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PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO DO MARANHÃO PAP/MA 2015-2016

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO DO MARANHÃO · agronegócio, a agricultura, o extrativismo vegetal e florestal, a explora-ção florestal, o abastecimento, o armazenamento, o associativismo

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PLANO AGRÍCOLAE PECUÁRIO DO MARANHÃO

PAP/MA 2015-2016

1 INTRODUÇÃOO Maranhão possui uma relação histórica com a atividade agrícola, mar-cada por ciclos econômicos como os do algodão, açúcar e babaçu. O setor agropecuário maranhense responde hoje por 17% do Produto In-terno Bruto (PIB), taxa pouco maior do que a da indústria (15%). Isso demonstra a importância do setor para a economia maranhense.No estado do Maranhão, atualmente, a Política Agrícola é desenvolvida pelas seguintes secretarias: Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária – SAGRIMA, com fi-nalidade de formular, implementar, coordenar, acompanhar, supervisio-nar, avaliar e controlar políticas públicas, programas, projetos e ações voltados para o crescimento da produção agropecuária, estimulando o agronegócio, a agricultura, o extrativismo vegetal e florestal, a explora-ção florestal, o abastecimento, o armazenamento, o associativismo e o cooperativismo, a defesa e inspeção animal e vegetal, a pesquisa, o aproveitamento dos recursos naturais renováveis e a comercialização e distribuição de alimentos, em aderência à Política Nacional.Tem, como vinculada, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária - AGED, cuja missão é exercer a defesa sanitária animal e vegetal, asse-gurando a oferta de produtos de qualidade, e contribuir para a preserva-ção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população, cuja missão é a promoção da defesa agropecuária e da inspeção sani-tária dos produtos de origem animal e vegetal, a prevenção, o controle e a erradicação de doenças dos animais e de pragas dos vegetais de interesse econômico ou de importância à saúde dos consumidores e ga-rantir a segurança, a regularidade e a qualidade dos insumos de uso na agricultura e na pecuária.Secretaria de Estado da Agricultura Familiar - SAF, que tem por fina-lidade o desenvolvimento da agricultura familiar, o combate à pobreza rural, a facilitação do acesso ao crédito e aos instrumentos de assistên-cia técnica, a inclusão social dos beneficiários dos processos de orde-namento e reordenamento agrário, a promoção da cidadania no campo, a regularização fundiária das terras públicas, a assistência técnica e ex-tensão rural, a ampliação das oportunidades de capacitação profissional e de geração de trabalho e renda, como instrumentos de melhoria da qualidade de vida dos agricultores e familiares e de estímulo ao desen-volvimento rural sustentável do estado.

Tem como vinculadas a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuá-ria e Extensão Rural - AGERP, que tem por finalidade formular, coordenar, supervisionar, avaliar, controlar e executar, de forma descentralizada, a política estadual de assistência técnica, extensão rural, pesquisa agropecuária e desenvolvimento, gerando, adaptando e adotando mecanismos de transferência e difusão de conhecimen-tos científicos e tecnológicos aprofundados e contextualizados aos seg-mentos de produção, processamento e comercialização vinculados a ar-ranjos produtivos locais e cadeias produtivas dos setores agropecuário, agroflorestal e de pesquisa, e o Instituto de Terras do Estado do Ma-ranhão – ITERMA, cuja finalidade é executar as ações de regularização e reforma agrária.Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura – SEPAQ, que tem por finalidade fomentar a pesca e a aquicultura sustentáveis, promovendo o ordenamento, a regulação, o incentivo, o monitoramento e a fiscaliza-ção de suas atividades, compreendendo todo processo de exploração e aproveitamento destes recursos, abrangendo as operações de captura, cultivo, conservação, processamento, transporte, armazenagem e co-mercialização dos produtos delas decorrentes, objetivando a promoção do desenvolvimento sustentável do setor, bem como dar suporte institu-cional e técnico às ações e atividades a ele inerentes.Secretaria de Estado do Trabalho – SETRES, que se baseia em dois segmentos: Trabalho e Economia Solidária, sendo que, no segmento tra-balho estão presente os serviços de cadastramento no Sistema Nacional de Emprego (SINE), intermediação de mão de obra, qualificação de mão de obra, Programa Jovem Aprendiz e seguro desemprego.Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – SEDES, que tem por finalidade a coordenação e operacionalização das políticas públicas de assistência social, de segurança alimentar e nutricional e programas de transferência de renda, atendimento ao cidadão, assessorando e su-pervisionando as ações dirigidas à criança, ao adolescente, ao jovem, ao idoso, às pessoas com deficiência e suas famílias, com o objetivo de proteger e contribuir para a inclusão e promoção social dos segmentos populacionais vulnerabilizados pela pobreza e exclusão social.Este instrumento gerencial denominado “Plano Agrícola e Pecuário do Estado do Maranhão”, ora apresentado, consubstancia-se em um conjunto de atividades estratégicas que buscará a integração das ins-

