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Plano de Arquitectura Marques da Silva

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Decir que José Marques da Silva (1869-1947) fue el arquitecto que moldeó la fisionomia de Oporto a princípios del siglo XX demuestra que las 24 ibras selecionadas en este itinerário no agotan el alcance de su trabajo como arquitecto.

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PLANO DE ARQUITECTURA [español]

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1615 20CoordinaciónOrdem dos Arquitectos – Secção Regional Norte, CulturaAna Maio e Luís Tavares Pereira

ContenidosFundação Marques da Silva, André Tavares

TraducciónAndrea Rodríguez Iglesias

Diseño Grá� coIncomun

Fotogra� aFundação Marques da Silva

ISBN978-972-8897-31-4

EdiciónCÂMARA MUNICIPAL DO PORTO, ORDEM DOS ARQUITECTOS – SECÇÃO REGIONAL DO NORTE

www.oasrn.orgwww.cmp-porto.pt

Estación Ferrocarril São Bento 1896-1916, Praça de Almeida Garrett

Monumento Heróis das Guerras Peninsulares1909, Praça Mouzinho de AlbuquerqueCoautoría Escultor Alves de Sousa

Dos Casas David Soares da Silva Moreira1904, R. D. João IV, 320 / R. Fernandes Tomás [Adulterada]

Escuela Secundaria Rodrigues de Freitas1918-1932, Praça Pedro NunesRestauro Extension Manuel Fernandes de Sá, 2007-09

Banco Joaquim Emílio Pinto Leite 1922, Avenida dos Aliados, 2

Casa Joaquim Gouveia Allen1927, R. António Cardoso, 175Ampliación Eduardo Souto de Moura, 1981-88

Mausoléu Clemente A. M. Lobo1900, Cemitério de Agramonte, Ordem do Carmo, 1.ª secção, n.º 436-A

Seguradora Company A Nacional

1919, Avenida dos Aliados, 1

Edi� cio Quatro Estações1905, R. das Carmelitas, 100

Edi� cio António Enes Bagana 1919, R. do Rosário, 127

Sede de Periódico Jornal de Notícias1925, Avenida dos Aliados, 138-168

Casa y Jardines Serralves1925-1943, R. de Serralves, 999Coautoría Jacques Émile Ruhlmann, Charles Siclis, Alfred PorteneuveJardines With Jacques Gréber, 1932

Casa Augusto Leite da Silva Guimarães1899, R. Latino Coelho, 352 / R. Gil Vicente

Barrio Obrero O Comércio do Porto

1899, R. da Constituição / R. Serpa Pinto [Adulterada]

Almacén Nascimento 1914, R. de Santa Catarina 563 / R. Passos Manuel [Adulterada]

Casa Conselheiro Pedro Araújo1917, R. do Campo Alegre, 877Restauro Fernando Távora, 1986-88

18

Edi� cio Conde de Vizela1917-1923, R. Carmelitas / R. Conde de Vizela / R. Cândido dos ReisProyecto Inicial Émile Boutin

Casa y Estudio Marques da Silva1909, Praça Marquês do Pombal, 44

Teatro São João1909, Praça da Batalha. Restauro João Carreira, 1993-95

Edi� cio1925-1928, R. de Alexandre Braga, 94

Finca Mata-Sete1935, Jardins de Serralves, R. D. João de Castro, 210

Page 2: Plano de Arquitectura Marques da Silva

24 OBRAS DE JOSÉ MARQUES DA SILVADecir que José Marques da Silva (1869-1947) fue el arquitecto que moldeó la � sionomía de Oporto a principios del siglo XX demuestra que las 24 obras seleccionadas en este itinerario no agotan el alcance de su trabajo como arquitecto. Su obra se basa en el aprendizaje de la arquitectura académica, primero en Oporto, en la Academia de Belas Artes (1882-1889) y posteriormente en París donde estudió en la École Nationale de Beaux-Arts (1889-1896) como alumno de Victor Laloux (1850-1937). Sus edi� cios revelan una cultura académica que buscaba aliar los valores de la tradición clásica a los componentes de la razón, promoviendo esquemas de composición funcional, más adaptados a la mecánica de la vida moderna, pero dotados de un aparato formal capaz de atribuir un carácter fuerte a los edi� cios, garantizándoles una presencia decorativa.Con la expansión de nuevos sistemas de producción industrial y nuevas exigencias simbólicas y funcionales, la práctica estabilizada de las beaux-arts enfrentaba desafíos complejos. Entre

1896 (cuando regresó a Oporto) y 1944 (cuando se concluyeron sus últimas obras), Marques da Silva mantuvo una integridad disciplinar muy estable. Sin traicionar su formación en beaux-artsfue perfeccionando su trabajo para adecuarse a las aspiraciones de la sociedad. Ese sentido de compromiso oportuno moldeó su práctica pedagógica. Entre 1913 y 1939 fue director de la Escola de Belas Artes de Oporto, donde enseñó a varias generaciones de arquitectos. El dibujo, como instrumento central de la práctica del proyecto, fue el motor de esa enseñanza, siendo visto como la base de transmisión de procesos metodológicos estables, capaces de reaccionar a las múltiples necesidades de la práctica profesional. Esa estrategia le aseguró la admiración de varias generaciones de arquitectos modernos que, partiendo de la base académica sedimentada por Marques da Silva, supieron reinventar la práctica de la arquitectura portuense. En una visita a Oporto, la presencia transformadora de Marques da Silva se siente en el paisaje de la ciudad más allá de sus propias obras.

Fundación Marques da Silva

Instituida por la Universidad de Oporto a partir del legado de los herederos

del arquitecto José Marques da Silva, la Fundación Instituto Arquitecto José

Marques da Silva (FIMS) tiene como misión la promoción cientí� ca, cultural,

formativa y artística del patrimonio arquitectónico de José Marques da Silva

y de la arquitectura y del urbanismo portuense y portugués. Con sede en su

misma Casa-Estudio, alberga el acervo documental de la familia, incluyendo

su archivo profesional y, también, el archivo profesional de su hija y yerno, los

arquitectos Maria José Marques da Silva y David Moreira da Silva. http://� ms.up.pt/

Sugerencias bibliográ� casAntónio CARDOSO, O arquitecto José Marques da Silva e a arquitectura no Norte do País na primeira metade do séc. XX, Porto, Faup-publicações, 1997. XX

António CARDOSO, J. Marques da Silva arquitecto 1869-1947, Porto, Secção Regional do Norte da Associação o 1869-1947o 1869-1947dos Arquitectos Portugueses, 1986. Mário João MESQUITA, Marques da Silva, o aluno, o professor, o arquitecto, Porto, IMS-Faup, [2006].

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