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REGULAMENTO INTERNO Março de 2013

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REGULAMENTO

INTERNO

Março de 2013

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

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Conteúdo

Conteúdo ...................................................................................................................................................................... - 2 -

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. - 5 -

CAPÍTULO I – CONSTITUIÇÃO do AGRUPAMENTO ...................................................................................... - 7 -

Estabelecimentos de Ensino Integrantes............................................................................................................... - 7 - CAPÍTULO II – ESTRUTURA ORGÂNICA E REGIME DE FUNCIONAMENTO DO

AGRUPAMENTO......................................................................................................................................................... - 8 - Artigo 1º – Oferta Educativa.......................................................................................................................................................... - 8 - Artigo 2º – Horários de Funcionamento ....................................................................................................................................... - 8 - Artigo 3º – Organização das Atividades ..................................................................................................................................... - 11 - Artigo 4º - Autarquia .................................................................................................................................................................... - 12 - Artigo 5º - Outros Membros ........................................................................................................................................................ - 12 - Artigo 6º - Parcerias .................................................................................................................................................................... - 12 -

SECÇÃO I – Órgãos ................................................................................................................................................. - 14 - SUBSECÇÃO I – Conselho Geral .................................................................................................................................................................... - 14 -

Artigo 7º – Definição .................................................................................................................................................................... - 14 - Artigo 8º – Composição............................................................................................................................................................... - 14 - Artigo 9º – Competências ........................................................................................................................................................... - 15 - Artigo 10º – Designação de Representantes ............................................................................................................................. - 16 - Artigo 11º – Eleições ................................................................................................................................................................... - 17 - Artigo 12º – Mandato ................................................................................................................................................................... - 19 -

SUBSECÇÃO II – Diretor .................................................................................................................................................................................. - 20 - Artigo 13º – Definição.................................................................................................................................................................. - 20 - Artigo 14º – Subdiretor e Adjuntos do Diretor ............................................................................................................................ - 20 - Artigo 15º – Competências ......................................................................................................................................................... - 20 - Artigo 16º – Recrutamento .......................................................................................................................................................... - 22 - Artigo 17º – Avaliação das Candidaturas ................................................................................................................................... - 22 - Artigo 18º – Eleição ..................................................................................................................................................................... - 24 - Artigo 19º – Posse ....................................................................................................................................................................... - 24 - Artigo 20º – Mandato ................................................................................................................................................................... - 25 - Artigo 21º – Assessoria da Direção ............................................................................................................................................ - 25 -

SUBSECÇÃO III – Conselho Pedagógico ..................................................................................................................................................... - 26 - Artigo 22º – Definição.................................................................................................................................................................. - 26 - Artigo 23º – Composição ............................................................................................................................................................ - 26 - Artigo 24º – Competências ......................................................................................................................................................... - 28 - Artigo 25º – Funcionamento........................................................................................................................................................ - 29 -

SUBSECÇÃO IV – Conselho Administrativo ................................................................................................................................................ - 30 - Artigo 26º – Definição.................................................................................................................................................................. - 30 - Artigo 27º – Composição ............................................................................................................................................................ - 30 - Artigo 28º – Competências ......................................................................................................................................................... - 30 - Artigo 29º – Funcionamento........................................................................................................................................................ - 31 -

SUBSECÇÃO V - Coordenação de Escola ou de Estabelecimento de Educação ............................................................................... - 31 - Artigo 30º – Coordenador ........................................................................................................................................................... - 31 - Artigo 31º – Competências ......................................................................................................................................................... - 32 -

SECÇÃO II – Organização Pedagógica: Estruturas de Coordenação e Supervisão ................................ - 32 - Artigo 32º – Identificação ............................................................................................................................................................ - 32 -

SUBSECÇÃO I – Coordenação de Projetos ................................................................................................................................................. - 33 - Artigo 33º – Coordenador de Projetos ........................................................................................................................................ - 33 -

SUBSECÇÃO II – Departamentos Curriculares ........................................................................................................................................... - 33 - Artigo 34º – Definição, Composição e Competências ............................................................................................................... - 33 - Artigo 35º – Funcionamento dos Conselhos de Departamento Curricular ............................................................................... - 37 -

SUBSECÇÃO III – Estruturas de Organização das Atividades da Turma ............................................................................................. - 38 - Artigo 36º – Educadores de Infância/Professores Titulares Turma/Conselho Turma .............................................................. - 38 - Artigo 37º – Conselhos de Turma ............................................................................................................................................... - 39 - Artigo 38º – Funcionamento dos Conselhos de Turma ............................................................................................................. - 40 - Artigo 39º – Convocatórias e Ata dos Conselhos de Turma ..................................................................................................... - 41 - Artigo 40º – Diretor de Turma ..................................................................................................................................................... - 41 - Artigo 41º – Competências do Diretor de Turma ....................................................................................................................... - 42 - Artigo 42º – Coordenação Pedagógica ...................................................................................................................................... - 46 - Artigo 43º – Coordenação dos Cursos Vocacionais e Profissionais ......................................................................................... - 48 - Artigo 44º – Periodicidade das Reuniões ................................................................................................................................... - 49 -

SECÇÃO III – Serviços Técnicos e de Coordenação e Serviços Técnico-Pedagógicos ......................... - 49 -

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Artigo 45º – Identificação ............................................................................................................................................................ - 49 - SUBSECÇÃO I – Serviços Técnicos e de Coordenação ........................................................................................................................... - 50 - Artigo 46º – Direção de Instalações ................................................................................................................................................................ - 50 - SUBSECÇÃO II – Serviços Técnico-Pedagógicos....................................................................................................................................... - 51 -

Artigo 47º – Apoios Especializados de Educação Especial ...................................................................................................... - 51 - Artigo 48º – Serviços de Psicologia e Orientação...................................................................................................................... - 54 - Artigo 49º – Composição e Competências do Serviço de Psicologia e Orientação ................................................................. - 54 - Artigo 50º – Funcionamento do Serviço de Psicologia e Orientação ........................................................................................ - 55 - Artigo 51º – Núcleo de Apoio Socio-Educativo .......................................................................................................................... - 56 - Artigo 52º – Equipa Multidisciplinar de Avaliação ...................................................................................................................... - 57 - Biblioteca Escolar ........................................................................................................................................................................ - 58 - Artigo 53º – Disposição Geral ..................................................................................................................................................... - 58 - Artigo 54º - Definição .................................................................................................................................................................. - 59 - Artigo 55º - Objectivos................................................................................................................................................................. - 59 - Artigo 56º - Política Documental ................................................................................................................................................. - 60 - Artigo 57º - Organização de Instalações .................................................................................................................................... - 61 - Artigo 58º - Regimento Interno ................................................................................................................................................... - 62 - Artigo 59º - Plano de Ação .......................................................................................................................................................... - 62 - Artigo 60º – Plano Anual de Atividades ...................................................................................................................................... - 63 - Artigo 61º – Equipa...................................................................................................................................................................... - 64 - Artigo 62º – Perfil, Competências, Funções do Coordenador ................................................................................................... - 64 - Artigo 63º – Perfil, Competências, Funções da Equipa ............................................................................................................. - 65 - Artigo 64º - Perfil, Competências, Funções dos Professores Colaboradores .......................................................................... - 66 - Artigo 65º - Perfil, Competências, Funções dos Assistentes Operacionais em Serviço na BE ............................................... - 66 - Artigo 66º - Relatório Anual de Atividades ................................................................................................................................. - 67 - Artigo 67º - Disposições Finais ................................................................................................................................................... - 68 - Artigo 68º - Serviços de Ação Social Escolar............................................................................................................................. - 68 - Artigo 69º - Empréstimo de Manuais .......................................................................................................................................... - 69 - Artigo 70º - Atividades de Complemento Curricular .................................................................................................................. - 69 -

CAPÍTULO III - DIREITOS e DEVERES dos MEMBROS da COMUNIDADE EDUCATIVA ................... - 70 - Artigo 71º – Direitos Gerais dos Membros da Comunidade Educativa ..................................................................................... - 70 - Artigo 72º - Deveres Gerais dos Membros da Comunidade Educativa .................................................................................... - 71 - Artigo 73º - Vivência Escolar ...................................................................................................................................................... - 72 - Artigo 74º - Intervenção de Outras Entidades ............................................................................................................................ - 73 - Alunos .......................................................................................................................................................................................... - 73 - Artigo 75º - Matrícula/Estatuto de Aluno .................................................................................................................................... - 73 - Artigo 76º - Responsabilidade dos Alunos ................................................................................................................................. - 73 - Artigo 77º - Valores Nacionais e Cultura de Cidadania ............................................................................................................. - 74 - Artigo 78º - Direitos dos Alunos .................................................................................................................................................. - 74 - Artigo 79º - Direito à Representação .......................................................................................................................................... - 77 - Artigo 80º - Reuniões de Turma ................................................................................................................................................. - 77 - Artigo 81º - Deveres dos Alunos ................................................................................................................................................. - 78 - Artigo 82º - Processo Individual do Aluno .................................................................................................................................. - 82 - Artigo 83º - Delegado e Subdelegado de Turma ....................................................................................................................... - 84 - Artigo 84º - Eleição e Perfil do Delegado e Subdelegado de Turma ........................................................................................ - 84 - Artigo 85º - Processo de Eleição ................................................................................................................................................ - 85 - Artigo 86º - Atribuições do Delegado.......................................................................................................................................... - 85 - Artigo 87º - Direitos do Delegado de Turma .............................................................................................................................. - 86 - Artigo 88º - Deveres do Delegado de Turma ............................................................................................................................. - 86 - Artigo 89º - Associação de Estudantes ...................................................................................................................................... - 87 - Artigo 90º – Prémios de Mérito ................................................................................................................................................... - 87 - Pessoal Docente ......................................................................................................................................................................... - 88 - Artigo 91º - Direitos do Pessoal Docente ................................................................................................................................... - 88 - Artigo 92º - Deveres do Pessoal Docente .................................................................................................................................. - 90 - Artigo 93º – Avaliação do Pessoal Docente ............................................................................................................................... - 94 - Pessoal Não Docente.................................................................................................................................................................. - 98 - Artigo 94º – Caraterização .......................................................................................................................................................... - 98 - Artigo 95º – Direitos e Deveres Profissionais............................................................................................................................. - 98 - Artigo 96º – Assiduidade ........................................................................................................................................................... - 101 - Artigo 97º – Hierarquias ............................................................................................................................................................ - 102 - Chefe De Serviços De Administração Escolar ......................................................................................................................... - 102 - Artigo 98º – Competências ....................................................................................................................................................... - 102 - Assistente Técnico .................................................................................................................................................................... - 104 - Artigo 99º – Competências ....................................................................................................................................................... - 104 - Tesoureiro .................................................................................................................................................................................. - 105 - Artigo 100º – Competências ..................................................................................................................................................... - 105 - Funcionário de Ação Social Escolar ......................................................................................................................................... - 106 - Artigo 101º – Competências ..................................................................................................................................................... - 106 - Chefe De Pessoal Assistente Operacional .............................................................................................................................. - 107 - Artigo 102º – Competências ..................................................................................................................................................... - 107 - Pessoal Assistente Operacional ............................................................................................................................................... - 108 - Artigo 103º – Competências ..................................................................................................................................................... - 108 - Artigo 104º – Pais e Encarregados de Educação .................................................................................................................... - 110 - Artigo 105º – Direitos ................................................................................................................................................................ - 110 -

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

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Artigo 106º – Deveres ............................................................................................................................................................... - 111 - Artigo 107º – Associação de Pais e Encarregados de Educação ........................................................................................... - 112 - Artigo 108º – Representantes da Autarquia ............................................................................................................................. - 113 - Artigo 109º – Representantes das Associações de Carácter Cultural, Artístico, Científico, Económico ou

Desportivo .................................................................................................................................................................................. - 114 - CAPÍTULO IV - ASSIDUIDADE, REGIME de FALTAS e dos ALUNOS .....................................................- 115 -

Artigo 110º – Frequência e Assiduidade .................................................................................................................................. - 115 - Artigo 111º – Faltas ................................................................................................................................................................... - 115 - Artigo 112º – Justificação de Faltas ......................................................................................................................................... - 117 - Artigo 113º – Excesso Grave de Faltas .................................................................................................................................... - 119 - Artigo 114º – Efeitos da Ultrapassagem dos Limites de Faltas............................................................................................... - 120 -

CAPÍTULO V – MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES .........................................................................- 121 - Artigo 115º – Qualificação da Infracção Disciplinar ................................................................................................................. - 121 - Artigo 116º – Determinação e Adequação da Medida Disciplinar ........................................................................................... - 122 - Artigo 117º – Tipificação das Medidas Educativas Disciplinares ............................................................................................ - 123 - Artigo 118º – Ordem de Saída da Sala de Aula ....................................................................................................................... - 124 - Artigo 119º – Tarefas e Atividades de Integração Escolar ...................................................................................................... - 125 - Artigo 120º – Condicionamento no Acesso a Certos Espaços Escolares, ou na Utilização de Certos Materiais e

Equipamentos ............................................................................................................................................................................ - 127 - Artigo 121º - Apreensão de Equipamentos Tecnológicos, Instrumentos ou Engenhos que Perturbem o Normal Funcionamento das Atividades Letivas, ou Possam Causar Danos Físicos ou Morais aos Alunos ou a Terceiros. ............ - 127 - Artigo 122º – Medidas Corretivas e Disciplinares Sancionatórias .......................................................................................... - 128 - Artigo 123º – Execução das Medidas Correctivas ou Disciplinares Sancionatórias .............................................................. - 129 - Artigo 124º – Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação......................................................................................... - 130 - Artigo 125º – Responsabilidade Civil e Criminal ...................................................................................................................... - 130 -

CAPÍTULO VI – COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ................- 131 - Artigo 126º – Componente de Apoio à Família ........................................................................................................................ - 131 -

CAPÍTULO VII – SEGURANÇA ........................................................................................................................... - 133 - Artigo 127º – Segurança ........................................................................................................................................................... - 133 -

CAPÍTULO VIII – COMUNICAÇÃO..................................................................................................................... - 134 - Artigo 128º – Vertentes de Comunicação ................................................................................................................................ - 134 -

CAPÍTULO IX – DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................................... - 136 - Artigo 129º – Disposições Finais .............................................................................................................................................. - 136 - Artigo 130º – Avaliação e Revisão do Regulamento Interno ................................................................................................... - 137 - Artigo 131º – Entrada em Vigor e Vigência .............................................................................................................................. - 137 -

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

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REGULAMENTO INTERNO

INTRODUÇÃO

O presente Regulamento Interno para o Agrupamento de Escolas José

Sanches e S. Vicente da Beira, criado por despacho proferido pelo Secretário

de Estado do Ensino e da Administração Escolar, datado de 28 de junho de

2012 teve por base o disposto no Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, que

procede à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril,

alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009, de 11 de setembro que aprova o regime

de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da

educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Surge no pressuposto de que a autonomia e a descentralização constituem

aspectos fundamentais de uma nova organização da educação, com o

objectivo de concretizar na vida escolar a democratização, a igualdade de

oportunidades e um significativo avanço na melhoria da qualidade do serviço

público prestado.

Procura focalizar todo o seu ideário e articulado em função do aluno, com o

objectivo último de que a Escola possa dar resposta eficaz à sua função social:

a formação integral do aluno, na dupla vertente de cidadania plena e de

aquisição de competências que permitam à criança e ao jovem uma integração

harmoniosa na sociedade.

Procura tomar em consideração as diversas dimensões da escola, seja no que

respeita à sua organização interna e funcionamento, seja no que diz respeito

às suas relações com as instituições exteriores, abrindo-se à institucionalização

de parcerias socioeducativas que potenciem e rentabilizem os recursos

existentes.

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

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Assume e reconhece às famílias, pais e encarregados de educação um papel

insubstituível na educação das crianças e dos jovens, promovendo a

cooperação com as instituições escolares.

Procura definir um código de conduta que contemple as regras de convivência

e disciplina que devem ser observadas por todos os elementos da comunidade

educativa, contribuindo assim para o reforço da coesão da escola e da

autoridade.

Alcains, 21 de março de 2013

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CAPÍTULO I – CONSTITUIÇÃO do AGRUPAMENTO

Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

Estabelecimentos de Ensino Integrantes

Localidades

Escolas

Alcains

EB2, 3/Secundário de Alcains

EB1 de Alcains

JI de Alcains

Escalos de Cima

EB1 de Escalos de Cima

JI Escalos de Cima

Lardosa

EB1 da Lardosa

JI da Lardosa

Lousa

JI da Lousa

Póvoa de Rio de Moinhos

EB1 da Póvoa de Rio de Moinhos

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

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JI da Póvoa de Rio de Moinhos

S. Vicente da Beira Escola EB/JI de S. Vicente da Beira

Tinalhas

EB1 de Tinalhas

(Sala de apoio do 1º CEB de

Alcains)

JI de Tinalhas

CAPÍTULO II – ESTRUTURA ORGÂNICA E REGIME DE

FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

Artigo 1º – Oferta Educativa

O Agrupamento oferece a toda a comunidade abrangente, em regime diurno:

Educação Pré-Escolar;

Ensino Básico – 1º Ciclo;

Ensino Básico – 2º Ciclo;

Ensino Básico - 3º Ciclo.

Ensino articulado da música

Ensino Secundário

Cursos Profissionais

Cursos Vocacionais

Artigo 2º – Horários de Funcionamento

1 - Horário das atividades letivas.

As atividades letivas desenvolvem-se de 2ª a 6ª feira, em regime diurno.

2 - Jardins-de-infância

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Cada estabelecimento de Educação Pré-Escolar tem o seu horário de

funcionamento, que será definido em reunião com os Encarregados de

Educação, representante da autarquia, assistentes operacionais e pessoal

docente. Desta reunião será lavrada ata e enviada cópia para a sede do

Agrupamento até final de Setembro de cada ano.

A atividade letiva é composta por 25 horas semanais, distribuídas por 5 horas

diárias, nos períodos da manhã e da tarde. Sem prejuízo da normal duração

diária e semanal das atividades letivas na Educação Pré-Escolar, os respetivos

estabelecimentos manter-se-ão abertos obrigatoriamente pelo menos até às

17horas e 30 minutos e no mínimo oito horas diárias com vista à oferta de

atividades de animação e apoio às famílias. São de frequência facultativa para

os alunos, cujos encarregados de educação devem manifestar o seu interesse

no ato da matrícula e em reunião própria.

3 - Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico

A atividade letiva é composta por 25 horas semanais distribuídas por dois

períodos (manhã e tarde).

As atividades de enriquecimento curricular, traduzidas, por exemplo na

aquisição de competências desportivas, musicais, língua estrangeira, ou outras

a definir, contribuem para o desenvolvimento das crianças e

consequentemente para o sucesso escolar futuro e sem prejuízo do normal

duração semanal e diária das atividades curriculares no 1º ciclo do ensino

básico, os respetivos estabelecimentos manter-se-ão abertos no mínimo oito

horas diárias, com vista à oferta de atividades de animação e de apoio às

famílias, bem como de enriquecimento curricular ou outras atividades extra-

curriculares, de frequência facultativa por parte dos alunos interessados. As

atividades de enriquecimento curricular e de apoio ao estudo ocorrem após o

terminus da atividade letiva

4. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, Secundário, Profissionais e Vocacionais

No regime diurno, existe um toque de campainha que estabelece o início e o

término de cada aula e outro que estabelece o limite de tempo de tolerância,

sendo esta de 5 minutos . O primeiro intervalo da manhã é de 20 minutos e o

segundo intervalo da manhã é de 10 minutos. .

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5. Horário de atendimento do Diretor

O gabinete do Diretor possui horário de atendimento afixado em local visível.

6. Horário de atendimento dos Diretores de Turma

O horário de atendimento dos Diretores de Turma será afixado na sua sala de

atendimento e dele será dado a conhecer ao Diretor, ao assistente operacional

na receção e aos Encarregados de Educação.

7. Horário dos Serviços

Possuem horário de atendimento afixado em local visível.

8. Horário do Desporto Escolar

As atividades de desporto escolar funcionam de acordo com planificação

prevista pelos docentes responsáveis.

9. Horário de outras atividades escolares

As atividades dos Clubes, bem como de outros Projetos, desenvolvem-se em

períodos, dias e horários estabelecidos nos respetivos planos de atividades ou

em horário de Atividades de Ocupação de Tempos Escolares.

Define-se uma bolsa de docentes que assegura a substituição do colega,

aplicando o material disponível: fichas de trabalho, jogos e material didático e,

sempre que a falta é previsível, o professor poderá deixar plano de aula.

10. Horário do Serviço de Limpeza

Os serviços de limpeza serão assegurados pelos Assistentes Operacionais,

coordenando-se as atividades, de modo a que não prejudique o funcionamento

das aulas/escola.

11. Horário da Componente de Apoio à Família nos Jardins de Infância

Cada Jardim-de-infância, na sua componente de apoio à família, pode ser

autorizado a funcionar com um horário superior a quarenta horas semanais de

acordo com a Portaria n.º 583/97 de 1 de Agosto.

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Artigo 3º – Organização das Atividades

1. Atividades Escolares

As atividades letivas, de Complemento Curricular e outras desenvolvem-se no

interior das escolas, nos horários e nos espaços estabelecidos para o efeito,

sem prejuízo das que forem previstas para o exterior, nomeadamente visitas de

estudo no país e no estrangeiro, atividades dos Clubes e outros projetos.

2. Segurança

A segurança de pessoas e bens faz-se através da implementação de medidas

que visem prevenir acidentes, furtos, roubos, agressões ou outras situações

que possam prejudicar o normal funcionamento do Agrupamento e/ou lesar

física ou moralmente qualquer elemento da comunidade escolar.

Para um controlo mais eficaz das entradas na escola sede, os alunos,

professores e funcionários entram e saem pelo portão principal (onde se situa a

portaria). O outro portão dará acesso a cargas e descargas de produtos/artigos

nos horários previstos na lei.

Os Pais e Encarregados de Educação, bem como outros utentes dos serviços

da escola, entram e saem, também, pelo portão principal. No momento da

entrada é obrigatória a sua identificação, através de documento idóneo, com

fotografia, junto do assistente operacional da portaria ou PBX, que

encaminhará o visitante para o serviço pretendido.

Nos Jardins-de-infância, a porta estará, por norma, fechada.

Deverão ser escrupulosamente cumpridas as orientações emanadas da

Direção, em todos os estabelecimentos, no que concerne:

a) Ameaças de bomba ou de outro engenho explosivo, via telefone;

b) Cumprimento dos regulamentos específicos dos espaços laboratoriais,

instalações desportivas ou outras;

c) Verificação do estado das bocas-de-incêndio externas e internas, dos prazos

de operacionalidade dos extintores, do estado da rede de distribuição de gás,

de energia elétrica, de água e equipamentos desportivos.

Existe um sistema de vídeo-vigilância na portaria e em locais estratégicos no

interior do edifício. Em caso de disparo do alarme, a empresa contacta a

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pessoa responsável, que procederá de acordo com o estabelecido pelo Órgão

de Gestão.

Artigo 4º - Autarquia

A lei de Bases do Sistema Educativo reconhece a Autarquia como uma das

estruturas capaz de assegurar a interligação da comunidade com a

administração do sistema educativo. O direito e o dever de participação da

Autarquia na vida da escola, de acordo com o regime de autonomia,

administração e gestão das escolas, e com o decreto-lei nº 270/98, de 1 de

Setembro, concretiza-se pela sua representação no conselho geral e pela

possibilidade de celebrar contratos de autonomia com o Diretor.

