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    NDICE

    INTRODUO

    I. Contextos

    1.O meio

    Enquadramento sociocultural

    Famlias

    Referncias histricas e culturais

    2.O Agrupamento

    Escolas

    Alunos

    Professores

    Auxiliares de aco educativa

    Pais e encarregados de educao

    Articulao com a comunidade: protocolos e parcerias

    Recursos financeiros

    II. Princpios gerais orientadores da aco

    III. Necessidades e problemas diagnosticados

    IV. reas prioritrias de interveno

    V. Finalidades educativas

    VI. Objectivos operacionais, estratgias e metas

    VII. Previso de processos e momentos de avaliao

  • 2

    INTRODUO

    Projecto Educativo: entre as fronteiras do possvel e os cenrios do desejvel

    A finalidade de um Projecto Educativo apresentar as linhas orientadoras da actividade

    educativa em articulao com as linhas orientadoras da poltica nacional (Constituio

    Portuguesa e Lei de Bases do Sistema Educativo) sublinhando e assegurando a continuidade

    das intervenes educativas e de projectos de escola bem sucedidos e apontando novas

    metas de desenvolvimento, face ao conjunto de carncias e fraquezas despistadas na

    estrutura e no funcionamento de cada estabelecimento. Estabelece um compromisso entre a

    situao actual da escola, delimitada pelas fronteiras do possvel e os valores dos

    protagonistas do projecto, que esboam os cenrios do desejvel. Entra-se assim na

    definio da situao desejada, nomeadamente, quanto a finalidades e a modificaes

    objectivas que se desejam introduzir.

    O projecto educativo constitui-se, assim, como um documento de planificao estratgica

    plurianual, de natureza geral, aberto e dinmico, promotor do envolvimento de toda a

    comunidade educativa.

    Preconiza uma interveno globalizante, propondo um modelo geral de organizao,

    afirmando os princpios e valores da escola, configurando toda a aco numa conduta

    estratgica, conduzida pela capacidade de prever e antecipar uma interveno eficaz,

    concretizvel a curto e a mdio prazos, atravs de um conjunto de documentos de

    operacionalizao:

    Regulamento Interno Oramento Plano Anual de Actividades Projecto Curricular de Agrupamento Projectos Curriculares de Turma Autoavaliao da Escola

    O presente Projecto Educativo decorre do relatrio elaborado pela Equipa de Autoavaliao

    da Escola, apresentando propostas de melhoria para uma interveno adequada s

    necessidades do agrupamento. Construdo com base nas apreciaes dos diferentes agentes

    da comunidade educativa, este Projecto Educativo foi pensado e aprovado pelos diversos

    parceiros educativos, tentando sempre ser adequado s caractersticas e recursos da Escola

  • 3

    e s solicitaes e apoios da comunidade em que se insere. Das anlises efectuadas

    resultaram as reas enformantes deste Projecto Educativo. Reveste um carcter concreto e

    realista e deve ser encarado como algo dinmico e passvel de reviso, feita com base na

    anlise e avaliao do seu prprio processo.

    consensual a perspectiva de que a Escola deve deixar de ser vista como um mundo

    parte, um mundo isolado do meio em que se insere, para se integrar nele e com ele se fundir

    e partilhar os mesmos ideais, valores, problemas, sucessos e insucessos. Contudo, a sua

    insero no tecido social deve implicar a assuno firme da sua misso educativa. A Escola

    actual j no uma ilha, uma instituio divorciada da realidade circundante, mas deve

    inserir-se no meio, respondendo s necessidades e anseios da comunidade, garantindo no

    s a instruo, mas tambm a formao dos adolescentes e jovens que a frequentam. Para

    alm disso, deve ainda assumir-se como um ncleo difusor de valores que nos tempos

    actuais parecem desvanecer-se da sociedade. A escola deve, ao cumprir o seu desgnio de

    centro de formao, inculcar a prtica de atitudes individual e socialmente correctas,

    reflectindo valores que garantam uma efectiva evoluo do modo de viver da comunidade.

    Em suma, no deve ser um espelho do meio, mas um modelo para o meio.

    A Escola deve ser encarada como promotora de prticas que contribuam claramente para o

    desenvolvimento da capacidade crtica dos seus alunos para que estes possam crescer como

    sujeitos equilibrados e, simultaneamente, como agentes de mudana de uma sociedade que

    se pretende mais lcida relativamente aos valores essenciais da vida. Neste sentido, a Escola

    dever romper com prticas rotineiras e construir a inovao, permitindo que adquira a sua

    prpria identidade, abrindo-se participao de toda a comunidade educativa, a nvel da

    definio, execuo e avaliao do seu projecto.

    O Projecto Educativo deste Agrupamento tem-se assumido desde o incio como um projecto

    de mudana nas escolas. O seu ponto de partida uma atitude de alguma insatisfao,

    essencialmente, no que diz respeito ao sucesso escolar, mas tambm aquisio de atitudes

    e valores e ao desenvolvimento de competncias parentais. Os problemas da Escola nunca

    se podero resumir a dificuldades singulares e estanques: na escola manifestam-se

    caractersticas econmicas, sociais, culturais, educacionais e cvicas de uma comunidade

    heterognea, exigindo, como tal, uma abordagem globalizante.

