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PIBIC
Ministério da Ciência. Tecnologia, InovaçLks e Comunicaç8es instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Coodenação de Capacitaçfío Divisão Apoio Tthúco
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO INPA RELATÓRIO FINAL
EFIDROGRAMA DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS NA RESERVA
FLORESTAL ADOLPHO DUCKE
BOLSISTA: Fabricia Adria Rio Branco Souza do Valle
ORIENTADOR(A): Sávio José Filgueiras Ferreira
Relatório Final apresentado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, como requisito para a conclusão como participante do Programa de Iniciação Científica do INPA.
Manaus - Amazonas 2017
Apoio Financeiro:
Ministério da Ciência, Teonologia, InovaçBes e Comunicações instituto Nacional & Pesquisas da Amazi3nia
CooPdaieFgo de Capacita@o DivisHo Apoio Técnico
i
Título*Trabalho do Bolsista: Hidrograma de Microbacias Hidrogriificas na Reserva
Florestal Adolpho Ducke.
O local do projeto é a Reserva Florestal Adolpho Ducke que possui 10.000 hectares (100 km2) e
aproximadamente 10 km de cada lado, nesta reserva estão localizados os dois pontos deste projeto (1)
Igarapé Barro Branco - Sitio Uirapuru; (2) Igarapé Acará- 2 (dentro da Reserva Ducke). O hidrograma
unitário estuda a resposta da bacia a uma precipitação de volume unitário, e seu estudo agrega
informações sobre o comportamento desses igarapés, e com isso, auxilia em projetos futuros sobre
possíveis utilizações desses igarapés. Nesse projeto as ferramentas utilizadas para se encontrar o
hidrograma unitário desses igarapés são: Vazão (m3/s) e precipita$io (mm). O projeto consistiu de
atividades de campo e os cálculos foram realizados no setor CPCRH/ INPA, visando o estudo do
hidrograma unitário de dois igarapés que nascem na Reserva Ducke e que fazem parte da bacia
hidrográfica do Rio Tarumã-Açu. Foram realizadas medições de vazão e coleta de dados de
precipitação, e os dois pontos possuem características naturais, sendo o principal objetivo determinar
o hidrograma unitário dos dois igarapés. Os resultados permitem concluir que os hidrogramas obtidos
possuem resultados relevantes para o entendimento do comportamento hídrico desses igarapés, pois
apesar de estarem localizados em ambiente natural, possuem diferenças em relação a área total, e por
isso, os hidrograrnas obtiveram diferenças significativas entre si. Com esses resultados é possível
estimar quanto de água realmente precipitou no corpo hídrico, sem contar o que é absorvido pelo solo
etc. Alem disso, existe a necessidade de obter mais informações sobre esses igarapés para que em um
futuro possamos usufruir dessa água com consciência (sem desperdícios), esses igarapés podem ser
utilizados para irrigação, recreação, abastecimento e etc.
Palavras Chave: Igarapé; Reserva Ducke; ambiente natural; Hidrograma Unitário.
Apoio Finsnoeiro:
-uC ,,,- fAP-q.y
*"..,a-
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inova@ks e com uni^@% instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Cooráetw,%o de Capcitaçiáo Divisúo Apoio T h c o
Subárea: Clima e Ambiente
Financiamento: PIBICICNPq
Data: a4 1 1% 1
. LL).
Bolsista
Apoio Financeiro: -
Realização:
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENT~TCA DO N A RELATOMO FINAL
A transformação da precipitação em escoamento superficial numa bacia hidrográfica pode ser
representada pelo hidrograma, que para uma dada duração de chuva, constitui uma característica da
bacia. Esse efeito tem sido um tema tratado e discutido para a construção de uma teoria adequada, tanto
em seus aspectos conceituais como em seus aspectos práticos (Marques filho et al, 2009). E chamado
de hidrograma o gráfico que relaciona a vazão no tempo, e a sua distribuição é resultado da interação
de todos os componentes do ciclo hidrológico, relacionando a precipitação e a vazão na bacia
hidrográfica, considerando que as características principais da precipitação são o seu total, duração e
distribuições temporal e espacial (Tucci, 1993). A intensidade de uma chuva concentra um grande
volume de água precipitado em um dado tempo e a variação de sua intensidade é um dos condicionantes
do formato do hidrograma gerado (Zahed Filho, 201 1).
