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Adriana da Silva Chaves Alysson Frederico Gonçalves Santos Betânia Maria Araújo Passos Daniel Mill Maria Alba Guedes Torres Maria Ângela Lopes Dumont Macedo Maria Aparecida Pereira Queiroz Thiago Mendes Borges Zilmar Santos Cardoso LETRAS ESPANHOL Introdução à EAD período º 1

PERIODO1 Introducao a Ead

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Adriana da Silva ChavesAlysson Frederico Gonçalves SantosBetânia Maria Araújo PassosDaniel MillMaria Alba Guedes Torres

Maria Ângela Lopes Dumont MacedoMaria Aparecida Pereira QueirozThiago Mendes BorgesZilmar Santos Cardoso

LETRAS ESPANHOL

Introduçãoà EAD

período

º1

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Montes Claros/MG - 2013

Daniel MillMaria Alba Guedes Torres

Educação a Distância: UmGuia para o Estudante

Virtual

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2013Proibida a reprodução total ou parcial.

Os infratores serão processados na forma da lei.

EDITORA UNIMONTESCampus Universitário Professor Darcy Ribeiros/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG)

Caixa Postal: 126 - CEP: 39.401-089Correio eletrônico: [email protected] - Telefone: (38) 3229-8214

Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge - UnimontesFicha Catalográfica:

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

REITOR

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DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕESHumberto Velloso Reis

EDITORA UNIMONTESConselho Editorial

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REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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Zilmar Santos Cardoso

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Coordenadora Adjunta da UAB/UnimontesBetânia Maria Araújo Passos

Diretora do Centro de Ciências Biológicas da Saúde - CCBS/UnimontesMaria das Mercês Borem Correa Machado

Diretor do Centro de Ciências Humanas - CCH/UnimontesAntônio Wagner Veloso Rocha

Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA/UnimontesPaulo Cesar Mendes Barbosa

Chefe do Departamento de Comunicação e Letras/UnimontesSandra Ramos de Oliveira

Chefe do Departamento de Educação/UnimontesAndréa Lafetá de Melo Franco

Chefe do Departamento de Educação Física/UnimontesRogério Othon Teixeira Alves

Chefe do Departamento de Filosofia/UnimontesAngela Cristina Borges

Chefe do Departamento de Geociências/UnimontesAntônio Maurílio Alencar Feitosa

Chefe do Departamento de História/UnimontesDonizette Lima do Nascimento

Chefe do Departamento de Política e Ciências Sociais/UnimontesIsabel Cristina Barbosa de Brito

Ministro da EducaçãoAloizio Mercadante Oliva

Presidente Geral da CAPESJorge Almeida Guimarães

Diretor de Educação a Distância da CAPESJoão Carlos Teatini de Souza Clímaco

Governador do Estado de Minas GeraisAntônio Augusto Junho Anastasia

Vice-Governador do Estado de Minas Gerais

Alberto Pinto Coelho Júnior

Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino SuperiorNárcio Rodrigues

Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros - UnimontesJoão dos Reis Canela

Vice-Reitora da Universidade Estadual de Montes Claros -UnimontesMaria Ivete Soares de Almeida

Pró-Reitor de Ensino/UnimontesJoão Felício Rodrigues Neto

Diretor do Centro de Educação a Distância/UnimontesJânio Marques Dias

Coordenadora da UAB/UnimontesMaria Ângela Lopes Dumont Macedo

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Autores

Daniel MillPedagogo (UFV), Doutor em Educação (UFMG), Pós-Doutor com estudos sobre a Gestão

Estratégica na Educação a Distância (Universidade Aberta de Portugal) e Professor daUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde trabalha como docente e gestor deEducação a Distância (EaD). Na UFSCar, é membro do Programa de Pós-Graduação em

Educação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade. Participacomo líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação a Distância (UFSCar) e membro

do Grupo de Pesquisa sobre Trabalho, Tecnologia e Educação (UFMG). Recentementeorganizou os livros “Educação a distância: desafios contemporâneos” e “Polidocência

na educação a distância: múltiplos enfoques”. Suas pesquisas e publicações têm comofoco o tema “Trabalho, Tecnologia e Educação a Distância”, com especial atenção aos

desdobramentos, numa perspectiva macroscópica, para a Gestão, Linguagens/Cognição e

Docência na EaD.

Maria Alba Guedes Torres Pedagoga (UFV), especialista em Educação Ambiental (CEPEMG) e mestre em Educação pela

Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é subcoordenadora do Curso de Pedagogia eprofessora da Universidade do Estado de Minas Gerais (FAE-UEMG), atuando principalmente

nos seguintes temas: jogos, matemática, alfabetização, fracasso escolar, docente, reformaeducacional, ações afirmativas, exclusão, racismo e educação e trabalho. É pesquisadora do

Grupo de Estudos sobre Direito, Economia e Filosofia da PUCMINAS. É membro do colegiadodo Curso de Pedagogia da UEMG e representante dos professores da FAE no Conselho Curador

dessa instituição. Foi professora do Ensino Fundamental por mais de duas décadas.

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Sumário

Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Unidade 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Noções introdutórias sobre a Educação a Distância Contemporânea . . . . . . . . . . . . . . . . .11

1.1 Introdução: questões de base sobre a Educação a Distância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

1.2 Conhecendo um pouco mais a modalidade de Educação a Distância: para além dopreconceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

1.3 Interação e comunicação como centro da postura desejada dos estudantes da

EaD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15

1.4 Planejamento e organização pessoal discente para estudos em EaD . . . . . . . . . . . . . .16

1.5 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Unidade 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Letramento digital e sua influência na aprendizagem no âmbito da Educação aDistância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

2.1 Considerações iniciais: uma introdução sobre letramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

2.2 Sobre letramento digital para a educação a distância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .192.3 Uma breve consideração final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Unidade 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

Proposta simplificada de formação para o letramento digital: saberes técnicos de basepara a construção do conhecimento na EaD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

3.1 Introdução: sobre a proposta de letramento digital na EaD da Unimontes. . . . . . . . .27

3.2 Blocos de conhecimentos para letramento básico: uma proposta em minicursos. .28

3.3 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

R e f e r ê n c i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

ApresentaçãoOlá acadêmicas e acadêmicos,

No início de um curso de Educação a Distância (EaD), é imprescindível que os envolvidosconheçam bem as particularidades de um curso pela EaD e da modalidade como um todo. Nessesentido, perguntamo-nos:

• Será que todos os estudantes sabem o que é Educação a Distância?• Você já pensou sobre o que é essa modalidade de EaD?• Quais são as principais características da modalidade de EaD?• Você já percebeu que nos últimos anos fala-se muito em EaD e que mais gente procura pela

EaD atualmente?• A que se deve o súbito crescimento da EaD e pela melhoria da sua imagem?• Você é letrado digitalmente?• O que um estudante precisa saber, em termos de tecnologias, para realizar um bom curso

de EaD?

Esta e outras tantas perguntas sobre a EaD são básicas e elementares, principalmente paraquem estuda nesta modalidade. Esse entendimento mais geral da EaD estará em pauta nas pró-ximas páginas deste texto. Organizamos essa discussão em três unidades, sendo a primeira de-dicada a questões de base sobre EaD e sobre como o estudante deve se organizar para estudarpela modalidade de EaD. A segunda voltada para o processo de letramento digital dos estudan-tes, que é um assunto de suma importância quando a instituição oferece cursos com apoio dainternet ou outras tecnologias digitais. Ao final, na terceira unidade, apresentamos uma propostade formação simplificada para letramento digital de estudantes da Educação a Distância.

Como dissemos anteriormente, aqueles que estão começando seus estudos pela EaD preci-sam compreender melhor a modalidade em suas particularidades. Ao longo deste módulo, pro-moveremos uma discussão partindo da contextualização do cenário favorável à modalidade deEaD, destacando a importância do perfil dos estudantes para realizar um bom curso nesta moda-lidade.

Enfim, esperamos promover reflexões sobre o assunto e desejamos bons estudos a todas etodos.

A tod@s, boa leitura e boas reflexões!!!Os autores!

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

UNIDADE 1Noções introdutórias sobre

a Educação a DistânciaContemporânea

 Daniel MillMaria Alba Guedes Torres

1.1 Introdução: questões de basesobre a Educação a DistânciaO objetivo desta primeira unidade é esti-

mular reflexões essenciais à compreensão dasprincipais características da modalidade deEducação a Distância (EaD), para que o estu-dante tenha clara a configuração do curso quevai realizar. Para quem está começando seusestudos pela modalidade de educação a dis-

tância, é importante compreender alguns pro-cedimentos adotados pela universidade for-madora e também as principais característicasda proposta pedagógica do curso de Educa-ção a Distância da instituição que o mantém.

Nesta unidade, o estudante encontraránoções básicas quanto à concepção e carac-

terização da EaD, ressaltando e discutindo asseguintes questões:

• O que é a Educação a Distância (EaD)?Qual é a expressão mais adequada: ensi-no a distância ou educação a distância

• Quais são as principais características damodalidade de EaD?

Por que mais gente procura pela EaDatualmente? O que mudou no cenário na-cional em benefício da EaD?

• A que se deve o súbito crescimento daEaD? Por que se tem falado tanto em EaDnos últimos anos?

1.2 Conhecendo um pouco

mais a modalidade de Educaçãoa Distância: para além dopreconceito

A Educação a Distância, também reconhe-cida pela sigla EaD, tem experimentado umagrande expansão ultimamente e recebeu mui-ta atenção de entusiastas, investidores e polí-

ticos interessados em atender à demanda porcursos de nível superior no Brasil (MILL, 2013a).Essa modalidade educacional passou por pro-fundas transformações desde a publicação da

atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-cional (LDB 9.394/96), que reconheceu, oficial-mente, a EaD como modalidade ao incorporaro texto do seu artigo 80. A expansão pela qual

a EaD passou nos últimos anos e o interesseque tem recebido mudaram o entendimentoque tínhamos de aprender e ensinar. A pers-pectiva do perfil desejado para estudantes e

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UAB/Unimontes - 1º Período

professores sofreu grandes mudanças. Enten-demos como essencial que o estudante conhe-ça a estrutura e funcionamento da EaD e a pro-posta pedagógica do curso que desenvolve.

Para isso, é importante compreender al-guns procedimentos adotados pela universi-

dade mantenedora do curso que o estudantedesenvolve pela EaD. É também necessárioque o estudante saiba como funciona a pro-

posta pedagógica do curso que vai realizarpor essa modalidade. A seguir, apresentamosalgumas noções introdutórias com relação àeducação a distância. No intuito de estimularos estudantes na reflexão sobre as principaiscaracterísticas da EaD, os tópicos tratarão da

sua concepção e caracterização, da sua histó-ria e dos preconceitos que sofre, da sua expan-são e do panorama nacional no campo da EaD.

1.2.1 Concepção e caracterização da EaD como educação adistância e não como ensino a distância

O que é EaD? Ela é considerada uma for-ma alternativa e complementar para a forma-ção do cidadão (brasileiro e do mundo) e tem

se mostrado bastante rica em potenciais peda-gógicos e de democratização do conhecimen-to. Trata-se de uma modalidade que apresentacomo característica essencial a proposta deensinar e aprender sem que professores e alu-nos precisem estar no mesmo local ao mesmotempo.

Hoje, de modo geral, a EaD caracteriza-se,fundamentalmente, pela separação física (es-paço-temporal) entre aluno e professor, bemcomo pela intensificação do uso de Tecnolo-gias de Informação e Comunicação (especial-mente as tecnologias digitais) como mediado-

ras da relação ensino-aprendizagem. Para queisso ocorra, são utilizadas diferentes tecnolo-gias e ferramentas, como programas computa-

cionais, livros , CD-ROM e recursos da internet,disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendi-zagem (AVA) – que podem ser simultâneas(como web-  conferências, salas de bate-papo,Skype e MSN ) ou não simultâneas (a exemplode fóruns, ferramentas para a edição de textosweb e e-mails). Em suma, a educação a distân-cia é uma modalidade educacional que faz usodas tecnologias telemáticas (baseadas nas te-lecomunicações e na informática).

Conforme Moore e Kearsley (2008), a ter-minologia/definição da educação a distânciasubentende também técnicas especiais.

Educação a distância é o aprendizado planejado que ocorre, normalmente,em um lugar diferente do local do ensino, exigindo técnicas especiais de cria-ção do curso e de instrução, comunicação por meio de várias tecnologias edisposições organizacionais e administrativas especiais (MOORE e KEARSLEY,2008, p.2).

Na modalidade de EaD, os papéis deeducando e de educador diferem dos papéisda modalidade presencial. O estudante deveaprender a organizar sua agenda e seus horá-rios e locais de estudos. Em geral, pela natu-reza da sua participação na EaD, fica mais evi-

dente a atuação do acadêmico como sujeitoativo no processo de construção do conheci-mento. Ele precisa aprender a interagir, a cola-borar e a ser autônomo. O educador, por suavez, necessita compreender as implicações doredimensionamento espaço-temporal para asua prática pedagógica nesse novo paradigmade ensino e de aprendizagem, que exige umapedagogia própria em quase todos os aspec-tos da relação docente-conhecimento-aluno(MILL, 2013a). Tanto para alunos quanto paradocentes, o trabalho em equipe é fundamen-

tal para que os objetivos educacionais sejamatingidos. Observa-se que, em virtude da na-tureza da sua participação efetiva na constru-ção do conhecimento, tanto os educadores

(professores e tutores) quanto o educando sãoparceiros nesse processo, e a percepção de co-laboração entre os pares e envolvidos ganhadestaque.

