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  • EXPEDIENTE 21 SESSO ORDINRIA 2 PERODO LEGISLATIVO 16 LEGISLATURA Salvador, 25 de maio de 2010. MENSAGEM N 05/10

    Senhor Presidente,

    Encaminho para apreciao e deliberao dessa augusta Cmara Municipal, por intermdio de Vossa Excelncia, o incluso Projeto de Lei Complementar que Institui o Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade do Municpio do Salvador.

    Preliminarmente, impende destacar que o anexo Projeto de Lei Complementar constitui-se instrumento legal imprescindvel regularizao das relaes de trabalho, valorizao dos profissionais de sade do municpio do Salvador e ao aperfeioamento dos mecanismos de gesto para melhoria dos servios pblicos de sade.

    Nesse desiderato, faz-se necessrio esclarecer que em decorrncia da implementao da nova poltica de reorientao do modelo assistencial do Sistema nico de Sade, implantada pelo Ministrio da Sade, com a criao dos programas de sade da famlia, do centro de ateno especializada de odontologia, dos ncleos de apoio ao programa de sade da famlia e dos centros de ateno psicossocial, com vistas a imprimir maior resolutividade, bem como a assuno da gesto plena pelo municpio do Salvador, tornou-se imperiosa a necessidade da reviso da Lei Ordinria n 6.150/2002.

    Como se sabe, o municpio do Salvador, a exemplo da grande maioria dos outros entes pblicos da federao, acompanhou o aumento da demanda na prestao dos servios de sade e supriu as necessidades da sua populao valendo-se da terceirizao, sempre precedida de licitao pblica e/ou atravs da realizao de convnio com entidades filantrpicas.

    Contudo, desde abril de 2008, o municpio do Salvador foi compelido a abolir a terceirizao do servio de sade pblica, mantendo, a partir de ento, os trabalhadores vinculados diretamente administrao pblica municipal por meio de regramento de que trata a Smula 363 do Tribunal Superior do Trabalho.

  • Assim, em razo do carter excepcional e precrio do vnculo trabalhista que passou a ser mantido entre os trabalhadores contratados e a administrao pblica municipal, o acordo judicial firmado com esta Municipalidade e homologado pela autoridade competente estabeleceu, em sua clusula quarta, um prazo para que fossem encerradas estas relaes jurdicas laborais.

    Ao lado dessas circunstncias, e tambm por elas, o Municpio do Salvador, diante de um quadro manifestamente insuficiente de servidores efetivos e do xodo de muitos profissionais que prestavam servios na rea da sade, aps a extino dos contratos com as empresas terceirizadas, e at mesmo para dar continuidade prestao efetiva de servios de sade e atender s demandas emergenciais, constatou a necessidade de contratar novos trabalhadores.

    Diante disso e da urgncia na contratao dos trabalhadores, a nica alternativa, minimamente respeitante dos princpios da administrao pblica foi a deflagrao de processos seletivos para a contratao dos profissionais necessrios, o que se deu, naquele momento, por meio do Regime Especial de Direito Administrativo, consoante preconizado no Decreto n 18.427 de 02 de junho de 2008.

    Em suma, a poltica de recursos humanos objetiva, notadamente, a desprecarizao de vnculos trabalhistas, a realizao de seleo pblica, e posterior realizao de concurso pblico, o que se pretende ainda neste ano. Como se pode observar, com o Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade, pretende-se viabilizar o integral provimento dos cargos efetivos no mbito da sade pblica municipal, atraindo, com essa poltica de valorizao, profissionais de alto gabarito para o atendimento da populao da cidade do Salvador.

    Este plano est estruturado em cinco captulos: o primeiro, subdividido em trs sees, apresenta a abrangncia da lei, os princpios e diretrizes que a fundamentam e os conceitos essenciais para o entendimento do Plano; o captulo II, subdividido em trs sees, que define a estrutura do Plano, as formas de provimento e de remoo; o captulo III, que se subdivide em trs sees, no qual so reguladas as questes concernentes remunerao e jornada de trabalho; e o captulo IV, que disciplina a evoluo do profissional na funo gerencial. A forma de implantao do Plano e as disposies finais so tratadas nos captulos V e VI, respectivamente.

    Importa acrescentar, por fim, que o objetivo principal da presente Mensagem a implementao, com base nos ditames legais e em

  • respeito aos princpios da Administrao Pblica, de polticas eficientes de gesto da sade pblica.

    Assim, certo de que o acolhimento do Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade do Municpio do Salvador mudar o paradigma de uma rea sensvel, propiciando ao cidado soteropolitano uma vida menos sofrida, mais saudvel e, sobretudo, mais humana, renovo a Vossa Excelncia e, por seu intermdio, aos seus ilustres pares, a expresso do meu elevado apreo e distinta considerao. JOO HENRIQUE Prefeito

    PROJETO DE LEI N 156/10

    Dispe sobre o Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade da Prefeitura Municipal do Salvador e d outras providncias.

    O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA,

    Fao saber que a CMARA MUNICIPAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    SEO I

    DA ABRANGNCIA DA LEI

    Art. 1 - Esta Lei institui o Plano de Cargos e Vencimentos dos

    Profissionais de Sade do Poder Executivo do Municpio do Salvador.

    Pargrafo nico Os cargos que compem o Quadro de Pessoal da Sade so os definidos no Anexo I desta Lei.

    Art. 2 - Esta Lei abrange os servidores pblicos municipais ocupantes de cargo de provimento efetivo, integrantes do Grupo Ocupacional dos Profissionais de Sade, os servidores ocupantes de cargo em comisso e funo de confiana.

    SEO II

    DOS PRINCPIOS E DIRETRIZES

    Art. 3 - O Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade tem por objetivo a valorizao dos servidores

  • atravs de equidade de oportunidades de desenvolvimento profissional, associando a evoluo funcional a um sistema permanente de qualificao e avaliao, como forma de melhorar a gesto e a qualidade de prestao dos servios de sade, bem como garantir a eficincia e a continuidade do servio de sade do Municpio, observando os seguintes princpios e diretrizes:

    I - do concurso pblico de provas ou de provas e ttulos como nica forma de ingresso no servio pblico para o exerccio de cargo de provimento efetivo;

    II - flexibilidade como garantia de permanente adequao s necessidades e dinmica do Sistema nico de Sade - SUS;

    III - mobilidade que assegure a movimentao do profissional de sade nas demais instncias do SUS, sem perda dos direitos previstos em legislao vigente;

    IV - da educao permanente, com oferta contnua de qualificao aos servidores de sade do Municpio do Salvador;

    V - da avaliao de desempenho como processo pedaggico focado no desenvolvimento profissional e institucional;

    VI - do compromisso solidrio entre gestores e servidores em prol da qualidade dos servios, do profissionalismo e da adequao tcnica do profissional s necessidades dos servios de sade;

    VII - da humanizao no atendimento ao cidado, assegurando seus direitos e respeitando as diversidades;

    VIII - otimizao do Sistema nico de Sade com vistas dinamizao dos seus servios e universalizao do seu atendimento populao;

    IX - da adoo de uma sistemtica de remunerao harmnica e justa, atravs de avaliaes peridicas, que permita a valorizao da contribuio de cada servidor para o rgo e Entidade;

    X - reconhecimento do saber no institudo, resultante da atuao profissional no exerccio das atribuies do cargo, como fator fundamental para a evoluo funcional.

    SEO III

    DOS CONCEITOS

    Art. 4 - Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - rea de Qualificao - conjunto de conhecimentos e habilidades de natureza genrica ou especializada necessrias para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho;

    II - rea de Atuao - campo de ao do profissional, relacionado com as habilidades inerentes rea de qualificao, que pode se materializar em uma atividade ou funo especial;

    III - Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias - monitoramento sistemtico do processo de trabalho e do conjunto de atividades desenvolvidas no exerccio funcional dos profissionais de

  • sade, bem como dos seus conhecimentos, comportamentos, habilidades e atitudes;

    IV - Cargo Pblico - conjunto de atribuies e responsabilidades cometidas a servidor pblico e que tem como caractersticas essenciais a criao por Lei, em nmero certo, com denominao prpria e pagamento pelo Municpio;

    V - Competncia - conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessrios realizao das atividades relacionadas ao cargo e a suas reas de atuao;

    VI - Desempenho - performance do servidor no exerccio do conjunto de atividades e atribuies inerentes ao cargo e a funo que ocupa;

    VII - Especialidade - conjunto de atividades afins ou rea de conhecimento, integrantes da habilitao legal, com atribuio especfica do cargo efetivo;

    VIII - Estgio Probatrio - perodo de 03 (trs) anos, contados a partir do efetivo exerccio no cargo pblico, durante o qual o servidor ter apurada sua aptido e capacidade para o desempenho do cargo;

    IX - Funo Pblica - atribuio ou o conjunto de atribuies que a Administrao confere a cada categoria profissional ou comete individualmente a determinados servidores para a execuo de servios eventuais;

    X - Gerncia - conjunto de aes relacionadas com planejamento, coordenao, direo e controle das atividades organizacionais, envolvendo a administrao de pessoas, tecnologia e recursos disponveis, mediante avaliao do quadro de necessidade de sade, oferta de servios e objetivos institucionais, com enfoque na melhoria contnua da qualidade da prestao dos servios;

    XI - Gesto - conjunto de atividades polticas e tcnicas desenvolvidas com o propsito de assegurar o exerccio de funes de coordenao, articulao, negociao, planejamento, controle, avaliao e auditoria de um sistema de sade;

    XII - Grupo - conjunto de cargos da mesma natureza ocupacional, conforme grau de escolaridade;

    XIII - Jornada - espao de tempo durante o qual o servidor exercer continuadamente suas atividades, com habitualidade, excetuadas as horas extras, com durao fixada em razo das atribuies pertinentes aos respectivos cargos, respeitadas as condies e limites determinados em Lei;

    XIV - Nvel - unidade que identifica valor integrante da faixa da Tabela de Vencimentos, identificada por algarismo arbico;

    XV - Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) - conjunto de aes de capacitao e de desenvolvimento de competncias destinado aos profissionais de sade, sendo um dos instrumentos de valorizao do servidor;

    XVI - Profissional de Sade - pessoa legalmente investida em cargo pblico de provimento efetivo que detm formao profissional

  • especfica para o desempenho de atividades ligadas diretamente ou indiretamente ao cuidado e/ou s aes de sade;

    XVII - Progresso - evoluo do servidor municipal no cargo que ocupa em razo de mrito e aquisio de competncias individuais atribudas ao cargo;

    XVIII - Referncia - unidade que identifica valor integrante da faixa de Gratificao por Avano de Competncia, identificada por algarismo romano;

    XIX - Remunerao - somatrio do vencimento do cargo com as vantagens pecunirias permanentes e transitrias estabelecidas em Lei, nestas includas as vantagens pessoais;

    XX - Servidor Pblico - pessoa legalmente investida em cargo pblico;

    XXI - Vantagem Pessoal - valor pecunirio decorrente do direito adquirido pelo servidor, com base na legislao vigente em determinada poca, nominalmente identificado e somente reajustvel mediante a aplicao dos percentuais gerais de reposio estabelecidos em Lei;

    XXII - Vencimento - retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em Lei.

