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Plano de Contingência para Risco Geológico do Município de Resende. 1 PLANO DE CONTINGÊNCIA E PROTEÇÃO PLACONP - DEFESA CIVIL Inundações RESENDE – RJ

PLANO DE CONTINGÊNCIA E PROTEÇÃO ... - resende.rj.gov.brresende.rj.gov.br/images/PLANO_DE_CONTINGENCIA_2017___INUNDACAO.pdf · Plano de Contingência para Risco Geológico do Município

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  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

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    PLANO DE CONTINGNCIA E PROTEO

    PLACONP - DEFESA CIVIL

    Inundaes

    RESENDE RJ

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

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    VERSO:001/2014

    LTIMA ATUALIZAO: 22/12/2017

    EXEMPLAR PERTENCENTE A: DIRETORIA GERAL DE DEFESA CIVIL DE RESENDE

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

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    1 INTRODUO

    1.1 DOCUMENTO DE APROVAO

    O Plano de Contingncia de proteo e defesa civil para deslizamentos de grande impacto, inundaes bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos correlatos do municpio de RESENDE estabelece os procedimentos a serem adotados pelos rgos envolvidos direta ou indiretamente na resposta a emergncias e desastres relacionados a estes eventos naturais. O presente plano foi elaborado e aprovado pelos rgos e instituies integrantes do sistema municipal de defesa civil de RESENDE, identificados na pgina de assinaturas, os quais assumem o compromisso de atuar de acordo com a competncia que lhes conferida, bem como realizar as aes para a criao e manuteno das condies necessrias ao desempenho das atividades e responsabilidades previstas neste Plano.

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    1.2 PGINA DE ASSINATURA

    NOME TTULO DA AUTORIDADE ASSINATURA

    DIOGO GONALVES BALIEIRO DINIZ PREFEITO MUNICIPAL DE RESENDE

    GERALDO DA CUNHA VICE-PREFEITO MUNICIPAL DE RESENDE

    ATANAGILDO OLIVEIRA ALVES DIRETOR GERAL DE DEFESA CIVIL

    LIO RODRIGUES DA SILVA JNIOR SECRETRIO MUNICIPAL DE GOVERNO

    JOS RANATO AMIRAT B.B. CARVALHO PROCURADOR GERAL DO MUNICPIO

    MAURO JUNIOR FANZZONI REDEC SUL DO CBMERJ LUCIANA CARVALHO FERREIRA MATINS CONTROLADOR-GERAL DO MUNICPIO

    PAULO GUSTAVO PEREIRA BASTOS SECRETRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

    PAULO ROBERTO RUSSO SECRETRIO MUNICIPAL DE FAZENDA

    KAIO MRCIO RESENDE DE PAIVA SECRETRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAO

    MARCO ANTNIO DINIZ DE PAIVA SECRETRIO MUNICIPAL DE OBRAS

    REGINALDO BALIEIRO DINIZ SECRETRIO MUNICIPAL DE HABITAO E REGULARIZAO FUNDIRIA

    ALBERTO WERNECK DE FIGUEIREDO SECRETRIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E PECURIA

    JSSICA PAVONE CARRIJO MULLER SECRETRIA MUNICIPAL DE ASSISTNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS

    ALEXANDRE SRGIO ALVES VIEIRA SECRETRIA MUNICIPAL DE SADE ROSA DINIZ FRECH DE ALMEIDA SECRETRIA MUNICIPAL DE EDUCAO

    MARCO ANTNIO DINIZ DE PAIVA SECRETRIO MUNICIPAL DE SERVIOS PBLICOS

    JSSICA PAVONE CARRIJO MULLER SECRETRIO MUNICIPAL DE RELAES COMUNITRIAS E CIDADANIA

    JORGE ALBERTO MOSES DE MENEZES SECRETRIA MUNICIPAL DE ESPORTES E LAZER

    EDUARDO SANCLER JACOB DO AMARAL SUPERINTENDENTE MUNICIPAL DE TRANSPORTE E TRNSITO

    CSAR RICARDO AURELIANO LAURINDO SUPERINTENDENTE MUNICIPAL DE ORDEM PBLICA

    WILSON OLIVEIRA RIBEIRO DE MOURA PRESIDENTE DA AGNCIA DO MEIO AMBIENTE DO MUNICPIO DE RESENDE

    MIRIAM REZENDE NOVAES DEZOTO PRESIDENTE DO CONSELHO FUNDACIONAL PARA A INFNCIA E ADOLESCNCIA DE RESENDE

    WILTON VIEIRA DE JESUS COMANDANTE DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL -DESIGNADO

    PETER LEMOS BARCELOS ASSESSOR DE COMUNICAO

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    1.3 REGISTRO DE ALTERAES

    DATA ALTERAO OBS.

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    1.4 REGISTRO DE CPIAS DISTRIBUDAS

    NMERO

    NOME/RGO DATA

    ASSINATURA

    01 -

    02 -

    03 -

    04 -

    05 -

    06 -

    07 -

    08 -

    09 -

    10 -

    11 -

    12 -

    13 -

    14 -

    15 -

    16 -

    17 -

    18 -

    19 -

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    SUMRIO

    INTRODUO

    - Documento de aprovao

    - Pgina de assinaturas

    - Registro de alteraes

    - Registro de cpias distribudas

    - Sumrio

    - Instrues para uso do plano

    - Instrues para manuteno do plano

    2 - FINALIDADE

    - SITUAO E PRESSUPOSTOS

    - Situao

    - Cenrios de risco

    - Pressupostos do planejamento

    4 - OPERAES

    - CRITRIOS E AUTORIDADE

    - Ativao do Plano

    - Critrios

    - Autoridade

    - Procedimento

    - Desmobilizao

    - Critrios

    - Autoridade

    - Procedimentos

    - FASES

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    - Pr-Desastre

    - Identificao dos Riscos

    - Monitoramento

    - Alerta

    - Alarme

    - Acionamento dos Recursos

    - Mobilizao e Deslocamento dos Recursos

    - Desastre

    - Fase Inicial

    - Dimensionamento do Evento e da Necessidade de Recursos (Avaliao de danos)

    - Instalao do Sistema de Comando

    - Organizao da rea Afetada

    - Procedimentos administrativos e legais decorrentes da situao de anormalidade (Decretao de S.E ou E.C.P e

    elaborao dos documentos)

    - Consolidao do Primeiro Relatrio

    - Resposta

    - Aes de Socorro

    - Busca e salvamento

    - Primeiros socorros e atendimento pr-hospitalar

    - Atendimento mdico e cirrgico de urgncia

    - Evacuao

    - Assistncia s Vtimas

    - Cadastramento

    - Abrigamento

    - Recebimento, organizao e distribuio de doaes.

    - Manejo de mortos

    - Atendimento aos grupos com necessidades especiais (crianas e adolescentes, idosos, portadores de

    deficincia fsica, etc.)

    - Mobilizao adicional de recursos

    - Solicitao de recursos de outros municpios e do nvel estadual ou federal

    - Suporte s operaes de resposta

    - Atendimento ao cidado e imprensa

    - Reabilitao de Cenrios

    - Recuperao da infraestrutura

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    - Restabelecimento dos servios essenciais

    - ATRIBUIES

    - Atribuies Gerais

    - Atribuies Especficas

    - COORDENAO, COMANDO E CONTROLE

    - Estrutura Organizacional de Resposta

    - Comando

    - Assessoria do Comando

    - Sees Principais

    - Seo de planejamento

    - Seo de operaes

    - Seo de logstica

    - Seo de finanas

    - Organograma

    - Protocolo de Coordenao

    1.6 INSTRUES PARA USO DO PLANO O presente Plano estruturado de acordo com os seguintes tpicos: Introduo, Finalidade, Situao e pressupostos, Operaes, Atribuio de responsabilidades, Administrao e logstica e Anexos. O Plano foi elaborado para ser aplicado na(s) seguinte(s) rea(s) de risco: Inundaes

    Ipiranga Jd. Braslia Fazenda So Genurio Alambari Visconde de Mau Fumaa

    Para sua efetiva aplicao devero ser utilizadas as instalaes e percursos explicitamente considerados no planejamento e seus anexos.

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    1.7 INSTRUES PARA MANUTENO DO PLANO Para melhoria do Plano de Contingncia os rgos envolvidos na sua elaborao e aplicao devero realizar exerccios simulados conjuntos 02 (duas) vezes ao ano, sob a coordenao da Diretoria de Defesa Civil Municipal, emitindo relatrio ao final, destacando os pontos do Plano que merecem alterao ou reformulao, as dificuldades encontradas na sua execuo e as sugestes de aprimoramento dos procedimentos adotados. Com base nas informaes contidas nos relatrios, os rgos participantes reunir-se-o para elaborar a reviso do plano, lanando uma nova verso, que dever ser distribuda aos rgos de interesse. 2. FINALIDADE O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil - PLANCON para do municpio de RESENDE estabelece os procedimentos a serem adotados pelos rgos envolvidos na resposta a emergncias e desastres quando da atuao direta ou indireta em eventos relacionados a estes desastres naturais, recomendando e padronizando a partir da adeso dos rgos signatrios os aspectos relacionados ao monitoramento, alerta, alarme e resposta, incluindo as aes de socorro, ajuda humanitria e reabilitao de cenrios, a fim de reduzir os danos e prejuzos decorrentes. 3. SITUAO E PRESSUPOSTOS O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil - PLANCON para deslizamentos de grande impacto, inundaes bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos correlatos do municpio de RESENDE foi desenvolvido a partir da anlise das avaliaes e mapeamentos de risco efetuados e dos cenrios de risco identificados como provveis e relevantes caracterizados como hipteses de desastres. Levou ainda em considerao alguns pressupostos para o planejamento, que so premissas adotadas para o Plano e consideradas importantes para sua compreenso e utilizao.

    3.1 SITUAO

    Em recente levantamento no municpio de Resende, foram catalogado 5 pontos passivos de serem afetados em inundaes que esto sendo acompanhados constantemente pela defesa civil municipal. A indstria, o comrcio, os servios pblicos essenciais e o patrimnio pblico e particular, so atingidos, inibindo, em conseqncia, o progresso da comunidade. necessrio, que face a esses riscos, as autoridades e a comunidade adotem medidas preventivas, de resposta, assistenciais e recuperativas que minimizem os efeitos desses eventos adversos e promovam o bem estar social. Este plano entrar em execuo, pela Defesa Civil (DC) imediatamente aps a sua aprovao.

