Perspetivas Europeias sobre as realidades Chinesas em Ciência e Tecnologia

Perspetivas Europeias sobre as realidades Chinesas em Ciência e Tecnologia | 1 Sara Medina | [email protected]

Conferência – Ciência e Tecnologia: Oportunidades de Negócio na China

Sara Medina [email protected]

Perspetivas Europeias sobre as realidades

Chinesas em Ciência e Tecnologia 9 de Novembro de 2012



Agenda

I. China – “De “a fábrica do mundo” a “líder mundial em alta tecnologia”

II. Colaboração Europa-China em Ciência e Tecnologia

III. A Presença da SPI na China






Agenda



I . China – “De “a fábrica do mundo” a “líder mundial em alta tecnologia”

REALIDADE CHINESA - CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Governo chinês atribui elevada prioridade ao desenvolvimento da

Ciência e Tecnologia para o crescimento económico nacional.

Programa Nacional para o Desenvolvimento a médio e longo prazo

da Ciência e Tecnologia (2006-2020)

• Empresas orientadas pela inovação

• Fortalecimento da proteção da propriedade intelectual

• Atração de talento

• Aumento da I&D em áreas como TIC, biotecnologia, nanociências

e nanotecnologias, materiais, energia, entre outras




REALIDADE CHINESA - CIÊNCIA E TECNOLOGIA

12º Plano Nacional de 5 Anos para o Desenvolvimento da Ciência e

Tecnologia (2011-2015), com o objetivo de tornar a China numa

sociedade orientada pela inovação em 2020 e num dos países mais

inovadores a longo prazo.

Rápido crescimento de empresas privadas baseadas em C&T

• Em 1986: 7.000

• Em 2006: 150.000

Crescente aposta em parques de C&T e incubadoras e reforço da

colaboração entre as universidades e as empresas. OECD 2010; Banco Mundial - China 2030

Física | Ciência dos Materiais | Química | Ciências da Vida | Agricultura |

Ciência Espacial | Ciências da Terra | Nanotecnologia



Desde o final dos anos 90, a China tem maximizado a transferência de tecnologia,

nomeadamente ao encorajar multinacionais a instalar centros de I&D na China.

2009: Representou 12% dos artigos científicos a nível mundial (EUA - 16,3%),

liderando em temas como ciência dos materiais, física, química e matemática.

Em 2010, as despesas em I&D corresponderam a 1,75% do PIB. Em 2020, as

despesas em I&D na China deverão corresponder a 2,5% do PIB.

Governo Chinês tem também financiado programas na área da Educação, com o

objetivo de elevar a qualidade de ensino nas universidades chinesas até ao nível

das universidades ocidentais.

Banco Mundial - China 2030


REALIDADE CHINESA – INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO



7

Construção Verde Conteúdo Digital e Tecnologia 4G Equipamentos de Alta Tecnologia

Agricultura e Biotecnologia Ciências da Vida

e Indústria Farmacêutica


REALIDADE CHINESA – INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Alguns dos setores mais atrativos na China:



REALIDADE CHINESA - DESENVOLVIMENTO DE CLUSTERS

Forte apoio governamental ao desenvolvimento de clusters na China através de

inovação e cooperação internacional:

Melhoria de infraestruturas,

Regulamentos e normas de qualidade;

Investimento em centros de inovação e programas de formação;

Políticas fiscais preferenciais

Relações económicas bilaterais entre a China e a Europa podem ser fortalecidas

através da cooperação entre clusters industriais, refletida por exemplo em

investigação conjunta, desenvolvimento de novos produtos, transferência de

tecnologia, joint ventures e novos canais de distribuição.





REALIDADE CHINESA - DESENVOLVIMENTO DE CLUSTERS



REALIDADE CHINESA - OPORTUNIDADES PARA A EUROPA

O rápido desenvolvimento económico, os grandes investimentos em C&T, a aposta no desenvolvimento de

talentos e as excelentes infraestruturas de I&D que a China tem desenvolvido são elementos que proporcionam

uma cooperação internacional eficaz entre a Europa e a China.

