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Fundado 6 de abril de 1938 COLÉGIO MANUEL BERNARDES Diretor: Pe. António Tavares nova.fl[email protected] Dezembro 2014 N.º 89 • Ano: LXXVI (2.ª série) PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL 76 anos Concretizar o nosso projeto Colégio Manuel Bernardes O futuro começa aqui A Administração e a Direção do Colégio Manuel Bernardes desejam a toda a comunidade educativa um Santo Natal e Feliz 2015. Boas Festas Administração e Direção Pedagógica do Colégio vem por este meio agradecer, aos Alunos, Encarregados de Educação, Docentes e a todos os trabalhadores, a excelente classificação obtida, mais uma vez, no Ranking de Escolas 2014. Esta consistência de sucessos revela que o Colégio ao longo dos seus 79 anos de existência, tem trilhado o caminho certo em termos educacionais, o que significa que esta Instituição se preocupa, não apenas em ensinar, mas sobretudo educar na formação de Homens e Mulheres do amanhã, num fundamento humanístico, e refletido em princípios básicos como o respeito pelo próximo, justiça, liberdade e solidariedade. Ciente de que o sucesso, por esta razão, só se alcança com trabalho árduo, disciplina e dedicação, reforçamos este agradecimento sincero com a convicção que no futuro poderão contar sempre com o Vosso Colégio como uma referência e esteio ao longo da Vossa vida. Um bem haja a todos. E ncontramo-nos no momento tradicional que marca a renovação e a esperança no futuro, que é incerto e que nos deixa a todos com uma marca de desconforto perante as espectativas que podemos conceber perante o curso dos acontecimentos no nosso país. É por isto que, também, uma época reflete o plano da possibilidade e da abertura a novas ideias, a novas metas e exigências, a novas práticas e métodos, não porque o caminho passado deva ser remetido para os baús da memória inconsciente, mas porque as metas, sendo as mesmas, apresentam obstáculos e necessidades com características diferentes e com exigências diferentes. O Projeto Educativo do Colégio aponta para o prosseguimento de estudos, alicerçando-se na tríade Alunos, Professores e Família (auxiliada, naturalmente, pelas demais infraestruturas humanas da instituição). Com as atuais espectativas dos Alunos portugueses, é fundamental ultrapassar a dependência na motivação extrínseca (seja sob a forma da recompensa, controlo ou objetivos com um prazo demasiado longo para poderem ser determinados) pois esta, cada vez mais, se revela pouco consisten- te e minimamente reforçadora da nossa vontade de ultrapassar as dificuldades para alcançar os objetivos individuais. É necessário, por isso, encontrar o(s) impulso(s) intrínseco(s) que norteie(m) os objetivos dos nossos aprendizes, a motivação para ultrapassar as dificuldades com a sua natureza específica e diferente das de há 5 ou 10 anos. Eric Jensen aponta-nos, justamente, que uma das formas principais dos Alunos se motivarem (internamente) são as experiências de autonomia. Se não existirem experiências de autodeterminação, a tendência é o estudante sentir, essencialmente, tensão e pressão. A realização de qualquer atividade escolar e a perceção da competência no ultrapassar dos desafios apresentados melhorarão a motivação intrínseca. Neste sentido, pode-se afirmar que as metas da mestria implicam o aprofundamento da competência e da autorregulação, diminuindo os comportamentos de fuga (não assumindo a responsabilidade dos seus atos). A recompensa e o controlo, sem dúvida, levam as pessoas na direção do desejo de sucesso, mas levam a que as mesmas evitem as tarefas que colocam desafios ou impliquem o risco de falhar. Deste modo, os estudantes que são, repetidamente, extrinsecamente motivados apresentam um grau maior de dificuldade em resolver problemas. Os jovens que ganharam a autonomia de ação e que também aprenderam a ensinar outros, apresentam uma maior aprendizagem conceptual, apresentando–se impulsionados internamente pela autoestima e pela autonomia. Entre as múltiplas estratégias apresentadas para melhorar a autonomia, Jensen destaca a importância de eliminar as ameaças que inibem a motivação intrínseca para a aprendizagem; excessiva diretividade, intenso controlo paternal (sobretudo (continua na p. 2) Ano letivo 2014-2015

Pe. António Tavares • Ano: LXXVI Fundado 6 de abril de ... · a comunidade educativa um Santo Natal e Feliz 2015. Boas Festas ... Permita, pois, que nesta minha curta missiva,

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Page 1: Pe. António Tavares • Ano: LXXVI Fundado 6 de abril de ... · a comunidade educativa um Santo Natal e Feliz 2015. Boas Festas ... Permita, pois, que nesta minha curta missiva,

Fundado 6 de abril de 1938

COLÉGIO MANUEL BERNARDESDiretor: Pe. António Tavares • nova.fl [email protected] • Dezembro 2014 • N.º 89 • Ano: LXXVI (2.ª série)

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL76a n o s

Concretizar o nosso projeto

Colégio Manuel BernardesO futuro começa aqui

A Administração e a Direção do Colégio Manuel Bernardes desejam a toda

a comunidade educativa um Santo Natal e Feliz 2015.

Boas Festas

Administração e Direção Pedagógica do Colégio vem por este meio agradecer, aos Alunos, Encarregados de Educação, Docentes e a todos os trabalhadores, a excelente classifi cação obtida, mais uma vez, no Ranking de Escolas 2014.

Esta consistência de sucessos revela que o Colégio ao longo dos seus 79 anos de existência, tem trilhado o caminho certo em termos educacionais, o que signifi ca que esta Instituição se preocupa, não apenas em ensinar,

mas sobretudo educar na formação de Homens e Mulheres do amanhã, num fundamento humanístico, e refl etido em princípios básicos como o respeito pelo próximo, justiça, liberdade e solidariedade.

Ciente de que o sucesso, por esta razão, só se alcança com trabalho árduo, disciplina e dedicação, reforçamos este agradecimento sincero com a convicção que no futuro poderão contar sempre com o Vosso Colégio como uma

referência e esteio ao longo da Vossa vida.Um bem haja a todos.

Encontramo -nos no momento tradicional que marca a renovação e a esperança no futuro, que é incerto e que nos

deixa a todos com uma marca de desconforto perante as espectativas que podemos conceber perante o curso dos

acontecimentos no nosso país. É por isto que, também, uma época refl ete o plano da possibilidade e da abertura a

novas ideias, a novas metas e exigências, a novas práticas e métodos, não porque o caminho passado deva ser remetido para

os baús da memória inconsciente, mas porque as metas, sendo as mesmas, apresentam obstáculos e necessidades com

características diferentes e com exigências diferentes.

O Projeto Educativo do Colégio aponta para o prosseguimento de estudos, alicerçando -se na tríade Alunos, Professores e

Família (auxiliada, naturalmente, pelas demais infraestruturas humanas da instituição). Com as atuais espectativas dos Alunos

portugueses, é fundamental ultrapassar a dependência na motivação extrínseca (seja sob a forma da recompensa, controlo ou

objetivos com um prazo demasiado longo para poderem ser determinados) pois esta, cada vez mais, se revela pouco consisten-

te e minimamente reforçadora da nossa vontade de ultrapassar as difi culdades para alcançar os objetivos individuais.

É necessário, por isso, encontrar o(s) impulso(s) intrínseco(s) que norteie(m) os objetivos dos nossos aprendizes, a motivação

para ultrapassar as difi culdades com a sua natureza específi ca e diferente das de há 5 ou 10 anos. Eric Jensen aponta -nos,

justamente, que uma das formas principais dos Alunos se motivarem (internamente) são as experiências de autonomia.

Se não existirem experiências de autodeterminação, a tendência é o estudante sentir, essencialmente, tensão e pressão.

A realização de qualquer atividade escolar e a perceção da competência no ultrapassar dos desafi os apresentados

melhorarão a motivação intrínseca. Neste sentido, pode -se afi rmar que as metas da mestria implicam o aprofundamento da

competência e da autorregulação, diminuindo os comportamentos de fuga (não assumindo a responsabilidade dos seus atos).

A recompensa e o controlo, sem dúvida, levam as pessoas na direção do desejo de sucesso, mas levam a que as mesmas

evitem as tarefas que colocam desafi os ou impliquem o risco de falhar. Deste modo, os estudantes que são, repetidamente,

extrinsecamente motivados apresentam um grau maior de difi culdade em resolver problemas. Os jovens que ganharam

a autonomia de ação e que também aprenderam a ensinar outros, apresentam uma maior aprendizagem conceptual,

apresentando–se impulsionados internamente pela autoestima e pela autonomia.

Entre as múltiplas estratégias apresentadas para melhorar a autonomia, Jensen destaca a importância de eliminar as ameaças

que inibem a motivação intrínseca para a aprendizagem; excessiva diretividade, intenso controlo paternal (sobretudo

(continua na p. 2)

Ano letivo 2014 -2015

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ATUAL2

Mensagem de NatalCarta ao Diretor

Sintra, 5 de Outubro de 2014

Estimado Padre,

Foi com muita emoção que, na passada semana, tive conhecimento

da edição de Julho último de A Nova Floresta, uma voz do Colégio

Manuel Bernardes e de que V.Exa. é Director.

Permita, pois, que nesta minha curta missiva, utilize as regras orto-

gráfi cas que aprendi nesse Colégio e me ligam, indelevelmente, ao

Colégio Manuel Bernardes.

Posso dizer – por ser essa a convicção de uma criança atenta,

daquela época – que terei sido um aluno de famílias mais pobres a

frequentá -lo. Isso nunca impediu o carinho com que todos, funcio-

nários, professores e colegas, me tratavam e me felicitavam pelas

notas excepcionais que obtinha.

