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FACULDADE PORTO-ALEGRENSE – FAPA CURSO DE PEDAGOGIA Clarisse Macedo Gonçalves PASTA DA Orientação integrado com a Supervisão

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FACULDADE PORTO-ALEGRENSE – FAPA

CURSO DE PEDAGOGIA

Clarisse Macedo Gonçalves

PASTA DA Orientação

integrado com a Supervisão

Porto Alegre

2009

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Pressupostos e Princípios da Orientação Educacional

Aspectos Legais do Orientador Educacional no Contexto Educacional

A Orientação Educacional no Brasil nem sempre aconteceu de forma

sistemática na escola. Encontra-se suas raízes na Lei Orgânica do Ensino Industrial

de 30 de janeiro de 1942 e no Decreto Lei nº 4244 de 04 de abril de 1942 que

estabelece as diretrizes para a Orientação Educacional como função de encaminhar

os alunos nos estudos e na escolha da profissão, sempre em entendimento com sua

família. Porém, em seu artigo 50, a Orientação Educacional é concebida como um

processo de adaptação do sujeito ao meio visando os problemas dos alunos, seus

desvios que perturbam a vida da escola.

Com o passar dos anos, o Orientador Educacional continuou a dirigir sua

atenção ao aluno “irregular”, tendo que, “corrigir, encaminhar, isto é, adaptar o aluno

a rotina da escola, ao invés de dirigir a sua ação ao processo integral de

desenvolvimento da atividade educativa. Desta forma, se efetivava as intenções do

Decreto Lei nº 4073/42 que reduz as funções da Orientação Educacional às

atividades isoladas do contexto da escola, reduzindo-a a um veículo escolar

repudiado por alunos e professores.”

Em dezembro de 1968, em Brasília, foi aprovada a Lei nº 5564 que provê

sobre o exercício da profissão do Orientador Educacional. A promulgação da Lei em

21 de dezembro de 1968 significou um avanço na definição e profissionalização do

Orientador Educacional.

Até a década de 70, em todo nosso país, a Orientação Educacional se apoiou

num referencial basicamente psicológico reforçando a ideologia de aptidões.

Com a Lei 5692/71, a Orientação Educacional passa a ser obrigatória no

Ensino de 1º e 2º graus, para atender o objetivo de “qualificação para o trabalho” e

de “sondagem de aptidões”. O artigo 10 refere-se: “Será instituída obrigatoriedade a

Orientação Educacional nas escolas, incluindo Aconselhamento Vocacional, em

cooperação com os professores, a família e a comunidade”.

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A partir das determinações desta lei, a Orientação Educacional desenvolve a

sua prática nas escolas, baseada no autoconhecimento, nas relações pessoais,

sondagem de aptidões e interesses, informações sobre as profissões e mercado de

trabalho. As técnicas de aconselhamento, entrevistas, aplicação de testes, inventário

de interesses, sociogramas, atendimentos a problemas disciplinares pautam a  ação

cotidiana do Orientador Educacional.

Portanto, em 26 de setembro de 1973, é assinado o Decreto nº 72.846

regulamentando a Lei nº 5.564, de 21 de dezembro de 1968 que provê sobre o

exercício da profissão de Orientador Educacional.

DECRETO Nº 72.826 – DE 26 DE SETEMBRO DE 1973

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III

da Constituição, decreta: 

Art. 1º - Constitui o objeto da Orientação Educacional a assistência ao educando,

individualmente ou em grupo, no âmbito do ensino de 1º e 2º graus, visando o

desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, ordenando e

integrando os elementos que exercem influência em sua formação e preparando-o

para o  exercício das opções básicas.

Art. 2º - O exercício da profissão de Orientador Educacional é privativo:

I – Dos licenciados em Pedagogia, habilitados em Orientação Educacional,

possuidores de diplomas expedidos por estabelecimentos de ensino superior oficiais

ou reconhecidos.

II – Dos portadores de diplomas ou certificados de Orientador Educacional obtidos

em cursos de pós-graduação, ministrados por estabelecimentos oficiais ou

reconhecidos, devidamente credenciados pelo Conselho Federal de Educação.

III – Dos diplomados em Orientação Educacional por escolas estrangeiras, cujos

títulos sejam revalidados na forma da lei em vigor.

Art. 3º - É assegurado ainda o direito de exercer a profissão de Orientador

Educacional:

I – Aos formandos que tenham ingressado no curso antes da vigência da Lei nº

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5692/71, na forma do art. 63, da Lei nº 4024, de 20 de setembro de 1961, até a 4ª

série do ensino de 1º e 2º graus.

II – Aos formandos que tenham ingressado no curso antes da vigência da Lei nº

5692/71, na forma do art. 64, da Lei 4024, de 20 de setembro de 1961, até a 4ª série

do ensino de 1º grau.

Art. 4º - Os profissionais de que tratam os artigos anteriores, somente poderão

exercer a profissão após satisfazer os seguintes requisitos:

I – Registro dos diplomas ou certificados no Ministério da Educação e Cultura.

II – Registro profissional no órgão competente do Ministério da Educação e Cultura.

Art. 5º - A profissão de Orientador Educacional, observadas as condições previstas

neste regulamento, se exerce, na órbita pública ou privada, por meio de

planejamento, coordenação, supervisão, execução, aconselhamento e

acompanhamento relativo às atividades de Orientação Educacional, bem como por

meio de estudos, pesquisas, análises, pareceres compreendidos no seu campo

profissional.

Art. 6º - Os documentos referentes ao campo de ação profissional de que trata o

artigo anterior só terão validade quando assinados por Orientador Educacional,

devidamente registrado na forma desse regulamento.

Art. 7º - É obrigatório à citação do número de registro de Orientação Educacional em

todos os documentos que levam sua assinatura.

Art. 8º - São atribuições privativas do Orientador Educacional:

a) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação

Educacional em nível de:

- Escola

- Comunidade

b) Planejar e coordenar a implantação do Serviço de Orientação Educacional dos

órgãos do Serviço Público Federal, Estadual, Municipal e Autárquico; das

Sociedades de Economia Mista, Empresas Estatais, Paraestatais e Privadas.

c) Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-o ao processo

educativo global.

d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do

educando.

e) Coordenar o processo de informação profissional e educacional com vistas à

orientação vocacional.

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f) Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao

conhecimento global do educando.

g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros

especialistas aqueles que exigirem assistência especial.

h) Coordenar o acompanhamento pós-escolar.

i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da Orientação Educacional, satisfeitas as

exigências da legislação específica de ensino.

j) Supervisionar estágios na área da Orientação Educacional.

k) Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educacional.

Art. 9º - Competem, ainda, ao Orientador Educacional as seguintes atribuições:

a) Participar no processo de identificação das características básicas da

comunidade.

b) Participar no processo de caracterização da clientela escolar;

c) Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;

d) Participar na composição, caracterização e acompanhamento de turmas e grupos;

e) Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;

f) Participar do processo de encaminhamento e acompanhamento dos alunos

estagiários;

g) Participar no processo de integração escola-família-comunidade;

h) Realizar estudos e pesquisas na área da Orientação Educacional.

Art. 10º - No preenchimento de cargos públicos, para os quais se faz mister

qualificação de Orientador Educacional, requer-se, como condição essencial, que os

candidatos hajam satisfeito, previamente, as exigências da Lei nº 5564, de 21 de

dezembro de 1968 e deste regulamento.

Art. 11º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

(D.O. U. de 27-9-1973)

A Lei 9394/96 mantém as propostas anteriores”.

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Princípios da Orientação Educacional

Ver o educando em sua realidade bio-psico-social, com todo o respeito e

consideração, a fim de que, a partir dessa realidade, se possa erigir uma

personalidade ajustada, segura de si e compreensiva. Em reforço a esse primeiro

princípio, respeitar o educando em sua realidade, qualquer que ela seja.

Realizar trabalho de orientação, sem criar dependências, mas orientar para a

autoconfiança, independência, autonomia e cooperação.

Em se querendo que o educando seja independente e respeitador,

sensibilizá-lo para a necessidade de também respeitar os seus semelhantes. O

trabalho de Orientação exige o maior número possível de informes a respeito do

educando, o que deve ser diligenciado por todos os meios. Assistir todos os

educandos, desde os mais aos menos carentes, bem como os que não revelarem

carências. Dar ênfase aos aspectos preventivos do comportamento humano, uma

vez que é muito mais fácil evitar um acidente do que se recuperar do mesmo. Este

princípio guarda analogia com outro de natureza médica e que diz: “um grama de

prevenção vale mais que uma tonelada de curas”. Assim, o ideal será a Orientação

Educacional agir, preferencialmente, de maneira profilática do que curativa.

Estabelecer um clima de confiança e respeito mútuo, incentivando a procura

espontânea do Serviço de Orientação Educacional, logo que a dificuldade ou uma

dúvida surja na vida do educando, antes que a mesma tome vulto e desoriente.

Procurar envolver todas as pessoas com o processo de educação, como

diretor, professores, pais, serventes, etc., para que todos cooperem com a

Orientação Educacional, no sentido de ajudá-la a melhor ajudar o educando.

A Orientação Educacional deve ter muito cuidado em formular juízos a

respeito do educando, não esquecendo que este é um ser em evolução, em marcha

para a maturidade e que uma série de fatores pode estar influenciando-o para que

ocorra o comportamento anormal que tem apresentado.

A Orientação Educacional deve ser levada a efeito como um processo

contínuo e não como ação esporádica dos momentos em que faltarem professores

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ou que surgirem dificuldades maiores. Deve ser trabalho planejado para todo o ano

letivo, sem aquelas características de tapa-buraco.

A Orientação Educacional tem de trabalhar em estreito entendimento com a

direção. Jamais em sentido de subserviência ou petulância, mas em sentido de

cooperação, compreensão e respeito mútuo.

A Orientação Educacional não deve se envolver em pequenas questões entre

educandos e professores. Ocorrências conflitivas de pouca intensidade são, até

certo ponto, naturais. Assim, problemas que não ultrapassem certos limites devem

ser deixados para que os próprios professores os resolvam.

A Orientação Educacional deve agir, também, como órgão de estudo e de

pesquisa de medidas que levem à superação de dificuldades de natureza disciplinar,

não devendo, porém nunca, funcionar como “órgão disciplinador”. Deve, sim, agir

como órgão que leve todos a tomarem consciência do grave problema da disciplina,

que está inutilizando o trabalho de muitas escolas.

Ressaltar que a Orientação Educacional precisa dar muita atenção ao serviço

de anotações, que deve ser o mais perfeito possível, a fim de que dados a respeito

de um educando estejam sempre a mão e atualizados.

A Orientação Educacional deve estar aberta para a realidade comunitária, a

fim de que o seu trabalho esteja articulado com o meio, para melhor ajudar o

educando a integrar-se no mesmo.

A Orientação Educacional deve esforçar-se para criar na escola um clima de

comunidade e sensibilizar a todos, quanto à necessidade de que cooperem em suas

atividades, com entusiasmo, respeito e solidariedade.

A Orientação Educacional não deve esquecer-se de estimular ao máximo a

iniciativa do educando, principalmente, através de atividades extraclasse,

empenhando-a na realização com verdadeiro engajamento, que ajudará na

explicitação de suas virtualidades, na conquista da autoconfiança e na revelação de

suas capacidades de liderança.

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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

Algumas vezes a atuação do Orientador Educacional é comprometida pela

imagem formada ao longo dos anos. Isto se torna mais sério quando se sabe que a

consciência de si não é feita isoladamente, mas através de relações. Por outro lado,

o Orientador deve ter o cuidado de não ser o doutrinador, no sentido de determinar a

consciência crítica dos alunos.

Referindo-se ao papel do Orientador Educacional, Alzira Tenfen da Silva

(1981), relaciona, a partir da posição de diversos autores, alguns dos papéis a ele

atribuídos, tais como:

Especialista – prioridade ao aconselhamento psicopedagógico.

Generalista – orientação de grupo, registro de alunos, sessões de aula, aplicação de

testes, organização de classes, fichas cumulativas, etc.

Monitor – orientação centrada no aluno.

Assessor – orientação centrada no contexto.

Consultor e assessor – assessoramento de pessoas e pequenos grupos,

consultando professores, diretores, pais e outros.

Agente de mudança – revisão crítica.

Profissional de ajuda – ajuda, assessoramento.

Catalizador – o indivíduo realizando seu próprio papel.

Conselheiro e guia pessoal do aluno.

Agente de informações sobre oportunidades educacionais e ocupacionais.

Orientador da vocação do aluno.

Mediador entre comunidade escolar e familiar.

Membro do grupo profissional.

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A identidade do Orientador Educacional como um profissional e o seu

posicionamento frente à vida são fatores que caracterizam o desencadeamento do

processo de Orientação.

Se toda identificação profissional pressupõe reforço de valoração, supõe-se que o

Orientador Educacional vivencie valores pessoais na sua atuação. Crenças, valores,

atitudes da pessoa, ao serem associados com elementos comportamentais comuns

a uma determinada profissão, delineiam um perfil profissional.

Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e

expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido,

quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e

definido será o desempenho deste profissional.

O Orientador Educacional, por sua vez, está confuso. Talvez essa confusão

se deva às razões históricas de seu surgimento ou razões funcionais pelo fato de

sua classe ser considerada uma subclasse dentro da classe maior do magistério,

gerando assim conflitos de papéis.

Dá-se o conflito de papéis quando o Orientador Educacional não consegue

realizar o que é de sua competência e realiza atividades incompatíveis com sua

formação.

O posicionamento do Orientador Educacional deve incluir uma ética

profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de

pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma

autêntica identidade apoiada em valores significativos.

Em toda a ação do Orientador Educacional é necessária uma reflexão

contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento

profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios

que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais

consistente e coerente.

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O Orientador Educacional, muitas vezes, não tem condições de realizar todas

as tarefas que lhes são pertinentes, correndo o risco de tornar-se generalista, ou de

esvaziar sua ação, a ponto de torná-la irrelevante na escola.

De acordo com Saviani (1980), “... a especialidade no campo educacional,

como toda especialidade, só faz sentido na medida em que a área básica não seja

perdida de vista... a especificidade da Orientação Educacional é apenas... a divisão

no plano de educação...”.

Orientadores Educacionais são antes de tudo, educadores, e a finalidade de

toda e qualquer ação orientadora é educativa.

Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade

dos alunos que a procuram, Orientador Educacional têm por função fundamental

mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola, para que a

escola cumpra a sua função: que os alunos aprendam.

O Orientador Educacional que, através da investigação sobre a realidade,

percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras

relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmo, mas

meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de

ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influenciar para que

o aluno aprenda.

Segundo Heloísa Lück  (1991), “Planejar a Orientação Educacional implica

delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência e as perspectivas de sua

atuação. Vale dizer que esse planejamento envolve antes de tudo, uma visão global

sobre a natureza da Educação, da Orientação Educacional e de suas possibilidades

de ação”.

Durante a década de 80, o sentido da Educação e da Orientação Educacional

foi questionado, a tal ponto que grande parte das obras publicadas na área

evidenciaram um resultado muito maior de menosprezo ao papel da escola como

agente de Educação e de estabelecimento da anti-orientação educacional do que de

explicitar sua natureza e configurar as possibilidades de sua atuação.

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Na definição da anti-orientação, o que se observou foi a construção de uma

visão negativa e de uma generalizada atitude de desconsideração a tudo quanto o

orientador educacional realizava nas escolas e a tudo quanto era definido na

literatura a respeito. Assim, as funções da Orientação Educacional passaram a ser

condenadas por serem vistas como tecnicistas, simplistas e limitadas em sua visão e

alcance.

De fato, as ações da área tinham horizontes limitados e necessitavam de

revisão que viesse a dar à Orientação Educacional um sentido diferente, mais

comprometido com a escola com um todo e com a realidade social do aluno. Como

resultado, a Orientação Educacional ganhou um discurso político para direcionar seu

trabalho, mas perdeu a força da ação.

É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem

a revestir ações que as ponham em prática.

A Orientação Educacional tem certas funções (ações) clássicas a serem

desempenhadas no contexto pedagógico em que estejam inseridas, funções essas

cujo sentido não é estático, mas sim, transforma-se continuamente, em razão da

interação múltipla de variados fatores, que ocorre no processo dinâmico da prática

social pedagógica.

A Orientação Educacional é entendida como um processo dinâmico, contínuo

e sistemático, estando integrada em todo o currículo escolar sempre encarando o

aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente

em todos os aspectos: intelectual, físico, social, moral, estético, político, educacional

e vocacional.

Funcionamento do Setor de Orientação Educacional

Atendimento ao professor, ao aluno, família, comunidade, questões organizacionais

(espaço do setor, disposição de mobiliário, acervo bibliográfico), aprendizagem,

evasão, repetência, indisciplina, acompanhamento...

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Documentação Escolar de interesse da Orientação Educacional

Regimento Escolar, Projeto/proposta pedagógico (a) – perguntar para o Orientador

Educacional quais são as responsabilidades dele sobre o projeto? Quais são as

partes discutidas com o restante da Escola? Qual o tipo de subsídio que melhoraria

a execução desse projeto? Parte principal ou mais importante do projeto? Sistema

de avaliação e conselho de classe...

A Proposta Pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil já existiu quando

eu ingressei nesta instituição de ensino, por isso a responsabilidade seria estuda –

lá, onde através deste estudo foi constatado que a mesma estava desatualizada,

pois não atendia a legislação em vigor, referente à Educação Especial CEE/MS N°

7828, de 30 de maio de 2005. E a resolução SED N° 2037 de 06 de novembro de

2006. Assim as discussões em relação à reelaboração da proposta foram realizadas

pela direção coordenação, professor e funcionários administrativos levando em

consideração a legislação em vigor, Federal, Estadual e Municipal, os princípios

teóricos que embasam a educação e a realidade social e cultural onde a instituição

de ensino está inserida. Os principais subsídios para a execução destas propostas

são materiais de apoio elaborados tais como as Diretrizes Curriculares e outros

materiais para que os professores aprofundem seus conhecimentos em relação a

nossa proposta pedagógica bem como qual é a sua finalidade.A avaliação é

realizada através de parecer descritivo individual, sendo que não retém ou promove

o aluno, pois o mesmo ainda esta em desenvolvimento.

Exemplar de Plano de trabalho; Relação de documentação pertinente ao setor:

1.Modelo ou Modelos de ficha emergencial do aluno que contenham as informações

principais deste para serem utilizadas na hora de uma emergência (nome, telefones,

nome dos responsáveis, alergias a remédios etc.).

2.Modelo ou Modelos de questionários informativos sobre os alunos (ficha que os

pais respondem quando os alunos entram na escola com informações mais

aprofundadas a respeito do seu desenvolvimento infantil, doenças, comportamentos,

hábitos alimentares);

3.Modelo ou Modelos de relatório de ocorrência em sala de aula do professor para o

OE.

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4.Modelo ou Modelos de relatório do professor para encaminhamento do aluno ao

setor de orientação educacional.

5.Modelo ou Modelos de questionários de entrevista com os pais para

encaminhamento a outros setores.

6.Modelo ou Modelos de registro de reuniões ou atendimento a alunos ou pais.

7.Modelo ou Modelos de bilhetes: carta de convocação dos pais ou responsáveis

para conversar com o Orientador Educacional; termo ou carta de ciência aos pais ou

responsáveis a respeito das faltas dos alunos; carta de encaminhamento a outro

setor (médico ou psicólogo etc.), entre outros.

8.Modelo ou Modelos de ficha ou questionário informativos sobre professores e

funcionários.

9.Projetos voltados para trabalhos com a comunidade, crianças e jovens com

alguma dificuldade de aprendizagem, relações interpessoais, orientação para o

lazer, orientação profissional incentivo aos grêmios estudantis, conselho de escola,

entre outros.

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Objetivos da ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Integrada com a Equipe Diretiva/Direção, Supervisão Escolar, Docentes e

Discentes, a O.E. deverá ser um processo cooperativo devendo:

Orientar o educando em seus estudos, a fim de que os mesmos sejam mais

proveitosos.

Como complementação do primeiro objetivo, ensinar a estudar. É impressionante a

quantidade de educandos de todos os níveis que se perdem nas obrigações

escolares por não saberem estudar, com desperdício de tempo e energia.

Este objetivo é dos mais importantes e cuja efetivação deveria ter início no

Ensino Fundamental e continuar por todos os níveis de ensino. Ensinando o

educando a estudar em função do nível de ensino que estivesse cursando, pois

muitos fracassos escolares são devido ao fato do educando não saber estudar, com

desperdício de tempo e esforço, conduzindo, o educando a abandonar os estudos.

Assim, é importante, que desde o início da escolaridade intelectual, a Orientação

Educacional ensine o educando a estudar, através de sessões destinadas a todos

os educandos de uma classe.

Discriminar aptidões e aspirações do educando, a fim de melhor orientá-lo para a

sua plena realização.

Auxiliar o educando quanto ao seu autoconhecimento, à sua vida intelectual e à

sua vida emocional.

Orientar para o melhor ajustamento na escola, no lar e na vida social em geral. É

fundamental a interação entre educando e professor, educando e seus colegas,

bem como educando e sua família. É importante, também, que o educando saiba

manter um comportamento adequado nas atividades fora da escola e do lar.

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Formar o cidadão que alimente dentro de si um sentimento de fraternidade

universal, capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu

semelhante em todas as circunstâncias da vida.

Trabalhar para a obtenção de um melhor cidadão, por parte do educando, para

que este seja um membro integrado, dinâmico e renovador no seio da sociedade.

Enfim, desenvolver ação para que se obtenha o cidadão consciente, eficiente e

responsável.

Levar a efeito melhor entrosamento entre escola e educando, com benefícios

compensadores quanto à disciplina, formação do cidadão e rendimento escolar.

Prestar assistência ao educando nas dificuldades em seus estudos ou

relacionamento com professores, colegas, pais ou demais pessoas.

Levar cada educando a explicar e desenvolver suas virtualidades.

Prevenir o educando com relação a possíveis desajustes sociais, que sempre

estão eclodindo na sociedade, como fruto de uma dinâmica negativa de

desagregação social.

Possibilitar aos professores melhor conhecimento dos educandos, oferecendo,

assim, maiores probabilidades de entrosamento positivo entre  ambos e mais

adequada ação didática por parte dos professores, a fim de ser obtido maior

rendimento escolar.

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Sensibilizar, de forma crescente, professores, administradores e demais pessoas

que trabalham na escola, para que queiram melhorar suas perspectivas

atuações, visando à melhor formação do educando.

Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade, a fim de

proporcionar ao educando maiores oportunidades de conhecimento do meio e

desenvolvimento comportamental de cidadão participante.

Favorecer a educação religiosa, com suas perspectivas transcendentais, mas

desvinculada do compromisso sócio-ideológico... O bem que a religião infunde

pode levar a efeito, na busca da melhoria do funcionamento de qualquer regime,

sem apelos ao ódio e destruição.

Trazer a família para cooperar de maneira mais esclarecida, eficiente e positivista

na vida do educando.

Proporcionar vivências que sensibilize o educando para os valores que se deseja

incorporar no seu comportamento.

Trabalhar para instaurar na escola um ambiente de alegria, satisfação e

confiança para que se estabeleça um clima descontraído, evitando os temores,

frustrações e humilhações.

Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o

educando em relação à importância e valor da saúde, que pode ser cuidada e

preservada individualmente, educando por educando.

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Desenvolver admiração e respeito pela natureza, evitando depredá-la em

quaisquer de seus aspectos: paisagem, fauna e flora.

Desenvolver atividades de lazer, podendo, algumas delas, em caso de

necessidade, transformar-se em atividades profissionais. Neste particular,

orientar o emprego adequado e higiênico de horas de folga.

Trabalhar para uma adequada formação moral do educando, imbuindo-o de

valores éticos necessários para uma vida digna, humana e coerente, em que o

respeito ao próximo deve ser o motivo principal.

Favorecer a educação social e cívica do educando, sensibilizando-o para a

cooperação social e deveres comunitários. Neste particular, incentivá-lo para a

melhoria da estrutura e funcionamento da vida social, sem a marca de

destruição, alertando-o, pois em relação a certos movimentos de fundo

comunitário que pregam, em nome do bem, o ódio, a morte, a violência e a

destruição.

