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  • ii  

    COLAPSO PROGRESSIVO DE UMA EDIFICAÇÃO EM LAJES LISAS DE CONCRETO ARMADO

    Pedro Afonso Sampaio Pinto

    PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO

    DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

    NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL.

    Examinado por:

    ___________________________________

    Prof. D.Sc. Henrique Innecco Longo

    (orientador)

    ___________________________________

    Prof. D.Sc. Julio Jerônimo Holtz Silva Filho

    ___________________________________

    Prof. D.Sc. Bruno Martins Jacovazzo

    RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

    JUNHO de 2019

  • iii  

    Pinto, Pedro Afonso Sampaio

    Colapso progressivo de uma edificação em lajes lisas de

    concreto armado / Pedro Afonso Sampaio Pinto. – Rio de Janeiro:

    UFRJ/ Escola Politécnica, 2019.

    xv, 67 p.: il.; 29,7 cm.

    Orientador: Henrique Innecco Longo.

    Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola Politécnica/

    Curso de Engenharia Civil, 2019.

    Referências Bibliográficas: p. 67.

    1. Colapso Progressivo. 2. Concreto Armado. 3. Laje Lisa.

    I. Longo, Henrique Innecco. II. Universidade Federal do

    Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Civil.

    III. Titulo.

  • iv  

    AGRADECIMENTOS

    À minha mãe, Lucimar, pelo cuidado e paciência.

    À minha irmã, Pilar, pelo incentivo e encorajamento.

    Ao meu pai, Marcelo, por ter insistido tanto neste trabalho.

    Ao Prof. Henrique Longo, pelo conhecimento compartilhado.

    E a Deus, por tudo.

  • v  

    Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte

    dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.

    Colapso progressivo de uma edificação em lajes lisas de concreto armado

    Pedro Afonso Sampaio Pinto

    Junho de 2019

    Orientador: Henrique Innecco Longo

    Curso: Engenharia Civil

    RESUMO

    Este trabalho apresenta brevemente o conceito do colapso progressivo, os principais

    métodos de cálculo e os fatores relacionados. O principal objetivo é a análise de uma

    estrutura de edificação em lajes lisas com doze andares, através de um programa de

    computador e segundo o Método dos Caminhos Alternativos de Carga. A edificação em

    concreto armado é submetida a um esforço extremo que provoca a inutilidade de um dos

    pilares do térreo, com redistribuição de esforços. Em cada caso, um dos pilares do térreo

    foi considerado como rompido, e em seguida foram verificadas as relações demanda-

    capacidade, determinando o projeto de armaduras para resistir ao colapso progressivo.

    Palavras-chave: Colapso Progressivo, Concreto Armado, Laje lisa.

  • vi  

    Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of

    the requirements for the degree of Engineer.

    Colapso progressivo de uma edificação em lajes lisas de concreto armado

    Pedro Afonso Sampaio Pinto

    Junho de 2019

    Advisor: Henrique Innecco Longo

    Course: Civil Engineering

    ABSTRACT

    This project briefly presents the concept of progressive collapse, the main calculation

    methods and related factors. The main objective is the analysis of a flat slabs twelve-

    story structure, through a computer program and according to the Alternative Load

    Pathways Method. The building in reinforced concrete is submitted to an extreme effort

    that causes the uselessness of one of the pillars of the ground floor, with redistribution

    of efforts. In each case, one of the pillars of the ground floor was taken as ruptured, and

    then the demand-capacity relationships were verified, determining the design of

    reinforcements to resist progressive collapse.

    Keywords: Progressive Collapse, Reinforced Concrete, Flat Slab.

  • vii

    ÍNDICE

    1. Objetivo ............................................................................................................................... 1

    2. Introdução ........................................................................................................................... 1

    2.1. Definição ....................................................................................................................... 1

    2.2. Histórico ........................................................................................................................ 3

    2.3. Causas do colapso progressivo ...................................................................................... 4

    2.4. Análise da estrutura, para evitar o colapso progressivo ................................................ 4

    3. Métodos de cálculo ............................................................................................................. 5

    3.1. Método indireto ............................................................................................................. 6

    3.2. Método direto ................................................................................................................ 7

    3.2.1. Método da Resistência Local Específica (MRLE) ................................................. 7

    3.2.2. Método dos Caminhos Alternativos de Carga (MCAC) ........................................ 8

    4. Descrição do procedimento de cálculo ............................................................................. 9

    4.1. Critérios para a remoção dos pilares ............................................................................. 9

    4.2. Critério de análise........................................................................................................ 11

    5. Projeto analisado .............................................................................................................. 12

    5.1. Materiais ...................................................................................................................... 13

    5.2. Sistema estrutural ........................................................................................................ 13

    5.3. Pré-dimensionamento das vigas .................................................................................. 14

    5.4) Carregamentos atuantes .............................................................................................. 15

    5.5. Pré-dimensionamento dos pilares ................................................................................ 16

    5.6. Combinação de ações no ELU .................................................................................... 16

    5.7. Método dos Caminhos Alternativos (MCAC) ............................................................. 17

    5.8. Modelos analisados ..................................................................................................... 17

    5.9. Casos ........................................................................................................................... 18

    6. CASO 1: Análise da estrutura original .......................................................................... 20

    6.1. Momentos nas lajes lisas ............................................................................................. 20

    6.2. Armaduras mínimas das lajes lisas .............................................................................. 21

    6.2 Armaduras mínimas nas vigas V1 e V6 ....................................................................... 24

    6.3. Verificação dos pilares ................................................................................................ 24

    6.4. Armaduras nas lajes lisas ............................................................................................ 33

    6.5. Momentos e armaduras nas vigas ................................................................................ 37

  • viii

    6.6. Cargas nos pilares ........................................................................................................ 40

    7. CASO 2: Retirada do pilar P1 ........................................................................................ 41

    7.1. Lajes lisas .................................................................................................................... 41

    7.2. Cálculo do Momento Resistente (MCE) ....................................................................... 43

    7.3. Vigas ........................................................................................................................... 44

    7.4. Pilares .......................................................................................................................... 48

    8. CASO 3: Retirada do pilar P9 ........................................................................................ 50

    8.1. Lajes lisas .................................................................................................................... 50

    8.2. Vigas ........................................................................................................................... 53

    8.3. Pilares .......................................................................................................................... 56

    9. CASO 4: Retirada do pilar P6 ........................................................................................ 58

    9.1. Lajes lisas .................................................................................................................... 58

    9.2. Vigas ........................................................................................................................... 61

    9.3. Pilares .......................................................................................................................... 62

    9.4. Puncionamento ............................................................................................................ 63

    10. Conclusões ....................................................................................................................... 65

    11. Bibliografia ..................................................................................................................... 67

  • ix

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 — Limites do colapso não-progressivo (em planta) - pág. 2

    Figura 2 — Limites do colapso não-progressivo (em elevação) - pág. 3

    Figura 3 — Edifício Ronan Point - pág. 4

    Figura 4 — Forças de amarração na estrutura - pág. 7

    Figura 5 — Indicação dos pilares para remoção - pág. 10

    Figura 6 — Planta de formas (escala 1:200 - medidas em metros) - pág. 14

    Figura 7— Modelo computacional - pág. 18

    Figura 8 — Ilustração dos casos - pág. 19

    Figura 9 — Momento Mxx nas lajes (Caso 1) - pág. 20

    Figura 10 — Momento Myy nas lajes (Caso 1) - pág. 21

    Figura 11 — Regiões B das lajes lisas - pág. 23

    Figura 12 — Resultado do programa OBLÍQUA para P1 - pág. 27

    Figura 13 — Resultado do programa OBLÍQUA para P4 - pág. 29

    Figura 14 — Resultado do programa OBLÍQUA para P15 - pág. 30

    Figura 15 — Resultado do programa OBLÍQUA para P18 - pág. 32

    Figura 16 — Momentos fletores no pórtico passando por V1 (Caso 1) - pág. 37

    Figura 17 — Momentos fletores no pórtico passando por V6 (Caso 1) - pág. 38

    Figura 18 — Modelo sem o pilar P1 - pág. 41

    Figura 19 — Mxx nas lajes (Caso 2) - pág. 42

    Figura 20 — Myy nas lajes (Caso 2) - pág. 42

    Figura 21 — Momentos fletores nos pórticos passando por V1 (Caso 2) - pág. 45

    Figura 22 — Momentos fletores nos pórticos passando por V6 (Caso 2) - pág. 45

    Figura 23 — Diagrama aproximado de momentos fletores da viga V1, no primeiro pavimento (Caso 2) - pág. 47

    Figura 24 — Diagrama aproximado de momentos fletores da viga V6, no primeiro pavimento (Caso 2) - pág. 47

  • x

    Figura 25 — Modelo sem o pilar P9 - pág. 50

    Figura 26 — Mxx nas lajes (Caso 3) - pág. 51

    Figura 27 — Myy nas lajes (Caso 3) - pág. 51

    Figura 28 — Momentos fletores no pórtico passando por V6 (Caso 3) - pág. 54

    Figura 29 — Diagrama aproximado de momentos fletores na viga V6, no primeiro pavimento (Caso 3) - pág. 56

    Figura 30 — Mxx nas lajes (Caso 4) - pág. 58

    Figura 31 — Myy nas lajes (Caso 4) - pág. 59

  • xi

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 – Dimensões das vigas - pág. 15

    Tabela 2 – Carregamentos na laje lisa - pág. 15

    Tabela 3 – Mxx nas lajes nas regiões dos pilares (Caso 1) - pág. 33

    Tabela 4 – Mxx nas lajes nas demais regiões (Caso 1) - pág. 34

    Tabela 5 – Myy nas lajes nas regiões dos pilares (Caso 1) - pág. 35

    Tabela 6 – Myy nas lajes nas demais regiões (Caso 1) - pág. 36

    Tabela 7 – Momentos e armaduras na Viga V1, 1º pavimento (Caso 1) - pág. 39

    Tabela 8 - Momentos e armaduras na Viga V6, 1º pavimento (Caso 1) - pág. 39

    Tabela 9 – Cargas nos pilares no ELU (Caso 1) - pág. 40

    Tabela 10 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 1 (Caso 2) - pág. 43

    Tabela 11 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 2 (Caso 2) - pág. 44

    Tabela 12 – Armaduras para o primeiro pavimento da viga V1 (Caso 2) - pág. 46

    Tabela 13 – Armaduras para o primeiro pavimento da viga V6 (Caso 2) - pág. 46

    Tabela 14 – RDCs para os pilares no Caso 2 - pág. 48

    Tabela 15 – Aumentos de carga nos pilares (Caso 2) - pág. 48

    Tabela 16 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 1 (Caso 3) - pág. 52

    Tabela 17 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 2 (Caso 3) - pág. 53

