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1 DIRETORIA (Quadriênio 2001/2004) Presidente Roberto Gesta de Melo Vice-Presidente Victor Malzoni Junior Conselho Fiscal Efetivos Benedicto Cruz Lyra Arnaldo dos Santos Andrade Almir Liberato da Silva Suplentes Sérgio Augusto Cruz de Oliveira Dante Roberto Brescianini Cesar Teixeira Lindoso Secretário Geral Martinho Nobre dos Santos Diretor Financeiro Miguel Brandão Câmara Diretor Técnico João Paulo Alves da Cunha Diretor Jurídico Thomaz Mattos de Paiva Diretor de Relações Exteriores Agberto Conceição Guimarães Diretor de Arbitragem Manoel Trajano Dantas Neto Diretor de Corridas de Rua e Cross Country Tomás Lourenço Diretor de Marcha Atlética João Cesar Sendeski Diretor de Estatística Benedito Turco Diretor Médico José Tadeu dos Santos Diretor de Veteranos Oswaldo Valdemar Pizzani CONSELHO TÉCNICO Presidente João Paulo Alves da Cunha Membros Carlos Alberto de A. Cavalheiro José dos Santos Figueiredo José Haroldo Loureiro Gomes Pedro Henrique Camargo de Toledo Warlindo Carneiro da Silva Filho COMISSÃO DE ATLETAS Presidente Nelson Prudêncio Membros Eronilde Nunes de Araujo Joaquim Carvalho Cruz Edgar Martins de Oliveira Robson Caetano da Silva Maurren Higa Maggi José Luiz Barbosa Sanderlei Claro Parrela TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA Presidente Alberto dos Santos Puga Barbosa Vice-Presidente Pedro Augusto Oliveira da Silva Auditores Sebastião Gonçalves Guimarães Fº Marcelo Ramos Rodrigues Caupolican Padilha Junior Mario Augusto Marques da Costa Armando de Souza Negrão Luiz Augusto Mitoso Júnior Marcelo Machado Dias Procurador Edson Rosas Filho Secretário José Antonio de Queirós Laan BENEMÉRITOS João Havelange Sylvio de Magalhães Padilha Heleno de Barros Nunes João Lyra Filho Jerônimo Baptista Bastos Péricles de Souza Cavalcanti Hélio Babo Amazonino Armando Mendes Evald Gomes da Silva (In memoriam) João Correa da Costa José Oswaldo Passarelli Waldemar Areno

Pedro Henrique Camargo de Toledo - educacao.go.gov.breducacao.go.gov.br/educacao/servicos/desportoescolar/pdf/Regras... · lugar de Lúcio de Castro no Salto com Vara. O Atletismo

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DIRETORIA (Quadriênio 2001/2004)

Presidente Roberto Gesta de Melo Vice-Presidente Victor Malzoni Junior Conselho Fiscal Efetivos Benedicto Cruz Lyra Arnaldo dos Santos Andrade Almir Liberato da Silva Suplentes Sérgio Augusto Cruz de Oliveira Dante Roberto Brescianini Cesar Teixeira Lindoso Secretário Geral Martinho Nobre dos Santos Diretor Financeiro Miguel Brandão Câmara Diretor Técnico João Paulo Alves da Cunha Diretor Jurídico Thomaz Mattos de Paiva Diretor de Relações Exteriores Agberto Conceição Guimarães Diretor de Arbitragem Manoel Trajano Dantas Neto Diretor de Corridas de Rua

e Cross Country Tomás Lourenço Diretor de Marcha Atlética João Cesar Sendeski Diretor de Estatística Benedito Turco

Diretor Médico José Tadeu dos Santos Diretor de Veteranos Oswaldo Valdemar Pizzani

CONSELHO TÉCNICO

Presidente João Paulo Alves da Cunha Membros Carlos Alberto de A. Cavalheiro

José dos Santos Figueiredo José Haroldo Loureiro Gomes

Pedro Henrique Camargo de Toledo Warlindo Carneiro da Silva Filho

COMISSÃO DE ATLETAS

Presidente Nelson Prudêncio Membros Eronilde Nunes de Araujo Joaquim Carvalho Cruz Edgar Martins de Oliveira Robson Caetano da Silva Maurren Higa Maggi José Luiz Barbosa Sanderlei Claro Parrela

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA Presidente Alberto dos Santos Puga Barbosa Vice-Presidente Pedro Augusto Oliveira da Silva Auditores Sebastião Gonçalves Guimarães Fº

Marcelo Ramos Rodrigues Caupolican Padilha Junior Mario Augusto Marques da Costa Armando de Souza Negrão

Luiz Augusto Mitoso Júnior Marcelo Machado Dias Procurador Edson Rosas Filho Secretário José Antonio de Queirós Laan

BENEMÉRITOS João Havelange Sylvio de Magalhães Padilha Heleno de Barros Nunes João Lyra Filho Jerônimo Baptista Bastos Péricles de Souza Cavalcanti Hélio Babo Amazonino Armando Mendes Evald Gomes da Silva (In memoriam) João Correa da Costa José Oswaldo Passarelli Waldemar Areno

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Alfredo Alberto Leal Nunes Hugo Napoleão Roberto Gesta de Melo Vivaldo Barros Frota Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto Paulo Constantino Ricardo Barros José Alves Pacífico Arthur Antunes Coimbra Ézio Ferreira de Souza Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo Bernard Rajzman Alda Martins Pires Martinho Nobre dos Santos Carlos Carmo Andrades Melles Almir Gabriel Manoel Felix Cintra Neto

EMÉRITOS Adhemar Ferreira da Silva João Carlos de Oliveira Joaquim Carvalho Cruz Nelson Prudêncio José Telles da Conceição (In memorian) José Luiz Barbosa Robson Caetano da Silva Odete Valentino Domingos Altevir Silva de Araújo Filho Nelson Rocha dos Santos Luiz Antonio dos Santos Ronaldo da Costa Delmir Alves dos Santos Artur de Freitas Castro André Domingos da Silva Arnaldo de Oliveira Silva Edson Luciano Ribeiro Edgar Martins de Oliveira Wander do Prado Moura Vanderlei Cordeiro de Lima Tomix Alves da Costa Clodoaldo Gomes da Silva Claudinei Quirino da Silva Eder Moreno Fialho

Valdenor Pereira dos Santos Osmiro Souza Silva Sanderlei Claro Parrela Claudio Roberto Souza Vicente Lenilson de Lima Eronilde Nunes de Araujo

MEDALHA DE MÉRITO Ditriech Werner Pedro Henrique Camargo de Toledo Clóvis do Nascimento Luiz Alberto de Oliveira Ivo Sallowicz José Júlio de Morais Queirós Hélio Coutinho da Silva Wilson Gomes Carneiro Adilson Almeida Sinibaldo Gerbasi Nadia Severo Marreis Ary Façanha de Sá Sebastião Mendes Mário Antunes Gomes Walter Gaertner de Almeida Roberto Chapchap José Romão da Silva Delmo da Silva Antonio Euzébio Dias Ferreira Agberto Conceição Guimarães Milton Costa de Castro Rui da Silva Evaldo Rosa da Silva Gerson de Andrade Souza João Batista Eugênio da Silva Tomás Valdenar Hintnaus Ivo Machado Rodrigues Adauto Domingues Elizabeth Clara Müller Wanda dos Santos Deise Jurdelina de Castro Iris Gonçalves dos Santos Leontina dos Santos Érica Lopes da Silva Edir Braga Ribeiro

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Ignes Queiroz Pimenta Aida dos Santos Silvina das Graças Pereira da Silva Esmeralda de Jesus Freitas Garcia Conceição Aparecida Geremias Soraya Vieira Telles Inês Antonia Santos Ribeiro Cleide Amaral Claudilea Matos Santos Sheila de Oliveira Vera Trezoitko Carlos Alberto de Azevedo Cavalheiro Henrique Dias Viana Jayme Netto Junior

MEMBROS HONORÁRIOS Jornal do Atletismo Serviço Social da Indústria - SESI Companhia União dos Refinadores - Açúcar e Café Telecomunicações Brasileiras S/A - TELEBRÁS Revista Contra Relógio Rede Globo de Televisão Xerox do Brasil Calçados Azaléia - Olympikus

HISTÓRICO DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO

O Atletismo no Brasil A história do Atletismo é análoga à história do próprio homem. É chamado de esporte-base, pois sua prática confunde-se com os movimentos naturais do ser humano. Ser atleta ou praticante do Atletismo significa, portanto, caminhar, correr, saltar, lançar.

Na moderna definição, o Atletismo é um esporte com provas de pista (corridas

rasas, corridas com barreiras, corridas com obstáculos), campo (saltos, arremesso, lançamentos) e provas combinadas (decatlo, heptatlo). Também fazem parte do atletismo as corridas de rua, estrada e montanha, corridas de cross country e marcha atlética.

No Brasil, a direção é da CBAt – Confederação Brasileira de Atletismo. A CBAt é filiada à IAAF, sigla em inglês da Federação Internacional de Atletismo, hoje com sede em Mônaco, fundada em 1912 e responsável pelo esporte em todo o mundo.

Disputas desde a Antigüidade, as competições, em sua concepção moderna, datam de meados do século XIX, com registro de disputas principalmente na Europa e nos Estados Unidos.

No Brasil , há registros de competição já na década de 1910. A sua prática

estava, então, sob a responsabilidade da antiga Confederação Brasileira de Desportos – CBD. Em 1914, a CBD filiou-se à IAAF. A Confederação O Atletismo separou-se da CBD, oficialmente, a 2 de dezembro de 1977, quando a CBAt foi criada no Rio de Janeiro. Por motivos burocráticos, A CBAt passou a funcionar, efetivamente, a partir de 1º de janeiro de 1979. A entidade manteve-se no Rio de Janeiro até 1994, quando a sede foi transferida para Manaus.

A direção da CBAt é formada pelo presidente, vice-presidente e Conselho Fiscal, eleitos pela Assembléia Geral. São membros da Assembléia Geral os presidentes ou representantes legais das 27 federações que representam os estados brasileiros e o Distrito Federal, que são as seguintes: Filiada UF Sigla Federação Acreana de Atletismo AC FAcA Federação Alagoana de Atletismo AL FAAt Federação Amazonense de Atletismo AM FEAMA Federação Atlética Riograndense RS FARG Federação Baiana de Atletismo BA FBA Federação Brasiliense de Atletismo DF FBrA Federação Catarinense de Atletismo SC FCA Federação Cearense de Atletismo CE FCAt Federação de Atletismo de Rondônia RO FARO Federação de Atletismo do Amapá AP FAAp Federação de Atletismo do Estado do Rio de Janeiro RJ FARJ Federação de Atletismo do Estado do Tocantins TO FATO Federação de Atletismo do Espírito Santo ES FAES Federação de Atletismo do Maranhão MA FAMA Federação de Atletismo de Mato Grosso MT FAMT Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul MS FAMS Federação de Atletismo do Paraná PR FAP Federação de Atletismo do Piauí PI FAPI Federação Goiana de Atletismo GO FGAt Federação Mineira de Atletismo MG FMA Federação Norteriograndense de Atletismo RN FNA Federação Paraense de Atletismo PA FPAt

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Federação Paraibana de Atletismo PB FPbA Federação Paulista de Atletismo SP FPA Federação Pernambucana de Atletismo PE FEPA Federação Roraimense de Atletismo RR FERA Federação Sergipana de Atletismo SE FSA O primeiro Presidente da CBAt foi Hélio Babo (RJ), no período de 1977 a 1982; em 1983 foi eleito Evald Gomes da Silva (SP), que exerceu o cargo até 1986 e de 1987 até hoje o Presidente é Roberto Gesta de Melo (AM). As Competições no Brasil A primeira competição de caráter nacional no país foi o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, instituído em 1929. A última edição desse campeonato foi disputada em 1985. O Troféu Brasil de Atletismo, criado em 1945, é a principal competição do calendário da CBAt e os atletas vencedores de suas provas são considerados, desde 1986, os “Campeões Brasileiros de Atletismo” . O Calendário atual da CBAt prevê a realização anual das seguintes competições: - Copa Brasil de Cross Country; - Copa Brasil de Marcha Atlética; - Campeonatos Brasileiros de Atletismo de Menores; - Campeonatos Brasileiros de Atletismo de Juvenis; - Troféu Brasil de Atletismo; - Campeonatos Brasileiros de Corridas de Rua (iniciado em 1998) - Circuito Brasileiro de Corridas de Rua.

Visando o desenvolvimento do Atletismo em regiões onde é pouco praticado, a CBAt apoia, ainda, a realização de competições regionais, que são as seguintes: - Troféu Norte-Nordeste de Atletismo; - Troféu Norte-Nordeste de Atletismo de Juvenis; - Troféu Norte-Nordeste de Atletismo de Menores; - Grande Prêmio Norte-Nordeste de Atletismo; - Troféu Centro-Oeste de Atletismo; - Troféu Centro-Oeste de Atletismo de Menores; - Troféu Sul de Atletismo.

Algumas dessas competições não tem tido seqüência na realização, dependendo do interesse das federações da área, com exceção das competições do norte-nordeste cujo Troféu de Adultos em 2001 foi 25ª edição. Participações Internacionais

Mundiais no Brasil Nos 88 anos da IAAF, apenas três Campeonatos Mundiais de Atletismo foram realizados na América do Sul. Destes, dois foram organizados pela CBAt.

Em 1989, a CBAt realizou o Mundial Feminino de 15 km, no Rio de Janeiro. Em

1998, em Manaus, foi realizado o Mundial IAAF/Governo do Amazonas de Maratona em Revezamento.

Hegemonia no Continente

O Atletismo Brasileiro tem conseguido expressivos resultados internacionais. É o esporte com maior número de medalhas conquistadas em Olimpíadas (junto ao Iatismo) e Jogos Pan-Americanos. Além disso, detém há 25 anos a hegemonia na América do Sul.

Atualmente o Brasil mantém uma hegemonia no Atletismo Sul-Americano que já

dura alguns anos. As primeiras vitórias brasileiras foram conseguidas pelo atleta Sylvio de Magalhães Padilha (400metros com barreiras) e Joaquim Duque da Silva (Lançamento do Dardo) em 1931, no Campeonato Adulto realizado em Buenos Aires. A primeira vitória do Brasil por equipes foi em 1937, quando a competição foi em São Paulo. A primeira participação oficial do Brasil em Olimpíadas aconteceu nos Jogos de Paris, em 1924, sendo que o primeiro bom resultado surgiu em 1932, em Los Angeles, com o 6º lugar de Lúcio de Castro no Salto com Vara. O Atletismo é hoje o desporto brasileiro que possui o maior número de medalhas olímpicas conquistadas: 12 no total, sendo 3 de ouro, 3 de prata e 6 de bronze. Nos Campeonatos Mundiais de Atletismo, iniciados em 1983, o Brasil possui 4 medalhas de bronze e duas de prata; nos Campeonatos Mundiais Indoor (Pista Coberta) igualmente o Brasil já conquistou 4 medalhas, sendo uma de ouro, uma de prata e duas de bronze; nos Mundiais de Meia-Maratona, já conquistamos uma medalha de bronze por equipe e uma individual; nos Mundiais de Maratona em Revezamento, possuímos duas medalhas (1 prata e 1 bronze), por equipes; nos Campeonatos Mundiais de Juvenis, uma medalha de ouro e na Copa do Mundo de Maratona uma medalha de bronze (por equipes). Já nos Jogos Panamericanos, o número de medalhas conquistadas pelo Atletismo brasileiro é expressivo: 25 de ouro, 27 de prata e 44 de bronze. Recordistas Mundiais Até hoje, seis atletas brasileiros estabeleceram oito recordes mundiais em provas olímpicas: sete no Salto Triplo Masculino e um na Maratona Masculina. No triplo, cinco recordes foram estabelecidos por Adhemar Ferreira da Silva, um por Nelson Prudêncio e um por João Carlos de Oliveira. Na maratona, o recorde foi estabelecido por Ronaldo da Costa. Os recordes:

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Adhemar Ferreira da Silva (Salto Triplo) 16,00m – São Paulo (Estádio do C.R. Tietê – 03/12/1950 – iguala o Recorde Mundial do japonês Naoto Tajima, conseguido em 06/08/1936, na Olimpíada de Berlim. 16,01m – Rio de Janeiro (Estádio Fluminense) – 30/09/1951. 16,12m – Helsinque (Estádio Olímpico) – 13/07/1952.

16,22m – Helsinque (Estádio Olímpico) – 23/07/1952 – recorde superado pelo soviético Leonid Tcherbakov, com a marca de 16,23m em Moscou, em 19/07/1953.

16,56m – Cidade do México (Estádio Universitário) – 16/03/1955 – retoma o

recorde durante a segunda edição dos Jogos Pan-Americanos. Esta marca de Adhemar foi superada em 28/07/1958 pelo soviético Oleg Ryakhovski, que saltou 16,59m em Moscou, no Estádio Lênin. Nelson Prudêncio (Salto Triplo) 17,27m Cidade do México (Estádio Olímpico Universitário) – 17/10/1968 – supera o recorde anterior do soviético Viktor Saneyev, que no mesmo dia e local durante a Olímpiada do México, havia marcado 17,23m. Saneyev, na mesma competição, retomaria o recorde com 17,39m. João Carlos de Oliveira (Salto Triplo) 17,89m – Cidade do México (Estádio Olímpico Universitário) – 15/10/1975 – supera o recorde de Viktor Saneyev, que em 17/10/1972 saltara 17,44m no Estádio do Dynamo em Moscou. O recorde de João seria superado em 16/06/1985, no Estádio Universitário de Indianápolis, pelo americano Willie Banks, que saltou 17,97m. Ronaldo da Costa 2:06:05 – Berlim – 20/09/1998 – Ronaldo melhorou o recorde anterior – melhor performance – do etíope Belayneh Dinsamo, que havia marcado 2h06m50, em 17/04/1988, em Roterdam, Holanda, marca que foi superada em 24/10/1999, em Chicago, pelo marroquino Khalid Khannouchi.

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CAPÍTULO I

HISTÓRICO DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DAS FEDERAÇÕES DE ATLETISMO

A fundação: 1912 - 1914 Em 17 de julho de 1912, dois dias depois da última prova dos Jogos Olímpicos, foi realizado um Congresso em Estocolmo para criação de uma Federação Internacional de Atletismo Amador. Estiveram presentes nesta reunião histórica os seguintes países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, Dinamarca, Egito, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Noruega, Reino Unido, Rússia e Suécia. Havia uma necessidade premente de que existisse um órgão que dirigisse o Atletismo, em razão do aumento de competições internacionais e dos Jogos Olímpicos. Foi considerado imprescindível se ter um código universal de regras e uma definição, comum, do termo “amador” que fosse aceitável em todo o mundo, assim como uma relação oficial dos recordes mundiais e olímpicos. Um ano mais tarde, em Berlim (l913), o Congresso aprovou o primeiro Estatuto, com 34 países na primeira relação de membros (filiados). As primeiras Regras Técnicas para competições internacionais foram apresentadas em 1914, quando solicitou-se a todas as Filiadas que adotassem as mesmas Regras em suas competições nacionais. Em 2001, em Edmonton, o Congresso aprovou a alteração do nome da IAAF de Internacional Amateur Athletic Federation (Federação Internacional de Atletismo Amador) para International Association of Athletics Federations (Associação Internacional das Federações de Atletismo). Estrutura e Dirigentes Em 1930, Bo Ekelund (Suécia) tornou-se o terceiro Secretário Tesoureiro Honorário - posto que ocupou até 1946. Um comitê proeminentes de Regras e Recordes que naquele tempo foi Avery Brundage (USA), mais tarde tornou-se presidente da IOC. Esta foi a equipe então responsável em manter os recordes mundiais, e esta tarefa caiu principalmente para Szilard Szankovitz (Hungria) que foi também responsabilizado largamente para decisão do primeira etapa do Campeonato Europeu (1934, Turin).

Em 1946 a sede da IAAF foi transferida de Estocolmo para Londres, quando Lord Burgley (depois Marquês de Exeter) substituiu a J. Sigfrid Edström como Presidente. E.J.H. “Billy” Holt (GB & NI) foi secretario Tesoureiro Honorário até depois de 1952 nos Jogos Olímpicos de Helsinki, quando Donald Pain (GB & NI) assumiu esta responsabilidade, uma posição que permaneceu por 17 anos até Frederick Holder sucede-lo em 1970. No Congresso de Montreal, em 1976, Adrian Paulen sucedeu a Lord Exeter na Presidência. A posição de Secretário Tesoureiro foi dividida: “Fred” Holder (GB & NI) foi reeleito Tesoureiro Honorário e o novo Conselho apontou John Holt (GB & NI) como Secretário Geral.

Sobre a aposentadoria de Adriaan Paulen (Neitherland) em 1981, Dr. Primo Nebiolo (Itália) tornou-se o presidente da IAAF, somente a quarta pessoa que assumiu o cargo em oitenta anos, e foi reeleito em 1984, 1987, 1991, 1995, e 1999. Depois da morte do Dr. Primo Nebiolo, em novembro de 1999, o conselho apontou o vice-presidente Lamine Diack como presidente em exercício até o 43º Congresso em 2001. Robert Stinson (GB & NI) tem sido o Tesoureiro honorário desde 1994 e, a seguinte decisão do Conselho, membro do conselho Istvan Gyulai (Hungria) foi apontado como Secretário Geral no fim de 1991, sendo reconfirmado em 1995 e 1999. Sobre esses anos, a IAAF cresceu encontra no cargo até esta data. Em 1993 a sede da IAAF foi transferida de Londres para Monte Carlo. O constante crescimento da Federação acelerou nas últimas décadas. Em 1999, a IAAF contava com 210 Países Membros. Cujos representantes de Federações Membros reúnem-se a cada dois anos no Congresso da Federação, que é quando se tomam decisões definitivas para a composição da equipe da IAAF. Desenvolvimento Regional Jogos e Campeonatos Regionais e Continentais, que ajuda a acessar sobretudo o progresso e proporcionar um incentivo para todos os países dentro do grupo, para continuarem a se desenvolver. De sua fundação em 1934, os Campeonatos Europeus estavam sobre o controle do Comitê Europeu da IAAF. No Congresso de 1968, todavia, a constituição foi emendada para facilitar a organização das Associações de Área Continental dentro da IAAF, similares a Confederação Sul-Americana que tenham operado com sucesso, para benefício do atletismo da América do Sul, desde meados de 1920. A Associação Atlética Européia (EAA) foi estabelecida em 1969, sendo sua constituição ratificada no Congresso da IAAF em 1970. Os Estatutos do Grupo Regional da Oceania foram aprovados no Congresso de Munique (1972) e os da Confederação Africana de Atletismo Amador (AAAC) e da Associação Asiática de Atletismo Amador (AAAA) foram aprovados no Congresso de Roma (1974). Finalmente em Barcelona (1989), a América do Norte, América Central e a Associação Caribenha de Atletismo, fundaram em Porto Rico um ano mais cedo, que foi ratificado pelo Congresso. A mudança de maior importância na Constituição em 1968 foi incluir no Conselho um representante de cada uma das seis Áreas Continentais, eleitos por Membros de cada Grupo de Área. Isto assegura um representação verdadeiramente mundial no Conselho, cujo número foi acrescido em 1976 a 19, com a adição de quatro Vice-presidentes. Em 1984 o Conselho aumentou para 21, 23 em 1987, 25 em 1991 e 27 em 1995. O Comitê Olímpico Internacional

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Em meados de 1921 a IAAF estava em íntimo contato com o COI. A cooperação com o COI e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos para assegurar uma correta realização das provas atléticas dentro dos Jogos Olímpicos constituem desde sempre um dos aspectos mais importantes das atividades da IAAF. Competições da IAAF Até Moscou em 1980, inclusive, os Jogos Olímpicos eram ao mesmo tempo o Campeonato Mundial de Atletismo, de acordo com a Regra 10 aprovada pelo Congresso de Berlim em 1913, que definiu que os Jogos Olímpicos eram os Campeonatos Mundiais de Atletismo e cada vencedor era considerado Campeão Mundial. Fora os Jogos, a Copa do Mundo de Marcha da IAAF e o Campeonato Mundial de Cross Country da IAAF são as duas competições mais antigas no calendário da Federação. O Troféu Lugano, precursor da Copa do Mundo de Marcha, foi realizado pela primeira vez em 1961. O Campeonato Mundial de Cross Country começou em 1903, porém não estava sob direção da IAAF até setenta anos depois. Em 1976 a IAAF organizou o Campeonato Mundial de 50km de Marcha Masculino, já que esta prova havia sido eliminada do programa dos Jogos Olímpicos daquele ano. No ano seguinte foi realizada a primeira Copa do Mundo da IAAF em Dusseldorf, e em 1978 foi tomada uma decisão histórica: organizar o Campeonato Mundial separado dos Jogos Olímpicos no prazo de cinco anos. Igualmente em 1978, a primeira de uma série curta das “Competições Douradas da IAAF” foi realizada na Milha Dourada de Tóquio. Onze competições como estas, todas para homens, foram realizadas até 1982. Em 1980 o Programa de competições da IAAF foi ampliado. Nesse ano, o Conselho escolheu Helsinque como sede do primeiro Campeonato Mundial. Nesse Campeonato, foram realizadas duas provas novas para mulheres que não estavam no programa dos Jogos Olímpicos de Moscou: 400 metros com barreiras e 3.000 metros rasos. Foi a última vez que a IAAF precisou compensar as limitações de um programa Olímpico. A partir de então, este tem sido idêntico aos Campeonatos Mundiais da IAAF. Em agosto de 1983, o primeiro Campeonato Mundial da IAAF foi realizado, depois de dois Jogos Olímpicos sucessivos prejudicados por boicotes. Essa iniciativa resultou em grande êxito. Helsinque viu a maior representação global na história do esporte. No final de 1983, o Campeonato Mundial de Corrida de Rua de 10km para mulheres foi realizado em San Diego; foi transformado num Campeonato Mundial regularmente realizado, assim como os Jogos Mundiais Indoor de 1985, em Paris, foi precursor dos Campeonatos Mundiais Indoor da IAAF. Em 1985, a IAAF identificou uma necessidade de coordenar todas estas provas e as “Séries Mundiais de Atletismo” nasceram como um pacote de competições da IAAF. O primeiro ciclo das Séries Mundiais, de 1985 a 1987, incluíam a inaugurada Copa do Mundo de Maratona da IAAF, o Campeonato Mundial Juvenil e a final do Grand Prix.

O Grand Prix surgiu em 1983, quando um Grupo de Trabalho de Amadorismo e Elegibilidade da IAAF fez uma recomendação sobre o conceito de Competições Internacionais à Convite. Dois anos depois a IAAF lançou o Grand Prix, unindo as melhores competições à convite (“meetings”), encerrando com uma final no término da temporada com prêmios para as melhores atuações dessa temporada. Em 1991, decidiu-se realizar os Campeonatos Mundiais a cada dois anos, a partir de 1993. No inverno europeu de 1990/91, foi inaugurado o Challenge Mundial de Cross Country - um circuito com as provas de cross country terminando com os Campeonatos Mundiais de Cross Country. Em 1992, foi introduzido o Campeonato Mundial de Maratona em Revezamento, enquanto o Campeonato Mundial de Meia-Maratona (masculino e feminino) substituiu a corrida de rua de 10/15km, para mulheres. A Copa do Mundo foi trocada para a cada quatros anos em 1992. Em 1997, foram aprovadas novas inovações no Programa de Competições da IAAF: a Liga Dourada da IAAF, dentro do Circuito do Grand Prix, o Challenge Mundial de Provas Combinadas, ambas começando em 1998, e o bienal Campeonato Mundial de Menores a partir de 1999. Recordes Mundiais A primeira lista de Recordes Mundiais foi publicada em 1914. Existiam 53 recordes masculinos em corridas, barreiras e revezamentos, 30 de marcha e 12 em provas de campo, incluindo o Decatlo. Não existiam recordes feminino naquela época. Uma mudança importante foi realizada em 1976, quando foram eliminadas as distâncias inglesas, exceto a Milha (masculino e feminino). Em 1987 foram inaugurados os Recordes Mundiais para Juvenis, masculino e feminino, e também foi publicada a primeira lista de Recordes Mundiais Indoor, masculino e feminino. Em 1999 foram inaugurados os Recordes Mundiais para Menores, masculino e feminino. O Photo finish e a Cronometragem Elétrica Em 1916, a KNAU (Holanda) apresentou o primeiro equipamento de “câmara lenta” para realizar o photo finish, com a finalidade de eliminar o fator humano da arbitragem e cronometragem na chegada. Foi utilizado em 1928 nos Jogos Olímpicos de Amsterdã e em 1930 foram aceitas as marcas cronometradas eletricamente como recordes mundiais. Desde janeiro de 1977, para os recordes de todas as corridas até 400m, inclusive, somente são aceitas as marcas obtidas mediante cronometragem elétrica totalmente automática. Desde 1º de janeiro de 1981 são registrados os centésimos de segundo nos tempos elétricos de todas as corridas até 10.000m, inclusive. O último dispositivo de cronometragem aprovado pela IAAF é um sistema que tem incorporado uma câmera de vídeo, acoplada a computadores.

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Controles de Dopagem No Congresso de Amsterdã, em 1928, o Congresso aprovou a inclusão da primeira Regra sobre dopagem, no Regulamento da IAAF. O Controle de Dopagem é realizado em todas as grandes competições. Nesta área, a IAAF trabalha não só em cooperação com o Comitê Olímpico Internacional - COI, mas também com outras Federações Olímpicas, com as quais foi firmada uma declaração conjunta contra a dopagem em 1989. Neste mesmo ano foram iniciados os controles de dopagem fora de competições e estes controles são realizados habitualmente dentro do Programa da IAAF, tanto a nível nacional como internacional. O Amadorismo As Regras de Elegibilidade tem sido profundamente estudadas nos últimos anos, e as Regras 14 a 17 deste Regulamento são o resultado de notáveis emendas que foram aprovadas pelo Congresso de Atenas (1982) pela primeira vez e desenvolvidas continuamente desde então. Foi decidido manter a palavra “amador” no nome da IAAF, porém uma nova definição (ver Regra 51) coloca a palavra num contexto mais realista. A propaganda dentro das pistas e mesmos nos atletas são admitidas agora, sob um controle restrito, e na Regra 18 completamente revisada, são detalhadas estas condições. Em 1991 o Congresso aprovou a aceitação como elegíveis de atletas profissionais de outros desportos. No final de março de 1996, o Conselho da IAAF tomou uma decisão histórica para o Atletismo. Foi aprovada a inclusão de Prêmios em Dinheiro para atletas primeiros colocados nas competições da Série Mundial de Atletismo da IAAF. Atletismo para Mulheres Em 1924 tinha sido fundada uma Federação separada para o Atletismo Feminino, a FSFI. No Congresso de Paris (1924), a IAAF apoiou a solicitação da FSFI para inclusão de cinco provas para mulheres nos Jogos Olímpicos de Amsterdã - 100m, 800m, 4x100m, Salto em Altura e Disco. Desde aqueles primeiros tempos, o Atletismo feminino segue produzindo marcas cada vez melhores. As últimas provas incorporadas nos Campeonatos Mundiais são os 5.000m rasos e o Salto Triplo, a primeira substituindo os 3.000m rasos, desde 1994. Além disso, está comprovado de que a Maratona está sendo cada vez mais popular entre as mulheres. O Programa de Desenvolvimento da IAAF tem sido centrado recentemente no Atletismo feminino com simpósios de especialistas, cursos e reuniões de trabalho nos Centro Regionais de Desenvolvimento. Em 1995, o Congresso da IAAF elegeu as duas primeiras mulheres para membros do Conselho da IAAF. A Marcha Atlética Depois de anos de estudo, o Congresso da IAAF em 1995 aceitou uma nova definição para a Marcha Atlética (Regra 191), observando que um estudo mais amplo era

necessário. A marcha atlética feminina continua ganhando terreno e a criação da Copa do Mundo animou a novos países a ampliar seus programas de marcha para mulheres. A prova de 10.000m marcha para mulheres integra, desde 1985, o programa de todas as principais competições internacionais e foi acrescida ao programa olímpico em 1992. A partir de 1999 será trocada para 20km. Entretanto, as provas de marcha foram suprimidas de competições internacionais indoor.

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CAPÍTULO II ESTATUTO DA IAAF

REGRA 01

DEFINIÇÕES Atletismo: Provas atléticas de pista e de campo, corridas de rua, marcha e corrida através do campo (“cross country”). IAAF: Associação Internacional das Federações de Atletismo. Membro: Qualquer entidade dirigente nacional de atletismo filiada à IAAF. Clube: Um clube ou uma sociedade de atletas filiado a uma Federação membro de acordo com as Regras da IAAF. “País” Quer dizer uma área geográfica do mundo com governo próprio, reconhecido como um estado independente pelo direito internacional e pelos organismos governamentais internacionais. “Território ou Região” Quer dizer um território ou região geográfica que não constitui um país, mas que possui certos aspectos de governo próprio, pelo menos até o ponto de ser autônomo no controle no controle de seu desporto e de ser, portanto, reconhecido pela IAAF como tal. Séries Mundiais de Atletismo da IAAF: Programa quadrienal de competições da IAAF. COI: Comitê Olímpico Internacional. Competições Internacionais de Atletismo:

(a) Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo. (b) Campeonatos, Jogos e Copas Continentais, de regiões ou áreas geográficas

abertos a todas as Federações filiadas à IAAF na região ou área

(Campeonatos em que a IAAF tem controle exclusivo, abrangendo somente as provas de Atletismo);

(c) Jogos de Grupo (ou seja, Jogos de Grupo ou Área na qual se realizam competições de vários esportes e, portanto, a IAAF não tem o controle exclusivo);

(d) Copas de Área, Regional ou Continental e Eventos por idades; (e) Encontros entre duas ou mais Federações filiadas, ou um grupo de Filiadas, e

Copas de Clubes; (f) Competições internacionais a convite especificamente autorizadas pela IAAF.

Ver Regra 13.3 (b); (g) Competições Internacionais a convite especificamente autorizadas por uma

Associação de Grupo ou de Área; (h) Outras competições especificamente autorizadas por uma Federação filiada

para que atletas estrangeiros possam participar das mesmas. Maioria Uma maioria absoluta é mais que a metade dos votos. Uma maioria simples significa que o candidato, ou um tema, tenha respectivamente maior número de votos em uma votação específica. Uma maioria qualificada é dois terços dos votos daqueles presentes na votação em um Congresso, devendo esses dois terços representarem, no mínimo, metade de todas as Filiadas Membros da IAAF. Nota 1: Onde apropriado, o gênero masculino deve incluir o feminino e o singular deve incluir o plural. Nota 2: Nas Seções II, III e IV, as emendas das Regras aprovadas no Congresso de 2001 estão marcadas com linhas duplas na margem.

REGRA 02 A ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DAS FEDERAÇÕES DE ATLETISMO

A IAAF é constituída por organismos nacionais para o atletismo, devidamente eleitos, que se comprometem em acatar as regras e regulamentos da IAAF. As regras e regulamentos de uma Federação Nacional eleita devem estar de conformidade, e nunca serem mais abrangentes que as regras de elegibilidade da IAAF. Um escritório deverá ser instalado em Mônaco para conduzir a administração da IAAF, de acordo com as decisões do Congresso e do Conselho. O local só poderá ser mudado com a aprovação do Congresso.

REGRA 03

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OBJETIVOS Os objetivos da IAAF são: 1. Estabelecer leal e amigável cooperação entre as Filiadas para o benefício do atletismo, paz e compreensão entre as nações em todo o mundo. 2. Procurar assegurar que nenhuma discriminação racial, religiosa, política ou de outro tipo seja permitida, no Atletismo, e adotar todas as medidas possíveis para por fim a tal discriminação. 3. Empenhar-se em assegurar que não haja, em competições internacionais, impedimento algum à participação de qualquer país ou indivíduo por razões raciais, políticas ou religiosas e garantir que não haja tal impedimento nas competições nacionais sobre as quais a IAAF tenha controle. 4. Estabelecer regras e regulamentos para competições internacionais masculinas e femininas de qualquer idade no atletismo. Procurar assegurar que em todos os cargos eletivos na IAAF, incluindo o Conselho e os Comitês, não haja discriminação, no que diz respeito a raça, religião, política, idade ou sexo. 5. Garantir que todas as competições entre Filiadas, inclusive Campeonatos ou Jogos de Área ou de Grupo, sejam realizadas de acordo com as regras da IAAF. 6. Conceder filiação a entidades dirigentes nacionais reconhecidas como tais pelos Comitês Olímpicos Nacionais, onde estes existirem. 7. Decidir quaisquer disputas entre Filiadas, quando para isto for solicitada. 8. Cooperar com os Comitês Organizadores dos Jogos Olímpicos na organização das competições de Atletismo e, por delegação do COI, supervisionar e controlar todos os detalhes técnicos. 9. Estabelecer regras para a homologação de recordes mundiais e olímpicos e quaisquer outros que o Congresso decida que possam ser reconhecidos. 10. Promover mundialmente o desenvolvimento do Atletismo e a disseminação de informações técnicas e outras a suas Entidades filiadas.

REGRA 04 FILIADAS (MEMBROS)

1. A Entidade Dirigente Nacional de Atletismo amador de qualquer país ou território poderá filiar-se à IAAF. Cada país ou território só pode ter uma Filiada, e tal entidade será reconhecida como a única dirigente nacional para competições de Atletismo do país ou território.

A jurisdição de cada Filiada é limitada à área política do país ou território que representa. 2. O pedido de filiação, juntamente com a cópia do Estatuto e Regulamento da Entidade Dirigente Nacional, deverá ser submetido ao Conselho que tem poderes para conceder a filiação provisória. A filiação provisória, garantida pelo Conselho, deve ser confirmada no Congresso seguinte, cuja confirmação deve obter uma maioria qualificada. (Ver Regra 01 - Definições).

3. Haverá uma lista das Filiadas, sendo que todas terão igual direito de voto no Congresso. 4. A taxa anual de filiação, de US$ 200.00, deverá ser paga por cada filiada à IAAF, em antecipado, até 01 de janeiro. 5. Será solicitado a todas as Federações filiadas que apresentem, nos três primeiros meses de cada ano, um relatório anual que deve conter as seguintes informações: - Endereço, telefone, e-mail, etc., da Federação - Relação da Diretoria da Federação - Uma cópia do Estatuto e Regulamento em vigor

- Relação dos filiados ativos da Federação (ex.: clubes, atletas, treinadores, árbitros, etc.)

- Principais campeonatos ou eventos realizados durante o ano (adulto, juvenil, masculino, feminino, etc.) - Recordes nacionais ao encerrar o ano. - Relatório sobre o controle anti-doping realizado fora de competição. Quando for necessário, a IAAF poderá ajudar as Filiadas a encontrarem os requisitos necessários para o cumprimento dessa última obrigação. Se solicitado que as Filiadas apresentem ao mesmo tempo uma cópia do Relatório à sua respectiva Associação de Área. Serão impostas sanções apropriadas às Filiadas que não apresentarem as informações dentro de um período razoável de tempo. 6. Para efeito de eleição do Conselho da IAAF ou qualquer Comitê de Área, de acordo com a Regra 5 (1), as Filiadas serão divididas nas seguintes Áreas:

ÁFRICA (53) África do Sul Gâmbia Quênia Angola Gana Rep.Centro Argélia Guiné Africana Benin Guiné Bissau Rep. Dom. Congo Botswana Guiné Equatorial Ruanda Burkina Faso Ilhas Maurício São Tomé Burundi Lesoto Senegal Cabo Verde Libéria Serra Leoa Camarões Líbia Seychelles Chade Madagascar Somália Comores Malavi Swazilândia Congo Mali Sudão Costa do Marfim Marrocos Tanzânia Dibouti Mauritânia Togo Egito Moçambique Tunísia Eritrea Namíbia Uganda Etiópia Niger Zâmbia Gabão Nigéria Zimbabwe

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ÁSIA (44) Afeganistão Irã Oman Arábia Saudita Iraque Palestina Bahrain Japão Paquistão Bangladesh Jordânia Qatar Brunei Kazaquistão Rep. Pop. China Butão Kuwait Rep. Pop. Coréia Camnoja Kyrghiztão Singapura China Taipé Laos Síria Coréia Líbano Sri Lanka Emirados Árabes Unidos Macau Tailândia Filipinas Malásia Tajiquistão Hong Kong Maldives Turkmenistão Iêmen Mongólia Uzbequistão Índia Myanmar Vietnã Indonésia Nepal

EUROPA (49)

Albânia França Malta Alemanha Geórgia Moldova Andorra Gibraltar Mônaco Armênia Grã-Bretanha & Irlanda do Norte Noruega Áustria Grécia Polônia Bélgica Holanda Portugal Bielorrússia Hungria Rep. Eslováquia Bósnia-Herzegovina Irlanda Rep. Macedônia Bulgária Islândia Rep. Tcheca Chipre Israel Romênia Croácia Itália Rússia Dinamarca Iugoslávia San Marino Eslovênia Letônia Suécia Espanha Estônia

Liechtenstein Lituânia

Suíça Turquia

Finlândia Luxemburgo Ucrânia

AMÉRICA DO NORTE E CENTRAL (32) Anguila Dominica Jamaica Antilha El Salvador México

Antilhas Holandesas Estados Unidos Montserrat Aruba Granada Nicarágua Bahamas Guatemala Porto Rico Barbados Haiti Rep. Dominicana Belize Honduras Santa Lúcia Bermudas Ilhas Cayman S. Kitts & Nevis Canadá Ilhas Turcas & Caicos São Vicente Costa Rica Ilhas Virgens Americanas Trinidad& Tobago Cuba Ilhas Virgens Britânicas

OCEANIA (19) Austrália Kiribati Samoa Fiji Marianas do Norte Samoa Americana Guam Micronésia (Estados Fed. da) Tahiti Ilhas Cook Nauru Tongo Ilhas Marshall Nova Zelândia Vanuatu Ilhas Norfolf Palau Ilhas Salomão Papua Nova Guiné

AMÉRICA DO SUL (13) Argentina Equador Suriname Bolívia Guiana Uruguai Brasil Panamá Venezuela Chile Paraguai Colômbia Peru 7. O Congresso decidirá o nome sob o qual uma Filiada será relacionada e competirá. 8. Em todos os tipos de informação, boletim, documentos de competição, etc., e em ocasiões oficiais, os nomes das Federações participantes, no idioma do país organizador, devem corresponder à tradução exata dos nomes das Federações Filiadas de acordo com o disposto no parágrafo 6 desta Regra. Qualquer abreviatura usada para os nomes dessas Filiadas participantes deve estar em conformidade com as abreviaturas oficiais reconhecidas pelo Conselho da IAAF. (Ver lista de Filiadas)

REGRA 05 CONSELHO

1. O Conselho consistirá de 27 membros eleitos, a saber: (a) Presidente

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(b) 4 Vice-Presidentes (c) Tesoureiro Honorário (d) Um representante de cada um dos seis grupos de Áreas continentais: África América do Norte e Central Ásia Oceania Europa América do Sul (e) Quinze (15) membros eleitos individualmente. Cada país ou território só poderá ter um representante no Conselho. Pelo menos dois membros do Conselho serão mulheres. O Secretário Geral é um membro honorário do Conselho da IAAF. 2. Os membros do Conselho serão eleitos por um período de quatro anos de acordo com o previsto na Regra 7 - Congresso. Se durante os primeiros dois anos de mandato surgir uma vaga no Conselho, para um Membro Individual, deverá ser eleito um substituto no Congresso seguinte para o período restante. 3. O Conselho reunir-se-á, pelo menos, uma vez por ano. O Presidente, ou o primeiro Vice-Presidente, em sua ausência, presidirá todas as reuniões do Conselho. 4. Na sua Primeira reunião, o Conselho nomeará um dos Vice-Presidentes como Primeiro Vice-Presidente, com o objetivo de assumir a Presidência do Conselho na ausência do Presidente. Os Vice-Presidentes deverão ocupar posições honorárias e terão direitos iguais aos dos outros membros do Conselho (exceto os do Presidente e do Primeiro Vice-Presidente, como estabelecido acima). 5. O Presidente e cada um dos Membros do Conselho terão direito a um voto. O Presidente, em caso de empate na votação, terá direito a um segundo voto, ou voto decisivo. O Presidente:

(a) Deve presidir todas as reuniões do Congresso e do Conselho. (b) Deve representar a IAAF em negociações com o Comitê Olímpico

Internacional e com a Associação Internacional das Federações dos Esportes Olímpicos de Verão.