- mobilizar a escola, a família e a criança para a investigação coletiva da realidade

na qual todos estão inseridos;

- cooperar com o professor, estando sempre em contato com ele, auxiliando-o na

tarefa de compreender o comportamento das classes e dos alunos em particular;

- manter os professores informados quanto às atitudes do SOE junto aos alunos,

principalmente quando esta atitude tiver sido solicitada pelo professor;

- esclarecer a família quanto às finalidades e funcionamento do SOE;

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- atrair os pais para a escola a fim de que nela participem como forca viva e ativa;

- desenvolver trabalhos de integração: pais x escola,professores x pais e pais x

filhos;

- pressupor que a educação não é maturação espontânea, mas intervenção direta

ou indireta que possibilita a conquista da disciplina intelectual e moral;

-trabalhar preventivamente em relação a situações e dificuldades,promovendo

condições que favoreçam o desenvolvimento do educando;

- organizar dados referentes aos alunos;- procurar captar a confiança e cooperação

dos educandos, ouvindo-os com paciência e atenção;

- ser firme quando necessário, sem intimidação, criando um clima de cooperação na

escola;

- desenvolver atividades de hábitos de estudo e organização;

tratar de assuntos atuais e de interesse dos alunos fazendo integração junto às

diversas disciplinas;

Jardim a 4ª séries - Junto aos professores:

- treinamento de professores em observação e registro do comportamento do aluno;

- orientação e pesquisa sobre as causas do desajustamento e aproveitamento

deficiente do aluno;

- assessorar os professores no planejamento de experiências diversificadas que

permitam ao aluno;

- descobrir através da auto-avaliação e da execução de atividades, suas dificuldades

e facilidades;

- descobrir o seu modo e ritmo de trabalho;

- descobrir sua forma de relacionar-se com os colegas e profissionais da escola;

- fazer escolhas;

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- treinar a auto-avaliação;

- recursos teóricos para interpretar os dados obtidos nas observações;

desenvolvimento de acordo com a faixa etária;

- pesquisa sobre as causas de desajustamento e aproveitamento deficiente do

aluno;

Oferecer subsídios aos professores quanto a:

- coleta e registro de dados de alunos através de observações,

questionários, .....entrevistas, reuniões de alunos, reuniões com pais.

desenvolver um trabalho de prevenção:

- estudo sobre o rendimento dos alunos e tarefas educativas conjuntas que levem ao

alcance dos objetivos comuns;

- sugerir Direção da realização de estudos por profissionais especializados a pais,

alunos e professores;

- avaliação dos resultados do processo ensino-aprendizagem, adequando-os aos

objetivos.educacionais, assessorando e decidindo junto com o professor e Conselho

de Classe os.casos de aprovação e reprovação do aluno.

Junto às famílias dos alunos

- entrevista com os pais para troca de dados e informações acerca do aluno;

- propiciar aos pais o conhecimento de características do processo de

desenvolvimento;psicológico da criança, bem como de suas necessidades e

condicionamentos sociais;

- refletir com os pais o desempenho dos seus filhos na escola e fornecer as

observações sobre a integração social do aluno na escola, verificando variáveis

externas que estejam interferindo no comportamento do aluno, para estudar

diretrizes comuns a serem adotadas;

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- a orientação familiar se fará através de reuniões individuais com os pais, em

pequenos grupos e nas reuniões bimestrais programadas constantes do Calendário

Escolar.

Junto aos alunos

- atendimentos individuais, sempre que for necessário para análise e reflexão dos

problemas encontrados em situações de classe, recreios, desempenho escolar,

pontualidade, cuidado com material de uso comum, relacionamento com os colegas

de classes e outros alunos do colégio, respeito aos professores e funcionários;

- atendimentos grupais sempre que for necessário para reflexão de problemas

citados acima ocorridas em situações de grupo.

- esclarecer quanto a regras e sanes no que diz respeito ao cumprimento das

normas do colégio.

5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Objetivo Geral

A Orientação Educacional se propõe em ser um processo educacional

organizado,dinâmico e contínuo. Atua no educando, através de técnicas adequadas

às diferentes faixas etárias ,com a finalidade de orientá-lo na sua formação integral,

levando-o ao conhecimento de si mesmo,de suas capacidades e dificuldades

oferecendo-lhe elementos para um ajustamento harmonioso ao meio escolar e social

em que vive.

Objetivos específicos relacionados aos professores

- assessorar o professor no acompanhamento e compreensão de sua turma;

- Integrar-se às diversas disciplinas visando o desenvolvimento de um trabalho

comum e a formulação das habilidades didático-pedagógicas a serem desenvolvidas

com os alunos;

- garantir a continuidade do trabalho;

- avaliar e encaminhar as relações entre os alunos e a escola;

- assessorar o professor na classificação de problemas relacionados com os

alunos,colegas etc;

- desenvolver uma ação integrada com a coordenação pedagógica e os professores

Page 21: pasta da orientação.supervisão

visando a melhoria do rendimento escolar,por meio da aquisição de bons hábitos de

estudo.

Atividades junto aos professores

- divulgação do perfil das classes;

- organização de arquivos e fichas cumulativas;

- proposição de estratégias comuns entre os professores,coordenação e orientação;

- análise junto a coordenação dos planejamentos das diversas disciplinas;

- realização de atendimentos individuais e/ou grupo nas reuniões de curso para

receber ou fornecer informações necessárias dos alunos;

- realização de atendimentos individuais na O.E para fornecer ou receber

informações necessárias dos alunos;

- análise e avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos dos alunos,das

classes junto à coordenação para posterior encaminhamentos;

- participação nas reuniões de curso;

- participação nas reuniões de E.T;

- participação na preparação e realização dos Conselhos de classe;

- participação nos eventos da escola;

- organização e participação junto à coordenação das atividades extra-curriculares.

Objetivos específicos relacionados aos alunos

- orientação vocacional;

- instrumentalizar o aluno para a organização eficiente do trabalho escolar, tornando

a aprendizagem mais eficaz;

- identificar e assistir alunos que apresentam dificuldades de ajustamento à escola,

problemas de rendimento escolar e/ou outras - dificuldades escolares;

- acompanhar a vida escolar do aluno;

- assistir o aluno na análise de seu desempenho escolar e no desenvolvimento de

atitudes responsáveis em relação ao estudo;

- promover atividades que levem o aluno a analisar,discutir,vivenciar e desenvolver

atitudes fundamentados na filosofia cristã de valores;

- promover atividades que levem o aluno a desenvolver a compreensão dos direitos

e deveres da pessoa humana,do cidadão,do Estado,da família e dos demais grupos

que compõem a comunidade e a cultura em que vive o aluno;

Page 22: pasta da orientação.supervisão

- despertar no aluno o respeito pelas diferenças individuais,o sentimento de

responsabilidade e confiança nos meios pacíficos para o encaminhamento e solução

dos problemas humanos;

- promover atividades que levem o aluno a desenvolver a compreensão dos

valores,das implicações e das responsabilidades em relação à dimensão afetiva e

sexual do indivíduo de acordo com a filosofia da escola e os valores da família;

- identificar na escola,eventos esportivos,culturais e de lazer que possam ser

utilizados pelos alunos;

- desenvolver atitudes de valorização do trabalho como meio de realização pessoal e

fator de desenvolvimento social;

- Levar o aluno a identificar suas potencialidades, características básicas de

personalidade e limitações preparando-o para futuras escolhas;

- Preparar o aluno para a escolha de representantes de classe e/ou comissões;

- Preparar e acompanhar os representantes de classe para o exercício de suas

funções;

- Promover atividades que desenvolvam aspectos relativos a dificuldades e /ou

necessidades inerentes à faixa etária;

- Desenvolver o relacionamento interpessoal e hábitos de trabalho em grupo.

Atividades junto aos alunos

- Realização de sessões de orientação com cada série, previamente agendadas em

calendário, onde o O.E estará propondo temas(textos, trabalhos em grupo, vídeo,

informática, debates, atividades extra-classe etc) que vão ao encontro dos objetivos

propostos e às necessidades e interesses da faixa etária a ser trabalhada;

- Realização de reuniões com representantes de classe e/ou comissões;

- Participação dos eventos da escola(atividades extra-classe, jogos, festa junina,

encontros, viagens etc);

- Realização de atendimentos individuais e/ou pequenos grupos.

Objetivos específicos relacionados aos pais

- Oferecer às famílias subsídios que as orientem e as façam compreender os

princípios subjacentes à tarefa de educar os filhos, para maior auto realização dos

mesmos;

Page 23: pasta da orientação.supervisão

- Garantir o nível de informações a respeito da vida escolar dos alunos;

Interpretar e encaminhar dúvidas, questionamentos.

Atividades relacionadas aos pais

- Entrevistas solicitadas pelas famílias;

- Entrevistas solicitadas pela escola;

- Palestras(junto à coordenação e APM);

- Reuniões.

Page 24: pasta da orientação.supervisão

Comparação das Teorias de Desenvolvimento

Segundo a teoria de Piaget os quatro principais estágios de desenvolvimento

humano são: sensório-motor – até aos dezoito meses, pré-operacional – dos dezoito

meses aos sete anos, operações concretas – sete anos à adolescência e as

operações abstratas – adolescência.

Na fase das operações concretas é a aplicação de princípios lógicos básicos

ao domínio das experiências e eventos concretos não permitindo a interferência de

suas percepções. Seus processos lógicos de pensamento organizam-se

gradualmente numa rede cada vez mais complexa e integrada através da qual

confronta e responde sistematicamente ao mundo que o cerca.

Em relação às operações formais o grande progresso que caracteriza o

pensamento do adolescente e tem seu início aproximadamente aos 11-12 anos, mas

provavelmente não alcance seu ponto de equilíbrio antes dos 14-15 anos consiste

Page 25: pasta da orientação.supervisão

na possibilidade de manipular idéias em si mesmas, não mais em manipular

simplesmente objetos.

A partir deste momento o jovem adolescente pode utilizar hipóteses,

experimentar, fazer deduções e raciocinar do particular para o geral.

A diferença entre a fase de operações formais e a fase de operações

concretas é que, na última as afirmações sobre o ambiente são baseadas nas

relações entre objetos ou classes de objetos, enquanto na primeira o adolescente

pode chegar a novas possibilidades através da combinação do previamente

conhecido com o que é concluído.

Lewis atribui alguns aspectos importantes para o desenvolvimento da criança

em idade escolar que são: maturação, lateralidade, desenvolvimento da

personalidade, latência, relacionamento com os companheiros, preparação social,

desenvolvimento cognitivo, etc.

Segundo Lewis “Algo acontece nitidamente no desenvolvimento da criança

entre os seis e os onze anos de idade que sugere que tanto alguns aspectos

quantitativos como qualitativos se consolidaram. Partes do desenvolvimento anterior

parecem organizar-se quase subitamente passando a funcionar de modo fluente e

integrado. A criança não só aprendem novas habilidades motoras – por exemplo,

andar de bicicleta – como, em algum momento, talvez em torno dos nove anos,

exerce-as muito à vontade: habilidade “estalou”, tornou-se automática e

estabelecida, uma ação não deliberada sem exigir qualquer espaço ou

concentração. A função da linguagem, da mesma forma, desenvolve-se melhor, e a

criança torna-se mais capaz de pensar abstratamente. E, além disso, maturações

fisiológicas são alcançadas nesta época.”

No que se refere ao desenvolvimento da personalidade tem-se como

característica da criança em idade escolar, a capacidade para o pensamento,

memória, fala e conceptualização é muito maior, é nesse estágio que certos

conceitos de inevitabilidade se tornam estabelecidos.

As manifestações comportamentais ocorridas durante o período de latência

são alterações psicossexuais e psicossociais são modificadas por fatores culturais.

Page 26: pasta da orientação.supervisão

No período das relações com os companheiros, nos anos escolares, as

amizades são estabelecidas, caracteristicamente com pessoas do mesmo sexo.

Com relação ao desenvolvimento social, a criança também se conscientiza,

nesse momento, de que existe hora para o brinquedo e hora para o que vai sendo,

progressivamente, chamado de trabalho.

Page 27: pasta da orientação.supervisão

EDUCAÇÃO INFANTIL

Funções e Atribuições do Orientador Educacional na Educação Infantil

A Orientação Educacional na Pré-Escola é muito importante no contexto

escolar pelo papel que exerce junto à comunidade escolar.

Oportuniza a visão criativa do profissional, na conscientização dos pais no

dever de participar ativamente nas atividades escolares.

Desperta nos educadores, pais e professores, a necessidade da observação

em todos os momentos da vida da criança.

Sugere programa de ação integrada entre pais, professores, orientadores

educacionais que fortaleça a responsabilidade de todos na ação conjunta da

educação.

Perfil do aluno e professor

Caracterização da criança

A criança de 0 a 6 anos é curiosa, investigativa e tem questionamentos e

necessidade de respostas às questões sobre o mundo que a cerca. Ela tem

conhecimentos acumulados através de diferentes experiências que vivencia no

cotidiano, através da relação com os outros e com os objetos e tem condições

específicas e diferenciadas, relacionadas às características de cada faixa etária e à

sua vivência cultural.

Ao nascer, a criança se relaciona com o seu meio físico e social,

estabelecendo vínculo afetivo com a mãe ou com quem cuida dela. O mundo se

descortina para a criança através do outro. O vínculo afetivo, em determinados

momentos, é a porta de acesso para a criança ingressar no mundo da cultura. Ao

entrar no espaço institucional da educação infantil, a criança amplia a possibilidade

de contatos diversificados frente ao novo meio, sendo necessária a sua adaptação a

Page 28: pasta da orientação.supervisão

este e a construção de outro(s) vínculo(s), de outra qualidade, não mais familiar,

com a educadora e com outras crianças, como condição importante para ampliação

das novas vivências culturais.

A criança constrói sua identidade no contato com o meio, na construção do

grupo a que pertence, na relação com os conhecimentos e valores. Para conhecer o

mundo, é importante a proximidade com o outro, adultos e crianças, maiores e

menores, que são parceiros indispensáveis nesta tarefa, pois é no processo de

interação que se alicerça o seu desenvolvimento.

A criança aprende e se desenvolve através da manipulação e exploração dos

objetos e do próprio meio, das relações e interações com outras crianças e adultos;

aprende também através da brincadeira, que é um canal privilegiado para a

construção do seu conhecimento sobre si própria, sobre os outros e sobre as

relações e papéis sociais.

Em casa, na creche, pré-escola ou em qualquer instituição de educação

infantil, a criança vivenciou uma série de experiências, formulou questionamentos e

obteve respostas, observou comportamentos e atitudes de adultos e crianças,

construindo assim o seu repertório de conhecimentos sobre as coisas, as pessoas,

as ações e o mundo.

Papel do educador

Ao conceber a criança como ser ativo, que possui conhecimentos prévios, é

papel do educador considerá-los, tomá-los como ponto de partida, sistematizá-los e

ampliá-los. Para isso, é fundamental que o educador permita e crie oportunidades de

contato da criança com objetos físicos, da sua manipulação e exploração, que

proporcione espaços de fala, de troca e interação entre crianças da mesma e de

diferentes faixas de idade e também com adultos.

Sendo assim, cabe ao adulto a organização dos espaços físicos e materiais,

de forma a promover contatos diversificados com pessoas e objetos, para que possa

ocorrer a investigação e o conhecimento, o compartilhar de saberes e afetos entre

adultos e crianças.

Page 29: pasta da orientação.supervisão

A observação do educador é fundamental para perceber as fases e as rápidas

mudanças no desenvolvimento das crianças (ver mais no texto sobre identidade) e

daí ter claro os desafios a serem propostos em cada momento. É importante

conhecer as características de cada faixa etária, saber sobre o que conhecem e o

que sabem fazer, não só no que diz respeito à cognição, mas também ao afetivo,

relacional. Assim é necessário observar em cada criança questões do tipo: como ela

lida com as dificuldades, desafios, frustrações, como manifesta seus desejos, como

age para conseguir o que quer, que condições e que capacidade tem de se

perceber, perceber o outro, de compartilhar, disputar e competir, considerando as

diferenças de cada idade.

Observar, registrar, refletir são instrumentos importantes para avaliar e

planejar. Não se trata de observar para rotular. Pelo contrário, é para melhor

perceber, para ver detalhes, avanços, constância de atitudes, permanências de

dificuldades e, principalmente, mudanças. Tudo isso, para pensar na forma e

momentos adequados para a intervenção do educador, para planejar conteúdos a

serem trabalhados e os desafios a serem propostos, para desenvolver na criança

atitudes e procedimentos.

O professor que vivencia tal rotina diariamente com criança deverá trabalhar

com conteúdos de naturezas diversas, que abrangem desde cuidados básicos

essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do

conhecimento.

Torna-se necessário, então, uma formação bastante ampla do profissional,

que deverá refletir constantemente sua prática, aperfeiçoar-se sempre. É importante

também, que haja um debate com colegas, diálogo com as famílias e a comunidade,

sempre na busca de informações novas para o trabalho que desenvolve. Enfim,

serve para o educador refletir, buscar alternativas para as questões a partir da

prática e, assim, avaliar constantemente suas ações e também aprender.

Page 30: pasta da orientação.supervisão

Características Gerais

ESTÁGIO SEGUNDO PIAGET FASES SEGUNDO FREUD

ESTÁGIO IDADE FASE IDADE

Sensório-motor 0 a 2 anos Oralnascimento aos

12-18 meses

Pré-operacional 2 a 6 anos Anal12-18 meses aos

3 anos

Operacional

Concreto6 a 10 anos Fálica 3 aos 5-6 anos

Operatório Formal 11 anos em diante Latência5- 6 anos à

puberdade

Genitalpuberdade em

diante

0 a 2 anos

*FASE ORAL

- Não diferenciação eu/não eu.

- Auto-erotismo (sem um “eu” constituído/organizado).

- Etapa narcísica: (nascimento do “eu”);

1 – eu ideal (onipotência, idealização, imaginário);

2 – ideal do eu ( identificação com o outro, simbólico);

- Incorporação do alimento e dos afetos que o acompanham (introjeta o que é

bom e cospe ou projeta o que é mau.)

- A simbiose (mãe/bebê) precisa dar espaço para separação/individualização

– oportunizar momentos de presença e ausência da mãe. O objeto

transicional (brinquedo) é básico para este momento de separação acontecer.

*ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR

- Reações por reflexo (1º mês)

- Adualismo: não há uma diferença entre mãe e bebê.

Page 31: pasta da orientação.supervisão

- Noções do objeto permanente, com mais ou menos 6 meses demonstra

noções dos objetos permanentes e reage ao desconhecido.

- Movimentos circulares e exploração do ambiente.

- Brincadeiras de esconder-se ou esconder objetos fortalecem a noção de

objeto e do “eu”.

- A inteligência é prática (aqui e agora).

- Não há representação ou planejamento do que aconteceu ou acontecer.

- Necessidade de um amadurecimento neurológico para desenvolver a parte

motora.

- Etapas de: sentar/engatinhar/andar.

- Noções do espaço: somente o conhecido e o desconhecido.

- A visão vai até o 9º mês para amadurecer. 1º Horizontal, 2º Vertical e 3º

Circular.

- Apreensão do objeto: primeiro é palmar e por último de pinça.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha:

- Noções básicas de presença e de ausência da mãe ou de quem cuida. É na

ausência que a criança alucina o objeto desejado, assim ela cria o objeto, o

que é necessário para o pensamento e o conhecimento se desenvolverem.

- A dependência passa de absoluta para relativa.

- Início de suas locomoções – explorando o espaço (engatinha, caminha).

- Linguagem: Desenvolvimento do balbucio a frases curtas (2 palavras).

- A criança dorme em seu próprio quarto (a partir do seu primeiro ano).

Característica da faixa etária dos 0 aos 6 meses

Desenvolvimento Físico:

• Processo de fortalecimento gradual dos músculos e do sistema nervoso: os

movimentos bruscos e descontrolados iniciais vão dando lugar a um controle

progressivo da cabeça, dos membros e do tronco;

Page 32: pasta da orientação.supervisão

• Por volta das 8 semanas é capaz de levantar a cabeça sozinho durante poucos

segundos, deitado de barriga para baixo;

• Controle completo da cabeça por volta dos 4 meses: deitado de costas, levanta a

cabeça durante vários segundos; deitado de barriga para baixo começa a elevar-se

com apoio das mãos e dos braços e virando a cabeça;

• Por volta dos 4 meses o controle das mãos é mais fino, sendo capaz de segurar

num brinquedo;

• Entre os 4 e os 6 meses utiliza os membros para se movimentar, rolando para trás

e para frente; apresenta também maior eficácia em alcançar e agarrar o que quer ou

a posicionar-se no chão para brincar;

• Desenvolve o seu próprio ritmo de alimentação, sono e eliminação;

• Desenvolvimento progressivo da visão;

• Com 1 mês, é capaz de focar objetos a 90 cm de distância;

• Progressivamente será capaz de utilizar os dois olhos para focar um objeto

próximo ou afastado, bem como de seguir a deslocação dos objetos ou pessoas;

• Entre os 4 e os 6 meses a visão e a coordenação olho-mão encontram-se próximas

da do adulto;

• Desenvolvimento da função auditiva;

• Entre os 2 e os 4 meses, o bebê reage aos sons e às alterações do tom de voz das

pessoas que o rodeiam;

• Por volta dos 4-6 meses, possui já uma grande sensibilidade às modulações nos

tons de voz que ouve;

Desenvolvimento Intelectual:

• A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos sentidos;

• Vocaliza espontaneamente, sobretudo quando está em relação;

• A partir dos 4 meses, começa a imitar alguns sons que ouve à sua volta;

• Por volta do 6º mês, compreende algumas palavras familiares (o nome dele,

"mamã", "papá"...), virando a cabeça quando o chamam;

Desenvolvimento Social:

• Distingue a figura cuidadora das restantes pessoas com quem se relaciona,

estabelecendo com ela uma relação privilegiada;

• Fixa o rostos e sorri (aparecimento do 1º sorriso social por volta das 6 semanas);

• Aprecia situações sociais com outras crianças ou adultos;

Page 33: pasta da orientação.supervisão

• Por volta dos 4 meses: capacidade de reconhecimento das pessoas mais

próximas, o que influencia a forma como se relaciona com elas, tendo reações

diferenciadas consoante a pessoa com quem interage. É também capaz de distinguir

pessoas conhecidas de estranhos, revelando preferência por rostos familiares;

Desenvolvimento Emocional:

• Manifesta a sua excitação através dos movimentos do corpo, mostrando prazer ao

antecipar a alimentação ou o colo;

• O choro é a sua principal forma de comunicação, podendo significar estados

distintos (sono, fome, desconforto...);

• Apresenta medo perante barulhos altos ou inesperados, objetos, situações ou

pessoas estranhas, movimentos súbitos e sensação de dor;

Característica da faixa etária dos 6 aos 12 meses

Desenvolvimento Físico:

• Desenvolvimento da motricidade: os músculos, o equilíbrio e o controlo motor estão

mais desenvolvidos, sendo capaz de se sentar direito sem apoio e de fazer as

primeiras tentativas de se pôr de pé, agarrando-se a superfícies de apoio;

• A partir dos 8 meses, consegue arrastar-se ou gatinhar;

• A partir dos 9 meses poderá começar a dar os primeiros passos, apoiando-se nos

móveis;

• Desenvolvimento da preensão: entre os 6 e os 8 meses, é capaz de segurar os

objetos de forma mais firme e estável e de manipulá-los na mão; por volta dos 10

meses, é já capaz de meter pequenos pedaços de comida na boca sem ajuda, é

capaz de bater com dois objetos um no outro, utilizando as duas mãos, bem como

adquire o controle do dedo indicador (aprende a apontar);

Desenvolvimento Intelectual:

• A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos sentidos, principalmente através da

boca;

• Desenvolvimento da noção de permanência do objeto, ou seja, a noção de que

uma coisa continua a existir mesmo que não a consiga ver;

• Vocalizações;

• Os gestos acompanham as suas primeiras "conversas", exprimindo com o corpo

aquilo que quer ou sente (por ex., abre e fecha as mãos quando quer uma coisa);

Page 34: pasta da orientação.supervisão

• Alguns dos seus sons parecem-se progressivamente com palavras, tais como

"mamã" ou "papá" e ao longo dos próximos meses o bebê vai tentar imitar os sons

familiares, embora inicialmente sem significado;

• A partir dos 8 meses: desenvolvimento do, acrescentando novos sons ao seu

vocabulário. Os sons das suas vocalizações começam a acompanhar as

modulações da conversa dos adultos - utiliza "mamã" e "papá" com significado;

• Nesta fase, o bebê gosta que os objetos sejam nomeados e começa a reconhecer

palavras familiares como "papa", "mamã", "adeus", sendo progressivamente capaz

de associar ações a determinadas palavras (por ex: tchau-tchau" - acenar);

• A partir dos 10 meses, a noção de causa-efeito encontra-se já bem desenvolvida: o

bebê sabe exatamente o que vai acontecer quando bate num determinado objeto

(produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe apanha-o).

