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Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Paulo Treinamento Técnico- Dimensão Ambiental Treinamento Técnico- Dimensão Ambiental Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Módulo 9: Legislação e Licenciamento Ambientais Alexandre Ruiz Picchi

Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Treinamento Técnico- Dimensão Ambiental Novos Instrumentos de Planejamento

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Planejamento Integrado de Recursos Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Energéticos no Oeste do Estado de São

PauloPaulo

Treinamento Técnico- Dimensão AmbientalTreinamento Técnico- Dimensão Ambiental

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Módulo 9: Legislação e Licenciamento Ambientais

Alexandre Ruiz Picchi

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Introdução

• O homem sempre buscou utilizar e/ou modificar recursos naturais de forma a garantir seu sustento e sua sobrevivência.

• Para continuar este processo que se encontra no auge, o ser humano deve resolver o paradigma do progresso.

• Analisar tópicos relacionados a este paradigma, refletindo acerca das melhores alternativas para a resolução dos problemas.

• Apreender, investigar e analisar os quesitos envolvidos no segmento energia-meio ambiente-desenvolvimento.

• Compreender as políticas adotadas que beneficiem todos estes aspectos, para cenário ótimo.

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Conceitos Iniciais

• A lei ambiental é um sistema complexo e interligado de regras, regulamentos e políticas para proteger o meio ambiente de ser afetado, impactado ou mesmo posto em perigo por atividades humanas.

• Tipos de leis ambientais: • A maioria regula a quantidade e a natureza dos

impactos de atividades humanas: por exemplo, ajustando níveis permissíveis da poluição.

• As outras são de natureza preventiva, buscando avaliar os possíveis impactos das atividades humanas antes que possam ocorrer. Esta área é a avaliação do impacto ambiental

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Formação do Direito Ambiental

Princípios do Direito

Ambiental

Ramo Autônomo da Ciência

Jurídica

Declaração de Estocolmo

Declaração do Rio

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São princípios do Direito Ambiental:

• Ambiente ecologicamente equilibrado;• Da natureza pública e da proteção

Ambiental;• Da Obrigatoriedade da Intervenção estatal;• Da prevenção e precaução;• Da participação;• Da informação e da notificação ambiental;• Da educação ambiental• Do poluidor pagador;• Da cooperação entre os povos;• Do desenvolvimento sustentável• Da ubiquidade.

CF (88) – “Todos têm direito ao meio ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

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Panorama Atual

• A área da legislação ambiental tem sido a relação menos cuidada no esforço mundial para se chegar a um mundo mais limpo, mais saudável e mais justo.

• Aumento dos problemas ambientais ocasionados pela concentração populacional nas grandes metrópoles.

• Conseqüências da degradação ambiental causada pelas diversas atividades econômicas, como a agricultura a mineração e a atividade industrial.

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Legislação no Brasil

Leis específicas regulamentando:

• obrigatoriedade de execução dos EIA (Estudos de Impacto Ambiental);

• correto gerenciamento e disposição final de resíduos perigosos;

• crimes ambientais;• padrões para emissões

atmosféricas e níveis de tratamento de efluentes.

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Barreiras

• Controle ambiental e cumprimento da legislação na região, implica em resolver os seguintes itens: • Pouca coordenação entre os diversos

órgãos ambientais, agências econômicas e sociais;

• Falta de recursos financeiros para implementação de programas e projetos;

• Poucos profissionais qualificados e escassez de recursos para treinamento e monitoramento;

• Falta de decisão política para implementação de programas e projetos;

• Pressão econômica por partes de grupos que se sentem afetados pelas ações de controle.

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Avanços Positivos• Papel cada vez mais forte da opinião pública sob

regimes democráticos;• Meios de comunicação apontando os problemas

ambientais e informando a população;• O fortalecimento das procuradorias públicas;• Crescimento da importância das normas técnicas;• Introdução de sistemas de gerenciamento

ambiental e certificações na norma ambiental ISO 14001;

• Criação de leis de proteção ao consumidor e órgãos de proteção ao consumidor;

• Aumento do numero de ONGs, com grande atuação na área ambiental;

• Rápido crescimento da “industria ambiental”, abrindo novas oportunidades de trabalho e ampliando a oferta de cursos especializados.

