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Breve Histórico da Psicologia do Trabalho Esta área da psicologia e a mais antiga do que se chamou de psicologia aplicada, corresponde aquilo que se denominou inicialmente de “psicotécnica”. Como no trabalho podem ser encontradas todas as formas de comportamento humano, tornou – se a psicologia do trabalhou ou psicologia industrial, como preferem outros, com vasto laboratório nos quais os métodos e processos da psicologia geral encontram larga utilização. Inclui nessa área, atualmente, um grande numero de atividades das quais se destacam: estudo das profissões e ocupações do ponto de vista das suas exigências psicofísicas; estudo e analise dos que trabalham (profissionais) e dos que se candidatam ao trabalho (orientação e seleção profissional); estudo das condições de eficiência e ajustamento ao trabalho; organização e implantação de métodos de informação e treinamento de pessoal, do ponto de vista de seu ajustamento psicológico ao trabalho; estudo das relações psicológicas no trabalho, seja no setor das relações humanas entre chefes, subordinados e colaterais, seja no setor do produtor – consumidor; estudo das condições de segurança do trabalho do ponto de vista psicológico. Santos diz que: ... em contraposição a tradicional psicologia de índole filosófica, que se propunha ao “estudo da alma” ou dos “fenômenos da mente”, a psicologia moderna, de natureza cientifica, nasceu na segunda metade do século XIX, sendo considerado o primeiro passo nesse sentido a criação, em 1879, do primeiro laboratório de psicologia por Wilhelm Wundt em Leipzig na Alemanha. (1973, p. 72) Antiga psicologia tencionava estudar a essência dos fatos psíquicos e achar explicações para os fenômenos mentais, enquanto que a psicologia de hoje, despida da influencia de conceitos sobrenaturais, é um conjunto de técnicas e procedimentos que se dedica a analise subjetiva dos fatos psíquicos. Difere da psicologia clássica ou filosófica, por quanto não entra na discussão sobre a existência ou não da alma; enfrentam os fenômenos psíquicos como realidades biológicas; estuda os seus resultados e as inter- relações entre eles, baseando – se na investigação experimental qualitativa e quantitativa das relações psíquicas e psicofísicas.

Parte Teorica e Pratica Organizacional

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Breve Histórico da Psicologia do Trabalho

Esta área da psicologia e a mais antiga do que se chamou de psicologia

aplicada, corresponde aquilo que se denominou inicialmente de “psicotécnica”.

Como no trabalho podem ser encontradas todas as formas de comportamento

humano, tornou – se a psicologia do trabalhou ou psicologia industrial, como

preferem outros, com vasto laboratório nos quais os métodos e processos da

psicologia geral encontram larga utilização. Inclui nessa área, atualmente, um

grande numero de atividades das quais se destacam: estudo das profissões e

ocupações do ponto de vista das suas exigências psicofísicas; estudo e analise

dos que trabalham (profissionais) e dos que se candidatam ao trabalho

(orientação e seleção profissional); estudo das condições de eficiência e

ajustamento ao trabalho; organização e implantação de métodos de informação

e treinamento de pessoal, do ponto de vista de seu ajustamento psicológico ao

trabalho; estudo das relações psicológicas no trabalho, seja no setor das

relações humanas entre chefes, subordinados e colaterais, seja no setor do

produtor – consumidor; estudo das condições de segurança do trabalho do

ponto de vista psicológico.

Santos diz que:

... em contraposição a tradicional psicologia de índole filosófica, que se propunha ao “estudo da alma” ou dos “fenômenos da mente”, a psicologia moderna, de natureza cientifica, nasceu na segunda metade do século XIX, sendo considerado o primeiro passo nesse sentido a criação, em 1879, do primeiro laboratório de psicologia por Wilhelm Wundt em Leipzig na Alemanha. (1973, p. 72)

Antiga psicologia tencionava estudar a essência dos fatos psíquicos e

achar explicações para os fenômenos mentais, enquanto que a psicologia de

hoje, despida da influencia de conceitos sobrenaturais, é um conjunto de

técnicas e procedimentos que se dedica a analise subjetiva dos fatos

psíquicos. Difere da psicologia clássica ou filosófica, por quanto não entra na

discussão sobre a existência ou não da alma; enfrentam os fenômenos

psíquicos como realidades biológicas; estuda os seus resultados e as inter-

relações entre eles, baseando – se na investigação experimental qualitativa e

quantitativa das relações psíquicas e psicofísicas.

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Já nos fins do século passado passou – se a encarar a psicologia como

um instrumento útil na solução de muitos problemas práticos, seja na

educação, no trabalho, na vida social ou na patologia mental. Tais

possibilidades de aplicação deram origem a expressão psicotécnica. Baun

Garten (1970) citado por Santos (1973) diz que esta palavra foi provavelmente

forjada por Fechner cabendo a Stern e principalmente, a Munsterberg,

conceitua-la “como ciência da aplicação básica da psicologia aos serviços da

cultura” (p. 11).

A palavra psicotécnica na linha inglesa não encontrou muita aceitação,

mas porém, foi muito difundida nos paises de língua latina e na Europa. Santos

(1973) faz uma analise que do ponto de vista semântico, alguns a empregam

no sentido restrito da psicologia aplicada aos problemas do trabalho

(orientação, seleção e formação profissional, etc) e outros a tomam na mais

ampla significação como assinala Frisby, entendendo – a “a pratica da

psicologia e oposição ao ensino da psicologia”.

Zanelli (2004) diz que: o desenvolvimento da psicologia organizacional

do trabalho no Brasil acompanhou em compasso subordinado as concorrências

mundiais relativas à área.

Vejamos agora alguns autores e suas principais contribuições: Kurt

Lewin desenvolveu estudos experimentais do comportamento de pequenos

grupos. Deu origem aos Grupos T (de treinamento) e aos Laboratórios

Nacionais de treinamento (EUA); Rensis Likert fundou o Institute for Social

Research (EUA), um relevante centro de investigação da área, revelou a

importanci8a da participação nos sistemas gerenciais; Harold J. Leavitt realizou

experiências em torno dos princípios fundamentais da Psicologia

Organizacional, demonstrou a superioridade da comunicação bidirecional nas

relações de subordinação; Elliott Jaques fundou o Tavistock Institute of Human

relations (Inglaterra), um relevante centro de investigação da área, aplicou

metod0os psicanalíticos ao estudo dos conflitos organizacionais; Frederick E.

Emery; Eric L. Trist deram origem à Escola Sociotécnica (Inglaterra), que

coloca em relevo os conteúdos do trabalho, desenvolveram a ideia de que a

um sistema técnico de trabalho correspondem articulações sociais variadas;

Georges Friedmann teceu criticas severas às bases psicológicas dos princípios

tayloristas, aprofundou a perspectiva social e histórica da organização do

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trabalho; Chris Argyris destacou a responsabilidade da organização em

assegurar que o potencial das pessoas seja realizado, foi um dos autores que

mais impulsionaram os estudos sobre aprendizagem organizacional; Warren

Bennis fundou o Instituto de Liderança (EUA) e desenvolveu a idéia da

liderança como uma aptidão acessível, desenvolveu a noção de gerenciamento

ad hoc como antídoto à burocracia; Geert Hofstede colocou ênfase na

diversidade cultura e influenciou fortemente os estudos de administração

cultural, estabeleceu categorias que distinguem as culturas nacionais e marcou

os estudos transculturais; Edgar H. Schein como um precursor, teve forte

influencia no desenvolvimento do campo da Psicologia Organizacional,

estabeleceu pelo menos dois conceitos inovadores: cultura corporativa e

âncoras de carreira.

2.2. As Relações entre Trabalho e Saúde

As relações entre o trabalho e a saúde dos trabalhadores vêm

ganhando, nos últimos anos, uma dimensão nova dentro do processo de

globalização ou mundialização, que segundo alguns atores, inicia o século XXI

ou o terceiro milênio da era Cristã.

