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Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012

Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012 · Meio Ambiente, Criança e Adolescente, Idoso, Pessoa com Deficiência, Promoção da Igualdade Racial, LGBT) e comitê ... Segurança

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Pesquisa de Informações

Básicas Estaduais 2012

Informações Básicas

Recursos Humanos

• Foram pesquisadas as pessoas que

trabalhavam na administração direta e

indireta por vínculo empregatício e

escolaridade;

• 3.128.923 pessoas empregadas nas

administrações estaduais e distrital, 83,7%

estavam na administração direta, e 16,3%

exerciam atividades na administração

indireta.

• Os maiores percentuais de sem vínculo

estavam no Espírito Santo (37,9%), seguido

pela Paraíba (35,7%), Pernambuco (30,9%),

Mato Grosso (29,1%) e Minas Gerais

(26,5%);

• Os maiores percentuais de nível superior ou

pós-graduação estavam em Santa Catarina

(74,3%), São Paulo (68,4%), Goiás (63,2%),

Paraná (61,0%), Maranhão (59,3%), Minas

Gerais (58,7%) e Pernambuco (58,0%).

Conselhos Estaduais

• 13 conselhos (Educação, Cultura, Esporte,

Habitação, Transporte, Saúde, Segurança Pública,

Meio Ambiente, Criança e Adolescente, Idoso,

Pessoa com Deficiência, Promoção da Igualdade

Racial, LGBT) e comitê ou grupo de trabalho de

acompanhamento de implementação das políticas

voltadas para a população em situação de rua.

• Importância do tema - estas instâncias remetem a

um processo de participação direta da sociedade

civil, propiciando à estrutura de gestão pública um

sentido potencialmente mais democrático.

• Atuação - fortalecer a participação da sociedade civil

na estrutura do poder, no sentido da formulação da

política pública, no acompanhamento e fiscalização

da sua execução, assim como na avaliação de seus

impactos.

• Programas e políticas públicas, inclusive

financiamentos de agências internacionais,

estabelecem como critério a necessidade de se

constituírem instâncias formais de desenvolvimento

institucional, como os conselhos, buscando

estabelecer a ligação entre a estrutura de governo e

de estado com a sociedade civil, criando ou

fortalecendo as condições para a ampliação da

cultura cívica.

• A prerrogativa formal de formação dos Conselhos é

de iniciativa parlamentar ou do executivo estadual,

não necessariamente correspondente a uma

demanda advinda da sociedade civil.

Direitos Humanos

Gestão da política

• Apenas o Amapá não possuía um órgão

responsável pela política de direitos humanos e

somente Sergipe tinha uma secretaria exclusiva de

direitos humanos;

• Para 16 UFs (59,3%) a gestão da política era feita

por secretaria em conjunto com outras política e

em 8 UFs (29,6%) por setor subordinado a outra

secretaria;

• Goiás e Amapá não possuíam estrutura

administrativa responsável pelo acompanhamento/

monitoramento da implementação de políticas de

direitos humanos.

Gestão da política

• Estados sem Plano Estadual de Direitos Humanos

(PEDH) – RO, AC, AM, RR, AP, PI, CE, RN, PB, RS,

GO e DF;

• Com PEDH e sem previsão de recurso – SP, SC e

MS.

• Com Fundo Estadual de Direitos Humanos -

apenas o MA, MG e MT.

• Canais de denúncias, existente em 21 Ufs e o

telefone era o instrumento mais comum (18 Ufs);

• RO, AM, RR, AP, CE e ES não tinham canal de

denúncias.

• Comissão de Direitos Humanos - A constituição

de comissões legislativas é importante para

garantir a observância dos direitos humanos na

formulação e avaliação de políticas públicas. Há

uma Comissão Específica de Direitos Humanos

nas Assembleias Legislativas de todas as UFs.

• Comitê Gestor Estadual de Promoção do Registro

de Nascimento e Documentação Básica - O

primeiro objetivo da Diretriz 7 do PNDH-3 trata da

universalização do registro civil de nascimento e

ampliação do acesso à documentação básica.

Apenas São Paulo, Paraná, Santa Catarina e

Distrito Federal não tinham Comitê Gestor.

Comissão de Direitos Humanos e Comitê Gestor

Conselho de Direitos Humanos

• 6 UFs não possuíam CEDH (RO, RR, AP, SE, SC e

RS);

• Entre as 21 UFs com conselho, 15 eram paritários

e apenas no PA, RN, DF e ES o conselho tinha

caráter consultivo, deliberativo, normativo e

fiscalizador.

