Pedro Palmeira em seminário sobre setor químico-farmacêutico do Rio

8/9/2019 Pedro Palmeira em seminrio sobre setor qumico-farmacutico do Rio

1/26

O COMPLEXO INDUSTRIAL DA SADE NO BRASILE A ATUAO DO BNDES

CAPACITAO E COMPETITIVIDADE

Seminrio Diretrizes para uma Poltica de Desenvolvimento do

Setor Qumico-Farmacutico do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - 19.03.2010


2/26

Complexo Industrial da Sade - CIS

Indstriade

Vacinas

IndstriadeHemoderivados

Indstria deReagentes deDiagnstico

Indstria deEquipamentos e

Materiais Mdicos,Hospitalares eOdontolgicos

(EMHO)

Aparelhos eletrnicosAparelhos no-eletrnicos

Prteses e rtesesMaterial de consumo

Indstria Farmacutica

P & DProduoFrmaco

ProduoMedicamento

Marketing

e vendas

Fonte: Gadelha, 2003.


3/26

Potencial para conjugar desenvolvimento tecnolgico, industrial esocio-econmico

Demanda crescente por servios em sade no Brasil

Envelhecimento da populao

Aumento da renda

Mudana do perfil epidemiolgico

Sistema universal de sade

Utilizao do poder de compra pblico como indutor da atividadeinovadora em sade no pas

Processo mundial de consolidao em diversos setores do CIS

Brasil como local para oportunidades de investimento

CIS Aspectos Gerais


4/26

CIS Indstria de EMHO

Indstriade

Vacinas

IndstriadeHemoderivados




(EMHO)




P & DProduoFrmaco

ProduoMedicamento

Marketing

e vendas



5/26

Indstria de Equipamentos e Materiais MdicosHospitalares e Odontolgicos EMHO

Caracterizao

- Segmentos heterogneos com diferentes padres decompetitividade

- Intensiva em conhecimento- Diferentes plataformas tecnolgicas incorporadas

- Lgica industrial integrada com a cadeia de servios desade

- Mercado mundial: US$ 210 bilhes- Estados Unidos so o maior mercado (41%) e possuem

13 das 15 maiores companhias.


6/26

Indstria de EMHO: Brasil

Faturamento: R$ 7 bilhes Empresas de pequeno e mdio porte Produtos de baixa e mdia tecnologia Dficit comercial elevado e crescente

US$ 2 bilhes em 2008 (33% do dficit do CIS) Dependncia de importaes nos produtos de

maior contedo tecnolgico


7/26

Indstria de EMHO: Brasil

No entanto...

Aumento dos esforos de inovao nas empresasbrasileiras (PINTEC/IBGE)

Crescimento das exportaes

mdia de 17% a.a (2003 e 2008)

Existncia de reas competitivas (ex.: incubadoras

neonatais, odontolgicos) Base de conhecimento disponvel em

universidades


8/26

Condicionantes da evoluo da Indstria

- Mudana no perfil demogrfico eepidemiolgico da populao ampliaodemanda por sade

- Aumento da importncia do diagnstico

- Tendncia ao oferecimento de solues

integradas- Ampliao da participao de empresas

multinacionais no Brasil

Indstria de EHMO - Brasil


9/26

Indstria de EHMODiagnstico e proposta de ao BNDES

Segmento reas prioritrias Objetivo

Equip. mdicos ehospitalares Critical care Oferecimento de soluesintegradas

Incubadoras de recm-nascidos

Ampliao da competitividade einovao

Equipamentos e filtros deHemodilise

Construir competitividade

Equipamentosfundamentados em ptica


Odontologia Geral Ampliao da competitividade einovao

Implantes Geral Adequao regulaointernacional

Endoprteses vasculares emarca passo implantvel


Laboratrio e Radiologia Ultrassom e equipamentos dediagnstico por imagens

digitais


Elaborao: DEFARMA/BNDES.


10/26

BNDES

SETORIAL

31Maro / 2010

Pieroni, J.P., Reis, C. e Barros deSouza, J. O. A indstria de

Equipamentos e Materiais Mdicos,Hospitalares e Odontolgicos: umaProposta de Atuao do BNDES.

Disponvel a partir de maro de 2010

Indstria de EHMODiagnstico e proposta de ao BNDES


11/26

CIS Indstria Farmacutica

IndstriadeVacinas

Indstriade

Hemoderivados




(EMHO)




P & DProduoFrmaco

ProduoMedicamento

Marketing

e vendas



12/26

Mercados maduros com tendncia estagnao Expirao de patentes US$ 89 bilhes em vendas

at 2015

Propriedade intelectual inovao(Patent Nonsense, The Economist, 05/02/2010)

Diferenciao em genricos: possvel?(Drug Firms Apply Brand to Generics, New York Times, 16/02/2010)

Consolidao visando acessar novas plataformastecnolgicas e mercados emergentes

Indstria Farmacutica: Ambiente Geral


13/26

Regio Vendas emUS$ Bilhes

2008

Crescimento mdio(%)

2003-2008(*)

Crescimento mdioesperado

(%)2008-2013 (*)