Algumas evidencias já disponíveis, sinalizam mudanças de tal

magnitude, que a Globalização deixa de ser uma simples palavra para se

tornar um paradigma do conhecimento nos campos da Economia, da Política,

da Ciência, da Cultura, de Informação e do Espaço.

O crescimento e dominação da economia mundial sob a égide das

corporações transnacionais (TNCs) caracterizam o processo de Globalização,

onde se destacam: o crescimento em numero, poder e investimento direto das

TNCs; a emergência de um mundo econômico tripolar, liderado pelos

interesses poderosos e competitivos dos Estados Unidos, União Européia e

Japão; a promoção de "free trade" no interior e entre esses blocos, através da

agenda de ampliação e de regulamentação impostas pelas TNCs; erosão da

soberania e poder dos Estados Nacionais; pressões para redução efetiva dos

gastos sociais; aumento da instabilidade nos setores produtivos e financeiro,

caracterizada por pagamentos internacionais, e nos padrões monetários;

aumento da disparidade na distribuição das riquezas no interior e entre as

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nações; aumento do stress ambiental agudo; aumento da marginalização

social, política e econômica de grande parte da população mundial; uma forte

dinâmica econômica de alguns países subdesenvolvidos (China, países do

Sudeste Asiático, etc.), com novos fluxos de imigrações (do Leste Europeu,

África e Ásia e da América Latina) em direção dos países ricos que criam de

um lado novas tensões e de outro novos desafios sociais, políticos e culturais.

Neste cenário, aparentemente desfavorável e depressivo, é importante

destacar as contradições e conflitos existentes no interior do processo, que

sugerem oportunidades de intervenção e de mudança social na direção de uma

sociedade mais justa e eqüitativa. Entre eles, podem ser lembrados: o

desenvolvimento, no âmbito do movimento social de iniciativas, ainda que

isoladas, porem fortes, de oposição e enfrentamento dessa situação; a

possibilidade de expansão dos mercados internos e do exercício da

solidariedade internacional.

Este modo de produzir e distribuir riquezas determina profundas

mudanças sobre as condições de vida das populações, particularmente sobre o

"mundo do trabalho". Nessa nova divisão internacional do trabalho a separação

entre ricos e pobres não se produz mais entre os países: os pobres

estão/estarão em todos os lugares e as classes profissionais capacitadas

são/serão as mesmas em todos os lugares e os muitos ricos serão os

capitalistas internacionais cuja influencia desconhece fronteiras e limites

geográficos.

2.3. Impacto Sobre as Condições de Vida e Saúde dos Trabalhadores

As profundas mudanças observadas nos processos de trabalho,

particularmente, na organização do trabalho, no marco da Globalização, ainda

não tem sido bem avaliadas na sua integralidade.

Em alguns setores produtivos, já são mais bem conhecidos ou têm sido

mais estudados, como da informática, no trabalho com vídeo terminais,

processos automatizados e robótica.

As mudanças nos processos produtivos são orientadas pela busca do

aumento da produtividade e redução dos custos, geralmente, acompanhadas

alem da redução do número de postos de trabalho e nos critérios de

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remuneração dos trabalhadores, e não são necessariamente seguidas pela

melhoria das condições de trabalho.

Freqüentemente, ao aumento da produtividade é conseguido por uma

combinação do aumento do ritmo do trabalho, diminuição das pausas de

descanso, o aumento da carga de responsabilidade dos trabalhadores.

No que se refere aos impactos sobre a saúde e segurança dos

trabalhadores, elas tem sido traduzidas em verdadeiras epidemias, observadas

universalmente, das doenças ocupacionais por movimentos repetitivos,

incluídas no grupo da LER (Lesões por Esforços Repetitivos).

Outras doenças, pouco especificas e mal conhecidas têm aparecido, sob

a forma discreta ou grave de manifestações de stress ou de sofrimento mental,

decorrentes das novas exigências impostas aos trabalhadores e solicitação de

mais atenção, disponibilidade e responsabilidade por toda uma linha de

produção.

Enquanto os antigos processos possuíam seus fatores de stress na

forma da monotonia, tarefas repetitivas, eliminando a capacidade de inovação

e criação dos trabalhadores, os novos sistemas de produção trazem outros

incentivos, porem introduzem outros fatores de stress, particularmente a

insegurança e a competição.

Assim, tornam-se necessários estudos mais abrangentes e

interdisciplinares para fazer face a essa complexidade, para entender a

intimidade desses processos e suas conseqüências para a saúde-doença dos

trabalhadores.

O episódio, recente, da ocorrência de alta incidência da síndrome de

morte rápida e inexplicada, "sudden unexpected death syndrome" (SUDS),

entre trabalhadores tailandeses em Singapura e outros semelhantes, parecem

decorrer de uma combinação de stress provocado por mudanças bruscas no

estilo de vida próprias de culturas milenares, para outras típicas de países

altamente industrializados, de vida urbana, em ambientes altamente

competitivos, nas quais o stress causado por trabalhos físicos intensos, em

situação de sobre trabalho, somam-se a micro-ambientes hostis. (episódios

semelhantes foram descritos nos primórdios da história da colonização

brasileira, entre os indígenas escravizados).

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No Japão, o fenômeno da morte por excesso de trabalho é conhecido

como karoshi, caracterizado por morte súbita, usualmente entre adultos na

faixa de 30 a 40 anos, após um período prolongado de trabalho intensivo. A

causa imediata da morte é usualmente um "ataque". DRINKWATER (1992)

menciona a ocorrência de 110 mortes em três anos, atribuídas a esquemas de

super exigência no trabalho e apresenta uma tendência ascendente.

Assim, entre os problemas de saúde-doença dos trabalhadores,

relacionados às condições de trabalho e meio ambiente, merecem destaque a

persistência de altos índices de doenças relacionadas ao trabalho e de

acidentes, socialmente distribuídos de modo desigual.

Outra questão importante é o da qualidade e das condições de trabalho

e meio ambiente no invisível e desconhecido "setor informal", que traz ainda

uma dificuldade adicional para qualquer tipo de intervenção, seja dos

ambientes e condições de trabalho, seja sobre os trabalhadores descobertos

de qualquer registro ou garantias trabalhistas e previdenciárias e que os

serviços públicos de saúde encontram-se despreparados e/ou inacessíveis.

O poder de negociação dos trabalhadores das pequenas empresas e do

setor informal é geralmente muito mais fraco do que nas grandes corporações,

não apenas pela dificuldade de mobilização e pela vulnerabilidade, agravada

pela situação de clandestinidade.

Como conclusão, pode-se dizer que as conseqüências para a saúde dos

trabalhadores e o meio ambiente configuram uma questão extremamente

complexa. Representam uma combinação de problemas prevalente, basais ou

de fundo, aos quais se agregam os outros, emergentes, decorrentes do

processo de Globalização, conformando uma realidade em mosaico.

Uma tentativa de sistematizar essas ocorrências, traduzidas em

morbidade/mortalidade, pode ser observada a seguir, sumarizadas em três

categorias, de problemas relacionados ao trabalho, agrupadas e "padrões

antigos"; onde a morbidade/mortalidade relacionada ao trabalho esta bem

definida, aos "novos perfis ou padrões", típicos de países altamente

desenvolvidos como os escandinavos, os "padrões mistos ou em mosaico",

presentes em muitos dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

a) "Antigos padrões ou perfis dos problemas de saúde-doença dos

trabalhadores", em diferentes contextos: alta incidência de acidentes do

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trabalho, com tendência ascendente; alta incidência de acidentes fatais; alta

incidência das doenças profissionais clássicas (silicose, benzenismo,

saturnismo, etc.), com baixos números de casos notificados e registrados;

exposições profissionais a altas concentrações de agentes tóxicos e poluentes,

com efeitos agudos e de curta latência; presença de outras doenças

relacionadas ao trabalho, porem não reconhecidas tanto no aspecto legal

quanto epidemiológico; perfil de morbidade geral caracterizada pelo predomínio

das doenças infecciosas e parasitárias, desnutrição e doenças carências.