Artigo 5º - Outros Membros

1. A Lei de Bases e o regime de autonomia, administração e gestão das

escolas reconhecem as entidades representativas das atividades de carácter

cultural, artístico, científico, ambiental e económico como estruturas que

asseguram a interligação da comunidade com a Escola, possibilitando a

constituição de diversas parcerias;

2. Às entidades referidas no ponto anterior é conferido o direito de participar na

vida da Escola, através da sua representação no Conselho Geral; nessa

qualidade, têm o dever de partilhar saberes e experiências em domínios

relevantes para o Projeto Educativo, de modo a favorecer as aprendizagens e

contribuir para a formação dos alunos.

Artigo 6º - Parcerias

No Agrupamento participam as seguintes parcerias, podendo vir a existir mais:

A Carroça

Alzine

ARCA

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Associação de Basquetebol Albicastrense

Associação Escola de Judo Ana Hormigo

Associação dos Amigos da Escola;

Autarquias: Câmara Municipal de Castelo Branco e Juntas de

Freguesia das populações servidas pelo Agrupamento

Banda Filarmónica de S. Vicente da Beira

Beira Vicente SA

Bombeiros;

Bombos Vicentinos;

Casa da Tapada da Renda;

Casa do Benfica em Alcains

Centro de Saúde de Castelo Branco e Extensão de São

Vicente da Beira e de Alcains ;

Clube desportivo de Alcains

Conservatório

Dielmar

Entidades Empresariais, Comerciais e Culturais do Concelho.

Escuteiros de S. Vicente

GNR;

Instituto de Emprego e Formação Profissional;

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Instituto Português da Juventude

Lar de Infância e Juventude da Casa da Tapada da Renda;

Lar Major Rato

Papa Léguas

Protocolo UBI@escolas;

Rancho Folclórico de São Vicente da Beira

Santa Casa da Misericórdia;

Valnor

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SECÇÃO I – Órgãos

SUBSECÇÃO I – Conselho Geral

Artigo 7º – Definição

1 — O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela

definição das linhas orientadoras da atividade da escola, assegurando a

participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os

efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o

município faz-se ainda através das câmaras municipais no respeito pelas

competências dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo

Decreto – Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro.

Artigo 8º – Composição

1 – O Conselho Geral é composto por 21 elementos, a saber:

a) 7 Representantes do Pessoal docente;

b) 5 Representantes dos Pais e Encarregados de Educação;

c) 1 Representante dos alunos do Ensino Secundário;

d) 2 Representantes do Pessoal não docente;

e) 3 Representantes da Autarquia;

f) 3 Representantes da Comunidade local, cooptados pelos restantes

membros do Conselho Geral.

2 – O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

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Artigo 9º – Competências

1 – Sem prejuízo das demais competências que lhe sejam cometidas por lei ou

no presente Regulamento, ao Conselho Geral compete:

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção

dos representantes dos alunos;

b) Eleger o Diretor, nos termos da legislação em vigor;

c) Cooptar os representantes da comunidade local;

d) Autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas;

e) Aprovar o Projeto Educativo e acompanhar e avaliara sua execução;

f) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas;

g) Aprovar os Planos anual e plurianual de atividades;

h) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução

do Plano anual de atividades;

i) Aprovar as propostas de Contratos de autonomia;

j) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do Orçamento;

k) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor,

das atividades no domínio da acção social escolar;

l) Aprovar o Relatório de contas de gerência;

m) Apreciar os resultados do Processo de auto-avaliação;

n) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;

o) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;

p) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

q) Definir os critérios para a participação da escola em atividades

pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

r) Dar parecer sobre propostas apresentadas pelo Diretor: de natureza

financeira, pedagógica ou outras.

2 – O Presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do

Conselho Geral em efectividade de funções.

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- 16 -

3 – No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a

faculdade de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para

realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do

Agrupamento de Escolas, e de lhes dirigir recomendações, com vista ao

desenvolvimento do Projeto Educativo e ao cumprimento do Plano Anual de

Atividades.

4 – Compete ao Presidente do Conselho Geral o acompanhamento da

atividade do Agrupamento de Escolas entre as reuniões ordinárias do

Conselho.

5 – O Conselho Geral poderá constituir uma Comissão Permanente, que terá a

seguinte composição:

REPRESENTANTES N.º DE REPRESENTANTES

Docentes 2

Pais e Encarregados de Educação 2

Pessoal Não Docente 1

Autarquia local 1

Atividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e

económico

1

Artigo 10º – Designação de Representantes

1 – Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não

docente no Conselho Geral são eleitos separadamente pelos respectivos

corpos.

2 – Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em

Assembleia Geral de Pais e encarregados de educação do agrupamento de

escolas, sob proposta das respectivas organizações representativas.

2.1 – Caso não se encontre eleita direção da Associação de Pais e

Encarregados de Educação, compete ao Presidente do Conselho Geral a

convocação da Assembleia Geral prevista no ponto anterior.

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3 – Os representantes do município são designados pela câmara municipal,

sendo um, obrigatoriamente, representante de uma das Juntas de Freguesia do

âmbito geográfico do Agrupamento.

4 – As individualidades/entidades representantes da comunidade local, são

cooptadas pelos demais membros do Conselho Geral, de entre as propostas

apresentadas e devidamente justificadas, pelos seus membros.

4.1. – Havendo mais de três individualidades propostas serão postas à votação

e graduados pelo número de votos que obtiverem

4.2 - Será endereçado convite aos três mais votados.

4.3 -No caso de o convite não ser aceite, recorre-se à lista graduada, tendo em

conta o disposto no nº 4.

Artigo 11º – Eleições

1 – As assembleias eleitorais para o Conselho Geral serão convocadas pelo

seu Presidente, ou por quem legalmente o substitua.

1.1. – As convocatórias mencionarão as normas práticas do processo

eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais do

escrutínio, devendo ser afixadas com a antecedência de 15 dias.

1.2. – As listas candidatas às eleições podem indicar até 2 delegados

para acompanhar os respectivos atos eleitorais.

1.3. – As mesas de voto serão constituídas por 4 membros efetivos (1

Presidente e 3 Secretários) e igual número de suplentes, a eleger em reunião

geral de pessoal docente, uma, em reunião geral de pessoal não docente,

outra, e em reunião de delegados de turma do ensino secundário, outra,

convocadas para o efeito.

1.4. – As mesas de voto devem manter-se abertas, ininterruptamente,

pelo menos durante 8 horas, de forma a abranger todos os períodos de

funcionamento das Escolas do Agrupamento, a menos que antes tenham

votado todos os eleitores.

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1.5. – De forma a assegurar a abertura ininterrupta e o menor prejuízo

possível para a normal atividade escolar, as mesas de voto podem funcionar

com a presença de apenas dois dos seus membros.

2 – Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior candidatam -se à

eleição, apresentando -se em listas separadas.

3 – As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em

número igual ao dos respectivos representantes no Conselho Geral, bem como

dos candidatos a membros suplentes.

4 – As listas (assinadas pelos candidatos), deverão ser apresentadas ao

Presidente do Conselho Geral, até 10 dias antes da Assembleia Eleitoral, que

as rubrica e as publicita.

5 – As listas do pessoal docente devem indicar 7 candidatos a membros

efetivos e 7 candidatos a membros suplentes

5.1. – As listas de pessoal docente candidatas ao Conselho Geral,

elaborada nos termos da alínea a) do ponto 1 do artigo 2º deste

Regulamento Interno, serão integradas por professores em exercício

efetivo de funções nas Escolas do Agrupamento.

5.2. – De modo a assegurar a representação adequada dos diferentes

níveis e ciclos de ensino existentes no Agrupamento, as listas

candidatas devem conter como candidatos a membros efetivos e

suplentes, professores dos seguintes níveis/ciclos de ensino:

a) Educação pré-escolar;

b) 1º Ciclo do Ensino básico;

c) 2º Ciclo do Ensino básico;

d) 3º Ciclo do Ensino básico e Ensino secundário.

5.3. – Pelo menos um dos elementos das listas candidatas deverá ser

Professor do Quadro de Nomeação Definitiva.

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6 – O representante do pessoal não docente é eleito pela respectiva

assembleia eleitoral, devendo apresentar-se em listas formadas listas formadas

por 2 candidatos efetivos e dois candidatos suplentes.

7 – O representante dos alunos é eleito pela respectiva assembleia eleitoral,

devendo apresentar-se em listas formadas por 1 candidato efetivo e 1 suplente.

8 – O processo eleitoral realiza-se por sufrágio secreto e presencial.

9 – A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de

representação proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 12º – Mandato

1 – O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro

anos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2 – O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem

a duração 4 anos, que cessará caso os respetivos educandos terminem o seu

percurso escolar no agrupamento e os dos alunos a de 2 anos.

3 – Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se

entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou

designação.

4 – As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são

preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de

precedência na lista a que pertencia o titular do mandato

4.1. – Se não houver candidatos eleitos para substituir, realiza-se um ato

eleitoral, nos termos do artigo 5º, para os mandatos cessantes, com o número

de efetivos e suplentes igual ao número de mandatos cessantes, e o fim do

mandato destes eleitos é coincidente com o fim do mandato do Conselho

Geral.

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SUBSECÇÃO II – Diretor

Artigo 13º – Definição

O Diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas

pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 14º – Subdiretor e Adjuntos do Diretor

O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um Subdiretor e pelo

número de adjuntos definidos pela legislação em vigor.

Artigo 15º – Competências

1 — Compete ao diretor submeter à aprovação do conselho geral o projeto

educativo elaborado pelo conselho pedagógico.

2 — Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao diretor:

a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

i) As alterações ao regulamento interno;

ii) Os planos anual e plurianual de atividades;

iii) O relatório anual de atividades;

iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não

docente, ouvido também, no último caso, o município.

3 — No ato de apresentação ao conselho geral, o diretor faz acompanhar os

documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do

conselho pedagógico.

4 — Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou

regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa,

financeira e patrimonial, compete ao diretor, em especial:

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a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola

não agrupada;

b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré -

escolar;

f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular

nos termos definidos no n.º 5 do artigo 43.º do decreto-lei nº 137/2012 e

designar os diretores de turma;

g) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social

escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho

geral;

h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos

educativos;

i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação

com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em

conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral nos termos da

alínea o) do n.º 1 do artigo 13.º;

j) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos

regimes legais aplicáveis;

k) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do

desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação

aplicável;

l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico -

pedagógicos.

5 — Compete ainda ao diretor:

a) Representar a escola;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos nos termos da legislação

aplicável;

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d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do

pessoal docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;

6 — O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela

administração educativa e pela câmara municipal.

7 — O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos ou nos

coordenadores de escola ou de estabelecimento de educação pré -escolar as

competências referidas nos números anteriores, com exceção da prevista da

alínea d) do n.º 5.

8 — Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 16º – Recrutamento

1 – O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.

2 – Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal,

prévio à eleição, nos termos da legislação em vigor.

3 – O Subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes

de carreira em exercício de funções no agrupamento que contem pelo menos

cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no

Agrupamento de Escolas.

Artigo 17º – Avaliação das Candidaturas

1 – Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o Conselho

Geral incumbe a sua comissão permanente ou comissão especialmente

designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação;

1.1. – Constituem a comissão 3 elementos

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2 – Os métodos utilizados para a avaliação das candidaturas são aprovados

pelo Conselho Geral, sob proposta da comissão especialmente designada para

a apreciação das candidaturas.

3 – Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no

número um procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso,

excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da

aplicação do artigo 76.º do Código do Procedimento Administrativo.

4 – A comissão que procede à apreciação das candidaturas, além de outros

elementos fixados no aviso de abertura, considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente

para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de

Diretor e o seu mérito;

b) A análise do projeto de intervenção no Agrupamento de escolas;

c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

5 – Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão

elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que é presente ao Conselho

Geral, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou

não a sua eleição.

6 – Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas

em apreciação, a comissão não pode, no relatório previsto no número anterior,

proceder à seriação dos candidatos.

7 – A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos

candidatos reúne condições para ser eleito.

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Artigo 18º – Eleição

1 – O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório referido

no artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à

audição dos candidatos.

2 – Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos

candidatos, o Conselho Geral procede à eleição do Diretor, considerando -se

eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do

Conselho Geral em efetividade de funções.

3 – No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número

anterior, o Conselho Geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias

úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois

candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele

que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e

regulamentarmente exigido para que o Conselho Geral possa deliberar.

Artigo 19º – Posse

1 – O Diretor toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes

à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor geral da administração

escolar.

2 – O Diretor designa o Subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30

dias após a sua tomada de posse.

3 – O Subdiretor e os adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias

subsequentes à sua designação pelo Diretor.

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Artigo 20º – Mandato

1 – O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos, podendo ser

reconduzido ou reeleito nos termos da legislação em vigor.

2 – Para além das demais formas previstas na lei o mandato do Diretor pode

cessar:

a) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada

por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso

de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos

comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por

qualquer membro do Conselho Geral;

3 – A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo

procedimento concursal.

4 – Os mandatos do Subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e

cessam com o mandato do Diretor.

5 – O Subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por

decisão fundamentada do Diretor.

Artigo 21º – Assessoria da Direção

Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o Conselho Geral

pode autorizar, nos termos da legislação em vigor, a constituição de

assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em

exercício de funções no Agrupamento de Escolas.

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SUBSECÇÃO III – Conselho Pedagógico

Artigo 22º – Definição

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do

Agrupamento de Escolas nos domínios pedagógico-didáticos, da orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal

docente.

Artigo 23º – Composição

1 – O Conselho Pedagógico do Agrupamento é composto pelos seguintes

membros:

a) Diretor

b) 10 departamentos curriculares

c) 2 Professor representante dos coordenadores dos Diretores de Turma

do 2º ciclo, do 3º ciclo e do Ensino Secundário

d) 1 Professor coordenador dos Cursos: Cursos Profissionais/Cursos

Vocacionais

e) 1 Professor representante de Projetos de Escola

f) 1 Professor Bibliotecário

g) 1 representante dos Serviços de Psicologia e Orientação

-Atribuição de 2 horas de redução (da componente não letiva) a todos os

elementos com assento no Conselho Pedagógico.

2 – O Diretor é, por inerência, Presidente do Conselho Pedagógico.

3 – O Conselho Pedagógico organiza-se em 4 comissões de trabalho:

3.1- Comissão de Planeamento e Estrutura Organizacional;

Cabe a esta comissão:

a) Coordenar e elaborar mediante as orientações e propostas

apresentadas os documentos fundamentais do Agrupamento:

Projeto Educativo e Regulamento Interno;

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b) Reformular anualmente os documentos de acordo com a

legislação em vigor e sugestões do Conselho Geral, do Diretor,

Departamentos Curriculares,

c) Apresentar ao Diretor os documentos, a fim de serem revistos;

d) Analisar toda a legislação que seja publicada pelo Ministério da

educação e outra de interesse para a comunidade Educativa.

3.2- Comissão de Avaliação e Formação;

Cabe a esta comissão:

a) Elaborar ou reformular os documentos referentes à avaliação

das crianças/alunos.

b) Apresentar os documentos para aprovação em Conselho

Pedagógico.

c) Analisar o sucesso escolar dos alunos referentes a cada

período.

d) Analisar as propostas dos Departamentos, no que se refere às

necessidades de formação.

e) Apresentar ao Conselho pedagógico o Plano de Formação com

base no Projeto Educativo.

3.3- Comissão dos Planos Anual e Plurianual de Atividades;

Cabe a esta comissão:

a) A elaboração do Plano Anual de Atividades do Agrupamento,

sobre propostas dos vários elementos da Comunidade

Educativa.

b) Apresentar o Plano Anual de Agrupamento definitivo para

aprovação em Conselho Pedagógico em grelha própria.

c) Verificar a operacionalização e execução das atividades

previstas no Plano Anual de Agrupamento.

d) Verificar a divulgação adequada das atividades do Plano Anual

de Agrupamento.

e) Divulgar o Plano de Atividades.

f) Analisar o Plano de atividades de Turma.

g) Elaborar os documentos e diretrizes a serem utilizados pelos

docentes que organizam as atividades (modelo uniformizado de

proposta e relatório de atividades)

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3.4- Comissão da Avaliação Interna do Agrupamento

Cabe a este grupo de trabalho:

a) Proceder à elaboração de instrumentos de recolha de dados

que facilitem o processo de avaliação interna.

b) Proceder à sua análise e tratamento.

c) Apresentar as suas conclusões em Conselho Pedagógico.

d) Propor um plano de melhoria.

4- As comissões são constituídas pelos professores com assento no Conselho

Pedagógico do Agrupamento, podendo integrar outros elementos da

Comunidade Educativa (pessoal docente, não docente, encarregados de

educação, alunos, associações….)

5- Cada comissão terá um Coordenador designado de entre os docentes que

têm assento no Conselho Pedagógico.

Artigo 24º – Competências

1 – São competências do Conselho Pedagógico:

a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo Diretor ao

Conselho Geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos

planos anual e plurianual de atividade e emitir parecer sobre os

respectivos projetos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de

autonomia;

d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de

formação e de atualização do pessoal docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação

escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação

dos alunos;

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- 29 -

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou

disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas

estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação

curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades

especiais de educação escolar;

h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de

formação, no âmbito do agrupamento de escolas ou escola não

agrupada e em articulação com instituições ou estabelecimentos do

ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos

horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não

docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas

deliberações e recomendações.

Artigo 25º – Funcionamento

1 – O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e,

extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente,

por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho

Geral ou da Direção o justifique.

2 - O prazo da convocatória deve ter em consideração as 48 horas, mínimo

previsto na lei.

4 – Todos os restantes aspectos decorrentes do funcionamento do Conselho

Pedagógico devem ser definidos no seu regimento.

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- 30 -

SUBSECÇÃO IV – Conselho Administrativo

Artigo 26º – Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo -

financeira do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nos termos da

legislação em vigor.

Artigo 27º – Composição

O conselho administrativo é composto pelos seguintes membros, cujo mandato

tem a duração de 4 anos:

a) O Diretor, que preside;

b) O Subdiretor ou um dos adjuntos do Diretor, por ele designado para o

efeito;

c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 28º – Competências

1 – Compete ao conselho administrativo:

a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo Conselho Geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar

a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

e) Solicitar informações e esclarecimentos aos elementos dos Serviços

Administrativos, em matéria administrativo-financeira.

f) Exigir o cumprimento de prazos

g) Dar o parecer sobre o suporte e viabilidade financeira do Plano Anual de

Atividades do Agrupamento, em função do Orçamento Anual de

Agrupamento.

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- 31 -

Artigo 29º – Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou

a requerimento de qualquer dos restantes membros.

SUBSECÇÃO V - Coordenação de Escola ou de

Estabelecimento de Educação

Pré -Escolar

Artigo 30º – Coordenador

1 – A coordenação de cada estabelecimento de educação pré -escolar ou de

escola integrada num agrupamento é assegurada por um coordenador.

2 – Nas escolas em que funcione a sede do agrupamento, bem como nas que

tenham menos de três docentes em exercício efetivo de funções, não há lugar

à designação de coordenador.

3 – O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os professores em

exercício efecivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação

pré-escolar,

4 – O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro

anos e cessa com o mandato do Diretor.

5 – O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo

por despacho fundamentado do Diretor. Neste caso deverá o Conselho Geral

emitir parecer sobre a exoneração.

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- 32 -

Artigo 31º – Competências

Compete ao coordenador de escola ou estabelecimento de educação pré -

escolar:

a) Coordenar as atividades educativas, em articulação com o Diretor;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as

competências que por este lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e

aos alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de

educação, dos interesses locais e da autarquia nas atividades

educativas;

e) Especificamente, ao coordenador do Jardim de Infância, assegurar a

organização da componente de apoio à família, em estreita colaboração

com a autarquia, garantindo o equilíbrio e o bem estar de cada criança e

do grupo e ainda, afixar nos locais próprios do Estabelecimento Escolar,

toda a documentação obrigatória, designadamente horários, calendário

escolar, prazos de matrícula, Regulamento Interno, Regimento Interno e

outra que seja enviada pelo Agrupamento.

SECÇÃO II – Organização Pedagógica: Estruturas de

Coordenação e Supervisão

Artigo 32º – Identificação

Com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento, são

fixadas as Estruturas que colaboram com o Conselho Pedagógico e com o

Diretor, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e

acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho colaborativo e

realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica do

Agrupamento de Escolas José Sanches e São Vicente da Beira são as

seguintes:

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- 33 -

a) Departamentos Curriculares;

b) Estruturas de organização das atividades da Turma (Conselhos de

Diretores de Turma/Conselhos de Turma e de Docentes Titulares de

Turma);

c) Coordenação de ano no 1º ciclo;

d) Comissões de trabalho do Conselho Pedagógico.

SUBSECÇÃO I – Coordenação de Projetos

Artigo 33º – Coordenador de Projetos

1 - O Diretor designará de entre os docentes dinamizadores de projetos, um

professor para os coordenar, tendo em conta a sua capacidade de

dinamização.

2 - O Coordenador deve reunir com os responsáveis pelos projetos uma vez

por período.

SUBSECÇÃO II – Departamentos Curriculares

Artigo 34º – Definição, Composição e Competências

1– Os Departamentos Curriculares são estruturas de apoio ao Conselho

Pedagógico e a sua constituição visa assegurar o reforço da articulação

curricular na aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacional, bem

como o desenvolvimento de componentes locais/regionais curriculares de

iniciativa do Agrupamento.

2- Os departamentos curriculares são constituídos em conformidade com o

quadro seguinte:

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- 34 -

Departamentos

Curriculares

Áreas

Disciplinares

Pré-Escolar 100

1º ciclo 110

Língua Portuguesa

200 (docentes cuja maior parte da

componente letiva é língua

Portuguesa)

210

220 (docentes cuja maior parte da

componente letiva é língua

Portuguesa)

300

300 (docentes cuja maior parte da

componente letiva é Língua

Portuguesa)

Línguas Estrangeiras

220 (docentes não incluídos do

departamento de Língua

Portuguesa)

320

330

350

Ciências Sociais e Humanas

200 (docentes não incluídos no

departamento de línguas)

290 (Educação Moral e Religião

Católica)

400

410

420

430 (Economia e Contabilidade)

530 (docentes do 12º grupo C -

secretariado)

Matemática e Informática

230

500

550

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- 35 -

Ciências Experimentais 510

520

Expressões Artísticas

240

250

530 (dependendo da disciplina que

lecionam)

600

Educação Física 260

620

Educação Especial

910/920/930

- os docentes sem componente letiva integram os departamentos

correspondentes à sua área de formação científica.

3– Os Departamentos Curriculares do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino

Secundário são constituídos pela totalidade dos docentes das disciplinas que o

compõem.

4– O Departamento Curricular do 1º ciclo do Ensino Básico é composto por

todos os docentes deste nível de ensino em exercício de funções nas escolas

do Agrupamento.

5– O Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar é composto por todos

os educadores de infância em exercício de funções nos jardins do

Agrupamento.