Hoje, com 75 anos, por graça de Deus, a minha memória permite-

-me ver o rosto do Padre Augusto Gomes Pinheiro, da querida Pro-

fessora Alice, do meu Padrinho o saudoso Padre Albertino. Também

o Perfeito José Pedro, o Sr. Ramiro e o Carlos, seu irmão.

Recordo muitos colegas desses tempos, entre eles dois que o

Padre Gomes Pinheiro, de alma bondosa mas que um simples olhar

nos metia em respeito, recolheu em Portugal vindos, salvo erro, da

Hungria.

O Colégio Manuel Bernardes fez -me para a vida, não só com os

ensinamentos que me proporcionou como, ainda mais determinante,

os exemplos e padrões de respeitabilidade que nos devem nortear.

Receba, pois, Reverendo Padre António Tavares o reconhecimento

pela peça que publicou, solicitando -lhe a amabilidade de transmitir à

Exma. Direcção do Colégio a minha permanente gratidão.

Com os mais cordiais cumprimentos,

Fernando José Calabaça Castelo

Ex.mo Senhor

Fernando José Calabaça Castelo

Após ter recebido a sua carta gostaria de manifestar -lhe o meu agra-

decimento por tão gentis palavras e por revelar a importância que

este colégio teve na sua educação e formação.

O seu testemunho honra e dignifi ca esta instituição que quer conti-

nuar a ser uma presença marcante na educação dos nossos jovens

e dos futuros homens de amanhã.

O nosso jornal tem também como fi nalidade promover o que acon-

teceu, ou seja, ser um meio de comunicação para os antigos alunos

se tornarem presentes e deixarem um estimulo ou incentivo a todos

para se envolverem cada vez mais na construção de uma sociedade

pautada por valores cristãos e humanistas dos quais este colégio

apresenta no seu ideário e regulamento interno.

Para fi nalizar deixo -lhe uma palavra de amizade que é extensiva a to-

dos os nossos antigos alunos que são esta força da memória que se

torna história e a todos ensina a viver com mais esperança e orgulho

no futuro.

Aceite os meus respeitosos cumprimentos e votos de festas natalí-

cias com a bênção do Deus menino para si e toda a sua família,

Pe. António Tavares

Concretizar o nosso projeto(continuação)

a interferência em tarefas que são solicitadas aos alunos para as realizar), ausência de feedback nos

trabalhos designados, são exemplos dessas barreiras. Naturalmente que as barreiras emocionais/

relacionais (afi nal, os seres humanos têm três necessidades fundamentais – relacionamento,

competência e autonomia) são igualmente um problema no domínio da ação individual.

Uma outra estratégia é a clarifi cação dos seus objetivos, mas como agente participante dessa

escolha. Isto permite uma responsabilização interiorizada pelo jovem, tal como a análise das

difi culdades que se lhe vão deparar e os recursos para as vencer. Por outro lado, sendo partilhadas as

metas, permite -se a construção de conexões recíprocas com a família, com os pares e com a escola,

aumentando simultaneamente os sentimentos de pertença que induzem à cooperação e, portanto,

ao esforço partilhado e solidário. Esta noção de desempenho partilhado incentiva o esforço de

criação de comunidade, construindo -se aquilo que em psicologia social se chama grupo secundário,

onde se destaca a comunhão de objetivos dentro do próprio grupo. Este comportamento aumenta a

autoefi cácia, já que o Aluno é motivado a corrigir e a ser corrigido com maior facilidade, sem que se

interfi ra na autoestima de modo signifi cativo. Tal comportamento funcionará como retorno autogerido,

estratégia necessariamente presente para que a aprendizagem ocorra. Curiosamente, a importância

dada ao retorno dado pelos pares pode ser tão ou mais importante que o que é dado pelo adulto

(especialmente se atendermos à fase do desenvolvimento cognitivo em que o jovem se encontra).

Naturalmente, o que se procura evidenciar nesta análise é a necessidade do Aluno de hoje encontrar

o seu caminho para a realização pessoal, profi ssional e relacional. Independentemente das maiores

ou menores expectativas face ao futuro que o mundo contemporâneo nos apresenta, o fundamental é

o desejo interior de traçar objetivos e procurar concretizá -los, autónoma e livremente. Neste sentido,

a nossa tarefa, enquanto instituição educativa, é partilhar desta demanda, juntamente com as

famílias, abrindo o caminho do conhecimento e do pensamento, de forma solidária e mais competente

possível, na incessante busca de concretizar o nosso Projeto que se centra, incontornavelmente,

no Aluno.

Um santo Natal para todos e votos de um próspero Ano Novo!

O Diretor Pedagógico

Hugo Quinta

Nossa Senhora vos embala e cantaNo coração guardando quanto escuta:O mistério daquela noite santaNo silêncio da gruta.(do hino do ofi cio de Leitura no tempo de Natal)

Nestas festas, celebradas no decorrer deste caminho sinodal proclamado pelo nosso Patriarca D. Manuel quanto é oportuno recordar com amor o célebre ensinamento de Santo Agostinho: Jesus Cristo incarna -se todos os dias nas mãos do sacerdote, como se incarnou no seio virginal de Maria.Diariamente adoramos na Eucaristia pelas mãos do sacerdote aquele Deus Menino que adoramos no presépio. Aquele Deus Menino que se torna alimento para a nossa alma e força para a nossa vida. Natal é este anúncio de paz e amor que tudo transforma e que nos convida a sermos mais fraternos e mais próximos. É neste sentir que a igreja de Lisboa se prepara para celebrar em 2016 os três séculos de Patriarcado, por isso o nosso patriarca convida -nos a fazermos uma preparação repartida em cinco etapas que refl etem a exortação apostólica do Papa Francisco, a Alegria do Evangelho. Assim, de três em três meses há uma refl exão e meditação sobre os cinco pontos ou capítulos da exortação, sendo esta maneira de preparar o sínodo em 2016.Rezemos neste natal por esta iniciativa para que ela transforme e envolva cada vez mais os nossos cristãos a serem testemunhas verdadeiras deste Deus Menino que veio para nos trazer a salvação.

Na noite venturosa do Natal, ajoelhados diante do Salvador, em oração suplicante, por intercessão da Virgem Maria, pedimos copiosas graças e bênçãos para toda a comunidade escolar do Manuel Bernardes.Santo Natal e feliz 2015

Pe. António

Homenagem ao Dr. Ludovico Mendonça

No dia 9 de Outubro de 2014 o colégio estava em festa pelo 80.º aniversário do nosso Secretário--geral, Dr. Mendonça. Os alunos manifestaram a sua amizade cantando os parabéns e desejando muita saúde ao querido Dr. Mendonça. Todos quiseram estar presentes e dizer muito obrigado

pelos seus jovens oitenta anos, desde manhã até à tarde diversos grupos visitaram o aniversariante levando -lhe muitas alegrias e manifestações de muito afeto e carinho.A comunidade educativa do colégio quis através de uma celebração eucarística dar graças a Deus pelo dom da vida do Dr. Mendonça e foi nesse contexto que com todo o respeito e amizade a nossa Maria Elvira Oliveira homenageou o nosso secretário com uma poesia que damos a conhecer a todos os nossos leitores:

Dia 9 de OutubroDia de felicidadeO Sr. Dr. MendonçaFaz oitenta anos de idade

Louvado seja o SenhorEle tem tanta energiaPor isso com muito amorFestejamos com alegria

Alunos e professoresE todos os funcionáriosTambém com muitas fl oresOs parabéns lhe cantaram

Mas depois logo em seguidaCelebrou -se a eucaristiaRezou -se pelo dom da vidaTal qual ele merecia

Pe. António

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ATUAL 3

Cultura

O “Principezinho”Visitas de estudo

Centro de Ciência Viva de Estremoz

A visita de estudo ao Centro de Ciência Viva de Estremoz

realizou -se no dia 7 de Novembro de 2014, tendo como

destinatários os alunos do 5..ºano de escolaridade.

No centro da cidade de Estremoz encontramos um edifício

designado por Convento das Maltezas ou de S. João da

Penitência; classifi cado como Monumento nacional, merece por

si só uma visita. Neste edifício está instalado o Centro de Ciência

Viva de Estremoz.

O centro proporcionou experiências e conhecimentos

enriquecedoras. Foi possível viajar pelo Sistema Solar, perceber

a Terra, compreender como é que a Terra se formou e a sua

relação com o Universo. Os fósseis e concomitantemente a

evolução dos seres vivos também foi outra temática abordada

e pesquisada. E para os apaixonados pela água, a exposição

“Rovin dos mares “foi o culminar da visita: a sensação de se

estar num submarino, o visitar o fundo dos oceanos foram

experiências inesquecíveis.

Os alunos participaram ativa e empenhadamente nas atividades

desenvolvidas, concretizando experiências/ projetos didáticos,

globalmente, muito bons e passíveis de ser prontamente

aplicados no conteúdo programático.

Em jeito de balanço fi nal desta visita de estudo, é de salientar

que a mesma foi uma experiência estimulante, cativante

e enriquecedora para os discentes. A troca de ideias e de

experiências, assim como as dúvidas colocadas pelos alunos

dos diversos temas, permitiu comprovar que visita foi um

complemento prático às aulas teóricas de ciências.

Professores:

Andreia Magalhães e Américo Godinho

Visita aos laboratórios do colégio

Uma manhã diferente a aprender com os colegas do

Secundário

Apesar de já termos ido várias vezes aos laboratórios do colégio

e alguns de nós até andarem na Ciência Viva, é sempre com

curiosidade e alguma excitação que aguardamos o dia da visita.

Depois de algumas recomendações da professora(o que vejo,

lembro e o que faço aprendo…) lá fomos dia 5 de manhã até aos

laboratórios.

Dividiram -nos em 5 grupos para melhor aproveitarmos a visita.

