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Instituto Panamericano de Geografia e História (IPGH) Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS) Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-IDEA) Rede Geoespacial da América Latina e do Caribe CAF/IPGH-GeoSUR PLANO DE AÇÃO CONJUNTO 2013-2015 PARA ACELERAR O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DAS AMÉRICAS Santiago Borrero, Secretário - Geral IPGH Claudio Brunini, Presidente SIRGAS Luiz Paulo Souto Fortes, Presidente CP-IDEA Eric van Praag, Coordenador Regional GeoSUR Buenos Aires, Argentina, 15 de novembro de 2012

Plano de Ação conjunto 2013 - IPGH · 2020-02-06 · Plan de Accion conjunto 2013-2015 para acelerar el Desarrollo de la Infraestructura de Datos Espaciales de las Americas 2. O

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Espaciais das América

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© 2012 IPGH, SIRGAS, CP-IDEA, CAF/IPGH-GEOSUR

Instituto Panamericano de Geografia e História (IPGH) Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS)

Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-IDEA)

Rede Geoespacial da América Latina e do Caribe CAF/IPGH-GeoSUR

PLANO DE AÇÃO CONJUNTO 2013-2015 PARA ACELERAR O DESENVOLVIMENTO DA

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DAS AMÉRICAS

Santiago Borrero, Secretário - Geral IPGH Claudio Brunini, Presidente SIRGAS

Luiz Paulo Souto Fortes, Presidente CP-IDEA Eric van Praag, Coordenador Regional GeoSUR

Buenos Aires, Argentina, 15 de novembro de 2012

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Plan de Accion conjunto 2013-2015 para acelerar el Desarrollo de la Infraestructura de Datos Espaciales de las Americas

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O trabalho Plano de Ação Conjunto 2013-2015 para Acelerar o Desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Espaciais das Américas de Instituto Panamericano de Geografia e

História foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.

Com base no trabalho disponível em http://www.ipgh.org/Iniciativas/PlanodeAcao.pdf

Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença em http://www.ipgh.org

D.R. © 2013 IPGH, SIRGAS, CP-IDEA, GEOSUR

A versão final também está disponível em espanhol e inglês. Ao se fazer uso da informação contida neste documento se deverá dar crédito da seguinte maneira: “IPGH, SIRGAS, CP-IDEA, GeoSUR, Plano de Ação Conjunto 2013-2015 para acelerar o desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Espaciais das Américas, IPGH, México, D.F., 2013”.

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Conteúdo Agradecimentos ............................................................................................................................... 5 Síntese executiva .............................................................................................................................. 7 I. Introdução ................................................................................................................................ 9 II. Marco Institucional

1. Instituto Panamericano de Geografia e História (IPGH) ................................................... 11 2. Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS) ...................................... 13 3. Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-IDEA) ........................................................................................................... 15 4. Rede Geoespacial da América Latina e do Caribe (Programa CAF/IPGH-GeoSUR) .......... 17

III. Elementos comuns de IDE do Plano de Trabalho do IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR:

A inter-relação dos planos de ação das iniciativas relacionadas com IDE 1. Segundo a perspectiva do IPGH........................................................................................ 20 2. Segundo a perspectiva do SIRGAS .................................................................................... 21 3. Segundo a perspectiva do CP-IDEA................................................................................... 23 4. Segundo a perspectiva do GeoSUR .................................................................................. 24

IV. Plano de Ação conjunto 2013-2015 ....................................................................................... 26

1. Propostas do IPGH ............................................................................................................ 27 2. Propostas do SIRGAS ........................................................................................................ 27 3. Propostas do CP-IDEA ....................................................................................................... 28 4. Propostas do GeoSUR ....................................................................................................... 29

Plano de Ação conjunto IPGH-SIRGAS-CP-IDEA-GeoSUR 2013-2015 ............................................ 29 Lista de acrônimos ......................................................................................................................... 32 Referências ..................................................................................................................................... 33

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Agradecimentos Os autores deste documento institucional agradecem aos colaboradores que aportaram contribuições ao seu desenvolvimento. Em particular: Claudia Ulloa, Chefe de Reuniões Estatutárias do IPGH; Laura Sánchez, Vice-presidente do SIRGAS e por parte do CP-IDEA, Esteban Tohá, Vice-presidente, Valéria Araújo, Secretária Executiva e Álvaro Monett, Coordenador do GTplan. A edição trilingue se tornou possível graças a coordenação editorial de Julieta García, Chefe de Publicações; o desenho da capa e a formação do texto esteve a cargo de Ángel de la Cruz do IPGH, a tradução para o inglês foi de Teresa Flores e para o português foi de Valéria Oliveira Henrique de Araújo. Para a edição em português se contou com o apoio para revisão e edição de texto de Anna Maria dos Santos, Cristina Ramos Carlos de Carvalho, Katia Domingos Vieira e especialmente a revisão técnica de Moema José de Carvalho Augusto, todas funcionárias do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística).

Santiago Borrero, Secretário-Geral

IPGH

Claudio Brunini, Presidente

SIRGAS

Luiz Paulo Souto Fortes,

Presidente CP-IDEA

Eric van Praag, Coordenador

GeoSUR

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Síntese executiva Como uma novidade no desenvolvimento da infraestrutura de dados espaciais das Américas, as entidades regionais essenciais para sua consolidação (IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR) apresentam à comunidade especializada este documento que tem como propósito essencial harmonizar seus esforços e seus planos de trabalho, propiciar sua especialização, evitar duplicações e preparar as instituições relevantes para as contínuas mudanças tecnológicas e inovações que se dão neste campo do desenvolvimento. Como no caso da Internet, não se trata de propiciar uma nova forma de gestão da IDE regional, antes disso se busca consolidar um sistema distribuído de responsabilidades, respeitando a necessária independência das partes. Desta forma, espera-se consolidar o papel do IPGH como “facilitador-chave” de processos regionais e também como construtor de capacidades que

correspondem à natureza de sua Comissão de Cartografia; a função do SIRGAS como provedor indiscutível do marco de referência geodésica para a região; a alta responsabilidade que tem o CP-IDEA como gestor de políticas regionais e institucionais e como vínculo direto com o sistema de Nações Unidas e, do GeoSUR como desenvolvedor de serviços e aplicações a partir das bases institucionais e regionais de dados espaciais. Estes propósitos se materializam neste documento mediante a elaboração de um Plano de Ação

conjunto 2013-2015, que se construiu a partir de um exercício comparativo que leva em conta as características de cada organização, de suas funções, seus planos de trabalho e, especialmente, de sua projeção institucional.

Por trás desse esforço, está o consenso existente entre os líderes das quatro entidades participantes, no sentido de que a IDE das Américas não se concretizará como uma realidade tangível e sustentável a partir de ações individuais senão do trabalho harmônico e da ação coordenada de todos, como querem seus membros. Trata-se de um exercício que considera os vínculos globais de cada entidade como acontece no caso do IPGH e sua função como articulador de múltiplas organizações internacionais; do SIRGAS com a IAG; do CP-IDEA e sua estreita relação com a ONU (em particular com o sistema regional de Conferências Cartográficas e com GGIM) ou do GeoSUR com a Conferência e a rede Eye on Earth.

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Este documento foi apresentado inicialmente ao Conselho Diretivo do IPGH em sua 44ª Reunião realizada na Argentina e, a seguir será levado às instâncias pertinentes do SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR para sua incorporação e para compartilhamento com toda a comunidade internacional, de forma que sua aplicação resulte do esforço coletivo que se requer para habilitar espacialmente a todos os povos da América.

Da esquerda para a direita: Eric van Praag, Coordenador do Programa GeoSUR; Valéria Araújo, Secretária Executiva do CP-IDEA, representando o Presidente do CP-IDEA; Claudio Brunini,

