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-_••'.- --j*J ¦,)..•.--v. :r 3*_g@_N_í. ,*_jy**«. •_¦«¦_• r*,- \s.ü .». * fl|| ________ *'____!____ ___________!____ __________________ -¦> _______i fl _P^^__I B ______________¦ ,' _________ Ü _"-. ^3. <H_ .tf; ™^-' 'ÍS.' '-*\- r >.- _.* ._ '.V A«algn_____raa RECIFE Anão _6i000 -resmeie..$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS : r. ^^^g^mmm^^^^^^M_., _¦______________.^^_^^^__^^^^^^^^^^^^^^^^^^^_.^^^^^^^^^^. ______________¦ _____________________¦________!___________________________________________________________ ¦"***_.". .'""'V. __££_;**<•*- •__.Ml_._M__ur.-a INTERIOR An°o 1-fOOO Sois mezes... |0$OOO PAGAMENTOS ADIANTADOS ?.te&%&& ¦-.. : PERNAMBUCO Recife Terça-feira, 18 de Março de 1880 ANNO XIII N. 63 ?-¦ APROVlMAéaíolha de maior circulação no norte do Brazil. Expediente Correspondente em Pariz para annuncios reclames, o Sr. A: Lorette 61, raa Cau- martín. _—??_- DESPACHOS INTENDENCIA MUNICIPAL DiA 1. Pêlo Intendente de policia Domingos das Neves Teixeira Bastos—De- ' ferido. - Josi íacintho de Oliveira—Ddferido. Rodrigues Ignacio da Silva—Defendo limi- tando-se ao que requer. Johnston Paterfc C.=A eliminação requeri- foi relativa a agencia sob a firma S. L. Jo- hnston, permanecendo,f_que existia sob a tir- ma Johnston Pater & C, que nada requereu. Antônio do Carmo Almeida—Defendo nos termos da informação. Francisco Pereira da Silva—Deferido. Albiuo Nunes da;SilvalPassarinho—Deferido Ricardo José Gomes da Luz-Deferido, at- tendendo as recommendações do Engenheiio. Silvestre Caetano do Monte Ribeiro —De- ferido»- ."_. Cassiano Rodrigues—Defendo, satisfazendo a exigência do Engenheiro. Bernardo FalcSo de Souza—Deferido, avi- sando ao liscal para a necessária (iscalisação. Jorge de Abreu LopesGama—Sim, pagan- do o respectivo imposto. Secretaria da Intendencia Municipal do Recife, 17 de Março de 1890. O porteiro AntoniolJosè Leal Reis. ' '£: GOVERNO líü ESTADO DIA 15 Abaixo assignados negociantes e proprieta- rios do povoado de Lagoa do Carro da co- marca de Nazareth—Providenciado, segundo informou o Dr. Chefe de Policia. Abaixo assignados, estabelecidos com ar- tnascnsde enchimentos de aguardente e álcool —A' IntendenciaMuni-cipal do Recife para in- formar. Bacharel Antônio Maria do Farias Neves —Deferido, com officio desta dati ao Inspector do Thesouro. Antônio Pereira Peixoto—Ao commaudan- te do corpode policia para conceder dois mezes. Conogo Antônio Freire de Carvalho—Infor- me o ciladão Inspector da Thesouraria de Fa- zenda. Hereulano Raymundo Alves das Neves Sim. Júlio Carlos Hermes - Concedido. Tenente Joaquim de Araújo Saldanha —Sim. Josepha Maria da Conceição Montenegro— •Cer li fique-se. Tenente Joaquim Dasilio Pirrho—Informe o Inspector da Thesouraria de Fazenda. João Gomes da Costa—Providenciado com *íí circular de 8 do .çjrreute aos juizes de di-- reito do Estado.t.___. Manoel Paixão Ramos—Informe o Ad- ministrador da Casa de Detenção. Padre Manoel Ferreira da Rocha—Informe o cidadão Inspector da_hesourar ia de Fazenda. Manoel Benigno da Silva Deferido, com of- ficio desta data ao Inspector do Thesouro. Secretaria do Governo do Estado de Per- nambuco, 17 de Março de 18-0. Oport-iro, H. M. da Silva THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DIA 17 João da Silva Villa Nova, D. Maria Clara de Mello Figueira, D. Felisbina Constância de Azevedo, D. Maria Firmina da Silva Alcofora- do, Bellarmino Guedes Alcoforado, João Si- zino dos Santos Bezerra, ollicio do Dr. Chefe de Policia sob n. 484, Leontino Pimentel Au ¦ Selim, officio do Juiz de Direito da comarca e Nazareth, Dr.Pedro da Cunha Souto Maior e João Ferreira da Silva—Informe o Dr. Con- tador. Officio do Inspector Geral da Instrucção Publica sob o ú. 42 -Ao Dr. Contador para os devidos Uns. D.Hcrmilla Lydia Alcoforado Lima—Sa- tisfaça a exigência da Contadoria. Luiz Abrauches de Figueiredo—Informe a secção do Contencioso. Major Leopoldo Borges Galvão Uchoa— Pa- gue-se Manoel Xavier Carneiro de Albuquerque— Junte-se. Edeltrudes Florença da Cunha—Pague-se. José Luiz Ribçiro -Informeo Aministrador da Recebedoria. José Jacintho dos Santos -Informe o Admi- mstrador da Recebedoria. Rita dos Santos Leal, conta do collector de Bezerros relativa aoexércicio de 1888, ollicio FOLHETIM PARAÍSO PERDIDO POR JULKVMARY QUARTA PARTE CONFISSÃO XI A EXPIAÇÃO Como esse dia fosse de mercado cm Sully, a estrada, branca e poeirenta, ura animada pela passagem de carretas, de camponios e de camponias que iam vender os ovos, a man- leiga e a criação. E no fundo dos vchiculos as gallinhas e os frangos cacarejavam assustados. O campo parecia feliz. Exhalava um aro- ma são a fortilicanie. ' £ se Renaudiére sentia-se ainda mais triste, era justamente porque aquelia calma dascou- sas parecia exprobar lhe os seus crimes, a prueldade da sua vida, o seu cynismo e a sua frieza. Não tinha vivido até então senão para si próprio. E tudo, no ultimo momento, abandonava-o. Mnclunalmenle, sem que desse por tal, to- mara a direcção de Çhantegreiet, seguindo a Unhados bosques que margeiam oBeuvron. Avistou de repeute, n'um atalho que dis- simulava-se sob um túnel de verdura, uma forma negra agachada. A espessa camada de verdura impedia que o sol penetrasse ali. Pareceu-lhe no emtanto reconhecer a Heugne. Tomou o atalho e approximou-se. Era òlla efTectivamente.' Dofmia. Sahirá de Çhantegreiet na ves- Sera á tardinha, como de costume, não que- endo dc modo algum passar as noites no moinho, e cahira ali, naquelle atalho, onde o t_on.no a surprendera. Renaudiére parou e contemplou-a demora- da mente. Era aquelia velha de rosto rude e cheio de rvgas, de cabellos grisalhos, de mãos cresta- das.pelo.frio do inverno, de corpo deforma- do Dr. Chefe de-Policia sob n. 396 e José Soares do Amaral- Haja visto o Dr. Procura- dor Fiscal.te-te RECEBEDORIA. BO ESTADO DE PER- NAMBUCO W " Joaquim Josó de,íAzevedo—Informe à 1." secção. Raymundo Pereira de Brito—A' 1 á secção para os fins devidos. Bernardino da Silva Ramos—Certiflque-se. Manoel Joaquim Cavalcante—Sim, de accor- do comas informações. José Leão de MeUp_;-Informe á 1." secção. Irmandade da Conceição dos Militares, Ro- dolphode Mendonça. __ £."._ José Alves Ro- drigues—Informe a I.-secção. INSPECTORIA GERÍ|?Dà INSTRUCÇÃO PU- BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO DIA.1Õ Joaquim da Costa Guimarães- Justifico. Benedicto Marques Vieira—Encaminhe-se. Manoel Firmino do Albuquerque - Como requer.íf v PROVÍNCIA O COMTISMO ORTHOD-XO As ultimas especulações de A. Comte (1) (Stuart Mill —187i)) A lista de publicações ab.ixo citada con- lém os materiaes necessários para conhecer- se e apreciar-se otyie A. Comtè denominava sua segunda carreira; em que vê-se appare- cer o sábio, o historiador e o philosopho de seu tratado fundamental transligurado em Grande Sacerdote da Religião da Humanidade. Ahi se acham comprehendidas todas as suas obras, com excepção do Curso de Phi- losophia Positiva, porquanto suas primeiras producções, bem como os escriptos de (juan- do cm vez publicados na ultima phase de sua vida, foram reimpressos para servirem d e introducções ou appei__i.es aos tratados in- fra enumerados, ou acham-se no volume de Dr. Robinet, o qual, do mesmo modo que a obra de Littré, encerra abundantes extractos de sua correspondência. .. Nas ultimas paginas de sua grande obra sj .temática, A. Comte annunciára a medita- ção de quatro outros tratados : sobre a Po- lilica, sobre a Philosophia das Malhemati- cas, sobre a Educ ção, (projectos mais tar- de ampliados para abrangerem a systemati- sação da Moral) e sobre a Industria, ou a acção do homem sobre a natureza externa. Nossa lista contém apenas dois'destes tra- tados, os únicos que a duração de sua vida permittio executar. Coutem alem disso uma exposição suecinta de suas doutrinas (inaes, sob a forma dc Dialogo ou de Cathecismo, como elle a denomina, de que Congrecvc, seu principal adepto na Inglaterra, publicou uma traducção. •• •.:••-#>**_ ^'-- . Recentemente appareceu também, sob o titulo de Vista geral do Positivismo, uma traducção feita pelo Dr. Bridge?, do Discur- so Preliminar em seis capítulos, insertoj á frente do Systema de Polilica Positiva. Os tres últimos livros de nossa lista devem- se a escriplores que possuem em graus di- versos a qualidade de discípulos de A. Com^ te, sendo para notar que Littré, aliás o uni» co pensador de reputação firmada que accei- ta este caracter, é discípulo apenas do Cur- de Philosophia Positiva, e mostra-se ca- (l) 1.* Systema de Polilica Positiva ouTr?- tado de Sociologia, instituindo a Religião da Humanidade —1851 —51. 2.* Catechismo Positivista on Summaria Exposição da Religião Universal, em onze diálogos systematicos entre uma mulher e um Sacerdote da Humanidade—1852, 3.' Appello aos conservadores—1855. 41* Synthese Subjecuvaj ou Systema Unir versai das Concepções próprias d o estado normal da Humanidade—1856. 5.' A. Comte e a Philosophia Positiva, por Littré-1863. 6.° Exposição resumida e popular da Phi- losophia e da Religião Positivas por Celestino de Blignièrcs—1857. 7.* Noticia sobre a Obra e a Vida de A. Comte, pelo Dr. Robinet, seu medico e um dos seus treze ex-_ulores testamentoriog— 1860. do pelos trabalhos __ campo... era aquelia velha a Causa de todas as desgraças da sua vida.. Era a fatal belleza da sua mocida- de que havia lançado o ódio, ontr'ora, entre i.enaudiere e Villadon. Elle consagrara-lhe amor sensual e ar- dente, E, trahldo, quizera vingar-se. D'ahi o seucrime infame na pessoa de Fer- nanda. Sim, era por causa daquella velha que re- somnava ali a seus pés, desgrenhada, com as roupas rotas e cobertas de lama, que a vergonha e o desespero tinham penetrado na nobre familia dos Villadon. Era por causa daquillo que ali estava que elle Renaudiére, que nada tinha a exprobrar- se até então, tornara-se criminoso. E mais tarde !... Não linha sido a Heugne que concebera a idéa do roubo em casa do Courageot ? A Heugne que fora falar-me?... Se não fosse ella, elle não saberia de oousa alguma. Se não íbsse ella, elle nem sequer poderia lembrar-se de tal crime !.., E Virgínia La Touche estaria viva ainda ! Porque se dirigia ella a elle na véspera, e não a outro qualquer ?... a algum caçador furlivo das visinhanças, a algum ocioso, ai- gum mendigo?... Havia tantes mendigos na Sologne !... Adivinhara sem duvida que o terreno esta- va bem preparado para receber a semente daquelle crime ! É murmuaou; —Dizer-se que foi por ella e por causa delia que tornei-me o que sou ! Eu tenho herror dc mim próprio, como inspiro horror aquelles que me conhecem !... E que hoje fujo dos homens, porque ten. 1.Q tudo a temer delles ! I Brilhou-lhe uma cLauama nos olhos. E\\ik è tqo èulpádà como eu !... Como, porém, é quasi inconsciente, soffre menos... E'justo isto? Deu mais um passo em direcção á adorme- cida. Ella não acordava. Elle ergueu o tacão da bota sobre o craneo da velha, como se faz para esmagar um réptil. Mas deteve-se. Sou mais culpado do que ella... A Heugne fez um movimento e abriu os o^os. paz de perceber os pontos fracos d'este tra- tido. Alguns destes pontos foram discernidos e discutidos com Qno senso ; e a obra de Lit- tré bem merecia por seu valor, quer como esboço da vida de Comte, quer como aprecia- çãn de suas doutrinas, que lhe prestássemos mais attenção do que ora podemos fazel-o. O Sr. de Bligniéres é um sectário muito mais completo, e a um ponto tal que o leitor de sua obra, escripta de um modo singular- mente feliz e altamente altrahente, não pode facilmente descobrir em que é que falhou a approvação sem limites, nem reservas, a única, segundo parece, capaz de achar aco- lhimentojunto a Comte; porquanto este aca- bou despresando De Bligniéres, como ti- nha rejeitado a Littré e a todos os outros, que, depois de terem percorrido comsigo cer- la extensão de caminho, recusavam-se a acompanhal-o até o (im. O Dr. Robinet, cuja obra vem por ultimo enumerada, é um discípulo do coração de Comte, é um homem que não se delem dian- te de difflculdade alguma, nem se aterra por absurdo de qualquer natureza. Mas, bem longe está de nossa intenção fallar menos respeitosamente do Dr. Robinet e dos outros extremados sectários que mantêm em torno do túmulo de seu mestre uma cooperação or- ganisada, com o fim de dilTundir doutrinas que elles julgam destinadas a regenerar a -raça humana. Sua veneração enthusiasta pelo mestre e sua dedicação aos lins que elle visava fazem igualmente honra a si e ao seu preceptor e dão a prova do asceudente pessoal por esle exercido sobre quantos se lhe approxima- vam ; ascendente que por algum tempo ao próprio Littré levou mais longe, segundo sua conlissão, que hoje o approva sua reflexão mais acalmada. Estes diversos escriptos suggerem, com relação á historia pessoal de A. Comte, mai- tas questões iuteressantes, algumas das quaes, referentes a seus hábitos men taes'; não dei- xam de;,ter certo alcance philosophico ; estes assumpto» evitaremos, com excepção de dois pontos que elle próprio divulgou com muita insistência, e cujo conhecimento é quasi in- dispensável á intelligencia da difTerença-ca- racteristica que existe entre as suas primei- ra e segunda carreiras. Releva notar que uo ultimo período de sua vida, e até antes de acabar seu primeiro gran- de tr.lado, A. Comte adoptou uraa regra, que bem raro iufringio : era a de abster-se não de jornaes ou publicações periódicas, ainda que scientificas, mas ainda dc qualquer outra 'eilura, com excepção d'um pequeno numero de poetas favoritos nas línguas an- ligas e modernas da Europa. Esta abstinência, praticava-a elle com o fim de conservar a saúde mental, á maneira ã&hygiene cerebral, na sua phrase. Longe .estamos de pensar que tal habito seja de todo irrecommendavel. Para a maio- ria dos pensadores, tal procedimento seria cer- tamente imprudentissimo; o que não qu.r dizer que deixe de ser vantajoso a um espi- rito especial como o de Comte,—a um espi- rito que pode apphcar-se com proveito a se- guir até aos mais remotos desenvolvimentos uma serie particular de meditações tão peno- sas,' que a completa concentração da jnlelli- gencia sobre seus próprios pensamentos é condição quasi necessária para o bom exilo. Quando um espirito de tal tempera tem de anlc-mão laboriosa e conscienciosamentc amontoado, como Comte, ampla provisão de materiaes, pode acreditar com fundamento que concorrerá melhor para o augmento do fundo de riquezas mentaes do gênero humano, oecupando-se somente de elaborar estes ma- teriaes, do que deixando-se disfrqhir pela Gonlinua prepecupação dc accumular maior quantidade delles, ou de marçter-se em com- municação com outras intelügencias inde- pendentes. Esta pratica pode pois ser legitima, mas ninguém deve adoptal-a sem altentar no que perde com ella. Qualquer que seja o assumpto de suas me- ditações, é preciso que o pensador renuncie á pretenção de alcançar a verdade toda intiíi- ra, pois é simplesmente Impa*»1-"* possa, ine-mo _~_ . ¦ -* -ue el,e ...»uma questão circum«crip.a, cmseguir isto simplesmente pela força de Reconheceu immediatameute Renaudiére e levantou-se. Lia-se uma espécie de receio no olhar que ella lançou-lhe, olhar de animimal hydropho- bo sobre seu senhor. —Oh!é o senhor ? —Estás mais socegãda ? —Que quer o senhor de mim ? —Poderás responder ãs mimliás perguntas? —Que tem a perguntar-me ? —Cnfessasle-te ao Sr. Noel de Villadon? ²Confessei-me. —A criada d'elle ouviu a tua confissão. —Ah ! exclamou a moleira, com um grito abafado... mas eu disse tudo ao padre, tudo, tudo, está ouvindo ? —A criada foi então procurar-me. —Que lhe disse ella ? ²Exige que nós salvemos teu marido da condemnação que o ameaça... ²Como havemos de fazer para conseguil-o ? —Enti.garmo-nos... ²Mas prender-nos-hão..-.. condemnar- nos-hão.. ²C'\m cerieza, c, aqui entre nós, farão iu- teira justiça. ²Mas eu não quero, não quero. Como escaparàs ao perigo que nos ameaça? ²Não sei. Procure o senhor; foi o senhor quem matou Virgínia La Touche. Foio senhor quem commetleuo crime maior. Compete-lhe salvar-me, se quizer que eu o salve. Eu nem me lembrei de que poderiamos com- metter aquelle assassinato... ²Bem estamos perdidos l ²Perdidos !! ²E' verdade. Assim, pois, olha o que vais fa*cr.t, lieuguecontemplou Renaudiére com terror. A sua voz estava completa menu. _uc_<_a e Urine Nunca ella ouvira-o falar assim. Achava-se agora com os olhos cerrados, como quem olha para o seu intimo, meditati- vãmente, em vez de deixar á attenção errar pelas cousas exteriores. ²Não podes deixar por mais tempo pesar sobre teu marido a aceusação de haver assas- sinado Virgina La Touche. ²Não o condemnarão... Ouvi dizer que é o Sr. André de Villadon que vai defendei o. ²O Sr. de Villadon è feliz, pois soube li- vrar-me... Mus as provas contra teu marido são muito seu espirito, construindo sobre os alicerces lançados por seus predecessores, dispensan- do o auxilio dos contemporâneos. Poderá prestar grandes serviços elaboran- do certos lados da verdade; mas deve sem- pre esperar encontrar outras faces da quês- tão, que tenham escapado de todo á sua at- tenção. Por mais eminentes que sejam suas facul- dades, tudo quanto elle puder produzir, sem auxilio das suggeslões incessantes de outros pensadores, é puramente provisório e exigi- completa revisão. E' preciso que saiba disto e acceite tal si- tuação de olhos abertos, considerando-se como simples artífice e não como conslructor. Sc pensa que pode augmentar os elementos da synthose linal, seguindo seus próprios pen- samentos até onde quizerem;elles chegar, e deixando a outros pcnsadoiíes ou reser- vando-se para uma epocha posterior o cuida- do de adaptal-os aos pensamentos que devem acompanhal-os, tem razão era proceder deste modo. Mas engana-se, se imagina que possão ter caracter definitivo algumas das conclusões a que puder chegar simplesmente pela pratica da regra de hygiene cerebral de A. Comte* adversários pretendem aproveitar o pretexto e ir ao couro um do outro. —Estou vendo que o caso é mesmo serio. —E' duello de morte. . .moral. Agora a cousa tem o seu que. Tinham arrumado os molhos a seu geito e nos seus interesses —Era. —E o outro furou o balão. —Pois ahi está porque eu disse, ha pouco, que a quesião era de dinheiro... —Ah ! sim... —Depois o ciúme vem de longe... —Questão de politica ?". . . —Não I questão de contracto.. . —Ah! —O dinheiro ! meu amigo ! sempre nheiro ! o di- interesse, digo- ² ii _»H»__-_.¦*¦¦¦'¦ ____¦" __« ^___ DIALOSOS —Arre, diabos ! —O Sr. nâo ? vai cégò ? —E o Sr. vai bêbado ? | —Bêbado é. .Oh ! mas, perdão ! és tu ? —E's tu ? ²Ora está ! quasi íamos brigando. .. —Também déste-me uni encontrão... —E tu, desle-me uma rabanada... —Ora, ia-me desviando de um carregador que vinha pela calçada.. A —E eu de uma carroça de lixo que pas- sava pela rua, —Demiis, ias com uma pressa- —Que queres, ia indagar de um caso muito grave... . —Que aconteceu aonde ?... —Não aconteceu ainda. K —Como "| -—Mas vai acontecer. —Mas qae diabo ! um coso grave que vai acontecer ?...i ²E' verdade.. . —Está uma cousa assimjum pouco enyg- malica..." —E' um verdadeiro desastre. —Demais a mais é um desastre. E' ou será ? —Scrác: será. Um desastre e um sucesso. —Um suecesso?.. .ahi atinei com o que é. —O que é ? —Um caso grave que vai acontecer... ²Sim. —Não pode ser .senão um parto, e tu chamar alguma parleira... _ —Qual parlo, nem qual carapuça ! E' caso ainda .mais grave. —Mais grave, ainda ? mais grave do que o nascimento-dé mais um cidadão de nossa Republica ou de mais uma lutqra mâi de ou- trás mais futuras.., —Ta 1 ta ! ta !,, ,que me vás aborrecendo. 0 apparecimenlo de mais alguns republica- nos- e cousa que se está vendo todos os dias .. .nem é caso grave nem iWguo de nota. O registro civil dos republicanos de hora em hora recebe a declaração de algum recem- nascido, é verdade que desmainado, mas ainda assim á procurado ama secca. —Puis sim ! pois sim ; mas o caso? —O caso é outro. Ouve ci. —Sou todo ouvido —Vamos ter um duelJQ, —Heira ?—Isto parece cousa do Feliciano Gomes e do Ducasble. Aposto que o Anuibal é o padiinho. —Não I não se trata de pilhérias. O caso é serie.! ' f.erio, seriq ? —Serlij, seriq. De majs a mais ® questão, de diijl}_jrq. —De diqheiro ? j —Sim: de que p que traia ura Groame .t-? —Da rg.eit. e da despeza.., -=¦]. de qqe é uqe tratam as re.0Ít.. a ¦** despejas?,..Do QiHliQifo uu" *— -" 6 do çÜuU.ii'. «»_* ²j usai de entrar . * .-.._ .-in de sahir. Logo... ²l tua lógica é de Sganarelk». —Xão : eu aprendi philosophia com o So- ria no. —Ah ! eu logo vi. —A questão, portanto, é de dinheiro. Os —O interesse! sempre o le eu. —Houve um chefe de policia que, á pro- posito de qualquer crime, dizia : «Procure a mulher. » —E tinha razão. —Eu dizia antes : «Procurem a algibeira.» —Também tens razão. ²Não achas? ²Mas o peor c que ás vezes metle-se a mão nas algibeiras e em lugar de tirar-se di- nheiro... —Tira-se uma mulher ? ²Não : lira-se uma liga torta. •» —E' boa ! é boa 1... ²E com esta adeus. PELO PAIZ maisj graves do que as que conseguiram co- lher contra mim... mais graves até do que o depoimeuto do pequeno Falot. Não esperes que o absolvam... —Pois bem, enlão o pobre homem eslá perdido. Como salval-o ? ²Irás procurar os magistrados. ²Eu?! ²E lhes contaràs o que passou-se. ²Eu!... Eu! repetiu ella no auge do terror. E r.cuando de Renaudiére, olhava para elle como se o doutor tivesse licado subitamente louco. ²Não lhes oceultarás cousa alguma, es- tás ouvindo ?... Coutarás o crime tal qual nós ocommettemos... em que circumstancias o commettemos... —E depois ? —Mais nada. —Mas o que farão de mim? —Prender-te-hão. Serás condemnada. —Levar-me-hão á guilhotina talvez? —Não, mas serás condemnada a prisão per- petua. —S é seriamente que o senhor está me a- conselhando isso que acaba de dizer !... —Muito seriamente. Eila soltou uma gargalhada estridente. —Estádoudo! murmurou ella... mesmo estando doudo ! .. —Não te esqueças de que Gertrudes sabe de tudo e quer perder-nos! Ella deixou de rir. —Que fazer? que fizer? —Nada pôde salvar-nos. —Mos o senhor, emquanto eu for denun- ciar-me aos juizes o que larã ? Imagina por ventura que vou tomar todo o crime ás minhas costas!... sem deixar-lhe a parte mais im- pqriaúte? E qi_ie far-mè-hia cpndeintiar em seu logar, procurando salval-o '.'... —Não. Não quero is»-. Diise-te que não occultasses cousa alguma na tua confissão. —Então, o senhor estará perdido como eu. —Sim, mas não esperarei que me prendam. —Ah ! comprehendo. Vai fugir... E eu pagarei por dous.. .Nessa éque não caio. —A' hora em que te estiveres entregando ' á justiça, eu morrerei. —Hein ? O senhor morrerá ? Quer ma- tar se ? -Quero. —Ah ! exclamou ella interdicta. {Continua) O 1" tenente Paulo de Oliveira Santos vai servir de ajudante da inspecção do arsenal de marinha do Pará. _•»• Os auditores de gueira vão ter a graduação, o da-capital federal.de major e os dos estados, dc capitão. _-•_> O ministro da guerra autinsou a impressão do trabalho intitulado Maternas para o estudo da mecânica em geral, do lente substituto da secção de inalhethaticas da -escola superior de guerra, capitão José Eulalioda SilvaeOhveira, eque foi eutregue á congregação dessa escola para dar parecer. deve ter sido assiguado o decreto que con- cedeaos bacharéis, nomeadosjuizes dedircilo, municipaes, de orphãos" ou substitutos dos juizes de direito, além de cem mil réis para o primeiro estabelecimento, uma ajuda de custo para transporte, que não passará de novecen- tos mil réis. Os desembargadores de outra relação, que não seja a desta capital, nomeados ministros do supremo tribunal de justiça c os juizes de direito que passem a desembargador de reluçã-s en outro estado terão ajuda de custo que não exeederádoi1>uK contos de réis. O governador do Estado de S. Paulo, tendo examinado os 59 artigos das posturas, appro- vados pela camara municipal do Belém do Descrilvadoem data de 22 Ae Janeiro próximo passado,- encontrou entre elles o seguinte : «art. 6. As lojas de fazendas, armazéns, ven- das, ou taveruas estabelecidas nas colônias, estradas ou silios pagarão, alem de outrosim postos devidos^ mais 30..Of) por anuo; c.re- solveu annullar.e deixar sem eff.iloo referido artigo.» NOTAS MILITARES seuviço ouivia^, Entra hoje de superior do dia£| cidadão ça.- pilão fiscal do 2- e de ronda vi-ila 6 .ju- dante do 2?- GUARNIÇÃO DA CIDADE O batalhão dará a gunruição da cidade e o commandante da guarda de palácio, que será dada pelo bateria de artilheria. -*•. •? VQí.U>.TARja9 AÜstarão-seGotno voluntários 10 indivíduos. Náufragos hespanhoas Acham-se nesta cidade 5 náufragos hespa- nhoes que pertenceram á tripolação da escu- na hespanhola José Ruiz Orleaga, que, se- gunJo nos informam, perdeu-se nas I\oç.\s, Encontraram toda a p.rQiecção na gênero- sidade da ofucialidade e tripolação da corve- ta Barí/ioiomcit Dias, que lhes forneciam diariamente os meios de subsistência. Subindo o vaso de guerra português í\ça- ram os infelizes estrangeiros sem. o valioso, auxjlip, dos seus caridosos protetores, Endereçamos ao Sr. Consu. hespauhpl uma sqpplica cm favçr dÇstes Infelizes náufragos, pafa que ampare e qs faça se»-'1* mora á sua pátria.otím ..oiiliamps ser attendidos. ¦a m Alienada Com destino ao asylo da Tamarineira foi re- colhida á Casa dejDálèução.a alienada Maria da Paz da Anunciação. Classe dos joalheiros Informam-nos que a classe dos joalheiros em uma reunião ultimamente realisada, de- liberou fechar os seus estabelecimentos ás 6 horas da tarde. Comquanto haja nisto alguns inconvenien- les, enlre os quaes notamos a ausência de um elemento que muito concorria para a belleza de algumas ruas nas hora? cm que as lojas estão aberlas á noite, assim procedem os joa- lheiros obedecendo naturalmente a pondero- sos motivos. Constituição do Estado da Bahia _.. O Día>-io de Noticias, da Bahia, diz que o conselheiro Saraiva tem as seguintes idéas para a reunião da Constituinte daquelle Es- lado : Deputados eleitos de dous em dous annos: Governador eleito de quatro em quatro an- nos e sem ministério : üm supremo tribunal de justiça com pode- res amplos para contrabalançar o poder go- ..".nativo e nomear os magisiraJos de Ia en- trancia, que serão iuamovivéis ; Extincção do juizado municipal, sendo os seus membros substituídos por formadores de culpa eleitos pelas municipalidades. As câmaras municipaes independentes na creação de impostos e despeza do município. Traz água no bico O Sr. Mai _ins Júnior passou ao Sr. Ruy Barbosa o seguinte telegramma que eucon- trámos n'0 Paiz de 10 : « Recife, 8 —Ao ministro da fazenda.—E exaclo noticia-bânco com sede em Pernam- buco? Parabéns e agradecimentos.—Martins Júnior. » Antes de tudo não c muito curial procu- rando saber si é exacta anoticia, mandarlogo parabéns. Quanto aos agradecimentos não era preciso pôr nada mais no telegramma. O Sr. Ruy deve ter comprehendido qne o clieíe positivista quer a nomeação de fiscal> visto ler licado malograda a do Sul America- no, e p°r isso foi-lhe marfdando os agrade- cimentos. E como a cousa pode gorar o Sr. Martins não quiz fiar-se em telegrammas, arrumou as malas e vai em pessoa reclamar a presa. Logo vimos que a lembrança trazia água no bico. ' Historia da Fundação da Republica O Sr. Alexandre Dias Ferreira Júnior in- formou ao Diário Popular de S. Paulo que dentro em breve apparecerá uma obra sna com o titulo : Historia da Fundação daRe- publica Brazileira. A obra será dedicada ao Estado de Minas Geraes e a todos os grandes evangelistas da Republica, no Rrazil, e «terá duas partes : a 1" tratará da monarchia, de seu principal ele- mento de vida e de sen desmoronamento : a 2- dos principaes episódios da gloriosa revo- lução. —•__•___-— CASA JOaO RAMOS Este importante estabelecimento foi aug* mentado com a acquisição da casa n. 22, alem das de ns. 24, e 26, que lhe perten- ciam. Recebeu lindas faianças das Caldas pln- turas de Bordallo Pinheiro. Alem disto um sortimento completo de es- covas para roupa, bilhares, cozinha, cães e caiadores; de espelhos de pellucia para pre- sentes e muitos outros objectos interessantes- A casa João Ramos torna-se cada vez mais original e altrahenie. E' inconveniente Entre a agencia de bilhetes do Sr. Santos porto e a loja de chapéos do Sr. Carvalho, na praça da Independência, ha um buraco pro- fundo, junto ao trilho dos bonds. Sendo um ponto de grande concurrencia, é inconveniente ao transito semelhante buraco e urge que desapyareça antes de oceasionar qualquer desastre. Chamamosparaistoa attenção do director das obras publicas. , Vigário Ayres de Mello Acha-se cutre nós o Rev. Padre ADtoii'0 Ayres dc Mello, vigário de M.maugúapo no visinho Estado da Parahyba. O Sr. Vigário Ayres de Mello veio prestar exame das matérias do annojuridico nesla cidade. E' ainda joven, dotado de talento e vocação para as letlras. Em Mamanguape gosa de grande prestigio grangeado pela sua posição sacerdotal e pelos bellissimos dotes de seu espirito eminente- mente caritalivo, affavel, communicativo e francamente democrata. No seio do antigo partido liberal, no qual militou, gosava da maior influencia a que lhe davam direito os serviços relevantes prestados àquella causa com a maior dedicação e des- prendimenlo. Cumprimentamos o illustre sacerdote, or- namento do clero parahyl.ana, que de modo, invejável sabe conciliar os deveres da sua nobilisçima missão na terra com o exercício dos direitos de cidadão amanl3 da liberdade. '¦•¦ Bancos de emissão O Cbuh Republicano de Paranaguá (Paraná) ' transmi ttio â Gazeta dc Noticias o seguinte le- logram ma : A imprensa enceta a opposição ao privile- gio de emissão concedido aos bancos regio- naes. Reina grande desgosto pela intervenção dc individualidades residentes ahi, nos negócios do Estado. FACULDADE DK DIREITO Rü-ui ado dos actos de hontem : 2.* anno Padre Antônio Ayres de Mello, plenamente. Feliciano do Rego Barros, idem, Eusebio Francisçq de Andrade, idem. Francisco Vieira de Andrade, idem. Sevapiãa Amancio Camerino.simplesmente. Um reprovado. 4,* anno Joaquim Raymundo Pires ~.nmanla joso Pernaa.es ft»-- , .• Plenamente. João __¦»«--•âüS Lima, idem. »- '•..isco de Arruda, idem. „_se Tiburcio do Nascimento, simples- mente. Olympio Freire de Caryalho, idem. Pedro Secundino de Souza Landim, idem. 5.* anno Braz de Andrade Mello, plenamente. Lycurgo Narbal Pamplona, idem. Estes receberam o gráo de Bacharel, Hoje começarão os exames oraes do 1.' e 2.- anuo, e as provas escriptas dos estudan- tes extraordinários do 5.- anno. Ponte estragada Aponte da Companhia de Caxangá, entre a rua do sol e a da Aurora está com os passa- diços lão deteriorados ao ponto dc prejudicar aos transeuntes. Esperamos que sejam tomadas providen- cias dc modo a evitar-se que o publico tran- site cm uma ponte estragada, oque, além dc prejudicar, c incompatível com a belleza desta capital. Planta cadastral Remessa de inquérito ¦_:í__ Pelo subdelegado do _• districto deS. José. foram remetlidos ao Dr. juiz de direilq~do; 3- districto criminal os inquéritos policiaesiáí Q"e procedeu contra Manoel Joaquim dij^ Nascimento, conhecido por Neco, e Joaquim José Luiz de França, conhecido por Joa- quim Calafate, este por crime de morte e a* . quelle pelo de ferimentos. Pelo subdelegado do U districto do Poço da Panella, foi também remettido ao Dr. juií de direito do 5- districto criminal o inque-» rito policial a que procedeu contra Manoel Cosme, por crime de ferimentos. Ainda pelo delegado do termo-de Iguarassil. foi remettido ao juizo competente o inquérito", a que procedeu coutra o indivíduo de noma toão Cabral, autor de espancamentos pra- Jlcados nas:pe.'8oas de Paulo Maxíminq á \ João Maximino, moradores em terras do en_j genho Manjope. ¦m ;^* -i§_- « .-; cor- : •~y*^ Bartholomeu Diaa Reali.ou-se, no dia 15, a partida da veta portugueza Bartholomeu Dias. A's 8 horas da manhã o navio estava com o ferro a pique e era franquia.prompto a lar-; gar no momento aprazado. EramlO 1/2 lixai quilo a C) rveta co* meçou a móver-se cm direcção á barra. _," A offlcialidade e marinhagem a postos, ém ¦ J faina geral, davam um bello aspecto ao im^É. portanto vaso de guerra, que durante 3 me-v zes se ostentou garboso no nosso ancoradou- . í ro interno._. No cães do commercio apinhava-se o povo, * reunindo em sen seio pessoas do commerci. . e de outras classes, que alli concorriampàtó ' demonstrar com a sua presença as sympa-^ ti nas dos brazileiros pela nação irmã, tão dir4 * gnamente representada na gentil oft_cialidad_> e marinhagem da Bartholomeu Dias. A capitania do porto e o patacho ./.ororo-. 2ics arrearam suas bandeiras, como amistos©' cumprimento, e acprveta Liberdade içouao topo o pavilhão portuguez, cuií-primentos que foram correspondidos peía Bartlwlomm Dias com o signal dc agradecimento.aiem do descimento da bandeira á ré.% Fora da barra, em frente á cidade muiur perto dos arrecifes, por ordem do distineta commandante, a marinhagem subio ás ga- veas e nestas e nas enxarcias destebordo er' ergueo tres enthusiasticas saudações á ci- dade do Recife. Nesse momento o commandante voltando-"' se no passadiço para o lado de onde se achava o nosso collega Dr. Pereira Júnior,que- acompanhou a digna qülcialidad- até o La-- marão, ergueo um viva a heróica eidade_to*^ Recife, sejído correspondido por todos os of-?^ ficiaes e marinhagem. Eram 111/2 horas quando, deixando p^ pratico, com o qual regressaram o nossír^ collega e o Sr. Alfarras, a corveta singrava >^ garbosamente ooceauo, seguindo o.rumo de E - para fazer o ponto de. partida eni demanda das plagas alviçareiras da pátria estremecida. Que vão com ventos bonançosos e plácidas ondas sentir em breve as alegrias incompa_l: raveis do oonchégo da familia e as siiljürni- ? dades que o solo pátrio e o ambiento nacio- _ nal despertam nos corações portuguezes. -* dissemos, aqui honraram as glorwsas- tradições de sua nação heróica, deixaram umV sentimento de gratidão e de respeito na so-? ciedade pernambucana, onde fizeram since_y ras dedicações os dignos offlciaes da £J_r_í tolomea Dias. 'V- fc& •._v* i* 1 '_*¦ - m -tem ¦ :-'y ¦*te% ¦ -.:"'-¦'. .te.te. :-í_f . ' ' -A ç ',-./• - . --3-_> *\ V-'_*| :!$_S_S :¦:¦&¦- ''¦¦S ¦%% v =ãjS-'-- ¦Sífe - ü ,te~ ¦••' m --¦ -_¦_ .-£.•__ ag" ._*ã_g. st O engenheiro Bueno d'Andrada assignou com a Iutendencia Municipal deS. Paulo a novação do contracto que tinha com. a extin- la Camara para levantamento da planta ca- dastral d'aquelia cidade. Esse serviço deve licar terminado dentro de dois aunos, não excedendo seu custo de cincoenta e cinco conto de reis, conforme ti- cou estipulado. Uma pequena parte do serviço foi paga e recebida pela Camara extineta. Sendo de incontestável utilidade o levanta- mento da planta cadastral das cidades, bem desejáramos ver a nossa Intendencia ernpe- nhada em promover semelhante melhoramen- to para esta cidade que sente delle neces- sidade. Ahi lica consignada a lembrança para ser apresentada como se faz mister. Ladrõss audaces No dia 1* do corrente e no lugar Tatus, do termo de Bom Jardim, os ladrões, em nume- ro de 6, foram á casa do tenente Geremias Cabral d'Arruda, que se achava auscale, e amarrando uma mulher que encontraram rpubarani cerca de 8<X>«rs em moedas de ouro e praia e uma faca apparelhada de praia. O delegado respectivo, logo que teve a sciencia do faclo, seguio em perseguição dos criminosos, acompanhado de praças do des- lacamento e de diversas autoridades subal- ternas c conseguio a prisão dos de nomes Manoel Cardoso e Juviiio«Ferreira Campos Badò, verificando-se que esle ultimo se acha pronunciado ein crime de mo/le. Sobro o facto procudo-so na fur.na da lei, C digno commandante, capitão de fragata ^ Antônio Fernandes Martins, solicitou ins- *:,$£¦ .anlemcnteao nosso collega Dr Pereira Júnior-- -- qüe tornasse publico a sua profunda gratidão ^ a todas as classes sociaes de nossa socicdadejniár pelas innumeras provas de consideração è delicadeza extrema," cora que o honraram, tanto mais para notar da parte das autorida- des,não tendo ainda a nação portugueza reco- nhecido a Republica Brazileira. Desempenhando-nos desse grato dever, te-, mos a satisfação de publicar a seguinte de- claração entregue para esse lim aquelle nosso collega : « O commandante e os ofliciaes da corveta portugueza Bartholomeu Dias summamenle gratos a todas as provas de deferencias e considerações que receberam, durante a sua permanência nesle porto, não da parte das" autoridades civis o militares como das pes- soas que o houraram com innumeros obse- quios, no momento de largar as águas da Pernambuco, onde foram acolhidos com a mais franca urbanidade, sincera estima e nunca desmentida hospitalidade do heróico povo brazileiro, fazem publico o seu reconhe- cimento para com todas as referidas pessoas e pedindo desculpa d'alguma falta involunla- ria na sua despedida, devida á rapidez cota" que partem, olferecem os seus limitados.mas sinceros serviços em Lisboa, para onde re- rebem as ordens de todos os seus amigos brazileiros e portuguezes. Bordo da corveta Barlolomeu Dios.no Re- cife, 15 de Março delSüÜ.» Compõe-se a offlcialidade da Bartholomeu Dias dos distinctos militares cujes «ornes temos o prazer de registrar: Capilão de mar e guerra, Antônio Fernandes da Cunha, com- mandante; capitão-teueute Jujio Ferreira Bar. bas.immediato; Io tenente D.Beruardo Antônio da Costa de Souza Macedo ; 2- tenente, José Francisco da Silva ; 2- tenente, Jayme Affrei- xo; 2- tenenle, Francisco Aunibal Oliver ; 2. tenente, Jorge Fradesso de Salazar Moscos- so ; Dr. Gabriel Franco dc Castro, medico da Ia classe ; Reverendo Padre Joaquim Antônio de SanVAnna, ca^cilão dc 2." classe; Eduar- do Augusto da Costa Simas, commissario 24 official de fazenda ; Antônio Lopes, 1- enge^ nheiro machinista; Francisco Domingos da Cuuha, 2- engenheiro machinista ; 3" enge* nheiros machiuislas Joaquim Antônio da Fon- seca e Francisco Gonçalves Serra. Alem dos 14 ofliciaes conta a corveta~t)ô- marinhagem 193 praças, estado menor 19 creados despenseiros e foguistas 37, ao todo - 263 praças. Chegando a Lisboa vai substituir a artilha- ria e todo o armamento pelos app_relho9- mais aperfeiçoados, modernamente conhe. cidü.. -* <&«_ Srfí . _«s ¦: m ---ti" r';çíl*5 Am ¦ J-A. ..__ w* ¦¦• _ '_.,^.-v., ¦£%¦; &&<! . te:is .- -m , x ¦ ¦' & te7 'í_ _. ./_ A. "¦'-...¦: A-'- ¦^'JéAüfA: > _ s _:' lÉÉi-i