    Em sntese, este projecto pretende explicitar sobre o qu e como a comunidade educativa ir

    desenvolver a sua aco, clarificando as estratgias e objectivos que pretende implementar

    para resolver as suas carncias e para manter ou melhorar a qualidade do servio que

    presta.

  • 4

    I CONTEXTOS

    1.O meio

    Enquadramento sociocultural

    Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Oliveirinha integram-se numa

    zona essencialmente agrcola, sendo de referir, no entanto, a existncia de algumas

    indstrias de metalomecnica, de transformao de madeiras, cermica e construo civil.

    A rea de influncia do Agrupamento de Escolas abrange as freguesias de Oliveirinha, com

    4780 habitantes (censos de 2001) e uma rea de 13,66 Km2, a freguesia de Nariz, com 1467

    habitantes e uma rea de 9,35 Km2 e a freguesia de Nossa Senhora de Ftima, com 1870

    habitantes e uma rea de 12,44 Km2.

    Alm da Escola Bsica dos 2 e 3 ciclos Castro Matoso, Escola Sede de Agrupamento,

    ainda fazem parte as escolas do 1 ciclo de Oliveirinha, Quints, Costa do Valado, Pvoa do

    Valado, Mamodeiro, Nariz e Verba e os estabelecimentos do pr-escolar de Oliveirinha,

    Quints, Costa do Valado, Pvoa e Nariz.

    Famlias

    A principal ocupao das populaes encontra-se no sector secundrio e tercirio, sendo a

    agricultura encarada como uma segunda ocupao com vista a equilibrar o oramento

    familiar.

    Grfico I N de habitantes por freguesia Grfico II rea das freguesias em Km2

    (censos 2001)

    As crianas e jovens que frequentam as escolas so oriundos de extractos sociais

    diferenciados, havendo alguns com carncias a vrios nveis alimentar, afectivo, cultural e

    social. Alm disso, as caractersticas scio-culturais de muitos pais levam a que ainda haja

    47801870

    1467

    OliveirinhaN S FtimaNariz

    13,66

    12,44

    9,35

    OliveirinhaN S FtimaNariz

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    alguma dificuldade em avaliar o valor da educao, do estudo, da aquisio de competncias

    e valores, pelo que no se envolvem muito no percurso escolar dos seus educandos,

    revelando baixas expectativas relativamente ao mesmo.

    A anlise dos grficos abaixo apresentados permitem-nos concluir que a maioria (70%) dos

    encarregados de educao (pais e mes) dos nossos alunos possui como habilitaes

    acadmicas at ao 2 CEB. Apenas uma pequena percentagem (4%) possui licenciatura ou

    outra habilitao de nvel superior. 4% no possuem habilitaes.

    Grfico IV Habilitaes Acadmicas dos pais

    Grfico V Habilitaes Acadmicas das mes

    2,02%4,15%3,68%

    30,25%

    39,03%

    11,15%5,93%

    0,47%2,97%0,12%0,24%0,00%5,00%

    10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%40,00%45,00%

    No I

    ndica

    do

    Form

    ao

    Des

    conh

    ecida

    Sem

    Habil

    ita

    es

    1 CE

    B

    2 CE

    B

    3 CE

    B

    Secu

    ndri

    o

    Bach

    arelat

    o

    Licen

    ciatur

    a

    Mestr

    ado

    Douto

    ramen

    to

    2,73%2,85%4,03%

    26,81%

    37,37%

    14,23%

    6,76%

    0,12%1,19%3,80%

    0,12%0,00%5,00%

    10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%40,00%

    No I

    ndica

    do

    Form

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    Des

    conh

    ecida

    Sem

    Habil

    ita

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    EB

    2 C

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    Licen

    ciatur

    a

    Mestr

    ado

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    consensualmente referido como um constrangimento a baixa escolaridade das famlias e a

    pouca participao e envolvimento na vida escolar dos alunos. Tambm referido como

    constrangimento o baixo nvel cultural de grande parte das famlias.

    Referncias histricas e culturais

    As referncias histricas mais antigas das freguesias remontam pr-histria com vestgios

    de um monumento megaltico e um forno cermico da poca Visigtica, ambos j objecto de

    estudo arqueolgico.

    Todas as outras referncias fazem parte de um perodo que abrange o princpio da

    nacionalidade at aos nossos dias mas sem momentos muito demarcados. de referir o

    vestgio arqueolgico que d pelo nome de Mamoa de Mamodeiro (monumento megaltico

    pr-histrico) que se situa na Freguesia de N. Sr. de Ftima.

    Existem, nesta rea, algumas associaes de mbito social, cultural e desportivo:

    N. Sr. de Ftima Associao Recreativa e Cultural da Barroca, Rancho Folclrico Santo

    Antnio de Mamodeiro e Associao Cultural de Ftima;

    Nariz Rancho Folclrico de N. Sr. da Nazar e Associao de Caadores de Nariz e

    Ftima;

    Oliveirinha Associao Cultural e Recreativa, Academia de Artes Marciais, Sociedade

    Columbofilia, Fanfarra do Centro de Formao e Cultura da Costa do Valado, NAC-Ncleo de

    Amigos da Costa do Valado, Pr-Quints e APROCID- Associao Promotora de Cidadania.