(c) Deve negociar ou supervisionar a negociação de todos os mais importantes contratos de interesse da IAAF.

(d) Deve avaliar a atuação de Secretário Geral e apresentar um relatório anual para o Conselho a este respeito.

(e) Deve ser membro honorário de todos os Comitês e Comissões da IAAF. (f) Pode criar qualquer força-tarefa ou grupo de trabalho que ele julgue

necessário ou aconselhável para dirigir qualquer situação urgente. (g) Como principal oficial eleito da IAAF, de ser responsável pela supervisão das

operações da sede da IAAF e, quando apropriado, deve tomar todas as

medidas que julgue necessárias para a administração apropriada da Federação. Deve, periodicamente, relatar ao Conselho sobre tais medidas. Tal fiscalização deve ser conduzida, juntamente com a cooperação direta do Secretário Geral.

(h) Pode engajar pessoas como julgar necessário ou aconselhável para o cumprimento de sues deveres como Presidente.

(i) Pode delegar qualquer de seus deveres conforme considere apropriado. 6. Os poderes do Conselho incluirão o seguinte:

(a) Dar filiação provisória a uma Filiada, de acordo com o previsto na Regra 4.2. (b) Suspender ou tomar sanções contra uma Filiada, de acordo com o previsto na

Regra 20. (c) Tomar decisões sobre assuntos de urgência relativas a todas as regras.

Quaisquer dessas decisões devem ser informadas no Congresso seguinte. (d) Convocar um Congresso Especial para tratar de casos especiais de suma

importância que necessitem de uma decisão urgente. (e) Aprovar, rejeitar ou modificar as normas de procedimentos feitas de acordo

com as Regras 55 e 61 (Capítulo III). 7. Os deveres do Conselho incluirão o seguinte:

(a) Administrar os assuntos da IAAF. (b) Apresentar no Congresso, a cada dois anos, um relatório junto com a

prestação de contas revisada por auditores, relativo ao período precedente, e um orçamento para os próximos dois anos.

(c) Examinar quaisquer propostas das Filiadas ou Comitês que devam ser discutidas em Congresso, assim como apresentar suas informações sobre as mesmas, se as acharem convenientes e apresentar quaisquer outras propostas ao Congresso, que considerem apropriadas.

(d) Informar as Filiadas sobre a imposição de quais0quer penalidades quer pelo Congresso ou pelo Conselho.

(e) Manter um registro dos recordes olímpicos e mundiais e outros quaisquer recordes que o Congresso decida reconhecer.

(f) Controlar e supervisionar a organização técnica do Atletismo nos Jogos Olímpicos.

(g) Fazer as necessárias indicações, incluindo Delegados Técnicos para os Jogos Olímpicos e para todos os eventos incluindo os das séries Mundiais da IAAF. Indicar o Representante oficial da IAAF em Jogos e Campeonatos de Grupo ou de Área, ou competições intercontinentais. Esse representante deverá, se possível, ser membro do Conselho e deverá assegurar que as Regras da IAAF serão observadas.

(h) Nomear o Secretário Geral, o qual deverá comparecer a todas as reuniões do Conselho e dos Comitês da IAAF. O Secretário Geral deve ser um Membro

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Honorário do Conselho, que será remunerado, com voz mas sem direito a voto. O Secretário Geral será responsável pela composição do corpo de funcionários da Secretaria com aprovação do Presidente e do Tesoureiro Honorário. O Conselho deverá nomear, também, assistentes honorários desde que isto seja necessário, para administrar os assuntos da IAAF.

(i) Promover um programa de Desenvolvimento para o benefício das Filiadas que precisem de ajuda no treinamento de treinadores, árbitros, etc.

(j) Nomear um ou mais Vice-Presidentes ou Membros do Conselho para assumirem responsabilidade especial na supervisão do Programa de Desenvolvimento ou para cumprirem quaisquer outros deveres especiais, sujeitos ao controle total do Conselho.

(k) Nomear Membros do Comitê Médico, sob a recomendação dos Membros existentes do Comitê.

(l) Decidir sobre as datas e os locais para competições diretamente organizadas pela IAAF como prescrito na Regra 12.1.

(m) Nomear representantes da IAAF para a Federação Internacional de Medicina Esportiva, União Internacional de Pentatlo Moderno e outras entidades de natureza similar.

8. Finanças

(a) As finanças da IAAF serão conduzidas de forma prudente que assegure a continuidade das muitas atividades e programas da IAAF.

(b) O Conselho pode delegar ao Presidente e ao Tesoureiro Honorário, na administração dos assuntos da Federação, o poder de agir em caso urgência em matéria de finanças, como apropriado. Em tal caso o Conselho deve ser informado na oportunidade mais próxima de qualquer ação tomada. O Presidente e o Tesoureiro Honorário deverão indenizar os fundos da IAAF em relação a qualquer perda decorrente.

(c) Uma Comissão de Finanças será nomeada pelo Conselho, compreendendo o tesoureiro Honorário e tantos outros membros que o Conselho possa julgar necessários para contribuir para a supervisão de assuntos financeiros da IAAF em virtude de suas preparações e/ou experiências em suas disponibilidades. Somente o Conselho terá direito a administrar a receita obtida pela IAAF durante o mandato de quatro anos. O Conselho garantirá, que tais receitas repartir-se-ão de forma adequada e razoável, no sentido de assegurar:

- a organização das competições da IAAF - a participação de atletas e equipes em competições da IAAF - a administração dos escritórios da IAAF - o controle anti-doping - a promoção mundial do Atletismo

- o apoio e contribuição às Associações de Área e Membros através do Programa de Desenvolvimento

- fundos suficientes. (d) Um programa anual (acompanhado por um orçamento financeiro para um

período de quatro anos), a ser aprovado pela Comissão de Finanças, será apresentado ao Conselho pelo Tesoureiro Honorário na primeira reunião do calendário anual, e será adotado conforme aprovado por tal Conselho.

(e) Na preparação do programa anual da IAAF, uma quantia substancial, adequada para realização do programa aprovado, será destinada ao desenvolvimento.

(f) Toda a contabilidade e registros serão auditados por uma empresa contábil independente que informará anualmente os seus pareceres às Federações Membro.

(g) Na preparação do programa anual da IAAF será destinada uma quantia adequada para realização das atividades operacionais e administrativas dos Comitês.

9. O Presidente da IAAF será membro ex-ofício do Conselho Executivo de todas as Associações de Área. 10. Qualquer membro do Conselho da IAAF será, de direito, um membro do

Conselho e/ou do Quadro executivo de sua Federação Nacional. Ele tomará parte, ex-ofício, na assembléia geral da Federação Nacional.

REGRA 06 ÁREAS CONTINENTAIS

1. Associações Continentais, de Área ou de Grupo, Confederações ou Comitês, poderão ser formados para cada uma das seis áreas relacionadas na Regra 4.5. No caso de Comitês, estes deverão ser eleitos por Congressos regionais e o resultado da eleição notificado ao Secretário Geral. Cada Associação, Confederação ou Comitê, deverá compilar suas próprias regras relativas à sua constituição e poderes (os quais deverão, em todos os casos, ser limitados a operação dentro da sua própria área e de nenhum modo conflitar com quaisquer Regras da IAAF). Essas regras e quaisquer emendas subsequentes devem ser submetidas ao Conselho para aprovação e levadas ao próximo Congresso para emenda ou retificação. Associações, Confederações e Comitês deverão apresentar ao congresso, a cada dois anos, relatórios detalhados, por escrito, de suas atividades. 2. Não será permitido às Filiadas organizar ou participar em jogos ou campeonatos de área ou grupo se não estiverem com suas anuidades pagas para o ano corrente; tampouco, pode um representante de qualquer Filiada participar de qualquer reunião das Associações Continentais, Confederações ou Comitê, a não ser que a anuidade da entidade que ele representa ou a qual pertence esteja paga para o ano em curso. 3. Se, em qualquer época, tornar-se vaga a posição de um representante de Grupo de Área, por desistência ou outro motivo, a Secretaria deverá, após consulta ao Grupo de Área em questão, providenciar uma eleição no prazo de três meses para eleger um representante com mandato até o próximo Congresso.

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4. Cada associação continental deve preparar anualmente um calendário de toda área dos campeonatos, competições e torneios a convite a serem realizados pelas Filiadas de suas áreas. O calendário deve também incluir os campeonatos nacionais de suas Filiadas. A associação em reconhecimento da autorização para qualquer um desses torneios deve assegurar que eles seguirão uma progressão lógica em relação a maioria Regra 12.1(a), (b) e (c) – dos torneios a serem realizados nos anos seguintes e que as datas dos supracitados sejam devidamente protegidas.

REGRA 07 CONGRESSO

1. O Congresso da IAAF consistir-se-á do Conselho, Presidentes Honorários Vitalícios, Vice-Presidentes Honorários Vitalícios, Membros Pessoais Honorários Vitalícios e um máximo de três delegados de cada Filiada. 2. Bienalmente, será realizado um Congresso da IAAF em conjunto com os Campeonatos Mundiais. A data e o local do Congresso serão determinados no Congresso precedente. A Constituição e as eleições serão tratadas nos Congressos de número par. As Regras Técnicas e Regulamentos de Competições da IAAF serão normalmente discutidos nos Congressos de número ímpar. (Ver Regra 10.2 (b) ). Um local especial no estádio será providenciado para todos os delegados do Congresso assistirem aos Campeonatos Mundiais. 3. Um Congresso Extraordinário pode ser convocado pelo Conselho e assim será se um mínimo de um terço dos membros tiver solicitado por escrito ao Secretário Geral dizendo que eles desejam a reunião e as razões para tal. O Conselho deverá convocar um Congresso Extraordinário a ser realizado dentro de três meses a partir do recebimento do pedido acima mencionado. 4. Somente Filiadas que tenham pago suas anuidades para o ano em curso e que estejam em dia com suas obrigações com a IAAF podem tomar parte em qualquer reunião do Congresso. 5. As Filiadas são somente representadas por Delegados. As Filiadas devem confirmar os nomes dos seus Delegados por escrito ao Secretário Geral antes do início da reunião do Congresso. Uma Filiada não pode ter mais do que três Delegados presentes ao Congresso e somente um deles poderá votar por aquela Filiada. 6. Um Delegado deverá ser cidadão do país ou território da Filiada que ele representa. Um delegado pode representar somente uma Filiada. 7. O Congresso será conduzido estritamente dentro de suas Normas e Procedimentos. 8. Imediatamente após o número de países presentes ter sido confirmado, será anunciada a primeira força de voto e aprovada a indicação dos escrutinadores nomeados pelo Conselho dentre os Delegados ao Congresso. 9. Será então votada a confirmação de filiação provisória, garantida pelo Conselho, de acordo com a Regra 4.2.

10. Após a segunda força de voto ter sido anunciada serão então realizadas as eleições. Todas as indicações devem ser apresentadas ao Secretário Geral pelo menos três meses antes da data do Congresso. As indicações realizadas por Filiadas somente podem ser feitas por candidatos que pertençam as mesmas, mas podem ser apoiados por outras Filiadas, e no caso de um Representante de Área Geográfica, somente por Filiadas da área em questão. Nenhuma eleição terá efeito até a término do Congresso. O Conselho e os Comitês eleitos em um Congresso que coincida com os Campeonatos Mundiais não tomarão posse senão após os Campeonatos. Um equipamento de tabulação eletrônica deve estar disponível para a votação na eleição dos membros para o Conselho e Comitês. As eleições serão realizadas na seguinte ordem: (i) Presidente (ii) 4 Vices-Presidentes Todas as cédulas de voto, para serem válidas, devem conter votos para quatro candidatos, nem mais, nem menos. Se houver três ou quatro candidatos vencedores do mesmo grupo de área, somente os dois com maior número de votos serão declarados eleitos e, na próxima votação, somente candidatos para os outros grupos de área poderão participar. (iii) Tesoureiro-Honorário (iv) Representante de Área Geográfica Será realizada uma votação em separado para cada Área e somente aquelas Filiadas incluídas na Área sob a Regra 4.6 terão direito a votar. (v) Membros Individuais

O Congresso elegerá, primeiramente dois membros do sexo feminino. Todas as cédulas de voto, para serem consideradas válidas, têm que ter dois votos para duas candidatas, nem mais nem menos. Depois da eleição dos dois membros femininos, o Congresso dará seqüência à eleição dos Membros Individuais restantes. Todas as cédulas de voto, para serem válidas, devem registrar a indicação de 13 candidatos, nem mais, nem menos.

(vi) Comitês Painel de Arbitragem, Comitê Técnico, Comitê Feminino, Comitê de Marcha, Comitê de Cross Country e Corridas de Rua, Comitê de Veteranos e quaisquer outros Comitês indicados pelo Congresso quando necessário. 11. As eleições realizadas sob a Regra 7.10 requererão uma maioria absoluta de votos na primeira votação e uma maioria simples na segunda. 12. Se, no momento da eleição, houver menos candidatos do que vagas, o Presidente pode convidar as Filiadas no Congresso a apresentarem outras indicações. 13. Qualquer candidato não eleito para qualquer posição pode, se também for indicado, ser incluído em uma votação subsequente para qualquer outra posição. 14. Por recomendação do Conselho, em reconhecimento de valiosos serviços prestados à IAAF, o Congresso poderá eleger Presidentes Honorários Vitalícios, Vice- Presidentes Honorários Vitalícios e Membros Pessoais Honorários Vitalícios sem direito a voto.

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15. Além disso, o Congresso, por recomendação do Conselho, pode conceder os seguintes prêmios: (i) Pin de Veterano da IAAF Por longo e meritório serviço à causa do Atletismo no mundo dentro das atividades da IAAF. Normalmente, 8 (oito) por Congresso serão premiados. (ii) Placa de Mérito Por meritório serviço à causa do Atletismo dentro das atividades do Grupo de Área a ser proposta pelas Áreas Geográficas. (iii) Admissão em uma Lista de Honra Por alguns resultados meritórios, excepcionais, de atletas extraordinários, e outras pessoas dentro das atividades da IAAF. Será dado a todos os agraciados com os prêmios acima, como também aos Dirigentes Membros Honorários Vitalícios, um diploma alusivo da IAAF. 16. Somente o Congresso terá o poder de fazer emendas, adições ou alterar qualquer Regra. Tais poderes devem ser exercidos de acordo com a Regra 10. O Congresso terá o poder de suspender e tomar outras medidas e readmitir filiadas. Tais poderes devem ser exercidos de acordo com a Regra 20. 17. Somente o Congresso terá o direito de decidir sobre a introdução de novas provas em competições diretamente organizadas pela IAAF, por exemplo, Campeonatos do Mundo e Copas do Mundo, assim como novas provas no programa oficial das competições da IAAF. 18. O Conselho da IAAF comparecerá ao Congresso mas nenhum membro do

Conselho representará sua própria filiada. Os membros do Conselho têm voz mas não voto.

19. Presidentes Honorários Vitalícios, Vice-Presidentes Honorários Vitalícios e Membros Pessoais Honorários Vitalícios podem comparecer ao Congresso e terão voz, mas não voto. 20. Os Presidentes dos Comitês da IAAF assistirão ao Congresso, porém nenhum Presidente de Comitê representará a sua própria Federação. Os Presidentes de Comitê têm direito a voz, mas não a voto. Os Membros dos Comitês da IAAF podem assistir ao Congresso como observadores. 21. Associações, Confederações ou Comitês de Grupo, Área ou Continental formados em cada um dos seis Grupos que constam na Regra 4.6 podem designar até três representantes, os quais podem assistir ao Congresso como observadores.

REGRA 08 COMITÊS

1. Todos os Comitês, com exceção do Comitê Médico, que é nomeado, serão eleitos por um período de quatro anos, a não ser que o Congresso decida de outra maneira. 2. O Presidente será um Membro de direito de todos os Comitês. 3. Haverá pelo menos os seguintes Comitês:

(a) Comitê Técnico - as questões concernentes às Regras de Competição serão de sua responsabilidade, e consistirá de um Presidente e 15 membros individuais.

(b) Comitê Feminino - as questões concernentes ao atletismo feminino serão de sua responsabilidade, e consistirá de um Presidentes e 10 membros individuais.

(c) Comitê de Marcha Atlética - as questões concernentes à Marcha serão de sua responsabilidade, e consistirá de um Presidente e 10 membros individuais.

(d) Comitê de “Cross Country” e Corridas de rua - as questões concernentes a “Cross Country” e Corridas de rua serão de sua responsabilidade, e consistirá de um Presidente e 10 membros individuais.

(e) Comitê de Veteranos - as questões relativas a atletas veteranos serão de sua responsabilidade, e consistirá de um Presidente e 10 membros individuais.

(f) Comitê Médico - as questões de natureza médica concernentes ao atletismo serão de sua responsabilidade, e consistirá de um Presidente e até 12 membros individuais.

4. Todos os Comitês reunir-se-ão quando convocados pelo Secretário Geral e suas recomendações serão relatadas ao Congresso. Se uma Área não for representada em um Comitê, aquela Área deverá indicar uma pessoa adicional ao mesmo até a próxima eleição. 5. Os membros individuais devem ser de diferentes países ou territórios. 6. Nenhum membro de Comitê pode participar em qualquer reunião a menos que a anuidade da Filiada a que ele pertence tenha sido para o corrente ano. 7. Vagas extraordinárias para os Comitês eletivos da IAAF: Se a qualquer momento um cargo de um Comitê da IAAF torna-se vago por demissão ou outro motivo qualquer, o Escritório Central procederá da seguinte maneira:

(a) se a vaga é para Representante de Grupo de Área, o Escritório Central, depois de consultar a Associação de Área em questão, promoverá uma votação dentro do prazo de três meses para eleger um representante cujo mandato durará até o Congresso imediatamente posterior.

(b) se a vaga é para Membro Individual, então o segundo candidato mais votado naquele Congresso será nomeado pelo Conselho e seu mandato durará até o Congresso imediatamente posterior.

REGRA 09 IDIOMAS

Em todas as reuniões do Congresso, cada representante pode falar em sua própria língua. Além do inglês e do francês, devem ser feitas traduções simultâneas em árabe, alemão, russo e espanhol. Se possível, haverá traduções simultâneas de/ou para línguas de outras Filiadas, correndo as despesas por conta destas Filiadas. Os Estatutos, Regras, Regulamentos, Atas, Relatórios e outras comunicações devem ser apresentados na língua que o Conselho decidir. Em todos os casos de divergência de interpretação de qualquer texto, prevalece a versão inglesa.

REGRA 10

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ALTERAÇÕES DAS REGRAS Regras Estatutárias 1. (a) Uma proposta para emendar uma Regra do Capítulo II (“Estatuto”), a menos que seja feita pelo Conselho, deve ser apresentada ao Secretário Geral por uma Filiada, ou por um Conselho ou Congresso de Área, pelo menos seis meses antes do Congresso no qual ela será considerada. Todas as propostas, incluindo aquelas do Conselho, deverão ser enviadas pelo Secretário Geral às Filiadas pelo menos quatro meses antes do Congresso. (b) Para serem aceitas, tais propostas devem obter dois terços dos votos, cujos dois terços devem também representar, pelo menos, metade do poder de voto de todas as Filiadas da IAAF (maioria qualificada). (c) Quaisquer alterações subsequentes, necessárias na redação dos estatutos aprovados pelo Congresso, somente poderão ser feitas pelo Presidente (ou um Membro do Conselho nomeado por ele para este fim) ou pelo Secretário Geral e isso sem nenhuma alteração da matéria decidida pelo Congresso. Regras Técnicas e outras 2. (a) Uma proposta para alterar qualquer regra técnica ou outra qualquer (salvo se apresentada pelo Conselho) deve chegar ao Secretário Geral pelo menos seis meses antes do Congresso no qual será considerada. Uma proposta para alterar uma regra técnica só poderá ser apresentada por uma Filiada ou o Conselho, um membro do Conselho, qualquer Comitê permanente ou por um Conselho da Área. (b) Emendas às regras técnicas somente serão consideradas normalmente pelo Congresso a cada quatro anos, na época dos Campeonatos Mundiais. O próximo será o 45º Congresso, em 2005. Propostas urgentes para alteração das regras técnicas podem, entretanto, ser feitas em qualquer época e devem ser discutidas e aprovadas no Congresso seguinte, mesmo que elas tenham chegado ao Secretário Geral fora do prazo de seis meses antes do Congresso. (c) Um relatório contendo as recomendações do Comitê Técnico será enviado a todas as Filiadas pelo menos três meses antes de cada Congresso. (d) Quando o conselho tiver exercido seu poder sob a Regra 5.6 (c) para emendar uma regra técnica ou outra qualquer regra com matéria de urgência, tal emenda deve também ser informada e confirmada no próximo Congresso. (e) Quando uma emenda à regra técnica é adotada pelo Congresso ou é decida pelo Conselho como uma matéria urgente segundo a Regra 5.6 (c), uma data fixada para a operação da emenda deve ser determinada, tal data permitindo tempo adequado para todas as Filiadas colocarem-na simultaneamente em operação. Essa data será normalmente 1º de janeiro do ano seguinte.

(f) Quaisquer alterações subsequentes necessárias na redação das regras técnicas, aprovadas pelo Congresso, só poderão ser feitas pelo Presidente do Comitê Técnico (ou por um membro do Comitê Técnico por ele nomeado para este fim) ou pelo Secretário Geral, desde que não seja feita mais nenhuma alteração da matéria aprovada pelo Congresso. 3. As alterações contidas nos parágrafos 10.1 (c) e 10.2 (f), serão indicadas na primeira oportunidade ao conselho e se necessário ao Congresso. 4. O Manual que incorpora as mudanças feitas por um Congresso deve ser publicado em inglês antes de 1º de novembro, e em francês até 1º de dezembro do mesmo ano.

REGRA 11 AUTORIDADE DAS REGRAS

O Conselho será o intérprete das Regras da IAAF. Todos os assuntos não incluídos nas Regras da IAAF serão decididos pelo Conselho. As decisões sobre assuntos de legislação entrarão em vigor após terem sido aprovados pelo Congresso.

REGRA 12 COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS, ATLETAS EM ATIVIDADE NO

EXTERIOR E QUALIFICAÇÃO DE COMPETIDORES 1. As regras e os regulamentos da IAAF devem aplicar-se nas seguintes Competições Internacionais: (a) Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo. (b) Campeonatos Continentais, Regionais ou de Área abertos a todas as

Filiadas da IAAF na área ou região (isto é, Campeonatos sobre os quais a IAAF tenha controle exclusivo já que compreendem somente provas de Atletismo).

(c) Jogos de Grupo (ex.: Jogos de Área ou de Grupo com competições em vários esportes e sobre os quais, portanto, a IAAF não tem controle exclusivo).

(d) Copas Continentais, Regionais ou de Área e Competições por faixa etária. (e) Competições entre duas ou mais Federações Membro ou combinação

dessas federações e Copas de Clubes. (f) Competições Internacionais a convite, especialmente autorizadas pela

IAAF (Ver Regra 13.3(b)). (g) Competições Internacionais a convite, especificamente autorizadas por uma

Associação de Grupo de Área. (h) Outras competições especificamente autorizadas por uma Filiada de modo

que atletas estrangeiros possam participar. 2. Todas as competições internacionais, ou quaisquer competições das quais participe algum atleta estrangeiro, devem ser autorizadas pela IAAF, uma Associação de Grupo de Área, ou por uma Filiada.

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A fim de obter a autorização referida na Regra 12.1 (f), uma Filiada deve solicitar permissão à IAAF, em nome do organizador do evento. (Ver Regra 13.3 (b)). Antes de autorizar qualquer competição internacional, de acordo com a Regra 12.1 (f), (g) ou (h) acima, a IAAF, a Associação de Grupo de Área ou Filiada devem obter do promotor um compromisso por escrito de que: (a) serão observadas todas as Regras e Regulamentos da IAAF; (b) que informações em todos os aspectos da organização sejam adiantadas

dentro de 30 dias para a IAAF ou para a Filiada autorizando tal competição, se solicitado.

Autorizações pelo Associação de Grupo de Área e Federação Membro devem ser apresentadas para o Conselho da IAAF para aprovação. 3. Nenhuma Filiada pode dar permissão para uma competição segundo a Regra 12.1 (h), sendo uma competição que estenda convite para atletas de mais de 5 (cinco) Filiadas (exceto a Filiada anfitriã). 4. Nenhum atleta dever ser aceito em competições internacionais, a menos que este

seja: (i) um Membro de um clube filiado a uma Federação; ou (ii) seja ele próprio afiliado a uma Federação; ou

(iii) tenha outrora concordado em acatar as Regras da Federação; e (iv) para competições em que a IAAF é responsável pelo controle de dopagem

(Ver Regra 58.1) tenha assinado um acordo inserido em formulário preparado pela IAAF em que ele concorde em seguir as Regras Oficiais, Regulamentos e Manual de Procedimentos da IAAF (conforme emendas feitas de tempo em tempo) e submeter-se, a todas as disputas que possa ter com a IAAF ou somente com a arbitragem de uma Federação, de acordo com as Regras da IAAF, concordando em não recorrer sobre qualquer de tais disputas em outra Corte ou Autoridade que não esteja inclusa nas Regras Oficiais da IAAF.

5. Nenhum atleta ou clube poderá participar de uma competição de Atletismo e um país estrangeiro sem autorização prévia, por escrito, da federação filiada a IAAF que ele pertença, e nenhuma federação permitirá a um atleta participar de qualquer competição de Atletismo em um país estrangeiro sem a autorização prévia por escrito da Federação Filiada a IAAF que ele pertença, e nenhuma Federação permitirá a um atleta estrangeiro participar de qualquer competição sem tal certificado comprovando que esteja elegível e autorizado a competir no país em questão. Nenhum atleta poderá filiar-se no exterior sem a autorização prévia de sua Federação de origem. Por isso, então, a Federação do país em que o atleta reside não poderá incluir o nome do atleta em competições de outros países sem a prévia autorização da Federação de origem. 6. Ao aprovar a participação de um atleta em uma competição de Atletismo num país estrangeiro, a Federação Filiada deverá especificar o número de dias em que se permite ao atleta, e qualquer representante ou treinador acompanhante, que receba o reembolso de gastos ou diárias, como detalhado na Regra 14 - “Pagamentos”.

Após a competição, a Filiada pode solicitar uma conta de gastos pagos. 7. Qualquer atleta que compita em país estrangeiro (em competições que não sejam as previstas acima) fica sujeito, relativamente àquela competição, às leis atléticas desse país. 8. Todas as negociações para a participação de um atleta em outro país devem ser levadas a efeito através das respectivas Filiadas ou através do Representante do atleta em questão, ou diretamente com atletas. Convites formais não podem ser estendidos direta ou indiretamente a um atleta por qualquer indivíduo, clube, faculdade, universidade ou outra organização. Entretanto, uma Filiada pode autorizar um de seus clubes filiados a comunicar-se com o clube de outro país a respeito da participação de um ou mais de seus atletas, sujeito à condição expressa de que a Filiada concernente seja mantida informada do conteúdo de todas as comunicações. 9. Quanto o atleta de um país filiado recebe uma bolsa de estudos de uma instituição em outro país, como condição para que a entidade dirigente do atleta conceda permissão para competir referida na Regra 12.4, o Presidente da Instituição concedente da bolsa deve submeter primeiro à Filiada em cujo país se encontra a instituição educacional informações completas e detalhadas quanto à natureza e duração da bolsa concedida ao atleta, para ser transmitida a Filiada do país de origem do atleta. 10. Em eventos internacionais, segundo a Regra 12.1 (a), (b) e (d), as Filiadas deverão ser representadas somente por cidadãos do país que a Filiada representa. Se um atleta já tiver representado qualquer Filiada em uma competição pertencente às categorias definidas na Regra 12.1 (a), (b) e (d), não poderá representar outra Filiada em tal competição, exceto nas seguintes circunstâncias: (a) Incorporação de um país a outro. (b) Criação de um novo país ratificado por tratado. (c) A aquisição de uma nova cidadania. Nesse caso, o atleta não poderá competir representando o novo país durante um período mínimo de três anos a partir da data em que o atleta representou pela última vez a outra Filiada em uma competição sobre a Regra 12.1 (a), (b) ou (d). Esse período deve ser reduzido a um ano se as duas Filiadas estiverem de acordo.. (d) Quando um atleta tem ou está legalmente autorizado a ter cidadania de dois ou mais países, de modo que tenham passado pelo menos três anos da última vez que representou a primeira Federação em qualquer competição sob a Regra 12.1 (a), (b) e (d). Esse período poderá ser reduzido a um ano se as Federações interessadas estiverem de acordo. 11. Os atletas de uma Federação nacional ou outra organização atlética não Filiada à IAAF podem participar de qualquer competição exceto as previstas na Regra 12.1 (a) e (b), contra atletas sob jurisdição de uma Filiada, desde que: (a) A Federação ou a Organização respectiva não esteja, no momento suspensa pela

IAAF ou excluída de determinadas categorias de competição; (b) Tenha sido concedida permissão prévia do Conselho, a pedido da Filiada onde seja

realizada a competição, ou da Filiada cujo atleta seja enviado a competir em um país ou território não filiado;

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(c) Quando a competição for realizada em um país ou território não filiado, a Filiada obtenha dos Organizadores a garantia de que serão integralmente respeitadas as regras da IAAF.

11. (a) Quando um cidadão de um país suspenso pela IAAF desejar se tornar cidadão de um país elegível, ele pode participar de competições domésticas nas seguintes condições: (i) ele renuncie sua nacionalidade anterior em um processo de solicitação de cidadania de um país elegível e declare este fato publicamente, informando às Federações concernentes; (ii) ele complete pelo menos um ano de residência contínua em seu novo país; (iii) a competição doméstica da qual ele participar não inclua atleta de outras Filiadas. (b) Um atleta que atenda os requisitos da regra 12.12(a) acima pode competir em competições internacionais, sob as Regras 12.1(f), (g) e (h), após completar dois anos de residência contínua em seu novo país. (c) Um atleta que atenda os requisitos da regra 12.12(a) acima pode representar sua nova Federação em competições internacionais sob a Regra 12.1 (a) a (e) somente após completar um período de três anos de residência contínua em seu novo país, após ter adquirido cidadania naquele país. (d) O período de residência contínua será computado na base de um ano de 365 dias, iniciando do dia após a pessoa chegar no país onde ela deseja obter nacionalidade. (e) Em qualquer período contínuo de 365 dias, um atleta não pode passar mais de 90 dias em um território de um país suspenso. (f) Um atleta que deseja qualificar-se sob esta Regra deve abster-se de qualquer atividade atlética, que incluirá mas não se restringirá a corridas de exibição, treinamento, atuar como treinador, árbitro, conferencista, dar entrevistas e entrevistas publicitárias, com qualquer membro de uma Federação de Atletismo que esteja suspensa. 13. As Filiadas à IAAF e seus dirigentes, treinadores e atletas, não poderão realizar nenhuma atividade, conforme definido no parágrafo 12.12 (f) acima, associação com atletas de uma Filiada suspensa, seus dirigentes, treinadores, árbitros, atletas, etc. No caso de qualquer infração a esta Regra, as disposições para suspensão e sanções estabelecidas na Regra 20 serão aplicadas.

REGRA 13 CAMPEONATOS MUNDIAIS, DE ÁREA OU DE GRUPO - COMPETIÇÕES

QUE NECESSITAM PERMISSÃO DA IAAF 1. Somente a IAAF tem o direito de organizar ou oficializar os Campeonatos de Atletismo Mundiais, de Área ou de Grupo. 2. A IAAF organizará os Campeonatos Mundiais de Atletismo em anos ímpares. 3. (a) Campeonatos ou Jogos de Área ou de Grupo, Competições Intercontinentais e Competições entre cinco ou mais países.

É necessária autorização da IAAF, a menos que seu Conselho decida o contrário, para todos os Campeonatos ou Jogos de Área ou de Grupo para competições intercontinentais e para quaisquer outras competições atléticas das quais participem equipes de cinco ou mais países. A solicitação para permissão deve ser feita à IAAF, acompanhada de uma taxa de US$ 150 (cento e cinqüenta dólares, ou seu equivalente em outras moedas) pela Filiada patrocinadora, a fim de obter a citada autorização, exceto para os Jogos Olímpicos. Os formulários de solicitação de autorização devem ser preenchidos detalhadamente e devem chegar à IAAF nunca depois do dia 31 de dezembro do ano anterior à data dos Campeonatos ou Jogos respectivos. As Comissões Organizadoras devem certificar-se de que os países aos quais são enviados convites são filiados à IAAF e qualquer outro país que deseje participar deve dirigir-se à IAAF para obter filiação antes de sua inscrição ser aceita. Tais pedidos devem ser recebidos na IAAF no mínimo três meses antes da data de abertura do respectivo campeonato. A IAAF não poderá autorizar quaisquer Campeonatos Continentais, Regionais ou de Área sem primeiro ter obtido confirmação incondicional de que a permissão necessária para a entrada dos atletas visitantes no país onde as competições se realizem, venha a tempo de lhes permitir viajar para competir; se essa confirmação não puder ser cumprida, a competição deve ser transferida para outro país que ofereça a garantia. A IAAF não tem controle sobre os Jogos incluídos na Regra 12.1 (c). Ela não poderá autorizar tais Jogos se o Conselho ficar convencido de que a Filiada, em cujo país ou território os Jogos serão realizados, não tomou as medidas mínimas para segurar que a permissão necessária para a entrada dos atletas e dirigentes visitantes no país ou território venha a tempo de lhes permitir viajar e competir nos Jogos em questão. (b) Competições internacionais a convite É necessário permissão da IAAF para encontros internacionais a convite, sob a Regra 12.1 (f). A solicitação para permissão deve ser feita no modelo oficial, acompanhada por uma taxa de US$150 (cento e cinqüenta dólares, ou seu equivalente em outras moedas), pela Filiada em questão em nome dos Organizadores do Encontro. Todos os pedidos devem ser preenchidos detalhadamente e chegar à IAAF até o dia 1º de setembro do ano que precede ao encontro em questão. NOTA: detalhes sobre como obter permissão para competições segundo a Regra 12.1 (b) e 12.1 (f) e sob as condições que devem ser vistas antes de ser dada a permissão, estão disponíveis na Secretaria Geral da IAAF a pedido. 4. O Conselho pode produzir Regulamentos que governem a condução de encontros realizados de acordo com as Regras da IAAF e regulamentar o relacionamento de Atletas, Representantes de Atletas, Organizadores de Encontros e Filiadas. Esses regulamentos podem ser alterados ou emendados pelo Conselho se assim ele achar por bem. 5. A IAAF deve designar um representante para assistir a quaisquer encontros, para os quais seja solicitada a permissão, às expensas da entidade organizadora, para assegurar-se de que as regras e regulamentos da IAAF estão sendo respeitados. As despesas de viagem do representante da IAAF devem ser pagas ao mesmo pelo organizador, até 14 dias antes de sua partida para o local da competição. A escolha da

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companhia aérea cabe ao representante e, em casos envolvendo vôos superiores a hum mil e quinhentas milhas, deverá ser providenciada passagem ida e volta em classe executiva. As despesas de hospedagem devem ser pagas, também pelos Organizadores, o mais tardar até o dia final do Campeonato ou da parte do Atletismo dos Jogos. Tal representante deve entregar seu relatório à IAAF dentro de trinta dias. APOIO A ATLETAS AMADORES NOTA: As Regras 14 a 16 são baseadas no princípio de que a saúde de um atleta não deve ser ameaçada nem deve ele ficar em desvantagem social ou material como resultado de sua preparação para participar em Atletismo. A Federação nacional deve controlar tal assistência material e financeira já que deve ser considerada razoável e necessária.

REGRA 14 PAGAMENTOS

1. As seguintes regras aplicar-se-ão a pagamentos permitidos a atletas competindo

em competições internacionais sob a Regra 12.1: Estes pagamentos devem incluir: (a) Diária (b) As despesas com transporte, viagem, seguro, refeições, hospedagem e uma

subvenção pelas dificuldades por um tempo mínimo em que foram solicitados a estar ausente de sua residência.

(c) Uma quantia negociada com o organizador para sua participação no evento ou para resultados obtidos durante a competição.

NOTA 1: Em geral, o dinheiro não poderá ser recebido diretamente por um atleta. As Federações, todavia, têm o poder de entregar aos atletas os documentos de pagamentos ou cartões de pagamentos direto que autorizará os atletas (ou seus representantes) a receberem os fundos diretamente. A concessão de documentos ou cartões para o pagamento direto entregue pela Federação Nacional ao atleta está condicionada ao cumprimento completo das Regras e dos Regulamentos da IAAF. NOTA 2: A IAAF poderá solicitar informações dos Organizadores da Competição sobre os pagamentos recebidos pelos atletas referentes à participação dos mesmos em suas competições.

REGRA 15 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

Os atletas podem receber assistência sob a forma de equipamentos e serviços destinados aos seus treinamentos e competições, sob controle da autoridade dirigente nacional. Tal assistência pode incluir os seguintes itens: (a) Equipamento atlético e roupas esportivas;

Quando o fornecimento de implementos e uniformes esportivos for feito gratuitamente por fabricantes, cabe à entidade dirigente nacional sua distribuição e seu controle. (b) Seguro para cobrir acidentes, doenças, incapacidade e propriedades particulares; (c) Despesas de tratamento médico e fisioterápico. (d) Treinadores autorizados pela entidade dirigente nacional. Se um atleta for autorizado a utilizar serviços de um médico para tratamento, de um massagista ou de um técnico, deve haver previsão de despesas à conta da Federação Nacional e os pagamentos devem ser efetuados diretamente ao médico, ao massagista ou ao técnico, e não através do atleta. (e) Acomodação, alimentação, transporte, educação e formação profissional.

REGRA 16

SUBVENÇÕES PARA APOIO A ATLETAS 1. Quando a entidade dirigente nacional, depois de completas investigações, considerar necessário, pode fornecer ou permitir o fornecimento de auxílio a um atleta para despesas decorrentes do treinamento ou participação em qualquer competição prevista na Regra 12.1 (a) a (h). 2. Um atleta não pode aceitar nenhum auxílio sem prévia autorização, por escrito, de sua entidade dirigente nacional. 3. O Conselho da IAAF pode solicitar das sua Filiadas informações sobre os pagamentos de tais auxílios.

REGRA 18 PUBLICIDADE DURANTE A COMPETIÇÃO

Geral 1. Propaganda e publicidade de natureza promocional serão permitidas em todos os eventos realizados segundo a Regra da IAAF 12.1 (a) - (h), com a condição de que tal propaganda e publicidade estejam de acordo com os termos desta Regra e dos regulamentos que sejam afetados por ela. Além disso, toda propaganda e publicidade deve estar de acordo com os requisitos legais locais e em competições realizadas segundo a Regra da IAAF 12.1 (h) devem estar de acordo com as Regras da Filiada em cujo território a competição esteja sendo realizada. 2. O Conselho pode aprovar regulamentos dando orientação detalhada sobre a forma da propaganda e a maneira em que se poderá exibir material de promoção ou de outro tipo durante as competições. Estes regulamentos podem ser modificados pelo Conselho. Qualquer modificação entrará em vigor imediatamente após a reunião do Conselho em que tal decisão foi tomada. 3. A propaganda de produtos com tabaco é proibida. A propaganda de produtos alcoólicos é proibida, a menos que seja expressamente permitida pelo Conselho.

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4. Somente será permitida propaganda de natureza comercial ou beneficente nas competições realizadas segundo as Regras da IAAF. Nenhuma propaganda que tenha por objetivo a promoção de qualquer causa política ou o interesse de grupo de pressão, seja doméstica ou internacional, será permitida. 5. Nenhuma propaganda pode ser exibida, que na opinião da IAAF, não tenha estética, seja de mau gosto, distraia, ofenda, difame ou seja inadequada para ter em conta a natureza da competição. Nenhuma propaganda pode aparecer de forma que impeça, tanto parcialmente quanto de outra maneira, a visão das câmeras de televisão de uma competição. Toda propaganda tem que cumprir com as normas de segurança pertinentes. 6. Os organizadores de competição somente podem reconhecer oficialmente os seus patrocinadores durante a competição de acordo com o permitido em Regulamento feito segundo esta Regra. 7. Nenhuma identificação dos patrocinadores de atletas individuais pode aparecer em propaganda dentro da área de competição. Para os fins destas Regras e quaisquer regulamentos feitos segundo as mesmas, as referências feitas à competição incluirão, quando pertinente, todas as atividades dentro da área de competição. 8. A IAAF terá o direito de rever qualquer contrato assumido por qualquer Filiada para assegurar o cumprimento de todas as Regras e regulamentos da IAAF. As Filiadas devem incluir uma cláusula em seus estatutos que lhes permita rever quaisquer contratos de propaganda assumidos por um atleta individualmente ou por um clube. Nos casos apropriados, a IAAF pode solicitar às Filiadas cópias de contratos entre anunciantes e atletas ou clubes que estejam dentro de suas jurisdições. 9. As Filiadas devem assegurar que nenhum contrato entre patrocinador ou

anunciante e um atleta contenha uma cláusula que obrigue o dito atleta a organizar seu programa de competições de acordo com as diretrizes dadas pelo patrocinador ou anunciante, ou obrigando que o atleta participe de competições designadas pelo patrocinador ou anunciante, salvo aquelas em que o patrocinador ou anunciante é também um patrocinador da competição.