2 OBJETIVOS2.1 GERALAumentar a produção de alimentos para garantir o abastecimento do mercado estadual.2.2 ESPECÍFICOS- Ampliar o acesso aos mercados nacional e internacional para produtos da agropecuária maranhense que apresentem competitividade;- Contribuir para o abastecimento municipal/regional, através de ações focadas na estruturação dos mercados e matadouros públicos;- Promover a regulamentação sanitária dos instrumentos públicos de comercialização, feiras e mercados, assim como os matadouros, contri-buindo para a implantação dos serviços de inspeção sanitária (Serviço de Inspeção Municipal - SIM, Serviço de Inspeção Estadual - SIE, Servi-ço de Inspeção Federal - SIF);- Promover medidas de vigilância eficientes e permanentes que assegu-rem ao rebanho maranhense a condição de “área livre de febre aftosa com vacinação”;

- Promover o monitoramento, fiscalização e a normatização, visando à prevenção, a erradicação e/ou o controle de pragas, o comércio e uso dos insumos agrícolas, a certificação e qualidade da produção agrícola e o uso do solo;- Promover o registro e fiscalização das agroindústrias maranhenses que produzam matéria-prima, manipulem, beneficiem, transformem, indus-trializem, preparem, acondicionem, embalem produtos de origem animal ou vegetal;- Promover o adensamento das cadeias produtivas e dos arranjos produ-tivos locais em diferentes escalas (pequenos, médios e grandes);- Facilitar o acesso ao crédito rural pelos segmentos da produção e do abastecimento aos programas dos agentes financeiros federais;- Aumentar o apoio aos investimentos em infraestrutura, logística, irriga-ção e inovação tecnológica;- Estimular a produção orgânica/agroecológica;- Apoiar a comercialização da produção de alimentos básicos para os mercados institucionais de âmbito estadual e regional, por meio do Pro-grama de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimen-tação Escolar (PNAE), assim como nos mercados não institucionais (su-permercados, mercados e feiras).

tituições, para a obtenção do desenvolvimento. Guarda, ainda, estreita relação com o Plano Nacional, nos aspectos deste que contemplam a promoção de ações integradas, alicerçadas na observância dos progra-mas existentes, com destaque na disponibilização de recursos para o financiamento da agropecuária, manutenção do nível de subvenção ao prêmio do seguro rural e a introdução de novas medidas de ajustes e de sustentação dos programas de investimento e o Plano Nacional de Defesa Agropecuária – 2015 a 2020, que introduz um novo modelo de gestão eficiente, capaz de fortalecer uma ação conjunta em nível fede-ral, estadual e municipal, que vai atualizar diversas normas sanitárias à realidade do agronegócio, além de adaptar procedimentos e capacitar técnicos a tomarem decisões na área sanitária, com base em conheci-mento e análise de risco.Neste sentido, o Plano Agrícola e Pecuário do Estado do Maranhão pre-coniza em suas ações orientações para o fortalecimento da produção e do abastecimento, na perspectiva de ampliar a contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do estado, com inclusão social e sus-tentabilidade.As estratégias que serão utilizadas no Plano Agrícola e Pecuário do Estado do Maranhão orientam-se pelas diretrizes do governo e metas pactuadas. As ações a serem executadas no Plano, em parte, serão em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a partir das atividades contidas no Plano Federal e, de outra, aquelas priorizadas, em parceria com as secretarias estaduais afins, as secretarias municipais de agricultura e outros atores.

