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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO

CURRICULAR

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

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Conteúdo 1. Nota Introdutória .......................................................................................................................5

2. Visão do Projeto Educativo .........................................................................................................5

2.1. Missão ....................................................................................................................................5

2.2. Valores ....................................................................................................................................5

2.3. Princípios orientadores ...........................................................................................................6

2.4. Perfil do aluno .........................................................................................................................6

2.5. Perfil do educador ...................................................................................................................7

2.6. Visão .......................................................................................................................................7

3. Formas de Organização Geral .....................................................................................................8

3.1. Calendário Escolar ...................................................................................................................8

3.2. Funcionamento da organização – Código de Conduta ..............................................................8

A. Código de Conduta dos Alunos ...............................................................................................8

1. Deveres dos alunos ................................................................................................................8

2. Na sala de aula .......................................................................................................................9

B. Código de Conduta do Pessoal Docente e Não Docente ........................................................ 10

C. Código de Conduta dos Pais/Encarregados de Educação....................................................... 10

3.3. Oferta Educativa ................................................................................................................... 11

4. Organização Curricular ............................................................................................................. 11

4.1. Horários de Funcionamento .................................................................................................. 11

4.1.1. Pré-Escolar ..................................................................................................................... 11

4.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico ................................................................................................ 11

4.1.3. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário ....................................................... 12

4.2. Critérios para a Constituição de Turmas ................................................................................ 12

4.3. Critérios para a elaboração dos Horários ............................................................................... 13

4.3.1. Princípios........................................................................................................................ 13

4.3.2. Critérios gerais ............................................................................................................... 13

4.3.3. Critérios de nomeação dos Diretores de Turma .............................................................. 14

4.3.4. Elaboração dos Horários ................................................................................................. 14

4.4. Critérios para a distribuição de Serviço .................................................................................. 15

4.4.1. Critérios Gerais de distribuição de serviço ...................................................................... 15

4.4.2. Critérios específicos de distribuição de serviço ............................................................... 16

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5. Desenho Curricular................................................................................................................... 17

5.1. Pré-Escolar ............................................................................................................................ 17

5.2. 1º Ciclo.................................................................................................................................. 17

5.3. 2º Ciclo do Ensino Básico ....................................................................................................... 18

5.4. 3º Ciclo do Ensino Básico ....................................................................................................... 19

5.5. Turmas dos Cursos Vocacionais ............................................................................................. 20

5.6. Programa Integrado de Educação e Formação ....................................................................... 21

5.7. Ensino Secundário ................................................................................................................. 21

6. Articulação Curricular ............................................................................................................... 22

6.1. Articulação Curricular Vertical ............................................................................................... 22

6.2. Articulação Curricular Horizontal ........................................................................................... 22

7. Avaliação do aluno ................................................................................................................... 23

7.1. Enquadramento .................................................................................................................... 23

7.2. Critérios Gerais de Avaliação ................................................................................................. 23

7.2.1. Critérios de Avaliação Específicos da Educação Pré-escolar ............................................. 23

7.2.1.1. Finalidades .................................................................................................................. 24

7.2.1.2. Princípios ..................................................................................................................... 24

7.2.1.3. Critérios ....................................................................................................................... 24

7.2.2. Critérios de avaliação específicos dos Ensinos Básico e Secundário ................................. 25

7.3. Modalidades de Avaliação ..................................................................................................... 25

7.3.1. Avaliação diagnóstica ..................................................................................................... 26

7.3.2. Avaliação formativa ........................................................................................................ 26

7.3.3. Avaliação sumativa ......................................................................................................... 27

7.4. Efeitos da Avaliação Sumativa ........................................................................................... 28

7.4.1. Progressão / retenção no ensino básico .......................................................................... 28

7.4.2. Critérios de progressão / retenção no ensino secundário ................................................ 29

7.5. Avaliação Externa .................................................................................................................. 30

7.5.1. Provas de aferição .......................................................................................................... 30

7.5.2. Provas finais de ciclo....................................................................................................... 31

7.5.3. Exames Nacionais ........................................................................................................... 32

7.5.3.1. Admissão a Exame ....................................................................................................... 32

7.5.3.2. Aprovação no Exame Nacional ..................................................................................... 32

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7.6. Provas de Equivalência à Frequência ..................................................................................... 32

7.7. Conclusão do Ensino Secundário ........................................................................................... 33

7.8. Critérios de avaliação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais ............................. 34

7.8.1. Alunos com NEE que cumprem o currículo comum ......................................................... 35

7.8.2. Alunos com Currículo Específico Individual (CEI) ............................................................. 35

7.9. Critérios de Avaliação dos Cursos Vocacionais ....................................................................... 37

7.10. Avaliação do Programa Integrado de Educação e Formação ................................................ 38

8. Medidas Pedagógicas para a Promoção do Sucesso Educativo.................................................. 39

8.1. Apoios Educativos ................................................................................................................. 39

8.1.1. Apoio Educativo no 1º ciclo ............................................................................................ 39

8.1.2. Apoios ao Estudo ............................................................................................................ 39

8.2. Outras medidas de promoção do sucesso educativo definidas............................................... 40

8.3. Plano de Nacional Estratégico Para a Promoção do Sucesso Educativo .................................. 41

8.4. Apoio Especializado a alunos com Necessidades Educativas Especiais ................................... 49

8.5. Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência ............................................................... 50

8.6. Gabinete de apoio individual ao aluno................................................................................... 51

9. Envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação no acompanhamento dos seus educandos e

na vida da escola .......................................................................................................................... 56

10. Rede de Parcerias e Protocolos .............................................................................................. 56

11. Projetos de desenvolvimento Didático, Pedagógico, Científico e Atividades de Complemento

Curricular ..................................................................................................................................... 57

11.1. Componente de Apoio à Família .......................................................................................... 57

11.1.1. Atividades de animação e de apoio à família no pré-escolar ......................................... 57

11.1.2. Componente de apoio à família no 1º ciclo ................................................................... 57

11.2. Atividades de Enriquecimento Curricular ......................................................................... 58

11.3. Atividades de ocupação dos tempos letivos por ausência do docente .............................. 59

11.4. Biblioteca Escolar ................................................................................................................ 60

11.4.1. Definição ...................................................................................................................... 60

11.4.2. Objetivos ...................................................................................................................... 60

11.4.3. Política Documental...................................................................................................... 61

11.4.4. Plano de Ação ............................................................................................................... 62

11.4.5. Plano Anual de Atividades ............................................................................................ 62

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11.5. Projetos............................................................................................................................... 62

11.5.1. Plano Educação Saúde .................................................................................................. 62

11.5.2. Escola Alerta ................................................................................................................. 62

11.5.3. Parlamento Jovem ........................................................................................................ 63

11.5.4. Clube Europeu .............................................................................................................. 63

11.5.5. Clube das Artes ............................................................................................................. 63

11.5.6. Clube de Informática .................................................................................................... 63

11.5.7. Eco Escolas ................................................................................................................... 63

11.5.7. Teatro .......................................................................................................................... 64

11.5.8. ERASMUS+ ................................................................................................................... 64

11.5.9. Desporto Escolar .......................................................................................................... 64

11.5.10. Clube Jornalismo ........................................................................................................ 65

11.5.11. Crise às Negas e Campo de Férias ............................................................................... 65

11.5.12. Projeto ESCXEL ........................................................................................................... 65

1.5.13. Projeto Mais Sucesso .................................................................................................... 66

12. Orientações para a elaboração do Plano de Grupo/Turma...................................................... 66

13. Plano de Formação do Agrupamento ..................................................................................... 67

14. Avaliação do Plano de Desenvolvimento Curricular ................................................................ 67

15. Informação e divulgação do Plano de Estudos e do Desenvolvimento do Currículo ................. 67

Plano de Formação do Pessoal docente ....................................................................................... 79

Plano de Formação do Pessoal Não Docente ................................................................................ 82

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1. Nota Introdutória

No cumprimento do Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho, com as alterações previstas no

Decreto-Lei nº91/2013 de 10 de julho, o presente documento - Plano de Desenvolvimento

Curricular (PDC) - pretende abranger todos os pressupostos inerentes à filosofia de atuação

deste agrupamento, articulando todos os documentos orientadores do Agrupamento de

Escolas José Sanches e São Vicente da Beira, tais como o projeto educativo, o contrato de

autonomia e o regulamento interno.

Partindo dessas orientações, o Plano de Desenvolvimento Curricular explicita a forma

como se operacionalizam os objetivos definidos por forma a promover o sucesso educativo

dos nossos jovens.

Construído a partir de um conjunto de decisões partilhadas pelos diferentes órgãos de

Administração e Gestão e pelas Estruturas de Orientação Educativa do Agrupamento, visa

concretizar as orientações curriculares de âmbito nacional, em propostas de intervenção

que se entendem como as mais adequadas a este Agrupamento.

2. Visão do Projeto Educativo O presente PDC tem como instrumento de suporte o Projeto Educativo pretendendo dar

cumprimento à visão e à missão inerentes ao mesmo.

2.1. Missão

2.2. Valores De acordo com os padrões da comunidade educativa do Agrupamento, ambicionamos

determinados valores para o quotidiano dos elementos que constituem esta mesma

comunidade:

Respeito

Responsabilidade

Solidariedade

Cidadania

Profissionalismo

Honestidade

Educar e formar jovens empreendedores e habilitados para dar respostas de qualidade aos

desafios da sociedade.

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2.3. Princípios orientadores A filosofia organizacional deste Agrupamento liga-se aos princípios da Administração

Pública e aos a seguir apontados:

Princípio da qualidade educativa - promoção de uma cultura de qualidade/

excelência a nível educativo e organizacional.

Princípio da formação pessoal e social - promoção de atitudes e valores que

permitam a formação de cidadãos conscientes e solidários, capacitando-os para a

resolução dos problemas da vida.

Princípio do conhecimento - aquisição de conhecimento que abarquem a realidade

científica e técnica das diferentes áreas/ disciplinas.

Princípio da cidadania - participação ativa de cada elemento da comunidade

educativa orientado por valores de diálogo, transparência, cooperação e solidariedade.

Princípio da igualdade - criação de oportunidades diferenciadas de sucesso

educativo de acordo com as características de cada um

Princípio do saber - desenvolvimento do gosto pelo trabalho, pelo estudo e pela

investigação.

2.4. Perfil do aluno À saída do Agrupamento considera-se que os alunos, em termos de atitudes e valores,

capacidades, aptidões e competências deverão apresentar o seguinte perfil:

Ter capacidade de tomar decisões

Manifestar atitudes e hábitos de trabalho

Conviver segundo parâmetros de respeito e tolerância

Trabalhar em cooperação com os outros

Manifestar curiosidade e desejo de saber

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2.5. Perfil do educador O perfil do educador deve ter em conta três qualidades: a qualidade científica e intelectual

(procura constante e aprofundamento dos saberes, rigor científico e riqueza de

conhecimento), a qualidade humana pessoal e ética (abertura em relação ao diálogo e ao

compromisso com o outro, à riqueza de motivar, do acreditar sempre, de valorizar o outro)

e a qualidade profissional.

O agrupamento considera que todas elas são muito importantes no entanto a qualidade

profissional, ou seja, manter uma boa gestão da sala de aula, a procura de formação

contínua e o saber comunicar, é a qualidade que deve predominar sobre as outras.

2.6. Visão

Educar para conhecer, para saber, para saber fazer e para viver com os outros.

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3. Formas de Organização Geral

3.1. Calendário Escolar

O calendário define-se tendo em conta o enquadramento legal e será, no final de cada ano

letivo, aprovado em Conselho Pedagógico.

3.2. Funcionamento da organização – Código de Conduta

O Código de Conduta do agrupamento define as regras para todos os intervenientes

no processo de ensino e aprendizagem, com o intuito de promover o bom funcionamento

da instituição. Considera-se o conhecimento do código de conduta essencial para o

desenvolvimento das competências sociais e pessoais

A. Código de Conduta dos Alunos

1. Deveres dos alunos

1. Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente.

2. Respeitar os outros alunos.

3. Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,

mobiliário e espaços escolares, fazendo correto uso dos mesmos.

4. Ser assíduos, pontuais e empenhados no cumprimento de todos os seus deveres, no

âmbito das atividades escolares.

5. Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade

educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente

do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou

patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos.

6. Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo

com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos.

7. Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa.

8. Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização do encarregado de

educação ou da direção da escola.

9. Não possuir e/ou não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das

mesmas.

10. Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem

autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão

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dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro

da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar

registada.

11. Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros

meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem

autorização da direção da escola.

12. Cuidar da sua higiene pessoal e apresentar-se com vestuário que se revele adequado,

em função da idade, da dignidade do espaço e das atividades escolares.

13. Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em

equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades

decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os

lesados relativamente aos prejuízos causados.

14. Não entrar nos pavilhões sem autorização do professor e/ou assistente operacional.

15.Comunicar ao professor/assistente operacional/direção, sempre e logo que seja detetado

material danificado.

16. Não promoverem/cometerem qualquer tipo de fraude.

17. Entrar e sair em todos os espaços escolares de forma ordeira.

18. Não utilizar patins, skates, bicicletas ou outros meios similares, dentro do recinto

escolar.

19. Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, regulamento interno e código de conduta.

2. Na sala de aula

Os alunos:

1. No início e no final de cada aula, o delegado de turma deverá cooperar com o professor

na verificação do estado da sala e do seu equipamento (limpeza, material danificado ou

desaparecido, etc.).

2. É totalmente interdito qualquer tipo de utilização dos telemóveis ou outros

equipamentos multimédia durante as aulas. Estes deverão estar desligados e dentro das

mochilas ou malas.

3. Não podem levantar-se sem autorização.

4. Não podem mascar pastilha elástica.

5. Não podem usar bonés, gorros ou capuzes.

6. Não podem comer e/ou beber, com exceção de água.

7. Devem respeitar as regras de comunicação.

8. Têm de fazer os trabalhos pedidos pelo professor e participar ativamente nas tarefas

propostas.

9. Têm de deixar a sala de aula limpa e arrumada.

10. Não podem mexer nos estores sem autorização do professor.

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B. Código de Conduta do Pessoal Docente e Não Docente

Os professores e assistentes operacionais têm o dever de: 1. Exercer o seu papel de figura de autoridade.

2. Conhecer bem as suas funções e os procedimentos do Agrupamento.

3. Fazer cumprir as normas e as regras do Agrupamento e agir de acordo com os

procedimentos instituídos.

4. Fazer um esforço construtivo para criar condições de aprendizagem saudáveis e seguras.

5. Chegar a horas e só deixar os alunos sair da aula à hora prevista.

6. Respeitar os alunos e todos os membros da comunidade escolar e fazer-se respeitar.

7. Participar na educação dos alunos e membros da comunidade.

8. Exercer as suas funções com empenho e profissionalismo.

9. Comunicar superiormente sempre que algo não esteja a correr de acordo com o previsto.

10. Garantir que os espaços fiquem limpos e arrumados.

11. Não utilizar telemóveis ou outros equipamentos multimédia nos espaços de aula e

durante as mesmas, para uso pessoal.

12. Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de

violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de outros (equipa de

intervenção e apoio/diretores de turma/professores tutores/direção).

C. Código de Conduta dos Pais/Encarregados de Educação

Os pais e encarregados de educação têm o dever de:

1. Ser responsáveis pela educação dos seus filhos.

2. Colaborar no cumprimento das regras definidas no código de conduta dos alunos.

3. Exercer o seu papel de figura de autoridade, estabelecendo limites.

4. Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e

incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores,

assistentes operacionais, assistentes técnicos e os colegas da escola, contribuindo para a

preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa.

5. Manter-se informados acerca de tudo o que se relaciona com os seus filhos.

6. Comunicar com o diretor de turma/professor titular de turma, sempre que julguem

pertinente, nas horas estipuladas para o efeito.

7. Promover a comunicação saudável com o Agrupamento, confiando e dando

credibilidade à escola.

8. Participar ativamente na gestão de problemas de indisciplina.

9. Verificar regularmente as mensagens da escola através da caderneta escolar, ou outros

meios de comunicação.

10. Verificar regularmente o caderno diário e acompanhar os trabalhos de casa do seu

educando.

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11. Comparecer sempre que forem chamados à escola.

12. Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando.

13. Manter atualizados os seus contactos telefónicos, endereço postal e eletrónico, bem

como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração.

14. Promover uma cultura de trabalho, de empenho e de brio pessoal.

15. Conhecer o estatuto do aluno e o regulamento interno da escola

3.3. Oferta Educativa

- Pré-escolar

- Ensino Regular

Ensino Básico - 1º, 2º e 3º ciclos e ensino artístico de música

Ensino Secundário - Cursos científico-humanísticos: Ciências e Tecnologias e Línguas e

Humanidades

- Curso Vocacional

- Programa Integrado de Educação e Formação

4. Organização Curricular

4.1. Horários de Funcionamento

4.1.1. Pré-Escolar

O horário do jardim-de-infância é definido em reunião com as educadoras, a autarquia e os

encarregados de educação, devendo constar na ata conforme legislação em vigor.

4.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico

O horário organiza-se da seguinte forma:

Período da manhã:

Centro Educativo de Alcains - 9.00h às 12.30h

Escola Básica Integrada de São Vicente da Beira – 8.30h às 12.00h

Período da tarde:

Centro Educativo de Alcains - 14.00h às 16.15h

Escola Básica Integrada de São Vicente da Beira – 13.00h às 15.00h

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4.1.3. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário

O horário organiza-se da seguinte forma:

Escola Básica Integrada de São Vicente da Beira: das 8h30 às 16h30

Escola Básica e Secundária de Alcains: das 8h30 às 17h00

4.2. Critérios para a Constituição de Turmas

No exercício da competência que lhe é atribuída pelo Decreto-Lei 75/2008, alterado pelo

Decreto-lei 132/2012, e tendo como base a legislação em vigor, o Conselho Pedagógico

definiu os seguintes critérios para a constituição de turmas nos vários níveis de ensino:

Na constituição de turmas, em quaisquer níveis de ensino, prevalecem os critérios de

ordem pedagógica;

Respeitar a heterogeneidade, tendo em conta a idade, sexo e o perfil dos alunos;

Assegurar a continuidade do grupo-turma, respeitando, contudo, as orientações dos

educadores/professores titulares de grupo/turma do Pré-escolar, 1º Ciclo, do conselho de

turma no 2º e 3º Ciclos, desde que estas não contrariem a legislação e estejam devidamente

fundamentadas;

A distribuição dos alunos retidos far-se-á de forma equilibrada pelas várias turmas;

Integrar, de acordo com a lei vigente e as indicações dos docentes do ensino especial, os

alunos com necessidades educativas especiais (indicação das medidas do regime educativo

especial a adotar). Desde que previsto no PEI do aluno, estas turmas serão constituídas por

20 alunos e não poderão incluir mais de 2 alunos nesta situação.

Serão colocados na mesma turma alunos vindos do estrangeiro, com dificuldades especiais

em Língua Portuguesa, a fim de facilitar a implementação das medidas de apoio

pedagógico legalmente previstas.

A opção de Língua Estrangeira, sobretudo nas turmas do ano inicial do 3º ciclo;

Cabe à diretora, após a apresentação das propostas de constituição de turmas, pedir junto

dos serviços do Ministério de Educação as respetivas autorizações, devidamente

fundamentadas, das turmas que não respeitem os preceitos legais definido no Despacho

normativo n.º 7-B/2015 de 7 de maio.