Placas de Propaganda 10. Material de propaganda pode aparecer nas placas tanto fora ou dentro da área de competição bem como em avisos ou pôsteres da competição ou em programas que se refiram a competição, conforme previsto nestas Regras. 11. Todas as placas de propaganda devem ser solidamente fixadas em estruturas de apoio e, exceto em circunstâncias excepcionais, não podem ser mudadas desde o início até o término da competição. A propaganda em tais placas deve permanecer a mesma cada dia da competição. Ela pode, entretanto, ser trocada após cada dia da competição. Equipamento Técnico 12. O equipamento técnico para uso na competição pode levar o nome do fabricante, sua etiqueta ou marca registrada, ou nome da competição ou local da competição, ou nome ou logotipo da Filiada em cuja jurisdição é organizada a competição. O número, tamanho e combinação das marcas a serem colocadas em cada parte específica do equipamento são encontrados nestes Regulamentos.

Entretanto, exceto o previsto nestes regulamentos, não mais de uma marca, etiqueta ou símbolo ou outra identificação podem aparecer em qualquer peça do equipamento. Vestuário 13. Todo o vestuário usado pelos competidores na área de competição deve estar de acordo com estas Regras e qualquer Regulamento segundo estas. Todas as Filiadas devem apresentar à IAAF, para fins de um registro central, detalhes de todos os contratos de patrocínio firmados para a sua equipe nacional em conseqüência dos quais a propaganda deverá aparecer no uniforme de competição. As Filiadas devem também manter um registro de toda identificação aprovada de patrocinadores de clubes, que devem estar à disposição da IAAF. Esses detalhes deverão incluir uma fotografia do uniforme completo incluindo a identificação de qualquer patrocinador. 14. Em competições realizadas segundo a Regra 12.1 (a), (b) e (c) da IAAF, nenhuma identificação de patrocinador, além daquelas do fabricante do vestuário, pode aparecer em qualquer peça usada por um atleta. Em competições segundo a Regra 12.1 (d) e (e) da IAAF, uma marca de identificação do patrocinador da equipe nacional, como registrado na IAAF, pode aparecer em qualquer roupa usada por um atleta, desde que a Filiada anfitriã do evento concorde. Em competições realizadas segundo a Regra 12.1 (f), (g) e (h), os atletas podem usar o vestuário exibindo a identificação da sua equipe nacional ou de seu clube, sempre que estejam registradas de acordo com esta Regra. 15. Nenhum competidor, dirigente ou qualquer outra pessoa que usar qualquer vestuário que contrarie estas Regras ou quaisquer regulamentos feitos segundo a mesma será admitido na área de competição. Uma condição para obtenção de “permit” da IAAF é que o organizador da competição garanta o cumprimento destas Regras e quaisquer regulamentos afetados pelas mesmas. Outros equipamentos levados a Área de Competição 16. Qualquer outro equipamento levado para a área de competição (por exemplo bolsas)

estará também sujeitos aos regulamentos segundo esta Regra. Números de Identificação de Atletas 17. Os números de atletas devem estar de acordo com os requerimentos técnicos estabelecidos nestas regras. Esses números devem ser usados como feitos e não podem ser cortados, dobrados ou escondidos de qualquer modo. Em provas de longa distância, estes números podem ser perfurados para ajudar a circulação do ar, mas a perfuração não pode ser feita em qualquer letra ou número que apareça neles. Clubes patrocinados por Empresas Comerciais 18. Se a Filiada no território onde o clube é registrado estiver de acordo, pode-se registrar um clube com patrocinador comercial com o nome do dito patrocinador. Com o consentimento de tal Filiada, pode-se agregar, ou integrar, o nome de um só patrocinador ao nome de um clube já existente.

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19. Cada Filiada deve apresentar à IAAF para seu registro central, se solicitada, a identificação de patrocinador que aparecer em vestuário de clube comercialmente patrocinado, ou outras vestimentas como permitido por estas Regras. Essa informação deve incluir uma fotografia do uniforme do clube

20. Não são permitidos Clubes Comerciais Internacionais, isto é, clubes que reunam atletas que não residam no território da Filiada em cuja jurisdição está funcionando o clube. Obrigações e Sanções 21. O Conselho da IAAF pode nomear uma ou mais pessoas para atuar como Delegados de Propaganda da IAAF. Os poderes e deveres de tais Delegados estão mais claramente expressos nos regulamentos feitos conforme esta Regra. No caso de um conflito entre a decisão de um Delegado de Propaganda e um dirigente da competição, a opinião do Delegado de Propaganda prevalecerá. 22. No caso de infração destas Regras ou quaisquer regulamentos feitos segundo elas, o Delegado de Propaganda designado poderá impor sanções as quais podem incluir um período de inelegibilidade ou multa. Detalhes das sanções que poderão ser impostas e dos procedimentos disciplinares atinentes são encontrados em regulamentos feitos segundo esta regra.

REGRA 19 REPRESENTANTE DE ATLETAS

1. As Filiadas podem permitir aos atletas o uso de serviços de um Representante para ajudá-lo, em cooperação com a Filiada, no planejamento e negociações de seus programas atléticos. 2. As Filiadas serão responsáveis pela autorização de Representantes de Atletas. Cada filiada terá jurisdição sobre os Representantes de Atletas que ajam em nome de seus atletas e os Representantes agindo dentro de seus territórios. 3. Para ajudar as Filiadas, a IAAF publicará um Manual sobre a regulamentação para Federação/Representantes de Atletas. Esse manual conterá uma lista de assuntos que devem ser incluídos no sistema de cada Federação, na regulamentação dos Representantes de Atletas, as sugestões da IAAF para uma melhor prática nesta área bem como sugestão de formulários de contrato entre os atletas e seus Representantes. 4. É condição de filiação na IAAF que cada Filiada inclua em seus estatutos dispositivos que assegurem que nenhum atleta obterá o consentimento das Filiadas para usar os serviços de um Representante de Atletas, e nenhum Representante de Atleta será autorizado, a menos que haja um contrato por escrito entre o atleta e seu Representante e que contenha os termos estabelecidos nos Manuais da IAAF para a Regulamentação dos Representantes de Federações/Atletas. 5. Qualquer atleta que use um Representante não autorizado pode estar sujeito às penalidades de acordo com as Regras da IAAF e quaisquer Regulamentos feitos segundo as mesmas.

REGRA 20

SUSPENSÕES E OUTRAS SANÇÕES 1. O Conselho terá os seguintes poderes:

(a) suspender uma Filiada até a próxima reunião do Congresso ou por um prazo menor;

(b) suspender uma Filiada de um ou mais tipos de competições internacionais, conforme definido na Regra 12.1, até a próxima reunião do Congresso ou por um prazo de menor duração; e

(c) advertir ou censurar uma Filiada; (d) readmitir uma Filiada que tenha sido suspensa pelo Conselho de acordo com

esta Regra 20. 2. O Conselho só poderá exercer seus poderes de suspensão previstos na Regra 20.1 se:

(a) uma Filiada tiver deixado de pagar a devida anuidade do ano anterior até 31 de dezembro daquele ano.

(b) na opinião do Conselho, a Filiada houver infringido uma ou mais das Regras; (c) na opinião do Conselho a Federação tiver deixado, após notificação escrita

para tal e dentro de um mês, de aplicar a um atleta alguma sanção que o Conselho considere necessária. Como a IAAF realiza controle de dopagem em nome de suas Filiadas em competições internacionais, o Conselho pode suspender uma Filiada se a IAAF tiver realizado suas investigações de acordo com as Regras 55 a 61 e os procedimentos de dopagem recomendados, informando à Federação Filiada, por escrito, dos resultados destas investigações e a mesma não tiver tomado, na opinião do Conselho, qualquer medida suficiente contra um atleta que tenha cometido uma infração por dopagem conforme se define na Regra 60.1;

(d) na opinião do Conselho a IAAF for melhor capacitada a alcançar quaisquer de seus objetivos pela suspensão de uma Filiada.

3. Antes do Conselho poder exercer seus poderes de suspensão, previstos na regra 20.1, a Filiada deve ser notificada, por escrito, da infração cometida segundo a Regra 20.2 (b) ou (c), pelo menos um mês antes da próxima reunião do Conselho, na qual a Filiada terá a oportunidade de ser ouvida. 4. O Congresso terá os seguintes poderes:

(a) suspender uma Filiada durante um período determinado, ou até que um conjunto especificado de circunstâncias mude ou deixe de existir;

(b) suspender uma Filiada de um ou mais tipos de competições internacionais, conforme definido na Regra 12.1 por um período determinado ou até que um conjunto especificado de circunstâncias mude ou deixe de existir;

(c) advertir ou censurar uma Filiada; e (d) readmitir uma Filiada que tiver sido suspensa segundo os itens (a) ou (b)

acima, antes do término do período determinado, ou desde que o conjunto de circunstâncias especificadas tenha mudado ou deixado de existir.

5. O Congresso só poderá exercer seus poderes de suspensão segundo a Regra 20.4, e só poderá readmitir uma Filiada, de acordo com a Regra 20.4 (d) se;

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(a) uma proposta para tal suspensão ou readmissão, conforme o caso, tiver sido recebida pelo Secretário Geral pelo menos 6 (seis) meses antes da reunião pertinente do Congresso (a menos que a Filiada já esteja suspensa pelo Conselho durante aqueles seis meses);

(b) ou: (i) a proposta tiver sido enviada pelo Secretário Geral às Filiadas pelo menos quatro meses antes do referido Congresso; ou

(ii) as Filiadas tiverem sido informadas, pelo menos quatro meses antes do referido Congresso, da suspensão de uma Filiada pelo Conselho, e de uma proposta do Conselho de que a Filiada devesse ser suspensa pelo Congresso; ou

(iii) as Filiadas tiverem sido informadas, pelo menos quatro meses antes do referido Congresso, de uma proposta do Conselho de que a Filiada devesse ser readmitida; ou

(iv) as Federações filiadas tenham sido informadas, por escrito antes do início do Congresso, de que o Conselho suspendeu uma Federação Filiada dentro dos quatro meses precedentes ao Congresso e de uma proposta do Conselho de que a Federação filiada deveria ser suspensa pelo Congresso; e

(c) a proposta receba dois terços dos votos dos presente com direito a voto no Congresso, dos quais dois terços devam também representar pelo menos a metade da soma dos votos de todas as Federações Filiadas da IAAF (ou seja, maioria qualificada). 6. O Congresso somente pode exercer seu poder de suspensão de acordo com a Regra 20.4 se: (a) uma Filiada não tenha pago sua quota de filiação do ano anterior até 31 de dezembro daquele ano; ou (b) na opinião do Congresso , a Filiada tenha infringido qualquer uma ou várias regras; ou (c) na opinião do Congresso, a Federação filiada tenha imposto, por escrito, dentro do prazo de um mês, sanção que o Congresso considere necessária a um atleta. Uma vez que a IAAF realiza controles de dopagem em nome de suas Federações Filiadas em competições internacionais, o Congresso pode suspender a uma Federação Filiada se a IAAF concluir suas investigações de acordo com as Regras 55 a 61 e os procedimentos de dopagem recomendados, e tenha informado a Federação Filiada, por escrito, dos resultados dessa investigação, porém, na opinião do Congresso, a Federação Filiada não tenha tomado as medidas suficientes conforme seus próprios regulamentos. (d) na opinião do Congresso, a IAAF for melhor capacitada a alcançar seus objetivos pela suspensão de uma Filiada. 7. Antes que o Congresso possa exercer seus poderes de suspensão, conforme a Regra 20.4, a Filiada deve ter sido notificada, por escrito, da infração ou o descumprimento alegado, conforme a Regra 20.6 (b) ou (c), pelo menos um mês antes da reunião do Congresso na qual será concedido à Federação Filiada o direito de ser ouvida. 8. Uma Federação que tenha sido suspensa pelo Congresso segundo a regra 20.4 pode solicitar, desde que a notificação por escrito seja recebida pelo Secretário Geral pelo

menos seis meses antes do Congresso seguinte, que uma proposta para readmissão de tal Federação seja considerada na próxima reunião daquele Congresso. 9. Uma Filiada que tenha sido suspensa pelo Congresso segundo a Regra 20.4 (a) deixará, automaticamente, de estar suspensa (a) no término do período fixado, ou (b) uma vez que, na opinião do Conselho, a série específica de circunstâncias tenha mudado ou deixado de existir.

REGRA 21 DISPUTAS

Disputas Gerais 1. Toda Federação Filiada deve incorporar em sua constituição medidas para que todas

as disputas, embora iniciadas, por dopagem ou não, sejam submetidas a uma audiência. No caso de uma disputa entre uma Federação Filiada e um atleta, a Federação Filiada deve submeter a questão ao Painel de Arbitragem ou a outro Tribunal disciplinar constituído ou autorizado pela Federação Filiada. A audiência perante o Painel de Arbitragem ou outro Tribunal disciplinar deve ser realizada o mais rápido possível e, sob circunstâncias normais, não mais que três meses após a disputa ter iniciado, ou em casos de dopagem, não mais que três meses após a análise final do laboratório. A Federação Filiada deve informar o atleta e a IAAF, por escrito, da decisão tomada pelo Painel de Arbitragem ou outro Tribunal disciplinar (e uma cópia das razões para tal decisão, por escrito, deverá ser mandada à IAAF). Dentro de 5 dias úteis a partir desta decisão.

2. Toadas as apelações (i) entre Federações Filiadas, (ii) entre uma Federação Filiada e um atleta, (iii) entre a IAAF e um atleta, ou (iv) entre a IAAF e uma Federação Filiada, embora iniciada por dopagem ou não, deve ser reportada à Corte de Arbitragem para Esporte ou quaisquer de suas filiais situadas em qualquer Lugar (“CAS”) dentro de seis dias da data da comunicação do eventual apelante da decisão a que isto se refere. 3. São exemplos de disputas que podem ser submetidas ao CAS através de apelação, os seguintes: Disputas relativas a Dopagem (i) Quando uma Federação Filiada realizar uma audiência segundo a Regra 59.3 e o atleta entenda que, na condução ou conclusão de tal audiência a Federação Filiada tenha se dirigido mal, ou de outro modo chegado a uma conclusão errônea. (ii) Quando uma Federação Filiada realizou uma audiência segundo a Regra 59.3 e a IAAF, entenda que na condução ou conclusão de tal audiência, a Federação Filiada tenha se dirigido mal ou de outro modo chegado a uma conclusão errônea. (iii) Quando o teste indicar a presença de uma substância proibida e, contrariando a Regra 59.3, a Federação Filiada se negue a conceder uma audiência ao atleta. (iv) Quando um teste realizado por outro organismo esportivo reconhecido pela IAAF tenha indicado a presença de uma substância proibida, e o atleta considere que a decisão do outro organismo desportivo seja insatisfatório e não deva ser considerada confiável.

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(v) Quando tenha sido descoberto pela IAAF que um atleta tenha admitido que tomou uma substância proibida, ou usou, ou tentou usar, uma técnica proibida, e o atleta negue ter feito tal declaração. Disputas que não sejam por Dopagem (vi) Quando for descoberto por uma Federação Filiada que um atleta tenha se tornado inelegível segundo a Regra 53.1, outra que não a Regra 53.1(v), e o atleta deseja contestar a sua inelegibilidade descoberta. 4. Um requerimento não deve ser feito ao CAS até que todas as medidas necessárias tenham sido exauridas dentro do âmbito da Federação Filiada. Quando nestas medidas incluir a apelação final ao CAS, a quem a IAAF tem o direito de ser representada, e a decisão final tenha sido decidida por um painel do CAS, aquela decisão obrigará o atleta, a Federação Filiada e a IAAF e nenhum outro recurso ao CAS poderá ser feito.

5. No caso de um requerimento feito ao CAS sob a Regra 21.3 (i), (iii), (iv), (v) e (vi), as partes formais para a apelação deve ser o atleta como apelante e a Federação Filiada pertinente ou a IAAF como apelada. No caso em que a Federação Filiada ou a IAAF não sejam a parte formal na apelação, ele pode, entretanto, escolher participar da audiência perante o CAS, se considerar apropriado. 6. No caso de um requerimento ao CAS sob a Regra 21.3 (ii) acima, as partes na apelação devem ser a IAAF como apelante e o atleta como apelado. A Federação Filiada pertinente pode, entretanto, escolher participar na audiência perante o CAS se considerar apropriado. 7. A decisão, por parte da IAAF, se a disputa deve ser relatada ao CAS segundo a Regra 21.3 (ii) acima, ou se qualquer outra disputa em que a IAAF seria o apelante deve ser relatada ao CAS, deve ser tomada pela Comissão indicada pelo Conselho. 8. A apelação ao CAS, incluindo, mas não limitada, à constituição do painel do CAS, os poderes dos árbitros do CAS, os documentos a serem arquivados junto ao CAS e o procedimento da apelação, devem estar de acordo com as Regras do CAS, de tempo em tempo validadas, desde que o painel do CAS seja forçado a apelar pelas Regras e Regulamentos da IAAF (de acordo com a Regra 21.9 abaixo). E a menos que o Conselho determine de outro modo o apelante deve protocolizar seu requerimento de apelação junto ao CAS (de acordo com a Regra 21.2 acima). Dentro de sessenta dias da data da comunicação da decisão ora apelada. Dentro de dez dias do protocolo de seu requerimento, o apelante deve protocolizar suas razões de apelação junto ao CAS e, dentro de trinta dias do recebimento das razões de apelação, o apelado deve sua resposta ao CAS. 9. Todas as apelações perante o CAS devem tomar a forma de uma nova audiência em razão das questões levantadas sobre o caso e o painel do CAS deverá ser regido pelas Regras e Regulamentos e Guia de Procedimentos para Controle de Dopagem da IAAF, (conforme adicionado de tempos em tempos). Em quaisquer casos de dopagem perante o CAS, a IAAF terá o dever de provar sem dúvida que uma ofensa por dopagem foi cometida.

10. A decisão do CAS deve ser final e obrigatória a todas as partes, e a todas as Federações Filiadas, e nenhum direito a apelação recairá sobre a decisão do CAS. A decisão terá efeito imediato e todas as Federações Filiadas devem tomar as ações necessárias para assegurar sua efetivação. A existência de requerimento ao CAS e a decisão do CAS deve ser relacionada no próximo relatório a ser enviado pelo Secretário Geral a todas as Federações filiadas à IAAF. Provisões adicionais Nota 1: A data efetiva da Regra 21 especificada acima é 1º de novembro de 2001, sendo esta a data formal da publicação do novo Livro de Regras da IAAF (Edição 2002-2003). Nota 2: Quando uma disputa tenha se iniciado antes de 1º de novembro de 2001 ou quando uma Federação Filiada tenha tomado uma decisão referente a uma questão de dopagem antes desta data, então a disputa ou questão de dopagem, deve ser resolvida de acordo com as Regras e Regulamentos em vigor imediatamente antes de 1º de novembro de 2001. Nota 3: Não obstante a Nota 2 acima, com o consentimento das partes de qualquer disputa ou questão de dopagem (incluindo quando a decisão da Federação Filiada está sujeita a revisão da IAAF, com o consentimento da mesma), tal disputa ou questão de dopagem pode ser referida em uma fundamentação “ad hoc”, a ser resolvida sobre a apelação judicial à Corte de Arbitragem para Esporte. Nota 4: Quando uma disputa ou questão de dopagem é encaminhada à Corte de Arbitragem para Esporte, de conformidade com a Regra 3 acima, deve se aplicar as Regras e regulamentos aplicáveis imediatamente antes de 1º de novembro de 2001. Nota 5: Quando uma disputa se iniciar após 1º de novembro de 2001, ou quando qualquer decisão relativa a questão de dopagem for alcançada pela Federação Filiada após esta data, a disputa ou questão de dopagem será resolvida de conformidade com a Regra 21 especificada acima.

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ELEGIBILIDADE

REGRA 51 DEFINIÇÃO DE ATLETA ELEGÍVEL

Um atleta elegível é aquele que concorda cumprir as Regras Oficiais da IAAF.

REGRA 52 RESTRIÇÕES DE COMPETIÇÕES PARA ELEGÍVEIS

1. As competições segundo as regras da IAAF são restritas a atletas que estejam sob a jurisdição de uma Filiada à IAAF, e que estejam elegíveis para competir segundo as Regras da IAAF. 2. Em qualquer competição realizada segundo as Regras da IAAF, a elegibilidade de um atleta que esteja competindo deverá ser garantida pelo governo do país a que pertence o atleta. 3. É dever de cada atleta comunicar à sua Federação Nacional ou à IAAF todos os problemas relativos à sua elegibilidade ou quaisquer circunstâncias sob as quais ele possa ter infringido as Regras da IAAF relativas à elegibilidade.

REGRA 53 INELEGIBILIDADE PARA COMPETIÇÕES DOMÉSTICAS E

INTERNACIONAIS 1. As seguintes pessoas não podem participar de competições, se realizadas segundo as Regras Oficiais da IAAF ou as Regras Internas da Federação Filiada. Qualquer pessoa: (i) cuja Federação Nacional esteja atualmente suspensa pela IAAF.

Isto não se aplica as competições internas organizadas pela Federação Nacional suspensa para os cidadãos de seu país; (ii) que tenha participado em qualquer competição ou prova de Atletismo, em que quaisquer competidores estivessem, sob seu conhecimento, comparticipação suspensa e ou inelegível para competir segundo as Regras da IAAF, ou realizadas no território de uma Federação suspensa. Isto não se aplica a qualquer competição restrita ao grupo etário Veterano (40 anos e acima para homens e 35 anos e acima para mulheres); (iii) que tome parte em qualquer competição de Atletismo que não seja sancionada, reconhecida ou certificada pela Filiada no país onde o evento é realizado;

(iv) que esteja com sua participação suspensa ou inelegível para competir em competições sob jurisdição de sua Federação Nacional, e que esta inelegibilidade esteja de acordo com as Regras Oficiais da IAAF;

(v) que contrarie as Regras 55 a 61 (Controle do Abuso de Drogas); (vi) que tenha competido, ou esteja competindo em qualquer esporte, por recompensa pecuniária, além daquelas permitidas pelas Regras da IAAF ou por sanção especial do Conselho.

Nota: Nenhuma pessoa será declarada inelegível se, antes de 21 de agosto de 1991, (i) tiver competido por recompensa pecuniária em um outro esporte que não o Atletismo ou (ii) tiver firmado um contrato ou acordo para competir como profissional em um esporte que não o atletismo. Qualquer pessoa que, antes de 21 de agosto de 1991, tenha sido declarada inelegível em virtude de ter (i) competido por recompensa em um esporte que não o Atletismo ou (ii) firmado um contrato ou acordo para competir como profissional em qualquer esporte que não o Atletismo será julgado elegível após 15 de setembro de 1991, sem outra ação do Conselho ou da Federação do atleta.

(vii) aceite direta ou indiretamente qualquer quantia ou qualquer compensação por despesas ou perda de lucros, além daquelas que é permitida pelas Regras 14, 15 e 16; (viii) que tenha cometido qualquer ato ou feito qualquer afirmação tanto verbal como por escrito, ou tenha sido responsável por qualquer violação das Regras ou outra conduta considerada como sendo um insulto ou imprópria, ou que provavelmente leve má reputação ao esporte; (ix) que contrarie a Regra 18 (Publicidade durante a Competição) ou quaisquer Regulamentos feitos segundo a mesma; (x) que use os serviços de um Representante de Atletas que não seja aquele aprovado pela Federação Filiada pertinente, de acordo com a Regra 19; (xi) que tenha sido declarado inelegível em virtude da quebra de quaisquer Regulamentos feitos segundo as Regras da IAAF.

2. A menos que o período de tal inelegibilidade seja estabelecido na Regra ou Regulamentação relevante da IAAF pertinente, aquelas inelegibilidades segundo esta Regra serão por um período especificado num guia produzido pelo Conselho. Na ausência deste guia, o Conselho pode decidir sobre o período apropriado de inelegibilidade. 3. Se um atleta competir enquanto suspenso ou inelegível, o período de sua inelegibilidade deverá ser considerado a recomeçar a partir da data de sua última competição, como se nenhuma parte de um período de suspensão ou inelegibilidade tivesse sido cumprida.

REGRA 54 PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES EM OUTROS CASOS EXCETO POR

DOPAGEM 1. Quando for alegado que um atleta violou a Regra 53.1 (exceto a Regra 53.1 (v)), a alegação deverá ser feita por escrito e encaminhada para a Federação Nacional do atleta,

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que deverá realizar uma investigação. Se a Federação Nacional acreditar que há evidência para apoiar a alegação de inelegibilidade, uma audiência deverá ser realizada perante o Organismo Nacional pertinente. Todas as evidências relevantes devem ser dadas a parte cuja inelegibilidade esteja questionada, que terá a oportunidade de apresentar seu caso ao Organismo Nacional pertinente antes que qualquer decisão sobre sua elegibilidade seja tomada. 2. Quando a Federação Nacional pertinente, após ouvir as evidências decidir que um atleta tornou-se inelegível, a Federação Nacional do atleta tomará todas as medidas suspensivas necessárias e relatará este fato ao Conselho junto com todos os documentos de evidências apresentados por ambos os lados da questão. Se não houver circunstâncias especiais, o Conselho declarará a decisão final e obrigatória a todas as partes. As Federações tomarão as ações necessárias para assegurar que esta decisão seja cumprida. Todas as Federações Filiadas devem tomar todas as medidas necessárias para assegurar que esta ação seja efetivada. Se, na opinião da IAAF, uma Federação Nacional tiver falhado na imposição da suspensão, a IAAF pode impor essa suspensão. 3. Se um atleta desejar contestar uma decisão de inelegibilidade poderá recorrer ao CAS de acordo com as Regras 21.3 (vi).

CAPÍTULO III

CONTROLE DO ABUSO DE DROGAS

REGRA 55 DOPAGEM

1. Dopagem é estritamente proibida e constitui uma infração às Regras da IAAF. 2. Considera-se infração por dopagem quando:

(i) uma substância proibida está presente nos tecidos ou líquidos corporais de um atleta; ou

(ii) um atleta utiliza ou se aproveita de uma técnica proibida; ou (iii) um atleta admite ter utilizado ou tirado proveito de uma sustância proibida ou uma técnica proibida (ver também a Regra 56).

3. Substâncias proibidas incluem aquelas relacionadas no Apêndice 1 das “Normas de Procedimentos para Controle de Dopagem”. Essa lista será constantemente revisada pela Comissão de Dopagem e pode ser ampliada ou modificada. Tais adições ou emendas têm que ser aprovadas pelo Conselho e entrarão em vigor três meses a partir da data de tal aprovação. 4. É dever de um atleta assegurar que nenhuma substância proibida, segundo estas Regras, esteja presente nos tecidos ou fluidos de seu corpo. Atletas são alertados que são responsáveis por toda e qualquer substância presente em seus corpos. 5. Um atleta pode solicitar à Comissão de Dopagem uma dispensa antecipada, permitindo-lhe tomar uma substância proibida pelas Regras da IAAF. Tal dispensa somente será dada em casos de clara e extrema necessidade clínica. Detalhes dos procedimentos para tal solicitação são encontradas no “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”. 6. A expressão “substância proibida” incluirá um metabólito de uma substância proibida. 7. A expressão “técnica proibida” incluirá:

(a) doping sangüíneo (autotransfusão); (b) uso de substâncias e métodos que alterem a integridade e validade das

amostras usadas no controle de dopagem. Entretanto, uma lista mais completa, sem ser exaustiva, é encontrada no Apêndice 2 do “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem” (Ver também Regra 60.2 - Sanções). 8. Uma confissão pode ser feita tanto verbalmente, de forma que possa ser comprovada, quanto por escrito. Com respeito a estas Regras, uma declaração não será considerada uma confissão se for feita após seis anos dos fatos relatados terem ocorrido. 9. Uma Comissão de Dopagem será indicada pelo Conselho sob recomendação do Comitê Médico. Ela reportará ao Conselho e ao Comitê Médico, que deverá consultar

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quando necessário. Sua função será de aconselhar a IAAF em todas as matérias relacionadas a dopagem em geral, bem como em casos específicos citados nestas Regras. Ela consistirá de até 5 membros, que farão contato entre si regularmente e de maneira informal. 10. Normas de procedimento e administrativas para a condução do controle de dopagem serão determinadas pela Comissão de Dopagem. Estas normas serão conhecidas como “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”. Estas normas ou qualquer outra proposta de emendas às mesmas serão aprovadas pelo Conselho e entrarão em vigor três meses a partir da data de sua aprovação . 11. Um desvio ou desvios das normas estabelecidas no “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem” não invalidarão a descoberta de que uma substância proibida estava presente em uma amostra ou de que uma técnica proibida tenha sido utilizada, a menos que sobre este desvio se lance dúvida na confiabilidade de tal descoberta. 12. A IAAF ou suas filiadas podem delegar a coleta de amostras para qualquer filiada, agência governamental ou terceiros que ela considere capazes de realizá-la.

REGRA 56 INFRAÇÕES AFINS

1. Um atleta que não se apresenta ou se recusa a submeter-se ao controle de dopagem, após ter sido solicitado a fazê-lo por parte de um oficial responsável, terá cometido uma infração por dopagem e estará sujeito às sanções de acordo com a Regra 60. Esse fato será relatado à IAAF e à federação nacional do atleta. 2. Um atleta somente poderá recusar-se a fornecer amostra de sangue onde procedimentos mandatórios e de proteção estabelecidos no “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem” não sejam observados. 3. Qualquer pessoa que ajude ou incite outros, ou admita ter incitado ou ajudado outras a usar uma substância proibida, ou técnicas proibidas , terá cometido uma infração por dopagem e estará sujeita às sanções de acordo com a Regra 60. Se a pessoa não é um atleta, então o Conselho pode, a seu critério, impor uma sanção apropriada. 4. Qualquer pessoa que comercie, trafique, distribua ou venda qualquer substância proibida fora das atividades normais de uma profissão reconhecida ou comércio também terá cometido uma infração por dopagem segundo estas Regras, e estará sujeita a sanções, de acordo com a Regra 60.

REGRA 57

TESTES FORA DE COMPETIÇÃO 1. É uma condição de filiação na IAAF que uma Federação filiada inclua em seu estatuto:

(i) um dispositivo que obrigue aquela Filiada a conduzir controles de dopagem fora de competição, e enviar à IAAF um informe anual; e (ii) um dispositivo permitindo à IAAF conduzir controles de dopagem em campeonatos nacionais da Filiada ou em qualquer competição similar; e

(iii) um dispositivo permitindo à IAAF conduzir testes fora de competição em atletas daquelas Filiada.

2. As normas de procedimentos para a conduta de testes fora de competição são encontradas no “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”. 3. Nenhum atleta poderá competir em um Campeonato Nacional, nem a filiada concederá uma permissão conforme a Regra 12.4, a menos e até que tal atleta concorde a submeter-se a teste fora de competição, tanto pela filiada quanto pela IAAF. 4. A pedido da IAAF à Federação Filiada, será requerido que um atleta mantenha seu endereço atualizado no arquivo da IAAF ou de sua Federação Nacional. O atleta deve informar, imediatamente, a IAAF ou sua federação nacional de qualquer alteração naquele endereço por mais de três dias por qualquer razão, exceto sua participação em competições internacionais de Atletismo, quando deverá ser informado à IAAF ou a sua Federação Nacional o endereço temporário em que possa ser contatato. Pode-se requerer, também, que o atleta mantenha um arquivo com o planejamento de treinamento, contendo os períodos e locais em que poderá ser encontrado treinando. A falha em manter tal endereço (incluindo os temporários) ou o planejamento de treinamento em arquivo ou fornecimento de uma informação falsa, será considerada uma infração por dopagem. Se for descoberto que, em três ou mais ocasiões consecutivas em dias separados, um oficial de teste tenha sido incapaz de localizar o atleta, aquela documentação pode ser introduzida como evidência de que foi cometida esta infração. Em casos em que o atleta informa sua federação nacional de se endereço, mudança de endereço ou endereço temporário de conformidade com esta regra, a federação nacional deve notificar imediatamente a IAAF todos os detalhes. 5. Quando um atleta se recusa a fornecer uma amostra, ou indique sua relutância a submeter-se a controle de dopagem com base que ele tenha se retirado, tal atleta não será autorizado a competir até que tenha cumprido com os termos da Regra 57.6 abaixo. 6. Quando um atleta for declarado inelegível por um período que não seja por toda a vida, e desejar voltar a competir após o término do seu período de inelegibilidade, terá que estar disponível para testes fora de competição a qualquer tempo durante seu período de inelegibilidade. Se um atleta for declarado inelegível por dois anos ou mais, um mínimo de três testes devem ser realizados pela filiada com, pelo menos, quatro meses de intervalo entre cada teste. Os resultado dos testes devem ser relatados à IAAF; além disso, imediatamente antes do final do período de suspensão, o atleta terá que submeter-se a testes completos de controle de todas as substâncias proibidas. (Ver também a Regra 60.7). 7. Testes fora de competição serão conduzidos somente no que se refere às substâncias relacionadas no Apêndice 1, Parte III, do “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”. 8. É dever de qualquer Filiada ou de qualquer dirigente de uma Filiada ajudar a IAAF e, se apropriado, outras filiadas a realizar tais testes, e qualquer Filiada ou dirigente de qualquer Filiada que impeça, dificulte, ou de qualquer outra forma obstrua a realização de tais testes, estará sujeito a sofrer sanções especificadas nas Regras da IAAF.

REGRA 58 RESPONSABILIDADE POR CONTROLE DE DOPAGEM

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1. A IAAF será responsável pelo Controle de Dopagem em: (i) Campeonatos Mundiais; (ii) Copas do Mundo; (iii) Liga de Ouro, Grand Prix, Meetings Grand Prix II; (iv) Meetings com Permissão da IAAF; (v) Em outras ocasiões onde testes aleatórios e/ou designados são realizados pela IAAF, por exemplo, Campeonatos de Área ou meetings. Nesses Meetings, um representante da IAAF ou de Área estará presente. 2. Em todos os outros casos (exceto quando o controle de dopagem é realizado de acordo com as regras de outra organização desportiva), a Filiada que estiver conduzindo os Controles ou em cujo território uma competição seja realizada, será responsável pelo controle de dopagem. 3. Quando os testes são de responsabilidade, ou realizados por uma Filiada, aquela Filiada deve seguir, na medida do possível, segundo as circunstâncias , os procedimentos recomendados contidos no “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”.

REGRA 59 PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES POR INFRAÇÕES DE DOPAGEM

1. Quando for cometida uma infração por dopagem, os procedimentos disciplinares serão feitos em três estágios: (i) suspensão; (ii) audiência; (iii) inelegibilidade. 2. Um atleta será suspenso a partir do momento que a IAAF, ou, quando apropriado, a Área ou uma Filiada, informe que há evidência de que uma infração por dopagem tenha sido cometida. Quando o controle de dopagem é de responsabilidade da IAAF, de acordo com a Regra 58.1, a suspensão correspondente será imposta pela IAAF. Quando o controle de dopagem é de responsabilidade de uma Área ou de uma Filiada, a Federação Nacional do atleta deverá impor a suspensão correspondente. Se, na opinião da IAAF, uma Filiada não tiver imposto uma suspensão adequada, a IAAF poderá impor outra suspensão. 3. Todo atleta terá o direito a uma audiência perante o Tribunal pertinente de sua Federação Nacional antes de qualquer decisão sobre sua inelegibilidade. Quando o atleta é notificado que se crê que existe uma infração por dopagem, ele será também informado sobre o seu direito a uma audiência. Se um atleta não devolve este aviso de solicitação dentro de 28 dias do seu recebimento, será considerado que o atleta renunciou ao direito de ser ouvido. 4. Se for descoberto que um atleta cometeu infração por dopagem, e isto é confirmado após uma audiência ou o atleta renuncia ao direito a uma audiência, ele será declarado inelegível. A declaração será feita pela IAFF se o controle de dopagem estiver sob sua responsabilidade; de outro modo, a declaração deverá ser feita pela Federação Filiada. Se, na opinião da IAAF, uma Federação Filiada tenha falado em declarar,

adequadamente, um atleta inelegível, a IAAF pode por ela mesma fazer tal declaração. Ainda quando o teste foi realizado em uma competição, o atleta será desqualificado daquela competição e o resultado corrigido de acordo. Sua inelegibilidade começa a partir da data de suspensão. As marcas conseguidas a partir daquela data em que amostra foi fornecida serão anuladas. Nota: Em casos onde o controle de dopagem é de responsabilidade da IAAF (ver Regra 58.1 da IAAF), a decisão de que o atleta cometeu uma infração de dopagem será tomada pela federação Filiada e a IAAF declarará o atleta inelegível por um período apropriado segundo a Regra 60.2 em recebimento da Federação Filiada. Em todos os outros casos, a Federação Filiada será responsável em declarar o atleta inelegível. Se a Federação Filiada, após ter realizado uma audiência, restabelece um atleta, e a comissão indicada pelo Conselho em cumprimento a Regra 21.7, encaminha o caso ao CAS, o Conselho pode suspender o atleta pendente de decisão do CAS. 5. Quando uma filiada tenha delegado, segundo a Regra 21.1, a condução de sua audiência a qualquer organismo, comitê ou tribunal (pertencendo ou não àquela filiada) ou quando por qualquer outra razão, qualquer organismo, comitê ou tribunal não pertencendo a filiada seja responsável por conceder ao atleta sua audiência em cumprimento a Regra 59.3, para os propósitos da Regra 21.3 (i) e (ii) da IAAF, as decisões daquele organismo, comitê ou tribunal serão consideradas como decisões daquela filiada 6. Quando uma audiência for realizada, em cumprimento a Regra 59.3, a Federação Filiada terá de provar, sem dúvida razoável, que uma infração de dopagem foi cometida. 7. Um guia mais detalhado para condução de procedimentos disciplinares são encontradas no “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”. Ver também Regra 21 acima para os procedimentos a serem seguidos.

REGRA 60 SANÇÕES

1. Para os fins destas Regras, serão consideradas as seguintes infrações por dopagem (Ver também Regra 55.2):

(i) a presença de uma substância proibida nos tecidos ou líquidos corporais de um atleta;

(ii) a utilização ou benefício de técnicas proibidas; (iii) a confissão de haver utilizado, ou tirado vantagem, ou ter tentado usar, uma substância ou técnica proibida;

(iv) o não submeter-se ao Controle de Dopagem (Regra 56.1); (v) o não comparecimento ou recusa de um atleta para fornecer amostra de sangue; (vi) ajudar ou incitar outros a usar uma substância proibida ou técnica proibida, ou admitir ter ajudado ou incentivado outros (Regra 56.3);

(vii) comerciar, traficar, distribuir ou vender qualquer substância proibida. 2. Se um atleta comete uma infração por dopagem, ele será inelegível pelos seguintes períodos:

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(a) por uma infração à Regra 60.1 (i) ou (iii) acima, envolvendo as substâncias relacionadas na Parte I do Apêndice 1 do “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem” ou, qualquer das demais infrações relacionadas na Regra 60.1:

(i) primeira infração: por um período mínimo de dois anos, a partir da data da audiência em que foi decidido que o delito de dopagem foi cometido. Quando um atleta tiver cumprido um período de suspensão prévia da declaração de inelegibilidade, tal período deve ser subtraído do período de inelegibilidade imposto pelo tribunal relevante.

(ii) segunda infração - por toda a vida. (b) por uma infração à Regra 60.1 (1) ou 60.1 (iii) acima, envolvendo substâncias citadas na Parte II do Apêndice 1 do “Guia de Procedimentos para Controle de Dopagem”:

(i) primeira infração: será dada uma advertência pública e o atleta será desclassificado na competição em que foi coletada a amostra; (ii) segunda infração – pelo mínimo de dois anos, a partir da data da audiência em que foi decidida que o delito de dopagem foi cometido. Quando um atleta tiver cumprido um período de suspensão prévia de uma declaração de inelegibilidade, tal período de suspensão deve ser subtraído do período de inelegibilidade imposto pelo tribunal relevante.

(iii) terceira infração - por toda a vida. Nota: Uma infração cometida sob a Regra 60.2 (a) é também considerada como primeira infração. (c) por uma infração à Regra 60.1 (vii) envolvendo qualquer das substâncias relacionadas no Apêndice I do “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”- por toda a vida. 3. Quando uma substância for detectada em tecidos ou fluidos de um atleta constantes das Partes I e II do Apêndice 1 do “Guia de Procedimentos para Controle de Dopagem”, será considerada infração primeiramente dentro da Parte I do Apêndice 1 para os fins de determinar o período apropriado de inelegibilidade. 4. Constatado que um atleta violou a Regra 57.4, ele será inelegível pelos seguintes períodos: (i) primeira infração – uma advertência pública, (ii) segunda infração – um mínimo de três meses, (iii) terceira infração – um mínimo de dois anos a prtir da data da audiência em que foi decidida que a terceira infração foi cometida. 5. Quando um atleta for declarado inelegível, ele não terá direito a receber qualquer prêmio ou quantidade em dinheiro do “fundo atlético” a que teria direito devido a sua participação ou resultado obtido na competição de Atletismo na qual ele cometeu a infração por dopagem, ou qualquer outra competição posterior. A IAAF ou qualquer Filiada, ao organizar uma competição, assegurará que uma cláusula com este fim seja incluída em qualquer contrato com os organizadores daquela competição. 6. Quando um atleta houver cometido uma infração por dopagem contra a Regra 60.1 (iii), qualquer resultado obtido ou título ganho após ter confessado a infração, deixará de ser reconhecido pela IAAF e pela Federação filiada a que pertence o atleta, a partir da data em que o atleta admitiu ter cometido tal infração.

7. Uma vez que o período de inelegibilidade tenha expirado, desde que tenha cumprido a Regra 57.5 da IAAF, ele, então, se tornará, automaticamente, re-elegível. Nenhuma providência será necessária por parte do atleta ou de sua Federação Nacional. 8. Se os resultados de alguns teste realizados em um atleta suspenso (ver Regra 57.5) forem positivos, constituirá em outra infração por dopagem e o atleta estará sujeito a outra punição, como for apropriado. 9. Em circunstância excepcionais, um atleta pode recorrer ao Conselho para sua reabilitação antes que o período de inelegibilidade imposto pela IAAF tenha expirado. Quando um atleta houver fornecido substancial ajuda para uma Filiada no decorrer de um inquérito sobre dopagem realizado por aquela Filiada, isto será normalmente considerado pelo Conselho como circunstâncias excepcionais. Uma decisão sobre circunstâncias excepcionais será tomada somente se o atleta for capaz de apresentar 3 testes negativos realizados pela Filiada ou pela IAAF, num período de no mínimo um mês entre cada teste. Entretanto, é enfatizado que somente circunstâncias verdadeiramente excepcionais justificarão qualquer redução. Detalhes dos procedimentos e critérios para solicitação encontram-se no “Guia de Procedimento para Controle de Dopagem”.

