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Márcia Regina Vieira
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
Planejamento e Controle da Produção: Um estudo da área da Produção da Congelo
LTDA.
Administração de Produção
ITAJAÍ (SC) 2009
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
MARCIA REGINA VIEIRA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO: ESTUDO DA ÁREA DE PRODUÇÃO DA CONGELO LTDA.
Trabalho desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí.
ITAJAÍ – SC, 2009
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que me deu
a vida, e saúde para que eu pudesse realizar
meus sonhos e completar mais esta etapa
da minha vida.
Agradeço ao meu pai Laércio, minha mãe
Marisa que me deram a oportunidade de
ingressar na Universidade proporcionando
assim um caminho repleto de sucesso para
minha vida.
Agradeço minha irmã Marilécia e meu
namorado Carlos Eduardo pelo
companheirismo, pelo amor e por estarem
ao meu lado em todos os momentos da
minha vida.
Em especial ao meu cunhado Iuri, por ter me
ajudado durante toda a realização do meu
TCE.
Ao meu orientador Prof. Odécio pela
dedicação e auxilio neste trabalho.
Aos meus amigos e amigos professores que
conquistei durante esse período acadêmico,
pois os levarei comigo em meu coração e
em meus pensamentos.
Enfim quero agradecer todas as pessoas
que de uma forma ou de outra contribuíram
para a realização desse sonho.
A todos muito obrigado!
EPÍGRAFE
Não fique triste quando ninguém
notar o que fez de bom
Afinal...
O sol faz um enorme espetáculo ao
nascer, e mesmo assim, a maioria
de nós continua dormindo.
(Charlie Chaplin)
EQUIPE TÉCNICA
a) Nome do estagiário
Márcia Regina Vieira
b) Área do estágio
Administração da Produção
c) Supervisor de campo
Carlos Flores
d) Orientador de estágio
Prof. Odécio Bodenmüller
e) Responsável pelos Estágios em Administração
Prof. Eduardo Krieger da Silva
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
a) Razão Social
Congelo Congelamentos e Armazenagens Ltda.
b) Endereço
Avenida: José Francisco nº. 1521 – São Domingos – Navegantes – SC.
c) Setor de desenvolvimento do estágio
Insumos para pesca
d) Duração do estágio
240 horas
e) Nome e cargo do supervisor de campo
Iuri Pawlenko
f) Carimbo e visto da empresa
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
Itajaí, 02 de Novembro de 2009.
A empresa CONGELO CONGELAMENTOS E ARMAZENAGENS LTDA,
pelo presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a
publicar, em sua biblioteca, o Trabalho de Conclusão de Estágio executado durante
o Estágio Supervisionado, pela acadêmica MÁRCIA REGINA VIEIRA.
________________________________
Iuri Pawlenko
Engenheiro/ Gerente.
RESUMO
O Trabalho foi desenvolvido na empresa CONGELO CONGELAMENTOS E ARMAZENAGENS LTDA, em Navegantes (SC). A empresa atua no mercado de gelo há 29 anos e no mercado de pescados há 19 anos, buscando sempre atingir seu principal objetivo que é a satisfação dos clientes. O objetivo geral do trabalho foi melhorar a produção através da identificação da capacidade produtiva, para adequar o processo e aperfeiçoá-lo. A pesquisa buscou agregar novos conceitos e métodos para melhorar a estrutura e a capacidade produtiva utilizada dentro da empresa. Sendo utilizado o método quantitativo mediante de dados primários e secundários fornecidos pelos donos da organização. Os resultados desta pesquisa foram importantes para a organização, pois auxiliará na tomada de decisão na área da produção. Espera-se que estes resultados apresentem as principais necessidades da empresa, proporcionando para seus respectivos donos uma visão mais ampla dos fatores da produção que precisam de uma atenção especial. E também que as melhorias apresentadas através dos gráficos possam contribuir para a racionalização da energia contratada utilizada na produção da empresa, a partir do momento que sejam implantadas. Palavras Chaves: Melhorias, Capacidade Produtiva, Racionalização.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Principais decisões do processo de administrar .......................................22
Figura 2: Fluxo de administração de materiais.........................................................26
Figura 3: Efeito interno e externo dos cinco objetivos de desempenho ...................33
Figura 4: Diferentes fatores competitivos que implicam diferentes objetivos de
desempenho..............................................................................................................34
Figura 5: Símbolos do fluxograma............................................................................38
Figura 6: Passos para o benchmarking....................................................................40
Figura 7: Ciclo PDCA para melhorias.......................................................................43
Figura 8: Organograma da empresa ........................................................................47
Figura 9: Produto da empresa..................................................................................50
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Concorrentes da empresa .......................................................................51
Quadro 2: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - uma máquina..........52
Quadro 3: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - duas máquinas .......53
Quadro 4: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - três máquinas .........54
Quadro 5: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - quatro máquinas..... 54
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Vendas 2006 .......................................................................................55
Gráfico 2: Vendas 2007 .......................................................................................56
Gráfico 3: Vendas 2008 .......................................................................................56
Gráfico 4: Vendas 2009 .......................................................................................57
Gráfico 5: Vendas geral .......................................................................................57
Gráfico 6: Estoque do ano de 2006 – quatro máquinas.......................................58
Gráfico 7: Estoque do ano de 2007 – quatro máquinas.......................................59
Gráfico 8: Estoque do ano de 2008 – quatro máquinas.......................................59
Gráfico 9: Estoque do ano de 2009 – quatro máquinas.......................................60
Gráfico 10: Estoque do ano de 2006 – três máquinas .........................................61
Gráfico 11: Estoque do ano de 2007 – três máquinas .........................................61
Gráfico 12: Estoque do ano de 2008 – três máquinas .........................................62
Gráfico 13: Estoque do ano de 2009 – três máquinas .........................................62
Gráfico 14: Produção por máquina 2006 .............................................................63
Gráfico 15: Produção por máquina 2007 .............................................................63
Gráfico 16: Produção por máquina 2008 .............................................................64
Gráfico 17: Produção por máquina 2009 .............................................................64
Gráfico 18: Sugestões .........................................................................................65
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................11
1.1 Problema de Pesquisa ...............................................................................12
1.2 Objetivos Geral e Específico ......................................................................13
1.3 Aspectos metodológicos.............................................................................13
1.3.1 Caracterização do trabalho de estágio.................................................14
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa ..................................................15
1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados..............................15
1.3.4 Tratamento e análise dos dados ..........................................................16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................18
2.1 Organizações .............................................................................................18
2.2 A Indústria ..................................................................................................19
2.3 Empresa Familiar .......................................................................................19
2.4 Administração Geral ...................................................................................21
2.5 Áreas da Administração .............................................................................23
2.5.1 Administração de Recursos Humanos .................................................23
2.5.2 Administração de Marketing.................................................................24
2.5.3 Administração de Materiais ..................................................................24
2.5.4 Gestão de Estoque...............................................................................26
2.5.5 Gestão de custos .................................................................................27
2.5.6 Organização, Sistemas e Métodos ......................................................28
2.5.7 Administração Financeira.....................................................................29
2.5.8 Administração da produção..................................................................30
2.5.8.1 Planejamento e Controle da Produção ........................................31
2.5.8.2 Melhoria do desempenho da produção........................................35
2.5.9 Just in Time..........................................................................................35
2.5.10 Kanban.................................................................................................36
2.5.11 Qualidade e Controle da Qualidade .....................................................36
2.5.12 Fluxograma ..........................................................................................37
2.5.13 Benchmarking ......................................................................................39
2.5.14 Tipos de Benchmarking........................................................................40
2.5.15 Análise de Pareto.................................................................................41
2.5.16 Ciclo do PDCA .....................................................................................42
3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA.....................................................................44
3.1 Histórico da Empresa .................................................................................44
3.1.1 Logotipo da empresa............................................................................46
3.1.2 Estrutura Organizacional......................................................................46
3.1.3 Estrutura Física ....................................................................................47
3.1.4 Missão..................................................................................................49
3.1.5 Visão ....................................................................................................49
3.1.6 Produtos...............................................................................................50
3.1.7 Clientes ................................................................................................50
3.1.8 Parceiros / Concorrentes......................................................................51
4 RESULTADO DA PESQUISA...............................................................................52
4.1 Capacidade produtiva.................................................................................52
4.2 Histórico de vendas ....................................................................................55
4.3 Análise do estoque com a capacidade de produção de quatro máquinas..58
4.4 Análise do estoque com a capacidade de produção de três máquinas......60
4.5 Análise do número de máquinas para atender a demanda. .......................63
4.6 Plano de ação/ Proposições de ações de melhoramentos.........................65
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................67
REFERÊNCIAS.........................................................................................................68
11
1 INTRODUÇÃO
Os serviços que consumimos no dia-a-dia em grande quantidade são
colocados a nossa disposição por meio de sistemas de produção. Sabe-se que o
mercado mundial passa por uma competição acirrada, acarretando grandes
exigências por parte dos consumidores e para que uma empresa tenha um
diferencial é necessário que haja um planejamento na área da produção, buscando
ferramentas que auxiliam a melhoria da eficácia, da produtividade e da lucratividade.
Muitas empresas pela falta de planejamento acabam sofrendo muitas falhas
no decorrer de suas atividades e com uma fábrica de gelo não é diferente, a
necessidade de fazer que um plano de produção não ocorra falhas, o primeiro
objetivo foi achar onde a empresa Congelo Ltda está tendo grande deficiência.
A empresa Congelo ltda. é uma empresa de armazenamento e
congelamento de gelos em escamas, é uma empresa familiar fundada no ano 1980,
esta situada na cidade de Navegantes, onde atende uma grande demanda de
embarcações pesqueiras e distribuidoras de bebidas, e em relação aos fornecedores
a fábrica utiliza somente insumos.
Está inserida em um mercado que precisa acompanhar a inovação e a
globalização não apenas para a competitividade, mas sim para sua própria
sobrevivência. O sucesso de uma organização decorre através de uma clara visão,
aperfeiçoamento, para que a empresa possa se destacar das concorrentes,
atingindo suas metas, satisfazendo seus clientes, e lhes proporcionando o produto
de melhor qualidade, preço e prazo.
O Planejamento e Controle da Produção servem para avaliar os resultados
desejados após a implantação de um plano em uma determinada empresa, sendo
que cada plano determina a preparação de um cronograma de operação. Sabe-se o
grande foco que este departamento apresentou, foi diminuir as despesas fixas
aumentar o lucro com o mínimo de investimentos.
Para Zacarelli (1987) o PCP como programação e controle da produção, é
definido como um conjunto de funções inter-relacionadas que objetivam dirigir o
processo produtivo e coordená-lo com os demais setores administrativos da
empresa. E que dificilmente se encontram na prática dois sistemas de planejamento
e controle da produção igual. Os principais fatores responsáveis por esta
12
diferenciação são o tipo de indústria, tamanho da empresa, e diferenças na estrutura
administrativa.
