32
DO BRASiL = -'ANO VI - N." 197 CAPITAL FEDERAL QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1951 --- CONGRESSO NACIONAL l1. a SESSÃO CONJUNTA DA "l. a SESSÃO LEGISLATrVA ORDlNARIA DA 2. 8 LEGIS- LATURA, EM 16 DE OUTU- BRO DE 1951 PRESIDf..:NCIA DO SR. CAFf: FILHO, PRESIDENTE. As 14 horas e 30 minutos compare- cem os S1's. Congressistas: Sr:NADORES Waldemar Pedrosa. Alvaro Adolfo. Antônio Bayma. _ Clodomir Cardoso. Vitorino Freire. Arêa Leão. Mathias Olimpio. Joaquim Pires. Onofre Gomes. Plinio Pompeu. , Kerginaldo Cavalcante. Georgino Avelino. Ferreira de Sousa. Ruy Carneiro. Verginaud Wanderley. Apolonio Sales. Novaes Filho. Ezechbs da Rocha. Cícero de Ilasconcelos. l'smar de Góes. Júlio Leite. Durval Cruz. Landulpho Alves. Aloysio rle Carvalho. Pinto Aleixo. Carlos Lindenberg. Luis Tinoco. 'Tiuoco, Alfredo Neves. Pereira Pinto_ Alencastro Guimarães. 'Hamilton Nogueira. Mozart Lago. Cesar Vergueiro. Euclydes Vieira. Domingos Velasco. , toario Cardoso. Costa Pereira. Silvio Curvo. Vespasiano Martins. Othon Mader. Flávio Guimarães. Gomes de Oliveira. Ivo d'Aquinr. Alfredo (45)'. t JJE?TJTAIlOS Amazonas. André Araújo - PDC. Antônio Maia - PSD. Jayme Araújo - UDN. Paulo Nery _ UDN. Pereira da Silva - PSD. Ruy Araújo - PSD. , Pará: Armando Corrêa - PSD. Augusto Meira - PSD. Deodoro de Mendonça - PSP. Lameira Bittencourt - PSD. Nélson Parij6s - PSD. Osvaldo Ofiro - PSD. Paulo Maranhão - UDN. Virginio Santa Rosa - PSP. M::u'anhão: . Afonso Matos PST. Alfredo. Dualibe - PST. Benedito Lago - PST. .. Clodomir Mi1let - PSP. Cunha Machado - PST. José Matos -' PST. José Neiva - PSP. Paulo Ramos - PTB .. Piaui: Chagas Rodrigues _ UDN. Dermeval Lobão - UDN. José Cândido - UDN. Leonidas Melo - PSD. Sigefredo Pacheco - PSD. ...- Vitorino Corrêa PSD. Ceará: Adahil Barreto - UDN. Adolpho Gentil - PSD. Alencar Araripe - UDN. Alfredo Barreira - UDN. Antônio Horácio - PSD. Armando Falcão - PSD. Humberto Moura - UDN. Joaquim Bl\Etos - PSP. Leão Slll11palO - UDN. Moreu.L o.. Rocha - PRo Otávio J,(' - 28lJ Parcif'l tl'rroso -'TE. '1,avalcante - PSD. Rio Grande do Norte: Abelardo Calafange _ PSD. Aluisio Alves - UDN_ André Fernandes - UDN. Deoeléclo Duarte - PSD. Valfredo Gurgel - PSD. Dix-Huit Rosado - PRo José Augusto - UDN. Paraíba: Elpidio de Almeida - PL. Ernani Satyro - UDN. Janduy Carneiro - PSD, João Agripino - UDN. José Guadêncio - UDN. José JoffilY - PSD. Osvaldo Trigueiro - UDN. Pereira Diniz - PL. Samllf" Duarte - PTB. pel'l11l.l11l1uco: i Arruda aâmara - PDC. Dias Lins - UDN. Ferreira Lima - PSP. Jarbas Maranhão _ PSD. João Roma - PSD. Lima Cavalcante - UDN. M:_'?;alhães Melo - PSD. Neto Campelo - UDN. Nilo Coelho - PSD. Oscar Carneiro - PSD. Otávio COl'l'eia - PSP. Pontes Vieira - PSD. Ulysses Lins - eSD. Alagoas: Ary ,Pitombo - PTB. Eustáquio Gomes - UDN. Freitas Cavalcante - UDN. JOl!.quim Viegas - PST. Medeiros Neto - eSD. Mendonça Braga - eST. Mendonca Júnior - eSD. Muniz Falcão - PSP. sergipe: Amando Fontes - PRo Carvalho Neto _ PSD. Leite. Neto - PSD, Luís 'Garcia - UDN. Bahia: Abelardo Andréa - PTB. Aliomar Baleeiro - UDN. Altamirando Requião - PST, Antônio Balbino - PSDAziz Maron - PTB. Berbet de Castro - PSD. Carlos Valadares - PSD. Dantas Júnior - UDN. Hélio Cabal - PRo Jayme Teixeira - PSD. Lafayete Coutinho - UDN. Luis yiari;,a. Manuel Novaes - PRo Nélson Carneiro. Nestor Duarte. Oliveira Brito - PSD. Rafael Cincurá _ UDN. Ruy Santos - UDN. Vasco Filho - UDN, Viana Ribeiro dos Santos _ f'R. Espirito Santo: Alvaro Castelo - PSD. Dulcino Monteiro - UDN. Eurico SaIles - PSD. Napoleão Fontenelle - PSD. Ponciano dos Santos - PRP, Distrito Federal: Benedito Mergulhão - PTB. Benjamin Farah - PSP. Breno da Silveira - UDN. Edi;3on Passos - PTB. Gama F'ilho - PSP. Heitor Beltrão'- UDN. Jorge Jabour - UDN. Jose Romero _ PTB. Lopo Coelho - PSD. Luthero Vargas - PTB. Moura Brasil - PSD. Roberto Morena - PRT. Ruy Almeida -- ·PTB. Rio de Janeiro: Abelardo Mata _ PTB. Brigido Tinoco - PSD. Carlos Robert.o - PSD. Celso Peçanha - PTB. Edilberto de Castro - UDN. Flávio Castrioto - PSP. Galdino do Vale - UDN. , Getulio Moura - PSD. José P:ldroso - PSD. Miguel Couto - PSD. SaIo Brand - PTB. Soares Filho - UON, Tenorio Cavalcante - nDN Minas Gerais: Afonso Arinos _ UDN. Alberto Deodato - UDN. Antônio Peixoto - UDN. Artur Bernardes _ PRo Bi'nedito Valadares - PSD. Bias Fortes - P8IJ. Carlos Luz - PSD. Clemente Medrado - PSD. Dilermano Cruz - PRo Euvaldo Lodi - PSD. Guilherme Machado - ODN. Guilhernlll10 de Oliveira. _ PSO. G:.:"avc Capanema _ PSD. Hild<:''Jl'anoo Bisaglia _ eTB. Isrl'I"] Pinheiro - eSD. Jaeder Albergaria .:.. PSD. - José Bonifácio - UDN. Leopoldo Maciel - UDN. Licurgo Leite - UDN. Machado Sobrinho - PTB. Manuel Peixoto - UDN.- Mário Palmério _ PTB. JI,,1:onteiro de Castro - UDN. Rodrigues Se abra - PSD. Oliuto Fonseca - PSO. Ovidio de AIJreu _ PSD. Pinheiro Chagas - PSD. Rondon Pacheco - UDN. Tancredo Neves - PSD. Uriel Alvim - PSD, Walter Athayde - PTB. São Paulo: Campos - PSP. Artur Audifá - I'TB. Carvalho Sobrinho - PSP. Cunha Bueno...;:, PSD. Eusebio Rocha - PTB. Iris Meinebrg - UDN. Lauro CrUz - UDN. ',_ Lima Figueiredo - PSD. Marino Machado - PSD. Mour:!' Andrade _ UDN. Novelli Júnior - P3D. Ranieri Mazzilli -L:!:'SD. RonJcu Fiari - Ulisses Guimarães . PSD. Goias· Beneditó Vaz - PoSD. Galeno Paranl10s - PSD. Jales Machado - UDN. Jorlo d'Abreu - PSP. José Fleury - UDN. Paulo :F'leury*_ PSD. Plínio Gayer - PSD. Mato Grosso: Aral Moreira - UDN. Ataide Bastos - UDN. Dolor de Andrade - UDN. Lido Borralho - PTB Philadelpho Garcia _ PSD. Ponce de Arruda - PSD. Vírgilio corrêa - PSD. Paraná : Aramis Athaydc _ PSD. Artur Santos - UDN lõ'irmanNeto - PSD•• Lauro Lopes - PSD. 1VfeJo Braga _ PTB. Osto.ia Roguski - UDN. Parailio BOl'bn - l?TB. Vieira T,ins - PIB. Santa Catarina: Agripa .«'aria - PSD Joaquim Ramos - PSD. Jotge Lacerda - UDN. Leoberto Léal _ PSD. Nereu Ramos - PSD. Plá('ido Olimpio - UDN. Saulo Ramos - PTB. Waldemar Rupp - UDN. Wanderley Júnior _ UDN. Rio Grande do Sul: Flores dn. Ctlnha - aDN. Luis Compagnoni _ PRP. Raul Pila - PL. Acre: Jos'! Guiomard - PSD. Oscar Passos - P'I'B. " Amapá: Coaracv Nunes - pElD. r.""Do'é· 'Ferreira. - Rio B.ranco: Fclix Valo,ls,_ PSP. (215).

Pesquisa em Publicações Oficiais da Câmara dos Deputados - DO BRASiLimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD17OUT1951.pdf · 2011. 9. 23. · e candidatos, que esperam conseguir a-a

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • DO BRASiL

    =-'ANO VI - N." 197 CAPITAL FEDERAL QUARTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1951

    ---CONGRESSO NACIONALl1.

    a SESSÃO CONJUNTA DA"l.a SESSÃO LEGISLATrVA

    ORDlNARIA DA 2.8 LEGIS-LATURA, EM 16 DE OUTU-BRO DE 1951

    PRESIDf..:NCIA DO SR. CAFf:FILHO, PRESIDENTE.

    As 14 horas e 30 minutos compare-cem os S1's. Congressistas:

    Sr:NADORES

    Waldemar Pedrosa.Alvaro Adolfo.Antônio Bayma. _Clodomir Cardoso.Vitorino Freire.Arêa Leão.Mathias Olimpio.Joaquim Pires.Onofre Gomes.Plinio Pompeu. ,Kerginaldo Cavalcante.Georgino Avelino.Ferreira de Sousa.Ruy Carneiro.Verginaud Wanderley.Apolonio Sales.Novaes Filho.Ezechbs da Rocha.Cícero de Ilasconcelos.l'smar de Góes.Júlio Leite.Durval Cruz.Landulpho Alves.Aloysio rle Carvalho.Pinto Aleixo.Carlos Lindenberg.Luis Tinoco.Sá 'Tiuoco,Alfredo Neves.Pereira Pinto_Alencastro Guimarães.'Hamilton Nogueira.Mozart Lago.Cesar Vergueiro.Euclydes Vieira.Domingos Velasco. ,toario Cardoso.Costa Pereira.Silvio Curvo.Vespasiano Martins.Othon Mader.Flávio Guimarães.Gomes de Oliveira.Ivo d'Aquinr.Alfredo Sim(~i1. (45)'. t

    JJE?TJTAIlOS

    Amazonas.André Araújo - PDC.Antônio Maia - PSD.Jayme Araújo - UDN.Paulo Nery _ UDN.Pereira da Silva - PSD.Ruy Araújo - PSD., Pará:

    Armando Corrêa - PSD.Augusto Meira - PSD.Deodoro de Mendonça - PSP.Lameira Bittencourt - PSD.Nélson Parij6s - PSD.Osvaldo Ofiro - PSD.Paulo Maranhão - UDN.Virginio Santa Rosa - PSP.

    M::u'anhão: .Afonso Matos ~PST.Alfredo. Dualibe - PST.Benedito Lago - PST.

    .. Clodomir Mi1let - PSP.Cunha Machado - PST.José Matos -' PST.José Neiva - PSP.Paulo Ramos - PTB ..

    Piaui:Chagas Rodrigues _ UDN.Dermeval Lobão - UDN.José Cândido - UDN.Leonidas Melo - PSD.Sigefredo Pacheco - PSD. ...-Vitorino Corrêa ~ PSD.

    Ceará:Adahil Barreto - UDN.Adolpho Gentil - PSD.Alencar Araripe - UDN.Alfredo Barreira - UDN.Antônio Horácio - PSD.Armando Falcão - PSD.Humberto Moura - UDN.Joaquim Bl\Etos - PSP.Leão Slll11palO - UDN.Moreu.L o.. Rocha - PRoOtávio J,(' - 28lJParcif'l tl'rroso -'TE.Sá '1,avalcante - PSD.

    Rio Grande do Norte:Abelardo Calafange _ PSD.Aluisio Alves - UDN_André Fernandes - UDN.Deoeléclo Duarte - PSD.Valfredo Gurgel - PSD.Dix-Huit Rosado - PRoJosé Augusto - UDN.

    Paraíba:Elpidio de Almeida - PL.Ernani Satyro - UDN.Janduy Carneiro - PSD,João Agripino - UDN.José Guadêncio - UDN.José JoffilY - PSD.Osvaldo Trigueiro - UDN.Pereira Diniz - PL.Samllf" Duarte - PTB.

    pel'l11l.l11l1uco:i Arruda aâmara - PDC.

    Dias Lins - UDN.Ferreira Lima - PSP.Jarbas Maranhão _ PSD.João Roma - PSD.Lima Cavalcante - UDN.M:_'?;alhães Melo - PSD.Neto Campelo - UDN.Nilo Coelho - PSD.Oscar Carneiro - PSD.Otávio COl'l'eia - PSP.Pontes Vieira - PSD.Ulysses Lins - eSD.

    Alagoas:Ary ,Pitombo - PTB.Eustáquio Gomes - UDN.Freitas Cavalcante - UDN.JOl!.quim Viegas - PST.Medeiros Neto - eSD.Mendonça Braga - eST.Mendonca Júnior - eSD.Muniz Falcão - PSP.

    sergipe:Amando Fontes - PRoCarvalho Neto _ PSD.Leite. Neto - PSD,Luís 'Garcia - UDN.

