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O que significa ser mulher?
PLANO DE AULA FILOSOFIA
Use a teoria de Simone de Beauvoir para estimular
uma discussão sobre o papel da mulher em nossa
sociedade
Objetivos
- Analisar a condição dos seres humanos a partir de reflexão filosófica sobre diferenças
e igualdades entre homens e mulheres
Conteúdos
- Apresentação de questões sobre a história do feminismo
- Identidade e alteridade
- Gênero e direito
Anos
- Ensino Médio
Tempo estimado
Duas aulas
Materiais necessários
- Cópias da reportagem "Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de maio de 2013).
Introdução
É comum que as pessoas tratem homens e mulheres como entes fixos, definíveis e com
características opostas. É esse pensamento que está por trás de afirmações corriqueiras
como "mulheres são assim", "homens são de outro modo", "é normal que uma mulher
faça isso" ou "homem não chora". Essas afirmações mostram, na verdade, posições e
funções distintas dentro da sociedade, às quais são justificadas de diversas maneiras,
sejam por diferenças naturais, sejam por aspectos religiosos ou traços culturais. Ao
longo da história, o papel destinado à mulher foi de inferioridade e dependência em
relação ao homem, mesmo em nossos dias, quando temos simultaneamente avanços dos
direitos femininos e práticas que não refletem esses avanços. Utilize a reportagem
"Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de maio de 2013) para propor um debate sobre
os problemas relacionados às questões de gêneros e direitos em nossa sociedade.
Leia mais - Mulheres: entre o lar e o trabalho
Leia mais - Os fatos históricos que marcaram as conquistas das mulheres
Desenvolvimento
1º etapa Escreva no quadro a frase de Simone de Beauvoir que abre o segundo volume da obra
"O segundo sexo":
"Não se nasce mulher, torna-se mulher"
Em seguida peça aos alunos que compartilhem o que eles entenderam. A partir da
conversa, mostre que por trás da maneira como entendemos as noções de gêneros, há
também uma determinada forma de entender os papéis de homens e mulheres na
sociedade.
Ao longo da história a mulher apareceu constantemente como inferior ao homem e
dependente dele. Entre os gregos antigos, elas não eram consideradas cidadãs e tinham
poucos (ou nenhum) direito sobre as decisões da pólis grega. Isso quer dizer que não
participavam efetivamente da democracia, pois eram consideradas incapazes de se
equiparar intelectualmente ao homem. O destino feminino era a maternidade e essa era a
justificativa para sua dependência, como aparece em várias obras do filósofo Aristóteles
(como em Geração dos animais, Física e Política).
Além disso, a teologia cristã atribuiu à mulher fundamentalmente o papel de cuidado
dos filhos, o papel de mãe. É preciso deixar claro que essa não é uma condição
exclusivamente cristã e ocidental, pois em diversas sociedades ao redor do planeta, com
traços culturais e religiosos bastante distintos, encontramos a mesma caracterização.
Explique que é justamente contra essa justificação da condição feminina que Simone de
Beauvoir escreve. Partindo do existencialismo, uma filosofia que afirma ser impossível
descrever aquilo que o homem é antes de realizar suas escolhas, Simone de Beauvoir
afirma que ser mulher depende de uma escolha em assumir esse papel. Neste momento,
deixe claro que há uma diferença entre o que são características fisiológicas dos
indivíduos e as diferenças de condições históricas e sociais.
Esclareça então que há uma separação fundamental, muitas vezes ignorada por aqueles
que criticam os discursos feministas, entre igualdade de direitos e igualdade absoluta.
Não há nada nas diferenças fisiológicas entre homem e mulher que justifique a
diferença de direitos entre os dois gêneros. A formulação de Simone de Beauvoir
defende a possibilidade - diante da condição de exploração da mulher - de que as
mulheres recusem esse papel inferiorizado, afirmando-se com igual dignidade (nos
termos do existencialismo, com a mesma autenticidade) que os homens.
2º etapa Distribua aos alunos cópias da reportagem "Filhos? Não, obrigada" (Veja, 2323, 29 de
maio de 2013) e peça que eles leiam o texto e reflitam sobre ele a partir do que foi
exposto em sala de aula.
Esclareça as dúvidas da turma. Não deixe de mencionar que o texto mostra que há um
longo percurso de reivindicação de direitos das mulheres. Sempre houve mulheres que
resistiram, mas elas foram fortemente oprimidas em suas reivindicações - por exemplo,
aquelas que se opunham aos dogmas da Igreja católica durante a Inquisição eram
tomadas como bruxas e queimadas vivas.
Há uma crescente luta das mulheres pela conquista de igualdade de condições de
trabalho. Por muito tempo, coube a elas ocupar trabalhos considerados típicos do
gênero. Em geral, funções inferiores na hierarquia de trabalho, que revelam uma
concepção de que a mulher não teria as mesmas capacidades que os homens. Além
disso, ainda hoje muitas estatísticas mostram que elas recebem menos que os homens no
exercício da mesma função.
Para que ocorram avanços no mercado de trabalho, é preciso colocar em xeque a
caracterização da mulher como um ser necessariamente maternal, que só pode atingir
sua plena realização com a maternidade. Retratá-la desta forma relega todas as outras
atividades e papeis possíveis a um segundo plano. Isso faz ecoar aquelas formulações de
Simone de Beauvoir, ou seja, é preciso que a mulher seja livre para escolher aquilo que
ela será.
Avaliação
Peça aos estudantes que façam uma dissertação com a frase de Simone de Beauvoir
como tema: "Não se nasce mulher, torna-se mulher". Solicite que eles escrevam o que
pensam sobre as relações entre homens e mulheres. Na avaliação, considere a reflexão
dos estudantes sobre as diferenças de gêneros em nossa sociedade.
Por que as mulheres ganham menos que
os homens?
Discuta as razões para o tratamento desigual e
investigue com a turma o processo de inserção da
mulher no mercado de trabalho
Cena do Filme Erin Brockovich, de 2000, em que Julia Roberts vive os desafios e as
injustiças enfrentadas por uma mulher para entrar em um mercado de trabalho
dominado por homens (Foto: Divulgação / Universal Pictures)
Objetivos
Compreender a evolução histórica do papel da mulher no mercado de trabalho
brasileiro.