REGRA 61 RATIFICAÇÃO

1. Toda Filiada deverá informar ao Secretário Geral da IAAF, prontamente, e em todas circunstâncias, dentro de duas semanas, de qualquer resultado(s) positivo(s) obtido(s) no decorrer do controle de dopagem realizado por aquela Federação Filiada. Tais resultados serão considerados na reunião seguinte do Conselho da IAAF que, em nome de todas as Filiadas, reconhecerá qualquer (quaisquer) resultado(s) positivo(s) obtido(s). Esses resultados positivos de dopagem realizados por aquela Filiada serão então definitivos e a decisão será obrigatória para todas as filiadas, que tomarão as medidas necessárias para efetivação dessa decisão. 2. Quando o controle de dopagem tiver sido realizado pela IAAF, cada Filiada terá que reconhecer os resultados do dito controle e terão que tomar as medidas necessárias para efetivação dessa decisão. 3. O Conselho pode, em nome de todas as Filiadas da IAAF, ratificar os resultados de um controle de dopagem realizado por um organismo desportivo que não seja a IAAF, ou por uma Federação filiada a esse organismo, sob Regras e Procedimentos diferentes dos da IAAF, se estiver convencido de que o controle foi de forma correta e se as regras do organismo que realizou tais testes oferecem proteção suficiente para os atletas. 4. Quando houver uma proposta para ser aprovada pelo Conselho, os resultados de um controle de dopagem realizado por um organismo desportivo que não seja a IAAF ou por uma filiada desse organismo, dentro das Regras e Procedimentos diferentes dos da IAAF, o atleta a quem concerne tal decisão será notificado por escrito um mês antes da realização da reunião do Conselho. Se quiser apresentar uma representação escrita ao Conselho, tem que fazer a mesma chegar ao Secretário Geral pelo menos sete dias antes da data da reunião.

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5. Um atleta terá direito a assistir à reunião do Conselho em que se trate do seu caso e a fazer as alegações que considerar necessárias. 6. Se o Conselho decidir aceitar o resultado de um controle de dopagem realizado por um organismo desportivo que não seja a própria IAAF, se considerará que o atleta tenha cometido uma infração à Regra pertinente da IAAF e ele será objeto das mesmas sanções previstas em suas regras. Todas as filiadas tomarão as medidas necessárias para efetivação dessa decisão.

CAPÍTULO IV REGRAS TÉCNICAS PARA COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS

REGRA 101

GERAL

Todas as competições internacionais, como definidas na Regra 1, serão realizadas sob as Regras da IAAF, o que deverá constar em todos os anúncios, propagandas, programas e material impresso. Nota: Recomenda-se que as Filiadas adotem as Regras da IAAF para realização de suas próprias competições atléticas.

SEÇÃO I - OFICIAIS

REGRA 110

OFICIAIS INTERNACIONAIS Em competições organizadas sob a Regra 12.1 (a) e (b), deverão ser indicados, em nível internacional, os seguintes dirigentes: (i) Delegado(s) de Organização (ii) Delegado(s) Técnicos(s) (iii) Delegado Médico (iv) Delegado de Controle de Dopagem (v) Oficiais Técnicos Internacionais/Oficiais Técnicos de Área (vi) Árbitros Internacionais de Marcha Atlética/Árbitros de Marcha Atlética de

Área (vii) Árbitros Internacionais de Photo finish (viii) Júri de Apelação.

O número de oficiais indicados em cada categoria será determinado nos Regulamentos de Competições da IAAF em vigor. Em competições organizadas sob a Regra 12.1 (a): A seleção de pessoas conforme os itens (i), (ii), (iii), (iv) e (viii) é feita pelo Conselho da IAAF. A seleção de pessoas conforme o item (v) é feita pelo Conselho da IAAF a partir dos Membros do Painel de Oficiais Técnicos Internacionais da IAAF. A seleção de pessoas conforme o item (vi) é feita pelo Conselho da IAAF, a partir dos Membros do Painel Internacional de Árbitros de Marcha Atlética da IAAF. A seleção das pessoas conforme o item (vii) é feita pelo(s) Delegado(s) Técnico(s) da IAAF. O Conselho da IAAF aprovará os critérios de seleção, qualificação e deveres dos dirigentes acima mencionados. As Federações filiadas à IAAF terão o direito de sugerir adequadamente pessoas para a seleção. Em competições organizadas sob a Regra 12.1 (b) as pessoas serão selecionadas pelas respectivas Associações de Área. No caso de Oficiais Técnicos de Área e de Árbitros de Marcha Atlética de Área, a seleção será feita pela respectiva Associação de Área de sua própria lista de Oficiais Técnicos de Área e de Árbitros Marcha Atlética de Área. Para competições organizadas segundo a Regra 12.1 (a) e (f), a IAAF pode indicar um Comissário de Propaganda. Para competições segundo a Regra 12.1 (b), (d) e (g), qualquer indicação desse tipo será feita pela Associação de Área responsável e para

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competições segundo a Regra 12.1 (c) pelo organismo competente e para as competições segundo a Regra 12.1 (e) e (h) pelas Filiadas correspondentes à IAAF.

REGRA 111 DELEGADOS DE ORGANIZAÇÃO

Os Delegados de Organização deverão manter sempre uma estreita ligação com o Comitê Organizador e informar regularmente ao Conselho da IAAF, e tratarão, quando necessário, de questões concernentes aos deveres e responsabilidades financeiras do Comitê Organizador e da Federação Organizadora. Eles deverão cooperar com o(s) Delegado(s) Técnico(s).

REGRA 112 DELEGADOS TÉCNICOS

Os Delegados Técnicos, juntamente com o Comitê Organizador, cujos membros deverão propiciar-lhes toda ajuda necessária, são responsáveis em assegurar que todas as providências técnicas estejam em completa conformidade com as Regras Técnicas Oficiais da IAAF. Os Delegados Técnicos apresentarão à entidade apropriada propostas para o programa-horário das provas, os índices para participação bem como os implementos que serão utilizados, e também determinarão os índices para as provas de campo, e as bases nas quais as séries e rodadas de qualificação serão realizadas para os eventos de pista. Eles deverão assegurar-se de que os regulamentos técnicos serão enviados em tempo hábil a todas as Filiadas participantes, antes da competição. Os Delegados Técnicos serão responsáveis por todos os outros preparativos técnicos necessários para a realização dos eventos atléticos. Eles deverão controlar as inscrições e terão direito de rejeitá-las por razões técnicas. (A rejeição por razões que não sejam técnicas devem resultar de um regulamento do Conselho apropriado, da IAAF ou Conselho de Área). Eles deverão providenciar as séries e as rodadas de qualificação e os grupos para as provas combinadas. Os Delegados Técnicos deverão apresentar relatórios por escrito sobre os preparativos para a competição. Eles deverão cooperar com os Delegados de Organização. Nas competições segundo a Regra 12.1 (a), (b) e (c) o Delegado Técnico presidirá o Congresso Técnico e reunirá e informará aos Oficiais Técnicos.

REGRA 113 DELEGADO MÉDICO

O Delegado Médico terá autoridade sobre todos os assuntos médicos. Ele deverá assegurar que facilidades para exames, tratamentos e cuidados de emergência estarão disponíveis no local da competição e que poderá ser providenciada assistência médica

onde os atletas estiverem hospedados. Terá autoridade, também, para proceder exame para determinação do sexo do competidor, se assim julgar conveniente.

REGRA 114 DELEGADO DE CONTROLE DE DOPAGEM

O Delegado de Controle de Dopagem manterá contato com o Comitê Organizador com o objetivo de assegurar que seja providenciado todas as facilidades necessárias para a realização do controle de dopagem. Ele será responsável por todas as matérias relacionadas ao controle de dopagem.

REGRA 115 - OFICIAIS TÉCNICOS (ITOs) Os Delegados Técnicos indicarão um ITO chefe entre os demais ITOs indicados, se um não for previamente indicado. Quando possível o ITO assegurará no mínimo um ITO para cada prova do programa. O Oficial Técnico Internacional providenciará todo apoio necessário ao Árbitro Chefe da prova. Ele deverá estar presente sempre quando uma prova para a qual foi indicado estiver em andamento e deverá assegurar o desenrolar da competição em completa conformidade com as Regras Técnicas da IAAF. Regulamentos de Competição e decisões eventuais pertinentes feitos pelos Delegados Técnicos. Se surgir um problema ou for observado qualquer acontecimento que requeira seu comentário, deverá, em primeira instância, dirigir-se ao Árbitro Chefe da prova e, se necessário, oferecer assessoramento para o que tiver que ser feito. Se a ajuda não for aceita e se houver uma infração clara das Regras Oficiais da IAAF, Regulamentos de competições ou decisões tomadas pelo Delegados Técnico, o ITO decidirá. Se a questão ainda não for resolvida, deve ser encaminhada ao(s) Delegado(s) Técnicos(s) da IAAF. Ao término das provas de campo deverão assinar as súmulas com os resultados. Nota 1: Em competições realizadas segundo a Regra 12.1(b) e (d), a Regra acima deve ser igualmente aplicada aos Oficiais Técnicos de Área. Nota 2: Na ausência do Árbitro Geral, o ITO trabalhará com o Árbitro Chefe pertinente.

REGRA 116 - ÁRBITROS INTERNACIONAIS DE MARCHA ATLÉTICA O Painel Internacional de Árbitros de Marcha Atlética será estabelecido pelo Comitê de Marcha da IAAF, utilizando os critérios aprovados pelo Conselho da IAAF. Os Árbitros de Marcha designados para competições internacionais segundo a Regra 12.1 (b) devem integrar o Painel de Árbitros Internacionais de Marcha. Nota: Árbitros de Marcha Atlética indicados para Competições segundo a Regra 12.1 (b) a (d) meetings, devem ser membros do Painel Internacional de Árbitros de Marcha Atlética ou um dos Árbitros de Área de Marcha Atlética.

REGRA 117

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ÁRBITROS INTERNACIONAIS DE PHOTO FINISH

Em todas as competições sob a Regra 12.1 (a) e (b), um Árbitro Internacional de Photo finish, nomeado respectivamente pela IAAF ou pela Associação de Área, supervisionará as funções de Photo finish.

REGRA 118 JÚRI DE APELAÇÃO

Em todas as competições organizadas sob a Regra 12.1 (a), (b) e (c), será nomeado um Júri de Apelação que deverá constituir-se normalmente de três, cinco ou sete pessoas. Um de seus membros será o Presidente e outro o Secretário. Se for considerado apropriado, o Secretário poderá ser uma pessoa não nomeada para o Júri de Apelação. Além disso deverá haver igualmente um júri em outras competições quando os organizadores acharem conveniente ou necessário no interesse do desenrolar das competições. A função primária do Júri de Apelação será julgar todos os protestos sob a Regra 146 e quaisquer assuntos surgidos durante o desenrolar de uma competição que lhes sejam encaminhados para uma decisão. Sua decisão é final e inapelável. Ele pode, entretanto, reconsiderar decisões se nova evidência conclusiva for apresentada e no caso de nova decisão ainda aplicável. As decisões envolvendo pontos que não estejam especificados nas Regras deverão ser posteriormente transmitidas ao Secretário Geral da IAAF pelo Presidente do Júri.

REGRA 119

OFICIAIS DA COMPETIÇÃO O Comitê Organizador de uma competição deverá indicar todos os árbitros, sujeitos às regras da Filiada em cujo país a competição se realiza e, no caso de competições sob a Regra 12.1 (a), (b) ou (c), sujeitos às regras e aos procedimentos da organização internacional em questão. A relação abaixo compreende os oficiais considerados necessários para competições internacionais de vulto. O Comitê Organizador pode, entretanto, variá-la de acordo com as circunstâncias locais. OFICIAIS DE DIREÇÃO Um Diretor de Competição Um Coordenador da Competição Um Coordenador Técnico Um Coordenador da Câmara de Chamada OFICIAIS DE COMPETIÇÃO

Um (ou mais) Árbitro Geral para provas de pista Um (ou mais) Árbitro Geral para provas de campo Um (ou mais) Árbitro Geral para prova combinadas Um (ou mais) Árbitro Geral para provas fora do estádio Um Árbitro Chefe e um número adequado de Árbitros para provas de pista Um Árbitro Chefe e um número adequado de Árbitros para provas de campo

Um Árbitro Chefe e cinco Árbitros para cada prova de marcha realizada no estádio Um Árbitro Chefe e oito Árbitros para cada prova de marcha realizada fora do estádio Outros Oficiais para competições de marcha, se necessário, incluindo Anotador, oficial encarregado do Painel de Advertências, etc. Um Árbitro Chefe dos Inspetores e um número adequado de Inspetores Um Árbitro Chefe de Cronometragem e um número adequado de Cronometristas Um Árbitro de Partida e um número adequado de Confirmadores Um (ou mais) Assistente do Árbitro de Partida (verificador) Um Chefe e um número adequado de Registradores de Voltas Um (ou mais) Secretário da Competição Um (ou mais) Comissário Um (ou mais) Anemometrista

Um Árbitro Chefe e um número adequado de Auxiliares do Árbitro Chefe de Photo finish

Um (ou mais) Árbitro Mensurador (medida eletrônica) Um (ou mais) Árbitro de Câmara de Chamada. OFICIAIS ADICIONAIS Um (ou mais) Anunciador Um (ou mais) Estatístico Um Comissário de Propaganda Um Agrimensor Um (ou mais) Médico Auxiliares para os competidores, Árbitros e Imprensa. Árbitros Gerais e Árbitros Chefes devem usar uma braçadeira ou um emblema distintivo. Se considerado necessário, podem ser indicados outros auxiliares. Deve-se, entretanto, ter o cuidado de manter o local de competição com o menor número possível de árbitros. Quando forem realizadas provas femininas, deverá ser designada uma médica, quando possível.

REGRA 120 DIRETOR DA COMPETIÇÃO

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O Diretor da Competição planejará a organização técnica da competição, em cooperação com o(s) Delegado(s) Técnico(s), onde aplicável, assegurando que este planejamento será cumprido, e resolver qualquer problema técnico juntamente com o(s) Delegado(s) Técnico(s). Ele conduzirá a interação entre os participantes na competição e, através de um sistema de comunicação, estará em contato com todos os oficiais.

REGRA 121 COORDENADOR DA COMPETIÇÃO

O Coordenador da competição será responsável pela conduta correta da competição. Ele deverá verificar se todos os oficiais escalados estão em seus postos, designar substitutos quando necessário e terá autoridade para retirar do posto qualquer oficial que não esteja agindo de acordo com as Regras. Em cooperação com o Comissário designado, ele providenciará para permaneçam nos locais das provas somente pessoas autorizadas. Nota: Para competições com duração superior a quatro horas ou mais que um dia, é recomendado que o Coordenador da competição tenha um número adequado de Auxiliares.

REGRA 122 COORDENADOR TÉCNICO

O Coordenador Técnico será responsável em assegurar que a pista, os corredores de saltos, os círculos, os arcos, os setores, as áreas de queda para provas de campo e todo o equipamento e implementos estejam de acordo com as Regras da IAAF.

REGRA 123 COORDENADOR DA CÂMARA DE CHAMADA

Em colaboração com o(s) Árbitro(s) da Câmara de Chamada, o Coordenador supervisionará o trânsito dos atletas entre a área de aquecimento e a área de competição, com a finalidade de, realizadas as verificações na Câmara de Chamada, os atletas estejam presentes e preparados na área de competição para que esta comece no horário marcado.

REGRA 124 ÁRBITROS GERAIS

1. Deverá ser indicado, em separado, um Árbitro Geral para provas de pista, de campo, para provas combinadas, para corridas e provas de marcha atlética fora do estádio.

O Árbitro Geral para as provas de pista e para as provas fora do estádio não terá jurisdição sobre assuntos que estejam dentro das responsabilidades do Árbitro Chefe das provas de Marcha Atlética. 2. Os Árbitros Gerais deverão assegurar-se de que as Regras serão observadas e decidirão sobre quaisquer assuntos que surjam durante a competição e para os quais não haja previsão nestas Regras. O Árbitro Geral para provas de pista e o para as provas fora do estádio terá autoridade para decidir as colocações em uma prova somente quando os árbitros de chegada estiverem incapacitados de chegar a uma decisão. O Árbitro Geral não poderá atuar como árbitro de provas ou inspetor. 3. O Árbitro Geral respectivo deverá verificar todos os resultados finais, solucionará quaisquer pontos duvidosos e, onde não exista Árbitro de Medição (Eletrônica), supervisionará as medidas de resultados que tenham sido recordes. 4. O Árbitro Geral apropriado decidirá sobre qualquer protesto ou objeções relativas ao desenrolar da competição. Ele terá autoridade para chamar a atenção, ou excluir da competição qualquer competidor culpado de conduta imprópria. Advertências podem ser indicadas ao atleta pela apresentação de um cartão amarelo e uma exclusão por um cartão vermelho. Advertências e exclusões serão registradas na súmula de resultados. 5. Se, na opinião do respectivo Árbitro Geral, surgirem circunstâncias que exijam que uma prova deva ser realizada novamente, ele terá autoridade de declarar a mesma anulada, sendo novamente realizada, quer no mesmo dia ou em outra futura ocasião, conforme ele decidir. 6. Ao fim de cada prova, a súmula será preenchida imediatamente, assinada pelo Árbitro Geral e encaminhada ao Secretário da Competição. 7. O Árbitro Geral de provas combinadas terá jurisdição sobre a conduta dos eventos de provas combinadas. Terá, igualmente, jurisdição sobre a condução dos respectivos eventos individuais dentro das provas combinadas.

REGRA 125 ÁRBITROS

GERAL 1. O Árbitro Chefe para provas de pista e o Árbitro Chefe para cada prova de campo coordenará o trabalho dos Árbitros em suas respectivas provas. No caso dos deveres não terem sido previamente determinados pelo organismo pertinente eles deverão determiná-los. PROVAS DE PISTA E PROVA DE RUA TERMINANDO NA PISTA 2. Os Árbitros devem colocar-se de um mesmo lado na pista e decidir a ordem de chegada dos competidores e, em qualquer caso onde eles não chegarem a uma conclusão, caberá ao Árbitro Geral de Pista decidir a classificação dos competidores. Nota: Os Árbitros devem ficar colocados a cinco metros de distância da linha de chegada, no mínimo, e ficarão em planos elevados a fim de que tenham boa visão.

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PROVAS DE CAMPO 3. Os Árbitros das provas de campo julgarão, medirão e registrarão as tentativas válidas de cada competidor em todas as provas. Nos saltos em altura e com vara devem ser feitas medições precisas sempre que a barra for elevada, particularmente se estiver sendo tentado um recorde. Pelo menos dois Árbitros devem fazer o registro das tentativas, confrontando suas anotações após o final de cada série de tentativas. A validade ou não de uma tentativa deve ser indicada pelo Árbitro respectivo, usando bandeira branca ou vermelha, conforme o caso.

REGRA 126 INSPETORES ( CORRIDAS E MARCHA ATLÉTICA )

1. Os Inspetores são auxiliares do Árbitro Geral, mas sem poder de decisão. 2. O Inspetor deve permanecer no local designado pelo Árbitro Geral, observando atentamente o desenrolar da prova, e, no caso de qualquer infração das regras (outra que não a Regra 230.1), por parte de um competidor ou de outra pessoa, fazer um registro imediato do ocorrido e comunicar ao Árbitro Geral. 3. Qualquer violação da regras deve ser indicada pelo levantamento de uma bandeira amarela. 4. Um número suficiente de Inspetores deve ser também designado para fiscalizar os revezamentos nas zonas de passagem do bastão. Nota: Quando o inspetor observar que o atleta correu em uma raia diferente da sua, ou que a troca de bastão tenha sido realizada fora da zona de passagem, ele deverá imediatamente marcar a pista com material adequado onde a falta aconteceu.

REGRA 127 CRONOMETRISTAS E ÁRBITROS DE PHOTO FINISH

1. No caso de cronometragem manual, um número suficiente de cronometristas deve ser indicado em função do número de participantes inscritos, um dos quais será o Cronometrista Chefe. Ele deve designar as funções dos cronometristas. Esses cronometristas devem agir como cronometristas reservas quando equipamento totalmente automático de Photo finish é utilizado. 2. Os cronometristas agirão de acordo com a Regra 165. 3. Quando o equipamento totalmente automático de Photo finish é utilizado, um Árbitro Chefe de Photo finish e pelo menos dois Árbitros auxiliares de Photo finish serão indicados.

REGRA 128 ÁRBITRO DE PARTIDA E CONFIRMADORES

1. O Árbitro de Partida terá total controle sobre os competidores em suas marcas. Quando um equipamento de controle de saída falsa é usado, o Árbitro de Partida e/ou o Confirmador determinado deverá usar fones de ouvido para ouvir claramente qualquer sinal acústico emitido no caso de uma saída falsa (ver Regra 162.2). Antes que o sinal de partida seja dado, o Árbitro de Partida deverá verificar que os cronometristas, árbitros e, quando aplicável, que o Árbitro Chefe de Photo finish e o operador do Anemômetro estejam prontos. 2. O Árbitro de Partida deverá colocar-se de tal maneira que tenha o controle visual de todos os competidores durante o desenrolar da partida. É recomendado, especialmente para as saídas escalonadas, que alto-falantes sejam utilizados em raias individuais para transmitir os comandos aos participantes. Nota: O Árbitro de Partida deve posicionar-se de maneira que todos os participantes estejam em seu ângulo de visão. Para corridas com saídas baixas é necessário que ele então se posicione de modo que possa verificar que todos os participantes estejam corretamente posicionados em seus lugares antes do disparo da pistola ou do aparelho de partida aprovado. Quando alto-falantes não são usados em corridas escalonadas, o Árbitro de Partida deverá posicionar-se de maneira que a distância entre ele e cada competidor seja aproximadamente a mesma. Quando, entretanto, o Árbitro de Partida não puder se posicionar em tal posição, o revólver ou aparelho de partida aprovado deverá ser posicionado na posição correta e disparado por controle remoto. 3. Um ou mais Confirmadores devem assistir o Árbitro de Partida. Nota: Nas corridas de 200m, 400m, 400m com barreiras, 4x100m, 4x200m, 4x400m haverá , pelo menos, dois Confirmadores. 4. Os Confirmadores deverão colocar-se de tal maneira que possam observar igualmente todos os competidores a seus cuidados. 5. A advertência e a desclassificação citadas na Regra 162.7-8 só podem ser aplicadas pelo Árbitro de Partida. 6. O Árbitro de Partida deve designar a cada Confirmador a posição e sua tarefa específica; estes estarão obrigados a anular a saída (ver Regra 161.2 e 162.8) se observarem qualquer infração. Depois da saída anulada ou interrompida, o Confirmador deverá comunicar suas observações ao Árbitro de Partida, que decidirá se uma advertência deverá ser dada a um competidor. 7. Para ajudar nas corridas com saídas baixas um aparelho de detecção de saídas falsas como especificado na Regra 161.2 pode ser utilizado.

REGRA 129 ASSISTENTES DO ÁRBITRO DE PARTIDA

1. Os assistentes do Árbitro de Partida devem conferir se os competidores estão participando em suas séries ou provas corretas e se estão usando seus números corretamente. As posições para as provas em todas as distâncias devem ser marcadas da esquerda para a direita considerando-se o sentido da corrida.

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2. Eles devem colocar os competidores nas suas raias ou posições corretas, alinhando-os aproximadamente três metros atrás da linha de partida (no caso de partidas escalonadas, similarmente atrás de cada linha de partida). Quando isto tiver sido feito eles deverão avisar ao Árbitro que tudo está pronto. Quando for ordenada uma nova partida, os Assistentes do Árbitro de Partida (verificadores) devem reunir novamente os competidores. 3. Os Assistentes são responsáveis pela entrega dos bastões aos primeiros competidores dos revezamentos. 4. Quando o Árbitro de Partida ordenar que os competidores ocupem seus lugares, os Assistentes devem assegurar-se que a Regra 162.4 está sendo observada.

REGRA 130 REGISTRADORES DE VOLTAS

1. Os Registradores de Voltas deverão registrar as voltas de todos os competidores em corridas acima de 1.500 metros. Para corridas a partir de 5.000m e para as provas de Marcha, devem ser escalados outros Registradores de Voltas para, sob a orientação do Árbitro Geral, anotarem nas súmulas próprias os tempos de cada volta (que lhes forem transmitidos pelos Cronometristas) dos competidores sob sua responsabilidade. Quando tal sistema for usado, nenhum Registrador de Voltas deve controlar mais de quatro competidores (seis, no caso de provas de Marcha). Ao invés de anotar as voltas manualmente, um sistema computadorizado, o qual pode envolver um chip carregado por cada atleta, pode ser usado. 2. Um Registrador de Voltas será responsável por manter, na linha de chegada, um placar das voltas que restam. O placar será mudado a cada volta quando o líder entrar na reta que termina na linha de chegada. Além disso, indicação manual deve ser dada, quando apropriado, aos competidores que tenham sido ou estejam para ser ultrapassados. A volta final, de cada competidor, é assinalada, normalmente, pelo soar de um sino.

REGRA 131 SECRETÁRIO DA COMPETIÇÃO

O Secretário da Competição deverá recolher os resultados completos de cada prova, detalhes dos quais devem ser fornecidos pelo Árbitro Geral, o Cronometrista Chefe ou o Árbitro Chefe de Photo finish e o Anemometrista. Então ele imediatamente passará esses detalhes para o Anunciador, registrará os resultados e entregará a súmula ao Diretor da competição. Quando for utilizado um sistema de computação para os resultados, o anotador/ digitador que se encontra no local de cada prova de campo deverá assegurar-se de que os resultados completos de cada prova tenham dado entrada no Computador. Os resultados das corridas darão entrada no Computador sob a direção do Árbitro Chefe de Photo finish. O Anunciador e o Diretor da competição terão acesso aos resultados através de um terminal do Computador.

REGRA 132

COMISSÁRIO O Comissário deverá ter o controle do local da competição e não permitirá a entrada e a permanência de quaisquer pessoas senão os árbitros e competidores aguardando suas provas.

REGRA 133 ANUNCIADOR

O Anunciador deve transmitir ao público os nomes e os números dos competidores de cada prova, e todas as informações importantes tais como composição das séries, raias ou posições sorteadas e tempos intermediários. O resultado (colocações, tempos, alturas e distâncias) de cada prova deve ser anunciado o mais rapidamente possível, após o recebimento da informação. Em competições realizadas de acordo com a Regras 12.1 (a) os Anunciadores de língua inglesa ou francesa serão designados pela IAAF. Sob a supervisão dos Delegados Técnicos, os Anunciadores serão responsáveis por tudo o que concerne ao protocolo de anúncios.

REGRA 134 AGRIMENSOR OFICIAL

O Agrimensor Oficial deverá verificar a exatidão das marcas e das instalações e entregar ao Coordenador Técnico os certificados correspondentes antes da competição. O Agrimensor Oficial deverá ter acesso a todas as plantas e especificações do estádio e aos relatórios da última medição para poder realizar a sua verificação.

REGRA 135 ANEMOMETRISTA

O Anemometrista deve assegurar que o anemômetro esteja situado de acordo com a Regra 163.9 (provas de pista) e 184.5 (provas de campo). Ele deve verificar a velocidade do vento na direção da corrida, nas provas em que a regra exige registrar e, depois de assinar a súmula com os resultados obtidos, encaminhá-la ao Secretário da Competição.

REGRA 136 ÁRBITRO DE MEDIÇÕES ELETRÔNICAS

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Um Árbitro de Medições deve ser indicado quando for usada medida eletrônica de distância. Antes do início da competição, ele reunir-se-á com o pessoal técnico envolvido e familiarizar-se-á com o equipamento. Antes da prova ele supervisionará o posicionamento dos instrumentos de medida, levando em consideração as exigências técnicas apresentadas pelo pessoal técnico. Para assegurar que o equipamento está operando corretamente, ele deverá, antes e após a prova, supervisionar uma série de medidas para confirmar a concordância com os resultados obtidos usando uma trena de aço calibrada. Durante a competição ele permanecerá em total controle da operação. Ele entregará um relatório ao Árbitro Geral das Provas de Campo para certificar que o equipamento está preciso.

REGRA 137 ÁRBITROS DA CÂMARA DE CHAMADA

Os Árbitros da Câmara de Chamada deverão assegurar que os participantes estejam utilizando o uniforme oficial de seu país ou de seu clube, ambos aprovados pela sua Federação Nacional, e que os números de competição sejam usados corretamente e correspondem às listas de saída e que os sapatos, número e tamanho dos pregos, e a propaganda nas bolsas e vestuários dos atletas estejam de acordo com as Regras e Regulamentos da IAAF e que qualquer tipo de material não autorizado não seja introduzido na área de competição.

REGRA 138 COMISSÁRIO DE PROPAGANDA

O Comissário de Propaganda supervisionará e aplicará as atuais Regras e Regulamentos de Propaganda da IAAF.

SEÇÃO II - REGRAS GERAIS DE COMPETIÇÃO

REGRA 140

A PISTA DE ATLETISMO Qualquer superfície firme e uniforme, conforme as especificações no “IAAF Track and Field Facilities Manual”, pode ser usada para o Atletismo. As competições de Pista e Campo segundo a Regra 12.1 (a), (b), (c), (d) e competições controladas diretamente pela IAAF somente podem ser realizadas em instalações de superfície sintética, de conformidade com as “Especificações de Instalação para Pisos Sintéticos” da IAAF e que possuam um Certificado de aprovação Classe 1 da IAAF em vigor. É recomendado que, quando tais instalações estejam disponíveis, competições segundo a Regra 12.1 (e), (f), (g) e (h) devem também ser realizadas nestas instalações. Em qualquer caso, documentação detalhada atestando a veracidade dimensional das instalações das provas de pista e campo no formato exigido segundo o “Sistema de

Certificação da IAAF” deve ser exigido para todas as instalações previstas para competições segundo a Regra 12.1 de (a) a (h). Nota 1: O “IAAF Track and Field Facilities Manual”, publicado em 1999, pode ser obtido no Secretariado Geral da IAAF, contendo mais detalhes e especificações definidas para o planejamento e construção da pista incluindo diagramas adicionais de mediadas e marcações. Nota 2: Um formulário padrão de certificado de medição de instalação está disponível na IAAF ou na site da mesma. Nota 3: Eta Regra não se aplica a provas de corrida e Marcha Atlética realizadas em rua ou percursos de cross-country.

REGRA 141 GRUPOS ESTÁRIOS

Aplicar-se-ão os seguintes grupos etários para as competições da IAAF: Menores Masculino e Feminino: Qualquer atleta abaixo de 18 anos em 31 de

dezembro do ano da competição. Juvenis Masculino e Feminino: Qualquer atleta abaixo de 20 anos em 31 de

dezembro do ano da competição. Veterano Masculino: Um atleta torna-se veterano no seu

40º aniversário. Veterano Feminino: Uma atleta torna-se veterana no seu

35º aniversário. Nota: Todos os outros problemas relativos às competições de Veteranos são citados no Manual da IAAF/WAVA aprovado pela IAAF e pelo Conselho da WAVA.

REGRA 142

INSCRIÇÕES 1. As competições organizadas sob as Regras da IAAF são restritas a atletas que satisfaçam as Regras de elegibilidade da IAAF. 2. A nenhum atleta será permitido competir fora de seu próprio país a menos que sua elegibilidade seja garantida por sua Federação Nacional e ele tenha permissão de tal entidade para competir. Em todas as competições internacionais tal garantia de elegibilidade de um atleta será aceita a menos que seja feita alguma objeção à IAAF relativa à sua elegibilidade. Provas Simultâneas 3. Se um competidor estiver inscrito em provas de campo e pista, ou em mais de uma prova de campo realizada simultaneamente, o Árbitro Geral apropriado pode em cada série de tentativas, ou em cada tentativa nos salto em altura e com vara, permitir que o competidor realize suas tentativas em ordem diferente da que foi sorteada antes de iniciar a competição. Entretanto, se um atleta, posteriormente, não estiver presente na sua tentativa, esta será considerada como um passe, uma vez que o período permitido tenha esgotado.

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Abstenção de Participação 4. Em todas as competições previstas na Regra 12.1 (a), (b) e (c), exceto como descrito abaixo, um competidor será impedido de participar das provas subsequentes daquela competição, inclusive dos revezamentos, nos casos quando:

(i) após confirmação final de sua participação em uma prova, o competidor deixar de participar da mesma, impossibilitando a retirada do seu nome da relação de participantes daquela prova; (ii) tenha se classificado em eliminatórias ou séries preliminares para participar em outra posterior, mas se abstém de participar desta.

A apresentação de um atestado médico, aprovado por um oficial médico indicado ou aprovado pela IAAF e/ou o Comitê Organizador, pode ser aceito como motivo suficiente para que o atleta tenha se tornado incapaz de competir após o encerramento das confirmações ou após competir em uma série anterior, mas estará apto a competir nas demais provas no dia seguinte da competição. Nota 1: Deve ser publicada antecipadamente a hora precisa para confirmação final da participação. Nota 2: A ausência à prova inclui não competir honestamente com esforço autêntico. O Árbitro Geral apropriado decidirá neste caso e essa decisão deve ser incluída nos resultados oficiais. A situação prevista nesta Nota não se aplicará a provas combinadas individuais.

REGRA 143 UNIFORMES, SAPATOS E NÚMEROS

Uniformes 1. Em todas as provas os competidores devem usar um uniforme que seja limpo e possa ser usado de modo a não sofrer objeções. O mesmo deve ser feito de material que não seja transparente, mesmo se molhado. Os competidores não devem usar uniformes que possam dificultar a visão dos árbitros. Em todas as competições sob a Regra 12.1 (a) a (e) (Torneios), os competidores deverão participar com o uniforme oficialmente aprovado pela Federação Nacional. Em todas as competições sob a Regra 12.1 (e) (Copas de Clubes) a (h), os competidores poderão participar com o uniforme nacional ou do clube, oficialmente aprovado pela Federação Nacional. A Cerimônia de Premiação e qualquer volta de honra são consideradas parte da competição para este fim. Sapatos 2. Os atletas podem competir descalços ou calçados em um ou em ambos os pés. A finalidade dos sapatos para competição é dar proteção e estabilidade aos pés e um atrito firme no chão; entretanto, tais sapatos não devem ser feitos de modo a dar qualquer vantagem adicional ao competidor, nem conter nenhuma mola ou aparelho de qualquer tipo. É permitido o uso de correia no peito do pé.

Número de Pregos 3. O solado e o calcanhar dos sapatos deverão ser construídos de modo a permitir o uso

de até 11 pregos. Qualquer número de pregos até 11 pode ser usado, mas o número de posições dos pregos não pode exceder de 11.

Dimensões dos Pregos 4. Quando uma competição for realizada em pista sintética, a parte do prego que se

projeta do solado ou do calcanhar não deve exceder 9mm, exceto no salto em altura e lançamento do dardo, onde não pode exceder de 12mm. Esses pregos deverão ter um diâmetro máximo de 4mm. Para pistas não sintéticas, o comprimento máximo permitido do prego será de 25mm e o diâmetro máximo de 4mm.

A sola e o Calcanhar 5. O solado e/ou o calcanhar podem ter sulcos, ondulações, denteados ou protuberâncias desde que sejam feitos do mesmo material, ou similar, do solado. No salto em altura e no salto em distância, o solado deve ter uma espessura máxima de 13mm e o calcanhar no salto em altura deve ter uma espessura máxima de 19mm. Em todas as outras provas o solado e/ou calcanhar poderão ter qualquer espessura. Inserções e Adições no Sapato 6. Os competidores não podem usar, dentro ou fora do sapato, qualquer dispositivo que tenha o efeito de aumentar a espessura do sapato acima do máximo permitido, ou que possa dar ao atleta qualquer vantagem que ele não obteria com o tipo de sapato descrito nos parágrafos anteriores. Números 7. A cada competidor será fornecido dois números que devem ser usados visivelmente no peito e nas costas, exceto no salto com vara e salto em altura, onde somente um número pode ser usado nas costas ou no peito. Os números devem corresponder ao número do programa. No caso do uso de agasalhos durante a competição, os números devem ser usados nos agasalhos de uma maneira similar. 8. Os números devem ser usados como confeccionados e não podem ser cortados, dobrados ou em qualquer forma obscura. Em provas de longa distância esses números devem ser perfurados para permitir a circulação do ar, mas a perfuração não deve ser feita em qualquer das letras ou numerais que neles apareçam. 9. Quando o aparelho de Photo finish estiver em operação, o Comitê Organizador da competição pode solicitar aos competidores o uso de números adicionais, do tipo adesivo na parte lateral de seus calções. A nenhum competidor será permitido participar em qualquer competição sem o(s) número(s) apropriado(s) e ou identificação.

REGRA 144 ASSISTÊNCIA AO ATLETA

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Indicação de Tempos Intermediários 1. Tempos intermediários e extra-oficiais dos vencedores devem ser anunciados oficialmente e/ou expostos. De outro modo tais tempos não devem ser comunicados aos atletas por pessoas na área da competição sem a autorização prévia do Árbitro Geral apropriado. Prestação de Assistência

2. Os itens seguintes não devem ser considerados como assistência . (i) comunicação entre os atletas e seus treinadores não posicionados na área de

competição. Para facilitar esta comunicação e não perturbar o andamento da competição, um local na arquibancada, próximo ao local de cada prova de campo, deve ser reservado para os treinadores dos atletas.

(ii) Fisioterapia e/ou exame/tratamento médico necessário para capacitar o atleta a participar ou continuar participando, por pessoal na área de competição designado ou aprovado pelo Delegado Técnico especificamente para este propósito é permitido desde que não atrase a condução da competição ou uma tentativa de um competidor na ordem designada. Tais cuidados ou assistência por qualquer outra pessoa, se durante a competição ou imediatamente antes da mesma, uma vez que os competidores tenham deixado a Câmara de Chamada, é assistência.

Para o propósito desta Regra os seguintes itens devem ser considerados como assistência, embora não permitidos. (i) marcação de ritmo nas corridas por pessoas não participantes da prova, por

corredores ou marchadores retardatários, ou a ponto de se tornarem retardatários, ou por qualquer tipo de equipamento técnico.

(ii) uso de equipamentos de vídeos ou gravadores, rádios, CD, rádios transmissores, telefone celular ou equipamentos similares na área de competição.

Qualquer atleta prestando ou recebendo assistência dentro da área de competição durante uma prova deve ser advertido pelo Árbitro Geral e avisado que, por qualquer repetição, ele será desqualificado daquela prova. Informação sobre o Vento 3. Uma biruta deve ser posicionada próximo à área de impulsão em todas as provas

de salto e nas provas de disco e dardo, para mostrar ao atleta a direção e força aproximadas do vento.

Bebidas/Esponjas 4. Nas provas de pista de 5.000 ou mais, o Comitê Organizador deve proporcionar

bebidas, água e esponjas aos atletas, se as condições climáticas assim o exigirem.

REGRA 145 DESQUALIFICAÇÃO

Se um competidor é desqualificado de uma prova por infração às Regras Técnicas da IAAF, uma referência deve ser feita nos resultados oficiais à Regra da IAAF que foi

infringida. Apesar disso, este fato não deve impedir o competidor de participar em outras provas. Um competidor agindo de forma anti-desportiva ou de maneira imprópria torna-se passível a uma desqualificação de participar nas demais provas da competição. Uma referência deve ser feita nos resultados oficiais relatando as razões por tal desqualificação. Se a infração é considerada séria, o Diretor da Competição relatará isto a Federação nacional para consideração de maiores ações disciplinares de acordo com a Regra 53.1 (viii).

REGRA 146

PROTESTOS E APELAÇÕES 1. Os protestos relativos à condição de um atleta para participar de uma competição devem ser apresentados, antes do início de tal competição, ao(s) Delegado(s) Técnico(s). Deve haver o direito à apelação ao Júri da decisão do(s) Delegado(s) Técnico(s). Se a questão não puder ser resolvida satisfatoriamente antes da competição, deve ser permitido que o atleta compita “sob protesto”, devendo o assunto ser levado ao Conselho da IAAF. 2. Os protestos relativos a resultados ou condução de um evento devem ser feitos dentro de 30 minutos do anúncio oficial do resultado daquela prova. O Comitê Organizador da competição será responsável pelo registro da hora da proclamação oficial do resultado. 3. Qualquer protesto, em primeira instância, deve ser feito verbalmente ao Árbitro Geral pelo próprio atleta ou qualquer pessoa em seu nome. Para chegar a uma decisão justa, o Árbitro Geral deve levar em consideração todas as provas que julgue necessárias, inclusive filmes ou fotografias de produzidos por um equipamento de “vídeo tape” oficial. O Árbitro Geral pode decidir sobre o protesto ou encaminhá-lo ao Júri. Caso o Árbitro Geral tome uma decisão, dela caberá recurso para o Júri. 4. Em uma prova de campo, se um atleta faz um protesto verbal imediato contra uma tentativa julgada como falha, o Árbitro Chefe da prova pode a seu critério, mandar que a tentativa seja medida e o resultado registrado, a fim de preservar os direitos de todos os envolvidos. 5. Um protesto ao Júri de Apelação deve ser realizado até 30 minutos após o anúncio oficial da decisão do Árbitro Geral, por escrito, devendo ser assinado por um dirigente responsável, em nome do atleta, e deve ser acompanhado por um depósito de US$100.00, ou seu equivalente, que não será devolvido se o protesto não for procedente. 6. O Júri de Apelação consultará, se necessário, todas as pessoas envolvidas, incluindo o Árbitro Geral e os demais oficiais. Se o Júri de Apelação estiver em dúvida, outra evidência disponível pode ser considerada. Se tal evidência, incluindo qualquer evidência em vídeo disponível, não for conclusiva, a decisão do Árbitro será mantida.

REGRA 147

COMPETIÇÕES MISTAS

Para as competições realizadas completamente em estádio, provas mistas entre participantes masculinos e femininos não serão permitidas.

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REGRA 148 MEDIDAS

1. Para as provas de pista e campo em competições sob a Regra 12.1 (a) até (c), inclusive, todas as medidas devem ser efetuadas com uma trena de aço calibrada (certificada) ou uma barra de medição ou um aparelho científico de medição. Para as outras competições a trena de fibra de vidro pode ser utilizada. A precisão de qualquer equipamento de medição deverá ser certificada pela autoridade de Pesos e Medidas Oficial.

REGRA 149 VALIDADE DOS RESULTADOS

Nenhum resultado conseguido pelo atleta será considerado como válido a não ser que tenha obtido durante uma competição oficial realizada em conformidade com as Regras da IAAF.

REGRA 150 GRAVAÇÕES EM VÍDEO

Em competições realizadas sob a Regra 12.1(a) e (b), sempre que possível em outras competições, é recomendado que seja usada em todas as provas uma gravação oficial em vídeo, como um documento de apoio, na qual a precisão dos resultados e a violação das regras sejam gravadas.

REGRA 151

PONTUAÇÃO

Em uma competição onde o resultado se determine por pontos, o método de pontuação deve ser aprovado por todos os países participantes antes do início da competição.

SEÇÃO III - PROVAS DE PISTA (As Regras 162.2, 162.3 – segundo parágrafo, 163.2, 164.3 e 165 também se

aplicam às Seções VII, VIII e IX.)

REGRA 160 MEDIDAS DA PISTA

1. O comprimento oficial de uma pista de corrida deve ser de 400m. Ela consistirá de duas retas paralelas e duas curvas com raios iguais. A menos que seja de grama, a parte interna da pista terá uma borda de material apropriado, de aproximadamente 5cm de altura e um mínimo de 5cm de largura. Se uma parte da borda tiver que ser removida temporariamente para provas de campo, seu lugar será marcado por uma linha branca de 5cm de largura e por cones ou bandeirolas, com altura mínima de 20cm posicionados na linha branca de maneira que a borda da base do cone ou pólo da bandeira coincida com a borda da linha branca mais próxima da pista, colocados a intervalos que não excedam 4m. Isto será também aplicado à parte da pista para provas de obstáculos onde os corredores saem da pista principal para efetuar o salto sobre fosso. Para uma pista de grama sem bordas, a borda interna deve ser marcadas com linhas de 5cm de largura Deverão também ser colocadas bandeiras a intervalos de 5m cada. As bandeiras devem ser colocadas na linha para prevenir que qualquer competidor corra na linha, e elas deverão ser colocadas a um ângulo de 60º com o chão para fora da pista. Para este fim, bandeiras de aproximadamente 25 x 20 cm de tamanho colocadas em hastes de 45cm de comprimento são mais apropriadas. 2. A medição da pista deve ser feita a 30cm de sua borda interna ou, na falta dela, a 20cm da linha que marca o seu limite interno.

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3. A distância da corrida será medida a partir da borda da linha de saída mais afastada da linha de chegada até a borda da linha de chegada mais próxima da de saída 4. Em todas as corridas até e inclusive 400m, cada competidor deve ter uma raia separada, com uma largura de 1,22m no mínimo e 1,25m no máximo, marcadas por linhas de 5cm de largura. Todas as raias deverão ter a mesma largura. A raia será medida conforme o parágrafo 2 acima, mas todas as demais raias serão medidas a 20cm da borda externa de cada raia. Nota: Somente a lina da direita de cada raia será incluída na medição da largura de cada raia (ver Regra 163.3 e 163.4). 5. Nas competições internacionais realizadas sobre a Regra 12.1 (a), (b) e (c), a pista terá oito raias. 6. A inclinação das pistas não pode exceder de 1:100 lateralmente e o total da inclinação na direção da corrida não poderá exceder de 1:1000. Nota: Recomenda-se que, para pistas novas, a inclinação lateral se dirija para a raia interna. 7. A informação técnica completa sobre a construção de pistas de Atletismo, sua disposição e marcação está contida no Manual da IAAF sobre instalações de Atletismo. Ali são dados os princípios básicos que devem ser respeitados.

REGRA 161 BLOCOS DE PARTIDA

1. Os blocos de partida devem ser usados em todas as corridas até e inclusive 400m (incluindo a primeira etapa dos revezamentos 4x200 e 4x400m) e não deve ser usado para qualquer outra corrida. Quando em posição na pista, nenhuma parte do bloco de partida deve ultrapassar a linha de saída ou estender-se até outra raia. Os blocos de partida devem obedecer as seguintes especificações gerais:

(a) Eles devem ser inteiramente rígidos em sua construção e não devem oferecer nenhuma vantagem ao atleta.

(b) Eles devem ser fixados na pista por um número de fixadores ou pregos, dispostos para causar o mínimo possível de danos a pista. A disposição deve permitir a sua rápida e fácil remoção. O número, a espessura e a largura dos pinos ou pregos

dependem da construção da pista. A base não deve permitir movimento algum durante a saída efetiva. (c) Quando o atleta utiliza seu próprio bloco de partida ele deve obedecer os parágrafos (a) e (b) acima. Ele pode ter qualquer desenho ou construção, assegurando que não interfira nos outros atletas. (d) Quando os blocos de partida forem fornecidos pelo Comitê Organizador, também devem estar de acordo com as seguintes especificações: Os blocos de partida consistirão de dois tacos, contra os quais os pés do atleta farão pressão na posição de saída. Os tacos devem estar adaptados a uma armação rígida que não obstrua os pés do atleta quando eles deixarem os blocos. Os tacos devem ser inclinados para adaptar-se à posição de saída do atleta, e podem ser planos ou ligeiramente curvos (côncavos). A superfície dos tacos deve ser preparada com ranhuras ou ressaltos ou cobertas com material adequado, para acomodar os pregos dos sapatos dos atletas.

A colocação dos tacos na armação dos blocos pode ser ajustável sem permitir qualquer movimento no impulso da saída. Em todos os casos, os tacos devem ser ajustáveis para a frente ou para trás, um em relação ao outro. Os ajustes devem ser feitos através de fixadores firmes ou parafusos que possam ser fácil e rapidamente manejados pelo atleta. 2. Em competições realizadas segundo a Regra 12.1 (a), (b) e (c), os blocos de partida serão conectados a um equipamento detetor de saídas falsas aprovado pela IAAF. O Árbitro de Partida e/ou Confirmador determinado deverá utilizar fones de ouvido que lhe permitam escutar claramente o sinal acústico proveniente do equipamento de controle cada vez que seja detectada uma saída falsa (exemplo: quando o tempo de reação é inferior a 100/1000 de segundo). Assim que o Árbitro de Partida e/ou o Confirmador determinado ouvirem o sinal acústico e se o revólver foi disparado, ou o equipamento de partida foi ativado, deverá haver uma nova chamada e o Árbitro de Partida examinará imediatamente os tempos de reação no dispositivo detetor de saída falsa a fim de confirmar qual(is) atleta(s) é(são) o(s) responsável pela saída falsa. Este sistema é fortemente recomendado para todas as demais competições. 3. Nas competições previstas na Regra 12.1(a) a (e), os competidores deverão usar blocos de partida fornecidos pelo Comitê Organizador do evento e em outras competições, em qualquer tipo de pista, os Organizadores podem insistir para que somente os blocos fornecidos por eles sejam usados.

REGRA 162 PARTIDA

1. A partida de uma corrida deve ser marcada por uma linha branca de 5cm de largura. Em todas as corridas em raia livre a linha de saída será curva, de maneira que todos os corredores percorram a mesma distância, da saída à chegada. 2. Todas as provas serão iniciadas pelo tiro da pistola do Árbitro de Partida ou aparelho de partida aprovado, disparado para cima, após o Árbitro ter verificado que os competidores estão em seus lugares e na posição correta de largada.

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3. Em todas as competições internacionais, os comandos do Árbitro e Partida em inglês, francês ou em sua própria língua, nas corridas até e inclusive 400m (incluindo 4x200m e 4x400m), serão: “As suas marcas”, “Prontos”, e quando os competidores estiverem “prontos e imóveis”, o revólver será disparado, ou o equipamento de partida será ativado. Em corridas acima de 400m, o comando será “Às suas marcas” e quando os competidores estiverem em seus lugares, o revólver será disparado ou o equipamento de partida aprovado será ativado. Um competidor não pode tocar o solo com uma ou ambas as mãos durante a saída. 4. Se, por qualquer razão, o Árbitro de Partida não se satisfizer com a posição dos competidores para a partida, depois que todos eles estiverem nos seus lugares, deve ordenar a todos que se levantem e os Assistentes do Árbitro de Partida os colocarão novamente em seus postos. Em todas as corridas até e inclusive 400m (incluindo a primeira volta dos 4x200m e 4x400m), é obrigatória a saída de uma posição agachada e o uso de blocos de partida. Após o comando “Às suas marcas”, o competidor deve aproximar-se de linha de largada, assumir uma posição completamente dentro de sua raia e atrás da linha de largada. Ambas as mão e um joelho devem estar em contato com o solo e ambos os pés em contato com os blocos de partida. Ao comando de “Prontos” o competidor deve, imediatamente, se levantar para sua posição final de largada, retendo o contato das mãos com o solo e dos pés com os blocos. Um competidor não pode tocar a linha de saída ou o solo além dele, com suas mãos ou seus pés, quando estiver em suas marcas. 5. Conforme o caso, às ordens de “Às suas marcas” ou “Prontos”, os competidores devem, imediatamente, e sem qualquer demora, tomar a completa e definitiva posição de saída. O não cumprimento dessa ordem após um tempo razoável consistirá em uma saída falsa. Se um competidor após o comando “Às suas marcas” perturba os outros competidores na prova através de barulho ou de outra forma, isso pode ser considerado uma saída falsa. 6. Será considerada uma saída falsa se um competidor inicia seu movimento de saída após assumir sua total e final posição, acontecendo isso antes que o tiro do revólver ou o sinal do equipamento de largada aprovado seja dado. 7. Qualquer competidor que cometa uma saída falsa deve ser advertido. Se um competidor é responsável por duas saídas falsas, ele será desqualificado. [Qualquer competidor que cometa uma saída falsa será advertido. Somente uma saída falsa por corrida será permitida sem a desqualificação do(s) atleta(s) que a cometeu. Qualquer (quaisquer) atleta(s) que cometer(em) outras saídas falsas na corrida deve(m) ser desqualificado(s) desta. (aplicável a partir de 1-1-2003)] Em provas combinadas, se um competidor é responsável por duas saídas falsas, ele será desqualificado. 8. Se, na opinião do Árbitro de Partida ou de um de seus confirmadores, a saída não tiver sido correta, os competidores deverão ser chamados novamente com o disparo do revólver.

Nota: Na prática, quando um ou mais competidores cometem uma saída falsa, outros instintivamente, tendem a seguí-los e, teoricamente, qualquer competidor que assim proceda também comete uma saída falsa. Entretanto, o Árbitro de Partida deve advertir somente aquele ou aqueles que, na sua opinião, foram os responsáveis pela saída falsa. Isso pode resultar em que mais de um competidor seja advertido. Se a saída falsa não for devida a qualquer competidor, não deve ser feita nenhuma advertência. 1.000m, 2.000, 3.000m, 5.000m e 10.000m. 9. Quando houver mais de 12 competidores em uma corrida, podem-se dividir em dois grupos, ficando um grupo com aproximadamente 65% dos competidores sobre a linha curva normal de saída e o outro grupo sobre a linha de saída separada também curvada, que esteja marcada na metade exterior da pista. O segundo grupo deve correr até o final da primeira curva pelo lado externo da pista. A segunda linha de saída separada deve ser marcada de tal maneira que todos os competidores corram a mesma distância. A linha de raia livre para os 800m descrita na Regra 163.5 indica o local onde os atletas do grupo externo em 2.000 e 10.000 metros podem reunir-se com os corredores que utilizaram a linha de saída normal. A pista será marcada na entrada da reta de chegada para as saídas em grupos de 1.000, 3.000 e 5.000m para indicar onde os atletas que saem no grupo exterior podem reunir-se com o grupo com saída normal. Esta marca pode ser de 5 x 5cm sobre a linha entre as raias 4 e 5 (raias 3 e 4 para uma pista de 6 raias) sobre a qual um cone ou uma bandeira será colocado até que os dois grupos se reunam.

REGRA 163 CORRIDAS

1. A direção da corrida deve ser definida pela mão esquerda do atleta que deverá estar voltada para a borda interna da pista (campo), e será numerada a partir daí. Obstrução 2. Qualquer competidor, corredor ou marchador, que empurrar ou obstruir outro competidor, de modo a impedir sua progressão, estará passível de desqualificação nessa prova. Se em qualquer prova um competidor for desqualificado por qualquer uma dessas razões, o Árbitro Geral terá o poder de ordenar que a prova seja reiniciada, excluindo o competidor desqualificado ou, no caso de uma série, permitir que quaisquer competidores seriamente afetados pelo ato resultante da desqualificação (outro que não seja o competidor desqualificado), possam competir em uma rodada subsequente da prova. Normalmente, o atleta terá terminado a prova com esforço autêntico. Sem levar em conta se houve ou não uma desqualificação, o Árbitro Geral, em circunstâncias excepcionais, terá o poder de mandar uma prova ser disputada novamente, se considerar isso razoável e justo.

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Corridas em Raias 3. Em todas as provas realizadas em raias marcadas, cada competidor deverá manter-se em sua raia do início ao fim. Isso se aplica a qualquer parte de uma prova corrida em raias marcadas. Exceto como escrito abaixo no item 4, se o Árbitro Geral estiver satisfeito com as informações de um Árbitro, ou de um inspetor, ou outro, de que um competidor tenha corrido fora de sua raia, ele será desqualificado. 4. Se um competidor é empurrado ou forçado por outro atleta a correr fora de sua raia, e se não houver nenhuma vantagem material, não será desqualificado. Se um atleta ainda:

(i) correr fora de sua raia, na reta, e não tenha obtido nenhuma vantagem material, ou (ii) correr fora da linha externa de sua raia na curva, sem vantagem alguma obtida por esse motivo e nenhum corredor tiver sido obstruído, não será então desqualificado.

5. Nas competições realizadas segundo a Regra 12.1 (a), (b) e (c), a prova de 800m será corrida em raias marcadas até a linha de raia livre depois da primeira curva, ponto onde os corredores podem deixar suas respectivas raias. A linha de raia livre será uma linha curva, de 5cm de largura através da pista assinalada por uma bandeira de pelo menos 1,50m de altura situada fora da pista. Nota 1: Para auxiliar os participantes a identificarem a linha de raia livre, pequenos cones ou prismas (5 x 5cm), com altura máxima de 15cm e da mesma cor que a linha de raia livre podem ser colocados nas interseções de cada raia com a linha de raia livre. Nota 2: Em competições internacionais, os países podem, de comum acordo, decidir pela não utilização das raias. Abandono da Pista 6. Um competidor não poderá continuar na prova após abandonar voluntariamente a pista ou o percurso. Marcas na Pista 7. Exceto os casos de revezamentos com raias marcadas, os competidores não podem fazer marcas ou colocar objetos sobre ou ao longo da pista para auxilia-los. Medição da Velocidade do Vento 8. Os períodos para os quais a velocidade do vento será medida a partir do tiro de partida (chama ou fumaça) ou equipamento de saída aprovado são os seguintes: Segundos 100m 10 100m com barreiras 13 110m com barreiras 13

Na prova de 200m, a velocidade do vento será medida por um período de 10 segundos começando quando o primeiro corredor entrar na reta.

9. Para as provas de pista o Anemômetro será colocado ao lado da reta adjacente à raia 1 a 50m da linha de chegada . Ele será posicionado a 1,22m de altura e não mais de 2m da pista. 10. O registro do Anemômetro se fará em metros por segundo e se arredondará até o seguinte decímetro superior, em sentido positivo. (Exemplo: um registro de +2,03 metros por segundo se anotará como +2,1; um registro de -2,03 metros por segundo se anotará como -2,0). Os anemômetros que produzem registros digitais expressos em decímetros por segundo deverão ser construídos de maneira que atendam esta Regra. Os anemômetros têm que estar aprovados pelo Departamento Oficial competente. 11. O anemômetro deve ter uma proteção apropriada para reduzir o impacto de qualquer componente de vento cruzado. Quando tubos são usados, seu comprimento de cada lado do aparelho deve ser no mínimo duas vezes o diâmetro do tubo. O anemômetro pode ser disparado e parado automaticamente e/ou por controle remoto, e a informação transferida diretamente para o computador da competição.

REGRA 164 CHEGADA

1. A chegada de uma corrida deve ser marcada por uma linha branca de 5cm de largura. 2. Com a finalidade de facilitar a colocação do equipamento de photo finish e a leitura do filme de photo finish, a intercessão das linhas das raias e a linha de chegada deverá ser pintada de preto de uma maneira adequada. 3. Os competidores devem ser classificados na ordem em que qualquer parte de seu tronco (ficando excluídos: cabeça. pescoço, braços, pernas, mãos ou pés) atinja o plano vertical que passa pela borda anterior da linha de chegada, como ficou definido anteriormente. 4. Em qualquer corrida que seja decidida pela distância percorrida em determinado tempo, o Árbitro de partida deve dar um tiro exatamente um minuto antes do término do da prova, para avisar aos competidores e árbitros de que a corrida está próxima ao seu final. O Árbitro de Partida orientado pelo Cronometrista Chefe, exatamente no tempo apropriado após a largada, deve assinalar o fim da prova com um novo tiro. Os Árbitros encarregados devem marcar o ponto exato em que o competidor toca a pista pela última vez, antes do tiro que encerra a prova ou simultaneamente com ele. A distância percorrida deve ser medida até o metro mais próximo atrás dessa marca. Antes do início da prova deve ser designado pelo menos um Árbitro para cada competidor, com a incumbência de marcar a distância percorrida.

REGRA 165 CRONOMETRAGEM E PHOTO FINISH

1. São reconhecidos como oficiais dois métodos de cronometragem: - Manual - Elétrico totalmente automático obtido por um sistema de photo finish.

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Cronometragem Manual 2. Os cronometristas devem estar alinhados com a chegada e do lado externo da pista. Onde, possível, eles devem se posicionar a pelo menos 5m da raia externa da pista. A fim de que todos possam ter uma boa visão da linha de chegada, uma plataforma elevada deve ser providenciada. 3. Os cronometristas devem usar cronômetro manual ou cronômetro eletrônico operado manualmente com leitura digital. Tais aparelhos são chamados “relógios” de acordo com as Regras da IAAF. 4. Os tempos de todos os competidores que concluírem a prova devem ser anotados. além disso, quando possível, os tempos parciais em corridas de 800m ou mais, e os tempos de cada 1.000m em corridas de 3.000m ou mais devem ser anotados tanto pelos membros da equipe de cronometragem como pelos Cronometristas adicionais usando relógios capazes de marcar mais de um tempo. 5. O tempo será marcado desde a chama/fumaça da pistola ou equipamento de saída aprovado até o momento em que qualquer parte do corpo do competidor (quer dizer, o tronco, excluindo-se a cabeça, pescoço, braços, pernas, mãos ou pés) alcance o plano perpendicular da borda mais próxima da linha de chegada. 6. Três cronometristas oficiais (um dos quais deverá ser o Cronometrista Chefe) e um ou dois cronometristas adicionais tomarão o tempo do vencedor em cada prova. Os tempos anotados pelo relógio dos cronometrista adicionais não serão considerados a menos que um ou mais relógios dos cronometristas oficiais falhem ao registrar o tempo corretamente, caso em que os cronometristas adicionais serão chamados em ordem decidida previamente, de modo que em todas as corridas o tempo do vencedor seja anotado por três cronômetros. 7. Cada cronometrista agirá independentemente e, sem mostrar seu cronômetro ou discutir seu tempo com qualquer outra pessoa, deverá anotar seu tempo no formulário oficial e depois assinar, entregando em mãos ao Cronometrista Chefe, que examinará os cronômetros para verificar os tempos anotados. 8. Em todas as corridas de pista, cronometradas manualmente, os tempos devem ser lidos em décimos de segundos. Os tempos de corridas desenvolvidas parcial ou totalmente fora do estádio devem ser convertidos ao próximo segundo inteiro maior, por exemplo: 2:09:44:3 na Maratona se converterá em 2:09:45. Se o ponteiro do relógio parar entre duas linhas indicadoras de tempo, se considerará tempo oficial o imediatamente superior. Se utilizado um cronômetro de 1/100 segundos, ou um eletrônico operado manualmente, com leitura digital, todos os tempos que não terminem em zero no segundo decimal se converterão ao próximo décimo de segundo maior, por exemplo: 10.11 se converterá em 10.2. 9. Se dois dos três cronômetros oficiais marcarem um mesmo tempo e o terceiro for diferente, o tempo registrado por aqueles dois será o oficial. Se os três estiverem em desacordo, o intermediário será oficial. Se somente dispuser de dois tempos e ambos forem distintos, o oficial será o pior dos dois (o maior). 10. O Cronometrista Chefe, agindo de acordo com as Regras da IAAF mencionadas acima, decidirá o tempo oficial para cada competidor e entregará o resultado ao Secretário da Competição para publicação.

Photo finish Totalmente Automático 11. Equipamento de photo finish totalmente automático aprovado pela IAAF deve ser usado em todas as competições. Condições Gerais 12. O Sistema de Photo finish Totalmente Automático deverá ser capaz de imprimir uma foto que mostre o tempo de cada competidor. 13. O sistema de cronometragem deve começar automaticamente pelo disparo da pistola do Árbitro de Partida ou o aparelho de partida aprovado e ou aparelho similar deve registrar os tempos de chegada dos atletas automaticamente. 14. Uma aparelhagem de cronometragem que opera automaticamente, quer na saída ou na chegada, mas não em ambas, não será considerada como manual nem como totalmente automática e, portanto, não deverá ser usada para obter tempos oficiais. Nesse caso, os tempos lidos no filme não serão, em nenhuma circunstância, considerados como oficiais, mas o filme pode ser usado como um apoio válido para determinar as colocações e ajustar os intervalos de tempo entre os corredores. Nota: Se o aparelho de cronometragem não é iniciado pelo disparo da pistola do Árbitro de Partida, ou o equipamento aprovado, a escala de tempos no filme deve indicar esse fato automaticamente. 15. O equipamento de cronometragem elétrica totalmente automática deve ser aprovado pela IAAF, baseando-se numa comprovação de sua exatidão feita nos quatro anos anteriores à competição. Deve ser disparado automaticamente pela pistola do Árbitro de Partida ou aparelho similar, de maneira que o tempo total entre a detonação na boca do cano do revólver e o disparo do equipamento de cronometragem seja constante e inferior a um milésimo de segundo. 16. Em todos os Sistemas inteiramente automáticos e sistemas de gravação em vídeo, a produção da foto e a escala de tempo devem estar sincronizadas. O Sistema 17. Pode-se usar um sistema de gravação em vídeo, desde que:

(a) Esteja de acordo com as condições gerais acima; (b) Utilize uma câmera de vídeo alinhada com a linha de chegada que produza pelo menos 50 fotogramas por segundo; (c) Tenha incorporado um dispositivo de cronometragem que produza um registro de 1/50 de um segundo. (d) O tempo para cada competidor é lido do tempo do fotograma quando qualquer parte do tronco do atleta está perpendicular ao plano da borda interna da linha de chegada. Quando nenhum fotograma mostra qualquer parte do tronco nesta posição, o tempo será medido do fotograma onde o tronco do atleta está posicionado apenas na linha de chegada. Nota: Quando os competidores estão envolvidos em uma chegada e justamente na linha de chegada nenhum dos fotogramas mostram qualquer parte do tronco dos atletas alcançando o plano perpendicular da borda interna da linha de chegada, o fotograma mostrando os atletas em questão, imediatamente antes e depois de suas chegadas na linha

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de chegada, deve ser considerado. Se houver uma mudança na posição final entre os dois fotogramas então o Árbitro Chefe de photo finish deve declarar empate entre os competidores em questão. 18. Um sistema de vídeo não gravável pode ser usado, desde que:

(a) Esteja se acordo com as Condições Gerais acima; (b) Ele grave a chegada através de uma câmera com um corte vertical, posicionada na extensão da linha de chegada, produzindo uma imagem contínua. A imagem deve estar também sincronizada com uma escala marcada uniformemente em 1/100 segundos; (c) Os tempos e colocações são lidos da imagem com um aparato especial que garanta a perpendicularidade entre a escala e a linha lida. Operação 19. O Árbitro Chefe de photo finishserá responsável pelo funcionamento do equipamento de cronometragem. 20. Antes do início da competição, o Árbitro Chefe de Photo finish deverá familiarizar-se com o equipamento utilizado. Ele supervisionará o posicionamento e o teste do equipamento. 21. Se possível, deve haver pelo menos duas câmeras de photo finish em ação, uma de cada lado. Preferivelmente, esses sistemas de cronometragem devem ser tecnicamente independentes, ou seja, com fontes de energia separados, gravando e recebendo o sinal da pistola do Árbitro de Partida, ou do aparelho de saída aprovado, por equipamentos e cabeamentos independentes. Nota: Quando forem usadas duas ou mais câmeras de Photo Finish, uma será designada oficial pelo Delegado Técnico (ou pelo Árbitro Internacional de Photo Finish, quando indicado), antes do início da competição. Os tempos e colocações da outra câmera não deverão ser considerados a não ser que haja razão para se duvidar da precisão da câmera oficial ou se houver necessidade de usar fotos suplementares para resolver dúvidas na ordem de chegada (isto é, corredores totalmente ou parcialmente encobertos na foto oficial). 22. O Árbitro Chefe de Photo Finish, em cooperação com o Árbitro Geral de Pista e o São os mais sinceros votos, de Partida, iniciará um controle antes do começo de cada prova para assegurar que o equipamento seja iniciado automaticamente pelo disparo da pistola do Árbitro de Partida ou o aparelho de Partida aprovado, e esteja corretamente alinhado e ele supervisionará a operação de controle zero. 23. Conjuntamente com os seus dois Assistentes, o Árbitro Chefe de Photo Finish determinará as colocações dos competidores e seus respectivos tempos. Ele anotará essas classificações e tempos na súmula oficial e, depois de assiná-la, entregará ao Secretário da Competição. 24. Os tempos da câmera de photo finish serão considerados como oficiais a menos que, por alguma razão, o Oficial respectivo decida que eles são incorretos. Nesse caso, os tempos obtidos pelos cronometristas manuais serão os oficiais, e se possível baseados nas informações das diferenças de tempos obtidos na foto de chegada. Onde exista alguma possibilidade de falha do equipamento de cronometragem deverão tomar-se os tempos cronometrados pelos cronometristas manuais.

25. Os tempos devem ser lidos do photo finish da seguinte forma: (a) Para todas as provas até e incluindo 10.000m, o tempo deve ser lido na fotografia de photo finish em 1/100 de segundo. Deverá ser lido 1/100 do segundo superior, a menos que seja exato. (b) Para todas as provas na pista maiores que 10.000m, os tempos serão lidos em 1/100 de segundo. Todos os tempos que não terminem em zero serão convertidos a 1/10 de segundo superior; por exemplo: para 20.000m, um tempo de 59:26.32 será registrado 59:26.4. (c) Para todas as provas corridas parcial ou inteiramente fora do estádio, o tempo será lido em 1/100 de segundo. Todos aqueles que não terminem em dois zeros serão convertidos ao segundo superior; por exemplo, para Maratona 2:09:44.32, será registrado 2:09:45.

REGRA 166 SERIAÇÃO, SORTEIOS, QUALIFICAÇÃO EM PROVAS DE PISTA

Séries e Eliminatórias 1. Serão realizadas fases preliminares (séries) nas provas de pista nas quais o número de competidores seja muito grande para permitir que as referidas provas sejam realizadas em uma fase única (final). Quando forem realizadas séries preliminares, todos os competidores devem competir nas mesmas e classificarem-se através delas. 2. As séries eliminatórias, quartas de final e semifinais serão montadas pelos Delegados Técnicos indicados. Se nenhum Delegado Técnico tiver sido indicado, elas serão montadas pelo Comitê Organizador. Em competições sob a Regra 12.1 (a), (b) e (c), as seguintes tabelas serão, na ausência de circunstâncias extraordinárias, usadas para determinar o número de fases e o número de séries em cada fase a ser realizada e os procedimentos de classificação por cada fase das provas de pista: 100m, 200m, 400m, 100m c/barreiras, 110m c/barreiras, 400m c/barreiras Participantes Inscritos

1ª Fase Séries

Qualificação C T

2ª Fase Séries

Qualificação C

T

3a Fase Semifinal Séries C

9 - 16 2 3 2 17-24 3 2 2 25-32 4 3 4 2 4 33-40 5 4 4 3 4 4 2 4 41-48 6 4 8 4 4 2 4 49-56 7 4 4 4 4 2 4 57-64 8 3 8 4 4 2 4 65-72 9 3 5 4 4 2 4 73-80 10 3 2 4 4 2 4 81-88 11 3 7 5 3 1 2 4 89-96 12 3 4 5 3 1 2 4 97-104 13 3 9 6 2 4 2 4

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105-112 14 3 6 6 2 4 2 4 800m, 4x100m - 4x400m Participantes 1ª Fase Qualificação 2ª Fase Qualificação 3ª Fase Semifinal Inscritos Séries C T Séries C T Séries C 9 – 16 2 3 2 17-24 3 2 2 25-32 4 3 4 2 3 2 33-40 5 2 6 2 3 2 41-48 6 2 4 2 3 2 49-56 7 2 2 2 3 2 57-64 8 2 8 3 2 2 65-72 9 3 5 4 3 4 2 473-80 10 3 2 4 3 4 2 481-88 11 3 7 5 3 1 2 489-96 12 3 4 5 3 1 2 497-104 13 3 9 6 2 4 2 4105-112 14 3 6 6 2 4 2 4 1.500m Participantes 1ª Fase Qualificação 2ª Fase Qualificação Inscritos Séries C T Séries C T 16-24 2 4 4 25-36 3 6 6 2 5 2 37-48 4 5 4 2 5 2 49-60 5 4 4 2 5 2 61-72 6 3 6 2 5 2 3.000m c/obstáculos, 3.000m Participantes 1ª Fase Qualificação 2ª Fase Qualificação Inscritos Séries C T Séries C T 16-30 2 4 4 31-45 3 6 6 2 5 2 46-60 4 5 4 2 5 2 61-75 5 4 4 2 5 2 5.000m Participantes 1ª Fase Qualificação 2ª Fase Qualificação Inscritos Séries C T Séries C T 20-38 2 5 5 39-57 3 8 6 2 6 3 58-76 4 6 6 2 6 3 77-95 5 5 5 2 6 3

10.000m Participantes 1ª Fase Qualificação Inscritos Séries C T 28-54 2 8 4 55-81 3 5 5 82-108 4 4 4 C = Colocação T = Tempo Sempre que possível representantes de cada país devem ser colocados em séries diferentes. Nota: Ao organizar as séries recomenda-se que o máximo de informações possível sobre os resultados de cada competidor seja considerado e as séries sorteadas de uma maneira que, normalmente, os que tenham melhores resultados cheguem à final. 3. Após a primeira fase da prova, os competidores devem ser colocados nas séries das fases subseqüentes, de acordo com os seguintes procedimentos: (a) para provas de 100 a 400m inclusive, e revezamento até e inclusive 4x400m, a distribuição será baseada nas colocações e tempos de cada série anterior. Para esse fim, os competidores serão ranqueados como se segue: O vencedor da série mais rápida O vencedor da segunda série mais rápida O vencedor da terceira série mais rápida, etc O segundo colocado mais rápido O terceiro segundo colocado mais rápido, etc. (Concluindo com) O primeiro qualificado por tempo O segundo qualificado por tempo O terceiro qualificado por tempo, etc. Os competidores serão colocados nas eliminatórias em ordem de distribuição por ziguezague, por exemplo, três eliminatórias consistirão da seguinte ordem: A 1 6 7 12 13 18 19 24 B 2 5 8 11 14 17 20 23 C 3 4 9 10 15 16 21 22 A ordem de corrida das séries A, B e C será sorteada. (b) para outras provas, serão usadas as listas iniciais de resultados para a distribuição dos atletas nas séries, modificadas somente pela melhora dos resultados obtidos nas séries anteriores. O mesmo sistema será seguido para a primeira fase das corridas, sendo a seriação determinada pela lista de atuações válidas conseguidas durante o período pré-determinado.

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4. Para as provas de 100 a 800m, inclusive os revezamentos até e incluindo 4x400m, quando há várias séries sucessivas de corridas, as raias serão sorteadas da seguinte forma: (a) Na primeira fase a ordem de raias se determinará por sorteio.

(b) Na fase seguinte, os competidores serão colocados em cada série de acordo com o procedimento mostrado na Regra 166.3 (a).

Dois sorteios serão realizados: - um para os quatro atletas ou equipes com melhores colocações, para determinar seus lugares nas raias 3, 4, 5 e 6. - outro para os quatro atletas ou equipes com piores colocações, para determinar as colocações nas raias 1, 2, 7 e 8. Nota 1: Quando houver menos que oito raias se seguirá o sistema anterior com as necessárias modificações. Nota 2: Em competições segundo a Regra 12.1 (d) a (h), a prova de 800m pode ser realizada com um ou dois atletas em cada raia, ou em grupo utilizando a saída atrás da linha curva. Nota 3: Em competições realizadas segundo a Regra 12.1 (a), (b) e (c), isto deve ser normalmente aplicado na primeira fase, a menos que devido a empates ou classificação promovida pelo Árbitro Geral, haja mais atletas na série de uma fase subsequente as que foram antecipadas. 5. Um competidor não pode competir em uma série diferente da que lhe foi destinada, salvo quando o Árbitro Chefe decidir que as circunstâncias justifiquem uma alteração. 6. Em todas as séries eliminatórias, pelo menos o primeiro e o segundo classificados de cada série devem participar das séries seguintes, recomendando-se que, quando possível, pelo menos três de cada série sejam qualificados. Exceto quando se aplica a Regra 167, qualquer outro competidor a ser classificado para a próxima fase será decidido tanto de conformidade com suas classificações ou seus tempos. No último caso, somente um sistema de cronometragem pode ser aplicado. A ordem de corrida das séries será determinada por sorteio após a composição de cada série ter sido decidida. 7. Os tempos mínimos seguintes devem ser permitidos, quando praticável, entre a última série de qualquer rodada e a primeira série de uma rodada subsequente ou final: Até e inclusive 200m...........................45 minutos Acima de 200m a 1000m inclusive......90 minutos Acima de 1000m.................................Não no mesmo dia. Final direta 8. Em competições sob a Regra 12.1(a), (b) e (c), para provas acima de 800m, revezamentos acima de 4x400m e qualquer prova onde haja somente uma fase (final), as raias/posições serão sorteadas.

REGRA 167 EMPATES

Os empates serão decididos como se segue: Ao determinar se houve um empate em qualquer eliminatória para a colocação que permite a classificação para a fase seguinte, baseado no tempo obtido, o Árbitro Chefe de Photo Finish deverá considerar os tempos reais obtidos em 1/1000 de um segundo. Se esse modo determinar que houve empate, os competidores empatados deverão ser colocados na fase seguinte ou, se isto não for possível, eles serão sorteados para determinar quem será colocado na fase seguinte. No caso de um empate para o primeiro lugar em qualquer final, o Árbitro Geral tem o poder para decidir se é possível providenciar para que os competidores empatados compitam novamente. Se sua decisão não for esta, o resultado permanecerá. Os empates para as outras colocações permanecerão.

REGRA 168 CORRIDAS COM BARREIRAS

1. Distância - São as seguintes as distâncias padrão: Masculino – Adultos, Juvenis e Menores: 110m, 400m Feminino – Adultos, Juvenis e Menores: 100m, 400m Devem ser colocadas dez barreiras em cada raia, obedecendo aos intervalos da seguinte tabela: Masculino – Adultos, Juvenis e Menores

Distância da

Prova

Distância da Linha de Saída à

1ª Barreira

Distância entre as

Barreiras

Distância da Última Barreira à linha de Chegada

metros 110 400

metros 13.72

45

metros 9.14 35

metros 14.02

40

Feminino – Adultos, Juvenis e Menores Distância

da Prova

Distância da Linha de Saída à

1ª Barreira

Distância entre as

Barreiras

Distância da Última Barreira à linha de Chegada

metros 100 400

metros 13 45

Metros 8.5 35

metros 10.5 40

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Cada barreira será colocada na pista de maneira que as suas bases fiquem no lado em que o competidor se aproxima. A barreira será colocada de forma que a borda da barra de madeira coincida com a marca na pista mais próxima do atleta. 2. Construção - As barreiras devem ser construídas de metal ou outro material adequado, com a barra superior de madeira ou outro material apropriado. Devem consistir

de duas bases e duas hastes sustentando ou quadro retangular reforçado por uma ou mais barras transversais, ficando as hastes fixas nas extremidades de cada base. A barreira deve ser feita de tal forma que para derrubá-la seja necessária uma força pelo menos igual ao peso de 3.6Kg aplicada no centro da borda de cima da barra superior. A barreira deve ser ajustável quanto à altura exigida para cada prova. Os contra-pesos devem ser ajustáveis de maneira que sempre seja necessária uma força de, no mínimo 3.6Kg e, no máximo 4Kg para derrubar a barreira. 3. Medidas - As alturas padrão das barreiras são as seguintes: Feminino Adulto/Juvenil Menores 100m 0.840m 0,762m 400m 0.762m 0,762m Masculino Adulto/Juvenil Menores 110m 1.067m 0,914m 400m 0.914m 0,840m A largura das barreiras será de 1,18m a 1.20m. O comprimento máximo das bases será de 70cm. O peso total mínimo das barreiras não deverá ser menor de 10Kg. Em qualquer caso haverá uma tolerância de 3mm, acima e abaixo de cada altura-padrão, para permitir diversas confecções. 4. A largura da barra superior deve ser de 7cm. A espessura desta barra deve ser entre 1cm e 2,5cm, e as bordas superiores deverão ser arredondadas. A barra deve ser firmemente fixada nas extremidades. 5. A barra superior deve ser listrada em preto e branco ou com cores contrastantes de modo que as cores mais claras fiquem na extremidade de cada barra e que tenha 22.5cm, pelo menos, de largura. 6. Todas as corridas devem ser disputadas com raias marcadas, sendo que os competidores devem manter-se em suas raias durante todo o percurso. 7. Um competidor que passar seu pé ou perna abaixo do plano horizontal da parte superior de alguma barreira, no momento da passagem, ou ultrapassar uma barreira fora de sua raia, ou se na opinião do Árbitro Geral derruba-a deliberadamente com o pé ou mão, será desqualificado. 8. Exceto no caso do item 7, desta Regra, a queda de barreiras não resultará em desqualificação do atleta nem o impede de estabelecer um recorde. 9. Para o estabelecimento de um Recorde Mundial todas as barreiras devem estar de acordo com as especificações desta Regra.

REGRA 169 CORRIDAS COM OBSTÁCULOS

1. As distâncias padrão serão: 2.000m e 3.000m 2. Haverá 28 saltos sobre obstáculos e 7 sobre o fosso de água na prova de 3.000m e 18 saltos sobre obstáculos e 5 sobre o fosso de água na prova de 2.000m.

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3. Na prova de 3.000m, haverá 5 saltos por volta completa, sendo a passagem do fosso o quarto dos mesmos. Os saltos estarão distribuídos de forma regular, quer dizer, a distância entre eles será aproximadamente a quinta parte do comprimento normal de uma volta. 4. Na corrida de 3.000m com obstáculos, a distância da saída ao começo da primeira volta não deve incluir nenhum salto, devendo ser removidos os obstáculos até que os competidores tenham iniciado a primeira volta. 5. Os obstáculos devem ter 0,914m para provas masculinas e 0,762m para provas femininas (± 3mm) de altura e, pelo menos 3,96m de largura. A seção superior do travessão, inclusive do obstáculo do fosso, deve ser um quadrado de 12,7cm de lado. O obstáculo no fosso deve ter 3,66m (± 2cm) de largura, e deve ser fixado firmemente no solo, de maneira que nenhum movimento horizontal seja possível. As barras superiores serão pintadas com faixas em branco e preto, ou em outras cores contrastantes, de tal modo que as faixas mais claras, que terão o comprimento de 22,5cm, no mínimo, fiquem nas extremidades. Cada obstáculo deve pesar entre 80kg e 100kg e ter bases de 1,20m a 1,40m de comprimento. (ver desenho). Os obstáculos devem ser colocados na pista de forma que 30cm de seu travessão superior penetrem no campo pela borda interna da pista. Nota: Recomenda-se que o primeiro obstáculo a ser transposto tenha, no mínimo, 5m de largura. 6. O salto sobre a água, incluindo o obstáculo, deve ter 3.66m (± 2cm) de comprimento e o fosso de água deve ter 3,66m (± 2cm) de largura. O fundo do fosso de água deve consistir de um revestimento sintético, ou esteira, de uma espessura suficiente para assegurar uma queda segura, e permitir maior firmeza nos sapatos de pregos. No início da corrida, a superfície de água deve estar nivelada com a superfície da pista dentro da margem de 2cm. A profundidade do fosso mais próximo ao obstáculo deve ser de 70cm por 30cm aproximadamente. Deste ponto em diante, o fundo deve ter uma inclinação uniforme até o nível da pista no lado mais distante do fosso.

7. Cada competidor deverá passar por cima ou pela água e qualquer um que pisar na parte lateral do fosso ou passar seu pé ou perna abaixo do plano horizontal da parte superior do obstáculo no instante da passagem será desqualificado. Desde que siga esta Regra, um competidor pode ultrapassar cada obstáculo de qualquer maneira.

REGRA 170 CORRIDAS DE REVEZAMENTOS

1. Linhas de 5cm de largura devem ser pintadas na pista para marcar as distâncias das etapas e designar a linha de saída. 2. Cada zona de passagem deve ser de 20m de comprimento, da qual a linha central é o centro. As zonas devem começar e terminar nas bordas mais próximas da linha de saída na direção da corrida. 3. As linhas centrais da primeira zona de passagem para os 4x400m (ou a segunda zona para os 4x200m) são as mesmas das linhas usadas na saída de 800m. 4. As zonas de passagem para a segunda e para a última passagem (4x400m) serão linhas de 10m de cada lado da linha de saída/chegada. 5. O arco que atravessa a pista da entrada da reta oposta, que marca o lugar em que se permite aos segundos corredores de cada equipe (4x400m) e aos terceiros corredores (4x200m) saírem de suas respectivas raias será o mesmo que para a prova de 800m, descrito na Regra 163.5. 6. A prova de Revezamento 4x100m e, quando for possível, a de 4x200m serão corridas inteiramente em raias.

