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PLAGIO

Plagio

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PLAGIO

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O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, músaca, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original.

No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.

Índice

1 Etimologia2 No Brasil

3 Viena, 1931: carta a um plagiário

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Etimologia Aorigem etimológica da palavra demonstra a conotação de má intenção no acto de

plagiar; o termo tem origem do latim plagiu que significa oblíquo, indirecto, astucioso.1 O plágio é considerado antiético (ou mesmo imoral) em várias culturas, e é qualificado

como crime de violação de direito autoral em vários países.Plágio não é a mesma coisa que paródia. Na paródia, há uma intenção clara de homenagem, crítica ou de sátira, não existe a intenção de enganar o leitor ou o

espectador quanto à identidade do autor da obra. Plágio é, por exemplo, pegar uma música de algum cantor famoso, exemplo: Justin Bieber, e dizer que a música foi

escrita por você e não colocar créditosPara evitar acusação de plágio quando se utilizar parte de uma obra intelectual na

criação de uma nova obra, recomenda-se colocar sempre créditos completos para o autor, seguindo as normas da ABNT, especialmente no caso de trabalhos acadêmicos

onde normalmente se utiliza a citação bibliográfica.

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No BrasilNo Brasil o plágio é considerado crime e sua principal referência é a lei 9.610. Todavia,

a lei 9.610 é voltada para a proteção de obras comerciais. Segundo essa lei seria possível copias "pequenos trechos", o que é inadmissível em um trabalho acadêmico. Para fins de trabalho acadêmico é mais adequado seguir-se as normas da ABNT, que

não admitem exceções para textos copiados.

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Viena, 1931: carta a um plagiárioO que pode fazer o autor quando é vítima de plágio? Erwin Theodor Rosenthal,

eminente germanista, ensaísta e tradutor, que, em 2005, foi vítima de um notório caso de plágio da sua tradução de A Origem da Tragédia (publicada em 1948), relata um outro caso, ocorrido em 1931, em Viena, quando o escritor austríaco Egon Friedel

(1878 - 1938) escreveu ao seu plagiador, um certo Anton Kuh, uma memorável carta aberta, com o seguinte teor:

Prezado Senhor,Foi surpresa verificar que resolveu publicar a minha humilde estória, "O imperador

José e a Prostituta", tal como a escrevi, com o acréscimo das três palavras: "Por Anton Kuh" , na publicação Querschnitt. Honra-me sem dúvida o fato de sua escolha ter recaído na minha estorinha, quando toda a literatura mundial desde Homero se

encontrava à sua disposição. Teria gostado de retribuir na mesma moeda, mas depois de examinar toda a sua obra, não encontrei nada que tivesse vontade de subscrever.

(ass) Egon Friedell.