PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA DE ... - choro.ce.gov.br

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHORÓ

SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

Secretaria Municipal da Saúde de Choró – Avenida Cel. João Paracampos, S/N , Centro – CEP: 63.950-000 – Choró/ Ceará

E-mail: [email protected]

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA DE

ENFRENTAMENTO ÀS EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA PELO NOVO CORONAVÍRUS - CHORÓ

Versão 1.0

Choró, Março de 2020.

mailto:[email protected]





Marcondes de Holanda Jucá

Prefeito Municipal

Jamille Maria Paz Moura

Secretária Municipal da Saúde

Francisco de Assis Teixeira Galvino

Presidente do Conselho Municipal de Saúde






EQUIPE CONDUTORA DO PLANO GESTÃO Jamille Maria Paz Moura – Secretária Municipal da Saúde

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Kátia Melo Franco - Coordenador da Vigilância em Saúde

Luis Wagner da Silva - Coordenador das Endemias

Joab Colares de Lima - Coordenador da Vigilância Sanitária

IMUNIZAÇÃO

Francisca Luciana Leite Lucena - Coordenador da Vigilância em Saúde

ATENÇÃO PRIMÁRIA

Janio Marcio de Sousa - Coordenador da Atenção Primária

Karina Pinto Vasconcelos Dinelly - Coordenadora da Saúde Bucal

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Francisca Janaina de Queiroz - Coordenadora da Assistência Farmacêutica

CONTROLE AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA

Maria Irisdalva de Melo - Coordenadora do Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria

Carla Emanoela de M. Brasilino - Técnica

Gleiciano da Silva Pinto - Responsável pela Central de Regulação

HOSPITAL MUNICIPAL PE. JOSÉ BEZERRA FILHO

Josué Paiva Lima- Diretor Administrativo do Hospital Municipal

Claudio Roberto Tavares Pereira - Diretor Clínico do Hospital Municipal

Helenir Silva Oliveira - Gerente de Enfermagem do Hospital Municipal

Melina Maira do Nascimento Carneiro – Responsável pela Vigilância Epidemiológica do Hospital

LABORATÓRIO MUNICIPAL

Dieh Steffano Viridiano Sousa - Responsável pelo Laboratório Municipal

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Francisco de Assis Teixeira Galvino – Presidente do Conselho

Equipe Técnica/ Elaboração:


Kátia Melo Franco

Carla Emanoela de M. Brasilino

Maria Irisdalva de Melo






APRESENTAÇÃO

O Plano de Contingência contra o Novo Coronavírus (2019-nCoV) do município de

Choró apresenta as medidas a serem adotadas pelo nível local, abrangendo diversas áreas, que

devem trabalhar de forma articulada, buscando prevenir a entrada e disseminação do vírus,

incluindo estratégias de vigilância epidemiológica, sanitária, laboratorial, atenção primária,

além das ações de comunicação, informação e divulgação.

O Plano de Contingência contra o Novo Coronavírus (2019-nCoV) apresenta as

recomendações técnicas para o desenvolvimento e a estruturação de uma vigilância que objetiva

atualizar, informar e orientar profissionais de saúde e de outros setores quanto aos aspectos

epidemiológicos e medidas de prevenção e controle do Novo Coronavírus (2019-nCoV), com

vistas a alertar a possível ocorrência de casos confirmados da doença no município.

Reconhecendo a importância de implantar ações no sentido de evitar a

disseminação, é necessária a investigação imediata de todos os casos suspeitos de Novo

Coronavírus (2019-nCoV) para que as medidas de prevenção e controle possam ser

desencadeadas oportunamente.

Assim sendo, a Secretaria da Saúde do município de Choró elabora um Plano de

Contingência no sentido de controlar a entrada e disseminação do vírus, envolvendo outros

setores além da saúde, como: Secretaria de Educação e outras secretarias que possam contribuir

com as ações de prevenção e de comunicação e divulgação de informações educativas.