    Quando solicitadas, estas colectividades j tm participado em actividades conjuntas com a

    Escola

    Personalidades a destacar

    Na Freguesia de Oliveirinha, de destacar Jos Luciano de Castro (Oliveirinha, 1834

    Anadia, 1914; poltico monrquico, jurisconsulto, escritor e jornalista).

    Francisco de Castro Matoso da Silva Corte Real, licenciado em Direito e

    poltico de projeco nacional (foi deputado por Aveiro em 1884 e por Coimbra em 1887,

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    Presidente do Tribunal da Relao de Lisboa em 1900 e Juiz Conselheiro do Supremo

    Tribunal de Justia em 1901).

    Esta ilustre personalidade residiu com a sua mulher no Solar de Oliveirinha. A ele se devem a

    construo da Ponte sobre o Vouga em S. Joo de Loure e a Estao de Caminho de Ferro

    de Quints, quando Ministro das Obras Pblicas.

    Sabe-se que era uma pessoa muito sensvel aos problemas do mundo rural, pelo que sua

    casa acorriam gentes de todas as classes e nveis sociais. O seu falecimento a 16 de Agosto

    de 1905, na cidade de Lisboa, deixou mais pobre a Freguesia de Oliveirinha.

    O Conselho Directivo da Escola EB 2, 3 de Oliveirinha, ouvido o Conselho Pedaggico, a

    Associao de Pais e o Presidente da Junta de Freguesia, props para a Escola o nome:

    Escola Bsica dos 2 e 3 ciclos Castro Matoso Oliveirinha, actualmente Escola Bsica

    Castro Matoso.

    2.O Agrupamento

    Escolas

    Instalada em regime provisrio na Escola Jaime Magalhes Lima, a Escola C+S de

    Oliveirinha, entrou em funcionamento no ano lectivo 1988/89, tendo em 89/90 e 90/91

    funcionado no mesmo regime, no Centro Paroquial de Oliveirinha.

    Desde 91/92 ocupa as suas instalaes actuais, situadas na rua Prof Justa Dias, em

    Oliveirinha.

    Trata-se de uma escola de tipologia EB 2.3 / 24, ou seja, destinada ao funcionamento do 2 e

    3 ciclos do ensino bsico, e com a capacidade prevista para 24 turmas, em regime de

    funcionamento normal.

    A escola encontra-se em estado de conservao razovel em termos de instalaes e no que

    diz respeito a fins curriculares existem 24 espaos, que se distribuem por salas de aula,

    oficinas e laboratrios, uma biblioteca e uma sala de TIC.

    A escola tem um total de 843 alunos, distribudos da seguinte forma:

    Pr-escolar 90 alunos

    1 ciclo 333 alunos

    2 ciclo 171 alunos

    3 ciclo 249 alunos, dos quais 55 frequentam CEFs

  • 8

    As turmas tm, em mdia, 21 alunos e estes, ao matricularem-se, podem, no 2ciclo, escolher

    como Lngua Estrangeira o Ingls. No 7 e 8 anos tm sua escolha, como disciplinas de

    opo na Educao Artstica, Pintura, Dana e Educao Musical. No 9 ano podem optar, na

    rea de Educao Artstica, por uma das seguintes disciplinas: Educao Visual, Pintura,

    Educao Tecnolgica, Educao Musical ou Dana, desde que tenham sido uma das

    opes nos anos anteriores.

    Em relao ao pessoal temos 64 professores e 26 funcionrios - 19 auxiliares de aco

    educativa, 2 guardas-nocturnos e 5 administrativos. O quadro da escola, infelizmente, no

    tem um psiclogo, embora conte com a prestao de servios de uma psicloga, ao abrigo da

    Medida 1.3 do POPH.

    O refeitrio est concessionado a uma empresa pelo que o pessoal da cozinha no est

    directamente ligado escola.

    A escola inclui reas descobertas de recreio e uma rea desportiva com pavilho

    gimnodesportivo.

    Relativamente a instalaes ditas complementares, existem espaos especficos para as

    funes de gesto e administrativas, nomeadamente, Gabinete da Direco Executiva,

    secretaria, SASE, PBX, refeitrio, bar, reprografia e papelaria. Existem ainda instalaes

    gerais para o convvio de alunos, pessoal docente e no docente, gabinete mdico, um

    gabinete para os Directores de Turma e, ainda, um gabinete para a psicloga.

    Alm da Escola-Sede, ainda fazem parte do Agrupamento as Escolas do 1 ciclo e

    Estabelecimentos do Pr-Escolar das Freguesias de Oliveirinha, Nossa Senhora de Ftima e

    Nariz.

    Escolas N de professores N de auxiliares N de alunos Bsica Castro Matoso 69 25 420 1 ciclo de Oliveirinha 5 1 113

    1 ciclo de Quints 2 1 31 1 ciclo da Costa do Valado 2 1 42 1 ciclo da Pvoa do Valado 2 1 46

    1 ciclo de Mamodeiro 3 1 50 1 ciclo de Nariz 2 1 47

    JI Oliveirinha 1 1 25 JI Quints 1 1 22

    JI Costa Valado 1 1 14 JI Pvoa 1 1 21 JI Nariz 1 1 11

  • 9

    Alunos

    Os alunos so oriundos de trs freguesias distintas, reflectindo-se numa grande diferena

    socioeconmica e cultural dos mesmos. Esta diferena traz grandes desafios escola, no

    sentido de promover a equidade, a igualdade de oportunidades e a incluso escolar.