A produção de arroz no Maranhão na safra 2014/2015, de 572,6 mil toneladas, deverá ser menor do que a registrada na safra anterior, que foi de 658,4 mil toneladas. Dessa forma o Maranhão cai para o quinto lugar na produção de arroz, ficando atrás do Rio Grande do Sul (8,170 milhões), Santa Catarina (1,057 milhões), Mato Grosso (587 mil) e To-cantins (580 mil).

Por outro lado, a soja ainda é o grão mais produzido pelo Maranhão e terá na safra 2014/2015 um crescimento de 8,9%, passando de 1,823 milhão para 1,986 milhão de toneladas, comparando-se com a safra an-terior. O milho está com uma produção bem próxima da soja, com uma colheita estimada em 1,854 milhão de toneladas, 7,5% a mais que a safra anterior, que foi de 1,725 milhão.

As demais culturas analisadas pela CONAB devem apresentar produção de 94,5 mil toneladas para o algodão e 46,7 mil toneladas para o feijão.

O crescimento do agronegócio nos últimos anos, impulsionado especial-mente pelos produtos agrícolas, tem gerado resultados positivos para o Maranhão. Tal desempenho é retratado na balança comercial do setor, que encerrou 2014 com superávit de US$ 1,079 bilhão.

De acordo com as estatísticas do MAPA, no ano passado, as exporta-ções do agronegócio maranhense somaram US$ 1,2 bilhão contra os US$ 202 milhões em produtos que foram importados pelo estado.

Com esse resultado, o Maranhão subiu uma posição no ranking expor-tador nacional do agronegócio, de 13º para 12º lugar, superando Ron-dônia, Tocantins, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Amazonas, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Amapá, Sergipe, Paraíba, Roraima, Acre, além do Distrito Federal. A participação do estado nas exportações também foi elevada, de 0,8% para 13%.

Na pecuária, o Maranhão é detentor do segundo maior rebanho bovino da região Nordeste, o primeiro do circuito pecuário Nordeste, em rela-ção ao Programa Febre Aftosa e o terceiro maior rebanho de búfalos do Brasil (IBGE, 2011). A pecuária bovina é a principal atividade eco-nômica do setor agropecuário do estado, com um rebanho bovídeo de 7,508 milhões de cabeças (AGED/MA, 2013), com grande predomínio da pecuária de corte, com concentração dos grandes rebanhos nas re-giões do centro-sul do estado. Segundo o artigo “Dinâmica da Economia Maranhense no período de 2000 a 2013”, da publicação “Estudos da Economia Maranhense Contemporânea do IMESC”, das atividades que compõem o PIB regional maranhense do setor agropecuário, a pecuária participava com 22% enquanto que a soja e outros grãos alimentícios perfaziam 18,2% (IMESC/IBGE, 2012).

3 PANORAMA DO AGRONEGÓCIO MARANHENSEO crescimento da agricultura brasileira tem sido fortemente influenciado pelos aumentos crescentes de produtividade, em políticas públicas esta-belecidas adequadamente e, sobretudo, consubstanciado na força em-preendedora do produtor rural brasileiro, tendo um crescimento vertigi-noso, verificado no aumento da produção de grãos, resultante do inves-timento crescente em pesquisa, genética, nutrição, assistência técnica, crédito rural, ampliação dos mercados, manejo e defesa agropecuária.

Segundo levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abaste-cimento – CONAB, em 2015, estima-se uma safra agrícola 2014/2015 para o Maranhão de 4,518 milhões de toneladas. Dessa forma, o Ma-ranhão é o 10º produtor de grãos do país, o segundo do Nordeste e da região denominada de MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), perdendo em ambos os casos apenas para a Bahia, cuja colheita é esti-mada em mais de 8,8 milhões de toneladas.

TEGRAM (Porto do Itaqui), ferramenta estratégica para escoamento da produção agrícola.

4 INTEGRAÇÃO PAP NACIONAL E PAP ESTADUAL4.1 Financiamento Agropecuário

O Plano Agrícola e Pecuário - PAP consubstancia as medidas de polí-tica agrícola adotada para a safra, consolidando os avanços contidos no plano anterior, e se destaca pela ampliação das disponibilidades de recursos para o financiamento da agropecuária, manutenção do nível de subvenção ao prêmio do seguro rural, e introdução de novas medidas de ajuste e de sustentação dos programas de investimento.