Secretária Municipal da Saúde de Choró

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 05

2. OBJETIVOS ............................................................................................................. 08

2.1. OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 08

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 08

3. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE LOCAL...................................... 09

4. RESPONSABILIDADES DO MUNICÍPIO ........................................................... 10

5. NOTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 11

5.1. IDENTIFICAÇÃO DE CASOS SUSPEITOS ................................................. 11

5.2. FLUXO DE NOTIFICAÇÃO ........................................................................... 12

6. COMPONENTES DO PLANO DE CONTINGÊNCIA ........................................ 13

6.1. SERVIÇOS PARA ATENDER CASOS SUSPEITOS ................................... 13

6.2. FLUXO DE TRANSPORTE SANITÁRIO PARA OS PACIENTES .......... 13

6.3. NÍVEL DE CONDIÇÕES E FLUXOS PARA ATENDER CASOS

SUSPEITOS CONFIRMADOS ...............................................................................

14

7. ATIVIDADES DE PREVENÇÃO /CONTROLE A SEREM IMPLANTADAS 16

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 17

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1. INTRODUÇÃO

O Novo Coronavírus foi identificado como a causa do surto de doença

respiratória detectado pela primeira vez em Wuhan, China. No início, muitos dos pacientes

do surto na China, teriam algum vínculo com um grande mercado de frutos do mar e

animais, sugerindo a disseminação de animais para pessoas. No entanto, um número

crescente de pacientes não teve exposição ao mercado de animais, indicando a ocorrência de

disseminação de pessoa para pessoa.

As infecções por coronavírus geralmente causam doenças respiratórias leves a

moderadas, semelhantes a um resfriado comum, podendo evoluir ao óbito em alguns casos.

Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de

saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV), identificada em

2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), identificada em 2012. Os

sintomas mais comuns dessas infecções podem incluir sintomas respiratórios (tosse,

dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros) e febre (a febre pode não

estar presente em alguns pacientes, como crianças, idosos, imunossuprimidos ou que fizeram

uso de medicamentos para diminuir a febre). Alguns casos de infecções pelo 2019-nCoV

apresentam sintomas gastrointestinais.

O 2019-nCoV se dissemina através de gotículas respiratórias quando os pacientes

tossem, falam alto ou espirram. O contato próximo também é uma fonte de transmissão (por

exemplo, contato com a conjuntiva da boca, nariz ou olhos através da mão contaminada).

Ainda não foi estabelecido se a transmissão pode ocorrer através da mãe-bebê verticalmente

ou através o leite materno.

O período de incubação acredita-se ser de até 14 dias após a exposição e a

suscetibilidade geral, por se tratar de um vírus novo. Sobre a imunidade não se sabe se a

infecção em humanos que não evoluíram para o óbito irá gerar imunidade contra novas

infecções e se essa imunidade é duradoura por toda a vida. O que sabemos é que a projeção

em relação aos números de casos está intimamente ligada à transmissibilidade e

suscetibilidade. Ainda não existe vacina para prevenir a infecção por 2019-nCoV.

As medidas de prevenção e controle de infecção pelo 2019-nCoV devem ser

implementadas pelos profissionais que atuam nos serviços de saúde para evitar ou reduzir ao

máximo a transmissão de microrganismos durante qualquer assistência à saúde realizada.

Essas orientações são baseadas nas informações atualmente disponíveis sobre o 2019-nCoV

e podem ser refinadas e atualizadas à medida que mais informações estiverem

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disponíveis, já que se trata de um microrganismo novo no mundo e, portanto, com poucas

evidências sobre ele.

Este documento visa sistematizar as ações e procedimentos de

responsabilidade do município, de modo a orientar os profissionais das unidades de saúde

no que diz respeito à preparação para um possível enfrentamento de casos da Covid-19,

além de esclarecer sobre a organização dos fluxos frente as situações que saiam da

normalidade.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CHORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE



2. OBJETIVOS

2.1. Geral

Organizar e viabilizar ações de prevenção e controle para o enfrentamento de

possível emergência da doença COVID-19 no município de Choró.