    Bahia:Abelardo Andréa - PTB.Aliomar Baleeiro - UDN.Altamirando Requião - PST,Antônio Balbino - PSD•Aziz Maron - PTB.Berbet de Castro - PSD.Carlos Valadares - PSD.Dantas Júnior - UDN.Hélio Cabal - PRoJayme Teixeira - PSD.Lafayete Coutinho - UDN.Luis yiari;,a.Manuel Novaes - PRoNélson Carneiro.Nestor Duarte.Oliveira Brito - PSD.Rafael Cincurá _ UDN.Ruy Santos - UDN.Vasco Filho - UDN,Viana Ribeiro dos Santos _ f'R.

    Espirito Santo:Alvaro Castelo - PSD.Dulcino Monteiro - UDN.Eurico SaIles - PSD.Napoleão Fontenelle - PSD.Ponciano dos Santos - PRP,

    Distrito Federal:Benedito Mergulhão - PTB.Benjamin Farah - PSP.Breno da Silveira - UDN.Edi;3on Passos - PTB.Gama F'ilho - PSP.Heitor Beltrão'- UDN.Jorge Jabour - UDN.Jose Romero _ PTB.Lopo Coelho - PSD.Luthero Vargas - PTB.Moura Brasil - PSD.Roberto Morena - PRT.Ruy Almeida -- ·PTB.

    Rio de Janeiro:Abelardo Mata _ PTB.Brigido Tinoco - PSD.Carlos Robert.o - PSD.Celso Peçanha - PTB.Edilberto de Castro - UDN.Flávio Castrioto - PSP.Galdino do Vale - UDN.

    , Getulio Moura - PSD.José P:ldroso - PSD.Miguel Couto - PSD.SaIo Brand - PTB.Soares Filho - UON,Tenorio Cavalcante - nDN

    Minas Gerais:Afonso Arinos _ UDN.Alberto Deodato - UDN.Antônio Peixoto - UDN.Artur Bernardes _ PRoBi'nedito Valadares - PSD.Bias Fortes - P8IJ.Carlos Luz - PSD.Clemente Medrado - PSD.Dilermano Cruz - PRoEuvaldo Lodi - PSD.Guilherme Machado - ODN.Guilhernlll10 de Oliveira. _ PSO.G:.:"avc Capanema _ PSD.Hild

  • 9628 Quarta-feira 17 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Outubro de 1951~~~=========_...,z:s::""""'~_========================~ _==

    AVENIM ROORIGUES ALVES. 1

    ,DIÁRIO DO CONGRESSO NAClONAL

    lmpreaso nas Oficinas do DepartJlmento do Imprensa NaCIonal

    GltçÃO OE RIlI:lAÇ~O

    M, A, CASTELO BRANCa

    AS8 I,R AT unAS

    Enerier

    EXPEDIENTEDEPARTAMENTO DE IMPRENSA NACIONAL

    DIRETOR GERAL

    ALBERTO DE BRITO PEREIRAC:HJ:::F'l!: 00 GEf.lVIÇO DU ..UCLlcAç6se

    MURILO FERREIRA A-l.VES

    As &sslna\uraa 1101 6rgios oficiais começam e terminam emqualquer dia do exercicio em que forem regisuadas. "

    O regisU'o de assinaturaa é feito à vista do comprovante do tlce'bbnento ' -

    Os oheques SI vales postais eleverio ser emitidos eJII b ...r dotesoureiro ~o Departamento de' Imprénsa NacioJlal

    Os Buplemen\Os a8 edições elos órgãos oficiais serão fornecidosaos assinanf.llS llomente mediaste soliCitação.

    O cnElto. do número atrasado lerá acresotdo ,de Cr$ O,iD • exer-cicio decorrido cobrar"'U-ão maia era 0,50.

    • I '

    REPARTIoÇOES E PAATlCUL.ARESj FlJlfCIONÁRIOS

    , CapUal e Interior Capital e Interla:..

    8emeRtr. •••••••••••••• Cr$ 50,00 Semestro ••••••••••••••• Cr$AJi.Q •~.. •• ••••••••••• •• Cri 96,001Ano Crf

    IAno ·0 ..... o • ••• • .... • • • • Gt$ i36,08rAna

    exercida em separado. Para que hajacongresso, é necessário que a decisão,a deliberação, seja tomada elrI"COmu~.se essa comunidade cão ocorreu, naohá evidentemente congresso, apezarda bieameralldade. O argumento pa-rece à primeira vista, seródio ou cor-riqueiro, porém o tenho como neces-sário ao argumento ql1e estou dedo-sindo.

    O art. 16 da Constituiçúo de 1891,estabelecia:

    "O Poder Legislativo é exerci-do pelo COngresso. Nacional, co:na sanção do Presidente da Repu-blica. § 1.0 O Congresso Nado-ual, compõe-se de dois l'fl.mos: ACâmara dos Deputados e o Se-

    'nado". \Temos ai pois, distintas, três enti-

    dades no concornente àS suas atri-buições especlficu6 uma delas o CO}}-gresso NacionaL, agindo pela fusao,'reunião, comixtão, ou composição, co-mo se deseje chamar, das duas prl-

    39,00 meiras, Câmara e senado. Descl'imi-'16,00 nava a Constit~ção, o que competia

    à Câmara e ao Senado isOladamentobem como determinava o que dÍZlnrespeit(} ao Congresso como órgão de

    ':..0 IM lIA reunião dos dois primeiros, tal como........-.·... ·".. . 1.-. va-,vv agora acontece.Mas êsse sistema não foi contín~.

    IntClTompcu-oa ConstituiE anunciou que ia convoc!lr outrase,~são para se renovar a votação.

    O Sr. Deputado Gustavo Capane-ma não concordou com essa orienta-ção e sustentou a validade da votação,entendendo não ser necessária, pa,1:aas dcliberações do Congresso em con-junto, a presença da maioria de ~ada Casa, uma vez presente a nlàío-ria dos Congressistas, consideradosellglobadamente. Em torno do assun-to travou-se longo debate. Ao terml-nar o último orador o seu discurso,achava-se esgotado o prazo da sessáoc não havia na Casa número para,votar reqtwrimento de prorrogação.

    FOl'am, em vista disso, encerradasnovamente na urna as sobrecartascontendo os votos e o Presidente le-vantou Q, sessão, déclaral1do que aMC~l1. mantinha a sua \ decisão. Eacrescento\l: .

    "O debate travado, com a lU-tervencão dos jtÜ'istas mais desta-cados, "num ,e noutro sentido, jus-tificou, perfeitamente, a cau~lada Mesa, em não apurar uma )Vo-tação para a qual11ão ocorrera. a.maioria de uma das Cosas.'

    Não deseja a Mesa, porém, emface da omissão do RegimentoComum, c dada a importância damatéria e a veemência dos deJ:la-tes, chamar a si a responsabili-dade de uma decisão, sem cons1-derar a opinião do plenário.Convocará, por isto, nOVa reunião

    do CongrcsSo, na qual submeterá,preliminarmente, a decisão de seapUl'ar, ou, não, o resultado davotação de hoje. Assim, a Mesasutmeterá ao plenário do Con·gresso, na sua próxima reunião, odecisão a que chegou, a fim deque delibere se (se deve conside-rar maioria a simples ma:oria dosCongressistas, ou se deve ser exi-g;ida a maioria de cada Casa, co-mo parece decorrer do art. 42 daConstituição". I

    ,a presente sessão, como preliminar",0$ trabalhos, deve o plenário, pois,decidir se concorda, ou não, com aorientação da Mesa. se concordar.:lDurar-se-ão os votos recolhidos ·nasê~ são anterior.

    E' a primeu'a vez quc ocorre a hi·pótese de não estar presente a malO-ria de cada Casa no momento de sedeliberar em sessão conjunta do Con-gresso Nacional: ,

    A decisão do plenárIo - que a Mc-sa invoca de acôrdo com (} Rcgim~n-,to do Senado, que permite ao Presi-dente, ex-oflicio, submeter ao plená-rio a solução das questões d~ orde,!TI- firmará, para o futuro,' oncntaç.aoda mais alta relevânda, uma vez quefixará. interpretação de textos consti-tucionais.

    Tendo em vista a importância damatéria, a Mesa julga de seu deverdar a palavra aos Sr8. ~putado~ eSl'mldores que sôbre ela amda qUls~l"m manifeptar-se, para esclarecl-11lt'nt.o do voto do plenário. (Pausa).

    Com no palavra o Sr. Deputado Os-(,d' Carneiro, primeiro orador ins-l'l'itO,

    O SR. OSCoAR CA,R.NEIRO aê o:;('(llLil1tc (/iSCll1'sOl - Sr. Presidente,Sr~, COl1e:ressistas:

    O !-õ~to pela anul:,~ão de urnasqu~ tl'IU constituído um,~ pra..,c ,:,\1;

  • ~ ~ , I I' ... ,

    -azQuarta-feira 1'1 W\;~'W . rativa. As duas casas do",resso, NaCIonal, sao os seus próprIos embora que em açao reSClsórla. Sera rum para a votação nas sessões oon- Congresso deverão .reunu'-se conjun-RegImentos. .. .necessário, na composição dêsse tri- juntas, há de ser;' maioria doco:a. tamente para eleger o Presidente e.Pretende-se 9ue o dISPOSItivo ~o ar- bunal pleno, que estejam presentes, junto, isto é, 184 congressistas. indis- lO Vice-Preludente da Repúhlif'a,tI~ const1tuclOnal quedetermma a tõdas as maiorias absolutas das câ- criminadamente, e não a maioria de quando os dois cargos vagarem namaIorIa ~e cada câmara, J;?ara que maras componentes dêsse tribunal? cada uma das casas do Con~esso, isto segunda metade do período presiden-possa.del1oerar, deve. ser apllcadQ ao Ninguém jamais, acolheu êsse a:b- é, 153 deputados, por um lado, e, por ~~\n~~r~~~d ~:~f~anâg ~;,t~is~~CO~glesS? em" reuntao conJunta. E surdo! outro lado, 32 senadores.entao, dIz-se Congresso é Câmara e _ . Depois de longo debate, em que fa- da Constit.uição, decorre do preceitosenado, Jogo, se estes sõl?ente podem seria a absorçao do co~jun~, pelas laram vários congI'essistas, uns a fa- do séu artigo 79, § 2." De fato. de-delIberar com maioria, Isoladamente, parcelas de que se compoe. Nao vem vor do meu ponto de vista outros con- termina êstc dispositivo que, vagan-qu~ndo unidOS, também, só p~e~~ o caso alegar, que o se~ad:o deva trB êle, declarou V. Ex.a· que manti- do aquêles dois cargos na segundadehberar, estando as duas "malonas cõmparecer com. a sua malOna, PE'r- nha a sua decisão inicial. mas ia sub- metade do periodo presidencial, apresentes. __ que do contrárIO, haverá. restrIçao. metê-la à ratificação do plenárIo das eleiço .p:U"a ambos será feita pelo

    Confe.~so que o argumen~o é sutil, Mas, iss!? sempre .oco!rera dada a duas casas. numa nova sesão conjun- fe~~f);~s1~d:i~á~rtqOu~s~~ir:pi~~e~~porem fIca somente na sutIleza, desde .grande

    'd oc rrer era que trmta e dOlS sena ~ conjunta. Há, a êste respeito, oCOnsl eradas. As dos dois ramos, são o , . '. .. . . - tacão realizada, ou a sua renovação. exemplo ministrado pela emenda XIIdeliberaçôes que podem ch :'Car-se, dores, polerlam eVItar semp.re, que o Tal a controvérsia que vai ser olije-uma anulando a outra, ou seja, apro- Congresso, Nacional se reul1lsse: . to de decisão da sesão conjunta ora à Co11Jtituiço dos Estados Unidos davado, ou rejeitando o que por uma Como ultImo argumento, inICIO o reunida. Améri...-a, segundo a qual, ocorrendodelas, foi feito. Há o conflito de jul- segumte: Sendo de 368, o n(tmero ,de n hipótese dE' eleição pelo Con~res-gamento, congressista, oastará que 1111 avos' 15 CONCEITO DE QUORUM 80, caberá à Câmara eleger o Pre-

    Mas,nuando êssc conflito cessa membros do Congresso, OU sejam 32 _ "Farei duas observações prelimi- sidente, e ao .Senado, o Vice-Pre·com a wtação completa da lei, es ' senadores, resolvam não dar núme· nares. A primeira refere-se à concei- sidente. Mas. a nossa lei optou pelanão pertence mais à deliberação iso- 1'0, e estiará impedIdo o congresso ete tuação do quorum~ O que é o quorum? !~~3td~ml:~~f~u~~~j~tai95(t~i n.lada de cada uma como já foi antes funcionar! E. então teremos ao pal~te A palavra é não raro usada .inade· Isto põsto, tenho como irrecusá-dito. E, o novo órgao, não exige a munma, dommando o todo! E, nao quadamente, com sentido que não lhe veis as seguintes conclusões, l'elati~integridade da soma das partes nos se dIga que, aaaa ao natureza das é próprio. Quo1'um, ensina Au,relino vamente à exIgência de quorum paratêrmos em que eram necessárias' pa_ cousas, ISSO jamalS possa acontecerI Leal, "é o número de renresentantes as sessões COl11untas:ra deliberar isoladamente ... E tanto Sra. C1>nstItuintes, a maioria. anso- necessário ao funcionamento de uma 1) No C!\~O de sessões colenes. ne-isso é verdade, que o art. 41, diz que luta é regra que o Direito co -'lm es- câmara leg-islativa" (Teoria e prática, nhum qUO"'lm é exiO"l"e!. A diPO')SI-a Câmam dos Deputados e o senalo tapeleceu para o ordenamento da vo- voI, I, pAgo 252). ção do Regimento Comum (art.' 41),

  • 9630 Quarta-feira 17 DlARIO DO CONGRESSO' NACIONAL Outubro de 1951,

    exigindo para a abertura das sess&es integralidade. A sessão coniunt:l não t.er um sistema de direito, que, em por conseqüência, um caso de misturasolenes a presença de um quanto do é sessão do senado e sessão da Câ- face de um preceito legal expresso, mas de comb1nação químíca. O 'quenumero total dos senadores, assim mara, simultâneamente ftlunidas e dispondo sôbre uma das espécies de resulta da reunião das duas Casascomo do:, deputados, é inadmissivel, justapostas. E' uma' sessão .::onsubs- sessção conjunta deliberativa, e na não é adição de dois corpos delibe-e nao pode ser aplicada, Na data t.anciadn, na qual as duas casas se omissão de preceito regimental sôbre rantes; é muito màis do que isto, é a.constitu,;ionulmente determinada l}a- desco11fig"Uram mi unidade congres- as demais espécies dessa modalidade formação de um terceiro corpo deli-