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An°o 1-fOOOSois mezes... |0$OOOPAGAMENTOS ADIANTADOS

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PERNAMBUCO Recife — Terça-feira, 18 de Março de 1880 ANNO XIII N. 63?-¦

APROVlMAéaíolhade maior circulação nonorte do Brazil.

Expediente

Correspondente em Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A: Lorette 61, raa Cau-martín.

_—??_-

DESPACHOSINTENDENCIA MUNICIPAL

DiA 1.Pêlo Intendente de policia

Domingos das Neves Teixeira Bastos—De-' ferido.- Josi íacintho de Oliveira—Ddferido.

Rodrigues Ignacio da Silva—Defendo limi-tando-se ao que requer.

Johnston Paterfc C.=A eliminação requeri-dà foi relativa a agencia sob a firma S. L. Jo-hnston, permanecendo,f_que existia sob a tir-ma Johnston Pater & C, que nada requereu.

Antônio do Carmo Almeida—Defendo nostermos da informação.

Francisco Pereira da Silva—Deferido.Albiuo Nunes da;SilvalPassarinho—DeferidoRicardo José Gomes da Luz-Deferido, at-

tendendo as recommendações do Engenheiio.Silvestre Caetano do Monte Ribeiro —De-

ferido» - ."_.Cassiano Rodrigues—Defendo, satisfazendo

a exigência do Engenheiro.Bernardo FalcSo de Souza—Deferido, avi-

sando ao liscal para a necessária (iscalisação.Jorge de Abreu LopesGama—Sim, pagan-

do o respectivo imposto.Secretaria da Intendencia Municipal do

Recife, 17 de Março de 1890.O porteiro

AntoniolJosè Leal Reis.' '£:

GOVERNO líü ESTADO

DIA 15Abaixo assignados negociantes e proprieta-

rios do povoado de Lagoa do Carro da co-marca de Nazareth—Providenciado, segundoinformou o Dr. Chefe de Policia.

Abaixo assignados, estabelecidos com ar-tnascnsde enchimentos de aguardente e álcool—A' IntendenciaMuni-cipal do Recife para in-formar.

Bacharel Antônio Maria do Farias Neves ——Deferido, com officio desta dati ao Inspectordo Thesouro.

Antônio Pereira Peixoto—Ao commaudan-te do corpode policia para conceder dois mezes.

Conogo Antônio Freire de Carvalho—Infor-me o ciladão Inspector da Thesouraria de Fa-zenda.

Hereulano Raymundo Alves das Neves •Sim.

Júlio Carlos Hermes - Concedido.Tenente Joaquim de Araújo Saldanha —Sim.Josepha Maria da Conceição Montenegro—

•Cer li fique-se.Tenente Joaquim Dasilio Pirrho—Informe

o Inspector da Thesouraria de Fazenda.João Gomes da Costa—Providenciado com

*íí circular de 8 do .çjrreute aos juizes de di--reito do Estado. .___.

Manoel dá Paixão Ramos—Informe o Ad-ministrador da Casa de Detenção.

Padre Manoel Ferreira da Rocha—Informe ocidadão Inspector da_hesourar ia de Fazenda.

Manoel Benigno da Silva — Deferido, com of-ficio desta data ao Inspector do Thesouro.