    Genericamente podemos verificar que o nvel de escolaridade e as reas profissionais dos

    alunos oriundos das freguesias de Nariz e N S Ftima so tradicionalmente mais baixas, em

    comparao com os alunos oriundos da freguesia de Oliveirinha. tambm destas duas

    primeiras freguesias que so provenientes os alunos que mais tm necessidade de subsdios

    escolares e de reforo alimentar (pequeno-almoo e lanche escolar). A par disso, temos uma

    pequena franja de alunos de etnia cigana, todos a frequentar a EB1 de Quints, com

    problemas de absentismo e abandono escolar. Todas estas diversidades se espelham na

    literacia e expectativas dos alunos em relao Escola exigindo um contnuo

    aperfeioamento no seu atendimento, tanto a nvel de apoios socioeducativos (reforos)

    como de encaminhamentos (contexto de trabalho; avaliaes especializadas; atendimento

    especializado; percursos diferenciados do ensino bsico, etc.). A este nvel, nos ltimos anos

    tem sido aposta da escola a oferta de percursos escolares diferenciados, nomeadamente

    Percursos Curriculares Alternativos (PCA) e Cursos de Educao e Formao (CEF).

    Esta oferta sustenta-se, por um lado, na necessidade j referida de criar ofertas educativas

    diferenciadas e, por outro lado, na disponibilidade de oferta de servios e estgios da

    comunidade envolvente. De resto esta cooperao tem sido uma das marcas identitrias

    deste Agrupamento, tambm a nvel da Transio para a Vida Adulta dos alunos com NEE de

    carcter permanente, que j h alguns anos se encontram em contexto de trabalhos em

    vrias empresas do meio. Esta colaborao aplica-se igualmente CERCI Aveiro, com

    alunos em TVA e Formao Profissional.

    Professores

    No que respeita ao pr-escolar e ao 1 ciclo o corpo docente tem-se mantido estvel e fixo no

    Agrupamento. Contudo, verifica-se que um grande nmero de professores do 1 ciclo se tem

    aposentado nestes ltimos anos, causando obviamente constrangimentos e dificuldades no

    decorrer do trabalho. Alguns deles continuam, quando solicitados, a exercer funes de

    voluntariado no Agrupamento Escolas do 1 ciclo.

    Ao nvel dos 2 e 3 ciclos assistimos a uma maior estabilidade do corpo docente.

    Assim podemos caracterizar o corpo docente como bastante experimente, com habilitaes

    cientficas e pedaggicas adequadas para o desempenho das funes que lhe esto

    atribudas, apresentando bastante motivao para o desenvolvimento do seu trabalho.

  • 10

    O Conselho Pedaggico, anualmente, define os critrios de distribuio de servio docente:

    continuidade pedaggica (desde que no haja qualquer circunstncia em contrrio),

    diversidade das disciplinas ou nveis da mesma disciplina, nmero de turmas a atribuir a cada

    docente e graduao profissional.

    Para o cargo de Director de Turma esto definidos critrios como: ser professor do quadro,

    continuidade do cargo, revelar capacidade de conciliar os interesses de alunos, pais e

    docentes, perfil de liderana e capacidade para a resoluo dos problemas.

    Da mesma maneira esto definidos os critrios de constituio de turmas, critrios de

    natureza pedaggica e de utilizao dos recursos e as recomendaes dos conselhos de

    turma/professor de turma, tendo sendo como objectivo a promoo do sucesso e bem-estar

    dos alunos. Entre esses critrios temos: manter a constituio das turmas do ano anterior

    desde que no haja indicao em contrrio pelo conselho de turma, privilegiar na transio

    do 1 para o 2 ciclo a permanncia de grupos de alunos da mesma turma/escola e Planos

    Curriculares de Turma, opo dos alunos e a existncia de alunos com NEE.

    O rgo de gesto tem definido uma poltica que reduza para os mnimos a falta de

    assiduidade do corpo docente, em consonncia com as polticas educativas definidas

    centralmente, para que a diferena entre as aulas previstas e dadas seja irrelevante,

    contribuindo desse modo para o sucesso escolar dos alunos e para a ocupao plena dos

    tempos lectivos. Da que o recurso permuta de aulas entre docentes tenha sido um passo

    decisivo que muito tem contribuindo para a diminuio da falta de assiduidade. Alm disso, a

    preocupao dos docentes em deixarem as tarefas /plano de aula para os seus alunos

    quando esto a prever faltar tambm ajudou a aumentar o seu aproveitamento e

    aprendizagem. Salvo raras excepes tem sido possvel cumprir as planificaes

    apresentadas na maioria das disciplinas e reas no disciplinares.

    Por fim, no podemos deixar de mencionar que, alm do servio lectivo, os docentes na sua

    componente no lectiva tm prestado apoio aos alunos com mais dificuldades quer em sala

    de estudo, tutoria, assessorias, apoio individualizado e actividades extra-curriculares.

    Auxiliares de aco educativa

    Relativamente ao pessoal no docente o agrupamento conta com 26 funcionrios: 5

    administrativos, 1 AAE em cada jardim de infncia, 3 AAE no 1ciclo e 16 AAE na escola

    sede, para alm do guarda-nocturno. No 1 ciclo temos 3 escolas com funcionrias ao abrigo

    do POC (Programa Ocupacional do IEFP).

