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Parte 6 1

Parte 6 - Memórias Externas

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Parte 6

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Disco magnético:◦ RAID.

◦ Removível.

Óptica:◦ CD-ROM.

◦ CD-Recordable (CD-R).

◦ CD-R/W.

◦ DVD.

Fita magnética.

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Substrato de disco coberto com materialmagnetizável (óxido de ferro... ferrugem)

Substrato era alumínio.

Agora é vidro.◦ Maior uniformidade da superfície.

Aumenta confiabilidade.

◦ Redução nos defeitos da superfície.

Erros reduzidos de leitura/gravação.

◦ Alturas de voo mais baixas (veja adiante).

◦ Melhor rigidez.

◦ Maior resistência a choques e dados.

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Gravação e leitura por bobina condutora, chamada cabeça. Pode ser única cabeça de leitura/gravação ou separadas. Durante leitura/gravação, cabeça fica parada, placas giram. Gravação:

◦ Corrente pela bobina produz campo magnético.◦ Pulsos enviados à cabeça.◦ Padrão magnético gravado na superfície abaixo dela.

Leitura (tradicional):◦ Campo magnético movendo-se em relação à bobina produz corrente.◦ Bobina é a mesma para leitura e gravação.

Leitura (contemporânea):◦ Cabeça de leitura separada e próxima da cabeça de gravação.◦ Sensor magnetorresistivo (MR) parcialmente blindado.◦ Resistência elétrica depende da direção do campo magnético.◦ Operação em alta frequência.

Densidade de armazenamento e velocidade mais altas.

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Anéis ou trilhas concêntricas.◦ Lacunas entre as trilhas.

◦ Reduza a lacuna para aumentar a capacidade.

◦ Mesmo número de bits por trilha (densidade decompactação variável).

◦ Velocidade angular constante.

Trilhas divididas em setores.

Tamanho de bloco mínimo é de um setor.

Pode haver mais de um setor por bloco.

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Bit próximo do centro do disco girando passa porponto fixo mais lento que o bit na borda do disco.

Aumente espaçamento entre bits de diferentestrilhas.

Gire disco em velocidade angular constante (CAV).◦ Setores em forma de fatia de torta e trilhas concêntricas.◦ Trilhas e setores individuais endereçáveis.◦ Mova cabeça para determinada trilha e espere por

determinado setor.◦ Perda de espaço nas trilhas externas.

Menor densidade de dados.

Pode usar zonas para aumentar capacidade.◦ Cada zona tem número fixo de bits por trilha.◦ Circuito mais complexo.

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Deve ser capaz de identificar início da trilha esetor.

Formatar disco:◦ Informações adicionais não disponíveis ao usuário e

utilizadas para o sistema eletrônico encontrar atrilha e setor desejados.

◦ Marca trilhas e setores.

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Cabeça:◦ fixa (rara): uma cabeça de leitura-gravação por trilha◦ Móvel: percorre o disco em busca da informação solicitada.

Disco Removível: neste o disco magnético pode serremovido da unidade de disco

Disco Fixo: neste o disco magnético não pode serremovido da unidade de disco

Única ou dupla (mais comum) face. Prato único ou múltiplos. Mecanismo da cabeça:◦ Contato (disquete).◦ Lacuna fixa.◦ Lacuna aerodinâmica (Winchester): a cabeça de leitura-gravação é

uma folha aerodinâmica delgada que se apoia levemente nasuperfície da placa quando o disco está sem movimento. Ao semovimentar esta folha sobe acima da superfície ficando sobreuma película de ar.

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Cabeça fixa:◦ Uma cabeça de leitura por trilha.

◦ Cabeças montadas sobre braço rígido fixo.

Cabeça móvel:◦ Uma cabeça de leitura e escrita por lado.

◦ Montada sobre um braço móvel.

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Disco removível:◦ Pode ser removido da unidade e substituído por

outro disco.

◦ Oferece capacidade de armazenamento ilimitada.

◦ Transferência de dados fácil entre sistemas.

Disco não removível:◦ Montado permanentemente na unidade.

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Uma cabeça por lado.

Cabeças são unidas e alinhadas.

Trilhas alinhadas em cada placa formamcilindros.

Dados são espalhados pelo cilindro:◦ Reduz movimento da cabeça.

◦ Aumenta velocidade (taxa de transferência).

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8”, 5,25”, 3,5”.

Pequena capacidade.◦ Até 1,44 MB (2,88 MB nunca foi popular).

Lento.

Universal.

Barato.

Obsoleto?

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Desenvolvido pela IBM em Winchester (USA).

Unidade selada.

Uma ou mais placas (discos).

Cabeças voam na camada de limite de arenquanto o disco gira.

Cabeça muito pequena para lacuna do disco.

Tornando-se mais robusto.

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Tempo de busca (seek time):◦ Movendo cabeça para trilha correta.