Secretaria do Governo do Estado de Per-nambuco, 17 de Março de 18-0.

Oport-iro,H. M. da Silva

THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCODIA 17

João da Silva Villa Nova, D. Maria Clara deMello Figueira, D. Felisbina Constância de

Azevedo, D. Maria Firmina da Silva Alcofora-do, Bellarmino Guedes Alcoforado, João Si-zino dos Santos Bezerra, ollicio do Dr. Chefede Policia sob n. 484, Leontino Pimentel Au ¦

Selim, officio do Juiz de Direito da comarca

e Nazareth, Dr.Pedro da Cunha Souto Maiore João Ferreira da Silva—Informe o Dr. Con-tador.

Officio do Inspector Geral da InstrucçãoPublica sob o ú. 42 -Ao Dr. Contador para osdevidos Uns.

D.Hcrmilla Lydia Alcoforado Lima—Sa-tisfaça a exigência da Contadoria.

Luiz Abrauches de Figueiredo—Informe asecção do Contencioso.

Major Leopoldo Borges Galvão Uchoa— Pa-gue-se

Manoel Xavier Carneiro de Albuquerque—Junte-se.

Edeltrudes Florença da Cunha—Pague-se.José Luiz Ribçiro -Informeo Aministrador

da Recebedoria.José Jacintho dos Santos -Informe o Admi-

mstrador da Recebedoria.Rita dos Santos Leal, conta do collector de

Bezerros relativa aoexércicio de 1888, ollicio

FOLHETIM

PARAÍSO PERDIDOPOR

JULKVMARYQUARTA PARTE

CONFISSÃOXI

A EXPIAÇÃO

Como esse dia fosse de mercado cm Sully,a estrada, branca e poeirenta, ura animadapela passagem de carretas, de camponios ede camponias que iam vender os ovos, a man-leiga e a criação.

E no fundo dos vchiculos as gallinhas eos frangos cacarejavam assustados.

O campo parecia feliz. Exhalava um aro-ma são a fortilicanie.'

£ se Renaudiére sentia-se ainda mais triste,era justamente porque aquelia calma dascou-sas parecia exprobar lhe os seus crimes, aprueldade da sua vida, o seu cynismo e asua frieza.

Não tinha vivido até então senão para sipróprio.

E tudo, no ultimo momento, abandonava-o.Mnclunalmenle, sem que desse por tal, to-

mara a direcção de Çhantegreiet, seguindoa Unhados bosques que margeiam oBeuvron.

Avistou de repeute, n'um atalho que dis-simulava-se sob um túnel de verdura, umaforma negra agachada.

A espessa camada de verdura impedia queo sol penetrasse ali.

Pareceu-lhe no emtanto reconhecer aHeugne.

Tomou o atalho e approximou-se.Era òlla efTectivamente.'Dofmia. Sahirá de Çhantegreiet na ves-

Sera á tardinha, como de costume, não que-

endo dc modo algum passar as noites nomoinho, e cahira ali, naquelle atalho, onde ot_on.no a surprendera.

Renaudiére parou e contemplou-a demora-da mente.

Era aquelia velha de rosto rude e cheio dervgas, de cabellos grisalhos, de mãos cresta-das.pelo.frio do inverno, de corpo deforma-

do Dr. Chefe de-Policia sob n. 396 e JoséSoares do Amaral- Haja visto o Dr. Procura-dor Fiscal. te-te

RECEBEDORIA. BO ESTADO DE PER-NAMBUCO

W "Joaquim Josó de,íAzevedo—Informe à 1."

secção .Raymundo Pereira de Brito—A' 1 á secção

para os fins devidos.Bernardino da Silva Ramos—Certiflque-se.Manoel Joaquim Cavalcante—Sim, de accor-

do comas informações.José Leão de MeUp_;-Informe á 1." secção.Irmandade da Conceição dos Militares, Ro-

dolphode Mendonça. __ £."._ José Alves Ro-drigues—Informe a I.-secção.INSPECTORIA GERÍ|?DÃ INSTRUCÇÃO PU-

BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCODIA.1Õ

Joaquim da Costa Guimarães- Justifico.Benedicto Marques Vieira—Encaminhe-se.Manoel Firmino do Albuquerque - Como

requer. íf v

PROVÍNCIAO COMTISMO ORTHOD-XO

As ultimas especulações de A. Comte (1)(Stuart Mill —187i))

A lista de publicações ab.ixo citada con-lém os materiaes necessários para conhecer-se e apreciar-se otyie A. Comtè denominavasua segunda carreira; em que vê-se appare-cer o sábio, o historiador e o philosopho deseu tratado fundamental transligurado emGrande Sacerdote da Religião da Humanidade.

Ahi se acham comprehendidas todas assuas obras, com excepção do Curso de Phi-losophia Positiva, porquanto suas primeirasproducções, bem como os escriptos de (juan-do cm vez publicados na ultima phase de suavida, foram reimpressos para servirem d eintroducções ou appei__i.es aos tratados in-fra enumerados, ou acham-se no volume deDr. Robinet, o qual, do mesmo modo que aobra de Littré, encerra abundantes extractosde sua correspondência. ..

Nas ultimas paginas de sua grande obrasj .temática, A. Comte annunciára a medita-ção de quatro outros tratados : sobre a Po-lilica, sobre a Philosophia das Malhemati-cas, sobre a Educ ção, (projectos mais tar-de ampliados para abrangerem a systemati-sação da Moral) e sobre a Industria, ou aacção do homem sobre a natureza externa.

Nossa lista contém apenas dois'destes tra-tados, os únicos que a duração de sua vidapermittio executar. Coutem alem disso umaexposição suecinta de suas doutrinas (inaes,sob a forma dc Dialogo ou de Cathecismo,como elle a denomina, de que Congrecvc, seuprincipal adepto na Inglaterra, publicou umatraducção. •• •.:••-#>**_ ^'--

. Recentemente appareceu também, sob otitulo de Vista geral do Positivismo, umatraducção feita pelo Dr. Bridge?, do Discur-so Preliminar em seis capítulos, insertoj áfrente do Systema de Polilica Positiva.

Os tres últimos livros de nossa lista devem-se a escriplores que possuem em graus di-versos a qualidade de discípulos de A. Com^te, sendo para notar que Littré, aliás o uni»co pensador de reputação firmada que accei-ta este caracter, é discípulo apenas do Cur-só de Philosophia Positiva, e mostra-se ca-

(l) 1.* Systema de Polilica Positiva ouTr?-tado de Sociologia, instituindo a Religião daHumanidade —1851 —51.

2.* Catechismo Positivista on SummariaExposição da Religião Universal, em onzediálogos systematicos entre uma mulher eum Sacerdote da Humanidade—1852,

3.' Appello aos conservadores—1855.41* Synthese Subjecuvaj ou Systema Unir

versai das Concepções próprias d o estadonormal da Humanidade—1856.

5.' A. Comte e a Philosophia Positiva, porLittré-1863.

6.° Exposição resumida e popular da Phi-losophia e da Religião Positivas por Celestinode Blignièrcs—1857.

7.* Noticia sobre a Obra e a Vida de A.Comte, pelo Dr. Robinet, seu medico e umdos seus treze ex-_ulores testamentoriog—1860.do pelos trabalhos __ campo... era aqueliavelha a Causa de todas as desgraças da suavida.. Era a fatal belleza da sua mocida-de que havia lançado o ódio, ontr'ora, entrei.enaudiere e Villadon.

Elle consagrara-lhe amor sensual e ar-dente,E, trahldo, quizera vingar-se.D'ahi o seucrime infame na pessoa de Fer-nanda.Sim, era por causa daquella velha que re-somnava ali a seus pés, desgrenhada, comas roupas rotas e cobertas de lama, que avergonha e o desespero tinham penetradona nobre familia dos Villadon.Era por causa daquillo que ali estava queelle Renaudiére, que nada tinha a exprobrar-

se até então, tornara-se criminoso.E mais tarde !...Não linha sido a Heugne que concebera a

idéa do roubo em casa do Courageot ?A Heugne que fora falar-me?...Se não fosse ella, elle não saberia de oousa

alguma.Se não íbsse ella, elle nem sequer poderialembrar-se de tal crime !..,E Virgínia La Touche estaria viva ainda !Porque se dirigia ella a elle na véspera, e

não a outro qualquer ?... a algum caçadorfurlivo das visinhanças, a algum ocioso, ai-gum mendigo?...

Havia tantes mendigos na Sologne !...Adivinhara sem duvida que o terreno esta-

va bem preparado para receber a sementedaquelle crime !

É murmuaou;—Dizer-se que foi por ella e por causadelia que tornei-me o que sou ! Eu tenhoherror dc mim próprio, como inspiro horroraquelles que me conhecem !...

E que hoje fujo dos homens, porque ten. 1.Qtudo a temer delles ! I

Brilhou-lhe uma cLauama nos olhos.E\\ik è tqo èulpádà como eu !...

Como, porém, é quasi inconsciente, soffremenos...

E'justo isto?Deu mais um passo em direcção á adorme-

cida.Ella não acordava.Elle ergueu o tacão da bota sobre o craneo

da velha, como se faz para esmagar um réptil.Mas deteve-se.Sou mais culpado do que ella...A Heugne fez um movimento e abriu os

o^os.

paz de perceber os pontos fracos d'este tra-tido.

Alguns destes pontos foram discernidos ediscutidos com Qno senso ; e a obra de Lit-tré bem merecia por seu valor, quer comoesboço da vida de Comte, quer como aprecia-çãn de suas doutrinas, que lhe prestássemosmais attenção do que ora podemos fazel-o.

O Sr. de Bligniéres é um sectário muitomais completo, e a um ponto tal que o leitorde sua obra, escripta de um modo singular-mente feliz e altamente altrahente, não podefacilmente descobrir em que é que falhou aapprovação sem limites, nem reservas, aúnica, segundo parece, capaz de achar aco-lhimentojunto a Comte; porquanto este aca-bou despresando De Bligniéres, como já ti-nha rejeitado a Littré e a todos os outros,que, depois de terem percorrido comsigo cer-la extensão de caminho, recusavam-se aacompanhal-o até o (im.

O Dr. Robinet, cuja obra vem por ultimoenumerada, é um discípulo do coração deComte, é um homem que não se delem dian-te de difflculdade alguma, nem se aterra porabsurdo de qualquer natureza. — Mas, bemlonge está de nossa intenção fallar menosrespeitosamente do Dr. Robinet e dos outrosextremados sectários que mantêm em tornodo túmulo de seu mestre uma cooperação or-ganisada, com o fim de dilTundir doutrinasque elles julgam destinadas a regenerar a

-raça humana.Sua veneração enthusiasta pelo mestre e

sua dedicação aos lins que elle visava fazemigualmente honra a si e ao seu preceptor edão a prova do asceudente pessoal por esleexercido sobre quantos se lhe approxima-vam ; ascendente que por algum tempo aopróprio Littré levou mais longe, segundo suaconlissão, dç que hoje o approva sua reflexãomais acalmada.

Estes diversos escriptos suggerem, comrelação á historia pessoal de A. Comte, mai-tas questões iuteressantes, algumas das quaes,referentes a seus hábitos men taes'; não dei-xam de;,ter certo alcance philosophico ; estesassumpto» evitaremos, com excepção de doispontos que elle próprio divulgou com muitainsistência, e cujo conhecimento é quasi in-dispensável á intelligencia da difTerença-ca-racteristica que existe entre as suas primei-ra e segunda carreiras.

Releva notar que uo ultimo período de suavida, e até antes de acabar seu primeiro gran-de tr.lado, A. Comte adoptou uraa regra,que bem raro iufringio : era a de abster-senão só de jornaes ou publicações periódicas,ainda que scientificas, mas ainda dc qualqueroutra 'eilura, com excepção d'um pequenonumero de poetas favoritos nas línguas an-ligas e modernas da Europa.

Esta abstinência, praticava-a elle com ofim de conservar a saúde mental, á maneiraã&hygiene cerebral, na sua phrase.

Longe .estamos de pensar que tal habitoseja de todo irrecommendavel. Para a maio-ria dos pensadores, tal procedimento seria cer-tamente imprudentissimo; o que não qu.rdizer que deixe de ser vantajoso a um espi-rito especial como o de Comte,—a um espi-rito que pode apphcar-se com proveito a se-guir até aos mais remotos desenvolvimentosuma serie particular de meditações tão peno-sas,' que a completa concentração da jnlelli-gencia sobre seus próprios pensamentos écondição quasi necessária para o bom exilo.

Quando um espirito de tal tempera tem deanlc-mão laboriosa e conscienciosamentcamontoado, como Comte, ampla provisão demateriaes, pode acreditar com fundamentoque concorrerá melhor para o augmento dofundo de riquezas mentaes do gênero humano,oecupando-se somente de elaborar estes ma-teriaes, do que deixando-se disfrqhir pelaGonlinua prepecupação dc accumular maiorquantidade delles, ou de marçter-se em com-municação com outras intelügencias inde-pendentes.

Esta pratica pode pois ser legitima, masninguém deve adoptal-a sem altentar no queperde com ella.

Qualquer que seja o assumpto de suas me-ditações, é preciso que o pensador renuncieá pretenção de alcançar a verdade toda intiíi-ra, pois é simplesmente Impa*»1-"* •

possa, ine-mo _~ _ . • ¦ -* -ue el,e...»uma questão circum«crip.a,

cmseguir isto simplesmente pela força deReconheceu immediatameute Renaudiére e

levantou-se.Lia-se uma espécie de receio no olhar queella lançou-lhe, olhar de animimal hydropho-

bo sobre seu senhor.—Oh!é o senhor ?—Estás mais socegãda ?—Que quer o senhor de mim ?—Poderás responder ãs mimliás perguntas?—Que tem a perguntar-me ?—Cnfessasle-te ao Sr. Noel de Villadon?Confessei-me.—A criada d'elle ouviu a tua confissão.—Ah ! exclamou a moleira, com um gritoabafado... mas eu disse tudo ao padre, tudo,

tudo, está ouvindo ?—A criada foi então procurar-me.—Que lhe disse ella ?Exige que nós salvemos teu marido dacondemnação que o ameaça...Como havemos de fazer para conseguil-o ?—Enti.garmo-nos...

Mas prender-nos-hão..-.. condemnar-nos-hão..C'\m cerieza, c, aqui entre nós, farão iu-teira justiça.Mas eu não quero, não quero.Como escaparàs ao perigo que nos ameaça?Não sei.

Procure o senhor; foi o senhor quem matouVirgínia La Touche.Foio senhor quem commetleuo crime maior.Compete-lhe salvar-me, se quizer que eu osalve.Eu nem me lembrei de que poderiamos com-metter aquelle assassinato...

Bem estamos perdidos lPerdidos !!E' verdade. Assim, pois, olha o que vaisfa*cr.t,

lieuguecontemplou Renaudiére com terror.A sua voz estava completa menu. _uc_<_a e UrineNunca ella ouvira-o falar assim.

Achava-se agora com os olhos cerrados,como quem olha para o seu intimo, meditati-vãmente, em vez de deixar á attenção errarpelas cousas exteriores.

Não podes deixar por mais tempo pesarsobre teu marido a aceusação de haver assas-sinado Virgina La Touche.

Não o condemnarão...Ouvi dizer que é o Sr. André de Villadon

que vai defendei o.O Sr. de Villadon è feliz, pois soube li-

vrar-me...Mus as provas contra teu marido são muito

seu espirito, construindo sobre os alicerceslançados por seus predecessores, dispensan-do o auxilio dos contemporâneos.

Poderá prestar grandes serviços elaboran-do certos lados da verdade; mas deve sem-pre esperar encontrar outras faces da quês-tão, que tenham escapado de todo á sua at-tenção.

Por mais eminentes que sejam suas facul-dades, tudo quanto elle puder produzir, semauxilio das suggeslões incessantes de outrospensadores, é puramente provisório e exigi-rá completa revisão.

E' preciso que saiba disto e acceite tal si-tuação de olhos abertos, considerando-secomo simples artífice e não como conslructor.Sc pensa que pode augmentar os elementosda synthose linal, seguindo seus próprios pen-samentos até onde quizerem;elles chegar, edeixando a outros pcnsadoiíes ou reser-vando-se para uma epocha posterior o cuida-do de adaptal-os aos pensamentos que devemacompanhal-os, tem razão era proceder destemodo.

Mas engana-se, se imagina que possão tercaracter definitivo algumas das conclusões aque puder chegar simplesmente pela praticada regra de hygiene cerebral de A. Comte*

adversários pretendem aproveitar o pretextoe ir ao couro um do outro.

—Estou vendo que o caso é mesmo serio.—E' duello de morte. . .moral.Agora a cousa tem o seu que. Tinham

arrumado os molhos a seu geito e nos seusinteresses

—Era.—E o outro furou o balão.—Pois ahi está porque eu disse, ha pouco,

que a quesião era de dinheiro...—Ah ! sim...—Depois o ciúme vem de longe...—Questão de politica ?". . .—Não I questão de contracto.. .—Ah!—O dinheiro ! meu amigo ! sempre

nheiro !o di-

interesse, digo-

ii _»H»__-_.¦*¦¦¦'¦

____¦ " __« ^___

DIALOSOS—Arre, diabos !—O Sr. nâo vê ? vai cégò ?—E o Sr. vai bêbado ? |—Bêbado é. • .Oh ! mas, perdão ! és tu ?—E's tu ?

Ora está ! quasi íamos brigando. ..—Também déste-me uni encontrão...—E tu, desle-me uma rabanada...—Ora, ia-me desviando de um carregador

que vinha pela calçada.. A—E eu de uma carroça de lixo que pas-sava pela rua,—Demiis, ias com uma pressa- • •—Que queres, ia indagar de um caso muito

grave... .—Que aconteceu aonde ?...—Não aconteceu ainda. K—Como |-—Mas vai acontecer.—Mas qae diabo ! um coso grave que vai

acontecer ?... iE' verdade.. .

—Está uma cousa assimjum pouco enyg-malica... "

—E' um verdadeiro desastre.—Demais a mais é um desastre.E' ou será ?—Scrác: será. Um desastre e um sucesso.—Um suecesso?.. .ahi _á atinei com o

que é.—O que é ?—Um caso grave que vai acontecer...

Sim.—Não pode ser .senão um parto, e tu vá

chamar alguma parleira..._ —Qual parlo, nem qual carapuça ! E' casoainda .mais grave.—Mais grave, ainda ? mais grave do que onascimento-dé mais um cidadão de nossaRepublica ou de mais uma lutqra mâi de ou-trás mais futuras..,

—Ta 1 ta ! ta !,, ,que me vás aborrecendo.0 apparecimenlo de mais alguns republica-nos- e cousa que se está vendo todos os dias.. .nem é caso grave nem iWguo de nota. Oregistro civil dos republicanos de hora emhora recebe a declaração de algum recem-nascido, é verdade que já desmainado, masainda assim á procurado ama secca.

—Puis sim ! pois sim ; mas o caso?—O caso é outro. Ouve ci.—Sou todo ouvido—Vamos ter um duelJQ,—Heira ?—Isto parece cousa do Feliciano

Gomes e do Ducasble. Aposto que o Anuibalé o padiinho.—Não I não se trata de pilhérias. O caso éserie.!'

f.erio, seriq ?—Serlij, seriq. De majs a mais ® questão,de diijl}_jrq.

—De diqheiro ? j—Sim: de que p que traia ura Groame .t-?—Da rg.eit. e da despeza..,-=¦]. de qqe é uqe tratam as re.0Ít.. a ¦**despejas?,..Do QiHliQifo uu" *— -"6 do çÜuU.ii'. «»_* j usai de entrar

. * .-.._ .-in de sahir. Logo...l tua lógica é de Sganarelk».

—Xão : eu aprendi philosophia com o So-ria no.

—Ah ! eu logo vi.—A questão, portanto, é de dinheiro. Os

—O interesse! sempre ole eu.

—Houve um chefe de policia que, á pro-posito de qualquer crime, dizia : «Procure amulher. »

—E tinha razão.—Eu dizia antes : «Procurem a algibeira.»—Também tens razão.

Não achas?Mas o peor c que ás vezes metle-se a

mão nas algibeiras e em lugar de tirar-se di-nheiro...

—Tira-se uma mulher ?Não : lira-se uma liga torta. •»

—E' boa ! é boa 1...E com esta adeus.

PELO PAIZ

maisj graves do que as que conseguiram co-lher contra mim... mais graves até do queo depoimeuto do pequeno Falot.

Não esperes que o absolvam...—Pois bem, enlão o pobre homem eslá

perdido. Como salval-o ?Irás procurar os magistrados.Eu?!E lhes contaràs o que passou-se.Eu!... Eu! repetiu ella no auge do

terror.E r.cuando de Renaudiére, olhava para elle

como se o doutor tivesse licado subitamentelouco.

Não lhes oceultarás cousa alguma, es-tás ouvindo ?... Coutarás o crime tal qual nósocommettemos... em que circumstancias ocommettemos...

—E depois ?—Mais nada.—Mas o que farão de mim?—Prender-te-hão. Serás condemnada.—Levar-me-hão á guilhotina talvez?—Não, mas serás condemnada a prisão per-

petua.—S é seriamente que o senhor está me a-conselhando isso que acaba de dizer !...

—Muito seriamente.Eila soltou uma gargalhada estridente.—Estádoudo! murmurou ella... só mesmo

estando doudo ! ..—Não te esqueças de que Gertrudes sabe de

tudo e quer perder-nos!Ella deixou de rir.—Que fazer? que fizer?—Nada pôde salvar-nos.—Mos o senhor, emquanto eu for denun-

ciar-me aos juizes o que larã ? Imagina porventura que vou tomar todo o crime ás minhascostas!... sem deixar-lhe a parte mais im-pqriaúte? E qi_ie far-mè-hia cpndeintiar emseu logar, procurando salval-o '.'...

—Não. Não quero is»-. Diise-te que nãooccultasses cousa alguma na tua confissão.—Então, o senhor estará perdido como eu.—Sim, mas não esperarei que me prendam.—Ah ! comprehendo. Vai fugir... E eupagarei por dous.. .Nessa éque não caio.—A' hora em que te estiveres entregando 'á justiça, eu morrerei.

—Hein ? O senhor morrerá ? Quer ma-tar se ?

-Quero.—Ah ! exclamou ella interdicta.

{Continua)

O 1" tenente Paulo de Oliveira Santos vaiservir de ajudante da inspecção do arsenal demarinha do Pará. _•»•

Os auditores de gueira vão ter a graduação,o da-capital federal.de major e os dos estados,dc capitão. _-•_>

O ministro da guerra autinsou a impressãodo trabalho intitulado Maternas para o estudoda mecânica em geral, do lente substituto dasecção de inalhethaticas da -escola superior deguerra, capitão José Eulalioda SilvaeOhveira,eque foi eutregue á congregação dessa escolapara dar parecer.

Já deve ter sido assiguado o decreto que con-cedeaos bacharéis, nomeadosjuizes dedircilo,municipaes, de orphãos" ou substitutos dosjuizes de direito, além de cem mil réis para oprimeiro estabelecimento, uma ajuda de custopara transporte, que não passará de novecen-tos mil réis.

Os desembargadores de outra relação, quenão seja a desta capital, nomeados ministrosdo supremo tribunal de justiça c os juizesde direito que passem a desembargador dereluçã-s en outro estado terão ajuda de custoque não exeederádoi1>uK contos de réis.

