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Turista Profissional Vai para a Europa no inverno? Confira as dicas Ladeira abaixo Adrenalina a mil no tour de bike pela Estrada da Morte Pág. 6 http://www.estadão.com.br Pág. 12 Junto e misturado. Turistas e moradores se encontram na Champs-Elysées: nos meses mais quentes, Paris vira uma festa França Você não precisa ficar alheio à Torre Eiffel nem olhar com desprezo para a pirâmide do Louvre. Mas pode (e deve) investir em programas aprovados por quem mora lá – como nossa repórter À moda parisiense MÔNICA NÓBREGA/AE SXC.HU V1 TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 Nº 2401 O ESTADO DE S. PAULO

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Turista ProfissionalVai para a Europa no inverno? Confira as dicas

Ladeira abaixoAdrenalina a mil no tour de bike pela Estrada da MortePág. 6

http://www.estadão.com.br

Pág. 12

Junto e misturado. Turistas e moradoresse encontram na Champs-Elysées: nosmeses mais quentes, Paris vira uma festa

França Você não precisa ficar alheio à Torre Eiffel nem olhar com desprezo para a pirâmide do Louvre.Mas pode (e deve) investir em programas aprovados por quem mora lá – como nossa repórter

À moda parisienseMÔNICA NÓBREGA/AE

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Renata Reps / PARISESPECIAL PARA O ESTADO

Existem, basicamente,duas maneiras de se fa-zer uma viagem: seguiruma programação que

permita o improviso ou reter-seestritamente ao itinerário quevocê fez antes de sair de casa. EmParis, cenário de centenas de fil-mes e a segunda cidade mais visi-tada do mundo (perdendo ape-nas para a Londres da Olimpíadaem 2012, segundo uma pesquisarecente da Mastercard) ser es-pontâneo pode ser a única formade se surpreender.

Por exemplo, se durante a suatarde de passeio pelo bairro doMarais e a caminho da incrível ca-sa de chá Mariage Frères (maria-gefreres.com), sua preferida, vo-cê passar pelo brechó a quilo KiloShop (kilo-shop.fr) e decidirsubstituir a degustação sofistica-da e aromática pelo garimpo depechinchas espalhadas. Ou se,com o mapa nas mãos para ver anova exposição do museu de his-tória natural Quai Branly (quai-

branly.fr), você topar com a pla-quinha indicando uma entradasubterrânea para o Museu do Es-goto (em frente ao 93 Quai d’Or-saye) e se perguntar “por quenão?”. Ou seja: caso opte, de cora-ção aberto, por trocar o certo pe-lo duvidoso.

Não é que o básico de Paris váperder a graça. A clássica vista daTorre Eiffel pela estação de me-trô Trocadéro vai sempre arran-car suspiros; uma volta pelos ar-redores da Sacre Coeur pode ani-mar o mais pacato dos domingose ir da Praça da Concórdia até oArco do Triunfo pela AvenidaChamps-Elysées é um passeioque jamais vai ficar chato. Masexiste um momento, lá pela quar-ta estadia na Cidade Luz, que oturista experimentado fica umpouco cansado de ser turista. Equer conhecer outras coisas.Cantos escondidos, achados des-conhecidos, locais que nuncaimaginou que fossem combinarcom os tons beges que dão o arlânguido da capital francesa. Eque, inevitavelmente, passamlonge dos bateaux mouches, de

um espetáculo no Moulin Rougeou de um almoço no Mc Do-nald’s do Louvre depois de se es-tapear para dar uma olhadinhana Mona Lisa.

Conhecer os lugares frequen-tados pelos locais é uma ótimamaneira de compreender me-lhor o estilo de vida de uma novacultura durante os poucos diasem que se está inserido nela. Emcidades muito concorridas, a es-tratégia tem ainda outro benefí-cio: evitar filas, longas esperas ea possibilidade de pagar caro de-mais por um programa nem tãobacana assim.

Nas próximas páginas, você en-contra uma programação carim-bada pelos parisienses. De váriosestilos, faixas etárias e custos di-ferentes, as escolhas têm a carade quem vive por lá e têm hábitose costumes específicos, comoem qualquer outra cidade domundo. Então reserve já o seubilhete, pois pode ser que vocênunca tenha visto esta Paris –mesmo que seja a sua quinta pas-sagem pela cidade que, paramim, é a mais bonita do mundo.