No presente trabalho, tratamos a implementação de planejamento e controle
da produção na empresa Congelo Ltda., fundamentando teoricamente quais as
melhores formas para chegar ao êxito financeiro e por conseqüência oportunizar
ações diárias para melhorias atuais e futuras da organização.
1.1 Problema de Pesquisa
O planejamento controle da produção constitui no planejamento do
seguimento de operações, da programação da movimentação e da coordenação da
inspeção, e no controle de materiais, métodos, ferramentas e tempos operacionais.
O presente trabalho buscou que a empresa de Gelo Congelo Ltda. consiga sanar os
atuais problemas que vem enfrentando (econômicos e de produção) e alcance os
resultados desejados mediante a quantidade e custo. Com base nesse contexto
apresentou-se o seguinte problema de pesquisa: Quais benefícios à aplicação de
um Planejamento do Controle de Produção podem proporcionar a empresa Congelo
Ltda.?
De acordo com Castro (1997, apud MATTAR, 2005) para que não haja
frustração do pesquisador ao final do processo de pesquisa, o tema escolhido
deverá atender a determinados critérios como importância, originalidade e
viabilidade do tópico escolhido.
A acadêmica acredita que o presente trabalho será importante para o
melhoramento da empresa Congelo Ltda, grande retorno financeiro, melhoria na
produtividade sendo assim, redução de gastos da produção, também pelo
aprendizado gerado.
Tendo em vista a grande capacidade de resultados na implementação de
Planejamento e Controle da Produção na empresa Congelo Ltda, esta pesquisa
forneceu dados aos proprietários que podem contribuir para as melhorias,
considerando que o PCP é um elemento que pode ser decisivo na estratégia das
13
empresas para enfrentar as crescentes exigências dos consumidores por melhor
qualidade, custo e entregas mais confiáveis na produção.
A presente pesquisa foi extremamente viável, considerando que todas as
informações necessárias foram de fácil acesso, envolvendo os proprietários e
também funcionários da empresa Congelo ltda. Essa viabilidade se confirma por
meio de entrevista que o proprietário previamente relatou sobre os altos custos
produtivos da empresa.
Segundo Zeyher (1974) grande parte da atenção da administração é voltada
às operações do departamento de controle da produção. O principal instrumento que
este departamento fornece é auxiliar a aumentar as vendas com lucros crescentes e
com o mínimo de investimentos.
1.2 Objetivos Geral e Específico
O objetivo geral deste trabalho consistiu em aperfeiçoar os processos
produtivos, melhorando a utilização da capacidade visando atender a demanda e
oportunizando a redução dos custos de fabricação.
“Os objetivos operacionalizam e especificam o modo que como se pretende
atingir um objetivo geral”. (ROESCH, 1999, p. 98). Para tanto, o objetivo geral de
acordo com o problema de pesquisa foi propor um programa de planejamento e
controle da produção visando aumentar a lucratividade da empresa Congelo Ltda
por meio da redução dos custos de produção.
Do objetivo geral foram extraídos os seguintes objetivos específicos:
a) Identificar a capacidade produtiva;
b) Adequar o processo produtivo;
c) Apresentar uma proposta de otimização da fabricação de gelo;
d) Apresentar um plano de ação
1.3 Aspectos metodológicos
14
De acordo com esse item temos com objetivo apresentar os aspectos
metodológicos que foram adotados pela acadêmica na elaboração da presente
pesquisa, tendo em vista os seguintes aspectos: caracterização da pesquisa,
contextualização da empresa estudada, participantes, os instrumentos de coleta de
dados a serem utilizados, bem como a análise e a tabulação dos dados.
Segundo Roesch (2005) pode-se definir método como o caminho para se
chegar a determinado fim e, método científico, como um conjunto de procedimento
intelectual e técnico adotado para se atingir o conhecimento.
1.3.1 Caracterização do trabalho de estágio
Na presente pesquisa a acadêmica demonstrou sobre a tipologia Proposição
de Planos, pois pretende apresentar soluções para os problemas diagnosticados, na
qual Roesch (2006, p. 66), descreve que nesta categoria podem ser incluídas
propostas, sistemas, manuais, programas, criados pelo estagiário em resposta a
problemas definidos na organização. Também se pretende desenvolver o estudo em
duas etapas, a primeira constituída de um prévio diagnóstico e num segundo
momento apresentar soluções à organização em estudo.
No desenvolvimento deste projeto foi utilizada a pesquisa de cunho
quantitativo com um caráter exploratório-descritivo.
Qualitativo, pois ele é predominante e a natureza do projeto pretende
desenvolver soluções a empresa estudada, a partir da interpretação dos dados
primários e secundários, no qual a acadêmica poderá analisar e interpretar
adequadamente o ambiente da organização. Segundo Roesch (1999), pesquisa
qualitativa pode ser caracterizada como a tentativa de compreensão detalhada dos
significados ou características situacionais.
Quantitativa, pois a partir da coleta de dados serão obtidos todos os dados
necessários referente à produção, e após as informações junto será feita uma
análise da porcentagem de falhas diagnosticadas na Congelo Ltda.
15
Para Minayo (1994, p. 22) O conjunto de dados quantitativos e qualitativos
“não se opõem, ao contrario se complementam, pois a realidade abrangida por eles
interage dinamicamente, excluindo qualquer dicotomia”.
Desta forma o presente trabalho apresentou de forma exploratória descritiva,
pois o mesmo utilizou de exemplos práticos e apresentará os resultados na forma de
descrição.
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa
O presente apresentou soluções de melhorias em virtude de sua
participação não somente por meio da divulgação dos dados a foram coletados, mas
também no seu próprio interesse nos resultados que foram proporcionados, com
base nas informações disponibilizadas pela empresa, bem como nos conhecimentos
da acadêmica, assim como nas informações dos autores especializados, a presente
pesquisa colaborou com os objetivos futuros da empresa.
Também estiveram envolvidos na pesquisa, os funcionários da empresa
Congelo Ltda da área da produção (10 pessoas) e do departamento administrativo
(06 pessoas), bem como seus proprietários, que puderam, assim, contribuir para o
alcance dos objetivos do presente estudo.
É importante ressaltar, também, a credibilidade que o estudo teve em virtude
do grande interesse dos proprietários em contribuir com o projeto. Roesch (1999)
descreve que a população é um conjunto de indivíduos ou organizações que se tem
a preocupação de entrevistar para a finalidade específica de um estudo. A fonte
sistematizada da pesquisa serão os dados de produção, os quais indicarão o
desempenho financeiro, etc.
1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados
Serão coletados dados primários e secundários no decorrer do projeto.
16
Dados primários são informações coletadas para propósitos específicos e
que estão disponíveis num primeiro momento, ou seja, informações originais
colhidas para um estudo específico de pesquisa de mercado, podendo ser utilizada
como dado para a produção de outros conhecimentos condizentes com os objetivos
do projeto. Segundo Richardson (1999, p. 253), fonte primária “é aquela que teve
uma relação física direta com os fatos analisados, existindo um relato ou registro de
experiência vivenciada”. Já os dados secundários são informações que serão
colhidas no decorrer da pesquisa aplicada junto à empresa. Os dados secundários
serão coletados por meio de entrevistas com os proprietários e questionários com
perguntas fechadas e abertas. O método de coleta foi escolhido em virtude de a
acadêmica ter facilidade no contato com a organização. Richardson (1999, p. 253),
trata como “aquela que não tem relação direta com o acontecimento registrado, se
não através de algum elemento intermediário”, proporcionando assim relatórios para
a observação direta da produção e coleta de dados.
1.3.4 Tratamento e análise dos dados
Roesch (1999) fala da análise de conteúdo sendo o método que busca
classificar palavras, frases ou mesmo parágrafos em categorias de conteúdo. Utiliza-
se desde técnicas simples até as mais complexas que se apóiam em métodos
estatísticos.
O tratamento e a análise dos dados foram obtidos predominantemente de
forma quantitativa, considerando o perfil empresarial dos envolvidos, para garantir
assim maior aproveitamento junto ao desenvolvimento do projeto e sua eficácia.
Os dados obtidos junto à forma qualitativa precisaram passar por um
gerenciamento minucioso de interpretação e coerência das respostas adquiridas,
sabendo que esta pesquisa utiliza respostas de fundo “aberto” e pessoal, precisando
assim de maior atenção.
Já os dados quantitativos, utilizar-se-á resoluções administrativas simples,
como por exemplo, gráficos, estatísticas, que relacionem as fraquezas e fortalezas
das perguntas, levando em consideração que este tipo de pergunta torna-se
“fechada”, com o máximo três opções de respostas. Em ambos os casos citados
acima, foi preciso à análise do conteúdo, originando assim a descrição de relatórios
17
estatísticos dos resultados obtidos, concluindo o problema de pesquisa especificado
anteriormente.
De acordo com Roesch (2006) “a validade da pesquisa dependerá da
habilidade, competência e seriedade do pesquisador”.
18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capitulo serão apresentados às fundamentações teóricas que deram
suporte ao trabalho, sustentando cientificamente e originado por vários autores que
contribuíram para a ciência da Administração em diversas áreas. Torna-se mais fácil
atingir o que se pretende através dos estudos de diversos autores.
Segundo Richardson (2007, p. 68) “a fundamentação teórica tem como
objetivo orientar o leitor para um aprofundamento ao do fenômeno estudado”.
2.1 Organizações
Nas organizações, a execução dos objetivos é um importantíssimo, desta
forma, torna-se claro que as pessoas que administram, desempenham esta função
fundamental, coordenando e analisando o desempenho de diferentes indivíduos, as
organizações buscam então alcançar metas que de outra forma seria praticamente
impossível obter.
As organizações são formas de instituições formais, com regras e métodos
internos que devem ser regidos por lei. Elas permeiam todos os aspectos da vida
moderna e envolvem a atenção, tempo e energia de um grande numero de pessoas.
Possuem uma estrutura interna e interagem com outras organizações.
Para Maximiano (2000), organização é uma combinação de esforços
individuais quem tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma
organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam intangíveis
para uma pessoa.
Segundo Stoner e Freeman (1995), as organizações não devem ser
entendidas apenas como empresas, umas que, ao refletirem os valores e
necessidades culturalmente aceitas, servem a sociedade, organizando a vida e
transformando o mundo num lugar mais seguro e mais agradável de se viver.
19
2.2 A Indústria
A indústria é uma atividade que usa a mão-de-obra humana para modificar a
matéria prima em um produto. Para Franco (1996), o que caracteriza uma empresa é
quando em sua constituição ela possui finalidade de exercer a atividade econômica
para obter fim lucrativo.
Existem indústrias de bens de consumo que são aquelas que produzem para
indústria têxtil alimentar, também existem indústrias de bens de produção que
trabalha com matéria-prima bruta transformando-a em matéria para outras
indústrias. Mas quando transforma a matéria-prima em outro tipo de matéria-prima
chama-se indústria de bens intermediários.