Os decisores políticos europeus e chineses estão em consenso relativamente aos benefícios que uma

cooperação internacional mais sólida poderá criar para ambas as partes. Efetivamente, ter a Europa como

parceiro faz parte da estratégia de desenvolvimento da China.


Nesse sentido, as empresas europeias não podem ignorar

as excelentes oportunidades que se encontram na China e

devem aproveitar melhor o potencial de colaboração que o

país apresenta.



Agenda






Programas chineses abertos à participação de investigadores, cientistas e empresas

da Europa são geridos, entre outras, pelas seguintes instituições:

o Chinese Ministry of Science and Technology (MoST) – o Ministério de C&T

chinês é o principal orgão responsável pelas políticas de I&D na China

o Chinese Academy of Sciences (CAS) – academia nacional para as ciências

naturais

o National Natural Science Foundation of China (NSFC) – organização

governamental que gere o fundo nacional para as ciências naturais

o China Scholarship Council (CSC) – instituição sem fins lucrativos afiliada ao

Ministério de Educação chinês


PROGRAMAS CHINESES DE I&D



Todas as áreas do 7º Programa Quadro estão abertas à participação de investigadores e institutos de

investigação chineses, que podem beneficiar de financiamento europeu.


PARTICIPAÇÃO DA CHINA NO 7º PROGRAMA QUADRO

Top 30 países terceiros – Candidaturas ao Programa Cooperação (2011) Entre 2007 e 2010,

aproximadamente 409

organizações chinesas

beneficiaram de financiamento do

7º PQ, num montante de

financiamento de €28,7 milhões.




COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA: EUROPA - CHINA

Centro Europeu de Pequenas e Médias Empresas (http://www.eusmecentre.org.cn/)

o Disponibiliza um serviço de apoio para as empresas de pequena e média dimensão (PMEs) no acesso ao

mercado Chinês.

o Disponibiliza gratuitamente informação prática, conselhos e ferramentas de negócio para dotar as PMEs de

condições favoráveis ao desenvolvimento do seu negócio.

o Apoia e fornece serviços em áreas relacionadas com Oportunidades de Negócio, Desenvolvimento do

Negócio, Padrões e Conformidades, Questões Legais, etc.



A Comissão Sino-Francesa para a Ciência e Tecnologia (COMIX) reúne a cada 2 anos.

Agências de Financiamento:

o ANR/NSFC - abertura conjunta de candidaturas – projetos conjuntos de I&D

o OSEO/MOST - abertura conjunta de candidaturas – projetos inovadores colaborativos

Competitiveness clusters: Acordo assinado em 2007 entre o Ministério da Economia francês

e o MOST para fomentar a cooperação entre os clusters franceses e os parques de C&T chineses:

Criação dos dias da Inovação Sino-Francesa – organizados em Chengdu (2010) e Montpellier (2011)

Criação do COOPOL Innovation Program (Embaixada Francesa) – para o desenvolvimento de missões e

projetos de I&D conjuntos envolvendo PME e institutos de investigação.


COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA: FRANÇA - CHINA



O Ministério da Educação, Cultura e Ciência holandês tem acordos assinados com o MOST, o

Ministério da Educação, a Chinese Academy of Sciences e a Chinese Academy of Social Sciences, o

que revela o forte comprometimento de ambos os países em fomentar a cooperação bilateral em C&T.

Plataforma para a colaboração Sino-Holandesa em Investigação e Inovação

Objetivo é fortalecer os laços de cooperação entre os dois países, através do

financiamento de projetos de investigação conjuntos. Com um financiamento de

€6 milhões aproximadamente, a plataforma conta ainda com o cofinanciamento

por parte de empresas e instituições académicas.


COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA: HOLANDA - CHINA



Assinado em Lisboa, a 25 de Junho de 2012, um acordo entre o

Ministério da Ciência e Tecnologia da República Popular da China

(MOST) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) do

Ministério da Educação e Ciência de Portugal.

A cooperação científica e tecnológica entre os dois países tem

demonstrado um progresso estável desde a assinatura de um

acordo semelhante em 1993.

