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SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, SA Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais - Parque Ribeirinho de Faro - RF 18.02.45 Contrato 101/9/CN019 PROJECTO DE EXECUÇÃO PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE CLIMATIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESPECIAIS Processo: 6950.9.01 | Data: Outubro 10 | Rev: A Mod. (09) CP1_00

Parque Ribeirinho de Faro - apambiente.pt Procedimentos/20… · eléctricos trifásicos, com rotor em curto-circuito, protecção mecânica IP44, classe E de isolamento e de velocidade

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SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, SA

Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais

- Parque Ribeirinho de Faro - RF 18.02.45 Contrato 101/9/CN019

PROJECTO DE EXECUÇÃO

PROJECTO DE INSTALAÇÕES DE CLIMATIZAÇÃO

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESPECIAIS

Processo: 6950.9.01 | Data: Outubro 10 | Rev: A

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INDICE

1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESPECIAIS ............................................................... 1

1.1 GERADOR DE ÁGUA ARREFECIDA/ AQUECIDA COM MÓDULO HIDRÁULICO (GAR/BC) ................................................................................................................................ 1

1.1.1 Generalidades ....................................................................................................... 1 1.1.2 Compressores ....................................................................................................... 1 1.1.3 Permutador água- fluído frigorigéneo ................................................................... 2 1.1.4 Permutador ar- fluído frigorigéneo ........................................................................ 2 1.1.5 Componentes do circuito frigorifico....................................................................... 2 1.1.6 Módulo Hidráulico.................................................................................................. 2 1.1.7 Microprocessador.................................................................................................. 2 1.1.8 Características das Unidades ............................................................................... 3

1.2 UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR DE BAIXO PERFIL...................................... 3 1.2.1 Generalidades ....................................................................................................... 3 1.2.2 Secção de Admissão de Ar Novo (AA, PF,F) ....................................................... 4

1.3 Bateria de Aquecimento ............................................................................................ 4 1.3.1 Secção de Aquecimento/ Arrefecimento e Desumidificação (BAQ/R) ................. 4 1.3.2 Secção de Ventilação (VI)..................................................................................... 5 1.3.3 Características das Unidades ............................................................................... 5

1.4 VENTILADORES ......................................................................................................... 5 1.4.1 Generalidades ....................................................................................................... 5 1.4.2 Centrífugos em Caixa (tipo 1) ............................................................................... 5 1.4.3 Centrífugo em caixa (tipo 2).................................................................................. 5 1.4.4 Características das Unidades ............................................................................... 6

1.5 CONDUTAS E ACESSÓRIOS..................................................................................... 6 1.5.1 Condutas Rectangulares....................................................................................... 6 1.5.2 Condutas Circulares.............................................................................................. 9 1.5.3 Condutas flexíveis ................................................................................................. 9

1.6 REGISTOS ................................................................................................................... 9 1.6.1 Registos Manuais de Caudal (R) .......................................................................... 9

1.7 GRELHAS, VÁLVULAS E DIFUSORES ................................................................... 10 1.7.1 Generalidades ..................................................................................................... 10 1.7.2 Modelos ............................................................................................................... 10

1.8 CHAPEUS PARA VENTILAÇÃO .............................................................................. 11 1.8.1 Generalidades ..................................................................................................... 11 1.8.2 Chapéus do tipo1 ................................................................................................ 11 1.8.3 Chapéus do tipo 2 ............................................................................................... 11

1.9 TUBAGEM.................................................................................................................. 11 1.9.1 Generalidades ..................................................................................................... 11 1.9.2 Materiais .............................................................................................................. 11 1.9.3 Ligações .............................................................................................................. 12 1.9.4 Fixação................................................................................................................ 13 1.9.5 Travessias ........................................................................................................... 14 1.9.6 Juntas de Vedação.............................................................................................. 14

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1.9.7 Juntas de Dilatação............................................................................................. 14 1.9.8 Pintura da Tubagem............................................................................................ 14

1.10 ISOLAMENTOS TÉRMICOS DAS TUBAGENS E REVESTIMENTOS.................... 15

1.11 VÁLVULAS ................................................................................................................ 17 1.11.1 Generalidades ..................................................................................................... 17 1.11.2 Válvulas de Cunha e Corrediça .......................................................................... 17 1.11.3 Válvulas de Globo ............................................................................................... 17 1.11.4 Válvulas de Macho Esférico................................................................................ 17 1.11.5 Válvulas de Retenção ......................................................................................... 18 1.11.6 Válvulas Estáticas de Regulação com tomada de pressão (Balanceadoras) .... 18 1.11.7 Válvulas Motorizadas de três Vias ...................................................................... 18

1.12 ACESSÓRIOS............................................................................................................ 19 1.12.1 Filtros de Água .................................................................................................... 19 1.12.2 Purgadores de Ar ................................................................................................ 19 1.12.3 Juntas anti-vibráticas........................................................................................... 19 1.12.4 Tubagem de alimentação de água de enchimento e compensação .................. 19 1.12.5 Suportes, braçadeiras e outras ferragens........................................................... 19

1.13 APARELHAGEM DE MEDIDA .................................................................................. 19 1.13.1 Manómetros ........................................................................................................ 19 1.13.2 Termómetros ....................................................................................................... 20

1.14 CONJUNTO ANTIPOLUIÇÃO ................................................................................... 20

1.15 SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS............................................................. 20

1.16 MOTORES ELÉCTRICOS ......................................................................................... 21

1.17 NÍVEL DE VIBRAÇÕES............................................................................................. 21

1.18 NÍVEL DE RUÍDOS .................................................................................................... 22

1.19 PINTURAS ................................................................................................................. 22

1.20 ENSAIOS E VERIFICAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DE AVAC ............................... 22 1.20.1 Generalidades ..................................................................................................... 22 1.20.2 Gerador de Água Refrigerada/ Aquecida............................................................ 23 1.20.3 Ventiladores ........................................................................................................ 23 1.20.4 Condutas de Ar ................................................................................................... 23 1.20.5 Grelhas e Difusores............................................................................................. 23 1.20.6 Tubagem de Águas ............................................................................................. 23 1.20.7 Instalação Eléctrica e Sistema de Regulação e Controlo ................................... 24 1.20.8 Condições de Funcionamento ............................................................................ 24

2 INSTALAÇÃO ELÉCTRICA DA INSTALAÇÃO DE AVAC.......................................... 25

2.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 25 2.1.1 Trabalhos Incluídos na Empreitada .................................................................... 26

2.2 CONDIÇÕES TÉCNICAS .......................................................................................... 28 2.2.1 Concepção Geral da Instalação.......................................................................... 28

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2.2.2 Condições de Funcionamento ............................................................................ 29 2.2.3 Sistema de Produção e Distribuição de Energia ................................................ 29 2.2.4 Sistema de Tratamento e Distribuição de Ar ...................................................... 30 2.2.5 Selecção do Equipamento .................................................................................. 30 2.2.6 Quadros Eléctricos .............................................................................................. 30 2.2.7 Unidades PLC ..................................................................................................... 35 2.2.8 Ensaios................................................................................................................ 38 2.2.9 Equipamento Externo de Detecção e Actuação ................................................. 38 2.2.10 Canalizações Eléctricas ...................................................................................... 42

3 MAPA DE CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS............................................ 46

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1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESPECIAIS O presente documento refere-se às Características Técnicas Especiais do Projecto de Execução das Instalações de Ventilação e Climatização dos MÓDULOS QUE FARÃO PARTE DO EQUIPAMENTO DE APOIO DO PARQUE RIBEIRINHO DE FARO, sito na zona Poente de Faro, integrado nos Projectos de Execução para a Requalificação de Espaços Ribeirinhos, de Parques Públicos e Percursos Pedonais – Parque Ribeirinho de Faro”, promovido pela Sociedade Polis Litoral, Ria Formosa, SA.

1.1 GERADOR DE ÁGUA ARREFECIDA/ AQUECIDA COM MÓDULO HIDRÁULICO (GAR/BC)

1.1.1 Generalidades

O grupo gerador de água refrigerada e água quente deverá ser uma unidade monobloco, com permutador a ar e própria para montagem no exterior em nicho. O grupo será constituído por compressor, motor respectivo, evaporador, condensador, sistema de lubrificação, sistema de purga, dispositivos de comando e de controlo, protecções e demais órgãos e acessórios indispensáveis para um perfeito e eficiente funcionamento em regime automático. Deverá vir equipado com módulo hidráulico. Para protecção do grupo e da bomba circuladora de água deverá ser previsto um fluxostato no circuito de água. À entrada e à saída do evaporador deverão ser instalados termómetros e manómetros e montadas mangas elásticas de elevada resistência a fim de eliminar as vibrações nas tubagens. A unidade deverá assentar sobre uma base própria, sendo cada compressor dotado de um sistema amortecedor de vibrações independente daquele que deverá ser previsto para o conjunto da unidade.

1.1.2 Compressores

O circuito frigorífico deve ter compressor do tipo scroll, o fluido frigorigéneo será o R- 407c Deve dispor de uma bomba de óleo de inversão automática, carga de óleo requerida para o seu bom funcionamento, válvulas de corte na descarga. O compressor deve ser montado de fábrica, em borrachas anti-vibráteis, de forma a que a eficiência do isolamento não seja inferior a 95%. Deve dispor de arranque eléctrico do tipo “Part Winding” e vir equipado de fábrica, com resistência de carter, com o fim de controlar a diluição do óleo, durante a paragem. Devem ser protegidos com pressostato diferencial de óleo, com leitura de pressão no microprocessador. A velocidade do compressor não deve exceder as 1450 r.p.m. Deve dispor das seguintes protecções: - Termóstato de segurança do gás na descarga permite detectar uma temperatura anormal do gás na descarga. - Disjuntor magneto-térmico de alta capacidade para protecção dos motor do compressor contra sobrecargas. - Carta electrónica impedindo o compressor de arrancar no caso da resistência de cárter estar avariada. - Detecção de falha de corrente à terra para evitar a contaminação do circuito frigorifico, em caso de falha do motor eléctrico.

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1.1.3 Permutador água- fluído frigorigéneo

Deve ser do tipo de placas em aço inoxidavel, totalmente isolados com prancha de borracha esponjosa de 19 mm, munida de barreira de vapor. A carcaça será em aço, sem costura. Devem ser testados em fábrica, no lado da água e no do refrigerante para as pressões máximas admissíveis de acordo com as normas em vigor na Comunidade Europeia

1.1.4 Permutador ar- fluído frigorigéneo

As serpentinas do condensador/evaporador deverão ser construídas em tubo de cobre sem costura, expandido em alhetas de alumínio de lâminas contínuas e montadas em estrutura de aço galvanizado. Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugo de dupla entrada. As turbinas dos ventiladores deverão ser estática e dinamicamente equilibradas e accionadas directamente por meio de motores eléctricos trifásicos, com rotor em curto-circuito, protecção mecânica IP44, classe E de isolamento e de velocidade não superior a 1 500 r.p.m.. Os apoios dos eixos deverão ser feitos em rolamentos de esferas auto-alinhados e permanentemente lubrificados.

1.1.5 Componentes do circuito frigorifico

Deve incorporar um silenciador do gás na descarga, válvulas de corte na linha de líquido, filtro secador, visor de líquido, válvula de drenagem do refrigerante, válvula de expansão. O controlo de capacidade sobre o compressor serão do tipo comandado por bobine eléctrica e actuam na aspiração dos gases.

1.1.6 Módulo Hidráulico

Constituído por depósito de inércia, filtro de água, vaso de expansão, bomba de água, flow switch, válvula de regulação, manómetros de pressão e válvulas de corte.

1.1.7 Microprocessador

Sistema global de regulação numérica que deve supervisionar todos os parâmetros de funcionamento da unidade (temperaturas e pressões) e controlo dos componentes activos: compressor e ventilador. Deve permitir uma comunicação fácil com o operador, tendo para isso um painel de comando fácil de utilizar e um sistema de auto diagnóstico evoluído. O sistema de supervisão deverá proteger preventivamente o chiller e aumentar a sua fiabilidade. O Microprocessador controla todos os parâmetros de segurança, de forma a que, em caso de alguma falha e em função da sua gravidade, possa mandar parar um dos dois circuitos frigoríficos ou mesmo toda a unidade. Sempre que isto se verifique deve aparecer imediatamente um código no display numérico.

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O painel de controlo do Microprocessador deve ser acessível, sem haver necessidade de abrir o painel eléctrico. Deverá dispor de indicadores, tipo LED e um display numérico, com segmentos luminosos, de fácil leitura, tais como: Funcionamento da unidade, temperatura de saída da água. Botões posicionados no quadro sinóptico devem dar um acesso rápido à temperatura da água, à saída, set-point da água à saída, temperaturas e pressões na aspiração e descarga do compressor, temperatura do ar exterior. Requerimentos eléctricos A unidade deverá estar de acordo com as da comunidade europeia e para directivas. Isso deverá incorporar o símbolo CE. A unidade deverá funcionar com 400 V, 3 fases e 50 Hz.

1.1.8 Características das Unidades

As principais características de funcionamento a que deverá obedecer cada unidade serão indicadas no “Mapa de Características”.