Latência (rotacional):◦ Esperando dados passarem sob a cabeça.

Tempo de acesso= Busca + Latência.

Taxa de transferência.

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Redundant Array of Independent Disks. Redundant Array of Inexpensive Disks. 6 níveis de uso comum. Não é uma hierarquia. Conjunto dos principais discos vistos como uma

única unidade lógica pelo S/O. Dados distribuídos pelas unidades físicas em um

esquema conhecido como intercalação de dados(striping).

Pode usar capacidade redundante. Pode usar capacidade redundante para

armazenar informação de paridade.

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Não redundante. Dados espalhados por todos os discos. Mapeamento Round Robin. Maior velocidade.◦ Múltiplas solicitações de dados provavelmente não no

mesmo disco.◦ Discos buscam em paralelo.◦ Um conjunto de dados provavelmente será intercalado

(striped) por múltiplos discos.

O disco lógico é dividido em faixas (strips). Umconjunto de strips logicamente consecutivos, quemapeia exatamente um strip em cada membrodo array é conhecido como stripe.

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Discos espelhados.

Dados espalhados pelos discos.

2 cópias de cada stripe em discos separados.

Leitura de qualquer um deles.

Gravação em ambos e em paralelo.

Recuperação é simples:◦ Troca entre disco com defeito e espelho.

◦ Sem tempo de paralisação.

Caro, pois requer o dobro da capacidade dodisco lógico resultante do RAID.

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Discos são sincronizados.

Stripes muito pequenos.◦ Normalmente, único byte/palavra.

Correção de erro calculada pelos bitscorrespondentes nos discos.

Múltiplos discos de paridade armazenamcorreção de erro via código de Hamming emposições correspondentes.

Muita redundância.◦ Caro.◦ Não usado, pois os discos atualmente são mais

confiáveis.

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Semelhante a RAID 2.

Somente um disco redundante, não importa otamanho do array.

Bit de paridade simples para cada conjuntode bits correspondentes.

Dados sobre unidade com defeito podem serreconstruídos a partir de dados sobreviventese informação de paridade.

Taxas de transferência muito altas, pois osdados são armazenados em strips pequenos.

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Redundância:◦ Considere um array de cinco unidades em que:

X0 a X3: são os dados

X4: é o disco de paridade.

◦ A paridade para o bit i é calculada da seguinteforma:

◦ Se adicionarmos nos dois lados daequação anterior, é possível recuperar X1(i):

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Cada disco opera independentemente.

Bom para taxa de solicitação de E/S alta.

Grandes stripes.

Paridade bit a bit calculada por stripes emcada disco.

Paridade armazenada no disco de paridade.

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Considere um array de cinco unidades emque:◦ os dados estejam armazenados em X0 a X3

◦ X4 é o disco de paridade.

Suponha que uma gravação envolva somenteo strip no disco 1. Para cada bit i, temos oseguinte relacionamento:

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Após a atualização, com os bitspotencialmente alterados indicados por ‘:

Desta forma a nova paridade é gravada nodisco de paridade.

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Como RAID 4.

Paridade espalhada por todos os discos.

Alocação round-robin para stripe deparidade.

Evita gargalo do RAID 4 no disco de paridade.

Normalmente usado em servidores de rede.

N.B. NÃO SIGNIFICA 5 DISCOS!!!!!

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Dois cálculos de paridade.

Armazenado em blocos separados em discosdiferentes.

Requisito do usuário de N discos precisa de N+2.

Alta disponibilidade de dados.◦ Três discos precisam falhar para haver perda de dados.◦ Penalidade de gravação significativa: estudos indicam

mais de 30% de queda no desempenho geral dagravação em comparação ao RAID 5.

P e Q são algoritmos diferentes de verificação:◦ Um dos dois é o cálculo do OU-EXCLUSIVO◦ O outro é um algoritmo de verificação de dados

independente.

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Originalmente para áudio.

650 MB gerando mais de 70 minutos de áudio.

Policarbonato com cobertura altamente reflexiva,normalmente alumínio.

Dados armazenados como sulcos.

Lidos pela reflexão do laser.

Densidade de empacotamento constante.

Velocidade linear constante.

Utiliza trilha em espiral com trilhas com a mesmaquantidade de bits e com velocidade de rotaçãovariável em função da posição de leitura.

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O CD-ROM é organizado com uma sequencia deblocos com os seguintes campos:◦ Sync: o campo de sincronismo identifica o início de um

bloco. Ele consiste em um byte apenas com 0s, 10 bytesapenas com 1s e um byte apenas com 0s

◦ Cabeçalho: o cabeçalho contém o endereço de bloco e obyte de modo. O modo 0 especifica um campo de dadosem branco; o modo 1 especifica o uso de um código decorreção de erro e 2048 bytes de dados; o modo 2especifica 2336 bytes de dados do usuário sem códigode correção de erro.

