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Peço que ajudem a divulgar a assembleia geral do Montepio de 22 de Dezembro de 2016 Eugénio Rosa – economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Pág. 1 AS ASSIMETRIAS REGIONAIS EM PORTUGAL: um país que continua profundamente desigual. E A SITUAÇÃO NO MONTEPIO RESUMO DESTE ESTUDO Neste estudo, utilizando dados sobre o “Poder de compra concelhio” do INE, mostramos que: (1) Continuam a existir grandes desigualdades no poder de compra dos portugueses a viver nos diferentes concelhos do país (em 2013, e são os últimos dados disponíveis, segundo o INE, o poder de compra médio de um habitante do concelho de Lisboa, o concelho mais desenvolvido, era ainda 3,7 vezes superior ao de um habitante do concelho de Cinfães, que era o concelho menos desenvolvido do país); (2) A soma do poder de compra dos habitantes do concelho de Lisboa correspondia, em 2013, a 10,2% do poder de compra da população de todo o país (o concelho do Porto representava apenas 3,62%); (3) Entre 2007 e 2013, a desigualdade de poder de compra entre os portugueses a viver nos diferentes concelhos diminuiu não porque a riqueza criada no país tenha aumentado e beneficiado mais os habitantes dos concelhos menos desenvolvidos (entre 2007 e 2013, o PIB real por habitante diminuiu 7% no nosso país), mas devido à redução muito significativa do poder de compra dos habitantes dos concelhos mais desenvolvidos, quando comparado com a média nacional, devido ao disparar do desemprego, ao congelamento e mesmo redução de salários que atingiram mais estes concelhos; (4) Apesar de constar do programa do atual governo a criação de “uma unidade de missão para a valorização do interior, na dependência direta do Primeiro-Ministro”, esta unidade” só foi criada em Nov.2016 (Resolução do Conselho de Ministros 72/2016) com muitas boas intenções mas sem meios como se conclui da análise da Resolução e da execução do “Portugal 2020”. A SITUAÇÃO NO MONTEPIO : assembleia geral de associados marcada para o dia 22 de Dezembro 2016, às 21 horas no edifício do Montepio na rua do Ouro, Lisboa. Faço um apelo para que os associados que queiram defender as suas poupanças e o mutualismo não faltem Tomás Correia e Vítor Melícias marcaram a assembleia geral de associados do Montepio em plena quadra do Natal. E não a divulgam nos órgãos da Associação Mutualista (Revista Montepio e Newsletter). Limitam-se a anunciar em 2 jornais, que a esmagadora maioria dos associados não lê, e fazem isso porque a lei obriga. O dia escolhido para a realização da assembleia foi o dia 22 de Dezembro, um dia muito próximo do Natal. O objetivo é claro: que participem um número reduzido de associados, e que assembleia seja dominada por quem os apoiam. E isto para que a sua gestão desastrosa que levou o Montepio à situação em que se encontra não seja debatida pelos associados e pedidas responsabilidades. Questões fundamentais, como a transformação da Caixa Económica Montepio em Sociedade Anónima, o que abre futuramente a porta ao domínio do capital privado, e a não apresentação das contas consolidadas de 2015, que continuam por divulgar, não constam da ordem de trabalhos. E isto apesar de violar os Estatutos (artº 36º da Caixa Económica e artº 25, alínea g da Associação Mutualista) que obrigam que qualquer alteração na Caixa a uma autorização da assembleia de associados, e os artº 6º do Decreto-Lei 158/2009 e artº 7º do Decreto-lei 36-A/2011, que impõem a divulgação das contas consolidadas . O Ministério do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social apesar de avisado, nada faz o que mostra que o atual ministro, Vieira da Silva, está também conivente com estas práticas ilegais e com a ocultação das contas da Associação Mutualista aos associados. Recentemente, Tomás Correia enviou uma newsletter aos associados, mas não informou os associados da realização da assembleia, apenas referiu que a Caixa Económica Montepio iria ser transformada numa Sociedade Anónima por imposição do Banco de Portugal. No entanto, “esqueceu-se” de informar os associados por que razão o Banco de Portugal impõe essa transformação. É a consequência da gestão desastrosa da administração de Tomás Correia na Caixa Económica que causou, desde 2010, mais de 1.600 milhões € de imparidades (credito concedido que depois não se conseguiu receber ), cerca de 698 milhões de prejuízos, e que obrigou a Associação Mutualista já a recapitalizar a Caixa Económica com 1.370 milhões €. Mas uma explicação detalhada consta da nossa Informação nº 4/2016 aos associados que está disponível no site www.eugeniorosa.com , na pasta “MONTEPIO” para os associados que se queiram informar. A convocatória e os documentos para a assembleia geral de 22.12.2016 estão disponíveis em https://www.montepio.pt/SitePublico/pt_PT/institucional/grupo/associacao- mutualista/assembleias/2016.page?altcode=AMAS2016 . NÃO FALTEM. Só com a participação dos associados é conseguimos defender as nossas poupanças e o mutualismo. E depois não digam que não foram informados.

Peço que ajudem a divulgar a assembleia geral do Montepio ... · Neste estudo, utilizando dados sobre o “Poder de compra concelhio” do INE, mostramos que: (1) ... Os diversos

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Page 1: Peço que ajudem a divulgar a assembleia geral do Montepio ... · Neste estudo, utilizando dados sobre o “Poder de compra concelhio” do INE, mostramos que: (1) ... Os diversos

Peço que ajudem a divulgar a assembleia geral do Montepio de 22 de Dezembro de 2016

Eugénio Rosa – economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Pág. 1

AS ASSIMETRIAS REGIONAIS EM PORTUGAL: um país que continua profundamente desigual. E A SITUAÇÃO NO MONTEPIO

