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PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO

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PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO

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CP Tis -Monchique 02-09-2010

ANA MARTINS [2010]

IntroduçãoEste trabalho é sobre o Património Mundial, onde vou tentar saber

como é o comportamento cívico de uma sociedade perante o seu património que o pode proteger.

Vou investigar o site da UNESCO, para mostrar qual a importância desta organização na protecção do Património Mundial.

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Palácio da Pena - Sintra

A Convenção do Património Mundial, Cultural e Natural foi adoptada na 17ª Assembleia Geral da UNESCO, em Novembro de 1972 em Paris. Serviu como resposta a uma preocupação crescente sobre o estado de conservação do Património Mundial. Neste tratado internacional, nunca visto antes, com a participação de 180 países (este número continua a subir), de todo o mundo reconheceram que determinados sítios localizados nos seus territórios nacionais, estavam inscritos na lista do Património Mundial, assumiram como tal a sua protecção como uma responsabilidade de cooperação da comunidade internacional como um todo.

O comité do Património Mundial foi fundado quatro anos após a adopção da convenção em 1976. O primeiro grupo de lugares foi inscrito na lista do Património Mundial em 1978.

O comité do Património Mundial reúne-se uma vez por ano, para actualizar a lista do Património Mundial da UNESCO e fazer a selecção de mais sítios propostos para a classificação de Património Mundial, Cultural e Natural.

As principais funções do comité são identificar, com base nas candidaturas submetidas pelos Estados Membros, os bens culturais e naturais de valor Universal Excepcional que devem ser protegidos ao abrigo da convenção e adicionar esses bens ao inventário da lista do Património. Em conjunto com os estados membros decidir quais os bens incluídos na lista do Património da UNESCO que devem ser inscritos ou excluídos da lista do Património Mundial em perigo.

O Património Cultural e Natural estão cada vez mais ameaçados não só por causas naturais de degradação, mas também pela evolução da vida social e económica que os agrava, através de fenómenos de alteração do clima e de destruição humana.

Elvas

Os conflitos armados e as guerras, os terramotos, as cheias, as chuvas ácidas e outros desastres naturais, a poluição, também mão humana, são causas de degradação do património. As pessoas acham muito engraçado assinalar os monumentos por onde passam, nem

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que seja com um simples coração ou o próprio nome da pessoa que parece ser uma coisa insignificante, mas causa grande destruição. A caça furtiva, a urbanização sem planeamento e desenvolvimento turístico sem vigilância, colocam sérios problemas aos sítios classificados como Património Mundial. Os perigos podem ser analisados, em referência a ameaças específicas que sejam comprovadas ou quando se refiram a ameaças eminentes ou potenciais, no caso de um bem enfrentar condições que possam ter um impacto negativo sobre os seus valores de Património Mundial.

Ao abrigo da convenção do Património Mundial de 1972, o comité pode inscrever na lista do Património Mundial em perigo, os bens cuja protecção exija grandes trabalhos para se manterem nas devidas condições e para os quais tenha sido pedida assistência nos termos da Convenção.

Entre estas responsabilidades dos sítios listados, conta-se a monitorização do estado de conservação desses mesmos sítios e a sua boa gestão, de modo a evitar que esses locais possam ser postos em consideração no âmbito da lista do Património Mundial em perigo.

A conservação do Património Mundial é um processo contínuo. Se um país não protege os locais inscritos, corre o risco de que esses locais sejam retirados da sua lista. Os países devem informar periodicamente o Comité do Património Mundial sobre o estado de conservação do seu património.

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Se o Comité do Património Mundial for avisado sobre possíveis perigos para um sítio, ele é incluindo na lista do Património Mundial em perigo, com o fim de chamar a atenção mundial sobre as condições, naturais ou criadas pelo homem, que ameaçam as características pelas quais inicialmente se inscreveu na lista do Património Mundial.

O primeiro responsável pela protecção do Património Mundial é o governo do país onde se encontram os bens, os edifícios, as cidades históricas, os elementos naturais, etc.

Perante as constantes ameaças de alterações climáticas e mesmo de destruição devido à evolução da vida social e económica, os responsáveis pela conservação são muitas vezes confrontados com a falta de recursos financeiros, o que faz com que não seja fácil manter o seu património em perfeitas condições sem ajuda.

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Mont Saint Michel

Conservar o Património arqueológico e o património cultural é apelar às disciplinas que vão desde as ciências de engenharia à microbiologia, englobando não só a arqueologia, a história da arte, a arquitectura e as mais delicadas técnicas de restauro, a botânica, a zoologia e gestão florestal, mas também a economia, o urbanismo, as ciências jurídicas e administrativas, pois todo o esforço é pouco para manter o Património conservado e na lista do Património Mundial da UNESCO.