b)"Novos padrões ou perfis dos problemas de saúde-doença dos

trabalhadores", em diferentes contextos: baixa incidência de acidentes do

trabalho, ou uma tendência decrescente; baixa incidência de acidentes fatais;

doenças profissionais clássicas reduzidas ou erradicadas; surgimento de

"outros efeitos" dos mesmos agentes das doenças profissionais: câncer, efeitos

neuro-comportamentais, e efeitos sobre a reprodução; exposições a baixa

dosagem levando a efeitos crônicos e de longa latência; aumento da incidência

de doenças relacionadas ao trabalho (stress, hipertensão, LER, doenças

mentais) com alta prevalência, que desafiam os serviços de saúde; Mortalidade

e Morbidade Geral marcadas pelas doenças crônico-degenerativas.

c)"Padrões ou perfis do problemas de saúde-doença dos trabalhadores,

de transição", em diferentes contextos: incidência significativa de acidentes do

trabalho, com uma distribuição uniforme entre os diversos setores e atividades

econômicas; incidência significativa de acidentes do trabalho fatais,

apresentando grandes diferenças entre os diversos setores e atividades; alta

incidência das doenças profissionais clássicas, com tendência crescente de

diagnóstico e notificação e grandes diferenças setoriais; mudança no perfil ou

padrões das doenças profissionais, com a identificação de outros efeitos

desencadeados pelos mesmos agentes das doenças ocupacionais clássicas;

observação de ambos os padrões de efeitos da exposição a agentes tóxicos e

poluentes: altas doses levando a efeitos agudos, de curta latência, e baixas

doses, levando a efeitos crônicos, de longa latência; alta incidência, em certos

casos verdadeiras epidemias, de "doenças relacionadas ao trabalho", porem de

difícil reconhecimento pelas seguradoras e ausência de políticas e programas

para sua prevenção e controle; padrões mistos de Morbidade e Mortalidade

Geral, caracterizados pela coexistência das doenças infecciosas, parasitárias e

Page 8: Parte Teorica e Pratica Organizacional

das crônico-degenerativas e da violência, caracterizando o duplo-perfil

epidemiológico.

No que se refere a saúde dos trabalhadores é importante considerar,

particularmente nos países do chamado "terceiro mundo", a persistência de

antigas formas de produção, com baixa capacitação tecnológica, processos

artesanais e ou mecanizados inspirados, no setor industrial, nos princípios

fordistas e tayloristas, sob relações de trabalho diversas, desde o trabalho

escravo, distintas formas de parcerias, trabalho informal e alta rotatividade de

mão de obra.

A co-existência deste duplo padrão de produção se reflete no chamado

duplo perfil de morbi-mortalidade, mencionado acima, onde as antigas doenças

profissionais, como as intoxicações por chumbo, mercúrio. A silicose e outras

doenças pulmonares e altos índices de acidentes do trabalho convivem com

uma ocorrência elevada de casos de Lesões por Esforços Repetitivos, câncer e

o sofrimento mental.

2.4. Dimensões Básicas de Analise das Organizações

As dimensões básicas conferem unidade, singulares dinamismo a uma

organização, As bases conceituais para uma análise do contexto

organizacional, no contexto macrossocial, esta ligada a arquitetura

organizacionais, estruturação das organizações.

A estrutura organizacional representa os aspectos tidos como os mais

concretos da vida organizacional e que permitem enxergar a organização como

entidades, como algo duradouro e externo ás pessoas que a constituem.

O ambiente das organizações é tomado como objeto da analise,

buscando-se caracterizá-lo em sua complexidade, dinamismo e incertezas para

concluir com a apresentação e a analise de diferentes tipologias de ambientes

organizacionais. O modelo tradicional dos acionistas e o modelo emergente

dos stakeholders.Por isso é muito importante que seja estudado o ambiente de

das organizações assim estará impondo a necessidade de ver que essa

unidades sociais se ligam estreitamente aos processos que dinamizam ávida

social, econômica, cientifica, tecnológica e política, nas suas dimensões locais,

nacionais e globais.

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Compreender o processo de articular, as características estruturais das

organizações, as forças e que dinamizam o ambiente que elas se inserem e os

processos de definição das estratégicas para lidar com este ambiente constitui-

se em uma competência básica que nos permite ter uma visão global dos

fenômenos organizacionais, ao mesmo tempo em que nos habilita a

diagnosticar e a lidar com os seus processos em três níveis- organizacionais,

grupal e individual.

A estrutura organizacional representa uma cadeia relativamente estável

de ligação entre as pessoas e o trabalho que constituem a organização.

Ajudando a diferenciar as partes de uma organização, simultaneamente, a

manter tais partes interligadas, criando e reforçando, no interior dos grupos e

entre os grupos, relações de interdependência, de previsibilidade e de

hierarquia.

Neste processo é importante que seja bem especificado cada nível a ser

desenvolvido, como o núcleo operacional, a cúpula da estratégia, e a linha

intermediária.

È muito claro que a tecnoestrutura tem um treinamento de indivíduos

planeja e altera o fluxo de trabalho operacional, promovendo a padronização e

analisando e propondo mudanças na organização, sem deixar de lado o

pessoal de acessória de apoio, que desempenha as atividades que estão fora

fluxo de trabalho operacional. Dando assim uma estrutura organizacional mais

didática.

Os mecanismos de estruturação de uma organização de modo geral podem ser

agrupados em mecanismos de divisão e de coordenação, desde que o trabalho

seja dividido entre as pessoas pela sua complexidade. De forma que as ações

sejam coordenadas ou articuladas de modo a gerar produto final, resultante de

uma ação coletiva.

A burocracia é um tipo de organização que se apóia na formalização do

comportamento para alcançar a coordenação, que muitas vezes é tomado

como um sinônimo de organização. No nosso cotidiano estamos em contato o

tempo todo com organizações burocráticas como correios, indústrias têxtil

etc.

Para que uma padronização seja eficaz é preciso que seja definida a estrutura

burocrática, como especialização, departamentalização, regras e

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regulamentos, documentação escrita, hierarquia oficial, quadro administrativo e

os meios de administração e produção, separação do patrimônio institucional e

o patrimônio privado, bem como os lugares de atividade profissionais e o

domicilio dos funcionários

A implantação de um sistema de integração a saúde, segurança e

gestão ambiental (âmbito interno/externo), o gerenciamento adequado aos

impactos nestas áreas, reduz os impactos negativos de forma consciente, por

tanto pode ser desenvolvido programas de Software de saúde e segurança do

trabalho. Com especificação técnica, digitalização dos prontuários em fase de

contratação pela, com fechamento de contratação prevista, como, o PCMSO

(programa de controle Médico de saúde ocupacional 100% dos exames

concluídos, PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), descrição

técnica do ambiente físico de trabalho, implantar gerenciamento de riscos.

Para tanto é importante que se tenha um sistema de comunicação com o

empregado.

2.5. Motivação

MOTIVAÇÂO a teoria a motivação não é sinônimo da teoria do

comportamento. As motivações constituem somente uma das classes de

determinante do comportamento. Embora o comportamento seja quase sempre

motivado, também é quase sempre determinado biológica e culturalmente ou

pelo meio.

Os aspectos motivacionais que a empresa deve estar atenta são

conhecidos há muito tempo atrás dos conceitos da “Pirâmide de necessidade

de Maslow”, por isso é importante que se de oportunidades ao ser humano

para que ele, dentro de seu subjetivismo , escolha seu caminho.

Cabe a emprese oferecer mais que as condições dignas. Deve oferecer

oportunidade de realização até o limite da pessoa: limites estes, que a própria

pessoa por si identifica, e quando identifica, provocam oportunidade para

superá-lo.

A participação é o primeiro grande passo. As pessoas querem ser mais,

e a participação cria esta condição. A condição de poder influenciar, mudar e

realizar.

