Penal - Teoria Geral Do Crime e Da Pena 5

8/20/2019 Penal - Teoria Geral Do Crime e Da Pena 5

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DIREITOPENAL

Prof. Fernando Hideo I. Lacerda

http://www.facebook.com/fernandohideo

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Art. 32 - As penas são:I - privativas de

liberdade; II - restritivas dedireitos; III - de multa.

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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm


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PRIVATIVAS DELIBERDADE

• Restrição à liberdade de locomoção

• sp!cies:- Reclusão- "etenção- #risão simples

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RESTRITIVAS DE DIREITO

• %anç&es aut'nomas (ue substituemas penas privativas de liberdade. )ia

de re*ra+ não são cominadasabstratamente no tipo penalincriminador.

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MULTA• #a*amento ao undo penitenci rio de

uma (uantia /0ada na sentença e

calculada em dias-multa.


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SEÇÃO I

DAS PENAS PRIVATIVAS DELIBERDADE

Reclusão e detenção Art. 33 - A pena de reclusão deveser cumprida em re*ime ec ado+ semi-

aberto ou aberto. A de detenção+ emre*ime semi-aberto+ ou aberto+ salvonecessidade de trans er ncia a re*ime

ec ado. 4



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5 1 - 6onsidera-se:

a7 re*ime ec ado a e0ecução dapena em estabelecimento de se*urançam 0ima ou m!dia;

b7 re*ime semi-aberto a e0ecuçãoda pena em col'nia a*r8cola+ industrial ouestabelecimento similar;

c7 re*ime aberto a e0ecução dapena em casa de alber*ado ouestabelecimento ade(uado.

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!I"AÇÃO DAPENA


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PRIMEIRA !ASE• i0ação da pena base: nos termos do

arti*o , do pr


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SE#UNDA !ASE• An lise das a*ravantes e atenuantes

do arti*o 1 a , do pr


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TER$EIRA !ASE• An lise das causas de aumento e

diminuição de pena+ previstas aolon*o de toda a le*islação penal.

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PRO#RESSÃO DE

RE#IMEBC #7

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5 1D A decisão ser sempremotivada e precedida de

mani estação do Einist!rio#Fblico e do de ensor. BRedaçãodada pela Cei nD 1 .4 2+ de2 375 2D Id ntico procedimento seradotado na concessão delivramento condicional+ indulto ecomutação de penas+respeitados os pra?os previstosnas normas vi*entes. BInclu8dopela Cei nD 1 .4 2+ de 2 37 1,


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LIVRAMENTO$ONDI$IONAL

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$APÍTULO VDO LIVRAMENTO $ONDI$IONAL

Requisitos do livramentocondicional Art. 93 - G >ui? poder concederlivramento condicional ao condenado a penaprivativa de liberdade i*ual ou superior a 2Bdois7 anos+ desde (ue:

I - cumprida mais de um terço da penase o condenado não or reincidente em crimedoloso e tiver bons antecedentes;

II - cumprida mais da metade se ocondenado or reincidente em crime doloso;

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III - comprovado comportamentosatis at


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#ar *ra o Fnico - #ara o condenadopor crime doloso+ cometido comviol ncia ou *rave ameaça à pessoa+ aconcessão do livramento /car tamb!msubordinada à constatação de condiç&espessoais (ue açam presumir (ue oliberado não voltar a delin(uir.

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So%& de 'en&s Art. 9$ - As penas (ue

correspondem a in raç&es diversasdevem somar-se para e eito dolivramento.

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Es'ec()c&ç*es d&s cond(ç*es Art. 9, - A sentença especi/car as

condiç&es a (ue /ca subordinado olivramento.

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Re+o,&ção do l(+-&%ento

Art. 9 - Revo*a-se o livramento+ seo liberado vem a ser condenado a penaprivativa de liberdade+ em sentençairrecorr8vel:

I - por crime cometido durante avi* ncia do bene 8cio;

II - por crime anterior+ observado odisposto no art. 9$ deste 6


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Re+o,&ção .&cult&t(+& Art. 94 - G >ui? poder + tamb!m+revo*ar o livramento+ se o liberadodei0ar de cumprir (ual(uer dasobri*aç&es constantes da sentença+ ou

or irrecorrivelmente condenado+ porcrime ou contravenção+ a pena (ue não

se>a privativa de liberdade.