Com a interferência indireta a partir das leituras dos níveis d'água, será obtida a vazão
utilizando-se das curvas-chave, que relaciona um nível d'água com a vazão. O hidrograma descreve o
comportamento da vazão no tempo, porém não é possível ter um indicativo da probabilidade de sua
ocorrência.
Desde 20 14 vem sendo medidos os pares, cota e vazão, para a determinação das curvas-chave
dos igarapés Barro Branco e Acará, que nascem na Reserva Florestal Adolpho Ducke, situada na
periferia de Manaus e que fazem parte da bacia hidrográfica do Rio Tarumã-Açu. Também os níveis
d'água vem sendo monitorados, possibilitando a obtenção de vazões de forma indireta, mas continua. - Com o emprego de vários eventos de precipitação e das respectivas vazões será possível obter o
hidrograma das bacias hdrográficas desses dois igarapés, contribuindo com importantes informações
hidrológicas em área de floresta primaria. Deve-se considerar que na região onde será desenvolvido
este trabalho o clima é predominantemente chuvoso, com índices acima de 2000 mrn por ano e com
, possibilidade de eventos de chuva acima de 80 mddia, portanto esse estudo é de grande importância
para a região, devido as características climáticas. Além disso, várias bacias hdrográficas próximas a
área urbana de Manaus estão sujeitas a serem alteradas pelas invasões e construções de condomínios,
alterando o regime hidrológico. Geralmente essas intervenções causam preocupações, pois ocorre uma
, resposta mais rápida de deflúvio, e assim podendo causar inundações em áreas com moradias.
I Apoio Financeiro:
1
PROGRAMA DE INICIAÇAO C I E ~ C A DO iNPA RELATÓRIO FINAL
O hidrograrna unitário é útil na análise hidrológica das bacias hidr&gráficas, e através dos
estudos que vem sendo realizados nesses igarapés, o hidrograma unitário agrega mais informações
sobre essas bacias, e quanto mais informações obtivermos, mas eficiente e consciente será a proteção
e até mesmo o possível estudo para uso dos recursos hídricos encontrados nessas bacias.
O objetivo do presente trabalho é determinar hidrograma unitário dos dois igarapés da bacia
do Tanunã-Açu que nascem na Reserva Florestal Adolpho Ducke.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo vem sendo realizado em seções de igarapés, que nascem na Reserva Ducke (área de 100 krn2
(10 x 10 km) e está situada na periferia de Manaus, com coordenadas 02'53' de latitude S e 59'58' de
longitude) e que fazem parte da bacia hidrogrUica do Rio Tmã-Açu .
Figura 1. Locaíizaçiio da Btea de estudo mostrando os pontos na Reserva Florestd Adolpho Ducke. (P3= Ig. Barro Branco, localizado no sitio Uirapuni, P13= Ig. Acarti 2.)
Realização:
PROGRAMA DE INICLAÇAO CIENTIFICA DO INPA RELAT~RIO FINAL
, 1) Barro Branco: Sitio Uirapuru.
Caractensticas: As águas do igarapé são ácidas, com pH variando de 4,6 a 5,0, profundidade em torno
de 16,5 cm, condutividade elétrica variando de 6,9 a 10,O mS/cm, água transparente (clara). Valores
próprios de igarapés naturais de pequena bacia hidrográfica em área de terra firme na Arnadnia
central. Com leito arenoso e vegetação ripária preservada.
Figura 2. Local de medidas de vazão no igarapé Barro Branco.
2) AcarB: Acará 2 (na extremidade da Reserva Ducke).
Características: As águas do igarapé são ácidas, com pH variando de 4,3 a 4,8, com largura de 6,40
cm e a profundidade em torno de 1,39 m, condutividade elétrica variando de 8,6 a 17,6 mS/cm, igarapé
natural de terra firme. Apresenta água escura (água preta), com leito arenoso e vegetação ripária
preservada.
Ngura 3 . lgarape ACara aentro aa Keserva Ducke.
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENT~ICA DO INPA RELATÓRIO FINAL
A área desses dois igarapés também é uma variável que interfere nos resultados hidrológicos,
portanto, essa área foi delimitada. O igarapé Barro Branco possui 2,49 km2 de área e a do igarapé
Acara de 23,54 km2. A área do igarapé Acará é aproximadamente 12 vezes maior do que a do igarapé
Barro Branco.
Para a obtenção dos Hidrogramas Unitários foi necessário os registros de vazão e da
precipitação simultaneamente para cada bacia hidrográfíca. Em cada exut6rio escolhido para as bacias
foi instalada uma estação automática de monitoramento do nível d'água. Com os valores de nível
d'água se calcula a vazão com a utilização da Curva-chave, que foi obtida ao longo desta pesquisa.
