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Maçons Famosos: José Bonifácio O Patriaca da Independência José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu em Santos, SP, em 13 de junho de 1763, foi cientista, político, ministro de Estado e primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente. Estudou Ciências Na- turais em Coimbra. Homem de extra- ACADEMIA MAÇÔNICA DE ESTUDO E PESQUISA DE UBERLÂNDIA - AMEPE Fundada em 26 de agosto de 2010 - Local de reunião - Templo da ARLS \ Luz e Caridade - Terceiro Sábado do Mês - de 08 às 12 horas Rua Cesário Alvim, 606 - Centro - Nossa dialética: Quem somos? A que viemos? Como construir nosso Templo? 2ª Edição - Setembro 2015 ordinária cultura, falava e escrevia, cor- rentemente, em francês, grego, latim, alemão e inglês. Foi vice-presidente da Junta Gover- nativa de São Paulo e Ministro do Reino e de Estrangeiros (1822). Quando da fundação do Grande Oriente, a 17 de junho de 1822, foi es- colhido Grão-Mestre, por ser no mo- mento, o homem de maior projeção na política nacional. Na política discordava do grupo de Joaquim Gonçalves Ledo, pois pregava uma independência com união brasílico -lusa, o invés de rompimento definitivo. Na luta por maior prestígio político e influencia sobre D. Pedro, desencade- aram hostilidades entre os dois grupos, as quais culminariam com o processo de outubro de 1822 (conhecido como “Bonifácia”). A 17 de julho de 1823, ocorreu a sua queda, seguida de prisão e desterro. Só voltaria ao país em 1829 e, após a abdi- cação de D. Pedro I e a pedido deste, tornou-se tutor do futuro D. Pedro II. Ainda em 1831, participaria da reinstala- ção do Grande Oriente, voltando a ser o seu Grão-Mestre. Em 1832 foi destituído da tutoria, processado, preso e absolvido, poste- riormente. Morreu a 6 de abril de 1838, em Ni- terói. Os Maçons na Independência do Brasil José Caltelani José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil, por Benedito Calixto José Bonifácio retratado por Benedito Calixto.

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Maçons Famosos: José BonifácioO Patriaca da Independência

José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu em Santos, SP, em 13 de junho de 1763, foi cientista, político, ministro de Estado e primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente. Estudou Ciências Na-turais em Coimbra. Homem de extra-

ACADEMIA MAÇÔNICA DE ESTUDO E PESQUISA DE UBERLÂNDIA - AMEPEFundada em 26 de agosto de 2010 - Local de reunião - Templo da ARLS \ Luz e Caridade - Terceiro Sábado do Mês - de 08 às 12 horas

Rua Cesário Alvim, 606 - Centro - Nossa dialética: Quem somos? A que viemos? Como construir nosso Templo?

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2015

ordinária cultura, falava e escrevia, cor-rentemente, em francês, grego, latim, alemão e inglês.

Foi vice-presidente da Junta Gover-nativa de São Paulo e Ministro do Reino e de Estrangeiros (1822).

Quando da fundação do Grande Oriente, a 17 de junho de 1822, foi es-colhido Grão-Mestre, por ser no mo-mento, o homem de maior projeção na política nacional.

Na política discordava do grupo de Joaquim Gonçalves Ledo, pois pregava uma independência com união brasílico-lusa, o invés de rompimento definitivo. Na luta por maior prestígio político e influencia sobre D. Pedro, desencade-aram hostilidades entre os dois grupos, as quais culminariam com o processo de outubro de 1822 (conhecido como “Bonifácia”).

A 17 de julho de 1823, ocorreu a sua queda, seguida de prisão e desterro. Só voltaria ao país em 1829 e, após a abdi-cação de D. Pedro I e a pedido deste, tornou-se tutor do futuro D. Pedro II. Ainda em 1831, participaria da reinstala-ção do Grande Oriente, voltando a ser

o seu Grão-Mestre.Em 1832 foi destituído da tutoria,

processado, preso e absolvido, poste-riormente.

Morreu a 6 de abril de 1838, em Ni-terói.

Os Maçons na Independência do BrasilJosé Caltelani

José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil, por Benedito Calixto

José Bonifácio retratado por Benedito Calixto.

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Órgão noticioso da AMEPE

Contato com o JornalCel.: (34) 9977-1140

[email protected]

DiretoriaPresidente

Confrade Ir\ Sílvio Rosa Júnior

Vice-PresidenteConfrade Ir\ Aluiz Francisco de Souza

SecretárioConfrade Ir\ Jayme Pinto Jorge Filho

Tesoureiro: Confrade

Ir\ Paulo Sérgio Mendes de Lima

Bibliotecário: Confrade Ir\ Wilson José Veiga

Jornalista Responsável: Ir\ Luciano Rodrigues Siqueira

Nº.: MG 09431 JP

Diretor Comercial: Confrade

Ir\ Gilson Antonio Avila(34) 9971-1401

Redator Chefe: Confrade

Ir\ Eduardo Luiz da Mata Gonçalves

O Jornal “A Busca da Sabedoria”, não se responsabiliza por artigos ou matérias assinadas e nem por produtos ou serviços inseridos na publicidade, são os mesmos de inteira responsabilidade dos seus autores ou anunciantes.

Tiragem 1.000 exemplares

Periodicidade Trimestral

Distribuição Gratuita

Impressão: Sincopel Gráfica

e x p e d i e n t e

EditorialMeus Irmãos,

Esta é a segunda edição do Informativo da Academia Maçônica de Estudo e Pesquisa – “Busca da Sabedoria”. Nele vislumbram-se temas de interesse geral e principalmente maçônicos. Na sua pagina inicial encontra-se a história do nosso Irmão José Bonifácio, o Patriarca da Independência, que

foi escolhido como Grão-Mestre do Grande Oriente, em 17 de junho de 1822, por ser naquele momento, o homem de maior projeção na política nacional. No espaço Saúde são abordados assuntos de interesse voltados para o bem-estar e de prevenção de doenças. Nesta edição o tema tratado é sobre os cuidados que se deve ter com a saúde dos pés. Você sabe como e porque sonhamos? Veja os benefícios de uma bela noite de sono.

Na pagina dedicada à Cultura informa os benefícios físicos e mentais em se praticar a “Dança”, e no espaço Gourmet uma receita de um delicioso prato de “Salpicão de Carne Seca” saborear com vinho tinto. Por falar em vinho, você sabe qual a temperatura ideal para degusta-lo?

Como de hábito o destaque especial do jornal são as palestras administradas pelos irmãos acadêmicos. Nesta edição é apresentado um estudo muito interessante, sobre a “A Vida Oculta dos Essênios” e sua rela-

ção com o cristianismo, de autoria do confrade Antonio Mancini, e um tema que comporta diversas abordagens sobre a Maçonaria como Instituição do confrade Aluiz Francisco de Souza.

Também como destaque o trabalho sobre Iniciação Maçônica mostra a sua importância no desenvolvimento moral e espiritual do futuro maçom. Espero que façam boa e proveitosa leitura.

Aproveito a oportunidade de convidá-los a nos visitar, as nossas reuniões acontecem sempre no terceiro sábado do mês, das 9 às 12 horas, no Templo da ARLS Luz e Caridade.

Um forte e fraternal abraço, Ir\Silvio Rosa - Presidente

Os Essênios e o CristianismoQueridos Irmãos confrades,Ao propor esta abordagem histórica, creio satisfa-

zer interesse de muitos sobre a seita judaica dos es-sênios, bem como revelar minha convicção a respeito dela, com base em estudos realizados por vários pes-quisadores, também na documentação encontrada, sobretudo depois de 1952.

Todos nós sabemos que há muita lenda a respeito deste assunto, devido à precariedade de documen-tação, mas também muita revelação surgiu depois da descoberta incidental de manuscritos aramaicos e hebreus muito antigos, em uma quase inacessível ca-verna na primavera de 1947, por um garoto, pastor beduíno, perto da praia do Mar Morto.

Com base nas escavações feitas em 1951/6 admi-te-se como o início da seita entre 150 e 140 a. C. e o seu fim em meados da primeira guerra contra Roma no ano 68 d. C. com a chegada do exército romano de Vespasiano e Tito. A descoberta foi um divisor de águas entre a idade pré-Qumran e a pós-Qumran no tocante aos estudos bíblicos e judaicos e até mesmo nas pesquisas do Novo Testamento.

A teologia dos essênios pode ser entendida como uma evolução da doutrina do antigo judaísmo. Admi-te-se até que a antiga seita dos essênios e a comunida-de de Qumran eram a mesma coisa.

Há referências históricas antigas dessa seita de as-cetas nos relatos do filósofo judeu do primeiro século, Philo de Alexandria; do historiador Flávio Josefo e do geógrafo e naturalista Plínio, o Velho.

Josefo informa que a seita essênica tinha pouco mais de 4.000 pessoas, excluídas as mulheres e as crianças. O nome é bastante controvertido. Existem dezenas de definições, como: santo, pessoa misterio-sa, profeta, médico, vidente, piedoso, puritano, solitá-rio, servo, justo, etc.

Jesus teria sido essênio?Com base nas escavações feitas entre 1951/6,

analisando a farta literatura da Ordem Rosa-Cruz, as referências documentadas, encontradas em várias partes do mundo, sobre a existência de Grande Fra-ternidade Branca, oriunda do Egito, antes do reinado

de Aquinaton, Faraó do Egito e eminente fundador da primeira religião monoteísta, da qual a Seita Essênia, de grande espiritualidade, demonstra ser herdeira, e, ainda com base nas coincidências da base doutrinária encontradas nos livros descobertos nas cavernas, em Qyunran, e a essência da doutrina do Divino Mestre, é corolário incontestável concluir-se que Jesus rece-beu a iniciação da seita dos essênios e galgou todos os graus da doutrina.

A seita, segundo os relatos do filósofo judeu Philo de Alexandria, de Flavio Josefo e do geógrafo e natura-lista Plinio, o Velho, teve início entre 150 e 140 a.C. e seu fim se deu nos meados da primeira guerra contra Roma, n ano de 68 d.C.

Estima-se que seus seguidores eram aproxima-damente 4.000 pessoas, excetuadas as mulheres e crianças. Não era uma seita secreta, pois se identifica-vam publicamente, mas a doutrina e os procedimen-tos eram reservados aos iniciados.

Muitos de seus milagres podem ser explicados sem a invocação dos poderes atribuídos nos Evange-lhos ao poder do Filho de Deus, e, sim, ao alto grau de espiritualidade que alcançara, com a participação efetiva no seio da seita, onde, os chamados terapeutas curavam as doenças pela imposição das mãos e pelo poder da fé e da oração.

Há referências comprovadas de que Jesus tenha caminhado pelo Oriente, onde era chamado de Issa.

Era comum serem os mestres mais destacados enviados para divulgar a doutrina espiritualista em ou-tras regiões. Seu modo de vida, suas pregações, seu magnetismo pessoal, sua didática no ensino, muito se aproximam dos relatos documentados nas descober-tas dos manuscritos do Mar Morto.

Neste trabalho sinto-me convencido que Jesus foi o maior Mestre da Seita dos Essênios, esperado e preparado para atuar em sua época, junto ao povo judaico inicialmente e depois universalmente.

Trecho do trabalho apresentado “Os Essênios e o Cristianismo” na Academia Maçô-

nica, em 20/06/2015 pelo confrade Antônio Mancini.

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Para Pensar. Polêmico? Depende... Por que Sonhamos?

Não se sabe, mesmo nos dias atuais porque so-nhamos. Os sonhos nos mostram coisas fantásticas e de uma forma que não se faz necessário ter sentido. Por outro lado, quando estamos acordados, tenta-mos, desde os primórdios, descobrir o que são, o que significam ou o que querem nos dizer. Se é que os sonhos são “sonhados” para nos dizer algo...

Nos sonhos, as leis da física ficam sem sentido, assim como andar na água ou ter dinheiro feito de geleia. Essas coisas, no sonho, são perfeitamente na-turais; porém, quando acordamos, ficamos perplexos com as lembranças.

Passamos um terço de nossas vidas – em média – dormindo e, desses um terço, somente um quinto é sonhando. Assim, ocupam um tempo muito curto durante nossa existência. Contudo, causam-nos tanto interesse e, mesmo em meio a tanta familiaridade, a humanidade é atormentada por esses sonhos, desde o início até os dias atuais.

Para os homens antigos, os sonhos não passavam de meras mensagens enviadas por entidades divinas. Depois, em resumo, por conta da psicanálise, os so-nhos passaram a ser as portas para o entendimento racional do inconsciente. Hoje, com o avanço tecno-lógico, a ciência, por meio da neurologia, descobriu coisas e enigmas da mente foram desvendados. Fo-ram entendidos então, vários mecanismos cerebrais e funções das experiências oníricas em relação ao con-ceito mente/corpo.

Afirmam hoje, os neurologistas, que os sonhos são fenômenos mentais que consolidam, na memória, as experiências do dia de vigília, por exemplo.

Já na antiguidade, o sonho era dicas e mensagens dos deuses. Alexandre, o Grande, por exemplo, re-cebeu instruções durante um sonho no qual um sátiro dançava sobre seu escudo. Um guia espiritual inter-pretou tal sonho como uma ordem de Ares:

“Mantenha o cerco e vencerá sem lutar.” Pois bem! Alexandre seguiu as instruções e conquistou Tiro, importantíssima cidade da Fenícia... Essa história é reproduzida na obra de Freud, A interpretação dos sonhos.

Na Idade Média, o filósofo Macróbio, pesquisou muito sobre os sonhos das pessoas e chegou a uma conclusão interessante: Os sonhos são divididos em

que os sonhos eram resultados de ações dos neuro-transmissores que ativam regiões superiores do cére-bro, como o sistema límbico, responsáveis pelas emo-ções. Desta forma, os sonhos não passam de simples imagens aleatórias geradas pela atividade cerebral du-rante o descanso sonífero.

Mark, outro pesquisador, já na década de 80, fez uma curiosa pesquisa na qual analisou várias pesso-as – acidentadas – que perderam parte do cérebro e, somente naqueles cuja parte correspondia com o sistema límbico (estudando sobre a tese de Allan Hobson), pois, estes pacientes apresentaram os movi-mentos REM, logo, sonhavam; trazendo as teorias de Freud e Jung de volta a tona. Assim, volta-se a ideia de que é possível o cérebro transformar um pensamen-to concreto em abstrato; como, de forma, afirmava Freud e Jung.

Surge então a neuro-psicanálise, ciência pela qual se tenta reunir as descobertas sobre a fisiologia do cé-rebro para corroborar com as proposições de Freud e Jung.

Mas então, por que sonhamos?A única coisa certa a este respeito é a relação que

há entre os sonhos e a consolidação da memória, que demonstra ser importantíssimo para o processo de aprendizado, pois, as coisas (informações) obtidas no dia-a-dia seriam perdidas e nada se aproveitaria, fazendo da evolução uma coisa surreal. Sem a memó-ria, seríamos como o resto dos animais.

Para Rerensuo, os sonhos servem para simular as ameaças reais, as quais, os homens primitivos sofriam em seus cotidianos. Os sonhos eram os responsáveis para a sobrevivência do Homem em sua Pré-Histó-ria. Nestes, os primitivos poderiam testar estratégias e enfrentar seus próprios medos sem, contudo, sofrer as consequências físicas que sofreriam em tão hostil habitat.

Durante o processo evolutivo do Homem, o so-nho serviu como função de fazer e refazer associações no intuito de solucionar tarefas simples e, mais tarde, complexas. Aistein, por exemplo, teve vários de seus problemas solucionados em seus sonhos.

Atualmente os neurologistas estudam o conteú-do dos sonhos, pois, saber sobre o conteúdo é uma coisa real e, saber ou descobrir exatamente o que e como se passa no sonho dentro do cérebro ainda é impossível.

O senso comum acredita que é possível controlar ou induzir os sonhos, causar sonhos lúcidos por meio da meditação, yoga, relaxamento etc.

O que foi visto até aqui não explica coisas ou ex-periências particulares. Mesmo com todos esses estu-dos, as pessoas ainda se deslumbram quando sonham. Quem não teve uma premunição em sonho? Quem não sonhou com algum ente querido – ou não – que já está morto? Quem não sonhou com soluções para problemas eminentes? Quem não acordou perplexo, com a sensação de estar deslocado no mundo após acordar e lembrar seus sonhos?

Essas e muitas outras perguntas nos levam a pen-sar, refletir e questionar, independente de quem so-mos e de nossas diferenças, pois, todos igualmente sonhamos; então: “Por que sonhamos?”

Fonte: Ordem dos Gregárioswww.gregarios.com.br

dois tipos, a saber: Sonhos que reproduzem fatos do cotidiano do sonhador e sonhos que, de alguma for-ma, trazem mensagens do futuro.

No século XIX, as interpretações sobrenaturais dos sonhos perderam terreno para a ciência que co-meçou de forma sistemática, estudar a questão. Da-rwin, em sua obra, A descendência do Homem, versa sobre os sonhos e a capacidade humana de sonhar, sugerindo que não estamos sós, pois, no mundo de Morfeu, os animais mais desenvolvidos estão presen-tes.

Hoje a ciência corrobora com Darwin. Já sabem que os mamíferos e, até mesmo as aves, sonham... Tais cientistas - como, por exemplo, Mary Calkins -, começaram a usar um método eficaz para estudar os sonhos. Acordavam seus voluntários em diferentes fa-ses e horários do sono e perguntavam-lhes sobre seus sonhos. Em 90% dos casos, os sonhos eram correla-tos com os acontecimentos do dia de vigília. Mas foi com Freud que os estudos sobre os sonhos ganharam uma teoria fundada em conceitos e métodos científi-cos próprios.

Freud desenvolveu o sistema e método de estu-do que se faz ainda atual; com algumas ressalvas dos profissionais posteriores, inclusive em nossos dias. Criou a Psicanálise, um campo de estudo distinto da medicina. Por esta perspectiva, Freud afirmou que os sonhos eram o caminho mais curto para o mais oculto de nossas mentes, pois, para ele, os sonhos eram aflo-ramentos de desejos reprimidos quando em vigília. As imagens oníricas eram representações caóticas – para os paradigmas da vida vígil – das coisas desejadas e reprimidas. Eram organizações mentais para impedir que fiquemos loucos.

Atualmente, alguns psicanalistas adotaram a teoria de Freud, na qual, o sonho tem caráter simbólico, for-mado através de um mecanismo básico: destorcem os desejos reprimidos e seus recalques.

Jung, discípulo de Freud, ampliou tal teoria. Para este, os sonhos são um mecanismo compensatório da psique e, as realizações dos desejos reprimidos eram apenas aspectos que serviam para compensar. Também desenvolveu a ideia do inconsciente coletivo que, atesta coisas comuns a todos, como por exem-plo, seus arquétipos, a saber, alguns: Pai, Mãe, Filho, Morte, Vida, Fome, Medo, Felicidade etc. Entretanto, há pesquisadores hoje que negam tais teorias afirman-do que os sonhos não são desejos reprimidos e nem formas compensatórias e, consequentemente, não resolvem e nem causam problemas psicológicos. De-fendem a tese dos neurologistas. São apenas funções “elétricas” do cérebro.

Assim, pesquisadores como Nalharrriel Kleitman e Eugine Aserinsky, seu discípulo, descobriram coisas como os movimentos dos olhos e, nesses movimen-tos, o flagrante do sonho. Chamaram esse fenômeno de REM; Movimento Rápido dos Olhos. Tais movi-mentos foram também percebidos em animais, der-rubando as teorias de que o sono é originado por meio da inteligência emocional, pois, até onde se sabe; animais não têm emoções conscientes.

Desta forma os neurologistas explicam como o cérebro opera durante os sonhos, mas não conse-guem explicar de onde eles vêm, Nesta ótica, Freud se faz mais útil que os neurologistas.

Em meados do século XX, Allan Hobson provou

O Pensador, do escultor francês Auguste Rodin.

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Dom Pedro na Mira das EspadasO Dia em que o Príncipe Regente Conheceu a Maçonaria

O tempo nos faz perder informações valiosas, para os mais desligados até as chaves de casa, porem tende a nossa imaginação completar fatos por conta dessa eterna mania do cérebro de corrigir lacunas, preencher o vazio com imagens coloridas, ricas em detalhes, trilha sonora e floreados.

Uma dessas historia que os anos fizeram questão de apagar, mas que até hoje esta nas bocas de maçons brasileiros que a contam com humor e vivacidade, é o descobrimento por parte de Dom Pedro I da existên-cia da maçonaria.

A muito já é sabida a curiosidade da família impe-rial portuguesa que deu origem a brasileira:

Dom João VI em face da ameaça de invasão de Portugal por Napoleão foge com a família para uma das mais peculiares colônias da coroa, as lendas fa-lavam de um paraíso natural, cidades com animais selvagens bizarros correndo pelas ruas, índios pregui-çosos e escravos indolentes que se reuniam a noite para tomar amarga bebida resultante dos resíduos da produção do açúcar, além de cantarem e dançarem um estilo que trazia problemas aos capatazes. Mesmo assim se atirou a um barco, viveu no mar as condições insalubres bem conhecidas pelos marinheiros da épo-ca e desembarcou em terras canarinhas que estavam longe de oferecer o conforto que a família de Bragan-ça usufruía em Portugal.

Dom Pedro II, a contraponto a sua politica econô-mica extremamente intervencionista que trouxe pro-blemas ao país até hoje (como a apropriação por parte do estado do recém fundado, por nosso Irmão Barão de Mauá, Banco do Brasil), era um erudito com fome de saber, talvez um dos primeiros a ter contato com o invento de Graham Bell , o telefone, também conhe-

ceu e tinha o respeito de Charles Darwin e Friedrich Nietzsche, além de ser amigo de grandes homens como Richard Wagner, Louis Pasteur, Jean-Martin Charcot e Henry Wadsworth Longfellow.

Mas vamos ao dito cujo, a quem se remete esse texto, o Príncipe Regente Dom Pedro I, descrito pelo historiador José Murilo de Carvalho como – “Coman-dado por emoções, às vezes contraditórias, a que não aprendera a impor barreira alguma. Era impulsivo, ro-mântico, autoritário, ambicioso, generoso, grosseiro, sedutor. Era capaz de grandes ódios e grandes amo-res” – mas também reconhecidamente um homem de seu tempo, com pensamentos que desencadea-ram mudanças imprescindíveis na gestão de seu filho, por exemplo a afirmação feita por ele - “Eu sei que o meu sangue é da mesma cor que o dos negros”.

A noite cai sobre a longínqua colônia de Portugal, o Príncipe Regente já se prepara para a última refeição do dia, ao erguer a cabeça sobre a janela do lavabo de seus aposentos vê uma movimentação estranha: Grande parte de seus conselheiros, amigos e subor-dinados próximos entram em suas respectivas carrua-gens, vestidos de preto e carregando em mãos sacolas de couro. Como o sol nascente os olhos de Dom Pe-dro I se erguem demonstrando evidente curiosidade abandona seus afazeres e chama aos gritos sua guarda particular, rapidamente se apresentam 3 homens que recebem as ordens – Vosmecê, siga as carruagens e volte o mais rápido possível ao palácio para informar o destino dessa comitiva, o outro prepare 7 cavalos, um para mim e 6 para guardas que me acompanharão, quero todos munidos de armas, já vosmecê arrume roupas discretas para todos, partiremos em uma mis-são de espionagem.

As ordens comprida, partem todos, preparados para qualquer coisa, na mente de Dom Pedro estava à frente de uma conspiração contra a coroa, posto que a muito via em seus próximos um vivido discurso republicano. O destino da investigação levanta mais suspeitas, uma taberna que todas as quartas-feiras fe-cha as portas para não convidados, relatam os curio-sos da rua que nessas datas a entrada no recinto se dá pela porta dos fundos, todos que adentram tomam o cuidado de usar capuz para não serem reconhecidos.

Chegando a taberna o Príncipe é o primeiro a pu-lar do cavalo e a passos largos e apressados vai à porta onde dá inúmeras batidas e grita – Abram a porta!!! – para seu espanto uma voz forte parte de dentro da taberna o questionando – Quem vem lá? – já irrita-do o nobre reponte – Quanta ousadia! Abra a porta! Sou Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, vos-so Príncipe Regente, obedeça minhas ordens! - mal acabará de pronunciar a ultima palavra e a porta se abre, o príncipe é puxado para dentro do recinto, de imediato escuta o estrondo da porta que se fechava deixando a guarda que o acompanhava para fora.

Que situação nosso futuro imperador se meterá! Agora se via sem seus soldados frente a dois homens de preto, encapuzados e com espadas em punho apontadas para seu peito. Poderia apostar que suas pernas aos poucos se amoleciam e que quase aos suspiros o homem antes cheio de coragem disse – Quem são? – a resposta veio em tom ameaçador – Não revelaremos, o senhor deve partir! – gaguejando Pedro diz – Mas sou o Príncipe Regente, quero entrar. – e quase de imediato obtém um bravo – És Príncipe da porta para fora, aqui é só um profano!

Após o ríspido dialogo, Dom Pedro é empurrado para fora do lugar, novamente unido a sua guarda a coragem e postura de nobre voltam, a raiva lhe toma conta, então ordena – Chamem toda a guarda, quero que em 1 hora todos estejam presos !!!

Já na prisão da capital, o príncipe reconhece os rostos, dentre eles seu conselheiro e amigo José Bo-nifácio – Venha comigo a sala ao lado! – exclama Dom Pedro – O que esta acontecendo? – A resposta de Bonifácio o instiga ainda mais, ele afirma que se trata de uma sociedade secreta, que há tempos estão ten-tando recruta-lo, mas que graças ao Grande Arquiteto do Universo não foi preciso mover um dedo em sua direção, ele fora até eles. Ali mesmo Dom Pedro I recebe seu convite, com relutância aceita, mas daqui para frente o que se passa não é mais anedota maçô-nica e sim historia!

Fonte: Maçonaria - Eterno Aprendiz

José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil, por Benedito Calixto.

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Sobre a Maçonaria como Instituição

Trata-se, evidentemente, de um tema que com-porta diferentes abordagens e diversos conceitos. Va-mos iniciar pelo conceito oficial do GOB, cuja Cons-tituição diz, em seu artigo primeiro, que a Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e evolucionista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da huma-nidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investi-gação constante da verdade. Seus fins supremos são: liberdade, igualdade e fraternidade.

Vemos assim que o GOB elaborou um conceito que embora sintético preserva as características mais essenciais da maçonaria. Ela é iniciática porque os seus ensinamentos são ministrados por etapas, com inicia-ções nos diferentes graus. Normalmente se dá maior importância à iniciação no primeiro grau, tendo em vista constituir-se num processo de morte simbólica para os vícios, paixões e preconceitos vulgares tão presentes no domínio do mundo profano, e de uma ressurreição, também simbólica, para o domínio do sagrado. Isso se dá por meio de um “choque”, realiza-do de forma ritual.

