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• Foram pesquisadas as pessoas que
trabalhavam na administração direta e
indireta por vínculo empregatício e
escolaridade;
• 3.128.923 pessoas empregadas nas
administrações estaduais e distrital, 83,7%
estavam na administração direta, e 16,3%
exerciam atividades na administração
indireta.
• Os maiores percentuais de sem vínculo
estavam no Espírito Santo (37,9%), seguido
pela Paraíba (35,7%), Pernambuco (30,9%),
Mato Grosso (29,1%) e Minas Gerais
(26,5%);
• Os maiores percentuais de nível superior ou
pós-graduação estavam em Santa Catarina
(74,3%), São Paulo (68,4%), Goiás (63,2%),
Paraná (61,0%), Maranhão (59,3%), Minas
Gerais (58,7%) e Pernambuco (58,0%).
• 13 conselhos (Educação, Cultura, Esporte,
Habitação, Transporte, Saúde, Segurança Pública,
Meio Ambiente, Criança e Adolescente, Idoso,
Pessoa com Deficiência, Promoção da Igualdade
Racial, LGBT) e comitê ou grupo de trabalho de
acompanhamento de implementação das políticas
voltadas para a população em situação de rua.
• Importância do tema - estas instâncias remetem a
um processo de participação direta da sociedade
civil, propiciando à estrutura de gestão pública um
sentido potencialmente mais democrático.
• Atuação - fortalecer a participação da sociedade civil
na estrutura do poder, no sentido da formulação da
política pública, no acompanhamento e fiscalização
da sua execução, assim como na avaliação de seus
impactos.
• Programas e políticas públicas, inclusive
financiamentos de agências internacionais,
estabelecem como critério a necessidade de se
constituírem instâncias formais de desenvolvimento
institucional, como os conselhos, buscando
estabelecer a ligação entre a estrutura de governo e
de estado com a sociedade civil, criando ou
fortalecendo as condições para a ampliação da
cultura cívica.
• A prerrogativa formal de formação dos Conselhos é
de iniciativa parlamentar ou do executivo estadual,
não necessariamente correspondente a uma
demanda advinda da sociedade civil.
Gestão da política
• Apenas o Amapá não possuía um órgão
responsável pela política de direitos humanos e
somente Sergipe tinha uma secretaria exclusiva de
direitos humanos;
• Para 16 UFs (59,3%) a gestão da política era feita
por secretaria em conjunto com outras política e
em 8 UFs (29,6%) por setor subordinado a outra
secretaria;
• Goiás e Amapá não possuíam estrutura
administrativa responsável pelo acompanhamento/
monitoramento da implementação de políticas de
direitos humanos.
Gestão da política
• Estados sem Plano Estadual de Direitos Humanos
(PEDH) – RO, AC, AM, RR, AP, PI, CE, RN, PB, RS,
GO e DF;
• Com PEDH e sem previsão de recurso – SP, SC e
MS.
• Com Fundo Estadual de Direitos Humanos -
apenas o MA, MG e MT.
• Canais de denúncias, existente em 21 Ufs e o
telefone era o instrumento mais comum (18 Ufs);
• RO, AM, RR, AP, CE e ES não tinham canal de
denúncias.
• Comissão de Direitos Humanos - A constituição
de comissões legislativas é importante para
garantir a observância dos direitos humanos na
formulação e avaliação de políticas públicas. Há
uma Comissão Específica de Direitos Humanos
nas Assembleias Legislativas de todas as UFs.
• Comitê Gestor Estadual de Promoção do Registro
de Nascimento e Documentação Básica - O
primeiro objetivo da Diretriz 7 do PNDH-3 trata da
universalização do registro civil de nascimento e
ampliação do acesso à documentação básica.
Apenas São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
Distrito Federal não tinham Comitê Gestor.
Comissão de Direitos Humanos e Comitê Gestor
Conselho de Direitos Humanos
• 6 UFs não possuíam CEDH (RO, RR, AP, SE, SC e
RS);
• Entre as 21 UFs com conselho, 15 eram paritários
e apenas no PA, RN, DF e ES o conselho tinha
caráter consultivo, deliberativo, normativo e
fiscalizador.
