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  • FACULDADE EXEMPLO

    CURSO DE ADMINISTRAO

    JOO CARLOS DA SILVA

    MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO FATOR PARA SUSTENTAR

    UM BANCO DE DADOS.

    CIDADE EXEMPLO 2013

  • JOO CARLOS DA SILVA

    MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO FATOR PARA SUSTENTAR

    UM BANCO DE DADOS.

    Trabalho apresentado disciplina de Trabalho de concluso de curso 10 ADBN, Escola de Negcios da Faculdade exemplo.

    Professor: Exemplo

    CIDADE EXEMPLO 2013

  • LISTA DE QUADROS

    QUADRO1 - ESTRUTURA DOS BLOCOS FACULDADE EXEMPLO

    QUADRO2 - SETORES E SUAS FUNES

    QUADRO3 - QUADRO DE FOTOGRAFIAS - FACULDADE EXEMPLO

    QUADRO 4 - COORDENADORES POR CURSO - FACULDADE EXEMPLO

    QUADRO 5 - TITULAO DE PROFESSORES FACULDADE EXEMPLO

    QUADRO 6 - NMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

    QUADRO 7 - UNIVERSIDADES PARCEIRAS NO EXTERIOR

    QUADRO 8 - INSTITUIES PARCEIRAS NO EXTERIOR

    QUADRO 9 - RELAO DE CONCORRENTES POR CURSO

    QUADRO 10 OBJETIVOS

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Logomarca da Instituio

    Figura 2 -Bloco 4 (5 ao fundo)

    Figura 3 - Estacionamento

    Figura 4 - Blocos 2 ao 5

    Figura 5 - Blocos 6

    Figura 6 - Blocos 6

    Figura 7 - Blocos 3, 4, 5 e 6

    Figura 8 - Sala de aula

    Figura 9 - Auditrio Bloco 1

    Figura 10 - Auditrio Bloco 6

    Figura 11 - Biblioteca Bloco 3

    Figura 12 - Biblioteca Bloco 3

    Figura 13 - Grfico de titulao.

    Figura 14: Organograma Funcional plano de desenvolvimento pedaggico PDI

    Figura 15Mapa conceitual.

  • SUMRIO

    1 INTRODUO ..................................................................................................... 7 1.1 CONTEXTUALIZAO DO TEMA E PROBLEMTICA ............................ 9 1.1.1 Pergunta de pesquisa ............................................................................ 9 1.2 OBJETIVOS .............................................................................................. 9 1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 9 1.2.2 Objetivos especficos ............................................................................. 9 1.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................ 9

    2 PERFIL DA ORGANIZAO ............................................................................ 13 2.1 DESCRIO DA ORGANIZAO .......................................................... 13 2.1.1 Instituio, propsitos e porte da organizao. .................................... 13 2.1.2 Produtos e processos .......................................................................... 14 2.1.3 Scios, mantenedores ou instituidores ................................................ 19 2.1.4 Fora de trabalho ................................................................................. 19 2.1.5 Aluno e mercados ................................................................................ 23 2.1.6 Fornecedores e insumos ..................................................................... 24 2.1.7 Sociedade ............................................................................................ 25 2.1.8 Parceiros .............................................................................................. 26 2.1.9 Outras partes interessadas .................................................................. 29 2.2 CONCORRNCIA E AMBIENTE COMPETITIVO ................................... 30 2.2.1 Ambiente competitivo ........................................................................... 30 2.2.2 Desafios estratgicos ........................................................................... 31 2.3.1 PPI / PDI2009 2013 ............................. Erro! Indicador no definido. 2.4 HISTRICO DA BUSCA DA EXCELNCIA............................................. 32 2.5 ORGANOGRAMA ................................................................................... 33 2.6 MAPA CONCEITUAL .............................................................................. 35

    3 REFERENCIAL TERICO ................................................................................ 37 3.1 MARKETING ........................................................................................... 37 3.1.1 Conceitos ............................................................................................. 37 3.1.2 Necessidades ...................................................................................... 38 3.1.3 Mercado e Clientes .............................................................................. 39 3.1.4 Marketing na Organizao ................................................................... 40 3.2 MARKETING DE RELACIONAMENTO ................................................... 41 3.2.1 Conceitos ............................................................................................. 42 3.2.2 Marketing de Relacionamento na Empresa ......................................... 45 3.2.3 Os Funcionrios ................................................................................... 47 3.2.4 Fidelizando o Cliente ........................................................................... 47 3.2.5 Mantendo a Relao com o Cliente ..................................................... 49 3.2.6 Satisfazendo o Cliente ......................................................................... 51 3.3 USANDO CRM COMO FERRAMENTA NO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE............................................................................................................ 53 3.3.1 Objetivos .............................................................................................. 55 3.3.2 As necessidades .................................................................................. 55 3.3.3 Benefcios ............................................................................................ 57 3.3.4 MARKETING EM INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR ...................... 62 3.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO EM INTITUIO DE ENSINO SUPERIOR ........................................................................................................ 64

    4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS .......................................................... 68

  • 4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA ........................................................... 68 4.2 Pesquisa aplicada ................................................................................... 68 4.2.1 Pesquisa exploratria .......................................................................... 68 4.2.2 Pesquisa quantitativa ........................................................................... 69 4.2.3 Pesquisa qualitativa ............................................................................. 69 4.2.4 Levantamento ...................................................................................... 69 4.2.5 Pesquisa de campo ............................................................................. 70 4.2.6 Pesquisa-ao ..................................................................................... 70 4.3 DEFINIO DE UNIVERSO E AMOSTRA .............................................. 71 4.3.1 Populao ............................................................................................ 71 4.3.2 Amostragem......................................................................................... 71 4.3.2.1 No probabilstica ............................................................................. 72 4.3.2.1.1 Acessibilidade .................................................................................. 72 4.4 TCNICA E INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS .......................... 72 4.4.1 Questionrio......................................................................................... 73 4.4.2 Entrevista ............................................................................................. 74 4.5 PLANO DE TRATAMENTO DE DADOS. ................................................. 74 4.5.1 Grficos descritivos .............................................................................. 74 4.5.2 Anlise de contedo ............................................................................ 75

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 76 APNDICE ................................................................................................................ 81

  • 7

    1 INTRODUO

    O trabalho a seguir desenvolvido baseado em uma instituio de ensino

    superior privada localizada em CIDADE EXEMPLO, a FACULDADE EXEMPLO.

    Pretende-se por meio de pesquisas, anlises e entrevistas levantar os dados

    necessrios para estruturar um sistema de informao, o qual ser implantado pelos

    gestores da Secretaria Acadmica para que o atendimento prestado aos alunos seja

    eficaz e supra, ao mximo, a expectativa do mesmo.

    Para tanto de suma importncia que gestores e funcionrios tenham o

    mesmo objetivo: atender com agilidade e eficincia evitando reclamaes

    posteriores e satisfazendo, no que lhe cabvel, o aluno.

    Satisfazer o aluno, que se considera cliente no algo fcil, contudo,

    possvel propor instituio de ensino mtodos que auxiliem no atendimento

    tornando assim o relacionamento com o aluno harmonioso e simples, facilitando a

    convivncia durante o perodo do curso.

    Por meio disso percebe-se que possvel a criao do marketing de

    relacionamento na FACULDADE EXEMPLO.

    Segundo Dias (2003, apud COBRA. RIBEIRO, 2000, P. 6), afirma que o

    marketing de relacionamento definido como uma estratgia que visa construir uma

    relao duradoura com o cliente baseada em confiana, colaborao, compromisso,

    parceria, investimentos e benefcios mtuos, resultando na otimizao do retorno

    para a empresa e seus clientes.

    A administrao estratgica refere-se ao processo que se inicia com a

    determinao da misso e dos objetivos de uma organizao dentro do contexto de

    seu ambiente externo e de seus pontos fortes e fracos internos. Em seguida,

    estratgias apropriadas so formuladas e implementadas. Por fim, o controle

    estratgico exercido para assegurar que as estratgias da organizao sejam bem

    sucedidas quanto ao atendimento dos objetivos. (WWRIGHT, KROLL, PARNELL,

    2009).

    O Marketing de relacionamento muito importante para as organizaes, pois

    a maneira pela qual a mesma se relaciona com seus clientes. Essa relao com o

    cliente pode ser eficiente de maneira a que a organizao possa atender suas

    necessidades.

    A criao de um sistema de informao uma ferramenta que pode

  • 8

    possibilitar um melhor relacionamento com o cliente, por meio deste podem ser

    criados banco de dados com informaes especificas de cada cliente, focando na

    necessidade de cada um.

    A tomada de deciso refere-se a um processo baseado na misso e objetivos

    da organizao dentro de um contexto interno e externo, o controle estratgico das

    decises exercido para assegurar que os objetivos sero atingidos.

    O local para realizao desse estudo ser a instituio de ensino superior

    FACULDADE EXEMPLO, ela iniciou suas atividades em CIDADE EXEMPLO no ano

    de 2000, com o curso superior de Direito. Desde o inicio esteve localizada no bairro

    do Tarum, tentado como razo social Complexo de Ensino Superior do Brasil LTDA

    a qual mantenedora da FACULDADE EXEMPLO.

    Segundo Freitas, Calbino, Santos, Pereira (2010, apud Thiollent, 1996, P. 14),

    Pesquisa-Ao um tipo de pesquisa social com base emprica que concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo onde pesquisadores e os participantes da situao esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

    Ainda segundo O autor apud (RAPOPORT, 1970, p. 459 - 513) argumenta

    que a,

    Pesquisa-Ao tem como objetivo contribuir tanto para as questes prticas dos indivduos inseridos em uma situao problemtica quanto para os objetivos da cincia social. Tem-se, ento produo e uso do conhecimento simultaneamente.

    A pesquisa ao realizada na FACULDADE EXEMPLO, serve para levantar

    dados das principais necessidades de gestores do setor de marketing e do curso de

    Administrao. Os envolvidos, em um primeiro momento, contribuiro para o

    levantamento das necessidades do gestor, por uma entrevista realizada pelo grupo.

    Logo aps ser desenvolvido um questionrio para ser aplicado aos alunos do curso

    de administrao.

  • 9

    1.1 CONTEXTUALIZAO DO TEMA E PROBLEMTICA

    A seguir apresenta-se a pergunta de pesquisa.

    1.1.1 Pergunta de pesquisa

    Quais as informaes relativas ao Marketing de relacionamento com alunos

    do curso de administrao podem sustentar um banco de dados?