Identificar e combater estereótipos que levem ao preconceito contra a mulher.
Conteúdos
Papel da mulher no mercado de trabalho
Tema transversal: ética e cidadania (preconceito e discriminação da mulher)
Anos
1º e 2º anos do Ensino Médio
Tempo estimado
Duas aulas
Material necessário
Cópias da reportagem "Onde elas (ainda) não estão no comando" (VEJA 2364,
12 de março de 2014)
Acesso à internet
Fichas de papel e folhas de sulfite A4
Projetor ou lousa digital
Plano de aula | O que significa ser mulher?
Plano de aula | Uma aula sobre a emancipação da mulher
Desenvolvimento
1ª etapa Divida a turma em grupos com no máximo três componentes, tamanho ideal para
desenvolverem discussões em conjunto. Distribua cópias da reportagem de Veja "Onde
elas (ainda) não estão no comando" para cada grupo e peça para que façam uma leitura
silenciosa do texto. Ao final da leitura, oriente os grupos a desenvolverem um debate
interno sobre o porquê desta situação de desigualdade de rendimentos e da presença
escassa de mulheres em determinados setores do mercado de trabalho. Peça para que
anotem as conclusões do grupo em uma ficha de papel.
2ª etapa Faça uma breve exposição construindo um cenário histórico-econômico a respeito da
situação da mulher brasileira no mercado de trabalho. Destaque que:
• Durante o século 20, sobretudo após o final da Segunda Guerra Mundial (1936-1945),
o papel da mulher brasileira, que sempre esteve voltado aos serviços domésticos e à
maternidade, passou a ter um novo significado.
• Aos poucos a mulher foi aumentando sua participação em atividades antes delegadas
somente aos homens. Mostre que há cerca de 50 anos apenas 15% dos postos de
trabalho eram ocupados por mulheres e que, atualmente, elas representam (como
mostra a reportagem) 42% deste mercado.
• Atualmente, mais da metade dos lares brasileiros tem uma mulher como chefe de
família.
• No entanto, perdura uma forte disparidade entre os rendimentos de homens e mulheres
no Brasil.
Para ilustrar este item, mostre aos alunos, com auxílio do projetor ou da lousa digital, o
seguinte gráfico comparativo de rendimentos entre homens e mulheres na última
década:
Plano de Aula
Uma aula sobre a emancipação da
mulher
Objetivos
Identificar as transformações da participação feminina na sociedade contemporânea
Introdução
Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu
lugar. O esporte se apresenta hoje como a nova arena dessa luta, como relata a
reportagem de VEJA. Você poderá incentivar os alunos a refletir sobre a evolução do
papel feminino na sociedade, e no Brasil em particular. O objetivo é fazer com que a
turma trace um paralelo entre as conquistas no esporte e o papel desempenhado pelas
mulheres em diversas épocas.
Atividades
1. Após a leitura da reportagem "Elas Venceram", divida a classe em grupos de três a
cinco estudantes. Cada um deverá escolher dois atletas de destaque reconhecido, um
homem e uma mulher. Alguns exemplos de esportistas famosos, para você dar o
pontapé inicial na atividade: Pelé, Hortência, Gustavo Borges, Fernanda Venturini,
Gustavo Kuerten e Janete. Os alunos devem anotar tudo o que sabem sobre a vida e a
profissão de cada um.
2. Depois, a equipe irá conferir: de qual dos dois escolhidos o grupo tem mais dados?
Quem é mais conhecido pelo seu desempenho profissional? Qual dos dois atletas é
melhor remunerado por sua atuação? Para tratar desse tema, cite como exemplo a
atacante Sissi. Como diz a reportagem de VEJA, ela precisa complementar seu salário
jogando futebol de salão.
3. Ainda citando Sissi, destaque a informação de que ela é sempre questionada sobre
seus relacionamentos amorosos. Pergunte: Isso seria somente uma curiosidade ou sua
feminilidade estaria sendo questionada? Promova um debate sobre diferenças no
tratamento dado pela imprensa a esportistas homens e mulheres.
4. Tendo como referência as fotos com bicicletas, peça que cada grupo selecione uma
modalidade esportiva. As equipes devem pesquisar em livros e jornais o histórico dela,
pegando imagens de homens e mulheres praticando o esporte em diferentes épocas.
Com isso, poderão ver como o surgimento da bicicleta, no final do século passado, foi
importante para as mulheres. Explique aos alunos que antigamente elas cavalgavam
sentadas de lado, o que era considerado o modo decente de montar. Mas essa posição
dificultava os movimentos. Com o aparecimento da bicicleta, as mulheres passaram a
sentar como os homens, de pernas abertas, ganhando maior liberdade de movimento. As
bicicletas também ajudaram a provocar mudanças em seu modo de vestir: foi quando
surgiram as saias-calças, que abriram espaço para a introdução de calças e bermudas,
vestimentas até então exclusivamente masculinas, no guarda-roupa da mulher.
5. A partir da mesma pesquisa, sugira que a classe analise o modo como os corpos
masculino e feminino foram mudando de forma com o passar das décadas e, ao mesmo
tempo, ficando cada vez mais expostos. Organize um debate sobre o pudor:
antigamente, o que era considerado pornográfico e o que era permitido? E hoje, o que é
aceito pela sociedade e o que ela repudia? O corpo feminino ainda é mais exibido do
que o masculino? Aborde também os padrões estéticos e o de saúde, no passado e hoje.
6. Separe a classe em dois grandes grupos. Encarregue o primeiro de fazer uma pesquisa
com estudantes de outras classes sobre as modalidades esportivas praticadas e as
preferidas. A equipe deve perguntar se há atividades que os colegas não praticam,
embora queiram. Por que não o fazem? Os entrevistados serão divididos por sexo. O
segundo grupo fica encarregado de obter as mesmas informações com professores,
funcionários e pais entre 35 e 40 anos. A partir dos resultados, elabore com eles uma
tabela de preferências e um levantamento das modalidades favoritas dos grupos
feminino e masculino, por idade. Com a classe reunida, proponha que a turma analise e
compare os resultados, verificando se existem diferenças de preferências de uma
geração para outra: será que as nuances podem retratar um contexto histórico
específico?
