PERGUNTAS E RESPOSTAS ISS - sapiranga.rs.gov.br

PREFEITURA MUNICIPAL DE SAPIRANGA
FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA ISS/ICMS
5. EMISSÃO DE CERTIDÕES........................................................................................20
7. PARCELAMENTO DE ISS..........................................................................................22
8. LEGISLAÇÃO APLICADA:.....................................................................................................23
Rua Primeiro de maio, 75 , Centro em Sapiranga-RS Cep: 93800-226 Fone: 3599 3668 2
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
no Município de Sapiranga. Nosso objetivo
não é esgotar os questionamentos e sim
ampliar a compreensão de modo a
contribuir para a e aplicação correta da
Legislação, diminuindo a incidência de
erros, disseminando a Educação Fiscal.
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1.1. De quem é a competência para instituição do ISS?
O ISS o Imposto Sobre Serviços e veio substituir o antigo ISSQN (Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza). Ele é um tributo de competência dos municípios e
Distrito Federal e incide sobre a prestação de serviços. É regido pela Lei complementar
116/2003, atualizada pela Lei Complementar 157/2016.
O Município de Sapiranga regulamenta o ISS por meio da Lei Municipal nº
3.282/2003 (CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL) e suas alterações.
1.2. Onde encontro a legislação de Sapiranga sobre ISS?
A legislação básica do ISS a ser observada no município de Sapiranga está
disponível na página da Secretaria Municipal da Fazenda no seguinte endereço:
https://sapiranga.cespro.com.br/
1.3. O que é obrigação principal e obrigação acessória?
A obrigação tributária se divide em duas partes distintas: principal e acessória.
a) Obrigação principal: a obrigação tributária é principal quando os atos praticados
resultam no pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária.
b) Obrigação acessória: a obrigação é acessória quando implica no cumprimento das
obrigações que constituam interesse da arrecadação ou da fiscalização tributária.
Exemplos: emissão de notas fiscais e entrega de declarações.
Base legal: art. 113 da Lei n. 5.172/66 – Código Tributário Nacional.
1.4. Qual o valor da URM?
Não há URM vigente.
1.5. O prestador de serviços é obrigado a possuir Inscrição Municipal? O
contribuinte deve requerer sua inscrição no Cadastro Fiscal do Município antes de iniciar
suas atividades, fornecendo os elementos e as informações necessárias para a correta
fiscalização do tributo.
Base Legal: Art. 86 da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
1.6. Qual o prazo para que o prestador comunique o município de suas atividades?
O contribuinte deve comunicar ao Município, dentro do prazo de 30 (trinta) dias de
sua ocorrência, a cessação de suas atividades a fim de obter baixa de sua inscrição, que
será concedida após a verificação da procedência da comunicação, sem prejuízo da
cobrança dos tributos devidos.
O contribuinte deve comunicar ao Município, dentro do prazo de 30 (trinta) dias,
toda e qualquer alteração contratual e de atividade, sob pena das sanções previstas em
Lei.
OBS: O não cumprimento de qualquer das disposições desta Seção, determinará
procedimento de ofício.
Base Legal: Arts. 87 a 90 da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
2. ISS- APLICAÇÃO
incidência do ISS?
Estão sujeitos à incidência do ISS em Sapiranga todos os serviços dispostos na
lista da tabela II do Anexo a Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003, ainda que esses
serviços não se constituam na atividade preponderante ou principal do prestador.
Diz-se que a Lista de Serviços é taxativa, ou limitativa, e não simplesmente
exemplificativa. Contudo, é aceita interpretação ampla de seus tópicos, de forma que a
Lista de Serviços sujeitos à tributação do ISS admite interpretação analógica.
2.2. Qual é o fato gerador e o momento de incidência do ISS?
O fato gerador do imposto sobre serviços de qualquer natureza é a prestação, com
ou sem estabelecimento fixo, de serviços previstos na lista da tabela II do anexo da Lei
Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
O Imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior do País. Ressalvadas as exceções expressas na
lista anteriormente mencionada, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao
Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), ainda
que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
O imposto sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão,
com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
O fato gerador do imposto se configura, independentemente:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do resultado financeiro do exercício da atividade;
III - do cumprimento de qualquer exigência legal ou regulamentar, sem prejuízo das
penalidades cabíveis;
IV - do pagamento ou não do preço do serviço no mesmo mês ou exercício;
V - da denominação dada ao serviço prestado.
