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DISET/DIRUR Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro S S é é ries Eixos do Desenvolvimento Brasileiro ries Eixos do Desenvolvimento Brasileiro Livro 6, volume 1 Infraestrutura Econômica no Brasil: diagnóstico e perspectivas 2025 Capítulo 1 Experiências Latino-Americanas em Infraestrutura Econômica Brasília, 2 de junho de 2010 DISET/DIRUR

Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro · • Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL); ... Correlação entre os investimentos em infraestrutura e o volume

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Perspectivas do Desenvolvimento BrasileiroPerspectivas do Desenvolvimento BrasileiroSSééries Eixos do Desenvolvimento Brasileirories Eixos do Desenvolvimento Brasileiro

Livro 6, volume 1Infraestrutura Econômica no Brasil:

diagnóstico e perspectivas 2025

Capítulo 1Experiências Latino-Americanas em Infraestrutura

Econômica

Brasília, 2 de junho de 2010

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Experiências LatinoExperiências Latino--Americanas em Americanas em InfraestruturaInfraestrutura EconômicaEconômica

Priscila Santiago(Consultora Cepal)

Bolívar Pê[email protected]

Leonardo [email protected]

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SumSumááriorio• Introdução, objetivo e justificativa• Panorama da infraestrutura na América Latina e Caribe• Análise setorial

- Energia elétrica- Gás natural- Telecomunicações- Transportes

. Rodoviário

. Ferroviário

. Marítimo

. Fluvial

. Portos• Percepções gerais e principais desafios para a ALC

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IntroduIntroduççãoão• Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe

(CEPAL);• Instituição do sistema das Nações Unidas;• Tem como objetivo promover o desenvolvimento

econômico e social da América Latina e Caribe mediante a cooperação e integração regional;

• Este capítulo é baseado no relatório intitulado “Redes Infraestruturais na América Latina”;

• Elaborado pela CEPAL (Divisão de Recursos Naturais e Infraestrutura); e

• Exclusivamente para o livro de infraestrutura econômica.• Doze países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia,

Costa Rica, El Salvador, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

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ObjetivoObjetivo

• Apresentar as principais experiências na América Latina e Caribe relacionadas a 8 setores da infraestrutura econômica em 12 países (incluindo o Brasil).

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JustificativaJustificativa• Livro com um tópico na estrutura intitulado

“experiências internacionais”;• Dificuldade de se fazer comparações internacionais

dadas as características diversas da infraestrutura econômica e da realidade internacional;

• Experiência técnica da Cepal no continente americano;

• Feito acordo para ser incorporada essa experiência;• Visa estabelecer parâmetros de comparação com o

modelo brasileiro de implantação e ampliação da infraestrutura econômica.

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Infraestrutura na AmInfraestrutura na Améérica Latina e Caribe: rica Latina e Caribe: histhistóóricorico

• Maioria dos países apresentava grande déficit de investimentos em infra devido as suas fragilidades fiscais (décadas 1980 e 1990);

• Abertura comercial e desregulação da economia trouxeram novo desenho de política econômica, compatível com a situação internacional;

• Passaram por sucessivas reformas políticas e econômicas, que afetaram suas estruturas produtivas na década de 1990; e

• Reformas incluíram: incorporação do capital privado e desenvolvimento da infraestrutura de serviços públicos.

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Efeitos gerais das reformasEfeitos gerais das reformas• Investimento privado permitiu a recuperação de muitas

atividades;• Linhas de investimento possibilitaram a formação de uma

indústria de infraestrutura econômica;• Abertura do mercado de serviços de infraestrutura, assim

como a venda de empresas estatais, permitiram:- Ingresso de empresas estrangeiras;- Trouxeram novas tecnologias e técnicas de organização empresarial (exemplo: telecomunicações); e

- Foram determinantes para a modernização da infra e dos serviços prestados localmente.

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GrGrááfico 1: Investimento em infraestrutura econômica na Amfico 1: Investimento em infraestrutura econômica na Améérica Latina e rica Latina e Caribe 1980Caribe 1980--2006 (em % do PIB)2006 (em % do PIB)

Fonte e elaboração: Calderón e Servén (2008).Setores de água, saneamento, energia elétrica, gás natural, telecomunicações e transportes (rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial, urbano e portos).