• Vale ressaltar que os conselhos com caráter
deliberativo têm a capacidade de influenciar as
decisões tomadas.
• É importante destacar que a não existência de
conselho de direitos humanos não é razão para
que o tema não seja priorizado e desenvolvido. Em
6 UFs sem conselho, apenas o Amapá não tem
estrutura de gestão.
Órgão gestor e orçamento próprio
• Secretaria ou Setor responsável pela política de
gênero presente em 26 UFs, com exceção de São
Paulo;
• 33,3% UFs possuía secretaria exclusiva e 37%
órgão subordinado a outra política, a maioria
associado ou subordinado à política de Assistência
Social e/ou Direitos Humanos (33,3%).
• Das 26 UFs com órgão gestor, somente os estados
de Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Mato Grosso
(14,8%) não possuíam orçamento próprio para a
formulação, coordenação e implantação de política
para as mulheres.
Atuação e articulação
• Atuação dos órgãos de gestão da política de gênero
- Capacitação em gênero para outras áreas do
governo (85,2%); articulação com outros órgãos
(92,6%) e execução de políticas para a igualdade de
gênero (88,8%).
• Articulação de acordo com as áreas - Educação e
violência – plenamente atendidas (26 UFs com
órgão gestor).
• Ampla adesão nas demais áreas – Trabalho (exceto
SE); Saúde (exceto SC); Segurança pública (exceto
MA); Justiça (exceto RR, MG e RJ); Cultura (exceto
MG, RJ e PR) e Política (10 UFs não articulam com
essa área).
Execução de políticas públicas
• Execução de políticas públicas para promoção da
igualdade de gênero:
- Na área de violência, o órgão gestor nos estados
de Rondônia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba e Sergipe não atua na execução de políticas
públicas;
- Os estados mais atuantes com responsabilidade
na execução direta de políticas para promoção da
igualdade de gênero nas 9 áreas são: Roraima,
Maranhão e Mato Grosso;
- Os menos atuantes (apenas uma área) são: Piauí,
Paraíba e Minas Gerais.
• Das 26 UFs com órgão gestor, somente 10 possuem
Plano Estadual de Políticas para as Mulheres
(PEPM), a maioria dos estados está nas regiões
Norte e Nordeste;
• Os estados pioneiros no lançamento do PEPM
foram Pernambuco e Goiás, os mais recentes são
Sergipe e Minas Gerais;
• A maioria dos estados com PEPM possui comitê de
acompanhamento e monitoramento do plano
(exceto Maranhão, Sergipe e Minas Gerais);
• A participação da sociedade civil não é uma
característica predominante (somente 5 estados
com comitê contam com a participação da
sociedade civil).
Existência de Plano
Conselho Estadual de Direitos das Mulheres
• Todos os estados possuem CEDIM, exceto Sergipe.
Das 26 UFs com CEDIM, somente 16 tinham
conselho paritário;
• Em 9 UFs, a criação do CEDIM data desde a década
80;
• Somente nos estados de Bahia, Goiás e Espírito
Santo os CEDIMs têm as atribuições de consulta,
deliberação, normativa e de fiscalização;
• A maioria realizou reuniões nos últimos 12 meses,
com exceção do Ceará e São Paulo.
• Apenas os estados do Pará, Amapá, Tocantins e Rio
de Janeiro possuem Fundo Estadual de Direitos das
Mulheres.
Estruturas de atendimento
• Casas-abrigo mantidas exclusivamente pelo estado:
em 15 das 27 UFs (55,5%).
• Centros de referência de atendimento exclusivo
para as mulheres: em 13 das 27 UFs (48,1%).
• Delegacias de Polícias Especializadas (DEAMs)
presentes em todos os estados (100%).
• Presídios exclusivamente feminino: em 24 UFs
(92,6%).
• Núcleos especializado para mulheres em
defensorias públicas: em 24 UFs (92,6%).
• Juizado especiais de violência doméstica e familiar
contra mulher: em 21 UFs (81,4%).