Assim conforme previsto no Despacho normativo n.º 7-B/2015 de 7 de maio e do despacho

normativo nº1-H/2016, as turmas são constituídas por:

Pré-escolar – grupos: 20-25 crianças

Quando se trate de um grupo homogéneo de crianças de 3 anos de idade, não pode ser

superior a 15 o número de crianças confiadas a cada educador.

1ºCEB – 26 alunos/ turma. Com mais de dois anos de escolaridade:18 alunos ou 22 alunos,

caso a escola seja de lugar único.

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2º e 3ºCEB e Ensino Secundário – 26 a 30 alunos.

7º e 8º anos e Secundário - Disciplina de opção: 20 alunos.

Especialização nos Cursos artísticos especializados – 15 alunos.

Turmas de continuidade – a funcionar com qualquer número de alunos se for única.

No ensino básico - turmas de alunos com NEE com direito a integração em turma reduzida

(2 no máximo em cada turma) – 20 alunos.

PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DE TURMA

- O encarregado de educação poderá, no prazo de cinco dias úteis e após afixação das listas

provisórias das turmas, requerer por escrito a transferência de turma do seu educando,

fundamentando a razão desse pedido.

- Cabe à Diretora deferir ou não o requerimento por razões de carácter pedagógico e/ou

administrativas, ouvidos os professores titulares de turma/ diretores de turma da turma de

matrícula e da turma pretendida e o coordenador de diretores de turma.

4.3. Critérios para a elaboração dos Horários

4.3.1. Princípios

A responsabilidade da distribuição do serviço docente é do Diretor, de acordo com o

disposto na alínea d) do ponto 4 do artigo 20º do Decreto-Lei n.º 75/2008, alterado pelo

Decreto-Lei n.º 137/2012.

É competência do Diretor superintender a elaboração dos horários, aplicados os critérios

definidos pelo Conselho Pedagógico e aprovados em Conselho Geral, de acordo com o

disposto na alínea c), ponto 4 do artigo 20º, alínea l), ponto 1 do artigo 13º e alínea k) do

artigo 33º do Decreto-Lei, acima mencionado.

A elaboração de horários quer das turmas quer dos professores obedecerá primordialmente

a critérios de ordem pedagógica.

Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses dos discentes e da escola, no

respeito inequívoco dos normativos legais vigentes e do regulamento interno.

4.3.2. Critérios gerais

A apresentação de cada horário obedecerá ao esquema de tempos letivos devidamente

definidos quanto ao seu início e conclusão, em cada um dos estabelecimentos que

constituem o Agrupamento de Escolas José Sanches e São Vicente da Beira.

Cada aula dos 2º, 3º ciclos e secundário corresponderá a um bloco de 90 minutos ou a um

segmento de 45 minutos.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

14

O período mínimo destinado ao almoço será de uma hora de acordo com o estabelecido no

Despacho Normativo n.º 7-B/2013, com nova redação pelo Despacho Normativo n.º 1-

H/2016.

As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 1 hora após o término do período

definido para o almoço, em cada dia e turma, de acordo com despacho citado

anteriormente.

As reuniões dos órgãos de administração e gestão, estruturas de orientação educativa e

serviços especializados de apoio educativo, não podem colidir com as atividades letivas.

4.3.3. Critérios de nomeação dos Diretores de Turma

Na atribuição das Direções de Turma deve atender-se ao seguinte critério: dar sequência ao

cargo ao longo do ciclo de estudos. Deverá atender-se também ao perfil do docente, quer a nível da sua relação com os alunos

e encarregados de educação, quer a nível do grau de desempenho do cargo, bem como à

experiência do mesmo. Deve evitar-se a atribuição de mais do que uma direção de turma ao mesmo docente e a

docentes que não tenham todos os alunos da turma.

4.3.4. Elaboração dos Horários

No Pré-escolar:

O horário dos alunos deve ser distribuído ao longo dos 5 dias da semana de modo

equilibrado, de acordo com o número de horas do respetivo plano de estudos.

Auscultados os encarregados de educação e autarquia, deverá ser articulada a componente

da responsabilidade da educadora e a componente de apoio à família.

No 1º Ciclo:

O horário dos alunos deve ser distribuído ao longo dos 5 dias da semana de modo

equilibrado, de acordo com o número de horas do respetivo plano de estudos.

As atividades curriculares serão geridas pelo professor tendo em conta as indicações

legalmente previstas para cada área curricular disciplinar (matrizes curriculares do

Decreto-Lei nº 139/2012 e do Decreto-Lei n.º 91/2013, alterados pelo Decreto Lei nº

17/2016) e das opções assumidas pelo departamento, aprovadas em Conselho Pedagógico.

Deverão ser definidas em departamento curricular as formas de articulação das atividades

curriculares da responsabilidade do professor titular de turma com as Atividades de

Enriquecimento Curricular.

No sentido de serem colmatadas as dificuldades sentidas pelas famílias, organizar-se-ão

atividades de tempos livres.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

15

Nos 2º/3º Ciclos do EB e no Ensino Secundário:

O horário dos alunos deve ser distribuído ao longo dos 5 dias da semana de modo

equilibrado, prevendo, sempre que possível, pelo menos uma tarde livre, de acordo com o

número de horas do respetivo plano de estudos. Excetuam-se desta condição as turmas dos

cursos profissionais e vocacionais.

Nos dias com maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição onde se

integrem disciplinas de caráter teórico e disciplinas de caráter prático.

Na distribuição da carga letiva semanal não podem existir furos nem aulas isoladas.

Nenhuma turma poderá ter mais do que 6 segmentos de 45 minutos ou 3 blocos de 90

minutos consecutivos, estipulando-se deste modo o limite de tempo admissível entre aulas

de dois turnos distintos do dia (ou seja período da manhã e da tarde).

Relativamente ao funcionamento das aulas da tarde, deverá evitar-se colocá-las na tarde de

4ª feira, uma vez que colide com as atividades do Desporto Escolar e Projetos.

Poderá efetuar-se uma alteração pontual aos horários dos alunos para efeitos de

substituição por ausência dos docentes.

4.4. Critérios para a distribuição de Serviço

4.4.1. Critérios Gerais de distribuição de serviço

No âmbito da distribuição de serviço docente, reafirma-se o primado da importância fulcral

do aluno na escola, pelo que as preferências dos docentes apenas deverão ser tomadas em

conta quando não colidam com os objetivos da escola enquanto instituição, não

prejudiquem o seu bom funcionamento nem contrariem as disposições legais e

regulamentares.

Procurar-se-á manter a continuidade do professor na turma, desde que não haja motivos

que aconselhem a sua substituição (situações registadas em documentos oficiais ou do

conhecimento da Direção) ou por proposta de melhor funcionamento das atividades letivas

decidido em reunião de departamento.

Na distribuição de serviço dever-se-á ter em linha de conta a adequação do perfil do

professor às necessidades da turma designadamente quanto àquelas que apresentem

problemas de assiduidade, indisciplina, insucesso repetido, etc.

Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame final a

professores para os quais haja previsibilidade de ausência prolongada.

A distribuição de serviço no grupo de recrutamento deverá obedecer ao princípio da

equidade, evitando deste modo a atribuição de vários níveis de ensino ao mesmo docente,

com exceção da distribuição de serviço letivo da Escola Básica de São Vicente da Beira,

em que os docentes deverão assumir todos os níveis da disciplina que lecionam por forma

a reduzir os encargos com deslocações.

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16

4.4.2. Critérios específicos de distribuição de serviço

O critério de distribuição da componente letiva aos docentes define-se pela continuidade

pedagógica dentro do mesmo ciclo de estudos, respeitando a legislação na atribuição de

horários com ausência da componente letiva, à exceção do pré-escolar, em que nos anos de

concurso interno prevalece a graduação profissional.

Para os docentes da educação especial estabelecem-se, por ordem de prioridade, os

seguintes critérios na distribuição de serviço:

Continuidade pedagógica (salvaguardando situações em que, por razões atrás enunciadas e

pedagogicamente se imponha outra necessidade);

Graduação profissional;

Alunos novos - Alunos com CEI serão atribuídos ao docente que tiver menor número de

alunos com esta medida, salvaguardando casos excecionais,

Alunos transferidos – se integrarem uma turma com alunos com NEE, serão atribuídos ao

docente que aí preste apoio.

Salvaguardando que:

O acompanhamento de alunos na mesma turma, se realize pelo mesmo professor,

excetuando casos específicos devidamente fundamentados, carecendo essa fundamentação

da aprovação da Diretora do agrupamento.

A distribuição de níveis seja equilibrada e, sendo possível, não superior a três.

Na componente letiva, as educadoras e os docentes de 1º ciclo deverão ter 25 horas, os

restantes 24 tempos letivos (45minutos). Os 20 minutos sobrantes serão organizados pelo

órgão de gestão por forma a ter uma aplicabilidade pedagógica.

Na componente não letiva, será efetuada a seguinte distribuição:

Componente não letiva de estabelecimento – 2 horas (1º ciclo) ou 2 tempos de 45mn (2º, 3º

ciclos e secundário);

Trabalho Individual (inclui as reuniões) – 16 tempos de 45mn;

O horário do docente não deve incluir mais de 3 blocos ou 6 segmentos letivos

consecutivos (deve evitar-se incluir mais de 8 segmentos letivos diários) e contemplar um

período para almoço de acordo com o estipulado na lei vigente.

Todas as horas de apoio ou projetos farão parte integrante do horário do docente.

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5. Desenho Curricular

5.1. Pré-Escolar

5.2. 1º Ciclo

Áreas de Conteúdo

Formação Pessoal e Social

• Identidade pessoal e

autoestima

• Autonomia e

responsabilidade

• Educação para os valores e

cidadania

• Educação para a

diversidade

Expressão e comunicação

Domínio das expressões motora,

dramática, plástica, musical

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita

Domínio da matemática

Conhecimento do mundo

Educação para a saúde

Educação ambiental

Conhecimento científico

Total: 25 horas

Componente de atividades

e de apoio à família

Áreas de atividade: Desportiva,

Musical, Dramática e

Tecnológica Variável

Componentes do currículo

Carga horária semanal (horas)

Total de

horas 1º, 2º anos de

escolaridade

3º, 4º anos de

escolaridade

Português 8h 7h

25 h

Matemática 8h 7h

Estudo do meio 3h 3h

Expressões artísticas e físico-motoras 3h 3h

Apoio ao estudo 2h 2h

Inglês ------ 2h

Oferta complementar

Educação para a Literacia e Escrita Criativa

3º ano da EB de Alcains e EB de São Vicente

da Beira - Iniciação à Programação 1h 1h

Complemento do currículo

Atividades de enriquecimento curricular 5h 5h 5h

Educação Moral e Religiosa Católica

(Frequência facultativa) 1h 1h 1h

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18

5.3. 2º Ciclo do Ensino Básico

* Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para o aluno, sendo obrigatória por

indicação do conselho de turma e obtido o acordo do encarregado de educação.

Componentes do

currículo

Carga horária semanal (minutos)

Total de

tempos

(45 min.)

5º ano de escolaridade 6º ano de escolaridade

Ensino

Regular

Ens. articulado

da Música

Ensino

Regular

Ens. articulado

da Música

Línguas e Estudos Sociais

Português 90+90+90 90+90+90 6

Língua Estrangeira I

(Inglês) 90+45 90+45 3

História e Geografia

de Portugal 90+45 90+45 3

Matemática e Ciências

Matemática 90+90+90 90+90+90 6

Ciências Naturais 90+45 90+45 3

Educação Artística e Tecnológica

Educação Visual 90 90 2

Educação

Tecnológica 90 ----- 90 ------ 2

Educação Musical 90 ----- 90 ------ 2

Formação Vocacional

Formação Musical ----- 90+45 ----- 90+45 3

Instrumento ----- 90 ----- 90 2

Classe de Conjunto ----- 90 ------ 90 2

Educação Física

Educação Física 90+45 90+45 3

Oferta Complementar

Educação Para a

Cidadania 45 45 1

Áreas de Frequência Facultativa

Educação Moral e

Religiosa Católica 45 45

1

Apoio ao Estudo* 90+90+45 90+90+45 5

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5.4. 3º Ciclo do Ensino Básico

Componentes do

currículo

Carga horária semanal (minutos)

Total de

tempos (45 min.)

7º ano de

escolaridade

8ºano de

escolaridade

9ºano de

escolaridade Ensino

Regular

Ens. artic.

da Música

Ensino

Regular

Ens. artic.

da Música

Ensino

Regular

Ens. artic.

da Música

Língua Portuguesa

Português 90+90+45 90+90+45 90+90+45 5

Línguas Estrangeiras

Líng. Estrangeira I

(Inglês) 90+45 90 90+45 3/2/3

Líng. Estrangeira II

(Francês /Espanhol) 90+45 90 90+45 90 90

3/3/2

2/3/2

Ciências Humanas e Sociais

História 90 90+45 90+45 2/3/3

Geografia 90+45 90 90+45 3/2/3

Matemática

Matemática 90+90+45 90+90+45 90+90+45 5

Ciências Físicas e Naturais (desdobramento da turma para a realização de trabalho experimental – nas turmas de 20 ou + alunos)

Ciências Naturais 90+45 90+45 90+45 3

Físico-Química 90+45 90+45 90+45 3

Expressões e Tecnologias

Educação Visual 90 90 90+45 2/3

Arte Ecológica ----- ----- 45 ------ ----- ----- 1

Música, Tradições e

Saberes 45 ----- ------ ------

-----

------ 1

TIC 45 ----- 45 ------ ------ ------ 1

Educação Física 90+45 90+45 90+45 3

Formação Vocacional

Formação Musical ----- 90 ----- 90 ---- 90 2

Instrumento ----- 90 ----- 90 ---- 90 2

Classe de Conjunto ----- 90 ----- 90 ---- 90 2

Oferta Complementar

Ed. para Cidadania 45 ---- 45 ---- ---- ---- 1

Prep. para o Exame ---- ---- ---- ---- 45 ---- 1

Área de Frequência Facultativa

E.M.R.C. 45 45 45 1

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Oferta Complementar

No 1º ciclo – Educação para a Literacia

No 2º e 3º ciclos - Educação para a Cidadania para os 2º e 3º ciclos, à exceção do 9º ano.

Nesse ano de escolaridade os alunos terão oferta de um tempo para a disciplina de maior

insucesso na avaliação interna de oitavo ano: Matemática.

Critérios para a atribuição do tempo de Educação para a Cidadania:

preferencialmente atribuído ao diretor de turma.

pode ser atribuído a outros docentes do conselho de turma.

5.5. Turmas dos Cursos Vocacionais

Componentes de formação Total de horas anuais efetivas

Geral

Português

110

Matemática 110

Inglês 65

Educação Física 65

Subtotal 350

Complementar

História e Geografia 180

Ciências Naturais

Francês

Subtotal 180

Área Vocacional

Gestão de Atividades Desportivas 120

Instalação e Utilização de Equipamentos Informáticos 120

Construção e Gestão de Projetos 120

Prática Simulada 210 (70+70+70)

TOTAL 1100

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5.6. Programa Integrado de Educação e Formação

* Sobrepostos com 1 tempo de Matemática e 1 tempo de Português do PIEF T1.

5.7. Ensino Secundário

Domínios

PIEF T1 PIEF T2 Matriz semanal

(em tempos) Horas anuais Horas anuais

Viver em Português 101 85 5

Matemática e Realidade 101 85 5

Comunicar em Língua Estrangeira 55 55 3

Educação Física 54 54 3

Ciências Físicas e Naturais 120 120 5

Ciências Humanas 120 120 5

Artes e Tecnologias 120 120 5

Informática 129 129 6

Comunicar em Francês 32 2*

Total de horas anuais 800 800

Componentes do

currículo

Carga horária semanal (minutos) Total de

tempos

(45 min.) 10º ano de

escolaridade

11ºano de

escolaridade

12ºano de

escolaridade

Formação Geral

Português 90+90 90+90 90+90+45 5

Língua Estrangeira I, II, III 90+90 90+90 ---- 4

Filosofia 90+90 90+90 ---- 4

Educação Física 90+90 90+90 90+90 4

Formação Específica: Línguas e Humanidades/ Ciências e Tecnologia

História/ Matemática 90+90+90 90+90+90 90+90+90 6

Geografia/

Biologia e Geologia 90+90+90 90+90+90 6

MACS /

Física e Química A 90+90 90+90 ------ 4

Geografia/ Biologia ----- ------ 90+90 4

Aplicações Informáticas B ----- ------ 90+90 4

Área de Frequência Facultativa

E. M. R. C. 45+45 45+45 45+45 2

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6. Articulação Curricular

6.1. Articulação Curricular Vertical

A articulação entre ciclos reveste um caráter de primordial importância para a integração

dos alunos na transição de ciclos. Ao longo do ano letivo são desenvolvidas várias

atividades com os alunos e com os docentes de forma a facilitar a passagem entre os vários

ciclos.

O documento “Código de Conduta” foi elaborado numa perspetiva transversal, uma vez

que abarca competências comportamentais que devem ser desenvolvidas ao longo de todos

os ciclos de escolaridade.

As turmas, no início dos ciclos, são constituídas por equipas que incluem docentes do ciclo

anterior.

No Pré-escolar, as educadoras responsáveis pelos meninos de 5 anos reúnem com os

docentes do 1º ano do 1º ciclo, permitindo uma partilha de conhecimentos não só

curriculares como da formação pessoal e social dos alunos. São definidas estratégias que

permitem aos meninos terem contacto com a realidade do 1º ciclo.

Para a integração no 2º ciclo, uma vez que implica uma mudança de edifício, os alunos do

4º ano, ao longo do ano, são convidados viver um dia na escola sede com aulas, atividades

na biblioteca, ida aos vários serviços – papelaria, reprografia, serviços administrativos,

direção e ao refeitório. A direção promove, ainda, reuniões com os Encarregados de

Educação.

Nos Conselhos de Turma de início de ano, realiza-se a transição de ciclo de 4º ano para 5º

ano e de 6º para 7º ano, com a presença dos professores que no ano transato lecionaram o

4º ano de escolaridade ou os diretores de turma de 6º ano. Na transição de ciclo do 9º para

o 10º existe um conhecimento da realidade uma vez que os docentes de 3º ciclo são os do

Ensino Secundário.

Nessas reuniões, o trabalho com os docentes tem por base um documento elaborado para o

efeito: “O Perfil do Aluno” que define as competências adquiridas por cada aluno.

6.2. Articulação Curricular Horizontal

A articulação curricular horizontal processa-se de acordo com um documento

elaborado para o efeito (em anexo) em conselho de turma, no início de cada ano letivo.

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7. Avaliação do aluno

7.1. Enquadramento

Sendo o processo de avaliação uma das componentes fundamentais do ato educativo,

importa refletir acerca de alguns aspetos que devem ser considerados numa pedagogia para

o sucesso. Assim, a avaliação deve ser:

Integradora da Prática Educativa, como "recolha de informações que permitem formulação

das decisões adaptadas às necessidades e capacidades dos alunos".

Individualizada, respeitando a individualidade de cada aluno, tendo em atenção as suas

capacidades, pontos de partida e necessidades.

Reguladora, na prática pedagógica, dos métodos, recursos, determinando as diversas

componentes do ensino / aprendizagem.

Orientadora das atividades de todos os intervenientes.