Assinatura do Memorando de Entendimento

Ministro da Ciência e Tecnologia da República

Popular da China, Wan Gang, e Ministro da Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato.


COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA: PORTUGAL - CHINA



O acordo pretende reforçar as relações bilaterais entre cientistas e investigadores dos dois países, e visa

apoiar o desenvolvimento de projetos conjuntos de I&D de empresas, universidades, centros de

investigação e parques de ciência e tecnologia. Prevê ainda a criação de uma incubadora que irá promover

a transferência da tecnologia desenvolvida nesses projetos.

Áreas científicas prioritárias:

Biologia Celular, Molecular e Biotecnologia;

Materiais e Nanotecnologias;

Ciências da Saúde;

Ciências Agrárias;

Energias renováveis.







Apoio ao acesso a programas de investigação e inovação

chineses por parte de investigadores europeus.

Atividades:

Análise das oportunidades de financiamento para a

investigação existentes na China

Disseminação de resultados a organizações de

investigação europeias

Monitorização da participação de investigadores europeus

nos programas chineses

ChinaAccess4EU Reunião de arranque

Pequim, Janeiro 2010

ChinaAccess4EU Workshop Final

Porto, Junho 2012

ChinaAccess4EU - http://www.access4.eu/China

http://www.access4.eu/China










Cluster Portugal-China Alliance



Financiado pelo Governo Português, e com início em Setembro 2012, o projeto CPC Alliance prevê a realização de

atividades de I&D que irão resultar em novos produtos e serviços de apoio à internacionalização e colaboração entre

clusters de Portugal e da China, identificando novas oportunidades de investigação conjunta e transferência de

tecnologia.

Coordenação: Colaborações:

http://www.ibridge.com.cn/ibridge/index_cn.html



Agenda







A SPI (www.spi.pt) tem como missão a gestão de projetos que

fomentem a inovação e a gestão do conhecimento e

promovam a internacionalização, recorrendo sempre que

conveniente à criação de parcerias estratégicas.

Com uma equipa de mais de 60 consultores oriundos de

diversos países e áreas de conhecimento e com uma

capacidade de atuação em vários pontos do globo, a SPI está

presente na Europa, América e Ásia através de diversos

escritórios e empresas que se dedicam a mercados

específicos e a clientes com diferentes necessidades.

SPI

SPI

USA

SPI

España

SPI

China

SPI

Ventures

SPI

Açores

MISSÃO E LOCALIZAÇÕES

http://www.spi.pt/

http://www.spi.pt/

http://www.spi.pt/

http://www.spi.pt/

http://www.spi.pt/




A SPI deu início às suas atividades na China em 1999, oferecendo

serviços de consultadoria aos seus clientes chineses, realizando

projetos europeus na China e apoiando a internacionalização de

clientes interessados em desenvolver o seu negócio na China.

Dr. Xiaojun Deng, Diretor do escritório da SPI na China

Dr. Deng é responsável pelas atividades do escritório de

Pequim e da SPI-China em Macau, interagindo diariamente

com os diferentes escritórios.

www.spi-china.cn

SPI CHINA




PARCEIROS CHAVE

Zhejiang University Tsinghua University Chinese Academy of

Science

Haidian Science Park

European Union Chamber of Commerce

in China

China Science and Technology Exchange Center

Accelet Cooperation

International Technology Transfer Center, Tsinghua

University

University of International Business and Economics

Torch High Technology Industrial Development

Center

EU Project Innovation Centre （Chengdu）

Huilongsen International Enterprise Incubator (Beijing)

Co., Ltd.

EU SME Centre

DPARK Foreign-related Economic, Innovative &

Culture Park

International Technology Transfer Network




Em Janeiro de 2007, a SPI celebrou um

acordo de colaboração com o Haidian

Science Park (HSP) nas áreas de ciência e

tecnologia e educação.

A cerimónia de assinatura realizou-se no

Palácio do Povo em Pequim na presença

do Primeiro-Ministro Chinês Wen Jiabao e

do Primeiro-Ministro Português José

Sócrates.

ACORDO COLABORAÇÃO



Contactos

Contactos [email protected]

www.spi.pt

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