O PAP não somente assegura níveis adequados de recursos, mas tam-bém eleva os limites de financiamento de custeio, de comercialização e de investimentos, com ênfase para os programas de investimento em áreas prioritárias, abrangendo infraestrutura, logística, irrigação, inova-ção e desenvolvimento sustentável.

Para assegurar a implementação destas medidas, utiliza as instituições financeiras Banco da Amazônia, Banco do Brasil e Banco do Nordes-te, através de articulações para a aplicação dos recursos constitucio-nais (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste-FNE, Fundo Amazônico, Agricultura de Baixo Carbono-ABC, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar-PRONAF, PAA, PNAE e Crédito Fundiário), dinamizando o uso dos recursos destinados ao estado.

O Plano 2015 destina um total de R$ 187,7 bilhões em recursos, repre-sentando um aumento de 20% nos volumes em relação à safra anterior, dos quais R$ 149,5 bilhões para custeio e comercialização (com R$ 96,5 bilhões para custeio equalizado, em um aumento de 6,5 bilhões em relação à safra passada) e R$ 38,2 bilhões para investimentos. Para o fortalecimento do médio produtor, R$ 18,9 bilhões são destinados, pelo Pronamp, além do aumento do limite de financiamento para o custeio e taxas de juros preferenciais.

4.2 Abastecimento

A Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, é o braço executivo das políticas de abastecimento do Governo Federal e tem como missão contribuir para a regularidade do abastecimento e garantia de renda ao produtor rural, participando da formulação e das políticas agrícolas e de abastecimento.

5.1 Elaboração e implementação da Política Agrícola do Estado do Ma-ranhão;

5.2 Lei Agrícola: elaboração e aprovação da Lei Agrícola do Estado, que estabelecerá os princípios, os objetivos e os instrumentos da Política Agrícola do Estado;

5.3 SEPAB: criação e implantação do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (Decreto nº 30.851, de 11 de junho de 2015);

5.4 Fundos de Desenvolvimento:

Fundo de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do MaranhãoFundo de Desenvolvimento da Agricultura Familiar Fundo Estadual de Desenvolvimento Industrial

5 FORTALECIMENTOINSTITUCIONAL

5.5 Pesquisa e Desenvolvimento

Contribuir e articular a diversificação e a inovação de sistemas agrope-cuários e florestais, seus produtos tecnológicos, informações e serviços, ampliando as condições de produção e contribuindo para a especializa-ção, diferenciação e agregação de valor, com a participação de institui-ções de Pesquisa e Desenvolvimento.

4.3 Seguro Agrícola

Na Gestão de Risco Rural, o Programa de subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) é um instrumento de política agrícola, complemen-tar às políticas de crédito e apoio à comercialização que oferece ao produtor rural a possibilidade de proteger-se das perdas decorrentes de fenômenos climáticos adversos.

Através do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária –PROA-GRO, tem por objetivo exonerar o produtor do cumprimento de obri-gações financeiras de crédito rural de custeio e indenizar os recursos próprios aplicados no empreendimento, em decorrência de perdas de receita, por eventos climáticos adversos ou pragas e doenças sem mé-todo de combate, controle ou profilaxia difundido.

6.1 Construção e Institucionalização do Pacto pela Municipalização da Produção e do Abastecimento, através do fortalecimento das Secreta-rias Municipais de Agricultura, como condutoras do processo de desen-volvimento da produção e do abastecimento municipal, integradas com as instituições locais (sindicatos, cooperativas, associações, colônias e outras);

6.2 Base nas Regiões de Planejamento – a constituição de Agropolos, que serão a base para a execução das ações, a partir da priorização das atividades produtivas, dos arranjos produtivos locais e das cadeias pro-dutivas estabelecidas, considerando as atribuições de cada instituição, tendo como instrumento um plano de ações integradas;

6.3 Implantação de Escritórios Regionais - instalações para abrigar as representações institucionais, planejar e operacionalizar as ações inte-gradas a serem desenvolvidas, mediante a descentralização adminis-trativa e orçamentária e a implantação de Espaços do Empreendedor Rural;

6.4 Participação na elaboração do Macrozoneamento Ecológico-Econô-mico do Estado do Maranhão (MACROZEE/MA) como instrumento de planejamento da política agropecuária maranhense;