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GrGrááfico 2: Evolufico 2: Evoluçção do investimento total em infraestrutura por paão do investimento total em infraestrutura por paíís s 19801980--2006 (em % do PIB)2006 (em % do PIB)

7,35

3,67

2,191,56 1,52

4,18

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

Terminais e Pátios Berços e Píeres Áreas eRetroáreasPortuárias

Outras Obras Cais e Molhes Construção deNovos Portos e

Terminais

R$ B

ilhõe

s

Fonte e elaboração: Calderón e Servén (2008).

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006

Argentina BrazilMexico Peru

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006

Chile Colombia

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Fonte e elaboração: Calderón e Servén (2008).

0%

1%

2%

3%

4%

5%

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006

Chile Colombia

0%

1%

2%

3%

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006

Argentina BrazilMexico Peru

GrGrááfico 3: Evolufico 3: Evoluçção do investimento pão do investimento púúblico em infraestrutura por pablico em infraestrutura por paíís s 19801980--2006 (em % do PIB)2006 (em % do PIB)

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ReduReduçção do investimento pão do investimento púúblicoblico

• Causa: austeridade fiscal;• Metade do ajuste foi feito sobre os

investimentos públicos em cerca de cinco países (décadas de 1980 e 1990); e

• Investimento é uma variável discricionária na peça orçamentária.

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GrGrááfico 4: Correlafico 4: Correlaçção entre os investimentos em infraestrutura e o volume de ão entre os investimentos em infraestrutura e o volume de comcoméércio, 1990rcio, 1990--2006 (m2006 (méédia simples para Argentina, Boldia simples para Argentina, Bolíívia, Brasil, Chile, via, Brasil, Chile,

Colômbia e Equador)Colômbia e Equador)

Fonte e elaboração: Carciofi y Gayá (2007).

100

150

200

250

300

350

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Volumen de comercio Infraestructura

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Energia elEnergia eléétricatrica

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Setor elSetor eléétrico: origem e objetivos das trico: origem e objetivos das reformasreformas

OrigemOrigem• Padrão anterior de crescimento da região não se mostrou

sustentável, especialmente devido a incapacidade do Estado de captar os recursos necessários para a manutenção do modelo; e

• Maioria dos países considerou que o modelo do setor baseado em estatais estava esgotado (ALBAVERA e ALTOMONTE, 1997).

Objetivos:• Melhorar a qualidade do serviço prestado aos usuários; e • Reduzir a drenagem de fundos da administração central

para as empresas públicas deficitárias (redução do déficit publico) (ALTAMONTE, 2002).

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Setor elSetor eléétrico: implicatrico: implicaçções das reformasões das reformas

• Reestruturação dos diferentes mercados da cadeia (geração, transmissão e distribuição);

• Surgimento de novos atores; • Nova estrutura institucional; • Modificação nos objetivos do abastecimento

de um “serviço público” como o elétrico; e • Modalidades diferentes que assumem os

sistemas de coordenação econômica.

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Setor elSetor eléétrico: tipologia de reformastrico: tipologia de reformas

• Controle central ou monopólio estatal: presença exclusiva ou predominante de empresas públicas (gestão centralizada);

• Comprador único (reforma moderada): abertura parcial na geração (geradores privados vendendo toda sua produção a empresa pública); e

• Abertura total das redes (reforma radical): alteração vertical visando a concorrência nos mercados de geração, em alguns casos na distribuição, seguido de um processo de privatização.

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Tabela 1 Tabela 1 -- Setor elSetor eléétrico: reformas adotadas pelos patrico: reformas adotadas pelos paíísesses

Tamanho do Sistema MW

Abertura total das Redes

Comprador Único

MonopólioEstatal

0-500 Nicaragua Suriname e Guiana

-

500-1.000 Bolívia e El Salvador - -

1.001-2.000 Panamá e Guatemala Costa Rica, T. e Tobago

-

2.000-5.000 Peru, Equador e R. Dominicana

Uruguai Cuba

5.001-10.000 - - Paraguai

10.001-20.000 Chile e Colombia - -

> 20.000 Argentina, Venezuela e Brasil

México -

Fonte e elaboração: Cepal (2009a).