◦ Dados: dados do usuário◦ Auxiliar: dados adicionais do usuário no modo 2. No

modo 1, este é um código de correção de erros com 288bytes.

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O CD-ROM é organizado com uma sequenciade blocos com os seguintes campos:

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Áudio tem velocidade única:◦ Velocidade linear constante.

◦ 1,2 ms-1.

◦ Trilha (espiral) tem 5,27 km de extensão.

◦ Oferece 4391 segundos= 73,2 minutos.

Outras velocidades indicadas por múltiplos.

P.e., 24x.

Valor indicado é o máximo que a unidadepode conseguir.

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Modo 0 =campo de dados em branco.

Modo 1 =2048 bytes de dados+correção de erro.

Modo 2 =2336 bytes de dados.

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Difícil.

Move cabeça para posição aproximada.

Define velocidade correta.

Lê endereço.

Ajusta para local solicitado.

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Grande capacidade (?).

Fácil de produzir em massa.

Removível.

Robusto.

Caro para pequenas quantidades.

Lento.

Somente de leitura.

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CD-Recordable (CD-R):◦ WORM.◦ Agora com preço acessível.◦ Compatível com unidades de CD-ROM.

CD-RW:◦ Apagável.◦ Ficando mais barato.◦ Em grande parte compatível com unidade de CD-

ROM.◦ Mudança de fase:

Material tem duas refletividades diferentes emdiferentes estados de fase.

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Digital Video Disk:◦ Usado para indicar um player para filmes.

Só toca discos de vídeo.

Digital Versatile Disk:◦ Usado para indicar uma unidade de computador.

Lerá discos de computador e tocará discos de vídeo.

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Os bits são acomodados mais densamente: adistância mínima entre os sulcos ao longo daespiral é de 0,834um contra 1,6um do CD.

O comprimento de onda do laser menorpermite uma melhor definição o que tambémcontribui para o adensamento da quantidadede bits por área.

Duas camadas: uma superior semirrefletora euma segunda mais abaixo. Esta técnica dobraa capacidade do disco.

O DVD pode ser lido dos dois lados.

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Multicamadas.

Capacidade muito alta (4,7 G por camada).

Filme de tamanho completo em único disco.◦ Usando compactação MPEG.

Finalmente padronizado (honesto!).

Filmes transportam codificação regional.

Players só tocam filmes da região correta.

Pode ser “reparado”.

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Projetados para vídeos de alta definição.

Capacidade muito mais alta que DVD.◦ Laser com comprimento de onda mais curto.

Faixa do azul violeta.

◦ Sulcos menores.

HD-DVD:◦ 15 GB de único lado, única camada.

Blue-ray:◦ Camada de dados mais próxima do laser.

Foco mais estreito, menos distorção, sulcos menores.

◦ 25 GB em única camada.◦ Disponível para apenas leitura (BD-ROM), regravável

uma vez (BR-R) e re-regravável (BR-RE).

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Acesso serial. Lenta. Muito barata. Os dados são estruturados com um série de trilhas

paralelas no sentido do comprimento da fita.◦ Exemplo:

9 trilhas para acomodar um Byte e um bit de paridade ou 18 ou 36 trilhas para acomodar uma palavra ou dupla palavra

digital.

Backup e arquivamento. Unidades de fita Linear Tape Open (LTO).◦ Desenvolvida no final da década de 1990.◦ Alternativa de fonte aberto para os diversos sistemas de

fita patenteados.

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Cartucho LTO-2

http://en.wikipedia.org/wiki/Linear_Tape-Open

http://youtu.be/G-KhzKy8NWg

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Videos sobre LTO:

http://youtu.be/G-KhzKy8NWg

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DDS tape drive and four examples of magnetic data storage media (shown on top oftape drive). From left to right: 150m DDS-4 tape (4 mm wide, 492 feet long, 20GB capacity), 112m Data8 tape (8 mm, 367 ft., 5 GB), 310m QIC DC tape (~6 mm,1020 ft., 250 MB), and 3.5" floppy disk (1.44 MB) (fonte: Wikipedia)

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Bibliografia Básica STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 5. ed. São Paulo:

Prentice-Hall, 2002. 786p. TANENBAUM, A. S; MARQUES, A. S.; ZUCCHI, W. Organização estruturada de

computadores. 5 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 450P. ZUFFO, J. A. Fundamentos da arquitetura e organização dos microprocessadores.

2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1981. 419p.

Bibliografia Complementar LANGDON, G. F. Projeto de computadores digitais. 2. ed. São Paulo: Edgard

Blücher, 1987. 357p. MONTEIRO, A. M. Introdução à organização de computadores. 4. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2002. 498p. PATTERSON, D. A.; HENNESSY, J. L. Computer organization and design: the

hardware/software interface. 2. ed. San Francisco: Morgan Kaufmann, 1994. 759p. WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2008. 306p. WEBER, R. F. Arquitetura de computadores pessoais. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,

2008. 271p.

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