    CAPTULO II

    DA ESTRUTURA DO PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS

    SEO I

    DA ESTRUTURA DO PLANO

    Art. 5 - O Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade do Municpio do Salvador composto de:

    I - Quadro de Pessoal da Sade - Anexo I; II - Estrutura de Cargos - Anexo II; III - Correlao de Cargos - Anexo III; IV - Descrio das Funes Especiais - Anexo IV; V - Descrio de Cargos - Anexo V; VI - Tabela de Vencimentos - Anexo VI; VII - Tabela de Gratificao por Avano de Competncia - Anexo VII; VIII - Tabela de Gratificao por Desempenho de Funes Especiais

    Anexo.

    Pargrafo nico - Integram a Descrio de Cargos, na forma do Anexo V referido neste artigo, a Descrio Sumria; as Responsabilidades Comuns e por rea de Qualificao; os Pr-requisitos de Escolaridade e a Formao Profissional mnima para o ingresso.

    Art. 6 - A remunerao mnima dos cargos integrantes deste Plano est estruturada em 02 (duas) tabelas: a de Vencimentos e a

  • de Gratificao por Avano de Competncias, conforme Anexos VI e VII desta Lei, respectivamente.

    Art. 7 - Anualmente, os quantitativos dos cargos sero fixados em Lei, por iniciativa do Chefe do Poder Executivo, ouvida a Secretaria responsvel pela poltica de pessoal do Municpio, com base nos seguintes indicadores:

    I - identificao das demandas da populao atravs de estudos tcnicos;

    II - perfil endemiolgico e epidemiolgico da rea de atuao da unidade;

    III - capacidade instalada; IV - modelo assistencial implantado; V - metas estabelecidas de cobertura populacional.

    SEO II

    DO PROVIMENTO

    Art. 8 - Para efeito de provimento, os cargos classificam-se em:

    I - Cargos de provimento efetivo: providos mediante concurso pblico de provas ou de provas e ttulos;

    II - Cargos em comisso: providos por servidores efetivos, mediante nomeao, e por profissional com qualificao para o cargo.

    Art. 9 - Os cargos de provimento efetivo que integram o Grupo dos Profissionais de Sade, ficam organizados da seguinte forma:

    I - Grupo Tcnico em Sade, integrado pelos cargos: a) Auxiliar em Servios de Sade; b) Tcnico em Servios de Sade.

    II - Grupo de Especialista em Sade, integrado pelos cargos: a) Profissional de Atendimento Integrado; b) Fiscal de Controle Sanitrio; c) Sanitarista; d) Auditor em Sade Pblica.

    Art. 10 - Os cargos de provimento efetivo do Quadro do Grupo dos Profissionais de Sade so acessveis aos brasileiros e estrangeiros na forma da Lei e o ingresso se dar atendidos os pr-requisitos constantes na Descrio de Cargos Anexo V, aps aprovao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos.

    Art. 11 - O concurso pblico, destinado a apurar a qualificao profissional exigida para o ingresso no cargo, poder ser desenvolvido em duas etapas, conforme dispuser o edital, observadas as

  • caractersticas da especialidade e o perfil do cargo a ser provido compreendendo:

    I. provas ou provas e ttulos; II. cumprimento de programa de formao inicial, de carter

    eliminatrio e classificatrio.

    Art. 12 - Na hiptese de realizao de concurso pblico em duas etapas, os candidatos classificados na primeira etapa sero matriculados no programa de formao inicial, em nmero determinado no edital de abertura do concurso pblico.

    1 - O candidato classificado na primeira etapa e matriculado no programa de formao inicial perceber, a ttulo de ajuda financeira, 90% (noventa por cento) do vencimento do cargo pleiteado, salvo opo pelo vencimento e vantagens pecunirias do cargo que estiver exercendo, caso seja servidor pblico municipal.

    2 - Concluda a segunda etapa, os candidatos sero

    classificados mediante os critrios estabelecidos no edital para o programa de formao inicial.

    3 - A classificao final ser resultante do somatrio dos

    pontos obtidos pelos candidatos nas duas etapas, que tero cada uma peso idntico.

    Art. 13 - O concurso pblico poder ser realizado por especialidade, rea de qualificao e/ou rea de atuao, conforme dispuser o edital respectivo.

    Art. 14 - Concludo o concurso e homologados os seus

    resultados, os candidatos aprovados tero direito subjetivo nomeao, dentro do limite de vagas dos cargos estabelecidos em edital, obedecida a ordem de classificao, ficando os demais candidatos mantidos no cadastro de reserva de concursados.

    Pargrafo nico - A lotao inicial dar-se- de acordo com a disponibilidade de vagas nos rgos, nas unidades e nas funes especiais da Secretaria Municipal da Sade, observada a ordem de classificao final, conforme dispuser o edital do concurso.

    Art. 15 - O concurso pblico ter a validade de at 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo.

    Art. 16 - O prazo de validade do concurso pblico, o

    nmero de cargos, os requisitos para inscrio dos candidatos, o limite mnimo de idade, o percentual reservado para deficientes e as condies de sua realizao sero fixados em edital.

  • Art. 17 - O ingresso nos cargos de provimento efetivo dar-se- na referncia inicial da Tabela de Vencimentos e da Tabela de Gratificao por Avano de Competncia de cada cargo pblico efetivo, aps aprovao e classificao em concurso pblico na forma da legislao vigente.

    Art. 18 - Os cargos em comisso so de livre nomeao e exonerao do Prefeito Municipal, no mbito da Administrao Direta, ou do dirigente mximo, no caso de Autarquia e Fundao, respeitada a preferncia por servidor pblico municipal.

    Art. 19 - As funes de confiana, de recrutamento

    limitado, vinculadas ao Quadro de Pessoal da Sade, sero exercidas por servidores pblicos da Administrao Direta, Autrquica ou Fundacional do Municpio, ocupantes de cargos efetivos, atendidos os pr-requisitos regulamentados por ato do Chefe do Poder Executivo.

    1 - Excetua-se do disposto neste artigo o exerccio de funo de confiana, no mbito da Secretaria Municipal da Sade, privativo de profissional de sade, cuja designao poder recair em servidor pblico federal, estadual ou municipal.

    2 - A designao para o exerccio de funo de confiana compete ao titular da Secretaria, Autarquia ou Fundao a que a Unidade de Sade esteja vinculada.

    3 - O ingresso nos cargos em comisso dar-se- na forma estabelecida no Captulo IV.

    SEO III

    DA REMOO

    Art. 20 - Remoo a movimentao do profissional de

    sade entre rgos, unidades e funes especiais da Secretaria Municipal da Sade, condicionada existncia de vaga.

    Art. 21 - A remoo processar-se-:

    I. por seleo competitiva interna; II. por permuta; III. de ofcio.

    Pargrafo nico - Por necessidade do servio, devidamente

    demonstrada, o titular do rgo ou Entidade poder determinar, de ofcio, a mudana de Unidade de Sade do Municpio do profissional de sade, at a realizao da seleo competitiva interna de remoo.

  • Art. 22 - A remoo por seleo competitiva interna, referida no inciso I do Art. 21 desta Lei, ser processada no ms de maro de cada ano pela rea responsvel pela movimentao de pessoal do rgo ou Entidade.

    Art. 23 - Sero considerados vagos, para efeito de seleo

    competitiva interna de remoo, os cargos integrantes dos rgos, unidades e funes especiais da Secretaria Municipal da Sade, cujos titulares tenham sido afastados em decorrncia de: I. aposentadoria; II. falecimento; III. exonerao; IV. demisso; V. readaptao;

    VI. reconduo; VII. perda do cargo por deciso judicial.

    1 - Alm dos casos previstos nos incisos deste artigo, sero includas, para a escolha na seleo competitiva interna de remoo, as vagas surgidas em decorrncia de ampliao dos quantitativos dos cargos que integram o Grupo dos Profissionais de Sade, ou na hiptese de afastamento do titular por 02 (dois) anos, quando em licena para tratar de interesses particulares, ou em perodo igual ou superior a 04 (quatro) anos, nos demais casos.

    2 - Para concorrer remoo, o profissional de sade dever ter o mnimo de 02 (dois) anos de efetivo exerccio em rgo, unidade ou funo especial da Secretaria Municipal da Sade.

    3 - Os servidores da sade lotados nos servios de emergncia/urgncia, com permanncia superior a 04 (quatro) anos, tero preferncia no remanejamento para outro servio, por solicitao do servidor, quando possvel, ou com a sua anuncia.

    Art. 24 - A remoo por permuta ser realizada desde que os interessados ocupem cargos idnticos e na mesma especialidade.

  • CAPTULO III

    DOS VENCIMENTOS, DAS GRATIFICAES E DA JORNADA DE TRABALHO

    SEO I

    DOS VENCIMENTOS

    Art. 25 - Os vencimentos dos cargos integrantes do Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade so os constantes do Anexo VI desta Lei, cujos valores correspondem jornada legal estabelecida para cada cargo.

    Art. 26 - Fica assegurada ao servidor em efetivo exerccio a percepo de uma remunerao mnima, composta do vencimento do cargo efetivo, acrescido da gratificao por avano de competncias.

    SEO II

    DAS GRATIFICAES

    Art. 27 - O profissional de sade ocupante de cargo efetivo poder perceber, alm do vencimento, as seguintes vantagens pecunirias, institudas pela Lei Complementar n 01/91 e alteraes posteriores:

    I. Gratificao pelo exerccio de cargo em comisso; II. Gratificao pelo exerccio de funo de confiana; III. Gratificao de periferia ou local de difcil acesso; IV. Dcimo - terceiro salrio; V. Adicional pela prestao de servios extraordinrios; VI. Adicional noturno; VII. Adicional de frias; VIII. Adicional por tempo de servio; IX. Adicional de periculosidade;

    X. Adicional de insalubridade; XI. Adicional pelo exerccio de atividade penosa; XII. Gratificao de incentivo qualidade e produtividade dos servios de sade;

    XIII. Adicional por hora/planto; XIV. Participao no produto de arrecadao decorrente da fiscalizao

    nas reas de controle e ordenamento do uso do solo, vigilncia sanitria, meio ambiente, servios pblicos ou transportes pblicos;

    XV. Gratificao pela participao em operaes especiais; XVI. Gratificao de incentivo ao desempenho gerencial; XVII. Gratificao por atividades de instrutoria; XVIII. Gratificao por avano de competncias; XIX. Gratificao de risco; XX. Gratificao por desempenho de funes especiais.