    1.2 OBJETIVOS

    Abaixo ser apresentado o objetivo geral e os objetivos especficos.

    1.2.1 Objetivo Geral

    Utilizar o marketing de relacionamento como fator para sustentar um banco de

    dados voltado para o curso de administrao a fim de amparar um CRM em uma

    instituio de ensino superior privada de CIDADE EXEMPLO.

    A seguir apresentam-se os objetivos especficos.

    1.2.2 Objetivos especficos

    Identificar as principais informaes necessrias junto aos gestores do curso

    do curso de administrao relativas ao marketing de relacionamento para sustentar

    de um banco de dados.

    Delinear meios para identifica forma de coleta das informaes;

    Coletar informaes junto aos alunos do curso de administrao;

    Elaborar uma sistemtica de distribuio e analise dos dados por meio de

    indicadores.

    Assim devido pergunta e os objetivos segue a baixo a justificativa para a

    realizao desse estudo.

    1.3 JUSTIFICATIVA

    A justificativa para a utilizao do Marketing de Relacionamento como fator

    para melhorar o atendimento na Instituio de Ensino Superior. Uma boa relao

  • 10

    com o cliente pode ser utilizada como arma estratgica e para prospectar novos

    clientes, e melhorar a eficcia do executivo. Justifica-se a utilizao do Marketing de

    Relacionamento como fator para sustentar um banco de dados a fim de amparar um

    sistema de CRM, pois uma boa relao com o cliente pode ser utilizada como arma

    estratgica para prospectar novos clientes, e melhorar a eficcia do executivo.

    O assunto marketing de relacionamento no est entre os mais comentados e

    at mesmo, discutidos, nas organizaes. A compreenso do mesmo permite que a

    relao empresa, cliente seja uma relao agradvel, com perspectivas de alcanar

    o esperado em todo negcio: satisfazer e fidelizar o cliente.

    A pesquisa das necessidades do cliente fundamental para o xito da

    instituio, com o banco de dados a instituio pode criar estratgias para indicar em

    quais pontos se da a maior necessidade de investimento.

    Sendo assim, numa instituio de ensino superior, o marketing de

    relacionamento de suma importncia, observando que se o aluno sente-se

    satisfeito com o servio prestado, neste caso servio administrativo e no

    educacional, ele se motiva a dar continuidade na graduao escolhida e v a

    possibilidade de se manter nesta organizao para cursos futuros (ps-graduao,

    especializao e mestrado); torna-se leal organizao e comea a divulgar a

    instituio para outras pessoas.

    Dias (2003, p. 7) afirma que para realizar o marketing de relacionamento, a

    empresa deve selecionar os clientes que apresentam maior valor patrimonial de logo

    prazo, que calculado com base na projeo do aumento do valor de um cliente no

    futuro.

    De acordo com Boone (1998, p. 117), o marketing de relacionamento pode

    at mesmo ajudar uma empresa a ganhar clientes de seus concorrentes. Ainda

    segundo o autor boas relaes com clientes podem ser armas estratgicas vitais

    para a empresa. (BOONE, 1998).

    De acordo com Wright, Kroll, Parnell (2009), alm de envolver mais de uma

    rea da organizao, as decises estratgicas geralmente requerem a obteno e

    alocao e alocao de recursos dimensionados (humanos organizacionais e

    fsicos). E depois, as decises estratgicas envolvem um logo perodo de tempo,

    algo entre alguns anos at uma dcada.

    Em conseqncia, as decises estratgicas so orientadas para o futuro com

    ramificaes em longo prazo. Em outras palavras, as decises estratgicas

  • 11

    requerem comprometimento. (WRIGHT, KROLL, PARNELL, 2009).

    Czinkota (2001) explica que quando se trata de marketing de relacionamento

    o foco deixa de ser a empresa e passa a ser o cliente, desta forma, todas as aes

    devem ser idealizadas pensando nele e no que possvel fazer para satisfaz-lo.

    Dias (2003) ressalta a importncia de tornar esta relao duradoura, isto ,

    no basta satisfazer o cliente, preciso mant-lo; e para isso a relao deve ser

    baseada em confiana, compromisso, parceria e tantos outros adjetivos que fazem

    com que o cliente sinta-se seguro com o produto ou servio prestado e tenha

    vontade de se manter fiel a esta empresa.

    Boone e Kurtz (1998) seguem a mesma idia de Dias, evidenciam a

    importncia da durabilidade desta relao, fazer dela uma relao de longo prazo,

    contudo, falam tambm de custos que beneficiam ambas as partes.

    Sendo assim, numa instituio de ensino superior, o marketing de

    relacionamento de suma importncia, observando que se o aluno sente-se

    satisfeito com o servio prestado, neste caso servio administrativo e no

    educacional, ele se motiva a dar continuidade na graduao escolhida e v a

    possibilidade de se manter nesta organizao para cursos futuros (ps-graduao,

    especializao e mestrado); torna-se leal organizao e comea a divulgar a

    instituio para outras pessoas. (BOONE E KURTZ, 1998).

    Por meio do estudo a ser realizado sobre marketing de relacionamento,

    objetiva-se apresentar para organizao a importncia de tornar eficaz essa relao

    com o cliente.

    No decorrer da pesquisa com os gestores, sero identificados pontos em que

    existe a possibilidade de aprimorar os meios de atender o cliente e sero sugeridas

    formas de faz-lo.

    Em alguns momentos o cliente no ter seu problema solucionado, no

    entanto, os atendentes da organizao estaro prontos a atend-los, tendo

    conhecimento de suas funes e demonstrando interesse em v-los satisfeitos.

    Desse modo, pretende-se gerar no cliente satisfao, mantendo-o na

    organizao no perodo de durao do curso e fazer dele uma forma de propaganda.

    Por meio da pesquisa a ser desenvolvida pela equipe do embasamento

    terico obtido e da possvel relao da teoria com a prtica, ficou evidente a

    importncia de relacionar-se bem com o cliente.

    Sendo assim, de suma importncia desenvolver este estudo, levantando

  • 12

    sugestes de melhorias e acreditando que a aplicao do mesmo traria inmeras

    vantagens a organizao.

    Utilizando-se de do marketing de relacionamento como foco principal da

    pesquisa e diante das citaes de diversO autor, ressalta-se a importncia do

    aprimoramento continuo dos processos realizados na instituio buscando a

    fidelizao do cliente. Mantendo seus alunos a instituio no precisa gastar tempo

    e dinheiro para repor os alunos desistentes, podendo ainda conquistar alunos dos

    concorrentes.

    Com diversO autor utilizados para embasamento e seus mtodos, a equipe

    vai identificar e apresentar os principais pontos a ser aprimorados, gerando

    benefcios a instituio e aumentando o conhecimento da equipe.

  • 13

    2 PERFIL DA ORGANIZAO

    2.1 DESCRIO DA ORGANIZAO

    As informaes contidas na elaborao do estudo da instituio de ensino

    superior em CIDADE EXEMPLO foram obtidas por meio de entrevista

    coordenadora de colaboradores tcnicos administrativos, e acesso ao site

    .

    2.1.1 Instituio, propsitos e porte da organizao.

    A Instituio iniciou suas atividades em CIDADE EXEMPLO no ano de 2020,

    com o curso superior de Direito. Desde o inicio esteve localizada no bairro do

    EXEMPLO, tendo como razo social FACULDADE EXEMPLO LTDA a qual

    mantenedora das FACULDADE EXEMPLO.

    Foram mais de R$ 50 milhes aplicados, em termos reais sem correo,

    desde o incio da obra no ano 2020 e concluda em 2026. So 30.000 metros

    quadrados de rea construda, com 10 Blocos acadmicos que compreendem 200

    salas de aula, estacionamento para 3.000 veculos, rea administrativa, bibliotecas,

    auditrios, laboratrios, pontos de apoio, lanchonetes, salas de professores, entre

    outros.

    O bloco 2 teve um investimento de R$ 2 milho para sua construo, j para

    construo dos blocos 3 e 4 em 2023 foram investido R$ 7 milhes, nesse mesmo

    perodo foram construdas mais 90 salas e o estacionamento foi ampliado e

    inteiramente asfaltado, o ncleo de prticas jurdicas e o auditrio compacidade para

    600 alunos foram investidos R$ 5 milhes.

    Entre os anos de 2024 a 2028 a instituio teve diversos investimentos em

    portal de entrada, cobertura entre os blocos, dentre elas podem se destacar o

    surgimento do curso de Engenharia, Tecnologia em Gesto de Turismo autorizado

    pela avaliao do MEC e a melhor nota no curso de Direito pela OAB.

    Tem como misso oferecer ensino superior de qualidade, formar profissionais

    qualificados e que saibam desempenhar sua funo com excelncia e oferecer

    especializao profissional.

  • 14

    Figura 1 - Logomarca da Instituio FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    2.1.2 Produtos e processos

    Esse tpico apresentar os processos de apoio e processos produtivos,

    destacando a estrutura da instituio.

    2.1.2.1 Processos de apoio

    Os processos de apoio so as controladorias e contabilidade, o recebimento

    de taxas e mensalidade escolares, o acervo bibliogrfico, e as tecnologias da

    informao aplicadas s atividades acadmicas.

    2.1.2.2 Processos produtivos

    Devido qualidade de ensino, estrutura, nmero de alunos matriculados e

    diversas outras qualidades a FACULDADE EXEMPLO esta entre as melhores

    instituies de ensino superior de CIDADE EXEMPLO.

    QUADRO1 - ESTRUTURA DOS BLOCOS FACULDADE EXEMPLO

    BL

    OC

    OS

    SA

    LA

    S D

    E A

    UL

    A

    AU

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    IO

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    SP

    .

    1 6 2

    2

    2 18

    20 2 3 5

    6

    3 30

    8 2

    1

    4 40 1

    2 2

    3

  • 15

    5 28 1 10 2 3 6

    1

    6 60 1 30 2 5 2

    1

    1 1

    7

    8

    1 1

    8 28

    FONTE: O autor (2013)

    O quadro acima apresenta de uma forma ampla como composta a estrutura

    dos blocos na instituio em nmeros.

    Os Laboratrios de sade disponveis so: Laboratrio de Biotrio,

    Laboratrio de Anatomia, Laboratrio de Bioqumica, Laboratrio de Diettica,

    Laboratrio de Farmacognosia e Fotoqumica, Laboratrio de Farmacotcnica,

    Laboratrio de Microbiologia, Laboratrio de Qumica, Laboratrio de Semiologia e

    Semiotcnica, Laboratrio de Microscopia I, Laboratrio de Microscopia II &

    Patologia.

