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Paranormalidades e Mediunidades Os conceitos de Paranormalidades Inicialmente É indispensável fazer uma importante correção porque as chamadas Paranormalidades não são, ao pé da letra, paranormalidades, ou seja, não são capacidades humanas que seriam acima ou além do normal, e sim são faculdades e sentidos absolutamente naturais da criatura humana! Em palavras mais diretas, claras e simples, as Paranormalidades são normalidades humanas! No entanto, por outro lado, também uma confirmação deve ser feita porque as Paranormalidades realmente são faculdades e sentidos humanos que não são executados exclusivamente com o concurso do corpo físico humano, e sim, principalmente, através de outros corpos humanos mais sutis ou extrafísicos. Por este motivo, as Paranormalidades são capacidades humanas realmente extrafísicas ou extrasensoriais ou sutis. Paranormalidades humanas: -- Intuição! -- Premonição! -- Telepatia! -- Regressão a Vidas Passadas! -- Vidência Astral! -- Audição Astral! -- Mediunidade Mecânica! -- Mediunidade Mental! -- Projeção Astral! -- Radiestesia! -- Psicometria! -- Telecinesia! -- Etc.! Atualmente Felizmente, duas correntes filosóficas extremamente importantes - a visão holística da vida (*1) e a postura eclética e ecumênica (*2) - ambas adotadas por um crescente número de encarnados e desencarnados de mentes abertas, vêm contribuindo para esclarecer as Paranormalidades, principalmente por dois motivos: Em primeiro lugar - Por retirar das Paranormalidades os vários rótulos - sobrenatural, místico, filosófico, religioso, oculto, etc. - classificando-as corretamente como faculdades e sentidos humanos absolutamente naturais e normais! Em segundo lugar - Por demonstrar que as Paranormalidades não são criação e nem propriedade exclusiva de ninguém e de nenhum credo, filosofia, religião ou doutrina em particular, e sim são fatos e fenômenos normais e naturais da vida!

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InicialmenteÉ indispensável fazer uma importante correção porque as chamadas Paranormalidades não são, ao pé da letra, paranormalidades, ou seja, não são capacidades humanas que seriam acima ou além do normal, e sim são faculdades e sentidos absolutamente naturais da criatura humana! Em palavras mais diretas, claras e simples, as Paranormalidades são normalidades humanas!No entanto, por outro lado, também uma confirmação deve ser feita porque as Paranormalidades realmente são faculdades e sentidos humanos que não são executados exclusivamente com o concurso do corpo físico humano, e sim, principalmente, através de outros corpos humanos mais sutis ou extrafísicos. Por este motivo, as Paranormalidades são capacidades humanas realmente extrafísicas ou extrasensoriais ou sutis.

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Paranormalidades e Mediunidades

Os conceitos de ParanormalidadesInicialmenteÉ indispensável fazer uma importante correção porque as chamadas Paranormalidades não são, ao pé da letra, paranormalidades, ou seja, não são capacidades humanas que seriam acima ou além do normal, e sim são faculdades e sentidos absolutamente naturais da criatura humana! Em palavras mais diretas, claras e simples, as Paranormalidades são normalidades humanas!No entanto, por outro lado, também uma confirmação deve ser feita porque as Paranormalidades realmente são faculdades e sentidos humanos que não são executados exclusivamente com o concurso do corpo físico humano, e sim, principalmente, através de outros corpos humanos mais sutis ou extrafísicos. Por este motivo, as Paranormalidades são capacidades humanas realmente extrafísicas ou extrasensoriais ou sutis.

Paranormalidades humanas:-- Intuição!-- Premonição!-- Telepatia!-- Regressão a Vidas Passadas!-- Vidência Astral!-- Audição Astral!-- Mediunidade Mecânica!-- Mediunidade Mental!-- Projeção Astral!-- Radiestesia!-- Psicometria!-- Telecinesia!-- Etc.!

AtualmenteFelizmente, duas correntes filosóficas extremamente importantes - a visão holística da vida (*1) e a postura eclética e ecumênica (*2) - ambas adotadas por um crescente número de encarnados e desencarnados de mentes abertas, vêm contribuindo para esclarecer as Paranormalidades, principalmente por dois motivos:Em primeiro lugar - Por retirar das Paranormalidades os vários rótulos - sobrenatural, místico, filosófico, religioso, oculto, etc. - classificando-as corretamente como faculdades e sentidos humanos absolutamente naturais e normais!Em segundo lugar - Por demonstrar que as Paranormalidades não são criação e nem propriedade exclusiva de ninguém e de nenhum credo, filosofia, religião ou doutrina em particular, e sim são fatos e fenômenos normais e naturais da vida!(*1) - Macro visão da vida, imparcial e neutra, obrigatoriamente considerando os aspectos globais de cada questão, ou seja, sempre levando em conta tanto o micro quanto o macrocosmo.(*2) - Atitude, por um lado, de independência, imparcialidade e neutralidade, e por outro lado, de respeito às várias correntes filosóficas e religiosas sérias.Afinal, quem tem Paranormalidades?De um modo geralPotencialmente, sem exceção, todos os seres humanos têm, em si mesmos, as sementes desses sentidos e faculdades extrafísicos, extrasensoriais e sutis, que erroneamente são considerados Paranormalidades.Caso a casoIndividualmente, num determinado momento do processo evolutivo de cada criatura humana, uma a uma começarão a aflorar as suas Paranormalidades, tal qual as frutas que só amadurecem no tempo certo.Faculdades e Sentidos ParanormaisEsta é a primeira divisão didática

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Para facilitar a nossa compreensão, precisamos separar as Paranormalidades humanas em dois grupos distintos e bem caracterizados: Faculdades e Sentidos.Faculdade paranormalÉ a capacidade humana específica para executar uma ou mais ações ativas que extrapolam as possibilidades do corpo físico humano.Sempre produz uma ação concreta, seja no plano físico - por exemplo, Passe Magnético, Passe Mediúnico, Psicofonia, Materialização - seja no plano astral - por exemplo, Projeção Astral - seja no plano etérico, por exemplo, Produção de Ectoplasma Etérico.Sentido paranormalÉ a capacidade humana específica para produzir uma ou mais percepções acima dos limites daqueles "oficiais" cinco sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) do corpo físico humano.Portanto, são sentidos corretamente considerados extrasensoriais, por exemplo, Intuição, Premonição, Vidência Astral, etc.Vale a pena ressaltarMesmo numa ligeira análise comparativa, salta aos olhos que esses dois grupos de Paranormalidades humanas são duas coisas bem diferentes, cada uma delas perfeitamente caracterizada. Vamos conferir?A Faculdade paranormal - Realiza uma ou mais ações concretas, na maioria dos casos no plano físico e raramente nos planos etérico e astral, que extrapolam as faculdades do corpo físico humano.Já o Sentido paranormal - Nunca executa nenhum tipo de ação concreta, e sim trata-se apenas de uma ou mais percepções sensoriais além da capacidade dos cinco sentidos do corpo físico humano.No entantoEsta separação que acabamos de ver não é a única necessária para a nossa compreensão das Paranormalidades humanas. Falta outra, tão importante quanto, que veremos a seguir.Ser ou não ser Mediunidade?Duas Perguntas-- Afinal de contas, as Paranormalidades são ou não são (todas) Mediunidades?-- Por que, a esse respeito, existe tão extremada divergência de opiniões, muitas vezes discutidas e defendidas com ânimos exaltados?RespostasComo pretendemos demonstrar, algumas Paranormalidades são Mediunidades, mas outras não são!Quanto àquela polêmica, espera-se que agora prevaleça a sensatez, o bom senso e principalmente o legítimo espírito científico.Analisemos a MediunidadeO que é?Mediunidade é a faculdade que possibilita que um ser humano encarnado execute uma ação concreta no plano físico, porém não na condição de autor daquela ação, como ocorre fora da Mediunidade, e sim na qualidade de apenas intermediário (médium) obrigatório de outro ser humano desencarnado, que é o verdadeiro autor daquela ação.Conclusão simples e fácilQuando nós, encarnados, realizamos uma ação paranormal na qualidade de autor, dirigente e comandante daquela ação, não existe Mediunidade! Esta só ocorrerá, portanto, quando nós executarmos uma ação paranormal na condição de apenas instrumento (ou intermediário ou médium) do autor desencarnado daquela ação!A propósitoComo é fácil presumir, a finalidade da Mediunidade é justamente possibilitar aos desencarnados aquilo que eles, sozinhos, não conseguem fazer:-- Realizar uma ação concreta aqui, no plano físico!Em outras palavras, como eles não podem atuar diretamente no plano físico, eles utilizam determinados encarnados - mas não quaisquer encarnados, e sim somente aqueles obrigatoriamente dotados de faculdades paranormais mediúnicas - como seus indispensáveis intermediários ou médiuns para executarem ações concretas aqui no plano físico.Num exemplo, um encarnado que seja médium-passista, mesmo que ele seja o melhor médium-

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passista da Terra, sozinho ele não pode aplicar um Passe Mediúnico. Por que?-- Porque, para tanto, é imprescindível que antes (e durante) nele incorpore um desencarnado que seja o seu guia mediúnico, para então ser possível ministrar um Passe Mediúnico cujo autor será aquele benfeitor desencarnado. Noutro exemplo extremamente oposto, um encarnado que seja passista magnético pode perfeitamente, sozinho, aplicar Passes Magnéticos sem a participação obrigatória de benfeitores desencarnados.Portanto, e ratificando, só existirá Mediunidade quando um encarnado, sozinho, não puder exercer a sua faculdade paranormal, e sim quando ele só puder exercê-la quando ocorrer a obrigatória atuação simultânea de pelo menos outra pessoa desencarnada que seja a verdadeira autora daquela ação paranormal.Em outro exemplo, dois pintores desencarnados simultaneamente atuam mediunicamente num mesmo médium encarnado - que nada entende de pintura - através do qual pintam vários quadros completos e acabados.ConclusãoUma Paranormalidade humana, para ser considerada Mediunidade, exige o atendimento simultâneo de duas exigências:Primeira exigência - Além da atuação do médium encarnado, também é obrigatória a simultânea participação ativa de um ou mais desencarnados, portanto, trata-se de uma ação paranormal que, obrigatoriamente, só pode ser executada em conjunto por encarnados e desencarnados.Segunda exigência - O resultado da ação, obrigatoriamente conjunta do médium encarnado e de um ou mais desencarnados que nele atuam, sempre será a realização de uma ou mais ações concretas no plano físico.AgoraAnalisemos os dois parceiros obrigatórios no caso mais comum de Mediunidade, aquele que exige, além de um médium encarnado, apenas um desencarnado que atua mediunicamente naquele médium encarnado.O médiumObviamente é um encarnado. Mas não qualquer desencarnado, e sim única e exclusivamente aquele que é dotado de uma (ou mais de uma) Faculdade paranormal Mediúnica, cujo resultado, como já vimos, sempre é a realização de uma ação concreta no plano físico. Por exemplo: Psicofonia (palestra mediúnica), Psicografia (escrita mediúnica) e Psicopictografia (pintura mediúnica).Na execução da Faculdade paranormal Mediúnica, o médium sempre será apenas o instrumento e o intermediário, passivo ou não, do desencarnado que nele estiver atuando mediunicamente.O desencarnado atuante no médiumComo é lógico, não é qualquer desencarnado que atua mediunicamente em qualquer encarnado, e sim o desencarnado obrigatoriamente deve ser previamente habilitado para atuar mediunicamente no seu médium. Inclusive, o fato dessa habilitação não ser fácil nem simples (e nem rápida) explica a espinhosa fase inicial de toda Mediunidade.Na prática, a depender tanto do tipo de Mediunidade quanto do perfil do médium, basicamente o desencarnado, ao atuar mediunicamente no seu médium, terá duas opções para realizar ações concretas no plano físico:Primeira opção - O desencarnado será o único e exclusivo autor da ação mediúnica no plano físico, e o seu médium será apenas o seu intermediário completamente passivo. Por exemplo, Psicografia Mecânica.Segunda opção - O desencarnado será o principal autor, e o seu médium, desde que tenha condições para tanto, será o co-autor da ação mediúnica no plano físico. Por exemplo, Passe Mediúnico e Psicografia Mental.Analisemos a Não MediunidadePrimeiro aspectoDo ponto de vista da quantidade de autores simultâneos de uma Paranormalidade, quando ela comprovadamente não será Mediúnica?Resposta - Quando a Paranormalidade puder ser realizada apenas pelo encarnado, ou seja, sem a indispensável e obrigatória atuação conjunta e simultânea de um ou mais desencarnados.Segundo aspectoDo ponto de vista da direção e do comando de uma Paranormalidade, quando ela

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comprovadamente não será Mediúnica?Resposta - Quando o encarnado puder exercer e executar a sua Paranormalidade, ele mesmo dirigindo-a e comandando-a sozinho, sem estar no papel de intermediário de um ou mais desencarnados.ObservaçãoNa análise que estamos fazendo, precisamos estar atentos para não confundirmos autoria, direção e comando de uma Paranormalidade com atuação na qualidade de auxiliar na execução da Paranormalidade. Exemplos:No Passe Mediúnico - O médium-passista deve ser precioso auxiliar do seu guia mediúnico, podendo até chegar a ser co-autor daquele passe, no entanto, o verdadeiro autor, o verdadeiro dirigente e o verdadeiro comandante daquele passe sempre será o guia mediúnico!No Passe Magnético - Os benfeitores desencarnados devem atuar (e sempre atuam) como preciosíssimos auxiliares do passista magnético, podendo até chegar a serem co-autores daquele passe, entretanto, o verdadeiro autor, o verdadeiro dirigente e o verdadeiro comandante daquele passe sempre será o passista magnético encarnado!Sentidos ParanormaisAfirmação taxativa e convicta!Sem nenhuma dúvida ou exceção, cada um e todos os Sentidos paranormais não são Mediunidade! Repetindo, nenhum Sentido paranormal é mediúnico! Por que? São dois os embasados motivos:Primeiro motivoPara exercer qualquer um dos Sentidos paranormais, o encarnado não precisa da obrigatória participação de um ou mais desencarnados! Por exemplo, sozinho, o encarnado paranormal pode exercer (e exerce) a sua Intuição, a sua Vidência Astral, ou a sua Audição Astral, ou a sua Premonição, ou a sua Psicometria, ou a sua Radiestesia, ou a sua Quiromancia.Em outras palavras, os Sentidos paranormais não atendem àquela primeira exigência obrigatória para as Mediunidades: "a simultânea atuação conjunta de um ou mais desencarnados".Segundo motivoCada um e todos os Sentidos paranormais, por si só, nenhum deles executa qualquer tipo de ação concreta no plano físico. Por exemplo, na Vidência Astral o paranormal encarnado apenas enxerga o que ocorre no plano astral, na Audição Astral ele apenas ouve sons astrais, na Premonição ele apenas toma conhecimento antecipado de acontecimentos futuros.Em outras palavras, os Sentidos paranormais também não atendem àquela segunda exigência obrigatória para as Mediunidades: "a realização de uma ação concreta no plano físico".Faculdades ParanormaisUmas são MediunidadesPor exemplo, Psicopictografia ou Pintura Mediúnica, Passe Mediúnico, Psicofonia, Psicografia, Xenoglossia. Em cada um e em todos esses casos são integralmente atendidas aquelas duas exigências simultâneas para a Mediunidade:Em primeiro lugar - A Paranormalidade só poderá ser exercida se e enquanto ocorrer uma ação conjunta de (pelo menos) um médium encarnado que, naquele momento, esteja sendo mediunicamente atuado por um desencarnado.Em segundo lugar - O exercício da Paranormalidade resultará, obrigatória e inexoravelmente, em uma ação concreta no plano físico.Outras não são MediunidadesPor exemplo, Passe Magnético, Projeção Astral, Produção de Ectoplasma Etérico. Em cada um e em todos esses casos, para ser exercida, a Paranormalidade não exige a obrigatória atuação conjunta e simultânea de um ou mais desencarnados porque o encarnado que for dotado de uma (ou de mais de uma) dessas Paranormalidades, sozinho, poderá exercê-la perfeitamente bem.Entretanto, atenção! - Enquanto nas Faculdades paranormais Mediúnicas uma das duas condições simultâneas é a obrigatoriedade de execução de ação concreta no plano físico, nas Faculdades paranormais Não Mediúnicas tal ação concreta no plano físico não é obrigatória, mas eventualmente pode ocorrer, por exemplo, no caso dos Passes Magnéticos.Novamente atenção! - As Faculdades paranormais Não Mediúnicas também têm a característica de poder executar ação concreta não apenas no plano físico, como no caso dos Passes

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Magnéticos, e sim também no plano etérico (Produção de Ectoplasma Etérico) e no plano astral (Projeção ou Viagem Astral).Mediunidade Não Ostensiva"Todos somos médiuns!"Sem dúvida, este é um sábio ensinamento, porém, tal qual ocorre em outros casos semelhantes, se for absorvido ao pé da letra poderá induzir a uma compreensão radical e equivocada dessa tão importante realidade.Aliás, a sabedoria nos ensina que "a letra mata e o espírito (da letra) vivifica", ou seja, uma lição precisa ser compreendida não somente na sua superficial interpretação literal, e sim, principalmente, no seu verdadeiro e profundo sentido.Todos somos médiuns?Por um lado - Se considerarmos esta pergunta ao pé da letra, a correta resposta deverá ser não! O motivo, como acabamos de ver em detalhes, é que nem todos nós somos médiuns, e sim são médiuns somente aqueles encarnados dotados de uma Faculdade paranormal que lhes permitam servir de intermediários (passivos ou ativos) para desencarnados realizarem ações concretas no plano físico.Mas, por outro lado - Justamente conforme aquele ponto de vista que sabe que "a letra mata mas o espírito vivifica", a resposta pode ser sim! A explicação para essa (contraditória) possibilidade é aquilo que se convencionou chamar, metaforicamente, de "Mediunidade Não Ostensiva", que veremos agora.Antes disto, três lembretesEm primeiro lugar - Ao pé da letra, não existe "Mediunidade Não Ostensiva" porque Mediunidade é ou não é! Em palavras mais claras, porque toda Mediunidade é ostensiva.Em segundo lugar - Por um aspecto até censurável, justamente porque é dúbio, "Mediunidade Não Ostensiva" trata-se de uma denominação para aquilo que aparenta ser mas não é Mediunidade propriamente dita.Em terceiro lugar, atenção! - Por um ângulo didaticamente correto e válido, a denominação "Mediunidade Não Ostensiva" visa prestar um extremamente importante esclarecimento: a realidade da imperceptível influência de desencarnados em praticamente todas as nossas ações no plano físico!Afinal, o que é "Mediunidade Não Ostensiva"?Metaforicamente falando, poderíamos dizer que é uma "Paranormalidade" que, sem exceção, temos todos nós, encarnados. Basicamente, consiste na nossa capacidade de recebermos, de desencarnados, invisíveis (e na maioria das vezes também imperceptíveis) influências para todas as nossas ações que realizamos no cotidiano, seja no lar, no trabalho, no lazer, etc.Vale alertar que são influências muito mais fortes, muito mais constantes e muito mais atuantes do que, à primeira vista, parecem ser.Também vale corrigir que não são somente os desencarnados que exercem essas invisíveis influências sobre as nossas ações, e sim os encarnados também nos influenciam de maneira imperceptível... e como eles nos influenciam!Além disto nós, os encarnados, podemos influenciar (e influenciamos) os desencarnados!A seguirVeremos os dois tipos de invisíveis e imperceptíveis influências que todas as nossas ações recebem e que nos transformam, a todos, em "médiuns não ostensivos".O primeiro tipo de influênciasÉ o resultado da atuação, consciente ou não, de todos os encarnados com quem convivemos cotidianamente, e que é fruto da Lei de Causa e Efeito. Exemplos:-- Na sua musa, o apaixonado tem a alavanca motivadora para seus grandes feitos.-- O ambiente familiar, quando equilibrado e amoroso, renova as energias e redobra o ânimo para as lutas do dia a dia.-- A publicidade eficaz pode nos induzir ao consumismo desregrado.-- Quem recebeu educação castradora, na idade adulta ainda luta contra terríveis conflitos internos.-- Quem é contumaz pessimista e derrotista sabota os empreendimentos do seu cônjuge.O segundo tipo de influênciasÉ o resultado da atuação, na maior parte das vezes consciente e voluntária, de desencarnados nas vidas de todos nós, encarnados, através das variadas, invisíveis e imperceptíveis influências

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que eles exercem sobre nós, às vezes frutos das (também invisíveis e imperceptíveis) convivências deles conosco.É lógico - atenção! - todas essas influências de desencarnados ocorrem sempre de acordo com a Lei de Afinidades Magnéticas:-- As energias humanas semelhantes (amor e bondade, ódio e maldade) atraem-se mutuamente, mais ainda se forem idênticas (amor e amor, bondade e bondade, ódio e ódio, maldade e maldade).-- As energias humanas diferentes (amor e maldade, ódio e bondade) repelem-se mutuamente, mais ainda de forem opostas (amor e ódio, bondade e maldade).Primeiro exemplo - Mesmo sem saber, o médico competente e caridoso recebe, de desencarnados semelhantes, tanto o estímulo para perseverar na prática do bem quanto as inspirações para clinicar com mais eficácia. O médico inescrupuloso também recebe esse tipo de influências, com a diferença (qualitativa) de serem provenientes de desencarnados tão inescrupulosos quanto ele.Segundo exemplo - O escritor de obras que estimulam o desenvolvimento dos valores éticos e morais recebe fortes influências e muitas inspirações das inteligências superiores do universo. O autor de obras que enaltecem e pregam o racismo, a violência, a vingança, as guerras, as desonestidades, a prática sexual desregrada, etc. também recebe fortes influências e muitas inspirações de desencarnados obviamente semelhantes a ele.Terceiro exemplo - O paranormal de qualquer tipo, se empregar a sua Paranormalidade a serviço da paz, da luz e do bem, sempre receberá maciças influências de benfeitores desencarnados, mas se empregá-la para o mal, com certeza será estimulado e continuamente influenciado pelos desencarnados que ainda estagiam nas trevas.Mais um lembreteAcabamos de demonstrar que todos nós, encarnados, recebemos influências invisíveis e quase sempre imperceptíveis tanto de outros encarnados, com quem convivemos diariamente, quanto de desencarnados. Entretanto, é preciso lembrar que existe uma enorme e fundamental diferença entre nós recebermos uma influência desse tipo e aceitarmos aquela influência às nossas ações.Em outras palavras, é verdade que, sem nenhuma exceçao e de maneira praticamente ininterrupta, todos nós recebemos essas influências de encarnados e desencarnados. No entanto - atenção! muita atenção! - também é certo que só as acataremos e só permitiremos que elas influam ou determinem as nossas decisões e ações se e quando quisermos, o que descortina, na prática, duas hipóteses para a ocorrência da "Mediunidade Não Ostensiva" entre nós, encarnados:Primeira hipótese - Se aceitarmos essas influências, aí sim seremos "médiuns não ostensivos" daqueles que nos influenciaram porque as nossas ações foram exatamente aquelas que eles queriam que fossem.Segunda hipótese - Se não acatarmos essas influências às nossas ações, e agirmos conforme nós próprios, não seremos médiuns de ninguém! O médium e o seu corpo etéricoO médiumJá sabemos que médium é todo aquele encarnado dotado de uma Faculdade paranormal Mediúnica que lhe permite atuar como instrumento de um (ou de mais de um) desencarnado, para que aquele/s desencarnado/s execute/m ações concretas no plano físico através do seu obrigatório intermédio.O corpo astral e o corpo etéricoOs desencarnados vivem no plano (vibratório) astral e cada um deles utiliza o seu próprio corpo astral. Da mesma maneira que eles, os desencarnados, não podem atuar diretamente no plano físico, conosco, os encarnados, ocorre que o nosso corpo astral não pode ligar-se diretamente ao nosso corpo físico. O principal e o maior motivo desse inamovível impedimento natural é a enorme diferença vibratória entre os planos astral e físico da Terra.Lembrete - Cada um dos encarnados e desencarnados da Terra tem o seu próprio (milenar) corpo astral, mas os (descartáveis) corpos físicos e etéricos só têm os encarnados.O que torna possível a ligação do nosso corpo astral ao nosso corpo físico é um nosso corpo intermediário, que atua como "transformador energético", chamado corpo etérico ou duplo etérico. Dessa maneira, somente cada um de nós, encarnados, podemos utilizar plenamente o nosso exclusivo corpo físico, graças ao nosso também exclusivo corpo etérico.Uma analogia grosseira - Se o nosso corpo astral tivesse 10.000 volts e o nosso corpo físico 120 volts, seria