  • 11

    A escola sede tem-se adaptado a esta falta de pessoal, introduzindo algumas medidas de

    forma a colmat-la: retirada do bar da sala de professores e unificao da reprografia e

    papelaria mas, mesmo assim, consideramos este nmero insuficiente para as vrias

    solicitaes, como por exemplo o apoio aos alunos com deficincia e sem autonomia.

    Quanto aos nveis de assiduidade dos funcionrios no docentes eles so considerados, de

    um modo geral, assduos, permitindo ainda pelo seu zelo profissional a realizao de

    algumas tarefas fora do horrio normal festas e comemoraes.

    Pais e encarregados de educao

    Os Pais e/ou Encarregados de Educao dos alunos da Escola, individualmente e enquanto

    Associao, tm uma presena pouco assdua e pouco interveniente nos seus espaos de

    representao: Conselho Geral, Conselho Pedaggico e Conselhos de Turma. Pretende-se

    um maior envolvimento destes na vida escolar, de modo a existir um mais prximo

    acompanhamento dos seus educandos.

    Articulao com a comunidade: protocolos e parcerias

    Este Agrupamento mantm a necessria articulao com a comunidade local,

    nomeadamente com agentes empresariais e econmicos e com a Autarquia, gerando,

    assim, inmeras possibilidades de parcerias e protocolos.

    A Escola, tendo em conta o meio socioeconmico e cultural em que se inscreve, na sua

    vertente profissionalizante, tem estabelecido protocolos com outras entidades/ instituies,

    que viabilizam a componente de Formao em Contexto de Trabalho, dos

    Cursos Profissionais e de Educao e Formao, bem como a transio para a vida activa de

    alunos com necessidades educativas especiais. Os protocolos so estabelecidos anualmente

    de acordo com as necessidades da Escola.

    Recursos financeiros

    Todas as opes oramentais so definidas pelo Conselho Administrativo, tendo em conta

    um criterioso e diligente estabelecimento de prioridades definidos pelo Conselho Geral.

    Tambm so tidas em conta obviamente as indicaes e sugestes dos rgos de gesto

    intermdia, promovendo uma aplicao rigorosa dos fundos. Tem tambm sido prtica o

    concurso a diferentes projectos do POPH, que permitiram tanto o apetrechamento da escola

    como o apoio e acompanhamento psicolgico e despiste vocacional dos alunos, como a

    aquisio de equipamentos e materiais para o funcionamento de alguns cursos e oficinas.

  • 12

    Como fontes de receitas extra tem sido promovido o aluguer do pavilho da escola sede para

    a prtica de desporto de grupos de pessoas locais.

    II. PRINCPIOS GERAIS ORIENTADORES DA ACO

    Este Projecto Educativo estabelece como prioridade privilegiar uma Escola plural, assente

    nos seguintes princpios, nos quais se fundamentar toda a aco:

    Cultura de cidadania: respeito por si prprio, pelos outros, defesa e conservao do ambiente e do patrimnio

    Cultura de responsabilidade, cooperao e solidariedade, que se pretende de interveno permanente

    Reconhecimento da identidade cultural e de referncias sociais e histricas, ainda que sempre incluindo a abertura a realidades culturais diferentes

    Valorizao do saber

    III.NECESSIDADES E PROBLEMAS DIAGNOSTICADOS

    Feito o confronto entre o que a Escola pretende ser (domnio das intenes, expressas na

    concepo de educao e de escola, nas finalidades educativas e nos princpios orientadores

    de aco pedaggica) e aquilo que a escola na realidade, a comunidade educativa

    identificou um conjunto de problemas que considerou relevantes, a saber:

    No meio envolvente nota-se alguma degradao social, com famlias pobres e desestruturadas, de baixo nvel acadmico e sociocultural

    Necessidade de aumentar a escolarizao e formao profissional da maioria das famlias;

    Falta de servios de apoio no mbito da psicologia e orientao e assistncia social s famlias com mais problemas;

    Necessidade de um maior envolvimento dos pais nas actividades da escola e no acompanhamento do trabalho dos filhos.

    Necessidade de dar mais nfase educao para os valores e para a cidadania; Necessidade de assegurar a formao contnua dos docentes nas seguintes reas:

    -Ensino diferenciado;

    -Gesto curricular;

    -Utilizao de recursos audiovisuais;

    -Utilizao das TIC

  • 13

    Necessidade de assegurar ofertas educativas que ocupem os alunos em situaes de falta de professores;

    Necessidade de criar ofertas educativas alternativas voltadas para a aprendizagem em situao real para alunos NEE ou com problemas de aprendizagem

    Necessidade de conseguir mais interesse e motivao dos alunos pelas actividades escolares

    Valorizao da escola pblica do 1ciclo do ensino bsico, designadamente atravs da oferta de actividades extracurriculares e de enriquecimento curricular

    Melhoria das aprendizagens atravs do reforo do ensino experimental Taxas de insucesso verificadas na disciplina de Matemtica do 9ano Concluso do ciclo com 1 ou mais retenes Percentagem elevada de alunos que conclui o 2 ciclo sem aproveitamento a

