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PCMSO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
VIGÊNCIA: MAIO DE 2018 à MAIO DE 2019.
Empresa: LOIO SORVETES LTDA – EPP (MATRIZ).
Programa elaborado por:
José Virgílio C. de Castro Clínico Geral / Médico do Trabalho CRM: 604-AM Reg. MT: 13177
LOIO SORVETES LTDA – EPP MATRIZ
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SUMÁRIO
1.0 IDENTIFICAÇÃO................................................................................................ 03
2.0 APRESENTAÇÃO............................................................................................... 04
3.0 RISCOS AMBIENTAIS........................................................................................ 05
3.1 Trabalhadores não expostos aos riscos ocupacionais - Quadros I e II da NR-7 05
3.2 Trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais - Quadros I e II da NR-7....... 05
4.0 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS............................................................... 06
4.1 Exames Médicos Preconizados.......................................................................... 06
4.2 Exames Admissionais ........................................................................................ 07
4.3 Exames Periódicos............................................................................................. 07
4.4 Do Retorno ao Trabalho..................................................................................... 08
4.5 Da Mudança de Função..................................................................................... 08
4.6 Demissional........................................................................................................ 08
5.0 EXAMES COMPLEMENTARES......................................................................... 09
6.0 RESUMO DOS EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS..................................... 10
7.0 ASO – Atestado de Saúde Ocupacional............................................................. 11
8.0 PRIMEIROS SOCORROS.................................................................................. 13
9.0 PROGRAMA DE PREVENÇÃO.......................................................................... 13
9.1 Programa de Conservação Auditiva – PCA........................................................ 13
9.2 Controle das Colaboradoras Grávidas................................................................ 14
9.3 Gerenciamento das Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) ...................................... 14
9.4 Portadores de Doenças Potencialmente Incapacitantes.................................... 14
9.5 Gestantes e Nutrizes.......................................................................................... 15
10.0 COMUNICADO DE ACIDENTE DO TRABALHO– CAT.................................... 15
10.1 Fluxograma de agravos a saúde........................................................................ 16
11.0 RELATÓRIO ANUAL DO PCMSO...................................................................... 17
11.1 Modelo de Relatório Anual.................................................................................. 17
LOIO SORVETES LTDA – EPP MATRIZ
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12.0 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES..................................................................... 18
13.0 MEDIDAS PREVENCIONISTAS A SEREM ADOTADAS................................... 19
14.0 VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO............................................................................ 20
15.0 ANEXOS.............................................................................................................. 21
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2.0 APRESENTAÇÃO
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO prioriza o atendimento
dos interesses da saúde de todos os trabalhadores, a partir de método de estudo epidemiológico
prevencionista, diante dos riscos ambientais a que se submetem, quando em atividade
laborativa, a eles direta ou indiretamente expostos.
O PCMSO possui extrema intimidade com o Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais – PPRA e a ele vincula a partir de interesses definidos pelas NR-7 e NR-9, da
Portaria n.º 24 de 29/12/94. É parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa
no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais
NR’s.
O referido programa deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a
coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico – epidemiológico na
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.
Este programa define regras, procedimentos, modelos de planilhas, formulários, ou seja,
uma rotina pré-estabelecida adequada à realidade técnica, administrativa operacional de caráter
de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza subclínica além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O programa tem
periodicidade anual; os parâmetros mínimos e diretrizes gerais são estabelecidos pela NR-7
adequados às necessidades da empresa, que classificam os funcionários da empresa, a partir
de suas atividades, mapeamentos de riscos, medições ambientais, análises ergonômicas e
análises de riscos físicos, químicos e biológicos.
O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de
saúde a serem executadas durante o ano de 2018/2019.
3.0 RISCOS AMBIENTAIS
Consideram-se riscos ambientais os existentes nos locais de trabalho, que, em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos
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à saúde do trabalhador. Classificam-se, segundo a Legislação Brasileira, em Agentes Químicos,
Físicos, Biológicos, Ergonômicos, Mecânicos (Acidentes). Estes são fornecidos pelo PPRA.