Este ano a matéria era outra! Havia coisas que já tínhamos falado

na aula e outras que não fazíamos ideia!

Quando estávamos a escrever o relatório, a pares, na aula a

Mariana e o Gustavo fi zeram uma separação engraçada dos

laboratórios:

O 1.º laboratório o da “Sabedoria” - onde se falou do Sol,

da Terra, da fotossíntese, das rochas tudo com modelos e

experiências que os alunos que faziam de professores nos

mostravam e explicavam. Às vezes fi cavam a olhar para os

professores deles para confi rmarem se estava tudo certo. Ah!

Ainda estivemos a usar o microscópio.

É claro que saímos dali com mais “ferramentas”.

No 2.º laboratório o do “Espetáculo e da Diversão” fi zemos

truques e experiências super divertidas. Os professores e os

colegas crescidos do 10.º ano mostraram – nos como é bom

usar a Ciência.

Obrigada a todos que nos trataram com tanto saber e simpatia.

Mais um dia com história no 4.º B

No passado dia onze de novembro, os alunos do 3.º ano do Colégio Manuel Bernardes assistiram ao Musical de Filipe la Féria, “O Principezinho” segundo o conto de Antoine de Saint -Exupéry. Foi

com grande emoção e expetativa que nos dirigimos ao Teatro Politeama, onde todos os anos adoramos ir e onde somos sempre brindados com um musical exemplar, que alia o mundo imaginário das nossas crianças a valores fundamentais ao seu desenvolvimento e crescimento como seres humanos a uma panóplia de saberes e conhecimentos essenciais para a sua formação académica.Desta vez, o palco estava mais iluminado… O principezinho surpreendeu e cativou, não só pela fi gura especial e marcante que é, da obra maravilhosa obra que tantas vezes li e reli… pois nele reconheci os gestos familiares de quem vestia a pele da personagem. O Pequeno Príncipe deixado voar pelos capítulos da vida.É com grande orgulho que a nossa instituição assiste ao crescimento/

evolução dos nossos alunos, visto que nos propomos a formar o homem integral e é neste sentido que vimos o fruto do nosso propósito.

Obrigado ao nosso principezinho, João Coelho.Professora Ana Elena Santos

Dar liberdade às palavras. Porque não?

Desde os primórdios da humanidade, tudo o que o ser humano deseja é liberdade (e ter um iphone de última geração, mas sobre isso não tenho nada a dizer, pelo menos por hoje).Ora, esta busca pela liberdade, esta batalha constante e intemporal tem vindo a ser lutada todos

os dias, e todos os dias são vitórias.À medida que a nossa sociedade se torna cada vez menos desprezível (pelo menos tendo em conta este tema da liberdade, porque temos sempre o fator casa dos segredos a discutir – mas isso, tal como os iphones, fi ca para outro dia) a questão da liberdade torna -se cada vez mais uma certeza.Agora, para quê esta pequena introdução? Porque é obrigatório fazê -la tendo em conta a estrutura da crónica.Passando agora para o tema que quero verdadeiramente abordar. E sim, está relacionado com a liberdade. E sim, eu sei que a introdução está lá para um propósito e não somente porque é uma obrigação. Propósito este que neste caso (e em todos, acho) é o introduzir (ora aí está) a crónica de maneira a que esta seja melhor compreendida pelo leitor e mais facilmente escrita pelo cronista, neste caso, eu. (sinto -me lisonjeada por ter sido considerada cronista, mesmo sabendo que fui nomeada por mim mesma – e depois desta frase já percebo o porquê de certas pessoas me chamarem triste).Quem me conhece sabe que eu dou uns quantos erros ortográfi cos, mas nem toda a gente entende verdadeiramente o porquê de o fazer. O meu motivo é, nada mais nada menos do que… (escuso de fazer suspense porque já está escrito no título…) o facto de eu gostar de dar liberdade às palavras e o facto de achar que elas merecem esta demonstração de respeito.Já pensaram na vida monótona que uma palavra tem? Sempre escrita da mesma maneira, coitada, sempre na rotina. Já imaginaram o que seria estar todos os dias sempre a fazer a mesma coisa contrariadamente? (o que estão para aí a pensar? Claro que a escola não é nada disto) Enfi m, um aborrecimento.E é por isto que eu dou erros ortográfi cos, para que as palavras possam ter uma escapadela, uma chance de serem rebeldes. E isto resulta, pelo menos até a professora ler o meu teste e cruelmente riscar esta liberdade e devolve as palavras à sua rotina interminável.Por isso, senhores professores, da próxima vez que se sentirem tentados a riscar algo, por favor pensem nos milhões de palavras em todo o mundo que estão a lutar, incansavelmente, pela sua merecidíssima liberdade.

Beatriz Rego, n.º 2596, 10.º A

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ATUAL4

U m novo ano começou e novos desafi os se lançaram aos nossos alunos

no que diz respeito à Matemática. E quão elevada tem sido a sua

resposta! O Departamento de Matemática vem por este meio congratular

o aluno Luís Miguel Gouveia Cipriano Messias, pela MEDALHA DE BRONZE

alcançada nas Olimpíadas de Maio, uma prova realizada em dois níveis (etários)

e por alunos pertencentes a países da América Latina, Espanha e Portugal.

Após a medalha de Ouro nas Olimpíadas Portuguesas da Matemática do ano

passado, esta medalha foi mais uma para o Luís, da qual muito se pode orgulhar,

e mais um motivo de grande alegria para nós, seus professores. Enquanto

coordenador do Departamento, felicito o Luís pelo seu desempenho nas provas

em que participou e agradeço -lhe por ter elevado, com honra e mérito, o seu

próprio nome, o da Matemática e o do Colégio Manuel Bernardes, desejando

que possa continuar a ser um exemplo, a todos os níveis, para os seus colegas,

de dedicação, de mérito, de força de vontade e sobretudo de que o zelo e o

empenho por algo de que se gosta muito, nos pode dar grandes méritos e trazer

boas recompensas. E apesar de ter fi cado «em branco», este ano, por motivos

que não interessam recordar, queremos também dar uma NOTA DE LOUVOR ao

aluno DIOGO FERREIRA PINTO, que nos últimos três anos consecutivos arrecadou,

nesta mesma prova das Olimpíadas de Maio, uma MEDALHA DE OURO e duas

MEDALHAS DE BRONZE, as quais, por motivos alheios ao Departamento, só agora

delas tivemos conhecimento. Assim, o Colégio Manuel Bernardes presta a devida

homenagem a estes dois nossos alunos, dos quais muito se orgulha! São poucas

as escolas que têm, por quatro anos consecutivos, uma medalha nas Olimpíadas

Portuguesas da Matemática e uma medalha numa prova Internacional da

Matemática, mas o nosso Colégio é uma delas! Parabéns, Luís e Diogo!

Este ano começámos, também, um novo projecto em parceria com os

Departamentos de Português e de Artes e Tecnologias, intitulado “Conta -me

o que contas”, destinado aos alunos dos 9.os e 10.os anos. Tem por objectivo

que os alunos escrevam um conto subordinado a um tema que lhes foi dado,

relacionado com a Matemática, o qual também deverá incluir uma fi gura

ilustrativa. Com uma dezena de participantes, a iniciativa arrancou muito bem!

Aproveito para felicitar os nossos audazes alunos pela coragem que tiveram

em participar e abraçar este projecto. No fi nal haverá prémios para os melhores

contos. Aguardemos, portanto, que as suas mentes criativas nos surpreendam

com as suas contagens… em forma de conto. Nas próximas edições da «NOVA

FLORESTA» dar -vos -ei mais notícias sobre este assunto.

Arrancou, pelo quinto ano consecutivo, a disciplina de oferta de escola

«Tópicos de Matemática Avançada», este ano com treze alunos inscritos.

Parabéns a estes corajosos! Para muitos, o número treze é considerado

um azar, mas para nós, portugueses, que habitamos em terras que El -Rei

D. Afonso Henriques chamou de terras de Santa Maria, este número é algo

que muita alegria nos traz, bem como sinal de esperança, pois também aqui,

enquanto muitos tentam «enterrar» a Matemática, há «treze» que se mostram

valentes e com vontade de aprender algo mais que os possa ajudar a preparar

o seu futuro. Vários são os relatos e os testemunhos de antigos alunos que

certificam que aprenderam “conteúdos válidos e de preciosa ajuda no arranque

do seu ensino universitário”. São todos estes sinais que nos fazem ter coragem

de progredir e, mesmo contra muitas dificuldades, seguirmos com confiança

o nosso caminho, na certeza que temos um farol que nos guia, a nós e às

gentes na terra.

Um Santo Natal a todos… com o Menino Jesus, que nasceu e veio para TODOS,

bons e maus, justos e injustos.

Prof. Emanuel Oliveira

Novos desafi os

Quadradinho da Saúde

Dormir ou não dormir: eis a questão

“Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer” (ditado popular). Quem nunca ouviu isto que

atire a primeira pedra!

Quantas manhãs não te sentiste mais irritável, mais agressivo, com difi culdade em decorar

nomes ou datas importantes, com vontade de comer mais do que o costume ou mais adoentado? Isso

pode ser falta de sono!

Sim, sono! Embora os adolescentes dos 13 aos 18 precisem de menos horas de sono por noite do

que as crianças dos 5 aos 12 (que precisam de 10 a 11 horas de sono diário), ainda assim os primeiros

precisam de 8 horas e meia a 9 horas de sono todos os dias para poder manter o seu cérebro no

estado óptimo para aproveitar o melhor do tempo que estão acordados.