    Possui tambm de equipamentos a disposio de professores e alunos

    conforme agendamento antecipado, 52 Data show com CPU DVD e caixa de som,

    10 TVs com DVD, 10 rdios microsistem, 4 projetores slides, 25 retroprojetores, 8

    TVs e vdeo cassete.

    Atualmente a FACULDADE EXEMPLO possui 22 cursos, dentro de um

    espao fsico de 82.000 m construdo, com um total de 5.796 alunos, 500 alunos

    nos cursos de ps-graduao, 295 funcionrios, 378 professores e diretores, 71%

    dos docentes com ttulo de mestre ou doutor. Sua estrutura formada por 1 bloco

    administrativo, 8 blocos acadmicos, 1 biblioteca com mais de 70 mil volumes, 3

    blocos com laboratrio, 1 ginsio de esportes, 1 piscina trmica, 13 laboratrios com

    uma mdia de 30 computadores cada uma, 11 laboratrios de sade, tambm

    dispem de intercmbios internacionais.

    Os cursos disponveis so:

    Administrao.

    Cincias Contbeis.

    Cincias Econmicas.

    Tecnologia em Gesto de Turismo.

    Pedagogia.

    Secretariado Executivo.

    Direito.

    Jornalismo.

  • 16

    Publicidade e Propaganda.

    Engenharia da Produo.

    Relaes Pblicas.

    Sistema de Informaes.

    Design.

    Servio Social.

    Educao Fsica Bacharelado e Licenciatura.

    Cincias Biolgicas.

    Enfermagem.

    Fisioterapia.

    Nutrio.

    Farmcia.

    Psicologia.

    Biomedicina.

    Os processos de apoios so compostos por: Jurdico, Estgios, Coppex,

    Dirinfra, Secretaria, Ps Graduao, Financeiro, Contabilidade, Protocolo, Dirac,

    Mestrado, Marketing, Cedipe, Informtica, RH, Almoxarifado, Recepo, Radio e TV,

    Biblioteca, Crdito educativo (FIES, PRAVALER, PROUNI, ESTUDE), Ouvidoria,

    NPJ.

    QUADRO2 - SETORES E SUAS FUNES

    SETOR PROCESSOS

    Jurdico

    Processos judiciais.

    Defesa Judicialmente a favor da FACULDADE EXEMPLO.

    Cobrana de inadimplentes.

    Estgios Assinatura de termos de estgios.

    COPPEX Anlise e aprovao de projetos de cursos.

    Palestras e atividades extenso.

    DIRINFRA Limpeza.

    Manuteno.

    Secretaria Controle e registro acadmico.

    Ps Graduao

    Matricula de alunos.

    Certificados de jornada acadmica.

    Publicaes.

    Financeiro

    Contas a pagar e receber.

    Emisso de boletos.

    Anlise de contratos.

    Contabilidade

    Planejamento.

    Superviso.

    Orientao na execuo de procedimentos contbeis.

    Protocolo Matriculas.

    Transferncias.

  • 17

    Mudana de Curso.

    2 Chamada.

    Atestados.

    Declaraes.

    Hora complementares.

    Copia de provas.

    DIRAC Coordena o centro acadmico da instituio.

    Mestrado

    Preparar docentes qualificados para o magistrio superior nesta rea.

    Formar novos pesquisadores e profissionais preocupados com a concretizao dos direitos fundamentais e da democracia.

    Marketing Divulgaes.

    CEDIPE Acompanhamento psicolgico e psicopedaggico de alunos e

    professores

    Informtica Hardware e Software de equipamentos de informtica.

    RH

    Processamento da folha de pagamento

    Executar a poltica de gesto de pessoas

    Processos de progresso, afastamento, licena.

    Contrataes e Demisses.

    Almoxarifado Controle de estoque.

    Recepo Atendimento geral

    Radio e TV Transmisso de informaes.

    Biblioteca Pesquisas acadmicas

    Suporte aos alunos.

    Credito Educativo Programa de financiamento estudantil.

    Ouvidoria Canal de comunicao direta com a instituio.

    NPJ Atendimento jurdico para populao carente de CIDADE

    EXEMPLO.

    FONTE: O autor (2013).

    O quadro anterior apresenta as principais funes de cada setor da

    FACULDADE EXEMPLO.

    QUADRO3 - QUADRO DE FOTOGRAFIAS - FACULDADE EXEMPLO

    ESTRUTURAS INTERNAS E EXTERNAS

    Figura 2 -Bloco 4 (5 ao fundo) FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 3 - Estacionamento FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

  • 18

    Figura 4 - Blocos 2 ao 5 FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 5 - Blocos 6

    FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 6 - Blocos 6 FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 7 - Blocos 3, 4, 5 e 6

    FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 8 - Sala de aula FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 9 - Auditrio Bloco 1 FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 10 - Auditrio Bloco 6 FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

  • 19

    Figura 11 - Biblioteca Bloco 3 FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    Figura 12 - Biblioteca Bloco 3 FONTE: www.FACULDADE EXEMPLO.com.br

    FONTE: O autor (2013)

    2.1.3 Scios, mantenedores ou instituidores

    O Complexo de Ensino Superior do Brasil, entidade mantenedora das

    FACULDADE EXEMPLO, foi criado em 30 de julho de 2020 por um grupo de

    professores da Universidade Federal do Paran (UFPR).

    uma sociedade educacional que tem como scios os professores doutores.

    A FACULDADE EXEMPLO - FACULDADE EXEMPLO - recebeu autorizao de

    funcionamento por meio da Portaria Ministerial n. 262 de 5 de JANEIRO de 2000,

    publicada no Dirio Oficial da Unio em 9 de maro de 2000.

    O presidente e scio-fundador professor doutor entidade mantenedora

    graduado em Direito pela Universidade Federal do Paran em 1900. mestre em

    Direito do Estado pela Universidade Federal de EXEMPLO e doutor em Direito

    Constitucional pela UNIVERCIDADE EXEMPLO. Atividade Docente: Professor

    Titular de Direito Constitucional da Faculdade de Direito;

    Atividade profissional: Procurador, Advogado militante em CIDADE

    EXEMPLO, atuando na rea do Direito;

    2.1.4 Fora de trabalho

    A composio de pessoas esta dividida em, 22 coordenadores, 124 auxiliares

    administrativos, 11 colaboradores na manuteno, 25 colaboradores no setor de

    limpeza, 13 assistentes de coordenao, 20 seguranas espalhados por toda

    instituio, 10 pessoas no RH, 9 menores aprendizes, 20 supervisores, 25 gerentes,

    16 expectores auxiliando no funcionamento de equipamentos os quais so 2 por

    bloco.

  • 20

    QUADRO 4 - COORDENADORES POR CURSO - FACULDADE EXEMPLO

    CURSO COORDENADOR

    ADMINISTRAO

    BACHARELADO e LICENCIATURA EM ED. FISICA

    BIOMEDICINA

    CINCIAS BIOLGICAS

    CINCIAS CONTBEIS

    CINCIAS ECONMICAS

    DESIGN

    DIREITO

    ENFERMAGEM

    ENGENHARIA DA PRODUO

    FARMCIA

    FISIOTERAPIA

    JORNALISMO

    NUTRIO

    PEDAGOGIA

    PSICOLOGIA

    PUBLICIDADE E PROPAGANDA

    RELAES INTERNACIONAIS

    RELAES PBLICAS

    SECRETARIADO EXECUTIVO

    SERVIO SOCIAL

    SISTEMAS DE INFORMAO

    TECNOLOGIA EM GESTO DE TURISMO.

    FONTE: O autor (2013)

    O quadro acima demonstra os coordenadores de cada curso, para esse cargo

    o primeiro requisito levado em considerao o candidato possuir curso superior

    completo, uma de suas funes , planejar os planos de ensino.

    QUADRO 5 - TITULAO DE PROFESSORES FACULDADE EXEMPLO

    Total

    Administrao

    Biomedicina

    Cincias Contbeis

    Doutores 46

    Doutores 6

    Doutores 5

    Doutores 2

    Mestres 159

    Mestres 26

    Mestres 21

    Mestres 12

    Especialistas 83

    Especialistas 11

    Especialistas 1

    Especialistas 11

    Jornalismo

    Publicidade e Prop.

    Relaes Pblicas

    Design

    Doutores 2

    Doutores 3

    Doutores 0

    Doutores 1

  • 21

    Mestres 3

    Mestres 17

    Mestres 9

    Mestres 17

    Especialistas 4

    Especialistas 9

    Especialistas 5

    Especialistas 6

    Direito

    Ed. Fsica Bach.

    Ed. Fsica Lic.

    Enfermagem

    Doutores 16

    Doutores 3

    Doutores 2

    Doutores 2

    Mestres 33

    Mestres 14

    Mestres 13

    Mestres 12

    Especialistas 19

    Especialistas 12

    Especialistas 9

    Especialistas 10

    Farmcia

    Fisioterapia

    Nutrio

    Pedagogia

    Doutores 10

    Doutores 2

    Doutores 8

    Doutores 1

    Mestres 14

    Mestres 14

    Mestres 9

    Mestres 10

    Especialistas 1

    Especialistas 2

    Especialistas 4

    Especialistas 3

    Psicologia

    Secretariado Executivo

    Servio Social

    Sistemas de Informao

    Doutores 5

    Doutores 0

    Doutores 3

    Doutores 2

    Mestres 8

    Mestres 10

    Mestres 14

    Mestres 12

    Especialistas 8

    Especialistas 4

    Especialistas 1

    Especialistas 7

    Engenharia da Produo

    Tecnologia em Gesto de Turismo

    Doutores 0

    Doutores 0

    Mestres 0

    Mestres 0

    Especialistas 0

    Especialistas 0

    FONTE: O autor (2013)

    O quadro de professores da instituio composto por um total de 300

    professores, dentre eles se destacam que 60 so Doutores e sua grande maioria j

    so Mestres. Todos possuem um excelente currculo o que pode ser constatado

    principalmente pela qualidade de ensino prestada pela instituio e pelos excelentes

    conceitos avaliados do MEC nos seus cursos.

  • 22

    Figura 13 - Grfico de titulao. FONTE: O autor (2013)

    Nesse grfico pode-se extrair que 57% dos professores so mestres, poucos

    so graduados, em sua grande maioria j esto em busca de uma especializao.

    No RH da FACULDADE EXEMPLO se encontram 10 funcionrios, 9 menores

    aprendizes, com os cargos de: Segurana do trabalho, Coordenador de Recursos

    Humanos gerente, Psicloga, Analista de Dep. Pessoal / Folha de Pagamento, e

    Analista de Recursos Humanos.