2.3. Quais as hipóteses de não incidência do ISS?
O ISS não incide sobre:
a) as exportações de serviços para o exterior do País (serviços efetivamente prestados no
exterior e cujo resultado lá se verifique);
b) a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos
diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes delegados;
c) o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito
realizadas por instituições financeiras;
d) nas hipóteses de imunidade previstas na Constituição Federal, observado, se for o
caso o disposto em Lei Complementar.
Base legal: Art. 49 da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
2.4. Quem é sujeito passivo do ISS?
Contrapõe-se ao sujeito ativo, que no caso do ISS é o Município, aquele que tem a
obrigação de recolher e de prestar informações a respeito do tributo. Dependendo da sua
relação com o fato gerador da obrigação tributária, o sujeito passivo pode ser:
a) Contribuinte: aquele que possui relação pessoal e direta com a situação que constitua
o fato gerador. Contribuinte, portanto, é aquele que enseja a ocorrência do fato gerador,
sendo no caso do ISS o prestador de serviço;
b) Responsável: aquele que, mesmo sem revestir a condição de contribuinte (não
ensejando a ocorrência do fato gerador), está obrigado ao recolhimento do tributo em
decorrência de disposição legal, sendo necessário observar os casos em que deve
realizar a retenção do ISS.
Base Legal: Arts. 50,51 e 51A da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
2.5. Qual a base de cálculo do ISS?
A base de cálculo do imposto é o preço do serviço sobre o qual será aplicada a
alíquota segundo o tipo do serviço prestado.
Na hipótese de serviços prestados por empresas enquadráveis em mais de um dos
itens da lista de serviços, o imposto será calculado aplicando-se a alíquota própria sobre o
preço do serviço de cada atividade. O contribuinte deverá apresentar escrituração idônea
que permita diferenciar as receitas específicas das várias atividades, sob pena de o
imposto ser calculado da forma mais onerosa, mediante a aplicação da alíquota mais
elevada sobre a receita auferida.
Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, enquadráveis em mais de um dos itens da lista de serviços, o imposto será
calculado em relação a atividade gravada com a alíquota mais elevada.
Base Legal: Arts. 56, 58 e 59 da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
2.5.1. O que é preço do serviço?
O preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente, sem quaisquer
deduções, ainda que a título de subempreitada de serviços não tributados, frete,
despesas, tributos e outros, com exceção de fornecimento de mercadorias previsto nos
itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços da tabela II do anexo da Lei Municipal 3252/2003.
Considera-se preço do serviço, para efeito de cálculo do imposto, tudo o que for
recebido em virtude da prestação do serviço, seja a vista ou a prazo.
Constituem parte integrante do preço:
a) os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, ainda que de
responsabilidade de terceiros;
b) os ônus relativos a concessão de crédito, ainda que cobrados em separado, na
hipótese de prestação de serviço a crédito, sob qualquer modalidade.
Serão diminuídos do preço do serviço os valores relativos a descontos ou
abatimentos não sujeitos a condição, desde que prévia e expressamente contratados.
Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou o seu
pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço,
para base de cálculo do imposto, será o preço corrente na praça.
2.5.2. Qual será a base de cálculo do ISS para os itens 7.02 e 7.05 da Lei 116/2003?
Na prestação de serviços a que se referem os itens 7.02 e 7.05 da lista constante
da Tabela II, item III, do anexo a Lei Municipal 3282/2003, não se inclui na base de cálculo
do ISS o valor dos materiais produzidos e/ou fornecidos pelo prestador, desde que
efetivamente incorporados à obra e comprovado por meio dos respectivos documentos
fiscais e contratos de prestação de serviços.
Fica vedada a dedução dos valores de quaisquer materiais cujos documentos não
estejam revestidos das características ou formalidades legais, previstas na legislação
federal, estadual ou municipal, especialmente no que concerne à perfeita identificação do
emitente e do destinatário, endereço da obra, bem como das quantidades e valores das
mercadorias e materiais.
Base Legal: Art. 61: Caput e § 1º, da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
2.5.2.1 Poderá ser adotada a dedução presumida para os itens 7.02 e 7.05
da Lei 116/2003?