Dormir é tão importante para o nosso bem -estar como comer ou respirar. Então porque é que não

lhe damos a importância devida? Simples, porque não estamos habituados a dar importância aos

seus sintomas: irritabilidade, difi culdade em conviver com os amigos, maior agressividade no dia -a-

-dia, aumento de peso sem motivo aparente, agravamento do acne (sim, ser adolescente pode trazer

problemas, mas acredita que ser adolescente com sono traz ainda mais…)…

E o que podes fazer para combater este problema? Segue esta lista e não te arrependerás:

1 – Faz do sono uma prioridade. Reserva tempo da tua agenda para dormir assim como fazes para

lanchar com os amigos ou fazer o T.P.C.

2 – Fazer sestas rápidas depois do almoço pode melhorar a tua efi ciência para o dia -a -dia (idealmente 20 minutos e preferencialmente não durante as aulas…).

3 – Transforma o teu quarto num “Paraíso do sono”. Mantém -no fresco, silencioso e escuro. Não trabalhes na cama e põe todos os estímulos noutro lado! (televisão,

computadores e afi ns são proibidos!).

4 – Nenhum comprimido, vitaminas ou bebida substitui uma noite bem dormida. Desengana -te!

5 – Estabelece uma rotina pré -sono e cumpre -a! Incluindo hora de ir deitar!

Acredita que se cumprires estes 5 simples passos vais mudar a tua vida de uma maneira que não estavas à espera!

Nota: Como já deves ter reparado eu não aderi ao novo acordo ortográfi co. Escrevo hoje como aprendi a escrever no Colégio, não assim há tanto tempo.

Miguel Fróis Borges

Ex -aluno CMB n.º 107

Interno de Cirurgia Geral do Hospital Garcia de Orta

[email protected]

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PRÉ -ESCOLA 5

Fomos comprar legumes...As visitas de EstudoO inicio do ano letivo já fi cou muito para trás e os meninos da turma A da pré escola, como os das turmas B, C e D, estão cada vez mais próximos de saltar a barreira que lhes permitirá aceder ao 1.º ciclo, um caminho que se pretende seja rumo a uma estrada larga e longa, repleta de felicidade e sucessos.É nossa fi rme intenção tornar este ano num manancial de vivências, de partilhas e de descobertas, num espaço de alegria. É muito importante que as crianças vivam em pleno de satisfação e aprendizagens este tempo e que, como nós, criem imagens felizes e guardem memórias agradáveis que as inspirem pela vida fora.A par das brincadeiras, e com elas, as aprendizagens são um objetivo, superior, e pretende -se que aconteçam de uma forma lúdica e imaginativa, pois só assim serão efi cazes. A química, a física, a história, a geografi a, a biologia, o português e a matemática podem tornar -se fantásticos brinquedos e grandes brincadeiras e podem ser experimentadas de forma enriquecedora.É por intermédio da brincadeira que pretendemos despertar o interesse nas crianças, muito além de, pura e simplesmente, ensinar. Pretendemos induzir os nossos pequeninos, futuros cidadãos que queremos plenos de sentido e atitude cívica, a dar asas á sua imaginação, a percorrer caminhos nunca percorridos, a tornar -se críticos, livres para expor as suas ideias e pensamentos.Para conduzirmos a bom porto esta nossa missão é importante promover a interligação entre teoria e prática ou seja, entre a escola e a realidade. As visitas de estudo são um método privilegiado para atingir esse objetivo, para adquirir conhecimentos e, mais importante que isso, para fazer descobertas mútuas, para a criança aprender, observar, compreender e respeitar o mundo que a rodeia. É a estratégia mais estimulante, pois para além de constituir uma saída do espaço escolar, fator sempre motivador, e de envolver uma componente de brincadeira, também benefi cia as relações interpessoais, sendo um momento único de aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho e facilita a socialização.Relevando a importância de apostar fortemente nas visitas de estudo como fonte de aprendizagens e de vivências ímpares, muitas foram as que fi zemos até este momento.

Por aí…Decorria o mês de outubro e estando a nossa atenção focalizada nos meios de transporte e nas regras de segurança, deslocámo -nos ao Departamento de Proteção Civil de Lisboa. Neste espaço, também conhecido como “Casa do Tinoni”, participámos na atividade Crescer em Segurança, no decorrer da qual as crianças aprenderam a identifi car os riscos que correm no seu dia -a -dia e as atitudes mais corretas a adotar em cada situação.Ouvimos falar de segurança na rua, em espaços públicos e em casa, de sismos, de prevenção de incêndios e de comportamentos de autoprotecção.Todos estes temas foram sistematizados em jogos e simulação de situações reais, em que as crianças participaram de forma ativa, divertida e descontraída e através dos quais apreenderam conhecimentos importantíssimos.Dias depois fomos até à Quinta Pedagógica dos Olivais, o que se traduz sempre em momentos muito divertidos, extremamente emotivos e de grandes e preciosas aprendizagens. Desta vez não nos limitámos a visitar os animais, a dar -lhes de comer ou a brincar na Casa da Árvore. Desta vez a nossa missão principal foi participar na Queima dos Espantalhos, dos nossos espantalhos afi nal, da Amélia e do Casimiro, que de forma tão empenhada e criativa tínhamos construído, e entregue na Quinta, no passado ano letivo.

Fomos buscá -los ao local onde estiveram em exposição, transportámo -los para a fogueira e com as suas cinzas adubámos as árvores do pomar. Pedagógico e MUITO divertido.

Aqui ao lado!Sem necessidade de nos afastarmos demasiado do nosso colégio, aproveitámos uma ida ao hipermercado para comprar legumes e fruta. Por essa altura a alimentação era o tema que dominava as nossas brincadeiras e aprendizagens e na presença de tão grande variedade de produtos, foi mais fácil ensinar as crianças e orientá -las relativamente aos alimentos mais saudáveis e à importância da sua utilização numa dieta salutar e equilibrada, como fator de crescimento e desenvolvimento.Permitindo que as crianças se envolvessem nesta atividade tentámos contribuir para que se tornem mais interessadas e façam, desde muito pequeninas, escolhas mais acertadas no que respeita à sua alimentação.Também aqui mesmo ao lado, no Jardim da Paz, celebrámos a chegada do outono com um fantástico passeio, onde a natureza nos brindou com uma imensa quantidade e diversidade de material, entre castanhas, folhas secas, pauzinhos, etc., para futuros trabalhos. Mas não foi só, as crianças brincaram em grupo, (re)inventaram brincadeiras de partilha e cooperação e viveram momentos de genuína alegria e cumplicidade. Pelo caminho, tendo em conta que fomos a pé, reavivámos aprendizagens sobre segurança na rua e nos espaços públicos, entre muitas outras.Não contamos fi car por aqui pois defendemos que, para entender o mundo que as rodeia as crianças têm que enriquecer as suas vivências e é importante que o façam, cada vez mais, através da experiência, da observação e da exploração do seu ambiente. É dessa forma que melhor reorganizarão os seus esquemas de pensamento, que analisarão e procurarão soluções para as novas situações, o que favorece e promove o seu desenvolvimento cognitivo.A Ana Assis é, este ano, a nossa companheira de caminhada e só graças ao facto de podermos contar sempre com a sua entusiástica e empenhada colaboração é que podemos continuar a programar novos passos, maiores e mais fi rmes. Muito obrigada!

Ana Fernandes

(Educadora do grupo A, 5 anos)

Ser português é...

Ser português é ter saudade, é viver num sempiterno descontentamento. É ser grande mas preferir ser pequeno porque a grandeza dá muito trabalho. É ter garra e sangue

latino, ter uma força de vontade de ferro, mas, no entanto, fazer tudo na véspera e em cima do joelho.É sonhar com D. Sebastião e desprezar tudo o que é português. É estar sempre indignado com algo ou alguém. É rir e sorrir e ser alegre e, simultaneamente, chorar e desesperar e gritar.Ser português é ser único e exasperante. É conduzir como loucos e cozinhar como poucos. É ser patriótico apenas quando joga a seleção ou quando o Cristiano Ronaldo aparece na televisão.Ser português tem o seu “quê” de fl exível e sobrevivente, de quem esteve no topo do mundo e de quem foi à Índia, mesmo quando lá era o fi m do mundo.

Ser português é, enfi m, ser um paradoxo constante neste canto perdido da Europa.

Madalena Ferreira n.º 249, 11.º B

Come chocolates!Come chocolates!Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.

Fernando Pessoa, “Tabacaria”

A pergunta inicial que se me afi gura aquando da afi rmação pessoana de que” não há mais metafísica do que comer chocolates” é por que razão se pode incluir na mesma sentença “chocolates”, que são do domínio do físico, e “metafísica”, que diz respeito ao que há para além deste plano.Tendencialmente paradoxal, Pessoa não poderia ser outra coisa que não a corporização dos seus próprios confl itos interiores. “Chocolate” é físico e proporciona preenchimento, satisfação a partir da sensação do paladar, mas também do olfato, do tato, da visão e até da audição, pois que o desembrulhar do invólucro pode ser tido como a primeira de todas as cinco sensações que se experimentam quando se come um chocolate ou, até antes, quando se formula o desejo de o fazer. No entanto, ao pensar -se no comprazimento de se comer um chocolate, estamos a subir ao plano metafísico.Ao nos referirmos ao prazer de comer, tão simples, tão sensitivo, não nos fi camos pela fi sicalidade do ato, já que o pensamento não é da mesma ordem que o simples sentir, pois pensar sobre a sensibilidade é já estar no plano da inteligibilidade. Todavia, difi cilmente pensaríamos no que seja comer um chocolate se não o comêssemos.“Comer chocolates” talvez seja a tentativa do poeta de diminuir o peso do pensamento sobre a sensação. Pensar sobre isso é que já não está ao alcance de todos.

Prof.ª Maria João Carvalho

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1.º CICLO 6

Vencedor do concurso de escrita criativa

A grande aventura na noite de Halloween

Era noite de Halloween. O Gabriel, que era alto e magro,

convidou o Miguel, um rapaz pequeno mas alegre e a Ma-

tilde, uma rapariga bonita e inteligente, para uma aventura.