    O nvel de escolaridade dos funcionrios definido em nvel operacional

    (Ensino mdio completo) e nvel estratgico (Ensino superior completo).

    O RH responsvel por melhorar os resultados, atravs do recurso

    pessoas. Ou seja, fazer com a sociedade tenha suas necessidades atendidas,

    atravs do conhecimento, do trabalho e da atitude das pessoas da instituio.

    O RH cuida dos processos que selecionam as pessoas, treinam as pessoas,

    desenvolvem e remuneram as pessoas, responsvel, junto com a direo da

    instituio, por definir sua cultura, sua identidade, seus valores que iro permear

    todas as aes de todas as pessoas em todos os processos.

    Alm desses, o RH auxilia em todas as atividades da empresa que impactam

    no comportamento e atitude das pessoas: estrutura organizacional, promoo,

    desligamento, pagamento de salrios, comunicao interna, feedback, liderana,

    DOUTORES 16%

    MESTRES 55%

    ESPECIALISTAS 29%

    Titulao de professores

  • 23

    reestruturaes, gesto de processos e metas, gesto de projetos, entre outros. O

    RH se divide em reas ou departamentos para que os profissionais possam se

    especializar em um dos tipos de conhecimento e oferecer para as pessoas e a

    empresa o que h de melhor na Instituio.

    Outro destaque so os projetos sociais, onde oferecido para a comunidade,

    consulta em psicologia, nutrio, fisioterapia e direito, a instituio tambm

    proporciona o dia da sustentabilidade social.

    2.1.5 Aluno e mercados

    A faculdade forma indivduos mais instrudos para servirem a si mesmos e

    sociedade, como agentes de produo, fomentadores da cultura, lderes e

    empreendedores.

    QUADRO 6 - NMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

    CURSO MATRICULADOS REPRESENTATIVIDADE

    DO TOTAL

    Escola de negocio

    Administrao 703 12%

    Cincias contbeis 381 7%

    Secretariado executivo 56 1%

    Tecnologia em Gesto de Turismo 0 0%

    Cincias econmicas 15 0%

    TOTAL 1167

    Escola de direto e relaes internacionais

    Direito 1571 27%

    Relaes internacionais 2 0%

    TOTAL 1573

    Escola de educao e humanidade

    Pedagogia 171 3%

    Bacharelado em educao fsica 355 6%

    Sistemas de informao 186 3%

    TOTAL 712

    Escola de comunicao

  • 24

    Jornalismo 121 2%

    Relaes Pblicas 41 1%

    Publicidade e propaganda 229 4%

    Servio social 197 3%

    Design 270 5%

    TOTAL 858

    Escola de sade

    Enfermagem 223 4%

    Biomedicina 215 4%

    Farmcia 196 3%

    Nutrio 166 3%

    Fisioterapia 157 3%

    Licenciatura em educao fsica 198 3%

    Cincias biolgicas 18 0%

    Psicologia 313 5%

    TOTAL 1486

    Escola de Engenharias

    Engenharia da Produo 0 0%

    ESCOLAS MATRICULADOS REPRESENTATIVIDADE

    Escola de sade 1486 25%

    Escola de negocio 1167 23%

    Escola de direito e relaes internacionais

    1573 23%

    Escola de comunicao 858 16%

    Escola de educao e humanidade 712 13%

    Escola de Engenharias 0 0%

    TOTAL DE MATRICULADOS 5796

    FONTE: O autor (2013)

    No quadro seis apresenta-se o nmero de alunos em cada curso com a

    representatividade do total de alunos matriculados, separados pelas suas

    respectivas escolas. Percebe-se que 23% dos alunos esto matriculados no curso

    de Direito, e 15% esto no curso de Administrao, na separao por escolas a

    Escola de sade representa 25% dos alunos matriculados na instituio, e as

    escolas de negocio, direito e relaes internacionais representam 23% dos alunos.

    2.1.6 Fornecedores e insumos

  • 25

    Os fornecedores de insumos so os conhecimentos existentes (professores),

    o perfil profissiogrfico (projeto pedaggico), os recursos materiais e tecnolgicos, e

    os recursos financeiros.

    2.1.7 Sociedade

    A comunidade acadmica das FACULDADE EXEMPLO apresentou 30

    projetos que esto relacionados aos 9 objetivos de desenvolvimento do milnio:

    Acabar com a fome e a misria; educao bsica de qualidade para todos;

    igualdade entre sexos e valorizao da mulher; reduzir a mortalidade infantil;

    melhorar a sade das gestantes; combater a AIDS, a malria e outras doenas;

    qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; e todo mundo trabalhando pelo

    desenvolvimento.

    A Escola de Sade da FACULDADE EXEMPLO apresentou os projetos de

    preveno de doena mental severa; qualidade de vida no trabalho;

    psicomotricidade; qualidade de vida do idoso; acompanhamento farmacoteraputico

    do idoso e suplementao escolar.

    J a Escola de Comunicao levou os projetos Cesta Cultural, Paisagens de

    Ouvir, um especial sobre educao; e trs trabalhos de concluso de curso: um site

    de pautas sobre meio ambiente urbano; uma revista para pais de crianas com

    cncer; e um programa de rdio sobre meio ambiente.

    A Escola de Direito exps o projeto Educao em Direitos Humanos: relatrio

    de uma experincia concreta no campo da produo do conhecimento jurdico e da

    responsabilidade social.

    Os projetos Informtica Cidad, Economia Solidria, Empreendedorismo,

    Responsabilidade socioeconmica e Reinsero do trabalhador no mercado de

    trabalho, foram mostrados pela Escola de Negcios.

    A Escola de Educao apresentou os trabalhos sobre gnero e violncia

    familiar; sobre a violncia contra a mulher; pedofilia; bolsa famlia; e o relato sobre o

    Grupo Educao, Ambiente e Sociedade.

    O Grupo de Teatro FACULDADE EXEMPLO exps seu projeto Comunidade,

    em que comunidades carentes recebem peas teatrais.

  • 26

    Em 2020 as (FACULDADE EXEMPLO (FACULDADE EXEMPLO) abriu suas

    portas para promover o Dia da Responsabilidade Social. Estudantes da faculdade

    prestaram diversos servios comunidade, entre eles anlise de tipo sangunea e

    teste de glicemia, alm de promover atividades esportivas, culturais e campanhas de

    conscientizao. Cada uma das atividades foi desenvolvida por um grupo de alunos

    voluntrios de cada curso de graduao, com o objetivo expor projetos sociais nas

    reas de ensino, pesquisa e extenso da FACULDADE EXEMPLO.

    Participaram do evento os cursos de Biomedicina, com anlise de tipo

    sanguneo e teste de glicemia, o curso de Fisioterapia, com oficinas de Quick

    Massage uma massagem com durao mdia de 15 minutos, o curso de

    Enfermagem, com uma Campanha Contra o Tabagismo, o curso de Educao

    Fsica, com atividades de ritmo e dana, alm da participao do curso de

    Secretariado Executivo, que ir promover a confeco de currculos e oferecer dicas

    de entrevista, e do curso de Jornalismo, que ir coletar relatos para o Museu da

    Pessoa do EXEMPLO, organizado pela FACULDADE EXEMPLO.

    2.1.8 Parceiros

    Existem muitas bolsas de estudos para o exterior. Instituies nacionais e

    internacionais oferecem oportunidades de estudo para estudantes e professores

    brasileiros.

    2.1.8.1 Universidades parceiras no exterior

    Abaixo apresenta-se as universidades parceiras da FACULDADE EXEMPLO

    no exterior.

    QUADRO 7 - UNIVERSIDADES PARCEIRAS NO EXTERIOR

    LOGOMARCA UNIVERSIDADE E LOCALIZAO

    Universidade Livre Mediterrnea Jean Monnet Itlia

    UniversidadContempornea Mxico

  • 27

    Universidade da Corua Espanha

    Instituto Portugus de Administrao de Marketing Portugal

    Universidad Nacional Mayor Perude San Marcos Lima,

    Universidad de Congreso Mendoza, Argentina

    Universidad Autnoma de Mxico Mxico

    Universidad Pablo de Olavide Sevilha, Espanha

    Universidad Carlos Rafael Rodriguez Cienfuegos, Cuba

    Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Lisboa, Portugal

    Instituto Politcnico de Leir ia

  • 28

    Universidade de Coimbra Portugal

    Universidade de Girona Espanha

    Universidade de Bayreuth Alemanha

    Universidade de Wroclaw Polnia

    Instituto Superior de Cincias Sociais e Polticas Portugal

    FONTE: O AUTOR (2012)

    2.1.8.2 Instituies parceiras

    QUADRO 8 - INSTITUIES PARCEIRAS NO EXTERIOR

    LOGOMARCA INSTITUIO

    UN Partnerships for Sustainable Development

    ONU Programa Global Compact

    AULP Assoc. de Universidades de Lngua Portuguesa

  • 29

    El Colgio de America (Universidad Pablo de Olavide)

    Sevilha, Espanha

    FONTE: O AUTOR (2013)

    2.1.9 Outras partes interessadas

    A FACULDADE EXEMPLO, aps elaborar sua adeso ao Pacto Global em

    2009, mostra o grau de maturidade atravs de um compromisso firmado com a ONU

    em prol do desenvolvimento sustentvel. Percebe-se tambm que a instituio esta

    fortemente engajada na luta de uma sociedade mais justa e de um planeta

    ambientalmente equilibrado, colocando em sua linha de procura principal,

    disseminar os verdadeiros conceitos scio-ambientais a todas as partes

    interessadas que so os seus alunos, funcionrios e fornecedores. Com a

    manuteno de aes presentes e a proposta de metas de melhoria constante, a

    FACULDADE EXEMPLO certamente largou na frente na busca de formar novos

    lderes conscientes da importncia de produzir e preservar ao mesmo tempo.

  • 30

    2.2 CONCORRNCIA E AMBIENTE COMPETITIVO

    2.2.1 Ambiente competitivo

    O quadro abaixo apresenta os cursos ofertados pela FACULDADE EXEMPLO

    e desses quais so oferecidos pelos seus concorrentes em CIDADE EXEMPLO e

    regio metropolitana.