    • l':J. inauguração da sessão legisla- sual, ll:, nos próprios e expressivos de sessão conjunta, deixassemos de bel'ante com objetivo espEJ2ificO, comtIva ou para posse do Presidentc e tênuos constitucionais, uma sessão do aplicar a estas, por 'analogia legis, poderes peculiares e com processosdo Vice-Presidente da Repú,blica, Congresso. (Constituição, art. 83). o texto pertinente da lei. de func;onamento que são, também,::,wrir-se-ú, lJ, sf'~são conjunta solene, Essa desconfiguração das :luas ca- Se voltamos os olhos para o nosso pecullares a êstemesmo corpo,indeplmdent.e de quorum., com qual- sas, l'econhece-a de tal modO o Re- direito anterior, encontraremos com O Sr. Augusto Meira - Obedece-se

    , de' t relação a êste assunto mais de uma a""II' pr'ecr'saInente a' leI' das proporgurI' numero e congr ,ssrs 'as. e:imento Comum, que ao oresidente ",c , ' , ', ' -2 N d - ct 1'1 t· ~ contradição. Mas é natural que re- ço'as det'I'nl'das E' necessárl'o cel·taI ) > O caso e sessoes e r )eral- do senado" quantio na presidência da v ,

    r U . M . conheçamos, como soluções regimen- propoI'o"O de r'epI'esentantes do Sena-'ias, r> IJ :orm se exrge, ,as aqm se sessão conJ'unta, passa a ~~lui d as h' ·t 'S ars con rzell es com o pensamento da do e certa proporção de membros da,z m;",úl r.,.lo r .tI' t rpo edcs. sidente do congresso. (Arts. 7.°, 13, vigente Constituição, as diretrizes ado- Câmara, O conJ'unto dará ús dois I:1) ,::oe a sessao COllJlU1 a, se 'lI>- s 'l ° 34) tadas pela Assembléia Constituinte

    tinar it eleição do Presidente' e do o N'e~sa sessão, não há diferença en- de 1946, têrços para aceitar, ou não, o veto.Vice-Presidente, da R,epública, o quo- t.re deputados e senadores, a não, ser Ora, é sabido que, nas eleições de O SR. AFONSO ARINOS - Muito ir'um de [t.iJcrtUl'l1 é dispensado, mas a de nome. Formando um só con- 2 de dezembro de 1945, se elegeram obrigado a V, Ex,aé de rigor o quorum de deliberaç5.o, J'unto, pois'tur'ado e indistinto, são to- o Senado Federal e a Ca'mara dos Vemos, na própria formação do

    t" id In" (L,·t .- texto constitucional atual, que o as·,

    cons ,hU o pc a larona. er CI [\- dos. para qualquer efeito, membros do Deputados, que estas duas casas legis- sunto não se apresentou, desde o ini- 'da, art. 3. o) . Congresso, expressão nue a Ccinsti- lativas se r'euro'raIn, por' assr'm dl'zer'•• ) S a -o 'ta t· .... - cto, da mane1ra pela qual chegou ao

    !J e· sessa conJun" 'rver por tuição adota, mais de uma vez. (Ar- em sessão conjunta, em Assembléia seu fim.fim elaborar o Regimento COlllum tüms 45, 66, inciso IX, 213). Con- Constituinte, a 1.° de feverel'r-o de '

    d li" 'b t t l' - O primeiro projeto, aquele que cons·ou ,e verar /lO "C o ve 'o, nes a :11- gressistas, é como lhes chama reite- 1946, para se separ'ar'em, depor's de't~< , ' 'lI lO uorrt n de de ta da publicação do "Diário da As-po ,~,:e, ,;e;'a ú' p. o q ') - l'adamente o Regimento Comum. (Ar- promulgada a Constituição.n 'e1'[I,(' lo .' 11 16 19 20 1) sembléia", de 1.0 de julho de 1946, as-JJ ,'~. • "uws , , , ,2 • Sabemos, por outro lado, que, oon- 9O quorum de abertura, nesta se- Ora, se, na sessão .conjunta, o Se- soante o regimento votado, ás duas sim dispunha no art. 3 , § 3.°;

    sunda hipótese, é preocrito em

  • _ .. • ... ~H~

    . -Quarta-feira 1', DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL· Outubro de 1951 9631

    ==~=~=~=~=~====~=~=~=~====~;;;:;::.:..::....:.:-.-

    Esse foi um dos objetivos principais Vamos, agora, sr. Presidente, à. se- tados, acha V. Ex,a que o Congresso inteligêncts.. estabelecendo nova pOllealcançados pela emenda dos eminen- 8\Ulda parte do artigo: Nacional pode deliberar? l3ibilidade ()entro do mesmo principio·tes Deputados ·baianos. " ••• considerando-se aprovado O SJj(. AFONSO ARINOS - Acho não um L1'DVO princípio. •

    Essa forma de veto, mantendo, em· o projeto que obtiver o voto de que não. Peço, aliás, perdão a V. .o Sr. Soares Filho - Não é novobora, o processo de votação por maio- 2/3 de Deputados e Senadores Ex.a por ter sido insuficientemente p.rincipio para deixar de haver maio-ria qualificada, vem desviar-se, de presentes". explícito na minha exposição. l1a absoluta, quer da Câmara quermaneira visivel, das tratUções norte- Chamo a atenção dos meus emlnen- O Sr, Aliomar Baleeiro - V. EX.llldO Senado.americana.~. Nil,o podemos, por cou- tes colegas de representação naciona.l foi claro, mas reina confusão no re- O S~. AFON!3 OARINOS - V. Ex."seguinte, interpretar a disposição bra· para êste ponto, que, a meu ver, é cinto. Com esta balbúrdia não se tem toda razao. Ma~ parece maIssileira, construir a jurisprudência fundamental para decisão do assull- ouve nada. latural faltar a malOna absoluta da.parlamentar em relação a êste inciso, to. O SR. AFONSO ARINOS - Minha Casa que ~m meilor número do quesenão abandonando também comple- Se de acõrdo com a sugestão do opinião é que o Congresso só pode da. de maIOr número. ,Muito bem;tamente a inereia da tradição ame- ilust~e Sr. Presidente do Congresso deliberar com mai?ria d.e seus me~- m,Ulto bem. Palmas) .

    . ricana que tO!,!la obrigatório o pro- Nacional considerarmos obrigatória a bros, porque a dehberaçao por malQ~ O SR. PRESIDENTE - Tem .acesso habitual de funcionamento das presença' da maioria absoluta (le qual- ria da essembléias políticas é prin- pa.lavra o ~r. Senador, Gomes de 011·duas Ca,sas, visto que, nos Estado::. quer das Casas fundados ';0 'art 42 cípio democrático que só pode ser vel~'a, qual' o orador mscrito,

    d C t·t··' • t t . d desobedecido quando existen contra O SR. GOMES DE OLIVEIRA· C·)Unidos, elas funcionam separada a ons I u~çao, que nao-!a a . o êle preceito' expresso. Há casos em SI', ~residente, 81'S. Congressistas.mente, em relação ao v~to, , vet.o, mas, SlID, da elaboraçao legIs- oue as assembléias políticas delibe- pensei que pudesse dispensar-me de

    AqUl temos que conSiderar uma dl~ latlVa dentr? do. parlamento! oJ?Cran- ram por minoria: são as deliberações falar quaIl:do soube que o Protessorfere~ça ~ntre _quorum ~ qyantu~ pa- .\:l0 em fun?aO normal, ta~bém ~e~os minoritárias como no caso da rejei- Afons? Arm.os tam~ém o faria. por.ra ~otaçao. Sao ,duas ld~l!~~ perfelt~: d,e ,obedecer, ,pel~ mesma via de la~lQ- ção do vetor por um têrço dos vo- que ~lve a ,l~pressao de que S. Ex."mente sep.ar~das" duas ldelas perf~l CImo, ao pre.celt~, desta. ve.z escnto, tantes ou da convocação das essem- se p.lO!lUI!clana em favor da tese aata,mente dlstmtas, o quorum é aqu~le do art .. 70, § 3., que dispoe exata- bléias por um têrço das assinaturas. pres~dencI.a da Casa. Era. mesmo meunumero de representantes necessáriO! mente sobre o veto. Neste ca50, para E' a chamada deliberação minoritá- deseJO evItar ? debate sobre assuntoao f~lllcionamento de uma. asseI?l?léia sel:mos coerentes, p~ra estarmos de ria. Há, também, a deliberação das que, par~. mUIta gente, pode ser depoJítlCa; o quantum é aque!e numero acordo com as premISSas que estabe- assembléias baseada numa maioria lanc~ capnna: ..de representantes exigido para a de· lecemos, teriamos, nos têrmos ex- qualificada. E' o caso, em nosso pais, Ja, :;tgora, msc!lto. e~ quarto lugar,liberação dessa mesma assembléia pressos dêsse artigo, de exigir o vuto da votll.ção de dois têrços para a caso me veJo na contmgenclR de enfrentarpolítica. O quorum nada tem a ver de 2/3 dos Deputados e dos Senado- sação de mandato 'de um congressis- o.utonda.de. do porte ?O Deputado Os-com o quantum. O primeiro é a somu res, pa.ra rejeição do veto. ta, .. cal' C~ll1elrO, do L~der da maIOriaque se torna necessária à instalação Por coerência não poaeriamos to- O SR., PRESIDENTE _ Lembro ao da Camara, o emmente .Dep~LaQOdos debates dos projetos; o segundo é mal' os votos'na mesma urna. Desde nobre orador de que seu tempo está ~e~~~~~scapanefa!dedPo~flm, amda,outra soma, que se torna exigivel pano a legislatura passada, deveriamos ter esgotado. talvez dd n~ssau 01'1 a e 'ft.s . malOresque as assembléias, depois de debate- adotado duas urnas, uma, destinad& O SR..AFONf?O ARIN08 -. Peço, 'itucional SI' oli~~soem ~uelto cons-.rem, ponham em votação as matérias aos Deputados, e outra, aos Senado- appnas, cmc? mmutos, Sr. PreSidente, tado e Profe~sor da UA.nno~d ~ep~.a respeito das quais debateram, sôbre re5. Nos votos assim tomados~ verifi- para .conc~Ul.r. ~ " "Brasil. _ lllverSl a e oelas deliberando oficial. cariamos fácilmente se. os 2/3 dos Se- ~ana ~ilstmçao entre qu?rum e Não fujo porém à contin ência.

    A Constituição, no art. 70 § 3.", nadores haviam rejeitado, como tam- d~llberaçao. f Esta, demec.rà~lcadente, aqui vim defender 'o ponto d~ vist~!lada diJ' a respeito do quorum para bém os Deputados. so se )Jode ~~er por malo~la e.as: em que me coloquei desde o primelr~mst~Ja~ao do Congresso. Essa l'esposta ser~a~ evidentemente, ~;~g~ela pohtlCa que esteja delibe momento, quando suscitada a questao

    DIZ ,~le o s~guinte:. ab~ur~~, porque Vll'la. subvertel', o A 'assembléia política, chamada ora em debate, •Comulllcado o veto ao Presl- prlllClplo mesmo que mfonnou esse Con resso Nacional não é como dis- .Quer~ chamar a atenç"o da Casa

    ~ente n do, Senado F~deral,· êste preceito, que é o da jun~ão d~s duas se, ~ adição de d~as Câ~aras, mas r~ra tres aspectos principais da ques-,onvovax:.a as d~as Camara,s para, Câmaras e das suas dellberaçves em a composição de uma outra Câmara ao: . .lm sessao, conjunta, dêle conhe- conjunto. Essa resposta, que conside- reunida Eu poderia entrar em dis. Ja dIsse o Pre?ldente do Congresso,cerem, considerando-se aprovado ramos a·bsurda, -se . tornaria, data sertacão bastante larga o que não na .sua exposlçao, que, nas se5soeso projeto que obtiver o voto ~e v'ênia, a meu vêr, forçada, desde que faço ·por falta de tempo. Tanto na conJuntas, se r,eunem as .düas Casas2/3 dos Deputados.e Senadores'. tivemos em míl'a obedecer rigorosa- 1nO"laterra como nos Estados Uni- ~~glsl.atlvas. E o que dIZ a qon5-

    Podemos separar êsse preceito e~ mente ao estatuido no a·rt. 42. do;, há isto: transformação -do ple- 1 Ulçao no seu art. 37: . .duas partes, para melhor desenvolVl- Nestas condições, Sr. Presidente, nário em comissão geral. Considero ? ~der LeglsLatzvo é. exerCidomento do nosso raciocinio. inSISto em que o problema da fusão' que se tem -de exigir, nQS têrmos da pe o _ ongresso. Nacwnat, que se

    A primeira parte seria esta: ·00· das duas Casas cria novo processo de lei complementar, que é o, Regimen- fg~~poe le S Ca1~ara do.s Depu-.municado o veto ao Pl'esidente do Se- deliberação, dá nava configuração, to Comum, a presença de um quarto Nem so~er~ ena o Fede/a.l.nado Federal, êste convocará as duas nova apresentação ao Podei' Legislati- dos congressistas de uma e outra Não ePra oss1 seelr ,dee ?,utro modo.

