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domingo, 25 de Março de 2018 PARÓQUIAS DE REFOIOS, ARCOZELO, STª COMBA, BERTIANDOS E SÁ o primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao se- pulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discí- pulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçan- do-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à par- te. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. Aleluia. Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor. Aleluia. Evangelho de 1 de Abril DOMINGO DE PÁSCOA N Jo 20, 1-9 Folha Paroquial & C laustro 228 || 340 4

PARÓQUIAS DE REFOIOS, ARCOZELO, STª COMBA, … · 25/03/2018 Claustro & Folha Paroquial • 3 • ‘Carta’ do Pároco Aos paroquianos de Refoios, de Arcozelo, de Santa Comba,

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domingo, 25 de Março de 2018

PARÓQUIAS DE REFOIOS, ARCOZELO, STª COMBA, BERTIANDOS E SÁ

o primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e

viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao se-pulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discí-pulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçan-do-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à par-te. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Aleluia. Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor. Aleluia.

Evangelho de 1 de Abril DOMINGO DE PÁSCOA

N

Jo 20, 1-9

Folha Paroquial&Claustro

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Refoios • LEITORES em MARÇO

Comentário ao Evangelho Pedro e João, juntamente com Madalena, são as

primeiras testemunhas do túmulo vazio, naquela manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facilmente que eles che-garam à conclusão de que Jesus estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará entre incredulidade e dúvidas. Só perante as ligaduras e o lençol, cuidadosamente dobrados, o que excluía a hipótese de roubo, se lhes começam a abrir os olhos para a realidade.

No seu amor intuitivo, João é o primeiro a compre-ender os sinais da Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencionalmente, ocupa o primei-ro lugar e nos aparece já nesta manhã como Chefe do Colé-gio Apostólico, descobre a verdade, anunciada tão clara-mente pela Escritura e pelo mesmo Jesus. Depois, em con-tacto pessoal com o Ressuscitado, a sua fé tornar-se-á fir-me como «rocha» inabalável.

Refoios • AGENDA PAROQUIAL- sujeita a actualizações - DIA • Hora • Actividade

MARÇO25 DOMINGO DE RAMOS

FIM 2º TRIMESTRE DE CATEQUESE

25-31 SEMANA SANTA

ABRIL1 DOMINGO DE PÁSCOA

1-2 Visita Pascal

Refoios • VISITA AOS DOENTES

Dia Lugares

3ª feira - dia 27das 9h ás 12h

GensoCostaEspadanalPousada

4ª feira - dia 28das 10h ás 11h Lar da Caridade

Dia 24 - SÁBADO - Vespertina Jacinta Fabião e Conceição G. de Sousa (2ª leitura e Oração dos Fiéis)

DIA 25 - DOMINGO DE RAMOS Missa da Manhã Missa do DiaCarla Manuela F. Abreu Leonor Moreira Pedro Rosa de Jesus S. Araújo

Zélia Maria G. Costa Bernardete Gonçalves António Alves Araújo

Dia 31 - SÁBADO - Vigília Pascal: a marcar

DIA 1 - DOMINGO DE PÁSCOA Missa da ManhãJoão Araújo Lima Maria Adelaide Araújo Carminda C. Rodrigues

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Claustro & Folha Paroquial25/03/2018

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‘Carta’ do Pároco

Aos paroquianos de Refoios, de Arcozelo, de Santa Comba, de Bertiandos e de Sá cordiais saudações e o desejo de que a preparação para a Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo seja uma constante no nosso dia a dia.

Já todos nos apercebemos que, devido ao estado de saúde do Rev.mo Padre Ricardo Barbosa, comigo pároco nestas paróquias, a presidência da vida paroquial, nestes últimos 4 meses, concretamente desde o início de novembro do ano passado, tem sido atribulada para vós e para mim.

E desta presidência me incumbiu e confirmou o nosso Bispo D. Anacleto na impossibilidade de nomear outro sacerdote, por falta de disponibilidade de sacerdotes diocesanos.