Sim, em substituição ao valor efetivo dos materiais, poderá ser adotada, por opção
do prestador do serviço, a dedução presumida, no percentual de 50% (cinquenta por
cento) sobre o valor total contratado.
A dedução presumida é um regime simplificado de apuração da base de cálculo,
que deduz diretamente da receita bruta o valor estimado dos materiais aplicados na
prestação dos serviços.
O valor da dedução presumida é o resultante da multiplicação do percentual
previsto acima, pelo montante da receita bruta.
A opção pelo regime de dedução presumida impossibilita a dedução cumulativa
com os materiais.
Base Legal: Art. 61: § 2º, 3º,4º e 5º, da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
2.5.2.2 Como será a adoção da apuração do ISS para os itens 7.02 e 7.05
da Lei 116/2003?
O prestador do serviço deverá optar entre apurar a base de cálculo pela dedução
presumida ou pela dedução dos valores dos materiais, no momento da emissão da
primeira nota fiscal relativo ao serviço contratado.
Optando pela dedução presumida, deverá ser anotado no corpo de todos os documentos
fiscais relativos a execução do contrato, a expressão “EMPRESA OPTANTE PELA
DEDUÇÃO PRESUMIDA NOS TERMOS DOS ARTIGOS 61 E 61-A DA LEI Nº 3.282/03
DO MUNICÍPIO SAPIRANGA - RS.”
sua anotação no corpo da dos documentos
fiscais implicará na apuração da base de cálculo
na forma disposta no artigo 61 da Lei Municipal
nº 3.282, DE 24/12/2003.
Base Legal: Art. 61A da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003
2.5.2.3 Como se dará a base de cálculo para as incorporações imobiliárias?
Nas incorporações imobiliárias, quando o construtor acumular a sua qualidade com
a de proprietário, promitente comprador, cessionário, ou promitente cessionário do terreno
ou de suas frações ideais, a base de cálculo será o preço contratado com os adquirentes
de unidades autônomas, relativo as cotas de construção.
Nesta hipótese, só será admissível deduzir da base de cálculo o valor dos materiais
de construção proporcionais às frações ideais de terreno, alienadas ou compromissadas,
observado o disposto no parágrafo único do artigo 63 da Lei Municipal nº 3.282, DE
24/12/2003.
Consideram-se também compromissadas as frações ideais vinculadas às unidades
autônomas contratadas para entrega futura, em pagamentos de bens e serviços
adquiridos, inclusive terrenos.
2.5.2.4 Como é o procedimento para encaminhamento de projetos- ISS dos profissionais Construção Civil?
a) No encaminhamento do Projeto por parte de profissional técnico (arquiteto/engenheiro)
estabelecido no município de Sapiranga, deverá ser observado se o referido profissional
ou a sua empresa possui inscrição municipal, caso nenhum possua, não poderá ser
encaminhado o Projeto.
b) No encaminhamento do Projeto por parte de profissional técnico (arquiteto/engenheiro)
não estabelecido no município de Sapiranga, deverá ser observado se o referido
profissional ou a sua empresa possui inscrição municipal, caso nenhum possua, não
poderá ser encaminhado o Projeto.
c) No encaminhamento do Projeto por parte de profissional técnico (arquiteto/engenheiro)
não estabelecido no município de Sapiranga, deverá ser cobrada a taxa de “ISS PROF
DE FORA NO ENCAMINHAMENTO DO PROJETO”.
Obs: Na emissão da guia de pagamento do ISS, a
cobrança do ISS de Profissional de Fora deve ser
direcionada ao profissional responsável pelo projeto.
Já a guia de pagamento das demais taxas de
solicitação do projeto deverá ser emitida
separadamente em nome do proprietário do Projeto.
2.5.2.5. Como será calculado o ISS sobre demolição?
Nos serviços de demolição de prédios considera-se preço total da operação os
recebimentos em dinheiro ou em material proveniente de demolição. Não se aplica aos
contratos de construção civil, nos quais a empreiteira principal execute e cobre a
demolição englobadamente com o contrato de construção.
2.5.2.6. Como é o procedimento para cobrança de ISS de obras sobre demolição?
No encaminhamento de protocolo, efetuar o lançamento do ISS sobre mão de obra,
o cálculo de valor a pagar será obtido por meio da multiplicação do tamanho do
empreendimento (m) com os valores constantes no Anexo I do Decreto Municipal nº
2943/2005, TABELA PARA CÁLCULO E COBRANÇA DOS IMPOSTOS SOBRE
SERVIÇOS- ISSQN CONSTRUÇÃO CIVIL- ISS P/ M² R$.
