Processamento da Manteiga e Sorvetes (Aula)

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  • 7/29/2019 Processamento da Manteiga e Sorvetes (Aula)

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    Processamento da

    Manteiga

    Profa. Ana CarolinaFundao Educacional de

    FernandpolisFEFDisciplina de Tecnologia de Leite e

    Derivados

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    Introduo

    obtida do creme de leite fresco batido

    origem 2000 a.C. usada pelos romanos comomedicamento

    como alimento sc. VIII na Europa

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    Composio

    1. Matria gorda

    Principal elemento

    Creme: camada espessa, opaca e amarela. um aglomeradode glbulos

    Fenmeno da tenso e aderncia equilbrio rompido pela

    batedura Manteiga emulso de gua em leo

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    Composio

    Tipo Extra (%) 1 QualidadeMatria gorda 84,50 82,20

    gua 14,50 16,30Protena 0,58 0,80Lactose 0,30 0,52

    Cinzas 0,12 0,18

    Tabela 1. Composio da manteiga

    vitaminas lipossolveis elevado valor calrico: entre 7,0 e 7,9 kcal/g

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    Composio

    Tipoextra

    1qualidade

    2qualidade

    Matriagorda 83,0 80,0% mn. 80%

    Acidez 3,0% 8% mx. 10%Sal 2% 2,5% mx. 6%

    Corantevegetal

    no facultativo obrigatrio

    Tabela 2. Padres da legislao brasileira

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    Composio

    2. Sabor e aroma o aroma resultado de uma mistura de compostos

    volteis

    3. Cor cor amarela: caroteno (influenciado pela raa)

    4. Outros componentes

    fosfolipdios: emulsificantes

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    Obteno do creme

    o creme extrado em centrfugas correo da acidez: bicarbonato de sdio ou hidrxido de

    magnsio para seleo do creme em tipo extra, de 1, de 2 e

    condenado, leva-se em conta: sabor e odor, presena deespumas e gases, acidez, idade, sedimento e mofos

    1. Desnate natural ou por gravidade

    processo lento2. Desnate mecnico ou por centrifugao desnatadeiras mais rpido, menos perdas

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    Tratamento do creme

    1. Coadura tanques de recepo para filtrao: uniformizao da

    massa do creme

    2. Padronizao 35% de matria gorda diluio do creme com gua fria, outros cremes ou leite

    desnatado

    3. Reduo da acidez creme de boa qualidade 0,08 a 0,12% de cido lctico refrigerao rpida acidez < 20C (coagulao da casena)

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    Tratamento do creme

    4. Pasteurizao

    eliminao de substncias volteis indesejveis aoaroma e reduo da viscosidade do creme

    objetivos:destruio de mo patognicos destruio da maior parte da microflora para obter um meioquase estril antes da semeadura dos fermentos lcticos para a

    maturao (exceto Estreptococos lctico) destruio das lipases

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    Tratamento do creme

    5. Refrigerao

    o creme deve ser resfriado depois da pasteurizao

    resfriamento rpido

    formao de muitos cristaispequenos

    resfriamento lento formao de menos cristais de

    maior tamanho

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    Tratamento do creme

    5. Maturaomaturao sem acidificao envelhecimento do creme: deixar ocreme em repouso por 24h visando a solidificao da maioria dosglbulos de gordura

    maturao com acidificao: inoculao de 3% de cultura lcteaselecionada. A fermentao se desenvolve atravs da acidez

    produo de cido lctico substncias aromatizantes

    Streptococcus lactis: produtor de cido lcticoStreptococcus cremoris: produtor de c. lctico e sub. aromticas Leuconostoc citrovorumLeuconostoc dextranicum produtores de sub. aromticas

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    Elaborao da manteiga

    Elaborao da manteiga a aglomerao dos glbulos degordura transformando-se na manteiga propriamente dita.