7. Aborde a importância do esporte na sociedade moderna, como lazer e exercício, em
oposição ao tempo dedicado ao trabalho. Relacione o aumento da participação feminina
na vida social, política e econômica com a maior participação das mulheres nos
esportes. Peça que os alunos elaborem uma dissertação, refletindo sobre a frase do
historiador Nicolau Sevcenko, sobre os esportes nos anos 20: "Não era descansando que
alguém se preparava para a semana vindoura, era recarregando as energias, tonificando
os nervos, exercitando os músculos, estimulando os sentidos, exercitando o espírito". É
importante ficar claro que a prática esportiva era incentivada como profilaxia social.
Cidadãos sadios seriam trabalhadores melhores.
Vencedoras
NONONMesmo com as mulheres já sendo aceitas, com restrições, nas pistas, campos e
estádios, a partir do século XIX, algumas precisavam enfrentar a família para praticar
esportes. Acreditava-se que o esforço excessivo do corpo feminino era uma violação do
físico e da estética. Não era difícil encontrar quem atribuísse à atividade esportiva a
incapacidade de gerar filhos. Pior: poderia haver um tipo de masculinizarão. As
competições entre mulheres eram consideradas perniciosas, até mesmo uma tentação.
Pensava-se que elas favoreciam o exibicionismo, já que as atletas não poderiam
competir com o corpo todo coberto. Por isso, a primeira modalidade adotada por elas foi
a natação, já que o corpo ficava totalmente imerso na água. Peça uma pesquisa em
grupo sobre o contexto histórico e social em que estas atletas conseguiram romper os
tabus e se destacar:
Maria Lenk, paulista, foi a primeira sul-americana nas Olimpíadas, em 1932
Fanny Blankers-Koen, quatro medalhas de ouro em 1948, corria depois de lavar pratos
Maria Esther Bueno não estudou balé, como queria seu pai, e ganhou 589 títulos
Hassiba Boulmerka, ouro em 1992, apedrejada na Argélia por mostrar pernas e braços
Rendimento médio do trabalho de homens e mulheres, em R$ (FONTE: IBGE / 2012)
Ressalte com os alunos que o texto da reportagem e os dados apresentados pelo gráfico
mostram claramente a existência de uma profunda desigualdade e de uma forte
discriminação quanto à inserção das mulheres brasileiras no mercado de trabalho.
Destaque que o próprio texto aponta, em vários momentos, o preconceito e a
discriminação como barreiras para que a mulher consiga galgar aos postos de trabalho
mais altos nos setores usados como exemplos na reportagem. Peça aos grupos que
retornem ao texto e identifiquem os trechos que mostram essa situação. Solicite que
transcrevam os trechos na ficha de papel.
3ª etapa Em seguida, explique aos alunos que, em meio ao preconceito, existe um fator latente
que surge em diferentes situações e no discurso das pessoas, que é a criação de
estereótipos. Traga à tona esse aspecto para a discussão com a turma, usando como
exemplo o fato de a reportagem ter indicado a dificuldade de mulheres conquistarem
postos em setores ligados à área de exatas, como tecnologias engenharia industrial e
construção civil, em que forte são os cálculos matemáticos. Lembre-se do estereótipo,
existente até mesmo entre educadores, revelado pelo jargão que diz que os homens "têm
mais facilidade em Matemática". Para buscar desconstruir essa ideia, apresente o
seguinte texto para os alunos:
As mulheres e a Matemática A discriminação aparece também na Ciência. Na Matemática, por exemplo, a maioria
das histórias conhecidas refere-se a contribuições masculinas. Será que o raciocínio
matemático é apenas compatível com a forma masculina de pensar? Em verdade, não.
Ao longo de toda a história da Matemática, várias mulheres superaram as barreiras do
preconceito e participaram do desenvolvimento da Matemática. Sophie Germain é um
delas. Nascida em uma rica família francesa, em Paris, em 1776, aos 13 anos fascinou-
se de tal forma com a biografia de Arquimedes que optou por estudar Matemática. A
oposição de seus pais foi imediata, mas nada a afastava do interesse, nem cortando a luz
e o aquecimento de seu quarto. Quando a célebre École Polythecnique foi inaugurada
em Paris, Sophie não pôde cursá-la por ser mulher. Sob o pseudônimo de M. lê Blanc,
Sophie fingiu ser um dos alunos da École e apresentou a um professor suas anotações
sobre análise Matemática. Impressionado com o artigo, o professor quis conhecer o
autor e acabou descobrindo a sua identidade. Tornou-se, a partir daí, o mentor
matemático da jovem. Interessada em diversos campos do conhecimento, Sophie
manteve contato com vários cientistas e publicou dois volumes com seus trabalhos
filosóficos. Ela continuou o trabalho em Matemática e Filosofia até sua morte em 1831.
Conhecer esse exemplo é importante porque ainda há escolas em que se acredita que as
meninas têm mais dificuldades para aprender matemática do que os meninos.
Daniel C. Filho. Histórias e Histórias. Revista do Professor de Matemática, No 30. Rio
de Janeiro: RPM, 1996. In: Fundação Victor Civita. Ofício de Professor: aprender mais
para ensinar melhor. 2002.
Em seguida, questione-os sobre o seguinte:
• O que leva as pessoas a acharem, equivocadamente, que os homens têm mais
facilidade em aprender matemática?
• Essa ideia teria alguma raiz histórica e cultural? O que vocês acham? Se sim, ela
estaria ligada a que tipo de situação?
• Qual seria, então, a verdadeira "barreira" para as mulheres não conseguirem se
posicionar melhor nesses setores do mercado de trabalho?
• Vocês acreditam que, no mundo do trabalho, existem determinadas funções que
estariam restritas aos homens e outras às mulheres? Por quê?
Para cada questionamento, peça para que cada grupo crie seus argumentos e que os
registre na ficha de papel. Peça para que comparem esses argumentos com as
conclusões iniciais que tiveram após a leitura silenciosa do texto da reportagem na 1ª
etapa deste plano e verifiquem se algo mudou na opinião do grupo.