Page 11: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Segundo Salanova, Hontangas e Peró, (1995) citado por Zanelli (2004)

diz que a motivação pode ser definida como uma ação dirigida a objetivos,

sendo auto-regulada, biológica ou cognitivamente, persistente no tempo e

ativada por m conjunto de necessidades, emoções, valores, metas e

expectativas. As teorias da motivação, ao partirem da definição que adota,

deste fenômeno, elegem como objeto de estudo uma ou mais quatro ênfases

listadas. Na prima ênfase é na ativação, que se refere ao estado inicial de

estimulação em que se encontra a pessoa, o alvo central de estudo é a

indagação do que é capaz de desencadear a ativação, que pode estar

localizado extrínseca ou intrinsecamente à pessoa. A segunda ênfase é na

direção, que diz respeito ao objeto ou alvo da ação, o que suscita a indagação

do nível de consciência da pessoa na escolha deste alvo. A terceira ênfase é

na intensidade, que esta atrelada à variabilidade da força depende de um

estado anterior de carência (necessidade ou afeto) ou de um estado posterior a

ser alcançado (alvo). No primeiro caso, o fato de nunca ter sido promovida

pode contribuir para aumentar o interesse da pessoa em suprir esta carência,

no segundo, ao contrario, a avaliação positiva dos benefícios que uma

promoção traria para a pessoa seria suficiente para mobilizar forças para a

ação, visando atingir esta meta.

Por ultimo, a persistência da ação, é uma tentativa de compreender o

fenômeno da motivação pela articulação entre a ativação a direção e a

intensidade da ação, atribuindo sua manutenção a fatores pessoais

(necessidades, desejos, traça os de personalidade ou impulsos) ou ambientais

(tipo de tarefa, equipe de trabalho, chefia, condições físicas, clima

organizacional, recursos tecnológicos, salário, recompensas externas).

A teoria de Maslow citado por Zanelli (2004), se baseia muito em sua

experiência clinica parte da premissa de que necessidades humanas têm

origem biológica e estão dispostas em uma hierarquia que deixa implícito o

pressuposto antropológico de que o homem tem uma propensão apara o auto-

desenvolvimento e crescimento pessoal, mas para que esses desenvolvimento

possa ter livro curso, é preciso que as necessidades inferiores sejam em parte

satisfeitas e as necessidades superiores apresentem-se como motivadoras da

conduta humana. As inferiores seriam necessidades fisiológicas que são

indispensáveis à sobrevivência do individuo e da espécie, as de segurança,

Page 12: Parte Teorica e Pratica Organizacional

vinculadas à proteção; as superiores seriam as necessidades sociais,

pertencimento e aceitação de outras pessoas e grupos humanos, as

necessidades de estima, busca de valorização social e as de auto – realização,

condição máxima de crescimento pessoal e de busca continua pelo auto-

aperfeiçoamento.

2.6. Vínculos do indivíduo com o Trabalho

... a psicologia, sociologia e filosofia, e diversas teorias estão entrelaçadas e presentes, umas com maior influencia e outras com repercussões menores, na visão contemporânea que aborda os vínculos do individuo com a organização e com o trabalho. Sob uma perspectiva psicológica, as teorias de ligação afetiva estão presentes em diversos clássicos que explicam a formação de vínculos através de pressuposto da aprendizagem social, da teoria psicanalítica, da teoria cognitivo comportamental”. Zanelli (2004, p.79.)

Em outra vertente psicológica, agora imbricada nos postulados da

Psicologia Social, podem ser encontradas explicações sobre vínculos sociais

em microteorias sobre processos de identificação social, categorização social,

comparação social e no principio de iniqüidade.

Psicólogos e sociólogos concordam com a existência de estreitos laços

entre o individuo e o trabalho, mas procuram focalizar o fenômeno por ângulos

diferente, dentro da perspectiva psicológica, algumas condições favoráveis do

contexto organizacional, tais como o significado do trabalho e a adequação da

supervisão, desencadeariam o processo de envolvimento com o trabalho, na

visão sociológica, seria o processo de socialização do indivíduo que permitiria a

ele introjetar ou incorporar os valores e as normas sociais relativas ao trabalho,

levando-o aceitar as regras do sistema organizacional e a pautar sua conduta

no trabalho a partir delas.

Segundo a concepção de Lodahl e Kejner (1965) citado por Zanelli

(2004) o denvolvimento com o trabalho poderia ser definido como “...o grau em

que o desempenho de uma pessoa no trabalho afeta sua auto-estiva”, para

esses autores, a ligação com o trabalho se inicia durante a fase de socialização

do individuo, quando lhe são transmitidos os valores sociais relativos ao

trabalho, que se cristalizam mais tarde por meio de experiências de trabalho

Page 13: Parte Teorica e Pratica Organizacional

que, por sua vez, passariam a influenciar diretamente a auto-estima do

individuo.

No âmbito das variáveis de personalidade, ou características pessoais

estáveis, são considerados antecedentes os fatores pessoais como

predispõem uma pessoa a se envolver com o trabalho, tais como a adoção de

ética protestante – pessoas que enfatizam a virtude do trabalho como um fim

em si mesmo; o lócus de controle – pessoas com alto nível de internalidade ou

que acreditam em seu poder para controlar eventos de sua vida; a auto-estima

– pessoas com elevado senso de competência e de efetiva influencia sobre o

meio; e a necessidade de crescimento – pessoas que acreditam obter no

trabalho satisfação de necessidades psicológicas de natureza elevada.

2.7. Dimensões de Analise das Organizações

... seguindo como porto de partida desta reflexão, podemos considerar que a estrutura organizacional representa uma cadeia relativamente estável de ligação ente as pessoas e o trabalho que constituem a organização. Dessa forma, a estrutura organizacional reintegra, em uma totalidade, a mão-de-obra das organizações, que foi classificada, agrupada e distribuída pelo desenho dos cargos e da autoridade tendo em vista os diversos objetivos organizacionais, permitindo que essa totalidade alcance resultados que superam a capacidade de indivíduos não-organizados. Os mecanismos envolvidos na definição das características estruturais da organização, de forma geral, podem ser agrupados em mecanismos de divisão e de coordenação. Eles correspondem às duas faces de qualquer processo de organizar, a necessidade de organização nasce do fato de que o trabalho precisa ser dividido, pela sua complexidade, entre pessoas. Com essa divisão, nasce a necessidade de que as ações das pessoas sejam coordenadas ou articuladas de modo a gerar o produto final, resultado da ação coletiva. Zanelli (2004)

Segundo Zanelli (2004) as pessoas e os processos que integram a

organização soam divididos em partes, segmentos, setores ou departamentos,

impõem-se necessidade de mecanismos que integrem ou coordenem as

atividades de todas essas partes.

Stoner e Freeman (1995) citados por Zanelli (2004) definem

coordenação como o processo de integrarem objetivos e atividades de

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unidades de trabalho separadas, com os objetivos de realizar com eficácia os

objetivos da organização ou da rede de organizações.

As organizações que investem em coordenar a interdependência com a

padronização também estão introduzindo a formalização estrutural que é o

meio de desenvolver padrões escritos necessários para a coordenação via

padronização, leva à especialização vertical, associando-se às seguintes

vantagens: predizer e controlar o comportamento, assegurar a congruência e

eficiência dos processos e assegurar a clareza no modus operandi.

2.8. Qualidade de Vida

Considerando – se um tema novo na literatura nacional, as empresas

vêm-se preocupando com a satisfação do trabalhador na execução de suas

tarefas, como requisito para atingirem altos índices de produtividade.

Huse e Cummings (1985) citado por Fernandes (1996), na década de

60, nos Estados Unidos, um maior incremento às preocupações com a

Qualidade de Vina no Trabalho ocorreu, impulsionado pela criação da “National

Comission on Produtivity”, que teve como função analisar as causas da baixa

produtividade nas indústrias americanas, seguindo-se a criação pelo congresso

“National center for Produtivity and Quality of Working Life”, com a função de

realizar estudos e servir de laboratório sobre a produtividade e a qualidade de

vida do trabalhador.

A revisão da literatura sobre o tema mostra que, embo9ra os autores

apresentem enfoque diferentes ao conceituar a expressão “Qualidade de Vida

no Trabalho”, algo que parece comum a todos – a meta principal de tal

abordagem – volta-se para a conciliação dos interesses dos indivíduos e das

organizações, ou seja, ao mesmo tempo que melhora a satisfação do

trabalhador, melhora a produtividade da empresa.