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Questão Ambiental no Brasil

• Período de 1930 a 1950 • Questões tratadas de forma isolada e

normas voltadas ao incentivo do desenvolvimento econômico

• Década de 60

• Participação em convenções e reuniões internacionais

• Assinatura de acordos, pactos e termos de responsabilidade entre países

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Questão Ambiental no Brasil• Década de 70

• Agravamento de problemas ambientais• Conferência da ONU para o Ambiente Humano

(Estocolmo/72)• Importância da educação ambiental

• Criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA)• Incentivar a discussão junto à opinião pública sobre a

questão ambiental• Acompanhar os níveis de poluição de caráter

industrial• Década de 80

• Criação do Sistema Nacional do MA (SISNAMA)• Criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção

Ambiental• Criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Renováveis – IBAMA, em 1989

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Questão Ambiental no Brasil• Década de 90

• Criação da Secretaria do MA – Governo Federal;• Conferência da ONU - RIO 92;

• Estratégias globais para questões ambientais, desenvolvimento sustentável e eliminação de pobreza

• Criação do Ministério do MA (MMA) em 1992;• Protocolo de Kyoto (1997);• Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98);

• Depois de 2000• Lei nº 9.985/00 – compensação ambiental

obrigatória para empreend. causadores de significativos impactos;

• Publicidade das informações dos orgãos do SISNAMA;

• Entrada em vigor do Protocolo de Kyoto;

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Questão Problemática

• Grande quantidade de leis, tanto no âmbito internacional quanto em relação a legislação nacional.

• Questão mais relevante não é a ausência de legislação, mas o seu cumprimento, sua divulgação e sua fiscalização, atividade bastante dificultada devido as dimensões do país.

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Água: um bem Renovável???• Devido a grande contaminação dos

cursos d’água, seu tratamento pode se tornar inviável;

• Água utilizada de modo não racional;• Grande crescimento vegetativo;• Hoje a parcela de água por habitante,

está menor que a situação crítica (ONU);

• Tendência de água potável ser escassa e motivo de conflitos entre os povos.

Problema: Futura escassez de água

Potável

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Como resolver esse Problema?

Disseminando e desenvolvendo conceitos já presentes em legislações:

• Valoração pelo uso da água;• Proteção aos mananciais;• Educação Ambiental.

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Instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos

• COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS: o recurso hídrico é um bem público de valor econômico

• INFRAÇÕES E PENALIDADES: Exercício do poder de polícia do Poder Público

• RATEIO DE CUSTOS DAS OBRAS: obras de uso múltiplo, ou de interesse comum ou coletivo

• OUTORGA DE DIREITOS DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS : Instrumento de Controle

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A cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos

POR QUE COBRAR?

O QUE E PELO QUE COBRAR?

DE QUEM COBRAR?

QUEM FAZ A COBRANÇA?

COMO IMPLANTAR A COBRANÇA?

QUANTO COBRAR?

PARA ONDE IRÁ A ARRECADAÇÃO?

Para viabilizar o gerenciamento dosrecursos hídricos e obter recursos para implementar os programas previstosnos Planos de Recursos Hídricos.Cobrar pelo uso dos recursos hídricos(bem público de uso comum) tendo porbase a captação, derivação, oconsumo e sua utilização para diluição,transporte e assimilação de efluentes.

Dos usuários diretos.

As Agências de Bacia ou, na suaausência, o DAEE.

Gradualmente em algumas baciascríticas e, inicialmente, com poucosparâmetros.

O valor da cobrança será definido emfunção dos Planos de Bacia,aprovados nos CBH's e no CRH.

Deverá ser mantida em conta bancáriamovimentada pela Agência, a critériodos CBH's ou, na sua ausência, nassubcontas de cada bacia no FEHIDRO.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento SustentávelCobrança pela Utilização dos

Recursos Hídricos no Estado de São Paulo

• Instrumento de planejamento, gestão integrada e descentralizada do uso da água e seus conflitos: aproveitamento racional da água, sua proteção, conservação e controle (uso sustentável).