As Curvas-chaves foram obtidas com a medição da vazão e do nível d'água.
Metodo de Vazão
a) Método da Diluição.
A aplicação deste método de descarga química baseia-se nas diferenças de concentrações de um
marcador químico especifico na água do curso (igarapé, rio), consiste em injetar uma solução
concenb-ada de produtos químicos de titulo conhecido, em uma seção transversal de um escoamento
de fluido, determinando a jusante dessa seção, a nova concentração. Este ponto de recolhimento da
amostra deve ser suficientemente afastado, de maneira a assegurar urna mistura homogênea da solução
com a água. A solução traçador injetado deve ser facilmente solúvel, conservador (ou seja, não reativa),
não tóxico e acessível. Para exata medição, a concenúaqão do traçador na água do rio fundo deve ser
baixa, o traçador deve ser facilmente detectável com medidores portáteis - condutividade elétrica (CE)
- Condutivímetro. Um rastreador comum usado em estudos de rios é NaCl ( sal de cozinha ).
A solução com a concentração de marcador conhecido (C,) 6 injectado dentro de 4 canal com t
uma concentração conhecida de fundo (Co) a uma taxa de fluxo constante (Qi). A taxa de fluxo pode
então ser determinada com base em principios de conservação da massa, tal como mostrado na
Apoio F i c e k o :
PROGRAMA DE INIcIAÇÃO cIENT~FIcA DO INPA RELAT~RIO FINAL
A equação pode ser resolvida para QO através da medição da concentração do traçador em
algum ponto a jusante do local de injecção até que se torne constante (Qi), e reconhecendo que a
descarga no ponto de medição a jusante (Qi é igual a QO + Qi).
Um volume da solução do traçador (Vi) é instantaneamente injetado no interior do canal. A
mudança na concentração do marcador é então medida em algum ponto a jusante usando medidores
portáteis (condutivímetro). As Medidas começam quando o traçador é injetado no canal e continuam
até que esteja certo de que todo o volume do marcador tenha passado pelo ponto de medição
(caracterizado por um retomo ao back-ground concentrações - condutividade do curso d água antes
da injeção).
Os dados de concentração versus tempo resultante podem ser plotados, e a hrea sob a curva
integrada encontra-se a descarga. Isto é ilustrado na Equação:
Onde:
Q = vazão a ser medida em (m3/s);
Co = concentração da substância química na água antes da injeção do traçador (in natura) em (mgIL);
Ci = concentração da substância química na solução injetada em (mg/L);
Vi= volume da solução do traçador;
t= tempo.
Apoio Finaweko:
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENT&~CA DO INPA RELATÓRIO FINAL
Materiais utilizados para o método de Diluição:
igampé (1 kg nos igarapés Acará e Bolívia e 200g no igarapé Barro
Figura 6: Balde para homogeneização
anotação dos valores da vazão.
b) Método de medição de Fluxo de água.
A medida de vazão para compor a curva-chave em uma seçtío transversal de um igarapé também
é efetuada com o auxílio do medidor de fluxo, denominado molinete, com o qual se obtém a medida
da velocidade da &ente do igarapé em pontos pré-estabelecidos.
O medidor de fluxo é um equipamento destinado a medir a velocidade da água, com póssibilidade de
se medir em diferentes profundidades do curso d'água (Figs. 10 e 11). Este equipamento assemelha-se
a um cata-vento, cujas hélices giram com maior ou menor velocidade, dependendo da velocidade da
Apoio Financeiro:
PROGRAMA DE INIcIA~ÃO CIENTÍFICA DO INPA RELATORIO FINAL
água. Esse método é considerado clássico e preciso, razão que vem sendo utilizado para a aferição do
método do traçador e, consequentemente, validar os resultados de vazão já determinados.
Após a coleta de dados com o medidor de fluxo (distancia, profundidade, largura vertical e
velocidade), são realizados cálculos para encontrar a área e posteriormente a vazão do igarapé, como
mostra o exemplo na tabela 1, onde o valor encontrado para a vazão foi de 0,33475 m3.s-'.
Tabela 1 : Dados do medidor de fluxo.
O medidor de fluxo utilizado é o da marca The Global Water Flow Probe, ideal para estudos
de escoamento de águas fluviais, pois mede fluxos em rios e córregos, e possibilita o monitoramento
da velocidade da água também em valas e canais.