O entendimento que se tem da sigla EaDpode influenciar o processo de implantação

e oferta de cursos a distância nas instituições,pois educação, ensino e aprendizagem nãosão sinônimos. Todavia, como indicamos emMill (2012), geralmente a sigla EaD tem sidotomada, indistintamente, como representaçãodos termos educação a distância, ensino a dis-tância ou ainda como aprendizagem a distân-cia (e-learning), tanto na literatura sobre EaD,na prática cotidiana dos educadores de EaD,quanto entre os pesquisadores dessa área doconhecimento. Assim, é importante detalhar-mos um pouco mais a noção de EaD como

“educação”, e não somente como “ensino”.O entendimento da sigla EaD como edu-cação a distância é muito importante (MILL,2012). Por um lado, a visão de EaD pode estar

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

mais apoiada numa visão tradicional e ser to-mada como ensino a distância, na qual o focoestá na emissão de conteúdos e no professor.Nesse caso, o centro do processo está no ensi-no e no professor, e “desvalorizam-se” a apren-dizagem e o estudante (mesmo que involun-

tariamente). Por outro lado, o termo EaD podeser entendido também como educação adistância: agrega-se a ele uma visão de maiorinteratividade e interação entre educador eeducandos, destacando-se o processo de en-sino-aprendizagem, o estudante e a constru-ção compartilhada do conhecimento, possívelpelas interações dialógicas entre os diferentesparticipantes desse processo. Portanto, pode-mos dizer que o emprego do termo ensino adistância desresponsabiliza-se pela aprendi-zagem do aluno ou, no mínimo, desvalorizao processo de ensino-aprendizagem. Alémdisso, a terminologia educação a distância émais adequada por considerar o aluno comocentro do processo: é claro que há docentes(professores e tutores) e tecnologias com-pondo o processo de ensino-aprendizagem eapoiando o estudante, mas importa, antes, seo educando está aprendendo. Obviamente, adocência compartilhada (professores, tutores,coordenação, etc.) é indispensável para auxi-liar na aprendizagem do educando e, por isso,é inadequado o uso do termo aprendizagema distância  (ou e-learning), em que o educan-

do é, muitas vezes, visto como autodidata oucapaz de aprender somente com o apoio demateriais didáticos e sem a mediação dos do-centes (professores ou tutores). Dessa forma,como argumentam Moore eKearsley (2008), omais conveniente é adotar o termo EaD como

educação a distância, enfatizando seus quatroaspectos constitutivos:

• O estudo da EaD é um estudo de aprendi-zado e ensino.

• O estudo da EaD é um estudo de apren-dizado que é planejado, e não acidental.

• O estudo da EaD é um estudo de aprendi-zado que,normalmente , está em um lugardiferente do local de ensino.

• O estudo da EaD é um estudo de comu-nicação por meio de diversas tecnologias.A EaD não é uma modalidade educacio-

nal muito recente e somente nos últimos anosé que a educação a distância ganhou a atençãoe a credibilidade merecidas, especialmente noBrasil. Várias experiências significativas de EaDforam desenvolvidas ao longo do século XX,e há autores que demonstram indícios de queoutras possam ter ocorrido antes disso. Em ou-tras palavras, podem ser listadas várias expe-riências relevantes de EaD no Brasil e em outrospaíses. Todavia, com todas as controvérsias quecaracterizam a história da EaD, é consenso en-tre os autores da área que,somente nas últimasduas décadas, a modalidade superou o precon-ceito que carregou ao longo da sua existência.

A paulatina dissolução do preconceitocontra a modalidade deve-se, especialmente,aos avanços da telemática (convergência de te-lecomunicações com tecnologias informáticas)e ao surgimento da internet, que proporciona-

ram boas condições de desenvolvimento deexperiências mais ricas de EaD. Mais recente-mente, entretanto, essas interações entre pro-fessores e estudantes na EaD têm sido, muitasvezes, mais intensas e efetivas do que na edu-cação presencial.

1.2.2 Importância e expansão da educação a distância nos últimosanos

Resumidamente, podemos dizer que, maisrecentemente, o cenário brasileiro tornou-sebem mais favorável à modalidade de educaçãoa distância. Várias iniciativas foram tomadas naúltima década, intencionalmente ou não, e issodesencadeou um conjunto de ações em prolda modalidade: políticas públicas de formaçãopela modalidade, evolução da legislação a par-tir da EaD na Lei de Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional (LDB 9.394-96), maior preocupa-ção com a superação da cultura/mentalidadede EaD como educação de segunda categoria,

iniciativas de EaD mais robustas e mais bem es-truturadas etc. Enfim, vários foram os aconteci-mentos que contribuíram para a construção deum cenário favorável à EaD.

Um fato que estimulou a expansão daEaD foi o aumento da demanda por ensinosuperior. Especialmente do ponto de vista so-cial, o panorama que pode ser traçado sobreacesso/demanda no ensino superior brasilei-ro não é muito animador, embora seja cres-cente o número de vagas ofertadas nos últi-mos anos por instituições de ensino superior,inclusive nas instituições públicas. Entretanto,esse crescimento é residual e insignificante secomparado com a progressão do número decandidatos a essas vagas. Já é elevada e cres-

ce a cada ano a quantidade de candidatos àsvagas disponíveis nas universidades públi-cas do Brasil. Essa demanda “tende a crescerainda mais significativamente em virtude da

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UAB/Unimontes - 1º Período

expansão do ensino secundário” (BELLONI,2003, p. 5).

Há crescente demanda por vagas no ensi-no superior, nos últimos anos, o que represen-ta, por si só, uma grande pressão sobre o po-der público, no sentido de aumentar o número

de vagas para atender à demanda pelo ensinosuperior. Tal demanda social traz como panode fundo a justificativa da democratização daeducação e do conhecimento, o que constituium dos principais fundamentos da educaçãoa distância. É nesse cenário que a EaD emergecomo alternativa para a carência de vagas noensino superior e, repentinamente, passa porum crescimento vertiginoso.

Dados estatísticos surpreendentes comrelação à modalidade indicam que a EaD pas-sou por uma súbita e visível expansão nessesúltimos anos. Essa evolução e expansão po-

dem ser percebidas no Anuário Estatístico deEaD do Brasil ou do ponto de vista legal e deregulamentação educacional. Até 1996, quan-do da promulgação da LDB 9.394/96, atual Leide Diretrizes e Bases da Educação Nacional(BRASIL, 1996), a educação a distância nunca

tinha figurado numa lei educacional brasilei-ra. O artigo 80 da LDB e seus desdobramen-tos legais foram de extrema importância pararegulamentar a modalidade de EaD no Brasilrecente, quando essa modalidade passou porum crescimento vultoso. Os avanços na legis-lação e regulamentação brasileira para a EaDe a criação de programas de formação supe-rior do porte da Universidade Aberta do Brasil(UAB) também demonstram o interesse gover-namental pela modalidade (haja vista a inser-ção do artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional, LDB 9.394/96).

BOX 1

Sobre a Universidade Aberta do Brasil (UAB)

A criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) representa um indicativo desse cenário:em 2005, o Governo Federal brasileiro deu início à implementação do Sistema UniversidadeAberta do Brasil (UAB). Trata-se de uma grande parceria pública nos três níveis governamen-tais (federal, estadual e municipal), contando com a participação das instituições de ensinosuperior (IES), públicas e demais organizações interessadas. O Ministério da Educação (MEC)criou a UAB, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, para a articulação e integraçãode um sistema nacional de educação superior a distância, em caráter experimental, visando asistematizar as ações, programas, projetos e atividades pertencentes às políticas públicas vol-tadas para a ampliação e interiorização da oferta de ensino superior gratuito e de qualidadeno Brasil.

Atualmente, essa parceria conta com mais de 100 IES e, aproximadamente, 800 polos deapoio presencial municipais ou estaduais já implementados. São números bastante significati-vos, que fazem da UAB uma experiência de EaD singular e importante na história da educaçãobrasileira. Com o programa da UAB, amplia-se, significativamente, a oferta de vagas à popu-lação e permite-se o acesso ao ensino público e gratuito, estimulando a discussão sobre osprocessos de garantia de qualidade na EaD.

A Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes - é uma das muitas IES parceirasdo programa de formação superior da UAB. De acordo com informações do Sistema UAB, oobjetivo é expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior públicano país, ampliar o seu acesso e estimular a criação de centros de formação permanente por

meio de polos de apoio presencial. O Sistema Universidade Aberta do Brasil foi criado peloMEC em 2005, com foco nas políticas e na gestão da educação superior, sob cinco eixos fun-damentais:

• a expansão pública da educação superior, considerando os processos de democratizaçãoe acesso;

• o aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino superior, possibi-litando sua expansão em consonância com as propostas educacionais dos estados e mu-nicípios;

• a avaliação da educação superior a distância, tendo por base os processos de flexibiliza-ção e regulação em implementação pelo MEC;

• as contribuições para a investigação em educação superior a distância no país; e• o financiamento dos processos de implantação, execução e formação de recursos huma-

nos em educação superior a distância.

Fonte: BRASIL. Portal Universidade Aberta do Brasil. UAB. Ministério da Educação.Disponível em: www.uab.capes.gov.br. Acesso em: 10 de ago. 2013.

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

Numa ampla articulação entre institui-ções públicas de ensino superior (IES), osestados/municípios e o MEC-Capes, a UABconstitui-se numa proposta com grandes pro-porções e bastante ousada. Com a instalaçãode cursos de graduação numa universidade

parceira da UAB, a instituição aumenta o seupapel no processo de democratização doacesso ao ensino superior público, gratuito ede qualidade. Para a Unimontes, a UAB repre-senta, de fato, uma proposta inovadora, apre-sentando desafios a todos os envolvidos noprocesso de implantação da EaD na institui-ção. Para a comunidade, ela representa novaspossibilidades de formação e de participaçãono sistema público e gratuito de ensino brasi-leiro. Enfim, a UAB vem sendo uma experiên-cia de EaD, que representa muito para todosos envolvidos, no sentido de romper barreirasfísicas, de possibilitar novas relações de ensi-no-aprendizagem – inclusive mudando a con-cepção de ensinar e de aprender.

Tanto para o educando quanto para oeducador, percebemos mudanças de papéis

no âmbito da EaD. Como argumentam Mille Batista (2013), seja na EaD ou na educaçãopresencial, o estudante deve aprender a orga-nizar seus horários de estudo, sua agenda, e,por isso, fica mais evidente sua atuação comosujeito ativo no processo de construção do co-

nhecimento – o aluno precisa aprender a inte-ragir, a colaborar e a ser autônomo.

Do lado docente, o educador precisacompreender, especialmente, as implicaçõesdo redimensionamento espaço-temporal paraa sua prática pedagógica, pois se trata de umnovo paradigma de ensino e de aprendiza-gem. Trata-se de uma proposta pedagógicapermeada por uma pedagogia distinta. A edu-cação a distância exige uma pedagogia pró-pria em quase todos os aspectos da relaçãodocente-conhecimento-aluno-aluno-docen-te-docente-conhecimento. Os estudos na EaDexigem também nova postura dos estudantes,especialmente em relação ao planejamentodos estudos e organização dos lugares e horá-rios para realizar as atividades do curso.

1.3 Interação e comunicação

como centro da postura desejadados estudantes da EaDConsiderando que a aprendizagem na

educação on-line  é baseada na qualidade dasinterações e comunicações que, efetivamente,ocorrem no ambiente virtual, Oliveira e Lima(2013) destacam alguns aspectos que devemser levados em conta:

• A simples participação em um curso on-li-

ne ou o acesso à sala virtual não garante

a interação necessária ao aprendizadoefetivo. Interagir ativamente é contribuircom algo substancial para a discussão ouatividade, é agir de forma intencional ediretiva, buscando corresponder ao que éesperado naquele momento.

• De um modo geral, as interações na EaDpodem ser divididas em assíncronas(os participantes não estão logados aomesmo tempo) e síncronas (os partici-pantes estão logados ao mesmo tem-po). Entretanto, a participação síncrona,

como aquelas que acontecem via chatou web conferência, exige uma sincroniatemporal, que é muito difícil conseguir,principalmente referindo-se aos aspectos

tecnológicos e de conciliação dos horáriospessoais de cada estudante. Portanto, asinterações assíncronas, nas quais a maio-ria dos cursos ou programas se baseia, sãoas mais usuais. Elas ocorrem em diferentesferramentas e com objetivos variados, maso ritmo de acesso e participação deve serdefinido pelo moderador, que pode ser

tanto o tutor quanto o professor.• Contrariamente ao modelo tradicional de

educação, a maioria dos modelos adota-dos para EaD assume novas experiênciaseducacionais, em que o professor não émais o detentor de todo o conhecimento.Normalmente, a construção do conheci-mento e dos significados em uma sala deaula virtual ocorre por meio da participa-ção ativa de todos os estudantes, tutorese professores. Destacamos, assim, que oestudante na modalidade a distância pre-

cisa ser flexível e estar aberto a novas ex-periências e ideias.

• É importante que o estudante de EaDcompreenda que a aprendizagem on-line 

PARA SABER MAIS

O Sistema UniversidadeAberta do Brasil (UAB)foi criado no âmbitoda SEED (Secretaria deEducação a Distância

do MEC) e, em 2009,incorporado pela Capes(Coordenação de Aper-feiçoamento de Pessoalde Nível Superior). Ofinanciamento dasatividades da UAB éfeito pelo FNDE (FundoNacional de Desenvol-vimento da Educação),sob o gerenciamentoda Capes.

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UAB/Unimontes - 1º Período

não ocorre somente pela interação como professor ou com os tutores, mas nasinterações estabelecidas com os colegase com o material didático disponível nacomunidade de aprendizagem. O que seespera dele, portanto, é que desenvolva a

postura de aprender ao longo da vida, sa-bendo onde e como buscar informaçõese construir conhecimentos, a partir dacompreensão dos conceitos envolvidos,procedimentos necessários e atitudes de-sejadas.

• A presença em um curso on-line é perce-bida pelas interações e acessos no am-biente virtual, por isso, as interações ecomunicações são muito valorizadas. Asmensagens iniciais de apresentação e re-conhecimento do estudante com seu gru-po e equipe de professores e tutores co-laboram para um ambiente de confiança,essencial para a participação virtual. Ouseja, estar presente na EaD significa parti-cipar do processo.

• A presença em fóruns, tarefas, wikis e de-mais atividades assíncronas dependeráda leitura cuidadosa das mensagens jápostadas, do contexto, do que se esperado estudante e, sobretudo, dos objetivosda atividade. Assim, o estudante deverá

participar contribuindo com sua expe-riência anterior, opiniões, interpretações epensamentos pessoais perante o grupo. Éde suma importância a manifestação cla-ra e educada de opiniões, respeitando-sesempre as diferenças, que são muito co-

muns (e ricas) nos grupos de trabalho.Esses aspectos são essenciais para a cons-

trução da comunidade de aprendizagem epara a melhor adaptação dos sujeitos envolvi-dos em ambientes virtuais de aprendizagem.Nesse sentido, merece destaque o papel doestudante e a importância da atitude colabo-rativa e cooperativa, que deve ser estimuladadurante a aprendizagem a distância. A partici-pação em atividades coletivas é um dos aspec-tos mais importantes a serem explorados naeducação virtual. Seja em atividades coletivasou individuais, os estudantes devem cuidarpermanentemente do planejamento dos estu-dos e da organização pessoal, como organizaro onde, o quando e o como vai estudar. Essa éuma das virtudes da EaD e, também, um dospontos mais críticos ao estudante, pois deveser extremamente disciplinado e organizadopra organizar os estudos no seu contexto detrabalho, convívio familiar/social, lazer etc. Napróxima seção, detalhamos um pouco maisesse aspecto.