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E.e(tos d& -e+o,&ção Art. 99 - Revo*ado o livramento+não poder ser novamente concedido+ e+

salvo (uando a revo*ação resulta decondenação por outro crime anteriorà(uele bene 8cio+ não se desconta na

pena o tempo em (ue esteve solto ocondenado.

2$



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E/t(nção

Art. 9 - G >ui? não poder declarare0tinta a pena+ en(uanto não passar em >ul*ado a sentença em processo a (ue

responde o liberado+ por crime cometidona vi* ncia do livramento. Art. - %e at! o seu t!rmino o

livramento não ! revo*ado+ considera-see0tinta a pena privativa de liberdade.

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E!EITOS DA

$ONDENAÇÃO

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$APÍTULO VIDOS E!EITOS DA $ONDENAÇÃO

E.e(tos ,en0-(cos e es'ec1)cos Art. 1 - %ão e eitos da condenação:

I - tornar certa a obri*ação de indeni?ar odano causado pelo crime;

II - a perda em avor da Hnião+ ressalvadoo direito do lesado ou de terceiro de boa- !:a7 dos instrumentos do crime+ desde (ue

consistam em coisas cu>o abrico+ alienação+uso+ porte ou detenção constitua ato il8cito; b7 do produto do crime ou de (ual(uerbem ou valor (ue constitua proveito au erido

pelo a*ente com a pr tica do ato criminoso. 24

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5 1o #oder ser decretada a perda debens ou valores e(uivalentes ao produtoou proveito do crime (uando estes não

orem encontrados ou (uando se

locali?arem no e0terior.5 2o a ip


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Art. 2 - %ão tamb!m e eitos dacondenação:

I - a perda de car*o+ unção pFblicaou mandato eletivo:

a7 (uando aplicada pena privativade liberdade por tempo i*ual ou superiora um ano+ nos crimes praticados comabuso de poder ou violação de dever

para com a Administração #Fblica;b7 (uando or aplicada penaprivativa de liberdade por tempo superior

a $ B(uatro7 anos nos demais casos. 2



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II - a incapacidade para o e0erc8ciodo p trio poder+ tutela ou curatela+ noscrimes dolosos+ su>eitos à pena dereclusão+ cometidos contra /l o+tutelado ou curatelado;

III - a inabilitação para diri*irve8culo+ (uando utili?ado como meiopara a pr tica de crime doloso.

#ar *ra o Fnico - Gs e eitos de (uetrata este arti*o não são autom ticos+devendo ser motivadamente declaradosna sentença. 3

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REABILITAÇÃO

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$APÍTULO VIIDA REABILITAÇÃO

Re&2(l(t&ção Art. 3 - A reabilitação alcança(uais(uer penas aplicadas em sentençade/nitiva+ asse*urando ao condenado osi*ilo dos re*istros sobre o seu processo econdenação.

#ar *ra o Fnico - A reabilitação poder +

tamb!m+ atin*ir os e eitos da condenação+previstos no art. 2 deste 6


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Art. $ - A reabilitação poder serre(uerida+ decorridos 2 Bdois7 anos do dia

em (ue or e0tinta+ de (ual(uer modo+ apena ou terminar sua e0ecução+computando-se o per8odo de prova dasuspensão e o do livramento condicional+se não sobrevier revo*ação+ desde (ue ocondenado:

I - ten a tido domic8lio no #a8s nopra?o acima re erido;

II - ten a dado+ durante esse tempo+demonstração e etiva e constante de bom

comportamento pFblico e privado; 33


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III - ten a ressarcido o danocausado pelo crime ou demonstre aabsoluta impossibilidade de o a?er+ at!o dia do pedido+ ou e0iba documento(ue comprove a renFncia da v8tima ou

novação da d8vida.#ar *ra o Fnico - e*ada areabilitação+ poder ser re(uerida+ a

(ual(uer tempo+ desde (ue o pedidose>a instru8do com novos elementoscomprobat


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Art. , - A reabilitação serrevo*ada+ de o 8cio ou a re(uerimentodo Einist!rio #Fblico+ se o reabilitado orcondenado+ como reincidente+ pordecisão de/nitiva+ a pena (ue não se>ade multa.

3,


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MEDIDAS DE

SE#URANÇA

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MEDIDAS DE SE#URANÇA

• %anção penal imposta pelo stado+na e0ecução de uma sentença+ cu>a

/nalidade ! e0clusivamentepreventiva+ no sentido de evitar (ueo autor de uma in ração penal (ueten a demonstrado periculosidadevolte a delin(uir.