• Lei 12.183 de 29/12/05 - Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos do domínio do Estado de São Paulo, os procedimentos para fixação dos seus limites, condicionantes e valores. Regulamentado pelo Decreto 50.667 de 30/03/2006.

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Lei 12.183 – Cobrança pelo RH em SP

• Distribuir o custo sócio-ambiental pelo uso degradador e indiscriminado da água;

• Produto da cobrança vinculado às bacias hidrográficas em que for arrecadado, e será aplicado em financiamentos, empréstimos, ou a fundo perdido, em conformidade com o aprovado pelo respectivo Comitê de Bacia

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento SustentávelLei 9866 28/11/97 - Diretrizes e normas para a

proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo

• Mananciais de interesse regional para abastecimento de populações atuais e futuras de SP, assegurados desde que compatíveis os demais usos múltiplos;

• promover uma gestão participativa, integrando setores e instâncias governamentais, bem como a sociedade civil;

• integrar os programas e políticas habitacionais à preservação do meio ambiente;

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento SustentávelLei 9866 – Proteção e Recuperação de

Mananciais

• A APRM deve estar inserida em uma das Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHI

• Sistema de Gestão das APRM conta com a participação do estado, município e sociedade civil;

• PDPA – Plano de desenvolvimento e proteção Ambiental;

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Lei 9866 – Proteção e Recuperação de Mananciais

• Parte técnica: Comitê de Bacias - Agencia de Bacias, cujas ações desenvolvidas devem obedecer às diretrizes dos Sistemas de Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional;

• Compatibilização da legislação ambiental e urbanística estadual e municipal;

• Os órgãos da administração pública serão responsáveis pelo licenciamento, fiscalização, monitoramento e implementação dos programas e ações setoriais;

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento SustentávelLei 9866 – Proteção e Recuperação de

Mananciais

Para adequação das áreas serão utilizadas:• normas para implantação de infra-

estrutura sanitária;• mecanismos de compensação financeira

aos Municípios;• controle das atividades potencialmente

degradadoras do meio ambiente, capazes de afetar os mananciais;

• imposição de penalidades por infrações as disposições desta Lei e das leis específicas de cada APRM.

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Para a aplicação de dispositivos normativos de proteção, recuperação e preservação dos mananciais e para a implementação de políticas públicas, serão criadas as seguintes Áreas de Intervenção:

• I - Áreas de Restrição à Ocupação;• II - Áreas de Ocupação Dirigida; e• III - Áreas de Recuperação Ambiental.

Lei 9866 – Proteção e Recuperação de Manaciais

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POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999 • Educação ambiental: os processos por meio dos

quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

• A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

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Atribuições:• Poder Público;• Instituições Educacionais• Órgãos do SISNAMA;• Meios de Comunicação em massa;• Instituições públicas e privadas;• Sociedade.

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999

Políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental;Educação ambiental em todos os níveis de ensino;

Engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria

do meio ambiente

Educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que

desenvolvem

Ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente

Colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambienteIncorporar a dimensão ambiental em sua programação

Promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente

Manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, identificação e a solução de problemas ambientais

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Educação ambiental no Brasil

Política Nacional de Educação Ambiental

Lei 9795/99, Decreto 4.281/02

Órgão GestorMEC/MMA

Comitê Assessor

Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA

SEMA/SEDUCCONSEMA Redes EANEA/IBAMACIEA

Política Estadual de EA Programa Estadual de EA

SEMMA/SMEDUCCOMDEMA Redes EA

Política Municipal de EA Programa Municipal de EA

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Estruturação da PNEA

Política Estadual de EACIEA

Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental

Organizações da Sociedade

bacias hidrográficasterritóriosEscolas Municípios

Redes de EA

Política Nacional de EA-PNEA Programa Nacional de Educação Ambiental- ProNEA

Órgão Gestor da PNEAMMA/DEA MEC/COEA

Comitê Assessor

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• Desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

• Garantia de democratização das informações ambientais;

• Estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999

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• Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

• Construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

• Fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999

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E Nós ???