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impossível ligar um ao outro. Mas se o nosso corpo etérico fosse um transformador de 10.000 volts para 110 volts, o problema estaria resolvido...O corpo etérico do médium: especial?Pelo menos de acordo com a lógica e a razão, podemos presumir que o corpo etérico do médium - pelo menos no caso de Mediunidade Mecânica, que veremos adiante - tenha adaptações especiais e exclusivas porque somente com o médium (mecânico) pode ocorrer o seguinte:-- Sob determinadas condições bem caracterizadas e específicas, um desencarnado (em casos excepcionais, mais de um desencarnado) pode conectar o seu corpo astral ao corpo etérico do seu médium.Desta maneira - e única e exclusivamente através desta maneira - aquele desencarnado tem a possibilidade extraordinária de, momentânea e provisoriamente, utilizar (caso a caso, parcial ou totalmente, com maiores ou menores restrições) o corpo físico daquele seu médium.Isto é absolutamente impossível de ocorrer com os encarnados não médiuns porque, em cada um deles, o seu duplo etérico, como intermediário personalizado que é, liga-se exclusivamente ao seu corpo astral e ao seu corpo físico. Ou seja, em cada encarnado não médium, unicamente o seu próprio corpo astral liga-se ao seu próprio corpo etérico, e unicamente o seu próprio corpo etérico liga-se ao seu próprio corpo físico.Outra analogia grosseira - Um corpo astral só poderia se ligar a um corpo etérico através de uma tomada. O corpo etérico de quem não é médium teria somente uma tomada, exclusiva e personalizada, na qual só poderia ser conectado, única e exclusivamente, o corpo astral daquela pessoa. Mas o corpo astral do médium teria, pelo menos, uma segunda tomada... à disposição de desencarnados...Pausa para reflexãoSe assim não fosse, ou seja, se o corpo etérico do médium fosse exatamente igual ao do não médium, todo e qualquer encarnado seria médium, o que sabemos não ser verdade.Considerando que os corpos físico e etérico são "moldados" antes de cada encarnação, podemos supor que no médium (pelo menos no médium mecânico, aí incluídos os médiuns de incorporação) aquelas adaptações especiais e exclusivas no seu corpo etérico foram feitas antes dele encarnar. Conseqüentemente, um encarnado que é médium (pelo menos médium mecânico) já nasceu médium, portanto, trata-se de uma Paranormalidade que foi a ele "emprestada" para uso específico na presente vida física.ComparaçãoParanormais não médiunsPelo menos com a maioria deles, os paranormais não médiuns, não ocorre aquele "empréstimo", e sim em cada um deles a/s sua/s Paranormalidade/s desabrocha/m no tempo certo, justamente no momento evolutivo que deve ser o mais apropriado para tanto. Nestes casos, as Paranormalidades não são conseqüências de adaptações especiais e exclusivas feitas nos corpos etéricos dos paranormais antes deles encarnarem.Por outro ladoDeterminadas Paranormalidades Não Mediúnicas têm a inédita vantagem de poderem ser adquiridas e desenvolvidas através de estudos e práticas adequados e específicos. Três exemplos: Passe Magnético, Projeção Astral e Radiestesia.Honra ao Mérito!É verdade!Que maravilhoso e fabuloso serviço prestam os médiuns, verdadeiras pontes vivas entre desencarnados e encarnados:-- Aqui, no plano físico, somente eles, os médiuns, podem tornar possível um extraordinário elenco de benefícios a toda a humanidade terrestre:Em primeiro lugarGraças a eles, os médiuns, os Trabalhadores do Bem podem atuar no plano físico, ao vivo, em benefício de encarnados, através daquelas incontáveis maneiras que bem conhecemos: ensinamentos da Vida Maior; estímulos à paz, à fraternidade, à solidariedade e aos valores éticos e morais; terapêutica magnética; socorro aos obsediados, etc.Em segundo lugarGraças a eles, os médiuns, os Trabalhadores do Bem também podem atuar no plano físico, ao vivo, em benefício de desencarnados que nocivamente vivem e/ou atuam junto dos encarnados, doutrinando-os e amparando-os para deixarem de perturbar os encarnados e para retornarem à

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escalada espiritual.ConclusãoO que seria de todos nós, encarnados, e também de determinados desencarnados, se não existissem os médiuns?

Faculdades Paranormais MediúnicasConvençõesPara facilitar a nossa comunicaçãoA partir de agora iremos adotar, simplesmente, resumidamente, o termo "Mediunidade" - termo esse que praticamente já é conhecido de todos - em vez daquele nome tecnicamente correto e completo (porém muito comprido) que é "Faculdade paranormal Mediúnica". Entretanto, que esta medida de ordem prática não nos faça esquecer que a Mediunidade é uma Faculdade paranormal Mediúnica.Também empregaremos aqueles dois termos já bastante popularizados:Médium - Um encarnado que obrigatoriamente é dotado de uma Mediunidade que lhe permite ser instrumento do "seu" guia mediúnico, para que este, o "seu" guia mediúnico, possa realizar (direta e/ou indiretamente) ações mediúnicas no plano físico.Guia mediúnico - Um benfeitor desencarnado que, direta e/ou indiretamente, realiza ações mediúnicas no plano físico obrigatoriamente através do "seu" médium.Classificação das MediunidadesQue critério/s devemos adotar?Para adequadamente classificar as Mediunidades, mas não com rigorosa preocupação acadêmica e muito menos na base de preciosismos, e sim didaticamente visando facilitar ao máximo a sua sadia, lúcida e (principalmente) fácil compreensão, o bom senso nos orienta empregar aqueles dois possíveis pontos de vista que, sem dificuldade, podemos observar na prática das Mediunidades:Em primeiro lugar - A atuação, durante a ação mediúnica, do guia mediúnico sobre o seu médium, no qual está mediunicamente conectado naquele momento. Em verdade, este é o critério decisivo porque, por um lado, a maneira como o guia mediúnico atua sobre o seu médium, e por outro lado, que partes do corpo físico do seu médium o guia mediúnico utiliza para poder realizar a ação concreta no plano físico, são os dois fatores que realmente definem a classificação de cada Mediunidade.Em segundo lugar - A atuação do médium - em transe mediúnico - durante a ação mediúnica, que basicamente compreende três aspectos: Ele tem (ou não) consciência do que está ocorrendo? Se quiser, ele pode (ou não) intervir? Se quiser, ele pode (ou não) colaborar? Este importante ponto de vista será analisado em cada uma das classificações das Mediunidades.Observação - Adiante veremos, em detalhes, que existe um terceiro ponto de vista, também importante, que diz respeito ao chacra etérico (situado no corpo etérico) do médium no qual o guia mediúnico atua magneticamente para fazer a indispensável ligação magnética com o corpo físico do seu médium. No entanto, esse terceiro ponto de vista agora não será considerado porque não é relevante para a classificação que desejamos fazer.Conforme a atuação do guia mediúnicoA princípio - atenção! - mas apenas a princípio, ou seja, meramente num esboço inicial, as Mediunidades poderiam didaticamente ser classificadas simplesmente em dois grupos bem distintos, cada um perfeitamente caracterizado: Mediunidade Mental e Mediunidade Mecânica:Na Mediunidade Mental - Para executar a ação mediúnica no plano físico, o guia mediúnico nunca utiliza nenhuma parte do corpo físico do seu médium, e sim apenas envia para o cérebro físico do seu médium as suas ordens (ou instruções ou solicitações) mentais.Na Mediunidade Mecânica - Para poder realizar a ação mediúnica no plano físico, o guia mediúnico, obrigatoriamente, precisa utilizar uma parte ou a totalidade do corpo físico do seu médium.Analisemos esse esboço de classificaçãoQuanto às Mediunidades Mentais, tudo bem porque todas elas, do ponto de vista da atuação do guia mediúnico, são assim mesmo. Mas as Mediunidades Mecânicas não devem ser englobadas em uma classificação única porque, do ponto de vista da atuação do guia mediúnico, constituem

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dois tipos bem diferenciados:Em um tipo, que compreende a esmagadora maioria dos casos, as Mediunidades Mecânicas são, sem nenhuma dúvida, Localizadas porque cada guia mediúnico usa apenas uma parte específica do corpo físico do seu médium, por exemplo, as mãos para a Psicografia Mecânica.No segundo tipo, que abrange apenas um único (porém extremamente significativo) caso, a Mediunidade Mecânica não é localizada e sim nitidamente Plena! Trata-se da conhecida Incorporação Mediúnica, na qual a situação é bem diferente porque a liberdade de atuação do guia mediúnico, em vez de ser restrita e localizada numa determinada parte do corpo físico do seu médium, pode ser praticamente total haja vista que ele pode utilizar completamente o corpo físico do seu médium.ConclusãoDo ponto da atuação do guia mediúnico sobre o seu médium, as Mediunidades, para poderem ser bem compreendidas, devem ser classificadas nesses três grupos que acabamos de verificar que realmente existem:-- Mediunidade Mental-- Mediunidade Mecânica Localizada-- Mediunidade Mecânica PlenaMediunidades MentaisA atuação do guia mediúnicoNa Mediunidade Mental, para realizar a ação mediúnica no plano físico, o guia mediúnico não utiliza nenhuma parte do corpo físico do seu médium mental. Ele apenas envia suas ordens ou instruções ou solicitações mentais para o seu médium mental. Este, em recebendo tais ordens ou instruções ou solicitações mentais, fica sabendo exatamente aquilo que o seu guia mediúnico quer que ele (voluntariamente) faça.A atuação do médium mentalNa Mediunidade Mental, o médium mental sempre permanece plenamente lúcido e consciente durante toda a ação mediúnica, inclusive com liberdade total e absoluta para fazer o que quiser e puder.Direção, Comando e ExecuçãoNa Mediunidade Mental, uma das fundamentais características é o fato da execução da ação mediúnica propriamente dita depender também e principalmente da vontade e do livre-arbítrio do médium mental. Justamente por este motivo, a execução de cada uma e todas as Mediunidades Mentais, sem nenhuma exceção, poderia ser dividida em duas partes consecutivas porém nitidamente independentes: a ação do guia mediúnico e a ação do médium mental.Primeira Parte - A ação do guia mediúnicoNa Mediunidades Mental, o guia mediúnico, inicialmente, faz a indispensável ligação magnética com o seu médium mental, e em seguida envia para aquele seu médium mental, com o qual está mentalmente conectado, as suas idéias e os seus pensamentos que definem exatamente o que ele quer que aquele seu médium mental faça.Lembrete - É importante frisar que, na Mediunidade Mental, o guia mediúnico não tem a mínima condição de intervir na ação física que, naquele momento, está sendo executada (ou não) pelo seu médium mental ao qual está mentalmente conectado naquele momento.Segunda parte - A ação do médium mentalO médium mental, em recebendo as determinações mentais do seu guia mediúnico ao qual naquele momento está mentalmente conectado, por sua exclusiva iniciativa e sob o único comando do seu livre-arbítrio, basicamente tem três alternativas:Primeira alternativa - O médium mental, ao pé da letra, fará exatamente aquilo que o seu guia mediúnico lhe determinou fazer, sem a menor alteração.Segunda alternativa - O médium mental fará aquilo que o seu guia mediúnico lhe mandou fazer, porém introduzindo determinadas modificações - alterações, supressões, acréscimos, etc. - por sua própria conta.Terceira alternativa - O médium mental, taxativamente, se recusará a cumprir todas as determinações recebidas do seu guia mediúnico, ou seja, ele cruzará os braços e "simples-mente" não executará aquela ação mediúnica.Finalidades das Mediunidades MentaisPor todas essas características particulares e exclusivas que acabamos de analisar, as mais

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conhecidas aplicações das Mediunidades Mentais são escrever mensagens e livros, fazer palestras e dar consultas.Mediunidades Mecânicas LocalizadasAtuação do guia mediúnicoNa Mediunidade Mecânica Localizada, para realizar a ação mediúnica no plano físico, o guia mediúnico, obrigatoriamente, utiliza parcialmente o corpo físico do seu médium mecânico. Em outras palavras, durante a ação mediúnica, uma parte específica (mas única e exclusivamente uma parte específica) do corpo físico do médium mecânico (mãos, pés, aparelho fonador) é utilizada pelo seu guia mediúnico.Direção, comando e execuçãoNa Mediunidade Mecânica Localizada, em tese, toda a ação mediúnica é dirigida, comandada e executada exclusivamente pelo guia mediúnico que, naquele momento, está atuando no seu médium mecânico.Também em tese, o médium mecânico permanece passivo durante toda a ação mediúnica. Mas, na prática, tudo isto também dependerá do médium ser do tipo "consciente" ou "inconsciente".Primeiro tipo de atuação do médium mecânicoEnquanto ocorre a Mediunidade Mecânica Localizada, o médium mecânico, em transe mediúnico, permanece com consciência (em maior ou menor grau) da ação mediúnica que naquele momento está sendo realizada no plano físico, pelo seu guia mediúnico, através de uma parte do seu corpo físico.Caso a caso, com maior ou menor grau de dificuldade, ele poderá intervir, parcial ou totalmente, naquela ação mediúnica, mas, em determinadas situações, o seu guia mediúnico poderá impedi-lo de fazer isso.Este é o caso mais comum e praticamente generalizado de Mediunidade Mecânica Localizada, no qual o médium mecânico é classificado no tipo "consciente".Observação - Considerando que essa consciência do médium mecânico, caso a caso, ocorre em maior ou menor grau, talvez a classificação mais adequada fosse no tipo "semiconsciente".Segundo tipo de atuação do médium mecânicoDurante o exercício da Mediunidade Mecânica Localizada, o médium mecânico, em transe mediúnico, não tem consciência da ação mediúnica que naquele momento está sendo realizada no plano físico, ou seja, ele não tem a menor idéia do que está sendo feito pelo seu guia mediúnico através de uma parte do seu corpo físico. Como é óbvio, ele não tem nenhuma condição de intervir naquela ação mediúnica.Neste caso raro - repetindo e frisando - neste caso muito raro de inconsciência plena e total do médium mecânico durante toda a ação de uma Mediunidade Mecânica Localizada, convencionou-se classificar esse médium mecânico no tipo "inconsciente".Finalidades das Mediunidades Mecânicas LocalizadasComo é perfeitamente compreensível, as Mediunidades Mecânicas Localizadas destinam-se à realização daquelas ações mediúnicas no plano físico para as quais os médiuns mecânicos não têm suficiente capacidade para executar, participar ou mesmo colaborar. Como é óbvio, em tais situações, em existindo interferência do médium mecânico, o resultado poderá ser prejudicial ou até desastroso. Eis os exemplos mais conhecidos de Mediunidades Mecânicas Localizadas:-- Pintar um belo quadro em questão de minutos.-- Fazer uma palestra num idioma que o médium mecânico não conhece ou acerca de assuntos que ele nunca ouviu falar.-- Escrever um livro em tempo récorde ou sobre temas desconhecidos do médium mecânico.Um curioso episódio - Um determinado livro, cujo título não me lembro, de autoria mediúnica de Emmanuel, virou um caso célebre porque as suas páginas pares foram psicografadas por Chico Xavier, em Uberaba/SP, enquanto as páginas ímpares foram simultaneamente psicografadas em São Paulo/SP por Waldo Vieira. Como é evidente, aqueles dois (conceituados) médiuns só conseguiram entender o conteúdo daquele livro quando, finalmente, puderam juntar as páginas pares e ímpares...Na esmagadora maioria dos casosNas Mediunidades Mecânicas Localizadas, em cada ação mediúnica apenas um único guia mediúnico atua sobre um único médium mecânico. Porém, tal qual naquele exemplo extremo de Psicopictografia (Pintura Mediúnica) de vários quadros simultâneos, em situações especiais mais de um guia mediúnico pode, ao mesmo tempo, atuar no mesmo médium mecânico.

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Além disto, nada impede que um médium mecânico tenha mais de um guia mediúnico, cada um com as suas habilidades específicas.Mediunidades Mecânicas Plenas("Incorporações Mediúnicas")Atuação do guia mediúnicoNa Mediunidade Mecânica Plena - que popularmente é conhecida como Incorporação Mediúnica - para realizar a ação mediúnica no plano físico, o guia mediúnico, obrigatoria-mente, utiliza totalmente o corpo físico do seu médium de incorporação.Em outras palavras, durante a ação mediúnica, todo o corpo físico do médium de incorporação é utilizada pelo seu guia mediúnico.Direção, comando e execuçãoNa Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica), em tese, toda a ação mediúnica é dirigida, comandada e executada exclusivamente pelo guia mediúnico que, naquele momento, está atuando no seu médium de incorporação. Também em tese, o médium de incorporação permanece passivo durante toda a ação mediúnica.Mas, na prática, tudo isto também dependerá do médium de incorporação ser do tipo "consciente" ou "inconsciente".Primeiro tipo de atuação do médium de incorporaçãoEnquanto ocorre a Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica), o médium de incorporação, em transe mediúnico, permanece com consciência (em maior ou menor grau) da ação mediúnica que naquele momento está sendo realizada no plano físico, pelo seu guia mediúnico, através de todo o seu corpo físico.Caso a caso, com maior ou menor grau de dificuldade, ele poderá intervir, parcial ou totalmente, naquela ação mediúnica, mas, em determinadas situações, o seu guia mediúnico poderá impedi-lo de fazer isso.Este é o caso mais comum e praticamente generalizado de Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica), no qual o médium de incorporação é classificado no tipo "consciente" ou, como já vimos, "semiconsciente".Segundo tipo de atuação do médium de incorporaçãoDurante o exercício da Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica), o médium de incorporação, em transe mediúnico, não tem consciência da ação mediúnica que naquele momento está sendo realizada no plano físico, ou seja, ele não tem a menor idéia do que está sendo feito pelo seu guia mediúnico através do seu corpo físico. Como é óbvio, ele não tem nenhuma condição de intervir naquela ação mediúnica.Neste caso raro - novamente repetindo e frisando - neste caso muito raro de inconsciência plena e total do médium de incorporação durante toda a ação de uma Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica), convencionou-se classificar esse médium de incorporação no tipo "inconsciente".Finalidade da Mediunidade Mecânica PlenaComo é lógico, a Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica) destina-se à realização daquelas ações mediúnicas no plano físico que exijam a utilização plena e total dos corpos físicos dos médiuns de incorporação. A diferença básica com as Mediunidades Mecânicas Localizadas é a possibilidade que têm os médiuns de incorporação de participarem, até ativamente, em alguns tipos de Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica).Por exemplo, nos Passes Mediúnicos sempre é desejável e bem-vinda a participação ativa dos médiuns-passistas competentes, mas nunca nas Cirurgias Mediúnicas, quando seriam desastrosas as intervenções dos médiuns de incorporação.Na esmagadora maioria dos casosTal qual na Mediunidade Mecânica Localizada, na Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica) em cada ação mediúnica o normal é apenas um único guia mediúnico atuar sobre um único médium de incorporação, mas, em tese, nada impede que mais de um guia mediúnico atue simultaneamente sobre o mesmo médium de incorporação.Também, tal qual na Mediunidade Mecânica Localizada, é normal o médium de incorporação ter mais de um guia mediúnico, cada um com a sua especialidade.Como se processam as MediunidadesSalvo desconhecidas exceções

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Todas as Mediunidades, tanto as Mentais quanto as Mecânicas Localizadas quanto a Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica) sempre ocorrem da seguinte maneira:Em primeiro lugarO guia mediúnico, utilizando o seu corpo astral, obrigatoriamente atua magneticamente em um ou mais chacras etéricos do seu médium. Deste modo - atenção! - única e exclusivamente deste modo o guia mediúnico pode atuar no corpo físico do seu médium, seja apenas para enviar suas ordens (ou instruções ou solicitações) mentais para o cérebro físico do seu médium mental, no caso das Mediunidades Mentais, seja para utilizar uma determinada e específica parte do corpo físico do seu médium mecânico, no caso das Mediunidades Mecânicas Localizadas, seja para utilizar a totalidade do corpo físico do seu médium de incorporação, no caso da Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica).Em segundo lugarEm dois casos de ações mediúnicas é obrigatoriamente exigido que o guia mediúnico e o seu médium estejam bastante próximos um do outro:-- Nas Mediunidades Mecânicas Localizadas, porque o guia mediúnico utiliza uma parte do corpo físico do seu médium mecânico.-- E mais ainda na Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica) porque o guia mediúnico utiliza a totalidade do corpo físico do seu médium de incorporação.Mas, pelo menos dentro da lógica, esta exigência não deve se aplicar para as Mediunidades Mentais, quando o guia mediúnico, se quiser e puder, poderá permanecer pouco ou muito distante do seu médium mental durante a ação mediúnica.Em terceiro lugarEm todas as Mediunidades, na maioria dos casos é um único guia mediúnico que atua em um único chacra etérico do seu médium. Por exemplo:-- Em cada uma das Mediunidades Mentais sempre é um guia mediúnico que se liga magneticamente ao chacra etérico frontal do seu médium mental.Raramente, mais de um guia mediúnico atua em mais de um chacra etérico do seu médium. Por exemplo, num caso de Psicopictografia de quatro quadros simultâneos, atuam, ao mesmo tempo, quatro guias mediúnicos, todos obviamente exímios pintores desencarnados:-- Um deles se liga magneticamente àquele chacra etérico do seu médium mecânico que lhe permite utilizar e controlar a mão direita do corpo físico daquele médium.-- O outro se liga magneticamente àquele chacra etérico do seu médium mecânico que lhe permite utilizar e controlar a mão esquerda do corpo físico daquele médium.-- O outro se liga magneticamente àquele chacra etérico do seu médium mecânico que lhe permite utilizar e controlar o pé direito do corpo físico daquele médium.-- O outro se liga magneticamente àquele chacra etérico do seu médium mecânico que lhe permite utilizar e controlar o pé esquerdo do corpo físico daquele médium.Observação - Pelo menos nos casos de Mediunidades Mecânicas Localizadas e de Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica), como já vimos anteriormente, somente o corpo etérico e somente um ou mais chacras etéricos de quem já nasceu médium mecânico ou médium de incorporação devem estão convenientemente adaptados para possibilitar que um ou mais desencarnados neles atuem mediunicamente.Em quarto lugarTodas as Mediunidades - sejam Mentais, Mecânicas Localizadas ou Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica) - para serem bem praticadas, obrigatoriamente exigem tanto a prévia adaptação quanto as adequadas interação e (principalmente) afinidade entre cada guia mediúnico e o seu médium.Em todos os casos, tudo indica que o guia mediúnico precisa se esforçar muito para vencer as naturais dificuldades iniciais, e finalmente poder fazer a eficaz ligação magnética com o seu médium. Com certeza, um grave e sério agravante àquelas dificuldades iniciais é o comportamento arredio e indisciplinado de muitos médiuns, principalmente nas fases de desenvolvimentos das suas Mediunidades.Tudo isto explica a praticamente obrigatória fase preliminar de todas as Mediunidades - o chamado "desenvolvimento mediúnico" - que para uns médiuns dura dias ou semanas, enquanto para outros pode levar meses e até anos.ObservaçãoÉ evidente que, quanto mais e melhor compararmos os três grupos de Mediunidades, destacando

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suas semelhanças e diferenças, mais e melhor poderemos compreender o funcionamento das Mediunidade.Assim sendo, agora analisaremos o aspecto quantitativo, ou seja:-- Em cada grupo de Mediunidade, quantos tipos diferentes de Mediunidades ocorrem ou podem ocorrer?RespostaTecnicamente, existem alguns tipos específicos e claramente diferenciados de Mediunidades Mecânicas Localizadas, cada uma perfeitamente caracterizada e até tendo o seu nome próprio. Por exemplo:-- Na Psicofonia Mecânica, o guia mediúnico utiliza o aparelho fonador do corpo físico do seu médium mecânico para fazer uma palestra.-- Mas na Psicografia Mecânica, o guia mediúnico utiliza a mão do corpo físico do seu médium mecânico para escrever uma mensagem.Tecnicamente, não existem vários tipos de Mediunidades Mentais, e sim através de uma mesma (e única) maneira o guia mediúnico envia sua ordem ou instrução ou solicitação mental para o cérebro físico do seu médium mental. Este, dependendo do teor da ordem ou instrução ou solicitação do seu guia mediúnico, poderá fazer uma palestra (Psicofonia Mental) ou escrever uma mensagem (Psicografia Mental).Tecnicamente, também não existem vários tipos de Mediunidades Mecânicas Plenas (ou Incorporações Mediúnicas), e sim o guia mediúnico, utilizando plenamente o corpo físico do seu médium de incorporação, pode fazer uma palestra ou dar passes mediúnicos ou dar consultas ou fazer cirurgias, conforme sejam as suas possibilidades e competência.Os tipos de médiunsA grosso modoNuma primeira e rápida análise, poderíamos classificar os médiuns simplesmente em:-- Mental-- Mecânico-- De Incorporação:Médium Mental - Médium de Mediunidade Mental.Médium Mecânico - Médium de Mediunidade Mecânica Localizada.Médium de Incorporação - Médium de Mediunidade Mecânica Plena ou Médium de Incorporação Mediúnica.A rigorEssa classificação está correta mas incompleta porque considerou apenas o grupo de Mediunidade que o médium atua, sem analisar, caso a caso, os demais aspectos existentes:-- Qual é a atuação do médium durante a ação mediúnica?-- Ele é consciente ou não?-- Se ele quiser, pode intervir ou não? ConclusãoConsiderando todos esses aspectos, o Médium Mental é, invariavelmente, sempre do mesmo tipo. Mas os Médiuns Mecânicos e de Incorporação podem ser dos tipos conscientes (ou semiconscientes) e inconscientes. Vejamos:Médium Mental - É dotado da Mediunidade Mental, e sempre é plenamente consciente durante o seu exercício mediúnico, podendo fazer o que quiser e puder, sem exceção de nenhuma espécie.Médium Mecânico Consciente (ou SemiConsciente) - É dotado de uma ou mais Mediunidades Mecânicas Localizadas, e sempre é consciente (em maior ou menor grau) durante o seu exercício mediúnico, entretanto, em raras situações, o seu guia mediúnico poderá momentaneamente retirar a sua consciência durante determinados momentos da ação mediúnica. Este é o caso mais comum de Médium Mecânico Consciente.Médium Mecânico Inconsciente - É dotado de uma ou mais Mediunidades Mecânicas Localizadas, e sempre é completamente inconsciente durante o seu exercício mediúnico. Vale a pena repetir e ratificar que este é um caso tão raro de Médium Mecânico (completamente) Inconsciente que praticamente constitui exceção à regra.Médium de Incorporação Consciente (ou SemiConsciente) - É dotado de Mediunidade de Incorporação (Mediunidade Mecânica Plena) e sempre permanece consciente (em maior ou menor grau) durante o seu exercício mediúnico. Entretanto, em raras (e sempre justificadas) situações o