2.2. Específicos

Organizar e orientar o fluxo dos pacientes com suspeita de infecção pelo novo

Coronavírus (SARS-CoV-19), na rede municipal de saúde e com a rede de referência

definida pela SESA.

Organizar as ações de controle e vigilância, de acordo com o cenário epidemiológico;

Definir responsabilidades e prioridades, bem como organizar o fluxograma de resposta às

emergências em saúde pública municipal;

Definir fluxos de referência para atendimento aos casos suspeitos com sintomas

respiratórios leves e graves.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CHORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE



3. APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE LOCAL

O Município de Choró localiza-se no sertão central do Ceará, distante cerca de

190 km de Fortaleza, 25Km do município Pólo Quixadá, com população estimada de 13.521

habitantes, com 70% residindo na zona rural (IBGE/2010). Pertencente a Microrregional de

Saúde do Quixadá. Possui Sede do município e mais os distritos: Maravilha, Monte Castelo,

Caiçarinha, Barbada e Santa Rita. A Secretaria Municipal de Saúde, conta atualmente com os

setores de coordenação: Atenção Primária, Saúde Bucal, Vigilância Epidemiológica, Controle

de Endemias, Vigilância Sanitária, Central de Regulação, Imunização, Assistência

Farmacêutica, Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria. Os serviços de saúde da Secretaria

Municipal de Saúde são organizados de acordo com os princípios do SUS. O Sistema de

Saúde local atualmente possui 06 Equipes de Saúde da Família, 06 Equipes de Saúde Bucal,

01 Equipe NASF (composto por equipe multiprofissional - psicólogos, fisioterapeuta,

educador físico, nutricionista); um centro de fisioterapia; um Hospital Municipal de Pequeno

Porte com 16 leitos clínicos, pediátricos e obstétricos, sendo referência para todo o município

realizando o pronto atendimento. Tem como principais referências de nível ambulatorial –

Quixadá (unidades hospitalares e Policlínica), Quixeramobim (CEO) e Fortaleza. No nível

hospitalar possui referências para hospitais de Quixadá (Hospital Eudásio Barroso e Hospital

Municipal Jesus Maria José), Quixeramobim (Hospital Regional do Sertão Central) e

Fortaleza.

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4. RESPONSABILIDADES DO MUNICIPIO

Adequar a estrutura de saúde municipal para atender aos possíveis casos de

Coronavírus

Suprir as Unidades de Saúde de insumos básicos suficientes, necessários e

adequados para enfrentar a possível situação de emergência em saúde pública pelo

Coronavírus

Capacitar os profissionais para a identificação de suspeitos, medidas de prevenção,

controle e realização dos procedimentos seguros para coleta de amostras;

Orientar os profissionais de saúde acerca das atualizações sobre o novo vírus,

formas de prevenção e tratamento que forem surgindo;

Garantir intensificação e monitoramento das ações realizadas no município;

Realizar a intensificação da Vigilância dos Vírus Respiratórios frente à

investigação de casos suspeitos e confirmados de COVID-19;

Articular com a Superintendência Regional de Saúde do Sertão Central as ações a

serem estabelecidas para a viabilização da assistência em tempo oportuno;

Consolidar informações epidemiológicas e laboratoriais emitidas pelo Governo do

Estado e Ministério da Saúde, para que sejam encaminhadas aos profissionais da

rede de assistência à saúde do município;

Sensibilizar os profissionais para a vigilância, notificação, investigação e realização

das ações de prevenção e controle do COVID-19, em tempo oportuno;

Solicitar apoio à Superintendência Regional de Saúde do Sertão Central, nas

investigações e situações, conforme a necessidade, e quando necessário;

Fortalecer as atividades de Vigilância em Saúde dentro do município;

Acompanhar o monitoramento, análise e avaliação dos casos suspeitos e

confirmados de COVID-19, na Região, Ceará, Brasil e Mundo.