“é importante frisar que, embora a qualidade de vida dependa, evidentemente, de condições de trabalho favoráveis, há outros aspectos que podem tornar os cargos mais satisfatórios, que refletindo0se indiretamente na produtividade, e que independem de elevação do custo operacional com pessoal ou instalações. São fatores organizacionais, ambientais e comportamentais que, tecnicamente bem administrados e corretamente combinados, influenciais o projeto dos cargos, elevando o nível de satisfação e a produtividade”. Fernandes (1996)

Page 15: Parte Teorica e Pratica Organizacional

2.9. Problemas atuais

Hoje no Brasil, o número de pessoas que estão de uma certa forma com

algum problema de saúde ou emocional relacionado ao trabalho é e cresce a

cada dia assustadoramente.

Segundo Peruzzo (2002)

“sabe-se que as organizações são entidades divididas entre a razão e a emoção. A razão do mercado é o lucro, porém a administração das organizações é movida pela emoção de seres humanos. Esse duelo entre razão e emoção é que determina o sucesso ou fracasso de uma entidade voltada ao mercado”. (p.35)

Hegel - um filósofo alemão - dizia que nada de grande no mundo é feito

sem paixão, um funcionário desmotivado além de não produzir o esperado

também se torna cada vez mais vulnerável a doenças de cunho emocionais ou

chamadas psicossomáticas.

Encontramos na Literatura muitos trabalhos e pesquisas sobre o

estresse sendo considerada uma síndrome muito freqüente entre os

trabalhadores. Atualmente quantos trabalhadores estão de licença por este

motivo, ou quantas pessoas perderam suas habilidades pelo mesmo motivo?

Muitos funcionários com problemas de intensas e diárias dores de cabeças;

desânimo ao executar tarefas; sonolência durante o dia, mas dormem mal

durante a noite; taquicardia sem explicações; sudorese sem motivo aparente;

enfim todos estes sintomas podem estar relacionados ao estresse. Isso

acontece por diversos fatores como, carga horária muito elevada de trabalho,

ou também um acúmulo de atividades que não está adequada a capacidades

do trabalhador, problemas motivados por uma desmotivação, seja ela interna

ou externa; enfim, o estresse tem sido uma das maiores causas de problemas

nas organizações em nível de saúde organizacional.

Também existem problemas na coluna, originados por uma má postura

ou até mesmo por equipamentos ergonomicamente não adequados, problemas

de tendinites ou doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho decorrente de

atividades repetitivas, problemas musculares causados por esforços não

proporcionais à estrutura humana. Lidamos com problemas na saúde por

manuseio inadequado de produtos como, por exemplo, produtos químicos,

Page 16: Parte Teorica e Pratica Organizacional

infectos contagiosos, entre outros, e com acidentes de trabalho por má ou não

utilização de equipamentos de segurança. Além disso, abrangendo uma nova

categoria de trabalhadores, não poderíamos deixar de citar alguns dissabores

que alguns profissionais, que usam muito a comunicação, estão passando que

está relacionado à má utilização da fala, sendo muito comum principalmente

com vendedores.

Enfim, lidamos com problemas que de uma forma ou de outra tem

trazido tanto aos funcionários quanto aos empresários contratempos que faz

com que seja afetado um bom andamento da empresa, transformando então a

organização em uma vilã dos trabalhadores, diminuindo assim, tanto a saúde

dos funcionários quanto a saúde de empresa, levando em alguns casos até a

falência.

Segundo Zanelli (2005), Saúde mental é a capacidade de construir a si

próprio e à espécie, produzindo e reproduzindo a si próprio e a espécie.

Sabemos que hoje, é difícil para uma empresa a contratação destes

profissionais para trabalhar de forma exclusiva para determinada empresa,

sendo inviável devido a diversos fatores, sendo o mais agravante o financeiro.

Foi pensando nisso e em outras situações que pensamos nesta possibilidade

inovadora que tornará todas as empresas filiadas a este serviço mais fortes e

mais estruturais, deixando os seus funcionários cada vez mais saudáveis em

todos os sentidos do termo. Um dos nossos mais desafiadores objetivos é

transformar empresários com metodologias arcaicas em gestores de pessoas

que segundo Botelho (2005), são pessoas que não se atenham à adoção de

uma postura cartorial, que atuam voltados para resultados globais da

organização, que tem uma postura pró-ativa, política e estratégica, que tenha

maior preparo e visão mais generalista, que seja um agente de mudanças e por

fim saiba valorizar e maximizar o potencial das pessoas.

Page 17: Parte Teorica e Pratica Organizacional

3. Objetivos

3.1. Geral

Esta proposta de estágio tem como objetivos oferecer todos os serviços

de intervenções na área de Psicologia Organizacional e do Trabalho, mais

diretamente ligado a Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador, deixando a

disposição das diversas empresas, os serviços de profissionais de psicologia,

fisioterapia, enfermagem e fonoaudiologia.

3.2. Objetivos Específicos

- Caracterizar as empresas a serem atendidas, nos aspectos

estruturais e funcionais;

- Analisar os fatores mediadores entre trabalho e qualidade de vida;

- Diagnosticar as situações problemas e os pontos de melhorias;

- Propor projeto de intervenção necessária a empresa, ao trabalhador

ou até mesmo ao empresário visando melhorar o nível de qualidade

de vida no trabalho.

- Aplicar e avaliar os resultados da intervenção realizada.

Com as empresas tendo em sua disposição a possibilidade de poder

contar com estes serviços, esperasse mudanças gradativas e estruturadas à

saúde dos trabalhadores, das empresas e dos funcionários. Sendo assim, o

nível de estresse por motivos de trabalho, os acidentes pessoais e impessoais

causados por má utilização de equipamentos, e o aumento da produtividade,

se tornará o alvo concreto de todo o trabalho realizado.

Importante ressaltar que temos também como alvo, a saúde mental do

trabalhador, sendo que, não dispensaremos esforços para que o quadro de

funcionários seja cada vez mais se torne saudável.

Page 18: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Os pilares da motivação e auto desenvolvimento do ser humano

Page 19: Parte Teorica e Pratica Organizacional

4. Metodologia

4.1. Publico alvo

Empresas e profissionais liberais filiados a uma cooperativa ou

associação.

4.2. Métodos e Técnicas

A priori trabalharemos em dois níveis diferentes, mas que são

dependentes entre si, sendo o macro e o micro.

No nível macro, será desenvolvido um trabalho com todos os empresários

de diversos seguimentos da cidade, apresentando aos mesmos todos os

suportes necessários para a execução e estruturação do trabalho a ser

realizado, sendo:

- Apresentação dos profissionais envolvidos;

- As probabilidades de trabalho;

- Ferramentas para detectar os problemas;

O nível macro trabalha com os problemas mais gerais, problemas estes

que afetam de forma significativa às empresas, sendo que, todas as

intervenções serão realizadas de uma forma mais genérica. Este nível cuida de

parte do projeto como, palestras, treinamentos, eventos, etc; tudo com o intuito

voltado para o bom caminhar da empresa e a saúde física e mental do

trabalhador.

No nível micro, o trabalho é mais específico como, por exemplo, um

problema que foi detectado na área de saúde, ou um problema relacionado a

pessoas que trabalham diariamente com computadores, em fim, este nível está

empenhado em desenvolver tratamentos as pessoas que trabalham em setores

específicos.

Após a aprovação serão obedecidas as seguintes fases:

a) Reunião com os empresários filiados, a fim de apresentar o projeto e

discutir os principais problemas encontrados nas empresas segundo eles;

b) Aplicar um questionário em uma amostra da empresa nos funcionários,

para verificação das hipóteses e problemas sistematizados por eles;

Page 20: Parte Teorica e Pratica Organizacional

c) Analisar os dados colhidos considerando sempre o lado do empresário e o

do trabalhador;

d) Encaminhar os dados para a equipe multidisciplinar a fim de discutirem as

possíveis intervenções;

e) Intervir de forma eficaz com cada profissional em sua área, sistematizando

o potencializando a resolução dos problemas;

f) Acompanhar todo o processo com o intuito de aferir as evoluções ou não

do processo e dos empresários e funcionários envolvidos; (Followup –

acompanhamento e avaliação)

g) Num último momento, aplicar os métodos de verificação dos resultados

obtidos a fim de constatar ou não a necessidade de uma possível reciclagem.