Saia dobásico

● Conheça o termo: aocontrario de nossa concep-ção, o termo "parisiense" éusado para qualquer mora-dor de Paris, e não só paraquem nasceu lá

● Vista-se como eles:não significa sair do seuestilo. Mas deixe em casaos Nike Shox, bonés e mole-tons – peças usadas ape-nas por turistas

● Pesquise a previsãodo tempo: pode fazer frioem junho e há semanassuperquentes em outubro

● Leve um mapa: todomundo usa mapa em Paris,tanto para fazer o caminhomais curto de metrô quan-to para encontrar uma rue-la. Ao sair da estação, confi-ra o “Plan du Quartier”,que mostra a região da es-tação em zoom

● Separe um dia paracompras: não existe nadamais desagradável do que

passear pela cidade e en-trar em museus cheio

de sacolas pesadas

França Flanando em Paris é possível se deparar com um irresistível brechó ou uma inusitadapassagem subterrânea. Deixe espaço para o improviso – e desfrute seus dias por lá

Tal equal

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V8 Viagem TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 O ESTADO DE S. PAULO

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E Foram Todos Para ParisDetalhes: o cenário é clichê,mas sempre irresistível: a Parisdos anos 1920 é o mote explora-do pelo jornalista Sérgio Augustonesta obra. Além do tom nostálgi-co com que trata dos aspectosculturais, cenas artísticas e boê-mias protagonizados por Heming-way, Fitzgerald e cia., o autor tra-ça itinerários, mapas e endereçosque remetem às lembranças dasaudosa época.

A História Secreta de ParisDetalhes: com interesse pessoalem movimentos anárquicos, ojornalista Andrew Hussey eviden-cia aqui personagens que com-põem a Paris das sombras, ouseja, aqueles que protagonizaramrevoluções, sobreviventes de mas-sacres, os flanêurs do século 19.Além de aspectos e curiosidadeshistóricas, o livro acaba revelandouma lista de pontos obscuros emarginais da capital francesa.

2012Preço:R$ 70,20Editora:Manole

Paris Sobre TrilhosDetalhes: a autora Ina Caro sepropõe a contar a história da Fran-ça transportando o leitor para asépocas mais marcantes do país:Idade Média, Renascimento, Revo-lução Francesa e Império de Na-poleão, no fim do século 19. Rela-ta fatos e aspectos da cultura earquitetura mesclando com a evo-lução das estações, trens e me-trôs, outra característica marcan-te da sociedade francesa.

A Parisiense: Guia de Esti-lo de Ines de la FressangeDetalhes: Com experiência nomundo fashion, a autora tratade moda, decoração e estilo,mas, acima de tudo, dá suges-tões pessoais sobre tais te-mas. Com ilustrações e textospráticos, ajuda a leitora (é maispara o público feminino) indi-cando peças e comportamen-tos típicos do estilo francês –há dicas de endereços e sites.

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Paris, QuartierSaint-Germain-des-PrèsDetalhes: Eros Graus coloca emevidência sua sensibilidade flâ-neur e relata experiências e per-cepções do mais famoso bairro dacapital, o Quartier Saint-Germain.Em uma tentativa de expor prefe-rências pessoais, fala de locaisamplamente conhecidos, assimcomo outros que permanecemescondidos até hoje, dentre res-taurantes, livrarias, ruas e praças.

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PARIS

Você já conhece o Georges Pom-pidou, o Museu d’Orsay e, logi-camente, o Louvre. Pode ter pas-sado ainda pela Orangerie, oJeu de Paume e o Museu do Pi-casso. Se acha que, afinal, nãoresta tanta coisa assim a desco-brir neste sentido, está engana-do. Paris tem ainda cerca de 130outros museus para você desco-brir ao longo das próximas via-gens. Dá até para montar um ca-lendário de alguns anos de via-gens sem repetir nenhuma insti-tuição cultural. Mas como nin-guém vive apenas de arte con-templativa, nós te poupamosum tempo precioso e visitamosde antemão museus que vocênem imaginava que existiam. Eque vai gostar de desvendar.