    A • • C· t 1 ~.. p V I unn-se o Vem-Camal'as para, em sessao conjunta, vo, para funcionar com finalidade es- asa para a ms a açao na sess~o, e gresso para deliberar sõb .dêle conhecerem". pecial. Trata-se como disse, de pro- para qu.e .essa funcione e dellbere sem que estivessem presell~~su~ ve~o

    C? Presidente co~voca, por conse- blem~ de combinação. química, e nê.o com m~lOna absol!}ta d~ seus ~e~- Casas LegiSlativas. Foram ela~ úQ'~;gumte, ·as duas Camaras para com- de mistura de corpos mertes. bros, amda qU~. nao haja a malOr!a pela maioria de seus m b-'porem o Congresso investido de .fun- Nêsse sentido desde a Constituinte 9.bsoluta da Camara de menor nu- ram o proJeto.e o apr

    emros, vooa-

    . - h ' b I 1 'mero oyaram. •...'05ão especla.~. ~a.:0 avenuo esta e ec - de 1891, êsse assunto foi encarado, . . t t " l' po~er~am deixar também de peHl.d.o a ConstJtUlç~O o quorum nece~sâ- tratado e discutido. Na verdade, no peS~e::e~W~~ã~' E:r~o~~~Ft~~~riair;:~ malOna de seu,s membros discutir er~o ao preenchimento dess~ obnga- ~ecorrer dos d:bates de 91, a possibi- em~rito, até õ momento não mencio- ~otar um veto, que é a anulação

  • 9632 Quarta-feira 17 OIARIO 00 CONGRESSO NACIONAL Outubro de 1951

    mente políticas:' Tais foram porém, tação de maioria determinada pelas um problema concreto da nossa Cons- felizmente, nos trabalhos da>.~ssemEis resistêncins do sen:timento' federa- grandes Qancadas da Câmara. E': tituiçáo. bléia constituinte. Mas o meu com-tivo dos constituintes, que, de con- portanto, indispensável que o senado, Ora, parece-me que basta ler com portamento no seio da Grande Co-cessão em concessão, vimos aquêle que delíberou a respeito do projeto atenção o texto da Carta Magn.a, missão. da Cons~ituição foi absoluta..Conselho, criado no projeto da Cons- em discussão e votação, participe, pal'a verificar que estamos em, pre- mente isento.tituição de 1934, transformado, à ~úl- também, da apreciação do veto, com. sença de uma assembléia especial, se eu fôsse sectário, como muita.tima hora - é irregularmente, nu- a maioria de seus membros, como fêz com "quorum" próprio. gente me pinta, minha posição noma votação de redação final - de no éxame, na discussão e tia votação Diz o art. 37: seio daquela Assembléia 5el'ia a denovo. no próprio Senado, senão na do projeto. O destino dêste projeto "O Poder Legislativo é exerCido Ifazer tudo para que esta Constitui-sua essência, ao menos no seu nome se sela na urna, na ocasião da vo- pelo Congresso Nacional que se ção presidencialista saisse o pior pos~De Conselho, passou a ser Senaço, tação, estando presente a maioria de compõe da Câmara dos Depu- síwl. Entretanto, outra foi minha con-taI o apêgo que tinham os homens todos os membros das duas Casas. tados e do senado Federal". dtilta. Vencido na questão capital, quepúblicos do país pelo sentimento fe- Só no momento da votação _ per- O Congresso Nacional. neste caso, era o parlamentarismo, procurei tar-tlerativo, que havia inspirado, na D,lÍta-me o eminente professor Afonso" é uma expressão que abrange duas nar o menos nocivo possível o pro-Constituição americana e na de 1891, Arinos _ é que se funde o interêsse, unidades diferentes _ Câmara e Se- sidencialismo que aí está. Não soua criação dêste órgão. que realmente a lnanifestaçiio de pensamento. As nado. absolutamente um espú'ito sectário.é a. expressão da nossa vida fede- duas Casas não se misturam, não se Seria um verdadeiro substa:ntivo se o fôsse, meu procedimento teriarativa. . id dPor que então, Senhores, o Senado combinam para cnar uma ent a e coletivo, um substantivo que no sin- sído absolutamente contrário, pro-na Constituição americana? Por que diferente e à parte; apenas os votos guIar significa mais' de uma UllÍ- curando agravar o presidenciali~mo.o senado, entre nós, inspirado na- é que se misturam. Na hora de vo.. dade. • em vez de o atenuar.quela Constituição? Porque, Senhores, tal', senado e Câmara devem estal' Este j conjunto de Câmara e se- O Sr. Afonso Arinos - Tôda a gen-na Câmara _ é noção corriqueira _ presentes. O resultado da votação, nado, que se chama Congresso Na- te faz justiça ao patl'iotismo de Vossa.o povo dos Estados é l'epresentado êste, sim, será o que detúrminar a cional, pode existir de várias ma- Excelência.pela maioria da população, mas no mistura dos votos dados pelas duas neiras. Uma delas é a habitual - O SR. RAUL PILLA - Muito obri-Senado, são os próprios Estados que Casas. a elaboração das leis, com a Câmara gado a V. Ex."."se fazem representar. Há três repre- Assim, Sr. Presidente, penso ter es- funcionando de um lado eo se- Essas, sr. Presidente e Srs. Con~sentantes de cada. um dos E5tados, clarecido, pelo menos, o mcu ponto nado de outro. E' o -processo que I gressista3, as considerações que _meisto é cada E5tado tem representação de vista. . . se poderia denominar de correlaç§o julguei obrigado afazer. (Muitoigual.' Para que, Senhores? Para de- O Sr. Afonso Al'mos - Em p1'l- entre as duas Câmaras. A elaboraçao bem; muito bem. Palmas).fender o espirito federativo, para que meiro lugar, agradeço a V. Ex.", com legislativa normal se faz por esse O SR. PRESIDENT~ - Não háos grandes E5tados não se sobrepo- muita si,'1ceridade, as referências ime- processo de correlação entre !' Câ- outros orad0l1es inscritos. Vou, pornham aos pequenos. para que os pe- recidas e altamente honrosas que se mara e o senado, processo que a atual isso, encerrar a discussão. •quenos E5tados possam defende1" seús dignou fazer ao meu nome. QueroCol1stituição teve em mira simplificar Reexaminanç10 o assunto, a luz dosinterêsses, quando porventura, em dizer que houve assunto. relativo à ao tratar. do veto. debates travados! em que tomara;nconcorrência com os interêsses dos matéria em debate. que não me lem- Além dessa atribuição, o Congresso parte juristas em1t~el1ets, a Mesa ~(jgrandes Estados. Era o principio ie- brei de abordar, no decorrer do Ibeu tem outras, aliás, consubstancladas tem por quc reconSIderar a sua dellbe·derativo que assim predominava na discurso. SUbmeto-o a V. Ex.". para no art. 41 da Carta Magna. raçã{) de 6 do corrente.expressão que venceu, na redação fi- ouvir sua opinião douta e esclarecida. Diz o art. 41: Deseja, entl'etan~, para que os Srsnal da Constituinte ,de 1934. a que O "Diário do Congresso Nacional", fiA Câmara dos Deputados e o ,Jongressistas dehberem co~. exatlltive a honra de pertencer, e na do do dia da sessão extraordinária Que senado Federal, sob a direção da conhecimento do assunto, deIXar. ~x·Estatuto de 1946, reportando-se aos resultou na convocação da presente, mesa dêste. reunir-se-ão -em sessão pre~sos os fundamentos dessa deClsao,moldes da Constituição de 91. Assim, registra terem faltado apenas 28 se- conjunta para: Sao os que .P~ a ~xpôr. 'eSE'r\o senado continuou, de 1946 até hoje, nadores. Assim. por essas notas, es- I _ inaugurar a sessão legis- A. Constltulçao .defme.~ CongI s ~aquêle mesmo Senado que tivemos tiveram presentes à sessão os. dois lativlÍ:. NaCIonal nos segumtes têlmos do euna Constituição de 1891. têrços requeridos. pela interpretação 11 - elaborar o regimento co- art. 3~,:0 P d . Legislativo é exercido

    Então, Srs. Congressistas, que te- que V. Ex.a adota. Pergunto: qual mum;. 1 CO er o Nacional qu.e semos numa reunião conjunta, senão Q sua conclusão, em face desta reali.. lU _ receber o compromisso pe o - ongresgmara dos De utadosreunião das duas Casas? Como um dade? Estiveram presentes dois têrços do Pl'esidente e do Vice~Pres1- CO:P~l~:cr~Fedel'al" pprojeto de lei, que interessasse a um dos senadores. Apenas não foram dente da República; Nio giz qUi! o Contrressõ se compõepequeno Estado, poderia ser rejeitado computttdos seus votos, porgue ou .se IV - deliberar sôbre o veto". dos Deputado se seriàdores, mas dasna votação do veto, sem a presença recusaram a. votar, ou_ se a\lsentaram Peç.o a aten.çãotlos nobres .con- duas Casas.do Senado, órgão que representa os d o. t P h a t A C 1interêsses das circunscrições compo- no ecurso a vo açao. ropon o gressls as. qm o ongresso NaClona Ao estipular os casos em que devamnentes da Federação? Como poderiam V. Ex." esta tese. surge sob outra forma, outra moda- realizar sessões conjuntas, dispõe:êsses intfrêsses ser resguardados, se O SR. GOMES DE OLIVEIRA' - lidade. Já não é mais o Congresso "Art41 A Câmara dos Depu-não estivesse presente. na discussão Permito-me pôr em dúvida tenham constituido por simples correlação tados e o' senado Federal, sob ae votação de um veto, o senado, estado presentes os dois têrços dos entre e. câmara e o senado, por direção da Mesa dêste, reunir-pela maioria de seus membros? senadores, pois que a votação, regts- fusão das duas Casas do Legislativo ~-ão em sessão conjunta para:.

    O Sr. Oscar Carneiro _ V. Ex.a trada aqui por funcionário, é que em sessão conjunta. Cada uma de- .J: :.... Inaugurar as sessões legls-há de compreender que, mesmo es- deterllÚnou a presença dos congres- las perde a sua individualidade, fun- lativas'tando remlido todo o Senado, num sistas. E5ta equivalia a uma votação dindo-se ambas nos casos especifica- Il .-..: Elaborar o Regimento,Co-caso que interesse a um Estado, o nominal, e só nl! votação sEl apura dos pelo art. 41. mum; .veto poderá ser aceito, porQue a di- a existência, ou não, de número legal Parece-me, Srs. Congressistas, que UI - Receber o ?O~prOmlSS()ferença de número entre selladores para deliberação. Era a explicação esta distinção é de capital importân- do Presidente da ~pubhca; "e Deputados asseguraria o quorum. que poderia dar a V. Ex.a . cia. Estamos aqui reunidos, em úniea IV - Deliberar sobre o veto •O argumento de V. Ex.a, nesta parte, Não quero terminar sem lembrar assembléia, Deputados e senadores; Não estabelece que ?S_ Deputadoslienão socorre de maneira alguma o que aqui está pl'esente o senado. E' não como componentes da Câmara os senadores se :reun1l'ac. em. sess oassunto em tela. o senado. pela sua Mesa. Que pre- de um lado e do senado, de outro. conJunta, mas, Slm, a CamalU e o

    side os trabalhos das sessões con- Achamo-nos' aqui. simplesmente, como Senado. .O SR. GOMES DE OLIVEIRA - juntas. Não vejo por que dizer-se integrantes do Congresso porQue es- Adiante, ao tratar do veto dlZ a

    Dizia eu, antes do aparte do nobre que são os senadores que aqui estão tão fundidas as duas Câinams. Nem Constituição:Deputado Oscar Carneiro. qne O m- "Art 70terêsse dos Estados, como entidades presentes, ou os Deputados. apenas. de outra forma se poderia últerpre- ". d veto aofederatl'vas, só pode estar resguar- E' o próprio senado, pela sua Mesa, tar a expressão "sffi>são conjunta". § 3.° comunlcsan °d o F-"e-'sob a Presidência de um dos mais Presidente do ella o. t:U ilü,dado pelo senado, e êste só está altos 'espíritos do Pais: é o Senado Ora, se Deputados e Senadores aqui êste con:,ocará.as duas.Casas para.,presente com a maioria de seus mem- em vida, com sua cabeça pensante, se acham forma;ldo o Congresso pelo .em s,~ssao conJunta, dele c011hece-bras. Não, é possível. portanto, que, que aqui se acha presente. Ele, por- p'roce.ss0"da fusao, .claro está que.~ rem ..•.estando presentes apenas alguns se- tanto, pela maioria de seus membros. qUOIum .para dehberar ~. o habl A convocação não é dos Deputadoslladores, a Mesa, por exemplo, - in- é que há de deliberar sôbre vetos tua~, !ie todas as assemblems - a e S'.lnadores, nem do Congersso dedispensável para o funcionamento de como êste e sôbre aS- questões que mmona ,!,bsoluta de s~us m~mbros modo gerai,ams ':las dua.:; Casas.uma sessão conjunta - o interesse interessem ao país e às unidade,; fe- - pouco. lm~ortando ~aJa malOr ou O verbo conhecer está no plural,de um pequeno Estado pudesse re3- derativas brasileiras (./1-luito bem' menor numero de Deputados Ou de referindo-se a Câmaras: " ... dê1e co-vaIar pelo desconhecido de uma urn3, . . , Senadores.na votação de um veto. multo bem. Palmas). Isto po'sto, meu voto será 'pela va- nheéerem... " São as duas Casas que

    devem conhecer do veto, em sessãoO Sr. Oscar Carneiro - Não há O SR. PRESIDENTE - Tem a lidade dà~ votação a que, aqui, se conjunta.própriamente o intel'êsse de um Es- palavl'lt o nobre Deputado Raul Pilla. procedeu na última sessão. Ora a Câma;ados Deputados e otado como entidade, pois o interõsse O SR. RAUL PILLA (Não foi re- O Sr. Afonso Arinos - V .Ex.B Senado Federal'não são apenas algunsde um Estado se. confunde com I) do 1,isto pelo orador). - Sr. Presi.dente, está votando como perfeito presiden- Deputados e alguns Senadores. Umapovo. Desde que aqui se encontram Sr~ Congressistas, podem os emi- ciaUsta. casa legislativa só está presente, emrapresentantes do povo - os Depu- nentes colegas tranquilizar-se, que O SR. RAUL PILLA - Não sei~onrUções de deliberar. quando. pre-tados - e representantes dos E5ta- não vellho fazer uma dissertação, mas por que. serei como aquêle que fa- sente a maioria de seus membros.dos - os Senadores - êste interêsse apenas, tecer algumas consideraÇÕes zia prosa sem saber? (Rtsos) Di-lo expressamente o art 42 da Cons-está perfeitamente resguardado por muito simples em tôrno do texto O Sr. Afonso Arinos _ V. Ex.a. tituíço: / •via conseqUencia. iconstitueional que rege a matéria. _ está admitindo a evolução do pre- "Em Cad2 uma das Casas, salvo

    O SR. GOMES DE OLIVEIR,A - i Começarei por dizer que não estou sidencialismo no sent,ido mais com- disposição constitudonal em can-o senado, disse eu e torno a l'epetir, de acõrdo com o sistema consagrado pativel com a evolução das úlsti- trário, as deliberaç-óes serão toma-embora seja desnecessário por se tra- :n3. Carta Maglla. tuições. . das ROI' maioria de...votos, pr;sentetal' de noção corriqueira, represenoo.: Tratando-se de sistema bicameral, O SR. RAUL PILLA ....I Apesar do a maioria de seus membros' .os Estados, como entidades federati-I êle deveria ser verdadeiro e completo; entusiasmo e da devoção com que Parece lógico concluir-se que, qunn-vaso O lnterêsse dêsses Estados fica. mas não ,f>e trata RQui de defender, defendo o sistema parlamentar, nUl1- dú houverem de se reunir 1)ara delibe-