1.2 UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR DE BAIXO PERFIL

1.2.1 Generalidades

As unidades, deverão ser de fabrico série, modelo horizontal de baixo perfil, para ligação a conduta e própria para montagem no interior em tecto falso. Serão constituídas, pelas secções de admissão de ar novo, secção de filtragem, secção de arrefecimento/ aquecimento ou secção de aquecimento e secção de ventilação. As unidades deverão ser do tipo modular. Os módulos deverão ter uma estrutura metálica para suporte do equipamento e ser revestidos e isolados térmica e acusticamente com painéis do tipo "sandwich". A estrutura será constituída por perfis de alumínio ou perfis de aço soldados electricamente, galvanizados e pintados. Os painéis do tipo "sandwich" serão compostos por duas chapas de aço galvanizado com isolamento intercalado com classe de resistência ao fogo M1, não inflamável. As chapas de aço galvanizado que constituem a superfície exterior dos painéis deverão ser devidamente protegidas com um primário anti-corrosivo apropriado à pintura de acabamento. que deverá ser em tinta de esmalte. Todas as partes metálicas em contacto íntimo com a água de condensação e que não tenham como missão a transferência de calor deverão ser zincadas e betumadas. Deverão ser previstas portas estanques para acesso a todos os órgãos internos das unidades sujeitos a limpeza ou afinação. As unidades serão montadas em estrutura apropriada, com o adequado tratamento anticorrosivo, e pintura final com tinta de qualidade e cor a serem escolhidas pela Fiscalização da obra. As Unidades disporão de interruptor de Corte Local devidamente assinalado.

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1.2.2 Secção de Admissão de Ar Novo (AA, PF,F)

Nesta secção far-se-á a admissão do ar novo e a sua filtragem. A filtragem deverá ser composta de um pré-filtro e de um filtro. Os pré-filtros deverão ser de montagem plana, ser do tipo seco e ter uma eficiência média de filtragem igual ou superior à classe G-3 das Normas da EUROVENT ou equivalente. Os filtros deverão ser de montagem em V, ser do tipo seco e ter uma eficiência média de filtragem igual ou superior à classe F-7 das Normas da EUROVENT ou equivalente. Os meios filtrantes deverão ser constituídos por fibras sintéticas, insensíveis às bactérias, insectos e fungos e com alta capacidade de retenção das poeiras e deverão ser incombustíveis (classe de reacção ao fogo M0). O caixilho de suporte do elemento filtrante deverá ser estanque fora da área filtrante. A velocidade frontal máxima admissível de passagem do ar através dos filtros será de 1,5 m/s. Os pressostatos diferenciais a instalar nos pré filtros e nos filtros, assinalarão com alarmes luminosos os valores da perda de carga superiores a 150 Pa e 250 Pa como valor máximo admissível, respectivamente para os pré-filtros e filtros. 1.3 Bateria de Aquecimento

A bateria de aquecimento, só existente na UTV-E-01 deverá ser formada por resistências eléctricas de cromo-níquel, blindadas, inseridas em tubagem não ferrosa e alhetada. Deverão funcionar com uma temperatura superficial baixa e permitir a divisão da potência em escalões. Deverá ser previsto um termostato de segurança de rearme manual como protecção contra um aquecimento excessivo, além de um dispositivo de encravamento eléctrico que impeça a ligação das resistências eléctricas na ausência de caudal de ar.

1.3.1 Secção de Aquecimento/ Arrefecimento e Desumidificação (BAQ/R)

Esta secção, só existente na UTAN-D-01, será constituída pelo módulo contendo a serpentina de arrefecimento e desumidificação/aquecimento. Esta serpentina deverá ser própria para circulação forçada de água refrigerada e de água. Deverá ser construída em tubo de cobre sem costura, expandido em alhetas de alumínio com lâminas contínuas, montadas em planos paralelos. Sempre que se justifique, a serpentina deverá ser munida de válvula automática de purga de ar. A velocidade frontal do ar nas serpentinas deverá ser igual ou inferior a 2,5 m/s. Na parte inferior da serpentina deverá existir uma goteira devidamente isolada pelo exterior para recolha dos condensados. O escoamento da água de condensação deverá ser efectuado por intermédio de um sifão adaptado à pressão estática do ventilador de insuflação de secção não inferior a 3/4 " e preparado para ligação à rede de drenagem.

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1.3.2 Secção de Ventilação (VI)

A secção de insuflação deverá conter um ventilador e o respectivo motor eléctrico. Ventilador será centrífugo com uma turbina de transmissão directa por motor de 3 velocidades 230 V / 1 Ph / 50 Hz, classe F, com protecção térmica interna de rearme automático. As ligações eléctricas deverão ligar a caixas terminais, devidamente isoladas e protegidas. As ligações às condutas deverão ser feitas através de manga flexível de modo a evitar a transmissão de vibrações e ruído.

1.3.3 Características das Unidades

As principais características de funcionamento a que deverão obedecer estas unidades, bem como as secções que as compõem, serão indicadas no “Mapa de Características”.

1.4 VENTILADORES

1.4.1 Generalidades

Para cada ventilador, o seu conjunto deverá ser montado sobre apoios anti-vibráticos e a ligação as condutas, quando se aplica, deverá ser feita através de mangas flexíveis. A pressão total e a velocidade de rotação dos ventiladores, devem ser confirmados pelos concorrentes, de acordo com os traçados definitivos dos circuitos onde são aplicados e as “performances” do ventilador seleccionado. Todos os ventiladores disporão de interruptor de Corte Local devidamente assinalado.

1.4.2 Centrífugos em Caixa (tipo 1)

Estes ventiladores, do tipo centrífugo, serão de pás avançadas accionados por motores de rotor externo isentos de manutenção. O ventilador deverá poder ser montado em qualquer posição e deverá permitir fácil acesso para manutenção. O motor será protegido contra sobreaquecimentos sendo o ventilador equipado com contactos térmicos integrais e contactos externos para ligação ao sistema de protecção do motor. A construção será em aço galvanizado e o ventilador será equipado com atenuador acústico à entrada do ventilador.

1.4.3 Centrífugo em caixa (tipo 2)

Estes ventiladores, do tipo centrífugo, serão de simples entrada e pás recuadas accionados por motores de rotor externo isentos de manutenção.

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O ventilador deverá poder ser montado em qualquer posição e deverá permitir fácil acesso para manutenção. O motor será protegido contra sobreaquecimentos sendo o ventilador equipado com contactos térmicos integrais com reset eléctrico. A construção será em aço galvanizado e a caixa será isolada acusticamente com 50mm de lã de rocha protegida interiormente por chapa perfurada de aço galvanizado. As ligações às condutas serão circulares

1.4.4 Características das Unidades

As principais características de funcionamento a que deverão obedecer estas unidades serão indicadas no “Mapa de Características”.

1.5 CONDUTAS E ACESSÓRIOS

1.5.1 Condutas Rectangulares

As condutas de ar de forma rectangular serão do tipo de baixa pressão, construídas em chapa de aço galvanizado a quente por imersão, segundo a Norma Inglesa BS 2989 "Grade Z2" ou outra correspondente. As espessuras das chapas a usar nas condutas serão função da maior dimensão transversal da conduta e não devem ser inferiores aos valores indicados no quadro respectivo. Os troços condutas a montar no exterior, quando não isolados, deverão ser protegidos contra a possibilidade de infiltração de água das chuvas pelas juntas transversais e longitudinais com a aplicação de um produto vedante que não apresente fendas quando exposto à intempérie. As condutas deverão ser de construção de acordo com a norma SMACNA para baixa pressão, com costura longitudinal do tipo rebordado interno, "Pittsburgh seam" ou outra, garantindo em qualquer caso uma boa estanquidade. As juntas transversais das condutas cuja dimensão do lado maior seja superior a 560 mm deverão ser do tipo ângulo, reforçadas com aro em cantoneira, enquanto que as restantes poderão ser, de acordo com a norma SMACNA para condutas de baixa pressão, do tipo de faixa ("drive slip").

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Dimensão maior da conduta (mm)

Espessura mínima da chapa (mm)

Max. Espaçamento entre Juntas

Transversal/Reforços (mm)

Junta transversal/Reforço

Até 400 0,63 3000 calha C 401 a 600 0,63 2000 calha C 601 a 800 0,63 1600 MEZ 20 801 a 1000 0,63 1250 MEZ 20 1001 a 1250 0,80 1000 MEZ 20 1251 a 1600 1,0 800 MEZ 30 1601 a 2000 1,25 800 MEZ 30 2001 a 2500 1,5 600 MEZ 40 2501 a 3000 1,5 600 MEZ 40

Tabela – Condutas Rectangulares em Chapa de Aço Galvanizado Apertado entre as juntas com aro em cantoneira deverá prever-se uma vedação por mastique adequado que garanta uma boa estanquidade. Nas juntas longitudinais e nas transversais do tipo faixa ("drive slip") deverá aplicar-se um produto adequado por forma a garantir uma boa estanquidade. As condutas de insuflação das Unidades de Tratamento de Ar, e ainda (quando localizadas fora dos espaços climatizados) as condutas de insuflação das Unidades de Tratamento de Ar Novo, condutas de retorno e condutas de extracção de unidades com recuperação de calor deverão ser termicamente isoladas pelo exterior por meio de mantas de lã mineral com uma condutibilidade térmica inferior a 0,040 W/mºC a 20ºC. A espessura mínima do isolamento será de 30 mm para as condutas montadas no interior e de 50 mm para as condutas montadas no exterior (à intempérie). Sobre o isolamento térmico das condutas de insuflação das unidades de tratamento de ar deverá ser aplicada a respectiva barreira de vapor. Esta impermeabilização poderá ser obtida pelo revestimento da lã mineral, a película de alumínio do tipo IBR/ALU. Os isolamentos das condutas de montagem à vista serão protegidos mecanicamente pelo exterior por meio de uma forra em alumínio. Nas condutas montadas no exterior estas forras, em chapa de alumínio, deverão ser protegidas contra a possibilidade de infiltração de água das chuvas pelas juntas transversais e longitudinais com a aplicação de um produto vedante que não apresente fendas quando exposto à intempérie. Nas mudanças de direcção das condutas, os cotovelos terão um raio mínimo de curvatura, no seu eixo, igual à largura da conduta. No caso de ser necessário, por limitações de espaço, utilizar raios inferiores ou mesmo cotovelos direitos, estes levarão interiormente alhetas deflectoras convenientemente dispostas e dimensionadas de acordo com a Especificação Inglesa DW/142 da "Heating and Ventilation Contrator's Association". A suspensão das condutas deverá efectuar-se por meio de varões roscados (dois por suspensão) e perfis em "L" ou "U". As dimensões mínimas dos varões de suspensão e das cantoneiras ou perfis em "U" dos suportes horizontais são as indicadas no quadro respectivo. As suspensões devem ser projectadas de modo a evitar a transmissão de ruídos e de vibrações à estrutura do edifício. Devem ser tomadas as necessárias precauções a fim de absorver as tensões devidas à estrutura do edifício e às variações da temperatura.

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Dimensão maior da conduta (mm)

Diâmetro dos Varões de Suspensão (mm)

Cantoneira em “L” ou perfil em “U”

do Suporte Horizontal (mm)

Espaçamento Máximo entre Suportes (m)

Até 400 6 25 x 25 x 1,5 3000 401 a 600 8 25 x 25 x 3 3000 601 a 1000 8 30 x 30 x 3 2500 1001 a 1500 10 40 x 40 x 3 2500 1501 a 2000 10 40 x 40 x 4 2500 2001 a 3000 12 50 x 50 x 7 1500

Tabela – Condutas Rectangulares em Chapa em Chapa Galvanizada, Suportes para Condutas Horizontais A ligação das condutas aos vários equipamentos deverá ser executada por intermédio de mangas flexíveis, imputrescíveis e estanques ao ar, que evitem a propagação das vibrações. O revestimento destas mangas deverá ser de neoprene, ou outro material de idêntica resistência. A fixação destas mangas flexíveis deverá ser executada por meio de aros metálicos. Estas juntas flexíveis deverão ter um comprimento o mais curto possível mas nunca inferior a 50 mm. Deverão ser tomadas as necessárias precauções afim de manter o alinhamento entre o equipamento e a conduta. As condutas deverão ser equipadas interiormente com todos os órgãos necessários a um escoamento regular do ar, tais como deflectores nas grelhas de insuflação, deflectores nos cotovelos, registos de ar, etc. As condutas deverão ser estanques, resistentes às torções e às variações de pressão que ocorrem nas flutuações do caudal quando se ligam ou desligam os equipamentos a elas associados. A fuga de ar ao longo de todos os sistemas de condutas não pode exceder os valores da Classe B do "EUROVENT DOCUMENT 2/2 (Air Leakage in Ductwork)". Qualquer parte galvanizada que tenha sido danificada deve ser pintada com duas demão de uma tinta rica em zinco. Além dos registos e alhetas deflectoras, não serão aceites quaisquer rugosidades e obstruções internas nas condutas. Não serão aceites quaisquer cantos ou arestas vivas no exterior das condutas, nas flanges de ligação, nos suportes, etc. Todas as peças metálicas não galvanizadas deverão ser pintadas com primário anti-corrosivo seguido de duas demãos de tinta de acabamento. Deverão ser previstas bocas de limpeza das condutas nas mudanças de direcção e nos troços rectos de 10 em 10 metros, em condutas com dimensões inferiores a 250 x 250 mm e de 25 em 25 metros para condutas de dimensões superiores. As condutas, antes de serem montadas, deverão ser devidamente limpas, especialmente pelo interior e convenientemente protegidas nas aberturas existentes, de modo a garantir-se a ausência de partículas que possam originar poeiras. Em tudo o que for omisso nesta especificação deverão ser seguidas as normas da SMACNA para condutas de baixa pressão.