Obs.: Toda a execução do trabalho será realizada sobre a supervisão de um

profissional de cada área (psicologia, fisioterapia, enfermagem,

fonoaudiologia).

4.3. Procedimentos de Intervenção

As formas de intervenção variam de acordo com as necessidades das

empresas, garantindo assim uma eficácia ainda maior nos resultados.

Pode ser feito em nível de consultoria, com o objetivo de acompanhar e

instruir os empresários em suas condutas com relação as área de atuação dos

estagiários, também se pode trabalhar, se caso constatado a necessidade,

através de treinamentos específicos, elevando o nível de conhecimento para

uma melhor produtividade das empresas, trabalha-se também com palestras

motivacionais com intuito de melhorar a qualidade de vida pessoal do

trabalhador. Pode ser feita intervenção de diversas formas e de inúmeras

maneiras, mas tudo depende sempre do diagnóstico constatado pelos

profissionais.

Page 21: Parte Teorica e Pratica Organizacional

A

B

C

Três condições básicas para a mudança comportamental e organizacional

5. Descrição das Atividades

Para a execução do trabalhouma associação, e após alguns problemas burocráticos conseguimos firmar

contrato com a empresa júnior da Fundação Educacional de Fernandópolis de

Economia e Administração, onde sob a supervi

Botelho e sob a coordenação direta da profª Ms. Regina Maria de Souza,

começamos o trabalho

Anexo).

Desenvolvimento das Pessoas em todos os níveis

Motivação da Equipe

Confiança entre a equipe e a gerência

Três condições básicas para a mudança comportamental e organizacional

das Atividades

a execução do trabalho precisaríamos ou de uma cooperativa ou de

uma associação, e após alguns problemas burocráticos conseguimos firmar

contrato com a empresa júnior da Fundação Educacional de Fernandópolis de

Economia e Administração, onde sob a supervisão da profª Ms. Adriana

Botelho e sob a coordenação direta da profª Ms. Regina Maria de Souza,

começamos o trabalho (estatuto e Ata de fundação da empresa Júnior em

Desenvolvimento das Pessoas em todos os níveis

Confiança entre a equipe e a gerência

Três condições básicas para a mudança comportamental e organizacional

precisaríamos ou de uma cooperativa ou de

uma associação, e após alguns problemas burocráticos conseguimos firmar

contrato com a empresa júnior da Fundação Educacional de Fernandópolis de

são da profª Ms. Adriana

Botelho e sob a coordenação direta da profª Ms. Regina Maria de Souza,

(estatuto e Ata de fundação da empresa Júnior em

Page 22: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Fomos direcionados a empresa XXYYZZ Estacionamento LTDA – ME, onde foi

desenvolvido o primeiro trabalho á partir do projeto. Vejamos um breve relatório

de algumas das atividades envolvidas: (MAIORES INTERESSES ENTRAR EM

CONTATO). CASO CLINICO 1

Histórico da Empresa:

A XXYYZZ iniciou suas atividades a partir de uma iniciativa do

proprietário, onde após várias experiências na posição de sócio proprietário

decidiu-se abrir mão desta posição, assumindo uma posição interina na

diretoria de seu próprio empreendimento. A partir desta decisão, investiu em

um terreno onde construiu, segundo suas expectativas e experiência um local

onde se instalou efetivamente a XXYYZZ.

Estrutura Física e Ergonômica:

- Planta Baixa

Page 23: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Banheiro: Apesar da limpeza a qual é feita diariamente, a partir de

determinado horário do dia, se torna inviável o uso, principalmente para as

mulheres, já que há apenas um banheiro para ambos os sexos e o mesmo são

utilizados pelos clientes

Cozinha: Pudemos observar que a cozinha é adequada, já que supre as

necessidades dos funcionários da empresa.

Sala da diretoria: É bem iluminada, com boa ventilação (ventilador e ar

condicionado) e sua estrutura mobiliar possibilita uma boa acomodação, tanto

do diretor quanto dos clientes e funcionários

Sala dos vendedores: Esta sala segue a mesma estrutura da sala da

diretoria além disso conta com um computador com internet 24 horas e

segundo as narrativas dos funcionários, os mesmo se sentem confortáveis em

suas salas

Sala do financeiro: É uma sala bastante luminosa e de fácil acesso aos

funcionários, possibilitando um suporte rápido e preciso ás necessidades da

empresa.

Sala da telefonista: Esta sala segue o mesmo padrão da sala do

financeiro, sendo que é importante ressaltar a alta luminosidade nos horários

entre ás 8 horas da manhã até ás 14 horas, devido á posição do sol.

Ao analisar o aspecto de estrutura física relacionada a acomodação dos

funcionários, constatou-se no momento que, devido ao pouco fluxo de

empregados na empresa, não é necessário maiores mudanças. Importante

destacar a total necessidade de mais um banheiro, para poder fazer a divisão

de masculino e feminino

Page 24: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Funcionários e Cargos:

O número total é de sete funcionários, todos contratados diretamente.

Faixa etária: 16 até 38 anos

Escolaridade: vai desde o 1º grau completo até funcionários de nível

superior.

Tempo de casa: não existe rotatividade de funcionários, em primeiro

lugar por ser uma empresa nova, e em segundo lugar sua metodologia de

contratação não permite muito a rotatividade.

Sexo: a maioria dos funcionários são homens, sendo cinco homens e

duas mulheres.

Sócio Dinâmica

Aparentemente podemos encontrar uma relação bem amigável entre

todos os funcionários. Há uma integração bem concisa entre eles, porém o

rítimo de trabalho é dirigido pelo dono da empresa. Devido a sua hiperatividade

há um contágio significativo aos funcionários, que acabam adquirindo

comportamentos idênticos aos do proprietário, mas com uma diferença a sócio

dinâmica é rompida pois os comportamento adquiridos não correspondem ao

comportamento natural dos funcionários, com isso o nível de estresse torna-se

altíssimo só com a presença do mesmo.

As relações inter-pessoais são estruturadas, porém é nítido a alteração

do clima organizacional com a presença do proprietário.

Page 25: Parte Teorica e Pratica Organizacional

5.1.6. Instrumentos de Medição e Coleta de Dados

Foi usado para coleta de dados, um questionário para analisar o nível de

estresse, outro questionário para avaliar a qualidade de vida dos funcionários,

além da entrevista individual e da análise técnica. (Em Anexo)

5.1.7.Análise dos Dados:

Em relação a qualidade de vida no trabalho os dados nos mostra uma

satisfação praticamente unânime.

Em relação às condições de trabalho que a empresa oferece para os

funcionários os funcionários em sua maioria estão satisfeito, porém uma

minoria fala sobre coisas que precisam ser melhoradas.

010

2030

4050

6070

80

90100

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1TIPOS DE RESPOSTAS

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

DESCONTENTE RUIM A MELHORAR NÃO SEI DIZER BOM CONTENTE" MUITO CONTENTE

0

1020

3040

50

6070

80

90100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Condições de trabalho

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom contente" Muito contente

Page 26: Parte Teorica e Pratica Organizacional

As condições de saúde dos funcionários, de uma forma expressiva, tem

chamado a atenção, isto dado, segundo pesquisa direta, a empresa não dispõe

de uma política relacionada a este aspecto.

Em relação há moral acredita ser boa e estão contentes com a mesma.

Apesar de ser considerada em sua maioria boa, é importante destacar

uma pequena amostra que demonstra uma certa insatisfação.

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Condições de saúde

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Moral

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Compensação

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

Page 27: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Os funcionários acreditam ser bem participativos nas decisões da

empresa, isso é importante para a auto avaliação positiva no desempenho dos

mesmos.