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Nas provas de Revezamento 4x200m (se este não for percorrido inteiramente em raias) e 4x400m, a primeira volta, bem como parte da segunda até a linha de raia livre, também será corrida em raias marcadas. Nota: Nos revezamentos de 4x200m e 4x400m, quando mais que 4 equipes estiverem competindo, é recomendado que somente a primeira curva da primeira volta seja percorrida em raias marcadas. 7. Nas provas de 4x100m e 4x200m, os membros de uma equipe, exceto do primeiro corredor, podem começar a correr desde uma distância não superior a 10m fora da zona de passagem (ver parágrafo 2). Traçar-se-á em cada raia para indicar o limite dessa prolongação. 8. Nos revezamentos 4x400m, na primeira passagem do bastão, que é feita com os atletas em suas respectivas raias, não será permitido que o segundo corredor inicie sua corrida fora de sua zona de passagem do bastão, e deve sair de dentro dessa zona. Similarmente, o terceiro e o quarto corredores deverão sair de dentro de suas respectivas zonas de passagem. Os segundos corredores de cada equipe podem sair de suas raias imediatamente após a primeira curva (linha de raia livre), que estará marcada por uma linha curva de 5cm de largura através da pista e estará assinalada por uma bandeira sobre um poste de, pelo menos, 1,50m de altura, de cada lado da pista. Nota: Para ajudar os atletas a identificarem a linha de raia livre, pequenos cones ou prismas com base de 5cm x 5cm e com uma altura máxima de 15cm e da mesma cor da linha de raia livre podem ser colocados nas interseções das linhas de cada raia com a linha de raia livre. 9. Os corredores na terceira e na quarta etapas dos revezamentos 4x400m, sob a direção de um árbitro designado para tal, serão colocados em suas posições de espera, na mesma ordem (de dentro para fora) dos respectivos membros de suas equipes quando eles completarem os 200m de suas etapas. Uma vez que os corredores ativos tenham passado esse ponto, os que esperam devem manter essa ordem e não mudar suas posições no início da zona de passagem do bastão. Se qualquer atleta não seguir esta regra, ele causará a desqualificação de sua equipe. 10. Em outras corridas de revezamento, quando as raias não forem marcadas, os corredores que esperam podem tomar posição dentro da pista à espera de seus companheiros de equipe, desde que não empurrem ou obstruam outros competidores de modo a impedir o progresso dos mesmos. 11. Marcas - Quando um revezamento for corrido em raias, um competidor pode fazer uma marca sobre a pista dentro de sua própria raia, usando fita adesiva, com o máximo de 5cm x 40cm, de cor distinta, que não possa ser confundida com outras marcas permanentes. Em pista de carvão ou grama, ele pode fazer uma marca dentro de sua própria raia riscando o chão. Em ambos os casos não poderá ser usada nenhuma outra marca. 12. O bastão deve ser um tubo liso oco, de seção circular, feito de madeira, metal, ou outro material rígido em uma única peça, com no máximo 30cm e no mínimo 28cm de comprimento. Deve ter uma circunferência de 12cm a 13cm e pesar no mínimo 50g. O bastão deve ser colorido de maneira a se tornar facilmente visível durante a corrida.

13. O bastão deve ser carregado na mão por toda a prova. Se deixado cair, deverá ser recuperado pelo atleta que o derrubou. Ele pode deixar sua raia para recuperar o bastão desde que ele fazendo isso não diminua a distância a ser corrida. Caso esse procedimento seja adotado e que nenhum outro atleta seja prejudicado, a queda do bastão não resultará em desqualificação. 14. Em todas as corridas de revezamento, o bastão tem que ser passado dentro da “zona de passagem”. A passagem do bastão começa quando ele é tocado pela primeira vez pelo atleta que o está recebendo e considera-se terminado somente no momento em que o bastão se encontra em sua mão. Não é permitido aos competidores usarem luvas ou passar substância em suas mãos para obter uma melhor pegada de bastão. Dentro da “zona de passagem” somente a posição do bastão é decisiva, e não a do corpo ou membros dos participantes. Passagem do bastão fora da zona de passagem resultará em desqualificação. 15. Os competidores antes de receber e/ou após a passagem do bastão, devem permanecer em suas raias ou zonas, neste último caso, até que o curso esteja livre para evitar que prejudique outros competidores. A Regra 163.3 e 4 não deve ser aplicada nestes atletas. Se um atleta impede, intencionalmente, um membro de outra equipe por sair de sua posição ou raia ao fim de seu estágio, sua equipe será desqualificada. 16. Um auxílio por meio de um empurrão ou de qualquer outra forma causará desqualificação. 17. Após haver iniciado a disputa de um revezamento, cada equipe poderá substituir, no máximo, dois (2) atletas para as séries subsequentes. As substituições somente poderão ser feitas utilizando-se atletas constantes das relações de inscritos na competição, para a prova em questão ou outra qualquer. A composição de uma equipes e a ordem dos corredores para o revezamento devem ser declaradas oficialmente no máximo uma hora antes da publicação do horário da primeira chamada para a primeira série de cada fase da competição. Maiores alterações podem ser feitas somente por razões médicas (verificadas por um oficial médico indicado pelo Comitê Organizador) e somente até a última chamada para a série particular em que a equipe esteja competindo. Uma vez que um atleta tenha sido substituído em uma série anterior, não poderá retornar à equipe.

SEÇÃO IV – PROVAS DE CAMPO

REGRA 180

CONDIÇÕES GERAIS Aquecimento na Área de Competição 1. Na área de competição e antes do início da prova, cada participante pode realizar várias tentativas. Nas provas de arremessos e lançamentos, as tentaivas deverão ser feitas na ordem de sorteio, sempre sob a supervisão de árbitros.

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2. Uma vez que a competição tenha começado, não será permitido aos participantes usar para treinamento:

a) o corredor ou a área de impulsão; b) implementos; c) círculos ou a área dentro do setor, com ou sem implementos.

Marcas 3. Em todas as provas de campo onde se utilize um corredor poderão ser colocadas marcas ao longo do mesmo, exceto no Salto em Altura, onde as marcas poderão ser colocadas dentro da área de impulsão. Os participantes podem colocar uma ou duas marcas (fornecidas ou aprovadas pelo Comitê Organizador) para auxiliá-lo em sua corrida e impulsão. Se tais marcas não forem fornecidas, ele pode usar uma fita adesiva, que não seja giz ou similar, nem qualquer outra substância que deixe marcas permanentes. Ordem de Competição 4. Os competidores deverão competir em uma ordem feita por sorteio. Se houver uma fase de qualificação, deverá haver um novo sorteio para a final. (ver também parágrafo 5 abaixo). Tentativas 5. Em todas as provas de campo, exceto para o Salto em Altura e Salto com Vara, quando houver mais de oito competidores, a cada competidor será permitido três tentativas e aos oito competidores com os melhores marcas será permitido três tentativas adicionais. Em caso de empate na oitava colocação, este se resolverá de acordo com o disposto no artigo 20 desta Regra. Quando houver oito competidores ou menos, será permitido seis tentativas. Em ambos os casos a ordem da competição para as três últimas tentativas será na ordem inversa ao ranking anotado após as três primeiras tentativas. Nota: Para Saltos Verticais, ver Regra 181.2. 6. Exceto para os Saltos em Altura e com Vara, a nenhum competidor será permitido mais que uma tentativa anotada em qualquer fase da competição. 7. Em competições realizadas segundo a Regra 12.1 (d) a (h), o número de tentativas nas provas de campo podem ser reduzidas. Isto será decidido pelo organismo nacional ou Internacional que controla a competição. Provas de Qualificação 8. Uma prova de qualificação será realizada em provas de campo nas quais o número de competidores seja muito grande para permitir que a prova seja conduzida satisfatoriamente em uma única fase (final). Quando uma fase de qualificação for realizada, todos os competidores devem participar dela e se qualificarão através dela. Resultados obtidos na fase de qualificação não serão considerados parte da competição em si.

9. Os competidores deverão ser divididos em dois ou mais grupos, a menos que haja condições para que os grupos compitam ao mesmo tempo e sob as mesmas condições, cada grupo deve iniciar a competição imediatamente após o grupo anterior ter terminado. 10. É recomendado que, em competições com duração superior a três dias, seja reservado um dia de descanso entre as provas de qualificação e as finais dos saltos verticais. 11. As condições de qualificação, o índice de qualificação e o número de competidores na final será decidido pelo Delegado(s) Técnico(s). Se Delegado(s) Técnico(s) não for(em) indicado(s), as condições serão decididas pelo Comitê Organizador. Para competições conduzidas segundo a Regra 12.1(a), (b) e (c), deverá haver pelo menos 12 atletas na final. 12. Em uma competição de qualificação, com exceção dos saltos em altura e com vara, cada competidor terá direito a três tentativas. Uma vez conseguida a marca estabelecida para a qualificação, o atleta não poderá mais participar daquela competição de qualificação. 13. Nas provas de qualificação para o Salto em Altura e o Salto com Vara, os competidores que não tiverem sido eliminados após três saltos nulos consecutivos continuarão a competir de acordo com a Regra 181.2 até o final da última tentativa, na altura estipulada como Índice de Qualificação. 14. Se nenhum atleta, ou menos que o mínimo requerido de atletas, atingir o índice de qualificação pré-determinado, o grupo de finalistas será aumentado àquele número por mais competidores, de acordo com seus resultados na prova de qualificação. Os empates na última colocação para qualificar serão definidos de acordo com o artigo 20 abaixo ou a Regra 181.8, como apropriado. 15. Quando uma prova de qualificação para o Salto em Altura e o Salto com Vara for realizada em dois grupos simultâneos, é recomendado que a barra seja elevada a cada altura ao mesmo tempo em cada grupo. É também recomendado que os dois grupos tenham nível técnico aproximadamente igual. Obstrução 16. Se, por qualquer motivo, um competidor for prejudicado em uma tentativa, o Árbitro Geral terá poderes para conceder-lhe uma tentativa extra. Atrasos 17. Um competidor em uma prova de campo que, sem razão, retarda a realização de uma tentativa, torna-se passível de ter aquela tentativa anulada e registrada como uma falta. É um assunto para o Árbitro Geral decidir, tendo considerado todas as circunstâncias sobre o que seja um atraso sem razão. O Árbitro responsável indicará ao competidor que tudo está pronto para o início da tentativa e o período permitido para essa tentativa começará naquele momento. Se um atleta subsequente decidir não efetuar uma tentativa, será considerado uma falta uma vez que o período permitido para a tentativa já passou.

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Se o tempo permitido para a tentativa findar no momento em que o competidor iniciou a mesma, essa tentativa não pode ser anulada. Os seguintes tempos não devem ser normalmente excedidos: (a) 1minuto para todas as provas. Para as provas de Salto com Vara, o tempo começará quando os postes estiverem sido ajustados de acordo com o desejo prévio de um competidor. Tempos adicionais não serão permitidos para maiores ajustes. (b) Nas fases finais da competição no Salto em Altura e Salto com Vara, quando somente dois ou três competidores continuarem na competição, os tempos acima deverão ser aumentados para 1,5 minutos para o Salto em Altura e 2 minutos para o Salto com Vara. Se restar apenas um competidor, estes tempos deverão ser elevados para 3 minutos para o Salto em Altura e 5 minutos para o Salto com Vara, com exceção das provas combinadas. (c) No caso de tentativas consecutivas de um mesmo atleta quando mais que um atleta ainda estiver competindo, no caso do salto com vara e salto em altura, ou qualquer que seja o número de participantes em provas combinadas e outras provas de campo, o tempo será de 3 minutos no Salto com Vara e 2 minutos para o Salto em Altura e outras provas de campo.

Prova Individual Prova Combinada Número de atletas ainda competindo SA SV Outra SA SV Outra

+ que 3 1’ 1’ 1’ 1’ 1’ 1’ 2 ou 3 1,5’ 2’ 1’ 1,5’ 2’ 1’

1 3’ 5’ - 2’ 3’ - Tentativas consecutivas 2’ 3’ 2’ 2’ 3’ 2’

Nota: Um relógio, o qual deve ser visível ao competidor, mostrará o tempo restante permitido ao atleta. Além disso, um árbitro deve erguer uma bandeira amarela, ou indicar de outra maneira, quando restarem 15 segundos do tempo permitido, onde aplicável. Ausência durante a competição 18. Em Provas de Campo, um competidor pode, com a permissão de, e acompanhado por um Árbitro, deixar a área da prova durante o progresso da competição. Mudança do local da competição 19. O Árbitro Geral apropriado terá autoridade para mudar o local da competição se, em sua opinião, as condições justificarem a mudança. Tal mudança será feita somente após o término de uma rodada. Nota: A força do vento e sua mudança de direção não são condições suficientes para mudar o local da competição.

Empates 20. Nas provas de campo, exceto para o Salto em Altura e Salto com Vara, o segundo melhor resultado dos competidores empatados decidirá o empate. Se necessário, o terceiro melhor e assim por diante. Se o empate ainda persistir e refere-se ao primeiro lugar, os competidores que tiverem conseguido os mesmos resultados competirão novamente, na mesma ordem, em uma nova tentativa até que haja o desempate. Nota: Para Saltos Verticais, ver Regra 181.8. Resultado 21. A cada competidor será creditado o melhor de seus resultados, incluindo aqueles conseguidos no desempate do primeiro lugar.

A. SALTOS VERTICAIS

REGRA 181 CONDIÇÕES GERAIS

1. Antes do início da competição, o Árbitro Chefe anunciará aos competidores a altura inicial e aquelas subsequentes para as quais a barra será elevada ao fim de cada rodada até que haja somente um competidor ou haja um empate para primeiro lugar. Tentativas 2. Um competidor pode começar a saltar em qualquer altura previamente anunciada pelo Árbitro Chefe e pode saltar, à sua escolha, em qualquer altura subsequente. Três falhas consecutivas, independentemente da altura na qual tais falhas ocorreram, desclassificam o competidor para outros saltos, exceto no caso de um empate para primeiro lugar. O efeito desta Regra é que o competidor pode rejeitar seu segundo ou terceiro salto (após falhar pela primeira ou segunda vez) e ainda saltar em uma altura subsequente. Se um competidor rejeita uma tentativa de uma certa altura, ele não pode saltar qualquer tentativa subsequente naquela altura, exceto no caso de desempate para primeiro lugar. 3. Mesmo após todos os outros competidores terem falhado, um competidor tem o direito de continuar saltando até que tenha perdido esse direito de continuar competindo. 4. A menos que reste somente um competidor e que ele tenha vencido a competição: (a) a barra nunca será elevada em menos de 2cm no Salto em Altura e 5cm no Salto com Vara, após cada rodada; e (b) nunca se aumentará a medida pela qual a barra está sendo elevada. Esta Regra não será aplicada uma vez que os atletas que ainda estejam competindo concordem em elevar a barra diretamente à altura do Recorde Mundial. Após o competidor ter vencido a competição, a(s) altura(s) para a(s) qual(quais) a barra será elevada deve(m) ser decidida(s) por ele mesmo depois de consultado pelo Árbitro ou Árbitro Geral.

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Nota: Isto não se aplica às Provas Combinadas. Nas competições de provas combinadas realizadas nas competições a que se refere a Regra 12.1 (a), (b) e (c), a barra será elevada uniformemente de 3 em 3cm no Salto em Altura e de 10 em 10cm no Salto com Vara, durante toda a competição. Medidas 5. Todas as medidas devem ser feitas em centímetros redondos perpendicularmente do piso à parte mais baixa do lado superior da barra. 6. Qualquer medida de uma nova altura deve ser feita antes dos competidores iniciarem suas tentativas em tal altura. Em todos os casos de recordes os Árbitros devem verificar as medidas quando a barra é colocada na altura do recorde, e eles devem checar novamente a medida antes de cada tentativa subseqüente se a barra foi tocada desde a última medição. Nota: Os Árbitros devem assegurar-se, antes do início da competição, que o lado de baixo e a parte frontal da barra estão distinguíveis, e que a barra será sempre recolocada com a mesma parte para cima e a mesma para frente. 7. Barra Transversal – a barra transversal deve ser feita de fibra de vidro, ou outro material apropriado que não seja metal, circular na seção transversal, exceto nas extremidades. O comprimento total da barra transversal será de 4,00m (± 2cm) no Salto em Altura e 4,50m (± 2cm) no Salto com Vara. O peso máximo da barra será de 2kg no Salto em Altura e 2,25kg no Salto com Vara. O diâmetro da parte circular da barra será de 30mm (± 1mm). A barra transversal consistirá de três partes - a barra circular e duas peças nas extremidades, cada uma medindo 30-35mm de largura e 15-20cm de comprimento com o objetivo de apoiar nos suportes dos postes. Estas extremidades devem ter uma seção transversal semicircular, elas devem ser duras e lisas. (aplicável a partir de 1-1-2003) Elas não devem ser cobertas com borracha ou qualquer outro material que tenha o efeito de aumentar o atrito entre elas e os suportes. A barra transversal não deverá ter nenhuma inclinação e, quando estiver em seu lugar, poderá vergar um máximo de 2cm no Salto em Altura e 3cm no Salto com Vara. Controle de Elasticidade: Pendure um peso de 3kg no centro da barra transversal quando estiver em sua posição. Ela deve vergar um máximo de 7 cm no Salto em Altura e 11cm no Salto com Vara. Empates 8. Os empates serão decididos como segue: (a) O competidor com o número menor de saltos na altura onde ocorrer o empate será considerado o vencedor. (b) Se o empate ainda permanecer, o competidor com o menor número total de saltos falhos em toda a prova até e incluindo a última altura ultrapassada será considerado o de melhor colocação. (c) Se ainda o empate permanecer:

(i) Se for relativo ao primeiro lugar, os competidores empatados devem ter mais um salto na altura mais baixa na qual qualquer dos competidores empatados tenha perdido o direito de continuar saltando, e, se não lograr uma decisão, se fará elevar ou abaixar a barra, se os competidores passam ou falham, respectivamente, 2cm no Salto em Altura e 5cm no Salto com Vara, devendo existir uma tentativa em cada altura até que o empate seja decidido. Os competidores empatados devem saltar uma vez cada até que haja o desempate. (Ver exemplo). (ii) No caso de qualquer outra colocação, os competidores terão a mesma colocação na competição. Nota: Esta Regra © não se aplicará a Competições de Provas Combinadas.

Salto em altura - Exemplo

Alturas anunciadas pelo Árbitro Chefe no início da competição: 1,75m; 1,80m; 1,84m; 1,88m; 1,91m; 1,94m; 1,97m; 1,99m... Competidor Alturas Nulos Saltos Extras Posição 1,75 1,80 1,84 1,88 1,91 1,94 1,97 1,94 1,92 1,94 A O XO O XO X- XX 2 X O X 2 B - XO - XO - - XXX 2 X O O 1 C - O XO XO - XXX 2 X X 3 D - XO XO XO XXX 3 4 0 = Passou X = Falhou - = Não saltou

A, B, C e D ultrapassam a altura todos 1,88m. Esta regra com relação ao empate entra em operação agora; os Árbitros somam o número total de falhas até e incluindo a última altura ultrapassada, isto é, 1,88m. “D” falhou mais vezes que “A”, “B” e “C”, e por isso ganhou o 4º lugar. “A”, “B” e “C”, ainda empatados e como se refere ao 1º lugar, eles terão mais um salto de 1,94m onde “A” e “C” perderam seu direito de continuarem saltando. Como todos os competidores falharam, a barra foi baixada para 1,92m para outro salto. Como somente “C” falhou ao passar 1,92m, os outros dois empatados “A” e “B” terão direito a um terceiro salto de 1,94m, onde somente “B” ultrapassou sendo assim considerado vencedor. Forças Estranhas 9. Quando estiver claro que a barra foi deslocada por uma força não associada ao competidor (por exemplo: uma rajada de vento): (a) Se tal deslocamento ocorrer após o competidor passar claramente sem tocar a barra, então a tentativa deve ser considerada válida, ou (b) Se tal deslocamento ocorrer sob quaslquer outras circunstâncias, uma nova tentativa será concedida.

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REGRA 182 SALTO EM ALTURA

A Competição 1. O competidor deve impulsionar-se em um só pé. 2. Um competidor falhará se: (a) Após o salto, a barra não permanecer nos suportes devido a ação do competidor enquanto salta, ou (b) ele tocar o solo, incluindo a área de queda além do plano dos postes quer por dentro ou por fora deles, com qualquer parte do seu corpo, sem ter ultrapassado a barra. Entretanto, se quando saltar o competidor tocar a área de queda com seu pé e, na opinião do árbitro, nenhuma vantagem foi obtida, o salto não será considerado falho por aquela razão. Nota: Para auxiliar na aplicação da regra, uma linha branca de 50mm de largura deve ser feita (normalmente por uma fita adesiva ou material similar) entre pontos de 3 metros fora de cada poste, na borda mais próxima da linha desenhada ao longo do plano da borda mais próxima dos postes. O Corredor e a Área de Impulsão 3. A distância mínima do corredor será de 15m, exceto em competições realizadas sob a Regra 12.1(a), (b) e (c), onde o mínimo será de 20m. Onde as condições permitirem, o comprimento mínimo será de 25m. 4. A inclinação máxima do corredor e da área de impulsão, na direção do centro da barra, não deverá exceder de 1:250. 5. A área de impulsão deverá ser nivelada. Aparelhos 15. Postes - podem ser usados quaisquer tipos de postes desde que sejam rígidos. Eles deverão ter suportes para as barras firmemente fixados a eles. Deverão ter altura suficiente de modo a exceder a altura em que a barra está colocada em, pelo menos, 10 cm. A distância entre os postes não deverá ser menor que 4,00m nem maior que 4,04m. 16. Os postes não deverão ser removidos durante a competição, a não ser que o Árbitro-Chefe considere que as áreas de impulsão e queda estejam impraticáveis. Neste caso a mudança só será feita após ter sido completada uma rodada. 18. Suportes para a barra. Os suportes para a barra serão planos e retangulares, com 4cm de largura e 6cm de comprimento. Eles devem ser fixados firmemente aos postes durante os saltos e ficarão de frente para o poste oposto. As extremidades da barra repousarão sobre eles de tal modo que, se a barra for tocada por um competidor, ela cairá facilmente para o chão tanto para frente quanto para trás. Os suportes não podem ser cobertos com borracha ou com outro material que tenha o efeito de aumentar o atrito entre eles e a superfície da barra, nem poderão ter qualquer tipo de mola.

SALTO EM ALTURA - POSTES E BARRA 9. Haverá um espaço de pelo menos 1cm entre as extremidades da barra e os postes. Área de Queda 10. A área de queda deverá medir não menos de 5m x 3m. Para competições segundo a Regra 12.1, é recomendado que a área de queda seja no mínimo de 6m x 4m x 0,7m. Nota: Os postes e a área de queda deverão ser projetados de modo que haja um espaço entre eles de, pelo menos, 10cm quando em uso, para evitar o deslocamento da barra, caso haja um contato da área de queda com os postes pelo movimento daquela.

REGRA 183 SALTO COM VARA

A Competição 1. Os competidores podem ter os postes movidos em ambas as direções mas não mais de 40cm na direção do corredor e não mais de 80cm para a área de queda a partir do prolongamento da borda interna da parte superior do encaixe.

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O competidor informará ao Árbitro responsável, antes do início da prova, a posição que deseja para os postes ou para os suportes na sua primeira tentativa e essa posição será registrada. Se, posteriormente, o competidor quiser fazer quaisquer alterações, deverá imediatamente informar ao Árbitro responsável antes de os postes terem sidos fixados de acordo com seu pedido inicial. Caso isso não seja feito, será iniciada a contagem do tempo limite. Nota: Será feita uma linha branca com 1cm de largura, ao nível da borda superior interna do encaixe em ângulo reto com o eixo do corredor. Essa linha será prolongada até o limite externo dos postes. 2. Um competidor falhará se: (a) após o salto, a barra não permanecer nos suportes devido à ação do competidor durante o salto; ou (b) ele tocar o solo, inclusive a área de queda, com qualquer parte do seu corpo ou com a vara, além do plano vertical passando pela parte superior do encaixe, sem primeiro ultrapassar a barra; ou (c) após deixar o solo colocar a mão mais baixa acima da mais alta ou mover a mão de cima para um ponto mais alto da vara. (d) durante o salto ele move a barra de seu lugar ou a recoloca com sua(s) mão(s). Nota: Não é falha se um atleta corre por fora das linhas brancas que delimitam o corredor de saltos, não importa em que ponto. 3. É permitido aos competidores, durante a competição, colocar substâncias em suas mãos ou na vara, de modo a obter uma melhor pegada. O uso de esparadrapo, ou material similar, nas mãos ou dedos, não será permitido exceto no caso da necessidade de cobrir um ferimento aberto. 4. A ninguém será permitido tocar a vara a não ser que ela esteja caindo para fora da barra ou postes. Se ela for tocada, entretanto, e o Árbitro Geral for de opinião que, não fora pela intervenção, a barra seria derrubada, o salto será considerado falho. 5. Se, ao efetuar uma tentativa, a vara do competidor quebrar, isso não será considerado como um salto falho e uma nova tentativa deve ser concedida ao saltador. O Corredor 6. O comprimento mínimo para o corredor será de 40m e, quando as condições permitirem, 45m. Ele deverá ter uma largura mínima de 1,22m e uma máxima de 1,25m. O corredor deverá ser marcado com linhas brancas de 5cm de largura. 7. A inclinação máxima permitida para o corredor, no sentido lateral, não deverá exceder de 1:100 e a inclinação total, na direção da corrida, 1:1000. Aparelhos 8. Encaixe – a impulsão no Salto com Vara será a partir de um encaixe. Ele será constituído de um material adequado rígido, e será enterrado ao nível do chão e terá 1m de comprimento, medido ao longo da parte interna do fundo do encaixe, 60cm de largura na extremidade anterior e estreitando para 15cm no fundo do encaixe. O comprimento da caixa ao nível do chão e a profundidade do esbarro são determinados por um ângulo de

105º formado pela base e o fundo. A base do encaixe inclinar-se-á do nível do chão a uma distância vertical abaixo do nível do chão de 20cm ao ponto onde ela encontra o fundo. O encaixe deverá ser construído de tal modo que os lados sejam inclinados para fora e findem próximo ao fundo em um ângulo de aproximadamente 120º com a base. Se o encaixe for construído de madeira, o fundo deverá se revestido com uma folha de metal de 2,5mm por uma distância de 80cm a partir da parte frontal do encaixe. 9. Postes – podem ser usados quaisquer tipos de postes, desde que eles sejam rígidos. Recomenda-se que a estrutura metálica da base dos postes seja coberta com um acolchoado feito de material apropriado de modo a fornecer proteção aos atletas. 10. Suportes para a barra – a barra deve se apoiar em tarugos de forma que, se for tocada por um competidor ou sua vara, ele cairá facilmente em direção à área de queda. Os tarugos não devem ter entalhes ou saliências de espécie alguma, terão espessura uniforme em todo o seu prolongamento e não terão mais de 13mm de diâmetro. Os tarugos não devem estender-se mais de 75mm dos membros do suporte que devem estender-se de 35-40mm acima dos suportes. [Eles não devem estender-se mais que 55mm dos membros do suporte que devem estender-se de 35-40mm acima dos tarugos – (aplicável em 01-01-2003)] A distância entre os tarugos, ou entre os braços extensores, se usados, não será menor que 4,30m nem maior que 4,37m. Os tarugos não podem ser recobertos com borracha ou qualquer outro material que tenha o efeito de aumentar o atrito entre eles e a superfície da barra, nem terão eles qualquer tipo de mola.

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Nota: Para reduzir a possibilidade de contusão de um competidor, por cair nos pés dos postes, os tarugos, apoiando a barra, podem ser colocados em uma extensão permanentemente segura aos postes, assim permitindo que os mesmos sejam colocados mais separados sem aumentar o comprimento da barra. (Ver desenho) Varas 11. Os competidores podem usar suas próprias varas. Nenhum competidor tem permissão para usar a vara de outro atleta, sem o consentimento do mesmo. A vara pode ser feita de qualquer material ou combinação de materiais e de qualquer comprimento ou diâmetro, mas a superfície básica deve ser lisa. A vara pode ter uma bandagem de, no máximo, duas camadas de fita adesiva, de espessura uniforme e superfície lisa. Essa restrição, entretanto, não se aplica a bandagem de extremidade inferior da vara que pode ser protegida com uma ligadura de aproximadamente 30cm, a fim de reduzir o risco de dano ao se chocar com o anteparo do encaixe. NOVOS DESENHOS Área de Queda 12. A área de queda deve medir, no mínimo 5m x 5m (excluindo as peças frontais). Os lados da área de queda mais próximos da caixa serão colocados de 10 a 15cm a partir da caixa e inclinará para fora da área em um ângulo de aproximadamente 30º.( ver Desenho). Para as competições segundo a Regra 12.1 é recomendado que o setor de queda não seja menor que 7m de comprimento (incluindo as peças frontais) x 6m de largura x 0,8m de altura.

B. SALTOS HORIZONTAIS

REGRA 184

CONDIÇÕES GERAIS

Medidas 1. Em todas as provas de saltos horizontais, todas as medidas devem ser registradas até 0,01m abaixo da distância alcançada se a distância medida não for em um centímetro inteiro. O Corredor 2. O comprimento mínimo para o corredor será de 40m. O corredor deverá ter uma largura mínima de 1,22m e um máximo de 1,25m. Ele será marcado com linhas brancas de 5cm de largura. O comprimento máximo do corredor deve ser de 45m, medidos a partir do final do corredor até a tábua de impulsão pertinente. Nota: è considerado falha se o competidor começa sua corrida mais que 45 metros da borda da tábua de impulsão. 3. O máximo permitido para a inclinação lateral do corredor é de 1:100 e, para a inclinação global na direção da corrida, de 1:1000. Medição do Vento 4. A velocidade do vento, será medida por um período de 5s a partir do momento em que o competidor passa pela marca colocada no corredor de saltos, 40m para o Salto em Distância a partir da tábua de impulsão e, 35m para o Salto Triplo. Se o competidor correr menos de 40m ou 35m, conforme o caso, a velocidade do vento será medida a partir do momento em que ele começa a sua corrida. 5. O anemômetro será posicionado a 20m da tábua de impulsão. Ele será colocado a 1,22m de altura e não mais de 2m do corredor. 6. O anemômetro será lido como descrito na Regra 163.10.

REGRA 185 SALTO EM DISTÂNCIA

A Competição 1. Um competidor falha se: (a) tocar o solo além da linha de medição com qualquer parte do corpo, quer passe correndo sem saltar ou no ato de saltar; ou (b) der impulso ao lado da tábua de impulsão, seja à sua frente ou atrás do prolongamento da linha de medição; ou (c) ele toca o solo entre a linha de impulsão e o setor de queda;ou (d) ele emprega qualquer forma de salto mortal enquanto estiver correndo ou no ato do salto; ou (e) no curso da queda, ele toca o solo fora da caixa, mais próximo da linha de impulsão que a marca mais próxima feita na areia; ou (f) quando deixar o setor de queda, seu primeiro contato com o solo fora da caixa seja mais próximo da linha de impulsão que a marca mais próxima feita na areia, incluindo qualquer marca feita em desequilíbrio, que esteja completamente dentro da caixa, mas mais próximo da linha de impulsão que a marca inicial feita no setor.

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Nota 1: Não é falha se o atleta corre por fora das linhas brancas que delimitam o corredor de saltos, não importa em que ponto. Nota 2: Não é falha se uma parte do sapato/pé do competidor tocar o solo fora ou na tábua antes da linha de impulsão. Nota 3: Não é falha se o competidor volta através do setor de queda após ter deixado o setor no sentido correto. 2. Exceto como mostrado em 1 (b) acima, se um competidor toma impulsão antes de alcançar a tábua, isso não será contado como uma falta. 3. Todos os saltos devem ser medidos a partir do ponto de queda mais próximo da tábua, feito por qualquer parte do corpo ou membros do atleta na caixa de areia até a linha de medição ou seu prolongamento (ver parágrafo 1(f) acima). A medição deve ser perpendicular à linha de medição ou ao seu prolongamento. Tábua de Impulsão 4. A tábua de impulsão deve estar enterrada ao nível do corredor e da superfície da caixa de areia. A borda que fica mais próxima da caixa de areia é chamada “linha de impulsão” (medição). Imediatamente à frente dessa linha, estará colocada uma tábua indicadora de “plasticina” como auxílio para os árbitros. Se não for possível colocar o dispositivo acima descrito, se adotará o seguinte processo: imediatamente à frente da linha de impulsão (medição) e ao longo de todo o comprimento da tábua coloca-se terra fofa ou areia com uma largura de 10cm, elevando-se com um ângulo de 30º com a horizontal. 5. A distância entre a tábua de impulsão e o fim da caixa de areia será de pelo menos 10 metros. 6. A linha de impulsão será colocada entre 1 e 3 metros da borda mais próxima da caixa de areia. 7. Construção – A tábua de impulsão será retangular, feita de madeira ou outro material rígido adequado e deve medir 1,21 a 1,22m de comprimento, por 20cm (±2mm) de largura e 10cm de profundidade. Deverá ser pintada de branco. 15. Tábua Indicadora de “Plasticina” – Consistirá em uma tábua rígida com 10cm de largura (±2mm) e de 1,21 a 1,22m de comprimento feita de madeira ou outro material apropriado. A tábua deverá estar montada em uma depressão feita no corredor logo após a tábua de impulsão e do lado da caixa de areia. A superfície deve se elevar do nível da tábua de impulsão até uma altura de 7mm (±1mm). As bordas devem estar em um ângulo de 45º com a borda mais próxima do corredor cobertas por uma camadade plasticina de 1mm de espessura em toda a sua extensão (ver Desenho 1) ou serem cortadas de tal modo que a depressão, quando cheia de plasticina, forme um ângulo de 45º (ver Desenho 2).

Desenho 1 - Tábua de Impulsão e Tábua Indicadora de Plasticina Diagrama 2 - Tábua de Impulsão e Tábua Indicadora de Plasticina Assim colocado, esse conjunto deve ser suficientemente rígido para suportar todo o peso do impulso do pé do atleta. A superfície da tábua de plasticina deverá ser de um material ao qual se agarrem os pregos das sapatilhas, não podendo ser escorregadio. A camada de plasticina poderá ser alisada por meio de um rolo ou espátula de forma adequada para remover as marcas deixadas pelos pés dos competidores. Nota: É aconselhável que haja vários conjuntos dos acima citados para evitar que os competidores tenham que aguardar o conserto das marcas deixadas anteriormente. Área de Queda 9. A área de queda deve ter a largura mínima de 2,75m e máxima de 3m. E o corredor deve, se possível, estar localizado de forma que seu centro, quando prolongado, coincida com o centro da caixa. Nota: Quando o eixo do corredor não estiver em linha com o centro da área de queda, deverá ser colocada uma fita, ou se necessário duas, no prolongamento da área de queda de modo que se possa alcançar o descrito anteriormente. (ver Desenho)

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10. A área de queda deverá ser cheia com areia molhada e fofa, com a superfície nivelada com a tábua de impulsão.

REGRA 186 SALTO TRIPLO

As regras do Salto em Distância aplicam-se ao Salto Triplo com as seguintes adições: A Competição 1. O Salto Triplo consistirá de um salto com impulsão em um só pé, uma passada e um salto, nesta ordem. 2. O Salto com impulsão em um só pé será feito de modo que o competidor caia primeiro sobre o mesmo pé que deu a impulsão; na passada ele cairá com o outro pé do qual, consequentemente, o salto é realizado. Não será considerado nulo o salto em que o competidor, ao saltar, toque o solo com a sua perna “passiva”. Nota: A Regra 185.1 (c) não se aplica as quedas normais quando das fases do salto e da passada. Tábua de Impulsão 3. A distância entre a linha de impulsão e a borda mais distante da caixa de areia deverá ser pelo menos 21m. 4. Em competições internacionais, recomenda-se que a linha de impulsão não esteja a menos de 13m para homens e 11m para mulheres a partir da borda mais próxima da caixa de areia. Nas demais competições, tal distância será adequada para o nível da competição. 5. Entre a tábua de impulsão e a área de queda (caixa de areia) existirá, para a realização das fases de passo e salto, uma área de impulsão sólida e uniforme, com uma largura mínima de 1,22m.

C. LANÇAMENTOS

REGRA 187 CONDIÇÕES GERAIS

Implementos Oficiais 1. Em todas as competições internacionais, os implementos utilizados devem cumprir as especificações definidas pela IAAF. Somente implementos que apresentarem certificado de homologação da IAAF, válido, poderão ser utilizados. A seguinte tabela mostra os implementos a serem usados por cada grupo etário: Implementos Feminino

Menor, Juvenil e Adulto Masculino

Menor Masculino

Juvenil Masculino

Adulto

Peso 4,000kg 5,000kg 6,000kg 7,260kg Disco 1,000kg 1,500kg 1,750kg 2,000kg Martelo 4,000kg 5,000kg 6,000kg 7,260kg Dardo 600g 700g 800g 800g 2. Todos os implementos devem ser fornecidos pelo Comitê Organizador para todas as competições organizadas segundo a Regra 12.1(a). Nessas competições os competidores não terão permissão para usar quaisquer outros implementos. 3. Nenhuma modificação deverá ser feita a qualquer implemento durante a competição. Em todas as demais competições, que não realizadas sob a Regra 12.1 (a), os competidores podem usar seus próprios implementos, desde que eles sejam checados e marcados com aprovação do Comitê Organizador antes da competição e colocados à disposição de todos os competidores. Proteção Pessoal 4. (a) Nenhum dispositivo de espécie alguma, por exemplo, atar dois ou mais dedos, que de algum modo ajude ao competidor quando no ato de uma tentativa, será permitido. O uso de bandagem na mão não será permitido exceto no caso da necessidade de cobrir um ferimento ou um corte aberto. Entretanto, cobrir os dedos isoladamente é permitido. A cobertura deverá ser mostrada ao Árbitro Chefe antes do início da prova. (b) Não é permitido o uso de luvas, exceto no Lançamento do Martelo. Nesse caso, as luvas devem ser lisas nas costas e na frente e as pontas dos dedos devem ficar expostas, isto é, as pontas dos dedos das luvas não devem ser fechadas (com exceção do polegar). (c) De modo a obter uma melhor pegada, é permitido aos competidores o uso de substância adequada somente nas mãos. Além disso, os lançadores de martelo podem usar tais substâncias em suas luvas, e os arremessadores de peso podem usar tais substâncias em seus pescoços. (d) de modo a proteger o pulso de uma contusão, os competidores podem usar um cinturão de couro ou outro material adequado. (e) no Arremesso de Peso, um competidor pode usar uma bandagem no pulso (munhequeira), de modo a protegê-lo de uma contusão. (f) no Lançamento do Dardo, um competidor pode usar uma proteção no cotovelo. Círculo de Arremesso 5. Os aros dos círculos serão feitos de ferro, aço ou outro material adequado, cuja borda superior deve estar no nível do terreno externo. O interior do círculo pode ser de concreto, asfalto ou outro material firme não escorregadio. A superfície desse interior deve estar nivelada a 1,4-2,6cm abaixo da borda superior do aro. No Arremesso do Peso, permite-se um círculo portátil que reuna essas condições. 6. O diâmetro interno do círculo deve medir 2,135m (± 5mm) no Arremesso do Peso e Lançamento do Martelo, e 2,50m (± 5mm), no Lançamento do Disco. A borda superior do aro deve ter, no mínimo, 6mm de espessura e deve ser pintada de branco.

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O martelo pode ser lançado de um círculo para disco, desde que o diâmetro do desse círculo seja reduzido de 2,50m para 2,135m colocando-se um aro circular na parte interna. 7. Deve haver uma linha branca de 5cm de largura, traçada a partir da parte superior do aro metálico e estendendo-se pelo menos 75cm para cada lado do círculo. Ela pode ser pode ser pintada, ou feita de madeira ou outro material adequado. O lado posterior dessa linha branca deve passar, teoricamente, pelo centro do círculo formando um ângulo reto com o eixo do setor de arremessos. 8. Um competidor não pode pulverizar ou espalhar qualquer substância no círculo ou nos sapatos.

DESENHO DO CÍRCULO DO PESO

DESENHO DO CÍRCULO DO DISCO

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Corredor do Dardo 9. O comprimento mínimo do corredor será de 30m e, o máximo de 36,5m. Onde as condições permitirem, o comprimento mínimo será de 33,5m. Ele será marcado com duas linhas paralelas de 5cm de largura e afastadas 4m uma da outra. O lançamento será feito de trás do arco de um círculo traçado com um raio de 8m. O arco consistirá de uma faixa pintada ou feita de madeira ou metal com 7cm de largura. Ele será pintado de branco e ficará em nível com o chão. Serão traçadas linhas a partir das extremidades do arco fazendo ângulos retos com as linhas paralelas marcando o corredor. Essas linhas terão 75cm de comprimento e 7cm de largura. O máximo permitido para inclinação da lateral do corredor será de 1:100 e de 1:1000 de inclinação descendente no sentido da corrida. Nota: É falha se um atleta começa sua corrida numa distância maior que 36,5 metros da borda interna do arco.

Setor de Queda 10. O setor de queda será de carvão ou grama, ou de outro material adequado em que o dardo deixe marca. 11. A inclinação máxima permitida do setor de queda não excederá de 1:1000 na direção do lançamento 12. a) Exceto para o Lançamento do Dardo. o setor de queda deve ser marcado com linhas brancas de 5cm de largura formando um ângulo de 40° de tal modo que se forem prolongadas passarão pelo centro do círculo. [Exceto para o Lançamento do Dardo, o setor de queda deve ser marcado com linhas brancas de 5cm de largura formando um ângulo de34,92°, de tal modo que as bordas mais internas das linhas, se prolongadas, passariam pelo centro do círculo. A partir de 1-1-2003] Nota: O setor de 40º pode ser marcado com exatidão, estabelecendo-se uma distância de 13,68m (20 x 0,684) entre dois pontos situados sobre cada linha do setor a uma distância de 20 metros do círculo. Por cada um metro que se distancie do centro do círculo, a distância entre as linhas do setor, aumenta em 68,4cm). [Nota: O setor de 34,92° pode ser marcado com exatidão, estabelecendo-se uma distância de 20m entre dois pontos a partir do centro do círculo de 12m (20 x 0,60), separados. Para cada um metro do centro do círculo, a distância entre a linha do setor aumenta em 60cm. A partir de 1-1-2003] b) No Lançamento do Dardo, o setor de queda será marcado com duas linhas brancas de 5cm de largura, de tal modo que se as bordas internas forem prolongadas, passarão pela interseção do arco com as duas linhas paralelas que delimitam o corredor e que se cruzam no centro do círculo do qual o arco faz parte (ver desenho). O setor terá, assim, um ângulo de 29º. Tentativas 13. No Arremesso do Peso, Disco e Martelo, os implementos serão arremessados/lançados de dentro do círculo, e o Dardo, de um corredor. No caso das tentativas feitas dentro do círculo, um competidor deve começar o arremesso/lançamento a partir de uma posição estacionária. É permitido a um competidor tocar a parte interna do aro ou do anteparo. No Arremesso do Peso, é permitido tocar a parte interna do anteparo como descrito na Regra 188.2.

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14. Será um arremesso/lançamento falho se o competidor no decorrer de uma tentativa: a) soltar impropriamente o Peso ou o Dardo; b) após ter entrado no círculo e ter iniciado sua tentativa, tocar com qualquer parte de seu corpo no terreno fora do círculo ou na parte superior do aro; c) No Arremesso do Peso, tocar com qualquer parte de seu corpo a parte superior do anteparo; d) No Lançamento do Dardo, tocar com qualquer de seu corpo, as linhas demarcatórias da área de impulsão e a área externa. 15. Desde que, no desenrolar de uma tentativa, as regras precedentes a cada arremesso/lançamento não tenham sido infringidas, um competidor pode interromper essa tentativa, colocar o implemento dentro ou fora do círculo e deixá-los. Ao deixar o círculo ou corredor, ele deve fazê-lo como determinado no item 17, antes de retornar ao círculo ou corredor e iniciar uma nova tentativa. Nota: Todos os movimentos permitidos nesse item serão incluídos no tempo máximo para uma tentativa dado na Regra 180.17. 16. Para que uma tentativa seja válida, o peso, o disco, a cabeça do martelo (incluindo qualquer parte do implemento que não toque o chão no impacto) ou ponta da cabeça metálica do dardo devem cair completamente dentro dos limites internos do setor de queda. 17. O competidor não pode sair do círculo ou corredor antes que o implemento tenha tocado o solo. Para arremessos/lançamentos feitos dentro do círculo, ao deixar o círculo, o primeiro contato com a parte superior do aro ou do terreno fora do círculo deve ser completamente atrás da linha branca traçada fora do círculo e que passa, teoricamente, pelo centro. 18. Após cada tentativa, os implementos devem ser trazidos para área próxima ao círculo ou corredor e nunca lançados de volta. Medidas 19. Em todas as provas de arremessos/lançamentos, todas as mediadas devem ser registradas até 0,01m abaixo da distância alcançada, se a distância medida não for em um centímetro inteiro. 20. As medidas de cada arremesso/lançamento serão feitas imediatamente após uma tentativa: a) A partir do primeiro ponto de contato feito pela queda do peso, do disco e da cabeça do martelo, até a borda interna do aro do círculo, ao longo da linha do centro do círculo. b) No Lançamento do Dardo, a partir do local onde a ponta da cabeça do dardo tocar o solo pela primeira vez até à borda interna do arco, ao longo de uma linha que vai desde o local de queda até o centro do círculo de que o arco faz parte.

Marcadores 21. Deverá ser providenciada uma bandeira ou outra marca para assinalar o melhor arremesso/lançamento de cada competidor, que deverá ser colocada ao lado das linhas que limitam o setor de queda. Será também providenciada uma bandeira ou outra marca para assinalar o Recorde Mundial existente e, quando for o caso, o Recorde Continental ou Nacional.

REGRA 188 ARREMESSO DO PESO

A Competição 1. O peso deve ser arremessado partindo do ombro com uma só mão. No momento em que o competidor assumir uma posição no círculo, e começar um arremesso, o peso deverá tocar ou estar bem próximo ao pescoço ou ao queixo e a mão não deverá ser abaixada dessa posição durante a ação do arremesso. O peso não deve ser arremessado detrás da linha dos ombros. Anteparo 2. Construção – O anteparo será pintado de branco e feito de madeira ou outro material apropriado, com a forma de um arco cuja borda interna coincide com a borda interna do círculo (aro) e feito de tal forma que possa ser firmemente fixado no chão. Estará colocado eqüidistante entre as linhas do setor de queda.

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3. Medidas – O anteparo medirá 11,2cm a 30cm de largura, 1,15m (± 1cm) de comprimento do interior e 10cm (± 2mm) de altura em relação ao nível do interior do círculo. O Peso 4. Construção – O peso deve ser maciço, de ferro, latão ou qualquer outro metal, desde que não seja mais macio que o latão, ou um invólucro de qualquer desses metais, cheio de chumbo ou outro material. Deve ter forma esférica e sua superfície não deve ter nenhuma aspereza sendo totalmente lisa. Para ser lisa a superfície deve ter uma altura média menor que 1,6um, isto é, aspereza número N7 ou menos. 5. O peso deve satisfazer as seguintes especificações: Peso Peso mínimo para ser admitido em competição e homologação de recorde: 4,000kg 5,000kg 6,000kg 7,260kg Informação para fabricantes: Variação para fornecer equipamento de competição 4,005kg 5,005kg 6,005kg 7,265kg 4,025kg 5,025kg 6,025kg 7,285kg Diâmetro Mínimo 95mm 100mm 105mm 110mm Diâmetro Máximo 110mm 120mm 125mm 130mm

REGRA 189 LANÇAMENTO DO DISCO

O Disco 1. Construção – O corpo do disco pode ser sólido ou oco e será de madeira ou outro material adequado, com um aro de metal cujas bordas formem um círculo perfeito à sua volta. A borda deve ser arredondada e o seu raio será de 6mm aproximadamente. O disco deve ter placas metálicas circulares cravadas no centro de suas faces. O disco pode, também ser construído sem as placas metálicas, desde que haja uma área plana equivalente e que suas medidas estejam de acordo com as especificações. Os dois lados do disco devem ser iguais e não podem conter reentrâncias, saliências ou bordas agudas. Os lados devem afastar-se gradualmente em linha reta e partir do princípio da curva do aro até um círculo com raio mínimo de 25mm e máximo de 28,5mm do centro do disco. O perfil do disco será desenhado da seguinte forma: a partir do início da curva da borda, a grossura do disco aumentará de maneira regular até uma espessura máxima D. O valor máximo será obtido a partir de uma distância de 25mm a 28,5mm a partir do eixo Y do disco. A partir deste ponto até o eixo Y, a espessura do disco será constante. As partes superiores e inferiores do disco devem ser idênticas e o disco deve ser simétrico em relação ao eixo Y, no que se refere à rotação.

O disco, incluindo a superfície do aro, não deverá ter qualquer aspereza e sua superfície deverá ser lisa e completamente uniforme. 2. O disco deve ter as seguintes especificações: Disco Peso mínimo para ser admitido em competição e homologação de recorde: 1,000kg 1,500kg 1,750kg 2,000kg Informação para fabricantes: Variação para suprir equipamento de competição 1,005kg 1,505kg 1,755kg 2,005kg 1,025kg 1,525kg 1,775kg 2,025kg Diâmetro externo do aro de metal Mínimo 180mm 200mm 210mm 219mm Máximo 182mm 202mm 212mm 221mm Diâmetro da placa de metal ou parte central plana Mínimo 50mm 50mm 50mm 50mm Máximo 50mm 50mm 50mm 50mm Espessura das placas de metal ou área central plana Mínimo 37mm 38mm 41mm 44mm Máximo 39mm 40mm 43mm 46mm Espessura do aro à distância de 6mm da borda Mínimo 12mm 12mm 12mm 12mm Máximo 13mm 13mm 13mm 13mm

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REGRA 190 GAIOLA PARA LANÇAMENTO DO DISCO

1. Todos os lançamentos do disco devem ser efetuados dentro de uma proteção ou gaiolas para garantir a segurança dos espectadores, Árbitros e competidores. A gaiola especificada nesta Regra deve ser usada em estádios que comportem espectadores postados à volta do campo de competição e onde se realizem outras provas além do lançamento do disco. Onde isso não ocorrer e especialmente em áreas de treinamento, podem ser usadas construções mais simples. Mediante solicitação, os órgãos nacionais ou a secretaria da IAAF poderão oferecer sugestões. Nota: A proteção para o lançamento do martelo especificada na Regra 192 pode também ser usada para o lançamento do disco, quer instalando círculos concêntricos de 2,135 à 2,50m, ou usando uma ampliação daquela gaiola com um segundo círculo do disco atrás do círculo do martelo. 2. A gaiola deve ser desenhada, construída e conservada para ser capaz de suportar o impacto de um disco de 2 kg movendo-se a uma velocidade 25m/s. A disposição deve ser tal que não haja perigo de ricochete para fora sobre os componentes fixos da proteção, retorno sobre o atleta, ou saída sobre a parte superior da rede. Podem ser usados quaisquer tipos de construção para as proteções, desde que satisfaçam as exigências desta Regra. 3. A gaiola deve ter a forma de um “U” plano, como mostra o desenho. A abertura de saída deve ter 6m e estar distante 5m à frente do centro do círculo. A menor altura das redes deve ser de 4m. Devem ser tomadas precauções quanto à construção a fim de impedir que o disco passe pelos pontos de articulação dos painéis, fure a rede ou passe por baixo dela. Notas: (i) A disposição dos painéis ou rede na parte de trás não é importante desde que a rede esteja colocada a pelo menos 3,00m do centro do círculo. (ii) Desenhos inovadores que ofereçam o mesmo grau de proteção e não aumentem a zona de perigo comparada com os desenhos convencionais, podem ser certificados pela IAAF. (iii) A gaiola descrita é para um setor de queda com ângulo de 34,92°, reduzindo a largura da “boca” da gaiola ou o posicionamento do círculo do lançamento mais afastado da gaiola para reduzir a zona de perigo. 4. A rede para a proteção pode ser confeccionada com corda de fibra natural ou sintética apropriada ou arame de aço de alta ou média tensão. As malhas da rede devem ter, no máximo, 50mm quando for usado o arame e 44mm para a corda. A espessura mínima da corda ou do arame depende essencialmente da construção da gaiola, porém deve ter uma resistência à ruptura por distensão de, no mínimo, 40kg. A fim de preservar a segurança da gaiola, a rede de aço deve ser inspecionada, pelo menos a cada 12 (doze) meses. Não é suficiente a inspeção visual quando forem usadas cordas de fibras; em vez disso, vários pedaços da corda devem ser colocados na rede pelos fabricantes. Um desses pedaços será retirado após 12 meses de uso constante, para testar a resistência da rede.

5. O setor de maior perigo para o lançamento do disco com essa gaiola é de aproximadamente 98º, para lançadores canhotos ou destros. Da posição e do alinhamento da proteção no campo depende, portanto, o seu uso com segurança.

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REGRA 191 LANÇAMENTO DO MARTELO

A Competição 1. É permitido a um competidor, em sua posição inicial até seus balanços preliminares ou giros, colocar a cabeça do martelo no solo na parte interior ou exterior do círculo. 2. Não é considerada falha a tentativa em que a cabeça do martelo toca o solo ou a parte superior da borda do aro enquanto o competidor faz seus balanços ou giros, porém se depois de ter assim tocado o solo, ou a parte superior do aro, o competidor se detém para recomeçar o lançamento, deve ser considerada como falha. 3. Se o martelo se quebrar durante o lançamento ou no ar, a tentativa não é considerada falha, desde que tenha sido efetuada de acordo com esta Regra. Se, em virtude disso, o competidor perder o seu equilíbrio e comete uma infração, isto não deve ser considerado como falha e uma nova tentativa, deve ser concedida ao atleta. O Martelo 4. Construção – O martelo se compões de três partes: cabeça de metal, cabo e empunhadura. 5. Cabeça – A cabeça deve ser de ferro maciço o outro metal que não seja mais macio que o latão ou um invólucro de qualquer desses metais, cheio de chumbo ou de outro material sólido. Deve ter um diâmetro mínimo de 110mm para homens e 95mm para mulheres. Deve ser de forma completamente esférica. Se for usado um enchimento, este deve ser colocado de tal maneira que fique fixo internamente e que o centro de gravidade não varie mais de 6mm em relação ao centro da esfera. 6. Cabo – O cabo deve ser feito inteiriço, de arame de aço para molas, com diâmetro mínimo de 3mm, que não possa esticar sensivelmente durante a execução do lançamento. O cabo pode ter alça em uma das extremidades ou as duas, como meio de conexão. 7. Empunhadura. A empunhadura pode ter alça simples ou dupla, deve ser rígida e sem qualquer tipo de conexão articulada. Não pode esticar sensivelmente durante o lançamento. Tem que ser presa ao cabo de tal maneira que não possa virar a conexão com o cabo para aumentar o comprimento total do martelo. [A empunhadura deve ser sólida e rígida feita de uma peça sem qualquer tipo de conexão articulada. Ela deve ser em forma de triângulo equilátero. Não pode esticar sensivelmente durante o lançamento. Deve ser presa ao cabo de tal maneira que não possa virar na conexão com o cabo para aumentar o comprimento total do martelo. A empunhadura deve ser reta e com o comprimento de 115mm (aplicável a partir de 1-1-2003)]

NOVO EXEMPLO DE EMPUNHADURA 8. Conexões para o cabo. O cabo deve estar conectado a cabeça por meio de uma conexão rotativa que pode ser tanto plana ou de esferas. A empunhadura deve ser ligada ao cabo por meio de uma alça, não podendo, aí, ser usada a rótula. [A empunhadura deve estar conectada ao cabo. A conexão rotativa pode não ser usada. (aplicável a partir de 1-1-2003] 9. O martelo deve ter as seguintes especificações: Peso completo do Martelo Peso mínimo para admissão em competição e homologação de recorde: 4,000kg 5,000kg 6,000kg 7,260kg Informação para fabricantes: Variação para suprir equipamento de competição 4,005kg 5,005kg 6,005kg 7,265kg 4,025kg 5,025kg 6,025kg 7,285kg Comprimento do martelo a partir da parte interna da empunhadura: Mínimo 1160mm 1165mm 1175mm 1175mm Máximo 1195mm 1200mm 1215mm 1215mm Diâmetro da cabeça Mínimo 95mm 100mm 105mm 110mm Máximo 110mm 120mm 125mm 130mm Centro de Gravidade da Cabeça Não pode ter mais de 6mm do centro da esfera. Por exemplo: É necessário que a cabeça possa ficar equilibrada, sem o cabo e a empunhadura, sobre um orifício horizontal circular, de bordo afilado, de 12mm de diâmetro. (Ver desenho).

REGRA 192 GAIOLA PARA LANÇAMENTO DO MARTELO

1. Todos os lançamentos do martelo devem ser efetuados de dentro de uma proteção ou gaiola para garantir a segurança dos espectadores, oficiais e competidores. A gaiola

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especificada nesta Regra deve ser usada em estádios que comportem espectadores postados à volta do campo de competição e onde se realizem outras provas além do lançamento do martelo. Onde isso não puder ser feito e especialmente em áreas de treinamento, podem ser usadas construções mais simples. Mediante solicitação, os órgãos nacionais e a secretaria da IAAF poderão oferecer sugestões. 2. A gaiola deve ser desenhada, construída e conservada para ser capaz de suportar o impacto de um martelo de 7,260kg, movendo-se a uma velocidade de 32m/s. A disposição deve ser tal que não haja perigo de ricochete ou retorno sobre o atleta ou saída sobre a parte superior da gaiola. Podem ser usados quaisquer tipos de construção para as gaiolas, desde que satisfaçam as exigências desta Regra. 3. A gaiola deve ter a forma de um “U” plano, como mostra o desenho. A abertura de saída deve ter 6m e estar distante 4,2m à frente do centro do círculo. A altura das redes deve ser de pelo menos 7m. Devem ser tomadas precauções quanto ao desenho e a construção da proteção, a fim de evitar que o martelo em sua trajetória force passagem através das malhas ou das juntas da gaiola ou passe por baixo da rede. Nota: A disposição dos painéis ou redes na parte de trás não é importante desde que a rede seja colocada a 3,5m do centro do círculo. 4. Devem ser providenciadas duas redes móveis com 2m de largura para a frente da gaiola para serem usadas uma de cada vez. A altura mínima dessas redes é de 9,00m. Notas: (i) Essas redes móveis devem ser usadas alternadamente, a esquerda para os lançadores destros e a direita para os canhotos. Tendo em vista a possível necessidade de troca de uma para outra durante a competição, quando houver, numa mesma prova, atletas destros e canhotos, é importante que essa troca requeira o menor trabalho possível e o mínimo de tempo. (ii) A posição final de ambos os painéis é mostrado no desenho mesmo que na competição somente um painel seja fechado em qualquer momento durante a competição.

NOVO PAINEL DA GAIOLA (iii) Quando estiverem sendo utilizadas, as redes devem ser colocadas exatamente na posição mostrada, razão por que devem ser tomadas todas as providências para a sua instalação com segurança. (iv) A construção dessas redes e sua operação dependem do projeto de proteção e podem ser por deslizamento ou desmonte através de dobradiças sobre eixos verticais ou horizontais. A única exigência é que a rede em operação seja capaz de suportar o impacto de qualquer martelo sobre ela e que não haja perigo de que um martelo tenha condições de forçar seu caminho entre as redes fixas e as móveis. (v) A gaiola descrita é para um setor de queda com ângulo de 40°. O novo desenho da gaiola deve ser desenvolvido para um setor de queda com ângulo de 34,92°, reduzindo a largura da “boca” da gaiola e aumentar a largura dos painéis móveis.

(vi) Desenhos inovadores desde que proporcionem o mesmo grau de proteção e não aumentem a zona de perigo comparada com os desenhos convencionais, podem ser certificados pela IAAF. 5. A rede para a gaiola pode ser confeccionada com corda de fibra natural ou sintética apropriada ou arame de aço de alta ou média tensão. As malhas da rede devem ter, no máximo, 50mm, quando for usado o arame e 44mm para a corda. A grossura mínima da corda ou do arame depende essencialmente da construção da gaiola, porém deve ter uma resistência à ruptura por distensão de, no mínimo, 300kg. A fim de preservar a segurança da gaiola, a rede de aço deve ser inspecionada, pelo menos a cada 12 (doze) meses. Não é suficiente a inspeção visual quando forem usadas cordas de fibra. Em vez disso, vários pedaços da corda devem ser colocados na rede pelos fabricantes. Um desses pedaços será retirado após 12 (doze) meses de uso constante, para testar a resistência da rede. 6. Quando for utilizada a mesma proteção do lançamento do disco, a instalação pode ser adaptada para duas alternativas, colocando-se dois círculos concêntricos de raios 2,135/2,50 metros; porém, isso leva ao uso do mesmo círculo para lançamentos do martelo e do disco. Quando se quiser ter dois círculos separados para o martelo e para o disco na mesma gaiola, dois círculos devem ser colocados atrás do outro com os seus centros separados 2,370m sobre a linha central do setor de lançamentos e com o círculo do martelo à frente. A forma da parte traseira da gaiola tem que ser aumentada, usando-se um mínimo de oito redes de 2m de largura como mostra o desenho. A altura mínima das redes fixas ou móveis para este caso deve ser exatamente a mesma que para a gaiola padrão. Nota: A disposição dos painéis/redes de trás não é importante desde que a rede esteja no mínimo a 3,50m do centro dos círculos concêntricos ou no mínimo de 3m do centro do círculo do disco no caso de círculos separados (ver também Regra 192.4 (v) e (vi)). 7. O setor de maior perigo para todos os lançamentos, incluindo os lançadores destros e canhotos, é de 85º aproximadamente. A segurança da gaiola de proteção do martelo está muito ligada à posição e alinhamento no campo.

REGRA 193 LANÇAMENTO DO DARDO

A Competição 1. (a) O dardo deve ser seguro na empunhadura. Será lançado por sobre o ombro ou acima da parte superior do braço de lançamento e não deve ser lançado com movimentos rotatórios. Estilos não ortodoxos não são permitidos. (b) Para que uma tentativa seja válida, a ponta da cabeça metálica do dardo deve tocar o solo antes de qualquer outra parte.

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(c) Em nenhum momento, durante o lançamento, e até que o dardo tenha sido solto no ar, o competidor pode girar completamente de modo que suas costas fiquem na direção do arco de lançamento. 2. Se o dardo quebrar-se durante o lançamento ou enquanto no ar, não será considerado como falha, desde que o lançamento tenha sido feito de acordo com esta Regra. Se o competidor, por isso, perde seu equilíbrio e infringe qualquer parte desta Regra, isso não será contado como falha e uma nova tentativa será concedida ao competidor. O Dardo 3. Construção – O dardo consistirá de três partes: cabeça, corpo e uma empunhadura de corda. O corpo será construído completamente de metal ou outro material similar homogêneo e terá fixado a ele uma cabeça metálica terminando em uma ponta aguda. A superfície do corpo não terá cavidades ou saliências, estrias côncavas ou convexas, buracos ou aspereza e a cauda deve ser lisa e completamente uniforme.

DARDO INTERNACIONAL COMPRIMENTOS (Dimensões em mm)

Código Detalhe Homens Mulheres Max. Min. Max. Min. L0 - L1 -

½ L1 - L2 -

½ L2 - L3 - L4 -

Comprimento total Ponta ao CG Metade de L1 cauda ao CG Metade de L2 Cabeça Empunhadura

2.700 1060

530 1800

900 330 160

2600900450

1540770250150

2300920460

1500750330150

2220800400

1280640250140

Diâmetros (Dimensões em mm) Código Detalhe Homens Mulheres

Max. Min. Max. Min. D0 - Em frente à empunhadura D1 - Parte posterior a empunhadura D2 - A 150mm da ponta D3 - Parte posterior a cabeça D4 - Imediatamente atrás da cabeça

30

--- 0.80 D0

---

25

D0-0.25------

D3-2.5

25

---0.8 D0

---

20

D0-0.25------

D3-2.5

D5 - Metade da ponta ao CG D6 - Acima da empunhadura D7 - Metade da cauda ao CG D8 - 150mm da cauda D9 - Na cauda

0.9 D0D0 + 8

---------

------

0.9 D00.4 D0

3.5

0.9 D0 D0 + 8

--- --- ---

--- ---

0.9 D0 0.4 D0

3.5 Nota: Caso a cabeça do dardo seja construída de tal modo que uma parte reforçada esteja soldada à parte terminal da cabeça, isto será considerado válido, desde que a cabeça seja lisa e uniforme ao longo de toda sua superfície. 4. A empunhadura, que cobrirá o centro de gravidade, não excederá o diâmetro do eixo em mais de 8mm. Ela pode ter uma superfície não escorregadia mas sem reentrâncias, saliências ou denteados de qualquer modo. A empunhadura será de espessura uniforme. 5. O corte transversal será regularmente circular em toda a extensão. (Ver Nota 1). O diâmetro máximo do corpo será imediatamente em frente à empunhadura. A parte central do eixo, incluindo a parte sob a empunhadura, pode ser cilíndrica ou ligeiramente côncava em direção à parte traseira mas, em nenhum caso, a redução do diâmetro logo imediatamente e atrás da empunhadura não pode exceder 0,25mm. A partir da empunhadura, o dardo se afilará regularmente para a ponta na frente e para a cauda na parte de trás. O perfil longitudinal a partir da empunhadura para a ponta na frente anterior será reto ou ligeiramente convexo. (Ver nota 2) e não deverá ter alteração brusca no diâmetro como um todo, exceto imediatamente atrás da cabeça e à frente e atrás da empunhadura, por todo o comprimento do dardo. Na parte posterior da cabeça, a redução no diâmetro não pode exceder 2,5mm e essa partida da exigência do perfil longitudinal não pode estender-se por mais de 300mm atrás da cabeça. Nota 1: Desde que a seção transversal seja circular, uma diferença entre o diâmetro máximo entre o diâmetro e o mínimo, de 2%, será permitida. O valor desses dois diâmetros deve corresponder às especificações de um dardo circular. Nota 2: A forma do perfil longitudinal pode ser rápida e facilmente verificada usando-se uma lâmina de metal com pelo menos 500mm de comprimento e dois gabaritos de 0,20mm e 1,25mm de espessura. Para seções do perfil ligeiramente convexas, a lâmina deslizará enquanto estiver em firme contato com uma pequena seção do dardo. Para seções retas, com a lâmina firmemente segura contra ela, será impossível inserir o gabarito de 0,20mm entre o dardo e a lâmina em qualquer parte ao longo do comprimento de contato. Isso não aplicará imediatamente atrás da junção entre a cabeça e o corpo. Neste ponto será impossível inserir o gabarito de 1,25mm. 6. O dardo deverá enquadrar-se nas seguintes especificações: Peso (incluindo a empunhadura de corda) Peso mínimo para ser admitido em competição e homologação de um recorde 800g 700g 600g Informação para fabricantes: Variação para suprir equipamento de competição 805-825g 705-725g 605-625g

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Comprimento total Mínimo 2,60m 2,30m 2,20m Máximo 2,70m 2,40m 2,30m Comprimento da cabeça metálica Mínimo 250mm 250mm 250mm Máximo 330mm 330mm 330mm Distância da ponta da cabeça metálica ao centro de gravidade Mínimo 0,90m 0,86m 0,80m Máximo 1,06m 1,00m 0,92m Diâmetro do corpo no ponto de maior espessura Mínimo 25mm 23mm 20mm Máximo 30mm 28mm 25mm Largura da empunhadura de corda Mínima 150mm 150mm 140mm Máxima 160mm 160mm 150mm 7. O dardo não deverá ter partes móveis ou outro dispositivo que durante o lançamento possa variar o centro de gravidade ou as características de lançamento. 8. O afilamento da ponta da cabeça metálica será tal que o ângulo da ponta não excederá de 40º. O diâmetro, em um ponto a 150mm da ponta não excederá 80% do diâmetro máximo do diâmetro máximo do corpo. Em um ponto intermediário entre o centro de gravidade e a ponta da cabeça metálica, o diâmetro não excederá de 90% do diâmetro máximo do corpo. 9. O afilamento do corpo na direção da cauda será tal que o diâmetro, no ponto intermediário entre o centro de gravidade e a ponta da cauda, não será menos de 90% do diâmetro máximo do corpo. Em um ponto a 150mm da ponta da cauda o diâmetro não será menor de 40% do diâmetro máximo do corpo. O diâmetro do corpo no final da cauda não será menos de 3,5mm.

SEÇÃO V – PROVAS COMBINADAS

REGRA 200 COMPETIÇÕES DE PROVAS COMBINADAS

Homens (Pentatlo e Decatlo) 1. O pentatlo compreende cinco provas a serem realizadas em um dia e na seguinte ordem: Salto em Distância, Lançamento do Dardo, 200m rasos, Lançamento do Disco e 1.500m rasos. 2. O Decatlo compreende dez provas a serem realizadas em dois dias consecutivos, na seguinte ordem: Primeiro Dia: 100m rasos, Salto em Distância, Arremesso do Peso, Salto em Altura e 400m rasos.

Segundo Dia: 110 metros com Barreiras, Lançamento do Disco, Salto com Vara, Lançamento do Dardo e 1.500m Rasos. Mulheres (Heptatlo e Decatlo) 3. O Heptatlo compreende sete provas a serem realizadas em dois dias consecutivos, na seguinte ordem: Primeiro Dia: 100m com barreiras, Salto em Altura , Arremesso do Peso e 200m Rasos. Segundo Dia: Salto em Distância, Lançamento do Dardo e 800m Rasos. 4. O Decatlo feminino compreende dez provas a serem realizadas em dois dias consecutivos, na seguinte ordem: Primeiro Dia: 100m Rasos, Lançamento do Disco, Salto com Vara, Lançamento do Dardo e 400m Rasos. Segundo Dia: 100m com Barreiras, Salto em Distância, Arremesso do Peso, Salto em Altura e 1500m Rasos. Normas Gerais 5. A critério do Árbitro Geral de Provas Combinadas, haverá, sempre que possível, um intervalo de pelo menos 30 minutos, entre o tempo de término de uma prova para o início da próxima para qualquer atleta. Se possível, o tempo entre o fim da última prova do primeiro dia e a primeira do segundo dia, deverá ser de, pelo menos, 10 horas. 6. A ordem de participação deve ser sorteada antes de cada prova. Nas provas de 100, 200 e 400m rasos e de 100 e 110m com barreiras, os participantes devem competir em grupo sob decisão do Delegado Técnico, preferencialmente em grupos de 5 ou mais participantes, porém nunca em grupos com menos de 3. Na última prova de uma combinada, as séries serão organizadas de modo que um grupo contenha os concorrentes mais bem classificados após a penúltima prova. Com essa exceção, as séries de provas seguintes podem ser compostas à medida e quando os concorrentes fiquem disponíveis após a prova anterior. O Árbitro Geral de Provas Combinadas é autorizado a remanejar qualquer grupo se, a seu critério, isto for conveniente. 7. São aplicáveis as Regras da IAAF estabelecidas independentemente para cada prova, com as seguintes exceções: (a) No salto em distância e nas provas de arremesso/lançamentos, serão permitidas somente 3 tentativas a cada competidor. (b) No caso de equipamento de cronometragem automática não estar disponível, o tempo de cada competidor será tomado por três cronometristas independentemente. (c) Em provas de pista, um competidor será desclassificado em qualquer prova que cometa duas saídas falsas. 8. Somente um sistema de cronometragem poderá ser usado durante cada prova. Entretanto, para fins de recordes, tempos obtidos de um sistema de foto totalmente automático podem ser usados independentemente de tais tempos estarem disponíveis, também, para os outros competidores na prova.

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9. Qualquer atleta que não tiver dado uma saída ou feito uma tentativa em uma das provas não poderá participar nas provas subsequentes, considerando-se, assim, abandono da competição. Portanto, ele não figurará na classificação final. Qualquer competidor que decida retirar-se da competição de Provas Combinadas deverá informar imediatamente a sua decisão ao Árbitro Geral de Provas Combinadas. 10. A pontuação, de acordo com as Tabelas de Pontuação da IAAF, será anunciada aos atletas, separada e cumulativamente, após o término de cada prova. O vencedor será o competidor que tiver obtido o maior número total de pontos. 11. Em caso de empate, o vencedor será o competidor que receber o maior número de pontos no maior número de provas que os demais competidores empatados. Se, ainda assim, não se resolver o empate, o vencedor deve ser o competidor que tenha o maior número de pontos em qualquer outra prova e se isso não resolver o empate, o vencedor deve ser aquele com o maior número de pontos na segunda prova, etc. Isso deve, também, ser aplicado a empates em qualquer outra colocação na competição.

SEÇÃO VI - COMPETIÇÕES INDOOR

REGRA 210 APLICABILIDADE DAS REGRAS DE COMPETIÇÕES ABERTAS PARA

COMPETIÇÕES INDOOR. Com as exceções especificadas nas seguintes Regras desta Seção, as Regras das Seções de I a V da Divisão IV para competições abertas também são aplicáveis a Competições Indoor.

REGRA 211 O ESTÁDIO COBERTO

1. O estádio será completamente fechado e coberto. Deverá haver iluminação, aquecimento e ventilação para dar à competição condições satisfatórias. 2. O local de competição deve incluir uma pista oval, uma pista reta para provas de velocidade e barreiras, corredores e áreas de queda para as provas de salto. Além disso, um círculo e setor de queda para o arremesso do peso deverá ser providenciado permanente ou temporariamente. 3. Todas as pista, corredores ou áreas de impulsão deverão ser cobertos com material sintético ou ter uma superfície de madeira. A primeira deverá ser, preferivelmente, capaz de aceitar pregos de 6mm. Espessuras alternativas devem ser providenciadas pelo administrador do estádio, que notificará aos atletas o tamanho permitido dos pregos. (Ver Regra 143.4). 4. Sempre que tecnicamente possível, o corredor deverá ter uma elasticidade uniforme em todo o seu prolongamento. Isso deve ser verificado antes de cada competição, na área de impulsão para saltos. (Ver Regras 218.2-3, 219.3, 220.2).

REGRA 212 A PISTA RETA

1. A inclinação lateral máxima da pista, não deverá exceder 1:100 e o declive em direção à corrida não excederá de 1:250 em qualquer ponto e 1:1000 no total. Raias 2. A pista deve ter um mínimo de seis e um máximo de oito raias, separadas e limitadas em ambos os lados por linhas brancas com 5cm de largura. As raias deverão ter todas a mesma largura, com um mínimo de 1,22 e um máximo de 1,25m incluindo a linha branca da direita. Saída e Chegada 3. Deve haver um espaço de pelo menos 3m atrás da linha de saída, livre de qualquer obstrução. Deverá haver um espaço livre de pelo menos 10m além da linha de chegada, livre de qualquer obstrução, com arranjo adequado, para um atleta parar sem se machucar. Nota: É intensamente recomendado que o espaço mínimo além da linha de chegada seja de 15m.

REGRA 213

A PISTA OVAL E AS RAIAS 1. O comprimento nominal será preferivelmente de 200m. Ela consistirá de duas retas paralelas horizontais, e duas curvas que podem ser inclinadas e cujos raios devem ser iguais. A parte interna da pista será delimitada ou com uma mureta de material adequado, com aproximadamente 5cm de altura e largura, ou com uma linha branca de 5cm de largura. O limite externo da mureta ou da linha forma a parte interna da raia 1. O limite interno da linha ou mureta será horizontal em todo o prolongamento da pista com uma inclinação máxima de 1:1000. Raias 2. A pista deve ter um mínimo de 4 e um máximo de 6 raias. Elas devem ter a mesma largura com um mínimo de 0.90m e um máximo de 1.10m incluindo a linha à direita da raia. As raias serão separadas por linhas brancas de 5cm de largura. 3. A direção da corrida será o lado esquerdo interno. As raias serão numeradas de modo que a raia interna receba o número 1. Inclinação 4. Se as curvas forem inclinadas, recomenda-se que o ângulo máximo não exceda 18º. O ângulo de inclinação em todas as raias será o mesmo em qualquer seção transversal da pista. De modo a facilitar a passagem da reta (plana) para a curva (inclinada), a passagem pode ser feita com uma suave transição vertical que pode estender-se até a 5m da reta.

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Curvas 5. Para uma pista de 200m recomenda-se que o raio interno das curvas não seja menor que 11m e não maior que 21m. Quando possível, o raio deve ser, pelo menos, de 13m. O raio da curva não precisa ser constante. Marcação da Curva 6. Quando a parte interna da pista for marcada com uma linha branca, ela receberá uma marcação adicional com bandeirolas ou cones. Os cones deverão ter, pelo menos, 20cm de altura. As bandeirolas deverão ter um tamanho aproximado de 25x20cm e uma altura de pelo menos 45cm e fazendo um ângulo de 120º com a superfície da pista. Os cones ou bandeirolas deverão ser colocados na pista de tal modo que a parte externa do suporte da bandeira ou cone coincida com o lado da linha branca mais próxima da pista. Os cones ou bandeirolas serão colocados em distâncias que não excedam a 1,5m nas curvas e 10m nas retas. Nota: Para todas as competições indoor diretamente sobre a direção da IAAF, o uso de uma mureta é intensamente recomendado.

REGRA 214 SAÍDA E CHEGADA DA PISTA OVAL

1. As informações técnicas da construção e marcação de uma pista coberta inclinada de 200m estão descritas detalhadamente no IAAF Track and Field Facilities Manual. Os princípios básicos a serem adotados são descritos abaixo. Exigências básicas 2. A saída e a chegada de uma corrida será marcada por linhas brancas de 5cm de largura formando ângulos retos com as linhas das raias para as partes retas da pista e ao longo de um raio para as partes curvas da pista. 3. As exigências para a linha de chegada são que, sempre que possível, deve haver uma única para todas as diferente distâncias de corridas, que seja na parte reta da pista e que a maior parte possível da reta seja antes da chegada. 4. A exigência essencial para todas as linhas de saída, retas, escalonadas ou curvas, é que a distância para cada atleta, ao tomar o percurso mais curto permitido, seja exatamente a mesma. 5. Sempre que possível, as linhas de saída (e linhas de demarcação de passagem para corridas de revezamento) não devem ser na parte mais fechada da curva ou na sua parte mais inclinada. Condução das Corridas 6. Para corridas de 400m ou menos, cada atleta deve ter uma raia em separado para a partida. Corridas de até e incluindo os 200m, serão corridas inteiramente em raias. Corridas acima de 200m e menos de 800m, iniciar-se-ão e continuarão em raias até o fim da segunda curva. Nas corridas de 800m, a cada atleta se pode atribuir uma raia

individual ou se pode realizar uma saída em grupos, utilizando-se preferencialmente as raias 1 e 3. Provas acima de 800m devem ser corridas sem raias, usando uma linha de saída curva ou grupos de saída. Nota 1: Em competições que não sejam realizadas sob a Regra 12.1 (a), (b) e (c), as filiadas participantes podem fazer um acordo para não usar raias para a prova dos 800m. Nota 2: Em pistas com menos de seis raias a Regra 162.10, que prevê o grupo que corre primeiro, poderá ser utilizada para permitir que seis competidores compitam entre si. As Linhas de Saída e Chegada para Pista de Comprimento Nominal de 200m 7. A linha de saída na raia 1 deverá estar na reta principal. Sua posição será determinada de modo que a linha de saída escalonada mais avançada na raia externa (400/800m, ver parágrafo 9 abaixo) deve estar em uma posição onde a altura da inclinação na raia externa não seja maior que 80cm ou metade da altura máxima da inclinação na parte mais alta da curva (que é a maior). A linha de chegada para todas as provas na pista oval será uma extensão da linha de saída na raia 1, diretamente transversal à pista e em ângulos retos com as linhas das raias. Linha de Saída Escalonada para Saída de 200m 8. A posição da linha de saída na raia 1 e a posição da linha de chegada sendo determinadas, a posição das linhas de saída nas raias restantes deve ser determinada medindo-se em cada raia partindo-se da linha de chegada para trás. A medida em cada raia será feita exatamente do mesmo modo como para a raia 1 quando medindo-se o comprimento da pista (ver Regra 160.2). Tendo-se estabelecido a posição da linha de saída onde ela faz interseção com a linha de medição de 20cm da linha externa, a partir da parte interna da raia, a linha será estendida perpendicularmente à raia, em ângulos retos com as linhas das raias se em uma seção reta da pista. Se for em uma seção curva da pista, no prolongamento do raio através do centro da curva e, se em uma das partes de transição (Ver Regra 213.4) ao longo de um raio através do centro teórico da curvatura naquele ponto. A linha de saída pode então ser marcada com 5cm de largura, no lado da posição medida mais próximo à chegada. Linhas de Partidas Escalonadas para Corridas acima de 200m até e Inclusive 800m 9. Como os corredores podem deixar suas raias ao entrar na reta após correr uma ou duas curvas em raias, as posições de saída devem levar em conta 2 fatores: Primeiro, o escalonamento normal permitido para a prova dos 200m (ver parágrafo 8 acima). Segundo, um ajuste no ponto de saída em cada raia para compensar a distância que os atletas das raias de fora terão que percorrer para alcançar a posição interna ao fim da reta após a linha de abandono de raia. Esses ajustes podem ser determinados ao marcar-se a linha de abandono onde se permite aos atletas deixar suas raias. Infelizmente, já que as linhas de saída têm 5cm de

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largura, é impossível marcar duas saídas diferentes, a não ser que a diferença de posição esteja em um excesso de, aproximadamente, 7cm para permitir espaço de 2cm entre as linhas de chegada. Onde surgir este problema a solução é usar a linha de saída mais afastada. O problema não surge na raia 1 já que, por definição, não há ajuste algum para a linha de abandono de raia. Ele surge nas raias mais interiores (2 e 3) mas não nas raias mais externas (5 e 6) onde ao ajuste a linha de abandono de raia é maior do que 7cm. Nas raias mais afastadas, onde a separação é suficiente, uma segunda linha de saída pode ser medida em frente a primeira a partir do “ajuste” exigido da disposição da linha de abandono da raia. A segunda linha de partida pode então ser marcada do mesmo modo que aquela para os 200m. É a posição dessa linha de partida na raia externa que determina a posição de todas as linhas de saída e a chegada na pista. De modo a evitar expor o atleta saindo da raia de fora a grande desvantagem de raias em uma pista bastante inclinada, todas as linhas de saída e portanto a de chegada devem ser movidas suficientemente para trás da primeira curva de modo a restringir a inclinação para um nível aceitável. É necessário, portanto, primeiro fixar a posição das linhas de saída dos 400 e 800m na raia de fora e então trabalhar de volta em todas as linhas de chegada e finalmente chegando à linha de chegada. Nota: Para ajudar os competidores a identificar a linha de raia livre, pequenos cones ou prismas com base de 5x5cm, com uma altura máxima de 15cm e da mesma cor que a linha de raia livre podem ser colocados nas interseções de cada raia com a linha de raia livre. Qualificação de séries preliminares 10. Em competições de pista coberta, as seguintes tabelas, na ausência de circunstâncias extraordinárias, serão usadas para determinar o número de fases e o número de séries em cada fase a serem realizadas e o procedimento de qualificação para cada fase das provas de pista: 60m, 60m sobre barreiras Participantes 1ª Fase – Qualificação 2ª Fase – Qualificação Inscrições Séries C T Séries C T 9-16 2 3 2 17-24 3 2 2 25-32 4 3 4 2 4 33-40 5 4 4 3 2 2 41-48 6 3 6 3 2 2 49-56 7 3 3 3 2 2 57-64 8 2 8 3 2 2 65-72 9 2 6 3 2 2 73-80 10 2 4 3 2 2

200m, 400m, 800m, 4x200m, 4x400m Participantes 1ªF–Qualificação 2ªF–Qualificação 3ªF–Qualificação Inscrições Séries C T Série C T Série C 7-12 2 2 2 13-18 3 3 3 2 3 19-24 4 2 4 2 3 25-30 5 2 2 2 3 31-36 6 2 6 3 2 37-42 7 2 4 3 2 43-48 8 2 2 3 2 49-54 9 2 6 4 3 2 3 55-60 10 2 4 4 3 2 3 1500m Participantes 1ª Fase – Qualificação 2ª Fase – Qualificação Inscrições Séries C T Séries C T 12-18 2 3 3 19-27 3 2 3 28-36 4 2 1 37-45 5 3 3 2 3 3 46-54 6 2 6 2 3 3 55-63 7 2 4 2 3 3 3000m Participantes 1ª Fase – Qualificação Inscrições Séries C T 16-24 2 4 4 25-36 3 3 3 37-48 4 2 4 Nota: Os procedimentos de qualificação acima são válidos somente para pistas ovais de seis raias e oito raias na parte central. Sorteio para raias 11. Para todas as provas que não 800m, corridas inteiramente ou parcialmente por raias com curvas e quando houver eliminatórias sucessivas, as raias se sortearão como segue: a) As duas raias exteriores entre os dois atletas melhores classificados no ranking ou equipes; b) As duas próximas raias entre o terceiro e o quarto atleta classificado no ranking ou equipes; c) Quaisquer raias internas remanescentes entre os outros atletas ou equipes. A referida classificação será determinada como se segue:

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(i) Para as primeiras eliminatórias, da lista correspondente às marcas válidas conseguidas durante um período pré-determinado. (ii) Para as séries subseqüentes ou finais de acordo com os procedimentos descritos na Regra 166.3 (a). 12. Para todas as outras corridas a ordem das raias será sorteada de acordo com a Regra 162.9 e 11.