Presidente do SIRGAS e Santiago Borrero, Secretário-Geral do IPGH

Os representantes do IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR assinaram o documento de ação conjunta em 15 de novembro de 2012 em Buenos Aires, Argentina,

durante a 44ª Reunião do Conselho Diretivo do IPGH

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I. INTRODUÇÃO Por sua natureza, a construção de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) corresponde a um processo dinâmico e de longo prazo onde se combinam conceitos, métodos, aspectos culturais e institucionais bem como recursos científicos e tecnológicos, capital e especialistas para colocar a informação espacial a serviço do desenvolvimento em diversos níveis.1 A construção da infraestrutura regional das Américas se modela dentro destes parâmetros, como assinala o diagnóstico mais recente do CP-IDEA (GTplan).2 Certamente, este processo não é fácil, como também não é em outras regiões do mundo, como África, Ásia ou Pacífico. Ainda que o nível regional ou supranacional seja o mais difícil de se promover, é preciso reconhecer os avanços atingidos na Europa com sua iniciativa INSPIRE.3 Nas Américas, a construção da IDE regional supera 15 anos de esforços provenientes de múltiplos setores. Uma síntese das principais metas é a seguinte: o estabelecimento do SIRGAS na “Conferência Internacional para a Definição de um Sistema de Referência Geocêntrico para América do Sul”, em Assunção (Paraguai, 1993); a criação em 1995 da Rede Interamericana de Dados Geoespaciais (em inglês IGDN); as resoluções adotadas pelas quatro Conferências Cartográficas Regionais das Nações Unidas para as Américas que se reúne quadrienalmente desde 1997; a ata de reunião de fevereiro de 2000 em Bogotá (Colômbia) mediante a qual 21 nações americanas criaram o CP-IDEA; as resoluções da Reunião de Consulta da Comissão de Cartografia de 2001 e 2005 e a 18ª Assembleia Geral do IPGH (Venezuela, 2005), a declaração “Desenvolvimento das Infraestruturas de Dados Espaciais na América” do Conselho Diretivo do IPGH expedida em Bogotá em 2007 e a “Agenda Panamericana do IPGH 2010-2020”; o Programa Interamericano de Ciência e Tecnologia da Organização dos Estados Americanos - OEA (Peru, 2003) que incorporou a “Iniciativa de Cooperação Hemisférica no Campo da Informação Geográfica para o Desenvolvimento Integral das Américas” e a Resolução nº 2.328 da 37ª Assembléia Geral da OEA (Panamá, 2007); a assinatura do convênio de colaboração entre a CAF (Corporação Andina de Fomento) e o IPGH para a coordenação do Programa GeoSUR, estabelecido em Brasília, Brasil em março de 2007; a publicação da família de normas da Organização Internacional de Normalização (ISO) em espanhol em 2011 e as conferências mundiais da Associação para a Infraestrutura Global de Dados Espaciais (GSDI) realizadas na região (Colômbia, 2001; Chile, 2006, Trinidad e Tobago, 2008 e Canadá, 2012).

1 Definição de IDE: "A Infraestrutura Global de Dados Espaciais apoia o acesso global e público a informação

geográfica. Isso acontece através de ações coordenadas entre países e organizações que promovem a sensibilização e implementação de políticas afins, a padronização e os mecanismos efetivos para o desenvolvimento, acessibilidade e interoperabilidade de dados geográficos digitais e tecnologias, como base para a tomada de decisões em todas as escalas e com múltiplos propósitos. Estas ações compreendem as políticas, a gestão organizacional, os dados, as tecnologias, os padrões, os mecanismos de transmissão e os recursos humanos e financeiros necessários para assegurar, para aqueles que queiram trabalhar nos níveis global e regional, não encontrem impedimentos para cumprir seus objetivos" <http://www.gsdi.org>

2 <http://www.snit.cl/cpidea/index.php/component/jdownloads/finish/42-9-reunion-cp-idea/245-diagnostico- sobre-temas-relevantes-de-la-gestion-de-informacion-geoespacial-y-desarrollo-de-las-infraestructuras-de- datos-espaciales--ide-en-los-paises-de-las-americas?Itemid=0>

3 <http://inspire.jrc.ec.europa.eu/>

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O fato é que há muito por fazer e que os convocados para acelerar este processo são as instâncias diretivas e os membros ativos das iniciativas autenticamente regionais que se sustentam e projetam nas Américas, como são a Comissão de Cartografia do IPGH, o SIRGAS, o CP-IDEA e o GeoSUR. Para isso, é fundamental contar com o apoio da CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina, a Conferência Cartográfica Regional das Nações Unidas para as Américas e o IPGH.4 O caso do IPGH é particular, pois trata-se de um organismo especializado da OEA responsável pela componente espacial, que durante anos tem apoiado seus Estados Membros com esforços para o estabelecimento das IDE em níveis nacional e regional através dos Institutos Geográficos Nacionais e a própria criação e desenvolvimento do SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR. Não obstante, para além do importante trabalho que realiza a Comissão de Cartografia do IPGH desde 1946, o papel do IPGH, essencialmente, tem sido e no futuro deverá se consolidar, como “facilitador” dos processos regionais e como promotor para a construção de capacidades que correspondem à liderança e à natureza do SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR, como pilares essenciais para a IDE das Américas. Neste contexto e com o propósito de acelerar o desenvolvimento e a construção da IDE nas Américas, apresenta-se à comunidade especializada este documento de política que tem como propósito harmonizar os esforços e os planos de trabalho destas iniciativas, propiciar a especialização de cada uma delas, evitar duplicações e preparar aos atores e as instituições relevantes para as contínuas mudanças tecnológicas e inovações que com o armazenamento de dados “em nuvem”, o crowdsourcing (daqui em diante denominado em português como “contribuição voluntária de dados espaciais”) e o compartilhamento, reuso e interoperabilidade de dados espaciais em nível regional. Desta forma se consolidará a IDE, como um mecanismo cada vez mais efetivo para apoiar a tomada de decisões, a integração regional e o crescimento da infraestrutura para o desenvolvimento sustentável nas Américas. Neste panorama, é evidente, por exemplo, a função indiscutível do SIRGAS como provedor do marco de referência geodésica para a região, a responsabilidade de CP-IDEA como gestor de políticas regionais e como vínculo direto com o sistema de Nações Unidas5 e do GeoSUR como desenvolvedor de aplicações e visualizador de bases regionais de dados espaciais. Este documento que inicialmente se apresenta ao Conselho Diretivo do IPGH em sua 44ª Reunião em Buenos Aires, Argentina, será levado às instâncias pertinentes do SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR para sua incorporação e se compartilhará com a comunidade de especialistas das Américas para conquistar uma de nossas prioridades essenciais: no meio da diversidade cultural que nos caracteriza habilitar espacialmente a todos os povos das Américas.

4 Neste processo é importante dispor de suporte geral por parte dos organismos multilaterais de cooperação regional

e global, como é o caso do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e das associações internacionais relacionadas com a informação espacial como a Associação Internacional de Geodésia (em inglês IAG), Sociedade Internacional de Fotogrametria e Percepção Remota (em inglês ISPRS), Associação Cartográfica Internacional (ACI), Federação Internacional de Agrimensores (FIG) e outras igualmente pertinentes.

5 Mais recentemente, também com a Iniciativa de Nações Unidas para a Gestão Global da Informação

Geoespacial http://ggim.un.org/

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II. MARCO INSTITUCIONAL A seguir, apresenta-se uma síntese das instituições responsáveis pelo Plano de Ação conjunto e desta iniciativa. O leitor interessado, se desejar maiores informações sobre as entidades participantes, pode acessar o site que se incorpora ao final da cada seção. 1. Instituto Panamericano de Geografia e História (IPGH) O IPGH foi fundado em 7 de fevereiro de 1928 durante a Sexta Conferência Internacional Americana celebrada em Havana, Cuba. Em janeiro de 1949, ao assinar convênio com o Conselho da Organização dos Estados Americanos (OEA), constituiu-se o primeiro Organismo Especializado do Sistema Interamericano. O IPGH é um organismo intergovernamental e tem como propósito essencial fomentar, coordenar e difundir as pesquisas e os trabalhos dos especialistas em Cartografia, Geografia, Geofísica e História; estimular a cooperação entre as instituições especializadas das Américas e as Organizações Internacionais, bem como brindar cooperação técnica nas quatro áreas referidas. Sua estrutura organizacional consta de: Assembleia Geral, Conselho Diretivo, Comissões e Seções Nacionais em cada Estado Membro. A Secretaria-Geral é o órgão central e permanente do IPGH e tem sua sede na Cidade do México. Através da Comissão de Cartografia e do Programa de Assistência Técnica, o IPGH contribui para o desenvolvimento do componente espacial do Sistema Interamericano. Para efeito em 2003 registrou a “Iniciativa de Cooperação Hemisférica no Campo da Informação Geográfica para o Desenvolvimento Integral das Américas”, que faz parte do Programa Interamericano de Ciência e Tecnologia (Peru, 2003). Posteriormente, mediante a Resolução nº 2.328, a 37ª Assembleia Geral da OEA (Panamá, 2007) definiu o papel do IPGH para a “consolidação das bases de dados territoriais de cada país como parte da infraestrutura necessária para o desenvolvimento social e econômico” nas Américas. Com base nesta resolução iniciou-se a elaboração do novo plano decenal de desenvolvimento do IPGH e produziu-se a Declaração “Desenvolvimento das Infraestruturas de Dados Espaciais na América” (Colômbia, 2007). O Plano Estratégico vigente do IPGH, denominado “Agenda Panamericana do IPGH 2010-2020” (Equador, 2009), entre seus propósitos centrais estabelece que para consolidar o papel do Instituto como identificador e articulador de concorrências regionais e institucionais, apoia e participa decididamente na execução de diferentes iniciativas regionais como SIRGAS, CP-IDEA e o Programa GeoSUR. Para fortalecer o IPGH como o fórum panamericano para o avanço da informação geográfica nos Estados Membros, entre outras ações, o instituto promove e apoia os programas de modernização dos Institutos Geográficos responsáveis pela cartografia nacional, o desenvolvimento programado das bases de dados espaciais fundamentais e sua interoperabilidade, a formação de recursos humanos e a certificação de padrões e normas internacionais. Todos estes processos são essenciais para o desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Espaciais das Américas. Mais informações em: http://www.ipgh.org