RESUMO DESTE ESTUDO Neste estudo, utilizando dados sobre o “Poder de compra concelhio” do INE, mostramos que: (1) Continuam a existir grandes desigualdades no poder de compra dos portugueses a viver nos diferentes concelhos do país (em 2013, e são os últimos dados disponíveis, segundo o INE, o poder de compra médio de um

habitante do concelho de Lisboa, o concelho mais desenvolvido, era ainda 3,7 vezes superior ao de um habitante do

concelho de Cinfães, que era o concelho menos desenvolvido do país); (2) A soma do poder de compra dos habitantes do concelho de Lisboa correspondia, em 2013, a 10,2% do poder de compra da população de todo o país (o concelho do Porto representava apenas 3,62%); (3) Entre 2007 e 2013, a desigualdade de poder de compra entre os portugueses a viver nos diferentes concelhos diminuiu não porque a riqueza criada no país tenha aumentado e beneficiado mais os habitantes dos concelhos menos desenvolvidos (entre 2007 e 2013, o PIB real por habitante diminuiu 7% no nosso país), mas devido à redução muito significativa do poder de compra dos habitantes dos concelhos mais desenvolvidos, quando comparado com a média nacional, devido ao disparar do desemprego, ao congelamento e mesmo redução de salários que atingiram mais estes concelhos; (4) Apesar de constar do programa do atual governo a criação de “uma unidade de missão para a valorização do interior, na dependência direta do Primeiro-Ministro”, esta “unidade” só foi criada em Nov.2016 (Resolução do Conselho de Ministros 72/2016) com muitas boas intenções mas sem meios como se conclui da análise da Resolução e da execução do “Portugal 2020”.

A SITUAÇÃO NO MONTEPIO : assembleia geral de associados marcada para o dia 22 de Dezembro 2016, às 21 horas no edifício do Montepio na rua do Ouro, Lisboa. Faço um apelo para que os

associados que queiram defender as suas poupanças e o mutualismo não faltem

Tomás Correia e Vítor Melícias marcaram a assembleia geral de associados do Montepio em plena quadra do Natal. E não a divulgam nos órgãos da Associação Mutualista (Revista Montepio e Newsletter). Limitam-se a anunciar em 2 jornais, que a esmagadora maioria dos associados não lê, e fazem isso porque a lei obriga. O dia escolhido para a realização da assembleia foi o dia 22 de Dezembro, um dia muito próximo do Natal. O objetivo é claro: que participem um número reduzido de associados, e que assembleia seja dominada por quem os apoiam. E isto para que a sua gestão desastrosa que levou o Montepio à situação em que se encontra não seja debatida pelos associados e pedidas responsabilidades.

Questões fundamentais, como a transformação da Caixa Económica Montepio em Sociedade Anónima, o que abre futuramente a porta ao domínio do capital privado, e a não apresentação das contas consolidadas de 2015, que continuam por divulgar, não constam da ordem de trabalhos. E isto apesar de violar os Estatutos (artº 36º da Caixa Económica e artº 25, alínea g da Associação Mutualista) que obrigam que qualquer alteração na Caixa a uma autorização da assembleia de associados, e os artº 6º do Decreto-Lei 158/2009 e artº 7º do Decreto-lei 36-A/2011, que impõem a divulgação das contas consolidadas . O Ministério do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social apesar de avisado, nada faz o que mostra que o atual ministro, Vieira da Silva, está também conivente com estas práticas ilegais e com a ocultação das contas da Associação Mutualista aos associados. Recentemente, Tomás Correia enviou uma newsletter aos associados, mas não informou os associados da realização da assembleia, apenas referiu que a Caixa Económica Montepio iria ser transformada numa Sociedade Anónima por imposição do Banco de Portugal. No entanto, “esqueceu-se” de informar os associados por que razão o Banco de Portugal impõe essa transformação. É a consequência da gestão desastrosa da administração de Tomás Correia na Caixa Económica que causou, desde 2010, mais de 1.600 milhões € de imparidades (credito concedido que depois não se conseguiu receber), cerca de 698 milhões de prejuízos, e que obrigou a Associação Mutualista já a recapitalizar a Caixa Económica com 1.370 milhões €. Mas uma explicação detalhada consta da nossa Informação nº 4/2016 aos associados que está disponível no site www.eugeniorosa.com , na pasta “MONTEPIO” para os associados que se queiram informar. A convocatória e os documentos para a assembleia geral de 22.12.2016 estão disponíveis em https://www.montepio.pt/SitePublico/pt_PT/institucional/grupo/associacao-

mutualista/assembleias/2016.page?altcode=AMAS2016 . NÃO FALTEM. Só com a participação dos associados é conseguimos defender as nossas poupanças e o mutualismo. E depois não digam que não foram informados.

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Eugénio Rosa – economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Pág. 2

As diferenças de poder de compra e, consequentemente, de nível de vida entre portugueses a viver nos diferentes concelhos do país é, em muitos casos, maior que as diferenças existentes entre Portugal e os países mais desenvolvido da União Europeia. Destas últimas, fala-se e critica-se, mas das primeiras pouco se fala e muito pouco se faz para as eliminar. Os diversos governos fazem promessas que constam mesmo dos seus programas mas cujos resultados, depois, são de efeitos reduzidos ou mesmo nulos

Na pág. 155 do programa do atual governo consta a seguinte promessa: “O governo criará uma unidade de missão para a valorização do interior, na dependência direta do Primeiro-Ministro, tendo como responsabilidades criar, implementar e supervisionar um programa nacional para a coesão territorial, bem como promover o desenvolvimento do território do interior”. No entanto, apesar disso, esta “unidade de

missão para valorização do interior” só foi criada em Novembro de 2016 (Diário da

República 1ª série, nº 226, de 22.11.2016), com um conjunto grande de boas intenções (são

164 medidas/intenção, sem contar outros desafios e objetivos), que arriscam a ter efeitos reduzidos devido à falta de afetação de meios. Para concluir isso basta ter presente a seguinte situação concreta. Se analisarmos os dados mais recentes sobre a execução do “Portugal 2020”, financiado pela União Europeia com cerca de 25.000 milhões €, concluímos que, apesar de terem passado 2 anos após o seu inicio, a taxa de execução é inferior a 5%. E se desagregamos mesmo o valor aprovado (cerca de 47%) que é muito superior ao executado (5%) por regiões constatamos que as regiões menos beneficiadas continuam a ser as regiões menos desenvolvidas do país, tal como sucedia no passado. (exs.: Alto Tâmega: 0%; Douro: 1%; Trás os Montes: 1%; Beiras e Serra da Estrela: 1%; mas a AM do Porto:

18%; no sul: Alto Alentejo: 0%; Baixo Alentejo: 1%; Lezíria do Tejo: 1%: etc.). É evidente que com este tipo de distribuição regional dos fundos comunitários as assimetrias regionais e concelhias não diminuirão, até terão tendência para aumentar.