A empresa tem aberto espaço para uma boa comunicação nas relações

chefe –subordinado, isso é um dado importante, porém perigoso, em questão

de adquirir liberdades exacerbadas.

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Participação

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Comunicação

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Imagem da Empresa

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

Page 28: Parte Teorica e Pratica Organizacional

A empresa apresenta uma boa imagem para os funcionários, isso faz

com que os mesmos tenham confiança e estabilidade emocional neste

aspecto.

Na relação chefe subordinado nem sempre os dados mostrados acima

são relativamente satisfatório. Às vezes estes dados equivalem ao nível de

liberdade dos funcionários com a chefia, podendo, então, minar o processo e a

relação chefe – subordinado. O ideal seria um equilíbrio para as posições são

serem confundidas.

Este dado é um dado importante e positivo em uma empresa, pois

mostra a satisfação dos funcionários e sua identificação com o cargo que

ocupa.

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Relação Chefe Subordinado

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

0102030405060708090

100

Porcentagem de respostas

1

Tipos de respostas

Organização do trabalho

Descontente Ruim A melhorar Não sei dizer Bom Contente Muito contente

Page 29: Parte Teorica e Pratica Organizacional

5.1.8.Análise Geral

Após pesquisar sobre estes aspectos supra citados e também feitas

avaliações através de outros instrumentos, também foi constatado alguns

problemas a serem solucionados.

- O nível de estresse entre os funcionários está começando a subir, alguns

estão apresentando os primeiros sinais de estresse, outros já estão com o

estágio mais avançado.

- Após colocar alguns “clientes fantasmas”, foi constatado um despreparo dos

vendedores, tanto para apresentação de carros, quanto para análise dos carros

dos clientes. Também uma fragilidade na articulação vocabular dos mesmos.

- Os funcionários estão insatisfeitos em relação a sua carga horária; horário de

almoço e de saída totalmente irregular.

5.1.9. Intervenções:

- Propomos em primeiro lugar em treinamento de liderança para a diretoria da

empresa, mostrando seus limites, o processo de individuação dos funcionários,

etc.;

- Para os vendedores é muito importante e de caráter de urgência um

treinamento de vendas, acompanhado também com oratória direcionada a

vendas.

- A carga horária dos funcionários precisa ser ajustada de forma que todos

tenham no mínimo uma hora e meia de almoço e um horário para sair concreto,

salvo imprevistos.

- Um plano de saúde para os funcionários é de estrema importância, está na lei

para micro empresas, e evita sérias complicações jurídicas quanto a qualquer

problema de acidente de trabalho.

(MAIORES INTERESSES ENTRAR EM CONTATO).

Page 30: Parte Teorica e Pratica Organizacional

CASO CLINICO 2

Foram analisadas diversas empresas de diversos ramos de atividade de um shopping Center. Segue abaixo o trabalho realizado.

Shopping Center

Ramo de Atividade: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

Breve Histórico da Empresa: A empresa foi constituída para administrar o empreendimentos Número de Funcionários: a empresa conta com 03 funcionários. Análise dos Dados:

EXPLICAÇÃO DA ANALISE DOS BLOCOS:

Bloco 1 – Posicionamento pessoal sobre qualidade de vida na instituição.

1. Como você avalia a atenção dada ao funcionário dentro da instituição? 2. Como você avalia o atendimento dado as suas necessidades básicas

dentro da instituição? 3. Em uma comparação como você avalia seu salário em relação à carga

horária de trabalho? 4. Em que nível se encontra sua motivação ao trabalho?

Bloco 2 – Condições de trabalho.

1. Como você considera as condições de trabalho dentro da instituição? 2. Como você avalia a freqüência em que é realizado limpeza das

instalações sanitárias e similares? 3. Como você considera a utilização do EPI (equipamento de proteção

individual) pelos funcionários? 4. Como você avalia a freqüência em que são realizadas campanhas de

prevenção de acidentes? Bloco 3 – Saúde.

1. Como você caracteriza a assistência oferecida à saúde dos funcionários pela instituição?

2. Como você avalia o interesse em oferecer uma assistência familiar aos funcionários pela instituição?

3. Como você avalia o programa de conscientização voltado para a saúde dos funcionários. (palestras, painéis informativos etc.)

4. Como você avalia a freqüência de exames médicos admissionais, periódicos e demissionais?

Page 31: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Bloco 4 – Moral.

1. Em que nível está sua identificação com o cargo que ocupa dentro da instituição?

2. Como você caracteriza a preocupação demonstrada pela instituição em manter boas relações de trabalho?

3. Com qual freqüência a dedicação dos funcionários é reconhecida na instituição?

4. Segundo suas habilidades como você avalia seu potencia em relação ao cargo que ocupa (você possui condições para ocupa um cargo que seria melhor desenvolvido por você)?

Bloco 5 – Compensação.

1. Em sua opinião o sistema de promoções da sua instituição é bom? 2. A minha remuneração é justa em relação ao trabalho que desempenho? 3. Você se considera satisfeito em relação aos benefícios oferecidos pela

instituição? 4. Como você considera a bonificação dada pela instituição quando se

desenvolve trabalhos extras? Bloco 6 – Participação.

1. A minha chefia me dá bastante liberdade para expressar minhas idéias? 2. O meu trabalho permite que minha criatividade seja desenvolvida? 3. Somente sou ouvido quando se trata de algum assunto referente ao seu

trabalho? 4. Em que nível é desenvolvido programas de capacitação?

Bloco 7 – Comunicação.

1. Qual nível de conhecimento das metas a serem alcançadas pela instituição?

2. Como você avalia os meios de comunicação nos quais chegam às informações a você?

3. Em que nível você avalia o relacionamento entre os colegas de trabalho?

4. Qual o nível está o entrosamento entre você e seus superiores? Bloco 8 – Imagem da empresa.

1. A imagem que você tem da instituição é a mesma que ela passa para a clientela?

2. Na sua visão qual o grau de satisfação dos clientes em relação à responsabilidade comunitária?

3. Como você considera sua identificação com a instituição? 4. Em que nível você acha que a instituição é reconhecida pela clientela?

Page 32: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Bloco 9 – Relação Chefe-subordinado.

1. Como você avalia a necessidade dos funcionários em relação aos serviços oferecidos por um profissional de psicologia na instituição?

2. Em sua opinião a atenção dada àqueles que hierarquicamente está em uma posição superior a sua é maior?

3. Como você classifica o treinamento dado pela instituição? 4. Qual o nível de responsabilidade de seus superiores quando ao exemplo

a ser dado na instituição? Bloco 10 – Organização de trabalho.

1. Qual a sua percepção quanto aos novos métodos de trabalho da instituição que você trabalha?

2. Qual seu nível de satisfação em relação ao ritmo de trabalho exigido pela instituição?

3. Em sua visão, seu grupo de trabalho ajudam-se mutuamente? 4. A variedade de tarefas que desempenha esta de acordo com o cargo

que ocupa?

Foi analisado a maior predominância de ramo de atividade das empresas do

Shopping Center, posteriormente a tabulação seguiu por ramo de atividade.

GÊNERO ALIMENTÍCIO

GÊNERO ALIMENTÍCIO

814

2639

103

0 20 40 60

BLOCO 1

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 33: Parte Teorica e Pratica Organizacional

GÊNERO ALIMENTÍCIO

13810

3532

3

0 10 20 30 40

BLOCO 2

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

GÊNERO ALIMENTÍCIO

3813

2613

83

0 10 20 30 40

BLOCO 3

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

GÊNERO ALIMENTÍCIO

60

1749

254

0 10 20 30 40 50 60

BLOCO 4

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

GÊNERO ALIMENTÍCIO

3111

2617

141

0 10 20 30 40

BLOCO 5

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 34: Parte Teorica e Pratica Organizacional

GÊNERO ALIMENTÍCIO

227

1040

210

0 10 20 30 40 50

BLOCO 6

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

GÊNERO ALIMENTÍCIO

73

1943

217

0 10 20 30 40 50

BLOCO 7

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

GÊNERO ALIMENTÍCIO

63

1346

321

0 10 20 30 40 50

BLOCO 8

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

GÊNERO ALIMENTÍCIO

2811

1432

114

0 10 20 30 40

BLOCO 9

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 35: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Em analise dos dados obtidos, fica nítida que em grande maioria os

entrevistados demonstram satisfação em certa que todos os níveis de blocos,

apenas nos blocos 3, 5 e 9 fica demonstrado determinado descontentamento.