    QUADRO 9 - RELAO DE CONCORRENTES POR CURSO

    AD

    MIN

    IST

    RA

    O

    BIO

    ME

    DIC

    INA

    CI

    NC

    IAS

    BIO

    L

    GIC

    AS

    CI

    NC

    IAS

    CO

    NT

    B

    EIS

    CI

    NC

    IAS

    EC

    ON

    M

    ICA

    S

    CO

    MP

    UT

    A

    O

    DE

    SIN

    G.

    DIR

    EIT

    O

    ED

    . F

    ISIC

    A -

    BA

    CH

    AR

    EL

    AD

    O E

    LIC

    EN

    .

    EN

    FE

    RM

    AG

    EM

    EN

    GE

    NH

    AR

    IA D

    A P

    RO

    DU

    O

    FA

    RM

    C

    IA

    FIS

    IOT

    ER

    AP

    IA

    JO

    RN

    ALIS

    MO

    LE

    TR

    AS

    - P

    OR

    TU

    GU

    S

    E E

    SP

    AN

    HO

    L

    LE

    TR

    AS

    - P

    OR

    TU

    GU

    S

    E IN

    GLE

    S

    NU

    TR

    I

    O

    PE

    DA

    GO

    GIA

    PS

    ICO

    LO

    GIA

    PU

    BLIC

    IDA

    DE

    E P

    RO

    PA

    GA

    ND

    A

    RE

    LA

    ES

    IN

    TE

    RN

    AC

    ION

    AIS

    RE

    LA

    ES

    P

    BLIC

    AS

    SE

    CR

    ET

    AR

    IAD

    O E

    XE

    CU

    TIV

    O

    SE

    RV

    IO

    SO

    CIA

    L

    SIS

    TE

    MA

    DE

    IN

    FO

    RM

    A

    E

    S

    TE

    CN

    OLO

    GIA

    EM

    GE

    ST

    O

    DE

    TU

    RIS

    MO

    FACULDADE EXEMPLO - FACULDADE EXEMPLO

    x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

    Universidade Tuiuti do Paran - UTP x x x x x x x x x x x x x x x x x x

    Positivo x x x x x x x x x x x x x x x x x x

    PUC-PR x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

    Uninter x x x x x x x

    Uniandrade x x x x x x x x x x x x x x x

    UniCIDADE EXEMPLO x x x x

    FAE x x x x x x x x x

    Dom Bosco x x x x x x x

    Faculdade Estcio de CIDADE EXEMPLO

    x x x

    Fama Faculdade Machado de Assis x

    Faculdade Doutor Leocdia Jos Correia - FALEC

    x

    Faculdade Evanglica do Paran x x x x

    Faculdade Modelo x x x

    Faculdade Educacional de Colombo - FAEC

    x x

    x

    Faculdade de Administrao, Cincias, Educao e Letras - FACEL

    x x

    x

    Faculdade de Cincias e Tcnologia - FACET

    x x

    x

    Faculdade de Educao Superior do Paran - FESP

    x x x x

    x

    Faculdades Integradas Esprita - FIES - Unibem

    x

    x x x x

    Faculdades SPEI x x x

  • 31

    Unidade de Ensino Superior Expoente x x x

    FAPI x x x x

    Santa Cruz x x x x x x x

    OPET x

    FAPAR x x x x x x

    FOTE: O autor (2013)

    Conforme pode ser observado a FACULDADE EXEMPLO esta entre as

    maiores e melhores faculdades, pode ser comparada com a PUC-PR. Alguns de

    seus cursos so os que possuem o melhor conceito do MEC em CIDADE

    EXEMPLO, 100% deles so aprovados, e 70% possuem conceito A, por isso se

    justifica a sua misso: Formar, por meio de processos sustentveis, pessoas que

    possam assumir a plenitude da condio humana, pela gerao e experimentao

    de saberes, idias e valores comprometidos com a realidade brasileira.

    A estrutura das faculdades fora de CIDADE EXEMPLO so inferiores e muitas

    possuem poucos cursos, j em CIDADE EXEMPLO as faculdades ofertam cursos

    semelhantes, a diferena se detm na qualidade e no conceito de cada uma. Por

    esse motivo a FACULDADE EXEMPLO fica entre as melhores faculdades privadas

    de CIDADE EXEMPLO.

    2.2.2 Desafios estratgicos

    A FACULDADE EXEMPLO tem como desafio manter uma boa nota no

    ENADE e ter reconhecimento no MEC e OAB, tambm possui projeto de intercambio

    e parcerias com diversas instituies no exterior, o que se torna um grande

    diferencial perante outras faculdades privadas.

    A maior dificuldade encontrada pela instituio manter o padro de

    qualidade exigida pelos alunos os quais esto cada vez mais exigentes, e tambm

    manter os conceitos do MEC.

  • 32

    2.3 HISTRICO DA BUSCA DA EXCELNCIA

    As FACULDADE EXEMPLO comemoram os excelentes resultados obtidas no

    segundo semestre de 2020. A FACULDADE EXEMPLO foi instituio de ensino

    privado do Paran com a melhor colocao no resultado dos 4.0 Exames Unificado

    da Ordem dos Advogados do Brasil. O curso de Farmcia da FACULDADE

    EXEMPLO foi reconhecido pelo Enade (Exame Nacional de Desempenho dos

    Estudantes) e pelo CPC (Exame Preliminar de Curso) com conceito timo,

    posicionando-se em 2. lugar entre os cursos de Farmcia ofertados em CIDADE

    EXEMPLO e em 1. lugar entre as instituies particulares da cidade.

    O curso de Servio Social das FACULDADE EXEMPLO obteve conceito

    mximo no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e, em outubro

    de 2020, o curso de Psicologia recebeu nota quatro do MEC, em uma escala de um

    a cinco. E no s isso. As FACULDADE EXEMPLO conquistaram estrelas em seis

    cursos no Guia do Estudante Abril deste ano. Administrao, Direito, Pedagogia,

    Secretariado Executivo e Servio Social tiveram trs estrelas, enquanto Cincias

    Sociais conquistou quatro estrelas.

    Em 2020 o curso de Nutrio das FACULDADE EXEMPLO obteve tima

    avaliao do MEC (conceito 4, em uma escala de 1 a 5), em processo de renovao

    de reconhecimento realizado no ms de maio.

  • 33

    2.4 ORGANOGRAMA

    Abaixo ser apresentado o organograma das FACULDADE EXEMPLO

    (FACULDADE EXEMPLO).

    Figura 14: Organograma Funcional plano de desenvolvimento pedaggico PDI FONTE: FACULDADE EXEMPLO (2013)

    Percebe-se pelo organograma que a instituio possui uma mantenedora

    (Complexo de Ensino Superior) com setores de assessoria jurdica, chefe de

  • 34

    gabinete, assessoria financeira, auditoria externa, e assessoria da presidncia e

    pesquisa institucional. Tambm possui uma mantida (Faculdades integradas de

    CIDADE EXEMPLO) a qual possui como principais setores a Diretoria de

    planejamento administrativo, Diretor de infra-estrutura e Direo Acadmica.

  • 35

    2.5 MAPA CONCEITUAL

    Nesse capitulo ser apresentado o Mapa Conceitual do tema, objetivo geral,

    objetivos especficos, pergunta de pesquisa e a justificativa.

    Figura 15Mapa conceitual. FONTE: O autor (2013)

    O mapa conceitual acima demonstra uma representao grfica das

    principais fases e aspectos de uma pesquisa tendo em vista a reformulao do

    sistema de informao em uma secretaria acadmica de uma instituio de ensino

    Marketing de relacionamento como fator para sustentar um banco de dados atravs dos gestores do curso de administrao a fim de amparar um sistema de CRM.

    Utilizar o marketing de relacionamento como fator para sustentar um banco de dados voltado para o curso de administrao a fim de amparar um CRM em uma instituio de ensino superior privada de Curitiba.

    Quais as informaes relativas ao Marketing de relacionamento com alunos do curso de administrao podem sustentar um banco de dados?

    Identificar as principais informaes necessrias junto aos gestores do curso de administrao relativas ao marketing de relacionamento para sustentar um banco de dados.

    Delinear meios para identificar forma de coleta das informaes;

    Elaborar sugestes de aes com os dados existentes.

    Anlise de contedo

    Entrevista

    Cordenadores

    Pesquisado pelo Responde-a

    Pesquisado por

    Verificado por

    Analisado por

    Realizada com

    Anlise de contedo

    Entrevista

    Gestor de TI

    Verificado por

    Analisado por Aplicado aos

    Planilha de Excel com resultados quantitativo

    Elaborado

    Relatrio descritivo

    Justifica-se a utilizao do Marketing de Relacionamento como fator para sustentar um banco de dados a fim de amparar um sistema de CRM, pois uma boa relao com o cliente pode ser utilizada como arma estratgica para prospectar novos clientes, e melhorar a eficcia do executivo.O assunto marketing de relacionamento no est entre os mais comentados e at mesmo, discutidos, nas organizaes; contudo, a compreenso do mesmo permite que a relao empresa cliente seja uma relao agradvel, com perspectivas de alcanar o esperado em todo negcio: satisfazer e fidelizar o cliente.A pesquisa das necessidades do cliente fundamental para o xito da instituio, com o banco de dados a instituio pode criar estratgias para indicar em quais pontos se da a maior necessidade de investimento.Sendo assim, numa instituio de ensino superior, o marketing de relacionamento de suma importncia, observando que se o aluno sente-se satisfeito com o servio prestado, neste caso servio administrativo e no educacional, ele se motiva a dar continuidade na graduao escolhida

    Justificado por

    Gera

    Coletar informaes junto aos alunos do curso de administrao.

    Questionario

    Coletado por

    Alunos de AdministraoAplicado aos

    Gerente de Marketing

  • 36

    superior de CIDADE EXEMPLO.

    Atravs dessa ferramenta apresentam-se os passos para a elaborao da

    pesquisa e analise dos dados objetivos em cada objetivo especifico, e tambm

    demonstra a justificativa para realizao das mesmas.

  • 37

    3 REFERENCIAL TERICO

    Nesse capitulo ser apresentado os conceitos de marketing suas

    necessidades, o mercado, o marketing nas organizaes. Tambm ser

    apresentado o marketing de relacionamento, seus conceitos o mesmo nas

    organizaes, o relacionamento para os colaboradores, a fidelizao dos clientes, e

    a importncia do relacionamento com o cliente e como o satisfazer.

    3.1 MARKETING

    3.1.1 Conceitos

    Marketing a tecnologia de planejamento e execuo da viso, promoo e

    distribuio de ideias, bens e servios para criar trocas que satisfazem os objetivos

    da organizao.