Museu do Erotismomusee-erotisme.comÉ um passeio muito divertido,mas decididamente não o maisaconselhável para se fazer comos pais ou avós. Mas esqueça oschicotes e luvas de borracha: não

se trata de um museu de porno-grafia ou sexo explícito, massim um espaço de aprecia-ção da arte erótica atra-vés dos séculos pormeio de um rico acer-vo de obras vindasde várias partes domundo. Há ilustra-ções, cartazes defilmes, estátuasindígenas, obje-tos que remon-tam ao tempo doimpério greco-ro-mano e, claro,peças engraçadasque dão o tom decomédia que se es-pera de um lugar co-mo este.

O museu fica no bairrode Pigalle, onde está o Mou-lin Rouge, local que equivale aoBaixo Augusta paulistano. O horá-rio de visitação respeita a configu-ração do bairro: o museu abre às10 horas e não fecha as portasantes das 2 da manhã, com últi-ma entrada até 1h30. Separe aomenos duas horas, com possibili-dade de se distrair com os brin-quedos da lojinha ou parar paraassistir a um dos filmes com aten-ção redobrada. Há preços espe-ciais para casais que vão fazer aviagem erótica juntos – uma inte-ressante forma de apimentar arelação e destoar um pouco des-sa história morna de cidade maisromântica do mundo.

Museu do Fumantemuseedufumeur.netNão poderia haver melhor lugarpara este museu. Ninguém acre-dita que aquele prédio pequenono meio da Rue Pache, no 11ºdistrito de Paris, abriga uma dasmaiores coleções de objetos,plantas e obrasque deram ori-gem a um doshábitos maisantigos da hu-manidade. Pode

ser até considerado uma formade apologia não muito politi-

camente correta – é prati-camente impossível

ouvir e ver todas ashistórias ligadas a

numerosos e ini-magináveis tiposde cigarros, cha-rutos e cachim-bos e não tervontade dedar um tragona saída. Ape-sar de o mu-seu ser bem

pequeno e nor-malmente tran-

quilo, não conheci-do da maior parte

dos turistas (nemmesmo dos parisien-

ses), é inevitável que al-guém perto de você interrom-

pa a visita para acender um ci-garro lá fora. A força da imitaçãohumana.

No museu, descubra a diferençaentre tabacultura e tabacologia,entre os hábitos orientais e ociden-tais e encontre utensílios específi-cos para cada tipo de substância –ópio, por exemplo. Se você for real-mente um interessado pela cultu-ra do fumo, gaste um pouco dotempo consultando as obras de

experts no assunto na bi-

blioteca ou mesmo leve algo paracasa, como um livro sobre a con-fecção do cigarro no Caribe. Até oúltimo dia do ano, uma exposiçãovai unir o melhor dos dois mundos:é a mostra Erotismo e Fumo, comfotos voluptuosas que datam des-de os anos 20 e unem criativamen-te corpos femininos aos cigarros.Mas, se você não for fumante, me-lhor pensar duas vezes antes de ir:para que correr esse risco?

Halle Saint Pierre (foto)hallesaintpierre.orgA ideia deste museu é estar alipara quem quer fugir das regrasda beleza clássica. É o centrocultural que abriga mais exem-plares da arte bruta, ou ingênua,nascida na França e que despre-za todo e qualquer tipo de regrase de influências de escolas co-nhecidas. O iluminado espaço depé direito alto, dominado poruma escada circular posicionadabem no meio do prédio, recebeas exposições mais descoladasda cidade, centradas em artemoderna, arte pop e contracultu-ra. Este antigo mercado está àsmargens do jardim da SacreCoeur, e quando a vista do tem-plo contrasta com o colorido dos

muros no exteriordo grande salãoSaint Pierre, acoexistência deestilos ganhauma beleza ex-cepcional. /R.R.

Um acervoculturalcom mais de130 museus

A parisiense adora um brechó deluxo. Um dos mais concorridos é oDidier Ludot (didierludot.fr), repletode Chanel, Hermès, Dior...