Levantamento quantitativo
• Levantamento quantitativo de mulheres em situação
de violência nos serviços especializados e o caráter
da violência:
- As informações são coletadas apenas em 18 das
27 UFs (66,6%). O menor percentual de cobertura é
na região Sudeste (50%) e o maior é no Centro-
Oeste (100%);
- Há uma diversidade de órgãos que fazem o
levantamento, mas em 38,9% dos Estados este é
feito pelas Secretarias da Mulher e 38,9% é feito
pela Secretaria de Segurança Pública.
- A sistematização dos dados do caráter da
violência é mais concentrada na Secretaria de
Segurança Pública e delegacias.
Fundo de Segurança Alimentar e Nutricional Financiamento da política Repasse de recursos aos municípios
Estrutura do órgão gestor
• Com estrutura, formal ou informal, em todas as
áreas: PA, CE, PR, SC, RS, MS, GO e o DF;
• Nas áreas de Proteção Social Básica, Proteção
Social Especial e Gestão do SUAS, apenas
Rondônia não possuía estrutura constituída;
• Na área de Gestão Financeira e Orçamentária,
Tocantins e Mato Grosso não possuíam estrutura
constituída;
• Na área de Monitoramento e Avaliação, RO, TO, PB,
ES e MT não possuíam estrutura constituída;
• Chama a atenção a quantidade de estados sem
estrutura na área de Vigilância Social, e na área de
Gestão do Trabalho.
Recursos humanos – 20.383 pessoas
55,7
11,0
19,2
3,410,7
Vínculo empregatício
Estatutários (11.356)
CLT (2.247)
Somente comissionados (3.912)
Estagiários (694)
Sem vínculo permanente (2.174)
1,2
19,5
46,8
24,7
7,1
Escolaridade
Sem instrução (249)
Fundamental (3.976)
Médio (9.540)
Superior (5.041)
Pós-graduação (1.441)
• Os maiores percentuais de pessoas com:
- Ensino fundamental: MS (41,2%), AL(32,1%), CE
(31,6%) e RR (31,5%);
- Ensino médio: MA (69,7%), RO (62,6%), AM
(60,3%), GO (56,0%), PR (54,2%) e RR (51,9%);
- Ensino superior ou pós-graduação: RS (75,0%),
PB (68,3%), BA (63,6%), MG (55,1%), SC (54,8%) e
AC (52,0%).
• Concurso público: AC, AP, SC, RS, MT e GO.
Recursos humanos
Capacitação
MA/PE/SC/DF
Capacitação introdutória e cursos de atualização
MT
Capacitação introdutória, cursos de atualização e formação
técnica de nível médio
AC/CE/BA/SP
Capacitação introdutória, cursos de atualização, formação
técnica de nível médio e especialização
• Todas as Unidades da Federação possuíam plano
de capacitação pactuado na CIB e aprovado no
Conselho de Assistência Social.
Nível de formação com oferta prevista:
AP/PI/SE/MG
Capacitação introdutória, cursos de atualização e especialização
RO/AM/RR/TO/RN/PB/AL/ES/RJ/RS/MS/GO
Capacitação introdutória, cursos de atualização, formação
técnica de nível médio, especialização, mestrado profissional
PA/PR
Capacitação introdutória, cursos de atualização, especialização
e mestrado profissional
• Apenas o Amapá e o Distrito Federal informaram a
existência de Plano de Carreira, Cargos e Salários
específico para a assistência social.
Capacitação
Serviços socioassistênciais Serviços socioassistênciais - Transição Serviços socioassistênciais - Oferta
• Fundo de assistência social implantado em todas
as Unidades da Federação;
• No AC, RR, TO, PI, RN, PB, AL, SE, BA, SP, MS e
GO, o orçamento da assistência social era
executado parcialmente pelo fundo;
• No TO, o fundo não era uma unidade orçamentária;
• No ES, o gestor do fundo não apresentava relatório
de execução dos serviços socioassistenciais ao
conselho;
• Na PB e MT, o ordenador de despesas não era da
área de assistência social.
Gestão financeira - Fundo