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seu guia mediúnico poderá momentaneamente retirar a sua consciência durante determinados momentos da ação mediúnica.Médium de Incorporação Inconsciente - É dotado de Mediunidade de Incorporação (Mediunidade Mecânica Plena), e sempre é completamente inconsciente durante o seu exercício mediúnico. Mais uma vez repetindo e frisando: este é um tão caso raro, mas tão raro de Médium de Incorporação (completamente) inconsciente que praticamente constitui exceção à regra.Lembrete 1 - Na nomenclatura que estamos adotando, médium mecânico é aquele que exerce uma ou mais Mediunidades Mecânicas Localizadas (Psicofonia Mecânica, Psicografia Mecânica, Psicopictografia Mecânica, etc.) e médium de incorporação é aquele que exerce a Mediunidade de Incorporação.Lembrete 2 - Embora não seja comum, nada impede que a Paranormalidade Mediúnica de um encarnado esteja enquadrada em mais de um dos três grupos que classificamos as Mediunidades. Por exemplo, um médium de incorporação pode ser também médium mental.O Desenvolvimento MediúnicoNa Mediunidade MentalA maior dificuldade inicial para os médiuns mentais sempre é a indispensável porém difícil adaptação à inédita presença de pensamentos "intrusos" na sua mente, os quais só depois de muito treino ele consegue distinguir quando se trata de um pensamento seu, quando se trata de um pensamento do seu guia mediúnico e quando se trata de um pensamento de outra pessoa.Nas Mediunidades Mecânicas LocalizadasA maior dificuldade inicial para os médiuns mecânicos, principalmente para aqueles indisciplinados e/ou rebeldes e/ou arredios - pior ainda para os revoltados (?) com a sua própria Mediunidade - são os desagradáveis sintomas físicos que eles podem sentir como conseqüências das inéditas ligações magnéticas que estão sendo feitas em um ou em alguns dos seus chacras etéricos principais.Por exemplo, no desabrochar de uma Mediunidade de Psicografia Mecânica, o neófito médium mecânico deverá sentir incômodos e/ou movimentos involuntários nos homoplatas e/ou ombros e/ou membros superiores (braços, antebraços e mãos) do seu corpo físico. Esses sintomas, e/ou outros que porventura surjam, desaparecem completamente após ser completado o desenvolvimento mediúnico.Na Mediunidade Mecânica PlenaNa Incorporação Mediúnica, a maior dificuldade inicial para os médiuns de incorporação, principalmente para aqueles rebeldes e/ou arredios - pior ainda para os revoltados (?) com a sua própria Mediunidade - são os desagradáveis (e às vezes fortes) sintomas físicos que eles normalmente sentem como conseqüências das inéditas ligações magnéticas que estão sendo feitas principalmente em um dos seus chacras etéricos principais.Observação - No desenvolvimento da Incorporação Mediúnica (Mediunidade Mecânica Plena) normalmente os sintomas físicos são muito mais fortes, ativos e incômodos do que no desenvolvimento das Mediunidades Mecânicas Localizadas. Motivo: na Incorporação Mediúnica o guia mediúnico sempre atua, no seu médium de incorporação, justamente naquele chacra etérico que está diretamente ligado ao sistema nervoso neurovegetativo do corpo físico daquele seu médium de incorporação.Esses sintomas, que desaparecem completamente após a fase inicial da Incorporação Mediúnica, na esmagadora maioria das vezes são alterações causadas pelo sistema nervoso neurovegetativo - suor frio e/ou quente, taquicardia, arrepios, respiração ofegante, tremores, etc. - que ocorrem principalmente quando os guias mediúnicos estão atuando nos chacras umbilicais etéricos dos seus médiuns de incorporação.Em todos os casosNão deve ser cometido aquele célebre (e terrível) erro de, ao serem constatados os sintomas de uma Mediunidade, imediatamente serem empreendidos os máximos possíveis esforços para desenvolver aquela Mediunidade à todo custo e praticamente à força. Desenvolvimento Mediúnico não é isto!E sim, o Desenvolvimento de cada uma e de todas as Mediunidades, como um fenômeno natural que é, só pode (e só deve) ocorrer adequadamente se for no tempo certo, caso a caso, tal qual as frutas que só dão bons resultados se colhidas na época apropriada, nunca antes e nunca depois!Portanto, no Desenvolvimento Mediúnico cada caso realmente é um caso! Em resumo, enquanto uma Mediunidade poderá se desenvolver plenamente em questão de dias, outra precisará de

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semanas, outra de meses ou até de anos!Por outro ponto de vista, o que mais colabora para o adequado Desenvolvimento Mediúnico é o correto ensinamento, ao médium-neófito, tanto da fenomenologia mediúnica em si mesma quanto da sua devida educação mediúnica quanto da enorme responsabilidade do seu mandato mediúnico! Mandato Mediúnico!Anteriormente já vimosPelo menos dentro da lógica e da razão, podemos ter uma "fortíssima desconfiança" de que os médiuns (pelo menos os médiuns mecânicos e os médiuns de incorporação) já nasceram médiuns porque (pelo menos) os seus corpos etéricos devem ter recebido aquelas mencionadas "adaptações especiais" para permitir as conexões mediúnicas com os corpos astrais dos seus guias mediúnicos, conexões mediúnicas essas que são absolutamente indispensáveis para ocorrer (pelo menos) as Mediunidades Mecânicas Localizadas e a Mediunidade de Incorporação.Por outro ladoOs nossos mentores nos informam que, com os bem informados desencarnados que vivem nas colônias benfeitoras do plano astral - tipo "O Nosso Lar" descrito por André Luiz através da sublime mediunidade do querido Chico Xavier - ocorre um fato rotineiro com aqueles que estão prestes a reencarnar:-- Eles sabem que o bom cumprimento de um mandato mediúnico, embora não impeça a vida normal do médium encarnado, exige grandes esforços e até sacrifícios pessoais. Mas eles também sabem que o prêmio é do mesmo tamanho, ou seja, se um encarnado bem cumprir o seu mandato mediúnico, adquirirá grandes e preciosos créditos cármicos como natural, justo e proporcional retorno cármico daquela sua prática mediúnica fraterna, solidária e sempre voltada para o bem.Portanto, nada mais natural do que eles pedirem para nascerem médiuns naquelas suas iminentes reencarnações!É isto mesmo!Muitos de nós, talvez a nossa maioria, antes de reencarnar pedimos para nascer médium! Ou imploramos? Mas esta "surpreendente" realidade é ainda mais profunda porque dois importantes aspectos precisam ser analisados:Em primeiro lugar - Como é fácil presumir, raros são os casos nos quais aqueles pedidos para nascer médium são motivados exclusivamente por altruísmo ou abnegação. Em palavras mais claras, são solicitações sempre feitas também (ou principalmente) em causa própria, diretamente interessadas nos generosos créditos cármicos produzidos pelo mandato mediúnico bem cumprido!Em segundo lugar - Em muitos casos, talvez na maioria das vezes, aqueles pedidos (ou súplicas?) para nascerem médiuns foram taxativamente negados, sempre em benefício dos próprios pedintes, porque os mentores espirituais deles, após análises sempre apuradas e criteriosas, avaliaram que eles não dispunham de forças morais e espirituais suficientes para, nas iminentes encarnações, resistirem aos seguintes perigos e/ou tentações e/ou armadilhas inerentes aos mandatos mediúnicos:1 - Negação do cumprimento do mandato (ou compromisso prévio) mediúnico. É o caso clássico do encarnado que sabe que é médium e terminantemente se recusa a exercer a sua Mediunidade.2 - Exercício da Mediunidade em troca de pagamentos. É o infeliz (e comum) caso do lastimável comércio mediúnico.3 - Desequilíbrio do médium causado pela atuação persistente de desencarnados diretamente interessados no seu fracasso mediúnico.Atenção! Muita atenção!Da mesma forma que são grandes e preciosos os créditos cármicos decorrentes do mandato mediúnico bem cumprido, são enormes e tremendamente prejudiciais os débitos cármicos conseqüentes do fracasso de um mandato mediúnico.Justamente para evitar a ocorrência de verdadeiras tragédias cármicas, que seriam os maciços fracassos dos mandatos mediúnicos, os nossos mentores fazem aquela rigorosa triagem para somente concederem os mandatos mediúnicos àqueles que, pelo menos potencialmente, tenham forças morais e espirituais suficientes para serem bem sucedidos naquelas árduas e espinhosas missões de luz, fraternidade e solidariedade que são os mandatos mediúnicos.Em resumoSe um verdadeiro "pacote" de medidas, e não uma única e exclusiva medida, pode ser chamado

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de antídoto, então podemos concluir que só existe um único antídoto para todas as armadilhas e todos os perigos inerentes ao exercício de cada um e de todos os Mandatos Mediúnicos:-- É o médium estudar, conhecer e compreender a Mediunidade em geral, e o seu tipo de Mediunidade em particular. -- É o médium desenvolver a sua correta educação mediúnica.-- É o médium não produzir sintonia com desencarnados maus e/ou desequilibrados.-- É o médium produzir, desenvolver e manter sintonia com o bem e com a fraternidade e a solidariedade universais.-- É o médium exercer a sua Mediunidade com dedicação, assiduidade e sempre praticando desinteressadamente o bem. Médium é porta aberta para desencarnados?A princípioEm tese, a resposta poderia ser sim! Sim, todo médium é "porta aberta" para todo e qualquer desencarnado! No entanto, na prática mediúnica, podem ocorrer três situações bem diferenciadas:Primeiro caso - O médium que corretamente desenvolve e assiduamente pratica o seu mandato mediúnico com competência, dedicação, fraternidade e solidariedade, e sempre desinteressadamente visando fazer o bem, além de gerar os correspondentes e preciosíssimos créditos cármicos para si mesmo, pode perfeitamente assumir o controle da sua Mediunidade, seja ela de que tipo for, e - salvo "situações especiais", controladas pelo seu guia mediúnico - só "abrirá a porta" para quem quiser e puder, quando e como quiser e puder.Lembrete - Um exemplo muito comum dessas "situações especiais" ocorre freqüentemente nas reuniões mediúnicas, principalmente nos trabalhos de desobsessão, quando um guia mediúnico, sempre que for necessário e viável, provoca a incorporação, obviamente num médium de incorporação, de um obsessor (desencarnado) que naquele momento precisa ser doutrinado pelos encarnados presentes.Segundo caso - O médium que pratica a sua Mediunidade voltada para o mal, independente de todos os terrivelmente prejudiciais débitos cármicos que contrai para si, certamente arcará com o ônus extra de acabar escravo (consciente ou não) dos maus desencarnados que nele atuam.Terceiro caso - O médium que repudia a sua Mediunidade contrai o terrível débito cármico correspondente àquele seu fragoroso fracasso mediúnico. Além disto, pode se transformar, certamente, em pessoa desequilibrada e/ou mau - ou, se for o caso, o seu próprio desequilíbrio e/ou a sua própria maldade serão desenvolvidos e intensificados - por força da atuação dos desencarnados desequilibrados e/ou maus que nele atuam, que ele desconhece quem sejam e para os quais não consegue "fechar a porta".No particular da Mediunidade MentalPor um lado, quando é o guia mediúnico quem está atuando no seu médium mental, tudo bem! Não existe nenhum perigo para o médium mental porque o seu guia mediúnico, tal qual todos os guias mediúnicos verdadeiros, sempre é um benfeitor espiritual que, obviamente, só deverá praticar o bem.Aviso - Isto vale somente para os guias espirituais verdadeiros, aqueles que assumiram e cumprem os seus mandatos de luz, fraternidade e solidariedade junto ao seus médiuns. Mas... como identificar os que são verdadeiros? Da mesma maneira que se conhece uma árvore através da paciente e criteriosa análise dos seus frutos, ou seja, pelas obras e ações dos guias espirituais.Mas, por outro lado, no médium mental, também em tese - e provavelmente mais do que em qualquer outro tipo de Mediunidade - "a porta também está aberta para os demais desencarnados". Portanto, quando um médium mental receber a atuação mental de um desencarnado qualquer, este fato poderá assumir aspectos extremamente sutis, delicados e até perigosos para ele mesmo, o médium mental, pelos seguintes motivos:Primeiro motivo - Facilmente o médium mental poderá desconhecer que está sendo telepaticamente atuado por aquele desencarnado, conseqüentemente, poderá julgar (inocente e tolamente) que tudo aquilo que naquele momento está pensando e sentindo é criação exclusivamente sua.Segundo motivo - O enorme perigo será a sintonia do médium mental com semelhantes desencarnados desequilibrados e/ou maus. Neste triste caso, mesmo sem saber, ele poderá se transformar em teleguiado telepático daqueles infelizes desencarnados semelhantes.Terceiro motivo - Em qualquer caso, inclusive quando a atuação for do seu guia mediúnico, o médium mental só cumprirá a vontade do desencarnado se ele, o médium mental quiser e puder.

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A esse respeitoPodemos facilmente imaginar o enorme e terrível perigo que sofrem todos aqueles encarnados que são médiuns mentais e não sabem disto! No entanto - atenção! muita atenção! - é preciso não confundir Mediunidade Mental, que nem todos têm, com Inspiração Mental, uma outra faculdade paranormal que é comum a toda a raça humana. Analisemos esses dois casos:Mediunidade Mental - É a faculdade paranormal que permite que um encarnado possa receber uma ligação mental (ou telepática) plena de um desencarnado. Mas essa ligação é tão plena, tão plena que ocorre de tal maneira como se um fio invisível ligasse a mente do médium mental àquele desencarnado, assim permitindo que aquele desencarnado envie mensagens completas, até livros inteiros, para o médium mental.Inspiração Mental - Realmente é uma paranormalidade parecida com a Mediunidade Mental, haja vista que o processo é o mesmo, ou seja, um desencarnado envia uma idéia ou uma sugestão mental para um encarnado que a recebe, via de regra, sem saber que se trata de uma Inspiração Mental. Mas existem duas diferenças:A primeira, que já vimos, é o fato de que nem todos os encarnados são médiuns mentais, ao passo que todos os encarnados, sem exceção, são dotados da capacidade de receber inspirações mentais de desencarnados.A segunda diferença, que é bastante significativa, diz respeito à dimensão (tamanho) do resultado propriamente dito da atuação mental, haja vista que na Mediunidade Mental o resultado pode ser (e normalmente é) sempre de grande porte (uma mensagem, um livro, etc.) enquanto na Inspiração Mental os resultados sempre são "lampejos" ou "fagulhas" ou "faíscas" mentais que penetram na mente do encarnado, assim lhe dando, por exemplo, uma rápida idéia ou uma breve sugestão, enfim, apenas uma Inspiração Mental.Um caso clássicoFulano e Beltrana são dois encarnados. Cada um deles acabou de escrever um livro. Fulano produziu o seu livro na condição de médium mental de Sicrano, o desencarnado que é o seu guia mediúnico. Beltrana, que não é médium mental, ao longo da elaboração do seu livro recebeu maciças inspirações de desencarnados simpatizantes do teor daquela sua obra literária. O que podemos concluir?Em primeiro lugar - O livro que Fulano escreveu é 100% de autoria de Sicrano, o seu guia mediúnico. Em verdade, Sicrano elaborou aquele livro anteriormente, e só depois que aquela obra estava completamente pronta ele a transmitiu mentalmente para o seu médium mental Fulano. Assim sendo, o mérito de Fulano foi ter materializado, aqui no plano físico, aquela obra de autoria exclusiva de Sicrano.Em segundo lugar - O livro que Beltrana escreveu é, numa ordem de grandeza, 90% de autoria exclusiva dela mesma, e 10% por conta das inspirações diversas que ela recebeu.

Incorporação MediúnicaCorreçãoNão existe incorporação!Na Incorporação Mediúnica, ao contrário do que a interpretação literal desse nome pode nos induzir a crer, o guia mediúnico não incorpora no seu médium de incorporação. Em palavras mais claras:-- O guia mediúnico não entra na carne do corpo físico do seu médium de incorporação!Tem mais!Na Incorporação Mediúnica, também ao contrário do que possa parecer, o médium não empresta o seu corpo físico ao seu guia mediúnico, ou seja, ele não sai do seu corpo físico e o cede, momentaneamente, ao seu guia mediúnico.Então... o que ocorre?Na Incorporação Mediúnica, para que possa acontecer a ação mediúnica no plano físico, o guia mediúnico, estando no plano astral e utilizando o seu corpo astral, permanece bem próximo do seu médium de incorporação e faz a indispensável ligação magnética entre o seu corpo astral e um determinado chacra do corpo etérico daquele seu médium de incorporação. Deste modo, ele, o guia mediúnico, pode utilizar todo o corpo físico daquele seu médium de incorporação para

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executar a ação mediúnica que desejar e puder, por exemplo, aplicar passes mediúnicos ou fazer uma palestra.Dois EsclarecimentosPrimeiroComo é evidente, nos outros dois tipos de Mediunidades (Mentais e Mecânicas Localizadas) também não existe "incorporação" porque, nas Mediunidades Mentais o guia mediúnico apenas envia suas determinações para o cérebro do corpo físico do seu médium mental, enquanto nas Mediunidades Mecânicas Localizadas o guia mediúnico utiliza uma ou outra parte específica e isolada do corpo físico do seu médium mecânico.SegundoAs Mediunidades Mecânicas Localizadas até que poderiam ser consideradas como "Incorporações Mediúnicas Parciais" ou "Incorporações Mediúnicas Localizadas" haja vista que os guias mediúnicos "incorporam" em determinadas partes dos corpos físicos dos seus médiuns. Mas, é lógico, essa consideração é somente mais um elemento comparativo para facilitar a nossa compreensão das Mediunidades.JustificativaJustificativa?Sim! Agora, neste item, trataremos de justificar porque, neste livro, única e exclusivamente a Incorporação Mediúnica mereceu o privilégio de ser analisada, isolada e detalhadamente, neste capítulo exclusivo.AnáliseA Incorporação Mediúnica é a única Mediunidade que permite ao guia mediúnico utilizar plenamente o corpo físico do seu médium de incorporação para executar uma ou várias ações mediúnicas no plano físico. Em outras palavras:-- O guia mediúnico usa todo o corpo físico do seu médium de incorporação, e não apenas uma parte isolada e restrita do corpo físico do seu médium, como ocorre nas Mediunidades Mecânicas Localizadas.Aí reside outra diferença porque, na Incorporação Mediúnica o comando do corpo físico do médium de incorporação é realmente duplo, ou seja, é dividido entre aquele médium de incorporação (o legítimo "dono" daquele corpo) e o seu guia mediúnico, enquanto nas Mediunidades Mecânicas Localizadas o controle de uma parte específica do corpo físico do médium mecânico (mãos e/ou pés e ou aparelho fonador) normalmente não é dividida entre o guia mediúnico e aquele seu médium mecânico, e sim o controle total é do guia mediúnico.ExemplosO caso mais maciçamente conhecido de Incorporação Mediúnica são, sem dúvida, os populares Passes Mediúnicos. Outro, atualmente célebre porém menos comum, são as Cirurgias Mediúnicas.ConclusãoPor todos esses motivos, está demonstrado que a Incorporação Mediúnica é uma Paranormalidade Mediúnica extremamente especial e atípica, portanto, mais do que merecedora de agora ser analisada em separado.Ligação com chacra do médiumNas Incorporações MediúnicasSabe-se que, em tese, o guia mediúnico pode conectar o seu corpo astral ao corpo etérico do seu médium de incorporação exclusivamente através de dois chacras etéricos: umbilical e cardíaco.Chacra Umbilical EtéricoNa Incorporação Mediúnica, na esmagadora maioria dos casos - naquela base de 99,99% das vezes - o guia mediúnico faz a indispensável ligação magnética do seu corpo astral com o corpo etérico do seu médium de incorporação sempre diretamente no chacra umbilical etérico daquele seu médium. Isto chega a ser uma regra geral.Chacra Cardíaco EtéricoNuma verdadeira exceção à regra, exclusivamente naquele raro caso de Incorporação Mediúnica feita por um ser extraordinariamente evoluído, ele faz a indispensável ligação magnética do seu corpo astral com o corpo etérico do seu médium de incorporação sempre diretamente no chacra cardíaco etérico daquele seu médium.A explicação para esta exceção reside no fato da vibração energética do chacra cardíaco etérico ser muito superior à do chacra umbilical etérico, o que minimiza a diferença vibratória entre o

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médium de incorporação e o seu guia mediúnico extraordinariamente desenvolvido, o que evidentemente não ocorreria caso aquela ligação magnética fosse com o chacra umbilical etérico do médium de incorporação.Lembrete - Como é óbvio, tal minimização de diferença vibratória só pode ocorrer com aqueles médiuns de incorporação que sejam muito amorosos e, conseqüentemente, tenham os seus chacras cardíacos etéricos com elevados teores vibratórios.Testemunho valiosoUma médium de incorporação - muito amorosa, competente e atuante - forneceu um importante depoimento a este respeito, quando relatou aquilo que outros médiuns de incorporação amorosos, competentes e atuantes poderão confirmar:-- Antes, durante e depois das minhas Incorporações Mediúnicas normais, inclusive e principalmente quando eu incorporava obsessores ou aqueles espíritos chamados de "sofredores", todas as minhas sensações corporais eram concentradas exclusivamente na região do meu estômago. (*1)-- Entretanto, sempre que eu estava prestes a incorporar uma determinada entidade muito especial - que logo eu constatei se tratar de um ser muito evoluído e amoroso - no fundo do meu coração (*2) eu começava a sentir uma profunda paz e um enorme amor por toda humanidade, sentimentos esses que iam aumentando, aumentando, aumentando até se completar aquela incorporação. Como é lógico, aqueles sentimentos tão superiores e potentes não eram meus.-- Durante aquela incorporação tão especial, eu continuava sentindo aqueles elevados sentimentos amorosos. Mas - que pena... - quando acabava aquela incorporação tão gostosa, gradativamente aqueles sentimentos tão superiores iam diminuindo, diminuindo, até sumirem por completo.(*1) e (*2) - Localização dos chacras etéricos umbilical e cardíaco, respectivamente.ComentárioO chacra umbilical etérico está diretamente ligado, através do correspondente plexo nervoso, ao sistema nervoso neurovegetativo do corpo físico. Por este motivo, os sintomas da Mediunidade de Incorporação são aquelas mencionadas perturbações nesse sistema nervoso neurovegetativo, ou seja, suor abundante, sensação de frio e/ou calor nas mãos, taquicardia, respiração ofegante, etc.Observação - Como é mais do que evidente, tanto faz dizer Incorporação Mediúnica quanto Mediunidade de incorporação quanto simplesmente Incorporação! É a mesma coisa!SugestãoQue tal fazermos uma experiência simples e fácil porém eficaz? Façamos uma amostragem com os médiuns de incorporação que conhecemos, perguntando a cada um deles:-- Quais foram os sintomas que você sentiu no desabrochar da sua Mediunidade de Incorporação?-- Quais sensações corporais você teve na fase inicial da sua Mediunidade de Incorporação?A mais completa Mediunidade!Justiça seja feita!Sem nenhuma dúvida, a Incorporação Mediúnica é a mais completa dentre todas as Mediunidades!Motivo - É a única Mediunidade na qual o guia mediúnico pode assumir o controle parcial (e até total) de todo o corpo físico do seu médium de incorporação, assim podendo utilizar plenamente aquele corpo físico praticamente como se nele estivesse momentaneamente "encarnado"!Deste modo, e única e exclusivamente deste modo, o guia mediúnico, utilizando todo o corpo físico do seu médium de incorporação, pode atuar diretamente no Plano Físico e executar diversos tipos de ações mediúnicas concretas e completas - fazer Palestras, aplicar Passes Mediúnicos, dar orientações pessoais, etc. - sempre a depender (obviamente) das suas habilitação e competência.ObservaçãoJá que falamos de Psicofonia (Palestra Mediúnica), você já observou que ela pode ocorrer (e ocorre) através de todos os três grupos de Mediunidades?Primeiro tipo - Pode ser uma Mediunidade Mecânica Localizada na qual o guia mediúnico, em assumindo o controle provisório do aparelho fonador do corpo físico do seu médium mecânico, utiliza-o para fazer uma palestra. Neste caso, o som da voz emitida é gutural como resultado do enorme esforço do guia mediúnico para utilizar o aparelho fonador do corpo físico do seu médium mecânico, entretanto, as características vocais daquela palestra (timbre e entonação da voz, e estilo oratório) serão imprimidas pelo próprio guia mediúnico.Segundo tipo - Pode ser uma Mediunidade Mecânica Plena (ou Incorporação Mediúnica) na qual o