Sistemática, fazendo parte da planificação do ensino, exigindo momentos adequados para

"efetuar balanços" e "diálogo" com os alunos, outros professores e encarregados de

educação.

7.2. Critérios Gerais de Avaliação

7.2.1. Critérios de Avaliação Específicos da Educação Pré-escolar

A avaliação no pré-escolar centra-se na documentação do processo e na descrição da sua

aprendizagem, de modo a valorizar as formas de aprender e os seus progressos ao longo do

tempo.

A Educação Pré-escolar tem especificidades às quais não se adequam todas as práticas e

formas avaliativas utilizadas noutros níveis de ensino. Em consequência desta afirmação as

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, na sua estrutura global foi

reformulada (Abril 2016), nomeadamente no que diz respeito às áreas de conteúdo,

introduzindo aprendizagens a promover, exemplos práticos e sugestões de reflexão, de

modo a tornar este documento mais operacional e facilitar a sua utilização por parte das

educadoras e dos educadores.

Para além da atualização deste documento, os princípios, procedimentos e práticas

organizativas e pedagógicas relativas à Avaliação na Educação Pré-Escolar estão definidos

igualmente nos seguintes documentos, que serviram de base para a elaboração dos

Critérios Gerais de Avaliação na Educação Pré-Escolar deste Agrupamento de Escolas:

Perfil Específico do Desempenho do Educador de Infância (Decreto-Lei nº 241/ 2001 de

30 de Agosto); Gestão do Currículo na Educação Pré-escolar – contributos para a sua

operacionalização (Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de Outubro); Avaliação na

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

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Educação Pré-Escolar – procedimentos e práticas organizativas e pedagógicas na

Avaliação da Educação Pré-Escolar (Circular nº4/DGIC/DSDC/2011).

7.2.1.1. Finalidades Apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as

necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a

melhorar as estratégias de ensino/aprendizagem;

Refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do

grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas

e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a

estabelecer a progressão das aprendizagens;

Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita,

enquanto protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das

dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;

Contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de

informação que permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões, planear

a ação;

Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver

processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes –

pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

7.2.1.2. Princípios

Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e

gestão do currículo definidos nas OCEPE (Orientações curriculares para a Educação Pré-

Escolar);

Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;

Caráter marcadamente formativo da avaliação;

Centrada nos progressos da criança.

7.2.1.3. Critérios Segundo as OCEPE, “as normas do desenvolvimento estabelecidas ou as

aprendizagens esperadas para uma determinada faixa etária/idade não devem ser

encaradas como etapas pré-determinadas e fixas, pelas quais todas as crianças têm

de passar, mas antes como referências que permitem situar um percurso

individual e singular de desenvolvimento e aprendizagem.”

“A definição de quaisquer áreas de desenvolvimento e aprendizage m representa

apenas uma opção possível de organização da ação pedagógica, constituindo uma

referência para facilitar (…) a avaliação, devendo as diferentes áreas ser

abordadas de forma integrada e globalizante” pois o desenvolvimento motor,

social, emocional, cognitivo e linguístico da criança é um processo que decorre

da interação entre a maturação biológica e as experiências proporcionadas pelo

meio físico e social.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

25

Numa dinâmica de interação com os outros departamentos curriculares deste Agrupamento

de Escolas José Sanches e SVB e para documentar a qualidade da aprendizagem e a sua

posterior análise, o educador/a tem como base de orientação o documento de apoio que se

segue elaborado a partir dos conceitos referidos nas OCEPE.

7.2.2. Critérios de avaliação específicos dos Ensinos Básico e Secundário

O Conselho Pedagógico definiu sob proposta dos departamentos curriculares os critérios

gerais de avaliação que respeitam às Competências Específicas e à Formação Pessoal e

Social, obedecendo aos seguintes valores percentuais:

Competências Percentagens

Ensino Básico Ensino Secundário Ensino Vocacional

PIEF

Cognitivas 80% 90% 40%

Formação Pessoal e Social 20% 10% 60%

A avaliação das competências específicas regista-se de acordo com a seguinte tabela de

classificação:

7.3. Modalidades de Avaliação

A avaliação compreende as seguintes modalidades:

Diagnóstica;

Formativa;

Sumativa

2º e 3º CEB Secundário

Percentagem Valores Av. Qualitativa

0 – 19 0 - 4 Mau

20 – 34 5 - 7 insuficiente

35 – 49 8 - 9 Insuficiente

50 – 59 10 - 11 suficiente

60 – 69 12 - 13 Suficiente

70 – 79 14 - 15 bom

80 – 89 16 - 17 Bom

90 - 100 18 - 20 Muito Bom

1º Ciclo

Percentagem Av. Qualitativa

0% a 49,49% Insuficiente

49,5 a 74,49% Suficiente

74,5% a 89,49% Bom

89,5% a 100% Muito Bom

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

26

7.3.1. Avaliação diagnóstica

No Pré-escolar, é realizada na primeira semana de outubro, a partir da aplicação

supervisionada de tarefas normalizadas para cada faixa etária, já definidas em

Departamento Curricular. Os seus resultados permitem perceber em que estádio cada

criança se situa e revertem para a caraterização do grupo, identificação de interesses e

necessidades, adoção de estratégias de diferenciação pedagógica que integrarão o Plano de

Grupo.

Nos outros ciclos de ensino, a avaliação diagnóstica responde à necessidade de obtenção de

elementos para a fundamentação do processo de ensino e de aprendizagem e visa a

facilitação da integração escolar e a orientação escolar e vocacional. No desenvolvimento

da avaliação diagnóstica deve ser valorizada a intervenção de docentes dos diferentes

ciclos e recolhidas e mobilizadas informações que permitam a definição de planos

didáticos e a adoção de estratégias adequadas às necessidades específicas dos alunos.

7.3.2. Avaliação formativa

A avaliação na educação pré-escolar é reinvestida na ação educativa, sendo uma avaliação

para a aprendizagem e não da aprendizagem. É considerada uma avaliação formativa por

vezes também designada como “formadora”, pois refere-se a uma construção participada

de sentido, que é, simultaneamente, uma estratégia de formação das crianças, do/a

educador/a e, ainda, de outros intervenientes no processo educativo. É também um

processo contínuo interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua

aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das

dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.

Os resultados desta avaliação também contribuem para que o Educador avalie a sua própria

intervenção, o ambiente educativo, o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança

e do grupo, os processos e os resultados. Para tal o/a educador/a:

Procede à planificação, recolha e interpretação da informação e adaptação das práticas e

processos que serão objeto de reformulação sempre que necessário;

Utiliza técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados que possibilitam

sistematizar e organizar a informação recolhida permitindo “ver” a criança sob vários

ângulos, de modo a poder acompanhar a evolução das suas aprendizagens (ex: registos de

observação; portefólios; questionários; entrevistas; cadernetas informativas).

Nos restantes ciclos de ensino, a avaliação formativa enquanto principal modalidade de

avaliação integra o processo de ensino e de aprendizagem fundamentando o seu

desenvolvimento. Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação

devem privilegiar:

a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que

permita fundamentar a adoção e o ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;

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27

b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos

contextos em que ocorrem;

c) A diversidade das formas de recolha de informação, através da utilização de diferentes

técnicas e instrumentos de avaliação.

7.3.3. Avaliação sumativa

No Pré-escolar, a avaliação sumativa abrange todas as áreas de conteúdo ao longo da

educação pré-escolar, descrevendo atitudes, comportamentos e saberes passíveis de serem

observados pelo Educador, tendo este consciência que o ritmo de aprendizagem de uma

criança pode não ser o de outra:

Os educadores procedem à sistematização das informações recolhidas fazendo um registo

descritivo de cada criança.

Este registo descritivo tendencialmente deve focar-se numa apreciação positiva, sem omitir

as dificuldades que possam existir e será apresentado aos encarregados de educação

interessados sendo assim envolvidos no processo educativo dos seus educandos.

A síntese do Registo Descritivo será analisada em reunião de Departamento onde serão

tratados todos os dados para serem apresentados em Conselho Pedagógico.

Este Registo Descritivo, o quadro das “aprendizagens observadas” referidas nas OCEPE

(preenchido no final do ciclo), bem como todos os documentos relevantes para a avaliação

de cada criança integrarão o Processo Individual do Aluno e serão disponibilizados aos

professores do ciclo subsequente através da consulta do Processo Individual e/ou nas

reuniões de articulação previstas pelo Calendário Escolar.

Nos restantes ciclos de ensino, a avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre

as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos e traduz a necessidade de, no final de cada

período escolar, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de

desenvolvimento das aprendizagens. Esta modalidade de avaliação traduz ainda a tomada

de decisão sobre o percurso escolar do aluno.

A coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação sumativa, garantindo

a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação definidos compete:

No 1.º ciclo, ao professor titular de turma;

No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa -

se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente,

em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução

das aprendizagens do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que

aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação. No caso do 1.º ano de escolaridade,

a informação resultante da avaliação sumativa pode expressar-se apenas de forma

descritiva em todas as componentes do currículo, nos 1.º e 2.º períodos.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

28

A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico abrangidos pelo

artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, será feita de acordo com a

especificidade do currículo do aluno.

A ficha de registo de avaliação, que reúne as informações sobre as aprendizagens no final

de cada período letivo, deve ser apresentada aos encarregados de educação, sempre que

possível em reunião presencial, por forma a garantir a partilha de informação e o

acompanhamento do aluno.

Nos 2.º e 3.º ciclos, ao diretor de turma.

No 9.º ano de escolaridade, o processo de avaliação sumativa é complementado pela

realização das provas finais de ciclo de acordo com a legislação em vigor. A avaliação

sumativa final obtida nas disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo é a classificação

atribuída no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas.

A avaliação sumativa pode processar-se ainda através da realização de provas de

equivalência à frequência.

7.4. Efeitos da Avaliação Sumativa

7.4.1. Progressão / retenção no ensino básico

A avaliação sumativa permite uma tomada de decisão sobre a:

Transição ou não transição no final de cada ano não terminal de ciclo;

Aprovação ou não aprovação no final de cada ciclo;

Renovação de matrícula;

Certificação de aprendizagens.

Para os alunos do 9.º ano, a aprovação depende ainda dos resultados das provas finais de

ciclo.

A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção

do aluno, expressa através das menções, respetivamente, Transitou ou Não Transitou, no

final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada ciclo. A decisão de

transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção

considerada excecional e só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do

aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas.

Há lugar à retenção dos alunos a quem tenha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b) do

n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que

o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos,

considerem que o aluno demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para

prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do seguinte: se no final de cada um

dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, incluindo, sempre

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

29

que aplicável, a realização de provas de equivalência à frequência, e, no 9.º ano, das provas

finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a menção Não Aprovado, se estiver numa das

seguintes condições:

a) No 1.º ciclo, tiver obtido:

i) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de Matemática;

ii) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e, cumulativamente,

menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas;

b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido:

i) Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de

Matemática;

ii) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.

No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do

ensino básico geral e dos cursos artísticos especializados implica a sua não aprovação neste

ciclo.

As Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1.º ciclo, e Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo e

2.º ciclo, e as disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de oferta complementar, nos três

ciclos do ensino básico, não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação

de ciclo.

No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o

limite de faltas.

Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que

pertencia por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma.

A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de todas

as componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.

7.4.2. Critérios de progressão / retenção no ensino secundário

A transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a

classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja

inferior a 10 valores a mais de duas disciplinas, sem prejuízo do seguinte:

São consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a que o aluno tenha obtido

classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulada a matrícula.

Na transição do 11.º para o 12.º ano, são consideradas igualmente as disciplinas em que o

aluno não progrediu, ou não obteve aprovação, na transição do 10.º para o 11.º ano.

Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em

uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões)

obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores, sem prejuízo do disposto no número

seguinte.

Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10

valores em dois anos curriculares consecutivos.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

30

Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas

disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.

Para efeitos de progressão não é considerada a disciplina de Educação Moral e Religiosa,

desde que frequentada com assiduidade.

Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no

final do 10.º, 11.º ou 12.º ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a

exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada a nível de escola, de acordo com a

natureza da disciplina.

A aprovação na disciplina, na situação referida no número anterior, verifica-se quando o

aluno obtém naquela prova uma classificação igual ou superior a 10 valores.

7.5. Avaliação Externa

A avaliação externa das aprendizagens no ensino básico, da responsabilidade dos serviços

ou organismos do Ministério da Educação, compreende:

a) Provas de aferição;

b) Provas finais de ciclo.

As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não são

considerados na classificação final da disciplina.

As provas finais de ciclo complementam o processo da avaliação sumativa de final do 3.º

ciclo, sendo os resultados das mesmas considerados para o cálculo da classificação final de

disciplina.

7.5.1. Provas de aferição

São de aplicação universal e de realização obrigatória por todos os alunos do ensino

básico, numa única fase, no final do ano letivo, nos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade. A

decisão de não realização das provas de aferição pelos alunos inseridos em outros

percursos e ofertas, que não o ensino básico geral e o artístico especializado, compete ao

diretor, mediante parecer do conselho pedagógico fundamentado em razões de organização

curricular específica ou outras de caráter relevante. Cabe igualmente ao diretor, mediante

parecer do conselho pedagógico e ouvidos os encarregados de educação, decidir sobre a

realização das provas de aferição pelos alunos abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei

n.º 3/2008, de 7 de janeiro.

Os alunos que frequentam o ensino individual e doméstico podem realizar as provas de

aferição mediante requerimento do encarregado de educação dirigido ao diretor da escola

onde se encontram matriculados.

As provas têm como referencial de avaliação os documentos curriculares em vigor

relativos aos ciclos em que se inscrevem.

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31

No 2.º ano de escolaridade o processo de aferição abrange as disciplinas de Português,

Matemática, Estudo do Meio, Expressões Artísticas e Físico -Motoras. Nos 5.º e 8.º anos

de escolaridade, o processo de aferição abrange, anualmente, as disciplinas de Português

ou de Matemática e, rotativamente, uma das outras disciplinas, com inclusão de

instrumentos vocacionados para a avaliação de situações práticas, assegurando a cobertura

integral das áreas disciplinares do currículo.

As provas de aferição dão origem a informação sobre o desempenho do aluno, a inscrever

na ficha individual do aluno.

7.5.2. Provas finais de ciclo

Realizam-se no 9.º ano de escolaridade, e destinam -se a todos os alunos do ensino básico.

Excecionam-se os alunos abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de

janeiro. Realizam, obrigatoriamente, as provas finais de ciclo, no caso de pretenderem

prosseguir estudos no nível secundário, em cursos científico-humanísticos, excluindo os

cursos científico-humanísticos do ensino recorrente, os alunos que se encontrem a

frequentar: Cursos de ensino vocacional; Programas integrados de educação e formação

(PIEF).

As provas finais de ciclo têm como referencial de avaliação os documentos curriculares em

vigor relativos ao 3.º ciclo do ensino básico e complementam o processo de avaliação

sumativa dos alunos do 9.º ano nas disciplinas de: Português e Matemática; PLNM (provas

finais de nível A2 e B1) e Matemática, para os alunos do nível de proficiência linguística

de iniciação A1 e A2 ou do nível intermédio B1; Português Língua Segunda (PL2) e

Matemática para os alunos com surdez severa a profunda das escolas de referência.

Realizam -se em duas fases com uma única chamada cada, sendo a 1.ª fase obrigatória para

todos os alunos, à exceção dos alunos que frequentem o 9.º ano de escolaridade e não

tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final, ou tenham ficado retidos por faltas,

no 9.º ano de escolaridade, pela aplicação do previsto na alínea b) do n.º 4 do artigo 21.º da

Lei n.º 51/2012, de 5 de Setembro, que só podem realizar provas finais na 2.ª fase.

A 2.ª fase de provas finais destina-se aos alunos já mencionados e aos alunos que faltem à

1.ª fase por motivos excecionais devidamente comprovados, ou que obtenham uma

classificação final inferior a nível 3 após as provas finais realizadas na 1.ª fase e não

reúnam condições de aprovação;

A classificação obtida na 2.ª fase das provas finais realizadas na qualidade de provas de

equivalência à frequência é considerada como classificação final da respetiva disciplina.

As provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100, arredondada às

unidades, sendo a classificação final da prova convertida na escala de 1 a 5 conforme

legislação em vigor (despacho normativo nº 1-F de 2016).

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32

7.5.3. Exames Nacionais

7.5.3.1. Admissão a Exame

Nas disciplinas bienais e trienais o aluno terá de obter uma classificação interna final

(média aritmética, simples, arredondada às unidades, das classificações internas relativas

aos anos em que a disciplina foi ministrada) igual ou superior a 10 valores e classificação

mínima de 8 valores no ano terminal da disciplina.

Nas disciplinas em que o aluno anulou a matrícula ou em que excedeu o limite de faltas só

poderá candidatar-se a exame como aluno autoproposto.

Disciplinas sujeitas a Exame Nacional

Cursos Científico-Humanísticos

Português - 12.º ano

Disciplina trienal – Formação Específica – 12.º ano

Disciplinas bienais – Formação Específica - 11.º ano.

(Podendo um destes ser substituído pelo exame de Filosofia)

7.5.3.2. Aprovação no Exame Nacional

O aluno considera-se aprovado nas disciplinas nas quais obteve a classificação final

mínima de 10 valores, de acordo com a seguinte fórmula:

Nota: Quando a aprovação em qualquer disciplina for obtida apenas em prova de exame,

a classificação final da disciplina é a classificação de exame: CFD = CE

7.6. Provas de Equivalência à Frequência

Realizam-se a nível de escola nos anos terminais de cada ciclo do ensino básico, em duas

fases, com vista a uma certificação de conclusão de ciclo para os alunos abrangidos por

uma das seguintes situações:

a) Frequentem seminários não abrangidos pelo Decreto–Lei n.º 293-C/86, de 12 de

setembro, para alunos dos 2.º e 3.º ciclos;

b) Estejam matriculados no ensino individual e doméstico;

CFD = 0,7 CIF + 0,3 CE

CFD = Classificação Final da Disciplina

CIF = Classificação Interna Final (média aritmética,

arredondada às unidades, das classificações de frequência de

cada ano da disciplina)

CE = Classificação de Exame

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33

c) Estejam fora da escolaridade obrigatória e não se encontrem a frequentar qualquer

estabelecimento de ensino;

d) Estejam fora da escolaridade obrigatória, frequentem qualquer ano de escolaridade dos

2.º ou 3.º ciclos do ensino básico e tenham anulado a matrícula até ao 5.º dia útil do 3.º

período;

e) Frequentem o 4.º ano de escolaridade, completem 14 anos até ao final do ano escolar e

não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final;

f) Frequentem o 6.º ano de escolaridade, completem 16 anos até ao final do ano escolar e

não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final;

g) Tenham ficado retidos por faltas, pela aplicação do previsto nas alíneas a) e b) do n.º 4

do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, e se encontrem nas situações a que se

referem as alíneas e) e f);

h) Frequentem o 9.º ano de escolaridade e não tenham obtido aprovação na avaliação

sumativa final ou após a realização das provas finais na 1.ª fase;

i) Tenham ficado retidos por faltas, no 9.º ano de escolaridade, pela aplicação do previsto

na alínea b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

No 9.º ano, nas disciplinas em que existam provas finais de ciclo, estas substituem as

provas de equivalência à frequência.

