22
Pessoal: Vera Cruz-RS (ex-vila Teresa) Formação: Elementar, profissionalizante (Vera Cruz, Santa Cruz) Médio (POA – colégio público) Superior (POA – UFRGS – Engenharia Mecânica) Pós 3º nível (Brasil e exterior) Atividade: Inicial (informal, Aliança dos Varejistas, Texaco) Profissional / executivo (Marcopolo) Executivo / acionista (Randon) 68 anos / 52 anos de atividade formal Randon: Participante de uma “construção” ao longo dos últimos 35 anos, hoje, segundo maior grupo industrial de origem e controle gaúchos, baseada em Caxias do Sul – RS 2. Experiência vivida

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• Pessoal: Vera Cruz-RS (ex-vila Teresa)• Formação: Elementar, profissionalizante (Vera Cruz, Santa Cruz) Médio (POA – colégio público)

Superior (POA – UFRGS – Engenharia Mecânica) Pós 3º nível (Brasil e exterior)• Atividade: Inicial (informal, Aliança dos Varejistas, Texaco) Profissional / executivo (Marcopolo) Executivo / acionista (Randon)• 68 anos / 52 anos de atividade formal• Randon: Participante de uma “construção” ao longo dos últimos

35 anos, hoje, segundo maior grupo industrial de origem e controle gaúchos, baseada em Caxias do Sul – RS

2. Experiência vivida

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EMPRESAS RANDON

As Empresas Randon são provedoras de soluções para o transporte e logísticaem três segmentos de negócios:

Veículos e Implementos Autopeças

Serviços Financeiros

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO

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EMPRESAS RANDON – PRINCIPAIS INDICADORES 2010

Receita Bruta Total R$ 5,6 bi R$ 5,9 bi

Receita Líquida Consolidada R$ 3,7 bi R$ 3,9 bi

Exportações US$ 240 mi US$ 250 mi

Importações US$ 94 mi US$ 100 mi

Investimentos R$ 191 mi R$ 270 mi

Realizado 2010 Previsto 2011

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EMPRESAS RANDON – FUNCIONÁRIOS EM DEZ/2010

Randon S.A. 4.227

Randon São Paulo 881

Randon Argentina 138

Randon Veículos 108

Randon Consórcios 114

Master 1.087

Jost Brasil 409

Fras-le 2.693

Suspensys 1.681

Castertech 134

Banco Randon 21

Total Geral 11.493

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EMPRESAS RANDON – PARTICIPAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO

Reboques e semi-reboques 32,20%

Caminhões fora-de-estrada (até 35 t) 87,00%

Freios a ar 53,40%

Lonas para veículos pesados 51,00%

5ª Roda 84,00%

Eixos e suspensões 54,00%

Realizado 2010

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O desafio de continuar crescendo

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

0.6 0.7 0.7 0.6 0.8 0.9 1.1 1.5

2.4 2.8 2.9

3.6

4.6

3.7

5.6

RECEITA BRUTA TOTAL - Bilhões de ReaisSem eliminação das vendas entre empresas

CAGR

17,9% 15 anos

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• Fatores de sucesso DNA empreendedor dos pioneiros, disposição para

oportunidades / riscos Capital humano (gente preparada, comprometida,

adequadamente recompensada) Fé em qualidade, tecnologia e inovação Sempre priorizar e surpreender o cliente

• Meios de manutenção de uma trajetória de sucesso: conjugar, harmonicamente:

Capital humano Recursos para desenvolvimento e expansão Investimentos em P & D (Qualidade, tecnologia,

inovação) Alianças estratégicas na expansão dos negócios

3. Randon

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• Retrospectiva histórica

Até anos 40 – agrário / commodities Anos 50-80 – Migração de agrário para industrial

o Insumos (aço, petróleo, energia, infraestrutura)o Forte apoio do Estado (incentivos, capital, crédito)o Diversificação, internacionalização. Exportação

incentivada, mercado interno “fechado”, protegido Anos 90 e adianteo Processo de abertura – globalização e inserção globalo Benefícios da globalização

4. Indústria no Brasil

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2.4%

6.5%

Desenvolvidos Emergentes

OS BENEFÍCIOS DO AUMENTO DA GLOBALIZAÇÃO

CENÁRIO MUNDIAL

2001 2007

Economia mundial cresceu 4,1% ao ano

As exportações mundiais passaram de US$ 7,6 trilhões para US$ 17 trilhões.