Os bens podem ser classificados de três formas: como os semiduráveis que
são os que tem durabilidade média, duráveis, são aqueles que possuem uma longa
durabilidade,
2.3 Empresa Familiar
As empresas familiares têm como importante característica a raiz de sua
historia vinculada a família, ou procuram manter os membros da família em sua
administração. Existem muitas dessas no mundo todo, e no Brasil esta informação
não é diferente e segundo Bernhoeft (1989 apud OLIVEIRA, 2006) no fim da década
de 80, cada dez empresas brasileiras, nove eram familiares, e seu controle estava
com uma ou mais famílias.
Os desafios de uma empresa familiar não se limitam apenas na rivalidade do
mercado em que esta inserida, mas, sobretudo nas relações entre famílias e o
processo sucessório. O que normalmente acontecem quando os fundadores falecem
ou se aposentam seus herdeiros não dão seguimento, muitas vezes por não terem
espírito ativo e de empreendedor e acabam se desfazendo da organização, para
Moreira (2007) são muitos os problemas que dificultam a sobrevivência das
20
empresas familiares, mas normalmente estão relacionados a conflitos familiares,
sucessão e profissionalização.
As brigas são muitas vezes sobre determinados assuntos que não dizem a
respeito da empresa e por isso devem ser tratados fora do local de trabalho, porém
os membros não conseguem separar as coisas e infelizmente acabam misturando
os assuntos pessoais e de trabalho. Entretanto, não se respeita a hierarquia dos
cargos, isso ocorre porque ao grau de parentesco entre os donos e empregados é o
mesmo, como por exemplo: irmãs sendo as duas filhas do dono, uma não acata as
ordens da outra porque ambas tem o mesmo direito dentro da organização. Para
Moreira (2007, p. 5) as empresas familiares são:
[...] permeadas de conflitos e o crescimento da família normalmente é superior aos cargos da organização, nesse sentido a governança tem importante papel na medida em que pode reduzir conflitos e criar o espaço para que os familiares que não serão gestores tenham o contato e o poder de decisão na empresa.
Outra dificuldade constante que sempre ocorre nas empresas familiares, e
até mesmo a não familiar dependente do porte, é a decisão emocional, ou seja,
decisões que são tomadas pela emoção, são aquelas que os donos precisam tomar
mais não possuem um estratégia definida para adotá-la, apenas usam seu ponto de
vista ou até mesmo a sua intuição para executar. Um exemplo disso poderia ser um
filho que não possui capacidade de administrar e governar alguma área da empresa
e recebe um salário altíssimo para manter o status da família, nesse caso o correto
seria demiti-lo, pois, ele não traz pontos positivos para a empresa, porem é difícil
para o próprio pai tomar uma decisão dessas, já que ele não é um empregado
qualquer.
O seguimento familiar acontece quando uma geração abre espaço para que
outra geração assuma o poder sobre a empresa. Segundo Leone (2005) na
sucessão, o controle da empresa passa as mãos de um membro da família: a
geração seguinte assume o lugar deixado vago pelo sucedido. É muito importante
para a “saúde” da organização, que haja um consenso entre os membros, no
processo de sucessão, quando o sucessor tenha um espírito empreendedor queira
realmente dirigir a empresa.
21
2.4 Administração Geral
Estudando sobre a palavra administração buscou-se o conhecimento que
seu significado vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação
ou obediência). Administração é o ação de trabalhar com e através de pessoas para
alcançar metas tanto para a organização quanto para seus envolvidos.
Para Certo (2005, p. 5) “administração é o processo que permite alcançar as
metas de uma empresa, fazendo uso do trabalho com e por meio de pessoas e
outros recursos da empresa”, sendo assim, Ao administrador, atribui-se a
elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, etc., em que é exigida a
aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração, e a empresa
segue a necessidade de oferecer os recursos necessarios para a realização do
mesmo.
Interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação. (CHIAVENATO, 1997 p. 12).
Segundo STONER (1999, p.5) “administração é o processo de planejar,
organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização
e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos”.
De acordo com Fayol (1968) a administração possui a função de elaborar o
programa geral da empresa, formular um corpo social, de coordenar as ações e de
harmonizar as atitudes.
Koontz e O’Donnell (1976), relata que a administração é imprescindível em
qualquer atividade organizada, e também em todos os níveis organizacionais de
uma empresa. É a função que deve ser exercida por todo corpo diretivo, desde o
Presidente até o cheque de Oficina.
As organizações têm a finalidade de apresentar desempenho econômico, e
por isso que devem existir administradores ativos, criativos e ousados para que
consigam fazer com que a organização tenha um diferencial e se destaque das
concorrentes, segundo Drucker (2002, p. 65):
22
Os administradores precisam ser empreendedores, assumir riscos e inovar. A empresa moderna só poderá reduzir resultados, tanto para a sociedade como para seu próprio pessoal se for capaz de sobreviver ao período de vida de quem a fundou e desempenhar-se em um novo futuro, que será diferente.
Administração é uma procedimento que utiliza métodos de ciência para
tomar decisões e estabelecer um curso de ação, é muito importante que as pessoas
envolvidas no processo saibam como conduzir uma empresa e ter responsabilidade
por ela, e não deixar que o acaso tome conta do seu dia-a-dia.
Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam
recursos para alcançar um objetivo. Conforme Drucker (2002) embora seja
importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o
estudo da administração é o seu impacto sobre o desempenho das organizações. É
a forma como são administradas que torna as organizações mais, ou menos
capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos.
Administração é uma área ampla e muito importante para as organizações e
conforme Daft (2005) que para o alcance da metas organizacionais de maneira
eficaz e eficiente se origina através do planejamento, da organização, da liderança e
do controle de recursos organizacionais.
Administração por Maximiano (2002, p. 26) “como o processo de tomar e
colocar em pratica as decisões sobre objetivos e utilização de recursos”. Estas
decisões englobam o planejamento, a organização, a execução e direção e o
controle, conforme mostra a figura 01.
Figura 1: Principais decisões do processo de administrar. Fonte: Maximiano (2002, p.27)
23
2.5 Áreas da Administração
Ramificando-se a administração geral, pode-se citar algumas áreas as quais
a compõem: Administração de Recursos Humanos, Administração de Marketing,
Administração de materiais, OSM, Administração Financeira, Administração de
Produção, entre outras relacionadas abaixo.
2.5.1 Administração de Recursos Humanos
Mikovich e Boudreau (2000, p. 19) “Definem administração de recursos
humanos como uma série de decisões integradas que formam as relações de
trabalho, sendo que, sua qualidade influência diretamente a capacidade da
organização e de seus empregados em atingir seus objetivos” atua como mediadora
das relações sociais entre a empresa e seus empregados.
Conforme Rocha (1997, p. 79) A administração de recursos humanos é um
conjunto de atividade, que têm como os principais elementos recrutamento a
seleção, avaliação e funções e a compensação, que representa a gestão de pessoal
nas organizações.
Também pertence a esta área as relações sindicais, de trabalho,
treinamento, planos de cargo de salário, desempenho, incentivo e remuneração, etc.
Roesch (1996) afirma que a área de recursos humanos busca basicamente
compatibilizar as necessidades de curto prazo das pessoas com os objetivos de
longo prazo das organizações.
As organizações buscam sanar demais problemas que possam interferir nas
relações junto a seus funcionários e demais envolvidos, oportunizando assim melhor
rendimento entre empresa e funcionário.
24
2.5.2 Administração de Marketing
A área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de trocas, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivo de empresas e indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem estar da sociedade. (LAS CASAS, 1997, p. 26)
Analisando as relações do mundo de forma globalizada, a administração de
marketing encontra-se como fonte de execução organizacional. O mercado atual
suporta inúmeras variações mediante aos vários fatores e sabe-se que nosso mundo
encontra-se interligado junto a suas negociações, qualquer anormalidade por menos
ou por mais distante que esteja acaba por desestruturando os padrões econômicos
empresariais, sendo assim, fortalecer uma empresa junto à satisfação e confiança
que o cliente aplica nela é essencial.
Administração de Marketing é o departamento que faz a imagem da
empresa. De acordo com Bernardi (2003, p. 163) “O Sucesso de uma empresa, por
meio do marketing, esta diretamente relacionada à percepção do mercado quanto a
imagem dela, no que concerne os conceitos de capacidade e habilidade,
confiabilidade e qualidade em um sentido global.”
Pode-se dizer que o marketing é um processo gerencial e social pelo qual o
indivíduo ou grupos obtêm o que procuram e almejam através da criação, oferta e
troca de produtos de valor com outros.
2.5.3 Administração de Materiais
O cuidado com os materiais começou nas organizações, desde a época dos
primórdios da Administração. Com o passar do tempo, diante de tantas
modificações, a Logística apresentou destaque, sendo bastante utilizada pelas
organizações. Essas mudanças trouxeram junto, a necessidade das empresas se
moldarem para conseguir ingressa e, manter-se no mercado.
25
A administração de materiais envolve o fluxo de materiais, e esse fluxo parte
desde o fornecedor até o consumidor final.
De acordo com Arnold (1999, p. 17), algumas atividades relacionadas a este
fluxo incluem o fornecimento físico, planejamento e controle da produção e da
distribuição física.
Ainda Arnold (1999, p. 26) o planejamento e controle dos fluxos de materiais
tem objetivos de:
- Maximizar a utilização dos recursos da empresa,
- Fornecer o nível requerido de serviço ao consumidor.
Para Gonçalves (2004, p. 02) “a Administração de materiais tem como
objetivo de conciliar os interesses entre as necessidades de suprimentos e
otimização dos recursos financeiros e operacionais da empresa”, a fim de cooperar
para o desenvolvimento dos demais departamentos, e conseqüentemente refletindo
no crescimento da organização.
O processo da administração de materiais inicia-se no fornecedor da matéria-prima, acompanhando seus intermediários, até o produto chegar ao seu destino final. Se os investimentos em estoque, forem bem otimizados, e bem administrados tanto em termos de negociação e estratégia de aquisição quanto de dimensionamento dos estoques e projetos de sistema de distribuição, eles poderão ser significadamente reduzidos e otimizados com elevados ganhos para as empresas. (GONÇALVES, 2004 p. 02).
A administração de materiais abrange todo planejamento de controle, dos
fluxos de materiais bem como deve ter técnicas e tecnologias para agilizar os
processos da área.
Administração de recursos é em grande parte baseada em técnicas que integram os elementos de tecnologia e manufatura e aperfeiçoam a utilização de pessoas, materiais e instalações ou equipamentos. (MARTINS, 2006 p. 50)
Segundo Dias (1995), um sistema de materiais deve estabelecer uma
integração desde a previsão de vendas passando pelo planejamento de
programação da produção, até a produção e a entrega do produto final, devendo
estar envolvido na alocação e no controle da maior parte dos principais recursos de
uma empresa: fabricação, equipamentos, mão-de-obra e materiais.
