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26-08-2014
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Casa de Madeira Portuguesa
(Creative strategies of sustainability)
Parceria LEONARDO DA VINCI
“WCEET- Wood Constructions and Energy Efficiency in Vocational Training” Projeto Nº 2013-1-DE2-LEO04-16109 4
Durabilidade Natural da Madeira. Design para a Durabilidade
Ricardo Cunha
Lordelo, 26 de junho 2014
Casa de Madeira Portuguesa
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Quanto tempo durará uma casa de madeira?
Não há nenhuma razão para que a construção de uma casa de madeira não possa
existir, sem exagero, para sempre, ou, pelo menos, centenas de anos, muito mais do
que o período durante o qual pretendemos usá-la.
Uma boa prática, para aumentar o desempenho das estruturas em madeira, é
proteger a superfície da madeira da degradação (agentes biológicos, variações
higrotérmicas; UV’s; etc.), através de produtos de acabamento e preservação.
Os edifícios mais antigos de madeira existente na Europa talvez sejam o norueguês
Stavkirker.
Das centenas de igrejas construídas nos séculos XII e XIII, preservaram-se 25-30.
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> Legenda: Ponte construída em 1864 , no Condado
Madison, Iowa, EUA.
> Legenda: Fantoft stavkirke é uma igreja de madeira
reconstruída e localizada em Fana,
Bergen. Ela foi originalmente construída
em "Fortun", uma vila próximo a
Sognefjord, por volta de 1150.
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DURABILIDADE NATURAL
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BIOLOGIA E BIODEGRADAÇÃO DO MATERIAL LENHOSO
A madeira é utilizada em situações muito diversas de exposição,
principalmente no que se refere a condições ambientais as quais regulam
em grande parte a actividade dos agentes biológicos responsáveis pela
deterioração deste material.
É importante conhecer:
- As categorias de risco emergentes das condições de exposição;
- Os agentes destruidores;
- As principais características das madeiras utilizadas do ponto de vista
da sua durabilidade natural e da sua impregnabilidade.
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DEFINIÇÃO DAS CLASSES DE RISCO
(Adaptado da NORMA NP EN 335-1)
Classe de Risco 1 - situação na qual a madeira ou os seus produtos derivados estão
sob coberto, totalmente abrigados das intempéries e não expostos a humidificação.
Classe de Risco 2 - situação na qual a madeira ou os seus produtos derivados estão
sob coberto e totalmente abrigados das intempéries, mas onde uma humidade
ambiente elevada pode conduzir a uma humidificação ocasional mas não persistente.
Início de obra ou quando o sistema de controlo de condições ambientais deixa de
funcionar.
Classe de Risco 3 - situação na qual a madeira ou os seus produtos derivados não
estão sob coberto, nem em contacto com o solo. Estão, ou continuamente expostos às
intempéries, ou abrigados das intempéries, mas sujeita a humidificação frequentes.
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V Jornadas de Ciências Naturais, Engenharias e Tecnologias
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RESUMO DAS CLASSES, NÍVEIS GERAIS DE HUMIDADE E AGENTES BIOLÓGICOS QUE ATACAM AS MADEIRAS
OCORRÊNCIA DE AGENTES BIOLÓGICOS
CLASSE
DE RISCO
SITUAÇÃO GERAL DE SERVIÇO EXPOSIÇÃO À
HUMIDADEFungos lenhíveros
(destruidores da
madeira)
Fungos
cromogén
eos (4)
Insectos
Basidio-
micetas
Podridão
mole
Azulado Escaravel-
hos (1)
Térmitas
1Sem contacto com o solo,
sob coberto (seco)Nenhuma (2) - - - U L
2Sem contacto com o solo,
sob coberto (risco de
humidifi-cação)
Aumento
ocasional (3)
U - U U L
3Sem contacto com o solo,
não coberto
(condições exteriores).
Frequente U - U U L
4Em contacto com o solo, ou
água doce
Permanente U U U U L
5Em água salgada Permanente U U U U L
LEGENDA:
U presente em toda a Europa
L presente em locais da Europa
(1) o risco de ataque pode ser insignificante em certas situações de serviço.
(2) equivalente a uma temperatura de 20oC e a uma humidade relativa de 65%
(3) pode atingir ou ocasionalmente exceder o conteúdo de humidade equivalente ao que resultaria da exposição a uma
temperatura ambiente de 20oC e humidade relativa de 90%.