• Vale ressaltar que os conselhos com caráter

deliberativo têm a capacidade de influenciar as

decisões tomadas.

• É importante destacar que a não existência de

conselho de direitos humanos não é razão para

que o tema não seja priorizado e desenvolvido. Em

6 UFs sem conselho, apenas o Amapá não tem

estrutura de gestão.

Política de Gênero

Órgão gestor e orçamento próprio

• Secretaria ou Setor responsável pela política de

gênero presente em 26 UFs, com exceção de São

Paulo;

• 33,3% UFs possuía secretaria exclusiva e 37%

órgão subordinado a outra política, a maioria

associado ou subordinado à política de Assistência

Social e/ou Direitos Humanos (33,3%).

• Das 26 UFs com órgão gestor, somente os estados

de Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Mato Grosso

(14,8%) não possuíam orçamento próprio para a

formulação, coordenação e implantação de política

para as mulheres.

Atuação e articulação

• Atuação dos órgãos de gestão da política de gênero

- Capacitação em gênero para outras áreas do

governo (85,2%); articulação com outros órgãos

(92,6%) e execução de políticas para a igualdade de

gênero (88,8%).

• Articulação de acordo com as áreas - Educação e

violência – plenamente atendidas (26 UFs com

órgão gestor).

• Ampla adesão nas demais áreas – Trabalho (exceto

SE); Saúde (exceto SC); Segurança pública (exceto

MA); Justiça (exceto RR, MG e RJ); Cultura (exceto

MG, RJ e PR) e Política (10 UFs não articulam com

essa área).

Execução de políticas públicas

• Execução de políticas públicas para promoção da

igualdade de gênero:

- Na área de violência, o órgão gestor nos estados

de Rondônia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,

Paraíba e Sergipe não atua na execução de políticas

públicas;

- Os estados mais atuantes com responsabilidade

na execução direta de políticas para promoção da

igualdade de gênero nas 9 áreas são: Roraima,

Maranhão e Mato Grosso;

- Os menos atuantes (apenas uma área) são: Piauí,

Paraíba e Minas Gerais.

• Das 26 UFs com órgão gestor, somente 10 possuem

Plano Estadual de Políticas para as Mulheres

(PEPM), a maioria dos estados está nas regiões

Norte e Nordeste;

• Os estados pioneiros no lançamento do PEPM

foram Pernambuco e Goiás, os mais recentes são

Sergipe e Minas Gerais;

• A maioria dos estados com PEPM possui comitê de

acompanhamento e monitoramento do plano

(exceto Maranhão, Sergipe e Minas Gerais);

• A participação da sociedade civil não é uma

característica predominante (somente 5 estados

com comitê contam com a participação da

sociedade civil).

Existência de Plano

Conselho Estadual de Direitos das Mulheres

• Todos os estados possuem CEDIM, exceto Sergipe.

Das 26 UFs com CEDIM, somente 16 tinham

conselho paritário;

• Em 9 UFs, a criação do CEDIM data desde a década

80;

• Somente nos estados de Bahia, Goiás e Espírito

Santo os CEDIMs têm as atribuições de consulta,

deliberação, normativa e de fiscalização;

• A maioria realizou reuniões nos últimos 12 meses,

com exceção do Ceará e São Paulo.

• Apenas os estados do Pará, Amapá, Tocantins e Rio

de Janeiro possuem Fundo Estadual de Direitos das

Mulheres.

Estruturas de atendimento

• Casas-abrigo mantidas exclusivamente pelo estado:

em 15 das 27 UFs (55,5%).

• Centros de referência de atendimento exclusivo

para as mulheres: em 13 das 27 UFs (48,1%).

• Delegacias de Polícias Especializadas (DEAMs)

presentes em todos os estados (100%).

• Presídios exclusivamente feminino: em 24 UFs

(92,6%).

• Núcleos especializado para mulheres em

defensorias públicas: em 24 UFs (92,6%).

• Juizado especiais de violência doméstica e familiar

contra mulher: em 21 UFs (81,4%).