6- São competências dos Departamentos Curriculares

a) Planificar e adequar à realidade da Escola ou do Agrupamento de

Escolas a aplicação dos planos de estudo estabelecidos ao nível

nacional;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas

específicas das disciplinas;

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- 36 -

c) Assegurar, de forma articulada com outras Estruturas de Orientação

Educativa da Escola ou do Agrupamento, a adoção de metodologias

específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo

quer das componentes de âmbito local do currículo;

d) Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos

currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as

aprendizagens e a prevenir a exclusão;

e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da

especificidade de grupos de alunos;

f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos

domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e

da avaliação das aprendizagens;

g) Identificar necessidades de formação dos docentes;

h) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

i) Propor ao Conselho Pedagógico os manuais escolares adotados, nas

datas estabelecidas para o efeito.

j) Propor os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos

horários a definir pelo Conselho Pedagógico.

k) Participar na elaboração e avaliação do Projeto Educativo, bem como

do Plano Anual e Regulamento Interno;

l) Inventariar as necessidades, dando conhecimento delas à Direção;

m) Promover o trabalho colaborativo entre colegas com vista à troca de

experiências sobre metodologias, técnicas, materiais de ensino,

planificação…;

n) Colaborar e participar nas atividades dinamizadas por elementos do

Conselho de Docentes ou Departamentos, sobretudo as constantes no

Plano Anual de Agrupamento, promovendo um bom ambiente de

trabalho;

o) Elaborar o respetivo Regimento;

p) Atualizar o inventário do Departamento.

q) Analisar e refletir sobre os resultados das Avaliações.

r) Apresentar estratégias para a solução de situações problemáticas

variadas

s) Facilitar a integração dos docentes recém-chegados ao Agrupamento.

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- 37 -

Artigo 35º – Funcionamento dos Conselhos de Departamento

Curricular

1 - Cada Departamento Curricular elabora, em conformidade com o presente

Regulamento Interno, o seu próprio Regimento, onde constam as respetivas

regras de organização interna e de funcionamento, tendo em conta que:

a) O Conselho de Departamento Curricular será convocado pelo

Coordenador, o qual assinará as convocatórias, das quais deve

constar, entre outros elementos, a ordem de trabalhos. A convocatória

será enviada por e-mail institucional. Os docentes deverão no prazo de

24horas assinar o aviso de leitura. Os documentos de trabalho serão

enviados via e-mail.

b) O Conselho de Departamento Curricular poderá ser convocado

extraordinariamente pelo Diretor ou por proposta de, pelo menos, dois

terços dos respetivos membros ou sempre que um pedido de parecer

do Conselho Geral, Diretor ou Conselho Pedagógico o justifique;

c) Será lavrada, em formato digital, a ata de todas as reuniões a ser

entregue ao Diretor num prazo máximo de 8 (oito) dias úteis.

d) A reunião será secretariada por um dos respetivos professores,

segundo a ordem definida em departamento;

e) Deverá constar o processo de substituição do Coordenador, a

periodicidade das reuniões ordinárias e normas para a convocação de

reuniões extraordinárias;

f) Este Regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias de início

de mandato / de cada ano escolar.

2- A ata da reunião, elaborada pelo secretário, deve ser entregue ao presidente

da mesma no prazo máximo de 8 dias úteis. No início de cada reunião tem que

ser lida e aprovada a ata da reunião anterior. O presidente da reunião deve

entregar a ata na Direção.

3- Todos os regimentos estão sujeitos à aprovação do Conselho Pedagógico.

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- 38 -

SUBSECÇÃO III – Estruturas de Organização das Atividades da

Turma

Artigo 36º – Educadores de Infância/Professores Titulares

Turma/Conselho Turma

1 - A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a

desenvolver na sala com as crianças na Educação Pré-Escolar, ou na turma,

com os alunos do Ensino Básico e Secundário, são da responsabilidade:

a) Dos respectivos Educadores de Infância, na Educação Pré-Escolar;

b) Dos Professores Titulares de Turma no 1º ciclo do Ensino Básico;

c) Do Conselho de Turma, nos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Ensino

Secundário.

2 - Compete aos Educadores de Infância planificar as atividades tendo em

conta o nível de desenvolvimento das crianças e promover as melhores

condições de aprendizagem em articulação com a família.

3 - O professor titular da turma enquanto coordenador do plano de trabalho da

turma, é particularmente responsável pela adopção de medidas tendentes à

melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente

educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos pais e encarregados de

educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas

comportamentais ou de aprendizagem.

4 - Compete ao Conselho de Turma e ao Professor Titular de Turma:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas

dos alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem;

b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos

em contexto de sala de aula;

c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades

educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os

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- 39 -

respectivos serviços especializados (educação especial e apoio socio-

educativo), em ordem à sua superação;

d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos

alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e

sequências adequadas;

e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as

aprendizagens dos alunos;

f) Propor alunos para a frequência de aulas de Apoio Pedagógico

Acrescido no 2º e 3º ciclo, mediante parecer dos Professores das

disciplinas;

g) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo

proposto;

h) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e

Encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e

avaliação dos alunos;

i) Colaborar em ações que favoreçam a inter-relação da escola com a

comunidade.

5 - Compete ainda ao Conselho de Turma: aprovar as propostas de avaliação a

realizar no final de cada período letivo e de acordo com os critérios

definidos em Conselho Pedagógico, tendo em conta os objectivos

curriculares definidos a nível nacional e as especificidades de cada

comunidade educativa;

Artigo 37º – Conselhos de Turma

1 - O Conselho de Turma é um órgão intermédio de efetiva gestão pedagógica.

2 - O Conselho de Turma é composto pelos professores da turma, por um

representante dos alunos da turma (delegado de turma), dois

representantes dos Pais ou Encarregados de Educação, eleitos em

Assembleia Geral de Pais/Encarregados de Educação dos alunos da turma,

no início do ano letivo. Poderão ainda integrar o Conselho de Turma, o

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- 40 -

Psicólogo do Agrupamento e/ou os professores do Núcleo de Apoio

Educativo, caso apoiem alunos da turma.

2.1. Não poderão ser designados como representantes, alunos que tenham

sofrido sanções disciplinares no ano letivo anterior ou no ano letivo em

curso.

3 - Nas reuniões de Conselho de Turma de avaliação não poderão participar os

representantes dos alunos e dos Pais ou Encarregados de Educação.

4 - As reuniões de Conselho de Turma são convocadas pelo Diretor.

4.1. As reuniões podem ser convocadas a pedido do Diretor de Turma ou de

metade dos seus membros.

Artigo 38º – Funcionamento dos Conselhos de Turma

1 - As reuniões de Conselhos de Turma são presididas pelo Diretor de Turma

ou, na sua falta por um Professor designado para o efeito pelo Diretor.

2 - Os professores que constituem o Conselho de Turma dinamizarão

atividades e promoverão debates no trabalho comum a desenvolver

relativamente à turma.

3 - Os Conselhos de Turma, para efeitos de avaliação sumativa dos alunos,

reunirão nos prazos estabelecidos por lei.

4 - Para as reuniões de Conselhos de Turma serão designados, pelo Diretor,

secretários. Na sua ausência será nomeado um secretário pelo Diretor de

Turma. Todas as reflexões e decisões devem ser registadas em atas, em

impresso próprio, que depois de lidas, aprovadas e assinadas serão

entregues, pelos Diretores de Turma, ao Diretor

5 - Os professores que constituem o Conselho de Turma devem colaborar com

o Diretor de Turma em todas as tarefas inerentes a esse órgão e só

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- 41 -

poderão abandonar a reunião após a conclusão das referidas tarefas, a

verificação de todos os assuntos debatidos e documentos preenchidos e

depois de lida e aprovada a ata.

Artigo 39º – Convocatórias e Ata dos Conselhos de Turma

1 - As convocatórias para as reuniões serão afixadas no placard da sala de

professores, devendo ser dado conhecimento a todos os docentes da respetiva

ordem de trabalhos, quer através da dessa convocatória ou,

complementarmente, por email. O prazo da convocatória da reunião deve ter

em consideração as 48 horas, mínimo previsto na lei.

2 - A ata da reunião, elaborada pelo secretário, deve ser entregue pelo

presidente da reunião na Direção no prazo máximo de 48 horas.

Artigo 40º – Diretor de Turma

1 - O Diretor de Turma é designado pelo Diretor de entre os professores da

mesma, tendo em conta a sua competência pedagógica e capacidade de

relacionamento e os critérios definidos pelo Conselho Pedagógico, sendo

escolhido, preferencialmente, um docente do quadro de nomeação

definitiva.

2 - Sempre que possível, deverá ser nomeado Diretor de Turma o professor

que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que

pertenceram os mesmos alunos.

3 - Nas reuniões de Conselho de Turma preside o Diretor de Turma. O

secretário é nomeado no início do ano letivo pelo Diretor. Na ausência e

impedimento do Diretor de Turma, o seu substituto será nomeado pelo

diretor. Na ausência do secretário, o seu substituto será nomeado pelo

diretor mediante proposta do diretor de turma.

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- 42 -

Artigo 41º – Competências do Diretor de Turma

1 - Ao Diretor de Turma compete:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma e com os

alunos, pais e encarregados de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre

professores e alunos;

c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a

adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de

trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada

aluno;

d) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de

educação promovendo a sua participação;

e) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu

carácter globalizante e integrador;

f) Apresentar à direção executiva um relatório, anual, do trabalho

desenvolvido.

g) O Diretor de Turma, enquanto coordenador do plano de trabalho

da turma, é particularmente responsável pela adopção de

medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e

à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe

articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e

encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de

prevenir e resolver problemas comportamentais ou de

aprendizagem.

2 - Em relação aos alunos deverá:

a) Conhecer o passado escolar dos alunos;

b) Conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se

organizam na turma para melhor compreender e acompanhar o

seu desenvolvimento intelectual e sócio - afectivo;

c) Identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem e que

exigem um acompanhamento especial e participar na elaboração

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- 43 -

de um programa de apoio, no âmbito da acção social escolar, ou

no domínio pedagógico e/ou psicológico;

d) Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar

propostas de resolução;

e) Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho;

f) Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam

problemas entre alunos e alunos/professores/pessoal não

docente, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o

desenvolvimento pessoal e social dos alunos;

g) Desenvolver a consciência cívica dos alunos através de

atividades de participação na vida escolar;

h) Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e

subdelegado de turma e organizar a sua eleição;

i) Reunir-se com os alunos da turma sempre que:

i. O delegado e subdelegado o solicitem, sem prejuízo das

atividades letivas;

ii. Por determinação da Direção Executiva;

iii. Por determinação sua quando motivos de ordem

pedagógica o aconselhem.

j) Informar os alunos da legislação que lhes diz respeito, bem como

dos seus direitos e deveres;

k) Promover a eleição do Delegado de Turma;

3 - Em relação aos Encarregados de Educação deverá:

a) Comunicar o dia e a hora de atendimento, por escrito, no início do ano

letivo;

b) Promover e acompanhar a eleição do representante dos pais e

encarregados de educação dos alunos da turma;

c) Informar os Encarregados de Educação das regras de funcionamento da

escola, do Regulamento Interno, Projeto Educativo e da legislação em

vigor;

d) Informar os Encarregados de Educação sobre o funcionamento dos

Serviços de Acção Social Escolar, nomeadamente do Seguro Escolar;

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- 44 -

e) Fornecer aos Encarregados de Educação, com regularidade,

informações sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento

escolar dos alunos;

f) Orientar os Encarregados de Educação no acompanhamento dos seus

educandos;

g) Manter informados os Encarregados de Educação sobre as atividades

de recuperação de atrasos na aprendizagem, bem como as medidas

corretivas previstas no artigo 108.

h) Garantir o conhecimento e o acordo prévio do Encarregado de

Educação para a programação individualizada e o correspondente

itinerário de formação do aluno recomendado nos termos da avaliação

especializada;

i) Envolver os Encarregados de Educação na realização de atividades

educativas com os alunos e os professores da turma no âmbito dos

projetos de desenvolvimento educativo;

j) Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos

Encarregados de Educação que raramente, ou nunca, contatam com a

escola;

k) Assegurar a participação dos Encarregados de Educação na aplicação

de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de

indisciplina.

l) Convocar e presidir às reuniões com os pais e encarregados de

educação, as quais serão realizadas, sempre que possível, em horário

pós-laboral.

m) Informar, os Encarregados de Educação/Pais, sempre que o aluno atinja

metade do limite de faltas injustificadas, no entanto deverá o Diretor de

Turma, informar os interessados, quando o aluno atingir um terço das

faltas permitas por lei, ou sempre que o considere necessário.

4 - Em relação às tarefas organizativas/administrativas, deverá:

a) Organizar o arquivo da Direção de Turma e no qual se inclui o

dossiê individual do aluno;

b) Verificar o registo das faltas dos alunos da turma e as

justificações de faltas introduzindo-as no programa de alunos

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c) Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma;

d) Organizar, em colaboração com o Secretário designado, as atas

das reuniões dos Conselhos de Turma;

e) Verificar pautas, termos e fichas de registo dos alunos;

f) Coadjuvar na matrícula/renovação de matrícula dos alunos da

turma.

g) Alertar quem de direito e acompanhar ao trâmites legais, no caso

de abandono por parte dos alunos dentro da escolaridade

obrigatória;

5 - Em relação aos restantes professores da turma:

a) Organizar e coordenar a dinâmica criada pelos docentes do

Conselho de Turma;

b) Fornecer aos professores da turma as informações consideradas

necessárias sobre os alunos e suas famílias, preservando a

privacidade/confidencialidade de alguns dados;

c) Caracterizar a turma no início do ano letivo a partir dos dados

recolhidos;

d) Discutir e definir com os professores estratégias de ensino-

aprendizagem tendo em conta as características da turma;

e) Favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores da

turma no âmbito da área de projeto ou de outros projetos de

desenvolvimento educativo;

f) Recolher informações sobre assiduidade, comportamento e

aproveitamento dos alunos;

g) Analisar com os professores os problemas dos alunos com

dificuldades de integração, bem como as questões que surjam no

relacionamento entre alunos e/ou alunos e professores/pessoal

não docente;

h) Colaborar na elaboração do plano educativo individual;

i) Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico aos

alunos;

j) Propor e discutir com os professores formas de actuação que

favoreçam o diálogo entre a Escola e os pais;

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- 46 -

k) Presidir às reuniões de Conselho de Turma;

l) Coordenar a elaboração do projeto curricular de turma;

m) Elaborar, em colaboração com os professores da turma, em caso

de retenção repetida do aluno no mesmo ano, um relatório que

inclua um plano de apoio específico e submetê-lo à aprovação do

Conselho Pedagógico, através do Coordenador de Ciclo;

n) Apresentar ao Coordenador de Ciclo o relatório elaborado pelos

professores responsáveis pelas medidas de apoio sócio-

educativo.

o) Solicitar aos docentes do Conselho de Turma as informações que

necessitar, dentro dos prazos.

Artigo 42º – Coordenação Pedagógica

1 - A Coordenação pedagógica destina-se a articular e harmonizar as

atividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ciclo.

2 - A coordenação é assegurada:

a) Pelo Conselho de Docentes Titulares de Turma, no 1º ciclo do Ensino

Básico;

b) Pelos Conselhos de Diretores de Turma no 2º e 3º ciclos do Ensino

Básico e Ensino Secundário.

3 - O Conselho de Diretores de Turma é a estrutura de orientação educativa

que reúne todos os Diretores de Turma do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico,

do Ensino Secundário e dos Cursos de Educação e Formação e Ensino

Profissional, respectivamente.

4 - A coordenação das atividades dos Conselhos de Docentes Titulares de

Turma, no 1º ciclo, é assegurada por um Coordenador, eleito em reunião

de Conselho de Docentes, para um mandato de 4 anos.

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- 47 -

5 - A coordenação das atividades dos Conselhos de Diretores de Turma é

assegurada por 4 Coordenadores, sendo:

a) 1 Para o 2º ciclo do Ensino Básico

b) 1 Para o 3º ciclo do Ensino Básico;

c) 1 Para o Ensino Secundário;

d) 1 Para os Cursos Vocacionais e Profissionais.

6 - Os Coordenadores dos Conselhos de Diretores de Turma, definidos no

ponto anterior, são eleitos para um mandato de 4 anos pelos respectivos

Conselhos;

6.1 – O representante dos Cursos Vocacionais e Profissionais terá

obrigatoriamente assento no Conselho Pedagógico;

6.2 – Os restantes 3 escolherão entre si os 2 representantes ao Conselho

Pedagógico.

7 - O mandato dos Coordenadores dos Conselhos de Diretores de Turma pode

cessar a todo o tempo por requerimento fundamentado de dois terços dos

membros do Conselho.

8 - Salvo disposição legal em contrário, aos Coordenadores dos Conselhos de

Diretores de Turma deverá ser atribuído pelo Diretor, um mínimo de 2

horas da componente não letiva, para o exercício do cargo.

9 - O Conselho de Docentes Titulares de Turma e os Conselhos de Diretores

de Turma são presididos pelos respectivos Coordenadores ou, na sua falta,

por um docente designado pelo Diretor.

10 - São competências dos Conselhos de Docentes e do Conselho de

Diretores de Turma:

a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de

acordo com as orientações do Conselho Pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o

desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de

aprendizagem;

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- 48 -

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os

serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada

de recursos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a

melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares

das turmas;

e) Identificar necessidades de formação no âmbito da direção de

turma;

f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos

Diretores de turma em exercício e de outros docentes do

Agrupamento para o desempenho dessas funções;

g) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de ações de

formação no domínio da orientação educativa e da coordenação

das atividades das turmas.

Artigo 43º – Coordenação dos Cursos Vocacionais e

Profissionais

1- A coordenação dos Cursos Vocacionais e Profissionais é assegurada por um

Coordenador com as seguintes competências, para além das previstas no

artigo anterior:

a) Orientar o aluno na elaboração do Itinerário Individual de Formação;

b) Conferir todos os documentos e consequente arquivo em pastas

próprias, por disciplina, curso e ano letivo;

c) Cooperar com os serviços administrativos com tudo o que respeita a

este tipo de ensino.

d) Conferir e arquivar em locais próprios todos os documentos de

avaliação;

e) Difundir aos alunos e aos professores todas as informações pertinentes;

f) Disponibilizar-se para atendimento de alunos e professores dando todas

as informações requeridas;

g) Zelar pelo cumprimento dos contratos pedagógicos estabelecidos entre

o aluno e a escola;

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- 49 -

h) Proceder às entrevistas individuais que forem necessárias;

2 - Em respeito pelas competências suplementares atribuídas ao Coordenador

dos Diretores de Turma dos Cursos Vocacionais e Profissionais, e salvo

disposição legal em contrário, deverá ser atribuído pelo Diretor, um mínimo de

2 horas da componente não letiva, para o exercício do cargo.

Artigo 44º – Periodicidade das Reuniões

1 - O Conselho de Docentes Titulares de Turma e os Conselhos de Diretores

de Turma reunirão:

a) Ordinariamente cinco vezes no ano: a primeira reunião para preparação

das atividades do ano letivo, a última para balanço e as restantes para

preparação dos conselhos de turma de avaliação;

b) Extraordinariamente por iniciativa do Coordenador, a requerimento de

um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por

solicitação escrita e devidamente fundamentada do Diretor e/ou

Presidente do Conselho Pedagógico, sempre que um motivo de ordem

pedagógica ou disciplinar assim o justifique.

2 - O prazo da convocatória da reunião deve ter em consideração as 48 horas,

mínimo previsto na lei.

A ata da reunião, elaborada pelo secretário, deve ser lida, aprovada e

entregue, pelo presidente da reunião, no prazo de 8 dias úteis, ao Diretor e

arquivada uma cópia no respectivo dossiê.

SECÇÃO III – Serviços Técnicos e de Coordenação e

Serviços Técnico-Pedagógicos

Artigo 45º – Identificação

1 - São serviços técnicos e de coordenação do Agrupamento de Escolas, os

seguintes:

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- 50 -

a) Direção de Instalações;

2 - São serviços técnico-pedagógico do Agrupamento de Escolas, os

seguintes:

a) Apoios Especializados de Educação Especial;

b) Serviços de Psicologia e Orientação;

c) Núcleo de Apoio Educativo;

d) GAIA (gabinete de apoio individual ao aluno);

e) Serviços de tutoria.

SUBSECÇÃO I – Serviços Técnicos e de Coordenação

Artigo 46º – Direção de Instalações

1 - Compete ao Diretor gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem

como os outros recursos educativos das Escolas que integram o

Agrupamento, afirmando a prioridade dos critérios de ordem pedagógica

sobre os critérios de natureza administrativa.

2 - O Agrupamento deve adquirir, sempre que possível, os equipamentos e

materiais educativos necessários, criando regras bem definidas para a sua

utilização e promover a permanente atualização do seu cadastro e

inventário.

3 - Para a sua organização, gestão e manutenção, as seguintes estruturas

dispõem do cargo de Diretor de Instalações / Coordenador, a designar nos

termos definidos pelo seu regulamento próprio:

a) Bibliotecas Escolares;

b) Pavilhões Gimnodesportivos;

c) Equipamento Informático e Salas de Informática;

d) Laboratórios de Física e Química

e) Laboratórios de Biologia;

f) Salas de Educação Visual e Tecnológica.

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- 51 -

4 - Pode o Diretor, no caso em que a dimensão e a forma de utilização das

instalações e equipamento o justifiquem, proceder à criação do cargo de

Diretor de Instalações noutras instalações e equipamentos que não as

previstas no ponto 3.

5 - Quando não existam Diretor de Instalações e/ou Regulamento próprio do

Equipamento que defina responsável, a organização e arrolamento de bens

e equipamentos educativos são assegurados pelos Coordenadores de

Escola, consoante o grau de ensino, sem prejuízo de outra disposição pelo

Diretor.

6 - Aos responsáveis pelas instalações específicas, gestores de materiais e

equipamentos acima referidos compete:

a) Elaborar o Regimento de utilização/requisição dos materiais/instalações

a seu cuidado

b) Inventariar o material que lhe foi confiado, no início e final de cada ano

letivo;

c) Zelar pela sua conservação;

d) Gerir a sua utilização;

e) Requisitar material não renovável;

f) Participar ao Diretor, em documento próprio, o desaparecimento ou

danificação do equipamento;

g) Proceder à elaboração do processo de responsabilização dos autores

dos danos.

h) Apresentar ao Diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido

até 15 de Julho

SUBSECÇÃO II – Serviços Técnico-Pedagógicos

Artigo 47º – Apoios Especializados de Educação Especial

1. Os Apoios Especializados de Educação Especial são um órgão de

orientação educativa a alunos com necessidades educativas especiais

de carácter permanente (NEEcp).

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- 52 -

2. O Departamento de Educação Especial é constituído por docentes de

educação especial com formação especializada, que desenvolvem a sua

ação nas escolas do Agrupamento nos níveis de ensino do Pré-Escolar

ao 3º Ciclo e Secundário.

