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PERFUSÃO Vs ASL
INÍCIO DE UM ESTUDO…
JOANA FIALHO
PEDRO FERREIRA
LISBOA, 24 DE JUNHO DE 2010
INÍCIO DE UM ESTUDO….• Estudo da perfusão cerebral por RM em doentes com HSA por
ruptura aneurismática
• Avaliação às primeiras 48h após ruptura aneurismática; entre o 5º
e o 10º dia (período considerado de maior risco de vaso-
espasmo); e ao fim de 1 mês de alta.
• Parâmetros avaliados:
– Observação clínica/ exame neurológico
– Estudo DTC com avaliação das velocidades médias de ambas
as ACAs e ACMs
– RM com as seguintes sequências: T1 MPR, T2, DWI, ASL e
Perfusão com gadolínio
– Avaliação neuropsicológica à entrada e ao 1º mês após alta.
(IFragata, 2010)
PERFUSÃO RM• Técnica baseada no efeito de susceptibilidade
magnética do contraste paramagnético
(Gadolínio) administrado por via endovenosa
através de um injector automático com alto
fluxo.
• O Gad promove o distúrbio da homogeneidade
do campo magnético local com perda de sinal
nas sequências ponderadas em T2 e T2*.
• A rede vascular é avaliada com uma técnica
de aquisição ultra-rápida, dando origem à
produção de 4 mapas: TTP, MTT, relCBV,
relCBF.
TTP E MTT• TTP ( Time To Peak): tempo
compreendido entre o ínicio da
introdução do meio de contraste
até ocorrer o máximo decaimento
da intensidade de sinal,
representando o tempo do sangue
atingir o parênquima cerebral
•MTT( Mean Transit Time): tempo
que o sangue leva para percorrer
o leito capilar cerebral.
rMTT=rCBV/rCBF.
CBF E CBV• rCBF(relative Cerebral Blood Flow):
o fluxo sanguíneo cerebral
representa o fluxo capilar tecidual.
Diminuição do fluxo grave determina
a falência da bomba de sódio e
potássio na membrana celular com
morte tecidual.
•rCBV(relative Cerebral Blood
Volume): volume capilar cerebral. O
aumento do volume sanguíneo no
leito microvascular, como a
vasodilatação, resulta em aumento
do volume cerebral. A redução do
fluxo sanguíneo causa diminuição do
volume sanguíneo cerebral.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES• doenças vasculares:
– AVC isquémico
(procura de zonas de
penumbra
correspondentes a
tecido cerebral viável)
– estudo de vasospasmo
HSA´s
• doenças tumorais
PERFUSÃO RM• A determinação do rCBV e do MTT permitem uma
avaliação muito precisa das áreas de isquémia e
também são úteis na distinção entre radionecrose
e recidiva neoplásica, permitindo definir, por
exemplo, melhor uma área para biópsia.
• A redução do sinal gravada durante a passagem
do contraste, depende da sua concentração no
vaso, do número e diâmetro dos vasos por
unidade de volume e do tipo de sinal da aquisição.
ASL (Arterial Spin Labeling )• Inversão selectiva do sangue arterial
(marcação do fluxo sanguíneo)
• O sinal de RM do sangue “invertido”
torna-se negativo em relação ao do não
invertido.
• Quando o sangue marcado chega ao
tecido, atenua o sinal do mesmo.
• A subtracção da imagem com uma de
controlo dá-nos a medição da quantidade
de sangue marcado que flui no tecido.
• Esta quantidade está intimimanete
relacionada com a perfusão ( ml/g/min
CBF)
• Garantir o tempo suficiente de inversão
de forma a permitir que o sangue
marcado entre no tecido .
PROTOCOLO ASL
PROTOCOLO ASL
PROTOCOLO ASL
• Pré- operatório (48h); Ti 1700
PROTOCOLO ASL
• Pré- operatório (48h); Ti 1700 CBF
PROTOCOLO ASL
• Pós- operatório (7 dias); Ti 1700
CONCLUSÃO• Tentativa de validação do ASL
• Limitações:
– Acesso venoso compatível (perf gad)
– Colaboração do paciente (ambas)
– Intensidade do campo
– Manipulação das janelas (ASL)
– Tempo de Exame (total do protocolo ~28minutos)
Obrigada pela vossa atenção!!!
BIBLIOGRAFIA
• Detre, Jonh A.; Arterial Spin Labeled Perfusion
MRI; Magnetom Flash 1/2008
•Alsop, David C.; ASL Perfusion Imaging:
Concepts and Aplications; Beth Israel
Deaconess Medical Center and Harvard Medical
School, Boston USA, 2006