Livros

Destino concorrido na vidareal, Paris também é cenáriodisputado na ficção. Autoresnacionais e estrangeiros ele-gem sua versão clássica ouângulos pouco exploradospara exaltar a admiração pelahistória, cultura e evoluçãosocial da cidade. Leituras insti-gantes que fazem o viajantequerer explorá-la novamente./ BRUNA TIUSSU

Uma febre contagiou Paris: o SpaceInvaders. Em azulejo, os bichinhos dovideogame Atari estão por todo lado.Veja onde em space.invaders.paris.free.fr

Saibamais

● Como ir: em voo direto,o trecho São Paulo-Paris-São Paulo custa desdeUS$ 1 mil na TAM (tam.com.br)e US$ 1.200 na Air France (air-france.com.br). Com conexão,a partir de US$ 1.063 naKLM (klm.com); US$ 1.189 naTAP (flytap.com); US$ 1.224 naLufthansa (lufthansa.com);e US$ 1.376 na Iberia(iberia.com)

● Metrô: a rede de 14 linhasleva a toda a área dentro do Pé-riphérique, o anel viário que cir-cunda os bairros centrais deParis. É assim que os morado-res se deslocam. Custa € 1,70por viagem e há opção de carnêde 10 bilhetes, por € 12,70. Si-te: ratp.fr

● Site: o oficial do turismo deParis é o parisinfo.com

ADRIANA MOREIRA/AE

FOTOS DIVULGAÇÃO

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O ESTADO DE S. PAULO TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 Viagem V9

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PARIS

Com tantas opções gastronômi-cas na capital francesa, como es-colher? “Vou sempre aos mes-mos restaurantes. Tenho dois outrês preferidos e opto por eles,pois o risco de me decepcionarcom tanta oferta é muito gran-de”, diz o economista FrançoisGrellier, 36 anos. A maioria dosparisienses faz isso. Comer é umritual importante: como eles con-trolam a alimentação nos dias desemana – ficam à base de sopa,salada e sanduíches frios – esco-lhem bem os pontos que mere-cem o teste de seus paladares.

A pergunta que um francêssempre vai fazer quando você dizque está com fome é “E você temvontadedecomer o quê?”.“Qual-quer coisa” jamais será uma res-posta aceita. Dizem que mesmoque alguém almoce e jante foratodos os dias por três anos, nãovai conseguir conhecer todos osestabelecimentos de Paris. Por-tanto, escolha. Pelo clima, peloambiente, pelo preço e, claro, pe-las dicas de quem conhece.

Hora do brunchCafé da manhã e almoço de umasó vez. De todos os empréstimos

que os franceses fizeram dos nor-te-americanos, o que está mais namoda é o brunch. Bruncher, comoeles dizem, significa sentar-secom amigos e comer croissants,pains au chocolat, tomar suco delaranja e café. E frutas, quem sabeuma taça de vinho. Além de quei-jos, pães, iogurtes, omeletes...

No Le Loup Blanc (loup-blanc.com), o ritual completo sai por €22 (sem vinho). Já no Pavillon duLac (lepavillondulac.fr), restauran-te panorâmico no parquedes Buttes-Chau-mont, a opção de€ 24 inclui car-paccio ecupcakes.Há aindabrunchstradicio-nais co-mo o doChez Casi-mir (6 Ruade Belzunce,10º arrondis-sement). No bu-fê, sirva-se à vonta-de por € 26: difícil vaiser reconhecer os pratos da culiná-ria regional da Bretanha. Espéciesgigantes de escargots, patês defígado de porco, terrines de miú-dos e sopas frias de peixes estãono polêmico menu. Vá preparado.

Criatividade além da mesaNão se assuste se, quando chegar,o host pedir para você aguardarsua mesa dentro do armário. Ouse, no caminho para a mobília, vo-cê se deparar com o dono do res-taurante sentado na poltrona de

casa, cujo acesso é por dentro deseu estabelecimento profissional.No La Derrière (na foto; derriere-resto.com), o barato é entrar pelosfundos: a área de serviço, a cozi-nha, depois a sala, os quartos láem cima, tudo para o cliente sesentir em casa. Inclusive com me-sas de pingue-pongue e pebolim.

Valeria só pela ideia genial, masa comida também tem gosto decasa, como o leve foie gras cozidoem terrine (€ 19) e a deliciosa bo-

checha de boi (€ 22). Parafinalizar, pergunte a

um dos bem apes-soados garçons

qual a sobre-mesa maisfresca dodia. Se tiversorte, seráo mil folhascom amo-ras, framboe-

sas e grose-lhas de dar

água na boca.