As provas de equivalência à frequência têm como referencial de avaliação os documentos

curriculares em vigor relativos a cada um dos ciclos, contemplando uma prova oral, no

caso das disciplinas de Português ou Português Língua não Materna (PLNM) e de línguas

estrangeiras. São classificadas na escala percentual de 0 a 100, arredondada às unidades,

sendo a classificação final da prova convertida na escala adotada em cada um dos ciclos a

que a prova se reporta.

Nas provas de equivalência à frequência constituídas por duas componentes (escrita, oral

ou prática) a classificação da disciplina corresponde à média aritmética simples das

classificações das duas componentes, expressas na escala de 0 a 100. A classificação

corresponde à classificação final de disciplina.

7.7. Conclusão do Ensino Secundário

Considera-se que o aluno concluiu o Ensino Secundário quando obteve aprovação a todas

as disciplinas do seu plano de estudos, com a classificação mínima de 10 valores.

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34

7.8. Critérios de avaliação dos alunos com Necessidades Educativas

Especiais

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa tendo como

finalidade, entre outras, o reajustamento e seleção de metodologias e recursos em função

das necessidades educativas dos alunos. Sendo um suporte à tomada de decisões para a

qualidade das aprendizagens, a avaliação constitui um direito fundamental que deve ser

garantido a todos os alunos. Assim, ainda que a avaliação destes alunos esteja prevista no

Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de Janeiro, o Despacho Normativo 24-A/2012, de 6 de

dezembro, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 1-F/2016, definem

os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens dos alunos com necessidades

educativas especiais, clarificando e prestando informação adicional relativa ao processo de

avaliação estabelecido no Decreto-Lei nº3/2008 e, deste modo, garantindo o direito de

todos os alunos à avaliação.

O direito à igualdade e à diferença traduz-se, quando se trata da inclusão de alunos com

necessidades educativas especiais, na necessidade de uma clara consciência do que pode e

deve ser diferenciado e do que pode e deve ser uniformizado. A diferenciação constitui um

mecanismo de equidade e deve ser utilizada relativamente a todas as áreas do ato educativo

que contribuem para a qualidade do ensino prestado e que determinam o sucesso educativo

dos alunos. A uniformização deve ocorrer sempre que a diferenciação conduz ao estigma e

desde que não interfira com a qualidade da educação e com o sucesso educativo.

Intervêm na avaliação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter

permanente (NEE) abrangidos pela modalidade Educação Especial ao abrigo do Decreto-

lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, o professor titular de turma/diretor de turma, os professores

que constituem o conselho de turma, o docente de educação especial e outros profissionais

que acompanhem o desenvolvimento do processo educativo do aluno (Despacho normativo

n.º 24-A/2012, art.º 3, ponto 1).

A avaliação dos alunos com NEE assume carácter prioritário. (ponto 1, artigo 7º do DL nº

3/2008 de 7 de Janeiro). É da responsabilidade dos educadores (pré escolar), dos

professores (1º CEB), do conselho de turma (2º, 3º ciclos e ensino secundário), dos órgãos

de direção da escola, assim como dos serviços ou entidades designadas para o efeito (art.

1.º Despacho normativo n.º 24-A/2012, art.º 3, ponto 2).

O Coordenador do Programa Educativo Individual (PEI) é o educador de infância, o

professor do 1ºciclo ou o diretor de turma, a quem esteja atribuído o grupo ou a turma que

o aluno integra. (ponto 1, artigo 11º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro).

A avaliação trimestral é apresentada por cada professor ao conselho de docentes/ conselho

de turma. Desta avaliação resultará, sempre que se ache necessário e pertinente no

processo educativo do aluno, a adequação do seu PEI.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

35

A avaliação da implementação das medidas educativas deve assumir caráter de

continuidade, sendo obrigatória pelo menos em cada um dos momentos de avaliação

sumativa (ponto 2, artigo 13º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro).

7.8.1. Alunos com NEE que cumprem o currículo comum

Serão abrangidos pelos critérios gerais do agrupamento definidos para o seu nível de

educação ou ensino, pré-escolar, primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino básico e

ensino secundário, com as devidas adequações no processo de avaliação, previstas no seu

Programa Educativo Individual (PEI).

Os alunos com NEE de carácter permanente, abrangidos pelo disposto no n.º 1 do artigo

20.º (adequações no processo de avaliação) do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro

realizam as provas durante o ano letivo e as provas previstas para os restantes examinandos

usufruindo de condições especiais de avaliação ao abrigo da legislação em vigor (artigo 11º

do Despacho normativo 24-A/2012). As Condições Especiais de Avaliação estão previstas

no seu Programa Educativo Individual, devidamente explicitadas (tipo de provas,

instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação, no que

respeita, entre outros aspetos, às formas e meios de comunicação e à periodicidade,

duração e local da mesma). As condições especiais de realização de exames/ provas dos

alunos com NEE com adequações curriculares individuais e adequações no processo de

avaliação deverão obedecer ao determinado pelo Regulamento do Júri Nacional de

Exames.

7.8.2. Alunos com Currículo Específico Individual (CEI)

Não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação

caraterístico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de

avaliação definidos no respetivo PEI. (Decreto-lei n.º 3/2008, art. 20.º, ponto 2).

Estão dispensados da realização de provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos os alunos

abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Despacho

normativo n.º 24-A/2012, art. 10.º, ponto 13 alínea b) e ponto 14, alínea e).

A avaliação incidirá nos seguintes domínios:

DOMÍNIOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Peso

%

Ponderação Instrumentos

de avaliação

Pessoal e Social

-Responsabilidade (Pontualidade,

assiduidade, material necessário);

15%

60%

Fichas de

observação e

registo de

comportamentos

e atitudes

Fichas de

autoavaliação

-Participação (Sala de aula, Atividades

extra sala);

15%

-Comportamento (Relação interpessoal,

respeito pelos outros, cumprimento de

regras);

15%

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

36

-Autonomia (Organização do trabalho individual, organização do trabalho de

grupo).

15% Avaliação

formativa

Cognitivo

e

Psicomotor

-Comunicação (compreensão verbal e não

verbal; uso e utilização da linguagem de

forma compreensível);

10%

40%

Fichas de

observação e

registo Fichas de

autoavaliação

Avaliação

formativa

-Memorização (Retenção e evocação de

estímulos/ informação recebida);

10%

-Aplicação de conhecimentos (Uso,

utilização e aplicação de conceitos em

situações concretas);

10%

-Realização (Execução de tarefas de

forma adequada)

10%

Expressão da avaliação sumativa interna - A informação resultante da avaliação sumativa dos

alunos do ensino básico abrangidos pelo artigo 21º (currículo específico individual - CEI) do

Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro, expressa –se de acordo com o estipulado no Despacho

Normativo n.º 1- F/2016, Artigo 13.º ,pontos 1, 2, 3 e 4).

Expressão

avaliação

sumativa

Disciplinas comuns e

formação académica

(alunos com PIT), de acordo com a portaria n.º

201-C/2015

Todas as disciplinas e áreas

do currículo

Observações

1.º ciclo (Art. 13.º pontos 1 e 2)

Insuficiente

A avaliação é acompanhada

de uma apreciação descritiva sobre a evolução dos alunos.

No 1.º ano de

escolaridade: no 1.º e 2.º períodos

a avaliação expressa-

se de forma descritiva

Suficiente

Bom

Muito Bom

2.º e 3.º ciclo (Art. 13.º ponto 3)

Numa escala de 1 a 5

No ensino secundário a avaliação sumativa expressa-se numa escala de 0 a 20 nas

disciplinas da Formação Académica (alunos com PIT), portaria n.º 201-C/2015,

acompanhada de uma menção qualitativa de Insuficiente, Suficiente, Bom e de Muito Bom

nas áreas de Promoção da Capacitação.

Avaliação sumativa externa - Estão dispensados da realização de provas finais do 1.º 2.º

e 3.º ciclos, os alunos que se encontrem abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º

3/2008, de 7 de janeiro. (alínea b, ponto 11 do artigo 10º do Despacho normativo n.º

13/2014).

Condições de aprovação, transição e progressão - O Programa Educativo Individual dos

alunos com currículos específicos individuais, constitui a referência de base para a tomada

de decisão relativa à sua progressão ou retenção num ano ou ciclo de escolaridade (ponto

2, artigo 20º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro).

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

37

Com o prolongamento da escolaridade obrigatória para doze anos, os alunos com

necessidades educativas especiais que frequentaram a escolaridade com currículo

específico individual (CEI) nos termos da alínea e) do n.º 2 do artigo 16.º do Decreto -Lei

n.º 3/2008, de 7 de janeiro, três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória, o

CEI inclui obrigatoriamente um Plano Individual de Transição ( PIT )- Portaria n.º 201-

C/2015 de 10 de Julho.

Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no PEI,

deve ser elaborado um relatório circunstanciado no final do ano letivo. (ponto 3 do

artigo 13º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro).

Certificação - Aos alunos abrangidos com a medida Currículo Específico Individual,

complementado com plano individual de transição (PIT) que atingirem a idade limite da

escolaridade, obtêm uma certificação que atesta os conhecimentos, capacidades e

competências adquiridas, para efeitos de admissão no mercado de trabalho, devendo

especificar as competências alcançadas no âmbito do definido no PIT - (pontos 8 e 9, da

Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de Julho.

7.9. Critérios de Avaliação dos Cursos Vocacionais

No início de cada ciclo de estudos, deverá proceder- se a uma avaliação diagnóstica, tendo

em vista a caracterização da turma do curso vocacional com o objetivo de aferir os

conhecimentos adquiridos pelos alunos que a integram, as suas necessidades e interesses,

visando permitir a tomada de decisões da futura ação e intervenção educativas.

A avaliação será modular, devendo seguir a escala de 0 a 20.

Devem ser criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam

estimular os interesses dos alunos, nomeadamente:

- Utilização de metodologias que se adaptem ao grupo de alunos;

- Disponibilização de materiais didáticos em quantidade e de qualidade a cargo do grupo

coordenador de cada escola;

- Adequação dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem.

Na prática simulada os alunos devem elaborar um relatório por cada atividade vocacional,

o qual dará origem a um relatório final que será analisado e avaliado pelos professores da

componente vocacional e coordenadora de curso.

A classificação final da prática simulada obtém-se mediante a aplicação da seguinte

fórmula:

CF= (AVA+AVB+AVC) x 90+RFx10

Na fórmula prevista anteriormente, CF é a classificação final da prática simulada

arredondada às unidades, AVA, AVB, AVC são a classificação obtida na prática simulada

das disciplinas da componente vocacional (A- Artes Manuais, B- Olaria e C- TIC, na Casa

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

38

da Tapada da Renda e A- Escultura de Rochas Ornamentais; B- Instalação e Utilização de

Equipamentos Informáticos; C- Artes e Design Gráficos, na Escola Básica e Secundária de

Alcains; RF – Relatório Final.

Na avaliação sumativa de cada módulo, o professor respeitará os critérios aprovados em

Conselho Pedagógico.

Compete ao professor organizar e proporcionar de forma participada a avaliação sumativa

de cada módulo, de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos.

A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do

aluno, e no final de cada período, em reunião do conselho de turma.

7.10. Avaliação do Programa Integrado de Educação e Formação

A avaliação dos alunos é feita com base na legislação em vigor para o ensino básico e no

regulamento de constituição e funcionamento de turmas PIEF.

No início do ano letivo, ou aquando da sua integração no PIEF, a equipa técnico-

pedagógica submete cada aluno a uma fase do diagnóstico. Este diagnóstico reflete-se no

Programa Educativo Individual (PEI).

Serão realizadas reuniões mensais para avaliação dos alunos e introdução de

reajustamentos ao PEI.

A avaliação formativa, tal como no ensino regular, será a principal modalidade de

avaliação, tendo um carácter regulador, orientador e autocorretor, fornecendo ao professor

e ao aluno informação sobre o seu processo, para o adequar ou modificar, se necessário.

A avaliação sumativa resultará da reunião de todas as informações recolhidas ao longo do

processo de aprendizagens e de aquisição de competências definidas para cada domínio

curricular, dando uma atenção especial às competências sociais e pessoais adquiridas. A

avaliação sumativa ocorrerá no final da cada período e no momento de cumprimento do

PEI. A informação resultante da avaliação traduz-se na atribuição da uma classificação

numa escala de níveis de 1 a 5.

Na avaliação sumativa final, para conclusão do PEI, o aluno não pode encontrar-se numa

das seguintes situações:

Não desenvolver as competências pessoais e sociais, previstas no seu PEI;

Obter nível inferior a três, cumulativamente, nas disciplinas de Viver em Português e de

Matemática e Realidade (ano terminal).

Obter nível inferior a três a mais de duas disciplinas;

A equipa técnico-pedagógica pode, excecionalmente, decidir pela conclusão do PIEF,

relativamente a um aluno que se encontre numa das situações referidas anteriormente,

sempre que devidamente justificado.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

39

8. Medidas Pedagógicas para a Promoção do Sucesso Educativo

8.1. Apoios Educativos

8.1.1. Apoio Educativo no 1º ciclo

A organização dos apoios educativos a desenvolver deve ter em linha de conta os seguintes

pressupostos:

Destinam-se a alunos que revelam dificuldades numa dada área curricular, propostos pelo

docente titular de turma no âmbito dos planos de atividades de acompanhamento

pedagógico, e a alunos cujo rendimento escolar assim o exija.

Requerem planos de intervenção e metodologias específicas e constituem-se como

complemento às estratégias desenvolvidas na sala de aula, quer no âmbito da área

curricular em causa quer no âmbito do apoio ao estudo.

O agrupamento dispõe de um crédito de horas letivas semanal. Essas horas serão atribuídas

a docentes existentes na escola sem turma atribuída, designadamente os que exercem

funções de administração e gestão, coordenadores de departamento, coordenadores de

estabelecimento ou docentes com insuficiência de tempos letivos.

8.1.2. Apoios ao Estudo

No 1º ciclo – o apoio ao estudo é de frequência obrigatória e tem por objetivo apoiar os

alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço

do apoio nas disciplinas de português e de matemática.

No 2º/3º ciclos do ensino básico e no ensino secundário:

Apoio ao estudo do 2º CEB, sempre que possível atribuídos a docentes de acordo com os

seguintes pressupostos:

2 tempos - Português e Inglês

2 tempos - Matemática e Ciências Naturais

1 tempo - Outras disciplinas

A organização do Apoio ao Estudo deve ter em linha de conta os seguintes pressupostos:

Destinam-se a alunos que revelam dificuldades numa dada disciplina, propostos pelo

conselho de turma no âmbito dos planos de atividades de acompanhamento pedagógico e a

alunos cujo rendimento escolar assim o exija, desde que, no âmbito da própria disciplina,

não seja possível a respetiva recuperação.

Requerem planos de intervenção e metodologias específicas e constituem-se como

complemento às estratégias desenvolvidas na sala de aula.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

40

Podem ter carácter transitório sob proposta do professor da disciplina ao Conselho de

Turma, ou seja, um dado aluno poderá frequentar as aulas de Apoio ao Estudo durante um

determinado período de tempo.

Deverão, sempre que possível, ser constituídos grupos de homogeneidade no mesmo ano

de escolaridade.

Tendo por base os resultados do ano letivo anterior, e as propostas emanadas do conselho

de turma do terceiro ciclo Português, Matemática, Língua Estrangeira e Físico-Química

são as áreas disciplinares selecionadas para a concretização do apoio, não podendo

ultrapassar, sempre que possível, os 8 alunos por turma/ grupo, os quais deverão estar

constituídos em função das suas necessidades, dificuldades. A proposta dos alunos para

este apoio deverá decorrer de uma análise individual dos alunos da turma, por parte do

conselho de turma.

O Apoio ao Estudo é de frequência obrigatória para os alunos para tal indicados pelo

conselho de turma, desde que obtido o acordo dos encarregados de educação. O controlo

das aulas de Apoio ao Estudo deve ser efetuado nos sumários eletrónicos, devendo o

docente numerar a sessão, registar as tarefas realizadas com os alunos e as respetivas

ausências.

As faltas dos alunos devem ser contabilizadas a fim de informar o encarregado de

educação e contam apenas para efeitos estatísticos.

O professor da disciplina, o professor do apoio educativo, o diretor de turma e o

encarregado de educação devem partilhar informação relativa ao processo de aplicação e

avaliação do apoio educativo.

Os alunos sujeitos ao apoio educativo devem ser avaliados regularmente, tomando por

referência o seguinte:

- Parâmetros de avaliação: a assiduidade e a pontualidade, o comportamento, a participação

e o interesse, a evolução da aprendizagem e o grau de superação das dificuldades.

No final de cada período letivo, o professor de apoio deve elaborar um relatório de

avaliação de cada aluno, que será entregue ao diretor de turma.

8.2. Outras medidas de promoção do sucesso educativo definidas

A decisão sobre as medidas a implementar centra-se em respostas pedagógicas alinhadas

com a situação diagnosticada, com vista à promoção do sucesso educativo dos alunos.

No desenvolvimento da autonomia e no âmbito do projeto educativo do agrupamento, as

medidas de promoção do sucesso educativo concretizam-se, entre outras, através de:

a) Constituição de grupos de alunos em função das suas necessidades e ou potencialidades,

promovendo, num trabalho de articulação entre docentes, a superação das dificuldades e o

prosseguimento do trabalho na turma;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

41

b) Coadjuvação em sala de aula, valorizando-se as experiências e as práticas colaborativas

que conduzam à melhoria das práticas;

c) Estabelecimento de permutas temporárias de docentes;

d) Apoio Pedagógico Acrescido a alunos com dificuldades na aquisição das competências

às disciplinas identificadas pelo Conselho de Turma;

e) Implementação de tutorias, visando o acompanhamento com vista à melhoria das

aprendizagens e ao desenvolvimento de competências pessoais e sociais dos alunos;

f) Acolhimento e acompanhamento dos alunos que não têm o português como língua

materna;

g) Integração dos alunos noutra oferta formativa, mediante parecer do psicólogo escolar e

concordância do encarregado de educação;

h) Outras que a escola considere adequadas às dificuldades dos alunos.

Para a conceção e desenvolvimento dos planos referidos bem como para a avaliação do

impacto das medidas adotadas, pode a escola estabelecer dinâmicas de parceria com

instituições de intervenção local, mobilizando os profissionais que, a cada situação,

considerar adequados

Na definição, implementação, monitorização e avaliação das medidas de promoção do

sucesso educativo a escola assegura o contacto regular com os encarregados de educação.

8.3. Plano de Nacional Estratégico Para a Promoção do Sucesso

Educativo No âmbito do Plano de Ação Estratégica para a Promoção do Sucesso Escolar, foram

delineadas 4 medidas de promoção do sucesso escolar:

Medida 1- Mais e melhor sucesso

1.

Fragilidade/problema

a resolver e respetiva

(s) fonte(s) de

identificação

- Taxa e qualidade do sucesso nos anos iniciais de ciclo nas

disciplinas de Matemática, Português e Físico-Química.

- Documento elaborado pelo Conselho Pedagógico relativo ao

“Balanço da avaliação – análise do sucesso escolar”; Atas de

Conselho de Turma e de Departamento Curricular; Balanço dos

resultados referentes à Candidatura Mais Sucesso, no 2º e 5º anos.