  • Art. 28 - A gratificao pelo exerccio de cargo em comisso ser concedida ao servidor investido em cargo de provimento em comisso, nas condies a que aludem os Arts. 79, 80, 81 e 104 da Lei que instituiu o Regime Jurdico nico, levando-se em conta os correspondentes valores de vencimento constantes do Anexo V - Tabela D do Plano de Cargos e Vencimentos dos Servidores da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional da Prefeitura Municipal do Salvador.

    Art. 29 - Ao Profissional de Sade designado para funo

    de confiana devida uma gratificao pelo seu exerccio, no valor correspondente funo de confiana, constante do Anexo V Tabela D do Plano de Cargos e Vencimentos dos Servidores da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional da Prefeitura Municipal do Salvador.

    Art. 30 - A denominao, classificao e cdigo dos cargos

    em comisso e das funes de confiana de que tratam os Arts. 28 e 29 desta Lei so os constantes do Anexo II do Plano de Cargos e Vencimentos dos Servidores da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional da Prefeitura Municipal do Salvador.

    Art. 31 - A gratificao de incentivo qualidade e

    produtividade dos servios de sade devida aos servidores municipais em exerccio na Secretaria Municipal da Sade, tendo por finalidade estimular a melhoria dos servios prestados populao.

    Art. 32 - O Profissional de Sade, quando submetido a

    escala de planto previamente estabelecida pela rea competente, far jus ao adicional por hora/planto, que no poder exceder 04 (quatro) horas semanais, independentemente da percepo de seu vencimento.

    1 - O valor do adicional por hora/planto a que se refere o caput deste artigo ser proporcional ao valor do vencimento do Profissional de Sade.

    2 - O valor do adicional por hora/planto somente ser pago enquanto o Profissional de Sade estiver submetido a escala de planto.

    Art. 33 - A gratificao por desempenho de funes especiais ser percebida pelo Servidor Pblico Municipal, integrante do Grupo dos Profissionais de Sade, nas reas de qualificao e atuao estabelecidas nesta Lei, conforme definido no Anexo IV.

    Pargrafo nico - A gratificao estabelecida neste artigo corresponder ao valor resultante da aplicao de percentual sobre o valor percebido a ttulo de vencimento, conforme estabelecido no Anexo VIII.

  • SUBSEO I

    DA PROGRESSO

    Art. 34 - Progresso o desenvolvimento e evoluo do servidor pblico no cargo efetivo, dentro das Tabelas de Vencimentos e de Gratificao por Avano de Competncia e que ocorrer em razo de mrito e qualificao profissional, como resultado de processo de Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias, atribudos ao cargo ocupado, conforme estabelecido em regulamento especfico.

    Art. 35 - A passagem do servidor nos nveis e referncias subseqentes dar-se- mediante o cumprimento cumulativo de:

    I. Efetivo exerccio do cargo pblico; II. Concluso com aproveitamento satisfatrio dos cursos

    integrantes do Plano de Desenvolvimento de Pessoas PDP ou de trabalho ou estudo especial, cuja preparao propicie a aquisio de competncias exigidas pelo cargo;

    III. Resultado satisfatrio da aquisio das competncias correspondentes ao seu cargo, comprovado pela certificao das competncias;

    IV. Pontuao mnima, acumulada no perodo, igual ou superior definida em regulamento, como resultado das competncias certificadas;

    V. Resultado satisfatrio nas avaliaes de desempenho, assim entendido como a obteno de conceitos iguais ou superiores queles definidos como medianos;

    VI. No ter sido afastado do exerccio das atividades prprias do cargo, excetuadas as hipteses estabelecidas em Lei especfica.

    Art. 36 - A Progresso, devida a servidor ativo e em efetivo exerccio de cargo pblico, de que trata o Art. 34 desta Lei, dar-se- pela passagem do servidor:

    I. de um nvel para o imediatamente superior, observando-se o interstcio de 24 (vinte e quatro) meses, conforme Anexo VI;

    II. de uma referncia para a imediatamente superior, observando-se o interstcio de 3 (trs) evolues subsequentes de nvel, conforme Anexo VII.

    1 - A primeira referncia da Gratificao por Avano de Competncia, correspondente ao nvel inicial de vencimento, dar-se- concomitantemente entrada em efetivo exerccio do cargo.

    2 - Excepcionalmente, a depender da posio do enquadramento de que trata o Art. 47, I e II, desta Lei, a progresso de que trata o inciso II deste artigo poder ser concedida observando-se o interstcio de uma ou duas evolues subsequentes de nvel.

  • 3 - Cada avano de nvel corresponder a um escore de pontos, decorrentes da Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias prevista para o cargo, conforme estabelecido em regulamento especfico.

    4 - A aplicao da primeira progresso mediante o Sistema de Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias ocorrer 24 (vinte e quatro) meses aps a entrada em vigor desta Lei.

    5 A avaliao estabelecida no 3 deste artigo ocorrer uma vez a cada perodo de 12 (doze) meses, sendo consideradas as duas avaliaes para cmputo do escore estabelecido no mesmo pargrafo, conforme regulamento especfico.

    6 - Os resultados das Avaliaes de Desempenho e Aquisio de Competncias devero ser homologados pelo dirigente mximo da Secretaria Municipal de Sade.

    7 - Os servidores em estgio probatrio, ou os que vierem a ser nomeados aps a data de incio da vigncia desta Lei, faro jus Progresso prevista no Art. 34 desta Lei, no ms seguinte quele em que ocorrer a aprovao formal no estgio probatrio.

    8 - Para servidores enquadrados nas situaes previstas no pargrafo anterior, sero consideradas as trs avaliaes aplicadas durante o perodo do estgio probatrio para cmputo do escore estabelecido no pargrafo 3 deste artigo.

    Art. 37 - Caso a Administrao Municipal no promova a Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias no interstcio previsto no 5 do Art. 36, desta Lei, todos os servidores que tenham cumprido as condies estabelecidas no caput, I e II, do Art. 36 faro jus, automaticamente, progresso.

    Pargrafo nico - A progresso automtica prevista neste artigo no ser devida ao servidor que tenha sofrido pena disciplinar no mesmo interstcio no qual deveria ter sido avaliado.

    Art. 38 - Os servidores ocupantes de cargos efetivos com exigncia de graduao superior que apresentarem titulao obtida em curso de ps-graduao faro jus concesso extraordinria, nica vez por ttulo, de avano na Tabela de Vencimento, observadas as disposies seguintes:

    I. Especializao lato sensu na rea de atuao, um nvel; II. Mestrado na rea de atuao, dois nveis; III. Doutorado na rea de atuao, trs nveis.

  • 1 - O servidor que j tenha usufrudo dessa vantagem, quando obtiver nova titulao superior primeira, far jus apenas complementao dos nveis previstos para a nova titulao.

    2 - A vantagem prevista no caput deste artigo no se aplica a ocupante de cargo cujo pr-requisito mnimo para o ingresso no servio pblico municipal seja a titulao estabelecida em um dos incisos deste artigo, assegurada a complementao de que trata o pargrafo anterior.

    3 - A concesso dessa vantagem no interrompe a contagem de tempo prevista no inciso I do Art. 36 desta Lei.

    4 - Os cursos de ps-graduao, de que tratam os incisos acima, quando realizados no exterior, somente sero considerados para fins de progresso quando validados por instituio brasileira credenciada para este fim.

    5 - O reconhecimento da titulao de que trata o caput, para efeitos financeiros, ter vigncia a partir de 1 de maro de 2011.

    SUBSEO II

    DO SISTEMA DE AVALIAO DE DESEMPENHO E AQUISIO DE COMPETNCIAS

    Art. 39 - O Sistema de Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias, destinado a avaliar, promover, incentivar e orientar o crescimento pessoal e profissional dos servidores da Secretaria Municipal da Sade, ser estruturado sob dois aspectos:

    1 - A Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias permitir a progresso por mrito, atravs da aferio sistemtica e contnua do desempenho do servidor e da sua conduta no exerccio de suas atribuies, vista da contribuio efetiva para realizao dos princpios e objetivos institucionais; e por qualificao profissional, mediante a verificao da aquisio de competncias previstas para o cargo, em conformidade com o disposto em regulamento especfico

    2 - O Sistema estabelecido no caput deste artigo ser desenvolvido mediante aplicao de instrumento nico, que contemplar os dois aspectos acima descritos, distribudos em pesos, a serem definidos em regulamento especfico, que observar as caractersticas e os requisitos seguintes:

    I. Definio metodolgica; II. Definio de critrios objetivos e mensurveis; III. Definio de metas;

  • IV. Participao dos servidores; V. Adoo de instrumentos que atendam natureza das atividades,

    resguardando-se os seguintes princpios: a) legitimidade e transparncia; b) periodicidade; c) contribuio do servidor para consecuo dos objetivos do servio;

    d) adequao aos contedos ocupacionais a s condies reais de trabalho, de forma que situaes precrias ou adversas de trabalho no prejudiquem a avaliao do servidor;

    e) conhecimento do servidor quanto ao resultado final da avaliao, com direito a manifestao; f) caracterizao da condio de insuficincia de desempenho; g) definio do processo e das instncias recursais.

    3 - O Sistema de Avaliao de Desempenho e Aquisio de Competncias dar-se- pelo Plano de Desenvolvimento de Pessoas PDP.

    SUBSEO III

    DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS (PDP)

    Art. 40 - O Plano de Desenvolvimento de Pessoas tem os seguintes objetivos:

    I. Promover o desenvolvimento, aperfeioamento e qualificao dos profissionais de sade;

    II. Proporcionar aos servidores alternativas para a aquisio de conhecimentos, habilidades e atitudes necessrias viabilizao dos objetivos da Instituio;

    III. Assegurar uma equipe qualificada, que garanta a eficincia, a eficcia e a qualidade dos servios prestados pela Secretaria Municipal da Sade;

    IV. Contribuir para o desenvolvimento integral do servidor, propiciando o pensamento crtico acerca do papel da Instituio e do seu papel enquanto profissional e cidado;

    V. Potencializar o componente da qualificao como elemento motivacional para a progresso e desenvolvimento pessoal e institucional;

    VI. Identificar necessidades de capacitao e demandas especficas de desenvolvimento;

    VII. Possibilitar a identificao dos aportes de investimentos anuais em capacitao dos servidores.

    Art. 41 - O Plano de Desenvolvimento de Pessoas ser elaborado a partir da avaliao do conjunto de atividades desenvolvidas

  • no exerccio funcional e das competncias estabelecidas para cada cargo do Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade, observadas as reas de qualificao.

    1 - O aproveitamento satisfatrio nos cursos pressupe a

    obteno da respectiva titulao ou certificado, na forma da Lei e das normas vigentes, como requisito para a progresso.

    2 - O reconhecimento de competncias adquiridas pela execuo de trabalhos ou de estudos especiais pressupe a confirmao da certificao pela rea responsvel pelo desenvolvimento de pessoas da Secretaria Municipal da Sade.