    Matemtica e Lngua Portuguesa

    Absentismo escolar ainda bastante elevado Insuficiente articulao entre os departamentos no possibilitando a

    interdisciplinaridade

    -Inexistncia de mecanismos de monitorizao das actividades lectivas em contexto de aula

    Pouco envolvimento dos pais/EE no percurso acadmico dos filhos Falta de competncias parentais Baixas expectativas quanto escola Pouca articulao entre as diferentes escolas do agrupamento Comportamentos inadequados dos alunos em situaes de intervalos, bar e aulas

    (gritos, linguagem imprpria agresses fsicas e verbais, incumprimento de ordens,

    danificao de equipamento, no cumprimento de regras)

    No existncia do Jornal Escolar Assembleia de delegados de turma pouco interveniente Ausncia de um plano de formao interno

    IV. REAS PRIORITRIAS DE INTERVENO

    No sentido de proceder definio de reas de interveno prioritria, foram considerados,

    como mais relevantes, as seguintes:

  • 14

    V. FINALIDADES EDUCATIVAS

    -Proporcionar a aquisio pelos alunos de uma slida cultura humanstica, cientfica e

    tecnolgica

    -Desenvolver capacidades analticas e de sntese, designadamente na seleco, organizao

    e gesto crtica da informao

    -Desenvolver a competncia comunicativa

    -Desenvolver a capacidade de raciocnio e memria

    -Desenvolver a capacidade de resolver problemas

    -Proporcionar situaes e formas de aprender a aprender

    -Favorecer a interiorizao dos princpios da justia, tolerncia, solidariedade, cooperao e

    responsabilizao

    -Despertar a curiosidade e o esprito crtico, promovendo a crtica responsvel e

    fundamentada

    -Promover a responsabilidade, auto e hetero-avaliao, interveno e participao

    democrticas, altrusmo e aceitao do outro, livre troca de ideias, saberes e experincias,

    valorizao do esforo e do trabalho

    -Assegurar a aquisio e domnio dos saberes especficos das diferentes reas curriculares,

    articulando-os

    -Promover o domnio progressivo da Lngua Portuguesa

    Sucessoeducativo

    Relao Escola /Famlia

    - Clima de participao e envolvimento-Co-responsabilizao-Promover competncias parentais-Promover a qualificao

    Cidadania

    -Preveno da indisciplina- Preveno do absentismo-Cooperao- Ed. ambiental, p/ a sade, sexualidade, democracia, tolerncia

    Parcerias

    -Protocolos com empresas-Parcerias com autarquia, associaes de pais, instituies

    Imagem de Escola

    Ensino Aprendizagem

    -Sentimento de identidade e pertena-Requalificao dos espaos-Escola aberta

    -Formao contnua-Coordeno pedaggica activa-Articulao entre ciclos-Diferenciao pedaggica-Experincias entre escolas e instituies

    -AnliseForas / Fraquezas / Oportunidades / Ameaas-Inquritos de satisfao-Propostas de melhoria

    Avaliao interna

  • 15

    -Proceder despistagem de inadaptaes, deficincias ou precocidades, procurando a

    melhor orientao e encaminhamento do aluno

    -Incentivar a participao das famlias no processo educativo e estabelecer relaes de

    efectiva colaborao na comunidade

    -Promover um clima de participao democrtica e pluralista pelo envolvimento de

    professores, alunos, pessoal no docente, encarregados de educao e parceiros sociais;

    -Assegurar o direito diferena, respeitando personalidades e projectos individuais de

    existncia, bem como valorizando todos os saberes e culturas

    -Diversificar ofertas educativas

    -Promover aces de orientao Escolar e profissional e de acompanhamento

    psicopedaggico

    -Implementar medidas de apoio educativo

    -Optimizar espaos e actualizar recursos tcnico-pedaggicos, fundamentais para o

    funcionamento da Escola

    -Desenvolver a ligao da Escola comunidade, criando circuitos e mecanismos de

    comunicao eficazes

    -Incentivar a participao dos alunos, Pais e Encarregados de Educao na vida da Escola

    -Promover a avaliao e a auto-avaliao na Escola, atravs de uma equipa de avaliao

    interna

    VI. OBJECTIVOS OPERACIONAIS, ESTRATGIAS E METAS

    1.Implementar e desenvolver medidas conducentes melhoria do sucesso educativo/melhoria dos resultados escolares, eliminao do abandono, diminuio do absentismo, consolidao do PTE

    Estratgias/Actividades Meta

    -Apoiar as actividades de enriquecimento curricular, incentivando a participao dos alunos nessas actividades. -Recorrer a espaos de partilha do saber sala de estudo, sala de informtica, centro de recursos/biblioteca. -Incrementar na sala de aula, prticas estimulantes apoiadas em materiais de aprendizagem diversificados. -Implementar estratgias de ensino/aprendizagem que impliquem os aspectos cultural, ldico e pedaggico. - Implementar planos tutoriais. -Diagnosticar as dificuldades na integrao dos alunos oriundos de pases estrangeiros (a nvel de lngua, cultura, etc.) e elaborar um plano individual de integrao em cooperao com a respectiva famlia.