2. Anos de

escolaridade

2º, 5º e 7º ano de escolaridade

3. Designação da

medida

“Mais e melhor sucesso”

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

42

4. Objetivos a atingir

com a medida

- Aumentar a taxa de sucesso escolar nas disciplinas referidas;

- Aumentar a taxa da qualidade do sucesso escolar dos alunos nas

disciplinas de português e matemática;

- Promover o potencial de cada aluno respeitando os diferentes

ritmos de aprendizagem;

- Estimular o desenvolvimento cognitivo nos alunos;

- Promover o trabalho colaborativo entre docentes.

5. Metas a alcançar

com a medida

Aumentar entre 1% e 3% a taxa do sucesso nas disciplinas de

Matemática e Português nos 2º e 3º ciclos e de Físico-Química no 3º

ciclo. No 3º ciclo, será realizada uma avaliação das medidas no final

do 8º ano.

Aumentar entre 5% e 10% a taxa da qualidade do sucesso nas

disciplinas de Matemática e Português.

6. Atividades a

desenvolver no

âmbito da medida

Desenvolvimento da metodologia do Projeto Fénix enquadrada na

Candidatura Mais Sucesso, aplicada no agrupamento desde o ano

letivo 2014/15 que implica:

- Análise do perfil do aluno no início do 2º, 5º e 7º ano de modo a

identificar/organizar os grupos a trabalhar.

- Elaboração de grupos por níveis de proficiência (ninhos) de forma

a permitir processos de ensino focalizados – consolidação ou

desenvolvimento de conhecimentos;

- Elaborar planos de trabalho para as aulas, com vista a obtenção dos

resultados pretendidos;

- Aplicar a metodologia de trabalho de projeto;

- Definir em conselho de turma estratégias de articulação de

conteúdos e materiais entre os vários docentes;

Avaliar em conselho de turma a eficácia das medidas.

7. Calendarização das

atividades

No início do ano letivo:

- Definição do perfil do aluno e criação dos grupos;

- Elaboração em conselho de turma das estratégias e da articulação

curricular;

No final de cada período- avaliação do impacto das medidas

Sempre que necessário – reuniões de conselho de turma ou de

departamento para definição das estratégias;

No final do ano – avaliação final da medida e atualização para a

implementação no próximo ano letivo.

Vigência da medida: 2016/17 – 2º, 5º e 7º anos; 2017/2018- 2º, 3º

anos do 1º ciclo; 5º e 6º anos; 7º e 8º anos.

8. Responsáveis pela

execução da medida

Coordenador do Projeto Fénix

Coordenador do 1º ciclo

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

43

Coordenador dos Diretores de Turma de 2º e 3º ciclos

9. Recursos (crédito

horário utilizado ou

recursos necessários

à implementação da

medida)

1º Ciclo - 2º ano – 18 horas: 9h Português e 9h Matemática –

docente do grupo 110 – Recurso necessário à implementação;

2º Ciclo - 5º ano – 24 horas: 12h Português – Docente do grupo 200

– Necessidade de manter o docente de QZP atribuído no ano

2015/16 ao agrupamento no âmbito da candidatura Mais Sucesso e

12h Matemática – Atribuição de crédito horário;

3º Ciclo – 7º ano – 24 horas: 12h Português- docente do grupo 300,

12h Matemática – docente do grupo 500 e 6h Físico-Química –

Atribuição de crédito horário.

10. Indicadores de

monitorização e

meios de verificação

da execução e

eficácia da medida

Indicadores

- Taxa de sucesso escolar nas disciplinas de português, matemática e

Físico-Química

- Taxa da qualidade do sucesso escolar nas disciplinas de Português

e Matemática

Meios de verificação da execução e eficácia da medida

- Ata das reuniões dos conselhos de turma

- Ata das reuniões com os responsáveis das estruturas intermédias

para recolha de informação.

- Recolha de dados através de grelhas de balanços de avaliação por

período, grelhas de evolução dos ninhos do projeto Fénix e relatórios

da candidatura Mais Sucesso.

11. Necessidade de

formação contínua

Formação em forma de oficina para todos os docentes envolvidos

sobre:

- Desenvolvimento de estratégias diversificadas e diferenciadas

dentro da sala de aula – Elaboração de materiais pedagógicos

- Avaliação Formativa das aprendizagens

Medida nº 2- Aprender com a ponta dos dedos

1.

Fragilidade/problema

a resolver e

respetiva(s) fonte(s)

de identificação

- Dificuldades de motivação e empenho nas atividades da aula,

sobretudo por parte de alunos que revelam menos apetência para as

tarefas escolares ou com rotinas de trabalho pouco sólidas

- Informação identificada nas atas das reuniões dos conselhos de

turma, dos departamentos curriculares e do Conselho Pedagógico,

nos relatórios da Comissão de Avaliação do Conselho Pedagógico,

nos relatórios do Apoio Pedagógico Acrescido e das Tutorias.

2. Anos de

escolaridade a

abranger

5º e 10º anos

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

44

3. Designação da

medida

“Aprender com a ponta dos dedos”

4. Objetivos a atingir

com a medida

1. Melhorar o rendimento escolar dos alunos;

2. Melhorar o comportamento na sala de aula.

3. Aumentar a motivação dos alunos na sala de aula

5. Metas a alcançar

com a medida

- Aumentar entre 1% e 3% a taxa de sucesso escolar;

- Diminuir a percentagem de alunos em situação de absentismo.

6. Atividades a

desenvolver no

âmbito da medida

1. Definição em conselho de turma de um plano de aulas partilhado

respeitante à utilização dos meios digitais para a promoção da

literacia, da aprendizagem ativa e do sucesso educativo. Nesse

planeamento deverão constar: as disciplinas envolvidas; os

conteúdos a lecionar, a forma como as disciplinas podem articular

entre si; a calendarização e a avaliação.

2. Articulação do trabalho de planificação / desenvolvimento

curricular pelo diretor de turma com o professor bibliotecário tendo

em vista a rentabilização dos recursos digitais disponibilizados pela

Biblioteca Escolar (dispositivos multifunções, aplicações

informáticas, material bibliográfico, guiões de trabalho, planos de

aula partilhados, bibliotecas digitais, etc.);

3. Desenvolvimento das atividades letivas que incluam o uso de

dispositivos multifunções nas disciplinas definidas no planeamento

do conselho de turma;

4. Avaliação do impacto da aplicação da medida em conselho de

turma e consequentes ajustamentos do planeamento no final de cada

período.

7. Calendarização das

atividades

- No início do ano letivo, definição em conselho de turma do plano

de aulas partilhado e articulação do trabalho de planificação e

desenvolvimento curricular com os meios digitais;

- Durante o ano letivo, desenvolvimento das aulas com a utilização

dos meios digitais.

- No final de cada período, reflexão em conselho de turma sobre a

implementação da medida e definição do trabalho de aulas

partilhado para o próximo período; Reunião do diretor de turma com

o professor bibliotecário.

A desenvolver ao longo de dois anos letivos: no ano letivo de 2016-

17 implementação nos anos iniciais de 5º e 10º anos; No ano letivo

de 2017-18- desenvolvimento da medida nos anos sequenciais: 6º

ano e 11º ano.

8. Responsáveis pela

execução da medida

Professor bibliotecário e Diretores de turma

9. Recursos (crédito

horário utilizado ou

Recursos humanos: os docentes do conselho de turma e o professor

bibliotecário.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

45

recursos necessários

à implementação da

medida)

Recursos materiais: 21 dispositivos multifunções existentes na

Biblioteca Escolar;

- Aplicações digitais já descarregadas e a adquirir em função das

necessidades específicas das disciplinas envolvidas;

- Formulários e impressos de suporte (relatórios de reunião, planos

de aula e modelos de requisição de recursos já existentes).

10. Indicadores de

monitorização e

meios de verificação

da execução e

eficácia da medida

A verificação da eficácia da medida atenderá aos seguintes

indicadores de execução:

1. Número de planos de aula partilhados;

2. Número de requisições apresentadas à Biblioteca Escolar;

3. Número de utilizações dos dispositivos por aluno / professor /

turma;

4. Número de materiais produzidos ou aplicações utilizadas por

disciplina.

Meios de verificação:

Atas dos conselhos de turma; Relatórios do Professor Bibliotecário.

11. Necessidade de

formação contínua

- Será prestada formação, em contexto local e regime informal, por

parte do professor bibliotecário, acerca das aplicações descarregadas

e acerca do uso dos dispositivos (na ótica do utilizador).

- Formação especializada por parte de um Centro de Formação

Apple.

- O desenvolvimento da medida deverá ser acompanhado de uma

formação, em contexto local, em forma de oficina de formação para

todos os docentes envolvidos com o intuito de promover a

Elaboração de materiais pedagógicos digitais.

Medida 3- Aprender a viver com os outros

1.

Fragilidade/problema

a resolver e

respetiva(s) fonte(s)

de identificação

- Existência de situações localizadas de indisciplina em contexto de

sala de aula e em espaços exteriores da escola

- Informação identificada nos relatórios dos diretores de turma, na

contagem de participações e processos disciplinares, na contagem de

medidas sancionatórias aplicadas, no relatório do Gabinete de Apoio

Individual ao Aluno e na contagem dos atendimentos devidos a

indisciplina feitos pela Direção e pelo Serviço de Psicologia e

Orientação.

2. Anos de

escolaridade a

abranger

Todos os anos de escolaridade do ensino regular

3. Designação da

medida

Aprender a viver com os alunos

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

46

4. Objetivos a atingir

com a medida

1. Aumentar a capacidade de resposta aos casos de indisciplina que

se verifiquem na sala de aula e noutros espaços do recinto escolar;

2. Reduzir o número de ocorrências e participações relacionadas

com episódios de indisciplina;

3. Melhorar o ambiente educativo em que estão inseridos as crianças

e jovens

5. Metas a alcançar

com a medida

Diminuir entre 5% e 10% a:

1. Percentagens de participações e faltas disciplinares;

2. Percentagem de processos disciplinares instaurados;

3. Percentagem de alunos encaminhados para o Gabinete de Apoio

Individual ao Aluno por indisciplina.

6. Atividades a

desenvolver no

âmbito da medida

1. Sensibilização para a aplicação do código de conduta nos

conselhos de turma.

2. Encaminhamento de todos os casos de indisciplina para o espaço

do Gabinete de Apoio Individual ao Aluno (GAIA), tendo em vista

uma intervenção tão imediata quanto possível; Do GAIA farão parte

integrante: um elemento da direção; o psicólogo; o interlocutor da

CPCJ, um docente do ensino especial, um docente com perfil

adequado.

3. Atendendo aos objetivos pedagógicos que se propõe atingir, o

GAIA tem como formas de trabalho:

3.1. A planificação conjunta, na forma de contrato/compromisso de

estratégias gerais e específicas de intervenção junto dos alunos

envolvidos nas situações diagnosticadas, o que inclui a supervisão

do seu acompanhamento e / ou do seu encaminhamento para

atividades de recuperação, projetos ou apoio dado por instituições

externas à escola;

3.2. A entrevista e o acompanhamento periódico dos alunos

sinalizados;

3.3. O contacto com diretores de turma, tutores e encarregados de

educação;

3.4. A gestão da eventual intervenção de entidades externas à escola,

tais como a CPCJ, a escola segura, a RLIS ou entidades parceiras de

âmbito desportivo, artístico ou social.

3.5. A organização de iniciativas de esclarecimento e formação

dirigidas à comunidade escolar no âmbito da sua área de

intervenção.

4. Desenvolvimento de atividades recreativas durante os intervalos e

horas de almoço por forma a evitar os conflitos fora do espaço aula.

5. Envolvimento dos alunos com perfil adequado na dinamização de

atividades e no acompanhamento dos alunos com dificuldades

comportamentais.

7. Calendarização das

atividades

As atividades desenvolvem-se de acordo com o estipulado no ponto

6, iniciando-se o processo sempre que exista encaminhamento de

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

47

alunos.

A desenvolver ao longo de dois anos letivos.

8. Responsáveis pela

execução da medida

Gabinete de Apoio Individual ao Aluno – Psicólogo

Diretores de turma

9. Recursos (crédito

horário utilizado ou

recursos necessários

à implementação da

medida)

Recursos humanos em número suficiente para garantir o

funcionamento alargado do Gabinete de Apoio ao Aluno; O

agrupamento dispõe de docentes para integrar o GAIA, tem no

entanto necessidade de garantir a presença:

- Um psicólogo – elemento essencial no funcionamento do GAIA, o

mesmo tem sido atribuído ao agrupamento no âmbito do contrato de

autonomia.

- Um animador sociocultural por forma a dinamizar atividades nos

intervalos para evitar situações de conflito.

Recursos materiais: fichas de registo e historiais de intervenção

(preferencialmente em suporte digital), contrato;

10. Indicadores de

monitorização e

meios de verificação

da execução e

eficácia da medida

A verificação da eficácia da medida atenderá aos seguintes

indicadores de execução:

1- Número de participações e faltas disciplinares;

2- Número de processos disciplinares instaurados;

3- Número de alunos encaminhados para o Gabinete de Apoio

Individual ao Aluno por indisciplina.

Meios de verificação:

- Relatório do GAIA;

- Planos de contrato/compromissos elaborados com os alunos

- Contactos com os diretores de turma

- Atas dos conselhos de turma;

- Atas das reuniões com os encarregados de educação

11. Necessidade de

formação contínua

Formação para docentes no agrupamento no âmbito da: “Gestão de

conflitos na sala de aula” e ao pessoal não docente “Gestão de

conflitos nos espaços exteriores”

Medida nº 4- O Sucesso começa no Pré-escolar

1.

Fragilidade/problema

a resolver e

respetiva(s) fonte(s)

de identificação

Dificuldades na transição entre o pré-escolar e o 1º ano do 1º ciclo

do ensino básico no âmbito das competências pessoais e sociais

2. Anos de

escolaridade a

abranger

Alunos de 5 anos do pré-escolar e alunos do 1º ano do 1º ciclo do

Ensino básico

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

48

3. Designação da

medida

“O Sucesso começa no Pré-Escolar”

4. Objetivos a atingir

com a medida

1-Estimular a autoestima, o autocontrolo e autoconfiança,

considerando estes como requisitos importantes e necessários para

o sucesso educativo e pessoal;

2-Dar às crianças novas oportunidades que lhes permitam revelar as

suas capacidades ou os seus bloqueios, e procurar a forma e os

meios para as melhorar ou os ultrapassar/resolver;

3- Envolver os encarregados de educação no processo educativo

5. Metas a alcançar

com a medida

- Melhorar o comportamento das crianças no 1º ano de

escolaridade;

- Aumentar a qualidade do sucesso no 1º ano

- Aumentar a participação dos encarregados de educação

6. Atividades a

desenvolver no

âmbito da medida

- O projeto desenvolve-se em estreita parceria e articulação com as

educadoras e a professora, titulares de grupo/turma, quanto a:

Identificação de problemas e necessidades das crianças;

Gestão de horários/tempos;

Gestão e interação curricular;

Avaliação e adequação de estratégias e resultados;

- No âmbito das expressões dramática, plástica e musical serão

desenvolvidas as atividades em salas disponíveis no Jardim-de-

infância, estabelecendo um equilíbrio entre as atividades de caráter

funcional da sala de atividade/aula e as destas expressões, como

fonte de fruição e prazer que contribuam para um desenvolvimento

sadio da personalidade da criança;

Em cada sessão da expressão dramática haverá um tempo para

exercícios respiratórios, jogos de expressão, conversas com

propostas e análise, relaxamento final.

- Aplicação do código de conduta.

- Propostas de estratégias para envolver os Pais/famílias/ EE

A promoção de workshops, palestras e espaços de diálogo para pais

e EE a dinamizarem-se de pais para pais, de professores e/ou

educadores do Agrupamento e técnicos, ou outros que se

disponibilizem, para os pais, sobre variados assuntos importantes e

pertinentes, para um desenvolvimento saudável e harmonioso das

crianças, subjacentes a temas como:

“Arte e pintura” – o que sinto quando pinto? (a importância da

expressão dos sentimentos e emoções através da pintura);

“É teatro, faz-me bem? Porquê?” (a importância de se libertarem

medos e inseguranças através de personagens, aumentando a auto

estima e autoconfiança);

“Mamã embala o menino… músicas de embalar fazem tão bem

….” (a importância da música e da calma e serenidade, para um

desenvolvimento harmonioso da criança)

“Natal é tempo de amor – e o amor é só no Natal?” -Falar da

importância de amar, de afetos e sentimentos, para um crescimento

saudável;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

49

“Partilhar é preciso….Aprender! ” (a importância da partilha e da

solidariedade, em todas as idades – convívio com lanche

partilhado);

“É lixo? É arte -Vamos brincar com o lixo” - arte com lixo para

pais e filhos (a utilidade de materiais de desperdício na criatividade

e na construção de brinquedos para os filhos, promovendo a

interação pais -filhos)

Yoga para quê e porquê;

7. Calendarização

das atividades

As atividades com as crianças irão ser implementadas ao longo do

ano letivo;

As Atividades com os encarregados de educação serão planificadas

de acordo com a disponibilidade e participação dos mesmos,

definindo-se, no entanto, como número mínimo uma por período

Ao longo de dois anos letivos – a medida a ser aplicada no ano

letivo 2016/17 só poderá ser avaliada no ano letivo de 2017/18

8. Responsáveis pela

execução da medida

Educadora em articulação com as docentes do 1º ano do 1º ciclo

9. Recursos (crédito

horário utilizado ou

recursos necessários

à implementação da

medida)

25 horas – educadora

(o agrupamento teve esta experiência no ano transato pretendendo

dar continuidade ao trabalho da educadora que o desenvolveu –

Não haveria necessidade de contratação mas sim de retirar uma

educadora com perspetiva de não ter componente letiva para o

próximo ano letivo)

10. Indicadores de

monitorização e

meios de verificação

da execução e

eficácia da medida

- Resultados escolares dos alunos de 1º ano:

- Número de atividades com os encarregados de educação

Meios de verificação:

Atas das reuniões de articulação entre educadoras e professora

titular do 1º ano;

Atas das reuniões do conselho de docentes;

Registos de avaliação

Relatórios de atividades com os encarregados de educação

11. Necessidade de

formação contínua

- Desenvolvimento de uma formação em forma de oficina relativa

ao Desenvolvimento das competências sociais e pessoais das

crianças

8.4. Apoio Especializado a alunos com Necessidades Educativas

Especiais

Os Apoios Especializados de Educação Especial são um órgão de orientação educativa a

alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente (NEEcp).

O Departamento de Educação Especial é constituído por docentes de educação especial

com formação especializada, que desenvolvem a sua ação nas escolas do Agrupamento nos

níveis de ensino do Pré-Escolar ao Secundário. Tem como objetivo geral promover a

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

50

existência de condições que assegurem a plena inclusão escolar dos alunos, devendo

conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa. O enquadramento,

objetivos e princípios orientadores, do departamento de Educação Especial, tem como

referência a legislação em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro.

Visa este serviço:

Contribuir para o despiste, o apoio e/ou o encaminhamento de crianças e jovens com

Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente;

Criar condições para a adequação do processo educativo às NEE dos alunos com

limitações significativas ao nível da atividade e participação num ou vários domínios da

vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando

em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da

autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social;

Desenvolver a sua ação no domínio pedagógico e técnico-pedagógico a alunos, docentes e

agentes educativos que colaborem no sentido de promover condições facilitadoras da

diversificação das práticas pedagógicas assim como uma mais eficaz gestão dos recursos

especializados existentes dentro e fora do Agrupamento, perspetivando a otimização das

condições para a plena inclusão;

Reger-se pelos princípios da justiça e solidariedade social, da não discriminação e do

combate à exclusão social, da igualdade de oportunidades no acesso e sucesso educativo,

da participação dos pais e da confidencialidade da informação.