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2. Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS) O SIRGAS nasceu na “Conferência Internacional para a Definição de um Sistema de Referência Geocêntrico para América do Sul”, celebrada em 1993 em Assunção (Paraguai), com o objetivo de enfrentar a questão que o nome da conferência enunciava e que gerou o acrônimo que identificou àquela iniciativa que foi acompanhada pela grande maioria dos países sul-americanos. Posteriormente, o significado das duas últimas siglas mudou de “América do Sul” a “as Américas” com a incorporação, em 2000, do México, os países da América Central e do Caribe e, a recomendação da Organização das Nações Unidas, em sua 7ª Conferência Cartográfica das Américas (Nova York, EUA, 22 a 26 de janeiro de 2001), assinalando a adoção do SIRGAS como sistema de referência oficial em todos os países das Américas. O SIRGAS conta com os patrocínios do IPGH, onde integra um Grupo de Trabalho da Comissão de Cartografia e, da Associação Internacional de Geodésia (em inglês IAG), onde integra a Comissão I (Marcos de Referência). Seu funcionamento sustenta-se com recursos materiais e humanos formados por mais de 50 entidades e com subsídios das instituições patrocinadoras. Sua vida institucional rege-se por um estatuto, que atribui a gestão a um Comitê Executivo que se renova a cada quatro anos. Com o apoio de um Conselho Científico, esse Comitê cumpre a missão de executar as políticas que define o corpo principal da organização: um Conselho Diretivo formado por um representante da cada país membro (19, atualmente) e um da entidade patrocinadora. As tarefas são encaminhadas por três grupos de trabalho: I) Sistema de Referência; II) SIRGAS no Âmbito Nacional; e III) Datum Vertical. A finalidade do SIRGAS é a consolidação, em todos os seus países membros, de uma vanguarda geodésica com nível científico internacional, articulada no trabalho coletivo que garante a disponibilidade da base georreferenciada mais precisa possível em qualquer lugar da região e em qualquer momento. Dessa visão emerge sua missão, orientada a gerar e dispor para a América Latina e Caribe, dados e produtos geodésicos para compreender a relação complexa e dinâmica que existe entre o homem e a natureza. O seu principal objetivo atualmente é definir, materializar e manter o sistema de referência geocêntrico tridimensional das Américas (incluindo um sistema de referência vertical associado ao campo de gravidade terrestre) que irá prover: i) a camada fundamental na geração, administração e aplicação de dados espaciais (IDE) e produtos derivados; e ii) a base para medir, monitorar, modelar e entender os processos geodinâmicos e de mudança climática que afetam à região. Através de seus grupos de trabalho, o SIRGAS desenvolve de forma permanente uma multiplicidade de atividades que abrangem: i) a materialização de um sistema de referência vertical associado ao campo de gravidade terrestre, preciso e consistente nas escalas continental e global, o qual requer a análise das redes de nivelamento e gravidade de todos os países latino-americanos, conjuntamente com observações maregráficas e de altimetria satelital oceânica; ii) o apoio ao estabelecimento de marcos de referência nacionais vinculados ao SIRGAS nos países que ainda não o fizeram (atualmente Guyana, Guatemala e Honduras) e para a implementação de técnicas avançadas de posicionamento (por exemplo, as denominadas de “tempo real”); iii) a atualização permanente das convenções e modelos utilizados para elaborar os produtos que o SIRGAS põe a disposição da comunidade; iv) estudos orientados ao entendimento das mudanças globais, tais como a produção de mapas de variações atmosféricas e o monitoramento do nível do mar mediante marégrafos controlados com GNSS; v) a assistência técnica permanente a uma

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vasta comunidade ligada ao SIRGAS e à Organização dos Estados Americanos, através do IPGH, para a resolução de questões de limites. Todas estas atividades são de longa duração e se desenvolvem com apoio do IPGH e da IAG, de forma permanente, sob a coordenação de seu Conselho Diretivo e com a participação, nos Grupos de Trabalho, de cientistas e técnicos, não só dos 19 países da América Latina e do Caribe que o compõem, como também de entidades transcontinentais, em especial, o Deutches Geodätisches Forschungsinstitut (DGFI). Mais informações em: http://www.sirgas.org

Figura 2 Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS)

Organograma

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3. Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-IDEA) A criação do Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-IDEA) atende às Resoluções 3 e 4 da Sexta Conferência Cartográfica Regional das Nações Unidas para as Américas (UNRCC-A)6 que assinalam a necessidade de estabelecer um comitê permanente de IDE para as Américas, IDE nacionais e de contar com a participação de todos os países membros no Comitê. O Comitê Permanente constituiu-se mediante um acordo provisório assinado por 21 países das Américas em 29 de fevereiro de 2000, em Bogotá, Colômbia. Na ocasião acordou-se que o Comitê promoveria a participação de todos os países das Américas no desenvolvimento da Infraestrutura Regional de Dados Espaciais. Atualmente, o CP-IDEA conta com 24 países membros da América do Sul, Central, do Norte e do Caribe. Além dos membros do Comitê, o CP-IDEA tem em sua estrutura uma Junta Diretiva que está composta por um Presidente, um Vice-presidente, um Secretário-Executivo e 4 Vogais. Os Vogais, na medida das possibilidades, são representativos das quatro sub-regiões americanas citadas anteriormente. O Comitê Permanente se reporta à UNRCC-A apresentando para ela suas recomendações e respectivos relatórios de atividades. O objetivo geral do CP-IDEA é de maximizar os benefícios econômicos, sociais e ambientais derivados do uso da informação geoespacial, a partir do conhecimento e intercâmbio das experiências e tecnologias de diferentes países, baseados em padrões comuns, que permitam o estabelecimento da Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas. Este objetivo e as correspondentes metas estão alinhados com os princípios da Agenda 21 da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Conferência de Johannesburgo em 2002 e a resolução referida ao manejo global da informação geográfica estabelecida na Conferência Regional da Ásia e do Pacífico de 2009. Na 9ª UNRCC-A, foram eleitas as novas autoridades para o período 2009-2013 e aprovadas as resoluções que guiam as atividades desenvolvidas pelo CP-IDEA neste período, tais como: • Preparação de um plano de trabalho; • Criação de grupos de trabalho para aplicação deste plano; • Estabelecimento de mecanismos para a construção de infraestruturas de dados espaciais; • Novo estudo sobre a situação da cartografia por países e regiões; • Criação de um fórum para o intercâmbio de práticas recomendadas em relação às

infraestruturas de dados espaciais; • Organização de um evento para discutir o gerenciamento do risco à desastres e as

infraestruturas de dados espaciais; e • O apoio à infraestrutura de dados espaciais nos países em desenvolvimento das Américas e,

em particular, na região do Caribe. Durante a 5ª Reunião da Junta Diretiva do CP-IDEA celebrada em maio de 2010 em Nova York, foi criado o Grupo de Trabalho de Planejamento (GTplan) encarregado de avaliar e detalhar as

6 A sigla em espanhol “CCRNUA” para identificar a conferência também é oficial e consta nos estatutos do CP-

IDEA. Entretanto, por ser utilizado com maior frequência, neste documento se optou por usar o acrônimo em inglês “UNRCC-A” para referir-se a “Conferência Cartográfica de Nações Unidas para as Américas”.

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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recomendações da 9ª UNRCC-A. Os objetivos mais relevantes para agosto de 2013, resultantes das atividades incluídas no plano de trabalho elaborado por GTplan, são os seguintes: • Implementação de um Observatório de Capacitação para permitir o acesso aos cursos

existentes e canalizar a demanda existente, bem como a finalização do plano de capacitação para as Américas;

• Definição de um “núcleo” normativo para as Américas; • Elaboração do Manual de IDE do CP-IDEA, incluindo diretrizes para a avaliação do impacto

social e econômico das IDE; • Realização de um estudo referente aos modelos institucionais dos institutos geográficos

nacionais e dos organismos encarregados das IDE nacionais, identificando pontos fracos e pontos fortes; e

• Desenvolvimento do novo site, com funcionalidades que permitam implementar o fórum de discussão mencionado nas resoluções da 9ª UNRCC-A, incluindo o Observatório de IDE para as Américas.