    Segundo Cobra (1992, p. 29) Marketing mais do que uma forma de sentir o

    mercado e adaptar produtos e servios um compromisso com a busca da

    melhoria da qualidade de vida das pessoas.

    Segundo Casotti (1995, p. 12) marketing o processo de planejar e executar

    a concepo, o preo, a promoo e distribuio de idias, produtos e servios para

    criar trocas que satisfaam os objetivos de indivduos e organizaes.

    O marketing normalmente visto pelas organizaes apenas como atividades

    voltadas para a venda de seus produtos, mas ele tem inicio antes mesmo do

    momento de desenvolver um novo produto.

    Para Kotler (2001, p. 33).

    marketing no pode ser o mesmo que vender porque comea muito antes de a empresa ter o produto. Marketing a tarefa, assumida pelos gerentes, de avaliar necessidades, medir sua extenso e intensidade e determinar se existe oportunidades para lucros. A venda ocorre somente depois que um produto fabricado. O marketing continua por toda a do produto, tentando encontrar novos clientes, melhorar o poder de atrao e desempenho do produto, tentando encontrar novos clientes, melhorar o poder de atrao de vendas, tirar lies dos resultados das vendas do produto e gerenciar as vendas repetidas aos mesmos clientes.

    O marketing tem inicio com as necessidades e os desejos humanos, rene

    atividades administrativas, a anlise de mercado, segmentao e posicionamento,

    as decises sobre o produto, preo, ponto de venda e promoo, organizao e

  • 38

    planejamento.

    Inicialmente teve sua implantao para fins econmicos, tendo em vista

    desenvolver melhores formas para que o cliente aceite o produto ou servio da

    organizao. Aps foi voltado para o desenvolvimento de relacionamento com o

    cliente, para sua fidelizao em longo prazo. (KOTLER, 1993).

    Marketing empreendedor: a maioria das empresas fundada por indivduos

    perspicazes. Eles percebem uma oportunidade e saem batendo de porta em porta a

    fim de chamar a ateno para seu produto. (KOTLER, 2001, p. 25)

    Administrao de marketing o processo de planejamento, execuo e

    controle das estratgias e tticas de marketing, que engloba responsabilidades

    estratgicas e operacionais.

    Kotler (2008, p. 27), define marketing como um processo social e gerencial

    pelo qual indivduos e grupos obtm o que necessitam e desejam atravs da

    criao, oferta e troca de produtividade de valor com outros.

    As necessidades e desejos dos clientes deve ser o principal foco da

    organizao para que possa superar seus concorrentes quanto a vendas e fidelizar

    os clientes em longo prazo. Tendo como base os histricos dos concorrentes, e

    melhorando seu atendimento e seus produtos com base no cliente.

    Ainda segundo Kotler (2008, p. 37) o conceito de marketing assume que a

    chave para atingir as metas organizacionais consiste em ser mais eficaz do que

    concorrentes para integrar as atividades de marketing, satisfazendo, assim, as

    necessidades e desejos dos mercados-alvos.

    essencial que o marketing faa parte da criao das metas e objetivos da

    organizao, pois com esse possvel conhecer os histricos dos clientes, e

    compreender quais so seus necessidades e desejos quando aos produtos e

    servios, tornando assim o atendimento e os produtos personalizados para cada

    cliente, consequentemente fidelizando o cliente, e atraindo mais clientes para

    organizao.

    3.1.2 Necessidades

    A definio Kotler (2008) fundamentada nos conceitos de necessidade,

    desejo e demanda no qual se inicia todo o processo de entendimento ao marketing.

    As necessidades baseiam-se nas necessidades bsicas, principais do ser

  • 39

    humano como ar, gua, vesturio, alimentos, so basicamente tudo que um ser

    humano precisa para sobreviver. Podem ser classificadas em cinco tipos:

    Necessidades declaradas: comprar o que necessita;

    Necessidades reais: comprar um carro com manuteno baixa;

    Necessidades no declaradas: um bom atendimento por parte do

    vendedor;

    Necessidades de prazer: recebe algum brinde;

    Necessidades secretas: ser bem visto pelo bom negocio. (KOTLER,

    2008).

    3.1.3 Mercado e Clientes

    O desejo pode ser definido como algo que uma pessoa almeja, so carncias

    para atender as necessidades humanas.

    Normalmente, o marketing visto como a tarefa de criar, promover e

    fornecer bens e servios a clientes, sejam estes pessoas fsicas ou jurdicas. Na

    verdade, os profissionais de marketing envolvem-se no marketing de bens, servios,

    experincias, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizaes, informaes e

    idias. (KOTLER, 2001,p. 25)

    Demandas so os desejos por produtos que se tornam demanda quando

    possuem poder de compra. Muitas pessoas almejam algum produto, mas s alguns

    tm poder para compr-lo.

    Para Sandhusen (2003, p.18).

    o marketing cria oportunidades de troca harmonizando os elementos de seu composto de modo a satisfazer objetivos individuais e organizacionais. Ao criar essas oportunidades, cria tambm utilidades e preenche lacunas para oferecer produtos aos clientes, quando, onde e como eles quiserem. Essencial para a compreenso dos processos de marketing entender conceitos bsicos como necessidade troca, ambientes e compostos de marketing. Igualmente importante compreender as filosofias de marketing associadas s vrias fases da evoluo dos processos de marketing, incluindo produo, vendas, conceitos de marketing e filosofias conceituais de marketing social.

    As organizaes devem saber identificar bem seu mercado para assim

    satisfazer amplamente as necessidades de seus clientes. Se uma empresa possui

    um mercado muito amplo ela no conseguir atender as necessidades de todos

    seus consumidores.

  • 40

    Segundo Bloom, Hayes e Kotler (2002, p. 7) marketing o processo social e

    gerencial por meio do qual os indivduos e os grupos obtm aquilo de que precisam

    e tambm desejam em razo da criao e da troca de produtos/ servios de valor

    com outras pessoas.

    Com um marketing bem planejado focado nos clientes em potencial da

    organizao, proporciona ao cliente a satisfao a qual ele procura, tendo com isso

    a sua fidelizao.

    Para O autor McCarthy e Perreault (2002, p. 14) marketing eficaz significa a

    entrega de bens e servios que os consumidores desejam e necessitam.

    Ainda segundo O autor acima o conceito de marketing significa que uma

    organizao destina todos seus esforos para satisfazer seus clientes com lucro. Um

    gerente que adota o conceito de marketing enxerga a satisfao do consumidor

    como uma trajetria para os lucros.

    3.1.4 Marketing na Organizao

    O marketing nas organizaes precisa ser bem dividido entre seus

    colaboradores, para que atinja seu objetivo.

    Para Dias, (2004, p. 11) Cabe ao profissional de marketing buscar o

    equilbrio, pautando suas decises e aes com princpios ticos e reconhecendo o

    papel social a ser desempenhado pelas empresas.

    Cabe a organizao um planejamento estratgico em marketing focado em

    combater o concorrente e satisfazer plenamente os seus clientes em potencial, no

    apenas superar o concorrente em alguns aspectos mas sim em todos os que forem

    possvel e surpreender o cliente.

    KOTLER, (2001, p. 22) afirma.

    se uma empresa desempenha as mesmas atividades que seus concorrentes, simplesmente um pouco melhor, ela no tem de fato uma estratgia, simplesmente mais eficaz em termos operacionais. Ser operacionalmente excelente no o mesmo que ter uma estratgia robusta. A excelncia operacional pode ajudar a empresa a vencer por certo tempo, mas outras empresas iro logo alcan-las ou separ-la.

    Com uma estratgia bem definida a satisfao do cliente certa, e com um

    produto bem desenvolvido e que atenda as necessidades e desejos do cliente, uma

    possvel imitao do produto torna-se improvvel.

  • 41

    Ainda segundo (KOTLER, 2001, pg. 23), as grandes estratgias consistem

    em uma configurao singular de muitas atividades de reforo que dificultam a

    imitao pura e simples.

    Sem um mtodo ou uma estratgia robusta, no atual cenrio globalizado, no

    existe crescimento acentuado durante um grande perodo de tempo para uma

    organizao. As empresas esto cada vez mais profissionais e os clientes cada vez

    mais exigentes, fazendo com que as organizaes apliquem mtodos cada vez mais

    inovadores para manter-se no gosto dos clientes.

    Segundo Bloom, Hayes e Kotler (2002) O marketing apenas um

    instrumento, mas no constitui uma panaceia que venha a resolver todos os

    problemas de uma organizao. Apenas o marketing no resolve todas as

    necessidades da organizao, necessrio envolver outras reas e ir mais afundo

    para um bom planejamento e que possibilite a determinao de uma estratgia

    adequada as metas e objetivos da organizao.

    O marketing tem em vista descobrir o ponto de vista do cliente para que seja

    possvel o desenvolvimento de produtos ou servios que atendam as necessidades

    e desejos dos clientes.

    Carey (1989) salienta que o desafio do marketing descodificar o modo de

    pensar, de compreender e lidar com a realidade, oferecendo as informaes

    necessrias para que os executivos possam tomar decises, com base no

    conhecimento do ponto de vista do cliente.

    Atendendo os desejos dos clientes possvel criar um relacionamento e

    prestar um atendimento satisfatrio para com o cliente.

    Para O autor McCarthy e Perreault (2002, p. 14) marketing eficaz significa a

    entrega de bens e servios que os consumidores desejam e necessitam.

    Ainda segundo O autor acima o conceito de marketing significa que uma

    organizao destina todos seus esforos para satisfazer seus clientes com lucro. Um

    gerente que adota o conceito de marketing enxerga a satisfao do consumidor

    como uma trajetria para os lucros.

    3.2 MARKETING DE RELACIONAMENTO

    o mtodo utilizado pelas empresas para construir uma relao de longo

    prazo com seus clientes em potencial, o marketing de relacionamento exige da uma

  • 42

    comunicao frequente, e integrao com planejamento estratgico, delega poderes

    a todos para melhorar o gerenciamento dos recursos e satisfao das necessidades

    dos compradores.

    Segundo D'Angelo; Schneider; Larn, (2006, p. 73).

    o marketing de relacionamento uma filosofia empresarial que prev a construo e a manuteno de relacionamentos individuais com os clientes, vislumbrando um horizonte de longo prazo. Seja em mercados corporativos, seja naqueles voltados ao consumidor final, sua adoo demanda o engajamento da organizao em uma postura cultural, estratgica e operacional que se coadune com seus princpios.