Fortalecer a intersetorialidade, articulando e envolvendo outros parceiros no

desenvolvimento de ações de prevenção

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5. NOTIFICAÇÃO

5.1. IDENTIFICAÇÃO DE CASOS SUSPEITOS

As ações que serão descritas a seguir, são fundamentadas nas informações pertinentes

ao novo coronavírus (2019-nCoV), em conformidade com o que o Ministério da Saúde e a

Organização Mundial da Saúde preconizam. Todo caso suspeito de Infecção Humana pelo novo

Coronavírus (2019-nCoV) deve ser tratado como um alerta. As decisões deverão ser tomadas a

partir de consenso entre o os envolvidos.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar, através de gotículas, por

contato pessoal com secreções e/ou objetos e superfícies contaminadas, como:

.

GOTÍCULAS DE SALIVA

ESPIRRO

TOSSE

SECREÇÃO NASOFARÍNGEAS

CONTATO COM PESSOAS DOENTES

CONTATO COM OBJETOS OU SUPERFICIES

CONTAMINADAS, SEGUIDO DE CONTATO COM A BOCA, NARIZ OU

OLHOS

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

•Estima-se que o período de incubação seja de 2 a 14 dias.

SUSCETIBILIDADE

•Existe suscetibilidade geral em todos os grupos, com idosos e pessoas com doenças preexistentescom maior probabilidade de se tornarem casos graves.

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5.2. FLUXO DE NOTIFICAÇÃO

Os casos suspeitos de infecção por 2019-nCoV devem ser comunicados imediatamente pelo

profissional de saúde responsável pelo atendimento VigilÂncia Epidemiológica do Município que

comunicará a Superintendência da Região de Saúde do Sertão Central e ao Centro de Informações

Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) nos telefones (85) 3101.4860 ou (85) 98724.0455 (Plantão

epidemiológico 24h) ou ainda pelo e-mail: [email protected] As ações pertinentes devem ser

desencadeadas a partir da definição de caso suspeito de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (2019-

nCoV), que no momento atual é:

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO:

Para definição de caso suspeito, é importante salientar que:

Além do quadro clínico, a identificação da procedência e do roteiro de

viagem nos últimos 14 dias deve ser realizada de forma mais detalhada possível (país e

cidade, número de vôo, datas, etc);

Deve-se levar em consideração os países atualmente afetados pela doença

e/ou contato com caso suspeito ou confirmado do novo coronavírus (COVID-2019),

conforme definições a serem estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e

SITUAÇÃO 3

Febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E contato próximo de caso confirmado de coronavírus

(2019-nCoV) em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

SITUAÇÃO 2

Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso2 suspeito para o

coronavírus (2019-nCoV), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU

SITUAÇÃO 1

Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo

com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU

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Ministério da Saúde (MS) e ressalta-se que essas definições podem sofrer alterações

diariamente. Ao se definir um caso como suspeito é importante:

Proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara

cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas;

Notificação do caso às autoridades epidemiológicas Local / Região / Estado

(contato telefônico e preenchimento da ficha de notificação);

Avaliar a gravidade do quadro clínico e seguir orientações em relação ao

transporte e internação dos casos suspeitos graves de acordo com a regulação local e

estadual;

Proceder a coleta de 2 (DUAS) amostras de swabs;

Realizar o levantamento dos contactantes ou comunicantes, os quais deverão

ser acompanhados pelos próximos 16 dias a contar da data do contato.

6. COMPONENTES DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

O Plano Municipal de Contingência do Coronavírus, está de acordo com os protocolos do

Ministério da Saúde e voltado para a operacionalização.