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1.5.2 Condutas Circulares

As condutas circulares serão do tipo espiral, devendo ser construídas, assim como os acessórios, em chapa de aço galvanizado a quente, tendo as espessuras de 0,63 a 1,0 mm de acordo com o fabrico normalizado e segundo o quadro respectivo. Para o isolamento, revestimento e pintura destas condutas assim como para a sua suspensão será seguido o que foi indicado para as condutas rectangulares.

Diâmetro da conduta (mm)

Espessura da Chapa (mm)

355 0,50 400 a 630 0,63 710 a 900 0,80

1000 a 1500 1,00

Tabela – Condutas Tipo Espiral A estanquidade das juntas transversais das condutas deverá ser garantida por meio de uma cola elástica. As condutas e acessórios serão ligados como segue: • por encaixe com selagem (entre conduta e acessório); • por encaixe com peça de união e selagem (entre condutas); • por encaixe reforçado com aro de cantoneira e selagem (entre conduta e acessório); • por encaixe com peça de união reforçada com aro de cantoneira e selagem (entre condutas); • por flanges em cantoneira e selagem (entre conduta e acessórios e entre condutas). Na fixação das condutas e nos atravessamentos deverão ser tomadas precauções de modo a evitar a transmissão de vibrações às estruturas. A ligação aos ventiladores deverá ser feita por intermédio de mangas flexíveis.

1.5.3 Condutas flexíveis

As condutas flexíveis deverão ser em PVC macio, com alma em arame, tendo em conta a pressão do ar que nelas circulara. Deverão, também, manter a sua forma circular nos locais dos cotovelos, ou quaisquer outras mudanças de direcção. As uniões deverão ser totalmente estanques ao ar.

1.6 REGISTOS

1.6.1 Registos Manuais de Caudal (R)

Serão instalados registos de equilíbrio dos caudais de ar nos ramais e derivações dos circuitos. Os registos a instalar serão os indicados nas peças desenhadas e mais todos aqueles que forem considerados necessários. Estes registos deverão ser do tipo de lâminas de perfil aerodinâmico, podendo ser de borboleta se a dimensão do lado maior da conduta onde estão inseridos for igual ou inferior a 400 mm.

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Todos os registos deverão ser montados em estruturas metálicas cujas dimensões transversais interiores deverão ser iguais às das condutas onde estão inseridos. Sempre que as dimensões o justifiquem os apoios das lâminas dos registos deverão ser feitos em rolamentos. As ligações dos registos às condutas deverão ser executadas por meio de aros metálicos. Os registos deverão ser comandados por alavancas exteriores às condutas, tendo indicadas as posições de aberto e fechado e assinalado com um traço vermelho a posição de equilíbrio da instalação. As alavancas de comando deverão ter um dispositivo de bloqueio.

1.7 GRELHAS, VÁLVULAS E DIFUSORES

1.7.1 Generalidades

Nos modelos a escolher deve-se ter em consideração não só os caudais requeridos mas também a velocidade, alcance do fluxo de ar e o nível de ruídos admissível, que deverá ser igual ou inferior ao indicado no parágrafo NÍVEL DE RUÍDOS desta especificação. As velocidades médias terminais de conforto devem estar compreendidas entre 0,15 e 0,25 m/s de acordo com a norma ISO 7730. A estanquidade lateral das grelhas e difusores deverá ser garantida por meio de juntas em mousse de nylon. As referências de marcas que se encontram na presente especificação têm apenas valor informativo, significando unicamente que as grelhas e difusores a empregar devem possuir características equivalentes às das marcas e tipos citados.

1.7.2 Modelos

Os modelos de grelhas e difusores serão os que a seguir se descriminam: • DI -1 Difusores linear, com três fiadas de cilindros de insuflação, com perfiz e cilindros em

plástico, com 20 mm de diâmetro, modelo LDB20/8/3/11/... da “LTG” ou equivalente. Estes difusores deverão ser equipados com pleno de ligação lateral e registo regulador do caudal de ar do tipo de borboleta

• DI -2 Difusores de insuflação, rotacionais, construídos em chapa de aço galvanizado e alumínio, podendo ser lacados em cor a definir pela Fiscalização modelo RFD da “TROX” ou equivalente. Estes difusores deverão ser equipados com pleno de ligação lateral e registo regulador do caudal de ar do tipo de lâminas opostas ou de borboleta.

• GI -Grelhas de Insuflação, de construção em alumínio, podendo ser lacadas em cor a definir pela Fiscalização, modelo “GAC 21 da “France-Air” ou equivalente, formadas por uma fiada de alhetas horizontais e reguláveis individualmente..

• GE 1 -Grelha de Extracção, de construção em alumínio, podendo ser lacadas em cor a definir pela Fiscalização, modelo “PA da “France-Air” ou equivalente, formadas alhetas embutidas e adaptações para atravessamento de cobertura de construção em alumínio, podendo ser lacadas em cor a definir pela Fiscalização, modelo “GAC 10 da “France-Air” ou equivalente, formadas por uma fiada de alhetas horizontais e reguláveis individualmente

• GE 2 -Grelha de Extracção, de construção em alumínio, podendo ser lacadas em cor a definir pela Fiscalização, modelo “PA da “France-Air” ou equivalente, formadas alhetas embutidas e adaptações para atravessamento de cobertura.

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• GV.1 - Válvulas de Ar, de construção em alumínio, podendo ser lacadas em cor a definir pela Fiscalização, modelo “LVS” da "Trox" ou equivalente.

1.8 CHAPEUS PARA VENTILAÇÃO

1.8.1 Generalidades

Os chapéus de ventilação destinam-se, à admissão ou rejeição de ar de ventilação nas coberturas, protegendo-as da entrada de água da chuva.

1.8.2 Chapéus do tipo1

Estes chapéus de descarga de ar na vertical, destinam-se á rejeição de ar proveniente de sistemas de exaustão forçada de Instalações Sanitárias ou Cozinhas. Serão em aço inox, modelo HN/HF da Sandometal ou equivalente.

1.8.3 Chapéus do tipo 2

Estes chapéus, destinam-se á admissão ou rejeição de ar proveniente de sistemas de ventilação natural ou forçada. Serão em aço alumínio, modelo VH da Sandometal ou equivalente.

1.9 TUBAGEM

1.9.1 Generalidades

A rede de tubagem a que se refere esta instalação será formada pelo circuito de água refrigerada ou água quente e ainda de pequenos troços para a ligação do equipamento especificado à rede geral de esgotos. As dimensões (diâmetros) e encaminhamentos dos tubos são os indicados nas peças desenhadas do projecto. Os diâmetros indicados são os nominais mínimos. Eventuais alterações ao traçado e secções não deverão conduzir a velocidades e perdas de carga superiores às adoptadas no projecto. Toda a tubagem montada deverá ser identificada a espaços regulares, com a pintura de um anel num pequeno troço da tubagem e indicativo do sentido do fluxo. Na ausência de regulamentação nacional serão seguidas as normas que sejam acordadas entre a Entidade executante e a Fiscalização.

1.9.2 Materiais

A tubagem da água refrigerada/quente deverá ser em tubo de aço macio sem costura St00 (ferro preto) com extremidades lisas ou roscadas, segundo a série média ISO/R65 e com características dimensionais segundo a norma DIN 2440 se as dimensões (diâmetros) forem iguais ou inferiores a DN 100 e em tubo de aço macio sem costura St35 com extremidades lisas, segundo a norma DIN

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1629 e com características dimensionais segundo a norma DIN 2448 se os diâmetros forem iguais ou superiores a DN 125. Para a tubagem de água refrigerada e água quente, com diâmetros inferiores a DN 65, poderá também utilizar-se tubo de aço macio com características dimensionais segundo a norma DIN 2394. Admite-se que os pequenos troços de ligação dos ventilo-convectores sejam a tubo de cobre ou “PEX” resistente à temperatura. O tubo empregue para o esgoto de águas deverá ser de plástico rígido à base de policloreto de vinilo ("PVC") com características de acordo com a norma NP1487. As singularidades das tubagens, nomeadamente cones de redução, uniões, tês, cotovelos, etc. deverão ser do mesmo material da tubagem e próprios para roscar ou soldar consoante os locais de aplicação e a secção dos mesmos.

1.9.3 Ligações

As ligações de tubos de aço macio St00 (ferro preto) quer sejam no sentido longitudinal, quer sejam de ângulo, serão sempre feitas por soldadura desde que a secção da tubagem seja superior a DN 25. As ligações para diâmetros inferiores a DN 25, deverão ser sempre que possível, por rosca gás obedecendo às prescrições da Norma ISO/R7 ou equivalente, a não ser nos casos em que a Fiscalização ou os fabricantes dos equipamentos obriguem a que as ligações sejam flangeadas. Ainda para estes mesmos tubos St00 (ferro preto) não será permitida a utilização de qualquer ligação roscada para diâmetros superiores a DN 50 com excepção de válvulas de segurança, indicadores de pressão, sensores de temperatura e outros elementos de controlo montados sobre a tubagem e ainda ligações de acessórios roscados que façam parte integral dos equipamentos a montar. As ligações de tubos de aço macio DIN 2394 quer sejam no sentido longitudinal, quer sejam de ângulo, serão sempre feitas através de acessórios adequados ao sistema “pressfitting”. As ligações de tubos de aço macio St35 quer sejam no sentido longitudinal, quer sejam de ângulo, serão feitas sempre por soldadura. As ligações dos tubos por flanges ou acessórios flangeados, tais como tês, uniões, etc., só devem ser empregues em casos especiais justificados. As ligações entre tubos e acessórios de tubagem, tais como válvulas, filtros, juntas anti-vibráticas, etc., serão feitas por rosca gás até à secção de DN 50 (inclusive) e por flanges para as secções superiores. As ligações de tubo de aço macio St00 galvanizado entre si (quer sejam de ângulo ou não) e de acessórios de tubagem, tais como válvulas, filtros, tês, etc., serão feitas sempre que possível por rosca gás obedecendo às prescrições da Norma ISO/R7 ou equivalente. Admitir-se-á em casos especiais e justificados ligações feitas por flanges roscadas. A ligação dos tubos de plástico à base de policloreto de vinilo entre si, quer no sentido longitudinal, quer de ângulo, deverá ser feita por acessórios colados em PVC rígido ou ainda por juntas do tipo "GIBAULT" para diâmetros superiores a DN 100. As ligações longitudinais de tubos de diâmetros diferentes deverão ser feitas por intermédio de cones de redução de material idêntico à tubagem onde serão inseridos. As ligações dos tubos aos

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cones de redução serão feitas por rosca, soldadura ou acessório adequado consoante o que atrás se especifica para os diversos tipos de ligações a utilizar. As ligações deverão poder suportar, para as temperaturas de serviço, pressões não inferiores a 10 bar. Nas ligações por flanges deverá/ão seguir-se a/as norma/s DIN 2531 a 2535,2542 a 2547,2565 a 2567 e 2573 a 2576, aplicável/eis.

1.9.4 Fixação

Deverão ser feitos dois amarramentos por junta de dilatação, devendo o que permite o deslizamento do tubo garantir o respectivo guiamento do mesmo. O isolamento térmico deverá ser interrompido no amarramento deslizante. As suspensões da tubagem deverão ser em varão de aço roscado, com diâmetro de acordo com a carga a suspender, terminando superiormente ou por uma noz encastrada no betão ou por uma rosca macho e chumbadouro metálico com rosca fêmea do tipo "Red Head" ou equivalente e inferiormente por uma braçadeira simples ou múltipla, em chapa de aço macio com as seguintes dimensões mínimas: • largura 30 mm • espessura 5 mm sendo as dimensões máximas função do peso a suportar. Para a suspensão de mais de um tubo, poderá usar-se um trapézio em perfil adequado. O afastamento dos tirantes do trapézio não deverá ser superior a 120 cm, aproximadamente. O assentamento de cada tubo far-se-á por intermédio de uma bainha semi-cilíndrica de 15 cm de comprimento mínimo e de espessura não inferior a 3 mm a fim de que a carga fique distribuída. Os suportes deverão ser convenientemente protegidos contra a corrosão com primário anti-corrosivo seguido de uma pintura de acabamento. Os espaçamentos entre suspensões indicados no quadro seguinte representam distâncias máximas, podendo o Instalador estabelecer outras distâncias por conveniência de montagem, sem no entanto ultrapassar os máximos indicados.

Diâmetro Nominal (DN) Tubo Não Isolado (m) Tubo Isolado (m)

15 1,7 1,2 20 2,0 1,5 25 2,3 1,8 32 2,7 2,2 40 2,9 2,4 50 3,3 2,8 65 3,8 3,3 80 4,2 3,8 100 4,9 4,4 125 5,5 5,0 150 6,1 5,6 200 7,1 6,7

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250 8,1 7,6 300 8,9 8,5 350 9,3 8,9 400 10,1 9,8

Tabela – Distância Máxima entre Suportes para Tubos de Aço

1.9.5 Travessias

Em cada travessia de parede, pavimento, tecto, etc., deverá prever-se uma bainha de diâmetro superior ao tubo e isolamento. As bainhas deverão ser devidamente chumbadas e sair 2 cm em cada uma das faces das paredes. Por outro lado, na travessia de lajes, as bainhas deverão sobressair 2 cm dos tectos e 3 cm dos pavimentos.

