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Ano 11 • Nº 70 • out 2011 | Distribuição gratuita | ISSN 1517-8897
Entrevista: a opinião de sete grandes personalidades do País sobre o cenário das instituições financeiras
hoje
Pensar oamanhã
O que você espera do seu Banco no futuro? Conheça os desafios definidos pelo BB para os próximos anos
Nasce uma nova geração de seguros.O Banco do Brasil e a MAPFRE Seguros se uniram para criar uma nova geração de seguros. Juntos, somos o mais novo Grupo Segurador do Brasil com muito mais produtos, soluções, proteção emais de 17 mil pontos de atendimento.E fizemos tudo isso para você.
www.bbmapfre.com.br
Uma nova geração de seguros.
AF-ANC_MAPFRE_BB_MORENA_20.5x26.indd 1 8/4/11 2:45 PM
Nasce uma nova geração de seguros.O Banco do Brasil e a MAPFRE Seguros se uniram para criar uma nova geração de seguros. Juntos, somos o mais novo Grupo Segurador do Brasil com muito mais produtos, soluções, proteção emais de 17 mil pontos de atendimento.E fizemos tudo isso para você.
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Uma nova geração de seguros.
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Todoseu
Todoseu
Conselho de AdministrAção
presidente Nelson Barbosa vice-presidente Aldemir Bendine conselheiros Adriana
Queiroz de Carvalho Bernardo Gouthier Macedo Francisco de Assis Leme Franco
Henrique Jäger Sergio Eduardo Arbulu Mendonça
Conselho FisCAl
presidente Daniel Sigelmann membros titulares Anelize Lenzi Ruas de Almeida
Clóvis Ailton Madeira Marcos Machado Guimarães Pedro Carvalho de Mello
diretoriA exeCutivA do BAnCo do BrAsil
diretoriAs e diretores
CoordenAção – diretoriA de mArketing e ComuniCAção
diretor Armando Medeiros de Faria gerente executiva Giselle Frattini Vieira
jornalista responsável Karen de Rezende Machado (DRT-7050) coordenadores Valéria Blasi
de Sousa (DRT-DF 4427) e Tiago Prates Boeira
reAlizAção – seluloid Ag ComuniCAção por Conteúdo
publisher Flavio Rozemblatt gerente de projetos Paula Wiederkehr editores Marco Antonio
Barbosa e Andréia Gomes Durão diretora de atendimento Paloma Bragança assistente
de atendimento Natasha Brust diretora de design Cynthia Homsi
designer Tathyana Raupp produtora Bárbara de Castro impressão IBEP Gráfica
Correspondência: Cartas, sugestões de pauta e textos literários devem ser endereçados ao Banco do
Brasil, revista bb.com.você – SBS, Quadra 4, Bloco C, Lote 32, Ed. Sede III, 19º andar. CEP 70.073-901
Brasília (DF), e-mail [email protected] Fale conosco: Telefone (61) 3102-3472
editorialUM OLHAR SOBRE O FUTURO
#70
Você já imaginou como será o Banco do Brasil do futuro? E o mercado bancário? Pois futuro é o grande tema desta edição comemorativa dos 203 anos da nossa Empresa. As projeções para o BB vão muito além de planos de negócios e planilhas. Um exercício de futurologia mostra a necessidade de equacionar possibilidades dos mais diversos segmentos para se desenhar prováveis cenários para médio e longo prazos. Conheça um pouco desse estudo a partir da página 20 desta bb.com.você.
E por falar em futuro, especialistas em diferentes áreas comentam, nesta edição, os desafios reservados ao Banco do Brasil para incrementar ainda mais seu espaço como protagonista no contexto nacional. Os depoimentos, distribuídos em quatro páginas, podem ser lidos a partir da página 8.
entrevista
Nada como uma cervejinha para relaxar com os colegas depois do trabalho. Os amigos da Confraria da Cerveja levam a diversão a sério e se reúnem para produzir a própria bebida que consomem. O grupo conta sua história na página 12 da Revista.
De grão em grão... tem muita gente realizando o sonho da casa própria com a ajuda do BB Crédito Imobiliário. Apesar de novo, o produto é um sucesso de adesão e ameaça deixar para trás tradicionais instituições financeiras do mercado. Conheça alguns clientes satisfeitos na página 26.
e tem mais: a partir desta edição, a revista na intranet trará conteúdos exclusivos, informações complementares da versão impressa e também reportagens adicionais.
comportamento
negócios
boa leitura!
diretoria de Agronegócios Ives Cézar Fülber diretoria de Apoio aos negócios e operações
Sandro José Franco diretoria de Cartões vago diretoria de Clientes pessoas Físicas Sérgio Ricardo
Miranda Nazaré diretoria Comercial Sandro Kohler Marcondes diretoria de Controladoria Renato
Donatello Ribeiro diretoria de Controles internos Nilson Martiniano Moreira diretoria
de Crédito Walter Malieni Júnior diretoria de distribuição Ary Joel de Abreu Lanzarin diretoria
de distribuição são paulo Dan Antonio Marinho Conrado diretoria de empréstimos
e Financiamentos Gueitiro Matsuo Genso diretoria de estratégia e organização Marco Antônio
Ascoli Mastroeni diretoria de Finanças Márcio Hamilton Ferreira diretoria de gestão de pessoas
Amauri Sebastião Niehues diretoria de gestão de riscos Paulo Roberto Evangelista de Lima
diretoria de gestão da segurança Edson de Araújo Lobo diretoria de governo Paulo Roberto Lopes
Ricci diretoria de negócios internacionais Admilson Monteiro Garcia diretoria Jurídica Antônio
Pedro da Silva Machado diretoria de mercado de Capitais e investimentos José Maurício Pereira
Coelho diretoria de micro e pequenas empresas Clenio Severio Teribele diretoria de marketing
e Comunicação Armando Medeiros de Faria diretoria de reestruturação de Ativos operacionais
Adilson do Nascimento Anísio diretoria de relações com Funcionários e entidades patrocinadas
Carlos Eduardo Leal Neri diretoria de seguros, previdência Aberta e Capitalização Marco Antônio
da Silva Barros diretoria de tecnologia Luiz Henrique Guimarães de Freitas
Conselho diretor
presidente Aldemir Bendine vice-presidente de Agronegócios e micro e pequenas empresas
Osmar Fernandes Dias vice-presidente de Controles internos e gestão de riscos Danilo Angst
vice-presidente de gestão Financeira, mercado de Capitais e relações com investidores
Ivan de Souza Monteiro vice-presidente de gestão de pessoas e desenvolvimento
sustentável Robson Rocha vice-presidente de governo Ricardo Antonio de Oliveira
vice-presidente de Atacado, negócios internacionais e private Bank Allan Simões Toledo
vice-presidente de negócios de varejo Paulo Rogério Caffarelli vice-presidente
de tecnologia Geraldo Afonso Dezena da Silva vice-presidente de varejo, distribuição
e operações Alexandre Corrêa Abreu
Contribuíram para essa edição os Núcleos de Comunicação das superintendências de Minas Gerais e Pernambuco. A matéria de comportamento “Paixão a toda prova” foi construída com a colaboração dos funcionários pelo site de Notícias.
4 5
06 contato 07 mensagem do presidente 08 entrevista 12 comportamento
15 persona 16 negócios 18 reportagem principal
O colega Josselmo Batista Neres, de Picos (PI), é leitor assíduo do nosso Banco de Talentos
Profissão BB: poucos anos de vida, muito tempo de Banco
Plataforma BB já impacta positivamente o cotidiano dos funcionários
Um exercício de futuro-logia debate o amanhã do setor financeiro
O Banco do Brasil lança suas estratégias para se antecipar às mudanças do dinâmico setor bancário
Personalidades de diversos setores contam suas expectativas em relação ao BB
Um brinde às amizades dentro e fora do trabalho
Nas conquistas desses 203 anos a certeza de um grande futuro
20coordenada
08
12
15
18
20
5
24 seu cliente 26 negócios 28 comportamento 30 marketing
32 pessoas 35 foto da edição 36 aconteceu
Conheça alguns clientes especiais para quem o BB é muito mais que um banco
A arte de ensinar perpetuada pelos nossos educadores
Projeto Limpa Brasil mostra que a consciência ecológica dos nossos colegas vai muito além dos limites do Banco
Que tal ser o primeiro cliente da agência erguida no seu terreno? É o que conta José Miguel Barbosa
Cinema comunitário, caminhada ecológica, programas de pontos, cursos profissionalizantes. Aqui o BB acontece
Para eles, vestir a camisa é pouco. Funcionários contam suas histórias de amor pelo BB
A imagem do Banco tantas vezes renovada e reinventada pelo esporte e pela cultura
De pouquinho em pouquinho... até chegar à conquista da casa própria
38 histórias da gente
30
Fique atento! Toda vez que esse ícone aparecer na Revista é porque há material complementar disponível na Intranet.Acesse: intranet > notícias >
revista bb.com.você. Boa leitura!
24
26
32
36
>>Exclusivo na web . Como exercitar - e alimentar! - bem a memória . Tarefas em equipe: fazer ou não fazer, eis a questão[intranet > notícias > revista bb.com.você.]
PARTICIPE, CRITIQUE, OPINE: revista bb.com.você, SBS, Quadra 4, Bloco C, Lote 32, Edifício Sede III, 19o andar – CEP 70.073-901, Brasília – DF Tel.: 61 3102-3472
E-mail: [email protected]. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da publicação.