1.4 Planejamento e organizaçãopessoal discente para estudos emEaD

A modalidade de EaD exige dos estudan-tes uma disciplina pessoal muito maior do quea necessária na educação presencial. Por isso, a

organização pessoal é imprescindível para estu-dar em EaD. Cada estudante possui um contex-to particular e diferenciado, dispondo de maisou menos tempo para a realização das ativida-des propostas no curso. Assim, planejar seus es-tudos e seguir uma agenda pessoal são condi-ções necessárias para que se tenha sucesso nosestudos em EaD (OLIVEIRA e LIMA, 2013).

• Organização do tempo e espaço pessoalpara estudo: é essencial que o estudan-te da EaD administre bem o seu tempo(horários de estudo) e espaço (lugares de

estudo) para se dedicar ao curso, estabe-lecendo uma agenda de atividades com-patível com o tempo disponível. Estudosindicam que, quanto mais distribuído for

o tempo de atividades ao longo da sema-na, com dedicação, participação, leiturase tarefas de forma planejada, melhor será

o aproveitamento do tempo disponívelpelos estudantes.

• Organização da agenda de atividades, es-tabelecendo prioridades: é necessário es-tabelecer metas e objetivos, que podemser compartilhados com colegas, tutorese professores, o que auxilia o estudan-te a verificar se suas opções são mais oumenos pertinentes. O estudante deve es-tabelecer as suas prioridades e observaros prazos das atividades a cumprir, bemcomo as orientações específicas. Uma dica

é conferir a importância/urgência das ati-vidades com o grupo de colegas, tutores eprofessores, sempre que necessário.

• Organização do material de estudo e do

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

calendário das atividades: é muito impor-tante que o estudante organize seus ma-teriais de estudo (livros didáticos, mapade atividades, textos etc.) para não perderprazos e atividades por falta do materialno momento adequado ou por não ob-

servância ao calendário, cronograma deatividades e às orientações do curso. Nãodeixar acumular atividades de uma sema-na para outra ajudará o estudante a nãose sobrecarregar. O preferível é entrar noambiente virtual um pouco todos os dias,pois tentar fazer tudo em um único diapode ser cansativo e improdutivo.

• Disciplina pessoal e comprometimento:essa é a chave para a finalização de qual-

quer curso em EaD. Manter-se estimuladoa compatibilizar sua agenda de estudoscom seus compromissos profissionais, fa-miliares e momentos de lazer e descansopossibilita dedicar-se ao curso com maisprazer (MILL e BATISTA, 2013). Para isso,

é necessária uma disciplina pessoal queconsiste em um processo de autoconheci-mento e desenvolvimento da autonomia.Enfim, esperamos ter oferecido ao estu-

dante argumentos e informações suficientespara uma melhor compreensão das questõesapresentadas no começo desta unidade temá-tica. Afinal, é nesse contexto que os cursos daUnimontes estão inseridos, na busca por for-mação democrática e de qualidade.

1.5 Considerações finaisA Educação a Distância (EaD) tem experi-

mentado uma grande expansão ultimamentee recebeu muita atenção de entusiastas, inves-tidores e políticos interessados em atender àdemanda por cursos de nível superior no Brasil.Essa modalidade educacional passou por pro-fundas transformações desde a publicação daatual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-cional (LDB 9.394/96), que reconheceu, oficial-

mente, a EaD como modalidade ao incorporar otexto do seu artigo 80. A expansão pela qual aEaD passou nos últimos anos e o interesse quetem recebido mudaram o entendimento quetínhamos de aprender e ensinar. A perspectivado perfil desejado para estudantes e professo-res sofreu grandes mudanças. Por isso, é essen-cial que o estudante conheça a estrutura e fun-cionamento da EaD e a proposta pedagógica

do curso que desenvolve.Os espaços e tempos de ensinar e de

aprender foram os principais responsáveispelas mudanças no ensino-aprendizado daeducação a distância. O redimensionamentodos espaços da escola ou universidade (taiscomo salas de aula, biblioteca, laboratóriosetc.) e dos tempos de discussão pedagógica(tais como tempo da aula, horário de intervalo,

momento do laboratório ou do intervalo etc.)mudou a noção que educadores e educandostinham de lugar e horário de construção do co-nhecimento. A expansão da EaD, realizada pormeios virtuais, trouxe consigo novas formas deconstruir o conhecimento. Por isso, é impor-tante que o estudante dessa modalidade com-preenda bem as suas características. Esse é oobjetivo desta unidade temática.

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UNIDADE 2Letramento digital e sua influência

na aprendizagem no âmbito daEducação a Distância

Daniel Mill

2.1 Considerações iniciais: umaintrodução sobre letramento

Você já ouviu falar na expressão letra-mento digital? Você é ou conhece alguémletrado digitalmente? Já parou para pensaro que é letramento digital? Apesar de a ex-pressão letramento ter sido recorrentementeutilizada nos últimos anos, nem todo mundosabe claramente o que significa letramentoou o letramento digital. Quando sabem a de-

finição do termo, não o relacionam à constru-ção do saber ou à democratização do conhe-cimento.

Especialmente para quem está começan-do seus estudos pela modalidade de Educaçãoa Distância (EaD), é importante compreendercomo seu desempenho acadêmico será me-lhor a partir do domínio de conhecimentostécnicos que facilitam o acesso a informações

e possibilitam a comunicação síncrona e as-síncrona. Esses conhecimentos são exigidosem praticamente todas as instituições mante-nedoras de cursos de EaD, o que foi impulsio-nado pela emergência das tecnologias digitaisde informação e comunicação (TDIC).

Partindo da importância que o domíniodas TDIC tem para os estudantes contempo-

râneos, especialmente aqueles da educação adistância virtual, este texto objetiva apresen-tar algumas relações entre o domínio que umestudante tem de determinadas tecnologias,sua capacidade de raciocínio e seu desempe-nho acadêmico. Dessa forma, esta unidadepretende trazer ao estudante algumas noçõesintrodutórias sobre o letramento digital e suarelação com a construção do conhecimento.

2.2 Sobre letramento digital para aEducação a DistânciaPara entender o significado de letramen-

to digital e perceber sua importância para obom desenvolvimento dos estudos na EaD, al-gumas outras questões secundárias são apre-sentadas aos interessados no assunto:

• Qual a relação entre letramento digital e aconstrução do conhecimento?

O uso de tecnologias digitais pode in-fluenciar a comunicação e o raciocínio doestudante?

• O nível de letramento digital é igualmen-

te importante para alunos de educaçãopresencial e da e educação a distância?

• Qual a relação entre a EaD e as TDIC?• Quais conhecimentos básicos em tecno-

logias podem constituir os primeiros pas-sos para o letramento digital?Com base nesses questionamentos, apre-

sentamos, a seguir, algumas reflexões sobrelinguagens, aprendizagens e tecnologias pos-síveis e desejáveis em cursos de educação adistância baseados na internet. São apresenta-

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UAB/Unimontes - 1º Período

dos argumentos introdutórios e reflexões ini-ciais sobre a temática, no desejo de despertarnos estudantes a importância da compreen-são de conhecimentos técnicos (como a leitu-ra, a escrita, a digitação ou a navegação na in-

ternet ) para o seu desempenho nos cursos de

EaD. Conforme Mill (2013b), tudo isso é aindamais relevante no contexto da cibercultura  edo intenso desenvolvimento das tecnologiasdigitais, também identificadas como TDIC.

Para desenvolver essa discussão, apresen-tamos e analisamos a seguir:

• alguns desafios que educadores e estu-

dantes precisam enfrentar para promovera democratização do conhecimento pormeio do letramento digital;

• a relação entre educação a distância e astecnologias digitais;

• a relação entre o letramento digital, a

cognição/inteligência humana e a cons-trução do conhecimento; e

• uma proposta simplificada de conheci-mentos mínimos que um estudante deEaD virtual precisa dominar para ter de-sempenho satisfatório no curso.

2.2.1 Desafios do letramento digital para o campo educacional:sobre inclusão e democratização do conhecimento

Sendo a escola a nossa principal agênciade letramento, parece claro que ela seja tam-bém uma instância de busca de conscientiza-ção das necessidades específicas do letramentotecnológico (digital). Nesse contexto que vemse configurando nos últimos anos, a educação,de um modo geral, e a escola, mais especifica-mente, estão sendo convidadas a repensar suaspropostas curriculares. Práticas pedagógicasdiferenciadas estão sendo exigidas dos educa-dores da sociedade contemporânea. É nessesentido que a educação a distância tem sidoestimulada e está cada vez mais se expandindo.

A associação entre as áreas educacionale tecnológica tornou-se o centro dos esforçospedagógicos para formação do cidadão, inclusi-ve em cursos de nível superior. Podemos dizerque isso é algo bom, mas serve como alerta. Se-gundo Mill (2013c), é preciso cuidado nessa ar-ticulação entre Educação e Tecnologia porque,muitas vezes, as inovações tecnológicas sãoconfundidas com inovações pedagógicas. Detodo modo, tanto as práticas cotidianas quantoas políticas de educação têm sido repensadas apartir das novas relações com o saber que estãosendo gestadas na sociedade contemporânea.

Se há um consenso acerca das consequências sociais do maior acesso à infor-mação é que a educação e o aprendizado permanente tornam-se recursosessenciais para o bom desempenho no trabalho e o desenvolvimento pessoal(CASTELLS, 2003, p. 211).

Trabalhar com a internet ou desenvolvercapacidade de aprendizado numa sociedadebaseada nela exige um novo tipo de educa-ção. Como a maior parte da informação estádisponível, destaca-se a habilidade de decidiro que procurar, como obter isso, como proces-sar e utilizar as informações encontradas paraa tarefa específica que provocou sua busca –esse é o cerne dos quatro pilares da educaçãopara o século XXI, estabelecidos pela equipede Jacques Delors (2001).

As habilidades peculiares ao letramen-to tradicional já não parecem suficientes paraque as pessoas usufruam adequadamente domundo atual. Fazer amplo uso das mídias di-gitais em favor próprio exige um letramentodigital, o que implica o desenvolvimento deestruturas cognitivas bastante complexas. Do

ponto de vista da inclusão, carecemos da po-pularização das condições de acesso e intera-ção com as tecnologias digitais de informaçãoe comunicação; carecemos de amplas estraté-

gias governamentais de inclusão digital, queincorporem a necessidade de letrar digital-mente a população quando da elaboração depolíticas públicas de educação; carecemos depropostas pedagógicas que privilegiem e pos-sibilitem o letramento digital. Nesse contexto,estabelecem-se as experiências de educaçãoa distância que utilizam ambientes virtuais deaprendizagem e outras tecnologias digitais.

Em tempos de cibercultura, será neces-sária uma mudança de mentalidade por partedos educadores, educandos e de todos os en-volvidos nos processos de ensino-aprendiza-gem, incluindo gestores. Os estudantes, nessecontexto, tomam parte da própria formação,como corresponsáveis e membros de uma co-munidade de aprendizagem. O letramento di-gital de cada estudante é, dessa forma, essen-

cial para o sucesso nos estudos na EaD virtual.A relação entre letramento digital e a

educação a distância pode ser resumida nodesafio estabelecido por Mill e Jorge (2013):

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

Como cerne desse desafio, desejamos a articulação do poder libertador daescrita para o uso de faculdades mentais ao exercício de operações mais abs-tratas superiores (KLEIMAN, 1995, p. 31) com o potencial amplificador das tec-nologias intelectuais do ciberespaço no desenvolvimento das funções cogniti-vas humanas (LÉVY, 1999, p. 157). Desejamos, como prêmio pela superação dodesafio, o favorecimento, A TODOS, das novas formas de acessoà informação edos novos estilos de raciocínio e de conhecimento. Desejamos a popularização

da capacidade metacognitiva peculiar ao letramento digital. Desejamos quetodos experimentem modos diferentes de agir, perceber, pensar, sentir, incor-porados pela maneira de interagir com as tecnologias de informação e comu-nicação e por certo modo de usar a língua (MILL e JORGE, 2013, p. 20).

Enfim, observamos que há benefíciosdiretos e indiretos do uso de tecnologias di-gitais de informação e comunicação por es-tudantes da educação a distância. Além dosbenefícios práticos ou da obrigação de domí-nio de conhecimentos da telemática – funda-mentais para a participação efetiva numa co-munidade de aprendizagem como em cursos

pela EaD –, há benefícios cognitivos indiretos,

como a promoção de modalidades de pensa-mento superiores.

Do ponto de vista objetivo, a necessidadede uso de tecnologias digitais em cursos virtuaisequivale à necessidade de uso, na educaçãopresencial, da tecnologia do livro ou da escrita,com suas linguagens. Na educação a distânciavirtual, mudam-se as tecnologias e as conse-

quências: sejam elas benefícios ou malefícios.

2.2.2 Sobre educação baseada na internet: outras tecnologias, outraslinguagens, outras aprendizagens

A concepção de Educação a Distância(EaD) atual está demonstrando uma paulati-na superação dos preconceitos e da má famaque sofreu ao longo da sua história. Grandeparte dos preconceitos contra a EaD tem suas

raízes no desconhecimento da modalidade,em questões de rigor e credibilidade das ava-liações e nas dificuldades comunicacionaisentre educador e estudante. Ultimamente, amodalidade de EaD tem sido mais divulgada,e instituições mais tradicionais e sérias (comoas universidades federais e estaduais) têm seenvolvido com ela. Por conseguinte, os profis-sionais mais críticos estão tomando conheci-mento dos processos pedagógicos da EaD e,aos poucos, estão cedendo à riqueza das suaspossibilidades formativas. O envolvimento dopoder público com a EaD também estimulou o

maior conhecimento da modalidade e a redu-ção do preconceito. Dessa forma, o desconhe-cimento dessa modalidade tem deixado de serpropulsor dos preconceitos contra ela.

Em relação ao segundo motivador históri-co do preconceito contra a EaD, a desconfian-ça do rigor e credibilidade dos processos ava-liativos, podemos dizer que é amenizado pelaregulamentação dessa modalidade, que exigepeso maior para as avaliações presenciais, rea-lizadas sob vigilância de um fiscal credenciadopela instituição formadora. Pela legislação do

Ministério da Educação (MEC), entendemosque mais de 50% do valor das notas devemser atribuídas a avaliações presenciais. Emboraisso pareça um entrave para a EaD ou mesmo

uma distorção dos seus princípios básicos (fle-xibilidade e democratização do conhecimen-to), a exigência do MEC de avaliações presen-ciais tem ajudado na redução do preconceitocontra a modalidade. Assim, entendemos que,

sendo uma regulamentação provisória ou quepode ser alterada, a legislação atual está aju-dando a melhorar a qualidade da educação adistância.