Porém, não era uma aventura qualquer, mas uma aventura numa

casa abandonada, velha e cheia de teias de aranha.

Quando entraram, estavam com bastante receio mas, passados

cinco minutos, já se divertiam. Havia dezenas de teias de aranha,

parecia que a casa ia desabar a qualquer segundo. Não havia

luzes e tiveram de usar uma lanterna.

– Quem me dera ter ido ao cinema! – murmurou Miguel para

consigo.

Gabriel ouviu e apressou -se a responder:

– Não sejas medricas, anda.

As tábuas rangiam: fi cava cada vez mais assustador. Ouviam -se

passos como se no andar de cima estivesse uma multidão de

fantasmas.

Miguel não aguentou e saiu porta fora a correr. Ficou surpreendi-

do quando ouviu Matilde rir às gargalhadas: tinha ido ao piso de

cima e descobrira que a multidão de fantasmas eram pequenos

ratinhos a brincar.

Voltaram a casa divertidos e bem -dispostos mas, pelo sim pelo

não, Miguel escondeu -se debaixo da cama.

Eva Dias Pereira

4.º C

N.º 1609

Uma aula de História

No dia 6 de Outubro veio à nossa sala a Professora Margarida Quintal para nos vir falar um pouco sobre a História de Portugal.

Primeiro falou -nos sobre os documentos históricos, que são documentos onde o Homem pode conhecer e reconstruir o seu passado. Podem ser documentos escritos (um livro, uma escrita antiga) ou documentos materiais (uma pintura, um prato antigo, um anel…).Depois falou -nos sobre os povos recoletores, que viviam da caça e da recoleção, abrigavam -se em cavernas ou grutas e vestiam -se de peles de animais. Para caçar utilizavam lanças de osso e pedra que eles próprios faziam. E inventaram o fogo.Logo a seguir informou -nos sobre as comunidades agro -pastoris, que se abrigavam em casas fi xas e praticavam agricultura, criação de animais e pastoricia; inventaram a foice, a enxada em pedra e também inventaram uma das invenções mais importantes no mundo: a roda. Vestiam -se de panos grosseiros, de lã ou linho e faziam tecelagem, cerâmica e cestaria.Depois falou sobre os povos do Mediterrâneo, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses. Os povos trocavam as suas armas, tecidos, estatuetas e peças em vidro e em cerâmica pelo nosso ouro, prata, estanho e cobre.

Eram povos mais evoluídos, e trouxeram o uso da moeda com os Gregos, as escrita Fenícia com os Fenícios e a conservação dos alimentos em sal com os Cartagineses.No fi nal como agradecimento por esta aula maravilhosa, fi zémos um «Momento de Poesia» à Professora Margarida Quintal.Adorei este dia!!!

Maria Almeida

4.º B

Visita ao laboratório do colégioSemana das ciências

No dia 5 de novembro, a turma do 4.ºD foi ao laboratório do colégio. Era a semana das ciências.Comecei por ir à parte da física. Lá, fi z 4 experiências.A primeira foi sobre o “pH”, onde usei soluções para descobrir ácidos e bases.

A segunda foi sobre a gravidade. Fizemos um jogo que consistia em equilibrar dez pregos em cima de um. O truque: encontrar um ponto de equilíbrio.A terceira foi sobre a densidade. Usámos óleo de milho, água, óleo, álcool e petróleo. Cada um era menos denso que o outro. Deitámos um efervescente no copo e ele misturou todos os produtos, menos o petróleo, porque era muito pouco denso.A última foi sobre eletricidade, onde nos conectámos à terra e a um fi o para acender uma lâmpada.Depois fomos para a parte da química, onde fi z experiências sobre a terra, as rochas, observei a estrutura das plantas ao microscópio e dei uma aula sobre um esqueleto. É verdade!Adorei a visita ao laboratório.

José Miguel Costa

4.º D

n.º 1370

Visita de estudo à Microsoft

Gostei muito de voltar (porque eu já tinha ido à Microsoft, o meu pai trabalha lá) à Microsoft, desta vez

com a minha turma.Fizemos muitas coisas divertidas, aprendemos muito e também jogamos imenso!Com o novo Magalhães, jogamos no computador e exploramo -lo. Trabalhamos no Fresh Paint, que eu já sabia da sua existência, tenho 2 Surfaces em casa.Adorei a visita e gostei muito de conhecer a Susana que nos ajudou muito. Também gostei muito de o meu pai ter estado disponível para me acompanhar na visita de estudo.Adorei!!!!

Mariana Fernandes

4.º B, N.º 1913

10 de novembro de 2014

Visita de Estudo em Rio Maior

Numa manhã de outono, dia 17 de outubro, as turmas do 4.ºano do C.M.B foram numa visita de estudo

a Rio Maior, onde tiveram a oportunidade de conhecer as suas Ruínas Romanas, a Casa Senhorial do rei D. Miguel e as salinas.O ponto de encontro foi no largo das camionetas às 8 horas. A viagem durou cerca de 2 horas, pelo que pouco depois das 10 horas demos inicio à visita.O nosso grupo começou pelas Ruínas Romanas. Conhecida por Villa Romana, esta é datada do século III d.C. até ao século IV d.C., mas apenas foi descoberta em 1983, ou seja já no século XX. Aí observámos o chão característico dessa época – mosaicos pequenos de várias cores, formando desenhos.A segunda paragem, foi a Casa Senhorial d’el Rei D. Miguel onde visitámos a capela e escavações românicas. Também nos deram a conhecer instrumentos antigos da produção de sal, painéis de azulejos e um quadro pintado a óleo do Rei D. Miguel. Sabe -se que a casa foi construída no século XVI na zona mais rica da cidade. Em 1834, antes da Batalha de Almoster, esta foi a ultima morada do rei D. Miguel.Por último, visitámos as salinas, onde nos explicaram o processo de extração do sal. Concluímos com uma caça ao tesouro muito competitiva entre cinco equipas. Quem ganhou a prova foram as equipas das turmas A e E. As raparigas do 4.º B, do qual faço parte, formaram a equipa das Salgadas. Perdemos por falta de atenção, mas mesmo assim, recebemos como prémio um pacote de sal.Já me ia esquecendo! A professora, simpática como é, pagou um pote de sal a quem não tinha dinheiro. Cada um fi cou a dever 1 euro à professora, mas a dividida depressa será saldada…Penso que esta visita de estudo foi bem -sucedida!

Joana Queirós

4.º B

N.º 1843

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7QUADRO DE HONRA

Percorrem -se os incontáveis milhões de anos já decorridos e vê -se a teimosia da vida a esforçar -se por se libertar do lodo deixado pelas marés, a lutar de forma em forma e de poder em poder, rastejar e depois marchar confi ante em terra fi rme, lutar ao longo das gerações na conquista do ar, mergulhar na escuridão das profundezas; vêmo -la virar -se contra si própria, levada pela raiva e pela fome e tomar forma de novo, uma forma cada vez mais elaborada, cada vez mais parecida connosco, perseguindo implacavelmente o seu projeto até que por fi m o seu ser pulse no nosso cérebro e nas nossas artérias…É possível crer que todo este passado seja o início de um início, e que tudo aquilo que é e foi mais não é do que o primeiro refl exo da alvorada. É possível crer que tudo aquilo que o espírito já realizou seja só o sonho que antecede o despertar…[Na nossa linhagem], hão -de nascer espíritos que nos irão observar, na nossa pequenez, para depois melhor nos conhecerem do que nós nos conhecemos. Virá um dia, um dia na infi nita sucessão dos dias, em que seres ainda latentes nos nossos pensamentos, ocultos nos nossos fl ancos, se erguerão sobre esta Terra, como sobre um pedestal e rirão e estenderão as mãos às estrelas (e ao futuro).

Este pequeno extrato do texto de H.G. Wells, The Discovery Of The Future (A Descoberta do Futuro), fala da natural resiliência da vida, da sua luta recorrente com os elementos do ambiente, procurando primeiro a sobrevivência e, depois de múltiplos avanços e