2.6. Quando se dá o arbitramento?
A autoridade fiscal procederá ao arbitramento para apuração do preço, sempre que
o contribuinte não possuir livros fiscais de utilização obrigatória ou estes não se
encontrarem com sua escrituração atualizada, que o contribuinte reiteradamente violar o
disposto na legislação tributária, que o contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir os
livros fiscais de utilização obrigatória.
Quando ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao
lançamento, quando sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os
esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou o preço
seja notoriamente inferior ao corrente no mercado ou desconhecido pela autoridade
administrativa.
Base Legal: Art. 67 da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003.
2.7. Como se dá o lançamento?
O imposto será lançado com base nos elementos do Cadastro Fiscal e, por meio
da Declaração Mensal de Serviços- DMS, tendo esta, efeitos de confissão de dívida, em
duas situações: Rua Primeiro de maio, 75 , Centro em Sapiranga-RS Cep: 93800-226 Fone: 3599 3668 12
a) Uma única vez, de ofício, no exercício a que corresponder o tributo, quando o serviço
for prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte;
b) Mensalmente, mediante informações prestadas pelo próprio contribuinte, em relação
ao serviço efetivamente prestado no período, independentemente do pagamento do preço
ser efetuado à vista ou parceladamente, quando o prestador for empresa.
2.8. Como se dá a estimativa?
A autoridade administrativa poderá, por ato normativo próprio, fixar o valor do
imposto por estimativa quando se tratar de atividade exercida em caráter temporário;
quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização; quando o contribuinte não
tiver condições de emitir documentos fiscais; quando se tratar de contribuinte ou grupo de
contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de negócios ou de atividade
aconselhar, a critério exclusivo da autoridade competente, tratamento fiscal específico.
OBS: O valor do imposto por estimativa poderá ser fixado mediante requerimento do
sujeito passivo e a critério da autoridade administrativa.
2.9. Como se dá a arrecadação do ISS?
Nos casos de cálculo de imposto sobre a receita bruta mensal, o recolhimento será
feito mensalmente aos cofres da Prefeitura Municipal ou nos Bancos autorizados,
mediante o preenchimento de guias especiais, independentemente de qualquer aviso ou
notificação, nos prazos definidos nesta Lei ou em Regulamento.
2.10. Quais os prazos de recolhimento do ISS?
No caso dos contribuintes sujeitos ao pagamento do imposto com base:
a) No item III da Tabela II do anexo da Lei municipal 3252/2003, mensalmente até o dia 20
do mês subsequente;
b) No caso dos demais contribuintes previstos na Tabela II do Anexo desta Lei, o
recolhimento será efetuado conforme calendário definido em Decreto do Poder Executivo.
(NR) (inciso com redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 6.442, de
07.08.2019)
1º O lançamento do ISS decorrente de obra de construção civil, a critério da Fiscalização,
poderá ser estimado e o imposto recolhido no ato do encaminhamento do projeto de
construção, salvo se for apresentado contrato firmado pelas partes, ou Termo de
Responsabilidade firmado pelo proprietário da obra. (NR) (redação estabelecida pelo art.
7º da Lei Municipal nº 6.508, de 18.12.2019)
2º No caso de início de atividade, o imposto será proporcional ao número de meses
restantes do ano e recolhido até o final do mês relativo ao início da atividade.
OBS: O contribuinte deve comunicar ao Município,
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, toda e qualquer
alteração contratual e de atividade, sob pena das
sanções previstas nesta Lei.
2.11. Quais são os casos de isenções do ISS?
Não há isenções de ISS previstas para este Município.
Base Legal: Art. 84 e 85 revogados da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003.
3.1. Quais as obrigações acessórias que precisam ser observadas?
Os contribuintes estabelecidos ou sediados no Município, sujeitos, ou não a
apuração do imposto ficam obrigados a: (NR) (caput com redação estabelecida pelo art.