1.9.6 Juntas de Vedação

As juntas de vedação deverão obedecer dimensionalmente às prescrições das normas DIN 2690, 2691 e 2692, tendo em atenção as flanges a que se aplicam. Qualitativamente, as juntas a utilizar poderão ser de qualquer um dos tipos que a seguir se especificam: • junta plana, de borracha natural sem alma, preta ou vermelha com 1,5 mm de espessura; • junta plana, de couro, ebonite ou fibra.

1.9.7 Juntas de Dilatação

Nos anéis de distribuição de água quente e refrigerada, nas juntas de dilatação do edifício, e ainda nos troços rectilíneos sempre que tal se justificar, deverão ser previstas juntas de dilatação Estas juntas serão do tipo deslizante ou do tipo harmónio, em tubo corrugado. A existência de juntas e a distância máxima entre elas dependerá das características das fixações propostas e do traçado definitivo a vir a ser executado pelo Instalador. Em qualquer dos casos, o sistema utilizado deverá dar plena garantia de absorver as contracções e as dilatações a que a tubagem vai ser sujeita.

1.9.8 Pintura da Tubagem

Toda a tubagem de ferro preto deverá ser convenientemente pintada. As superfícies da tubagem a proteger deverão ser primeiramente limpas de todas as sujidades e óleo ou gorduras aplicadas para a protecção temporária. Para isso, usar-se-ão solventes ou soluções alcalinas e detergentes. A carepa ou cascão de laminagem, a ferrugem e outros materiais acumulados serão removidos por limpeza mecânica: picagem, raspagem, ou escova de arame. Cada demão de tinta só deverá ser aplicada depois da demão anterior estar completamente seca.

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Nunca se deverá pintar superfícies húmidas ou molhadas ou que estejam a uma temperatura superior a 50 ºC. O primário anti-corrosivo deverá ser aplicado imediatamente após a limpeza da superfície. A pintura das tubagens para água refrigerada consistirá na aplicação de uma demão de primário anti-corrosivo à razão de 0,3 kg/m² e uma demão de tinta betuminosa. A pintura das tubagens para água quente consistirá na aplicação de duas demãos de primário anti-corrosivo para altas temperaturas à razão de 0,3 kg/m². As tubagens em ferro galvanizado não serão pintadas.

1.10 ISOLAMENTOS TÉRMICOS DAS TUBAGENS E REVESTIMENTOS

Todas as tubagens e acessórios dos circuitos de água refrigerada e de água quente deverão ser isolados termicamente. O isolamento da tubagem de água refrigerada e de água quente deverá ser executado por meio de coquilhas de poliuretano expandido não inflamável, classe de reacção ao fogo M1, ou em esponja de borracha de qualidade não inferior à “IT/Armaflex” fabricada pela “Armstrong” ou equivalente. O isolamento deverá ter mata-juntas. Em todas as tubagens que são de montagem à vista, o isolamento térmico deverá ser protegido exteriormente por um revestimento em chapa de alumínio com as seguintes espessuras mínimas: • 0,6 mm para diâmetros de tubo e isolamento até 175 mm; • 0,8 mm para diâmetros de tubo e isolamento até 500 mm; • 1,0 mm para diâmetros de tubo e isolamento acima de 500 mm. As chapas de liga de alumínio devem obedecer à norma DIN 1745 do ponto de vista de composição química. As ligas serão: liga de alumínio e magnésio (menos de 1%) ou liga de alumínio e manganés (1% - 1,5%), encruada a 3/4 do endurecimento total, ou ainda liga de alumínio, manganés (1% - 1,3%) endurecida a 3/4 e estabilizada. A preparação das chapas far-se-á de modo a que, ao longo de toda a superfície, seja rigorosamente respeitada a espessura do isolamento. As diferentes peças de chapa serão ligadas entre si por meio de parafusos em aço inoxidável auto-roscantes do tipo "Parker". Serão preparadas juntas de dilatação em locais convenientemente escolhidos por forma a garantir as dilatações e contracções das superfícies, durante o funcionamento, sem que as chapas do revestimento sofram por isso qualquer deformação. A sobreposição dos diferentes elementos do revestimento será de cerca de 40mm e a sua disposição tal que se eliminam todas as possibilidades de infiltrações de águas. O espaçamento longitudinal dos parafusos entre si deverá ser inferior a 200mm. Todos os bordos das peças em chapa, que constituem linhas de junção ou intercepção do revestimento, serão providas de canais que se adaptarão às superfícies adjacentes de maneira contínua, e vedados com cordões apropriados. Nas curvas, as chapas serão cortadas em segmentos de modo a ajustarem-se exactamente à forma das tubagens. Deverá ainda ter-se em atenção que as coquilhas do isolamento devem ser colocadas em uma ou duas camadas com juntas cruzadas e alternadas, e mantidas no lugar, quer por cintas metálicas, quer por fita adesiva, à razão de duas por elemento.

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O isolamento terá as espessuras mínimas indicadas no quadro respectivo de acordo com o diâmetro da tubagem.

Diâmetro Nominal do Tubo (DN)

Espessura Mínima do Isolamento (mm)

até DN 25 20 DN 32 a DN 80 30

Superior a DN 100 40

Tabela – Isolamento de Tubagem As espessuras mínimas do isolamento referidas no quadro anterior deverão ter um incremento de 20 mm ou 10 mm conforme se trate de água refrigerada ou de água quente, sempre que a tubagem respectiva estiver em contacto com o ar exterior. Se se utilizar um isolamento térmico que tenha uma condutibilidade térmica superior a 0,040 W / m ºC à temperatura média de 20 ºC, deverão ser corrigidas as espessuras mínimas do isolamento da tubagem a fim de não aumentar a transmissão de calor por metro linear entre a tubagem e o meio ambiente. Sobre as coquilhas do isolamento da tubagem de água refrigerada deverá ser aplicada a respectiva barreira de vapor, salvo se o material do isolamento a aplicar for dotado de um elevado coeficiente de resistência à difusão de vapor de água que torne desnecessária a utilização de barreiras de vapor suplementares. Esta impermeabilização poderá ser obtida com fita em pano cru, sobreposta e impregnada de emulsão betuminosa à razão de 2 kg/m², ou material plástico desde que garanta o fim que se pretende: resistência ao envelhecimento e impermeabilização ao vapor de água. Não se admite que os parafusos de fixação do revestimento do isolamento firam a barreira de vapor; por esta razão, deverá ser colocado um feltro entre o revestimento e a barreira de vapor. Todos os tubos não isolados de ligação a tubagem e outros equipamentos isolados devem ser isolados pelo menos 200 mm para além do isolamento da tubagem ou equipamento, excepto quando isso for inconveniente para a manutenção do equipamento ou outros fins especiais.

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1.11 VÁLVULAS

1.11.1 Generalidades

Neste capítulo consideram-se incluídas as válvulas manuais que estão nos troços da tubagens e que seccionam as respectivas unidades interiores e as exteriores. As unidades exteriores já incluem as respectivas válvulas para o controlo, enquanto que as unidades interiores são equipadas com válvulas de controlo. Todas as válvulas deverão poder suportar pressões de serviço não inferiores a PN10. O calibre das válvulas de comando manual será igual ao da tubagem em que ficarem montadas. Serão instaladas as válvulas indicadas nas peças desenhadas do projecto e mais todas aquelas que se verifiquem necessárias para o seccionamento do equipamento e equilíbrio dos principais troços dos circuitos. As ligações das válvulas à tubagem até ao diâmetro nominal de DN 50 (inclusive) serão feitas por rosca segundo a norma ISO/R7 ou equivalente e por flanges para os diâmetros superiores.

1.11.2 Válvulas de Cunha e Corrediça

Estas válvulas, quando de calibre inferior ou igual a DN 100, terão o corpo em ferro fundido GG25, corrediças monobloco e anéis de obturação em bronze. Terão a haste de manobra em latão de alta resistência e volante em duro-alumínio injectado, especialmente concebido para uma perfeita manipulação. Quando de calibre superior a DN 100, terão o corpo, flanges e volante em ferro fundido GG25. Terão o fuso e corrediça em aço inoxidável e anéis de obturação em bronze.

1.11.3 Válvulas de Globo

Estas válvulas, quando de calibre inferior ou igual a DN 80, terão o corpo, obturador e sede em bronze, com anilhas substituíveis em seda ou fibra. Terão a haste de manobra em latão de alta resistência e volante em duro alumínio injectado. Quando de calibre superior a DN 80, terão o corpo, flanges e volante em ferro fundido GG25. Terão o fuso, sede e obturador em aço inoxidável, com anilhas substituíveis.

1.11.4 Válvulas de Macho Esférico

Deverão ter o corpo em "AMETAL", macho esférico em aço inox ou latão cromado e sedes e juntas em PTFE. Deverão ser de ligações roscadas até ao diâmetro DN 50 e flangeadas nos diâmetros superiores.

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1.11.5 Válvulas de Retenção

Estas válvulas, quando de calibre inferior ou igual a DN 100, terão o corpo em bronze, obturador guiado e sede e obturador também em bronze. Quando de calibre superior a DN 100, terão o corpo em aço forjado ou aço vazado e sede e obturador em aço inoxidável. Estas válvulas serão de obturador guiado até ao diâmetro de DN 200 e de charneira para diâmetros superiores. Admite-se que as válvulas de obturador guiado, quando de montagem vertical, sejam substituídas por válvulas de charneira, sendo estas só admitidas em montagem vertical.

1.11.6 Válvulas Estáticas de Regulação com tomada de pressão (Balanceadoras)

Serão do tipo globo e terão o corpo, obturador e sede em bronze, com anilhas de seda ou fibra substituíveis. Terão haste de manobra em aço inoxidável e volante em duralumínio injectado. As válvulas serão roscadas para diâmetros até DN 50 e flangeadas para diâmetros superiores. Possuirão tomadas de pressão a montante e a jusante do obturador, de forma a permitir a aferição do caudal que as atravessa. A qualidade e características destas válvulas não poderão ser inferiores às da marca "TA - Tour & Andersson".

1.11.7 Válvulas Motorizadas de três Vias

1.11.7.1 Modulantes Para o controlo dos caudais de água em circulação nas serpentinas das unidades de tratamento de ar, ventilo-convectores de maior potência e caudal entre no circuito secundário, previu-se a aplicação de válvulas de duas vias de comando proporcional por actuador eléctrico. Estas válvulas deverão ter o corpo e órgãos internos em bronze e molas em aço inox. Deverão ser fornecidas completas com actuador e mecanismo de ligação mecânica motor/válvula. O actuador deverá ser protegido por uma caixa com índice de protecção mecânica IP55 ou superior. No mecanismo de ligação entre o actuador e a válvula deverá existir um ponteiro indicador da posição de abertura da válvula. As posições extremas deverão ser referenciadas com letras que indiquem a posição de "válvula aberta" e "válvula fechada", devendo ainda a válvula ter, gravada no seu corpo, uma indicação do sentido de passagem do fluido. A haste de ligação, actuador/válvula deverá ser em aço inoxidável. O conjunto actuador/válvula deverá possuir obrigatoriamente uma mola para “retorno a zero”, quando da não existência de corrente eléctrica.

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1.12 ACESSÓRIOS

1.12.1 Filtros de Água

Os filtros de água serão em forma de Y com corpo em ferro fundido. Deverão ser de diâmetro igual ao da tubagem em que será montado, com extremidades roscadas e cesto em rede de aço inoxidável. Serão de qualidade igual ou superior à Marca Valvotubi

1.12.2 Purgadores de Ar

Os purgadores de ar serão do tipo automático, com corpo em latão e o conjunto boiador-válvula em aço inoxidável. • Marca: SPIROTECH ou equivalente • Modelo: Spirotop

1.12.3 Juntas anti-vibráticas

Serão de borracha, com flanges e com o mesmo diâmetro da tubagem onde se inserem.

1.12.4 Tubagem de alimentação de água de enchimento e compensação

Para enchimento da instalação será em aço galvanizado, série média, com os acessórios necessários e com válvula de seccionamento.

1.12.5 Suportes, braçadeiras e outras ferragens

Tudo em ferro, pintado com duas demãos de primário e duas de acabamento.

1.13 APARELHAGEM DE MEDIDA

Será de grande sensibilidade, possuirá quadrantes de fácil leitura e os mostradores terão um diâmetro mínimo de 80 mm.

1.13.1 Manómetros

Os manómetros possuirão uma escala dupla em bar e kilopascal. O valor de referência a medir deverá estar situado aproximadamente a meio da escala; o máximo da escala não deverá ultrapassar 4 a 5 vezes o valor da grandeza a medir.

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1.13.2 Termómetros

Serão de álcool do tipo de bolbo com protecção metálica robusta roscada ao suporte no tubo que inclui bainha no interior do tubo assegurando que o bolbo do termómetro fica o mais perto possível do eixo do mesmo. Deverá ser preenchido com material de boa condutibilidade térmica.