    3 - Cursos no integrantes do PDP podero ser aceitos, desde que em rea diretamente relacionada s atribuies do cargo, mediante anlise e apreciao pela rea responsvel pelo desenvolvimento de pessoas da Secretaria Municipal da Sade.

    4 - O servidor efetivo ocupante de cargo em comisso, para fazer jus progresso, estar sujeito observncia dos requisitos de que trata este artigo e ao cumprimento com xito do mdulo de capacitao integrante do PDP correspondente ao seu cargo gerencial.

    5 - Sero considerados para efeito de progresso por qualificao profissional os cursos realizados pela Prefeitura, instituies indicadas ou contratadas por rgo municipal, universidades, entidades de classe, entidades sindicais e instituies pblicas, alm de cursos de instituies privadas previamente analisados e aprovados pela rea responsvel pelo desenvolvimento de pessoas da Secretaria Municipal da Sade.

    SEO III

    DA JORNADA DE TRABALHO

    Art. 42 - A jornada de trabalho semanal dos servidores profissionais de sade est fixada, para os cargos definidos no Anexo I desta Lei, conforme discriminado abaixo:

    I. jornada de 20 (vinte) horas semanais; II. jornada de 30 (trinta) horas semanais; III. jornada de 40 (quarenta) horas semanais.

    1 - A jornada de trabalho semanal dos servidores profissionais de sade poder ser desenvolvida em regime especial, na forma de planto, para atender as atividades que exijam prestao de servios de forma ininterrupta, limitada ao planto de 24 horas.

  • 2 - A jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais dos servidores profissionais de sade poder ser ampliada para 40 (quarenta) horas semanais, mediante opo do servidor, de acordo com escala previamente estabelecida pelo titular do rgo, consultada a necessidade do servio e homologada pelo Secretrio da Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gesto.

    3 - A jornada de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, para aqueles que por ela optarem, ter vigncia para cada exerccio, podendo ser renovada, no interesse da administrao, com anuncia do servidor, no podendo abranger mais de 30% (trinta por cento) do contingente de servidores da Secretaria Municipal da Sade.

    4 - Os servidores, a que se refere o pargrafo anterior, enquanto no regime de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, passam a perceber uma complementao correspondente a 33,33% (trinta e trs vrgula trinta e trs por cento) para atingir o valor de vencimento fixado para o respectivo cargo na tabela de 40 (quarenta) horas.

    5 - A complementao, a que se refere o 4 deste artigo, em nenhuma hiptese ser incorporada ao vencimento para efeito de descontos e benefcios previstos.

    CAPTULO IV

    DA EVOLUO NA FUNO DE GERNCIA

    Art. 43 - A evoluo na funo de gerncia a trajetria do servidor na funo gerencial, para a qual, visando garantir o desenvolvimento institucional, a formao e a experincia sero condies substanciais para ingresso em unidades operacionais do Sistema nico de Sade Municipal.

    Art. 44 - A funo de Gerente, em unidade operacional do Sistema nico de Sade Municipal, Coordenador e Subcoordenador de Distritos Sanitrios, ser exercida por servidor do mbito municipal, estadual ou federal.

    Art. 45 - O ingresso na funo gerencial far-se- mediante processo seletivo, exigindo-se os seguintes requisitos:

    1 - Para o cargo de Coordenador:

    I. ter curso de graduao de nvel superior; II. ter curso de ps graduao em sade pblica, administrao em

    sade ou similar, ou ter experincia em gesto de no mnimo 2 (dois) anos;

    III. ter tempo de servio pblico, no mnimo, de 3 (trs) anos; IV. ser considerado apto no processo seletivo;

  • V. no ter sofrido pena disciplinar nos ltimos 3 (trs) anos.

    2 - Para os cargos de Gerente e Subcoordenador: I. ter curso de graduao de nvel superior; II. ter tempo de servio pblico, no mnimo, de 2(dois) anos; III. ser considerado apto no processo seletivo; IV. no ter sofrido pena disciplinar nos ltimos 3 (trs) anos.

    3 - O processo seletivo ser realizado a cada trs anos ou quando se fizer necessrio, com o objetivo de formar o Cadastro de Habilitados para provimento dos cargos de gerncia, garantida ampla divulgao.

    Art. 46 - Fica assegurada a criao de uma Comisso de Avaliao da Evoluo na Funo de Gerncia da Secretaria Municipal da Sade, formada por tcnicos especializados em gesto e representantes dos servidores profissionais de sade desta secretaria, com indicao de respectivos suplentes, que formular o regimento para realizar a seleo, o acompanhamento e a avaliao dos gerentes.

    1 - A Comisso de que trata o caput deste artigo ser instituda por ato do Secretrio Municipal da Sade e ter mandato de dois anos, podendo ser reconduzida por mais uma vez.

    2 - O gerente que no alcanar desempenho satisfatrio em duas avaliaes ser exonerado do cargo, estando seu retorno condicionado participao em novo processo seletivo.

    CAPTULO V

    DA IMPLANTAO DO PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS

    DOS PROFISSIONAIS DE SADE

    Art. 47 - A implantao do Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade de que trata esta Lei far-se- da seguinte forma:

    I. Enquadramento dos servidores nos nveis previstos na Tabela de Vencimento, de acordo com o respectivo cargo, durao da jornada de trabalho e em valor igual ou imediatamente superior ao atualmente percebido;

    II. Excepcionalmente, ser concedido para os servidores ativos e em efetivo exerccio o reenquadramento em novo nvel da Tabela de Vencimentos e respectiva referncia da Tabela de Gratificao por Competncia, em razo da experincia acumulada demonstrada pelo tempo de efetivo exerccio do cargo na Prefeitura Municipal do Salvador, obedecida a seguinte escala:

    a) Menos que trs anos, nenhum nvel;

  • b) Acima de trs at cinco anos, dois nveis; c) Acima de cinco at sete anos, trs nveis; d) Acima de sete at nove anos, quatro nveis; e) Acima de nove at onze anos, cinco nveis; f) Acima de onze at treze anos, seis nveis; g) Acima de treze at quinze anos, sete nveis; h) Acima de quinze at dezessete anos, oito nveis; i) Acima de dezessete at dezenove anos, nove nveis; j) Acima de dezenove anos, dez nveis.

    1 - A concesso da vantagem prevista no inciso II deste artigo ser feita nos prazos e na forma seguinte:

    a. No ms seguinte quele que esta Lei completar doze meses de vigncia, dois nveis queles que se enquadrarem nas alneas b, c, d, e, f, g, h, i e j;

    b. No ms seguinte quele que esta Lei completar dezoito meses de vigncia, dois nveis queles que se enquadrarem nas alneas d, e, f, g, h, i e j e um nvel para queles que se enquadrarem na alnea c;

    c. No ms seguinte quele que esta Lei completar vinte e quatro meses de vigncia, dois nveis queles que se enquadrarem nas alneas f, g, h, i e j e um nvel para queles que se enquadrarem na alnea e;

    d. No ms seguinte quele que esta Lei completar trinta meses de vigncia, dois nveis queles que se enquadrarem nas alneas h, i e j e um nvel para queles que se enquadrarem na alnea g;

    e. No ms seguinte quele que esta Lei completar trinta e seis meses de vigncia, dois nveis queles que se enquadrarem na alnea j e um nvel para queles que se enquadrarem na alnea i;

    2 - Da aplicao do disposto no inciso II deste artigo, no poder resultar reenquadramento para os servidores ativos do quadro efetivo abrangidos pelo perodo de estgio probatrio na data de entrada em vigor da presente Lei.

    3 - O tempo de efetivo exerccio do cargo ser contado retroagindo a partir da data de entrada em vigor da presente Lei.

    4 - A concesso de que trata este artigo no interfere no interstcio previsto no inciso I do Art. 36 desta Lei.

    5 - O Chefe do Poder Executivo poder, por ato prprio, antecipar a concesso da vantagem disposta no inciso II deste artigo, desde que haja disponibilidade financeira.

  • CAPTULO VI

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 48 - Os profissionais de sade, excetuando-se o Profissional de Atendimento Integrado na rea de qualificao de Assistente Social, no podero ser colocados disposio de outros rgos ou entidades da Administrao Direta ou Indireta, Federal, Estadual ou Municipal, salvo para atender a convnios de cooperao e assistncia tcnica voltados, exclusivamente, para servios de sade, firmados com o Governo Federal, Estadual ou Municipal, no exerccio do seu prprio cargo.

    Pargrafo nico - A proibio de que trata este artigo no se aplica Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gesto SEPLAG e Secretaria Municipal do Trabalho, Assistncia Social e Direitos do Cidado - SETAD.

    Art. 49 - A Gratificao de Incentivo Qualidade e Produtividade dos Servios de Sade GIQP e a Gratificao por Desempenho de Funes Especiais GDFE so exclusivas dos servidores ativos e em efetivo exerccio na Secretaria Municipal da Sade.

    Art. 50 - O Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade da Prefeitura Municipal do Salvador ser objeto de reviso no prazo de 03 (trs) anos a contar da sua aprovao.

    Art. 51 - Fica alterado o Quadro de Pessoal da Sade, conforme definido no Anexo I, observando-se o quadro de correlao de cargos e suas respectivas reas de qualificao, constante no Anexo III, a compatibilidade das atribuies, a formao e semelhana de remunerao.

    Pargrafo nico - O quadro de pessoal dos profissionais de sade da Administrao Direta, das Autarquias e Fundaes ter os seus quantitativos estabelecidos aps a aplicao do disposto no caput deste artigo.

    Art. 52 - Os servidores ativos e aposentados e os pensionistas beneficirios da previdncia municipal, sero enquadrados nos cargos definidos por esta lei, de acordo com a tabela constante do Anexo I e III.

    Art. 53 - A designao para exerccio de funo de confiana, no mbito da Secretaria Municipal da Sade, privativo de profissional de sade, poder ser de servidor pblico federal, estadual ou municipal.

  • Art. 54 - Fica reservado o percentual de no mnimo 50% (cinquenta por cento) dos Cargos em Comisso, de livre nomeao e exonerao, do quadro de pessoal da Secretaria Municipal da Sade, para serem ocupados, exclusivamente, por servidores de sade efetivos municipais, estaduais ou federais.

    Art. 55 - Fica permitido ao servidor profissional de sade a opo por mudana da carga horria de trabalho e conseqente alterao de vencimento, desde que haja interesse da administrao e recursos oramentrios disponveis.

    Art. 56 - Fica o Gestor da Secretaria Municipal da Sade autorizado a firmar convnio ou outro instrumento congnere de cooperao tcnica, com rgos da Administrao Direta ou Indireta, da esfera federal, estadual e municipal, necessrio para compor a Equipe de Profissionais No Oriundos da Sade integrante do SAMU, conforme perfis, competncias e atribuies estabelecidas na Portaria n. 2.048/GM, de 5 de novembro de 2002.