Por fim, o terceiro motivador do históricopreconceito contra a EaD: a dificuldade comu-nicacional entre sujeitos envolvidos no proces-so de ensino-aprendizagem, especialmenteeducador e estudantes. Esse aspecto tem re-lação com a discussão do letramento digitalde estudantes de educação a distância. O pro-blema de comunicação entre os envolvidos naEaD quase desapareceu com os avanços das

tecnologias digitais de informação e comu-nicação (TDIC), com especial destaque para ainternet. Tecnologias de base informática e te-lecomunicacionais foram sendo adaptadas aosprocessos educativos da EaD, de modo a ame-nizar o desprezo por essa modalidade, fruto dafalta de comunicação entre docente-estudan-tes ou da falta de estratégias de convivência. Osambientes virtuais de aprendizagem, com suasmúltiplas ferramentas, os diversos recursoscomunicacionais ligados à internet e o uso demultimídias na educação a distância trouxeram

consigo um cenário propício ao desenvolvi-mento dessa modalidade. Assim, podemos di-zer que, atualmente, as dificuldades comunica-cionais entre educador e educando não mais

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UAB/Unimontes - 1º Período

compõem os motivadores para preconceitoscontra a EaD.

Entretanto, essa mesma solução encontra-da para problemas comunicacionais, a internet,também representa um desafio aos educado-res e estudantes. Para usufruir dos benefícios

tecnológicos e para participar da educação adistância virtual, é necessário que os envolvidostenham bom domínio das tecnologias digitaisde informação e comunicação, isto é, é neces-sário que sejam letrados digitalmente. Se aeducação on-line pressupõe o uso de artefatostecnológicos de base comunicacional digital,como a internet, é importante que o educando,em especial, saiba fazer uso adequado de tec-nologias diversificadas, com outras linguagensque possibilitam outras aprendizagens, distin-tas do modelo tradicional de educação presen-cial. Enfim, é essencial ao estudante de educa-ção a distância o domínio de conhecimentos elinguagens típicos de tecnologias digitais; é ne-cessário que sejam digitalmente letrados.

Hoje, de forma geral, a EaD caracteriza-sefundamentalmente pela separação física (es-paço-temporal) entre aluno e professor, bemcomo pela intensificação do uso de tecnolo-gias digitais de informação e comunicação(TDIC) como mediadoras da relação ensino-aprendizagem. Trata-se de uma modalidadeque apresenta como característica essencial aproposta de ensinar e aprender sem que pro-

fessores e alunos precisem estar no mesmolocal ao mesmo tempo, na qual as relaçõessão estabelecidas por meio de tecnologias te-lemáticas (baseadas nas telecomunicações ena informática). Nesse processo, são utilizadasdiferentes tecnologias e ferramentas, como

programas computacionais, livros físicos oudigitais, CD-ROM e recursos da internet, dis-poníveis no Ambiente Virtual de Aprendi-zagem (AVA). Podem ser tecnologias de usosimultâneo (como web conferências, salas debate-papo e Skype) ou não simultâneo (como

fóruns, ferramentas para edição de textos web ee-mails). Em suma, a educação a distância é umamodalidade educacional que faz uso das tecno-logias telemáticas.

Observamos que, nesse cenário de en-sino-aprendizagem pela EaD, os papéis deeducando e de educador diferem dos papéisda modalidade presencial. No centro do novoperfil de educador e educando, na EaD, estãoos conhecimentos telemáticos e o letramentodigital. Isso está na própria definição termino-lógica de EaD, apresentada por Moore e Kears-ley (2008, p.2): “a EaD exige técnicas especiaisde comunicação por meio de várias tecnolo-gias e disposições organizacionais e adminis-trativas especiais”.

Direta ou indiretamente, o uso de tecno-logias digitais de informação e comunicaçãotraz outras mudanças cognitivas para os estu-dantes da EaD. Como observam Mill e Jorge(2013), numa sociedade grafocêntrica digital,como a que vivemos atualmente, a cogniçãoe as modalidades de pensamento de um gru-po social estão diretamente relacionadas àstecnologias que usam e, por consequência,

ao nível de letramento digital dos membrosdesse grupo. A seguir, essa discussão entredesenvolvimento cognitivo e modalidades depensamento, na relação com tecnologias tra-dicionais ou digitais, está desenvolvida comfoco no letramento digital para a EaD.

2.2.3 Letramento e modalidades de pensamento: entre cognição,aprendizagem e tecnologias

A discussão sobre letramento digital re-monta à análise da transição das sociedadeságrafas para as sociedades grafocêntricas. Atransição da primeira para a segunda é marca-da pelo surgimento da escrita (SOARES, 1999,2002; TFOUNI, 2002; KLEIMAN, 1995). Até o ad-vento da escrita, o conhecimento produzidopor uma sociedade era marcado pela oralida-de, uma vez que sua cultura era transmitida eperpetuada através da língua falada.

A essas sociedades marcadas pela ora-lidade, em que não há o advento da escrita,

chamamos de “ágrafas” (MILL e JORGE, 2013).Nas sociedades “ágrafas”, a palavra se cons-tituía como principal canal de acesso à infor-mação, característica esta pertencente às so-

ciedades orais primárias, em que a cultura seorganiza a partir das lembranças dos indiví-duos. Esses autores afirmam que a utilizaçãoda escrita passou a viabilizar outra forma decomunicação entre as pessoas e possibilitouque o acúmulo e a transmissão de conheci-mentos não estivessem mais atrelados à me-mória ou à língua falada. A essas sociedadesque têm a escrita no centro da sua organiza-ção chamamos de “grafocêntricas”. A inven-ção da escrita, enfim, marcou a transição dassociedades ágrafas para as grafocêntricas.

Todavia, o surgimento da escrita não marcouapenas essa transição e a consequente trans-formação dessas sociedades. Decorrem daíalgumas implicações cognitivas que mere-

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

cem ser conhecidas por educadores e estu-dantes.

Com a expansão do desenvolvimentotecnológico das últimas décadas, as socieda-des grafocêntricas passaram a se organizartambém em função dos benefícios que as

tecnologias, principalmente as digitais, pu-deram oferecer. Com a invenção da internet,por exemplo, surgiram outras possibilidadesde comunicação, e, com isso, as fronteirasterritoriais ficaram menos palpáveis e o espa-ço e o tempo foram reconfigurados – o quepode se converter em mais benefícios para a já benef iciada sociedade grafocêntrica. Para-doxalmente, para usufruir desses benefíciostecnológicos contemporâneos, é necessárioque tenhamos certos conhecimentos a prio-

ri , inclusive e especialmente o domínio daescrita. Assim, a lógica que se estabelece éa de proporcionalidade entre o grau de co-nhecimento dos indivíduos e as condiçõesde participação da sociedade. Dominar maisconhecimentos implica melhores condiçõesde participação ativa na sociedade ou numacomunidade específica, como é o caso dascomunidades de aprendizagem da EaD.

A invenção das tecnologias telemáticasmarcou, assim, a transição das sociedadesgrafocêntricas, baseadas especificamente naescrita, para sociedades que, embora grafo-cêntricas, são fortemente permeadas por tec-

nologias de base informática e telecomunica-cional: as sociedades grafocêntricas digitais.Dessa transição, decorrem também muitasimplicações cognitivas. Grande parte da atualsociedade brasileira citadina caracteriza-secomo grafocêntrica de base digital.

Do ponto de vista educacional, o quetorna essa questão mais complexa é que associedades grafocêntricas tradicionais e asgrafocêntricas digitais não se distinguementre si numa relação espaço-tempo – elascoexistem, no mesmo espaço e no mesmo

tempo histórico. A tradicional sociedade gra-focêntrica foi incorporada pela grafocêntricadigital, de modo que as duas sociedades en-contram-se paralelamente “acessíveis” aosindivíduos. Estes ora transitam em uma, oraem outra, ou em ambas, no mesmo espaçoe tempo. O problema é que, nas sociedadesgrafocêntricas digitais, temos indivíduos que,por razões diversas, não estão inseridos naspráticas sociais e culturais que implicam o

uso das tecnologias digitais. Dessa forma, épossível agrupar os membros de uma socie-dade contemporânea em, pelo menos, trêssituações distintas:

a. Os indivíduos que não sabem ler e es-crever e que, portanto, se encontram

excluídos da maioria das práticas de lei-tura e de escrita típicas das sociedadesgrafocêntricas digitais. Quando muito,esses indivíduos estabelecem relação deextrema dependência do outro para par-ticiparem de tais práticas.

b. Os indivíduos que dominam a escrita,mas não participam ativamente das prá-ticas sociais e culturais que demandamo conhecimento das tecnologias digitais justamente porque, na maioria das ve-zes, não sabem utilizar essas tecnologias.Embora incluídos nos grupos culturaismais tipicamente letrados, esses indiví-duos encontram-se, paradoxalmente,excluídos da maioria das práticas queimplicam o uso de tecnologias digitais.De certa forma, há “exclusão dentro dainclusão”: incluídos por serem letrados,mas excluídos por não dominarem a te-lemática. É a exclusão dos incluídos.

c. Os indivíduos que sabem ler e escrevere, ainda, possuem condições adequadasde inserção nas práticas que exigem ouso da escrita – inclusive naquelas de-

mandadas pelas tecnologias digitais.No cerne dessas três situações, está o

domínio que temos ou não da escrita, o queestá atrelado ao nosso funcionamento cog-nitivo. Por isso, a emergência das sociedadesgrafocêntricas digitais nos induz à reflexãosobre as formas de organização do pensa-mento humano na sociedade atual. Que im-plicações cognitivas as recentes transforma-ções tecnológicas trouxeram aos indivíduos?

Para Kerckhove (1997), a evolução da in-teligência humana acompanha a evolução

não apenas da linguagem, mas ainda dastecnologias que suportam e processam a lin-guagem. A primeira dessas tecnologias é aescrita. Conforme Lévy (1993), a escrita, comotecnologia intelectual humana, assim comooutras, provoca transformações internas nohomem. Uma dessas transformações é exata-mente o seu modo de funcionamento cogni-tivo. Mentes e máquinas estão em constanteinteração entre si, uma modificando a outra.

Como [as tecnologias] mudam relações no tecido social, [elas] reestruturam oumodificam também aspectos psicológicos, especialmente aqueles que depen-

dem da interação entre a linguagem e o organismo humano ou entre a mentee a máquina (KERCKHOVE, 1997, p. 275).

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As possibilidades de desenvolvimentocognitivo às quais os sujeitos estariam expos-tos têm relação direta com as oportunidadesque a sociedade oferece a esses sujeitos. As-sim, essas oportunidades são desiguais, poisse relacionam às condições de acesso que os

indivíduos têm a essas tecnologias. Ao anali-sar os significativos componentes sociais dainteligência humana, Pierre Lévy cunha o ter-mo “ecologia cognitiva” e questiona a relaçãoentre o pensamento individual, as instituiçõessociais e as técnicas de comunicação:

A inteligência ou a cognição são o resultado de redes complexas onde intera-gem um grande número de atores humanos, biológicos e técnicos. Não sou‘eu’ que sou inteligente, mas ‘eu’ com o grupo humano do qual sou membro,com minha língua, com toda uma herança de métodos e tecnologias intelec-tuais (dentre as quais, o uso da escrita) (LÉVY, 1993, p. 135).

Sendo as relações sociais (inclusive na edu-cação a distância) travadas a partir da comuni-cação que, por sua vez, passa pela linguagem,podemos dizer que a inteligência humana e seuprocesso de evolução estabelecem vínculos

diretos e intrínsecos com as mudanças nos có-digos de linguagem e suas tecnologias. A inte-ligência humana evolui acompanhando as evo-luções da linguagem e de suas tecnologias desuporte e processamento (KERCKHOVE, 1997).

2.2.4 Cibercultura como contexto de formação ou sobre colaboraçãoe interatividade como motor da aprendizagem

A construção e manutenção de comuni-dades de aprendizagem, associadas aos pro-cessos de interação colaborativos e cooperati-vos representam importante marco de sucessode um sistema de Educação a Distância. Toda-via, os educandos (e também educadores) nãodevem confundir práticas cooperativas com

práticas colaborativas. As práticas cooperati-vas pressupõem processos de divisão de tra-balho, nos quais os participantes concordamem ajudar uns aos outros em atividades dirigi-das com o propósito de atingir as metas indi-viduais de cada pessoa (ONRUBIA et al., 2010).

As práticas cooperativas são comuns naeducação tradicional. Por exemplo, todo es-tudante já deve ter vivenciado experiênciasdesse tipo quando realizou trabalho em grupona escola: se organizou com seus colegas paraa realização de uma atividade grupal, em quecada integrante cumpriu uma etapa particular

da proposta durante o seu desenvolvimento,para a composição do trabalho final.

Por outro lado, quando a atividade dogrupo prevê uma revisão conjunta dos traba-lhos parciais de cada participante para a com-posição de uma produção coletiva, com umameta comum, ocorre a prática colaborativa. Acolaboração pressupõe linguagem e significa-dos comuns no que diz respeito à tarefa, alémde uma meta comum para o conjunto dos par-ticipantes. Na prática colaborativa, todos refle-tem juntos sobre um tema e produzem, no co-

letivo, por meio das contribuições, discussões,revisões de cada um dos pares, sem uma divi-são parcial de tarefas. Mais do que juntar os re-sultados parciais de cada integrante do grupo

(trabalho cooperativo), o processo de colabo-ração supõe coordenação e sincronização, re-sultante do esforço permanente de comparti-lhar determinadas atividades.

Para Oliveira e Lima (2013), é importanteque os estudantes de cursos a distância este- jam atentos a alguns aspectos para a organiza-

ção dos trabalhos com o grupo, seja em práti-cas cooperativas ou colaborativas:• O prazo final para o cumprimento da

atividade coletiva: com essa informa-ção, o grupo poderá definir as metas decada integrante e seus tempos parciaispara o cumprimento da atividade, antesda finalização dos trabalhos com o grupo.

• A distribuição interna das tarefas en-tre os participantes:  geralmente, umaatividade proposta para a realização emgrupo apresenta uma estrutura para pro-dução coletiva, composta de recursos téc-

nicos que viabilizam o trabalho em grupoe por orientações para organização dosparticipantes durante a realização da ati-vidade. É importante que o grupo com-preenda a proposta da atividade e se or-ganize internamente para a sua execução,seguindo as diretrizes apresentadas nomaterial de apoio.

• A definição do grupo de trabalho: algu-mas disciplinas já apresentam uma distri-buição dos grupos de trabalho. Em outrasdisciplinas, são os alunos que definem

seus grupos. É importante que os estu-dantes procurem conhecer quem são oscolegas para formar ou interagir no seugrupo, informando-se sobre alguns as-

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pectos da dedicação dos colegas ao cur-so, como: quais os dias da semana e ho-rários de maior dedicação de cada um equais suas possibilidades de horários paracomunicações síncronas on-line. Esse con-tato inicial irá facilitar o desenvolvimento

dos trabalhos no grupo, de modo que osparticipantes dimensionem seus tempose possibilidades para o cumprimento dasatividades coletivas.Essas práticas, quando realizadas de for-

ma colaborativa, podem compor as estraté-gias de comunicação de uma comunidade

virtual de aprendizagem. Elas representam ummodo simples e eficiente de melhoria no de-sempenho dos estudantes. Como afirma Limae Oliveira (2013), a prática colaborativa implicapartilhar e trocar opiniões, associar, estabele-cer relações, rejeitar e conflitar ideias baseadas

em fatos, dados ou situações.A interatividade e colaboração, no âmbito

da EaD, são potencializadas pelas TDIC. Essastecnologias digitais tornam possível ao estu-dante a definição dos próprios caminhos deaprendizagem, com base nos seus desejos enecessidades.

2.2.5 Colaboração na EaD: a netiqueta na comunicação pessoal ecomo respeito ao outro

Na participação em comunidades virtuaisde aprendizagem, emergem aspectos da for-mação dos participantes com relação às ques-tões morais e éticas no processo de autoriapessoal ou coletiva. Nesse sentido, é essencialque todos os participantes da comunidadevirtual conheçam as regras de netiqueta; istoé, é importante que todos sigam as regras deconduta nas interações e discussões virtuais.Atendendo aos princípios da netiqueta, osparticipantes valorizam o letramento digitalassociado à capacidade de ler, interpretar erespeitar as crenças morais e éticas abraçadaspor um grupo em particular, a fim de aplicá-lasde forma responsável.

É importante estabelecer bons hábitos nacomunicação pessoal com os demais partici-pantes do curso, garantindo que os objetivosda comunicação sejam alcançados. Lima e Oli-veira (2013) nos dão algumas dicas de condu-ta (netiqueta na comunicação pessoal) paracomunidades de aprendizagem no âmbito daEducação a Distância virtual:

a. Tenha cuidado com a linguagem ao es-

crever uma mensagem. Lembre-se que,após enviada a mensagem, você não terámais a oportunidade de corrigir algo ouvoltar atrás. Recomenda-se a releitura (re-petidas vezes) do texto para evitar errosortográficos e gramaticais, ou mesmo decompreensão dos objetivos desejados.

b. Sempre responda uma mensagem rece-bida para não dificultar o andamento dosprocessos de ensino-aprendizagem. Evite,assim, acumular mensagens e atrasos nasrespostas ou desenvolvimento das ativi-

dades.c. Demonstre cortesia nas comunicações,evitando usar palavras ríspidas, palavrõese frases provocativas.

d. Atente-se ao campo assunto das mensa-gens para representar adequadamenteo conteúdo da mensagem. A descriçãodo assunto da mensagem de modo cla-ro, preciso e objetivo aumenta as chancesde resposta do interlocutor. Além disso,mensagens sem assunto ou descrição ina-dequada, podem ser confundidas com ví-rus de internet.

e. É preciso cuidado com a formatação dasmensagens, lembrando que:

• o uso de cores deve ser feito com mode-ração e somente para destaques especiais;

• o mesmo serve para o tamanho das letras;• escrever mensagens com LETRAS MAIÚS-

CULAS  pode parecer ao leitor que vocêestá GRITANDO. Além disso, se usar o ne-grito, A SITUAÇÃO PODE FICAR MUITO DE-LICADA com relação ao entendimento doleitor; e

• o uso excessivo de “emoticons” polui amensagem, ao invés de tornar a leituraagradável.

f. Ter netiqueta no fórum: o fórum de dis-

cussão é um dos ambientes coletivos desocialização mais usados na Educação aDistância. Para garantir o diálogo e a co-laboração no desenvolvimento de umtema, seja no fórum ou em outra conver-sa cotidiana com um grupo de pessoas,começamos com uma saudação (porexemplo: Olá, pessoal...) e procuramos sa-ber qual o assunto e como contribuir comnovas informações.Use o fórum para discutir e não simples-

mente para responder, ignorando quem escre-

veu anteriormente. Se há mensagens, leia-asantes de postar a sua. Conforme Lima e Olivei-ra (2013), para interagir colaborativamente nofórum, é necessário que o participante:

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UAB/Unimontes - 1º Período

• leia as mensagens dos colegas;• a seguir, contribua com novas informações

e questionamentos;• retorne ao fórum e leia as novas postagens

dos participantes;• a seguir, contribua com novas informações

e questionamentos;• assine seu nome ao final de cada mensa-

gem; e• sempre revise a mensagem antes de en-

viar, evitando erros ortográficos, gramati-

cais e/ou de digitação.Observem que são dicas simples e de fácil

assimilação nas relações interpessoais em co-munidades virtuais de aprendizagem. Estudose pesquisas demonstram que esses cuidadoscom a netiqueta em cursos pela modalidade

de EaD representam uma rica contribuição àaprendizagem do grupo e de cada participan-te da comunidade. Participe e aprenda, respei-tando o outro!

2.3 Uma breve consideração finalEspecialmente para quem está come-

çando seus estudos pela modalidade de edu-cação a distância, é importante compreendercomo seu desempenho acadêmico será me-lhorado pelo domínio efetivo de conhecimen-tos técnicos que facilitam o acesso a informa-ções e possibilitam a comunicação síncrona eassíncrona. Por isso, as instituições mantene-doras de cursos de EaD estimulam tais compe-tências/saberes.

Nesse sentido, esta unidade temáticabuscou apresentar noções introdutórias so-bre o letramento digital e sua relação com osestudos na educação a distância, com o ob-

 jetivo de deixar claro ao estudante da EaDa importância do domínio de determinadastecnologias, para o desenvolvimento da suacapacidade de raciocínio e do seu desempe-nho acadêmico. Apesar de frequentementeutilizada, a expressão letramento digital nemsempre tem seu significado plenamente com-preendido. Além disso, saber definir as expres-sões letramento ou letramento digital não sig-

nifica entender a sua relação com a melhoriada construção do conhecimento ou com a de-mocratização do conhecimento.

Mesmo não aprofundando na discussãoda temática, o texto apresenta uma análise darelação entre educação a distância e as tec-nologias digitais e examina as inter-relaçõesentre o letramento digital, a cognição/inte-ligência humana e a construção do conheci-mento. A discussão é apresentada a partir dosdesafios postos aos educadores e estudantesque acreditam na democratização do conhe-cimento por meio do letramento digital ou detecnologias digitais de informação e comu-

nicação. Por fim, como sugestão, o texto trazuma proposta simplificada de conhecimentosmínimos que um estudante de EaD virtual pre-cisa dominar para ter desempenho satisfatóriono curso.

Como sugestão, apresentamos a seguiruma proposta (simplificada) para formaçãode conhecimentos mínimos necessários parao bom desenvolvimento de cursos a distância.

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Letras Espanhol - Educação a Distância: Um Guia para o Estudante Virtual

UNIDADE 3Proposta simplificada de

formação para o letramentodigital: saberes técnicos debase para a construção doconhecimento na EaD

Daniel MillMaria Alba Gudes Torres

3.1 Introdução: sobre a propostade letramento digital na EaD daUnimontes

No sentido de buscar maior letramentodigital, como tratado nas unidades anteriores,ganham destaque os conhecimentos que os es-tudantes da Educação a Distância devem bus-car em relação às tecnologias digitais. Afinal, asmodalidades de pensamento possíveis com astecnologias digitais são distintas daquelas via-bilizadas pelas tecnologias mais tradicionais.Por isso, o próprio estudante ou a instituiçãomantenedora dos cursos oferecidos pela mo-dalidade de Educação a Distância devem bus-

car a formação mais aprofundada possível nouso das TDIC. Uma formação básica em infor-mática desenvolvida com foco nas atividadesacadêmicas realizadas por estudantes podeser um passo significativo... um primeiro passo,mas um importante passo!

Para participar e realizar adequadamenteas atividades em cursos de EaD, como essesque a Unimontes está oferecendo, o estudan-te deverá possuir certos conhecimentos deinformática e outras tecnologias digitais. Se oestudante ainda não domina tais conhecimen-tos quando vai começar um curso pela moda-

lidade de educação a distância, precisa realizarformações em busca do letramento digital. Emverdade, é necessária uma incessante buscapelos saberes técnicos de base para a cons-

trução de conhecimento em comunidades vir-tuais de aprendizagem.

Geralmente, logo no ato da matrícula, asinstituições fazem uma sondagem sobre osconhecimentos que os estudantes já detêmem termos de domínio técnico. Quando os in-gressantes não demonstrarem capacidade derealizar certas tarefas técnicas voltadas para astecnologias digitais de informação e comu-nicação (TDIC), a instituição solicita/exige aparticipação em cursos voltados para o letra-

mento digital (oferecidos pela própria institui-ção) e realizados no polo de apoio presencialem que se matriculou. Sugere-se fortemente,também, que cada estudante busque por con-ta própria o domínio dos dispositivos tecnoló-gicos mais recentes do campo da informaçãoe conhecimento. Além dos conhecimentosbásicos de telemática (informática + telecomu-nicações), vale entender, mesmo que superfi-cialmente, o funcionamento de equipamentoscomuns no dia a dia dos estudantes: computa-dor, dispositivos móveis (notebook, tablet, tele-fone, sistemas de satélite, televisivo, radiofôni-

co, internet , redes sociais, softwares etc.).A proposta de formação digital pode ser

composta por pequenos minicursos com focoem habilidades/conhecimentos que as disci-

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plinas dos cursos da Unimontes irão exigir doestudante. A partir da sugestão de minicursosdescritos abaixo, o estudante poderá analisare autoavaliar se já domina ou não tais saberes.Nesse sentido, é facultativo ao aluno a partici-pação nos cursos oferecidos pela instituição,

desde que ele já detenha conhecimentos avan-çados em telemática. Como cuidado para esti-mular o bom andamento dos cursos, sugere-seque a instituição exija do aluno que fizer a op-ção de não frequentar o curso um documen-

to comprobatório dessa desnecessidade. Nocaso da Unimontes, a proposição de assinatura(pelo estudante) de um Termo de Compromis-so com a instituição, declarando estar cienteda necessidade do letramento digital (domíniodas TDIC) como condição de participação dos

cursos em EaD. Assinando o documento, o es-tudante declara estar apto, tecnicamente, a darandamento às atividades, mesmo sem partici-par da formação digital no polo de apoio pre-sencial, parceiro da instituição.

3.2 Blocos de conhecimentos paraletramento básico: uma propostaem minicursos

Os conhecimentos considerados básicos (e mínimos) para participação em cursos de EaD sãocondizentes com a proposta de formação a seguir, incluindo noções sobre o funcionamento docomputador e seus periféricos, edição de textos, uso da internet, navegação no ambiente virtualde aprendizagem, preparação de apresentações multimídia, edição de imagens e de planilhas ele-trônicas etc. É verdade que essa proposta pode mudar de acordo com as condições de vida dosestudantes, com o modelo pedagógico de EaD da instituição, com o tipo de atividade etc. Impor-ta aqui o destaque de que algum conhecimento em telemática é essencial a qualquer modelo deeducação a distancia, sendo essencial conhecimento aprofundado em TDIC, quando a EaD for do

tipo virtual. Se o curso se dá no ciberespaço, em ambiente virtual de aprendizagem, no contexto dacibercultura, o domínio das tecnologias digitais é condição para o sucesso da formação.Enfim, no caso de uma formação básica para o letramento digital, os módulos temáticos tra-

balhados com os alunos devem ser, minimamente, esses que se seguem:a. Apresentação do computador/informática: embora esse módulo possa parecer supérfluo,

ainda temos muitas pessoas que procuram pela modalidade de educação a distância por faltade oportunidades de realizar cursos presenciais. Especialmente em cidades menores do inte-rior brasileiro, ainda há muitos cidadãos que desconhecem os componentes básicos de infor-mática. Assim, trabalha-se com os seguintes aspectos técnicos:

• Hardware:o computador dispõe de dispositivos de entrada e saída de dados para processarinformações e visualizar os resultados. É apresentada a CPU como elemento fundamental docomputador, pois executa as instruções dadas pelos softwares e mostra também os outros pe-riféricos: monitor, teclado, mouse, unidade de disco flexível, disco flexível, CD-ROM, CD, DVD,

impressora, alto-falantes etc.• Software: conjunto de instruções (programas) e informações que controlam o funcionamen-

to do computador. Programas usados para escrever textos, jogar, fazer planilhas de cálculos,criar imagens, navegar na internet etc.

• Memórias principais e secundárias para armazenamento e transporte de informações (HD,CD, DVD, pen-drive, disquete etc.).

• Outros.

b. Trabalho com arquivos e pastas: uma das dificuldades mais recorrentes entre os alunosde EaD com pouco conhecimento em informática é a organização pessoal para os estudosvirtuais e para localizar certas informações no computador. Orientações de como traba-lhar com arquivos e pastas tornam-se essenciais para auxiliar os estudantes na organiza-

ção das informações pessoais no computador, especialmente em máquinas de uso cole-tivo, como é o caso de computadores dos polos de apoio presencial. Assim, trabalha-secom os seguintes aspectos técnicos:

• Apresentação da área de trabalho do Windows Explorer ou softwares similares.

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• Criação de uma pasta pessoal e de subpastas, por categorias, para armazenar os documen-tos por temas, facilitando a sua organização durante a realização das atividades no curso.