    "1'esguardado no Senado, contra o de preconizar sistenYa. "in abstrato". ca fui um sectário. V. Ex." não es- rar sõbre qualquer assunto que deva{l.OUSO que possa oxistir na manüc13-10 problema que temos de resolver é Iteve presente, não tomou parte, in- ser objeto ele voto, em ,.sessão conjunta,

    t>

  • Quarta-feira 17

    de cada Casa deva estar prescnte a Daí por diante, não se cogita Illiis Pedro dc 80'.lza - PL. queiram conservttr-se ~ntados.'maiol'ia de seus membros. Não se po- de Deput::..dos nem de senadores. A Severino Maris - P'rB. (Pausa,) •I del'lÍ. admitir que a Casa cuja maioria apUl'::v;1i.o dos votos, para aprovação ou Alagoas: Rejeit9Aa a deci8ii.o da Mesa.uão tenha comparecido esteja presen- rejeição do veto, tem por base um Ruy P~lrneira - TjDN. O SR. ALIOMAR BALEEIROte. Estar:w presentes alguns dc seus conjunto indiscriminM,J, quese for- SergIpe: 81'. Prooident-e, peço verificação dn.membros, mas não a Casa a que per- mou na urna. comum, com o quorum Francisco Ma,c'edo - PTB. votação.tençam, em condi~ões de deliberar, nos deliberante de cada. CaSa. José luias _o. UDN O SR. PRESIDElNTE _ A MeSa!temia:; do art;.. 42 da constituição. Há uma cil:

  • 9634 Quarta-feira 17a:z:=---

    DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAl: Outubro de 1951=

    o SR. ALIOMAR. BALEEmO(Para uma questão de ordemQ (NãofOI revisto pelo orador) - Sr. Pre-sidente, o caso não tem tanta impor-tância. seria mais conveniente, jáque a imensa maioria é de Depu-tados. se adotasse o Regimento daCâmara, até porque, suponho, peloRe"'imento do Senado. V. Ex.a man-dará levantar, simultaneamente, to-dos os Congressistas presenltes, NaCi\mara Alta com quarenta e poucosre..,reS(;lntantes presentes, a operaçãoé facllima, mas, em duzentos, não éfacil. Se V. Ex.a quiser, enviarei àMesa requerimento. Não desejo sesuuonha 'esteja eu criando embara-ços à questão, ou que tenha amor fi-IÜCO a uma questão de ordem. (Mui-to bem). .

    O SR. PRESIDENTE - A Mesavai aplica.r o Regimento do Senado.se hOl1ver Clualquer dúvida no resul-f,"rlo da votacão. ela atenderá ao 1'e-Cl""J'irnen,to do· nobre Deputado Alio-m:>r BqJeeiro.

    A Mesa já recolheu a manifesta-cro dos 81'S. Congressistas que vo-tam de acôrdo com sua decisão. Vai

    so Nacional, a que pertence o preó- agora tomllll' o voto dos que são oon- dos Srs. membros de cada Ullla dasprio senado. trários à mesma decisão. cásas preseIlltes.

    O SR. ALIOMAR BALEEIRO - Os senhores Congressistas que vo- Esta a questão de ordem que levan-l'l: uma opinião respeitabilissima, 00- tam a [avor da decisão tomada pela to. No caso de V. Exa, a deferir so-brer,udo porque parte do eminente Mesa queiram levantar-se. (Pausa). licito que consulte o plenário a fim deeolega, ilustre Deputado por Per- O SR. JOSÉ BONIFACIO - (Para que expresse uma decisão afirmativanamouco: o senado, cortando o seu uma questão de ordem) (Não foi Te- sobre a matéria.poder político, permitindo que, sem Vi3tO pelo orador) - Sr. Presidente. COmo vários Deputados considera-senadores, possa a Câmara deliberar V. Ex.a, há de co.nco~ar . que êste ram dispensável o quorum mínimo aesobre os vetos, está elevando o Con- processo. de votaçao e, mUlto conf~- um quarto continuamos a alimentargresso Nacional. É uma tese respei- so.or ISSO, estou enVlando requel'l- a mesma dúvida 'do início, até porque,tável ••• mento à Mesa, a fim de ser submeti.. decidindo mesmo contra a minl1a

    O Sr. 9scar CCfT?l-eird - É uma in; do à deliberação da qasa, no sen~i: questão de ordem, V. Exa. estavatel'pretaçao restl'ltLVa a que V. Ex. do de se a40tar o Regm1ento da Ca - proferindo decisão afirmativa do pon-esta lazendo mara. (Mutto bem). t d . t t·, .

    O SR Ai.IOMAR BALEEIRO _ O SR AFONSO ARINOS _ (Para o. e VIS li: que cOm;lJv~ll o seu con-. • • da) "". f' teudo. Mmto bem' mUito bem)o •• e eu a entrego aos senadores pre- uma questao e ar em (nao.m Te- O SIR. PRESIDENTE A Msentes. Não posso examiná-la, por- vist~ pelo orador) - Sr. residente, tem ~ r. ,ô - . esaque o Regimento, qualquer que seja, pediria a V. Ex.a, caso atendesse ao que.p I~ar o aIt. 4. do.Reglmen-o da Câmara ou o do Senado proibe requerimento dos Srs. Deputados to, o, qual eXige para o funclOnamentoabnr o debate sôbre a questão. Aliomar Baleeiro e José Bonifácio, do Congress.o, a presença de um quar-

    peço a V. Ex.a, Sr. Presidente, fizesse retirar para um CaIIlto do ple- to d~ rSenaaores e de Deputados, res-suomeóa à Câmara o meu requeri- nário a cabine indevassável. a fim pectlvamente. , _ .mento no sentido de adotar-se J Re- de que a Mesa pudesse verificar, com O SR.. D.oMINGO VELAS90 (Paragimento da Câmara. E mantenho o ma.is acêrto, as votações por banca- u?'!a questao de ordem) (Nao foi re-meu pedldo de venficação, nos têr- doo, (Muito bem). Vlst~ .pelo oradOr) - Sr. Presidente,mos do Regimento desta Casa. (Mui- Vem à Mesa, é lido e a.provado decldlU V. Exa. que, presente umto oem; muito bem). o seguinte: quarto de uma ~as Casas do Congl'essO

    O SR. FLORES DA CUNHA _ pode este funCionar. 9utrossilll, pro-(Para uma questáo de ordem) (Não REQUERIMENTO cla~ou a Mesa que nao indagaria sefo7. reV1sto pelo orador) _ Sr. Presi- Requeiro se adote o Regimento da haVla votado um. quarto de Senado-dente, o Sr. Deputado Aliomar Ba- Câmara para o Congresso deliberar res ou de Deputados.leelro parece que não concordou, ou sôbre a recente decisão da Mesa. com Da discordo data venia dessa decisãonão concorda, com o alvitre de Vos- referência ao processo da l'ejeição ou da Mesa, e pelo seguinte motivo; osa Excelência, de aplicar-se o Regi- aprovação do veto do Sr. Presidente Congresso Nacional, pela sua lei in-mento do' senado. Discordo de Sua da República aQ Projeto de Lei da terna, so pode ser considerado comoExcelê~cia e vou votar contra o seu Câmara n.O 52. de 1951. tal quando presente um quarto pelorequenmento.. • Sala das sessões, em 16 de autu- menos, de suas Casas. Se não estivel'

    S. Ex. lalou aqw em castraçao do bro de 1961. - José Bonifácio, presente um quarto, seja de Sena(1o-Senado, e parec~ que ,por. analo,g~a, O SR. PRESIDENTE - O nobre res, seja de Deputados, na realidadedeseJa também fazer a Cll'CUl?-ClsaO Deputado JoSé Bonifácio alega dHi- o Congresso Nacional não está l'eu-nos Senhores senadores ••. (RIsos). culdade na adoção do Hegimento do nido.

    Sr: Presidente, voto, contra o !e- Senado, e requer a aplicação do da - Por isso mesmo, diverg'1l1do da de-querm1ento do Sr. i\llomar .Ballelro, Câmara, para facilitar a exata apu- cisão de V. Exa. peço que reconsiderep?rque quero prestigiar a m«:rven- ração do voto do Congresso. Vou con- a matéria, (Muito bem).ç~o do senado nos ato~ de dellber,a- sultar o plenário sobre o reuerimento O SR. ARRUDA CAMARA (Paraçao do ÇJongresso NaCIOnal. (MUlto do Sr. Deputado Jose Bonifácio. urna qltestão de- ordem) (Não foi Te-be~; ~~~lt~J:Ji:6ENTE _ O Regi- Os Senhores Congressistas que dVle'ssteO'aPelo orador) - Sr. ~resideIl'te,menta Comum dispõe que, nos casos aprovam o requerimento do nobre J va ~ue V. Exa. me mformasseomissos, aplicar-se-ão as normas do Deputado JoSé Bonifácio, queiram qu~tos fSen~dore~ compar~eram àRegimento do senado; e, se êste ain- conservar-se como estão. (Pausa). sessao de ~oJe, pOlque, se nao 1l0UV~,da for omisso, as do Regimento da Aprovano. pele;> I!Jeno"" metade mais um, 'sto e,Câmara dos Deputados. . Vai ser aplicado o Regimento da ma~ol'la absoluta ,dgs Senade;>res~ me

    O Regimento do senado recomen- Câmara, a fim de ser feita a verifica- parece qu~ ,a decI~ao de hOJe ficaráda a verificação de votação mandan- ção da votação, isto é•. por bancada. numa especle de cll'culo vicioso.do levantar-se os que votamb a fa- (Procede-se à verilficação) . O SR. PRESIDENTE - Devo in-vor, e, repetindo a votação, levantar- O SR. PRElS[DENTE - Votaram formar a V. Exa. que comparecernmse os que se manifestam contra. sessenta e dois S~s; Congressistas de 42 Senadores.

    Alega o nobre Deputado Aliomar acordo com a deClsao da Mesa. " O S~. ARRUDA OAMAB-A - Nrui-Ba:eeiro que a maioria dos Srs., Vou, ~gora tomar os votos contranas to obngado a V. Exa.Deputados desconhecia o dispostivo à declsao da Mesa. O SR ALIO, • .que correslJonde à verificação de vo- O SR. ANTONIO HORACIO (Para . - MAR BALEE;I~O (falatação no Senado, e pede a llJl)licação uma questão de ordem) (Não foi Te- u?'!ta qu~stao. de ordem), (Nao ~O,I re-do RPIWém deixar na Ata isso quepensav~l, ago~a UI? pronunciamento V. Exa. acaba de aàirmar' 156 se-de carater afIrmatiVo. mores Deputados e 28 srs.' Senado-

    Rejeitou I) Congresso a decisão que res apenas, votaram na última sessão.exigiria a maioria absoluta das duas Pode ser, como disse que uma parteCrPM para compor o Congresso. Res- queira suscitar o problema perante ota decidir qual o quol'·um mínimo de Supremo Tribunal Federal, e teremos,representantes ae cada uma das Cw- então, uma outra forma: a Con5ti-sas para o seu funcionamento. tuição não é o que é, mas o que o

    Quero crer que é inndlQao e~tabelecida nO citado artigo e para(IUe a sessão seja aberta. .

    Diante da decisão do plenáriO, rela-tivamente à questão do qt~orum pa;'aque o Congresso possa ~ellb.e~ar. naovejo como aplicar .ésse ~ISPOSltIVO paraconsiderar a inex!stêncI!" do. quorum,se 110 ato d edeliberar nao estIVer pre-sente um quarto de Sena,d

  • Outubro de 1951 9535DIARIO DO CONCRESSO f',r.~Clm"~t

    sess~o do Congresso Nacional. Não do presado senador Ivo d'Aquino es~ Lutthel'o Va.l·gaS PRrQ. servirem dIme conformando '.:om a decisão da clarece perfeitamente a tese que ve- eocrutinadores.Mesa, s6 me resta um caminho natu- nho desenvolvendo. O SR. ALIOMAR BATJEEIRO _ral e regimental: o apêlo ao próprio O Sr. Domingos Velasco - A mel..' (Para uma questão ,de ordcnn (N';(p;enário. . ver nada e&~larece. f?i revisto pelo orador)' - Sr. Pré,

    J\f;SÜI!'; o 81'. Deputado Gustavo Ca~ O SR. V~EI~A LINS - E' questão sldente, trata-se de questão de Jrtlc'lpanema não est,é· ponno a questão co- de pontos ae Ylsta. , q!!e nã~ envolverá qualquer diminw.mo deve ser posta. Não su~eri a mo- O .Sr. DomtngosV:e~asco - Tendo I çao ao l1ustre Deputado Luthero Vl1r.dificação do Regimento. ApelO, ape- votao.o con.tra: a decl!'Lo da Mesa, c gas, nomeado para auxiliar à ,[0,"r:as, para o plenário da decisão da com ~ malOl'l.a,. cCl1s1d3rando desne- nos trabalhos de al1ura~âo,Mesa. (Muito be?n; muito bem). CE;ssál'la a malOl'la de Senadore~ para O Presip.ente da RepÜbEca, pai "'c

    O SR. NESTOR DUARTE (Para que o. COli,gresso fun~lOn~, nao le- S;. Lut.hero Va.rgas, é o autor do h"Cuma q1~estã() de oreiem) tNüo foi Te- vante1 qua_quer questao ae ordem: sobre o qual o Congresso vai se Dr:J-visto' pelo orado1') - Sr. Presidente, Apenas, reglfiemalmente, dlscordel nUl1ciar. 'teria sido eu o autor do conflito final da solução dada. Pareçe-me, SI', Presidente, que 11,em tôrno das questões rbgimentais do O SR. PRE!SIDENTE -O tempo medidas geralniente tomadas em C,\'Congresso Nal;ional, e, iJor isso, vale do orador es~a fmdo. , sos análogos, em todos os TribunH\sesclarecer melhor meu pensamento. O .SR. VIE!RA LINS - Asslm, Sr. em tôda a parte, são contrários a cs.