6.1. SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS

SERVIÇOS LOCAIS - Unidades Básicas de Saúde e Hospital Municipal Pe. José Bezerra Filho

SERVIÇOS HOSPITALARES DE REFERÊNCIA PARA ATENDIMENTO DOS

PACIENTES SUSPEITOS/CONFIRMADOS DA COVID-19

Hospital Municipal Pe. Jose José Bezerra Filho (referência para as Unidade Básicas de Saúde

do município)

Hospital Regional do Sertão Central (referência para o município)

6.2. FLUXO DE TRANSPORTE SANITÁRIO PARA OS PACIENTES

Os casos suspeitos ou confirmados de COVID – 19 que necessitarem de transferência, essa

será feita em ambulância com equipe de saúde necessária/equipada para o quadro e com EPIS exigidos,

conforme o protocolo de transferência de pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus.

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6.3. NÍVEL DE CONDIÇÕES E FLUXOS PARA ATENDER CASOS SUSPEITOS/CONFIRMADOS

O município irá adequar estrutura no Hospital Municipal para receber os pacientes, caso

necessite. Porém há necessidade de capacitar todos os funcionários para a adoção das medidas, conforme os

protocolos do Ministério da Saúde. Em caso de emergência em saúde pública pelo coronavírus, irá receber

casos suspeitos, notificar, coletar SWAB e orientar/conduzir casos simples sem complicação. Os casos

complicados serão encaminhados para o serviço de referência Hospital Regional do Sertão Central.

FLUXOGRAMA PARA SUSPEITA DE CORONAVÍRUS

UNIDADE DE SAÚDE (UBS / Hospital)

Recepcionista: perguntar se o paciente apresenta febre* e

sintoma respiratório**

SIM NÃO

*FEBRE: considerada a

partir de ≥37,8ºC

**SINTOMA

RESPIRATÓRIO: Tosse,

dificuldade para respirar,

produção de escarro,

congestão nasal ou

conjuntival, dificuldade

para deglutir, dor de

garganta, coriza,

saturação O2<95%, sinais

de cianose, batimento de

asa do nariz, tiragem

intercostal e dispneia.

Fornecer máscara ao paciente para

uso imediato

Priorizar atendimento

Na triagem: ENFERMEIRO deve perguntar sobre a

existência de febre e histórico de viagem para o

exterior nos últimos 14 dias

SIM NÃO

Não há

necessidade de

investigação para

Coronavírus

Atendimento médico para

anamnese

Em caso suspeito de

infecção por Coronavírus

Seguir o fluxo de

atendimento habitual de

na Unidade

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Alocar o paciente em Isolamento

Respiratório*** no Hospital Municipal

Preencher a ficha de notificação para COVID-19

e SRAG e acionar imediatamente a equipe de

coleta de material

O paciente deve aguardar na unidade de

saúde a chegada da equipe de coleta do

material para análise laboratorial

Paciente com boas condições clínicas

– Casos leves

Paciente com complicações clínicas –

Casos Graves

Encaminhar para unidade

hospitalar de referência: HOSPITAL

REGIONAL DO SERTÃO CENTRAL. O

transporte deverá ser realizado

através de ambulância com equipe

devidamente paramentada.

Após a coleta encaminhar amostra ao

LACEN CE

O paciente deverá ser orientado para

iniciar isolamento domiciliar

***Isolamento Respiratório: acomodar o paciente em uso de máscara cirúrgica a 2 metros de distância dos demais

indivíduos.

Em caso suspeito de infecção por

Coronavírus Comunicar/ notificar

imediatamente à Vigilância

Epidemiológica

Isolamento domiciliar até

obtenção dos resultados de

exames

Recomenda-se MEDIDAS DE

PRECAUÇÃO, acompanhamento

pela ATENÇÃO BÁSICA

Investigação do

caso para

notificação online,

conforme

Protocolo de

tratamento do

Novo Coronavírus

2019

CASO

SUSPEITO

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7. ATIVIDADES DE PREVENÇÃO/CONTROLE A SEREM IMPLANTADAS

1. CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS - Todos os profissionais de saúde, atenção

primária e assistência hospitalar, bem como todos os profissionais que trabalham na saúde

(auxiliares de serviços gerais, motoristas, etc) serão capacitados sobre a COVID-19, medidas de

prevenção e controle.