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guia mediúnico, dividindo o controle do corpo físico do seu médium de incorporação com aquele seu médium, utiliza todo aquele corpo físico para fazer uma palestra. Neste caso, a situação será semelhante à anterior, inclusive quanto às características vocais daquela palestra, porém com mais e maior facilidade para o guia mediúnico porque, em ele utilizando todo o corpo físico do seu médium, com mais desenvoltura ele poderá utilizar o aparelho fonador do corpo físico daquele seu médium.Terceiro tipo - Pode ser uma Mediunidade Mental na qual o guia mediúnico dita cada parte daquela palestra ao seu médium-mental, que em voz alta a reproduz imediatamente. Neste caso, o timbre de voz, a entonação vocal, o estilo oratório serão aqueles próprios do médium mental.Observação - Como é lógico, o mesmo pode ocorrer (e ocorre) com a Psicografia (Escrita Mediúnica).ComparaçãoNas Mediunidades Mecânicas Localizadas - O guia mediúnico também age diretamente no plano físico, executando determinadas ações concretas através do corpo físico do seu médium mecânico. Mas a enorme diferença é que ele só pode assumir o controle (parcial ou total) de poucas e determinadas partes específicas do corpo físico do seu médium mecânico, normalmente a mão (para escrever mensagens ou pintar quadros) e/ou o aparelho fonador (para fazer palestras)Nas Mediunidades Mentais - Essas restrições são totais e absolutas porque o guia mediúnico não pode assumir o menor controle do corpo físico do seu médium mental. Ele apenas pode enviar as suas determinações mentais para o seu médium mental, explicitando o que ele quer que aquele seu médium faça. Mas, como já sabemos, o médium mental tem liberdade tanto para alterar as determinações do seu guia mediúnico quanto para se recusar a executá-las.Na Incorporação Mediúnica - Neste caso, e somente neste caso, o guia mediúnico pode utilizar todo o corpo físico do seu médium de incorporação, com quem normalmente divide o comando daquele corpo físico, podendo, entretanto, se assim for preciso, momentaneamente assumir o controle único daquele corpo físico.Ratificando mais uma vezA Incorporação Mediúnica é a rainha das Mediunidades! É a mais completa de todas! É aquela que permite que os guias mediúnicos mais e melhor atuem aqui no plano físico, executando ações mediúnicas concretas e completas!E a incorporação de obsessores?RealmenteAté agora praticamente só tratamos das inofensivas e benéficas Incorporações Mediúnicas dos pacíficos, amorosos e missionários guias mediúnicos. Mas isto foi deliberado, justamente para agora, somente agora, quando já temos até uma certa intimidade com as Incorporações Mediúnicas, podermos preencher essa lacuna na nossa compreensão da "rainha das Mediunidades", analisando a Incorporação Mediúnica de obsessores.É uma tarefa árdua e espinhosa!Analisemos as atuações daqueles três participantes obrigatórios da Incorporação Mediúnica de um obsessor - o guia mediúnico, o médium de incorporação e o obsessor - e assim facilmente poderemos compreender os motivos desta tarefa ser tão árdua e espinhosa, e também exigir suficiente competência tanto dos guias mediúnicos quanto dos seus médiuns de incorporação:O obsessorComo é óbvio, no que depender da vontade dele, ele nunca incorporará em nenhum médium. Ou seja, com exceção daquele caso raro no qual um obsessor incorpora espontaneamente - por exemplo, para se vangloriar dos seus poderes malignos ou para afrontar e/ou agredir algum obsediado encarnado que esteja presente - a Incorporação Mediúnica dele só poderá ocorrer se for forçada ou, no mínimo, à sua revelia!O guia mediúnicoNormalmente é ele quem provoca - simplesmente atraindo e/ou induzindo ou, em último caso, forçando - a Incorporação Mediúnica de um obsessor no seu médium de incorporação. Mas em qualquer caso ele, o guia mediúnico, permanece vigilante e ativo junto do seu médium durante toda aquela Incorporação Mediúnica do obsessor.O médium de incorporaçãoAlém daquele "pacote" de medidas que vimos anteriormente - ou seja, aquele "antídoto" que devem adotar todos os tipos de médiuns - no caso particular do médium de incorporação também é exigido que, enquanto ele estiver incorporando um obsessor, tenha um tipo especial de controle

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que consiste principalmente em impedir que aquele obsessor cometa atos de violência física e/ou verbal através do seu corpo físico.

As mais conhecidasMediunidades Mecânicas Localizadas

Psicografia MecânicaChacra Umeral EtéricoUm momento! Que chacra etérico é este? Ah, é verdade, embora este chacra seja imprescindível para o funcionamento da Psicografia Mecânica, trata-se de um daqueles chacras pouco conhecido que nem incluído está na relação "usual" dos chacras etéricos principais.Lembrete - Os oito (e não, como muitos dizem, sete ou seis) chacras etéricos considerados principais são os seguintes: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, esplênico, umbilical, genésico e básico.O chacra umeral etérico, tal qual todos os demais chacras etéricos, situa-se na periferia do corpo astral - que, por sua vez, envolve e extrapola o corpo físico em cerca de 5 a 10 cm - e está localizado na região correspondente ao meio dos homoplatas, nas costas do corpo físico humano. Este chacra umeral etérico está ligado ao corpo físico através do correspondente plexo nervoso, e deste para os membros superiores (braços, antebraços e mãos) do corpo físico.Na Psicografia MecânicaO guia mediúnico faz a indispensável ligação magnética do seu corpo astral ao chacra umeral etérico do seu médium mecânico, o que lhe possibilita assumir o controle total dos braços, antebraços e mãos do corpo físico daquele seu médium.Conectado magneticamente dessa maneira ao seu médium mecânico, o guia mediúnico pode utilizar as mãos do corpo físico daquele seu médium para escrever o que quiser, souber e puder. Dependendo da competência e da experiência tanto do guia mediúnico quando do médium psicógrafo mecânico, a caligrafia dessa escrita mediúnica poderá ser mais ou menos igual à que tinha o guia mediúnico na sua última encarnação.Primeira curiosidadeNo nosso passado milenar, quem foi o médium psicógrafo mais famoso da Terra? Será que foi Moisés, por ter psicografado os "Dez Mandamentos"?Segunda curiosidadeEm termos de escrita mediúnica mecânica, tradicionalmente só se fala da Psicografia Mecânica, cuja ação mediúnica sempre resulta em manuscritos. Mas sabemos que os guias mediúnicos, através dos seus médiuns mecânicos, podem utilizar (e utilizam) recursos mecânicos (máquina de datilografia) e/ou eletrônicos (microcomputador) para agilizar suas mensagens. Portanto, além da tradicional Psicografia Mecânica, também podem existir (e existem) a Psicodatilografia Mecânica e a Psicodigitação Mecânica!Psicopictografia Mecânica"Pintura Mediúnica"Esta é a denominação popular para a Psicopictografia Mecânica. Adotaremos este nome mais simples, a partir de agora.Comparação com a Psicografia MecânicaQuanto ao procedimento, a Pintura Mecânica é exatamente similar à Psicografia Mecânica porque, nestes dois casos, nornalmente o guia mediúnico liga-se às mãos do corpo físico do seu médium mecânico através do mesmo chacra etérico: o umeral.Quanto ao resultado físico da ação mediúnica, a diferença é que a Pintura Mediúnica, em vez de servir para o guia mediúnico escrever mensagens, é utilizada para pintar quadros.Outra diferença seria o fato de, em casos excepcionais, somente na Pintura Mediúnica o guia mediúnico poder utilizar os pés do corpo físico do seu médium mecânico para pintar quadros. Mas essa diferença pode não existir porque nada impede que, também em casos excepcionais, na Psicografia Mecânica o guia mediúnico utilize os pés do corpo físico do seu médium mecânico para escrever mensagens.Atuação do guia mediúnicoO pintor desencarnado, utilizando (daquela maneira que já vimos) uma ou ambas as mãos - e/ou até os pés - do corpo físico do seu médium mecânico, pode pintar os quadros que quiser, souber e

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puder, inclusive com o estilo artístico que lhe é característico.ComentárioVale a pena lembrar que, graças a atual popularização da Pintura Mediúnica, já não é novidade, por exemplo, dois pintores desencarnados atuarem simultaneamente no mesmo médium mecânico e, enquanto um deles pinta um quadro com a mão direita do corpo físico daquele médium, o outro pinta outro quadro com a mão esquerda do corpo físico daquele mesmo médium.Mas o que impressiona mesmo é a velocidade da execução das Pinturas Mediúnicas porque, enquanto um bom quadro normalmente exigiria várias dezenas de horas para ser concluído pelo processo tradicional, mediunicamente um quadro pode ser produzido, por exemplo, em cinco minutos, ou menos...Psicofonia MecânicaAtuação do guia mediúnicoEle faz a indispensável ligação magnética do seu corpo astral com o corpo etérico do seu médium mecânico sempre através do chacra laríngeo etérico daquele seu médium. Desta maneira, o guia mediúnico pode assumir o controle total do aparelho fonador do corpo físico daquele seu médium mecânico.Ação mediúnicaO guia mediúnico, utilizando a voz do corpo físico do médium mecânico ao qual está magneticamente conectado, pode falar - o que quiser, puder e souber - inclusive (dentro do possível) imprimindo às suas palavras o seu sotaque característico e o seu estilo oratório.XenoglossiaAtenção!Não se trata de um outro tipo de Mediunidade Mecânica, e sim de um caso particular e específico de Psicofonia Mecânica cuja ação mediúnica tem a seguinte característica inusitada:-- As palestras proferidas pelo guia mediúnico, através do aparelho fonador do corpo físico do seu médium mecânico, são em um idioma estrangeiro e completamente desconhecido daquele médium mecânico.Por exemploUm médium mecânico só conhece e utiliza o idioma português. Porém, quando ele está magneticamente conectado ao seu guia mediúnico, a palestra verbalizada através da sua voz física é feita em impecável chinês, ou japonês, ou hebráico, ou alemão, etc.ObservaçãoPor outro lado, Xenoglossia também pode ser o nome dado a uma outra Paranormalidade humana que nada tem a ver com Mediunidade, que consiste naquele caso raro e excepcional de um tipo muito especial de súbita lembrança de um idioma utilizado em vidas passadas, notadamente na última encarnação.Por exemplo - Uma criança, de repente e sem nenhuma explicação lógica aparente, começa a pronunciar frases inteiras, às vezes até falando fluentemente, em um idioma estrangeiro que ela comprovadamente não aprendeu na atual vida física, mas que (sem ninguém ainda saber) foi a língua que ela falou na sua encarnação anterior.CuriosidadeConsiderando que a Psicografia Mecânica também pode ocorrer (e ocorre) em idioma desconhecido do médium psicógrafo mecânico, porque essa mediunidade não recebeu um nome especial ou "xenoglóssico"?Idem idem a Psicodatilografia Mecânica e a Psicodigitação Mecânica...

As mais conhecidasMediunidades Mentais

Psicografia MentalEtapasCom o propósito de facilitar a nossa compreensão, principalmente dos significativos porém

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delicados e sutilíssimos detalhes do funcionamento de todas as Mediunidades Mentais, a seguir vamos reproduzir, passo a passo, cada uma das cinco etapas da Psicografia Mental, avisando que essas mesmas cinco etapas ocorrem com todas as Mediunidades Mentais.A propósito - Também podem ocorrer (e ocorrem) a Psicodatilografia Mental e a Psicodigitação Mental, quando a escrita mediúnica mental, em vez de ser manual, é datilografada e digitada em microcomputador, respectivamente.Primeira EtapaComo em todas as Mediunidades Mentais, o guia mediúnico faz a indispensável ligação magnética do seu corpo astral com o corpo etérico do seu médium mental através do chacra frontal etérico daquele médium. Enquanto dura essa ação mediúnica, o guia mediúnico mantém aquela ligação magnética com o seu médium mental, para quem envia as suas idéias do tema a ser psicografado naquele momento.Segunda EtapaNo corpo etérico daquele médium mental chegam ao seu chacra frontal etérico as idéias que estão sendo enviadas pelo seu guia mediúnico. Do chacra frontal etérico daquele médium, imediatamente essas idéias passam para o seu corpo físico, inicialmente para o plexo frontal do seu corpo físico e daí para o cérebro do seu corpo físicoTerceira EtapaNo seu cérebro físico, aquele médium mental recebe todas aquelas idéias enviadas pelo seu guia mediúnico, mas - atenção! muita atenção! - ele recebe aquelas idéias não como se uma voz mental estivesse lhe falando dentro do seu cérebro físico, e sim ele as recebe na forma de idéias abstratas.Vale a pena lembrar que idéias abstratas não são palavras mentais ordenadas em frases e frases mentais que tornariam fácil e imediata a compreensão daqueles idéias. Num exemplo comparativo, essa compreensão fácil e imediata, que não ocorre com as idéias abstratas, acontece com a Telepatia que é uma conversa na qual a voz física é substituída pela "voz mental". Idéias abstratas, portanto, são energias mentais não concretas, que apenas exprimem o espírito ou o sentido daquelas idéias, no entanto, para serem transformadas numa mensagem mental perfeitamente compreensível, precisam ser decodificadas pelo cérebro físico em palavras e frases mentais.Comentário - Nas intuições esporádicas que todos nós temos no dia-a-dia, com certeza já sentimos algo idêntico ou semelhante a isso. Por exemplo, de repente, inesperadamente, dentro do nosso cérebro físico "acende-se uma lâmpada" que faz surgir do nada uma idéia abstrata que não é constituída por palavras e frases, mas, mesmo assim, compreendemos perfeitamente o que ela significa. Porém, se imediatamente não dermos total atenção àquela idéia abstrata, decodificando-a em palavras e frases mentais, ela rapidamente se dissolverá... tão misteriosamente quanto surgiu... e nunca mais conseguiremos saber o que ela significava.Quarta EtapaImediatamente após a terceira etapa, ou seja, imediatamente após o médium mental receber as idéias abstratas enviadas pelo seu guia mediúnico, o seu cérebro físico decodifica, em suas próprias palavras e frases mentais, todas as idéias enviadas pelo seu guia mediúnico.Pronto! Finalmente agora aquele médium mental consegue entender, perfeitamente, a mensagem mental que o seu guia mediúnico lhe enviou e quer que ele escreva imediatamente.Quinta etapaAtenção! Muita atenção! Este é um momento crítico e decisivo porque, a partir de agora, sem que o seu guia mediúnico possa fazer absolutamente nada para impedi-lo, aquele médium mental terá, basicamente, três opções permitidas pelo exercício do seu livre-arbítrio:Primeira opção - Se ele quiser, poderá escrever uma mensagem reproduzindo fielmente aquelas idéias que acabou de receber do seu guia mediúnico, sem nada alterar.Segunda opção - Ele poderá escrever uma mensagem reproduzindo aquelas idéias que acabou de receber do seu guia mediúnico, porém fazendo as correções e/ou acréscimos e/ou supressões que ele quiser.Terceira opção - Se ele quiser, poderá "simplesmente" se recusar a escrever aquela mensagem.Psicofonia MentalComparaçãoCom uma única e exclusiva exceção, a Psicofonia Mental é igual à Psicografia Mental. A óbvia diferença diz respeito apenas a ação mediúnica concreta que pode ser executada no plano físico, durante aquela quinta etapa:

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Na Psicofonia Mental - O médium psicofônico mental pode falar aquilo que o seu guia mediúnico lhe transmitiu.Na Psicografia Mental - O médium psicógrafo mental pode escrever aquilo que o seu guia mediúnico lhe transmitiu.ConclusãoEm primeiro lugar - Quanto àquelas quatro primeiras etapas que acabamos de ver em detalhes, essas duas Mediunidades Mentais são perfeitamente idênticas, aliás - repetindo - da mesma maneira que são iguais, nessas quatro primeiras etapas, todas as Mediunidades Mentais. Sem exceção!Em segundo lugar - Única e exclusivamente naquela quinta e última etapa, as maneiras que podem ser transmitidas (pelo médium mental) as mensagens enviadas pelos seus guias mediúnicos são diferentes, ou seja, na Psicofonia Mental a transmissão é feita pelo médium mental através de palavras verbais, e na Psicografia Mental através de palavras escritas.Outra semelhançaTal qual na Psicografia Mental, como acabamos de verificar, na Psicofonia Mental o médium mental, no uso do seu livre-arbítrio, poderá verbalmente reproduzir fielmente a mensagem recebida do seu guia mediúnico, ou poderá alterá-la, ou até mesmo poderá se recusar a reproduzi-la.Pintura Mediúnica MentalAh! Você prestou bem atenção?Isto é um teste! Em verdade, trata-se de uma didática "armadilha" para conferir se estamos realmente atentos!AnalisemosDentro da lógica e da razão, a "Pintura Mediúnica Mental" teria algum sentido? Não! Mil vezes não! Na realidade, seria um completo absurdo!Motivo - Em cada uma e em todas as Mediunidades Mentais, sem nenhuma exceção, o guia mediúnico - sempre mentalmente - envia para o seu médium mental as suas idéias acerca da ação física que ele quer que aquele seu médium execute aqui no plano físico. No entanto, o médium mental só poderá executar aquelas ações para as quais possua suficientes habilidade e capacidades física, mental, intelectual, artística, cultural, etc.ConclusãoA realização de uma "Pintura Mediúnica Mental", numa analogia que muito bem esclarece esse completo absurdo, seria o mesmo que alguém, que nada entende de pintura, tentar pintar um quadro de alta qualidade... apenas seguindo as instruções que um exímio pintor lhe dá por telefone. Pode?Comparação FinalNas Mediunidades Mecânicas LocalizadasO médium mecânico - Pode e deve colaborar decisivamente para o sucesso da ação mediúnica mecânica, por exemplo, com os seus devidos preparo prévio, passividade e disciplina durante o ato mediúnico. Entretanto, se quiser, também pode atrapalhar, por exemplo, resistindo à ação mecânica de uma parte do seu corpo físico que naquele momento está sendo comandada pelo seu guia mediúnico.Atenção! Muita atenção! - A passividade que deve ter o médium mecânico é única e exclusivamente em relação ao comando do seu guia mediúnico, ou seja, o médium mecânico não deve interferir na ação física que o seu guia mediúnico está realizando através de uma parte do seu corpo físico.O guia mediúnico - Pode perfeitamente ser o senhor absoluto da ação física que está realizando através de uma parte do corpo físico do seu médium mecânico. Inclusive, no caso extremo do seu médium mecânico resolver perturbar o seu trabalho mediúnico, ele tem duas alternativas: suspender momentaneamente a consciência daquele seu médium mecânico, ou interromper aquela ação mediúnica.Na Incorporação MediúnicaPara o médium de incorporação - Aplicam-se todas as recomendações feitas no caso anterior, com exceção da passividade em relação a execução da ação mediúnica, que neste caso não deve existir, e sim ser substituída pelas ativas participação e colaboração do médium de incorporação. Por exemplo, o médium-passista deve desenvolver seus conhecimentos teóricos e práticos acerca dos passes e das energias humanas.Para o guia mediúnico - Podem valer aquelas observações do caso anterior, porém sempre

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considerando as dificuldades naturais decorrentes do fato dele estar utilizando todo o corpo físico do seu médium de incorporação, mas não com domínio absoluto, e sim dividindo o controle daquele corpo físico com o seu legítimo "dono" que é aquele seu médium de incorporação.Nas Mediunidades MentaisPara o médium mental - Aplicam-se aquelas recomendações para os médiuns mecânicos, porém complementando que, neste caso, a possível atrapalhação do médium será do tipo pior possível porque o médium mental, se quiser, pode não executar a ação mediúnica que lhe foi determinada pelo seu guia mediúnico.O guia mediúnico - Mesmo que queira, não pode obrigar o seu médium mental a executar fielmente aquela ação física que lhe determinou fazer. Por este motivo, é perfeitamente compreensível que os guias mediúnicos mais evoluídos selecionem os seus médiuns mentais com o máximo possível rigor ético e moral, sempre visando escolher aqueles médiuns mentais que queiram e possam ser fiéis instrumentos de suas ações concretas no plano físico.Por outro ladoNas Mediunidades Não Mentais - ou seja, nas Mediunidades Mecânicas Localizadas e na Incorporação Mediúnica - exatamente pela plena possibilidade de interferência dos médiuns mecânicos e dos médiuns de incorporação, os guias mediúnicos mais evoluídos também fazem aquela seleção ética e moral dos seus médiuns. Eles fazem tal seleção também considerando dois motivos que, evidentemente, dependem do tipo de cada Mediunidade:Primeiro motivo - Em alguns casos, será praticamente indispensável a participação ativa dos médiuns. Por exemplo, nos Passes Mediúnicos os médiuns-passistas precisarão colaborar muito, principalmente com o contínuo aprimoramento tanto da qualidade quanto da quantidade das suas próprias energias positivas e potentes.Segundo motivo - Já em outros casos, a exigência é exatamente o contrário porque os médiuns deverão ser totalmente passivos, ou seja, eles deverão não participar das ações mediúnicas. Por exemplo, em hipótese alguma os médiuns mecânicos deverão intervir nas Pinturas Mediúnicas.Mais um "detalhe"Em qualquer tipo de Mediunidade, uma extraordinária contribuição do médium sempre será o contínuo desenvolvimento dos seus valores éticos e morais porque, em assim procedendo, ele estará continuamente aumentando tanto a sua sintonia vibratória com o seu guia mediúnico quanto a sua dessintonia vibratória com tantos quantos queiram atrapalhar o seu mandato mediúnico, assim conseqüentemente aumentando, cada vez mais, a eficácia da sua Mediunidade de Luz!

As mais conhecidasFaculdades ParanormaisNão Mediúnicas

Passes MagnéticosConvençãoPassista Magnético - É o nome atribuído ao encarnado que dá (ou aplica, ou realiza) um Passe Magnético. Tal denominação visa distinguí-lo do seu "colega", também encarnado, o passista de Passe Mediúnico que é conhecido como médium-passista.Uma dúvida - Qual é o termo adequado para definir o ato de concretizar um Passe Magnético? É correto dizer que o passista magnético dá um Passe Magnético, considerando que é normal e usual se dizer que o paciente recebe um Passe Magnético? Ou o passista magnético aplica um Passe Magnético? Ou ministra? Ou administra? Ou executa? Ou realiza? Não sabemos o certo! Então, reconhecendo essa nossa ignorância, exerceremos o direito de, livremente, empregar uma ou outra daquelas opções, conforme caso a caso seja considerado mais apropriado.Paciente - Assim chamaremos a pessoa encarnada que recebe um Passe Magnético. Mas vale lembrar que também assim é chamado quem recebe um Passe Mediúnico.Primeira característica importanteO Passe Magnético é uma daquelas raras Paranormalidades cujo desenvolvimento depende única e exclusivamente da vontade, do livre-arbítrio e do empenho do ser humano.