Como podemos ajudar em alguma coisa??

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Lei Federal 9.605 de 12/02/1998 (Lei de Crimes Ambientais)

• A responsabilização de pessoas jurídicas e físicas, autoras e co-autoras da infração.

•Capítulo VI parágrafos 1 a 3 é de grande importância Nestes trechos é dito quem são as autoridades competentes para lavrar o auto de infração ambiental e instaurar o processo administrativo, além de informar que qualquer qualquer pessoa que constatar infração ambiental poderá pessoa que constatar infração ambiental poderá denunciardenunciar (exercer o papel de polícia) à à autoridades competentes, e estas são obrigadas a autoridades competentes, e estas são obrigadas a promover a apuração imediata, sob pena de co-promover a apuração imediata, sob pena de co-responsabilidaderesponsabilidade (uma vez que foram informadas da infração).

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Licenciamento Licenciamento AmbientalAmbiental

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Licenciamento Ambiental

• Procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, e que possam ser consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

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Licenciamento Ambiental• Característica preventiva: para garantir a

preservação da qualidade ambiental, um desenvolvimento sustentável, que baseia-se em três princípios básicos: eficiência econômica, eqüidade social e qualidade ambiental. Portanto, o Licenciamento atua numa perspectiva que pode contribuir para uma melhor qualidade de vida das gerações futuras;

• Ferramenta de fundamental importância, pois permite ao empreendedor identificar os efeitos ambientais do seu negócio, e de que forma esses efeitos podem ser gerenciados;

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Licenciamento Ambiental – Parâmetros Legais

• Constituição Federal: indiretamente menciona a necessidade de licenciamento ambiental;

• Federais: Leis, decretos, resoluções, portarias, Instruções normativas, medidas provisórias;

• Constituição Estadual: Institui as competencias a serem seguidas no licenciamento ambiental e os requerimentos necessários para sua renovação;

• Estaduais: Leis, decretos, resoluções, portarias, Deliberações (CONSEMA), normas específicas atribuidas pelos responsáveis do licenciamento.

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Órgãos responsáveis pelo Licenciamento

Vinculados a Secretaria do Meio Ambiente:

• CETESB, CPRN, DAIA, DUSM, DEPRN;

Órgãos governamentais envolvidos:• Balcão Único, DAEE, GRAPROHAB,

Ibama, Instituto Biológico, Instituto Florestal, Instituto Geológico, Sabesp;

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Licenciamento de Geração de Energia• Geradores com potência inferior a 10 MW e que

serão instalados em indústrias – CETESB;• Residências - Prefeitura do município;• Potência superior a 10 MW – DAIA (Esse

Departamento possui roteiros para orientar os interessados no preenchimento dos documentos necessários para dar entrada no pedido de licenciamento);

• Os geradores, a maioria, à diesel (por ainda não haver disponibilidade de redes de abastecimento de gás natural): poluição do ar, poluição sonora e vibração. Exigência de instalação de equipamentos de controle de poluição, enclausuramento do equipamento e uma base de concreto antivibratória.

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Processo de Licenciamento Ambiental

São sujeitas ao Licenciamento Ambiental (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação) as seguintes atividades / empreendimentos:

1. Construção, reconstrução, ampliação ou reforma de edificação destinada à instalação de fontes de poluição;

2. Instalação de uma fonte de poluição em edificação já construída;

3. Instalação, ampliação ou alteração de uma fonte de poluição.

Algumas Fontes de poluição:•Extração e/ou beneficiamento de carvão mineral, petróleo e gás natural

•Fabricação de produtos alimentícios de origem animal

•Fabricação e refino de açúcar

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Etapas do Processo de Licenciamento Ambiental CETESB

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Pré-Projeto• Analisadas alternativas de localização e de

produtos e processos, de acordo com os objetivos do empreendedor;

• O aspecto ambiental que deve ser considerado constitui-se em eventuais restrições que possam existir com relação às alternativas de localização disponíveis;(exemplo: áreas de proteção e de vizinhança)

• Compreensão dos mecanismos de controle de poluição existentes para os processos alternativos e os respectivos custos;

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Licença Prévia

• O planejamento preliminar de um empreendimento/atividade, que deverá conter os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação;

• Dependerão de licenciamento prévio, apenas no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente, as atividades e obras sujeitas a avaliação de impacto ambiental;

• Alguns Empreendimentos/atividades terão a Licença Prévia emitida concomitante com a Licença de Instalação.