O investimento em países emergentes passou de US$ 170 bi para US$ 412 bilhões.

Efeitos positivos sobre a globalização

O volume de carga transportada cresceu 5,3% ao ano um adicional de 1,4 milhões de ton./dia.

Fonte: FMI, UNCTAD, OCDE, USDA

290 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho. Cerca de 193 mil/dia, dos quais 180 mil nos países emergentes.

A produção mundial de aço aumentou 58% 82 milhões de ton./ano.

A oferta mundial de energia aumentou 2% ao ano na China foi 9% ao ano. O valor da produção agrícola nos

países da OCDE aumentou 8% ao ano.

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PIB BRASIL – PARTICIPAÇÃO SETORIAL (%)

1950 1960 1980

1990 2000 2010

Agropecuária Indústria Serviços Fonte: IBGE

66,727,7

5,65,8

26,867,4

51,6

24,1

24,317,8

32,250,0

10,1

40,949,0

60,1 33,06,9

4. Indústria no Brasil

• Realidade atual

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BRASIL – CONSUMO versus PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Fonte: IBGE

170

100

142

jan/

00

jul/0

0

jan/

01

jul/0

1

jan/

02

jul/0

2

jan/

03

jul/0

3

jan/

04

jul/0

4

jan/

05

jul/0

5

jan/

06

jul/0

6

jan/

07

jul/0

7

jan/

08

jul/0

8

jan/

09

jul/0

9

jan/

10

jul/1

0

jan/

11

Consumo

Produção Industrial

Consumo X Produção(número índice – base fixa jan./2000=100)

Taxas de crescimento médio anual

Consumo Produção

• 2000-2002 - 0,9

• 2003-2010 8,0

• 2000-2010 4,9

• 2000-2002 2,2

• 2003-2010 3,6

• 2000-2010 3,0

4. Indústria no Brasil

• Realidade atual

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133

100

114

jan

/00

jul/0

0

jan

/01

jul/0

1

jan

/02

jul/0

2

jan

/03

jul/0

3

jan

/04

jul/0

4

jan

/05

jul/0

5

jan

/06

jul/0

6

jan

/07

jul/0

7

jan

/08

jul/0

8

jan

/09

jul/0

9

jan

/10

jul/1

0

jan

/11

Consumo

Produção Industrial

RS – CONSUMO versus PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Fonte: IBGE

• 2000-2002 -1,4

• 2003-2010 4,7

• 2000-2010 2,6

• 2000-2002 0,2

• 2003-2010 1,3

• 2000-2010 0,9

Consumo X Produção(número índice – base fixa jan./2000=100)

Taxas de crescimento médio anual

Consumo Produção

4. Indústria no Brasil

• Realidade atual

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EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO COMERCIAL

Fonte: FUNCEX. SECEX.

Brasil(Total – em US$ milhões)

Rio Grande do Sul(Total – em US$ milhões)

Exportações Importações Saldo comercial2006 137.807,5 91.350,6 46.456,92007 160.649,1 120.617,4 40.031,62008 197.942,4 172.984,8 24.957,72009 152.994,7 127.672,3 25.322,52010 201.915,3 181.595,5 20.319,8

Exportações Importações Saldo comercial2006 11.802,1 7.949,2 3.852,82007 15.017,7 10.168,2 4.849,42008 18.351,6 14.524,8 3.826,82009 15.236,1 9.471,4 5.764,72010 15.382,4 13.279,9 2.102,5

4. Indústria no Brasil

• Realidade atual

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EXPORTAÇÕES DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

Total das exportações (A)

Total indústria de transformação (B)

B/A (%)

2006 137.807,5 106.354,1 77,22007 160.649,1 122.718,0 76,42008 197.942,4 141.953,6 71,72009 152.994,7 107.820,7 70,52010 201.915,3 129.643,3 64,2

Total das exportações (A)

Total indústria de transformação (B)

B/A (%)

2006 11.802,1 10.620,1 90,02007 15.017,7 13.020,4 86,72008 18.351,6 16.015,5 87,32009 15.236,1 12.956,9 85,02010 15.382,4 13.163,0 85,6

Brasil – Exportações da indústria de transformação em relação ao total(em US$ milhões)

RS – Exportações da indústria de transformação em relação ao total(em US$ milhões)

Fonte: FUNCEX. SECEX.