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Lembrete - Na esmagadora maioria dos casos, ocorrem apenas duas hipóteses: ou o paranormal já nasceu dotado de determina Paranormalidade, ou a sua Paranormalidade aflora subitamente. Nem uma coisa nem outra acontece com os Passes Magnéticos porque o seu desenvolvimento só ocorrerá se e quando o ser humano quiser e puder.Conseqüentemente, podemos afirmar que qualquer pessoa adulta - com medianas maturidade, saúde e inteligência - pode (ou deve?) aprender e dominar, em pouco tempo, a técnica de aplicar Passes Magnéticos competentes.Atenção! Esta afirmação é feita até com uma certa dose de "autoridade" porque os dois cursos - "Magnetismo Humano Sutil" e "Passes Magnéticos" (*) - que o autor criou e ministra desde 1973 já formaram alguns milhares de passistas magnéticos competentes. Atualmente estes dois cursos são realizados em apenas dezesseis horas de aulas práticas e teóricas, em sala de aula, acrescidas de "estágios" práticos e supervisionados em cerca de quatro reuniões de Passes Magnéticos.(*) Com esses mesmos títulos, o autor publicados os dois livros que servem de suporte didático àqueles dois cursos.Segunda característica importanteSendo os Passes Magnéticos bem realizados, ou seja, sendo competentes, trata-se de uma das Paranormalidade que mais benefícios energéticos em massa pode produzir para a humanidade da Terra!Motivo - Individualmente, cada Passe Magnético competente, como veremos logo adiante, causa pelo menos dois grandes benefícios energéticos ao paciente. Em termos coletivos, quantos Passes Magnéticos competentes são realizados diariamente? Não podemos calcular, mas sabemos sim que cada passista magnético competente exerce essa sua Paranormalidade com regularidade e assiduidade, o que nos possibilita presumir que é muito, muito grande a quantidade de Passes Magnéticos competentes que são dados diariamente, continuamente.As duas etapasUm dos fatores que mais contribuem para a máxima eficácia possível de cada Passe Magnético competente é ele ser executado, obrigatoriamente, em duas etapas consecutivas:Primeira etapa - O passista magnético faz uma legítima "limpeza energética", ou seja, retira (em verdade, expulsa) uma significativa quantidade de energias negativas do campo magnético do seu paciente.Segunda etapa - O passista magnético, numa verdadeira doação ou transfusão energética, transfere para o campo magnético do seu paciente uma generosa cota das suas próprias energias positivas e potentes.Como é evidente, essas duas etapas só podem ser executadas naquele Passe Magnético competente que é personalizado, ou seja, no Passe Magnético que é aplicado individualmente em cada paciente.Poder de fogo ampliávelPrimeira opção - No Passe Magnético executado por apenas um passista magnético, a potência energética positiva daquele Passe Magnético fica, obviamente, restrita à potência energética positiva daquele passista magnético.Segunda opção - Sempre que for necessária uma potência maior para um Passe Magnético, ele será realizado não por um único passista magnético, e sim por uma equipe composta por tantos passistas magnéticos quantos sejam necessários.Um momento!-- Nessa história de potência energética positiva, por que não foi mencionada a participação, que sabemos ser obrigatória, dos benfeitores desencarnados em todos os Passes Magnéticos competentes?É verdade! Eles colaboram, e muito, nos Passes Magnéticos. Mas os benfeitores desencarnados sempre atuam como auxiliares dos passistas magnéticos. Estes sim, os passistas magnéticos competentes, são os verdadeiros executores, dirigentes e comandantes dos Passes Magnéticos que eles mesmos realizam. Estes sim, os passistas magnéticos competentes, são os principais doadores das suas próprias energias positivas e potentes para os seus pacientes.Tem mais!A participação e colaboração dos desencarnados, tanto nos Passes Magnéticos quanto em todas as Paranormalidades humanas quanto em absolutamente tudo na vida, sempre é conforme

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aquelas célebres leis do universo:-- A cada um conforme suas obras!-- A plantação é livre! Mas a colheita é obrigatória!-- Semelhante atrai semelhante! Opostos se repelem!Em palavras mais claras, conforme aquilo que anteriormente vimos e chamamos de "Mediunidade Não Ostensiva", com os Passes Magnéticos podem ocorrer, basicamente, duas hipóteses:Primeira hipótese - Se o passista magnético for competente e firmemente dedicado a desinteressadamente fazer o bem aos seus pacientes, os seus Passes Magnéticos sempre receberão preciosos auxílios de desencarnados bons e competentes.Segunda hipótese - Se o passista magnético não for competente e/ou não estiver dedicado à prática desinteressada do bem, os invisíveis auxiliares dos seus Passes Magnéticos serão desencarnados incompetentes e/ou maus.A grande valiaEm sã consciência, ninguém duvida do poder nocivo das energias humanas de baixos teores vibratórios ou negativas - tristeza, depressão, preocupação, tensão, nervosismo, estresse, pessimismo, desequilíbrio, preguiça, má vontade, etc. - pior ainda - raiva, ódio, inveja, mágoa, vingança, maledicência, calúnia, difamação, desejo de acontecer um mal a outra pessoa, etc. - pior ainda se forem potentes!Também são inquestionáveis os benefícios causados pelas energias humanas de altos teores vibratórios ou positivas - alegria, paz, entusiasmo, autoconfiança, auto-estima, autocontrole, calma, tranqüilidade, otimismo, equilíbrio, etc. - melhor ainda - perdão, amizade, amor, fraternidade, solidariedade, altruísmo, boa vontade, abnegação, paciência, tolerância, resignação, desejo de acontecer um bem a outra pessoa, etc. - e/ou - oração, meditação, mantra, leitura de obras de elevados teores éticos e morais, etc. - melhor ainda se forem potentes!Conclusão - Considerando a atuação correta do Passe Magnético, ou seja, competente e personalizado, é possível aquilatarmos a enorme contribuição energética prestada a cada paciente porque, inicialmente, o Passe Magnético retira uma significativa quantidades de energias negativas do campo magnético do paciente, e em seguida, naquele campo magnético coloca uma generosa quantidade de energias positivas e potentes! Que ótimo para o paciente, não?Projeção AstralJá sabemosDurante o sono diário, que obrigatoriamente ocorre apenas com o nosso corpo físico, todos nós, encarnados, vivemos e atuamos no plano astral, utilizando o nosso corpo astral. Caso a caso, variam muito as condições dessas nossas incursão e atuação diária no plano astral. Mas, basicamente, enquanto o nosso corpo físico dorme no plano físico e nós estamos no plano astral utilizando o nosso corpo astral, lá podemos ter as atividades que quisermos e pudermos.Diariamente, após permanecermos várias horas atuando no plano astral, finalmente o nosso corpo físico acorda e, num processo compulsório e natural, para ele irresistivelmente nos atrai. Então saímos do plano astral e voltamos para o plano físico, onde imediatamente voltamos a utilizar o nosso corpo físico. Exatamente nesse momento, quando diariamente acordamos no nosso corpo físico, no plano físico, conosco ocorre aquele grande problema:-- Na esmagadora maioria das vezes não conseguimos nos lembrar de nada daquilo tudo que, durante horas, acabamos de fazer no plano astral!Este espantoso fato aparenta não ter nenhuma explicação racional, no entanto, trata-se de um fenômeno absolutamente natural porque o nosso corpo físico só pode registrar, na sua memória física, o que ocorre no plano físico. Portanto, quando estamos utilizando o nosso corpo físico só podemos acessar a nossa memória física, e só podemos acessar a nossa memória astral, que reside no nosso cérebro astral, enquanto estamos utilizando o nosso corpo astral.Exceção a essa regraDurante essas nossas compulsórias incursões diárias ao plano astral, eventualmente (ou esporadicamente, ou muito raramente) podem ocorrer conosco alguns acontecimentos tão traumáticos, mas tão traumáticos que, devido às suas extraordinárias e excepcionais intensidades, acabarão superando as barreiras naturais entre os planos astral e físico, e conseguirão impressionar, mesmo de maneira imperfeita, o nosso cérebro físico, o qual registrará aquilo, mesmo de maneira imperfeita, na sua memória física.Por exemplo, enquanto estivermos no plano astral, por um lado, amigos espirituais e/ou parentes

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desencarnados poderão nos dar importante avisos e/ou advertências e/ou recriminações, ou então, por outro lado, poderemos sofrer o assédio de desencarnados interessados em nos prejudicar.Resultado - Nessas circunstâncias excepcionais, caso a caso acordaremos no plano físico sentindo, no nosso cérebro físico, lembranças mais ou menos intensas (ou mais ou menos vagas) daqueles acontecimentos tão traumáticos.Entretanto, embora até pareça ser, isto ainda não é Projeção Astral ou Desdobramento Astral ou Viagem Astral.Projeção Astral x SonoO nosso sono, que em verdade é apenas sono do nosso corpo físico, é uma nossa viagem diária compulsória para o plano astral, da qual normalmente não ficam registros no nosso cérebro físico.A Projeção Astral também é uma viagem do encarnado para o plano astral, porém feita de maneira completamente diferente do sono. Vejamos as duas principais diferenças:Primeira diferença - A Projeção Astral não é compulsória, e sim é uma viagem para o plano astral feita pelo encarnado de maneira consciente, deliberada e planejada.Segunda diferença - O que ocorrer com o encarnado, durante a sua Projeção Astral, ficará totalmente registrado no seu cérebro astral, o que é natural e normal, mas simultaneamente ficará (parcial ou totalmente) registrado também no seu cérebro físico, o que realmente é excepcional! Mas... o que será que permite esse excepcional registro simultâneo no cérebro físico? É aquele fenômeno que só existe durante a Projeção Astral e que consiste no que poderíamos chamar de uma provisória "ponte" ou "ligação direta" entre o cérebro astral e o cérebro físico do encarnado.Convenção - A partir de agora chamaremos de projetor astral o encarnado dotado da faculdade paranormal de realizar Projeções Astrais.O primeiro tipo de Projeção AstralO projetor astral, estando acordado no plano físico, faz uma viagem consciente e deliberada para o plano astral, onde, com o seu corpo astral, permanece realizando (conforme seja possível) as atividades por ele planejadas. Durante essa viagem ao plano astral:-- O projetor astral permanece acordado, lúcido e desperto tanto no plano físico quanto no plano astral.Em outras palavras, ele tem plena consciência do que está fazendo no plano astral, enquanto simultaneamente está acordado no plano físico. Além disto, ele continua com a posse de todos os seus sentidos, tanto do seu corpo físico quanto do seu corpo astral. Entretanto, como é compreensível, somente a sua atuação no plano astral, com o seu corpo astral, ocorre em toda a plenitude possível, enquanto a sua atuação no plano físico, com o seu corpo físico, é muito restrita, sendo normal o seu corpo físico permanecer em repouso, porém (repetindo) desperto e lúcido.Deste modo, o projetor astral utiliza ao mesmo tempo o seu corpo físico e o seu corpo astral, inclusive podendo, se quiser e puder, narrar com a sua voz física - em tempo real - tudo o que naquele momento ele está vivenciando no plano astral.Sem nenhuma dúvida, este é o mais difícil tipo de Projeção Astral. Sendo assim, é possível concluir que o projetor astral capaz de realizar Projeções Astrais deste tipo mais difícil, com maior facilidade conseguirá executar as do outro tipo menos difícil, que veremos agora.O segundo tipo de Projeção AstralO projetor astral, ao deitar para dormir (no plano físico) decide que, durante o iminente sono do seu corpo físico, terá plena consciência do que fizer no plano astral, inclusive, se quiser e puder, predeterminando o local onde deseja ir. Conseqüentemente, aquele seu período de sono será completamente diferente do tradicional, por dois motivos:Primeiro motivo - Enquanto o seu corpo físico estiver dormindo no plano físico, ele estará agindo no plano astral, utilizando o seu corpo astral, tal qual todos os encarnados fazem, porém com plena consciência do que está fazendo, o que nem sempre ocorre com os demais encarnados que lá estão.Segundo motivo - Horas depois, quando o projetor astral retornar ao seu corpo físico, e nele acordar, ele se lembrará do que acabou de fazer no plano astral. No entanto, dificilmente essa lembrança será plena, total e completa, e sim será mais ou menos restrita, parcial ou totalmente, a depender (caso a caso) principalmente do grau de desenvolvimento de cada projetor astral.Para a maioria de nós, encarnadosO segundo tipo de Projeção Astral, embora reconhecidamente seja bem mais fácil do que o primeiro, mesmo assim não é capacidade que nós podemos adquirir com relativa facilidade, por

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exemplo, como ocorre com os Passes Magnéticos. Muito pelo contrário, somente à custa de muito estudo, muito treinamento, muita empenho e muito esforço conseguiremos realizar aquele tipo (mais fácil) de Projeção Astral.E quanto ao primeiro tipo? A resposta é curta e grossa: "É ainda muito mais difícil!"Por outro ladoPara um pequeno grupo de encarnados essa história é totalmente diferente porque, antes de encarnarem no plano físico, eles fizeram competentes aprendizados e treinamentos de Projeções Astrais!Mas eles têm um problema porque, nos seus cérebros físicos não existem registros daqueles treinamentos anteriores, portanto, eles não se lembram de nada daquilo. Em outras palavras:-- Eles não sabem que já nasceram projetores astrais!Então, o que inevitavelmente ocorrerá com cada um deles?-- Num determinado momento da vida física atual (normalmente na adolescência ou no início da idade adulta) espontaneamente ele começará a fazer Projeções Astrais, obviamente à sua completa revelia e para seu completo assombro!Como é compreensível, naquelas primeiras manifestações espontâneas de Projeção Astral, eles provavelmente ficarão apavorados! Entretanto, logo ficarão sabendo que, em verdade, eles são encarnados privilegiados! A partir daí, cada um deles poderá assumir o controle da sua Projeção Astral, que poderá (e deverá) ser executada de maneira consciente e deliberada, e também, tal qual todas as Paranormalidades humanas, dentro das máximas possíveis ética, moral, fraternidade e solidariedade!A primeira vantagem da Projeção AstralAtenção! Muita atenção, por favor! Talvez para muitos de nós seja surpreendente e até chocante conhecer o que pode ocorrer (e ocorre) diariamente com os encarnados-dormindo. Mas precisamos saber a verdade:-- Os encarnados, talvez na sua grande maioria, enquanto permanecem no plano astral durante os diários períodos de sono dos seus corpos físicos, infelizmente não têm consciência e nem ao menos noção de que estão atuando no plano astral com os seus corpos astrais. Uns, do tipo "sonâmbulos astrais", permanecem semi-adormecidos ou até dormindo mesmo . Outros, pior ainda, são do bizarro tipo "zumbis astrais" porque perambulam desnorteados e sem rumo.Portanto, durante a nossa diária vida astral enquanto o nosso corpo físico dorme, somente se formos projetores astrais, pelo menos do segundo tipo, conseguiremos não atuar nem como "sonâmbulos astrais" nem (pior ainda) como "zumbis astrais". Esta é a primeira vantagem da Projeção Astral!A segunda vantagem da Projeção AstralÉ aquela capacidade que somente têm os projetores astrais (pelo menos do segundo tipo) de, diariamente, enquanto os seus corpos físicos dormem, planejarem e dirigirem as suas ações no plano astral, deste modo podendo atuar positivamente em benefício próprio e de terceiros.Ainda tem mais! Também em relação ao lazer os projetores astrais são privilegiados poderão somente eles poderão fazer ilimitados e gratuitos turismos por todo o nosso querido planeta Terra...Atenção!A Projeção Astral, devido à sua extrema dificuldade e à sua grande sutileza, obrigatoriamente exige um eficaz apoio de benfeitores desencarnados especializados. Por exemplo, para uma Projeção Astral ser bem sucedida é absolutamente indispensável a atuação do chamado "amparador" - um daqueles benfeitores desencarnados especializados - que, diariamente, tanto recebe o projetor astral assim que este chega no plano astral quanto serve de guia e orientador do projetor astral em todas as suas atividades astrais.TelecinesiaO que éA Telecinesia pode ser considerada como a faculdade paranormal que consiste num poder mental capaz de produzir movimentos ou alterações em objetos físicos.Observação - O paranormal dotado de Radiestesia é chamado de radiestesista, assim sendo, por analogia, e na falta de um termo mais adequado, chamaremos o paranormal dotado de Telecinesia de telecinesista.AtuaçãoO telecinesista se concentra e consegue atuar, com a força do seu pensamento, em objetos que

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estejam próximos e/ou distantes. Em uns casos o contato físico do telecinesista com o objeto-alvo não é necessário, mas em outros casos é indispensável. Normalmente são movidos ou feitas pequenas modificações em pequenos objetos, por exemplo, entortar talheres de metal ou moedas. Todavia, em tese e obviamente a depender do poder mental do telecinesista, não existem limites de peso e de dimensão para o objeto-alvo.Hipóteses para a nossa reflexãoPrimeira hipótese - A Telecinesia é o resultado de um raro e gigantesco poder mental do telecinesista, mas um poder mental tão grande, tão grande que, por si só, seja capaz de atuar diretamente na matéria do plano físico?Observação - Anteriormente nós vimos que a diferença vibratória entre o plano astral e o plano físico é tão grande que impede que a matéria astral atue diretamente na matéria física. No entanto, a diferença vibratória entre o plano mental e o plano físico é muitas vezes maior do que aquele entre os planos astral e físico. Portanto, agora já temos uma idéia do ciclópico poder mental que é necessário para atuar diretamente na matéria física.Segunda hipótese - O telecinesista não tem esse poder mental tão grande assim! E sim ele conseguiu, de alguma maneira - por exemplo, num curso pré-encarnatório - aprender uma eficaz maneira de atuar diretamente no plano físico apenas utilizando as suas energias mentais normais?Terceira hipótese - A Telecinesia é uma faculdade paranormal dupla? Ou seja, o telecinesista, simultaneamente com a sua ação telecinésica propriamente dita, consegue produzir um eficaz intermediário entre os planos mental e físico - um tipo de Ectoplasma? - através do qual as suas energias mentais normais atuam na matéria física?LevitaçãoCharlatanismo e truques de mágica à parteLevitação é um tipo especial de Telecinesia, específica para fazer flutuar o corpo físico do próprio paranormal levitante. Trata-se de uma Paranormalidade extremamente rara!Um exemploNarra a história religiosa ocidental que o amoroso Francisco de Assis levitava, sem perceber, quando estava orando com fervor.Comentário - Neste caso, a raríssima Paranormalidade (de Levitação) de Francisco de Assis manifestava-se à completa revelia dele, o próprio paranormal que levitava, tal qual ocorre naquelas primeiras manifestações espontâneas de Projeção Astral.A propósitoPor acaso já pensamos nos sustos (e até nas quedas...) que o angelical Francisco de Assis deve ter tomado? Imaginemos a seguinte cena que, em verdade, deve ter ocorrido muitas vezes com ele:Francisco de Assis está orando, totalmente concentrado e em completo fervor. Ele abre os olhos... e constata que está dois metros acima do chão!Produção de Ectoplasma EtéricoCaracterística interessanteEsta faculdade paranormal, por si só, não produz nenhum resultado no plano físico. E sim a produção do Ectoplasma Etérico ocorre, evidentemente, apenas no plano etérico, portanto, invisível à visão física.ResultadoO encarnado que é dotado desta faculdade paranormal - sabendo ou não disto, e às vezes à sua completa revelia - tem a capacidade de, sob determinadas circunstâncias conscientes e/ou inconscientes, produzir uma substância etérica chamada Ectoplasma.Lembrete - A utilidade (conhecida) do Ectoplasma Etérico é servir como o único intermediário (que conhecemos) que, convenientemente utilizado, é capaz de permitir que a matéria astral possa atuar diretamente na matéria física.CuriosamenteEste tipo de paranormal produz o Ectoplasma Etérico, mas não o manipula!-- Então... quem o utiliza... ou pode utilizá-lo?Resposta - Somente aqueles desencarnados que tenham suficiente capacidade podem manipular convenientemente o Ectoplasma Etérico, utilizando-o como indispensável meio para eles mesmos, através dos seus corpos astrais, atuarem diretamente na matéria física produzindo os chamados "Efeitos Físicos". Por este motivo, a produção de Ectoplasma será analisada adiante, quando

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estudarmos os Efeitos Físicos.Observação - Os Efeitos Físicos são uma faca de dois gumes porque o Ectoplasma Etérico pode ser utilizado tanto pelos benfeitores desencarnados, que sempre produzirão boas ações no plano físico, quanto por desencarnados maus, que sempre realizarão más ações no plano físico.

Os mais conhecidosSentidos Paranormais

Convenção ChacrasEm muitos Sentidos Paranormais são conhecidos os correspondentes chacras dos encarnados cujos desenvolvimentos produziram aquelas Paranormalidades. Por exemplo:-- Um determinado desenvolvimento do chacra frontal produz a Vidência Astral.Sempre que este for o caso, mencionaremos o nome de cada chacra.-- Mas... a qual chacra do encarnado paranormal estaremos nos referindo?Para evitar desnecessárias repetições, faremos menção apenas ao nome do chacra principal - por exemplo, chacra laríngeo - mas agora estamos convencionando que sempre ficará subentendido que, em verdade, estamos nos referimos ao par daquele chacra principal. Por exemplo:-- O chacra laríngeo etérico e o seu correspondente chacra laríngeo astral.LembretesPara cada um dos seus chacras etéricos principais, situados no seu corpo etérico, o encarnado tem um correspondente chacra astral principal, localizado no seu corpo astral:-- Chacra coronário etérico e chacra coronário astral.-- Chacra frontal etérico e chacra frontal astral.-- E assim por diante.O funcionamento de um chacra etérico principal é intimamente interligado ao correspondente chacra astral principal, e vice-versa. Em outras palavras, o que acontece com um repercute, automática e imediatamente, no outro. Em resumo:-- Todo encarnado tem um par de cada chacra principal: um etérico e um astral.Mas isto, obviamente, não acontece com o desencarnado porque ele tem corpo astral mas não corpo etérico, ou seja, dos chacras principais, o desencarnado só tem um chacra (astral) de cada.Vidência Astral CausaNão resta dúvida de que a Vidência Astral (ou simplesmente Vidência) é fruto de um especial desenvolvimento do chacra frontal do encarnado, que, assim, fica dotado - caso a caso, com maiores ou menores restrições e/ou sob essas ou aquelas condições - da capacidade paranormal de enxergar o plano astral enquanto ele está desperto e lúcido no plano físico.Mas não se tem certeza se esse especial desenvolvimento do chacra frontal (o chamado "terceiro olho" ou a "terceira visão") do encarnado ocorreu nesta vida física, num desabrochar natural e espontâneo, ou se aconteceu em encarnação anterior, ou se foi fruto de um curso/treinamento pré-encarnatório, como pode ocorrer com os projetores astrais, ou mesmo se foi provocado através de alguma "adaptação especial", tal qual (comparando e lembrando) ocorre obrigatoriamente com os médiuns mecânicos e de incorporação.Lembrete - Os olhos do corpo físico só conseguem enxergar a matéria física, portanto, com a exceção daqueles dotados de Vidência Astral, os encarnados, enquanto estão lúcidos e despertos no plano físico, só conseguem enxergar a matéria física. Entretanto, quando os corpos físicos dos encarnados estão dormindo e eles estão atuando no plano astral com os seus corpos astrais, é óbvio que todos eles podem enxergar a matéria astral através dos seus olhos astrais.ConseqüênciaTodo aquele encarnado que, por esse ou aquele motivo, desenvolveu a sua Vidência Astral, e assim ficou dotado da capacidade de exercer a sua visão astral, é chamado de vidente.Mesmo estando acordado e atuando no plano físico, o vidente pode, simultaneamente, enxergar o plano astral, mas dificilmente será uma visão total, ampla e irrestrita, tal qual a que podemos ter no plano físico. Normalmente, são temporárias visões parciais do plano astral, ocorridas em breves momentos, na maioria das vezes quando o vidente previamente se concentrou e se preparou para aquela finalidade. O caso mais comum é a visão de desencarnados que estejam próximos do

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vidente.No entanto, a Vidência Astral pode se manifestar à revelia do vidente.Três ComentáriosPrimeiro comentário - A Vidência Astral, por ser uma visão muito limitada e restrita do plano astral, corre o risco de ser imperfeita. Por este motivo, em muitos casos a Vidência Astral está sujeita a erros de interpretação, por parte do próprio vidente, e/ou engodos ("armações") deliberadamente provocados por desencarnados mal-intencionados.Todavia, o mesmo não acontece com outra Paranormalidade assemelhada - a Clarividência - que veremos adiante.Segundo comentário - Dificilmente um de nós, encarnados, com honestidade poderá garantir que ele nunca teve, em nenhum momento da atual vida física, nem que fosse por frações de segundos, a visão de um desencarnado. O que podemos deduzir disto?-- Em tais lampejos de visão astral, o nosso chacra frontal deve estar treinando o futuro desabrochar da nossa Vidência Astral plena...Terceiro comentário - Via de regra, todo vidente também é, simultaneamente, dotada da Audição Astral, que analisaremos a seguir. Se assim não fosse, os videntes só conseguiriam ver cenas astrais tipo cinema mudo.Atenção!Para exemplificar um possível problema - mas não um probleminho qualquer, e sim um problemão grave, sério e terrível! - decorrente da ignorância das Paranormalidades em geral, e da Vidência Astral em particular, imaginemos o caso de Fulano:-- Ele é um encarnado adulto e de medianas saúdes física e mental. Ele não sabe mas é dotado de Vidência Astral, que ainda não se manifestou. De repente, Fulano começa a enxergar espíritos que flutuam e andam à sua volta. Isto passa a se repetir com freqüência cada vez maior.Como é perfeitamente previsível e compreensível, conforme seja a reação de Fulano, essa estória pode se bifurcar basicamente em duas hipóteses:Primeira hipótese - Fulano, por iniciativa própria ou orientado por amigos, procurou a devida orientação e logo ficou aliviado quando soube, em primeiro lugar, que tudo aquilo era o resultado normal do natural desabrochar da sua Visão Astral, e em segundo lugar, que ele deveria continuar levando a sua vida material normal, tal qual antes, porém desenvolvendo e empregando aquela sua Paranormalidade a serviço da fraternidade e da solidariedade.Segunda hipótese - Fulano, devido aos seus arraigados credos filosóficos e/ou religiosos, taxativamente não acredita em Paranormalidades, nem em Vidência Astral e muito menos em espíritos desencarnados.Nessa segunda hipótese, o que ocorrerá com Fulano, considerando que ele, por mais que queira e tente, não conseguirá deixar de enxergar desencarnados?-- Ele mesmo transformará a sua vida (e as vidas daqueles que lhe rodeiam) num verdadeiro inferno?-- Será considerado louco?-- Acabará sendo internado num manicômio?Mais atenção ainda!Essas duas hipóteses da estória da vida de Fulano vale também para todas as Paranormalidades humanas!Audição Astral ComparaçãoSendo observadas as duas únicas diferenças - ouvir, em vez de enxergar o plano astral, e relação direta com o chacra laríngeo, em vez do chacra frontal - a Audição Astral é similar à Visão Astral.Por este motivo, tanto quanto possível vamos descrever a Audição Astral comparando-a com a Visão Astral, lembrando que para a Audição Astral valem todas as (similares) restrições da Vidência Astral.CausaA Audição Astral é o resultado de um especial desenvolvimento do chacra laríngeo do encarnado, que assim ficou dotado dessa Paranormalidade. Também, caso a caso, resta saber se esse desenvolvimento ocorreu nesta vida física ou anteriormente.ConseqüênciaO encarnado, sendo dotado de Audição Astral, tem a capacidade paranormal de ouvir sons