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GrGrááfico 5: Evolufico 5: Evoluçção do investimento em energia elão do investimento em energia eléétrica 1980trica 1980--20062006(em % do PIB)(em % do PIB)

Fonte e elaboração: Cepal (2007).

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GrGrááfico 6: Populafico 6: Populaçção com acesso a eletricidade 2009 (em %)ão com acesso a eletricidade 2009 (em %)

Fonte e elaboraFonte e elaboraçção: Cepal (2009).ão: Cepal (2009).

20/50

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

CHILE

COSTA RICA

BARBADOS

URUGUAY

BRASIL

SURINAME

VENEZUELA

MEXICO

CUBA

EL SALVADOR

ARGENTINA

JAMAICA

PARAGUAY

REP.DOMINICANA

TRINIDAD Y TOBAGO

COLOMBIA

ECUADOR

GUATEMALA

PANAMA

GRENADA

GUYANA

PERU

NICARAGUA

BOLIVIA

HONDURAS

HAITIMédia

LAC 93%

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Setor elSetor eléétrico: resultados positivostrico: resultados positivos

• Descentralização é capaz de dinamizar o mercado (apenas nos maiores que 2.000 MW);

• Vantagens da descentralização estão relacionadas a ganhos de escala;

• Tecnologias adotadas possibilitaram redução das perdas e ganho de eficiência produtiva; e

• Novos esforços na produção sustentável de energia.

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Setor elSetor eléétrico: deficiências das reformastrico: deficiências das reformas

• Reguladores e fiscalizadores não foram dotados de recursos nem de autoridade suficientes;

• Insuficiência de recursos humanos (quantidade e qualidade);

• Pressão fiscal e de organismos multilaterais aceleraram as reformas, trazendo marcos regulatórios insuficientes, não impedindo a concentração do setor.

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GGÁÁS NATURALS NATURAL

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GGáás natural: fundamentos das reformass natural: fundamentos das reformas

• Gás e derivados são “commodities”; logo, bem transacionável;

• Matéria prima tem preço regulado no mercado internacional; e

• Produtos resultantes da transformação têm preços locais.

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Tabela 2 Tabela 2 -- GGáás natural: oferta atual e demanda potencials natural: oferta atual e demanda potencial ((TPCTPC**))

PaPaíísesses Oferta 2008 Oferta 2008 Demanda 2008Demanda 2008--20202020

1. Argentina 17 37

2. Bolívia 22 2

3. Brasil 23 28

4. Colombia 4 6

5. Chile 1 7

6. Ecuador 3 1

7. Peru 17 4

8. Venezuela 192 19

T o t a l 279 104Fonte e elaboração: Cepal (2009a).*TPC= Trilhões de pés cúbicos = 28,3 bilhões de m3.

As reservas da AL e Caribe representaram 4% das mundiais em 2009.

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GGáás Natural: alguns resultadoss Natural: alguns resultados

Argentina e Bolívia- Consideraram a questão estratégica na indústria do gás;- Reformas sofreram mudanças significativas;- Trouxeram incapacidades de cumprir prazos e garantir regras

confiáveis para interconexões; e- Investimento privado está menos atrativo.

Integração Sul-Americana - Argentina-Chile trouxe custos consideráveis para o Chile;- Bolívia-Brasil contrato com obrigação de compra acima da

demanda brasileira; e- Opção pode ser o Gás Natural Liquefeito – GNL (Venezuela até o

Cone Sul).

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TelecomunicaTelecomunicaççõesões

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GrGrááfico 7: Evolufico 7: Evoluçção do investimento em ão do investimento em telecomunicatelecomunicaçções na ALC 1980ões na ALC 1980--20062006

Fonte e elaboração: Calderón e Servén (2008).

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GrGrááfico 8: Indicadores de atividade de telefonia fico 8: Indicadores de atividade de telefonia fixa na ALC 1990fixa na ALC 1990--20072007

0

20,000

40,000

60,000

80,000

100,000

120,000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 20012002 2003 2004 2005 2006 2007

Mile

s de

líne

as p

rinci

pale

s

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

16.0

18.0

20.0

Núm

ero

de lí

neas

por

cad

a 10

0 ha

b.