4. Indústria no Brasil

• Realidade atual

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EXPORTAÇÃO DE ALTA TECNOLOGIA

Brasil – Exportação de alta tecnologia em relação ao total da indústria(em US$ milhões)

RS – Exportação de alta tecnologia em relação ao total da indústria (em US$ milhões)

Fonte: FUNCEX. SECEX.

Total da industria (A)

Produtos de alta tecnologia (B)

B/A (%)

2006 124.400,4 9.411,7 7,62007 144.153,9 10.240,8 7,12008 174.773,9 11.507,0 6,62009 132.026,4 9.048,4 6,92010 177.449,2 9.315,8 5,2

Total da industria (A)

Produtos de alta tecnologia (B)

B/A (%)

2006 10.638,6 227,8 2,12007 13.034,3 190,6 1,52008 16.100,6 165,4 1,02009 12.969,4 124,5 1,02010 13.178,1 159,3 1,2

4. Indústria no Brasil

• Realidade atual

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2.4%

6.6%

Desenvolvidos Emergentes

PAÍSES EMERGENTES DITAM RUMO DO CRESCIMENTO

Fonte: FMI, UNCTAD, OCDE, USDA

2009 2015

Economia mundial deve crescer 4,3% ao ano

E criar diversas oportunidades...

O mundo terá 7,2 bilhões de habitantes, sendo 6,1 bilhões nos países emergentes.

Cerca de 225 mil pessoas/dia

O consumo mundial de grãos deve crescer 2,7 milhões/ton por ano. As exportações mundiais devem

atingir os US$ 28 trilhões.

Um adicional de US$ 2 trilhões/ano

264 milhões devem entrar no mercado de trabalho 176 mil/dia.

256 milhões nos emergentes.

Os países emergentes devem investir US$ 83 bilhões/ano para atender à maior demanda por alimentos.

5. Oportunidades da indústria

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64%

71%

68%

58%

1980

1984

1988

1992

1996

2000

2004

2008

2012

2016

2020

2024

2028

2032

2036

2040

2044

2048

56%

41%

48%

73%

OPORTUNIDADE ÍMPAR: BÔNUS DEMOGRÁFICO

2022

População Economicamente Ativa (14-64)

Porém, o envelhecimento da população será rápido, e demandará desafios, como a reforma na previdência.

Razão de dependência

Grau de Dependência (jovens+idosos)/total

Como aproveitar o Bônus Demográfico?

Investimento em educação e infraestrutura.

Gerando empregos de qualidade e aumentando a capacidade produtiva

A evolução demográfica é um forte indicativo de que o mercado interno pode continuar “puxando” o crescimento na próxima década;

Fonte: IBGE

Haverá mais pessoas em idade produtiva que idosos, crianças e estudantes

5. Oportunidades da indústria

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• Mercado externo, olhar o mundo com mais foco e eficiência

5. Oportunidades da indústria

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• Perda de espaço da indústria no mercado interno Consumo cresce mais que produção – desindustrialização,

desnacionalização, migração para outros setores

• Desafios estruturais Educação, qualificação P & D – Tecnologia, inovação Custo Brasil – Infraestrutura, logística, energia Reforma do estado e sua eficiência (política, previdência,

tributos...) custeio X investimento Redução das barreiras ao comércio mundial Redução da dependência ao capital externo

6. Desafios e inquietudes

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• Desafios emergenciais Instrumentos que permitam condições de conter a “invasão” do nosso

mercado interno e ampliar minimamente nossa parcela e presença no mercado externo

Desoneração de exportações Restituição de créditos fiscais por exportações Fortaleceria estrutura

de capital da indústria “Dosar” o processo de abertura, visando preservar o mercado interno

e setores industriais estratégicos Barreiras tarifárias mais ousadas Barreiras não tarifárias Contrabando, informalidade, triangulação Cotas Política de contrapartidas Sobretaxas (ex. calçados, pneus)

6. Desafios e inquietudes

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• Desafios emergenciais

Custo de capital – juros Cambio Taxação mais ousada para capital externo, sobretudo

especulativo Equiparação tributária para ganhos de capital externo e

interno (IR) “Quarentena” para investimento externo Outras alternativas na mesma direção

6. Desafios e inquietudes

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País emergente, continental, auge do bônus demográfico.

Indústria implementada, diversificada.

Processo de abertura consolidado, irreversível. Mercadoglobal crescente.

Consciência das oportunidades, desafios.

Acreditemos! Sigamos em frente!

7. Conclusão