Levantamento quantitativo

• Levantamento quantitativo de mulheres em situação

de violência nos serviços especializados e o caráter

da violência:

- As informações são coletadas apenas em 18 das

27 UFs (66,6%). O menor percentual de cobertura é

na região Sudeste (50%) e o maior é no Centro-

Oeste (100%);

- Há uma diversidade de órgãos que fazem o

levantamento, mas em 38,9% dos Estados este é

feito pelas Secretarias da Mulher e 38,9% é feito

pela Secretaria de Segurança Pública.

- A sistematização dos dados do caráter da

violência é mais concentrada na Secretaria de

Segurança Pública e delegacias.

Segurança alimentar e nutricional

Caracterização do órgão gestor de SAN

Lei de Segurança Alimentar e Nutricional

Conselho de Segurança Alimentar Comissão ou instância intersetorial

Fundo de Segurança Alimentar e Nutricional Financiamento da política Repasse de recursos aos municípios

Inclusão produtiva

Inclusão produtiva para geração de trabalho e renda Capacitação profissional

Suplemento de

Assistência Social

Caracterização do órgão gestor

Estrutura do órgão gestor

• Com estrutura, formal ou informal, em todas as

áreas: PA, CE, PR, SC, RS, MS, GO e o DF;

• Nas áreas de Proteção Social Básica, Proteção

Social Especial e Gestão do SUAS, apenas

Rondônia não possuía estrutura constituída;

• Na área de Gestão Financeira e Orçamentária,

Tocantins e Mato Grosso não possuíam estrutura

constituída;

• Na área de Monitoramento e Avaliação, RO, TO, PB,

ES e MT não possuíam estrutura constituída;

• Chama a atenção a quantidade de estados sem

estrutura na área de Vigilância Social, e na área de

Gestão do Trabalho.

Recursos humanos – 20.383 pessoas

55,7

11,0

19,2

3,410,7

Vínculo empregatício

Estatutários (11.356)

CLT (2.247)

Somente comissionados (3.912)

Estagiários (694)

Sem vínculo permanente (2.174)

1,2

19,5

46,8

24,7

7,1

Escolaridade

Sem instrução (249)

Fundamental (3.976)

Médio (9.540)

Superior (5.041)

Pós-graduação (1.441)

• Os maiores percentuais de pessoas com:

- Ensino fundamental: MS (41,2%), AL(32,1%), CE

(31,6%) e RR (31,5%);

- Ensino médio: MA (69,7%), RO (62,6%), AM

(60,3%), GO (56,0%), PR (54,2%) e RR (51,9%);

- Ensino superior ou pós-graduação: RS (75,0%),

PB (68,3%), BA (63,6%), MG (55,1%), SC (54,8%) e

AC (52,0%).

• Concurso público: AC, AP, SC, RS, MT e GO.

Recursos humanos

Instrumentos de gestão – Plano

Instrumentos de gestão – CIB

Instrumentos de gestão – Regionalização

Instrumentos de gestão – Conselho

Instrumentos de gestão – Acompanhamento

Capacitação

MA/PE/SC/DF

Capacitação introdutória e cursos de atualização

MT

Capacitação introdutória, cursos de atualização e formação

técnica de nível médio

AC/CE/BA/SP

Capacitação introdutória, cursos de atualização, formação

técnica de nível médio e especialização

• Todas as Unidades da Federação possuíam plano

de capacitação pactuado na CIB e aprovado no

Conselho de Assistência Social.

Nível de formação com oferta prevista:

AP/PI/SE/MG

Capacitação introdutória, cursos de atualização e especialização

RO/AM/RR/TO/RN/PB/AL/ES/RJ/RS/MS/GO

Capacitação introdutória, cursos de atualização, formação

técnica de nível médio, especialização, mestrado profissional

PA/PR

Capacitação introdutória, cursos de atualização, especialização

e mestrado profissional

• Apenas o Amapá e o Distrito Federal informaram a

existência de Plano de Carreira, Cargos e Salários

específico para a assistência social.

Capacitação

Serviços socioassistênciais Serviços socioassistênciais - Transição Serviços socioassistênciais - Oferta

• Fundo de assistência social implantado em todas

as Unidades da Federação;

• No AC, RR, TO, PI, RN, PB, AL, SE, BA, SP, MS e

GO, o orçamento da assistência social era

executado parcialmente pelo fundo;

• No TO, o fundo não era uma unidade orçamentária;

• No ES, o gestor do fundo não apresentava relatório

de execução dos serviços socioassistenciais ao

conselho;

• Na PB e MT, o ordenador de despesas não era da

área de assistência social.

Gestão financeira - Fundo

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