22/01/2016
Vertical (m)
Distância da margem (m)
Profundiâade (m)
Largura vertical (m)
Área da suó-seção (m2)
Velocidade a 0,2P (m.sl)
Vazão na sub-seção (m3.s-I)
O cálculo realizado para encontrar a vazão com o medidor de fluxo é a seguinte:
Onde:
1
03 0,58
0,5
0,29
o, 1
0702
V: velocidade (m/s);
A: área (m2).
Apoio Financeiro:
2
1
0,76
075 0,38
0 2
0,07
3
1,5 0,68
0,5 0,34
0,2
o,%
4
2
0,67
0?5 0733
02
o,%
5
2,5 0,62
0,75
0746
0,2
0,w
TOTAL
3,15
1,81875
0,33475
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENTÍFICA DO INPA RELAT~RIO FINAL
Tg.?; . . . 5 : ' : .*: 7
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Figuras 10 e 11: The Global Water, molinete utilizado para comparar a Vazão com o método de Diluição.
Calibm$o dos métodos de medida de vazão: Diluição vesus medição de fluxo.
Foram realizadas 16 determinações de vazão com os métodos de diluição e com o medidor de
fluxo simultaneamente.
A Figura 12 mostra o comportamento de uma determinação da medida do traçador na igarapé
Barro Branco. A Figura 13 apresenta a comparação dos dois métodos, com um coeficiente de
determinação calculado igual a =0,9772.
010 I O0 07 14 21 28
Tempo (min) ,
Figuras 12: Variação da condutividade elétrica da água (pS/cm) no igarapé Barro Branco durante a
medida da vazão (Método do traçador).
Apoio Fim&
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENTÍFICA DO INPA RELAT~RIO FINAL
O 0 3 094 096 098 1 Vazão (m3/s) - Método medidor de fluxo
Figura 13. Calibração dos métodos de vazão: Diluição x medidor de fluxo.
Os resultados de vazão determinados pelo método de diluição (traçador) expressam
confiabilidade e pode ser utilizado em pequenos cursos d'água e com baixa profundidade. Outra
vantagem para a utilização na região de terra firme está na baixa condutividade elétrica da ágaa e na
sua baixa variabilidade.
2) Método de medição do Nível d'água.
O nível d'água vem sendo medido concomitantemente com a medi+ vazão na operação de
determinaçâio da curva-chave, a fim de se obter os pares: cota - descarga, a serem interpelados. São
utilizadas Réguas (Limnímetros). A maneira mais simples para medir o nível de um curso d'água é
colocar uma régua vertical na água e observar sua marcação. As réguas são geralmente constituídas de
elementos verticais de 1 metro, graduadas em centímetro. São placas de metal inoxidável ou de
madeira colocadas de maneira que o elemento inferior fique na água mesmo em caso de estiagem
excepcional.
Apoio Financeim
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENT~FICA DO INPA RELAT~RIO FINAL
Figuras 14 e 15: Régua Linimétrica localizada no igarapé do Barro Branco.
Curva Chave
A curva-chave relaciona o nível de um rio com sua vazão. Para obtê-la, fazemos medições de
vazão pelos métodos apresentados anteriormente para diversos níveis e obtemos pares: cota-descarga.
A rel* é obtida a partir da interpolação destes pontos e, como esta operação não contempla todos
os níveis possíveis, utiliza-se ainda a extrapolação (Porto et al., 2001).
Uma vez determinada a curva-chave, precisamos monitorar apenas o nível d'w para
obtermos a vazão do rio.
Hidrograma
O hidrograma é a resposta da bacia a uma precipitaqão de volume unitário em um intervalo de
tempo (Tucci, 1986).
Parâmetros necessários para obtençilo do Hidrograma:
Precipitação (obtidos através do Data Logger localizado na Estação de Clirnatologiada Reserva
Florestal Adolpho Ducke); I
Vazão (obtidos através da interpolação dos dados registrados nas estações automáticas ir
(linígrafos) utilizando as curvas-chaves).
Fatores que influenciam a forma do Hidrograma:
Relevo;
Cobertura da Bacia H i d r ~ g r ~ c a ;
Modificações artificias do igarapé;
Apoio Financeiro:
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENT~FICA DO INPA RELATORIO FINAL
Distribuição, duração e intensidade da precipitação;
Solo.
RESULTADOS E DISCUSSAO Os dados de nível d'água foram obtidos para a deterrnina@o da vazão. Os eventos foram
selecionados concomitantemente com os eventos de precipitação para a obte@o do Hidrograma
Unitário.