No bloco 3 onde é analisado a questão da saúde, onde se observa a satisfação

quanto a satisfação deste benefício, se esta sendo fornecido ou não pela

empresa, tanto em âmbito individual (funcionário), como de familiares dos

funcionários, a realização de exames admissionais, periódicos e mesmo

demissionais pelas empresas em que trabalham, tendo assim um

monitoramento da saúde do funcionário deste a sua entrada na empresa até a

sua saída.

Ocorreram discrepâncias também no bloco 5, que se refere ao sistema

de compensação dos funcionários, ficando entre regular e péssimo a grande

maioria das respostas obtidas, sendo então insatisfatório a remuneração

recebida, também considerada injusta.

No bloco 9 ocorreu alto índice de respostas classificadas péssimas,

queixando – se da relação do funcionário e chefia, e também quanto a questão

da responsabilidade da chefia quando a instituição. Foi analisada neste bloco a

ausência de cursos e palestras, ou seja, não havendo capacitação do

funcionário na empresa.

O Gênero Alimentício obteve o maior índice de votos em branco, ou

seja, funcionários que não sabiam ou não quiseram opinar.

GÊNERO ALIMENTÍCIO

1411

2831

143

0 10 20 30 40

BLOCO 10

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 36: Parte Teorica e Pratica Organizacional

VESTUÁRIO

VESTUÁRIO

289

3447

0

0 10 20 30 40 50

BLOCO 1

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

VESTUÁRIO

96

1024

492

0 10 20 30 40 50 60

BLOCO 2

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

VESTUÁRIO

11171820

303

0 10 20 30 40

BLOCO 3

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 37: Parte Teorica e Pratica Organizacional

VESTUÁRIO

02

1328

543

0 10 20 30 40 50 60

BLOCO 4

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

VESTUÁRIO

19

1732

392

0 10 20 30 40 50

BLOCO 5

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

VESTUÁRIO

19

1622

501

0 10 20 30 40 50 60

BLOCO 6

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

VESTUÁRIO

02

1323

602

0 20 40 60 80

BLOCO 7

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 38: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Em analise dos dados obtidos no setor de Vestuário, fica evidente a

satisfação dos funcionários em todos os níveis analisados.

Os maiores índices de satisfação foram nos blocos de números: 1, 2, 4,

6, 7, 8 e 10. No bloco de numero 1 é analisado a questão da qualidade de vida

no trabalho, a forma de tratamento da organização para com o subordinado e

os níveis de motivação deste perante a organização.

VESTUÁRIO

21

1027

591

0 20 40 60 80

BLOCO 8

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

VESTUÁRIO

94

1431

347

0 10 20 30 40

BLOCO 9

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

VESTUÁRIO

13

926

592

0 20 40 60 80

BLOCO 10

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 39: Parte Teorica e Pratica Organizacional

No bloco 2 foi analisado as condições de trabalho que são oferecidas

para os subordinados, e neste foi obtido alto índice de satisfação.

Requisitos importantes como comunicação na organização, participação

do subordinado na organização, onde se analisa a possibilidade de ser criativo,

expor suas idéias, também obtiveram níveis de satisfação consideráveis,

conforme foram demonstrados nos gráficos dos blocos 6 e 7.

DIVERSOS

DIVERSOS

36

223335

2

0 10 20 30 40

BLOCO 1

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

DIVERSOS

99

1932

266

0 10 20 30 40

BLOCO 2

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 40: Parte Teorica e Pratica Organizacional

DIVERSOS

2314

2218

166

0 5 10 15 20 25

BLOCO 3

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

DIVERSOS

55

2337

310

0 10 20 30 40

BLOCO 4

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

DIVERSOS

1014

2225

290

0 10 20 30 40

BLOCO 5

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

DIVERSOS

89

1829

325

0 10 20 30 40

BLOCO 6

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 41: Parte Teorica e Pratica Organizacional

DIVERSOS

44

1432

442

0 10 20 30 40 50

BLOCO 7

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

DIVERSOS

15

1046

363

0 10 20 30 40 50

BLOCO 8

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

DIVERSOS

129

1630

286

0 10 20 30 40

BLOCO 9

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

DIVERSOS

28

2136

331

0 10 20 30 40

BLOCO 10

DADOS OBTIDOS ( % )

Votos Brancos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Page 42: Parte Teorica e Pratica Organizacional

Em analise do Diversos, foram obtidos grandes números de satisfação

nas respostas, apenas no bloco 3 e 5 não foi encontrado maiores satisfações

nas respostas.

Baixos índices de satisfação no que se refere ao sistema de saúde

oferecido pela empresa (bloco 3), como planos de saúde, realização de

exames admissionais, periódicos e demissionais, tendo assim um

monitoramento da empresa sobre o estado de saúde do seu funcionário,

gerando assim um maior resguardo da empresa quanto a possíveis problemas

judiciais e criando em contrapartida a satisfação do funcionário.

No bloco 5, quanto se refere a questão de compensação da empresa

para com o funcionário, tanto a remuneração, a benefícios na realização de

atividades extras, as respostas obtidas demonstram uma relação conflituosa,

onde alguns consideram o sistema de compensação satisfação, e os demais

consideram regular, ocorrendo um possível empate nas respostas.

Em avaliação ao Diversos, foi observado novamente um nível

considerável de votos em brancos, ou seja, onde os funcionários não quiseram

opinar, ou não sabiam responder ao questionário.

Projeto de Intervenção

5.2.4.1. Apresentação:

Este projeto de intervenção apresenta como intuito fundamental

apresentar às empresas instaladas no Shopping Center a oportunidade de

corrigir problemas relacionados à qualidade de vida de seus funcionários,

diagnosticados por meio de informações colhidas através de testes escritos,

entrevistas diretas, análise ergonômica e observação, entre os meses de

setembro e outubro de 2006. Ao destacar a importância da saúde mental e a

qualidade de vida dos trabalhadores, a empresa gera impactos positivos sobre

a produtividade do trabalho e conseqüentemente sobre a lucratividade obtido

ao final do período de produção.

Page 43: Parte Teorica e Pratica Organizacional

5.2.4.2.1. Atividades Alimentícias (Praça de Alimentação)

No que diz respeito às necessidades apresentadas pelos trabalhadores

ocupados nas atividades alimentícias, constatou-se que as questões

relacionadas à saúde apresentam aspectos fundamentais a serem analisados e

corrigidos, uma vez que a maior parte dos questionários apontou a ausência de

um plano de saúde que atenda aos funcionários como uma dificuldade

enfrentada pelos mesmos.

O segundo aspecto de maior relevância apontado pelos dados foi a

questão da compensação financeira e a possibilidade de ascensão na

empresa, já que a perspectiva dos funcionários em relação à ocupar cargos de

chefia ou receber aumento salarial ou por produtividade é baixa, consideram a

possibilidade de promoção ou remanejamento praticamente inexistente.

O terceiro aspecto levantado diz respeito à questão da relação chefe

subordinado, sendo que a principal demanda dos funcionários diz respeito à

satisfação de necessidades básicos como atenção, treinamento e

desenvolvimento de relações inter-pessoais, bem como a possibilidade o

trabalhador contribuir com sua opinião para melhorar os produtos e serviços

oferecidos pela empresa.

5.2.4.2.2. Vestuário e produtos e serviços diversos

Nestes segmentos de atividades constatou-se que o nível de

insatisfação maior manifesta-se na questão da ausência de um plano de saúde

que ampare o trabalhador, gerando desconforto e insegurança nos

funcionários.