retrocessos, constituir -se como um ser curioso, pensante, que procurava não apenas a sua sobrevivência pessoal enquanto mero organismo vivo e reativo, que se preocupava apenas com o presente, mas sobretudo que visava aquilo que se encontrava além do horizonte da sua visão. É uma elegante, mas crua analogia com a existência humana. Uma dia -a -dia que se constrói através de sucessos alcançados e de metas que ainda estão por conquistar. De ilusões e desilusões, de sonhos e realidade. Esta é a condição humana e é, sem dúvida, o caminho que todos vós, que aqui se encontram, tiveram que percorrer para estarem hoje nesta cerimónia. É por esta razão que o mérito deve ser, sempre, valorizado. Não porque foi fácil ou porque vos foi oferecido, mas porque foi difícil e porque vos levou a superar obstáculos. Não porque a boa fortuna vos agraciou como um manto confortável, mas porque exigiu esforço, porque vos obrigou a romper com a cultura da facilidade e da inércia. Por isto é igualmente importante compreenderem que esta é a condição da vida: se existe um futuro que vos aguarda, esse exigirá uma ação fi rme e convicta no sentido da sua construção. Porque o trabalho académico não se sustenta em aptidões inatas. Estas poderão abreviar o caminho, proporcionam inclusive uma vantagem no ponto de partida, mas a mestria em qualquer ofício ou arte só se consegue com o empenho inexorável de cada um. Desde desenhar a primeira letra, de pintar dentro do traços que separam as cores, de realizar adições e subtrações até ao interiorizar conceitos ou ideias, realizar cálculos matemáticos, de memorizar datas históricas, de compreender o pensamento de autores, de desenhar um autorretrato, no fundo, de crescer e desenvolver as nossas aptidões inatas até ao limite do possível, resulta de um propósito deliberado e de uma vontade transcende a mera vivência subalterna às distrações e adições, ao prazer furtuito e efémero. Sem dúvida que a vivência da criança e do adolescente é extremamente complexa nos dias que correm, pois encontra -se rodeada da multiplicidade de estímulos que com difi culdade podem evitar mas que, sem sombra de dúvida, não passam de mero ruído. E este é também o vosso mérito, pois perceberam, por vós mesmos, ladeados pela família e professores, o que é essencial para o futuro, deixando o que é meramente acidental e temporário. Esta atitude enquadra -se numa necessidade intrínseca a qualquer estudante: o aprender a aprender, até porque os campos do saber são inesgotáveis, evoluem depressa e carecem de permanentes reajustes a novas realidades. É preciso perceber que, dentro de 5, 10, 20 anos vão existir campos de investigação, profi ssões, áreas do conhecimento de hoje não existem. A mobilidade e adaptabilidade do conhecimento é igualmente uma exigência que ultrapassa o mero amontoar de conhecimentos e, na verdade, constitui um instrumento de diálogo e interação com a sociedade e a cultura, em constante mutação. Isto signifi ca, por outro lado, que nenhum saber é desenraizado da vivência e da inquietação do homem em busca do entendimento do mundo e de si próprio. Nem o saber é indiferente à vida e às características das sociedades. O conhecimento tem que ser enquadrado num contexto humano e social. Por isso, esta cerimónia também se associa a um projeto educativo que visa a humanização dos nossos Alunos. A própria busca do saber, comum a todas as disciplinas, comporta uma atitude central para a educação do homem enquanto ser social. O desejo e o prazer de compreender, de explicar a realidade, de questionar para procurar alternativas, de conhecer para agir conscientemente são, sem dúvida, fatores essenciais na formação de indivíduos responsáveis e intervenientes. Neste sentido, não é indiferente na nossa formação como pessoas e no modo como entendemos o mundo ter ou não ter estudado Ciências Naturais, ter lido Eça de Queirós ou Lewis Carrol. “Ser um cidadão bem

formado e interveniente passa afi nal, também, em larga medida, por aquilo que se aprende.”Não é por acaso que os regimes totalitários declararam morte à cultura e reduziram drasticamente o tempo de escolaridade e o acesso ao saber.Por tudo isto, hoje é o vosso dia. Este é reconhecimento que todos os que aqui se encontram – as famílias, claro está, que vos acompanham nesta cerimónia com natural entusiasmo e alegria, porque caminham lado a lado convosco, porque partilham e vivem as tristezas e rejubilam com as vossas conquistas – Os vossos professores, que trabalham convosco todos os dias, que vos vêem crescer, física e intelectualmente e que dia -a -dia procuram despertar o desejo e a vontade de aprender – e todos os demais que nos encontramos aqui hoje, que vos elogiamos a dedicação, o trabalho e empenho - é o nosso reconhecimento à vontade, à coragem e dedicação. E, como tal, é um dia de fruição e alegria, mas é também um dia de renovação da esperança face ao futuro tão incerto, pois tal como se encontra nas palavras de Wells, sereis vós que se irão rir e estender as mãos às estrelas (e ao futuro).

O Diretor Pedagógico

Hugo Quinta

Discurso do Diretor Pedagógico na sessão solene da entrega de medalhas e diplomas dos Quadros de Mérito

O mérito deve ser sempre valorizado

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8 QUADRO DE HONRA

Cerimónia de entrega

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9QUADRO DE HONRA

de diplomas e medalhas

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10 QUADRO DE HONRA

Quadros de Mérito – ano letivo 2013 -2014Mérito Excelência

50 – Sara França Moreira (12.º A)

Mérito Pessoal

252 – Tomás Miguel Bernardo Bastos (12.º A)464 – Pedro André Varela Ramos (12.º B)

62 – Henrique Menezes de Almeida Bernardo Albuquerque (12.º E)

Mérito Desportivo

46 – Mariana Esteves (12.º A)1393 – Marta Neves (6.º B)

Finalistas – discurso de despedida

Não é fácil falar em nome de todosEm primeiro lugar, gostava de dirigir os meus sinceros cumprimentos a todo o corpo docente, à adminis -

tração do Colégio Manuel Bernardes e a todos os familiares e encarregados de educação aqui presentes.Foi para mim uma enorme honra aceitar o convite que me foi feito para estar hoje aqui, a dirigir -vos

estas breves, mas tão sentidas palavras. Uma tarefa que parece relativamente simples. E a palavra -chave é “parece”. Experienciei várias “fases” enquanto escrevia este discurso. Primeiro, senti uma honra imensa. Essa honra foi progressivamente suplantada por algum receio, porque não é tarefa fácil falar sobre o nosso percurso no CMB; não é fácil falar em nome de todos os meus colegas. A esse receio aliou -se um “bloqueio de escritor”, vamos pô -lo nestes termos; não conseguia encontrar as palavras certas para vos demonstrar como é ser parte desta família.Este ano decidi fazer algo um pouco diferente. Não pretendo enumerar os elementos do corpo docente que fi zeram parte das nossas vidas e que se cruzaram no nosso caminho ao longo dos anos. Por um simples motivo: cada um de nós tem a sua própria forma de viver e experienciar os vários momentos da sua vida. Cada um de nós tem as suas recordações, as suas preferências.Tendo personalidades distintas, cada um de nós vive as situações à sua maneira e, por isso, aquele que para mim terá sido o melhor professor, o mais simpático, o mais bondoso ou o mais rigoroso, pode não o ser aos olhos dos meus colegas. E não querendo correr o risco de não mencionar algum elemento do corpo docente, visto que não tive a oportunidade de me cruzar com todos durante os 15 anos que aqui

estudei, deixo desde já o meu mais sincero agradecimento a todos eles.Sem distinção, todos fi zeram parte das nossas vidas, todos nos marcaram, de uma forma ou de outra. Todos contribuíram para a nossa evolução, todos ajudaram a que nos tornássemos nas prometedoras pessoas que hoje somos.Desde o momento em que entrámos pela porta da infantil que nos tornámos parte desta família. Nenhum de nós alguma vez esquecerá os seus anos nesta casa, a forma como fomos tão bem recebidos e acolhidos, os amigos instantâneos que fi zemos. Sem termos consciência, estávamos a dar os primeiros passos na nossa formação. Porque características como a persistência, a vontade de aprender e a disciplina têm de ser incutidas desde cedo.Quando entrámos para o primeiro ciclo, deixámos para trás as sestas a meio da tarde e o cantinho de brincar que tínhamos na sala de aula e foram -nos atribuídas mais responsabilidades.A mudança para o segundo ciclo foi, na minha opinião, a mais difícil. Deixámos de ter a nossa professora, aquela que fez parte da nossa vida durante 4 anos e que nos ensinou quase tudo o que até aí sabíamos. O número de disciplinas aumentou e a difi culdade também. Para além disso, tivemos o nosso primeiro contacto com uma pessoa que nos iria acompanhar até ao fi nal do nosso percurso no Colégio: o Sr. Ramiro. Um homem de pulso fi rme, cujo nome punha os alunos em sentido. Nos primeiros anos era temido por todos, mas ao longo do tempo, esse “medo” deu lugar ao respeito e à amizade. E por esse motivo, não podíamos deixar de lhe agradecer toda a dedicação e disponibilidade.A transição para o terceiro ciclo foi acompanhada de algum receio. Novas disciplinas (algumas com nomes nada apelativos e sinceramente algo aterrorizadores), cada vez mais responsabilidades e um nível cada vez maior de exigência.Por fi m, o secundário. Para mim, os melhores anos de todos. Com personalidades mais moldadas, com mais noção de quem somos e do que queremos, escolhemos a área com a qual mais nos identifi cávamos, na esperança de termos acertado. Começámos a pensar de forma mais consciente no nosso futuro e na importância das nossas escolhas e decisões. Começámos a perceber cada vez melhor a essência da dedicação e do trabalho. Uma nota pior num teste ou num exame podia arruinar a nossa esperança de um futuro promissor. A nossa vida académica podia fi car em risco e os nossos sonhos também. Mas os anos de secundário não foram só de estudo e responsabilidades. Foram também os anos de maior liberdade e diversão, permitiram -nos estreitar os laços entre colegas e entre alunos e professores. O nosso sentimento de pertença foi -se tornando cada vez mais evidente.Não podia deixar também de referir o papel que as nossas famílias desempenham na nossa educação e na nossa formação enquanto seres humanos. Na escola ensinam -nos, em casa educam -nos. Falando agora de forma um pouco mais pessoal, não podia deixar de referir os meus pais e os meus irmãos, que contribuíram em larga medida para que eu me tornasse na pessoa que sou hoje. Obrigada por todo o apoio, por toda a motivação. Obrigada por sempre me terem incentivado a perseguir os meus sonhos e a ultrapassar os meus medos e os meus limites. Obrigada por terem tentado sempre aliviar a pressão que eu colocava sobre mim própria. Obrigada por nunca terem duvidado de mim.