Assim sendo, e interpretando o meu último encontro com D. Anacleto, a situação manter-se-á até ao fim do verão (que é quando haverá ordenação de dois sacerdotes diocesanos). É muito provável que nessa altura a situação se resolva.

Até lá cabe-me presidir á paroquialidade destas 5 paróquias tanto quanto humanamente é possível e com a graça de Deus e a colaboração de Mons. João Gomes, do Sr. Arcipreste e do Sr. Padre Fernando Vieira.

Assim, parece-me bem que: — os boletins paroquiais ‘Claustro’

e ‘Folha Dominical’, neste período (acima referido) sejam um só; quanto mais não seja para que todos os paroquianos tenham uma noção, mais ou menos clara, do que acontece nestas 5 paróquias.

— a colaboradora do pároco que tem estado nesta função na Residência Paroquial de Bertiandos reparta o seu

tempo entre Bertiandos e Refoios, paróquia onde tenho residência e escritório;

— nas paróquias de Bertiandos, Santa Comba, Bertiandos e Sá a partir da Páscoa farei, tudo o que estiver ao meu alcance, para:

• um domingo por mês presidir á Eucaristia Dominical;

• uma vez por mês estar, ao menos de tarde, em cada uma para atender as pessoas e também atender em confissão (verificando que há necessidade de mais tempo estarei mais tempo).

A todos os movimentos e grupos de apostolado peço que caminhem sendo fiéis aos seus ideais e estatutos tendo presente que a principal missão do sacerdote é a presidência da comunidade e dos sacramentos em particular a Eucaristia e a Reconciliação.

Aos paroquianos de Refoios agradeço a compreensão pelas minhas ausências na presidência dos actos comunitários.

Tendo todos consciência clara que a realidade da Igreja e dos cristãos já não é a mesma dos anos 60 nem 80 do século

continua na Última

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SERVIÇO em REFOIOS | 26 MAR a 1 ABR | SEMANA SANTA t 258 947 144 • e [email protected]

DIA ¹ SERVIÇOS e Intenções da EUCARISTIA Lugar OfereceSeg • 26 18,30 Manuel Fernandes (aniv) Cedofeitas filha Rosa

João Amorim (aniv) Ranhados genro ManuelTer • 27 18,30 Joaquim Domingos Sousa (aniv) e esposa Caneiro família

Pais e irmãos de Adelaide Amorim Dantas Penas7º dia de Custódio José da Rocha Ribados faleceu em Espanha

Qua • 28 18,30 Rosa Alves Araújo Fonte Monte maridoJosé Maria dos Santos Mosteiro famíliaJosé Augusto da Gama e esposa Tourão famíliaCustódia Rosa Antunes (aniv) e marido Genço famíliaManuel Peixoto Barbosa e irmã Fernanda Mosteiro paisAna Maria Pereira Caneiro João BaptistaAdelino Rodrigues Alves Real esposaMaria Madalena (aniv) e marido Cedofeitas filha PiedadeJoão Francisco Araújo Costa Outeiro paisAntónio Fiúza Gomes Penas filho José LuísAntónio José Araújo Bemposta esposaDomingos Cerqueira Martins Ameixeeda As. Nª. Srª FátimaMarina Alves e marido Penas filha MargaridaAntónio Sameiro Pinto Barros Costa esposaMaria Lima Pereira Enchia Conf Srª RosárioAntónio de Barros Antunes Claves Conf Srª Rosário

Qui • 29 18 MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR E LAVA-PÉS21 Meditação Cristã

Sex • 30 10-12 Confissões (Pároco)18 CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

Sáb • 31 21:30 VIGILIA PASCALDom • 1 8 EUCARISTIA DA RESSURREIÇÃO

Visita PascalSeg • 2 8 EUCARISTIA

Visita PascalANOTE: • Catequese 10º Ano:

Terça-27, quarta-28, sexta-30 e sábado-31 das 16h ás 18h Quarta-4 Abril e Quinta-5 Abril das 16h ás 18h

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Claustro & Folha Paroquial25/03/2018

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SERVIÇO em ARCOZELO | 25 MAR a 1 ABR | SEMANA SANTA t 258 941 042 e [email protected]

DIA LOCAL � SERVIÇOS e Intenções de Missa OfereceQui • 29 IGREJA 19:30 MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

E LAVA-PÉSSex • 30 IGREJA 19:30 CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHORDom • 1 IGREJA 7 MISSA DE PÁSCOA

8:30 SAÍDA PARA A VISITA PASCALANOTE:.