Começa também a relacionar os objetos com o seu fim (por ex., coloca o telefone

junto ao ouvido);

• Progressiva melhoria da capacidade de atenção e concentração: consegue manter-

se concentrado durante períodos de tempo cada vez mais longos;

• A primeira palavra poderá surgir por volta dos 10 meses;

Desenvolvimento Social:

• O bebê está mais sociável, procurando ativamente a interação com quem o rodeia

(através das vocalizações, dos gestos e das expressões faciais);

• Manifesta comportamentos de imitação, relativamente a pequenas ações que vê os

adultos fazer (por ex., lavar a cara, escovar o cabelo, etc.);

• A partir dos 10 meses, maior interesse pela interação com outros bebês;

Desenvolvimento Emocional:

• Formação de um forte laço afetivo com a figura materna (cuidadora) - Vinculação;

• Presença de ansiedade de separação, que se manifesta quando é separado da

mãe, mesmo que por breves instantes - trata-se de uma ansiedade normal no

desenvolvimento emocional do bebê;

• Presença de ansiedade perante estranhos: sendo igualmente uma etapa normal do

desenvolvimento emocional do bebê, manifesta-se quando pessoas desconhecidas

o abordam diretamente;

• A partir dos 8 meses, maior consciência de si próprio;

Page 35: pasta da orientação.supervisão

• Nesta fase é comum os bebês mostrarem preferência por um determinado objeto

(um cobertor ou uma pelúcia, por ex.), o qual terá um papel muito importante na vida

do bebê - ajuda a adormecer, é objeto de reconforto quando está triste, etc.;

Característica da faixa etária de 01 aos 02 anos

Desenvolvimento Físico:

• Começa a andar, sobe e desce escadas, sobe os móveis, etc. - o equilíbrio é

inicialmente bastante instável, uma vez que os músculos das pernas não estão

ainda bem fortalecidos. Contudo, a partir dos 16 meses, o bebê já é capaz de

caminhar e de se manter de pé em segurança, com movimentos muito mais

controlados;

• Melhoria da motricidade fina devido à prática - capacidade de segurar um objeto, o

manipula, passa de uma mão para a outra e o larga deliberadamente. Por volta dos

20 meses, será capaz de transportar objetos na mão enquanto caminha;

Desenvolvimento Intelectual:

• Maior desenvolvimento da memória, através da repetição das atividades - permite-

lhe antecipar os acontecimentos e retomar uma atividade momentaneamente

interrompida, à qual dedica um maior tempo de concentração. Da mesma forma,

através da sua rotina diária, o bebê desenvolve um entendimento das seqüências de

acontecimentos que constituem os seus dias e dos seus pais;

• Exibe maior curiosidade: gosta de explorar o que o rodeia;

• Compreende ordens simples, inicialmente acompanhadas de gestos e, a partir dos

15 meses, sem necessidade de recorrer aos gestos;

• Embora possa estar ainda limitada a uma palavra de cada vez, a linguagem do

bebê começa a adquirir tons de voz diferentes para transmitir significados diferentes.

Progressivamente, irá sendo capaz de combinar palavras soltas em frases de 2

palavras;

• É capaz de acompanhar pedidos simples, como por ex. "dá-me a caneca";

• As experiências físicas que vai fazendo ajudam a desenvolver as capacidades

cognitivas. Por exemplo, por volta dos 20 meses;

• Sabe que um martelo de brincar serve para bater e já o deve utilizar;

• Consegue estabelecer a relação entre um carrinho de brincar e o carro da família;

• Entre os 20 e os 24 meses é também capaz de brincar ao faz-de-conta (por ex.,

finge que deita chá de um bule para uma xícara, põe açúcar e bebe - recorda uma

seqüência de acontecimentos e faz de conta que os realiza como parte de um jogo).

Page 36: pasta da orientação.supervisão

A capacidade de fazer este tipo de jogos indica que está a começar a compreender

a diferença entre o que é real e o que não é; 

Desenvolvimento Social:

• Aprecia a interação com adultos que lhe sejam familiares, imitando e copiando os

comportamentos que observa;

• Maior autonomia: sente satisfação por estar independente dos pais quando

inserida num grupo de crianças, necessitando apenas de confirmar ocasionalmente

a sua presença e disponibilidade - esta necessidade aumenta em situações novas,

surgindo uma maior dependência quando é necessária uma nova adaptação;

• As suas interações com outras crianças são ainda limitadas: as suas brincadeiras

decorrem sobre tudo em paralelo e não em interação com elas;

• A partir dos 20-24 meses, e à medida que começa a ter maior consciência de si

própria, física e psicologicamente, começa a alargar os seus sentimentos sobre si

próprio e sobre os outros - desenvolvimento da empatia (começa a ser capaz de

pensar sobre o que os outros sentem);

Desenvolvimento Emocional:

•Grande reatividade ao ambiente emocional em que vive: mesmo que não o

compreenda, apercebe-se dos estados emocionais de quem está próximo dele,

sobre tudo os pais;

• Está a aprender a confiar, pelo que necessita de saber que alguém cuida dela e vai

de encontro às suas necessidades;

• Desenvolve o sentimento de posse relativamente às suas coisas, sendo difícil

partilhá-las;

• Embora esteja normalmente bem disposta, exibe por vezes alterações de humor

("birras");

• É bastante sensível à aprovação/desaprovação dos adultos;

Page 37: pasta da orientação.supervisão

O Desenvolvimento da Criança: de 12 aos 18 meses

  Características do crescimento e

desenvolvimento

Orientação

 

         Crescimento geral menos

acelerado, maior e melhor

coordenação muscular.

 

         Mostra interesse por toda espécie

de atividade.

 

         Usa da imitação.

 

         Compreende o significado das

palavras.

 

         Maior capacidade de contato

social.

 

         Capaz de distinguir sons repetidos

e rítmicos.

         Tem rudimentar noção de espaço.

         Não dispõe ainda da compreensão

de causas e consequências.

 

         É egocêntrica.

 

         Pegando, apalpando, ela está

descobrindo o tamanho, a forma e a

mobilidade de tudo no seu mundo.

 

         Repetir rotinas, horários; mesmo lugar

para os jogos e atividades.

 

         Deixá-la com outras crianças.

 

         Proporcionar oportunidades para ouvir

músicas.

 

         Guarda “com” ela os seus brinquedos e

roupas.

 

         Não repreender se a criança não

compreendeu o que não pode fazer.

 

         Compreender que a criança considera

ainda seus brinquedos como parte dela e

os defende como tais.

 

Page 38: pasta da orientação.supervisão

2 a 3 anos

*FASE ANAL

- Controle dos esfíncteres (excrementos).

- Importância dos primeiros produtos que a criança coloca no mundo (fezes).

- Relacionamento de seus produtos com o mundo externo, que podem ser

vistos como bons ou maus e destrutivos.

- Interesse pela socialização.

- Interesse em manipular e controlar o ambiente.

- Desenvolvimento das modalidades de expulsar (projetar) ou reter (controlar).

*ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO (inicial)

- Uso da representação (evoca o objeto ou evento na sua ausência).

- Uso da representação através da linguagem, da imitação diferida, do jogo

simbólico, do desenho e da imagem mental.

- Brincadeiras na companhia de outras crianças, mas a comunicação é mais

monólogo do que dialogo.

- Maturação da musculatura do andar, falar e de reter ou expulsar fezes.

- O desenho inicial da célula (círculo), o que indica que já há uma

representação do “eu”.

- Esboço da figura humana.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha

- Importância do adulto falar sobre os lugares, os objetos e as diferentes

situações e vivências para que a criança torne mais consciência da realidade.

- Ter contato com pequenas histórias infantis.

- Atividades como aprender a subir e descer escadas.

- Momentos de socialização com crianças da mesma faixa etária.

Característica da faixa etária dos 2 aos 3 anos

Desenvolvimento Físico:

• À medida que o seu equilíbrio e coordenação aumentam, a criança é capaz de

saltar ou saltar de um pé para o outro quando está a correr ou a andar;

Page 39: pasta da orientação.supervisão

• É mais fácil manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de cor para

desenhar ou uma colher para comer sozinha;

• Começa gradualmente a controlar os esfíncteres (primeiro os intestinos e depois a

bexiga);

Desenvolvimento Intelectual:

• Fase de grande curiosidade, sendo muito freqüente a pergunta "Por quê?";

• À medida que se desenvolvem as suas competências lingüísticas, a criança

começa a exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração física - trata-

se de juntar as competências físicas e de linguagem (por ex., quando faço isto,

acontece aquilo), o que ajuda ao seu desenvolvimento cognitivo;

• É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos 32 meses,

já capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de continuar a falar

sobre um assunto por um breve período;

• Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si própria como

"eu" e pode conseguir descrever-se por frases simples, como "tenho fome";

• A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é capaz de

voltar a uma atividade que tinha interrompido, mantendo-se concentrada nela por

períodos de tempo mais longos);

• A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à

compreensão dos conceitos - progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai sendo

capaz de compreender conceitos como dentro e fora, cima e baixo;

• Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de seqüências numéricas

simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e de formar

grupos de objetos - 10 animais de plástico podem ser 3 vacas, 5 porcos e 3

cavalos);

Desenvolvimento Social:

• A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não

gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor

quando é separada da mãe, para ficar à guarda de outra pessoa, embora algumas

crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras;

• Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a louça,

maquiar-se, etc.;

• É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo, ouvir

histórias;

Page 40: pasta da orientação.supervisão

Desenvolvimento Emocional:

• Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até a raiva frustrada.

Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja considerada

saudável, a criança necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de

saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais;

• Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a

atenção – geralmente deve-se a mudanças ou a acontecimentos, ou ainda a uma

resposta aprendida (as birras costumam estar relacionadas com a frustração da

criança e com a sua incapacidade de comunicar de forma eficaz);

Características da faixa etária dos 03 aos 04 anos

Desenvolvimento Físico:

• Grande atividade motora: corre, salta, começa a subir escadas, pode começar a

andar de triciclo; grande desejo de experimentar tudo;

• Embora ainda não seja capaz de amarrar sapatos, veste-se sozinha razoavelmente

bem;

• É capaz de comer sozinha com uma colher ou um garfo;

• Copia figuras geométricas simples;

• É cada vez mais independente ao nível da sua higiene; é já capaz de controlar os

esfíncteres (sobretudo durante o dia);

Desenvolvimento Intelectual:

• Compreende a maior parte do que ouve e o seu discurso é compreensível para os

adultos;

• Utiliza bastante a imaginação: início dos jogos de faz-de-conta e dos jogos de

papéis;

• Compreende o conceito de "dois";

• Sabe o nome, o sexo e a idade;

• Repete seqüências de 3 algarismos;

• Começa a ter noção das relações de causa e efeito;

• É bastante curiosa e investigadora;

Desenvolvimento Social:

• É bastante sensível aos sentimentos dos que a rodeiam relativamente a si própria;

• Tem dificuldade em cooperar e partilhar;

Page 41: pasta da orientação.supervisão

• Preocupa-se em agradar os adultos que lhe são significativos, sendo dependente

da sua aprovação e afeto;

• Começa a aperceber-se das diferenças no comportamento dos homens e das

mulheres;

• Começa a interessar-se mais pelos outros e a integrar-se em atividades de grupo

com outras crianças;

Desenvolvimento Emocional:

• É capaz de se separar da mãe durante curtos períodos de tempo;

• Começa a desenvolver alguma independência e autoconfiança;

• Pode manifestar medo de estranhos, de animais ou do escuro;

• Começa a reconhecer os seus próprios limites, pedindo ajuda;

• Imita os adultos;

Desenvolvimento Moral:

• Começa a distinguir o certo do errado;

• As opiniões dos outros, acerca de si própria assumem grande importância para a

criança;

• Consegue controlar-se de forma mais eficaz e é menos agressiva;

• Utiliza ameaças verbais extremas, como por exemplo: "eu te mato!", sem ter noção

das suas implicações;

Page 42: pasta da orientação.supervisão

O Desenvolvimento da Criança: de 2 e 3 anos  

Características do

desenvolvimento

Orientações

 

         Melhor coordenação motora,

tanto para flexão como para

extensão. Controle do polegar.

 

         Maior progresso na

linguagem.

 

         Interdependência das

atividades mentais e motoras.

 

         Aprende, ainda,

principalmente por imitação.

         Maior desenvolvimento da

inteligência e poder de dedução.

         Memória mais desenvolvida.

         Negativismo acentuado.

         Habilidade maior para

expressar emoções.

         Capaz de dramatizar (3 anos).

         Observação de detalhes.

 

         A criança necessita de espaço para correr e

pular. Deixar ao seu alcance tesoura sem ponta.

 

         Conversar normalmente com a criança. Não

imitar a fala infantil.

 

         Oferecer espaços para o faz-de-conta.

 

         Ter paciência, pois é uma condição normal do

crescimento. Evitar as oportunidades de

alternativas: pôr o assunto em termos definidos,

falar clara e simplesmente com ela.

 

         Dar oportunidades de dramatizar.

 

         Solicitar que descreva gravuras.

Page 43: pasta da orientação.supervisão

 

         Atenção mais desenvolvida.

4 a 6 anos

*FASE FÁLICA

- Na sexualidade o interesse fica voltado para quem tem pênis ou quem não

tem.

- Características do complexo do Édipo: menino quer “namorar” a mãe e a

menina o pai.

- Organização das modalidades de relação homem/mulher, para quando for

adulto.

- O menino demonstra medo de castração, identifica-se com o pai (imita o pai

em vários aspectos) e com isto sublima (canaliza) a fantasia sexual para

aspectos intelectuais, sociais e culturais. Mas, para isto acontecer, o pai

precisa intervir na relação mãe/filho e exercer a sua função paterna que

representa a lei. O momento é básico para a estruturação do psiquismo, que

é conhecido como repressão ou recalque.

- O superego (normas/regras) é herdeiro do complexo de Édipo. A criança

que tem as fantasias edípicas gratificadas demonstra extrema dificuldade em

aceitar a cumprir normas, leis, bem como apresentará entraves para entrar na

cultura.

*ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO (final)

- Aprimoramento das formas de representação (linguagem, desenho, jogo

simbólico, imitação definida e imagem mental).

- O pensamento é egocêntrico – a criança acredita que todos têm o mesmo

ponto de vista.

- Nos jogos tem dificuldade em aceitar as regras. O adulto pode mostrar que

no jogo podemos ganhar/perder ou empatar e que é apenas um jogo.

- No brincar/jogar/ouvir histórias infantis trabalha a criatividade, a imaginação

e elabora conflitos que percebe no seu cotidiano.

- Noções de números e pequenas quantidades.

Page 44: pasta da orientação.supervisão

Curiosidade para leitura e escrita.

- Os movimentos vão adquirindo maior destreza no correr, caminhar e nos

movimentos minuciosos do desenho e da escrita do nome e nas hipóteses de

novas palavras escritas.

- Noções de dentro/fora em grandes e pequenos espaços.

-Aprimoramento da coordenação motora fina.

- As noções de lateralidade passam a ser melhor observadas e as de

dominância melhor definidas.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha

- Aprendizagem da higiene, quando vai ao banheiro, a partir dos 4 anos de

idade, começa a tornar banho sozinho, sendo supervisionado por quem cuida.

- Autonomia, no que diz respeito à alimentação.

Noções de vestir-se, escolhendo uma peça entre duas ou três.

Noções de amarrar o tênis. É importante que com 6 anos saiba fazer m tope.

- As noções de espaço, tempo e casualidade devem ser nomeadas e

bastante exploradas.

- Imaginação e criatividade através do jogo, da brincadeira e das historias

infantis.

Diferenciação entre fantasia e realidade, através do diálogo sobre

acontecimentos do dia-a-dia.

Característica da faixa etária dos 04 aos 05 anos

Desenvolvimento Físico:

• Rápido desenvolvimento muscular;

• Grande atividade motora, com maior controle dos movimentos;

• Consegue escovar os dentes, pentear-se e vestir-se com pouca ajuda;

Desenvolvimento Intelectual:

• Adquiriu já um vocabulário alargado, constituído por 1500 a 2000 palavras;

manifesta um grande interesse pela linguagem, falando incessantemente;

Page 45: pasta da orientação.supervisão

• Compreende ordens com frases na negativa;

• Articula bem consoantes e vogais e constrói frases bem estruturadas;

• Exibe uma curiosidade insaciável, fazendo inúmeras perguntas;

• Compreende as diferenças entre a fantasia e a realidade;

• Compreende conceitos de número e de espaço: "mais", "menos", "maior", "dentro",

"debaixo", "atrás";

• Começa a compreender que os desenhos e símbolos podem representar objetos

reais;

• Começa a reconhecer padrões entre os objetos: objetos redondos, objetos macios,

animais...

Desenvolvimento Social:

• Gosta de brincar com outras crianças; quando está em grupo, poderá ser seletiva

acerca dos seus companheiros;

• Gosta de imitar as atividades dos adultos;

• Está a aprender a partilhar, a aceitar as regras e a respeitar a vez do outro;

Desenvolvimento Emocional:

• Os pesadelos são comuns nesta fase;

• Tem amigos imaginários e uma grande capacidade de fantasiar;

• Procura frequentemente testar o poder e os limites dos outros;

• Exibe muitos comportamentos desafiantes e opositores;

• Os seus estados emocionais alcançam os extremos: por ex., é desafiante e depois

bastante envergonhada;

• Tem uma confiança crescente em si própria e no mundo;

Desenvolvimento Moral:

•Tem maior consciência do certo e errado, preocupando-se geralmente em fazer o

que está certo; pode culpar os outros pelos seus erros (dificuldade em assumir a

culpa pelos seus comportamentos);

Características da faixa etária dos 5 aos 6 anos

Desenvolvimento Físico:

• A preferência manual está estabelecida;

• É capaz de se vestir e despir sozinha;

• Assegura sua higiene com autonomia;

Page 46: pasta da orientação.supervisão

• Pode manifestar dores de estômago ou vômitos quando obrigada a comer comidas

de que não gosta; tem preferência por comida pouco elaborada, embora aceite uma

maior variedade de alimentos;

Desenvolvimento Intelectual:

• Fala fluentemente, utilizando corretamente o plural, os pronomes e os tempos

verbais;

• Grande interesse pelas palavras e a linguagem;

• Pode gaguejar se estiver muito cansada ou nervosa;

• Segue instruções e aceita supervisão;

• Conhece as cores, os números, etc.

• Capacidade para memorizar histórias e repeti-las;

• É capaz de agrupar e ordenar objetos tendo em conta o tamanho (do menor ao

maior);

• Começa a entender os conceitos de "antes" e "depois", "em cima" e "em baixo",

etc., bem como conceitos de tempo: "ontem", "hoje", "amanhã";

Desenvolvimento Social:

• A mãe é ainda o centro do mundo da criança, pelo que poderá recear a não voltar

a vê-la após uma separação;

• Copia os adultos;

• Brinca com meninos e meninas;

• Está mais calma, não sendo tão exigente nas suas relações com os outros; é

capaz de brincar apenas com outra criança ou com um grupo de crianças,

manifestando preferência pelas crianças do mesmo sexo;

• Brinca de forma independente, sem necessitar de uma constante supervisão;

• Começa a ser capaz de esperar pela sua vez e de partilhar;

• Conhece as diferenças de sexo;

• Aprecia conversar durante as refeições;

• Começa a interessar-se por saber de onde vêm os bebês;

• Está numa fase de maior conformismo, sendo crítica relativamente aqueles que

não apresentam o mesmo comportamento;

Desenvolvimento Emocional:

• Pode apresentar alguns medos: do escuro, de cair, de cães ou de dano corporal,

embora esta não seja uma fase de grandes medos;

Page 47: pasta da orientação.supervisão

• Se estiver cansada, nervosa ou chateada, poderá apresentar alguns dos seguintes

comportamentos: roer as unhas, piscar repetidamente os olhos, fungar, etc.;

• Preocupa-se em agradar aos adultos;

• Maior sensibilidade relativamente às necessidades e sentimentos dos outros;

• Envergonha-se facilmente;

Desenvolvimento Moral:

• Devido à sua grande preocupação em fazer as coisas bem e em agradar, poderá

por vezes mentir ou culpar os outros de comportamentos reprováveis.

O Desenvolvimento da Criança: de 4 e 5 anos  

Características do desenvolvimento Orientações

 

         Melhor coordenação dos músculos grandes.

Pequenos músculos das mãos mais

desenvolvidos.

 

         Capacidade para concentrar a atenção

durante 15 – 20 minutos, aos 4 anos.

 

         Imaginação muito fértil.

 

         Tem senso de iniciativa; percebe que pode

planejar, ter e executar idéias.

         Afetuosa – Curiosa.

         É capaz de concentrar a atenção por

períodos mais longos, 20 – 40 minutos, a partir

dos 5 anos.

          É mais seguro de si mesma, tem

 

         Oferecer brinquedos para que

possa exercitar seus sentidos e

músculos.

 

         Contar histórias, ora reais ora

fictícios, para que ela aprenda as

diferenças.

 

         Responder sempre as

perguntas.

 

         Ajudar a aceitar os limites

necessários.

 

         Dar oportunidade para

compartilhar experiências com a

família.

Page 48: pasta da orientação.supervisão

capacidade de autocrítica.

          Aparece o interesse pelo mundo fora do lar.

   

Entrevista

FICHA DE ENTREVISTA

TURMA: ............................................... ANO:..............................

1. DADOS PESSOAIS DO ALUNO:

Nome: ..................................................................................

Apelido: ...........................

Data de nascimento: ......./......./...... Telefone residencial: .......................

Telefone para recados: ................................ Com quem? ......................................

Nome da mãe: ......................................................................... Fone: .......................

Nome do pai: ........................................................................... Fone: .......................

Tem parentes na escola? ( )sim ( )não

Nomes e idades: ........................................................................................................

Pessoas autorizadas a retirar a criança:

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

2. SAÚDE:

Qual a medicação usada para febre? ................................ Dosagem: .....................

Page 49: pasta da orientação.supervisão

Toma algum remédio regularmente? ( ) sim ( ) não

Qual? ...................................... Dosagem: .................................

Medicação ou alimentos que provocam alergia:.........................................................

Possui algum convênio? ( ) sim ( ) não Qual? ..........................................

Em caso de atendimento de emergência, onde encaminhar a criança?

....................................................................................................................................

A criança já teve convulsão? .....................................................................................

Doenças infantis que já teve: ....................................................................................

Já passou por cirurgia? ( ) sim ( ) não

Qual? Com que idade? ..............................................................................................

3. CRIANÇA:

Quem escolheu o nome e o apelido? ........................................................................

Quando começou a falar? Quais suas primeiras palavras? ......................................

....................................................................................................................................

Engatinhou? Quando? ...............................................................................................

Quando começou a dar os primeiros passos? ..........................................................

Chupa bico? ( )sim ( ) não Como foi a retirada do bico?

....................................................................................................................................

Controla esfíncteres (de dia, no sono)? .....................................................................

Sabe ir ao banheiro sozinha? Faz a higiene? ...........................................................

Como é dada a alimentação (horários, quem prepara)? ...........................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

Como a criança se relaciona com os adultos e outras crianças da família? Com

quem é mais

Page 50: pasta da orientação.supervisão

apegado? .......................................................................................................................

...........

Pais vivem: ( ) juntos ( ) separados

Com quem a criança convive: ...................................................................................

Como é o sono? Usa algum recurso para dormir? Dorme após o almoço?

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

............................................................................................................

Fale sobre os medos e manias da criança e como age frente a essas situações:

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

...........................................................................................................

Como a família lida com as questões de limites, contrariedade, castigos, etc?

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

.............................................................................................................

Quem participa da educação da

criança? .........................................................................................................................

.

........................................................................................................................................

.......................................................

Quem mora na casa com a criança? .........................................................................

....................................................................................................................................

4. ESCOLA:

O que espera da

escola? ..........................................................................................................................

..............

Page 51: pasta da orientação.supervisão

........................................................................................................................................

Para você como deve ser:

- o educador ideal: .....................................................................................................

....................................................................................................................................

- a família ideal: ..........................................................................................................

....................................................................................................................................

5. OBSERVAÇÕES:

(responder caso a criança já seja aluno da escola)

Que mudanças você observou em seu filho (a) no de 20.......? (crescimento,

linguagem, trabalho pedagógico desenvolvido, ...)

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

.............................

Como foi a participação da família neste processo? (envolvimento com as atividades

desenvolvidas pela escola)

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

..............................................................................................................

6. DADOS FORNECIDOS POR:

Responsável: ................................................... Educador (a): ..................................

Data: ......./......./20......

Page 52: pasta da orientação.supervisão

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO - ENTREVISTA COM PROFESSORES -

DADOS PESSOAIS:

Nome

completo:____________________________________________________________

___________________________________________________________________

Telefones:___________________________________________________________

Endereço:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Idade: _____________________

Possui algum problema de saúde?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Estado civil: ___________________________

Page 53: pasta da orientação.supervisão

Número de filhos: ____________________ Possuem problemas de saúde?

Quais?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Tomam alguma medicação?

___________________________________________________________________

Com quem/onde fica a criança durante o dia?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

DADOS PROFISSIONAIS:

Formação Profissional:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Escolaridade/Cursos/Especializações:_____________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Experiências Profissionais:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Page 54: pasta da orientação.supervisão

___________________________________________________________________

O (a) candidato(a) se descreve da seguinte forma:___________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Como age em situações de emergência (na área educacional/cuidar X educar):

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Um educador ideal é (PAPEL DO EDUCADOR); no caso, de educação infantil...........