    Resende um municpio localizado no oeste do estado do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Seu territrio faz divisa com os estados de So Paulo e Minas Gerais. uma das cidades histricas do Brasil Colnia. tambm o municpio mais antigo de sua regio. De suas terras, formaram-se os demais municpios do Vale do Paraba Fluminense. Resende um importante polo industrial, automotivo, metalrgico, de energia nuclear, turstico e sede do segundo maior complexo militar do mundo, a Academia Militar das Agulhas Negras, a nica na formao de oficiais combatentes do exrcito no pas, cuja rea total de 67 km. Resende tem importncia nacional e

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Municpiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/So_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Geraishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregio_do_Vale_do_Paraba_Fluminensehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregio_do_Vale_do_Paraba_Fluminensehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Militar_das_Agulhas_Negras

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    conhecida internacionalmente por abrigar a Fbrica de Combustvel Nuclear, complexo das Indstrias Nucleares do Brasil, nica capaz de promover o enriquecimento de urnio no pas.

    O polo automotivo de Resende abriga a Maschinenfabrik Augsburg-Nrnberg (antiga Volkswagen Caminhes e nibus), maior fbrica de caminhes e nibus do Brasil e a maior fbrica do Grupo Nissan no Brasil, no polo industrial da cidade, que tambm limtrofe PSA Peugeot Citron e Michelin. Dentre suas indstrias de destaque, est a moderna siderrgica do Grupo Votorantim, que ocupa uma rea de quatro km e a Usina Hidreltrica do Funil, cuja barragem possui dupla curvatura, nica do tipo no Brasil e 85 metros de altura, equivalente a um prdio de 30 andares. O municpio abriga os seguintes polos tursticos: Visconde de Mau, Parque Nacional de Itatiaia, Engenheiro Passos, Academia Militar das Agulhas Negras, Serrinha do Alambari e o prprio casario do Centro Histrico da cidade. Resende a sede da TV Rio Sul, emissora afiliada Rede Globo no sul fluminense. Na cidade, localiza-se o maior teatro da Amrica Latina, o Teatro Acadmico, com capacidade para 2 884 pessoas. Resende atravessada pela Rodovia Presidente Dutra, a mais importante do Brasil.

    O municpio de Resende possui grande extenso territorial, 1 113 km, sendo o maior municpio do eixo Rio-So Paulo. Possui um entreposto da Zona Franca de Manaus, armazm-geral que redistribui produtos da Zona Franca no Centro-Sul do Brasil. Possui tambm uma Estao Aduaneira do Interior, sendo a nica do interior do estado do Rio de Janeiro e o nico aeroporto de sua regio. Com sua alta renda per capita, longa expectativa de vida e alto nvel de infraestrutura, industrializao e potencial de crescimento, Resende apontada como a terceira melhor cidade fluminense, segundo o ndice FIRJAN de desenvolvimento.

    Os cidados resendence vm sofrendo cada vez mais com o passar dos anos, principalmente durante o vero, com o aumento das precipitaes pluviomtricas em consequncia do aquecimento global e do crescimento da populao. Apresenta uma topografia aidentada e em virtude de algumas ocupao desordenada de suas encostas e em reas de APP, principalmente construes residenciais prximo ao curso hdrico. Devido a esses fatores sirgiram grandes reas de risco que se potencializam com inundaes e perodos mais longos de precipitao.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Fbrica_de_Combustvel_Nuclear_de_Resendehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indstrias_Nucleares_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indstrias_Nucleares_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Urniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/MAN_SEhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Volkswagenhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nissanhttp://pt.wikipedia.org/wiki/PSA_Peugeot_Citronhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Michelinhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Votorantimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Visconde_de_Mau_(Resende)http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_de_Itatiaiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_de_Itatiaiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_Passoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Militar_das_Agulhas_Negrashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serrinha_do_Alambarihttp://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Rio_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Globohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregio_do_Sul_Fluminensehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregio_do_Sul_Fluminensehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Presidente_Dutrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_Franca_de_Manaushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_secohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Renda_per_capitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Federao_das_Indstrias_do_Estado_do_Rio_de_Janeiro

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    3.2 CENRIOS DE RISCO Plano de Contingncia Para Inundaes

    Pontos Crticos E reas De Risco Por Bairros

    IPIRANGA RUA VEREADOR RICHARD ROCHA DE ANDRADE RUA ITAMAR BOOP

    RUA JOAQUIM DE AZEVEDO CARNEIRO MAIA RUA RODOLPHO PELLINI FILHO RUA JOSE GERALDO COUTINHO RUA CEL. LUIZ VASCONCELOS DA ROCHA SANTOS

    JD. BRASLIA

    RUA ZENAIDE VILLELA (Ponte da Faculdade Estcio de S) RUA FRANCISCO P. VIANA (CONDOMNIO TACITO)

    BARBOSA LIMA RUA ARQUIMEDES VIGIANI FLECHER

    RUA ENGENHEIRO JACINTO LAMEIRA FILHO FAZENDA SO GENURIO Assentamento sem registro ALAMBARI ESTRADA VARGEM GRANDE RUA DONA JOSEFINA VISCONDE DE MAU

    Bairro Lote 10 e adjacncias prximas ao rio preto.

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    Fatores Contribuintes: Em grande Parte dos locais elencados pode-se notar um quadro de vulnerabilidade em comum, residncias relativamente prximas pontos classificados como de risco. Residncias estas, que apresentam sinas provenientes do tempo de construo e /ou qualidade em que foram construdas.

    Evoluo e possibilidade de monitoramento e alerta: em ocasies mais frequentes pocas chuvosas estuda-se

    o acompanhamento de boletins meteorolgicos por profissional habilitado e indicado pela Diretoria de Defesa Civil.

    Aps detectar possibilidade de ndice pluviomtrico maior, a equipe da Diretoria de Defesa Civil acionar

    comunicao atravs de telefonemas e visuais em alerta a comunidade.

    Resultados estimados: casas e comunidades afetadas, pessoas desabrigadas e desalojadas, falta de abastecimento de gua e sistema de esgoto, prejuzos econmicos, interrupo dos servios de sade. Componentes crticos:

    Composio e formao dos rios e crregos relacionados.

    Desabrigamento temporrio ou permanente das famlias afetadas.

    Comprometimento dos servios pblicos e de transportes em torno o local do incidente.

    Medidas preventivas:

    Manuteno e/ou ampliao da rede de guas pluviais.

    Diminuindo o processo erosivo das margens.

    Desassoreamento dos rios e crregos

    Instituio de sistema de alerta e alarme

    Conscientizao e treinamento da populao de como agir (antes, durante e depois);

    Cadastrando famlias possivelmente afetadas em programas sociais e habitacionais.

    3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO - Para a utilizao deste Plano, admitem-se as seguintes condies e limitaes presentes:

    A capacidade de resposta dos rgos de emergncia no sofre alteraes significativas nos perodos noturnos, de feriados e de final de semana, enquanto os demais rgos dependero de um plano de chamada para sua mobilizao nos perodos fora do horrio comercial.

    O tempo de mobilizao de todos os rgos envolvidos neste Plano de no mximo 02 horas, independente do dia da semana e do horrio do acionamento.

    A mobilizao dos rgos estaduais de emergncia ocorrer em 12 horas aps ser autorizada. O monitoramento dever ser capaz de estabelecer as condies para um alerta indicando a possibilidade

    de ocorrncias com 01 hora.

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    Os sistemas de telefonia celular e rdio comunicao no sero afetados pelos eventos descritos nos cenrios acidentais.

    O acesso ao bairro Serrinha do Alambari ser limitado ou interrompido devido vulnerabilidade da ponte pelo lado direito no sentido Serrinha do Alambari.

    A disponibilidade inicial de recursos financeiros ser de 100.000,00 Cem mil reais, a partir de 48 horas, contados a partir da decretao da situao de emergncia ou estado de calamidade publica.

    4. OPERAES

    4.1 CRITRIOS E AUTORIDADE Os critrios de ativao e desmobilizao a serem adotados pela Diretoria de Defesa Civil obedecero ao que dispe o Plano de Contingncia a ser adotado em caso de desastres naturais estando vinculados ao Gabinete do Prefeito Municipal que junto com a SMO e Diretoria de Defesa Civil determinar quais sero os critrios e as medidas emergenciais a serem tomadas. 4.1.1 Ativao do Plano 4.1.1.1 Critrios O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil ser ativado sempre que forem constatadas as condies e pressupostos que caracterizam um dos cenrios de risco previstos, seja pela evoluo das informaes monitoradas, pela ocorrncia do evento ou pela dimenso do impacto, em especial:

    Quando a precipitao monitorada pelos boletins meteorolgicos for superior ou igual a 70mm ou com um

    longo e seguido perodo de precipitao pluviomtrica;

    Quando o sistema municipal identificar sinistros correlacionados nas reas supra citadas.

    Quando a ocorrncia de escorregamento for identificada por meio de acionamento via telefone pelo

    numero 199 da Diretoria de Defesa Civil .

    4.1.1.2 Autoridade O Plano Municipal de Contingncia poder ser ativado pela seguinte autoridade:

    Prefeito Municipal de Resende.

    Secretrio de Obras e Diretor de Defesa Civil Municipal de Resende.

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    4.1.1.3 Procedimento Aps a deciso formal de ativar o Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil as seguintes medidas sero desencadeadas:

    O Diretor da Defesa Civil juntamente com o Prefeito e o Secretrio de Obras, determinaro a ativao do plano bem como a instalao do posto de comando;

    Instalao do posto de comando no local pr-estabelecido;

    Monitoramento e compilao das informaes que foram coletadas observando a procedncia e a veracidade das mesmas;

    Mobilizao dos pontos estratgicos para entrada imediata em ao;

    Definio do tipo de ativao ATENO, ALERTA, ALARME OU RESPOSTA de acordo com a motivao e a gravidade das informaes colhidas;

    Os rgos mobilizados ativaro os protocolos internos definidos de acordo com o nvel da ativao (ATENO, ALERTA, ALARME, RESPOSTA);

    Instalao da Central de emergncia em local que sua atuao possa ser garantida;

    Verificao do andamento das medidas pertinentes aps a devida ativao do plano em qualquer dos seus nveis.