REGRA 215

UNIFORMES, SAPATOS E NÚMEROS 1. Com a seguinte exceção, a Regra 143 se aplicará aos uniformes, sapatos e números para competições indoor. 2. Quando uma competição for conduzida em superfície sintética, a parte do prego que se projeta do solado ou calcanhar não deve exceder 6mm (ou como exija o Comitê Organizador). Os pregos terão um diâmetro máximo de 4mm.

REGRA 216

CORRIDAS COM BARREIRAS 1. As corridas com barreiras serão feitas nas distâncias de 50 ou 60m na pista reta. 2. Detalhes da construção, dimensão e acabamento das barreiras são dados na Regra 168, para corridas com barreira a céu aberto. 3. Especificações para as Provas com barreiras: HOMENS MULHERES Distâncias das Corridas 50m 60m 50m 60m Altura da Barreira 1.067m 1.067 0.84m 0.84m Número de barreiras 4 5 4 5 Distâncias: Da saída à primeira barreira 13.72m 13.72m 13.00m 13.00m Entre as barreiras 9.14m 9.14m 8.50m 8.50m Da última barreira à chegada 8.86m 9.72m 11.50m 13.00m As corridas serão conduzidas de acordo com a Regra 168 para corridas com barreiras a céu aberto.

REGRA 217

REVEZAMENTOS 1. Com as seguinte exceções, a Regra 170 será aplicável para as corridas de revezamento nas competições indoor.

Condução das Corridas 2. No revezamento 4x200 toda a primeira parte e a primeira curva da segunda parte serão corridas em raias. No final dessa curva, haverá uma linha branca com 5cm de largura (linha de abandono de raia) distintamente marcada cruzando as raias para indicar onde cada atleta pode abandonar sua raia. A Regra 170.7 não será aplicada. 3. No revezamento 4x400m, as primeiras duas curvas serão corridas em raias. Assim, a mesma linha de abandono de raia, linhas de partida, etc., serão usadas como para os 400m rasos. 4. Na prova de revezamento 4x800m a primeira curva será corrida em raias. Assim a mesma linha de abandono de raias, linhas de marcação, etc., serão usadas como para a prova de 800m rasos. 5. Nas corridas onde é permitido aos corredores deixarem suas respectivas raias entrando na reta após correr duas ou três curvas em raia, o esquema de escalonamento da saída está descrito na Regra 214.9. Nota: Devido às raias estreitas, corridas de revezamento indoor são mais dadas à colisão e obstrução não intencional do que em revezamento em pista descoberta. Portanto, recomenda-se que, quando possível, seja deixada uma raia livre entre cada equipe. Assim, as raias 1, 3 e 5 seriam usadas e as raias 2, 4 e 6 ficariam livres.

REGRA 218

SALTO EM ALTURA 1. Com as exceções abaixo, as Regras 180, 181 e 182 serão aplicadas para o Salto em Altura em Instalações Cobertas: O Corredor de Aproximação e Área de Impulsão 2. A área de impulsão deve ser nivelada com uma inclinação máxima de 1:250 (para cima ou para baixo). Se forem usadas placas removíveis, todas as referências nas Regras relativas ao nível da área de impulsão devem ser baseadas na superfície da placa. A base sobre a qual a área de impulsão será colocada deve ser sólida ou suspensa (como um tablado montado sobre barrotes), sem quaisquer partes especiais flexíveis. 3. A área de aproximação, fora da área de impulsão, deve ser nivelada e não flexível exatamente do mesmo modo da área de impulsão. Entretanto, o atleta pode iniciar sua aproximação na inclinação da pista oval, desde que pelo menos 5m de sua corrida seja em superfície nivelada.

REGRA 219

SALTO COM VARA 1. Com as seguintes exceções, as Regras 180, 181 e 182 serão aplicadas ao Salto com Vara Indoor: O Corredor de Aproximação 2. O corredor terá uma largura de 1,22-1,25m e deverá ser claramente marcado.

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3. A base na qual a superfície do corredor é colocada deve ser sólida, ou, se suspensa, (tal como tablado sobre barrotes) sem quaisquer partes especiais flexíveis. 4. O atleta pode começar a corrida de aproximação na inclinação da pista oval, desde que os últimos 40m sejam corridos em superfície nivelada.

REGRA 220

SALTOS HORIZONTAIS 1. Com as seguinte exceções, as Regras 180, 184, 185 e 186 se aplicarão aos Saltos Horizontais Indoor: O Corredor de Aproximação 2. A base na qual a superfície do corredor é colocada deve ser sólida, ou, se suspensa, (tal como tablado sobre barrotes) sem quaisquer partes especiais flexíveis. 3. O atleta pode começar a corrida de aproximação na inclinação da pista oval, desde que os últimos 40m sejam corridos em superfície nivelada. Tábua de Impulsão para o Salto em Distância 4. A tábua de impulsão não deverá estar a menos de 3m da borda mais próxima da caixa de areia. Caixa de Areia 5. A caixa de areia terá uma largura de 2,75m e um comprimento mínimo de 7m. Ela terá uma profundidade mínima de 30cm.

REGRA 221 ARREMESSO DO PESO

1. Com as seguinte exceções, as Regras 180, 187 e 188 se aplicarão ao Arremesso do Peso Indoor: Setor de Queda do Peso 2. O setor de queda do peso consistirá de qualquer material adequado sobre o qual o peso fará uma marca mas que minimizará a rejeição do peso, fazendo-o saltar. 3. O setor de queda do peso será circundado na sua extremidade final e nos dois lados, o mais próximo do círculo tanto quanto necessário para a segurança dos outros atletas e árbitros, com uma barreira que possa deter o peso em sua trajetória ou saltando da área de queda. 4. Em vista do espaço limitado dentro de uma pista coberta, a área compreendida pela barreira de proteção não poderá ter bastante largura para incluir-se um setor de 40º.[*] As seguintes condições aplicar-se-ão a qualquer das restrições: (i) A barreira de proteção na extremidade mais distante será pelo menos a 50cm além do recorde mundial vigente, masculino e feminino. (ii) As linhas do setor em cada lado devem ser simétricas em relação à linha central do setor de 40º.[*]

(iii) As linhas do setor em cada lado onde não fazem parte do setor de 40º[*], podem correr radialmente partindo do centro do círculo do arremesso, do mesmo modo que, as linhas do setor do setor de 40º[*] podem ser paralelas às outras e à do centro do círculo de 40º[*]. Onde as linhas do setor forem paralelas, a separação mínima das duas linhas do setor será de 9 metros. [*] [O setor será de 34.92° a partir de 1-1-2003] Construção do Peso 5. Dependendo do tipo de área de queda (ver item 2 acima) o peso será de metal sólido ou oco ou alternativamente plástico ou borracha, ocos ou com enchimento adequado. Diferentes tipos de peso não poderão ser usados em uma mesma competição. Peso de Metal Sólido ou Metal Oco 6. Devem estar exatamente de acordo com a Regra 188.4-5, para o arremesso do peso em céu aberto. Peso de Plástico ou Borracha Oco 17. O peso terá uma caixa plástica ou de borracha com um enchimento adequado tal que nenhum estrago seja feito quando cair em um piso normal de esportes. Ele será esférico em forma e a superfície lisa. O peso deverá estar conforme as seguintes especificações: Peso Homens Mulheres Peso mínimo para ser admitido em competição e homologação de um recorde..........................

7,260kg 4,000kg

Informação para fabricantes Variação para fornecer para competição .........

7,265kg

4,005kg

para competição............................................. 7,285kg 4,025kg Diâmetro: Mínimo.......................................................... 110mm 95mm Máximo.......................................................... 145mm 130mm

REGRA 222

PROVAS COMBINADAS 1. Com as seguintes exceções, a Regra 200 se aplicará às Provas Combinadas Indoor: Homens (Pentatlo) 2. O pentatlo consiste de cinco provas que serão realizadas em um só dia e na seguinte ordem: 60m com barreiras, Salto em Distância, Arremesso do Peso, Salto em Altura e 1.000m.

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Homens (Heptatlo) 3. O heptatlo consiste de sete provas que serão realizadas em dois dias consecutivos na seguinte ordem: Primeiro Dia 60m, Salto em Distância, Arremesso do Peso, Salto em Altura. Segundo Dia 60m com Barreiras, Salto com Vara, e 1.000m. Mulheres (Pentatlo) 4. O pentatlo consiste de cinco provas que serão realizadas em um só dia e na seguinte ordem: 60m com Barreiras, Salto em Altura, Arremesso do Peso, Salto em Distância e 800m. Ordem de Competição 5. A ordem de competição poderá ser sorteada antes de cada prova separadamente. Nos 60m e 60m com barreiras, os competidores disputam em grupos conforme decisão do Delegado Técnico, de maneira que, preferivelmente, em cada grupo hajam quatro ou mais participantes e nunca menos de três.

SEÇÃO VII – PROVAS DE MARCHA ATLÉTICA

REGRA 230 MARCHA ATLÉTICA

Definição de Marcha Atlética 1. A marcha atlética é uma progressão de passos, executados de tal modo, que o marchador deverá manter um contato contínuo com o solo, não podendo ocorrer, pelo menos aos olhos humanos, a perda do contato com o mesmo. A perna que avança deve estar reta, isto é, não flexionada no joelho, desde o primeiro contato com o solo, até a posição ereta vertical. Arbitragem 2. (a) Os árbitros indicados para a prova de marcha devem eleger um Árbitro Chefe, se um não tiver sido indicado previamente. Em competições realizadas pela Regra 12.1(a), (b), (c), (d), o Árbitro Chefe tem o poder de desqualificar um competidor somente de um circuito para o estádio ou dentro do estádio quando a provar terminar em um estádio ou nos últimos 100m quando a prova é realizada somente em pista ou no percurso de rua , quando seu modo de progressão falhou obviamente em aceder o parágrafo 1 acima, indiferente se ele/ela recebeu advertências prévias. (b) O Árbitro Chefe deve agir como supervisor oficial da competição, e somente agir como Árbitro na situação especial descrita no parágrafo (a) acima, em competições

sob a Regra 12.1 (a), (b), (c) e (d) da IAAF. Em competições realizadas sob a Regra 12.1 (a), (b) e (c) da IAAF, um máximo de dois Assistentes do Árbitro Chefe pode ser indicado pelo Comitê Organizador Local após consulta com o Árbitro Chefe e o(s) Delegado(s) Técnico(s). O(s) Assistente(s) do Árbitro Chefe são para auxiliar com as notificações de desqualificação somente e não devem agir como Árbitros de Marcha Atlética. (c) Todos os Árbitros devem agir individualmente e seus julgamentos devem ser baseados em observações feitas a olho nu. (d) Em competições realizadas sob a Regra 12.1 (a) da IAAF, todos os Árbitros devem ser Árbitros Internacionais de Marcha Atlética. Em competições realizadas sob a Regra 12.1 (b) e (c) da IAAF, todos os Árbitros devem ser Árbitros de Área ou Internacionais de Marcha Atlética. (e) Para provas de ruas, deve haver, normalmente, um mínimo de seis e um máximo de nove árbitros incluindo o Árbitro Chefe. (f) Para provas de pista, deve haver, normalmente, seis Árbitros, incluindo o Árbitro Chefe. (g) Em competições realizadas sob a Regra 12.1(a) da IAAF, não mais que um Árbitro de cada país pode atuar. Para competições realizadas sob a Regra 12.1 (a), (b) e (c) um oficial encarregado do Placar de Advertências e um anotador do Árbitro Chefe devem ser indicados pelo Comitê Organizador após consulta com o Árbitro Chefe e os Delegados Técnicos. Aviso 3. Os competidores deverão ser avisados quando, devido ao seu modo de progressão, estejam preste a infringir o parágrafo 1 acima. Eles não poderão receber um segundo aviso de um mesmo árbitro por uma mesma infração. Tendo avisado um competidor, o árbitro deverá informar o Árbitro Chefe após a competição. Advertência e Desqualificação 4. (a) Cada proposta de desqualificação feita por um árbitro, é ser considerada uma advertência. Os competidores receberão advertências quando o seu modo de progressão infringir o parágrafo 1 em qualquer momento da prova, seja por perda visível de contato ou por flexão do joelho. (b) Quando um competidor é advertido por três árbitros diferentes, este é desqualificado e deve ser notificado de sua desqualificação pelo Árbitro Chefe ou pelo Assistente do Árbitro Chefe. (c) Em competições, se controladas diretamente pela IAAF ou realizada sob permissão da mesma, em nenhuma circunstância devem dois Árbitros de mesma nacionalidade ter o poder de desqualificar um atleta. (d) Se for impraticável notificar o competidor de sua desqualificação durante a prova, a desqualificação deve ser dada o mais rápido possível após o competidor haver cruzado a linha de chegada. A falha em dar pronta notificação não deve resultar na reintegração da desqualificação do competidor.

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(e) Uma placa amarela com o símbolo da infração em cada lado, deverá ser mostrada ao competidor, quando um aviso é dado. Uma placa vermelha simboliza a desqualificação do competidor. Ela é usada pelo Árbitro Chefe para informar os competidores de suas desqualificações. Competidores podem, também, ser informados de suas desqualificações pelo Assistente do Árbitro Chefe. (f) Em provas de pista, o competidor que foi desqualificado deve deixar imediatamente a pista, e em provas de rua, imediatamente após a desqualificação, remover o número que o distingue e deixar o percurso. Qualquer competidor desqualificado que falhar em deixar o percurso ou pista pode estar passível a maiores ações disciplinares de conformidade com a Regra 53.1 (viii) da IAAF. (g) Um Placar de Advertências deve ser colocado no percurso e próximo à chegada para manter os competidores informados sobre o número de advertências que foram dadas a cada um. (h) Para todas as competições realizadas segundo a Regra 12.1(a) da IAAF, equipamentos computadorizados com capacidade de transmissão devem ser usados pelos Árbitros para comunicar as advertências ao anotar e ao(s) placar(es) de adevertência. A Saída 5. As provas devem começar pelo disparo de uma arma. Os comandos padrões para provas de distância devem ser utilizados. Em provas que possuam um grande número de competidores, um aviso de cinco minutos deve ser dado antes do início da prova, com avisos adicionais se solicitado. Segurança e Atendimento Médico 6. (a) O Comitê Organizador das provas de Marcha Atlética deve providenciar a segurança dos competidores oficiais. Em competições realizadas sob a Regra 12.1(a), (b) e (c) da IAAF, o Comitê Organizador deve assegurar que as ruas utilizadas para a competição sejam fechadas para tráfego motorizado em todas as direções. (b) Em competições realizadas sob a Regra 12.1(a), (b) e (c), as provas devem ser programadas para iniciarem e terminarem com a luz do dia. (c) Um exame de pronto atendimento durante o decorrer de uma prova por uma autoridade médica claramente identificada pelo Comitê Organizador, não será considerado como assistência. (d) Um competidor deve retirar-se da prova desde que ordenado por um membro da equipe médica indicada pelo Comitê Organizador. Tal equipe deve estar claramente identificada por braçadeiras, coletes ou roupas similares que distingam. Postos de Bebidas/Esponjas e Abastecimento 7. (a) Água e outras bebidas refrescantes adequadas devem estar disponíveis no início e no final de todas as provas. (b) Para todas as provas de até 10km, postos de bebidas/esponjas devem ser instalados em intervalos adequados, se as condições de tempo justificarem tal provisão. (c) Para todas as provas de 10km ou mais, postos de abastecimento devem ser instalados em todas as voltas. Além disso, postos de abastecimento de água devem

somente ser colocados entre os postos de abastecimento ou mais freqüente, se as condições do tempo justificarem tal provisão. (d) As bebidas, que podem ser oferecidas tanto pelo Comitê Organizador quanto pelo atleta, devem ser colocadas nos postos de maneira que fiquem facilmente acessíveis, ou podem ser colocadas por pessoas autorizadas nas mãos dos competidores. (e) Um competidor que toma bebidas em um outro lugar que não nos postos de abastecimento torna-se passível de desqualificação. (f) Em competições realizadas sob a Regra 12.1 (a), (b) e (c), um máximo de dois oficiais por país podem ficar parados atrás da mesa de abastecimento em qualquer tempo. Sob nenhuma circunstância um oficial pode correr ao lado do atleta enquanto este está tomando uma bebida. Circuitos em Ruas 8. (a) Para competições realizadas sob a Regra 12.1 (a), (b) e (c) da IAAF, o circuito não deve ser maior que 2,5km e não menor que 2km. Para provas em que a sáida e a chegada sejam em estádio, o circuito deve estar localizado o mais próximo possível do estádio. (b) Circuitos em Rua devem ser medidos de conformidade com a Regra 240.3 da IAAF. Conduta da prova 9. Em provas de 20km ou mais, um competidor pode deixar a rua ou pista com permissão e sob a supervisão de um Oficial, desde que saindo do percurso, ele não diminua a distância a ser percorrida. 10. Uso de chips: ver Regra 240.10.

SEÇÃO VIII – CORRIDAS DE RUA

REGRA 240 CORRIDAS DE RUA

1. As distâncias padrão para homens e mulheres serão de 15km, 20km, Meia-Maratona, 25km, 30km, Maratona (42.195m), 100km e Revezamento em Rua. Nota 1: Recomenda-se que a corrida de revezamento em rua seja corrida em distância igual à da Maratona, idealmente com percurso em circuito de 5km, com estágios de 5km, 10km, 5km, 10km, 5km e 7.195m. Para uma corrida de revezamento juvenil, a distância recomendada é a de Meia-Maratona, com estágios de 5km, 5km, 5km e 6.098m. Nota 2: Recomenda-se que as corridas sejam realizadas durante os meses de abril ou maio, ou setembro a dezembro inclusive. 2. As provas serão corridas em rua. Entretanto, quando o tráfego ou circunstâncias similares tornarem-nas impraticáveis, o percurso, devidamente marcado, pode ser feito em pista de bicicleta ou de pedestre, ao longo da rua, mas não sobre terreno macio como gramado ou similar. A saída e a chegada podem ser no estádio.

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Nota: Recomenda-se que para as corridas de rua realizadas em distâncias padrão, os pontos de saída e chegada, medidos em uma linha reta, não devam estar separados, um do outro em mais de 30% da distância da prova. 3. A saída e chegada de corridas devem ser marcadas com uma linha branca de no mínimo 5cm de largura. Em provas de rua o percurso será medido ao longo da rota mais curta possível que um competidor possa seguir dentro do espaço permitido para uso na corrida. Em todas as competições sobre a Regra 12.(a) e, sempre que possível, (b) e (c), a linha de medição deve ser marcada ao longo do percurso em uma cor distinta que não possa ser confundida com outras marcações. O comprimento do percurso não deve ser menor que a distância oficial para a prova. Em competições sob a Regra 12.1(a), (b) e (c) e em provas sancionadas diretamente pela IAAF, a variação do percurso não pode exceder de 0.1%(isto é, 42m para a Maratona) e a distância do percurso deverá ser certificada, em antecipado, por um medidor oficial aprovado pela IAAF. Nota 1: Para medida, recomenda-se o “Método de Bicicleta Calibrada”. Nota 2: Para evitar que um percurso venha a ficar curto em futuras novas medidas, recomenda-se que seja estabelecido um “fator de prevenção para encurtamento de percurso”. Para medidas com bicicletas este fator deverá ser de 0.1%, significando que cada quilômetro no percurso terá uma medida de comprimento de 1001 metros. Nota 3: Pretende-se que partes do percurso no dia da prova seja definidas pelo uso de equipamentos não permanentes como cones, barreiras, etc. Seu posicionamento deve ser decidido antes da medição e a documentação sobre tais decisões deve ser incluída no relatório de medição. Nota 4: Recomenda-se que, para corridas realizadas nas distâncias oficiais, o declive entre a largada e a chegada não deverá exceder de um em mil, ou seja, 1m por quilômetro. 4. A distância em quilômetros, no percurso, será mostrada aos competidores. 5. Para corridas de Revezamento em Rua, linhas de 5cm de largura deverão ser colocadas cruzando o percurso para marcar as distâncias de cada estágio e determinar a linha de partida. Linhas similares deverão ser feitas 10m antes e 10m após a linha de partida para designar a zona de passagem. Todos os procedimentos de passagem devem ser efetuados dentro desta zona. 6. As corridas devem ser iniciadas pelo disparo de uma arma. Os comandos padrão para as provas de distância devem ser utilizados. Em provas que incluam grande número de competidores, um aviso de cinco minutos deve ser dado antes do início da corrida, com avisos adicionais se solicitado. Segurança e Atendimento Médico 7. (a) Os Comitês Organizadores de corridas de rua têm que garantir a segurança de todos os competidores e oficiais. Nas competições a que se refere a Regra 12.1(a), (b) e (c), o Comitê Organizador deve assegurar que as ruas usadas para a competição estejam fechadas para tráfego motorizado em todas as direções.

(b) Um exame médico dentro do percurso, durante o desenrolar de uma prova, realizado por pessoal médico designado e claramente identificado pelo Comitê Organizador, não será considerado como ajuda. (c) Um competidor tem que retirar-se imediatamente de uma prova se assim for determinado por um membro da equipe médica oficial indicada pelo Comitê Organizador. Tal equipe será claramente identificada por uma braçadeira, camisa ou outra indumentária similar que o distinga. Postos de esponjas/refrescos e água (a) Na saída e chegada de todas as corridas haverá água e outros refrescos apropriados. (b) Para todas as provas até 10km serão colocadas esponjas/refrescos ou água com intervalos apropriados de aproximadamente 2 a 3km, se as condições climáticas assim exigirem. (c) Para todas as corridas de 10km ou mais, serão colocados postos de abastecimento aproximadamente a 5km da saída e, daí em diante aproximadamente a cada 5km. Além disso, serão instalados postos de bebidas/esponjas e água, onde serão fornecidas, aproximadamente na metade do caminho entre os postos de abastecimento, ou com mais freqüência, se as condições climáticas assim exigirem. Os refrescos, que devem ser providenciados pelo Comitê Organizador ou pelos atletas, deverão estar disponíveis nos postos indicados pelo competidor. Serão colocados de tal maneira que os competidores tenham fácil acesso a eles ou possam ser entregues em suas mãos por pessoas autorizadas. Um competidor que tome refrescos em um outro lugar qualquer senão nos postos de abastecimento pode ser desqualificado. Os refrescos providenciados pelos atletas serão mantidos sob a supervisão dos árbitros designados pelo Comitê Organizador a partir do momento em que os refrescos forem depositados pelos atletas ou seus representantes. 9. Em provas de Corridas de Rua, um competidor pode deixar a pista ou a rua com supervisão de um Árbitro, desde que ele não diminua o percurso a ser corrido. 10. A utilização de um sistema de Cronometragem com chips para as corridas de rua segundo a Regra 12.1(f), (g) e (h) e está autorizado sob as seguintes condições: (a) O sistema não requeira nenhuma ação feita pelo competidor durante a competição, na linha de chegada ou durante qualquer linha prevista para registrar os tempos ou processos; (b) A resolução seja 0,1s (ex.: pode-se desempatar quaisquer atletas que estejam com 0,1 s de diferença); (c) O peso do chip e seu abrigo no uniforme dos corredores, números ou sapatos seja insignificante. (d) Nenhum material utilizado na saída, ao longo do curso ou na linha de chegada constitua um obstáculo significante ou barreira ao progresso do competidor; (e) O sistema, incluindo a utilização de seus elementos e especificações técnicas, deve ser aprovado pelo Comitê Técnico da IAAF.

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(f) O sistema seja iniciado pelo disparo da pistola do Árbitro de Partida ou por equipamento de partida aprovado. (g) As determinações dos tempos oficiais sejam de acordo com a Regra 165. Nota: Para todas as corridas de rua e provas de marcha atlética em rua o tempo oficial será o transcorrido entre o tiro de partida e o atleta cruzando a linha de chegada. Entretanto, se um atleta cruza a linha de saída após o tiro de partida, seu tempo realizado entre as linhas de saída e chegada pode ser comunicado a ele, mas não será considerado oficial. A ordem em que os atletas cruzem a linha de chegada será considerada como classificação oficial.

SEÇÃO IX – CROSS COUNTRY

REGRA 250 CROSS-COUNTRY (CORRIDA ATRAVÉS DO CAMPO)

Regras Gerais 1. Embora sabendo que, devido a extremas variações das condições em que o cross country é praticado em todo o mundo e as dificuldades em legislação para padronização internacional deste esporte, deve ser aceito que a diferença entre provas muito bem sucedidas e mal sucedidas geralmente recaem nas características naturais e capacidades do projetista do percurso. As Regras seguintes, entretanto, têm a intenção de ser um guia e incentivo para auxiliar os países a desenvolverem corridas de cross-country. Ver também “Manual para Corridas de Longa Distância da IAAF” para informações detalhadas sobre organização. Temporada 2. A temporada de cross-country deve estender-se, normalmente, pelos meses de inverno, depois de encerrada a temporada de atletismo. O Percurso 3. (a) o percurso deve ser designado em uma área aberta ou bosque coberto tão longo quanto possível por grama, com obstáculos naturais, que possa ser usado por um projetista para construir um percurso desafiante e interessante. (b) A área deve ser larga o suficiente para acomodar não somente o percurso, mas todas as estruturas necessárias. O Traçado do Percurso 4. Para Campeonatos e provas internacionais e, onde possível, para outras competições: a) Um percurso em voltas deve ser designado, com a volta medindo entre 1,750m e 2,000m. Se necessário, uma volta pequena pode ser adicionada de maneira que ajuste as distâncias para todas as solicitadas das várias provas, em que no caso da volta menor deve

ser corrida no estágio inicial da prova. É recomendado que cada volta longa deva ter uma subida total de no mínimo 10m. b) Obstáculos naturais existentes devem ser utilizados, se possível. Entretanto obstáculos muito altos devem ser evitados, tais como fossos profundos, subidas/descidas perigosas, vegetação densa e, em geral, qualquer obstáculo que constitua uma dificuldade além do verdadeiro objetivo da competição. É preferível que obstáculos artificiais não sejam utilizados, mas se for inevitável, eles devem ser feitos para simular obstáculos naturais encontrados dentro de campo aberto. Em corridas onde houver um grande número de competidores, passagens muito estreitas ou outras obstruções que negariam aos competidores uma corrida sem impedimento devem ser evitadas nos primeiros 1500m. c) O cruzamento de ruas ou qualquer tipo de superfície macadamizada deve ser evitado ou pelo menos mantida em um mínimo. Quando for impossível evitar tais condições em uma ou duas áreas do percurso, as áreas devem ser cobertas por grama, terra ou mato. d) Fora as áreas de saída e chegada, o percurso não deve conter qualquer outra reta longa. Um percurso ondulado “natural” com curvas planas e retas curtas, é o mais adequado. O Percurso 5. (a) O percurso deve ser marcado claramente com fita em ambos os lados. É recomendado que ao longo de um lado do percurso um corredor de 1m de largura cercado da parte externa do percurso, deve ser instalado para uso dos oficiais da organização e imprensa somente (obrigatório para provas de Campeonatos). Áreas cruciais devem ser cercadas; em particular a área de saída (incluindo a área de aquecimento e a câmara de chamada) e área de chegada (incluindo qualquer zona mista). Somente pessoas autorizadas serão permitidas acessarem estas áreas. (b) Ao público geral deve ser autorizado somente atrevessar o percurso em horário mais cedo da corrida em pontos de passagem bem organizados, enfileirados por acompanhantes. (c) É recomendado que, separado da área de saída e chegada, o percurso tenha uma largura de 5m, incluindo as áreas de obstáculos. Distâncias 6. As distâncias nos Campeonatos Mundiais por Equipe, da IAAF, devem ser aproximadamente: Masculino Adulto prova longa.................................................. 12km Masculino Adulto prova curta................................................... 4km Masculino Juvenil ..................................................................... 8km Feminino Adulto.. prova longa.................................................. 8km Feminino Adulto prova curta................................................... 4km Feminino Juvenil ..................................................................... 6km

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Recomenda-se que essas distâncias sejam usadas para outras competições internacionais e nacionais. A Partida 7. A partida das corridas será dada com um tiro de revólver. Utilizar-se-ão para as saídas as mesmas vozes de comando para as corridas de longa distância. Em provas internacionais, avisos de cinco minutos, três minutos e um minuto devem ser dados. Postos serão providenciados, e os membros de cada equipe serão alinhados um atrás do outro na largada da prova. Pontuação 8. (a) Ao final de uma prova, os Árbitros devem decidir as colocações respectivas dos competidores de cada equipe que marcaram pontos e, incluir estes juntos e a equipe que obtiver a menor pontuação será declarada a vencedora. (b) Ao efetuar a soma, as posições finais de qualquer competidor individual devem ser eliminadas e as posições subseqüentes ajustadas de acordo. (c) Em caso de empate, este deve ser resolvido a favor da equipe cujo último competidor termine a prova mais próximo do primeiro lugar. Postos de Bebidas/Esponjas e Abastecimento 9. (a) Água e outras bebidas adequadas devem estar disponíveis na saída e na chegada de todas as provas. Para todas as provas, um posto de abastecimento deve ser oferecido em todas as voltas, se as condições do tempo justificarem tal rpovisão. Corridas em Montanha 10. Corridas em montanha são realizadas pelo campo e principalmente fora de rua e envolve um número considerável de subidas (o que quer dizer corridas principalmente em “subidas de montanha”) ou subidas/descidas (para corridas que “começam e terminam no mesmo nível”). As distâncias aproximadas recomendadas e o número total de subidas para corridas internacionais são: Corridas em Subida de Montanha Distância Subida Adulto Masculino.................................. 12 km 1.200 m Adulto Feminino................................... 7 km 550 m Juvenil Masculino................................. 7 km 550 m Largada e Chegada no Mesmo Nível Adulto Masculino.................................. 12 km 700 m Adulto Feminino................................... 7 km 400 m Juvenil Masculino................................. 7 km 400 m Não mais de 20% da distância deve ser em ruas pavimentadas. Os percursos devem ser em circuito marcado.

SEÇÃO X - RECORDES MUNDIAIS

REGRA 260

RECORDES MUNDIAIS 1. Quando um Recorde Mundial for estabelecido por um atleta ou uma equipe, a Filiada da IAAF no país onde o mesmo foi logrado deverá reunir, sem demora, todas as informações requeridas para a homologação do recorde pela IAAF. Nenhum resultado será considerado como um Recorde Mundial até que tenha sido homologado pela IAAF. A Filiada deve informar imediatamente à IAAF de sua intenção de apresentar o resultado para homologação. 2. Cada atleta que consiga um Recorde Mundial deve submeter-se a um controle de dopagem, ao fim da prova, de acordo com as Regras da IAAF, atualmente em vigor. No caso de um recorde de revezamento, todos os membros da equipe devem ser testados. O resultado desse teste será apresentado à IAAF por um laboratório reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional para ser acrescentado a outras informações requeridas pela IAAF para a homologação do recorde. Se tal teste for positivo, a IAAF não homologará o recorde. 3. Se um atleta reconhece que algum tempo antes de conseguir um recorde mundial utilizou ou se aproveitou de uma substância proibida ou de uma técnica proibida, então, com o parecer da Comissão de Dopagem, tal recorde não continuará a ser reconhecido pela IAAF como um Recorde Mundial. 4. O formulário oficial de solicitação da IAAF deverá ser preenchido e enviado por via aérea ao escritório da IAAF dentro de 30 dias. Os formulários estão disponíveis, a pedido, no escritório da IAAF. Se a solicitação for referente a um atleta estrangeiro ou uma equipe estrangeira, uma duplicata do formulário será enviada dentro do mesmo período à Entidade dirigente Nacional do atleta ou equipe. As solicitações somente serão feitas em nome de um atleta ou atletas que estejam sob a jurisdição de uma filiada da IAAF. 5. A Filiada do país onde o recorde foi estabelecido enviará, juntamente com o formulário oficial de solicitação: (a) O programa impresso da competição; (b) Os resultados completos da prova; (c) A fotografia de photo finish no caso de recorde de uma corrida onde estava em operação a cronometragem elétrica totalmente automática. 6. As seguintes categorias de Recordes Mundiais são aceitas pela IAAF: Recordes Mundiais Recordes Mundiais Juvenis Recordes Mundiais Indoor (Ver Regra 263) (a) Os Recordes Mundiais devem ser obtidos em instalações atléticas de conformidade com a Regra 140, coberta ou não. A pista de corridas e os corredores de saltos devem ser colocados sobre uma fundação sólida.

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(b) O recorde deve ser estabelecido em uma prova oficial que tenha sido previa e devidamente marcada, anunciada e autorizada pela Filiada do país onde se realizou a competição. Para provas individuais, pelo menos três competidores, e para os revezamentos, pelo menos duas equipes devem participar da competição. (c) O recorde deve ser melhor ou igual ao atual recorde do mundo para a prova, aceito pela IAAF. (d) Os recorde obtidos em eliminatórias ou competições de qualificação, em decisão de empates e em provas individuais em competições de provas combinadas, sem levar em conta se o atleta terminou ou não todas as provas, podem ser apresentados para homologação. (e) Nenhum resultado obtido por um atleta será reconhecido se tiver sido feito em competições mistas. 7. Para Recordes Juvenis, a menos que a data de nascimento do atleta tenha sido confirmada previamente pela IAAF, a primeira solicitação em nome daquele atleta deve ser acompanhada por uma cópia de seu passaporte, certidão de nascimento ou documento oficial similar que confirme sua data de nascimento. 8. (a) Os recordes de Corridas e Marcha só podem ser estabelecidos em uma pista que se enquadre na Regra 160. (b) Uma corrida deve ser prevista para uma única distância e todos os competidores devem competir naquela distância. Entretanto, uma corrida baseada em uma distância a ser coberta em um determinado tempo, pode ser combinada com uma corrida com distância fixa (por exemplo, 1 hora e 20.000m - ver Regra 164.4). É permitido ao mesmo atleta estabelecer, na mesma prova, qualquer número de recordes. É permitido a diversos atletas estabelecerem diferentes recordes na mesma prova. Entretanto, não é permitido a um atleta ser creditado com o recorde de uma distância mais curta se ele não completou a distância estabelecida para a prova. (c) Recordes de Corrida e Marcha devem ser cronometrados por cronometristas oficiais ou por um aparelho photo finish totalmente automático (ver Regra 165). Para corridas até e inclusive 400m, somente serão válidos resultados cronometrados por um aparelho de photo finish automático, conforme as seções relevantes da Regra 165 serão aceitos, incluindo um sistema baseado em videoteipe. Para um Recorde Mundial quebrado durante uma competição realizada sob a Regra 12.1(a), (b) e (c), e, se possível, (d), (e), (f), (g) e (h), o Organizador deve fornecer uma fotografia do filme em questão, a fim de que o tempo lido pelo Árbitro Chefe de photo finish possa ser confirmado antes do anúncio oficial do resultado. O mesmo será aplicado para todas as provas de pista em competição de provas combinadas. (d) Para qualquer recorde, em qualquer distância de 200m ou mais, ser reconhecido, a pista onde o mesmo foi estabelecido não deve exceder de 440 jardas (400m) e a prova deve ser iniciada em algum ponto do perímetro. Essa limitação não se aplica às provas com obstáculos, onde o fosso fica colocado fora de uma pista normal de 400 metros.

(e) O recorde deve ser estabelecido em uma pista cujo raio da raia externa não exceda de 50m, exceto quando a curva é formada por dois diferentes raios, em cujo caso o mais longo dos dois arcos não vá além de 60º dos 180º da curva. (f) Para todos os recordes até e incluindo os 200m, deve ser apresentada informação referente à velocidade do vento, medida de acordo com a Regra 163.8-10. Se a velocidade do vento medida na direção da corrida, a favor do competidor, tiver média acima de 2m/s o recorde não será aceito. (g) Em uma prova corrida em raias, nenhum recorde será aceito quando o atleta tiver corrido sobre ou por dentro do limite da borda interna da curva de sua raia. (h) Um recorde de revezamento pode ser feito somente por uma equipe onde todos os componentes sejam cidadãos de um único país filiado. A cidadania pode ser obtida por qualquer dos meios citados na Regra 12.10. Uma colônia que não esteja em filiação em separado da IAAF será considerada, para o fim desta Regra, como sendo parte do país-mãe. (i) O tempo obtido pelo primeiro corredor em uma equipe de revezamento não pode ser apresentado como recorde. (j) Os tempos de reação, em todas as corridas com saída baixa, serão informados se um equipamento de detecção de saídas falsas estiver disponível. 9. Para Recordes de Marcha: Pelo menos dois Árbitros do Quadro de Árbitros Internacionais de Marcha da IAAF ou Árbitros de Área deverão estar atuando durante a competição e deverão assinar o formulário de pedido de homologação. 10. (a) Os recordes em Provas de Campo têm que ser medidos por três Árbitros de campo com uma trena ou barra de medição de aço ou por um aparelho científico de medição aprovado cuja exatidão tenha sido confirmada por um Árbitro de Medição qualificado. (b) No Salto em Distância e Salto Triplo, a informação relativa à velocidade do vento, medida conforme indicado na Regra 184.4-6, deve ser apresentada. Se a velocidade do vento medida na direção do salto, a favor do competidor, tiver média acima de 2m/s, o recorde não será aceito. (c) Nas provas de campo, se pode admitir como recordes mundiais mais de um resultado na mesma competição, sempre que cada recorde reconhecido no momento de estabelecer-se seja igual ou superior ao melhor resultado anterior. 11. As condições impostas para reconhecimento de recordes em Provas Combinadas devem aceder aquelas das provas individuais, exceto que, nas que a velocidade do vento é medida, pelo menos uma das seguintes condições devem ser satisfeitas: (i) A velocidade do vento em qualquer prova individual não deve exceder mais de 4 metros por segundo. (ii) A velocidade média (baseada na soma das velocidades do vento, medidas de cada prova individual, dividida pelo número de tais provas) não deva exceder mais de 2 metros por segundo. 12. O Presidente e o Secretário Geral da IAAF, juntos, estão autorizados a reconhecer recordes mundiais. Se eles tiverem qualquer dúvida quanto à validade do recorde, o caso deve ser levado ao Conselho para decisão.

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Quando um Recorde Mundial tiver sido homologado a IAAF então informará à Federação Filiada do atleta, à Federação que solicitou o Recorde e à Associação de Área em questão. Se o Recorde não for ratificado, as razões serão dadas. 13. A IAAF publicará uma lista de Recordes Mundiais em 1 de janeiro de cada ano. Essa lista representará os resultados considerados pela IAAF como sendo, a partir da data da lista, os melhores resultados obtidos por um atleta ou equipe de atletas em cada uma das provas reconhecidas constantes das Regras 261, 262 e 264. Essa lista será atualizada toda vez que um novo Recorde Mundial for homologado. Nota 1: As Placas de Recorde Mundiais oficiais, como determinado pela IAAF para serem dadas aos recordistas, serão fornecidas pela IAAF. Nota 2: Recomenda-se que as Filiadas e Associações de Área adotem regras similares às acima para reconhecimento de seus recordes.

REGRA 261

PROVAS PARA AS QUAIS SÃO RECONHECIDOS RECORDES MUNDIAIS C.E. - Cronometragem elétrica totalmente automática C.M. - Cronometragem manual Homens Somente C.E. 100m, 200m e 400m, 110m e 400m com Barreiras e Revezamento 4x100m. C.E. ou C.M. 800m, 1.000m, 1.500m, 1 milha, 2.000m, 3.000m, 5.000m, 10.000m, 20.000m, 1hora, 25.000m, 30.000m e 3.000m com obstáculos. Revezamentos: 4x200m, 4x400m, 4x800m e 4x1.500m. Marcha (pista): 20.000m, 2 horas, 30.000m e 50.000m. Saltos: Altura, Vara, Distância e Triplo. Lançamentos/Arremesso: Peso, Disco, Martelo e Dardo. Provas Combinadas: Decatlo. Mulheres Somente C.E. 100m, 200m e 400m, 100m e 400m com barreiras e Revezamento 4x100m. C.E. ou C.M. 800m, 1.000m, 1.500m, 1 milha, 2.000m, 3.000m, 5.000m, 10.000m, 20.000m, 1hora, 25.000m, 30.000m, 3.000m com obstáculos. Revezamentos: 4x200m, 4x400m e 4x800m. Marcha (pista): 5.000m e 10.000m e 20.000m. Saltos: Altura, Vara, Distância e Triplo. Lançamentos/Arremesso: Peso, Disco, Martelo e Dardo. Provas Combinadas: Heptatlo.

REGRA 262

PROVAS PARA AS QUAIS SÃO RECONHECIDOS RECORDES MUNDIAIS JUVENIS

C.E. - Cronometragem elétrica totalmente automática C.M. - Cronometragem manual Juvenil Masculino Somente C.E. 100m, 200m e 400m, 110m e 400m com Barreiras e o Revezamento 4x100m. C.E. ou C.M. 800m, 1.000m, 1.500m, 3.000, 5.000m e 10.000m, 1Milha e 3.000m com obstáculos. Revezamentos: 4x400m. Marcha (pista): 10.000m. Saltos: Altura, Vara, Distância e Triplo. Lançamentos/Arremesso: Peso, Disco, Martelo e Dardo. Provas Combinadas: Decatlo. Juvenil Feminino Somente C.E. 100m, 200m e 400m, 100m e 400m sobre barreiras e o Revezamento 4x100m. C.E. ou C.M. 800m, 1.000m, 1.500m, 3.000m, 5.000m e 10.000m, 1 Milha e 3.000m com obstáculos. Revezamentos: 4x400m. Marcha (pista): 5.000m, 10.000m. Saltos: Altura, Vara, Distância e Triplo. Lançamentos/Arremesso: Peso, Disco, Martelo e Dardo. Provas Combinadas: Heptatlo.

REGRA 263 RECORDES MUNDIAIS INDOOR

1. Com as seguintes exceções, a Regra 260 se aplicará para Recorde Mundiais Indoor. 2. O recorde deverá ser estabelecido em um estádio que esteja de acordo com a Regra 211. Para corridas de 200m e acima, a pista oval não deverá exceder um comprimento nominal maior que 220 jardas (200m). C.E. - Cronometragem elétrica totalmente automática

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C.M. - Cronometragem manual Homens Somente C.E. 50m, 60m, 200, 400m, 50m e 60m com barreiras. C.E. ou C.M. 800m, 1.000m, 1.500m, 1 milha, 3.000m, 5.000m, 5.000m Marcha, revezamentos 4x200, 4x400m e 4x800. Saltos: Altura, Vara, Distância e Triplo. Lançamento: Peso. Provas Combinadas: Heptatlo. Mulheres Somente C.E. 50m, 60m, 200m, 400 e 50 e 60 com barreiras. C.E. ou C.M. 800m, 1.000m, 1.500m, 1 milha, 3.000m, 5.000m, 3.000m marcha, revezamentos 4x200m, 4x400m e 4x800m. Saltos: Altura, Vara, Distância e Triplo. Lançamento: Peso. Provas Combinadas: Pentatlo.