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

Page 55: pasta da orientação.supervisão

Reuniões com professores, pais

PROPOSTA DE REUNIÃO DE PROFESSORES

Tema : Currículo da Educação Infantil

Público-alvo: professores de alunos da Educação Infantil

Objetivos:

CONHECER A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CRIANÇA

OFERECER INFORMAÇÕES SOBRE O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DA

CRIANÇA NA ESCOLA

IDENTIFICAR OS TEMPOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE ATÉ A

ATUALIDADE

ENTENDER O CONCEITO DE PÓS-MODERNIDADE NA EDUCAÇÃO

PROMOVER A APROXIMAÇÃO DAS FAMÍLIAS COM A ESCOLA ATRAVÉS

DO CURRÍCULO

Procedimentos

-Pauta:

Currículo da educação infantil na pós modernidade;

Parceria da família X educador (escola);

Papel do educador/da escola dentro dessa concepção;

Diferenças entre passado, presente e futuro no modo de pensar o educar e

cuidar com crianças;

Questão de valores a serem trabalhados integrado às diversas linguagens

educacionais;

Relações humanas: verticais ou horizontais dentro da escola.

- Desenvolvimento

1º momento: Apresentação do assunto em multimídia pela palestrante;

Page 56: pasta da orientação.supervisão

2º momento: Reflexão, questionamentos do grande grupo, trocas de saberes,

ideais;

-Fechamento

Listar 10 utilidades pedagógicas para um tijolo. Logo, socialização no grande

grupo.

A seguir...

Dinâmica: Em grupo, cada participante dirá para o colega da esquerda:

Tenho a oferecer para a escola/aluno/família...até o fim; depois, para o colega da

direita: Preciso de (da escola/aluno/família)...

Ao fim, resumir em uma palavra cada pensamento e, disponibilizar em um

grande cartaz para reflexão diária.

Por fim, em um pedaço de papel descrever como avalias o encontro e

sugestões para próximo encontro. Dobrar e colocar numa caixa, essa com acesso

central na sala da direção, para posterior leituras das responsáveis.

Page 57: pasta da orientação.supervisão

PROPOSTA DE REUNIÃO DE PAIS

Tema : Início das aulas

Público-alvo: pais de alunos da Educação Infantil

Objetivos:

PROMOVER A APROXIMAÇÃO DAS FAMÍLIAS COM A ESCOLA

CONHECER A PROPOSTA PEDAGÓGICA

APRESENTAR A EQUIPE DOCENTE E DE APOIO

OFERECER INFORMAÇÕES SOBRE O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DA

CRIANÇA NA ESCOLA

PONTUAR REGRAS GERAIS DA ESCOLA E DA SALA DE AULA

Procedimentos

-Pauta:

Apresentação da equipe de trabalho;

Adaptação=educadoras X colegas (novos) X nova sala;

Combinações:

horário de entrada e saída;

receita antitérmico;

criança doente, retorna com atestado médico;

organização da mochila (roupas, sacola plástica);

dia do brinquedo (todos os dias, 1 ou 2 no máximo – a criança é responsável

pelo seu brinquedo);

endereço e telefones (responsáveis) atualizados;

piolho – cuidar e revisar semanalmente;

escova de dentes – trazer com capa protetora;

doação de livros, brinquedos, jogos;

avaliações: semestrais= 1º - avaliação com interação dos pais;

Page 58: pasta da orientação.supervisão

2º - avaliação: portfólio.

parceria da família durante o ano.

- Desenvolvimento

1º e 2º momento (s): explanação dos assuntos pelos educadores (as) e

participação dos pais paralelamente.

-Fechamento

Solicite sugestões de temas para serem trabalhados durante o ano,

independente da proposta pedagógica já estipulada pelos educadores.

Dinâmica das bexigas: Distribua entre os pais uma bexiga para cada um. Cada

qual deverá encher a sua bexiga. Em seguida pedir para que todos fiquem de pé.

Cada um deverá manter-se em movimento, andando pelo espaço, não devendo se

afastar do grupo. Deverá manter sua bexiga no ar dando tapinhas. Não poderá

deixa-la cair no chão. Caso isso aconteça, deverá pegá-la e colocá-la novamente no

ar. Antes do jogo começar fica combinado que irá tocar nas costas dos participantes

e que esse ao ser tocado, deverá se afastar do grupo deixando a bexiga.Com isso,

ficarão cada vez mais bexigas e cada vez menos participantes, e os que

continuarem no jogo, deverão se esforçar ao máximo para manter todas as bexigas

no ar. Vai chegar um determinado momento que isso não será mais possível por

mais que os participantes que restaram, se esforcem.

Objetivo da dinâmica: A importância do dividir tarefas. Se cada um fizer a sua parte,

ninguém fica sobrecarregado.

Peça para os pais fazerem uma rápida avaliação do encontro, resumindo-o em uma

palavra, que poderá ser registrada em cartaz fixado na parede da sala. Agradeça

pela presença.

Mensagem para reunião de pais

Page 59: pasta da orientação.supervisão

Meus queridos Pais

Não tenham medo de serem firmes comigo.

Prefiro assim. Isto faz com que me sinta mais seguro.

Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que quero.

Só estou experimentando vocês.

Não deixem que eu adquira maus hábitos.

Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.

Aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular.

Não me protejam das conseqüências de meus atos.

Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.

Não levem muito a sério minhas pequenas dores.

Necessito delas para obter a atenção que desejo.

Não sejam irritantes ao me corrigir.

Se assim o fizerem eu poderei fazer ao contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.

Lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado.

Não ponham à prova minha honestidade, mas ensinem-me a ser verdadeiro; pois

sou facilmente tentado a dizer mentiras.

Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.

Isto me afastará dele.

Não desconversem quando eu faço perguntas,

senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.

Page 60: pasta da orientação.supervisão

Não mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis.

Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu.

Não digam que meus temores são bobos, mas, sim,

ajudem-me a compreendê-los.

Não digam que não conseguem me controlar.

Eu julgarei que sou mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.

Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser.

Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.

Isto criaria em mim, desde cedo, um espírito intolerante.

Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas

por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.

Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça

não estar aprendendo.

No futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que vocês plantaram.

(Autor desconhecido)

Page 61: pasta da orientação.supervisão

Conselho de Classe

Os conselhos de classe serão realizados na modalidade participativa e não

participativa, ou seja, ora na presença de alunos, professores e equipe diretiva, ora

na presença de professores e equipe diretiva. Fica estabelecido, conforme reunião

pedagógica, que o supervisor escolar é responsável pelo registro das atas nos

conselhos de classe e estas podem ser gravadas e transcritas posteriormente1.

Sendo assim os presentes vocalizam seu nome completo e área de atuação no

inicio e no final da reunião e assinam sua transcrição quando pronta. Caso contrário,

após a leitura da ata com o registro das combinações assinam todos os

participantes.

Faz-se exceção na possibilidade de gravação as reuniões com pais e alunos

pelo caráter mais subjetivo do encontro. Aquele que não concordar em assinar o

registro, ou então que não estiver mais presente ao término da reunião, assim

deverá ser registrado: (Fulano de tal) esteve presente mas nega assinar esta ata

pelo motivo (descrever o motivo); ou esteve presente até (tal) hora. Nos conselhos

de classe é necessário que, no início da reunião, crie-se uma lista de presença com

assinatura e nome de cada membro, data e hora ficando arquivada juntamente com

a ata. Aos que não comparecerem em reuniões solicitadas deverá ser registrado em

ata: (Fulano de tal) ausentou-se desta reunião.

Tratadas essas combinações descreveremos os procedimentos de conselho

de classe em cada etapa da Educação Básica.

Educação Infantil

O conselho de classe da educação infantil é realizado primeiramente com os

professores de cada nível individualmente, orientador e supervisor escolar, diretor ou

vice-diretor. Neste primeiro momento é relatado por cada professor o desempenho

escolar de cada aluno bem como a freqüência às aulas. A partir deste relatório serão

reavaliados os planos de ensino para que, sendo necessário, se reformulem os

projetos de trabalho.

1 Será destinado um Livro de Atas para os Conselhos de Classe.

Page 62: pasta da orientação.supervisão

Aqueles que apresentarem baixo rendimento e/ou faltas constantes será

encaminhado aos pais solicitação de comparecimento à escola em data e horário

previamente agendados com o objetivo de não colidirem os encontros, para dirimir

tais questões a fim de proporcionar o educando uma melhoria significativa no seu

aproveitamento escolar.

Será fortalecido com os pais a influência do seu comportamento no processo

de educação infantil, portanto, sua responsabilidade no cumprimento desse papel.

Estabeleceremos um contrato de responsabilidade mútua no processo de

desenvolvimento educacional do aluno.

Page 63: pasta da orientação.supervisão

ENSINO FUNDAMENTAL

Funções e Atribuições do Orientador Educacional no Ensino Fundamental

A Orientação Educacional no Ensino Fundamental tem duas tarefas distintas

a executar. São elas: uma correspondente as quatro primeiras séries e a outra, às

quatro últimas séries.

As atribuições do Orientador Educacional no Ensino Fundamental são:

•Desenvolver junto ao educando, crianças que, são um trabalho de adaptação dos

mesmos no ambiente escolar;

•Desenvolver nos educandos, atitudes de otimismo e admiração com o mundo que

os cerca;

•Propiciar atividades que favoreça a socialização, a confiança em si e nos outros, a

iniciativa e a criatividade dos educandos;

•Deve dirigir as vistas dos educandos para os horizontes do mundo, para que

descubram, com encanto, o próximo, em movimento de distanciamento dos dois

centros que são o lar e a escola;

•Habituá-los a viver e a conviver no ambiente escolar para que no mesmo se

ajustem e melhor revejam suas potencialidades, a fim de melhor serem atendidos e

orientados;

•Observar os educandos quanto às suas peculiaridades de comportamento e

temperamento, com a cooperação dos professores;

•Nas últimas quartas séries de Ensino Fundamental, o Orientador deve dedicar-se

com mais afinco à exploração e desenvolvimento das aptidões e preferências do

educando. Vê-se, então, a necessidade de se intensificar o funcionamento das

atividades extras-classes, bem como as oportunidades de visitas, excursões e

estágios, para que aptidões e preferências tenham mais oportunidades de se

manifestarem e se desenvolverem;

•Revelar profissionalmente, o mundo do trabalho, uma vez que o educando, deva

fazer a opção de curso profissionalizante;

Page 64: pasta da orientação.supervisão

•Cuidados que fazem necessários como a educação sexual e a formação moral, pois

existe o advento da crise pubertária e o despertar do espírito crítico.

Perfil do aluno e professor

O perfil do aluno enfatiza o desenvolvimento de sua integralidade e o

exercício da cidadania, discriminando as aprendizagens em cada área de

conhecimento, visando ao domínio dos conteúdos programáticos e às competências

básicas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino

fundamental que os alunos sejam capazes de:

• compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício

de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo

para si o mesmo respeito;

• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações

sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões

coletivas;

• conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e

culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional

e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;

• conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como

aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer

discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de

sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

• perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente

para a melhoria do meio ambiente;

Page 65: pasta da orientação.supervisão

• desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança

em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação

pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de

conhecimento e no exercício da cidadania;

• conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis

como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade

em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

• utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal

— como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e

usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a

diferentes intenções e situações de comunicação;

• saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir

e construir conhecimentos;

• questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de

análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

FUNDAMENTAL II - 6º ao 9º ANO (ANTIGA 5ª a 8ª SÉRIE)

Os alunos do 6º ao 9º ano são crianças passando por transformações físicas e

intelectuais, deparando-se com o início do mundo da adolescência. É uma fase de

desenvolvimento afetivo-emocional, de adaptação a novos convívios sociais, de

transições.

Professor

Educar é uma prática processual que vai além de ter o domínio sobre

determinado assunto e repassar informações a quem está aprendendo. O professor

deve estar preparado para exercer essa função conforme as particularidades de

cada ambiente em que atua, levando em consideração o desenvolvimento do

estudante ao longo do aprendizado. Independente do setor educacional em que atua

(educação infantil, ensino fundamental, técnico ou superior), esse profissional é a

Page 66: pasta da orientação.supervisão

chave de acesso ao conhecimento. Qualquer formação passa pelo processo de

aprendizagem e o professor é a figura fundamental para que isso aconteça.

Funções

Elaborar planejamentos de aulas, estabelecendo cronogramas periódicos de

atividades e definindo o conteúdo a ser repassado à turma;

Adaptar-se às necessidades e particularidades de cada turma de forma a

adequar a forma de ensino da matéria de acordo com o perfil dos alunos;

Realizar e corrigir avaliações para acompanhar o desenvolvimento dos

alunos;

Estar pronto para esclarecer dúvidas e sempre colocar-se à disposição para

auxiliar os alunos em sala de aula;

Estimular o convívio social e o trabalho em equipe por meio de atividades em

grupo;

Reforçar o conteúdo teórico com exercícios práticos que ilustrem a matéria;

Seguir metodologias de ensino próprias;

Manter-se atualizado e desenvolver o conhecimento com cursos,

especializações e leitura;

Exercer liderança sem exageros, prezar por um bom relacionamento com os

alunos e manter a disciplina em sala de aula;

Respeitar as regras da instituição de ensino em que atua.

Características Pessoais

Um bom professor precisa ser paciente e interessado em práticas

pedagógicas;

Ter raciocínio ágil e dinamismo em sala de aula, além de boa capacidade de

comunicação;

Gostar de lidar com pessoas e de compartilhar conhecimento;

Ser um leitor assíduo e curioso;

Exercer a profissão com segurança e ser autoconfiante.

Page 67: pasta da orientação.supervisão

Requisitos básicos

Para lecionar, é necessário ter formação em curso superior de pedagogia ou em um

curso que conceda o grau de licenciatura na área em que o profissional deseja

atuar.

Ambiente de trabalho

A sala de aula é um ambiente que necessita de disciplina, tanto por parte do

professor quanto por parte dos alunos. O comportamento varia de acordo com o

perfil de cada turma.

Page 68: pasta da orientação.supervisão

Ensino FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

ABORDAGEM HISTÓRICA E CONCEITUAL

         Criança sempre existiu, mas infância não. O mundo pré –moderno não tem

uma noção de infância. As crianças imaginam, falam, fantasiam, colecionam,

reconstroem e inventam, produzindo uma cultura infantil, que lhes é própria,

contemporânea. Neste sentido, é importante proporcionar nos trabalhos realizados

com as crianças, momentos de brincadeira que estimulem estas habilidades.

        Na escola é preciso estabelecer que o trabalho pedagógico favoreça a

experiência do cotidiano com o conhecimento cientifico, pois a educação reúne o

conhecimento, a arte, e a vida cotidiana.

            Educação infantil e ensino fundamental são frequentemente separados, no

entanto, na visão da criança não há divisão, fato que deve ser pensado pelos

envolvidos com a educação, a fim de se promover um ensino sem fragmentações.

            É necessário que a prática pedagógica seja planejada, e que os profissionais

desta área consigam ver, entender e lidar com as crianças como crianças e não

apenas como estudantes. A inclusão de crianças de seis anos no ensino

fundamental requer dialogo e alternativas curriculares claras e condizentes as

necessidades desta faixa etária.

 BASES LEGAIS

         Fundamentado nas necessidades sociais e educacionais, busca-se fazer

mudanças na proposta curricular para se chegar há um melhor resultado no ensino

brasileiro, visando promover a formação crítica-reflexiva do individuo.

        O ensino fundamental de nove anos, já havia sido idealizado pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9394/1996, e pela Lei nº 10172/2001, que

institui o Plano Nacional de Educação, onde prevê a ampliação do ensino

fundamental para incorporar as crianças de 6 anos, assim que se universalizasse o

ensino entre as faixas de 7 a 14 anos.

        Para legalizar essa ampliação, foi instituída a Lei nº 11274/2006, que alterou a

redação dos artigos 29, 30, 32, e 87 da Lei 9394/96. Através desses artigos, tornou-

se obrigatório a ampliação e matrícula do ensino fundamental às crianças de 6 anos.

Page 69: pasta da orientação.supervisão

        No artigo 5º, estabelece-se prazo para sua implantação obrigatoriamente ate

2010.

        Partindo desse documento legal, tem-se estudado e fixado normas para definir

o currículo dessa nova matriz estudantil, como a resolução CNE/SEB nº 3/2005 que

define as nomenclaturas dos ciclos a partir do ensino de nove anos.

        O parecer CNE/SEB nº 18/2005, que prevê há necessidade de um período de

transição onde devem coexistir ambas as formas de organização, a seriada e os

ciclos, visando à adequação do aluno.

        Além dos pareceres e resoluções da CNE/SEB, outros documentos

regulamentam o currículo do ensino fundamental dos nove anos tais como:

·        A Constituição Federal;

·        As orientações gerais para a ampliação do ensino fundamental de nove anos;

·        Publicação pelo ministério da educação e cultura;

·        Os projetos políticos pedagógicos;

·        Os parâmetros curriculares;

·        As diretrizes curriculares nacionais.

 OBJETIVOS E FINALIDADES

         A  implantação de um ensino obrigatório de nove anos iniciando aos seis anos

de idade pode contribuir para uma mudança na estrutura e na cultura escolar. Não

se trata de transmitir para as crianças de seis anos, os conteúdos da primeira série,

mas de construir uma nova proposta curricular, que considere as singularidades

deste aluno.

        O objetivo de um maior numero de anos de ensino obrigatório, é assegurar a

todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades

de aprender e, com isso uma aprendizagem mais ampla. É claro que este aumento

de tempo não garante uma maior aprendizagem, mas sim o emprego adequado e

eficaz deste tempo.

        O cuidado na sequência do processo de aprendizagem das crianças de seis

anos de idade implica o conhecimento e a atenção as suas particularidades etária,

Page 70: pasta da orientação.supervisão

sociais e psicológicas. As orientações pedagógicas, por sua vez, devem estarem

atentas a essas particularidades, a fim de que as crianças sejam respeitadas como

sujeitos do processo ensino-aprendizagem.

        Sobre a busca da qualidade do ensino publico Libâneo, Olívia e Mirza afirmam

que:

        “Em todas as reformas educativas, a partir da década de 80, a questão da

qualidade aparece como tema. [...] a educação de qualidade é aquela mediante a

qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o

desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao

atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção

no mundo e a constituição da cidadania também como poder de participação, tendo

em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária” (2006, p.117-118)

            Projetar um novo currículo, no contexto do Ensino Fundamental de nove

anos, significa falar de crianças em processos das diferentes linguagens, não

apenas da escrita e da fala. Precisa-se considerar as particularidades e as formas

de comunicação, características do desenvolvimento infantil, expressas na fala

egocêntrica, no faz de conta, entre outras, e presente no processo de formação de

conceitos, que se inicia no pensamento sincrético na infância e se estende até o

domínio dos conceitos científicos na adolescência.

            Significa, ainda fala na construção da identidade que se constitui no exercício

da compreensão sobre os sentimentos, nas diversas formas de expressões da idéia,

na interação com o grupo, na internalização de regras e valores no âmbito das

relações sociais e na pratica do dialogo entre as diferenças, pois é na relação entre

os indivíduos, mediados pela cultura, que se constitui a identidade de cada sujeito.

Page 71: pasta da orientação.supervisão

...Vale registrar...

ENSINO FUNDAMENTAL

DE 9 ANOS

CORRESPONDÊNCIA

IDADE/ ANO/ SÉRIE

ENSINO FUNDAMENTAL

DE 8 SÉRIES

1º ANO 6 ANOS *******************

2° ANO 7 ANOS 1ª SÉRIE

3º ANO 8 ANOS 2ª SÉRIE

4º ANO 9 ANOS 3ª SÉRIE

5º ANO 10 ANOS 4ª SÉRIE

SEGUNDA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

(COMPOSTA DE 4 ANOS)

 

6º ANO 11 ANOS 5ª SÉRIE

7º ANO 12 ANOS 6ª SÉRIE

8º ANO 13 ANOS 7ª SÉRIE

9º ANO 14 ANOS 8ª SÉRIE

PRIMEIRA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL+ SEGUNDA FASE

DO ENSINO FUNDAMENTAL= 9 ANOS DE ESCOLARIDADE

 

Características Gerais

ESTÁGIO SEGUNDO PIAGET FASES SEGUNDO FREUD

ESTÁGIO IDADE FASE IDADE

Sensório-motor 0 a 2 anos Oralnascimento aos

12-18 meses

Pré-operacional 2 a 6 anos Anal12-18 meses aos

3 anos

Operacional

Concreto6 a 10 anos Fálica 3 aos 5-6 anos

Operatório Formal 11 anos em diante Latência5- 6 anos à

puberdade

Genitalpuberdade em

diante

7 a 11 anos

Page 72: pasta da orientação.supervisão

*PERÍODO DA LATÊNCIA (período e não fase, porque não há zona de

prazer em desenvolvimento).

- Com a “resolução” do conflito edípico a fantasia, que era sexual, passa a ser

canalizada para o conhecimento, o social e a cultura.

- A cultura é constituída de leis/normas para um melhor convívio entre as

pessoas.

Assim, entende-se que a criança que faz tudo conforme os seus desejos ou

suas fantasias, ainda vive no mundo da barbárie e não entrou no mundo da

cultura. Daí a importância da “função paterna” ter sido exercida na fase fálica,

não importando o gênero de quem a exerceu.

*ESTÁGIO OPERATÓRIO CONCRETO

- Descentração do pensamento (volta a situações anteriores e relaciona-as ao

agora).

- Seriação (ordena objetos numa seqüência crescente ou decrescente, o que

é básico para as noções de quantidade).

- Conservação e quantidades, matéria, líquidos, superfície (os objetos

continuam sendo igual a si mesmo, apesar de ter sido alterada a forma, a

posição...).

- Reversibilidade ( o pensamento de ir e virem diferentes situações; Ex: 5x6 =

30 + 6 = 5).

- Inclusão de classe. Observa-se a classe dos objetos e não suas

especialidades.

Exemplo: janelas e portas são aberturas. O que tem mais: janelas ou

aberturas?

- A criança, no início do estágio, ainda vai desenvolvendo as noções de

tempo, espaço e casualidade, mas, no final da 1ª série precisa estar

desenvolvidas por terem uma relação direta com a organização de textos ou

histórias.

- A criança compreende as noções da lateralidade em relação a seu corpo e

ao ambiente.

Page 73: pasta da orientação.supervisão

- Coordenação motora ampla e fina são aperfeiçoadas.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha

- Higiene.

- Vestiário.

- Organização de seus brinquedos e de seu material escolar.

- Locomoção e localização em seu bairro (trajeto escola/casa).

- Relato com precisão, de eventos dos quais participou.

- Realização do tema de casa.

- Divisão de seu tempo entre estudar e brincar.

- Atenção a fatos que acontecem na sociedade.

- As amizades são mais fortes entre crianças do mesmo sexo, o que significa

uma certificação dos traços entre s iguais.

- As regras dos jogos são observadas com muito rigor em função de uma

maior valorização da heteronomia neste estágio.

O Desenvolvimento da Criança: de 6 e 7 anos  

Page 74: pasta da orientação.supervisão

Características do desenvolvimento Orientações

 

         Maior amadurecimento neuromuscular.

 

         Vocabulário até 2.500 palavras.

 

         Faz perguntas sobre tudo que a rodeia.

 

         Tem iniciativa.

         Distingue melhor a realidade da

fantasia.

         Curiosidade sexual mais acentuada.

         Período de transição entre

individualismo e participação em grupos

maiores.

         Mostra algum grau de pensamento

abstrato.

         Aumenta o poder de concentração da

atenção.

         Conhece e usa palavras descritivas e

de ação.

         Maior capacidade de compreender,

discutir e enfrentar situações emocionais.

   

 

         Dar tempo para completar as tarefas.

 

         Dar oportunidades para usar a

iniciativa, deixando-a agir por si

mesma.

 

         Encorajar a criança a tomar posse em

grupos, mas não forçar.

 

         Contar e fazer contar histórias.

 

         Evitar chamar atenção, procurar

colocar a criança à vontade. Evitar

discussões.

 

O Desenvolvimento da Criança: de 8 e 9 anos

Page 75: pasta da orientação.supervisão

  Características do desenvolvimento Orientações

 

         Aumento da coordenação dos pequenos

músculos, apresenta maior habilidade

manual.

 

  Demonstra maior habilidade em

distinguir fatos de ficção.

 

         Direito da propriedade bem definido.

 

         Está desenvolvendo pensamento lógico.

 

         Maior habilidade em exprimir suas

idéias, em definir seus problemas.

 

         Maior capacidade em aceitar críticas e

em avaliar a si própria.  

         Tem interesse em pertencer a grupo.

         Apresenta independência em relação à

família.

 

         Oferecer trabalhos manuais e

brinquedos / brincadeiras mais

elaboradas.

 

         Proporcionar leituras selecionadas

de acordo com as preferências e

capacidades.

 

         Deve cuidar de objetos pessoais e

do grupo.

 

         Orientar em generalizações, após

várias evidências terem se

apresentado.

 

         Estabelecer clima que permita à

criança concordar e discordar.

 

         Orientar na apreciação do valor do

outro, assim como no da própria

criança.

           Estimular a aprendizagem de

práticas sociais.