Também seria muito importante que as populações fossem mais educadas para a importância da conservação do seu Património, pois só cidadãos mais cultos e informados poderão exigir das entidades competentes a recuperação do património histórico que os nossos

antepassados nos deixaram como herança.

Missão do Património Mundial da UNESCO:

Encorajar os países a assinar a Convenção de 1972 e garantir protecção do respectivo património natural e cultural;

Encorajar os Estados-membros da Convenção a nomear locais dentro do seu território nacional para serem incluídos na Lista do Património Mundial;

Encorajar os Estados-membros a implantar sistemas de informação sobre o estado de conservação dos locais classificados como Património Mundial;

Ajudar os Estados-membros a salvaguardar os locais classificados como Património Mundial, prestando assistência técnica e formação profissional;

Fornecer assistência de emergência nos locais classificados como Património Mundial, prestando assistência técnica e formação profissional;

Apoiar os Estados-membros nas actividades de consciencialização pública para a conservação do Património Mundial;

Encorajar a participação da população local na preservação do seu património cultural e natural;

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Encorajar a cooperação internacional na conservação do património cultural e natural.

Machu Picchu em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no cimo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, actual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti.

O local é, provavelmente, o símbolo mais característico do Império Inca, quer devido à sua estranha localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911.

Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe das pedras. A construção original é formada por pedras grandes, e com pouco espaço entre as rochas.

Consiste de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e salas onde guardavam os alimentos e outra urbana, na qual se distingue a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.

A disposição dos prédios, a perfeição do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, distinguindo a grande perfeição daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, descobrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Conforme a história inca, tudo planeado para a passagem do deus do sol.

O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.

Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita diz que foi um acordo construído com o objectivo de orientar a economia das regiões conquistadas e com o propósito encobrir o soberano Inca e a sua comitiva, no caso de ataque.Machu Picchu no século XIX

Huayna Picchu - A maior montanha, atrás da cidade.

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Em 1865, no trajecto das suas viagens de exploração pelo Peru, o naturalista italiano António Raimondi passou junto das ruínas sem saber, refere região era pouco povoada na época. Tudo indica que foi por esses anos que a região começou a receber visitas por interesses diversos dos cientistas da época.

Uma investigação divulgada recentemente revela informação sobre um empresário alemão chamado Augusto Berns que em 1867 não só "descobriu" as ruínas como também fundou uma empresa "mineira" para explorar os imaginados "tesouros" que acolhiam (a "Companhia Anónima Exploradora de las Huacas del Inca"). De acordo com esta fonte, entre 1867 e 1870 e com a aprovação do governo de José Balta, a companhia tinha trabalhado na zona e negociado "tudo o que descobriu" a coleccionadores europeus e norte-americanos.

Ligados ou não com esta aparente empresa (entidade espera ser confirmada por outras fontes e autores) o certo é que nesta época os mapas de prospecções mineiras começam a indicar Machu Picchu. Em 1870, o norte-americano Harry Singer coloca pela primeira vez no mapa a localização do Cerro Machu Picchu e refere-se ao Huayna Picchu como "Punta Huaca del Inca". O nome revela uma estranha relação entre os incas e a montanha e inclusivamente indica um símbolo religioso (uma huaca nos Andes um lugar sagrado).

Um mapa de 1874, feito pelo alemão Herman Gohring, indica e situa o local exacto de ambas as montanhas

Em 1880 o explorador francês Charles Wiener confirmou a existência de restos arqueológicos no lugar (afirma "há ruínas na Machu Picchu"), embora não possa chegar ao local. Em qualquer caso está claro que a existência da imaginada "cidade perdida" não tinha sido esquecida, como se acreditava até há alguns anos.

Foi o professor norte-americano Hiram Bingham que, na presença de uma expedição da Universidade de Yale, voltou a descobrir e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de Julho de 1911. Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador e entendido em arqueologia, realizou uma investigação na zona depois de ter iniciado os estudos arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através do seu primeiro livro, Lost City of the Incas. Naquela época, o limite de Bingham era outra: encontrar a lendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como fortaleza da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572. Ao entrar pelo Canyon do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchior Arteaga a

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história que no alto da colina Machu Picchu existiam muitas ruínas. Chegar lá indicava subir por uma inclinação coberta de vegetação.

Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, encontrou a cidade coberta de vegetação nativa, árvores e infestada de víboras.

Embora incrédulo, e entendido dos muitos mitos que existiam sobre as cidades perdidas, Bingham insistiu em ser acompanhado ao local. Chegado ao alto, um dos meninos das duas famílias de pastores que moravam no local conduziram-no onde, surgiam grandes construções arqueológicas cobertas pelo manto verde da vegetação tropical, em visível estado de abandono há muitos séculos. Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores.