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produzidos no plano astral, mesmo estando acordado e atuando no plano físico, e mesmo simultaneamente com a audição de sons físicos.Não se sabe o motivo, mas a Audição Astral é bem mais rara do que a Vidência Astral. Inclusive nem nome existe para esse tipo de paranormal.A Audição Astral também dificilmente será uma audição total, ampla e irrestrita do plano astral, tal qual podemos ouvir os sons físicos. Também normalmente são fragmentos de audições de sons astrais, ocorridos em breves momentos quando o paranormal se concentra, ou quando acontece à sua revelia.Também o mais comum é a audição de sons astrais produzidos por desencarnados que estejam próximos do paranormal, tanto aqueles desencarnados que lhe falam diretamente quanto de outros que conversam entre si.Restrições semelhantes à VidênciaA Audição Astral, mais ainda do que a Visão Astral, é um sentido paranormal muito limitado, que corre o risco de ser imperfeito, conseqüentemente, mais ainda é sujeita àqueles erros de interpretações e/ou sabotagens.ComentáriosPrimeiro comentário - Embora com muito menor freqüência do que na Vidência Astral, os chacras laríngeos etéricos de muitos de nós, encarnados, podem estar treinando o desabrochar da nossa Audição Astral através das nossas eventuais ou esporádicas audições de sons astrais.Segundo comentário - Numa outra versão daquela estória de Fulano, de repente ele começa a ouvir vozes dentro da sua cabeça. E isto se repete cada vez mais...Terceiro comentário - Anteriormente, vimos que praticamente todo vidente também é dotado de Audição Astral. Mas, evidentemente, a recíproca não é verdadeira!TelepatiaCausaTal qual na Vidência Astral, a Telepatia é o resultado de um especial desenvolvimento do chacra frontal do encarnado dotado dessa Paranormalidade. Também tal qual na Visão Astral e na Audição Astral, resta saber se esse desenvolvimento foi fruto de um desabrochar natural ocorrido nesta encarnação, ou se foi feito em um curso/treinamento pré-encarnatório ou em alguma vida passada.O que éA Telepatia é uma conversa mental entre dois ou mais encarnados, chamados telepatas, dotados desse sentido paranormal. Mas nada impede que a Telepatia seja (como pode ser e é) a conversa mental entre dois ou mais desencarnados entre si, ou entre encarnados e desencarnados.Na realidade, o telepata obrigatoriamente tem não apenas um, e sim dois sentidos paranormais simultâneos: Voz Mental e Audição Mental, que em seguida veremos em separado.Duas dúvidas para nossa reflexãoConsiderando que, na Telepatia, é o chacra frontal que possibilita tanto a Voz Mental quanto a Audição Mental, seria o caso de questionar, em primeiro lugar:-- A Audição Astral não seria uma Audição Mental?Em segundo lugar, caso esta primeira suposição seja verdadeira:-- O chacra responsável pela Audição Astral não seria o frontal, em vez do laríngeo?Mas isto são apenas dúvidas ainda sem esclarecimentos...Voz MentalTantos encarnados quanto desencarnados, cada um (naturalmente) tem a sua própria voz mental, que caso a caso é desenvolvida em maior ou menor grau. Mas, afinal de contas, o que é a nossa Voz Mental propriamente dita?-- A nossa Voz Mental são os nossos próprios pensamentos concretos, porém apenas quando são expressos em palavras e frases mentais, ou seja, quando pensamos com palavras.Todos os nossos pensamentos, como já sabemos, são transformados em sutis energias mentais pelo nosso chacra frontal, que instantaneamente emite aquelas sutis energias mentais. Portanto, é o nosso chacra frontal quem emite a nossa Voz Mental.Entretanto, existe uma condição para que a nossa Voz Mental possa ficar "mentalmente audível", ou seja, para que ela possa ser mentalmente ouvida por outras pessoas que tenham tal capacidade. Qual é essa condição?-- Da mesma maneira que precisamos imprimir um determinado volume mínimo à nossa voz física

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para que outro encarnado possa ouvi-la, para que outras pessoas possam captar a nossa Voz Mental precisamos dotá-la de suficiente potência mental.Audição MentalComo já percebemos, a nossa Audição Mental é a nossa recepção de Vozes Mentais alheias, expressas em nossa mente através de palavras e frases mentais, assim nos transmitindo pensamentos concretos.Por um lado, só conseguiremos ouvir aquelas Vozes Mentais alheias que conseguirmos captar. Por outro lado, uma outra importante função do nosso chacra frontal é, sob determinadas condições, captar similares energias mentais alheias.Sendo assim, é ele, o nosso chacra frontal, quem pode captar Vozes Mentais de outras pessoas, assim nos permitindo "escutá-las" mentalmente.No entantoLembremo-nos que um chacra frontal só será capaz tanto de emitir a Voz Mental da própria pessoa quanto de captar Vozes Mentais de outras pessoas se e quando estiver suficientemente desenvolvido para tais funções paranormais.ConclusãoNem todos somos telepatas. Mas todos nós, encarnados e desencarnados, somos telepatas em potencial, ou futuros telepatas.Em outras palavras, o que estamos chamando de paranormal telepata é aquele que já desenvolveu suficientemente tanto a sua Voz Mental quanto a sua Audição Mental, por exemplo, num grau tal que dois telepatas consigam, até à grande distância, "conversar" mentalmente praticamente com a mesma facilidade com que conversariam entre si, um junto do outro, com as suas vozes físicas.A propósito - No plano astral os desencarnados, a partir de mediana evolução, habitualmente conversam entre si com suas Vozes e Audições Mentais, ou seja, telepaticamente. Entretanto, quando necessário, eles conversam com as vozes próprias dos desencarnados que é a voz astral ou a voz produzida pelo sistema vocal do corpo astral.Atenção! Muita atenção!Quem desconhece essa realidade, ou seja, quem não sabe que é um telepata em potencial, ou um futuro telepata, corre um grande risco porque, no nosso dia-a-dia, captamos algumas ou várias ou muitas Vozes Mentais alheias. Isto é normal e natural. Vejamos porque:-- Todos os bilhões de encarnados e desencarnados da Terra produzem, diariamente, bilhões ou trilhões (ou mais) de pensamentos. Como já vimos, cada um daqueles pensamentos necessariamente não produz uma correspondente Voz Mental porque, para tanto, é exigido ter suficiente potência. Mas, com certeza, tão colossal quantidade diária de pensamentos produz, no total, uma enorme quantidade de Vozes Mentais. Deste modo, vivemos imersos num gigantesco mar de Vozes Mentais.Porém, para que o nosso chacra frontal possa captar uma daquelas muitas Vozes Mentais alheias, que gravitam ao nosso redor, é necessária a combinação simultânea de dois fatores:1 - A suficiente potência daquele nosso chacra.2 - A nossa sintonia energética com o teor vibratório daquela Voz Mental.Isto, sem falar daqueles pensamentos que podem nos ser deliberadamente impostos por terceiros, que constituem verdadeiros ataques de energias mentais.Portanto, aquele grande risco em destaque, que se aplica para tantos quantos desconheçam o processo de Voz Mental e Audição Mental, é o seguinte:-- Quando eu tenho um pensamento qualquer, tenho certeza do que está ocorrendo?-- Sei do que se trata?-- Tenho alguma garantia de que aquele pensamento foi produzido por mim mesmo?-- Em resumo, eu tenho capacidade para identificar e distinguir quando um pensamento foi gerado por mim e quando é proveniente de uma Voz Mental alheia, que o meu chacra frontal captou?SugestãoTalvez seja o caso de meditarmos, refletirmos e pensarmos bem e profundamente a respeito desse nosso grande risco mental!Voz HipnóticaCausaComo resultado de um especial desenvolvimento do seu chacra laríngeo, o encarnado

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paranormal passa a emitir, junto com a sua voz física, uma sutil energia hipnótica que será captada pelo chacra laríngeo de quem ouvir aquela voz física.Também, tal qual acontece nos casos anteriores, resta saber se o desenvolvimento dessa Paranormalidade ocorreu nesta vida física ou anteriormente.ComparaçãoSomente quem desenvolveu convenientemente o seu chacra laríngeo consegue produzir a Voz Hipnótica. Mas tantos quantos ouçam a voz física de quem é dotado desse Sentido Paranormal captará as sutis energias hipnóticas que foram "de carona" naquela voz física.Em outras palavras, para captar essas sutis energias hipnóticas não é necessário nenhum desenvolvimento especial do chacra laríngeo.ConseqüênciaUm encarnado que ouvir a voz física de outro encarnado dotado de Voz Hipnótica julgará, obviamente, que está captando apenas os sons daquela voz, mas, inexoravelmente e à sua revelia, também estará absorvendo, através do seu chacra laríngeo, as sutis energias hipnóticas que foram conduzidas pela voz física daquele paranormal. Como é lógico, o fato do encarnado ignorar que captou aquelas sutis energias hipnóticas não o imunizarão daquele sutil efeito hipnótico.Vale a pena observar que também os desencarnados que ouvirem a voz física de um encarnado dotado de Voz Hipnótica também captarão, através dos seus chacras laríngeos, aquelas sutis energias hipnóticas.Lembrete - Quem vive num plano (ou mundo) de teor vibratório mais sutil pode ver e ouvir o que se passa nos planos (ou mundos) de teores vibratórios mais grosseiros. Mas a recíproca não é verdadeira. Por este motivo, os desencarnados, que vivem no plano astral e na matéria astral, podem ouvir os sons físicos e ver os encarnados, mas os encarnados não podem ver nem ouvir o que ocorre no plano astral.Utilização benéficaSe o encarnado dotado de Voz Hipnótica empregá-la em atividades de elevados padrões éticos e morais, mais ainda se for a serviço da fraternidade e da solidariedade, só haverá benefícios para ele e para quem lhe ouvir porque sempre serão elevados os teores vibratórios das sutis energias hipnóticas que ele emitir. Por exemplo, este é o caso do querido tribuno espírita Divaldo Pereira Franco:-- Ele faz uma palestra de uma, duas, três horas seguidas e não cansa ninguém, pelo contrário, a todos deixa maravilhados, melhor dizendo, a todos deixa embriagados com a sua doce voz hipnótica. Aliás, se dependesse da vontade dos seus ouvintes, Divaldo continuaria falando por mais uma, duas, três horas...Utilização maléficaSe o encarnado dotado de Voz Hipnótica empregá-la para práticas escusas, anti-éticas, imorais, etc., os sempre malignos resultados poderão ser até catastróficos tanto para ele mesmo quanto para quem lhe ouvir.Infelizmente, no nosso recente passado, um calamitoso exemplo foi dado por Hitler, o famigerado líder político-militar que conseguiu convencer, com a sua oratória, milhões de soldados a matarem e morrerem por eles.Clarividência Comparação com Vidência AstralA Clarividência é um Sentido Paranormal extremamente sutil, delicado, elevado e profundo, assim sendo, trata-se de uma Paranormalidade que é muito além de uma simples Vidência Astral.Resultado ExcepcionalA Clarividência pode possibilitar uma ampla compreensão e percepção da realidade oculta dos fatos - quer no plano físico, quer no astral e até no mental - a partir de uma simples pista ou consulta.Espaço-TempoA Clarividência pode extrapolar este tradicional conceito, portanto, pode acessar o passado recente ou remoto, e até o futuro.Quais chacras?Presume-se que, devido à sua extraordinária magnitude, a Clarividência deve ser o resultado de um especialíssimo desenvolvimento do chacra coronário, provavelmente associado a um também especialíssimo desenvolvimento do chacra frontal.

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ComentáriosPor um lado, também se presume que a Clarividência, devido à sua excepcional amplitude, para ser bem executada necessita da competente ajuda de desencarnados habilitados, competentes e evoluídos. Por outro lado, conforme a Lei de Afinidades, tal parceria só é possível de ser conquistada pelos clarividentes que tenham e pratiquem elevados valores morais, éticos, fraternos e solidários.Portanto, se esse raciocínio estiver certo, a Clarividência só poderá ser bem exercida por encarnados que tenham e pratiquem esses tão elevados valores.Além disto, a Clarividência nunca será o resultado da realização de apenas um Sentido Paranormal, e sim um trabalho conjugado do clarividente com um ou mais técnicos desencarnados.Intuição"Sexto Sentido"Assim a cultura popular batizou o mais popular e o mais conhecido dos Sentidos Paranormais. Este fato demonstra que a Intuição é uma Paranormalidade muito especial, mas não por aqueles motivos profundos e elevados da Clarividência, e sim porque a sua grande e generalizada popularidade comprova que a sabedoria popular, alheia ao que pensa e diz a ciência "oficial", há séculos reconhece a existência do "Sexto Sentido" em todas as criaturas humanas!A propósito - Somente como um comentário, podemos observar que, ao pé da letra, "Sexto Sentido" é um título que poderia ser atribuído a qualquer Sentido Paranormal humano, haja vista que reconhece que se trata de um sentido do ser humano que realmente extrapola aqueles cinco sentidos do corpo físico.Atenção!Não devemos nos precipitar e cometer o erro primário de confundir Intuição com Telepatia. Vejamos a clara diferença entre essas duas Paranormalidades:Na Telepatia - Existe uma conversa mental mesmo, havida simultaneamente com Voz Mental e Audição Mental, ou seja, com palavras e frases mentais perfeitamente compreensíveis pelos telepatas.Na Intuição - Não existem palavras e frases mentais, nem Voz Mental nem Audição Mental, e sim idéias abstratas que o cérebro físico do paranormal intuitivo decodifica em suas próprias palavras e frases mentais, quando finalmente compreende concretamente o significado daquelas idéias abstratas.Novamente atenção!Também precisamos estar atentos para não cometermos o erro, também primário, de confundir Intuição com Mediunidade Mental. Vejamos o motivo:-- Em ambos os casos, ocorre aquele mesmo processo de captar idéias abstratas e decodificá-las no cérebro físico do encarnado. Mas a semelhança termina aqui.Nas Mediunidades Mentais - Quem envia as idéias abstratas sempre são os guias mediúnicos, com a específica e exclusiva finalidade de explicitar para os seus médiuns mentais como eles devem agir para executar a ação mediúnica que eles, os guias mediúnicos, querem que aqueles seus médiuns mentais façam naquele momento no plano físico.Na Intuição - Conforme veremos adiante em detalhes:1 - Não existe, obrigatoriamente, a ação de nenhum guia mediúnico. Em verdade, pode até não existir a participação de desencarnados.2 - As idéias abstratas recebidas não visam ordenar ou orientar a execução de nenhuma ação mediúnica no plano físico.3 - Embora não aparente, a Intuição pode ser de dois tipos bem diferentes, que didaticamente chamaremos de Passiva e Ativa, que analisaremos a seguir.Intuição PassivaTrata-se daquele tipo de Intuição comum, generalizada e popularizada pelos quatro cantos da Terra, ou seja, é aquela Intuição que têm todos os seres humanos, sem exceção. Inclusive o seu bem apropriado nome "Intuição Passiva" esclarece que não é necessária nenhuma atitude ativa para recebê-la.Observação - A Intuição, tal qual muitas Paranormalidade, pode atuar (e atua) tanto em encarnados quanto em desencarnados. Porém, para não termos que, a todo momento, explicar quando se aplica para encarnados e desencarnados, e quando ocorre somente com encarnados, continuaremos analisando a atuação das Paranormalidades apenas nos encarnados.

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Na Intuição Passiva, o encarnado recebe - "de graça" - idéias que, esporádica e raramente, para ele são enviadas por desencarnados. Chamamos esse recebimento "de graça" porque, especificamente, o encarnado beneficiado nada fez, pelo menos conscientemente, para receber aquelas idéias. Mas sabemos que isto é determinado pela Lei "semelhantes se atraem e opostos se repelem", portanto, aquelas idéias "de graça" tanto podem ser boas ou más, dependendo de quem as enviou.A propósito - Folclórica e metaforicamente, nós costumamos dizer que, ao tomarmos uma decisão, principalmente se for importante, num nosso ouvido aconselhará um "anjinho" e no outro um "diabinho". Exageros e fanatismo à parte, na realidade pode ocorrer (e ocorre) algo bem semelhante, entretanto o "anjinho" será um desencarnado amigo e o "diabinho" um desencarnado inimigo.Conclusão - Em maior ou menor grau, todos os encarnados são dotados da Intuição Passiva. Sem nenhuma exceção!Intuição AtivaEm primeiro lugar - Quando à habilitação ou aos critérios necessários para o encarnado poder receber (ou captar) a Intuição Ativa, trata-se de uma Paranormalidade completamente diferente da Intuição Passiva porque nunca pode ser recebida "de graça" ou através de uma atitude passiva. Muito pelo contrário! A Intuição Ativa sempre é mais do que merecida porque sempre é o resultado normal e natural de um esforço contínuo e extremamente árduo do encarnado.Em palavras mais claras, a Intuição Ativa só se aplica para aquela atividade à qual o encarnado se dedica muito durante muito tempo, se empenha muito durante muito tempo e se esforça muito durante muito tempo - mas muito mesmo! - no seu dia a dia. Eis o exemplo clássico:-- Um cientista, experiência após experiência, continuamente se empenha, arduamente e ao longo de muitas horas diárias, todos os dias, incansavelmente em busca da descoberta objetivada.Em segundo lugar - A Intuição Ativa pode ocorrer através de duas maneiras completamente diferentes, que podem ser (e quase sempre são) simultâneas. Na primeira maneira, é o próprio encarnado que, mesmo sem saber, vai buscar a sua Intuição Ativa numa inconsciente "pescaria" no mundo mental. Na segunda, também sem saber, ele recebe merecidas inspirações de desencarnados.Primeira atuação da Intuição AtivaO pesquisador encarnado, de tanto e tão intensamente perseguir incansavelmente as respostas às suas perguntas, acaba produzindo no plano mental, de modo natural e normal, as correspondentes "formas mentais" específicas para atraírem aquelas respostas. Quando aquelas "formas mentais" conseguirem atrair as desejadas respostas, elas imediatamente lhe virão mentalmente como Intuições corretamente consideradas Ativas. Trata-se, sem dúvida, de uma inconsciente "pescaria" no plano mental...Lembrete - Todo e qualquer pensamento implica, obrigatória, simultânea e imediatamente, na criação da correspondente "forma mental" ou "forma pensamento" no plano mental. Se um pensamento é fraco, a correspondente forma pensamento é fraca. Se um pensamento é forte, a correspondente forma pensamento é forte. E assim por diante. Mas, por um lado, assim que acaba um pensamento imediatamente morre a correspondente forma pensamento. Entretanto, por outro lado, se um poderoso pensamento é repetido continuamente, insistentemente, a correspondente forma pensamento fica cada vez maior e mais forte.Portanto, essa verdadeira "pescaria" mental, embora ocorra inconscientemente, é o inexorável resultado (natural e normal) do constante empenho e do extraordinário esforço do pesquisador encarnado no seu cotidiano.Quanto aos frutos propriamente ditos dessa "pescaria" mental, podemos concluir que são idéias que foram geradas - há pouco tempo ou há séculos ou milênios, não importa - por encarnados e/ou desencarnados, e que se encontram "depositadas" no plano mental à disposição dos "pescadores" mentais.Observação - Muitos dos plágios (que realmente são) involuntários devem-se ao seguinte fato ocorrido no plano mental:-- Duas ou mais pessoas "pescam" a mesma idéia ao mesmo tempo, ou então uma pessoa "pesca" uma determinada idéia antes da outra pessoa.Segunda atuação da Intuição AtivaO pesquisador encarnado, de tanto e tão intensamente perseguir incansavelmente as respostas às suas perguntas, acaba sensibilizando determinados desencarnados afins com o seu persistente trabalho e com os seus firmes objetivos, desencarnados esses que um dia lhe enviarão idéias e

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inspirações como Intuições corretamente consideradas Ativas.Na maioria esmagadora das vezes, esse segundo tipo de Intuição Ativa acontece sem o pesquisador encarnado perceber, entretanto, é lógico que sempre ocorre dentro da Lei "semelhantes atraem semelhantes".Quando esse segundo tipo de Intuição Ativa é enviada por benfeitores desencarnados, é sempre com muito critério e zelo que eles dosam as quantidades e as qualidades das idéias enviadas para os dedicados, competentes e bem-intencionados pesquisadores encarnados. Eles fazem isto, de um modo geral, para não infringirem as Leis do Universo, e em particular, para não tirar o mérito daqueles pesquisadores encarnados.ConclusãoSempre que atua uma Intuição Ativa, seja uma "pescaria" mental e/ou uma eventual ajuda deliberada de desencarnados, podemos afirmar que se trata da Justiça do Universo praticando aquele célebre conceito:-- Faça a tua parte que Eu te ajudarei!Um momento!Mesmo com as detalhadas explicações anteriores, para os estudiosos mais exigentes ainda pode restar uma dúvida:-- Aquelas idéias abstratas enviadas por desencarnados não caracterizam aquele segundo tipo de Intuição Ativa como Mediunidade Mental?A rigor, sabemos que a única resposta correta é não! No entanto, para satisfazer aqueles que não abrem mão do ponto de vista alegórico ou metafórico, poderíamos dizer que aquele segundo tipo de Intuição Ativa pode ser enquadrado como uma "Mediunidade Não Ostensiva". Vejamos o motivo:-- Através daquele segundo tipo de Intuição Ativa, o encarnado não recebe mentalmente, do desencarnado, um trabalho completo, pronto e acabado, como sempre acontece na Mediunidade Mental! E sim ele apenas recebe raras, esporádicas e homeopáticas idéias que irão lhe ajudar a bem executar a sua tarefa, porém sem lhe tirar o mérito.Lembrete - Vale a pena repetir o exemplo daqueles dois livros, um inteiramente psicografado e o outro elaborado com a ajuda da "Mediunidade Não Ostensiva". O autor do primeiro livro é o desencarnado que o ditou psicograficamente, e não o médium encarnado que apenas o psicografou. Quanto ao segundo livro, poderíamos dizer que é 90% de autoria do encarnado que o elaborou e 10% por conta das Intuições Ativas que mereceu receber.PremoniçãoCaracterísticas BásicasA Premonição é um caso particular de Clarividência, específico e exclusivo para acessar o conhecimento de determinados acontecimentos futuros. Normalmente, manifesta-se esporadicamente e à revelia do paranormal dotado deste Sentido Paranormal Clarividente.GeneralizaçãoPraticamente todos os encarnados já vivenciaram manifestações da Premonição, uns de forma mais ou menos plena e outros de maneira embrionária. Para comprovar isto, que responda a nossa experiência cotidiana:-- Quem nunca ficou angustiado, sem nenhuma causa aparente, e dias depois teve um problema sério e grave?-- Quem nunca ficou eufórico, sem nenhum motivo, e pouco tempo depois vivenciou uma situação maravilhosa?-- Quem nunca atendeu um telefone e tomou um susto porque acabara de pensar naquela criatura?-- Quem nunca se encontrou inesperadamente com uma pessoa imediatamente após pensar nela?-- Quem nunca teve um palpite absurdo que posteriormente se confirmou como certíssimo?PsicometriaCaracterísticas BásicasA Psicometria é outro caso particular de Clarividência, específico e exclusivo para o psicômetra acessar acontecimentos passados ocorridos em volta de um objeto qualquer (mesa, cadeira, piano, quadro, retrato, espelho, etc.) que chamaremos de "objeto-testemunha".Raras vezes manifesta-se espontaneamente. Normalmente atua através de concentrados esforços e concentração do psicômetra.