• Outros.

c. A internet como ambiente de estudos e como recurso de pesquisa e comunicação: odomínio das funcionalidades da internet está entre os conhecimentos mais utilizados por

estudantes, especialmente os da EaD. Considerando que os Ambientes Virtuais de Apren-dizagem (AVA) representam uma das diversas possibilidades pedagógicas da internet, éessencial aos estudantes saber explorar os recursos do AVA ou da internet como um todo,a exemplo da exploração das fontes de informações científicas e do uso de possibilidadestecnológicas baseadas na internet. Assim, é essencial que os estudantes tenham a capaci-dade técnica de navegar nos hipertextos, digitar mensagens com rapidez, enviar e rece-ber e-mails etc. Dessa forma, trabalha-se com os seguintes aspectos técnicos:

• Explorar páginas da web (navegar pelas páginas da Unimontes e outros endereços decunho acadêmico, como o MEC, Scielo, Capes, Seed etc.).

• Compreender a linguagem hipertextual e seus componentes: páginas, links etc.• Analisar diferentes tipos e propostas de websites.• Pesquisar por palavras-chave (pelo Google e similares).• Acessar, avaliar e qualificar informações na internet.• Localizar e registrar bases de dados com textos científicos (relacionadas ao curso).• Usar ferramentas de comunicação instantânea, como o Skype e similares.• Navegar no ambiente virtual de aprendizagem do curso em que está matriculado.• Analisar noções de segurança, senhas, vírus etc.• Outros.

d. Criação e uso de e-mail como recurso de comunicação: assim como o uso da internetem geral, o uso de e-mail é especialmente importante para estudantes de EaD. Assim, tra-balha-se com os seguintes aspectos técnicos:

• Criação de contas de e-mail (Gmail ou Yahoo, por exemplo).• Gerenciar uma conta de e-mail (criação de pastas para organização de mensagens, criação

de mensagens para envio, recebimento e resposta de mensagens, exclusão e lixeira etc.).• Explorar as funções de envio para um ou mais destinatários.• Noções sobre formatação de fontes e cores do texto.• Explorar o envio de anexos (para que serve e como fazer).• Avaliar tipos de mensagens, observando credibilidade de falsos remetentes.• Outros.

e. Editor de textos: um dos conhecimentos mais utilizados por estudantes, especialmenteos da EaD, são os recursos de edição de texto para elaboração de trabalhos acadêmicos.Como a comunicação na EaD se baseia no uso intenso da escrita e da internet, é impor-tante que os estudantes tenham habilidades avançadas na elaboração de textos digitais –tanto no sentido de gerar um arquivo de texto quanto da sua formatação, edição (recorta ecola, por exemplo), noções de inserção de imagens, tabelas e similares. Do mesmo modo, é

essencial que os estudantes tenham a capacidade técnica de digitar textos com velocidadee qualidade, pois isso será exigido em quase todos os cursos virtuais. Assim, trabalha-secom os seguintes aspectos técnicos:

• Criar, editar, salvar e nomear um documento, orientando sobre o local de armazenamentonas pastas pessoais.

• Explorar os recursos básicos do editor de texto para edição de um documento, buscandocompreender os componentes da tela de edição: botões mais utilizados da barra de ferra-mentas, barra de rolagem, barra de status e régua, por exemplo.

• Configurar esteticamente e formalmente uma página, com atenção para fontes, margens,cores, destaques em negrito ou itálico, inserção de tabelas, figuras etc.

• Usar o revisor de texto (verificação ortográfica automática ou dicionário de sinônimos) e ou-tros recursos de apoio acadêmico.

• Converter documentos em outros formatos possíveis, como RTF, PDF, ODF, DOC etc., comvistas à facilitação de trabalhos virtuais.

• Explorar a multiplicidade de editores de textos existentes, sejam eles gratuitos ou proprietá-rios.

• Outros.

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UAB/Unimontes - 1º Período

f. Editor de planilhas eletrônicas e gráficos: em alguns cursos e disciplinas, os gráficos eplanilhas eletrônicas são muito utilizados entre professores e alunos. De modo geral e doponto de vista pedagógico, o domínio de editores de gráficos é menos importante do queo domínio de editores de textos ou de imagens. Entretanto, são conhecimentos impor-tantes e úteis em várias situações de ensino-aprendizagem. Por isso, vale a pena exploraresse tipo de editor, buscando:

• Criar, editar, salvar e nomear um documento, orientando sobre o local de armazenamentonas pastas pessoais.

• Explorar os recursos básicos do editor de planilhas e gráficos na criação de um documento,procurando compreender os componentes da tela de edição: botões mais utilizados da bar-ra de ferramentas, barra de rolagem, barra de status e régua, planos cartesianos e colunas-linhas, por exemplo.

• Configurar esteticamente e formalmente uma página, com atenção a fontes, cores, desta-ques em negrito ou itálico, operações básicas etc.

• Elaborar planilhas funcionais, com operações matemáticas básicas e com a geração de gráfi-cos em vários modelos e tipos.

• Converter documentos em outros formatos possíveis (por exemplo, PDF).• Explorar a multiplicidade de editores de gráficos existentes, sejam eles gratuitos ou proprie-

tários.• Outros.

g. Editor de imagens e desenhos: é importante que os estudantes tenham conhecimentosde edição de imagens para uso nas atividades de EaD. Especialmente em alguns cursosmais voltados para artes ou informática, a ilustração de atividades ou a criação de mapasconceituais, por exemplo, são muito exploradas por professores. Assim, trabalha-se comos seguintes aspectos técnicos:

• Explorar os recursos básicos do editor de imagens, buscando compreender os componentesda tela de edição: botões mais utilizados da barra de ferramentas, barra de rolagem, barrade status e régua, por exemplo.

• Criar, editar, salvar e nomear um documento, orientando sobre o local de armazenamentonas pastas pessoais.

• Fazer desenho livre usando os diferentes recursos de editores de imagens.• Baixar, abrir e editar fotos e imagens da internet (incluindo funções simples, como botão di-

reito do mouse).• Abrir, alterar e salvar uma imagem qualquer (uma foto pessoal para o perfil do Moodle, por

exemplo), explorando as opções de formatos possíveis e locais de salvamento, de modo queos arquivos possam ser encontrados rapidamente e sem complicações.

• Imprimir imagens em cores ou preto e branco.• Inserir imagens num documento de texto ou apresentação multimídia enquanto se está

editando.• Explorar a multiplicidade de editores de imagem existentes, sejam eles gratuitos ou proprie-

tários.• Outros.

h. Editor de apresentações multimídia: assim como as planilhas eletrônicas, imagense textos, as apresentações multimídia constituem ferramenta muito útil para o ensino-aprendizagem acadêmico. Assim, é importante que os estudantes dominem a elaboraçãode boas apresentações multimídia:

• Criar, editar, salvar e nomear uma apresentação, orientando sobre o local de armazenamen-to nas pastas pessoais.

• Explorar os recursos básicos do editor de apresentações multimídia na criação de um docu-mento, buscando compreender os componentes da tela de edição: botões mais utilizadosda barra de ferramentas, barra de rolagem, barra de status e régua, aplicação de máscaras eestilos personalizados, por exemplo.

• Configurar estética e formalmente um slide ou apresentação, com atenção para fontes, co-res, destaques em negrito ou itálico, operações de animação, aplicação de modelos pré-con-figurados etc.

• Converter documentos em outros formatos possíveis (por exemplo, PDF).• Explorar a multiplicidade de editores de apresentações existentes, sejam eles gratuitos ou

proprietários.• Outros.

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3.3 Considerações finaisNum plano ideal, essa é uma proposta de

formação para o letramento digital com ex-

pectativas de desenvolvimento de habilidadesmínimas necessárias à adequada realização decursos pela EaD e ao aumento do rendimentoacadêmico em cursos virtuais. Seria bom queoutras competências técnicas fossem adquiri-das pelos estudantes logo no começo do seucurso. Certamente, ao longo do curso, esses sa-beres serão desenvolvidos espontaneamente,com a simples convivência com outros usuá-rios e com tecnologias diárias. Alguns cursosexigirão conhecimentos mais específicos emdeterminados softwares (como editores de lin-guagens de programação, gerenciadores debases de dados, gravadores de mídias etc.),mas isso dependerá da instituição em que oestudante fará o curso e dos professores decada disciplina.

Num plano mais genérico, a propostasupracitada contempla as necessidades míni-

mas para a realização de um bom curso pelamodalidade de EaD (acreditamos que sejam

suficientes para o letramento digital ou, aomenos, para a alfabetização digital). Todavia,ressalta-se, novamente, que o letramento éum processo, resultante da incorporação dedeterminados saberes, associados ao conví-vio cotidiano com outros sujeitos e grupos.Ou seja, o letramento é um processo cultu-ral e singular. A realização de uma formaçãopor meio de um curso técnico, por si só, nãotorna o estudante efetiva e necessariamenteletrado digitalmente. Por outro lado, a faltadesses cursos ou dos conhecimentos que de-les resultam limita ou dificulta o letramentodigital.

Se você, estudante de EaD, ainda não do-mina minimamente tais saberes, recomenda-mos fortemente que os busque: conhecimen-tos não ocupam espaço e ainda podem sermuito benéficos para sua formação integral.

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MOORE, M. G.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thompson,2008.

OLIVEIRA, M.R.; LIMA, V.S. O estudante da EaD: seu papel e sua organização para o estudo. In: OT-SUKA, J.L.; MILL, D.; OLIVEIRA, M.R. (org.). Educação a Distância: formação do estudante virtual.

São Carlos: EdUFSCar, 2013.

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34

UAB/Unimontes - 1º Período

ONRUBIA, J.; COLOMINA, R.; ENGEL, A. Os ambientes virtuais de aprendizagem baseados no trabalhoem grupo e na aprendizagem colaborativa. In: COLL, C.; MONEREO, C. Psicologia da educaçãovirtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Tradução deNaila Freitas. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 208-225.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

TFOUNI, L. V. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 2002.

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Ambiente Virtual deAprendizagem

Adriana da Silva ChavesAlysson Frederico Gonçalves Santos

Betânia Maria Araújo PassosMaria Ângela Lopes Dumont Macedo

Maria Aparecida Pereira Queiroz

Thiago Mendes BorgesZilmar Santos Cardoso

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Autores

Adriana da Silva ChavesGraduada em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes.

Pós-graduanda em Engenharia de Sistema pela Universidade Aberta do Brasil - ESAB. Atualmente,Analista de Sistemas do Centro de Educação a Distância - CEAD/Unimontes. Responsável pelaAdministração e Suporte Tecnológico da Plataforma Moodle.

Alysson Frederico Gonçalves SantosGraduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes.

Pós-graduando em Redes de Computadores pela Universidade Aberta do Brasil - ESAB .Atualmente, Analista de Sistemas do Centro de Educação a Distância - CEAD/Unimontes.

Responsável pela Administração e Suporte Tecnológico da Plataforma Moodle.

Betânia Maria Araújo PassosGraduada em Educação Fisica pela Universidade Federal de Viçosa (1995); Mestre em Educação

Física pela Universidade Católica de Brasília (2003). É Doutora em Desporto pela Universidade deTrás-os-Montes e Alto Douro - UTAD / Portugal (2012). Atuação profissional: coordenadora Adjunta

da Universidade Aberta do Brasil - UAB/Unimontes e Professora efetiva da Universidade Estadual deMontes Claros - Unimontes

Maria Ângela Lopes Dumont MacedoDoutoranda em Educação na linha de pesquisa “Política, Trabalho e Formação Humana”, Mestre

e pedagoga pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Atualmente é coordenadorade Projetos do Centro de Educação a Distância - CEAD/Unimontes, coordenadora geral da

Universidade Aberta do Brasil/Unimontes. Membro da Comissão Técnica do Programa UniversidadeAberta e Integrada do Estado de Minas Gerais/UAITEC. Possui experiência na área de Educação, com

ênfase em Avaliação de Sistemas, Instituições, Planos e Programas Educacionais, e ainda Avaliaçãodo Desempenho Docente.

Maria Aparecida Pereira QueirozEspecialização em Metodologia de Ensino pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG,Teoria e Prática em Supervisão Educacional e Educação a Distância pela Universidade Estadual

de Montes Claros - Unimontes. Também pedagoga pela Unimontes. Atualmente é professora deEducação Superior da Unimontes. Membro da Comissão Técnica do Programa Universidade Aberta

e Integrada do Estado de Minas Gerais/UAITEC. Tem experiência na área de Educação como docentede Curso Normal - nível médio, supervisora pedagógica de Educação Básica e coordenadora de

tutoria em cursos a distância.

Thiago Mendes BorgesGraduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes.

Pós-graduando em Engenharia de Sistema pela Universidade Aberta do Brasil - ESAB. Atualmente,Analista de Sistemas do Centro de Educação a Distância - CEAD/Unimontes. Responsável peloDesenvolvimento de Softwares e Soluções em EAD/Moodle.

Zilmar Santos CardosoMestre em Educação pela Universidade de Itaúna, com pesquisa na linha de Currículo Escolar.

Possui especialização em Psicopedagogia pela Universidade Estadual de Montes Claros. Graduadaem Pedagogia pela Universidade Estadual de Montes Claros. Atualmente atua como docente nos

cursos de Pedagogia e de Licenciaturas e é Coordenadora de Apoio Pedagógico do Centro deEducação a Distância na Universidade Estadual de Montes Claros. Tem experiência em supervisão

escolar da Educação Básica, tutoria e coordenação de cursos de formação continuada na Educaçãoa Distância. Atua como professora da área temática educação no Núcleo de estudos afro-brasileiros

- NEAB - pela Universidade Estadual de Montes Claros. Participa da equipe de pesquisa do Centro

de Educação a Distância - CEAD - Departamento de Educação da Unimontes - linha de pesquisa:Políticas Públicas e Inclusão Social.

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Sumário

Plataforma moodle. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39

2 Conhecendo o Ambiente Virtual de Aprendizagem. . . . . . .41

2.1 Seção da página inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42

2.2 Boxes da página inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42

3 Acessando uma sala virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51

3.1 Boxes da sala virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52

3.2 Seção da sala virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57

4 Editor de texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .79

4.1 Procedimentos para inserção de imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .79

4.2 Procedimentos para inserção de vídeo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81

4.3 Procedimentos para inserção de tabela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .82

4.4 Procedimentos para inserção de links . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

5 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .85

R e f e r ê n c i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 9

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

Plataformamoodle

O Moodle é um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação decomunidades online em ambientes virtuais, voltados para a aprendizagem. Criado, em 2001, peloeducador e cientista computacional Martin Dougiamas, a plataforma está em desenvolvimentoconstante, tendo como filosofia uma abordagem social construtivista da educação (MOODLE,2012).

A palavra Moodle referia-se originalmente ao acrônimo Modular Object-Oriented D ynamic

Learning E nvironment (Ambiente de Aprendizagem Dinâmico e Modular Orientado a Objetos),que é especialmente significativo para os programadores e acadêmicos da educação (MOODLE,2012).