Só com reservaReserve sua mesa no Fren-

chie Restaurant (frenchie-restau-rant.com) assim que comprar apassagem – a espera é de doismeses. Apesar do nome de gringo,o Frenchie é reconhecido pela gas-tronomia francesa de alta qualida-de, assinada pelo chef GregoryMarchand. Renomado entre pari-sienses e estrangeiros, não é dosmais caros: o menu com entrada,prato principal e sobremesa custa€ 45. No bar à vins, que fica ao la-do e tem uma primorosa carta devinhos, não é preciso reservar. /R.R

PARIS

O dia a dia na Europa muda mui-to a depender da estação do ano.Em Paris, quando faz frio, as pes-soas passam muito mais tempoem casa. O efeito inverno causacaretas e um jeito de ser maismal-humorado do que de costu-me, não tão receptivo ao visitan-te que está em busca de calor hu-mano. No entanto, no verão, afesta por lá é muito maior do quepor aqui: toda a energia reprimi-da em meses de clausura é libera-

da especial-mente entreos meses de ju-nho e setem-bro:programa-ções e horá-rios especiais,

r e s t a u r a n t e sque só abrem

(ou fecham, aten-ção) neste período,

shows e apresentações ao ar li-vre dão sentido ao título de He-mingway: Paris vira mesmo umafesta. E esta é a melhor época pa-ra descobrir o que há de interes-sante nos passeios a seguir:

Piquenique ao pôr do solPiquenique é programa obrigató-rio e a melhor forma de aprovei-tar o pôr do sol – às 22h30. Aideia é simples: passe no super-mercado da esquina ou na froma-gerie (loja de queijos) e no charcu-tier (loja de frios) que ficam aolado do seu hotel e escolha ossuprimentos. Não esqueça de le-var uma baguete, copos de plásti-co e um saca-rolhas. Em seguida,faça uma parada para escolher oseu vinho na casa Nicolas (nicolas.com, há várias lojas em todos osbairros da cidade). E se deliciecom o preço das garrafas.

Leve a canga ao Parque desButtes-Chaumont (metrô Laumiè-re, linha 5), no 19º arrondisse-ment de Paris. O clima agradáveldas árvores e do lago convida umpúblico muito mais boêmio doque aquele que se instala nos jar-dins de Tulherias e Luxemburgo.No fim da tarde, passe no bar cultRosa Bonheur (www.rosabonheur.fr) , que além de comida e bebida,tem exposições, lançamentos de

livros e até ensaios de coral todosos domingos, às 17 horas.

Se for para dar um jeito de veruma partezinha do Sena, o ideal éinstalar-se às margens do CanalSaint Martin, nos Quais de Jem-mapes e de Valmy (metrô Républi-que). É ali que músicos levamseus instrumentos para praticarao ar livre, estudantes se juntampara bebericar e moradores apro-veitam para fazer sua caminhadadiária. Quando o dia está bonito, aagitação é garantida até quandodurar o sol.

Jardim suspensoTrês paisagens diferentes semsair da mesma rota. O passeio de4,5 quilômetros chamado Prome-nade Plantée vai de trás da Óperada Bastilha, no 11º arrondisse-ment, até o Castelo de Vincennes,no 12º. Um caminho que não fazparte do roteiro turístico conven-cional e que, por isso, não é abar-rotado de gente. A antiga linhaférrea desativada perdeu a utilida-de, virou resíduo urbano, até quea prefeitura decidiu renovar o lo-cal em 1988 e transformá-lo emum parque linear.

O trajeto é estreito (cerca de 12metros de largura), com momen-tos totalmente distintos como apassagem pela ponte suspensa

sobre o Jardim de Reully ou a par-te que beira a movimentada Aveni-da Daumesnil. A boa ideia temorigem americana: o High LinePark, em Nova York, que segue osmesmos preceitos.

