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PAR I LHAR PARÓQUIAS | PONTA DO PARGO | AMPARO | FAJÃ DA OVELHA | DIOCESE DO FUNCHAL XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM Folha Paroquial Nº 33 de 09 a 15 de Julho «Os nossos olhos estão postos no Senhor, até que Se compadeça de nós. Salmo.» (122 (123)) Um profeta só é desprezado na sua terra... A liturgia deste Domingo revela que Deus chama, continuamente, pessoas para serem testemunhas no mundo do seu projecto de salvação. Não interessa se essas pessoas são frágeis e limitadas; a força de Deus revela-se através da fraqueza e da fragilidade desses instrumentos humanos que Deus escolhe e envia. O Concílio Vaticano II, recuperando esta missão profética dos baptizados, declara que estes últimos recebem todos o sentido da fé e a graça da palavra, a fim de que brilhe na sua vida quotidiana a força do Evangelho. Os cristãos não devem esconder este testemunho e esta palavra no segredo do seu coração, mas devem exprimi-lo também através das estruturas da vida do mundo. Há que tomar a sério esta missão profética! Afinal, o que é um profeta? Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando (Mc 6, 1-6). Jesus, o Messias de Deus, vai à terra em que cresceu, onde foi criado. Certamente, e num plano humano, que Jesus se sente em casa, com pessoas que o conhecem pelo nome, sabem da sua família, o viram crescer e de criança tornar-se homem. Mas estranhamente surpreendem-se: não é Ele o filho do carpinteiro? Em que se transformou, como é que alguém que eles conhecem pode falar daquela maneira e ser conhecido por fazer milagres?! Por um lado, a constatação de que Aquele Messias tem família, casa, terra, amigos, vizinhos. Ou seja, Deus faz-Se vizinho da humanidade, mora ao lado, em nossa casa, no nosso bairro, na nossa aldeia. É da família, conhecemo-l’O, não nos é estranho. Por outro lado, e como acontece em muitas situações reais e concretas, o facto de ser conhecido a surpresa funciona em sentido adverso. Quantas vezes escutamos melhor os de fora que os de casa? Com as mesmas palavras e os mesmos conselhos, mas se é da família ou amigo, é suspeito, é porque nos conhece que fala assim; se é estranho ou um conhecido mas sem um vínculo estreito (um médico, um amigo recente, alguém que encontramos por acaso), o que nos diz é válido, pois não temos nada para duvidar, e mesmo que não concordemos com tudo damos-lhe o benefício da dúvida. Sabendo que somos assim, optemos por ser mais tolerantes e mais ouvintes a quem está perto de nós. Bom Domingo em Família! Pe. Roberto Sé Aguiar

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PAR I LHARPARÓQUIAS | PONTA DO PARGO | AMPARO | FAJÃ DA OVELHA | DIOCESE DO FUNCHAL

XIV DOMINGODO TEMPO COMUM

Folha Paroquial Nº 33de 09 a 15 de Julho

«Os nossos olhos estão postos no Senhor, até que Se compadeça de nós. Salmo.» (122 (123))

Um profeta só é desprezado na sua terra...

A liturgia deste Domingo revela que Deus chama, continuamente, pessoas para serem testemunhas no mundo do seu projecto de salvação. Não interessa se essaspessoas são frágeis e limitadas; a força de Deus revela-se através da fraqueza e da fragilidade desses instrumentos humanos que Deus escolhe e envia. O Concílio Vaticano II, recuperando esta missão profética dos baptizados, declara que estes últimos recebem todos o sentido da fé e a graça da palavra, a fim de que brilhe na sua vida quotidiana a força do Evangelho. Os cristãos não devem esconder este testemunho e esta palavra no segredo do seu coração, mas devem exprimi-lo também através das estruturas da vida do mundo. Há que tomar a sério esta missão profética! Afinal, o que é um profeta?

Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou osábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavamadmirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro,Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão assuas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhesas mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dosarredores, ensinando (Mc 6, 1-6).

Jesus, o Messias de Deus, vai à terra em que cresceu, onde foi criado. Certamente, e num plano humano, que Jesus se sente em casa, com pessoas que o conhecem pelonome, sabem da sua família, o viram crescer e de criança tornar-se homem.Mas estranhamente surpreendem-se: não é Ele o filho do carpinteiro? Em que se transformou, como é que alguém que eles conhecem pode falar daquela maneira e ser conhecido por fazer milagres?! Por um lado, a constatação de que AqueleMessias tem família, casa, terra, amigos, vizinhos. Ou seja, Deus faz-Se vizinho dahumanidade, mora ao lado, em nossa casa, no nosso bairro, na nossa aldeia. É da família, conhecemo-l’O, não nos é estranho.

Por outro lado, e como acontece em muitas situações reais e concretas, o facto deser conhecido a surpresa funciona em sentido adverso. Quantas vezes escutamosmelhor os de fora que os de casa? Com as mesmas palavras e os mesmos conselhos,mas se é da família ou amigo, é suspeito, é porque nos conhece que fala assim; se é estranho ou um conhecido mas sem um vínculo estreito (um médico, um amigo recente, alguém que encontramos por acaso), o que nos diz é válido, pois não temosnada para duvidar, e mesmo que não concordemos com tudo damos-lhe obenefício da dúvida.

Sabendo que somos assim, optemos por ser mais tolerantes e mais ouvintes a quemestá perto de nós.

Bom Domingo em Família!

Pe. Roberto Sé Aguiar

INFORMAÇÕES

Capela N. Srªda Boa Morte

Capela LombadaMarinheiros Fajã da OvelhaPonta do

Pargo Amparo

Sábado

Domingo

4ª feira

3ª feira

2ª feira09-07

X IV do Tempo Comum

São Bento

10-07

11-07

5ª feira12-07

6ª feira13-07

14-07

15-07

Casa Paroquial da Ponta do Pargo, Rua do Fio, nº 1, 9385-261 PONTA DO PARGO Email: [email protected] | Telf.: 291 882 115

Pároco: Padre Roberto Aguiar

Blog: paroquiasppargoamparofovelha.blogspot.comFacebook: http://facebook.com/ paroquiasgeral

09H30 | Missa

15H30 | Missa

Casamento

17H00 | Missa

28 de Julho | Ordenações Sacerdotais, na Catedral do Funchal, às 10H.

PONTA DO PARGO

10 Julho | Reunião com todos os Voluntários que trabalharam na Barraca da Igreja, às 20H nas salas de catequese.28 e 29 Julho | Festa de Nossa da Boa Morte, na capela do Cabo.

AMPARO

24 e 26 Agosto | Festa de Nossa Senhora do Amparo e do Santíssimo Sacramento.

17H00 | Missa 18H30 | Missa

08H00 | Missa

08H30 | Missa

09H00 | Cartório 18H00 | Missa

17H45 | Cartório

08H30 | Missa

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