AS ASSIMETRIAS REGIONAIS E CONCELHIAS CONTINUAM A SEREM ENORMES EM PORTUGAL SEGUNDO OS DADOS PUBLICADOS PELO INE

O INE publica periodicamente um estudo sobre o “Poder de compra concelhio”. O último é referente a 2013, embora só tenha sido publicado em 2015. São os dados dessa publicação que vamos utilizar para mostrar as profundas desigualdades que continuam a existir entre os portugueses que vivem nas diferentes regiões e nos diferentes concelhos do país. Dessa publicação retiramos os dados que constam do quadro 1, que se referem aos 10 concelhos mais desenvolvidos e aos 10 concelhos menos desenvolvidos do país mas que são suficientes para mostrar as profundas desigualdades que continuam a existir dentro do país, embora pareça que não causem preocupações aos sucessivos governos (os media também têm dado pouca atenção a este tipo de desigualdades).

No fim deste estudo, em ANEXO, para que os portugueses a viverem nos outros concelhos do país possam comparar a situação do seu concelho com a média nacional, incluímos uma lista com todos os concelhos do país em que, para cada um, se apresenta a percentagem que o poder de compra de cada habitante representa em relação ao poder de compra médio de um habitante de Portugal (coluna “Indicador per capita” ) e também a percentagem que a soma do poder de compra dos habitantes de cada concelho representa em relação ao poder de compra total do país (coluna “Percentagem do poder de compra total do país”). E para se poder analisar a evolução que se tem verificado nesta área incluímos dados de 2007 (inicio da crise) e de 2013 (último ano disponível).

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Eugénio Rosa – economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Pág. 3

Quadro 1 – Comparação do Poder de compra dos habitantes dos 10 concelhos mais desenvolvidos e dos 10 concelhos menos desenvolvidos do país em relação poder de compra médio “per Capita” do

país – Dados do INE – Ano 2013

Portanto, os dados do INE do quadro 1 revelam que, em 2013, o poder de compra médio de um habitante do concelho de Lisboa correspondia a 207,9% do poder de compra “per capita” nacional (por outras palavras, era 2,07 vezes superior à media nacional) e o concelho de Lisboa concentrava 10,202% do poder de compra da população de todo país. Enquanto isto sucedia em relação ao concelho de Lisboa, o poder de compra médio de um habitante do concelho de Cinfães, que era o concelho menos desenvolvido, correspondia apenas a 56,54% do poder de compra médio “per Capita” de Portugal, e a soma do poder de compra dos habitantes de do concelho de Tabuaço correspondia somente a 0,034% do poder de compra total da população portuguesa.

Se a comparação for feita entre o concelho de Lisboa e o concelho de Cinfães conclui-se que o poder de compra médio de um habitante do concelho de Lisboa era, em 2013, 3,7 vezes superior ao poder de compra médio de um habitante do concelho de Cinfães, e que o poder compra da população do concelho de Lisboa era 300,1 vezes superior ao poder de compra de toda a população do concelho de Tabuaço. Há razão para afirmar que as desigualdades existentes entre os portugueses que vivem nos diferentes concelhos do País são ainda maiores do que as que existem entre Portugal e os países mais desenvolvidos da União Europeia. Estas últimas provocam, e bem, criticas e mesmo protestos; mas as primeiras, entre portugueses por viverem em concelhos diferentes, já não causam protestos e a mais das vezes são branqueadas pelo silêncio e a passividade, incluindo da maioria dos próprios órgãos de comunicação social.

ENTRE 2007 E 2013, AS ASSIMETRIAS ENTRE CONCELHOS DIMINUÍRAM FUNDAMENTALMENTE À CUSTA DA QUEBRA ENORME DOS MAIS DESENVOLVIDOS

Um outro aspeto que interessa analisar são as variações do poder de compra dos habitantes de cada concelho, em relação à media nacional, nos concelhos mais desenvolvidos e nos concelhos menos desenvolvidos no período 2007-2013, ou seja, depois do inicio da crise. Para isso, comparamos o poder de compra por habitante em 2007 e 2013 dos 10 concelhos desenvolvidos e dos 10 concelhos menos desenvolvidos do país, e calculamos a variação positiva ou negativa verificada. Os resultados obtidos constam do quadro 3. No entanto, para uma melhor compreensão da evolução registada nesse quadro interessa analisar antes os dados do Eurostat constantes do quadro 2.

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Quadro 2 Variação do PIB real por habitante em Portugal entre 2007 e 2013

Entre 2007 e 2013, nomeadamente depois de 2010 com a politica recessiva de austeridade violenta imposta pela “troika” e pelo governo PSD/CDS verificou-se em Portugal, segundo o Eurostat, uma quebra muito acentuada da riqueza criada por habitante, o que determinou também uma quebra no poder de compra médio por habitante a nível nacional. No entanto, esta quebra distribui-se de uma forma desigual pelos diferentes concelhos do país, tendo alguns, nomeadamente os mais desenvolvidos, sido atingidos mais fortemente pelo aumento brutal do desemprego e por cortes mais acentuados nos salários e pensões o que causou uma queda muito acentuada do poder de compra médio nesses concelhos, como revelam os dados do INE do quadro 3.

Quadro 3 – Variação do poder de compra por habitante em relação ao poder de compra médio a nível nacional nos concelhos mais e menos desenvolvidos do país entre 2007-2013

O concelho de Lisboa foi um dos concelhos mais atingidos pela crise, e embora o poder de compra médio “per Capita” no país tenha diminuído como consequência da crise, a quebra no poder médio dos habitantes deste concelho foi enorme já que, em relação à média do país, registou uma quebra de - 27,83%; outro concelho também fortemente atingido foi o de Cascais onde a quebra de poder de compra alcançou -30,15% em relação à média nacional. Nos concelhos menos desenvolvidos, como o de Cinfães e Tabuaço, embora possa ter havido uma quebra no poder de compra dos habitantes destes concelhos devido à crise, ela poderá ter sido inferior à média do país, o que pode explicar que, em relação a esta, se tenha verificado uma variação positiva como os dados do quadro 3 revelam. Por isso, é de admitir que a melhoria que revelam os dados do quadro 3 seja mais aparente do que real até porque o poder de compra médio dos trabalhadores e pensionistas diminuiu significativamente durante este período. Eugénio Rosa ,[email protected] ,16-12-2016

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ANEXO Poder de compra do habitante de cada concelho em relação à média do País e percentagem que o poder de compra total de cada concelho representa em relação ao poder de compra total do País

Nº Or.