Por ser um projeto aberto, livre e gratuito, ele pode ser carregado, utilizado, modificado eaté distribuído. Isso faz com que seus usuários também sejam seus construtores, pois, enquantoo utilizamos, contribuímos também para sua constante melhoria. O Moodle está sendo aperfei-çoado a cada dia e é sempre possível receber novos módulos com funções que atendam ainda

mais aos diversos tipos de usuários. Há possibilidades de aplicação em diferentes práticas peda-gógicas (MOODLE, 2012).

Muitas universidades e escolas já utilizam o Moodle em cursos totalmente virtuais e comoapoio aos cursos presenciais. É indicado também para outros tipos de atividades que envolvemformação de grupos de estudo, treinamento de professores e até desenvolvimento de projetos.Existem outros setores, não ligados diretamente à educação, que utilizam o Moodle como, porexemplo, empresas privadas, ONGs e grupos independentes que interagem na internet .

No Brasil, diversas instituições de ensino, como a Unimontes, a UFMG e a UnB, já utilizam oMoodle, devidamente personalizado para suas necessidades.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

2 Conhecendo o

Ambiente Virtual deAprendizagemApós efetuar o login, será exibida a página inicial do Ambiente Virtual de Aprendizagem,

conforme mostra a FIG. 1. Essa página é o ponto de partida para navegar através dos cursos etambém permite que você faça algumas configurações individuais de usuário.

A página inicial é composta por duas partes, Seção e Boxes, retratados nos subitens 2.1 e 2.2.

◄ Figura 1: Página inicialdo Ambiente Virtual deAprendizagem

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

2.1 Seção da página inicialA seção fica à esquerda da página inicial, conforme mostra a FIG. 2. No topo encontra-se o

menu Meus cursos, mostrando apenas os cursos para os quais o usuário foi alocado. Em segui-

da, localiza-se o menu Categoria de Cursos, listando todos os cursos oferecidos pelo AmbienteVirtual de Aprendizagem em suas respectivas categorias. Os cursos também podem ser localiza-dos através da opção Buscar cursos.

2.2 Boxes da página inicialÀ direita da página inicial, você verá os boxes e todos os seus itens, conforme mostra a FIG. 3.

Figura 2: Seção dapágina inicial

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

A seguir será retratado cada item desses boxes.

◄ Figura 3: Boxes dapágina inicial

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

1 Mensagens

Alertará o usuário que existem mensagens a serem lidas.

Basta clicar no número correspondente a quantidade de mensagens enviadas, por um de-terminado usuário, para visualizá-las. Aparecerá uma janela com as mensagens, conforme mos-tra a FIG. 5, sendo possível respondê-las no campo Mensagem.

2 Calendário

Ao clicar no link correspondente ao mês e ano, conforme mostra a FIG. 6, aparecerá uma

página onde o usuário poderá visualizar, editar e criar um novo evento a ser destacado na plata-forma.

Figura 4: Boxmensagens

Fonte: AVA, 2013.

Figura 5: Visualizaçãode mensagem

Fonte: AVA, 2013.

Figura 6: BoxCalendário

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

Nesta página, conforme mostra a FIG. 7, possui um box chamado Chave de eventos  comquatro tipos de eventos distintos:

• Evento Global: Eventos postados pelo administrador do sistema e que serão visualizadospor todos os usuários;

• Evento do Curso: Eventos agendados pelo professor da disciplina direcionados para os es-tudantes;

• Evento do Grupo: Eventos agendados pelo professor da disciplina direcionados a um de-terminado grupo;

• Evento do Usuário: Eventos agendados tanto pelo professor quanto pelos estudantes docurso. Servirá para criar sua própria agenda e poderá ser visualizado em qualquer lugar nosistema.

Para criar um novo evento, clique no botão Novo evento localizado no canto superior direi-to da tela. Fazendo isso, aparecerá a seguinte tela:

◄ Figura 7: Box Novoevento e botão Novoevento

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Nesta tela, o aluno deverá informar o nome, descrição, data e duração do evento. Para gra-var o evento, deve-se clicar no botão Salvar mudanças.

3 Usuários Online

Mostrará os usuários que estão utilizando o ambiente nos últimos 5 minutos.

Figura 8: Criar novoevento

Fonte: AVA, 2013.

Figura 9: Box Usuário online

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

4 Configurações

Permite a visualização e as alterações do perfil do usuário. Ao clicar na opção Minhas Con-figurações de perfil, aparecerão os links para Modificar perfil, Mudar a senha e Mensagens,conforme mostra a FIG. 10.

4.1 Modificar perfil

Este link permite ao usuário editar e modificar as informações que serão disponibilizadas emseu perfil. Ao clicar nesse link , o usuário visualizará a seguinte tela:

◄ Figura 10: BoxConfigurações

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Figura 11: Modif icarperfil

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

4.2 Mudar a senha

Este link permite ao usuário modificar a senha. Ao clicar nesse link , o usuário visualizará aseguinte tela:

4.3 Mensagens

Este link permite ao usuário configurar métodos de aviso para mensagens recebidas, quan-do estiver autenticado ou offline. Assim, é possível alternar as opções disponíveis: receber men-sagens por notificação  pop-up (na própria plataforma) ou por e-mail . Ao clicar nesse link , o usuá-rio visualizará a seguinte tela:

◄ Figura 12: Mudar asenha

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Figura 13: Configuraçãode aviso de mensagens

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

3 Acessando uma sala virtualVeja abaixo um modelo de uma sala virtual no Ambiente Virtual de Aprendizagem:

A tela da sala virtual será sua interface com todo o conteúdo do curso. Lá estarão listados osmateriais de estudo, fóruns, lista de participantes, dentre outros. Essa tela também é organizadaem boxes e, por essa razão, explicaremos o funcionamento de cada um deles para que você com-

preenda melhor.Prosseguindo, o professor, com seu perfil de administrador da sala virtual, pode a qualquer

tempo, incluir, retirar e mudar de localização todos os boxes de sua sala virtual. A configuraçãobásica com que cada sala foi criada é passível de modificações. Os boxes, a seguir apresentados,estão considerando sua localização inicial nas laterais, mas isso pode ser modificado.

◄ Figura 14: Sala virtual

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

3.1 Boxes da sala virtualÀ direita da sala virtual, você verá os boxes e todos os seus itens, conforme mostra a FIG. 15.

Figura 15: Boxes da salavirtual

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

A seguir será retratado cada item desses boxes.

1 Participantes

Mostra os participantes do curso (professores, estudantes e tutores). Além disso, é possívelvisualizar as seguintes opções de filtro:Meus cursos: mostra os cursos em que o usuário está inscrito no ambiente.

Inativo por mais de: mostra os usuários que estão inativos por um período escolhido pelousuário.

Lista de usuário: mostra com mais/menos detalhes os usuários presentes na sala virtual.

Papel atual: Filtra os usuários de acordo com sua função (tutor, estudante, professor, dentreoutras), de acordo com a escolha do usuário.

Ao clicar no link Participantes, o usuário terá a seguinte opção de visualização:

É através desse box que o aluno poderá enviar uma mensagem, clicando no nome de umusuário específico. Para isso, basta clicar no nome do usuário, a quem se deseja enviar uma men-sagem. Uma nova página será aberta com o perfil do usuário. Para escrever e enviar a mensa-gem, basta clicar no botão Enviar uma mensagem.

◄ Figura 16 : BoxParticipantes

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Depois disso, uma nova janela será aberta para que a mensagem seja escrita. Nessa tela épossível também bloquear, adicionar contatos e visualizar o histórico de mensagens trocadascom um dado usuário.

Em razão da norma padrão, quando receber uma mensagem de algum usuário, será mostra-do um aviso na parte inferior da janela do curso conhecida por janela  pop-up, conforme mostra aFIG. 19. Para visualizar a mensagem, basta clicar no link Ir para mensagens.

As janelas  pop-ups são janelas que surgem automaticamente sem a sua permissão. Podemvariar em tamanho, mas geralmente não ocupam a página inteira. Alguns  pop-ups  abrem notopo da janela atual do navegador, enquanto outras surgem por trás da janela do navegador, emsegundo plano.

Portanto, além de enviar a mensagem para o e-mail de algum usuário cadastrado, o avisopermite visualizar a mensagem numa janela pop-up e também no box Mensagens.

Figura 17: Enviar umamensagem

Fonte: AVA, 2013.

Figura 18: Escrever eenviar mensagem

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

 Ainda por padrão, as janelas  pop-up são bloqueadas automaticamente pelos navegado-res. Para desbloquear a janela  popup, no navegador Mozilla Firefox , basta clicar no botão Opções na barra de informação que aparece com o ícone . Em seguida, aparecerá um menu, clique naopção Desbloquear pop-ups de, e atualize a página clicando na tecla F5 do teclado.

Sempre que o navegador bloquear po p-ups  de um site, no Google Chrome, o íconeaparecerá na barra de endereço. Clique no ícone para ver os   pop-ups que foram bloqueados

ou para gerenciar as configurações de  pop-up do site. Clique no link  da janela  pop-up que vocêdeseja ver. Para ver sempre os pop-ups do site, selecione  a opção Sempre mostrar  pop-ups de[ site]. O site será adicionado à lista de exceções, que pode ser gerenciada na caixa de diálogoConfigurações de conteúdo. Em seguida, atualize a página clicando na tecla F5 do teclado.

2 Últimas notícia

Serve para publicações de avisos pelo administrador do sistema. Ao clicar no link  Tópicos

antigos, conforme mostra a FIG. 20, será aberta uma nova tela com todas as notícias ou avisospublicados no Fórum de notícias. Nesse Fórum, apenas o administrador do sistema pode postarmensagens, não sendo permitido aos usuários criar novos tópicos ou responder as mensagens.

◄ Figura 19: Janela pop-up

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 20: Box Últimasnotícias

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

3 Próximos eventos

Apresenta as atividades a serem realizadas pelo aluno com seus respectivos prazos. A inclu-são das atividades, neste Box, é efetuada de forma automática, assim que as datas de realizaçãodas atividades aproximam-se do seu término, conforme mostra a FIG. 21. É possível visualizar o

calendário e criar um novo evento, através dos links em destaque.

4 Usuários Online

Possibilita visualizar os participantes que estão online naquele momento, naquela sala vir-tual, permitindo inclusive uma interação síncrona entre os participantes, por meio do chat daprópria sala virtual, caso exista.

5 Meus cursos

Este box apresenta os cursos nos quais o usuário está cadastrado.

6 Configurações

Este box apresenta as opções de visualização de notas e administração do perfil.

Figura 21: Box Próximoseventos

Fonte: AVA, 2013.

Figura 22: Box PróximosEventos

Fonte: AVA, 2013.

Figura 23: Box MeusCursos

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

6.1 Administração do curso

Ao clicar nesta opção, aparecerá o link Notas, conforme mostra a FIG. 25.

6.1.1 Notas

Esta opção permite ao aluno visualizar as suas notas.

3.2 Seção da sala virtualA seção da sala virtual é o local onde o professor irá disponibilizar o material (caderno di-

dático, cronograma, plano de ensino, link  a um site, textos complementares, entre outros) paraos alunos, conforme mostra a FIG. 27. E normalmente é subdividida em tópicos ou números desemanas.

◄ Figura 24: BoxConfigurações

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 25: OpçãoAdministração do curso

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 26: Página devisualização de nota

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Para melhor exemplificar, a seção da sala virtual foi divida em três tópicos. No primeiro tópicoé descrita a Apresentação do curso; no segundo, os Recursos e no terceiro, as Atividades que po-derão ser disponibilizadas pelo professor, conforme subitens 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3.

Figura 27: Seção da Salavirtual

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

3.2.1 Tópico de apresentação

Normalmente, os professores utilizam este espaço para dar as boas-vindas aos alunos, exporos objetivos do curso, descrever os contatos e disponibilizar os recursos e as atividades que en-globam todo o curso, como: caderno didático, cronograma, plano de ensino, fóruns de notícias e

de apresentação, entre outros. Conforme mostra a FIG. 28.

3.2.2 Tópico de recursos

Os recursos são simplesmente conteúdos exibidos através de páginas da própria platafor-ma ou qualquer material que possa ser representado por um arquivo de qualquer tipo, como:documentos de texto, apresentações de slides, arquivos de imagem, áudio e vídeo, entre ou-tros. Os recursos que o professor poderá acrescentar à disciplina são descritos a seguir:

1 ArquivoEste recurso permite ao professor disponibilizar um link  para um arquivo de qualquer ex-

tensão (.doc, .ppt, .pdf, entre outros). Para acessá-lo, o aluno deverá clicar sobre o arquivo. Assim,será aberta uma janela que mostrará as opções de abrir ou fazer o download do arquivo, confor-me mostra a FIG. 29.

◄ Figura 28: Modelo

Tópico de apresentaçãoFonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

2 Pasta

Esta opção permite que o professor disponibilize um diretório (pasta). Para acessá-lo, o alu-no deverá clicar sobre o diretório, conforme FIG. 30.

Em seguida, será aberta outra página contendo os arquivos correspondentes ao diretório,conforme mostra a FIG. 31.

Figura 29: Link  para umarquivo

Fonte: AVA, 2013.

Figura 30: Link para umapasta

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

3 Página

Este recurso permite ao professor criar uma página web. Para acessá-la, o aluno deverá cli-car sobre a página, conforme mostra a FIG. 32.

Logo após será aberta um página com o texto em formato de site, conforme mostra a FIG.

33.

◄ Figura 31: Pasta

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 32: Link  para umapágina web

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

4 Rótulo

É um texto estático usado para separar ou agrupar um conjunto de recursos/atividades den-tro de um mesmo tópico.

5 URL

Este recurso permite ao professor disponibilizar um site relevante à disciplina. Para acessá-lo,basta clicar sobre o mesmo. A página será redirecionada para o site correspondente, conformemostra a FIG. 35.

Figura 33: Página web

Fonte: AVA, 2013.

Figura 34: Rótulo

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

3.2.3 Tópico de atividades

No Moodle, existe uma gama de atividades disponíveis que permite ao estudante postarvários tipos de trabalhos, como: desenvolver documentação, pesquisas, respondendo a questio-nários, participar da criação colaborativa de documentos, entre outras atividades. As atividadesque o professor poderá acrescentar na disciplina são descritas a seguir:

1 Chat 

O chat é uma atividade de bate-papo em que os alunos, tutores e professores estabelecemuma comunicação por escrito e online. Para acessá-lo, o aluno deverá clicar sobre o chat, confor-me mostra a FIG. 36.