    Tabela 18 – Armaduras para a viga V1 no primeiro pavimento (Caso 3) - pág. 55

    Tabela 19 – Armaduras para a viga V6 no primeiro pavimento (Caso 3) - pág. 55

    Tabela 20 – Armaduras para os pilares (Caso 3) - pág. 56

    Tabela 21 – Aumento percentual da carga nos pilares (Caso 3) - pág. 57

    Tabela 22 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 1 (Caso 4) - pág. 60

    Tabela 23 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 2 (Caso 4) - pág. 61

    Tabela 24 – Armaduras para a Viga V1, no primeiro pavimento (Caso 4) - pág. 62

    Tabela 25 – Armaduras para a viga V6, no primeiro pavimento (Caso 4) - pág. 62

  • xii

    Tabela 26 – Armaduras para os pilares (Caso 4) - pág. 62

    Tabela 27 – Aumentos percentuais de carga nos pilares (Caso 4) - pág. 63

  • xiii

    LISTA DE SÍMBOLOS E NOMENCLATURAS

    — Letras Minúsculas

    b – Dimensão da base da viga ou pilar;

    d — altura útil da viga ou laje;

    fcd — Resistência de projeto do concreto à compressão;

    fyd — Resistência de projeto do aço à tração;

    fck — Resistência característica do concreto à compressão;

    fyk — Resistência característica do aço à tração;

    kz — Razão entre o braço de alavanca do momento de flexão e a altura útil.

    g — Carga permanente;

    h — Dimensão da altura da viga, laje ou pilar;

    plajelisa —Carregamento total na laje lisa;

    q — Carga acidental;

    u — Perímetro;

    — Letras Maiúsculas

    Ø — Diâmetro;

    AC – Área da seção transversal de concreto;

    As – Área da seção transversal da armadura longitudinal de tração;

    As,adot — Área da seção transversal da armadura longitudinal de tração adotada;

    Asmáxima— Área da seção transversal da armadura longitudinal de tração máxima;

    Asmin— Área da seção transversal da armadura longitudinal de tração mínima;

    B — Quadrilátero de subdivisão da laje lisa;

    C — Perímetro crítico de contorno do pilar;

  • xiv

    C’ — Perímetro crítico de contorno afastado 2d do pilar;

    G — Carga permanente;

    KMD — Fator adimensional para o cálculo de armaduras de flexão;

    L — Dimensão do maior vão;

    L (2) — Carga variável;

    Md — Momento fletor de projeto;

    MELU —Momento fletor no Estado Limite Último;

    MGSA —Momento no caso de remoção de um pilar da estrutura;

    MCE — Momento resistente;

    Mxx— Momento fletor cujo vetor está segundo a direção x;

    Myy— Momento fletor cujo vetor está segundo a direção y;

    N – Esforço normal;

    Nd — Esforço normal de projeto;

    NELU — Esforço normal no Estado Limite Último;

    NGSA — Esforço normal num dos casos de remoção do pilar;

    NTOTAL — Esforço normal total;

    QCE — Capacidade resistente esperada;

    QUD — Esforço de solicitação com a remoção de um pilar da estrutura;

    P— Pilar;

    RDC — Relação Demanda-Capacidade;

    V — Viga;

    — Letras gregas

    γrevestimento — Peso específico do revestimento;

    γtijolo — Peso específico do tijolo;

    Δ — Diferença percentual;

  • xv

    η — Esforço normal adimensionalizado;

    μ — Momento adimensionalizado;

    ρ — Taxa de armadura de flexão;

    ρmin — Taxa mínima de armadura de flexão;

    ρx — Taxa de armadura de flexão na direção x;

    ρy — Taxa de armadura de flexão na direção y;

    τRd1 — Tensão cisalhante resistente 1;

    τRd2 — Tensão cisalhante resistente 2;

    ω — Percentagem mecânica de armadura.

  • 1

    1. Objetivo

    O principal objetivo deste trabalho é apresentar um procedimento para o estudo do

    colapso progressivo, tanto do ponto de vista teórico quanto numérico, de modo a

    contribuir para o estabelecimento de métodos confiáveis de avaliação dos danos

    estruturais, resultando na previsão de um possível colapso progressivo.

    As teorias e procedimentos foram verificados por simulações numéricas,

    utilizando-se, para essa finalidade, um programa de computador. Foi analisado um

    edifício residencial de doze andares em concreto armado empregando lajes lisas. A

    edificação foi primeiramente dimensionada de acordo com a NBR 6118 [1] para o

    estado limite último, e depois analisada e dimensionada de maneira a resistir ao colapso

    progressivo quando um elemento estrutural vertical é removido. Foram verificadas as

    relações demanda-capacidade dos elementos estruturais mais solicitados, analisando

    caso a caso a remoção dos pilares da estrutura.

    2. Introdução

    2.1. Definição

    O termo colapso progressivo indica uma ruptura da estrutura de amplas

    proporções iniciada por um dano local, ou uma reação em cadeia de rupturas, após

    danos a uma porção relativamente pequena de uma estrutura. Pode também ser

    caracterizado pela perda da capacidade de carga de um elemento da estrutura, que

    propaga as falhas, levando a estrutura ao colapso.

    Do ponto de vista analítico, o colapso progressivo ocorre quando uma estrutura

    tem seu padrão de carregamento alterado, de modo que outros elementos estruturais são

    carregados além de sua capacidade, ocasionando a ruptura. A estrutura residual é

    forçada a procurar caminhos de carga alternativos, para redistribuir as cargas aplicadas.

    Em resposta a esse processo, outros elementos podem romper, causando a ruína da

    estrutura.

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    ustez,

  • 5

    • Robustez: resistência maior aos danos estruturais, sem apresentar falhas

    prematuras.

    • Continuidade: garante a redistribuição dos esforços verticais e horizontais,

    além de prover resistência a inversões de esforços, comuns na perda de um pilar. Para

    obter isso, nas ligações entre vigas e pilares as armaduras superiores e inferiores devem

    ser contínuas.

    • Redundância: oferece alternativas para a redistribuição das cargas. Diante da

    perda de um apoio, a redundância oferece alternativas de redistribuição das cargas para

    outros apoios. Recomenda-se limitar o espaçamento entre os pilares da estrutura e evitar

    a adoção de vigas de transição.

    • Ductilidade: é a capacidade da estrutura de sofrer grandes deformações sem

    sofrer falha estrutural.

    Outros princípios também devem ser adotados:

    • Amarrações: a conectividade ao longo de toda a estrutura feita com

    armaduras em diferentes direções oferece, ao sistema estrutural, caminhos alternativos

    para transferência de cargas.

    • Resistência ao esforço cortante: devem-se dimensionar os elementos

    estruturais com estribos pouco espaçados.

    • Capacidade para resistir a inversões de carga: os elementos estruturais devem

    ser dimensionados para possíveis inversões em pontos vulneráveis do sistema estrutural.

    3. Métodos de cálculo

    Existem dois métodos de análise do colapso progressivo: o método indireto e o

    método direto. O primeiro preconiza o enrijecimento da estrutura como um todo,

    chegando a níveis mínimos de conectividade entre os elementos estruturais. O segundo

    considera de forma explícita o colapso progressivo, por meio de análises estruturais

    elaboradas analiticamente, em situações críticas para o sistema estrutural adotado. Leva-

    se em conta explicitamente a capacidade da estrutura de resistir aos efeitos de

    carregamentos anormais.

  • 6

    3.1. Método indireto

    Segundo o DOD (2010) [4], no método indireto, a resistência ao colapso

    progressivo é considerada de modo implícito, fornecendo-se à estrutura um nível

    mínimo de resistência, continuidade e ductilidade. É um nível básico de proteção contra

    o colapso progressivo, de modo a tornar desnecessárias análises adicionais. O método

    indireto é recomendável para edifícios com uma planta simples, sem elementos de

    transferência de cargas complexos ou pontuais, tais como vigas de transição.

    A ASCE 7 [3] sugere uma série de critérios de projeto:

    1) boa distribuição dos elementos da estrutura;

    2) sistema integrado de amarrações, garantindo a continuidade da estrutura e uma

    maior robustez;

    3) um sistema estrutural redundante;

    4) elementos de suporte de carga (pilares ou paredes portantes) na área interna do

    edifício.

    O principal critério é um sistema de amarrações verticais, longitudinais,

    transversais e periféricas que garanta uma estrutura com caminhos alternativos para a

    transferência das cargas.

    No Método Indireto, a estrutura é amarrada, ou seja, os elementos estruturais são

    ligados entre si por armaduras. São de três tipos, ilustrados na figura 4: longitudinais,

    transversais e periféricas. As amarrações longitudinais, transversais e periféricas podem

    ser distribuídas ao longo das lajes ou concentradas em regiões próximas a vigas ou outro

    elemento de suporte. Amarrações verticais devem ser adotadas nos pilares.

  • anter

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    3.2. Méto

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    étodo

    Carga

  • 8

    O Método da Resistência Local Específica (MRLE) se baseia na análise de

    situações excepcionais. Nele, o projetista define explicitamente a possível causa do

    colapso, como explosão de bombas ou de gás e impactos de veículos, e então

    dimensiona elementos estruturais específicos (elementos chaves), para garantir a

    integridade estrutural do restante da estrutura. Para esse dimensionamento são

    necessárias análises dinâmicas não lineares, o que torna o método pouco prático.

    Normalmente, o MRLE é usado em edifícios destinados a resistir a ataques terroristas.

    3.2.2. Método dos Caminhos Alternativos de Carga (MCAC)

    No MCAC a estrutura é dimensionada para resistir à perda de um elemento

    estrutural primário através da redistribuição dos esforços em torno de um determinado

    local de ruptura (caminhos alternativos das cargas). Esse método foi escolhido como o

    preferencial pela instituição governamental americana, GSA [5], na prevenção contra o

    colapso progressivo. Não requer a identificação de uma causa específica e nem análises

    não lineares, o que o torna mais prático. Por isso, o Método dos Caminhos Alternativos

    de Carga (MCAC) será utilizado neste trabalho na análise da estrutura.

    O Método dos Caminhos Alternativos de Carga considera explicitamente a

    resistência ao colapso progressivo de acordo com a proporção da falha inicial

    previamente estabelecida. Essa falha consiste na retirada, um de cada vez, de elementos

    verticais de sustentação em pontos críticos da estrutura, onde a possibilidade de colapso

    progressivo é relativamente maior devido aos grandes esforços produzidos com essa

    remoção na região de vizinhança em torno da área afetada. Em seguida é feita uma

    análise e dimensionamento da estrutura, de forma que resista à falha. Nesse método, ao

    contrário do MRLE, não se explicita a causa da falha.

  • 9

    4. Descrição do procedimento de cálculo

    De acordo com a GSA [5], a análise da estrutura deve ser feita da seguinte

    maneira:

    1) analisar e dimensionar a estrutura com todos os seus elementos, usando

    técnicas usuais;

    2) retirar um pilar de cada vez, em vários pontos da estrutura;

    3) analisar a estrutura sem os pilares para uma combinação especial de cargas;

    4) comparar os esforços resultantes das analises do item 1 e 3;

    5) verificar se o critério de aceitação foi respeitado. As solicitações são

    comparadas com as resistências últimas das peças, dimensionadas de modo

    convencional, verificando-se a relação entre a demanda e a capacidade no elemento;

    6) os elementos que excederem o critério de aceitação serão considerados com

    alto potencial de sofrer colapso, devendo ser redimensionados. Caso algum ponto da

    estrutura no entorno do evento causador não seja capaz de suportar as cargas aplicadas,

    de acordo com o critério de avaliação, considera-se que o edifício é vulnerável ao

    colapso progressivo.

    4.1. Critérios para a remoção dos pilares

    Segundo a GSA [5], os critérios de remoção variam segundo o nível de segurança

    exigido pelo edifício. Nos níveis intermediários, bastam remoções no térreo e nos

    subsolos.

    A retirada dos pilares considera que a continuidade do elemento suportado se

    mantém apesar da perda de apoio. O sistema estrutural consegue manter-se estabilizado

    se este elemento for capaz de suportar as novas solicitações a que está sujeito,

    transferindo-as para os elementos adjacentes.

    • Pilares externos:

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    consi

    recom

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    ociado

  • 11

    4.2. Critério de análise

    A ruptura de um pilar da estrutura provavelmente ocorrerá de forma abrupta,

    porém os efeitos dinâmicos desse evento podem ser considerados através de fatores de

    majoração de carga numa análise mais simplificada.

    As limitações básicas a serem atendidas numa análise linear estática de um

    edifício envolvem basicamente a regularidade do sistema estrutural e a verificação da

    Relação Demanda-Capacidade (RDC) para as ações impostas aos elementos.

    De acordo com o GSA 2016 [5], “Para calcular as RDCs dos elementos, deve ser

    criado um modelo que contenha todos os seus elementos primários, com exceção ao

    pilar removido”. Assim, pode-se avaliar os resultados da análise deste modelo com base

    no seguinte critério de aceitação:

    = onde,

    Q UD é o esforço de solicitação no elemento estrutural com a remoção de um pilar

    da estrutura e

    Q CE é a capacidade resistente esperada em serviço deste elemento.

    De acordo com o GSA (2013) Se a relação RDC para flexão de um elemento

    estiver entre 1,0 < RDC < 2,0, o esforço é redistribuído. Caso a RDC fique acima de 2,0

    em algum elemento estrutural, este é considerado com grande probabilidade de sofrer

    sérios danos e até mesmo levar a estrutura ao colapso. Na revisão de 2016, o GSA

    informa que "se a estrutura é irregular, um procedimento linear estático pode ser

    realizado se todas as RDCs dos componentes forem menores ou iguais a 2,0" [5]. No

    exemplo apresentado ao final da norma do GSA, a RDC é considerada igual a 1,0, numa

    análise rigorosa. Neste trabalho, ficou estabelecido o valor 1,5 para a RDC. O valor

    reflete um meio-termo entre a análise rigorosa e os limites fixados pela norma

    americana.

  • 12

    A capacidade máxima resistente em serviço para o momento fletor (MCE) das

    vigas é calculada em função da profundidade da linha neutra (x) considerando a

    resistência do concreto e do aço em serviço, conforme LONGO [6].

    = ×0,68 × × Assim, o momento fletor será: = × × ( − 0,4 × ) Sendo As a área de aço, b a base da viga e d a altura útil.

    O esforço normal último dos pilares é calculado através dos ábacos de flexão

    composta de SANTOS [10]. Com a armadura calculada no dimensionamento para o

    estado limite último, temos o valor de ω:

    ω = ×b × h × Sendo: b e h as dimensões do pilar em corte.

    E com o momento (MGSA) encontrado no modelo sem um pilar (Casos 2,3 e 4) para a combinação GSA encontramos o valor de μ: μ = × ℎ² ×

    Entrando com esses valores no ábaco, obtemos o valor de para a obtenção do valor do esforço normal último (NCE): = η × b × h ×

    5. Projeto analisado

    No presente trabalho, foi estudado o risco de colapso progressivo numa edificação

    de concreto armado com lajes lisas. Foi empregado o Método dos Caminhos

    Alternativos de Cargas (MCAC), com a análise linear estática do sistema estrutural

  • 13

    íntegro e depois, com a remoção de determinados pilares. Seus elementos foram

    dimensionados segundo os critérios da NBR 6118 [1] para o Estado Limite Último

    (ELU), tomando por base os fatores de majoração e minoração de cargas usuais para o

    concreto armado. Não foi necessária a verificação de Estados Limite de Serviço (ELS),

    uma vez que as peças foram analisadas em situação próxima à ruptura. A avaliação foi

    feita para os momentos fletores nas lajes e vigas e para esforços normais e momentos

    em pilares, já que estas são as solicitações principais de cada elemento estrutural.

    5.1. Materiais

    Os materiais empregados na estrutura foram o concreto C40 e o aço CA-50, com

    resistências características fck = 40 MPa e fyk = 50 kN/cm² (500 MPa) respectivamente.

    De acordo com a tabela 8.1 da NBR 6118 (2014) [1], o módulo de elasticidade secante

    para o concreto C40 foi considerado igual a 32 GPa.

    5.2. Sistema estrutural

    O sistema estrutural analisado foi um edifício de 12 pavimentos com lajes lisas,

    vigas de bordo e pilares contínuos ao longo de toda a altura (Figura 7). No total, são 18

    pilares dispostos em cinco linhas e quatro colunas, e mais dois pilares-parede situados

    no núcleo onde passam caixas de elevadores e escada. O pé-direito é de 3 metros,

    resultando numa altura total de 45 metros. A área de um pavimento é 483 m², e área

    total edificada de 5796 m². Trata-se do edifício de um hotel, logo, sua finalidade é

    residencial. Segundo prescrições da GSA [5], edificações com mais de 10 pavimentos

    devem ser analisadas através de procedimentos não lineares. No entanto, esta estrutura

    foi analisada por procedimento linear estático, pelos critérios do Método dos Caminhos

    Alternativos de Carga.

  • recom

    altura

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    5.3. Pré-d

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  • 15

    Tabela 1 – Dimensões das vigas

    Vigas Maior vão (m) Altura (cm) V1 e V5 7 50

    V6, V7 e V9 6 40 V2, V3 e V4 3,5 25

    V8 5 35

    A largura de todas as vigas é de 15 cm.

    5.4) Carregamentos atuantes

    De acordo com a norma NBR 6120, tabela 2.2.1.2 [2], em edifícios residenciais

    (dormitório, sala, copa, cozinha e banheiro), a sobrecarga acidental deve ser de 1,5

    kN/m². Neste exemplo foi considerada 2 kN/m².

    Adotando-se piso cerâmico, a carga de revestimento foi de 0,7 kN/m².

    Os carregamentos nas lajes lisas estão mostrados na tabela 2.

    Tabela 2 – Carregamentos na laje lisa

    Carregamento kN/m² peso próprio 6,25

    sobrecarga acidental 2 revestimento 0,7

    TOTAL 8,95

    Sobre as vigas, foi considerada uma carga de parede com tijolos furados, de 15cm

    de espessura e 5cm de revestimento, sendo carga total por metro de parede igual a: (0,05 × 19 + 0,10 × 13) × 3 = 6,75 / Sendo γtijolo=13 kN/m³ e γrevestimento=19 kN/m³ (argamassa de cal, cimento e areia).

  • 16

    5.5. Pré-dimensionamento dos pilares

    Para o pré-dimensionamento, utilizou-se a apostila de LONGO [8]. Foi escolhido

    para o pré-dimensionamento o pilar P6, que é o mais carregado. = (0,6 × 7 + 0,5 × 7 ) × (0,6 × 6 + 0,5 × 6 ) = 50,82 = 8,95 / ² = 1,05 × 15 × × = 7164

    Considerando h do pilar como 50 cm e a taxa de armadura como 2%,

    = 1 + 650 = 1,12 = (1,12 × 1,4 × 7164)0,85 × 400001,4 + 0,02 × 420000 = 0,34 ²

    Adotaremos um pilar de 70 cm X 50 cm.

    5.6. Combinação de ações no ELU

    Segundo a NBR 61118:2014 [1], todo carregamento é definido pela combinação

    de ações que possuam probabilidades não desprezíveis de atuarem simultaneamente

    sobre a estrutura.

    Para o dimensionamento convencional da estrutura, foi considerada a combinação

    última normal de acordo com a NBR 6118:2014 [1], tabela 11.3. = 1,4 × + 1,4 × Sendo g — carga permanente e q — carga acidental.

  • 17

    5.7. Método dos Caminhos Alternativos (MCAC)

    Para a análise da estrutura nos casos em que o pilar foi retirado (Casos 2,3 e 4), foi

    utilizada a combinação de ações descrita no GSA:2016 [5]. ( ) = 2,0[1,2 × + 0,5 × ] Sendo G — carga permanente e L — carga variável

    Nessa combinação, o fator para cargas permanentes representa os efeitos

    dinâmicos da remoção instantânea de um pilar, e o fator para cargas acidentais deve-se à

    consideração de que o edifício não está em capacidade máxima de uso simultaneamente

    ao evento causador do dano estrutural. Essa combinação foi usada para obter os esforços

    solicitantes na estrutura após a remoção de pilares em cada caso estudado.

    5.8. Modelos analisados

    Para avaliar a resposta da estrutura ao colapso progressivo, foram analisados 4

    casos de modelagem. Com essa finalidade, foi utilizado o programa SAP 2000, versão

    14.2 [11]. O modelo computacional foi composto por um modelo tridimensional (figura

    10) com elementos finitos de placa bidimensionais medindo 50 cm x 50 cm

    representando a laje lisa e o pilar-parede, elementos finitos de barra com 50 cm de

    comprimento representando as vigas, e elementos de barra com 3,0 m de comprimento

    representando os pilares. Os pilares foram considerados engastados em sua base.

  • 5.9. Casos

    Foram ana

    Caso 1 – E

    Caso 2 – E

    Caso 3 – E

    Caso 4 – E

    s

    alisados os

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    Estrutura se

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    Figura 7

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    riginal;

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    m o P9 do t

    m o P6 do t

    7— Modelo

    asos:

    térreo;

    térreo;

    térreo.

    computacioonal

    18

  • Figura 8 —

    — Ilustraçãoo dos casos

    19

  • 6. CA

    Últim

    Tamb

    lisas

    ASO 1: An

    Primeiram

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    pela dimens

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    21

    madura

    poios,

  • 22

    1,5 × ℎ = 1,5 × 0,25 = 0,375~0,38 / = 13,1(0,50 + 2 × 0,38) = 10,4 ²/

    Armadura adotada: Ø 12,5 c 10 (12,27 cm²/m)

    Armaduras negativas na direção vertical

    h= 0,25 m L=6m = 0,00075 × ℎ × = 11,3 ² / = 11,3(0,70 + 2 × 0,38) = 7,7 ²/

    Armadura adotada: Ø 12,5 c 12,5 (9,81 cm²/m)

    As armaduras mínimas positivas são as mesmas das lajes usuais.

    De acordo com a Tabela 17.3 da norma NBR 6118 (2014) [1], para fck=40 MPa,

    = 0,179100 Armaduras positivas

    De acordo com a Tabela 19.1 da NBR 6118 (2014) [1], para armaduras positivas

    de lajes armadas nas duas direções: = 0,67 × × 25 × 100 = 3,0 ²/ (Ø 8 c 15) Armaduras negativas

    De acordo com a Tabela 19.1 da NBR 6118 [1], para armaduras negativas em

    geral: = × 25 × 100 = 4,5 ²/ Armadura adotada: Ø 8 c 10

  • enco

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    dime

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    nversão de

    entre quatro

    nto negativo

    mo e o mom

    es de laje en

    de um núme

    je lisa fora

    esforços par

    ultando na

    rou-se nas r

    ios (onde sã

    sinal nos e

    pilares.

    o sobre pila

    mento na fac

    ntre quatro

    ero, conform

    Figura 11

    am calculad

    ra a combi

    a situação

    regiões da l

    ão esperada

    esforços), co

    ares foi arre

    ce do pilar.

    pilares são

    me a figura

    1 – Regiões

    das para o

    inação (GS

    mais crít

    laje lisa adj

    s as maiore

    omo nos vã

    edondado, t

    o identifica

    11.

    B das lajes

    1º pavimen

    SA) em tod

    tica para

    jacentes ao

    s variações

    ãos entre laj

    omando-se

    das pela le

    lisas

    nto, onde f

    dos os caso

    a estrutur

    o pilar remo

    nas solicita

    jes e nas re

    a média en

    etra B (do i

    23

    foram

    os de

    ra. O

    ovido,

    ações,

    egiões

    ntre o

    inglês

  • 24

    Como exemplo, foi calculada a armadura na direção vertical da região em torno

    do pilar P1 para o momento.

    , = −125,5 / = ,× × = 125,51,0 × 0,22 × 400001,4 = 0,009 = 0,94 = × × = ,, × , × , = 13,95 ²/ (Ø 12,5 c 7,5)

    6.2 Armaduras mínimas nas vigas V1 e V6 Pela NBR 6118, para o concreto C40,

    = 0,179100 . Viga V1 = × 15 × 50 = 1,34 ² , = 1,57 ²(2Ø10) Viga V6 = × 15 × 40 = 1,07 ² , = 1,57 ²(2Ø10)

    6.3. Verificação dos pilares

    h = 0,50 m b = 0,70 m

    No ELU, o esforço normal no P6 foi:

    Nd = -6890,3 kN

  • 25

    , = × (0,015 + 0,03 × ℎ) = 6890,3 × (0,015 + 0,03 × 0,50)= 206,7 , = × (0,015 + 0,03 × ) = 6890,3 × (0,015 + 0,03 × 0,70)= 248,1

    A armadura mínima (Asmin) vale:

    = 0,15 × ≥ 0,4% Sendo Ac a área de concreto da seção do pilar.

    = 0,15 × 6890,3501,15 = 23,77 ² > 0,4100 × 50 × 70 = 14 ² E a armadura máxima vale:

    á = 4100 × 50 × 70 = 140 ² Calculando a flexão composta reta em x (b=70 cm e h=50 cm), temos:

    = × ℎ × = −6890,30,7 × 0,5 × 400001,4 = −0,689 μ = × ℎ² × = 206,70,7 × 0,5² × 400001,4 = 0,041

    Considerando d’=0,05 m, d’/h=0,10. Seção tipo 1, ábaco 2. ω = 0,16(ábaco) = ω × b × h × = 0,16 × 0,7 × 0,5 × 40000/1,450/1,15 = 36,8 ²(12Ø20)

    E para a flexão composta reta em y (b=50 cm e h=70 cm), obtemos:

    = × ℎ × = −6890,30,5 × 0,7 × 400001,4 = −0,689

  • 26

    μ = × ℎ² × = 248,10,5 × 0,7² × 400001,4 = 0,035 Considerando d’=0,05 m, /ℎ ≈ 0,05. Seção tipo 3, ábaco 10. ω = 0,15(ábaco) = ω × b × h × = 0,15 × 0,7 × 0,5 × 40000/1,450/1,15 = 34,5 ²(12Ø20)

    Foram verificados os pilares de canto (P1, P4, P15 e P18)

    P1

    Comprimento equivalente do pilar

    Para a direção XX:

    le=2,6+0,4 ou le=2,6+0,5, lex=3,0 m

    Para a direção YY:

    le=2,5+0,5 ou le=2,5+0,7, ley=3,0 m

    Cálculo dos índices de esbeltez

    = √12 × ℎ = √12 × 30,5 = 20,8 = √12 × = √12 × 30,7 = 14,8

    Como os valores são inferiores a 35, o pilar é considerado muito curto e não é

    necessária a verificação dos efeitos de segunda ordem.

    Momentos mínimos de primeira ordem =−2763,7 , = 2763,7 × (0,015 + 0,03 × 0, 50) = 82,9 , = 2763,7 × (0,015 + 0,03 × 0, 70) = 99,5

  • Univ

    ordem

    Momentos

    Verificaçã

    Para o cálc

    versidade Fe

    m e o esforç

    A seção pcurva).

    P4

    Comprime

    Para a dire

    s no primeir

    ão de flexão

    culo, utilizo

    ederal do Pa

    ço normal d

    Figura 1

    assou (o po

    ento equival

    eção XX:

    ro andar

    Mx=0,1 k

    o composta o

    ou-se o prog

    araná. Cons

    do pilar, tem

    12 – Resulta

    nto corresp

    lente do pila

    kNm M

    oblíqua

    grama OBL

    siderando os

    mos:

    ado do prog

    pondente ao

    lar

    My=101,4 k

    LÍQUA, disp

    s momentos

    grama OBLÍ

    carregamen

    kNm

    ponibilizado

    s mínimos d

    ÍQUA para

    nto fica aba

    o pela

    de primeira

    P1

    aixo da

    27

  • 28

    le=2,6+0,4 ou le=2,6+0,5, lex=3,0 m

    Para a direção YY:

    le=2,5+0,5 ou le=2,5+0,7, ley=3,0 m

    Cálculo dos índices de esbeltez

    = √12 × ℎ = √12 × 30,5 = 20,8 = √12 × = √12 × 30,7 = 14,8

    Como os valores são inferiores a 35, o pilar é considerado muito curto e não é

    necessária a verificação dos efeitos de segunda ordem.

    Momentos mínimos de primeira ordem =−2678,2 , = 80,3 , = 96,4

    Momentos no primeiro andar

    Mx = 0,1 kNm My = 94,1 kNm

    Verificação de flexão composta oblíqua

    Considerando os momentos mínimos de primeira ordem e o esforço normal do

    pilar, temos:

  • A seção pcurva).

    P15

    Comprime

    Para a dire

    le=2,6+0,4

    Para a dire

    le=2,5+0,5

    Cálculo do

    Figura 1

    assou (o po

    ento equival

    eção XX:

    4 ou le=2,6+

    eção YY:

    5 ou le=2,5+

    os índices d

    13 – Resulta

    nto corresp

    lente do pila

    +0,5, lex=3,0

    +0,7, ley=3,0

    de esbeltez

    = √12 ×= √12 ×

    ado do prog

    pondente ao

    lar

    0 m

    0 m

    ℎ = √12= √12

    grama OBLÍ

    carregamen

    × 30,5 = 20× 30,7 = 14

    ÍQUA para

    nto fica aba

    0,8 4,8

    P4

    aixo da

    29

  • nece

    pilar

    Como os v

    ssária a ver

    Momentos

    Momentos

    Verificaçã

    Considera

    , temos:

    valores são

    ificação dos

    s mínimos d

    ,

    s no primeir

    ão de flexão

    ando os mom

    Figura 1

    inferiores a

    s efeitos de

    de primeira == 83,6ro andar

    Mx = 0,2 k

    o composta o

    mentos míni

    4 – Resulta

    a 35, o pilar

    segunda or

    ordem =−2787,7

    kNm M

    oblíqua

    imos de pri

    ado do progr

    r é considera

    rdem.

    7 , = 96

    My = 104,5

    meira ordem

    rama OBLÍ

    ado muito c

    6,42

    kNm

    m e o esforç

    QUA para P

    curto e não é

    ço normal d

    P15

    30

    é

    do

  • 31

    A seção passou (o ponto correspondente ao carregamento fica abaixo da curva).

    P18

    Comprimento equivalente do pilar

    Para a direção XX:

    le=2,6+0,4 ou le=2,6+0,5, lex=3,0 m

    Para a direção YY:

    le=2,5+0,5 ou le=2,5+0,7, ley=3,0 m

    Cálculo dos índices de esbeltez

    = √12 × ℎ = √12 × 30,5 = 20,8 = √12 × = √12 × 30,7 = 14,8

    Como os valores são inferiores a 35, o pilar é considerado muito curto e não é

    necessária a verificação dos efeitos de segunda ordem.

    Momentos mínimos de primeira ordem =−2573,3 , = 77,2 , = 92,6

    Momentos no primeiro andar

    Mx = 0,1 kNm My= 82,9 kNm

    Verificação de flexão composta oblíqua

    Considerando os momentos mínimos de primeira ordem e o esforço normal do

    pilar, temos:

  • A seção pcurva).

    Figura 1

    assou (o po

    5 – Resulta

    nto corresp

    ado do progr

    pondente ao

    rama OBLÍ

    carregamen

    QUA para P

    nto fica aba

    P18

    aixo da

    32

  • 33

    6.4. Armaduras nas lajes lisas

    As tabelas 3 a 6 apresentam os valores de armadura para as lajes lisas.

    Tabela 3 — Mxx nas lajes nas regiões dos pilares (Caso 1)

    Região Mxx ELU(kNm/m) As (cm²/m) As, adot (cm²/m) Ø P1 -125,5 13,91 15,95 12,5 c 7,5 P2 -91,0 9,91 12,27 12,5 c 10 P3 -97,5 10,66 12,27 12,5 c 10 P4 -115,3 12,71 15,95 12,5 c 7,5 P5 -252,6 30,09 31,42 20 c 10 P6 -144,8 16,21 20,11 16 c 10 P7 -143,0 15,99 20,11 16 c 10 P8 -219,5 25,62 26,13 16 c 7,5 P9 -216,5 25,22 26,13 16 c 7,5

    P10 -134,0 14,91 15,95 12,5 c 7,5 PAR1 -124,2 13,75 15,95 12,5 c 7,5 P11 -60,5 6,50 9,81 12,5 c 12,5 P12 -253,3 30,19 31,42 20 c 10 P13 -145,2 16,26 20,11 16 c 10

    PAR2 -115,6 12,75 15,95 12,5 c 7,5 P14 -53,4 5,72 9,81 12,5 c 12,5 P15 -122,7 13,58 15,95 12,5 c 7,5 P16 -92,2 10,05 12,27 12,5 c 10 P17 -94,1 10,27 12,27 12,5 c 10 P18 -96,0 10,48 12,27 12,5 c 10

  • 34

    Tabela 4 – Mxx nas lajes nas demais regiões (Caso 1)

    Região Mxx ELU(kNm/m) As (cm²/m) As, adot (cm²/m) Ø P1/P2 35,5 3,77 4,02 8 c 12,5 P2/P3 29,0 3,07 4,02 8 c 12,5 P1/P5 0,9 0,10 3,02 8 c 15

    B1 36,1 3,83 4,02 8 c 12,5 P2/P6 -57,4 6,16 6,53 8 c 7,5

    B2 28,6 3,03 4,02 8 c 12,5 P3/P7 -56,6 6,07 6,53 8 c 7,5 P5/P6 40,9 4,35 5,03 8 c 10 P6/P7 31,1 3,30 4,02 8 c 12,5 P5/P9 2,3 0,24 3,02 8 c 15

    B4 36,6 3,89 4,02 8 c 12,5 P6/P10 -36,7 3,90 5,03 8 c 10

    B5 30,9 3,27 4,02 8 c 12,5 P7/PAR1 -54,4 5,83 6,53 8 c 7,5 P9/P10 38,2 4,06 5,03 8 c 10

    P10/PAR1 34,1 3,62 4,02 8 c 12,5 P9/P12 1,0 0,11 3,02 8 c 15

    B7 37,0 3,93 4,02 8 c 12,5 P10/P13 -56,4 6,05 6,53 8 c 7,5 P12/P13 38,8 4,13 5,03 8 c 10

  • 35

    Tabela 5 – Myy nas lajes nas regiões dos pilares (Caso 1)

    Região Myy ELU(kNm/m) As (cm²/m) As, adot (cm²/m) Ø P1 -93,0 10,14 12,27 12,5 c 10 P2 -179,1 20,42 26,13 16 c 7,5 P3 -180,5 20,60 26,13 16 c 7,5 P4 -103,0 11,29 12,27 12,5 c 10 P5 -109,4 12,03 12,27 12,5 c 10 P6 -149,8 16,81 20,11 16 c 10 P7 -146,8 16,45 20,11 16 c 10 P8 -113,3 12,48 15,95 12,5 c 7,5 P9 -94,0 10,26 12,27 12,5 c 10

    P10 -130,3 14,47 20,11 16 c 10 PAR1 -121,1 13,39 15,95 12,5 c 7,5 P11 -91,6 9,98 12,27 12,5 c 10 P12 -104,1 11,41 12,27 12,5 c 10 P13 -148,1 16,61 20,11 16 c 10

    PAR2 -133,6 14,87 15,95 12,5 c 7,5 P14 -93,9 10,24 12,27 12,5 c 10 P15 -114,9 12,66 15,95 12,5 c 7,5 P16 -226,0 26,48 31,42 20 c 10 P17 -184,5 21,10 26,13 16 c 7,5 P18 -93,2 10,16 12,27 12,5 c 10

  • 36

    Tabela 6 – Myy nas lajes nas demais regiões (Caso 1)

    Região Myy ELU(kNm/m) As (cm²/m) As, adot (cm²/m) Ø P1/P2 1,1 0,12 3,02 8 c 15 P2/P3 1,2 0,13 3,02 8 c 15 P1/P5 35,4 3,76 4,02 8 c 12,5

    B1 30,5 3,23 4,02 8 c 12,5 P2/P6 34,8 3,69 4,02 8 c 12,5

    B2 31,7 3,36 4,02 8 c 12,5 P3/P7 35,3 3,75 4,02 8 c 12,5 P5/P6 -39,2 4,17 5,03 8 c 10 P6/P7 -47,7 5,09 6,53 8 c 7,5 P5/P9 29,5 3,12 4,02 8 c 12,5

    B4 24,9 2,63 3,02 8 c 15 P6/P10 28,0 2,96 3,02 8 c 15

    B5 24,7 2,61 3,02 8 c 15 P7/PAR1 -9,9 1,04 5,03 8 c 10 P9/P10 -39,3 4,18 5,03 8 c 10

    P10/PAR1 -39,7 4,22 5,03 8 c 10 P9/P12 17,7 1,86 3,02 8 c 15

    B7 15,7 1,65 3,02 8 c 15 P10/P13 -9,0 0,94 5,03 8 c 10 P12/P13 -43,1 4,59 5,03 8 c 10

  • V6.

    6.5. Mom

    As figuras

    Fig

    mentos e arm

    s 16 e 17 ilu

    gura 16 — M

    maduras na

    ustram os m

    Momentos fl

    as vigas

    momentos d

    letores no p

    dos pórticos

    órtico passa

    s passando p

    ando por V1

    pelas vigas

    1 (Caso 1)

    37

    V1 e

  • do pi

    Fig

    Como exe

    ilar P1.

    A armadur

    gura 17 — M

    emplo, foi c

    =

    = ×ra adotada é

    Momentos fl

    calculada a

    =× ×

    × = 0é de 3 Ø 16

    letores no p

    armadura d

    −101,4= 0,15 × 0

    = 0,93101,40,93 × 0,45.

    órtico passa

    da viga V1,

    / 101,40,45 × 4001 45 × 501,15 =

    ando por V6

    , com o mo

    000,4 = 0,12

    5,57 ²/

    6 (Caso 1)

    omento na r

    2

    38

    região

  • 39

    Os momentos foram considerados apenas no primeiro pavimento.

    As tabelas seguintes mostram os momentos e as armaduras para as vigas V1 e V6.

    Tabela 7 – Momentos e armaduras na Viga V1, 1º pavimento (Caso 1)

    Região M ELU(kNm) As (cm²) As, adot (cm²) Ø P1 -101,4 5,60 6,03 3 Ø 16

    P1/P2 39,9 2,10 2,36 3 Ø 10 P2 -66,1 3,55 4,02 2 Ø 16

    P2/P3 32,2 1,68 2,36 3 Ø 10 P3 -56,0 2,98 3,14 4 Ø 10

    P3/P4 39,8 2,09 2,36 3 Ø 10 P4 -94,1 5,16 6,03 3 Ø 16

    Tabela 8 - Momentos e armaduras na Viga V6, 1º pavimento (Caso 1)

    Região M ELU(kNm) As (cm²) As, adot (cm²) Ø P15 -48,3 3,37 4,02 2 Ø 16

    P15/P12 21,3 1,43 1,57 2 Ø 10 P12 -35,6 2,44 3,14 4 Ø 10

    P12/P9 10,1 0,67 1,57 2 Ø 10 P9 -14 0,93 1,57 2 Ø 10

    P9/P5 17,4 1,17 1,57 2 Ø 10 P5 -28,5 1,94 2,36 3 Ø 10

    P5/P1 20,3 1,37 1,57 2 Ø 10 P1 -49,2 3,43 4,02 2 Ø 16

  • 40

    6.6. Cargas nos pilares

    Os esforços normais nos pilares estão mostrados na tabela 9.

    Tabela 9 – Cargas nos pilares no ELU (Caso 1)

    Pilar NELU (kN) P1 -2763,7 P2 -4425,7 P3 -4426,9 P4 -2678,2 P5 -4225,2 P6 -6890,3 P7 -6537,5 P8 -3981,8 P9 -3901,1

    P10 -6386,1 P11 -2096,4 P12 -3900,9 P13 -6329,1 P14 -2094,9 P15 -2787,7 P16 -4443,3 P17 -4178,0 P18 -2573,3

  • 7. CA

    em 5

    regiõ

    ASO 2: Ret

    Neste caso

    5.7. O mode

    Além das

    ões da laje li

    7.1. Lajes

    As figuras

    tirada do p

    o, o pilar P1

    elo é semelh

    vigas V1 e

    isa adjacent

    s lisas

    s 19 e 20 mo

    pilar P1

    1 foi removi

    hante ao do

    Figura 1

    V6, foram

    tes ao pilar

    ostram os m

    ido, e adota

    caso anterio

    8 – Modelo

    analisados,

    P1.

    momentos M

    ada a combin

    or, conform

    o sem o pilar

    nesse caso,

    Mxx e Myy na

    nação de ca

    me ilustra a F

    r P1

    , os pilares P

    as lajes, resp

    argas definid

    Figura 18.

    P2, P5 e P6

    pectivament

    41

    da

    6, e as

    te.

  • Figura 1

    Figura 20

    9 – Mxx nas

    0 — Myy na

    s lajes (Caso

    as lajes (Cas

    o 2)

    so 2)

    42

  • 43

    Avaliando os diagramas, constata-se que houve um acréscimo geral no valor dos

    momentos, decorrente da combinação GSA ter aumentado o fator de majoração para as

    cargas permanentes, e também uma inversão de sinal no entorno de P1. O momento

    passa a ficar positivo nessa região, quando antes ficava negativo.

    7.2. Cálculo do Momento Resistente (MCE)

    O Momento Resistente foi calculado em função de uma Relação Demanda-

    Capacidade pré-estabelecida. A RDC foi fixada como 1,5, e o Momento Resistente tem

    uma relação com o Momento da combinação GSA dada pela equação:

    = Com o valor de MCE obtido, calcularam-se as armaduras para as lajes, de tal modo

    que resistam ao colapso progressivo. As tabelas seguintes trazem as armaduras para as

    lajes lisas, no entorno do pilar removido.

    Tabela 10 — Armaduras nas lajes lisas – Parte 1 (Caso 2)

    Região MELU xx

    (kNm/m) MGSA

    (kNm/m) MCE

    (kNm/m) As (cm²/m) As adot

    (cm²/m) Ø P1 -125,5 264,8 176,5 20,1 20,11 16 c 10 P2 -91,0 -284,3 -189,5 21,7 26,13 16 c 7,5P5 -252,6 -525,0 -350,0 44,7 49,09 25 c 10 P6 -144,8 -235,4 -156,9 17,7 20,11 16 c 10

    MELU yy

    (kNm/m) P1 -93,0 314,7 209,8 24,3 26,13 16 c 7,5P2 -179,1 -345,7 -230,5 27,1 31,42 20 c 10 P5 -109,4 -375,1 -250,1 29,7 31,42 20 c 10 P6 -149,8 -229,6 -153,1 17,2 20,11 16 c 10

  • 44

    Tabela 11 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 2 (Caso 2)

    Região MELU xx

    (kNm/m) MGSA

    (kNm/m) MCE

    (kNm/m) As (cm²/m)As adot

    (cm²/m) Ø P1/P2 35,5 61,6 41,1 4,37 5,03 8 c 10 P1/P5 0,93 8,2 5,5 0,57 3,02 8 c 15

    B1 36,1 59,6 39,7 4,23 5,03 8 c 10 P2/P6 -57,4 -114,6 -76,4 8,27 10,21 10 c 7,5 P5/P6 40,9 62,7 41,8 4,45 5,03 8 c 10

    MELU yy

    (kNm/m) P1/P2 1,1 8,9 5,9 0,62 3,02 8 c 15 P1/P5 35,4 113,0 75,3 8,15 10,21 10 c 7,5

    B1 30,5 77,9 51,9 5,55 6,53 8 c 7,5 P2/P6 34,8 50,6 33,7 3,58 4,02 8 c 12,5 P5/P6 -39,2 -96,3 -64,2 6,91 7,85 10 c 10

    Como notado anteriormente, na região do P1 houve inversão do sinal do

    momento.

    Para ilustrar o cálculo, foi considerada a região em torno de P1.

    = 264,8 / = 1,5 = 176,5 /

    = ,× × = 176,51,0 × 0,22 × 400001,4 = 0,128 = 0,917 = × × = ,, × , × , = 20,1 ²/ (Ø 16 c 10)

    7.3. Vigas

  • passa

    de P

    elabo

    arma

    As figuras

    am as vigas

    Figura 21

    Figura 22

    Avaliando

    1, inclusive

    oradas as

    aduras. A re

    s 21 e 22 il

    s V1 e V6.

    Fig. 21

    — Moment

    – Momento

    o essas figur

    e com inver

    tabelas seg

    elação RDC

    lustram os

    tos fletores

    os fletores n

    ras, constata

    rsão do sin

    guintes, co

    foi conside

    gráficos de

    nos pórtico

    nos pórticos

    a-se que as

    nal dos mom

    om os valo

    erada igual a

    e momentos

    os passando

    s passando p

    maiores va

    mentos. A p

    ores do M

    a 1,5.

    s fletores no

    Fig. 22

    por V1 (Ca

    por V6 (Cas

    ariações oco

    partir dos d

    Momento R

    os pórticos

    aso 2)

    so 2)

    orreram em

    diagramas, f

    Resistente e

    45

    onde

    torno

    foram

    e das

  • 46

    Tabela 12 – Armaduras para o primeiro pavimento da viga V1 (Caso 2)

    Região MELU (kNm) MGSA(kNm) MCE (kNm) As (cm²) As adot (cm²) Ø

    P1 -101,4 239,10 159,4 9,29 10,10 5 Ø 16 P1/P2 39,9 94,10 62,7 3,36 3,93 5 Ø 10

    P2 -66,1 -445,10 -296,7 21,03 21,99 7 Ø 20 P2/P3 32,2 39,20 26,1 1,36 2,36 3 Ø 10

    P3 -56,0 -48,60 -32,4 1,69 3,14 4 Ø 10 P3/P4 39,8 63,20 42,1 2,22 2,36 3 Ø 10

    P4 -94,1 -128,00 -85,3 4,65 6,00 3 Ø 16

    Tabela 13 – Armaduras para o primeiro pavimento da viga V6 (Caso 2)

    Região MELU (kNm) MGSA(kNm) MCE (kNm) As (cm²) As adot (cm²) Ø P15 -48,3 -65,40 -43,6 3,02 4,02 2 Ø 16

    P15/P12 21,3 33,10 22,1 1,49 1,57 2 Ø 10 P12 -35,6 -64,70 -43,1 2,99 3,14 4 Ø 10

    P12/P9 10,1 16,70 11,1 0,74 1,57 2 Ø 10 P9 -14,0 -33,80 -22,5 1,52 1,57 2 Ø 10

    P9/P5 17,4 17,20 11,5 0,76 1,57 2 Ø 10 P5 -28,5 -9,80 -6,5 0,43 2,36 3 Ø 10

    P5/P1 20,3 -123,10 -82,1 6,01 6,03 2 Ø 16 P1 -49,2 190,20 126,8 10,06 10,10 5 Ø 16

    Sem o pilar P1, houve uma inversão no diagrama de momentos, aumentando

    expressivamente o momento positivo na região do P1. Além disso, o momento sobre o

    P2 aumentou muito na combinação GSA na viga V1. Os gráficos seguintes, com a curva

    aproximada dos momentos no primeiro pavimento, ilustram.

  • pavim

    pavim

    Figura 23

    mento (Caso

    Figura 24

    mento (Caso

    – Diagram

    o 2)

    – Diagram

    o 2)

    ma aproxima

    ma aproxima

    ado de mom

    ado de mom

    mentos fletor

    mentos fletor

    res da viga

    res da viga

    V1, no prim

    V6, no prim

    47

    meiro

    meiro

  • 48

    7.4. Pilares

    Na tabela 14 estão mostrados os esforços e as armaduras nos pilares. A relação

    RDC foi considerada igual a 1,5. O momento MGSA é o maior entre Mx e My.

    Tabela 14 – RDCs para os pilares no Caso 2

    A tabela 15 mostra os esforços normais antes e depois da remoção, considerando a

    combinação ELU (sendo NdELU a coluna de esforços normais no ELU antes da remoção

    do pilar e NdELU SEM P1 a coluna de esforços normais no ELU depois da remoção do pilar

    P1) e a combinação GSA no Caso 2. Nesta tabela também consta o aumento Δ de cargas

    nos pilares.

    Tabela 15 – Aumentos de carga nos pilares (Caso 2)

    Pilar NdELU (kN) NdELU SEM P1 (kN) Δ (%) Nd GSA Δ (%) P1 -2763,7 *** *** *** *** P2 -4425,7 -6010,9 35,8 -9387,3 112,1 P3 -4426,9 -4467,7 0,9 -6940,8 56,8 P4 -2678,2 -2685,6 0,3 -4272,6 59,5 P5 -4225,2 -6026,7 42,6 -9400,4 122,5 P6 -6890,3 -6928,8 0,6 -10434,9 51,4 P7 -6537,5 -6464,2 -1,1 -9734,6 48,9 P8 -3981,8 -3917,5 -1,6 -6085,9 52,8 P9 -3901,1 -3844,3 -1,5 -5948,4 52,5

    P10 -6386,1 -6274,8 -1,7 -9419,8 47,5 P11 -2096,4 -1959,1 -6,5 -3176,2 51,5 P12 -3900,9 -3911,0 0,3 -6063 55,4 P13 -6329,1 -6332,2 0,0 -9548,1 50,9 P14 -2094,9 -2029,7 -3,1 -3921,2 87,2 P15 -2787,7 -2768,0 -0,7 -4387,9 57,4 P16 -4443,3 -4386,5 -1,3 -6810,6 53,3 P17 -4178,0 -4109,3 -1,6 -6396,3 53,1 P18 -2573,3 -2441,1 -5,1 -3895,3 51,4

    Região NGSA (kN) MGSA (kNm)

    MCE (kNm) μ η ω As (cm²) Ø

    P2 -9387,3 445,1 296,7 0,059 -0,93873 0,22 50,6 16 Ø 20 P5 -9400,4 110,2 73,5 0,015 -0,94004 0,16 36,8 12 Ø 20 P6 -10434,9 40 26,7 0,005 -1,04349 0,18 41,4 14 Ø 20

  • 49

    Da tabela 15, considerando a estrutura no ELU e a estrutura no ELU sem P1,

    podemos observar que todas as variações foram menores que 7%, exceto nos pilares

    exatamente adjacentes ao pilar retirado. Nesses pilares, P2 e P5, esse aumento foi de

    35,8% e 42,6%, respectivamente. Observa-se, também, que o restante da estrutura sofre

    efeitos menos intensos com a redistribuição dos esforços.

  • 8. CA

    em 5

    e P13

    respe

    ASO 3: Ret

    Neste caso

    5.7. O mode

    Além das

    3, e as regiõ

    8.1. Lajes

    As figuras

    ectivamente

    tirada do p

    o, o pilar P9

    elo é semelh

    vigas V1 e

    ões da laje l

    s lisas

    s 26 e 27 mo

    e.

    pilar P9

    9 foi removi

    hante ao do

    Figura 2

    V6, foram

    isa adjacent

    ostram os m

    ido, e adota

    Caso 1, con

    5 – Modelo

    analisados,

    tes ao pilar

    momentos M

    ada a combin

    nforme ilust

    o sem o pilar

    nesse caso,

    P9.

    Mxx e Myy na

    nação de ca

    tra a Figura

    r P9

    , os pilares P

    as lajes lisas

    argas definid

    25.

    P5, P6, P10

    s,

    50

    da

    0, P12

  • Figura 2

    Figura 2

    26 – Mxx nas

    27 – Myy nas

    s lajes (Caso

    s lajes (Caso

    o 3)

    o 3)

    51

  • 52

    Avaliando os diagramas, constata-se que houve um acréscimo geral no valor dos

    momentos, decorrente da combinação GSA ter aumentado o fator de majoração para as

    cargas permanentes, e também uma inversão de sinal no entorno de P9, com aumento

    expressivo do módulo do momento. O momento passa a ficar positivo nessa região,

    quando antes ficava negativo.

    As tabelas seguintes apresentam as regiões onde foi considerado o cálculo, e as

    armaduras correspondentes. MGSA indica o valor do momento após a remoção do pilar

    P9.

    Tabela 16 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 1 (Caso 3)

    Região MELU xx

    (kNm/m) MGSA

    (kNm/m) MCE

    (kNm/m) As (cm²/m) As adot

    (cm²/m) Ø P5 -252,6 -504,3 -336,2 42,50 49,09 25 c 10 P6 -144,8 -287,3 -191,5 21,99 26,13 16 c 7,5 P9 -216,5 390,8 260,5 31,20 31,42 20 c 10

    P10 -134,0 -282,0 -188,0 21,54 26,13 16 c 7,5 P12 -253,3 -488,7 -325,8 40,85 49,09 25 c 10 P13 -145,2 -223,9 -149,3 16,75 20,11 16 c 10

    MELU yy

    (kNm/m) P5 -109,4 -345,5 -230,3 27,06 31,42 20 c 10 P6 -149,8 -238,4 -158,9 17,92 20,11 16 c 10 P9 -94,0 266,0 177,3 20,20 26,13 16 c 7,5

    P10 -130,3 -267,6 -178,4 20,33 26,13 16 c 7,5 P12 -104,1 -365,8 -243,9 28,89 31,42 20 c 10 P13 -148,1 -208,2 -138,8 15,49 20,11 16 c 10

  • 53

    Tabela 17 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 2 (Caso 3)

    Região MELU xx

    (kNm/m) MGSA

    (kNm/m) MCE

    (kNm/m) As (cm²/m) As adot

    (cm²/m) Ø P5/P9 2,3 19,5 13,00 1,37 3,02 8 c 15

    B4 36,6 60,1 40,07 4,26 5,03 8 c 10 P6/P10 -36,7 -133,8 -89,20 9,71 10,21 10 c 7,5 P9/P10 38,2 59,7 39,80 4,23 5,03 8 c 10 P9/P12 1,03 20,6 13,73 1,44 3,02 8 c 15

    B7 37,0 55,1 36,73 3,90 4,02 8 c 12,5 P10/P13 -56,4 -131,9 -87,93 9,57 10,21 10 c 7,5 P12/P13 38,8 66,5 44,33 4,73 5,03 8 c 10

    MELU yy

    (kNm/m) P5/P9 29,5 165,3 110,20 12,12 12,30 12,5 c 10

    B4 24,9 167,1 111,40 12,26 12,30 12,5 c 10 P6/P10 28,0 45,2 30,13 3,19 4,02 8 c 12,5 P9/P10 -39,3 149,3 99,53 10,89 12,30 12,5 c 10 P9/P12 17,7 134,4 89,60 9,75 10,21 10 c 7,5

    B7 15,7 140,6 93,73 10,22 12,30 12,5 c 10 P10/P13 -9,0 -49,3 -32,87 3,49 5,03 8 c 10 P12/P13 -43,1 -113,9 -75,93 8,21 10,21 10 c 7,5

    8.2. Vigas

    A figura 28 ilustra o gráfico de momentos fletores para o pórtico passando pela

    Viga V6.

  • de P9

    P9 fe

    mom

    arma

    Figura 2

    Avaliando

    9, inclusive

    fez com que

    mento positiv

    A partir d

    aduras. A RD

    28 – Mome

    o essa figur

    e com inver

    e o vão dob

    vo.

    dos diagram

    DC foi cons

    entos fletore

    ra, constata-

    rsão do sina

    brasse de ta

    mas, foram

    siderada igu

    es no pórtico

    -se que as m

    al dos mom

    amanho, au

    elaboradas

    ual a 1,5.

    o passando

    maiores var

    mentos. Na v

    umentando,

    s as tabelas

    por V6 (Ca

    riações ocor

    viga V6, a r

    principalm

    a seguir, p

    aso 3)

    rreram em

    remoção do

    mente, o val

    para se obt

    54

    torno

    o pilar

    or do

    ter as

  • 55

    Tabela 18 – Armaduras para a viga V1 no primeiro pavimento (Caso 3)

    Região MELU (kNm) MGSA(kNm) MCE (kNm) As (cm²/m)As adot

    (cm²/m) Ø P1 -101,4 -151,60 -101,1 5,58 6,00 3 Ø 16

    P1/P2 39,9 58,40 38,9 2,05 2,36 3 Ø 10 P2 -66,1 -95,60 -63,7 3,41 4,02 2 Ø 16

    P2/P3 32,2 49,90 33,3 1,74 2,36 3 Ø 10 P3 -56,0 -85,30 -56,9 3,03 3,14 4 Ø 10

    P3/P4 39,8 61,90 41,3 2,17 2,36 3 Ø 10 P4 -94,1 -144,00 -96,0 5,28 6,00 3 Ø 16

    Tabela 19 – Armaduras para a viga V6 no primeiro pavimento (Caso 3)

    Região MELU (kNm) MGSA(kNm) MCE (kNm) As (cm²) As adot (cm²) Ø P15 -48,3 -50,30 -33,5 2,29 2,36 3 Ø 10

    P15/P12 21,3 23,50 15,7 1,05 1,57 2 Ø 10 P12 -35,6 -247,00 -164,7 14,31 15,70 5 Ø 20

    P12/P9 10,1 -9,30 -6,2 0,41 1,57 2 Ø 10 P9 -14,0 140,10 93,4 6,96 8,04 4 Ø 16

    P9/P5 17,4 -5,14 -3,4 0,23 1,57 2 Ø 10 P5 -28,5 -247,90 -165,3 14,39 15,70 5 Ø 20

    P5/P1 20,3 23,40 15,6 1,04 1,57 2 Ø 10 P1 -49,2 -61,70 -41,1 2,84 3,14 4 Ø 10

    O maior dano foi na viga V6. Como o pilar P9 é um pilar no meio da viga, isso

    fez com que o vão dobrasse de tamanho, aumentando notavelmente o momento

    positivo. Juntamente com a pequena armadura da viga em determinadas regiões, isso

    fez com que a viga não fosse capaz de suportar a remoção do pilar. Assim, a viga V6

    possui alto risco de sofrer colapso desproporcional, conforme critério do GSA

    (2016).

    O gráfico seguinte ilustra.

  • prim

    P9. A

    RegP

    P

    P1

    P1

    P1

    depo

    Figura 29

    meiro pavime

    8.3. Pilare

    Na tabela

    A RDC foi c

    Tabela 20

    gião NGS5 -87

    6 -10

    10 -11

    12 -89

    13 -98

    Na tabela

    ois, com o au

    9 – Diagram

    ento (Caso 3

    es

    a seguir con

    considerada

    – Armadur

    SA (kN) M(

    722,9

    0610,9

    1010,6

    930,9

    839,4

    a seguir, co

    umento per

    ma aproxim

    3)

    nsta o cálcu

    a igual a 1,5

    ras para os p

    MGSA (kNm) MC

    120,8

    31,4

    89,5

    118,1

    28,3

    onstam os es

    centual de c

    mado de m

    ulo das arma

    5. O momen

    pilares (Cas

    CE (kNm)

    80,5 0

    20,9 0

    59,7 0

    78,7 0

    18,9 0

    sforços norm

    carga.

    momentos f

    aduras para

    nto MGSA é o

    so 3)

    μ η

    0,016 -0,87

    0,004 -1,06

    0,012 -1,10

    0,016 -0,89

    0,004 -0,98

    mais antes d

    fletores na

    s os pilares

    o maior entr

    η ω

    7229 0,1

    6109 0,2

    0106 0,26

    9309 0,12

    8394 0,18

    da remoção

    viga V6,

    adjacentes

    re Mx e My.

    As (cm²)

    23

    46

    59,8

    27,6

    41,4

    o do pilar e

    56

    no

    a

    ) Ø

    12 Ø 20

    16 Ø 20

    20 Ø 20

    12 Ø 20

    14 Ø 20

    0

    0

    0

    0

    0

  • 57

    Tabela 21 – Aumento percentual da carga nos pilares (Caso 3)

    Pilar NdELU (kN) NdELU SEM P9 (kN) Δ (%) Nd GSA Δ (%) P1 -2763,7 -2724,9 1,4 -4324,1 56,5 P2 -4425,7 -4347,8 1,8 -6754 52,6 P3 -4426,9 -4418,0 0,2 -6862,4 55 P4 -2678,2 -2665,9 0,5 -4241,9 58,4 P5 -4225,2 -5633,3 -33,3 -8722,9 106,4 P6 -6890,3 -7043,5 -2,2 -10610,9 54 P7 -6537,5 -6491,5 0,7 -9779,6 49,6 P8 -3981,8 -3956,3 0,6 -6148,4 54,4 P9 -3901,1 *** *** *** ***

    P10 -6386,1 -7300,5 -14,3 -11010,6 72,4 P11 -2096,4 -2035,8 2,9 -3300,2 57,4 P12 -3900,9 -5765,3 -47,8 -8930,9 128,9 P13 -6329,1 -6520,6 -3,0 -9839,4 55,5 P14 -2094,9 -2029,4 3,1 -3293,3 57,2 P15 -2787,7 -2733,7 1,9 -4335,6 55,5 P16 -4443,3 -4334,9 2,4 -6733,1 51,5 P17 -4178,0 -4159,7 0,4 -6476,9 55 P18 -2573,3 -2528,4 1,7 -4035,4 56,8

    Da tabela 21, considerando o Caso 1 (ELU) e a estrutura no ELU sem P9,

    podemos observar que todas as variações foram menores que 4%, exceto nos pilares

    exatamente adjacentes ao pilar retirado. Observa-se, também, que o restante da estrutura

    sofre efeitos menos intensos com a redistribuição dos esforços.

  • 9. CA

    carga

    P6, P

    respe

    ASO 4: Ret

    Neste caso

    as definida

    Além das

    P7, P9 e P10

    9.1. Lajes

    As figuras

    ectivamente

    tirada do p

    o, o pilar P6

    em 5.7.

    vigas V1 e

    0, e as regiõ

    s lisas

    s 30 e 31 mo

    e.

    pilar P6

    6 (pilar inter

    V6, foram

    ões da laje li

    ostram os m

    Figura 3

    rno) foi rem

    analisados,

    isa adjacent

    momentos M

    30 – Mxx nas

    movido, e ad

    nesse caso,

    tes ao pilar

    Mxx e Myy na

    s lajes (Caso

    dotada a com

    , os pilares P

    P6.

    as lajes lisas

    o 4)

    mbinação d

    P1, P2, P3,

    s,

    58

    e

    P5,

  • mom

    carga

    expre

    quan

    arma

    grand

    Avaliando

    mentos, deco

    as permane

    essivo do m

    ndo antes fic

    As tabelas

    aduras corre

    des, a RDC

    o os diagram

    orrente da c

    ntes, e tam

    módulo do

    cava negativ

    s seguintes

    espondentes

    foi alterada

    Figura 3

    mas, constat

    combinação

    bém uma in

    momento.

    vo. Outro de

    apresentam

    s. Como a

    a para 1,5.

    1 – Myy nas

    ata-se que h

    GSA ter au

    nversão de

    O moment

    estaque é o

    m as regiões

    RDC igua

    s lajes (Cas

    ouve um ac

    umentado o

    sinal no en

    to passa a f

    elevado Mx

    s onde foi

    al a 1,0 res

    o 4)

    créscimo ge

    o fator de m

    ntorno de P

    ficar positiv

    xx no entorn

    considerado

    ultou em a

    eral no valo

    majoração pa

    P6, com aum

    vo nessa re

    no do pilar P

    o o cálculo

    armaduras m

    59

    or dos

    ara as

    mento

    egião,

    P5.

    , e as

    muito

  • 60

    Tabela 22 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 1 (Caso 4)

    Região MELU xx (kNm/m)

    MGSA (kNm/m)

    MCE (kNm/m) As (cm²/m)

    As adot (cm²/m) Ø

    P1 -125,5 -202,6 -135,1 15,04 15,95 12,5 c 7,5P2 -91,0 -266,7 -177,8 20,26 26,13 16 c 7,5 P3 -97,5 -151,9 -101,3 11,09 12,27 12,5 c 10 P5 -252,6 -939,1 -626,1 109,09 125,70 CAPITEL P6 -144,8 226,6 151,1 16,96 20,11 16 c 10 P7 -143,0 -378,4 -252,3 30,05 31,42 20 c 10 P9 -216,5 -408,0 -272,0 32,82 40,84 20 c 7,5

    P10 -134,0 -349,7 -233,1 27,44 31,42 20 c 10 PAR1 -124,2 -205,7 -137,1 15,29 15,95 12, 5 c 7,5

    MELU yy (kNm/m)

    P1 -93,0 -179,2 -119,5 13,20 15,95 12, 5 c 7,5P2 -179,1 -845,6 -563,7 98,06 104,52 32 c 7,5 P3 -180,5 -326,5 -217,7 25,38 26,13 16 c 7,5 P5 -109,4 -277,4 -184,9 21,15 26,13 16 c 7,5 P6 -149,8 286,1 190,7 21,89 26,13 16 c 7,5 P7 -146,8 -352,0 -234,7 27,64 31,42 20 c 10 P9 -94,0 -152,6 -101,7 11,14 12,27 12,5 c 10

    P10 -130,3 -431,2 -287,5 35,05 40,84 20 c 7,5 PAR1 -121,1 -192,8 -128,5 14,27 15,95 12,5 c 7,5

    Como o momento no entorno do P5 se mostrou elevado demais, adotou-se um

    capitel na região.

  • 61

    Tabela 23 – Armaduras nas lajes lisas – Parte 2 (Caso 4)

    Região MELU xx (kNm/m)

    MGSA (kNm/m)

    MCE (kNm/m) As (cm²/m)

    As adot (cm²/m) Ø

    P1/P2 35,5 71,90 47,9 5,12 6,53 8 c 7,5 P2/P3 29,0 55,50 37,0 3,93 4,02 8 c 12,5 P1/P5 0,93 -2,44 -1,6 0,17 3,02 8 c 15

    B1 36,1 116,90 77,9 8,44 10,21 10 c 7,5 P2/P6 -57,4 130,40 86,9 9,45 10,21 10 c 7,5

    B2 28,6 172,40 114,9 12,67 15,95 12, 5 c 7,5P3/P7 -56,6 -171,40 -114,3 12,59 15,95 12, 5 c 7,5P5/P6 40,9 116,20 77,5 8,38 10,21 10 c 7,5 P6/P7 31,1 129,80 86,5 9,41 10,21 10 c 7,5 P5/P9 2,3 -8,80 -5,9 0,61 3,02 8 c 15

    B4 36,6 146,50 97,7 10,67 12,27 12,5 c 10 P6/P10 -36,7 155,40 103,6 11,36 12,27 12,5 c 10

    P7/PAR1 -54,4 -122,30 -81,5 8,84 10,21 10 c 7,5 P9/P10 38,2 71,20 47,5 5,07 6,53 8 c 7,5

    P10/PAR1 34,1 59,50 39,7 4,22 5,03 8 c 10 B5 30,9 170,40 113,6 12,51 15,95 12,5 c 7,5

    MELU yy (kNm/m)

    P1/P2 1,1 1,45 1,0 0,10 3,02 8 c 15 P2/P3 1,2 1,30 0,9 0,09 3,02 8 c 15 P1/P5 35,4 69,70 46,5 4,96 5,03 8 c 10

    B1 30,5 148,10 98,7 10,80 12,27 12,5 c 10 P2/P6 34,8 159,50 106,3 11,67 12,27 12,5 c 10

    B2 31,7 178,80 119,2 13,17 15,95 12, 5 c 7,5P3/P7 35,3 63,80 42,5 4,53 5,03 8 c 10 P5/P6 -39,2 143,70 95,8 10,46 12,27 12,5 c 10 P6/P7 -47,7 162,10 108,1 11,87 12,27 12,5 c 10 P5/P9 29,5 51,50 34,3 3,64 4,02 8 c 12,5

    B4 24,9 176,90 117,9 13,02 15,95 12, 5 c 7,5P6/P10 28,0 156,60 104,4 11,45 12,27 12,5 c 10

    P7/PAR1 -9,9 47,30 31,5 3,34 5,03 8 c 10 P9/P10 -39,3 -129,70 -86,5 9,40 10,21 10 c 7,5

    P10/PAR1 -39,7 -128,80 -85,9 9,33 10,21 10 c 7,5 B5 24,7 153,50 102,3 11,21 12,27 12,5 c 10

    9.2. Vigas

    Nas tabelas seguintes, constam as armaduras para as Vigas V1 e V6, no primeiro pavimento. A RDC foi considerada igual a 1,5.

  • 62

    Tabela 24 – Armaduras para a Viga V1, no primeiro pavimento (Caso 4)

    Região MELU (kNm) MGSA(kNm) MCE (kNm) As (cm²) As adot (cm²) Ø P1 -101,4 -197,70 -131,8 7,48 8,04 4 Ø 16

    P1/P2 39,9 80,80 53,9 2,86 3,14 4 Ø 10 P2 -66,1 -100,90 -67,3 3,61 4,02 2 Ø 16

    P2/P3 32,2 61,90 41,3 2,17 2,36 3 Ø 10 P3 -56,0 -99,30 -66,2 3,55 4,02 2 Ø 16

    P3/P4 39,8 54,20 36,1 1,89 2,36 3 Ø 10 P4 -94,1 -130,70 -87,1 4,75 6,00 3 Ø 16

    Tabela 25 – Armaduras para a viga V6, no primeiro pavimento (Caso 4)

    Região MELU (kNm) MGSA(kNm) MCE (kNm) As (cm²) As adot (cm²) Ø P15 -48,3 -78,30 -52,2 3,66 4,02 2 Ø 16

    P15/P12 21,3 33,20 22,1 1,49 1,57 2 Ø 10 P12 -35,6 -54,60 -36,4 2,50 3,14 4 Ø 10

    P12/P9 10,1 11,10 7,4 0,49 1,57 2 Ø 10 P9 -14,0 -1,60 -1,1 0,07 1,57 2 Ø 10

    P9/P5 17,4 30,20 20,1 1,35 1,57 2 Ø 10 P5 -28,5 -18,80 -12,5 0,84 2,36 3 Ø 10

    P5/P1 20,3 40,30 26,9 1,82 2,36 3 Ø 10 P1 -49,2 -91,60 -61,1 4,33 6,03 3 Ø 16

    9.3. Pilares

    Na tabela a seguir consta o cálculo das armaduras paras os pilares adjacentes a P6. O momento MGSA é o maior entre Mx e My.

    Tabela 26 – Armaduras para os pilares (Caso 4)

    Região NGSA (kN) MGSA (kNm) MCE (kNm) μ η ω AS (cm²) Ø

    P1 -4433,4 197,80 131,9 0,026 -0,44334 0 0 12 Ø 20

    P2 -9547,4 100,90 67,3 0,013 -0,95474 0,17 39,1 14 Ø 20

    P3 -7090,3 99,30 66,2 0,013 -0,70903 0 0 12 Ø 20

    P5 -8467,5 247,60 165,1 0,033 -0,84675 0,12 27,6 12 Ø 20

    P7 -12207,6 128,50 85,7 0,017 -1,22076 0,35 80,5 18 Ø 25

    P9 -6322 109,90 73,3 0,015 -0,6322 0 0 12 Ø 20

    P10 -12978,7 13,90 9,3 0,002 -1,29787 0,42 96,6 20 Ø 25

  • 63

    Na tabela a seguir, constam os esforços normais antes da remoção do pilar e

    depois, com o aumento percentual de carga.

    Tabela 27 – Aumentos percentuais de carga nos pilares (Caso 4)

    Pilar NdELU (kN) NdELU SEM P6 (kN) Δ (%) Nd GSA Δ (%) P1 -2763,7 -2796,5 -1,2 -4433,4 60,4 P2 -4425,7 -6202,0 -40,1 -9547,4 115,7 P3 -4426,9 -4569,2 -3,2 -7090,3 60,2 P4 -2678,2 -2582,4 3,6 -4116,8 53,7 P5 -4225,2 -5502,9 -30,2 -8467,5 100,4 P6 -6890,3 *** *** *** *** P7 -6537,5 -8103,7 -24,0 -12207,6 86,7 P8 -3981,8 -3881,9 2,5 -6037,5 51,6 P9 -3901,1 -4089,6 -4,8 -6322 62,1

    P10 -6386,1 -8633,8 -35,2 -12978,7 103,2 P11 -2096,4 -2083,8 0,6 -3375 61 P12 -3900,9 -3798,3 2,6 -5892,6 51,1 P13 -6329,1 -6217,7 1,8 -9375,6 48,1 P14 -2094,9 -2070,9 1,1 -3358,5 60,3 P15 -2787,7 -2775,5 0,4 -4400,7 57,9 P16 -4443,3 -4421,2 0,5 -6867,5 54,6 P17 -4178,0 -4170,9 0,2 -6494,5 55,4 P18 -2573,3 -2570,6 0,1 -4100,9 59,4

    Da tabela 27, comparando a estrutura no ELU com a estrutura no ELU sem P6,

    podemos observar que todas as variações foram menores que 5%, exceto nos pilares

    exatamente adjacentes ao pilar retirado. Observa-se, também, que o restante da estrutura

    sofre efeitos menos intensos com a redistribuição dos esforços.

    9.4. Puncionamento

    Foi realizado o cálculo do puncionamento dos pilares P7 e P10 quando o pilar P6

    for removido.

    Esforço normal nos pilares, retirado do SAP2000:

  • 64

    P7: 12164,4 − 11668,6 = 495,8 P10: 12935,5 − 12531,2 = 404,3 Perímetros críticos de contorno: C: = 2 × (0,5 + 0,7) = 2,4 C’: = 2 × (0,5 + 0,7) + 2 × × (2 × 0,22) = 5,2 Tensão cisalhante nos contornos críticos:

    P7, C: = , , × , = 861,4

    P10, C: = ,, × , = 765,7

    P7, C’: = ,, × , = 433,4

    P10, C’: = , , × , = 353,4

    Tensões resistentes:

    = 0,27 × 0,84 × 400001,4 = 6480 ( )

    No Pilar P7, = ,× = 0,013 = ,× = 0,013. = 0,013. No Pilar P10, = 0,013 = ,× = 0,016. = 0,014 Para P7, = 0,13 × 1 + × (100 × 0,013 × 40) = 0,948 =948 ( ) P10: = 0,13 × 1 + × (100 × 0,014 × 40) = 0,972 = 972 ( )

  • 65

    10. Conclusões

    Neste trabalho foi analisada uma edificação de 12 pavimentos com lajes lisas e

    vigas no contorno. Para avaliar os efeitos do colapso progressivo, foi retirado um dos

    pilares do térreo, em três posições sucessivas: duas no contorno, com a retirada de um

    pilar de canto e outro aproximadamente no centro da fileira lateral; a terceira posição foi

    a de um pilar da região central da estrutura. Foram avaliadas as armaduras das lajes

    lisas, vigas do primeiro pavimento e pilares, de modo a resistir ao colapso progressivo.

    Na análise das vigas, observa-se que o caso mais desfavorável para a viga V6, e

    para as vigas de modo geral, foi a remoção do pilar P9, a qual fez com que o vão na

    região do pilar dobrasse de tamanho, causando a inversão dos esforços.

    Para as lajes, o caso mais crítico foi a remoção do P6.

    Para os pilares, houve um acréscimo em relação à armadura calculada para o ELU

    em todos os casos, o que ilustra o risco de os pilares sofrerem colapso progressivo.

    Levando-se em consideração a norma NBR 6118 (2014) [1] e os critérios da

    General Services Administration (GSA) [5], conclui-se que a estrutura correria sério

    risco de sofrer colapso progressivo, caso não houvesse uma armadura de proteção. As

    armaduras foram calculadas considerando a RDC igual a 1,5, em todos os casos de

    remoção de pilares estudados. Conforme a GSA 2016 [5], esse procedimento não é

    muito