Para dar suporte ao Plano de Trabalho elaborado pelo GTplan, um dos principais produtos considerados no trabalho de CP-IDEA para 2011 foi a elaboração de um diagnóstico sobre temas relevantes das IDE nos países membros, incluindo a criação de capacidades, normas e especificações técnicas, boas práticas, inovações nos institutos geográficos nacionais e avaliação de desenvolvimento IDE. Está prevista a aplicação de um novo questionário em 2013, em uma versão reduzida, para monitorar os avanços e progressos das IDE dos países que formam o Comitê Permanente. Para atender a 5ª resolução da 9ª UNRCC-A, foi realizado o Simpósio “As IDE ao serviço do gerenciamento de risco de desastres naturais”, durante o 2º Fórum Geoespacial Latino-americano (em inglês LAGF 2012), em agosto de 2012 no Rio de Janeiro. Este evento teve como objetivo principal criar uma oportunidade para intercâmbio de conceitos e experiências na formulação, desenvolvimento e avanços dos componentes das IDE no gerenciamento de riscos de desastres naturais, com ênfase no gerenciamento da informação geoespacial. Deste evento surgiram recomendações que estarão disponíveis em breve e que poderão se somar às outras iniciativas existentes nas Américas relativas a este assunto, para provocar ações mais efetivas neste tema. É importante registrar que o plano de trabalho de CP-IDEA para o período 2013-2017 estará vinculado às resoluções da 10ª UNRCC-A, a ser realizada em agosto de 2013, em Nova York. Mais informações em: www.cp-idea.org

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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4. Rede Geoespacial da América Latina e do Caribe (Programa CAF/IPGH-GeoSUR)

A experiência da CAF como Banco de Desenvolvimento demonstra que o planejamento de investimentos em projetos de infraestrutura física para o desenvolvimento econômico local e para a integração da América Latina e do Caribe requer um acesso adequado à informação espacial devidamente integrada, georreferenciada e padronizada. Requer que a informação se encontre disponível para planejadores e tomadores de decisões de uma maneira simples e rápida, que permita seu uso adequado e sua incorporação em cada fase do processo de planejamento de projetos de investimento. A fim de atender a esta necessidade identificada, a CAF desenvolveu em 2000 o Programa Cóndor, uma primeira ferramenta informatizada, orientada a identificar e prevenir os principais impactos ambientais e sociais associados a grandes projetos de infraestrutura na região andina.

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A partir de 2007, com uma evolução maior nesta mesma linha de ação, se tomou a iniciativa de desenvolver o Programa GeoSUR. O Programa, liderado pela CAF e pelo Instituto Panamericano de Geografia e História (IPGH), coloca à disposição do público a informação geográfica da América Latina e do Caribe, úteis para planejar e analisar atividades de desenvolvimento. Os webservices desenvolvidos ou produzidos pelo GeoSUR oferecem acesso aos mapas oficiais, fotos aéreas e dados geográficos, elaborados por diversos geradores de informação geográfica em temas como topografia, hidrologia, população, centros urbanos, meio ambiente e infraestrutura, entre muitos outros. O GeoSUR fornece geoserviços em uma plataforma web que permite aos usuários obter,

localizar, consultar, manipular e analisar informação espacial sobre os países latino-americanos. O acesso aos serviços é livre sem requerer a instalação de um software especial para seu uso. Os serviços do GeoSUR têm sido desenvolvidos com o apoio de diversas entidades especializadas, incluindo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o Instituto Geográfico Nacional da Espanha e o Instituto Geográfico Agustín Coddazi da Colômbia, além do apoio de vários outros institutos geográficos da região. Atualmente, o Programa apresenta como um dos seus êxitos o desenvolvimento do primeiro portal geográfico regional para a América Latina e do Caribe e a colocação em funcionamento de um serviço de processamento topográfico que é o primeiro em seu tipo em nível mundial, por sua extensão geográfica e por sua alta resolução. Participam do Programa mais de 70

instituições regionais e nacionais. Hoje em dia mais de 140 serviços de mapas de 35 instituições participantes estão já disponíveis para sua consulta no portal GeoSUR, junto com mais de 11.000 fichas bibliográficas descritivas dos dados espaciais existentes. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) tem acolhido o modelo implementado pelo Programa GeoSUR e considera-o replicável em outras regiões do mundo. Neste sentido, facilitou recursos para produzir um relatório que avaliou os êxitos do Programa,7

como parte da Conferência Eye on Earth, de Abu Dhabi, em dezembro de 2011. O GeoSUR tem a intenção de ampliar sua ação durante o período 2013-2015, mediante a incorporação de setores atualmente sub-representados, como saúde, educação e a academia.

Durante este período, se incorporarão novos dados espaciais aos geoserviços regionais e se ampliará a funcionalidade para atender temas de ordenamento territorial, adaptação à mudança climática e ao monitoramento de florestas. Mais informações em: www.geosur.info

7 <http://www.geosur.info/geosur/contents/GEOSUR%20Reporte%20Eye%20on%20Earth.pdf>

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III. ELEMENTOS COMUNS DE IDE NOS PLANOS DE TRABALHO DO IPGH, SIRGAS, CP-IDEA E GeoSUR

1. A inter-relação dos planos de ação das iniciativas relacionadas com IDE segundo a

perspectiva do IPGH Segundo a perspectiva do IPGH e em particular dos componentes de seu plano de ação denominado “Agenda Panamericana do IPGH 2010-2020” (Equador, 2009), o Instituto concede prioridade ao desenvolvimento da infraestrutura regional de dados espaciais e seus componentes na medida em que desenvolvem as metas essenciais da Agenda a partir de uma visão continental, multidisciplinar e de integração da região, focando tematicamente às ações a mudança climática, ao ordenamento territorial e aos desastres. Neste contexto e em uma relação de “ida e volta”, o IPGH, e suas Comissões especializadas, está interessado em apoiar o avanço do SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR porque permite consolidar seu papel como articulador de iniciativas regionais e construtor de capacidades em nível panamericano. O IPGH não só tem estado vinculado diretamente com a concepção, o lançamento e o desenvolvimento destas três iniciativas, além de que no caso das IDE tem apoiado mais de 60 projetos relacionados com um investimento total superior a US$1.5 milhão, de maneira que é o primeiro interessado em evitar duplicações, em identificar projetos que dêem valor agregado aos esforços e em levar a cabo um programa consistente com os planos de ação que integram o SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR, respeitando as particularidades de cada iniciativa. No caso do SIRGAS, sua existência, apoiada desde o começo pelo IPGH (conjuntamente com a AIG), corresponde a uma atividade diretamente relacionada com o desenvolvimento da IDE na região, essencial ao provê-la com o marco geodésico indispensável para a georreferenciação dos dados espaciais, já que se trata de uma iniciativa claramente multinacional. O programa de trabalho atual do SIRGAS voltado para o desenvolvimento e manutenção do sistema de referência vertical de precisão, consistente nas escalas continental e global, bem como a manutenção do marco de referência geocêntrico continental, são determinantes para a precisão e qualidade dos dados espaciais. Sob a ótica da construção de capacidades, o SIRGAS contribui com o IPGH em geral e às iniciativas da IDE em particular, mantendo a persistência ao redor de seus planos de trabalho, especialmente a partir de suas atividades de capacitação e de seu método de trabalho que prioriza a densificação e a manutenção dos dados geodésicos. Desde 1995, o IPGH tem apoiado 18 projetos relacionados com o SIRGAS, com uma contribuição direta do Instituto de US$112,648 e um valor total de US$276,348, incluídas as contrapartidas. Quanto ao Programa GeoSUR, desenvolvido como parte de um esforço colaborativo da CAF e do IPGH, como Rede Geoespacial para América Latina e Caribe, os planos de trabalho contribuem diretamente com a implementação da Agenda do Instituto e em particular, facilitam o acesso e a aplicação das bases de dados espaciais fundamentais disponíveis na região e a construção de capacidades nos institutos responsáveis pela cartografia nacional em seus processos de formação de recursos humanos, modernização funcional e tecnológica. Além disso, no processo de sua implementação, têm adquirido importância em temas estruturais da IDE como a