 

  O Desenvolvimento da Criança: de 10, 11 e 12 anos  

Page 76: pasta da orientação.supervisão

Características do desenvolvimento Orientações

 

         Bom controle de grandes e pequenos

músculos, apresenta aumento acentuado

da força manual.

 

         Coordenação visual e motora quase

igual à do adulto.

 

         Aprecia medir força física e habilidade

com os outros.

         Apresenta maior habilidade em

generalizar e em pensamento crítico.

         Interesse em explorar e experimentar.

          Está apta a planejar com antecedência.

          Pronta a assumir maiores

responsabilidades.

          Capaz de definir e compreender

palavras abstratas.

         Capacidade para generalizações mais

rápidas, segue mais facilmente

argumentos lógicos.

         Maior sociabilidade.

         Nova visão do mundo, mostrando

maturidade progressiva.  

 

         Possibilitar recreação variada.

 

         Orientar quanto à competição.

 

         Procurar desenvolver atitude

científica: fato X opinião.

 

         Dar oportunidade para organizar

atividades / eventos.

 

         Orientar para estabelecer seus

próprios objetivos e avaliar seu

crescimento e sucesso.

 

         Conversar, discutir suas opiniões,

trocando idéias e sugestões.

 

         Incentivar o diálogo com os colegas

e outras pessoas.

         Orientá-la e apoiá-la em suas

iniciativas, deixando-a assumir suas

responsabilidades.

12 anos em diante

Page 77: pasta da orientação.supervisão

*FASE GENITAL

- As questões da 1ª infância vêm à tona.

- Desidealização das figuras parentais.

- Luto e sofrimento pela perda do corpo infantil, pelas idéias infantis e pela

identidade infantil.

- Ambivalência entre ser criança e ser adulto.

- Adesão ao grupo de iguais (rompe com os pais e une-se ao grupo).

- Contestação das idéias que vem do adulto, como uma forma de testá-lo em

suas opiniões e “verdades”.

- Muita desorganização com suas coisas (vestes e quarto), demonstrando

uma “confusão” interna.

- Posicionamento quanto às questões sexuais (escolha do tipo de

relacionamento) e ocupacionais (profissões).

- Idéias de modificar o mundo e a sociedade.

- Construção de sua identidade quanto a crenças, valores e princípios.

- Desenvolvimento da sua capacidade e amar, de trabalhar e de viver em

grupo.

*ESTÁGIO OPERATÓRIO FORMAL

- Relação entre assuntos abstratos e novas conclusões.

- Levantamento de hipóteses e resolução de problemas.

- Combinação de diferentes idéias, estabelecendo relações entre todos os

assuntos

envolvidos.

- Questões de permuta e de probabilidade.

- Compreensão de princípios, de categorias e de leis de uma teoria,

conseguindo comparar diferentes teorias e avaliando semelhanças e

diferenças.

OBS.: Este estágio não é universal, precisa ser desafiado pelo professor

e construído pelo aluno.

- O crescimento físico completa-se quanto à altura.

- As condições sexuais e de reprodução completam-se aos 18 anos de idade.

Page 78: pasta da orientação.supervisão

- As alterações hormonais manifestam-se nas situações cotidianas (maior

agitação/ansiedade) principalmente, no início do estágio.

- As transformações físicas geram desconforto, inibição ou necessidade de

exibição.

- Comparação com os colegas nas questões do tipo físico.

OBSERVAÇÕES

- O adolescente experimenta atividades mais independentes como: percorrer

trajetos maiores sozinhos; sair com os colegas; organizar seu quarto e

material escolar.

- Os “namoros” e o sentir-se apaixonado ocupam muito do pensamento dos

adolescentes, vivendo com intensidade cada momento.

- A prática de contestar o adulto é algo que fortalece o seu posicionamento

quanto a diferentes valores.

- O adolescente deve assumir algumas responsabilidades com as coisas e

tarefas que lhe competem (estudar, estabelecer projetos para a vida,

acompanhar tarefas de voluntariado, administrar as mesadas e saber lidar

com o que não pode “ter” no momento em que gostaria). Aprende a tomar

decisões e iniciativas próprias.

Page 79: pasta da orientação.supervisão

Entrevista

ROTEIRO DE ENTREVISTA

CRIANÇAS:

Como foi a gravidez da criança?

Como se desenvolveu (linguagem, psicomotricidade, socialização)?

Como foi o desmame?

Como foi a retirada das fraldas?

Fale sobre a saúde da criança (freqüência ao médico, cirurgias, como age no

caso de febres, alergias, medicamentos):

Como se alimenta?

O que faz quando não está na escola (sono, hábitos, brinquedos,

brincadeiras, TV, espaço físico)?

Tem curiosidade sobre sexualidade? Se surgir como agirão?

Como a criança se relaciona com os adultos e crianças da família (limites,

situações de contrariedade, castigos, diálogos, relação pais-filhos)?

Fale sobre os medos e manias da criança: como age a estas situações:

Quais as expectativas para a vida da criança?

FAMÍLIA:

Quanto tempo moram no bairro?

O que mais gostam no bairro e o que menos gostam? Porque?

Quem mora na casa? Como é a relação familiar?

Como a família utiliza o tempo livre (passeios, TV, leituras)?

Como é a alimentação na família (hábitos, quem prepara, organização deste

momento)?

A família pratica alguma religião? Tem alguma crença? A criança participa?

Como está a situação atual da família em relação a emprego? Quem mantém

o sustento?

O que acha da escola (espaço físico, recursos humanos, trabalho

pedagógico, localização, funcionamento)?

Page 80: pasta da orientação.supervisão

O que espera da

escola? .....................................................................................................................

.............

..................................................................................................................................

Para você como deve ser:

- o educador

ideal: .........................................................................................................................

.........

..................................................................................................................................

Sugestões de trabalhos pedagógicos a serem trabalhados (conteúdos,

metodologias)

.................................................................................................................................

.

..................................................................................................................................

Observações

Gerais: ......................................................................................................................

............

..................................................................................................................................

..................................................................................................................................

DADOS FORNECIDOS POR:

Responsável: ................................................... Educador (a): ..................................

Data: ......./......./20......

Page 81: pasta da orientação.supervisão

ENTREVISTA COM PROFESSORES

DADOS PESSOAIS:

Nome

completo:___________________________________________________________

___________________________________________________________________

Telefones:___________________________________________________________

Endereço:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Idade: _____________________

Possui algum problema de saúde?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Estado civil: ___________________________

Número de filhos: ____________________ Possuem problemas de saúde?

Quais?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Page 82: pasta da orientação.supervisão

Tomam alguma medicação?

___________________________________________________________________

Com quem/onde fica a criança durante o dia?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

DADOS PROFISSIONAIS:

Formação Profissional:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Escolaridade/Cursos/Especializações:_____________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Experiências Profissionais:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Page 83: pasta da orientação.supervisão

O (a) candidato(a) se descreve da seguinte

forma:____________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Como age em situações de emergência (na área educacional/cuidar X educar):

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Um educador ideal é (PAPEL DO EDUCADOR); no caso, de ensino fundamental

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

Page 84: pasta da orientação.supervisão

Reuniões com professores, pais

PROPOSTA DE REUNIÃO DE PROFESSORES

Tema: Iniciando o trabalho anual

Público alvo: professores do ensino fundamental

Pauta

-Parte administrativa com a direção;

-Apresentação do corpo docente;

-Dinâmica de socialização;

-Esclarecimentos sobre o cronograma do ano letivo;

Parte administrativa com a direção:

Nesse primeiro momento, a equipe diretiva irá se reunir com o corpo docente para

tratar de assuntos administrativos.

Apresentação do corpo docente através de dinâmica de socialização:

Os professores serão divididos em duplas e cada dupla irá se sentar de frente um

para o outro e conversar rapidamente sobre alguns itens:

-Deverão dizer o nome;

-Deverão dizer a idade;

-Contar algo que gostam de fazer quando estão fora da escola;

-Contar algo que gostam de fazer quando estão dentro da escola;

Page 85: pasta da orientação.supervisão

A dupla deve trocar essas informações e esperar até que todos tenham conseguido

fazer o mesmo; Após, as duplas irão se apresentar,porém,ao contrário:vão inverter

os papéis e um deverá apresentar o outro, contando a todo o grupo quais foram as

características descritas por seu colega e assim fazendo-se passar por ele.

Esclarecimentos sobre o cronograma do ano letivo:

Após essa dinâmica de apresentação,iniciará a reunião da parte pedagógica com a

supervisão,esta terá a incumbência de esclarecer sobre o cronograma do ano

letivo,fazendo os ajustes e reorganizações necessários para tal momento.

Registro:

A primeira reunião do ano letivo será registrada em ata.

Page 86: pasta da orientação.supervisão

PROPOSTA DE REUNIÃO DE PAIS "VIOLÊNCIA"

Tema : violência

Público-alvo: pais de alunos do Ensino Fundamental

Objetivos: possibilitar uma troca de informações e de experiências acerca do tema e

estimular a participação de todos no processo de mudança na micro (família e

escola) e na macroestrutura (sociedade)

Conteúdo: Sugerimos que seja feita uma ampla pesquisa (bibliotecas, livrarias,

periódicos etc), conforme sugestão bibliográfica abaixo. Cada educador deve fazer o

recorte mais adequado ao seu contexto. Exemplos:

- - Conceito de violência;

- - Causas e conseqüências: conflitos familiares, o papel da mídia, os jogos de

poder, a situação sócio-econômica do país, as diferenças sociais etc.

- - Movimentos de ação e reação ( a população que se arma como solução de

defesa e acaba por promover mais violência);

- - Contextos em que ocorre a violência.

Propostas de estratégia:

a) Prepare a sala: coloque as cadeiras em círculo e providencie água, café e chá e,

se possível, uma música ambiente tranqüila e flores.

b) Providencie os multimeios necessários: quadro-negro, giz, apagador, TV, vídeo

ou computador com infocus , um painel forrado com papel kraft, canetas pilot de

ponta grossa, tiras de cartolina em três cores diferentes, fita crepe, senha para a

formação de grupos

c) Esteja presente na sala antes dos pais, para recebê-los pessoalmente e distribuir

as senhas para a formação dos grupos. É importante que os membros da mesma

família se distribuam em grupos diferentes.

d) d) Peça a cada pai que escreva (no quadro ou no painel) o que lhe vem à cabeça

quando pensa em violência – com isto, os pais são colocados, de forma ativa e

imediata, dentro do tema.

e) e) Divida-os em grupos, conforme o número de participantes. Os educadores

presentes também devem se distribuir entre os grupos formados, com exceção da

Page 87: pasta da orientação.supervisão

pessoa que estiver coordenando cada uma das fases.

Desenvolvimento

1ª fase. Explique aos pais a tarefa: juntamente com os educadores, trocar idéias em

relação à pergunta “O que os preocupa em relação à violência familiar, escolar e na

sociedade?”

Em seguida, peça que façam uma síntese da discussão referente a cada um dos

aspectos (familiar, escolar e sociedade) e escrevam, em uma ou duas frases, nas

tiras de papel colorido (uma cor para cada aspecto).

Para finalizar, eles devem colar as tiras de cartolina no painel, que estará

subdividido em três colunas (VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA/VIOLÊNCIA NA

ESCOLA/VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE). Tempo de duração: aproximadamente 15

minutos.

2a fase. Apresentação de três fragmentos do vídeo “Árvore dos Sonhos”, com Kevin

Kostner. O primeiro fragmento refere-se à briga de dois garotos no pátio e à

intervenção do pai de um dos dois para apartar a briga. O segundo trata da briga

dos pais desses dois meninos e da conseqüente agressão verbal e física, em função

de um incidente no trânsito. E o terceiro aborda uma agressão entre duas crianças

(um garoto e uma garota) e a surpreendente reação do pai do garoto agredido.

Tempo aproximado de duração: 15 minutos.

Observação: caso não se possa dispor deste filme, o mesmo trabalho pode ser feito

com outro filme sobre o tema, notícias de jornal sobre violência ou relatos de casos

baseados em episódios escolares ou familiares.

3a fase. Forme três grupos. Nesta nova composição, que poderá ser aleatória ou

não (excetuando-se os componente de uma mesma família), os membros de cada

equipe deverão escolher uma pessoa para fazer o registro da discussão e outra para

fazer a apresentação da síntese (se possível, um dos pais). Inicialmente, trocarão

impressões sobre os fragmentos do filme. Em seguida, discutirão as seguintes

questões, que poderão ser apresentados num cartaz ou numa folha de papel a ser

entregue ao coordenador de cada grupo:

Page 88: pasta da orientação.supervisão

-- O que achou?

-- Que sentimentos surgiram a partir das diferentes agressões?

-- Qual a opinião sobre a intervenção do pai no primeiro, no segundo e no terceiro

episódio?

-- Qual é a relação entre as três cenas do filme e o tema da reunião?

-- O grupo concorda com a postura do pai nas três situações? Por quê? Em qual dos

episódios um encaminhamento diferente por parte do pai poderia ter evitado o

aumento da agressão? É possível estabelecer relações entre as cenas vistas e as

preocupações levantadas pelos pais na primeira fase da reunião? O que os três

episódios nos ensinam quanto à violência na família, na escola e na sociedade?

Qual o papel dos pais no encaminhamento de intervenções junto a seus filhos e na

sociedade, que viabilizem a construção de uma relação sem violência? Tempo

aproximado de duração : 45 minutos a 1 hora.

4a fase. Os coordenadores de cada grupo deverão expor uma síntese da discussão.

O responsável pela condução desta fase da reunião deverá ter o cuidado de fazer

intervenções que remetam, sempre, às preocupações expressas pelo pais no início

da reunião, incentivando os participantes a pensarem de que forma uma conduta e

um encaminhamento adequado, por parte dos pais e educadores, pode favorecer

um cotidiano sem violência. Tempo aproximado de duração: 10 minutos por grupo.

Total: 30 a 40 minutos, com as intervenções do coordenador desta fase.

Encerramento. Peça para os pais fazerem uma rápida avaliação do encontro,

resumindo-o em uma palavra, que poderá ser registrada no quadro-negro pelo

coordenador. Agradeça pela presença e solicite sugestões de temas para um

próximo encontro.

Dinâmica sobre a vida = Dinâmica: A vida deve ser florida

Objetivo: Esta dinâmica fará o aluno perceber o valor da vida e o mistério que a

envolve.

Material necessário: Papel de seda de várias cores.

Page 89: pasta da orientação.supervisão

1º - A professora deve cortar o papel de seda para que fique do tamanho de um

papel sulfite cortado ao meio.

2º - Deve distribuir um pedaço para cada participante,

procurando diversificar as cores.

3º - Motivar todos, dizendo que a folha que eles têm na mão

é a vida de cada um deles. Pedir para que notem que um

lado da folha é liso e o outro, um pouco mais áspero. Isso

também ocorre em nossa vida: em alguns momentos é mais

tranqüila, em outros, mais áspera. Mas, apesar de tudo,

nossa vida vibra.

4º - A professora deve pedir aos alunos que segurem as folhas numa das pontas,

fazendo-as balançar para ouvir o barulho (a vibração). Deve explicar que nem

sempre tudo é tão bom, nem sempre a nossa vida vibra tanto. Todos passam por

maus momentos.

5º - A professora deve perguntar o que “mata” a nossa vida, o que faz com que ela

vibre menos, e exemplificar: desemprego, inveja, ciúme, violência... Deve solicitar a

ajuda dos participantes para que citem outros exemplos, e cada palavra “morte”

enunciada, pedir que amassem o papel, até ficar uma bolinha.

6º - Com a bolinha na mão, a professora pergunta ao grupo: “O que devemos fazer

com esta bolinha agora?”. Talvez alguns digam para jogá-la fora. Nesse momento, a

professora questionará: “Como vamos jogar fora a nossa vida? O que podemos

fazer?”. Alguém poderá dizer para reconstruí-la. “Mas como?” A professora, então,

deve motivar o grupo a falar palavras de vida (emprego, amor, amizade, justiça...), e

a cada palavra vai-se abrindo novamente o papel.

7º - Com o papel todo aberto, a professora deve questionar: “Mas e agora? Está

cheio de rugas? São as rugas do tempo; assim é a nossa vida. O que fazer? Vamos

ver se a vida ainda vibra?”. Nesse momento, pede ao grupo para balançar a folha.

Agora a vibração é bem menor.

8º - A professora, então, pede aos alunos para dobrarem as folhas ao meio e

recortá-las em duas partes. Juntando essas duas partes, pede para recortá-las

novamente, ficando agora com quatro partes.

9º - A professora instrui os alunos a trocar os pedacinhos com os colegas, de

maneira que cada um fique com quatro pedacinhos de cores diferentes.

Page 90: pasta da orientação.supervisão

10º - Agora pede para colocarem os pedacinhos de maneira que fiquem um na

horizontal e outro na vertical, formando duas cruzes.

11º - A professora pede aos alunos que coloquem o dedo indicador no centro das

“cruzes” e modelem uma flor. E acrescenta que a vida, por mais dolorida e cheia de

rugas, ainda pode florescer. Às vezes, perde a vibração, mas nunca é tarde para

florescer.

Mensagem para reunião de pais

Filhos autônomos, filhos felizes

(Cris Poli – Super Nani)

Os pais criam os filhos autônomos quando lhes ensinam aquilo que

precisa ser feito, da maneira que acreditam ser correta, capacitando-os para a

vida e não os abandonando à própria sorte. Não é preciso se preocupar com o

momento de solta-los, pois eles mesmos caminharão com as próprias pernas

para fazer tudo o que lhes foi ensinado.

Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e complete com as

orientações que ache que ficou faltando.

Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia

está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos e

estabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que espera

deles.

Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles,

sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais e nem menos que

isso; não extrapolam e nem se omitem e têm a autoridade para impor a

disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve –

e pode – aprender a fazer tudo isso.

Um casal só se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muito

diálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre

vale a pena.

Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito,

Page 91: pasta da orientação.supervisão

posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com

autoridade e obedecem a voz de comando.

Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna-os inseguros,

sem rumo e infelizes.

Senão há quem as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam

perdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, está aberto o

caminho que possivelmente levará seus filhos a tornarem-se crianças-problema.

A bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do arqueiro.

Você precisa saber para onde as atira, pois, se as jogar ao acaso, sem mirar,

elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca vão para o lugar que você

gostaria.

Page 92: pasta da orientação.supervisão

Conselho de Classe

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Diante da possibilidade de uma compreensão perspicaz do papel de cada

sujeito no cotidiano escolar o aluno participa ativamente numa espécie de pré-

conselho, ou seja, uma reunião previamente agendada com a turma e a orientadora

na qual serão debatidos os enfrentamentos que estão ocorrendo em relação às

aprendizagens, às dificuldades de aprendizagem, a relação com a professora e com

a escola, enfim, o que é necessário melhorar e o que é preciso fazer para que tal

mudança aconteça. Este encontro é registrado pela orientadora e assinado por ela e

pelos alunos presentes para anexar ao livro de atas juntamente com as atas

relacionadas do conselho de classe não participativo. Esses apontamentos serão

relatados pela orientadora com conselho de classe realizado com professores e

equipe diretiva.

O conselho de classe não participativo será realizado com os professores de

cada ano/série, orientador e supervisor, diretor ou vice-diretor. Será relatado o

parecer de cada aluno pelo respectivo professor sendo analisados seu desempenho

escolar e freqüência às aulas. Ao término da fala de cada professor a orientadora

colocará em pauta o que foi debatido com na turma. Assim será feito com cada

ano/série. Ao final dos relatos será encaminhado o debate em prol das

reformulações necessárias.

Os alunos que possuem baixo rendimento e/ou faltas freqüentes serão chamados,

individualmente, para uma conversa com a orientadora e a professora a fim de

salientar ao aluno a importância da sua participação nas atividades escolares; serão

averiguados também quais estão sendo suas dificuldades para que possamos

orientá-lo, assim como os pais em reunião posterior, na superação dos obstáculos.

Havendo possibilidade serão agendados encontros no turno inverso ao da

aula para os alunos com maiores dificuldades na aprendizagem com o intuito de

qualificar o desempenho escolar destas crianças. O mesmo contrato de

responsabilidade será estabelecido entre pais, alunos e professores.

Page 93: pasta da orientação.supervisão

Anos Finais do Ensino Fundamental

Neste nível da educação básica serão os professores regentes de classe que

realizarão o pré-conselho. Cada professor deverá investigar em cada turma que

ministra aulas quais conflitos devem ser superados. Ou seja, qual a opinião deles

sobre como a turma vem se comportando, se estão realmente participando das

aulas, quais são os problemas enfrentados no processo de aprendizagem e os

problemas enfrentados com os professores e que soluções eles apontam para os

problemas.

Sabemos que este pré-conselho pode parecer repetitivo, pois a mesma turma

passaria pelo mesmo procedimento mais de uma vez. Porém, sabemos da

preferência por alguns professores o que facilita a expressão do aluno e da turma.

Quer dizer, para alguns professores seriam explicitados problemas que para outros

nem se comenta. E como o professor conselheiro nem sempre é o que a turma

escolhe2 optamos por realizar o conselho participativo como foi descrito.

Na reunião de conselho de classe não participativo os pareceres dos

professores serão organizados e relatados por turma e por ano/série e, visto que os

professores da área são praticamente os mesmos para todos os anos, este encontro

será realizado com todos os docentes que lecionam nos anos finais do ensino

fundamental.

A reunião será iniciada com o relato dos professores da primeira turma do

quinto ano/série. Após cada professor relatar seu pré-conselho com esta turma será

debatido a respeito do desempenho e freqüência escolar de cada aluno, sendo

analisado um aluno por vez em cada disciplina. E assim será feito sucessivamente

com todas as turmas em todos os anos/séries.

Os alunos com baixo rendimento e/ou faltas freqüentes serão convocados

para reunião com orientador e professor individualmente. Nela serão avisados de

que seus pais também serão convocados para uma reunião posterior aquela mas

com o mesmo caráter de auxílio pedagógico. Esta reunião que antecede a presença

2 Normalmente as primeiras turmas escolhem seus conselheiros enquanto que as que vão ficando por último escolhem os conselheiros que sobraram.

Page 94: pasta da orientação.supervisão

dos pais é feita por acreditarmos que o diálogo entre professor/orientador e aluno se

torna mais franco favorecendo o comprometimento de ambos para o sucesso

escolar. Questionaremos o aluno sobre os obstáculos que tem enfrentado, inclusive

aqueles pertencentes ao seu cotidiano não escolar. Explicitaremos a ele que a

franqueza neste diálogo é fundamental para que nossas ações realmente

influenciem de maneira positiva no seu desempenho escolar e, intrinsecamente

relacionado, pessoal.

Aos pais será enfatizado o potencial do seu filho e a importância da sula

colaboração para o desenvolvimento educacional. Salientaremos aos pais também

que o bom desempenho escolar é caminho para desempenhar um bom papel no

mercado de trabalho e assim progredir profissionalmente. Consideramos por bem

evidenciar o aspecto profissional que possui a Educação pelo papel que ela tem

desempenhado no mercado de trabalho. Isto é, aqueles que possuem um nível de

escolaridade inferior são destinados a trabalhos manuais; aqueles com nível de

escolaridade superior se destinam aos trabalhos intelectuais3.

Após o registro em ata é encerrado o encontro sempre firmando um acordo

mútuo de responsabilidade no desenvolvimento educacional do aluno.

3 Ao consultar o site do IBGE encontramos fontes que analisam o Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil trazendo as estatísticas de que a maioria da população em idade escolar trabalha. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/mapa_mercado_trabalho/mapa_mercado_trabalho.pdf

Page 95: pasta da orientação.supervisão

– SUGESTÃO DE ATA PARA O CONSELHO DE CLASSE –

I – APROVEITAMENTO GERAL DA TURMA NO TRIMESTRE/BIMESTRE;

II – ALUNOS COM DIFICULDADES: QUAIS (MOTIVOS);

III – ALUNOS DESTAQUES:

IV – ALUNOS QUE DEVEM SER ENCAMINHADOS: (MOTIVOS);

V – CONTROLE DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO.

VI – OBJETIVOS (C0NTEÚDOS) PARA BOLETIM;

VII – O QUE EM SUA OPINIÃO É IMPORTANTE REGISTRAR.

– SUGESTÃO DE TABELA PARA O CONSELHO DE CLASSE –

NOME DO ALUNO PARECER

1. Nome 1

2. Nome 2

Page 96: pasta da orientação.supervisão

ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio tem por objetivo proporcionar ao educando a formação

necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades com elementos de auto-

realização, preparação para o trabalho e o exercício consciente da cidadania.

Preocupa-se em esclarecer quanto à formação profissional, além, da

incumbência de melhor orientar o jovem numa formação profissional.

Tem a preocupação de orientar quanto às aptidões, tipos de profissões para

os níveis técnicos ou universitários.