O governador do Estado de S. Paulo, tendoexaminado os 59 artigos das posturas, appro-vados pela camara municipal do Belém doDescrilvadoem data de 22 Ae Janeiro próximopassado,- encontrou entre elles o seguinte :«art. 6. As lojas de fazendas, armazéns, ven-das, ou taveruas estabelecidas nas colônias,estradas ou silios pagarão, alem de outrosimpostos devidos^ mais 30..Of) por anuo; c.re-solveu annullar.e deixar sem eff.iloo referidoartigo.»

NOTAS MILITARESseuviço ouivia^,

Entra hoje de superior do dia£| cidadão ça.-pilão fiscal do 2- e de ronda dé vi-ila 6 .ju-dante do 2?-

GUARNIÇÃO DA CIDADE• O 2° batalhão dará a gunruição da cidadee o commandante da guarda de palácio, queserá dada pelo bateria de artilheria.

-*•. •?VQí.U>.TARja9

AÜstarão-seGotno voluntários 10 indivíduos.

Náufragos hespanhoas

Acham-se nesta cidade 5 náufragos hespa-nhoes que pertenceram á tripolação da escu-na hespanhola José Ruiz Orleaga, que, se-gunJo nos informam, perdeu-se nas I\oç.\s,

Encontraram toda a p.rQiecção na gênero-sidade da ofucialidade e tripolação da corve-ta Barí/ioiomcit Dias, que lhes forneciamdiariamente os meios de subsistência.

Subindo o vaso de guerra português í\ça-ram os infelizes estrangeiros sem. o valioso,auxjlip, dos seus caridosos protetores,

Endereçamos ao Sr. Consu. hespauhpl umasqpplica cm favçr dÇstes Infelizes náufragos,pafa que o§ ampare e qs faça se»-'1* —mora á sua pátria. otím

..oiiliamps ser attendidos.¦a • m

AlienadaCom destino ao asylo da Tamarineira foi re-

colhida á Casa dejDálèução.a alienada Maria daPaz da Anunciação.

Classe dos joalheiros

Informam-nos que a classe dos joalheirosem uma reunião ultimamente realisada, de-liberou fechar os seus estabelecimentos ás 6horas da tarde.

Comquanto haja nisto alguns inconvenien-les, enlre os quaes notamos a ausência de umelemento que muito concorria para a bellezade algumas ruas nas hora? cm que as lojasestão aberlas á noite, assim procedem os joa-lheiros obedecendo naturalmente a pondero-sos motivos.

Constituição do Estado da Bahia _..O Día>-io de Noticias, da Bahia, diz que o

conselheiro Saraiva tem as seguintes idéaspara a reunião da Constituinte daquelle Es-lado :

Deputados eleitos de dous em dous annos:Governador eleito de quatro em quatro an-

nos e sem ministério :üm supremo tribunal de justiça com pode-

res amplos para contrabalançar o poder go-..".nativo e nomear os magisiraJos de Ia en-trancia, que serão iuamovivéis ;

Extincção do juizado municipal, sendo osseus membros substituídos por formadoresde culpa eleitos pelas municipalidades.

As câmaras municipaes independentes nacreação de impostos e despeza do município.

Traz água no bico

O Sr. Mai _ins Júnior passou ao Sr. RuyBarbosa o seguinte telegramma que eucon-trámos n'0 Paiz de 10 :

« Recife, 8 —Ao ministro da fazenda.—Eexaclo noticia-bânco com sede em Pernam-buco? Parabéns e agradecimentos.—MartinsJúnior. »

Antes de tudo não c muito curial procu-rando saber si é exacta anoticia, mandarlogoparabéns.

Quanto aos agradecimentos não era precisopôr nada mais no telegramma.

O Sr. Ruy deve ter comprehendido qne oclieíe positivista quer a nomeação de fiscal>visto ler licado malograda a do Sul America-no, e p°r isso foi-lhe marfdando os agrade-cimentos.

E como a cousa pode gorar o Sr. Martinsnão quiz fiar-se em telegrammas, arrumou asmalas e vai em pessoa reclamar a presa.

Logo vimos que a lembrança trazia águano bico.

' Historia da Fundação da RepublicaO Sr. Alexandre Dias Ferreira Júnior in-

formou ao Diário Popular de S. Paulo quedentro em breve apparecerá uma obra snacom o titulo : Historia da Fundação daRe-publica Brazileira.

A obra será dedicada ao Estado de MinasGeraes e a todos os grandes evangelistas daRepublica, no Rrazil, e «terá duas partes : a1" tratará da monarchia, de seu principal ele-mento de vida e de sen desmoronamento : a2- dos principaes episódios da gloriosa revo-lução. —•__•___-—

CASA JOaO RAMOS

Este importante estabelecimento foi aug*mentado com a acquisição da casa n. 22,alem das de ns. 24, e 26, que já lhe perten-ciam.

Recebeu lindas faianças das Caldas pln-turas de Bordallo Pinheiro.

Alem disto um sortimento completo de es-covas para roupa, bilhares, cozinha, cães ecaiadores; de espelhos de pellucia para pre-sentes e muitos outros objectos interessantes-

A casa João Ramos torna-se cada vez maisoriginal e altrahenie.

E' inconveniente

Entre a agencia de bilhetes do Sr. Santosporto e a loja de chapéos do Sr. Carvalho, napraça da Independência, ha um buraco pro-fundo, junto ao trilho dos bonds.

Sendo um ponto de grande concurrencia,é inconveniente ao transito semelhante buracoe urge que desapyareça antes de oceasionarqualquer desastre.

Chamamosparaistoa attenção do directordas obras publicas. ,

Vigário Ayres de Mello

Acha-se cutre nós o Rev. Padre ADtoii'0Ayres dc Mello, vigário de M.maugúapo novisinho Estado da Parahyba.

O Sr. Vigário Ayres de Mello veio prestarexame das matérias do 2° annojuridico neslacidade.

E' ainda joven, dotado de talento e vocaçãopara as letlras.

Em Mamanguape gosa de grande prestigiograngeado pela sua posição sacerdotal e pelosbellissimos dotes de seu espirito eminente-mente caritalivo, affavel, communicativo efrancamente democrata.

No seio do antigo partido liberal, no qualmilitou, gosava da maior influencia a que lhedavam direito os serviços relevantes prestadosàquella causa com a maior dedicação e des-prendimenlo.

Cumprimentamos o illustre sacerdote, or-namento do clero parahyl.ana, que de modo,invejável sabe conciliar os deveres da suanobilisçima missão na terra com o exercíciodos direitos de cidadão amanl3 da liberdade.'¦•¦

Bancos de emissão

O Cbuh Republicano de Paranaguá (Paraná)' transmi ttio â Gazeta dc Noticias o seguinte le-logram ma :

A imprensa enceta a opposição ao privile-gio de emissão concedido aos bancos regio-naes.

Reina grande desgosto pela intervenção dcindividualidades residentes ahi, nos negóciosdo Estado.

FACULDADE DK DIREITO

Rü-ui ado dos actos de hontem :2.* anno

Padre Antônio Ayres de Mello, plenamente.Feliciano do Rego Barros, idem,Eusebio Francisçq de Andrade, idem.Francisco Vieira de Andrade, idem.Sevapiãa Amancio Camerino.simplesmente.Um reprovado.

4,* annoJoaquim Raymundo Pires ~.nmanlajoso Pernaa.es ft»-- , .• Plenamente.João __¦»«--• âüS Lima, idem.»- '• ..isco de Arruda, idem.„_se Tiburcio do Nascimento, simples-

mente.Olympio Freire de Caryalho, idem.Pedro Secundino de Souza Landim, idem.

5.* annoBraz de Andrade Mello, plenamente.Lycurgo Narbal Pamplona, idem.Estes receberam o gráo de Bacharel,Hoje começarão os exames oraes do 1.' e

2.- anuo, e as provas escriptas dos estudan-tes extraordinários do 5.- anno.

— o»Ponte estragada

Aponte da Companhia de Caxangá, entre arua do sol e a da Aurora está com os passa-diços lão deteriorados ao ponto dc prejudicaraos transeuntes.

Esperamos que sejam tomadas providen-cias dc modo a evitar-se que o publico tran-site cm uma ponte estragada, oque, além dcprejudicar, c incompatível com a belleza destacapital.

Planta cadastral

Remessa de inquérito¦_:í__

Pelo subdelegado do _• districto deS. José.foram remetlidos ao Dr. juiz de direilq~do;3- districto criminal os inquéritos policiaesiáíQ"e procedeu contra Manoel Joaquim dij^Nascimento, conhecido por Neco, e JoaquimJosé Luiz de França, conhecido por Joa-quim Calafate, este por crime de morte e a* .quelle pelo de ferimentos.

Pelo subdelegado do U districto do Poçoda Panella, foi também remettido ao Dr. juiíde direito do 5- districto criminal o inque-»rito policial a que procedeu contra ManoelCosme, por crime de ferimentos.

Ainda pelo delegado do termo-de Iguarassil.foi remettido ao juizo competente o inquérito",a que procedeu coutra o indivíduo de nomatoão Cabral, autor de espancamentos pra-Jlcados nas:pe.'8oas de Paulo Maxíminq á \João Maximino, moradores em terras do en_jgenho Manjope.

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Bartholomeu Diaa

Reali.ou-se, no dia 15, a partida daveta portugueza Bartholomeu Dias.

A's 8 horas da manhã o navio estava como ferro a pique e era franquia.prompto a lar-;gar no momento aprazado.

EramlO 1/2 lixai quilo a C) rveta co*meçou a móver-se cm direcção á barra. _,"

A offlcialidade e marinhagem a postos, ém ¦ Jfaina geral, davam um bello aspecto ao im^É.portanto vaso de guerra, que durante 3 me-vzes se ostentou garboso no nosso ancoradou- . íro interno. _.

No cães do commercio apinhava-se o povo, *

reunindo em sen seio pessoas do commerci. .e de outras classes, que alli concorriampàtó 'demonstrar com a sua presença as sympa-^ti nas dos brazileiros pela nação irmã, tão dir4 *gnamente representada na gentil oft_cialidad_>e marinhagem da Bartholomeu Dias.

A capitania do porto e o patacho ./.ororo-.2ics arrearam suas bandeiras, como amistos©'cumprimento, e acprveta Liberdade içouaotopo o pavilhão portuguez, cuií-primentosque foram correspondidos peía BartlwlommDias com o signal dc agradecimento.aiem dodescimento da bandeira á ré. %

Fora da barra, em frente á cidade muiurperto dos arrecifes, por ordem do distinetacommandante, a marinhagem subio ás ga-veas e nestas e nas enxarcias destebordo er'ergueo tres enthusiasticas saudações á ci-dade do Recife.

Nesse momento o commandante voltando-"'se no passadiço para o lado de ré onde seachava o nosso collega Dr. Pereira Júnior,que-acompanhou a digna qülcialidad- até o La--marão, ergueo um viva a heróica eidade_to*^Recife, sejído correspondido por todos os of-?^ficiaes e marinhagem.

Eram 111/2 horas quando, deixando p^pratico, com o qual regressaram o nossír^collega e o Sr. Alfarras, a corveta singrava >^garbosamente ooceauo, seguindo o.rumo de E -para fazer o ponto de. partida eni demandadas plagas alviçareiras da pátria estremecida.

Que vão com ventos bonançosos e plácidasondas sentir em breve as alegrias incompa_l:raveis do oonchégo da familia e as siiljürni- ?dades que o solo pátrio e o ambiento nacio- _nal despertam nos corações portuguezes. -*

Já dissemos, aqui honraram as glorwsas-tradições de sua nação heróica, deixaram umVsentimento de gratidão e de respeito na so-?ciedade pernambucana, onde fizeram since_yras dedicações os dignos offlciaes da £J_r_ítolomea Dias.

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O engenheiro Bueno d'Andrada assignoucom a Iutendencia Municipal deS. Paulo anovação do contracto que tinha com. a extin-la Camara para levantamento da planta ca-dastral d'aquelia cidade.

Esse serviço deve licar terminado dentrode dois aunos, não excedendo seu custo decincoenta e cinco conto de reis, conforme ti-cou estipulado.

Uma pequena parte do serviço já foi paga erecebida pela Camara extineta.

Sendo de incontestável utilidade o levanta-mento da planta cadastral das cidades, bemdesejáramos ver a nossa Intendencia ernpe-nhada em promover semelhante melhoramen-to para esta cidade que já sente delle neces-sidade.

Ahi lica consignada a lembrança para serapresentada como se faz mister.

Ladrõss audaces

No dia 1* do corrente e no lugar Tatus, dotermo de Bom Jardim, os ladrões, em nume-ro de 6, foram á casa do tenente GeremiasCabral d'Arruda, que se achava auscale, eamarrando uma mulher que encontraram

rpubarani cerca de 8<X>«rs em moedas de ouroe praia e uma faca apparelhada de praia.

O delegado respectivo, logo que teve asciencia do faclo, seguio em perseguição doscriminosos, acompanhado de praças do des-lacamento e de diversas autoridades subal-ternas c conseguio a prisão dos de nomesManoel Cardoso e Juviiio«Ferreira CamposBadò, verificando-se que esle ultimo já seacha pronunciado ein crime de mo/le.

Sobro o facto procudo-so na fur.na da lei,

C digno commandante, capitão de fragata ^Antônio Fernandes Martins, solicitou ins- *:,$£¦

.anlemcnteao nosso collega Dr Pereira Júnior-- --qüe tornasse publico a sua profunda gratidão ^a todas as classes sociaes de nossa socicdadejniárpelas innumeras provas de consideração èdelicadeza extrema," cora que o honraram,tanto mais para notar da parte das autorida-des,não tendo ainda a nação portugueza reco-nhecido a Republica Brazileira.

Desempenhando-nos desse grato dever, te-,mos a satisfação de publicar a seguinte de-claração entregue para esse lim aquelle nossocollega :

« O commandante e os ofliciaes da corvetaportugueza Bartholomeu Dias summamenlegratos a todas as provas de deferencias econsiderações que receberam, durante a suapermanência nesle porto, não só da parte das"autoridades civis o militares como das pes-soas que o houraram com innumeros obse-quios, no momento de largar as águas daPernambuco, onde foram acolhidos com amais franca urbanidade, sincera estima enunca desmentida hospitalidade do heróicopovo brazileiro, fazem publico o seu reconhe-cimento para com todas as referidas pessoase pedindo desculpa d'alguma falta involunla-ria na sua despedida, devida á rapidez cota"que partem, olferecem os seus limitados.massinceros serviços em Lisboa, para onde re-rebem as ordens de todos os seus amigosbrazileiros e portuguezes.

Bordo da corveta Barlolomeu Dios.no Re-cife, 15 de Março delSüÜ.»

Compõe-se a offlcialidade da BartholomeuDias dos distinctos militares cujes «ornestemos o prazer de registrar: Capilão de mare guerra, Antônio Fernandes da Cunha, com-mandante; capitão-teueute Jujio Ferreira Bar.bas.immediato; Io tenente D.Beruardo Antônioda Costa de Souza Macedo ; 2- tenente, JoséFrancisco da Silva ; 2- tenente, Jayme Affrei-xo; 2- tenenle, Francisco Aunibal Oliver ; 2.tenente, Jorge Fradesso de Salazar Moscos-so ; Dr. Gabriel Franco dc Castro, medico daIa classe ; Reverendo Padre Joaquim Antôniode SanVAnna, ca^cilão dc 2." classe; Eduar-do Augusto da Costa Simas, commissario 24official de fazenda ; Antônio Lopes, 1- enge^nheiro machinista; Francisco Domingos daCuuha, 2- engenheiro machinista ; 3" enge*nheiros machiuislas Joaquim Antônio da Fon-seca e Francisco Gonçalves Serra.

Alem dos 14 ofliciaes conta a corveta~t)ô-marinhagem 193 praças, estado menor 19creados despenseiros e foguistas 37, ao todo -263 praças.

Chegando a Lisboa vai substituir a artilha-ria e todo o armamento pelos app_relho9-mais aperfeiçoados, modernamente conhe.cidü..

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Page 2: PERNAMBUCO Recife Terça-feira, 18 de Março de 1880 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00063.pdfGOVERNO líü ESTADO DIA 15 Abaixo assignados negociantes e proprieta-rios

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A Provineia — Terça feira, 18 de Março de 1890 N. 63 •;-*

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TELEGRAMMASServiço partiei»l»r d'A. PRO-V ¦ * VHVGIA

Natal. 17 de Março ás 6 horas e 40 minu-tos da tarde.

Realisou-so hontem importante reunião

politioa.Os republicanos históricos, os antigos con

servadorcs o ii* oraes courratcrnisadoâ orga-nisaram-o fontro Republicano 15 dò No-vembro—sendo a coinmlss5o executiva eleita

polo directorio e composta do Drs. Hermogernes, Olinio Meira, Moreira Brandão, SantosSouto, Heraclito, Vigário Josó Paulinieoommendadores Jonquim Guilherme o Umbe-lino Freire, sendo repellido o Dr. Pedro Ve**lho.

Houve demonstrações ds intenso regosijo

jmblico, a>»--~FELICITAÇÕES

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Faz nojo tres annos a interessante Isaura,filna do cidadão Alferes Luiz Bezerra dosSantos. ^mmt

E' hoje o dia do anniversario natalicio da

Èxma. Sra. D. Anna Ferreira Coelho, filhado nosso amigo Sr. Felino Dunsta so Ferreira(Coelho, digno gerente do Caixa Econômicadeste estado. .

Termos de bem viver

O delegado do termo de Caruaru obrigou_ assig-iar termos bem viver aos vadios Joa-truim Clcmenlino da Costa, Joaquim Bezerrada Silva, Braz Villarino da Silva, QuirinoAlves Pereira, Manoel Vicente de Lemos,Manoel Aprigio de Moraes e José Pereira daSilva. __

O subdelegado. do 3* districto do termo defcuroitò tambem obrigou a assignar termo debem viver ao vadio Manoel Pedro de Freitas.

Cox*_*i_rei_«_a

Nos Monólogos de ante-hontem, domingo,ha os seguintes ciros, que pedimos aos leito-res bajam decorreu* e desculpar :ardigo,tem vez de ardego ; toã em vez do Wo*alejamento, em vez de alijamento ; em vezde na portados estrangeiros - na pasta dosestrangeiros. ^>M

SANTO "DO DIA.

dia do

Redacção da "Gazeta da tarde»,

Deixou, ha dias, a redacção da Gazela dofarde o Dr. Gonçalves Maia, f|üe alli escre-via sob os pseudonymos de P.Filho e Genelio-

DATAS

Na d:«ta do hontem e no anno de 1818, ooelebro Augusto do Saint-Hilaire escreveuestas palavras sobre a balita de Guanabara :« Depois de nma viagem de 15 mezes, (ivofinalmente a ventura de tornar a ver o Riod% Janeiro, esta cidado cuja posição scràsempre para o estrangeiro o objecto de maisviva admiração e cujo porto, conforme diz o

jndicioso Soulhey.ó um dos mais vastos, dosmais commodos edos mais bellos do universo

Fallece nesta data, em 1850, o preclaro ci-dadão José Thomaz Nabuco de Araujo, digno

pae do senador do mesmo nome, jà fállecido.

A villa da Victoria capital do Estado doEspirito Santo é elevada a cidade, nesta datatem 1823;

A restauração de Pernambuco do domi-nio hollandez, que teve lugar no reinado deD. João IV e accentuou-se a 26 de Janeiro

om a capitulação dos hollandezes vencidos

pelos Independentes auxiliados pela Compa-nhia do Commerco d) Brazil, neste Estado,oi conhecida em Lisboa nesti data, em 1651.

¦ ¦¦Para Fernando

Com destino ao Presidio de Fernando deNoronha, seguiram hontem ã bordo do vapo"

acuhype, de ordem do Dr. Juiz de Direitodas execuções, 45 sentenciados.

Dr. Manoel de Freitas

No paquete nacional Alagoas chegado dosul veio do Estado da Bahia o Dr. Manoel deFreitas Guimarães clinicar TrterHa capital.

Desejamos que o digno medico seja bemsuecedido na sua justa pretenção.

PHASES _>__ 3_-CJ__

assembléa geral, ás 11 horas do dia, na As-sociação Commercial Beneficente, os aecio-nistas da Companhia de Fiação e Tecidos dePernambuco.afim de ser lido o relatório, ele-gerem-se a commissão fiscal, meza de assem-bléa geral e directoria.

Para o consuminoTle hoje foram abatidasno matadouro publico 73 rezes pertencentesa diversos marchantes.

Collegas não tenhais medo confiai nos ho-mens da Intendencia, e no nosso benevoloGovernador aquém podemos entregar a nossacausa.

Recife, 7 de Março de 1890.O kalifa.

Reunião politica em Olinda

¦*-»•:

NECROLOGIAForam sepultados no dia 15 do corrente no

comiterio de Santo Amaro :Maria Emilia Durão, Pernambuco, 18 an-

nos, solteira, Boa-Vista, tuberculos pulmo-nares. _ „. .

DuVal, Pernambuco, 4 anuos, Boa-Vista,tumor branco.

Anna Joaquina dos Santos Freitas, Peram-buco, 62 annos, viuva, S. José, anazarca.

Hermina Maria de Souza e Silva, Peruam-buco, 32 annos, casada, Graça, hepatite;

Luiz, Pernambuco, 9 mezes, Boa-Vista,dentiçãoi •

Maria Joaquina do Sacramento, Parahyba,27 annos, casada, Boa-Visla,tuberculose pul-monar. __ _,_.

José Joaquim Bezerra, Pernambuco, 70annos, solteiro, Boa-Vista, bronchite.

Joscpha, Pernambuco, Graça, beriberi.Francisco Baptista d'Almeida Veras, Per-

nambuco, 77 annos, viuvo, Boa-Vista, cache-xia senil.

üm feto do sexo masculino, Pernamb co,Boa-Vista.

dia 16Antônio L. da SilvaGuimarães.Pernambuco,

46 annos, solteiro, S. José, tuberculose pul-monar. __,

Rosa dc Lima Ferreira de Moura, Pernam-buco,19 annos, solteira,Boa-Vista, tuberculos

Maria Pernambuco, 6 mezes, Boa-Vista,f_i*irr__c3

José Francisco de Paula, Pernambuco, 26annos, casado, Boa-Vista, variolas conílu-cotes*

Ernestina Maria,Pernambuco, 15 annos, sol-teira, Boa-Vista, febre lyphica.

Mauoel Domingos de Lyra, Pernambuco,30annos, solteiro, Boa-Vista, enterite.

Francisco Custodio do Nascimento, Pernam-buco, 42 annos, solteiro, Boa-Vista," tubercu-lose pulmunar. _

Antônio Francisco do Nascimento.Pernam-buco, 30 annos, solteiro.Boa-Vista, anazarca.

de

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18 de Março, terça-feira; 77*&

S? Gabriel, Archanjo; S. Narciso, Are.traga; o B. Salvador de Horta F.

im —

Espinheiro

A's 3 horas da madrugada de 14 um anspe-

fcada c 2 soldados de linha andaram batendoem diversas portas de casas de familia no

Espinheiro, arrabalde desta cidadeO capitão reformado Sr

nnspeçada.Pessoa fidedigna informou-nos este facto,

pedindo que solicitássemos providencias tran-

quillisadora- do socego publico naquellc

lugar. , .E' o que fazemos, confiando no esforço das

autoridades competentes.

