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DIRETIVA SEVESO
A ATUAÇÃO DA IGAMAOT
INSPEÇÕES E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Paula Matias
Mário Grácio
30 anos de SEVESO em Portugal
7 de novembro de 2017 - LNEC
1 – EVOLUÇÃO LEGISLATIVA2 – OBRIGAÇÕES INSPETIVAS – PERIODICIDADE3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO
3.1 – VERTENTES DE ATUAÇÃO3.2 – RESULTADOS3.3 – GUIA DE INSPEÇÕES
4 – SISTEMA DE ANÁLISE DE RISCO
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SEVESO Prevenção de Acidentes Graves / Limitação das
Consequências
1 – EVOLUÇÃO LEGISLATIVA
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1976 - Desastre na cidade SEVESO / ITÁLIA
1982- Diretiva 82/501/CEE, do Conselho, de 24 de junho de 1982
(SEVESO I)
1996 - Diretiva nº 96/82/CE, do Conselho, de 9 de dezembro (SEVESO II)
2001- Decreto-Lei nº 164/2001, de 23 de maio
(Transposição da Diretiva SEVESO II)
2003 - Início das ações inspetivas
2003 - Diretiva 2003/105/CE, de 16 de dezembro 2003 (alteração SEVESO II)
2007 - Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, revoga os anteriores
2012- Diretiva n.º 2012/18/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
4 de julho de 2012 (SEVESO III, revoga anteriores)
2015- Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto
(Transposição da Diretiva SEVESO III), revoga os anteriores
2 – OBRIGAÇÕES INSPETIVAS - PERIODICIDADE
REGIME TEMPORAL
FIXO
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PERIODICIDADE INSPETIVA AOS ESTABELECIMENTOS
PROGRAMA DE
INSPEÇÃOAPRECIAÇÃO
SISTEMÁTICA DOS PERIGOS
A partir de 2014 – esforço para aumentar nº de inspeções anuais Em 2016 – implementado Sistema de Análise de Risco:
A classe de risco determina a frequência inspetiva e o tipo de inspeção
PLANO ANUAL
2003 2016
2 – OBRIGAÇÕES INSPETIVAS
Decreto-Lei n.º 150/2015, de 5 de agosto
A IGAMAOT desenvolveu:
• Um Sistema de Inspeção - todos os estabelecimentos sitosem território continental e abrangidos [estabelecimentos deNível Inferior (NI) ou de Nível Superior (NS)] são incluídosnum plano de inspeções;
• Um Sistema de Análise de Risco, com o objetivo de realizaruma apreciação sistemática dos perigos de acidente grave detodos os estabelecimentos abrangidos, cujos critériosassentam, por um lado, em caraterísticas intrínsecas aosestabelecimentos e, por outro, em aspetos inerentes aodesempenho do operador.
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3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO 3.1 – VERTENTES DE ATUAÇÃO
PRINCIPAIS VERTENTES:
� Verificação das obrigações associadas aos instrumentos de
prevenção previstos no DL 150/2015 (Comunicação, Política
de Prevenção de Acidentes Graves (PPAG), Relatório de
Segurança, Auditoria, Planos de Emergência e informação
necessária à elaboração do Plano de Emergência Externo,
efeito dominó e exercícios de aplicação dos planos de
emergência); e,
� Verificação da implementação da PPAG e do Sistema de
Gestão da Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves
(SGSPAG), nos termos previstos no DL 150/2015.
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3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO 3.1 – VERTENTES DE ATUAÇÃO
OUTRAS VERTENTES:
� Verificação do cumprimento, por parte dos operadores, das
obrigações relacionadas com:
� avaliação de compatibilidade de localização,
� criação do cadastro de zonas de perigosidade e
� divulgação de informação ao público.