REGIÕES E CONCELHOS

Indicador per Capita (% poder

de compra do habitante do concelho em

relação média do País)

2007

Percenta-gem de

Poder de Compra total

do País

2007

Nº Or.

REGIÕES E CONCELHOS

Indicador per Capita (% poder

de compra do habitante do concelho em

relação média do País)

2013

Percenta-gem de

Poder de Compra total

do País

2013 Portugal -País 100,00 100,000 Portugal (País) 100 100

1 Concelho de Lisboa (o mais desenvolvido)

235,74 11,095 1 Concelho de Lisboa (o mais desenvolvido)

207,91 10,202

2 Oeiras 172,95 2,793 2 Oeiras 180,73 2,991 3 Porto 170,50 3,562 3 Porto 169,85 3,62 4 Cascais 155,74 2,742 4 Faro 132,31 0,778 5 Grande Lisboa 147,87 28,211 5 Coimbra 130,32 1,712

6 Alcochete 144,81 0,229 6 S. João Madeira 130,12 0,27 7 Faro 141,55 0,783 7 Sines 128,03 0,172 8 Porto Santo 139,92 0,058 8 Cascais 125,59 2,511 9 Coimbra 139,13 1,798 9 A. M. Lisboa 125,13 33,691

10 Montijo 137,64 0,534 10 Aveiro 123,5 0,915

11 Lisboa 136,85 36,198 11 Matosinhos 120,95 2,026 12 Funchal 135,44 1,266 12 Alcochete 115,29 0,204 13 Aveiro 134,02 0,926 13 Funchal 111,92 1,16 14 Sº.João Madeira 131,69 0,270 14 Maia 111,12 1,449 15 Matosinhos 127,88 2,037 15 Évora 111,02 0,586 16 Sines 127,61 0,164 16 Azambuja 110,75 0,239 17 Almada 121,41 1,900 17 Almada 107,4 1,759 18 Évora 118,94 0,617 18 Setúbal 105,89 1,205 19 Albufeira 118,22 0,425 19 A. M. Porto 105,07 17,542 20 Portimão 117,39 0,545 20 Albufeira 104,64 0,402 21 Maia 115,23 1,500 21 Beja 104,02 0,349 22 Amadora 114,73 1,874 22 Braga 104 1,814 23 Grande Porto 113,59 13,709 23 Portalegre 103,63 0,238 24 Setúbal 113,03 1,315 24 Ponta Delgada 103,61 0,683

25 Ponta Delgada 112,95 0,683 25 Amadora 103,59 1,742 26 V. Franca Xira 112,00 1,478 26 Leiria 103,18 1,247 27 Entroncamento 111,98 0,225 27 Montijo 102,83 0,532 28 Loures 111,60 2,065 28 Vila Real 102,42 0,501 29 Beja 110,80 0,361 29 Espinho 101,96 0,297 30 Espinho 110,53 0,313 30 Castro Verde 101,89 0,071 31 Loulé 110,13 0,672 31 Santarém 101,67 0,592

32 Mafra 109,89 0,711 32 Portimão 101,61 0,537 33 Pen.de Setúbal 108,33 7,987 33 Entroncamento 101,45 0,199 34 Azambuja 108,07 0,222 34 Barreiro 100,54 0,744 35 Barreiro 107,46 0,792 35 Marinha Grande 99,98 0,371 36 Portalegre 107,28 0,243 36 Vila Nova Gaia 99,31 2,884 37 Braga 105,44 1,739 37 Sintra 99,08 3,608 38 Palmela 103,96 0,605 38 Porto Santo 98,82 0,05 39 Benavente 103,94 0,271 39 Loulé 98,62 0,658 40 Algarve 103,65 4,162 40 Vila Franca Xira 98,17 1,31 41 Lagos 103,42 0,278 41 Caldas da Rainha 98,05 0,486 42 Baixo Mondego 102,28 3,201 42 Guarda 97,9 0,385 43 Marinha Grande 101,99 0,370 43 Bragança 97,09 0,323 44 Sesimbra 100,73 0,477 44 Mafra 96,9 0,746 45 Vila Nova Gaia 100,40 2,932 45 Palmela 96,85 0,592 46 Caldas da Rainha 99,92 0,495 46 Viseu 96,61 0,912 47 Leiria 99,87 1,203 47 Castelo Branco 96,45 0,503 48 Santarém 99,66 0,600 48 Algarve 96,38 4,089 49 Odivelas 98,70 1,407 49 Figueira da Foz 95,73 0,561

50 Sintra 98,21 4,046 50 Sobral de Monte Agraço

95,54 0,094

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Eugénio Rosa – economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Pág. 6

51 Vila Real 97,11 0,460 51 Região Coimbra 95,4 4,098

52 Vila do Conde 96,71 0,702 52 Torres Novas 95,38 0,33 53 Figueira da Foz 96,59 0,575 53 Vila do Conde 95,27 0,729

54 Campo Maior 96,20 0,075 54 Vila Real Stº António

95,01 0,174

55 Castelo Branco 96,12 0,491 55 Santiago do Cacém 94,94 0,271

56 Seixal 96,11 1,570 56 Vendas Novas 94,94 0,107 57 R. A. Madeira 95,46 2,218 57 Benavente 94,17 0,27 58 Bragança 94,61 0,307 58 Torres Vedras 94,12 0,715 59 Santiago Cacém 94,55 0,264 59 Viana do Castelo 93,91 0,786 60 Vila Real de

Santo António 94,39 0,164 60 Sesimbra 93,6 0,452

61 Grândola 94,16 0,125 61 Região Leiria 93,2 2,602 62 Torres Vedras 93,72 0,681 62 Póvoa de Varzim 93,07 0,562 63 Santa Cruz 93,65 0,317 63 Campo Maior 92,37 0,074 64 Alenquer 92,96 0,400 64 Arruda Vinhos 92,26 0,125 65 Cartaxo 92,52 0,218 65 Região Aveiro 92,1 3,233 66 Viseu 91,86 0,853 66 Angra do Heroísmo 92,08 0,309 67 Guarda 91,70 0,382 67 Norte 92,03 32,164 68 Vendas Novas 91,39 0,105 68 Seixal 92,03 1,434 69 Torres Novas 91,38 0,319 69 Loures 92 1,843 70 Arruda Vinhos 90,97 0,103 70 Lezíria do Tejo 91,66 2,164 71 Angra Heroísmo 90,72 0,300 71 Alentejo Litoral 91,53 0,852

72 Alentejo Litoral 90,53 0,820 72 Alentejo Central 91,36 1,422 73 Lezíria do Tejo 90,52 2,125 73 Mealhada 91,32 0,177

74 Pinhal Litoral 90,32 2,273 74 Estremoz 91,23 0,12 75 Alentejo Central 89,74 1,436 75 Alenquer 91 0,376 76 Nazaré 89,00 0,122 76 Odivelas 90,63 1,307 77 Tavira 88,36 0,211 77 Abrantes 90,43 0,326 78 Viana do Castelo 88,35 0,760 78 Faial 90,29 0,13

79 Vila Viçosa 88,29 0,072 79 Horta 90,29 0,13 80 Oeste 88,10 3,003 80 Trofa 89,67 0,332 81 Póvoa de Varzim 87,78 0,549 81 Oeste 89,5 3,091 82 Estremoz 87,52 0,121 82 Cartaxo 89,48 0,21

83 Elvas 87,46 0,184 83 Alentejo 89,43 6,375 84 Peniche 87,36 0,235 84 Santa Maria 89,38 0,049 85 Alentejo 87,33 6,258 85 Vila do Porto 89,38 0,049 86 Lagoa 87,26 0,200 86 Constância 89,36 0,035 87 Olhão 87,15 0,360 87 Guimarães 89,34 1,339 88 São Miguel 87,00 1,092 88 Nazaré 89,32 0,125 89 Abrantes 86,90 0,330 89 Tavira 89,3 0,219 90 Baixo Vouga 86,81 3,267 90 Rio Maior 89,24 0,18 91 Norte 86,24 30,419 91 Centro 89,21 19,517 92 Faial 85,95 0,126 92 Lagos 89 0,262 93 Horta 85,95 0,126 93 Valongo 88,97 0,812 94 Beira Interior

Sul 85,88 0,598 94 Ílhavo 88,69 0,327

95 Almeirim 85,68 0,184 95 Ovar 88,63 0,467 96 Terceira 85,42 0,449 96 Cávado 88,05 3,452 97 Santa Maria 85,08 0,045 97 Alcanena 87,99 0,113

98 Vila do Porto 85,08 0,045 98 Aljustrel 87,8 0,075

99 Ovar 85,03 0,462 99 Reguengos de Monsaraz

87,78 0,089

100 Ílhavo 84,83 0,326 100 Elvas 87,73 0,187 101 Covilhã 84,14 0,416 101 Almeirim 87,6 0,197 102 Moita 84,02 0,565 102 Vila Nova de

Famalicão 87,52 1,122

103 Constância 83,84 0,030 103 Grândola 87,4 0,126 104 Gondomar 83,80 1,365 104 Tomar 87,36 0,327 105 Centro 83,76 18,823 105 Vale de Cambra 86,71 0,186 106 R. A. Açores 83,62 1,922 106 Peniche 86,7 0,226

107 Valongo 83,08 0,749 107 Médio Tejo 86,61 2,006 108 Médio Tejo 83,01 1,808 108 Lagoa 86,53 0,189

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109 Rio Maior 83,01 0,171 109 Águeda 86,51 0,391 110 Ponte de Sor 82,91 0,134 110 Santa Cruz Flores 86,44 0,019 111 Alcobaça 82,78 0,434 111 Batalha 86,19 0,131 112 Alto Alentejo 82,73 0,920 112 Covilhã 86,19 0,411 113 Batalha 82,71 0,124 113 R. A. Madeira 86,01 2,156 114 Castro Verde 82,56 0,061 114 Alcobaça 85,95 0,459 115 Tomar 82,55 0,329 115 São Brás de

Alportel 85,76 0,087

116 Montemor-o-Novo

82,46 0,144 116 Valença 85,67 0,113

117 Cávado 82,29 3,188 117 Beira Baixa 85,45 0,702 118 Reguengos de

Monsaraz 82,26 0,089 118 Terceira 85,43 0,464

119 Vila Nova de Famalicão

81,23 1,028 119 Montemor-o-Novo 85,38 0,138

120 Alcácer do Sal 80,96 0,101 120 Pombal 85,32 0,444

121 S. Brás Alportel 80,73 0,093 121 Alto Alentejo 85,32 0,934

122 Silves 80,30 0,272 122 São Miguel 85 1,13

123 Trofa 80,03 0,304 123 Madalena 84,87 0,049

124 Salvaterra Magos 79,90 0,161 124 Vila Viçosa 84,74 0,067

125 Entre Douro e Vouga

79,81 2,162 125 Santo Tirso 84,72 0,573

126 Baixo Alentejo 79,71 0,958 126 Santa Maria da Feira

84,7 1,138

127 Santa Maria da Feira

79,35 1,094 127 R. A. Açores 84,63 2,008

128 Águeda 79,09 0,372 128 Baixo Alentejo 84,57 1,002 129 Guimarães 78,92 1,209 129 Ponte de Sor 84,54 0,131 130 Lourinhã 78,56 0,188 130 Oliveira de

Azeméis 84,51 0,549

131 Esposende 78,15 0,260 131 Vila Nova de Cerveira

84,41 0,074

132 Castro Marim 78,05 0,048 132 Velas 84,27 0,043 133 Vila Nova de

Cerveira 77,76 0,064 133 Golegã 83,69 0,043

134 Santo Tirso 77,69 0,515 134 Ave 83,61 3,383

135 Golegã 77,69 0,041 135 Oliveira de Frades 83,58 0,081 136 Lamego 77,64 0,191 136 Ourém 83,44 0,364 137 Caminha 77,41 0,122 137 Mirandela 83,4 0,184 138 Cova da Beira 77,41 0,666 138 Albergaria-a-Velha 83,39 0,198 139 Mealhada 77,40 0,161 139 Estarreja 83,02 0,211 140 Madalena 76,81 0,046 140 Mangualde 82,94 0,155 141 Peso da Régua 76,68 0,125 141 Gondomar 82,76 1,33 142 Aljustrel 76,66 0,069 142 Peso da Régua 82,63 0,132

143 Sobral de Monte Agraço

76,48 0,075 143 Esposende 82,54 0,271

144 Vila da Praia da Vitória

76,44 0,149 144 Castelo de Vide 82,48 0,026

145 Mangualde 76,40 0,153 145 Lousã 82,34 0,137

146 Condeixa-a-Nova 76,27 0,125 146 Cantanhede 82,32 0,286

147 Valença 76,16 0,103 147 Oliveira do Bairro 82,23 0,185

148 Bombarral 75,86 0,099 148 Caminha 82,21 0,129

149 Óbidos 75,81 0,081 149 Porto de Mós 81,96 0,189 150 Ave 75,46 3,725 150 Lamego 81,78 0,204 151 Oliveira do Bairro 75,35 0,165 151 Condeixa-a-Nova 81,62 0,136

152 Oliveira de Azeméis

75,01 0,504 152 Viseu Dão Lafões

81,59 2,051

153 Albergaria-Velha 74,91 0,184 153 Chaves 81,52 0,318 154 Fronteira 74,81 0,023 154 Olhão 81,21 0,352 155 Lousã 74,62 0,132 155 Bombarral 81,09 0,1 156 Ourém 74,17 0,354 156 Anadia 81,09 0,22 157 Pombal 73,80 0,415 157 Moita 80,99 0,508 158 Chaves 73,65 0,307 158 Alto Minho 80,74 1,859

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159 Coruche 73,27 0,137 159 Terras de Trás-os-Montes

80,44 0,876

160 Estarreja 73,06 0,195 160 Felgueiras 80,3 0,444 161 Almeida 72,90 0,050 161 Óbidos 79,92 0,09 162 Alpiarça 72,78 0,057 162 Mora 79,9 0,036 163 Vale de Cambra 72,56 0,167 163 Flores 79,88 0,029 164 Santa Cruz das

Flores 72,13 0,017 164 Beiras e Serra da

Estrela 79,8 1,735

165 Oliveira de Frades

71,71 0,072 165 Alcácer do Sal 79,39 0,096

166 Mirandela 71,41 0,172 166 Lourinhã 79,25 0,195 167 Cantanhede 71,33 0,262 167 São Roque do Pico 79,16 0,026 168 Minho-Lima 71,21 1,688 168 Salvaterra de

Magos 79,1 0,168

169 Dão-Lafões 71,21 1,955 169 Pico 79,06 0,107 170 Alcanena 71,11 0,098 170 São Jorge 79,05 0,067 171 Beira Interior

Norte 70,88 0,735 171 Almodôvar 78,69 0,054

172 Fundão 70,06 0,205 172 Vizela 78,21 0,179 173 Mora 69,89 0,035 173 Seia 78,12 0,178 174 Nelas 69,11 0,096 174 Fundão 78,05 0,211 175 Viana do Alentejo 69,02 0,037 175 Douro 77,96 1,491 176 Castelo de Vide 68,94 0,024 176 Moura 77,82 0,109 177 Odemira 68,92 0,166 177 Barcelos 77,22 0,885 178 Alter do Chão 68,81 0,023 178 Viana do Alentejo 77,16 0,041 179 Anadia 68,67 0,204 179 Paredes 76,84 0,64 180 Ferreira Alentejo 68,40 0,053 180 Fronteira 76,72 0,024 181 Velas 68,39 0,036 181 Nelas 76,68 0,101 182 Machico 67,98 0,135 182 Coruche 76,41 0,141 183 Douro 67,93 1,357 183 Almeida 76,28 0,048 184 Penafiel 67,90 0,460 184 Odemira 76,06 0,187

185 Pico 67,89 0,095 185 Alpiarça 75,76 0,055 186 Moura 67,88 0,104 186 Penafiel 75,65 0,518 187 Porto de Mós 67,87 0,160 187 Belmonte 75,65 0,048 188 Montemor-o-

Velho 67,78 0,158 188 Machico 75,44 0,153

189 Cuba 67,68 0,030 189 Sever do Vouga 75,4 0,087 190 Almodôvar 67,27 0,046 190 Borba 75,36 0,052 191 Barcelos 67,25 0,789 191 Macedo Cavaleiros 75,3 0,11

192 Ribeira Grande 67,20 0,193 192 Oliveira do Hospital 75,3 0,147 193 Lagoa (R.A.A) 66,85 0,097 193 Fafe 75,21 0,36 194 Monforte 66,66 0,020 194 Paços de Ferreira 75,17 0,411 195 Mira 66,48 0,083 195 Mortágua 75,1 0,067 196 Crato 66,41 0,024 196 Silves 75,1 0,264

197 Felgueiras 66,34 0,368 197 Tondela 75,06 0,203 198 Paredes 66,34 0,542 198 Miranda do Douro 75,04 0,053

199 Alto Trás-os-Montes

66,33 1,351 199 Santa Comba Dão 74,98 0,08

200 Flores 66,32 0,026 200 Mira 74,81 0,088 201 Paços de Ferreira 66,29 0,350 201 Vila da Praia da

Vitória 74,63 0,155

202 Seia 65,83 0,168 202 Sertã 74,38 0,11 203 Macedo de

Cavaleiros 65,80 0,105 203 Santa Cruz 74,34 0,312

204 Borba 65,78 0,046 204 Ferreira Alentejo 74,31 0,058 205 Arraiolos 65,62 0,045 205 Ourique 74,21 0,037 206 Vidigueira 65,41 0,036 206 Cadaval 74,15 0,1 207 Serpa 65,32 0,096 207 Ansião 73,93 0,091 208 Redondo 65,27 0,041 208 Crato 73,85 0,025 209 Oliveira Hospital 65,25 0,133 209 Vagos 73,62 0,162

210 Sardoal 65,25 0,024 210 Chamusca 73,62 0,07 211 Vizela 65,17 0,149 211 Monção 73,56 0,133 212 Cadaval 65,15 0,090 212 Sardoal 73,55 0,027 213 Santa Comba

Dão 65,03 0,075 213 Vila Nova de

Poiares 73,45 0,05

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214 Vila Nova Barquinha

64,96 0,050 214 Nisa 73,26 0,049

215 Vila Nova de Poiares

64,86 0,046 215 Marco de Canaveses

73,24 0,372

216 São Jorge 64,79 0,058 216 Amarante 73,18 0,387 217 Ourique 64,59 0,034 217 Vila Nova da

Barquinha 72,85 0,051

218 Ribeira Brava 64,59 0,077 218 Castro Marim 72,83 0,046 219 Nisa 64,34 0,047 219 Montemor-o-Velho 72,8 0,181 220 Sousel 64,23 0,032 220 Avis 72,76 0,031 221 Aljezur 64,15 0,032 221 Alter do Chão 72,53 0,024 222 Murtosa 64,03 0,059 222 Soure 72,47 0,129 223 Corvo 63,90 0,003 223 Póvoa de Lanhoso 72,38 0,152 224 Corvo 63,90 0,003 224 Vidigueira 72,3 0,04 225 Fafe 63,73 0,322 225 Graciosa 71,8 0,03 226 São Roque do

Pico 63,32 0,023 226 Stª Cruz da

Graciosa 71,8 0,03

227 Miranda do Douro 63,09 0,044 227 Monforte 71,79 0,022 228 Vila Velha Ródão 62,78 0,021 228 Corvo 71,58 0,003 229 Tondela 62,66 0,182 229 Corvo 71,58 0,003 230 Sever do Vouga 62,64 0,075 230 Tâmega e Sousa 71,51 2,935

231 Ansião 62,58 0,080 231 Lajes do Pico 71,51 0,032

232 Mação 62,33 0,043 232 Sousel 71,48 0,033 233 Pinhal Interior

Norte 62,27 0,807 233 Vila Velha de

Ródão 71,43 0,023

234 Vila do Bispo 62,25 0,032 234 Alto Tâmega 71,4 0,625

235 Sertã 62,23 0,093 235 Arronches 71,37 0,021 236 Graciosa 62,21 0,029 236 Carregal do Sal 71,17 0,066 237 Santa Cruz da

Graciosa 62,21 0,029 237 Murtosa 71,14 0,071

238 Serra da Estrela

61,95 0,280 238 Arraiolos 71,14 0,05

239 Carregal do Sal 61,61 0,062 239 Amares 71,13 0,127

240 Barrancos 61,57 0,010 240 Serpa 71,1 0,105 241 Marco de

Canaveses 61,56 0,319 241 Calheta (R.A.A.) 70,95 0,023

242 Amarante 61,55 0,357 242 Penela 70,93 0,039 243 Alvito 61,37 0,016 243 Lagoa (R.A.A.) 70,87 0,1 244 Tâmega 61,34 3,239 244 Mação 70,86 0,047 245 Belmonte 61,27 0,045 245 Ponte de Lima 70,73 0,292 246 Vagos 61,09 0,138 246 Figueiró dos Vinhos 70,34 0,04

247 Chamusca 61,01 0,064 247 Gavião 70,28 0,026 248 Avis 61,00 0,029 248 Lajes das Flores 70,27 0,01

249 Monção 60,89 0,113 249 Arganil 70,23 0,079

250 Soure 60,65 0,118 250 Arouca 70,13 0,146

251 Arganil 60,50 0,073 251 Gouveia 70,08 0,09 252 Gavião 60,42 0,024 252 Redondo 70,02 0,046 253 Castanheira de

Pêra 59,93 0,018 253 Miranda do Corvo 69,98 0,087

254 Lajes do Pico 59,70 0,027 254 Tarouca 69,96 0,053 255 Calheta (R.A.A.) 59,59 0,022 255 Vieira do Minho 69,93 0,084

256 Vila de Rei 59,55 0,018 256 Tábua 69,64 0,079 257 Tábua 59,28 0,069 257 Castanheira de

Pêra 69,59 0,02

258 Marvão 59,20 0,020 258 São Pedro Sul 69,53 0,109

259 Idanha-a-Nova 59,17 0,058 259 Vila Nova de Foz Côa

69,43 0,047

260 Pinhal Interior Sul

59,14 0,229 260 Lousada 69,33 0,314

261 Lousada 59,11 0,264 261 Aguiar da Beira 69,29 0,035 262 Tarouca 59,06 0,046 262 Alvaiázere 69,12 0,047 263 Pinhel 58,71 0,055 263 Mogadouro 68,84 0,06 264 Pedrógão Grande 58,61 0,023 264 Aljezur 68,82 0,037

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Peço que ajudem a divulgar a assembleia geral do Montepio de 22 de Dezembro de 2016

Eugénio Rosa – economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Pág. 10

265 Gouveia 58,61 0,086 265 Pedrógão Grande 68,78 0,024

266 Arronches 58,51 0,018 266 Mourão 68,65 0,017 267 Manteigas 58,49 0,020 267 Proença-a-Nova 68,47 0,052 268 Ponte de Lima 58,48 0,246 268 Arcos de Valdevez 68,44 0,145 269 Mértola 58,39 0,041 269 Ferreira do Zêzere 68,37 0,055

270 Mortágua 58,34 0,056 270 Celorico da Beira 68,27 0,048 271 Alvaiázere 58,33 0,043 271 Vila Verde 68,23 0,313 272 Miranda do Corvo 58,11 0,075 272 Trancoso 68,07 0,062 273 Amares 57,72 0,107 273 Cuba 68,06 0,032 274 Ferreira do

Zêzere 57,63 0,050 274 Alcoutim 67,72 0,017

275 Trancoso 57,32 0,056 275 Melgaço 67,54 0,057 276 Vila Franca do

Campo 57,14 0,060 276 Idanha-a-Nova 67,53 0,059

277 Arouca 57,10 0,128 277 Moimenta da Beira 67,46 0,065 278 Lajes das Flores 56,55 0,008 278 Ribeira Grande 67,32 0,211

279 Póvoa de Lanhoso

56,44 0,128 279 Torre de Moncorvo 67,22 0,053

280 São Pedro do Sul 56,30 0,102 280 Mértola 67,14 0,044 281 Mesão Frio 55,93 0,023 281 Figueira Castelo

Rodrigo 67 0,039

282 Proença-a-Nova 55,90 0,047 282 Marvão 66,98 0,022 283 Calheta (R.A.M.) 55,77 0,063 283 Ribeira Brava 66,84 0,083

284 Celorico da Beira 55,72 0,045 284 Góis 66,59 0,026 285 Figueiró dos

Vinhos 55,61 0,036 285 Alvito 66,57 0,016

286 Góis 55,60 0,023 286 Castro Daire 66,56 0,094 287 Vila Verde 55,55 0,256 287 Vila Pouca de

Aguiar 66,02 0,081

288 Pampilhosa da Serra

55,46 0,023 288 Vila Flor 65,94 0,041

289 Alfândega da Fé 55,40 0,028 289 Manteigas 65,9 0,021 290 Alandroal 55,27 0,032 290 Paredes de Coura 65,86 0,057 291 Melgaço 55,25 0,049 291 Vouzela 65,77 0,064 292 Penela 55,12 0,033 292 Cabeceiras de

Basto 65,74 0,103

293 São Vicente 55,07 0,032 293 Montalegre 65,71 0,063 294 São João da

Pesqueira 55,05 0,042 294 Alijó 65,66 0,072

295 Paredes de Coura

54,92 0,048 295 Pinhel 65,56 0,058

296 Figueira de Castelo Rodrigo

54,80 0,034 296 Barrancos 65,55 0,011

297 Porto Moniz 54,49 0,014 297 Sabugal 65,53 0,075 298 Portel 54,32 0,036 298 Povoação 65,45 0,039 299 Torre de

Moncorvo 54,31 0,046 299 Terras de Bouro 65,15 0,043

300 Castelo de Paiva 54,29 0,086 300 Pampilhosa da Serra

65,06 0,027

301 Povoação 54,08 0,035 301 Ponte da Barca 64,87 0,073 302 Moimenta da

Beira 54,03 0,056 302 Sátão 64,85 0,076

303 Vila Nova Foz Côa

54,01 0,041 303 Vila de Rei 64,83 0,021

304 Mogadouro 53,85 0,053 304 Penacova 64,74 0,091 305 Vouzela 53,62 0,059 305 São João da

Pesqueira 64,71 0,047

306 Freixo de Espada à Cinta

53,52 0,020 306 Mesão Frio 64,5 0,026

307 Monchique 53,39 0,031 307 Alfândega da Fé 64,37 0,03

308 Ponta do Sol 53,39 0,042 308 Mêda 64,3 0,03 309 Alcoutim 52,82 0,016 309 Sabrosa 63,93 0,038 310 Vila Pouca Aguiar 52,46 0,074 310 Vila Nova de Paiva 63,8 0,031

311 Arcos de Valdevez

52,41 0,121 311 Alandroal 63,74 0,034

312 Sabrosa 52,30 0,033 312 Vimioso 63,67 0,027 313 Murça 52,23 0,031 313 Castelo Paiva 63,6 0,099

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Peço que ajudem a divulgar a assembleia geral do Montepio de 22 de Dezembro de 2016

Eugénio Rosa – economista – este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com Pág. 11

314 Castro Daire 52,23 0,082 314 Portel 63,56 0,038 315 Mourão 52,22 0,017 315 Vila do Bispo 63,56 0,032 316 Sátão 52,12 0,067 316 Armamar 63,49 0,037 317 Câmara de Lobos 51,98 0,176 317 Monchique 63,37 0,034 318 Fornos Algodres 51,92 0,026 318 Calheta (R.A.M.) 63,3 0,069 319 Penacova 51,84 0,082 319 Freixo Espada

Cinta 62,94 0,022

320 Cabeceiras de Basto

51,83 0,086 320 Vila Franca Campo 62,69 0,068

321 Penamacor 51,79 0,028 321 Penedono 62,51 0,017 322 Vieira do Minho 51,63 0,069 322 Murça 62,18 0,034 323 Oleiros 51,58 0,029 323 Penamacor 62,1 0,032

324 Sabugal 51,47 0,066 324 São Vicente 61,91 0,032 325 Alijó 51,26 0,066 325 Oleiros 61,9 0,032 326 Vimioso 51,15 0,024 326 Valpaços 61,68 0,095 327 Terras de Bouro 51,13 0,037 327 Carrazeda Ansiães 61,53 0,036

328 Ponte da Barca 50,95 0,063 328 Mondim de Basto 61,39 0,043

329 Vila Flor 50,70 0,036 329 Boticas 61,22 0,032 330 Baião 50,45 0,099 330 Fornos Algodres 61,17 0,029 331 Armamar 49,83 0,034 331 Stª. Marta

Penaguião 61,12 0,041

332 Aguiar da Beira 49,77 0,029 332 Porto Moniz 61,06 0,015 333 St.ª Marta

Penaguião 49,74 0,038 333 Sernancelhe 61,03 0,033

334 Nordeste 49,62 0,025 334 Nordeste 60,93 0,029

335 Santana 49,55 0,039 335 Santana 60,62 0,042 336 Cinfães 49,30 0,095 336 Penalva do Castelo 60,38 0,044 337 Mondim de Basto 49,26 0,039 337 Vinhais 59,84 0,049 338 Meda 49,19 0,027 338 Ribeira de Pena 59,66 0,036 339 Montalegre 49,06 0,054 339 Baião 59,4 0,113 340 Boticas 48,74 0,027 340 Resende 59,11 0,062 341 Vila Nova Paiva 48,50 0,029 341 Ponta do Sol 58,55 0,049 342 Valpaços 48,29 0,085 342 Câmara Lobos 57,04 0,19 343 Resende 47,95 0,053 343 Celorico de Basto 56,64 0,108

344 Tabuaço 47,75 0,028 344 Tabuaço 56,63 0,034 345 Penedono 47,71 0,015 345 Concelho Cinfães

(o concelho menos desenvolvido)

56,54 0,107

346 Carrazeda Ansiães

47,64 0,031

347 Penalva do Castelo

47,58 0,038

348 Celorico de Basto 47,55 0,089 349 Sernancelhe 46,95 0,027 350 Ribeira de Pena 46,34 0,031 351 Concelho

Vinhais (o menos desenvolvido)

45,88 0,041

Nº vezes poder de compra de concelho de Lisboa é superior

ao do concelho menos desenvolvido

5,1 Nº vezes poder de compra de concelho de Lisboa é superior ao do concelho menos desenvolvido

3,7

FONTE: Poder de compra concelhio – 2007/2013 – INE - 2015