Exercícios de autoridades _•

Souza conheceo o

..¦;#> ¦-.

#'»• ¦,-¦;

Entraram em exercício:Manoel Carneiro Leão, delegado do termo

de Muribeca: ,__,„„LeopõElo Francisco da Silva, subdelegado

do !• districto de Barreiros.

J Hoje é o 28* dia do mez lunar.' a luo nova será depois d'amanhã, mais ou

menos ás 6 horas e 41 minutos da tarde.

Portugal

O Diário de Noticias da Bahia, hontemrecebido, publicou os seguintes telegram-mas:

<c LISBOA, 9. . ' '

„O conselheiro Barjona de Freitas nada con-

seguindo resolver sobre a questão da África,iunto ao governo de sua magesla Ie a rainhaVictoria, determinou regressar a esta capi-tal

Correm com insistência boatos de que estaimminente uma guerra entre Portugal e lu-glaterra, mas por ora nada se pode apurarcom iuteira exaclidão. _

Os ânimos, a vista da resolnçao do diplo-mata portuguez, e pelos boatos de um rompi-mento, estão cxalladissimos. »

« LISBOA, 11. ., . . .o governo dissolveu a Câmara Municipal

desta cidade. _^„Esta noticia causou sensação e o povo cm-

verKio para o edilicio da Câmara.O presidente da municipalidade ao ser de-

clarada a resolução do governo, negou-se adepor o poder de que fora investido por elei-cão do povo. ... _-.

Comparecendo a força publica vio-se obri-gado a ceder, declarando que so o fazia im-^Vai?'porém, protestar do acto do governoperante o tribunal de justiça.

O dovo diante da altitude enérgica do pre-sidentee de alguns vareadores, •«¦J-r-nn-n-calorosamente

PüBLÍGàüylS üWIRSàS

Santa Casa cie Misericórdiado Recife

acclamou-os

Itamaracá

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Ko dia 16 do corrente o Sr. Inspector doArsenal de Marinha fretou o vapor Amadeu,pertencente aos Srs. Livramento & C., me-diante a importância de 300* no primeirodia e 100* em cada um dos que se seguissemalé o seu regresso.

Güardou-so o maior sigillo sobre o destinodesse vapor, que partio, no mesmo dia, ás 9horas da noite, condusindo 40 praçaslinha sob o commando do tenente Valeriodas Neves, seguindo igualmente o Sr. tenenteAlcides* oflicial de marinha.

Ante-hontem, cerca de 3 horas da tarde,voltou a -esta cidade aquelle vapor, trazend0

presos 36 indivíduos.As informações que a respeito temos, e

damos com as devidas reservas, são as se- |guintes:

O Sr. Dr. Chefe de Policia incumbio o Sr» ¦

tenente Neves de irá frente d'aquella força, á- ilha de Itamaracá, afim de realisar diligencias

policiaes da máxima importância.Chegado o Amodete ao porto do seu des-

tino ás 6 horas da manhã de 15, o Sr. tenenteNeves desembarcou á paisano, e, dirigindo-se ao forte desarmado que ali ha, mandouchamar á sua presença o subdelegado dolugar. -

Comparecendo este forão ambos para bordoiate que, pelas 6 horas da tarde, ficando osubdelegado, desembarcou de novo o Sr.t .nente Neves e bem assim a força sob seucommando, que foi dividida em pjlotões, to-mando diversas direcçSes.

Em seu trajecto as praças, cercando di-versas casas, prenderam os indivíduos quenellas encontrara m.

Informaram-nos de que em Itamaracá na-da havia oceorrido de anormal» nenhumcrime ou contudo se dera.

Não podemos, porém, acreditar que o hon-irado Sr. Dr. Chefe de policia.a cujp critério fa_iemos honra, houvesse mandado prender po~íftres praieiros discricionária e levianamente.

Ao contrario, embora os desconheçamos,to Sr. Dr. Chefe de policia deve ter tido mo-tivos sérios., ponderosos, que autorisassemtim tal procedimento.

Ev impossivei que, conforme nos informa-ram, o Sr. Tenente Neves houvesse prendi-flOy de ordem do Sr. Dr. Chefe dc policia,Indistinctamente, a quantos encontrou nascasas que á noite varejara.

Sobre todos aquelles homens que foram

presos e deram entrada na Tasa de Detenção,devem pezar sérias e graves accusa«*úes :tambem não se pode admittir que aquelleofficial partisse daqui sem perfeita orientaçãoem relação aos indivíduos que deveriam serpresos.

Não podemos acreditar, por uin momento«equer, que o Sr. Dr. Chefe de policia fre-tasse por alto preço uni vapor, transportandonumerosa força sob o commandode umofficial.com ordem de realisar prisões.sem que moti-Vos os mais sérios justifiquem esse seu acto.

Aguardamos, pois, noticias exaclas e mi-nuciosas para opportunameute inteirar osnossos leitores do que se houver dado.

Tudo o que por ora adiantássemos a res-seria intorpecer a marcha da policia

BIBLIOGRAPHIAIracema, o romance aureolado pelas sym-

oalhias populares, o poema em prosa devidoa penna magistral de José de Alencar, o im-mortal litterato brasileiro que jnelhores ser-«"«oajirestou a lüteraiura nacional.

T<ão precisamos encarecer o mento da obraque tem no seu nome assaz conhecido o maiore,°ACompanhia Nacional Editora acaba d* darnma nova edição, nitidamente impressa, en-viada á acreditada Livraria Quintas.

Somos gratos a remessa de nm exemplar.

A Livraria Quintas1!** cebeo uma interes-santeDublicaçãointitulada Jesus, Maria, José,boletim mensal illustrado, consagrado as as-sociaçOesdo Sagrado Coração de Jesn*. das

- Filhas de Maria eS. José, impressos com ad-•Ia m ravel uerfeição pela Companhia Nacional!

Sora, &sboaV e distribuido em fasci-CUEstà

útil publicação de propaganda religiosacom excellentes artigos e poesias «iq* maignotáveis lilteratos, oblem-se por assignaturasexcessivamente módicas em relação ao me-recímentodos fasciculos,não so do textocomodas finíssimas estampas. .

Agradecemos a ofTtrta do V fasciculo.

CASA DE DETENÇÃOMovimento u- - nresos da Casa de Detenção

iinbuco, em 15 der*ei.do Becife, Estado deMarço de 1890. . •-

Existiam459, entraram 17, sahiram20, exis-tem 456. ,n

A saber : nacionaes 426, mulheres 19, es-trangeiros 11, total 456.

Arraçoados 409, bons 379, doentes 21, lou-cos 6, loucas 3, total. 409.

Movimento da enfermaria Tiveram alta:Manoel Machado da Silva eJosé Francisco de

Amirade.. _,»«.Movimento dos prêsôsda Casa de Detenção

do Becife, Estado de Pernambuco, em 16 doMarço de 1890. ...¦-'¦¦

Existiam 45G, entraram 49, sahiram 2,existem 503. _

A saber: nacionaes 4/O, mulheres 22, es-trangeiros 11, total 503.

Arraçoados 409, bons 380, doentes 19, lou-COS 6, loucas 4, tolal 409. .

Movimento da enfermaria Tiveram baixa:Manoel Joaquim dos Santos.Tiveram alta ......Manoel vieira, Balbino Ferreira, Isidoro An-

tonio Teixeira c Francisco José Freire.Foram hontem visitados os presos deste es-

tabelceimento por 256 pessoas, seudo homens109e 147 mulheres. . -..

A Junta Administrativa da Santa Casa, emsua sessão de hoje, deve elTectuar a nomea-cão definitiva de medico elTeclivo do CollegiodasOrphãs e Casa dos Expostos, lugar vagodesde que o Sr. Dr. José Felix retirou-separa a Capital Federal, de cuja InteudeuciaMunicipal acha-se fazendo parle. .

A nomeação, pelos precedentes estabeleci-dos, serviços prestados, direitos de antigui-dade e regulamento ainda em vigor, so pode-rá recair uo medico, que alé agora, como 1*substituto ou substituto mais autigo, temexercido interinamente o lugar alludido, como maior zelo, critério e dedicação.

Para o que v«*jamos o que sempre se temdado uessas uotueaçõüs. T .„;.-«-

Ha no serviço sanitário dos estabeleci men-tos pios á cargo da Sanla asa trez classes demédicos: aggrcjados, substitutos e ef\ec-ltQs'aqqregados assígnam, ao entrar para a

Sauta íasa, um contracto, pelo qual sao obri-gados a prestar serviços, sempre que .eítesforem reclamados; garantiudo a dita ínsti-tuicão accessodos referidos aggregadose umarecompensa mensal, estipulada no regula-mento, quando sirvam mais tarde interina-m-rnte, como :u .silutos ou entrem depoisem elTectividade. .

O accesso dá-se do seguinte modo :Ha nes espécies de clinicas uo serviço sa-

nitario da Santa Casa: clinica, medica, cli-nica cirúrgica e clinica espccal.

A* clinicas medica e cirúrgica funccionametclrnipamentc no Hospital PedroIIou.decaridade, i.ada uma défias tem, alem dosmédicos eíTeclivos, tres substitutos, que es-tão coltocüdos numericamente na ordem d*.-recta da antigüidade; sendo, portanto, o 1*o* mais antigo, e o 3* o ullimo nomeado. Dadaa vaga de 3- substituto, o aggregado mais an-Ij.tq yai occnpar o dito lugar, c ira subindonã escala, conforme forem, se dando vagas.

O 1- substituto, sempre que tem yagadq olugar de medico elfectivo da clinica medica,cirurqica ou especial, a que elle pertença, enomeado elTec ivo, sem contestação.

Esta Q a lettra do regulamento em vigor ;estes teem sido tambem os procedentes queinfluíram ha muitos annos nas deliberaçõesda Junta com relação a essas nomeações.

Foi assim que o Sr. Dr Barros Sobrinho,quando houve uma vaga de elíectivo da ch-nica medica, foi, como substituto mais antigo,logo o nomeado. ,

Foi assim que o Sr. Dr. Pontual, quandovagou um lugav de medico elfectivo da ch-nica cirúrgica, pjr direito de ^qtiguidade,que lhe assistia, como 1* substituto, obtevesem contestação alguma sua nomeação.

Ora o que tem acontecido até hoje com ossubstitutos das c|iuipr*.s medica cirúrgica temse dado tambem com os substitutos da plmjpjespecial. Nunca o 3. ou o 2. substituto yen*.prejudicar o direito do 1. ou pretenl-o emsua nomeação.

Por morte do Sr. Dr. Santa Rqsa, o Sr. Dr.Carneiro da Cunha era o 1. substituto da-'•-:<.a Especial, que comprehende quatro'¦"— nios com dois médicos ef

Os abaixo assignados convidam a todos oscidadãos residentes na comarca de Olinda,para, ás 7 horas da noite de 20 do corrente notheatrinho da mesma cidade, deliberarem so-bre a creação de uma associação politica, deconformidade com as cláusulas em seguidapublicadas, ou outras que raelhormonte fo-rem assentadas.

Olinda, 14 de Março de 1890.Antônio Estevão de Oliveira.Josó Cândido da Silva Pessoa.José da Costa Pereira*Euzebio da Cunha Beltrão.Manoel do Nascimento F. Castro.Henrique Gibson.Calir-to Josó de Mello.

1*O Club Político de Olinda ó uma associação

de cidadãos brasileiros, que souberem ler eescrever.

Seus fins são : proporcionar o conhecimentoda marcha dos negócios políticos dos EstadosUoidos do Brazil com especialidade do Estadode Pernambuco e cuidar tanto quanto possi-vel da defeza e protecção dos associados *

2"O club será dirigido por uma commissão

de tres membros designada pelos sócios quecomparecerem á primeira sessão década mez,mediante proposta de quem a presidir.

| 1." As sessões serão presididas pelo maisvelho dos membros da directoria, do qualserá secretario o mais moço e thesoureirooutro. .. ...

% 2.' Na ausência do Presidente da directo-ria serão as sessões presididas pelo thesourei-ro, oecupando seu lugar um sócio por elle de-signado, sendo preenchida a falta do secreta-rio por designação do presidente da sessão.

•-"¦¦* -»

Cada sócio, no acto de assignar seu nome nolivro da inscripção dos associados, contribuíracom a quantia que fôr de seu agrado para asdespezas sociaes, declarando tambem diantede sua assignatura com quanto quer concorrermensalmente para o referido fim.

4"E' expressamente prohibido no seio da as-

sociação qualquer mauifestação íofensa a Tor-ma republicaua de governo.5°

Fora das sessões, que se deverão elTectuarera dias previamente designados, serão resol-vidos os negócios urgentes pela directoria.de-pendendo, porém, todas as propostas apresen-tadas bellas da approvação da maioria dos so-cios presentes.

Ü Ninguém será nomeado sócio do club semser admittido pela directoria a assignar seunome no livro de inscripção dos associados.

maceutico Rodolpho Theophilo, sendo um imedicamento de acção efficaz contra asthmae bronchite da mesma natureza. O referidosendo verdade passo o presente em queme aasigno.

Dr. Joio da Rocha Morbiba.Eu abaixo assignado, doutor em medicina

pela faculdade da Bahia, Io cirorgilo docorpo de saúde do exercito, medico dohospital da Santa Casa de Misericórdia daFortaleza

vinho commum medindo liquido legal 370litros.

Marca AIC—Sessenta ditas, sem numeroidem, no vapor inglez «Editor» em 24 deMaio idem, a Amorim Irmão & C. contendovinho do Porto commum, medindo liquidolegal 456 litros. .._,-.

Marca triângulo T&F—Um barril de o.,sem numero, idem idem, a Kollmann & C,vasio.

Marca JDS & C—Trinta e seis grades, semnumero «/«,—M/tr-—'Vgs? •»/« deHamburgo

M^1^M^P££S íí SS- nõ^ãtechó-allemao iíoseli ém 25 de JunhoSe da mefma SSSeza o xarope de írucft ide-n a A. Stoizembacj-, sendo : 24 gradesÍrL«_,r^n tSiT. nharmaceutico Rodolpho com louça n. 1, pesando liquido legal 3.597.neophUo.

P0 ruferiS vtídade e juro lob kyo^igas ; 8 ditas, com dita n. 2, pesar

a fé de meu gráo do líquido legal 1.014 kilogrammas ; e 4 di-tas com dita de ns. 1 e 2 sendo : 170 kilo-grammas de dita n. 2, e 115 kibgrainmasde dita n. 1.

Marca JCC—Cinco caixas, sem numero, deLisboa no vapor inglez «Actor» em 4 de Abrilidem, a José Joaquim de Souza M. contendopassas em mau estado, sem valor.

Diz o Diário dc Noticias, Ia corte j Marca JC- Dez fardos, sem numero, idem«E'com conhecimeuto directo de expe- *dem, ao mesmo contendo passas em mau

Dr. Pkdro Augusto Borors.Unico deposito na drogaria de Francisco

Manoel da Silva 4 C—Rua do Marquez deOlinda n. 23

RECIFE«99

riencias feitas em doentes do peito e de fortes bronchites agudas que podemos asse-gurar os excellentes resultudos obtidosnela «Emulsão de Scott.»

«Muito melhor aceito pelo estômago dosoentes do que as composições simples de

Geado de Bacalhao, attenuando ímmedlta-mente as tosses e inflammações, a «Emulsãocura gradualmente as granulações dos.pul-mões, quando estlo no período incipiente.

«Não exageramos as observações pessoal-mente feitas por diversas vezes.

«Sentimos somente que não esteja gerai-mente adoptado o especifico, pois destruiriamuitas doenças fataes, ae o seu emprego sefizesse a tempo.*

Gandiotinha

D'esta localidade do Bio Grande do Sul,escreve um respeitável estancieiro, declaran-do o seguinte: ... „_„-

« O abaixo assignado declara, que solTren-do, ha um anno, de uma tosse suffocanle ecom fortes dores no lado esquerdo do peito,e já desanimado por lutar em vão com o usode medicamentos, sem proveito, foi radical-mente curado, e em pouco tempo, com oPeitoral dc Cambará, do Sr. Souza Soares,d.6 PgIoIüs»

Antônio R. Vclledt Filho. »(A firma está reconhecida.)

estado.sem valoriMarca AMS -Cinco pipas sem numero,

idem no vapor inglez «tEditor» em 24 de Maioidem, a Anionio Maria da Silva, contendovinho commum, medindo liquido legal 2.274litros. „ .

Marca diamante A no centro—Dez barrisde 5.* idem no vapor francez «Ville de Bosa-rio*» em 5 de Junho idem, a Silva Guimarães& C. contendo vinho commum, medindo li-quido legal 853 litros.

3." Secção d'Alfandega de Pernambuco, 18de Fevereiro de 1890.

O chefe,Domingos Joaquim da Fonseca.

DECLARAÇÕES

Posturas

Bom Jardim

Julgo dever declarar, que nenhuma parle,directa ou indirectamente, tive na apreciação,quo daqui se fez puclicar u'A Província, so-bre a exoneração c nomeação ãt. delegadolitterario. * .,.

Ainda quando não se oecupasse dita apre-ciação, tão vantajosamente de minha poiso-nalidaile, o que muito agradeço a quem querque o fez, jamais poderia eu asseulir, quan-do não podesse impedir, qualquer publicaçãoque, como aquella, se oecupasse de inveclivarpessoa

'¦ lão respeitável, como o illustre Sr.Dr Arruda, e cujas .relações mantenho comaproço; não duvidando externar o conceitoque formo das reconhecidas habilitações, quesobram o S. S\ e a mim fallccem, para de-sempenhar as funeções de delegado littera-rio, de que fui exonerado.

Bom Jardim, 5 de Março de 1890.

Padre José Francisco da Silva Borges.o-oíò "

Aos acadêmicos do 5* anno

Rua da Roda n. 4S.—Tcleplwne iií

O abaixo assignado scientifici. aos Srs.acadêmicos do ir anno, noivos, etc que temem seo estabelecimento carros preparadoscom todo luxo c esmero próprios para for-maturas, casamentos, haptisados o passeios,gàraiilfi-do servir bem, para o que tem Im-das par\*lhas, ricos hhrcs e pessoal habilitadosendo os alugueis de seos carros menos 5 ,/'do que em outra qualquer parte.

José Duarte Pereira..

"Vão tem mercúrioELIXIR DE CABEÇA DE NEGRO

GRAUDE DEPURATIVO

Este elixir tem a vantagem de n5o pro-duzir indisposição do estômago, de regularo ventre, de s*r agradável, podendo serusado por qualquel pesso * de *4tomago de-licado, de ser um verdadeiro purificador erenova lor do sangue, e finalmente podsr serDor todos adquendo, desde o mais abasta-tado até o mais desfavorecido da fortuna.

Vende-se na pharmacia da Praça do con-dc d'Eo n. 19 a eaa todas as mais.

Tosse asthmatioa

De Jaguarão foi-nos cuviado o seguinte at-testado: , .

« Eu abaixo assignado, capitão reformadodo exercito, attesto que soílrendo de uma tos-se asthmalica, de muito annos, acho-mc hojerestabelecido com o uso do Peitoral de Cam-barádoSr.J. Alvares de Souza Soares, dePelotas. , , .. ,Fernando José da Gama Lobo. »

(A' firma está reconhecida)

Emulsão de ScottAltesto ter empregado cora vantajosos re-

gult-doi em doeutes de tuberculose pulmc-nar, em minha c«sa de saúde, a Emulsão ueScott de óleo de ligado de bacalhao oomhypophosphitos de cal e soda.

O referido é verdade e o juro tn fi'e me-tC%" Dr. J. Tavaho.Rio de Janeiro, 15 de Outubro de 188Í.

Despedida

Q capitão João Jus|injanno da Rocha e sqaSr», lendo de seguir co_m urgência no vaporPará, para a capital federal e não podendodespidir-se pessoalmente de todas as pessoasque os honram com suas amizades, pedemdesculpado semelhante falta e alli recebemsuas ordens.

Becife, 15 de Março de 1890.

Club Militar

São convidados todos os ofliciaes do Exer-cito, armada-honorarios, reformados e cias-o» innovfK: íi crtinnarp.cf»r no dia 19 do por-

Arsenal de Mâ-para

EDITAES

-S—*^--Bi-*«»~g-

VARIAS

peitocmfacio nu*dado.

se nos afigura da maior gravi-

Amanhã serão resadas missas, ás 7 1/2horasna matriz de S. Antônio por alma de D. Ber-uardina Rosa dc Azevedo.

Na igreja de S. Fraucisco de Olinda resão-se missas por alma de Manoel Estevão de Oh-veira, hoje, pe as 7 l/2Jioras.

Está convocada umã"scssão de Club Militarpara amanhã, ás 6 horas da larde, no Arse-nal de Marinha.

O Conselho de Comprar do Arsenal de Guer-ra recebe propostas hoje, ás 11 horas, para acompra de diversos objectos.

Depois d'amanhã "ao

pieio dia recebem-sepropostas no Gymnasio Pernambucano, parafornecimento de objectos necessários ao seü ex-pediente.

O correio expede hoje mala parar Vicencia,Cruangv, S. Vicente, Gloria de Goyta, BomJardim, Vertentes, Taquaratinga, S. Cruz,Brejo, Jatobá do Brejo, Olho d'Agua dos Bre-dos, Salgueiro, Granito, Exü, Ouricury e VillaBeba. _,«."•-

Até o dia 28 do «wrreiite, na Thesourariade Fazenda, de conformidade eom a ordemdo Thesouro Nacional n" 14, de 30 de JaneiroUltimo; recebe-se propostas para compra dasfazendas nacionaes do Estado do Para, men-cionadas no ediiaí que a mesma lhes.òurariaesiá publicando. •

^No dia 19 do corrente, devem rei*nir-se em

i_.iiestabeleclmcuv,- .-,.-,jcJdad Hospitalfectivos ; Asylo de **»»**,• •._l.3A_ e £_i„dos Lnzaros ; Collegio das Orp.... " ,-.-, .-dos Expostos (porque o Hospital de SantaA-meda e Asylo de Alienados, que tambempertencem á mesma çliuica especial, teem.cada um d'elles substitutos exclusivamenteseu-*) pois foi o Dr. Carneiro da Cunha semdemora nomeado. .

Portanto nunca se preteriu o direito a an-liquidado e os serviços prestados ; nem tãopouco se foi buscar o substituto da clinicamedica ou cirúrgica para collocal-o na cliuicaespecial.

Corno ó que (diz-se por ahi) ha quem pro-tenda hoje apresentar para o logar do Dr.Josó Felix 6 3, substituto, que uão conta 2anuos de nomeação ; ou um outro medico declinica diversa a esto, e que ora eslá na Ca-pitai Federal, tratando de arranjar colloca-ção na Secretaria da Faculdade de medicinada Bahia ? !

E assim deve ser prejudicado quem entroupara a Santa Casa, como medico aggregado,ha cerca de dez annos, e serve ha uao menosde spis como substituto da cliuica, em que sodá a vaga ?!,.-,

Beconheceram no 1. substituto todo a di-rcitopara servir interinamente, como atéagora tem servido, e hão de negar-lh'o agora,quaudo se trata de cumprir com o principioestabelecido, dando-lhe a elTectividade ? !

Contamos -oti) o espirito de justiça dada Junta Adup nistra Uva da Santa Casa.-que não contribuirá, de certo, para uma (a|espoliação "

Recife, 18 de Março de 1890.Tliemis.