1.14 CONJUNTO ANTIPOLUIÇÃO

Na alimentação de água da rede para enchimento e compensação, deverá ser instalado um conjunto que elimine a possibilidade de inversão do sentido normal da circulação e consequente risco de contaminação da rede de distribuição. Assim, deverá possuir uma unidade constituída por três câmaras sucessivas, com diferentes pressões de serviço, possuindo a câmara intermédia um sistema de drenagem. Possuirá corpo em bronze e as peças interiores serão em aço inoxidável. O conjunto será montado com válvulas de passagem, filtros e acessórios adequados. • Marca: SOCLA ou equivalente • Modelo: BA

1.15 SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS

Sistema correctivo anticorrosivo/incrustante, aplicado através de um sistema volumétrico, localizado na linha de compensação do circuito, para doseamento de um produto químico, proporcional ao caudal de compensação e constituído por: BOMBA DOSEADORA COMPLETA COM ACESSÓRIOS:

• Marca: Milton Roy - LMI ou equivalente • Modelo: B713-191M • Caudal de injecção máximo 6,0 l/h • Pressão de injecção máxima 10,3 bar • Regulação volume pancada 10% • Frequência máxima 100 imp./min. • Material do diafragma PP Polipropileno

CONTADOR VOLUMÉTRICO DE 1" COM CABEÇA EMISSORA DE IMPULSOS DE 0,5 EM 0,5 LITROS.

• Marca: Hydrometer M-TX 433 • Caudal nominal 2,5 m3/h

DEPÓSITO EM POLIETILENO PARA O PRODUTO A DOSEAR DE 100 L, COM TAMPA. Produto a dosear:

• Marca: ENK H 993 ou equivalente • Dosagem: 800 - 1000 ppm • Concentração: Puro

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Este produto é um combinado de poliacrilatos e molibdatos, inibidores de corrosão orgânicos e inorgânicos e um agente com formação de película. Permite a formação de uma camada perfeita e uniforme para inibição de corrosão em todos os metais e protegendo igualmente os metais não ferrosos. Os poliacrilatos são responsáveis pela estabilização dos constituintes de dureza e por uma boa acção dispersante. Os constituintes de formação calcaria CaCO3, uma vez excedida a estabilização máxima, serão convertidos em estruturas não calcificadas, amorfas.

1.16 MOTORES ELÉCTRICOS

Especificam-se neste parágrafo as características gerais dos vários motores eléctricos, uma vez que as características especiais, quando exigidas, serão indicadas nos parágrafos correspondentes. Os motores de accionamento dos ventiladores, qualquer que seja o tipo ou função e desde que estejam instalados na corrente de ar, deverão ser equipados com dispositivos térmicos de corte automático da alimentação de energia eléctrica em caso de sobreaquecimento. Os motores eléctricos de accionamento das várias unidades serão trifásicos para a rede de 220/380 V a 50 Hz. Os motores, quando expostos directamente à intempérie, terão protecção mecânica IP55. Os motores com potência até 7,5 CV serão de arranque directo, e de arranque estrela-triângulo para as potências superiores a 7,5 CV. Os motores deverão ser de construção robusta e de funcionamento silencioso. Deverão obedecer dimensionalmente às normas CEI, como preferência. As carcaças e tampas deverão ser em ferro fundido ou liga de alumínio. Os circuitos magnéticos serão em chapa metálica de boa qualidade, independente da carcaça. As bobinas dos extractores serão em cobre esmaltado de isolamento adequado às tensões e condições de serviço em que irão funcionar os motores. Os rotores serão em alumínio fundido ou ferro isento de chochos. Os veios serão em aço carbono, devidamente maquinados e polidos e assentarão em rolamentos de esferas ou rolos permanentemente lubrificados. As caixas de terminais serão estanques, devendo as ligações ser feitas sobre placas terminais.

1.17 NÍVEL DE VIBRAÇÕES

No que respeita a vibrações, todo o equipamento com peças rotativas deverá ficar apoiado em suportes amortecedores e as condutas que ligam a esse equipamento deverão ser seccionadas por mangas elásticas de elevada resistência. A redução da amplitude das vibrações no espectro audível, entre as máquinas e o pavimento, deverá ser superior a 45 db (isolamento global de 99,5%) e nos extremos das mangas elásticas deverá ser superior a 20 db (isolamento global de 90%).

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1.18 NÍVEL DE RUÍDOS

Os equipamentos deverão ser seleccionados tendo em atenção os níveis de ruídos admissíveis em cada uma das zonas. O nível de ruído máximo definido pelas curvas NC das normas americanas, deverá ser, em cada uma das zonas o seguinte: - gabinetes e escritórios NC-30 - restaurante NC-40 - sanitários NC-45

1.19 PINTURAS

Todo o equipamento metálico que não vier de fábrica ou das oficinas com o acabamento de pintura adequado, tenha deficiências no tratamento anti-corrosivo ou nas pinturas de acabamento, deverá ser convenientemente beneficiado após a sua montagem. Todos os equipamentos montados nas coberturas deverão ser pintados em cor a definir pela Fiscalização.

1.20 ENSAIOS E VERIFICAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DE AVAC

1.20.1 Generalidades Os ensaios e verificações das instalações serão feitos durante a fase de montagem e aquando das recepções provisória e definitiva das instalações e deverão estar conforme a normalização portuguesa/CE. Os resultados desses ensaios devem ficar registados. Serão conforme fichas de ensaio a serem apresentadas e aprovadas. As instalações terão de prever a possibilidade de fácil montagem de equipamentos de medição, nomeadamente para a determinação das características do ar interior e dos fluidos térmicos, sem prejuízo quer do funcionamento normal das instalações, quer das condições necessárias à manutenção dos equipamentos. A execução dos ensaios é da responsabilidade do empreiteiro destas instalações que, no acto, deverá ser acompanhado pelo dono da obra ou seu representante, a quem compete a verificação do ensaio e a aceitação da globalidade da instalação. Os ensaios e verificações serão os que o Pro-prietário entender necessários e incidirão, quer sobre a qualidade e acabamento dos materiais e equipamentos empregados, quer sobre as características especificadas. Para este último fim, o instalador deverá fazer-se acompanhar dos aparelhos convenientes, bem como do pessoal habilitado a executar as medidas tidas como necessárias. A fase de comissionamento deverá também envolver actividades de verificação, conservação e protecção contra a corrosão e danos. Sempre que o Proprietário considere inaceitáveis as diferenças de valores entre os ensaios e verificações realizados e as especificações presentes ou a acordar, o Instalador fará as alterações e correcções necessárias à eliminação de tais diferenças. As medidas a realizar incidirão nomeadamente sobre: • A conformidade da instalação com o projecto; • A qualidade da montagem; • A qualidade dos equipamentos; • As condições de segurança dos equipamentos e instalações; • Os consumos referidos às condições nominais;

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• As eficiências referidas às condições nominais; • Velocidade de rotação do circulador e ventiladores; • Pressão à entrada e à saída do circulador; • Potência absorvida pelos vários motores de accionamento; • Caudais de ar nos ramais principais, grelhas e difusores; • Temperatura da tubagem à entrada e à saída da caldeira; • Condições térmicas resultantes nas salas; • Níveis de ruído e vibrações

1.20.2 Gerador de Água Refrigerada/ Aquecida Serão verificados os órgãos de protecção, controlo e dispositivos de encravamento. Serão medidas as temperaturas da água à entrada e à saída dos evaporadores, assim como os respectivos caudais de água, perdas de carga e pressões. Serão medidas as velocidades de rotação, valores da corrente absorvida e eficiência dos controlos.

1.20.3 Ventiladores Será medido o caudal de ar debitado por cada unidade, pressão estática, velocidade de rotação e corrente absorvida. Serão verificados os filtros de ar. Serão também verificados os órgãos de protecção e dispositivos de encravamento.

1.20.4 Condutas de Ar Far-se-á a verificação da espessura da chapa, da solidez e estanquidade das costuras, das singularidades (curvas, derivações, cotovelos, etc.), da fixação, do tratamento anti-corrosivo, da pintura de acabamento, dos isolamentos e materiais de construção. Far-se-á igualmente a medição das dimensões transversais das condutas que não deverão ter uma variação superior a 1 cm, em relação às indicadas nas peças desenhadas do projecto, ou àquelas que forem posteriormente aprovadas.

1.20.5 Grelhas e Difusores Far-se-á a verificação da qualidade dos materiais, acabamento e dimensões das grelhas e difusores empregados. Os registos dos sistemas deverão estar ajustados de forma a que as grelhas e difusores debitem os caudais de ar especificados, os quais serão medidos satisfazendo os níveis de ruído exigidos, assim como a distribuição do ar nas salas com a uniformidade e velocidade terminal adequadas. Sempre que os caudais de ar medidos nas condições anteriores tenham variações em relação aos valores especificados, proceder-se-á ao reajuste dos registos do sistema a que a grelha ou difusor em questão pertença.

1.20.6 Tubagem de Águas Antes da aplicação do isolamento térmico, far-se-á a verificação do tratamento anti-corrosivo, da fixação, das juntas de dilatação e dos acessórios anti-vibráticos. Far-se-á igualmente a medição das secções da tubagem, a qual não deverá ser de calibre inferior ao indicado nas peças desenhadas do projecto ou àqueles que forem posteriormente aprovados.

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Antes da aplicação do isolamento térmico, os circuitos de água serão submetidos a um ensaio de pressão hidrostática para verificação da resistência das suas partes componentes e estanquidade das suas ligações. O ensaio será feito após estarem executadas todas as ligações definitivas e após a montagem de todos os componentes dos circuitos, com excepção daqueles que possam ser danificados ou que não permitam o excedente da pressão de ensaio sobre a de serviço (válvulas de redução, liras, válvulas de segurança, indicadores de pressão com escala inferior à pressão de ensaio, etc.). Os componentes que não forem sujeitos ao ensaio hidráulico deverão ser substituídos por troços de tubagem com ligações idênticas às daqueles. A pressão de ensaio será de 10 bar e as indicações gerais do ensaio obedecerão às prescrições da Norma DIN 2401. A pressão será obtida por intermédio de uma bomba manual ou eléctrica; a pressão será indicada à saída da bomba por dois indicadores de pressão cujo termo de aferição seja passado pela autoridade competente da República Portuguesa, ou pela autoridade competente fora do território nacional, não tenha ultrapassado a sua validade legal e não seja superior em nenhum caso a dois anos. A tolerância da leitura dos dois indicadores não deverá exceder os 5%. A duração do ensaio será estabelecida de acordo com as facilidades de inspecção do local e em caso nenhum será inferior a quatro horas. Depois de aplicado o isolamento térmico, far-se-á a verificação da sua espessura, qualidade, acabamento e revestimento.

1.20.7 Instalação Eléctrica e Sistema de Regulação e Controlo Será verificada toda a aparelhagem de comando, protecção e sinalização dos quadros eléctricos, a resistência de isolamento e de terra da instalação. Serão simuladas várias situações características de funcionamento de forma a verificar-se a correcta actuação do sistema de regulação, nomeadamente as respostas aos termóstatos.

1.20.8 Condições de Funcionamento Durante o prazo de garantia, serão feitas leituras de temperatura e humidade das zonas climatizadas e do exterior, especialmente na época mais quente e na época mais fria, até se verificar que a instalação satisfaz às condições requeridas.

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2 INSTALAÇÃO ELÉCTRICA DA INSTALAÇÃO DE AVAC

2.1 INTRODUÇÃO Ao elaborar o Projecto de Execução das Instalações Eléctricas Associadas ao Condicionamento de Ar e Ventilação, para MÓDULOS QUE FARÃO PARTE DO EQUIPAMENTO DE APOIO DO PARQUE RIBEIRINHO DE FARO., procurámos seguir e utilizar critérios e concepções que permitam de uma maneira eficiente e fiável controlar o funcionamento daquelas instalações técnicas. Procurámos definir e utilizar conceitos que garantam essencialmente:

• Níveis elevados de qualidade;

• Elevada fiabilidade;

• Simplicidade e economia de exploração;

• Versatilidade e flexibilidade;

• Segurança da condução das instalações;

• Fácil acesso ao sistema com diálogo orientado. Tendo em vista estes objectivos em conjunção com a abertura à exploração integrada das instalações, estudou-se uma estrutura distribuída, baseada em sistemas microprocessados, prevendo-se, além do mais, a aplicação de hardware e software que possibilitem a utilização de sistemas digitais de diferentes concepções, condição indispensável fase aos numerosos tipos de equipamentos ou à sua ampliação escalonada. Neste sentido, optou-se pela escolha de um equipamento do tipo PLC para o comando e controlo, especificamente dedicado a este tipo de serviço, definindo-se as estratégias e o número de pontos a controlar face às exigências do Dono da Obra, tendo-se em consideração a especificidade da aplicação e as necessidades de uma condução tecnicamente segura, apoiada num sistema economicamente viável. É neste Anexo exposto o sistema PLC e o seu modo de operação, com o intuito de alertar o instalador para as exigências que aquele sistema impõe aos equipamentos e instalações. Este Anexo, sendo referente às Instalações Eléctricas Associadas ao Condicionamento de Ar e Ventilação, é parte integrante do Projecto de Execução das Instalações de Condicionamento de Ar e Ventilação, pelo que deverão ser respeitadas no aplicável todas as condições que nele se inserem. Referem-se no entanto de modo explícito, os trabalhos que são objecto específico deste Anexo. Referimos, finalmente, que as marcas e modelos dos equipamentos indicados no texto têm como único objectivo a apresentação de um padrão de qualidade exigida, não constituindo por si uma limitação à utilização de modelos e marcas alternativos que satisfaçam o “standard” pretendido.