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• !(n&l(d&de : ! e0clusivamentepreventiva+ visando t-&t&- o(n(%'ut3+el e o se%(4(%'ut3+el

(ue demonstraram+ pela pr ticadelitiva+ potencialidade para novasaç&es danosas.

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3

TÍTULO IIIDA IMPUTABILIDADE

PENAL

In(%'ut3+e(s


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In(% ut3+e(sArt. 2 - = isento de pena o a*ente (ue+ pordoença mental ou desenvolvimento mentalincompleto ou retardado+ era+ ao tempo da açãoou da omissão+ (nte(-&%ente (nc&'&5 deentender o car ter il8cito do ato ou dedeterminar-se de acordo com esse entendimento.Redução de 'en&#ar *ra o Fnico - A pena pode ser redu?ida deum a dois terços+ se o a*ente+ em virtude deperturbação de saFde mental ou pordesenvolvimento mental incompleto ouretardado não e-& (nte(-&%ente c&'&5 deentender o car ter il8cito do ato ou dedeterminar-se de acordo com esse entendimento.

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• S(ste%&sa7 )icariante: pena ou medida de se*urança.

b7 "uplo bin rio: pena e medida de se*urança.

• osso 6


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• P-essu'ostosa7#r tica de crime:- prova da autoria;- prova do ato;- aus ncia de causa de e0clusão da ilicitude;- não ser caso de crime imposs8vel;

- ão ter ocorrido causa e0tintiva da punibilidade.b7 #ericulosidade: potencialidade para praticar

aç&es lesivas Bdoença mental7.

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• a inimputabilidade+ apericulosidade ! presumida. Jasta olaudo apontar a perturbação mentalpara (ue a medida de se*urança se>aobri*atoriamente impostaBpericulosidade presumida7.

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• a semi-imputabilidade+ precisa serconstatada pelo >ui?. Eesmo o laudoapontando a alta de i*ide? mental+dever ainda ser investi*ado+ nocaso concreto+ se ! caso de pena oude medida de se*urança

Bpericulosidade real7.

$$


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TÍTULO VIDAS MEDIDAS DE SE#URANÇA

Es'0c(es de %ed(d&s de se,u-&nç& Art. . As medidas de se*urança são:I - Internação em ospital de custeição a tratamento ambulatorial.#ar *ra o Fnico - 0tinta a punibilidade+

não se imp&e medida de se*urança nemsubsiste a (ue ten a sido imposta.

$,


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I%'os(ção d& %ed(d& dese,u-&nç& '&-& (n(%'ut3+el Art. 4 - %e o a*ente orinimput vel+ o >ui? determinar suainternação Bart. 2 7. %e+ todavia+ o atoprevisto como crime or pun8vel comdetenção+ poder o >ui? submet -lo a

tratamento ambulatorial.

$


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P-&5o 5 1 - A internação+ ou tratamento

ambulatorial+ ser por tempoindeterminado+ perdurando en(uanto nãoor averi*uada+ mediante per8cia m!dica+ a

cessação de periculosidade. G pra?o m8nimodever ser de 1 Bum7 a 3 Btr s7 anos.

Pe-1c(& %0d(c& 5 2D - A per8cia m!dica reali?ar-se- aotermo do pra?o m8nimo /0ado e dever serrepetida de ano em ano+ ou a (ual(uertempo+ se o determinar o >ui? da e0ecução.

$4


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Des(nte-n&ção ou l(2e-&çãocond(c(on&l

5 3D - A desinternação+ ou aliberação+ ser sempre condicionaldevendo ser restabelecida a situaçãoanterior se o a*ente+ antes do decurso de1 Bum7 ano+ pratica ato indicativo depersist ncia de sua periculosidade.

5 $D - m (ual(uer ase dotratamento ambulatorial+ poder o >ui?determinar a internação do a*ente+ seessa provid ncia or necess ria para /ns

curativos. $9


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• Es'0c(es de %ed(d& dese,u-&nç&

a7 Detent(+& : internação em ospitalde custeição a tratamentoambulatorial B6#+ art. 47.

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• Med(d& de se,u-&nç& detent(+& :a7 ! obri*at


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• Med(d& de se,u-&nç& -est-(t(+&6a7 se o ato ! punido com detenção+ o >ui? pode

submeter o a*ente a tratamento ambulatorial;b7 o tratamento ambulatorial ser por pra?o

indeterminado at! a constatação da cessação dapericulosidade;

c7 a constatação ser eita por per8cia m!dica apui? da e0ecuçãodeterminar BC #+ art. 14 7.

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• 6rit!rio para /0ar o pra?o m8nimo: ser/0ado de acordo com o *rau de perturbaçãomental do su>eito+ bem como se*undo a*ravidade do delito. 6om relação a esteFltimo ponto+ deve-se ressaltar (ue+ emboraa medida de se*urança não ten a /nalidaderetributiva+ não devendo+ por isso+ estarassociada à repulsa do ato delituoso+ a maior*ravidade do crime recomenda cautela naliberação ou desinternação do portador depericulosidade.

,2


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Su2st(tu(ção d& 'en& 'o-

%ed(d& de se,u-&nç& '&-& o se%(4(%'ut3+el Art. 9 - a ip


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D(-e(tos do (nte-n&do

Art. - G internado ser recol idoa estabelecimento dotado decaracter8sticas ospitalares e ser

submetido a tratamento.

,$


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Le( 789:;


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6A#KLHCG I"A GRMA INAOPG 6RIEI G%A

Art. 1 o - sta Cei de/ne or*ani?açãocriminosa e disp&e sobre a investi*açãocriminal+ os meios de obtenção da prova+in raç&es penais correlatas e oprocedimento criminal a ser aplicado.

,


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5 1o 6onsidera-se or*ani?ação criminosaa associação de $ B(uatro7 ou maispessoas estruturalmente ordenada ecaracteri?ada pela divisão de tare as+ainda (ue in ormalmente+ com ob>etivo de

obter+ direta ou indiretamente+ vanta*emde (ual(uer nature?a+ mediante a pr ticade in raç&es penais cu>as penas m 0imas

se>am superiores a $ B(uatro7 anos+ ou(ue se>am de car ter transnacional.

,4

5 2o sta Cei se aplica tamb!m:


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5 2o sta Cei se aplica tamb!m:I - às in raç&es penais previstas em tratadoou convenção internacional (uando+ iniciadaa e0ecução no #a8s+ o resultado ten a oudevesse ter ocorrido no estran*eiro+ oureciprocamente;

II - às or*ani?aç&es terroristas internacionais+recon ecidas se*undo as normas de direitointernacional+ por oro do (ual o Jrasil açaparte+ cu>os atos de suporte ao terrorismo+bem como os atos preparat


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Art. 2 o - #romover+ constituir+ /nanciar ouinte*rar+ pessoalmente ou por interpostapessoa+ or*ani?ação criminosa:

#ena - reclusão+ de 3 Btr s7 a 9 Boito7anos+ e multa+ sem pre>u8?o das penascorrespondentes às demais in raç&espenais praticadas.

,

5 1o as mesmas penas incorre (uem


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5 1o as mesmas penas incorre (uemimpede ou+ de (ual(uer orma+ embaraça ainvesti*ação de in ração penal (ue envolvaor*ani?ação criminosa.

5 2o As penas aumentam-se at! a metadese na atuação da or*ani?ação criminosa

ouver empre*o de arma de o*o.

5 3o A pena ! a*ravada para (uem e0erceo comando+ individual ou coletivo+ daor*ani?ação criminosa+ ainda (ue não

prati(ue pessoalmente atos de e0ecução. 5 $o A pena ! aumentada de 1Q Bum se0to7 a


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p Q2Q3 Bdois terços7:I - se participação de criança ou

adolescente;II - se concurso de uncion rio pFblico+valendo-se a or*ani?ação criminosa dessacondição para a pr tica de in ração penal;III - se o produto ou proveito da in ração penaldestinar-se+ no todo ou em parte+ ao e0terior;I) - se a or*ani?ação criminosa mant!mcone0ão com outras or*ani?aç&es criminosasindependentes;) - se as circunst@ncias do ato evidenciarem

a transnacionalidade da or*ani?ação. 1 5 o %e ouver ind8cios su/cientes de (ue o


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5 , o %e ouver ind8cios su/cientes de (ue ouncion rio pFblico inte*ra or*ani?ação

criminosa+ poder o >ui? determinar seua astamento cautelar do car*o+ empre*o ou

unção+ sem pre>u8?o da remuneração+ (uandoa medida se /?er necess ria à investi*ação ou

instrução processual.

5 o A condenação com tr@nsito em >ul*adoacarretar ao uncion rio pFblico a perda docar*o+ unção+ empre*o ou mandato eletivo ea interdição para o e0erc8cio de unção oucar*o pFblico pelo pra?o de 9 Boito7 anos

subse(uentes ao cumprimento da pena. 2


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5 4o %e ouver ind8cios de participaçãode policial nos crimes de (ue trata esta

Cei+ a 6orre*edoria de #ol8cia instaurarin(u!rito policial e comunicar aoEinist!rio #Fblico+ (ue desi*nar membro

para acompan ar o eito at! a suaconclusão.

3


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6A#KLHCG II"A I ) %LIMAOPG "G% E IG% " GJL OPG

"A #RG)A

Art. 3 o - m (ual(uer ase da persecuçãopenal+ serão permitidos+ sem pre>u8?o deoutros > previstos em lei+ os se*uintes

meios de obtenção da prova:

$


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I - colaboração premiada;

II - captação ambiental de sinaiseletroma*n!ticos+


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) p ç çe telem ticas+ nos termos da le*islaçãoespec8/ca;

)I - a astamento dos si*ilos /nanceiro+ banc rioe /scal+ nos termos da le*islação espec8/ca;

)II - in/ltração+ por policiais+ em atividade deinvesti*ação+ na orma do art. 11;

)III - cooperação entre instituiç&es e


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%eção I"a 6olaboração #remiada

Art. $ o - G >ui? poder + a re(uerimento daspartes+ conceder o perdão >udicial+ redu?ir

em at! 2Q3 Bdois terços7 a pena privativa deliberdade ou substitu8-la por restritiva dedireitos da(uele (ue ten a colaboradoe etiva e voluntariamente com ainvesti*ação e com o processo criminal+desde (ue dessa colaboração adven a umou mais dos se*uintes resultados:

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I - a identi/cação dos demais coautores e


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çpart8cipes da or*ani?ação criminosa e dasin raç&es penais por eles praticadas;

II - a revelação da estrutura ier r(uica e dadivisão de tare as da or*ani?ação criminosa;

III - a prevenção de in raç&es penaisdecorrentes das atividades da or*ani?açãocriminosa;

I) - a recuperação total ou parcial do produtoou do proveito das in raç&es penais

praticadas pela or*ani?ação criminosa; 9


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) - a locali?ação de eventual v8tima coma sua inte*ridade 8sica preservada.

5 1o m (ual(uer caso+ a concessão dobene 8cio levar em conta apersonalidade do colaborador+ anature?a+ as circunst@ncias+ a *ravidadee a repercussão social do ato criminoso ea e/c cia da colaboração.


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5 2o 6onsiderando a relev@ncia dacolaboração prestada+ o Einist!rio#Fblico+ a (ual(uer tempo+ e o dele*adode pol8cia+ nos autos do in(u!rito policial+com a mani estação do Einist!rio #Fblico+poderão re(uerer ou representar ao >ui?pela concessão de perdão >udicial aocolaborador+ ainda (ue esse bene 8cio não

ten a sido previsto na proposta inicial+aplicando-se+ no (ue couber+ o art. 29 do"ecreto-Cei nD 3. 9 + de 3 de outubro de

1 $1 B6


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5 3o G pra?o para o erecimento dedenFncia ou o processo+ relativos aocolaborador+ poder ser suspenso por at!

Bseis7 meses+ prorro* veis por i*ualper8odo+ at! (ue se>am cumpridas asmedidas de colaboração+ suspendendo-seo respectivo pra?o prescricional.


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5 $o as mesmas ip


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5 , o %e a colaboração or posterior àsentença+ a pena poder ser redu?ida at! ametade ou ser admitida a pro*ressão dere*ime ainda (ue ausentes os re(uisitosob>etivos.

5 o G >ui? não participar das ne*ociaç&esreali?adas entre as partes para a ormali?açãodo acordo de colaboração+ (ue ocorrer entre

o dele*ado de pol8cia+ o investi*ado e ode ensor+ com a mani estação do Einist!rio#Fblico+ ou+ con orme o caso+ entre oEinist!rio #Fblico e o investi*ado ou acusadoe seu de ensor 43 5 4o Reali?ado o acordo na orma do 5 o+ o


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4$

5 4o Reali?ado o acordo na orma do 5 o+ orespectivo termo+ acompan ado dasdeclaraç&es do colaborador e de cui? para

omolo*ação+ o (ual dever veri/car suare*ularidade+ le*alidade e voluntariedade+podendo para este /m+ si*ilosamente+ ouviro colaborador+ na presença de seude ensor.