F"ecliainento cie portas

E' uma questão por de mais debatida queja se torna sedissa, e querer iunoval-a serátempo que perderão esses negociantes de meiacara como o Snr. Autonio P. P., quando jaiqelhores typos tem perdido seu latim.

Uma ovelha mini faz perder um rebanho,JÉra a Rua dó Rangel antigamente quem

m;is se encommodava com a abertura dasportas, atéque alinalse es-|ieceram, resolveu-do alugar repartimentos uo mercado ondesatisfizessem sua ganância.

Aconselho, portanto.a esses arrebentadosnegociantes a darem o mesmo (n«sso, que ikrarão melhor resultado, mesmo porque naóperderão a missa da Penha, o que muito etn-correrá para sua felicidade na vida futura.

Onando em outros tempos nada adquirirãoós ambiciosos Sieonhan^as, quanto maishoje que essa quesião esta àfíeotn h homensindependentes que süo incapazes Uo approvarmedidas que prejudiquem a desfavorecida;classe ca\e;ral, para accoiitíi* a empenhosdeste ou d'aquelle potentado.

rante as 6 horas d*) tarde norinha para approvação dos Estatutos domesmo Club.

Recife, 15 dc Março de 1890.O Secretario .*í'„»ibor*.*n

Auxílios á lavouraPereira Carneiro «fe C*- contiauam

autorisado» pelo Baaco do Brasil áconceder empréstimos á lavora dasprovíncias de Alagoas, Parahyba eaio GraülS ly Norte, mediante aecondições de quoráo inforrxi-d03 aô

Thesouraúa de FazendaAssignatura d© «cowtraete

De ordem do cidadão inspector interino con-vido os abaixo mencionados a virem ate o dia20 do corrente, assignar na secção do ci-nten-cioso o ooDlraclo para fornecimento do mate-rial preciso á repartição encarregada da con-servação dos portos, obras geraes e ponte Bu-arque de Macedo.

José Rutino Climaco da SilvaFrancisco Manoel da Silva & C.Antônio dos Santos Oliveira.Francisco Gomes da Fonseca.Beltrão & Cosia.Quimarães & Valente.Manoel d_ Silva Faria.Joaquim Alves da Silva Santos.João Walfredo dc Medeiros.João Moreira de Araujo Livramento,Antônio Rodrigueii de Soi*,za $ CFerreira Guimarães &> C.Vicente Ferreira de Albuquerque Nasci-

mento.Miranda & Souza.Medeiros & C- _,,Manoel Thomaz de Albuquerque Maranhão,Çowpauhia çlç

'Edificação,Thesouraria de Fazenda d.o Estado de Per-

naúibucó, 15 de Março"de 1890.- O'secretario.Dr. Antônio José d** San*.' Anna.

Íaíyr^SS**.dog se-escriptorio à rua.

io Commercio n. 6, das 11 horas daua lha as % datar«íe.

Asthma e a MedicinaA asthma é uma da3 moléstias mais com-

aiuns e mais rebeldes que se conhece. Ellatem attrahido pelos seus estragos porsua rebeldia, a attenção da Medicina comodos especuladores, dos fabricantes de pana-céas, de elixires de longa vida, etc. AqueJ-les, apóstolos da sciencia, procuram com-bater sem interesse pessoal um mal quetanto ilagetla a humanidade, ao passo queestes, verdadeiros ganhadores, só tratam deespecular com a moléstia e credulidade dosinfelizes astfuuaticcs. Conhecendo o desen-volvimeoto que têra tido ultimamente as pa-naceas brazileiras e estrangeiras, e tendodescoberto um preparado pharmaceutico capaz de se não curar alliviar muito os padecimentos dos enfermos de asthma, temiaaoresental-o ao pubíjco receioso de que ellefosse cGnruod*49 com a qnda dos •_• cur-tudo — de q*ae estãq cj-eias os jornaes. An-ses PQretn, de ammncial o e par-i eeueza dateus eíj-itos e garautia dos doentes que qui-zess^m usai o enviei-o à Corte, aos médicosdas Santas Casas do Recife e Fortaleza, adiversos facultativas afim de expenmental-ocom todo o escrúpulo e com verdade publicarein suas observações. O remédio permim manipulado é o Xarope anti-asthma-tico de uhucu', e a sua acção na asthma es-sencial os doentes ouvirão dos médicos queoapplieamm, elles são todos cavalheirosmuito conhecidos e distinetos por sua pçisitcão social e profissatj. -

'

Cândido 'Manaano Damaaio, doutor em me-

«ücina peia faculdade da Bahia, 1" cirur-eião do c*rpo de saúde do exercito, etc.Attesto que em minha clinica particular e

de haspital tenho empregado com os maio-res -urrepssos na asthma essencial e brec-chite asthrualico o.wope aVurujft do di£rttacio puarmaceutico Hqdolpho Theophilo.O referido iT verdade ejuro a fé do meugrão,

Dn. Caíídido Mariadíno Damazio.Eu abaixo assignado.. doutor era medicina,

inspector da hygiene publica do Gearà.Uièaiòó do boâpHãl da faaala uasa de Ml-séricordia úa Fortaleza.Attesto que tenho empregado corn feli-

resultado ua miuha clinica do hospital e ei-vil o xarope de urucú preparado pelo phar-

Edital a, 16(Praso de 30 dias**,

(ir- PRAÇA)Pela Inspectoria desta alfândega se faz

publico que, ás 11 horas do dia 19 do mezde Marco, próximo vindouro.serao arremata-dos no trapicho Largo d'Assembléa as mer-cadorias contidas nos volumes abaixo tnen-.cionados nos termos do titulo o, cap. o. daCousolidação das leis das Alfaudegas e mesasde rendas, si seus donos ou cousignalaviosnão as despacharem e as retirarem dentrodo praso de 30 dias a coutar <\a data desleedital sob peua de, lindo q mesmo praso se-rein vendidas por sua conta sem que lhesfl pie direito de aflegar cmira os effeiros des-ta venda r

Marca A. C. S.—Quatro caixas, sem nu-mero vindas de Lisboa no vapor francez«Ville de Santos» entradas em 21 de Junhode 188,9, consignadas á Francisco RibeiroPinto Quimarães, cout-ndo palitos, peso li-quido lüO kilogrammas.

Marca S&F- Vinte fardos, sem numero deHamburgo no patacho allemão «Insel» em2o idem, á Soares & Fernandes, contendopapel de embrulho,peso liquido legal 922 ki-logrammas.

Marca SK&C. Duzentos e cincoenta bar-roquiuhas, sem numero de Londres na barcaallemã «Louise» em 11 idem, a Sulzer KolT-mau & C. com cimento peso liquido legal15.975 kilogrammas.

Marca SC&C—Seis caixas, sem numero,deLisboa no vapor inglez «Açtor_ em 4 deAbril idem, a Silva Guimarães & C. contendopalitos, paso liquido 1Q0 kilogrammas.''Mesma marca - Duas diias, sem numeroidem, uo vapor francez «Ville de Rosário»em 5 de Junho idem, aos mesmos, contendopalitos, peso liquido (31 kilogrammas.

Mesma marca—Duas ditas, sorn. munero,idem, idem, aos mesmos contendo azeitonaspesando nas latr-s 12b"kilogrammas.

ãiarca W—Cinco ditas, sem numero idem,no vapor inglez «Editor» em 21 de Maioidem, aos mesmos contendo massa de toma-tes pesando nas latas 195 kilogrammas,

Mesma marca—Cinco diias. s^m numero,ideai; idem; aos paesrpos contendo legumesmil conserva- pesando nas latas 250 kilo-iiiâ minas.

Marca triângulo A no centro- -Cincoentaditas sem numero idem, no vapor francez«Ville de Rosário» em 5 de Junho idem, aosmesmos.coniendo õO dúzias de garrafas com

Conselho da Intendencia Municipal doRecife, de conformidade com o % 7* artigo 3*das attribuições constantes da portaria doGovernador do Estado de Pernambuco de 27de Dezembro dé 1889, resolve:.

. Art. 1>-; Aco «tar do 1* de Agosto de 1891,fica prohibidã dentro deste município a trac-ção de carroças ou vehiculos de qualquer es-pecie por meio de bois, os quaes deverão sersubstituídos por burros ou «javallos.

gl\ Fica igualmente prohibidã desde ja atracção de vehiculos por meio de caruei-""^só podendo estes ser empregados co-**â0 mei0de tracção em carrinhos destina^-j a passeioda creanças.

| 2*. Desta data em diante n§0 se concede-rão mais licenças p^-a novas carroças dotypo das aclualm^ute puxadas a boi.

§ 3*. Não sêVà permittido a nenhum carro-ceiro ou empresário de carroças reformar ousubstituir ás actuaes, que se estragarem,mantendo o typo antigo.

% 4*. Excepluam-se da prohibição desteartigo os carros chamados de engenho, em-pregados nas propriedades agrícolas deste oudos visinhos municípios que conduzirem as-sucar ou aguardente para esta cidade, outransportarem machinismos e utencilios des-sas propriedades ; e bem assim os que foremlicenciados para algum serviço especial, pagonesle ultimo caso o imposto de dois mil réis(2.000) de cada vez.

Art. 2*. O vehiculo, quando for de duasrodas e puxado por um só cavallo ou burro,não poderá conduzir carga superior a 500 ki-logrammas, nem a 1:200 kilogrammas quan-do for de 4 rodas e puxado por dois cavallosou burros.

Art. 3*. Quando o vehiculo for de quatrorodas e puxado por tres cavallos ou burros,não poderá transportar mais de 1:500 kilo-grammas, e sendo puxado por quatro cavai-los ou burros poderá transportar até 2;000kilogrammas.

Art. 4-. As disposições destes dois artigosficam desde já em vigor relativamente ásactuaes carroças.

Ari. 5*. Os carros e todos os mais vehicu-los, de que trata esta postura, quando anda-rem enfueirados, deverão guardar entre si adistancia necessária para que entre um eoutro possa passar um peão, sob pena de3:009 réis de multa ou i dias de prisão e dodobro na reincidência. **?

Art. 6*. Os conduetores dos vehiculos, aque se refere esta postura, não poderão con-duzd-os «obre os trilhos da companhia—Fer-ro Carril, ném ahi detel-os, salvo os logares,onde possam ser á isto obrigados, devendoem tal caso desembaraçar os mesmos trilhos,logo que possam andar fora delles, sob penade 5 000 réis de multa ou 2 dias de prisão, edo duplo na reincide ícia.

Art. 7*. Os anil. aes, de que trata o art.• desta postura, não poderão andar em ser-

viço senão em boas condições de nutrição, desaúde e de limpesa, sob pena de 5:000 réisde multa ou 2 dias de prisão e do duplo «areincidência..XArt. 8*. Fica prohibidã a 'raeçílo dos Vblii-culos de duas roí t\%. por 2 cavallos ou bur-

Iros ; e os velücwlos de 4 rodae, puxados por

um cavallo, ou burro, só poderão transportarcarga equivalente á dos de duas rodas puxa-das por 1 só animal.

Art. 9*. Os infractores do disposto no art.1* serão multados em 90.000 réis ou soffre-rão. 12 dias de prisão e na reincidência serãomultados èm 50.000 réis ou soffrerão 30 diasde prisão.

Art. 10*. Os infractores dos arts, 2*, 3\ 4*

Ie

8*. serão multados em lO^CpO réis ou sof-frerão 6 dias de prisão, sendo-lhe applicavelo duplo de uma ou outra dessas penas nareincidência.

Art.'ir. Fica assim revogada a posturaconstante da lei *"• Hl(i drel^de Maio de187.9,. •

Paço da Ifttenctencia Municipal em 13 deMarço do 1890,,-rAntônio de S0U!j& Pinto,

5residente.—-Dr. João Augusto do Br. Rarfos,!

oão dc Oliveira, José Y. Meira de Yaseo»*.cellos, Francisco do R. Barros de Ia<<r(}aFrancisco F, «O BrUto.João Walfred^ dc Me"deiros*, o secretario.—Joaquim J«*;ié Ferreirada Bocha-.

Intendendo Mrvnieipal

Com a publicação ua relação abaixo, po-derão os relacionados durante o corrente mezdc Março reclamar o que julgarem de seudireito, visto se acharem sujeitos aos impôs-

50 a Américo & C. 150*000.5i Canuto do Espirito Santo, l.54 José AíTonso Ferreira, 200*000.5tt Farias & C. 300$000.58 Baptista & Azevedo, 300$000.60 Archanja Maria do Rozario, *.

RUA 00 BABÃO DA VICTOH1A

5 Domingos José Ferreira, 800*000.7 Manoel Joaquim Gonçalves Braga

1:000*000.11 Bento Machado & C. 500*000.13 Antônio José de Azevedo, 8001000.17 Emílio Roberto, 600*000.19 Felix Venancio de Cantalice, 6001000.21 Manoel & C. 600$000.25 Ferreira Irmão & C. 1:200*000.'J27 Guarino da Silva Peixe, 480Ü000.29 José Joaquim de Azevedo, 480*000(81 Tavares Martins & C. 6001000.33 Manoel M. Botelho & C. 480*000,37 Francisco d'01iveira Leite Gramara**.-,

400100089 Domingos José Seve & C. 360*000.41 Mr. Laport 1:000*000.43 João Sabino L. Pinho, 1:000*000443 Idem, 500$000.45 Luiz Lack, 1:200*000.49 Silva Fernandes A O. 700$000.53 Luiz Vernet, 200*000.53 a Marcelino da Costa Bello, cJoO|ÔÔO.55 André de P. Dutra, 200$000.55 a Bellarmino & C. 200$000.57 Sampaio Coelho & C. 600*000.65 Alfredo Ducasble, 600*000.67 Carlos José da Costa, $.

Dr. Miguel Adelino Themudo Lessa,200*000.

51 Dr. Matheus Vaz, 200*000.39 Dr. Frederico Chaves Júnior, 200*000.51 Dr. Baireto Sampaio, 250$000.45 Dr. Ignacio Alcebiades Velloso, 200*000 é43 Dr. João Carlos Balthazar da Silveira,

20OS000.61 Dr. Fernando Lisboa Coutinho, 2501000.

2 Baphael Dias & C. 1:000$000.4 Arthur Carneiro de Almeida, 300$000.4 A Anastácio da Silva Lorega, 603*000.6 Antônio dos Santos Oliveira, 700íO00t

Adoípho & Ferrão, 600*000.10 Thomaz de Carvalho, 1:000$000.12 Carvalho Irmão & C. 800*000.12 Hermina Costa & C. 500100^18 Manoel de Barros Cav'a*|Cantef 600$000.20 Henrique de Sá leitão, 600$000.22 Pereira de \zevedo 4 Irmão, 603$000.26 Gaspar. \ Soares j^j^ 609*000.•** Ç.er-".;eira & C. Successores, 1:000*000

,30. Antônio Pedro Souza Soares & ò00:000.

32 Antônio Domingos de Souza «feC500$000. '¦;

34 e 36 Antônio José Maia & C. 1:600*000.42 José Coimbra & C. 700*000.41 João Chrisliani & C. 600*000.48 G. Sinden, 500*000.48 A. Rodrigues & C. 500*000.50 Paul Julien, 1:0005000.52 Alberto Henchel, 1:200*000.54 Carvalho & C. 1:000^5000.56 Vicente Claudino Alves 600*00*1,58 Urbano Ferreira da Costa, 480*000.38 Dr. Roberto P. Rawlinson-, 250*000.32 Dr. Francisco de Paula Soares, 200*000V32 Dr. Francisco Domingues da Silva...,

200*000.32 Dr. Francisco Joaquim de Cerqueira

Leite, 200*000.46 Dr. João Bastos de Mello Gomes •>

£*00$000.60 Dr. Augusto Lopes da Assumpção Pessoal

200*000.60 Dr. João Paulo da Silva Britto, 200|090V54 Dr. Numa Pompilio, 200*000.

26 Dr. Adrião Luiz Pereira da Silra ,200.000.

6 Affonso Joaquim da Silva, 240.000.8 Lorega & C. 240.000.

10 Guilherme Francisco C. da Conccí-ção, 400.000.

12 Alcides & C, 300.000.14 Manoel José Vieira & C, 480.000.22 Francisco Gomes & C, 600.000.22 Ernesto & Leopoldo. 400.000, ,24 A,—Manoel José de Araujo, 300.000.26 José A. Veigas & C, 1.000.000.28 José A. M. da Silva Júnior, 480.000.30 Joaquim Bernardo dos Rei*», 480.000.36 Carvalho Lopes & G, 360.000.42 Gustavo Wolichard, 400.000. „50 Andrade Lima & C, 500.000.

IW-

200.000._0O.00Q.

tos de bebidasvalor locativo.

espirituosas, e 2 % sobre o

FREGUEZIA DE SANTO ANTÔNIOs

BUA DUQUE DE CAXIAS

CContinuaçãoJ12 Antônio da Fonseca & C. 600*000.74 Jacíntho Azevedo & C. 800*000.78 Antônio Rodrigues de Souza &

600*000.80 Antônio Ferreira da Silva & C, 800*000.82 e 81 Narciso Maia & C. 1:5000*000.86 Ferreiara Guimarães & C. 1:000*000.86 Dr. Manoel Gomes Argollo Ferrão...

200*000.88 Dr. Manoel-Clementino de Barros Car-

neiro, 240$000.RUA DO V. DE INHAÚMA

11 Israel & Irmão, 240*000.15 Manoel José Gomes, 4001000.19 Moreira &C. 300*000.21 Antônio Francisco &C, 300$000.29 Antônio Fernandes & C. 3001000.31 A Justino dc Azevedo & C. 300*000.35 Reis & C 360*000.37 Domingos Antunes Pereira Braga

300$000.39 Franklin V. Lima & C. 240$0r0a.41 Antc„ió Gonçalves DJaa & C. HO'0$000.49 Antônio Bento de Campos-, So0$000.51 José Ahionio do Cou.»o, 360*000.*Á9 Joaquim Nicolá.-_ Ferreira, 300$000.61 Pinheiro Silva & C. 240*000.63 Marques &, Silva, 240SQOO.65 João Ferreira & C. 400*000.67 Almeida Santos & C. 400*000.73 Henrique Gonçalves Dias, 480^000.

ü Teixeira Si C. 240*000.4 Cypriano & Baptista. 2f}0$000.6 Santos & C. 300*000.8 Francisco da Costa Silva Santos,240$000.

12 Nunes Fonseca & C. 240*000.14 Autonio B.r.ymundo de Miranda, 240*000.22 Jòádiiim Innocencio do Espirito Santo,

200$000'.54 Victoriano Elba, 300*000.36 Elpidio V. P. d'0Hveira, 240*000.

RUA DO DR. FEITOSA

1 José Rodrigues & C, 600.00^.MartiniaBO José- Campo**., • 60"0'.do0 .5 Fiúza Lima & G-, 200.CJO0.

7 Pedro Tolentino F. Lima, 2 00.000.Poças & Mendes, '600.000.

15 Neves & Salgado, 200.000.17 Manoel Cardoso Júnior, 400.000. "19 Francisca |. Ribeiro de Carvalho,240.0JQ|S\21 Padrosa & Santos, 240.000.23 Mianoe\ Francisco Teixeira, 400.000 -26 Manoel H. de Miranda, 240.000. -*'27 João da Fonseca, 280.000.29 Antônio Barbosa da Fonseca,480.00031 Antônio H. da Silva, 480.000 . :* ;33 José Francisco da Trindade, 200.000. :39 Siívino Porio, 200.000.43 Eustaquio & C, 360.000.45 Fe .eira & C, 300.000.

2 Salustiano do Nascimento, 200.000.37 Manoel Novaes successores, 300.000.

4 Lauriano José de Barros, 240.000.6 Agostinho Albino Bezerra, 400.O,-jq

10 Antônio Pinto da Silva & C, 2Ar, om'12 Pereira & Santos, 200.000. * ,w^'16 Bodolpho& C, 210.000. '20 Augusto H. Pedrosa. "23 João da Fonseca.

30 Marcoltiw*. *-_--„,-, da siIva 210.000.

2S S^-i-a & Irirãos. 240.000.** * .ogenes A. Branco, 150.000.

BUA 1. DE MARÇO

3 Alfredo Pinto & C, 600.000.A Medeiros-& C, 800.000.7 Hermina Costa, 500.000.

13 Antônio C. de Vasconcellos, 1,600.00015 Manoel Joaquim Pereira, 1.000.000.17 Domingos José Antunes Guimarães,

1.000.000.17 Dr. Laurindo de Moraes Pinheiro,

240.000.19 Alvim & Chance, 800.000.23 Manoel:Martins Fiúza, 600.000. ,25 Almeida Castro & C, 500.000.25 José Bernardo Purick, 400.000.

2 Ramiro M. da Costa & C, 1.60Qi00O£* 2 Soares Quintas & C, 800.000xA Francisco Xavier Ferreira4 V.609.00i>A José Pereira de Amases. i*00>.000.

8B Júlio Lobo, 400.000,10 Moreira Reis & Fiiiio, 600.000.12 Almeida Campos. & C. 600.000.14 Maia & Irmão. 600.000.14 João V. Ferreira, 500.000.16 BernardisolDiiarte Campos,1.200.000t18 Dias & Jovita, 600:00020 Amaral & C, 600.000

RUA DO CABUGÁ*

1 B João de A. Cezar Softrinho, 600.000-1 C Manoel da Costa Saldanha, 600.000,2-3 A Agostinho & Irmão, 360.000..

5 EugeDio Gocschal, 600.000.,7 Madame Girald, 480.000..

11 Joaquim Christovão & o 600 0002C Mello & 0,600.00.0.

8e 10 Mendes & Cf \.000.000.lá Domingo;-, g. G. Penna16 Joar-vum Pires da Si'*

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.»'a,600.000..600.01%

RUA DO MÁRQUF'2 DO HERVAL,

27313335•?'

í-iâír.Fiúza Lim a &c> 480.000.-•elistu* ,10 p das chas-as, 400.000.

fnfroel0 M. de "Andrade, 3'iO.OOO.«oão Pereira de Lima, 400.000.

J Barros & Brilto, 500.000.73 Silva Azevedo & C, 400.000.75 Joaquim Nicolau Ferreira, 200.000.36 Joaquim Felippe, 100.000.36 Antônio Luiz & C, 400.000.34 Manoel Antônio da Silva, 100.000.

iíl.v de João do rego11 Martins Viegas &'C, 600.000.

8 Antônio José MoreiraGomes, 210.000.10 e 12 João Meier, 1.000.000.14 e 16 Adolpho Naunam, 1.000.000.

20 Augusto Kniss suecess., 2.000.000.32 Bernardino de S. Duarte, 360.000.34 Vieira & C, 600.000.36 Rocha & C, 360.000, ,

>"§¦;¦•Vi-*. •*•

Page 3: PERNAMBUCO Recife Terça-feira, 18 de Março de 1880 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00063.pdfGOVERNO líü ESTADO DIA 15 Abaixo assignados negociantes e proprieta-rios

'VM

N. 63:m- A ^^9vínèia.r? Tégpa-telra, 18 ae ^

arÇo de 1890*^«

BUA DAS LARANGEirAS" -«.5:: ê1 Theodoro José R. de Mello, 180.00Q.