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2.1.1 Trabalhos Incluídos na Empreitada

Para orientação, enumeram-se os principais fornecimentos, montagens e demais trabalhos objecto desta empreitada: 1. QUADROS ELÉCTRICOS Fornecimento, montagem e ligação dos quadros eléctricos de distribuição de potência e comando de acordo com o Mapa de Medições. 2. EQUIPAMENTO EXTERNO DE DETECÇÃO E ACTUAÇÃO Fornecimento, montagem e ligação de:

• Actuador de Válvula de Água de Pistão, Modulante.

• Pressostato Diferencial para Ar

• Pressostato Diferencial para Água (PD)

• Pressostato de Água

• Sonda de Pressão de Água em Tubagem

• Sonda de Temperatura de Ar Ambiente

• Sonda de Temperatura de Ar em Conduta

• Sonda de Temperatura de Água

• Interruptor de Caudal para Ar (IC)

• Interruptor de Caudal para Água (FS)

• Termostato para Ventiladores

3. CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS Fornecimento, montagem e ligação de:

• Os Cabos eléctricos de ligação às máquinas e equipamentos de campo e respectiva montagem e ligações conforme indicado nos respectivos esquemas eléctricos;

Alguns equipamentos de Condicionamento de Ar e Ventilação serão alimentados directamente dos quadros das Instalações Eléctricas, no entanto, os cabos referentes a essas alimentações fazem parte da empreitada relativa às Instalações Eléctricas Associadas ao Condicionamento de Ar e Ventilação, excepto os cabos de alimentação ao Chiller. 4. CAMINHOS DE CABOS Fornecimento e montagem de:

• Esteira de cabos tipo de calha perfurada com e sem tampa; 5. ESTRUTURAS E FERRAGENS DE APOIO E SUSPENSÃO Fazem parte desta empreitada, o fornecimento e montagem de todas as estruturas e ferragens de apoio e suspensão.

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6. LIMITE DA EMPREITADA E EXCLUSÕES Os limites da empreitada serão os seguintes: Instalações de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado Nos bornes de entrada dos quadros pertencentes às instalações eléctricas associadas ao AVAC e nos bornes dos equipamentos, quando se trata de equipamentos AVAC directamente alimentados pelas Instalações Eléctricas. 7. MONTAGENS Transporte, carga, descarga e assentamento dos materiais e equipamentos a fornecer ou utilizar na montagem incluindo andaimes, se necessário.

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2.2 CONDIÇÕES TÉCNICAS

2.2.1 Concepção Geral da Instalação

2.2.1.1 Estrutura de alimentação de energia eléctrica A estrutura de alimentação de energia eléctrica segue em principio os critérios escolhidos na concepção da rede de distribuição da energia eléctrica em baixa tensão ao edifício. Os diversos equipamentos serão alimentados a partir de quadros eléctricos específicos (que se descrevem no parágrafo seguinte). Por sua vez estes serão alimentados dos Quadros das redes de distribuição de energia eléctrica do edifício.

2.2.1.2 Quadros Eléctricos

Constituição

Os quadros eléctricos são essencialmente constituídos por dois módulos:

• Módulo de Potência - para a distribuição de energia aos equipamentos, comportando os dispositivos de manobra e protecção (interruptores, fusíveis, contactores, disjuntores, transformadores de comando, conversores de potência, sinalizadores luminosos de operação e de estado), e os barramentos para 230/400 V, 50 Hz;

• Módulo de Comando e Controlo - onde ficarão montados os dispositivos de Comando e Controlo sendo a distribuição dos circuitos realizada a 24 V, 50 Hz;

Estes módulos, quando juntos, constituirão partes do mesmo armário, embora tenham estruturas eléctricas independentes. As interligações entre eles serão executadas através de réguas de bornes, com cableamento entre bornes e nunca entre componentes. Os quadros terão réguas de bornes a que se ligarão todos os componentes respectivos. As ligações para o exterior serão sempre realizadas por intermédio daqueles bornes e nunca a partir dos componentes internos dos quadros.

Tipos

2.2.1.2.1 Quadros de Ar Condicionado Nestes quadros estarão montados todos os dispositivos para comando, protecção, segurança, controlo, alarme e sinalização, estando disponíveis as funções e dispositivos que permitam a comunicação segundo os critérios definidos neste projecto.

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2.2.2 Condições de Funcionamento

2.2.2.1 Condições Gerais Todos os sistemas de Condicionamento de Ar e Ventilação serão comandados e controlados a partir do Sistema de Comando e Controlo, por intermédio de programação definida neste projecto. Quadros de AVAC De uma forma geral, todas as saídas terão um selector de modo, com as posições “automático/manual”. Na posição “automático” a máquina será comandada pelo programa residente no PLC. Na posição “manual” a máquina será comandada localmente, directa e independente dos sequenciadores, só obedecendo aos inter bloqueios. Funcionamento em stand-by Nos períodos de não funcionamento, todo o sistema de condicionado de ar ficará em situação de vigília (stand-by), pronto a receber ordem de arranque por acção de temperatura ambiente muito baixa.

2.2.3 Sistema de Produção e Distribuição de Energia

2.2.3.1 Unidade Geradora de Água Arrefecida/Aquecida – GAR/BC A unidade deverá ter o seu próprio quadro eléctrico, onde estarão montados todos os dispositivos para comando, protecção, segurança, controlo, alarme e sinalização, estando disponíveis as funções e dispositivos que permitam a comunicação segundo os critérios definidos neste projecto. A unidade só poderá arrancar depois das respectiva bomba de circulação estar a funcionar. O funcionamento da unidade é assegurado apenas enquanto se mantiver o fluxo de água na tubagem, controlado pelo respectivo interruptor de caudal. O PLC receberá um sinal de alarme de síntese do quadro da unidade, informando que houve um defeito na unidade.

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2.2.4 Sistema de Tratamento e Distribuição de Ar

2.2.4.1 Unidade de Tratamento de Ar Novo e Ventiladores (Módulo D) A UTAN-D-01, VE-D-01 e VE-D-02 funcionam de acordo com o horário estabelecido A temperatura à saída será controlada por um sensor de temperatura de insuflação em conduta, cujos sinais condicionam o actuador da válvula de três vias de água aquecida/ água arrefecida. Os VE’s terão o seu funcionamento condicionado ao funcionamento das UTAN´s. As temperaturas de referência na insuflação serão 20ºC e 18ºC, respectivamente no Verão e no Inverno.

2.2.4.2 Unidade de Termoventilação de Ar Novo e Ventiladores (Módulo E) A UTV-E-01, VE-E-01 e VE-E-02 funcionam de acordo com o horário estabelecido. A temperatura à saída será controlada por um sensor de temperatura de insuflação em conduta, cujos sinais condicionam os actuadores das resistências eléctricas. Um termóstato de segurança de rearme manual fará a protecção contra um aquecimento excessivo, e um dispositivo de encravamento eléctrico impedirá a ligação das resistências eléctricas na ausência de caudal de ar. Os VE’s terão o seu funcionamento condicionado ao funcionamento da UTV. As temperaturas de referência serão e no Inverno de 15ºC mínima na insuflação.

2.2.5 Selecção do Equipamento

Todos os materiais e equipamentos deverão obedecer aos Regulamentos e Normas Portuguesas NP aplicáveis ou, na falta destes, às Normas Europeias EN e ser adequados ao local, à sua utilização e modo de instalação. Todos os equipamentos deverão, também, possuir a marca CE.

2.2.6 Quadros Eléctricos

Os quadros eléctricos deverão ser construídos de acordo com o disposto no Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica (RSIUEE) e com as seguintes normas:

• Quadros eléctricos: EN 60439-1;

• Classe de protecção: CEI-529. As condições técnicas de serviço serão:

• Tensões nominais: 230/400 V, 50 Hz;

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• Tensão nominal de comando e controlo: 24 V, 50 Hz;

• Regime de neutro da instalação: TT.

• Temperatura máxima no seu interior: 40°C.

2.2.6.1 Características Construtivas Os quadros eléctricos serão do tipo armário modular ou monobloco, próprios para montagem saliente e divididos em dois painéis principais, sendo um para o equipamento de potência e o outro para o equipamento de comando e sinalização. Os quadros serão de construção capsulada, sendo a aparelhagem montada numa estrutura independente desmontável, de modo a permitir colocar aquela em posição só depois de efectuada a fixação do quadro, constituída por perfilados de chapa de aço zincada de 2,5 mm de espessura. Os quadros deverão ser construídos em chapa de aço macio de 1,25 mm de espessura mínima, cujo corte, dobragem e furação serão realizadas antes da electrozincagem. Serão tratadas com a deposição a quente de uma camada de liga zinco-alumínio. Pintura a pó electrostático e secagem em estufa. Os quadros deverão ser dotados de uma porta interior com rasgos para encastrar a aparelhagem e uma porta exterior normal equipada com fechadura. O acesso a todos os componentes para manobra e manutenção deverá ser apenas pela parte frontal. Não serão admitidas aberturas nos quadros por serragem, ou método equivalente. Em caso algum poderá haver acesso às partes em tensão sem a abertura ou desmontagem da porta interior, sendo esta abertura possível apenas com recurso a ferramenta ou chave adequada. A entrada dos cabos e tubagem nos quadros deve ser realizada por meio de bucins ou boquilhas com contra porcas, de acordo com a canalização. Os bucins a estabelecer nos quadros devem ser metálicos. Todas as partes metálicas devem ser protegidas por tratamento anticorrosivo, incluindo parafusos e demais acessórios, que serão sempre cadmiados ou de material não oxidável. A cor final será indicada pela Direcção da Obra. Em cada quadro existirá uma bolsa de material auto extinguível contendo o respectivo esquema unifilar executado em material não facilmente deteriorável.

2.2.6.2 Barramentos e Electrificação Os barramentos serão construídos em barra de cobre electrolítico, dimensionados para 1,5 vezes o valor da corrente nominal permanente indicadas na peças desenhadas e de forma a suportar uma corrente de 2 A/mm², sendo o número de barramentos coerente com o número de fases, neutro e condutor de protecção. Estes barramentos serão dimensionados de modo a suportar os esforços electrodinâmicos da corrente de curto-circuito simétrico indicados nos esquemas unifilares. Os quadros deverão ser dotados de barramento de terra devidamente identificado ao qual serão ligados os condutores de protecção da instalação e da massa do quadro. Os barramentos serão montados em compartimento próprio, fechado, provido de tampas amovíveis.

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Nos quadros de barramento múltiplo (normal/emergência) deverá figurar junto do interruptor de corte geral de cada barramento, uma placa de trafolite de cor vermelha com a indicação "PARA EFECTUAR O CORTE GERAL DESTE QUADRO DEVEM DESLIGAR-SE OS INTERRUPTORES DE CORTE GERAL DE TODOS OS BARRAMENTOS". Todos os circuitos do Painel de Potência serão executados por condutor isolado flexível “H05VV-F”, de secção correspondente à dos circuitos da saída com a secção mínima de 4 mm², correndo em calha plástica e identificado em ambas as extremidades. Todos os circuitos de saída ligarão a uma régua de bornes convenientemente dimensionados e identificados. A identificação dos cabos acima referida será repetida junto dos equipamentos. Todos os circuitos do Painel de Comando e Controlo serão executados por condutor flexível “H05VV-F”, na secção mínima de 2,5 mm², correndo em calha plástica e identificado em ambas as extremidades. Todos os circuitos de saída ligarão a uma régua de bornes convenientemente dimensionados e identificados. Este painel terá ainda um bloco de sinalização, com díodos luminescentes identificados com legendas escritas por extenso. Todos os circuitos que encaminhem informação para o exterior do quadro, fá-lo-ão por intermédio de réguas de terminais convenientemente dimensionadas e identificadas por etiquetas de trafolite gravadas com designação a indicar. Todos os quadros deverão ser providos de calhas plásticas apropriadas para fixação e encaminhamento dos condutores internos.

2.2.6.3 Tipos de Quadros Quadros no Interior Os quadros eléctricos serão do tipo armário modular, próprios para montagem justapostos a parede. Os quadros serão construídos em chapa de aço com revestimento interior e exterior por pintura epóxida poliéster e dotados de estrutura com rigidez suficiente para a actuação da aparelhagem a manobrar. A protecção dos quadros, quanto à penetração de líquidos ou poeiras deve ser adequada ao local onde serão instalados, não sendo em nenhum caso de índice inferior a IP 40, IK 08. Igual ou equivalente ao modelo PRISMA GX da Merlin Gerin. Quadros Eléctricos Os quadros eléctricos serão do tipo armário monobloco, próprios para montagem saliente. Os quadros serão construídos em chapa de aço dobrada e soldada com pintura anti corrosão, epóxida poliéster e dotados de estrutura com rigidez suficiente para a actuação da aparelhagem a manobrar. Perfil frontal de dupla espessura de chapa. Fixação mural por 4 patas orientáveis. A protecção dos quadros, quanto à penetração de líquidos ou poeiras deve ser adequada ao local onde serão instalados, não sendo em nenhum caso de índice inferior a IP 55, IK 10. Igual ou equivalente ao modelo PRISMA GE da Schneider Electric.