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3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO 3.1 – VERTENTES DE ATUAÇÃO
Caso particular da PPAG e do SGSPAG
• Obtenção de evidências (cumprimento dos princípiosorientadores previstos no Anexo III do DL 150/2015)
• Operadores devem demonstrar a forma como garantemque os pontos referidos na alínea c) do citado Anexo –organização e pessoal, identificação e avaliação dos perigosde acidentes graves, controlo operacional, gestão demodificações, planeamento de emergências, monitorizaçãoe desempenho e auditoria e revisão – são efetivamentepostos em prática nas atividades desenvolvidas nosestabelecimentos.
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3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO 3.2 – RESULTADOS
• Os resultados obtidos pela IGAMAOT com a realização de cada ação de inspeção são, posteriormente, utilizados para a manutenção do seu Sistema de Análise de Risco, assim como para sustentação de eventuais procedimentos sancionatórios que venham a revelar-se necessários.
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Fonte: http://ec.europa.eu/environment/seveso/legislation.htm
3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO3.2 – RESULTADOS
Nº AÇÕES INSPETIVAS 2003-2016
TOTAL ACUMULADO: 467
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3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO3.2 – RESULTADOS
2017-11-07 11
11
7
4
97 6
2 1
5
2
16
36
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Nº
ANO
TOTAL ACUMULADO: 106
3 – AÇÕES DE INSPEÇÃO3.3 – GUIA DE INSPEÇÕES
GUIA DE APOIO ÀS INSPEÇÕES SEVESO(Atualizado em 2016)
Principais objetivos:
– Apoiar a realização de uma ação de inspeção, durante asfases de preparação, de inspeção, de relatório e deacompanhamento, no sentido de se examinar, de formaplaneada e sistemática, as componentes técnica,organizacional e de gestão do sistema implementadonum estabelecimento.
– Apoiar o inspetor no objetivo de verificar se o operadordemonstra que foram tomadas as medidas necessáriaspara a prevenção de acidentes graves (PAG) e limitar assuas consequências para a saúde humana e para oambiente.
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Desenvolvimento e manutenção de modelosespecíficos de análise de
risco
• Risk-PCIP
• Risk-ETAR
• Risk-MTR
• Risk-Seveso
• (integração no SGI)
4. Análises de Risco
IRAM
(Integrated Risk Asessment Method)
• Rede IMPEL
• 9 Critérios de Impacte (CI)
• 7 Critérios de Desempenho do Operador (CDO)
• Informação interna (Inspeções)
• Informação externa (APA)
Análise de Risco SEVESO
Critérios de Impacte (CI)
(cumulativos)
• Ficha de notificação PPAG - Substâncias perigosas /
Perigos associados (CI-1 a CI-5)
• Tipo de atividade exercida no Estabelecimento (Cl-6)
• Localização (Cl-7)
• Efeito Dominó (Cl-8)
• Elementos Vulneráveis (Cl-9)
Análise de Risco SEVESO
Critérios de Desempenho do Operador (CDO)
( -1, 0, +1)
• Cumprimento da Legislação (CDO-1)
• Recomendações no âmbito da inspeção SEVESO
(CDO-2)
• Adequação dos meios de deteção e extinção de
incêndios (CDO-3)
• Auditoria ao SGSPAG (CDO-4)
• Acidentes / Incidentes (CDO-5)
• Sistema de Gestão de Segurança pª a Prevenção de
Acidentes Graves (SGSPAG) (CDO-6)
• Organização e Pessoal (CDO-7)
Análise de Risco SEVESO
Análise de Risco SEVESO
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
138
63
79
35
162
14 12
43
106
7
17
94
47
28
0
Critérios de Desempenho do Operador N.º de Operadores Económicos por Pontuação do Critério
(CDO-1 a CDO-5)
-1 0 1
Resultados 2016 (Plano 2017)
• Risco elevado:
• NI/NIP -39 instalações
• NS/NSP – 9 instalações
• Total de 48 instalações
• Risco não elevado:
• NI/NIP - 76 instalações
• NS/NSP – 49 instalações
• Total de 125 instalações
Análise de Risco SEVESO