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SÁBADOESPECIAL

PROGRAMA DE CULTOE SERMÃO

2 Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2015

SÁBADO ESPECIALSugestão para programa de culto

Abertura

Hino: 169 HBJ – “Mais de Cristo”

Leitura bíblica: 1 Coríntios 9:16-18

Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o Evangelho. E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho.

OraçãoPalavra pastoralLouvores:

Em nada ponho a minha fé HBJ 260 / BJ 121

Em nada ponho a minha fé,Senão na graça de Jesus;No sacrifício remidor,No sangue do bom Redentor.

www.portaliap.com.br 3

A minha fé e o meu amor Estão firmados no Senhor, Estão firmados no Senhor.

Se lhe não posso a face ver,Na sua graça vou viver;Em cada transe, sem falhar,Sempre hei de nele confiar.

Seu juramento e mui leal,Abriga-me no temporal;Ao vir cercar-me a tentação,É Cristo a minha salvação.

Assim que o seu clarim soar,Irei com ele me encontrar;E gozarei da redençãoCom todos que no céu estão.

Dedicação de dízimos e ofertas (Música instrumental ou cântico)

Cordeiro que sofreu Hillsong Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=5U6_iqcQJPo

O Cordeiro que sofreu, traído pelos seus,Ele carregou por mim todo o pecado meu.Em silêncio suportou açoite, escárnio e dorE, em obediência ao Pai, na cruz se entregou.

Numa rude cruz me salvaste,Derramaste ali teu amor;Minh’alma cantará: Aleluia!Glória e honra a ti, Senhor!

Unigênito de Deus, vieste redimirE perdoar a todo que se entregar a ti.



Tudo pago está, nada devo mais,Pelo sangue que derramou na cruz.O pecado já não me prende mais!Quem Jesus livrar, livre viverá!


Quando a pedra se moveu e nada se encontrou,Aleluia! Glória a Deus! Jesus ressuscitou!


Jesus é o centro Davi Sacer: http://www.cifraclub.com.br/davi-sacer/jesus-e-o-centro/

Jesus é o centro de tudo que há,Jesus é o centro de tudo que há,O início e o fim, desde a eternidade,Tudo é sobre Jesus (Jesus)

Nada mais importa, nada se compara a ti!Jesus, tu és o centro e tudo aponta para ti Jesus!

Jesus é o centro de todo o meu ser,Jesus é o centro de todo o meu ser,Meu início, meio e fim.Que eu viva sempre para ti, meu Jesus!


Nada mais importa, nada se compara a tiJesus tu és o centro e tudo aponta para ti JesusQue, em meu coração, Cristo seja o centroe todo o meu ser mostre quem tu és!

Jesus é o centro de sua igreja,Jesus é o centro de sua igreja.Um dia ele virá!Com a igreja, eu vou me encontrar com Jesus.Jesus, Jesus, Jesus.

Que, em meu coração, Cristo seja o centroE todo o meu ser mostre quem tu és!

Mensagem bíblica: “Nada pode nos calar”

Apelo e oração

Hino: 377 HBJ / 242 BJ – “Cristo comandante”

Bênção apostólica


Sermão para o culto

NADA PODE NOS CALAR

Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensi-nassem em o nome de Jesus. Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.

(Atos 4:18-20)

INTRODUÇÃO

Todo cristão é chamado para pregar o evangelho. Esta tarefa é imperativa, intransferível e inadiável! Cumprir este glorioso mandato traz muita alegria ao nosso coração. Contudo, aquele que se dispõe a pregar o evangelho não deve achar que terá sempre condições favoráveis para fazê-lo. Os apóstolos de Jesus que o digam. Em Atos, capítulo 4, versículos 1 a 31, texto-base deste sermão, vemos Pedro e João sendo pressionados a se calarem. Mesmo assim, eles não se calaram. Resolveram pagar o preço e obedecer ao Senhor, mesmo diante de ameaças, perseguições e castigos físicos.

O fato é que os apóstolos estavam causando um santo alvoroço em Je-rusalém. Depois de terem feito, no poder de Jesus, um paralitico andar (At 3:1-10), naquela cidade, não se falava de outro assunto. Desde então, uma multidão ia ouvir a pregação daqueles homens e muitas pessoas estavam se convertendo à fé cristã. Isso começou a incomodar as autoridades da religião judaica, que fizeram de tudo para silenciá-los. Porém, ao serem proibidos de anunciar Jesus, os apóstolos responderam enfaticamente, cheios de convic-ção: Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.

Em Atos 4:1-31, aprendemos que: Se o mundo quer nos calar, nós te-mos razões suficientes para continuar pregando o evangelho com ou-sadia. Com base nesse texto, estudaremos três destas razões:


1. NÃO PODEMOS NOS CALAR, PORQUE, NA PREGAÇÃO DO EVANGELHO, TEMOS UM CONTEÚDO MAGNÍFICO

Os sacerdotes e os saduceus estavam perturbados, porque Pedro e João ensinavam sobre Jesus, no templo. Diante disso, alertaram o capitão da força policial do templo, que tomou providências para que os apóstolos fossem presos. Pedro e João tiveram de dormir numa prisão, naquela noite. Seu crime: pregar o evangelho. No dia seguinte, foram interrogados pelo Sinédrio, o mais alto conselho judaico, e deixaram muito claro àquele tribunal que não se calariam. Por quê? Porque a mensagem que eles levavam era a única esperança para a humanidade em trevas. O conteúdo do evangelho é, realmente, magnífico e não pode ser escondido ou omitido. E o que eles pregavam? Que mensagem magnífica é essa?