8.5. Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência

A Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência (UAEM), para a educação de alunos

com multideficiência e surdocegueira congénita, que está implementada na escola sede do

Agrupamento de Escolas José Sanches e de S. Vicente da Beira; é uma estrutura local de

apoio à inclusão de crianças e jovens com multideficiência de acordo com o Artigo 26º do

Decreto-lei 3/2008 de 7 de Janeiro.

A sua constituição tem como finalidade o atendimento de alunos cuja problemática se

enquadre na área da Multideficiência. A UAEM integra professores especializados em

educação especial e uma assistente operacional com formação específica na área

Tem como objetivos:

Promover modelos de atendimento para a educação da criança e jovem com

multideficiência e surdocegueira, tendo em vista a sua participação ativa no processo de

aprendizagem e a sua inclusão em estabelecimento de ensino regular;

Desenvolver, nos alunos, áreas funcionais no âmbito da socialização, comunicação e

autonomia;

Aplicar metodologias e estratégias de intervenção transdisciplinares adequadas às

necessidades individuais de cada aluno e que possibilitem a frequência de ambientes

naturais;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

51

Assegurar os apoios específicos a nível das terapias, da psicologia e da orientação e

mobilidade

8.6. Gabinete de apoio individual ao aluno

Artigo 1.º | Definição

1. O Gabinete de Apoio Individual ao Aluno (GAIA) é um órgão de intervenção direta e

multidisciplinar ao serviço do cumprimento dos princípios básicos que regem a frequência

das atividades educativas por parte dos alunos do agrupamento.

2. Os princípios básicos referidos no ponto anterior são os consagrados no Regulamento

Interno e no Projeto Educativo, estando a atividade do GAIA sobretudo concentrada nas

questões que envolvem:

a) o combate ao abandono escolar;

b) o combate à falta de assiduidade;

c) o combate ao insucesso escolar;

d) a prevenção de comportamentos de risco;

e) a mediação de conflitos registados entre alunos e restantes elementos da comunidade

escolar.

Artigo 2.º | Composição

1. O GAIA é assegurado por uma equipa multidisciplinar que integrará:

um elemento da Direção;

um docente designado pela Direção, ouvido o Conselho Pedagógico;

um representante do 1.º Ciclo do Ensino Básico ou da EBI de S. Vicente da Beira

designado pela Direção, ouvido o Conselho Pedagógico;

o professor interlocutor local da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;

o professor bibliotecário;

um elemento dos Serviços de Psicologia e Orientação;

um docente do Ensino Especial;

um representante do Projeto Escola Segura.

2. A designação dos docentes referidos nas alíneas b) e c) do ponto anterior deverá ter em

conta a adequação do perfil para a atuação nas áreas em que o GAIA intervém.

3. A presença do professor bibliotecário neste órgão visa assegurar a articulação entre o

trabalho do GAIA e a oferta de material de trabalho e estudo existente na Biblioteca

Escolar, que poderá ser deslocado ou requisitado para que os alunos / grupos de alunos

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

52

envolvidos possam realizar as tarefas solicitadas pelos professores e / ou pela equipa. (Será

necessário rever o artigo 107.º do Regulamento Interno).

4. A presença de um representante do 1.º Ciclo do Ensino Básico ou da BEI de S. Vicente

da Beira visa garantir que as situações problemáticas e as ocorrências verificadas nesses

estabelecimentos chegam ao conhecimento da equipa, podendo ser posteriormente

abordadas.

5. A presença do interlocutor local da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens visa

agilizar a articulação e os contactos formais entre a escola e esse parceiro fundamental no

trabalho a desenvolver para a resolução dos problemas manifestados pelos alunos

encaminhados para este serviço.

6. A presença de um elemento dos Serviços de Psicologia e Orientação é imprescindível,

tendo em conta que muitos dos alunos encaminhados para este serviço manifestam uma

grande carência de acompanhamento a este nível, seja por problemas vividos no foro

pessoal, familiar ou social, seja por necessidade de reformulação dos hábitos e métodos de

estudo.

7. A presença de um docente do Ensino Especial tem em vista agilizar a articulação com o

serviço responsável pelo acompanhamento dos alunos com necessidades educativas

especiais, tendo em conta que uma parte considerável dos alunos que são encaminhados

para este serviço apresenta esse tipo de quadro escolar.

8. A representação do Projeto Escola Segura neste serviço justifica-se pelo facto de, em

muitos casos, os alunos encaminhados apresentarem um quadro comportamental associado

a situações problemáticas (algumas delas ilícitas) que envolvem elementos exteriores à

comunidade escolar e as próprias famílias a que os alunos pertencem.

Artigo 3.º | Objetivos

1. Atendendo às finalidades e às linhas de orientação previstas no Projeto Educativo, a

atuação do GAIA tem em vista os seguintes objetivos:

a) intervir junto dos alunos que apresentam problemas graves de assiduidade, em estreita

colaboração com os respetivos diretores de turma, encarregados de educação e outras

entidades exteriores à escola cuja intervenção se justifique;

b) localizar e intervir junto dos alunos que apresentem comportamentos desviantes ou de

risco, encaminhando as situações sinalizadas, sempre que necessário, para as instituições

exteriores à escola vocacionadas para o seu diagnóstico e posterior intervenção;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

53

c) sinalizar e auxiliar os alunos que necessitem de um apoio especial da parte da escola,

mobilizando as possibilidades de intervenção e de auxílio disponíveis no interior da escola

ou nos parceiros da comunidade;

d) intervir ativamente na resolução de conflitos registados entre os alunos e outros

elementos da comunidade escolar, recorrendo, nessa mediação, à colaboração das

estruturas educativas do agrupamento, aos encarregados de educação e, quando tal se

revelar necessário, a entidades e instituições exteriores à escola;

e) localizar e intervir junto dos alunos que apresentem problemas de comportamento

recorrentes ou pontuais, sobretudo quando recebem ordem de saída da sala de aula.

Artigo 4.º | Competências

1. São competências do GAIA:

a) identificar, pelos seus próprios meios, e tomar conhecimento das indicações de outros

elementos da escola (em particular os diretores de turma) relativas a alunos com problemas

graves de assiduidade, que apresentem comportamentos de risco, que se encontrem em

situação de fragilidade no contexto da escola, que estejam envolvidos em conflitos com

outros elementos da comunidade escolar, que revelem problemas recorrentes de

comportamento ou maus resultados insistentes no domínio do aproveitamento.

b) proceder ao atendimento dos alunos identificados no ponto anterior, ouvindo, sempre

que necessário, as estruturas e entidades diretamente relacionadas com as situações

sinalizadas.

c) proceder à mediação dos problemas identificados com os alunos envolvidos e com os

restantes intervenientes e parceiros, interiores e exteriores à escola.

d) acompanhar a evolução dos alunos sinalizados, recorrendo, sempre que necessário, ao

testemunho dos próprios alunos, dos seus diretores de turma e dos respetivos encarregados

de educação;

e) propor medidas de apoio, nomeadamente apoios educativos, tutorias, participação em

projetos e/ou outras atividades julgadas necessárias para o sucesso do aluno ou do grupo-

turma;

f) verificar e diagnosticar situações de alunos que apresentem absentismo escolar

sistemático e/ou problemas de comportamento na sala de aula e/ou no espaço escolar e, em

equipa, definir estratégias de atuação.

Artigo 5.º | Funcionamento

1. O GAIA está disponível diariamente, numa sala específica do serviço, em horário que

poderá variar em cada ano letivo segundo a disponibilidade de horário dos seus elementos,

mas será tanto quanto possível coincidente com o funcionamento das atividades letivas.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

54

2. A equipa do GAIA reúne ordinariamente uma vez por semana para tratar dos assuntos

relativos às suas competências.

3. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, os elementos do GAIA poderão assumir

tarefas individuais ou em comissão que digam respeito à sua normal atividade,

nomeadamente as seguintes:

a) atendimento de alunos;

b) acompanhamento de alunos na realização de projetos ou atividades de integração;

c) diálogo com diretores de turma, tutores, encarregados de educação e elementos

exteriores à escola.

4. O GAIA reunirá extraordinariamente sempre que a Direção o convoque ou sempre que a

premência de um assunto comunicado por um dos seus elementos o justifique.

5. A sala específica do GAIA poderá integrar atividades dinamizadas pelo Projeto Escola

Saudável e pelo Projeto Escola Segura, que funcionarão como colaboradores diretos do

serviço dentro do seu horário normal de funcionamento.

6. No início do ano letivo e sempre que tal se justifique, o GAIA reunirá com os diretores

de turma e os professores tutores (em plenário ou parcelarmente) para tratamento dos casos

mais problemáticos em atendimento pelo serviço.

7. O GAIA fará uma resenha das decisões tomadas em todos os atendimentos feitos a

alunos num registo individualizado criado para o efeito, o qual, sempre que sofrer uma

atualização, será encaminhado para o diretor de turma.

8. O meio privilegiado para a troca de informação e o estabelecimento de contactos entre o

GAIA, os elementos da escola e os parceiros envolvidos será o email institucional

[email protected].

9. O GAIA manterá o registo de todas as reuniões formais realizadas com elementos das

estruturas da escola ou com os parceiros externos em atas próprias assinadas pelos

intervenientes.

10. O GAIA criará instrumentos de trabalho e impressos próprios para agilizar as formas

de atendimento e de contacto a realizar nas suas intervenções.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

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Artigo 6.º | Formas de intervenção

1. Atendendo aos objetivos pedagógicos que se propõe atingir, o GAIA tem como formas

preferenciais de trabalho:

a) a planificação conjunta de estratégias gerais e específicas de intervenção junto dos

alunos envolvidos nas situações diagnosticadas, o que inclui a supervisão do seu

acompanhamento e / ou do seu encaminhamento para atividades de recuperação, projetos

ou apoio dado por instituições externas à escola;

b) a entrevista e o acompanhamento periódico dos alunos sinalizados;

c) o contacto com diretores de turma, tutores e encarregados de educação;

d) a gestão da eventual intervenção de entidades externas à escola;

e) o organização de iniciativas de esclarecimento e formação dirigidas à comunidade

escolar no âmbito da sua área de intervenção.

2. A aplicação das estratégias elencadas no ponto anterior será decidida pelo GAIA em

função da especificidade de cada situação e da oportunidade de cada medida.

3. O GAIA manterá o diretor de turma de cada aluno sinalizado e/ou acompanhado

devidamente informado das suas intervenções, procurando estabelecer com ele uma

relação constante de colaboração, extensível, sempre que tal se justifique, aos professores

tutores e aos encarregados de educação.

Artigo 7.º | Parcerias

1. Pela natureza dos serviços que presta, o GAIA recorre a parcerias internas e externas à

escola que facilitem e viabilizem o cumprimento dos objetivos previstos no artigo 3.º e as

modalidades de intervenção elencadas no artigo 6.º.

2. Os parceiros do GAIA são os seguintes:

a) Projeto Escola Segura;

b) Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;

c) Rede Local de Intervenção Social;

d) Centro Hospitalar Amato Lusitano;

e) Centro Hospitalar da Cova da Beira

f) Centros de Saúde da área geográfica do agrupamento;

g) Segurança Social.

3. Os processos e mecanismos de articulação com os parceiros enumerados no número

anterior são definidos pelo GAIA e por cada uma das instituições, variando de acordo com

a natureza e a frequência dos contactos e das atuações conjuntas.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

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9. Envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação no

acompanhamento dos seus educandos e na vida da escola

A Associação de Pais e Encarregados de Educação é constituída por todos os pais e

encarregados de educação inscritos e representados dentro do Agrupamento por uma

Direção eleita em Assembleia Geral.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação visa a defesa e a promoção dos

interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à educação e ensino dos seus filhos

e educandos. É independente do Estado, dos partidos políticos, das organizações religiosas

e de quaisquer outras instituições.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação pode utilizar instalações do

Agrupamento para nelas reunir.

Constituem direitos e deveres da Associação de Pais e Encarregados de Educação:

Participar ativamente, de acordo com o estabelecido legalmente, em número de elementos,

nas reuniões de Conselho Geral;

Colaborar com os Órgãos de Gestão do Agrupamento;

Acompanhar e participar na organização de atividades de complemento curricular, de ação

social e de ligação Escola - Meio.

10. Rede de Parcerias e Protocolos

A abertura do agrupamento à comunidade traduz-se através das parcerias que estabelece e

das atividades que dinamiza envolvendo toda a comunidade educativa. Relativamente às

parcerias, o agrupamento tem como pareceres: grupo de teatro A Carroça, Alzine, ARCA,

Associação de Basquetebol Albicastrense, Associação Escola de Judo Ana Hormigo,

Associação dos Amigos da Escola, Banda Filarmónica de S. Vicente da Beira, Beira

Vicente SA (Águas Fonte da Fraga), Bombeiros, Bombos Vicentinos, Casa da Tapada da

Renda, Casa do Benfica em Alcains, Centro de Saúde de Castelo Branco e Extensão de

São Vicente da Beira e de Alcains, Clube Desportivo de Alcains, Conservatório, Escuteiros

de S. Vicente, GNR, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Instituto Politécnico

de Castelo Branco, Instituto Português da Juventude, Lar de Infância e Juventude da Casa

da Tapada da Renda, Lar Major Rato, Papa-Léguas, Protocolo UBI@escolas, Rancho

Folclórico de São Vicente da Beira, Santa Casa da Misericórdia, Valnor, Dielmar e outras

entidades empresariais, comerciais e culturais do concelho. Conta-se ainda com o apoio

das autarquias: Câmara Municipal de Castelo Branco e Juntas de Freguesia das populações

servidas pelo agrupamento.

As parcerias e protocolos estabelecidos têm um papel de grande relevo nas interrupções

letivas, altura da realização dos campos de férias do agrupamento e Semana do

Agrupamento, mas também no apoio logístico ao desenvolvimento de atividades previstas

no plano anual e plurianual do agrupamento. No âmbito da semana de agrupamento, a

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

57

escola desloca, durante uma semana, vários grupos de alunos que apresentam atividades de

teatro, música, dança e ginástica às diversas localidades do agrupamento - Lousa, Lardosa,

Póvoa de Rio Moinhos, Escalos de Cima, São Vicente da Beira e Alcains. A parceria com

as Juntas de Freguesias revela-se imprescindível no apoio logístico.

As parcerias com as instituições tomaram especial importância para a colocação dos nossos

alunos do curso vocacional.

11. Projetos de desenvolvimento Didático, Pedagógico, Científico e

Atividades de Complemento Curricular

11.1. Componente de Apoio à Família

11.1.1. Atividades de animação e de apoio à família no pré-escolar

Consideram-se AAAF as que se destinam a assegurar o acompanhamento das

crianças na educação pré -escolar antes e ou depois do período diário de atividades

educativas e durante os períodos de interrupção destas atividades. Decorrem,

preferencialmente, em espaços especificamente concebidos para estas atividades, sem

prejuízo do recurso a outros espaços escolares, sendo obrigatória a sua oferta pelos

estabelecimentos de educação pré -escolar.

As AAAF são planificadas pelos órgãos competentes dos agrupamentos de escolas

e das escolas não agrupadas, tendo em conta as necessidades dos alunos e das famílias,

articulando com os municípios da respetiva área a sua realização de acordo com o

protocolo de cooperação referido no n.º 3 do artigo anterior.

É da responsabilidade dos educadores titulares de grupo assegurar a supervisão

pedagógica e o acompanhamento da execução das AAAF, tendo em vista garantir a

qualidade das atividades desenvolvidas. A supervisão pedagógica e o acompanhamento da

execução das AAAF são realizados no âmbito da componente não letiva de

estabelecimento e compreendem:

Programação das atividades;

Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos dinamizadores;

Avaliação da sua realização;

Reuniões com os encarregados de educação

11.1.2. Componente de apoio à família no 1º ciclo

Considera-se CAF o conjunto de atividades destinadas a assegurar o

acompanhamento dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico antes e ou depois da

componente curricular e de enriquecimento curricular, bem como durante os períodos de

interrupção letiva.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

58

A CAF é implementada por autarquias, associações de pais, instituições particulares

de solidariedade social ou por outras entidades, que promovam este tipo de resposta social,

mediante acordo com os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas.

A supervisão das atividades da CAF é da responsabilidade dos órgãos competentes

do agrupamento de escolas ou de escola não agrupada, em termos a definir no regulamento

interno.

No ato de matrícula ou de renovação de matrícula no 1.º ciclo do ensino básico, o

diretor do agrupamento de escolas ou de escola não agrupada assegura a auscultação dos

encarregados de educação no sentido de apurar a necessidade de oferta da CAF.

11.2. Atividades de Enriquecimento Curricular

Consideram-se AEC no 1.º ciclo do ensino básico as atividades educativas e formativas

que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos

domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e

comunicação, de ligação da escola com o meio e de educação para a cidadania.

As AEC são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. Uma vez realizada a

inscrição, os encarregados de educação comprometem -se a que os seus educandos

frequentem as AEC até ao final do ano letivo.

A oferta das AEC deve ser adaptada ao contexto da escola com o objetivo de atingir o

equilíbrio entre os interesses dos alunos e a formação e perfil dos profissionais que as

asseguram.

A oferta das AEC aos alunos cujos encarregados de educação optem pela frequência da

disciplina de Educação Moral e Religiosa (EMR) pode ser deduzida de uma hora semanal

— As AEC são selecionadas de acordo com os objetivos definidos

A planificação das AEC deve:

Salvaguardar o tempo diário de interrupção das atividades e de recreio;

Considerar as condições de frequência das AEC pelos alunos com necessidades educativas

especiais, constantes no seu programa educativo individual.

Deve envolver os departamentos curriculares e ser aprovada pelo Conselho Pedagógico.

Devem, sempre que possível, ser tidos em consideração os recursos existentes na

comunidade, nomeadamente através de autarquias locais, IPSS, associações culturais e

outros.

A supervisão e o acompanhamento das AEC são da responsabilidade dos órgãos

competentes do agrupamento de escolas ou de escola não agrupada, em termos a definir no

regulamento interno.

As AEC são desenvolvidas, em regra, após o período curricular da tarde, sendo da

responsabilidade do Conselho Geral, sob proposta do Conselho Pedagógico, decidir quanto

à possibilidade de existirem exceções a esta regra.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

59

Planificação da AEC:

Alcains

Disciplinas/Anos 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Motricidade 2h 2h 2h 2h

Música 2h 1h 1h 1h

Artes 1h 2h 2h 2h

Localidades

Disciplinas/Anos 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Motricidade 2h 2h 2h 2h

Música 1h 1h 1h 1h

Artes 2h 2h 2h 2h

S. Vicente da Beira

Disciplinas/Anos 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Motricidade 2h 2h 2h 2h

Música 1h 1h 1h 1h

Artes 1h 1h 1h 1h

E. M. R. 1h 1h 1h 1h

Horário – Escola Básica de São Vicente da Beira: 15h30 às 16h30

Escola Básica 1º ciclo de Alcains e restantes Escolas Básicas do 1º ciclo do

Agrupamento – 16h30 às 17h30

11.3. Atividades de ocupação dos tempos letivos por ausência do docente

Operacionalização da Permuta

O professor que prevê faltar pode efetuar, em situações justificáveis, permuta com um

professor de outra disciplina da mesma turma.