(4) Molde. Protecção contra moldes de fungos pode ser considerada.
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TABELA – Resumo das Classes, Níveis Gerais de Humidade e Agentes Biológicos que Atacam as Madeiras
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A duração de um componente de madeira depende não só da sua
durabilidade natural face aos organismos lenhívoros mas também de
numerosos outros factores. Por exemplo, na classe de risco 3, os
pormenores de concepção de um componente de construção de
madeira que impedem a penetração e a acumulação de água, e
favorecem a sua eliminação e a ventilação, assim como as condições
climatéricas locais e as operações de manutenção, podem influir sobre
o desempenho no tempo. Do mesmo modo, na classe de risco 4, as
condições climatéricas podem ter um efeito marcante sobre o
desempenho.
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Para a maior parte das utilizações na construção, existe um consenso
generalizado sobre um nível mínimo de durabilidade que, associado a
outros fatores, permite obter uma duração de serviço aceitável para
um determinado elemento de construção.
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Casa de Madeira Portuguesa
A escolha de uma espécie de madeira para utilização numa determinada
classe de risco, necessitará ter em conta uma série de outros factores que
podem influenciar o nível de durabilidade julgado necessário.
Nas madeiras expostos às condições de serviços definidas pelas diversas
classes de risco, as consequências são variáveis e dependem da sua reacção
aos diferentes regimes de humidificação.
É necessário um teor de água na madeira próximo dos 20%, para o
desenvolvimento dos fungos destruidores da madeira.
OUTROS FACTORES QUE INFLUEM NA ESCOLHA DA CLASSE DE
DURABILIDADE
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Gama de Variação Esperada para o Teor de Água de Equilíbrio da
Madeira Consoante o Local de Aplicação.
5
10
15
20
25
30
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Limite de Segurança Contra o Ataque de Fungos
12
3 4
5
6
7
Humidade Relativa do Ar em (%) (Tem. 15º a 20ºC)
Te
or
de Á
gu
a d
a M
adeira (
%)
[1-2] Em Locais de Aquecimento Contínuo
[2-3] Em Locais Fechados e Aquecidos
[2-4] Em Locais Fechados e Cobertos
[3-5] Em Locais Abertos e Cobertos
[3-6] Em Locais Abertos e Descobertos
[5-7] Em Contacto com Focos de Humidade
Adaptado da Ficha M1- LNEC
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Quando a rutura de um componente de madeira compromete a segurança e
as exigências económicas, pode ser especificada uma madeira de maior
durabilidade que a habitualmente utilizada, nomeadamente quando:
- os componentes são utilizados como peças de suporte de carga;
- os componentes são difíceis de substituir ou renovar;
- há a necessidade de prolongar a duração de serviço;
- a exposição aos fatores climáticos é severa (por exemplo início de
obra).
O risco de rutura pode ser diminuído por uma prévia proteção estrutural
de partes da superfície, como, por exemplo, a cobertura das superfícies
superiores com materiais mais duráveis ou a proteção das peças de madeira.
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AGENTES DA DESTRUIÇÃO DA MADEIRA
Os agentes biológicos que dão origem a deterioração significativa da
madeira em construção são sobretudo:
. Fungos
. Insectos
- térmitas
- insectos de ciclo larvar
(carunchos grandes e pequenos)
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Podridão mole
Podridão cubica
Podridão fibrosa
Azulamento: fungos de descoloração
Bolores sobre a madeira:
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MADEIRA INFESTADA
(MADEIRA CARUNCHOSA)
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Nome Cientifico Anobium punctatum Xestobium rufubillosum Lyctus spp Hylotrupes bajulos Pentarthum huttoni
Eouphryum confine
Larva
Tamanho do caruncho
Tipos de madeira
atacada
Madeiras de folhosas e
de resinosas, incluindo
contraplacado (contendo
colas naturais)
Madeiras de folhosas, por
vezes madeiras de resinosas
Borne de certas
madeiras de folhosas
Borne de madeiras de
resinosas, geralmente
madeiras dos telhados
Madeiras de folhosas e
de resinosas, geralmente
húmidas e deterioradas
Ciclo de vida completo 2 ou + anos Geralmente 4-5 anos,
podendo ir até 10 anos
1-2 anos ou menos,
em construções
aquecidas
3-11 anos ou mais 7-9 meses
Duração do período de
pupa
4-8 semanas 2-4 semanas Até 1 mês Cerca de 3 semanas 6-8 semanas
Aparecimento de
adultos
Maio-Setembro Março-Junho Maio-Setembro Julho-Setembro Período não fixo
Tamanho do buraco de
emergência
2 mm 3 mm 2 mm 6-10 mm Canais à superfície e
alguns buracos de
5 mm
Pó do furo Em forma grosseira
de ovo
Partículas arredondas Pó fino Cilindros pequenos e
compactos e pó fino
Semelhante ao do
Anobium mas mais
pequeno
Número de ovos
postos
Geralmente 20-40,
até 80
40-70 ou+ 70-220 Até 200 Cerca de 25 ovos
postos
Incubação 4-5 semanas 2-8 semanas 2-3 semanas 2 ou + semanas Cerca de 2 semanas
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Madeira atacada
Todas as essências florestais europeias são
susceptíveis ao ataque de térmitas.