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Mas, sem dúvida, a característica principal é a Psicometria só ocorrer obrigatoriamente através do contato físico do psicômetra com o objeto-testemunha.Registro AkásicoDe uma certa forma, o psicômetra, mesmo inconscientemente, acessa o Registro Akásico - indestrutível memória perfeita de tudo que ocorre no universo - porém sempre será um acesso restrito única e exclusivamente ao que aconteceu ao redor do objeto-testemunha. Por exemplo, uma bela mesa de madeira maciça, artisticamente trabalhada, construída há dois séculos, já teve vários proprietários que sempre a utilizavam nas salas de jantar das suas casas:-- No momento em que o psicômetra, concentrado, segurar uma parte daquela mesa, ele assistirá um filme mental mostrando cenas do que ocorreu ao redor daquela mesa nos últimos duzentos anos.Aviso!A Psicometria pode se manifestar à revelia do encarnado que não sabe que é um paranormal psicômetra. Quando isto acontecer, aquele psicômetra-neófito poderá tomar grandes sustos e/ou poderá ficar embaraçado ou incomodado com o que vir nos filmes mentais produzidos pela sua Psicometria.Vejamos um exemplo tido como real porque foi narrado pelo próprio personagem central, um conhecido e conceituado orador:-- Há muitos anos, ele vem fazendo palestras em várias cidades de diferentes países, sem o menor indício de Psicometria, embora ele seja um excelente médium psicógrafo e psicográfico. A partir de um determinado dia ele passou a ter um sério problema, que ocorria nos variados hotéis em que se hospedava porque, quando ele se deitava para dormir, exausto devido às muitas atividades diárias, ao colocar a sua cabeça no travesseiro não conseguia conciliar o sono porque, à sua revelia, assistia um filme mental que mostrava as cenas reais que ocorreram naquela cama nos dias anteriores.Ora, considerando-se que aquele era um quarto de hotel, ele, com os seus mais de 70 anos de idade, era obrigado a assistir muitas cenas de sexo explícito...RadiestesiaAnalogiaPara facilitar a nossa compreensão, vamos comparar a Radiestesia com a Psicometria. Inicialmente, analisaremos as quatro diferenças básicas entre esses dois Sentidos Paranormais, e em seguida veremos a semelhança.DiferençasPrimeira diferença - A Psicometria acessa o passado, enquanto a Radiestesia só acessa o presente, em tempo real, no exato momento em que está sendo exercida.Segunda diferença - A Psicometria mostra cenas mentais de acontecimentos ocorridos em determinados lugares, independentemente da distância entre o psicômetra e aqueles locais. Mas a Radiestesia, para poder atuar, exige proximidade física entre o radiestesista e aquilo que ele pretende perceber.Terceira diferença - A Psicometria percebe acontecimentos. Já a Radiestesia é específica para sintonizar e detectar a presença próxima de energias de uma gama muito variada: sutis e não sutis, físicas e extrafísicas, humanas, cósmicas, da natureza, etc.Quarta diferença - Antecipadamente, o psicômetra não tem a menor idéia daquilo que a sua Psicometria lhe revelará. No entanto, muito pelo contrário, o radiestesista objetiva encontrar uma determinada energia (normalmente água ou metal que está no subsolo) que naquele momento está sendo mentalmente sintonizada por ele.SemelhançaPara atuarem, tanto a Psicometria quanto a Radiestesia exigem a presença de um sintonizador. Este, sempre é um objeto físico que exerce o papel de intermediário, ou elo de ligação, entre o paranormal e a finalidade (ou objetivo) da Paranormalidade:Na Psicometria - Para o psicômetra poder atuar, ele precisará tocar, ou segurar, ou ficar muito próximo do objeto que testemunhou as cenas ocorridas no passado.Na Radiestesia - Para o radiestesista poder atuar, ele permanecerá segurando um determinado objeto de sua livre escolha, afinidade e preferência - uma vara de madeira, um pêndulo, etc. - objeto este que denunciará a proximidade (maior ou menor) da energia pesquisada, sempre através de determinados movimentos e/ou vibrações. Isto ocorrerá de uma maneira muito parecida

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com a procura de metais enterrados através de aparelhos chamados detectores de metais.Exemplo clássicoUm radiestesista está procurando um veio subterrâneo de água. Ele vai andando, devagar, sobre o terreno onde procura água no subsolo, sempre segurando firmemente uma vareta de madeira, cuja extremidade livre permanece próxima do chão, e na qual concentra a sua sensibilidade radiestésica. Ele continua andando e a vareta permanece imóvel.-- De repente, a vareta começa a vibrar sutilmente. O radiestesista sabe que a sintonia com a água subterrânea já foi feita.-- Ele muda a direção do seu caminhar para a esquerda e a vareta parou de vibrar.-- Ele volta para a direita e a vareta recomeçou a vibrar.-- Após várias tentativas e correções desse tipo, ele finalmente identificou a correta direção e o correto sentido que ele deve seguir. O aumento progressivo da vibração da vareta indicará que ele está no caminho certo. Se a vibração diminuir será indicador de rumo errado.-- Finalmente, quando o radiestesista estiver exatamente sobre o veio subterrâneo de água, será máxima a vibração da vareta.Paranormalidades AdivinhatóriasAtenção!Essas Paranormalidades tão populares, às quais tanta gente - de variados níveis sociais, culturais, intelectuais, etc. - recorre, esperançosa, na tentativa de conhecer as causas e/ou resolver os seus problemas cotidianos, justamente por estes motivos elas precisam ser compreendidas pelo menos quanto aos seus modos de atuar ou aos seus funcionamentos.Os tipos mais conhecidosTodos eles pretendem acessar o passado e/ou o presente e/ou o futuro do consulente (a pessoa que faz a consulta) e/ou de outra pessoa indicada pelo consulente. Cada uma dessas Paranormalidades utiliza uma técnica diferente, porém sempre empregando um indispensável elemento intermediário que, caso a caso, é diferente. Vejamos alguns exemplos:-- Quiromancia: O paranormal analisa as linhas das mãos do consulente.-- Cartomancia: O paranormal analisa cartas de baralho, normalmente um baralho especial, que ele joga com a participação do consulente. Um tipo de Cartomancia que se caracterizou como bem específico é o "Tarot", cujo baralho obviamente é exclusivo.-- Jogo de búzios: O paranormal analisa a posição de búzios especiais que ele jogou na intenção do consulente.Além destes tipos muito conhecidos de Paranormalidades Adivinhatórias, ainda tem aquele caso muito comum do paranormal que utiliza uma bola de cristal - ou simplesmente um copo com água - como elemento intermediário porém indispensável para a atuação da sua Vidência Astral ou (muito raramente) da sua Clarividência Astral.ComentáriosExistem técnicas que se propõem a ensinar a prática da Quiromancia e da Cartomancia, inclusive o Tarot. Assim sendo, pelo menos essas Paranormalidades exigem conhecimentos especializados.Quanto ao Jogo de Búzios, trata-se do único caso em que é clara e evidente a obrigatória participação de desencarnados que atuam sobre o paranormal.Atenção quanto ao grau de acerto!Este importante aspecto varia, evidentemente, de um para outro paranormal, mesmo dentre aqueles que exercem a mesma Paranormalidade. Em resumo, os maiores problemas podem ser cinco:Primeiro problema - É a possibilidade do paranormal não ser paranormal, e sim um mistificador e um impostor.Segundo problema - É a possibilidade do paranormal ser incompetente, mesmo que muito bem-intencionado, principalmente naqueles casos em que as Paranormalidades exigem suficientes conhecimentos das suas técnicas.Terceiro problema - É a possibilidade da oculta e imperceptível sabotagem de desencarnados mal-intencionados, principalmente naqueles casos em que é obrigatória a participação de desencarnados.Quarto problema - É a possibilidade de desencarnados tipo "lobos em peles de ovelhas" atuarem como "guias" dos paranormais naqueles casos em que é obrigatória a participação de desencarnados-guias.

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Quinto problema - Em cada um, em todos e em qualquer caso - mas não somente nos casos de Paranormalidades Adivinhatórias, e sim em todo e qualquer tipo de Paranormalidade Humana - existe aquela rigorosa exigência, ditada pela Lei de Afinidades, para poder ocorrer a atuação benéfica de bons e competentes desencarnados:-- O paranormal deverá ter, manter e praticar elevados valores éticos, morais, fraternos e solidários!

Os chamadosEfeitos Físicos

JustificativaAnteriormenteQuando tratamos da Incorporação Mediúnica, vimos que - ao contrário das demais Paranormalidades Mediúnicas, nas quais as classificações são mais do que evidentes - não foi possível classificá-la nem como Mediunidade Mecânica propriamente dita e nem como Mediunidade Mental. Além disto, facilmente observamos que se tratava do mais completo tipo de Mediunidade.Como resultado desse dilema, a única solução sensata foi considerar a Incorporação Mediúnica como um grupo à parte, que inclusive foi analisado em separado e em bastante detalhes.AgoraNovamente ocorre um dilema daquele tipo porque os chamados Efeitos Físicos também têm características peculiares que as distinguem das demais Paranormalidades e dificultam (ou impedem?) a sua classificação nos moldes tradicionais.Portanto, tal qual antes aconteceu com a Incorporação Mediúnica, agora novamente foi indispensável não só classificar os Efeitos Físicos em separado das demais Paranormalidades que já vimos quanto analisá-lo em separado, o que já estamos fazendo.Classificação dos Efeitos FísicosNão é Sentido ParanormalMotivo - Os Efeitos Físicos sempre executam uma ou mais ações concretas, seja no plano físico, o que ocorre na maioria das vezes, ou no plano etérico, em pelo menos um caso. E nós sabemos que os Sentidos Paranormais não fazem isto, ou seja, nenhum Sentido Paranormal consegue produzir sequer uma única ação concreta.Lembrete - O resultado de um Sentido Paranormal é única e exclusivamente uma ou mais percepções extrafísicas ou além das capacidades dos cinco sentidos do corpo físico humano. Somente as Faculdades Paranormais executam ações concretas (principalmente) no plano físico e (também) nos planos etérico e astral.Então é Faculdade ParanormalTudo bem! Se Efeitos Físicos não é Sentido Paranormal só pode ser Faculdade Paranormal porque, afinal de contas, toda Paranormalidade Humana só pode e só tem que ser uma coisa ou outra.Mas tem um problemaPor um lado - Em todos os Efeitos Físicos, a atividade do paranormal resume-se e restringe-se à execução da mesma ação concreta no plano etérico, que consiste na produção, por aquele paranormal, sempre da mesma substância etérica especial e indispensável.Conseqüentemente - Nos Efeitos Físicos, o paranormal encarnado só faz produzir aquela tal substância etérica, ou seja, ele não realiza nenhuma ação no plano físico.Por outro lado - Para que um Efeito Físico possa ser concretizado com sucesso no plano físico é obrigatória e indispensável a atuação de técnicos desencarnados especializados na competente manipulação daquela especial substância etérica produzida pelo paranormal encarnado.Conseqüentemente - Para um Efeito Físico poder ser realizado é indispensável uma parceria do paranormal encarnado com trabalhadores desencarnados especializados, tal qual, por exemplo, obrigatoriamente ocorre com todas as Mediunidades.Atenção! Não se trata de Mediunidade!Para aumentar ainda mais toda essa aparente confusão, os Efeitos Físicos, mesmo sendo resultados da atuação obrigatoriamente conjunta de encarnados e desencarnados, não caracteriza

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uma Paranormalidade Mediúnica, por dois motivos:Primeiro motivo - O paranormal encarnado executa, sozinho, a única e exclusiva tarefa que lhe cabe nos Efeitos Físicos, que consiste em produzir uma indispensável e especialíssima substância etérica. Só isto! Exclusivamente isto!Segundo motivo - Os trabalhadores desencarnados especializados, sem a participação daquele encarnado paranormal, manuseiam a substância etérica que foi (e/ou continua a ser) produzida por aquele paranormal encarnado, quando então, finalmente, são produzidos os Efeitos Físicos.Confirmando:-- Ele, o paranormal encarnado, apenas ele, sem a participação dos trabalhadores desencarnados que estão presentes, faz um único e determinado tipo de serviço que é produzir uma substância etérica especial.-- Em seguida, e/ou em paralelo, eles, os trabalhadores desencarnados, apenas eles, sem a participação do paranormal encarnado, manipulam aquela substância etérica especial e, através do competente manuseio daquela substância etérica especial, produzem os Efeitos Físicos que por eles foram planejados com antecedência.Conclusão - O Efeito Físico não é Mediunidade porque não é uma ação física que só possa ser executada através de um trabalho conjugado e obrigatoriamente simultâneo de um paranormal encarnado e de um ou mais desencarnados. E sim é um trabalho em parceria do paranormal encarnado com benfeitores desencarnados, portanto, é conjugado sim, mas não é simultâneo porque cada parceiro atua completamente independente, ou seja, enquanto o paranormal encarnado faz um determinado serviço, os desencarnados fazem outra coisa completamente diferente.Então... como classificar os Efeitos Físicos?Não é Sentido Paranormal! Não é Mediunidade! É Faculdade Paranormal Não Mediúnica porém extremamente atípica. Portanto, a única solução sensata foi enquadrar os Efeitos Físicos num grupo à parte, tal qual fizemos com a Incorporação Mediúnica!Atenção! Muita atenção!Prestemos muita atenção!O que estamos chamamos de Efeitos Físicos não se trata de uma única, determinada e específica Paranormalidade, como ocorre com todas as demais. E sim é a denominação de um grupo de Paranormalidades.Ratificando, são várias Paranormalidades que têm as seguintes características em comum:-- Os resultados sempre são interferências diretas no plano físico - cujas causas são invisíveis a olho nu - que podem atuar tanto em corpos físicos quanto em objetos físicos quanto em aparições surgidas do nada.Por exemplo, eis os nomes dos Efeitos Físicos que analisaremos adiante:-- Materialização-- Desmaterialização-- Transporte-- Bicorporiedade-- Voz Direta-- Tiptologia-- Mesas Girantes-- (o curioso) Cheiro Físico.Características dos Efeitos FísicosCertezaEm primeiro lugar - Os paranormais encarnados são os únicos e exclusivos produtores daquela especial substância etérica que servirá de indispensável matéria-prima para os Efeitos Físicos.Em segundo lugar - Os desencarnados especializados são os únicos e exclusivos autores dos manuseios daquelas matérias-primas etéricas através dos quais são realizados os Efeitos Físicos.Isto é exatamente o que acontece em cada um e em todos os casos de Efeitos Físicos que logo adiante analisaremos. Esta é a regra geral.Primeira dúvidaIndependentemente da produção da matéria-prima etérica que, sem nenhuma exceção, sempre é tarefa exclusiva do paranormal encarnado, talvez - veja bem, talvez - a única exceção àquela segunda parte da regra geral dos Efeitos Físicos ocorra com a Bicorporiedade, devido à seguinte

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questão:-- Quem manuseia aquela matéria-prima etérica para realizar a Bicorporiedade propriamente dita?Primeira hipótese - São somente os trabalhadores desencarnados especializados, como acontece em todos os demais Efeitos Físicos?Segunda hipótese - É exclusivamente o paranormal encarnado, que assim agiria inconscientemente, neste único caso de Efeito Físico executado sem a participação dos trabalhadores desencarnados especializados?Terceira hipótese - É o paranormal encarnado que age em inconsciente parceria com os trabalhadores desencarnados especializados?Segunda dúvidaAnteriormente, julgamos correta a nossa classificação de Telecinesia e de Levitação como Faculdades Paranormais Não Mediúnicas, ou seja, como ações físicas produzidas única e exclusivamente pelos paranormais encarnados.Lembrete - Telecinesia é o movimento da matéria física, normalmente objetos, e Levitação é o movimento específico de fazer flutuar o corpo físico do próprio paranormal. Em ambos os casos são movimentos produzidos pelo poder mental do paranormal.Porém, como já admitimos naquela oportunidade, nesses dois casos também cabem aquelas mesmas dúvidas a respeito da Bicorporiedade.Outro LembreteJá vimos que as interpenetrações dos planos vibratórios da Terra obedecem à rigorosa hierarquia vibratória. Assim sendo, o plano astral interpenetra o plano físico, o que permite que desencarnados vejam e ouçam o que ocorre no mundo físico, mas apenas interpenetra, ou seja, a matéria astral não pode atuar diretamente na matéria física. Por exemplo:-- Se um desencarnado, utilizando os dedos das mãos do seu corpo astral, tentasse levantar uma pequena folha de papel do mundo físico, ele nunca conseguiria fazer isto porque, por mais que tentasse, os seus dedos astrais sempre passariam por dentro da folha de papel física, sem nunca conseguir pegá-la.Em resumo, nem uma simples folha de papel daqui do mundo físico os desencarnados conseguem pegar ou mover ou levantar com os seus corpos astrais. Portanto, para os desencarnados conseguirem atuar diretamente no mundo físico, só são conhecidas duas possibilidades:1ª - Eles utilizam o intermédio de médiuns encarnados.2ª - Ou empregam um competente elemento etérico intermediário.Um corriqueiro exemplo disto é o nosso próprio caso porque, mesmo utilizando um milenar corpo astral, nós, encarnados, só conseguimos usar o nosso corpo físico graças ao nosso corpo etérico que é um competente elemento intermediário entre os planos astral e físico.Ectoplasma Etérico!-- Esta é a tão falada substância etérica especial que serve de competente elemento intermediário entre o plano astral e o plano físico. -- É a tão repetida matéria-prima etérica que é absolutamente indispensável para os Efeitos Físicos!Como vimos anteriormente, quando analisamos as Faculdades Paranormais Não Mediúnicas, o Ectoplasma Etérico é uma substância etérica que é produzida (conscientemente ou não) por paranormais encarnados dotados desta Paranormalidade.

A seguirFinalmente veremos aqueles mais conhecidos Efeitos Físicos. Mas, antes disto, vale a pena analisarmos alguns aspectos do Ectoplasma Etérico que podem até ser perigosos para os paranormais que o produzem.Produção do Ectoplasma EtéricoAcabamos de verPor mais bem programado que seja, todo e qualquer Efeito Físico somente poderá ocorrer se, além da competente atuação dos desencarnados especializados, naquele exato momento obrigatoriamente estiver presente e atuando um ou mais encarnados dotados da Faculdade Paranormal de produzir Ectoplasma Etérico.Tudo bem! Isto não constituirá nenhum problema para as vidas daqueles paranormais encarnados se eles tiverem aquelas suas Faculdades Paranormais sob controle.

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Mas pode existir um problema!Deixemos de lado a realização deliberada e programada de Efeitos Físicos, como aquela que acabamos de mencionar. Vamos para o nosso dia-a-dia. Analisemos uma catastrófica hipótese:-- Um determinado encarnado não sabe - ou ele sabe, ou pelo menos desconfia, mas não dá a mínima importância - mas nele já desabrochou a Faculdade Paranormal de Produzir Ectoplasma Etérico.Neste triste caso, que na realidade pode ocorrer (e ocorre) com muitas pessoas, aquele encarnado poderá produzir Ectoplasma Etérico à sua revelia e sem nenhum controle, conseqüentemente, os inconvenientes para ele mesmo poderão ser de dois tipos:Primeiro tipo - O Ectoplasma Etérico, sem comando e flutuando ao redor daquele encarnado paranormal, poderá atuar e interferir nas suas ações cotidianas. Então ele poderá se transformar numa pessoa "desastrada", daquela que quebra tudo que pega e toca.Segundo tipo - Este é muito mais grave e sério! Desencarnados brincalhões e/ou malvados e/ou vingativos, se souberem como fazer isto, poderão manusear o Ectoplasma Etérico disponível para produzirem, na melhor das hipóteses, as chamadas "assombrações" (bater portas, arrastar móveis, quebrar pratos, etc.) e na pior das hipóteses, os perigosos ataques (arremessos de pedras, combustões espontâneas em colchões, etc.) chamados "polstergeist".PerguntaQuantos encarnados podem estar passando por essas situações tão vexatórias, e até perigosas, com total ignorância das suas verdadeiras causas?MaterializaçãoÉ a rainha dos Efeitos FísicosA Materialização, além de ser a mais delicada, refinada e sutil Paranormalidade Humana, para poder ser concretizada exige daqueles que nela atuam, por um lado, profundos conhecimentos técnicos especializados dos desencarnados, e por outro lado, extremas competências dos encarnados e desencarnados.Na MaterializaçãoOs técnicos desencarnados, utilizando como indispensável matéria-prima o Ectoplasma Etérico que, naquele momento, está sendo produzido por um ou mais paranormais encarnados presentes, manipulam a matéria física e com ela constroem o que souberem, quiserem e puderem:-- Às vezes eles fazem "surgir do nada" flores, pequenos utensílios, etc.-- Outras vezes materializam uma réplica, parcial ou completa, do corpo físico que um desencarnado presente utilizou na sua última encarnação no mundo físico.Atenção! Não é algo corriqueiro!Muitíssimo pelo contrário! As sessões de Materializações são as mais difíceis de serem realizadas porque exigem - em altíssimos níveis - concentração, seriedade e competência de todos os participantes encarnados e desencarnados!Além disto, cada Materialização obrigatoriamente implica num extraordinário gasto energético de todos os participantes, tanto da equipe de encarnados (os paranormais que fornecem o Ectoplasma Etérico, o dirigente daquela reunião e seus auxiliares) quanto da equipe de desencarnados.O "custo x benefício"Claramente já percebemos que o "custo" da Materialização sempre é muito alto. Quanto ao "benefício", a finalidade da Materialização sempre é elevada, mas via de regra objetiva demonstrar aos incrédulos - e também confirmar aos crentes - não somente a veracidade daquela Paranormalidade Humana como principalmente a existência de vida após a morte do corpo físico.Justamente por esta relação "custo x benefício", as reuniões de Materializações são raras, muito raras, extremamente raras.Transporte ComparaçãoSe a Materialização é tão rara, delicada e difícil, como realmente é, no mínimo o Efeito Físico chamado Transporte é duas vezes mais raro, delicado e difícil.O que é Transporte?Como o seu nome indica, trata-se de um Efeito Físico que consiste em transportar coisas materiais. Mas não um transporte convencional qualquer, e sim um transporte instantâneo de um lugar para outro, sem causar nenhum dano ao objeto transportado e sem importar a distância física

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entre os lugares de origem e de destino.Semelhança e diferença com MaterializaçãoTal qual na Materialização, os técnicos desencarnados especializados utilizam o Ectoplasma Etérico, que naquele momento está sendo produzido por um ou mais paranormais encarnados presentes, e assim eles manipulam a matéria física produzindo o Transporte.Mas a diferença com a Materialização está no duplo trabalho que os técnicos desencarnados especializados executam com a matéria física para produzir o Transporte. Em outras palavras, em vez deles materializarem alguma coisa num único ato, eles realizam duas etapas consecutivas e simultâneas:Primeira - No local de origem, eles desmaterializam o objeto físico a ser transportado.Segunda - No local de destino, eles materializam aquele objeto.A propósitoNós, encarnados, já assistimos cenas semelhantes. Onde?-- Em filmes de ficção científica, quando pessoas são instantaneamente "teletransportadas" de um local para outro.Aliás, tal qual ocorreu com o célebre (e querido) mestre Julio Verne, em muitos casos a ficção científica pode nos antecipar o futuro real, inclusive dando pistas aos nossos cientistas, assim evidenciando a imperceptível atuação da Espiritualidade do Bem - através de inspirações e intuições feitas para os autores daquelas obras - em prol do nosso progresso tecnológico.Voz DiretaPode ser considerada um caso especíal de MaterializaçãoNa Voz Direta, numa primeira etapa, os técnicos especializados desencarnados, sempre utilizando o Ectoplasma Etérico produzido por um ou mais paranormais encarnados presentes, manipulam a matéria física e com ela constroem (materializam) um aparelho similar ao sistema vocal do corpo físico.Em seguida, na segunda etapa da Voz Direta, um daqueles técnicos especializados desencarnados utiliza aquele improvisado sistema vocal físico, através do qual ele fala, com voz física, para os encarnados presentes.Como é evidenteA Voz Direta é uma Paranormalidade raríssima, principalmente porque, além de precisar cumprir todos os rigores da Materialização que é, exige que os seus executores desencarnados tenham profundos conhecimentos especializados e específicos, tanto de anatomia quanto de modelagem do corpo físico humano.Lembrete - O mundialmente mais famoso e conhecido caso de Voz Direta é aquele que, em detalhes, está narrado na Bíblia (Pentecostes) em Atos dos Apóstolos.TiptologiaO que é?Um ou mais desencarnados - em tese, quaisquer desencarnados, desde que tenham suficientes capacidades - utilizam o Ectoplasma Etérico, que naquele local é produzido por um ou mais paranormais encarnados, através do qual produzem ruídos que podem ser perfeitamente audíveis no mundo físico.Exemplo célebreNos Estados Unidos, no século XIX, ficou mundialmente conhecido como "o fenômeno de Hidesville" o episódio ocorrido com as jovens irmãs Fox:-- A partir de um determinado dia, elas passaram a ouvir freqüentes sons provenientes de uma parede do quarto delas, como se alguém estivesse dando insistentes pancadas naquele lugar. Porém, além delas mesmas, não havia nenhuma outra pessoa presente naquele quarto. Em outras palavras, não existia nenhuma causa aparente para aqueles sons.-- Depois de refeitas do susto inicial, elas tomaram coragem e, movidas pela curiosidade juvenil, fizeram um misto de compreensível brincadeira com experiência aparentemente absurda porque elas falaram, em voz alta - como se estivessem se dirigindo à presumível e invisível causa daquelas pancadas - pedindo-lhe que, em vez de dar pancadas aleatórias na parede, utilizasse um código que identificasse a letra "a" através de uma pancada, a letra "b" com duas pancadas, "c" com três pancadas, e assim sucessivamente.-- Imediatamente em seguida, surpreendentemente, elas receberam como resposta uma perfeita mensagem, através daquele rústico código, na qual o seu autor afirmava que estava morto, que