    A estrutura de operaes de resposta ser organizada de acordo com a matriz das funes de suporte a

    desastres, estabelecendo aes para cada setor a saber:

    A DIRETORIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL (DGDEC):

    Manter o rgo central do SINDEC informado sobre as ocorrncias de desastres e atividades de Defesa

    Civil; Propor autoridade competente a declarao de Situao de Emergncia ou de Estado de Calamidade

    Pblica, observando os critrios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Defesa Civil - CONDEC; Executar a distribuio e o controle de suprimentos necessrios em situaes de desastres; Isolar imediatamente a(s) rea(s) afetada(s) e providenciar os meios necessrios para o atendimento

    inicial das vtimas; Coordenar o Sistema Municipal de Defesa Civil, fazendo o acionamento dos seus rgos componentes e

    realizar a mobilizao dos recursos necessrios da administrao direta e indireta do Municpio; Solicitar o apoio dos rgos estaduais e federais sediados no somente no Municpio, mas tambm em

    toda regio, bem como aqueles que estejam engajados no atendimento s necessidades da populao,

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    em qualquer fase de atuao da Defesa Civil; Providenciar vistoria, juntamente com o SMO ou com o(a) Engenheiro(a) indicado pela Prefeitura

    Municipal, em edificaes que tenham sido afetadas por um evento adverso, interditando-as quando for constatado risco de desabamento;

    Definir o local para imprensa, de forma que seus profissionais tenham as informaes disponveis, sem envolvimento na rea conflagrada;

    Manter linha direta de comunicao com as equipes e sede da Defesa Civil, para outros acionamentos subsequentes que porventura sejam necessrios;

    Fazer, atravs de seu setor tcnico avaliaes estruturais mais apuradas; Solicitar o apoio do CBMERJ para todas as ocorrncias com vtimas; Solicitar o apoio da PMERJ e GCM para todas alternativas de trnsito e atuar na vigilncia e proteo dos

    bens e pessoas na rea afetada; Confeccionar sempre que necessrias s resenhas, mantendo assim, informado o Prefeito Municipal sob o

    andamento das operaes como um todo.

    A GUARDA CIVIL MUNICIPAL (GCM): Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere aos recursos materiais e humanos, colocando a

    disposio seu efetivo; Realizar a segurana da populao e seus bens quando alocadas em abrigos temporrios; Organizar e controlar o transito ao entorno de um local sinistrado, no permitindo a entrada de pessoas

    no autorizadas nas reas onde ocorrem operaes de Defesa Civil.

    A SECRETRIA MUNICIPAL DE OBRAS (SMO):

    Apoiar a Defesa Civil nas vistorias de emergncia, interditando os locais quando necessrio; Colocar a disposio da Defesa Civil os recursos humanos e materiais que a constitui para, dentro de sua

    rea de atuao, atender s emergncias ou calamidades, em qualquer fase de atuao da Defesa Civil; Proceder s demolies julgadas necessrias aps vistoria tcnica da Defesa Civil; Proceder limpeza e s remoes necessrias para desobstruo das reas conflagradas; Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere a mquinas e materiais necessrios a colaborar com a

    resoluo dos problemas causados pelo evento adverso; Manter a Defesa Civil informada sobre o andamento das operaes realizadas. A SECRETRIA MUNICIPAL DE ASSISTNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS (SMASDH): Apoiar as aes de Defesa Civil no que se refere a recursos materiais e humanos, colocando a disposio

    seu efetivo. Alocar recursos humanos especializados de seu efetivo (Assistentes Sociais), para executar atividades

    com os adultos, jovens e crianas removidos para os abrigos, a fim de minimizar os efeitos das perdas elevando a auto estima e o moral;

    Atuar nas aes de assistncia social nos casos de emergncia e calamidade pblica; Promover a triagem e o cadastramento das pessoas atingidas; Providenciar Aluguel Social para famlias desabrigadas das reas atingidas; Providenciar alimentao e abrigo para as pessoas que no disponham de tais recursos;

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    Organizar equipes para administrar as doaes eventualmente recebidas; Providenciar cadastramento de pessoal desalojado e / ou desabrigado das reas atingidas pelo evento

    para o abrigo previamente estabelecido; Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere ao levantamento das residncias atingidas por um

    desastre atravs do cadastro de imveis do municpio.

    A PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO (PGM): Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere parte jurdica; Elaborar e providenciar, quando necessrio, o decreto declarando Situao Anormal;

    SECRETRIO MUNICPAL DE FAZENDA (SMF):

    Apoiar as operaes de Defesa Civil, no que se refere aos recursos financeiros para garantir o fiel

    cumprimento das aes para minimizar danos comunidade afetada; Providenciar a compra de suprimentos necessrios (gua potvel, mantimentos e etc.), para a populao

    da rea sinistrada, de acordo com a solicitao da Defesa Civil; A SECRETRIA MUNICIPAL DE EDUCAO (SME): Apoiar as aes de Defesa Civil no que se refere a recursos humanos, colocando a disposio seu efetivo. Colocar a disposio da Defesa Civil as escolas a fim de servirem de abrigos provisrios; Fornecer recursos humanos e materiais para a confeco de refeies nos abrigos temporrios pelo

    tempo necessrio; A SECRETRIA MUNICIPAL DE ESPORTE, LAZER (SMEL):

    Colocar a disposio da Defesa Civil Quadras e Ginsios Esportivos a fim de servirem de abrigos

    provisrios; Alocar recursos humanos especializados de seu efetivo, para executar atividades com os adultos, jovens e

    crianas removidos para os abrigos, a fim de dar uma ocupao recreativa, visando eliminar o cio e elevar o moral.

    SUPERINTENDNCIA MUNICIPAL DE TRNSITO:

    Para garantir o fiel cumprimento das aes e minimizar danos comunidade afetada dever apoiar as operaes de Defesa Civil no que se refere a recursos humanos, colocando a disposio seu efetivo;

    Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere a transporte terrestre para o pessoal empenhado nas operaes, conduo para a populao a ser removida para abrigos provisrios e deslocamento de equipamentos e materiais necessrios, colaborando assim, na resoluo dos problemas causados por um feito catastrfico;

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    A SECRETRIA MUNICIPAL DE SADE (SMS): Providenciar a remoo urgente do pessoal acidentado para as unidades hospitalares; Dar apoio imediato s aes da Defesa Civil, prestando socorro mdico e hospitalar de urgncia s

    vtimas, inclusive com equipes deslocadas para rea atingida; Proceder triagem necessria das vtimas de evento, definindo providncias e prioridades cabveis quanto

    ao atendimento; Providenciar inspeo das condies sanitrias e de sade nos abrigos temporrios; Assegurar atendimento mdico para o pessoal atingido ainda na rea do evento; Providenciar, com a freqncia necessria, visitas mdicas aos abrigos instalados; Internar portadores de doenas infectocontagiosas, ficando constatados nos abrigos ou por solicitao da

    Defesa Civil; Providenciar e orientar, quando necessria, a desinfeco das reas atingidas; Articular-se, aps o aval do Prefeito, com rgos de sade de outros nveis de governo, caso seja

    necessria esta suplementao de atendimento; Executar medidas mdicas-sanitrias (vacinas), em face de possveis surtos epidmicos; Alocar recursos humanos especializados de seu efetivo (Psiclogos), para executar atividades com os

    adultos, jovens e crianas removidos para os abrigos, a fim de minimizar os efeitos das perdas elevando a auto-estima e o moral;

    AGNCIA DO MEIO AMBIENTE DO MUNICPIO DE RESENDE(AMAR):

    Colocar a disposio da Defesa Civil os recursos humanos e materiais que a constitui para, dentro de sua rea de atuao, atender as emergncias ou calamidades, em qualquer fase de atuao da Defesa Civil;

    Fazer uma avaliao dos danos ambientais ps-desastres; Realizar um levantamento do nvel de poluio das guas decorrentes das enchentes; Apoiar a Defesa Civil nas vistorias de emergncia, interditando os locais, quando necessrio, dentro de

    sua esfera de competncia; Cortar e retirar rvores que estejam cadas em vias pblicas, bem como colocar disposio da Defesa

    Civil, equipamentos e pessoal, quando necessrio s operaes; Estaiar rvores com ameaas de queda, mas recuperveis; Proceder limpeza e as remoes necessrias para desobstruo das reas conflagradas. A SECRETRIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E PECURIA (SMAP): Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere as estradas rurais, liberando o acesso ou solicitando aos

    rgos estaduais ou federais apoio as operaes; Colocar a disposio da Defesa Civil seu efetivo para garantir o fiel cumprimento das aes de Defesa

    Civil e minimizar os danos comunidade afetada. A SECRETRIA MUNICIPAL DE GOVERNO (SMG): Para garantir o fiel cumprimento das aes e minimizar danos comunidade afetada dever apoiar as

    operaes de Defesa Civil no que se refere a recursos humanos, colocando a disposio seu efetivo.

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    OS DEMAIS RGOS:

    Da Administrao Municipal: Colocar disposio da Defesa Civil pessoal, abrigos, maquinas, veculos e equipamentos, dentro de sua rea de atuao, necessrios s operaes de Defesa Civil em reas comprovadamente conflagradas, quando solicitados pelo rgo central do Sistema Municipal de Defesa Civil de Resende;

    Demais rgos e Entidades: Apoiar as atividades da Defesa Civil no que diz respeito s aes de combate ao sinistro, socorro s vtimas, controle do transito, locais para abrigo e outras, quando solicitados pelo rgo central do Sistema Municipal de Defesa Civil de Resende;

    4.1.2 Desmobilizao A desmobilizao ser feita de forma organizada e planejada, priorizando os recursos externos e mais impactados nas primeiras operaes. Dever ordenar a transio da reabilitao de cenrios para a reconstruo sem que haja interrupo no acesso da populao aos servios essenciais bsicos. 4.1.2.1 Critrios O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil ser desmobilizado sempre que forem constatadas as condies e pressupostos que descaracterizam um dos cenrios de risco previstos, seja pela evoluo das informaes monitoradas, pela no confirmao da ocorrncia do evento ou pela dimenso do impacto, em especial:

    Quando a evoluo da precipitao aps a ativao do plano, monitorada pela Defesa Civil cessar ou voltar a sua condio de normalidade.

    Quando o quadro de risco geolgico for estabilizado a rea em torno seja isolado para evitar danos maiores.

    4.1.2.2 Autoridade O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil poder ser desmobilizado pelas seguintes autoridades:

    Prefeito Municipal de Resende/ Gabinete do Prefeito

    Secretaria Municipal de Obras

    Diretor de Defesa Civil Municipal 4.1.2.3 Procedimentos Aps a deciso formal de desmobilizar o Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil as seguintes medidas sero desencadeadas:

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    Os rgos mobilizados ativaro os protocolos internos definidos de acordo com o nvel da desmobilizao (total ou retorno a uma situao anterior).

    A Central de emergncia ser desativada com restabelecimento dos servios essenciais em seus locais de origem;

    Os pontos considerados estratgicos sero comunicados da desmobilizao devendo estes alertar a comunidade do restabelecimento da normalidade;

    A Defesa Civil desmobilizar o plano de chamada e o posto de comando, mantendo a compilao das informaes para medidas posteriores.

    RESTAURAO DA NORMALIDADE Aps o perodo de anormalidade, devero ser realizadas vistorias prvias pela Defesa Civil e Tcnicos da Vigilncia Sanitria Municipal e Engenheiros da Municipalidade, a fim de avaliar a situao das edificaes (comprometimento estrutural) e possveis riscos de contaminao. Os entulhos, resduos slidos sero retirados pela SMO/ SMUA/ SMSP, assim como a desobstruo das vias pblicas, devendo ser depositas em locais apropriados.