Amrica do Norte 311,8 5.7% -1% a 2%

Europa 247,5 6.4% 3% a 6%

Asia/frica/Austrlia 90,8 13.7% 11% a 14%

Japo 76,6 2.7% 1% a 4%

Amrica Latina 46,5 12.7% 11% a 14%

Total 773,1 6.6% 3% a 6%

(*) US$ constantesFonte: IMS Health Market Prognosis, March 2009

Indstria Farmacutica Mundial


14/26

Principais aquisies e parceriasselecionadas

Empresa Foco Ano Valor (US$ bi)

Roche/Genentech Biotecnologia 2009 46,8

Pfizer/Wyeth Biotecnologia 2009 68,0

Takeda/Millennium Biotecnologia 2008 8,8

Eli Lilly/ImClone Biotecnologia 2008 6,5

Novartis/Alcon Oftalmolgico 2009 38,5

GSK/Stiefel Labs Dermatologia 2009 3,6

Roche/Ventana Diagnstico 2008 3,4

Daiichi Sankyo / Ranbaxy Mercados emergentes 2008 4,6

Sanofi-Aventis / Zentiva Mercados emergentes 2008 3,2Sanofi-Aventis / Medley Mercados emergentes 2009 0,7

GSK/Dr. Reddy's Mercados emergentes 2009 Parceria

Pfizer/Aurobindo Mercados emergentes 2009 Parceria


15/26

Mercado dinmico 11,4% a.a. entre 1997 e 2009(valores correntes)

Forte crescimento no segmento de genricos

Estrutura de mercado oligopolizada, semelhante ao

mercado mundial Estabilidade da poltica de preos farmacuticos

Empresas nacionais capitalizadas e com tradio nosetor farmacutico

Crdito diferenciado disponvel para o setor: BNDES +Finep acesso crdito privado e mercado de capitais Ambiente regulatrio em processo de amadurecimento

Indstria Farmacutica: Brasil


16/26


ndices de Preos ao Consumidor: Farmacutico e Geral: 1998-2009

(Base: jun/1994=100)

150

180

210

240

270

300

330

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Fonte: SINDUSFARMA / FIPE

Elaborao: BNDES

IPC-Farmacutico IPC-Geral


17/26


Preo mdio no mercado farmacutico brasileiro: 1997-2009

(R$ constantes de 2009 /unidade)

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

*

* Dados de 2009 relativos a novembro

Fonte: SINDUSFARMA.

Elaborao prpria, valores deflacionados pelo IPCA.


18/26

Estruturade mercado

Outro

58%

10

Maiore

42%

10

maiore

44%

Outro

56%

Mercado Global

Mercado Brasil


19/26

Baixo endividamento e boas margens operacionais

ndices agregados (8 empresas selecionadas)

Patrimnio Lquido / Ativo Total = 0,51

EBITDA / Receita Operacional Lquida = 0,30

Porte relativamente pequeno, mas potencial para exercerpapel relevante no cenrio regional (global?)



20/26

PDPPDP PNSPNS

INOVAO

REESTRU-TURAO PRODUO

EXPOR-TAO

PRODU-TORES

PBLICOS

BNDES PROFARMA


21/26

BNDES PROFARMA

Carteira Profarma - Janeiro 2010

Nvel Financ. (R$ mil) Inv. Tot. (R$ mil) N oper.

Contratada 1.232.762 2.454.249 69

Aprovada 8.254 11.948 4

Em Anlise 32.349 40.377 8

Enquadrada 88.956 104.014 8

Carta-consulta 60.097 187.355 3

TOTAL 1.422.418 2.797.943 92


22/26

BNDES PROFARMA

Distribuio dos Financiamentos por Sub-programa -Janeiro/2010 (Nmero de Operaes e Valor em R$ mil)

Produo (59);

690.203

Inovao (22);

349.263

Exportao (9);

37.253Reestruturao

(2); 345.700


23/26

FUNTEC Fundo Tecnolgico

Recursos no-reembolsveis Estimular o desenvolvimento tecnolgico e a inovao deinteresse estratgico para o Pas

Projetos em parceria entre Instituies Tecnolgicas eempresas privadas e pblicas

Focos especficos:

Sade 2009 nfase em biotecnologia

Alguns projetos j apoiados

Desenvolvimento de vacinas, centro de prototipagem debiofrmacos, droga para esquistossomose, terapia fotnica, redede terapia celular, regenerao ssea, hemoderivados

recombinantes, tuberculose


24/26

Empresas nacionais capitalizadas e com margens apropriadas

Histrico recente e cenrio atual apontando para condies futuras favorveis dedemanda e preos

Atividade produtiva, ainda que alinhada s melhores prticas, no garante acompetitividade no mdio e longo prazos

Atividade inovadora sistemtica => fator crtico para a competitividade

Internalizao e reteno de competncias para a inovao nas empresas nacionais

Fortalecimento de grupos nacionais

Continuidade e aperfeioamento das aes e polticas relacionadas ao CIS

CIS Reflexes e desafios


25/26

CIS - Inovao

Ainda vale a pena investir em cinciafarmacutica?

SIM!

A produo de medicamentos ainda toincipiente que metade de todas as doenas

conhecidas no podem ser tratadas de forma

alguma e a outra metade possui medicamentosque s funcionam metade do tempo e comelevados efeitos colaterais.

(Severin Schwan, CEO Roche, The Economist, 10/09/09)


26/26

OBRIGADO!

Pedro [email protected]

Documents

Pedro Palmeira em seminário sobre setor químico-farmacêutico do Rio