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fora assassinado em tal lugar e em tal data, e que o seu cadáver estava enterrado em tal local.Mais surpreendente ainda foram as investigações oficiais que se seguiram porque comprovaram a total exatidão daquelas informações que foram transmitidas através de sons físicos produzidos por um desencarnado, ou seja, através da Tiptologia.ObservaçãoConsiderando que a única utilidade prática da Tiptologia seria possibilitar aos desencarnados o envio aos encarnados de rústicas mensagens, sempre demoradas e cansativas, através de tão primitivo código, compreende-se porque atualmente é uma Paranormalidade em desuso.Além disto, até que a Tiptologia poderia ser classificada como um Efeito Físico "ultrapassado", principalmente se levarmos em conta as facilidades e a rapidez de tais comunicações quando feitas pelas Paranormalidades Mediúnicas .BicorporiedadeNarra a história religiosaHá séculos, num belo dia, o padre Antonio de Pádua estava deitado no seu quarto. Naquele momento, naquele mesmo dia e naquela mesma hora, ele também estava presente no julgamento do seu pai, julgamento esse que estava sendo realizado em outra cidade distante daquela que Antonio de Pádua morava e naquele instante dormia.Portanto, conforme os nossos registros históricos, naquele dia e naquela hora o padre Antonio de Pádua esteve presente, em carne e osso, em dois lugares diferentes ao mesmo tempo.Em outras palavras, naquele episódio, "inexplicavelmente" o padre Antonio de Pádua simultaneamente utilizou dois corpos físicos, um original e uma cópia materializada, o que lhe permitiu estar presente, ao vivo e a cores, em dois locais diferentes e fisicamente distante um do outro.A Bicorporiedade é isto mesmo!Consiste na raríssima, dificílima, curiosíssima e estranhíssima Paranormalidade capaz de fazer o paranormal utilizar, no mesmo momento e em locais diferentes, o seu corpo físico normal e uma perfeita duplicata materializada daquele seu corpo físico!A seguir, para facilitar a nossa compreensão deste tão atípico Efeito Físico, analisemos quatro importantes questões a respeito da Bicorporiedade.Primeira dúvidaO encarnado, cujo corpo físico é duplicado através de uma Materialização, é ele mesmo quem produz o indispensável Ectoplasma Etérico?-- Naquele exemplo histórico, o padre Antonio de Pádua teria a Faculdade paranormal de produzir Ectoplasma Etérico?Segunda dúvidaIndependente daquele encarnado produzir ou não o indispensável Ectoplasma Etérico, é ele mesmo quem manipula o Ectoplasma Etérico para materializar e depois desmaterializar uma cópia perfeita do seu corpo físico?-- Naquele exemplo histórico, o padre Antonio de Pádua, além de produzir o Ectoplasma Etérico, ele mesmo realizou a sua própria Bicorporiedade?Terceira dúvidaA Bicorporiedade propriamente dita, ou seja, a materialização e a posterior desmaterialização da cópia do corpo físico, são feitas, como na maioria dos demais Efeitos Físicos, por desencarnados especializados?-- Naquele exemplo histórico, o padre Antonio de Pádua não foi o autor da sua Bicorporiedade propriamente dita, e sim técnicos desencarnados especializados?Quarta dúvidaQuem utiliza a cópia do corpo físico do encarnado? Seria ele mesmo, cujo corpo físico naquele momento estaria dormindo e do qual ele estaria naturalmente desligado, portanto, com liberdade para atuar com o seu corpo astral de modo a "encarnar" provisoriamente na cópia do seu corpo físico?-- Naquele exemplo histórico, teria sido exatamente isto o que ocorreu com o paranormal padre Antonio de Pádua?AnalogiaNa Projeção Astral, como vimos anteriormente, o paranormal encarnado pode utilizar, ao mesmo tempo, o seu corpo físico e o seu corpo astral.

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-- Ora, se isto é possível na Projeção Astral, por que, na Bicorporiedade, não pode ser possível que o paranormal encarnado utilize, simultaneamente, o seu corpo físico e um clone deste?ComentárioAlguns de nós já deve pelo menos ter ouvido falar do atípico caso de uma determinada "entidade" (*) que habitualmente trabalha incorporada num médium encarnado mas, surpreendentemente, não é um desencarnado, como ocorre normalmente, e sim aquela "entidade" é um encarnado cujo corpo físico, naquele momento, está dormindo.(*) No meio espiritualista brasileiro é comum chamar de "entidade" um desencarnado, ou um guia mediúnico, que exerce suas atividades benfeitoras no plano físico quando está incorporada num médium encarnado.Aquele atípico caso é história ou estória? Não sabemos, entretanto, podemos deduzir que, pelo menos em tese, aquele fato é perfeitamente possível de ocorrer. Vejamos os motivos:Na Projeção Astral do Primeiro Tipo, o projetor astral, encarnado, embora continue ligado ao seu corpo físico, que naquele momento está acordado, pode atuar plenamente no plano astral utilizando o seu corpo astral. Já na Projeção Astral do Segundo Tipo, o projetor astral, encarnado, cujo corpo físico naquele momento está dormindo, ainda mais plenamente pode atuar no plano astral utilizando o seu corpo astral.-- Ora, se um encarnado que é projetor astral pode executar variadas atividades no plano astral, por que uma dessas atividades não pode ser "incorporar" por poucas horas no corpo físico de um médium encarnado?Conclusão - Aquela história (ou estória) é perfeitamente possível de acontecer, todavia, existe pelo menos uma exigência:-- A "entidade" encarnada deverá ser projetor astral do primeiro ou do segundo tipo.Mesas GirantesNa metade do século XIXNa França, em plena era racionalista, o meio científico ficou abalado com o inusitado fenômeno que ficou conhecido como "mesas girantes":-- Simultaneamente, em vários locais diferentes, subitamente e sem nenhuma causa aparente, as mesas subiam, giravam, rodopiavam, pairavam no ar e depois desciam.-- Estes episódios não foram esporádicos nem isolados, e sim durante semanas ou meses as "mesas girantes" agitaram a França, chegando a se transformar na "coqueluche" da época.Várias personalidades testemunharam as "mesas girantes". Muitas delas, além de comprovarem que não existia o menor indício de fraude, atestaram que aquele curioso fenômeno não tinha nenhuma causa aparente. Porém, como era de se esperar, aconteceram lamentáveis casos de comprovadas mistificações, algumas até grosseiras, com as quais os oportunistas de plantão tentaram lucrar.Entretanto, fora as tolas mistificações, aqueles casos comprovadamente verdadeiros das "inexplicáveis mesas girantes" acabaram por despertar o interesse científico de muitas pessoas sérias e de elevados conceitos moral e profissional.Allan KardecA nossa história informa que ele sempre teve altíssimo conceito, tanto profissional quanto moral, principalmente nos meios pedagógico, literário e intelectual da França.Diga-se, de passagem, que ele era poliglota e professor, inclusive discípulo e auxiliar do renomado mestre Pestalozzi. E uma prova irrefutável do elevado conceito de Kardec foi o fato de alguns dos livros didáticos de sua autoria terem sido adotados pela instituição de ensino mais rigorosa da época, a Universidade de França.Quando Kardec tomou conhecimento da ocorrência das "mesas girantes", a sua reação inicial foi taxativamente se recusar a assistir aquele "espetáculo deprimente", tal era a sua aversão ao charlatanismo.Alias, neste particular, ele era um racionalista extremado, tal qual a maioria dos intelectuais da época.Finalmente, ele recebeu um insistente convite para presenciar as tão famosas "mesas girantes", daquela vez feito por alguém muito especial, um amigo tão racionalista quanto ele, a quem ele muito respeitava. Mesmo relutante, ele aceitou aquele convite, entretanto, impôs a intransigente condição de ir não apenas para assistir, e sim para investigar e analisar seriamente aquele inusitado fenômeno, para provavelmente desmascará-lo à luz da ciência.O motivo daquela atitude tão decidida foi o fato de Kardec, como todo bom racionalista, só admitir a utilização de métodos rigorosamente científicos para pesquisar e descobrir as causas ocultas daquela aparente falsificação. Afinal, se tinha (e tem) uma coisa que um racionalista nunca concorda é sequer admitir a mais

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remota possibilidade de existir um efeito sem causa!Como também é de amplo conhecimento público, aquelas rigorosas investigações de Kardec - todas intransigentemente dentro da razão, da lógica e do raciocínio científico - descobriram que a causa oculta das "mesas girantes" era a atuação de desencarnados, o que despertou, em definitivo, o seu interesse científico para as interrelações e interações entre desencarnados e encarnados, do que resultou, como sabemos, na codificação daquilo que ficaria mundialmente conhecido como "Doutrina Espírita" ou simplesmente "Espiritismo".Mesas GirantesComo já podemos deduzir, trata-se de um tipo de Efeito Físico no qual os técnicos desencarnados utilizam o Ectoplasma Etérico, fornecido por um ou mais paranormais encarnados presentes, especificamente para mover mesas.Curiosamente, parece que a carreira das inusitadas "mesas girantes" estreou e encerrou naquele célebre episódio francês, haja vista que, aparentemente, nunca mais ocorreram.-- Por isto, presume-se que a elevada (e exclusiva) finalidade das "mesas girantes" foi, naquela época, chamar a atenção do meio racionalista e intelectual de então, para finalmente iniciar Kardec na investigação e no estudo das suas causas ocultas, e como conseqüência natural fazer nascer o previamente programado Espiritismo.Materialização de "Cheiros Físicos"Um pedidoPor favor, desculpem o autor! Por mais que se esforçasse, ele não conseguiu encontrar outro nome melhor, mais bonito, mais elegante, mais simpático e até mais apropriado do que Cheiros Físicos para este curioso Efeito Físico.Do que se trata?Por exemplo, durante algumas palestras mediúnicas feitas pelo querido benfeitor espiritual Dr. Bezerra de Menezes, através de médiuns confiáveis e do quilate, por exemplo, de Divaldo Franco, os privilegiados encarnados, mesmo que sejam centenas, sentem um forte cheiro de éter.Em outros casos, o cheiro é de perfumes.ComentáriosNo caso de perfume, este Cheiro Físico é uma maneira muito especial - e até romântica e sentimental - de entidades superiores revelarem as suas presenças.No caso de Dr. Bezerra, sabemos que na sua última encarnação no plano físico ele foi um competente e caridoso médico, e continua sendo um médico muito caridoso e mais ainda competente no plano astral, portanto, nada mais natural do que a sua "marca registrada" ser o Cheiro Físico de éter, o que tem tudo a ver com a sua atividade médica.AvisoPor motivos óbvios, o Cheiro Físico é uma Paranormalidade muito fácil de ser mistificada, portanto, caso a caso, a sua veracidade deve ser devidamente comprovada.Para a nossa reflexão-- Os técnicos desencarnados especializados também utilizam o Ectoplasma Etérico, fornecido por um ou mais paranormais encarnados presentes, para produzir os Cheiros Físicos?-- Ou este caso tão curioso de Efeito Físico constitui uma exceção à regra, e eles utilizam outras técnicas que não conhecemos?

Para finalizar, uma dúvidaPergunta Importante!Será que existe outra maneira de todos (ou pelo menos alguns) Efeitos Físicos serem realizados, por exemplo, através de uma tecnologia extremamente avançada que pudesse dispensar a obrigatoriedade do manuseio do Ectoplasma Etérico?Motivo desta dúvidaComo é de conhecimento de todos, coletividades inteiras de encarnados já presenciaram incríveis manobras e movimentos acrobáticos dos "Objetos Voadores Não Identificados", que são naves especiais evidentemente pilotadas por extraterrestres. Em muitos casos as aparições dos OVNI foram fotografadas, filmadas e até registradas em telas de radares.A este respeito - Justa homenagem deve ser prestada ao governo da França porque, até esta data, foi o único país da Terra a declarar publicamente que já comprovou cientificamente a existência dos OVNI.Ora, como muitos encarnados comprovadamente viram OVNI com suas visões físicas, é claro e

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evidente que, naqueles momentos, eles estavam materializados no plano físico. Inclusive, outra conhecida característica dos OVNI é a capacidade que eles têm de subitamente desaparecerem da nossa visão física, ou seja, desmaterializarem-se.Conclusão - Sem nenhuma dúvida, pelo menos aqueles extraterrestres dispõem de uma tecnologia tão avançada que os tornam capazes de, quando quiserem, materializarem e posteriormente desmaterializarem no plano físico tanto as suas naves quanto os corpos que eles utilizam, evidentemente sem a menor necessidade de manusearem Ectoplasma Etérico.Analogia com Efeitos FísicosSe alguns desencarnados tecnologicamente muito mais adiantados que nós - aqueles extraterrestres que pilotam os seus OVNI - podem fazer (e fazem) Materializações e Desmaterializações daquela maneira, ou seja, sem a tradicional obrigatoriedade do manuseio do Ectoplasma Etérico, porque outros desencarnados que dominem tecnologia similar também não podem fazer a mesma coisa?

ComplementoJustificativaNo encerramento deste livroPara concluirmos o nosso presente estudo, agora analisaremos alguns aspectos que podem ampliar a nossa sadia, lúcida e racional compreensão das Paranormalidades Humanas. Uns aspectos são genéricos, mas outros constituem novas Paranormalidades.Por exemploA seguir, veremos uma novidade! Analisaremos um Sentido Paranormal pouco conhecido mas que pode ser muito atuante - e útil - na nossa vida cotidiana.Sensibilidade MagnéticaO que é?Como o seu próprio nome indica, trata-se de uma sensibilidade específica para o sensitivo encarnado poder perceber, até com grande intensidade, as sutis energias humanas alheias.A Sensibilidade Magnética ou Sensibilidade Energética é uma conseqüência direta, natural e inevitável do desenvolvimento dos chacras do encarnado, desenvolvimento esse que preferencialmente deve ocorrer de maneira semelhante em todos os chacras principais, ou seja, deve ser o mais harmônico possível.Observação 1 - A prática assídua e competentes de passes, principalmente de Passes Magnéticos, implica, automaticamente, no contínuo desenvolvimento harmônico de todos os chacras principais do passista. Em verdade, este é um dos meios mais eficazes possíveis de desenvolver, por igual, todos os chacras principais do encarnado.Observação 2 - O Passe Magnético e a Sensibilidade Magnética fazem um bendito ciclo vicioso porque quanto mais o passista dá Passes Magnéticos mais ele desenvolve a sua Sensibilidade Magnética, e quanto maior fica a sua Sensibilidade Magnética melhores ficam os seus Passes Magnéticos.Como ocorreQuando dois ou mais encarnados estão muito próximos - por exemplo, quando a distância entre eles é igual ou menor que 50 centímetros - os seus campos magnéticos já estão em contato direto e já estão interagindo mutuamente. Quanto menor for a distância entre eles, maior e mais forte será aquela mútua interação energética.Daqueles encarnados cujos campos magnéticos estão interagindo mutuamente, se um deles for dotado de Sensibilidade Magnética, os seus chacras principais perceberão e lhe farão sentir o tipo (ou a qualidade) das sutis energias da outra ou das outras pessoas que estão bem próximas dele.Exemplos no nosso cotidianoPrimeiro exemplo - Pelo simples fato de permanecermos ao lado de outra pessoa, a depender daquela pessoa podemos nos sentir bem ou mau. Inclusive, pelas experiências anteriores, podemos identificar algumas ou muitas daquelas pessoas que poderão nos causar bem estar ou mau estar.Segundo exemplo - Pelo simples fato de permanecermos em determinados locais, a depender do local podemos nos sentir bem ou mal. Inclusive, pelas experiências anteriores, podemos identificar alguns ou muitos daqueles locais que poderão nos causar bem estar ou mau estar.

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Esses dois exemplos, que certamente já foram vivenciados pela maior parte de nós, demonstram aquele trabalho dos nossos chacras principais que consiste (mesmo que não compreendamos do que se trata) em identificar e nos fazer sentir o teor das sutis energias daquelas pessoas das quais estamos próximas. Em outras palavras:-- Demonstram que a maioria esmagadora de nós, encarnados, já é dotada de Sensibilidade Magnética, evidentemente, caso a caso, em maior ou menor grau.Atenção!Acabamos de ver que a Sensibilidade Magnética manifesta-se através de sensações produzidas pelos chacras principais do sensitivo. Entretanto, tais sensações só ocorrem quando os chacras principais do sensitivo entram em contato direto com as sutis energias de outra/s pessoa/s.Portanto, a Sensibilidade Magnética não deve ser confundida com Intuição - que é a captação ou a recepção de idéias mentais alheias - e nem com Premonição - que é a percepção de fatos futuros.A Ética e a Moralnas Paranormalidades HumanasComo deve ser?Em qualquer caso, as Paranormalidades Humanas só devem ser praticadas dentro de elevados padrões e valores tanto éticos e morais quanto fraternos e solidários.No entanto, caso a caso, quanto maiores e mais poderes paranormais tenha o encarnado, maior e melhor deverá ser a sua responsabilidade social, conseqüentemente, maiores e melhores deverão ser os seus valores e padrões éticos, morais, fraternos e solidários.Em outras palavras, devem ser observados os três importantíssimos aspectos éticos, morais, fraternos e solidários que veremos a seguir:Em primeiro lugarDevemos nos lembrar daquele sábio ensinamento da Escola da Vida a respeito da responsabilidade inerente os nossos dons e talentos especiais:-- A quem muito foi dado, muito será pedido!Em segundo lugarPrecisamos estar atentos para aqueles outros ensinamentos da Escola da Vida a respeito do uso do nosso livre-arbítrio:-- A plantação é livre, mas a colheita é obrigatória!-- A cada um conforme suas obras!-- Quem com ferro fere com ferro será ferido!-- O mal é necessário, mas ai daquele por quem vem o mal!Em terceiro lugarAs nossas Paranormalidades nunca devem ser consideradas, irresponsavelmente, como eficazes meios para tirarmos ilícitos proveitos. E sim devem ser compreendidas como ferramentas ou preciosos instrumentos que a Escola da Vida nos forneceu com dupla finalidade:Por um lado - Para podermos colaborar para o aumento da qualidade tanto da nossa própria vida quanto das vidas dos nossos semelhantes.Por outro lado - Para mais e melhor podermos evoluir de maneira harmônica e global, também contribuindo para a mesma evolução dos nossos próximos.

O Desenvolvimentodas Paranormalidades HumanasTrês destaquesAnteriormente, nós vimos como e quando cada Paranormalidade Humana analisada pode se desenvolver. Agora, vamos destacar apenas três delas - Passe Magnético, Projeção Astral e Intuição - para fazermos importantes lembretes ou ratificações ou análises complementares.Passe MagnéticoEsta Paranormalidade talvez seja a que apresenta a melhor relação "custo x benefício" porque, com pouco tempo de aprendizados teórico e prático, evidentemente desde que ambos sejam competentes, qualquer encarnado com medianas saúde, maturidade e inteligência pode se tornar um passista magnético competente.Anteriormente, quando analisamos esta Faculdade Paranormal Não Mediúnica, vimos os enormes

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benefícios energéticos dos Passes Magnéticos tanto para os pacientes quanto para os próprios passistas magnéticos.Observação - O autor é até "suspeito" para falar de Passes Magnéticos porque, ininterruptamente há três décadas, ele é um dublê de estudioso, admirador-apaixonado, aprendiz e instrutor dessa maravilhosa terapêutica energética tão simples, rápida e eficaz!Projeção AstralPor um lado, realmente é muito mais difícil de aprender (e desenvolver) do que os Passes Magnéticos, ou seja, por este aspecto o "custo" da Projeção Astral é bem maior do que o seu "benefício". Isto, é claro, com aquela exceção que vimos dos encarnados que já nasceram projetores astrais.Mas, por outro lado, a depender do tipo das atividades diárias no plano astral do projetor astral encarnado - por exemplo, fazer avançados estudos e pesquisas, e/ou receber orientações de grandes mestres, ou então realizar atendimentos fraternos a desencarnados necessitados - os resultados positivos poderão ser bem maiores, tanto para ele mesmo, no caso dele adquirir novos conhecimentos, quanto para as pessoas que ele auxiliar no plano astral. Deste modo, o "benefício" da Projeção Astral poderá ser muito maior.Intuição PassivaSem nenhuma exceção, todos nós somos dotados de Intuição Passiva. Também sem nenhuma exceção, todos nós recebemos as Intuições Passivas "de graça" ou à nossa revelia, ou seja, sem que precisemos mover uma palha para recebê-las, ou pior ainda, sem que saibamos que as estamos recebendo.Em resumo, todas as nossas Intuições Passivas, que podem ser muitas e muito freqüentes, são regidas pela Lei "semelhantes atraem semelhantes", portanto, as fontes de todas as nossas Intuições Passivas sempre serão semelhantes aos nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras e ações.Intuição AtivaSomente aquele encarnado que, continuamente, exercer atividades de estudos e pesquisas com muito esforço, muita dedicação, muito empenho, muita paciência e muita perseverança, receberá Intuições Ativas. A Intuição Ativa pode ocorrer, e ocorre, tanto na vida profissional quanto nos esportes quanto nas tarefas escolares quanto no lazer quanto em outras atividades.Entretanto, como é lógico, a Intuição Ativa também é regida pela Lei "semelhantes se atraem mutuamente". Portanto, dentre aqueles encarnados que recebem Intuições Ativas, serão beneficiados, porque receberão boas Intuições Ativas, somente os que exercem suas atividades com elevadas ética, moral, fraternidade e solidariedade, e serão prejudicados, porque receberão más Intuições Ativas, somente os que exercem as suas atividades com poucas ou nenhuma ética, moral, fraternidade e solidariedade.TCI - TransComunicação InstrumentalExplicaçãoA TCI, TransComunicação Instrumental, ou simplesmente Transcomunicação, a rigor não é uma Paranormalidade Humana, pelo menos tal qual são todas as demais que acabamos de analisar. Mesmo assim, julgamos válido o seu registro principalmente por causa da sua similaridade com uma Paranormalidade Humana tradicional muito conhecida e popular.Todavia, faremos uma análise apenas superficial das Transcomunicações, também porque já existe uma vasta bibliografia a esse respeito.O que é?É uma comunicação eletrônica de desencarnados com encarnados, através de aparelhos convencionais ou especialmente construídos. Em outras palavras, é uma "Mediunidade Eletrônica" na qual, em vez dos convencionais médiuns encarnados, são utilizados telefones, gravadores, computadores, televisores, etc.ComentáriosAqui, no plano físico, há dezenas de anos um crescente número de encarnados vêm se dedicando à Transcomunicação, dentre eles muitos cientistas de vários países, que inclusive têm construído aparelhos específicos para Transcomunicação.Enquanto isto, no plano astral, cientistas desencarnados, possuidores de conhecimentos especializados muito além do imaginado pelos encarnados, desdobram-se em esforços tecnológicos para conseguirem impressionar os rudimentares (do ponto de vista deles) aparelhos

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científicos dos encarnados que atuam na Transcomunicação.A grande vantagem da TCIA Mediunidade pode ser contestada tanto por aqueles que "têm olhos mas não querem enxergar" quanto pelos "descrentes de plantão", mas não a Transcomunicação quando já estiver operando, cientificamente, com plena eficácia.Afinal de contas, quando esse bendito dia chegar, como negar a veracidade de mensagens, enviadas por desencarnados, que serão recebidas e gravadas por nossos aparelhos científicos operados por nossos cientistas, ou até por nós mesmos?Para FinalizarUma "profecia" fácil de fazerA julgar pelos progressos da Transcomunicação, não é necessário ter dons proféticos para afirmar que, no limiar do terceiro milênio, a ciência "oficial" dos encarnados se renderá à realidade da Mediunidade Eletrônica!Atenção! Muitíssima atenção!Quando essa "profecia" brevemente se concretizar, toda a cultura científica, filosófica e religiosa dos encarnados da Terra - e também todos os seus valores éticos, morais, fraternos e solidários - serão seriamente abalados e modificados porque, cientificamente, serão provadas e comprovadas todas aquelas verdades às quais a maioria dos encarnados há milênios se dava o direito de descrer:Reencarnação, Lei de Causa e Efeito, vida em outros planetas, extraterrestres, OVNI, etc., e, obviamente, as Paranormalidades Humanas que acabamos de estudar!Enfim, tudo indica!A Transcomunicação deverá coroar os milenares esforços dos nossos fraternais, solidários e iluminados Mestres que, incansável e sacrificialmente, há milênios vêm se empenhando em nos mostrar essas realidades da vida!