    Art. 57 - Dentro do prazo de 90 (noventa) dias, a contar da vigncia desta Lei, dever ser criada a Comisso responsvel pelas regulamentaes previstas neste Plano, assegurada a participao paritria dos servidores na elaborao das propostas e revises futuras.

    Pargrafo nico - A comisso ser integrada por 07 (sete) membros, sendo 02 (dois) indicados pelo titular da Secretaria Municipal da Sade, um indicado pelo titular da Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gesto, 03 (trs) do Grupo dos Profissionais de Sade, indicados pelo Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador, e um indicado pelo Conselho Municipal de Sade do Salvador.

    Art. 58 - Fica instituda a Comisso Permanente de Gesto do Plano de Cargos e Vencimentos dos Profissionais de Sade do Municpio do Salvador, sob a presidncia do Secretrio Municipal da Sade, com a finalidade de acompanhar a aplicao do Plano e deliberar sobre as questes que envolvam:

    I. monitoramento do impacto financeiro da folha de pagamento; II. controvrsias acerca dos critrios exigidos para as progresses;

    III. questes apresentadas por servidores que se julguem prejudicados na aplicao do Plano;

    IV. interpretao de situaes no contempladas na presente Lei.

    1 - A Comisso de que trata o caput deste artigo ser composta pelo Presidente, 01 (um) representante da Secretaria Municipal da Sade, 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gesto, 01 (um) representante da Procuradoria Geral do Municpio do Salvador, por indicao do Prefeito,

  • 03 (trs) representantes do Grupo dos Profissionais de Sade, indicados pelo Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador, e 01 (um) representante do Conselho Municipal de Sade do Salvador.

    2 - A Comisso Permanente de Gesto do Plano ter sua organizao e forma de funcionamento estabelecidas em regimento prprio, a ser formulado pela comisso.

    Art. 59 - Dentro do prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, sero editadas, por ato do Chefe do Poder Executivo, as regulamentaes previstas nesta Lei.

    Art. 60 - As despesas decorrentes da aplicao desta Lei correro das verbas prprias do oramento vigente, ficando o Chefe do Poder Executivo autorizado a abrir crditos adicionais necessrios.

    Art. 61 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, produzindo os efeitos financeiros a partir 1 de janeiro de 2011.

    Art. 62 - Revogam-se as disposies em contrrio, em especial a Lei n 6.150/2002 e suas alteraes posteriores.

    GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em de maio de 2010.

    JOO HENRIQUE Prefeito

  • Administrao Direta/ FCM

    Autarquias e Fundaes

    AUXILIAR EM SERVIOS DE SADE

    Auxiliar em Sade BucalCuidador em SadeOficineiro

    TCNICO EM SERVIOS DE SADE

    Tcnico em EnfermagemTcnico em LaboratrioTcnico em NutrioTcnico em RadiologiaTcnico em Sade AmbientalTcnico em Sade Bucal

    40h

    -

    Carga Horria SemanalDenominao dos Cargos

    Na rea de Qualificao de:

    Na rea de Qualificao de:

    30h / 40h

    30h / 40h

    GRUPO TCNICO EM SADE

    QUADRO DE PESSOAL DA SADE

    PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SADE

    ANEXO IDA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

  • 25

    Administrao Direta/ FCM

    Autarquias e Fundaes

    PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO

    Na rea de Qualificao de:

    Assistente SocialBilogoEducador FsicoEnfermeiroEngenheiro SanitaristaFarmacuticoFarmacutico BioqumicoFisioterapeutaFonoaudiologoMdicoMdico VeterinrioNutricionistaOdontlogoPsiclogoQumicoTerapeuta Ocupacional

    Na rea de Qualificao de:Fiscal de Controle Sanitrio ArquitetoFiscal de Controle Sanitrio BilogoFiscal de Controle Sanitrio BiomdicoFiscal de Controle Sanitrio EnfermeiroFiscal de Controle Sanitrio Engenheiro Civil

    Fiscal de Controle Sanitrio Engenheiro Qumico

    Fiscal de Controle Sanitrio Engenheiro SanitaristaFiscal de Controle Sanitrio FarmacuticoFiscal de Controle Sanitrio Farmacutico BioqumicoFiscal de Controle Sanitrio FsicoFiscal de Controle Sanitrio FisioterapeutaFiscal de Controle Sanitrio MdicoFiscal de Controle Sanitrio Mdico VeterinrioFiscal de Controle Sanitrio NutricionistaFiscal de Controle Sanitrio OdontlogoFiscal de Controle Sanitrio Qumico

    Sanitarista

    Auditor ContbilAuditor EnfermeiroAuditor FarmacuticoAuditor MdicoAuditor Odontlogo

    40h -

    AUDITOR EM SADE PBLICA

    Na rea de Qualificao de:

    FISCAL DE CONTROLE SANITRIO

    40h -SANITARISTA

    Na rea de Qualificao de:

    20h/30h/40h 40h

    30h/40h -

    GRUPO ESPECIALISTA EM SADE

    Denominao dos CargosCarga Horria Semanal

    PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SADEDA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    ANEXO IQUADRO DE PESSOAL DA SADE

  • Cdigo

    AUXILIAR EM SERVIOS DE SADE 22000

    Auxiliar em Sade Bucal 22001Cuidador em Sade 22002Oficineiro 22003

    TCNICO EM SERVIOS DE SADE 23000

    Tcnico em Enfermagem 23001Tcnico em Laboratrio 23002Tcnico em Nutrio 23003Tcnico em Radiologia 23004Tcnico em Sade Ambiental 23005Tcnico em Sade Bucal 23006

    GRUPO TCNICO EM SADE

    Denominao dos Cargos

    Na rea de Qualificao de:

    Na rea de Qualificao de:

    PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SADEDA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    ANEXO IIESTRUTURA DE CARGOS

  • 27

    Cdigo

    PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO 28000

    Na rea de Qualificao de:

    Assistente Social 28001Bilogo 28002Educador Fsico 28003Enfermeiro 28004Engenheiro Sanitarista 28005Farmacutico 28006Farmacutico Bioqumico 28007Fisioterapeuta 28008Fonoaudiologo 28009Mdico 28010Mdico Veterinrio 28011Nutricionista 28012Odontlogo 28013Psiclogo 28014Qumico 28015Terapeuta Ocupacional 28016

    31000

    Na rea de Qualificao de:

    Fiscal de Controle Sanitrio Arquiteto 31001Fiscal de Controle Sanitrio Bilogo 31002Fiscal de Controle Sanitrio Biomdico 31003Fiscal de Controle Sanitrio Enfermeiro 31004Fiscal de Controle Sanitrio Engenheiro Civil 31005Fiscal de Controle Sanitrio Engenheiro Qumico 31006Fiscal de Controle Sanitrio Engenheiro Sanitarista 31007Fiscal de Controle Sanitrio Farmacutico 31008Fiscal de Controle Sanitrio Farmacutico Bioqumico 31009Fiscal de Controle Sanitrio Fsico 31010Fiscal de Controle Sanitrio Fisioterapeuta 31011Fiscal de Controle Sanitrio Mdico 31012Fiscal de Controle Sanitrio Mdico Veterinrio 31013Fiscal de Controle Sanitrio Nutricionista 31014Fiscal de Controle Sanitrio Odontlogo 31015Fiscal de Controle Sanitrio Qumico 31016

    34000

    Sanitarista 34001

    33000

    Auditor Contbil 33001Auditor Enfermeiro 33002Auditor Farmacutico 33003Auditor Mdico 33004Auditor Odontlogo 33005

    AUDITOR EM SADE PBLICA

    Na rea de Qualificao de:

    FISCAL DE CONTROLE SANITRIO

    SANITARISTA

    Na rea de Qualificao de:

    PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SADE

    Denominao dos Cargos

    DA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADORANEXO II

    ESTRUTURA DE CARGOS

    GRUPO ESPECIALISTA EM SADE

  • AUXILIAR EM SERVIOS DE SADE

    AGENTE TCNICO DE SADE

    Assistente de Enfermagem

    TCNICO EM SERVIOS DE SADE Assistente de LaboratrioAssistente de Nutrio

    Assistente de OdontologiaAssistente de RadiologiaAssistente de Saneamento

    PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO

    Na rea de Qualificao de: Na rea de Qualificao de:

    Assistente Social Assistente SocialBilogo BilogoEducador Fsico EnfermeiroEnfermeiro FarmacuticoEngenheiro Sanitarista Farmacutico BioqumicoFarmacutico FisioterapeutaFarmacutico Bioqumico FonoaudiologoFisioterapeuta MdicoFonoaudiologo Mdico VeterinrioMdico NutricionistaMdico Veterinrio OdontlogoNutricionista PsiclogoOdontlogo Terapeuta OcupacionalPsiclogoQumicoTerapeuta Ocupacional

    Na rea de Qualificao de: Na rea de Qualificao de:

    Fiscal de Controle Sanitrio

    Sanitarista

    Na rea de Qualificao de:

    Auditor ContbilAuditor EnfermeiroAuditor MdicoAuditor Odontlogo

    Fiscal de Controle Sanitrio Arquiteto

    Auditor MdicoAuditor Odontlogo

    Na rea de Qualificao de:

    Fiscal de Controle Sanitrio Qumico

    Auditor ContbilAuditor Enfermeiro

    Na rea de Qualificao de:

    Sanitarista

    Auditor Farmacutico

    Fiscal de Controle Sanitrio Engenheiro SanitaristaFiscal de Controle Sanitrio FarmacuticoFiscal de Controle Sanitrio Farmacutico Fiscal de Controle Sanitrio FsicoFiscal de Controle Sanitrio Fisioterapeuta

    Fiscal de Controle Sanitrio OdontlogoFiscal de Controle Sanitrio Nutricionista

    AUDITOR EM SADE PBLICA

    Fiscal de Controle Sanitrio Mdico

    Fiscal de Controle Sanitrio Bilogo

    Fiscal de Controle Sanitrio Biomdico

    Na rea de Qualificao de:

    Auxiliar em Sade Bucal

    Tcnico em EnfermagemTcnico em Laboratrio

    Na rea de Qualificao de:

    Cuidador em SadeOficineiro

    Tcnico em RadiologiaTcnico em Sade Ambiental

    Tcnico em Nutrio

    Tcnico em Sade Bucal

    Cargo AnteriorCargo Atual

    Na rea de Qualificao de:

    CORRELAO DE CARGOS

    PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SADEDA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    ANEXO III

    FISCAL DE CONTROLE SANITRIO

    SANITARISTA

    AUDITOR EM SADE PBLICA

    FISCAL DE CONTROLE SANITRIO

    SANITARISTA

    Na rea de Qualificao de:

    Fiscal de Controle Sanitrio EnfermeiroFiscal de Controle Sanitrio Engenheiro Civil

    Fiscal de Controle Sanitrio Mdico Veterinrio

    Fiscal de Controle Sanitrio Engenheiro Qumico

  • PSF NASF CEO CAPS SAMU REGULAO

    PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO

    Na rea de Qualificao de:

    Assistente Social 40 h 30 hEducador Fsico 40 h 30 hEnfermeiro 40 h 30 h 36 hFarmacutico 40 h 30 hFisioterapeuta 20 h

    Mdico 40 h 20 h 20 h 24 h 24 hNutricionista 40 h

    Odontlogo 40 h 20 hPsiclogo 40 h 30 hTerapeuta Ocupacional 20 h 30 h

    PSF - Programa de Sade da Famlia

    NASF - Ncleo de Apoio Sade da Famlia

    CEO - Centro de Especialidades Odontolgicas

    CAPS - Centro de Ateno Psicossocial

    SAMU - Servio de Atendimento Mvel de Urgncia

    REGULAO - Unidades de Regulao de Pacientes

    DENOMINAO DO CARGO

    CARGA HORRIA SEMANAL

    PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SADEDA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    ANEXO IV

    DESCRIO DAS FUNES ESPECIAIS

  • 30

    PLANO DE CARGOS E VENCIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE SADEDA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR

    ANEXO VDESCRIO DE CARGOS

    CARGO: AUXILIAR EM SERVIOS DE SADE CDIGO: 22000 DESCRIO SUMRIA: Dar suporte equipe de profissionais no cumprimento das polticas pblicas de sade previstas no Cdigo Municipal de Sade, executando, sob superviso, atividades auxiliares de promoo, proteo e recuperao da sade, visando integralidade da ateno sade na rede de assistncia sade do municpio.