3. Tem como objetivo geral promover a existência de condições que

assegurem a plena inclusão escolar dos alunos, devendo conjugar a sua

atividade com as estruturas de orientação educativa. O enquadramento,

objetivos e princípios orientadores, do departamento de Educação

Especial, tem como referência a legislação em vigor, nomeadamente o

Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro. Visa este serviço:

a) Contribuir para o despiste, o apoio e/ou o encaminhamento de

crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais de Caráter

Permanente;

b) Criar condições para a adequação do processo educativo às NEE dos

alunos com limitações significativas ao nível da atividade e participação

num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e

estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades

continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade,

da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social;

c) Desenvolver a sua ação no domínio pedagógico e técnico-pedagógico

a alunos, docentes e agentes educativos que colaborem no sentido de

promover condições facilitadoras da diversificação das práticas

pedagógicas assim como uma mais eficaz gestão dos recursos

especializados existentes dentro e fora do Agrupamento, perspetivando

a otimização das condições para a plena inclusão;

d) Reger-se pelos princípios da justiça e solidariedade social, da não

discriminação e do combate à exclusão social, da igualdade de

oportunidades no acesso e sucesso educativo, da participação dos pais

e da confidencialidade da informação.

4. O Departamento de Educação Especial é coordenado por um docente

de Educação Especial, eleito por todos os Professores que dela fazem

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- 53 -

parte, por um período de quatro anos, sendo este cargo de aceitação

obrigatória.

5. Integra o Departamento a Unidade de Apoio Especializado à

Multideficiência (UAEM), para a Educação de Alunos com

Multideficiência e Surdocegueira Congénita,que está implementada na

escola sede do Agrupamento de escolas José Sanches e de S. V. Beira;

é uma estrutura local de apoio à inclusão de crianças e jovens com

multideficiência de acordo com o Artigo 26º do Decreto-lei 3/2008 de 7

de Janeiro.

6. A sua constituição tem como finalidade o atendimento de alunos cuja

problemática se enquadre na área da Multideficiência. A UAEM integra

professores especializados em educação Especial, uma Assistente

Operacional com formação específica na área, e uma técnica de Terapia

da Fala.

7. Tem como objetivos:

a. Promover modelos de atendimento para a educação da criança e jovem

com multideficiência e surdocegueira, tendo em vista a sua participação

ativa no processo de aprendizagem e a sua inclusão em

estabelecimento de ensino regular;

b. Desenvolver, nos alunos, áreas funcionais no âmbito da socialização,

comunicação e autonomia;

c. Aplicar metodologias e estratégias de intervenção transdisciplinares

adequadas às necessidades individuais de cada aluno e que

possibilitem a frequência de ambientes naturais;

d. Assegurar os apoios específicos a nível das terapias, da psicologia e da

orientação e mobilidade

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- 54 -

Artigo 48º – Serviços de Psicologia e Orientação

1. Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são criados, no âmbito do

Ministério de Educação, de acordo com o disposto no artigo 26.º da Lei

46/86, de 14 de Outubro.

2. O SPO é uma unidade especializada de apoio educativo, integrada na

rede escolar. Assegura o acompanhamento do aluno, individualmente ou

em grupo ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao

desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no seio do

agrupamento e entre este e a comunidade.

3. Desenvolve a sua ação no Agrupamento de Escolas articulando as suas

atividades com as estruturas de orientação educativas dependendo da

Direção Executiva do Agrupamento, sem prejuízo da sua autonomia

técnica e científica, bem como do respeito pela deontologia profissional.

Artigo 49º – Composição e Competências do Serviço de

Psicologia e Orientação

1 - Composição

O SPO é constituído por uma psicóloga que assume as funções de

coordenadora e, à qual compete articular o desenvolvimento das ações do

serviço assegurando também, o desenvolvimento das atividades

administrativas inerentes.

2 - Competências

As competências do SPO encontram-se definidas no Decreto-Lei 190/91, de 17

de Maio.

São ainda suas competências:

a)Participação no processo de avaliação de alunos com necessidades

educativas especiais, nomeadamente na elaboração dos relatórios técnico-

pedagógicos, de acordo com o previsto no Decreto-lei 3/2008;

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- 55 -

b)Articulação com a Educação especial no acompanhamento e implementação

de medidas nos casos dos alunos com necessidades educativas especiais;

c) Apoio aos alunos em risco de abandono escolar;

d) Elaboração do Plano Anual de Atividades do SPO.

Artigo 50º – Funcionamento do Serviço de Psicologia e

Orientação

1 - Funcionamento

a) O SPO funciona em instalações próprias, adequado ao exercício das suas

funções, localizado na escola sede.

a) O horário de trabalho da psicóloga segue o previsto na lei geral para o

pessoal técnico superior, perfazendo um total de 35 horas semanais. Este

integra uma componente de apoio direto de 22 horas, e uma componente de 13

horas semanais destinada à preparação das intervenções.

b) Os pedidos para intervenção psicopedagógica dos alunos, os

acompanhamentos individuais e outras questões inerentes encontram-se

regulamentados pelo SPO e aprovadas pelo órgão competente.

c) Os Serviços desenvolvem a sua ação articulando-se com outros serviços,

órgãos e estruturas pedagógicas do Agrupamento.

2 - Participações em conselhos de turma e reuniões de avaliação

A psicóloga participará nas reuniões de Conselho de Turma, sempre que o

trabalho desenvolvido com os alunos o exija, ou a sua presença seja solicitada.

Nas reuniões de avaliação, quando se verifique simultaneidade das mesmas,

cabe à psicóloga a decisão da reunião onde se fará representar.

3 - Código Deontológico

O exercício das funções de psicólogo é regido por códigos de ética e

deontologia aplicáveis a esta área profissional.

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- 56 -

4 - Prioridades

Tendo em conta a diversidade de competências atribuídas ao SPO e as

necessidades da comunidade escolar, poder-se-ão ainda realizar ações que

serão apresentadas no plano anual de atividades, assumindo as mesmas, um

caráter prioritário.

Artigo 51º – Núcleo de Apoio Socio-Educativo

1 - Os apoios educativos abrangem todo o sistema de educação e ensino não

superior e desenvolvem-se com base na articulação dos recursos e das

atividades de apoio especializado existente nas escolas, com vista à

promoção de uma escola integradora. Constituem o núcleo de apoio

educativo, todos os docentes que exerçam a referida função nos jardins de

infância e escolas do Agrupamento.

2 - Compete aos docentes que prestam apoio educativo no Agrupamento, em

articulação com a equipa de coordenação local:

a) Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do

Agrupamento na detecção de necessidades educativas específicas e na

organização e incremento dos apoios educativos adequados;

b) Contribuir ativamente para a diversificação de estratégias e métodos

educativos por forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem

das crianças e jovens;

c) Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do

Agrupamento e com os professores na gestão flexível dos currículos e

na sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos, bem

como às realidades locais;

d) Colaborar no desenvolvimento das medidas previstas na legislação

relativa a alunos com necessidades educativas especiais;

e) Apoiar os alunos e respectivos professores, no âmbito da sua área de

especialidade, nos termos que forem definidos no plano educativo da

escola;

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- 57 -

f) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo numa

perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa.

Artigo 52º – Equipa Multidisciplinar de Avaliação

1 - O Processo de avaliação dos alunos com NEE deve ser feito por uma

equipa multidisciplinar, de modo a legitimar o processo e a torná-lo o

mais célere possível. Após os Procedimentos de referenciação que

devem cumprir o definido no Artigo 5º do Decreto-Lei 3/2008, proceder-

se-á ao Processo de avaliação de acordo com o Artigo 6º e 7º do

mesmo Decreto-Lei.

2 - Sumariamente, a aplicação destes artigos obedece aos procedimentos

previstos nos pontos seguintes:

a) A referenciação dos alunos com necessidades educativas especiais

pode efetuar-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação,

dos serviços de intervenção precoce, dos docentes ou de outros

técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem ou que

tenham conhecimento da eventual existência de necessidades

educativas especiais.

b) A referenciação é entregue ao Órgão de Gestão, mediante o

preenchimento de um documento elaborado para o efeito onde se

explicitam as razões do referenciação e se anexa toda a

documentação considerada relevante para o processo de avaliação.

c) Referenciada a criança ou jovem, nos termos do artigo anterior,

compete ao Órgão de Gestão desencadear o processo de avaliação.

d) O Órgão de Gestão solicita Departamento de Educação Especial,

aos Serviços de Psicologia e Orientação - SPO e a outros serviços

necessários, a avaliação das crianças referenciadas e a elaboração

do respectivo Relatório Técnico Pedagógico.

e) Nos casos em que se considere não se estar perante uma situação

de necessidades educativas que justifiquem a intervenção da

Educação Especial, cabe ao Departamento de Educação Especial e

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- 58 -

ao SPO o encaminhamento dos alunos para os apoios

disponibilizados pela escola que melhor se adeqúem à sua situação

específica.

f) Nos casos em que se considere necessária a intervenção da

Educação Especial, devem constar no Relatório Técnico Pedagógico

a tipologia das necessidades educativas, designadamente as

condições de saúde, doença ou incapacidade por referência à CIF,

servindo de base à elaboração do Plano Educativo Individual – PEI.

g) A avaliação deve ficar concluída 60 dias após a referenciação.

h) O PEI é elaborado pelo Diretor de Turma, titular de turma, docente

de educação especial, educador de infância do grupo, encarregado

de educação e outros serviços ou técnicos considerados

necessários. Seguem-se os procedimentos legais mencionados nos

Artigos 9º,10º,11º,12ºe 13º do Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro.

i) Sempre que os alunos apresentem NEE de carácter permanente que

os impeçam de adquirir as aprendizagens e competências definidas

no currículo comum deve a escola, três anos antes da idade limite da

escolaridade obrigatória, complementar o PEI com um Plano

Individual de Transição –PIT. (Artigos 14º e 15º do Decreto-Lei

3/2008).

j) Cabe aos intervenientes referenciados na alínea h) definir as

respostas educativas à adequação do processo ensino

aprendizagem. As medidas educativas a adoptar visam promover a

aprendizagem e a participação dos alunos com NEE de carácter

permanente e constam dos Artigos 16º ao 22º do Decreto-Lei 3/2008.

Biblioteca Escolar

Artigo 53º – Disposição Geral

A Biblioteca Escolar (BE) é um instrumento essencial no desenvolvimento do

projeto educativo e deverá constituir-se como núcleo dinâmico da organização

pedagógica da escola, vocacionado para as atividades culturais, recreativas e

de informação.

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 59 -

Artigo 54º - Definição

A BE é o local onde são recolhidos, tratados e disponibilizados todos os tipos

de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) que constituem

recursos pedagógicos quer para as atividades quotidianas de ensino, quer para

atividades curriculares não letivas, quer para a ocupação de tempos livres e de

lazer.

Artigo 55º - Objectivos

São objectivos da BE:

-Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura nacional e

internacional;

-Fomentar a criatividade, a curiosidade intelectual e o sentido crítico dos

estudantes, contribuindo para a sua educação, prazer e informação;

-Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes;

-Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na

consulta, tratamento e produção de informação, tais como:

analisar, criticar e utilizar documentos;

desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo,

por solicitação do professor ou por sua própria iniciativa;

produzir sínteses informativas em diferentes suportes;

-Proporcionar à comunidade educativa oportunidades de utilização e produção

de informação que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão,

o desenvolvimento da imaginação e o lazer;

-Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos;

-Criar espaços para exposições alusivas a datas comemorativas de relevo,

destaques de livros, notícias de interesse escolar/comunitário e trabalhos

elaborados pelos alunos;

-Ajudar os professores a planificarem as suas atividades de ensino e a

diversificarem as situações de aprendizagem;

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- 60 -

-Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica

dos tempos livres;

-Modernizar/actualizar a biblioteca por forma a estimular o trabalho pedagógico;

-Promover atividades de animação/formação em articulação com todos os

elementos da comunidade educativa e em condições específicas com outros

elementos da sociedade;

-Reforçar o intercâmbio de atividades com outras bibliotecas do agrupamento e

do concelho;

-Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para

questões de ordem cultural e social;

-Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum, incutindo nos jovens

um espírito de cooperação e de partilha;

-Promover o contacto com as novas tecnologias.

Artigo 56º - Política Documental

A política documental será definida, ouvidos os Conselhos Executivo e

Pedagógico, os professores, os alunos e a restante comunidade educativa e

deve estar de acordo com o:

Projeto Curricular de Escola/Agrupamento

Projeto Educativo de Escola/Agrupamento

O coordenador, com o apoio da equipa da BE, será o principal responsável

pela execução da política documental definida, ouvidos os diferentes

utilizadores, e de acordo com a dotação orçamental consignada para o efeito.

Todos os documentos adquiridos serão registados na BE e serão objecto de

tratamento técnico documental, ficando, assim, acessíveis à pesquisa no

catálogo da BE.

O equilíbrio entre os suportes, de uma maneira geral, deve respeitar a

proporcionalidade de 1/3, relativamente ao material livro e não livro.

O responsável pela seleção dos materiais deve ter em conta o justo equilíbrio

entre todas as áreas do saber, tendo em consideração as áreas

disciplinares/temáticas e de referência e o número de alunos que as

frequentam;

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 61 -

Deve considerar-se a obtenção de um fundo documental global equivalente a

10 vezes o número de alunos.

Os documentos adquiridos pela Escola/Agrupamento (oferta, permuta, compra)

devem permanecer no espaço da BE, sem prejuízo de haver requisições a

médio e longo prazo devidamente justificadas.

A equipa da BE responsabiliza-se pela divulgação das novas aquisições e

listas de difusão seletiva da informação, de acordo com as necessidades e

solicitação dos utilizadores.

Nas instalações da BE deve existe um computador com utilização preferencial

para consulta do catálogo electrónico.

Artigo 57º - Organização de Instalações

1 - As instalações da BE organizam-se essencialmente em duas vertentes, a

biblioteca e a mediateca, compreendendo vários espaços integrados:

Zona de Recepção/Acolhimento, destinada à recepção dos utilizadores,

participação nas atividades e gestão dos fundos documentais;

Zona de Leitura/ Pesquisa, destinada ao trabalho de grupo; à leitura individual

e à consulta de documentação.

Zona de Leitura Informal, área de leitura de publicações periódicas, de banda

desenhada e de leitura de entretenimento.

Zona das TIC, área de utilização de computadores, multimédia, com acesso à

Internet e compartilhando recursos como impressoras e digitalizadores.

Zona de Audiovisuais, área de consulta de documentos áudio e vídeo

(individual e em grupo)

Uma área/gabinete de audiovisuais

Um espaço de arrecadação/arquivo

2 - A Recepção, destina-se exclusivamente a ser usado pelo/a Coordenador/a

e pelo/s Assistente/s Operacional/Operacionais.

2.1. Em nenhuma ocasião deverá este espaço ser usado por discentes.

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- 62 -

3 - O serviço da BE é de livre acesso aos Professores, Alunos e Assistentes

Operacionais do Agrupamento de Escolas.

4. Ao serviço da BE podem ter acesso os Pais/Encarregados de Educação,

quando solicitarem autorização previamente ao Coordenador/a ou ao Diretor.

5. Sempre que possível a escola deve organizar-se e prever a criação de um

gabinete de trabalho para a coordenação.

Artigo 58º - Regimento Interno

1 - A BE dispõe de um Regimento Interno, renovável a cada quatro anos.

2 - No Regimento Interno estão contempladas as regras de utilização do

espaço, de rotina e de funcionamento próprio, bem como os regulamentos dos

utilizadores, explicitando os seus direitos e deveres, de acordo com os

normativos do Regulamento Interno deste Agrupamento de Escolas

Artigo 59º - Plano de Ação

1. A BE dispõe de um plano de ação a médio prazo que seja operacionável

através de um plano anual de atividades e que contemple:

- Política Documental;

- Dinâmica intra-agrupamento;

- Gestão de recursos humanos e materiais.

2. O Plano de Ação deve dar resposta aos itens sugeridos a seguir:

2.1. Diagnóstico dos pontos fortes e fracos da Biblioteca.

2.2. Aspectos considerados de intervenção prioritária

2.2.1. Linhas estruturantes a nível da Gestão da BE, com os seguintes

objectivos:

- Contribuir para uma gestão mais eficiente da BE;

- Melhorar as condições de instalação e equipamento da BE;

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- 63 -

- Organizar os recursos humanos;

- Mobilizar Recursos Financeiros;

- Promover a cooperação com o exterior.

2.2.2 - Linhas estruturantes a nível da Gestão da Coleção com os seguintes

objectivos:

- Estabelecer e aplicar um conjunto de princípios de política documental

adequados;

- Manter o fundo documental organizado;

- Difundir os recursos;

2.3. Currículo: apoiar as atividades letivas;

2.4. Utilização da Informação: promover a formação de utilizadores e assegurar

o ensino e aplicação, em contexto, de competências de informação;

2.5. Leitura: promover o prazer de ler;

2.6. Atividades de enriquecimento curricular e extra-curricular: reforçar o papel

formativo da BE.

Artigo 60º – Plano Anual de Atividades

1 - O plano anual de atividades é apresentado anualmente pelo coordenador e

aprovado, durante o 1º período, pelo Conselho Pedagógico.

2 - O Plano Anual de Atividades (P.A.A.) da BE deve contribuir para a

consecução dos objectivos do Projeto Educativo, articular-se e enquadrar-

se no Plano Anual de Atividades da escola/ agrupamento.

3 - O P.A.A. deve apresentar propostas de organização administrativa,

animação do espaço, publicações e formação de utilizadores.

4 - O P.A.A. deve ainda prever as modalidades e instrumentos de avaliação

das atividades desenvolvidas.

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Artigo 61º – Equipa

A equipa da BE será constituída por um mínimo de três docentes, sendo um

deles o coordenador. O coordenador será obrigatoriamente um professor

bibliotecário em funções no agrupamento, designado por concurso regido pelas

normas constantes da Portaria 756/2009, de 14 de julho, alterada pela Portaria

n.º 76/2011, de 15 de fevereiro.

A equipa da BE desempenhará funções no âmbito da aquisição,

disponibilização e divulgação do fundo documental e dinamização de

atividades.

Os funcionários Assistentes Operacionais colocados na BE devem possuir o

perfil adequado para desenvolver as atividades previstas para o sector.

Artigo 62º – Perfil, Competências, Funções do Coordenador

1 - O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os docentes do quadro

com formação específica nesta área ou com experiência comprovada na área

das BE.

1.1. O mandato do coordenador será de 4 anos, renovável.

2 - O coordenador é responsável pela gestão de verbas afectas à BE.

Compete-lhe ainda coordenar o processo de avaliação das atividades e dos

serviços da BE.

3 - Compete ao Coordenador da equipa:

3.1. Coordenar a gestão, o planeamento e a organização da BE, no que

respeita ao domínio da informação e também nos aspectos pedagógico,

administrativo e de pessoal, nomeadamente, propor ao órgão de gestão a

distribuição do crédito horário atribuído;

3.2. Propor a política de aquisições da BE, ouvidos os responsáveis sectoriais,

e coordenar a sua execução;

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- 65 -

3.3. Perspectivar a BE e as suas funções pedagógicas no contexto do projeto

educativo da escola, promovendo a sua constante atualização e uma utilização

plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e professores, quer no

âmbito curricular, quer no da ocupação dos tempos livres;

3.4. Articular a sua atividade com os órgãos de gestão da escola (Conselho

Geral / Conselho Pedagógico / Diretor) para viabilizar as funções da BE e para

assegurar a ligação com o exterior, nomeadamente com a rede de leitura

pública;

3.5. Promover reuniões periódicas com os coordenadores das outras

bibliotecas do Agrupamento para coordenação do processo de partilha de

recursos humanos e materiais;

3.6. Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de

acordo com os critérios técnicos da biblioteconomia, ajustados às

necessidades dos utilizadores.

Artigo 63º – Perfil, Competências, Funções da Equipa

1 - A equipa é, na escola, a responsável pela organização e gestão das

instalações, do plano anual de atividades e da implementação da política

documental.

2- Os docentes deverão ser escolhidos ouvido o coordenador, de entre os

docentes com formação ou com experiência na área das BE.

3 - O mandato dos membros da equipa será de 4 anos, renovável.

4 - Compete à equipa:

4.1.Colaborar na dinamização da BE;

4.2. Responder às necessidades dos utilizadores;

4.3. Recolher sugestões, ideias e materiais que motivem os utentes;

4.4. Divulgar as novas aquisições;

4.5. Organizar dossiês temáticos;

4.6. Ser responsável pelo apoio e orientação dos utilizadores;

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- 66 -

4.7. Empenhar-se na concretização dos objectivos gerais e específicos da BE,

nomeadamente na criação e/ou desenvolvimento nos alunos de competências

de informação que contribuam para a aquisição de conhecimentos e a

afirmação do sector como um centro de iniciativas relevantes na vida

pedagógica da escola.

4.8. Ser responsável pela execução de um plano de atividades próprio,

relacionar as atividades com o Projeto Educativo e articulá-las com os órgãos

de gestão da Escola;

4.9.Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno e o Regimento Interno da

BE;

Artigo 64º - Perfil, Competências, Funções dos Professores

Colaboradores

1 - Realizar as tarefas atribuídas pelo coordenador, nomeadamente:

1.2. Colaborar na dinamização da BE;

1.3. Responder às necessidades dos utilizadores;

1.4. Recolher sugestões e materiais;

1.5. Divulgar as aquisições;

1.6. Organizar dossiês temáticos;

1.7. Apoiar a equipa coordenadora nas suas atividades.

2 - Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno e Regimento da BE.

3 - Assegurar a manutenção do funcionamento do sector, se necessário.

4 - Promover um ambiente atrativo, acolhedor e estimulante.

Artigo 65º - Perfil, Competências, Funções dos Assistentes

Operacionais em Serviço na BE

1 - As instalações da BE deverão dispor de funcionários afectos ao serviço da

BE, ambos com perfil adequado.

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- 67 -

2 - O número de funcionários a afectar à BE deverá estar de acordo com a área

das instalações e as recomendações da Rede de Bibliotecas Escolares.

3 - Compete aos funcionários destacados exclusivamente para a BE:

3.1. Fazer o atendimento;

3.2.Colaborar no desenvolvimento das atividades da BE;

3.3. Identificar e descrever quaisquer situações anómalas que possam

prejudicar ou favorecer o bom funcionamento da BE;

3.4. Propor aos professores em serviço na BE medidas que resolvam as

situações observadas;

3.5. Assegurar o bom funcionamento da BE, cumprindo e fazendo cumprir o

Regulamento e o Regimento Interno;

3.7. Controlar a leitura presencial e empréstimo domiciliário ou para as aulas;

3.8.Verificar o completo preenchimento da requisição, informar o requisitante

dos prazos de entrega e fornecer a obra pretendida sempre que algum utente

pretender requisitar uma publicação;

3.9.Comunicar, por correio electrónico ou por comunicação escrita, ao

professor responsável da BE os casos difíceis de devolução de publicações

requisitadas;

3.10. Carimbar as obras;

3.11.Entregar ao professor responsável todas as obras entradas para proceder

ao seu registo;

3.12. Tratar tecnicamente os documentos;

3.13. Cumprir as tarefas adicionais de limpeza e arrumação necessárias na BE;

3.14. Permanecer na BE durante o seu período de serviço. Em caso algum se

devem ausentar sem ter fechado a BE ou, se o período de ausência for breve,

assegurar a sua substituição por um outro funcionário

Artigo 66º - Relatório Anual de Atividades

No final de cada ano letivo será apresentado ao Conselho Pedagógico um

relatório de avaliação, que resultará da aplicação do Modelo de Avaliação da

Biblioteca Escolar disponibilizado pela RBE.

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 68 -

Artigo 67º - Disposições Finais

1 - O presente regulamento deve ser divulgado a toda a comunidade escolar,

no início de cada ano letivo.

2 - De todas as atividades realizadas na escola, e da qual resulte a produção

de documentos com interesse histórico, didático ou pedagógico, deverá ser

entregue na BE uma cópia para arquivo e catalogação.

3 - O plano de atividades da BE deverá privilegiar sempre a partilha de

recursos entre as escolas do agrupamento e o estabelecimento de parcerias,

com instituições locais e regionais, tendo em vista a consecução dos objectivos

traçados.

4 - O financiamento da BE será feito de acordo com a legislação em vigor.

5 - Qualquer situação omissa será resolvida pelo coordenador da BE e/ou pelo

Órgão de Gestão.

Artigo 68º - Serviços de Ação Social Escolar

A Lei de Bases do Sistema Educativo estabelece o princípio de uma justa e

efetiva igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares,

determinando a gratuitidade da escolaridade obrigatória e a necessidade de

implementação de medidas compensatórias, traduzidas em apoio e

complementos educativos dirigidos aos alunos que delas necessitem.

Sendo um meio de promover o sucesso educativo dos alunos e a qualidade de

vida na Escola é importante que as entidades que gerem o apoio sócio

educativo (Núcleo de Ação Social Escolar, Serviços de Psicologia e Orientação

Escolar e Diretores de Turma/Professores Titulares/Educadores) abram canais

de diálogo entre si, com os encarregados de educação e com os professores

em geral, no sentido de efetuarem um correto serviço de apoio e de despiste

de situações, promovendo uma rápida intervenção e encaminhamento dos

casos que ultrapassem o seu âmbito de ação, para instituições competentes.

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 69 -

Compete a um dos membros da direção planear e assegurar a execução das

atividades no domínio da ação social escolar.

1 - A Ação Social Escolar tem por fim assegurar condições que permitam o

acesso à Escola e sua frequência.

2 - As suas atividades são, sumariamente, as seguintes:

a) Acompanhar e subsidiar o funcionamento dos refeitórios das Escolas por

forma a assegurar, durante o período de aulas, a alimentação

indispensável à generalidade dos alunos;

b) Atribuir auxílios económicos diretos concedidos aos alunos

comprovadamente carenciados, para apoio das despesas escolares;

c) Atribuir subsídios para alimentação, alojamento, transporte e auxílios

económicos diretos (subsídios individuais);

d) Organizar os processos relativos ao Seguro Escolar.

Artigo 69º - Empréstimo de Manuais

O empréstimo dos manuais escolares far-se-á de acordo com a legislação em

vigor.

Artigo 70º - Atividades de Complemento Curricular

O Agrupamento de Escolas como espaço aberto aos diversos saberes e com

capacidade de resposta aos interesses e necessidades dos alunos, procurará

dinamizar a comunidade escolar, organizando um conjunto de atividades que

favorecem a consecução do Projeto Educativo, complementam a componente

curricular e o desenvolvimento integral do aluno, na dupla vertente de

cidadania plena e de transmissão de saberes.

Nesta perspectiva poderão ser criados diversos clubes e oficinas, onde o aluno

possa exprimir e desenvolver a sua sensibilidade e criatividade.

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 70 -

1 - As atividades de cada clube serão obrigatoriamente dinamizadas por um

professor responsável.

2 - São funções do professor responsável dos clubes as seguintes:

a) Apresentar um plano anual de trabalho ao Diretor;

b) Orientar e dinamizar os trabalhos do respectivo clube;

c) Dar a conhecer à comunidade escolar os trabalhos realizados.

d) Entregar ao órgão de gestão um relatório no final do ano letivo;

3 - O horário das atividades decorre dentro e fora do horário das atividades

letivas conforme planificação prévia, podendo sempre ser alterado.

CAPÍTULO III - DIREITOS e DEVERES dos MEMBROS

da COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 71º – Direitos Gerais dos Membros da Comunidade

Educativa

São direitos gerais de todos os membros da Comunidade Educativa:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da

comunidade educativa ou eventuais utilizadores dos espaços físicos,

na sua integridade física e moral, ideia, bens e funções;

b) Ter conhecimento e/ou participar, nos termos da lei e através dos seus

representantes, nos órgãos de administração e gestão do

Agrupamento e na elaboração e desenvolvimento do Projeto

Educativo;

c) Eleger e ser eleito, nos termos da lei e do Regulamento Interno, para

os órgãos, cargos e demais funções de representação, onde possa ter

assento;

d) Apresentar sugestões relativas ao funcionamento de qualquer sector

do Agrupamento e ser ouvido em todos os assuntos que

justificadamente forem do seu interesse, individualmente ou através

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 71 -

dos seus órgãos representativos, e receber a necessária cooperação

no exercício das suas funções;

e) Ser informado e esclarecido, em termos adequados, nas suas dúvidas,

direitos e todos os assuntos que manifestamente lhe digam respeito;

f) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações de

natureza pessoal, familiar ou profissional;

g) Ser assistido, de forma pronta e adequada, no período em que

decorram as atividades escolares, em caso de doença súbita ou

acidente;

h) Participar, nos termos da lei e do Regulamento Interno, na vida e nas

atividades do Agrupamento;

i) Usufruir, dentro dos regimentos criados para cada sector, dos serviços

disponibilizados pelo Agrupamento.

Artigo 72º - Deveres Gerais dos Membros da Comunidade

Educativa

São deveres gerais de todos os membros da comunidade educativa:

a) Respeitar os outros membros da comunidade educativa ou eventuais

utilizadores dos espaços físicos, nas suas integridades física e moral,

ideias, bens, funções e direitos;

b) Ser assíduo, pontual, empenhado e responsável no cumprimento dos

seus deveres;

c) Promover um são convívio, de modo a criar um clima de confiança e

harmonia, baseado no respeito mútuo, contribuindo, assim, para a

integração de todos os elementos da comunidade escolar;

d) Ser recetivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta,

aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos;

e) Zelar pela defesa, conservação, uso correto e limpeza dos espaços do

Agrupamento no que respeita a instalações, equipamento, material

didático, mobiliário e espaços verdes;

f) Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado;

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 72 -

g) Conhecer e cumprir as normas e horários de funcionamento de todos

os serviços do Agrupamento e do Regulamento Interno, bem como

empenhar-se no desenvolvimento do Projeto Educativo e na

prossecução das suas metas, participando nas atividades e

promovendo a identidade desta instituição;

h) Conhecer e/ou participar, nos termos da lei e através dos seus

representantes, nos órgãos de administração e gestão do

Agrupamento e na criação e desenvolvimento do Projeto Educativo e

Regulamento Interno;

i) Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à

comunidade escolar;

j) Não praticar qualquer ato ilícito;

k) Participar, nos termos da lei e do Regulamento Interno, na eleição dos

seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

l) Prestar auxílio e assistência aos outros membros, de acordo com as

circunstâncias de perigo;

m) Alertar as autoridades competentes para situações que sejam

indicativas de ofensas corporais e morais a crianças da comunidade

escolar;

n) Respeitar o direito à confidencialidade e sigilo de outros elementos da

comunidade educativa;

o) Detetar anomalias impeditivas do bom funcionamento do Agrupamento,

encaminhando de forma adequada e para os responsáveis, no sentido

de encontrar soluções adequadas;

p) Entregar à Direção ou aos funcionários qualquer objeto encontrado,

para que se proceda à sua devolução;

q) Exercer com competência todos os cargos para que forem eleitos ou

nomeados

Artigo 73º - Vivência Escolar

1 - A disciplina da escola deve, para além dos seus efeitos próprios,

proporcionar a assunção, por todos os que integram a vida da escola, de

regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objectivos do projeto

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 73 -

educativo, a harmonia de relações e a integração social, o pleno

desenvolvimento físico, intelectual, cívico e moral dos alunos e a preservação

da segurança destes; a disciplina da escola deve proporcionar ainda a

realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

Artigo 74º - Intervenção de Outras Entidades

Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou educação do aluno

menor, deve a direção do agrupamento/escola diligenciar para pôr termo à

situação, pelos meios estritamente adequados e com preservação da

intimidade da vida privada do aluno e da sua família, podendo solicitar a

cooperação das autoridades públicas, privadas ou solidárias competentes,

nomeadamente da comissão de proteção de crianças e jovens ou, caso esta

não se encontre instalada, do representante do Ministério Público junto do

tribunal competente em matéria de menores.

Alunos

Artigo 75º - Matrícula/Estatuto de Aluno

1 - O ato da matrícula, em conformidade com a lei, em qualquer das Escolas

que integram o Agrupamento confere o estatuto de aluno do Agrupamento, o

qual compreende os direitos e deveres consagrados na legislação em vigor e

no presente regulamento, bem como a sujeição ao poder disciplinar.

Artigo 76º - Responsabilidade dos Alunos

Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade

de discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe

são conferidos no âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem

para garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os

mesmos direitos que a si próprio são conferidos, em especial respeitando

ativamente o exercício pelos demais alunos do direito à educação.

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 74 -

Artigo 77º - Valores Nacionais e Cultura de Cidadania

No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania

capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia, do exercício

responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o

direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios

fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e

o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do

Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Convenção sobre

os Direitos da Criança, enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da

humanidade.

Artigo 78º - Direitos dos Alunos

1 - O direito à educação e a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no

acesso e sucesso escolares compreendem os seguintes direitos gerais do

aluno:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da

comunidade escolar;

b) Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e

respeitada a sua integridade física e moral;

c) Ser pronta e adequadamente assistido em caso de doença súbita ou

acidente ocorrido no âmbito das atividades escolares;

d) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações

constantes do seu processo individual de natureza pessoal ou familiar;

e) Utilizar as instalações a si destinadas e outras com a devida

autorização;

f) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos

órgãos de administração e gestão do agrupamento/escola, na criação e

execução do respectivo projeto educativo, bem como na elaboração do

regulamento interno;

g) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do

agrupamento/escola e ser ouvido pelos professores, Diretores de turma

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 75 -

e órgãos de administração e gestão do agrupamento/escola em todos os

assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

h) Eleger e ser eleito para órgãos, cargos e demais funções de

representação no âmbito do Agrupamento, nos termos da legislação em

vigor;

i) Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e

ocupação de tempos livres;

j) Participar no processo de avaliação através da sua auto-avaliação e

hetero-avaliação;

k) Ser informado, de forma simples e clara, de todos os assuntos que lhe

digam respeito, relativamente aos aspectos mais importantes da vida

escolar, nomeadamente, programa e competências de cada disciplina, e

critérios de avaliação;

l) Ter acesso ao seu dossiê individual

m) Conhecer e pronunciar-se sobre o Regulamento Interno.

2 - O aluno tem ainda direito a ser informado sobre todos os assuntos que lhe

digam respeito, nomeadamente:

a) Modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e

objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e processos

e critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua idade e nível de

ensino frequentado;

b) Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios sócio

educativos;

c) Normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos das

Escolas do Agrupamento;

d) Normas de utilização de instalações específicas, designadamente

biblioteca, laboratório, refeitório, bufete, etc.;

e) Iniciativas em que possa participar e de que os responsáveis do

Agrupamento tenham conhecimento.

3 - O direito à educação e a aprendizagens bem sucedidas compreende, para

cada aluno, as seguintes garantias de equidade:

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Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira

- 76 -

a) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de apoios

concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo

sócio familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou

o processo de aprendizagem;

b) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas

necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços

de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio

educativo;

4 - São ainda direitos dos alunos:

a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o

previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no

acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem

sucedidas;

b) Usufruir do ambiente e do projeto educativo que proporcionem as

condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral,

cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua

capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os

valores, o conhecimento e a estética;

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no

trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

d) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, em favor da

comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas

na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como

de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e

extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o

desenvolvimento cultural da comunidade;

f) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do

regulamento interno.

g) Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito,

nomeadamente:

1. Modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e

objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e processos /

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- 77 -

critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua idade e nível de

ensino frequentado;

2. - Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios sócio

educativo;

3. - Normas de utilização e de segurança dos materiais, equipamentos e

instalações do Agrupamento, incluindo Plano de Emergência;

4. -Normas de utilização de instalações específicas, designadamente

biblioteca, laboratórios, ginásio, refeitório e bufete;

Artigo 79º - Direito à Representação

1 - Os alunos têm direito de participar na vida das Escolas do Agrupamento nos

termos da lei e do presente Regulamento Interno e da Associação de

Estudantes.

2 - Os alunos, a partir do 2º ciclo do Ensino Básico, têm ainda o direito a ser

representados pelo delegado e subdelegado da respectiva turma.

2.1. Os alunos, que podem reunir-se em assembleia de alunos, são

representados pelo delegado ou subdelegado da respectiva turma e pela

assembleia de delegados de turma.

3 - Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou

estruturas da escola, aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos

dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão

registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos

da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de

escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos da Lei 51/2002 de 5 de

setembro.

Artigo 80º - Reuniões de Turma

1 - O Delegado e subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização

de reuniões da turma com o respectivo Diretor de Turma ou, tratando-se de

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alunos do 1º ciclo do Ensino Básico, com o Professor Titular da turma, para

apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem

prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

2 - O pedido é apresentado ao Diretor de Turma ou ao Professor Titular, sendo

precedido de reunião dos alunos para determinação das matérias a abordar.

3 - Por iniciativa dos alunos, o Professor Titular ou o Diretor de Turma pode

solicitar a participação de um representante dos Pais e Encarregados de

Educação dos alunos da turma na reunião a que se refere o presente artigo.

Artigo 81º - Deveres dos Alunos

1- Sem prejuízo do disposto no Artigo 78º, o aluno tem o dever:

a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades

educativas e ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e

formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus

deveres no âmbito das atividades escolares;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa,

não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica,

saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição

económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas

ou religiosas.

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não

docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração

na escola de todos os alunos;

h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola,

bem como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação

dos alunos;

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- 79 -

i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da

comunidade educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente

violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem

contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não

docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade

educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física

e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material

didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos

mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade

educativa;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direção da escola;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a

colaboração;

o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno e ética escolar, as normas de

funcionamento dos serviços da escola e o presente regulamento interno,

subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso

ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas,

tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico,

facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos,

instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal

funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou

psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente,

telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais

onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou

estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer

dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a

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- 80 -

desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo

responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não

letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção

da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como,

quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa

cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através

de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos

letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à

dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito

pelas regras estabelecidas na escola;

w) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade

educativa ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde

decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo

possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos

prejuízos causados.

2 – O aluno deve ainda cumprir as seguintes regras de comportamento:

2.1. Na sala de aula, o aluno:

a) Deve entrar e sair da sala ordeiramente, sem barulho e colocando-se

no seu lugar;

b) O aluno deve prestar atenção aos professores e colegas e deve

intervir de forma adequada e pertinente;

c) O aluno deve manter o mobiliário e o material em bom estado e não

permitir que os outros alunos o danifiquem (não riscar mesas, não

partir cadeiras, não escrever nas paredes, não retirar giz, etc.), sob

pena de repor o material que danifique e limpar o que sujar ou riscar;

d) Não deve abrir ou fechar estores sem ordem do professor;

e) O aluno deve levar para a aula o material indicado pelo professor;

f) O aluno não pode utilizar telemóvel e outros dispositivos eletrónicos;

g) O aluno não pode usar “boné” na sala de aula;

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- 81 -

h) Não pode comer nem mascar pastilhas elásticas na sala de aula.

2.2. No recreio e locais de passagem:

a) O aluno deve evitar gritar e correr nas escadas e nos corredores, sala

de convívio e, principalmente, junto das salas onde decorrem as aulas,

nem deve permanecer nos corredores ou nos acessos das salas e

junto dos serviços da administração escolar;

b) Não deve circular com veículos motorizados, velocípedes, patins,

skates e trotinetes dentro do recinto escolar, salvo sob vigilância dos

professores de Educação Física;

c) O aluno não deve danificar as instalações, árvores e plantas, sob pena

de proceder ao pagamento dos materiais danificados ou destruídos;

d) Os jogos com bola só são permitidos no Campo de Jogos desde que,

no mesmo, não estejam a decorrer atividades letivas.

e) É expressamente proibido transpor a vedação que circunda a Escola;

f) O aluno deve evitar jogos e brincadeiras perigosas para si ou para os

outros colegas;

g) O aluno não pode ter qualquer tipo de comportamento agressivo (físico

ou verbal) para com os colegas e demais elementos da comunidade

escolar;

h) O aluno não pode usar linguagem pouco apropriada nas instalações

escolares;

i) Em caso de ausência do professor deve permanecer ordeiramente

junto às imediações da sala de aula e aguardar pelo professor

designado.

j) O aluno deve aguardar ordeiramente a sua vez na fila de espera no

refeitório ou outros locais onde se forme fila de espera;

k) O aluno deve respeitar as normas de utilização e o regimento de

utilização da biblioteca, sala de convívio, ginásio, etc.

2.3. Entradas e saídas da escola:

a) A entrada e saída da Escola é feita pelo portão principal, devendo o

aluno passar o cartão no dispositivo eletrónico que se encontra junto

ao portão de entrada. Desta forma fica registada a hora de entrada e

saída do aluno;

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- 82 -

b) É expressamente proibida a saída do aluno do recinto escolar antes de

terminarem as suas atividades letivas.. Quando devidamente

autorizados pelos Encarregados de Educação, no ato de matrícula, os

alunos podem sair antes do terminus das atividades letivas.

c) Os alunos que não se encontrem autorizados pelos Encarregados de

Educação a sair da escola, poderão excecionalmente fazê-lo desde

que tragam autorização expressa pelo Encarregado de Educação para

esse dia, na caderneta do aluno. Este documento é apresentado na

Secretaria, confirmando a autorização de saída para a Portaria. O

aluno deve passar o cartão no dispositivo eletrónico para ficar

registada a hora de saída;

2.4. Normas de higiene e limpeza

a) O aluno deve deixar em perfeito estado de funcionamento e limpeza as

instalações.

b) O aluno deve manter limpas a sala de convívio e o refeitório, não

deixando papéis ou restos de comida nas mesas ou no chão;

c) Após duche, ao fim das aulas de Educação Física, o aluno deve fechar

bem a torneira do chuveiro para evitar consumo excessivo de água.

(de acordo com o regimento de Educação Física).

Artigo 82º - Processo Individual do Aluno

1 - O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu

percurso escolar, desde a educação pré-escolar, sendo devolvido ao

encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da

escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento

de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.

2 - São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes

do seu percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos

meritórios e a infracções e medidas disciplinares aplicadas, incluindo a

descrição dos respectivos efeitos. No processo individual do aluno devem

assim constar:

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- 83 -

a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) Os registos de avaliação;

c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) Relatórios do Serviço de Psicologia e Orientação, quando existam;

e) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;

f) O programa educativo individual, no caso de o aluno ser abrangido pela

modalidade de educação especial;

g) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e

formação do aluno, designadamente os relativos a comportamentos

meritórios e medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos.

3 - As informações contidas no processo individual do aluno referentes a

matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente

confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros

da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

4 - Este documento encontra-se nos Serviços Administrativos em armário e

pasta própria e, no caso da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo, nos

estabelecimentos de ensino.

5. O processo previsto no número anterior é da responsabilidade do assistente

técnico afeto à área alunos. Cabe ao diretor de turma manter o documento

sempre atualizado. O processo individual do aluno acompanha-o,

obrigatoriamente, sempre que este mude de escola ou agrupamento.

6- Têm acesso ao Processo Individual do aluno:

a) O Diretor de Turma

b) A educadora titular de turma no Pré-Escolar, o professor titular de turma do

1ºCiclo, no 2º e 3º Ciclos, os professores pertencentes à turma, através do

Diretor de Turma, às alíneas do ponto definido anteriormente: a); b); d) ; e) e ; f)

;c) O respetivo aluno, à exceção dos documentos relativos às alíneas c) e d) do

ponto 2;

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- 84 -

d) Docentes da Educação Especial da turma nos casos dos alunos abrangidos

pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, nas alíneas do ponto definido

anteriormente: a) ; b) ; c) , d) ; e) ; f).

e) O Assistente técnico;

f) Os respetivos Encarregados de Educação, à exceção dos documentos

relativos à alínea d) do ponto 2;

g) O Serviço de Psicologia e Orientação.

7- O documento poderá ser consultado pelos alunos e encarregado de

educação na presença da assistente técnica e/ou do diretor de turma. Nos

jardins de infância e nas escolas do 1.º Ciclo, o documento será consultado na

presença da educadora de infância ou do professor titular de turma.

8 - Poderá ser fotocopiado qualquer documento constante do Dossier Individual

do aluno e entregue ao seu Encarregado de educação após solicitação escrita,

devidamente justificada.

Artigo 83º - Delegado e Subdelegado de Turma

1 - Em cada turma, a partir do 2º ciclo do Ensino Básico, existirá 1 Delegado e

1 Subdelegado, eleitos pelos colegas na presença do Diretor de Turma; no 1º

ciclo, a sua existência será opcional, dependendo de decisão fundamentada do

respetivo docente.

2 - O Subdelegado substituirá o Delegado nos seus impedimentos e coadjuvá-

lo-á em todas as suas funções.

Artigo 84º - Eleição e Perfil do Delegado e Subdelegado de

Turma

Todos os alunos da turma são elegíveis desde que reúnam algumas das

qualidades consideradas necessárias para o exercício deste cargo,

nomeadamente:

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- 85 -

Responsabilidade

Lealdade

Espírito de liderança

Disponibilidade/Receptividade

Espírito de justiça/Camaradagem

Imparcialidade

Sentido de grupo

Solidariedade

Artigo 85º - Processo de Eleição

1 - O Diretor de Turma deverá mobilizar os alunos para a eleição do Delegado

e Subdelegado de Turma, informando-os sobre condições de elegibilidade,

atribuições e qualidades a possuir pelo Delegado. A eleição efetua-se, por voto

secreto, em sessão presidida pelo Diretor de Turma. Será eleito Delegado o

aluno da turma que obtiver a maioria simples dos votos e Subdelegado o

segundo mais votado.

2 - O resultado da eleição deve ser registado, em ata própria, a entregar pelo

Diretor de Turma ao Diretor.

3 - Caso o Delegado ou o Subdelegado não venham a demonstrar as

qualidades indispensáveis, ou a cumprir satisfatoriamente as suas funções, os

colegas, Diretor de Turma e Professores da turma, de comum acordo, poderão

exonerá-lo.

Artigo 86º - Atribuições do Delegado

São atribuições do Delegado de Turma:

a) Ser junto do Diretor de Turma, o porta-voz da turma, dando-lhe a

conhecer os problemas que afectam a turma;

b) Ouvir os colegas, tentando conciliar diferentes pontos de vista;

c) Ajudar a turma a resolver conflitos;

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- 86 -

d) Suscitar a reflexão e a discussão de questões de interesse para a turma;

e) Representar a turma junto dos Órgãos de Gestão, Professores e

Funcionários;

f) Participar em Assembleias de Delegados e/ou Conselhos de Turma;

g) Promover o cumprimento deste Regulamento Interno.

Artigo 87º - Direitos do Delegado de Turma

1 - O Delegado de turma tem os seguintes direitos:

a) Ser respeitado no exercício das suas funções;

b) Dispor de tempo de intervenção na sua turma;

c) Conhecer as deliberações dos órgãos diretivos, administrativos e

pedagógicos respeitantes à turma que representa;

d) Dispor de apoios necessários para o bom exercício das suas funções;

e) Solicitar a realização de reuniões da turma com o respectivo Diretor de

Turma, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento

da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas e nos

termos definidos no Regulamento Interno.

2 - O pedido referido na alínea e) do número anterior é apresentado ao Diretor

de Turma e deverá ser precedido de reunião de alunos para determinação das

matérias a abordar.

3 - Por iniciativa própria ou a pedido dos alunos da turma, o Diretor de Turma

pode solicitar a participação de um representante dos Pais e Encarregados de

Educação nestas reuniões.

Artigo 88º - Deveres do Delegado de Turma

1. São deveres do Delegado de Turma:

a) Manter uma comunicação permanente entre a turma, os professores e o

Diretor de Turma;

b) Exercer e estimular, entre os seus colegas, relações de camaradagem;

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- 87 -

c) Informar os colegas sobre os assuntos da Escola;

d) Representar a sua turma no Conselho de Delegados;

e) Representar os colegas nas reuniões de Conselho de Turma,

exceptuando as destinadas à avaliação dos finais de período ou

reapreciação de reclamações de classificações;

Artigo 89º - Associação de Estudantes

1 - São direitos da Associação de Estudantes:

a) Receber apoio e colaboração dos Órgãos de Gestão e de

Administração Escolar;

b) Dispor de espaços para as suas atividades.

2 - São deveres da Associação de Estudantes:

a) Divulgar os Estatutos;

b) Colaborar com os Órgãos de Gestão na dinamização de atividades;

c) Promover atividades de carácter artístico, cultural e desportivo;

d) Contribuir para a preservação e embelezamento dos espaços

escolares; promover o bom relacionamento entre os elementos da

Comunidade Educativa;

e) Cumprir as regras definidas no protocolo celebrado entre o presidente

da Associação de Estudantes e o Diretor, relativamente à utilização do

espaço cedido.

Artigo 90º – Prémios de Mérito

1. A inscrição de um aluno no quadro de excelência dependerá dos seus

resultados académicos (considerando apenas as disciplinas obrigatórias) ou do

destaque por ele alcançado no desenvolvimento de um projeto/atividade da

escola em que esteja envolvido. Para este efeito, será nomeado, por cada

coordenador de projeto/atividade, o aluno que se destacou durante o ano letivo,

tendo em conta critérios previamente definidos em regimento próprio.

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- 88 -

2. A divulgação do nome de um aluno inscrito nas listas referidas no ponto

anterior dependerá da prévia autorização do encarregado de educação.

3. A entrega dos prémios de mérito e excelência decorrerá em sessão

pública aberta à comunidade educativa em que a participação do aluno é

voluntária.

Pessoal Docente

Artigo 91º - Direitos do Pessoal Docente

1 - São direitos do Pessoal Docente:

a) Encontrar na Escola condições de ambiente que lhe garantam o bem-

estar necessário ao bom desempenho da sua atividade;

b) Ser tratado com respeito e correção por todos os elementos da

comunidade educativa;

c) Ser informado de toda a legislação respeitante à sua atividade;

d) Usufruir do acesso a uma permanente atualização científica e

pedagógica;

e) Receber dos Órgãos de Gestão e estruturas pedagógicas todo o auxílio

necessário a uma boa execução do seu trabalho;

f) Utilizar os diversos serviços e instalações de acordo com as regras

próprias de cada um deles;

g) Ter acesso gratuito a todo o material indispensável à sua atividade e de

acordo com as disponibilidades do Agrupamento;

h) Participar em atividades desenvolvidas pelo Agrupamento;

i) Receber toda a correspondência, oficial ou não, a si dirigida e exigir

sigilo da mesma;

j) Dispor de um espaço onde possa conviver;

k) Organizar-se através de estrutura sindical para defesa dos seus

interesses;

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- 89 -

l) Encontrar no Agrupamento a democraticidade de princípios que lhe

garantam o bem-estar necessário ao bom desempenho da sua

atividade;

m) Apresentar, a quem de direito, as suas preferências de distribuição de

serviço (níveis, disciplinas, turmas, etc.).

n) Ser convocado para qualquer reunião ou atividade legalmente prevista,

dentro dos prazos legais e com afixação no respectivo placard da sala

de professores;

o) Emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o

funcionamento do estabelecimento de ensino e do sistema educativo;

p) Participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do

estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação;

q) Autonomia técnica e científica e liberdade de escolha dos métodos de

ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios

auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo

nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas,

curriculares ou pedagógicas em vigor;

r) Propor inovações e participar em experiências pedagógicas, bem como

nos respectivos processos de avaliação;

s) Não ser interrompido ou perturbado indevidamente durante o

funcionamento das aulas, devendo ser sempre ouvido ou informado com

a necessária antecedência sobre alterações de salas e horários;

t) Não ser obrigado a executar tarefas que não sejam contempladas no

seu estatuto profissional;

u) Exigir que nos espaços envolventes dos locais de aprendizagem não se

desenvolvam atividades susceptíveis de causar perturbação,

designadamente atividades ruidosas;

v) Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa

específica e ouvido nas suas razões;

w) O exercício dos cargos deverá ser rotativo;

x) Ser atempadamente esclarecido sobre todas as questões

administrativas e pedagógicas que afectem a sua ação ou a sua carreira

profissional.

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- 90 -

y) Ser informado de todas as inovações pedagógicas que forem

introduzidas e dispor de condições para a sua aplicabilidade;

z) Ter o apoio do Coordenador de Departamento no que diz respeito a

assuntos de natureza pedagógico-didática relacionados com as

disciplinas que leciona;

aa) Ter acesso a informações constantes no Dossier/Processo individual

dos alunos das suas turmas através do Diretor de Turma;

bb) Poder apresentar à Direção do Agrupamento (aos órgãos de gestão)

todas as sugestões que, em seu entender, tenham como finalidade

melhorar a ação educativa;

Artigo 92º - Deveres do Pessoal Docente

1 - Além da obrigação de cumprimento dos deveres estabelecidos para os

funcionários e agentes da administração pública em geral, os professores, no

exercício das funções que lhes estão atribuídas, estão ainda obrigados ao

cumprimento dos seguintes deveres profissionais:

a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo

o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia

e criatividade, incentivando a formação de cidadãos civicamente

responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da

comunidade;

b) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno;

c) Tratar com correção e equidade todos os elementos da Comunidade

Educativa;

d) Ser assíduo e pontual. O Professor/Educador deve dar o exemplo de

pontualidade, gerindo criteriosamente a tolerância em relação aos

alunos e a si próprio;

e) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair, tendo o cuidado

de deixar a sala em boas condições;

f) Comunicar ao funcionário do sector qualquer anomalia que encontre ao

entrar na sala de aula;

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- 91 -

g) Permanecer na sala de aula ou em outro recinto em que decorra a sua

atividade docente, durante todo o tempo letivo, salvo em caso justificado,

devendo nessa situação providenciar a continuidade ordeira dos

trabalhos, avisando nomeadamente um funcionário;

h) Não permitir a saída dos alunos no decurso da aula, salvo em caso de

força maior;

i) Permitir o acesso do aluno à sala de aula, independentemente da

marcação de falta;

j) Não permitir a saída de alunos da sala de aula, mesmo após a

conclusão de testes, antes do tempo regulamentar da aula;

k) Terminar a aula logo após o tempo regulamentar, de forma a respeitar o

intervalo;

l) Registar, no suporte próprio, as presenças e faltas dos alunos;

m) Não alterar o horário de qualquer aula sem autorização prévia do Órgão

de Gestão e sempre com a concordância de todos os alunos, não

deixando de comunicar a alteração ao funcionário do sector;

n) Dar conhecimento, ao(s) funcionário(s) do(s) sector(es) respectivo(s),

sempre que pretender mudar de sala;

o) Co-responsabilizar-se pela conservação e uso adequado do material,

equipamento e espaço escolar, comunicando qualquer anomalia ou

estrago, por si presenciado, ao funcionário do sector e/ou ao Órgão de

Gestão;

p) Cumprir as regras de utilização e funcionamento dos serviços de apoio;

q) Cumprir e dar a conhecer aos alunos as normas de utilização de salas

de aulas específicas, quando necessário;

r) Informar claramente os alunos, no início do ano letivo, do programa,

objectivos essenciais de cada disciplina e dos processos e critérios de

avaliação previamente definidos;

s) Exigir o material didático mínimo, indispensável aos alunos, não

ignorando as dificuldades económicas dos mesmos, comunicando-as, se

necessário aos serviços competentes;

t) Efectuar a marcação dos testes de avaliação, de forma a que não se

verifique a realização, por turma, de mais de uma prova de avaliação por

dia e quatro por semana, salvo em casos excepcionais;

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- 92 -

u) Classificar os testes de acordo com as decisões do Conselho

Pedagógico;

v) Prestar aos Diretores de Turma ou a qualquer outro órgão competente

que lho solicite as informações acerca do aproveitamento e

comportamento dos alunos;

w) Participar em documento próprio, qualquer infracção dos alunos na sala

de aula;

x) Colaborar, dentro das suas competências específicas, em atividades

não letivas de comprovado interesse pedagógico ou cultural;

y) Fornecer aos Órgãos de Gestão todos os elementos por eles solicitados

referentes a atividades de tipo pedagógico e outras relacionadas com

os cargos que desempenha.

z) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e

respectivas famílias e toda aquela que diga respeito à vida interna da

escola;

aa) Responsabilizar-se pela manutenção da disciplina na sala de aula e em

toda a escola;

bb) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à

auto-avaliação e participar nas atividades de avaliação da escola;

cc) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e

demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes

saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e

discriminação;

dd) Desempenhar com responsabilidade, empenho e eficácia, os cargos

para os quais for designado e as funções que lhe forem atribuídas;

ee) Dar informações sobre os alunos, em qualquer altura do ano aos

Diretores de Turma;

ff) Resolver com bom senso todos os conflitos e situações ocorridas no

espaço aula, colaborando com o Diretor de Turma na resolução de

problemas;

gg) Ter os registos dos alunos devidamente organizados e atualizados, sem

exceção de qualquer grau de ensino;

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- 93 -

hh) Cumprir os programas do Ensino Oficial, incluindo todos os

ajustamentos ou alterações decididas em Conselho Pedagógico,

Conselhos de Docentes e de Departamento;

ii) Apresentar na última reunião do Conselho de docentes e

Departamentos Curriculares no final de cada período, ficando lavrado

em ata quais as matérias do programa não lecionadas, a respetiva

fundamentação e estratégias da recuperação;

jj) Desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade com vista à sua

formação integral e incutir-lhes a ideia de respeito pela pessoa humana

e pela natureza;

kk) Manter o aluno informado relativamente ao seu processo de avaliação

ll) Propiciar a colaboração dos Pais ou Encarregados de Educação e

manter vivo o binómio Escola – Meio;

mm) Mostrar-se disponível para colaborar científica e

pedagogicamente para ações relacionadas com a sua esfera de

conhecimento;

nn) Aplicar, sempre que haja incumprimento, por parte dos alunos, das

normas de conduta definidas na legislação e no presente Regulamento

Interno, as medidas educativas disciplinares;

oo) Não exercer qualquer tipo de coação religiosa ou política sobre os

alunos;

pp) Requisitar com uma antecedência mínima de 48 horas o material audio-

visual que necessita para as suas aulas;

qq) Entregar na reprografia, com antecedência mínima de 48 horas os

testes escritos e outro material para reprodução;

rr) Participar em todas as reuniões para que seja convocado. Secretariar

as reuniões de que tenha sido incumbido e elaborar a respetiva ata.

2 - Para além de cumprir o que está determinado na Lei e no Regulamento

Interno, o professor/educador deverá ainda ter em conta as determinações dos

Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento ou seus mandatários,

tomando conhecimento das convocatórias, ordens de serviço e comunicações

que lhe digam respeito.

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- 94 -

Artigo 93º – Avaliação do Pessoal Docente

1- O processo de avaliação de desempenho docente decorre de acordo com a

seguinte legislação:

- Decreto-Lei nº 41/2012 de 21 de fevereiro (ECD)

- Decreto Regulamentar nº 26/2012 de 21 de fevereiro (Novo regime de

avaliação docente)

- Despacho nº 12567/2012 de 26 de setembro (Percentis)

- Despacho nº 13981/2012 de 26 de outubro (Observação de aulas)

- Despacho normativo nº 24/2012 de 26 de outubro (Avaliadores externos e

observação de aulas)

2- Periodicidade

2.1-Os ciclos de avaliação dos docentes integrados na carreira coincidem com

o período correspondente aos escalões da carreira docente.

2.2-O processo de avaliação do desempenho dos docentes integrados na

carreira deve ser concluído no final do ano escolar anterior ao do fim do ciclo

avaliativo.

2.3-O ciclo de avaliação dos docentes em regime de contrato a termo tem

como limite mínimo 180 dias de serviço letivo efetivamente prestado.

3- Dimensões da avaliação

A avaliação incide sobre as seguintes dimensões do desempenho do pessoal

docente:

a) Científica e pedagógica;

b) Participação na escola e relação com a comunidade;

c) Formação contínua e desenvolvimento profissional.

4- Natureza da avaliação

4.1- A avaliação do desempenho docente é composta por uma componente

interna e externa.

4.2-A avaliação interna é efectuada pelo agrupamento de escolas ou escola

não agrupada do docente e é realizada em todos os escalões.

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- 95 -

4.3-A avaliação externa centra -se na dimensão científica e pedagógica e

realiza -se através da observação de aulas por avaliadores externos.

5 - Documentos do procedimento de avaliação

O processo de avaliação é constituído pelos seguintes documentos:

a)O projeto docente

O projeto docente tem por referência as metas e objetivos traçados no projeto

educativo do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e consiste no

enunciado do contributo do docente para a sua concretização; Traduz -se num

documento constituído por um máximo de duas páginas, anualmente elaborado

em função do serviço distribuído; A apreciação do projeto docente pelo

avaliador é comunicada por escrito ao avaliado.

Tem caráter opcional, sendo substituído, para efeitos avaliativos, se não for

apresentado pelo avaliado, pelas metas e objetivos do projeto educativo do

agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

b) O documento de registo de participação nas dimensões previstas no artigo

4.º;

c) O relatório de autoavaliação e o respetivo parecer elaborado pelo avaliador.

6- Observação de aulas

6.1- A observação de aulas é facultativa.

6.2- É obrigatória nos seguintes casos:

a) Docentes em período probatório;

b) Docentes integrados no 2.º e 4.º escalão da carreira docente;

c) Para atribuição da menção de Excelente, em qualquer escalão;

d) Docentes integrados na carreira que obtenham a menção de Insuficiente.

6.3-A observação de aulas compete aos avaliadores externos que procedem

ao registo das suas observações.

6.4- A observação de aulas corresponde a um período de 180 minutos,

distribuído por, no mínimo, dois momentos distintos, num dos dois últimos anos

escolares anteriores ao fim de cada ciclo de avaliação do docente integrado na

carreira.

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- 96 -

6.5- A observação de aulas dos docentes integrados no 5.º escalão da carreira

docente é realizada no último ano escolar anterior ao fim de cada ciclo

avaliativo.

6.6-Para o excelente, a observação de aulas deve ser requerida pelo avaliado

ao diretor até ao final do primeiro período do ano escolar anterior ao da sua

realização.

6.7-Não há lugar à observação de aulas dos docentes em regime de contrato a

termo

7- Relatório de autoavaliação

7.1- O relatório de autoavaliação consiste num documento de reflexão sobre a

atividade desenvolvida incidindo sobre os seguintes elementos:

a) A prática letiva; b) As atividades promovidas; c) A análise dos resultados

obtidos; d) O contributo para os objetivos e metas fixados no Projeto Educativo

do agrupamento de escolas ou escola não agrupada; e) A formação realizada e

o seu contributo para a melhoria da ação educativa.

7.2-O relatório de autoavaliação é anual e reporta – se ao trabalho efectuado

nesse período. Deverá ser entregue de acordo com calendário em formato

digital ao avaliador.

7.3-O relatório de autoavaliação deve ter um máximo de três páginas, não lhe

podendo ser anexados documentos.

7.4- A omissão da entrega do relatório de auto-avaliação, por motivo

injustificados nos termos do ECD, implica a não contagem do tempo de serviço

do ano escolar em causa, para efeitos de progressão na carreira docente.

8- Resultado da avaliação

8.1- O resultado final da avaliação a atribuir em cada ciclo de avaliação é

expresso numa escala graduada de 1 a 10 valores.

8.2-As classificações são ordenadas de forma crescente por universo de

docentes de modo a proceder à sua conversão nos termos do número

seguinte.

8.3-As classificações quantitativas são convertidas em menções qualitativas

nos seguintes termos:

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- 97 -

a) Excelente se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao

percentil 95, não for inferior a 9 e o docente tiver tido aulas observadas;

b) Muito Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao

percentil 75, não for inferior a 8 e não tenha sido atribuída ao docente a

menção Excelente;

c) Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior a 6,5 e não

tiver sido atribuída a menção de Muito Bom ou Excelente;

d) Regular se a classificação for igual ou superior a 5 e inferior a 6,5;

e) Insuficiente se a classificação for inferior a 5.

8.4-A atribuição das menções qualitativas de Muito Bom e Excelente depende

do cumprimento efetivamente verificado de 95 % da componente lectiva

distribuída no decurso do ciclo de avaliação, relevando para o efeito as

ausências legalmente equiparadas a serviço efetivo nos termos do ECD.

9-Avaliação final

9.1- A classificação final corresponde ao resultado da média ponderada das

pontuações obtidas nas três dimensões de avaliação,

9.2 - Para efeitos do disposto no número anterior são consideradas as

seguintes ponderações:

a) 60 % para a dimensão científica e pedagógica;

b) 20 % para a dimensão participação na escola e relação com a comunidade;

c) 20 % para a dimensão formação contínua e desenvolvimento profissional.

9.3- Havendo observação de aulas, a avaliação externa representa 70 % da

percentagem prevista na alínea a) do número anterior.

9.4- A seção de avaliação do desempenho docente do conselho pedagógico

atribui a classificação final, após analisar e harmonizar as propostas dos

avaliadores, garantindo a aplicação das percentagens de diferenciação dos

desempenhos.

9.5- A avaliação final é comunicada, por escrito, ao avaliado.

10-Critérios de desempate

Quando, para os efeitos previstos no artigo anterior, for necessário proceder ao

desempate entre docentes com a mesma classificação final na avaliação do

desempenho relevam, sucessivamente, os seguintes critérios:

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- 98 -

a) A classificação obtida na dimensão científica e pedagógica;

b) A classificação obtida na dimensão participação na escola e relação com a

comunidade;

c) A classificação obtida na dimensão formação contínua e desenvolvimento

profissional;

d) A graduação profissional calculada nos termos do artigo 14.º do Decreto -Lei

n.º 20/2006, de 31 de Janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 51/2009, de 27 de

Fevereiro;

e) O tempo de serviço em exercício de funções públicas

Pessoal Não Docente

Artigo 94º – Caraterização

1 - Os elementos do Pessoal não Docente, sejam Assistentes Operacionais,

Assistentes Técnicos, ou Outros, desempenham um papel fundamental na

construção e no funcionamento da comunidade escolar.

2 - O pessoal não docente das escolas, em especial os funcionários que

auxiliam a acção educativa e os técnicos dos serviços especializados de apoio

educativo, deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na

comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência,

promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com

os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver

problemas comportamentais e de aprendizagem.

Artigo 95º – Direitos e Deveres Profissionais

1 - São garantidos ao pessoal não docente os direitos estabelecidos para os

funcionários e agentes do Estado.

2 - São direitos específicos do pessoal não docente:

a) O direito à informação;

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- 99 -

b) O direito à formação;

c) O direito à saúde, higiene e segurança;

d) O direito à participação no processo educativo;

e) O direito ao apoio técnico, material e documental;

f) O direito ao exercício da atividade sindical e à negociação coletiva, nos

termos da lei geral.

g) Solicitar reuniões com o órgão de gestão que entenderem conveniente, para

a discussão de problemas relacionados com o serviço.

h) Sempre que um assistente operacional esteja a prestar serviço no JI,

deverá, sempre que possível, ser este a acompanhar os alunos nas

interrupções letivas dos Educadores;

i) O Coordenador Técnico é substituído nas faltas e impedimentos pelo

assistente técnico a designar pelo Diretor.

j) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e

coletivamente (ex. reuniões entre pares);

k) Colaborar para dar uma boa imagem da Escola e dos seus serviços;

l) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências;

m) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno;

n) Ser empenhado no cumprimento de todos os seus deveres.

o) Participar nas atividades educativas e formativas desenvolvidas na escola,

bem como nas demais atividades que requeiram a participação do pessoal não

docente.

p) Ser portador da respetiva identificação.

3 - São ainda direitos do pessoal não docente:

a) Contar com o apoio dos órgãos de gestão da escola para a resolução dos

seus problemas.

b) Receber formação técnica e pedagógica bem como atualização de

conhecimentos conducentes ao cumprimento adequado das suas tarefas.

c) Ser informado, atempadamente, sobre toda a legislação que lhes diga

respeito.

d) Ser tratado condignamente por todos os colegas de trabalho, alunos,

professores e encarregados de educação.

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- 100 -

e) Ter acesso a todo o material que considerem necessário para o

desempenho das suas funções, nomeadamente um computador na sua

sala de pessoal;

f) Não ser marginalizado, por motivo de qualquer ordem.

g) Exigir equilíbrio e equidade na distribuição de serviço.

h) Poder denunciar atos e situações que lesem a sua pessoa e dignidade e

exigir justa reparação pelos danos sofridos.

i) Exprimir livremente as suas opiniões.

j) Ver satisfeitos os seus interesses, pretensões e aspirações, sem prejuízo

do desempenho das funções específicas e no quadro da legislação em

vigor.

k) Eleger e ser eleito para os órgãos de administração e gestão do

Agrupamento, nos termos legais;

4 - O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais

estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado.

5 - No âmbito das respectivas funções, são deveres profissionais do pessoal

não docente:

a) Contribuir para a plena formação, realização, bem estar e segurança dos

alunos;

b) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo;

c) Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento

regular das atividades prosseguidas no estabelecimento de educação ou de

ensino;

d) Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos

escolares e propor medidas de melhoramento e renovação;

e) Empenhar-se nas ações de formação em que participar;

f) Cooperar, com os restantes intervenientes no processo educativo, na

identificação de situações de qualquer carência ou de necessidade de

intervenção urgente;

g) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e

respectivos familiares.

h) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno do Agrupamento;

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- 101 -

6 - São ainda deveres do pessoal não docente:

a) Respeitar as decisões dos superiores hierárquicos.

b) Cumprir com zelo e empenho as funções de que forem incumbidos.

c) Garantir o bom funcionamento dos serviços durante o seu horário de

trabalho.

d) Ser correto e tratar condignamente todos os colegas, alunos, professores e

encarregados de educação.

e) Apenas poderá ausentar-se mediante autorização do seu superior

hierárquico.

f) Aceitar o diálogo e debate como meio de resolução de todos os problemas a

todos os níveis, considerando que as diferenças entre as pessoas só as

enriquecem.

g) Participar na eleição dos seus representantes para os órgãos em que, por

lei, tenham assento.

Artigo 96º – Assiduidade

1- Registar a entrada e saída de serviço através do cartão no computador da

portaria.

2- Cumprir integralmente os horários que lhes são distribuídos, os quais, em

caso algum, devem ser alterados sem autorização do Diretor.

3- Justificar atempadamente a não comparência ao trabalho, nos termos da

legislação em vigor.

3.1- Sempre que possível deve o funcionário informar o superior hierárquico

no dia anterior à falta.

4- Informar o superior hierárquico antecipadamente, sempre que se torne

necessária uma ausência do local de trabalho, de modo a permitir a sua

substituição no desempenho das funções que lhe estavam incumbidas.

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- 102 -

5- São consideradas justificadas as faltas desde que observado o respectivo

condicionalismo legal, dadas pelos seguintes motivos: nojo, maternidade,

paternidade, nascimento, consultas pré-natais, adopção, casamento,

motivos religiosos, doença, doença prolongada, tratamento ambulatório,

assistência a familiares, isolamento profilático, trabalhador-estudante,

bolseiro ou equiparado, doação de sangue e socorrismo, cumprimentos de

obrigações, prestação de provas de concurso, acidente de trabalho ou

doença profissional, atividade sindical e greve, obrigações militares, por

motivos de convocatória de tribunal, reabilitação profissional, por conta do

período de férias, deslocação para a periferia, por motivos não imputáveis ao

funcionário, e com perda de vencimento.

Artigo 97º – Hierarquias

1- Dependem de um Vice-Presidente os funcionários das seguintes carreiras:

a) Chefe de serviços de administração escolar.

b) Funcionários de Ação Social Escolar.

c) Encarregado do pessoal Assistente Operacional.

d) Cozinheira.

2- Depende hierarquicamente do chefe de serviços de administração escolar o

funcionário da seguinte carreira:

a) Assistente administrativo.

3- Dependem hierarquicamente do encarregado do pessoal Assistente

Operacional os funcionários da carreira Assistente Operacional.

Chefe De Serviços De Administração Escolar

Artigo 98º – Competências

a) Genericamente dirigir os serviços administrativos da escola nas áreas de

alunos, pessoal, contabilidade e expediente geral.

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- 103 -

b) Orientar e coordenar as atividades dos serviços administrativos.

c) Orientar e controlar a elaboração dos vários documentos passados pelos

serviços administrativos e sua posterior assinatura.

d) Organizar e submeter à aprovação do Gabinete de Gestão a distribuição dos

serviços pelo respectivo pessoal, de acordo com a natureza, categorias e

aptidões, e, sempre que o julgue conveniente, proceder às necessárias

redistribuições.

e) Assinar o expediente corrente, bem como o que respeita a assuntos já

submetidos a despacho dos órgãos de gestão.

f) Preparar e submeter a despacho do Gabinete de Gestão todos os assuntos

que sejam da sua competência.

g) Providenciar para que todos os serviços inerentes ao funcionamento das

aulas, recursos e exames, dependentes dos serviços administrativos,

estejam em ordem nos prazos estabelecidos.

h) Proceder à leitura e fazer circular o Diário da República, tomando as

providências necessárias para que a legislação de interesse para o

estabelecimento seja distribuída pelas diferentes áreas e pelas demais

entidades determinadas pelo Gabinete de Gestão.

i) Verificar as propostas e processos de nomeação de pessoal.

j) Apreciar e despachar os pedidos de justificação de faltas.

k) Exercer o cargo de secretário do conselho administrativo.

l) Preparar os documentos para análise e posterior deliberação dos órgãos de

gestão.

m) Dar cumprimento às deliberações dos órgãos de gestão que digam respeito

aos serviços administrativos.

n) Assinar as requisições de material a adquirir, quando devidamente

autorizadas.

o) Assinar os termos de abertura e de encerramento e chancelar todas as

folhas dos livros utilizados nos serviços administrativos.

p) Ter sob a sua guarda o selo branco da escola.

q) Levantar autos de notícia ao pessoal administrativo relativos a infracções

disciplinares verificadas.

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- 104 -

r) Apreciar qualquer outro assunto respeitante ao serviço administrativo,

decidindo os que forem da sua competência e expondo ao Gabinete de

Gestão os que o ultrapassarem.

s) Beneficia de isenção de horário de trabalho, sem prejuízo da observância do

dever geral de assiduidade e do cumprimento da duração semanal de

trabalho legalmente estabelecida.

t) Quando não estiver afecto ao agrupamento um chefe de serviços de

administração escolar ou, estando-o, se preveja a sua ausência ou

impedimento por um período superior a 30 dias, as funções de chefia serão

exercidas pelo assistente técnico a designar pela respectiva direção

executiva.

Assistente Técnico

Artigo 99º – Competências

a) Genericamente desenvolver as atividades relacionadas com o expediente,

arquivo, procedimentos administrativos, contabilidade, pessoal,

aprovisionamento, economato, ação social escolar bem como exercer as

funções que se enquadrem em diretivas gerais dos dirigentes e das chefias,

tendo em vista assegurar o eficaz funcionamento dos estabelecimentos de

ensino.

b) Assegurar a transmissão da comunicação entre os vários órgãos e entre

estes e todos os elementos da comunidade escolar, através do registo,

redação, classificação e arquivo do expediente e outras formas de

comunicação.

c) Assegurar, sempre que necessário, o trabalho de dactilografia.

d) Tratar a informação disponível sobre a escola.

e) Recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de dados relativos às

transações financeiras e contabilísticas, podendo assegurar, se assim lhe for

determinado, a movimentação do fundo de maneio.

f) Recolher, examinar e conferir elementos constantes dos processos,

anotando faltas e anomalias e providenciando pela sua correção e

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- 105 -

andamento, através de ofícios, informações ou notas, em conformidade com

a legislação vigente.

g) Organizar, calcular e desenvolver processos relativos à situação do pessoal

docente, não docente e discente, à ação social escolar e à aquisição e/ou

manutenção de material, equipamento, instalações ou serviços.

h) Preencher os mapas de execução material e organizar a escrituração de

livros auxiliares de acordo com as respectivas instruções.

i) Atender o pessoal docente, não docente e discente, bem como os

encarregados de educação, prestando-lhes os adequados esclarecimentos.

Tesoureiro

Artigo 100º – Competências

a) Arrecadar todas as importâncias legalmente cobradas no estabelecimento

de ensino, mediante guias ou documentos passados pelas entidades

competentes.

b) Proceder ao depósito das importâncias autorizadas respeitantes às

requisições de fundos e cobradas diretamente pelo estabelecimento de

ensino.

c) Entregar na repartição de finanças, nos prazos regulamentares, as

importâncias das guias de receitas do estado.

d) Entregar na Caixa Geral de Depósitos (CGD), nos prazos regulamentares,

as importâncias das guias de operações de tesouraria.

e) Proceder ao pagamento de despesas de funcionamento, devidamente

autorizadas.

f) Escriturar a folha do cofre.

g) Controlar as contas de depósito.

h) Colaborar na elaboração de balancetes a apresentar nas reuniões do

conselho administrativo e outros que lhe sejam solicitados.

i) Executar tudo o mais que lhe seja determinado pelo chefe de serviços de

administração escolar.

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- 106 -

j) O desempenho das funções de tesoureiro é de aceitação obrigatória, sendo

exercidas por um funcionário do quadro de afectação.

1- É designado pelo conselho administrativo, sob proposta do chefe de

serviços de administração escolar.

2- Não podem ser exercidas em acumulação com as de chefe de

serviços de administração escolar.

k) Caso se preveja um impedimento de exercício de funções superior a 30 dias,

as suas funções serão exercidas por outro funcionário dos serviços

administrativos.

Funcionário de Ação Social Escolar

Artigo 101º – Competências

1. Organizar os serviços de Refeitório, Bufete e Papelaria, por forma a

optimizar a gestão dos recursos humanos e a melhoria qualitativa dos

serviços.

2. Organizar os processos individuais dos alunos que se candidatem a

subsídios, numa perspectiva sócio educativa.

3. Assegurar aos alunos e aos encarregados de educação, uma adequada

informação dos apoios complementares existentes.

4. Organizar os processos referentes aos acidentes dos alunos, bem como

dar execução a todas as ações no âmbito da prevenção.

5. Planear e organizar, em colaboração com as autarquias, os Transportes

Escolares.

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- 107 -

Chefe De Pessoal Assistente Operacional

Artigo 102º – Competências

1. Compete genericamente coordenar e supervisionar as tarefas do

pessoal que está sob a sua dependência hierárquica.

2. Colaborar com o Órgão de Gestão na avaliação, elaboração da

distribuição de serviço do pessoal Assistente Operacional.

3. Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo.

4. Elaborar o plano de férias do pessoal a seu cargo, que deverá ser

aprovado pelo Gabinete de Gestão.

5. Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado,

propondo possíveis soluções.

6. Comunicar infracções disciplinares do pessoal a seu cargo.

7. Requisitar ao armazém e fornecer material e equipamento de limpeza,

primeiros socorros e de uso corrente nas aulas.

8. Comunicar ao Órgão de Gestão quaisquer estragos e extravios de

material e equipamento.

9. Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas,

horários, etc..

10. Quando não estiver afecto à Escola um Chefe de Pessoal Assistente

Operacional ou, estando-o, se preveja a sua ausência ou impedimento

por um período superior a 30 dias, as funções de chefe serão exercidas

por Assistente Operacional, a designar pela respectiva direção.

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- 108 -

Pessoal Assistente Operacional

Artigo 103º – Competências

1 - São competências do Pessoal Assistente Operacional os seguintes:

i. Na Área de Apoio à Atividade Pedagógica:

a) Auxiliar a integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando

o respeito pelas regras de convivência e promovendo um bom ambiente

educativo;

b) Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos, entre e

durante as atividades letivas, zelando para que nas instalações

escolares sejam mantidas as normas de compostura, limpeza e silêncio,

em respeito permanente pelo trabalho educativo em curso;

c) Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material

didático, comunicando estragos e extravios;

d) Registar as faltas dos professores/educadores;

e) Abrir e organizar livros de ponto à sua responsabilidade;

f) Prestar apoio aos professores/educadores;

g) Limpar e arrumar as instalações do Agrupamento à sua

responsabilidade, zelando pela sua conservação;

h) Zelar pela conservação dos espaços;

i) Cuidar da colocação, nas salas, do material necessário ao

funcionamento das aulas;

j) Não se ausentar do seu sector durante as horas de serviço, a não ser

em caso de força maior, ou quando solicitado por algum

professor/educador para a execução de qualquer tarefa escolar;

k) Impedir que permaneçam alunos junto das janelas das salas de aula,

durante os tempos letivos;

l) Não permitir a entrada dos alunos nas salas de aula sem a presença dos

professores/ educadores;

m) Manter fechadas as portas das salas de aula do respectivo bloco durante

os intervalos;

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- 109 -

n) Encaminhar os alunos para local conveniente em caso de falta de algum

professor/ educador ou na sequência de ordem de saída da sala de aula,

procurando que esse trajeto se faça em silêncio, de forma a não

perturbar os trabalhos escolares;

o) Fazer circular convenientemente todas as ordens de serviço e afixar os

documentos oficiais de que seja incumbido;

p) Participar a quem de direito qualquer estrago ou extravio de material,

logo que dele tenha conhecimento.

Aos Assistentes Operacionais poderão ainda ser cometidas, nesta área,

funções de apoio à biblioteca e salas específicas.

ii. Na Área de Apoio Social Escolar:

a) Prestar assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de

necessidade, acompanhar o aluno a unidades hospitalares;

b) Controlar, requisitar, preparar e vender produtos do bufete;

c) Vender, na papelaria, senhas de refeição, material escolar, impressos,

etc.;

d) Distribuir aos alunos subsidiados, na papelaria, senhas de refeição e

material escolar;

e) Apurar diariamente a receita realizada no bufete e na papelaria;

f) Limpar e arrumar as instalações do bufete e papelaria e respectivos

equipamento e utensílios;

g) Comunicar estragos e extravios de material e equipamento.

iii. Na Área de Apoio Geral:

a) Prestar informações na Portaria, encaminhar pessoas, controlar

entradas e saídas de pessoal estranho e proceder à abertura e

encerramento das portas de acesso às instalações;

b) Vigiar as instalações do estabelecimento de ensino, evitando a entrada

de pessoas não autorizadas;

c) Evitar a permanência de alunos junto do portão de entrada;

d) Impedir a saída dos alunos durante o horário das atividades (excepto

com autorização especial);

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- 110 -

e) Assegurar apoio de reprografia com respeito e sigilo obrigatório pelos

documentos reproduzidos;

f) Assegurar as ligações telefónicas.

Artigo 104º – Pais e Encarregados de Educação

O direito e o dever de educação dos filhos compreende a capacidade de

intervenção dos pais no exercício dos direitos e a responsabilidade no

cumprimento dos deveres dos seus educandos na Escola e para com a

Comunidade Educativa, consagrados na Lei nº 30/2002 de 20 de Dezembro,

no Decreto-Lei 115-A/98 e no presente Regulamento Interno.

A colaboração estreita que deve presidir à relação Escola/Família na educação

pressupõe, por parte dos Pais/Encarregados de Educação, o exercício dos

direitos e deveres seguintes.

Artigo 105º – Direitos

1 - São direitos dos Pais e Encarregados de Educação:

a) Informar e ser informados pela Escola sobre todas as matérias

relevantes no processo educativo dos seus educandos e comparecer na

Escola/Jardim por sua iniciativa e quando para tal for solicitado;

b) Participar ativamente na vida escolar, através dos seus representantes

eleitos ou designados para integrarem os órgãos em que têm assento,

designadamente Conselho Geral e Conselhos de Turma não destinados à

avaliação;

c) Eleger, em cada turma, dois representantes dos pais e encarregados de

educação, dessa turma, com disponibilidade para os representar e manter

uma relação mais próxima com a associação de pais e encarregados de

educação;

d) Ser informado sobre os conteúdos programáticos e sobre o número de

as aulas previstas de cada disciplina onde o seu educando se encontre

inscrito;

e) Pertencer à Associação de Pais e Encarregados e Educação;

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- 111 -

f) Colaborar com a Escola/Jardim na concretização de ações que

conduzam a uma efetiva melhoria da sua qualidade e humanização;

g) Ser atendido pelo Diretor de Turma/Professor Titular/Educador em

horário determinado;

h) Colaborar com os professores no processo de ensino-aprendizagem do

seu educando;

i) Ser informado pelo Diretor de Turma/Professor Titular de Turma, pelo

menos no final de cada período escolar, ou quando o solicitar, do

aproveitamento e comportamento do seu educando;

j) Participar, quando convocado, a titulo consultivo, no processo de

avaliação do seu educando;

k) Participar, através dos seus representantes, no processo de elaboração

do Projeto Educativo e do Regulamento Interno e acompanhar o respectivo

desenvolvimento e concretização.

Artigo 106º – Deveres

1 - Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas

obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever

de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de

promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos

mesmos.

2 - Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um

dos pais e encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus

direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com

destaque para os deveres de assiduidade, de correto comportamento

escolar e de empenho no processo de aprendizagem;

d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do

regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

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- 112 -

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão

pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando

no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;

f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia

da comunidade educativa, em especial quando para tal forem

solicitados;

g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em processo disciplinar

que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida

disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de

reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade da sua capacidade de se relacionar com os outros, da

sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de

responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral

de todos os que participam na vida da escola;

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das

demais responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo

informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo

educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal

for solicitado;

k) Conhecer o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo

subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual

de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu

cumprimento integral.

Artigo 107º – Associação de Pais e Encarregados de Educação

1 - A Associação de Pais e Encarregados de Educação é constituída por todos

os Pais e Encarregados de Educação inscritos e representados dentro do

Agrupamento por uma Direção eleita em Assembleia Geral.

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- 113 -

2 - A Associação de Pais e Encarregados de Educação visa a defesa e a

promoção dos interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à

educação e ensino dos seus filhos e educandos.

3 - A Associação de Pais e Encarregados de Educação é independente do

Estado, dos partidos políticos, das organizações religiosas e de quaisquer

outras instituições.

4 - A Associação de Pais e Encarregados de Educação pode utilizar

instalações do Agrupamento para nelas reunir.

5 - Constituem direitos e deveres da Associação de Pais e Encarregados de

Educação:

a) Participar ativamente, de acordo com o estabelecido legalmente, em

número de elementos, nas reuniões de Conselho Geral;

b) Colaborar com os Órgãos de Gestão do Agrupamento;

c) Acompanhar e participar na organização de atividades de

complemento curricular, de acção social e de ligação Escola - Meio.

Artigo 108º – Representantes da Autarquia

O desenvolvimento da autonomia das escolas pressupõe novas formas na sua

organização, que contemplem a participação de outras entidades, numa

perspectiva de parceria sócio - educativa. A existência de um relacionamento

alicerçado em bases de franca cooperação com o poder local é um factor vital

para a consecução das metas educativas da comunidade.

1 - São direitos e deveres dos representantes da Autarquia:

a) Participar no Conselho Geral do Agrupamento;

b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por

quem de direito na estrutura escolar;

c) Estabelecer a ligação entre a Autarquia, o Agrupamento e a Comunidade

envolvente;

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- 114 -

d) Apresentar ao Conselho Geral propostas a incluir no Projeto Educativo e no

Plano Anual de Atividades.

e) Colaborar na resolução dos problemas do Agrupamento;

f) Manter em bom estado as instalações e os equipamentos do Agrupamento

(jardins-de-infância, escolas do 1ºciclo);

g) Apetrechá-las com o número suficiente de funcionários para o bom

funcionamento das cantinas escolares, bem como para o acompanhamento

dos alunos após a refeição;

h) Equipar as instalações dos jardins-de-infância e das escolas do 1º Ciclo com

o material necessário;

i) Conhecer o Projeto Educativo do Agrupamento e apoiar na sua

concretização;

j) Conhecer o Regulamento Interno

Artigo 109º – Representantes das Associações de Carácter

Cultural, Artístico, Científico, Económico ou Desportivo

São direitos e deveres destes representantes:

a) Ser cooptado para integrar o Conselho Geral do Agrupamento;

b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por

quem de direito na estrutura escolar;

c) Estabelecer a ligação entre o Agrupamento e as associações de

carácter cultural, artístico, científico, económico ou desportivo;

d) Apresentar ao Conselho Geral do Agrupamento propostas a incluir no

Projeto Educativo e no Plano Anual de Atividades.

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- 115 -

CAPÍTULO IV - ASSIDUIDADE, REGIME de FALTAS e

dos ALUNOS

Artigo 110º – Frequência e Assiduidade

1 - Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos

da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade

e pontualidade.

2 - Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são

responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres

referidos no número anterior.

3 - O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de

aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar quer uma atitude

de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua

idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

Artigo 111º – Faltas

1 - A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência

obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de

pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamentos

necessários.

2- As faltas são contabilizadas da seguinte forma:

a) No 1º ciclo do Ensino Básico, a não comparência do aluno a 1 dia de aula ou

de uma atividade letiva determina a marcação de uma falta;

b) No 2º e 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário a cada bloco de 45

minutos corresponderá uma falta.

3 – Para além do disposto no ponto 1 será ainda considerada falta:

a) A ordem de saída da sala de aula imposta ao aluno pelo professor;

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- 116 -

b) A falta por motivo de atraso;

c) A comparência do aluno às atividades escolares, sem se fazer

acompanhar do material necessário, relevante à realização das tarefas

de aula.

d) As faltas resultantes do facto de o aluno não se fazer acompanhar do

material necessário são marcadas nos suportes administrativos usados

no agrupamento. A marcação de falta injustificada de material terá lugar

na terceira comparência do aluno na aula sem se fazer acompanhar do

material necessário à mesma (Art.º 14.º, ponto 1 e 5 do Estatuto do

Aluno).

4 - As faltas são registadas pelo professor titular ou pelo Diretor de Turma em

suportes administrativos adequados.

5 -Relativamente às faltas dos alunos nas Atividades de Enriquecimento

Curricular (AEC) do 1º Ciclo do ensino Básico, estas são marcadas no local

próprio, servindo para controlo, tendo apenas efeitos meramente estatísticos.

6 - Nas atividades extra-curriculares do Desporto Escolar, Clubes e Projetos

desenvolvidos no Agrupamento, as faltas devem ser marcadas pelo professor

responsável em documento personalizado, tendo apenas efeitos meramente

estatísticos.

7- No final de cada período letivo, o responsável pelo clube/projeto deve

entregar ao DT a informação da assiduidade dos alunos tendo em conta a lista

de inscritos.

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- 117 -

Artigo 112º – Justificação de Faltas

Quem Justifica A quem

apresentar a

justificação

Como Quando

- O aluno (se maior)

- O Pai ou E.E. (se

aluno menor)

- Ao Diretor de

Turma

ou ao professor

Titular da turma

Na caderneta

escolar, tratando-se

de aluno do Ensino

Básico, ou em

impresso próprio,

tratando-se de aluno

do Ensino

Secundário e com

indicação do dia e

atividades letivas em

que a falta se

verificou e dos

respetivos motivos.

- Comunicação

prévia, sendo o

motivo previsível

- Nos restantes

casos até ao 3º dia

útil subsequente à

mesma

1 – São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, declarada por escrito pelo Encarregado de Educação

se a mesma não for superior a três dias úteis; por período superior é

necessária uma declaração médica;

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infeto-contagiosa de

pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da

autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas

por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários

públicos;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia

imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou

deficiência, que não possa efetuar-se fora do período das atividades

letivas;

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- 118 -

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em

que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por

qualquer outra pessoa;

g) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo

não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e

corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria

dessa religião;

h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da

legislação em vigor;

i) Participação em atividades associativas, nos termos da lei;

j) Cumprimento de obrigações legais;

k) Atraso de transportes públicos, devidamente comprovado;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que,

comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja,

justificadamente, considerado atendível pelo Diretor de Turma ou pelo

professor titular;

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de

procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada

qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não

suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida

efetivamente aplicada;

n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da

escola, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não

envolvidas na referida visita.

2 - O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos Pais ou

Encarregado de Educação, ou quando o aluno for maior de idade, pelo próprio,

ao Diretor de Turma ou ao Professor titular da Turma, com indicação do dia,

hora e da atividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos

justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino

básico, ou em impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino Secundário.

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- 119 -

3 - O Diretor de Turma, ou o Professor titular da Turma, deve solicitar, aos Pais

ou Encarregados de Educação, ou aluno, quando maior, os comprovativos

adicionais que entenda necessários à justificação da falta.

4 - A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo

previsível, ou nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subsequente à

verificação da mesma.

5 - Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não

tenha sido apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido

aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de 3 dias úteis, pelo

meio mais expedito, aos Pais e Encarregados de Educação, ou quando maior

de idade, ao aluno, pelo Diretor de Turma ou pelo Professor Titular da Turma.

6 - As ausências dos alunos às atividades letivas por participação em

atividades englobadas no plano anual de atividades ou em projetos de escola,

são para quaisquer efeitos, justificadas pelo Diretor de Turma.

6.1. Compete ao professor responsável pela atividade ou projeto, na maior

brevidade possível, informar o(s) Diretor(s) de turma dos alunos

participantes na atividade ou projetos.

Artigo 113º – Excesso Grave de Faltas

1 - No 1º ciclo do Ensino Básico o aluno não pode dar mais de 10 faltas

injustificadas e nos restantes ciclos de ensino o número de faltas injustificadas

não pode ser superior ao dobro de tempos semanais, por disciplina.

2 - Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas os pais ou

encarregados de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são

convocados à escola pelo meio mais expedito e alertados para as

consequências desta situação e encontrar soluções que permitam o

cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

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- 120 -

3 - Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não

imputáveis à escola, a respectiva comissão de proteção de crianças e jovens

deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade

especial da situação o justifique.

4 - Para efeitos do disposto nos n.os 2 e 3, são também contabilizadas como

faltas injustificadas as decorrentes da aplicação da medida corretiva de ordem

de saída da sala de aula, bem como as ausências decorrentes da aplicação da

medida disciplinar sancionatória de suspensão.

5 - Após três faltas injustificadas aos apoios educativos o aluno fica excluído

dos mesmos.

Artigo 114º – Efeitos da Ultrapassagem dos Limites de Faltas

1 - A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do

artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade

e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou

corretivas específicas, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas

disciplinares sancionatórias.

2 – As atividades de recuperação da aprendizagem, são decididas pelo

professor titular da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi

ultrapassado o limite de faltas e privilegiarão a simplicidade e a eficácia,

devendo a sua realização ser supervisionada pelo encarregado de educação,

fora do horário letivo, de acordo com o artigo 20º da Lei 51/ 2012.

3 — As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, bem como as

medidas corretivas previstas no presente artigo ocorrem após a verificação do

excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de

cada ano letivo.

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- 121 -

4 - Quando o aluno tiver idade igual ou superior a 16 anos, as medidas de

recuperação de aprendizagem só serão realizadas quando requeridas pelo

aluno ou pelo encarregado de educação.

5 - Após a aplicação das medidas referidas, a manutenção da situação de falta

de assiduidade, determina que o diretor possa propor a frequência de um

percurso curricular alternativo no agrupamento.

6 - O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção

no ano de escolaridade que o aluno frequenta.

7 - Os alunos dentro da escolaridade obrigatória , que fiquem retidos pela

ultrapassagem do limite de faltas, devem cumprir as atividades definidas no

Conselho de Turma ou pelos professores das disciplinas onde ultrapassou o

limite de faltas.

8 - A ultrapassagem do limite de faltas relativamente às atividades de apoio ou

complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata

exclusão do aluno das atividades em causa.

9 - Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas

no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais

expedito, aos pais ou ao encarregado de educação ou ao aluno, quando maior

de idade, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno, sempre que

designado, e registadas no processo individual do aluno.

CAPÍTULO V – MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES

Artigo 115º – Qualificação da Infracção Disciplinar

1- A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos na Lei nº51/2012 de

05 de Setembro, ou no regulamento interno da escola, em termos que se

revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou

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- 122 -

das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível

da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos

termos dos artigos seguintes.

2- As infrações disciplinares podem ser classificadas de leves, graves ou muito

graves.

a) São consideradas infrações leves o uso indevido de material na sala de

aula (telemóvel, MP3) mas quando este comportamento se tornar

reincidente passa a ser considerada grave;

b) São consideradas infrações graves: faltar ao respeito a qualquer

elemento da comunidade educativa, utilizar linguagem ofensiva/agressão

verbal; escrita de palavras obscenas em documentos (testes, trabalhos

escritos), captar imagens (gravação/filmagem) e danificar,

intencionalmente, material da escola;

c) Nas infrações muito graves incluem-se a agressão física e o furto.

Artigo 116º – Determinação e Adequação da Medida Disciplinar

1. Por respeito ao princípio da proporcionalidade, há que ter em consideração

na determinação da medida disciplinar, que a conduta dolosa revela maior

culpabilidade do que a conduta meramente negligente pelo que aquela exigirá

a aplicação de uma medida mais grave do que esta.

2. A personalidade do aluno relevará também na determinação da medida

disciplinar a aplicar, assim não deverá ser avaliado por igual o aluno infrator

ocasional e aquele que sistematicamente ou com frequência viola os deveres a

que está obrigado.

3. Poderão ser consideradas circunstâncias atenuantes da responsabilidade do

aluno:

a) O bom comportamento anterior;

b) O reconhecimento, com arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.

c) O aproveitamento escolar do aluno

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- 123 -

4. Por outro lado constituem circunstâncias agravantes da responsabilidade do

aluno:

a) A premeditação – intenção formada com considerável antecedência

relativamente à prática da infração

b) O conluio – combinação com outros colegas para a prática da infração

c) A acumulação de infrações – existência de mais de uma infração contida na

mesma ocasião ou prática de nova infração antes de punida outra anterior

d) Reincidência em especial se no decurso do mesmo ano letivo – nova

infração após o cumprimento de pena anterior por outra infração

e) A gravidade de dano provocado a terceiros

5 - A aplicação da medida disciplinar será divulgada nas turmas do 5º ao 12º

anos com um intuito dissuasor.

Artigo 117º – Tipificação das Medidas Educativas Disciplinares

1 - Algumas medidas disciplinares prosseguem finalidades corretivas e outras

sancionatórias:

Medidas Corretivas

a) Advertência

b) Ordem de saída da sala de aula e demais

locais onde se desenvolva o trabalho escolar

c) Realização de tarefas e atividades de

integração na escola ou na comunidade

d) Condicionamento no acesso a certos espaços

escolares, ou na utilização de certos materiais e

equipamentos

e) Mudanças de turma

Medidas Sancionatórias

- Repreensão registada

- Suspensão da escola até 3 dias úteis

- Suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis

- Transferência de escola

- Expulsão da escola

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- 124 -

2 - Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a

integridade física, psíquica e moral do aluno nem revestir natureza pecuniária.

3 - Compete à escola identificar as atividades, local e período de tempo durante

o qual as mesmas ocorrem e, definir as competências e procedimentos tendo

em vista a aplicação e posterior execução da medida corretiva.

4 - Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem

competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o

comportamento perturbador do normal funcionamento das atividades da escola

ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve

evitar tal tipo de conduta.

5 - A aplicação da medida corretiva da ordem de saída da sala de aula e

demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva

competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na

escola, competindo aquele, determinar, o período de tempo durante o qual o

aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida

corretiva acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e quais as atividades,

se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de

tempo.

6 - A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) e b) do ponto 1,

é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, pelo professor na

caderneta escolar, tratando-se de aluno menor de idade.

Artigo 118º – Ordem de Saída da Sala de Aula

1 - A ordem de saída da sala de aula é uma medida disciplinar corretiva,

aplicável ao aluno que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento

do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos, destinada a

prevenir esta situação.

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- 125 -

2 - A ordem de saída da sala de aula implica a permanência do aluno na

escola, sendo este conduzido pelo assistente operacional à Biblioteca Escolar

acompanhado da indicação de uma tarefa pedagógica a cumprir nesse espaço

durante um período de tempo a designar pelo professor.

3 - As indicações previstas no ponto anterior serão comunicadas aos

elementos da Biblioteca Escolar num impresso próprio previamente

disponibilizado aos docentes e de que o aluno se faz acompanhar à saída da

sala. Esse impresso voltará ao professor através do aluno, depois de cumprida

a tarefa, contendo informação sumária sobre a forma como decorreu a

resolução da atividade.

4 - A ordem de saída da sala de aula implica a marcação de falta ao aluno e a

respetiva comunicação escrita, para efeitos de adequação do seu plano de

trabalho, ao diretor de turma. Os casos de saída da sala de aula serão

contabilizados e comunicados aos elementos do Gabinete de Apoio

Individualizado ao Aluno para que, nos termos do seu regimento interno,

possam ser tomadas medidas de intervenção e resolução das situações de

indisciplina, em articulação com os diretores de turma e demais intervenientes

no processo.

5 - A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida

corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do

mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a

aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a

identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras

medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias.

Artigo 119º – Tarefas e Atividades de Integração Escolar

1 - A execução de tarefas e atividades de integração na escola traduz-se no

desempenho, pelo aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem

qualificados como infracção disciplinar grave, de um programa de tarefas de

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- 126 -

carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica,

com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na

comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas

aprendizagens.

2 - O cumprimento das medidas corretivas realiza –se em período suplementar

ao horário letivo, não podendo ser realizadas por um prazo superior a quatro

semanas no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento

dos pais ou encarregados de educação ou de entidade local ou localmente

instalada idónea e que assuma corresponsabilizar -se, nos termos a definir em

protocolo celebrado por escrito; o cumprimento das medidas corretivas realiza-

se sempre sob supervisão da escola, designadamente, através do diretor de

turma, do professor tutor e ou da equipa de integração e apoio, quando

existam.

3 - As atividades de integração na escola devem, se necessário e sempre que

possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

4 - As tarefas referidas no n.º 1 são:

a) Reparação do dano material causado pelo aluno;

b) Em caso de falta de respeito pedido formal de desculpa ao visado;

c) Cópia integral do Capítulo do Regulamento Interno (Direitos e

Deveres dos alunos), a entregar ao Diretor de Turma;

d) Acompanhamento de atividades organizadas no âmbito dos projetos

e clubes existentes na escola;

e) Apoio aos diversos serviços do agrupamento;

f) Apoio nas limpezas dos espaços verdes, das salas e outros espaços;

g) Apoio à Biblioteca/Centro de Recursos

h) Apoio a alunos ou professores em contexto de sala de aula.

i) Reparação dos danos causados.

j) Apoio a alunos e professores em atividades extra-curriculares.

k) Ser impedido de participar em atividades extra-curriculares e visitas

de estudo.

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- 127 -

l) Realização de serviço comunitário em parceria com as associações

com protocolo com o Agrupamento

m) Outras tarefas consideradas pertinentes e adequadas ao perfil do

aluno.

Artigo 120º – Condicionamento no Acesso a Certos Espaços

Escolares, ou na Utilização de Certos Materiais e

Equipamentos

1 - O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização

de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem

afectos a atividades letivas e nunca num período superior a um ano, será

definido pelo Diretor, após audição do Diretor de Turma ou professor titular de

turma a que o aluno pertença.

2 - Esta decisão será cumprida durante o período definido por despacho do

Diretor, do qual será dado conhecimento ao encarregado de educação e, com

o intuito de controlar a aplicação da medida, ao Assistente Operacional

responsável pelo espaço ou equipamento interdito ao aluno.

Artigo 121º - Apreensão de Equipamentos Tecnológicos,

Instrumentos ou Engenhos que Perturbem o Normal

Funcionamento das Atividades Letivas, ou Possam Causar

Danos Físicos ou Morais aos Alunos ou a Terceiros.

.

1- O docente confisca o material apreendido e entrega-o na Direção, fazendo-

se acompanhar pelo delegado de turma como testemunha ou na sua ausência

pelo subdelegado ou outro aluno da turma.

2 - O material retido na escola será levantado somente pelos pais ou

encarregados de educação, no caso dos alunos de menor idade. Aos outros

alunos será apreendido por 24 horas. Se houver reincidência a apreensão

prolongar-se-á duplicando o período de tempo.

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- 128 -

Artigo 122º – Medidas Corretivas e Disciplinares

Sancionatórias

MEDIDAS

CORRECTIVAS

COMPETÊNCIA PARA A

APLICAÇÃO

PROCEDIMENTO

.Advertência

FORA DA SALA DE AULA:

. Qualquer professor ou

funcionário tem competência

para advertir (art.º 26º

. Na sala (professor)

. Diretor de turma

. Diretor

. Conselho de turma

Comunicação ao Diretor

da Escola

. Ordem de saída da

sala de aula . Professor (art.º 26, nº 4)

Registo no programa

sumários

Comunicação escrita em

modelo próprio ao Diretor

de Turma

. Atividade de

integração escolar

. Condicionamento a

acesso a espaços

escolares;

. Mudança de turma

. Conselho de turma

Diretor

. Necessidade de

procedimento disciplinar

MEDIDAS

DISCIPLINARES

SANCIONATÓRIAS

COMPETÊNCIA PARA A

APLICAÇÃO

PROCEDIMENTO

. Repreensão oral

. Repreensão

registada

. Professor (art.º 27)

. Professor titular

. Diretor da escola

. Suspensão da . Conselho turma (art.º 28) . Necessidade de

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- 129 -

escola até 3 dias úteis

- Suspensão da

escola entre 4 e 12

dias úteis

. Diretor da escola procedimento disciplinar

. Transferência de

escola

. Conselho de turma

. Diretor Geral de Educação

. Necessidade de

procedimento disciplinar

- Expulsão da Escola

(só para aluno maior

de idade)

. Diretor Geral de Educação . Necessidade de

procedimento disciplinar

Artigo 123º – Execução das Medidas Correctivas ou

Disciplinares Sancionatórias

1 - Compete ao Diretor de Turma e ou ao professor–tutor do aluno, caso tenha

sido designado, ou ao professor titular, o acompanhamento do aluno na

execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito,

devendo aquele articular a sua atuação com os pais e encarregados de

educação e com os professores da turma, em função das necessidades

educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos

os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2 - A competência referida no número anterior é especialmente relevante

aquando da execução da medida corretiva de atividades de integração na

escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a

medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

3 - O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do

aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa

medida disciplinar sancionatória.

4 - Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a

colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou de equipas

de integração.

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- 130 -

5 - O agrupamento pode, se necessário, constituir uma equipa multidisciplinar

destinada a acompanhar em permanência os alunos, designadamente aqueles

que revelem maiores dificuldades de aprendizagem, risco de abandono

escolar, comportamentos de risco ou gravemente violadores dos deveres do

aluno ou se encontrem na iminência de ultrapassar os limites de faltas

previstos.

6 - Os alunos com registos de ocorrência não deverão participar em visitas de

estudo ou qualquer atividade que implique a representação da escola.

Artigo 124º – Intervenção dos Pais e Encarregados de

Educação

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando

e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para

o correto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar

sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os

objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,

do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Artigo 125º – Responsabilidade Civil e Criminal

1 - A aplicação de medida disciplinar prevista na lei nº 3/2008 não isenta o

aluno e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos

termos gerais de direito, haja lugar.

2 - A responsabilidade disciplinar resultante de conduta prevista na presente lei

não prejudica o apuramento da responsabilidade criminal a que haja lugar por

efeito da mesma conduta, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

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- 131 -

3 - Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível

de desencadear a aplicação de medida disciplinar, se puder constituir,

simultaneamente, como facto qualificado de crime, deve a direção da escola

comunicar tal facto à comissão de proteção de crianças e jovens ou ao

representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de

menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou

entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, neste último caso, por razões de

urgência, às autoridades policiais.

4 – Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior

depender de queixa ou de acusação particular, competindo este direito à

própria direção da escola, deve o seu exercício fundamentar-se em razões que

ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no

desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à

formação do aluno em questão.

5 – Nesta matéria, aplicam-se ainda de forma relevante os artºs 39, 41, 42, 43,

44 e 45 da Lei 51/2012, de 5 de Setembro.

CAPÍTULO VI – COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA

NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Artigo 126º – Componente de Apoio à Família

De acordo com a Lei Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97 de 10 de

Fevereiro), os Jardins de Infância que integram este Agrupamento de Escolas,

para além de atividades educativas, desenvolverão, quando necessário e

possível, atividades de apoio à família.

1 - Os Encarregados de Educação deverão, no acto de matricula manifestar o

seu interesse na frequência da CAF por parte do seu educando. Será

estabelecido como critério que esta componente deve ser usada pelas famílias

exclusivamente quando o seu horário laboral o exigir.

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- 132 -

2 - As atividades educativas são gratuitas e têm a duração de 25 horas

semanais. As atividades de apoio à família são comparticipadas pelo Estado e

pelas famílias, de acordo com as suas condições socioeconómicas e têm

duração semanal variável. Porém, o total destas 2 componentes só poderá

ultrapassar 40 horas semanais com autorização superior, salvaguardando

sempre o bem-estar das crianças.

3 - Para o funcionamento da componente de apoio à família é necessária a

existência de:

a) Espaço adequado e distinto do utilizado na componente educativa;

b) Equipamento e materiais próprios necessários ao seu funcionamento;

c) Pessoal responsável que acompanhe as crianças nesses momentos.

3.1. Cabe à Autarquia: gerir os espaços destinados ao funcionamento da

componente de apoio à família; a selecção do pessoal a contratar para o

desenvolvimento da componente de apoio à família; garantir materiais

socioeducativos e de higienização dos espaços.

4 - As atividades de apoio à família serão implementadas em reuniões

conjuntas com a participação do educador, dos pais e representante da

Autarquia.

5 - Estas reuniões terão lugar após terminado o período de inscrições para o

ano letivo seguinte e antes da conclusão do ano letivo em curso.

6 - As atividades da componente de apoio à família são planeadas sob

orientação do educador do Jardim de Infância. Estas atividades, diferentes das

desenvolvidas na componente educativa, devem ser diversificadas, informais e

revestir um carácter eminentemente lúdico, que permita à criança momentos de

prazer e convívio com os seus pares.

7 - São atividades da componente de apoio à família:

a) O acolhimento das crianças no período que medeia entre a sua

entrada no jardim de infância e o início das atividades da

componente educativa;

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- 133 -

b) O acompanhamento durante o período de almoço;

c) O complemento do horário do jardim de infância com a atividades de

animação sócio cultural;

d) Sempre que uma criança se encontrar doente, não deve permanecer

no Jardim-de-Infância e não serão administrados medicamentos a

não ser por prescrição médica e apenas os de continuidade,

devidamente documentados.

8 - Constituem fundamento justificativo para prolongamento do horário:

a) Impossibilidade dos pais ou encarregados de educação, por

incompatibilidade do seu horário de trabalho com a hora de

encerramento das atividades da componente letiva do Jardim de

Infância, situação que deverá ser comprovada com a apresentação de

declaração emitida pela entidade patronal;

b) Inexistência de familiares disponíveis para o acolhimento da criança

após o encerramento do estabelecimento de educação pré-escolar;

c) A distância entre o local de trabalho dos pais ou encarregado de

educação e o estabelecimento de educação pré-escolar;

d) Inexistência de alternativa, à qual a família possa recorrer, para ser

assegurada a guarda da criança após o encerramento do

estabelecimento de educação pré-escolar.

9 - A gestão das verbas relativas à componente de apoio à família é da

responsabilidade do Agrupamento de Escolas em articulação com a autarquia.

CAPÍTULO VII – SEGURANÇA

Artigo 127º – Segurança

1 - A fim de garantir a segurança dos utentes e trabalhadores dos

estabelecimentos de ensino que integram este Agrupamento de Escolas, e de

acordo com a legislação, está em vigor um Plano de Emergência, que

contempla os objectivos seguintes:

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- 134 -

a) Dotar os estabelecimentos de ensino de normas eficazes de segurança;

b) Fazer o levantamento das instalações e espaços envolventes e analisar

as consequências que as suas características poderão ter em matéria

de segurança;

c) Sensibilizar para uma cultura de segurança;

d) Conhecer as vias normais e alternativas de acesso e saída das

instalações;

e) Prevenir o desencadear de uma catástrofe ou limitar e reduzir as suas

consequências.

2 - O Plano de Emergência deverá obrigatoriamente contemplar a evacuação

geral de cada um dos estabelecimentos de ensino, assim como planos

específicos de evacuação de espaços concretos – cantinas, laboratórios, etc.

3 - O Diretor deverá nomear, de entre os seus membros, um responsável por

tudo o que diga respeito a questões de segurança.

4 - O Responsável pela segurança deverá, sob orientação dos Serviços de

Proteção Civil, garantir a operacionalização do Plano de Emergência.

CAPÍTULO VIII – COMUNICAÇÃO

Artigo 128º – Vertentes de Comunicação

Sendo a comunicação uma vertente fundamental no funcionamento

organizacional do Agrupamento, esta assume um papel relevante, preconizado

em várias vertentes:

1 – Pessoal Docente

a) Memorandos Escritos

Considerações oportunas sobre a vida escolar e legislação em

vigor.

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- 135 -

Plano global – documento referencial para as reuniões das

estruturas educativas.

b) Follow-up – inicio do ano letivo e momentos imperativos.

c) Placares – Divulgação das informações por áreas: Avisos,

Convocatórias, Legislação, Concursos, Formação, Atividades.

Todos os elementos da Comunidade Educativa têm a obrigatoriedade de

consultar os placares.

d) E-mail institucional - Divulgação das informações por áreas: Avisos,

Convocatórias, Legislação, Concursos, Formação, Atividades.

2 – Alunos a comunicação realizar-se-á através:

e) E-mail;

a) Placard da sala de convívio;

b) Vitrinas;

c) Dossier da biblioteca, onde se encontra vários documentos e

legislação;

d) Avisos pelas sala de aula;

e) Reuniões gerais, com delegados de turma.

3 - Encarregados de Educação a comunicação será feita através:

a) E-mail;

b) Caderneta escolar;

c) Informações on-line;

d) Cartões eletrónicos;

e) Correspondência postal;

f) Manual “Normas e Procedimentos” – ASE;

g) Folhetos de divulgação/autorização;

h) Reuniões com Educadores de Infância Titulares, Professores

Titulares de Turma e Diretores de Turma.

4 - Pessoal Não Docente a comunicação realizada através:

a) E-mail,

b) Dos placares;

c) Reuniões gerais e sectoriais;

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- 136 -

d) Ordens de serviço;

e) Memorandos;

5 - Autarquias e outras instituições – as comunicações serão feitas através de:

a) Reuniões;

b) Correspondência postal,

c) Por fax,

d) E-mail;

e) Avisos para a Comunidade Educativa .

6- Existe para toda a Comunidade Educativa Livro de Reclamações nos

serviços Administrativos e Caixa de Sugestões na Receção.

7- A utilização do cartão electrónico é definida em Regimento próprio.

CAPÍTULO IX – DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 129º – Disposições Finais

1 - Em tudo aquilo em que este Regulamento for omisso, aplica-se o disposto

no Decreto-Lei 75/2008 de 22 de abril, com as alterações dadas pelo Decreto-

Lei nº137/2012, de 2 de Julho e demais normas da legislação em vigor.

2 - É obrigatória a divulgação do Regulamento interno a todos os membros da

Comunidade Educativa.

3 - Os regulamentos específicos de cada serviço/laboratório/pavilhão

gimnodesportivo, ou outro, devem ser elaborados pelos responsáveis de área

ou sector, em consonância com a legislação aplicável e com o presente

Regulamento Interno.

4 - O Regimento (definindo as respectivas regras de organização e

funcionamento) de cada um dos órgãos colegiais de administração e gestão e

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- 137 -

das estruturas de orientação educativa referidos neste Regulamento deverá ser

elaborado e aprovado pelo próprio órgão.

Artigo 130º – Avaliação e Revisão do Regulamento Interno

1 - No ano letivo subsequente ao da aprovação do presente Regulamento

Interno, o Conselho Geral verificará a conformidade do mesmo com o Projeto

Educativo, podendo ser-lhe introduzidas as alterações consideradas

convenientes, se aprovadas por maioria qualificada dos seus membros.

2 - O Regulamento Interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a

sua aprovação e extraordinariamente a todo tempo por deliberação do

Conselho Geral, aprovada por maioria absoluta dos membros em efectividade

de funções.

3 - O regulamento interno deve ser revisto sempre que a legislação publicada

assim o exija.

Artigo 131º – Entrada em Vigor e Vigência

1 - O presente regulamento entra em vigor no momento imediato à sua

aprovação pelos órgãos competentes, permanecendo em vigência por tempo

indeterminado.