    4.2 FASES 4.2.1 Pr-Desastre

    A resposta a ocorrncias de desastres hidrolgicos no municpio de RESENDE ser desenvolvida nas diferentes fases do desastre: No pr-desastre, no desastre propriamente dito e na desmobilizao. A fase de pr-desastre compreende principalmente o monitoramento e acompanhamento de boletins meteorolgicos, alteraes nos nveis do rio e seus afluentes ou quando alertados por autoridades dos municpios vizinhos. O plano s poder ser ativado pelo Gabinete do Prefeito e pela SMO e Diretoria de Defesa Civil, e quando necessrio ser realizado e atualizado atravs de emisso de mensagens em celulares e comunicaes em pontos estratgicos. A fase pr-desastre ser realizada pela diretoria de Defesa Civil, atravs de posto de comando de acordo com o local do evento e estabelecido pela Defesa Civil em parceria com outros rgos municipais. 4.2.1.1 Identificao dos Riscos

    Na normalidade, o objetivo da Defesa Civil e dos Agentes Capacitados de realizar o mapeamento e levantamento das reas de riscos existentes no municpio, identificando-os preliminarmente por meio visual em campo.

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    4.2.1.2 Monitoramento O monitoramento ser realizado por meio de boletins meteorolgicos, alteraes nos nveis do rio e seus afluentes, quando alertados por autoridades dos municpios vizinhos e rondas nos bairros realizadas pela Defesa Civil. 4.2.1.3 Alerta O alerta s ser determinado pelo Gabinete do Prefeito e/ou SMO e Defesa Civil, quando necessrio ser realizado e atualizado atravs de emisso de ligao ou mensagens em celulares bem como em pontos considerados estratgicos atravs da atuao de servidores municipais e/ ou voluntrios. 4.2.1.4 Alarme Sempre que uma situao caracterizada como alerta for identificada, esta notificao ser repassada ao Gabinete do Prefeito com responsabilidade para avaliar a emisso ou no do alarme ou acionamento do plano, atravs de envio de mensagens ou ligaes em celulares e dos meios de comunicao em massa, veculos automotores emissores de sinais visuais e sonoros e mobilizao dos servidores em pontos estratgicos para o alerta da populao. 4.2.1.5 Acionamento dos Recursos Evento que, alterando as condies climticas, pode evoluir para uma situao mais grave e trazer riscos segurana da populao. Implica no acionamento do plano de contingncia pela Defesa Civil. Esta fase caracterizase pela ativao dos rgos de apoio, ficando a Defesa Civil e os rgos de apoio em condies de atuar, mediante a uma Situao de Emergncia, sendo: SOBREAVISO situao na qual os rgos de apoio ficam prevenidos da possibilidade de serem chamados para o desempenho de suas misses, constante do PLANCON. Todas as providncias de ordem preventiva, relativas ao pessoal e ao material, e impostas pelas circunstncias decorrentes da situao, so tomadas pelas diversas chefias, logo que a organizao receba a ordem de Defesa Civil. Permanecem no local de trabalho um efetivo necessrio para adoo das medidas iniciais, tomadores de deciso e executores. As pessoas envolvidas na emergncia permanecem em seu local de trabalho ou em suas residncias, mas, neste caso, em estreita ligao com a organizao e em condies de poderem deslocarse imediatamente para o local do trabalho, em caso de ordem ou qualquer eventualidade.

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    4.2.1.6 Mobilizao e Deslocamento dos Recursos Nesta situao so previstas as seguintes situaes extraordinrias: MOBILIZAO situao na qual a organizao fica preparada para sair da sua base to logo receba ordem para desempenhar qualquer misso constante do PLANCON. Quando informada a situao de PRONTIDO todas as pessoas envolvidas no PLANCON devero comparecer sua organizao no mais curto prazo possvel. Todos ficam equipados e preparados no interior desta. DESLOCAMENTO situao na qual os rgos ficam preparados, com todos os recursos necessrios sua existncia fora de sua base, e em condies de deslocarse e desempenhar qualquer misso, dentro do mais curto prazo ou daquele que lhe for determinado pelo seu PLANCON.

    4.2.2 Desastre

    4.2.2.1 Fase Inicial

    Na fase de desastre, os recursos sero mobilizados durante o pr-impacto pela Secretaria Municipal de Obras , Secretaria Municipal Servios Pblicos e Secretaria Municipal Urbanismo e Arquitetura, atravs do Posto de Comando. A mobilizao adicional de recursos ser feita atravs do Gabinete do Prefeito e da Defesa Civil, atravs de acionamento das Secretarias Municipais.

    4.2.2.1.1 Dimensionamento do Evento e da Necessidade de Recursos (Avaliao de danos)

    A avaliao do desastre dever ser realizada nas primeiras 24 horas pela Defesa Civil juntamente com Secretaria

    Municipal de Obras e Secretaria Servios Pblicos para solicitao de recursos de outros municpios e do nvel

    estadual ou federal atravs de formulrios preliminares de danos.

    4.2.2.1.2 Instalao do Sistema de Comando

    O Sistema de Comando em Operaes ser utilizado para a coordenao das operaes e se no estiver ativado, dever ser iniciado a partir de um posto de comando a ser instalado em um local pr-estabelecido pela Defesa Civil, visando maior agilidade nas operaes.

    4.2.2.1.3 Organizao da rea Afetada

    Caber ao rgo de proteo e defesa civil municipal a organizao da cena, ativando preliminarmente as reas para:

    Posto de Comando;

    rea de espera;

    reas de evacuao;

    Rotas de fuga;

    Pontos de encontro;

    Abrigos.

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    4.2.2.1.4 Procedimentos administrativos e legais decorrentes da situao de anormalidade

    (Decretao de S.E ou E.C.P e elaborao dos documentos) Os procedimentos de suporte para o encaminhamento da documentao legal decorrentes da situao de anormalidade sero de responsabilidade do Gabinete do Prefeito, da Procuradoria Geral do Municpio e da Diretoria de Defesa Civil.

    4.2.2.1.5 Consolidao do Primeiro Relatrio A solicitao de recursos de outros municpios e do nvel estadual ou federal dever ser feita atravs do Gabinete do Prefeito e da Diretoria de Defesa Civil, atravs de encaminhamento de requerimentos solicitando ajuda, encaminhamento de boletim de informaes de desastre, entre outras formas. 4.2.2.2 Resposta A Direo da resposta na fase de desmobilizao ser realizada a partir da Diretoria de Defesa Civil. A desmobilizao ser feita de forma organizada e planejada, priorizando os recursos externos e mais impactados nas primeiras operaes, atravs do Sistema de Comando em Operaes.

    4.2.2.2.1 Aes de Socorro A estrutura de operaes de resposta ser organizada de acordo com a matriz das funes de suporte a desastres, estabelecendo aes para no socorro; salvamento, atendimento pr-hospitalar, evacuao, transporte na assistncia s vtimas; abrigos, doaes, assistncia mdica, atendimento ambulatorial e hospitalar, etc reabilitao de cenrios.

    4.2.2.2.1.1 Busca e salvamento

    O CBMERJ tem por misso a salvaguarda de vidas e bens ameaados por contingncias emergenciais, portanto a Busca e o Salvamento sero realizados pelo 23 Grupamento de Bombeiro Militar (23GBM / CBMERJ) com apoio da Diretoria Defesa Civil. Dar-se- na fase de resposta ao desastre aps o monitoramento das reas afetadas sempre que haja ameaa de destruio de haveres, vtima ou pessoa em iminente perigo de vida. Ao 23GBM / CBMERJ, atravs de seus profissionais, caber realizar buscas para encontrar pessoas que estejam desaparecidas em meio terrestre ou aqutico e salvamento das pessoas diretamente afetadas pelo desastre.

    4.2.2.2.1.2 Primeiros socorros e atendimento pr-hospitalar Ser acionado pela Defesa Civil na fase de resposta aps a comprovao da existncia de vtimas e efetivado pela estrutura da Secretaria Municipal de Sade com apoio do 23 Grupamento de Bombeiro Militar Resende atravs de seu servio de Socorro e Emergncia (GSE/CBMERJ). Dever atender todas as necessidades de origem mdica seguindo os protocolos definidos a fim de evitar e/ou minimizar traumas causados pelo evento prestando atendimento de suporte bsico de vida s vtimas. Acompanhamento s condies de sade dos atingidos realizando a triagem e hierarquizao dos casos (urgncia / emergncia) e providenciar o transporte das vitimas ao hospital de emergncia.

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    4.2.2.2.1.3 Atendimento mdico e cirrgico de urgncia

    Ser realizado pela Secretaria Municipal de Sade que dever manter a rede hospitalar prpria e do SUS em condies de receber e cuidar do restabelecimento de vtimas de reas afetadas. O Socorro a pessoas em risco de morte se dar pela estrutura do hospital de emergncia da cidade providenciando atendimento mdico especfico aos casos e realizar as cirurgias necessrias, aps triagem da equipe de atendimento pr-hospitalar que ser responsvel pela remoo dos pacientes mais graves. Quando no houver condies de atendimento emergencial a determinados casos por qualquer motivo, dever solicitar, imediatamente, apoio a rede hospitalar de municpios vizinhos providenciando a remoo dos afetados.

    4.2.2.2.1.4 Evacuao Se aps o monitoramento das reas afetadas for comprovado o risco de determinadas reas adjacentes ao sinistro dever ser montada a equipe de evacuao composta pela Secretaria Municipal de Assistncia Social (SMASDH), Defesa Civil, Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Transporte, Guarda Municipal e 37 Batalho de Polcia Militar (37BPM / PMERJ) e Corpo de Bombeiros de Resende 23GBM. A Defesa Civil dever estabelecer um ponto de concentrao para a populao e realizar o isolamento da rea afetada com apoio da Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros de Resende 23GBM.e do 37BPM / PMERJ.

    A equipe de evacuao dever dar o ALERTA comunidade sobre os riscos orientando a evacuao do local.

    A equipe de evacuao dever encaminhar os moradores, com o apoio da Guarda Municipal, at o ponto de concentrao estabelecido para que a SMASDH faa a triagem e o cadastramento da populao afetada.

    A Guarda Municipal juntamente com o 37BPM / PMERJ devero garantir a ordem e a segurana das pessoas e suas residncias.

    A Defesa Civil juntamente com a Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros de Resende 23GBM. devero sinalizar as reas onde houve evacuao, atravs de faixas alertando sobre o risco.

    O Conselho Tutelar dever acompanhar as aes de evacuao, triagem e cadastramento para garantir a no separao das crianas de suas famlias.

    Ficar a cargo da Superintendente Municipal de trnsito a remoo da populao afetada pelo desastre

    para abrigos provisrios pr-estabelecidos neste plano conforme a necessidade.