Na sequência, solicite que cada grupo eleja um orador, que fará a exposição das
respostas dadas aos questionamentos acima. Deixe que os outros grupos intervenham na
fala dos oradores, para que, assim, se desenvolva um amplo debate entre a turma.
Lembre-se de que o objetivo principal é a desconstrução de estereótipos
preconceituosos sobre a mulher. Para isso, é importante que o professor atue como
mediador da discussão para manter o bom nível da discussão e poder encaminhá-la para
as conclusões pretendidas.
Encerre o debate, registrando no quadro as principais conclusões da turma. Peça para
eles também registrem tudo na ficha de debate.
4ª etapa Com auxílio do projetor ou da lousa digital apresente aos alunos a tirinha abaixo,
desenhada pelo cartunista estadunidense Dik Browne (1917-1989), com o casal de
personagens Helga e Hagar.
Peça aos alunos que leiam e interpretem o conteúdo da tirinha. Lembre-os de que, nas
últimas décadas, com a inserção maciça da mulher no mercado de trabalho, elas
passaram a ter uma dupla jornada. Explique que, de acordo com os dados do Dieese, as
mulheres brasileiras trabalham cerca de treze horas a mais que os homens por semana.
Em seguida, distribua as folhas de sulfite A4 e oriente os alunos a criarem uma nova
historinha, na qual personagem Helga rompe com os estereótipos sociais, debatidos e
criticados pela turma na etapa anterior. Ou seja, eles produzirão sua própria história em
quadrinhos, com lápis grafite, fazendo uma releitura livre do desenho dos personagens.
Para auxiliar os alunos nessa tarefa, eles poderão consultar alguns sites e vídeos sobre
como criar histórias em quadrinhos
Se preferir, o professor pode solicitar que esta tarefa seja feita em casa. Ao final deste
trabalho, proponha uma exposição das tirinhas criadas pelos alunos para as demais
turmas da escola, explicando o contexto em que elas foram produzidas.
Avaliação
Para avaliar a turma, você poderá:
• Observar a participação de cada aluno nas tarefas individuais e naquelas propostas
para os grupos;
• Verificar, durante os debates, a capacidade de argumentação dos grupos e dos
oradores;
• Utilizar como objetos de avaliação individual as anotações feitas nas fichas em papel e
a releitura da história em quadrinhos;
• Verificar a capacidade dos alunos de sintetizar as ideias debatidas no pequeno grupo e
na plenária geral com toda aturma;
• Identificar se há indícios da desconstrução de estereótipos preconceituosos em relação
à mulher por parte de cada aluno.
Quer saber mais?
- Pinsky, Carla Bassanezi (org.)."Nova História das Mulheres no Brasil Editora
Contexto, tel. (11) 3832-5838.
- Pesquisa - O lugar das mulheres no mercado de trabalho: Qualidade do trabalho
(Fundação Carlos Chagas)
- Artigo - A inserção das mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos e a
desigualdade nos rendimentos (Dieese)
- Reportagem - Renda desigual das mulheres persiste como "traço cultural" da
sociedade (Rádio Agência Nacional)
Os índios brasileiros no século 21
PLANO DE AULA
Não deixe que o estudo de tribos indígenas fique no campo dos clichês. Use a internet
para promover um verdadeiro encontro cultural e discutir a atual situação indígena no
Brasil
Objetivos
Identificar os fatores que contribuem para a sobrevivência e o crescimento populacional
dos grupos indígenas do Brasil
Conteúdos
- Associações indígenas
- Educação indígena
- Demarcação das terras indígenas
Tempo estimado
Três aulas
Material necessário
- Cópias do artigo "A jornada mata adentro", publicado em VEJA (Ed. 2264, 11 de
abril de 2012) para todos os alunos
- Computador com acesso à internet
Introdução
Inspirada no lançamento do filme Xingu, a reportagem sobre a epopeia dos irmãos
Villas Bôas, criadores do Parque Nacional do Xingu – o atual Parque Indígena do Xingu
–, é um excelente ponto de partida para você examinar com seus alunos a situação dos
nativos brasileiros neste início de milênio.
Desenvolvimento
1ª aula
Para começar, leia junto com a classe o artigo. Após o final da leitura, conte a eles que
em 1961, quando os irmãos sertanistas conseguiram junto ao presidente Jânio Quadros a
criação do Parque do Xingu, muitos viram na iniciativa uma generosa utopia – com
ênfase na "utopia". Afinal, os indígenas pareciam condenados a desaparecer. Em 1900,
eles eram uns 100.000, segundo estimativas de Julio Cesar Melatti apresentadas no livro
Índios do Brasil. Por sua vez, Darcy Ribeiro, num artigo de 1957, calculou o seu
número como variável de 67.000 a 98.000 indivíduos. Ou seja, os xinguanos
sobreviveriam como bichos numa reserva, enquanto a espécie a que eles pertenciam
seria extinta.
Mas esse quadro mudou. Em 1991, segundo o Censo do IBGE, 306.245 brasileiros se
autodeclararam indígenas – o equivalente a 0,2% da população. Pelo Censo de 2000, o
número de nativos autodeclarados mais que dobrou, chegando a 0,43% da população.
Em 2010, os indígenas eram 0,44 dos brasileiros. Muitos demógrafos e profissionais da
saúde sustentam que o crescimento demográfico dos grupos autóctones é em média de
3,5% ao ano, muito superior à média brasileira, de 1,05% em 2008. Segundo o Instituto
Socioambiental, eles pertenceriam a 238 diferentes etnias, alguns com menos de uma
dezena de indivíduos, como os akuntsus de Rondônia (5 em 2010), outros com várias
dezenas de milhares como os ticunas do Amazonas (36.377 em 2009). Diante desses
números, o risco de os índios desaparecerem em curto prazo parece descartado.