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aplicação de padrões internacionais e a consolidação de catálogos de metadados geoespaciais. Neste contexto, e como parte dos planos de ação, é possível desenvolver uma relação mais estreita com o SIRGAS na medida em que se aproveite sua condição de provedor da rede de controle geodésico regional. Em relação ao CP-IDEA, além do fato de o IPGH ter contribuído financeiramente para o seu estabelecimento, já que considerava relevante a conformação de um comitê técnico para o desenvolvimento das IDE na região, a partir do Plano de Trabalho de CP-IDEA 2009-2013 (versão de fevereiro de 2012) se encontra a maior importância da colaboração proposta não só pela evidente complementariedade que se dá, além das economias que resultariam ao se evitar as duplicações existentes, tanto em recursos humanos como em atividades e resultados. Na região, são muitos os projetos executados e as realizações em progresso que se beneficiariam do cumprimento do programa do CP-IDEA, salvo que se pretenda partir de zero em temas como padrões, análise do marco institucional e aplicações específicas. Tomemos o seguinte exemplo: em 2010, a ISO e o IPGH publicaram a primeira edição da Guia de Normas ISO TC/211, em espanhol, o qual se encontra disponível por parte do IPGH, sem custo nem restrições de uso para o usuário. No momento, o “Grupo para a Harmonização de Normas e Padrões” resultante da colaboração R3IGeo encontra-se preparando a segunda edição, que estará pronta em 2013. Enquanto isso, o Grupo de Trabalho de Normas e Especificações do CP-IDEA propõe “contar com um conjunto de normas e especificações técnicas que sejam aplicáveis à região em seu conjunto, para além das especificidades nacionais”, supomos que não se trata de partir de zero, o que se pretende é considerar o trabalho realizado pelas demais organizações, de forma que a meta é se contar com as especificações do CP-IDEA para o 30/03/13 não só seja realizável como também que as especificações propostas sejam consistentes com as normas internacionais ISO e o Consórcio Geoespacial Aberto (em inglês OGC). A construção das infraestruturas de dados na região corresponde a um processo dinâmico, em plena evolução e não controlado. Trata-se do resultado de práticas, conceitos e projetos que desenvolvem a academia, a consultoria, a indústria, os agentes nacionais e os institutos especializados. 2. A inter-relação dos planos de ação das iniciativas relacionadas com IDE segundo a

perspectiva de SIRGAS O enquadramento institucional do SIRGAS sustenta-se em dois paradigmas complementares: o estabelecido pela Associação Internacional de Geodésia (em inglês AIG) para seu “Sistema Geodésico de Observação Global” e o definido pelo IPGH mediante sua “Agenda Panamericana 2010 – 2020”. O primeiro deles expressa a vanguarda científica e tecnológica internacional no campo da Geodésia, enquanto o segundo reforça o uso dos conhecimentos e das tecnologias da base geodésica para melhorar o ordenamento territorial da região, mitigar o efeito dos desastres e abordar os processos de mudanças climáticas globais. Dentro desse contexto, o SIRGAS se conceitua como uma ponte que, transitando em uma direção, promove a participação da região no cenário geodésico internacional, e transitando na direção oposta, assegura que os

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conhecimentos científicos avançados se transformem em soluções concretas para os problemas geodésicos básicos da região. O IPGH tem apoiado o SIRGAS de maneira ininterrupta, desde seu estabelecimento como iniciativa panamericana no ano 1993. Esse apoio tem-se materializado de duas maneiras complementares e igualmente relevantes: mediante subsídios regulares que o SIRGAS tem aplicado quase exclusivamente para facilitar intercâmbios científicos e acadêmicos que têm beneficiado a numerosas instituições em quase todos os países da América Latina e mais recentemente no Caribe; e mediante um respaldo intelectual ao acionar o SIRGAS frente aos institutos geográficos e outras agências governamentais da comunidade panamericana. Tais apoios têm se mostrado essenciais para converter o SIRGAS no principal fórum de debate e no principal agente de difusão dos avanços da Geodésia da América Latina e do Caribe (com reuniões anuais, escolas e oficinas que em média convocam duas centenas de participantes); sendo o principal articulador da atividade geodésica que executam os institutos geográficos e outras agências governamentais da região. A seguir, incluiu-se uma breve descrição que contribuirá na sustentação conceitual do tipo de relação que o SIRGAS concebe com as iniciativas irmãs do CP-IDEA e GeoSUR: será difícil abster-se da tentação de usar uma imagem de camadas empilhadas se desejasse criar um logotipo que identifique uma IDE. Mas, essa imagem que sintetiza tão bem o conceito fundamental da IDE, não diz nada sobre como se consegue alinhar as camadas para que se superponham umas sobre as outras. Costuma-se dizer que isso se consegue com o georreferenciamento, mas essa condição é insuficiente para garantir o alinhamento das camadas. É imprescindível, entretanto, que o georreferenciamento de todas as camadas se faça com respeito a um único marco de referência, que constitui a camada fundamental da IDE. Esse marco de referência para a América Latina e Caribe é proporcionado pelo SIRGAS. O CP-IDEA cumpre a missão de promover o desenvolvimento das IDE das Américas, GeoSUR a de facilitar o acesso e o manejo da informação geoespacial e, o SIRGAS coordena os esforços de mais de 50 instituições em 20 países, para prover produtos, dados, conhecimentos e serviços para georreferenciar as IDE das Américas. O principal produto oferecido pelo SIRGAS é um marco de referência capaz de suportar todas as demandas de uma IDE (desde o georreferenciamento de baixa precisão com fins de mapeamento até o posicionamento milimétrico requerido para estudar a mudança global). Com suas mais de 200 estações de Observação Contínua GNSS, o SIRGAS proporciona dados que facilitam o georreferenciamento, incluindo aplicações em tempo real. O SIRGAS promove a atualização permanente das comunidades geradoras e usuárias de informação geoespacial, através de atividades que abarcam desde a elaboração de padrões e especificações técnicas até a promoção de cursos de capacitação. Além de tudo isso, os centros de análise SIRGAS elaboram mapas que descrevem a atividade tectônica, a variabilidade atmosférica ou as variações do nível do mar, produtos todos necessários para o entendimento da mudança global. Como citado no parágrafo anterior, o SIRGAS se apresenta como provedor de insumos e conhecimentos úteis ou indispensáveis para que o CP-IDEA e o GeoSUR cumpram seus mandatos. Desde a perspectiva recíproca, o SIRGAS requer que o CP-IDEA e GeoSUR contribuam a gerar consenso em torno do uso de SIRGAS (ou equivalente, dos marcos de referência nacionais vinculados ao SIRGAS) como marco de referência único para a IDE das Américas. A

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criação desse consenso abrange desde a elaboração de recomendações, padrões e especificações técnicas até a articulação de uma mensagem muito clara de respaldo ao SIRGAS, como o sistema de referência único para garantir o máximo aproveitamento da IDE das Américas. 3. A inter-relação dos planos de ação das iniciativas relacionadas com IDE segundo a

perspectiva do CP-IDEA Como resultado da revisão do marco institucional das quatro iniciativas regionais, contida no capítulo II deste documento, a visão do CP-IDEA é que todas elas contribuem ao desenvolvimento da Infraestrutura de Dados Geospaciais das Américas e aos processos nacionais de implementação de suas IDE, nos seus âmbitos específicos de ação. A cada um dos programas e iniciativas que coincidem com a formulação deste plano de trabalho conjunto está vinculado com um ou mais componentes de uma IDE (daqui em diante marcados em negrito). Em torno destes, identificam-se parcelas muito bem-definidas (complementares entre si, as quais são muito importantes) e algumas temáticas nas quais se requer propiciar um trabalho colaborativo para conseguir sinergias a partir das contribuições individuais. Em consideração à missão, objetivos e atividades em curso mencionadas no capítulo II, pode-se verificar que no caso do IPGH está fortemente vinculado ao desenvolvimento dos dados básicos dos países da região, apoiando à consolidação das bases de dados geoespaciais fundamentais, assessorando os programas de modernização dos institutos geográficos nacionais nestas matérias, fomentando a pesquisa e promovendo a cooperação entre as instituições especializadas. O IPGH também está focado em objetivos de interoperabilidade através da promoção e certificação de padrões e promovendo a formação de recursos humanos. O GeoSUR provê a plataforma de distribuição para facilitar o acesso e uso da informação geoespacial regional, através de serviços geográficos para obter, localizar, consultar, manipular e analisar a informação dos países latino-americanos, atualmente expandindo seu âmbito de ação para América Central e Caribe. Nesta perspectiva, o GeoSUR poderia se ampliar para todos os países do continente, coletando conjuntos de dados relevantes, inclusive dos portais do Canadá e Estados Unidos. O SIRGAS, por sua vez, tem uma contribuição muito importante ao desenvolvimento dos dados básicos da região, através de sua função de materializar e manter o sistema de referência geocêntrico tridimensional das Américas para prover a camada fundamental das IDE do continente. Para tanto, os objetivos e atividades atuais de CP-IDEA estão enfocados na promoção e fortalecimento das IDE, em matéria de marco legal, políticas e planos, criação de capacidades e padrões através da difusão de boas práticas, publicação de documentos técnicos, implementação de plataformas Web (Observatório de IDE e Observatório de Capacitação) e a de um manual de IDE para as Américas. Outra linha relevante de trabalho tem relação com o monitoramento e acompanhamento dos países membros com respeito aos avanços que experimentam para cada um dos componentes IDE destacados anteriormente.

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Em virtude do indicado nos parágrafos anteriores, a opinião do CP-IDEA é que através do plano de trabalho conjunto se potencializam os papéis e as funções que cada uma das quatro organizações ou iniciativas regionais desenvolvem até a presente data. O IPGH e o SIRGAS, através desse trabalho com os institutos geográficos nacionais, focando na disponibilização de uma base de dados geoespaciais fundamentais padronizada para toda a região, com um sistema de referência único e atendendo aos objetivos de qualidade e interoperabilidade; o GeoSUR, potenciando o geoportal das Américas, expandindo a rede de serviços e a diversidade de camadas de informação dos países da região, através de uma coordenação expedita (apoiada pelo IPGH e CP-IDEA) com todos os países da região; e o CP-IDEA, apoiando e dando seguimento aos processos nacionais em todos os componentes das IDE, promovendo o intercâmbio de informações entre os países e promovendo o uso para a tomada de decisões em nível nacional, regional e global, no contexto de sua vinculação com a ONU. Por outra parte, os temas comuns ao gerenciamento destas quatro organizações ou iniciativas regionais, além da perspectiva do CP-IDEA, requer o planejamento de um trabalho coordenado, integrado e complementar, que corresponde àqueles relacionados com a interoperabilidade (normas, padrões e especificações técnicas) e à criação de capacidades/formação de recursos humanos. Aqui sugere-se fazer uma revisão detalhada dos planos de trabalho vigentes e elaborar uma nova proposta que permita otimizar e maximizar os recursos de cada um, para obter melhores resultados em benefício de todos os países das Américas. 4. A inter-relação dos planos de ação das iniciativas relacionadas com IDE segundo a

perspectiva do GeoSUR O Programa GeoSUR apresenta uma clara complementariedade com as iniciativas capitaneadas pelo SIRGAS, CP-IDEA e IPGH em seus respectivos planos de ação esboçados anteriormente. A CAF, como Banco de Desenvolvimento Regional, tem interesse em potencializar esta complementariedade e em contribuir para fixar as bases de uma infraestrutura de dados regional de grande alcance. Existem claras sinergias entre GeoSUR e CP-IDEA, em especial em áreas de interesse comum como capacitação, inventariado de informação espacial e implementação de padrões e protocolos, como também na correta vinculação das IDE nacionais com um nível de IDE regional. Estima-se que o CP-IDEA tem a capacidade de fortalecer e impulsionar o GeoSUR, apoiando uma adequada coordenação com as IDE nacionais e sub-nacionais na América Latina e no Caribe. Por sua vez, o GeoSUR oferece ao CP-IDEA um mecanismo prático de teste e implementação de padrões e protocolos regionais em geoserviços e demais aplicações espaciais. Ambas as iniciativas contam com a capacidade de impulsionar o desenvolvimento de aplicações práticas focadas nos tomadores de decisões e ao público, que reforcem a noção da IDE como um fator-chave — e uma fonte de informação confiável— para o desenvolvimento em nossa região.

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Junto ao SIRGAS, o GeoSUR tem a capacidade para impulsionar o uso do sistema de referência continental como um componente integral da implementação de ferramentas e geoserviços por parte das instituições que participam do GeoSUR. Também existe a possibilidade de avaliar a pertinência de se incorporar informação básica referenciada ao SIRGAS em temas como geodésia, clima e atividade tectônica —em nível regional— na plataforma GeoSUR e geoserviços nacionais associados. Com o IPGH, em sua qualidade de instituição coordenadora do GeoSUR, estão se considerando ações conjuntas com a CAF desde 2007, data do lançamento do GeoSUR em Brasília. O IPGH tem apoiado a participação dos institutos geográficos da região nesta iniciativa e tem sido fundamental em sua concepção, planejamento e funcionamento. Esta relação de trabalho deve-se consolidar e potenciar no novo plano de ação do Programa GeoSUR para o período 2013-2015, a ser estabelecido no primeiro trimestre de 2013. Como se depreende da informação fornecida, o GeoSUR tem claras vinculações e complementariedades em relação às ações do IPGH, SIRGAS e CP-IDEA que precisam de uma maior inter-relação e coordenação. Por outro lado, o GeoSUR mantém vínculos de cooperação com iniciativas regionais e globais que podem potenciar a inserção global de uma IDE regional da América Latina e do Caribe. A seguir, enumeram-se as instituições e iniciativas com as quais trabalham: • Comunidade Andina de Nações (CAN), no marco da Plataforma de Informação Regional

Ambiental Amazônica (PIRAA); • Plataforma Eye on Earth da Agência Europeia de Meio Ambiente; • Rede Europeia de Informação Espacial (em inglês INSPIRE); • Global Network of Networks, uma das “iniciativas especiais” da iniciativa Eye on Earth que é

impulsionado pelo PNUMA; • Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sulamericana (IIRSA) que é

impulsionada pela União de Nações Sulamericanas (UNASUR); • Associação para a Infraestrutura Global de Dados Espaciais (em inglês GSDI)

Por último, é importante destacar o papel que pode ter a CAF para impulsionar a consolidação das IDE em nível regional, nacional e local. Em seu papel de Banco de Desenvolvimento, é de propriedade de um número importante de países da região, a CAF não atua unicamente como financiador de projetos, pode ter também um papel importante como intermediador institucional e como usuário da informação espacial. A CAF pode apoiar o IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR a instrumentar ações práticas e de alto impacto que incidam de forma favorável em processos de tomada de decisões, bem como a promover a inserção mais rápida de aspectos geoespaciais em projetos de desenvolvimento.

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IV. PLANO DE AÇÃO CONJUNTO 2013-2015 O Plano de Ação, que propõe levar a cabo de maneira conjunta as entidades participantes neste esforço, deverá traduzir-se em um impulso relevante para o desenvolvimento das iniciativas da IDE na região e uma contribuição importante para o acesso e uso da informação geoespacial existente nas Américas. O Plano constitui um ponto de partida e um plano de trabalho para cooperar nos propósitos que são comuns às entidades e que pode ser incrementado à medida que se identifiquem novas iniciativas e formas de colaboração. Na prática, trata-se inicialmente coincidir, assim que seja possível, a Agenda Panamericana do

IPGH 2010-2020, o Plano de Trabalho do SIRGAS, o Plano de Trabalho do CP-IDEA 2009-2013 e o Plano de Ação 2013-2015 do GeoSUR. Para estabelecer os componentes do Plano é importante resumir as propostas que resultam do capítulo anterior, com as visões existentes de cada entidade participante. No Quadro 1 inclui-se a lista com os elementos propostos pelas entidades para a elaboração do Plano de Ação.

Quadro 1 Competências essenciais que caracterizam as iniciativas pilares das IDE e áreas potenciais de

contribuição ao trabalho conjunto

Entidade e instrumento

de Ação

Áreas potenciais de contribuição

IPGH

Agenda Panamericana 2010-2020

Cooperação entre instituições e iniciativas para as IDE Consolidação de bases de dados básicos Construção de capacidades Padrões para dados espaciais e interoperabilidade Publicações técnicas

SIRGAS

Plano de Trabalho Anual

Sistema de referência geocêntrico continental essencial para as IDE

Construção de capacidades mediante a formação de recursos humanos

Publicações técnicas

CP-IDEA

Plano de Trabalho quadrianual

Desenvolvimento de marco legal, políticas e planos essenciais para as IDE

Formação de recursos humanos e difusão de boas práticas Monitoramento dos avanços dos países em cada componente das

IDE Coordenação com as IDE nacionais e sub-nacionais na região

GeoSUR

Plano de Ação Trianual

Consolidação de um Geoportal para facilitar o acesso e uso da informação geoespacial regional

Apoio para a construção de capacidades para a inovação tecnológica em IDE (CAF)

Apoio a geração de mapas-base e temáticos homogenizados e padronizados em nível regional (Centro-américa e Sul-américa)

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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1. Propostas do IPGH

• Realizar uma Primeira Jornada de Trabalho conjunta entre IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR, previamente à 20ª Assembleia Geral do IPGH, onde os gestores e especialistas possam fazer um exercício de integração e atualização sobre o estado do desenvolvimento da IDE e precisem sobre as responsabilidades para o cumprimento do Plano (17 e 18 de novembro de 2013 em Montevideo, Uruguai);

• Oficina “Construção de capacidades gestoras em instituições nacionais responsáveis por dados espaciais, serviços de informação geográfica e Infraestruturas de Dados Espaciais” (em associação com o IGN da Espanha e CAF);

• Oficina “Harmonização de normas e padrões de dados espaciais” (em associação com o IGN da Espanha e CAF);

• Oficina “Estado das bases de dados espaciais fundamentais (dados básicos) nas Américas”.

• Por meio do programa anual de Assistência Técnica do IPGH nos anos 2014 e 2015, apoiar preferencialmente projetos que estejam devidamente alinhados com o Plano de Ação conjunto subscrito;

• Vincular o SIRGAS, o CP-IDEA e o GeoSUR ao esforço atual que levam a cabo o IPGH e R3IGeo para depurar a terminologia harmonizada dos padrões ISO em espanhol para a segunda edição da Guia de Normas ISO TC 211.

2. Propostas do SIRGAS Além de subscrever as propostas formuladas pelo IPGH, a iniciativa SIRGAS propõe as seguintes ações concretas a serem executadas no escopo do presente plano de trabalho conjunto:

• Oficina “Sistema de Referência Vertical”, a realizar-se na Cidade do Panamá, durante o último trimestre de 2013, em concordância com a Reunião SIRGAS 2013 e com o apoio do Instituto Geográfico “Tommy Guardiã”, do Panamá, do IPGH e da AIG;

• Oficina “Para a integração do Caribe na infraestrutura geodésica das Américas” a realizar-se na Guyana, durante o primeiro semestre de 2013, com o apoio da Comissão de Terras e Levantamentos Topográficos da Guyana, da AIG, a IASPEI (Associação Internacional de Sismología e Física do Interior da Terra), a IAGA (Associação Internacional de Geomagnetismo e Aeronomia) e a IUGG (União Internacional de Geodésia; e Geofísica);

• Jornada “Fortalecendo a IDE das Américas”, a ser realizada na Cidade do Panamá, durante o último trimestre de 2013, em paralelo com a Reunião SIRGAS 2013 e em conjunto com a celebração “SIRGAS 20 Anos”; representantes de IPGH, CP-IDEA, GeoSUR e SIRGAS exporiam ante a comunidade convocada os eixos centrais do presente Plano de Trabalho; conjunto.

• Documento “Interface para o intercâmbio de informação entre IPGH, CP-IDEA, GeoSUR e SIRGAS”; se elaborará conjuntamente um documento técnico especificando os formatos e os protocolos para o intercâmbio de dados e produtos comuns às quatro iniciativas;

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• Documento “O marco de Referência Geocêtrico para as Américas” documento técnico não especializado descrevendo o estado atual e os desafios futuros em relação ao estabelecimento e manutenção de um marco de referência que suporte tanto as necessidades de IDE conceituada por IPGH, CP-IDEA e GeoSUR, como a problemática da mudança global conceituada na Agenda Panamericana 2010-2020 do IPGH;

• Projeto “Fazendo uma IDE em tempo real” projeto conjunto orientado a fortalecer a infraestrutura necessária para o levantamento de informação espacial em tempo (quase) real; o projeto se formularia conjuntamente e as entidades se comprometeriam a gerenciar e obter os fundos necessários para o levar a caba mesma.

3. Propostas do CP-IDEA Ressaltamdo-se que o plano de trabalho de CP-IDEA para o período 2013-2017 estará vinculado as resoluções da 10ª UNRCC-A, a ser realizada em agosto de 2013 em Nova York, se apresentam as seguintes propostas:

• O CP-IDEA põe à disposição o Observatório de Capacitação, que será implementado em seu website, para difundir as atividades e ofertas de capacitação geradas no marco das atividades em curso e os planos de ação de IPGH, SIRGAS e GeoSUR. Para isso, se propõe acordar e documentar um procedimento que permita manter atualizada esta informação;

• Harmonizar o plano de capacitação do CP-IDEA com as atividades de capacitação programadas no contexto dos planos de ação de IPGH, SIRGAS e GeoSUR;

• Em matéria de normas, padrões e especificações técnicas, o CP-IDEA propõe definir em conjunto, funcionalidades, estrutura e procedimentos de manutenção da aplicação denominada “Banco de Normas”, acessível no website do CP-IDEA, para contar com uma plataforma que permita acessar de maneira ordenada e sistemática à documentação existente e as futuras, no marco dos planos de ação das quatro organizações;

• Elaborar e documentar um procedimento para a publicação de documentos técnicos gerados pelas quatro organizações no Observatório de IDE do sítio web do CP-IDEA;

• Elaborar em conjunto com SIRGAS as recomendações e documentos técnicos necessários para promover o consenso no uso deste sistema de referência em nível das instituições que lideram as IDE nos países membros;

• Difundir eventos e reuniões relacionadas com a concordância das quatro organizações no site de CP-IDEA e elaborar um procedimento para manter atualizada esta informação;

• Estabelecer um mecanismo de coordenação com GeoSUR para canalizar os requerimentos com as organizações a cargo das IDE nacionais e as instituições que as constituem.

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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4. Propostas do GeoSUR

• Realizar duas oficinas virtuais de capacitação sobre gerenciamento de metadados e implementação de serviços de visualização (em associação com o IGN de Espanha, Serviço Geológico dos Estados Unidos [em inglês USGS], CP-IDEA e IPGH);

• Incorporar ao portal e ao visualizador regional do GeoSUR dados espaciais do SIRGAS como camada base fundamental regional;

• Realização de uma oficina regional para finalizar a homologação e integração de um mapa regional da Mesoamérica, escala 1:250.000, em colaboração com SIRGAS, IPGH e CP-IDEA;

• Integração da Plataforma GeoSUR a iniciativas regionais e globais como a iniciativa da ONU para o Gerenciamento Global da Informação Geoespacial (em inglês GGIM), Sistema de Sistemas de Observação Global da Terra (em inglês GEOSS), Global Network of Networks, Eye on Earth, Rede Europeia de Informação Espacial (em inglês INSPIRE) e PIRAA, em colaboração com o IPGH e CP-IDEA.

Tabela 1 Plano de Ação conjunto IPGH-SIRGAS-CP-IDEA-GeoSUR 2013-2015

Actividad Resultado esperado Plazo Responsable

Primeira Jornada de Trabalho Conjunto entre IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

Documento consolidando uma visão integradora e atualizada sobre o estado das IDE, precisando ações concretas e responsabilidades para seu desenvolvimento

20ª Assembléia Geral do IPGH (17 e 18 de novembro de 2013, Montevideo, Uruguai)

IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

Apoio prioritário do Programa de Assistência Técnica do IPGH a projetos que estão devidamente alinhados com o Plano de Ação conjunta IPGH – SIRGAS – CP-IDEA – GeoSUR

2014 e 2015 IPGH

Oficina “Para a integração do Caribe na infraestrutura geodésica das Américas”

Participação de ao menos 6 países do Caribe, elaboração de um documento diagnosticando o estado dos sistemas de referência geodésicos na região e planejando as ações condutoras do SIRGAS

Primeiro semestre de 2013

SIRGAS, IPGH, IAG, IUGG, Guyana Lands e Surveys Commission

Oficina “Construção de capacidades gestoras em instituições nacionais responsáveis pelos dados espaciais, serviços de informação geográfica e Infraestruturas de Dados Espaciais”

20ª Assembleia Geral do IPGH (17 e 18 de novembro de 2013, Montevideo, Uruguai)

IPGH, CAF e IGN da Espanha

Oficina “Harmonização de normas e padrões de dados espaciais”

2014 IPGH, CAF e IGN da Espanha

Oficina “Estado atual das bases de dados espaciais fundamentais (dados básicos) das Américas”

2015 IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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Atividade Resultado esperado Prazo Responsável Oficina “Sistemas de referência verticais”

Participação de todos os países centro-americanos; elaboração de um documento diagnosticando o estado das redes verticais e planejamento das ações condutoras ao estabelecimento de um sistema de referência vertical moderno

Último trimestre de 2013 (em concordância com a Reunião SIRGAS 2013, Cidade do Panamá)

SIRGAS, IPGH, IAG e Instituto Geográfico “Tommy Guardia “ do Panamá

Oficina virtual “Gestão de metadados e implementação de serviços de visualização”

2 oficinas 2013 e 2014 GeoSUR, CP-IDEA, IPGH, IGN da Espanha e Serviço Geológico dos Estados Unidos

Oficina “Homologação e integração de um mapa regional da Mesoamérica na escala 1:250.000”

Final de 2013 GeoSUR, CP-IDEA, SIRGAS e IPGH

Integração do SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR à iniciativa conjunta do IPGH e R3IGeo para depurar a terminologia harmonizada dos padrões ISO em espanhol

Contribuição conjunta ao Guia IPGH de Normas ISO/TC 211

Final de 2013 IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

Documento “O marco de referência Geocêntrico para as Américas”

Elaboração e publicação, através do editorial do IPGH, de um documento técnico especializado descrevendo o estado atual e os desafios futuros em relação ao marco de referência necessário das IDE assim como a problemática dos desastres naturais e a mudança global

Meados de 2014 SIRGAS e IPGH

Documento “Interface para o intercâmbio de informação entre IPGH, CP-IDEA, GeoSUR e SIRGAS”

Elaboração de um documento contendo especificações técnicas sobre formatos e protocolos para o intercâmbio de dados e produtos de mútuo interesse para IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

Final de 2014 IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

Articulação dos portais do IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

Informação e produtos de comum interesse para IPGH, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR elaborados de maneira consistente e facilmente acessível através dos portais das quatro organizações; estratégia de manutenção permanente dos quatro portais

Final de 2015 CP-IDEA, GeoSUR, IPGH e SIRGAS

Projeto “Fazendo uma IDE em tempo real”

Elaboração e apresentação para organismos financiadores de um projeto dedicado a desenvolver as capacidades humanas e tecnológicas da região para a implantação de serviços de tempo real em suporte a IDE

Final de 2015 IPGH, IAG, CAF, SIRGAS, CP-IDEA e GeoSUR

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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Atividade Resultado esperado Prazo Responsável Integração da plataforma GeoSUR a outras iniciativas regionais e globais

Integração da plataforma GeoSUR à iniciativa das Nações Unidas para a Gestão Global da Informação Geoespacial (GGIM), Sistema de Sistemas de Observação Global da Terra (GEOSS), Global Network of Networks, Eye on Earth, Rede Europeia de Informação Espacial (INSPIRE) e Plataforma de Informação Regional Ambiental Amazônica (PIRAA)

2014 e 2015 GeoSUR, CP-IDEA e IPGH

Mecanismo de Coordenação “CP-IDEA – GeoSUR”

Estabelecimento de um mecanismo coordenado entre CP-IDEA e GeoSUR para canalizar os requerimentos com as organizações a cargo das IDE nacionais e das instituições que as constituem

A ser definido* CP-IDEA e GeoSUR

* Esta proposta do CP-IDEA será considerada na Reunião Conjunta que acontecerá em 2013.

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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Lista de acrônimos

ACI AIG BID BM CAF CAN CCRNUA CP-IDEA DGFI FIG GEOSS GeoSUR GGIM GNSS GSDI GTplan IAG IAGA IASPEI IDE IGDN IGN IIRSA INSPIRE IPGH ISO ISPRS IUGG LAGF OEA OGC PIRAA PNUMA SIRGAS UNASUR UNRCC-A USGS

Associação Cartográfica Internacional Associação Internacional de Geodésia Banco Interamericano de Desenvolvimento Banco Mundial Banco de Desenvolvimento de América Latina (Corporação Andina de Fomento) Comunidade Andina de Nações Conferência Cartográfica Regional das Nações Unidas para as Américas Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas Deutches Geodatisches Forschungsinstitut (Alemanha) Federação Internacional de Agrimensores (Fédération Internationale des Géomètres) Sistema de Sistemas de Observação Global da Terra (Global Earth Observation System of Systems) Rede Geoespacial da América Latina e Caribe Iniciativa das Nações Unidas para a Gestão Mundial da Informação Geoespacial (United Nations Initiative on Global Geospatial Information Management) Sistema Global de Navegação por Satélite (Global Navigation Satellite System) Associação para a Infraestrutura Global de Dados Espaciais (Global Spatial Data Infrastructure Association) Grupo de Trabajo de Planejamento Associação Internacional de Geodésia (International Association of Geodesy) Associação Internacional de Geomagnetismo e Aeronomia (International Association of Geomagnetism and Aeronomy) Associação Internacional de Sismologia e Física do Interior da Terra (International Association of Seismology and Physics of the Earth’s Interior) Infraestrutura de Dados Espaciais Rede Interamericana de Dados Geoespaciais (Inter-American Geospatial Data Network) Instituto Geográfico Nacional Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana Rede Europeia de Informação Espacial (Infrastructure for Spatial Information in the European Community) Instituto Panamericano de Geografia e História Organização Internacional de Normalização Sociedade Internacional de Fotogrametria e Percepção Remota (International Society for Photogrammetry and Remote Sensing) União Internacional de Geodésia e Geofísica (International Union of Geodesy and Geophysics) Foro Geoespacial Latino-americano (Latin America Geospatial Forum) Organização dos Estados Americanos Consórcio Geoespacial Aberto (Open Geospatial Consortium) Plataforma de Informação Regional Ambiental Amazônica Programa das Naciones Unidas para o Meio Ambiente Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas União de Nações Sul-americanas Conferência Cartográfica Regional das Nações Unidas para as Américas (United Nations Regional Cartographic Conference for the Americas) Serviço Geológico dos Estados Unidos (U.S. Geological Survey)

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Plano de Ação conjunto 2013-2015 para acelerar o Desenvolvimento da IDE das América

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Referências Agenda 21, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

<http://www.un.org/spanish/esa/sustdev/agenda21/index.htm> Agenda Panamericana do IPGH 2010-2020

<http://ipgh.org/Agenda-Panamericana/Agenda-Panamericana-01.htm> Assembléia Geral do IPGH (18ª), Venezuela 2005

<http://ipgh.org/download-file/noticias2006/xviii-ag/Resol-Final_xviii-AG-2005.pdf> Associação Internacional de Geodésia (em inglês IAG), Comissão I, Marcos de Referência

<http://www.iag-aig.org/index.php?tpl=text&id_c=7&id_t=552>, Sistema Geodésico de Observação Global <http://www.ggos.org/>

Associação para a Infraestrutura Global de Dados Espaciais (em inglês GSDI) <http://www.gsdi.org>, conferências mundiais <http://www.gsdi.org/gsdiConferences>

Comitê Permanente para a Infraestrutura de Dados Geoespaciais das Américas (CP-IDEA) <www.cp-idea.org>, criação CP-IDEA < http://www.cp-idea.org/documentos/CPIDEA_ACUERDO_INICIAL.pdf>

Conferência Internacional para a Definição de um Sistema de Referência Geocêntrico para América do Sul (Paraguai, 1993) < http://www.sirgas.org/index.php?id=64>

Conferências Cartográficas Regionais das Nações Unidas para América <http://unstats.un.org/unsd/methods/cartog/unrcca.htm>

Conferência Regional da Ásia e Pacífico, 2009 <http://www.fao.org/unfao/govbodies/gsbhome/gsb-regconf/gsb-rcap/es/>

Convênio de colaboração entre a CAF (Corporação Andina de Fomento) e o IPGH (Brasil, 2007) <http://www.ipgh.org/Acuerdos/Files/(2007)_IPGH-CAF_(V-col).pdf>

Conferência de Johannesburgo, 2002 <http://www.un.org/spanish/conferences/wssd/index.html>

Declaração “Desarrollo de las Infraestructuras de Datos Espaciales en América”, XL Reunião do Conselho Diretivo do IPGH (Colombia, 2007) < http://ipgh.org/Consejo-Directivo/40-RCD/Files_40-RCD/XL-RCD_Resolucion-3.pdf>

GeoSUR: una iniciativa regional para integrar y difundir datos espaciales en América Latina y el Caribe. Experiências e lições do Programa GeoSUR em apoio a Conferência Eye on Earth (Abu Dhabi, 2011) <http://www.ipgh.org/GeoSUR/License-Information_GeoSUR_EoE_v-esp.html>

Guia de Normas Comitê ISO/TC 211 Informação Geográfica/Geomática, Grupo Consultivo, edição em espanhol, IPGH, 2011 <http://www.ipgh.org/Publicaciones/PO-0541.htm>

Grupo de Trabalho de Planejamento do CP-IDEA (GTplan) <http://www.snit.cl/cpidea/index.php/component/jdownloads/finish/42-9-reunion-cp-idea/245-diagnostico-sobre-temas-relevantes-de-la-gestion-de-informacion-geoespacial-y-desarrollo-de-las-infraestructuras-de-datos-espaciales--ide-en-los-paises-de-las-americas?Itemid=0>

Iniciativa das Nações Unidas para a Gestão Global da Informação Geoespacial (em inglês GGIM) <http://ggim.un.org/>

Iniciativa de Cooperação Hemisférica no Campo da Informação Geográfica para o Desenvolvimento Integral das Américas (Peru, 2004) <http://www.science.oas.org/Ministerial/espanol/documentos/REMCYT-I-INF8-ESP.pdf>

Instituto Panamericano de Geografia e Historia (IPGH) <http://www.ipgh.org> Organização dos Estados Americanos (OEA) <http://www.oas.org/es/>

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Programa Cóndor <http://www.caf.com/view/index.asp?pageMs=61669&ms=19> Rede Europeia de Informação Espacial (em inglês INSPIRE) <http://inspire.jrc.ec.europa.eu/> Rede Geoespacial da América Latina e Caribe (Programa CAF/IPGH-GeoSUR) <www.geosur.info> Resolução 2328, 37ª Assembléia Geral da OEA (Panamá, 2007)

<http://www.oas.org/es/sla/docs/AG03738S13.pdf> Reunião de Consulta Comissão de Cartografía IPGH, Venezuela 2005

<http://www.ipgh.org/download-file/noticias2006/xviii-ag/Resol_Cartografia-2005.pdf> Reunião do Consejo Diretivo (44ª), Argentina 2012 Rede Iberoamericana de Infraestruturas de Informação Geográfica (R3IGeo)

<http://ipgh.org/Noticias-2009/Red-Iberoamericana.htm> Segundo Fórum Geoespacial Latinoamericano (em inglês LAGF 2012), agosto 2012, Brasil

<http://lagf.org/2012/sdi.htm> Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS) <www.sirgas.org>