    Minha questão de ordem cifra-se, Presldente, estou com o pO;HO de Vista sa orientação de V. Excia.afinal, em uma espécie de embargos do Deput~do Gus.avo capanel;la e Tenho absoluta confiança na ll't-de dee1araç:';,o à decisào do plenário, em ~e~acordo com o do ,Deputad~ Delra ~omo agirá o nobre Deput:lfl'J,que deliberou não ser necessária a DO!?ill",OS Velasco. ('MUlto bem,. TodavIa" para evitar o precedentamaioria das duas Casas, p~ra que mUlto bem). .~ , T ," ncsre e, em outro:~ ca00s, peço a Vil,';'POSI:'R o Congresso decidir. Chamei a O .SR. PRESIDENTE.-, A MtS~ sa Excla. reconsldel'e seu "to (Mu·.essa declp.~o de negativa, e afirmei permltlU que fossem suscltaaas qU()S- to bem) U • ,. Ique ela traz no bôjo várias questões tões. de ordem e náo PQdia sUJ?rimir ° 'O SR. PRESIDENTE _ A 1\.j>~,;Só poderia ser suscitadá antes da vo- Rejeitado. Art. 1." O Decreto-tei n. 7.404, detaçAo. Como vamos levantá-la, neste Vai se proceder, à apuração corres- ~2 de março de 194'5; UlvdifiCado pt.:-momento, sem apurar a votação tá pondente à votação efetuada na (tI- !os ~ecretos-leins. 8.538, de 2 ,ieprocedida? O que a Mesa tem averl- tima sessão, de acôrdo ,com a deci- Janelro: 9.078, de 19 de março: 9 148,ficar é se, na ocasião, existia um são do plenário, na sessão de hoje de 8 de abril: 9.178, de 15 de abril.quarto de Senadores e de Deputados. A Mesa convida os Senhores Se- 9, 2~g, de 2 de ma,io: 9 27ê de 2" dI

    O s..~.. VIEIRA LINS O aparte nadar Euclides Vieira e Deputado malO' 9 483_ " ." ' , . ,de 18 de julho, todos di

    Quarta-fe:ra 1i~,~~-;--"

    Senador Domingos Ve~asco está argu-:mcntando com absolutaógica.

    O SR. DOMINGOS VELASCO,Assim, apelo para o plcntrio, a fim deque decida sôbre a questã~, pois se

    . mantivermos a resolução que acabade profel'ir a Mesa, de:idi'.1do qt'estãode ordem do nobre Deputado NestorDuutc, ficaremos nesta sitllação: lü5Depr!fl.dos, com a Mesa do Senado,constituiri'o o Congres:::o Nacional,quando a L-ei, Interna exige o quormn11i1:1:mo , . . '

    O Sr. Artur Santos - .Para abertu-ra da sessão.

    O SR. DOMINGOS VELASCOSe exige p.'wa abertura, com muitomE's ra'ilão o eXIgirá para deliberação.

    Eis a ral.âo pela qual apelo para op.enário, (Muito bem; muito bem).

    O SR. GUSTAVO CAPANElVui(Para uma qnestâo de ordeno (Nãofoi revisto pelo orador) '- Sr. Presi-dente, peço a V. Exa. considerar oobjeti ,o da presente reunião conjun-ta: de6idir, não sôbre a reforma doRegimento, não sôbre a elaboraçáo daLei Interna. não sôbre maioria reg~mental, mas, precisamente, I;ontinull.rna a,puração do veto do Sr. Presiden-te da República ao projeto de lei nú-m~ro 232, de 1949, que altera disposi-tivos da Lei do Impôsto de Consumo.

    Ora, SI'. Presidente, vamos dàr debarr.to oue a tese do Senador Domlll-gos Velâsco seja procedente; para queo Congi"(lSSO delibere sôbre o projetovetado, preciso é que est.ejam presen-tes um quart.o de Dep! lados e umquarto de Senadores,

    Dando de barat~, repito que a teseseja verdade.ra, eu contesto SUl". le-gitImidade, porque distingo o qmrll-mpara abertura da sessão do au.ormnpara de iteração. São dois conceitosjuridicos separados, distintos.

    Nada impede que o quoTwn daaberiura seja composto "de um quartode Deputados e de um quarto de Se-nadores. Isso não implica em que oquorum para 'deliberação seja unlCo;ma:oria de cong'l"essistas.

    Vou dar de barato, insisto, ainda,que a tese do Senador Doming'os Ve-lasco proceda e que a verdade regi-mental seja esta - para de'iberar oCc ngresso sôbre veto, necessária setorna a lJreSença de um quarto deDeputadoo e um quarto de Senadores,

    Sr. Presidente, V, Exa. anunr.iouque na sessâo do dia 6 dêste mes vo-taram o proJeto. 28 SI'S. senadores,llúmero de Senadores superior, por-'tanto, a' 114 do Senado.

    Destarte, ainda que admitindo como,\-'erdadeira n tese do SI'. SenadorDomingos Velasco. ela não preJudIca,

    'de forma algtill1a, o prossegu:mentoda apuraçâo do, atua. projeto vetado.

    Esta reunião não foi cOllv~da pa-ra reiorma do Regimento, para refu-lar matéria regimental, mas, exclusi-vamente, para decidir do veto doPresidente da República sôbr!) matériade impõsto de consumo VencIda aúnica preliminar que mteressava aonssunto, esta sõbre a qual aca,bamosde dec:dir nada mais se poderá fa-zer na presente sessão, A ,não sercontar os voto!' recolhidos na urna,l1f1 sessão anterior. Tudo mais que sefizer, nêste momento, estará fora daconvo~ação e do Regimento, e SÓ ser-virá para tumultuar os nossos traba-1hos.

    Apeo para. o Sr. Senador DommgosVelasco. Se dúvida tiver S. Exa., coml'Clação à constitt:cionalidade, à juris-dicidade, ou à convenlêllcla do al·ti-go 4.° do Regimento Comum, queApl'esente, na forma dêsse mesmo Re-gimento. a competente emenda, me-diante a qual iremos reforma-lo, seassim o entender a maioria. O :no-mento, porém, não é oportuno paral':emelhallte Drocedimento. (Muitobem; muito bem. Palmas).

    O SR. DOMINGOS VELASCO(Não foi "evisto pelo orador) _ Se.11hor Presidente, não me parece pro-cedente a argumentação do Sr. Depu-tado Gustavo Capanema,

    Não se trata de modificar ou aJte-rar o Regimento, mas de quest.ão deordem dec.idida por .V. Exa. em plena

    '.

  • 9636 Quarta-feira 17 DIARIO DO CONCRESSO NACIONAL Outubro de 1951

    CÂMARA DOS DEPUTADOS

    Abelardo Mata - PTB,Alde Sampaio - UDN.Alo1sio de Castro - PSD.(Justiça) .AJ:tur Santos - UDN melD,ç.ões

    Elxteriores) •

  • DlÁRtO DO CONGRESSO NACIONAL Outubro de 1951 9637-_5

    SUBSTITUTOS PERMANENTE8

    Antenor Bogéa _ UDN.Carvalho Neto - PSD.Clodomll' Millet - PSP.JOSé Fleury - UDN.José Guiomard _ PSD.''Eduardo Catalão -' PTB.Reuniões às quartas e sextas-feiras,

    no 5.° andar (ao lado da Redaçâo deAnais), às 15 horas e 30 minutos.

    Secretál'io - Dejaldo Band.eira.Gois Lopes.

    Polígono das SêcasOscar Carneiro - PSD - Presi..

    dente.JoSé Gaudêncio - UDN _ Vice..

    Presidente.

    Alfredo Barreira - UDN.André Fernandes - UDN.Antônio Horácio - PSD.Carvalho Neto _ PSD.Chagas Rodrigues - tJDN.Clemente Medrado - PSD.Dias Lins _ tJDN.Francisco Macedo - PTB..Francisco' Monte - PTB.ISubstitufdo temporàriamente por

    Abelardo Andréa).Jandul Carneiro - PSD.Joaquim Viegas - PST.Leônidas Melo _ paD.Mendonça Braga - .PST,Oliveira Brito - PSD.Severino Mariz - PTB.

    SUBSTITUTOS PERMANENTES

    Abelal'do Andréa - PTB.Adahil Barreto - tJDN.João Roma - PSI].Mendonça Júnior - PSD.Parsifal BU1TOSO - PTB.Vasco Filho - tJDN.Walter Sâ - PSP. ,Reuniões às quartas-feiras, às 15

    horas, na Sala "Paulo de Frontin".Sec-retário -

    Eduardo Guimarâes Alves.Auxiliàr -, Lêda Fontenelle.

    - "Comiss.ão de Emenda à Consti.

    tuição (Ns. 1 de 1948 e 5,de 1949)

    Artur Bernardes - PRoBenedito Valadares - PSD.FIol'es da Cunha - UDN.Oscar Passos - PTB.Paulo Fleury - P80.Pereira Diniz -: PL.Secretário - Gilda de Assis Repu. -"

    blicano.Reuniões as segundas-feiras às 13

    horas na Sala "Rêgo Barros".

    Comissão de Emenda à Consti.tuição (N.o 3 de 1948)

    Menezes PlffienteJ - PSD.Eurico Sales - f'SD.Firman Neto - PSD.Mauricio Joppert - lfDN'.Afonso Arinos - ODN.Mendonça -,r'-''''a - i>ST.JoeJ PreSIdia - PTB'.Leoberto Leal - PSD.Moura Rezende - PSP.Ruy q,amos PTB.Secl'etá'l'io _ Dyhlo Guardia de

    Ca'''·llJho.Reuniões na Sala "Carlos Peixoto

    Filho".

    Comissão de Emenda à Consti-tuição '(N.o 2 de 1948)

  • , ...'---

    9638 Quarta-feira 17 OIARIO DO CONCRESSO NACIONAL:~-' .~~===~~==~

    Outubro de 1951

    Comissão de Educaçãoe Cultura

    CONVOCAÇA:ODe ordem do Senhor Presidente, fi-

    cam convocados os senhores Membrosdesta Comissão, para uma reunião or-dinária, quinta-feira próximjt, dia 18,por haver deixado de reunir-se, terça-feira passada; em virtude de sessãodo Congresso Nacional realizada àQue-le dia. - Dyhlo Guardia de. Carvalho,Secretário.

    Comissão de FinançasATA DA 15." REUNIAO ORDINÁRIA

    DA TURMA "A", EM 9 DE OUTU-BRO DE 1951As quinze horas' e trinta minutos

    do dia nove de outubro de miJ no-vecentos e cinqüenta e Ulti, na Sala..Antônio Carlos", reUlliu-se a Tur-ma "A" da Comissão de Finaneas,presentes os senhores: Israel Pinhei-ro - Pl'esidente. José Bonifácio. Ar-tur Sautos, ParsifaI Barl'Mo. LflU!'oCruz, Rau!1neI ClnC\'rá. Alvaro Cas-telo, Pontes Vieira, Chagas Rodl'igues,

    Comissão de Emenda à Consti-tuição (N.o 4 de 1949)

    (REPÚBLICA PARLAMENTARISTA),Menezes Pimentel - PSD - Pre-

    s·idente.Afonso Arinos - UDN.B

  • ,

    Quarta-feira 17 C.ARIO DO CONGRESSO NACIONAl: Outubro de 1951 9639

    . E' lida e vai a imprimir a seguinte

    Rio Grande do Norte:André Fernandes - UDN.

    Pa1'aíba:, ..João Agripino - UDN.Oswaldo Trigueiro - UDN.

    Pernambuco:Uma Cavalcanti - UDN.Neto CampelQ - UDN.

    Alagôas;A'ry Pitombo' - PTB.Medeil'os Neto - PSD.

    Bahia:Berbert de Castro -- PSD.VasCo Filho - UDN.

    Espírito Santo:DuIciho Monteiro - UDN.

    Distrito Federal:Breno da Silveira - UDN.Llosé Romero _ PTB.Ruy Almeida - PTB.

    Rio de Janeiro:Galdino do Vale - UDN.

    Mina.s Gerais:Artux Bernardes - PRoClemente Medrado - PSD.

    São Paulo:Campos Vergal - PSP.Lauro Cruz - UDN.'Lima Figueiredo - P8D.

    Goiás:Galeno Paranhos - P8'D.·

    Paraná:Parailio Borha - PTB.

    'Santa Catarina:Agripa Faria -- PSD.Plácido Olimpio - UDN.Saulo Ramos - PTB. (35)

    O SR. PR.ElSXDENTE - A lista.de presença acusa o comparecimentode 35 Senhores Deputados.

    Está aberta a sessão.O SR. AMANDO FONTES (4. 0

    S.1cretário sert'indo .de 2. O) procedeà leitura da "'ta da sessão ant,ece-dente. a qual é, sem observações. as-sinada.

    O SR. PRESIDENTE - Passa-seà leitura do expediente.

    O SR. RUI SANTOS (3. 0 Secre-tl~1·io. servindo de 1.°) procede à lei-tura do seguirite

    EXPEDIENTE

    Expediente

    Dedicado à homenagemde Santos Dumont

    ORADORES DElSIGNADOSJosé GGiomlU'd - PlSD.Alberto Dp.odato - UDN.Ounhe, MI".chedo - PST.

    SESSÃO DE 17 DE OUTUBRODE 1951

    REDAÇÃO FINALprojeto n·.O 1.021-D - 1951

    Red,açao F..Z1/,ol do projeto 1/,.0 1.021-C, de 1951, que· aõre aoCongresso No.ciollat o credito suplementar de Cr$ 1. 039.073.00 e ocrédito eSJJecial de Cr$ 1.700.000,00, respectivamente ao senadoFederal e à Câmma eZo·~ Deputados, para pagamento de gratifica-ções por sel'viços cxtraorãinários.

    O' Congresso Nacional ctacreta:Art 1.0 E' aberto ao Congr€sso Nacional - Senado Federal - verba

    I, Consignaçã.() IH. subconsignação 12, 02, da Lei n.O 1.249, de ),0 de de-zembro de 1950, o crédito suplementar de cr$ 1.039.073,80 (um milhão,trinta e nove mil, setenta e t.r~s cruzeiros e oitenta centavos), a fim deatender ao pagamento das gratificações, por serviços extrardinários, aosfuncionário!' do Senado Federal. ou em exercicio neste, a_que se "refere aResolução n.o 8, ele 28 de junho de 1!}51.

    Art. 2.° E'. aberto, igu31m€nte, ao congresso Naciop.al - Câmara dosDeputados - o crédito especial de cr$ 1.700.000.00 (Um milhão e setecentos ,mil cruzeu'os) para pagamento de gratificação, por serviçop extraordináriosprestados durante o período de 16 de dezcmbro ele 1950 a 31 de janeiro de

    -1951, as fundonários desta Ca"a do poder Legislativo, e aos serventuáriosque nela tenham exercicio. .