3.1 Trabalhadores NÃO Expostos aos Riscos Ocupacionais Previstos nos Quadros I e II da NR – 07
Enquadram-se neste grupo os trabalhadores que exercem suas atividades profissionais
em ambientes de escritório, não expostos habitualmente a riscos ou situações de trabalho que
impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional.
A investigação da saúde desses trabalhadores se fará, basicamente, através da avaliação
clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental, de acordo com a seguinte
periodicidade:
a) Semestral: Para trabalhadores que trabalhem em setores de riscos.
b) Anual: Para trabalhadores de 45 anos de idade ou mais.
c) A cada 2 anos: Para trabalhadores entre 18 anos e 45 anos de idade.
3.2 Trabalhadores Expostos aos Riscos Ocupacionais Previstos nos Quadros I e II da NR–7.
Enquadram-se neste grupo a fatalidade dos trabalhadores que executam atividades em
áreas que os exponham a algum risco ambiental identificado pelo Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA (NR-9). Tais riscos ou situações de trabalho podem implicar no
desencadeamento ou agravamento de doenças ocupacionais, ou ainda, aqueles que sejam
portadores de doenças crônicas.
A investigação da saúde desses trabalhadores se fará através de avaliação clínica
realizada a cada ano, abrangendo anamnese ocupacional, exames físicos e mentais e dos
exames complementares.
Obs: I) Trabalhadores que executam atividade em área onde estão instaladas fontes radioativas,
e que pela natureza de suas atividades são dosimetrados serão submetidos semestralmente,
ao Hemograma Completo;
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II) Trabalhadores que executam atividade que envolve a fusão de chumbo onde, portanto,
são gerados vapores de chumbo, serão submetidos semestralmente à dosagem de chumbo no
sangue e na urina;
III) Demais trabalhadores de acordo com análise individual.
Periodicidade Anual – para todos os trabalhadores menores de 18 e maiores de 45 anos.
Periodicidade Bienal – para todos os trabalhadores com idade entre 18 e 45 anos.
4.0 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS:
4.1 Exames Médicos Preconizados
Os Marcadores Biológicos, exames médicos exigidos pela NR-07 e demais exames
complementares indicados pelo Médico Coordenador, serão solicitados de acordo com Análise
Clínica; considerando-se os levantamentos ambientais realizados, suas sugestões e demais
recomendações pertinentes emitidas pela Associação Médica Brasileira. O que significa dizer
que poderá haver a inclusão de alguns exames, bem como a exceção ou dilatação da
periodicidade de outros.
São esses os exames médicos obrigatórios:
Admissional;
Periódico;
Retorno ao Trabalho;
Mudança de Função;
Demissional.
4.2 Exame Admissional
O Exame Médico Admissional será realizado antes que o trabalhador assuma suas
atividades na empresa, investigando, sobretudo, a capacidade física e emocional do candidato
frente às tarefas peculiares ao cargo que irá exercer, de modo a poder cumpri-las sem oferecer
perigo a si e aos demais trabalhadores e sem danos à propriedade.
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O Exame Médico Admissional abrange anamnese ocupacional, exame físico e mental,
acrescido dos exames complementares.
4.3 Exame Periódico
Os Exames Médicos Periódicos visam detectar, o mais precocemente possível, os
desvios de saúde do trabalhador, antes do aparecimento de manifestações clínicas, permitindo
a correção dos fatores que tenham contribuído para a sua instalação.
O Exame Médico Periódico deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de
tempo abaixo discriminados:
a) Para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no
desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam
portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos:
- A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo
médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de
trabalho;
- De acordo Com a periodicidade especificada no anexo 6 da NR-15, para os trabalhadores
expostos a condições hiperbáricas;
b) Para os demais trabalhadores:
- Anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de idade;
- A cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cinco anos de idade.
4.4 Do Retorno ao Trabalho
O Exame Médico de Retorno ao Trabalho deverá ser realizado obrigatoriamente no
primeiro dia da volta ao trabalho do colaborador ausente por período igual ou superior a 30
(trinta) dias por motivo de doença ou acidente de trabalho, de natureza ocupacional ou não, ou
parto. Além da avaliação clínica e anamnese funcional poderá ser incluída a realização de
procedimentos médicos adequados a sua função, quando indicados pelo Médico Coordenador.
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4.5 Da Mudança de Função
O Exame Médico de Mudança de Função deverá ser realizado obrigatoriamente antes da
data da mudança, entendida como toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou
de setor que implique na exposição do trabalhador a “riscos diferentes” daqueles a que foi
exposto antes da mudança. Além da avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional física e mental, a rotina de
investigação da saúde do trabalhador deverá incluir a realização dos procedimentos médicos
adequados à sua capacitação para o trabalho frente aos riscos ocupacionais da nova função.
4.6 Demissional
O Exame Médico Demissional será realizado obrigatoriamente até a data de homologação,
desde que o último Exame Médico Ocupacional tenha sido realizado há mais de:
135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR- 4;
90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR- 4;
A investigação da saúde do trabalhador demitido deverá incluir, avaliações clínicas
abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental.
Não deverá ser excluída a possibilidade do Médico Coordenador do PCMSO necessitar
recorrer a outros procedimentos médicos, incluindo ou não nestas instruções, para atestar com
segurança a rigidez mental do trabalhador no momento do seu desligamento.
5.0 Exames Complementares Em cada uma das oportunidades mencionadas anteriormente, serão realizados os
exames previstos, pelo Médico Coordenador, em tabela confeccionada por setor, exame físico
geral e exame mental, bem como outros complementares a seu critério.
Os empregados que apresentarem doenças crônicas deverá ter seus históricos clínicos
investigados e em decorrência serão tomados procedimentos específicos a critério do Médico
Coordenador do programa.
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Na composição dos exames realizados, deverão ser considerados os critérios de “Nível
de Ação” propostos pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, que determina
as ações de controle a serem implementadas quando os valores de avaliações ambientais
ultrapassarem o limite de tolerância do agente analisado.
6.0 Resumo dos Exames Médicos Ocupacionais
PROGRAMAÇÃO COM OS EXAMES MÉDICOS A SEREM REALIZADOS, DE ACORDO COM O TIPO DE EXAMES:
TIPO DE EXAME
QUEM FARÁ (CLIENTELA)
COMO SERÁ AGENDADO
QUANDO SERÁ
REALIZADO
PROCEDIMENTO MÉDICO
Admissional
Candidato a
emprego
Por
encaminhamento do Recrutamento e
Seleção
Antes da Admissão Anamnese clínico
ocupacional. Exame complementar à
função pretendida.
Periódico
Todos os
trabalhadores da empresa
Por convocação do
Serviço Médico Ocupacional
Conforme quadro I e II
da NR – 7 discriminados no PCMSO
Anamnese direcionada para possíveis
alterações ocorridas no período. Exames
complementares necessários conforme
função.
Demissional Todos os
trabalhadores desligados da
empresa
Por encaminhamento
do Setor de Pessoal
Será realizado obrigatoriamente até a data de homologação,
desde que o último exame médico
ocupacional tenha sido realizado há mais de:
90 dias.
Anamnese direcionada à
queixa de possível doença
ocupacional. Exame clínico
geral.
Mudança de função
Todo trabalhador que na
transferência de função venha expor um risco
diferente da função anterior.
Por solicitação da
Gerência ou Supervisores dos
Setores.
Antes da mudança de função
Anamnese direcionada à detecção de
doenças que possam ser agravadas pelo exercício da nova
função. Exame compl. conforme função.
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Retorno ao trabalho
Todos os trabalhadores que
estiveramausentes para tratamento de
saúde, acidente do trabalho,
ocupacional ou gestação por
período acima de 30 dias.
Por encaminhamento do
Setor de Pessoal
No primeiro dia do retorno
Anamnese dirigida à causa do
afastamento do trabalho. Exame
clínico geral.
7.0 ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL.Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO) em duas vias:
- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obra, à disposição da fiscalização do trabalho;
- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.
O ASO deverá conter no mínimo:a) Nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função;
b) Os Riscos Ocupacionais específicos existentes, ou a ausência delas, na atividade do
empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no
Trabalho - SSST;
c) Indicação dos procedimentos médicos a que o trabalhador foi submetido, incluindo os exames
complementares e a data em que forem realizados;
d) O nome do Médico Coordenador, quando houver, com respectivo CRM;
e) Definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou
exerceu;
f) Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
g) Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de
inscrição no Conselho Regional de Medicina.