    O marketing de relacionamento possibilita projetar e praticar suas aes com

    clientes existentes e clientes em potencial, com o objetivo de torn-los cada vez

    mais prximos a organizao, a fim de que possam discerni-la s pessoas. Os

    clientes ficam satisfeitos quando todas as suas necessidades e desejos so

    alcanados.

    De acordo com Dwyer, Schurr e Oh (1987), entender o marketing de

    relacionamento requer distinguir entre uma transao discreta, que tem um comeo

    distinto, curta durao e finalizao precisa, por desempenho e mudana relacional

    que estabelecem concordncia prvia, de maior durao e refletem um processo

    contnuo.

    Investir em produtos e servios a melhor forma para manter os clientes

    existentes, atendendo as suas expectativas, criando uma barreira dificultando a

    superao das diferenciaes. O marketing de relacionamento desenvolve ligaes

    com todas as organizaes que fazem parte do sistema de negcios, no apenas

    com os seus clientes.

    3.2.1 Conceitos

    O marketing de relacionamento uma atividade estratgica que tem como

    objetivo melhor desenvolver o relacionamento da organizao para com seus

    clientes em potencial, fidelizando os e estabelecendo uma relao de longo prazo.

    De acordo com Lovelock e Write (2006, p.132) o marketing de

    relacionamento envolve atividades destinadas a desenvolver ligaes

    economicamente eficazes de longo prazo entre uma organizao e seus clientes

    para o beneficio mtuo. Afirmam tambm que organizaes bem administradas se

  • 43

    empenham muito para manter seus clientes atuais e diminuir seus nveis de

    dispndio.

    O marketing de relacionamento pode ser utilizado como estratgia tento como

    objetivo desenvolver uma relao em longo prazo com os clientes, atendendo suas

    necessidades e desejos.

    DIAS (2008, p. 6) define marketing de relacionamento como uma estratgia

    que visa construir uma relao duradoura com o cliente baseada em confiana,

    colaborao, compromisso, parceria, investimentos e benefcios mtuos, resultando

    na otimizao do retorno para a empresa e seus clientes.

    Obtendo um atendimento satisfatrio que atenda as necessidades e desejos

    do cliente, o lucro se torna uma consequncia, pois o cliente procura o produto pois

    ele atende ao que o cliente procura.

    Para Klotler se uma organizao construir uma rede efetiva de

    relacionamentos com os principais pblicos interessados os lucros sero uma

    consequncia.

    O relacionamento em longo prazo proporciona uma lucratividade mais fcil,

    pois o cliente prefere optar por um produto ou servio que j conhece do que

    procurar um duvidoso.

    Kotler (2008, p. 30) afirma que o marketing de relacionamento a pratica da

    construo de relaes satisfatrias ao longo prazo, com partes-chaves

    (consumidores, fornecedores e distribuidores) para reter sua preferncia e negcios

    a longo prazo

    Com um atendimento personalizado a organizao esta agregando valor ao

    seu cliente, desta forma tornando a fidelizao mais simples e rpida.

    O marketing de relacionamento, portanto uma ferramenta que busca criar

    valor pela intimidade com cliente e tornar a oferta to adequada, de modo que o

    cliente prefira manter-se fiel mesma empresa. Ou seja, a empresa conhece o

    cliente to profundamente, tornando desinteressante para ela buscar novos

    fornecedores. Dessa forma, o cliente voluntariamente reduz as suas opes de

    fornecedores. ZENONE (2010, p.48).

    Para uma organizao ter sucesso com seus produtos ou servios

    necessria que a mesma entenda as necessidades do cliente, sempre observando

    seu comportamento em cada venda.

    O autor ainda explica que o marketing de relacionamento funciona quando

  • 44

    aquele que gerencia pode oferecer benefcios suficientes ao cliente para fazer com

    que o produto valha a pena e o cliente responda positivamente, portanto, trata-se de

    uma interao continua entre comprador e vendedor, na qual o vendedor melhora

    sempre sua compreenso das necessidades do comprador e este se torna cada vez

    mais leal ao vendedor, j que suas necessidades esto sendo atendidas. ZENONE

    (2010, p. 50).

    A juno de informaes para formao de um banco de dados pode

    melhorar o marketing de relacionamento.

    Ainda Kotler (2000, p. 72) afirma que o melhor marketing de relacionamento

    aquele que utiliza a tecnologia a seu favor para estabelecer um relacionamento

    eficaz com seus consumidores, como os que fazem uso de um banco de dados.

    O marketing de relacionamento envolve todas as reas e funcionrios da

    organizao. Esse envolvimento fundamental, caso no ocorra seu insucesso

    quase certo.

    Madruga (2010, p.9)

    o marketing de relacionamento composto por diversas engrenagens, como foco em estratgias empresariais para a longevidade da relao com clientes, comunicao personalizada bidirecional, mltiplos pontos de contato, novas formas de segmentao de mercado, estrutura organizacional descentralizada e mensurao em tempo da satisfao dos clientes.

    Ainda o autor afirma que o marketing de relacionamento considerado uma

    evoluo do marketing e precisou absorver diversas outras formas de conhecimento

    que foram complementares. Um exemplo foi qualidade total que emprestou ao

    marketing de relacionamento a sua preocupao com a gesto pela qualidade que

    deve permear toda organizao e atingir todos os nveis hierrquicos como forma de

    atender aos requisitos do cliente com processos de trabalho e indicadores de

    produo bem definidos. J o marketing de servios, que foi anterior ao marketing

    de relacionamento, influenciou sob diversos aspectos, como a preocupao em

    aperfeioar os momentos de interface com o consumidor. (MADRUGA, 2010).

    Bretzke (2000, p. 97) argumenta que as empresas precisam desenvolver

    mecanismos para identificar como e quando esto investindo para atrair os propects,

    quanto custa transforma-los em clientes fies e em defensores da marca. S assim

    poder exercer controle sobre como o cliente conduzido no processo de

    fidelizao.

  • 45

    O marketing de relacionamento tem sua aplicao mais comum em

    organizaes onde o servio primordial, pois nesse tipo de organizao o

    relacionamento com o cliente fundamental para fideliza ls em longo prazo.

    Brei (2001, p.3)

    o marketing de relacionamento tem sido foco de estudo em diferentes empresas de bem de consumo, mas seu maior impacto foi alcanado em companhias de servios, principalmente porque as caractersticas destas tornam os processos de troca mais complexos do que naquelas companhias de bens de consumo. Na maioria das trocas em empresas de servios as expectativas e consequncias so menos previsveis e, portanto ambas as partes tentam minimizar seus riscos.

    Nas organizaes de produto a relao empresa cliente menos vista pois os riscos de perda do cliente menor, pois alguns produtos so encontrados somente em alguns tipos de empresas.

    3.2.2 Marketing de Relacionamento na Empresa

    Zenone (2010, p. 7) afirma, Muitas vezes, as empresas entendem que o

    marketing de relacionamento mais um elemento que ir gerar um custo adicional

    ao negcio. evidente que se trata de uma quebra de paradigma em que a empresa

    deve ter em mente que essas aes devem ser encaradas como um investimento

    que poder trazer resultados a mdia e longo prazo.

    O marketing de relacionamento so somente esta ligado a compra de venda

    de produtos e sim envolver a relao do cliente com o vendedor e tambm a relao

    com ps venda, com os quais o relacionamento pode ser adequado ou no do ponto

    de vista do cliente, cabe a organizao focar nas necessidades e desejos dos

    clientes. (Applegate, Holsapple, Kalakota, Radermacher e Whinston, 1996).

    De acordo com Gordon (1998, p. 106).

    o marketing de relacionamento tem condies de oferecer s empresas uma srie de vantagens importantes. Entretanto, no ter um apelo idntico para todas as empresas. Ou seja, nem todas as empresas tm capacidade para aplicar o marketing de relacionamento. Seja por possibilidade financeira por capacidade tecnolgica ou pela sofisticao do marketing de relacionamento para fazer justia aos seus princpios.

    Conforme Saliby (1997, p.8) O marketing de relacionamento baseado no

    conhecimento, exige da empresa uma escala de conhecimento: da tecnologia

    pertinente, da concorrncia, de seus clientes, das novas fontes de tecnologia que

  • 46

    podem alterar o ambiente competitivo, e de sua prpria organizao, recursos,

    planos e formas de fazer negcios.

    Saliby (1997, p.9) ainda afirma Nas empresas de mdio e pequeno porte, o

    marketing de relacionamento pode compensar a falta de economia de escala, na

    medida em que a empresa pode oferecer produtos/servios mais personalizados.

    O marketing de relacionamento permite, portanto que a empresa desenvolva

    uma habilidade no que se refere a compreender o mercado e saber aprender do

    mercado. SALIBY (1997, p.7).

    de grande valia organizao selecionar clientes que possam apresentar

    maior valor patrimonial de longo prazo, calcula-se este valor baseando-se na

    projeo de lucros que sero obtidos futuramente atravs desta relao.

    Para Reichheld e Sasser (1990), medida que o relacionamento do cliente

    com a empresa estende-se, os lucros crescem.

    Bretzke (2000, p.121) a comunicao precisa, intencionalmente, fazer o

    cliente perceber que a empresa est intencional e consistentemente desejando

    entregar mais valor. Para isso, a comunicao deve reforar que esse beneficio esta

    sendo oferecido porque ele o cliente e a empresa deseja fazer mais por ele.

    ABREU (1996), em um artigo sobre servio ps venda, explica a gravidade de

    no dar o suporte esperado pelo cliente aps a fidelizao do mesmo.

    Para McKenna (1998), o marketing de relacionamento a resposta para as

    empresas enfrentarem o desafio das mudanas, pois se baseia na experincia e

    exige o domnio do conhecimento sobre a tecnologia inerente a sua atividade, seus

    concorrentes, seus clientes; novas tecnologias podem modificar o ambiente

    competitivo e sua prpria organizao: capacidades, recursos, planos e formas de

    negociar.

    Em um artigo abordando conhecimento tcito, Alves, Ferreira e Pereira (2010,

    p. 192) citam Baker et al, 1999, que afirmam: ... se os colaboradores se sentirem

    bem e motivados na sua tarefa, possivelmente, a empresa conseguir ter clientes

    satisfeitos e motivados....

    Aumentar a carteira de clientes, ainda que de forma implcita, o objetivo

    constante de toda organizao, no entanto, de nada adianta um numero exuberante

    de clientes se a organizao no estiver apta a ofertar o produto ou servio da

    maneira esperada pelo cliente.

    Segundo Zenone (2010, p.47) para atingir o objetivo, a empresa deve ter

  • 47

    uma gesto adequada de atendimento e uma estratgia de relacionamento

    compatvel com as caractersticas do seu publico alvo.