SERVIÇO em STª COMBA | 25 MAR a 1 ABR | SEMANA SANTA t 258 941 042 e [email protected]

DIA � SERVIÇOS e Intenções de Missa OfereceQua • 28 19:30 Evangelista Gonçalves da Rocha família

Alexandre Correia da Rocha Barros pais

Cecília Ferreira Gonçalves (30º dia) família

Dom • 1 8 MISSA DA RESSURREIÇÃOSeg • 2 7 Maria do Céu Pereira da Silva, marido e filho família

Ricardo Laranjo Dantas afilhado

9 SAÍDA DA VISITA PASCALANOTE:. - Algumas pessoas manifestaram desejo de efetuar o donativo para as

obras da Igreja por transferência bancária. O NIB da Fábrica da Igreja de Santa Comba é: PT50 0035 0636 0003 9336 3304 1 (Caixa Geral de Depósitos). Quem optar por esta via junte cópia do comprovativo da transferência no envelope que foi fornecido aquando do peditório.

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Claustro & Folha Paroquial 25/03/2018

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SERVIÇO em BERTIANDOS | 25 MAR a 1 ABR | SEMANA SANTA t 258 941 042 e [email protected]

DIA � SERVIÇOS e Intenções de Missa OfereceTer• 27 14,30 Visita aos doentes que pediram a visita do Pároco

19 Olivia de Jesus Gonçalves Lopes e neto José António

filho

Maria Fernandes e irmã Mariana sobrinha Rosa

Pe. Constantino Rosa Fernandes

Almas do Purgatório Ob. paroquial

Qui • 29 18 MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR E LAVA-PÉSSex • 30 21 VIA SACRADom • 1 7 MISSA DA RESSURREIÇÃO

9 Saída para a VISITA PASCALANOTE:.

SERVIÇO em SÁ | 25 MAR a 1 ABR | SEMANA SANTA t 258 941 042 e [email protected]

DIA � SERVIÇOS e Intenções de Missa OfereceSeg • 26 7:30 António Fiúza Vieira (aniv.) filho João

Ter • 27 18 Maria Aurora Coelho (aniv.) Ventura e filhos

Qua • 28 18 Maria das Neves Alves (aniv.) Maria GraciosaQui • 29 20 EUCARISTIA DA CEIA DO SENHOR e ADORAÇÃO até ás 23h

Maria Goreti Pereira de Araújo (aniv.) pais

Sex • 30 15 CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR20 VIA SACRA

Sab • 31 21 VÍGILIA PASCAL José Antunes e filha (aniv.)

Dom • 1 8.30 MISSA DA RESSURREIÇÃO Irmãos da Confraria do Senhor da Saúde, vivos e falecidos - Saída para a VISITA PASCAL

ANOTE: - Semana diante do Santíssimo: família de Evaristo Gonçalves.

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Claustro & Folha Paroquial25/03/2018 • •7

A Semana Santa é uma tra-dição do Cristianismo que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. A Semana Santa inicia-se na quarta

feira de Jesus Cristo em Jerusalém, que ocorre do domingo de ramos, e tem seu fim com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa.

  Domingo de Ramos O Domingo de Ramos abre solene-

mente a Semana Santa e é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém.. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras.

Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oli-veira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os(discípulos). En-trou na cidade como um Rei, mas senta-do num jumentinho - o símbolo da hu-mildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multi-dão o aclamava: "Hosana ao Filho de Da-vid!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Pás-coa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.