A Administração de materiais tem por finalidade:
Assegurar o contínuo abastecimento de artigos próprios, necessários e capazes de atender os serviços executados por uma empresa. O
26
abastecimento de materiais, porem, devera processar-se em conformidade com três requisitos básicos: qualidade produtiva; data de entrega e menor custo de aquisição. (MESSIAS, 1987 p. 21).
A figura 02 abaixo demonstra a sistemática que funciona o ciclo da
Administração de Materiais.
Figura 2: Fluxo administração de materiais Fonte: Martins (2000)
2.5.4 Gestão de Estoque
Vários departamentos na organização estão associados ao departamento de
estoques entre eles: departamento de produção, departamento de vendas e
departamento financeiro, e todos devem trabalhar harmonicamente para não
prejudicar o funcionamento da organização.
A função de planejar e controlar estoques é fator primordial numa boa administração no processo produtivo. Preocupar-se com os problemas quantitativos e financeiros dos materiais, sejam eles matérias-primas, matérias auxiliares, matérias em processo ou produtos acabados. (POZO, 2002 p. 35).
A Gestão de Estoque torna o processo produtivo mais rápido, possibilitando
o avanço da produção, sem a necessidade de esperar pelo processamento de novos
pedidos ou pelas entregas.
27
O objetivo, portanto é otimizar o investimento, aumentando o uso eficiente dos meios financeiros. Todo processo tem finalidade de desempenhar um controle com detalhes, organizar de maneira eficiente o departamento e manter o domínio do estoque, do pedido, da demanda, bem como entrada e saída de materiais, promovendo a redução dos custos sobre o capital investido. (DIAS, 2006 p.19).
Para Martins (2006), hoje em dia as organizações procuram vantagens
competitivas em relação aos seus concorrentes, e buscam alternativas para
aperfeiçoar seus métodos, e atender seus clientes, no tempo certo na quantidade
necessária para satisfazer seus desejos, esta é uma das estratégias empregadas
pelas organizações dentro da Gestão de Estoque.
De acordo com Arnold (1999, p. 265) “a administração de estoques, é
responsável pelo planejamento e controle de estoque, desde o estágio da matéria
prima até o produto acabado entregues ao cliente”, por isso a necessidade de uma
gestão do departamento.
Gonçalves (2004) considera essencial da gestão de estoque, imprescindível
para o funcionamento da organização. No processo de produção, é fundamental a
existência de estoque de matérias-primas e dos componentes para a fabricação do
produto. Mesmo diante de diversas técnicas avançadas de produção é preciso
conservar o mínimo que seja de estoque pelo menos para suprir a necessidade do
momento.
O estoque auxilia a organização a aumentar ao máximo o atendimento aos
clientes, protegendo-a das incertezas. Arnold (1999, p. 268) escreve que “se fosse
possível rever exatamente o que os clientes querem e quando, um plano seria feito
para satisfazer a demanda da incerteza” assim também é necessário produzir
considerando o incerto.
2.5.5 Gestão de custos
Com o aumento da competição entre comercio e indústrias os gestores
precisam adotar estratégias mais competitivas para as suas organizações,
principalmente no que se refere a custo.
Explicando Dutra (2003) o sistema de custos é uma técnica desenvolvida
para tornar mais seguro e racional o processo de produção. É através de um
28
sistema que o proprietário é capaz de saber quanto cada item de sua empresa custa
e também qual sua margem de lucro.
É de suma importância que a administração gerencial faça parte do dia-a-dia
da organização, para que desta forma se consiga ter acesso rápido aos dados e
tornar as decisões em cima das informações obtidas.
Portanto conforme Leone (2000) a contabilidade de custo é uma atividade
semelhante a um centro onde s informações são processadas, onde se recebem
dados, que são acumulados de forma organizada, analisados e interpretados para
depois produzir informações para diversos níveis gerenciais.
Segundo Perez (2005) é imprescindível o perfeito gerenciamento dos
ganhos, em uma extremidade e dos custos na outra, quando se trata de guerra pela
sobrevivência o mundo dos negócios.
2.5.6 Organização, Sistemas e Métodos
No passado os estudos da área de Organização, Sistemas, Métodos existiu
para a consecução de racionalização e estruturação. OSM atuava na organização
com “excessiva relevância para o componente estrutural e praticamente pouco
envolvido em relação aos componentes tecnológicos”. (ARAUJO. 2001 p. 16).
Foi o sistema do denominado analista de sistemas, ligado a area de processamento de dados, que possuindo em sua definição de função e tarefa de introduzir novos métodos de trabalho, sempre via computador, começa gradativamente avançar sobre a função analista de OSM. (ALVAREZ, 1990 p. 29).
Nos anos 70 os estudos para a área de OSM tiveram um grande avanço,
dando forte destaque no comportamento estratégico. O Analista de sistema que
trabalhava na área de OSM, precisava somente conhecer a tecnologia que causaria
mudanças ao departamento e não era exigido dele conhecimento das metas e
objetivos da organização. Dessa forma, o mesmo trabalhava focando-se apenas nas
necessidades de determinado local e não visando a organização como um todo.
Conforme afirma Paladini (1997), a partir da década de 90 o cargo
desempenhado pelos analistas de organização e métodos praticamente se acaba e
essa função passa a fazer parte do quadro de atribuições para os cargos de
29
gerentes das organizações. Com isso os gerentes obrigam-se a conhecer as
tecnologias que proporcionam mudanças organizacionais.
Novas abordagens contemplarão a informação, o conhecimento e o crescimento pessoal e darão importância não crucial as arrumações tradicionais, tais como, por exemplo: organogramas, descrições de cargos, hierarquizações e manualizações. Tais arrumações tradicionais serão úteis a medida que se integrarem aos novos incrementos de ações organizacional. (ARAUJO, 2001 p. 32).
As funções de OSM são estabelecidas dentro de uma organização, afim de,
melhorar e aconselhar na introdução de novos métodos da administração e
estruturas organizacionais diferentes, que possa reduzir os custos sem causar
danos reais a estrutura social da empresa. (ALVAREZ, 1990).
Alvarez (1990), afirma que o objetivo da área de OSM é implantar e
organizar a estrutura de recursos e de operações de uma empresa, assim como
determinar plano-meios, principalmente na definição dos procedimentos, rotinas ou
métodos. Tem como objetivo básico a eliminação do inútil e supérfluo, afim de,
possibilitar um resultado maior e melhor dentro de uma mesma unidade de tempo.
Araújo (2001), A área de OSM, foi extinta, no entanto suas funções foram
resgatadas pelas áreas de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e pela
área de Qualidade. A área da qualidade resgatou essas funções através de projetos
de qualidade total, ISO, e utilização de 5S´s. Contribuindo para que novas
ferramentas de gestão organizacional fossem implantadas.
Obter planejamentos estratégicos não é o bastante para uma organização, pois o que marca diferencial das organizações é o conhecimento e as informações que possuem. É através dos conhecimentos e da busca de informações que as empresas estarão na frente de seus concorrentes. “Essa é a nova meta dos altos níveis organizacionais, conhecer para vencer”. (PALLADINI, 1997 p. 32).
2.5.7 Administração Financeira
A área de finanças surgiu no início do século XX como um campo de estudo
separado, porém ainda como parte da economia.
30
De acordo com Sanvicente (1993) “os administradores financeiros são
pessoas que se preocupam com o estado monetário da empresa e quem, acima de
tudo, alcançar os objetivos da empresa”.
Braga (1989) afirma que as atividades envolvem recursos financeiros que se
destinam para obtenção de lucros a função financeira compreende um conjunto de
atividades relacionadas com a gestão dos fundos movimentos por todas as áreas da
empresa, sendo responsável pela obtenção de recursos necessários e pela
formulação de uma estratégia volta para otimização do uso desses fundos, essa
função também contribui significantemente ara o sucesso do empreendimento.
A administração financeira, conforme Gitman (1997, p. 44) diz respeito à
análise de planejamento financeiro, e decisões de investimento e financiamento, os
administradores financeiros desempenham tarefas como: orçamentos, previsões
financeiras, administração do caixa, administração do crédito, analise de
investimentos e captação de fundos, auxiliando assim na n a tomada de decisão.
Basicamente a administração financeira fundamenta-se de previsões e
analises, onde exista um grau de rentabilidade, o qual ficará encarregado do
trabalho (mão de obra) e do capital, juntamente com os custos de produção, preços
de venda, circulação do produto e obviamente retorno dos valores investidos com
seus eventuais lucros.
Para Kawasnicka (1987) o sistema global da administração financeira está
baseado nas decisões de investimento e a decisão de distribuição, de lucros e de
financiamentos.
2.5.8 Administração da produção
Analisando a evolução histórica da Administração de produção, Martins e
Laugeni (1999) afirmam que: “Desde os períodos onde o homem produzia para o
consumo próprio, até os dias atuais, onde há presença de linhas de montagem que
padronizam os produtos”, sendo assim, os mesmos acreditam que a produção
evoluiu conforme a necessidade do ser humano, pois atualmente a demanda de
bens e serviços exige produção em massa.
31
A Administração da produção trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços. Tudo o que você veste, como senta em cima, usa, lê ou lança prática de esportes chega a você graças aos gerentes de operações que organizam sua produção. (CHAMBERS, JOHNSTON, SLACK, 2007 p. 29).
Administração da produção diz respeito às atividades orientadas para a
produção de um bem físico ou à prestação de um serviço. É o campo de estudo dos
conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função de Produção
(empresas industriais) ou Operações (empresas de serviços). (MOREIRA,1996).
Para Corrêa e Corrêa (2004, p. 24) gestão produtiva define-se como:
Gerenciamento estratégico de recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando atender necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes.
A administração na produção altera matérias (semi-brutas ou brutas) em
produtos acabados, tendo como controle análise de tempo, análise de pessoal,
análise de custo, análise de qualidade em síntese, formam a macroestrutura da
administração da produção.
2.5.8.1 Planejamento e Controle da Produção
Davi, Aquilano e Chase (2003) “a estratégia da produção está em criar e
agregar valores aos clientes, por meio de prioridades competitivas para apoiar a
estratégia”.
A estratégica da produção busca-se inserir na visão de competitividade
dentro do setor de produção ou a inclusão do conceito de eficácia juntamente com o
conceito de eficiência (CARDOSO, 1996).
Segundo Chambers, Johnston, Slack (2007) “A estratégia de produção diz
respeito ao padrão de decisões e ações estratégicas que define o papel, os objetivos
e as atividades da produção”.
Como qualquer tipo de estratégia, pode-se considerar seu conteúdo e seu
processo de formas distintas:
32
• Processo da estratégia da produção é o método utilizado na produção
especifica do conteúdo;
• Conteúdo da estratégia da produção envolve as decisões específicas
mediante ao seu conteúdo.