Catarina Amoroso Salvador

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4.º ANO – TURMA A1034 – Gonçalo de Fontoura Madureira Namorado dos Vultos1085 – Francisco Martins Elvas Bívar Neves1104 – Rodrigo Miguel Gomes Amaral Leitão1113 – Dinis Gonçalves Rodrigues1132 – Maria Guerra de Gouveia1244 – Miguel Duarte Silva Teixeira1517 – Marta João Bernardes Cunha Marques2004 – Vera Ferreira Rodrigues de Oliveira

4.º ANO – TURMA B1025 – Mafalda Maria Verdasca Videira1072 – Maria Lopes Matias da Cunha Ribeiro1199 – Francisca Lourenço Duarte de Faria Alves do Carmo1300 – João Costa Palrão1311 – Beatriz Puga Viana Melo1327 – Rita Mateus da Silva Xavier Pereira

4.º ANO – TURMA C1059 – Matilde Moiteiro Abril Sequeira Carlos1060 – Pedro Manuel Gomes Ferreira Cabrita de Resende1145 – Laura Palma dos Reis1161 – Mafalda Andringa Matos Machado1179 – Sara Leal Pintado de Carvalho Pinto1185 – Maria Inês Beja da Costa Soromenho de Alvito

4.º ANO – TURMA D1051 – Diogo Teixeira Dias Grima

4.º ANO – TURMA E1174 – Afonso Diogo Moriano1272 – Francisco Miguel Bernardo Bastos1325 – Manuel Falé Leandro Branco Simões1542 – Beatriz dos Santos Paulo Lona Cid1574 – Luís Nascimento Ferreira Janeiro2228 – Inês Brandão Alves

5.º ANO – TURMA A1055 – Catarina Viola de Oliveira1350 – Pedro Manuel Manteu Santos1359 – Inês Santos Silva Pinto de Abreu1408 – Diogo Portugal Gomes Marques1432 – Tomás Montês dos Santos Gomes1437 – Guilherme Pinto Martins Candeias1448 – Bernardo Afonso de Abreu Lopes Duarte Mateus1452 – Tiago Gomes Freire de Carvalho Moutinho1521 – Francisco Maria Domingos Simão Graça Leitão1524 – Constança Madalena Morais Martins Justino Januário1548 – Beatriz Duarte Ruivo de Sancho Gavilan1552 – Marta Zeferino Moleiro Santos1553 – Joana Zeferino Moleiro Santos2340 – Joana Aniceto Mira Vaz Ribeiro

5.º ANO – TURMA B1338 – Margarida Almeida Pinto Ferreira1361 – Ana Maria de Paulo da Silva Veríssimo1368 – Filipa dos Ramos Peixeira1443 – Beatriz Palma Gonçalves Nobre Esteves1457 – Sofi a Martins Marques1463 – Mafalda Ribeiro Brás1484 – Inês Viegas Barbosa1500 – Maria Miguel Castanho Martins1506 – Carlos Bernardo Nascimento Silva1515 – Gonçalo João Cabriz Simões1523 – Pedro Ferreira Reis Nunes2360 – Rodrigo Silva Soares Carvalho Pereira2397 – Inês Falcato Beja de Brito Lopes

5.º ANO – TURMA C1112 – Miguel Vicente Martins Campião Grade1181 – Martim Afonso Ribeiro da Silva de F. Carvalhosa1247 – Bruno Rogério Raposo e Martins Carrola1336 – André da Silva Preto Cordeiro Branco1389 – Rita do Jogo Alves de Mendes Matias1465 – Francisca Maria Henriques Carneiro1468 – João Cruz de Almeida Nunes de Lacerda1488 – Joana Isabel Marques Pão Duro Fernandes1508 – Francisco Miguel Noronha de Almeida1550 – Bárbara Ferreira Lopes Ribeiro2366 – Mariana Sofi a Bonifácio Carmo2367 – Miguel Pinheiro Coelho

5.º ANO – TURMA D1346 – Carolina dos Santos Silva Filipe de Carvalho1394 – Beatriz Xufre Matias1400 – Beatriz Alves Dias Capelas Lampreia1412 – Nuno Gonçalo Formosinho Rodrigues1431 – Inês Margarida do Valle Araújo Saraiva Wemans1467 – Marta Ramos de Sá Dias Pedro1475 – Francisco Garcia Leandro Barros Neves1479 – Mariana Rodrigues Parrot Branco1480 – Alexandre Miguel Ribeiro Costa1544 – Vasco Maria Cabral Pires Lopes Gaspar2344 – João Luís Magalhães Esquível Pereira2384 – Inês Torres da Costa Ferreira

6.º ANO – TURMA A1030 – Ana Catarina Coelho Antão1070 – Mariana Pedro Pereira1156 – Manuel Francisco Teles Inácio1268 – Maria Nogueira Paixão Celorico Drago1292 – Joana Ribeiro Costa Ramalho Alves1296 – Beatriz Antunes Monteiro de Sousa

6.º ANO – TURMA B1041 – Afonso Lobato Milho Correia de Oliveira1062 – Sofi a Marcos Alves1083 – Tomás Manuel Jerónimo Janeiro Dias Curto1087 – Carolina Porto Pinto Sena e Silva1121 – Leonor Macedo Franco Ferreira

1127 – Bernardo Manuel Dinis Cardoso Marques Afonso1220 – Tiago Alexandre Rosário Eiras1393 – Marta Farias Fatela Aires das Neves1406 – Samuel Costa Cabral2262 – Mariana Henriques Rodrigues2266 – Margarida Maria Ratinho Pinheiro

6.º ANO – TURMA C1054 – Inês Pinto de Freitas Gonzalez de Oliveira1093 – Mariana dos Santos Cristino Contente1110 – Marta Pires Pereira1140 – Ana Patrícia Aguiar de Sá Cabral1142 – Francisco Lopes de Sousa1200 – Miguel da Silva Preto Cordeiro Branco1215 – Leonor Maria Payan Carreira da Silva Hilário1224 – Tiago Manuel Tavares de Almeida Silva Simplício1275 – Vítor Gonçalo Andrade Fernandes2280 – Rita Sofi a Lobato Correia Chagas2285 – Maria Carolina Antunes Inácio Rodrigues2289 – Pedro Daniel Soares de Albergaria Figueiras

6.º ANO – TURMA D1010 – Martim Esteves Nunes Henriques Rodrigues1105 – Manuel Maria Cardoso Resende Gomes1135 – Francisco Vaz Pardal da Silva Dias1138 – Maria Manuel Salvador Esteves Martins Pais1153 – Matilde Ferreira de Oliveira Brito1193 – Madalena Sales Henriques Maldonado Lopes1225 – José Maria Mourão Pinto1243 – Leonor Ferreira de Almeida1261 – Martinho Proença Coura Realista da Nóbrega1279 – Martim Pereira da Silva Dionísio Botelheiro1281 – Afonso Maria Brites Feliciano Sousa Tapadinhas1313 – Francisco Viana de Sousa Santos2279 – Catarina Gomes Henriques

6.º ANO – TURMA E1038 – Tiago Albuquerque Bárbara dos Reis1066 – Catarina Mendes Ilharco1082 – Maria Soares Matias Carvalho1115 – Inês de Almeida Pacheco

7.º ANO – TURMA A1036 – Diogo da Silveira Branco1184 – Bernardo Pereira Henriques Barreiros dos Santos1186 – Carlota Maria Gonçalves de Almeida1219 – Diogo António Pais Ferreira Monteiro Rocha1267 – Gonçalo Cotrim Guedes de Melo1273 – Manuel Garcia Leandro Barros Neves1343 – Guilherme Marques Antunes1360 – Leonor Roldão Salgado Rodrigues Baptista1439 – Matilde Vicente Ramires de Matos Pacheco

7.º ANO – TURMA B1040 – Beatriz Esteves Rato1086 – Inês Filipa Pena Cartaxeiro1099 – Raquel Rebocho Nóbrega1123 – João Afonso Bernardes Cunha Marques1131 – Gonçalo Miguel Columbano Magalhães1189 – Madalena Isabel Manteu Santos1201 – Inês Isabel Gouveia Cipriano Piedade Moreira1228 – Maria Ana Domingos da Cruz Fernandes1236 – Sofi a Filipa Saraiva Rebola1269 – Miguel Sousa Lopes Almeida Monteiro1306 – António Maria de Oliveira Porto e Alcoforado Alves1326 – Margarida Mateus da Silva Xavier Pereira1363 – António Pedro Gomes Coutinho Leopoldo Marques1434 – Rafaela Gabriel Duarte

7.º ANO – TURMA C81 – Luís Miguel Gouveia Cipriano Messias1095 – Mariana Sobral Galacha1205 – Duarte Miguel Grade Ramos1436 – Beatriz Maria Espada Feiteira do Carmo da Cruz

7.º ANO – TURMA D1011 – Inês Marcão Cortes Magessi1065 – Beatriz Rodrigues Santos Lóia Reis1178 – Gonçalo Porto Pinto Sena e Silva1221 – Maria Costa Palrão1223 – Ana Rita Pinto Pires1471 – Maria Margarida Beja da Costa Soromenho de Alvito

8.º ANO – TURMA A21 – Mariana Félix Lamelas da Silva Soares317 – Carolina Pureza Correia378 – David Ribeiro Pinheiro de Mendonça Costa701 – Rute Rita Cruz Alves714 – Carolina Sofi a Gamelas Batalha813 – Tomás Fernandes da Silva Perdigão da Costa

8.º ANO – TURMA B26 – Vicente Aser Marques Rebelo Castillo Lorenzo185 – Rodrigo João Cabriz Simões844 – Carolina da Nóbrega Quintal Furtado

8.º ANO – TURMA C15 – Guilherme João Verdasca Videira341 – Mariana Gouveia de Sousa394 – Filipa Antunes Monteiro Sousa609 – Inês Alves Esteves

8.º ANO – TURMA D108 – Inês Filipa Parreira da Silva145 – Duarte José Coelho Antão440 – Diogo Miguel Preto Cordeiro Branco651 – Afonso Vira dos Santos Camarão684 – Constança Moreira Simas de Oliveira Santos716 – Beatriz de Campos Bernardino790 – Rita Nunes de Serpa

807 – Matilde Brandão e Roselló841 – Maria Francisca Bargão Robalo das Neves860 – João Maria Soares Oliveira Moreira de Jesus