Os resultados a seguir mostram os eventos de vazão nos anos 20 14,2015,2016 até 02/2017
ocorridos nos igarapés Acará e Barro Branco.
Acará 2014 15 ,
2 E 10 1
/ - 0 5 1 - '2 o ! 21/04/2014 00:0010/06/2014 00:0030/07/2014 00:0018/09/2014 00:0007/11/2014 00:0027/12/2014 00:0015/02/2015 00:00 ,
Tempo (min) t f
-.-I
Figura 16: Vaz6es obtidas em 2014 no igarapé Acará.
Acará 2015
06/04/2015 00:0026/05/2015 00:0015/07/2015 00:0003/09/2015 00:0023/10/2015 00:0012/12/2015 OO:OÒ31/01/2016 00:00 C Tempo (min)
Figura 17: Vazões obtidas em 2015 no igarapé Acará.
Apoio Financeiro:
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENTÍFICA DO INPA RELATÓRIO FINAL
,- - . ,. .;; & 1 2 1
Acará 2016
12/12/2015 -9/2016 ZK$OB/2016 ng(08/2016 P@08/2016 m!08/2016 oq(0/2016 P4!198/2016 lB#OQ/20170E#05f2017 00:OO i i Tempo (min)
Figura 18: Vazões obtidas em 2016 no igarapé Acará.
Acará 2017
1 Tempo (min) ..=-, - " ..-- ."-- - - - . - - -. - - . . . - , e . . - - i r -..wii-<
Figura 19: Vazões obtidas em 201 7 no igarapé Acará.
Os resultados de vazão obtidos no igarapé Acará mostram que existem picos de elevação, e os
mesmos foram relacionados com a precipitação de volume unitário em um intervalo de tempo com o
objetivo de determinar a resposta da bacia em relação a esses eventos, como mostra a figura 17.
Apoio Finan*
PROGRAMA DE MICIAÇAO CIENTÍFICA DO NA RELATÓRIO FINAL
Foram registrados 19 eventos consideráveis para se obter o hidrograma, alguns foram
descartados por fatores como: elevações com menos de lmm, vários picos dentro de um mesmo
intervalo de tempo entre outros.
Através da comparação entre a média na figura 20 e o comportamento do hidrograrna na figura
2 1, é possível observar que o Ig. Acará está localizado em uma zona rural, distante da zona urbanizada,
ou seja, com pouca interferência antrbpica.
Já em relação ao Ig. Barro Branco, foram obtidos os seguintes resultados:
Barro Branco 2014
' 2i1~6uoo:~/oc/z~i~o0..~0~07~~&4 ~ ~ : ~ ~ d 8 / ~ 9 ~ m ~ o o ; 0 0 0 7 / 1 1 / 2 0 1 4 ~ ~ 7 ~ ~ ~ f ~ ~ ~ s f ~ a t d i 5 ia00 1 Tempo (min)
*- - - .. - -, . . - - - - - - . -. -- i. J -d- i3Lii
Figura 22: Vazões obtidas em 2014 no igarapé Barro Branco.
Barro Branco 2015
Tempo (min)
Figura 23: Vazões obtidas em 2015 no igarapé Barro Branco.
Apoio Financeiro:
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENTÍFICA DO INPA RELAT~RIO FINAL
Barro Branco 2016
22/12/2015 3@0@/2016 Df@B/Ml6 OqtOB/2016 ~OB/2016 Dq108/2016 Oq(P0/2016 m1~Q/2016 ~ 0 I ~ ; t T ~ / 2 0 1 7 00:W
Tempo (min) 1 Figura 24: Vaz6es obtidas em 20 16 no igara* Barro Branco.
' 1
- - - ." --. -*.--*- -- - - - . .- .. .. Barro Branco 2017
Tempo (rnin) ! '. 1
Figura 25: Vazões obtidas em 2017 no igarapé Barro Branco.
Os resultados de vazão obtidos no igarapé Barro Branco mostram que existem picos de
elevação, e os mesmos foram relacionados com a precipitação de volume unitário em um intervalo de
tempo com o objetivo de determinar a resposta da bacia em relação a esses eventos, como mostra a
figura 23.
1. . 1 Curva-Chave Barro Branco 1 0.25 1
O 0,05 0, 1 O, 15 c 2 0,25
i Nível D'água (m) Ot3 1 i
Figura 26: Curva-chave igarapé Barro Branco.