As escavações, em diversos lugares de Machu Picchu, permitiram reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objectos de bronze, cobre, prata e de pedra, entre outros materiais. A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer das peças de metal: braceletes, brincos e molas decoradas, além de facas e machados. Ainda que não tenham sido encontrados objectos de ouro, o material identificado por Bingham era suficiente para concluir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que já demonstrava o seu estilo arquitectónico.

Bingham reconheceu outros importantes grupos arqueológicos nas proximidades: Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes passagens de caminhos (Caminho Inca), todos eles interessantes exemplos da arquitectura desse império. Quantidade de restos encontrados com as evidências arquitectónicos levam os investigadores a acreditar que a cidade de Machu Picchu terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI.

Machu Picchu em meio às cadeias de montanhas peruanas.

A 2400 metros de altitude, Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, cercada por outras montanhas e rodeada pelo rio Urubamba, o que lhe proporciona uma atmosfera única de segurança e beleza

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As montanhas Machu Picchu e Huayna Picchu são parte de uma grande formação orográfica conhecida como Batólito de Vilcabamba, na Cordilheira Central dos Andes peruanos. Encontra-se na margem esquerda do chamado Canyon do Urubamba, conhecido antigamente como Quebrada de Picchu. Junto dos montes e rodeando-os, corre o rio Urubamba (Vilcanota).

As ruínas incas encontram-se a meio caminho entre os picos das duas montanhas, a 450 metros acima do nível do vale e a 2.438 metros acima do nível do mar. A área construída tem aproximadamente 530 metros de comprimento por 200 de largura e contém 172 edifícios em sua área urbana.

As ruínas, propriamente ditas, estão dentro de um território do Sistema Nacional de Áreas Naturais Protegidas pelo Estado (SINANPE), chamado Santuário Histórico de Machu Picchu, que se estende sobre uma superfície de 32 592 hectares, da bacia do rio Vilcanota-Urubamba (o Willka mayu ou "rio sagrado" dos incas). O Santuário Histórico protege uma série de espécies biológicas em perigo de extinção e vários estabelecimentos incas, entre os quais Machu Picchu é considerado o principal. A cidade também é conhecida como "Velha montanha" ou "Cidade perdida dos Incas".

Património Mundial da UNESCO, por ser considerada o berço de uma das civilizações mais misteriosas e atraentes da história, os Incas.

Machi Picchu

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O nome da UNESCO, organismo da ONU, vem das iniciais em inglês cuja tradução é Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Inaugurado oficialmente a 4/11/1946, tem como objectivo contribuir para manter a paz e a segurança, estreitando por meio da educação, da ciência e da cultura a colaboração entre as nações, a fim de assegurar o respeito universal da justiça, da lei, dos direitos do homem e das liberdades fundamentais, sem distinção de sexo, raça, língua ou religião, que a carta das Nações Unidas reconhece a todos os povos. É uma Associação de Estados, o seu funcionamento é garantido pela cotização dos estados membros, que são quase duas centenas. Devido a divergências quanto à sua política e gestão, os EUA, em 1984, Singapura e Grã -Bretanha no ano seguinte (1985), abandonaram a organização, mas mantiveram-se como observadores. A Grã-Bretanha voltou a entrar para a UNESCO em 1997.

Os objectivos da UNESCO são principalmente educacionais, ou seja contra o analfabetismo e a incapacidade de perceber, os científicos no que diz respeito às ciências exactas e naturais e também no campo das ciências sociais e culturais. Para a sua realização promove estudos de base sobre os grandes problemas suscitados pela promoção do homem, intensifica o intercâmbio das actividades do espírito, informação, publicação, encontros étnicos audiovisuais e colabora nos empreendimentos que dizem respeito ao ensino, à cultura e ao desenvolvimento científico.

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Douro-------

Em 1972 a UNESCO adoptou a convenção para a protecção do Património Mundial, Cultual e Natural, tendo como principal objectivo a salvaguarda dos bens naturais e culturais inscritos na lista do Património Mundial.

São Património Mundial os bens culturais que constituem a herança colectiva da Humanidade. Foi elaborada uma lista de sítios e monumentos, que pela sua riqueza natural ou artística, são património comum, abrangendo 721 lugares em 124 países em 2001. Os principais objectivos da UNESCO passam pela conservação do património classificado, comprometendo os

Estados desses países para cuidar do seu próprio património, mas envolvendo a comunidade internacional nessa responsabilidade.

Cada estado que faz parte da Convenção reconhece a obrigação de assegurar a identificação, a protecção, a conservação, valorização e a transmissão às gerações futuras, do património situado no seu próprio território. Cada país deve responsabilizar-se pela prevenção do seu património o que faz com que ele seja visto como um ídolo que mantém o seu património em perfeitas condições.

No âmbito das suas atribuições a UNESCO recebe a contribuição de Organizações não Governamentais (ong’s), e tem de as referir por tratarem especificamente de questões museológicas e de património, o Concelho Internacional dos Museus (ICOM) e o Concelho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS).

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O ICOM tem como objectivo promover os interesses da museologia e de outros assuntos relacionados com a gestão e as actividades dos museus.

O ICOMOS tem como objectivo a promoção da conservação, protecção, reabilitação e melhoria dos monumentos, grupos de edifícios e sítios a nível internacional.

O ICOMOS exerce um papel de grande importância junto da UNESCO, de consultoria, principalmente no que se refere à elaboração de listas do Património Cultural.

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Ouro Preto

(Brasil)

A protecção do Património Mundial criou o Fundo do Património, que é sustentado por contribuições, obrigatórias e voluntárias, dos estados que fazem parte da Convenção e também recebe doações de outros Estados, de instituições internacionais, de organismos públicos ou privados, de particulares e também o produto de angariações de fundos e as receitas de manifestações que podem ser organizadas para ajudar o Fundo do Património.

Com todas estas ajudas o Fundo permitiu que o Conselho do Património Mundial respondesse a mais de 200 pedidos apresentados pelos governos. Forneceu a peritagem e os equipamentos necessários aos empreendimentos da mais diversa amplitude, desde estudos, inventários, planos de gestão, trabalhos de prevenção, de restauro ou de valorização. No âmbito desta assistência, a formação de pessoal especializado a todos os níveis ocupa um lugar muito importante para a importância da protecção do Património.

Com este Fundo também foram organizados muitos estágios, destinados a jovens especialistas de vários países, em vários campos que vão desde o restauro de monumentos históricos à gestão de parques naturais.

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Centro histórico da Cidade do Porto, (Portugal).

Greenwich Marítimo (Reino Unido)

ConclusãoÉ considerada patrimônio mundial pela UNESCO e um dos

principais destinos dos turistas que visitam a América Latina.Em 2007, Machu Picchu foi eleito oficialmente como uma das Sete

Maravilhas do Mundo Moderno. Neste trabalho abordei temas muito importantes como cada povo, preserva o seu Património da melhor maneira possível. Alguns sítios nem por isso estão tão bem preservados, pois os governantes desses países não lhes dão a devida atenção e deixam esse património degradar-se.

Também há muitos lugares por este Mundo fora onde o património é destruído, como na Babilónia (Iraque), cidade destruída várias vezes, pela falta de escrúpulos das pessoas. Foram destruídos monumentos com grande importância histórica, entre eles palácios, o Zinguarete que é em forma de pirâmide, as muralhas, os Jardins Suspensos, que são uma das sete Maravilhas do Mundo entre outro que foram destruídos.

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Machu Picchu foi elevado a categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido a interacção com o turismo.

A UNESCO tem um papel muito importante na prevenção do Património Mundial, pois é esta Organização, que se encarrega de angariar fundos para conseguir garantir a preservação do património dos muitos países que fazem parte desta Organização, e que não conseguem essa preservação sem ajuda, pois esses arranjos são muito dispendiosos.

Assim, consegui concluir que o Património Mundial, em alguns sítios é considerado muito importante e os seus representantes tentam preservá-lo a qualquer custo, enquanto outros como por exemplo na Babilónia o património foi destruído sem que ninguém o pudesse evitar e perante tudo isto a UNESCO tem um papel muito importante.

Como curiosidade:

Portugal é um dos países com maior número de monumentos classificados como Património da Humanidade, o que demonstra a

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amplitude da sua importância mundial. Os monumentos portugueses podem ser encontrados por todo o Mundo, o que mostra a dimensão e a importância da presença portuguesa a uma escala global. Isto é muito importante para o nosso país, pois faz com que seja uma sociedade desenvolvida, não por conservar o Património da melhor maneira, mas pela grandeza de terem o seu Património espalhado pelos quatro cantos do Mundo, pois em termo de conservação ainda tem muito que aprender.

Do Brasil à Tanzânia, do Paraguai ao Sri Lanka, os portugueses deixaram marcas culturais de enorme valor, classificadas oficialmente pela UNESCO em três continentes diferentes.

Machu Picchu

Bibliografia

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Este trabalho foi realizado com a ajuda de pesquisas na internet e várias visitas à biblioteca de Monchique para consultar algumas Enciclopédias sobre o Património Mundial da UNESCO que foram fundamentais para a realização deste trabalho.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrim%C3%B3nio_Mundial

http://www.portugalnotavel.com/tag/patrimonio-mundial-unesco/

A enciclopédia, Editora Público, 2004, vol. 3A minha primeira enciclopédia, Editoral Verbo, 1992, vol.1Enciclopédia Verbo, edição século XXI, 2002, vol. 22Enciclopédia Verbo, edição XXI, 2002, vol.28.

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