Os professores que efetuam a troca de aula devem, preferencialmente, ter os mesmos

alunos inscritos nas disciplinas que lecionam. Para tal deverá ser elaborado um pedido com

indicação das aulas e dos professores que pretendem permutar, o qual deverá ser entregue

na Direção com uma antecedência mínima de dois dias úteis, para que seja concedida a

respetiva autorização. Nestas condições não haverá lugar à marcação de falta ao docente

substituído. Desta situação não poderá resultar, obviamente, prejuízo em número de aulas

para os alunos nem desrespeito pelos tempos marcados no horário da turma.

Os professores deverão informar os alunos com antecedência, para que estes sejam

portadores do material didático necessário.

O sumário será elaborado pelo professor substituto que sumariará a matéria efetivamente

lecionada e numerará a lição sequencialmente relativamente à sua disciplina.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

60

Em nenhum momento os alunos podem ficar com furos no horário, decorrentes da troca de

aulas;

A troca de aulas será assegurada num prazo máximo de duas semanas.

Nos Cursos Profissionais, atendendo ao facto de os volumes de horas de formação serem

executados conforme legislação, os docentes têm sempre que compensar as horas em falta,

mesmo fora do seu horário normal, se necessário. À Coordenação da Equipa Pedagógica

compete alocar outro docente sempre que seja possível prever a ausência do docente.

11.4. Biblioteca Escolar

A Biblioteca Escolar (BE) é um instrumento essencial no desenvolvimento do projeto

educativo e deverá constituir-se como núcleo dinâmico da organização pedagógica da

escola, vocacionado para as atividades culturais, recreativas e de informação.

11.4.1. Definição A BE é o local onde são recolhidos, tratados e disponibilizados todos os tipos de

documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) que constituem recursos

pedagógicos quer para as atividades quotidianas de ensino, quer para atividades

curriculares não letivas, quer para a ocupação de tempos livres e de lazer.

11.4.2. Objetivos São objetivos da BE:

- Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura nacional e internacional;

- Fomentar a criatividade, a curiosidade intelectual e o sentido crítico dos estudantes,

contribuindo para a sua educação, prazer e informação;

- Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes;

- Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta,

tratamento e produção de informação, tais como:

- Analisar, criticar e utilizar documentos;

- Desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por

solicitação do professor ou por sua própria iniciativa;

- Produzir sínteses informativas em diferentes suportes;

- Proporcionar à comunidade educativa oportunidades de utilização e produção de

informação que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o

desenvolvimento da imaginação e o lazer;

- Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos;

- Criar espaços para exposições alusivas a datas comemorativas de relevo, destaques de

livros, notícias de interesse escolar/comunitário e trabalhos elaborados pelos alunos;

- Ajudar os professores a planificarem as suas atividades de ensino e a diversificarem as

situações de aprendizagem;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

61

- Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos tempos

livres;

- Modernizar/atualizar a biblioteca por forma a estimular o trabalho pedagógico;

- Promover atividades de animação/formação em articulação com todos os elementos da

comunidade educativa e em condições específicas com outros elementos da sociedade;

- Reforçar o intercâmbio de atividades com outras bibliotecas do agrupamento e do

concelho;

- Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para questões de

ordem cultural e social;

- Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum, incutindo nos jovens um espírito

de cooperação e de partilha;

- Promover o contacto com as novas tecnologias.

11.4.3. Política Documental

A política documental será definida, ouvidos os Conselhos Executivo e Pedagógico, os

professores, os alunos e a restante comunidade educativa e deve estar de acordo com:

O Plano de Estudos e Desenvolvimento do Currículo;

Projeto Educativo do Agrupamento

O coordenador, com o apoio da equipa da BE, será o principal responsável pela execução

da política documental definida, ouvidos os diferentes utilizadores, e de acordo com a

dotação orçamental consignada para o efeito.

Todos os documentos adquiridos serão registados na BE e serão objeto de tratamento

técnico documental, ficando, assim, acessíveis à pesquisa no catálogo da BE.

O equilíbrio entre os suportes, de uma maneira geral, deve respeitar a proporcionalidade de

1/3, relativamente ao material livro e não livro.

O responsável pela seleção dos materiais deve ter em conta o justo equilíbrio entre todas as

áreas do saber, tendo em consideração as áreas disciplinares/temáticas e de referência e o

número de alunos que as frequentam;

Deve considerar-se a obtenção de um fundo documental global equivalente a 10 vezes o

número de alunos.

Os documentos adquiridos pela Escola/Agrupamento (oferta, permuta, compra) devem

permanecer no espaço da BE, sem prejuízo de haver requisições a médio e longo prazo

devidamente justificadas.

A equipa da BE responsabiliza-se pela divulgação das novas aquisições e listas de difusão

seletiva da informação, de acordo com as necessidades e solicitação dos utilizadores.

Nas instalações da BE deve existe um computador com utilização preferencial para

consulta do catálogo eletrónico.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

62

11.4.4. Plano de Ação

A BE dispõe de um plano de ação a médio prazo que seja operacionável através de um

plano anual de atividades e que contemple: Política Documental; Dinâmica intra-

agrupamento e Gestão de recursos humanos e materiais.

O Plano de Ação deve dar resposta aos itens sugeridos a seguir:

- Diagnóstico dos pontos fortes e fracos da Biblioteca.

- Aspetos considerados de intervenção prioritária

- Linhas estruturantes a nível da Gestão da BE, com os seguintes objetivos:

- Contribuir para uma gestão mais eficiente da BE;

- Melhorar as condições de instalação e equipamento da BE;

- Organizar os recursos humanos;

- Mobilizar Recursos Financeiros;

- Promover a cooperação com o exterior.

11.4.5. Plano Anual de Atividades

O plano anual de atividades é apresentado anualmente pelo coordenador e aprovado,

durante o 1º período, pelo Conselho Pedagógico.

O Plano Anual de Atividades (P.A.A.) da BE deve contribuir para a consecução dos

objetivos do Projeto Educativo, articular-se e enquadrar-se no Plano Anual de Atividades

da escola/ agrupamento. Deve apresentar propostas de organização administrativa,

animação do espaço, publicações e formação de utilizadores.

O P.A.A. deve ainda prever as modalidades e instrumentos de avaliação das atividades

desenvolvidas.

11.5. Projetos

11.5.1. Plano Educação Saúde

Em contexto escolar, educar para a saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de

conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões

adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental, bem como a saúde dos

que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel interventivo. Baseia-se fundamentalmente

num conjunto de ações, que visam o conhecimento e a prevenção de comportamentos, em

diversas áreas como a saúde mental e prevenção da violência, a educação alimentar e

atividade física, os comportamentos aditivos e dependências e ainda os afetos e educação

para a Sexualidade.

11.5.2. Escola Alerta Promove o respeito pelo outro; sensibiliza a Comunidade Educativa para a descriminação

de que são alvo os portadores de deficiência; educa para a construção de valores de

solidariedade, respeito e valorização da diferença; promove a participação dos alunos na

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

63

construção de uma sociedade mais alerta/atenta às carências dos outros; estimula a

apetência pelo voluntariado; promove os valores de Cidadania.

11.5.3. Parlamento Jovem O programa Parlamento dos Jovens é organizado pela Assembleia da Republica, em

colaboração com outras entidades, com o objetivo de promover a educação para a

cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atualidade. A nível da escola, a

estrutura do projeto prevê a dinamização de atividades e palestras de esclarecimento aos

jovens deputados, de modo a informar e esclarecer sobre o processo democrático vigente, a

organização da Assembleia da República e organismos políticos que a constituem,

processo de elaboração e aprovação de leis, despertando o interesse pela participação

cívica ativa.

11.5.4. Clube Europeu

Contribui para a compreensão do pluralismo europeu, nas suas semelhanças e diferenças;

cria sentido de responsabilidade nos discentes; estimula a criatividade e a participação dos

alunos na temática; promove a pesquisa sobre os estados membros da EU; melhora

relacionamentos e comportamentos entre os alunos; cria um espírito de cidadania europeia

ativa e transmiti-lo à comunidade educativa.

11.5.5. Clube das Artes Num ambiente livre e despreocupado, os alunos desenvolveram variadas atividades,

proporcionando-lhes a aquisição de saberes e competências integrando o saber e o saber

fazer. Pretende-se sensibilizar os alunos para o caráter lúdico que o trabalho pode assumir;

desenvolver a capacidade de expressão e comunicação; contribuir para a maturação

artística; dar a conhecer e dominar algumas técnicas caraterísticas de determinadas

atividades artísticas; criar hábitos de resolução metódica de problemas e desenvolver

hábitos de organização, higiene e segurança.

11.5.6. Clube de Informática

A atividade de Informática procura a descoberta de novas capacidades, desenvolvendo

competências no domínio motor, social e cognitivo, suscetíveis de preparar os alunos para

o seu futuro.

11.5.7. Eco Escolas Este Programa educativo internacional é promovido pela Fundação para a Educação

Ambiental (Foundation for Environmental Education - FEE) cuja secção portuguesa é a

Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e tem o apoio de vários parceiros que

colaboram em financiamentos específicos de diferentes atividades, nomeadamente os

concursos. O programa “Eco-Escolas” pretende encorajar o desenvolvimento de

atividades, visando a melhoria do desempenho ambiental das escolas, contribuindo para a

alteração de comportamentos e do impacto das preocupações ambientais nas diferentes

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

64

gerações, reconhecendo e premiando o trabalho por elas desenvolvido. Visa, ainda, criar

hábitos de participação e de cidadania, tendo como objetivo principal encontrar soluções

que permitam melhorar a qualidade de vida na escola e na comunidade. São, também,

preocupações deste programa a disseminação de uma metodologia de abordagem das

questões ambientais, inspirada na Agenda 21, para além da formação, enquadramento e

apoio a muitas das atividades que as escolas desenvolvem, procurando constituir um

contributo para a criação de parceiras com os respetivos municípios. O Programa abrange,

na rede “Eco-Escolas”, um conjunto de iniciativas, de que são exemplos, os concursos:

Brigada Verde, Escola da Energia, Geração Depositrão, Poster Eco-Código e a Exposição

Eco-itinerante.

No âmbito deste programa é, também, organizado anualmente um Seminário Nacional de

formação, onde se reúnem professores coordenadores do projeto a nível de escola, para

debater estratégias e metodologias, nomeadamente através de workshops, desenvolvidos

nas áreas da Educação Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável.

11.5.8. Teatro Este projeto teve como objetivos gerais aprender a explorar os instrumentos expressivos,

tais como: o corpo, a voz, o espaço; a fomentar a pesquisa documental que estimule o

crescimento artístico; a promover a expressão teatral como veículo importante na formação

pessoal e social dos alunos; a melhorar as aprendizagens ativas; a manter e melhorar as

relações interpessoais; estimular a promoção e participação em iniciativas de intercâmbios

de experiencias; e ainda prevenir e diminuir o insucesso e o abandono escolar.

11.5.9. ERASMUS+ O projeto tem em vista preparar os alunos para a vida num mundo cada vez mais

globalizado e melhorar as suas competências linguísticas, em particular Inglês,

consolidando a utilização das novas tecnologias informativas e de comunicação que

tentamos integrar no processo educativo. Atinge uma dimensão internacional, incentivando

os alunos a aprender sobre a diversidade cultural, através dos programas de intercâmbio e a

prepararem-se para a mobilidade, como parte integrante do seu futuro trabalho. Envolve

nas diversas atividades, a escola, funcionários, alunos, pais e toda a comunidade educativa.

11.5.10. Desporto Escolar Dinamiza a formação e orientação desportiva, reforço das aprendizagens e melhoria da

condição física; complementa a atividade curricular com a atividade desportiva

extracurricular, de acordo com a motivação dos alunos; permite um maior aperfeiçoamento

nas modalidades dinamizadas (futsal, xadrez, ginástica acrobática e atividades rítmicas

expressivas, natação, basquetebol, multiatividades); incentiva o espirito desportivo e de

cooperação, contribuindo para o processo formativo dos alunos; proporciona condições

para que os alunos se enquadrem em tarefas de organização desportiva; proporciona aos

alunos condições de convívio, através da participação em torneios internos e externos;

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

65

fomenta o conhecimento das implicações e benefícios de uma participação regular nas

atividades físicas desportivas escolares; contribui para a valorização do ponto de vista

cultural e compreensão da sua contribuição para um estilo de vida ativo e saudável;

diversifica a oferta, contemplando atividades no âmbito dos jogos desportivos coletivos,

atividades expressivas e atividades em meio aquático; procura colmatar comportamentos

de indisciplina e de integração no meio escolar face ao contexto socioeconómico da

comunidade envolvente.

11.5.11. Clube Jornalismo Este clube tem como objetivo dinamizar a página WEB da escola, um jornal por período

em papel e ainda familiariza os alunos com todo o trabalho que envolve o processo da

produção jornalística: seleção de textos e imagens, linha editorial, secções temáticas,

titulação, paginação, grafismo, fotografia. Divulga as atividades realizadas na escola e no

meio, antecipando a sua realização e noticiando a sua ocorrência; contribui para o

desenvolvimento de capacidades orais e escritas, como emissor e recetor de informação;

motiva os membros da comunidade escolar para a participação no jornal; reforça a

articulação das atividades de complemento curricular com as das diversas disciplinas do

currículo; desenvolve as aptidões dos alunos no domínio das novas tecnologias da

informação e comunicação e ainda o gosto pela informação e o espírito crítico.

11.5.12. Crise às Negas e Campo de Férias O programa de atividades do Campo de Férias é direcionado e acessível a todas as crianças

e jovens desde o 1º ciclo ao 3º ciclo, oferecendo um leque variado de atividades, orientadas

e dirigidas com a educação de pares; os jovens monitores, atuam como facilitadores e

multiplicadores de ações junto de outros jovens e adolescentes, apelando à solidariedade, à

responsabilidade e outros valores. Pretende-se incutir a consciência social e orientar a

experiência de grupo; educar para a autonomia e responsabilidade; desenvolver

capacidades éticas, estéticas, artísticas e motoras e descobrir e estimular valores que

promovem a formação integral dos jovens participantes.

O projeto de Crise às Negas tem como objetivo premiar os alunos que conseguiram

alcançar melhores resultados académicos e que adotam condutas adequadas no contexto

escolar.

11.5.13. Projeto ESCXEL Este é um projeto que pretende potenciar as competências dos municípios, das escolas e

das comunidades, no sentido de concretizar a ideia de qualificação e de excelência

educativa. Conta com a participação da Universidade Nova de Lisboa, através do

CESNOVA, na sua competência técnica e científica.

O projeto ESCXEL orienta-se em função de um conjunto sistematizado de objetivos:

- Capacitar as escolas e as comunidades (alunos, professores, pais, cidadãos, decisores

políticos) para a promoção da excelência educativa.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

66

- Capacitar tecnicamente e assessorar os Municípios para a adoção de planos e estratégias

de desenvolvimento educativo local.

- Identificar, difundir e monitorizar as “boas práticas” escolares.

- Desenvolver modelos de monitorização do desempenho e autoavaliação das escolas.

- Produção de conhecimento científico sobre as dinâmicas educacionais, sociais e culturais

locais.

11.5.14. Projeto Mais Sucesso No âmbito das medidas de combate ao insucesso escolar, o Ministério da Educação lançou

um programa de apoio ao desenvolvimento de projetos de escola para a melhoria dos

resultados escolares no ensino básico, com o objetivo de reduzir as taxas de retenção e de

elevar a qualidade e o nível de sucesso dos alunos e ainda reduzir as taxas de abandono

escolar, ao qual o agrupamento se candidatou.

A inovação e a reorganização pedagógica dos grupos internos de alunos e equipas

docentes, a autonomia do agrupamento e da sua esfera organizacional, a melhoria das

condições organizacionais escolares de ensino e aprendizagem, a melhoria de resultados

dos alunos sem quebra de exigência é aplicado no nosso agrupamento através da tipologia

de intervenção Fénix.

Nesse plano compromete-se o agrupamento nos anos escolares intervencionados a atingir

em cada ano taxas de sucesso escolar consideráveis, com redução sucessiva das taxas de

retenção de acordo com o contratualizado. Para tal, o Ministério da Educação atribui

anualmente um pacote de crédito horário pedagógico de forma a apoiar a implementação

de medidas de apoio aos alunos.

12. Orientações para a elaboração do Plano de Grupo/Turma

Na educação pré-escolar, os Planos de Grupo são elaborados ao longo do primeiro período,

com a possibilidade de reformulação ao longo do ano. O Plano de Grupo deve ter em

atenção as diretivas emanadas do Departamento do Pré-Escolar.

No 1º, 2º e 3º ciclo, os planos de turma são igualmente elaborados até meados do primeiro

período, com a possibilidade de reformulação ao longo do ano, de acordo com a matriz

aprovada no Conselho Pedagógico.

No 2º e 3º ciclo, os planos de turma são da responsabilidade do Conselho de Turma, sendo

elaborados pelo diretor de turma, com a colaboração de todos os restantes elementos. O

Plano de Grupo /Turma do Agrupamento deve elaborar-se de acordo com a seguinte

estrutura:

A turma

Listagem de fotos/ alunos

Listagem de professores

Caraterização da turma

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

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Observações relevantes

Fichas síntese de avaliação (dos três períodos)

Plano de Acompanhamento da turma (do terceiro período)

Pauta (do terceiro período)

Informação sobre o cumprimento de programas

Atividades da turma constantes do PAA

Educação para a Cidadania / Planificação da Educação Sexual

Alunos propostos para quadros de excelência e de mérito

Alunos propostos para apoios e tutorias (para o ano seguinte)

Plano de Acompanhamento da Turma (para o ano seguinte)

Reflexão final (facultativo)

13. Plano de Formação do Agrupamento

O plano de formação para pessoal docente e pessoal não docente é definido anualmente,

tendo em conta as expetativas dos funcionários e as necessidades do Agrupamento (em

anexo).

14. Avaliação do Plano de Desenvolvimento Curricular

A avaliação do Plano de Desenvolvimento Curricular realizar-se-á no final de cada ano

letivo no âmbito do conselho pedagógico que analisará a aplicação do mesmo e procurará

atualizar tendo em conta a legislação em vigor, a avaliação do funcionamento dos serviços,

os resultados internos e externos do agrupamento.

O documento será em seguida remetido ao Conselho Geral que o analisará e aprovará com

as alterações que achar por conveniente.