    Melhoria das aprendizagens dos alunos

  • 16

    -Elaborar planos de apoio pedaggico, planos de apoio ao estudo sala de estudo e medidas compensatrias para alunos com dificuldades de aprendizagem. -Organizar actividades pensadas de forma colaborativa com os professores curriculares e a Biblioteca/ Centro de Recursos viradas para o desenvolvimento de competncias de informao e de aprender a aprender. -Fomentar hbitos de leitura e de investigao. -Promover prticas apoiadas na pedagogia diferenciada. -Recorrer, no 2 e 3 ciclos, sala de estudo dentro do horrio dos alunos como medida de apoio educativo. -Promover um maior envolvimento e participao dos pais e encarregados de educao na vida escolar dos seus educandos. -Responsabilizar os alunos pela sua prpria aprendizagem. -Manter, sempre que possvel, a mesma equipa educativa, no decurso do ciclo em que se encontram os alunos. -Promover a coordenao pedaggica activa no interior de cada estrutura educativa e entre si, tendo em ateno a interdisciplinaridade, a transversalidade e a gesto do currculo. -Realizar projectos comuns ao pr-escolar e aos 1.os anos de escolaridade do ensino bsico. -Reforar a autoridade familiar. -Dar animao de projectos e prticas de ensino experimental. -Gabinete de apoio ao aluno (espao de escuta e de afectos onde os alunos so ouvidos, orientados e aconselhados em diversas situaes escolares e no escolares). -Mrito valorizado pela atribuio anual de prmios aos melhores alunos de cada ano. -Valorizao dos progressos alcanados e a capacidade de o assinalar festivamente. -Utilizao das novas tecnologias para trabalhar a disciplina de Matemtica e LP. -Valorizao dos talentos da escola. -Incentivar o trabalho cooperativo e em rede (redes de trabalho, redes de comunicao, partilha de informao com recursos s TIC) entre as diferentes escolas. -Reforo da cultura de escola (incentivar os alunos a lutar pelo seu brio, nos torneios desportivos, no seu dia a dia. Ter orgulho nos prmios ganhos pela escola (desporto, resultados escolares, imprensa escolar...) em projectos. -Orientao Escolar e profissional (encaminhamento de alunos para as ofertas formativas). -Favorecer a que as BE sejam encaradas como centros de aprendizagem:

    competncias de pesquisa e tratamento autnomo da informao em todos os suportes;

    estimular hbitos de leitura nos alunos; aquisio de competncias de seleco, tratamento, produo e

    difuso de informao; -Planificar e organizar actividades de forma conjunta e articulada entre a equipa da BE, a equipa do PTE e os professores das diferentes disciplinas e reas curriculares.

    Melhorar em 2%

    a taxa de

    sucesso escolar relativamente ao

    ano lectivo

    2008/09

    Reduzir em 50%

    a taxa de

    abandono

    escolar

    relativamente ao

    ano lectivo

    2008/09

  • 17

    2. Fomentar e intensificar a relao Escola/Famlia e o envolvimento/participao dos encarregados de educao nas actividades do Agrupamento e na vida escolar dos seus educandos.

    Estratgias/Actividades Meta

    -Criar actividades que apelem visita dos Encarregados de Educao. -Organizar aces visando a sensibilizao dos pais e Encarregados de Educao para a importncia do seu papel na escola e na Educao. -Possibilitar a participao de Encarregados de Educao em actividades escolares. -Aumentar a divulgao das actividades escolares junto dos Pais e Encarregados de Educao. -Cooperar com a Associao de Pais e Encarregados de Educao na realizao de projectos de interesse comum. -Promover sesses de esclarecimento destinadas aos Encarregados de Educao, sobre temticas que digam respeito ao processo educativo e ao funcionamento da Escola. -Promover CEF (Cursos de Educao e Formao) extra-escolar, a frequentar pelos pais e EE, constituindo um estratgia que acaba por reforar a ida dos pais escola. -Incentivar projectos dinamizados pelo DT onde se estabelea uma colaborao estreita entre a escola, a famlia e a comunidade. -Valorizar do papel dos representantes dos EE. -Contactar, sempre que necessrio, a CPCJ de Aveiro. -Criar o Dia da Famlia na escola. -Partilhar experincias profissionais de EE com os alunos. -Realizar de palestras direccionadas aos pais/EE feitas pelo DT e com temas pertinentes (projecto de trabalho a apresentar no incio do ano lectivo no PCT). -Realizar de uma reunio do DT com a Associao de Pais. -Fomentar a participao e/ou sugesto dos pais em actividades escolares ou em complemento curricular.

    Vinda escola

    50% dos

    pais/EE

    3. Aprofundar a relao e colaborar com os diferentes parceiros comunitrios (Associaes de Pais, Juntas de Freguesia, Cmara Municipal, Instituies, empresas).

    Estratgias/Actividades Meta

    -Estabelecer e reforar protocolos com as empresas locais para o desenvolvimento dos PIT. -Colaborar com outros parceiros da comunidade na diminuio das carncias sociais e de estruturao das relaes familiares e na implementao de programas de interveno comunitria (crianas em risco, abandono escolar, outros...). -Reforar laos de trabalho com os parceiros das reas da sade, preveno e segurana. -Criar e reforar laos de trabalho com a CM Aveiro/ Biblioteca Municipal

    Integrao de

    80% dos alunos

    com NEE (TVA)

    e alunos em

    cursos CEF e

  • 18

    /Junta de Freguesia 1 ciclo e JI para promover a melhoria das infra-estruturas existentes e facilitar o desenvolvimento das aprendizagens. -Favorecer parcerias com instituies de ensino profissional/empresas para o encaminhamento dos alunos no vocacionados para prosseguimento de estudos CEF, PCA - ou alunos com vrias retenes.