Líneas principales Densidad

Fonte: International Telecommunication Union (2007). Elaboração: CEPAL, Divisão de Recursos Naturais e Infraestrutura.* Dados estimados para 2007.

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TelecomunicaTelecomunicaçções: internetões: internet• Desenvolvimento em âmbito mundial teve

início na década de 1990;• ALC é a segunda maior região em

crescimento do número de conexões;• Passou de uma densidade de 1,29 para

5,16 conexões por 100 habitantes em 2006; • Porém, ainda é reduzida em relação aos

países desenvolvidos.

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TelecomunicaTelecomunicaçções: privatizaões: privatizaççãoão• Modernização e expansão dos serviços não é

uma característica exclusiva dos países que privatizaram as empresas desta indústria;

• Venezuela e Panamá, apesar das privatizações, não apresentaram melhorias significativas no serviço; e

• Tanto no setor de telefonia fixa e internet como no de celulares percebe-se uma grande concentração de mercado.

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TelecomunicaTelecomunicaçções: alguns resultadosões: alguns resultados• Setor com crescimento mais significativo entre os estudados;• Nas últimas décadas houve melhoria acentuada na cobertura

e densidade do serviço; • Avanços tecnológicos permitiram ganhos de eficiência tanto

na telefonia móvel quanto na fixa; • Apesar dos avanços ainda há defasagem em relação a

cobertura do serviço; • Alto crescimento da telefonia móvel não implica na ocorrência

de um processo de substituição entre fixa e móvel na ALC; e• Redução do crescimento da telefonia fixa pode estar

relacionado com o crescimento de telefonia celular.

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TransportesTransportes

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• Ampla rede entre a fronteira dos Estados Unidos com o México até o Panamá;

• Outra rede desde a Venezuela, passando pela Colômbia e a margem ocidental da Cordilheira dos Andes;

• Rede do Cone Sul: zona central do Chile com a Argentina e o sul/sudeste do Brasil; e

• Em outras partes da região existem redes de menor envergadura.

Transportes: visão GeralTransportes: visão Geral

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Transporte: rodoviaTransporte: rodovia

• Principal modal: está em mau estado de conservação, possui capacidade suficiente de vias atualmente e apresenta um déficit qualitativo significativo; e

• Em geral são antigas, com exceção das rotas concessionadas na década passada que representam apenas 1% do total (35 mil km/3,5 milhões de km);

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Tabela 3: Concessões RodoviTabela 3: Concessões Rodoviáárias na ALC 2009rias na ALC 2009

134.66235.112243Total 2,71 572 1 572 5Uruguai

0,91802123R. Dominicana 0,42892892Peru 0,21401401Paraguai11041042Panamá

1,86.0276.027115México 0,223231Guatemala 0,286861Costa Rica 2,12.3992.39915Colômbia 31.3001.3126Equador

2,92.2892.44024Chile 0,69.6649.70936Brasil 1,710.58910.79932Argentina

% da rede % da rede interurbanainterurbana

Interurbanas Interurbanas [km][km]Total [km]Total [km]QuantidadeQuantidadePaPaííss

Fonte e elaboração: Cepal (2009).

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Transporte: provisão de rodoviasTransporte: provisão de rodovias• Vias pavimentadas sobre o total:

Europa Ocidental (85%), países centrais da Europa (66%), Estados Unidos (63%), América Central (24%); América Latina e Caribe (15,1%) e América do Sul (11%);

• Densidade (metros rodovias/km2): Japão (3.200), Europa Ocidental (1.200), Coréia do Sul (1.000), EUA (650) e ALC (150).

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Transporte ferroviTransporte ferroviáário: visão geral rio: visão geral • Predominantemente de carga;• Está limitado, principalmente, ao centro e norte do

México, centro e norte da América do Sul e algumas regiões do Mercosul (muitas abandonadas ou em estado precário de conservação);

• Grande problema de interligação pela incompatibilidade das bitolas; e

• Rede é desenhada para um modelo econômico exportador de produtos.

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Figura 1: Vias fFigura 1: Vias féérreas e principais rios navegrreas e principais rios navegááveis da AS 2005veis da AS 2005

Fonte e elaboração: Wilmsmeier (2008).