As atribuições do Orientador Educacional no Ensino Médio são:

•Realizar serviço integrado com o Serviço de Supervisão Escolar, visando o

acompanhamento do rendimento escolar do aluno;

•Participar dos Conselhos de Classe dando aconselhamento psicopedagógico

oferecendo e coletando informações;

•Propor atividades que favoreçam as relações interpessoais, aluno x professor e

aluno x aluno e demais elementos da escola;

•Participar da elaboração do Plano do SOE e do Plano da Escola;

•Participar do critério para a constituição de turmas;

•Selecionar atividades e desenvolvê-las atendendo as necessidades dos alunos para

melhor conhecimento de si e do grupo;

•Participar da compatibilização do Regimento Interno com a Legislação e Diretrizes

propostas pelo currículo;

•Participar das atividades de sondagem para a elaboração do diagnóstico da

população escolar e da comunidade;

•Participar da avaliação interna da Escola e do Serviço;

•Manter atualizado o dossiê do aluno;

•Assistir ao aluno individualmente ou em grupo em sessões programadas e

sistemáticas;

•Programar e coordenar atividades de informação profissional, envolvendo

Page 97: pasta da orientação.supervisão

professores, família e comunidade;

•Promover e/ou participar de reuniões e/ou sessões de estudo com professores;

•Manter-se informado sobre as necessidades do mercado de trabalho;

•Participar e acompanhar a execução de projetos e atividades especiais

desenvolvidas na escola, oriundos de órgãos superiores;

•Manter-se atualizado em assuntos educacionais.

A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 que estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional trás na Seção IV o Artigo 35 sobre o Ensino médio.

Do Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima

de três anos, terá como finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste

Capítulo e as seguintes diretrizes:

I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da

ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade

Page 98: pasta da orientação.supervisão

e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao

conhecimento e exercício da cidadania;

II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa

dos estudantes;

III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,

escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das

disponibilidades da instituição.

§1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão

organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção

moderna;

II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao

exercício da cidadania.

§2º O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-

lo para o exercício de profissões técnicas.

§3º Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao

prosseguimento dos estudos.

§4º A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação

profissional, poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino

médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

Já a Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998 institui as Diretrizes e

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de

Educação, de conformidade com o disposto no art. 9º § 1º, alínea "c", da Lei 9.131,

de 25 de novembro de 1995, nos artigos 26, 35 e 36 da Lei 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e tendo em vista o Parecer CEB/CNE 15/98, homologado pelo

Page 99: pasta da orientação.supervisão

Senhor Ministro da Educação e do Desporto em 25 de junho de 1998, e que a esta

se integra.

RESOLVE:

Art. 1º. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM –,

estabelecidas nesta Resolução, se constituem num conjunto de definições

doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na

organização pedagógica e curricular de cada unidade escolar integrante dos

diversos sistemas de ensino, em atendimento ao que manda a lei, tendo em vista

vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social, consolidando a

preparação para o exercício da cidadania e propiciando preparação básica para o

trabalho.

Art. 2º. A organização curricular de cada escola será orientada pelos valores

apresentados na Lei 9394, a saber:

I - os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de

respeito ao bem comum e à ordem democrática;

         II - os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana

e de tolerância recíproca.

  Art. 3º. Para observância dos valores mencionados no artigo anterior, a prática

administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas

de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e

implementação de política educacional, os critérios de alocação de recursos, a

organização do currículo e das situações de ensino aprendizagem e os

procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com princípios estéticos,

políticos e éticos, abrangendo:

I - a Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e

padronização, estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo

inusitado, e a afetividade, bem como facilitar a constituição de identidades capazes

de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver

com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas

e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação

um exercício de liberdade responsável.

Page 100: pasta da orientação.supervisão

         II - a Política da Igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos

direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando à constituição de

identidades que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e

culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito

público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito aos

princípios do Estado de Direito na forma do sistema federativo e do regime

democrático e republicano.

III - a Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da

moral e o mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades

sensíveis e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo, praticando um

humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da

identidade do outro e pela incorporação da solidariedade, da responsabilidade e da

reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e

pessoal.

Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes

dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento

dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei:

I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir

os estudos e de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento;

II - constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como

verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;

         III - compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do

processo de transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de

modo a possuir as competências e habilidades necessárias ao exercício da

cidadania e do trabalho;

IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem

a produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos

como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática

Page 101: pasta da orientação.supervisão

e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores;

V - competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e

outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como

processos de constituição de conhecimento e de exercício de cidadania.

Art. 5º. Para cumprir as finalidades do ensino médio previstas pela lei, as

escolas organizarão seus currículos de modo a :

  I - ter presente que os conteúdos curriculares não são fins em si mesmos, mas

meios básicos para constituir competências cognitivas ou sociais, priorizando-as

sobre as informações;

II - ter presente que as linguagens são indispensáveis para a constituição de

conhecimentos e competências;

III - adotar metodologias de ensino diversificadas, que estimulem a

reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação, a

solução de problemas e outras competências cognitivas superiores;

         IV - reconhecer que as situações de aprendizagem provocam também

sentimentos e requerem trabalhar a afetividade do aluno.

Art. 6º. Os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade e Autonomia, da

Interdisciplinaridade e da Contextualização serão adotados como estruturadores dos

currículos do ensino médio.

Art. 7º. Na observância da Identidade, Diversidade e Autonomia, os sistemas

de ensino e as escolas, na busca da melhor adequação possível às necessidades

dos alunos e do meio social:

I - desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de

participação da comunidade, alternativas de organização institucional que

possibilitem:

         a) identidade própria enquanto instituições de ensino de adolescentes, jovens

e adultos, respeitadas as suas condições e necessidades de espaço e tempo de

aprendizagem;

Page 102: pasta da orientação.supervisão

b) uso das várias possibilidades pedagógicas de organização, inclusive

espaciais e temporais;

c) articulações e parcerias entre instituições públicas e privadas, contemplando

a preparação geral para o trabalho, admitida a organização integrada dos anos finais

do ensino fundamental com o ensino médio;

         II - fomentarão a diversificação de programas ou tipos de estudo disponíveis,

estimulando alternativas, a partir de uma base comum, de acordo com as

características do alunado e as demandas do meio social, admitidas as opções

feitas pelos próprios alunos, sempre que viáveis técnica e financeiramente;

         III - instituirão sistemas de avaliação e/ou utilizarão os sistemas de avaliação

operados pelo Ministério da Educação e do Desporto, a fim de acompanhar os

resultados da diversificação, tendo como referência as competências básicas a

serem alcançadas, a legislação do ensino, estas diretrizes e as propostas

pedagógicas das escolas;

IV - criarão os mecanismos necessários ao fomento e fortalecimento da

capacidade de formular e executar propostas pedagógicas escolares características

do exercício da autonomia;

V - criarão mecanismos que garantam liberdade e responsabilidade das

instituições escolares na formulação de sua proposta pedagógica, e evitem que as

instâncias centrais dos sistemas de ensino burocratizem e ritualizem o que, no

espírito da lei, deve ser expressão de iniciativa das escolas, com protagonismo de

todos os elementos diretamente interessados, em especial dos professores;

VI - instituirão mecanismos e procedimentos de avaliação de processos e

produtos, de divulgação dos resultados e de prestação de contas, visando a

desenvolver a cultura da responsabilidade pelos resultados e utilizando os

resultados para orientar ações de compensação de desigualdades que possam

resultar do exercício da autonomia.

Art. 8º. Na observância da Interdisciplinaridade, as escolas terão presente que:

         I - a Interdisciplinaridade, nas suas mais variadas formas, partirá do princípio

de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros

Page 103: pasta da orientação.supervisão

conhecimentos, que pode ser de questionamento, de negação, de complementação,

de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos;

         II - o ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a

capacidade de analisar, explicar, prever e intervir, objetivos que são mais facilmente

alcançáveis se as disciplinas, integradas em áreas de conhecimento, puderem

contribuir, cada uma com sua especificidade, para o estudo comum de problemas

concretos, ou para o desenvolvimento de projetos de investigação e/ou de ação;

III - as disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimentos que

representam, carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam

isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si

interações que permitam aos alunos a compreensão mais ampla da realidade;

         IV - a aprendizagem é decisiva para o desenvolvimento dos alunos, e por esta

razão as disciplinas devem ser didaticamente solidárias para atingir esse objetivo, de

modo que disciplinas diferentes estimulem competências comuns, e cada disciplina

contribua para a constituição de diferentes capacidades, sendo indispensável buscar

a complementaridade entre as disciplinas a fim de facilitar aos alunos um

desenvolvimento intelectual, social e afetivo mais completo e integrado;

V - a característica do ensino escolar, tal como indicada no inciso anterior,

amplia significativamente a responsabilidade da escola para a constituição de

identidades que integram conhecimentos, competências e valores que permitam o

exercício pleno da cidadania e a inserção flexível no mundo do trabalho.

Art. 9º. Na observância da Contextualização, as escolas terão presente que:

         I - na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da

situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição

didática deve ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de

adquirir significado;

II - a relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos

curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem

as do trabalho e do exercício da cidadania

III - a aplicação de conhecimentos constituídos na escola às situações da vida

cotidiana e da experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão.

Page 104: pasta da orientação.supervisão

Art. 10 . A base nacional comum dos currículos do ensino médio será

organizada em áreas de conhecimento, a saber:

I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando a constituição de

competências e habilidades que permitam ao educando:

a) Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como

meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados,

expressão, comunicação e informação.

b) Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas

manifestações específicas.

c) Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,

relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização,

estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.

d) Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de

significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

         e) Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de

acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.

         f) Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação,

associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos

problemas que se propõem solucionar.

         g) Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de

diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função

integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias.

         h) Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na

sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na

vida social.

 i) Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

         II - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, objetivando a

constituição de habilidades e competências que permitam ao educando:

         a) Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como

elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas,

Page 105: pasta da orientação.supervisão

relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade.

         b) Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais.

         c) Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários

para a produção, análise e interpretação de resultados de processos ou

experimentos científicos e tecnológicos.

         d) Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos

naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de

amostras e cálculo de probabilidades.

         e) Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis,

representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando

previsão de tendências, extrapolações e interpolações e interpretações.

         f) Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou

algebricamente relacionados a contextos socio-econômicos, científicos ou

cotidianos.

         g) Apropriar-se dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia e

aplicar esses conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural,

planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural.

         h) Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o

aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.

         i) Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências naturais e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas

que se propuseram e propõem solucionar.

j) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua

vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e

na vida social

l) Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho

e em outros contextos relevantes para sua vida.

         m) Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-

las a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades

cotidianas.

III - Ciências Humanas e suas Tecnologias, objetivando a constituição de

competências e habilidades que permitam ao educando:

Page 106: pasta da orientação.supervisão

         a) Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que

constituem a identidade própria e dos outros.

         b) Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos

fatores que nelas intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como

agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes

grupos de indivíduos.

c) Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação

de espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus

desdobramentos político-sociais, culturais, econômicos e humanos.

         d) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,

políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores

sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e

deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.

         e) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as

práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e

protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal,

social, política, econômica e cultural.

         f) Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do

indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento,

organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-las aos problemas que se

propõem resolver.

g) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências humanas sobre

sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e

a vida social.

h) Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e

informação para o planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de

equipe.

i) Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na escola, no trabalho

e outros contextos relevantes para sua vida.

Page 107: pasta da orientação.supervisão

§ 1º. A base nacional comum dos currículos do ensino médio deverá

contemplar as três áreas do conhecimento, com tratamento metodológico que

evidencie a interdisciplinaridade e a contextualização.

§ 2º. As propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar tratamento

interdisciplinar e contextualizado para:

a) Educação Física e Arte, como componentes curriculares obrigatórios;

         b) Conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da

cidadania.

Art. 11 . Na base nacional comum e na parte diversificada será observado que:

         I - as definições doutrinárias sobre os fundamentos axiológicos e os princípios

pedagógicos que integram as DCNEM aplicar-se-ão a ambas;

         II - a parte diversificada deverá ser organicamente integrada com a base

nacional comum, por contextualização e por complementação, diversificação,

enriquecimento, desdobramento, entre outras formas de integração;

         III - a base nacional comum deverá compreender, pelo menos, 75% (setenta e

cinco por cento) do tempo mínimo de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas,

estabelecido pela lei como carga horária para o ensino médio;

         IV - além da carga mínima de 2.400 horas, as escolas terão, em suas

propostas pedagógicas, liberdade de organização curricular, independentemente de

distinção entre base nacional comum e parte diversificada;

         V - a língua estrangeira moderna, tanto a obrigatória quanto as optativas, serão

incluídas no cômputo da carga horária da parte diversificada.

         Art.12 . Não haverá dissociação entre a formação geral e a preparação básica

para o trabalho, nem esta última se confundirá com a formação profissional.

         § 1º. A preparação básica para o trabalho deverá estar presente tanto na base

nacional comum como na parte diversificada.

         § 2º. O ensino médio, atendida a formação geral, incluindo a preparação

básica para o trabalho, poderá preparar para o exercício de profissões técnicas, por

articulação com a educação profissional, mantida a independência entre os cursos.

Page 108: pasta da orientação.supervisão

Art.13 . Estudos concluídos no ensino médio, tanto da base nacional comum

quanto da parte diversificada, poderão ser aproveitados para a obtenção de uma

habilitação profissional, em cursos realizados concomitante ou seqüencialmente, até

o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do tempo mínimo legalmente estabelecido

como carga horária para o ensino médio.

   Parágrafo único. Estudos estritamente profissionalizantes, independentemente

de serem feitos na mesma escola ou em outra escola ou instituição, de forma

concomitante ou posterior ao ensino médio, deverão ser realizados em carga horária

adicional às 2.400 horas (duas mil e quatrocentas) horas mínimas previstas na lei.

Art. 14. Caberá, respectivamente, aos órgãos normativos e executivos dos

sistemas de ensino o estabelecimento de normas complementares e políticas

educacionais, considerando as peculiaridades regionais ou locais, observadas as

disposições destas diretrizes.

Parágrafo único. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino deverão

regulamentar o aproveitamento de estudos realizados e de conhecimentos

constituídos tanto na experiência escolar como na extra-escolar.

Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e revoga as

disposições em contrário.

No mundo contemporâneo, o papel do Ensino Médio na vida dos alunos torna-

se cada vez mais decisivo.

Nesta etapa da vida escolar, os adolescentes se preparam para desafios,

consolidam valores e atitudes, elaboram projetos de vida, encerram um ciclo de

transformações no qual se instrumentam para assumir as responsabilidades da vida

adulta.

Natural decorrência de um projeto de ensino iniciado em 2004, o Colégio

representa uma resposta organizada e consistente aos desafios colocados diante

dos jovens.

Rigoroso nos seus objetivos - desde já delineados - e flexível para atender ao

desenvolvimento de cada indivíduo, como deve ser qualquer projeto educativo

moderno, o Colégio Maclipel quer preparar cidadãos para a vida real. Desta "vida

real" fazem parte os desafios do vestibular, o mundo do trabalho, a responsabilidade

Page 109: pasta da orientação.supervisão

social e a formação da personalidade. Trata-se, enfim, de buscar a formação de

pessoas realizadas.

Perfil do aluno e professor

O currículo do Ensino Médio propõe o desenvolvimento de competências

fundamentais ao exercício da cidadania e enfatiza a formação geral para que o

aluno, ao terminar essa etapa, possa continuar estudando e/ou entrar para o

mercado de trabalho. A proposta é o desenvolvimento de um projeto pedagógico

que tenha como objetivo o desenvolvimento de competências com as quais os

alunos possam assimilar informações e saber utilizá-las em contextos pertinentes. A

educação agora é para a vida.

ALUNOS:

Formar alunos com sólidos conhecimentos e habilidades, que desenvolvam

hábitos intelectuais e técnicas de trabalho que lhes permitam prosseguir os estudos

com competência, ou seja, alunos que:

saibam buscar, selecionar e interpretar criticamente informações;

comuniquem idéias por diferentes linguagens;

formulem e solucionem problemas;

tenham hábitos adequados de estudo, saibam trabalhar em grupo e

tenham qualidades como empenho, organização, flexibilidade e

tolerância;

incorporem a importância do conhecimento e o prazer de aprender.

Como Cidadãos

Formar pessoas que atuem de forma ativa na vida social e cultural, que

respeitem os direitos, as liberdades fundamentais do ser humano e os princípios da

convivência democrática:

Page 110: pasta da orientação.supervisão

que compreendam a cidadania como participação social e política, assim

como o exercício de direitos e deveres;

que utilizem o diálogo como forma de mediar conflitos e se posicionem contra

a discriminação social e preconceitos como de raça, cor e sexo;

que tenham interesse por diferentes formas de expressão artística e cultural;

que se percebam como integrantes do meio ambiente, ao mesmo tempo

dependentes e agentes de transformações.

Como indivíduos

Desenvolver pessoas saudáveis e autônomas, com grande capacidade de

inserção social:

que tenham conhecimento de suas características físicas, cognitivas e

emocionais;

que sejam capazes de resistir a frustrações e de analisar a conseqüência dos

seus atos,

que realizem projetos pessoais.

PROFESSOR:

As mudanças propostas para a Educação Básica no Brasil trazem enormes

desafios à formação de professores. No mundo contemporâneo, o papel do

professor está sendo questionado e redefinido de diversas maneiras. Para isso

concorrem as novas concepções sobre a educação, as revisões e atualizações nas

teorias de desenvolvimento e aprendizagem, o impacto da tecnologia da informação

e das comunicações sobre os processos de ensino e de aprendizagem, suas

metodologias, técnicas e materiais de apoio.

Tudo isso delineia um cenário educacional com exigências para cujo

atendimento os professores não foram, nem estão sendo preparados. Dentre as

exigências que se colocam para o papel docente destacam-se:

orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos;

responsabilizar-se pelo sucesso da aprendizagem dos alunos;

assumir e saber lidar com a diversidade existente entre os alunos;

incentivar atividades de enriquecimento curricular;

elaborar e executar projetos para desenvolver conteúdos curriculares;

Page 111: pasta da orientação.supervisão

utilizar novas metodologias, estratégias e materiais de apoio;

desenvolver hábitos de colaboração e trabalho em equipe.

Que professor?

O professor solicitado pela reforma do Ensino Médio é novo: o objetivo é fazer

aprender e não ensinar. Isso requer que o professor transforme sua relação com o

saber, seu modo de ensinar, sua identidade. As funções que caracterizam esse

profissional são:

1. Considerar os conhecimentos construídos pelos alunos fora da escola,

anteriores à vida escolar e em construção concomitante a ela, identificando-os e

integrando-os ao trabalho escolar, de forma que as aprendizagens realizadas em

qualquer ambiente, tempo ou situação signifiquem ampliação do quadro de

referência de cada aluno, articulando senso comum e conhecimento socialmente

reconhecido e valorizado;

2. Considerar os conhecimentos a serem construídos como produção cultural

socialmente significada e como recursos a serem mobilizados, em situações

concretas da prática social e da vida privada. Os conhecimentos têm significado

coletivo e individual quando estão em ação e o que os põe em ação é sua

mobilização pelas competências;

3. Identificar e explicitar as competências a serem construídas ou mobilizadas

pelos alunos, em cada situação, como construção coletiva de professores e alunos.

Ao propor uma atividade a seus alunos, o professor está lhes pedindo que mobilizem

conhecimentos já adquiridos, que identifiquem e se apropriem de outros

conhecimentos que devem ser mobilizados;

4. Considerar, explicitar e explorar as relações interdisciplinares, considerando

o caráter orgânico do conhecimento, pela complementaridade dos saberes. A

resolução de um problema, a execução de um projeto, o enfrentamento de uma

situação requerem o aporte de diferentes campos do conhecimento;

5. Trabalhar regularmente por problemas, pois dessa forma aproxima-se a

produção escolar da prática social. A proposição de uma situação-problema ativa a

mobilização dos conhecimentos já adquiridos e estimula a busca de novos

conhecimentos, articulando esses dois quadros de referência e estes ao sentido do

Page 112: pasta da orientação.supervisão

problema. O trabalho através de situações-problema propicia ao aluno atribuir

significado e sentido ao que está aprendendo;

6. Contextualizar os conhecimentos, os problemas e as atividades, uma vez

que o que dá sentido à aprendizagem é a dimensão vivencial que a condiciona. As

situações de aprendizagem devem proporcionar o contato efetivo com a realidade

vivencial na qual o aluno está inserido e para a qual é formado;

7. Criar e utilizar vários meios de ensino, uma vez que o foco deve ser a

aprendizagem e, portanto, o aluno. Por um lado, é necessário reconhecer e respeitar

a diversidade social, cultural e física manifesta pelos alunos nas situações de

aprendizagem; é necessário também reconhecer os diferentes trajetos e estilos de

aprendizagem dos alunos. Por outro lado, a metodologia é constitutiva dos

conteúdos aprendidos. Compreender um conteúdo (objeto, fato, acontecimento) é

apreender seu significado, é poder relacioná-lo com outros objetos e

acontecimentos, portanto, é importante abordar os conteúdos de forma a desvelar

essa rede de significados;

8. Negociar projetos dos e com os alunos e gerenciá-los coletivamente, uma

vez que nada pode substituir a atuação do próprio aluno na sua própria

aprendizagem. É o aluno quem vai construir novos conhecimentos e instrumentos de

ação e interpretação na e da realidade e isso ocorrerá quando estiver

compromissado com a sua aprendizagem; ele assim estará quanto mais o seu

projeto pessoal de aprendizagem estiver representado na programação escolar;

9. Adotar um planejamento flexível e saber improvisar. A consideração dos

conhecimentos anteriores dos alunos e a sua participação ativa em aula requer um

planejamento indicativo mas flexível. É necessário ter clareza dos objetivos de

aprendizagem, das competências e conhecimentos a serem construídos e

mobilizados pelos alunos, embora isso não deva implicar um planejamento rígido e

fechado, mas orientação para ação;

10. Desenvolver uma avaliação formativa e permanente durante o trabalho. A

avaliação é parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, pois

possibilita o diagnóstico do ponto de partida no trabalho com os alunos e indica para

Page 113: pasta da orientação.supervisão

onde caminhar, assim como a maneira de aferir os resultados alcançados e fazer

ajustes necessários considerando os objetivos pretendidos;

11. Implementar e explicitar para os alunos o contrato didático. A relação entre

professor e alunos é pautada por um contrato entre partes, no qual nem sempre os

deveres, direitos e expectativas de cada parte são explicitados, resultando em

entraves ao processo de ensino e aprendizagem. É importante que o contrato

didático seja explicitado e negociado com os alunos, tornando-os conscientes, das

competências e conhecimentos a serem construídos, dos objetivos a serem

alcançados e responsabilizando-os pelo seu processo de aprendizagem.

Durante o desenvolvimento cognitivo na adolescência, segundo Manning

(1993), ocorre uma alteração qualitativa  na atividade cognitiva. A autora afirma que

esta alteração foi descrita por Piaget, como a capacidade de raciocinar  sobre o

raciocínio, denominada de representação de segunda ordem, pois é o momento em

que o adolescente utiliza  as novas capacidades para pensar a respeito de si mesmo

e do mundo exterior. Zorzi (1995), conceitua o  desenvolvimento cognitivo como um

processo de formação da própria inteligência. Sendo a capacidade de  estabelecer

relações entre objetos, eventos ou situações e construir o seu próprio conceito.

O desenvolvimento da inteligência é uma troca entre o sujeito e o meio,

processo que garante um resultado de interação entre eles. David Levisky (1993,

p.38) ressalta que a criança na fase escolar, entre 7 – 10 anos,  “apresenta

inteligência tipo lógico concreto” ela é capaz de resolver problemas estabelecendo

relações, classificar,  comparar, desde que possa realizar de forma objetiva. César

Coll (1985) diz que o adolescente tem a capacidade  de prever todas as situações

causais possíveis, quando lhe é apresentado um problema, não levando em

consideração  somente os dados reais presentes, mas levando em consideração

todo o contexto do problema apresentado.

         O adolescente consegue ampliar o seu campo de conhecimento através do

processo de identificação do pensamento  formal.     Tradicionalmente, considera-se

que a adolescência seja o tempo no qual o aluno conquista um pensamento abstrato

ou teórico. No entanto, não se deve esquecer que, antes da adolescência, os alunos

também são capazes de um certo pensamento abstrato. Porém, na adolescência,

essas abstrações ou teorias assumem a forma de hipóteses. Ou seja, utiliza-se uma

Page 114: pasta da orientação.supervisão

estratégia que consiste em formular um conjunto de explicações possíveis para,

posteriormente submetê-las  à prova, para comprovar sua confirmação empírica.

Características Gerais

A adolescência é o período entre a infância e a idade adulta, caracterizada por

alterações no desenvolvimento biológico, psicológico e social. Biologicamente o

início é sinalizado pela aceleração rápida do crescimento do esqueleto e pelo início

do desenvolvimento sexual; psicologicamente, o início da adolescência é sinalizado

por uma aceleração do crescimento cognitivo e da formação de personalidade;

socialmente, este é um período de preparação intensificada para o futuro papel de

um jovem adulto. O início e a duração da adolescência são variáveis.

A adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano caracterizada por

alterações físicas, psíquicas e sociais. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o

adolescente é aquele indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade.