Apoio FinanoQro:
PROGRAMA DE INICIAÇAO CIENT~FICA DO INPA RELAT~RIO FINAL
A curva-chave do Ig. Barro Branco foi determinada a p a . das varihveis Vazão e Nível d'água,
através dela foi possível constatar o comportamento do igarapé em todas estações existentes, tanto no
período chuvoso quanto no período seco.
f-- .- . - - - -. - . - .- - - . - . - .- . - -- v - - - - - - - .- - - e . .--- -- . - -- - - - - - - *
I Hidrograma Unitário Barro Branco (2014,2015,2016 até 0212017) e Média
i C1
E 0,7 E - 'g 0,5 z C 3 0,3 ' 8 1
2 -"I - - - -.. -
0 -1 O
1 3 5 7 9 11 13 15
L! P Tempo (min)
-Série22 -Série23 - S é r i e 2 5 S é r i e 2 6
Figura 27: Hidrograma Unitário Barro Branco.
Os igarapés possuem diferença principalmente em relação a sua área, por esse motivo, os
hidrogramas unitários encontrados, possivelmente terão resultados diferentes.
Ao todo foram registrados 25 eventos consideráveis para se obter o hidrograma, alguns foram
descartados por fatores como: elevações com menos de lmrn, vários picos dentro de um mesmo
intervalo de tempo entre outros. t
O destaque nas figuras 21 e 27 refere-se a média, essa média possibilita obter características
sobre os igarapésestudados, como mostra a figura 28.
Apoio F i m &
PROGRAMA DE INICIAÇAO C I E N T ~ C A DO INPA RELATORIO FINAL
Figura 28: Comportamento do Hidrograrna.
Fonte: Ebah.com. br/content/ABAAABVu4AFlpesquisa-hidradica.
O estudo da produção de água em uma bacia é realizado pela Hidrologia Aplicada. A expressão
"produção de água" ou rendimento hídrico refere-se à descarga total ou vazão total da bacia durante
um determinado período. Representa, de forma simplificada da equação do balanço hídrico de uma
bacia, portanto, parte da precipitação que não é perdida por evapotranspiração (Lima, 2008).
O escoamento superficial das águas geralmente é determinado ao longo dos cursos d'água e os
registros proporcionam obter séries históricas que são extremamente úteis para diversos estudos,
permitindo responder a perguntas tais como: onde há água, quanto há de água ao longo do tempo
e quais são os riscos de falhas de abastecimento de uma determinada vazão em um ponto de um
curso d'água (Porto et al., 2001). Portanto, esses estudos orientam diversos processos de tomada
de decisão.
Os Hidrogramas Unitários obtidos são resultados relevantes para saber como é o
comportamento desses igarapés em relaflo a precipitação, com esses resultados é possível estimar
quando e quanto precipitou efetivamente (quanto de água foi absorvida pelos igarapés). A precipitaçib
efetiva representa um conjunto de informações sobre a infiltração ocorrida em cada eyento e próprio
para investigação futura sobre modelos de infiltração no solo sob floresta primária.
Através do estudo desses escoamentos pode-se vislumbrar uma melhoria na qualidade de vida da
população relacionada a utilização desses recursos hídricos em beneficio da sociedade.
Apoio Finanoeuo:
Além do que já foi dito, o projeto está dando a oportunidade de se conhecer mais a área de pesquisa,
campo e sobre hidrograma unitário, que é o projeto trabahado em questão, enriquecendo o
conhecimento.
REFERÊNCIAS Lima, W. P. Hidrologia Florestal Aplicada ao Manejo de Bacias Hidrográficas. 2.
ed. Piracicaba, São Paulo: [s.n.], 2008.
Marques Filho, A., Ferreira, S.J.F., Miranda, S.A.F. 2009. Modelo de escoamento superficial em bacia
experimental da Reserva Florestal Adobho Ducke. Acm Amazonica, 39(4): 907 - 922;
Porto, R.; Zared Filho, K.; Silva, R. (2001). Apostila de hidrologia aplicada. Desenvolvida pela Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo no departamento de engenharia hidráulica e sanitária;
Tucci, Carlos E. M., Hidrologia, Ciência e Aplicação, EPUSP, 1986;
Tucci, C.E.M. 1993. Hidrologia, Ciência e Aplicação. EDUSP, Editora da UFRGS, ABRH, 952p;
Zahed Filho, K. (201 1). Ciclo hidrologico. h: Porto, R. L. (Org). Fundamentospara a Gestão h Águas. São
Paulo.
A p o Financeiro: