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Planilha Civil

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ceoTribunalInform / SmTemaJurisprudncia

PARTE GERAL

CESPEO fato de um juiz, transcendendo a letra da lei, utilizar de raciocnio para fixar o alcance e a extenso da norma a partir de motivaes polticas, histricas e ideolgicas caracteriza o exerccio da interpretao LGICA.

PESSOA NATURAL

CAPACIDADE

STJ 3aT482Interdio - Curador - RemuneraoAssim, consignou que a retribuio pecuniria do curador, conquanto justa, no deve combalir o patrimnio do interdito, tampouco se transmudar em rendimentos para o curador. Desse modo, embora ele faa jus ao recebimento de remunerao pelo exerccio da curatela, no pode, contudo, ao seu alvedrio, arbitrar a prpria remunerao, segundo os parmetros do que entende ser razovel e justo. Dessarte, tal retribuio deve ser fixada pelo juiz que, mediante pleito do curador, ir sopesar todos os elementos para, finalmente, fixar valor justo pelo trabalho despendido, em ateno capacidade financeira do interdito.

Enunciado 397 - V Jornada CJFArt. 5: A emancipao por concesso dos pais ou por sentena do juiz est sujeita desconstituio por vcio de vontade.

DIREITO DA PERSONALIDADE

STJ 4aT482Dir da Personalidade - Nome - Alterao o justo motivo revela-se presente na necessidade de suprimento de incorrees na grafia do patronmico para a obteno da cidadania italiana, sendo certo que o direito dupla cidadania pelo jus sanguinis tem sede constitucional. A regra da inalterabilidade relativa do nome civil preconiza que o nome (prenome e sobrenome) estabelecido por ocasio do nascimento reveste-se de definitividade, admitindo-se sua modificao, excepcionalmente, nas hipteses previstas em lei ou reconhecidas como excepcionais por deciso judicial, exigindo-se, para tanto, justo motivo e ausncia de prejuzo a terceiros. Da, desnecessria a incluso de todos os componentes do tronco familiar no polo ativo da ao (procedimento de jurisdio voluntria, no qual no h lide nem partes, mas to somente interessados, incabvel falar em litisconsrcio necessrio).

STJ 4aT415Pessoas - Dir da PersonalidadeTransgenitalizao. A mudana de nome e sexo no registro civil de nascimento deve ser autorizada. No livro cartorrio, margem do registro das retificaes de prenome e de sexo do requerente, deve ficar averbado que as modificaes feitas decorreram de sentena judicial em ao de retificao de registro civil. Todavia, tal averbao deve constar apenas do livro de registros, no devendo constar, nas certides do registro pblico competente, nenhuma referncia de que a aludida alterao oriunda de deciso judicial, tampouco de que ocorreu por motivo de cirurgia de mudana de sexo, evitando, assim, a exposio do recorrente a situaes constrangedoras e discriminatrias.

STJ 3aT440Pessoas - PJ DesconsideraoO ordenamento jurdico ptrio (art. 50 CC) adotou a chamada teoria maior da desconsiderao, segundo a qual se exige, alm da prova de insolvncia, a demonstrao ou de desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsiderao) ou de confuso patrimonial (teoria objetiva da desconsiderao). Sob a tica de uma interpretao teleolgica, o art. 50 CC legitima a inferncia de ser possvel a teoria da desconsiderao da personalidade jurdica em sua modalidade inversa, que encontra justificativa nos princpios ticos e jurdicos intrnsecos prpria disregard doctrine, que vedam o abuso de direito e a fraude contra credores.

STJ - 4aT454Uso da imagem - Ausncia de autorizao - Dano Moral a ofensa se materializa com o simples uso da imagem sem autorizao, ainda que tal utilizao no tenha contedo vexatrio, pois o direito imagem se integra de forma irrestrita na personalidade. Dessa forma, a utilizao indevida da imagem gera, autonomamente, indenizao por perdas e danos (art. 12 do CC/2002). cedio, tambm, que a Sm. n. 403-STJ apregoa que a indenizao pela publicao de imagens com fins econmicos independe da prova do prejuzo.

STJ 3a T463Ao de retificao do Registro Civil Retificao de informao referente profisso com inteno fazer prova para requerimento previdencirioTurma entendeu no ser possvel que se permita desnaturar o instituto da retificao do registro civil, que, como notrio, serve para corrigir erros quanto a dados essenciais dos interessados, a saber, filiao, data de nascimento e naturalidade, e no quanto a circunstncias absolutamente transitrias, como domiclio e profisso. Se a pretenso da interessada obter prova para requerimento de benefcios previdencirios no futuro, para tal objetivo deve valer-se de procedimento autnomo em via processual prpria, utilizando-se, inclusive, do disposto na Sm. n. 242-STJ.

STJ 3a T493Direito imagem - Publicao de fotoO direito imagem consiste em direito personalssimo e assegura a qualquer pessoa a oposio da divulgao da sua imagem em circunstncias relacionadas sua vida privada e intimidade. Vale ressaltar, no entanto, que a veiculao de fotografia sem autorizao no gera, por si s, o dever de indenizar, sendo necessria a anlise especfica de cada situao.

STJ - 4aT493Dever de informar x direito imagemO direito de informar deve ser analisado em conjunto com a proteo dada ao direito de imagem.

O Min. Relator, com base na doutrina, consignou que, para verificao da gravidade do dano sofrido pela pessoa cuja imagem utilizada sem autorizao prvia, devem ser analisados:(i) o grau de conscincia do retratado em relao possibilidade de captao da sua imagem no contexto da imagem do qual foi extrada;(ii) o grau de identificao do retratado na imagem veiculada;(iii) a amplitude da exposio do retratado; e(iv) a natureza e o grau de repercusso do meio pelo qual se d a divulgao.

De outra parte, o direito de informar deve ser garantido, observando os seguintes parmetros:(i) o grau de utilidade para o pblico do fato informado por meio da imagem;(ii) o grau de atualidade da imagem;(iii) o grau de necessidade da veiculao da imagem para informar o fato; e(iv) o grau de preservao do contexto originrio do qual a imagem foi colhida.

Questo CESPE - AGU/2012Embora a lei proteja o direito sucessrio do nascituro, no juridicamente possvel registrar no seu nome, antes do nascimento com vida, um imvel que lhe tenha sido doado.

CJFEnunciado 398Enunciado 398 - V Jornada CJFArt. 12, pargrafo nico: As medidas previstas no art. 12, pargrafo nico, do Cdigo Civil podem ser invocadas por qualquer uma das pessoas ali mencionadas de forma concorrente e autnoma.

CJFEnunciado 399Enunciado 399 - V Jornada CJFArts. 12, pargrafo nico e 20, pargrafo nico: Os poderes conferidos aos legitimados para a tutela post mortem dos direitos da personalidade, nos termos dos arts. 12, pargrafo nico, e 20, pargrafo nico, do CC, no compreendem a faculdade de limitao voluntria.

CJFEnunciado 400Enunciado 400 - V Jornada CJFArts. 12, pargrafo nico, e 20, pargrafo nico: Os pargrafos nicos dos arts. 12 e 20 asseguram legitimidade, por direito prprio, aos parentes, cnjuge ou companheiro para a tutela contra leso perpetrada post mortem.

CJFEnunciado 401Enunciado 401 - V Jornada CJFArt. 13: No contraria os bons costumes a cesso gratuita de direitos de uso de material biolgico para fins de pesquisa cientfica, desde que a manifestao de vontade tenha sido livre, esclarecida e puder ser revogada a qualquer tempo, conforme as normas ticas que regem a pesquisa cientfica e o respeito aos direitos fundamentais.

CJFEnunciado 402Enunciado 402 - V Jornada CJFArt. 14, pargrafo nico: O art. 14, pargrafo nico, do Cdigo Civil, fundado no consentimento informado, no dispensa o consentimento dos adolescentes para a doao de medula ssea prevista no art. 9, 6, da Lei n. 9.434/1997 por aplicao analgica dos arts. 28, 2 (alterado pela Lei n. 12.010/2009), e 45, 2, do ECA

CJFEnunciado 403Enunciado 403 - V Jornada CJFArt. 15: O Direito inviolabilidade de conscincia e de crena, previsto no art. 5, VI, da Constituio Federal, aplica-se tambm pessoa que se nega a tratamento mdico, inclusive transfuso de sangue, com ou sem risco de morte, em razo do tratamento ou da falta dele, desde que observados os seguintes critrios: a) capacidade civil plena, excludo o suprimento pelo representante ou assistente; b) manifestao de vontade livre, consciente e informada; e c) oposio que diga respeito exclusivamente prpria pessoa do declarante.

CJFEnunciado 404Enunciado 404 - V Jornada CJFArt. 21: A tutela da privacidade da pessoa humana compreende os controles espacial, contextual e temporal dos prprios dados, sendo necessrio seu expresso consentimento para tratamento de informaes que versem especialmente o estado de sade, a condio sexual, a origem racial ou tnica, as convices religiosas, filosficas e polticas

CJFEnunciado 405Enunciado 405 - V Jornada CJFArt. 21: As informaes genticas so parte da vida privada e no podem ser utilizadas para fins diversos daqueles que motivaram seu armazenamento, registro ou uso, salvo com autorizao do titular.

PESSOA JURDICA

ORAL TRF1TEORIAS SOBRE A NATUREZA DA PERSONALIDADE JURDICA1) Com relao pessoa jurdica, fale sobre a Teoria Jurdica ou Institucionalista. O CC adota qual? Fala sobre a existncia legal das pessoas jurdicas.Resposta:Segundo Rosenvald e Chaves, citando Orlando Gomes, a questo da natureza das pes-soas jurdicas j foi alvo das mais intrincadas teorias justificadoras, mas o tema carece de maior interesse, uma vez que, seja qual for a explicao, nenhuma influncia decisiva exerce na construo tcnica hoje incorporada s legislaes. De qualquer forma, podem ser vislumbradas duas correntes, a teoria negativista (Planiol) que nega sua existncia concreta e vislumbra apenas um patrimnio sem sujeito; e a teoria afirmativista, supon-do a existncia real de grupos sociais com interesses prprios, os quais no poderiam deixar de ser enxergados e aos quais o ordenamento jurdico no poderia negar a quali-dade de sujeito das relaes jurdicas. Dentre os afirmativistas, destacam-se as seguintes teorias justificadoras da personalizao das pessoas jurdicas: a) teoria da fico legal (Savigny) para quem s o homem podeira ser capaz de titularizar relaes jurdicas, sendo a pessoa jurdica simples criao artificial da lei; b) teoria da realidade objetiva ou orgnica (Gierke e Zitelman) pregava que seriam as pessoas jurdicas organismos sociais com existncia e vontade prprios, diversos de seus membros, tendo por fim rea-lizar objetivos sociais, mas caiu no erro ao eliminar a vontade humana; c) teoria da rea-lidade tcnica (Geny, Saleilles, Ferrara e Caio Mrio) entendia ser real a pessoa jurdica, porm dentro de uma realidade tcnica, distinta das pessoas naturais, humanas surge como uma teoria ecltica entre as teorias da fico e orgnica, pois reconhece traos de validade em ambas, uma vez que s o homem passvel de direitos e obriga-es e que a personalidade da pessoa jurdica deriva de uma criao, de uma tcnica jurdica; d) teoria da realidade das instituies jurdicas, teoria jurdica ou instituci-onalista (Hauriou) poderia ser entendida como um misto das demais teorias, centran-do seu fundamento na idia de que a personalidade humana deriva do direito e tambm poderia ser concedida a certos entes agrupamento de pessoas ou patrimnios para realizar fins prprios, a partir do desejo, vontade, das pessoas naturais que lhe deram vida. Entende a pessoa como uma realidade jurdica, dependente da vontade humana. Segundo Venosa, luz do artigos 18, 20 e 21 do antigo diploma legal e art. 45 do atual Cdigo Civil, para o nosso direito a pessoa jurdica uma criao tcnica, o conceito de pessoal jurdica uma objetivao do ordenamento, mas uma objetivao que deve re-conhecer tanto a personalidade da pessoa fsica, quanto da jurdica como criaes do direito. No mesmo sentido Pablo Stolze Gagliano. O art. 45 fala justamente sobre a exis-tncia legal da pessoa jurdica de direito privado, afirmando que ela comea com a ins-crio do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessrio, de auto-rizao ou aprovao do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alteraes por que passar o ato constitutivo. Diferentemente do registro das pessoas naturais, cujo registro civil tem natureza meramente declaratria, o registro dos atos constitutivos da pessoa jurdica tem natureza constitutiva, verdadeiro instrumento de reconhecimento de sua personalidade jurdica.

ORAL TRF23) Quanto estrutura interna, pessoa jurdica se divide dentre outros em corporao, o que uma corporao? Esta se ope a que ideia?Resposta:Segundo Rosenvald e Farias, quando estrutura interna as pessoas jurdicas classificam-se em: a) universitas bonorum cuja estrutura interna composta de uma patrimnio destinado, afetado, a uma finalidade especfica que lhe d unidade, como so as funda-es; ou b) universitas personarum compostas, em sua teia orgnica estrutural, por um conjunto de pessoas que se unem ao derredor de uma finalidade comum, como nas corporaes. Da ser lcito afirmar que as pessoas jurdicas podem ser corporaes ou fundaes. As corporaes englobam as sociedades e as associaes. A idia de corpo-rao se ope idia de fundao. As corporaes so formadas por grupamento de pessoas, ligadas por um sentimento comum (affecio societatis), tendendo a um desidera-to nico, so pessoas que, percebendo as vantagens do associativismo, buscam alcanar mais facilmente determinado resultado. As fundaes so fruto da destinao patrimo-nial, almejando um fim lcito, consubstanciando a vontade do titular de v-lo funcionali-zado a uma finalidade.

ORAL TRF24) O que seria uma sociedade nacional? E a estrangeira para o CC? Resposta:Nacional a pessoa jurdica cuja personalidade jurdica lhe foi conferida pelo ordena-mento jurdico ptrio, ou seja, foi constituda sob a lei brasileira. Estrangeiras so as de-mais, aquelas constitudas segundo as leis de outro pas. O sentido da distino, segundo Caio Mrio, informar que as pessoas jurdicas estrangeiras obedecem lei nacinal de sua origem, conquanto suas agncias e filiais no Brasil estejam sob o imprio da lei naci-onal, inclusive no que respeita autorizao para funcionamento, nos termos do art. 11 e 1 da LINDB.

STJ 4aT437Responsabilidade - SciosA questo de fundo versa sobre garantias hipotecrias prestadas por scio-gerente que no dispunha de poderes contratuais para representar a sociedade, no caso caracterizada como de responsabilidade limitada. No se pode invocar a restrio do contrato social quando as garantias prestadas pelo scio, muito embora extravasando os limites de gesto previstos contratualmente, retornaram, direta ou indiretamente, em proveito dos demais scios da sociedade, no podendo eles, em absoluta afronta boa-f, reivindicar a ineficcia dos atos outrora praticados pelo gerente.

Condomnio - Dano moralAinda que existente quem reconhea existncia de personalidade jurdica para os condomnios, a posio majoritria defende que eles possuiriam, apenas, personalidade judiciria. Assim, seria inaplicavel ao condominio a Sumula 227 do STJ: A pessoa juridica pode sofrer dano moral, de modo que como o condominio nao tem personalidade juridica, nao possuiria a protecao dos direitos da personalidade, sendo inviavel pleitear danos morais para si e em nome proprio. Logo, o condominio nao poderia sofrer dano moral.

DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE JURDICA

ORAL TRF12) Atribui-se ao Direito Alemo o incio do instituto da desconsiderao da personalidade, Vossa Excelncia se recordaria?Resposta:Segundo Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, a doutrina da desconsidera-o da personalidade jurdica ganhou fora a partir da dcada de 50, com a publicao do trabalho de ROLF SERICK, professor da Faculdade de Direito de Heidelberg, na Alemanha. Com fulcro em sua teoria, pretendeu-se justificar a superao da personali-dade jurdica da sociedade em caso de abuso, permitindo-se o reconhecimento da res-ponsabilidade ilimitada dos scios. O seu pensamento causou forte influncia na Itlia e Espanha. Contudo, segundo a doutrina clssica, o precedente jurisprudencial que permi-tiu o desenvolvimento da teoria ocorreu na Inglaterra, em 1897, com o famoso caso Sa-lomon v. Salomon & Co

STJ - CE420Cooperativa Mdica - Clusula de Exclusividade - Impossibilidademesmo antes da Lei n. 9.656/1998, invlida a clusula inserida em estatuto de cooperativa de trabalho mdico que impe exclusividade aos mdicos associados, em razo do respeito dignidade da pessoa e seu direito sade, bem como garantia de livre concorrncia, defesa do consumidor, aos valores sociais do trabalho e livre iniciativa.

STJ 3aT462Desconsiderao da Personalidade Civil Art. 50, CC/02Reiterou o entendimento de que, para a desconsiderao da pessoa jurdica nos termos do art. 50 do CC/2002, so necessrios o requisito objetivo insuficincia patrimonial da devedora e o requisito subjetivo desvio de finalidade ou confuso patrimonial.

STJ 3aT463Desconsiderao da PJ Limitao da responsabilidade do scio ao valor da quota social Impossibilidadeadmitir que, em razo da desconsiderao da personalidade jurdica da sociedade empresria, a responsabilidade dos scios ficasse limitada ao valor de suas respectivas quotas sociais seria temerrio, indevido e resultaria na desestabilizao do instituto da desconsiderao da personalidade jurdica.

STJ 3aT482Desconsiderao da PJ - CDCnuma relao de consumo, os credores no negociais da pessoa jurdica podem ter acesso ao patrimnio dos scios, por meio da disregard doctrine, a partir da caracterizao da configurao de prejuzo de difcil e incerta reparao em decorrncia da insolvncia da sociedade (art. 28, 5, do CDC).

CJFEnunciado 406Desconsiderao - Grupos de sociedadesEnunciado 406 - V Jornada CJFArt. 50: A desconsiderao da personalidade jurdica alcana os grupos de sociedade quando estiverem presentes os pressupostos do art. 50 do Cdigo Civil e houver prejuzo para os credores at o limite transferido entre as sociedades.

DAS ASSOCIAES

trf2 oral 03) Os partidos e as entidades religiosas poderiam ser classificadas como associaes?Resposta:Sim. Os partidos polticos e as entidades religiosas foram consideradas como espcies de pessoas jurdicas de direito privado, mas no passam de associaes com propsitos es-pecficos. As entidades religiosas so associaes civis que tm como propsito p culto a determinada fora ou foras sobrenaturais, por meio de doutrina e ritual prprios, envol-vendo, em geral, preceitos ticos. J os partidos polticos so associaes civil que visam assegurar, no interesse do regime democrtico, a autenticidade do sistema representativo e defender os direitos fundamentais definidos na Constituio Federal.

CJFEnunciado 407Enunciado 407 - V Jornada CJFArt. 61: A obrigatoriedade de destinao do patrimnio lquido remanescente da associao instituio municipal, estadual ou federal de fins idnticos ou semelhantes, em face da omisso do estatuto, possui carter subsidirio, devendo prevalecer a vontade dos associados, desde que seja contemplada entidade que persiga fins no econmicos.

DAS FUNDAES

oral TRF1conceito de fundao7) O que uma fundao?As fundaes so, segundo Gustavo Saad Diniz, citado por Rosenvald e Farias, organi-zaes com patrimnio afetado a uma finalidade especfica determinada pelo instituidor, com personalidade jurdica atribuda pela lei. So, portanto, trs os elementos nucleares de uma fundao: patrimnio, finalidade e afetao do patrimnio a uma finalidade es-pecfica. O art. 62 do CC/02 dispe que para criar uma fundao, o seu instituidor far, por escritura pblica ou testamento, dotao especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administr-la.

oral TRF1finalidade da fundao8) Este artigo 62, nico, leia. Qual a posio da doutrina sobre este pargrafo, um rol taxa-tivo ou exemplificativo?Resposta:O pargrafo nico do art. 62 dispe que a fundao somente poder constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistncia. H dois enunciados da Jornada I de Direito Civil, promovida pelo Centro de Estudos Judicirios do CJF a respeito do citado dispositivo: Enunciado 8: A constituio de fundao para fins cientficos, educacio-nais ou de promoo do meio ambiente est compreendida no Cdigo Civil, art. 62, pa-rgrafo nico. Enunciado 9: O CC 62 par.n., deve ser interpretado de modo a exclu-ir apenas as fundaes de fins lucrativos. Tais enunciados evidenciam o carter mera-mente exemplificativo do rol contemplado no citado dispositivo legal.

oral TRF22) Conceitue Fundao. Tem scio? E associado? Se admite a desconsiderao da pessoa jur-dica nas associaes?Resposta:As fundaes so, segundo Gustavo Saad Diniz, citado por Rosenvald e Farias, organi-zaes com patrimnio afetado a uma finalidade especfica determinada pelo instituidor, com personalidade jurdica atribuda pela lei. So, portanto, trs os elementos nucleares de uma fundao: patrimnio, finalidade e afetao do patrimnio a uma finalidade es-pecfica. O art. 62 do CC/02 dispe que para criar uma fundao, o seu instituidor far, por escritura pblica ou testamento, dotao especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administr-la. As fundaes no tm scios ou associados. Tero um instituidor e administradores. A desconsiderao da personalidade jurdica cabvel, sim, s associaes, pois o art. 50 aplica-se s pessoas jurdicas de direito privado em geral, no se limitando s sociedades.

DOMICLIO

CJFEnunciado 408Enunciado 408 - V Jornada CJFArts. 70 e 7 da Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro: Para efeitos de interpretao da expresso domiclio do art. 7 da Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro, deve ser considerada, nas hipteses de litgio internacional relativo a criana ou adolescente, a residncia habitual destes, pois se trata de situao ftica internacionalmente aceita e conhecida.

NEGCIO JURDICO

Oral TRF3Silncio x Vontade tcita x Vontade presumida2) Qual a diferena entre silncio, vontade tcita e vontade presumida?Resposta:Silncio a ausncia de manifestao de vontade (estaria assim no plano de inexistncia), todavia, o art. 111 do CC/02, prev espcie de silncio qualificado por importar anuncia diante das circunstncias ou usos do lugar, no sendo exigido a declarao de vontade expressa, Ex: Se numa doao, o doador fixar prazo para que o donatrio diga se aceita ou no a doao, e ele no responder nada neste prazo, por fora do artigo 539, o silncio ser tido como aceitao da doao. Vontade Tcita: quando a lei no exigir vontade expressa, admite-se a tcita, que consiste numa declarao indireta, baseada num comportamento, donde resulta, segundo os usos sociais, num grau muito elevado de probabilidade, a existncia daquela vontade, Ex: aceitao da herana, quando apesar de no ter sido aceita expressamente, o herdeiro passa a praticar atos da qualidade de herdeiro. Vontade Presumida: A vontade presumida e a tcita diferem uma da outra, pelos simples fato de que na presuno, sempre haver norma do ordenamento jurdico dizendo que determinadas atitudes sero tidas como presuno, o que no acontece com a tcita, donde se analisa, somente, o comportamento da parte, Ex: a entrega do ttulo de crdito presume o pagamento da dvida.

Oral TRF3Nulidade - Efeitos3) H produo de efeitos em negcio inexistente e negcio invlido?Resposta:O negcio invlido, nulo ou anulvel, produz efeitos enquanto no decretada a sua nulidade, ou seja, a nulidade s se repercute se for decretada judicialmente, caso contrrio, surtiro os efeitos aparentemente queridos pelas partes. Porm, o negcio inexistente no produz efeitos jurdicos, porque o negcio sequer se forma, faltando-lhe juridicidade.

Oral TRF5Nulidade - Efeitos01) Em alguma hiptese o ato absolutamente nulo pode subsistir?Resposta:Sim, pode subsistir pela converso do negcio jurdico invlido. Segundo o art. 170 do CC/02, importando regra do direito alemo, Se, porm, o negcio jurdico nulo contiver os requisitos de outro, subsistir este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. A converso do negcio jurdico nulo em outro negcio, o que no se confunde com sua convalidao (confirmao do mesmo negcio nulo). Ex: converso de compra e venda nula por vcio de forma em promessa de compra e venda (se no se realizou por escritura pblica, pode converter em promessa e a partir dessa obrigar transmisso do domnio do bem).

Oral TRF5Nulidade - Convalidao02) H convalidao de atos nulos e anulveis?Resposta:Convalidao o suprimento da falta de autorizao de terceiro, a qual somente pode ser feita em negcio anulvel, pois o art. 176 do CC diz que quando a anulabilidade, expresso que se refere a atos anulveis e no nulos, os quais no podem ser convalidados diante da impossibilidade de novao de negcio nulo (CC, art. 367), no sendo outro o entendimento do STJ, para quem O vcio irremedivel de que padece o ato nulo tambm o impede de ser convalidado. (REsp 856.699/MS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/09/2009, DJe 30/11/2009)

Oral TRF5Condio - Potestativa05) Diferencie condies simplesmente potestativas das puramente potestativas.Resposta:A condio puramente potestativa ilcita, por derivar do exclusivo arbtrio de uma das partes. A condio simplesmente potestativa lcita, no arbitrria, uma vez que, embora dependa da vontade de uma das partes intercalada com a de outra, alia-se a fatores circunstanciais que a amenizam. (Ex. bicho do jogador).

INTERPRETAO

CJFEnunciado 409Enunciado 409 - V Jornada CJFArt. 113: Os negcios jurdicos devem ser interpretados no s conforme a boaf e os usos do lugar de sua celebrao, mas tambm de acordo com as prticas habitualmente adotadas entre as partes.

CJFEnunciado 421Interpretao - Contratos ColigadosEnunciado 421 - V Jornada CJFArts. 112 e 113: Os contratos coligados devem ser interpretados segundo os critrios hermenuticos do Cdigo Civil, em especial os dos arts. 112 e 113, considerada a sua conexo funcional.

DEFEITOS DO NEGCIO JURDICO

ERRO

Questo TRF1C) Ainda que o erro no seja escusvel, poder por ele vir a ser anulado o negcio jurdico.(C) GABARITO PRELIMINAR Enunciado 12 - Jornadas CJF Art. 138: na sistemtica do art. 138, irrelevante ser ou no escusvel o erro, porque o dispositivo adota o princpio da confiana.

DOLO

Questo TRF1D) A anulao do negcio por dolo exige a prova do prejuzo.(E) GABARITO PRELIMINAR -prova do prejuzo no requisito para a caracterizao do dolo.

COAO

LESO

CJFEnunciado 410Enunciado 410 - V Jornada CJFArt. 157: A inexperincia a que se refere o art. 157 no deve necessariamente significar imaturidade ou desconhecimento em relao prtica de negcios jurdicos em geral, podendo ocorrer tambm quando o lesado, ainda que estipule contratos costumeiramente, no tenha conhecimento especfico sobre o negcio em causa.

Questo TRF1A) prevista, no Cdigo Civil, a nulidade de pleno direito do contrato celebrado com o vcio de leso.(E) GABARITO PRELIMINAR -negcio anulvel, e no nulo de pleno direito (art. 171, II, CC).

ESTADO DE PERIGO

Questo TRF1B) Anula-se o negcio pela configurao do estado de perigo, ainda que a outra parte no tenha dele conhecimento.(E) GABARITO PRELIMINAR -exige-se requisito subjetivo em relao ao lesante quanto ao conhecimento da situao de estado de perigo.

FRAUDE CONTRA CREDORES

Questo TRF1E) Tratando-se de fraude contra credores, no pode ser presumida a m-f do terceiro adquirente do bem do devedor.(E) GABARITO PRELIMINAR -h situaes de presuno de m-f (art. 159, CC insolvncia notria e existncia de motivo para o outro contratante conhecer a insolvncia).

STJ 3aT441Negcio Jurdico - Vcio - Fraude Credores - Momento - Fraude predeterminadaA literalidade do art. 158 p.2 CC, o qual dispe que a declarao de ocorrncia de fraude contra credores exige que o crdito tenha sido constitudo em momento anterior ao ato que se pretende anular, deve ser relativizada, de forma que a ordem jurdica acompanhe a dinmica da sociedade hodierna e busque a eficcia social do direito positivado.

(trata-se de um posicionamento inovador que permite a considerao da fraude contra credores, nas hipteses de caracterizao de fraude predeterminada, ainda que o ato de insolvncia tenha sido anterior constituio do crdito daquele que foi lesado)

STJ 3a T467Fraude contra credores - Efeitos - Sentena Quanto aos efeitos da declarao de fraude contra credores, consignou que a sentena pauliana sujeitar excusso judicial o bem fraudulentamente transferido, mas apenas em benefcio do crdito fraudado e na exata medida desse. Naquilo que no interferir no crdito do credor, o ato permanecer hgido, como autntica manifestao das partes contratantes. Caso haja remisso da dvida, o ato de alienao subsistir, no havendo como sustentar a anulabilidade.

SIMULAO

Oral TRF5Simulao04) Toda simulao invalidante, de acordo com o Cdigo Civil de 2002? O cdigo diferencia a simulao relativa da absoluta?Resposta:Nem toda simulao invalidante, visto que, nos termos do art. 167 do CC/02 nulo o negcio jurdico simulado, mas subsistir o que se dissimulou, se vlido for na substncia e na forma., em mais uma aplicao do princpio da conservao. Nesse cenrio, verifica-se com clareza que o CC/02 diferencia, sim, a simulao relativa da absoluta, pois que a simulao relativa se trata justamente da dissimulao descrita na segunda parte do art. 167 do CC/02, vale dizer, na simulao relativa celebra-se o negcio com o objetivo de, com uma mscara, encobrir um outro negcio de efeitos jurdicos proibidos. Por outro lado, na simulao absoluta, celebra-se um negcio jurdico aparentemente normal, mas que no visa a produzir efeito jurdico algum.

BOA-F OBJETIVA

CJFEnunciado 412Enunciado 412 - V Jornada CJFArt. 187: As diversas hipteses de exerccio inadmissvel de uma situao jurdica subjetiva, tais como supressio, tu quoque, surrectio e venire contra factum proprium, so concrees da boa-f objetiva.

CJFEnunciado 413Enunciado 413 - V Jornada CJFArt. 187: Os bons costumes previstos no art. 187 do CC possuem natureza subjetiva, destinada ao controle da moralidade social de determinada poca, e objetiva, para permitir a sindicncia da violao dos negcios jurdicos em questes no abrangidas pela funo social e pela boa-f objetiva.

CJFEnunciadoEnunciado 414 - V Jornada CJFArt. 187: A clusula geral do art. 187 do Cdigo Civil tem fundamento constitucional nos princpios da solidariedade, devido processo legal e proteo da confiana, e aplica-se a todos os ramos do direito.

PRESCRIO E DECADNCIA

ORAL TRF5 - 201201) Uma das clssicas teorias de prescrio e decadncia a do Agnelo Amorin Filho? Em que consiste essa teoria e ela compatvel com o CC/02?Resposta:A teoria de Agnelo Amorim a mais difundida no direito brasileiro sobre prescrio e decadncia.Para construir a referida teoria, o professor paraibano associou a prescrio s aes condenatrias, ou seja, quelas aes relacionadas com direitos subjetivos, prprio das pretenses pessoais. Assim, a prescrio mantm relao com deveres, obrigaes e com a responsabilidade decorrente da inobservncia das regras ditadas pelas partes ou pela ordem jurdica.Por outro lado, a decadncia est associada a direitos potestativos e s aes constitutivas, sejam elas positivas ou negativas. As aes anulatrias de atos e negcios jurdicos, logicamente, tm essa ltima natureza. A decadncia, portanto, tem relao com um estado de sujeio, prprio dos direitos potestativos. Didaticamente, certo que o direito potestativo, por se contrapor a um estado de sujeio, aquele que encurrala a outra parte, que no tem sada.Por fim, as aes meramente declaratrias, como aquelas que buscam a nulidade absoluta de um negcio, so imprescritveis, ou melhor, no esto sujeitas prescrio ou decadncia. A imprescritibilidade dessa ao especfica est tambm justificada porque a nulidade absoluta envolve ordem pblica.O critrio distintivo proposto pelo professor Agnelo Amorim o utilizado no Cdigo Civil de 2002.

ORAL TRF5 - 201202) Trate sobre a distino entre prescrio e decadncia.Resposta:H vrias distines:- a prescrio extingue a pretenso, enquanto a decadncia extingue o direito;- os prazos prescricionais somente podem ser estabelecidos por lei, ao passo que os prazos de decadncia podem ser estabelecidos pela lei ou por conveno entre as partes;- a prescrio pode ser renunciada aps a sua consumao, enquanto a decadncia legal no pode ser renunciada, em qualquer hiptese (a convencional pode ser renunciada aps a consumao, tal qual a prescrio);- a prescrio no corre contra determinadas pessoas, enquanto a decadncia corre contra todas as pessoas, exceto os absolutamente incapazes;- a prescrio est sujeita a casos de impedimento, suspenso ou interrupo; j a decadncia no pode ser impedida, suspensa ou interrompida, regra geral, com exceo de regras especficas;- a prescrio est relacionada a direitos subjetivos e atinge aes condenatrias, enquanto a decadncia est relacionada a direitos potestativos, atingindo aes constitutivas positivas e negativas;- o prazo geral de prescrio de 10 anos e no h um prazo geral de decadncia (embora haja um prazo geral para anular negcio jurdico, que de 2 anos, contados de sua celebrao);- os prazos especiais de prescrio so de 1, 2, 3, 4 e 5 anos, enquanto os prazos especiais de decadncia so fixados em dias, meses, ano e dia e ano (1 a 5 anos), todos previstos nos arts. 205 e 206 do Cdigo Civil.

ORAL TRF5 - 201203) A teoria de Cmera Leal distingue a prescrio e decadncia com base na origem das aes. Esse critrio ainda est vigente a luz do CC/02?Resposta:A doutrina de Cmara Leal distingue a prescrio da decadncia com base na origem das aes. Por ela, a prescrio supe uma ao cuja origem distinta da origem do direito, tendo, por isto, um nascimento posterior ao nascimento do direito. Por sua vez, a decadncia supe uma ao, cuja origem idntica origem do direito, sendo, por isso, simultneo o nascimento de ambas.At a promulgao do Cdigo Civil de 2002 o critrio era utilizado no direito brasileiro. O novo cdigo, no entanto, no adotou tal critrio. O critrio adotado atualmente o de Agnelo Amorim.

ORAL TRF5 - 201204) Existe alguma causa que impede a fluncia de prescrio que no est previsto expressamente na lei, mas que decorre do princpio da equidade?Resposta:Sim. Por questo de equidade, a prescrio no corre nos casos em que o titular da pretenso est materialmente impossibilitado de agir, como, por exemplo, o caso de um comerciante que tem seu estabelecimento interditado e, sem poder acess-lo, no pode acessar tambm documentos para propor uma ao atacando a interdio.

ORAL TRF5 - 201205) O juiz pode de ofcio decretar a prescrio e decadncia?Resposta:Tanto a prescrio quanto a decadncia podem ser decretadas de ofcio pelo juiz. No caso da decadncia, no entanto, somente a decadncia legal pode ser reconhecida de ofcio. A convencional sempre depender de requerimento da parte.Considerando que a prescrio pode ser renunciada pelo devedor aps decorrido seu prazo,, para compatibilizar tal possibilidade com a decretao de ofcio pelo magistrado, prudente que ele escute antes o devedor, para que a ele seja oportunizada a renncia, caso assim queira.

ORAL TRF5 - 201206) Discorra como prescrio como meio de prova.Resposta:ATENO! NO CONSEGUI, DE JEITO NENHUM, ENTENDER A PERGUNTA. PENSEI QUE PODERIA SER DO TIPO DISCORRA SOBRE A PRESCRIO COMO MEIO DE PROVA E, ANALISANDO SOB ESSA PERSPECTIVA, APRESENTO A SEGUINTE RESPOSTA:A prescrio, em geral, no meio de prova. Os meios de prova so os elementos considerados pelo juiz para formar a sua convico. So, em geral, percias, documentos, etc.A nica forma que me ocorre de se ver a prescrio como um meio de prova no caso da prescrio aquisitiva (usucapio). A demonstrao da perda da pretenso do titular da propriedade de reav-la para si implica na prova de que outrem adquiriu tal propriedade. Neste caso, a prescrio atua de forma peculiar, tanto criando um direito em si quanto servindo de prova de que outrem perdeu um direito que tinha antes (o direito de propriedade).

STJSm 405Prescrio - Seguro Obrigatrio - DPVATSMULA 405 STJA ao de cobrana do seguro obrigatrio (DPVAT) prescreve em trs anos.

STJSm 101Prescrio - SeguroSmula 101 STJA ao de indenizao do segurado em grupo contra a seguradora prescreve em um ano.

STJSm 229Prescrio - Seguro - SusensoSmula 229 STJO pedido do pagamento de indenizao seguradora suspende o prazo de prescrio at que o segurado tenha cincia da deciso.

STJSm 278Prescrio - Ao de indenizaoSmula 278 STJO termo inicial do prazo prescricional, na ao de indenizao, a data em que o segurado teve cincia inequvoca da incapacidade laboral.

STJSm 412Prescrio - Tarifa - gua e Esgoto SMULA 412 STJA ao de repetio de indbito de tarifas de gua e esgoto sujeita-se ao prazo prescricional estabelecido no Cdigo Civil

o STJ definiu se deveria ser aplicado a esse caso o prazo determinado pelo Cdigo Civil (CC) ou o que o Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC) fixa. O CC anterior, de 1916, em seu art. 177, estipulava em 20 anos o prazo prescricional; o atual em dez anos e o CDC em 5 anos. O caso de pretenso de restituir tarifa de servio paga indevidamente, no de reparao de danos causados por defeitos na prestao de servios. No h, portanto, como aplicar o CDC. Como tambm no pode ser aplicado o que estabelece o CTN, para restituio de crditos tributrios, visto que a tarifa (ou preo) no tem natureza tributria.

STJSm 39Prescrio - SEMSMULA 39 STJPrescreve em vinte anos a ao para haver indenizao, por responsabilidade civil, de sociedade de economia mista.

a prescrio qinqenal atinge apenas a Fazenda Pblica, no atingindo as empresas pblicas nem as sociedades de economia mista.

o texto da smula foi aprovado na vigncia do CC/16, o art. 206 do NCC traz outros prazos. Hoje o STJ considera o prazo de 5 anos.

STJSm 106Prescrio - Demora na citao Smula 106 STJProposta a ao no prazo fixado para o seu exerccio, a demora na citao, por motivos inerentes ao mecanismo da justia, no justifica o acolhimento da arguio de prescrio ou decadncia.

CJFEnunciado 415Enunciado 415 - V Jornada CJFArt. 190: O art. 190 do Cdigo Civil refere-se apenas s excees imprprias (dependentes/no autnomas). As excees propriamente ditas (independentes/ autnomas) so imprescritveis.

STJ - 3aT360PrescrioConsiderando o disposto no art. 2.028 do CC/2002, quando no haja transcorrido mais da metade do prazo de prescrio na data da vigncia do CC/2002 (1 ano aps a sua publicao), aplica-se o prazo estabelecido pela lei nova, cujo termo inicial 11/1/2002 (data da publicao do CC). Art. 2.028. Sero os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Cdigo, e se, na data de sua entrada em vigor, j houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada. H jurisprudncia firme no sentido de que se h aumento do prazo prescricional, valeria o prazo do cdigo anterior, uma vez que a mens legis do novo cdigo era a reduo dos prazos prescricionais.

STJ - 3aT379PrescrioO prazo para reclamar tarifas bancrias pagas indevidamente (servio no prestado) no se prende ao prazo decadencial do art. 26 CDC (30 ou 90 dias), pois que repetir o pagamento no equivale reexecuo, redibio ou ao abatimento de preo, dado que no se trata de m-prestao do servio, mas, sim, de enriquecimento sem causa.

STJ - 2aS378PrescrioO prazo para arguir nulidade da venda de ascendente a descendente sob a gide do CC16 vintenrio, e trata-se de ato anulvel.

(No CC 02, para mim, de 2 anos, por fora do art. 496 c/c 179, respeitado o P. da Actio Nata - CJF: 368)

STJ 4aT - 477 - (a venda de bem de ascendente a descendente realizada por intermdio de interposta pessoa) prazo deve ser contado da data da abertura da sucesso do alienante, e no da data do ato ou contrato, isso com o intuito de evitar que os descendentes litiguem com o ascendente ainda em vida, o que certamente causa desajuste nas relaes familiares.

STJ 4aT399 / 439PrescrioSe o segurado deixa transcorrer um ano entre a data do sinistro e o pedido de cobertura, ocorre a prescrio; se deixar transcorrer menos de ano para fazer o pedido, computa-se o lapso j decorrido, que fica paralisado aps o pedido administrativo, e volta a ter curso, pelo que restar, aps a recusa da seguradora. Nesse mesmo sentido, h jurisprudncia quanto contagem do prazo prescricional em casos que envolvem seguro de vida. No Info 439, confirmou-se esse entendimento.

STJ - 2aS STJ - 3aT STJ - 4aT426 430 432PrescrioInfo 426 - 2aS: A responsabilidade pelo fato do produto (art. 12 do CDC) leva aplicao do prazo prescricional quinquenal ao que visa seu reconhecimento (art. 27 do mesmo cdigo). Tem-se, desse contexto, que, como h essa legislao especial a regular a prescrio relativa matria, no h como cogitar aplicar o prazo prescricional geral do Cdigo Civil. Info 430 - 3aT: Ao de indenizao por dano material e moral decorrente das sequelas causadas pelo uso de cigarro ajuizada em 2004, quando afirma o autor que tomou conhecimento do dano em meados de 1997 - ocorrncia de prescrio: a prescrio quinquenal do art. 27 do CDC no afastada pelo disposto no art. 7 desse mesmo codex. Apesar de esse artigo prever a abertura do microssistema para outras normas que possam dispor sobre a defesa de consumidores, ainda que insertas em diplomas que no cuidam especificamente da proteo do consumidor, a prescrio vintenria do art. 177 do CC/1916, que se pretendia fazer incidir, caracteriza-se pela generalidade e vai de encontro ao regido especificamente na legislao consumerista. Anotou-se que o disposto no art. 2, 2, da LICC tambm determina a aplicao do art. 27 do CDC ao caso. Info 432 - 4aT: A pretenso de ressarcimento dos familiares da ao em razo dos danos morais deve observar o art. 27 CDC, mas, diferentemente da pretenso do prprio fumante, surge com a morte deste, momento a partir do qual eles tinham ao exercitvel a ajuizar (actio nata) com o objetivo de compensar o dano que lhes prprio, da a prescrio no se dar quando o fumante teve cincia da doena, mas sim, com a morte do fumante.

STJ 4aT431PrescrioO prazo de 90 dias previsto no art. 26, II, do CDC para a reclamao por vcio na prestao do servio no se aplica quando o que se move ao indenizatria por danos morais e materiais. Demanda de natureza condenatria, sequer se sujeita a prazo decadencial, mas sim prescricional.

CJFEnunciado 416Prescrio - InterrupoEnunciado 416 - V Jornada CJFArt. 202: A propositura de demanda judicial pelo devedor, que importe impugnao do dbito contratual ou de crtula representativa do direito do credor, causa interruptiva da prescrio.

CJFEnunciado 417Prescrio - InterrupoEnunciado 417 - V Jornada CJFArt. 202, I: O art. 202, I, do CC deve ser interpretado sistematicamente com o art. 219, 1, do CPC, de modo a se entender que o efeito interruptivo da prescrio produzido pelo despacho que ordena a citao retroativo at a data da propositura da demanda.

Questo CESPEPrescrio - Interrupo - Citao - Processo extinto sem julgamento do mrito pacfico no Colendo Superior Tribunal de Justia "o entendimento de que a citao vlida em processo extinto, sem julgamento de mrito, interrompe a prescrio, com exceo das causas previstas nos incisos II e III do art. 267 do CPC.

STJ 3aT481Prescrio - Quotas Condominiais - 5 anosna vigncia do CC/1916, o crdito condominial prescrevia em 20 anos nos termos do seu art. 177. Entretanto, com a entrada em vigor do novo Cdigo Civil, o prazo prescricional aplicvel pretenso de cobrana das quotas condominiais passou a ser de cinco anos nos termos do art. 206, 5, I, do CC/2002, observada a regra de transio do art. 2.028 do mesmo codex.

STJ 2aS480Prescrio - Ao de Prestao de Contas - Consumidor x Instituio financeiratendo o consumidor dvidas quanto lisura dos lanamentos efetuados pelo banco, cabvel a ao de prestao de contas sujeita ao prazo de prescrio regulado pelo CC/2002. Assim, o prazo decadencial estabelecido no art. 26 do CDC no aplicvel a tal ao ajuizada com o escopo de obter esclarecimentos acerca da cobrana de taxas, tarifas e/ou encargos bancrios, uma vez que essa no se confunde com a reclamao por vcio do produto ou do servio prevista no mencionado dispositivo legal.

Questo TRF1C) O cmputo do prazo prescricional de um ano para o ajuizamento da ao, objetivando o recebimento de indenizao securitria em favor do segurado, tem incio a partir do requerimento em que se tenha pleiteado administrativamente a aposentadoria por invalidez.(E) GABARITO PRELIMINAR- o prazo de 1 ano est relacionado pretenso para recebimento de seguro, e, no caso, o termo inicial seria o conhecimento da incapacidade, e no o requerimento pleiteado administrativamente (art. 206, 1, II, b, CC).- encontrei uma jurisprudncia do TJMG que (eu imagino) se aproxima da situao um pouco da alternativa: A contagem do prazo prescricional de um ano para ajuizamento da ao de cobrana de indenizao securitria, tem seu termo inicial na data em que o segurado toma cincia inequvoca de sua incapacidade, o que coincidiu, no caso, com a data da concesso da aposentadoria por invalidez pelo rgo previdencirio, e ser suspensa a partir da data do requerimento administrativo seguradora. Em outras palavras, a partir da data da cincia da incapacidade, ter o segurado o prazo de um ano para efetivar o requerimento administrativo de pagamento de indenizao securitria, pois, caso ultrapasse esse lapso temporal, inafastvel ser o reconhecimento da ocorrncia de prescrio nua do direito indenizao.

STJ 1aTImprescritibilidadeA Primeira Turma do STJ reiterou entendimento j consolidado de que Aes de Indenizao por danos derivados de priso, perseguio ou tortura ocorridos durante o Regime Militar, em razo de serem propostas com a finalidade de defender os direitos fundamentais so imprescritveis, ou seja, podem ser propostas a qualquer tempo. notrio destacar tambm que, neste mesmo julgamento, o Tribunal determinou que cabe Unio a responsabilidade pelos danos morais. III - Recurso especial improvido. (REsp 529.804/PR, Rel. Min. Francisco Falco, Segunda Turma, DJU 24.5.2004). (grifos nossos) Dessa forma, para a Corte Superior pacfico no somente o dever de indenizar, mas o fato de que tais aes possam ser ajuizadas a qualquer tempo, porquanto so imprescritveis.

CJFEnunciado 419Prescrio - Reparao Civil - Contratual / extracontratualEnunciado 419 - V Jornada CJFArt. 206, 3, V: O prazo prescricional de trs anos para a pretenso de reparao civil aplica-se tanto responsabilidade contratual quanto responsabilidade extracontratual.

STJ 3aT500Prescrio - contagem - ilcito civil e penalSe um fato constitui, ao mesmo tempo, um ilcito civil e penal, poder ser proposta uma ao civil de reparao de danos e uma ao penal, que tramitaro em instncias diferentes e relativamente independentes.

O prazo prescricional para a ao de reparao de danos de 3 anos.

O art. 200 do CC afirma que no correr o prazo de prescrio para essa ao cvel antes que a deciso sobre o fato na esfera penal transite em julgado. No entanto, o prazo prescricional da ao cvel somente ficar suspenso, nos termos do art. 200, do CC, se existir processo penal em curso ou, pelo menos, a tramitao de um inqurito policial apurando o fato sob a tica criminal. Se no existir ao penal nem inqurito policial sobre o fato, o prazo da ao cvel est correndo normalmente.

CJFEnunciado 420Prescrio - Reparao Civil (3 anos) - Acidente de trabalhoEnunciado 420 - V Jornada CJFArt. 206, 3, V: No se aplica o art. 206, 3, V, do Cdigo Civil s pretenses indenizatrias decorrentes de acidente de trabalho, aps a vigncia da Emenda Constitucional n. 45, incidindo a regra do art. 7, XXIX, da Constituio da Repblica.

CJFEnunciado 418Prescrio - Aluguis (3 anos) - Fazenda PblicaEnunciado 418 - V Jornada CJFArt. 206: O prazo prescricional de trs anos para a pretenso relativa a aluguis aplica-se aos contratos de locao de imveis celebrados com a administrao pblica.

DIREITO DAS OBRIGAES

ORAL TR1 Obrigao natural5) Fernando Noronha uma autoridade em matria de obrigao natural, ele diz que de-ver extrajurdico (seria uma pergunta?) e a lei ignora as obrigaes naturais at o momento em que a prestao cumprida. Faa uma explanao sobre estas duas afirmaes.Resposta:Para Fernando Noronha, as obrigaes naturais seriam inexigveis por consistirem em deveres de prestar no jurdicos, mas meramente morais, verdadeiros imperativos sociais de justia, da porque tutelado juridicamente o adimplemento, se efetuado voluntaria-mente embora no tivesse antes meios de fazer justia, uma vez conseguida ela no se permite o retorno ao status anterior de injustia (o que significaria o direito como agente de injustia). O autor critica a concepo consolidada de obrigao natural como obriga-o desprovida de ao (imperfeita). Segundo ele, no possvel considerar verdadeira-mente jurdica uma pretenso que no juridicamente sancionada. As obrigaes natu-rais so, para Venosa, obrigaes incompletas, imperfeitas. Apresentam como caracters-ticas essenciais as particularidades de no serem judicialmente exigveis, mas, se forem cumpridas espontaneamente, ser tido por vlido o pagamento, que no poder ser repe-tido (h a reteno do pagamento, soluti retentio). Para ele, embora inspirada na moral, a obrigao natural no se reduz a uma obrigao moral, que mero dever de conscincia, no lhe reconhecendo o Direito qualquer prerrogativa. A juricidade da obrigao natural, contudo, s surge no momento de seu cumprimento, pois antes dele, ela mero dever moral. No momento de seu cumprimento que se ressalta a face jurdica da obrigao, no momento da extino da obrigao que desponta se carter jurdico, residindo a a maior dificuldade para a explicao da natureza dessa singular forma de obrigao.

ora TRF2obrigao natural6) Porque se fala que a obrigao natural tem uma proteo negativa?Resposta:Porque a proteo que a ordem jurdica lhe confere somente se inicial com a extino da obrigao, com o pagamento, no conferindo quele que pagou o direito repetio (so-luti retentio), considerando-se vlido o pagamento. At ento a obrigao era juridica-mente inexigvel. Para maiores detalhes ver respostas s questes 5 e 6 do TRF1, do item anterior.

STJ - 4aT362ObrigaesA Segunda Seo j firmou o entendimento de que descabe a cobrana de taxas impostas por associao de moradores a proprietrios no associados que no aderiram ao ato que instituiu o encargo. Para a cobrana de cota-parte de despesas de custeio e manuteno de loteamento por associao de moradores, a posio mais correta a que recomenda o exame de caso a caso (situao essa que no se faz no STJ por fora das Smulas 5 e 7). Na hiptese de condomnio de fato, necessria a comprovao de que os servios so prestados e o proprietrio deles se beneficiou.

STJ - 4aTQuesto NovaoA novao, conquanto modalidade de extino de obrigao em virtude da constituio de nova obrigao substitutiva da originria, no tem o condo de impedir a reviso dos negcios jurdicos antecedentes, mxime diante da relativizao do princpio do pacta sunt servanda, engendrada pela nova concepo do Direito Civil, que impe o dilogo entre a autonomia privada, a boa-f e a funo social do contrato. Inteligncia da Smula 286 do STJ (A renegociao de contrato bancrio ou a confisso da dvida no impede a possibilidade de discusso sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores.). (REsp 866.343/MT)

STJ - 3aTREsp 1082635Frete terrestre ou martmo. Prescrio em 1 ano.O prazo prescricional para ajuizamento de ao de cobrana de frete de transporte terrestre de mercadorias de um ano, assim como o de transporte martimo. A deciso da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justia (STJ) sepultou a alegao de que o artigo 449, inciso III, do Cdigo Comercial que fixa a prescrio do direito de cobrar no se aplicaria ao transporte terrestre, s ao martimo.

STJ - 3aT500Teoria do adimplemento substancialPor meio da teoria do adimplemento substancial, defende-se que, se o adimplemento da obrigao foi muito prximo ao resultado final, a parte credora no ter direito de pedir a resoluo do contrato porque isso violaria a boa-f objetiva, j que seria exagerado, desproporcional, inquo.

No caso do adimplemento substancial, a parte devedora no cumpriu tudo, mas quase tudo, de modo que o credor ter que se contentar em pedir o cumprimento da parte que ficou inadimplida ou ento pleitear indenizao pelos prejuzos que sofreu (art. 475, CC). Em uma alienao fiduciria, se o devedor deixou de pagar apenas umas poucas parcelas, no caber ao credor a reintegrao de posse do bem, devendo ele se contentar em exigir judicialmente o pagamento das prestaes que no foram adimplidas. (no caso analisado, tinha pago 31 das 36 parcelas ajustadas)

STFSm 49SMULA 49 STFA clusula de inalienabilidade inclui a incomunicabilidade dos bens.

Oral TRF3Silncio x Vontade Tcita x Vontade Presumida2) Qual a diferena entre silncio, vontade tcita e vontade presumida?Resposta:Embora haja divergncia na doutrina acerca do real alcance dos termos, pode-se dizer que o silncio a ausncia completa de manifestao de vontade, que somente produz efeitos na medida em que estes sejam reconhecidos pela lei.A vontade tcita, por sua vez, ocorre em situaes nas quais h manifestao de vontade, mas esta no se d pela forma escrita, embora se possa efetivamente perceber a real inteno do agente. o caso, por exemplo, do agente que cumpre um contrato mesmo sabendo que sobre ele pende vcio de anulabilidade, razo pela qual manifesta sua tcita vontade de no questionar a validade da avena.J a vontade presumida, conceito bastante prximo do anterior, representa situao em que a lei atribui a determinado comportamento um especfico significado de um declarao de vontade negocial. o caso da devoluo da coisa empenhada, que presume a remisso do penhor

Oral TRF3Ato invlido x Ato inexistente3) H produo de efeitos em negcio inexistente e negcio invlido?Resposta:H clssica afirmao no sentido de que os atos invlidos so aptos produo de efeitos, enquanto no desconstitudos, ao passo em que os atos inexistentes jamais podem produzir efeitos, j que sequer renem os requisitos de existncia dos atos jurdicos em geral, razo pela qual prescindiriam at mesmo de declarao judicial de sua inexistncia.Na prtica, entretanto, possvel que haja produo de efeitos em atos inexistentes, at que sobrevenha manifestao judicial em contrrio. Exemplo conhecido dos tribunais federais o caso do aposentado do INSS que tem valores descontados em seu benefcio por suposto contrato de emprstimo consignado com instituio financeira; o contrato no existe, mas at que haja determinao judicial em contrrio, haver produo de efeitos; se o desconto dos valores no for percebido pelo aposentado, o contrato inexistente produzir todos os seus efeitos e o pagamento ser integralmente realizado.

TRANSMISSO DAS OBRIGAES

CESSO DE CRDITO

ASSUNO DE DVIDA

CJFEnunciado 422Assuno de dvidaEnunciado 422 - V Jornada CJFArt. 300: (Fica mantido o teor do Enunciado n. 352) A expresso garantias especiais constante do art. 300 do CC/2002 refere-se a todas as garantias, quaisquer delas, reais ou fidejussrias, que tenham sido prestadas voluntria e originariamente pelo devedor primitivo ou por terceiro, vale dizer, aquelas que dependeram da vontade do garantidor, devedor ou terceiro para se constiturem.

CJFEnunciado 423Assuno de dvidaEnunciado 423 - V Jornada CJFArt. 301: O art. 301 do CC deve ser interpretado de forma a tambm abranger os negcios jurdicos nulos e a significar a continuidade da relao obrigacional originria em vez de restaurao, porque, envolvendo hiptese de transmisso, aquela relao nunca deixou de existir.

CJFEnunciado 424Assuno de dvidaEnunciado 424 - V Jornada CJFArt. 303, segunda parte: A comprovada cincia de que o reiterado pagamento feito por terceiro no interesse prprio produz efeitos equivalentes aos da notificao de que trata o art. 303, segunda parte.

EXTINO DAS OBRIGAES

PAGAMENTO

Questo TRF1Pagamento feito por 3oD) Se irmo do devedor saldar a dvida, ele no ter direito de ser reembolsado.(E) GABARITO PRELIMINAR

CJFEnunciado 425Pagamento - Repercusso - (eficcia x validade)Enunciado 425 - V Jornada CJFArt. 308: O pagamento repercute no plano da eficcia, e no no plano da validade como preveem os arts. 308, 309 e 310 do Cdigo Civil.

PAGAMENTO EM CONSIGNAO

IMPUTAO EM PAGAMENTO

DAO EM PAGAMENTO

Questo TRF1A) Embora a dao no possa ser imposta ao credor, este poder exigir do devedor prestao supletiva por meio de determinao judicial.(E) GABARITO PRELIMINAR

NOVAO

Questo TRF1C) Caso os contratantes queiram novar a dvida, devero faz-lo de modo expresso.(E) GABARITO PRELIMINAR -pode ser expresso ou tcito (art. 361, CC).

COMPENSAO

Questo TRF1E) Podero os contratantes extinguir a dvida pela compensao de dbito inexigvel do credor para com o devedor.(C) GABARITO PRELIMINAR -compensao de dbito inexigvel?? CC. Art. 369. A compensao efetua-se entre dvidas lquidas, vencidas e de coisas fungveis.

CONFUSO

REMISSO

Questo TRF1B) A remisso da dvida no necessitar da concordncia do devedor.(E) GABARITO PRELIMINAR -remisso negcio jurdico bilateral, depende da aceitao do devedor.

TEORIA DA IMPREVISO

Questo TRF1Teoria da ImprevisoB) A parte interessada necessita provar a imprevisibilidade, mas no o carter extraordinrio do fato superveniente.(E) GABARITO PRELIMINAR -exige-se que o acontecimento seja extraordinrio e imprevisvel. (CC. Art. 478. Nos contratos de execuo continuada ou diferida, se a prestao de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinrios e imprevisveis, poder o devedor pedir a resoluo do contrato. Os efeitos da sentena que a decretar retroagiro data da citao)

Questo TRF1Teoria da ImprevisoC) Os fatos causadores da onerosidade devem estar desvinculados de uma atividade do devedor.(C) GABARITO PRELIMINAR

Questo TRF1Teoria da ImprevisoD) Para a reviso do contrato, o juiz poder levar em conta a capacidade econmico-financeira das partes.(E) GABARITO PRELIMINAR

Questo TRF1Teoria da ImprevisoE) O fato de o devedor estar, culposamente, em mora com relao ao cumprimento de outras clusulas contratuais no bice reviso.(E) GABARITO PRELIMINAR

STJ 4a T492Teoria da ImprevisoA resoluo contratual pela onerosidade excessiva reclama supervenincia de evento extraordinrio, impossvel s partes antever, no sendo suficientes alteraes que se inserem nos riscos ordinrios.

CJFEnunciado 439Teoria da Impreviso - Onerosidade excessivaEnunciado 439 CJF - V JornadaArt. 478. A revisao do contrato por onerosidade excessiva fundada no Codigo Civil deve levar em conta a natureza do objeto do contrato. Nas relacoes empresariais, observar-se-a a sofisticacao dos contratantes e a alocacao de riscos por eles assumidas com o contrato.

CJFEnunciado 440Teoria da imprevisoEnunciado 440 CJF - V JornadaArt. 478. E possivel a revisao ou resolucao por excessiva onerosidade em contratos aleatorios, desde que o evento superveniente, extraordinario e imprevisivel nao se relacione com a alea assumida no contrato.

DO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAES

CJFEnunciado 426Honorrios advocatciosEnunciado 426 - V Jornada CJFArt. 389: Os honorrios advocatcios previstos no art. 389 do Cdigo Civil no se confundem com as verbas de sucumbncia, que, por fora do art. 23 da Lei n. 8.906/1994, pertencem ao advogado.

CJFEnunciado 427Enunciado 427 - V Jornada CJFArt. 397, pargrafo nico: vlida a notificao extrajudicial promovida em servio de registro de ttulos e documentos de circunscrio judiciria diversa da do domiclio do devedor.

JUROS

CJFEnunciado 428Juros - Termo incialEnunciado 428 - V Jornada CJFArt. 405: Os juros de mora, nas obrigaes negociais, fluem a partir do advento do termo da prestao, estando a incidncia do disposto no art. 405 da codificao limitada s hipteses em que a citao representa o papel de notificao do devedor ou quelas em que o objeto da prestao no tem liquidez.

STJ 1aSRec RepObrigaes - JurosAtualmente, a taxa dos juros moratrios a que se refere o art. 406 do CC/2002 a taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e Custdia SELIC, por ser ela a que incide como juros moratrios dos tributos federais (arts. 13 da Lei 9.065/95, 84 da Lei 8.981/95, 39, 4, da Lei 9.250/95, 61, 3, da Lei 9.430/96 e 30 da Lei 10.522/02). No Info 435 (posterior a esse julgamento), a 4aT aplicou 1% aps o CC02, mas creio no ter alterado a posio do tribunal.

STJ 1aS STJ - 1aT402 439Obrigaes - JurosQuando a deciso posterior entrada em vigor do CC02 e determina a aplicao de juros legais, h de se observar a incidncia de 6% aa at 11/01/2003 (art. 1062 CC16) e SELIC aps essa data (at. 406 CC02).

STJ - CE437Obrigaes - JurosOs juros so consectrios legais da obrigao principal, razo por que devem ser regulados pela lei vigente poca de sua incidncia. O juiz, na formao do ttulo judicial, deve especific-los conforme a legislao vigente. Dentro dessa lgica, havendo supervenincia de outra norma, o ttulo a ela se adqua, sem que isso implique violao da coisa julgada. Seria inadmissvel a aplicao ultra-ativa do CC revogado. (novamente houve posicionamento para aplicar 12% sob a gide do CC02 - isso aconteceu no info 435 na 4aT e no info 437 na CE, mas no Info 439 a 1aT fala que a SELIC)

STJ 2aSRec RepContratos - DPVATNo seguro DPVAT, os juros de mora so devidos a contar da citao, por se tratar de responsabilidade contratual e obrigao ilquida.

STJNotciasJuros - Instituio financeira - Abusivos Esto suspensos todos os processos em trmite nos Juizados Especiais Cveis do pas em que se discute a aplicao da taxa mdia de mercado nos casos de constatao de abusividade na cobrana de juros pactuados entres as partes. O banco quer que a questo seja analisada pela Segunda Seo e confrontada com entendimento firmado pelo STJ no julgamento do REsp 1.061.530.

STJ 4a T462Juros de Mora Ao Monitria Nota Promissria PrescritaPrecedente novo no sentido de considerar, como termo inicial para a contagem dos juros de mora relacionados nota promissria prescrita, o dia do vencimento da obrigao. Havendo obrigao lquida e exigvel a determinado termo, desde que no seja daquelas em que a prpria lei afasta a constituio de mora automtica, o inadimplemento ocorre no vencimento de cada parcela em atraso, independentemente de interpelao. Por outro lado, expe ser consabido que a jurisprudncia deste Superior Tribunal afirma ser a ao monitria cabvel para cobrana de valores relativos a ttulo de crdito prescrito. Consequentemente, conclui que a perda da eficcia executiva das notas promissrias, como no caso dos autos, no obstaculizaria a exigncia dos juros de mora, os quais incidem a partir do vencimento da obrigao. Anota, ainda, que se trata de precedente novo.

CJFEnunciado 428Juros de Mora - termo inicialEnunciado 428 CJF - Art. 405. Os juros de mora, nas obrigacoes negociais, fluem a partir do advento do termo da prestacao, estando a incidencia do disposto no art. 405 da codificacao limitada as hipoteses em que a citacao representa o papel de notificacao do devedor ou aquelas em que o objeto da prestacao nao tem liquidez.

STF STJFazenda Pblica - Juros e Correoa jurisprudncia do STJ era pacfica at recentemente, no sentido de que as normas que alterem a taxa de juros de mora no seriam aplicveis a processos em curso. Isso, porque esse tipo de disposio tem tambm contedo material, e no meramente processual. A fim de reforar o que dito, eis os seguintes julgados:2. Esta Corte Superior de Justia realizando a exegese do art. 1.-F da Lei n. 9.494/97, entendeu que este possui natureza instrumental material, na medida em que origina direitos patrimoniais para as partes, e, como corolrio lgico dessa ilao, que seus contornos no devem incidir nos processos em andamento. (AgRg no REsp 1160543/RS, 5aT).

1. Esta Corte Superior de Justia realizando a exegese do art. 1.-F da Lei n. 9.494/97, com a redao dada pela Medida Provisria n. 2.180-35/01, entendeu que este possui natureza instrumental material, na medida em que origina direitos patrimoniais para as partes, e, como corolrio lgico dessa ilao, que seus contornos no devem incidir nos processos em andamento.(AgRg nos EmbExeMS 7.411/DF, 3aS, 23/02/2011).

Ocorre que, recentemente, no julgamento do EResp 1.207.197/RS (DJ de 02/08/2011), o STJ mudou seu entendimento, a fim de expressar que As normas que dispem sobre juros moratrios possuem natureza eminentemente processual, aplicando-se aos processos em andamento, luz do princpio tempus regit actum. E mais, expressou que: O art. 1-F, da Lei 9.494/97, modificada pela Medida Provisria 2.180-35/2011 e, posteriormente, pelo artigo 5 da Lei n. 11.960/09, tem natureza instrumental, devendo ser aplicado aos processos em tramitao.

Tal entendimento segue a tendncia j apontada pela jurisprudncia do STF. Confira:AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO CONTRA A FAZENDA PBLICA. JUROS DE MORA. ART. 1-F DA LEI 9.494/97 COM REDAO DA MP 2.180-35. CONSTITUCIONALIDADE. EFICCIA IMEDIATA. AGRAVO IMPROVIDO. I A norma do art. 1-F, da Lei 9.494/97, modificada pela Medida Provisria 2.180-35/2001 aplicvel a processos em curso. Precedentes. II Aplica-se a MP 2.180-35/2001 aos processos em curso, porquanto lei de natureza processual, regida pelo princpio do tempus regit actum, de forma a alcanar os processos pendentes. (STF AI 767094 AgR, 1aT, 02/12/2010).AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO INSTRUMENTO. SERVIDOR PBLICO: JUROS MORATRIOS. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1-F DA LEI N. 9.494/97. PRECEDENTE. APLICABILIDADE IMEDIATA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (STF, AI 746268 AgR, 1aT, 15/12/2009).

STJ464Recurso -REsp - Reformatio in pejus - Alterao de ofcio do termo inicial dos juros A Turma entendeu que os juros moratrios constituem matria de ordem pblica, por isso sua aplicao, alterao ou modificao do termo inicial, de ofcio, quando inaugurada a competncia deste Superior Tribunal, no enseja reformatio in pejus.

STJ - 3aT490Juros - possibilidade de alterao dos fixados na sentenaNa fase de execuo, a alterao dos juros de mora que haviam sido fixados na sentena no ofende a coisa julgada quando realizada para adequar o percentual aplicado nova legislao civil (ao novo percentual de juros previstos no CC-2002).

STJ - 3aT490Juros - capitalizaoA contratao expressa da capitalizao de juros deve ser clara, precisa e ostensiva, no podendo ser deduzida da mera exposio no explicada de nmeros e percentuais no contrato.

STJ - 2aSEREsp 670.117-PBJuros no p - possibilidadeA Segunda Seo (3 e 4 Turmas) do STJ decidiu que NO ABUSIVA a clusula de cobrana de juros compensatrios incidentes em perodo anterior entrega das chaves nos contratos de compromisso de compra e venda de imveis em construo sob o regime de incorporao imobiliria (Segunda Seo. EREsp 670.117-PB, Rel. originrio Min. Sidnei Beneti, Rel. para acrdo Min. Antonio Carlos Ferreira, julgados em 13/6/2012).

Antes dessa deciso da Segunda Seo do STJ, havia certa divergncia sobre este tema na Corte e prevalecia a posio de que os juros no p seriam abusivos. Nesse sentido, podemos mencionar os seguintes julgados: AgRg no Ag 1402399/RJ, julgado em 21/06/2011, DJe 28/06/2011; REsp 670.117/PB, julgado em 14/09/2010, DJe 23/09/2010. Esta deciso da Segunda Seo, portanto, representa uma mudana na jurisprudncia do STJ.

CORREO MONETRIA

STJ 3aT478Correo Monetria - SupressioDessarte, o princpio da boa-f objetiva torna invivel a pretenso de exigir retroativamente a correo monetria dos valores que era regularmente dispensada, pleito que, se acolhido, frustraria uma expectativa legtima construda e mantida ao longo de toda a relao processual, da se reconhecer presente o instituto da supressio. (durante 6 anos as partes no fizeram a correo monetria)

STJSm 362Dano Moral - Correo MonetriaSMULA 362 STJA correo monetria do valor da indenizao do dano moral incide desde a data do arbitramento.

STJ 4aT478Dano Moral - Juros e Correoem se tratando de dano moral, os juros moratrios devem fluir, assim como a correo monetria, a partir da data do julgamento em que foi arbitrado em definitivo o valor da indenizao.

STF STJFazenda Pblica - Juros e Correoa jurisprudncia do STJ era pacfica at recentemente, no sentido de que as normas que alterem a taxa de juros de mora no seriam aplicveis a processos em curso. Isso, porque esse tipo de disposio tem tambm contedo material, e no meramente processual. A fim de reforar o que dito, eis os seguintes julgados:

2. Esta Corte Superior de Justia realizando a exegese do art. 1.-F da Lei n. 9.494/97, entendeu que este possui natureza instrumental material, na medida em que origina direitos patrimoniais para as partes, e, como corolrio lgico dessa ilao, que seus contornos no devem incidir nos processos em andamento. (AgRg no REsp 1160543/RS, 5aT).

1. Esta Corte Superior de Justia realizando a exegese do art. 1.-F da Lei n. 9.494/97, com a redao dada pela Medida Provisria n. 2.180-35/01, entendeu que este possui natureza instrumental material, na medida em que origina direitos patrimoniais para as partes, e, como corolrio lgico dessa ilao, que seus contornos no devem incidir nos processos em andamento.(AgRg nos EmbExeMS 7.411/DF, 3aS, 23/02/2011).

Ocorre que, recentemente, no julgamento do EResp 1.207.197/RS (DJ de 02/08/2011), o STJ mudou seu entendimento, a fim de expressar que As normas que dispem sobre juros moratrios possuem natureza eminentemente processual, aplicando-se aos processos em andamento, luz do princpio tempus regit actum. E mais, expressou que: O art. 1-F, da Lei 9.494/97, modificada pela Medida Provisria 2.180-35/2011 e, posteriormente, pelo artigo 5 da Lei n. 11.960/09, tem natureza instrumental, devendo ser aplicado aos processos em tramitao.

Tal entendimento segue a tendncia j apontada pela jurisprudncia do STF. Confira:AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO CONTRA A FAZENDA PBLICA. JUROS DE MORA. ART. 1-F DA LEI 9.494/97 COM REDAO DA MP 2.180-35. CONSTITUCIONALIDADE. EFICCIA IMEDIATA. AGRAVO IMPROVIDO. I A norma do art. 1-F, da Lei 9.494/97, modificada pela Medida Provisria 2.180-35/2001 aplicvel a processos em curso. Precedentes. II Aplica-se a MP 2.180-35/2001 aos processos em curso, porquanto lei de natureza processual, regida pelo princpio do tempus regit actum, de forma a alcanar os processos pendentes. (STF AI 767094 AgR, 1aT, 02/12/2010).AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO INSTRUMENTO. SERVIDOR PBLICO: JUROS MORATRIOS. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1-F DA LEI N. 9.494/97. PRECEDENTE. APLICABILIDADE IMEDIATA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO (STF, AI 746268 AgR, 1aT, 15/12/2009).

STJ 4aT499Correo monetria - Variaes mensais positivas e negativas - Parmetros para o cmputoCorreo monetria significa atualizar o valor nominal da obrigao, ou seja, manter no tempo o poder de compra original daquela quantia. Com isso, evita-se que as oscilaes por causa da inflao faam com que seja diminudo o poder de compra do dinheiro. Se, no perodo que se busca fazer a correo monetria, houve ndices negativos (deflao), tais ndices devem ser tambm considerados no clculo final da correo monetria. No entanto, se, no perodo que se busca fazer a correo, a soma de todos os ndices for negativa, no se deve aplicar esse percentual porque seno o credor seria prejudicado e receberia uma quantia menor do que o valor original. O credor seria punido pelo devedor no ter pago no tempo correto. Logo, em tal situao em que a correo monetria for negativa, o credor dever receber o valor original, sem a aplicao do ndice.

CLUSULA PENAL

CJFEnunciado 429Enunciado 429 - V Jornada CJFArt. 413: As multas previstas nos acordos e convenes coletivas de trabalho, cominadas para impedir o descumprimento das disposies normativas constantes desses instrumentos, em razo da negociao coletiva dos sindicatos e empresas, tm natureza de clusula penal e, portanto, podem ser reduzidas pelo juiz do trabalho quando cumprida parcialmente a clusula ajustada ou quando se tornarem excessivas para o fim proposto, nos termos do art. 413 do Cdigo Civil.

CJFEnunciado 430Enunciado 430 - V Jornada CJFArt. 416, pargrafo nico: No contrato de adeso, o prejuzo comprovado do aderente que exceder ao previsto na clusula penal compensatria poder ser exigido pelo credor independentemente de conveno.

RESPONSABILIDADE CIVIL

STFSm 28SMULA 28 STFO estabelecimento bancrio responsvel pelo pagamento de cheque falso, ressalvadas as hipteses de culpa exclusiva ou concorrente do correntista.

o raciocnio do art. 587, NCC, ratificando a parmia res perit domino, tem aplicao no contrato de conta-corrente, justificando o entendimento firmado na Smula 28 do STF. No depsito em conta-corrente o banco se apresenta como muturio, se responsabilizando pelos eventuais riscos envolvidos. No caso de pagamento de cheque falso, desde que no tenha ocorrido culpa exclusiva ou concorrente do correntista, o banco (muturio) que sofrer o prejuzo.

STFSm 229SMULA N 229A INDENIZAO ACIDENTRIA NO EXCLUI A DO DIREITO COMUM, EM CASO DE DOLO OU CULPA GRAVE DO EMPREGADOR.

STJSm 130Responsabilidade - Roubo de veculo em estacionamentoSmula 130 STJA empresa responde, perante o cliente, pela reparao de dano ou furto de veculo ocorridos em seu estacionamento.

STJSm 132Responsabilidade - Ausncia do registro de transferncia do veculoSmula 132 STJA ausncia de registro da transferncia no implica a responsabilidade do antigo proprietrio por dano resultante de acidente que envolva o veculo alienado.

RESPONSABILIDADE CIVIL NO CASO DE VENDA DE VECULO CUJO REGISTRO NO FOI REALIZADO - mesmo no tendo havido a regularizao do registro a responsabilidade no e no pode ser do antigo proprietrio. No momento em que h transferncia do veculo o alienante deixa de ser guardio da coisa e a transferncia da propriedade implicar transferncia de responsabilidade. A notcia ao DETRAN tem efeitos administrativos e tributrios, a transferncia da posse e propriedade ocorrer com a tradio.

STJ 4aT472Responsabilidade - Programa de TV - revelao de truques de mgicano h, no ordenamento jurdico ptrio, norma que proba a revelao de truques de magia, para, a sim, poder-se falar em ilicitude. Como no h norma jurdica que impea a revelao dos segredos do ilusionismo, no h razo para impor qualquer responsabilidade civil pela conduta das emissoras de televiso.

STJ 3aT460 / 481Responsabilidade - Provedor de InternetMesmo que o servio seja gratuito, haver caracterizao de relao de consumo sujeita ao CDC, entre o provedor de internet e seu usurio (ganho indireto alcanado pelo fornecedor). Contudo, consignou que o recorrido, por atuar, in casu, como provedor de contedo j que apenas disponibiliza as informaes inseridas por terceiros no site , no responde de forma objetiva pelo contedo ilegal desses dados. Asseverou que o provedor deve assegurar o sigilo, a segurana e a inviolabilidade dos dados cadastrais de seus usurios, alm de garantir o pleno funcionamento das pginas que hospeda, entretanto no pode ser obrigado a exercer um monitoramento prvio das informaes veiculadas por terceiros, pois no se trata de atividade intrnseca ao servio por ele prestado (controle, inclusive, que poderia resultar na perda de eficincia e no retrocesso do mundo virtual), razo pela qual a ausncia dessa fiscalizao no pode ser considerada falha do servio. Todavia, ressaltou que, a partir do momento em que o provedor toma conhecimento da existncia do contedo ilegal, deve promover a sua remoo imediata; do contrrio, ser responsabilizado pelos danos da decorrentes. Nesse contexto, frisou que o provedor deve possuir meios que permitam a identificao dos seus usurios de forma a coibir o anonimato, sob pena de responder subjetivamente por culpa in omittendo. / Info 481 STJ 3aT: A recorrente mantm um meio razoavelmente eficiente de rastreamento dos usurios, medida de segurana que corresponde diligncia mdia esperada de um provedor de contedo.

STJ 4aTNotciasResponsabilidade - Provedor de Interneto provedor que hospeda o site em que o anncio foi veiculado tem responsabilidade solidria pelo ilcito cometido, porque participa da cadeia da prestao do servio. (anncio ertico falso publicado na internet com nome e telefone do autor da ao). O provedor de internet e seus usurios realizam uma relao de consumo. No caso, a vtima do dano moral deve ser considerada consumidor por equiparao, tendo em vista se tratar de terceiro atingido pela relao de consumo.a doutrina elencou cinco categorias de provedores: backbone ou espinha dorsal (no Brasil, a Embratel); de contedo (intermediao); de acesso (que conectam rede); de hospedagem (que alojam pginas de terceiros); e de correio eletrnico (que fornecem caixa postal). Assim, segundo o Cdigo de Defesa do Consumidor, h solidariedade de todos aqueles que participam da cadeia de prestao do servio.Para o ministro, a responsabilidade do provedor em razo do contedo veiculado se prende possibilidade de controle. Quando a falta de controle deciso do prprio provedor porque assim fomenta o acesso ao site , cabvel sua responsabilizao, decretou o ministro relator, uma vez que seria possvel e vivel o controle. No o fazendo, assume o provedor os riscos pelos ilcitos praticados, disse.

STJ 3aTREsp 1186616Responsabilidade - Internet - Proveder de contedo - Site de relacionamentoincidem as normas protetivas do CDC quele que foi prejudicado pela incluso de contedo ofensivo em site mantido por provedor do servio (Orkut, Facebook), ainda que seja gratuita a inscrio e veiculao de mensagens.

STJ 3aT REsp 1186616Responsabilidade - Internet - Proveder de contedo - Site de relacionamentoEm homenagem prpria liberdade de manifestao do pensamento, no cabe ao provedor do servio realizar o crivo do contedo postado pelos usurios, de sorte que a simples veiculao de contedo ofensivo dignidade alheia no motivo suficiente a que se fale em servio defeituoso (CDC, art. 14) que pudesse ensejar a responsabilizao do provedor quanto ao dano moral configurado.

STJ 3aT REsp 1186616Responsabilidade - Internet - Proveder de contedo - Site de relacionamentoo dano moral decorrente de mensagens com contedo ofensivo inseridas no site por determinado usurio no constitui risco inerente atividade dos provedores de contedo, de modo que no se lhes aplica a responsabilidade objetiva prevista no art. 927, pargrafo nico, do CC/02. que, se houvesse tal responsabilizao objetiva pelo simples fato de ter sido oferecido aos usurios espao para que divulgassem suas opinies e palavras, estar-se-ia imputando ao provedor do servio o dever de checar previamente cada uma da mensagens postadas, o que no apenas representaria censura como tambm inviabilizaria o prprio funcionamento desse tipo de site, amplamente utilizado pela populao.

STJ 3aT495Resp. civil - ofensas em redes sociaisa) A relao da GOOGLE com seus usurios uma relao de consumo, mesmo sendo gratuita.

b) A GOOGLE no responde objetivamente pelos danos morais causados por mensagens publicadas pelos usurios do ORKUT.

c) Ao ser comunicada de que determinado texto ou imagem possui contedo ilcito, deve a GOOGLE retirar o material do ar imediatamente, sob pena de responder solidariamente com o autor direto do dano, em virtude da omisso praticada.

d) Ao oferecer um servio por meio do qual se possibilita que os usurios externem livremente sua opinio, deve o provedor de contedo ter o cuidado de propiciar meios para que se possa identificar cada um desses usurios.

STJ 3aT500Resp. civil - ofensas em redes sociaisAo ser comunicada pelo ofendido de que determinado texto ou imagem que est em uma rede social (Orkut, Facebook, Twitter etc.) possui contedo ilcito, deve a empresa provedora da rede retirar a pgina do ar no prazo mximo de 24 horas, sob pena de responder solidariamente com o autor direto do dano, em virtude da omisso praticada.

STJ 3aT500Provedor de pesquisas na internet e filtragem dos resultados (caso Xuxa)Os servios prestados pela GOOGLE na internet, como o caso de seu sistema de buscas, mesmo sendo gratuitos, configuram relao de consumo.

O fato de o servio prestado pelo provedor de servio de Internet ser gratuito no desvirtua a relao de consumo, pois o termo mediante remunerao, contido no art. 3, 2, do CDC, deve ser interpretado de forma ampla, de modo a incluir o ganho indireto do fornecedor.

O provedor de pesquisa uma espcie do gnero provedor de contedo.

A filtragem do contedo das pesquisas feitas por cada usurio no constitui atividade intrnseca ao servio prestado pelos provedores de pesquisa, de modo que no se pode reputar defeituoso, nos termos do art. 14 do CDC, o site que no exerce esse controle sobre os resultados das buscas.

Os provedores de pesquisa no podem ser obrigados a eliminar do seu sistema os resultados derivados da busca de determinado termo ou expresso, tampouco os resultados que apontem para uma foto ou texto especfico.

No se pode, sob o pretexto de dificultar a propagao de contedo ilcito ou ofensivo na web, reprimir o direito da coletividade informao. Sopesados os direitos envolvidos e o risco potencial de violao de cada um deles, o fiel da balana deve pender para a garantia da liberdade de informao assegurada pelo art. 220, 1, da CF/88, sobretudo considerando que a Internet representa, hoje, importante veculo de comunicao social de massa.

STJ 3aT460Responsabilidade - Banco - Cofre - Clusula limitativa de usoem regra as instituies financeiras respondem objetivamente pelos danos causados aos seus clientes, sendo que a ocorrncia de furto ou de roubo no pode caracterizar hiptese de fora maior (obrigao de vigilncia e de segurana intrnseca ao servio). Tambm regra que se considere abusiva a clusula contratual que exclui o dever de indenizar em tais casos. Contudo, ressaltou que o contrato de aluguel de cofre possui caractersticas capazes de restringir a responsabilidade do banco (no toma conhecimento do que efetivamente guardado pelo cliente e no tem acesso a esse contedo). In casu, a particularidade reside no fato de que o contrato de aluguel firmado entre as partes expressamente vedava a guarda de joias e dinheiro, hiptese que no ofende o CDC por ser clusula limitativa de uso e no excludente de responsabilidade.

STJ 4aT468Responsabilidade - Banco - Cofre - Danos moraisRessalta o Min. Relator que a jurisprudncia deste Superior Tribunal entende ser responsabilidade do banco a subtrao fraudulenta dos contedos dos cofres mantidos sob sua guarda. Logo, como se trata de responsabilidade apoiada no descumprimento do servio oferecido, ou seja, no risco profissional, o banco responde pelos danos causados aos clientes.

STJ 3a T474Responsabilidade Banco Cofre - Legitimidade. Terceiro Conforme a jurisprudncia do STJ, o banco tem responsabilidade objetiva decorrente do risco empresarial nos casos de assalto a seus cofres, devendo indenizar o valor dos bens reclamados desde que comprovado o depsito. Contudo, em razo da natureza do contrato de locao de cofres bancrios, no necessrio que o locatrio indique quais bens esto depositados, seu valor ou sua propriedade, tendo total liberdade para guardar, inclusive, bens de terceiros. Dessa forma, permanece hgido o dever de indenizar do banco mesmo que os bens roubados sejam de propriedade de terceiros, pois se trata de responsabilidade objetiva diante de todas as vtimas do fato do servio, sejam elas consumidores strictu sensu ou a eles equiparados.

STJ481Responsabilidade. Instituies financeiras - Fraudes e Delitos praticados por terceirosas instituies bancrias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros. No se pode falar em culpa exclusiva de terceiro, apta a afastar a responsabilidade do banco. Assim o porque se trata de risco inerente prpria atividade bancria, pelo qual deve responder quem aufere os lucros dessa mesma atividade.

STJ 4aT461Responsabilidade - Propaganda - Televiso - Apresentadora insero de propaganda em programas de televiso, particularmente nas apresentaes ao vivo, praxe ditada pelas exigncias de um mercado dinmico e mutante. Assim, a responsabilidade pelo produto ou servio anunciado daquele que o confecciona ou presta e no se estende televiso, jornal ou rdio que o divulga. A participao do apresentador, ainda que diga da qualidade do que objeto da propaganda, no lhe empresta corresponsabilidade ou o torna garantidor do cumprimento das obrigaes pelo anunciante. Destarte, a denominada publicidade de palco no implica a corresponsabilidade da empresa de televiso pelo anncio divulgado. E o apresentador atua como garoto-propaganda, e no na qualidade de avalista formal, por si ou pela empresa, do xito do produto ou servio para o telespectador que vier, no futuro, a adquiri-los.

STJ 4aT479Responsabilidade - Hospital - Objetiva - Defeito no servioresponsabilidade objetiva da sociedade empresria do ramo da sade, observando-se, ainda, que essa responsabilidade no equivale imputao de uma obrigao de resultado; apenas lhe impe o dever de indenizar quando o evento danoso proceder de defeito do servio, sendo cedia a imprescindibilidade do nexo causal entre a conduta e o resultado. Ademais, nos termos do 1 e 4 do art. 14 do CDC, cabe ao hospital fornecedor demonstrar a segurana e a qualidade da prestao de seus servios, devendo indenizar o paciente consumidor que for lesado em decorrncia de falha naquela atividade.

CJFEnunciado 460Responsabilidade - Profissional da rea da sade - defeito no equipamentoEnunciado 460 CJF - V Jornada Art. 951. A responsabilidade subjetiva do profissional da area da saude, nos termos do art. 951 do Codigo Civil e do art. 14, 4o, do Codigo de Defesa do Consumidor, nao afasta a sua responsabilidade objetiva pelo fato da coisa da qual tem a guarda, em caso de uso de aparelhos ou instrumentos que, por eventual disfuncao, venham a causar danos a pacientes, sem prejuizo do direito regressivo do profissional em relacao ao fornecedor do aparelho e sem prejuizo da acao direta do paciente, na condicao de consumidor, contra tal fornecedor.

STJ 4aT438Responsabilidade - Hospital - Objetiva - Mdico integrante do corpo clnicoA responsabilidade do hospital objetiva quanto atividade de seu profissional plantonista (art. 14 do CDC), no sendo necessrio demonstrar a culpa do hospital relativamente a atos lesivos decorrentes de culpa de mdico integrante de seu corpo clnico no atendimento.

STJ 4aT467Responsabilidade - Hospital - Subjetiva - Mdico no integrante do corpo clnicoA Turma afastou a responsabilidade civil objetiva do hospital recorrente por erro mdico ao entendimento de que o dano autora recorrida decorreu exclusivamente da alegada impercia dos profissionais que realizaram sua cirurgia (tambm recorrentes), no tendo ocorrido falha na prestao dos servios de atribuio da clnica. Ressaltou-se que o fato de as entidades hospitalares manterem cadastro dos mdicos que utilizam suas dependncias para realizar procedimentos cirrgicos no lhes confere o poder de fiscalizar os servios por eles prestados, porquanto no se admite ingerncia tcnica no trabalho dos cirurgies.

STJ 2aS365Responsabilidade - Hospital - Subjetiva - Mdico no integrante do corpo clnicoMdico cirurgio no tinha nenhum tipo de vnculo com o hospital, apenas se serviu de suas instalaes para as cirurgias. Inexistncia de responsabilidade civil do Hospital (entendimento no unnime).

STJ 4aT421Responsabilidade - Hospital - Subjetiva - Mdico no integrante do corpo clnicoem consonncia com a jurisprudncia de que, para responsabilizar o hospital, tem de ser provada especificamente sua responsabilidade como estabelecimento empresarial em relao a algum ato vinculado, ou seja, decorrente de falha de servio prestado. Quando a falha tcnica restrita ao profissional mdico, mormente sem vnculo com o hospital, no cabe atribuir ao nosocmio a obrigao de indenizar.

STJNotcias - 31.05.11Responsabilidade civil. Erro mdico. Clnicas e hospitais.Atualmente, a maior parte das decises aponta que apenas os profissionais so os culpados, e no as clnicas e hospitais. Com esse novo entendimento, as instituies estariam isentas da responsabilidade.

TRF2EmagisErro mdico (indenizvel) - Dano iatrognico (no indenizvel) - DistinoQuanto distino entre erro mdico e iatrogenia, explica a doutrina: O erro mdico em qualquer uma das suas modalidades, uma vez demonstrada e provada a culpa, impe o dever de reparar o dano pelo esculpio que agiu em inobservncia de tcnicas, cuidados e faltando com seus deveres estatudos pelo ordenamento jurdico vigente e pelo seu rgo de classe, ao passo que a iatrogenia nas suas diversas variaes, caracteriza-se por uma leso decorrente de um atuar mdico correto e necessrio, logo afasta a reparao de eventual dano causado em virtude de interveno mdica cirrgica e procedimental ou tratamento realizado por meio de remdios. Em suma, tem-se a intragenia esta quando o resultado danoso advm como consequncia natural, esperada, do desdobramento causal da enfermidade que acometeu o paciente ou do acidente de que este foi vtima, independentemente de ter havido interveno mdica para tentar evitar ou minorar esses efeitos negativos. A atuao dos profissionais de sade, na hiptese, no teria o condo de interromper ou desviar o nexo causal ou etiolgico entre a doena/acidente e os resultados danosos advindos. Estar-se-ia diante, ento, do denominado dano iatrognico, que no indenizvel. Nesse mesmo sentido, j se manifestou o TRF da 2 Regio, nos seguintes termos: Ainda, em