6.5 Reestruturação e integração das câmaras setoriais e temáticas, com base nas cadeias produtivas, arranjos produtivos locais selecionados e temas a eles relacionados, que atuaram como foros consultivos na iden-tificação de oportunidades ao desenvolvimento, tarticulando agentes públicos e privados, definindo ações prioritárias de interesse comum, visando à atuação sistêmica e integrada dos diferentes segmentos pro-dutivos;

6.6 Integração com outras políticas de recorte territorial, em parceria com institucionalidades intermunicipais como Consórcios Públicos, Ter-ritórios da Cidadania e Conselhos de Desenvolvimento Territorial;

6 ENFOQUE TERRITORIAL 7 AÇÕES ESTRATÉGICASPrograma Mais Produção e Abastecimento para Todos, composto pelas seguintes ações:

7.1 Dinamização dos arranjos produtivos locais, das cadeias produtivas e dos temas a elas relacionadas: promover a identificação, seleção e fortalecimento destas tipologias produtivas, por meio dos estudos de competitividade com identificação das oportunidades de investimentos em cada segmento;

7.2 Desenvolvimento e disponibilização de material genético animal e vegetal de qualidade: promover o incentivo à implantação de um setor de produção e comercialização de sementes e mudas no estado;

7.3 Fomento para o desenvolvimento da agroindustrialização: criação de instrumentos de incentivo à verticalização da produção oriunda das cadeias e arranjos produtivos identificados e selecionados como priori-tários;

7.4 Fortalecimento da defesa e inspeção sanitária: promover iniciativas que assegurem a oferta de produtos de qualidade, visando contribuir para a preservação da saúde pública e do meio ambiente, melhorando a qualidade de vida da população;

7.5 Promoção e desenvolvimento da agricultura irrigada: elaboração do Plano Diretor de Irrigação do Estado, de modo a estabelecer princípios e diretrizes que orientem o aproveitamento dos perímetros irrigados e outras áreas apropriadas para o cultivo de grãos, fruteiras e hortaliças em regime irrigado;

7.6 Implementação e desenvolvimento da Agricultura de Baixo Carbono: através das linhas priorizadas - Recuperação de Pastagens Degrada-das; Integração Lavoura e Pecuária e Floresta (ILPF) e Sistemas Agro-florestais (SAFs); Sistema de Plantio Direto (SPD) e Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN);

7.7 Construção dos “Diques da Baixada” e implementação do projeto de aproveitamento integrado das áreas de influência dos diques: pro-jeto estruturante para dinamização dos arranjos produtivos locais e das cadeias produtivas;

7.8 Implantação de Centros de Difusão e Transferência de Tecnologia: estruturar as pesquisas e a difusão tecnológica regional;

7.9 Construção e adaptação de mercados e matadouros municipais/regionais: contribuir para a estruturação do abastecimento municipal/regional de produtos agropecuários e desenvolver ações visando a regulamentação sanitária dos instrumentos públicos de comercializa-ção, feiras e mercados, assim como os matadouros, garantindo a im-plantação dos serviços de inspeção sanitária (SIM,SIE, SIF);

7.10 Implantação do Sistema de Informações Gerenciais e Inteligência Territorial Estratégica, por meio da organização de uma base de da-dos atualizados, composta por dados primários construídos através de parceria com as Secretarias Municipais de Agricultura, bem como com os demais órgãos públicos estaduais e federais que atuam também nessa área;

7.11 Divulgação do PAP e da importância do agronegócio: estabelecer parcerias institucionais para promoção e divulgação do Plano Agrícola e Pecuário do Estado do Maranhão e do agronegócio maranhense com setor de importância, não somente para atender ao mercado ex-terno, mas, sobretudo, para o abastecimento do mercado nacional;

7.12 Implantar um programa de treinamento para os servidores do Sis-tema Estadual de Produção e Abastecimento: qualificar e requalificar servidores para o desempenho das atividades, com o foco na elabora-ção e gestão de projetos;

7.13 Dinamizar o programa de regularização fundiária no estado;

7.14 Contribuir para a Implementação do Plano de Desenvolvimento Agropecuário do MATOPIBA (Decreto n° 8.447 de 6 de Maio de 2015 - promoção da cooperação entre órgãos e entidades federais com os dos demais entes federativos, assim como a participação dos setores organizados da sociedade local).