Em primeiro lugar, eles anunciavam a ressurreição de Jesus. Os saduceus, membros de uma poderosa seita judaica, responsável pelo templo, não acre-ditavam na ressurreição dos mortos. Eles eram a maioria, dentro do Sinédrio judaico; homens ricos, influentes, exploradores e gananciosos. Mesmo assim, Pedro e João não se intimidaram diante deles. Anunciaram corajosamente que o Senhor Jesus, antes crucificado e morto, agora estava vivo! Deus o havia ressuscitado dentre os mortos. Além de vivo, estava operando sinais e maravilhas no meio deles. Creiamos nisso e anunciemos esta mensagem magnífica, diante de quem quer que seja! Jesus está vivo e operando!

Em segundo lugar, eles anunciavam as profecias bíblicas. A mensagem que Pedro e João anunciavam não está destituída de base. Ela era o cumprimento de várias profecias do Antigo Testamento. Aliás, o cumprimento das profe-cias era um elemento importante e frequentemente citado nas pregações dos primeiros cristãos. Em sua defesa, diante do Sinédrio, Pedro e João citaram o Salmo 118:22: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a prin-cipal pedra, a angular. Ao citarem este texto, os apóstolos ligaram os líderes judeus aos construtores: vós os construtores (At 4:11). Israel rejeitou a Cristo, a pedra angular, isto é, a pedra que serve para alinhar toda a construção e dar-lhe sustentação. Jesus é a pessoa-chave para a realização do plano de Deus. Anunciemos isso! As profecias bíblicas se cumprem nele!

Em terceiro lugar, eles anunciavam a singular salvação. Pedro e João anun-ciaram a única esperança para a humanidade e convidaram os judeus a crerem em Cristo para serem salvos: E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4:12). Nós não podemos deixar de anun-


ciar o evangelho, pois Jesus é o único e exclusivo caminho disponível para a salvação da humanidade. Não são todos os caminhos que levam a Deus! Exis-te apenas um! Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio do seu nome, todo o que nele crê recebe remissão de pecados (At 10:43).

2. NÃO PODEMOS NOS CALAR, PORQUE, NA PREGAÇÃO DO EVANGELHO, TEMOS UM RESULTADO GLORIOSO

Pedro e João foram presos injustamente, porque foram usados por Jesus para curar um homem, que, por sinal, já tinha mais de quarenta anos de ida-de (At 4:22). Isso prova o poder do evangelho, o conteúdo da proclamação, cujo fundamento, a Palavra de Deus, é magnifico, como vimos. Mas, além disso, traz um resultado glorioso. Esse resultado é visto no trecho de At 4:13 a 23. Um fruto notório do poder do evangelho era visto na vida dos apósto-los. A ousadia e a autoridade que eles tinham, ao falar, deixavam até mesmo seus perseguidores admirados. O texto diz: Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram ad-mirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus (At 4:13). A vida dos apóstolos havia sido transformada pelo poder do evangelho. Por isso, eles falavam daquilo que estavam vivendo. Eles tinham visto a morte de Jesus e comprovado a sua ressurreição. Eles tinham andado com Jesus, e isso era evidente nas suas atitudes e no seu jeito de falar.

Outro fruto evidente do poder do evangelho era visto no testemunho da-quele paralítico que fora curado. Diante de tal fato, as autoridades judaicas nada tinham a dizer em contrário, porque o homem curado era “a defesa”, por assim dizer, dos apóstolos. Eles declararam, no v.16: ... que faremos com estes homens? Pois, na verdade, é manifesto a todos os habitantes de Jeru-salém que um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar. Como diz o provérbio popular: “contra fatos, não há argumentos”. Aquele foi um milagre evidente, conhecido por todos os habitantes de Jerusalém.

Note que eles reconheceram que aquele foi um “sinal notório”. Um fato em que se percebeu a ação de Deus. Este foi um evento ou ato sobrenatural, um prodígio, ou um milagre pelo qual o poder e a presença de Deus foram vis-tos.1 Os habitantes de Jerusalém entenderam que Deus era com eles. Era real, notório e verdadeiro. Diante de um resultado tão glorioso, os apóstolos não

1. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (2392:2004).


podiam se calar. Isso confirmava, no coração deles, que Deus estava ali, pois estavam vendo as promessas de Jesus se realizando, pelo poder do evangelho.