Heraenegildo C..d'01iveira, 180.OW.7 Manoel Collaço & C, 200.0001

21 e 23 Dora Frank & C, 760.Q00. -.Herculano Martiniano do Nascimento

120 000.Francelino D. da Silva, 120.000.

4 Francisco Barbosa & C, 360.000.Marcelino M. da Cruz, 300.000.

10 Gomes & C, 400.000.12 Theodoro Campello, 240.OOP- ^26 José de Araújo Viega» & C, 300-OW.

R UA DB FEUPPE CAMARÃO

31 Joaquim Pinto Alves.37 Joaquim Carvalho & Cf 260.000.71 Joaquim Ferreira 4 C, 360.000..

' RUA DAS TRINCHEIRAS

Jos. Vicente G. de Souza, 240.000.1 Joaquim Alberto Ventura, 400.000.3 José Antonio de Motta Guimarães,

400.000._9 João Principe, 210.000.2. Carvalho & Filho, 360.000.ãl Antonio Josó de Carvalho, 210.000.43 Ignacio F. dos Santos &C. 240.000.1B Antonio Luiz dos 8antos, 240.000.60 Pedro A. da Silva Proa, 400.000.

123

4

RUA DA PENHA

Fram-isco C. Monteiro. 200.000.Firmina A. Ferreira. 180.000.Manoel Antônio Carddso, 290.000.

BUA DO \cotfSELiiKlro PÍI1ETTI

'"Aí:

-¦ fi:¦

'-,.

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11 Gonçalves Lourenço & G. 300^000.29 Joaquim M. dos Santos, 120.000.

29 A Idem, 120.000. .45 José Duarte Perei ra. 5.56 Manoel Antonio P.dPmW, 240.000.62 Antonio Joaquim iMoreira Sampaio,

360.000.PUA DE PAULINO CA

"MARA

21 Raymundo Nonato de S.nwa,200.000.2 Barbosa'Ramos &C, 3&7.4JW.

32 João Ferreira, 300.000.36 João Francisco de O. Santos';. <*OO.uw.

RUA DO COB0XEL SUASSUNA

- José Pereira da Silva, 400.000.27 Oliveira Castro & C, 120.000-: .

2 Jorge da Paz Ferreira Lima, dow.uuu.16 Bozalina do Nascimento, 200.000.

RUA do fogo -

32 Antonio Simões Barbosa, 120.003.RUA DE P. AFFONSO

1 Santos da Figueira & C. 360$000.3 Arthur Balbino dos Santos, 200$00O.7 Algonez Cabral & C. 4005000.

13 Maria Cvpriana da Cruz, %.15 Costa & C. 200*003.17 Luiz José da Silva, 2_0$000.21 Vianna Castro & C. 100$000.31 Luiza Maria da Conceição, S.33 Ângelo Barbosa da Fonseca, 2009000.35 Francisco Nunes Pires, 200*000.57 Graça Maria de Barros, *.39 e 41 José Daniel Primo & C. 50O$0OO.43 Almeida & Filho, 300$000.45 José Joaquim dos Santos. 200-5000.39 Maria M. dos Prazeres, 300*000.63 Lourenço Ribeiro da C. Oliveira

27 Eulalia Carolina F. dos Santos,1003030.2 Meira Silva & C. 400$000.8 João Pereira & C. 400$000.

•K) Maria da Silva Gyrio, 360$000.12 Firmino Gomes Leal & C. 300*000.14 Viuva Cunha Genro & C. 400$00O.18 Bernardino da Silva Ramos, 210S000.30 Bellarmino de Castro Pereira, 180$000.32 Francisco Correia da Silva, 5.*36 Joaquim & Nascimento, *.40 José Fernandes Gondim, 300SOOO.46 Manoel de Souza Azevedo, 300$000..••* a Manoel Joaquim Pereira Júnior

^P?-0^' ">sé de Villa Chã, 300$000.54 e 56 ... M. dos Santos, 2001000.60 Belchior ._ .„s Fernandes d'Olivéira66 Antonio Soar."2401000. *rK)0.

70 Rodrigues & C. 210. «.qoo. -72 Maia & Magalhães, 360*, -«úra...........74 Domingos Rodrigues d'01h.

240?000.76 Caetano Telles, 240S000 ^

COMMERCIO

78 Antonio da Silva fiamos, 20OÍ00O.Santos da Figueira & C. 4O0Ç00O.

RUA DE MARCILIO DIAS

1 Antônio Francisco Ribeiro da Silva.......

3 Antonio dos Santos Lins, 200S000.7 Arcelino de Jesus Carvalho, 200$000.9 José de Moura Accioly, 2005000.

11 Eduardo Francisco Pereira Freire1QO£000

13 Francisco Barbosa & Ç. 200*000.29 Antonio José Duarte Braga, *.33 Santos & C. 400$000.35 Anna Joaquina do Nascimento, *.37 Manoel Antonio da Silva, 200*000.43 JoSo Leite, 200$000. ,0/.«._v.51 João Carolino do Nascimento 180*000.53 Lacerda C -&. 120$000.55 Francisco Gaspar de Pinho, 200$000.63 Martiniano José Elias Gouveia. 3001000.67 Antônio Gomes de Sá, 800*000.m Paulina A. dos Santos, 200*000.

õ Antoplo Uchôa & C. 3601000.Maria Simplicia dos Santos, 240$000.

i s Aanoel Domingues, 120*000.ir A.ítoiiío G. dos Santos, 360$000.Io .i^cisco Gabriel das Chagas, 144S000.28 Mana->lsimPhroDÍode Barros pinto

36 Bicardo Lxi'zfa CuxAxz, 240$000^36 a Saturnino .^Azevedo. 200*WK>.38 João Baptista ^taoraaz de Freitas

1005000 «XX.00042 Eugênio Samico, «w«ww-48-Bicardo Soares de Vreitas, 100*030.50|joanna Maria, da Sib * Jacobiba

61 Manoel Gomes da Silva F'1^^000*66 Francisco de Barros Lim ^*""*HUU*70 Antonio-Luiz da Silva, 3UMW"«-72 José Raymundo das Chagas, *•

& C. 400.000,- l-000.000.** 600:000.

.<79

RUA DO IMPERADOR

3001000,. 1:6005000.

1

7 a Francisco de Paula Mafra,e 11 Manoel Gonçalves Agra.

13 e 15 José RuQno Climaco da Silva1*600&000

19 Antonio Bernardo Quinteiro. 600$000.23 Bernardino Duarte Campos 7205000.27 Marrocos & Pereira, 600*000.31 Francisco José Alves Guimarães,50O?0OO.35 Francisco Guilherme Alves de Assis & C.

240$000.37 Manoel Joaquim Pereira, 480.000.41 Francisco de Paula Mafra, 360.000.43 José dc Vasconcellos. 800*000.47 Empreza Jornal do Recife, 600.000.49 e 51 Empreza A Provincia, 1.000*000.61 Souza & C. 300*00.).63 Agostinho Santos & C. 1:000$000.35 Anlonio Lopes Braga, 200*000.67 V. Adolpho Marques dos Santos. 400$000.69 Vicente Ferreira Paixão, 300.000.71 Companhia de Beberibe, 1:5005000.73 João Nogueira de Souza, 800*000.75- Francisco de Paula Marinho. 600Í000.77 Jeronymo Ferreira Pinto, 300*000.79 Manoel Joaquim Antunes Guimarães

400*000.79 Barão de Nazareth, 480S00O.81 Souza Paz & C. 3G0S000.83 Antonio Maia & C. 1:800.000.39 José Thomaz __ C. 300*000.45 Manoel do Nascimento Cezar Burlamaqui

300*000.10 João Baptista da Silva Praxedes

12 João Rodrigues da Silva Duarte, 400-S00014 José da Silva Pereira Lisboa, 3-0.000.16 Antônio de Souza Braz, 600-5000.22 Empreza -Telephonicá, 1:0005000.24 tachado & Pereira, 600-500024 Joaquim Canela de Castro 400*000.26 Companhia Drainage, 800$000.30 Raulino d'Oliveira Maia, 200*000.30 a Manoel-do Nascimento A. de Almeida,

150*000.32 Júlio Fuerstemberg, ^SãOSOOO39 JJosé Francisco Bittencourt, 1:000$000.46 F. P. Bouletreau Successor, _:200$000.48 Idem, 600*000.52 Manoel Ferreira Tavares & C. 600*000.45 a José Carlos de Noronha, 216*000.

RUA DO LIVRAMENTO .

3 Antônio de Paiva Ferreira, 1:200*000.5 João Baptista dc Moraes, 210$000.9 J. A. Luiz Alves, 240$000.

11 Emilia Ferreira da Costa Sobrinho360*000.

I5i José Alfredo de Carvalho Júnior3005000.

35 Albuquerque & C. 300$000.

37 Alves de Briti.2 Andrade Maia & L4 Bodrigues Fragoso & c.8 Loureiro Maia íí C. 800.00!).

10 Costa Campos & C. 400.000.12 Alves de Brito & C,800.000.16 Manoel Bento B. da Câmara, 500.000.24 Braga & Sá, 1:000.000.28 João da^osta Vasconcellos, 480.000.30 Fragozo & C. 600.000.34 João Rodrigues de. Moura & C. 480.000.36 Viuva Macedo, 200.000.38 e 38 a Lopes & Araújo, 800.000.39 Maciel & C. 200.000.

RUA LARGA DO ROSÁRIO

Joaquim Coelho, 300.000.5 Manoel Antonio da Silva, 400.000.7 Beirão & Almeida, 200.000.

11 JoSo Rodrigues Coelho, 240.000.13 Antônio Manoel da Silvo, 300.000.15 Miguel Machado R. d'Oliveira, 300,000,17 Tito Livio &C 200,000.19 Litna&C. 240.000.21 Antônio Francisco da Cruí, 800.000.21 a E. Gndaut, 240.000.'25 José Joaquim de Carvalho, 480.00029 Campos Garcia, 600.000.35 Arthur Gomes de Farias, 700.000.

Antonio Pedro Dionizio, 180.000.2 a Sano^ S. das Candeias, 180.000.

20 Dr. João Ferreira da Silva, 250.000.24 Dr. Antônio de Arruda Beltrão, 200.000.

RUA DE PEDRO IVÔ

10 Lourenço Braga & C, 360.000.16 Francisco Felix. Cavalcante, 240.000.18 Manoel Bamos, 210.000.22 Romão & C , 300.000.

RUA DE M.VTHIASD'ALBUQUERQUE '

25 Clemens Kugles, 4S0.000.35 José Ferreira da Cunha, £30 Rodrigues Santos & C. 240.000.60 Joaquim Nicoláu Ferreira, 180.000.

RUA DE SANTO AMARO

2" TRAVESSA D. CAXIAS

Medeiros Silva & C-. 300.000.José Rodrigues & C. 600*.fl00.Bernardo José Correia, 300.000.

TRAVESSA DE PEDRO 2*

3 Ge.-vasio & Irmão, 180.000.

TRAVESSA h O jVRSENAL DE GrERUA

José da Costa Bahia, 300.000.JOSe ua l_o_ia D-i..<-, Mpiin njn ryy.José Francisco do Rpg° ^f'!^240-000-11 João Baptista Pta^1™*.300^^;.

13 Manoel Januário da Silva Rabeli-,300-000- OAA nnn

15 Herculano d'Oliveira. 300.00017 José Camillo de Andrade, 240.000.

TRA*ESSA DO MERCADO

2 João Baptista de Almeida, 200.000João Joaquim de Sant-Anns, .

10 Anlonio Joaquim d'01iveira Costa150.000.

12 Francisco Murça, 150.000.

TR-VVEÊSA «fe P« AFFONSO

Manoel Amancio, 120.000.Innocencio Joaquim Pedro, 120.000.

TRAVESSA DA RUA BELLA

Bento Antônio Gonçalves, 180.000.

TRAVESSA bE MÀTHtAS ©'ALBUQUERQUE

1 Romão Bodrigues Chaves, 120.000.Josepha Maria das Dores, *

LARGO DE S. PEDRO

Luiz Francisco da_ Chagas, 200,000.Miguel da Azevedo Andrade, 300,000.

2 a João Baptista C. e Silva, „2 Manoel Augusto áe Miranda, 240.000.2 Luiz de França Padilha. 200.000.

(Continua '•

CfciKjpaí.hií- deSfgu-pliitri-O

4 direcção da Companhia Amphitritc comi-da os Srs. accionistas a reunirem-se em as-semblea seral ín/riia 27 do correnie mez nosalão da Associação Com mercial Beneficente,para apresentar-lhes o seu relatório, contas co parecer da commissão fiscal.

Recife, 12 de Março de 1S90. \Cs direciores. ¦A. M. d*Amorim.M. José da Silva Guimarães

•• Joaquim Olinto Bastos.

imTERÇAS, GUABTAS, QUINTAS, SABBADOS E

*f#%* w

¦Recebe

f ^oí-TZ&l llfí' T^enda,.rf- Jarde do^üainílT' *lQ aS 3 horas

a's 8 e 15 dai

noiteNO

nhia Pern!CaesdaC!ômpa-

1*^

LEILÕES

Urgo do theafro Santa IsabelBilhetes reservados

Franceza e no Circo.ã venda na Livraria

Para o Pará

Ujiii serie constando de poncasiejres.itícofi!

Terça-feira» 18 do correnieAs 10 horas

anrlí-T»

Camarotes comCadeirasPlatéas........

4 entradas., 10.nli

1J.e(f'5stó sabbado 22 do corrente, para opo to acima, por ter quasi toda a càrsa en-rSn^.ST,:08'" Jo/m ^Lra%fartobordaTr

lhP„[aIia'. rata:se com Affonso Ta-norua & C, rua do Vigário n. 5.

The United . tates, andBrazil Mail. S. S.G* •*<->

Cl., rua do Impe-

262870

Leodegario de H. Cavalcante, .Fraucisco do Rego Baptista, SJosé Francisco de Andrade, 240.000.Manoel Gomes da Cuuha & Ç, 210.000.

RUA DE FRANCISCO JACINTHO

Vieira e Silva. 300.000.Correia César, 200.000.Manoel Gomes da Cunlia, 360.000.

RUA DE FREI CANECA

15 Antônio Dias da Silva 300.000.

RUA DE AGOSTINHO BEZERRA

21 Manoel Joaquim da Cruz, 300.000.

RUA LOMAS VALENTINA

15 Oliveira & Irmão, 240.000.46 Nogueira & C, 210.000.

RUADO CAJU

40 Souza &C, 400.000.

RUA DA DETENÇÃO

200.000.1 Rodrigues Ferreira & C.7 Romana, $9 Silva & Cosia, 210.0J0.

José Jeronymo Bastos, 240. 000.

Fr. do PernambucanoPe accordo com o que preceilua o art. 6 |

9° do código de corridas faço publico que oanimal Bio Douro passa]Ja perlencer ao cida-dão Oliveira Barbosa.

Recife, 15 de Março de 1890.O secretario

J. Maia.

Prado Pernambucano

Por deliberação da directòria cm sessão de11 do corrente, foi suspenso por seis mezes ojockey João Alves Martins Ferreira, por lerincorrido no § único do art. 52 do código decorridas.

Recife, 13 Março de 1890-O Secretário

José Gomes Ganches.

O Dr. C-ysneiro de Albuquerque avisa a.-f us clientes e amigos que mudou eua rc--idencia para a rua do BarSo de S. Porian. 58, e que ahi se acha á disposição deon."* c outros.

No 1rador d. 21

De 1 piano, 2 mobilia., 1 cofre, 1 guardalouça, 1 guarda veslido, 1 commoda, 1 cama,

toilet, 1 meza elástica, aparadores, 24 ca-deiras de junco, 12 ditas de amarello, 2 debalanço, 1 espreguiçadeira, 1 machina decostura, 1 bidet, 1 lavalorio, 1 meza de jogo,

relógios de parede, mnrquezôes, 1 colxão,1 cama para menino, 1 berço, etageres, qua-dros, jarros, candieiros, louça, viiiros, 1 lotede livros, trem de cosinha e outros artigosde casa de familia.

Autorisado por uma familia que so retirapara o Eslado Federal o agente Modesto Ba-ptisla fará leilão do que acima declara.

ANNUNCIOS

marítimosCompanhia pernambuca-

na dé navegação costei-ra por vaporPARA FERNANDO DE NOBONHA

O VAPOR

Ô V/;POR

iff^rSmMei^orê^^rTfírS^¦ a r ?"^ef t* ilrr" ^¦jj_»^awiKfy^pHÍlHU(lWJia Hfí_*~

G8ÂME CifiCO AHO1CAN0

t'. *r

17 db Março db 1890

REVISTA DO DIA ':

Poi menos que regular ó movimentonossa praça. _ . .

O que oceorreu de mais interesse nos principaes mercadoscompetentes .*

de

registramos nas. secções

c_tros.

Farinha de mandioca

Ntada a 6*200 firme por sacca de 42 li-

RUA DO MARGUEZ DO RECIFE

Lucinato, 120.0001 Antonio Pereira da Silva, 140.000.

Alfredo de Azevedo Coutinho, 100.000.João Corrieiro, 120.000.Feliciano Pereira da Silva, 120.000.

TRAVESSA DE S. PEDRO

1 Affonso Banks, 200.000.a Agostiuho, 120.000.

1* TBAVESSA D. DE CAXIAS

Manoel Alves & C, 300,000.6 Guilhermino Sampaio, 200.000.8 Affonso Ernesto Seixas, 240.000.

10 Guilherme Ferreira da Cruz, 200.000.12 Antônio Ferreira da Cruz. '200.000.14 Alfredo Tires Campello, 120.000.i6 Manoel Joaquim Alves Bibeiro, 400.000.

Prado Pe nambu anoPor deliberação da directòria d'esta socie-

dade em sessão de hoje, foi declarado distan-ciado na con ida de 9 do corrente o animalGallileu e multado o jockey Luiz Pereira.

3ue montou o mesmo animal, em tOOü-OW,

e accordo com o art. 43, do código de cor-ridas.

Recife, 15 de Março de 1890.O secretario

J, Maia.

Pjr . do Fer raro bu canoPor deliberação da directòria e de accordo

com o art. 5 do código de corridas, não .eráadmillido a insfcripção até 30 de Junho de1890 o animal Moema, nos pareôs de animaesde Pernambuco.

Recife, 15 de Março de 1890.O secretario

J. Maia.

JACUHYPECommandante Esteves

JúniorSegue no dia 17 de -Março, ás 12 horas da

manhã.Recebe*carga até o dia 16, e passagens até

as 10 horas do dia da partida.

PORTOS DO SUL.

MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAHIA

0 VAPOR

'*%*•¦;».

¦!»*-- •"».

FINANCEE' esperado dos portos de New-York até

o dia 19 de Março, o qual, depois da demoranecessária, seguirá para Bahia, Rio e Santos.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete trata-se com os agentes :

O VAPOR

'-..'-*>*

. ->..r

ADVANCE'.^ar1

Em, viagem ao reior d®mundo, corredores es-peciaes, acrobatas,gymnastasárabes

e ca va;io;

S. FRANCISCOCommandante Pereira

Segue no dia 28 do corrente ás 5 horas dtarde.

Recebe carga ate o dia 27, encommendas,pas. àgehs e dinheiros á frete, as 3 horas datarde do dia da partida.

portos do norte

parahyba, nat^l, macau, mossoró',ARACAT* e CEARA'

O VAPOR

E' esperado dos portos do su^ ate ° dia 20do corrente, o qual, depois da dcnioraneces-saria, seguirá para o Maranhão, Para^ Bar_bados, Martinique, S. Thomaz e New.york.

Para passagens, carga e etc, trata-se comos agentes:

HENRY FORSTER & C.8—Rua do Commercio— 8

1* andar

•«;:•

FÚNEBRES

t

de pu o sangue

Cotações Officiaes dá

Recife 17 de Mai „

Cambio

Este mercado abrio ao algarismo bancáriode 22 3/8 d, baixando logo para 22 •/, «• e a0

.fechar para 22 Vs d, frouxo. ^iiLúPapel particular foi passado a 22 3/8 d,

sendo a tarde repassado bancário aos bancosa 22 Vi d. __

No Rio os bancos iniciaram as operações a22 3/„ d, baixando em seguida para 22 Va «¦

Não houve papel particular.

Assucar

BOLSA

Junta dos Corredores

-4iè*i 1890'/v eom. -li %

descon-lõ

dv7

Cambio sobre a Bahia, ade desconto. ^ „¦

Cambio sobre Santos, a 30 d/v comto a razão de 10 u/0 ao anno.

Cambio sobre S. Paulo, 30 d/v comconto a razão dc 10 % ao anno.

Desconto de lettras a 10 °/0 ao anno.

O presidente, Anlonio Leonardo Rodri-gues. _ , T

Pelo secretario, Augusto P. de Lemos.

PAUTA DA ALFÂNDEGA

SEMANA DK 17 A 22 DE MARÇO

As entradas deste mez até hontem a tarde,•-attingiram a 68.890 saccos., assim discrimi-nadas:BarcaçasVaporesAnimaesVia-ferrea CaruaruVia-ferrea S. FranciscoVia-ferrea Limoeiro.... —

28.467

2.768. 3.75231.«462.2Õ7

Mesma data 1889.68.89060.075

- .Na Associação Commercial, os preços para

o. agricultores, regularam na base destatabeliã.

usinas:li» jacto8»* jacto.Brancos

4.000 á 4.6093Í600 á 4*2003*800 á 4*400

&"''"'. V.'."..'. V. .. 2*800 á 3*000Somenos. ._ar_» a oannr.Mascavado.Brutos seccos a sol.Bruto regulares.. •Retame

1*800 á 2*0001*700 á 2*0001*400 â 1*6401*000 á 1*200

Algodio

Assucar reíinadn, kilo.........Assucar branco, kiloAssucar mascavado, kilosÁlcool, litroArroz com casca, kiloAlgodão, kilosAguardenteBorracha, kilo ..... -Bagas de mamona, kilo. Couros salgados seccos, kilo.. •Couros seccos espichadosCouros verdes, kiloCacau, kiloCafé boin, kiloCafé restolho, kiloCarnaúba, kiloCaroços de algodão, kiloCarvão de pedra, tonFarinha de mandiocaFolhas de Jaborandy, kiloGenebra, litroGraxa (sebo)Jaborandy (folha) kiloMel, litroMilho, kilosPau Brazil kiloSolla, meioTatajuba (madeira) kiloTaboado de amarello, dúzia

S300$240«100*370*080«440«170«900«120«340«400«205«400«600«400«260«010

18*000*080«200«205«250$300*080«100«035

2*500*035

100*000

CARGA DA BAHIA

Charutos 2 caixões a Joaquim Bernardodos Beis.

Café 200 saccos a Domingos Cruz & C.Fauno de algodão 20 fardos a Ferreira &

Irmãos, 26 a Machado & Pereira

Do vapor allemão Cintra, entrado de Ham-burgo e Lisboa, cm 17 do correnie, consig-nado a Borstelmann & C.