15. Informação e divulgação do Plano de Estudos e do

Desenvolvimento do Currículo

Considerando fundamental o conhecimento do conteúdo do Plano de estudos e desenvolvimento do

currículo por toda a comunidade educativa - para, assim, poder agir em concordância com o

estabelecido determinou-se que a divulgação deste documento se processará da seguinte forma:

no Portal do Agrupamento; na entrega em suporte digital de um exemplar a cada um dos Coordenadores de Departamento; na entrega em suporte digital de um exemplar ao Presidente da Associação de Pais; na entrega em suporte digital de um exemplar ao Presidente do Conselho Geral.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

68

ANEXOS

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ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 5.º ANO

Conteúdos

Disciplinas

Portug.. Inglês HGP. Matemát C.Natur Ed. Tecnol. Ed. Visual Ed. Física Ed. Musical EPC EMRC

Rotina Diária X X X X X

Vida escolar X X X

Vestuário X X X X

A cidade / orientação X X X X

Alimentação X X X X

A família X X X

TV/Livros X X

A casa X X X X X

Ambiente Natural/Meio Ambiente

X X X X

X

Férias/Viagens/Lazer X

Materiais X X X

X

Descobertas/invenções X X X X

Aparência Física/Imagem X X X X X

X X

Números X X X X

Tratamento de dados X X X

Arte X X X X X X

Organizações Internacionais X X X X

Localização Geográfica X X X X

Figuras Geométricas X X X

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Saúde X X X X X

Meios de comunicação X

X X X

Atividades Económicas X X X

Personalidades X X X X X

Multiculturalismo X X X X X X X X

x

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ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 6.º ANO

Conteúdos

Disciplinas

Portug.. Inglês HGP. Matemát C.Natur Ed. Tecnol. Ed. Visual Ed. Física Ed. Musical EPC EMRC

Rotina Diária X X X X X X

Vida escolar X X X

Vestuário X X X X

A cidade / orientação X X

Alimentação X X X X X

A família X X

TV/Livros/ Entretenimento X X X

A casa X X X X

Ambiente Natural/Meio Ambiente

X X X

X

Férias/Viagens/Lazer X X

Materiais X X X

X

Descobertas/invenções X X X

Aparência Física/Imagem X X X X X X X

Números X X

Equações algébricas X

Tratamento de dados X X X X

Arte X X X X X

X

Organizações Internacionais X X X X

Localização Geográfica X X X X X

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Figuras Geométricas X X X X X

Saúde X X X X X

Meios de comunicação X X X

X

Atividades Económicas X X X

Personalidades X X X X X

Multiculturalismo X X X X X

Page 74: Plano de Desenvolvimento Curricularagrup-alcains-svb.com/wp-content/uploads/2017/10/Plano... · 2017. 10. 28. · PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 6 2.3. Princípios orientadores

ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 7.º ANO

Conteúdos

Disciplinas

Inglês Espa. Geogr. C.Natur F.Q. Matem. Ed. Fís. Portug. História Franc. TIC Ed.V.

Rotina Diária X X X X X X

Vida escolar X X X X

Vestuário X X X X X

A cidade / orientação X X X X X X X X

Alimentação X X X X X

A família X X X X

TV/Livros/ Entretenimento X X X X X X

A casa X X X

Ambiente/desastres naturais X X X X X X X

Férias/Viagens X X X X X

Materiais X X X

Energia X X

Terra X X X

Números racionais X X X X

Equações algébricas X X

Tratamento de dados X X X X X

Relevo X X X

Dinâmica bacias hidrográficas X X X

Países/capitais X X X X X

Figuras Geométricas X X X

x

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ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 8.º ANO

Conteúdos

Disciplinas

Inglês Espa. Geogr. C.Natur F.Q. Matem. Ed. Fís. Portug. História Franc. TIC Ed.V.

Alimentação / saúde X X X X

Países X X X X

Moda /vestuário X X X x

Aparência física X X X

Meios de comunicação X X x

Meio ambiente X x X X x

Energia X X

Isometrias/ fenómenos óticos X X X

Equações literais X X

Gráficos/medidas de expressão x x X X X

Números reais / racionais X x x x X

Evolução e distribuição da população X x x X

Atividades económicas x X X

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ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 9.º ANO

Conteúdos

Disciplinas

Inglês Espa. Geogr. C.Natur F.Q. Matem. Ed. Fís. Portug. História Franc. Ed. V.

Celebridades / entretenimento X X X X x

Vícios X X x X

Imagem física / ser saudável X X X X X

Profissões / mundo trabalho X X X X

Multiculturalismo X X X

Férias /entretenimento X X X

Voluntariado x X X X

Descobertas / invenções x X X

Arte x x X X x

Organizações não governamentais X x

Qualidade Meio Ambiente x X x

Tratamento de dados/estatística x X X

Países/desenvolvimento x X

Intervalos números reais X X

Áreas e volumes de sólidos X X

Proporcionalidade inversa X X

Tabela periódica / ligação química x

Geometria x x

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ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 10.º ANO

Conteúdos

Disciplinas

Português História Filosofia Inglês Literatura Biologia Geologia

Física e Química A

Educação Física Matemática

Da Idade Média ao Renascimento X X X

Ética, Direito e Política X X X X

Poesia Trovadoresca/ Dança Medieval X X

Velocidade das ondas sísmicas (P e S) X X

Formação do Sistema Solar X X

Viagem no Espaço X X

Resolução de problemas envolvendo as funções afins e quadráticas

X X

Resolução de problemas usando a raiz quadrada X X

Análise de variáveis X X

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ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 11.º ANO

Conteúdos Disciplinas

Português História Filosofia Inglês Geografia A Literatura Portuguesa

Física e Química A

Matemática Biologia Geologia

Do séc. XVII ao séc. XIX. X X

Texto argumentativo/ Argumentação. X X

Dicotomia campo-cidade. X X X

Meteorização química. X X

Estatuto, descrição e interpretação, conhecimento da atividade cognoscitiva + científica.

X

X

Resoluções de problemas envolvendo funções posição, velocidades médias e velocidades instantâneas e mudança de unidades de velocidade.

X

X

Resolução de problemas envolvendo funções trigonométricas.

X X

Ambiente- Problemas. X X

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento. X X

Oxidação, redução, solubilidade X X

Cinemática X X

Possível experiência X X

Cinemática- Movimento circular X X

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ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR DE CONTEÚDOS

ANO DE ESCOLARIDADE: 12º ANO

Conteúdos Disciplinas

Português História Aplicações Informática

Geografia C Matemática Biologia

Educação Física

Introdução: Programação X X

Multimédia X X X X

Unidade 5

Aplicações de exponenciais e logaritmos na modelação de situações reais

X X

Preservar e Recuperar o meio ambiente X X X X

O séc. XX- Mundo policêntrico X X X X

Um Mundo de contrastes X X X

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Plano de Formação do Pessoal docente Este plano resulta do levantamento das necessidades feito junto dos docentes no âmbito do departamento curricular

Nº Temática da ação/Área(s) de intervenção da ação(1)

Necessidade da ação/Razão justificativa da ação/Objetivos da ação (1)

Destinatários

da ação (1) Duração Cronograma

Proposta de

Formador (es)

1 Uso pedagógico do EXCEL Utilização e rentabilização da ferramenta Excel no currículo e nos diferentes níveis de ensino. Promoção de competências digitais.

Pré-Escolar; Ensino Básico e

Secundário

15H 1º Período

2 Gestão Educativa e monitorização

Monitorização do projeto educativo e a regulação da atividade escolar;

articulação do projeto educativo com os instrumentos de regulação da escola. Acompanhamento e monitorização do currículo, avaliação e aprendizagens.

Pré-Escolar;

Ensino Básico e

Secundário

15H Ao longo do ano

letivo

3 Gestão de projetos

Desenvolver metodologias de investigação e promoção de competências de gestão. Promover uma análise holística e transversal do conhecimento em prol

do currículo.

Implantar e desenvolver projetos no contexto educativo.

Pré-Escolar;

Ensino Básico e

Secundário

25H 1º e 2º Período

4 Utilização do Quadro Interativo na sala de aula - Oficina Utilização e construção de materiais para utilizar o quadro interativo nas

aprendizagens do currículo escolar.

Línguas

estrangeiras,

Matemática

30H 1º Período

5 Gestão de conflitos e comportamentos Saber lidar com conflitos e aprender a gerir as relações interpessoais; Prevenção de problemas comportamentais e metodologias para a modelação da

indisciplina

Básico e

Secundário 15H

Durante o ano

letivo

Psicólogo Luís

Marçal

6 Integração dos alunos com NEE na sala de aula/disciplina Metodologias de inclusão na sala de aula Básico e

Secundário 1º Período

7 Desporto adaptado na aula de Ed Física Conhecer e usar novas modalidades que apelem à inclusão no currículo de Ed.

Física

260 e 620 e Ed

Especial 15H 1º Período Formação DGE

8 FitEscola – utilização da plataforma nacional Saber usar a nova plataforma e entrar no programa nacional da DGE 260 e 620 15H Formação DGE

9 Promoção de saúde mental na escola - ES COOL

Promover um ambiente promotor de bem-estar e estilos de vida saudável entre

os adolescentes. Desenvolver competências pessoais e sociais que envolvam a saúde mental.

Básico e

Secundário 40H

Durante o ano

letivo Creditar

10 Danças sociais - iniciação Promover competências sociais através da dança. 260 e 620 25H 1º Período Creditar

11 Boas práticas em Educação Física - Partilha das boas práticas e de saberes entre os profissionais do Departamento de

Ed. Fisica. 260 e 620 6H

Durante o ano

letivo

12 Criação e Manutenção de blogues no contexto educativo

Aprender a criar blogues e executar a sua manutenção em benefício do contexto

educativo e contribuir para o reforço da imagem da escola.

Pré-escolar,

básico e

Secundário

6H Ao longo do ano letivo

13 Utilização de meios de comunicação: Prezzi, Oovoo,wetransfer Utilização e rentabilização dos novos programas de comunicação; desenvolver

competências digitais nos alunos. Pré-escolar 6H

Ao longo do ano

letivo

14 Programa de matemática do ensino secundário e as metas curriculares -

implicações nas práticas letivas

Atualizar os docentes do grupo de matemática do secundário, face às metas

curriculares e sua implementação na prática letiva. Matemática 15H 1º Período

15 Programa de matemática do 3º Ciclo e as metas curriculares -

implicações nas práticas letivas

Atualizar os docentes do grupo de matemática do terceiro ciclo, face às metas

curriculares e sua implementação na prática letiva.

Matemática 15H

Durante o ano

letivo

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16 Isometrias no plano com Geogebra Viabilizar e facilitar as aprendizagens dos conteúdos de isometrias no plano, através do programa Geogebra.

Matemática 6H

Durante o ano letivo

17 Aplicação do Excel no estudo da Estatística Aprender estatística através do EXCEL e dos recursos que este programa dispõe. Matemática 6H

Durante o ano

letivo

18 Aplicação do programa Geogebra no estudo da geometria; Utilização do programa Geogebra na promoção das aprendizagens da geometria. Matemática 6H

Durante o ano

letivo

19 Matemática com Origami (dobragem de papel); Sensibilizar os docentes para a utilização do Origami na aprendizagem da matemática e das formas lúdicas que aquela técnica promove.

Matemática 6H

Durante o ano letivo

20 Jogos, Magia e Matemática Sensibilização para metodologias lúdicas de aprendizagem da matemática. Matemática

6H Durante o ano

letivo

21 Transição para a vida adulta com alunos NEE

Promover a integração, a funcionalidade e a individualização de alunos com

NEE; contribuir para a sua integração no mercado de trabalho através de programas funcionais e adaptados ao seu contexto e às suas capacidade de

trabalho e funcionais.

Ed. Especial 25H 1º Período

22 Adaptações Curriculares para alunos com NEE

Saber adaptar o currículo do aluno com NEE em função da avaliação diagnóstico

e da funcionalidade; ensaiar diferentes adaptações do currículo de acordo com a

CIF.

Ed Especial 15H Durante o ano letivo

23 Revolução do Seculo XIX Abordagem do tema História/

Geografia 6H

24 1ª República Abordagem do tema História/ Geografia

6H

25 Sistema de Informação Geográfico

Abordar o sistema de hardware, software, informação espacial e conhecer os

procedimentos computacionais e recursos humanos que permite e facilita a

análise, gestão ou representação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem; utilizar o SIG para aprender geodecidir.

História/ Geografia

6H

26 Utilização do GIAE no contexto escolar e na comunidade Aprender a utilizar o programa GIAE, rentabilizando os recursos que este dispõe; exploração do programa e funcionalidades que sirvam a comunidade

escolar e a escola.

Português e Matemática e

Diretores turma

6H Início do ano

letivo

27 Utilização do IPAD na língua portuguesa Aprender a língua portuguesa através da exploração dos recursos do IPAD, facilitando e motivando as aprendizagens com base neste recurso.

Português 6H Ao longo do ano letivo

28 Aprofundamento da utilização do IPAD no currículo Viabilizar as aprendizagens no currículo através da utilização das novas tecnologias, nomeadamente do IPAD. Utilização e rentabilização da tecnologia

para desenvolver competências digitais e curriculares.

Português 6H Início do ano

letivo

29 Ensino do Português como Língua Materna – construção de materiais Oficina

Facilitar a aprendizagem da língua materna, com recurso a materiais de apoio construídos para responder ao desafio.

Português 25H 1º Período

30 Metas Curriculares de CFQuimicas – construção de materiais de apoio Construção de materiais de apoio em consonância com as metas curriculares de ciências físico químicas. Facilitar as aprendizagens através do desenvolvimento

de fichas de apoio e de reflexão.

Ciências

Experimentais 50H 1º Período

31 Ensino experimental em CFQuimicas - oficina Abordar o currículo e o ensino experimental das CFQuimicas, numa perspetiva de investigação, promovendo a descoberta e a metodologia de projeto.

Ciências Experimentais

30H 2º Período

32 Como avaliar a oralidade numa língua estrangeira Abordar a oralidade da língua estrangeira numa perspetiva de avaliação. Línguas

estrangeiras 6H 1º Período

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Este plano de formação define-se para permitir a implementação das medidas elaboradas no âmbito do Plano de Ação Estratégico para a Promoção do Sucesso Escolar

33 Utilização do IPAD na Língua Estrangeira Aprender a língua estrangeira, com base nos recursos que o IPAD dispõe, diversificando as metodologias de aprendizagem.

Línguas estrangeiras

6H 1º Período

34 Integração dos alunos com NEE na Línguas Estrangeiras Sensibilizar os docentes de línguas estrangeiras para a abordagem do currículo a

uma população diferente.

Línguas

estrangeiras 6H 1º Período

35 Ténis na escola – metodologia de ensino

Aprender a metodologia de ensino da modalidade e aplicação ao currículo de

educação física. Incrementar a pratica do desporto de raquete e contribuir para um estilo de vida mais saudável.

260 e 620 25H Pedro Semião

36 Promoção da segurança digital

Abordar e sensibilizar para as questões de segurança digital na utilização das

novas tecnologias e suas consequências; Básico e

secundário 6H 2º Período

Forças

Segurança/Escola Segura

37 Boccia na escola Sensibilização ao jogo e regras. Introdução deste no currículo como um desporto para todos.

260 e 620 25H DGE

38 Trabalho colaborativo

Desenvolver mecanismos de trabalho colaborativo entre docentes Todos os

docentes do agrupamento

25H Ao longo do ano

letivo

39 Supervisão pedagógica Promover a reflexão e partilha no âmbito das práticas letivas Lideranças

intermédias 15H

Ao longo do ano letivo

Nº Temática da ação/Área(s) de intervenção da ação(1)

Necessidade da ação/Razão justificativa da ação/Objetivos da ação (1)

Destinatários

da ação (1) Duração Cronograma

Proposta de

Formador (es)

1 Pedagogia diferenciada Desenvolvimento de estratégias diversificadas e diferenciadas dentro da sala de

aula – Elaboração de materiais pedagógicos – Medida 1

Ensino Básico e

Secundário 30H

Ao longo do ano

letivo

2 Avaliação Formativa das aprendizagens

Acompanhamento e monitorização das aprendizagens. Definição de

metodologias para o desenvolvimento da avaliação formativa. Reformulação das

estratégias tendo em conta a avaliação formativa – Medida 1

Pré-Escolar;

Ensino Básico e

Secundário

15H Ao longo do ano

letivo

3 Utilização dos IPADS em contexto de sala de aula Utilização dos ipads no contexto da sala de aula para desenvolvimento de

conteúdos curriculares. Conhecimento das aplicações informáticas. Elaboração

de materiais pedagógicos digitais. Medida 2

Pré-Escolar;

Ensino Básico e

Secundário

30H Ao longo do ano

letivo

Professor

Bibliotecário

4 Formação especializada no uso dos IPADs Formação especializada acerca do uso das tecnologias. Medida 2 Ensino Básico e

Secundário 6H 1º Período

Centro de

Formação Apple

5 Gestão de conflitos e comportamentos

Saber lidar com conflitos e aprender a gerir as relações interpessoais; Prevenção

de problemas comportamentais e metodologias para a modelação da indisciplina.

Medida 3

Básico e

Secundário 15H 2º Período

Psicólogo Luís

Marçal

6 Competências sociais e pessoais Definição de estratégias para o desenvolvimento das competências sociais e

pessoais das crianças

Pré-escolar e 1º

ciclo 15H 1º Período

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Plano de Formação do Pessoal Não Docente

Nº Temática da ação/ Área(s) de intervenção da ação (1)

Necessidade da ação/Razão justificativa da ação/Objetivos da ação (1)

Destinatários

da ação (1) Duração Cronograma

Proposta de

Formador (es)

1 Relações interpessoais Melhorar a relação com os pares e aceitação de tarefas Assistentes Operacionais

15H Interrupção letiva

Luís Marçal

2 Liderança Saber orientar e gerir tarefas em situações no local de trabalho Assistentes técnicos e

operacionais

15H Interrupção

letiva

3 TIC, aplicada à operacionalização dos assistentes educativos Domínio de programas internos, GIAE e outros para agilizar as tarefas Assistentes técnicos e

operacionais

15H Interrupção

letiva

4 Suporte Básico de Vida Domínio das competências básicas de intervenção do suporte básico de vida/

primeiros socorros.

Assistentes

técnicos e

operacionais

15H Interrupção

letiva

João Paulo

Ramalho

5 Utilização do email institucional – Office 365 Conhecer as regras básicas de utilização do email institucional com o objetivo de facilitar a comunicação no agrupamento

Assistentes

técnicos e

operacionais

6H Interrupção letiva

Eduardo Figueiredo

6 Gestão de conflitos e de comportamentos nos espaços exteriores Definição de estratégias para resolver conflitos nos espaços exteriores Assistentes

operacionais 15H

Interrupção

letiva

Psicólogo Luís

Marçal

7 Processamento de vencimentos no JPV Necessidade de proceder aos vencimentos, com o programa.

Atualizar conhecimentos de modo a garantir a implementação do JPV

Assistentes

técnicos 6H Direção

Processamento de

vencimentos no

JPV

8 Operar com o JPV Atualizar conhecimentos de modo a garantir a implementação do JPV Assistentes

técnicos 6H Direção Operar com o JPV

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Pais e Encarregados de Educação

Nº Temática da ação/ Área(s) de intervenção da ação (1)

Necessidade da ação/Razão justificativa da ação/Objetivos da ação (1)

Destinatários

da ação (1) Duração Cronograma

Proposta de

Formador (es)

1 Capacitação parental Acompanhamento do crescimento a par da educação de valores e cumprimento de

regras.

Enc. Educação/

pais

2H SPO Capacitação

parental

2 Educação sexual Sensibilização para uma abertura ao diálogo de modo a prevenir comportamentos

de risco.

Enc. Educação/

pais

4H UCCCB Educação sexual

3 Apoio familiar ao estudo Metodologia de estudo em casa Enc. Educação/

pais

3H A indicar Apoio familiar ao

estudo

4 Promoção da segurança digital Abordar e sensibilizar para as questões de segurança digital na utilização das

novas tecnologias e suas consequências;

Enc. Educação

/pais

3H Escola segura Promoção da

segurança digital

5 Capacitação parental Acompanhamento do crescimento a par da educação de valores e cumprimento de

regras.

Enc. Educação/

pais

2H SPO Capacitação

parental

6 Educação sexual Sensibilização para uma abertura ao diálogo de modo a prevenir comportamentos

de risco.

Enc. Educação

/pais

4H UCCCB Educação sexual

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