•Abatedouros•Processamento de Alimentos•Refinarias•Medicamentos•Tintas•Inseticidas•Pneus•Pilhas e Baterias•Veículos•Posto de Gasolina•Cemitérios•Hospitais

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Licença de Instalação

• Detalhamento do projeto e das etapas de realização da obra:• o processo produtivo com ênfase nos

equipamentos e nos processos de transformação que serão realizados;

• os produtos e resíduos gerados. • Detalhamento dos programas propostos

no EIA/RIMA• Projeto Básico Ambiental • Controle da poluição. • Especificar como e quanto serão

gerados de poluição na água, no ar, no solo e referente a ruídos e vibrações.

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Licença de Instalação• A Licença de Instalação permite que uma

determinada fonte potencial de poluição seja instalada em um determinado local, desde que atenda às disposições legais;

• Ao analisar o pedido de licença, os técnicos consideram fatores como critérios ambientais, características do local, diretrizes municipais e estaduais de uso e ocupação do solo;

• Dessa maneira, a CETESB e a SMA visam evitar a ocorrência de problemas de poluição no futuro. A Licença de Instalação pode ser expedida sem ou com exigências técnicas, que devem ser cumpridas para que se obtenha a Licença de Operação.

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Licença de Operação• De posse da LI, o empreendedor está

legalmente apto a dar início à construção, reforma, instalação ou ampliação de seu empreendimento;

• Nessa fase, deverão ser atendidas as exigências da LP (quando for o caso) e da LI. Obras de infra-estrutura, uso de materiais específicos, adequação de equipamentos e sistemas de tratamento são exemplos de medidas que devem ser adotadas e, se necessário, exigem a interação com especialistas.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Licença de Operação• O controle de poluição deverá estar garantido. Por

meio de inspeção e avaliação técnica do sistema, será verificado se as exigências foram cumpridas. Quando os requisitos legais e técnicos forem atendidos, será então fornecida a LO.

• Caso não seja possível a avaliação da adequação do controle sem o funcionamento do empreendimento, é fornecida a LO a Título Precário. Neste caso o empreendimento passa a operar, e se confirmado a eficiência dos sitemas de controle por meio de uma avaliação, será fornecida a LO.

• Alterações de processos produtivos, ampliações e instalação de novos equipamentos também são objetos de Licenciamento.

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Licença de Operação• Licença de Operação tem prazo de validade

estabelecido pelo Decreto Estadual nº 47.397/02, de acordo com a atividade do empreendimento. Uma vez expirado o prazo de validade, o empreendedor deve solicitar nova Licença de Operação.

• Dentre as modificações introduzidas por este Decreto, além do prazo de validade para as Licenças de Operação, está a obrigatoriedade de renovação das Licenças de Funcionamento/Operação já emitidas.

• A operação do empreendimento antes do cumprimento de cada uma das fases do Licenciamento constitui-se em crime ambiental, e estará sujeita às penalidades previstas na legislação

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Prazo de Validade das Licenças• Os empreendimentos licenciados terão um prazo

máximo de 2 (dois) anos, contados a partir da data da emissão da Licença Prévia, para solicitar a Licença de Instalação e o prazo máximo de 3 (anos) para iniciar a implantação de suas instalações, sob pena de caducidade das licenças concedidas.

• A Licença de Operação é renovável e terá prazo de validade de até 5 (cinco) anos, a ser estabelecido de acordo com o fator de complexidade conforme o seguinte critério:

• 2 (dois) anos: W = 4, 4,5 e 5 3 (três) anos: W = 3 e 3,5 4 (quatro) anos: W = 2 e 2,5 5 (cinco) anos: W = 1 e 1,5.