5 9o G >ui? poder recusar omolo*ação àproposta (ue não atender aos re(uisitos

le*ais+ ou ade(u -la ao caso concreto


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5 o "epois de omolo*ado o acordo+ ocolaborador poder + sempreacompan ado pelo seu de ensor+ serouvido pelo membro do Einist!rio #Fblicoou pelo dele*ado de pol8cia respons vel

pelas investi*aç&es.

5 1 . As partes podem retratar-se daproposta+ caso em (ue as provasautoincriminat


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acordo omolo*ado e sua e/c cia.

5 12. Ainda (ue bene/ciado por perdão >udicial ou não denunciado+ o colaboradorpoder ser ouvido em >u8?o a re(uerimento daspartes ou por iniciativa da autoridade >udicial.

5 13. %empre (ue poss8vel+ o re*istro dos atosde colaboração ser eito pelos meios ourecursos de *ravação ma*n!tica+ estenotipia+di*ital ou t!cnica similar+ inclusive audiovisual+destinados a obter maior /delidade dasin ormaç&es.

4

5 1$. os depoimentos (ue prestar+ o


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$ p ( pcolaborador renunciar + na presença de seude ensor+ ao direito ao sil ncio e estar su>eitoao compromisso le*al de di?er a verdade.

5 1,. m todos os atos de ne*ociação+

con/rmação e e0ecução da colaboração+ ocolaborador dever estar assistido porde ensor.

5 1 . en uma sentença condenat


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Art. , o - %ão direitos do colaborador:

I - usu ruir das medidas de proteçãoprevistas na le*islação espec8/ca;II - ter nome+ (uali/cação+ ima*em edemais in ormaç&es pessoaispreservados;III - ser condu?ido+ em >u8?o+separadamente dos demais coautores epart8cipes;

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I) - participar das audi ncias sem contatovisual com os outros acusados;) - não ter sua identidade revelada pelosmeios de comunicação+ nem ser

oto*ra ado ou /lmado+ sem sua pr!viaautori?ação por escrito;)I - cumprir pena em estabelecimentopenal diverso dos demais corr!us oucondenados.

4

Art. o - G termo de acordo da colaboraçãoi d d it it t


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premiada dever ser eito por escrito e conter:

I - o relato da colaboração e seus poss8veisresultados;II - as condiç&es da proposta do Einist!rio#Fblico ou do dele*ado de pol8cia;III - a declaração de aceitação do colaborador ede seu de ensor;I) - as assinaturas do representante doEinist!rio #Fblico ou do dele*ado de pol8cia+ docolaborador e de seu de ensor;) - a especi/cação das medidas de proteção ao

colaborador e à sua am8lia+ (uando necess rio 9


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Art. 4 o - G pedido de omolo*ação do

acordo ser si*ilosamente distribu8do+contendo apenas in ormaç&es (ue nãopossam identi/car o colaborador e o seuob>eto.

5 1o As in ormaç&es pormenori?adas dacolaboração serão diri*idas diretamenteao >ui? a (ue recair a distribuição+ (uedecidir no pra?o de $9 B(uarenta e oito7

oras.91

5 2o G acesso aos autos ser restrito ao >ui?+


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ao Einist!rio #Fblico e ao dele*ado depol8cia+ como orma de *arantir o 0ito dasinvesti*aç&es+ asse*urando-se ao de ensor+no interesse do representado+ amplo acessoaos elementos de prova (ue di*am respeitoao e0erc8cio do direito de de esa+devidamente precedido de autori?ação

>udicial+ ressalvados os re erentes àsdili* ncias em andamento.

5 3o G acordo de colaboração premiadadei0a de ser si*iloso assim (ue recebida a

denFncia+ observado o disposto no art o 92


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%eção II"a Ação 6ontrolada

Art. 9 o - 6onsiste a ação controlada emretardar a intervenção policial ouadministrativa relativa à ação praticadapor or*ani?ação criminosa ou a elavinculada+ desde (ue mantida sobobservação e acompan amento para (uea medida le*al se concreti?e no momentomais e/ca? à ormação de provas e

obtenção de in ormaç&es 93


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5 1o G retardamento da intervenção

policial ou administrativa serpreviamente comunicado ao >ui?competente (ue+ se or o caso+estabelecer os seus limites ecomunicar ao Einist!rio #Fblico.

5 2o A comunicação ser si*ilosamentedistribu8da de orma a não conterin ormaç&es (ue possam indicar aoperação a ser e etuada.

9$


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5 3o At! o encerramento da dili* ncia+ oacesso aos autos ser restrito ao >ui?+ aoEinist!rio #Fblico e ao dele*ado depol8cia+ como orma de *arantir o 0itodas investi*aç&es.

5 $o Ao t!rmino da dili* ncia+ elaborar-se- auto circunstanciado acerca da ação

controlada.

9,


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Art. o %e a ação controlada envolvertransposição de ronteiras+ oretardamento da intervenção policial ouadministrativa somente poder ocorrercom a cooperação das autoridades dospa8ses (ue /*urem como prov velitiner rio ou destino do investi*ado+ demodo a redu?ir os riscos de u*a e

e0travio do produto+ ob>eto+ instrumentoou proveito do crime.

9

%eção III


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"a In/ltração de A*entes

Art. 1 . A in/ltração de a*entes de pol8ciaem tare as de investi*ação+ representadapelo dele*ado de pol8cia ou re(uerida pelo

Einist!rio #Fblico+ apudicial+(ue estabelecer seus limites.

94

5 1o a ipui? competente+


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dele*ado de pol8cia+ o >ui? competente+antes de decidir+ ouvir o Einist!rio #Fblico.

5 2o %er admitida a in/ltração se ouverind8cios de in ração penal de (ue trata o

art. 1 o e se a prova não puder ser produ?idapor outros meios dispon8veis.

5 3o A in/ltração ser autori?ada pelo pra?ode at! Bseis7 meses+ sem pre>u8?o deeventuais renovaç&es+ desde (uecomprovada sua necessidade.

99


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5 $o indo o pra?o previsto no 5 3 o + orelatui? competente+ (ueimediatamente cienti/car o Einist!rio#Fblico.

5 , o o curso do in(u!rito policial+ odele*ado de pol8cia poder determinaraos seus a*entes+ e o Einist!rio #Fblicopoder re(uisitar+ a (ual(uer tempo+relat


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Art. 11. - G re(uerimento do Einist!rio

#Fblico ou a representação do dele*adode pol8cia para a in/ltração de a*entesconterão a demonstração danecessidade da medida+ o alcance dastare as dos a*entes e+ (uando poss8vel+os nomes ou apelidos das pessoasinvesti*adas e o local da in/ltração.

Art. 12. - G pedido de in/ltração sersi*ilosamente distribu8do+ de orma a não conter


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si*ilosamente distribu8do+ de orma a não conterin ormaç&es (ue possam indicar a operação a

ser e etivada ou identi/car o a*ente (ue serin/ltrado.

5 1o As in ormaç&es (uanto à necessidade daoperação de in/ltração serão diri*idasdiretamente ao >ui? competente+ (ue decidir nopra?o de 2$ Bvinte e (uatro7 oras+ ap


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5 2o Gs autos contendo as in ormaç&es daoperação de in/ltração acompan arão adenFncia do Einist!rio #Fblico+ (uando serãodisponibili?ados à de esa+ asse*urando-se apreservação da identidade do a*ente.

5 3o avendo ind8cios se*uros de (ue oa*ente in/ltrado so re risco iminente+ aoperação ser sustada mediante re(uisiçãodo Einist!rio #Fblico ou pelo dele*ado depol8cia+ dando-se imediata ci ncia aoEinist!rio #Fblico e à autoridade >udicial.

2


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Art. 13. - G a*ente (ue não *uardar+ em

sua atuação+ a devida proporcionalidadecom a /nalidade da investi*ação+responder pelos e0cessos praticados.

#ar *ra o Fnico. ão ! pun8vel+ no@mbito da in/ltração+ a pr tica de crime

pelo a*ente in/ltrado no curso dainvesti*ação+ (uando ine0i*8vel condutadiversa.

3


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Art. 1$. - %ão direitos do a*ente:

I - recusar ou a?er cessar a atuaçãoin/ltrada;II - ter sua identidade alterada+ aplicando-se+ no (ue couber+ o disposto no art. o da Cei n o .9 4+ de 13 de >ul o de 1 +bem como usu ruir das medidas deproteção a testemun as;

$


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III - ter seu nome+ sua (uali/cação+ suaima*em+ sua vo? e demaisin ormaç&es pessoais preservadasdurante a investi*ação e o processo

criminal+ salvo se ouver decisão >udicial em contr rio;I) - não ter sua identidade revelada+

nem ser oto*ra ado ou /lmado pelosmeios de comunicação+ sem sua pr!viaautori?ação por escrito.

,

%eção I)


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"o Acesso a Re*istros+ "ados 6adastrais+"ocumentos e In ormaç&es

Art. 1,. - G dele*ado de pol8cia e o Einist!rio#Fblico terão acesso+ independentemente deautori?ação >udicial+ apenas aos dadoscadastrais do investi*ado (ue in ormeme0clusivamente a (uali/cação pessoal+ a/liação e o endereço mantidos pela Sustiça

leitoral+ empresas tele 'nicas+ instituiç&es/nanceiras+ provedores de internet eadministradoras de cartão de cr!dito.


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Art. 1 . - As empresas de transportepossibilitarão+ pelo pra?o de , Bcinco7anos+ acesso direto e permanente do >ui?+do Einist!rio #Fblico ou do dele*ado depol8cia aos bancos de dados de reservase re*istro de via*ens.

4


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Art. 14. - As concession rias de tele onia/0a ou m


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%eção )"os 6rimes Gcorridos na Investi*ação e na

Gbtenção da #rova

Art. 19. - Revelar a identidade+ oto*ra arou /lmar o colaborador+ sem sua pr!viaautori?ação por escrito:

#ena - reclusão+ de 1 Bum7 a 3 Btr s7anos+ e multa.


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Art. 1 . - Imputar alsamente+ sob

prete0to de colaboração com a Sustiça+a pr tica de in ração penal a pessoa(ue sabe ser inocente+ ou revelar

in ormaç&es sobre a estrutura deor*ani?ação criminosa (ue sabeinver8dicas:

#ena - reclusão+ de 1 Bum7 a $ B(uatro7anos+ e multa.

1


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Art. 2 . - "escumprir determinação desi*ilo das investi*aç&es (ue envolvama ação controlada e a in/ltração dea*entes:

#ena - reclusão+ de 1 Bum7 a $ B(uatro7anos+ e multa.

1 1

Art. 21. - Recusar ou omitir dados cadastrais+


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Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastraisre*istros+ documentos e in ormaç&es

re(uisitadas pelo >ui?+ Einist!rio #Fblico oudele*ado de pol8cia+ no curso de investi*açãoou do processo:

#ena - reclusão+ de Bseis7 meses a 2 Bdois7anos+ e multa.

#ar *ra o Fnico. a mesma pena incorre(uem+ de orma indevida+ se apossa+ propala+divul*a ou a? uso dos dados cadastrais de (uetrata esta Cei.

1 2


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6A#KLHCG III

"I%#G%IOT % I AI%

Art. 22. - Gs crimes previstos nesta Cei e

as in raç&es penais cone0as serãoapurados mediante procedimentoordin rio previsto no "ecreto-Cei nD

3. 9 + de 3 de outubro de 1 $1 B6


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#ar *ra o Fnico. A instrução criminal

dever ser encerrada em pra?o ra?o vel+o (ual não poder e0ceder a 12 Bcentoe vinte7 dias (uando o r!u estiver preso+prorro* veis em at! i*ual per8odo+ pordecisão undamentada+ devidamentemotivada pela comple0idade da causaou por ato procrastinat


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Art. 23. - G si*ilo da investi*ação poder

ser decretado pela autoridade >udicialcompetente+ para *arantia da celeridadee da e/c cia das dili* nciasinvesti*atudicial+ ressalvados osre erentes às dili* ncias em andamento.

1 ,


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#ar *ra o Fnico. "eterminado odepoimento do investi*ado+ seu de ensorter asse*urada a pr!via vista dos autos+ainda (ue classi/cados como si*ilosos+no pra?o m8nimo de 3 Btr s7 dias (ueantecedem ao ato+ podendo serampliado+ a crit!rio da autoridaderespons vel pela investi*ação.

1

Art. 2$. - G art. 299 do "ecreto-Cei n o 2.9$9+ de4 de de?embro de 1 $ B6


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$ pvi*orar com a se*uinte redação:

UAssociação 6riminosaArt. 299. Associarem-se 3 Btr s7 ou mais

pessoas+ para o /m espec8/co de cometercrimes:#ena - reclusão+ de 1 Bum7 a 3 Btr s7 anos.

#ar *ra o Fnico. A pena aumenta-se at! ametade se a associação ! armada ou se ouver

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Penal - Teoria Geral Do Crime e Da Pena 5