    Essa aglomerao e transformao dos glbulos degordura se realiza pela batedura do creme,

    complementada pelo amassamento

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    Elaborao da manteiga

    1. Bateo do creme

    Coalescncia dos glbulos gordurosos

    Forma-se abundante espuma A incorporao de ar durante a agitao aumenta a

    viscosidade do creme

    30 a 40 minutos

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    Elaborao da manteiga

    Fatores que podem afetar o rendimento ou qualidade do produtofinal:

    composio da gordura: mistura de lipdeos de diferentes pontos de

    fusotamanho dos glbulos: quanto maiores, mais facilmente se uniro

    (batedura mais rpida)

    temperatura: a batedura deve ser feita em T entre 8 e 14C

    acidez do creme: quando a acidez atinge o ponto de precipitao dacasena, a batedura ser mais rpida devido a maior facilidade para a

    unio dos glbulos

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    Elaborao da manteiga

    2. Adio de corante

    legislao permite adio de corante para uma cor uniforme

    a colorao consiste em adicionar ao creme quando est nabatedeira, uma quantidade de corante suficiente para dar cor

    amarelo plido

    o corante mais comum o caroteno, comercializado como leo ou

    em p solvel em gua

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    Elaborao da manteiga

    3. Sal intensifica o sabor e aumenta o tempo de conservao da manteiga

    o excesso pode aumentar a quantidade de gua livre no produto

    final

    4. Amassamento

    confere homogeneidade manteiga

    mistura os grnulos de gordura para dar consistncia e texturadesejada

    ajuda a dispersar o sal e a gua na manteiga

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    Embalagem

    Embalagem evitar alteraes qumicas e microbiolgicas

    proteger de agresses mecnicas

    Armazenamento

    sob refrigerao afeta as propriedades

    reolgicas da manteiga

    o transporte e distribuio devem ser

    realizados sob frio

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    SORVETES

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    SORVETES

    preparado alimentcio levado a um estado slido,semi-slido ou pastoso por congelamentosimultneo ou posterior s misturas das matriasprimas.

    estruturalmente, uma espuma na qual as bolhasde ar esto cobertas por cristais de gelo, glbulos degordura e cristais de lactose

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    Componentes do sorvete

    o principal componente o leite, 60% da mistura

    acares:

    proporcionam sabor doce ao sorvete

    fixam os compostos aromticos

    contribuem para o aumento da viscosidade e diminuem o ponto decongelamento

    gordura

    confere cremosidade e textura suave, dando

    corpo

    ao sorvete protena

    cobre a superfcie dos glbulos e as bolhas de ar, estabilizando aespuma

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    Componentes do sorvete

    estabilizante

    elo de unio de todos os elementos

    quando em excesso pode causar sabor amargo

    formam-se pela integrao de agentes emulsificantes (mono ediglicerdeos) e espessantes (carragenas e gomas)

    cristais de gelo

    do consistncia e sensao de frescor

    no devem ser grandes demais para evitar a sensao de

    arenosidade na boca bolhas de ar

    tornam o sorvete mais leve

    proporcionam maciez e tornam o produto deformvel mastigao

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    Componentes do sorvete

    aromas, corantes e acidulantes

    realam o sabor e a cor dando ao produto o especto desejado

    podem ser naturasi ou artificiais

    os acidulantes contribuem para a sensao de frescor na boca ao

    baixar o pH da mistura

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    Processo de fabricao

    FABRICAO INDUSTRIAL

    Leite+ gordura+ acares+ gua +leite em p

    Mistura

    Pasteurizao

    Homogeneizao Aromas

    Maturao

    Congelamento

    Dosagem

    Moldagem

    Endurecimento

    Refrigerao

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    Processo de fabricao

    mistura dos ingredientes em uma cuba para a distribuio doscomponentes na massa

    temperatura aumenta at 63C

    os corantes so incorporados na fase prvia ao congelamento

    pateurizao

    homogeneizao para reduzir o tamanho dos glbulos (torna a

    emulso mais fina e estvel

    resfriamento a 4C e armazenamento entre 2 a 24 horas para que

    a gordura comece a cristalizar at iniciar a maturao

    maturao: a massa, resfriada previamente, levada depsitos

    refrigerados onde se conclui a cristalizao da gordura, produ-ze a

    adsoro das protenas na superfcie dos globulos de gordura.Pode durar 12 h

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    Processo de fabricao

    depois de maturada, a mistura acrescida de sucos de frutas,corantes e aromas

    o congelamento feito juntamente com a batedura

    o congelador contnuo dispe de uma camisa dupla pela qual

    circula amonaco (-7

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    SORVETES

    Corte transversal e longitudinal de um congelador contnuo

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