    Art. 3.° Os crédito') abertc·s [>€:la nresente Lei ficam automãticamenteregistrados pelo Tribunal de Contas ê distribuidos ao Tesour() Nacional.

    Art. 4.° Esta Lei entrarã em vigor na data de sua publicação. re-vogadas as disposições em contrario.

    Sala da comissão de Redação. 15 de outubro de 1951. - Getulio Moura,Presidente. - LopoCoellzo. - Aral Moreira. - Roberto Morena.

    E' lido e ",ae a imprimir O se-do artigo 175, n.O UI, do Regimentoguil1te Interno da Câmara.

    PROJETO DE RESOLUÇÃO E' a. Mesa 'áe parecer seja conce·dida a. licença. de acôrdo com o se·guinte

    155.8 SESSÃO EM 16 DEOUTUBRO DE 1951

    (Extraordinária-Noturna)'PTesidência dos Senhores Carvalho

    Sobrinho, 2. o Secretário; Nereu Ra-mos, Presidente.

    As 20 horas comparecem osSenhores:

    Neren Ramos.José Augusto.Carvalho Sobrinho.Ruy Santos.Amando Fontes.Humberto Moura.Félix Valois.Licio Borralho.

    Pará:Augusto Meira -- PSD.

    Ceará:Armando Falcão - PSD.Parcifal Barroso - PTB.

    N.O 84 -:- 19á1Concede licença em prorroga-

    çâo, ao Deputado Pessoa Guerra. PROJETO DI ~ot,.,.çiío

    (Da Mesa) A1'tigo' único. São concedidos 45O representante do Partido Social (quarenta e cinCO) dias de licença,

    Democrático pelo Estado de Pernam- em prorrogação, para tratamento debuca, Sr. Deputado Paulo Pessoa saúde do representante do PartidoGuelTa requer, em prorrogação, qua- Social Democrático pelo Estado derenta e .::inco (45) dias de licença Pernambuco Sr. Deputado Paulo pes-pa·ra tratamento de saúde,. na forma soa Guerra.

    DISTRIBUIÇAO EM 16 DE OUTtl- Ao sr. Lameira Bittencourt: relativo ao têrmo de ajuste entre a Di-BRO DE 19M Projeto n. 828-50, que incol'po;ra a. retolia- dos Correios e Telégrafos, em

    . . . Faculdade de CiêncIas Econômicas de Botucatu e a firma Fagundes & VolpiA!> Sr. Antômo Fellclano: Pelotas à Universidade do Rio Gran- Ltda.: com parecer favorável do 1'e-

    ~l'oJeto 11. 718-51, que concede ~u- de do SuL F. 160. la·ror: Dep. Dilermando Cruz.:xilios até. Cr$ 00í!. OO!l,OO à,s AssoCla- Ao Sr. Lauro Lopes:çes. RUl'alS das cld~es que tenl?-am Ofício n. 6.739-501 (Federação das M..t P I tmais de lÇ.OOO habltante~ para ms- Indústrivs do Estado de São Paulo) U ua ar amen a~t.alarem usmas d~ ben~~iclamento do apresentando ponderações sôbre o Pro- CONVOCAÇãOlixo e dOS demaIs detlltos transfor- jeto de Lei da Câmara n.· 2Q1-51.mando-os em adubos F. 475. F 54-51 O Presidente da Mútua Parlamentar

    Projeto n. 1'. ~9~-5!,. que inclui I}o • Ao SI:. Leite Neto: usand

  • 9640 Quarta-feira 1 '"I DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONAL Outubro de 1951

    1'0, por interm;dio do seu DistrttoaeFiscalização no Recife, de acôrdo comas nOl'mas adtaelas. .

    Parágrafo único. A Rêde enca.-minhará os assuntos sujeitos à. apro-vação superior através o Distl'ltl.J deFiscalização, que emitirá o seu pal'e..cer sôbre os mesmos. '

    Art. 11. Anualmente, serão teltasTomadas de Contas da qual fará par-te integrante um l'epresentante devi-damente credenciMo do Tribunal deContas, tendo em vista, principaunen..te, a execução orçamentária al>ran-jcndo ainda a aplicação de subven-ções, auxílios, créditos ol'çamentãrIose especiais concedidos pelo' Govei"llGda União à Rêde.

    Art. 12. Anaualmente, até _31 demarço, a Rêde Ferroviál'ia do -Nor-deste encaminhará à Contadoria Ge-ral da República, para 'publicaçãocom os balanços gerais da Umao, oBalanço Geral da receita e da des..pesa e do Ativo e Pasivo da Rêde.atinentes à gestão do ano anterIOr.

    Art. 13. O pessoal da Rêde Ferro-viária do NOl'deste sel'á constltutdode mensalistas, dIaristas, horistas, ta-refeiros contratados.

    Art. 14. O Diretor da Rêde sub-meterá ao Presidente da Repúi-'Iica.por interméd,o do Ministro de 'V'açãoe Obras Públicas, dentro do prazo decento e vinte dias, a contar da dartadesta lei os seguintes projetos:

    a) De Organização Geral da Rêdoe do Regulamento Geral dos servtç~s.com a discriminação. competência eatribuições elos diversos órgãos e Qdefinição clara dns responsabilIetaclesdos seus dirigentes;

    b) Do Estatut.o do Pessoal, com :lSnormas gerais :ie administração dopessoal, os seus deveres e responsa-bilidades, direitos e vantagens. n~pot!endo essas exceder aquelas que es-tão sendo satisfeitas pela receit.a daRêde;

    c) DO Qaudro do Pessoal necessá-rio aos serviços essenciais da Rêde.constituído de séries funcionais e defunções isolada.'l, efetivas ou exerci-das em comissões.

    § 1.o A estrutração básica do Quo.-dro do Pessoal llermitirá. acesso ra-cional, promOÇão periódica e e,:;tllb!-lidade funcional

    § 2. o Para cada série funcional se-rão fixados os salários mítlÍll"Os emáximo, tendo-se em Vista a nature-za, Unportãucla, resnonsabiliaade e·dificuldade dos seus servicos el>oec!-ficas, não podendo os salários mini-mos serem inferiores ao 'mlârlo mtnf-mo constantes das tabelas' do Minis-tério do Trabalho, Indústria e Comér-cio.

    § 3.o Quanda o salário fixado port.empo ou tarefa, poderá haver. naforma adequada, se for iulgada con..veniente, uma bonificacão v'lriável('oma qualidade do trabalho forneci-do, e destinada a dar à parte fixaum complemento pronorcional ao ren-dimento do ferroviário.

    § 4. o - Para as funções exel'cidasem comissões e que devem constardo regulamento gera] dos serviços daRêde, serão fixadas gratificações, soba denominação geral de gratiJicação·de função, em relação comacrespon-sabilidade, importância, complexida-de das atrnmições- dos seus ocupan-tes.

    § 5.° - Além do pessoal, constan-te do quadro previsto nêste artigo aRêde 1J(lderá ter um número variá·vel de ferroviários provisórios paraatender as substituiÇÕes do quadro eas flutuações dos serviços.

    Art. 15. - Caberá ao Govêrno daUnião prover por melo de subvenção,auxílio Ou crédito orçamentários ouespeciais, os l'ecursos necess:írios aopagament.o de vantagens concedidasou 'a cOlll,eder ao pessoal, alem dasque constavam no Estatuto do Pes-soal de que trata o artigo anterior.Do mesmo modo se procederá em.relação ao ílualqu~' aumento de des..

    ninguém. Apenas uma espera pornova safra, zom pagamento de jurosno periodo ia mora.

    Em consequência o .maquinista, oexportador e o próprio industrial, pa-ra haver justiça na decretação damedida, devem ser igualmente am-parados. Com a votação dêste pro-jeto ninguém terá sacrificado seudireito. A Nação cumprirá. por

  • c::: ,Quarta.feira 11 OIARIO DO CONCRESSO NACIONAL

    '\

    /

    Outubro de 1951 9641== --

    tpesa. por fôrça. de ato expresso do bro da atual o fornecimento de uma a quo, fôsse repetidas no JuIzo da Att. 2. 0 Em face do disposto no ar-Poder Legislativo ou Executivo. certa quantidade de locomotivas e quem, mas, nas condições em que S~ tigo anteriór, será aberto, atraves do

    Art. Hi. - Enquanto não forem vagões. Práticamente, apesar dos verificam as provas, susceptiveis de. Ministério da. Agricultura, Divisão deaprovados os projetos a quo se re- inúmeros vagões requisitados, ti. Es- análise pessoal apenas do Juiz de 1.'" Pewa, o crédito especial de CrS •.••fere o artigo 13, contilmarâo em tradâ., já. não transporta ,minérios Instância, náo sa.tisfaz o objetivo para 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos'\figor os qua.dros e regulamentos que e madeira. O transporte de mamo- o qual foi criada. mü cruzeiros).estão sendo adotados pela ndminis- na, cereais, gado em pé é uma par~ Nem sempre o Julgador dli a sua 'Art. 3.0 A presente lei entrará emtTação atuA.!, ficando assegu1'l\dos aos infima da solicitação de transporte decisão a seguir à prova, ou seja, no vigor fia data da sua publicação.atuais serventuários da Rêde os di- que tem. mesmo dia, e. quando isso acontec~, Art. 4. 0 Revogam·se as disposiçõesrcitos e vantagens de que gozam, Evidentemente, não é com a sim- presume-se naturalmente que o Jwz em contrário.inclusive :l de promO\táo dentro dos pIes transformação em autarquia que esqu!JCcu a ocorrência.e singa a sua Sala das Sessões, em 15 de outubroquadros e~tabelecidos pela mesma essas düículdades tôdas seriam salu- análise às provas escnta~ nos autos, de 1951 - Medeiros Neto.administração, cionadas. Mas, a flexibilidade maior e então, a impressão pessoal sofre • .."

    Art. 17. - A partir da data desta que o regime autárquico permite à mais uma vez a conclusão da sua Justij!caçaoLei a situação de todo o pessoal da ndmillistracão ferroviária facilitar ini- inef!cácia." ~. A iniciativa da apresentacáo e ofe-:Rêde será regulada pelos seus cUspo- dativas de' mui~~ ""~~,ne, com Ul'- .Nao obstante essa observaçao cotL- recimento dêste projeto décorre deaitivOs e atos dela decorrentes, não gência, as 'o.Ul:.is de outra forma, com dlana, acentua-se também o tu~ulto matéria que foi aceita pela Assem-

    d .< J t· d mo. i ". . te . que faz a defesa oral, prendenClO a lê' Le'· 1 t' d Icaben o recursos... us Iça o ....·a- rea s prcJUlzos pam o servIço, 'l'lU-.'1I atenção do Julgador que não pode b la .gIS!!, lva as A a~oas. ~,~?-balho senão a atos verificados antes de aguar1ar demoradas determilla- despachar nenhum processo durante der LeglSlatlYo do meu Esta~o, ",t"r.-dela, çõ ~s oriundas da demasiada centm- a

  • ,9642 Quarta-feira 17e:::: ...

    \

    DIARIO DO CONGRESSO NACIONAl: Outubro de 1951_ ~ .. :::::ZS:.

    lhões de cruzeiros), através,do Minis-~rio da Agricultura.

    Art. 3.° A presente lei entrará emvigor ~a data de sua· publicação.

    Art ~ 4.° Revogam-se as disposi-ções em contrário.

    Sala 'das sessões, em 15 de outubrode 1951. - Medeiros Neto.

    :JustificaçãoAos 4 de setembro do corrente ano, a

    Assembléia Legislativa do Estado dasAlagoas, de que sou representantenesta Casa do Congl'esso Nacional,aprovou, . por unanimidade, requeri..:mento de autoria do nobre deputadoJúlio Farias de França, secundadópordezessete outros membros, no qualfoi preconizada a criação e constru-c;~o de um Entreposto Frigorífico nacidade de Maceió, importante cent.ron::lcional de piscicultura. O Sr. Minis-tro da Agricultura, deputado João('lcofas, no momento, está empen~lado na construção de um EntrepostoFrigorífico na cidade do Recife, ca-pital do seu grande Estado. Não res-ta dúvida de que, da sua parte, nãofalte a valiosa colaboração ao Con·f!resso Nacional. no sentido de quemedida semelhante seja adotada, em'relaç:'io ao progresso das Alagoas. OMinistério da' Agricultura, através doss"us técnicos e órgãos especializados.conhece da necessidade da construçãodê:oc-t"nCla para legislar sôbre meios' deRmpliar e beneficiar os produtos eriquet'as decorrentes da Pesca. Nocaso, em espécie, trata-se de reali::m·c;ão eminentemente pópular, ,que VI-sa ao abastecimento de gêneros deprimeira necessidade, para uma po-pulação superior a cento e cinqUentamil habitantes. Não se pode COlice-ber que uma cidade litorânea, situadanuma courela de areia, entre o Atlân-tico e duas piscosas lagoas, a Mau-~uaba e Mundaú. ainda não possua1m frigorífico para beneficiamentodos seus produtos da pesca. MaCCló~ uma cidade florescente, maior cen-t~o da importação e exportação doEstado, de que é cabeça e sede de 00-vêrno. O seu efetivo demográfico ex-perimenta sensivel aumento. de anopara ano. pl:Óximo está o período emDue deverá t&nsformar-se em escoa-douro de um dos maiores parques in-dustt'iai~ do Brasil. ~vo salientarque será a indústria da pesca um dosmotivos do seu progresso, graças aomanancial não s(> das suas lagoas elitoral seni'í.O também dos seus rios,máxime do piscoso e rico São FreUl-cisco, que banha todo o sul do Esta-dI). A medida, pois, prevista ne.staproposição é das mais justns e opor-tunas.

    Sala das Sessões, em 15 de outubro~de 1951. - Medeiros Neto.

    PROJETON.o 1.278 - 1951

    Dá nova redação à Lei n.O 969-A,de 15 de dezembJ'o de .1949, quedispõe sâbre o pessoal da Comis-são Mista Ferroviária BrasileiraBoliviana.