Mesquita de Pariswww.mosquee-de-paris.org"Parece que você está em outrolugar. É um pátio amplo, espaço-so, nos moldes do Mosteiro dosJerônimos em Lisboa, mas comgente lendo o Alcorão", diz o ar-quiteto Gustavo Weiss, 28 anos,radicado em Paris há quatro. Amesquita foi cenário no filmeParis, Eu Te Amo (2006), e omais atraente não está no prédiode muro alto e branco que quaseesconde totalmente a bela partede dentro. O restaurante comcomida tradicional e a casa dechá são convites a aproveitar atranquilidade contemplativa doambiente – experimente a infu-são de menta. Em uma cidadeformada por imigrantes comoParis, é um programa interessan-te para se aproximar de uma cul-tura tão presente. Como respeitoaos religiosos, evite o período dojejum do Ramadã, que varia to-dos os anos – em 2012, termi-nou no último fim de semana./RENATA REPS

Toalha nagrama paracurtir os diasquentes

Comer, umritual sagradona rotinaparisiense

França O verão pede uma programação ao ar livre, pelos parques ou às margens do Sena.À noite, o desafio é descobrir as melhores – e mais escondidas – baladas da cidade

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V10 Viagem TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2012 O ESTADO DE S. PAULO

Page 5: Paris completa

PARIS

Dê uma chance à vida noturna deParis. Ela pode ser discreta, ele-gante, sem as squat parties(festassecretas) e raves eletrônicas queinundam Londres. Mas não deixeninguémconvencê-lodequepou-co há para fazer na madrugada. Éverdade que os parisienses nãocostumam se engajar em festaspopulares, como a Fête de la Mu-sique (que comemora a chegadado verão). Mas nos endereçosque eles frequentam tem de tudo:rock underground, festas que va-ram a madrugada, fanfarras demúsica instrumental ou baresabertos a noite toda. Seja qual foro seu estilo, a verdade é uma só:você só vai ficar em casa se estivercansado dos tours diurnos.

Trio efervescenteA fórmula é comum: um time desócios decide abrir várias baladasmas para públicos diferentes. Aregra do selecionadíssimo ClubeSilencio (www.silencio-club.com)é corresponder ao perfil de altonível buscado pelo host que fica

na porta e decide quem entra –como nas casas de São Paulo,Nova York, Londres ou Tóquio.

A decoração interna, criada pe-lo cineasta David Lynch e basea-da em jogos de luzes e espaçosamplificados, forma um labirintocuja dificuldade de localizaçãocondiz com a da triagem da porta.Quem é conhecido cumprimentao host com beijinho no rosto e en-tra vestido como quiser – o passelivre custa até € 1.500 por ano.Quem não é, precisa convencer.Com alta produção, ar desinteres-sado e cara de endinheirado, mes-mo que não pague nada para en-trar. Apenas os coquetéis lá den-tro – uma média de € 20 cada.

A maioria, contudo, é barradana porta. Não tem motivo: o hostsimplesmente não foi com a suacara. Nessas horas, ele pode darum conselho que, desavisado, vo-cê consideraria esnobe: “Temosoutro clube ali do lado”. Trata-sedo mesmo número, o 142 da RuaMontmartre, mas mundos total-mente diferentes. A casa de músi-ca eletrônica não responde aoesnobismo da vizinha mais nova.Aceita todo mundo, vende ingres-so e corresponde mais à ideia bra-sileira de festa democrática e àfacilidade do turista que não temtempo a perder. O ambiente escu-ro, com luz negra e néon no teto,lembra o cenário do filme TronLegacy (2010), e ótimas bandascostumam se apresentar no local.Só fecha às 6 da manhã.

Longe dali, no Quai d'Austerlitz,no 13º arrondissement, a mesmaequipe montou um point com carade verão. A Wanderlust (na foto;wanderlustparis.com) espalha-sepelos mais de 1.500 metros qua-drados do terraço da Cité de laMode e du Design. Faz mais senti-do quando se presta atenção aopúblico, boa parte dele provindado vizinho Institut Français de laMode, uma das mais célebres es-colas de moda de Paris. A entradaé gratuita, mas igualmente sujeitaa aprovação depois das 22 horas.Antes disso, costuma ser maisdemocrático. “Nos fins de semana,abre ao meio-dia e funciona comorestaurante. Dá para tomar solnas espreguiçadeiras e relaxar”,conta a relações públicas ServaneMagnan, de 35 anos. Como a vizi-nhança é de prédios comerciais, afesta só acaba de manhã.