8.º ANO – TURMA E27 – Gonçalo Filipe Morais da Silva328 – Leonor Gander Schulze Ferreira Fernandes334 – Carolina Alexandra Henriques Carneiro758 – Marta de Oliveira Mendes Castanheira827 – João Nascimento Ferreira Janeiro835 – Rita Carvalho Soares de Pinho

9.º ANO – TURMA A170 – Mafalda Carreira de Oliveira174 – David de Morais Caldas Cipriano Thomati203 – Francisca Fonseca e Costa247 – Inês Lobato Milho Correia de Oliveira258 – João Paulo Ribeiro Costa Ramalho Alves576 – Mateus Gaspar do Nascimento Rodrigues700 – Flávia Fidalgo Torres da Costa

9.º ANO – TURMA B595 – Leonor de Freitas Gonzalez638 – Inês Furtado do Val Oliveira Nunes641 – Catarina da Silva Delgado Valente

9.º ANO – TURMA C12 – Diogo dos Santos Paulo Ferreira Pinto451 – Diogo Oliveira Machado539 – Ricardo Afonso Correia Mendes708 – Maria João Lino de Sousa Estevão709 – Margarida Lino de Sousa Estevão729 – Laura Catarina Manso Ribeiro Amador Manteigas730 – Constança Maria Manso Ribeiro Amador Manteigas

9.º ANO – TURMA D23 – Margarida Carlos Nobre Pires72 – Joana Santos Silva Pinto de Abreu372 – Joana Pais Correia422 – Leonor Montalto e Frade de Alves Pereira510 – Raquel França Moreira748 – Diogo Filipe Pacheco Ferreira

10.º ANO – TURMA A166 – Sofi a Maria Verdasca Videira201 – Manuel João Santos Lopes da Silva

10.º ANO – TURMA B47 – Catarina Afonso Silva Eusébio55 – Guilherme Puim de Azevedo239 – José Miguel Godinho Carvalho249 – Madalena Maria Dias Ferreira281 – Miguel Alexandre Formosinho Rodrigues316 – Isabel Ferreira de Almeida335 – Maria Inês de Mendonça Ferreira2399 – Maria João Godinho Mourinho Carvalho de Barros

10.º ANO – TURMA D425 – Diogo Miguel Lopes Esteves490 – João Afonso Sintrão de Carvalho Sousa da Fábrica

10.º ANO – TURMA E369 – Beatriz Maria de Carvalho Gonçalves

11.º ANO – TURMA A558 – Afonso Ferreira Reis Nunes614 – Afonso Manuel Vieira Machado Barros de Carvalho618 – Gonçalo Gaspar do Nascimento Rodrigues764 – João Guilherme Serra Coelho de Souto Gonçalves

11.º ANO – TURMA B240 – Miguel de Lacerda e Costa Serra do Nascimento331 – Guilherme Brites Ramos

11.º ANO – TURMA D432 – Beatriz de Andrade Milheiro Ribeiro Paula546 – Maria Carolina Santo Venâncio

11.º ANO – TURMA E198 – Madalena Santos Silva Pinto de Abreu681 – Francisca Cardoso Resende Gomes

12.º ANO – TURMA A46 – Mariana de Carvalho Vidal Reis Esteves50 – Sara França Moreira135 – Francisco João Gaspar Machado230 – Maria Inês Pinto Casqueiro Alexandrino252 – Tomás Miguel Bernardo Bastos338 – Maria Nunes Esberard496 – Beatriz Montalto e Frade de Alves Pereira596 – Júlia Roque Gonçalves760 – Miguel Diogo Ferreira São Braz2453 – Maria do Pilar Castilho Portela

12.º ANO – TURMA B45 – Ana Sofi a Dória e Silva Lopes216 – Afonso Jorge Nunes Aires241 – Maria Carolina Silva Ferreira457 – Pedro Miguel Matias Augusto464 – Pedro André Varela Ramos

12.º ANO – TURMA D136 – Sofi a Antunes da Silva Cabral356 – Carolina Alcobio Sardica Barreto567 – Constança Soares Correia de Matos

12.º ANO – TURMA E62 – Henrique Menezes de Almeida Bernardo Albuquerque184 – Beatriz Santos Lopes da Silva577 – Catarina Amoroso Salvador

Colégio Manuel Bernardes Ano Letivo 2013/2014

QUADRO DE HONRA

QUADRO DE HONRA

Page 12: Pe. António Tavares • Ano: LXXVI Fundado 6 de abril de ... · a comunidade educativa um Santo Natal e Feliz 2015. Boas Festas ... Permita, pois, que nesta minha curta missiva,

Propriedade e Administração: COLÉGIO MANUEL BERNARDES

Morada: Qta. dos Azulejos – Lg. Padre Augusto Gomes Pinheiro, 44 – Paço do Lumiar 1600 -549 Lisboa

Telefone: 217 570 501 • Fax: 217 572 311 • email: [email protected] • site: cmb.pt

Direção/Redação: Pe. António Tavares – Jorge Amaro

Design: Quiná • Paginação e impressão: Gráfi ca 99, Lda • Dep. Legal: 19238

RÁDIO CMB

Ano Letivo 2014 -2015

Das 13h15 às 13h35

De 6 de outubro a 30 de janeiroDIA GRUPO CONSTITUIÇÃO

2.ª Feira Caixote CMB

10191260

81

João EstevesAfonso ViolaLuìs Messias

8.º C8.º D8.º C

3.ª Feira TVD CMB

1342624226

Tomás NunesDavid FigueirasValter Pimentel

8.º C

4.ª Feira M&MC

230122791082

Mariana GouveiaCatarina HenriquesMaria Carvalho

7.º D7.º D7.º B

5.ª. Feira CMB FM

122411421162

Tiago SimplícioFrancisco SousaVítor Filipe

7.º C7.º A7.º C

6.ª Feira CCI Music

106613662294

Catarina IlharcoCarolina CostaInês Zhu

7.º D

De 1 de fevereiro a 12 de junhoDIA GRUPO CONSTITUIÇÃO

2.ª Feira R.M.V. Rádio

100713571323

Miguel MatosRodrigo FigueiredoVicente Correia

7.º C7.º B7.º B

3.ª Feira TVD CMB

1342624226

Tomás NunesDavid FigueirasValter Pimentel

8.º C

4.ª FeiraDIC – Com

as músicas do

movimento

123812411079

Inês BacharelDiogo BacharelCarolina Camões

7.º C7.º C7.º D

5.ª. FeiraQuinta a

dançar

106222662262

Sofi a AlvesMargarida PinheiroMariana rodrigues

7.º A

6.ª FeiraDe barriga

cheia

111612681195

João CoelhoMaria DragoInês Raposo

7.º A

Postais solidários

TORNEIO ESCOLAR INICIADOS FEMININOSRumo ao 3.º Título?!

As datas dos jogos ofi ciais do Torneio Escolar de Iniciados Femininos são, este ano as seguintes: 6 DEZ – St.ª Iria Azóia; 10 JAN – local a defi nir; 28 FEV – Caneças e a FINAL de Lisboa Oriental a 14 MARÇO de 2015 – na Esc. Sec. Forte da Casa.Vamos trabalhar para ir ao REGIONAL em Setúbal a 23 Maio de 2015 e ao NACIONAL no Algarve na 2.ª quinzena de Junho, após os exames do 9.º ano. Valor para isso existe, vamos ver se é possível juntar todas as vontades. Já vencemos duas vezes o Nacional de Iniciados em Lisboa 97 e Porto 98 e lutaremos pelo 3.º título.

TORNEIO INFANTIS TAÇA Prof. MÁRIO LEMOS, na Sec. D. Dinis em Chelas

Vamos para a 5.ª participação num Torneio que já vencemos 3 vezes e que é o resultado não só de vitórias (essas conseguimos a maioria) mas também de elevada participação de alunos, já que cada aluno e equipas somam pontos para a classifi cação fi nal. Este ano também há novidades: pela primeira vez participamos com equipas masculinas. A primeira jornada é já a 13 de Dezembro e depois em 17 de Janeiro, 7 de Fevereiro, 14 de Março, 18 de Abril e a Festa dos Prémios em 16 de Maio.

25.º ESTÁGIO na Serra da Estrela

De 9 a 12 Abril na Quinta do Crestelo em Seia para os mais empenhados “atletas” do CMB Basket. Aqueles que mais treinam. Treinos bi -diários e o IV Torneio Serra da Estrela com equipas da Região, é um estágio que nos permite trabalhar para as Finais de Maio e Junho.

BasquetebolIV TORNEIO DR. LUDOVICO MENDONÇA

Decorreu no dia 11 de Outubro a 4.ª edição do Torneio Dr.º Ludovico Mendonça sob o formato de 3x3 em ½ campo com a participação de cerca de 60 jovens alunas e alunos e algumas ex--alunas mais “experientes”. Portanto três novidades: primeira participação masculina do CMB Basket ao longo desde 26 anos de existência; e o formato 3x3; a participação de equipas de outras escolas e clubes. Houve vencedores, claro, mas todos receberam uma medalha de ouro, de prata ou bronze. Foi animada a festa e no fi nal a Taça do Torneio foi atribuída à ex--aluna mais “experiente”, Sónia Teixeira, por sinal ainda ligada à modalidade ao mais alto nível pois é árbitro internacional com as insígnias da FIBA!

Desenho de Inês Alvito, n.º 1185 do 5.º A Desenho de Leonor Marques, n.º 1907 do 4.º D

Boas Festas

Este ano, uma vez mais, entregamos o seu presente ao Serviço de Pediatria do Instituto

Português de Oncologia.Um gesto de solidariedade que também será seu.

As crianças agradecem-lhe. Nós também.