    (Do Sr. Medeiros Neto)O Congresso Nacional decreta:Art. 1.° Os trabalhadorés brasilei-

    ros empregados na Comissão MistaFerroviária Boosileiro-Boliviana, commais de cinco anos ininterruptos deefetivo exercício, não podendo ser de-mitidos das suas funções, salvo' noscas06 expressos em lei. e mediante in-Quérito legalmente instaurado, deacôrdo com as normas previstas noEstatuto dos Funcionários Civis daUnião. -

    Parágrafo único. Nas dependênciasentre trabalhadores brasileiros e osChefes da Admin.istração, caberá re-curso para o Ministério das RelaçõesExteriores do Brasil, a que está par-cialmente subordinada a CMFBB.

    Art. 2.° Os trabalhadores a que alu··de o artigo precedente, após o térm!-

    no dos serviços da Estrada de FerroBrasil-Bolívia, serão aproveitados DOMinistério da Viacão e Obras públl-cas, ou em entidades autárquicas.

    Art. 3.° São considerados contl'l-bu~tes obrigatórios' do Instituto 'deAposentadoria e Pensões dos Illdus-triários (IAPI) todos os trabalhado-res brasileiros da comissão MistaFerroviária Brasil-BQlívia.

    Art. 4.° A presente lei entrará emvigor na data da sua publicação, ;:e-vogadas as disposições em contrárb.

    Sala das Sessões, em 15 de outub\'ode 1951. - L. Medeiros Neto.

    JustiÍicação

    No dia 5 de maio do ano pasaado,encontrando-me na cidade históricade Corumbã, Estado de Mato Gros-so, tive a oportunidade de conhecerlongo trecho da Estrada de FarroBrasil-Bolívia. Grande. entusiasmoexperimentei . pela realização destanotável obra. de aproximação conti-nental e boa vizinhança. verifiqueique o nosso país, com alentado e jus-tificado esfôrço, está concretizando oseu plano internacional· de harmoniae compreenção entre os povos ir'l:~OS.Em~ árida e inóspita, vencendoagruras de terreno abal,donado, oBrasil estã riscando pela BQüvia adentro o verdadeiro caminho de pe-netração, que levará a civilização doAtlântico até às proximidades dooceano Pacífico. Removendo tôda asórte de dificuldades de ordem econô-mica e política, esta Estrada se cous-tituirá no mais efetivo elo de conti-nuidade e progresso da A'mérieu :loSul. Cumpre salientar que o operá-rio brasileiro, com efetivo desamor àvida, tem. contribuído para que estaestrada transcontinental se mato'ria-lize dentro dos p:anos e previsões dosnossos técniéos. Operando em ··eglã.oendêmica, sujeito a clima dos maisinsalubres, afastado_ dos núcleos decivilização nacional, o traballwdorbrasileiro ofereceu à Ferrovia Brasil-Bolívia todo o ·seu heroismo e d:wota-mento, que ã postcel'idade podará ben-dizer e proclamar. Tem-se a impre.:;·são, de acârdo com o índice de Ulúl'-tes na construção da ferrovia Brasil-Bolívia, que cada dormente, sôbre querepousam os tl'ilhos, representa U111.avítima desaparecida no holocausto dodever. Dessarte, se nos apresenta anecessidade de recompensar os rema-nescentes dêste sacrificio com uma leide benemerência, que consulte 03 le-gitimos e justos anseios dos traJ:;aillll,'dores brasileiros, do Brasil-Bolivia. ALei n. ° 969-A, de 15 de dezembro de1949, de autoria do eminente depuLadoVandoni de Barros, constituiu louvá-vel esfôrço para soluçã.o do prol:>lemade amparo aos trabalhadores da C.M. E. B. B. E~ evidente, todavia, anecessidade de ampliar êstes benefi-cios. em face da realidade que cêrcaa vida e o trabalho -dos~rvidores na-cionais da C. M. F. B. B. Compl'e-ende-se, sem favor, que êstes homensmerecem o pálio de uma legislaçãoespecial que satisf~ça e preencha assuas mínimas exigências de garantiae bem estar. Comprova esta minharápida exposição e memorial que to-mo a iniciativa de anexar a esta jus-tificação, o qual me foi entreg:J.e,quando da minha permanência emCorumbá. :Ê:ste memorial, assinadopelos Senhores Manuel Cruz, BeliJá-rio Couto Filho e Rômulo Vieira, estác~ncebido nos seguintes têrmos:'

    "'Corumbá,6 de maio de 1950.Exmo. sr. Deputado Padre Me-dei-

    ros Neto - Rio de Janeiro.Com a Comissão Mista Ferrnviária

    Brasileira"Boliviana seja um órgão decaráter internacional e, os assuntoscom ela relacionados dependem porigual de todos os membros do COll-gl'esso Federal, vimos pedir a 11jssaExcelência, como brasileiro e comoparlamentar, o levantamento de suaautorizada voz para amparar as pre-tensões justas do pessoal que servenessa entidade.

    Desde 1945 os funcionários e traba-nl~,dores que vem acompanhando com

    patriotismo e com o sacrifício de suas santa. Cruz. - Curum~ 18 de se-próprias vidas a obra de vincula.cão tembro de 1951. 'entre o .Brasil e a Bolívia, pleiteiam EJano. Revelm. Padre.junto a administração mlldidas no Deputado Medeiros Neto.sentido de ser regularizada sua situa- Rio de Janeiro.ção jurídica. Preces ao Etemo Pai pela saúde fi

    E' oportuno mencionar que o pesso- felicidade de Vossas Exce:ênc:a.aI da comissão Mista justamente o Recebemos o telegrama em que Vos·que colabora para maior obra de apro- sa Exa. pl'omete dar andamento aoximação dos povos sulamericanos e Projeto 274.-50, nossa única esperança.a que representa a maior iniciativ&. de d(' estabilidade. Todos os interessa-aspecto continental e panameriCêt11is- dos, de Corumbá a Santa Cl'UZ de la.ta, não tem garantia nas suas fun- Sien'a, já estão cientes das novas pro·ções. Ainda por espirito de justiça vidências de V. Exa. aguardando an-da administracão tem êsses servido- siosos a l'ealização dêsse grandiosores, rro caso de enfermidade ou de ato de bondade, provindo de quem na-afastamento, direito a dois meses de da nos deve e nenhuma obrigação temvencimentos com ajuda de custo e para os que labutam nestas paragensseis meses de vencimentos e conse- e que no entret,anto está trabalhandoquente demissão, quando portactodes para o maíor beneficio que almejamosde moléstia contagiosa. No caso de alcançar na v.da.acidente recebem os' cuidados do ser- Queira aceitar a eterna gratidào deviço médico, a indenização prevista trezentos brasLeiros e suas famiUas,por lei' e nada mais. Podem ser afas- que, desamparados, ~n.fiam única..tados de. suas funções' POI' vOl1tade mente na proteção de Deus e nos bonsdos chefs da administração. ofícios de Vossa Excelência. (aI Be·

    Na administração do Engenheiro llSlii1'io Couto Filho e mais 17 assina-Chefe Ernesto Frederico de Oliveira, turas.que é ainda oAécnico que iniciou os sala dos Sessões, em 15 de outubrotrabalhos da estaca Zero como Engc- de 19l>1. - Medeiros Neto.nheiro Auxiliar e agora tema respon- LEGISLAÇAO CITADA:sabilidade da administração da Co-missão Mista, voltou à baila as pre- Dispõe sâbre o pessoal' da Co-tensões dos funcionários e trabalhado- missâo Mixta Ferroviária Brasf-res~ As pretensões foram apoiadar, pe- ,leiro-Bolívia.la Chefia que incumbiu pessoalmente O Congresso Nacional decreta e eu,ao Deputado matogrossense Cr,rlos Neréu Ramos, Presidente do senado,Vandoni de Barros da apresentação promulgo, nos têl'mos do art. 70, § 4.0,de um projeto de lei nesse sentido. O da Constituição Federaj, a seguinteprojeto apresentado sofreu modifi(la. lei:ção substancial pelo substitutivo apre- Art. 1.0 - Os trabalhadores brasl-sentado pelo Deputado Mineiro Vas- leiros empregados na Comissão Mixtaconcelos Costa que encaminhado ao Ferroviária Brasileira-Bolivia gozarão,Senado Federal originou a Lei nJ- em caráter facultat.vo, de todos osm~ro 969-A, de 15 de dezembro de beneficios concedtdos pelo Instituto1949, sancionada pelo Presidente Ne- de Aposentadorias e Pensões dos .In-reu Ramos (cópia em anexo). dustriáa'ios, desde que lhe requeiram o

    Essa lei não garante direito atual necessário desconto nos seus venci-nem direito futuro. mentos.

    Não garente direito atual porque Parágrafo único _ Excluem-se donáo assegura ao funr-ionário ou ao dispôsto nêste artigo ·os funcionáriostrabalhador garantias, nas suas fun- da União, Estados e Munif.lipios, queções, que como dissemos, estão ao aI- sirvam na Comissão como requisita-vitre ,dos chefes ela afIministração. dos aos quais continuarão a ap:icar-

    Não garante dire:to i!.:turo porque se os respectivos regimes de assistên-incorrendo em equivoco, o S'enado .cia e previdência social.Fe.deral legislou para a Nação estran- Art. 2.° -:- Os trabalhadores a quegelra quando estabelece no art. 2.° alude o artIgo procedente serão apro-que os trabalhadores da Comlssiio veitados, preferencialmente, na admi-Mista "serão aproveitados preferen- mstração da Estrada de Ferro Brasilciaimente na administração da Estra- Bolívia, após o término da constru-da de Ferro Brasil-Bolívia' !\!pós o ção, observados a habilitação profis-término da construção, observados a siórral e o tempo de serviço.habilitação profissional e o tempo de Pan\grafo único - O pessoal ex-serviço" . . cedente poderá ser aproveitado em re-

    A estrada em apr&;o vai ser entre- partições federais ou entidades au-gue ao Govêrno da Bolivia, que não tárquicas.está obrig~dõ por fôrça do tratado, a Art. 3.° - Esta lei éll·trará em vigoramp~r~r direitos "dos trabalhadores na d~ta ~a. sua publicação, revogadasbrasllelros.' as dlSposlçoes em contrário.

    Torna-se preciso, para remediar si- Senado Federal, em 15 de dezembrotuação. de falt.a total de garantia a de 1949. - Nerelt Ramos•.êsses servidores el1fermidades e já. não ~alcunçam a. idade limite para seu PROJETO DE RESOLUÇAO 'aproveitamento em outros depr.rta- N.O 85, de 1951mento em outros departamentos pú-blicos, que o Govêrno do Brasil, to- Estabe.lece placas para os caTTOSmando em aprêço a obra com que co- dos SI s. Deputados.laboram, al!1P~rem-nos com uma lei (Do Sr. Rui Almeida)de benemerencIa.

    .Em face do expôsto. con~edo que as Art. 1.0. A &:cretaria da Câmaradoutas Comissões desta Casa, por mandará confeCCIOnar, para os auto"onde transitará est,a proposição, exa- móveis particulares dos Senhoresminarão com o maior interesse e ge- Deputados, placas brancas, numeradas,nerosidade.. a matéria constante dês- de 0,10m x 0,06m, que tenham na ex·te projeto. tremidade esquadra, ao alto, as armaS

    Na eXipectativa de que a passagem da República, nas côres oficiais node Vossa Excelência por Corumbá, centro - Congresso Nacional - e~l le-seja assinalada por êsse re'evante ser- tras negras, e, no ângulo inferior direi~viço prestado à família dos trabalha- to, o número de ordem.dores da Comissão, prevalecemo-nos ° 'da oport,unidade para com nossos an- § 1. A~ placa,::; de que trata o pre-teciiPados agradecime~tos, apresentar sente artigo s~rao pagos pelo~ li1~tesa Vossa Excelência protestostie esti- sados ,e ~emetId~s a Inspeto:1a Geralma e distinta consideração. Belis:'i- do Translt?, a fIm de que sejam col~rio Couto Filho. _ Esc Servo (a) cadas,.. devldadmente seladas, exclUSl-Manoel Cruz _ secretáa:io. _ Pes- vameI1te nos carros dos representantessoaI Rômu:o Vieira. _ E~ritmário." da Nação, com assento na Câmara dos

    Esta proposição, em' foce do' apelo,' Deputados. ~transcrito abaixo, é renovada l1est,[\ § 2.° Cada placa serlÍ remetida à InsJ •sessão legislatiVa, de. acõrdo com o petcria Geral de Trânsito. acam.-,nnha-que est'atue o pr·eceito regimental vi- da de offcio do Diretor Geral da Secre-gente: taria da Câmara dos Deputados. ao

    Comissão Mixta Ferroviária BrRsi- qual será m"nt'ionfl,(Jo o número doleiro-Bolívia E. F. Coruml>á motor do veículo,. número da licença,

  • . E. _, .!E!!C!2Z===== -tEZ....... .__&~__ - _Quarta-feira 11__ 5 r D4ÁRIO 00 CONCRESSO NACIONAL Outubro de 1951 964:

    n{)me e residência do pl'oprietário do I O engenheh'o assessor téenlco daIconhecimento de causa, que o Enge- Brasil. E~t poderia ser a favor disle a sua qualidade de representante da ~eB..i~l~ncia tratou o Paraná ~on:.uma nheiro Mário Arantes da S.'Uva Pinto Senhores? Certamente, não. PodeNação. _ I dlspllcencll~ quase de adve.sal;o. a, é dos mais renomados tecnicos "da, vestil' esse rei do geito que quisere:

    Sala das Sessões 16 de o~ltubro de .por v~ntura.ou por mera coin('lden- moderna geração de engenl1eIros bra- mas para mim êle estará semp1951. - Ruj Almeida. ela, amda l~lnguem .m~e apontou um sUeiros. com vasta fôlha do serviços nÚ, •• nuissimo...

    .. - ~rande capltal1st·a m~eressado pelO prestados ao pals, não apenas na O Sr. Sanlo' Ramos _ A vestimeJustzfzcaçao _ mcremento de prod,uçao do para!lt:: qualidade de diretor do Laboratório I ta é técnica e científica, nobre Dep

    O· prese~te !'X0jeto de Resoluçao tem . ~e~un~o est?u m!olmado,. os senl10 ria Pl'oeluçil.o Mineral do Ministp.l'lo Itado ". .sua justiflcaçao em face do abuso que Iles ,Mario d Alme~da, Euvaldo Lodl ~ da Agrkultl'ra, como, também. na, O SR. LliMA FIGUEIREDO __ T~vem se verificand? ~o uso das placas ~i~ã:goc;t~~i~en~~Oeo~ P~~~~~Ok\~o de diretol' ~ do !?l'ópl'io Departa:ue~lto. vez nã·o esteja ao