Tubino (2000) acredita que o objetivo da estratégia da produção é fornecer a
empresa um conjunto de características produtivas que podem dar base na
obtenção de vantagens competitivas.
Porter (1994) sugere um modelo que pode levar a empresa a obter
vantagens competitivas sobre os concorrentes propondo a existência de três
estratégias genéricas de negócio: liderança em custo total, diferenciação e enfoque
que serão detalhados a seguir:
A estratégia em liderança em custo total busca alcançar o menor custo
possível através da uso de políticas e processos que direcionam a companhia para
sua atividades afins, essa estratégia ordena que a empresa possua grande
capacidade instalada para atender demanda elevadas, o que proporcionara
economia de escala e redução de custo em virtude da experiência adquirida.
Já a estratégia de diferenciação segundo Porter (1994) procura diferenciar a
oferta da empresa da oferta dos concorrentes através da criação de um diferencial
competitivo, que pode acontecer sob formas de marcas e atendimento
personalizados, dentre outras dimensões.
Para finalizar a estratégia de enfoque, para Porter (1994), busca centrar as
forças em um grupo especifico de compradores, ou uma determinada área
geográfica; assim o enfoque pode ocorrer de formas variadas. Geralmente as
estratégias de custo baixo e diferenciação são aplicadas com ampla abrangência em
todo o setor.
Slack et al.(2002) estruturam objetivos para a competitividade de produção,
apostando: qualidade do produto, velocidade nas entregas, confiabilidade nas
entregas, flexibilidade na entrega e custos dos produtos. Definem cada um deles
como se apresenta abaixo:
• Qualidade: é o objetivo visível e julgado pelo consumidor, que influencia a
satisfação e insatisfação.
• Rapidez: enriquece o aumento o aumento da oferta e auxilia na tomada de
decisão do consumidor final.
33
• Confiabilidade: é a entrega do produto no tempo prometido, o uso ineficaz
do tempo causa custos operacionais para empresa.
• Flexibilidade: mudança é palavra-chave; trata-se da capacidade de mudar a
operação em qualquer hora, o que faz e quando faz. É preciso ter
flexibilidade de produto, flexibilidade de composto, flexibilidade de volume e
flexibilidade de entrega.
• Custo: é o objetivo mais importante e que requer maior atenção; a produção
tem seus custos somados aos custos dos funcionários, de instalações e de
materiais.
Slack et al. (2002) complementam afirmando que todas as organizações tem
interesse em reduzir os custos de suas operações, aumentando seus lucros e
reduzindo seus preços, não deixando de dar prioridade aos outros citados
anteriormente.
A figura 3 mostra os efeitos internos e externos nos cinco objetivos de
desempenho anteriormente citados.
Figura 3: Efeito interno e externo dos cinco objetivos de desempenho. Fonte: Slack et al. (2002, p. 83).
Estes autores afirmam que todos os aspectos que influenciam a prioridade
que uma organização da a seus objetivos de desempenho, mais imediato são seus
34
clientes. (SLACK et al., 2002). A figura 03 apresenta a ligação entre os principais
fatores competitivos e os objetivos de desempenho da produção.
Figura 4: Diferentes fatores competitivos que implicam diferentes objetivos de desempenho Fonte: Slack et al. (2002, p. 94).
Slack (1997) define que o planejamento e o controle da produção como
sendo a atividade de se dividir sobre o melhor emprego dos recursos de produção,
assegurando assim a execução do que foi previsto, este, ainda define planejamento
como a atividade que garante que a produção ocorra eficazmente e produza
mercadorias e serviços como necessário, na quantidade, no tempo previsto e na
quantidade.
Compartilhando dessa idéia Russomano (2000) relata que o PCP consiste
em se preocupar com quantidades e prazos, além de possuir a função de coordenar
o processo de produção, bem como, Tubino (1997) O PCP em termos de
abrangência se dedica aos aspectos relativos às decisões de longo, médio ou curto
prazo.
Segundo Burbidge (1983), o planejamento e controle da produção poderiam
ser divididos em cinco etapas principais: planejamento de produção, emissão de
ordens de produção, liberação de ordens, acompanhamento e controle de estoques.
A realização das atividades sugeridas direciona, com eficácia e eficiência, a
empresa, para as necessidades dos seus clientes.
35
2.5.8.2 Melhoria do desempenho da produção
Shiba, Graham e Walden (1997) apontam que a melhoria continua e a
inovação necessitam enfoque na área operacional, enfatizam intensamente a gestão
por inúmeros processos em que os gerentes devem ser capazes de entender o
processo de melhoria com o intuito de proporcionar direção e apoio aos
subordinados engajados nas atividades dessa melhoria.
Os cinco fatores principais de desempenho competitivos, também
conhecidos como os cinco objetivos de desempenho, são: qualidade, confiabilidade,
rapidez, custo e flexibilidade. A importância de cada um destes fatores na
organização depende da sua atividade-fim. (Slack, 1997).
Para Davis, Aquilo, Chase (2003) é necessário que o gerente de produção
avalie o desempenho da produção e após identifique quais são as falhas, para então
dar prioridade às estratégias de melhoramento.
2.5.9 Just in Time
Pode-se determinar que Just in time é a produção de bens e serviços
justamente no momento que haja necessidade, ao invés de manter grandes
estoques, os quais não serão completamente utilizados e atender seus clientes nos
prazos estipulados, levando em consideração a maior qualidade e a maior eficiência.
JIT é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e locais corretos utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, matérias e recursos humanos. (CHAMBERS, JOHNSTON, SLACK, 2007 p. 482)
O JIT é comumente associado a algumas expressões, como por exemplo, a
produção sem estoques, eliminação de desperdícios, melhoria continua de
processos é um sistema de “puxar” a produção ao longo processo de acordo com a
demanda. (DIAS, 2005).
36
2.5.10 Kanban
Para Dias (2005, p. 146) “o kanban é uma das técnicas usadas para atingir
as metas do Just in time, não se trata de um sinônimo”
A orientação desta ferramenta, para o referido autor acima, é no sentido de
se reduzir os tempos de partida de máquinas e os tamanhos dos lotes e produzir
apenas as quantidades necessárias à alimentação de demanda.
Kanban tem sua origem da língua Japonesa e significa cartão, também
conhecido como cartão invisível, controlando a transferência de materiais de um
estagio a outro ate obtenção do produto final.
O domínio do processo de implementação do Kaban torna-se mais simples,
proporcionando a empresa usufruir, em um limite de tempo mais breve, dos
benefícios de uma produção puxada. (MOURA,1999).
Chambers, Johnston, Slack (2007), apresentam diferentes tipos de kanban,
que são:
• Kanban de movimentação ou transporte: serve para avisar o estagio
anterior que o material pode ser retirado do estoque e transferido para uma
destinação especifica;
• Kanban de produção: é um sinal para o processo produtivo de que ele
pode começar a produzir um item, o qual será devidamente armazenado, levando
em consideração seu eventual destino pré estabelecido;
• Kanban do fornecedor: são usados para avisar ao fornecedor que é
necessário enviar material ou componente para o estagio da produção.
2.5.11 Qualidade e Controle da Qualidade
Nos séculos XVIII e XIX, o conceito de qualidade é mito diferente de hoje,
pois a grande maioria das coisas era fabricada por artesãos, trabalhadores
experientes e aprendizes sob a supervisão dos mestres. (Caravantes, 1998).
Segundo Chambers, Johnston, Slack (2007) conceito atual define a
Qualidade como o “relacionamento equilibrado da Empresa com os diversos
37
públicos por ela afetados, estando seus empregados no centro do conjunto de
relações”.
Ainda, Chambers, Johnston, Slack (2007), “Qualidade significa fazer certo as
coisas, mas as coisas que a produção precisa fazer certo variaram de acordo com o
tipo de operação [...] o desempenho da qualidade de uma operação não apenas leva
a satisfação dos consumidores externos, como também torna mais fácil a vida das
pessoas na informação”
De acordo com Juran (1997, p. 19), “o controle de qualidade trata da
execução de planos – da condução das operações de forma a atingir as metas. O
controle de qualidade inclui a monitoração das operações, de forma a detectar as
diferenças entre o desempenho real e as metas”.
Paranthaman (1990, p. 7) afirma que os objetivos do controle da qualidade
são os seguintes:
1. Avaliar os padrões de qualidade em materiais recebidos, em material em
processo e em produtos finais;
2. Julgar conformidade do processo a padrões estabelecidos e tomar ação
apropriada quando são notados desvios;
3. Avaliar a qualidade ótima possível de ser obtida sob as condições dadas;
4. Melhorar qualidade e produtividade por meio de controle de processos e
da experimentação;
5. Desenvolver procedimentos para se estabelecer boas relações vendedor-
comprador;
6. Desenvolver consciência da qualidade, tanto dentro como fora da
organização.
2.5.12 Fluxograma
Oliveira (2005) explica que fluxograma é uma representação gráfica que
apresenta o seguimento de um trabalho de forma analítica, caracterizando os
envolvidos no processo, têm como objetivo uniformizar a apresentação.
Slack et al. (2002) relata que o fluxograma que da uma visão detalhada de
um processo de fluxo, garante que todos os estágios do processo de fluxo sejam
38
incluídos no processos de melhoramento, e que os estágios sejam de uma
seqüência lógica.
Conforme Chambers, Johnston, Slack (2007 p. 612), “O fluxograma da
compreensão detalhada das partes do processo que algum tipo de fluxo ocorre,
registram estágios na passagem de informação, produtos, trabalho ou
consumidores; de fato, qualquer coisa que flua por meio da operação”.
O fluxograma apresenta as seguintes vantagens elencadas por Cury (2005):
• Permite verificar como funcionam, realmente, todos os componentes de
um processo, mecanizado ou não, facilitando a analise de sua eficácia;
• Entendimento mais simples e objetivo do que outros métodos descritivos;
• Facilita a localização das deficiências pela fácil visualização dos passos,
transporte, operações, formulários, etc.;
• Aplicação a qualquer processo desde o mais simples ao mais complexo;
• O rápido entendimento de qualquer alteração que se proponha nos
sistemas existentes, para mostrar claramente as modificações introduzidas.
Davis, Aquilo e Chase (2003) apresentam os símbolos tradicionalmente
utilizados para o desenho de um fluxograma de processos, conforme mostra a figura
abaixo.
Figura 5: Símbolos de um fluxograma. Fonte: Adaptado de Davis, Aquilano e Chase (2003).
39
2.5.13 Benchmarking
Segundo Watson (1994), benchmarking originou-se da palavra benchmark,
que significa uma marca feita por agrimensor, indicando um ponto em uma linha de
nivel, um padrão ou um ponto de referencia, ou seja, é um marco cuja altura, em
relação a uma data referencia, tenha sido determinada por nivelamento.
Para Camp (1998) o Benchmarking é um processo de fixar metas. Porém é
muito importante por ser um meio pelo qual as práticas necessárias para atingir
novas metas são descobertas e entendidas.
Slack et al. (2002) mencionam que este é um método que as empresas
usam para comparar suas operações com as das outras. A fim de ganhar vantagem
competitiva e pesquisar novas idéias práticas.
Zairi (1995) fala do Benchmarking como uma medição do desempenho das
melhores técnicas através de um contínuo esforço de revisão dos processos,
práticas e métodos.
Enfatizam Chambers, Johnston, Slack (2007), que Benchmarking:
• Não é mais restrito somente às operações de manufatura, mas também
tem sido aplicado a outras áreas funcionais, como compras e marketing;
• Não está mais confinado somente às organizações de manufaturas;
• Não é mais somente praticado por especialistas e consultores, mas pode
envolver todo o pessoal na organização;
• O termo competitivo foi ampliado para significar mais do que apenas a
comparação direta com concorrentes, agora significa vantagem competitiva.
Benchmarkting refere-se a um processo continuo e sistemático para avaliar
produtos, serviços e processos de trabalhos de organizações, reconhecidas como
representantes das melhores práticas, com a meta de melhoria organizacional.
(SPENDOLINI, 1993).
Camp (1998) apresenta os passos para o benchmarking, conforme
apresentado no quadro a seguir.
40
Figura 6: Passos para o Benchmarking Fonte: Adaptado de Camp (1998 p.16).
2.5.14 Tipos de Benchmarking
Camp (1998) relata abaixo quatro tipos de Benchmarking, que são:
• Benchmarking Interno – Compara funções numa mesma organização.
Pode ser intra-departamental ou intra-unidades de negócio. Busca as melhores
práticas, os dados envolvidos estão facilmente disponíveis e não há problemas de
confidencialidade.
• Benchmarking Competitivo ou Concorrencial – Comparam produtos,
serviços, processos ou métodos entre empresas diretamente concorrentes. As
grandes limitações e obstáculos a este tipo de abordagem residem na
confidencialidade e na dificuldade em encontrar empresas do mesmo sector
disponíveis para partilhar informação e expor as suas forças e/ou fraquezas. Essa
comparação tem despertado interesse para esse tipo de contato, pois as outras
41
partes também estão interessadas em abranger as melhores práticas que são
motivo do sucesso das suas operações.
• Benchmarking Funcional – Compara atividades funcionais similares em
empresas não diretamente concorrentes. Baseia-se na convicção de que, em muitos
casos, as melhores práticas não se encontram no próprio setor, podendo ser
adquirido conhecimento relevante em sectores com atividade diferente. Nesse tipo
de Benchmarking a troca de informações se dá de maneira mais fácil, pois as
empresas envolvidas não disputam o mesmo mercado.
• Benchmarking Genérico – O objetivo é estudas o processo das empresas
lideres, não concorrentes do mercado que sejam diretamente comparáveis as seus
próprios processo. Realizado o estudo pode-se implementar quaisquer melhoria
para seus processos, sabendo antemão que a probabilidade é de estes se tornarem
mais eficazes do que os sistemas existentes.
2.5.15 Análise de Pareto
O diagrama de Pareto torna visivelmente claro a relação ação/benefício, ou
seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado. Ele consiste num gráfico de barras
que ordena as freqüências das ocorrências da maior para a menor e permite a
localização de problemas vitais e a eliminação de perdas. (GOMES, 2008).
A análise de Pareto tem como função analisar as dificuldade e determinar
sua freqüência de ocorrência. Isso fará com que ache as informações necessárias
para priorizar o seu empenho para garantir que você está utilizando seu tempo onde
obterá o impacto mais positivo.
A análise de Pareto é uma abordagem estatística que permite através de
uma representação gráfica especifica, a identificação dos aspectos relevantes
relacionados a qualidade. No final do século passado em 1897 Vilfredo Pareto um
economista Italiano realizou estudos e desenvolveu modelos para descrever a
distribuição desigual das riqueza.
42
2.5.16 Ciclo do PDCA
De acordo Chambers, Johnston, Slack (2007), “é o conceito de
melhoramento contínuo implica literalmente no processo sem fim, questionando
repetidamente e questionando os trabalhos detalhados de uma operação, é a
sequência de atividades que são percorridas de maneira cíclica para melhorar
atividades”.
O Ciclo PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) apresentado por Silva
(2002) é uma ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance
das metas necessárias à sobrevivência de uma organização, sendo composto das
seguintes etapas:
Planejar (PLAN)
• Definir as metas a serem alcançadas;
• Definir o método para alcançar as metas propostas.
Executar (DO)
• Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de
planejamento;
• Coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do
processo;
• Nesta etapa são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.
Verificar, checar (CHECK)
• Verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta
foi alcançada, dentro do método definido;
• Identificar os desvios na meta ou no método.
Agir corretivamente (ACTION)
• Caso sejam identificados desvios, é necessário definir e implementar
soluções que eliminem as suas causas;
• Caso não sejam identificados desvios, é possível realizar um trabalho
preventivo, identificando quais os desvios são passíveis de ocorrer no
futuro, suas causas, soluções etc.
O ciclo PDCA é um método que visa controlar e conseguir resultados eficazes e confiáveis nas atividades de uma organização. É um eficiente modo de apresentar melhoria no processo. Padroniza as informações do
43
controle de qualidade, evita erros lógicos nas análises, e torna as informações mais fáceis de entender. Pode também ser usado para facilitar a transição para o estilo de administração direcionada para a melhoria continua (CASTRO 2005, p. 01)
Para Águia (2002, p. 23) o método PDCA de controle de processos ou
sistemas é apresentado na figura a seguir:
Figura 7: Ciclo de PDCA para melhorias. Fonte: Adaptado Aguiar (2002, p. 23).
44
3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Este capítulo tem o intuito de apresentar a empresa Congelo LTDA empresa
que ofereceu suporte para realização deste trabalho. Mostraremos abaixo sua
história, estrutura organizacional, física, sua missão, visão, produtos, seus clientes,
concorrentes e principais objetivos.
3.1 Histórico da Empresa
A empresa Congelo Congelamento e Armazenamento está situada na rua
José Francisco Laurindo 1521 – São Domingos – Navegantes – SC (– CEP 88.375-
000, CNPJ: 75.290.569/0001-38, Insc. Estadual: 25.076.052-5. Atuando no mercado
desde 1980 tinha em seu quadro societário Pawlo Pawlenko e Frederico Blind,
sócios fundadores e falecidos, e Genady Pawlenko atual sócio e administrador.
As principais atividades da empresa são a fabricação de gelo em escamas
para suprir a demanda da indústria pesqueira da região, e a industrialização dos
pescados.
No inicio das suas atividades a empresa contava com duas máquinas de 30
garrafas simples, que produziam 700 kg/hora, posteriormente foi expandida para 4
máquinas de 30 garrafas duplas com capacidade de 1 tonelada hora. Atualmente
opera com maquinário de qualidade, compressores Sabroe alternativos,
condensadores casca e tubo, com torres de arrefecimento conseguindo produzir até
100 toneladas dia.
Para a fabricação do gelo é utilizada água extraída do subsolo, onde é
tratada com hipoclorito, hidróxido de sódio e policloreto após a água é filtrada e por
ultimo é mandada para caixa de armazenagem onde ocorre a produção de gelo. O
abastecimento dos barcos pesqueiros é feito através de transporte pneumático, que
vai do silo até o cais, por fluxo de ar, onde os barcos estão atracados. O cais tem
capacidade para quatro barcos e tem a extensão de 85 metros. O gelo fabricado é
45
de qualidade e de alto poder calorífico, satisfazendo a necessidade dos barcos e das
indústrias de pesca da região.
A partir do ano de 1990 a Congelo expandiu suas atividades começando a
atuar com a industrialização de pescados, pois este se tornava moeda de troca para
o pagamento de gelo. Hoje a empresa conta com maquinários avançado de corte e
congelamento.
O processo produtivo obedece a uma rigorosa fiscalização, com
profissionais especializados, que começa com peixe in-natura comprado do barco,
entrando na fabrica por uma abertura própria, que passa direto do caminhão
frigorífico para a sala de manuseio. Em lugar apropriado o peixe é limpo, sem mesas
de inox, onde é eviscerado e filetado. O processo continua em uma esteira onde o
produto é levado em um túnel de congelamento rápido, este congelamento leva um
tempo que varia conforme o tipo de espessura do pescado. Ao sair do túnel é
banhado para não desidratar, embalado a vácuo, acondicionado em caixas
polipropileno e acondicionado devidamente, pronto para a comercialização e
distribuição em redes de mercados pelo estado de Santa Catarina.
A manutenção das máquinas, tanto da fabrica de gelo, quanto das câmeras
de pescados, é feita em oficina própria, por uma equipe de manutenção, gerenciada
por um engenheiro mecânico, contando com um estagiário e dois mecânicos
especializados. Todo o serviço de solda e troca de rolamentos, ajustes e
manutenção em geral são feitas por estes profissionais.
46
3.1.1 Logotipo da empresa
3.1.2 Estrutura Organizacional
A empresa tem como proposta a eficiência, qualidade e bom preço na
produção de gelos em escamas, por isso conta com a colaboração de profissionais
qualificados.
Dentre estes profissionais temos um engenheiro mecânico, sócio e
procurador que é uma pessoa que possui uma procuração de outros sócios
autorizando administrar a empresa e tomar qualquer decisões referente a mesma,
uma contadora responsável pela contabilidade e pelos recursos humanos, um
secretario administrativo, dois engenheiros mecânicos responsáveis pela
manutenção e operação da fabrica de gelo, e outro pela produção da indústria de
pescados, dois encarregados de produção e manutenção, auxiliares de manutenção,
operadores de máquinas, manipuladores (serviços de corte, embalagem e
acomodação nas câmaras frias).
Segue abaixo o organograma da empresa desenvolvido pela acadêmica.
47
Figura 8: Organograma da empresa. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
3.1.3 Estrutura Física
A empresa esta localizada em uma área de 16000 m, possui dois silos para
armazenamento de gelos sendo que um com capacidade de para 400 toneladas e o
outro com 100 toneladas. Quatro máquinas de 30 garrafas, dois compressores
sabroe 8-180, 1 compressor 4-180, sete, sete condensadores casca e tubo, quatro
torres de arrefecimento, uma torre evaporativa, uma estação de tratamento de água
com três caixas de decantação de 50 mil litros.
Na industrialização de pescados a empresa possui quatro câmaras
frigoríficas com capacidade de armazenamento de 100 toneladas de peixe, dois
túnel de congelamento, uma sala de manipulação, uma antecâmara, uma câmara de
espera, uma oficina de manutenção. Um cais de 86 metros as margens do rio Itajaí a
Sul um caminhão frigorífico com capacidade de 6 toneladas de pescados congelado.