A pregação da palavra de Deus traz resultado: curas, libertações, sinais e milagres. A Bíblia nos diz assim: E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas ser-pentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc 16:17-18). Mas o maior de todos os resultados são as vidas transformadas. Isso é razão suficiente para não nos calarmos. Os apóstolos estavam vendo muitas pessoas se con-verterem (At 4:4). Quantas pessoas você conhece que foram transformadas, depois que se encontraram com Cristo? Quantos milagres e sinais você já viu ou ouviu contar? Então, devemos também dizer: ... não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4:20).

3. NÃO PODEMOS NOS CALAR, PORQUE, NA PREGAÇÃO DO EVANGELHO, TEMOS UM RESPALDO PODEROSO

Os versículos 24 a 31 do capítulo 4 de Atos mostram que, diante da perse-guição, os apóstolos e os demais membros da igreja, levantaram a voz a Deus. A perseguição não os privou da oração. Os reis da Terra não os impediram de se prostrarem perante o trono de Deus. A falta de fé dos incrédulos não abalou a confiança da igreja em seu Cristo. Por isso, em sua oração, os cristãos reconhecem a soberania de Deus: Tu, Soberano Senhor. O Sinédrio humano podia fazer ameaças e proibições e tentar silenciar a igreja, mas a autoridade deles estava sujeita a uma autoridade maior.2 Os santos, portanto, podiam crer na atuação divina sobre suas vidas. Em sua oração, os cristãos também reconhecem a gravidade da situação: Levantaram-se os reis da terra, e as au-toridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido (v.26).

Em todas as épocas e em todos os lugares, a pregação do evangelho sempre foi desafiadora. Não é de hoje que seus conceitos afrontam o sistema maligno comandado pelo deus deste século. Por isso, é alvo de duras perseguições. O evangelho recruta pessoas das trevas para a luz, muda a realidade e a menta-lidade delas e as transforma em novas criaturas; por isso, sofre retaliações do sistema vigente. Pedro, João e os demais cristãos da igreja primitiva passaram por essas dificuldades, em seu tempo, mas não se calaram. E por que não? Por

2. Lopes (2012:103).


causa do Espírito Santo, que sempre atuou de forma eficaz na vida da igreja! Certos disso, eles clamaram a Deus: ... olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra (v.29).

É necessário dizer que eles não estavam pedindo o fim do sofrimento ou o julgamento divino sobre as ameaças dos inimigos.3 Pediram apenas que Deus olhasse para o problema. Não pediram o fim das ameaças, mas poder para testemunhar.4 Não estavam orando em causa própria, mas em favor do avanço da pregação do evangelho! Pediram que Deus os capacitasse para pregar com intrepidez! Seria isso possível? Pregar com intrepidez, diante da violenta perseguição política e religiosa, era um desejo atingível? Claro que sim. Mas para isso acontecer, eles precisavam ser cheios do Espírito Santo. Logo, a resposta da oração não poderia ser outra: Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus (v. 31).

Espírito Santo é o respaldo poderoso que temos na pregação do evangelho e é uma das razões para não nos calarmos. A proclamação só será eficaz se o Espírito Santo atuar por meio dos proclamadores. Sem ele, ninguém pode ser convencido do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8). Fazer a obra de Deus, sem o poder do Espírito, é o mesmo que tentar cortar lenha com o cabo do machado.5 Temos o Espírito da verdade, que continua capacitando os servos de Deus deste tempo para proclamar, com intrepidez, a salvação em Cristo. Portanto, quem poderá nos calar? O sofrimento? A perseguição? A discrimi-nação? A morte? O deus deste século? Não. Nada pode nos calar. Aliás, não podemos nos calar. O Deus Espírito Santo nos habilita para proclamarmos, de forma poderosa, a sua Palavra, em tempo e fora de tempo.

CONCLUSÃO

Com Atos 4:1-31, aprendemos que: Se o mundo quer nos calar, nós temos razões suficientes para continuar pregando o evangelho com ousadia. A primeira razão é que, no evangelho, temos um conteúdo mag-nífico. Ele é a única esperança para a humanidade em trevas; por isso, não pode ser escondido ou omitido. O nome de Jesus é poderoso! A Bíblia nos

3. Stott (2008:110).

4. Lopes (2012:105).

5. Lopes (2012:108).


diz: Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (At 4:12).

A segunda razão é que o evangelho é poder Deus e produz resultados gloriosos. Sempre haverá frutos. Porém os maiores frutos são as vidas trans-formadas por Deus. A terceira razão é que o Espírito Santo está conosco. Existem momentos de perseguição e tribulação tão intensas que a igreja pode até se sentir desanimada ou cansada, em sua proclamação; porém ela tem, a sua disposição, uma fonte de renovação e poder.

Quando nos sentirmos ameaçados ou coagidos a nos calar, podemos, sempre orar e buscar forças em Deus e, assim, sermos renovados. O Espírito Santo é auxílio e companhia poderosos que temos, na pregação do evange-lho. Por isso, nada pode nos calar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012.

STOTT, John R.W. A mensagem de Atos: Até os confins da Terra. 2 ed. Tra-dução de Markus André Hediger e Lucy Yamakami. São Paulo: ABU, 2008.

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