Responsável – Vigilância Epidemiológica e demais coordenações da saúde

2. IDENTIFICAR E ADEQUAR AMBIENTE NA UNIDADE HOSPITALAR LOCAL PARA

ISOLAMENTO DE CASO SUSPEITO, QUANDO NECESSÁRIO

Responsável – Gestora em parceria com a equipe de coordenação (Secretaria e Hospital)

3. AQUISIÇÃO DE INSUMOS E EPIs ADEQUADOS, CONFORME RECOMENDAÇÃO

DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Responsável - Gestora da Saúde

4. MOBILIZAÇÃO DAS AUTORIDADES LOCAIS PARA INFORMAÇÃO DA

SITUAÇÃO EMERGENCIAL ATUAL

Responsável – Gestora da Saúde

5. MOBILIZAÇÃO/ARTICULAÇÃO DE PARCERIAS PARA A REALIZAÇÃO DAS

ATIVIDADES – Fortalecimento da Intersetorialidade (Envolver todos os setores públicos)

Responsável – Gestora da Saúde

6. AÇÕES INFORMATIVAS / EDUCATIVAS – Palestras nas salas de espera dos serviços de

saúde / Palestras nas escolas / Cartazes educativos nos prédios públicos

Responsável - Equipes de Saúde da Família / Coordenações da Saúde / Parceiros da Secretaria de

Educação e demais Secretarias do município

7. IDENTIFICAR CASO SUSPEITO, NOTIFICAÇÃO, INVESTIGAÇÃO, PRESTAR

ASSISTÊNCIA

Responsável - Equipes de Saúde da Família, Equipes do Hospital

8. MONITORAMENTO DE CASOS SUSPEITOS E CONTATOS

Responsável - Equipes de Saúde da Família / Vigilância Epidemiológica

9. ADEQUAR OS FLUXOS PARA NOTIFICAÇÃO, MONITORAMENTO E REGISTRO

DE INFORMAÇÕES - Monitorar, diariamente, a situação real para avaliar a gravidade do evento

e adotar as medidas, conforme a situação identificada.

Responsável - Gestora da Saúde, Vigilância Epidemiológica e demais coordenações da saúde

10. MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO DO PLANO

Responsável - Equipe Condutora do Plano

ATENÇÃO!!!!!

Este Plano, caso necessário, poderá sofrer alterações, redimensionamento das ações.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo

Coronavírus COVID-19. 2020.

CEARÁ, Governo do Estado. PLANO ESTADUAL DE CONTINGÊNCIA PARA RESPOSTA ÀS

EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA Novo Coronavírus (2019-nCoV). 2020

Li Q, Guan X, Wu P, Wang X, Zhou L, Tong Y, et al. Early Transmission Dynamics in Wuhan, China, of

Novel Coronavirus-Infected Pneumonia. N Engl J Med [Internet]. 2020;1–9. Available from:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31995857

Lu R, Zhao X, Li J, Niu P, Yang B, Wu H, et al. Genomic characterisation and epidemiology of 2019 novel

coronavirus: implications for virus origins and receptor binding. Lancet (London, England) [Internet].

2020;6736(20):1–10. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32007145

Chen N, Zhou M, Dong X, Qu J, Gong F, Han Y, et al. Epidemiological and clinical characteristics of 99

cases of 2019 novel coronavirus pneumonia in Wuhan, China: a descriptive study. Lancet (London, England)

[Internet]. 2020;6736(20):1–7. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32007143

Wang D, Hu B, Hu C, Zhu F, Liu X, Zhang J, et al. Clinical Characteristics of 138 Hospitalized Patients

With 2019 Novel Coronavirus-Infected Pneumonia in Wuhan, China. Jama [Internet]. 2020;1–9. Available

from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32031570

Chen Z-M, Fu J-F, Shu Q, Chen Y-H, Hua C-Z, Li F-B, et al. Diagnosis and treatment recommendations for

pediatric respiratory infection caused by the 2019 novel coronavirus. World J Pediatr [Internet]. 2020;

Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32026148

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