Pergunte aos estudantes que fatores contribuíram para assegurar a sobrevivência das
populações nativas no século 19. Talvez alguns mencionem a disponibilidade dos
serviços de saúde nas aldeias. Esse aspecto, sem dúvida, ajudou a reduzir a mortalidade,
em boa parte causada por "doenças de branco" como a gripe. Destaque as passagens no
texto de VEJA sobre o sentimento de responsabilidade dos irmãos Villas quando os
índios panarás (contatados por eles em 1973) contraíram gripe pela primeira vez. De
fato, entre 1973 e 1975, o grupo quase desapareceu devido à gripe e à diarreia. Em
2010, porém, segundo a Fundação Nacional de Saúde – Funasa, os panarás já eram 437.
O contato com a sociedade brasileira não se limitou à transmissão de doenças:
numerosos nativos tiveram acesso a escolas e em certos casos incorporaram tecnologias
modernas. Por exemplo, a equipe de Xingu declarou em entrevistas que encontrou, nas
aldeias, índios equipados com Skype (telefone via computador), que foi utilizado para o
pessoal da filmagem manter contato com a produção no Sudeste. Houve também a
inserção nas estruturas políticas da sociedade abrangente. Em São Gabriel da Cachoeira,
município do Amazonas, 85% dos habitantes são ameríndios, bem como o prefeito e
outras autoridades eleitas. Além do português, três línguas são reconhecidas ali como
oficiais: o nheengatu – idioma derivado do tupi, criado por missionários para
comunicação entre indígenas e não indígenas, bem como entre indivíduos de diferentes
etnias –, o tukano e o baniwa.
Acrescente que uma das festividades tradicionais de São Gabriel da Cachoeira é o
Festival Cultural das Tribos Indígenas do Alto Rio Negro, criado em 1996 com o
objetivo, entre outros, de valorizar os hábitos culturais indígenas da região. Essa
valorização da cultura e da identidade nativas remete a outro aspecto importante para a
sobrevivência dos grupos autóctones: a atuação de suas organizações e associações. Elas
se multiplicaram após a promulgação da Constituição Federal de 1988, e foram
importantes para resgatar o orgulho pela identidade indígena.
O site do Instituto Sociambiental lista, no item Iniciativas Indígenas, as organizações e
associações existentes em cada estado. Preparando uma atividade que será desenvolvida
na terceira aula desta sequência, peça que os jovens verifiquem as associações presentes
em seu estado, entrem em contato com elas, e vejam de que modo podem colaborar na
luta pela afirmação dos direitos dos índios.
Outro aspecto ligado a esse fortalecimento da identidade é a política de Educação
Indígena desenvolvida pelo Ministério da Educação – MEC. Peça então, que para a
próxima aula, os alunos façam pesquisas sobre a atuação das escolas bilíngues
indígenas, em que as crianças têm aulas em português e no idioma de seus ancestrais.
Para orientar a investigação, informe que o Censo Escolar Inep /MEC de 2006 registrou
a existência de 2422 escolas em terras indígenas, nas quais trabalhavam 10.200
professores, 90% deles nativos.
2ª aula
Com base no conteúdo trazido pelos alunos, discuta com a classe a relação entre a
preservação do idioma e a demarcação de territoriais. Para isso, comece explicando que
um aspecto crucial para a sobrevivência dos grupos tribais tem sido a existência de
terras indígenas (TIs) demarcadas, homologadas e registradas, relativamente protegidas
das invasões de grandes fazendeiros, pecuaristas e garimpeiros. As mobilizações pela
demarcação, apoiadas por entidades como o Conselho Indigenista Missionário – Cimi,
resultaram no surgimento de numerosas lideranças ameríndias e de suas associações.
O Instituto Socioambiental menciona a existência de 670 TIs no Brasil. No início do
processo de demarcação estão as pressões para identificar a TI e para que ela seja
declarada como tal, com base em documentos antigos, relatórios de antropólogos e
assim por diante. Nessas etapas e nas de homologação e registro, a ação dos defensores
do grupo nativo choca-se com as pressões dos fazendeiros e demais interessados no
livre acesso ao território e em sua exploração. Por vezes, a resistência prossegue mesmo
depois da homologação e do registro da TI. Foi o que aconteceu no caso da gigantesca
TI Raposa Serra do Sol, em Roraima, de mais de 1.743.000 hectares. Identificada em
1993, foi demarcada em 1998 e homologada em 2005. Contudo, os fazendeiros
recusaram-se a sair, até que o Supremo Tribunal Federal determinou, em 2009, que os
não índios deixassem a área.
O site do Instituto Socioambiental, no item De Olho nas Terras Indígenas do Brasil,
permite pesquisas sobre as TIs de cada unidade federativa. Navegue com seus alunos
pelo site e os encarregue de identificar as TIs eventualmente existentes em seu estado,
bem como sua situação jurídica.
3ª aula
Prepare um encontro virtual via Skype entres os alunos da sua turma e alunos de alguma
outra escola indígena. Faça com que os alunos elaborem uma lista de perguntas baseado
no conteúdo discutido nas aulas anteriores a fim de entender melhor o cotidiano
indígena em uma tribo contemporânea.
Se não existirem tribos indígenas próximas à sua comunidade, vale recorrer ao
levantamento feito nas aulas anteriores, e contatar associações indígenas, entidades
como o Cimi e o Instituto Socioambiental etc. Eles provavelmente poderão indicar
quem procurar, ou mesmo sugerir alternativas, como a visita de um membro da
associação a sua escola para falar sobre a situação dos índios no século XXI.
Se você e seus alunos estão em Santa Catarina, saiba que a Aldeia Guarani do Morro
dos Cavalos, a uns 40 km de Florianópolis, mantém intercâmbio com escolas,
mostrando à turma o modo de vida nativo, em troca da doação de alimentos. As visitas
são agendadas pelo telefone da escola local.
As associações indígenas poderão informar se em outros estados existem iniciativas
semelhantes à de Santa Catarina. Na capital paulista, por exemplo, algumas escolas já
visitaram a aldeia guarani Tenonde Porã, em Parelheiros. Mas é preciso preparar
cuidadosamente a visita, por meio do contato entre a sua escola e a escola indígena ali
existente: não é o caso de simplesmente aparecer um dia, sem avisar. Depois, se tudo
der certo, é só marcar dia e hora, e em grupos, colocar os alunos e as tribos em contato.
Avaliação
Verifique se a lista de perguntas construída pelos alunos contemplam as principais
questões de identidade indígena. Observe se, por meio das pesquisas, os alunos
conseguiram montar uma panorama geral da situação atual das tribos por meio da
inserção de serviços médicos nas aldeias, a atuação das associações de nativos, a
educação bilíngüe e as mobilizações pela demarcação das TIs.
Plano de Aula
Uma aula sobre a emancipação da
mulher
Objetivos
Identificar as transformações da participação feminina na sociedade contemporânea
Introdução
Ao longo da história, as mulheres sempre tiveram que vencer barreiras para garantir seu
lugar. O esporte se apresenta hoje como a nova arena dessa luta, como relata a
reportagem de VEJA. Você poderá incentivar os alunos a refletir sobre a evolução do
papel feminino na sociedade, e no Brasil em particular. O objetivo é fazer com que a
turma trace um paralelo entre as conquistas no esporte e o papel desempenhado pelas
mulheres em diversas épocas.
Atividades
1. Após a leitura da reportagem "Elas Venceram", divida a classe em grupos de três a
cinco estudantes. Cada um deverá escolher dois atletas de destaque reconhecido, um
homem e uma mulher. Alguns exemplos de esportistas famosos, para você dar o
pontapé inicial na atividade: Pelé, Hortência, Gustavo Borges, Fernanda Venturini,
Gustavo Kuerten e Janete. Os alunos devem anotar tudo o que sabem sobre a vida e a
profissão de cada um.
2. Depois, a equipe irá conferir: de qual dos dois escolhidos o grupo tem mais dados?
Quem é mais conhecido pelo seu desempenho profissional? Qual dos dois atletas é
melhor remunerado por sua atuação? Para tratar desse tema, cite como exemplo a
atacante Sissi. Como diz a reportagem de VEJA, ela precisa complementar seu salário
jogando futebol de salão.
3. Ainda citando Sissi, destaque a informação de que ela é sempre questionada sobre
seus relacionamentos amorosos. Pergunte: Isso seria somente uma curiosidade ou sua
feminilidade estaria sendo questionada? Promova um debate sobre diferenças no
tratamento dado pela imprensa a esportistas homens e mulheres.
4. Tendo como referência as fotos com bicicletas, peça que cada grupo selecione uma
modalidade esportiva. As equipes devem pesquisar em livros e jornais o histórico dela,
pegando imagens de homens e mulheres praticando o esporte em diferentes épocas.
Com isso, poderão ver como o surgimento da bicicleta, no final do século passado, foi
importante para as mulheres. Explique aos alunos que antigamente elas cavalgavam
sentadas de lado, o que era considerado o modo decente de montar. Mas essa posição
dificultava os movimentos. Com o aparecimento da bicicleta, as mulheres passaram a
sentar como os homens, de pernas abertas, ganhando maior liberdade de movimento. As
bicicletas também ajudaram a provocar mudanças em seu modo de vestir: foi quando
surgiram as saias-calças, que abriram espaço para a introdução de calças e bermudas,
vestimentas até então exclusivamente masculinas, no guarda-roupa da mulher.
5. A partir da mesma pesquisa, sugira que a classe analise o modo como os corpos
masculino e feminino foram mudando de forma com o passar das décadas e, ao mesmo
tempo, ficando cada vez mais expostos. Organize um debate sobre o pudor:
antigamente, o que era considerado pornográfico e o que era permitido? E hoje, o que é
aceito pela sociedade e o que ela repudia? O corpo feminino ainda é mais exibido do
que o masculino? Aborde também os padrões estéticos e o de saúde, no passado e hoje.
6. Separe a classe em dois grandes grupos. Encarregue o primeiro de fazer uma pesquisa
com estudantes de outras classes sobre as modalidades esportivas praticadas e as
preferidas. A equipe deve perguntar se há atividades que os colegas não praticam,
embora queiram. Por que não o fazem? Os entrevistados serão divididos por sexo. O
segundo grupo fica encarregado de obter as mesmas informações com professores,
funcionários e pais entre 35 e 40 anos. A partir dos resultados, elabore com eles uma
tabela de preferências e um levantamento das modalidades favoritas dos grupos
feminino e masculino, por idade. Com a classe reunida, proponha que a turma analise e
compare os resultados, verificando se existem diferenças de preferências de uma
geração para outra: será que as nuances podem retratar um contexto histórico
específico?
7. Aborde a importância do esporte na sociedade moderna, como lazer e exercício, em
oposição ao tempo dedicado ao trabalho. Relacione o aumento da participação feminina
na vida social, política e econômica com a maior participação das mulheres nos
esportes. Peça que os alunos elaborem uma dissertação, refletindo sobre a frase do
historiador Nicolau Sevcenko, sobre os esportes nos anos 20: "Não era descansando que
alguém se preparava para a semana vindoura, era recarregando as energias, tonificando
os nervos, exercitando os músculos, estimulando os sentidos, exercitando o espírito". É
importante ficar claro que a prática esportiva era incentivada como profilaxia social.
Cidadãos sadios seriam trabalhadores melhores.
Vencedoras
NONONMesmo com as mulheres já sendo aceitas, com restrições, nas pistas, campos e
estádios, a partir do século XIX, algumas precisavam enfrentar a família para praticar
esportes. Acreditava-se que o esforço excessivo do corpo feminino era uma violação do
físico e da estética. Não era difícil encontrar quem atribuísse à atividade esportiva a
incapacidade de gerar filhos. Pior: poderia haver um tipo de masculinização. As
competições entre mulheres eram consideradas perniciosas, até mesmo uma tentação.
Pensava-se que elas favoreciam o exibicionismo, já que as atletas não poderiam
competir com o corpo todo coberto. Por isso, a primeira modalidade adotada por elas foi
a natação, já que o corpo ficava totalmente imerso na água. Peça uma pesquisa em
grupo sobre o contexto histórico e social em que estas atletas conseguiram romper os
tabus e se destacar:
Maria Lenk, paulista, foi a primeira sul-americana nas Olimpíadas, em 1932
Fanny Blankers-Koen, quatro medalhas de ouro em 1948, corria depois de lavar pratos
Maria Esther Bueno não estudou balé, como queria seu pai, e ganhou 589 títulos
Hassiba Boulmerka, ouro em 1992, apedrejada na Argélia por mostrar pernas e braços
Planejamento: Artes Visuais Presentation Transcrito
Professora:
OBJETIVOS GERAIS No transcorrer do ensino fundamental e Ensino Médio, o
aluno deverá desenvolver sua competência estética e artística nas diversas
linguagens da área de Arte (arte visuais, danças, músicas, teatro e cinema), tanto
para produzir trabalhos pessoais e grupais como para que possa,
progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e julgar os bens artísticos de
distintos povos e culturas. Construir uma relação de autoconfiança com a
produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria
produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas. O educando está
em processo ativo de formação moral e social, trabalhando questões sociais e
políticas, discutindo seus direitos e seus deveres como cidadãos. Dentro dos
temas transversais que serão desenvolvidos no decorrer do curso de forma
interdisciplinar. Assim no final deste curso o educando deverá em paralelo ao
seu desenvolvimento crítico,estético e criativo, ter se tornado um cidadão mais
ciente de sua importância, tanto na escola como para a comunidade onde vive,
como também na formação de seu país.
ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL
BIMESTRES
OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar
Artes Visuais -Leitura de textos; -Apostila fornecida aos alunos pela U.E., -O
que são Artes Visuais? -Aulas expositivas; elaborada pela professora da
disciplina; - Conhecer e utilizar os -Ponto, linha (tipos de linha) - leitura de
imagens; elementos da linguagem -Formas Geométricas Básicas -uso didático de
equipamentos -Reproduções de Obras; visual de multimídia; - Datashow (
videos e apresentações em 1º -atividades em grupo; power point) -Apostila
fornecida aos alunos pela U.E., - Conhecer as cores e suas -Leitura de textos;
elaborada pela professora da disciplina; definições -Cor -Aulas expositivas; -
Reproduções de Obras; 2º - Conhecer o que são: retrato, autorretrato e Marinha -
Retrato e Marinha - leitura de imagens; -aulas práticas; - Datashow -Atividades
de fixação dos conteúdos , -atividades em grupo; utilizando técnicas de artes
plásticas, usando giz de cêra, lápis de cor, tinta gouache e papeis diversos
coloridos; -Conhecer e experimentar os -Textura tátil e visual -Leitura de textos;
-Apostila fornecida aos alunos pela U.E., elementos da linguagem -Escala
(Ampliação usando técnica do -Aulas expositivas; elaborada pela professora da
disciplina; visual (textura ,escala e quadriculado) - leitura de imagens; -
Reproduções de Obras; 3º dimensão) -Trabalhar usando cores. -Paisagem e
Interior -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow -Trabalhos sensoriais
para experimentar - Conhecer o que são: -uso didático de equipamentos diversas
texturas. Paisagem(urbana e rural) e de multimídia Interior -Conhecer Figura e
Fundo -Figura e Fundo nas Imagens; -Leitura de textos; -Apostila fornecida aos
alunos pela U.E., -Conhecer FIGURATIVO E NÃO -Figurativo e Abstrato -
Aulas expositivas; elaborada pela professora da disciplina; FIGURATIVO - Os
alunos farão estudos e - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º -
Reconhecer a arte como forma de organização e escolherão dentre estes, um
trabalho para reproduzir em tamanho 70X50. -aulas práticas; -atividades em
grupo - Datashow ( videos e apresentações em power point); valorização social.
-uso didático de equipamentos -Atividades de fixação dos conteúdos , de
multimídia utilizando técnicas de artes plásticas,
- ARTE BRASILEIRA
BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS
-Conceituar Artes Visuais -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela
U.E., -O que são Artes Visuais? -Aulas expositivas; elaborado pela professora
da disciplina; 1º -Conhecer Arte Pré-histórica e -Arte Pré-histórica e Indígena ;
brasileira; Indígena - leitura de imagens; -uso didático de equipamentos -
Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e apresentações em de multimídia;
power point) -atividades em grupo; - Texto fornecido aos alunos pela U.E., -
Conhecer a Arte Colonial -Herança Portuguesa e religiosa; -Leitura de textos;
elaborado pela professora da disciplina; Brasileira -Missão Artística; -Aulas
expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Escola Imperial de Belas Artes; -
Barroco Brasileiro (arquitetura - leitura de imagens; -atividades em grupo; -
Datashow -Exibição de filmes e documentários sobre religiosa); o conteúdo; -
Aleijadinho. -Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes
plásticas, -Conhecer a produção e -Leitura de textos; Textos fornecidos aos
alunos pela U.E., estudar a conquistados -Aulas expositivas; elaborado pela
professora da disciplina; artistas do início do séculoXX - O que é Arte Moderna?
- leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º para o reconhecimento da arte
brasileira. -Semana de 22 -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow -uso
didático de equipamentos de multimídia. -Conhecer Década de 30 -Núcleo
Bernardelli; -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., -
Reconhecer a arte como -Núcleo Santa Helena; -Aulas expositivas; elaborado
pela professora da disciplina; forma de organização e -Artistas que se
destacaram neste - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º valorização
social. período. -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow ( videos e
apresentações em power point); -uso didático de equipamentos -Atividades de
fixação dos conteúdos , de multimídia utilizando técnicas de artes plásticas,
7ª SÉRIE (8º ano) - ARTE MODERNA (ISMOS)BIMESTRES OBJETIVOS
CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Artes Visuais -
Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., -O que são Artes -
Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; 1º - Conhecer os
movimentos precursores da arte moderna; Visuais? - Impressionismo - leitura de
imagens; -uso didático de -Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e
apresentações em -Realismo equipamentos de Power point) -Romantismo
multimídia; -atividades em grupo; - Texto fornecido aos alunos pela U.E., - A
arte como produto de transformação do -O que é Arte -Leitura de textos;
elaborado pela professora da disciplina; indivíduo e da sociedade. Moderna? -
Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Conhecer o Fauvismo e
Cubismo, através dos seus principais representantes e algumas obras. -
Fauvismo; -Cubismo. - leitura de imagens; -atividades em grupo; - Data show -
Exibição de filmes e documentários sobre o conteúdo; -Atividades de fixação
dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, - Conhecer o
Expressionismo e Dadaísmo, através -Leitura de textos; Textos fornecidos aos
alunos pela U.E., dos seus principais representantes e algumas -Expressionismo ;
-Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina; obras. -Dadaísmo -
leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º -aulas práticas; -atividades em
grupo - Data show -uso didático de equipamentos de multimídia. -
Abstracionismo; -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E.,
Conhecer o Abstracionismo e Surrealismo, através - Surrealismo -Aulas
expositivas; elaborado pela professora da disciplina; dos seus principais
representantes e algumas - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º obras.