    PCA

    4. Continuar com a auto-avaliao, constituindo uma equipa com este propsito, adoptando instrumentos de observao e de acompanhamento

    Estratgias/Actividades Meta

    -Analisar periodicamente (no final de cada perodo lectivo) os resultados da avaliao sumativa e nveis de sucesso escolar. -Elaborar e analisar, no final de cada perodo, estudos estatsticos das classificaes escolares. -Proporcionar uma profunda reflexo colectiva, para se identificarem reas prioritrias de interveno e melhoria. -Procurar informao sobre modelos e instrumentos de avaliao da qualidade da escola para pr em prtica. -Utilizar a informao resultante da avaliao formativa (auto-avaliao) no planeamento e desenvolvimento estratgico do Agrupamento.

    Apresentar

    relatrio final no

    ano 2013 onde

    sejam visveis

    os pontos

    fortes/fracos e

    as estratgias

    para os superar

    5. Melhorar a qualidade de prestao do servio educativo

    Estratgias/Actividades Meta

    -Melhoria das condies fsicas e materiais das salas de aula -Humanizao do espao de convvio dos alunos -Segurana de pessoas e bens -Satisfao e realizao profissional dos que trabalham na escola -Salas de aula equipadas com computador ligado Internet e videoprojector -Inqurito de satisfao dos servios -Apresentao de sugestes -Mobilirio da Biblioteca remodelado -Um novo espao de convvio para os alunos -Requalificar os espaos fsicos (interiores e exteriores) dando continuidade ao projecto Dar Cor Escola

    Resoluo de

    70 % destes

    problemas

    6.Intervir na preveno da indisciplina para evitar as situaes que podem dar origem violncia e maior instabilidade.

    Estratgias/Actividades Meta

    -3 hora para o DT (maior acompanhamento e apoio aos alunos). -Criao de um cdigo de conduta de regras claras (a seguir por todos).

    Diminuio em

  • 19

    -Assembleia de Delegados e Associao de Estudantes (3 vezes por ano). -Responsabilizao e privilgio para alunos finalistas. -Criar hbitos de disciplina. -Desenvolver atitudes e hbitos de respeito, responsabilidade e lealdade. -Plano de trabalho para Formao Cvica onde ser trabalhado este tema.

    20% os

    processos

    disciplinares

    (base de

    comparao o

    ano 2008/09)

    VII. PREVISO DE PROCESSOS E MOMENTOS DE AVALIAO

    1. Este Projecto Educativo entrar em vigor logo aps a sua aprovao em Conselho

    Pedaggico

    2. As aces decorrentes do Projecto Educativo sero implementadas anualmente, de acordo

    com a programao inscrita no Plano Anual de Actividades

    3. O acompanhamento e avaliao do Projecto Educativo far-se- no mbito do Conselho

    Pedaggico, ao nvel de uma seco deste rgo com o nome de Seco do Projecto

    Educativo e do Plano Anual de Actividades.

    4. A seco constituir-se- de acordo com o Regulamento Interno do Conselho Pedaggico e

    ser integrada pela Subdirectora da Direco Executiva.

    So funes desta seco:

    Divulgar o Projecto Educativo pelos membros do Conselho Pedaggico e restantes rgos da escola;

    Acompanhar a execuo do Projecto Educativo; Verificar a adequao ao Projecto Educativo do PAA, do RI e dos outros regulamentos

    ou projectos especficos;

    Avaliar, quer na lgica da avaliao contnua quer, sobretudo, em avaliao anual, atravs de relatrio anual, a execuo do PE, tendo por base a observao directa,

    inquritos e relatrios

    Reformular o PE sempre que a avaliao assim o exigir.

  • 20

    O PE, ao surgir como um projecto de mudana, no dispensa um processo avaliativo que nos

    permita ajuizar da sua coerncia com os objectivos, finalidades, pertinncia das aces nele

    inscritas e da sua eficcia face aos efeitos desejados.

    Assim, a avaliao do PE deve contemplar duas dimenses:

    -o desenvolvimento do prprio projecto;

    -os resultados alcanados

    Esta avaliao, a realizar anualmente pelos rgos de administrao e gesto do

    agrupamento, dever fornecer informaes, sob forma de relatrio, sobre a concretizao do

    PAA, focando:

    -a realizao de actividades previstas e no previstas e participantes envolvidos;

    -o grau de pertinncia face aos objectivos do PE bem como o grau de consecuo desses

    objectivos;

    -apresentao de sugestes para as etapas seguintes do desenvolvimento do PE e PAA.

    Os relatrios do PAA devero ser analisados pelo Conselho Pedaggico, depois de

    elaborados pelo grupo de apoio ao PAA, com o propsito de estabelecer prioridades de

    desenvolvimento do Projecto, ajustando e adequando as iniciativas dos diversos

    intervenientes aos objectivos do PE.

    Assim, a avaliao dos resultados do PE obrigar construo de um sistema de avaliao e

    definio de critrios e indicadores de desempenho especficos para a avaliao dos

    objectivos, bem como dos instrumentos de recolha da informao.