    RESPONSABILIDADES PRINCIPAIS: RESPONSABILIDADES COMUNS A TODAS AS REAS DE QUALIFICAO:

    Contribuir para a promoo da sade e do bem estar individual e coletivo, participando de Programas de Sade Pblica planejados pelo municpio, envolvendo atividades relacionadas preveno e campanhas sistemticas, orientao populao e outras pertinentes;

    Auxiliar nas atividades de recuperao e reabilitao de usurios do sistema de sade do municpio, acometidos por doenas e agravos sade, integrando equipes de sade no desenvolvimento de atividades de assistncia curativa;

    Contribuir para a melhoria da qualidade da prestao do servio de sade no municpio, facilitando o acesso do usurio aos servios, disponibilizando informaes e acolhendo reclamaes;

    Contribuir para preveno de riscos de acidentes e de doenas profissionais e do trabalho, zelando pelo cumprimento das normas e procedimentos de higiene e segurana do trabalho, utilizando os EPIs e EPCs especificados para o exerccio da funo;

    Zelar pela ordem, limpeza e conservao dos equipamentos, instrumentos, ferramentas e materiais sob sua guarda e controlar estoques;

    Participar de reunies de estudos e programas de atividades; Desenvolver e participar das atividades de Educao Permanente promovidas pela SMS voltadas ao aperfeioamento dos profissionais de sade;

    Contribuir para a integrao Ensino-Servio, atuando como supervisor de campo de estagirios (nvel tcnico, superior graduao e ps graduao) em sua rea de atuao, facilitando o acesso destes aos diversos servios, participando de visitas tcnicas e demais atividades educativas visando qualificar a formao de profissionais para o SUS.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DO AUXILIAR EM SADE BUCAL:

  • Realizar procedimentos educativos e preventivos aos usurios, individuais ou coletivos, como evidenciao de placa bacteriana, escovao supervisionada, orientaes de escovao, uso de fio dental;

    Preparar o paciente para o atendimento; Zelar pela assepsia, conservao e recolhimento do material utilizado, mantendo o equipamento

    odontolgico em perfeito estado funcional, para assegurar os padres de qualidade e funcionalidade requeridos;

    Executar limpeza, assepsia, desinfeco e esterilizao do instrumental, equipamentos odontolgicos e do ambiente de trabalho;

    Adotar medidas de biossegurana visando ao controle de infeco; Aplicar medidas de biossegurana no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e resduos

    odontolgicos; Desenvolver aes de promoo da sade e riscos ambientais e sanitrios; Realizar em equipe levantamento de necessidades em sade bucal; Preparar e organizar o instrumental e materiais necessrios para o trabalho; Manipular materiais de uso odontolgico, selecionar moldeiras e preparar modelos em gesso; Processar filme radiogrfico; Zelar pela conservao e limpeza das dependncias do local de trabalho; Auxiliar e instrumentar o cirurgio dentista ou TSB durante as intervenes clnicas; Realizar o acolhimento do paciente nos servios de sade bucal; Agendar o paciente e orient-lo quanto ao retorno e preservao do tratamento.

    Quando atuando no Programa de Sade da Famlia:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Participar do processo de planejamento, acompanhamento e avaliao das aes desenvolvidas no territrio de

    abrangncia das unidades bsicas de sade da famlia; Auxiliar na identificao das necessidades e expectativas da populao em relao sade bucal; Estimular e executar medidas de promoo da sade, atividades educativo- preventivas em sade bucal; Executar aes bsicas de vigilncia epidemiolgica em sua rea de abrangncia; Organizar o processo de trabalho de acordo com as diretrizes da Sade da Famlia e do plano de sade municipal; Sensibilizar as famlias para a importncia da Sade Bucal na manuteno da Sade; Programar e realizar visitas domiciliares de acordo com as necessidades identificadas; Acompanhar e desenvolver trabalhos com a equipe de Sade da Famlia no tocante sade bucal.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DO CUIDADOR EM SADE:

    Realizar atividades de organizao, manuteno e acompanhamento dos usurios de residncias teraputicas; Orientar os usurios quanto aos hbitos de higiene e sociabilidade; Providenciar os encaminhamentos necessrios para o atendimento nas diversas especialidades de sade; Auxiliar os usurios nos procedimentos para obteno de documentos pessoais; Orientar e encaminhar o auxlio benefcio junto ao rgo competente; Registrar dados que possam servir para o plano de tratamento do usurio; Participar dos programas de reabilitao psicossocial; Responsabilizar-se pelos usurios enquanto estiver no desempenho de suas funes; Realizar outras atividades correlatas funo de cuidador com os usurios das residncias teraputicas.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DO OFICINEIRO:

    Preparar e orientar ensinamentos sobre trabalhos de artesanato, tais como: tecelagem, pintura em porcelana, pintura em tecidos, pintura em tela, tapearia, corte e costura, bordados, croch, tric, couro, feltro, cermica, modelagem, plastificao, gesso, folhagens, peas para decorao de interiores, colchoaria;

    Ministrar conhecimentos tericos e prticos sobre trabalhos manuais, embelezamento e outros; Ministrar aulas tericas e prticas sobre culinria em geral; Ocupar e treinar os grupos em qualquer atividade de interesse prtico e/ou teraputico; Responsabilizar-se pelo grupo enquanto estiver no desempenho de suas funes; Executar outras tarefas correlatas.

    REQUISITOS: FORMAO BSICA: Na rea de Qualificao de Auxiliar em Sade Bucal: Ensino Mdio e registro no respectivo Conselho de Classe;

  • Na rea de Qualificao de Cuidador em Sade: Ensino Mdio; Na rea de Qualificao de Oficineiro: Ensino Mdio.

    Este cargo se aplica rea de Qualificao de: Auxiliar em Sade Bucal: SMS; Cuidador em Sade: SMS; Oficineiro: SMS. CARGO: TCNICO EM SERVIOS DE SADE CDIGO: 23000 DESCRIO SUMRIA: Dar suporte equipe de profissionais no cumprimento das polticas pblicas de sade previstas no Cdigo Municipal de Sade, executando, sob superviso, atividades tcnicas e auxiliares de promoo, proteo e recuperao da sade, visando integralidade da ateno sade na rede de assistncia sade do municpio.

    RESPONSABILIDADES PRINCIPAIS: RESPONSABILIDADES COMUNS A TODAS AS REAS DE QUALIFICAO:

    Contribuir para a promoo da sade e do bem estar individual e coletivo, participando de Programas de Sade Pblica planejados pelo municpio, envolvendo atividades relacionadas preveno e campanhas sistemticas, orientao populao e outras pertinentes;

    Auxiliar nas atividades de recuperao e reabilitao de usurios do sistema de sade do municpio, acometidos por doenas e agravos sade, integrando equipes de sade no desenvolvimento de atividades de assistncia curativa;

    Contribuir para a melhoria da qualidade da prestao do servio de sade no municpio, facilitando o acesso do usurio aos servios, disponibilizando informaes e acolhendo reclamaes;

    Contribuir para preveno de riscos de acidentes e de doenas profissionais e do trabalho, zelando pelo cumprimento das normas e procedimentos de higiene e segurana do trabalho, utilizando os EPIs e EPCs especificados para o exerccio da funo;

    Participar de reunies de estudos e programas de atividades; Zelar pela ordem, limpeza e conservao dos equipamentos e materiais; Desenvolver e participar das atividades de Educao Permanente desenvolvidas pela SMS

    voltadas ao aperfeioamento dos profissionais de sade. RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE TCNICO DE ENFERMAGEM:

    Auxiliar no tratamento do paciente, executando atividades de assistncia de enfermagem, especificamente prescritas ou de rotina, excetuadas as privativas do Enfermeiro;

    Acompanhar o quadro clnico do paciente, observando, reconhecendo e descrevendo sinais e

    sintomas ao nvel de sua qualificao; Contribuir para o bem estar do paciente, prestando cuidados de higiene e conforto e zelando

    pela sua segurana; Realizar esterilizao de materiais de acordo com as normas tcnicas; Auxiliar o Enfermeiro e o Mdico no atendimento, preparando o ambiente de trabalho e o paciente para consultas,

    exames e procedimentos;

  • Desenvolver atividades de educao para a sade, prestando orientao aos indivduos e coletividade em todo processo de sade-doena;

    Colaborar para manuteno sistemtica da ordem e higiene do ambiente de trabalho, em conformidade com as instrues tcnicas especficas, visando o controle de infeco;

    Participar do gerenciamento dos insumos necessrios para o adequado funcionamento da Unidade de Sade; Realizar visitas domiciliares, auxiliando nos programas que contemplem aes bsicas de sade e controle sanitrio.