48
49
3.1.4 Missão
Por ser uma empresa de pequeno porte a Congelo ltda não tem sua missão
e sua visão descritas formalmente. Sendo assim a pesquisadora, juntamente com os
proprietários e o supervisor de campo e alguns colaboradores iniciaram o processo
da construção das mesmas, dessa forma definiu-se a missão da empresa, que é
primar pela qualidade de nossos serviços, proporcionando aos clientes confiança e
satisfação garantida.
3.1.5 Visão
Ser uma empresa de destaque na fabricação de gelo em escamas com
excelência no processo produtivo, com processos automatizados para obter um
baixo custo. Satisfazer as necessidades dos clientes oferecendo gelo de qualidade
50
com preços acessíveis e aperfeiçoar seus procedimentos e proporcionar um
atendimento de qualidade.
3.1.6 Produtos
Neste capitulo iremos apresentar o produto que a Congelo oferece para seus
clientes, embarcações pesqueiras que é o gelo em escama. Sendo que a mesma
também possui uma diversificação de produtos na área de pescados.
Figura 9: Produto da empresa. Fonte: Dados internos da empresa.
3.1.7 Clientes
No Brasil, principalmente o estado de Santa Catarina vem adquirindo
maiores investidores na área pesqueiras, sendo assim os principais clientes da
empresa Congelo Ltda, sendo as embarcações pesqueiras.
Sendo que seus respectivos donos são: Geovani Persiavalle, André Lima
Gabriel Pires, entre outros armadores de diversos barcos.
51
3.1.8 Parceiros / Concorrentes
Na tabela abaixo veremos os principais concorrentes / parceiros da
Congelo ltda. Sendo que todas essas empresas estão localizadas no vale do Itajaí
sendo que algumas na cidade de Navegantes e outras na cidade de Itajaí.
Quadro1: Concorrentes da Empresa Fonte: Dados da empresa.
JS Captura e Comercio de Pescados Ltda. Cidade de Itajaí: Presta serviços de atracação, descarga e manipulação pesqueira.
Mar Azul: Ipê Pescados Cidade de Itajaí: Produtora de pescados congelados, Manutenção de frotas pesqueiras, comercialização de combustível e fabricação e comercialização de gelos em escamas.
Leardini Cidade de Navegantes: Comercializa e fornece pescados, fabricação e comercialização de gelo.
Chico’s Pescados: Cidade de Navegantes: Comercialização e distribuição de peixe fresco e congelado, fabricação e comercialização de gelo.
Posto Náutico Farol. Cidade de Navegantes: loja de conveniência, diesel marítimo, suprimentos náutico e gelos.
B E T OB E T OB E T OB E T O
G E L OG E L OG E L OG E L O
Beto Gelos Cidade de Navegantes: Fabricação e comercialização de gelo em escama.
52
4 RESULTADO DA PESQUISA
Nesse item apresentam-se os resultados obtidos no período de julho de
2008 à outubro de 2009 de acordo com os objetivos propostos. Para que pudesse
atingir os resultados esperados a acadêmica coletou dados dos anos anteriores
2006, 2007, 2008 fornecidos pela empresa seus respectivos donos e supervisor de
campo.
4.1 Capacidade produtiva
Nas tabelas abaixo veremos vários cenários com informações sobre a
capacidade teórica instalada na empresa, a capacidade real, o consumo de kw/hora,
a produção kg/hora e o custo de energia hora e custo da energia total.
Quadro 2: Capacidade produtiva e custo da energia elétrica - uma máquina. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
CALCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DA CONGELO. Cenário 01
MÁQUINAS U.M 1 2 3 4 TOTAL GERAL CAPACIDADE TEORICA kg/h 2000 2000 2000 2000 8.000 CAPACIDADE REAL kg/h 1000 1.000 CONSUMO ENERGIA kw/h/kg 0,106575 0,106575 0,106575 0,106575 CONSUMO ENERGIA kw/h 106,575 0,000 0,000 0,000 106,575 CUSTO ENERGIA R$/kw/h 0,189 0,189 0,189 0,189 0,189
SIMULAÇÃO VOLUMES
HS TRABALHADAS hs/dia 20
DIAS TRABALHADOS dias 288
CONSUMO Kw/h kw/h 0,106575
CUSTO Kw/h R$ 0,186 VOLUME PRODUZIDO kg 5.760.000 CONSUMO ENERGIA kw 613.872,000 CUSTO ENERGIA R$ R$ 114.180,19
53
A empresa possui capacidade pra produção de 2000 kg de gelo hora mais
devido ao degelo a capacidade real das máquinas cai para 1000 kg hora. Sendo que
no cenário 01 observa-se que trabalhando com uma máquina apenas a empresa
terá um volume de produção de 5760 toneladas e um custo de energia de R$
114.180.000 anual. Mas, analisando a demanda de vendas percebemos que a
empresa não conseguiria suprir a demanda, trabalhando com apenas uma das
máquinas da empresa.
Quadro 3: Capacidade produtiva e custo da energia elétrica - duas máquinas.
Fonte: Elaborado pela acadêmica.
No cenário 2 onde duas máquinas estariam trabalhando, a empresa teria um
volume de produção de 11.520.000 toneladas e a empresa teria um custo de energia
elétrica de R$ 228.360,38 anualmente, sendo que de acordo com o número de
vendas a empresa também não conseguiria atingir a demanda necessária
trabalhando com apenas duas máquinas da empresa.
CALCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DA CONGELO. Cenário 02 MÁQUINAS
U.M 1 2 3 4 TOTAL GERAL
CAPACIDADE TEORICA kg/h 2000 2000 2000 2000 8.000 CAPACIDADE REAL kg/h 1000 1000 2.000 CONSUMO ENERGIA kw/h/kg 0,106575 0,106575 0,106575 0,106575 CONSUMO ENERGIA kw/h 106,575 106,575 0,000 0,000 213,150 CUSTO ENERGIA R$/kw/h 0,189 0,189 0,189 0,189 0,189
SIMULAÇÃO VOLUMES
HS TRABALHADAS hs/dia 20
DIAS TRABALHADOS dias 288
CONSUMO Kw/h kw/h 0,106575
CUSTO Kw/h R$ 0,186 VOLUME PRODUZIDO kg 11.520.000 CONSUMO ENERGIA kw 1.227.744,000 CUSTO ENERGIA R$ R$ 228.360,38
54
Quadro 4: Capacidade produtiva e custo da energia elétrica - três máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
O cenário 3 trabalhando com três máquinas pode-se observar que a
empresa teria um volume produzido de 17.280.000 toneladas e conseguiria atingir a
demanda de vendas, tendo um custo de energia de R$ 342.540,58 por ano.
Quadro 5: Capacidade produtiva e custo da energia elétrica - quatro máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
CALCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DA CONGELO. Cenário 03
MÁQUINAS U.M 1 2 3 4 TOTAL GERAL CAPACIDADE TEORICA kg/h 2000 2000 2000 2000 8.000 CAPACIDADE REAL kg/h 1000 1000 1000 3.000 CONSUMO ENERGIA kw/h/kg 0,106575 0,106575 0,106575 0,106575 CONSUMO ENERGIA kw/h 106,575 106,575 106,575 0,000 319,725 CUSTO ENERGIA R$/kw/h 0,189 0,189 0,189 0,189 0,189
SIMULAÇÃO VOLUMES
HS TRABALHADAS hs/dia 20
DIAS TRABALHADOS dias 288
CONSUMO Kw/h kw/h 0,106575
CUSTO Kw/h R$ 0,186 VOLUME PRODUZIDO kg 17.280.000 CONSUMO ENERGIA kw 1.841.616,000 CUSTO ENERGIA R$ R$ 342.540,58
CALCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DA CONGELO. Cenário 04
MÁQUINAS U.M 1 2 3 4 TOTAL GERAL CAPACIDADE TEORICA kg/h 2000 2000 2000 2000 8.000 CAPACIDADE REAL kg/h 1000 1000 1000 1000 4.000 CONSUMO ENERGIA kw/h/kg 0,106575 0,106575 0,106575 0,106575 CONSUMO ENERGIA kw/h 106,575 106,575 106,575 106,575 426,300 CUSTO ENERGIA R$/kw/h 0,189 0,189 0,189 0,189 0,189
SIMULAÇÃO VOLUMES
HS TRABALHADAS hs/dia 20
DIAS TRABALHADOS dias 288
CONSUMO Kw/h kw/h 0,106575
CUSTO Kw/h R$ 0,186 VOLUME PRODUZIDO kg 23.040.000 CONSUMO ENERGIA kw 2.455.488,000 CUSTO ENERGIA R$ R$ 456.720,77
55
O cenário 4 percebe-se que se a empresa trabalhar com 4 máquinas, o
volume produzido está muito acima do que o necessário para atingir a demanda. E
que os custos de energia elétrica seriam muito alto onde a empresa teria despesas
acima do normal e teria que buscar recursos de terceiros para estar pagando essas
despesas.
No gráfico a seguir veremos os diferentes comportamentos de vendas da
Congelo Ltda dos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009. Essa diferença de
comportamentos ocorre devido a alguns fatores como: defesos das espécies,
mudanças climáticas, e comportamento da economia.
4.2 Histórico de vendas
Como citado acima nos gráficos a seguir iremos analisar como foi o
comportamento de vendas nos últimos 4 anos da empresa Congelo incluindo o ano
atual 2009.
Vendas toneladas/2006
0
500
1000
1500
2000
2500
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Vendastoneladas/2006
Gráfico 01: Vendas 2006. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
56
Vendas toneladas/2007
0
500
1000
1500
2000
2500
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Vendastoneladas/2007
Gráfico 02: Vendas 2007. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
Nos gráficos de vendas acima, observa-se que a venda de gelo está em
declínio a partir do mês de abril até o mês de setembro respectivamente nos anos
de 2006 e 2007. Esta queda pode ser explicada pelo fato da venda de gelo estar
diretamente ligada com as indústrias pesqueiras da região, que neste período
sofrem com o defeso do camarão e da sardinha. Também se percebe que as vendas
iniciam um período de recuperação a partir de setembro, esta recuperação ocorre
devido o fim do defeso destas espécies.
Vendas toneladas/2008
0
500
1000
1500
2000
2500
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Meses
Tonelad
as
Vendastoneladas/2008
Gráfico 03: Vendas 2008. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
57
Vendas toneladas/2009
0
500
1000
1500
2000
2500
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
JunhoJulho
Agosto
Setembro
Meses
Ven
das Vendas
toneladas/2009
Gráfico 04: Vendas 2009. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
Devido às condições climáticas estarem em constante mudança, pode-se
observar que no ano de 2008, os gráficos apresentaram algumas mudanças, uma
dela é a queda de vendas de novembro a dezembro. Já em 2009 a grande mudança
foi a queda das vendas de janeiro a fevereiro.
Vendas
0
500
1000
1500
2000
2500
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Meses
Tonelas Vendas
toneladas/2006
Vendastoneladas/2007
Vendastoneladas/2008
Vendastoneladas/2009
Gráfico 05: Vendas Geral. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
No gráfico acima, estão relacionadas às vendas por toneladas de janeiro a
dezembro dos anos de 2006, 2007, 2008 e de janeiro a outubro de 2009. Assim é
possível verificar claramente as variações de vendas, onde o maior período de
58
vendas foi em março de 2006 e a maior queda do período de vendas foi em
setembro do mesmo ano.
4.3 Análise do estoque com a capacidade de produção de quatro
máquinas.
Os gráficos abaixo irão mostrar que a empresa trabalhando com quatro
máquinas produz volume de gelo muito acima da demanda de venda, sendo uma
quantidade desnecessária produzida e que sobra no estoque.
Estoque
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan fevmar ab
rmai jun ju
lago se
toutnovdez
Meses
Toneladas
Produção 4 maquinas
Vendas 2006
Estoque
Gráfico 06: Saldo do ano de 2006 - quatro máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
No ano de 2006 de acordo com o gráfico acima percebe-se que a empresa
supriu a demanda de venda e todos os meses estocou um volume muito alto de
gelo, gerando despesas desnecessários para a empresa na sua produção.
59
Estoque
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan fevmar ab
rmai jun ju
lago se
toutnovdez
Meses
Toneladas
Produção 4 maquinas
Vendas 2007
Estoque
Gráfico 07: Saldo do ano de 2007 - quatro máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
Estoque
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Meses
Tonelad
as Produção 4 maquinas
Vendas 2008
Estoque
Gráfico 08: Saldo do ano de 2008 - quatro máquinas Fonte: Elaborado pela acadêmica.
60
Estoque
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out
Meses
Toneladas
Produção 4 maquinas
Vendas 2009
Estoque
Gráfico 09: Saldo do ano de 2009 - quatro máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
Como no ano de 2006, os anos de 2007, 2008 e 2009 não foram diferentes,
a empresa produziria um volume de gelo muito acima da demanda de venda,
tornando um estoque desnecessário, praticando todos os meses o silo cheio e sem
giro de estoque o capital da empresa fica parado.
4.4 Análise do estoque com a capacidade de produção de três
máquinas.
Os próximos gráficos mostram como seria nos anos anteriores se a empresa
trabalhasse com apenas três máquinas ela conseguiria suprir a necessidade da
demanda de venda de acordo com a média de saldo que sobra no estoque e mesmo
em pico de vendas não deixaria de vender por falta de produtos e não ficaria com
excesso de estoque parado.
61
Estoque
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
janfevmar ab
rmai ju
n julago se
toutnovdez
Meses
Toneladas
Produção3 maquinas
Vendas 2006
Estoque
Gráfico 10: Saldo do ano de 2006 - três máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
Estoque
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
janfevmar ab
rmai ju
n julago se
toutnovdez
Meses
Toneladas
Produção3 maquinas
Vendas 2007
Estoque
Gráfico 11: Saldo do ano de 2007 - três máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
62
Estoque
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
janfevmar ab
rmai ju
n jul ago se
toutnovdez
Meses
Toneladas
Produção3 maquinas
Vendas 2008
Estoque
Gráfico 12: Saldo do ano de 2008 - três máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
Estoque
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out
Meses
Toneladas
Produção3 maquinas
Vendas 2009
Estoque
Gráfico 13: Saldo do ano de 2009 - três máquinas. Fonte: Elaborado pela acadêmica.
A partir dos gráficos acima pode-se perceber que se nos próximos anos a
Congelo vier a trabalhar com apenas três maquinas ela conseguiria atender a
demanda de venda e ainda assim manter o silo com uma boa média de estoque
ainda assim conseguiria baixar suas despesas devido a diminuição da capacidade
produtiva.
63
4.5 Análise do número de máquinas para atender a demanda.
Os gráficos baixos mostrarão os diferentes comportamentos da produção,
sendo trabalhada com uma, duas, três ou quatro máquinas.
Produção Vendas por Máquinas/2006
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan
fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
Meses
Tonelad
as
Vendas
1Maquina
2Maquinas
3Maquinas
4Maquinas
Gráfico 14: Produção por máquina 2006
Fonte: Elaborado pela acadêmica
Produção Vendas por Maquinas/2007
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan
fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
Meses
Tonelad
as
Vendas
1Maquina
2Maquinas
3Maquinas
4Maquinas
Gráfico 15: Produção por máquina 2007 Fonte: Elaborado pela acadêmica
64
Produção Vendas por maquinas/2008
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan
fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
nov
dez
Meses
Tonelad
as
Vendas
1Maquina
2Maquinas
3Maquinas
4Maquinas
Gráfico 16: Produção por máquina 2008 Fonte: Elaborado pela acadêmica
Produção/Vendas por quantidade de maquinas trabalhando ano 2009
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan
fev
mar abr
mai jun jul
ago
set
out
Meses
Tonelad
as
Vendas
1Maquina
2Maquinas
3Maquinas
4Maquinas
Gráfico 17: Produção por máquina 2009 Fonte: Elaborado pela acadêmica
Nos gráficos acima, estão relacionadas à capacidade de produção por
quantidade de máquinas envolvidas, pode-se observar que nos anos de 2006, 2007
e 2008, nos meses de janeiro a maio a capacidade de produção em relação as
vendas foi suprida com o uso de três máquinas em média devido o saldo em
estoque, que fica no silo de acordo com os gráficos que analisamos acima exceto
pelo ano de 2009, que a produção teve uma queda e a produção foi suprida com
65
apenas duas máquinas em funcionamento. Isso ocorre com a produção devido o
período de defeso.
4.6 Plano de ação/ Proposições de ações de melhoramentos
Por meio da pesquisa realizada na Congelo Congelamentos e
Armazenagens ltda, foi possível verificar que a empresa possui alguns pontos na
área da produção que precisam de uma atenção especial e necessitam de algumas
modificações. No quadro abaixo segue algumas proposta de ações.
Problema Causa Ação corretiva Respon. Prazo Custo R$
Status
Estoque Alto.Excesso de gelo.
Demanda contratada alta.
Cenário 01
Excesso de produção.
Em vez de trabalharem com quatro máquinas trabalhar somente com três, usar a quarta maquina para fazer
revezamento com as outras ou usa-la em meses de pico. Diminuir a demanda contratada de energia elétrica isso
diminuiria um percentual de 5 à 10% nas despesas mensais da área da produção.
Área da produção e gerência.
1 ano no máximo.
R$ 0,0
Em análise.
Estoque Alto.Excesso de gelo.
Demanda Contratada alta.
Cenário 02
Excesso de produção.
Em vez de trabalharem com quatro máquinas trabalhar somente com três, usar a quarta máquina para manutenção (back up) das outras, para evitar o
desgaste dos equipamentos. Ou usar a quarta maquina em meses de pico. Diminuir a demanda contratada de energia elétrica, isso diminuiria um percentual de 5 à 10% nas despesas mensais/ da área da produção.
Área da produção e gerência.
1 ano no máximo.
R$ 0,00 Em análise.
Estoque Alto.Excesso de gelo.
Demanda Contratada alta.
Cenário 03
Excesso de produção.
Em vez de trabalharem com quatro máquinas trabalhar com somente com três, vender a quarta máquina e aplicar o dinheiro e liquidar as despesas da
empresa e deixar o restante aplicado. Diminuir a demanda contratada de energia elétrica, isso diminuiria um percentual de 5 à 10% nas despesas mensais/ da área da produção.
Área da produção e gerência.
1 ano no máximo.
R$ 0,00 Em análise.
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Gráfico 18: Sugestões Fonte: Elaborado pela acadêmica
Estoque Alto.Excesso de gelo.
Demanda Contratada alta.
Cenário 04
Excesso de produção.
Em vez de trabalharem com quatro máquinas trabalhar somente com três, vender a quarta máquina e comprar novos equipamentos para melhorar o rendimento das maquinas. Diminuir a demanda contratada de energia
elétrica, isso diminuiria um percentual de 5 à 10% nas despesas mensais/ da
área da produção.
Administração ou gerência.
Sem previsão.
R$ 100.000
Em análise.
Estoque Alto.Excesso de gelo.
Demanda contratada alta.
Cenário 05
Falta de previsão de demanda.
Previsão de demanda através de histórico de vendas, e época de defeso. Diminuição do capital
imobilizado.
Administração ou gerencia.
1 ano no máximo.
R$ 0,0 Em análise.
Falta de controle na hora de pesar
o gelo.
Demanda contratada alta.
Falta de uma de uma
balança de célula de carga que
pesaria o gelo produzido.
Em vez de trabalharem com quatro máquinas trabalharem apenas com três, vender a quarta máquina e comprar uma balança de controlar gelo que controlaria exatamente a produção. Diminuir a demanda
contratada.
Administração ou gerencia.
Sem previsão.
R$ 80.000
Em análise.
Falta de controle na hora de pesar
o gelo.
Falta de uma de uma
balança de célula de carga que
pesaria o gelo produzido.
Controle exato da produção. Administração ou gerencia.
Sem previsão.
R$ 80.000
Em análise.
67
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta desse trabalho foi buscar dados da área da produção da
empresa Congelo congelamentos e armazenagens ltda. para então identificar quais
os fatores da produção que estão influenciando nos altos custos da empresa e
principalmente no alto valor das faturas de energia elétrica.
Com base nos dados estudados descobriu-se que a empresa trabalha com
equipamentos desnecessários e que tem equipamentos a mais na área da
produção, ou seja, a empresa utiliza quatro máquinas para a produção de gelos,
mas com apenas três ela consegue a produção para atingir as vendas mensais e
anuais.
A Congelo também possui uma demanda contratada acima do necessário
para obter uma produção excelente sem excede o saldo de gelo.
Após a identificação do funcionamento do processo produtivo notou-se que a
empresa não possui nenhum controle formal de produção, de medir o gelo.
A pesquisa contribuiu para realizações de determinadas modificações na
área da produção, ou seja, através da pesquisa a Congelo pode aperfeiçoar a
produção, essa pesquisa contribuirá muito para que os empresários observem
determinadas falhas que estavam ocorrendo, que a partir da aplicação das
sugestões poderão reduzir seus custos variáveis, fixos, despesas da empresa.
A pesquisa foi desenvolvida tranqüilamente, pois foi de fácil acesso aos
dados da empresa, onde os seus respectivos proprietários e sócios ajudaram e
estiveram sempre dispostos a fornecer qualquer informação necessária.
Em relação ao objetivo geral e aos espificos fica claro que a pesquisa
conseguiu atingir todos os resultados necessários através dos dados coletados pela
acadêmica.
Por fim o trabalho foi muito importante para a acadêmica que pode através
desta pesquisa colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante toda sua
vida acadêmica, durante o curso de administração. Além disso, foi de suma
importância para a organização que através deste trabalho obter informações que
não eram do conhecimento dos proprietários e que podem tornar o processo
produtivo mais eficiente e eficaz.
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REFERÊNCIAS
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