    3.2.3 Os Funcionrios

    O colaborador deve estar integrado do negocio da empresa, deve conhecer,

    ainda que vagamente, a misso, a viso e os valores da organizao; ele parte

    fundamental do marketing boca a boca da organizao, quem deve divulgar os

    servios ou produtos ofertados, de forma envolvente, mesmo que fora do ambiente

    organizacional.

    Alves, Ferreira e Pereira (2010), asseguram que incentivar os colaboradores

    a divulgarem o conhecimento e a permanecerem na empresa e a externalizarem o

    conhecimento que obtm na sua atividade, pode ajudar a fomentar reteno de

    clientes.

    3.2.4 Fidelizando o Cliente

    Brondmo (2001, p. 129) relata que um cliente fiel aquele que desenvolveu

    um elo emocional com sua marca, diante disso, a maneira de construir fidelidade

    continuar fazendo o que se fez at o momento para conseguir comprometimento por

    parte do mesmo, escutar o que ele tem a dizer e responder com servio e valor.

    Inmeras instituies iniciam a relao com o cliente oferecendo promoes

    fantsticas e atraentes, contudo, insustentveis numa relao de longo prazo

    Segundo Samara (2005, p.2) compreender o consumidor a funo

    essencial do marketing para que ele possa cumprir plenamente seus objetivos no

    desenvolvimento da produo e na colocao no mercado de bens e servios

    apropriados e capazes de satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores,

    contribuindo, assim, efetivamente para o sucesso do negcio.

    J Ravald e Grnroos (1996) argumentam que marketing de relacionamento

    uma maneira de as empresas desenvolverem relacionamentos a longo prazo,

    mutuamente benficos e vlidos com os clientes, objetivando o aumento da

    lucratividade por meio da melhoria nos servios e produtos providos aos clientes.

    De acordo com Zenone (2010, p.15) a fidelidade est ligada diretamente ao

    nvel de envolvimento do cliente com a empresa. O alto envolvimento leva busca

    de informao e, por fim, fidelizao marca, enquanto o baixo envolvimento leva

  • 48

    exposio e conscincia da marca e, portanto, possivelmente a hbitos de

    marca.

    No marketing de relacionamento os sistemas de fidelizao dos clientes em

    potencial precisam interagir com a gesto empresarial atual.

    Segundo Kotler (2000, p. 35) O marketing de relacionamento tem como

    objetivo estabelecer relacionamentos mutuamente satisfatrios de longo prazo com

    partes- chave clientes, fornecedores, distribuidores - , a fim de ganhar e reter sua

    preferencia e seus negcios no longo prazo.

    Traar uma estratgia de fidelizao e compreender os desejos, valores, e as

    necessidades dos clientes uma etapa fundamental para conquistar a fidelizao do

    cliente em potencial. A comunicao com o cliente e ouvir quais so suas

    necessidades do mesmo tambm so necessrias para a fidelizao.

    Larentis (2009, p. 15) afirma.

    a compreenso do comportamento do consumidor, primeiramente, permitir aos profissionais de marketing definir, dentro das estratgicas de marketing, variveis de segmentao de mercado (por idade, gnero, geografia, dentro de estrutura familiar, classe social, etnias, cultura, estilos de vida), escolher os mercados alvo e definir posicionamentos no mercado (relacionados a ocupar uma imagem distintiva na mente dos consumidores).

    Brondmo (2001, p. 125) afirma Quanto mais souber a respeito dos

    interesses, das preferncias e dos perfis pessoais dos seus clientes, melhor ser a

    transmisso de informaes e de propostas oportunas, relevantes e interessantes

    sobre sua empresa. Isto , agregar um nmero elevado de clientes interessante,

    todavia, no o suficiente, a relao precisa ser consolidada de modo que estas

    informaes necessrias, citadas por Brondmo, sejam alcanadas.

    Segundo Dias (2008, p.7) o marketing um a um ou marketing individualizado

    o estgio mais avanado do marketing de relacionamento, em que cada cliente

    tratado individualmente e a oferta da empresa totalmente customizada para o

    cliente. Se a organizao e os clientes adotarem uma politica de colaborao sero

    evidentes resultados positivos para ambas as partes, iniciando uma jornada de

    parceria entre os interessados.

    Para Kotler (2008) Os clientes assduos de uma organizao precisam de

    muito mais de que uma visita de vendedores desesperados em fechar metas, eles

    devem receber uma ateno especial sempre que possvel e no somente no

  • 49

    momento em que esta gerando lucro para a empresa.

    Segundo Kotler existem etapas para o estabelecimento do marketing de

    relacionamento, entre elas esto:

    Identificao de clientes-chaves, aqueles clientes que necessitam de

    uma ateno especial

    Designao de um gerente de relacionamento habilitado a cada cliente-

    chave, ou seja, os profissionais da organizao devem receber treinamento

    adequado para atender a cada cliente-chave.

    As empresas tambm devem divulgar aos seus profissionais quais so

    seus principais objetivos e metas de uma maneira clara, para estabelecer com

    eficincia o marketing de relacionamento, tendo em vista que um gerente de

    marketing deve atender poucos clientes.

    As empresas devem nomear um gerente geral de marketing para

    designar e orientar seus gerentes para melhor execuo de suas tarefas resultando

    em um melhor relacionamento com o cliente.

    Cada gerente de relacionamento deve estabelecer um plano anual com

    metas, objetivos e aes para o melhor estabelecimento do marketing de

    relacionamento.

    Para Klotler (2008) se uma organizao estabelecer adequadamente estas

    etapas ela ter uma maior eficincia do marketing de relacionamento e

    paralelamente ir melhorar seus servios e produtos.

    3.2.5 Mantendo a Relao com o Cliente

    A manuteno do relacionamento com clientes em potencial de extrema

    importncia para qualquer organizao, contudo, a obteno de novos clientes

    poder gerar mais custos se comparando com a sustentao dos atuais.

    Kotler (2008, p. 59) distingue cinco nveis bsicos de investimentos ao

    relacionamento com o cliente, so eles:

    Marketing bsico: que baseado simplesmente na venda do produto.

    Marketing reativo: no qual o vendedor no vende simplesmente o

    produto, mas tambm estimula o cliente a telefonar se houver algum tipo de duvida

    ou reclamao relacionada ao produto.

    Marketing responsvel: o vendedor liga ao comprador para saber a

  • 50

    aceitao sobre seu produto e o questiona sobre eventuais sugestes para a

    melhoria do produto.

    Marketing proativo: no qual o vendedor aciona o consumidor

    esporadicamente, informando sobre seu uso e tambm divulgando seus novos

    produtos.

    Marketing de parceria: baseado na parceria com o cliente para

    descobrir maneiras de melhorar o produto.

    Para que o marketing de relacionamento torne-se eficiente em uma

    organizao, de extrema importncia que a mesma crie algum tipo de valor para

    seu cliente.

    Existem basicamente trs mtodos da criao de valor: financeiro, social ou

    estrutural.

    O valor financeiro consiste em oferecer algum beneficio financeiro ao

    cliente, como um plano de fidelidade, no qual os clientes que compram um produto

    com certa frequncia ganham descontos ou at algum tipo de bonificao para sua

    prxima compra.

    Valor social a relao com o cliente de uma forma mais

    personalizada, customizada, atendendo assim a necessidade real de cada cliente.

    Por fim, valor estrutural, no qual o relacionamento esta baseado, em

    facilitar o servio ao cliente, como exemplo, boletos disponveis para impresso,

    bancos com acesso a conta pela internet, entre outros servios oferecidos.

    Os benefcios oferecidos pelas organizaes so um grande atrativo para

    melhorar a relao com o cliente, tendo em vista que se o cliente esta satisfeito com

    o produto ou servio a relao com o mesmo ser mais duradoura, podendo at

    atrair novos clientes com o marketing boca a boca.

    As empresas tambm podem fazer uso de algumas ferramentas que auxiliem

    na relao com o cliente como a criao de um banco de dados, planilhas que

    facilite a identificao de cada um, especificando a preferncia e o estilo de vida de

    cada.

    Kotler (2008, p. 619) afirma que o marketing de relacionamento baseado na

    premissa de que os clientes importantes precisam receber ateno continua.

    Conforme Zineldin (2006) uma empresa precisa criar relacionamentos com

    os clientes que entreguem um valor superior quele provido pelo produto central.

  • 51

    3.2.6 Satisfazendo o Cliente

    Para que haja a eficcia no relacionamento com o cliente externo preciso

    tratar o cliente interno, o colaborador que prestar o servio.

    No artigo Conhecimento tcito como vantagem competitiva nos

    relacionamentos com o cliente Alves, Ferreira e Pereira (2010) afirmam que Se os

    colaboradores se sentirem bem e motivados na sua tarefa, possivelmente, a

    empresa conseguir ter clientes satisfeitos e motivados.

    A afirmao dO autor sugere que, se o objetivo da organizao atingir o

    cliente externo ser necessrio cultivar um bom relacionamento com o cliente

    interno. Satisfazer o colaborador no uma tarefa fcil, todavia, no se compara

    com a complexidade que h em satisfazer e fidelizar o cliente, no entanto, possvel

    organizar meios de atingir a confiana e a satisfao do colaborador para que ele

    consiga as mesmas coisas do cliente.

    O marketing de relacionamento traz a organizao um patrimnio de grande

    valor, o marketing de rede, que consiste em um relacionamento da empresa com

    todos os seus interessados, seus stakeholders, resultando num beneficio ambas

    as partes. (KOTLER, 2000, p. 35)

    Profissionais de marketing de servios precisam tentar lidar com dificuldades

    relativas ao comportamento abusivo de alguns clientes.

    Essa dificuldade se da exclusivamente ao grau de satisfao de cada cliente.

    Clientes insatisfeitos podem trazer grandes danos organizao podendo at

    prejudicar funcionrios da empresa, pois no possvel ter uma padronizao do

    servio prestado.

    Theodore Levitt afirma o seguinte sobre a administrao das relaes em

    empresas de servios profissionais:

    No surpresa que em parcerias profissionais, como nas reas de direito,

    medicina, arquitetura, consultoria, investimentos e propaganda, os indivduos sejam

    avaliados e recompensados pelas relaes com os clientes por eles controlados.

    Essas relaes como outros ativos, podem valorizar-se ou depreciar-se [...] A

    administrao de relaes requer programas em mbito de toda a empresa para

    manuteno, investimento, melhoria e at para substituio.

    J