    Quando atuando no Programa de Sade da Famlia:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua reas de qualificao; Realizar procedimento de enfermagem dentro da sua competncia tcnica e legal; Realizar procedimentos de enfermagem na Unidade de Sade da Famlia/USF e domiclio, quando necessrio, de

    acordo com a necessidade da populao adstrita da equipe; Preparar o usurio para consultas mdicas e de enfermagem, exames e tratamentos na USF; Zelar pela limpeza e

    ordem do material, de equipamento e de dependncias da USF, garantindo o controle de infeco; Realizar busca ativa de casos, como tuberculose, hansenase e demais doenas de cunho epidemiolgico; No nvel de sua competncia, executar aes bsicas de vigilncia epidemiolgica e sanitria; Realizar aes de educao em sade a grupos especficos e a famlias em situao de risco,

    conforme planejamento da equipe; Participar do gerenciamento dos insumos necessrios para o adequado funcionamento da Unidade de Sade da

    Famlia USF. Quando atuando no Centro de Ateno Psicossocial:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua reas de qualificao; Compor equipe de sade mental, participando das reunies tcnicas e administrativa do servio; Realizar atividades educativas na rea de higiene e sade em geral; Executar segundo sua qualificao profissional os procedimentos de enfermagem; Registrar os procedimentos realizados; Manter atualizado o pronturio do paciente; Participar de oficinas teraputicas e grupos temticos; Controlar adeso ao tratamento; Realizar visita domiciliar, com o objetivo de avaliar a situao do usurio em seu domiclio e propor aes no

    sentido de prestar assistncia e reinsero social. RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE TCNICO DE LABORATRIO:

    Executar testes e exames com finalidade de apoio diagnstico, sob superviso do Mdico Patologista ou Farmacutico Bioqumico;

    Auxiliar na realizao de ensaios, pesquisas e desenvolvimento de mtodos, registrando observaes e concluses de testes, anlises e experincias e elaborando relatrios;

    Facilitar o acesso a consultas e informaes sobre a sade dos pacientes, registrando e arquivando cpias dos resultados de exames e testes;

    Garantir a confiabilidade do servio de patologia clnica, realizando os procedimentos previstos em instrues tcnicas especficas para coleta, identificao do material coletado, preparo para exames, tcnicas e mtodos de anlise.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE TCNICO DE NUTRIO:

    Garantir padro de excelncia das refeies, verificando a qualidade e validade dos gneros alimentcios utilizados na sua preparao;

    Garantir o atendimento das especificaes do cardpio fornecido pelo Nutricionista, acompanhando o processo de preparao das refeies normais e de dietas;

    Garantir que o alimento fornecido ao usurio/paciente esteja de acordo com a prescrio, observando o mapa elaborado pelo Nutricionista e realizando o processo de distribuio das refeies;

    Auxiliar nos programas de suplementao alimentar, distribuindo alimentos, sob superviso do Nutricionista; Fornecer subsdios para elaborao de relatrios do servio de nutrio, registrando diariamente a quantidade e

    natureza (normal/dieta) das refeies servidas; Atuar nos Programas de hipertenso, diabetes, carncia nutricional e outros programas

    ambulatoriais implantados no municpio.

  • RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE TCNICO DE RADIOLOGIA:

    Executar servios de radiologia sob superviso mdica, quando para a realizao do exame for necessria a utilizao de farmacolgicos;

    Garantir a qualidade na realizao do exame, utilizando a tcnica conveniente no preparo do paciente, selecionando e verificando validade de filmes, revelando, fixando e monitorando a qualidade das chapas radiogrficas;

    Encaminhar os exames para anlise e laudo do Mdico Radiologista e realizar a entrega de resultados aos pacientes; Facilitar o acesso dos usurios aos exames radiolgicos; Organizar os arquivos de exames; Garantir o funcionamento do servio de radiologia, controlando estoque de filmes, contrastes e demais materiais de

    uso do setor. RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE TCNICO EM SADE AMBIENTAL:

    Auxiliar nas atividades de Vigilncia Sade; Realizar visitas domiciliares, auxiliando nas atividades e nos projetos que contemplem aes bsicas de sade e

    controle sanitrio, difundindo noes gerais sobre sade e saneamento; Auxiliar equipe de sade no desenvolvimento de projetos de pesquisas, realizando pesquisas de campo, aplicando

    formulrios e entrevistando a populao; Atuar em campanhas de preveno de doenas, aplicando testes e vacinas e coletando materiais para exames; Fornecer subsdios para avaliao dos resultados das aes bsicas de sade e controle sanitrio,

    elaborando boletins de produo e relatrios de atividades. RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DO TCNICO EM SADE BUCAL:

    Participar do treinamento e capacitao de Auxiliares em Sade Bucal e de agentes

    multiplicadores das aes de promoo sade; Participar das aes educativas atuando na promoo da sade e na preveno das doenas

    bucais; Executar aes nos Programas de Sade e Higiene Bucal, ministrando palestras educativas e prestando orientaes a

    pacientes; Participar na realizao de levantamentos e estudos epidemiolgicos, exceto na categoria de

    examinador; Auxiliar no tratamento do paciente, executando atividades de assistncia odontolgica,

    excetuadas as privativas do cirurgio-dentista; Realizar fotografias e tomadas radiogrficas de uso odontolgico; Fornecer suporte nos procedimentos de radiologia, revelando e montando radiografias; Auxiliar o cirurgio-dentista no atendimento, preparando o consultrio e o paciente para consultas e tratamentos e

    disponibilizando instrumentais; Garantir a segurana do paciente contra riscos de contaminao/infeco, realizando os procedimentos previstos

    em instrues tcnicas especficas e promovendo a esterilizao de materiais e instrumentais; Aplicar medidas de biossegurana no armazenamento, manuseio e descarte de produtos e resduos odontolgicos; Controlar o suprimento de materiais odontolgicos, monitorando quantidade, qualidade e validade; Supervisionar, sob delegao do cirurgio dentista, o trabalho dos auxiliares de sade bucal; Executar atividades estabelecidas para auxiliares em sade bucal; Zelar pela conservao dos equipamentos odontolgicos.

    Quando atuando no Programa de Sade da Famlia:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Participar do processo de planejamento, acompanhamento e avaliao das aes desenvolvidas no territrio de

    abrangncia das unidades bsicas de sade da famlia; Auxiliar na identificao das necessidades e expectativas da populao em relao sade bucal; Estimular e executar medidas de promoo da sade, atividades educativo- preventivas em sade bucal; Executar aes bsicas de vigilncia epidemiolgica em sua rea de abrangncia; Organizar o processo de trabalho de acordo com as diretrizes da Sade da Famlia e do plano de sade municipal; Sensibilizar as famlias para a importncia da Sade Bucal na manuteno da Sade;

  • Participar da programao e realizar visitas domiciliares de acordo com as necessidades identificadas; Acompanhar e desenvolver trabalhos com a equipe de Sade da Famlia no tocante sade bucal.

    REQUISITOS: FORMAO BSICA: Na rea de Qualificao de Tcnico de Enfermagem: Ensino Mdio com formao tcnica complementar com registro no respectivo Conselho de Classe; Na rea de Qualificao de Tcnico de Laboratrio: Ensino Mdio com formao tcnica complementar com registro no respectivo Conselho de Classe; Na rea de Qualificao de Tcnico de Nutrio: Ensino Mdio com formao tcnica complementar com registro no respectivo Conselho de Classe; Na rea de Qualificao de Tcnico de Sade Bucal: Ensino Mdio com formao tcnica complementar com registro no respectivo Conselho de Classe; Na rea de Qualificao de Tcnico de Radiologia: Ensino Mdio e com formao tcnica complementar com registro no respectivo Conselho de Classe; Na rea de Qualificao de Tcnico em Sade Ambiental: Ensino Mdio com formao tcnica complementar com registro no respectivo Conselho de Classe.

    Este cargo se aplica rea de Qualificao de: Tcnico de Enfermagem: SMS, SEPLAG, SETAD; Tcnico de Laboratrio: SMS, SEPLAG; Tcnico de Nutrio: SMS, SETAD, FCM; Tcnico em Sade Bucal: SMS; Tcnico de Radiologia: SMS, SEPLAG; Tcnico em Sade Ambiental: SMS, SETAD. CARGO: PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO INTEGRADO CDIGO: 28000 DESCRIO SUMRIA: Realizar assistncia integral ao indivduo e comunidade voltada para a preveno de doenas, promoo e proteo sade, desenvolvimento social e meio ambiente, alm de promover atividades que capacitem os usurios a realizarem o auto cuidado visando melhorias na sua qualidade de vida. O profissional de atendimento integrado responsabiliza-se pelas aes e servios de sade no mbito do sistema municipal de sade, comprometendo-se a referenciar aqueles que necessitem de atendimento de maior complexidade para outros nveis do sistema observando os princpios do Sistema nico de Sade. RESPONSABILIDADES PRINCIPAIS: RESPONSABILIDADES COMUNS A TODAS AS REAS DE QUALIFICAO:

    Desenvolver aes para a recuperao da sade, preveno de doenas e promoo do bem estar social do indivduo e/ou da coletividade, prestando servios de forma integrada, levando em considerao o perfil epidemiolgico da rea de abrangncia da unidade de sade;

    Realizar aes e servios de sade no indivduo e coletividade levando em considerao o perfil epidemiolgico da rea de abrangncia da unidade de sade;

    Implementar os protocolos clnicos nas reas de assistncia sade desenvolvendo aes integradas de promoo, preveno, diagnstico, tratamento e recuperao do indivduo e ou da coletividade;

    Responsabilizar-se pela continuidade do cuidado e a resolubilidade das necessidades de sade do indivduo e comunidade encaminhando os usurios, sempre que necessrio, para atendimento especializado;

    Realizar atividades interdisciplinares de promoo sade que incentivem a adoo de hbitos saudveis na populao;

    Facilitar o acesso dos usurios aos servios de sade atravs de atendimento respeitoso e humanizado com vistas a reduzir, principalmente, as barreiras organizacionais como tempo de espera e fila;

    Atuar nas reas estratgicas de interesse da sade coletiva desenvolvendo atividades de controle de riscos e danos que podem ser desenvolvidas tanto na unidade de sade quanto nos espaos sociais da comunidade;

    Participar de campanhas de mobilizao para o controle de doenas e agravos;

  • Realizar registro de suas atividades a fim de gerar informaes tcnicas capazes de subsidiar a equipe no planejamento de aes e ao gestor da sade para a formulao de polticas pblicas de sade;

    Atuar no controle de epidemias quando na ocorrncia de casos de agravo sade decorrentes de calamidades pblicas;

    Contribuir para eficcia do Sistema de Sade, atravs do monitoramento e aperfeioamento dos indicadores de sade;

    Monitorar e avaliar a prestao e execuo de aes relacionadas aos fatores condicionantes e determinantes do meio ambiente que interferem na sade humana;

    Desenvolver e participar das atividades de Educao Permanente promovidas pela SMS voltadas ao aperfeioamento dos profissionais de sade.

    Contribuir para a integrao Ensino-Servio, atuando como supervisor de campo de estagirios (nvel tcnico, superior graduao e ps graduao) em sua rea de atuao, facilitando o acesso destes aos diversos servios, participando de visitas tcnicas e demais atividades educativas visando qualificar a formao de profissionais para o SUS.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE ASSISTENTE SOCIAL:

    Promover aes, mtodos e sistemas para conhecimento da realidade social das comunidades, identificando seus recursos e analisando a integrao destas com as unidades de sade municipal, com vistas implantao de Programas de Sade Pblica;

    Promover atividades educativas, interativas e culturais, permitindo o progresso coletivo e a melhoria de comportamento individual;

    Colaborar no tratamento de doenas orgnicas e psicossomticas, atuando sobre os fatores psicossociais e econmicos que interferem no tratamento do usurio.