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    4.2.2.2.2 Assistncia s Vtimas

    4.2.2.2.2.1 Cadastramento Aps a equipe de evacuao encaminhar os moradores removidos no ponto de concentrao a SMASDH dever fazer a triagem socioeconmica e o cadastramento das famlias afetadas pelos desastres (DESABRIGADOS / DESALOJADOS), dando os encaminhamentos necessrios ao socorro demandado. O cadastro dever atender aos protocolos da SMASDH sempre observando o registro por famlias, priorizando a matriarca como responsvel, registrando pertences e documentaes, preferencialmente pelo CPF, a separao correta de pessoas respeitando faixa etria, sexo e outras pertinentes. Na fase de triagem deve-se dar ateno especial ao grupo considerado mais vulnervel que atender com prioridade crianas, gestantes, lactante, enfermos, deficientes, idosos, adolescentes e mulheres.

    4.2.2.2.2.2 Abrigamento O abrigo ser instalado estrategicamente de acordo com o local do desastre conforme relao disposta no e dever ser administrado por 07 dias podendo se estender por igual perodo. Excedendo este prazo verificar as condies de retorno das pessoas as respectivas residncias, e caso haja famlias impossibitadas de regressarem, estas sero encaminhadas a Secretaria Municipal Assistncia Social a fim de serem inseridas no programa de aluguel social do municpio, segundo as regras deste rgo. O abrigo dever ter um depsito para os itens de primeira necessidade (alimentao, higiene e limpeza) em quantidade necessria para aproximadamente 48horas. Os grandes estoques devero ficar na central de distribuio. a) Critrios:

    Devem ser considerados os seguintes critrios para a instalao do abrigo temporrio: - Cozinha;

    - Banheiros com chuveiros;

    - Refeitrio;

    - Espao recreativo;

    - Reservatrio de gua potvel, cisterna ou depsito para gua mineral engarrafada;

    - Local para os animais domsticos;

    - Depsito para guarda de bens.

    b) O abrigamento das famlias afetadas pelo desastre dever observar alguns aspectos como: higienizao, sade, guarda de bens, segurana, lideranas, alimentao, animais, regras, recreao e logstica. Higienizao: Participaro desta etapa Secretaria Municipal Assistncia Social , Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal Servios Pblicos , Lideres do abrigo e Vigilncia Sanitria.

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    - A SMO e SMSP dever realizar a limpeza do ambiente, principalmente dos banheiros;

    - Os lderes do abrigo devero orientar a populao para a separao do lixo de forma: lixo orgnico (cascas de

    frutas, legumes, verduras, restos de comida etc.) e lixo inorgnico (papel, latas, plsticos, vidros).

    - A SMO e SMSP em conjunto com a Vigilncia Sanitria ficaro responsveis pelos cuidados com os diversos tipos

    de lixo;

    - A SMO e SMSP dever viabilizar banheiros qumicos, se necessrio.

    Sade: Responsabilidade da Secretaria Municipal de Sade. - Proceder assistncia pr-hospitalar e aes bsicas de sade pblica no abrigo;

    - Agir preventivamente no controle de endemias, proceder vacinao, caso haja necessidade;

    - Auxiliar no diagnstico de transtornos psquicos que por ventura surjam no decorrer do abrigo.

    Guarda de Bens: Na recepo, os bens que ocupam espao ou que de alguma forma prejudicam a organizao do abrigo devem ser recolhidos, identificados e acautelados em local seguro sob responsabilidade da Guarda Municipal. Segurana: Realizada pelo 37BPM / PMERJ e Guarda Municipal. - Dever atuar no abrigo durante 24 horas;

    - Utilizar servio de prontido com agentes da Guarda Municipal e Policiais Militares;

    - No permitir acesso de pessoas no cadastradas, principalmente fora de horrio pr-estabelecido;

    - atuando prioritariamente de forma preventiva, mas caso seja necessrio, poder atuar de forma repressiva;

    - Garantir que pessoas no acessem ao abrigo portando armas, bebidas alcolicas ou outras substncias ilcitas.

    Lideranas: Devero conter representantes da Administrao Pblica e dos desabrigados. - Os lderes devem participar de todas as reunies, a fim de assegurar de que as informaes tanto internas quanto

    externas sejam padronizadas, evitando mal entendidos desnecessrios;

    - Devem providenciar murais para informar os abrigados dos procedimentos e regras de boa convivncia.

    Alimentao: Responsabilidade da Secretaria Municipal Assistncia Social, Secretaria Municipal de Educao (SME), Secretaria Municipal de Sade (SMS) e Vigilncia Sanitria. - A SME, se possvel realizar uma cozinha coletiva, no permitindo utilizao de foges a lenha;

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    - A SMASDH, providenciar foges e botijes de gs e providenciar material para refrigerar os alimentos (Ex.

    Freezers, Caixa de isopor e etc);

    - A Vigilncia Sanitria dever observar a data de validade dos alimentos e suas condies de armazenamento;

    - A SMS dever disponibilizar nutricionistas para o cuidado com a alimentao dos grupos mais vulnerveis

    (crianas menores de 5 anos, gestantes, lactantes, idosos, adultos com dficit nutricional, hipertensos e diabticos).

    - Os demais grupos devero ser atendidos por cardpios pr-estabelecidos.

    Animais: A Vigilncia Sanitria do municpio deve supervisionar a guarda provisria dos animais. - Viabilizar um local adequado, fora do abrigo para os animais;

    - Cadastrar os animais com seus respectivos donos;

    - Prover alimentao para os animais;

    - A alimentao e a limpeza dos animais sero de responsabilidade dos proprietrios.

    Regras: As regras devem ser claras e vlidas para todos e organizadas pelos Lideres do Abrigo. - Firmar um contrato de convivncia entre os desabrigados;

    - Observar: horrios, acesso, segurana, bens, animais, som etc.

    Recreao: A cargo da Secretaria Municipal de Educao (SME) e Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL). - Para tornar a estadia das crianas e dos adolescentes a SME juntamente com a SMEL dever determinar o local e o horrio para atividades recreativas, gerando assim melhores condies para sua recuperao quanto aos efeitos do desastre; Logstica: Integram esta fase a Secretaria Municipal de Administrao (SMA), Secretaria Municipal de Finanas (SMF), Secretaria Municipal Assistncia Social e Secretaria Municipal de Obras e Servios Pblicos . - A SMA em conjunto com a SMF devero viabilizar toda logstica necessria referente: a alimentao, gua potvel

    (podendo utilizar filtros de barro ou garrafes de gua mineral);

    - A SMO dever preparar e deixar em condies a ambientao e estruturao do abrigo, sistema eltrico e

    hidrulico;

    - A SMASDH juntamente com a SMF devero providenciar colches, cobertores.

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    4.2.2.2.2.3 Recebimento, organizao e distribuio de doaes A Secretaria Municipal de Assistncia Social e Direitos Humanos (SMASDH) e conjunto com a Secretaria Municipal de Administrao (SMA) faro contato com instituies que possam realizar campanhas de doao (mantimentos, colches, material de limpeza e de higiene, roupas e outros cabveis). A Diretoria de Defesa Civil juntamente com a SMASDH, devero planejar e coordenar as aes de campanhas de arrecadao solidrias, orientando os doadores sobre as necessidades da populao afetada de modo a permitir a seleo dos materiais de doao, evitando excessos de alguns materiais e carncia de outros; Dever ser realizada a prestao de contas das doaes que ficar sob reponsabilidade da SMA, onde dever:

    Organizar de todos os Recibos;

    Encaminhar a Defesa Civil, SMO e ao Gabinete do Prefeito cpia dos recibos;

    Encaminhar aos doadores relatrio de distribuio dos materiais.

    Recebimento:

    A Defesa Civil dever ter em mos a quantidade de desabrigados e desalojados para fundamentar a

    solicitao;

    A Secretaria Municipal Assistncia Social dever saber seu estoque para no pedir o desnecessrio;

    A SMA ser responsvel pela conferncia do lacre, das quantidades e tipo dos materiais recibos;

    Organizao: Reponsabilidade da SMA e dever proceder da seguinte maneira:

    Organizar o material assim que receber por tipo e estocando de forma fcil a contar (ex.: fileira de 10Unid. X

    5 Unid. = 50 Unidades);

    Separar alimentos de produtos de limpeza, roupas e calados, de preferncia em ambientes distintos;

    Observar a quantidade de material sobreposto, a validade dos produtos e principalmente os mais

    perecveis;

    Os calados devem ser amarrados para evitar a perda do par.

    Distribuio: Responsabilidade da SMASDH:

    Distribuir mediante recibo e de preferncia casa a casa;

    Priorizar a distribuio com caminho, para poder dar vazo sada dos produtos;

    Relatrios dirios de distribuio.

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    Responsabilidade da Defesa Civil:

    Realizar registro fotogrfico, preferencialmente uma pessoa exclusiva para isso;

    Verificar os locais de difcil acesso para poder ver o veculo apropriado para entrega, se tracionado, ou no,

    ou at mesmo tratores, helicptero etc.

    4.2.2.2.2.4 Manejo de mortos

    Primeiramente deve-se considerar a quantidade de pessoas mortas no desastre:

    a) Em casos do nmero de mortos ser pequeno e suportvel pelos meios da administrao pblica municipal a

    Defesa Civil dever:

    Contatar o Servio de Polcia Tcnica para enviar um perito do ICCE Posto Resende ao local devendo

    atuar de acordo com procedimentos previstos em regulamento da Instituio;

    Se houver vtima fatal em local de difcil acesso, acionar o 23 Grupamento de Bombeiro Militar (23GBM /

    CBMERJ) para fazer o resgate dos corpos ou de restos humanos devendo atuar de acordo com

    procedimentos previstos em regulamento da Corporao;

    Solicitar ao 37 Batalho de Polcia Militar (37BPM / PMERJ) e a Guarda Municipal apoio a segurana no

    local de resgate dos corpos;

    b) Em casos do nmero de mortos ser alto e no suportvel pelos meios da administrao pblica municipal:

    b.1) A Secretaria Municipal Assistncia Social:

    Confeccionar e colocar a disposio da Defesa Civil e das equipes adicionais uma lista de pessoas

    desaparecidas e/ou das vitimas efetivas para auxiliar nas buscas a nas identificaes;

    b.2) A Defesa Civil dever solicitar apoio ao DGDEC para:

    Acionar equipes adicionais de busca como ces farejadores e outros, para fazerem o resgate dos corpos ou

    de restos humanos em locais de difcil acesso, devendo atuar de acordo com procedimentos previstos em

    regulamento das Corporaes;

    Preparar um local onde os corpos possam ser mantidos temporariamente aguardando identificao

    (caminhes frigorficos, hangar, depsito);

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    Preparar um local onde os cadveres possam ser examinados para permitir a identificao;

    Contatar o Servio de Polcia Tcnica para enviar uma equipe de peritos do ICCE (mdico-legista, odonto-

    legista, papiloscopista, laboratrio de percias), ao local devendo atuar de acordo com procedimentos

    previstos em regulamento da Instituio;

    b.3) A Defesa Civil dever solicitar apoio ao 37BPM / PMERJ para:

    Estabelecer um permetro inicial de isolamento para controlar a entrada e sada do local.

    Para ambos os casos figurados nos itens a) e b) deste tpico a Secretaria Municipal de Assistncia Social e

    Direitos Humanos (SMASDH) dever providenciar um Centro de Assistncia com Psiclogos e Assistentes Sociais

    para apoio as famlias das vitimas fatais, com a misso de minimizar o sofrimento da perda e orientar sobre os

    procedimentos a serem adotados a partir deste momento.

    4.2.2.2.2.5 Atendimento aos grupos com necessidades especiais (crianas e adolescentes, idosos, portadores de deficincia fsica, etc...) O servio ser executado pela Secretaria Municipal de Sade (SMS), Secretaria Municipal de Assistncia Social e Direitos Humanos (SMASDH), Conselho Tutelar, APAE, e Corpo de Bombeiros, atravs de viaturas prprias e em atendimento ao protocolo de cada rgo. 4.2.2.2.3 Mobilizao adicional de recursos

    Quando da confirmao do desastre estes devero manter seus recursos aptos ao pronto emprego/funcionamento

    com operadores, apoio logstico, materiais de reposio, insumos, etc., conforme descrito nos itens 4.2.1.5 e 4.2.1.6.

    Aps a instalao do Posto de Comando o Coordenador das Operaes dever avaliar a dimenso do desastre e

    solicitar aos responsveis os equipamentos e pessoal necessrios a pronta resposta.

    4.2.2.2.4 Solicitao de recursos de outros municpios e do nvel estadual ou federal A solicitao de recursos de outros municpios e do nvel estadual ou federal ser feita atravs do Gabinete do Prefeito, que contar com o apoio da Defesa Civil, atravs do recurso disponvel. 4.2.2.2.5 Suporte s operaes de resposta O suporte s operaes de resposta ser realizado primeiramente pelos prprios rgos envolvidos, a partir de orientaes dadas pelo Posto de Comando em consonncia com o que determina o Sistema de Comando Operacional.

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    4.2.2.2.6 Atendimento ao cidado e imprensa (informaes sobre os danos, desaparecidos, etc.)

    O Coordenador das Operaes do Posto de Comando dever Informar a Assessoria de Imprensa do Gabinete do

    Prefeito os fatos que possam ser repassados imprensa e a populao.

    O Coordenador das Operaes do Posto de Comando dever ainda articular-se com a Assessoria de Imprensa do

    Gabinete do Prefeito, com fins de atender as demandas da imprensa e para utiliz-la como estratgia de preveno,

    preparao e orientaes para o socorro nos desastres;

    A Assessoria de Imprensa do Gabinete do Prefeito caber, mediante as informaes:

    Informar aos rgos da Prefeitura e as redaes da imprensa falada ou escrita para que a populao

    possa ser alertada e adotar comportamentos preventivos adequados;

    Incrementar as campanhas educativas referentes destinao de lixo, limpeza de calhas e bueiros e outras

    que permitam a preveno de desastres secundrios, sobretudo a dengue e leptospirose;

    Intensificar as divulgaes de alertas e das campanhas educativas e de orientao populao;

    Manter equipe de planto junto a Defesa Civil para o cumprimento permanente de suas funes;

    Proporcionar uma comunicao organizada, orientada preferencialmente para as aes de preveno e

    orientao quanto ao comportamento pblico nos desastres;

    Divulgao para a imprensa quanto situao do desastre e suas consequncias.

    4.2.3 Reabilitao de Cenrios

    4.2.3.1 Recuperao da infraestrutura

    Consiste em recuperao da infraestrutura a reabilitao das reas atingidas com a finalidade de retorno da

    normalidade.

    A Secretaria Municipal de Obras, Secretaria Municipal de Urbanismo Arquitetura e Secretaria Municipal de Servios

    Pblicos fica responsvel por:

    Realizar a limpeza das reas, visando acelerar a reabilitao dos cenrios dos desastres;

    Promover a limpeza de vias pblicas inundadas;

    Limpeza e desassoreamento dos rios;

    Desobstruo e remoo de escombros;

    Recapeamentos de vias;

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    32

    Limpeza e recuperao das galerias de guas pluviais;

    Intervenes em obra de arte de forma a recuperar ou reconstruir pontes;

    Recuperao de habitaes e prdio pblicos ou proceder s demolies julgadas necessrias;

    Solicitar apoio da EMOP e do DER para soluo de casos mais complexos.

    4.2.3.2 Restabelecimento dos servios essenciais Consiste em recuperao da infraestrutura a reabilitao das reas atingidas com a finalidade de retorno da

    normalidade.

    A Secretaria Municipal de Obras e Servios Pblicos (SMO - SP) fica responsvel por:

    Realizar a limpeza das reas, visando acelerar a reabilitao dos cenrios dos desastres;

    Promover a limpeza de vias pblicas inundadas;

    Limpeza e desassoreamento dos rios;

    Desobstruo e remoo de escombros;

    Recapeamentos de vias;

    Limpeza e recuperao das galerias de guas pluviais;

    Intervenes em obra de arte de forma a recuperar ou reconstruir pontes;

    Recuperao de habitaes e prdio pblicos ou proceder s demolies julgadas necessrias;

    Solicitar apoio da EMOP e do DER para soluo de casos mais complexos.

    4.3 ATRIBUIES

    4.3.1 Atribuies Gerais

    So responsabilidades gerais dos rgos envolvidos no Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil:

    Manter um plano de chamada atualizado do pessoal de seu rgo com responsabilidade pela implementao do plano;

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    33

    Desenvolver e manter atualizados os procedimentos operacionais padronizados necessrios para a realizao das tarefas atribudas ao seu rgo na implementao do plano;

    Preparar e implementar os convnios e termos de cooperao necessrios para a participao de seu rgo na implementao do plano;

    Identificar e suprir as necessidades de comunicao para a realizao das tarefas atribudas ao seu rgo na implementao do plano;

    Identificar fontes de equipamento e recursos adicionais para a realizao das tarefas atribudas ao seu rgo na implementao do plano;

    Prover meios para a garantia da continuidade das operaes de seu rgo, incluindo o revezamento dos responsveis por posies chave;

    Identificar e prover medidas de segurana para as pessoas designadas para a realizao das tarefas atribudas ao seu rgo na implementao do plano.

    4.3.2 Atribuies Especficas Sade: Responsabilidade da Secretaria Municipal de Sade (SMS).

    Descontaminao, desinfeco, desinfestao e de controle de pragas e vetores dos cenrios de desastres

    e das habitaes danificadas;

    gua, Esgoto lixo e transporte: Responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal de

    Servios Pblicos.

    Restabelecimento do servio de abastecimento de gua potvel em conjunto com a gua das Agulhas

    Negras;

    Recuperao e/ou desobstruo do sistema de esgoto sanitrio;

    Recolhimento e destinao do lixo oriundo do desastre, normalmente composto por mveis,

    eletrodomsticos e outros objetos de grande porte;

    Desobstruir ou criar acessos alternativos para o transporte urbano e coletivo de massa.

    Comunicao: Responsabilidade da empresa OI TELECOMUNICAES.

    Distribuir suas equipes de manuteno em pontos estratgicos, com a finalidade de assegurar ao mximo o

    servio de comunicaes;

    Priorizar as comunicaes nos abrigos da Defesa Civil.

    Montar relatrio de avaliao dos danos nas instalaes e equipamentos dessa organizao e encaminh-

    lo Defesa Civil.

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    34

    Energia eltrica: Responsabilidade das empresas AMPLA e SERES (em seus respectivos campos de atuao).

    Distribuir suas equipes de manuteno em pontos estratgicos, com a finalidade de restabelecer ou

    assegurar o fornecimento de energia eltrica;

    Priorizar os abrigos da Defesa Civil;

    Comandar o desligamento das redes eltricas, conforme o nvel das guas ou por solicitao das equipes

    de resgate, informando a Defesa Civil.;

    Montar relatrio de avaliao dos danos nas instalaes e equipamentos dessa organizao e encaminh-

    lo a Defesa Civil.

    INFORMAR O RGO - DEFESA CIVIL

    Responsabilidade primria e preparao:

    Compete a Diretoria de Defesa Civil e os Agentes Capacitados, na normalidade, realizarem o mapeamento e levantamento das reas de riscos existentes no municpio, identificando-os preliminarmente. Realizar cursos de capacitao para os agentes e a populao.

    No monitoramento:

    Compete a Defesa Civil, juntamente com a Guarda Municipal, o monitoramento no municpio realizando rondas nos bairros, por meio de boletins meteorolgicos, alteraes nos nveis do rio e seus afluentes, quando alertados por autoridades dos municpios vizinhos.

    No alerta:

    O alerta s ser determinado pelo Gabinete do Prefeito, SMO e/a Defesa Civil, quando necessrio ser realizado e atualizado atravs de emisso de ligao ou mensagens em celulares bem como em pontos considerados estratgicos atravs da atuao de servidores municipais e/ ou voluntrios.

    No alarme:

    Sempre que uma situao caracterizada como alerta for identificada, esta notificao ser repassada ao Gabinete do Prefeito com responsabilidade para avaliar a emisso ou no do alarme ou acionamento do plano, atravs de envio de mensagens ou ligaes em celulares e dos meios de comunicao em massa, veculos automotores emissores de sinais visuais e sonoros e mobilizao dos servidores em pontos estratgicos para o alerta da populao.

    No socorro e na assistncia s vtimas:

    Ser realizado pela Secretaria Municipal de Sade que dever manter a rede hospitalar prpria e do SUS em condies de receber e cuidar do restabelecimento de vtimas de reas afetadas. O Socorro a pessoas em risco de morte se dar pela estrutura do hospital de emergncia da cidade providenciando atendimento mdico especfico aos casos e realizar as cirurgias necessrias, aps triagem da equipe de atendimento pr-hospitalar que ser responsvel pela remoo dos pacientes mais graves.

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

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    Quando no houver condies de atendimento emergencial a determinados casos por qualquer motivo, dever solicitar, imediatamente, apoio a rede hospitalar de municpios vizinhos providenciando a remoo dos afetados.

    Na reabilitao de cenrios

    Ser realizado pela Secretaria Municipal de Obras.

    Na desmobilizao

    A desmobilizao ser feita de forma organizada e planejada, priorizando os recursos externos e mais impactados nas primeiras operaes. Dever ordenar a transio da reabilitao de cenrios para a reconstruo sem que haja interrupo no acesso da populao aos servios essenciais bsicos. Aps a deciso formal de desmobilizar o Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil as seguintes medidas sero desencadeadas: - Os rgos mobilizados ativaro os protocolos internos definidos de acordo com o nvel da desmobilizao (total ou retorno a uma situao anterior). - A Central de emergncia ser desativada com restabelecimento dos servios essenciais em seus locais de origem; - Os pontos considerados estratgicos sero comunicados da desmobilizao devendo estes alertar a comunidade do restabelecimento da normalidade; - A Defesa Civil desmobilizar o plano de chamada e o posto de comando, mantendo a compilao das informaes para medidas posteriores.

    INFORMAR O RGO Guarda Municipal

    Responsabilidade primria e preparao:

    Auxiliar a defesa civil quanto ao monitoramento das reas catalogadas em suas rondas cotidianas obtendo qualquer tipo de relato oral dos muncipes quanto a evoluo dos quadros existentes.

    No monitoramento:

    Compete Guarda Municipal, o monitoramento no municpio realizando rondas nos bairros.

    No alerta:

    Juntamente com a PM-RJ Manter a ordem exercendo presena ativa em todas as intervenes junto a comunidade

    No alarme:

    Auxiliar com seu contingente na evacuao quanto a ordem na evoluo dos procedimentos evasivos.

    No socorro e na assistncia s vtimas:

    Auxiliar com seu contingente liberando as vias principais e desobstruindo rotas vicinais para rpido deslocamento aos locais de atendimento.

    Na reabilitao de cenrios

    Auxiliar com seu contingente liberando as vias principais e desobstruindo rotas vicinais para rpido deslocamento dos meios de reabilitao.

    Na desmobilizao

    Auxiliar com seu contingente juntamente com a PM-RJ quanto a ordem na evoluo dos procedimentos de retorno ao cenrio controlado.

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    36

    INFORMAR O RGO SMO SEC. DE OBRAS

    Responsabilidade primria e preparao:

    Auxiliar a defesa civil quanto ao monitoramento das reas catalogadas em sua rotina de trabalho cotidianas obtendo qualquer tipo de relato oral dos muncipes quanto a evoluo dos quadros existentes.

    No monitoramento:

    Compete a SMO atravs da DGDC, o monitoramento no municpio realizando rondas nos bairros.

    No alerta:

    Exercer presena ativa em todas as intervenes junto a comunidade

    No alarme:

    Auxiliar com seu contingente na evacuao quanto a ordem na evoluo dos procedimentos evasivos.

    No socorro e na assistncia s vtimas:

    Auxiliar com seu contingente e equipamentos para rpido deslocamento aos locais de atendimento.

    Na reabilitao de cenrios

    Auxiliar com seu contingente e equipamentos iberando as vias principais e desobstruindo rotas vicinais para rpido deslocamento dos meios de reabilitao.

    Na desmobilizao

    Auxiliar com seu contingente e equipamentos nos procedimentos de retorno a normalidade.

    INFORMAR O RGO SMASDH SEC. DE ASISTNCIA SOCIAL

    Responsabilidade primria e preparao:

    Auxiliar a defesa civil quanto ao monitoramento das reas catalogadas em sua rotina de trabalho cotidianas obtendo qualquer tipo de relato oral dos muncipes quanto evoluo dos quadros existentes.

    No monitoramento:

    Compete a SMASDH colaborar com o monitoramento no municpio em sua rotina de trabalho cotidianas obtendo qualquer tipo de relato oral dos muncipes quanto evoluo dos quadros existentes.

    No alerta:

    Exercer presena ativa em todas as intervenes junto a comunidade

    No alarme:

    Auxiliar com sua equipe na evacuao, quanto ordem na evoluo dos procedimentos evasivos.

    No socorro e na assistncia s vtimas:

    Auxiliar com seu contingente quanto ao cadastramento dos muncipes afetados. Gerenciamento dos abrigos temporrios. Distribuir mediante recibo e de preferncia casa a casa; Priorizar a distribuio com caminho, para poder dar vazo sada dos produtos. Relatrios dirios de distribuio.

    Na reabilitao de cenrios Auxiliar com seu contingente oferecendo auxilio psicolgico as

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    37

    vitimas do sinistro. Cadastramento das vitimas em programas sociais.

    Na desmobilizao

    Auxiliar com seu contingente nos procedimentos de retorno a normalidade.

    INFORMAR O RGO PROCURADORIA

    Responsabilidade primria e preparao:

    Auxiliar a defesa civil quanto a elaborao de leis que promovam poltica publicas municipais de proteo e defesa civil.

    No monitoramento:

    . Acompanhar todo processo de desenvolvimento. Dando embasamento legal para as aes pertinentes, nas formalidades da lei.

    No alerta: No alarme: No socorro e na assistncia s vtimas: Na reabilitao de cenrios Na desmobilizao

    INFORMAR O RGO SEC. FAZENDA

    Responsabilidade primria e preparao:

    Apoiar as operaes de Defesa Civil, no que se refere aos recursos financeiros para garantir o fiel cumprimento das aes para minimizar danos comunidade afetada;

    No monitoramento: No alerta: No alarme: No socorro e na assistncia s vtimas:

    Providenciar a compra de suprimentos necessrios (gua potvel, mantimentos e etc.), para a populao da rea sinistrada, de acordo com a solicitao da Defesa Civil;

    Na reabilitao de cenrios Na desmobilizao

    INFORMAR O RGO EDUCAO

    Responsabilidade primria e preparao:

    Auxiliar a defesa civil quanto ao monitoramento das reas catalogadas em sua rotina de trabalho cotidianas obtendo

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    38

    qualquer tipo de relato oral dos muncipes quanto evoluo dos quadros existentes.

    No monitoramento:

    Apoiar as aes de Defesa Civil no que se refere a recursos humanos, colocando a disposio seu efetivo.

    No alerta:

    Auxiliar com sua equipe na evacuao, quanto ordem na evoluo dos procedimentos evasivos. Colocar a disposio da Defesa Civil as escolas a fim de servirem de abrigos provisrios;

    No alarme: No socorro e na assistncia s vtimas:

    Fornecer recursos humanos e materiais para a confeco de refeies nos abrigos temporrios pelo tempo necessrio;

    Na reabilitao de cenrios

    Na desmobilizao

    INFORMAR O RGO SAUDE

    Responsabilidade primria e preparao:

    Auxiliar a defesa civil quanto ao monitoramento das reas catalogadas em sua rotina de trabalho cotidianas obtendo qualquer tipo de relato oral dos muncipes quanto evoluo dos quadros existentes.

    No monitoramento:

    Compete a SMASDH colaborar com o monitoramento no municpio em sua rotina de trabalho cotidianas obtendo qualquer tipo de relato oral dos muncipes quanto evoluo dos quadros existentes.

    No alerta:

    No alarme:

    Auxiliar com sua equipe na evacuao, quanto ordem na evoluo dos procedimentos evasivos.

    No socorro e na assistncia s vtimas:

    Providenciar a remoo urgente do pessoal acidentado para as unidades hospitalares; Dar apoio imediato s aes da Defesa Civil, prestando socorro mdico e hospitalar de urgncia s vtimas, inclusive com equipes deslocadas para rea atingida; Proceder triagem necessria das vtimas de evento, definindo providncias e prioridades cabveis quanto ao atendimento; Providenciar inspeo das condies sanitrias e de sade nos abrigos temporrios; Assegurar atendimento mdico para o pessoal atingido ainda na rea do evento; Providenciar, com a frequncia necessria, visitas mdicas aos abrigos instalados; Internar portadores de doenas infectocontagiosas, ficando constatados nos abrigos ou por solicitao da Defesa Civil; Providenciar e orientar, quando necessria, a desinfeco das reas atingidas; Articular-se, aps o aval do Prefeito, com rgos de sade de outros nveis de governo, caso seja necessria esta suplementao de atendimento; Executar medidas mdicas-sanitrias (vacinas), em face de

    Na reabilitao de cenrios

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    39

    Na desmobilizao

    possveis surtos epidmicos; Alocar recursos humanos especializados de seu efetivo (Psiclogos), para executar atividades com os adultos, jovens e crianas removidos para os abrigos, a fim de minimizar os efeitos das perdas elevando a autoestima e o moral; Auxiliar com seu contingente quanto ao cadastramento dos muncipes afetados. Gerenciamento dos abrigos temporrios. Distribuir mediante recibo e de preferncia casa a casa; Priorizar a distribuio com caminho, para poder dar vazo sada dos produtos. Relatrios dirios de distribuio.

    INFORMAR O RGO SEC. ESPORTE E LAZER

    Responsabilidade primria e preparao:

    No monitoramento:

    No alerta:

    Colocar a disposio da Defesa Civil Quadras e Ginsios Esportivos a fim de servirem de abrigos provisrios; Alocar recursos humanos especializados de seu efetivo, para executar atividades com os adultos, jovens e crianas removidos para os abrigos, a fim de dar uma ocupao recreativa, visando eliminar o cio e elevar o moral.

    No alarme: No socorro e na assistncia s vtimas: Na reabilitao de cenrios

    Na desmobilizao

    INFORMAR O RGO SUP. DE TRNSITO

    Responsabilidade primria e preparao:

    No monitoramento:

    No alerta:

    Para garantir o fiel cumprimento das aes e minimizar danos comunidade afetada dever apoiar as operaes de Defesa Civil no que se refere a recursos humanos, colocando a disposio seu efetivo; Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere a transporte terrestre para o pessoal empenhado nas operaes, conduo para a populao a ser removida para abrigos provisrios e deslocamento de equipamentos e materiais necessrios, colaborando assim, na resoluo dos problemas causados por um feito catastrfico;

    No alarme: No socorro e na assistncia s vtimas: Na reabilitao de cenrios

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    40

    Na desmobilizao

    INFORMAR O RGO AMAR AGENCIA DO MEIO AMBIENTE

    Responsabilidade primria e preparao:

    No monitoramento:

    No alerta:

    Colocar a disposio da Defesa Civil os recursos humanos e materiais que a constitui para, dentro de sua rea de atuao, atender as emergncias ou calamidades, em qualquer fase de atuao da Defesa Civil;

    Fazer uma avaliao dos danos ambientais ps-desastres;

    Apoiar a Defesa Civil nas vistorias de emergncia, interditando os locais, quando necessrio, dentro de sua esfera de competncia;

    Cortar e retirar rvores que estejam cadas em vias pblicas, bem como colocar disposio da Defesa Civil, equipamentos e pessoal, quando necessrio s operaes;

    Estaiar rvores com ameaas de queda, mas recuperveis; Proceder limpeza e as remoes necessrias para desobstruo das reas conflagradas.

    No alarme: No socorro e na assistncia s vtimas: Na reabilitao de cenrios

    Na desmobilizao

    INFORMAR O RGO A SECRETRIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E PECURIA (SMAP):

    Responsabilidade primria e preparao:

    Apoiar as aes de Defesa Civil, no que se refere as estradas rurais, liberando o acesso ou solicitando aos rgos estaduais ou federais apoio as operaes;

    No monitoramento:

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

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    No alerta:

    Colocar a disposio da Defesa Civil seu efetivo e equipamentos para garantir o fiel cumprimento das aes de Defesa Civil e minimizar os danos comunidade afetada.