1º da Lei Municipal nº 4.601, de 29.06.2010)
a) Manter escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não
tributáveis;
b) Emitir notas fiscais de serviços ou outros documentos admitidos pela administração,
por ocasião da prestação dos serviços;
c) Prestar declaração mensal de informações do imposto, em meio eletrônico, conforme
regulamento a ser estabelecido por Decreto do Poder Executivo. (NR) (redação
estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 4.601, de 29.06.2010)
3.2. A prefeitura opera com sistema eletrônico para emissão de declarações mensais de serviço e livros fiscais?
Sim, possuímos sistema eletrônico onde: https://nfe.sapiranga.rs.gov.br/auth/login
a) Contribuinte prestador de serviços QUE NÃO POSSUI SEDE EM SAPIRANGA:
Existe no site da nota eletrônica a possibilidade de realização do "CADASTRO EVENTUAL"
Contudo deve-se observar se o serviço realizado é realmente devido ao Município de
Sapiranga, conforme descrito na Lei Complementar 116/2003 e no CTM de Sapiranga, lei
Municipal 3282/2003.
b) Contribuinte prestador de serviços QUE POSSUI SEDE EM SAPIRANGA:
O contribuinte deverá ter cadastro fiscal regularizado no Município e assim poderá
acessar o sistema da NOTA e por ele fazer os procedimentos necessários, inclusive o
envio da Des-if, conforme art 4º do Decreto Municipal 5.988/2016.
3.3. Qual o prazo para cumprimento da obrigação acessória DMS?
A DMS deverá ser apresentada até o dia 20 do mês subsequente a competência do
imposto por todas as Pessoas Jurídicas de direito público e privado, inclusive da
Administração indireta da União, dos Estados e do Município, bem como as Fundações
instituídas pelo Poder Público, estabelecidas ou sediadas no Município de Sapiranga, em
relação aos serviços prestados e/ou contratados.
Base Legal: Art. 71, § 6º da Lei Municipal nº 3.282, DE 24/12/2003.
3.4. Qual a sanção pelo não cumprimento do prazo para envio da DMS?
Deixar de enviar ou enviar de modo incorreto e inverídico os dados da declaração
de serviços, prevista neste artigo, implicará na aplicação da penalidade prevista no inciso
V, do artigo 91 da Lei Municipal nº 3.282/2003.
4.1. O que é Nota Fiscal de Serviços eletrônica-NFS-e?
Instituída pelo DECRETO MUNICIPAL Nº 5.988, DE 28/11/2016, a Nota Fiscal
Eletrônica de Serviços (NFS-e) é o documento emitido e armazenado eletronicamente em
sistema próprio da Prefeitura com o objetivo de registrar as operações relativas à
prestação de serviços. O documento formal é o registro eletrônico, dispensando-se em
definitivo a impressão em papel.
4.2. Quem está obrigado a emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica- NFS-e?
A legislação prevê que todo contribuinte sujeito à tributação com base na receita
bruta, deverá emitir Nota Fiscal de Serviços. A emissão eletrônica tornou-se obrigatória
com o Decreto nº 5.560, de 17 de março de 2014, que estabelece o cronograma limite de
ingresso no sistema, por faixa de faturamento.
4.3. Como emitir a NFS-e?
A NFS-e deve ser emitida on-line, por meio da Internet, no endereço eletrônico
"http://www.sapiranga.rs.gov.br" acessando o link NFS-e, somente pelos prestadores de
serviços estabelecidos no Município de SAPIRANGA, mediante a utilização de usuário e
senha.
· O contribuinte que emitir NFS-e deverá fazê-lo para todos os serviços prestados.
· A NFS-e emitida deverá ser impressa em via única, a ser entregue ao tomador de
serviços, salvo se enviada por "e-mail" ao tomador de serviços, por sua solicitação.
· Se o tomador de serviços possuir "e-mail", o sistema deverá enviar por "e-mail" a
NFS-e para visualização.
Base Legal: Art. 3º do Decreto Municipal nº 5988, DE 28/11/2016.
4.4. A NFS-e pode ser cancelada?
A NFS-e poderá ser cancelada por meio do sistema emissor, desde que esse
procedimento seja efetivado em até 07 (sete) dias contados da data de sua emissão.
· Decorrido o prazo previsto, a NFS-e somente poderá ser cancelada por meio de
autorização da Administração Tributária Municipal, a ser concedida em processo
administrativo, por solicitação do prestador de serviço.
· No caso do cancelamento da NFS-e ser autorizado conforme disposto no § 1º
deste artigo, a restituição do imposto já recolhido poderá ser efetuada conforme
previsto na legislação.