(ÇVÜfi.. DE HAMBURGOAmostras 20 uolumee a diversos.Arroz 25 saccos á ordem.* Brinquedos 4 caixas a Pereira de A. Ir-

mãos, 1 á ordem.Batatas 50 caixas a Ramos Geppert & C."<ír«*ja 80 caixas á ordem, 50 a Fernan-

. ' „-* Cosia &C.r d"

''rQS i eaixa a Ferreira Guimarães& C

,. q „a,'xões a Raphael Dias & C.assisto cv,£tsr°-Wstâ^hFr r^Manoei da

Vianna, . . , ... caixa fl c. Wachs-

~TIítro5T. caixa aaiau^ol Joaquim

Essência de vinho

1 caixa a Augus-o Fer-

CardosoPinto da

Fernan.es da Costa

As entradas deste mez ate hontem á tarde,..: :«„m _, i; «9f» saecas. assim uísiattingiram a 6.629 saccas. ássíra discrimi-

nadas:Barcaças Vapores ** *Animaes ••Via-ferrea CaruaruVia ferrea-S. FranciscoVia-ferrea Limoeiro *¦

1.230308

1.072351

1.079.589

MANIFESTOS

Do vapor nacional Alagoas,portos do sui, em 16 do corrente,do a Pereira Carneiro

entrado dosconsigna-

_. C.

15 caixas a Parente

6.629

Mesma data 1889.. 16*384

Mercado muito firme, sendo cotado de 7700* 7800 as boas procedeneias, sem vendedo-res. , .

Couros salgados

Colido a 380 réis.

Aguardente

..Colada a 90*000, pipa de 480 liiros.

Álcool

^Cotado a 190*000 por pipa de 480litros.

Couros verdes

totamos a 220 réis.Mel

Sustentado ao preço de 50*000.

CARGA DO RIO DE JANEIRO

Café 60 saccos a Costa & Medeiros, 60 a F.da Costa & C.

Couros 1 fardo a Braga & Sa.Chapéus 1 caixão a Augusto Fernandes

Calçados 1 caixão a Paiva Oliveira & C, 1 aJoaquim Pinho & C. .'•„.*¦„

Carne 20 barris a Fernandes & Irmãos.Feijão 50 saccos á ordem.FerrògiíflS p volumes a Veríssimo B. de

°Fuino 6 caixas c 2 . encapados a Ferreirt»

Rodrigues __ C, 2 caixas a Autonio A. deVa«floueeHos. 7 surrões a Francisco D. deMattos, 8 a José Autonio dos Santos, l volu-me á ordem. , , _,

Instrumentos 3 caixas a Estrada de Ferrode Pernambuco. .

Mercadorias diversas 4 volumes a Venssi.mo B de Souza, 8 a Borstelmann & C.

Tanno de algodão 30 fardes a GonçalvesCunha & C.

Vinho 1 barril a Borstelmann & C.Xárque 223 fardos a Amorim Irmãos òs C,

J £00 a Maia & Resende, 168 á ordem.

inann.Flores artificiaes

nandes & C. ^Feltro 1 fardo a H. J. Permann.Ferragens 1 volume a Guimarães

& C 2 a Manoel Colaço & C, 3 a A.Silva & C. 2 a Antonio Duaate Ferreira Vian-ua 16 a Miranda & Souza, 5 a J. de Azevedo& C 1 a Brov. mann & C, 15 á ordem, 2 a N.Punha & C, 1 a Manoel Joaquim Bibeirp, 4 aT Juzt, 5 a Albino Silva & C, 2 a ParenteVianna & C, 1 a Francisco José dos PassosGuimarães, 4 a Nunes Fonseca &- C, 40 a PFerreira & C.

Genebra 100 caixas a& C.

Gravatas 1 caixa a Papoula & Basto.Instrumenlos de musica 1 caixa á ordem.Louça 1 caixa a J. de Macedo & C.Linha 1 caixa a F. Lauria & C.Luvas 1 caixa a C. Wachsmaun. '

Mercadorias 1 xolume a Guimarães Cardoso&C, 7 a Manoel Colaço & C, 5 a C. Wachs-mann, 3 a Preailc & C, 3 a Maia e Silva, 1 aNetto Campos & C, 2 a Parente Vianna & C,9 á ordem, 3 a Manoel dos Santos Villaça, 1ao* herdeiros de Bowmann & C, 3 a AntonioDuarte Carneiro Vianna, 3 a Nunes Fonseca& C, 4 a R. de Drusina & C, 1 a Manoel Joarquim Ribeiro & C

Machinas de costuraVianna & C, 15 á ordem. _

¦;¦¦¦'*1.Oleado 1 caixa a Raphael Dias & C.Pertences para machinas 1 caixa á ordem.Provisões 22 caixas a Carls A. V. Linden,Pregos 54 caixas a Ferreira Guimarães

Phosphoros 30 caixões a H. J. Permann.Papel 9 caixas a M. J. d3 Miranda, 4 a Ma-

noel Colaço & C, 5 a J. W. de Medeiros, 1 aNetts Campos & C, 1 á ordem, 2 a C. Wachs-mann, 1 a Cr.rlos Sinden, 1 fardo a Dias Fer-nandes & C, 20 a Azevedo & C, 8 a FranciscoManoel da Silva & C, 16 a T. Just.

iíiío dü jinprçssão 17 fardos ao Jornal do

Finc.is 1 caixa a Francisco Manoel da Sil-va _. C.

Relógios 4 voiuui-ò é ordem.Retroz 1 caixa a C.Wachsmann.Trigo 1 caix** á ordem.Tarra cota 1 caixa á ordem.Tecidos diversos 6 volumes a Gonçalves

Cunha & C, 1 a Joaj Bezerra & C, 12 a Bo-drigues Lima & C, 1 a Frederico & C, 2 a A-Mata & C, 3 a N. Maia & C, 1 a Olinto Jardim__.C, 3 a Machado & Pereira, 2 a Azevedo Ir-mãos 1 a Fernando Silva & C, 2 a Bernet &0, 3 á Monhard Ho her & C, 2 a P. de Azeve.do & C, 2 a J. A. üias, 9 á ordem, 1 a Joa-quim Gonçalves _. C.

Vinho 2 barris a Pinto & C.Velas 25 caixas a Soares do Amaral Ir-

mãos.

Ribeiroü.C, 1 a J. de Macedo, 4 a J. A.Veiga, 2 a Ra-miro M- da Cosia & C, 1 a W, IJalliday & C, 1á ordem.

_ CARGA DE LISOA

Azeite 30 caixas a Francisco R. Pinto Gui-marães &C.

Cbouriça 1/2 barril á ordem.Ervadoce 5 saccos a Silva Guimarães & C.Legumes 21 saccos a Domingos Ferreira da

Silva & C.Passas'5 caixas aos mesmos.Palitos 5 caixões a Ferreira Guimarães

& .Sardinhas 103 1/2 barricas a Domingos F.

da Silva & C, . „ . .Vinho 3 barris a Antonio Rodrigues de

Souza, 5 a A. A. da Silva, 30 e 20 caixas aSouza Basto, Amorim & C,

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO

PARA O EXTERIOR

Em IS de Março

No vapor inglez Scholar para Liverpool car-regaram:

Pereira Carneiro & C, 16(-S saccas com11K198 kilos de caroços de algodão.

Rossback Brothers & C, 2 fardos com 380küos de borracha.

NOVO PROGRAMMAHIEIYCADQ -OE-Ü-. JOSÉ

Rendunenios dos dias 15 e 16 de 3Iarço da18Ü0: , .,

Entraram 61 »/2 bois pesando 9660 kilos

UNA

Bernardina Rosa d'Azevedo

Francisco d' Azevedo Pilrão e Jus. AutonioPilrão, ausente, feridos do maisdoloroso sen-limento pelo fallecimento da presada irmã-Bernardina Rosa d'Azevedo, em Portugal, nodia 1 do andanteí convidam seus parentes e.amigos para assistirem as missas que pelodescanço de sua alma mandam celebrar namatriz de S. Antonio, quarta feira 19 do cor-rente,ás7li2 hòrasda manhã, 7o. dia do rece-bimen to da noticia, pelo que se confessam sum-mamente gratos.

v-í.

-<**.»

m:

.«V1

m¦ ;1

¦¦:&.Wè

tCOMMANDANTE

Segue no dia 25 de Marçotarde.

MONTEIROás 5 horas da

V.1006 Kilos de peixe a 20 réis...

47 Cargas com farinha a 200rs.8 Cargas com fruetas a 300 rs.

66 Columnas a 60037 Suinos (cabeças) a 200 réis.

175 Taboleiros a 200 réis2 Escriptorio

151 Compartimentos com fari-nha a 500 réis....

57 Compartimentos com comi-das a 500 réis

197 Compartimentos com legu-mes a 400 réis

31 Compartimentos com sui-neiros a 700 réis

22 Compartimentos com fres-sureiros a 600 réis

13 Compartimentos com cama-rôes a 200 réis*

69 Talhos a 2*000

20-Í1209.4002*400

39*6007-.400

35*000*600

77*000

28.500

78*800

23*800

13*200

2*6001338000

Norte . • • • ManáosSul Espirito-Santo.Sul Trent •

Vapores a sahir

Rendimentos dos dias 1 a 14.

Preços do dia:

476*1203.157-5400

3,_33$820

Aavre e esc .Santos e esc..Bio e escala..Sanlos e escalaN. York e esc.Rio e escala..Manáos c esc.South, e esc..

Ville dc Rosário.CintraPará .. FinanceAdvanceManáosEspirito-Santo..Trent

262730

1818192021262830

Manoel Estevão de Oliveira

Duarte Estevão de Oliveira, Antonio Este-vão de Oliveira, Cândida Ferreira de Oliveirae, Josepha Encdina de Oliveira vêem pelo-presente tributar sua eterna- gratidão a todosos seus parentes, amigos e conhecidos quese dignaram acompanhar ao cemitério deSanto Amaro os restos mortaes de seo presa-uo irmão e enunauo, Manoel Esroyao ue arr=^

**•'*'Vi-.SK¦?_y7fí*'". ¦••* ;.;tía' "Sr -¦ ií&

^':f'-j"-

í3k_S

veira, e aproveitam a oceasião para convidai-os a assistirem as missas do 7° dia, que se-rão celebradas terça-feira 18 do corrente, ema egreja dc S. Francisco da cidade de Olindae pelas 7 1[2 horas da manhã.

_J_ m

NAVIOS ESPERADOS

PARA 0 INTERIOR

Em 15 de Março

Carne.Suinos.

200 a:.. 520 a

Carneiros 640 á460 á480 áÜ60 á

Farinha.MilhoFeijão.

560560800560500

1*400

BristolBrilhanteJohanPossidonPio IXBlanche ¦ .-.UlslerCarolineStals minisler StangSchwannCortesEleanorAntelopeEliezcrMorgcngryLawuaVenshabet

GravessendRio GrandeRio GrandeBristolHavreLiverpoolLiverpoolHamburgoCardiffHamburg.HamburgoNew-PortHamburgo.Cardiff.Cardiff.New-PortLiverpool

dodo

Sul.Sul

No vapor allemão Cintra, para Santos,carregaram: -,(„,

Silva Guimarães & C, 030 saccos com o5800kilos de assucar branco e 200 saccos com12000 kilos de assucar mascavado ;

V. A, de azevedo, 50 saccos com SOOOki-los de assucar braucó e 450 saccos çpm 27000kilos de assucar mascavado.

No vapor nacional Pará para a Bahia, car-regaram: . ,

Abe, Stein & C, 1 fardo com cordas de car-naúba.

No vapor nacional Marques deCaxias paraa Bahia carregaram: .

M F. Marques, 100 barricas com 1119okilos de assucar brauco e 150 barricas com18095 kilos de assucar mascavado.

a: Guimarães, lõO barricas com lo7olJa-1-s de assucar branco e 50 barricas com 52o2kilos de assucar mascavado.

E- C Belirão & Irinão, 159000 kilos de assucar mascavado,

P. Pinto & C, 120 barris com 19200de mel. .

Para Aracaju, carregou :A. C. da Silva, 20 saccos com 1200 kilos

de feijão.

ARRECADAÇÕES

Alfândega

Renda geral:

PORTO DO RECIFE

Movimento do dia 16 de Março de 1890

Desde oDia 17..

dia 1.

Tolal

Mesma data 1889...

Renda do Estado:

Desde oDia 17..

Total.. •

dial.

lóO barricas com

litros

Mesma data 1859 , • •

Recebedoria do Estado

430'-: 352*0863J.642Í0S7

469.094*173

268.186.606

70.8i3.3317.231-3315

78.077*646

52.r. 3*892

Desde o diaDia 17

nacional ilagoas para Manco,

barricas com 4500 kilos deNo vapor

carregaram:J. Borges, 50

assucar branco. ...., ."* A Cuiina.acs, -i Nrneos com 414 K«lqs do

assucar branco e 5 barris com -bO litros dcaguardente."Para

o Pará carregaram :F. Cascão & Filho

tros de aguardente,'3o baiíis cem .23:50 li-

No hyate nacional Correio dc Macau, parao Natal, carregou*

G. Valente,mandioca.

'200 saccos com farinha de

Na barcaça Therezinha, para a Parahyba,

A. de Lemos, 30 saccos com 1800 kilos demilho.

Tolal

Mesma data 1889

Recife Draynage

Desde o dia Dia 17

Total

Mesma data 18S9

11.-366*388952*781

12.319.167

11;875*778

S*»tr£«*aw".

Rio de Janeiro e escala—6 dias, vapor brazi-leiro Alagoas, de 1999 toneladas, com-mandante J«ão Maria'Pessoa, equipagem60, carga varios gêneros, a Peroira Carnei-ro & C. ...... „

Hamburgo e escala — 1 / dias, vapor allemão |Cintra, de 1672 toneladas, comTh. Sainberlich, equipagem 51, carga va-rios generos, a Borstelmauu & Ç,

fieilxXe,

Maceió—Vapor inglez Scholar, commandanrte Wiiliam N. Adshead, carga varios gene-ros.

Dia 17

FunclQQTA ixo_-.ar__.arao

Rio de Janeiro—'7 dias, barca russa Lenna-Um, de 705 toneladas, commandante FransF. Bergtof. equipagem 15, em lastro, aJohnston Pater & C.

Sahiram

Fernando de Noronha-Vapor brazileiro Ja-cahypfii commandante Joaquim José Esto-ues," carga varios generos,

Manaus e escala—Vapor brazileiro Alagoas.commaudanie João Maria Pessoa, cargavarios generos.

DIVERSOS

CONTAS E FACTÜRAS dMEMORANDUNS E CARTAZES

TYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA

CARTÕES PARA VISITAS '#|

TYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIAli.ua do Imperador ns. 4.9 e51

CARTAS DE CONVITE . ^- J.

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOS! rmprimem-se na typographia d'4 Provinci a.'%

PREÇOS MÓDICOS

Garra^eira ParficularLicoreslinos como são: Genipapo, Pilanga,

Anânaz, Laranja Amarga, Hortelã Pimenta,Aniselte, Rosa e Marrasquino de Zara.

Vendem-se na rua de Pedro AtTonso ar-"mazem n. 6,

Antonio Francisco Tavares

'U

:-í?r:;

ÁmaPrecisa-se de uma para cosinbar e mais

serviços domésticos, na rua do Barão dá Vic-.raiieiuau . ,0ria lõ j.. am*ar.mandante ¦

¦¦•¦¦¦¦¦

CARTÕES PARA VISITATYPOGRAPHIA MIRANDA

30—Rna Duque da Caxiae- -39

21.576.057íi. 'Soi -745

25408". 802

29.308598D

Deposito da Companhia de Fiar-ção c Tecidos de Peruambuoo

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Encadernação MirandaLittiograpliia e pautação

39-RUA SÈQUfi bfí CAXiÀã«39

-*»-•¦

NOTAS MARÍTIMAS

Vapores a chegar

Sul Villc do Rasario ?8Norte .... Pará lfvuil Aracania l.JNorte F-tiiance I9Sui Adcance • 20.

BANCO SUL-AMERICANQCapital. 20,000:000.000

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Desconta letras e contas assignadas.Adianta dinheiro sobre caução de títulos e

mercadorias e abre contas correntes comga-rantia dos mesmos elleitos.

Recebe em deposito titulos c valores.Faz movimento de fundos de praça á praça

e concede cartas de credito, abono e fiança.Paga em conta corrente de movimento ^

3 °/0 ao anno. . 'Becebe dinheiro a prazo fixo ou por aviso I

a juro convencionado. jE faz outras operações bancarias» 1

Leite Je mamão ^vCompra-se leite desse frueto, fresco" âo

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BàRÂTÍSSIMQS '*.

Os coctnmes de brim, (Innella e íiníio parameninos de 3 a 10 anuos, qcc receberant.,:Pedro Antunes & C, antes que so acabemprèvinàm-Ve no63ruu Duque de Caxias, ;

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•¦at ¦-*&¦

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Page 4: PERNAMBUCO Recife Terça-feira, 18 de Março de 1880 ANNO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00063.pdfGOVERNO líü ESTADO DIA 15 Abaixo assignados negociantes e proprieta-rios

A Provincia — Terça-feira, 18 de Março de 1890 N. 63RAPAZES

Proclamo alto e em bom som que o unic*e infalível remédio para as gonorrheas querrecentes, quer chronicas. é a — Injecção M.Morato, — e, se assim faço é por experien-cia própria.

Uberaba.Luiz Ayres Gouveia.

Agentes depositários em Pernambuco

Fronclsoo Manoel de Silva <& C.

MUA MABQÜKR DE OLtJtDA 23

Um lavradorIllm. Sr. D. Carlos. Fm hoje ver minhas

plantações na roça, cousa que não fazia ba8 annos, por impossibilitado pelo rheumatis-jnò, que não houve medico que nSo cônsul-itisse, e que quasi não ha remédio conhe-cidò que não tenha tomado.

... Mis o que me salvou e por isso lhe quero(far os agradecimentos, foi o ELIXIR M. MO-BATO propagado por V. S. Com certezaainda estaria entrevado se não fosse o seu..médio.

Queira dar publicidade á esta a bem detnuitos coitados que soffrem.

Pirassununga.De V. S. etc.

Antônio Joaquim de Oliveira e Silva.

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f'-7 -.-a*

Tricofero je Barry.Infklll-tl para nnorar, fortalecer, e aforfluxear

o eabello. para «orar a eaipa, a tinha «toda* aa af-ftwçSaa docaaebdacabeça, bem como aa erupçOeueataneaa, • aa moleatiaa daa glândula», doa mnacu-loa • Ictegnraentoa, aa mordedaraa de iniectoa,golpea, eontatOea, torcedora*, «te. A afinidadeentre m membrana* que eonatltnem a pelle, • oeabello qno derfra a aubilateneia deise triplo en-ralopa é multo. Intima. Toda* aa moleatiaa doeabello teem a ana origem na pelle da cabeça. Seos poroa aa acham obitmidoa, oa ae o ia__ue e oaontroa flmidoa não circnlam livremente através dosmlnntos vasos qne alimentam as raizee, • com-mnnleam vida aoa cabelloa, o resultado 6 a tinha, ataspa, a perda do cabello, aa can* prematuras, aee-«rara e asperesa das fibras,«inteira cal vicie, segun-do for o caso EiUmule-eo a pelle £ sna acçXo nat-arai, com o Tricofero do Barry, e recnper-ando a perdida actividâde os vaaos entorpeci-dos aniquilarão a moléstia Em todas as affecçOesda pelle, é da camada subeutanea de músculos eIntefumentos, os processos e o eSeito são idênticos.W sobre a pelle, oi tecidos musculares e as gland-nlas, qn* o Trleef.ro de Barry exerce a suaaeçto especifica, • «m todos os desarranjos e afTee-eOas desses orgams, é remédio soberano.

-¦ *i-*i ii. i i m i ¦¦¦ ' ¦¦*¦-

«Sa mais Illustre Prima Donna, MadameAdelina Patii-Nicolini.Montktidio, ao de Julho, 18:8.

SM. Ba-OL-T * __..N_w Tona,ZeUmadò» S**.—Tenho o prazer de annnnciar-lhesque a Abua. Flobida ds Sanar é um dos poucosarUgos qne se encontram no meu toucador. Naminha concepção, o nma daa acuas de toUette maiasuperiores e para o banho é nao somente deliciosa,mas refrescadora • tônica. Kccommendo-a sem

ãeto&UfèZS?.a, * _r **

DEPOSITO GERALFrancisco M.da Silva & Gi«

23—MARQUEZ DE OLINDA—23

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A-">:a'^¦:lAX •*«'

Arthur & Desideriocontinuam -a comprar ou-ro e prata velhos e bemassim libras sterlinas eoutras moedas de ouro

_e pratae^a^am bem. ,Rua do Cabugá n. 3

UsaiO oleo Silva (rubas brasiliensesj que fica-

reis com bonitos cabelíos ; pois tem este oleoa proprieda e de evitar a sua queda, pro-mover o seu crescimento e destruir as caspasno mais curto espaço de tempo.

O seu fabricante não tem poupado esfor-ços para reunir o útil a» agradável aperfei-

Soando-o na confecção do perfume e qualida-e do mesmo oleo; assim como garante a sua

«ffleacia.DEPÓSITOS

-"abrica Camacan—R. Larga do Rosário n. 50O Novo Mundo—Rua Barão Victoria n. 24.A Bella Jardineira—Rua B. da Victoria n.20A Florida - Rua do Duque Caxias n. 103.Livraria Parisiense—Rua Ia de Março n. 7 A

PREÇO 1:000

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Tnão hesitam «na purgar-se quando pre~\cielo. NSo recuam íastio nem fadiga,

1 porque ao contrario do» outros purga-\f Urro*, este só obra bem quando é tomado I[com bons alimentosebebidas tortiticantesA\como Vinho, Cale, CM. Quem se purga [\com estas pílulas pôde escolher para!\ tomates, a hora e refeição que maia chet

[ convier conforme suas oecupações. A ,.fadiga do purgativo sendo annuUadai•aelo effeito da bra alimentação, aiÀ

jte decide facilmente a recome-car tantas vezes quantofor necessário -*

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de pelie, dar "liros, eezema, pústulas, ulceras, boubas, empingens, lepra, escrophulas,rheumatsmo agudo oa chronico e todas as affecções re origem syphilitica,por mais rebeldes que tenham sido a qualquer tratamento, usado sem dieta alguma eg posto ao tBTvpo, empregado era todas as idades e sexos, róis não contem mercúrio enem nenhum dos seus compostos.

Pílulas purtcatlvas de Velamina—Combatem as pr soes do -entre,sao depurativas e reguladoras das crises mensaes e das defecações irregulares, sem pre-du-ir a menor eólica.

_3li_clr oarminativo de Imlblrlblna- Restabelece os dyspeptir-o-íacilita as digestões, promove as defecaç<3es difiiceis ou irregulares, combate a enxa-queca flatulencia, pri.-Oes de ventre e eólicas nervosas.

Vinho de ananaz ferruglnoso e quinado-Debella as cblo-ro-anemias, a hypoemia ihtertropical; pobreza de sangue e opilações, reconslitue os hy-propicos e beribericos, infiltrações do rosto e pés, combate eflicazmente a eecrophulidfa.aleucorrhéa e a mais profunda anemia.

Xarope pel oral de aroelra e mutamba-Produz os mais be-neficos resultados na cura das motesttas das vias respiratórias, catarro pulmonar, bron-bites agu/!as ou chronicas, hemoptyces, broncoarhéa, coqueluche, asthma ioeiqiente etosse nocturna pertinaz.

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A todos estes preparados c outros do mesmo autor, acompanham bullas onde são en-contrados o mo<io de uzar, conselhos igenicos, dietas eattestaçóes de curas realisadas emcondicções difíceis.

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