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Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames
complementares, as conclusões e as medidas aplicadas, deverão ser registradas em Prontuário
Clínico Individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.
Os registros deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o
desligamento do trabalhador.
7.1 Modelo do ASO
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8.0 PRIMEIROS SOCORROSManter no estabelecimento, material necessário a prestação de primeiros socorros
considerando as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em
local adequado e aos cuidados de pessoas treinadas para esse fim. A título de sugestão
recomenda-se que a caixa de primeiros socorros não permaneça trancada, para facilidade de
seu manuseio e que contenha:
a) Instrumentos: Termômetro, Tesoura, Pinça, Máscara Proteção Facial, Luvas tipo
cirúrgica (Látex) e Óculos de proteção (Transparente);
b) Material para curativo: Algodão Hidrófilo, Gaze Esterilizada, Esparadrapo, Ataduras de
Crepe, Caixa de Curativo Adesivo, Soro fisiológico 0,9%, Álcool a 70%, Loção
Antisséptica e Caixa para Acondicionamento do Kit.
9.0 PROGRAMAS DE PREVENÇÃO 9.1 Programas de Conservação Auditiva– PCA
O Programa de Conservação Auditiva – PCA, tem como principal objetivo proteger a
saúde auditiva do trabalhador exposto ao nível de pressão sonora igual ou superior a 80 dB(A).
No esforço de alcançar este objetivo, muitas ações devem ser organizadas e adequadamente
planejadas e coordenadas. Como co-produtos deste objetivo, outras metas são alcançadas
quando o PCA é eficiente e eficaz, como: a satisfação e moral elevada dos trabalhadores; o
baixo risco de processos trabalhistas e civis; a melhoria da qualidade dos produtos e serviços;
a redução dos acidentes de trabalho; o aumento da produtividade; a harmonia trabalhista e
sindical, etc. O PCA tem a sua estrutura baseada na identificação, na qualificação das perdas
auditivas, visando sua prevenção e evitando o agravamento das já existentes, permitindo ainda
o estabelecimento do nexo causal, que leva à identificação dos métodos de controle.
São elementos do PCA:
a) o reconhecimento do risco;
b) a avaliação dos trabalhadores;
c) o controle da exposição e seu acompanhamento.
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9.2 Controle Das Colaboradoras Grávidas:Considerando a peculiaridade de riscos decorrentes de exposições ocupacionais de
mulheres grávidas ou dos conceptos dessas empregadas a certas substâncias, compostos ou
produtos químicos além de outros riscos físicos, biológicos e ergonômicos. O controle será
individual analisando-se caso a caso e tomando-se medidas necessárias na valorização do
concepto e também na saúde da mãe.
9.3 Gerenciamento das Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)
O gerenciamento será feito através da prevenção da doença abordando principalmente a
ergonomia no trabalho.
A nossa responsabilidade é junto ao trabalhador promovendo na medida do possível:
rodízio, mudança do horário, ginástica preparatória e compensatória, agrupamento de várias
funções em células com ciclos mais longos prevenindo as lesões.
9.4 Portadores de Doenças Potencialmente Incapacitantes
Reconhecendo que a preservação da saúde de todos passa por um rigoroso critério de
disciplina e que atualmente pode-se estabelecer um diagnóstico precoce de grande parte das
patologias conhecidas, a empresa optou pelas seguintes doenças sistêmicas para utilizar dentro
do programa de incentivo à prevenção desses problemas.
Hipertensão Arterial Sistêmica;Diabetes;
Epilepsia;
Asma Brônquica;
Câncer Ginecológico;
Patologia de Coluna Vertebral.
A todas elas, o Serviço Médico da Empresa dedicará especial atenção, em consideração ao
aspecto preventivo.
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A fase de tratamento passa pela integração de cada paciente como participante de um
sistema comunitário de quem ele faz parte e como um dos elementos que, mais tarde, auxiliará
na divulgação dos resultados de sua saúde, como forma de incentivo do programa.
9.5 Gestantes e NutrizesAs gestantes devem ter acompanhamento especializado durante a gestação (Pré –
Natal).
Fica proibido o trabalho de gestante e nutrizes (amamentação) no período em que
frequentar locais insalubres, setores como: Raios-X, Radiologias, Centro Cirúrgicos (no primeiro
trimestre de gestação).
10.0 Comunicação de Acidente do Trabalho – CATSendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de
exames médicos que incluam os definidos na NR-07 ou sendo verificadas alterações que
revelam qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames
constantes dos quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do ltem 7.4.2.3 da NR
-7, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou encarregado:
a) Solicitar à empresa a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;
b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco ou do
trabalho;
c) Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal,
avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.
d) Orientar o empregador quanto à necessidade - adoção de medidas de controle no ambiente
de trabalho.
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11.0 RELATÓRIO ANUAL DO PCMSOO PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de
saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual.
O relatório anual deverá discriminar o número, a natureza dos exames médicos, incluindo
avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados
anormais, assim como o planejamento para o próximo ano tomando como base o modelo
proposto no Quadro III da NR - 07.
O relatório anual deverá ser apresentado e discutido em reuniões da CIPA, quando
existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada no livro de atas daquela
Comissão.
Poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que propicie o
imediato acesso pôr parte do agente de Inspeção do Trabalho do MTE.
As empresas desobrigadas de indicarem Médico Coordenador ficam dispensadas de
elaborar o relatório anual.
11.1 Modelo do Relatório Anual
Programa de Controle Médico de Saúde OcupacionalEstatística Anual de Exames
Empresa:
SETOR:Volume
RealizadoResultados
NormaisResultados Anormais
PercentuaisAnormais (%)
PrevisãoPróximo
AnoExamesGrupo Sanguíneo ABOVDRL
AdmissionalPeriódicoHemograma CompletoEAS (Urina)EPF (Exame Parasitológico de Fezes).Total do Setor
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13.0 MEDIDAS PREVENCIONISTAS A SEREM ADOTADAS.
MEDIDAS PREVENCIONISTAS A SEREM ADOTADAS2018/2019
1- Manter os órgãos governamentais informados, conforme regem as NR`s, dos funcionários portadores de lesão de esforços repetitivos;
2- Promover palestras educativas quando se fizerem necessárias;
3- Fazer o levantamento ou acompanhar melhorias ergonômicas de toda a empresa.
MANAUS, MAIO DE 2018.
____________________________Programa elaborado por
Dr. José Virgílio C. de CastroMédico do Trabalho
CRM: 604 - MT 13177-AM
____________________________Nicelane Reis Lima
Responsável legal pela empresa
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14.0 VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO
Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso.
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS
A partir de 20 anos
dT(1) 1ª dose Contra Difteria e Tétano
FA (2) Dose única Contra Febre Amarela
SR e/ou SCR (3)
Dose única
Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola
2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano
dT 2ª dose Contra Difteria e Tétano
Hepatite A 1ª dose Contra Hepatite A
4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT 3ª dose Contra Difteria e Tétano
6 meses após a 1ª dose Hepatite A 2ª dose Contra Hepatite A
a cada 10 anos por toda a vida dT(4) Reforço Contra Difteria e Tétano
TODAS Influenza (5) Dose
anual Contra Influenza ou Gripe
Pneumococo (6)
Dose única
Contra Pneumonia causada pelo pneumococo
(1) A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação
anterior, seguir o esquema acima de 3 doses. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o
esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
(2) Adulto/idoso que resida que irá viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA,
GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial
(alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.
(3) A vacina dupla viral - SR (Sarampo e Rubéola) e/ou a vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola)
deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens
até 39 (trinta e nove) anos.
(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa
receber uma dose de reforço. Em caso de ferimentos graves em adultos, a dose de reforço deverá ser antecipada para
cinco anos após a última dose.
(5) As vacinas contra Influenza são oferecidas anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.
(6) A vacina contra pneumococos é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivíduos que
convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um
reforço cinco anos após a dose inicial.