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2.2.6.4 Aparelhagem e Equipamentos dos Quadros Interruptores Gerais dos Quadros Estes interruptores são estabelecidos nos quadros e são destinados ao comando e seccionamento de circuitos de potência. Deverão permitir em permanência a sua intensidade nominal, devendo suportar as correntes de curto-circuito previstas até à actuação dos disjuntores de protecção. Estes interruptores serão de actuação por manípulo, com as posições de "ligado" e “desligado” facilmente identificáveis. Quando equipados com bobines de disparo, estas serão por emissão de tensão. Estes interruptores deverão ser montados isoladamente na primeira fila de aparelhagem de cada quadro. Marca de Ref.: Merlin Gerin, Hager ou equivalente. Inversores Os inversores a instalar nos quadros eléctricos com duplo barramento (N/E), serão do tipo compacto, para actuação automática motorizada, com posição neutra (os dois componentes em posição de aberto simultaneamente), salvos indicação diferente nos esquemas unifilares. Fusíveis Os fusíveis a instalar de alto poder de corte, serão: do tipo gG de acordo com a norma EN 60269, para a protecção contra sobrecargas e curto-circuitos; do tipo aM apenas para protecção contra curto-circuitos. Serão dos seguintes tipos: Até 100A Fusíveis segundo a norma DIN 43620 e VDE0660 grandeza 0 (poder de corte de 100kA) De 100 a 200A Idem, grandeza 1 Disjuntores Os disjuntores devem satisfazer às normas EN 60947.Serão do tipo magneto-térmico com a intensidade nominal indicada nas peças desenhadas, e poder de corte adequado à corrente de curto-circuito calculada para o quadro. Quando indicado, serão equipados com acessório para a função de protecção diferencial. Estão previstos os seguintes tipos de disjuntores nos quadros eléctricos:

• Disjuntores modulares para montagem em calha DIN, para calibres até 100 A, com terminais protegidos, janela dos gases de escape produzidos por disrupção.

• Disjuntores compactos, para calibres acima de 100 A,

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Os disjuntores deverão ter curvas de disparo em função da utilização dos circuitos a proteger

• Curva tipo C (5 a 10 In) – Circuitos gerais;

• Curva tipo D (10 a 20 In) – Circuitos de força motriz;

• Curva tipo Z (2,4 a 3,6 In) para a protecção de equipamento electrónico. Marcas de Ref.: ....................................................... MERLIN GERIN, SIEMENS, HAGER ou equivalente. Interruptores e Disjuntores Diferenciais Os interruptores e disjuntores diferenciais de características indicadas nos quadros, sensíveis às correntes homopolares, destinam-se a desligar os circuitos com tensões de contacto perigosas. Deverão suportar sem danos as correntes de curto-circuito previstas nos quadros até à actuação dos disjuntores de protecção. Marca de Ref.: ......................................................... MERLIN GERIN, SIEMENS, HAGER ou equivalente. Contactores Os contactores a instalar nos quadros devem ter a intensidade nominal mínima indicada nos esquemas nas condições de montagem previstas. Na selecção dos contactores deve-se atender às classes de funcionamento que deverão ser AC1 para fins gerais, e AC3 para motores eléctricos. A tensão de comando dos contactores será de 24 VAC / 50Hz. Os contactores em montagem contígua devem dispor de separadores que facilitem a sua ventilação. A tensão de comando dos contactores será de 24 VAC / 50Hz. Devem ser iguais ou equivalentes aos da Siemens, Sprecher & Schuh ou Telemecanique. Transformadores de Isolamento Serão de bom fabricante e terão a potência nominal de acordo com os esquemas eléctricos, de tipo industrial, com a relação de transformação de 230 V / 24 V – 50 Hz, para montagem em calha DIN. Relés Auxiliares de Comando Serão de bom fabricante e terão contactos instantâneos de acordo com os esquemas eléctricos, de tipo industrial, miniatura, extraíveis, para 24 VAC, 4 contactos, 5A, bobinas de baixo consumo, núcleo em chapa de silício, para montagem em calha DIN.

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Aparelhos de Medida Os aparelhos de medida a utilizar serão de 96x96 mm, para a classe de precisão de 1,5 e intensidade de corrente nominal de 5A. Serão dos tipos seguintes:

• Ferro móvel – amperímetros e voltímetros;

• Electromagnéticos – fasímetros e wattímetros;

• Electrodinâmicos – contadores de energia. Relés de Vigilância de Fase Devem controlar a referência RST e o valor de tensão nas três fases, operando os contactos quando se alterar a referência ou a tensão baixar a 80% do valor nominal. Sinalizadores Os sinalizadores de tensão a estabelecer nos quadros serão equipados com lâmpadas de néon para 230 V 50 Hz. A sua protecção contra defeitos far-se-á através de fusíveis de calibre apropriado. Este aparelho de protecção não deverá ser instalado junto do interruptor de corte geral. Os sinalizadores dos circuitos de comando e de alarme deverão ser do tipo lâmpada Ba9 ou do tipo LED. Interruptores Horários Do tipo electrónico, com um canal para a tensão de 230 V, 50 Hz, com reserva de marcha de 24 h e programa horário diário/semanal, igual ou equivalente ao modelo IHP 24h e 7d da Merlin Gerin. Blocos de Diodos Blocos de 16 díodos 1N4007 (1000 V pico - 250 V serviço, 1A), montados em circuito impresso, sobre bloco funcional em calha DIN. Bornes de Ligação Os terminais a estabelecer não devem ser inferiores, em qualidade, aos da Sprecher & Schuh. Bucins Os bucins a estabelecer nos quadros devem ser metálicos.

2.2.7 Unidades PLC

Hardware O equipamento PLC deverá obedecer às seguintes condições gerais:

• As unidades deverão ter funcionamento baseado em microprocessador e possuirão uma EPROM na qual ficará residente o programa operativo;

• Todas as rotinas de comando, bases de dados e programas de aplicação ficarão armazenados em RAM protegida por bateria de apoio;

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• Deverá possuir relógio interno de tempo real e capacidade de utilizar bases de tempo diferenciadas que suportem tabelas horárias programáveis;

• Cada unidade deverá ter uma capacidade mínima, na sua versão base, de 32 entradas/saída;

• Cada unidade terá o número de pontos indicado nas listas de pontos respectivas, devendo o Empreiteiro deixar uma reserva mínima de 15% sobre as capacidades de cada unidade (entradas, saídas, CPU e memórias) a fim de garantir futuras expansões e alterações;

• As entradas deverão ser compatíveis com as aplicações mais usuais;

• Deverão possuir entradas e saídas digitais e analógicas, de forma a responder às aplicações mais correntes e conforme solicitado nesta especificação;

• As entradas digitais serão efectuadas através de contactos livres de potencial, secos, a dois fios. Deverão ter capacidade para acumulação de impulsos, com uma frequência de até 10 impulsos por segundo. Deverão estar protegidas contra transitórios de até 1500 V/50 ms.

• As saídas digitais deverão ser efectuadas também através de contactos independentes, accionados por relés montados nas próprias saídas, e deverão suportar a operação momentânea e a operação mantida, com capacidade de carga até 2A em 24 VAC. Deverão possuir um LED indicador do estado e um fusível de protecção.

• As entradas analógicas serão independentes e do tipo de 4 a 20 mA ou 0 a 10 V. Para outros sinais com características diferentes, terão de ser utilizados conversores adequados. A resolução do conversor A/D deverá ser no mínimo de 10 Bit.

• As saídas analógicas deverão fornecer um sinal de saída de 0 – 10 VDC ou de 4 – 20 mA, com resolução de 0,5 % e deverão estar protegidas contra curto-circuitos, inversão de sinal e interrupção de circuito.

• Os sinais provenientes de sensores de temperatura poderão ser tratados directamente, sem necessidade de conversores/transmissores. Deverá ser possível calibrar o sensor e linearidade o sinal de entrada;

• Cada unidade deverá ser composta por um chassis de suporte que permita a inserção de cartas electrónicas. Caso seja necessária a sua substituição, não deverá ser necessário desmontar quaisquer peças a não ser meios de fixação por aperto por parafusos. As ligações aos condutores externos deverão ser efectuada por meio de bornes de pressão, montados em réguas de extracção simples no caso de substituição da carta;

• Deverá ser possível que a montagem e verificação da cablagem possa ser realizada sem ter as cartas electrónicas inseridas na unidade;

• Todas as entradas e saídas deverão possuir um LED indicador do seu estado. A unidade terá um sinalizador de diagnóstico que permita visualizar o correcto funcionamento do sistema;

• A unidade deverá ser equipada com a respectiva fonte de alimentação, devidamente dimensionada e protegida. Esta fonte deverá possuir filtros contra transientes e harmónicos de linha. A tensão de alimentação será em 230 V (±10%) – 50 Hz, e deverá ter um elevado factor de MTBF;

• Cada unidade permitirá que o seu programa seja inserido, editado e alterado localmente através de um computador portátil.

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• O tempo de varrimento e de actualização das variáveis de entrada e de saída não deverá ser superior a 500 ms.

Software Deverá ser fornecido com a respectiva licença de utilização. O software das unidades PLC deverá possuir as seguintes características gerais:

• As unidades PLC deverão poder funcionar totalmente em stand-alone;

• O software a utilizar deverá incluir o sistema operativo em tempo real, com funções de edição de texto, e com programação em blocos lógicos, binária e Grafcet equivalente, totalmente programáveis pelo utilizador, utilizando facilidades como bibliotecas de funções, rotinas, etc. e módulos preparados para aplicações standard;

• O sistema deverá conter rotinas de auto-diagnóstico, incluindo os de rede, podendo suportar eventuais falhas graves do sistema, tais como perda total da rede de comunicações. Nesta situação a unidade PLC manterá o controlo do subsistema por ele comandado, utilizando as últimas informações existentes na sua base de dados. O sistema deverá possuir detecção automática de erros e a recuperação a partir de erros lógicos e aritméticos;

• Os programas de aplicação deverão ser protegidos por bateria com autonomia interna para 72 horas, no mínimo.

• Inter travamento lógico, utilizando linguagens correntes;

• Sequências livremente programáveis;

• Controlo de malhas simples e em cascata, utilizando algoritmos implantados em software residente;

• Aquisição de dados digitais e analógicos;

• Sinais de saída para accionamento de equipamentos;

• Possibilidade de incluir algoritmos de optimização;

• Interface com os sinais das instalações diversas;

• Facilidade de inclusão de novos pontos;

• Facilidade de isolamento de qualquer ponto supervisionado;

• Controlo das entradas/saídas efectuadas através de sinais padronizados para cada tipo de variável, prevendo-se uma quantidade de 25% de posições de reserva na memória;

• Capacidade de expansão;

• Obrigatoriedade de comunicação em protocolo LON

Marca de Ref. ..................................................... : SAUTER, SIEMENS, SAIA, TELEMECANIQUE ou equivalente.

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2.2.8 Ensaios

O fabricante dos quadros deverá apresentar certificados de ensaios dos sistemas dos quadros eléctricos, incluindo ensaios de curto-circuito realizados em laboratório independente. Todos os quadros serão objecto de ensaios individuais por parte do fabricante e deverão incluir:

• Inspecção mecânica de ligação dos condutores, barramentos e terra;

• Testes de isolamento entre fases, entre fases e neutro e entre fases e terra, com 2500V;

• Verificação de ligação entre bornes de saída e a aparelhagem;

• Testes de manobra e segurança de aparelhagem;

• Testes de funcionamento da aparelhagem de comando;

• Verificação da continuidade eléctrica da estrutura;

• Verificação das distâncias de isolamento e das linhas de fuga;

• Verificação de acabamentos e marcação do quadro;

• Limpeza geral do interior do quadro. O fabricante fornecerá, com o quadro, protocolo de ensaio, devidamente assinado, que incluirá lista dos ensaios efectuados e anomalias detectadas na inspecção.

2.2.9 Equipamento Externo de Detecção e Actuação

2.2.9.1 Actuador de Válvula de Água de Pistão, Modulante Actuador para válvulas de regulação de duas ou três vias designadas para instalações de água quente ou fria e de tratamento de ar. Principais características:

- Actuador modulante; - Tensão de alimentação de 24VAC; - Tensão de comando de 0-10VDC; - Binário de 400 e 2200N; - Manípulo de posicionamento manual; - Funcionamento reversível; - Saída analógica para indicação de posição no DDC.

• Modelo: Forta M400 (DN15 a DN 100 e 400N)

• Modelo: Forta M22A – 24V (DN65 a DN 100 e 2200N)

• Fabricante: TAC, ou equivalente.

2.2.9.2 Pressostato Diferencial para Ar

Interruptor de pressão diferencial indicado para utilização em condutas, filtros e ventiladores. Fornecido em invólucro fechado dispõe de um potenciómetro rotativo com escala e um contacto seco. Principais características:

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- Gama de pressões: 20-200Pa e 40-600Pa; - Contacto 250VAC (max 0,1A (SPD900-200) e max 3A (SPD900-600)); - Fornecido com tubo plástico de 2 metros e dois ligadores para condutas; - Indice de Protecção: IP54.

• Modelo: SPD900

• Fabricante: TAC, ou equivalente.

2.2.9.3 Pressostato Diferencial para Água (PD) Interruptor de pressão diferencial indicado para controlo de bombas de água do circuito hidráulico. Principais características:

- Pressão máxima de funcionamento: 12bar; - Contacto 250VAC / 10A;

• Modelo: SPDD

• Fabricante: TAC, ou equivalente.

2.2.9.4 Pressostato de Água Interruptor de pressão absoluta indicado para detecção de falta de água no circuito hidráulico. Principais características:

- Pressão mínima de funcionamento: 0.6 bar; - Pressão máxima de funcionamento: 10 bar; - Ajuste regulável; - Contacto 250VAC / 10A.

• Modelo: XML-A010B2S11

• Fabricante: TELEMECANIQUE, ou equivalente.

2.2.9.5 Sonda de Pressão de Água em Tubagem Transmissor electrónico de pressão indicado para utilização em tubos de aplicações de AVAC. A pressão medida é convertida num sinal de tensão de 0-10V. Principais características:

- Sensor de Pressão Absoluta de Água; - Gama de pressões máximas: 100, 250, 600, 1000, 1600, 2500, 4000kPa; - Tensão de alimentação de 24VAC; - Saída 0..10VDC; - Fornecimento com cabo de 2 metros; - Indice de protecção: IP65.

• Modelo: SPP110

• Fabricante: TAC, ou equivalente.

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2.2.9.6 Sonda de Temperatura de Ar Ambiente Módulo de parede para funcionamento com os controladores Xenta, indicado para utilização ambiente. Principais características:

- Sensor de temperatura ambiente, NTC1,8kΩ; - Gama de medida: -20ºC a 70ºC; - Índice de Protecção do invólucro: IP20.

• Modelo: STR100

• Fabricante: TAC, ou equivalente.

2.2.9.7 Sonda de Temperatura de Ar em Conduta Sensor de temperatura indicado para utilização em condutas. Principais características:

- Sensor de temperatura para conduta com baínha; - Elemento sensor passivo: NTC 1,8kohm a 25ºC; - Gama de medida: -40ºC a 130ºC; - Comprimento da baínha de 50 a 400mm; - Fornecido com bucim Pg11; - Índice de Protecção do invólucro: IP65.

• Modelo: STD100

• Fabricante: TAC, ou equivalente

2.2.9.8 Sonda de Temperatura de Água Sensores indicados para medição de temperatura em tubos de distribuição de fluídos. São fornecidos em caixa IP65 com baínha separada de diversos comprimentos, com sensor NTC1,8kΩ. Principais características: - Sensor de temperatura de imersão para montagem com baínha de Bronze ou Aço Inox;

- Comprimento da baínha de 50 a 400mm; - Elemento sensor passivo: NTC 1,8kΩ a 25ºC; - Gama de medida: -40ºC a 100ºC; - Fornecido com bucim PG11; - Índice de Protecção do invólucro: IP65.

• Modelo: STP100

• Fabricante: TAC, ou equivalente

2.2.9.9 Interruptor de Caudal para Ar (IC)

Interruptor de caudal para instalação em condutas de ar, para sinalização e/ou encravamento de segurança, com um contacto SPDT para 15(8) A, 250 V (AC), corpo em latão, protecção IP65, pá em aço inox, velocidade mínima do ar para actuação 2 m/s, sensibilidade ajustável. Principais características:

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- Pá em aço inox; - Velocidade minima para actuação: 2m/s; - Índice de Protecção do invólucro: IP65

• Modelo: SFA

• Fabricante: TAC, ou equivalente.

2.2.9.10 Interruptor de Caudal para Água (FS) Interruptor de caudal para instalação em tubagens de água. Principais características:

- Pá em aço inox - Pressão máxima: 10bar; - Índice de Protecção do invólucro: IP65.

• Modelo: SFW

• Fabricante: TAC, ou equivalente

2.2.9.11 Interruptor de Fim de Curso Interruptor de fim de curso, a aplicar em registo corta-fogo térmico, com corpo metálico, de dimensões reduzidas, com cabeça de movimento angular, alavanca e rodízio termoplástico, contacto bipolar “NF+NA” de acção brusca, velocidade máxima de ataque de 1,5 m/s.

• Modelo: XCS-M3715L1

• Fabricante: TELEMECANIQUE, ou equivalente

2.2.9.12 Termostato para Termoventilador Termóstato ambiente, tipo termistor. Principais características:

• Ajuste de temperatura de 10 a 30’C;

• Constante de tempo de 5 minutos.

• Modelo:EGF1

• Fabricante:TAC, ou equivalente.

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2.2.10 Canalizações Eléctricas

2.2.10.1 Condutores e Cabos Cabos com Comportamento Melhorado ao Fogo Cabos com condutores em cobre e isolamento com comportamento melhorado ao fogo, isto é, cabos que satisfação pelo menos as seguintes condições: • Não propagação da chama, isto é, zona degradada do cabo inferior a 54cm, segundo Norma

IEC 60332-1 • Não propagação de incêndio, isto é, zona degradada dos cabos inferior a 2,5m, segundo

Norma IEC 60332-3 • Sem emissão de fumos opacos, isto é, transmitância superior a 60%, segundo Norma IEC

61034 • Sem emissão de fumos corrosivos, isto é, pH ≥ 4,3 e condutividade ≤ 10µS/mm, segundo

Norma IEC 60754-2 • Sem emissão de halogéneos, isto é, emissão < 5mg/g, segundo Norma IEC 60754-1 Cabos Resistentes ao Fogo Cabos com condutores em cobre e isolamento resistente ao fogo, isto é, cabos que satisfação pelo menos as seguintes condições: • Não propagação da chama, isto é, zona degradada do cabo inferior a 54 cm, segundo Norma

IEC 60331-1 • Não propagação de incêndio, isto é, zona degradada dos cabos inferior a 2,5 m, segundo

Norma IEC 60331-3 • Sem emissão de fumos opacos, isto é, transmitância superior a 60%, segundo Norma IEC

61034 • Sem emissão de fumos corrosivos, isto é, pH ≥ 4,3 e condutividade ≤ 10 µS/mm, segundo

Norma IEC 60754-2 • Sem emissão de halogéneos, isto é, emissão < 5 mg/g, segundo Norma IEC 60754-1 • Mantêm a integridade do circuito quando submetidos à acção directa da chama à temperatura

de 750ºC durante 90 minutos, segundo Norma IEC 60331-21 Cabos para Circuitos de Potência Serão cabos com condutores em cobre e isolamento com comportamento melhorado ao fogo. A tensão estipulada será de 0,6/1 kV. As cores para identificação dos condutores ao longo de toda a canalização deverão ser sempre:

• Fases (L): ....................................preto-preto-castanho ou preto-castanho-castanho;

• Neutro (N): ..................................azul claro;

• Condutor de protecção (PE): ....verde/amarelo.

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Serão para montagem assente em abraçadeira ou em calha metálica ou enfiados em tubagem conforme indicado nas peças desenhadas. Igual ou equivalente a:

• Tipo: EXZHELLENT

• Fabricante: GENERAL CABLE Cabos para Circuitos de Comando Serão cabos com condutores em cobre e isolamento com comportamento melhorado ao fogo. A tensão estipulada será de 0,6/1 kV. A cor do isolamento dos condutores será o preto sendo a identificação dos condutores por numeração a branco. Serão para montagem assente em abraçadeira ou em calha metálica ou enfiados em tubagem conforme indicado nas peças desenhadas. Igual ou equivalente a:

• Tipo: Exzhellent

• Fabricante: General Cable Cabos para Circuitos de Segurança Os cabos destinados a circuitos cuja integridade deverá ser mantida em caso de incêndio, serão cabos com condutores em cobre e isolamento resistente ao fogo. Serão para montagem assente em abraçadeira metálica com apoio reforçado por “seio largo” ou em calha metálica ou enfiados em tubagem conforme indicado nas peças desenhadas. Igual ou equivalente a:

• Tipo: Segurfoc-331

• Fabricante: General Cable Cabos para Circuitos de Sinal Analógico (Blindados) Serão cabos com condutores em cobre e isolamento com comportamento melhorado ao fogo e blindagem por fita de cobre. A tensão estipulada será de 0,6/1 kV. A cor do isolamento dos condutores será o preto sendo a identificação dos condutores por numeração a branco. Serão para montagem assente em abraçadeira ou em calha metálica ou enfiados em tubagem conforme indicado nas peças desenhadas. Igual ou equivalente a:

• Tipo: Exzhellent

• Fabricante: General Cable

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Cabos para Circuitos de Sinal Digital (Rede Plc) Serão cabos constituídos por pares de condutores em cobre recozido e estanhado, condutores reunidos com isolamento em polietileno expandido, blindagem em trança de fios de cobre, uma segunda blindagem para cada um de dois pares de condutores constituída por uma cinta de alumínio/poliéster, isolamento exterior em PVC. Igual ou equivalente a:

• Tipo: 9855 / IBM P/N 4716748 (TIPO 1)

• Fabricante: BELDEN / PIRELLI NOTA 1: Os cabos de sinais deverão ser devidamente separados de qualquer tipo de cabo de energia. Quando os cabos forem de BT, a distância entre eles nunca deverá ser inferior a 30 cm, em acompanhamento paralelo de até 20 metros. Para distâncias superiores, esse afastamento deve passar para 50 cm. Quando da proximidade de cabos de MT ou AT, a distância nunca deverá ser inferior a 1 metro, nunca percorrendo caminhos paralelos.

2.2.10.2 Tubagem A tubagem a utilizar nas canalizações eléctricas é definida pela Norma NP 1070. O tubo VD é definido pelo código 5101100 e será empregue em instalações à vista fixo por braçadeiras ou embebido em alvenaria. O tubo ERE é definido pelo código 7101100 e será empregue em instalações embebidas em placas ou lajes de betão. Nas instalações sujeitas a acções mecânicas intensas será empregue tubo de aço sem costura. As canalizações embebidas em tubagem enterrada no pavimento deverão ser instaladas a uma profundidade de 0,7m em relação ao pavimento exterior acabado. Sempre que o comprimento ou sinuosidade dos troços possa dificultar o enfiamento dos condutores ou cabos, serão intercaladas na tubagem caixas de passagem com características adequadas ao tipo e local de montagem. Caixas As caixas de derivação, passagem e terminais devem ser em PVC, de parede espessa ou de ferro, onde indicado. Para circuitos de segurança, com cabos resistentes ao fogo, as caixas de derivação deverão ser em material não combustível (M0). As caixas de derivação terão, a menos que nas peças desenhadas se indiquem outras, dimensões interiores de pelo menos 80 x 80 x 40 mm, e, para instalação exterior, terão paredes de pelo menos 1,5 mm de espessura e tampa com junta de borracha fixada por parafusos de latão cadmiado. Não será permitida nas caixas de derivação a realização de ligações entre condutores por meio de torçadas (tórix). As ligações no interior das caixas de derivação serão efectuadas por coroas de bornes convenientemente dimensionados para a secção dos condutores a ligar, tendo em atenção que para secções nominais iguais ou inferiores a 4 mm² cada borne não poderá comportar mais do que 4 condutores, ou 2 condutores de secções nominais iguais ou contíguas na escala das secções normalizadas, para secções nominais superiores a 4 mm². Para secções nominais não contíguas e superiores a 4 mm², cada condutor deverá ser apertado por dispositivo de aperto independente.

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2.2.10.3 Caminhos de Cabos Os caminhos de cabos a utilizar no apoio das canalizações serão metálicos (em alguns locais poderão ser fechados com tampa), do tipo escada nos troços verticais e tipo calha perfurada nos troços horizontais. Serão executados em chapa de aço galvanizado a quente depois de dobrada e quinada, com 1,5mm de espessura, sendo suspensos nos tectos ou apoiados nas paredes e pavimentos por ferragens convenientes (cantoneira e varão roscado) da marca do caminho de cabos. Deverão suportar uma carga não inferior a 30 Kg/m², com distância mínima entre apoios de 1,5 m, e deverão ter as dimensões indicadas nas peças desenhadas. Sempre que haja curvas a 45º, curvas a 90º, cruzamentos em cruz, cruzamentos em T, deverão ser utilizados os acessórios da mesma marca. Não serão permitidas fitas metálicas perfuradas como elemento de suspensão dos caminhos de cabos. As estruturas de apoio e todos os caminhos de cabos deverão ser ligados à terra. Ao longo de todo o percurso dos caminhos de cabos, deverá ser instalado um condutor de cobre nu de 6 mm² de secção, ligado a este em cada troço através de ligadores bimetálicos. Este condutor será ligado ao barramento de terra do quadro eléctrico da zona. Igual ou equivalente a:

• Modelo: MKS-FT (HORIZONTAIS ATÉ 300 MM DE LARGURA)

• Modelo: SKS-FT (HORIZONTAIS ACIMA DE 300 MM DE LARGURA)

• Modelo: L..NS-FT (VERTICAIS)

• Fabricante: OBO BETTERMANN NOTA: Os caminhos de cabos que fiquem visíveis serão pintados a cor a definir pela Arquitectura.

O Técnico Responsável

MARIA LINA DE MESQUITA MATIAS PÓVOA (Engª Mecânica, inscrita na Ordem dos Engenheiros, com o nº 16743)

Lisboa, 11 de Outubro de 2010

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3 MAPA DE CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS

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