O fato de um homem ser convidado para ingres-sar na Maçonaria significa que ele, ao longo de sua vida, até então, acumulou uma série de valores que o distinguem do profano comum e o habilitam para ser considerado um homem livre e de bons costu-mes. Ao aceitar o convite ele demonstra possuir uma predisposição para os trabalhos maçônicos, que vão proporcionar-lhe novos conhecimentos, uma nova visão a respeito dos deveres que temos para conos-co mesmos, para com o nosso próximo, para com a pátria e para com a humanidade. Essa mudança de polaridade tem um significado muito profundo porque permite ao iniciado, na sequência da sua caminhada pela senda maçônica, viver a eternidade do bem ain-da a partir desta vida terrena, mesmo sem renunciar ao seu papel histórico, uma vez que, alternadamente, vive e acumula serviços no tempo sagrado.

A Maçonaria é filosófica porque incentiva o estudo e ensina que só por meio do conhecimento é possível

a busca constante da verdade, que é, salvo outro juí-zo, o fim último da nossa Ordem. Mesmo conscientes de que nunca conheceremos a verdade total, reco-nhecemos que o esforço despendido nesse sentido nos leva a resultados surpreendentes, principalmente de ordem intelectual e espiritual.

Ela é também filantrópica porque dispõe, na sua estrutura, de meios para ajuda material àqueles que venham a precisar dela, sejam essas pessoas mem-bros de seus quadros ou não. Convém ressaltar que há, muitas vezes, outros tipos de ajuda que são tão importantes quanto a ajuda material. E a caridade na Maçonaria não é um fim. Ela constitui uma obrigação, pelos compromissos assumidos de trabalhar para tor-nar feliz a humanidade. E é um meio pelo qual vamos abrandando o nosso orgulho e vaidade excessivos, facilitando assim, a nossa aproximação gradual com o G\A\D\U\

Ela é progressista e evolucionista. No meu enten-dimento, salvo outro juízo, pelo que percebi desde a minha iniciação, a expressão “PROGRESSISTA E EVOLUCIONISTA”, significa um esforço que se faz para alcançar o progresso material e a evolução espiri-tual e intelectual. Isto vale para a Instituição como um todo e para cada um de seus membros individualmen-te. Leonardo Boff afirmou em um de seus trabalhos que toda instituição, para lograr uma sobrevivência mais prolongada e estável, deve ser materialmente sustentável, psicologicamente bem integrada e espi-ritualmente fecunda.

A nossa Ordem proclama a prevalência do espíri-to sobre a matéria. Isto significa que, para a Maçonaria, a morte não é o fim, mas um novo começo. Faz parte do processo de renovação constante da natureza.

Ela não é uma religião e nem substitui a religião. Exige de seus membros a crença em Deus, como parte da obrigação de todo adulto responsável, mas condena qualquer prática sectária. As cerimônias ma-çônicas incluem orações, quer sejam as tradicionais ou de improviso, para reafirmar que cada um de nós de-pende de Deus e deve procurar orientação Divina. A Maçonaria está aberta a todos os homens de qualquer fé religiosa, mas religião é assunto que não pode ser

discutido em suas reuniões, a fim de que possamos todos conviver fraternalmente, sem levar em conta a orientação religiosa de cada um de nós.

Os maçons acreditam na existência de Deus e que as pessoas empregam diferentes meios para se aproximar e para expressar o que elas sabem a res-peito de Deus. A maçonaria utiliza-se da designação “Grande Arquiteto do Universo”, referida na Bíblia Sa-grada, e de outros títulos não sectários, para devotar a Deus. Desta forma, pessoas de diferentes orientações religiosas podem se reunir em oração, concentrando-se em Deus e não nas diferenças entre elas. A maço-naria acredita em liberdade religiosa e entende que o relacionamento entre uma pessoa individualmente e Deus é algo pessoal, particular e sagrado.

A Bíblia Sagrada, aberta, constitui parte essencial de toda sessão maçônica. Ela indica um conjunto de normas e guia de vida. Isto porque na tradição judai-co-cristã o Volume da Lei Sagrada é a Bíblia. Para os maçons de outras orientações religiosas, vale dizer, ligados a outras tradições, o Volume da Lei Sagrada é o livro considerado Sagrado por eles.

As obrigações assumidas pelos maçons são jura-das sobre o Volume da Lei Sagrada. Eles assumem que seguirão os princípios da maçonaria e que manterão confidenciais os meios de reconhecimento entre os maçons. Em caso de não cumprimento dessas obri-gações, existem penalidades que não são necessaria-mente literais. Elas são remanescentes de uma época anterior e são simbólicas. Elas se referem à dor que um homem honesto há de sentir ao pensar em violar a sua própria palavra.

Apesar de ser religiosa, falta à maçonaria os ele-mentos básicos de uma religião. Primeiro, porque a verdadeira maçonaria não possui dogmas, não possui uma teologia, não tem o desejo e nem os meios para impor uma ortodoxia religiosa. Segundo, porque ela não oferece sacramentos. E finalmente porque ela não afirma conduzir ninguém à salvação, seja pelos trabalhos maçônicos, seja pelo conhecimento do se-gredo ou qualquer outro meio. Os segredos da ma-çonaria se referem aos modos de reconhecimento e não aos meios de salvação.

Embora não sendo uma religião, a maçonaria está muito longe de ser indiferente às religiões. Sem interferir na prática religiosa de cada um, ela espera sinceramente, que cada um de seus membros siga a sua própria fé e coloque o seu serviço a Deus acima de todas as outras obrigações. E é importante ressaltar que os ensinamentos morais da maçonaria são aceitos por todas as religiões.

Concluindo, podemos afirmar que a maçonaria constitui, na verdade, uma sociedade cuja preocupa-ção maior é permitir a seus membros considerável ganho social, moral e espiritual, formando riquezas que os acompanharão quando o GADU chamá-los ao Oriente Eterno, como a prática dos bons costu-mes, a busca da sabedoria, a adoção da tolerância e da fraternidade, entre tantos outros benefícios que nos-sa Instituição nos recomenda para que nos tornemos homens éticos e justos e para que possamos fazer de nossa Loja, um centro permanente de convivência fra-ternal entre pessoas boas leias e honestas.

Trabalho apresentado na Academia Maçônica de Estudo e Pesquisa, no dia 22 Ago 2015 pelo confrade

Ir\Aluiz Francisco de Souza.

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A Iniciação MaçônicaO sucesso na comunicação do conhecimen-

to maçônico esotérico depende de experiências de vida proveitosas, estando cientes os envolvidos de que deverão superar as dificuldades decorrentes das limitações da comunicação verbal. Obviamente, a lin-guagem iniciática é obscura e parece incompreensí-vel ao não iniciado, por vezes até mesmo ao neófito, aquele cuja percepção ainda é limitada, com lacunas nas experiências precedentes relativas aos temas no aprendizado.

Por outro lado, quando a comunicação exitosa se estabelece, as mensagens fluem entre iniciados, superadas as barreiras a princípio impostas graças à progressiva facilidade que a acumulação de saberes propicia à consciência do receptor - infere-se que a comunicação se estabelece entre pessoas que falam e entendem a mesma linguagem simbólica. Havendo disposição para progredir, o neófito irá pouco a pouco adquirindo o saber ampliado e, então, estará pronto ao crescimento continuado, convicto que o evolucio-nismo lhe é facultado por tudo de que já é portador.

Os “Filhos da Viúva”, ao conhecerem a “Lingua-gem dos Mistérios” e a “Tradição Maçônica”, adquirem a possibilidade de pensar de modo próprio, progres-sivo e evolutivo: é a este processo que denominamos INICIAÇÃO. E é esta a razão primordial pela qual, por mais que os profanos e alguns curiosos queiram vul-garizar a nossa Sagrada Ordem, não o conseguirão.

Aos leitores e àqueles que acompanham os víde-os e mídias, profusamente difundidos sobre a Maço-naria, é negada a argúcia para penetrar nos segredos e pensamentos que estão ao alcance apenas dos inicia-dos na Arte Real.

Perante a atitude crítica ou filosófica, uma verdade nasce da decisão e da deliberação de encontrá-la, da consciência da ignorância e do desejo de saber. Nessa busca, há três grandes concepções para o encontro

com a verdade: a do ver-perceber, a do falar-dizer e a do crer-confiar (CHAUÍ, p. 98).

Como perceber a Verdade?Para perceber a verdade, a realidade deve ma-

nifestar-se em quem a busca. Por essa afirmação, entende-se que a verdade poderá ser alcançada pela simples observação de fatos e narrações, graças aos sentidos, visão e audição, ou através da crença-con-fiança em quem nos fala sobre algo possivelmente abstrato. A fé em um Deus verdadeiro e o ensina-mento de um mestre maçom serão então capazes de revelar a verdade, confiantes na certeza de fidelidade à palavra e ao compromisso feito.

Quando a verdade está nas próprias coisas, o co-nhecimento advém pela evidência, a visão intelectual ou racional do objeto a ser conhecido. A teoria da evidência e da correspondência afirma que o critério da verdade é a adequação do nosso intelecto à coisa ou da coisa ao nosso intelecto. O critério da verdade é dado pela coerência interna ou pela coerência lógica das ideias que formam o raciocínio. Quanto mais am-plo e coerente for o conjunto de argumentos em que se funda o raciocínio, melhor se estrutura o consenso que define a confiança na verdade que está sendo al-cançada.

Reconhece-se encontrar dificuldades para comu-nicar a verdade aos céticos, àqueles que não confiam e de tudo duvidam; também aos amantes do raciona-lismo que exigem ver, sentir e verificar a essência do ente a ser conhecido, desprovidos de fé e confiança, cabendo então ao receptor vislumbrar o caminho para seu alcance. Mas, a verdade exige também que nos libertemos da crença pela simples aparência das coisas, o que pode ser apenas ilusório. Além disso, ela também não pode ser fundada em simples opinião; o intelecto (espírito) vê o Ser verdadeiro e purifica o

testemunho sensorial.A linguagem é inseparável do homem, é o ins-

trumento pelo qual o homem modela e revela o seu pensamento, seus sentimentos e emoções, instru-mento através do qual ele influencia e é influenciado. Dela fazem parte gestos, vozes, sons, imagens e sinais.

Podemos avaliar a força da linguagem tomando como exemplos os mitos e as religiões. Narrações cosmogônicas e teogônicas, como a origem do mun-do, dos deuses e do homem, de nossa vida em grupo, as nossas relações com o sagrado, vão integrar e mos-trar como organizamos e interpretamos a realidade que percebemos. Por exemplo, na missa cristã, quan-do o sacerdote diz: “este é o meu corpo” e “este é meu sangue”, realiza o mistério da Eucaristia, isto é, a encarnação de Deus no pão e no vinho. Os mistérios envolvem as crenças e heranças ancestrais, que rece-bemos e aceitamos.

Em toda sessão maçônica, o Presidente da Loja concita os irmãos a se unirem por pensamentos, usando de sinais e palavras para a abertura ritualística. Quando o Venerável Mestre da Loja diz: À Glória do GADU e de São João nosso Padroeiro, está aberta a Loja no Grau de ....etc., os Maçons presentes estão, a partir desse momento, unidos em torno da sessão litúrgica e seus pensamentos se dirigem aos objetivos que passo a passo serão apresentados.

A linguagem tem um poder encantatório, uma capacidade para reunir o sagrado e o profano, trazer os deuses e as forças cósmicas para o mundo real. Assim ocorre nos ritos que encenam e colorem com sua linguagem, cenários e símbolos, os atos litúrgicos em variadas religiões e na Maçonaria. A linguagem é inseparável da imaginação: o iniciando tem de entre-gar-se a essa linguagem para perceber a mensagem contida na cerimônia de iniciação.

Ir\Jayme Pinto Jorge Filho

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A pioneira Academia Maçônica de Estudos, AME, criadora do movimento acadêmico maçônico, funda-da em 5 de agosto de 2004, procurava um meio de depurar o seu quadro. Várias reuniões se fizeram na residência do presidente, Antônio Pereira da Silva, à avenida Imbaúba, 521, quando este sugeriu um modo cruel, porém eficaz, na solução do impasse: extinguir a AME. Aprovada a sugestão, tomaram-se as providên-cias legais e necessárias. No dia 26 de agosto de 2010, no “Recanto do Mancini”, do irmão Antônio Mancini, à rua do Feirante, 11, doze irmãos, sendo onze re-manescentes da AME, fundaram o Instituto Maçônico de Estudos e Pesquisas, IMEPE. Dirigiu esta sessão o ex-presidente da AME, Antônio Pereira da Silva. Esta-beleceram-se a estrutura e o funcionamento do Insti-tuto que acompanharam a linha mestra da sucedida, enfatizando, como era enfatizado antes, a pesquisa e a apresentação de trabalhos com amplos debates. Os temas seriam sempre do interesse maçônico. Os en-contros continuaram abertos a todos os interessados, de todos os graus, de todas as Obediências. No dia 2 de setembro de 2.010, o acadêmico Jayme Pinto Jorge Filho foi eleito primeiro presidente do IMEPE e Antônio Pereira da Silva, vice-presidente, cabendo ao presidente convidar acadêmicos para completarem o quadro diretivo. No dia 18 de setembro, o presidente Jayme Pinto Jorge Filho empossou os demais direto-res: Antônio Coletto (secretário), Divino Carlos da Silva (tesoureiro), Welton Rodrigues (bibliotecário) e Luiz Antônio Rodrigues Jr. (adjunto do bibliotecário).

No início de 2.011 foram aprovados o Estatuto e o Regimento Interno. Dezessete associados são considerados fundadores: Aluiz Francisco de Souza, Antônio Coletto, Antônio Mancini, Antônio Pereira da Silva, Gerson Fraissat Mamede, Divino Carlos da Silva, Gilson Antônio Ávila, Jayme Pinto Jorge Filho, Luiz An-tônio Rodrigues Júnior, Márcio Adriano Bócchio, Síl-vio Rosa Júnior e Welton Rodrigues, mais os obreiros que compareceram à segunda reunião: Joel de Jesus

Branco, Ricardo Ochoa, Samuel Caputo, Janieri Alves Silva e Edmar Pereira. Sofremos, nesta gestão, a perda dos acadêmicos Gerson Fraissat Mamede, por faleci-mento em 4 de novembro de 2012, e Janieri Alves da Silva, desligado a pedido. O irmão Eduardo Luiz da Mata Gonçalves foi empossado, e o irmão Rubens Garcia Nunes Sobrinho teve seu trabalho aprovado e aguarda a posse. O Irmão Éder Naves Duarte teve seu nome aprovado e apresentará trabalho.

A primeira palestra, “Pequeno estudo sobre ética e deontologia maçônicas”, foi proferida pelo acadêmi-co Antônio Coletto, no dia 19 de fevereiro de 2011, no templo da Fundação Maçônica Manoel dos Santos. Foram nove palestras, neste ano, incluindo uma série sobre os Ritos praticados em Uberlândia.

Estabelecido que o número de cadeiras seria 33, as mesmas foram sorteadas e os acadêmicos escolhe-ram seus patronos. Estabeleceu-se uma contribuição mensal de dez reais. O Estatuto e o Regimento Inter-no foram concluídos em 7 de novembro de 2012. A Academia patrocinou o lançamento do livro “Banque-te Maçônico”, do irmão Hélio Pereira Leite, no dia 21 de junho, no Salão de Festas da Fundação Maçônica Manoel dos Santos.

No dia 1º de dezembro foi realizada a reunião de encerramento do ano palestrando o irmão Jayme Pinto Jorge Filho sobre “A Liberdade de Pensar”, com presença das cunhadas. Foram empossados os novos diretores eleitos no mês anterior: Antonio Manci-ni (presidente) e Antonio Pereira da Silva (vice). Os demais diretores indicados foram: Jayme Pinto Jorge Filho (secretário), Aluiz Francisco de Souza (tesourei-ro), Welton Rodrigues (bibliotecário) e Luiz Antonio Rodrigues Jr. (bibliotecário adjunto).

Neste ano, 2013, o quadro foi enriquecido com a admissão dos irmãos Joenildo Fonseca Leite e Paulo Sérgio Mendes de Lima, estando aprovado e aguar-dando posse o irmão Roque Manoel Lima Filho. Ru-bens Garcia Nunes Sobrinho é desligado do quadro,

a pedido em razão de ser designado em missão de Ensino no exterior. Foram realizadas seis palestras, entre elas, uma do profano coronel José Augusto de Barros que falou sobre “O pensamento estratégico na atualidade e a consciência política”. Tivemos um Sim-pósio com o tema “Astrologia e Maçonaria” exposto pelo acadêmico Jayme Pinto Jorge Filho.

No dia 23 de novembro, houve Sessão Espe-cial, com a presença das cunhadas. O irmão Joenildo apresentou palestra sob o título “Aprendendo com as tempestades”, a seguir, realizou-se um jantar de con-fraternização.

No dia 25 de outubro de 2014, foram eleitos para a gestão seguinte os irmãos Sílvio Rosa Jr. (pre-sidente) e Aluiz Francisco de Souza (vice-presidente). Foram convidados para completarem a diretoria os irmãos Jayme Pinto Jorge Filho (secretário), Paulo Sér-gio Mendes de Lima (tesoureiro) e Wilson José Veiga (bibliotecário). Todos foram empossados na última sessão do ano.

Em 2013, foram apresentadas 8 palestras. Uma delas, do acadêmico Samuel Caputo de Castro, sobre “A relação mente-corpo”, realizada com a presença de cunhadas e convidados. Além dessa atividade, a AME-PE participou das seguintes: Seminário Maçônico, em Araguari, com a presença do presidente que proferiu palestra; apresentação no Conselho de Veneráveis, na Alpha e Ômega, com palestra sobre o Rito Brasileiro; palestra sobre a participação da mulher na Academia, no Encontro das Acácias realizado em Uberlândia; sessão fúnebre na Obreiros da Luz em homenagem ao acadêmico Gerson Fraissat Mamede.

Em 8 de novembro foi empossada a nova dire-toria.

O movimento acadêmico maçônico em Uber-lândia, inteira onze anos e a Academia Maçônica de Estudos e Pesquisas, AMEPE, completa seu primeiro Lustro.

Confrade Ir.: Antonio Pereira da Silva.

A Academia Maçônica de Estudos e Pesquisas de Uberlândia26.agosto.2015: cinco anos!

É a ciência que estuda o trato dos pés num geral. O podólogo, profissional da podologia, é responsável por tratar dos mais diversos tipos de patologias nos pés. É reconhecido como podólogo e autorizado para exercer a profissão, o profissional que fez algum curso de especialização, seja técnico ou de formação na área da podologia.

As doenças nos pés não devem ser tratadas de forma negligente, unhas encravadas, por exemplo, se tratadas de forma incorreta, podem desencadear pro-blemas sérios na saúde, por isso procure sempre um profissional da área. Frequentemente confundida com a profissão de pedicure, a Podologia concentra-se em tratar de patologias mais específicas e não somente dos os cuidados estéticos dos pés. Por exemplo, além das unhas encravadas, o podólogo pode tratar calos e calosidades, verrugas, micoses, má formação das unhas, pés diabéticos, higienização geral.

Problemas mais conhecidos dos pés:- Unhas encravadas - Calosidades - Calos

Espaço Saúde: Podologia

Unha encravada: Com uma desconfortante e dolorosa inflamação geralmente na última falange do primeiro dedo ou ao redor dele no qual se desenvol-ve um tecido granulomatoso. Seu tratamento ocorre na retirada de um pedaço da unha em um procedi-mento que somente os podólogos têm conhecimento e habilidades para fazê-lo.

Calos: É o endurecimento da pele (hiperquera-tose) em formato cônico e tem origem ortopédica ou devido ao uso de calçados inadequados. O podólo-go irá sanar esse incômodo, porém não há cura para eliminá-los de vez. Ideal é fazer visitas regulares ao podólogo para que sua remoção seja feita de3 forma indolor, simples e rápida.

Calosidades: É um aumento da espessura da pele em um determinado ponto dos pés. O organis-mo responde assim devido ao uso de calçados aperta-dos, má postura ou andar incorreto.

Fonte: Portal da Educação - Marta Fraissat

Momento de reflexão

“Lembra-te meu irmão de que a vida é cur-ta. Enquanto ela dura, esforça-te para adquirir o que vieste procurar neste mundo: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu ser espiritual daqui sair melhor e mais puro do que quando entrou. Acautela-te perante as armadilhas da carne; reflete que a Terra é um campo de batalha onde a alma, em todo momento, é assaltada pela matéria e pe-los sentidos. Luta corajosamente contra as paixões ignóbeis e vis; luta pelo espírito e pelo coração; corrige teus defeitos, adoça seu caráter, fortifica tua vontade. Eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades terrestres; dilata as tuas aspirações so-bre o céu luminoso. Lembra-te de que tudo que for material será efêmero. As gerações passam como vagas do mar, os impérios esboroam-se, os próprios mundos perecem, os sóis extinguem-se; tudo foge, tudo se dissipará um dia... Mas, há duas coisas que vêm de Deus e que são imutáveis como Ele, duas coisas que resplandecem acima da mira-gem das glórias mundanas que são a SABEDORIA E A VIRTUDE. Conquista-as por teus esforços e, alcançando-as, elevar-te-ás acima do que é passa-geiro e transitório, para gozares o que é eterno”.

Leon Denis

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Ingredientes

•2 garrafinhas de leite de coco (200 ml cada)

•Um fio de azeite

•3 dentes de alho picados

•1 cebola picada

•400 gramas de carne-seca dessalgada e desfiada

•4 talos de salsão

•2 pimentas dedo-de-moça

•100 gramas de amendoim

•15 ml de vinagre de vinho tinto

•Raspas de casca de 1 limão-siciliano ou limão-cravo

Espaço Gourmet - Salpicão de Carne Seca

Vinhos: Na temperatura certa

Adegas climatizadas podem parecer um luxo, ou até um ícone de ostentação, para alguns. Mas, num país quente como o nosso, ter uma pode ser a sal-vação.

Para quem guarda vinhos em casa, com ou sem a intenção de envelhecê-los, olha só: a adega climatiza-da tem o principal intuito de dar longevidade ao vinho ou preservar os sabores e aromas. Antes de qualquer coisa, é preciso saber que “adega” não é só aquele

ambiente enorme e equipado, com milhares de garra-fas de vinhos. Existem adegas portáteis de várias mar-cas e modelos diferentes, com armazenamentos para 6 ou 200 garrafas, além de equipamentos para trans-formar qualquer cômodo da casa em adega, se você quiser. Logo, se você tem quatro garrafas daqueles seus vinhos preferidos, ou pelo menos uma que você quer deixar por alguns anos guardada, você já pode ter uma pequena adega climatizada, que ocupará um espaço menor do que um microondas.

O calor e a mudança de temperatura são dois vilões para os vinhos. Até aqueles de consumo ime-diato podem ter suas qualidades deturpadas, se forem guardados em um local inadequado. Por incrível que pareça, os vinhos feitos para serem consumidos jo-vens são mais fáceis de sofrerem deterioração pelo calor que os mais estruturados. Para os dois tipos, a adega climatizada é a garantia de que eles ficarão na temperatura ideal.

Além de conservar o vinho, a adega também serve para economizar. Há alguns vinhos, como um Brunello di Montalcino ou um Barolo, que ganham qualidade conforme a idade. Quando esses vinhos são jovens, eles podem ser vendidos por um preço específico. Alguém os compra jovens e estoca, para depois vendê-los mais caros. O vinho envelhecido que compramos tem, na verdade, o preço do vinho mais o preço do tempo que alguém gastou guardando-o. Ora, se você comprar um vinho jovem e deixá-lo

na sua adega climatizada por um tempinho (que não precisa ser tanto, dependendo do vinho), você irá, depois, consumir um produto muito mais caro do que aquele que você comprou.

Mas cuidado! Muitas pessoas acham que qualquer vinho poder ser envelhecido, e que é só esquecer a garrafa na adega por anos e anos, e quanto mais tem-po passar, melhor. Não é assim que funciona! Cada vi-nho tem seu tempo ideal para ser aproveitado no seu auge, mesmo estando numa adega climatizada com a temperatura certinha para ele. Verifique sempre o tempo ideal para o seu vinho, e não deixe passar da-quilo, senão pode ter o efeito inverso.

Mais uma vantagem de uma adega climatizada: você nunca passará pelo aperto de não ter um bom vinho, no caso de visitas ou jantares na sua casa. E, em situações ainda mais importantes, abrir um vinho envelhecido por você mesmo é muito mais estiloso!

Mas existem coisas importantes a se observar. Pri-meiro, opte por escolher adegas climatizadas que te-nham assistência técnica perto de você, para qualquer eventualidade. Também é importante fazer contas, pois às vezes adegas mais caras podem compensar no gasto de energia elétrica, ficando mais econômicas do que as que são mais baratas. E, se o intuito não é com-prar uma pequena adega, e sim transformar um cô-modo, espaços pequenos são mais fáceis de equipar.

Agora, é só ter uma. E esperar.Fonte: www.sonoma.com.br

Espaço CulturalDança

A dança, como movimento ordenado é rítmi-co, tem por base as manifestações biológicas dos seres humanos e animais.

É a respiração e a pulsação que dirigem os movimentos. Entre os animais pode-se observar movimentos de dança. Portanto não é exagero dizer que a dança existe desde os primórdios da humanidade: simples manifestação rítmica, a prin-cípio, motivada por impulsos religiosos, eróticos, bélicos, fúnebres etc.

A dança é entre as artes a única que, ao mes-mo tempo, se serve do momento (como a mú-sica) e do espaço (como a plástica e arquitetura).

A dança define estados de espírito e transmi-te o ritmo de um povo definindo-o no requinte (Minueto = França), na alegria (Tarantela = Itália), no apaixonado (Tango = Argentina), no sensual (Samba = Brasil).

Modo de Preparo•Coloque o leite de coco em uma panela e ferva em fogo baixo, até reduzir o volume pela metade.•Refogue a carne-seca no azeite com a cebola e o alho. Reserve.•Corte o salsão em cubos pequenos e misture à car-ne-seca.•Regue com o leite de coco já reduzido, tempere com o vinagre e ajuste o sal.•Leve à geladeira e mantenha até a hora de servir. Finalize salpicando a pimenta bem picada e as raspas de limão.

Harmonização• Toro Loco - Reserva 2009 - Espanha• Auguste Bessac - Lirac 2011 - França