    No alarme: No socorro e na assistncia s vtimas: Na reabilitao de cenrios Na desmobilizao

    5. COORDENAO, COMANDO E CONTROLE A coordenao das operaes previstas no Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil utilizar o modelo estabelecido pelo Sistema de Comando em Operaes (SCO). 5.1 Estrutura Organizacional de Resposta

    5.1.1 Comando

    O Comando ser unificado, com representantes dos seguintes rgos e instituies:

    JOS RECHUAN JUNIOR

    NOEL DE OLIVEIRA

    JOS HAROLDO ROCHA

    ANTNIO CARLOS SABINO

    ATANAGILDO OLIVEIRA ALVES

    MARCIAL DE ABREU CORREIA

    KLEBER LUIS DE SOUZA

    MAURO JUNIOR FANZZONI

    LUDEMAR PEREIRA

    FERNANDO HENRIQUE SOARES

    RENATO DE MORAES VIEGAS

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    42

    CLAUDIO DE OLIVEIRA ARAUJO

    RUBENS CSAR MOREIRA ALMADA

    NATALINO DE ABREU

    MIGUEL GILBERTO DIAS

    ALFREDO JOS DE OLIVEIRA

    DANIEL BRITO

    MARIO DE SOUZA RODRIGUES

    JOS VALDIR DIAS

    UBIRATAN DE OLIVEIRA

    FERNANDO SEGIS MENANDRO GARCIA DE FREITAS

    ALCIDES DE CARLI

    FELIPE REBELLO GOMES DE CARVALHO

    WILSON OLIVEIRA RIBEIRO DE MOURA

    MARIA VIRGNIA DE MELLO SOARES DA ROCHA

    WILTON VIEIRA DE JESUS

    RICARDO SIQUEIRA DE PAIVA E SILVA

    5.1.2 Assessoria do Comando A assessoria do comando ser integrada, com representantes dos seguintes rgos:

    Coordenador de Ligaes: Diretoria de Defesa Civil

    Coordenador de Segurana: GCM

    Coordenador de Informaes ao Pblico: Assessoria de imprensa

    Coordenador da Secretaria: SMO 5.1.3 Sees Principais

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    43

    As sees principais sero integradas, com representantes dos seguintes rgos:

    Coordenador de planejamento: Diretoria de Defesa Civil

    Coordenador de operaes: Diretoria de Defesa Civil

    Coordenador de logstica: SMASDH

    Coordenador de Fazenda: SMF 5.1.3.1 Seo de planejamento A estrutura de planejamento ser integrada, com representantes dos seguintes rgos:

    Coordenador da unidade de situao: Diretoria de Defesa Civil

    Coordenador da unidade de recursos: SMF

    Coordenador da unidade de documentao: Diretoria de Defesa Civil

    Coordenador da unidade de desmobilizao: Diretoria de Defesa Civil

    Coordenador da unidade de especialistas: SMO 5.1.3.2 Seo de operaes A estrutura da seo de operaes ser integrada, com representantes dos seguintes rgos:

    Encarregado da rea de espera: GCM

    Coordenador da subseo de socorro: SMS

    Coordenador da subseo de assistncia: SMASDH

    Coordenador da subseo de reabilitao: SMSP

    Coordenador da subseo de decretao: PGM 5.1.3.3 Seo de logstica A estrutura da seo de logstica ser integrada, com representantes dos seguintes rgos:

    Coordenador da subseo de suporte: SUMT

    Coordenador da unidade de suprimentos: SMASDH

    Coordenador da unidade de instalaes:SMSP

    Coordenador da unidade de apoio operacional: SMO

    Coordenador da subseo de servios: SMSP

    Coordenador da unidade de alimentao: SMASDH

    Coordenador da unidade de mdica: SMS

    Coordenador da unidade de comunicao: Assessoria de imprensa

    5.1.3.4 Seo de finanas A estrutura da seo de finanas ser integrada, com representantes dos seguintes rgos:

    Coordenador da unidade de emprego de recursos: GP

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    44

    Coordenador da unidade de compras e contrataes: DLC

    Coordenador da unidade de custos: SMF

    Coordenador da unidade de indenizaes: SMF

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    45

    5.2 Organograma

    COORDENAO

    OPERAO

    LOGISTICA

    PLANEJAMENTO

    FINANAS

    LIGAO

    SEGURANA

    SECRETARIA

    INFORMAES

    SITUAO

    RECURSOS

    DOCUMENTAO

    DESMOBILIZAO

    ESPECIALISTAS

    Subseo de

    socorro

    Subseo

    assistncia

    Subseo de

    reabilitao

    Subseo

    decretao

    rea de espera

    Subseo de

    servios

    Subseo de

    suporte

    Unidade de

    suprimentos

    Unidade de

    operacional

    Unidade mdica

    Unidade de

    alimentao

    Unidade

    comunicao

    Unidade de

    emprego

    Unidade de

    emprego custo

    Unidade de

    indenizaes

    Unidade de

    compra/contrato

    Unidade de

    instalao

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    46

    5.3 Protocolo de Coordenao Ao ser acionado o SCO, imediatamente cabe ao comando:

    Avaliar a situao preliminarmente e implementar as aes voltadas para segurana da operao e obteno de informaes, levando em considerao os procedimentos padronizados e planos existentes;

    Instalar formalmente o SCO (Sistema de Comando em Operaes) e assumir formalmente a sua coordenao (via rdio, telefone, e-mail ou pessoalmente com as equipes envolvidas).

    Estabelecer um Posto de Coordenao e comunicar aos recursos e superiores envolvidos sobre sua localizao.

    Estabelecer uma rea de espera e designar um encarregado, comunicando aos recursos a caminho sobre o local.

    Verificar a aplicao do Plano de Contingncia, implementando aes e levando em considerao: Cenrio identificado. Prioridades a serem preservadas. Metas a serem alcanadas. Recursos a serem utilizados (quem, o qu, onde quando, como e com que recursos). Organograma modular, flexvel, porm claro. Canais de comunicao. Perodo Operacional (Horrio de Incio e Trmino).

    Solicitar ou dispensar recursos adicionais conforme a necessidade identificada no Plano.

    Verificar a necessidade de implementar instalaes e definir reas de trabalho.

    Verificar a necessidade de implementar funes do SCO para melhorar o gerenciamento.

    Iniciar o controle da operao no posto de comando, registrando as informaes que chegam e saem do comando.

    Considerar a transferncia do comando ou instalao do comando unificado, se necessrio.

    Realizar uma avaliao da situao, verificando se as aes realizadas e em curso sero suficientes para lidar com a situao e, se necessrio, iniciar a fase seguinte, elaborando um novo Plano de Ao antes do fim do perodo operacional que estabeleceu.

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    47

    CONCLUSO

    Em 22 de julho de 2011 foi criada a Diretoria Geral de Defesa Civil do Municpio de

    Resende pela Lei 2862/11.

    A preveno dos desastres comea pela sua identificao. preciso definir tudo o que

    possa acontecer, em que freqncia e com que intensidade e at que ponto cada um dos

    desastres pode afetar a comunidade. So elaborados, portanto, dois estudos, que embasaro o

    resto do trabalho: Anlise de Risco e Anlise de Vulnerabilidade.

    O passo seguinte o trabalho conhecido como Mitigao, ou seja, eliminar as possveis

    causas de desastres ou tentar diminuir seus efeitos negativos. Duas classes de medidas

    podem ser executadas: estruturais e no estruturais. As medidas estruturais so,

    principalmente obras de engenharia, como a construo de diques ao longo de margens de

    rios, remoo de habitaes em margens de rios, encostas e outras reas de risco, etc.

    As medidas no estruturais so de carter legal, administrativo e financeiro, como

    proibio de construo em reas de riscos, incentivos e desincentivos ficais para novas

    construes em reas de risco, vigilncia sobre atividades de risco e, acima de tudo,

    campanhas permanentes e temporrias de educao pblica visando incutir nas pessoas o

    "senso do perigo" ou simples bom senso, cuja falta tem causado tanta destruio de vidas e de

    bens.

    Contudo, sabemos que nosso trabalho no termina aqui, a Diretoria Municipal de

    Defesa Civil de Resende trabalhar, sem medir esforos, para que este cenrio mude

    radicalmente, pois, somente desta maneira conseguiremos minimizar as vulnerabilidades de

    nossas comunidades.

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    48

    ANEXO A

    LOCALIZAO DO MUNICPIO DE RESENDE

    Mapa de Localizao no Estado do Rio de Janeiro

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    49

    ABREVIATURAS E SIGLAS

    APA rea de Proteo Ambiental

    APP rea de Proteo Permanente

    CBMERJ Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

    CEDAE Companhia Estadual de guas e Esgoto

    CGM Controladoria Geral do Municpio

    DGDEC Diretoria Geral de Defesa Civil

    CONDEC Conselho Nacional de Defesa Civil

    DER Departamento de Estradas e Rodagem

    DISME Distrital de Meteorologia

    DRM Departamento de Recursos Minerais

    EMATER Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural

    EMOP Empresa de Obras Pblicas

    GCM Guarda Civil Municipal

    GRAC Grupo de Atividades Coordenadas

    GRAENG Grupo de Apoio de Entidades No Governamentais

    IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    INEA Instituto Estadual do Ambiente

    INMET Instituto Nacional de Meteorologia

    PCAv Posto de Comando Avanado

    PGM Procuradoria Geral do Municpio

    PMERJ Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    ROC Residncia de Obras e Conservao

    SIMDEC Sistema Municipal de Defesa Civil

    SINDEC Sistema Nacional de Defesa Civil

    SMA Secretaria Municipal de Administrao

    SMASDH Secretaria Municipal de Assistncia Social e Direitos Humanos

    SMDR Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural

    SME Secretaria Municipal de Educao

    SMEL Secretaria Municipal de Esporte e Lazer

    SMF Secretaria Municipal de Fazenda

    SMG Secretaria Municipal de Governo

  • Plano de Contingncia para Risco Geolgico do Municpio de Resende.

    50

    SMOU Secretaria Municipal de Ordem Urbana

    SMOAUSP Secretaria Municipal de Obras, Arquitetura Urbanismo e Servios Pblicos

    SMS Secretaria Municipal de Sade

    SMTR Secretaria Municipal de Trabalho e Renda

    SMT Secretaria Municipal de Transporte

    DLC Departamento de Licitao e Contratos

    GP Gabinete do Prefeito

    ICCE Instituto de Criminalstica Calor boli

    AMAR Agncia do Meio Ambiente do Municpio de Resende

    AGN gua das Agulha Negras

    SMUA Secretaria Municipal de Urbanismo e Arquitetura

    SMSP Secretaria Municipal de Servio pblico

    DGDEC Departamento Geral de Defesa Civil do Estado do RJ