· A Secretaria Municipal da Fazenda, poderá, a seu critério, determinar que o
cancelamento previsto, seja efetuado exclusivamente por meio de autorização da
Administração Tributária.
OBS: A NFS-e emitida poderá ser substituída, por erro no preenchimento, desde que,
ainda não fechada a competência e recolhido o tributo.
Base Legal: Arts 7º e 8º do Decreto Municipal nº 5988, DE 28/11/2016.
4.5. Quais os benefícios para quem emite NFS-e?
· Redução de custos de impressão, envio e armazenagem da NFS-e;
· Nenhum custo adicional obrigatório para utilizar o sistema de emissão de NFS-e
disponibilizado pela prefeitura;
· Emissão de NFS-e por meio da Internet;
· Preenchimento automático dos dados do tomador de serviços após emitida a
primeira NFS-e para aquele tomador;
· Geração automática da guia de recolhimento mensal por meio da Internet;
· Possibilidade de envio de NFS-e por e-mail;
· Maior eficácia no controle gerencial de emissão de NFS-e; Rua Primeiro de maio, 75 , Centro em Sapiranga-RS Cep: 93800-226 Fone: 3599 3668 18
· Ganho ambiental: redução do uso de papel, tinta, etc.
4.6. Quais os benefícios para quem recebe a NFS-e?
Agilidade no recebimento dos documentos fiscais; Dispensa da impressão da NFS-
e; NFS-e pode ser arquivada em formato digital pelo próprio tomador de serviço; NFS-e
acessada através do Sistema NFS-e da prefeitura por até 5 (cinco) anos, contados da
data de sua emissão.
4.7. Para as instituições financeiras há a emissão de notas fiscais? Como é feito o envio da declaração mensal de serviço (prestados/tomados)?
Para as instituições financeiras não há emissão de notas fiscais, contudo mantêm-
se a obrigatoriedade de possuírem cadastro fiscal regularizado no Município e assim
acessar o sistema da NOTA e por ele fazer os procedimentos para envio da Des-if,
conforme art 4º do Decreto Municipal 5.988/2016.
a) E qual é a data de entrega?
Todo dia 20 do mês subsequente ao fato gerador, conforme art 18 do Decreto
Municipal 5.988/2016.
b) Existe alguma declaração (obrigação acessória) semestral e/ou anual? Qual é a
data de entrega?
A des-if deve ser importada mensalmente até o dia 20 do mês subsequente a
competência.
Em caso de serviços tomados deverá lançar a DMS até o dia 20 do mês
subsequente a competência.
4.8. Para os cartórios e tabelionatos há a emissão de notas fiscais?
Até o momento não existe declaração instituída.
5.1. Como emitir certidões negativas de débitos?
No site da prefeitura clicando no ícone serviços ao cidadão (no topo da página)
abrirá outra página com diversos serviços para o cidadão no ícone CERTIDÕES.
A certidão negativa/ positiva de débitos será emitida após o preenchimento do
CNPJ ou CPF e do clique em pesquisar.
6.1. Como emitir guias mensais de pagamento de ISS?
As guias de pagamento de ISS podem ser emitidas dentro do Sistema da NFS-e.
6.2. Como emitir guias de pagamento de ISS em atraso?
abrirá uma outra página com diversos serviços para o cidadão no ícone ISS tem a opção
de emissão da 2ª via da guia de pagamento.
Temos 02 opções:
Dirigir-se ao atendimento ao contribuinte localizado junto ao prédio da Prefeitura de
Sapiranga e solicitar o parcelamento. O servidor responsável explicará as condições e
formas de parcelamento emitindo o termo de parcelamento e as guias de parcelamento
ou ainda possibilidade de pagamento com cartão de crédito.
• Eletronicamente pelo site da Prefeitura
abrirá uma outra página com diversos serviços para o cidadão no ícone DÍVIDA ATIVA.
Escolher a opção parcelamento on-line (necessário ter login e senha- obtidos na
página inicial dos serviços ao cidadão).
Serão disponibilizadas as opções de parcelamento e as modalidades de
pagamento, inclusive com cartão de crédito.
8. LEGISLAÇÃO APLICADA:
Código Tributário Nacional:
cdMunicipio=7946&cdDiploma=201605988&NroLei=5.988&Word=&Word2=

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