◄ Figura 35: Link  para umaURL

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 36: Link para umchat 

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Ao clicar sobre o chat, você será redirecionado para a página referente à FIG. 37. Clique so-bre o link : Clique aqui para entrar no chat .

Após, será aberta uma janela, na coluna esquerda serão postados os textos e na coluna di-reita a relação de usuário on-line, naquele momento, para participar do chat . A mensagem deveser digitada na caixa de texto.

E logo em seguida, deve-se pressionar o botão ENTER do teclado para que a mensagem seja

enviada a todos participantes do chat .

2 Escolha

São enquetes que servem para pesquisas de opinião ou votações. Para manifestar sua opi-nião sobre determinado assunto, basta clicar na opção disponível, conforme a FIG. 38.

É necessário marcar a opção desejada e pressionar o botão Gravar minha resposta.

Figura 37: Chat 

Fonte: AVA, 2013.

Figura 38: Link  para umaescolha

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

3 Fórum

Permite que os participantes interajam para tratar de assuntos diversos, relacionados aosconteúdos programáticos da disciplina. Para participar do Fórum, basta clicar sobre o mesmo,conforme FIG. 40.

Será aberto o fórum com seus devidos tópicos. Para responder, clique em um de seus tópi-cos, conforme mostra a FIG. 41.

◄ Figura 39: EscolhaFonte: AVA, 2013.

◄ Figura 40: Link para umfórum.

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Agora clique no link Responder, conforme mostra a FIG. 42.

Redija sua resposta e clique em Enviar mensagem ao fórum.

Figura 41: Tópico dofórum

Fonte: AVA, 2013.

Figura 42: Link  Responder do fórum

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

Depois de enviada, a mensagem aparecerá da seguinte maneira:

4 Glossário

Esta atividade permite que os participantes criem e atualizem uma lista de definições comoem um dicionário. Para participar desta atividade, basta clicar sobre o glossário:

◄ Figura 43: Enviarmensagem ao fórum

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 44: Mensagemenviada ao fórum

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

No glossário, é possível visualizar os significados por: ordem alfabética, categoria, data deinserção e por autor. Para adicionar um novo termo, clique em Inserir novo item.

Em seguida, acrescente a palavra e seu significado nos campos Conceito e Definição, res-pectivamente e, por fim, clique no botão Salvar mudanças.

Figura 45: Link para umglossário

Fonte: AVA, 2013.

Figura 46: Glossário

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

O termo será exibido da seguinte forma:

◄ Figura 47: Inserção determo no glossário

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 48: Exibição dotermo no glossário

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

5 Tarefa

Consiste na descrição ou na apresentação de uma atividade a ser desenvolvida pelo partici-pante, que pode ser digitada no próprio ambiente ou enviada em formato digital ao professor docurso, utilizando a plataforma. Exemplos de atividades: redações, projetos, relatórios, exercícios,

entre outras tarefas.

5.1 Texto online

Neste tipo de tarefa, o aluno tem acesso ao editor do ambiente e desenvolve a tarefa online.O ícone é o mesmo da tarefa de Envio de Arquivo, o que muda é a visualização, pois esta tarefanão tem o campo de postagem do arquivo.

Clique no botão Adicionar apresentação, conforme mostra a FIG. 50.

Digite o texto e clique no botão Salvar mudanças.

Figura 49: Link para umtexto online

Fonte: AVA, 2013.

Figura 50:Procedimento para

edição de texto online

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

O aluno terá a possibilidade de alterar o arquivo, até a data de entrega, clicando no botãoEditar o documento enviado.

5.2 Envio de arquivo único

Esta tarefa permite que cada participante envie um ou mais arquivos de qualquer extensão.

Contudo, a quantidade de arquivo a ser enviada pelo aluno é definida pelo professor.

◄ Figura 51: Procedimento

para edição de textoonline

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 52:Procedimento paraedição de texto online

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Clique no botão Adicionar apresentação, conforme mostra a FIG. 54.

Clique no link Adicionar, conforme mostra a FIG. 55.

Figura 53: Link para um

envio de arquivo únicoFonte: AVA, 2013.

Figura 54:Procedimento para

envio de arquivo

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

Em seguida, abrirá a seguinte tela para selecionar o arquivo. Clique no botão Escolher ar-quivo.

Localize o arquivo desejado e clique em Abrir, conforme mostra a FIG. 57.

◄ Figura 55:Procedimento paraenvio de arquivo

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 56:

Procedimento paraenvio de arquivo

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

Preencha o campo Salvar Como para modificar o nome do arquivo e, em seguida, clique nobotão Enviar este arquivo.

Clique no botão Salvar mudanças.

Figura 58:Procedimento para

envio de arquivo

Fonte: AVA, 2013.

Figura 57:Procedimento para

envio de arquivoFonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

O aluno terá a possibilidade de alterar o arquivo, até a data de entrega, clicando no botãoEditar o documento enviado.

6 Wiki 

Permite aos participantes de um curso uma interação colaborativa, de modo que possamconstruir coletivamente um determinado conteúdo. Para participar desta atividade, basta clicar

sobre o wiki , conforme mostra a FIG. 61.

Figura 59:Procedimento paraenvio de arquivo

Fonte: AVA, 2013.

◄ Figura 60:Procedimento paraenvio de arquivo

Fonte: AVA, 2013.

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UAB/Unimontes - 1º Período

No wiki  é possível visualizar, editar, ver o histórico, o mapa e os arquivos do texto colaborati-vo. Para editar um texto, clique na aba Editar. Em seguida, digite o texto e salve o arquivo, clican-do no botão Salvar.

Figura 61: Link  para um 

Wiki 

Fonte: AVA, 2013.

Figura 62:Procedimento para

edição do Wiki 

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

A FIG. 63 mostra a imagem do texto salvo com sucesso. É possível visualizá-lo quando fornecessário, clicando no botão Visualizar.

◄ Figura 63:Procedimento paraedição do Wiki 

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

4 Editor de textoO Moodle possui um editor de HTML, cuja gestão é semelhante a um processador de tex-

to. Isto pode incluir um texto com uma variedade de estilos, tabelas, imagens, multimídia, etc. Oeditor é um elemento comum que aparece em praticamente todas as atividades da Sala virtual,como: fórum, glossário, texto online e Wiki .

QUADRO 1 – Ferramentas do Editor de texto

BOTÃO DESCRIÇÃO

Configura o estilo de parágrafo.

Desfazer/Refazer.

Alternar Tela inteira.

Efeitos no texto: negrito, itálico, sublinhado, subscrito, sobrescrito.

Alinhamento: justificar, alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita.

Formato: Limpar código incorreto, remover formatação, colar comotexto plano, colar texto copiado do Word.

Marcadores/Numeração.

Hyperlinks/Inserir hiperlink /Remover hiperlink.

Inserir: imagem, mídia, caracteres especiais, tabela.

Editar código fonte e alternar verificação ortográfica.

Fonte: AVA, 2013.

4.1 Procedimentos para inserçãode imagem

Para inserir uma imagem, clique no ícone e siga os seguintes passos:

Passo 1 - Clique onde você deseja inserir a imagem;Passo 2 - Clique no botão na barra de ferramentas do editor;Passo 3 - Em seguida, abrirá uma caixa de diálogo Inserir/editar uma imagem. Se a intenção

é apenas de vincular uma imagem a partir da Internet, digite o endereço na URL da imagem.Note que, desta forma, a imagem que aparece no site original também aparecerá na sua página.

◄ Figura 64: Ferramentasdo Editor de texto

Fonte: AVA, 2013.

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Caso o seu intuito seja enviar uma imagem salva em seu computador, clique em Encontrar ouenviar uma imagem.

Para carregar uma imagem do seu computador, selecione a opção Enviar um arquivo, pres-sione o botão Escolher arquivo e localize o arquivo da imagem salva em seu computador. Insiraum novo nome para o arquivo no campo Salvar como. Quando terminar, clique em Enviar estearquivo. A imagem aparecerá dentro da caixa de diálogo do sumário, onde o professor poderáformatar e criar textos a serem visualizados pelos alunos.

Os parâmetros de Configuração estão divididos em três abas: Geral, Aparência, Avançada.Dentre os parâmetros, existem alguns que podemos modificar.

Figura 65: Inseririmagem

Fonte: AVA, 2013.

Figura 66: Ferramentade upload  de arquivo.

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

Na aba Geral, o parâmetro Descrição da imagem serve para inserir uma frase que descrevea imagem. Essa frase será exibida quando o usuário passar o cursor do mouse sobre a imagem.

Na aba Aparência, o parâmetro Alinhamento serve para alinhar a imagem (centro, esquerdae direita). E o campo Dimensões serve para modificar o tamanho da imagem.

E na aba Avançado, aparecerá outros parâmetros para Configuração da imagem, sendodesnecessário modificá-los.

4.2 Procedimentos para inserçãode vídeo

Para inserir um arquivo de vídeo, clique no ícone e siga os seguintes passos:

Passo 1 - Clique onde você deseja inserir o arquivo.Passo 2 - Em seguida, pressione o botão na barra de ferramentas.Passo 3 - Abrirá a caixa de diálogo Inserir/Editar mídia. Clique em Encontrar ou enviar

um som, vídeo ou applet .

◄ Figura 67: Parâmetrose Configurações daimagem

Fonte: AVA, 2013.

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Será exibida a tela de seleção de arquivos. Para inserir um vídeo, siga os mesmos passos deinserção de imagem.

É possível selecionar um arquivo existente na plataforma (arquivos privados ou recentes) oufazer upload  de um arquivo, clicando no link Encontrar ou enviar um som, vídeo ou applet .

4.3 Procedimentos para inserção

de tabelaPara inserir uma tabela, clique no ícone do editor. Na sequência, abrirá uma caixa dediálogo onde se devem especificar os parâmetros da tabela a se criar.

Figura 68: Inserir Vídeo

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

A aba Geral possui os seguintes parâmetros:• Colunas: número de colunas da tabela.• Linhas: número de linhas da tabela.• Preenchimento da célula (cellpadding): o tamanho da célula padrão é automaticamente

ajustado ao seu conteúdo. No entanto, se quisermos que as células tenham um tamanhomínimo independentemente do conteúdo, devemos especificar aqui o tamanho, em núme-ro de pixels.

• Espaçamento da célula: a distância entre a célula especificada em pixels.• Alinhamento: o alinhamento da tabela centro, direita, esquerda.• Borda: a largura das linhas de borda da tabela. Se você escrever 0 no campo referente a bor-

da, significa que não haverá bordas.• Largura: a largura da tabela. Pode ser especificada tanto em  pixels (por exemplo, 700) como

uma percentagem (por exemplo, 90%). Se especificar em  pixels, a tabela terá sempre uma

largura, independentemente do tamanho da janela, onde é visualizada. Se especificar umapercentagem, a tabela terá uma largura em relação ao tamanho da janela.• Altura: a altura da tabela. Na maioria dos casos é suficiente para especificar a largura ou

apenas a altura, de acordo com a nossa intenção de criar a tabela.• Classe: este parâmetro é pré-configurado, sendo desnecessário modificá-lo.• Título da tabela: criar uma célula no cabeçalho para colocar um título na tabela.

É necessário apenas especificar o número de colunas e de linhas, os demais parâmetros sãoopcionais.

Na aba Avançado, aparecerá outros parâmetros que permitem maior controle da aparênciada tabela. Dentre os parâmetros, é possível especificar a cor de fundo e bordas da tabela.

◄ Figura 69: Inserir tabela

Fonte: AVA, 2013.

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4.4 Procedimentos para inserçãode links

Para inserir um link, deve-se primeiro selecionar o texto e pressionar o ícone na barra deferramentas do editor. Em seguida, digitar ou colar a URL da página que queira aberta. Em alvo,selecione a opção para abertura da página “linkada”.

Figura 70: Inserir Link 

Fonte: AVA, 2013.

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5 Considerações finaisÉ importante ressaltar que após 30 minutos sem atividades na plataforma, o sistema fecha

a seção por motivo de segurança. Caso você esqueça a plataforma aberta em algum lugar, seutempo será encerrado para que outro usuário não acesse o sistema como se fosse você.

Faça logoff  sempre que sair do sistema. Para isto, clique na palavra Sair no canto superior di-reito e nunca feche diretamente o navegador. Se o navegador for fechado diretamente sua seçãoficará aberta.

Durante a utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem, utilize o recurso “Migalhas dePão” para que a página não fique carregando a toda hora.

Existem alguns ícones que aparecem na sala virtual, conforme mostra a FIG. 72.

◄ Figura 71: Recurso“Migalhas de pão”Fonte: AVA, 2013.

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Figura 72: Alguns íconesda sala virtual

Fonte: AVA, 2013.

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Letras Espanhol - Ambiente Virtual de Aprendizagem

O QUADRO 2 mostra a descrição de alguns ícones:

QUADRO 2 – Ícones da sala virtual

ÍCONES FUNÇÃO

Indica um curso.

Indica os participantes.

Indica fóruns.

Indica chat s (salas de bate-papo).

Indica escolha (enquetes).

Indica glossários (lista de termos com seus significados).

Indica um questionário ou avaliação que necessita ser respondida.

Indica um questionário ou avaliação que necessita ser respondida.

Indica recursos que devem ser lidos (são textos ou artigos referentes ao curso).

Indica tarefas ou exercícios.

Indica a tabela de notas de cada aluno.

Indica arquivos (diretório).

Indica um link  para um website externo.

Fonte: AVA, 2013.

A boa utilização de todos os recursos do ambiente é que irá incrementar o aprendizado du-rante o curso. Desta forma, é importante que você siga os passos de utilização e navegação doAmbiente Virtual de Aprendizagem.

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ReferênciasAVA. Ambiente Virtual de Aprendizagem. Desenvolvido pela equipe tecnológica do Centro de

Educação a Distância (CEAD) da Universidade Estadual Montes de Claros (Unimontes). 2013. Dis-ponível em <http://www.cead.unimontes.br/index.php/ead-extensao>. Acesso em 17jun. 2013.

CEAD. Centro de Educação a Distância. Desenvolvido pela equipe tecnológica do CEAD/Uni-montes. 2013. Apresenta informações do Centro de Educação a Distância. Disponível em <www.cead.unimontes.br>. Acesso em 17 jun. 2013.

MOODLE. Sobre o Moodle. 2012. Disponível em <http://docs.moodle.org/all/pt_br/Sobre_o_Moodle>. Acesso em 21 maio 2013.

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