Já o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, estabelece no Art. 2º o seguinte:

“... Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade

incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade...”.

Os aspectos físicos da adolescência, como crescimento e maturação sexual,

são componentes da puberdade, vivenciados de forma semelhante por todos os

indivíduos. Mas no que tange às dimensões psicológicas e sociais, estas são

vivenciadas de maneira diferente em cada sociedade, geração e família. E nesse

contexto, onde a subjetividade e os aspectos sócio – culturais assumem um caráter

significativo. Nesta fase ocorrem períodos de extrema instabilidade emocional, é o

momento em que o novo se faz presente, através do surgimento de um novo corpo,

novas idéias, relações e experiências. A busca por uma identidade torna-se questão

de honra e para isso é necessário desafiar as autoridades e as regras.

Page 115: pasta da orientação.supervisão

  Apesar das diferenças individuais da idade, de maturidade, é possível

assimilar grandes etapas que nos sirvam de orientação geral, embora não

correspondam nunca a um adolescente particular.

A adolescência pode ser dividida didaticamente para estudo da seguinte forma:

Pubescência Vai dos 10 a 12anos e 12 a 14 anos

Puberdade Vai dos 12 a 14 anos e 14 a 16 anos

Pós-puberdade Vai dos 14 a 16 anos e 18 a 20 anos

Dos 10 aos 12 anos (Pubescência):

O crescimento anual é em torno de 10 cm, com um acompanhamento no peso

corporal de 9.5 kg em média. Já na puberdade o crescimento anual decresce e fica

entre 1cm e 2 cm ao ano, assim como o peso corporal situa-se em torno de 5kg. Na

ultima fase do desenvolvimento caracteriza-se por atingir a estatura máxima do

indivíduo.

Na Pubescência constata-se a melhor idade para a aprendizagem motora com

melhorias nos níveis de força, rápida maturação morfológica e funcional, maturação

labiríntica. A união destes elementos dá condições ao pleno desenvolvimento motor.

Dos 12 aos 15 anos (Puberdade):

Observamos uma grande variação no comportamento psicológico com uma

grande instabilidade emocional, apesar do alto nível intelectual. Fisicamente

encontramos um desenvolvimento caracterizado pelo aumento de peso corporal e

estatura, esta fase vem acompanhada da incoordenação motora e por um

desinteresse competitivo, apesar de estar na idade de treinalidade altíssima.

Page 116: pasta da orientação.supervisão

Há uma grande necessidade de vivência em grupo, assim como, uma

necessidade de auto realização no grupo ao qual o jovem esta inserido. O aumento

brusco dos níveis de testosterona e irrupção da sexualidade são identificados.

"Nas reações entre as pessoas, todo homem é um fim em si mesmo e não

deve jamais ser convertido em meio para os fins de outro homem". Erich Fromm

Dos 15 aos 19 anos (Pós-puberdade):

Há uma harmonia das proporções corporais acompanhada da melhoria da

coordenação motora e com óbvios reflexos sobre a plasticidade esportiva. Fixação

da aprendizagem geral em limites ótimos, assim como encontra-se um pleno

equilíbrio psíquico. Visualiza-se uma grande e aprimorada modelagem da

personalidade e com um nível intelectual aumentado e ainda em desenvolvimento

nesta fase.

Aumento mais expressivo sobre a força muscular, possivelmente provocada

pela estabilidade e regularização hormonal e psíquica, culminando na treinabilidade

máxima possível.

Page 117: pasta da orientação.supervisão

Entrevista

ENTREVISTA COM PAIS

1) Nome, Idade, Profissão e Escolaridade:

Pai:

Mãe:

2) Contactos:

3) Encarregado de Educação: grau de parentesco; grau de participação no processo

ensino-aprendizagem do seu educando (contactos telefônicos/ reuniões, tipo de

ajuda nas tarefas escolares, disponibilidade psicológica e/ou horária):

4) Situação Sócio-económica:

Se estão os dois empregados:

Se estão efectivos ou com contratos temporários:

Se recebem subsídio de desemprego:

Se têm ajudas familiares:

Se recorreram à Segurança Social para pedir apoios:

5) Constituição do Agregado Familiar:

Page 118: pasta da orientação.supervisão

Idades:

Gênero:

Ocupação (se for estudante, qual o ano):

6) Qual o relacionamento entre os vários elementos da família?

Pessoa (s) com quem o aluno tem maior ligação afetiva:

Se houve falecimentos de pessoas significativas do aluno e o seu processo de

luto:

7) Qual a dinâmica relacional entre o casal e outros elementos? (se houve divórcio,

qual a razão; se há conflitos; se isto afeta o aluno, na sua perspectiva; rivalidade

entre irmãos):

8) Quais as qualidades e defeitos que consideram que o seu educando possui?

9) Como lida com esses defeitos?

10) Como lida com os sucessos e insucessos escolares?

11) Dá apoio escolar ao educando (E.E. ou outro elemento)?

Que tipo de apoio (nos TPC’s, na organização do tempo, vê os recados, fala

com o DT, controla as faltas, vê os testes, ajuda nas matérias. Se não o faz,

porquê?)

Page 119: pasta da orientação.supervisão

12) Face às dificuldades escolares do educando, como perspectiva o futuro

enquanto aluno? (Se acha que ele vai ultrapassar essas dificuldades; se tem

capacidade para tirar o 9º ano; até onde acha que vai prosseguir os estudos)

13)A que causas atribui as dificuldades escolares do seu educando? (método de

ensino; tipo de professores; falta de responsabilidade, autonomia e motivação do

aluno; falta de hábitos e métodos de estudo)

14)Os pais valorizam a escola? (se tivesse oportunidade de voltar a estudar o que

faria, e porquê)

15)De que forma é que transmite esses valores/importância ao seu filho?

16)Quais os assuntos que abordam em casa? (se vão ao encontro das preferências

do filho, se falam de assuntos relacionados com a escola e quais)

17)Considera que o tempo de interação/ comunicação que estabelece com o seu

filho diariamente é suficiente?

18)Ocupam os tempos livres juntos, a fazer o quê?

Page 120: pasta da orientação.supervisão

QUESTIONÁRIO/ENTREVISTA PARA O ESTUDANTE

Este é um questionário informal para você preencher.

Responda as questões tão honestamente e diretamente quanto possível, e não o

que você acha que nós gostaríamos que respondesse, propiciando-nos uma

oportunidade de começar a conhecer você. Não há respostas certas ou erradas.

a) – INTERESSES ESCOLARES

1 – Liste um ou dois cursos ou matérias de que você mais gostou nos últimos dois

anos e explique brevemente o motivo desse interesse.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2 – Há alguma coisa que você sente que atrapalha o seu bom desempenho?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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3 – Você costuma ler por iniciativa própria? Livros? Revistas? Jornais? Explique.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4 – Cite os livros que você leu ultimamente. Você achou algum deles particularmente

interessante?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

5 – Você gosta de escrever? Poesia ou prosa?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

6 – O que você mais aprecia na sua escola?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

7 – Se você pudesse mudar algo na sua escola atual, o que seria?

Page 122: pasta da orientação.supervisão

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

b) ATIVIDADES

1 – Você participa de algum coral, orquestra ou banda? Toca algum instrumento?

Explique.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2 – Qual seu tipo de música preferido?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3 – Você gosta de cantar?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4 – Você estuda música sob orientação ou sozinho (a)?

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___________________________________________________________________

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5 - Você gosta de dançar? Que tipo de dança?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

6 – Você faz parte de algum grupo de teatro? Gosta de representar?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

7 – Você costuma ir ao teatro? Qual a última peça a que você assistiu?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

8 – Você vê muitos filmes? Cite alguns de seus favoritos.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

9 – Com que freqüência você assiste TV ou ouve música (rádio, toca-fitas, cd, etc.)?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Page 124: pasta da orientação.supervisão

10 – Você freqüenta algum curso de arte? Qual?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

11 – Você pratica algum esporte? Qual?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

12 – Participa de algum time? Descreva o seu envolvimento.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

13 – Que hobbies você anda perseguindo ultimamente?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

14 – Você já realizou algum trabalho ligado a mecânica, carpintaria, eletrônica,

agricultura ou criação animal? Explique.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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15 – Lida com computadores? Explique.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

16 – Você gosta de pintar, desenhar ou esculpir? O que você já fez nesta área?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

17 – Já trabalhou com tricô, crochê, ponto cruz, cerâmica, metais, vidro, madeira,ou

pedra? Explique.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

18 – Que tipo de atividade prática manual o (a) interessa mais?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

19 – Você aprecia longas caminhadas por trilhas e acampamentos semi-selvagens?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

20 – Você tem facilidade para o aprendizado de línguas estrangeiras? Qual sua

vivência com o Inglês?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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21 – Como você passa seu tempo livre?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

22 – Você tem algum serviço regular ou alguma responsabilidade em casa? Quais?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

c) INTERESSE ESPECIAL

Escreva um parágrafo ou dois sobre algum interesse especial que você tem, e por

quê. Pode ser um hobbie, uma matéria escolar, um esporte, um tópico específico ou

qualquer outra atividade.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Na escola tal, todos trabalhamos muito para criar um ambiente social saudável.

Certas atividades podem interferir na experiência da aprendizagem. A escola não

admite o uso de drogas ou álcool. Você se dispõe a cumprir esta norma?

Nome do aluno (a)_____________________________________________________

Telefone:__________________________

Page 127: pasta da orientação.supervisão

“GUIÃO” DA PRIMEIRA ENTREVISTA AOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO

As entrevistas têm a finalidade de obter informação a inserir na metodologia, nas

tarefas

e no desenvolvimento profissional.

1. A Aula

Descreve diferentes tipos de aulas que tenhas realizado.

Que tarefas propões habitualmente aos alunos?

Porquê?

Ambiente privilegiado.

Formas de trabalho dos alunos.

Papel do professor.

Papel do aluno.

Recursos utilizados.

Mudanças neste domínio.

Em que sentido?

Dá um exemplo duma aula que achas que tenha resultado bem.

Page 128: pasta da orientação.supervisão

Porquê?

E uma que tenha resultado mal.

Porquê?

O que gostas mais de fazer na aula?

Porquê?

2. Preparação das aulas

O que fazes normalmente para preparar as aulas?

Que tipo de tarefas selecionas?

Que tens em conta na seleção das tarefas?

A que recursos recorres?

Importância do programa?

Importância da planificação do grupo?

Que dificuldades sentes?

Mudanças neste domínio?

Em que sentido?

3. Tarefas

Que é para ti um exercício?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

Que é para ti uma tarefa prática?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

Page 129: pasta da orientação.supervisão

Que é para ti uma atividade de investigação?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

Que é para ti um problema?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos

Que é para ti um projeto?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

4. Currículos (obs: específico para cada disciplina)

Quais os objetivos que a Escola deve atingir?

O que mudou no currículo de ...? (ex: Matemática)

Em que sentido?

Quais as tarefas que te parecem ser privilegiadas no(a):

Currículo

Planificação

Livro adaptado

Tuas aulas

5. Aprendizagens

Como é que os alunos aprendem ....? (ex: Matemática)

Como é que os alunos devem estudar ....? (ex: Matemática)

Que é um bom aluno em... ?(ex: Matemática)

6. Percurso pessoal

Page 130: pasta da orientação.supervisão

Idade

Formação acadêmica

Anos de serviço/níveis lecionados (básico e secundário)

Cargos desempenhados

Associações Profissionais

Por que decidiste ser professora de...?(ex: m Matemática)

Razões

Experiências significativas como profissional

O papel do grupo disciplinar

Participação nesta experiência

Razões

“GUIÃO” DA SEGUNDA ENTREVISTA AOS PROFESSORES

Está a terminar um ano de trabalho. Durante o ano tivemos sessões de trabalho

conjunto de preparação de

aulas e de reflexão, tendo auscultado os alunos em relação à Matemática

1. A aula

Dá um exemplo de uma aula de que tenhas gostado. Porquê?

Houve alguma de que não gostasses? Porquê?

Neste momento em que tipo de aulas te sentes melhor? E pior?

Na tua opinião, quais as que os alunos valorizam mais? E menos?

No que diz respeito à preparação das aulas houve alguma mudança nos teus

hábitos de trabalho? Qual ou quais?

2. Tarefas

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Neste momento qual o tipo de tarefas que valorizas mais? Porquê?

Há algum tipo que valorizes menos? Qual? Porquê?

Que tipo de tarefas devem ser propostas aos alunos? Porquê?

Que dificuldades sentes na preparação das diferentes tarefas? E na realização?

Quais as que te dão mais prazer realizar? Em quais te sentes mais à vontade?

Porquê?

Houve alguma mudança na tua atitude, ao longo do ano, em relação ao tipo de

tarefas a propor aos alunos? E em relação às metodologias a seguir?

A opinião dos alunos, através dos questionários, entrevistas e atitude na aula

influenciaram as tuas opiniões? De que forma?

3. Currículos

Como é que vês a integração das várias tarefas no currículo?

Qual a tua opinião sobre os tipos de avaliação a que os alunos foram sujeitos? O

que manterias e o que alterarias?

O que mais te motiva na execução do currículo de...(ex: Matemática)?

Sentes algum constrangimento ao nível do currículo de...(ex: Matemática)?De que

tipo?

E ao nível do currículo escolar?

O que modificarias no currículo de ...(ex: Matemática)?

Na escola?

4. Aprendizagens

Houve alguma situação, nos diferentes momentos de aprendizagem, em que os

alunos te surpreendessem?

Page 132: pasta da orientação.supervisão

Modificaste, de alguma forma, as tuas idéias sobre a forma como os alunos

aprendem... (ex: Matemática)?

5. Percurso pessoal

O que significou, para ti, a tua participação:

-na sessão prática dos fractais

-na conferência do mesmo tema

-na elaboração das tarefas

-nas sessões de reflexão

O que significou, para ti, assistir a aulas de outras colegas?

E assistirem às tuas aulas?

Achas que valeu a pena esta experiência? Tenta dizer numa frase o porquê.

Em que moldes continuarias este tipo de trabalho colaborativo. O que modificarias?

Page 133: pasta da orientação.supervisão

Reuniões com professores, pais

PAUTA DA REUNIÃO

PROFESSORES COORDENADORES

Apresentação do Vídeo Sapateado

Fala do Dirigente Prof. Michel Assali

Fala do Coordenador Prof Luiz Tozetto

Dinâmica de apresentação dos PCs

Leitura em Voz Alta : “Minha relação com os alunos” Prof.Antonio Carlos G.da

Costa

Reflexão

Qual o professor que marcou em sua vida? Por quê?

PROPOSTA CURRICULAR

Esclarecimentos

Garantir a todos uma base comum de conhecimentos e competências

Apresenta princípios capaz de promover as competências indispensáveis ao

enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo

contemporâneo.

OBJETIVOS

Contribuir para a qualidade de ensino dos alunos, para evitar exclusão

Priorizar a competência de leitura e escrita

Page 134: pasta da orientação.supervisão

Define a escola como espaço de cultura e de articulação de competências e

conteúdos disciplinares

METAS

1 -Todos os alunos de 8 anos plenamente alfabetizados.

2 - Redução de 50% das taxas de reprovação da 8ª série.

3 - Redução de 50% das taxas de reprovação do Ensino Médio.

4 - Implantação de programas de recuperação de aprendizagem nas séries finais

de todos os ciclos de aprendizagem (2ª, 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e

3ª série do Ensino Médio).

5 - Aumento de 10% nos índices de desempenho do Ensino Fundamental e Médio

nas avaliações nacionais e estaduais.

Metas

6 - Atendimento de 100% da demanda de jovens e adultos de Ensino Médio com

currículo profissionalizante diversificado.

7 - Implantação do Ensino Fundamental de nove anos, com prioridade à

municipalização das séries iniciais (1ª a 4ª séries).

8 - Programas de formação continuada e capacitação da equipe.

9 - Descentralização e/ou municipalização do programa de alimentação escolar

nos 30 municípios ainda centralizados.

10 - Programa de obras e melhorias de infra-estrutura das escolas.

Como chegamos até aqui?

Caracterização da sociedade do século XXI ; uso intensivo do conhecimento,

desigual,ligada ao uso de tecnologias de comunicação, características cognitivas

e afetivas são cada vez mais valorizadas ( capacidade de resolver problemas),

trabalhar em grupo, continuar aprendendo, agir de modo cooperativo em

situações complexas.

Page 135: pasta da orientação.supervisão

VISÃO DA ESCOLA

Aprender a aprender

Aprender a fazer

Aprender a conviver

Aprender a ensinar,

“Num trabalho coletivo e não individual”

AÇÕES

1 - Implantação do Projeto Ler e Escrever

2 - Reorganização da progressão continuada

3 - Currículo e expectativas de aprendizagem

4 - Recuperação da aprendizagem

5 - Diversificação curricular do Ensino Médio

6 - Educação de Jovens e Adultos

7 - Ensino Fundamental de 9 anos

8 - Sistemas de Avaliação

9 - Gestão dos resultados e política de incentivos

10 - Plano de obras e investimentos

CURRÍCULO

Expressão de tudo o que existe na cultura científica,transpondo para uma

situação de aprendizagem e ensino

Promove competências

Compromisso de articular as disciplinas e atividades escolares com aquilo que se

Page 136: pasta da orientação.supervisão

espera que os alunos aprendam

Desenvolver / Tríade

Adolescente e as características de suas ações / pensamentos

O professor suas características pessoais /profissionais e qualidade de suas

mediações

Os conteúdos das disciplinas e as metodologias para seu ensino e aprendizagem

AVALIAÇÕES

ENEM

PROVA BRASIL

RECUPERAÇÃO INICIAL – ABRIL

TRIMESTRAIS

PROBLEMATIZAÇÃO

1. Durante as HTPcs dois professores mostraram-se resistentes para a

implementação da proposta. Como lidar com tal situação?

2. Na escola, têm alguns alunos do EM que não são leitores e escritores

competentes.Como devo atuar pedagogicamente frente aos professores ?

3. Segundo os índices obtidos através das avaliações externas utilizadas quais as

estratégias para melhorar a qualidade de ensino aprendizagem de sua escola?

4. Como devo agir para fazer-me presente no cotidiano e na vida dos meus

professores, alunos e comunidade?

5. Quais compromissos poderão ser assumidos pela escola em 2009 para a

implementação da Proposta Curricular?

Page 137: pasta da orientação.supervisão

PAUTA PARA A REUNIÃO DE PAIS E PROFESSORES

Tema

Escola e família são parceiras na educação.

Recepção aos pais.

Apresentação e os cumprimentos da Equipe de Gestão da escola.

Exibição da fala da senhora secretária professora Maria Helena Guimarães

de Castro.

Apresentação do corpo docente e do quadro de apoio administrativo.

Exibição da fala da professora Maria Inês Fini sobre aspectos importantes do

acompanhamento dos pais para o bom desempenho dos filhos no processo

de escolarização.

Fala do diretor da escola, retomando alguns pontos abordados na fala da

professora Maria Inês Fini, relacionando-os com as normas de convivência

constantes no Regimento da escola.

Fala do professor-coordenador, retomando alguns pontos abordados na fala

da professora Maria Inês Fini, sobre a importância da participação dos pais no

acompanhamento da trajetória escolar dos filhos.

Fala do diretor da escola sobre a importância do fortalecimento dos vínculos

entre a escola e a família – ações que a escola já desenvolve e/ou ações que

pretende desenvolver com a participação efetiva dos pais:

Page 138: pasta da orientação.supervisão

divulgação aos pais dos meios de comunicação existentes entre a escola e a

família ou a construção com os pais de formas eficientes de comunicação

com eles;

divulgação aos pais das formas de participação existentes na escola –

Conselho, APM etc. –, convite à participação nestas instâncias e criação de

comissões cogestoras;

ratificação de agenda para outras reuniões gerais e data para divulgação do

calendário de reuniões para início das atividades das instâncias de

participação representativa, a ser elaborado nos dias de planejamento.

Inclusão de pauta elaborada pela equipe de gestão sobre assuntos

específicos da escola.

Encerramento

Page 139: pasta da orientação.supervisão

MODELO PARA ATA DE REUNIÕES

DIREC: Município:

Page 140: pasta da orientação.supervisão

Conselho de Classe

O mesmo procedimento de pré-conselho dos Anos Finais do Ensino

Fundamental será adotado nesta etapa da Educação Básica, bem como a reunião

de conselho de classe não participativo e a didática de auxílio pedagógico destinada

aos alunos com dificuldades de aprendizagem, que apresentam baixo rendimento

e/ou faltas freqüentes. No entanto, a responsabilidade exigida do aluno será maior

pelo fato de sua independência em relação aos pais estar mais fortalecida. Mas,

ainda assim, os pais dos menores de idade que foram citados em conselho serão

chamados à escola para enfrentamento mútuo do problema e possível superação.

Também será colocada em pauta a relevância da Educação para uma qualificação

profissional.

Page 141: pasta da orientação.supervisão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

Perfil do aluno e professor

O adulto como em qualquer outra fase da vida está em desenvolvimento, e

por vezes buscando se encontrar como pessoa, buscando também referência no

outro (amigo, parente, vizinho, colega de trabalho e colegas de aula), isto em função

de ser o homem mesmo na fase adulta um ser imperfeito e inacabado, “Viver é uma

mutação contínua e o homem como agente de sua existência, é um ser em

movimento e adaptação permanente às múltiplas mudanças de seu ser, sua história,

seu ambiente” (Rodrigues. In: Rosa, 1976, p.177).

É este sentimento de incompleto/inacabado, que faz com que muitos adultos

procurem seus espaços, e muitos buscam alcançar seus objetivos retornando as

salas de aula, se aperfeiçoando, socializando com outros indivíduos.

A maioria das pessoas que procuram a EJA são adolescentes e jovens

pobres, que tem uma trajetória escolar descontinuada, marcada por insucessos e

desistências, que buscam credenciais escolares em um espaço de aprendizagem,

sociabilidade e expressão cultural. Esse perfil é decorrente das novas exigências do

mercado de trabalho, da elevada defasagem do sistema educativo e da redução da

idade mínima para poder freqüentar esta modalidade.

O aluno do EJA representa geralmente o migrante que chega as metrópoles

provenientes de zonas rurais empobrecidas, quase sempre é analfabeto ou

analfabeto funcional. Já o jovem é um excluído da escola, incorporado aos cursos

supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade tendo assim uma maior

chance de concluir o ensino fundamental e até mesmo o médio, ele é mais ligado ao

meio urbano.

As peculiaridades da EJA são bem claras, pois um jovem tem de estudar com

pessoas de idades avançadas, estar em cursos destinados aqueles que não

seguiram o caminho da escolaridade regular.

Page 142: pasta da orientação.supervisão

Já a questão de serem excluídos da escola regular ocorre pelos motivos

econômicos, sociais, linguagem específica da escola que mesmo que for conhecida

pelo aluno é de difícil interpretação. Ao entrarem no EJA esses alunos não

encontram um currículo escolar adequado com sua idade e necessidade, e também

fatores de ordem socioeconômicos fazem com que eles abandonem ou repitam os

estudos.

Segundo Gadotti (1995) ao professor cabe não se restringir somente as

dimensões pedagógicas, mas também ao que diz respeito às dimensões políticas e

gerenciais. A formação do professor educador depende muito mias na inserção

social e no político do que numa boa reformulação dos currículos e dos cursos.

O professor não tem como fugir de uma inserção na sociedade concreta

onde se aborda todas as dimensões de seu papel, atribuído ou conquistado, e

estamos tratando especificamente do professor do EJA.

A dimensão política demonstra que pela educação queremos mudar o mundo,

a começar pela sala, mas não podemos nos esquecer que o professor-educador é

educador em todos os momentos de sua vida, dentro e fora da escola.

O gerenciamento dessa política na sala de aula tem relação direta com a

recuperação da funcionalidade pedagógica, que pode se mal administrada, causar a

evasão, a repetência, o desinteresse e a apatia do aluno. Pois estes trazem para a

escola uma série de experiências, vivências e saberes se e constroem no dia-a-dia e

são de extrema importância para o fazer político pedagógico.

Não existe material específico sobre aprendizagem de adultos, nem livros

didáticos para eles, não há procedimento único para sua exploração. Não há

receitas, e todos sabemos disso. Portanto nossa tarefa como educadores de adultos

pode ser caracterizada pelo desafio da constituição de um espaço no qual ler e

escrever sejam tarefas legais, desveladoras do mundo cotidiano e criadoras de

possíveis universos imaginários, subjetivos. Como não existe um curso específico, a

tendência das práticas pedagógicas tem sido de utilizar a psicologia para

compreender os processos de aprendizagem.

Page 143: pasta da orientação.supervisão

Características Gerais

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino que aparece

na LDB 9394 de 1996. Sabe-se que surgiu para atender a população de 15 anos ou

mais, que, que não tiveram acesso à escola na idade apropriada ou que não

concluíram o ensino fundamental, devido às forças de exclusão provenientes do

sistema social.