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Transporte ferroviTransporte ferroviáário: limitario: limitaççõesões• A baixa qualidade do serviço restringe o uso de

trens para atender a crescente demanda; • As condições da rede limitam a capacidade de

carga e limites de velocidade;• Apesar das concessões não houve

investimentos suficientes para sanar as deficiências; e

• As políticas públicas não são eficientes em incentivar investimentos

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Transporte marTransporte maríítimo e portostimo e portos• Houve crescimento de mais de 4% no transporte

internacional marítimo (entre 2006 e 2007); • A região participa desse mercado com 16% das exportações

e 6,5% das importações totais de bens; • A atividade portuária aumentou 60% entre 2000 e 2007

segundo seus movimentos de toneladas métricas e mais de 130% em contêineres;

• Principais exportadores: Brasil, Chile, México, Argentina e Colômbia;

• Principais importadores: Caribe e América Central, Brasil, Chile, Peru, Venezuela, Colômbia e Argentina; e

• Principais produtos de comércio: minério de ferro, grãos, petróleo, carvão, bauxita e alumínio (todos commodities).

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Transportes: abertura dos portos Transportes: abertura dos portos • Foram concedidos ao setor privado,

inclusive o serviço de movimentação das cargas (conceito landlord);

• Participação de agentes privados como operadores diretos levaram a grandes investimentos e mudanças no regime de propriedade, à queda nos preços portuários e melhores serviços.

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Transporte: limitaTransporte: limitaçções portuões portuááriasrias

• Conservação e manutenção das áreas comuns;

• Calado e canais de acesso aos terminais;

• Falta de equipamentos intermodais; e• Acessos terrestres (rodoviário e

ferroviário).

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Transporte fluvial: caracterTransporte fluvial: caracteríísticassticas

• As principais bacias hidrográficas são: Orinoco, Amazonas, Tiete-Paraguai-Paraná-Del Plata;

• Principal produto transportado: grãos; • Transporte fluvial : EUA (14%) e AL

(3%)

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Tabela 4: ComparaTabela 4: Comparaçção internacional de indicadores de ão internacional de indicadores de redes hidroviredes hidroviááriasrias

11,819. Indonésia

22,218. Malásia

7,827. Tailândia

4,726. Japão

-5. Coréia do Sul

6,064. Média América Latina e Caribe

4,263. Estados Unidos

5,482. Média Europa central e oriental

12,811. Média Europa ocidental

Total vias fluviais (km)/superfTotal vias fluviais (km)/superfíície (mil cie (mil kmkm²²))PaPaííses e regiõesses e regiões

Fonte e elaboração: Sánchez (2008).

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Transporte fluvial: problemas Transporte fluvial: problemas enfrentados enfrentados

• Barreiras ambientais; • Restrição do calado em pontos

intermediários + falta de obras de dragagem;

• Característica dos rios da região; e• Dificuldade de interligação entre as vias.

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PercepPercepçções geraisões gerais• Nas últimas décadas o investimento caiu drasticamente na maioria

dos países da ALC;• Investimento público baixou de 3,1% do PIB entre 1980-1985 para

0,8% entre 1996-2001 em seis grandes países da região; • Investimento privado aumentou de 0,6% para 1,4% após as

reformas; • A partir de 2002 até 2006 tanto o investimento público quanto o

privado se mantiveram em torno de 1% do PIB (exceto Chile e Colômbia);

• Grande deficiência na qualidade da infraestrutura e dos serviços relacionados;

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PercepPercepçções gerais (cont.)ões gerais (cont.)• Provisão eficiente dos serviços de infraestrutura

é um importante fator, principalmente para os países que adotaram o crescimento orientado ao exterior.

• Brasil é destaque na geração sustentável de energia elétrica;

• Caribe tem maior densidade de transportes da região;

• Privatizações não alcançaram todos seus objetivos (exemplo: reserva de mercado).

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Principais desafios para a infra da ALCPrincipais desafios para a infra da ALC

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• Aumentar o investimento;• Melhorar a eficiência da provisão dos

serviços relacionados a sua exploração;• Tornar as instituições mais capazes de

exercer as suas funções;• Ampliar as negociações visando aumentar a

integração regional; e• Aperfeiçoar marcos regulatórios.

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[email protected]@ipea.gov.br