-aulas práticas; -atividades em grupo - Data show -Atividades de fixação dos
conteúdos , -uso didático de utilizando técnicas de artes plásticas, equipamentos
de multimídia
– ARTE CONTEMPORÂNEA (PÓS-MODERNISMO) BIMESTRES
OBJETIVOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar
Arte -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E.,
Contemporânea; -O que é Arte Contemporânea? -Aulas expositivas; elaborado
pela professora da disciplina; 1º -Perceber que os elementos -A pop art. ( início
da arte contemporânea); - leitura de imagens; -uso didático de equipamentos -
Reproduções de Obras; - Data show ( vídeos e apresentações em da pós-
modernidade - Op. art.; de multimídia; Power point) aproxima a arte do
cotidiano -atividades em grupo; -Perceber a arte como - Texto fornecido aos
alunos pela U.E., produto de transformação do -Instalação; -Leitura de textos;
elaborado pela professora da disciplina; indivíduo e da sociedade. –Grafite -
Aulas expositivas; -Reproduções de Obras; 2º -Vídeo como instrumento da arte;
- leitura de imagens; -atividades em grupo; - Data show -Exibição de filmes e
documentários sobre o conteúdo; -Atividades de fixação dos conteúdos ,
utilizando técnicas de artes plásticas, -Pesquisar , conhecer e -Leitura de textos;
Textos fornecidos aos alunos pela U.E., apresentar as manifestações -Aulas
expositivas; elaborado pela professora da disciplina; artísticas , as obras e
artistas -Performance - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 3º em
evidência de hoje. -Alexander Cal der e Vick Muniz -aulas práticas; -atividades
em grupo - Data show -uso didático de equipamentos de multimídia. Utilizar
linguagens diferentes -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela
U.E., para comunicar, a arte como -Arte de Hoje; -Aulas expositivas; elaborado
pela professora da disciplina; forma de identificação de -Produção de trabalhos
dos alunos - leitura de imagens; -Reproduções de Obras; 4º idéias e status social.
utilizando técnicas e materiais do cotidiano. -aulas práticas; -atividades em
grupo - Data show ( vídeos e apresentações em Power point); -uso didático de
equipamentos -Atividades de fixação dos conteúdos , de multimídia utilizando
técnicas de artes plásticas,
2º SÉRIE (ENSINO MÉDIO) – HISTÓRIA DA ARTE ( PRÉ-HISTÓRIA AO
IMPRESSIONISMO) BIMESTRES OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROCEDIMENTOS RECURSOS -Conceituar Arte , -Textos fornecidos aos
alunos pela U.E., -Conhecer a importância da -Leitura de textos; elaborado pela
professora da disciplina; -O que é Arte ? -Aulas expositivas; -Reproduções de
Obras; arte na história do homem. 1º -Como a arte começou: Período - leitura de
imagens; -uso didático de - Datashow ( videos e apresentações em power point)
paleolítico,neolítico equipamentos de multimídia; -atividades em grupo; -
Conhecer e compreender as - Texto fornecido aos alunos pela U.E.,
transformações do homem da -Egito; -Leitura de textos; elaborado pela
professora da disciplina; antiguidade através da arte. -Aulas expositivas; -
Reproduções de Obras; -Grécia ; 2º -Roma. - leitura de imagens; -atividades em
grupo; - Datashow -Exibição de filmes e documentários sobre o conteúdo; -
Atividades de fixação dos conteúdos , utilizando técnicas de artes plásticas, -
Conhecer as transformações -Leitura de textos; Textos fornecidos aos alunos
pela U.E., da arte na Idade Média e -Gótico; -Aulas expositivas; elaborado pela
professora da disciplina; Renascimento. -Românico; - leitura de imagens; -
Reproduções de Obras; 3º -Renascimento. -aulas práticas; -atividades em grupo
- Datashow -uso didático de equipamentos de multimídia. Conhecer e identificar
as -Leitura de textos; -Textos fornecidos aos alunos pela U.E., características em
diferentes -Barroco; -Aulas expositivas; elaborado pela professora da disciplina;
movimentos artísticos. -Impressionismo - leitura de imagens; -Reproduções de
Obras; 4º -aulas práticas; -atividades em grupo - Datashow ( videos e
apresentações em power point); -uso didático de -Atividades de fixação dos
conteúdos , utilizando equipamentos de multimídia técnicas de artes plásticas,
AVALIAÇÃO: Atividades propostas em sala de aula, Trabalhos Individuais;
Trabalhos em grupo; Participação nas aulas; Provas Bimestrais;
BIBLIOGRAFIA: DONDIS, Don is A. A sintaxe da linguagem visual. São
Paulo: Martins Fontes, 1991, pp. 51-83. Editora Universidade de Brasília – 3ª
edição Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. FISCHER,Ernst, A
Necessidade da Arte, 9ªed. Koogan,2002-RJ GREENBERG, Clemente. Arte e
Cultura. Ed. Ática, São Paulo, 1996.______ . A arte contemporânea e a situação
de seu público. In:BATTCOCK, Gregory. A Nova Arte. Perspectiva, São Paulo,
1986. ______ . Arte Moderna. São Paulo, Companhia das Letras, 1992. SITES
PARA PESQUISA: www.historiadaarte.com.br www.itaucultural.org
www.artcyclopedia.com www.pitoresco.com.br www.dezenovevinte.net