Existe um número limitado de espécies tropicais
que apresentam alguma resistência
Madeiras atacadas por fungos (humidade)
são as preferidas pelas térmitas
Provocam uma degradação na madeira que lhe é
característica, distinguindo-se dos ataques dos
restantes agentes Xilófagos
A problemática das Térmitas
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Posto de Turismo
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Janela de guilhotina.
Sondagem
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17
Sondagem
Madeira infestada por térmitas
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DURABILIDADE
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Portugal continental presença em 100 dos 277 concelhos
cerca de 35% do território nacional:
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Registada a ocorrência de térmitas subterrâneas:
- 39 das 53 freguesias ( 74% do número de freguesias)
Tendo em conta a biologia da espécie e a estrutura da cidade e dos seus
edifícios, é provável a presença de térmitas em todo o concelho.
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Durabilidade Natural de Algumas Espécies (Segundo a norma NP EN 350-2)
N.º Nome científico Nome comum Origem Massa volúmica
(kg/m3) a 12%
(*) Fungos Hylotrupes Anobium Térmitas
2.1 Abies alba Mill, P: Abeto branco Europa 440-460-480 4 SH SH S
A. excelsior Franco E: Fir EUA
[=A. grandis (Dougl.) Lindl.] F: Sapin
A. procera Rehde
2.5 Cryptomeria japonica (L.f.) D.Don P: Criptoméria Ásia do
Leste e
280-320-400 5 D n/d S
E: Sugi cultivada
F: Cryptomeria na Europa
D: Sugi
2.13 P: Pinho bravo 530-540-550 03-04 S S S
E: Maritime Pine
F: Pin maritime
(*) - Apenas se refere à madeira que tem o cerne escuro, resinoso. As qualidades comerciais permitem a presença do borne.
Durabilidade natural
Pinus pinaster Ait. [=P. maritima Lam.
non Mill.]
Europa do
Sul e do
Sudoeste
FUNGOS INSECTOS e os Xilófagos marinhos
1 muito durável D durável
2 durável M medianamente durável
3 medianamente durável S susceptível
4 pouco durável SH o cerne é também considerado susceptível
5 não durável n/d dados disponíveis insuficientes
v a espécie tem um nível de variabilidade
anormalmente elevada
IMPREGNABILIDADE LARGURA DO BORNE
1 facilmente impregnável mp muita pequena (< 2 cm)
2 medianamente impregnável p pequena (2 cm a 5 cm)
3 pouco impregnável m média (5 a 10 cm)
4 não impregnável g grande (> 10 cm)
n/d dados disponíveis insuficientes x sem distinção nítida entre o borne e o cerne
v a espécie tem um nível de variabilidade
anormalmente elevada
(x) geralmente sem distinção nítida entre o borne e
o cerne
LEGENDA
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Durabilidade Natural de Folhosas
N.º Nome científico Nome comum Origem Massa volúmica
(kg/m3) a 12%
(*) Fungos Anobium Térmitas
3.22 Castanea sativa Mill. P: Castanho Europa 540-590-650 2 S M
E: Sweet Chestnut
F: Châtaignier
3.44 Fagus sylvatica L. P: Faia Europa 690-710-750 5 S S
E: European Beech
F: Hêtre
3.86 Quercus robur L., P: Carvalho comum Europa 670-710-760 2 S M
Q. petraea (Matt.) Liebl. E: European oak
F: Chêne rouvre
3.87 Quercus rubra L., P: Carvalho americano 650-700-790 4 n/d S
Q. falcata Michx., E: American red oak
Q. shumardii Buck., F: Chêne rouge
d’AmériqueQ . sp.pl.
(*) Massa volúmica - Intervalo de massa volúmica de 12% (m/m) de teor em água (kg/m3)
América do
Norte
Durabilidade natural
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Durabilidade Natural de Tropicais
N.º Nome científico Nome comum Origem Massa volúmica
(kg/m3) a 12%
(*) Fungos Anobium Térmitas
3.3 Afzelia bipindensis Harms., X : Doussié 730-800-830 1 n/d D
A. pachyloba Harms, P : Pau-ferro
A. sp. Pl. O: Afzelia
3.9 Antiaris toxicaria Leschen. X: Ako 430-450-460 5 n/d S
subsp. welwitschii (Engl.) C.C. Berg O: Antiaris
3.11 Aucomea klaineana Pierre X: Okoumé 430-440-450 4 n/d S
P: Ocumé
O: Gaboon
3.36 Entandrophragma cylindricum Sprague X: Sapelli África
Ocidental
640-650-700 3 n/d M
P: Livuite
O: Sapele
3.48 X: Tola 480-500-510 2-3 n/d S
O: Tola Branca
O: Agba
3.66 Milicia excelsa (Welw.) C. C. Berg X: Iroko 630-650-670 1-2 n/d D
[=Chlorophora excelsa (Welw.) Benth.
& Hook f.]
P: Câmbala
M. regia (A. Chev.) O: Kambala
C. C. Berg
(*) Massa volúmica - Intervalo de massa volúmica de 12% (m/m) de teor em água (kg/m3)
Durabilidade natural
Gossweilerodendron balsamiferum
(Verm.) Harms
África
Ocidental
África
Ocidental e
Oriental
África
Ocidental
África
Ocidental e
Oriental
África
Ocidental
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Casa de Madeira Portuguesa
Seleção de um modo de proteção da madeira – EN460
Classes de Risco
Classe de durabilidade natural
1 2 3 4 5
1
2
3
4
5
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Metodologia para a decisão
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Produto
Determinar a classe de utilização
EN 335-1 e EN 335-2
Seleccionar a espécie de madeira
Determinar a durabilidade natural
EN 350-2
Se possível ou apropriado:
-seleccionar outra madeira
-modificar a concepção
A durabilidade natural
é apropriada à classe
de utilização?Tratamento de
preservação não
é necessário
Tratamento de
preservação é
necessário
Utilização final
Fixar a retenção / penetração
EN 351-1
Determinar a impregnabilidade
da madeira seleccionada
EN 351-1
A impregnabilidade
é apropriada?
Seleccionar um preservador de
madeira apropriado
EN 599-1
Seleccionar um processo de
tratamento apropriado
Controlar a
conformidade
sim
sim
sim
não
não
não
Produto
Determinar a classe de utilização
EN 335-1 e EN 335-2
Seleccionar a espécie de madeira
Determinar a durabilidade natural
EN 350-2
Se possível ou apropriado:
-seleccionar outra madeira
-modificar a concepção
A durabilidade natural
é apropriada à classe
de utilização?Tratamento de
preservação não
é necessário
Tratamento de
preservação é
necessário
Utilização final
Fixar a retenção / penetração
EN 351-1
Determinar a impregnabilidade
da madeira seleccionada
EN 351-1
A impregnabilidade
é apropriada?
Seleccionar um preservador de
madeira apropriado
EN 599-1
Seleccionar um processo de
tratamento apropriado
Controlar a
conformidade
sim
sim
sim
não
não
não
Nome Piloto: IROKO (Kambala) IATANDZA
Nome Botánico: Milicia excelsea Benth. & Hook f.
Milicia regia A. Chev.
Albizzia ferrugnea Benth.
Nome: Câmbala Mofufuta, Zazangue
Família: Moraceae Mimosaceae
Massa Volúmica (Kg/m3): 650 590
Durabilidade Natural:
FUNGOS: Classe 1 a 2 (de muito durável a durável). Classe 3 (Mediana durável).
INSECTOS: Classe D (durável). Classe D (durável).
TÉRMITAS: Classe D (durável). Classe D (durável).
Impregnabilidade: Classe 4 (não impregnável). Classe 2 (medianamente impregnável).
Utilizações: Carpintaria de interiores e exteriores;
construção naval; pavimentos; escadas
Carpintaria de interiores; componentes de
mobiliário; carpintaria ligeira
Observações: Borne (Lyctus); largura do borne m (média 5
a 10cm). Cor variável de amarelo a castanho
escuro
Comercialmente também é designada por
câmbala escura
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Quando não é possível prever, com suficiente segurança, a classe de
risco de um elemento em serviço, ou quando se estima que as
diferentes zonas de um mesmo elemento estão em situações de risco
diferentes, as decisões devem ser tomadas na base da classe de risco
mais severa entre as classes possíveis.
PRECAUÇÕES GERAIS
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Casa de Madeira Portuguesa
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23/05/12 Valorização de Material Lenhoso. Desafios Tecnológicos
Design para a durabilidade
Na classe de uso 3, a deteriação é controlada através de medidas
conhecidas como “design para a durabilidade”
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Medidas Construtivas
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VENTILAÇÃO
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Ria Shopping, Olhão Revestimento exterior em madeira
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Apoio da Viga ventilado
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ENTREGA DAS VIGAS
BARREIRAS FÍSICAS
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TUBAGENS
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Casa de Madeira Portuguesa
A duração de um componente de madeira depende dos pormenores
de concepção deste, que impedem a penetração e a acumulação de
água e favorecem a sua eliminação e a ventilação. Assim como, as
condições climatéricas locais e as operações de manutenção podem
influir sobre o desempenho no tempo. A manutenção deverá ser
assegurada, tal e qual como nos outros materiais.
Os acabamentos tem melhorado bastante nos últimos tempos (tintas
microporosas; óleos e lasures).
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CONCLUSÃO
Este edifício do Séc XIX
construído na Noruega
mostra revestimentos de
madeira ainda mais
complexos, eles podem
resistir bastante se forem
desenhados e construidos
corretamente
A Madeira Colocada em Obra
61 | 72
Casa de Madeira Portuguesa
Quando existe o risco de ataque da madeira em serviço por organismo
xilófago é conveniente optar, ou escolher uma madeira com durabilidade
natural suficiente, ou por aumentar as suas características de durabilidade
por meio de um tratamento preservador. A exigência de características
particulares de durabilidade para uma madeira dependerá das suas condições
de serviço.
As madeiras classificadas como pouco resistentes a agentes xilófagos
recebem, de um modo geral, bem os produtos de preservação.
Por isso parece-nos pertinente e pela importância de certas obras aplicar
PRESERVANTES.
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DURABILIDADE NATURAL
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Meco Convento dos Capuchos – Monção
Estrutura de cobertura
Preservação e Recuperação de Estruturas em Madeira e Património
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> Legenda: Palácio dos Duques, Guimarães > Legenda: Sala dos Banquetes,
Palácio dos Duques, Guimarães
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> Legenda: Alfandega do Porto
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Casa de Madeira Portuguesa
Fachada em madeira termotratada de
pinho silvestre.
Menos peso, mais estabilidade e
durabilidade (sem biocidas).
Montagem modular.
Acabado especifico nas fachadas sul e
sudeste.
Consumo energético final: 70KWh/m2
Centro Cultural, Lérez (Pontevedra) Arq: Jorge Rodriguez
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MADEIRA ACETILADA
Fonte: Acoya
Ponte de Sneek, Holanda
Ponte de Sneek, Holanda.
32m comprimento e 12 m de largura.
Vida de serviço superior a 80 anos.
Capaz de suportar cargas de 60ton
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MADEIRA ACETILADA
Inaugurada em abril de 2009
700m3 de madeira acetilada Fonte: Acoya
Ponte de Sneek, Holanda
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MADEIRA ACETILADA
Fonte: Ro & Ad Architects
MOSES BRIDGE / HOLANDA – 2011.
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Fonte: Ro & Ad Architects
MOSES BRIDGE / HOLANDA – 2011.
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Casa de Madeira Portuguesa
Contacto:
Ricardo Cunha [email protected]
Rua do Tronco, Nº 375, Sala A 1.20
4465-275 S. MAMEDE INFESTA
Matosinhos
TEL. 229 027 179
FAX. 223 750 608
TELM. 932436574
Email: [email protected]
www.lenhotec.pt