É permitida a reprodução de trechos das matérias, desde que citada a fonte. Devido a restrições de espaço, a bb.com.você reserva-se o direito de publicar
uma seleção de cartas recebidas e de reproduzir seus trechos mais significativos.
C O N T TA O
bOA lEITURA
Desde que tomei posse no BB, em abril de 2004, leio todas as
matérias da Revista, mas em especial, para não dizer a primeira,
as páginas do Banco de Talentos. Vejo os livros que os colegas
publicam, um meio de divulgação muito importante a meu
ver. Muito boa a iniciativa de lançar essa coluna para divulgar
os trabalhos dos colegas do BB. Escrevo poesias e estou com um
projeto para, em breve, lançar meu primeiro livro. Algumas de
minhas poesias estão no blog: http://ofidalgo1.blogspot.com.
Josselmo Batista Neres – Agência São Benedito – Picos (PI)
Fiquei decepcionado com a matéria de capa da edição 66 da
Revista bb.com.você, que relatou o perfil dos mais de 112 mil
colegas espalhados pelo Brasil. Sou negro e acho que dados mais
relevantes poderiam ter sido divulgados. Vivemos em um País
onde a população de negros e a de brancos quase se igualam, mas,
infelizmente, isso não se reflete na grande maioria das agências
do BB. Houve algum avanço nos últimos anos na proporção entre
brancos e negros no quadro de funcionários do BB?
Anderson Messas Monteiro – Agência Macaé – Rio de Janeiro (RJ)
R: Colega, agradecemos o contato. Conforme solicitado, informamos que o número de funcionários que se declaram negros, de acordo com registros dos Sistemas da Empresa, aumentou nos últimos anos. Em dezembro de 2008, eram apenas 1.882 pessoas, ante 2.158 em dezembro de 2009. Em dezembro de 2010 esse número sobe para 2.364, e até março deste ano já somam 2.481 funcionários. Em 2008, 15.867 declararam-se pardos e 17 colegas não informaram a raça. No último mês de março foram 19.033 pardos e 37 também não informaram a raça.
A Revista da gente
DE PAPEl E sONhOs
Exemplo verde
Pela diversidade racial
Obrigado!Que bom que a Revista
continua na versão real,
quer dizer, de papel e
sonhos, de carne e ossos,
de coração e mentes.
Abraços,
Marcelo Antônio Auler Monteiro e Silva – Agência Avenida Rio Branco (ES)
Continuem com a Revista,
que é um sucesso.
Sérgio Luis Cavalcante Alves – Agência Praça Dr. Sampaio Vidal – São Paulo (SP)
Assim que a Revista chega, eu já leio
todos os assuntos e trato de divulgar
para o pessoal aqui do Núcleo Jurídico
Regional. Vira e mexe aparece alguém
conhecido, com quem já trabalhamos,
direta ou indiretamente, e é muito
bom rever esses colegas, ainda que
só pelas páginas da bb.com.você.
Parabéns pela qualidade editorial e
visual da Revista que está sempre
melhorando.
Antonio Marcos Bento –Núcleo Jurídico
Regional Araçatuba (SP)
6
Estamos na era do reconhecimento. Aos meus olhos, esta é a razão
que nos faz blindar, proteger as realizações. Quando identificamos
a conformidade com as exigências desta Instituição e a criatividade
praticadas pela Engenharia e Integração e Logística do CSL Ribeirão
Preto (SP), registradas na edição 67, compete-nos render homenagens
ao trabalho concretizado. O CSL Ribeirão Preto teve a oportunidade
de emanar o verde e o fez com excelência.
Ivana Mara Nazar Nunes Siqueira – Área Reclamatória Trabalhista Prototipada (Retab Protótipo) - Ribeirão Preto (SP)
“Diferentemente do que publicamos na edição 69, de agosto de 2011, a operação efetiva do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre ainda depende de aprovação final pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de homologação pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).”
A diversidade cultural do País
se encontra aqui
Ano 11 • Nº 69 • ago 2011 | Distribuição gratuita | ISSN 1517-8897
mundobrasileiros de todo o
Voluntariado: prontos para ajudar! Novo Programa em busca de mais adeptos
CAPA.indd 1
8/10/11 9:33 PM
ERRATA
Colega, É muito bom ver o Banco do Brasil chegar aos 203 anos com credibilidade, solidez e muita saúde financeira. Longe de ser obra do acaso, é resultado da combinação de estratégias consistentes e da capacidade de entrega da equipe. Essa base robusta nos oferece a tranquilidade necessária para realizar ainda mais.
Ao olhar para a frente, sempre consideramos o que acontece no Brasil e no mundo. Um elemento que influencia bastante nosso desempenho está nas condições macroeconômicas, que pedem um estímulo diferenciado ao mercado interno para sustentar o crescimento do País. O crédito ao consumo ainda será muito importante, porém teremos uma ênfase no crédito voltado à produção.
A ascensão de classes sociais do País é outro sinalizador de nossa estratégia. Decorre daí uma série de negócios com direcionamento social. Vamos atuar no Minha Casa Minha Vida, com prioridade inicial no segmento de mais baixa renda, e estimular pequenos empreendimentos por meio do Microcrédito Produtivo Orientado.
Na área de educação, outro bom negócio para todos os envolvidos é o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Estudantes, provenientes de famílias que melhoraram de vida, têm consciência da importância de cursar uma faculdade, mas nem sempre conseguem pagá-la. O formato especial de financiamento é adequado a eles e às próprias instituições de ensino, em especial as privadas, que registram capacidade ociosa em torno de 30% por falta de acesso dos alunos.
Outro foco nosso é a rentabilização dos clientes das classes C, D e E, que representam mais da metade da base do BB. Nossa rede de atendimento a essa clientela vai crescer muito a partir de 2012, com o início das operações do Banco Postal.
Para a rentabilidade do Banco contamos ainda com a força de atuação em segmentos econômicos importantes e com a resposta a estratégias recentemente implantadas. Em seguridade, para citar um exemplo, creio que, em pouco tempo, vamos capturar resultados de forma exponencial.
Com base no que já realizamos e no que iremos fazer juntos, tenho a convicção de que podemos assumir um novo e significativo patamar de Empresa. O desafio é chegarmos a R$ 1 trilhão de ativos. A marca é inédita e vai coroar o belo trabalho que nossa equipe tem feito.
Um abraço,
Aldemir Bendine - Dida
Conquistas do presente, promessas para o futuro
mensagem do
presidente
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futuroUm olhar sobre o
Divulgação
Andréia Gomes Durão Muito mais que atuar no cenário econômico, uma instituição financeira com as dimensões e relevância do Banco do Brasil interfere profundamente no plano social do País. Pensar no BB do futuro é também entender a capacidade de atender demandas impostas a importantes atores da conjuntura nacional. Mas que desafios estão reservados ao maior banco do Brasil? Especialistas de diferentes segmentos lançam seu olhar sobre o amanhã da Empresa.
Presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
Desde sua fundação até os dias de hoje, o Banco do Brasil sempre foi um importante agente do desenvolvimento brasileiro, atuando também como regulador do mercado bancário. Como banco público, ajudou o País a enfrentar e superar períodos de crises econômicas, além de ser uma referência para as demais instituições do Brasil.
No futuro, esse deve continuar sendo o foco de atuação do Banco do Brasil. Todos sabemos que o crédito é um ingrediente fundamental para
Paulo Skaf
o crescimento e o desenvolvimento das pessoas, das empresas e das nações. Apesar das eventuais, e pontuais, divergências entre o mercado financeiro e o setor produtivo, a Fiesp e o Ciesp têm a convicção de que os atores políticos e econômicos do Brasil devem trabalhar em benefício do progresso de toda a nossa sociedade.
Essa é a premissa principal para que possamos construir, juntos, um Brasil mais forte economicamente e mais justo socialmente.
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Superintendente de Conservação da WWF-Brasil, biólogo e doutor em Ecologia pela Universidade de São Paulo
O Brasil tem uma situação privilegiada em recursos naturais, o que, associado ao conceito de economia verde, pode colocar o País em condição de liderança em mudanças muito importantes. Uma ação necessária é passar a medir o Produto Interno Bruto (PIB)pelo resultado de desenvolvimento e não pelo crescimento econômico. A sustentabilidade tem que estar impressa no processo de produção dos produtos brasileiros, nos modelos de negócios. É preciso equacionar capital humano, financeiro e ambiental.
Ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Fazer um exercício de futurologia só é possível de uma maneira: mergulhar no passado para entender o que virá. Então não temos como pensar o futuro do Banco do Brasil sem contemplar sua importância na história do País. O BB é uma instituição pública de grande relevância desde o Brasil Império, foi o grande alavancador do desenvolvimento industrial no período de Getúlio Vargas, detentor
Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza
Carlos Lessa
O BB é um ator chave na implementação de conceitos de competitividade a longo prazo, de perspectivas de um novo modelo de desenvolvimento, em pensar os custos ambientais em 20, 30 e até 50 anos. O Banco precisa pensar sua atuação como vetor na mudança deste modelo.
Temos que nos perguntar que tipo de desenvolvimento a gente quer. Com isso, o Banco do Brasil pode desempenhar papel chave em algumas iniciativas. A Empresa tem função indutora e deve escolher o que vai financiar ou em que vai investir. Pode sinalizar para onde a economia está indo e qual a sua importância nesse processo.
de uma expressiva carteira de crédito, recursos públicos que impulsionam o crescimento da economia.
Com imensa capilaridade, o BB integra a modernidade no interior do Brasil. Alcance que ganhará dimensões ainda maiores com o Banco Postal. O Banco possui uma cultura da confiança que é uma grande conquista. A superação da crise internacional detonada a partir de 2008 deixou claro o caráter espetacular do BB, uma demonstração inequívoca de segurança. E no futuro, a Instituição vai continuar crescendo, com excelência, sendo sempre ponta de lança do nosso desenvolvimento.
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Presidente do conselho da Brunoro Sport Business, diretor executivo do Audax e diretor da Confederação Brasileira de Basquete (CBB)
Quanto à relação do Banco do Brasil no cenário esportivo nacional, o BB dentro do esporte é um exemplo de benchmarking para todas as empresas. A princípio, a estratégia de patrocínio do Banco tinha um objetivo institucional, de tornar a marca mais jovem, etc. Depois, o BB soube utilizar essa ferramenta de forma mais completa, realizando ações de endomarketing e de relacionamento com os clientes.
Executivo sênior da Accenture
O principal desafio do Banco será manter o seu ritmo de crescimento. Para isto, vemos quatro grandes objetivos, como maximizar a rentabilização da sua base de clientes, encontrando o melhor modelo de atendimento para cada segmento, com ênfase na baixa renda; encontrar novas fontes de crescimento, o que significa expansão sustentável por gerações, conquistando posições relevantes em países emergentes; continuar aumentando a eficiência das suas operações, com redução de custos operacionais e manutenção da rentabilidade para os acionistas; além de manter sua capacidade de atração e retenção de talentos.
Já o processo de evolução tecnológica do BB para os próximos anos passa por grandes tendências que irão impactar
José Carlos Brunoro
Leonardo Framil
Dos pontos fortes da relação do Banco com o esporte, a fidelidade com o vôlei sem dúvida é um destaque. O Banco criou uma identidade da marca com a modalidade, por meio de um planejamento estratégico de longo prazo, deixando-a mais jovem.
Sob o ponto de vista da responsabilidade social, quando uma empresa patrocina uma modalidade esportiva, automaticamente se coloca ao lado da comunidade de forma saudável. Trata-se de uma enorme contribuição social.
o mercado: mobilidade, principalmente nos meios de pagamento; analytics, uso inteligente da informação armazenada para melhorar a qualidade das interações com os clientes; colaboração, para melhorar a produtividade das áreas internas; e computação nas nuvens, como forma de tornar a TI mais elástica na sua capacidade de entrega de valor ao negócio.
O projeto de internacionalização é de longo prazo, pavimentando o caminho para se tornar uma marca global. As prioridades devem ser a América Latina e os países emergentes, criando alternativas e novas fontes de crescimento para o Banco. Um dos grandes desafios para o setor será a definição de modelos de gestão, operacional e tecnológico, que suportarão, de forma eficiente, suas ambições de expansão internacional.
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Ex-ministro do Planejamento e fundador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi assessor da Presidência do Banco do Brasil entre 1958 e 1961. Em 1988, criou o Fórum Nacional (Inae) O Banco do Brasil tem uma enorme rede de acesso e pode desempenhar um papel importante no futuro do desenvolvimento do País. Mas, para isso, precisa ter uma nova visão. E qual pode ou deve ser essa? Que não se limite ao financiamento de capital de giro, mas de longo prazo, porque o Brasil precisa se reindustrializar; o setor de serviços está crescendo mais do que a indústria de transformação. É preciso uma nova revolução no agronegócio, que torne o País competitivo, eficiente, e não
Físico, pró-Reitor de Extensão da Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO) e diretor-geral da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (Protec)
Inovação tecnológica é o atual paradigma da expansão econômica continuada e sustentável e a oportunidade para países emergentes como Coreia, Taiwan, China e Índia, e outros menores. O desenvolvimento tardio e acelerado da indústria manufatureira inovadora, trilhado com sucesso pelos países citados, é o caminho que o mundo aponta ao Brasil.
João Paulo dos Reis Velloso
Roberto Nicolsky
só um exportador de commodities. É preciso investir em um grande parque tecnológico, e nós já somos a melhor tecnologia tropical do mundo. Cabe ao BB o financiamento dessas revoluções.
Outra atuação importante é no apoio à pequena empresa moderna, no incentivo aos aglomerados produtivos locais, que devem ter no Banco um financiador, papel principal no desenvolvimento sustentável. São programas que podem ser desenvolvidos sem que necessariamente se tenha a palavra ‘desenvolvimento’ no nome. Esse é o espaço a ser ocupado pelo BB em uma visão moderna.
Para alcançarmos essa condição falta-nos universalizar em todo o tecido produtivo o impulso da inovação tecnológica por meio do compartilhamento do risco tecnológico entre o Estado e a empresa, condição essencial em razão de que esse é o maior beneficiário da agregação da inovação, e não a empresa que corre o risco, pois um acréscimo no faturamento gera uma apropriação de 38% de carga tributária, antes da apuração do lucro.
Para tornar realidade esse comparti-lhamento de risco, só mesmo a grande capilaridade do nosso Banco do Brasil. Não vemos ninguém mais no horizonte.
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cerveja
Amizades em torno da cervejaCarlos Moura
Marco Antonio Barbosa
C O M P RO T A M E N T O
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Poucas amizades costumam ser tão duradouras quanto aquelas cultivadas à mesa. Boa comida e boa bebida são “temperos” ideais para estreitar laços e prolongar conversas. Imagine juntar isso à satisfação de pôr a mão na massa, lançando-se a uma atividade que conquista cada vez mais adeptos em todo o mundo – a produção artesanal de cerveja. Alexandre Braz, assessor pleno na Diretoria de Agronegócios, sabe bem como conciliar isso tudo. Ele é o organizador de um grupo de funcionários que estende o convívio para além do ambiente profissional, reunindo-se periodicamente para produzir e degustar cervejas 100% feitas em casa. “Comida e bebida também são questões culturais. Ou seja, são assunto para muita conversa”, afirma Braz, que em março deste ano começou a reunir grupos em sua casa, para desbravarem os segredos da produção de cerveja em pequena escala.
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A Confraria da cerveja em plena atividade (na foto
maior, da esquerda para a direita): Lucia Helena e
Luiz Fernando Rosa, Maria de Fátima e Alexandre
Braz, Marcelo Velasques, Viviane Serafim, Eduardo
Almeida, Thais Soares e Ivone Santiago.
Todos os participantes, geralmente cinco ou seis casais de cada vez, são funcionários do BB (ou casados com um funcionário ou funcionária). E como é esse negócio de fazer sua própria cerveja? “Nós nos cotizamos para comprar os equipamentos, um investimento de cerca de R$ 2 mil”, conta ele, referindo-se ao aparato para processar a matéria-prima, maturar e finalizar o produto. São caldeirões e tinas, recipientes especiais para fermentação e resfriamento e bombas para engarrafar o líquido. Os ingredientes básicos – maltes, lúpulo, leveduras e água – precisam ser importados. “Misturamos um pouco de malte produzido no Paraná com outros importados da Bélgica e da Alemanha”, relata Braz, que entra com a parte teórica (ele concluiu há pouco um curso sobre preparação e identificação de
tipos diferentes de cervejas) e as receitas. E empresta sua casa
para as reuniões, que já renderam vários tipos
distintos da bebida. O segredo está na escolha do
ingrediente básico, o malte, que pode agregar sabores de
cevada, caramelo e chocolate. O equilíbrio do lúpulo, que dá o
amargor e o aroma característicos, também é importante.
O grupo de cervejeiros amadores nasceu de outra agremiação de
funcionários: a Confraria do Braz, que há sete anos reúne funcionários do BB de Brasília para jantares mensais. A cada reunião, um dos membros encarrega-se de produzir um cardápio completo (entrada, prato principal e sobremesa). “Fazemos pratos complexos e todos trocam experiências. Quando começamos a fazer cerveja, éramos totalmente autodidatas; depois, o Braz fez o curso, trouxe as receitas e começamos a experimentar”, relata Ivone Santiago, companheira de BB na Diretoria de Agronegócios. A ideia nasceu, claro, do interesse na bebida, mas também como mais uma maneira de criar laços entre os colegas de trabalho. “É um fator de união incrível. Uma coisa é beber com os amigos uma cerveja comprada no supermercado. Outra é compartilhar um produto que você mesmo fez, junto com todo mundo”, narra Marcelo Gruber, assessor pleno na Diretoria de Agronegócios.
A primeira cerveja a ser produzida foi uma pale ale, de fermentação alta e cor acobreada. Hoje eles também fazem o
tipo stout, mais escura, forte e amarga. São pelo menos sete dias de fermentação e outros sete de maturação para obter um produto de qualidade. “São cervejas mais saborosas e encorpadas do que as feitas industrialmente. Em geral, os produtores artesanais precisam fazer de três a cinco ‘fornadas’ da bebida, até acertarem o ponto ideal. Mas nós acertamos já de primeira. O resultado foi surpreendentemente bom”, lembra Braz. “Todo mundo participa de todos os passos do processo: compramos os ingredientes, fazemos a moagem dos cereais, iniciamos a fermentação...”, completa Gruber. Em seguida, vem a melhor parte: a degustação. “É o prazer do congraçamento com os amigos, a transmissão de conhecimento”, define o chefe do grupo.
O companheirismo regado a cerveja levou Braz, sua esposa Fátima, também do BB, Gruber e a mulher dele, Viviane, a fazerem, em setembro, uma viagem conjunta à Europa. Numa escala na Irlanda, eles conheceram a fábrica da Guinness, uma das mais populares e tradicionais cervejas pretas do mundo. E, reconhecendo o potencial do mercado de cerveja artesanal (no Brasil já existem cerca de 200 microfábricas da bebida), agora preparam-se para, num futuro não muito distante, lançar uma marca própria. “Queremos fazer uma cerveja do tipo porter, originária da Inglaterra. É uma cerveja escura, forte e fermentada à alta temperatura”, diz Braz. “Nossa versão vai misturar seis tipos diferentes de malte. E já temos até o nome: Brazilian Porter.”
Esta pauta foi sugerida pelo colega Giovani Nóbile, assessor na Dimac.
C O M P RO T A M E N T O
Danielle dos Santos
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BB, uma escolhaFrancisco Barbosa Egydio Zuanazzi
Com apenas 22 anos, Danielle Gomes dos Santos é uma pessoa muito determinada, objetiva e organizada. Ela está entre os funcionários que ingressaram mais recentemente no Banco do Brasil, mas sua história com a Empresa não começou no último mês de setembro, quando tomou posse como escriturária na Gerência Regional de Apoio ao Comércio Exterior (Gecex) São
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Paulo I, mas em 2004, quando, aos 15 anos, trabalhou como menor aprendiz do Banco. “Queria conseguir um trabalho para ajudar meus pais. Por isso, fiz um curso profissionalizante, em que indicavam os alunos para oportunidades de primeiro emprego. Foi assim que trabalhei por dois anos como aprendiz na Gecex São Paulo II. Organizava arquivos, atendia ligações e ajudava na área de comércio exterior”, conta.
A identificação com o Banco foi tanta, que, dois meses após o fim do contrato como aprendiz, começou a atuar como recepcionista na mesma dependência em que já havia trabalhado, agora por meio de uma empresa terceirizada. Exerceu a função por três anos, enquanto prestava concurso para o Banco. Em 2008, com a ajuda das aulas dadas por gerentes da agência, passou no exame. “Gostei do tempo que trabalhei no BB e vi que poderia fazer uma carreira”, diz.
Hoje, Danielle cursa Psicologia na Universidade São Camilo para poder realizar outro sonho: trabalhar com psicologia do trabalho no BB. Bolsista, ela paga apenas 25% da mensalidade, mas com os vencimentos do seu próprio trabalho no Banco. “Quero trabalhar com a gestão de pessoas, atuar na área de qualidade de vida no trabalho e na redução de acidentes. Agora, é só trabalhar e ver se consigo chegar na minha área”, afirma.
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Em buscado prático e dinâmico
Vinicius Medeiros
Divulgação BB
A nova Plataforma Banco do Brasil já impacta positivamente o cotidiano dos funcionários do BB e, claro, dos clientes. E olhe que ainda há várias funcionalidades em implementação. Construído com a participação ativa de colegas das mais diversas áreas da Empresa, que deram sugestões para a melhoria das ferramentas, o novo sistema traz muitas inovações.
“O grande diferencial da Plataforma BB é a participação dos funcionários. A contribuição foi fundamental para sua construção. Ouvimos diversas áreas, em especial a rede de agências. Do planejamento e validação dos processos até a escolha do nome, tudo contou com o envolvimento dos colegas. Agora, projetamos um salto de qualidade e eficiência”, diz Sérgio Nazaré, titular da Diretoria de Clientes Pessoa Física do BB.
Nazaré explica que a Plataforma BB aprimora os processos do SISBB e traz mais funcionalidades, criando um novo paradigma de atendimento, com segurança e eficiência. “O objetivo é atender bem e antecipar as necessidades dos clientes, oferecendo a melhor solução no momento certo. Há ainda benefícios diretos para os funcionários. Um exemplo é o processo de contratação do crédito para pessoas físicas: antes demorado, com acesso a três sistemas diferentes, agora bastam alguns cliques”, diz. “Temos nos dedicado para fazer da Plataforma uma realidade no dia a dia da força de vendas. Estamos atualizando os equipamentos onde é necessário e monitorando links de acesso à Internet, com o objetivo de garantir a performance e disponibilidade da ferramenta em todas as agências do País. Precisamos usar a Plataforma BB no atendimento aos nossos clientes para que seus benefícios comecem a aparecer”, completa.
n e g ó ic o s
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PROJETO MERCHANDISING AVANÇA EM TODO O BRASIL
Ainda em fase de implantação, o Projeto Merchandising do BB vem sendo pensado e desenvolvido pelo Banco. A previsão é que, nos próximos dois meses, algumas agências já estejam com ações em andamento.
“Tudo ainda está no começo, mas nossa expectativa é que 536 agências em todo o País estejam adaptadas ao merchandising digital até o final do ano”, explica Breno Fajardo Rodrigues, assessor sênior na Divisão de Controle da Marca, da Dimac.
Entre as iniciativas previstas, destaque para as telas de LCD utilizadas para chamar os clientes, que exibirão informações com temáticas exploradas no Projeto BB 2.0, como sustentabilidade, cultura, esporte e publicidade digital. “Além disso, teremos totens interativos com diversas informações do BB para utilização dos clientes”, reforça Breno.
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Shirley Manzeppe, gerente de negócios na Agência Dourados (MS), já observa as vantagens em seu cotidiano. “Damos respostas mais rápidas aos clientes e ganhamos tempo”, comenta. Fernando de Souza Lima, gerente de contas na Agência Tijuca (RJ), completa: “É fácil de navegar. Com um único clique, tenho acesso a muitas informações dos clientes. Será um grande legado para o futuro do Banco”.
Mesmo para quem tem pouco tempo de Banco, como Carlos Alves Rodrigues, escriturário na Agência SIA Trecho 3, em Brasília, a Plataforma BB já traz facilidades. “O sistema é intuitivo e de fácil manejo. Hoje, atendo o cliente com mais rapidez. O gerenciamento de filas, por exemplo, está mais simples. Na abertura de contas, a redução de tempo chega a 20 minutos”, diz.
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as tendências apontadas, está a forte influência do esporte (reforçada com a realização da Copa e da Olimpíada); o resgate de padrões de beleza e estética mais clássicos; o aumento do poder de decisão do consumidor, que definirão quando, onde e como comprar, se divertir e relacionar-se; e o crescimento da importância da comunicação digital, na qual as pessoas se conectam apenas virtualmente.
Esse tipo de projeção sobre o futuro é realizado pelo BB há muitos anos. Mas, pela primeira vez, os Estudos Estratégicos estão sendo amplamente divulgados para toda a rede de funcionários, pela Intranet, por meio de palestras presenciais e com um vídeo explicativo. “É importante que todos conheçam não apenas a estratégia do Banco, mas também os fatores que orientaram essa estratégia”, define Lourivaldo de Lima Júnior, o Jotaerre, gerente executivo da Diretoria de Estratégia e Organização. “Trazemos para o presente o que vai acontecer nos próximos anos com o mercado, com nossos clientes e com nossos concorrentes. Se queremos manter a liderança, não podemos esperar que as coisas aconteçam, para só então agirmos.”
O panorama do mercado bancário já está mudando. E o Banco do Brasil dedica-se, por conta própria, a tentar definir como será o futuro do segmento. Preparado para orientar os gestores da Empresa em seu planejamento, o documento Estudos Estratégicos 2012-2016 analisa as mais importantes variantes que vão influenciar os rumos do Banco nos próximos anos. O aumento da população bancarizada, o novo papel da mulher dentro da geração de renda e das decisões sobre o consumo familiar, a consolidação da nova classe média e a expansão do crescimento econômico nas regiões Norte e Nordeste são apenas algumas das perspectivas contempladas para os próximos anos.
Os Estudos Estratégicos 2012-2016 organizam-se em quatro áreas (mercado consumidor, organizações, sustentabilidade e economia). O amadurecimento da população, a crescente sofisticação das decisões de consumo, a preocupação do cidadão em relacionar-se com empresas mais sustentáveis e socialmente ativas e os grandes investimentos que movimentarão a economia – como os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as obras para a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos do Rio (2016) – definem o panorama. Entre
agora!Projetar o futuro
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Getty Images
Marco Antonio Barbosa
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amanhã
de olho no
IStockMarco Antonio Barbosa
Futurologia não é apenas assunto de novela das 23h. Estudar hipóteses possíveis ou prováveis para os anos à frente é uma ciência. Isso mesmo! Com métodos que ajudam empresas, instituições e governos a entenderem quais aspectos do mundo devem permanecer inalterados, quais devem mudar e quais novidades ainda estão por vir. Emprestando aspectos de áreas como a economia, sociologia, história, geografia, engenharia, matemática, psicologia, tecnologia e biologia, também pode-se prever o que deve acontecer com o mercado bancário – e, por tabela, com o Banco do Brasil, que completou 203 anos no dia 12 de outubro.
Quer um exemplo? A “Geração Y”, composta por pessoas nascidas entre 1978 e 2003, usa intensamente a Internet, privilegia a interatividade e está habituada a dividir sua atenção entre diversos assuntos ao mesmo tempo. Uma parcela crescente dos clientes do BB está nessa faixa etária, e a maioria dos funcionários do Banco também (cerca de 20,7 mil têm entre 26 e 30 anos). O número total de pessoas usando serviços bancários no Brasil vai aumentar, e esses novos clientes vão cobrar mais transparência no atendimento e na comunicação. Mas o ritmo de surgimento de novas agências “físicas” vai diminuir, com a proliferação das transações ̀ a distância. “O Banco precisará ser ágil em suas respostas e os funcionários também terão que saber atuar nesse novo contexto”, resume Luiz Rodrigo Barros e Silva, sócio-diretor da Accenture, empresa de consultoria em tecnologia e estratégia financeira. “A disponibilidade de informação e o melhor uso dela para atender ao cliente e prover diferenciação aos
serviços serão fundamentais.”“Há um estigma associado aos bancos: o de que seriam empresas conservadoras. Mas, com a mudança no perfil dos clientes e diante das recentes inovações tecnológicas, os próximos anos devem trazer muitas novidades”, considera Everton Bonifácio, coordenador de cursos de marketing e administração nas Faculdades Ibmec. Daí vem a mudança determinante a ocorrer nas próximas décadas: a consolidação dos meios virtuais como o principal canal de transações e comunicação entre o banco e o cliente. “Isso trará uma reestruturação no formato de produtos, serviços e ações de marketing”, opina o especialista.
Nesse contexto, o BB está, de acordo com os especialistas, indo no rumo certo. “Um exemplo claro é o reconhecimento de que o Banco é um líder nos temas de mobilidade, com sua oferta de mobile banking e nos lançamentos de serviços de mobile payments (pagamentos móveis)”, aponta Luiz Rodrigo Barros e Silva. “O Banco do Brasil é certamente um dos atores principais na incorporação de tendências e inovações, em função da sua relevância cada vez maior entre as instituições do setor no mundo.”
O papel que os bancos vão desempenhar no futuro, não somente no cenário econômico, mas como relevante ator social, passa pela conquista de mais etapas evolutivas do processo de amadurecimento no qual já estão inseridos. Na percepção do analista da Austin Rating Luís Miguel Santacreu, especialista em instituições financeiras, essas empresas devem assumir
o Do AR e NC AD
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NÃo é MAGIA: é TeCNoLoGIA
Eis algumas das principais mudanças pelas quais os bancos brasileiros – incluindo o BB – devem passar nos próximos anos
> 90% de todo o relacionamento com cliente se dará por vias eletrônicas. Auto-atendimento, conferências virtuais, Internet banking e telefone substituirão a visita à agência
> Ênfase na interatividade: os extratos, por exemplo, serão documentos eletrônicos nos quais os correntistas poderão ordenar informações e datas da maneira que preferirem
> Por meio do celular e do tablet, o acesso remoto oferecerá ainda mais recursos. Já em 2013, o acesso via celular ultrapassará o uso por meio do computador desktop
> Personalização no atendimento. A multiplicação de canais de informação permitirá que cada correntista seja atendido de maneira única e individual
> Mídias sociais e outros recursos da Web 2.0 ganham grande destaque dentro e fora dos bancos. O cliente resolverá dúvidas e solucionará problemas por meio dessas mídias, via Internet; do lado de dentro, redes internas farão a ponte entre os diversos departamentos e diretorias
> Digitalização total da comunicação interna. Reuniões não-presenciais, nas quais os participantes serão “avatares” projetados em telas; universalização do correio eletrônico, reduzindo consideravelmente o uso de papel
> A segurança será garantida por biometria. Sensores serão capazes de reconhecer a fisionomia do cliente, seu padrão de voz ou a palma de suas mãos, para autenticar as movimentações
> Disseminação das mobile wallets (carteiras eletrônicas), que permitirão transferências eletrônicas de valores via celular entre correntistas e lojas e de correntista para correntista
Para Luiz Rodrigo, da Accenture, o BB acerta na aposta pela mobilidade
um espaço cada vez maior no atendimento às demandas de seus clientes e da sociedade.
“Por muito tempo, as instituições financeiras se ocupavam da gestão da inflação. O período pós-Plano Real é caracterizado pelo aumento da diversidade de serviços, que se estenderam à concessão de crédito, com resultados no desenvolvimento da economia, da distribuição de renda, na redução das desigualdades regionais”, explica Santacreu.
Em sua opinião, as tendências reservadas ao segmento bancário no longo prazo já estão sendo implementadas, como a oferta de microcrédito, de financiamentos em diversas áreas, ampliação da capilaridade das agências, incremento dos serviços tecnológicos. Um movimento de bancarização, extensivo à baixa renda, que evolui dentro de padrões alinhados com os conceitos de sustentabilidade.
Analista de economia e finanças, especializado em mercado bancário, Ricardo Coelho, da Ricardo Coelho Consult (Curitiba, PR) considera: “O Banco do Brasil será o banco comercial e competitivo do governo. Mas as mudanças no cenário nos próximos anos exigirão maior competitividade e aumentos sobre ganhos de escala. Com redução de custos, otimização da logística e o fim da sobreposição de pontos de atendimento, o BB virá a ser um fortíssimo player junto ao mercado, sem esquecer seu papel social.”
o Do AR e NC AD
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ção
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i N EF RO M P i ii OB L C T RÁU
Em um determinado dia, recebemos o telefonema do nosso superintendente estadual. Enquanto aguardava a secretária completar a ligação, fiquei imaginando qual seria o motivo. Seria alguma nova meta? Mas logo agora que acabamos de atingir a etapa Ouro no Sinergia?, pensei... Que nada. Não tinha cobrança nenhuma, e sim a grande notícia de que o nosso cliente Paulo Antonio Secco, um agricultor humilde, havia sido contemplado com R$ 1 milhão* no sorteio do Ourocap.
Como o cliente reside no interior e o celular não tinha sinal, resolvemos dar a notícia pessoalmente ao sorteado após o expediente. Os colegas também quiseram estar presentes nesse comunicado inédito para a nossa agência até então. A minha esposa e as esposas dos colegas também quiseram testemunhar a reação dessa humilde família ao receber a notícia.
Formada a comitiva, chegamos na residência do cliente por volta das 19h30, bem na hora do jantar. Como gerente da agência, fui incumbido de fazer um pequeno suspense.
− Paulo, nós viemos aqui te vender um Ourocap. Temos uma meta muito urgente e, por isso, viemos à noite. As esposas
também vieram para não ficarem em casa imaginando coisas. Se você comprar rápido, saímos logo, e não precisa nos servir o jantar. Meio desconfiado, Paulo respondeu: – Mas eu já tenho um Ourocap.
Daí, fui seguindo com o plano: – Mas se comprar mais um, aumentam as suas chances de ganhar. Já imaginou ganhar R$ 100 mil? O que faria? − Daria para fazer muitas coisas..., disse Paulo. − E se ganhasse R$ 200 mil? E se ganhasse R$ 500mil? − Bááá... Daria para fazer um montão de coisas. −E se ganhasse R$ 1 milhão? −Pra ganhar R$ 1 milhão? Só se for no Big Brother. −Pois então: você ganhou um R$ 1 milhão sem precisar participar do Big Brother. Você foi contemplado no Ourocap!
Após receber os parabéns e os abraços de todos nós, o sortudo encostou-se na mesa, e, pálido, meio desconfiado, ainda falou: −Não pode ser verdade. Não pode. É muito dinheiro...
Jamais alguém poderia imaginar que a conta desse humilde cliente pudesse receber um dia um crédito desse valor. *Sujeito a desconto de Imposto de Renda.
Faça como o colega Sergio Zanolla: registre aqui suas histórias sobre o Ourocap. Envie-as para [email protected]. Participe!
ourocapconte aqui sua história sobre o
A HISTÓRIA DESTA EDIÇÃO FOI CONTADA PELO COLEGA SERGIO ZANOLLA, DA AGÊNCIA ÁGUA SANTA, NO RIO GRANDE DO SUL
Orlando Pedroso
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S E U L I E N T EC
Clientes muito,muito satisfeitos
No alto, Maria Bernardette e seu bolo
da Agência Estilo. Shirley Maria
(̀a esq.) sugere o BB a seus amigos.
Marden de Carvalho foi o primeiro
cliente da Agência Jataí, em Goiás.
Ao lado, Antonio Huguenin
(penúltimo sentado ̀a direita) com
sua turma do Curso de Segurança
e Saúde no Trabalho.
O Banco do Brasil coleciona casos de clientes satisfeitos com produtos e serviços, eficiência e bons relacionamentos construídos pelo País afora. Mas muitas dessas pessoas, mais do que satisfeitas, se revelam realmente felizes por serem clientes da Empresa. São pessoas que colecionam histórias emocionantes e curiosas e mostram porque, para muito além de uma simples relação de prestação de serviços, os clientes desenvolvem uma relação afetiva com o BB.
Que tal assoprar as velinhas em uma agência BB? Maria Bernardette da Silva, moradora de Florianópolis, comemorou seus 90 anos, no ano passado, na agência Estilo da cidade. O bolo teve o formato da agência e foi cortado na presença dos funcionários. A ideia foi da filha, Maria Júlia: “O Banco é o lugar que ela mais gosta de ir. Minha mãe sempre foi a administradora financeira da família. Fazia investimentos e aplicações com os vencimentos do meu pai e, por muito tempo, resolveu as questões bancárias da minha empresa também”, lembra.
Shirley Maria da Rosa, cliente da agência Goitacazes, em Belo Horizonte, é outro exemplo. Ela, que está à frente de oito empresas do setor alimentício, costuma
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Francisco Barbosa
Acervo Pessoal
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indicar os serviços do BB a clientes, fornecedores e amigos. “O BB foi o padrinho de uma nova etapa na minha vida. Quando saí da sociedade que tinha em uma empresa de alimentos para abrir o meu próprio restaurante, o Banco financiou 50% dos meus investimentos, com excelentes condições e ótimas taxas”, afirma.
E se você organizasse um museu, que objetos figurariam em sua coleção? Marden de Carvalho, hoje com 70 anos, está montando um museu do BB em sua cidade, Jataí (GO). A agência local foi erguida em um terreno vendido por seu pai. Antes mesmo da inauguração, ele levou seus dois filhos, Marden, na época com 12 anos, e sua irmã Neusa, com 19, para abrirem suas contas. Quando a unidade enfim abriu as portas ao público, já somava dois clientes em sua carteira.
Marden guarda até hoje a carteira de depósito e o primeiro talão de cheques que recebeu, os primeiros itens da coleção, que também terá cédulas e moedas antigas. “Tenho itens desde a época do Brasil Colônia, além de dinheiro de todo o mundo, de países de A a Z”, conta.
muito satisfeitos
No alto a Agência Jataí (GO). Acima, a
coleção de talões de cheques, de cédulas
antigas e a carteira de depósitos
de Marden de Carvalho.
O colega Antonio Carlos Soares Huguenin se orgulha de ter dedicado quase todos os 34 anos de BB à segurança do trabalho. Em 1978, um ano depois de ter ingressado no Banco, atuou nas primeiras Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Empresa. Depois, em 1994, participou da fundação do setor de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Apesar do histórico, uma de suas melhores lembranças no Banco se remete ao verão de 1980, quando trabalhou como adido em uma agência em São Pedro de Aldeia.
Ele trabalhou na cidade por três meses e conta que, durante o período, conheceu uma idosa que ia diariamente à agência. “Ela levava bolo, salgadinhos. Era uma situação nova para mim, conhecer aquelas pessoas que iam ao Banco não apenas para fazer negócios, mas em busca de atenção”, lembra. Huguenin voltou a trabalhar no Rio do Janeiro. Pouco tempo depois, ficou sabendo que a senhora com quem havia feito amizade morrera. “Soube que ela esteve no Banco até o último dia antes de morrer e que procurou por mim. E disse que o BB era uma Empresa muito boa, porque tinha funcionários dedicados como eu”, relata orgulhoso.
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Texto construído de forma colaborativa via Site de Notícias.
Esta pauta foi sugerida por Oberti Finger, gerente geral da agência Estilo Florianópolis
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n e g ó ic o s
Sonhoao alcance
de todosVinicius Medeiros
Carlos Moura
Para o colega aposentado PauloRoberto de Araújo, mais do que as
outras vantagens, o atendimento e a orientação são os grandes diferenciais
do BB Crédito Imobiliário
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Desde que o Banco do Brasil lançou o BB Crédito Imobiliário, o sonho da casa própria está se tornando realidade para um número cada vez maior de pessoas e, para outras, uma excelente opção de investimento. Com taxas de juros competitivas, prazos atraentes e agilidade cada vez maior na liberação dos recursos, o Banco, aos poucos, conquista fatia crescente neste segmento de mercado, atualmente dominado pela Caixa.
Ao final do primeiro semestre, o BB atingiu a marca de R$ 5,18 bilhões na carteira de crédito imobiliário, alta de 51,3% sobre os primeiros seis meses de 2010. A meta é ultrapassar os R$ 7 bilhões até o final do ano. A estratégia para alcançar este objetivo passa, principalmente, pela ampliação da oferta do crédito para médias e grandes construtoras e incorporadoras, obtendo ganho de escala nos financiamentos para pessoas físicas. A julgar pelo desempenho de agosto, quando o BB emitiu um recorde de 2.764 contratos, o planejamento deve ser alcançado.
Simone Campos Ferreira, gerente de relacionamento na Agência Setor Bancário Sul, em Brasília, revela que o trabalho feito pelo Banco para atrair mais clientes por meio da portabilidade vem dando certo. Nos últimos três meses, o BB Crédito Imobiliário teve um incremento superior a R$ 46 milhões, gerados a partir da portabilidade.
“A marca só foi possível graças às vantagens que oferecemos. Praticamos uma das taxas mais competitivas do mercado, com 8,4% ao ano para funcionários e seus parentes. Já para
os clientes em geral, o percentual sobe para 10% ao ano. Além disso, temos uma série de outros diferenciais, como prazos atraentes e carência de até seis meses”, diz. “Aqui na agência, liberamos, em média, R$ 1 milhão em crédito imobiliário por mês. O perfil do contratante é de pessoas com renda entre R$ 4 mil e R$ 9 mil. Há muitos funcionários e aposentados do BB”, completa.
É o caso do colega aposentado Paulo Roberto de Araújo, que acessou a linha de crédito para a compra de um novo imóvel em Brasília. “Foi uma grata surpresa, pois quem tem mais expertise neste segmento é a Caixa. Além das taxas atrativas, o que mais me chamou a atenção foi o atendimento, com uma orientação muito boa. Foi realmente um achado”, comemora.
Cliente do BB desde 2000, Augusto Cesar Ohashi compartilha da mesma opinião de Paulo Roberto. Ohashi, que trabalha em uma empresa de TI em Brasília, conta que procurou três
bancos antes de fechar o financiamento. “Pesquisei inicialmente pelo site, usando o simulador, que é muito fácil de usar. Depois, fui à agência, onde encontrei um ótimo atendimento. Foi, sem dúvida, um dos pontos altos, com orientações valiosas. Além disso, o BB demonstrou ter não só a menor taxa, mas também a mais honesta, já que o cálculo para crédito é feito de acordo com o número de dias no mês, o que te dá maior controle nos gastos”, finaliza.
O cliente Augusto Cesar Ohashi: simulações no site do BB antes de contratar o financiamento
MeU BAnco, MinHA cAsA
Em janeiro de 2012, está previsto o lançamento do projeto Minha Casa Minha Vida. Entre as faixas a serem beneficiadas, estão pessoas com renda de R$ 1,6 mil a R$ 5 mil. Com o lançamento da linha, o BB pretende atender a todos os segmentos de mercado.
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C O M P RO T A M E N T O
PAIXÃOA TODA PROVA
Apaixonados no BB. Luiz André e Carolina Gonçalves Macena se conheceram e ficaram noivos no Banco
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Vinicius Medeiros
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No dicionário Aurélio, entre outras definições, a palavra paixão é apresentada como “sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade”. Esta, por sua vez, pode se manifestar sob diversas formas. No Banco do Brasil, há muitas histórias de amor entre os funcionários e a Empresa, que vão desde pedidos de casamento dentro de agência até famílias inteiras que trabalham e se dedicam à Instituição. Para você ver, tem até gente que deseja carregar o crachá do Banco para a lápide...
O certo é que o Banco tem o poder de marcar a vida de seus funcionários e, por isso, naturalmente desperta paixões. “O Banco deu todas as oportunidades que tive em minha vida”, resume Alexandre Vasconcellos de Lima, gerente de equipe de tecnologia em Brasília, que tem em seu antebraço direito uma tatuagem com a logo do BB. “Fiz a tatuagem em homenagem ao BB em 2005. Representa o quanto gosto e admiro o Banco, que permitiu realizar meus sonhos”, reforça Alexandre.
Carolina Gonçalves Macena, analista na Superintendência de Mato Grosso do Sul, também tem uma história muito bacana ligada ao Banco. Ela diz, sem medo de errar, que o BB esteve presente em um dos momentos mais marcantes de sua vida. “Parecia coisa de novela.
Foi realmente inesquecível”, relembra. Casada há pouco mais de um ano, Carolina ficou noiva na agência em que trabalhava, em Campo Grande, na frente de todos os seus companheiros de trabalho, que obviamente já sabiam – e colaboraram – para que o pedido de casamento fosse consumado.
“Estávamos em reunião e meu gerente disse que teríamos a visita de uma autoridade. Quando vi o Luiz André subindo com um buquê de rosas e a aliança na mão, não pude conter a emoção”, revela. “Como nós dois não somos de Campo Grande, o noivado não tinha como ser ao lado de nossos familiares. Mas não teve problema, pelo contrário, fiquei noiva ao lado da minha nova família”, completa Carolina, que aguarda o primeiro filho do casal.
Uma vez Banco do Brasil, sempre BB. Ao menos esse é o lema na família Nasralla, em que o pai e quatro filhos trabalharam ou ainda estão no Banco. Apesar de ser a filha mais nova de Ricardo, Josemary foi a terceira na família a passar no concurso do Banco. “Hoje, à exceção do meu pai, já aposentado, todo mundo vivencia intensamente esse cotidiano. Crescemos vendo-o no Banco e, para nós, foi natural seguir o mesmo caminho. O BB faz parte de nossas vidas”, resume Jose,
como é mais conhecida na agência em que trabalha, em Amambai (MS).
Quem pretende levar o lema da família Nasralla às últimas consequências é Fabiano Régis de Mello. Atualmente lotado na Agência Avenida Alberto Maranhão, em Mossoró (RN), ele deseja afixar seu primeiro crachá do BB, quando ainda era menor aprendiz, à sua lápide. “Já tenho tudo combinado com minha família”, diz. “Sou um apaixonado por fotos antigas e guardo esse crachá, que é de 1978, com carinho. Construí uma bela carreira aqui dentro e devo tudo isso ao Banco, onde vou completar 29 anos de serviço”, reforça.
O Banco permitiu que Fabiano realizasse seus sonhos dentro e fora da Empresa. Um deles: tornar-se radialista. Ele se formou em comunicação social, com habilitação em radialismo, pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e hoje atua como locutor profissional.
Esta foi uma construção colaborativa via Site de Notícias.
O colega Fabiano Régis de Mello, da
Agência Avenida Alberto Maranhão, em
Mossoró (RN). O radialismo, claro, é seu
segundo grande amor
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M A R K T I N GE
GOLS DE PLACANA CULTURA e NO ESPORTE
Marco Antonio Barbosa
Máscara cerimonial que
compõe o acervo da exposição
Índia, principal evento da
programação do CCBB-RJ
Cultura e esporte formam um binômio que, há décadas, integra o DNA do Banco do Brasil. Em 12 de outubro de 1989 (no aniversário de 181 anos do Banco), a Empresa lançava-se ao mundo das artes com a fundação do primeiro Centro Cultural Banco do Brasil, inaugurado no Rio de Janeiro. E, em 1991, começava a história de apoio permanente do BB ao esporte, patrocinando de forma pioneira o vôlei de quadra brasileiro. Hoje, em plena comemoração dos 203 anos da Instituição, o apoio à produção cultural e à prática desportiva representa uma parte importante da construção da imagem do Banco.
“A atuação dos CCBBs contempla ampla gama de manifestações culturais, envolvendo profissionais das mais diversas áreas culturais, e permite ao Banco estreitar o relacionamento com seus diversos públicos, fortalecer o posicionamento da marca e contribuir para a democratização da cultura no País”, avalia Giselle Frattini Vieira, gerente executiva de Comunicação de Marca e Endomarketing, da Diretoria de Marketing e Comunicação. “Os
Divulgação
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O espetáculo Ay, L’Amor, do
grupo Teatro Due Mondi:
destaque no CCBB-SP
resultados obtidos com o retorno de mídia espontânea e a repercussão gerada, bem como a oportunidade de inclusão cultural que os CCBBs proporcionam, são expressivos e contribuem para melhorar a percepção do Banco perante a sociedade”, completa.
Como grande evento inaugurado em outubro para festejar o 203º aniversário, o CCBB RJ traz a exposição Índia. Com mais de 400 peças, além de atrações paralelas (filmes, palestras, shows de música, programação infantil), a mostra resume os mais de três mil anos de história e cultura do país asiático. “É o evento mais importante da programação 2011”, resume Sueli Voltarelli, assessora de imprensa do CCBB carioca. A exposição fica em cartaz até 29 de janeiro de 2012, seguindo para São Paulo (de 11 de fevereiro a 6 de maio) e Brasília (de 28 de maio a 22 de julho). Na unidade de São Paulo, uma retrospectiva completa do cineasta americano Vincente Minelli (Cinema de Música e Drama) e uma peça inédita (O Bosque) do consagrado dramaturgo David Mamet
de Patrocínios da Dimac. Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (2016), a ideia é reforçar ainda mais essa associação entre a garra do esporte e a imagem do Banco. “No exemplo do vôlei, o público enxerga uma excelente performance nos seguintes atributos: vitória, dedicação, raça, emoção, união, juventude e desempenho. São estes atributos que o BB deverá trabalhar nos próximos anos”, detalha.
são os grandes destaques do mês festivo. Quanto ao CCBB DF – que também comemora 11 anos de fundação em 12 de outubro – a festa começa no teatro, com a estreia do espetáculo Nara, sobre a vida e a carreira da cantora Nara Leão. E segue com uma grande exposição repassando o trabalho da artista plástica ítalo-brasileira Maria Bonomi.
Esporte na veiaO incentivo ao esporte hoje vai muito além do vôlei de quadra. O Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, por exemplo, é considerado um dos mais competitivos campeonatos do mundo na categoria. O BB também patrocina a vitoriosa Seleção Brasileira de Futsal desde 2006 e apoia o campeão olímpico de iatismo Robert Scheidt. Resultado: hoje, o BB é a primeira marca (excetuando empresas de material esportivo) a ser associada ao esporte brasileiro pelo público, segundo pesquisa da consultoria Sport Track. “Esse dado mostra a força do investimento na construção da marca por meio do esporte”, diz Hugo Paiva de Oliveira do Amaral, gerente executivo
coNcuRso culTuRAl ANIvERsáRIo do bb
Quinze funcionários do Banco do Brasil, e seus acompanhantes, comemoraram o aniversário de 203 anos da empresa em programações especiais nos Centros Culturais do Rio de Janeiro, de Brasília e de São Paulo, no dia 12 de outubro. Eles foram os vencedores do “Concurso Cultural Aniversário do BB”, realizado de 12 a 19 de setembro, através de quiz disponibilizado na Intranet BB. Confira o nome dos vencedores:
• Andreia da Silva Chagas Ávila, Rio de Janeiro - RJ• Aguinaldo Franco Araújo, Igatu - CE• Eldrin de Souza Muniz, Palmas - TO• Guaraci Mendes da Silva, Campo Grande - MS• Zaira Fabricio Kraus, Florianópolis - SC• Marcelo Nazare Motta de Alcântara, São José dos Campos - SP• Adriano Cesar Severo de Almeida, Brasília - DF• Eliana Messias Soares de Lima, Araraquara - SP• Rafael Modolo Broio, São Paulo - SP• Melissa Adriane Lersch, Brasília – DF• Josue Cardoso Piccolo, São José - SC• Suely Cavalcante Correia, Recife - PE• Jose Maria Oliveira Canto, Manaus - AM• Fernanda Maria Demery Cavalcanti, Catende - PE• Carlos Eugenio Campos Silveira, Belo Horizonte - MG
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P e S S AO S
capitalhumano
investimento em
Andréia Gomes Durão Thercles Silva
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Como manter 113 mil colaboradores alinhados aos valores da Empresa e comprometê-los com os seus objetivos para o futuro? Esse é o desafio que a Educadoria BB abraçou há 47 anos. O que começou com uma tímida iniciativa de seis funcionários, hoje soma mais de 2,5 mil educadores em todo o Brasil, com a expectativa de outros 1,3 mil formados nesse ano. O investimento em educação em 2010 chegou a R$ 118 milhões, e, somente no primeiro semestre desse ano, já atinge a cifra dos R$ 54 milhões. São 255 cursos, sendo 88 presenciais e 167 ̀a distância.
“O direcionamento estratégico da Empresa aponta a necessidade de contínuo aprimoramento e grande capacidade de inovação, características indispensáveis para manter a efetividade e a liderança no mercado. Nosso desafio é educar para o novo sem perder de vista os nossos valores tradicionais. E a participação do educador é fundamental nesse processo”, ressalta Robson Rocha, vice-presidente Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável.
Para Amauri Sebastião Niehues, titular da Diretoria Gestão de Pessoas, “além de
capacitar os funcionários para manterem a nossa competitividade, o educador traz para a sala de aula a reflexão sobre os impactos socioeconômicos e ambientais da atividade produtiva da Organização”.
Os investimentos do BB em educação trazem muitos benefícios também aos educadores. Quer um exemplo? Possibilitam a funcionários como Maria Cristina Ferreira Gama, assessora sênior na Divisão de Análise de Crédito Sul (PR), realizarem o sonho de serem professores. Ela cursou faculdade de pedagogia e hoje está à frente das oficinas de Formação de Educadores e de Gestão da Carreira. “A gente ganha muito com essa experiência, é um aprendizado constante”, diz.
Mas não foi só Maria Cristina que “fez escola” na Educadoria. Filho de professora e inspirado por outros educadores, Alexandre Barroso Bukowitz, gerente geral da Agência Quitanda (RJ), soube usar sua habilidade de comunicador como um diferencial em benefício do Banco, ao ministrar o curso Liderança Estratégica. “Ser gerente é formar pessoas, colaborar para integrar as equipes”, acredita.
A gerente de relacionamento Elisete Margô
Andreoli, da Agência Estilo João Pessoa, à
frente do curso de Excelência Profissional:
“Os cursos são desenvolvidos sob medida
para os profissionais do BB”
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Martha Helena Franco, gerente geral da Agência Presidente Antonio Carlos, no Rio de Janeiro, é nova no time. Há 28 anos no Banco, integra a equipe da Educadoria desde o ano passado. E está focada justamente em levar os valores do Banco aos colegas que também acabaram de chegar à Empresa. Educadora da Oficina de Gestão de Desempenho por Competências, ela ressalta a importância da iniciativa para a nova geração de colaboradores: “Essa é a área que faz a diferença, que muda o olhar do funcionário, sua percepção. Não há melhorias de processos sem passar pela educação”.
Mesmo a aposentadoria não afasta esses professores de sua missão. A iniciativa tem a participação de 550 educadores aposentados. Entre eles, Oscar Capello, que está à frente das oficinas de Formação de Educadores e de Didática para Multiplicadores. “Ser educador aposentado, para mim, é um privilégio, principalmente tendo em vista o desprestígio cultural que sofre o aposentado no País.”
Além de dar aulas no curso de Crédito e Vendas para Pessoa Jurídica e na oficina de Gestores de Primeira Investidura, Luiz Carlos Ames, titular da agência de Porto Seguro (BA), também contribui para a produção do conteúdo dos cursos. Para ele, participar da Educadoria é “a oportunidade de cuidar do bem mais precioso da Empresa. São as pessoas que geram os resultados”.
Outro exemplo vem da rede de agências. Elisete Margô Andreoli, gerente de relacionamento na Agência Estilo João Pessoa, é educadora desde 1994. Para ela, que ministra o curso Excelência Profissional, “a educação corporativa ajuda na manutenção da cultura da Empresa e no desenvolvimento mais efetivo de produtos e serviços”. Além disso, destaca o fato de os cursos serem desenvolvidos sob medida para os profissionais do BB: “A teoria é customizada para as necessidades da Empresa e dos funcionários, contribuindo para atingir os resultados de uma forma mais fácil.
A turma do curso de Formação
Pedagógica de Educadores
Corporativos, realizado na
Gepes de João Pessoa, em agosto
do ano passado
OS NÚMeROSDA eDUCADORIA
> Educadores da ativa: 2,5 mil
> Educadores aposentados: 550
> Educadores em formação: 1,3 mil
> Cursos disponíveis: 255 ( 88 presenciais e 167 a distância)
> Investimento em educação/ 1o semestre de 2011: R$ 54 milhões
> Total de horas de treinamento em 2010: 13,5 milhões
> Média de horas de treinamento/funcionário: 78,8 (considerando presencial, autoinstrucional e em serviço).
> Eventos presenciais realizados nas Gepes em 2010: 4 mil
Uma homenagem do BB ao Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro.
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Comprometido com a responsabilidade socioambiental, o Banco do Brasil apoia o projeto Limpa Brasil Let´s do it!. A foto acima mostra a segunda edição, que aconteceu no dia 21 de agosto, em Brasília. Com a proposta de conscientizar a população sobre a importância de “jogar lixo no lixo”, a iniciativa mobilizou cerca de 14 mil
pessoas, das quais 200 eram funcionários voluntários do BB, que recolheram 59 toneladas de resíduos das ruas do Distrito Federal em apenas 7 horas. Eventos semelhantes estão acontecendo nas 14 cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes. Até o momento, foram realizadas quatro etapas (Rio de
Janeiro, Brasília, Goiânia e Campinas), onde foram mobilizados 47 mil voluntários das cidades e recolhidas 218 toneladas de lixo. Mais de 790 colegas do BB participaram das ações.
Visite o link http://limpabrasil.com/blogs/brasilia/2011/08/30/1087/
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Caminhada ecológica em Águas Claras
A sétima arte está nas ruas. No último mês de
julho, os moradores de Estiva, Minas Gerais,
puderam assistir em plena praça a 4ª edição da
Mostra Delinho de Cinema. Durante oito dias, o
evento exibiu filmes nacionais a todo o município,
com cerca de 10 mil habitantes. A funcionária do
BB Paula Carneiro de Almeida, que trabalha na
agência Estiva, integra a equipe de organização
do projeto. Ela comenta que a cada ano há uma
novidade. Desta vez, foi a exibição de dois dias
de filmes para as crianças. “Mas o que acaba
sendo realmente aguardado com ansiedade pela
população rural são os filmes do Mazzaropi”,
conta, destacando que a Mostra estimula a
produção cultural local: “Um longa-metragem, que
acaba de ser feito pelos adolescentes da cidade,
foi inspirado pela mostra”. Confira o blog:
http://mostradelinhocinema.blogspot.com/
O cinema PErtO DE vOCê
responsabilidade socioambiental na prática! Funcionários da Diretoria
de Apoio aos Negócios e Operações do BB (Dinop) souberam conciliar
socialização, vida saudável e consciência ecológica em uma só iniciativa. O
grupo organizou uma caminhada de quatro quilômetros pelo Parque Ecológico
de Águas Claras (DF) para celebrar o primeiro aniversário da diretoria no
último mês de julho. A iniciativa teve a adesão de mais de 300 pessoas entre
funcionários e familiares. “Somos cerca de 400 funcionários e, por isso,
muita gente acaba nem se conhecendo. O passeio é uma forma de ajudar
nessa aproximação”, diz Gisele Múcia valente, assessora da Dinop e uma das
organizadoras do evento.
E não foi só isso: a ação contou com sessão de alongamento, avaliação de
gordura e água corporais, mesa de frutas e sorteio de brindes. “Como muitas
pessoas nos procuraram para elogiar a iniciativa, já estamos planejando uma
outra edição para o fim deste ano e pretendemos transformá-la em um evento
regular a partir de 2012”, acrescenta Marcelo Mattos, assessor na Dinop
e também organizador do evento.
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37
A cidade de Natal sediou em agosto
a primeira edição do novo Curso
de Profissionalização e Gestão
Sustentável (PGS) nas Associações
Atléticas Banco do Brasil (AABBs).
O projeto foi reformulado para se
tornar mais prático e assim fortalecer
a gestão das associações. Ao todo,
o encontro teve a participação de
cerca de 40 representantes das
entidades do rio Grande do Norte e
Pernambuco, além do vice-presidente
socioeducativo da Federação Nacional
das AABB (FENABB), Marcelo
Paim. “O curso foi muito prático.
Aprendemos a analisar os pontos
fracos e fortes do local em que
trabalhamos”, diz Claudenise vitória
Dantas de Lucena Felix (ao centro),
presidente da AABB de Currais
Novos (rN). Ela conta que, com o
aprendizado no curso, já começou
a implementar mudanças na piscina
e nos acessos da AABB da cidade.
nota sugerida por Pablo Rodrigues
marinho, analista na Gecoi nordeste
ii, Recife (Pe).
PRofissionalização = Qualidade
Dotz vem aí Em setembro, o BB ampliou para todo o País
a parceria com a Dotz, empresa com dez
anos de experiência em modelo de coalizão
no Brasil, que atua como aliado de um dos
maiores programas de fidelidade do mundo – o
Air Miles, no Canadá. Agora foram ampliadas
as possibilidades para os clientes do Banco
acumularem e resgatarem seus pontos, pois
além dos pontos gerados nas compras a débito
e a crédito com o Ourocard, os clientes também
ganham dotz ao comprar nas lojas físicas
e virtuais parceiros do Programa Dotz. Os
pontos acumulados no Ponto pra você podem
ser trocados para a Dotz, onde se somam
aos dotz acumulados nos demais parceiros, e
podem ser trocados por milhares de prêmios
disponíveis no Catálogo Dotz. Para os clientes
que preferirem, continuam disponíveis as trocas
diretas do Ponto pra você por milhas aéreas
das companhias Gol e tAM.
Quem vê a imagem ao lado, imagina que
fotografamos as prendas e os gaúchos em alguma
dependência do BB no Sul. Que nada! São os
colegas da Diretoria de Agronegócios (Dirag) que,
em comemoração ao aniversário da revolução
Farroupilha, 20 de setembro, resolveram trabalhar
com roupas típicas. “A ideia foi mostrar como o BB
é multicultural. O pessoal gostou e devemos fazer
novamente nos próximos anos”, conta o colega
Ivandré Montiel da Silva, gerente de divisão na
Dirag (primeiro`a esquerda). A dependência tem 25
colegas da região Sul, entre gaúchos, catarinenses
e paranaenses.
EM rItMO GaÚcHo
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: Ace
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Posso afirmar que a primeira
agência do BB em Patos de
Minas foi no edifício Tupan. O
primeiro gerente foi o Américo,
tendo como assessor Ângelo
Segrilo. Daí para a Rua General
Osório nº 129 foi um piscar de
olhos, onde permaneceu por
décadas. A agência cresceu e
floresceu com ótimos resultados,
fazendo-se necessária a
construção de um prédio próprio.
A região vivia praticamente da
agropecuária e do comércio
varejista. Foi quando tomei
posse nesta agência, em 11 de
setembro de 1958, como auxiliar
de escriturário.
Na época da minha posse, o
gerente era Luiz Theobaldo
Mande sua história: [email protected]
0 autor
Memórias de um aposentado feliz
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de Lamômica. Cresci muito
na minha capacidade de
trabalho. Cheguei à conclusão
de que queria manter-me no
firme propósito de bem servir
ao Banco e à comunidade,
procurando manter-me fiel às
mais dignificantes tradições:
honradez, eficiência, operosidade,
seriedade e competência.
Procurava também servir aos
municípios vizinhos, como fiscal
da Carteira de Crédito Agrícola
e Industrial (CREAI), colocando
acima de tudo a segurança
do Banco, sem prejudicar
os laboriosos homens do
campo. Se houve momentos de
turbulência, pude contar com o
apoio dos colegas e amigos. As
tempestades não me abalaram
o ânimo.
Este é e continuará sendo o
Banco do Brasil. Foram 28 anos
alegres de permanência nesta
modelar Empresa. Reconforta
poder, de cabeça erguida
e coração aberto, chegar à
conclusão de que se chegou
ao esperado: dever cumprido.
Aos amigos e colegas posso
assegurar que, com dedicação
e trabalho, dias melhores virão.
Rosas muitas, espinhos poucos.
Valho-me da oportunidade para
externar de coração meus
sinceros parabéns pela passagem
dos 69 anos da agência.
Avante, Banco do Brasil!
José Miguel Barbosa, 76, trabalhou no BB por 28 anos, na primeira agência do Banco em Patos de Minas (MG). Aposentou-se em 1986.
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Orlando Pedroso
h I IS Ót r a S ED a G N Et
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