    Quando atuando no Ncleo de Apoio a Sade da Famlia:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Desenvolver os trabalhos de carter social adstritos s equipes de sade da famlia, estimulando e acompanhando o

    desenvolvimento de trabalhos de carter comunitrio; Discutir com as s equipes de sade da famlia a realidade social e as formas de organizao social dos territrios,

    desenvolvendo estratgias de como lidar com adversidades e potencialidades, identificando, articulando e disponibilizando com as equipes uma rede de proteo social;

    Atender as famlias de forma integral, em conjunto com as equipes de sade da famlia, estimulando a reflexo sobre o conhecimento dessas famlias, como espaos de desenvolvimento individual e grupal, sua dinmica e crises potenciais;

    Apoiar e desenvolver tcnicas de educao e mobilizao em sade, estimulando e acompanhando as aes de Controle Social, em conjunto com as s equipes de sade da famlia.

    Quando atuando no Centro de Ateno Psicossocial:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Compor a equipe de sade mental, participando das reunies tcnicas e administrativas do servio; Atender individualmente para acompanhamento, avaliao e orientao de usurios e familiares; Realizar oficinas teraputicas; Fazer visita domiciliar, com o objetivo de avaliar a situao do usurio em seu domiclio e propor aes no sentido

    de prestar assistncia e reinsero social; Realizar atividades comunitrias enfocando a integrao do dependente qumico na comunidade e sua insero

    familiar e social; Desenvolver aes intersetoriais em reas como assistncia social, educao e justia; Participar de atividades de apoio matricial.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE BILOGO:

    Contribuir para a defesa e equilbrio do meio ambiente, realizando trabalhos cientficos de pesquisas nas diversas reas das cincias biolgicas e orientando o uso dos meios de controle biolgico;

  • Planejar, orientar e executar recolhimento de dados e amostras de material, realizando estudos e experincias em laboratrios com espcimes biolgicas;

    Executar atividades de anlise, vistoria ambiental e afins (gua, ar, solo), realizando e orientando exames e testes por meio de manipulao de equipamentos, aparelhos de laboratrio e outros meios, para possibilitar diagnsticos para reduo de impactos ambientais e promoo sade;

    Executar anlises laboratoriais e para fins de diagnstico, quer sejam anlises ambientais (gua, ar, solo e microrganismos), anlises clnicas ou afins, realizando e orientando exames, testes e culturas, por meio de manipulao de equipamentos, aparelhos de laboratrio e outros meios, para possibilitar diagnstico, promoo sade e reduo de impactos ambientais;

    Emitir e responsabilizar-se pelos laudos; Seguir as normas de biossegurana e os padres tcnicos estabelecidos para realizao dos exames; Assegurar o controle epidemiolgico de zoonoses, atuando nos locais onde forem identificadas a presena de

    roedores, vetores e animais peonhentos; Desenvolver atividades de Vigilncia Sade, em especial as relacionadas gua para consumo humano, ar, solo,

    contaminantes ambientais e substncias qumicas, desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores fsicos relacionados a emisses de campos magnticos;

    Planejar, organizar, supervisionar e executar aes e programas relacionados preservao, proteo do meio ambiente e Vigilncia Sade;

    Desenvolver atividades na rea da sade coletiva voltadas organizao, avaliao e realizao de aes relacionadas Vigilncia Sade.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE EDUCADOR FSICO:

    Promover atividades de educao fsica, no sentido de que a mesma se constitua em meio efetivo para a conquista de um estilo de vida ativo dos indivduos e comunidade, atravs da ocupao saudvel do tempo de lazer;

    Realizar atendimento individual e coletivo para avaliar o condicionamento fsico e orientar atividades corporais de lazer e recreativas fsicas;

    Realizar visitas domiciliares, com objetivo de avaliar a situao do usurio em seu domiclio e propor aes no sentido de prestar assistncia e reinsero social;

    Realizar atividades comunitrias enfocando a integrao do usurio na comunidade; Realizar atividades comunitrias enfocando a integrao do dependente qumico na comunidade e sua insero

    familiar e social; Promover o uso adequado dos materiais e equipamentos especficos para a prtica da Educao Fsica; Desenvolver aes intersetoriais em parceria com assistncia social, educao e justia; Emitir parecer tcnico sobre questes pertinentes a seu campo profissional, respeitando os princpios do Cdigo de

    tica da Profisso, os preceitos legais e o interesse pblico. Quando atuando no Ncleo de Apoio da Sade da Famlia:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Desenvolver atividades fsicas e prticas corporais junto comunidade; Incentivar a criao de espaos de incluso social, com aes que ampliem o sentimento de pertinncia social nas

    comunidades, por meio da atividade fsica regular, do esporte e lazer, das prticas corporais; Proporcionar educao permanente em atividade fsica/prticas corporais, nutrio e sade juntamente com as

    equipes de sade da famlia, supervisionando, de forma compartilhada e participativa, as atividades desenvolvidas pelas equipes na comunidade;

    Capacitar os profissionais, inclusive os Agentes Comunitrios de Sade ACS, para atuarem como facilitadores no desenvolvimento de atividades fsicas e prticas corporais;

    Promover eventos que estimulem a realizao de atividades fsicas nos equipamentos pblicos presentes no territrio, escolas, creches;

    Realizar atividades educativas que estimulem no indivduo e coletividade a preveno, a minimizao dos riscos e proteo vulnerabilidade, buscando a produo do auto-cuidado;

    Contribuir para a ampliao e a valorizao da utilizao dos espaos pblicos de convivncia como proposta de incluso social e combate violncia;

    Articular parcerias com outros setores da rea adscrita, junto com as ESF e a populao visando ao melhor uso dos espaos existentes e a ampliao das reas disponveis para as prticas corporais.

    Quando atuando no do Centro de Ateno Psicossocial:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Compor equipe de sade mental, participando das reunies tcnicas e administrativas do servio; Atender individualmente para avaliao, orientao e psicoterapias;

  • Atender grupos, oficinas teraputicas e famlias; Fazer visita domiciliar, com o objetivo de avaliar a situao do usurio em seu domiclio e propor aes no sentido

    de prestar assistncia e reinsero social; Registrar os procedimentos realizados; Desenvolver atividades fsicas e prticas corporais individuais e grupais; Identificar beneficirios que apresentem necessidades de atendimento diferenciado, comprometendo-se com as

    atividades fsicas adequadas; Promover atividades comunitrias enfocando a integrao do doente mental e do dependente qumico na

    comunidade e sua insero familiar e social; Desenvolver aes intersetoriais, principalmente com as reas de assistncia social, educao e justia; Realizar atividades corporais de lazer e recreativas; Participar de atividades de apoio matricial.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE ENFERMEIRO:

    Executar atividades de promoo, proteo, recuperao da sade e preveno de doenas voltadas para o indivduo e a coletividade;

    Planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar servios de enfermagem de acordo com as necessidades de sade da populao;

    Realizar aes de vigilncia sade que compreende investigaes e levantamentos de informaes, necessrios programao e avaliao das medidas de controle de doenas e de situaes de agravos sade;

    Realizar consultas e procedimentos de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicaes, conforme protocolos ou outras normativas tcnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou pelo Ministrio da Sade, observadas as disposies legais da profisso;

    Realizar orientao teraputica ao indivduo e comunidade; Registrar as atividades, a fim de gerar informaes tcnicas capazes de subsidiar o planejamento de aes e o gestor

    da sade para a formulao de polticas pblicas de sade; Elaborar normas, instrues, roteiros e rotinas de enfermagem a fim de subsidiar o processo de trabalho da equipe

    de enfermagem; Atuar no controle de epidemias quando na ocorrncia de casos de agravo sade decorrentes de calamidades

    pblicas. Quando atuando no Programa de Sade da Famlia:

    Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Realizar assistncia integral aos indivduos e famlias em todas as fases do desenvolvimento humano na Unidade de

    Sade da Famlia - USF e, quando indicado ou necessrio, no domiclio e/ou nos demais espaos comunitrios; Realizar cuidados diretos de enfermagem nas urgncias e emergncias clnicas, fazendo a

    indicao para a continuidade da assistncia prestada; Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares, prescrever/transcrever

    medicaes, conforme protocolos estabelecidos nos Programas do Ministrio da Sade e as Disposies legais da profisso;

    Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar a USF; Executar as aes de assistncia integral em todas as fases do ciclo de vida: criana, adolescente,

    mulher, adulto e idoso; No nvel de suas competncia, executar assistncia bsica e aes de vigilncia epidemiolgica e

    sanitria; Realizar aes de sade em diferentes ambientes, na USF e, quando necessrio, no domiclio; Aliar a atuao clnica prtica da sade coletiva; Organizar e coordenar a criao de grupos de patologias especficas, como de hipertensos, de

    diabticos, de sade mental, dentre outros; Supervisionar e coordenar junto com os demais membros da equipe de sade da famlia os

    Agentes Comunitrios de Sade; Supervisionar e coordenar aes para capacitao dos profissionais de nvel mdio da rea de

    enfermagem, com vistas ao desempenho de sua funes.

    Quando atuando no Centro de Ateno Psicossocial:

  • Realizar as atribuies comuns ao cargo e especficas de sua rea de qualificao; Compor a equipe de sade mental, participando das reunies tcnicas e administrativa do servio; Realizar atendimento individual (medicamentoso, psicoterpico, de orientao, dentre outros); Participar de oficinas teraputicas e grupos temticos; Realizar atendimento em grupos (psicoterapia, grupo operativo, atividades de suporte social, entre outras); Fazer visita domiciliar, quando necessrio, com o objetivo de avaliar a situao do usurio em seu domiclio e propor

    aes com vistas a sua reinsero social; Realizar atendimento domiciliar; Registrar os procedimentos realizados; Desenvolver aes de capacitao dos tcnicos de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funes junto ao

    servio; Promover atividades comunitrias, enfocando a integrao do doente mental e do dependente qumico na

    comunidade e sua insero familiar e social Desenvolver aes intersetoriais, principalmente com as reas de assistncia social, educao e justia; Participar de atividades de apoio matricial.

    RESPONSABILIDADES DA REA DE QUALIFICAO DE ENGENHEIRO SANITARISTA:

    Executar atividades de anlises, vistorias ambientais e afins (gua, ar, solo), realizando e orientando exames e testes, por meio de manipulao de equipamentos e aparelhos de laboratrio, e outros meios, para possibilitar diagnsticos para a reduo de impactos ambientais e preveno sade;

    Emitir e responsabilizar-se pelos laudos; Seguir os padres tcnicos estabelecidos para realizao dos exames e as normas de biossegurana; Planejar, organizar, supervisionar e executar programas de proteo e saneamento ambiental, aplicando