Segredo bem guardadoEles parecem não ter nada de-mais. Simples, meio esquisitos,sem algo que revolucione seusconceitos de diversão e, no entan-to, são os preferidos dos parisien-ses. Dá para comer, mas a ideia éesperar a noite cair para entendermelhor esses bares. A propostado Le Connétable (55 Rue des Ar-chives), no Marais, é simples: pa-quera generalizada. Todo mundoestá ali para ver e ser visto e dápara beber até o garçom gritarque o bar está fechando, lá pelas4 da manhã. Gente de todos os

tipos, lugares e estilos vai ao aper-tado ambiente para esticar a noite.

Não longe dali, a La Candelaria(candelariaparis.com) pode pare-cer uma simples casa de tapas.Até você perceber, depois de umahora sentado ali, que no fundo dorestaurante existe uma portinha.Ela leva a um aconchegante baronde todos estão confortavelmen-te sentados ou animadamente depé, bebendo elaborados coque-téis. É o ponto de encontro da ga-lera moderna/cult de Paris, quenão quer ser descoberta nemaguenta pegar fila.

Esses recantos escondidos, decortinas fechadas e ambientes es-curos em que fica difícil distin-guir a cor do drinque fazem aalegria dos locais. Outrosucesso de público é oL’Experimental Cock-tail Club (37 RuaSaint-Sauveur, 2ºarrondissement):passa despercebi-do pelos milharesde turistas quesobem e descem aadjacente Rua Mon-torgueil. Sofás eum ambiente inti-mista abrigam osmelhores barmen dacidade, que servemdrinques de € 12 a € 18.

No bairro underground epopular de Ménilmontant, no20º arrondissement, há dois ende-reços imperdíveis. Um é a constru-

tivista Miroiterie (lamiroit.free.fr),uma grafitada casa de shows, ex-posições, espetáculos de arte,exibição de filmes e até churrasca-ria de vez em quando. O outro é obar L'International, com umaagenda incrível de bandas quefazem fila para se apresentar noconcorrido espaço de rock pari-siense. Prove a panachet (€ 3,50),bebida típica que mistura cervejae suco de limão. O bar fecha nohorário mais comum de encerra-mento na cidade: 2 horas. Já aMiroiterie costuma funcionar atémeia-noite. /R.R.

Economizeforças paraa maratonanoturna

● Andando despretensiosamen-te pela região do Alto Marais,aquela que fica mais perto daPraça da República do que doHotel de Ville, você podeencontrar um dosmercados maisantigos de Pa-ris. Na alturado número39 da Ruade Bretag-ne (3ºarrondis-sement),um estrei-to portalverde mar-ca a entradade uma reuniãoincrível de iguariasfrancesas. No Marchédes Enfants Rouges você encon-tra de tudo: ostras frescas, prati-nhos descartáveis de escargotsembebidos em molho pesto, terri-nes e foie gras com todas as es-

pecificidades que você possa ima-ginar. Além, claro, de frutas everduras – atenção para as deli-ciosas framboesas.

Mas a melhor parte é que alitambém há restaurantes paratodos os gostos – e com preçosacessíveis. O mais tradicional é oTraiteur marroquino. Você verávárias pessoas se deliciando

com um belo prato de cus-cuz, supercomum em

todos os cantoscidade, mas

que por lá temum saborespecial.

Se a fo-me quebater forde outrossabores,

há tambémcreperias,

culinária japo-nesa, vegetaria-

na e típica de algu-mas regiões da França,

como a Alsácia. Vá cedo no fimde semana, porque o endereçoestá na lista dos mais disputa-dos – e fecha às segundas-feiras. / R.R.

AVARÉ

Evento que inspirou a Virada Culturalpaulistana, a Nuit Blanche (paris.fr) chegaà 11º edição. Dia 6 de outubro, 15 prédiosterão seus terraços abertos pela primeira vez

SOCORRO3

Variedade desabores a preçoseconômicos

BROTAS3CABREÚVA

CALDAS NOVAS3

ESTÂNCIA SERRA NEGRA3

BRAGANÇA PAULISTA3

Hotéis

Hotéis

Classificados

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Todo sábado no Estadão.

JEAN PICON DIVULGAÇÃO

FOTOS RENATA REPS/AE

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