A procissão do Domingo de Ramos surgiu depois que um grupo de cristãos da Etéria fez uma peregrinação a Jerusa-lém e, ao retornar, procedeu na sua região da mesma forma que havia feito nos luga-res santos, lembrando os momentos da Semana Santa. O costume passou a ser utilizado gradualmente por outras igrejas e, no final da Idade Média, foi incorpora-do aos ritos da Semana Santa. 

Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de

Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz. Duran-te a procissão, os fiéis entoam a antífona: "Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, Hosana nas alturas!" Ao chegar onde será celebra-da a missa solene, a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo. É narrado o Evangelho da Paixão, e segue a Liturgia Eucarística como de costume. O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Pai-xão, é que essas duas datas estão intrinse-camente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como Rei pela multidão no Domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na Sex-ta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa, e também sua solene abertura.

Segunda-Feira Santa Nosso Senhor começa sua caminha-

da rumo ao calvário.

Terça-Feira Santa É celebrada, as sete dores de Maria.

Quarta-Feira Santa Encerra-se nesta Quarta-feira Santa o

período quaresmal. Em algumas igrejas celebra-se neste

dia a procissão do encontro de Nosso Se-nhor dos Passos e Nossa Senhora das Do-res. Ainda há igrejas que neste dia cele-bram o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à pro-ximidade da Morte de Nosso Senhor Je-sus Cristo.

SEMANA SANTA

continua na Última

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Claustro & Folha Paroquial 25/03/2018• Última •

Quinta-Feira da Ceia Neste dia é relembrada especialmen-

te a Última Ceia. É também celebrada a Missa de

Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste mo-mento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata.

É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-fei-ra, açoitado e condenado.

A igreja fica em vigília ao Santíssi-mo, relembrando os sofrimentos começa-dos por Jesus nesta noite.

A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está pre-so e consciente do que vai acontecer.

Sexta-Feira Santa ou da Paixão A Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada em solene acção litúrgi-

ca, a Paixão e Adoração da Cruz. A celebração da morte do Senhor

consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comu-nhão eucarística dos participantes. Presi-dida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.

Sábado Santo Também chamado de Sábado de

Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calen-dário de feriados religiosos do Cristianis-mo.

Domingo de Páscoa É o dia da ressurreição de Jesus, e as

comemorações mais importantes do cris-tianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.¬

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passado, temos todos de em comunhão aprender a estar nos tempos de hoje.

Numa época a rebentar pelas costuras por excesso de um individua-lismo que não quer Deus nem a Igreja na equação, nós cristãos somos chamados a viver com simplicidade e verdade o Evangelho que Cristo nos propõe, plenamente cientes que não há cristianismo sem cruz porque não há Páscoa sem Paixão e Morte.

Tenho para mim que o tempo que vivemos é tempo de benção pois que nos vai levar, pelas nossas vivências, a abandonarmos o supérfluo para nos fixarmos no essencial: a fé, a esperança e a caridade; a fé que põe o Deus de Jesus Cristo no centro da nossa vida; a esperança que nos provoca a uma mística e espiritualidade tendo o Deus de Jesus Cristo como o sopro de uma espiral ou redemoinho que se desenvolve á volta da Liturgia e da Oração da Igreja e Pessoal; e a caridade que exigência da fé e da esperança nos manda amar tudo aquilo que Deus criou, em particular aqueles que foram criados á sua imagem e semelhança: o homem e a mulher.

Finalmente, tenho para mim que este tempo é também, como nos propõe o nosso Bispo, tempo de agradecimento. De dar graças a Deus por esta situação paroquial inesperada e nova para todos. Mas não estranhemos! Na Sagrada Escritura Deus sempre se manifestou de modo inesperado e novo. Basta pensarmos na Incarnação (o Filho de Deus nasce não num berço… mas num curral) e na Páscoa da Salvação (um Deus que morre… para Ressuscitar). ¬

Pe. Passos

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