Por meio desta política, o MEC em articulação com estados, municípios e a

sociedade civil organizada, desenvolvem projetos como Programa Fazenda Escola e

o Programa Brasil Alfabetizado, na busca por fortalecer e dar continuidade à

educação de jovens e adultos.

O Programa Fazenda Escola, objetiva apoiar e ampliar nos sistemas de

ensino, o atendimento do ensino fundamental para jovens e adultos. Como

estratégia de enfrentamento para o analfabetismo no Brasil, que atinge 16 milhões

de pessoas acima de 15 anos, foi organizado o Programa Brasil Alfabetizado,

lançado no segundo semestre de 2003, o programa recolocou a alfabetização de

jovens e adultos como prioridade na agenda educacional do País. Ao tomar esta

iniciativa, o governo federal chamou para si a responsabilidade política e

constitucional de induzir, sustentar e coordenar um esforço nacional de alfabetização

que pretende universalizar o atendimento a jovens e adultos não alfabetizados.

Articulando à educação de jovens e adultos, o Programa Brasil Alfabetizado

fortalece políticas que estimulam a continuidade dos estudos e a inserção dos

alfabetizandos nos sistemas de3 ensino regular.

No nosso Estado (RS), o governo propondo – se a implementar a educação

de jovens e adultos estabeleceu programas de alfabetização, oferta de cursos de

ensino fundamental e médio e a realização de exames supletivos, valorizando a

aprendizagem extra-escolar.

Na busca por combater o analfabetismo que atinge o Rio Grande do Sul,

(6,65%, ou seja, 501.261 habitantes), o governo em colaboração com a União,

municípios e UNESCO, implantou o Projeto Alfabetiza Rio Grande. Este projeto

Page 144: pasta da orientação.supervisão

busca, além de alfabetizar, oferecer oportunidades de continuidade no ensino

fundamental e médio, funciona em escolas públicas estaduais e municípios ou em

instituições comunitárias.

O Programa Alfabetiza Rio Grande, atende analfabetos absolutos, resgatando

a escolaridade de analfabetos funcionais e a formação continuada de docentes e

discentes. Trata – se de priorizar a oferta educacional qualificada, na zona urbana e

rural, promovendo o atendimento a população.

O sistema Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul, normatiza a EJA através

da Resolução nº 250/99 e do Parecer 774/99 do CEE, que orientam a oferta desta

modalidade no ensino fundamental e ensino médio correspondentes aos quatro

anos iniciais do Ensino Fundamental.

Page 145: pasta da orientação.supervisão

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A EJA

 

1- Você se matriculou em um CURSO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

(EJA).

 

Esse curso tem a equivalência do Ensino Fundamental.

 

As pessoas que estudam na EJA procuram um curso diferente. A maioria

trabalha, tem família, muita responsabilidade, não pôde estudar na escola na

época da infância e da adolescência. Algumas pessoas tiveram um passado difícil

e não puderam concluir o ensino fundamental na idade apropriada. Portanto, a

proposta da E.J.A. tem que ser diferente e adequada ao seu grupo.

 

Podem se inscrever pessoas a partir de 15 anos.

 

O curso está organizado em dois segmentos:

 

Primeiro Segmento – equivalente à alfabetização e às quatro primeiras séries do

Ensino Fundamental (1ª à 4ª série).

Segundo Segmento – equivalente às quatro últimas séries do Ensino

Fundamental (5ª à 8ª série).

 

2- O Certificado e histórico do II segmento de nosso CURSO eqüivalem aos da 8ª.

série do Ensino Fundamental da escola regular.

 

Page 146: pasta da orientação.supervisão

3- A carga horária do curso, por segmento, é de, no mínimo, 800 horas de efetivo

trabalho e cada dia letivo corresponde ao máximo de 4 (quatro) horas-aula.

 

Carga Horária Mínima Anual por Segmento: 800 horas-aula, sendo:

            I – 75% em caráter presencial – 600 horas

            II – 25% em caráter não-presencial – 200 horas

 

Horas-aula efetivamente trabalhadas são aquelas em que o aluno participou

com interesse do que foi planejado e demonstrou qualidade através de sua

dedicação e esforço em produzir cada vez melhor. Elas não são iguais às horas

de freqüência. Ou seja, se você estiver presente e não participar com qualidade

nas atividades, você não acrescenta horas de curso para efeito de sua

certificação.

A sua turma é orientada por um professor, chamado de professor-orientador e

também recebe assessoria de professores das diversas áreas do conhecimento.

 

4-  Durante o Curso você realiza pesquisas em  pequenos grupos. 

 

Estas pesquisas  originam-se a partir de problemáticas do interesse e

necessidade dos alunos.

A partir do planejamento coletivo semanal e diário das aulas podem-se propor

realizações de diversas estratégias diferentes, tais como: cursos, oficinas,

palestras por professores e pela comunidade, confraternizações, saídas

pedagógicas, estudos dirigidos, atividades esportivas etc.

Nosso trabalho tem como princípios a relação interpessoal, o aprender, o

diálogo, o respeito, a solidariedade, a autonomia, a responsabilidade, o

compromisso social, a socialização do conhecimento, a politicidade, a dialética, a

complexidade, as singularidades, as multiplicidades, a sustentabilidade do planeta

e a totalidade do conhecimento.

Page 147: pasta da orientação.supervisão

Procura-se motivar voce todos os dias para a leitura, pois lendo, escrevendo,

ouvindo, falando, debatendo e fazendo trabalhos em função dos objetivos

planejados, você vencerá.

 

5- Saberes trabalhados durante o curso

 

          saber identificar e avaliar suas necessidades de conhecimento

atuais buscando soluções.

- Quando problematiza. Quando responde sobre o que estudar, o que aprender com

justificativa.

Quando debate as dificuldades e avanços nas atividades realizadas; quando realiza

atividades de auto avaliação com responsabilidade.

          saber identificar, avaliar, valorizar e exercer seus direitos e deveres

como cidadão.

- Quando debate as regras de convivência, regimento, direitos e deveres, leis em

sala de aula. Quando promove ações na busca de direitos. Quando realiza objetivos.

Quando se responsabiliza por ações e tarefas.

          saber ler e se expressar com clareza, concisão, coerência,

autonomia e fundamentação nas diversas formas de expressão humana.

- Quando nas diversas situações de pesquisa se debate e se pratica produção de

material que representa uma ou algumas das diversas formas de expressão: língua

portuguesa, matemática, artística... Podem ser textos de vários tipos, dramatizações,

representações, apresentações, soluções matemáticas etc... Quando a partir de

conceitos e ferramentas matemáticas se elabora equações capazes de colaborar na

solução dos problemas específicos.

Por conceitos e ferramentas matemáticas pode-se citar: as operações básicas com

números inteiros, decimais e fracionários, o cálculo de porcentagens, juros, regras

de três, emprego dos sistemas de medidas, a construção de gráficos, o uso de

incógnitas.

          saber formar e conduzir projetos individualmente ou em grupo.

Page 148: pasta da orientação.supervisão

- Quando realiza os diversos projetos em todas as suas etapas. Quando nas

diversas etapas da realização dos projetos produz análises e sínteses.

          saber analisar situações e relações da vida real com autonomia,

buscando as causas e soluções de forma ampla, interligada e

sustentável.

- Quando procura aprofundar a análise dos objetos de pesquisa na tentativa de

superar a noção de senso comum sobre o assunto. Quando se expressa nos debate

fundamentando suas opiniões.

          saber polemizar e teorizar verbalmente e por escrito.

- Quando se discute os diversos pontos de vista respeitando as diversas opiniões.

Quando fundamenta através de argumentos coerentes as próprias idéias. Quando

demonstra saber ouvir e demonstra compreensão sobre o que o interlocutor

pretende transmitir. Quando escreve sobre o que debateu, expressando as diversas

opiniões com suas respectivas argumentações.

          saber cooperar, participar de uma atividade coletiva e compartilhar

liderança.

- Quando participa  de atividades em grupo. Quando assume e divide

responsabilidades. Quando consegue interagir e realizar atividades com diferentes

grupos de pessoas.

          saber construir e estimular organizações do tipo democrático.

- Quando pratica atividades que exigem consenso, voto. Quando participa de

organização de atividades coletivas sociais (desportivas, culturais, religiosas,

escolares). Quando busca o respeito pela opinião de todos, buscando o consenso

ou a decisão pelo voto. Quando participa de atividades com agrupamentos

heterogêneos em faixa etária, sexo, escolaridade, opiniões, raça, credo... Quando

procura superar conflitos com tranqüilidade e objetividade. Quando conclusões e

ações são propostas e realizadas nos projetos refletindo solidariedade e respeito

aos direitos humanos.

Page 149: pasta da orientação.supervisão

          saber conviver criticamente com regras, questioná-las e elaborá-las.

- Quando debate, aprova, cumpre e modifica regimentos escolares, projetos

pedagógicos, projetos em geral. Quando questiona leis e demonstra estratégias para

reforma das mesmas.

          saber buscar e receber criticamente os meios de comunicação.

- Quando realiza estudos, debates, projetos diversos buscando e trazendo material

bibliográfico variado. Quando analisa as diversas informações obtidas e demonstra

perceber os interesses e objetivos de quem escreve.

 

6- A avaliação dos trabalhos

 

A avaliação é feita para a melhoria de todo o processo educacional.

O que quer dizer isto? Quer dizer que ela é processual, permanente, dialógica

e registrada de várias formas todos os dias. As análises são realizadas para que o

seu trabalho seja sempre o melhor possível.

Avaliamos os trabalhos apresentados nos diários individuais; nos portfólios

individuais; nos cadernos pessoais; nos cadernos de assessoramento das

pesquisas; nos cadernos de turma; nas produções textuais das aulas e dos

projetos; nas socializações parciais e finais dos trabalhos, nos pareceres

descritivos do conselho de classe, nas auto-avaliações, nas atas das assembléias

deliberativas, reuniões e encontros pedagógicos; durante os assessoramentos

dos professores nos pequenos grupos de pesquisa e em outros diversos

instrumentos de avaliação criados conforme os interesses e necessidades.

A intervenção dos professores nesta avaliação é fundamental para a

reorientação e o redimensionamento do processo. Os professores procuram

perceber as dificuldades e ajudar efetivamente na superação delas, seja com

orientações individuais ou em grupo, seja com palestras para a toda a classe.

 

Page 150: pasta da orientação.supervisão

7- Horas não presenciais

 

São aquelas previamente planejadas no núcleo com professores e alunos e

que são realizadas fora do horário escolar.

Professores e alunos deverão combinar a forma de apresentação e avaliação

dos resultados das produções nestas horas.

Sugestões de atividades que podem ser consideradas horas não presenciais:

          Participação em atividades sociais, culturais e  esportivas  na

comunidade (mutirões, coral, grupos de dança, teatro, musica);

          Leitura de livros, jornais e revistas;

          Síntese de filmes assistidos ou programas de televisão;

          Idas a cinema, teatro;

          Participação em associações comunitárias;

          Ida a cursos e palestras diversos;

          Realização de atividades propostas pelos professores (atividades de

casa, pesquisas na comunidade, entrevistas);

          Passeios, saídas programadas a museus, parques etc.

 

Anotar as horas não presenciais (HNP) realizadas no caderno de estudante do

aluno e em planilha própria a ser distribuída a todos os professores.

 

8- O processo de certificação consta das seguintes fases:

 

A. Solicitação do interessado;

B. Verificação de pelo menos 800 (oitocentas) horas-aula efetivamente

trabalhadas em atividades do Núcleo, sendo 600 horas presenciais e 200 horas

não presenciais;

Page 151: pasta da orientação.supervisão

C. Realização e apresentação de três pesquisas, sendo pelo menos duas em

grupo; um relatório individual de aprendizagem e um relatório de auto-avaliação

final, conforme modelo em prática;

D. Reunião e discussão do interessado no conselho de classe sobre sua

solicitação, relatórios e pareceres descritivos;

E. Ratificação do aluno de seu interesse na certificação.

 

9- Planejamento semanal das atividades de uma turma

 

As atividades semanais de uma turma são planejadas coletivamente nos

encontros pedagógicos diários e semanais que se realizam no Núcleo e

repassadas aos alunos.

Os professores organizam seus horários e suas intervenções semanais de

modo a atenderem a necessidade dos alunos e dos trabalhos em todas as

turmas.

Todos os dias, você pode combinar com os professores atendimento especial

para esclarecer suas dúvidas e ajudar em seus trabalhos.

Entrevista

Na matrícula é preenchida uma ficha cadastral com todos os dados do aluno,

constando endereço, telefones, etc. (Caso este aluno seja menor a escola precisa

manter contato com a família).

Também para saber quais as necessidades desse aluno e o que ele busca na

escola.

Page 152: pasta da orientação.supervisão

Reuniões com professores, pais

PAUTA DA REUNIÃO DE PLANEJAMENTO

Objetivos:

- socializar experiências em sala de aula/ reunião por área

- rever a sondagem dos alunos com dificuldades de aprendizagem

- propor metas de melhoria da aprendizagem dos alunos que apresentam

dificuldades.

- organizar conteúdos e planos para EJA

1º dia

1. Abertura

2. Apresentação dos professores

3. Boas vindas

4. Discussão:

* Normas de conduta

* Proposta Pedagógica 2008 para 2009

* Calendário

* Termo de responsabilidade pelo uso do estacionamento

5. CAFÉ

6. Planejamento diferenciado para o EJA:

* Envolvidos

* Conteúdo

* Forma de trabalho

* Avaliação

* Normas de conduta

* Apresentação para todos

7. Eleição para o Conselho de Escola

8. Eleição para o Professor Coordenador de Sala

9. Eleição das Comissões:

Page 153: pasta da orientação.supervisão

* Pedagógica

* Disciplinar

* Formatura

* Grêmio

* Conservação do patrimônio

* Eventos

* Projetos e Campanhas

2º dia

1. Diários de Classe: orientações

2. Livro de Ocorrências da Sala: orientações

3. Ocorrências disciplinares: orientações

4. Horários

5. Filas para entrada

6. Uso dos espaços da escola:

* Biblioteca

* Video/Data Show

* Pátio

7. Conduta de atendimento aos pais

8. Ética na escola/profissionalismo

9. APM

10. CAFÉ

11. Planos de ensino

* Estratégias

* Gestão de tempo

* Recursos

* Avaliação

* Recuperação

* Dependência

3º dia

1. Continuação dos Planos de Ensino

Page 154: pasta da orientação.supervisão

2. CAFÉ

3. Planejamento da 1ª semana de aula.

Dinâmica da Teia da Amizade

1. Dispor os participantes em círculo.

2. O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo/bola) de cordão ou lã. Em

seguida, prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.

3. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si

mesmo. Assim, logo após apresentar-se brevemente, dizendo quem é, de onde vem,

o que faz, etc., joga o novelo para uma das pessoas à sua frente.

4. Essa pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir

o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o

novelo. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de

onde vem, o que faz, etc.

5. Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados

pessoais e se conheçam. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no

interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.

6. Pedir para as pessoas dizerem:

· o que observam;

· o que sentem;

· o que significa aquela teia;

· o que aconteceria se um deles soltasse seu fio, etc

Material a ser usado

· Um rolo (novelo) de fio ou lã

Page 155: pasta da orientação.supervisão

Conselho de Classe

O Conselho de classe do EJA, reúne periodicamente os vários professores

das diversas disciplinas, juntamente com os coordenadores pedagógicos,

supervisores, orientadores educacionais, para refletirem conjuntamente e

avaliarem o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas séries ou

ciclos.

A participação efetiva e entrelaçada, em função da análise direta de questões

vividas cotidianamente pelos diferentes profissionais na sala de aula e na escola,

propicia o desenvolvimento do processo educativo de reflexão e discussão

coletiva sobre o fazer da escola como um todo. A participação de alunos e pais é

opcional. Mas os alunos estarão sempre presentes nas reuniões através de seus

resultados e desenvolvimento em classe.

Trata-se de uso de metodologias e estratégias de ensino; critérios de seleção

de conteúdos curriculares; projetos coletivos de ensino e atividades; formas e

critérios de avaliação; formas de avaliação de desempenho do aluno ao final de

cada etapa; propostas para sanar dificuldades dos alunos; promover ou não o

avanço para a próxima etapa.

Page 156: pasta da orientação.supervisão

CALENDÁRIO

Conselho de Classe Participativo: os professores que ministram aula nos dias

de conselho de classe participativo debaterão com a turma sobre os aspectos

positivos e negativos do bimestre em relação a turma, aos professores, a equipe

diretiva e a escola como um todo (projetos, organização e higiene, segurança...).

Conselho de Classe: nos dias de Conselho de Classe os períodos serão

reduzidos ficando reservado para reunião do conselho o horário das 10h às 12h.

Serão realizados encontro quinzenais, previamente agendados, para tratar de

questões decorrentes do dia-a-dia escolar tendo qualquer funcionário liberdade para

colocar assuntos em pauta.

Seminário de Formação dia 29/06: será realizado no turno inverso ao da aula

para os professores que lecionam nesse dia.

Page 157: pasta da orientação.supervisão

JORNADA DE ESTUDO

-Formação Continuada-

OBJETIVOS:

- Valorizar a realidade da sala de sula e da escola como um todo;

- Perceber que o aluno ao freqüentar a escola adquire saberes que lhe

capacitam a viver:

- Construir o saber junto com seu aluno visando essa prática como

válida para a vida do educando;

- Apontar fatos e soluções que possam vir ao encontro da proposta da

reunião;

Organizar-se e, grupo, colaborando significativamente para o

encaminhamento das solicitações;

PROCEDIMENTOS

1º ENCONTRO

Agenda

- Dinâmica de apresentação

- Estudo sobre competências e habilidades

- Divisão de grupo (levantamento de dados)

- Avaliação

- Registro

Page 158: pasta da orientação.supervisão

DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO

Os professores serão convidados a organizarem-se em um grande

círculo. A supervisora irá dispor de um novelo de lã em suas mãos e deverá

iniciar a dinâmica propondo que cada pessoa que tiver o novelo de lã em suas

mãos deverá apresentar-se com nome e função que exerce na escola. O

novelo deverá passar por todas as pessoas presentes na reunião,

aleatoriamente, e ao final a supervisora deverá chamar a atenção para a

seguinte evidência: que ao longo da gincana formar-se uma “teia”, na qual as

pessoas estão interligadas. No momento em que essa teia é movida, todas as

outras pessoas movimenta-se juntas. Essa deve sr a estrutura da escola, o

lugar que todas as funções, toda a equipe está interligada e portanto, precisa

movimentar-se junta.

ESTUDO SOBRE O TEMA: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A supervisora deverá dispor de material escrito para os docentes

acompanharem o estudo e também estar devidamente organizada com seu

material e/ou recursos que podem ser:

- Data Show

- Retroprojetor (TODO ESSE MATERIAL DEVE ESTAR RELACIONADO

- Mapa Conceitual COM O TEMA COMPETÊNCIAS E HABILIDADES)

- Cartazes ilustrativos

A supervisora deverá explicar a teoria referente ao assunto do tema,

esclarecendo dúvidas e questionamentos. Após, lançar a proposta da escola

que será a de trabalhar o currículo escolar dentro das competências e

habilidades. Para o andamento de tal proposta os professores serão divididos

em grupos por área.

Page 159: pasta da orientação.supervisão

DIVISÃO DE GRUPOS (LEVANTAMENTO DE DADOS)

Cada grupo deverá responder às seguintes questões:

1) Ultimamente, como percebo o ingresso dos alunos à minha aula (como

eles vem das séries anteriores?

2) De que modo posso trabalhar com meus alunos para reestruturar o meu

modo de ensino?

3) Se eu pudesse escolher o modo como meu aluno deveria passar de ano,

ser aprovado, como seria ?

AVALIAÇÃO

Cada grupo receberá uma ficha com as seguintes questões:

- Foi legal ...? Por quê?

- Não foi legal..?Por quê ?

O que podemos fazer ?

- Cada grupo deverá responder e entregar para a supervisão.

REGISTRO

A jornada de estudos terá seu registro através dos questionários

respondidos pelos grupos durante a avaliação.

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2° ENCONTRO

Agenda

- Dinâmica de sensibilização

- Socialização dos grupos

- Painel de perguntas

- Avaliação

- Registro

DINÂMICA DE SENSIBILIZAÇÃO

Será disposto um recipiente com água, uma bolinha de isopor,uma barra de

giz, um copo e uma esponja. Em seguida, dar um objeto para cada professor

(a escolha), começando com a bolinha de isopor:colocá-la na água e observar

o que acontece;em seguida mergulhar o giz, o copo e a esponja um de cada

vez.

A bolinha de isopor não absorve a água da vasilha. Ela é impermeável. Assim

são algumas práticas cotidianas no contexto escolar,tornam-se tão mecânicas

que a partir do momento que surgem novas possibilidades,as pessoas tem

mais dificuldades em aceitar. O giz simboliza aqueles que absorvem todos os

conteúdos e idéias que entenderam mas não os passam a diante, guardam

para si e não são capazes de colaborar com os colegas. O copo se enche do

conhecimento mas apesar de passá-lo não guarda nada para si. A esponja

absorve o conhecimento, retém parte dele e partilha –o com os outros.

SOCIALIZAÇÃO DOS GRUPOS

Cada grupo deverá relatar as conclusões feitas, socializando com todos.

Page 161: pasta da orientação.supervisão

PAINEL DE PERGUNTAS

Após a socialização, a supervisora deverá propor um painel de pergunta

sobre o assunto em questão. Para tal atividade podem haver as seguintes

opções: Cada professor deverá escrever sua pergunta em um papel e/ou

perguntar oralmente.

AVALIAÇÃO

Cada professor deverá anotar poucas palavras ou uma pequena frase sobre

como foi a reunião.

REGISTRO

A jornada de estudos terá seu registro através das conclusões escritas pelos

professores.

3º ENCONTRO

- Agenda:

- Dinâmica de integração

- Montagem de estratégias de trabalho (grupos)

- Avaliação

- Registro

Page 162: pasta da orientação.supervisão

DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO

Cada professor receber pequenas “peças” para montar, como se fosse um quebra-

cabeça. Após receberem as peças, cada professor deverá procurar o seu trio, para

que montem o quebra-cabeça e conseqüentemente o pensamento que nele está

escrito. Brevemente, cada trio tecerá um breve comentário sobre o pensamento que

montou.

MONTAGEM DE ESTRATÉGIAS DE TRABALHO (GRUPOS)

Os grupos se reunirão novamente por área e determinarão estratégias de trabalho

possíveis, unindo o currículo da escola à proposta de trabalho docente por

competências e habilidades. Deverão elencar estratégias de atuação docente bem

como os conteúdos que julgam ser essenciais para sua área e/ou turma.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita da seguinte forma:

Os professores deverão formar um grande círculo. A supervisora irá dispor uma

sacola com objetos variados dentro e em seguida deverá despejar esses objetos no

chão.

Após, cada professor, aleatoriamente será convidado a pegar um objeto que tenha

se identificado. O professor deverá relacionar o objeto à jornada de estudos,

colocando em poucas palavras o que significou essa experiência.

Page 163: pasta da orientação.supervisão

REGISTRO

Haverá uma coleta de dados coletivo, com a seguinte pergunta: o que aprendemos

sobre competências e habilidades?

A supervisora deverá elencar as conclusões dos professores, registrando as

construções feitas ao longo da jornada.

Page 164: pasta da orientação.supervisão

REFERÊNCIAS

http://www.pedagogico.com.br/artigos

http://www.mundodoabc.com.br

http://espacompartilhado.blogspot.com/

http://aprendizagememacao.blogspot.com

http://www.tdr.cesca.es/TESIS_URV/AVAILABLE/TDX-0812102-

101715//32Apendicepropostaformacao.pdf

http://pt.shvoong.com/books/1806415-ensino-fundamental-anos/

http://www.cdof.com.br/crianca2.htm

http://www.psicopedagogia.com.br/

http://pedagogicamenteblogando.blogspot.com/

Igreja Metodista / DNTC - Departamento Nacional de Trabalho com Crianças.

Texto extraído do Plano para a Vida e Missão, capítulo V dos Cãnones da Igreja

Metodista, 2002, p. 94. (site)

GRINSPUN, Mírian Paura S. Zippin. Supervisão e orientação educacional:

perspectivas de integração na escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

GRINSPUN, Mírian Paura S. Zippin. A orientação educacional: conflito de

paradigmas e alternativas para a escola. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Page 165: pasta da orientação.supervisão

GRINSPUN, Mírian Paura S. Zippin (Org.). A prática dos orientadores

educacionais. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

FRISON, Lourdes. Competências esperadas do Orientador Educacional em

diferentes espaços escolares e não-escolares. In: Pedagogia em conexão.

Canoas, ULBRA, 2004,p. 168 – 182.

VASCONCELLOS, C. Reunião pedagógica semanal. In: Coordenação do trabalho

pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo:

Libertad, 2002, p.119 – 129.

LIBÂNEO, J. Formação continuada. In: Organização e gestão da escola. Goiânia:

Ed Alternativa, 2004. (p.227-234)