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• Decorrido os prazos mencionados as Licenças de Operação não renovadas perderão sua validade.

• Licenças de Operação para os loteamentos, desmembramentos, condomínios e conjuntos habitacionais e os cemitérios não estarão sujeitas a renovação.

Prazo de Validade das Licenças

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Renovação da Licença de Operação• Implementação de ações por parte da CETESB para estimular as

empresas a rever procedimentos com vistas a melhorar seu desempenho ambiental, a partir do conceito de melhoria contínua;

• Atualização periódica das informações a respeito dos empreendimentos, facilitando a operacionalização de um inventário de fontes de poluição;

• Procedimentos diferenciados de licenciamento, de acordo com o potencial poluidor. Para os empreendimentos com baixo potencial poluidor foram definidos mecanismos mais ágeis de emissão de licenças, permitindo, assim, que sejam concentrados maiores esforços nas empresas de maior potencial poluidor;

• Para estas, devem ser reservados procedimentos que sejam fortemente vinculados aos dados de qualidade ambiental, com o estabelecimento de metas ambientais progressivas;

• As fontes instaladas antes de 8 de setembro de 1976, que não possuam Licença de Operação, serão convocadas a obter a respectiva licença.

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FIMAlexandre Ruiz Picchi

Engenharia Ambiental

[email protected]

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Lei 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente

• Princípios• Ação governamental• Planejamento, racionalização e fiscalização do

uso dos recursos ambientais• Proteção dos ecossistemas• Controle das atividades potencialmente ou

efetivamente poluidoras• Incentivos ao estudo e à pesquisa• Recuperação de áreas degradadas

• Educação ambiental

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Lei 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente

Objetivos:• Compatibilização do desenvolvimento

econômico-social com a preservação do meio ambiente

• Definição de áreas prioritárias de ação governamental

• Estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e normas relativas ao manejo de recursos ambientais

• Preservação e restauração dos recursos ambientais

• Imposição ao poluidor de obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados

• Estabelecimento de diretrizes para orientação dos governos federal, estaduais e municipais

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Lei da Política Nacional do MA

• Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA

Orgão Superior: Conselho de Governo

Orgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do MA (CONAMA)

Orgão Central: Ministério do Meio Ambiente (MMA)

Orgão Executor: Instituto Brasileiro do MA e dos Recursos Renováveis (IBAMA)

Orgãos Seccionais

Orgãos Locais

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Lei da Política Nacional do MA

• Sistema Nacional do MA – SISNAMA• Conselho de Governo

• Assessorar o presidente na formulação das diretrizes para o governo em relação ao MA

• CONAMA• Assessorar, estudar e propor ao Conselho de

Governo, diretrizes para o meio ambiente• Regular no âmbito de sua competência

• MMA• Planejar, coordenar, supervisionar e

controlar a política nacional e as diretrizes para o meio ambiente

• IBAMA• Executar e fazer executar a política nacional

e as diretrizes para o meio ambiente

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Lei da Política Nacional do MA

Principais responsabilidades do CONAMA:• Estabelecer normas/critérios para

licenciamento de atividades efetivamente ou potencialmente poluidoras, mediante proposta do IBAMA

• Determinar realização de estudos• Decidir, em última instância administrativa,

sobre sanções aplicadas pelo IBAMA• Determinar perda ou restrição de benefícios

fiscais ou linhas de financiamento públicas• Estabelecer normas de controle de poluição• Estabelecer normas para manutenção da

qualidade do MA, principalmente referentes aos recursos hídricos

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Lei da Política Nacional do MA

Principais responsabilidades do IBAMA• Licenciamento no caso de atividades ou

obras com significativo impacto ambiental• Divulgação anual do Relatório de Qualidade

do Meio Ambiente• Fiscalização e controle da aplicação de

critérios, normas e padrões de qualidade ambiental

• Administrar• Cadastro Técnico Federal de Atividades e

Instrumentos de Defesa Ambiental• Cadastro Técnico Federal de Atividades

Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais