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Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do
Polo da Região Metropolitana de Vitória / ES – PDITS
VERSÃO FINAL
Governo do Estado do Espírito Santo
Secretaria Estadual de Turismo
Janeiro/2012
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Ficha Técnica
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Governador RENATO CASAGRANDE
Vice-Governador GIVALDO VIEIRA
Secretário de Turismo ANTÔNIO ALEXANDRE DOS PASSOS SOUZA
Subsecretária de Turismo DIOMEDES MARIA CALIMAN BERGER
Gerente de Estudos e Negócios Turísticos ÂNGELA MARIA MODOLO DE ASSUNÇAO
Equipe Técnica: Ariella Rocha Borges Coutinho José Carlos da Silva Oliveira Maria Aparecida Gonçalves da Silva Maria Aparecida Tononi Dalarmelina Mariana Rodrigues Pires Rafael Granvilla Oliveira
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidenta: DILMA VANA ROUSSEFF
Vice-Presidente: MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA
MINISTÉRIO DO TURISMO
Ministro: GASTÃO DIAS VIEIRA
SECRETARIA NACIONAL DE PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Secretário: FÁBIO RIOS MOTA
DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Diretor: CARLOS HENRIQUE MENEZES SOBRAL
COORDENAÇÃO GERAL DE PROGRAMAS REGIONAIS I
Claudio Corrêa Vasques - Coordenador Ana Carla Fernandes Moura - Técnica Nível Superior Marina Neiva Dias – Técnica Nível Superior Mário Rudá Pontes de Andrade – Técnico em Turismo Miranice Lima Santos – Técnica Nível Superior Ricardo de Sousa Mendes – Engenheiro
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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS – FGV
Diretor do Projeto RICARDO SIMONSEN
Supervisor do Projeto FRANCISCO EDUARDO TORRES DE SÁ
Coordenador do Projeto LUIZ GUSTAVO MEDEIROS BARBOSA
Equipe André Coelho – Técnico em Planejamento Turístico e Patrimônio Histórico Carlyle Falcão – Técnico em Planejamento Turístico e Projetos de Infraestrutura Cristiane Rezende – Técnica em Planejamento Turístico e Cultura Emilia Zouain – Técnica em Planejamento Ambiental e Urbanismo Erick Lacerda – Técnico em Administração Fabíola Barros – Técnica em Administração Leonardo Vasconcelos – Técnico em Economia do Turismo e Análises de Viabilidade
Econômicas Marcel Levi – Técnico em Fortalecimento da Gestão do Turismo Paola Lohmann – Técnica em Planejamento Turístico e Monitoramento Roberto Pascarella – Técnico em Planejamento Turístico
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Sumário
Ficha Técnica ................................................................................................................................ 2�
Sumário ......................................................................................................................................... 5�
Índice de Ilustrações .................................................................................................................... 8�
Introdução ................................................................................................................................... 15�
Resumo Executivo ...................................................................................................................... 17�
1.� Formulação de Objetivos do PDITS ............................................................................... 28�
1.1� Objetivo Geral .................................................................................................................. 28�
1.2� Objetivos Específicos ..................................................................................................... 28�
2.� Diagnóstico Estratégico da Área e das Atividades Turísticas ..................................... 29�
2.1� Análise da Demanda Turística Atual .............................................................................. 29�
2.1.1� Perfil quantitativo da demanda atual ............................................................................. 33�
2.1.2� Perfil qualitativo da demanda atual ................................................................................ 39�
2.1.3� Composição do Gasto .................................................................................................... 54�
2.1.4� Qualidade percebida ....................................................................................................... 57�
2.1.5� Balanço das campanhas de promoção .......................................................................... 58�
2.1.6� Portfólio estratégico de produtos turísticos/segmentos atuais de demanda ............. 68�
2.2� Análise da Demanda Turística Potencial ....................................................................... 69�
2.2.1� Perfil qualitativo dos segmentos do Polo ...................................................................... 69�
2.2.2� Estimativa quantitativa de demanda potencial ............................................................. 74�
2.2.3� Destinos Competidores .................................................................................................. 77�
2.3� Análise da Oferta Turística ............................................................................................. 78�
2.3.1� Avaliação dos atrativos turísticos .................................................................................. 78�
2.3.2� Análise de equipamentos e serviços turísticos .......................................................... 109�
2.3.3� Nível de preço dos serviços turísticos ........................................................................ 128�
2.3.4� Sistema de Promoção e Comercialização ................................................................... 129�
2.3.5� Grau de Integração entre a Oferta e a Cadeia de Valor Turística ............................... 134�
2.3.6� Investimentos em Oferta Turística ............................................................................... 136�
2.3.7� Capacitação de Mão de Obra ........................................................................................ 139�
2.3.8� Sistemas de Certificação .............................................................................................. 141�
2.4� Análise de Infraestrutura básica e Serviços gerais .................................................... 142�
2.4.1� Rede de Acesso à Área Turística ................................................................................. 143�
2.4.1.1�Sistema de Transporte Rodoviário .............................................................................. 145�
2.4.1.2�Sistema de Transporte Ferroviário .............................................................................. 149�
2.4.1.3�Sistema de Transporte Aquaviário ............................................................................... 150�
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2.4.1.4�Sistema de transporte aéreo ........................................................................................ 152�
2.4.2� Sistema de Abastecimento de Água ............................................................................ 154�
2.4.3� Sistema de Esgotamento Sanitário .............................................................................. 159�
2.4.4� Limpeza Urbana ............................................................................................................. 172�
2.4.5� Rede de Drenagem Pluvial ............................................................................................ 176�
2.4.6� Sistema de Transporte Urbano ..................................................................................... 178�
2.4.7� Sistemas de Comunicação ........................................................................................... 181�
2.4.8� Iluminação Pública ........................................................................................................ 182�
2.4.9� Serviços de Saúde ......................................................................................................... 183�
2.4.10� Segurança Pública ........................................................................................................ 186�
2.4.11� Índice de Desenvolvimento Humano – IDH ................................................................. 191�
2.5� Análise do Quadro Institucional ................................................................................... 194�
2.5.1� Arranjo institucional dos municípios para a Gestão do Turismo no Polo da
Região Metropolitana .................................................................................................... 203�
2.6� Análise Socioambiental ................................................................................................ 212�
2.6.1� Identificação e avaliação de impactos ......................................................................... 215�
2.6.2� Gestão Ambiental Pública ............................................................................................ 221�
2.6.3� Gestão Ambiental nas empresas privadas .................................................................. 234�
2.6.4� Controle territorial e planejamento .............................................................................. 235�
2.6.5� Grau de Participação comunitária ................................................................................ 250�
2.7� Consolidação do Diagnóstico Estratégico .................................................................. 252�
2.7.1� Estruturação da Matriz SWOT ...................................................................................... 260�
3.� Justificativa / validação da área turística .................................................................... 266�
3.1� Priorização dos Segmentos Turísticos ........................................................................ 266�
3.2� Priorização dos Atrativos Turísticos............................................................................ 270�
4.� Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Polo da Região Metropolitana do
Espírito Santo ................................................................................................................ 274�
5.� Plano de Ação ................................................................................................................ 284�
5.1� Visão Geral das Ações .................................................................................................. 285�
5.2� Dimensionamento do Investimento Total .................................................................... 300�
5.3� Seleção das Ações Priorizadas .................................................................................... 301�
5.4� Descrição das Ações a serem implementadas nos primeiros 18 meses do
Programa ....................................................................................................................... 305�
5.5� Avaliação dos Impactos Ambientais decorrentes da Implementação das
Ações do Programa ....................................................................................................... 314�
5.6� Participação Pública e Validação do PDITS ................................................................ 325�
6.� Feedback: acompanhamento e avaliação.................................................................... 353�
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ANEXOS .................................................................................................................................... 358�
ANEXO A – PLANO DE TRABALHO DO PDITS ....................................................................... 359�
ANEXO B – QUESTIONÁRIO APLICADO ................................................................................. 375�
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Índice de Ilustrações
Figura 1: Regiões turísticas do estado do Espírito Santo e detalhe da região
metropolitana ..................................................................................................................... 18
Tabela 1: Características gerais dos municípios do Polo da Região Metropolitana ..... 18
Tabela 2: Evolução do PIB do Polo Região Metropolitana e do ES – (valores em R$ mil)19
Tabela 3: Valor Agregado por Setor Econômico no Polo Região Metropolitana –
(valores %) ......................................................................................................................... 19
Tabela 4: Fluxo líquido na geração de empregos, por ano de competência, nos
municípios do Polo Região Metropolitana ....................................................................... 20
Tabela 5: Distância para Vitória (km) – Principais mercados emissores ....................... 22
Tabela 6: Tempo de Vôo para Vitória – Principais mercados emissores ...................... 23
Tabela 7: Indicadores de Curto, Médio e Longo Prazo para o Polo RMGV .................... 29
Tabela 8: Segmentos e Níveis ........................................................................................... 32
Gráfico 1: Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006-2010* ........................... 33
Tabela 9: 10 Maiores Fluxos Turísticos do Brasil............................................................ 34
Gráfico 2: Receita Anual gerada pelo Turismo no ES ..................................................... 34
Gráfico 3: Mercados Emissores para o Espírito Santo - Valores em % ........................ 35
Gráfico 4: Principais Geradores de Receitas no Espírito Santo - Valores em % .......... 35
Tabela 10: Principais Emissores Polo Região Metropolitana – Alta Temporada – em %36
Tabela 11: Fluxos Turísticos na RMGV (em mil) ............................................................. 37
Gráfico 5: Crescimento do Fluxo Turístico Polo Região Metropolitana – Alta
Temporada 2008 – 2010 (em mil) ...................................................................................... 37
Gráfico 6. - Número de Escalas de Cruzeiros Marítimos no Porto de Vitória – 2005 a
2010 – em unidades ........................................................................................................... 38
Tabela 12: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009 ........................................................ 39
Gráfico 7: Perfil de Turista - Polo Região Metropolitana – quanto ao sexo - em % ...... 40
Gráfico 8: Perfil de Turista – Alta Estação – quanto à faixa etária - em % ..................... 41
Gráfico 9: Perfil de Turista – Média Estação – quanto à faixa etária - em % ................. 42
Gráfico 10: Perfil de Turista – Baixa Estação – quanto à faixa etária - em % ................ 43
Gráfico 11: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto ao sexo - em % .................. 44
Gráfico 12: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à faixa etária - em % .......... 44
Gráfico 13: Perfil de Turista Polo Região Metropolitana – quanto à escolaridade - em %45
Gráfico 14: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à escolaridade - em % ....... 45
Tabela 13: Situação Ocupacional (valores médios em %) ............................................. 46
Gráfico 15: Perfil de Turista Cruzeiro Marítimo – quanto à situação ocupacional - em %46
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Tabela 14: Meios de Transporte (valores em %) ............................................................. 47
Gráfico 16: Motivações de Deslocamento – Alta temporada 2007 e 2008 ..................... 48
Gráfico 17: Motivações de Deslocamento –Média e Baixa temporadas 2007 .............. 49
Tabela 15: Tempo médio de permanência na alta, média e baixa temporadas ............. 49
Tabela 16 :Motivação de deslocamento em Vitória (valores em %) .............................. 50
Tabela 17: Modo de Viajar – Alta Temporada – Polo Região Metropolitana (em %) ..... 50
Tabela 18: Modo de Viajar – Baixa Temporada – Polo Região Metropolitana (em %) ... 51
Gráfico 18: Local de Hospedagem do Turista na Alta Temporada – 2006 a 2008
(Valores em percentual) ................................................................................................... 51
Gráfico 19: Local de Hospedagem do Turista na Média Temporada – 2005 a 2007
(Valores em percentual) ................................................................................................... 52
Gráfico 20: Local de Hospedagem do Turista na Baixa Temporada – 2005 a 2007
(Valores em percentual) ................................................................................................... 53
Tabela 19: Fontes de informação sobre o destino turístico – Alta Temporada 2010.
(Valores em percentual) ................................................................................................... 54
Gráfico 21: GMDI (valores em R$) .................................................................................... 55
Gráfico 22: GMDI na Alta Temporada 2007 ...................................................................... 55
Gráfico 23: GMDI na Média Temporada 2007 ................................................................... 56
Gráfico 24: GMDI na Baixa Temporada 2007 ................................................................... 56
Tabela 20: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009 ........................................................ 57
Gráfico 25: Opinião do Turista na Alta Temporada (2005-2007) (valores em %) ........... 58
Figura 2: Material promocional ES ................................................................................... 62
Figura 3: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 63
Figura 4: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 64
Figura 5: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 65
Figura 6: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 66
Figura 7: Material Promociona ES (continuação) ............................................................ 67
Tabela 21: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento
Sustentável do Turismo no ES para 2025 ........................................................................ 69
Figura 8: Posicionamento desejado – Polo Região Metropolitana – Visão 2015 .......... 70
Tabela 22: Perfil qualitativo de demanda potencial para o Polo Região Metropolitana 71
Tabela 23: Motivação para visitar o Espírito Santo ......................................................... 72
Tabela 24: Caracterização de Viagens Domésticas ......................................................... 73
Tabela 25: Estimativa de crescimento de fluxo turístico no Polo .................................. 74
Tabela 26: Potencial para atração de eventos no Polo Região Metropolitana .............. 76
Tabela 27: Escalas de Navios no Porto de Vitória - Polo Região Metropolitana ........... 76
Tabela 28: Avaliação dos Atrativos do Polo Região Metropolitana ............................... 80
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Figura 9: Localização de importantes atrativos turísticos no PRMGV .......................... 90
Figura 10: Mapa turístico do município de Vitória ........................................................... 92
Figura 11: Fotos Curva da Jurema – incluindo PIT ......................................................... 93
Figura 12: Centro Histórico de Vitória – Catedral Metropolitana (incluindo sinalização
do atrativo) ......................................................................................................................... 93
Figura 13: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo
sinalização externa do atrativo) ........................................................................................ 93
Figura 14: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo
sinalização interna do atrativo)......................................................................................... 94
Figura 15: Centro Histórico de Vitória – Convento de São Francisco (incluindo
sinalização externa do atrativo) ........................................................................................ 94
Figura 16: Centro Histórico de Vitória – Igreja de São Gonçalo (incluindo sinalização
do atrativo) ......................................................................................................................... 94
Figura 17: Theatro Carlos Gomes ..................................................................................... 95
Figura 18: MAES. ............................................................................................................... 95
Figura 19: Galpão Provisório das Paneleiras de Goiabeiras .......................................... 95
Figura 20: Vista do Convento da Penha – Prainha em Vila Velha .................................. 96
Figura 21: Fotos Convento da Penha ............................................................................... 96
Figura 22: Museu Ferroviário – incluindo sinalização externa e café temático ............ 97
Figura 23: Fábrica de Chocolates Garoto ........................................................................ 97
Figura 24: Orla contínua da Praia da Costa, Itapoã e Itaparica ...................................... 98
Figura 25: Praia da Areia Preta ......................................................................................... 99
Figura 26: Placa Informativa na Praia da Areia Preta ...................................................... 99
Figura 27: Praia das Castanheiras .................................................................................. 100
Figura 28: Praia das Castanheiras (com detalhe de quiosque e banheiros públicos) 100
Figura 29: Praia de Meaípe .............................................................................................. 101
Figura 30: Mapa com os principais atrativos do município de Cariacica .................... 102
Figura 31: Fotos da APA do Monte Mochuara ............................................................... 103
Figura 32: Monte Mochuara - vista e entrada pública para acesso .............................. 103
Figura 33: Parque Municipal Goiapaba-Açu .................................................................. 104
Figura 34: Mapa com os principais atrativos do município de Serra ........................... 105
Figura 35: Praia de Manguinhos ..................................................................................... 106
Figura 36: Fotos vista a partir da Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova
Almeida (vista do município de Fundão, incluindo Balneário Praia Grande) .............. 106
Figura 37: Fotos Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova Almeida (incluindo
iluminação externa e pintura a óleo “Adoração dos Reis Magos”) ............................. 107
11 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 38: Fotos Estação de Trem em Viana (incluindo sinalização externa e
sinalização de acesso ao atrativo) ................................................................................. 108
Figura 39: Casa de Cultura de Viana (incluindo imagens internas) ............................. 109
Tabela 29: Visão Consolidada de Equipamentos e Serviços Turísticos no Polo ........ 110
Tabela 30: Setor de Meios de Hospedagem no Polo da Região Metropolitana ........... 113
Tabela 31: Setor de Alimentos e Bebidas no Polo da Região Metropolitana .............. 114
Tabela 32: Setor de Agências de Turismo no Polo da Região Metropolitana ............. 116
Tabela 33: Eventos Captados/apoiados pelo ESCVB no Polo da Região Metropolitana
de Vitória em 2010. .......................................................................................................... 116
Tabela 34: Setor de Promoção de Eventos no Polo da Região Metropolitana ............ 119
Tabela 35: Calendário com principais eventos no Polo RMGV .................................... 120
Tabela 36: Locais para realização de eventos no Polo Região Metropolitana ............ 123
Figura 40: Parque de Exposições Floriano Varejão ...................................................... 123
Figura 41: Marina do Iate Clube do Espírito Santo ........................................................ 125
Figura 42: Pier Iemanjá .................................................................................................... 126
Figura 43: Cais do Hidroavião......................................................................................... 127
Figura 44: Cais das Barcas ............................................................................................. 127
Figura 45: Atracadouro da Ilha das Caieiras.................................................................. 128
Tabela 37: Nível de preços nos Meios de Hospedagem no Polo .................................. 128
Tabela 38 : Rotas Turísticas do Estado do Espírito Santo ........................................... 130
Tabela 39: Distância entre Município de Vitória e demais Municípios do Polo Região
Metropolitana (em km) ..................................................................................................... 131
Tabela 40 : Investimento em Campanhas de Divulgação (em R$) ............................... 131
Tabela 41: Principais representantes do trade no Polo Região Metropolitana ........... 135
Tabela 42: Principais investimentos no segmento hoteleiro no Polo RMGV .............. 138
Figura 46: Rede Viária – Polo Região Metropolitana ..................................................... 144
Figura 47: Rodovias e Ferrovia no Polo Região Metropolitana .................................... 147
Figura 48: Condições de Pavimentação de Rodovias no Polo Região Metropolitana 148
Figura 49: Mapa Ferroviário do Brasil ............................................................................ 150
Tabela 43: Movimento de Passageiros no Aeroporto de Vitória .................................. 153
Tabela 44: Assentos em voos nacionais ofertados para o Aeroporto de Vitória (VIX) 153
Gráfico 28: Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aeroporto de Vitória, por
local de origem ................................................................................................................ 154
Tabela 45: Abastecimento de Água no Polo Região Metropolitana ............................. 156
Tabela 46: Abastecimento por domicílio particular permanente .................................. 156
Gráfico 29: Abastecimento por domicílio particular permanente ................................ 156
Figura 50: Carência de Água na Área Rural do Polo Região Metropolitana ................ 158
12 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 51: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Urbana do Polo Região
Metropolitana ................................................................................................................... 161
Figura 52: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Rural do Polo Região
Metropolitana ................................................................................................................... 162
Tabela 47: No. de Ligações ativas na Grande Vitória * ................................................. 163
Tabela 48: Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Metropolitano .................. 164
Figura 53: Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Polo Metropolitano .. 164
Tabela 49: Fontes de Financiamento para o Projeto Águas Limpas ............................ 166
Tabela 50: Investimentos já realizados do Projeto Águas Limpas ............................... 167
Gráfico 30: % de Domicílios particulares permanentes por destino do lixo ............... 173
Tabela 51: Geração de Resíduo Sólidos nos Municípios do Polo da Região
Metropolitana ................................................................................................................... 174
Tabela 52: Sistema de Gestão dos Resíduos Sólidos no Polo da RMGV .................... 174
Tabela 53: Destinação do lixo coletado nos municípios do Polo Metropolitano ........ 176
Tabela 54: Sistema de Transporte Urbano administrado pela CETURB ...................... 179
Figura 54: Terminais urbanos administrados pela CETURB ........................................ 180
Tabela 55: Serviços de Comunicação existentes nos municípios do Polo RMGV ...... 181
Gráfico 31: % Consumo e consumidores de energia elétrica por classe de consumo182
Tabela 56: Número de Leitos para 1000 habitantes na Região SE ............................... 183
Tabela 57: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana ....................... 184
Tabela 58: Nível de complexidade para atendimento em estabelecimentos públicos no
Polo Região Metropolitana .............................................................................................. 185
Tabela 59: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana ....................... 185
Tabela 60: Principais ações para a Segurança Pública ................................................ 186
Tabela 61: Corpo de Bombeiros no Polo Região Metropolitana .................................. 188
Tabela 62: Polícia Militar no Polo Região Metropolitana ............................................... 189
Tabela 63: Polícia Civil no Polo Região Metropolitana.................................................. 190
Tabela 64: IDH do Polo da Região Metropolitana e do Estado do Espírito Santo ....... 192
Figura 55: Índice de Desenvolvimento Humano no Estado do Espírito Santo ............ 193
Figura 56: Organograma da SETUR/ES .......................................................................... 195
Tabela 65: Vitória ............................................................................................................. 204
Tabela 66: Vila Velha ...................................................................................................... 205
Tabela 67: Serra .............................................................................................................. 206
Tabela 68: Guarapari ....................................................................................................... 207
Tabela 69: Viana ............................................................................................................... 208
Tabela 70: Cariacica ........................................................................................................ 209
Tabela 71: Fundão ........................................................................................................... 210
13 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 57: Áreas Naturais Protegidas do Espírito Santo .............................................. 212
Tabela 72: Componentes ambientais do Polo Turístico da Região Metropolitana do ES214
Figura 58: Detalhe do galpão das paneleiras de Goiabeiras Velha .............................. 214
Figura 59: Complexo portuário da Baía de Vitória ........................................................ 216
Figura 60: Porto de Praia Mole ....................................................................................... 217
Figura 61: APA de Praia Mole ......................................................................................... 218
Figura 62: Parque Paulo Cesar Vinha – PEPCV ............................................................. 219
Figura 63: Rodovia do Sol ............................................................................................... 220
Tabela 73: Dinâmica populacional Polo da Região Metropolitana (1996–2009) .......... 221
Tabela 74: Arranjo institucional para a gestão do meio ambiente no Polo da Região
Metropolitana ................................................................................................................... 224
Figura 64: Distribuição de estações de controle da qualidade do ar ........................... 225
Tabela 75: Índices de qualidade do ar na RMGV – 04/03/2010...................................... 226
Gráfico 32: Balneabilidade no Polo Turístico da Região Metropolitana ...................... 227
Tabela 76: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Fundão. ........ 227
Tabela 77: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Guarapari. .... 228
Tabela 78: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Serra. ............ 229
Tabela 79: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vila Velha. .... 230
Figura 65: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vitória. .......... 231
Tabela 80: Plano de Monitoramento das bacias hidrográficas do Espírito Santo ...... 231
Gráfico 33: Fluxo de fiscalização (2007- 2008) .............................................................. 233
Tabela 81: Estrutura pública de planejamento e gestão urbana .................................. 237
Figura 66: Mapa com a área de manguezal da baía de Vitória e ecossistemas
associados ....................................................................................................................... 241
Tabela 82: Unidades de Conservação e parques municipais do Polo Turístico da
Região Metropolitana do Espírito Santo ........................................................................ 242
Figura 67: Áreas especiais de preservação ambiental do ES ...................................... 245
Tabela 83: Medidas compensatórias – projetos em unidades de conservação .......... 247
Tabela 84: Conselhos gestores municipais – RMGV .................................................... 251
Tabela 85: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento
Sustentável do Turismo no ES para 2025 ...................................................................... 255
Tabela 86: Principais problemas referentes à infraestrutura local e serviços básicos257
Figura 68: Análise do Ambiente Externo: Matriz de SWOT .......................................... 263
Figura 69: Análise da Matriz de SWOT ........................................................................... 265
Tabela 87: Valoração por Fatores de hierarquização – Segmentos Turísticos ........... 267
Tabela 88: Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avaliação ..................... 268
Gráfico 34: Segmentos hierarquizados .......................................................................... 268
14 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 89: Resultados da hierarquização dos segmentos ........................................... 269
Tabela 90: Valoração por Fatores de hierarquização – Atrativos Turísticos ............... 271
Tabela 91: Avaliação dos atrativos segundo os fatores de avaliação ......................... 272
Tabela 92: Compilação das notas dos atrativos ............................................................ 273
Gráfico 35: Atrativos Hierarquizados no Polo da Região Metropolitana ..................... 274
Tabela 93: Relação entre os objetivos do PDITS e as Estratégias de Ação ................ 281
Tabela 94: Visão Geral das Ações do componente Estratégia do Produto Turístico no
Polo Região Metropolitana de Vitória ............................................................................. 286
Tabela 95: Visão Geral das Ações do componente Estratégia da Comercialização no
Polo Região Metropolitana de Vitória ............................................................................. 289
Tabela 96: Visão Geral das Ações do componente Fortalecimento Institucional no Polo
Região Metropolitana de Vitória ..................................................................................... 292
Tabela 97: Visão Geral das Ações do componente Infraestrutura Básica e Serviços
Gerais no Polo Região Metropolitana de Vitória ........................................................... 295
Tabela 98: Visão Geral das Ações do componente Gestão Ambiental no Polo Região
Metropolitana de Vitória .................................................................................................. 298
Tabela 99: Dimensionamento do investimento total ..................................................... 300
Tabela 100: Matriz de Investimento PRODETUR Nacional Espírito Santo (Ações
Priorizadas) ...................................................................................................................... 303
Tabela 101: Impactos no Polo da Região Metropolitana ............................................... 318
Tabela 102: Instrumentos de avaliação ambiental – Polo da Região Metropolitana ... 323
Figura 70: Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação do Programa ..................... 355
Tabela 103: Quadro de Indicadores e Linha de Base para monitoramento do Programa356
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Introdução
O Estado do Espírito Santo está iniciando a preparação de operação de crédito a ser
contratada como parte integrante do Programa Nacional de Desenvolvimento do
Turismo – PRODETUR Nacional, que está sendo desenvolvido e apoiado pelo
Ministério do Turismo em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento –
BID.
Neste contexto, faz-se necessária a elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado
do Turismo Sustentável – PDITS, para definir os objetivos, estratégias e ações que serão
implementadas pela administração pública estadual para alavancar o desenvolvimento do
turismo nos municípios contemplados pelo plano. A partir do PDITS, as ações serão
priorizadas e selecionadas como objeto do investimento do referido programa ao longo dos
quatro anos de execução previstos para o PRODETUR Nacional no Estado.
O Governo do Estado do Espírito Santo definiu como área prioritária para a estruturação da
atividade turística o Polo da Região Metropolitana, incluindo os municípios de Vitória,
Fundão, Serra, Cariacica, Viana, Guarapari e Vila Velha – Região Metropolitana da Grande
Vitória (RMGV). Este plano foi construído a partir de pesquisas de campo, observação
direta, entrevistas com gestores públicos e privados, seminários abertos ao público e
pesquisa de dados secundários. No período de outubro de 2009 a abril de 2011 foram
realizados três seminários para apresentação e validação do diagnóstico da área,
apresentação e discussão de propostas e priorização de investimentos.
A Secretaria Estadual de Turismo conduziu o diálogo com a sociedade e a construção deste
plano, primando pela sua exequibilidade e garantindo a participação popular, o
planejamento integrado das ações do setor, o desenvolvimento sustentável e formatando
um planejamento estratégico que possa indicar as ações a serem desenvolvidas nos
próximos anos no setor de turismo no estado do Espírito Santo.
A metodologia de construção do plano envolveu pesquisas de informações em bases
primárias e secundárias, entrevistas com gestores públicos e empresários do setor,
entrevistas com entidades de governança que atuam no Polo e visita de campo para
observação “in loco” da realidade da atividade e também para melhor conhecimento e
avaliação dos atrativos e equipamentos turísticos presentes no Polo. O governo do Estado
do Espírito Santo já possui muitas informações sobre a atividade turística, como pesquisas
de demanda e plano estratégico para o setoro que facilitou o trabalho de levantamento de
16 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
informações. Porém, algumas informações sobre as infraestruturas básicas e serviços
gerais presentes no Polo ainda estão desatualizadas e não foi possível utilizar uma base de
dados recente. Para estes casos, optou-se por utilizar dados secundários de entidades
nacionais como o IBGE, IPEA, Ministérios e entidades estaduais, como o Instituto Jones dos
Santos Neves, mesmo que estas bases de dados datem do ano 2000.
Por fim, as pesquisas de campo foram particularmente importantes para levantar a situação
atual dos atrativos, serviços e equipamentos turísticos do Polo, bem como para identificar a
política pública de turismo em curso nos municípios que compõem o Polo. Esta pesquisa de
campo, realizada através de questionário estruturado e entrevistas semi-estruturadas,
compuseram o diagnóstico do polo, bem como foram essenciais para o levantamento das
informações existentes em termos de planos, legislação, política ambiental, arranjo
institucional, investimentos municipais e prioridades de governo.
Este plano apresentará um diagnóstico do setor de turismo e da atividade turística no polo,
analisando informações sobre a atual demanda e oferta de serviços, equipamentos e
atividades do setor. Além disso, também apresenta um diagnóstico detalhado das condições
da infraestrutura e dos serviços básicos na área em estudo, alertando os gestores públicos e
privados para a necessidade de se ampliar estruturas necessárias ao bom atendimento das
necessidades geradas pelo incremento na população flutuante de turistas na área.
Por fim, o plano propõe um conjunto de ações a serem desenvolvidas pelo Governo
Estadual para incentivar o desenvolvimento da atividade turística no Polo da Região
Metropolitana.
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Resumo Executivo
O Estado do Espírito Santo já realiza o planejamento de sua atividade de turismo desde o
lançamento, em 2004, do Plano de Desenvolvimento do Turismo 2004-2013 que traçou
diretrizes e projetos convergentes com o Plano Nacional de Turismo. Após a organização do
setor, o estado avançou para uma segunda fase com o lançamento do Plano de
Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2007-2025, também alinhado com o Plano
Nacional do Turismo, de forma a implementar um modelo de gestão. Neste constam
projetos relacionados à consolidação de rotas turísticas; à diversificação e revitalização dos
atrativos turísticos; melhoria de infraestrutura turística; qualificação de empreendedores e
trabalhadores e criação de centros de eventos. Este Plano de Turismo também está alinhado
com a estratégia do estado, plano chamado Espírito Santo 2025.
De forma a diversificar a oferta turística, obedecendo a uma política de descentralização,, foram
criadas 10 regiões turísticas no Estado, como demonstra o mapa abaixo. Também houve a
criação de oito rotas turísticas capixabas que envolvem municípios destas 10 regiões,
organizadas por temas que caracterizam seus atrativos, como por exemplo: tradições
culturais, como a Rota Caminhos do Imigrante; sol e praia, como a Rota do Sol e da
Moqueca, e, uma das mais conhecidas; negócios, como a Rota do Mármore e Granito.
Estas rotas serão discutidas mais amplamente ao longo deste plano.
A região turística foco do presente trabalho é o Polo da Região Metropolitana formada pelos
municípios de Vitória, Vila Velha, Fundão, Serra, Cariacica, Viana e Guarapari,
apresentados na Figura 1.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Figura 1: Regiões turísticas do estado do
Fonte: SETUR- Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES p
Segundo o IBGE, estes municípios possuem como
Tabela 1: Características gerais dos municípios do Polo da Re
MunicípioCariacica Fundão Guarapari Serra Viana Vila Velha Vitória Fonte: IBGE Cidades, 2010. *Dados de 2009. ** Dados de 2008.
O Polo Região Metropolitana ou Região Metropolitana da Gra
papel importante dentro do desenvolvimento econômic
demonstram esta importância:
18 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
: Regiões turísticas do estado do Espírito Santo e detalhe da região
metropolitana
Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025
Segundo o IBGE, estes municípios possuem como principais características:
Características gerais dos municípios do Polo da Região Metropolitana
População* Área (km2)348.933 280 17.028 280105.227 595409.324 554 64.999 312 414.420 212325.453 99
Região Metropolitana ou Região Metropolitana da Grande Vitória
papel importante dentro do desenvolvimento econômico e social no estado. Alguns dados
importância:
LEGENDA 1- Região Metropolitana2- Região do Verde e Das
Águas3- Região da Costa e Imigração4- Região Vale do Café5- Região do Caparaó6- Região das Montanhas
Capixabas7- Região dos Imigrantes8- Região das Pedras, do Pão e
do Mel9- Regi
Capixaba10- Região Doce Terra Morena�
�
lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
e detalhe da região
características:
Características gerais dos municípios do Polo da Região Metropolitana
PIB** (R$ 1.000,00)3.552.563 280.537
827.24311.640.836 876.102 5.336.30622.694.461
nde Vitória (RMGV) tem um
o e social no estado. Alguns dados
LEGENDA :Região MetropolitanaRegião do Verde e Das ÁguasRegião da Costa e ImigraçãoRegião Vale do CaféRegião do CaparaóRegião das Montanhas CapixabasRegião dos ImigrantesRegião das Pedras, do Pão e do MelRegião Doce Pontões Capixaba
Região Doce Terra Morena
19 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Apesar de ocupar apenas 5% do território do estado, o Polo abriga 46% da
população total do Espírito Santo e 57% da população urbana do estado
(CETURB ES, 2010);
� Esta população cresce em ritmo acelerado (3,2% ao ano), o que representa 46
mil novos habitantes a cada ano (CETURB ES, 2010);
� O Polo produz 58% da riqueza do estado e consome 55% da energia elétrica
produzida no Estado. (CETURB ES, 2010);
� O PIB do Polo, em 2007, R$ 38,9 bilhões, correspondeu a aproximadamente
65% do PIB do Estado. Somente o município de Vitória, inserido no Polo,
registrou, neste ano, uma participação de, aproximadamente, 38% no PIB do
Polo. A tabela 2 apresenta a evolução do PIB do Polo Região Metropolitana e
do ES.
Tabela 2: Evolução do PIB do Polo Região Metropolitana e do ES – (valores em R$ mil)
2002 2003 2004 2005 2006 2007Metropolitana 16.617.284 18.981.316 25.639.049 30.315.323 33.515.913 38.952.708 26.756.050 31.063.717 40.217.397 47.222.529 52.777.544 60.339.817
Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves – Estudo do PIB Municipal - 2007
A participação dos setores econômicos na composição do PIB dos municípios do Polo pode
ser avaliada na Tabela 3 (ano de referência 2007), onde se destaca a maior contribuição do
Setor de Comércio e Serviços para o PIB dos municípios de Cariacica, Guarapari, Viana,
Vila Velha e Vitória. Nos municípios de Serra e Fundão, observa-se equilíbrio entre os
Setores de Indústria, Construção e SIUP e o de Comércio e Serviços.
Tabela 3: Valor Agregado por Setor Econômico no Polo Região Metropolitana –
(valores %)
Nome do Municipio 2007
AGROPECUÁRIA INDUSTRIA, CONSTRUÇÃO E SIUP*
COM.E SERV TOTAL
Cariacica 0,42 31,81 67,77 100,00 Fundão 9,95 47,40 42,65 100,00 Guarapari 4,82 16,26 78,92 100,00 Serra 0,63 49,94 49,43 100,00 Viana 3,19 37,35 59,46 100,00 Vila velha 0,28 27,29 72,44 100,00 Vitória 0,05 30,47 69,47 100,00
Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves – Estudo do PIB Municipal – 2007 *SIUP –Serviços Industriais de Utilidade Pública – Eletricidade, Gás e Água
20 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
De acordo com as diretrizes projetadas para o plano estratégico do estado em 2025, o PIB
projetado para o Polo em 2016 gira em torno de R$ 54,7 bi, um crescimento de 78% em
relação a 2007(Plano de Turismo de Vitória 2008 a 2016);
Ainda sobre aspectos econômicos, cabe destacar a geração de saldos positivos entre
admissões e desligamentos no período de 2007 a 2009, demonstrando o maior volume de
admissões no período, mesmo sob impacto, no 2º. Semestre de 2008 e início de 2009, dos
efeitos da crise financeira internacional. Não é possível estabelecer pela leitura destes
dados um padrão de comportamento para os municípios sobre a evolução destes saldos,
porém, é possível admitir que os saldos positivos tem ajudado na diminuição das taxas de
desemprego no Polo.
Tabela 4: Fluxo líquido na geração de empregos, por ano de competência, nos
municípios do Polo Região Metropolitana
UN. DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIO
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
ESPÍRITO SANTO 18.257 21.820 23.552 13.003 36.007 40.660 31.969 25.074 29.374 18.975Polo RMGV 11.818 15.018 9.379 3.412 19.763 27.538 12.715 4.751 21.996 8.430
Cariacica 2.602 1.504 186 93 2.276 2.894 -58 2.797 1.560 1.880
Fundão 169 615 -24 27 143 338 30 288 324 92Guarapari 150 485 685 60 698 1.308 29 809 236 2
Serra 2.584 4.970 207 -19 6.290 9.349 298 85 5.814 2.518
Viana 4 447 34 392 782 424 200 656 229 321
Vila Velha 2.051 1.923 2.887 2.054 4.530 4.103 4.458 55 6.010 1.820
Vitória 4.258 5.074 5.404 805 5.044 9.122 7.758 61 7.823 1.797
Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves – Indicadores de Mercado de Trabalho – 2000 a 2009 – Base CAGED – Ministério do Trabalho
� De acordo com dados obtidos na Revista COMDEVIT (Conselho Metropolitano de
Desenvolvimento da Grande Vitória), em sua 1ª. edição (dezembro 2008), pode
ser definido um perfil social para o Polo RMGV, considerando os seguintes
aspectos (ano referência 2007):
� Concentração de equipamentos públicos sociais – 29% dos Centros de
Referência da Assistência Social (CRAS); 38% das Agências do Trabalhador e
8% das unidades do Programa de concessão de microcrédito, designado
“Nosso Crédito”;
� Estabelecimentos ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) – 1.685 unidades
ou 41,04% do total do Estado. Neste ano foram registrados 2,2 médicos; 1,6
leitos do SUS e 0,6 dentistas para cada mil habitantes;
� No sistema educacional, neste ano, a rede pública registrou 1.094
estabelecimentos de ensino. Dados de 2000, obtidos em publicação do IJSN,
21 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
demonstram que, em 2000, a taxa de analfabetismo foi de 6,7% contra média
estadual de 19,9%. Ainda em 2000, a média de anos de estudo foi de 7,4
anos, maior que a média estadual de 6,4 anos.
� No que tange à mortalidade infantil, neste ano, atingiu taxa de 12,6, inferior à
média estadual 14,2.
� No que tange à segurança pública, questão crítica para o Polo e o Estado,
como será discutido de forma mais detalhada neste plano, a taxa de homicídio
no Polo foi de 80,2 por 100 mil habitantes.
� O Polo é um centro industrial e exportador, com atividades no setor portuário,
comércio, serviços, mineração, metal mecânico, moveleiro, mármore e granito, o
que implica infaestrutura de logística para suporte a estas atividades;
� Vitória, capital do estado, é a porta de entrada do Polo, e, em 2007, concentrava
mais de 50% das sedes das 50 maiores empresas capixabas (Plano de Turismo
de Vitória 2008 a 2016);
� De acordo com Pesquisa realizada pelo Banco Mundial, a cidade de Vitória lidera o
ranking de cidades brasileiras que oferecem maior facilidade para a abertura de
empresas.
� Responde, ainda, por 29,6% do potencial de consumo (IPC), 28,6% da mão-de-
obra empregada do Espírito Santo e mais de 50% do total de postos de trabalho
formais do Polo Região Metropolitana. (Prefeitura de Vitória, 2010)
� Apesar de ser o menor município do Polo RMGV, Vitória apresenta a maior
densidade populacional.
Quanto à atividade de turismo, o Estado do Espírito Santo apresenta uma taxa anual de
crescimento de empregos nesta atividade de 2,85%. O governo do estado estima que, em
2015, existam 52.290 vagas geradas por este setor. Com destaque, no Polo RMGV, está o
município de Vitória que empregou 26% do total de trabalhadores na atividade de turismo,
no estado, em 2005, o que correspondeu a cerca de 11.000 empregos formais. Cabe
registrar que, neste mesmo ano, as vagas formais em Turismo, no estado, representaram
6% do total de vagas, com um crescimento em relação a 1995 de cerca de 32%. (Plano de
Turismo de Vitória 2008 a 2016).
É notório o crescimento do fluxo turístico para o Polo RMGV a partir dos dados que foram
obtidos, se considerados o turista de negócios e eventos e aquele que procura o destino
para atividades de lazer e entretenimento. Somente na alta temporada (mês de janeiro), no
período de 2005 a 2010, este fluxo turístico cresceu 98%.
22 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
A SETUR/ES desenvolve uma pesquisa de demanda desde 2004 no Polo, o que facilita a
compreensão da dinâmica Poloe do perfil do turista que visita esta área turística. Segundo
os dados desta pesquisa, este turista é essencialmente nacional, com forte presença do
turista regional, sobretudo oriundos do Estado de Minas Gerais, e do próprio Espírito Santo.
São Paulo é um importante emissor mas com grande potencial para ampliação de sua
participação. A principal motivação de viagem é a realização de negócios/participação em
eventos e os atrativos naturais, sobretudo as praias do litoral capixaba.
O cenário promissor de desenvolvimento econômico aliado às características peculiares do
Polo RMGV, proximidade entre municípios (o município mais distante, Fundão, está a 57 km
de Vitória) e diversidade da oferta turística (segmentos de sol e praia, negócios e eventos,
náutico, cultural, ecoturismo), contribuem, positivamente, para a visão do estado acerca do
incremento do fluxo turístico, em especial o de negócios e eventos, até 2015 além de sua
qualificação, através do incremento do gasto individual.
O Estado do Espírito Santo também é um estado privilegiado em sua localização, uma vez
que se encontra próximo de áreas que representam 70% do PIB brasileiro.
Tabela 5: Distância para Vitória (km) – Principais mercados emissores
Distância em km Vitória
Rio de Janeiro 520
São Paulo 880
Belo Horizonte 525
Salvador 1.200
Distrito Federal 1.240
Fonte: Guia do Profissional de Eventos – Espírito Santo
23 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 6: Tempo de Vôo para Vitória – Principais mercados emissores
Tempo de Vôo Vitória
Rio de Janeiro 45 min (vôo direto)
São Paulo 1h e 25 min (vôo direto)
Belo Horizonte 45 min (vôo direto)
Salvador 1h e 30 min (vôo direto)
Distrito Federal 2h e 10 min (vôo com conexão)
Fonte: Guia do Profissional de Eventos – Espírito Santo
Vitória é uma das três ilhas-capitais do país, com 99 km2 de superfície e população
estimada, em 2008, de 325.453 habitantes, segundo dados do IBGE Cidades. É o centro
político, econômico e financeiro do Estado e ocupa posição de destaque no Polo da Região
Metropolitana, uma vez que concentra setenta e cinco das duzentas maiores empresas do
Estado e cerca de metade dos empregos gerados na Região Metropolitana. É considerada a
porta de entrada para o Polo Região Metropolitana, tendo em vista as mais importantes
formas de acesso ao Polo: rodoviário (via carro ou ônibus) e aéreo (através do aeroporto
Eurico de Aguiar Salles, que opera apenas vôos nacionais).
Além disso, destaca-se a presença do porto de Vitória, que em 2006, completou 100 anos,
situado na região de baía, próximo ao centro de cidade. A presença deste porto, um dos
mais importantes do estado, e do Brasil, dinamiza a atividade da cidade, uma vez que
agrega todo um sistema de infraestrutura de logística e serviços para o município e o Polo.
Também é no Porto de Vitória que acontece o desembarque de cruzeiros marítimos.
Em função desta pujança econômica o turismo de Negócios e Eventos tem se desenvolvido
na região, que já abriga algumas das mais importantes feiras e convenções do setor de
Petróleo e derivados e mármores e granitos. Atualmente a cidade de Vitória concentra dois
eventos internacionais (segundo o International Congress and Convention Association -
ICCA) além de uma extensa pauta de eventos nacionais de médio e grande portes.
Os demais municípios do Polo apresentam perfil bastante variado em relação às atividades
turísticas desenvolvidas e potenciais. O litoral do Estado do Espírito Santo totaliza uma
costa de 436km desde o município de Itaúnas até Maratízes, com praias que apresentam
cenários diversos, entrecortados por encostas e serras, onde se localiza o Polo da Região
Metropolitana. Esta geografia confere ao Polo uma vocação natural para o turismo de Sol e
24 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Praia, segmento atualmente mais importante do Polo em conjunto com o turismo de
negócios e eventos.
Além destes dois segmentos, que atualmente respondem pela maior parte das motivações
de viagem dos turistas que se deslocam ao Polo, é crescente também, em importância e
movimentação de passageiros, o turismo Náutico, a partir dos cruzeiros marítimos. Vitória é
atualmente um porto de reabastecimento nas rotas litorâneas brasileiras por se encontrar “a
meio caminho”, entre os portos de Santos, Rio de Janeiro e os portos do Nordeste,
sobretudo Recife e Salvador. Desta forma, é crescente o número de cruzeiros e de turistas
que têm chegado ao Polo através deste modal de transporte.
De forma incipiente, mas com bom potencial de crescimento, é possível ainda visualizar os
segmentos de Turismo Cultural e Ecoturismo com atrativos que se apresentam desde o
Parque de Goiapaba-Açú em Fundão até os estuários e manguezais de Guarapari,
passando pelo Sítio Histórico de Quemado, em Serra, e os edifícios históricos em Vitória e
Vila Velha.
Sendo assim, este Polo da Região Metropolitana apresenta-se bastante diverso em opções
de entretenimento e lazer para os seus visitantes. De forma a aproveitar todo esse potencial
que se localiza em pequenos deslocamentos a partir da cidade-capital e portão de entrada,
Vitória, estabeleceu-se como objetivo principal do Polo ampliar a participação do setor
turístico na economia estadual através do aumento da receita turística no Estado.
Para compreender a escolha deste objetivo é necessário compreender a dinâmica atual da
atividade turística no Polo. De uma forma geral, o turismo no Polo da Região Metropolitana
da Grande Vitória encontra-se consolidado em seus principais segmentos – negócios e
eventos e sol e praia. Porém os principais destinos deste Polo, Vitória, Guarapari e Serra,
sofrem com o perfil do turista que atualmente se desloca para a região nos períodos de alta
temporada. Este turismo, essencialmente de massa, tem se caracterizado como um turismo
de segunda residência, modelo no qual os turistas alugam um apartamento privado nas
cidades visitadas e se comporta como residente, realizando gastos correntes em
supermercados e utilizando pouco os serviços e equipamentos turísticos.
Este perfil prejudica o desenvolvimento do setor turístico e encolhe as receitas do setor,
inibindo a realização de investimentos da iniciativa privada e ameaçando toda a cadeia
produtiva do turismo local.
25 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Além do desafio de mudar o perfil do turista que atualmente chega ao Polo, sobretudo
motivado pelo segmento de sol e praia, e como forma de ampliar as receitas do setor, foram
elencados como objetivos específicos (i) aumento do gasto médio diário dos turistas no
Polo; (ii) aumento do tempo de permanência média dos turistas no Polo; e (iii) mudança do
perfil do turista de sol e praia no Polo, através do consumo dos serviços e equipamentos
turísticos ofertados.
Para alcançar estes objetivos é preciso enfrentar e vencer desafios importantes na
estruturação dos principais segmentos já indicados, sol e praia, náutico e negócios e
eventos. No primeiro caso, os principais problemas a serem solucionados são (i) a mudança
no perfil do turista do segmento de sol e praia, hoje fortemente ligado à segunda residência
ou permanência em casa de parentes/amigos; (ii) alta sazonalidade no decorrer do ano; e
(iii) forte concentração de turistas na região de Vitória e Gurarapari. Do ponto de vista das
infraestruturas, foi detectada a necessidade de se investir (i) na urbanização de orlas de
praias e, sobretudo do Canal de Guarapari, como forma de organizar o uso público, proteger
o ambiente natural do atrativo e prover serviços e equipamentos disciplinados e
formalizados aos turistas; (ii) na ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário (coleta e
tratamento dos esgotos), evitando o despejo sem tratamento nas praias e rios,
comprometendo a qualidade das águas; (iii) acesso aos atrativos mais remotos e sobretudo
acessos internos nos parques ambientais e áreas de preservação com uso turístico.
No caso do turismo de negócios e eventos, os principais problemas atualmente identificados
no Polo foram (i) a falta de espaços para realização de eventos de médio e grande portes;
(ii) plano de captação de eventos nacionais e internacionais; e (iii) investimentos em
promoção do polo como destino para realização de eventos e convenções. Atualmente o
Centro de Convenções de Vitória está operando em sua capacidade máxima e com pauta
de eventos fechada para o ano inteiro. Faltam espaços modulados, pavilhão de
eventos/feiras e auditórios com capacidade de abrigar grandes públicos (acima de 3.000
pessoas). É necessário investir em um novo espaço de eventos para poder iniciar uma
divulgação nacional e um trabalho de captação de eventos internacionais para o polo. Este
segmento é de extrema importância para os objetivos do Polo, uma vez que atrai um turista
de maior poder aquisitivo, que passa mais tempo no destino e, geralmente, estende sua
estadia com a família para conhecer os atrativos locais. Além disso, funciona com perfeita
integração junto ao turismo de sol e praia, inclusive amenizando os malefícios da
sazonalidade deste.
26 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Por fim, o segmento de turismo náutico, que apresenta como principais desafios (i) a
ampliação da capacidade de recepção de cruzeiros marítimos; (ii) aumento do tempo médio
de permanência destes turistas no Polo; e (iii) formatação e comercialização de roteiros
integrados a partir da cidade de Vitória. Atualmente o desembarque de passageiros ocorre
no cais comercial, operante 24 horas, no chamado Armazém 5. Neste armazém encontra-se
uma estação de passageiros com os seguintes serviços: módulos climatizados; sanitários;
posto de informações turísticas; loja de artesanato; check in; locadora de veículos;
cafeteria/lanchonete; recepcionista bilíngue; grupamento de apoio ao turista; climatização;
sinalização; acesso a internet e telefones. Além destes serviços, são realizadas
apresentações culturais e exposições neste espaço. Também é ofertado serviço de city tour
ao visitante.
Porém, atualmente, o Porto de Vitória só tem capacidade de atracação de um navio de
cruzeiro por vez, o que limita bastante a captação de novos cruzeiros. Outro problema
bastante grave diz respeito a limitações operacionais do porto, que não está apto a receber
embarcações com calado superior a 7,5m e comprimento superior a 242m, o que já tem
inviabilizado a parada de diversas embarcações. A cada ano esse problema se agrava, pois
os navios de cruzeiro que estão chegando às costas brasileiras tem aumentado de tamanho
para acomodar mais pessoas. Sendo assim, para desenvolver este segmento é necessário
realizar investimentos, prioritariamente, em (i) novo terminal de passageiros com maior
capacidade de atracação; (ii) captação de novos cruzeiros; e (iii) formatação e abertura dos
canais de comercialização para produtos específicos a este turista, que atualmente só fica
no destino por 06h.
Do ponto de vista da oferta turística, verifica-se a necessidade de realizar investimentos em
toda a rede de suporte ao turista, como sinalização (apenas o município de Vitória possui
uma sinalização regular, os demais municípios não apresentam ou é ruim) e também
estruturar uma rede de Centros de Atendimento ao Turista – CAT, que atualmente existe
apenas em Vitória. No tocante à rede hoteleira foi apurado que existe a necessidade de
novos investimentos privados, porém alguns hotéis estão em fase de construção e deverá
ajudar no reforço da rede. Os municípios de Cariacica, Fundão e Viana são os que
apresentam a pior rede hoteleira, enquanto que Guarapari, Vitória e Vila Velha possuem as
melhores estruturas.
No tocante à estabelecimentos de Bares e Restaurantes o município de Vitória se destaca
pela quantidade, variedade e qualidade. Apesar de ser um balneário consolidado para o
público regional, o município de Guarapari possui poucos estabelecimentos em relação ao
27 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
volume de turistas que se desloca até o município na alta estação. A explicação para essa
pouca estrutura é atribuída ao perfil do turista neste município, que aluga residências por
temporada e age como um residente, realizando compras nos supermercados locais e
pouco utilizando os equipamentos de restaurantes e bares da cidade.
Existem ainda deficiências em infraestrutura no Polo que precisam receber atenção e
investimentos para melhoria do serviço ao turista. A começar pelo aeroporto de Vitória que
já opera em três vezes e meia acima de sua capacidade e mesmo as obras de expansão
previstas na INFRAERO ainda são insuficientes para o aumento de demanda previsto no
plano para 2025. Também é importante a realização de investimentos em pontos localizados
visando minimizar problemas de drenagem urbana em períodos chuvosos. Registra-se
ainda a baixa cobertura de sistemas de esgotamento sanitário nos municípios do Polo. À
excessão de Vitória, todos os municípios apresentam taxas de cobertura abaixo dos 40%.
Em função de todo o exposto, a estratégia central do Polo Região Metropolitana consiste em
diversificar a oferta turística consolidando os segmentos de turismo de negócios e eventos,
náutico e de sol e praia, agregando a estes os segmentos de turismo rural e cultural, e
promovendo um novo posicionamento do destino Espírito Santo, apresentando um destino
plural, com fácil acesso a partir do principal portão de entrada, a cidade de Vitória.
Por fim, é necessário investir (i) na estruturação de um sistema de informações turísticas
para o Estado, de forma a iniciar uma compilação de informações que subsidiem as análises
e replanejamentos da política pública de turismo; (ii) na capacitação profissional e
empresarial local; (iii) em estudos ambientais que permitam o desenvolvimento sustentável
da atividade turística, tais como o Estudo de Capacidade de Carga dos atrativos turísticos; e
(iv) investir no fortalecimento das instituições de governança, sobretudo na capacidade do
Conselho Estadual de Turismo de fiscalizar e avaliar a implementação das ações e do
cumprimento da política pública do setor.
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1. Formulação de Objetivos do PDITS
1.1 Objetivo Geral
O objetivo geral do Polo Região Metropolitana da Grande Vitória no Espírito Santo, ou Polo
da Região Metropolitana, é o de ampliar a participação do setor turístico na economia
estadual através do aumento da receita turística no Estado.
1.2 Objetivos Específicos
Constituem-se objetivos específicos do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo
Sustentável – PDITS, do Polo da Região Metropolitana:
� Curto Prazo: Aumento do tempo de permanência média dos turistas no Polo:
atualmente o turista passa em média seis dias no destino. O objetivo é que em
dois anos esse tempo médio seja de sete dias e que em quatro anos se atinja os
oito dias de tempo médio de permanência.
� Médio Prazo: Mudança do perfil do turista de sol e praia do Polo: atualmente o
turista de sol e praia do polo se hospeda sobretudo na casa de parentes e amigos.
O objetivo é que esse turista passe a utilizar a rede hoteleira na alta estação. Em
2008 apenas 10,72% dos turistas utilizaram a rede hoteleira. A meta é que este
percentual chegue a 15% em dois anos, 20% em cinco anos e 25% em até 10
anos.
� Longo Prazo: Aumento do gasto médio diário dos turistas no Polo: atualmente é
de R$ 88,61. O objetivo é que este passe a R$ 99,80 em dois anos, R$ 119,10 em
cinco anos e R$ 160,20 em até 10 anos.
Adicionalmente, para a avaliação do alcance destes objetivos no curto, médio e logo prazos,
e medição do desempenho da atividade turística no Polo, foram estabelecidos os seguintes
indicadores operacionais:
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Tabela 7: Indicadores de Curto, Médio e Longo Prazo para o Polo RMGV
Indicador Meta (Curto Prazo)
0 a 02 anos Meta (Médio Prazo)
02 a 05 anos Meta (Longo Prazo)
05 a 10 anos % de Crescimento do Fluxo Turístico Total 12% 34% 79%
% de Crescimento do Fluxo Turístico de
Negócios e Eventos 5% 14% 29%
Fonte: Elaborado por FGV – base Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES 2025 – 2006 Ano base para cálculo de metas – 2010;
2. Diagnóstico Estratégico da Área e das Atividades
Turísticas
Nesta seção, se apresenta a avaliação da situação estrutural da atividade na Área Turística
cobrindo o perfil da demanda turística atual, a oferta do Polo, desde seus atrativos até o
estado de suas infraestruturas e dos serviços básicos, o quadro institucional e os aspectos
socioambientais relacionados com as atividades turísticas.
O Diagnóstico Estratégico do Polo da Região Metropolitana de Vitória foi desenvolvido com
base na análise dos seguintes elementos:
� Demanda turística atual e potencial;
� Oferta turística, considerando, entre outros, atrativos, equipamentos,
comercialização e investimentos;
� Infraestrutura básica, como rede viária, abastecimento de água, limpeza urbana e
segurança pública;
� Arranjo institucional; e
� Meio ambiente, do ponto de vista de sua gestão, controle, planejamento,
participação comunitária e impactos.
A análise destes elementos é apresentada nos tópicos a seguir.
2.1 Análise da Demanda Turística Atual
As informações elencadas neste plano foram obtidas através de diversas fontes secundárias
além de pesquisas primárias e levantamento de informações junto aos gestores estaduais e
municipais realizadas pela equipe da Fundação Getulio Vargas. Todos os dados
30 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
secundários utilizados foram obtidos através de entidades oficiais do governo estadual e
federal, ou mesmo das prefeituras dos municípios pertencentes ao Polo.
O Estado do Espírito Santo, através da parceria entre a SETUR e o SEBRAE (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), realiza, desde 2004, o estudo
denominado Pesquisa de Turismo Receptivo na Região Metropolitana da Grande Vitória
(RMGV) nos períodos de alta, média e baixa temporada. Através deste estudo, pode-se
avaliar o atual perfil de demanda da RMGV.
Esta pesquisa foi realizada nas alta, média e baixa temporadas dos anos de 2004 a 2007;
nas alta e média temporadas de 2008; e na alta temporada de 2010. O período de alta
temporada compreende apenas o mês de janeiro, a média temporada compreende 2 meses
e a baixa temporada abrange o maior período, 9 meses. No ano de 2009, não houve
realização desta pesquisa. A metodologia aplicada foi pesquisa quantitativa junto a
entrevistados que haviam passado pelo menos 1 pernoite num dos municípios do Polo e
não residia no mesmo. Na avaliação dos resultados, os dados foram ponderados,
considerando-se o número de entrevistas em dado local de aplicação. Os resultados
apresentam grau de confiança de 95% com erro de 4,9 pp para mais ou para menos.
É importante ressaltar que a pesquisa foi realizada para o Polo, não contemplando em seu
escopo a indicação por preferência de atrativos pelo entrevistado, de forma a elaborar um
modelo de valoração de atrativos pela atual demanda.
Na alta temporada, o fluxo turístico é atraído pelos atrativos do segmento de Sol e Praia,
que hoje é, sem dúvida, o principal segmento do Polo, com reconhecimento nacional.
Nesse contexto, das oito (oito) rotas turísticas pré-formatadas e oferecidas pelo estado, 2
(duas) destacam o segmento de Sol e Praia, quais sejam, Rota do Sol e da Moqueca e, a
Rota do Mar e das Montanhas.
O principal portão de entrada é a cidade de Vitória, capital do Estado, que além de possuir
um aeroporto doméstico é também o centro administrativo-político-econômico do Estado. A
importância do município de Vitória pode ser igualmente verificada por sua presença em 4
das 8 (oito )rotas turísticas pré-formatadas e oferecidas pelo Estado : Rota do Sol e da
Moqueca, Rota do Mar e das Montanhas, Rota do Verde e das Águas e a Rota do Mármore
e do Granito.
31 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
No Plano de Turismo de Vitória 2008/2016, houve uma avaliação dos produtos turísticos
quanto a sua competitividade e atratividade nos diversos segmentos turísticos, de acordo
com a classificação do Ministério do Turismo. Esta avaliação subsidiou a definição de três
segmentos prioritários para o município: Negócios e Eventos; Náutico e Cultural. No que
tange ao Turismo de Négocios e Eventos, foi observada sua alta competitividade,
demonstrando a necessidade de estratégia contínua para exploração de potencial. Os
segmentos de turismo Náutico e Cultural apresentam bons índices de atratividade e baixa
competitividade, demonstrando que, realmente, precisam ser trabalhados.
No plano turístico da Região Metropolitana, Vitória tem importante papel para o crescimento
do Turismo Náutico no Polo, uma vez que recepciona os cruzeiros marítimos para o ES e
conta com pontos de atracação (incluindo especialização para reparos) para embarcações
de pequeno porte. Além disso, destaca-se a oferta de passeios turísticos de escuna; a
pesca oceânica (a cidade detém recordes mundiais pela pesca do Marlim Azul) e a
realização de campeonatos náuticos. É também nesta cidade que se concentra a maior
parte dos equipamentos para realização de eventos.
No segmento de Turismo Cultural, destacam-se a gastronomia regional, reconhecida por
visitantes e turistas propensos a visitar o estado; monumentos históricos presentes
sobretudo nos municípios de Vitória, Vila Velha e Serra, e as e tradições culturais, com
destaque especial para o Congo.
Outros atrativos turísticos estão associados a segmentos que ainda não podem ser
apontados como potenciais uma vez que faltam elementos que justifiquem a sua exploração
turística de forma isolada. Estes atrativos podem ser classificados como complementares
aos segmentos apresentados como potenciais para o Polo Região Metropolitana.
Enquadram-se neste caso os atrativos referentes aos segmentos:
� Segmento de Turismo de Pesca – pesca esportiva oceânica, tendo Vitória,
conhecida como capital mundial do marlim, e Guarapari como referências no Polo.
Em Guarapari acontece anualmente o campeonato de pesca oceânica do marlim
azul.
� Segmento de Ecoturismo – presença de parques,reservas biológicas e áreas de
manguezais, constituindo importante patrimônio natural nos municípios do Polo.
32 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
O Ecoturismo e o Turismo Cultural, paralelamente ao desenvolvimento do setor podem ser
potencializados por meio de aumento do número de visitante e consequentemente,
redistribuição da oferta turística. Os atrativos destes dois segmentos encontram-se, em sua
maioria, já estabelecidos comercialmente e demandam apenas reestruturação de gestão
para receberem mais visitantes.
A tabela 8 resume a situação atual dos segmentos e seu potencial para crescimento.
Tabela 8: Segmentos e Níveis
Segmentos /Níveis Atual Potencial
Sol e Praia
Principal segmento do Polo. Já estabelecido nacionalmente. Beneficiado pela proximidade de RJ e BA.
Em desenvolvimento internacional. Pode ser combinado com turismo Náutico e Negócios e Eventos.
Náutico
Já em atuação na região mas com alertas de precariedade. Cruzeiros precisam de maior atenção.
Forte possibilidade de aumento da demanda, principalmente em Cruzeiros se houver boa infraestrutura portuária.
Negócios e Eventos
Já estabelecido na região mas depende de melhor infraestrutura para captação de eventos de grande porte.
As condições climáticas e geográficas, além dos atrativos turísticos combinados contribuem para que o Turismo de Negócios e Eventos se desenvolva
Cultural Um dos pontos fortes da região. Condição histórica predominante.
Pode ser potencializado com o aumento da demanda
Pesca
O Polo já possui calendário com competições de pesca, com destaque para os municípios de Vitória e Guarapari.
Pode ser potencializado com aumento de demanda e combinado com turismo náutico
Ecoturismo Boas alternativas de observação e turismo de aventura
Pode ser potencializado com o aumento da demanda
Outros
Alternativas como Turismo Rural, Observação de Pássaros e Esportes já estabelecidas, mas em menor grau de utilização.
Pode ser potencializado com o aumento da demanda
Fonte: FGV
Sendo assim, uma vez que o Estado do Espírito Santo possui informações formatadas para
o Polo que está sendo estudado, não será necessário analisar os estudos de demanda por
município.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
2.1.1 Perfil quantitativo da demanda atual
A cidade de Vitória é o pri
Metropolitana e também no Estado do
neste município o Aeroporto Estadual. O aumento no
destino pode ser verificado, em parte, em função do fluxo de passageiros que
no aeroporto local. No caso do
segundo os dados da INFRAERO, o fluxo tem aumentado
tem gerado uma forte demanda pela ampliação do aeroporto e, segundo
INFRAERO, a ampliação do terminal de passageiros es
a capacidade de recepção de pessoas e melhor servir
O fluxo de turistas totais, doméstic
Gráfico 1: Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006
Fonte: INFRAERO, 2010. *Dados acumulados até Junho
De acordo com o Plano de Turismo de Vitória 2008 a
destacado como importante ponto turístico no Brasil, ocupando, em 2
recepção de fluxo turístico, juntamente com o estad
seguir.
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33 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
Perfil quantitativo da demanda atual
A cidade de Vitória é o principal portão de entrada dos turistas no Polo da Re
Metropolitana e também no Estado do Espírito Santo, sobretudo em função de se localizar
neste município o Aeroporto Estadual. O aumento no número de turistas que chegam a um
o, em parte, em função do fluxo de passageiros que
no aeroporto local. No caso do Espírito Santo, o aeroporto de Vitória não é internacional, e
segundo os dados da INFRAERO, o fluxo tem aumentado nos últimos anos. Esse aumento
rte demanda pela ampliação do aeroporto e, segundo
INFRAERO, a ampliação do terminal de passageiros está em fase de licitação para ampliar
a capacidade de recepção de pessoas e melhor servir os usuários.
O fluxo de turistas totais, domésticos, é apresentado no gráfico abaixo.
Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006
De acordo com o Plano de Turismo de Vitória 2008 a 2016, o Espírito Santo
mportante ponto turístico no Brasil, ocupando, em 2006, a 6ª
recepção de fluxo turístico, juntamente com o estado de Pernambuco, conforme a tabela a
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lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
ncipal portão de entrada dos turistas no Polo da Região
, sobretudo em função de se localizar
número de turistas que chegam a um
o, em parte, em função do fluxo de passageiros que desembarcam
, o aeroporto de Vitória não é internacional, e
nos últimos anos. Esse aumento
rte demanda pela ampliação do aeroporto e, segundo informações da
tá em fase de licitação para ampliar
os, é apresentado no gráfico abaixo.
Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006-2010*
Espírito Santo tem se
mportante ponto turístico no Brasil, ocupando, em 2006, a 6ª posição na
o de Pernambuco, conforme a tabela a
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34 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 9: 10 Maiores Fluxos Turísticos do Brasil
Estados Fluxo 2006 Ranking
São Paulo 7.500.000 1
Rio de Janeiro 7.150.000 2
Bahia 5.635.000 3
Minas Gerais 4.200.000 4
Paraná 3.900.000 5
Espírito Santo 3.500.000 6
Pernambuco 3.500.000 6
Santa Catarina 3.150.000 7
Rio Grande do Norte 2.187.000 8
Ceará 1.968.000 9
Maranhão 1.600.000 10
Fonte: Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 - 2007
Dados da Secretaria Estadual de Turismo (SETUR) apontam um crescimento da receita
turística no ano de 2007 em relação ao ano de 2004 de 64,7%, conforme demonstra o
gráfico abaixo.
Gráfico 2: Receita Anual gerada pelo Turismo no ES
Fonte: SETUR - 2010
Neste fluxo turístico, acompanhando a tendência nacional, predomina o turismo doméstico.
O Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 e o Relatório Executivo – Caracterização e
Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil 2007, divulgado pelo Ministério do
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35 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Turismo em 2009 apontam, conforme o Gráfico 3, os estados da região sudeste como os
principais mercados emissores para o Espírito Santo, respectivamente, MG, RJ e SP.
Registra-se também a importância do turismo no Estado, com o expressivo fluxo turístico de
capixabas, que tornou-se ainda mais representativo em 2007.
Gráfico 3: Mercados Emissores para o Espírito Santo - Valores em %
FONTE: Elaborado por FGV – documentos base: Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil –
Ministério do Turismo - 2007 – julho 2009/ Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 - 2007
A partir também do Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo
Doméstico no Brasil 2007, divulgado pelo Ministério do Turismo, verifica-se a participação
destes estados emissores como geradores de receitas, conforme Gráfico 4.
Gráfico 4: Principais Geradores de Receitas no Espírito Santo - Valores em %
FONTE: Elaborado por FGV – documento base Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil
– Ministério do Turismo - 2007 – julho 2009
De acordo com pesquisa promovida pela SETUR, no Polo Região Metropolitana, nas
temporadas de 2005 a 2008 (neste ano somente alta temporada), o perfil de participação de
estados emissores no fluxo turístico acompanha as características do estado, como
demonstrado na Tabela 10 (somente alta temporada).
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36 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 10: Principais Emissores Polo Região Metropolitana – Alta Temporada – em %
2005 2006 2007 2008
MG 32,11 38,44 33,67 34,28
ES 22,63 23,92 26,28 27,93
RJ 22,02 13,44 16,87 16,01
SP 9,17 NA 7,41 5,48
BA 1,83 4,84 3,39 5,29
Fonte: SETUR – Pesquisas de Demanda – 2005, 2006, 2007 e 2008
Obs.: NA – Não avaliado no ano em referência
Quanto à entrada de turistas internacionais, esta é ainda pouco representativa no estado do
Espírito Santo, representando, de acordo com o Plano da Região Metropolitana da Grande
Vitória 2006, 1,5% do mercado de negócios, eventos e convenções e 3% de um conjunto de
motivos diversos para viagens. Os países que mais se destacam na emissão de turistas são
EUA, Itália e França, de acordo com as pesquisas realizadas pela empresa Futura. Um fato
que certamente contribui bastante para este perfil é a ausência de voos internacionais no
aeroporto de Vitória.
Dados de 2007 (SETUR), sobre fluxo turístico na RMGV, demonstram que este Polo
representou, neste ano, 38% do fluxo turístico total do Estado do Espírito Santo. Só a cidade
de Vitória, município indutor dentro do Polo Região Metropolitana, representou
aproximadamente 12% do fluxo turístico do estado. Ainda a partir destes dados, destaca-se
que, somente no período de alta temporada, o município de Guarapari supera Vitória em
fluxo turístico. O histórico do fluxo turístico no Polo RMGV, no período de 2005 a 2008, pode
ser visto na tabela 11.
37 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 11: Fluxos Turísticos na RMGV (em mil) 1
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,�,-.�-��� ����� ���� ���� ����Legenda: AT – Alta Temporada; MT – Média Temporada, BT – Baixa Temporada; ND – Dados não disponíveis Fonte: Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo (SETUR) – 2008 Não há registro de pesquisa realizada no Ano de 2009.
A pesquisa realizada pela SETUR em 2010 não obedeceu à mesma metodologia, utilizando
uma segmentação por rotas turísticas e não mais por municípios, inclusive em função da
mudança de metodologia, no ano de 2009 não se realizou nenhuma pesquisa de demanda.
Em números absolutos a pesquisa realizada em janeiro de 2010, no período de alta
temporada, apresenta um crescimento do fluxo turístico total de 47% em relação a 2008,
como aponta o gráfico 5.
Gráfico 5: Crescimento do Fluxo Turístico Polo Região Metropolitana – Alta
Temporada 2008 – 2010 (em mil)
FONTE: SETUR - 2010
1 Não foi realizada pesquisa em 2009. No ano de 2010 foi realizada uma pesquisa porém adotando as rotas turísticas como objeto de estudo e não mais o Polo da Região Metropolitana. Esta mudança de metodologia impossibilita a realização de comparações pois as rotas pesquisadas envolvem outros municípios que não fazem parte do pólo, sendo assim não há como realizar comparações de crescimento.
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38 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Cabe citar que o fluxo de cruzeiros marítimos que chegam ao cais comercial do Porto de
Vitória apresenta crescimento representativo em 2010, comparado a anos anteriores, de
acordo com dados da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), conforme gráfico 6.
A partir de entrevista realizada com Diretor Comercial da CDV, esta instituição realizou
intenso trabalho no ano de 2009 junto às operadoras de cruzeiros marítimos, com o objetivo
de apresentar o proto de Vitória como boa alternativa para escala dos navios de
passageiros. Os bons resultados deste “Road show” são comprovados com o incremento
de número de escalas de 2010 (40) em comparação a 2009 (13). No entanto, conforme
será discutido neste plano, é importante atentar para o fato de que o número de escalas
projetado para 2010 já atinge o limite do Porto de Vitória, considerando restrições quanto ao
tamanho e número de embarcações que podem atracar simultaneamente neste porto.
Gráfico 6. - Número de Escalas de Cruzeiros Marítimos no Porto de Vitória – 2005 a
2010 – em unidades
FONTE: Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) - 2010
No ano de 2009, de acordo com dados da Companhia de Desenvolvimento de Vitória –
CDV, os cruzeiros marítimos que aportaram em Vitória trouxeram 19.800 passageiros.
No que diz respeito ao crescimento de fluxo turístico motivado por Negócios e Eventos no
Estado, predominam os eventos técnicos científicos. No período de 2003 a 2009, houve um
crescimento de 56% no número total de eventos técnicos científicos de 2009 em relação a
2003, conforme demonstrado na tabela 12.
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39 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 12: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009
Ano Eventos Técnicos
Científicos
Total de Eventos no
Estado
Movimentação de Turistas
2003 31 66 36.730
2004 32 56 28.700
2005 28 33 32.490
2006 77 101 45.000
2007 75 114 48.650
2008 84 102 26.650
2009 69 82 44.905Fonte: ES Convention & Visitors Bureaux - 2009
Para o ano de 2010, o ES Convention & Visitors Bureaux estima a realização de 107
eventos (total) que atrairão, aproximadamente 33 mil turistas, envolvendo uma
movimentação financeira de R$ 50 milhões. A principal razão deste grande aumento no
número de eventos para o ano de 2010, segundo os gestores públicos e representantes do
Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, foi a coordenação entre a atuação do
Convention Bureau na captação de novos eventos, a localização estratégica do Estado e o
fato de Vitória estar investindo em divulgação como um “novo” local para realização dos
eventos, o que vem despertando o interesse e a curiosidade por parte dos promotores de
eventos interessados em diversificar também a oferta de locais para a realização de seus
eventos.
Dados fornecidos pela SETUR apontam que, em 2008, no Polo Região Metropolitana, o
turismo de negócios e eventos representou 43% do fluxo turístico total para o Polo.
No tópico de “Estimativa Quantitativa da Demanda Potencial”, é apresentado uma estimativa
anual de crescimento de demanda até 2015.
2.1.2 Perfil qualitativo da demanda atual
A SETUR realizou pesquisas para avaliação de demanda turística nos anos de 2004 a 2007,
nas alta, média e baixa temporadas, na alta temporada de 2008 e na alta temporada de
2010. Em 2010, observa-se o agrupamento e análise de dados por 5 Rotas Turísticas
estabelecidas no estado. Tal reorganização dificultou a análise de algumas dimensões
40 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
qualitativas (como Gasto Médio Diário Individual e Motivos para deslocamento), de forma a
compará-las com anos anteriores, uma vez que estas Rotas englobam municípios que não
integram o Polo Região Metropolitana. Observando este fato, as principais características do
turista, neste Polo, são apresentadas a seguir:
a) Sexo e Faixa Etária – Predomina o turista do sexo masculino em todas as
temporadas, correspondendo a aproximadamente 65% da amostra pesquisada. Na
baixa temporada de 2007, esta predominância é ainda mais expressiva, 82,34% de
pesquisados eram do sexo masculino.
Na pesquisa realizada pela SETUR, na alta temporada de 2010, janeiro, observa-se que já
existe um equilíbrio entre os turistas de sexo masculino e feminino, conforme demonstra o
gráfico abaixo.
Gráfico 7: Perfil de Turista - Polo Região Metropolitana – quanto ao sexo - em %2
Fonte: SETUR – 2010
Em todas as temporadas, registra-se uma idade média de 41 anos entre os turistas. Nesse
contexto, pode-se observar que as faixas etárias de 25 a 39 anos e de 40 a 59 anos
concentram, em todas as temporadas, nas pesquisas realizadas, entre 70 e 85% das
amostras de entrevistados.
2 A pesquisa utilizada neste item é de propriedade do Governo do Estado do ES e não possui em sua metodologia os números absolutos, apenas os percentuais.
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41 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 8: Perfil de Turista – Alta Estação – quanto à faixa etária - em %3
Fonte: SETUR, 2010
É possível perceber no decorrer dos anos, existe um rejuvenescimento do turista que visita
o Polo na alta estação. Analisando os dados de 2005 a 2007, percebe-se que dobra o
número de turistas na faixa etária de 18 a 24 anos e também existe um aumento de quase
30% nos turistas da faixa etária de 25 a 39 anos, somando, em 2007, estas duas faixas
etárias são responsáveis por quase 62% dos turistas no Polo.
Este perfil de turista tem se diversificado sobretudo devido à imagem projetada pelos
municípios do Polo, de destino de sol & praia com atrações para jovens e também pelo fato
de existir um grande mercado de aluguéis de casas para grupos de amigos, o que atrai mais
este perfil de turistas jovens.
3 Idem
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42 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 9: Perfil de Turista – Média Estação – quanto à faixa etária - em %4
Fonte: SETUR, 2010
No caso da média estação, o perfil do turista não se altera demasiadamente em função de já
possuir um caráter mais predominante no segmento de negócios e eventos, perfil este que
não se altera muito no decorrer do ano. Ainda assim, percebe-se uma leve alteração no
perfil do turista que, em 2005, era predominantemente da faixa etária de 25 a 39 anos e
passa, em 2007, a ser predominantemente da faixa etária de 40 a 59 anos.
4 Idem.
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43 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 10: Perfil de Turista – Baixa Estação – quanto à faixa etária - em %5
Fonte: SETUR, 2010
Por fim, o perfil do turista da baixa temporada, que é essencialmente o turista de negócios e
eventos, apresenta um perfil mais maduro. Se somarmos as faixas etárias 25 a 39 anos e 40
a 59 anos, tem-se um total de 85,32% dos turistas, no ano de 2007. É notório que também
existe uma alteração no perfil nos três anos analisados, essa alteração é atribuída ao
incremento do número de turistas de negócios e eventos que tem se deslocado ao Polo.
Na temporada 2009/2010 a Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) realizou uma
Pesquisa sobre o Turismo Receptivo dos Cruzeiros Marítimos, onde se buscou identificar o
perfil do passageiro do cruzeiro marítimo que fez escala no Porto de Vitória. A partir desta
pesquisa, obtiveram-se as seguintes informações quanto ao sexo e faixa etária:
5 Idem.
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44 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 11: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto ao sexo - em %6
Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010
Gráfico 12: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à faixa etária - em %7
Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010
b) Grau de Escolaridade e Situação ocupacional - Quanto à escolaridade, predomina,
em todas as temporadas, uma concentração da amostra, aproximadamente 71,1%
dos entrevistados possuem ensino médio, superior completo e incompleto.
Pesquisa da SETUR, de 2010, aponta que este perfil de escolaridade se confirma,
conforme demonstra o gráfico 13.
6 Idem. 7 Idem.
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45 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 13: Perfil de Turista Polo Região Metropolitana – quanto à escolaridade - em %
Fonte: SETUR – 2010
Com base na pesquisa realizada pela CDV sobre o fluxo turístico no Porto de Vitória em
2010, já comentada neste plano, observou-se que predomina o turista com educação de
nível superior (67%), conforme o gráfico abaixo.
Gráfico 14: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à escolaridade - em %8
Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010
Sobre a situação ocupacional, de acordo com a tabela abaixo, encontra-se uma
predominância da amostra de entrevistados em três categorias: empregados de empresa
privada, autônomos e funcionários públicos. A categoria Outros, demonstrada na tabela,
engloba entre outras ocupações, empresários, estudantes, desempregados, aposentados e
pensionistas.
8 Idem.
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46 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 13: Situação Ocupacional (valores médios em %) 9
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�+����6$��+���$���)*$�� �� �� �� �� �� � �� � ��� � �� ��Fonte: Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo (SETUR) - 2007 Legenda: A- Alta Temporada/ M – Média Temporada/ B – Baixa Temporada
Na Pesquisa realizada pela CDV junto aos passageiros de cruzeiros marítimos, em 2010,
destaca-se a presença de autônomos e profissionais liberais (23% dos entrevistados).
Funcionários públicos e de empresas privadas, somados, representaram 36% dos
entrevistados. Esta distribuição é demonstrada no gráfico abaixo.
Gráfico 15: Perfil de Turista Cruzeiro Marítimo – quanto à situação ocupacional - em
%10
Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010
c) Meios de Transporte – O acesso do turista ao Polo Região Metropolitana pode ser
realizado através de transportes aéreo, rodoviário e ferroviário. O transporte mais
utilizado pelos turistas é o rodoviário, através de carros particulares ou em ônibus
de linhas regulares.
9 Idem. 10 Idem.
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47 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
A tabela 14 demonstra este fato, através do histórico nos períodos de alta temporada entre
os anos de 2005 e 2008. É importante destacar que, na pesquisa realizada em 2010,
mesmo sendo avaliadas Rotas Turísticas, que abrangem mais municípios do que somente
os do Polo estudado, este comportamento se repete. Uma explicação plausível a este fato
pode ser a grande presença do turista regional e sobretudo do crescimento do turista
oriundo do próprio Estado do Espírito Santo.
Tabela 14: Meios de Transporte (valores em %) 11
2005 2006 2007 2008
Automóvel 63,30 60,81 58,58 71,19
Ônibus 16,51 27,63 27,55 12,38
Avião 7,95 9,14 9,5 8,1
Outros 9,48 5,42 4,22 1,52
Não Respondeu 2,76 0,00 0,15 8,81
Fonte: Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo (SETUR) – 2008
Obs.: o entrevistado poderia citar mais de uma opção
d) Motivação para deslocamento, Modo de viajar e local para hospedagem – Na alta e
média temporadas, observa-se grupos bem distintos na amostra de entrevistados,
onde mais de 45% viajavam com suas famílias e cerca de 20%, sozinhos. Na baixa
temporada, no entanto, a concentração nestes dois grupos se inverte, de maneira
que mais de 50% da amostra, nos anos de 2005 a 2007, é de turistas que viajam
sozinhos e mais de 16% viajam com suas famílias.
Na alta temporada, as motivações de deslocamento predominantes são Turismo/Passeio,
Negócios/Trabalho, Férias e visita a Amigos/parentes, conforme demonstra o gráfico 16. O
tempo médio de permanência dos turistas na alta temporada é em média 11 dias, conforme
tabela 15.
Na avaliação de motivações para viagem na média e baixa temporada, foi demonstrado o
ano de 2007 (com dados mais completos), conforme gráfico 17. É importante observar que,
na baixa temporada, há a predominância de viajantes por motivo de negócios e trabalho.
11 Idem.
48 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 16: Motivações de Deslocamento – Alta temporada 2007 e 200812
Fonte: SETUR – 2010
Estes dois gráficos são bastante importantes para compreender a dinâmica do turismo no
Polo da Região Metropolitana. Acima, no gráfico 16 percebe-se que na alta temporada
destaca-se o turismo de lazer/passeio, sobretudo pela demanda do segmento de sol e praia.
No gráfico abaixo, o segmento de negócios e eventos ganha destaque, sobretudo na baixa
temporada. Esta segmentação abre oportunidades ao planejamento do turismo no Polo,
uma vez que é possível identificar períodos do ano com perfis de turistas bastante distintos.
Na realidade o que ocorre é que no decorrer de todo o ano existe um significativo fluxo de
turistas de negócios e eventos, porém à medida que se aproxima a alta estação existem
fluxos significativos de turistas em busca das praias do litoral capixaba, levando a esta
alteração no perfil.
12 Idem.
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49 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 17: Motivações de Deslocamento –Média e Baixa temporadas 2007 13
Fonte: SETUR – 2010
A análise do tempo médio de permanência destes turistas requer uma atenção mais próxima
para compreensão. Na alta temporada os turistas que se deslocam ao Polo, em sua maior
parte, aluga casas em grupos ou se hospedam em casas de parentes e amigos. Este
comportamento, chamado de “veranistas”, ajuda a estender o tempo de permanência. À
medida que este perfil de turista deixa os municípios do Polo e o turista de negócios e
eventos predomina, o tempo de permanência é reduzido. Porém, é importante ressaltar que
na alta temporada a tendência do tempo de permanência do próprio turista de negócios e
eventos ser maior é grande, pois é nesse período que existem atrativos naturais capazes de
fazer este turista estender sua estadia.
Tabela 15: Tempo médio de permanência na alta, média e baixa temporadas
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Fonte: Pesquisas de demandas fornecidas pela SETUR – 2010 (Para alta temporada, compreendidos anos de 2005 a 2008; Para média e baixa
temporadas, compreendidos anos de 2005 a 2007)
Especificamente no município de Vitória, principal portão de entrada, de acordo com o Plano
de Turismo de Vitória 2008/2016, desponta a cada ano, no período de 2005 a 2007, em
todas as temporadas, a participação da categoria Negócios/trabalho como a principal
motivação de deslocamento para este município, seguida da categoria Turismo/lazer/férias,
conforme tabela 16.
13 Idem.
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50 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 16 :Motivação de deslocamento em Vitória (valores em %) 14
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�+����6$�)+���$���)*$�� �� � ��� �� �� �� � ��� � �� �� �� �Fonte: Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 - 2007Legenda: A- Alta Temporada/ M – Média Temporada/ B – Baixa Temporada Obs.: o entrevistado poderia escolher mais de uma opção
Quanto ao modo de viajar, na média e alta temporadas, observa-se similaridade de
comportamento dos viajantes, predominando aqueles que viajam com suas famílias.
Ambas as temporadas envolvem períodos de férias escolares (janeiro e julho). Dada esta
similaridade, representa-se apenas este histórico nas altas temporadas entre os anos de
2005 e 2008, conforme Tabela 17.
Tabela 17: Modo de Viajar – Alta Temporada – Polo Região Metropolitana (em %)
2005 2006 2007 2008
Com família 55,96 53,01 45,87 46,01
Sozinho 20,80 26,29 30,47 27,56
Casal 6,73 9,95 11,62 12,73
Em grupo 10,09 7,53 8,36 9,04
Outros 6,42 3,22 3,68 4,66
Fonte: SETUR 2008
Na baixa temporada, observa-se uma alteração neste perfil, predominando os que viajam
sozinhos, conforme Tabela 18. Uma hipótese que pode justificar esta mudança é o fato de
que a principal motivação, nesta temporada, são as viagens a negócios e trabalho.
14 Idem.
51 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 18: Modo de Viajar – Baixa Temporada – Polo Região Metropolitana (em %)
2005 2006 2007
Sozinho 58,07 60,76 60,44
Com família 15,86 19,89 24,32
Casal 12,46 8,99 13,50
Em grupo 7,93 7,90 1,08
Outros 5,68 2,46 0,66
Fonte: SETUR 2007
Sobre local de hospedagem, em todas as temporadas, de forma consistente, mais de 80%
dos entrevistados hospedaram-se, preferencialmente, em casa de parentes ou amigos,
hotéis e apartamentos próprios ou alugados, conforme apresentado no gráfico abaixo.
Gráfico 18: Local de Hospedagem do Turista na Alta Temporada – 2006 a 2008
(Valores em percentual) 15
Fonte: SETUR – 2010
15 Idem.
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52 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 19: Local de Hospedagem do Turista na Média Temporada – 2005 a 2007
(Valores em percentual) 16
Fonte: SETUR – 2010
Apesar de ainda ser bastante expressivo o número de pessoas que se hospedam em casa
de parentes e amigos na baixa temporada (33,81% em 2007), é possível verificar a
alteração que existe nos percentuais dos turistas que se hospedam em hotéis. No ano de
2008, na alta temporada esse número era de 10,72%, na média temporada esse número se
eleva para 21,34% e, por fim, na baixa temporada chega a 26,57% dos turistas. Mais uma
vez é possível comprovar a alteração do perfil do turista no Polo nos três períodos
pesquisados.
16 Idem.
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53 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 20: Local de Hospedagem do Turista na Baixa Temporada – 2005 a 2007
(Valores em percentual) 17
Fonte: SETUR - 2010
Chama a atenção no principal município do Polo, Vitória, caracterizado pela predominância
de fluxo turístico motivado por negócios/trabalho, a relevância de casas de parentes ou
amigos na acomodação dos visitantes, superando a estadia em hotéis. Nos demais
municípios, pode-se constatar este mesmo comportamento.
e) Comportamento e hábitos de informação e compra de viagem por parte da
demanda atual – Em todas as temporadas, observa-se que, em média, 85% dos
entrevistados viajaram por conta própria, não recorrendo a agências ou empresas
autônomas de viagens. Na pesquisa de demanda de 2010, também é observado
este comportamento.
Em pesquisa de mercado promovida pela Secretaria do Estado em 2008, o turista atual
obteve informações sobre o destino turístico, através de três principais fontes: indicação de
parentes/amigos, televisão e internet. Na pesquisa de demanda realizada em 2010, já há
incidência de turistas que já conheciam os locais e estavam retornando. Além disso,
confirmam-se como principais fontes de informação: indicação de parentes/amigos e
internet, conforme tabela 19.
17 Idem.
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54 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 19: Fontes de informação sobre o destino turístico – Alta Temporada 2010.
(Valores em percentual) 18
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f) Atrativos mais visitados/valorizados pelo turista - a estrutura das pesquisas de
demanda realizadas pela SETUR está voltada para avaliação das Rotas Turísticas
pré-formatadas pelo Estado. Não foram investigadas preferências da demanda no
nível de atrativos.
2.1.3 Composição do Gasto
O gasto médio diário individual do turista (GMDI) pode ser visto, por temporada, no período
2005 a 2008, de acordo com o gráfico 21. O GMDI registrado na alta temporada de 2008 foi
bem superior a media nacional neste ano, que ficou em R$ 41,14 contra os R$ 78,74
registrados no Estado.
Dados da SETUR apontam, ainda, que, apesar do maior volume do fluxo turístico do Polo
Região Metropolitana na alta temporada, o GMDI, em valores absolutos, é inferior ao
registrado na baixa temporada, onde o fluxo turístico foi, considerando dados de 2007,
34,15% inferior ao da alta temporada. Uma hipótese, discutida com a SETUR em reuniões
de trabalho durante a fase de diagnóstico, que pode justificar o maior GMDI na baixa
temporada, é o maior número de eventos de negócios neste período. Outra hipótese
discutida, a partir das análise dos resultados das pesquisas, é o perfil do turista da alta
temporada que se hospeda, preferencialmente em casas de amigos/parentes, ou como
verificado em Guarapari, em casas de sua propriedade, para veraneio, e que não costuma
realizar gastos com compras e refeições em restaurantes.
18 Idem.
55 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 21: GMDI (valores em R$)
Fonte: SETUR - 2008
Ao se avaliar a composição do GMDI, observa-se, através das pesquisas realizadas pela
SETUR, que as principais opções de gastos são, nesta ordem, Hospedagem, Compras e
Alimentação, em todas as temporadas analisadas no período 2005 a 2007. Os gráficos
abaixo ilustram esta decomposição, considerando as temporadas do ano de 2007. A
categoria “Outros” nos gráficos engloba gastos com Transporte e Diversão.
Gráfico 22: GMDI na Alta Temporada 2007
Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008
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56 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 23: GMDI na Média Temporada 2007
Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008
Gráfico 24: GMDI na Baixa Temporada 2007
Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008
No que diz respeito à avaliação do comportamento do turista de negócios e eventos, o que
se constitui no principal perfil de turista na Região Metropolitana, observa-se, na tabela 20,
que sua permanência é de 4 a 5 dias e seu GMDI, nos últimos 5 anos, foi de R$ 300,00.
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57 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 20: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009
Ano Eventos Técnico
Científicos
Movimentação de Turistas
GMDI Permanência (dias)
2003 31 36.730 330 3
2004 32 28.700 410 3
2005 28 32.490 300 5
2006 77 45.000 300 5
2007 75 48.650 300 5
2008 84 26.650 300 5
2009 69 44.905 300 4Fonte: ES Convention & Visitors Bureaux - 2009
No que diz respeito ao turista proveniente de cruzeiros marítimos que fazem escalas no
Porto de Vitória, de acordo com a pesquisa realizada pela CDV, em 2010, 46% dos
respondentes realizaram gastos com alimentação, transporte e compras até R$ 100. Ainda
como resultado desta pesquisa, 23% dos entrevistados gastou com estes mesmos itens até
R$ 200. Na análise dos resultados, a pesquisa aponta a reduzida permanência do turista na
cidade de Vitória (aproximadamente 6 horas) como causa principal para este baixo perfil de
gastos. Este baixo tempo de permanência deve-se ao fato de que atualmente Vitória é
apenas um entreposto para carregamento dos navios, não se configurando como parada de
roteiro, o que incluiria pernoite no destino.
2.1.4 Qualidade percebida
O grau de satisfação do turista, considerando sua expectativa em relação aos municípios
em que esteve por mais tempo, é positivo. O número de entrevistados desapontados com o
destino é praticamente insignificante e vem decrescendo no período analisado. Nas
pesquisas consultadas, esta insatisfação deveu-se à percepção de mau atendimento em
bares, restaurantes, táxis e na rodoviária.
O elevado grau de satisfação do turista é ilustrado, a partir dos resultados de pesquisas nos
períodos de alta temporada, onde há o maior fluxo de turistas, entre 2005 e 2007, conforme
gráfico 25.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Gráfico 25: Opinião do Turista na Alta Temporada
2.1.5 Balanço das campanhas de promoção
Dentre os estados da Região Sudeste o Estado do
menores fluxos de turistas e também é o de menor
demais estados do Brasil. O perfil apresentado do t
essencialmente regional, com uma forte presença do próprio Estado
principais destinos do Polo Região Metropolitana.
destino que nos permita compreender como o Governo
do destino nos canais de comercialização, da mesma
informações que possam detalhar a atuação da SETUR
do Polo.
Para compreender melhor a dinâmica da tomada de dec
destino a ser visitado, a
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produto Espírito Santo e avaliar como é feito a comercialização do destino
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Opinião do Turista na Alta Temporada (2005-2007) (valores em %)
Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008
Balanço das campanhas de promoção
Dentre os estados da Região Sudeste o Estado do Espírito Santo é o que apresenta os
menores fluxos de turistas e também é o de menor mercado emissivo de turistas pa
demais estados do Brasil. O perfil apresentado do turista que chega neste estado é
regional, com uma forte presença do próprio Estado como emissor para os
principais destinos do Polo Região Metropolitana. Porém, não existem informações no
destino que nos permita compreender como o Governo do Estado tem trabalhado a imagem
do destino nos canais de comercialização, da mesma forma que, atualmente, não existem
informações que possam detalhar a atuação da SETUR/ES na promoção e comercialização
Para compreender melhor a dinâmica da tomada de decisão do turista na definição do
destino a ser visitado, a Secretaria Estadual de Turismo contratou
mercado que teve como objetivo levantar as dificuldades e/ou facilidades de comercializar o
e avaliar como é feito a comercialização do destino
pelas operadoras e agências de turismo. Esta pesquisa foi realizada em 2009 em três
momentos: (i) foram entrevistados 37 operadores turísticos nacionais em entrevistas semi
estruturadas e qualitativas para colher informações sobre a demanda pelo destino
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mercado emissivo de turistas para os
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regional, com uma forte presença do próprio Estado como emissor para os
Porém, não existem informações no
do Estado tem trabalhado a imagem
forma que, atualmente, não existem
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e avaliar como é feito a comercialização do destino Espírito Santo
Esta pesquisa foi realizada em 2009 em três
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sobre a demanda pelo destino Espírito
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59 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Santo e também mapear os canais de comercialização onde o produto Espírito Santo está
sendo vendido; (ii) foram entrevistados 1.341 potenciais turistas19 nas cidades de São Paulo,
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Ribeirão Preto, através de questionários, visando
compreender o comportamento de compra destes consumidores e também seu nível de
conhecimento do produto turístico Espírito Santo; e (iii) foram entrevistados 10 operadores
turísticos através da metodologia do cliente oculto20, para colher informações acerca de
como as operadoras comercializam, na prática, o produto Espírito Santo.
Os resultados deste estudo apontam para a falta de conhecimento do destino Espírito
Santo, especialmente a respeito do turismo de lazer. Foi identificada, inclusive, a falta de
aproximação entre o destino e as agências de viagem. Do total de turistas entrevistados
63,6% disseram nunca ter visitado o Estado do Espírito Santo e 80,8% nunca ouviram falar
das rotas turísticas comercializadas no Estado nem os atrativos que são ofertados. O lado
positivo desta pesquisa é que um total de 76,7% se mostraram interessados em conhecer o
estado.
Estes resultados demonstram que apesar dos investimentos realizados pela SETUR/ES na
promoção do estado do Espírito Santo como destino turístico, o turista consumidor final
ainda desconhece os atrativos e produtos turísticos localizados neste estado.
Segundo os operadores turísticos entrevistados, os destinos mais procurados são as
capitais do Nordeste (notadamente Recife, Salvador, Fortaleza e Natal) além de destinos
específicos como Fernando de Noronha e Porto de Galinhas. Na opinião destes operadores,
estes destinos turístico são os mais comercializados pelas seguintes razões:
� possuem preço mais competitivo;
� mais opções de passagens aéreas;
� passagens aéreas mais baratas;
� são destinos operados por grandes operadoras, o que facilita negociação de
preços em função do volume de turistas que desejam conhecer estes destinos;
� estão na mídia nacional e internacional constantemente com forte trabalho
institucional de divulgação de potencialidades turísticas;
� possuem resorts;
19 Para estar apto a responder ao questionário, o entrevistado deveria ser morador/turista que viajou a lazer pelo menos uma vez nos últimos 24 meses para uma cidade de fora de seu estado. 20 Nesta metodologia o pesquisador se passa por um cliente que deseja comprar um pacote turístico para o Estado do Espírito Santo e colhe as reações do operador.
60 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� as secretarias estaduais fazem um trabalho constante de aproximação com as
agências de viagem e o setor hoteleiro e de receptivo turístico.
A partir dos resultados desta pesquisa, a SETUR/ES estruturou uma estratégia de
aproximação com as operadoras turísticas para melhorar a qualidade da informação
prestada aos potenciais turistas e também reforçar a sua presença nas prateleiras das
agências de viagem. A SETUR/ES desenvolveu junto às principais operadoras dos
mercados potencialmente emissores de turistas para o Espírito Santo – como São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais (Uberaba/BH/Conselheiro Pena/Juiz de Fora/Ipatinga),
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Bahia – ações de fomento a
comercialização do turismo capixaba através de workshops e capacitações para operadores
de turismo. Estas ações envolveram:
� workshop para operadores e agentes de viagem, apresentando o Estado do
Espírito Santo, seus atrativos e potenciais turísticos, suas rotas turísticas e
possibilidades de formatação de pacotes com diversos apelos e tempos de
permanência;
� acompanhamento de toda o processo de divulgação dos pacotes, disponibilizando
equipe para participar de reuniões com as operadoras e elaborar o material de
divulgação nas feiras conjuntamente;
� acompanhamento dos veículos de mídias das operadoras, ajudando na
identificação da presença do Espírito Santo na mídia nacional;
� disponibilização de pessoal da SETUR/ES para acompanhar e auxiliar os agentes
e operadores na elaboração de pacotes turísticos a serem ofertados, munindo de
toda informação necessária e sugerindo formatos de roteiros turísticos;
� mobilização das empresas do Estado para participar das ações de promoção e
comercialização tais como caravanas e ações onde empresários participam por
conta própria;
� acompanhamento do desempenho de venda do Destino ES pós workshops,
verificando a aceitação dos pacotes ofertados;
� envio de material institucional para as agentes e operadoras de turismo, facilitando
a venda do destino (folheteria, vídeo institucional para ser exibidos nas televisões
existentes nas agências, revistas e catálogos turísticos, entre outros);
� abertura de canal de contato constante com as operadoras e agências para suprir
qualquer necessidade de informação ou material institucional sobre o destino.
61 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Através dessas ações já foram capacitadas cerca de 5.800 agentes de viagem, além da
realização de FAMTOUR21 para aproximar o agente de viagens ao destino Espírito Santo.
Somado a isso foram reforçadas as participações em feiras e eventos que possibilitam
participar das Rodadas de Negócios, reforçando o destino, suas potencialidades e belezas
naturais junto aos operadores de turismo. Esse trabalho esta sendo executado desde 2009.
Apesar de todo o esforço promocional da SETUR/ES focar nas rotas turísticas e não em
Polos turísticos, é importante apresentar algumas das campanhas promocionais
desenvolvidas pela SETUR/ES. Abaixo alguns exemplos do material promocional elaborado
e divulgado a partir de 2009.
21 é uma viagem de familiarização utilizada no setor turístico para divulgação dos produtos turísticos junto a operadores e agentes de viagens do país
62 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 2: Material promocional ES
63 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 3: Material promocional ES (continuação)
64 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 4: Material promocional ES (continuação)
65 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 5: Material promocional ES (continuação)
66 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 6: Material promocional ES (continuação)
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68 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.1.6 Portfólio estratégico de produtos turísticos/segmentos
atuais de demanda
Nas avaliações do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025, foi
realizado um cruzamento entre os segmentos prioritários identificados, bem como os
mercados emissores que hoje já consomem o produto turístico ofertado pelo estado,
conforme a tabela 20. Atualmente, o mercado capixaba apresenta como principal segmento
o turismo de sol e praia, favorecido pela geografia, pela bela composição de paisagens,
devido à presença da Mata Atlântica, e pela diversidade de praias em sua orla. Este fato
pode ser observado também no resultado de pesquisa de mercado promovida pela SETUR,
em 2008.
Esta pesquisa aponta as Rotas do Sol e Moqueca e a Rota do Verde e das Águas, com,
respectivamente, 41,6% e 26,2% de indicações como os produtos mais apreciados pelos
entrevistados. É importante destacar que estes roteiros envolvem praias, passeios em
cachoeiras e montanhas, apreciação de gastronomia local, além de eventos culturais.
Potencialmente, apresenta-se o turismo náutico, especialmente nos municípios de Vitória e
Guarapari, incentivado pela realização de campeonatos de pesca, além da oferta de
esportes náuticos nas praias.
Também se destaca o crescimento de turismo de negócios e eventos, principalmente devido
ao crescimento de atividades econômicas ligadas ao petróleo, mineração e comércio
exterior, que trouxeram, especialmente para o município de Vitória, empresas com atuação
internacional.
Nesse contexto, o crescimento do fluxo turístico amparado pelo crescimento do Turismo
Náutico e do Turismo de Negócios e eventos potencializa o aproveitamento dos Roteiros
Turísticos criados pela Secretaria de Turismo do Estado.
69 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 21: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento
Sustentável do Turismo no ES para 2025
Segmentos
Prioritários Mercados Prioritários Identidade
1.1.1
Turismo de
Negócios e Eventos
Turismo de Sol e
Praia
Turismo Náutico
Nacional (com foco para SP, MG, RJ e DF)
e Internacional
Regional (todo o Estado do ES); Nacional
(com foco para SP, MG, RJ e DF) e
Internacional
Nacional (com foco para SP, MG, RJ e DF)
e Internacional
Centro Industrial,
Logístico e Exportador
Gastronomia
Natureza
Diversidade
FONTE: Plano de Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025 - 2006
2.2 Análise da Demanda Turística Potencial
Para o desenvolvimento da análise de demanda potencial para este Polo, que será discutida
nos próximos parágrafos, foram utilizadas basicamente duas fontes: Pesquisa de Mercado
no Polo Região Metropolitana e o Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para o Polo,
ambos fornecidos pela SETUR, datadas, respectivamente, dos anos de 2009 e 2006.
2.2.1 Perfil qualitativo dos segmentos do Polo
Para 2015, o Governo do Estado do Espírito Santo estipulou a seguinte visão:
“O turismo da Região Metropolitana seja uma referência para o Espírito Santo, contribuindo
para a geração de negócios e eventos por meio de novos estímulos, bem como para a
valorização da Cultura Capixaba, onde todos possam degustá-la e apreciá-la durante o ano
todo”.
Para o cumprimento desta visão, tem-se clara a necessidade de reavaliação do
posicionamento do Polo, no que tange à diversificação de oferta de produtos turísticos.
Hoje, o turista que visita os municípios do Polo associa seu retorno ao Polo e, em
70 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
consequência, ao estado, com as belezas dos atrativos naturais ligados às praias e
cachoeiras, bem como à gastronomia regional.
Neste sentido, é preciso valorizar o patrimônio histórico e cultural, de forma a potencializar o
turismo cultural; incentivar o turismo de negócios/eventos, motivando a sua integração com
o turismo de lazer e entretenimento; e potencializar o turismo desportivo e náutico. A figura 2
apresenta o posicionamento turístico desejado para o Polo de acordo com a Visão 2015
traçada.
Figura 8: Posicionamento desejado – Polo Região Metropolitana – Visão 2015
Fonte: Plano de Desenvolvimento Turístico Região Metropolitana – SETUR - 2006
Através de pesquisa quantitativa de mercado, que contemplou a aplicação de 1.341
questionários nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e
Brasília, pode-se traçar as principais características da demanda turística doméstica
potencial. Com base nestas características, é apresentado o perfil do turista potencial na
Tabela 22.22
22 Os dados apresentados são parte de uma pesquisa realizada pelo Governo do Estado do Espírito Santo. Os números absolutos não estão disponíveis.
71 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Para estar apto a responder ao questionário, o entrevistado deveria ser morador/turista que
viajou a lazer pelo menos uma vez nos últimos 24 meses para uma cidade de fora de seu
estado.
Tabela 22: Perfil qualitativo de demanda potencial para o Polo Região Metropolitana
Atrativos mais valorizados (*) Beleza da cidade – 31,1%
Hospitalidade – 29%
Atrativos naturais – 18,2%
Praias – 17,8%
Família – 15,9%
Clima – 10,4%
Culinária – 8,5%
Atrativos Históricos – 8,5%
Outros – 54,6%
Fatores de Incentivo para a viagem Imagens do lugar destino – 33,3%
Curiosidade em conhecer o destino – 18,5%
Indicação de conhecidos que já estiveram no destino – 11,3%
Preço – 6,1%
Outros – 5%
Nenhuma opção apresentada – 16,6%
Nenhum fator – 9,2%
Organização da Viagem De forma autônoma – 82,7%
Via agência de turismo – 9,8%
Excursão – 5,5%
Não sabe/Não respondeu – 1,9%
Meios de hospedagem utilizados Casas de Parentes e Amigos - 53,4%
Hotel – 23,9%
Pousada – 8,1%
Apto/Casa alugado – 6,3%
Outros – 8,3%
Meios de transporte utilizados Ônibus – 43,2%
Carro – 33,9%
Avião – 22,1%
Outros – 0,8%
Duração da viagem De 3 a 7 dias – 41,5%
De 8 a 14 dias – 19,2%
De 15 a 21 dias – 17,4%
Outros – 21,9%
Gasto médio com viagem Entre R$ 1.150,00 e R$ 1.793,00
Decomposição de gastos com viagem Transporte até chegar ao destino – 35,6%
Diversão – 20,9%
Transporte dentro do destino – 11,3%
Compras – 10,1%
Alimentação – 9,5%
Hospedagem – 8,7%
Outros – 4 %
Renda média familiar Entre R$ 2.340,00 e R$ 3.340,00
FONTE: Elaborado por FGV – documento base Pesquisa de Mercado – SETUR – 2009 Obs.: (*) Nesta pergunta, o entrevistado poderia responder a mais de uma questão.
72 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Esta pesquisa aponta para um grande potencial de atração de turistas para o Polo da
Região Metropolitana, uma vez que os itens mais valorizados como atrativos são os naturais
e as praias, além de a beleza da cidade. Porém, quando questionados sobre os fatores de
incentivo a escolha dos destinos para a viagem, o item mais respondido foi a imagem do
lugar, fator que já foi analisado como ponto a ser melhorado pelo Polo em estudo.
Para o mesmo público entrevistado, foram realizadas questões referentes ao destino
Espírito Santo, das quais destacam-se as motivações do turista que já esteve no estado a
retornar e àquele que não esteve, conforme Tabela 23.
Tabela 23: Motivação para visitar o Espírito Santo
Público (*) Motivação (**)
Para 36,1% de entrevistados que já haviam visitado o
ES
Praias – 56,4%
Ecoturismo – 21,1%
Culinária local – 9,5%
Passeios culturais – 11,4%
Para 63,6% de entrevistados que não haviam visitado
o ES
Aproximadamente 77% alegaram que gostariam de
conhecer o ES, atraídos por:
Praias – 57,4%
Ecoturismo – 67,2%
Passeios culturais – 25,2%
Culinária – 11%
Mergulho – 7,3%
Passeios Marítimos – 6,4%
FONTE: Elaborado por FGV – documento base Pesquisa de Mercado – SETUR – 2009 Obs.: (*) – 0,3% Não responderam. (**) Resposta espontânea com múltiplas escolhas
Estes dados apontam para uma demanda por produtos posicionado nos segmentos de sol e
praia e ecoturismo. Enquanto o primeiro é um dos segmentos principais do Polo da Região
Metropolitana de Vitória, o segundo possui um bom potencial com a exploração dos
manguezais, APAs e UCs presentes no Polo.
Observa-se que os resultados desta pesquisa de mercado podem ser ainda
complementados com análises presentes no Relatório Executivo de Caracterização e
Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil em 2007, divulgado pelo Ministério do
Turismo em julho de 2009, conforme apontamentos da Tabela 24.
73 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 24: Caracterização de Viagens Domésticas
Principal Motivação da Viagem Doméstica Lazer aparece como principal motivação e cresce
quanto maior a renda mensal familiar
Principais Motivos para Realização da Viagem
Doméstica
Predomina Visita a Parentes e Amigos, seguida de
atrativos de Sol e Praia.
No caso de classes de renda mais altas, atrativos de
Sol e Praia tem maior peso. Outros motivos que
crescem com o aumento de renda: Turismo Cultural e
Compras Pessoais a Lazer.
Motivos que regridem com o aumento da renda: Visitar
parentes ou amigos a lazer ou por outros motivos e
Saúde.
Permanência na viagem doméstica
Varia em função de renda, motivo, destinação, meio de
transportes e meio de hospedagem.
Em termos modais, a faixa de permanência média
mais frequente concentra-se entre 2 e 7 dias.
Os períodos preponderantes de estadia são: fins de
semana prolongados e permanência semanal.
Meio de transporte utilizado
Os principais meios são: carro próprio, ônibus de linha
e avião.
Com o crescimento da renda, aumentam as
participações dos modos carro e avião.
Já com o crescimento da renda, involui o modo ônibus
de linha.
Meio de Hospedagem
Casa de parentes ou amigos aparece como principal
meio de hospedagem, seguido de Hotéis, Pousadas e
Resorts.
Com o crescimento da renda, os modos Hotéis,
Pousadas e Resorts crescem em detrimento do modo
Casa de Amigos ou Parentes.
FONTE: Elaborado por FGV – documento base Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil – Ministério do Turismo - 2007 – julho 2009
A grande motivação de deslocamento dos turistas para o Estado são as praias do litoral
capixaba. Porém, para aqueles que nunca visitaram o Estado o maior atrativo é o segmento
do Ecoturismo. Esta combinação pode ser potencializada pelo Governo Estadual, uma vez
que o segmento de sol e praia é de difícil exploração nos períodos mais frios e chuvosos do
ano, mas o Ecoturismo apresenta bom potencial sem sazonalidade.
O principal mercado para o produto capixaba é regional, sobretudo nos estados de Minas
Gerais e São Paulo, que ficam relativamente próximos e permitem deslocamentos terrestres
74 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
rápidos no decorrer do todo o ano. O recente aumento na renda média nacional e a
mobilidade social tem gerado grandes oportunidades para deslocamentos regionais e
terrestres. O Estado do Espírito Santo pode se beneficiar desta melhoria macroeconômica e
ampliar sua visibilidade no mercado regional, aquecendo a atividade turística no decorrer de
todo o ano.
2.2.2 Estimativa quantitativa de demanda potencial
A Secretaria de Turismo do Estado projeta, hoje, um crescimento do fluxo turístico de 6% ao
ano, conforme a tabela 25. Pode-se considerar um patamar de crescimento arrojado, se
consideradas as taxas de crescimento do turismo mundial (4,5% ao ano) e das Américas
(2,7% ao ano). De acordo com a avaliação do Governo do Estado, o mercado consumidor
potencial para a Região Metropolitana concentra-se no mercado nacional (36,6%) e estadual
(23%). O estudo realizado pela FIPE, em 2007, denominado “Caracterização e
Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil”, aponta o destino de fluxo de turistas em
viagens domésticas, predominantemente, para o próprio estado e para outros estados da
região Sudeste. Também se destaca, como apontado pelas pesquisas de demanda
analisadas no capítulo anterior, o fluxo de turistas de Minas Gerais e Rio de Janeiro para
este estado.
Tabela 25: Estimativa de crescimento de fluxo turístico no Polo
2010* 2011 2012 2013 2014 2015
No. de
Turistas
1.226.889 1.300.502 1.378.532 1.461.244 1.548.919 1.641.854
Fonte: Elaborado por FGV a partir dos dados do PDRM - 2010 Obs.: (*) estimativa tem como base o Plano de Desenvolvimento Turístico Região Metropolitana - PDRM Calculado valor de crescimento de 6%a.a.
O crescimento do fluxo turístico aportará ao Estado, de acordo com suas avaliações, um
incremento de receita estimado na ordem de R$ 555 Milhões, no período 2007- 2015. Para
alcançar a otimista taxa de crescimento de fluxo turístico de 6% a.a. o Estado aposta que os
segmentos de Negócios e Eventos e Náutico terão papel fundamental.
Contemplada na estimativa de crescimento do fluxo turístico, está a expectativa de
crescimento do Turismo de Negócios e Eventos, tendo em vista características econômicas
do estado, tais como (i) ser produtor de petróleo; (ii) possuir complexo portuário que
movimenta cerca de 25% do total dos portos nacionais e 5% da receita cambial brasileira;
75 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
(iii) possuir malha ferroviária, onde se destaca a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM),
responsável por 40% da movimentação ferroviária brasileira; (iv) possuir estações
aduaneiras, terminais intermodais, grandes armazéns e empresas especializadas em
comércio exterior; (v) possuir aeroporto que encontra-se em fase de ampliação; e (vi)
possuir boa cobertura rodoviária.
A atividade industrial do estado também é bastante variada, caracterizada, sobretudo, pela
presença de indústrias químicas, alcooleiras, de confecções, móveis, tecidos, cimento e
couro. Nesse contexto, no Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para
2025, elaborado em 2006, estima-se que o PIB do estado, chegue, em 2016 a R$ 87
bilhões, 65,7% superior ao PIB registrado em 2007.
De acordo com diretrizes colocadas pela Secretaria de Turismo do Estado, explicitadas no
início deste plano, espera-se um aumento do gasto médio individual do turista que visita o
Polo, para o qual o incremento do turismo de negócios e eventos certamente contribuirá
como demonstrado nos próximos parágrafos.
Em se tratando de Turismo de Negócios, conforme apontado no tópico “Análise de
Demanda Atual”, houve um crescimento significativo de realização de eventos no Estado e,
consequentemente no Polo, já que este concentra 80% dos espaços destinados para
eventos, feiras e exposições no Estado. No entanto, estudo realizado pela SETUR, em
2008, suportado por dados do ES Convention & Visitors Bureaux (ESCVB), demonstra que
há um maior potencial de eventos a serem captados pelo Estado, conforme a Tabela 26.
Nesta tabela, observa-se que a cidade de Vitória, principal cidade do Polo para captação
destes eventos, candidatou-se a muito poucos, observando os seguintes critérios:
adequação da estrutura local para a realização do evento; existência de entidade para se
responsabilizar pela promoção e organização do evento; e, disponibilidade de espaço e
data.
76 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 26: Potencial para atração de eventos no Polo Região Metropolitana
Número de Eventos 2006 2007 2008**
Possíveis de captação 180 137 120
Candidatura da Cidade
de Vitória
18 15 15
Eventos Captados 14 13 7
Eventos Perdidos 4 1 3
Desistência - 1 -
** 5 eventos tiveram realização postergada para 2009 Fonte: SETUR/ESCVB - 2008
Neste mesmo estudo, nos anos de 2006 e 2007, de acordo com estimativas do ESCVB,
foram captados em média 13 eventos que, juntos, a partir de um gasto médio individual de
R$ 1.500, geraram, num período de 5 dias, R$ 21 milhões. Observa-se, assim, o potencial
de geração de receita a partir do maior aproveitamento do potencial de eventos levantados
no estudo.
Tendo em vista o turismo náutico como segmento potencial para o Estado, deve ser
avaliado o fluxo de turistas que chegam à cidade de Vitória, através de escalas dos
cruzeiros marítimos no Porto de Vitória. Observa-se que há potencial para recepção de
maior número de passageiros, constituindo oportunidade para exploração da atividade
turística não só na cidade de Vitória, como nos roteiros complementares que envolvem os
demais municípios do Polo.
Na tabela abaixo, observa-se a irregularidade no número de escalas no Porto de Vitória, no
período de 2005 a 2010. No entanto, cabe destacar nos anos de 2006 a 2009, o
crescimento de contingente de passageiros, o que demonstra o potencial para recepção de
visitantes, através deste canal, desde que viabilizada infraestrutura para desembarque
simultâneo de embarcações. Atualmente, no Porto de Vitória, só é possível a atracação de
1 navio de cruzeiro por vez. Além disso, hoje não é possível a atracação de navios com
mais de 242 m de comprimento e 7,5 m de calado (Convention Bureau ES, 2010).
Tabela 27: Escalas de Navios no Porto de Vitória - Polo Região Metropolitana
Ano Número de Escalas Número de Passageiros*
2005 05 5.590
2006 22 19.755
2007 03 5.400
77 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2008 03 5.640
2009 13 19.800
2010 40** Não divulgado
Fonte: CDV – 2010 *No. de passageiros não inclui número de tripulantes ** Houve escala de 1 cruzeiro alemão em janeiro deste ano.
2.2.3 Destinos Competidores
O Plano de Desenvolvimento Turístico Regional do Estado do Espírito Santo traz consigo
um estudo acerca do posicionamento de mercado desejado em relação a mercados
competidores, conforme observa-se na Figura 2 (Posicionamento Desejado). Da
interpretação desta figura percebe-se que o novo posicionamento permite uma melhor
distinção do Polo, no que diz respeito à diversificação de sua oferta turística, identificando e
comparando-o a seus competidores nos respectivos produtos ofertados. Neste documento
em referência são apontados como destino competidores do produto ofertado pelo Estado:
� Oferta cultural e gastronômica – Salvador e Belo Horizonte
� Negócios/Eventos – São Paulo
� Sol e Praia - Costa Sul Bahia e Rio de Janeiro
Para o novo posicionamento, vale frisar o potencial, para a composição de oferta turística
diversificada no Polo, da variedade da gastronomia capixaba, do patrimônio histórico e da
presença do ritmo congo, como principal manifestação folclórica e cultural.
Considerando o apontamento do Plano Cores do Ministério do Turismo, onde afirma-se que,
no que tange ao turismo doméstico, seu incremento estará correlacionado com a
competência mercadológica do destino, cabe destacar o resultado de pesquisas de mercado
realizadas pela SETUR em 2008, junto a operadores e turistas potenciais. Como resultado,
foram identificadas informações sobre o Destino Espírito Santo, que, certamente, indicam
pontos para atuação, visando o incremento de demanda turística para o Polo Região
Metropolitana:
� A maioria dos entrevistados conhecia o Espírito Santo, mas, desconhecia os
produtos turísticos, isto é os produtos Rotas Turísticas;
� As praias, atrativos naturais e culinária local foram vistos como atrativos
potenciais;
78 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� O Estado como Destino teve boa receptividade, apesar da baixa procura por parte
dos turistas;
� Não havia oferta estruturada de pacotes montados por operadoras e a procura
pelo Espírito Santo era muito pontual (para um Turismo de Negócios, para uma
visita familiar ou para quem já conhece). Cabe ressaltar que persistiu uma
característica já apontada no Plano Regional da Região Metropolitana, em 2006,
onde apenas 20% dos atrativos do Polo eram ofertados no trade. Neste estudo de
2006, destacavam-se: as atividades de mergulho em Guarapari; as visitas na
cidade de Vila Velha como no Convento da Penha e, as praias como Curva da
Jurema, além da visita às Paneleiras.
� O turista aceitaria pagar valores de pacotes entre R$ 1000 e R$ 1.500 para o
destino.
2.3 Análise da Oferta Turística
Neste capítulo serão destacados os principais atrativos turísticos dos municípios do Polo
Região Metropolitana, bem como os dados de identificação da oferta turística no que diz
respeito à sua capacidade de atendimento da demanda atual e da demanda projetada, tanto
em termos quantitativos como qualitativos.
Dentro da oferta turística hoje existente, destacam-se como rotas já formatadas e ofertadas
junto a agências de viagem, operadoras e em feiras e eventos do setor, a Rota do Sol e da
Moqueca, a Rota do Mar e das Montanhas, a Rota Caminhos do Imigrante e a Rota do
Mármore e Granito. Entre as oito rotas estabelecidas e pré-formatadas, estas quatro se
destacam por envolver e integrar municípios incluídos no Polo Região Metropolitana.
2.3.1 Avaliação dos atrativos turísticos
Os atrativos proporcionam aos destinos a razão mais importante para o turismo de lazer.
Muitos dos componentes da viagem de turismo são demandas derivadas do desejo do
consumidor de conhecer o que um destino tem a oferecer em termos de atividades para “ver
e fazer” (COOPER et al., 2007).
Neste tópico será apresentada, inicialmente, a Tabela 28 com a análise sobre os principais
atrativos do Polo e em seguida são apresentadas fotos e mapas gráficos que ajudam a
localizar os atrativos e compreender visualmente as descrições realizadas. Inicialmente se
79 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
apresenta um mapa global do Polo e depois são apresentados mapas e fotografias por
município.23
Note-se que apesar de o segmento de Turismo Cultural não ser elencado como principal ou
mesmo potencial para o Polo, são citados diversos atrativos desta natureza. Isso ocorre em
função de estes atrativos funcionarem como reforço aos demais segmentos priorizados,
negócios e eventos, sol e praia e náutico. O turista que se desloca ao Polo da Região
Metropolitana de Vitória para participar de um evento, realizar negócios ou mesmo para
atividades de lazer nas praias do litoral capixaba, pode estender sua estadia e aumentar
seus gastos diários para conhecer mais da cultura local.
Além disso, quando do acontecimento dos eventos técnicos e científicos, sempre ocorrem
programações sociais, que envolvem visitas a atrativos culturais e naturais da localidade.
Estes atrativos, apesar de não serem a motivação da viagem destes turistas, são
fundamentais para a escolha do destino como sede dos eventos.
Neste sentido, a tabela a seguir elenca e analisa atrativos culturais que podem funcionar
como elementos diferenciais para manter o turista mais tempo no Polo e complementar a
experiência deste turista no Polo.
23 Importante ressaltar que os atrativos analisados estão agrupados em função de sua tipologia: atrativos naturais e atrativos culturais. Porém, os segmentos que estão sendo priorizados no documento são os de Negócios e Eventos e o Náutico, além do segmento de Sol e Praia que já está consolidado.
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89 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Conforme apresentado na tabela anterior fora identificados os principais atrativos em cada
município do Polo e avaliados, no levantamento em campo, pontos fortes e fracos em
relação às seguintes características: consistência como produto turístico; acessibilidade;
infraestrutura de equipamentos turísticos; áreas de estacionamento; sinalização turística;
limpeza; esgotamento sanitário e abastecimento de água; grau de utilização e degradação
atual; existência de plano de gestão/manejo; manutenção; ligação com transporte urbano.
Outro fator considerado para a seleção destes atrativos foi a sua presença na relação dos
atrativos selecionados pelo Governo do Estado que constam em 3 Rotas Turísticas que
compreendem os municípios do Polo Região Metropolitana: Rota do Sol e da Moqueca;
Rota do Mar e das Montanhas e a Rota Caminhos dos Imigrantes. O mapa apresentado
apresenta alguns dos importantes atrativos selecionados e citados neste plano.
Após o mapa que localiza espacialmente os atrativos já caracterizados, são apresentadas
as fotos dos atrativos analisados.
90
Figura 9 – Localização de importantes atrativos turí sticos no PRMGV
Fonte: SETUR - 2010
91 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Vitória
O mapa abaixo aponta os principais atrativos do município de Vitória. Alguns dos atrativos
selecionados e comentados neste plano são apresentados neste mapa.
92
Figura 10: Mapa turístico do município de Vitória
Fonte: SETUR - 2010
93 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 11: Fotos Curva da Jurema – incluindo PIT
Fonte: Visita a campo FGV - 2010
Figura 12: Centro Histórico de Vitória – Catedral Metropolitana (incluindo sinalização
do atrativo)
Fonte: Visita a campo – FGV 2010
Figura 13: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo
sinalização externa do atrativo)
Fonte: Visita a campo – FGV 2010
94 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 14: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo
sinalização interna do atrativo)
Fonte: Visita a campo – FGV 2010
Figura 15: Centro Histórico de Vitória – Convento de São Francisco (incluindo
sinalização externa do atrativo)
Fonte: Visita a campo – FGV 2010
Figura 16: Centro Histórico de Vitória – Igreja de São Gonçalo (incluindo sinalização
do atrativo)
Fonte: Visita a campo – FGV 2010
95 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 17: Theatro Carlos Gomes
Fonte: Visita a campo – FGV 2010
Figura 18: MAES.
Fonte: Visita a campo FGV - 2010
Figura 19: Galpão Provisório das Paneleiras de Goiabeiras
Fonte: Visita a Campo FGV - 2010
96 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Vila Velha
A cidade, fundada em 1535, é a mais antiga do estado, além de ser a mais populosa,
integrando o circuito da Rota do Sol e da Moqueca. Na história da cidade, quatro
intervenções urbanas foram extremamente importantes: inauguração do bondinho da cidade
em 1912, bastante relevante na década de 50; inauguração da Ponte Florentino Avidos,
importada da Alemanha, em 1928; inauguração da Rodovia Carlos Lindenberg em 1951 e
inauguração da Terceira Ponte em 1989.
Figura 20: Vista do Convento da Penha – Prainha em Vila Velha
Fonte: Visita a campo – 2010
Figura 21: Fotos Convento da Penha
Fonte: SETUR-Visita a campo FGV – 2010
97 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 22: Museu Ferroviário – incluindo sinalização externa e café temático
Fonte: Visita a campo FGV – 2010
Figura 23: Fábrica de Chocolates Garoto
: Visita a campo FGV – 2010
98 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 24: Orla contínua da Praia da Costa, Itapoã e Itaparica
Fonte: Visita a campo FGV – 2010
Guarapari
Guarapari é considerada pelo Plano Estadual, a Cidade Saúde pelas propriedades
medicinais de suas areias monazíticas, além de ser um dos balneários mais badalados do
litoral capixaba, possuindo 46 praias e enseadas de grande beleza. Este balneário, inserido
da Rota do Sol e da Moqueca, destaca-se por seus atrativos de Sol e Praia, propiciando
passeios de escunas e mergulhos, que permitem conhecer as biodiversidades marinhas da
costa capixaba. Entre os principais atrativos turísticos, informados pela SETUR e visitados
pela equipe de pesquisa, destacam-se:
99 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 25: Praia da Areia Preta
Fonte: Visita a campo FGV – 2010
Figura 26: Placa Informativa na Praia da Areia Preta
Fonte: Visita a campo FGV – 2010
100 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 27: Praia das Castanheiras
Figura 28: Praia das Castanheiras (com detalhe de quiosque e banheiros públicos)
Fonte: Visita a campo FGV – 2010
101 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 29: Praia de Meaípe
Fonte: Visita a campo FGV – 2010
Cariacica
O mapa abaixo aponta os principais atrativos do município de Cariacica. Alguns dos
atrativos selecionados e comentados neste plano são apresentados neste mapa.
102 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 30: Mapa com os principais atrativos do município de Cariacica
Fonte: SETUR - 2010
Junto com o município de Fundão integra a Rota de Caminhos do Imigrante, marcada pela
diversidade cultural. Assim como nos demais municípios integrantes desta Rota, as
pesquisas indicam que Cariacica apresenta atrativos naturais e culturais importantes. O
Congo de Máscaras é uma das manifestações folclóricas mais antigas do município, onde,
em três dias de festa, acontece a apresentação de bandas de congo.
103 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 31: Fotos da APA do Monte Mochuara
Fonte: Visita a campo FGV - 2010
Figura 32: Monte Mochuara - vista e entrada pública para acesso
Fonte: Visita a campo FGV - 2010
Fundão
Assim como o município de Cariacica, Fundão apresenta atrativos naturais e culturais,
sendo o mais importante o Parque Municipal de Goiapaba-Açu. Trata-se de APA que abriga
o pico do mesmo nome com 880 metros de altura. Nesta área de 3.740 hectares encontram-
se 250 espécies de orquídeas, quedas d´água e riachos.
Além do Parque, é importante mencionar o Balneário de Praia Grande ou de Joaripe com
extensão de 8,5 km de praia, com águas rasas. Este balneário, não possui infaestrutura de
calçadão e possui quiosques que necessitam de modernização. É margeado por uma rua
com construções residenciais.
104 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 33: Parque Municipal Goiapaba-Açu
Fonte: Setur/Visita a campo FGV - 2010
Serra
Este município apresenta 23 km de praias, com um litoral que se estende desde Carapebus,
ao sul, limite de Vitória, até Nova Almeida, ao norte, divisa com o município de Fundão.
Entre estas praias destaca-se o Balneário de Manguinhos:
O mapa abaixo aponta os principais atrativos do município de Serra. Alguns dos atrativos
selecionados e comentados neste plano são apresentados neste mapa.
105 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 34: Mapa com os principais atrativos do município de Serra
Fonte: SETUR - 2010
106 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 35: Praia de Manguinhos
Fonte: Visita a campo FGV - 2010
Figura 36: Fotos vista a partir da Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova
Almeida (vista do município de Fundão, incluindo Balneário Praia Grande)
Fonte: Visita a Campo FGV - 2010
107 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 37: Fotos Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova Almeida (incluindo
iluminação externa e pintura a óleo “Adoração dos Reis Magos”)
Fonte: Visita a Campo FGV - 2010
Viana
Este município integra a Rota do Mar e das Montanhas. Este circuito permite o resgate
histórico e o conhecimento da cultura dos imigrantes. Em Viana, de acordo com dados
fornecidos pela SETUR e visitados pela equipe de pesquisa, destacam-se os seguintes
atrativos histórico/culturais:
108 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 38: Fotos Estação de Trem em Viana (incluindo sinalização externa e
sinalização de acesso ao atrativo)
Fonte: Visita a Campo FGV - 2010
109 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 39: Casa de Cultura de Viana (incluindo imagens internas)
Fonte: Setur - 2010
2.3.2 Análise de equipamentos e serviços turísticos
Neste tópico serão analisados os principais indicadores oriundos dos Serviços de
Hospedagem, de Alimentação e de Atendimento ao Turista. Nesse contexto, os seguintes
fatores foram levados em consideração para efeitos de avaliação da oferta agregada dos
destinos turísticos na dimensão serviços e equipamentos turísticos: (i) sinalização turística
viária; (ii) centro de atendimento ao turista; (iii) espaço para eventos; (iv) capacidade dos
meios de hospedagem; (v) capacidade do turismo receptivo; e (vi) restaurantes.
A avaliação destes fatores para os municípios aqui analisados pode ser vista na Tabela 29,
de forma consolidada. Os dados foram obtidos a partir dos questionários aplicados e
depoimentos nas oficinas estratégicas, realizados durante o projeto, em 2010, além de
dados fornecidos pela SETUR, dados da ABIH e aqueles contidos no Guia Gastronômico
Espírito Santo 2010. Este Guia encontra-se em sua 13ª. edição com informações sobre
associados do SINDBARES e ABAV em diversos municípios do estado, inclusive os sob
análise no Polo Região Metropolitana. É editado e distribuído pelo SINDBARES/ES e pela
110 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
ABRASEL. Observa-se que há grande desencontro sobre as informações disponibilizadas
nas fontes utilizadas, o que aponta para a estruturação de sistema de informações que
integre agentes do trade.
Tabela 29: Visão Consolidada de Equipamentos e Serviços Turísticos no Polo
Fonte : Elaborado por FGV – questionários de pesquisade campo e depoimentos em oficinas estratégicas – 2010/dados fornecidos pela SETUR(2005)/dados ABIH/dados forneceidos por Secretarias de Turismo em 2010 e RAIS 2008. *Valor de UH´s estimado com base na proporção Leitos X Uh´s calculada para Viana.
A classificação da Sinalização Turística Viária em Boa, Média ou Ruim, conforme
apresentado na Tabela 29, considerou a avaliação do seguintes fatores realizada durante
pesquisa de campo pela FGV:
a) Se o destino possui sinalização turística viária e se a mesma segue os padrões
recomendados pelo Ministério do Turismo;
b) Se a sinalização turística viária está conservada, limpa, bem fixada e, quando for o
caso, corretamente iluminada;
c) Se a sinalização turística viária traz informações disponíveis em língua estrangeira;
d) Se existe sinalização turística descritiva nos atrativos turísticos do destino;
e) Se as informações contidas na sinalização descritiva estão disponíveis em língua
estrangeira.
Município Sinalização
(Boa /Média/Ruim)
CAT (Sim/Não)
Espaço p/
Eventos (Sim/Não)
Hospedagem (No. Meios de
Hospedagem/No. Leitos/No. UH´s)
No. De Agências
de turismo
No. De Estabelecimento
do Tipo Restaurantes e
Bares Vitória Média Sim Sim 44/6550/3180 590 738 Vila Velha Ruim Não Sim 46/2935/1471 39 366 Guarapari Ruim Não Sim 62/3681/2231 38 193 Cariacica Ruim Não Não 15/205/46* 1 155 Fundão Ruim Não Não 7/324/156 11 12 Serra Ruim Não Sim 41/1293/555 39 230 Viana Ruim Não Não 2/336/76 0 28
111 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Se, para todos este fatores há identificação positiva, então Sinalização é considerada Boa.
Quando dois destes fatores não são identificados positivamente, a Sinalização é
considerada Média. Quando mais de dois fatores não são identificados positivamente, a
Sinalização é considerada Ruim.
A sinalização turística foi considerada mediana em função dos seguintes fatores, mapeados,
através de depoimentos de representantes municipais e durante levantamento em campo:
� Ainda há a necessidade de enquadrar a sinalização viária com os padrões do Mtur;
� Da mesma forma, a sinalização viária precisa ser traduzida para um idioma
estrangeiro; e
� A sinalização descritiva precisa ser ampliada para um número maior de atrativos.
No município de Viana, onde a sinalização turística foi classificada como incipiente,
representantes do governo municipal apontaram, em oficina estratégica que, para dirimir
este ponto fraco, há um projeto, já aprovado, para implementação de sinalização turística.
Em Guarapari, também a partir da oficina estratégica, foi identificada deficiência na
sinalização turística, mas não há ação estabelecida para este objetivo.
A partir da avaliação de equipamentos turísticos do Polo Região Metropolitana, observa-se
que o município de Vitória, principal município do Polo, apresenta boa infraestrutura de
equipamentos e serviços turísticos, o que é bastante positivo, quando se trata de porta de
entrada para o Polo de visitantes que chegam por meio rodoviário, aéreo, marítimo e
ferroviário.
Na última pesquisa de demanda divulgada pela SETUR em fevereiro de 2010, é muito boa a
avaliação dos turistas quando se trata, especialmente, da avaliação de infraestrutura e
atendimento de meios de hospedagem e estabelecimentos de setores e alimentos/bebidas
no Polo como demonstrado abaixo:
a) Avaliação do hotel/pousada onde se hospedou – em todas as rotas turísticas
avaliadas, mais de 70% dos entrevistados classificaram como “Ótimo + Bom”;
b) Avaliação do atendimento no hotel/pousada onde se hospedou – em todas as rotas
turísticas avaliadas, mais de 84% dos entrevistados classificaram como “Ótimo +
Bom”;
112 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
c) Avaliação da infraestrutura do(s) restaurante(s) que frequentou durante a sua estada
– em todas as rotas turísticas avaliadas, mais de 60% dos entrevistados
classificaram como “Ótimo + Bom”;
d) Avaliação do atendimento no(s) restaurante(s) que frequentou durante a sua estada
– em todas as rotas turísticas avaliadas, mais de 70% dos entrevistados
classificaram como “Ótimo + Bom”.
Todavia, alguns pontos de atenção devem ser observados e trabalhados no sentido de
cumprimento dos objetivos traçados para o Polo:
� Centros de Atendimento ao Turista – Há PIT´s fixos nas praias de Jurema,
Camburi e Aeroporto. Além disso, possui um Posto para Atendimento Móvel
utilizado durante realização de eventos. De acordo com informações da SETUR,
estes CAT´s possuem contatos de operadoras, guias, agências e pontos de
acesso à internet; profissionais que fornecem informações sobre o município e
sobre outros destinos do polo; displays com folders e propagandas sobre serviços
para turistas no município e em outros destinos do polo; display com mapa
informativo; atendimento em outros idiomas como inglês, espanhol, francês,
italiano e alemão.
� Cabe ainda comentar que, se avaliados os demais municípios do Polo, destaca-se
a carência de CAT´s . A pesquisa já mencionada neste tópico destaca, ainda, a
pouca utilização que este serviço ainda tem pelos turistas, tendo em vista que mais
de 30% (em algumas rotas mais de 50%), afirmam “Não utilização” deste serviço.
� Dos municípios do Polo, Vitória apresenta boa rede hoteleira e, em geral, em bom
estado de conservação de acordo com depoimentos de representantes da
administração municipal no levantamento em campo. Atualmente, dos 12 projetos
de construção de hotéis para o Polo Região Metropolitana, envolvendo um
investimento de aproximadamente R$ 274 milhões, conforme dados da SETUR,
sete se localizam em Vitória, correspondendo a um investimento de R$ 93 milhões.
Cabe ressaltar ainda que, hoje, na realização de grandes eventos em Vitória, toda
a capacidade hoteleira deste município é utilizada. Este fator é crítico se
considerado objetivo de expansão do Turismo de Negócios e Eventos neste Polo.
Pela Tabela 29, o município que desponta quanto ao número de leitos é Vitória,
com um número superior cerca de 78% sobre o número de leitos de Guarapari,
que figura em 2º. Lugar.
113 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� O município de Vitória também é o que oferece melhor aparato conta com 46 guias
cadastrados no Ministério do Turismo que falam idiomas estrangeiros como inglês,
espanhol, italiano, alemão e chinês.
� Também o município de Vitória se destaca pela presença de restaurantes que
estão habilitados com padrão turístico, incluindo cardápio bilíngüe e atendimento
em outro idioma.
SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM
No setor hoteleiro, de acordo com a ABIH, o Espírito Santo ocupa o 21º. lugar em
quantidade de unidades habitacionais disponíveis, somando 637 para 21 hotéis cadastrados
nesta entidade. Este total realmente não é compatível com os valores apresentados na
Tabela 29, de acordo com dados fornecidos pela SETUR (inventário de equipamentos
turísticos de 2005). O número de hotéis em Cariacica, Vitória e Guarapari foram informados
pelas Secretarias de Turismo dos municípios.
Apesar de o Polo da Região Metropolitana possuir uma oferta de hospedagem com boa
diversidade de categorias, não é possível apresentar a segmentação da oferta de acordo
com categorias, pois os dados utilizados são RAIS e não são apresentadas informações
detalhando porte, número de Uh por estabelecimento ou qualquer outra classificação. Da
mesma forma, não existe no município sistemas de qualificação destes estabelecimentos
criados localmente e utilizados nas redes de hospedagem do Estado
A tabela 30 apresenta os números do setor de meios de hospedagem no Polo.
Tabela 30: Setor de Meios de Hospedagem no Polo da Região Metropolitana
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!��)�� �� ��� ���� ��Fonte: Elaborado pela FGV, a partir dos dados da RAIS, 2008.
114 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Uma das grandes fragilidades em relação a esse importante elemento da oferta turística diz
respeito à ausência ou falta de atualidade dos cadastros formais desses equipamentos no
Ministério do Turismo, agravado por aqueles ainda não regularizados conforme exigências
legais de âmbito local. Este fato evidencia a existência de um número maior de oferta de
meios de hospedagem existentes nos municípios daqueles regularmente cadastrados no
Cadastur – Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de
turismo. Segundo informações da SETUR/ES existem mais estabelecimentos da rede
hoteleira em Fundão e Viana que operam em unidades familiares e informais, mas não se
sabe precisar número de estabelecimentos ou leitos nestes casos.
Atualmente o número de hotéis é suficiente para a demanda de lazer devido ao perfil do
turista de sol e praia que se hospeda em casa de parentes, amigos ou aluga residências por
temporada reduzindo a pressão na rede hoteleira. Apesar de novos investimentos em hotéis
estarem em curso, a demanda ainda é superior à oferta em todo o polo. A insuficiência da
rede hoteleira é perceptível apenas quando da realização de grandes eventos ou em
períodos de maior intensidade no segmento de negócios e eventos.
SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE ALIMENTAÇÃO (A & B)
Os bares e restaurantes também fazem parte da complexa cadeia produtiva da atividade
turística, prestando serviços que denotam a hospitalidade dos destinos, sendo por vezes os
próprios atrativos turísticos da localidade, em especial quando localizados em polos
gastronômicos ou em festivais de gastronomia. A tabela 31 apresenta o total de
estabelecimentos do tipo alimentos e bebidas, incluídos os restaurantes, bares e
lanchonetes.
Tabela 31: Setor de Alimentos e Bebidas no Polo da Região Metropolitana
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Fonte: Elaborado pela FGV, a partir de dados da RAIS, 2008.
115 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
É notória a concentração dos equipamentos de alimentos e bebidas na capital, Vitória. É
também neste município onde se encontra a maior diversidade da oferta e de opções de
gastronomia variada e cozinha internacional. Uma informação curiosa é que o município de
Guarapari, apesar de ser muito turístico e receber um alto fluxo de pessoas em todo o ano,
só apresenta 193 estabelecimentos registrados. A principal explicação para esse fenômeno
é que esta massa de pessoas se desloca para a cidade e não utiliza os equipamentos
turísticos de alimentos e bebidas em função do perfil de consumidor. Em sua maior parte
são os veranistas de segunda residência ou os grupos de pessoas que alugam
apartamentos e casas na cidade e se comportam como o residente, realizando compras em
supermercados e pouco freqüentando os estabelecimentos comerciais da cidade. Isso leva
a uma dificuldade na manutenção destes estabelecimentos, o que explica o baixo número.
Também é importante confirmar a grande capacidade de gerar postos de trabalho deste
setor. Importante ressaltar que estes dados são de empregos formais registrados no
Ministério do Trabalho.
Para os municípios de Fundão e Viana que apresentaram 12 e 28 estabelecimentos,
respectivamente, a discussão sobre esses números aponta para o alto grau de
informalidade do comércio e da prestação de serviços local, ficando fora da contagem da
RAIS. É esperado que estes municípios apresentem menos estabelecimentos, inclusive em
função de serem de menor porte, porém a hipótese da SETUR/ES para esses números se
embasa na informalidade.
SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO TURÍSTICA
As agências de viagens destacam-se como principal meio de comercialização dos produtos
e serviços turísticos, funcionando como importante termômetro de desempenho da
atividade.
No caso do Polo da Região Metropolitana percebe-se claramente a importância do
município de Vitória como centro de realização das compras e do emissivo e receptivo
Estadual. Segundo os dados da RAIS, em 2008 existiam no município 590 agências de
turismo, enquanto nos municípios de Vila Velha e Guarapari existiam apenas 39 e 38
respectivamente. Não existem agências registradas no município de Viana e apenas uma no
município de Cariacica, demonstrando a fragilidade da estruturação da atividade turística no
polo.
116 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
A tabela 32 apresenta estas informações de forma mais detalhada.
Tabela 32: Setor de Agências de Turismo no Polo da Região Metropolitana
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!��)�� �� ��Fonte: Elaborado pela FGV, a partir de dados da RAIS, 2008.
OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS — ORGANIZADORAS DE
EVENTOS, CENTROS DE CONVENÇÕES, PARQUES/PAVILHÕES DE FEIRAS E
MARINAS E ATRACADOUROS
Segundo os dados do Espírito Santo Convention Bureau, no ano de 2010 foram captados ou
apoiados por esta instituição cerca de 35 eventos, nas mais distintas áreas, envolvendo um
total de 92.350 pessoas e um público de turistas estimado em 13.100 pessoas. Estes
eventos aconteceram, sobretudo, no Centro de Convenções de Vitória e no Pavilhão de
Exposições de Carapina, em Serra.
Tabela 33: Eventos Captados/apoiados pelo ESCVB no Polo da Região Metropolitana
de Vitória em 2010.
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01 19/02/10 5ª Convenção SESI SENAI Educação
Centro de Convenções de Vitória 1.000 0
02 18 a 21 /03/10 Expotur 2010 Turismo Centro de Convenções de Vitória 9.000 0
117 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
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Nº
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04 07 e 08 /04/10
CongESp - II Congresso de Gestão Pública do Estado do Espírito Santo
Gestão Centro de Convenções de Vitória
1.200 0
05
20 e 21/04/10
Qualieventos - Feira de Produtos, Serviços e Equipamento para Eventos e Inside Abeoc 2010
Eventos Centro de Convenções de Vitória
3.000 0
07 28 a 01/05/10
CIRURGIA 2010 - Congresso do Setor IV do CBC
Medicina Centro de Convenções de Vitória
1.000 500
08
30 a 03/05/10
17º Congresso Vidativa de Estética do ES e o 4º Simpósio Vidativa de Podologia do ES
Estética Centro de Convenções de Vitória
400 0
09 08/05/2010
Evento Casar no Espírito Santo 2010
casamento/serviços
/moda
Centro de Convenções de Vitória
6.000 0
11 19 a 20/05/2010 VITÓRIA EXPOVINHOS 2010 enologia
Centro de Convenções de Vitória 1.500 0
12 25 a 28/05/2010
XXI Seminário Espirito Santense de Manutenção industrial
Centro de Convenções de Vitória 3.000 300
14 14 a 15/07/2010
12º Simpósio Estadual dos Postos de Combustíveis e Serviços - SINDIPOSTOS 2010 petróleo
Centro de Convençoes de Vitória 2.000 0
15 20 a 24/07/2010
2˚ Encontro Mercosul de Estudantes de Administração
Administração
Centro de Convenções de Vitória
3.000 3.000
17
25 a 29/07/2010
XXXIX Congresso Latino Americano de Engenharia Agrícola. CLIA 2010 - IX Congresso Latinoamericano Y Del Caribe de Ingenieria Agricola. XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA
agronegócios
Centro de Convenções de Vitória
1.000 1.000
18 06/08/2010
XX Congresso Brasileiro da Qualidade e Produtividade Gestão
Centro de Convenções de Vitória 500 250
19 20 e 21/08/2010
IV Jornada de Pneumologia do ES
náutico Centro de Convenções
de Vitória 300
0
20 24 a 27 /08/2010
Espírito Santo Móvel Show – Feira de Lançamentos e Negócios do Setor Moveleiro moveleiro
Pavilhão de Exposições de Carapina 15.000 0
21 25 e 26/08/2010
ISA SHOW ES 2010 – IX Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e automação
Centro de Convenções de Vitória 3.500 0
118 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Dat
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Par
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Automação
22 03/09/2010 3° Vitória Moda Show moda Centro de Convenções de Vitória 15.000 0
23 15/09/2010
XXV Congresso Brasileiro de Nefrologia e XV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Nefrologia
Medicina Centro de Convenções de Vitória
3500 3500
24 18/01/2010
3° Congresso Traumotorpedia - BM Eventos
Medicina
26 22 a 23/09/2010
VI Seminário de Gerenciamento de Projetos
gestão Centro de Convenções de Vitória
500 0
27 07/10/2010
4ª COMUNICA / ES - EVENTOS INTEGRADOS DA INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO
comunicação
Centro de Convenções de Vitória
15.000 0
29 18 a 22/2010
XI CONPAF - Congresso Nacional dos Procuradores Federais
Jurídico Centro de Convenções de Vitória
500 500
30 30 a 02/11/2010
VIII Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas
Meio Ambiente
SESC de Guarapari 800 800
31 06/11/2010 2˚ Encontro Internacional do Vinho
enologia Hotel Ilha do Boi - Vitória
250 250
32 15/11/2010
47º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica
Medicina Centro de Convenções de Vitória
2000 2000
33 04/12/2010
XXVII Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas
Medicina Centro de Convenções de Vitória
1.000 1.000
34 08 e 09/12/2010 6º Gestão das Cidades gestão
Centro de Convenções de Vitória
2.000 0
Fonte: Anuário do Espírito Santo, Espírito Santo Convention and Visitors Bureau, 2010.
O segmento de negócios e eventos é atualmente prioridade na estratégia de ampliação da
atividade turística no Polo da Região Metropolitana. A estrutura para dar suporte a este
segmento é apresentada em seguida.
A) ORGANIZADORAS DE EVENTOS
O crescimento do turismo de negócios e eventos, inclusive no contexto brasileiro, estimula
os destinos a adequar-se às exigências e necessidades do mercado. De acordo com a
International Congress & Convention Association (2007) – a maior entidade mundial do setor
119 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
de eventos - o Brasil ocupa a 7.ª posição entre os países que mais sediam eventos
internacionais.
São Paulo é a cidade das Américas que mais recebe eventos internacionais, atualmente
classificada com a 12ª posição no ranking mundial. Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Porto
Alegre, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Florianópolis, Recife, Fortaleza e Campinas são
as outras cidades brasileiras que figuram no ranking que computa as cidades que
realizaram, no mínimo, cinco eventos internacionais em 2008. No ranking das cidades que
sediam eventos internacionais, apresentada pelo ICCA, Vitória não está classificada por não
sedia ao menos 05 eventos internacionais anuais.
Porém é possível verificar que o setor é bastante dinâmico nos eventos nacionais. A partir
do calendário de eventos no Polo Região Metropolitana, apresentados na tabela 35 neste
capítulo, observa-se que Vitória acolhe eventos dos mais diferenciados. A sua vocação
para sede de eventos de negócios, dentro do Polo, destaca-se, certamente, pelo fato de
integrar importante complexo portuário nacional; hospedar empresas que atuam nos mais
variados setores econômicos do estado; além de sediar o aeroporto do estado.
No caso do Polo da Região Metropolitana, existe um grande universo de empresas
organizadoras de eventos, capaz de suprir as demandas e os possíveis aumentos de
demanda oriundos da intensificação do segmento, como demonstrado na Tabela 34. O
principal problema é justamente a insuficiência de espaços para a realização destes
eventos.
Tabela 34: Setor de Promoção de Eventos no Polo da Região Metropolitana
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!��)�� �� ��Fonte: Elaborado pela FGV, a partir de dados da RAIS, 2008.
B) CENTROS DE CONVENÇÕES/PAVILHÕES E FEIRAS
120 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
O município de Vitória conta com importantes áreas abertas para realização de eventos
como área da Praça Papa João Paulo II. Além disso, destaca-se o Centro de Convenções
de Vitória e O Parque de Exposição Floriano Varejão (na divisa com o município de Serra),
apresentados mais adiante.
Os principais eventos programados, em Vitória, de acordo com entrevistas a representantes
municipais, durante o levantamento em campo, são Vitória Stone Fair, Festa de São Pedro
(procissão marítima) e o Carnaval, onde o desfile das escolas de samba acontece uma
semana antes do feriado nacional do Carnaval.
Cabe ressaltar que a infraestrutura do sambódromo é considerada satisfatória pelas
autoridades locais, mas a mesma avaliação não se aplica à procissão marítima, uma vez
que nenhum píer possui estrutura coberta, banheiros e serviço de alimentação.
Nesse contexto, é importante destacar o crescimento do turismo de negócios e eventos
neste Polo, que, hoje, conforme apontado no capítulo anterior, já declina de candidaturas
para sediar eventos, tendo em vista insuficiência de espaços para atividades deste fim.
Este crescimento é favorecido pela existência de empresas que integram a cadeia produtiva
de diversos setores como metal mecânico; petróleo e gás; moveleiro; mámore e granito;
confecções e fruticultura. O Polo concentra a realização de eventos no estado, em especial
eventos de negócios e técnicos.
Do ponto de vista da infraestrutura para a realização de pequenos eventos, convenções
empresariais ou reuniões de negócios, a rede hoteleira está bem estruturada para responder
a esta demanda. O problema se concentra nos casos de eventos técnicos e científicos de
médio e grande portes, que atualmente não possuem capacidade instalada para
crescimento, visto que os equipamentos que comportam este tipo de eventos estão
operando em sua capacidade máxima.
Abaixo apresenta-se na Tabela 35 o Calendário de eventos do Polo que movimenta o setor
anualmente.
Tabela 35: Calendário com principais eventos no Polo RMGV
Mês Município Eventos Oficiais
Janeiro Guarapari
• Temporada de Verão do Parque Estadual Paulo César Vinha
• Guaraverão – Orla da Praia do Morro
• Arena Esportiva Verão
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Mês Município Eventos Oficiais
Cariacica • Cavalgada de São Sebastião e Festa de São Sebastião
Vitória • Campanha Praia Limpa
• Baile dos Artistas
Fevereiro
Guarapari • Guará Verão Folia
Vila Velha • Carnaval de Vila Velha
Vitória • Carnaval – Desfile de escolas de samba
• Torneio Costa Brasil de Marlim Azul
Serra • Vitória Stone Fair – Feira Internacional de Mármore e Granito
Março Vitória
• Dia Internacional da Mulher em Hotéis da Rede Bristol (almoços com palestras)
• Vitória Restaurant Week
Abril
Vitória • Qualieventos – Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para eventos
• Festival Brasil Sabor
Cariacica • 1º. Polentino e Minestrina da ACIC (Associação da Cultura Italiana de Cariacica)
• Encenação da Paixão de Cristo (evento com data móvel)
Guarapari • INTERFEST
Vila Velha • Festa de Nossa Senhora da Penha (evento com data móvel)
Maio
Cariacica
• Festival de Danças Folclóricas
• Encontro de Corais Cariacica
• III Feira Ambiental de Cariacica
Vitória
• Vitória ExpoVinhos
• Semana Municipal da Paz
• EXPOTUR – ES
Guarapari • Copa Pitágoras Guarapari de Handebol
Junho
Vitória
• Caminhada Passos de Anchieta (evento com data móvel)
• Festa de São Pedro
• Roda de Boteco – 6ª. Edição
• Festival dos Arraiás
Cariacica • 4ª. Feira de Negócios de Cariacica
• Festa de São João Baptista
Guarapari
• Parada do Orgulho Gay
• Fórum de Agroturismo
• Travessia de São Pedro
• Corrida Rústica de São Pedro
• Festa de São Pedro
• Caminhada Ecológica
• Festival de Quadrilhas
Vila Velha • Festival de Quadrilhas Juninas
Julho Guarapari • Temporada de Inverno do Parque Estadual Paulo César Vinha
Vitória • 12º. Simpósio Estadual dos Postos de Combustíveis e Serviços – SINDPOSTOS 2010
122 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Mês Município Eventos Oficiais
• EMEAD Vitória Show – Encontro Mercosul de Estudantes de Administração
Serra • MEC SHOW 2010 - 3º Feira da Metalmecânica, Energia e Automação
• SUPER ACAPS PANSHOW 2010 - 24ª Convenção e Feira Capixaba de Supermercados e 11 Feira de Panificação, Confeitaria e Cafeteria do ES
Cariacica • Festa dos descendentes de italianos de Cariacica
• Festa de Sant´ana
Guarapari• Campeonato Rural de Futebol
• Encontro de Motociclistas
Agosto
Vila Velha • 2º Festival do Chocolate
Vitória
• ISA SHOW 2010 - Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e Automação
• Festa das Paneleiras de Goiabeiras
• FEINCARTES – Feira Internacional de Cultura e Artesanato do Espírito Santo
Setembro
Vila Velha • Festa de Nossa Senhora do Rosário
Guarapari
• Exposição de Cavalo Manga Larga Marchador
• Copa Society
• Etapa de Estadual de Judô
• Festa da Cidade
• Copa Pepe Apolo de Jiu Jitsu
• Guarabike Rural
Vitória
• XII Festival da Cultural Italiana
• Feira do Verde – Feira Ambiental
• Abertura da Temporada da Pesca Oceânica
Cariacica
• Mostra Cultural Italiana
• VIII Jantar Italiano Beneficente
• Festival do Caranguejo
Outubro
Serra • TECNOPORTOS 2010 – Congresso Brasileiro de Terminais
• EXPOPORTOS 2010 – Feira de Logística, Transportes e Comércio Exterior
Vitória • Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória
Cariacica • Carnaval de Máscaras de Congo de Roda D´água
• Tenda Divertida da Leitura
Guarapari • Festival da Cultura de Guarapari
Novembro
Cariacica • 7ª. Cavalgada pela Paz
• VI Caminhada Noturna dos Zumbis Contemporâneos
Vila Velha • Encontro Capixaba de Folguedos
Vitória • Festival Vitória Cine Vídeo
Dezembro
Vila Velha • Reveillon
Guarapari • Reveillon
Cariacica • Festa da Emancipação Política e Festa de São Benedito
• IV Corrida da Igualdade Social
Vitória • Procissão de São Benedito
123 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Mês Município Eventos Oficiais
• Natal de Todas as Cores
• Reveillon
Fonte: Elaborado por FGV –base Calendário de Eventos – SETUR- 2010
Fora auditórios de menor porte concentrados em hotéis e instituições nos municípios de Vila
Velha, Vitória e Guarapari, o Polo é atendido por 03 espaços principais para realização de
eventos (Centros de Convenções), relacionados na Tabela 36.
Tabela 36: Locais para realização de eventos no Polo Região Metropolitana
Local CapacidadeNo.
AuditórioCondições
Infraestrutura Acesso internet
Sistema Audiovisual
Condicionador de Ar
Estacionamento
Centro de Convenções
SESC/ Guarapari
2228 3 Boa Sim Sim Sim Sim
Centro de Convenções
Vitória 4250 16 Boa Sim Sim Sim
Sim, mas atende de
forma deficiente grandes
públicos (176 vagas)
Centro de Convenções Vila Velha
1830 Praça de
exposições para 1500 pessoas
8 Boa Sim Sim Sim Sim
Parque de Exposição Floriano Varejão
(Pavilhão de Carapina)
25.000
11 unidades, incluindo 2 pavilhões para feiras
e estábulos
Boa Sim Sim Sim
Sim, com capacidade para 3.000
carros
Fonte: Elaborado por FGV – Fonte sites dos locais e publicação Conventions Visitors Bureau – 2010
Estes centros de convenções, de acordo com a SETUR, encontram-se em bom estado de
conservação, mas não oferecem capacidade instalada suficiente para a captação de um
número maior de eventos.
Figura 40: Parque de Exposições Floriano Varejão
124 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Fonte: SETUR/ES, 2009.
O Parque de Exposição Floriano Varejão (Pavilhão de Carapina) ou Centro Capixaba de
Eventos, entre os municípios de Vitória e Serra, é o único, no Polo, com capacidade para
atender feiras, shows e eventos de grande porte, para grandes públicos, além de atender
eventos com necessidades específicas como leilões de animais. Entre os eventos realizados
neste Pavilhão, cita-se a Feira Internacional do Mámore e do Granito e a Feira da
Associação Capixaba de Supermercados. As características deste pavilhão são abaixo
listadas :
� Área total : 130 mil m2.
� 11 unidades, incluindo 2 pavilhões para feiras (10.000 m2 cada) e estábulos para
bovinos. Capacidade para acolher 500 animais.
� Duas áreas de estacionamento com 1.500 veículos cada.
� Arena para shows com 10.500 m2.
� Infraestrutura para shows com arquibancadas, palcos e camarins.
� Área para realização de leilões com capacidade para 400 pessoas.
No município de Guarapari existe um espaço privado chamado “Multiplace Mais”, com 7 mil
m2 mas que se destina a realização de entretenimento noturno, com capacidade de receber
até 5 mil pessoas. Segundo informações da assessoria deste espaço, este equipamento é
uma boate que conta com 03 restaurantes, 03 bares, boate, pizzaria, lachonete, scotch bar,
tabacaria, boutique, chapelaria e duas praças ao ar livre. Sendo assim, não possui estrutura
para realização de eventos técnicos ou científicos nem é utilizado para essa finalidade.
MARINAS E ATRACADOUROS
125 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Por fim, o segmento de Turismo Náutico. É definido, da seguinte forma pelo Ministério do
Turismo: “Turismo Náutico caracteriza-se pela utilização de embarcações náuticas como
finalidade da movimentação turística”. (Marcos Conceituais – MTur).
Ainda segundo o Ministério do Turismo “pode ocorrer em lagoas, rios, represas, lagos ou no
mar e envolve também as atividades de cruzeiros (marítimos ou fluviais), passeios,
excursões e outras viagens realizadas em embarcações náuticas com finalidade turística”.
Nesse contexto, no Polo Região Metropolitana, despontam os municípios de Vitória e
Guarapari. Ambos os municípios oferecem através de agências de viagens e empresas
especializadas, passeios turísticos em embarcações como veleiros e escunas. O município
de Vitória destaca-se, igualmente, por recepcionar cruzeiros marítimos no Porto de Vitória,
com capacidade restrita tanto para recepção simultânea de navios, quanto para sua
navegabilidade, considerando características de calado.
Complementarmente aos atrativos de Turismo Náutico nestes municípios, cabe citar a
prática de esportes náuticos em pequenas embarcações nestes municípios, especialmente
em Vitória, pela qualidade dos ventos, além da presença de vários pontos para prática de
mergulho autônomo no litoral, com destaque para as Ilhas Rasas, Ilhas Escalvadas e as 3
Ilhas, no município de Guarapari. Consultando os sites do ES Conventions Visitors Bureau e
da prefeitura de Vitória, são indicados os seguintes pontos de atracação para embarcações
(pequeno porte) em Vitória :
� Marina do Iate Clube do Espírito Santo (Ices) – Equipamento privado, encontra-se
funcionando normalmente e suas instalações estão em excelentes condições. Tem
capacidade para aproximadamente 111 embarcações em área seca e 105
embarcações em área molhada. Atualmente opera com sua capacidade total, sem
condições de ampliação de uso;
Praça do Iate, 200, Praia do Canto, Vitória (ES)
Telefone: (27) 3225-0422
Figura 41: Marina do Iate Clube do Espírito Santo
126 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Fonte: SETUR/ES, 2011.
� Píer de Iemanjá – Equipamento público, encontra-se em bom estado de
conservação. Nesse local ficam duas escunas para atender os turistas em
passeios pela baía de Vitória. Sua maior movimentação é nos finais de semana,
onde os turistas internos e externos utilizam esse serviço, bem como fazem o
percurso até a Ilha das Caieiras para almoçar.
Avenida Dante Michelini, s/n, Praia de Camburi
Figura 42: Pier Iemanjá
Fonte: SETUR/ES, 2011.
� Cais do Hidroavião – Atualmente encontra-se fechado.
127 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Avenida Dario Lourenço de Souza 1.345, Santo Antônio
Figura 43: Cais do Hidroavião
Fonte: SETUR/ES, 2011.
� Atracadouro de Santo Antônio - Cais das Barcas: Equipamento público, atualmente
não está sendo usado, mas encontra-se em estado de conservação “regular”,
considerando-se o ponto de atracação e o deck para desembarque. Em função da
maré baixa e de o local possuir só um equipamento de alimentação no local, este
atracadouro não tem tido uso freqüente.
Figura 44: Cais das Barcas
Fonte: SETUR/ES, 2011.
� Atracadouro da Ilha das Caieiras – Equipamento público encontra-se em bom
estado de conservação, sendo necessários intervenções na manutenção da
estrutura de ferro e na troca da madeira do deck de desembarque. Neste
128 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
equipamento desembarcam em média 2 mil pessoas nos finais de semana, que
são atendidas em 14 restaurantes presentes no local. Neste atracadouro, aportam
lanchas, barcos e Jet ski.
Figura 45: Atracadouro da Ilha das Caieiras
Fonte: SETUR/ES, 2011.
2.3.3 Nível de preço dos serviços turísticos
Este item analisa os preços praticados em hotéis e pousadas existentes nos municípios do
Polo. Não há uma pesquisa oficial que faça uma avaliação dos preços para meios de
hospedagem nos municípios do Polo. Neste sentido também não há um sistema de
informações estruturado para este objetivo. Assim, os dados aqui referidos foram obtidos
através de levantamento junto a amostra de estabelecimentos, sendo que nem todos
encontram-se cadastrados no CADASTUR.
Tabela 37: Nível de preços nos Meios de Hospedagem no Polo
Município Meios de Hospedagem – Faixa de Diária – (R$)
Vitória 85 - 350 Vila Velha 55 - 304 Guarapari 50 -275
Viana 80 Serra 55-110
129 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Cariacica 75
Fundão 60-215
Fonte : Elaborado por FGV – 2010
No município de Guarapari, foi encontrado o valor mais baixo praticado no Polo (limite
inferior). Este fato, juntamente com a já discutida permanência do turista (principalmente na
alta temporada) em casas de parentes e amigos, contribui para a formação do perfil do
turismo de massa. No municípios de Vitória e Vila Velha os preços praticados podem ser
considerados mais elevados, tanto nas hospedagens médias quanto nos estabelecimentos
de alimentos e bebidas (bares e restaurantes).
Estes dois municípios apresentam a maior diversidade de estabelecimentos e também são
os responsáveis pelos mais sofisticados estabelecimentos do Polo. Desta forma, é natural
que os valores praticados sejam mais elevados.
2.3.4 Sistema de Promoção e Comercialização
O Governo do Estado do Espírito Santo organizou seus principais destinos e atrativos
turísticos em produtos para promoção e comercialização, que exploram diferentes
segmentos: sol e praia, cultural, náutico, pesca desportiva, ecoturismo e agroturismo.
Atualmente o governo do Estado do Espírito Santo tem trabalhado suas ações comerciais e
de promoção em função das rotas turísticas, não sendo possível realizar uma análise sobre
as ações e um sistema de promoção e comercialização particular para o Polo da Região
Metropolitana de Vitória.
Os principais mecanismos utilizados pela Secretaria de Turismo na diculgação destes
roteiros e dos produtos turísticos do Estado, tem sido a participação em feiras e eventos
nacionais do setor, tais como o encontro da ABAV e o Salão de Turismo promovido pelo
Ministério do Turismo. Nestes eventos as rotas turísticas são promovidas através de
material promocional próprio e direcionado, através de visitas a operadores turísticos e
agentes de viagem de atuação regional, nacional e internacional.
Foram criadas 08 rotas turísticas, onde o grande apelo é a diversidade de atrativos,
localizados a curtas distância do destino indutor de Vitória. Destas 08 rotas turísticas, as
Rotas do Sol e da Moqueca, do Mar e das Montanhas, do Verde e das Águas, do Caminho
dos Imigrantes e do Mármore e do Granito, incluem municípios presentes no Polo Região
Metropolitana, como demonstrado na tabela 38.
130 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 38 : Rotas Turísticas do Estado do Espírito Santo
Rotas Turísticas Municípios incluídos Segmentos TurísticosRota do Sol e da Moqueca Vitória, Serra, Vila Velha, Guarapari,
Anchieta Sol e praia; Cultural;Náutico e Pesca Desportiva
Rota do Mar e das Montanhas Vitória, Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante
Ecoturismo, Rural e Cultural
Rota do Verde e das Águas Vitória, Aracruz, Linhares, São Mateus e Conceição da Barra
Ecoturismo, Sol e Praia
Caminhos do Imigrante Cariacica, Fundão, Itarana, Itaguaçu, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Santa Teresa e São Roque do Canaã
Ecoturismo, Cultural, Rural
Rota do Mármore e do Granito Vitória, Cachoeira de Itapemirim, Nova Venécia, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Água Doce do Norte, Pancas, Baixo Guandu, Vila Pavão, Muqui, Rio Bananal, São Domigos do Norte, Águia Branca, Alegre,
Negócios
Rotas dos Vales e do Café Vargem Alta, Cachoeiro do Itapemirim, Muqui, Mimoso do Sul e Marataízes
Cultural, Ecoturismo e Sol e Praia
Rota da Costa e da Imigração Anchieta, Alfredo Chaves, Iconha, Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy.
Cultural, Ecoturismo e Sol e Praia
Rota do Caparaó Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçuí, São José do Calçado, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Ibitirama, Irupi, Iúna, Muniz Freire e Ibatiba
Ecoturismo, Rural e Aventura
Fonte: Elaborado por FGV - 2010
Um fato que merece destaque, resultante das pesquisas de demanda realizadas nas altas
temporadas de 2006 e 2007, é o pouco conhecimento do turista sobre as principais rotas
turísticas do ES (Rota do Mar e das Montanhas, Rota do Sol e da Moqueca, Rota do Verde
e das Águas, Rota dos Vales e do Café, Rota do Mármore e do Granito). Nestes períodos,
respectivamente, 69% e 62,5% dos entrevistados alegaram “não ouvir falar” ou desconhecer
estas rotas. Em pesquisa realizada na alta temporada de 2010, o percentual de
respondentes que não ouviu falar sobre estas rotas caiu para 42,7%. No entanto, este
percentual ainda é elevado.
Nesse contexto, observa-se que apesar de o estado e municípios tradicionais do Polo serem
conhecidos (Vitória, Vila Velha e Guarapari), os produtos turísticos e, mais precisamente as
rotas turísticas, não o são. O turista associa a imagem do Polo a praias e à culinária local,
além de buscar uma hospedagem de baixo custo em casas de parentes ou amigos,
preferencialmente.
O desconhecimento de produtos e rotas turísticas pode ser explicado pela ainda deficiente
comercialização, promoção e divulgação, que não explora, em sua totalidade, a estruturação
131 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
de produtos ou pacotes que possam ser comercializados por operadoras e agências de
viagem. Alguns aspectos que podem potencializar o crescimento desta comercialização:
� A localização privilegiada do Estado, no que tange às distâncias rodoviárias e
aéreas de grandes centros nacionais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Salvador e Distrito Federal, potencializam o crescimento desta
comercialização;
� A boa localização de Vitória como destino indutor, no Polo Região Metropolitana,
dadas as curtas distâncias em relação a outros municípios do Polo, como
demonstra a Tabela 39. Tal fato potencializa a comercialização de produtos
turísticos complementares ao destino Vitória;
� O potencial de crescimento do fluxo turístico, através de cruzeiros marítimos de
passageiros, tendo em vista o ainda incipiente, volume de escalas de navios no
Porto de Vitória;
� O potencial de crescimento do fluxo turístico de negócios e eventos, corroborado
pelo crescimento já registrado no período de 2003 a 2010, tendo em vista o
complexo industrial, logístico e de comércio exterior existente no Polo. A ampliação
do Aeroporto de Vitória bem como a construção do Centro de Convenções e
Eventos também em Vitória facilitarão o crescimento deste importante fluxo
turístico.
Tabela 39: Distância entre Município de Vitória e demais Municípios do Polo Região
Metropolitana (em km)
Cariacica Fundão Guarapari Serra Viana Vila Velha
Vitória 15 57 51 29 20 12
Fonte : SETUR – Mapa do Espírito Santo - 2010
O Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025 enfatiza o
investimento nos canais de divulgação para os mercados regional, nacional e internacional,
bem como na participação de feiras e eventos nacionais e internacionais. Nesse sentido,
observa-se o crescente investimento do Estado em campanhas para a divulgação, no ES e
nos principais mercados emissores para esse estado, das regiões turísticas prioritárias.
Este investimento, no período de 2007 a 2010, é demonstrado na Tabela 40.
Tabela 40 : Investimento em Campanhas de Divulgação (em R$)
2007 2008 2009 2010*
132 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Investimento
em campanhas
300.000 2.300.000 2.875.000 1.600.000
Fonte : SETUR – 2010 Obs.: * - investimento até o mês de julho/2010.
A partir de material promocional fornecido pela SETUR, observa-se que houve a criação de
folheteria apresentando os roteiros turísticos com principais atrativos turísticos e indicações
de equipamentos turísticos; mapas com indicações do principais atrativos no estado;
pacotes incluindo hospedagem e passeios nos roteiros turísticos; e guia gastronômico,
elaborado pelo Sindbares e Abrasel – ES.
Por fim, para o cumprimento das metas previstas para 2015, de acordo com o Plano
Estratégico de Desenvolvimento Regional, faz-se necessário o fortalecimento do Polo como
um produto vendável, em campanhas que:
� ressaltem as belezas naturais (atrativos), mas também potencializem a integração
com o Turismo de Negócios/Eventos, Turismo Náutico e o Turismo Cultural;
� destaquem a infraestrutura de acesso facilitada, apoiadas pela ampliação de rotas
aéreas (inclusive internacionais) e marítimas (com a ampliação da escala de
navios de passageiros), aproveitando a já privilegiada localização do polo, com
curtas distâncias rodoviárias e aéreas, dentro do cenário nacional;
� destaquem a infraestrutura para hospedagem, alimentação e serviços turísticos,
uma vez que comportem a demanda ampliada ;
� envolvam pacotes turísticos a preços atrativos, explorando a diversidade da oferta
turística;
� incentivem e incrementem a compra de produtos locais, em especial, o artesanato
regional;
� envolvam correta divulgação e promoção através de agências, mídia e prestadores
de serviços locais.
Um outro fator importante em se mencionar na dinâmica da comercialização e promoção
atuais, é a inexistência de um Plano de Marketing para o Polo, bem como nos destinos que
o constituem. A ausência deste instrumento dificulta o estabelecimento de estratégias de
promoção e comercialização que realmente divulguem e ofertem o polo, integrado com a
visão dos municípios que o constituem. Nesse contexto, identificou-se que o
desenvolvimento do plano de marketing para o Polo, integrando todos os municípios e
fomentando a atividade turística conjunta, será uma importante ferramenta para implantação
de parcerias entre as iniciativas pública e privada.
133 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Apesar da inexistência do Plano de Marketing, a atuação da SETUR nos últimos anos e,
particularmente, a formação das Rotas e roteiros integrados já pode ser considerado um
ponto forte no movimento de integração entre estes municípios, facilitando a promoção e
realização de eventos regionais.
No que diz respeito ao principal destino do Polo, Vitória, cabe ressaltar que o município já
apresenta boa prática na participação em Feiras e Eventos no setor de turismo, totalizando,
nos anos de 2008 e 2009, 38 participações em eventos regionais/estaduais; 2 participações
em eventos internacionais e 20, em eventos nacionais.
Vitória conta ainda com bom material promocional, incluindo folhetos sobre atrações
turísticas; material audiovisual sobre o destino; bonés, camisetas, chaveiros, canetas e
panelinhas de barro, entre outros; mapas; totens e desenho animado para iniciação escolar
sobre a importância do turismo. No entanto, estes materiais promocionais não alertam para
a questão de preservação ambiental.
Cabe destacar que Vitória também possui portal na internet, exclusivamente do destino e no
domínio oficial (gov.br).
O Governo do Estado também mantém o Portal Descubra o Espírito Santo
(www.descubraoespiritosanto.com.br) que possui rede social e apresenta as principais rotas
turísticas e calendários de eventos do estado.
Sobre este tópico cabe ressaltar, ainda, que não há um esforço promocional que integre
materiais, canais de comunicação, canais de distribuição e equipamentos turísticos, de
forma a oferecer os atrativos do polo, destacando o que há de melhor em cada município
integrante. Esta questão foi, inclusive, reforçada como ação necessária na oficina
estratégica realizada com representantes dos governos locais.
No Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para a Região Metropolitana, publicado em
2006, além da inexistência de um Plano de Marketing para o Polo, são apontados outros
pontos fracos na atual estratégia de promoção/comercialização, conforme apresentado se
seguir:
� Imagem de violência no estado, divulgada pela mídia;
� Receptividade do capixaba mais “fria” quando comparada aos nordestinos;
134 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Malha aérea pequena, com reduzido número de voos e linhas que operam para o
estado;
� Insuficiência de hotéis do tipo Resorts;
� Pouca agressividade de ofertas pelos hotéis para atração de demanda;
� Pouca exploração de rotas turísticas no estado, pelas operadoras, que alegam
demanda insuficiente;
� Ausência de identidade entre municípios litorâneos e interioranos; e
� Ausência de ações de comercialização e promoção integradas, como, por
exemplo, a criação de um portal regional, integrando ofertas turísticas para o Polo.
� Neste ano de 2010, observa-se o esforço do Estado para sua divulgação na mídia
impressa, como o anúncio publicado na Revista Veja em julho , com distribuição
nacional.
2.3.5 Grau de Integração entre a Oferta e a Cadeia de Valor
Turística
Este tópico trata da identificação da existência de grupos nacionais e internacionais como
fornecedores de serviços turísticos no Polo, bem como sua integração na cadeia de valor.
Também são avaliadas quais as associações empresariais turísticas que atuam no polo.
Por fim, são identificados eventuais gargalos nos elos das cadeias de valor turístico.
Ainda há muito o que se explorar na integração entre ações de entidades privada,
representantes do trade e órgãos públicos, principalmente na correta utilização de canais de
promoção e divulgação do polo. Esta falta de integração pode explicar porque os destinos e
rotas turísticas ainda não são conhecidos pelo público, e sua correção poderá gerar
incremento de demanda. No entanto, cabe frisar que este incremento de demanda
pressupõe a efetiva preparação de equipamentos turísticos, bem como profissionais
capacitados para atendimento ao turista.
135 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Nesse contexto, a maior articulação e integração entre os programas promovidos pelas
secretarias de turismo dos municípios integrantes do Polo poderá contribuir para a
instituição de um processo de governança.
Tanto na construção no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2025 para o
estado quanto na construção do Plano de Turismo de Vitória 2008 a 2016, observa-se um
bom exemplo de integração do poder público com o trade turístico para o desenvolvimento
do destino, o que acarreta, em última instância, o crescimento do Polo Região
Metropolitana. Algumas das associações e empresas da iniciativa privada que participaram
deste Planos estão na Tabela 41.
Cabe destacar que, na porta de entrada do Polo Região Metropolitana, o município de
Vitória, existem hoje, grande redes hoteleiras, tais como Accord, Atlântica Hotels
International, Bristol Hotéis e Resorts e Best Western. Da mesma forma, encontra-se grupos
nacionais e internacionais de cadeias de restaurantes e lanchonetes, bem como empresas
de locação de veículos. Conforme se pode verificar no tópico seguinte deste relatório, há
sete projetos, em andamento, para construção de hotéis em Vitória. No entanto, uma das
barreiras de entrada a novos empreendimentos turísticos no município é a falta de terrenos
ou espaço físico para construção, bem como incentivos fiscais. Agrega-se a estes fatores
também a necessidade de investimento em qualificação profissional para os empresários e
funcionários envolvidos na atividade turística.
Tabela 41: Principais representantes do trade no Polo Região Metropolitana
Setor Associações/Sindicatos
Hoteleiro
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Espírito Santo – ABIH/ES
Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Estado do Espírito Santo - SINDHOTEIS
Serviços
Federação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade do Estado do ES -FETTHEES
Sindicato de Guias de Turismo do Estado do Espírito Santo – SINDEGTUR/ES
Agências de Turismo
Sindicato das Empresas de Turismo do Estado do Espírito Santo – SINDETUR/ES
Associação Brasileira de Agências de Viagens do Espírito Santo – ABAV/ES
Organizadores de Eventos
União Brasileira dos Promotores de Feiras – UBRAFE
Associação de Empresas Organizadoras de Eventos – ABEOC/ES
136 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Setor Associações/SindicatosEspírito Santo Convention & Visitors Bureau
Transportes
Representantes das Empresas Aeroviárias sediadas no ES – TAM- GOL
Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis – ABLA-ES
Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Espírito Santo -
SETPES
Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Espírito Santo –
SINDLOC
Comunicação
Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Espírito Santo - SERTES
Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Espírito Santo – ABRAJET/ES
Comércio e Indústria
Associação do Agroturismo do Estado do Espírito Santo – AGROTUR ES
Serviço Social do Comércio – SESC/ES
Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Espírito Santo – FCDL-ES
Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – FINDES
Capacitação Profissional e Apoio às
Empresas
Capacitação Profissional e Apoio às
Empresas
Associação Brasileira de Bacharéis e Estudantes de Turismo – ABBTUR/ES
Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN/ES
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR
Serviço Nacional Aprendizagem Comercial do Espírito Santo - SENAC
Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Espírito Santo – SEBRAE/ES
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional ES – ABRASEL ES
Bares, Restaurantes e Entretenimento. Sindicato de Bares, Restaurantes e similares
do Espírito Santo - SINDBARES Fonte: Elaborado por FGV – base Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2025 / Plano de Turismo de Vitória 2008/2016-
2007
2.3.6 Investimentos em Oferta Turística
Os investimentos privados, apresentados pela SETUR, referem-se a projetos para criação e
reforma de hotéis, visando ampliação de número de leitos ofertados (tabela 42). A SETUR
137 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
não apresenta em sua estrutura área ou gerência voltada especificamente para a captação
de recursos privados.
Os investimentos previstos na rede hoteleira para os próximos dois anos demonstram o
potencial de crescimento do mercado de negócios e eventos, podendo ser percebido um
razoável aumento na oferta de hotéis de categoria executivo ou negócios. Estes novos
hotéis, será fundamentais para a expansão do turismo de negócios e eventos e mesmo para
o reforço da rede hoteleira destina da ao lazer, uma vez que haverá implantação de
unidades nos municípios de Vitória, Vilha Velha, Serra e Guarapari.
Espera-se que ao entrar em operação, estes novos hotéis sejam suficientes para atender à
demanda atual e ainda ter condições de ampliação da demanda no médio prazo.
138 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 42: Principais investimentos no segmento hoteleiro no Polo RMGV
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Fonte: SETUR – março 2010
Os investimentos previstos na área de hotelaria deverão ser suficientes para equilibrar a
demanda atual no destino. Porém, a ampliação do fluxo de turistas geradas pelo incremento
no segmento de negócios e eventos e de sol e praia já deverão demandar novos
investimentos no setor no destino.
139 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.3.7 Capacitação de Mão de Obra
Este tópico avalia as necessidades de capacitação dos agentes envolvidos na atividade
turística, tendo em vista o desenvolvimento do potencial da oferta e o incremento de
demanda que o mesmo acarretará.
Para o Polo Região Metropolitana, a capacitação é um item de grande importância.
Observa-se que não se trata apenas de capacitação para a mão de obra que atua nos
serviços turísticos, mas também da capacitação em gestão para o empresariado local,
principalmente o pequeno empresário. Esta preocupação sobre a capacitação contínua dos
prestadores e empresários relacionados à atividade turística, é fundamental para a boa
qualificação dos serviços prestados. Nas pesquisas de demanda, já discutidas neste plano,
constata-se uma boa conceituação do turista sobre a qualidade do atendimento prestado,
característica que deve ser mantida e associada a este Polo.
No Plano de Desenvolvimento Sustentável para o Espírito Santo 2025, observa-se, no
Macroprograma “Qualidade dos Produtos Turísticos”, dois projetos voltados para
capacitação dos agentes envolvidos com a atividade turística, bem como para a
conscientização da comunidade quanto à importância da atividade turística:
1. Mobilização da comunidade para um turismo de qualidade, que tem como escopo:
� Sensibilizar a comunidade turística para a importância da recepção com qualidade;
� Realizar campanhas de sensibilização com empresariado para qualificação dos
serviços;
� Realizar campanhas para mobilizar, conhecer e dar visibilidade ao turismo
capixaba.
2. Capacitação para um turismo de qualidade, que tem como escopo :
� Qualificar e capacitar de forma permanente o segmento do turismo receptivo
através de parcerias com representações patronais e laborais;
� Treinar e capacitar os agentes de segurança pública nas áreas turísticas do
Estado; e
� Oferecer cursos técnicos na área do turismo, com foco na receptividade, e cursos
de idiomas.
140 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
No município de Vitória, verifica-se a presença de instituições que oferecem cursos na área
de Turismo, bem como iniciativas da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) para
a capacitação de profissionais e empresários envolvidos com a execução e gestão de
atividades nos equipamentos turísticos. Neste sentido, dado à proximidade dos demais
municípios do Polo Região Metropolitana, Vitória assume um papel de Polo para a
capacitação na atividade turística.
De acordo com estudo, realizado em 2008, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais, há quatro instituições que oferecem cursos na área de Turismo no município
de Vitória :
� Faculdade Estácio de Sá em Vitória (FESV);
� Instituto de Ensino Superior e Formação Avançada de Vitória (IESFAVI);
� Instituto Vitória de Ensino e Cultura (IVEC) e;
� Faculdade de Ciências Humanas em Vitória (FCHV) que oferece o curso de
Hotelaria.
Registra-se, ainda, a presença de integrantes do sistema S como SEBRAE, SENAC, SESC,
SENAI e SESI, que atuam no município de Vitória, com ações extensivas a outros destinos
do polo, executando cursos e qualificações de profissionais do setor.
Entre os anos de 2005 e 2010, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Vitória,
foram capacitados, através de cursos e treinamentos, 4.317 profissionais e empresários
envolvidos na atividade turística. Como público alvo destes cursos e treinamentos, destaca-
se: guardas municipais, taxistas, garçons, guarda-vidas, funcionários dos parques,
monitores de monumentos, paneleiras de Goiabeiras e desfiadeiras de siri da Ilha das
Caieiras, quiosqueiros, frentistas (dos principais postos de acesso à cidade de Vitória),
atendentes dos parques de Vitória, estagiários e atendentes dos PIT e CAT, Atendentes fala
Vitória 156, funcionários de atendimento da CDV, proprietários de bares e restaurantes
participantes do Selo.
Observa-se a predominância de pessoal qualificado em hotéis, operadoras e agências e
restaurantes nos cargos de operação técnica (tais como recepção e reservas) e operação
básica e serviços gerais. Estas ações de capacitação tratam temas como: qualidade no
atendimento; vícios de comunicação; abordagem junto ao turista; ética; cidadania; meio
ambiente; conceitos e tipologia do turismo; cadeia produtiva de turismo; e informações
turísticas municipais.
141 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Neste ano de 2010, encontra-se em andamento, programa de capacitação junto a taxistas,
no município de Vitória, que já atingiu 860 profissionais. Este programa, além de
capacitação em sala de aula, envolve também a realização de visita técnica ao principais
atrativos turísticos de Vitória. Ainda no ano de 2010 a SETUR firmou convênio com o
SENAC para qualificação de 1.134 profissionais nas áreas de garçom, guia de turismo,
agente de viagem, recepcionista, taxistas e profissionais que atuam no setor de manejo de
alimentos em treinamentos ofertados em todos os municípios do Polo da Região
Metropolitana de Vitória. Também foi firmado um convênio com o SINBARES, que qualificou
175 empresários no ramo de atividade de bares, restaurantes e hotéis.
Destaca-se, ainda, o projeto de Iniciação Escolar para o Turismo coordenado pela
Companhia de Desenvolvimento de Vitória, cujo objetivo é sensibilizar alunos e professores
das escolas de Ensino Fundamental para a importância da atividade turística no
desenvolvimento local. Este projeto inclui iniciativas tais como:
� Material educativo com conteúdos de história, geografia e turismo;
� Palestras para sensibilização de professores e alunos;
� Apresentações teatrais;
� Aulas passeio de escuna; e
� Visitas técnicas aos monumentos do centro histórico de Vitória.
Destacando seu papel na formação de um atendimento turístico qualificado para o Polo, a
Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) lançou, em 2009, um manual para
atendimento ao turista com informações e mapas sobre o município de Vitória.
Cabe destacar que a necessária integração entre os órgãos de turismo dos municípios do
Polo pode aproveitar bastante , neste tema, sobre iniciativas desenvolvidas e implantadas
pela CDV.
2.3.8 Sistemas de Certificação
Este tópico avalia a existência de sistemas de certificação de qualidade da oferta turística e
a participação de empresas locais nos mesmos.
142 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
No Plano de Desenvolvimento Sustentável para o Espírito Santo 2025, no Macroprograma
“Qualidade dos Produtos Turísticos”, destaca-se o projeto de Certificação para a qualidade,
que tem como escopo :
� Viabilizar laboratórios para a realização de análises da água e dos alimentos para
o segmento artesanal;
� Criar parâmetros e normas para a classificação de equipamentos e serviços
turísticos;
� Motivar e orientar os municípios para a adoção de parâmetros de certificação de
equipamentos e serviços turísticos;
� Criar ouvidoria estadual de turismo;
� Intensificar a fiscalização das atividades turísticas, de forma integrada; e
� Criar rede virtual de qualificação
Foram encontradas as seguintes iniciativas relacionadas à concessão de certificações :
� Ambito municipal – Selo de Qualidade Turística - conferido aos bares e
restaurantes que atendem à legislação vigente da Vigilância Sanitária. Está vigente
nos municípios de Vitória e Serra, envolvendo, respectivamente, 82 e 13
estabelecimentos. No município de Serra, aos estabelecimentos que se candidatam,
é oferecido, numa parceria da prefeitura com o SEBRAE, o curso de Qualidade no
Atendimento e Manipulação Alimentos.
� Ambito federal - Programa Qualifica Brasil - patrocinado pela Federação Nacional
de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares em parceria com o Ministério do Turismo.
Tem como objetivo promover a melhoria da qualidade e a sustentabilidade dos
serviços de alimentação e hospedagem, através de um programa de educação
continuada, voltado para empresários e gestores, nas áreas de gestão financeira,
gestão de qualidade no atendimento e gestão de alimentos seguros. No Espírito
Santo, os representantes deste Programa são o Sindihotéis e o Sindbares.
2.4 Análise de Infraestrutura básica e Serviços gerais
Neste capítulo será diagnosticada a atual capacidade de serviços de infraestrutura, bem
como suas principais carências, tendo em vista o desenvolvimento da atividade turística, e,
em consequência, o incremento de demanda. Serão discutidos os seguintes serviços
143 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
básicos de infraestrutura para o Polo: rede viária de acesso; sistema de abastecimento de
água; sistema de esgotamento sanitário; limpeza urbana; rede de drenagem pluvial; sistema
de transporte urbano; sistemas de comunicação; iluminação pública; serviços de saúde e
serviços de segurança.
O desenvolvimento do turismo no Estado do Espírito Santo como um todo, e no Polo Região
Metropolitana, em particular, requer uma infraestrutura capaz de atender à população
residente e à população flutuante. Nenhum dos destinos é exclusivamente turístico, o que
torna crítico o investimento em turismo integrado ao desenvolvimento social, que chega por
intermédio da atividade turística ou de negócios.
Nesta parte do trabalho, são apresentadas as atuais condições de infraestrutura e serviços
básicos no Polo Região Metropolitana da Grande Vitória.
Os dados para este diagnóstico foram obtidos a partir dos questionários de pesquisas
realizadas, durante o projeto, nos destinos do polo; no estudo do Perfil Regional da Região
Metropolitana da Grande Vitória, de 2008; no Plano de Desenvolvimento Sustentável do
Turismo do Espírito Santo 2025, de 2006; no Plano de Desenvolvimento Turístico Regional
do Espírito Santo para a Região Metropolitana, de 2006.
2.4.1 Rede de Acesso à Área Turística
Na literatura de transportes e capilaridade viária, a infraestrutura e os serviços de
deslocamento estão organizados, em geral, em forma de redes. Essas redes de transporte
compõem-se de vários nodos, que podem ser as regiões de origem das viagens e também
os destinos turísticos, que estão interligados entre si. Dependendo do arranjo dessas redes,
alguns nodos podem apresentar uma grande acessibilidade, gerando um tráfego de turistas
em passagem de ou para outras localidades.
No caso do Polo Região Metropolitana, o conceito de rede é melhor aproveitado pelos
turistas regionais e residentes em outros estados que, por força da necessidade geográfica,
precisam utilizar diferentes modais de transporte para seu deslocamento até os principais
destinos turísticos do Polo. Ainda assim, não haverá variações entre os dois principais
meios de transporte do turismo brasileiro: os transportes aeroviário e rodoviário.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Figura
Fon
144 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
Figura 46: Rede Viária – Polo Região Metropolitana
Fonte: www.ijsn.es.gov.br - 2010
lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Região Metropolitana
145 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
O Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo 2025 já destacou
que grande parcela dos investimentos na infraestrutura turística do Estado depende de
decisões que estão no âmbito federal. Dentro desta parcela de investimento, destacam-se
aquelas destinadas a rodovias, ferrovias e aeroporto. Nesse contexto, são apontados os
seguintes investimentos prioritários e estruturantes para o turismo capixaba:
� Duplicação da BR-101
� Duplicação da extensão da BR-101 – Contorno de Vitória
� Construção do novo aeroporto de Vitória
� Recuperação e melhoria da BR-262
� Recuperação e ampliação da Rodovia do Sol, que ligará a capital do Estado ao
litoral norte
� Construção da Ferrovia Litorânea Sul
� Estrada Parque Caparaó
2.4.1.1 Sistema de Transporte Rodoviário
O Polo possui boa malha rodoviária, considerando as rodovias federais e estaduais
existentes. As principais rodovias federais são a BR-101 (que liga o sul ao nordeste
brasileiro), chamada, no estado de BR-Sul e BR-Norte, e a BR-262 que liga Vitória à Belo
Horizonte. A BR 262 é a porta de entrada dos turistas que vem de Minas e da região Central
do Brasil.
As condições de tráfego destas duas rodovias podem ser consideradas satisfatórias,
incluindo a avaliação de sua pavimentação, de acordo com informações disponíveis no site
do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), sendo que a BR 101
apresenta pontos de atenção nos trechos entre as BR´s 262 e BR 482 /ES 490. Está
previsto para o ano de 2010, a duplicação do trecho da BR 262 que corta o Espírito Santo
até a divisa com Minas Gerais, totalizando 195,5 km. A obra da duplicação da rodovia, que
está entre as de maior número de acidentes no Estado, será feita em duas etapas. Primeiro,
será duplicado o trecho de 51 km, entre Viana, na Grande Vitória, e Victor Hugo, em
Marechal Floriano.
Os acidentes nas rodovias federais do estado, de acordo com informações do DNIT (2010),
representam entre no ano de 2009, 4,26% (6.764 acidentes) do total nacional de acidentes.
146 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
De acordo com a mesma fonte, cerca de 63% dos acidentes (4.243 acidentes) nestas
rodovias estaduais foram sem vítimas .
Para a ligação entre os municípios da Região Metropolitana, utiliza-se rodovias estaduais
como a ES- 264 (Serra), ES-477 (Guarapari), ES-388 (Vila Velha) e a ES–060, principal
rodovia de acesso ao sul da região, chamada de Rodovia do Sol que percorre o litoral do
Estado partindo de Vitória, em direção a Presidente Kennedy. O mapa da Figura 36
demonstra a principais rodovias mencionadas neste tópico.
O principal Terminal Rodoviário do polo é o de Vitória, chamado Carlos Alberto Vivácqua
Campos, com média de movimentação de 1 milhão e 800 mil passageiros/ano. Este terminal
de passageiros apresenta uma boa estrutura e possui uma infraestrutura que inclui 05
lanchonetes, 02 bombonieres, 01 casa lotérica, 02 bancas de revistas, 01 loja de presentes,
02 stands de perfumaria, caixas eletrônicos de 05 bancos e mais um caixa eletrônico 24h,
02 sanitários masculinos e 02 sanitários femininos pagos e 01 sanitário masculino e 01
sanitário feminino gratuitos, central de atendimento ao usuário, serviço de guarda-volumes e
encomendas e estacionamento.
Segundo informações do Governo do Estado, os demais municípios do Polo não possuem
terminais rodoviários em funcionamento para ligação intermunicipal.
147 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 47: Rodovias e Ferrovia no Polo Região Metropolitana
Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2010
As condições de pavimentação das rodovias que cortam o Polo Região Metropolitana
podem ser verificadas no mapa abaixo.
148 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 48: Condições de Pavimentação de Rodovias no Polo Região Metropolitana
Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2010
149 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.4.1.2 Sistema de Transporte Ferroviário
O Polo da Região Metropolitana conta ainda com o sistema de transporte ferroviário, porém
em linhas restritas, não sendo possível chegar ao polo oriundo de outras regiões ou se
deslocar a partir dele para destinos intra-estadual ou interestadual.
A Estrada de Ferro Vitória-Minas liga a cidade de Belo Horizonte, passando pela região de
mineração de Itabira à cidade Cariacica e aos portos de Tubarão, Praia Mole e Barra do
Riacho, no Espírito Santo e atualmente é utilizada para o transporte de cargas. Possui 905
km de extensão, sendo administrada pela Vale S.A. Transporta 37% de toda a carga
ferroviária nacional, que inclui minério de ferro, aço, carvão, calcário, granito, ferro-gusa,
produtos agrícolas, madeira, celulose, combustíveis, entre outros. Junto com a Estrada de
Ferro Carajás (Pará-Maranhão) é uma das últimas linhas que realizam transportes de
passageiros em longas distâncias. Atualmente, além do transporte de cargas, cerca de
2.800 usuários trafegam diariamente nesta ferrovia, o que lhe confere potencialidade para
ampliação de uso turístico.
O mapa abaixo ilustra a Estrada de Ferro Vitória-Minas.
150 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 49: Mapa Ferroviário do Brasil
Fonte: CNT, 2008.
2.4.1.3 Sistema de Transporte Aquaviário
Do ponto de vista da mobilidade urbana, não existe, atualmente, uso ou projeto para uso
desta infraestrutura para deslocamento de pessoas pelo polo ou mesmo pelas cidade de
Vitória e Vila Velha. O transporte marítimo de cargas é feito por pequenas embarcações até
151 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
grandes cargueiros dos mais diferentes países. Atualmente, os cruzeiros marítimos fazem
parada no Porto de Vitória. No entanto, há limitação para este tipo de transporte pois o
calado da Baía de Vitória é pequeno para giro de grandes embarcações como os cruzeiros
mais modernos.
Não existe ainda um consenso do Governo do Estado quanto a melhor solução para esta
questão. No decorrer do desenvolvimento deste plano foram apresentadas alternativas de
soluções diversas, desde ampliar o terminal de passageiros do próprio Porto de Vitória, que
atualmente recebe os turistas oriundos de cruzeiros, até a construção de novos terminais
em outros locais, como a Praça do Papa em Vitória, ou o Canal de Guarapari.
O principal problema relacionado a este modal de acesso à área turística diz respeito à dois
problemas principais (i) perspectiva de ampliar a atracação de cruzeiros e (ii) necessidade
de prover infraestrutura para o turismo náutico na Região Metropolitana (marina,
atracadouros, piers, entre outras estruturas).
O primeiro problema decorre da impossibilidade de o Porto de Vitória receber mais de uma
navio para atracação ao mesmo tempo, além de existir uma limitação para a atracação de
grandes embarcações. Atualmente, navios com calado maior do que 7,5 metros e
comprimento acima de 242 metros são impedidos de acessar o terminal de passageiros
deste porto. Esta limitação tem se tornado cada vez mais um fator decisivo para a captação
de mais navios de cruzeiro, uma vez que o mercado tem demonstrado a tendência de
trabalhar com menos navios, porém maiores e com mais capacidade de transporte de
passageiros.
Ao mesmo tempo, aumentar o fluxo de pessoas que desembarcam no terminal de
passageiros do Porto de Vitória também irá gerar um problema de ordem urbanística. Não
existe área exclusiva para estacionamento de ônibus e taxis, além de serviços turísticos, no
local onde atualmente os turistas deixam o porto e chegam às ruas da cidade. Segundo
informações do CDV, para cada navio que atraca é necessário organizar toda uma estrutura
de trânsito, policiamento e sinalização especiais e, em caso de aumento de fluxo de
pessoas, essa operação se tornaria bastante comprometida.
Atualmente, operando com a capacidade limitada, na pesquisa realizada pela
CDV(Companhia de Desenvolvimento de Vitória), na temporada 2009/2010 dos cruzeiros
marítimos, 19% dos entrevistados avaliou como “ótima” a estrutura do Porto de Vitória,
enquanto 51% avaliou como “boa”. Houve sugestões dos entrevistados sobre melhoria das
152 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
instalações do porto para recepção de passageiros, incluindo colocação de sistema de ar
condicionado. Apesar destas avaliações positivas, o terminal ainda apresenta limitações
operacionais em termos de estrutura para recepcionar os visitantes e prover espaço
adequado para o fluxo de pessoas no local.
Como alternativa foram apresentados projetos para o desenvolvimento de terminais
alternativos na Praça do Papa e no Canal de Guarapari, porém ambos possuem dificuldades
bastante relevantes a serem superadas. Para a instalação do terminal de passageiros na
Praça do Papa seria necessário realizar uma dragagem na baía de Vitória e também
reformar algumas das pontes para permitir a passagem de grandes embarcações. Já o
canal de Guarapari não permitiria a atracação de navios de cruzeiro e teria que operar
através de desembarque remoto, o que inviabiliza a parada neste destino que, atualmente, é
de apenas 06 horas em média.
Com relação ao segundo problema, é necessário se investir na infraestrutura de marinas,
piers e atracadouros públicos em toda a região litorânea do Polo da Região Metropolitana.
Atualmente, tanto os turistas náuticos que se deslocam pela costa do Brasil quanto os
turistas oriundos do Estado e de estados vizinhos, que possuem embarcações, são privados
de movimentar-se livremente neste litoral. Além disso existe um problema de ordem
econômica: a cidade de Vitória tem sido constantemente preterida como sede de eventos de
esportes náuticos e esses eventos poderiam ser captados gerando fluxos de turistas,
negócios e renda, ajudando no objetivo de ampliação da receita turística do Polo.
2.4.1.4 Sistema de transporte aéreo
Atualmente, o Aeroporto de Vitória passa por obras de reforma para sua ampliação que
aumentará sua capacidade em 800 mil passageiros/ano.
Segundo a Infraero, o volume de passageiros que circulam pelo aeroporto é superior em
três vezes e meia à sua capacidade normal (560 mil passageiros/ano). Só no ano de 2009,
passaram por ele 2,34 milhões de pessoas (site Infraero).
153 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 43: Movimento de Passageiros no Aeroporto de Vitória
Ano Embarques Desembarques TOTAL
2005 766.684 750.894 1.517.578
2006 835.607 825.585 1.661.192
2007 952.796 941.744 1.894.540
2008 997.011 991.436 1.988.447
2009 1.172.521 1.169.762 2.342.283
Fonte : Infraero – 2009
São 4 as empresas aéreas que operam neste aeroporto : Azul, Gol, TAM e TRIP. Segundo
os dados da ANAC/Hotran de maio de 2011, essas quatro empresas ofertam um total de
41.136 assentos semanais para o destino Vitória (VIX), conforme tabela abaixo:
Tabela 44: Assentos em voos nacionais ofertados para o Aeroporto de Vitória (VIX)
Voos Origem Assentos55 CGH 8556 19 SSA 2422 37 GIG 5508 21 GRU 3234 25 BSB 3590 57 SDU 8208 59 BH 7708 20 Campinas 2120 293 TOTAIS 41346
Fonte: ANAC/Hotran, 2011.
Além disso, conforme já discutido neste estudo, é importante a ampliação de rotas nacionais
e internacionais neste aeroporto, o que favoreceria ao incremento de demanda. Conforme
pode-se verificar no gráfico abaixo, apenas 08 aeroportos no Brasil possuem ligação com o
aeroporto de Vitória, e desse total, os aeroportos de Congonhas e Santos Dummont
representam quase 40% da oferta de assentos.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Gráfico 28: Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aer
Fonte: ANAC/Hotran, 2011
Desta forma, pode-se concluir que o
todo o Estado com relação à acessibilidade, o
turística. Mesmo assim, o aeroporto já opera em capacidade aci
mesmo as obras de ampliação atualmente em curso, já
necessário se pensar em alternativas, como p
Guarapari, atualmente desativado.
O acesso aos destinos do Polo se d
bom estado de conservação, especialmente as estadua
já mencionado nos tópicos anteriores, necessita de expan
permitirá o aumento do número de
acesso através dos modais ferroviário e aquaviário
2.4.2 Sistema de Abastecimento de Água
A existência de rede pública de distribuição de águ
relevante para os destinos. A rede pública pode pre
em muitos casos com elementos que reduzem a
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154 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aeroporto de Vitória, por
local de origem
se concluir que o Polo da Região Metropolitana é o mais favorecido de
do com relação à acessibilidade, o que contribui positivamente para a atividade
Mesmo assim, o aeroporto já opera em capacidade acima da recomendada e
mesmo as obras de ampliação atualmente em curso, já não atenderão à demanda atual. É
necessário se pensar em alternativas, como por exemplo, a reativação do aeroporto de
Guarapari, atualmente desativado.
O acesso aos destinos do Polo se dá prioritariamente por rodovias, que encontram
bom estado de conservação, especialmente as estaduais. O Aeroporto de Vitória, conforme
ncionado nos tópicos anteriores, necessita de expansão, já prevista em projeto,
o aumento do número de rotas operadas. Há destaque, ainda, para o potencial de
através dos modais ferroviário e aquaviário, atualmente sem uso comercial
Sistema de Abastecimento de Água
A existência de rede pública de distribuição de água significa uma variável ambiental
relevante para os destinos. A rede pública pode pressupor a análise e o tratamento da água,
em muitos casos com elementos que reduzem a concentração de agentes poluidores, e
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Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aeroporto de Vitória, por
Polo da Região Metropolitana é o mais favorecido de
que contribui positivamente para a atividade
Mesmo assim, o aeroporto já opera em capacidade acima da recomendada e
não atenderão à demanda atual. É
or exemplo, a reativação do aeroporto de
á prioritariamente por rodovias, que encontram-se em
O Aeroporto de Vitória, conforme
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Há destaque, ainda, para o potencial de
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155 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
sempre dispondo de uma grande capacidade mitigadora de fatores preponderantes para os
possíveis danos ambientais.
A falta de um sistema adequado de abastecimento d’água traz riscos à saúde humana,
devido às doenças de veiculação hídrica. O abastecimento d’água visa controlar e prevenir
doenças; implantar hábitos higiênicos e aumentar a expectativa de vida da população.
A qualidade da água consumida pela população e a preservação do meio ambiente (fonte
primária da água consumida) estão intimamente relacionados. Como os mananciais são as
fontes de onde a água é retirada para o abastecimento e consumo, é imprescindível sua
preservação. Ações como desmatamento, exploração incorreta do solo, subsolo e utilização
exagerada de agrotóxicos provocam consequências drásticas como :
� Surgimento de erosões no solo;
� Assoreamento;
� Desaparecimento dos mananciais;
� Poluição das águas;
� Comprometimento da saúde humana e animal; e
� Comprometimento do meio ambiente.
Todos os municípios do Polo da Região Metropolitana são atendidos pela Companhia
Espírito Santense de Abastecimento (CESAN), que está presente em 52 municípios do
Estado do Espírito Santo, mediante delegação do Governo do Estado e de contratos de
concessões com os municípios.
A CESAN possui 87 Estações de Tratamento de Água (ETA's), sendo 17 na Região
Metropolitana de Vitória, que produzem uma média de 6009 l/s, e 70 ETA's no interior, com
produção média de 1.328 l/s (dados de dezembro de 2008). A Tabela 45 mostra que o
volume produzido de água atende satisfatoriamente ao volume consumido na Região
Metropolitana.
156 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 45: Abastecimento de Água no Polo Região Metropolitana
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Fonte : CESAN - 2007
A partir do estudo do Perfil Regional da Região Metropolitana, realizado em 2008 pelo
Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), observa-se que, aproximadamente, 96% do total
de domicílios particulares urbano e rural são abastecidos pela rede geral canalizada,
enquanto os restantes 4% são abastecidos a partir de poços ou nascentes existentes na
propriedade ou por água não canalizada. A Tabela 46 e o Gráfico 29 apresentam estas
observações, apontando a distribuição por municípios nos meios rural e urbano.
Tabela 46: Abastecimento por domicílio particular permanente�
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Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN/Dados IBGE- 2000
Gráfico 29: Abastecimento por domicílio particular permanente
� Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN
/Dados – IBGE 2000
157 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
A partir dos questionários da pesquisa de campo realizada durante o projeto, observa-se
que os municípios do polo, principalmente nas áreas urbanas, não enfrentam situações de
racionamento de água, bem como possuem sistemas para monitoramento das condições de
qualidade para a potabilidade da água. O sistema de abastecimento de água atual já
comporta um aumento de fluxo de pessoas em consumo nas áreas urbanas e mesmo nas
áreas rurais com exploração turística.
Os municípios que possuem áreas rurais em suas delimitações, encontra-se situações
críticas, nestas localidades, nas áreas residenciais, de abastecimento de água em
Guarapari, Vila Velha, Cariacica e Fundão, devido à dificuldade de cobertura em função da
extensão territorial e da baixa densidade demográfica nestas áreas.
158 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 50: Carência de Água na Área Rural do Polo Região Metropolitana
Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2000
Destaca-se a realização das obras do Programa Águas Limpas, iniciadas pela CESAN, em
2004, com recursos do BIRD, que universalizou o abastecimento de água no Polo Região
159 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Metropolitana em 2008. A meta deste projeto é 100% de cobertura de água tratada para a
população urbana do Polo Região metropolitana. As fontes de financiamento para este
projeto, bem como os valores já investidos tanto para a ampliação da cobertura de água
quanto à ampliação do sistema e cobertura de esgotamento sanitário do Polo, são expostos
no tópico 2.4.3 Sistema de Esgotamento Sanitário. Estes investimentos garantem o
abastecimento de água mesmo em períodos de alta estação e aumento da demanda pelo
uso de água.
A cidade de Vila Velha é a mais beneficiada pelo Projeto Águas Limpas, com a ampliação
do sistema de produção de água de Caçaroca; a construção da rede adutora de água
tratada de Ibes/Boa Vista; e a implantação de centros de preservação de água de Araçás e
Garoto, que incluem a construção de reservatórios, elevatórias e adutoras para atender
essas regiões.
De forma geral, no que tange à atividade turística, em especial, na região urbana, a
cobertura para o abastecimento de água é satisfatória, atendendo aos equipamentos
turísticos existentes.
2.4.3 Sistema de Esgotamento Sanitário
A importância do saneamento e sua associação com a saúde humana e o meio ambiente
remonta à Antiguidade. A utilização do saneamento como instrumento de promoção da
saúde pública pressupõe a superação dos entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que
têm dificultado a extensão dos benefícios aos residentes em áreas rurais, municípios e
localidades de pequeno porte (FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, 1999).
São considerados em condições ideais de esgotamento sanitário aqueles domicílios
servidos por esgotamento de rede geral e com fossa séptica com escoadouro. Segundo o
Ministério da Saúde (DATASUS) “baixas coberturas estão associadas a condições
favoráveis à proliferação de doenças transmissíveis decorrentes de contaminação
ambiental”, fato este que é extremamente prejudicial à atividade turística. (fonte:
www.datasus.gov.br – em 10/09/2002).
A construção de um sistema coletor de esgotos, com posterior tratamento do efluente, é
indispensável para isolar os excretos humanos, que são condutores de diversos
patogênicos, das águas de abastecimento, dos vetores e dos alimentos.
160 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Alguns municípios adotam, em sua malha de infraestrutura, o sistema de coleta pública e
tratamento de esgoto ou a obrigação de construções de fossa/filtro/sumidouro. A orientação,
o conjunto de normas, as posturas locais, bem como a fiscalização eficiente e a
conscientização quanto aos impactos do esgoto municipal, fazem parte de uma boa gestão
ambiental.
A partir de informações disponibilizadas pelo Instituto Jones (2000), observa-se que o
sistema de esgotamento sanitário é um ponto crítico no Polo Região Metropolitana, como
demonstram os mapas para as áreas urbana e rural dos municípios que integram o Polo.
Estes mapas devem ser encarados como uma fotografia de um marco zero, sobre o qual foi
estabelecido um conjunto de ações para sua melhoria. Nesse contexto, é importante
observar, como será discutido nos próximos parágrafos, a preocupação das administrações
estaduais no estabelecimento de programas para combate a esta deficiência, o que já se
reflete, principalmente no incremento do número de ligações ativas neste sistema.
161 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 51: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Urbana do Polo Região
Metropolitana
Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2000
162 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 52: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Rural do Polo Região
Metropolitana
Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2000
Os serviços de coleta e tratamento de esgoto da Região Metropolitana estão sob a
responsabilidade da CESAN. Neste sentido, 39 de um total de 66 Estações de Tratamento
163 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
de Esgoto (ETE´s), estão na Região Metropolitana de Vitória, com capacidade para tratar
2.181 l/s (dado de 2008). Hoje, o sistema de esgotamento sanitário, administrado pela
CESAN, cobre, no estado, 30 localidades urbanas e 11 localidades rurais, o que significa um
total de 764. 692 habitantes. As diretrizes para a universalização do serviço até 2025 estão
previstas no Plano Diretor de Esgoto da Cesan. A Tabela 47 mostra o crescimento de 44%,
no período de 2002 a 2008, no número de ligações ativas no Polo da Região Metropolitana,
excluindo o município de Fundão.
Tabela 47: No. de Ligações ativas na Grande Vitória *
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����.�1�7F$�����2��� ��� �� ��� �� ��� ��� ��Fonte : CESAN – 2008.
* Grande Vitória engloba Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana).
Das 22.818 ligações de esgoto pendentes/factíveis, de acordo com dados da CESAN de
2008, cerca de 75% estão localizadas na área denominada de Grande Vitória. Nesse
contexto, é importante destacar o quão importante é a continuidade do programa de
ampliação do sistema de esgotamento sanitário para a Região Metropolitana e para o
Estado. No Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para a Região Metropolitana,
realizado em 2006, foram apontadas as seguintes deficiências nesta área:
� Inexistência de saneamento básico e de orientação para a não poluição dos rios
da região; rios estes que formam as cachoeiras, utilizadas para banhos pelas
populações locais e turistas; e
� Inexistência de tratamento de esgoto em comunidades periféricas,
A CESAN não possui atualmente os dados municipalizados da cobertura dos sistemas de
esgotamento sanitário. Portanto, apresenta-se abaixo os dados referentes ao volume de
esgoto coletado e tratado em cada município, apresentados pelo IBGE através da Pesquisa
Nacional de Saneamento Básico de 2000.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Tabela 48: Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Met
Variável = Volume de esgoto coletado x tratado por
Cod Município3201308 Cariacica 3202207 Fundão 3202405 Guarapari 3205002 Serra 3205101 Viana 3205200 Vila Velha 3205309 Vitória
Fonte: IBGE (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
No site do Ministério das Cidades, o
apresenta os dados do percentual de cobertura dos m
Metropolitana. A figura abaixo apresenta estas info
Figura 53: Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Pol
Fonte:Sistema Nacional de Informaç
O Município de Fundão (representado pelo n
consolidadas sobre o sistema de esgotamento. Por se
área urbana, a hipótese é de que exista
municípios de Cariacica e
respectivamente), apresentam os mais baixos índices
saneamento do Polo, abaixo de 20% de cobertura. O m
mapa) apresenta uma estrutura ainda incipiente de s
entre 20% e 40% da população. Por fim, os município
164 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Met
Variável = Volume de esgoto coletado x tratado por dia (Metros cúbicos)
Município ESTADO Coletado TratadoCariacica - ES ES 2.743 2.743 Fundão - ES ES - -
Guarapari - ES ES 1.421 643 Serra – ES ES 23.922 19.255 Viana – ES ES 4.247 1.179
Vila Velha - ES ES 471 302 Vitória - ES ES 18.672 18.672
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2000)
No site do Ministério das Cidades, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,
apresenta os dados do percentual de cobertura dos municípios do Polo da Região
Metropolitana. A figura abaixo apresenta estas informações.
Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Pol
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, Ministério das Cidades,
ípio de Fundão (representado pelo número 1 no mapa) não possui informações
consolidadas sobre o sistema de esgotamento. Por se tratar de um município com pequena
área urbana, a hipótese é de que exista baixo percentual de cobertura neste município. Os
Cariacica e Vila Velha (representados no mapa pelos números 4 e 6,
respectivamente), apresentam os mais baixos índices de cobertura
saneamento do Polo, abaixo de 20% de cobertura. O município de Viana (número 5 no
mapa) apresenta uma estrutura ainda incipiente de sistema de saneamento, atendendo
entre 20% e 40% da população. Por fim, os municípios de Serra, Vitória e Gua
lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Metropolitano
dia (Metros cúbicos)
Taxa 100%
- 45% 80% 28% 64% 100%
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,
unicípios do Polo da Região
Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Polo Metropolitano
Ministério das Cidades, 2005.
úmero 1 no mapa) não possui informações
unicípio com pequena
percentual de cobertura neste município. Os
(representados no mapa pelos números 4 e 6,
de cobertura do sistema de
unicípio de Viana (número 5 no
istema de saneamento, atendendo
s de Serra, Vitória e Guarapari
165 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
(números 2, 3 e 7, respectivamente), apresentam os melhores índices de cobertura, entre
40% e 60%.
Pode-se observar que ainda existe uma grande deficiência no sistema de esgotamento
sanitário em todos os municípios do Polo, razão pela qual o Governo Estadual vem
envidando esforços para ampliar esta rede e universalizar o sistema de saneamento na
região.
Conforme já citado no tópico anterior, o Programa Águas Limpas, iniciado em 2004, reúne
um conjunto de empreendimentos para ampliar não só o abastecimento de água como
também os serviços de coleta e tratamento de esgoto na Grande Vitória e no interior do
Espírito Santo. Com isso, o Programa visa melhorar a qualidade dos recursos hídricos, a
preservação ambiental e a qualidade de vida das pessoas.
As obras do Projeto Águas Limpas dão continuidade e ampliam o Programa de Despoluição
e Saneamento (Prodesan), finalizado em 2003, com a conclusão de cinco estações de
tratamento de esgoto em Vitória, Vila Velha, Cariacica, Guarapari e Domingos Martins. Na
época, o índice de cobertura com esgoto tratado era de 21%. Atualmente, esse índice é de
36,1% (dado 2008). Entre as obras, para o sistema de esgotamento sanitário, destacam-se
a construção de estações de tratamento de esgoto e a implantação de redes coletoras e
elevatórias. Muitas obras já foram iniciadas e algumas até finalizadas. As metas do Governo
do Estado são elevar a cobertura de esgoto tratado na Região Metropolitana da Grande
Vitória dos atuais 36,1% para 60% até 2011. Nesse contexto, com a conclusão de obras
previstas para meados de 2011, o município de Vitória será, nesta data, o único do Brasil a
ter 100% de seu esgoto coletado e tratado.
No início deste projeto, a cobertura do sistema de esgotamento sanitário nas áreas urbanas
do Polo Região Metropolitana era de 20,3% (2002). O investimento previsto para o Projeto
Águas Limpas é de aproximadamente de R$ 1 bilhão, assim distribuídos entre os
financiadores do projeto, conforme Tabela 49.
166 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 49: Fontes de Financiamento para o Projeto Águas Limpas
Fonte Valor (R$)
BNDES 85.729.599,93
CESAN 495.956.688,55
BIRD 194.546.999,85
CAIXA 199.850.378,52
GOVERNO FEDERAL 41.698.400,00
FUNDO DE COMBATE À POBREZA 3.500.000,00
FUNASA 9.329.000,00
TOTAL 1.030.611.066,85
Fonte : Portal da Transparência do Governo do Estado do ES - 2010
Do total referido na Tabela 49, de acordo com informações da CESAN (2010), seguem os
investimentos realizados até março de 2010, envolvendo a ampliação do abastecimento de
água e de cobertura do sistema de esgotamento sanitário.
167 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 50: Investimentos já realizados do Projeto Águas Limpas
ITEM MUNICÍPIO TOTAL2003-2010
II - GRANDE VITÓRIA1 FUNDÃO (Parte está na SERRA)
** Abastecimento de ÁguaAmpliação SAA Praia Grande / Nova Almeida 1.995.383,19
0,002 GUARAPARI 0,00
** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo 1.203.406,89Adutora de Água Tratada de Meaípe 2.112.071,37Ampliação da Estação de Tratamento 1.917.166,95Projeto Exec.Hidr.Ampliação da ETA Jaboti - Obras 6.628.133,30Ampliação e Melhorias SAA Muquiçaba/ Setiba - Guarapari - PAC 4.738.010,32Reforma dos Reservatórios Elevados de Guarapari 769.258,59
0,00** Esgotamento Sanitário 0,00
Crescimento Vegetativo 720.977,91Desobstrução do Sistema de Esgoto da Praia do Morro 1.888.657,82Sistema de Esgoto da Praia do Morro 15.040.538,53Sistema de Esgoto do Centro 11.340.666,35
0,003 CARIACICA 0,00
** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo 1.494.861,44Crescimento Vegetativo - Cariacica / Viana 1.969.728,65Processo Flotação e Floculação Duas Bocas 611.278,80Substituição Trecho Adutora Água Tratada Duas Bocas 2.902.447,42Expansão de redes Nova Rosa da Penha - Vila Progresso 185.786,53Impl. Reservatório Morro do Pico – Águas Limpas 8.244.793,68Substituição redes bairro Planeta 600.364,35Ampliação da reservação de Valverde 1.239.359,04Melhorias sistema hidraulico ETA I Vale Esperança 4.839.369,92Construção da Adutora de Água Tratada - ETA 2.117.919,96Ampl. Sistema Abastecimento Nova Rosa da Penha - Cariacica - PAC 8.554.047,68Construção de Adutora de Água Tratada Novo Brasil - Cariacica 1.346.909,16
0,00** Esgotamento Sanitário 0,00
Crescimento Vegetativo Cariacica,Vila Velha e Viana 3.500.554,29Implantação Sistema Campo Grande e adjacências 6.556.367,33Complementação Sistema de Coleta Campos Verdes 56.017,82Complementação ETE Padre Gabriel 117.716,92Revestimento e Canalização Rio Itanguá 7.785.824,052ª Etapa do SES de Nova Rosa da Penha 106.164,23Implantação SES do Bairro Itapemirim e Adjacências 46.216,23Implantação SES do Bairro São Benedito e Adjacências 15.296,40Implantação SES Jardim Botânico e Adjacências 190.372,01Concessão para Prestação de Serviços Públicos 202.411,75Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário 108.800,00Interl. Implant Castelo Branco e Jardim Alah 2.999.023,58Compl. SES baixo marinho, Sotelândia, JD America 9.686.457,07
168 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
4 SERRA / FUNDÃO (Praia Grande) 0,00** Abastecimento de Água 0,00
Crescimento Vegetativo (e Fundão) 6.861.160,81Projeto Hidráulico/Arquitetônico/Elétrico Flotação ETA V 56.730,00Implantação da Flotação ETA V - Carapina 2.945.922,98Projeto Hidráulico e Flotação ETA Santa Maria 35.611,46Implantação Flotação e Melhorias ETA XI Santa Maria 3.316.092,36Recup.Galeria do Canal Adutor Sist.Santa Maria 266.153,88Redes Bairro Carapebus e Adjacências 170.192,62Rede Trevo Laranjeiras x Booster Civit - DN 700mm 2.816.082,88Remanejamento Adutora de Água Tratada Loteamento Copolillo 177.017,64Travessias I e II Adutora - Serra 98.000,00Ampliação do Sistema de Produção de Água Santa Maria 5.109.297,75Adutora BR101 ao Reservatório Serra 1.726.811,06Implantação da 1ª etapa Reservatorio setor Serra 3.315.189,60Construção Poço Freático Belvedere 22.590,35Ampliação SAA Praia Grande / Nova Almeida - PAC 1.230.294,40Implantação SAA Loteamento Parque Residencial Nova Almeida 140.000,00Perfuração de 03 Poços - Centro Dentenção Queimados - Serra 72.431,00Remanejamento Elevatória Recirculação Sistema Flotação ETA V 16.715,65Ampliação SAA Laranjeiras e Adjacências - PAC 10.179.968,51
0,00** Esgotamento Sanitário 0,00
Crescimento Vegetativo 0,00Ampliação SES JD Limoeiro, JD Tropical e Serra Sede 4.065.083,62Complementação e Melhorias do SES de Laranjeiras 644.317,66Complementação e Melhorias do Sistema Bairro Jardins 466.013,71Melhoria SES Lagoa Pau Brasil - Serra 409.054,45Gerenciamento SES Serra 2.467.775,70Implantação Sistema de Nova Almeida-Praia Grande 21.913.166,81Implantação Sistema de Manguinhos 15.340.680,21Conv.003/04 - Cidade Pomar e Conv. 026/05 357.973,92Estação Elevatória Dório Silva 32.941,66Ampliação ETE Civti II 2.908.600,39Implantação SES do Bairro Cascata e São Marcos 3.383.304,92Impl. SES Bairros Colina da Serra, Sede, Roncador e S.Antônio 6.693.936,62
0,005 VIANA 0,00
** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo 267.772,33Melhoria do Sistema de Água 1.651.882,42Areinha e Adjacências 924.606,52
0,00** Esgotamento Sanitário 0,00
Canalização Vala de Esgoto em Marcílio de Noronha 200.000,00Implantação SES - Sede 2.506.979,12Execução Serviços de Georeferenciamento 170.100,00Implantação SES Canaa 108.829,56Execução Obras SES Soteco e Bom Pastor 2.324.984,95
169 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
0,006 VILA VELHA 0,00
** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo (Vila Velha, Cariacica e Viana) 13.495.758,53Melhorias de redes do Sistema de Água 209.980,76Substituição Trecho Adutora Carlos Lindemberg 1.546.308,92Ampliação da Adutora Barra do Jucu a Ponta da Fruta 4.482.579,72Reforma ETA II - Cobi 962.294,71Proteção Hidráulica EAR 479.379,83Implantação Sistema Água Camboapina e Seringal 5.559,78Implantação Redes Balneário Ponta da Fruta 2.055.807,07Rede distribuição rua Felicidade Siqueira e Ana Siqueira 1.649.880,33Remanejamento adutoras São Toruqato e Cobilandia 519.155,45Projeto setoriz. sist. distr. água – Garoto/Araças/Boa vista 2.459.984,16Recuperação e Melhorias Sistema Hidráulico Filtros ETA I 21.297,97Ampl. e melh. Sist. produção água Caçaroca – Águas Limpas 13.409.876,12Impl. Reservatório Garoto – Águas Limpas 11.788.824,94Impl. Reservatório Araças – Águas Limpas 9.541.110,35Adutora Ibes - Boa Vista - Águas Limpas 8.193.182,31Substituição Trecho Adutora Rua Felicidade Siqueira – Vila Velha 624.249,92
0,00** Esgotamento Sanitário 0,00
Melhoria da Estaçao de Tratamento Vale Encantado 348.788,22Elaboração Diagnóstico do Sistema de Ulisses Guimarães 5.950,00Interligação SES Parque Gaivotas SES Araçãs 67.073,76Operacionalização redes ETE Araças 3.191.729,82Ampliação SES araças 19.602.982,28Impl.Redes na Praia da Costa e Adjacências 10.178.109,19Sistema da Praia da Costa e Adjacências 31.529,61Desobstrução SES Praia da Costa 2.669.500,50Implantação SES - Ulisses Guimarães 543.668,48Implantação SES João Goulart 2.565.555,03
0,007 VITÓRIA 0,00
** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo (Vitória, Serra e Fundão) 12.208.021,38Rede Distribuição Mata da Praia/Resistência 375.139,63Reservatório Santa Clara - 1390m³ - Águas Limpas 3.358.446,51Reservatório Pedreiras - 5000m³ - Águas Limpas 6.343.226,29Deslocamento adutora água tratada Av.Fernando Ferrari 824.609,40Ampliação do sistema de reservação de Vitória 15.705.966,35Implantação rede distribuição São pedro 1.000.305,05Remanejamento adutora agua tratada Ilha de Sta Maria 372.532,42Reforço no SAA Jardim Camburi e Carapebus (Serra) 171.287,452 º Etapa deslocamento adutora água Fernando Ferrari 647.393,82Implantação Redes Distribuição Praia do Canto/ Jardim Penha - Vitória 729.817,73
0,00** Esgotamento Sanitário 0,00
Crescimento Vegetativo Vitória e Serra 4.190.374,67Melhorias na ETE Camburi 780.798,59Duplicação da Fernando Ferrari 175.235,05SES Ilha do Boi e do frade 7.707.971,14Implantação redes centro B1 e B2 30.915.338,99Sistema de Jucutuquara e Adjacências 91.587.142,03Esgotamento Sanitário Praça Costa Pereira 27.461,76Impl.Redes na Praia do Canto e Praia da Costa (V.Velha) 731.984,36Operacionalização redes ETE Mulemba 19.544.912,74Desobstrução SES Praia do Canto 1.723.243,36Exec Estação Elevatória Esgoto Av. Fernando Ferrari 259.873,58
Fonte : CESAN – 2010 (Valores pagos até março de 2010)
170 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
-- GRANDE VITÓRIA - OUTROS 0,00** Abastecimento de Água 0,00
Elaboração e Estudos de Projetos de Engenharia (A+E) 1.705.582,70Projetos, Gerenciamento e Obras (A+E) 590.080,04Aquisição tubos ferro fundido diversas obras GV e Interior 2.042.548,14Reforço Sistema Distribuição Água GV - Plano Verão 5.710.682,79Atualização cadastro técnico SAA região metropolitana 292.527,11Regularização ramais de água GV, Guarapari, Anchieta e Piuma 1.554.188,29Extremidades longas e curtas para inst hidrom, caixas termoplasticas 899.900,00Confecção padrão tipo cavalete GV, Guarapari, Anchieta e Piuma 3.649.376,91Substituição Corretiva e Preventiva Hidrômetros SAA Cesan 3.885.613,44Hidrômetros para Obra 17.055.157,28Aquisição de Hidrometros Grande Vitória e Interior 6.557.632,74Instalação de Hidrometros e exec. Padrão Grande Vitoria e Interior 2.681.901,16
** Esgotamento Sanitário 0,00Crescimento Vegetativo 11.493.820,26Supervisão de Obras 0,00Convênio PRODESAN/SEDIT 8.456.340,12Programa de Adesão SES Vitoria, Cariacica, Vvelha, Viana e Guarapari 1.690.708,16Estudos/Projetos Serviços Topográficos (E) 175.397,23Plano Diretor GV e Guarapari 2.662.247,60
** Desenvolvimento Institucional/Operacional 81.475.978,68Programa de Modelagem Hidrodinâmica 2.192.256,20Estudos/Projetos Serviços Topográficos (A+E) 7.747.289,25Ampliação da Gerência de Empreendimentos 29.277,93Desenv.pesq.téc.cient.implem. Serv.voz corporativo 61.867,80Reforma dos escritórios D-AF, D-OM e D-OI no COC 4.286.234,04Reforma dos banheiros 2º e 3º andar do Edf. BEMGE 63.639,11Reforma dos 2 e 3 andar do Edf. BEMGE 626.840,21Sistema de Climatização dos 2 e 3 andar do Edf. BEMGE 263.000,00Reforma melh. Vestiário central masculino A-DMS 107.072,32Instalação de Hidrômetros 1.521.013,90Customização Sistema Comercial e Macromedição 570.000,00Processo de Revitalização 265.022,40Projeto Telemetria/Telecomando 5.248.050,19Pesquisa de Vazamentos - Controle de Pressão 3.448.827,71Consórcio do Rio Guandu 4.000,00Ecobacia - Comitê Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria 25.000,00Contribuição Social para o Vitória do Futuro 7.000,00Rede de Monitoramento Ambiental e dos Rec.Hídricos 348.900,00Sistema Estadual gerenci. Recursos Hidricos 2.619.591,69Sistema Integrado Informações Ambientais 273.389,71Elab programa modelagem hidrodinamica - Águas Limpas 732.208,00Diagnostico Metrologico Macromedidores Pitometria Digital 105.430,00Cercas e Muros nas areas de produção VV, Cariacica, Viana e Serra 594.341,54Sistema de Indicadores SIGAO 4.163.569,37Sistema Integrado Gestao de Saude AMOS 242.469,83Sistema de Gestao Processos Juridicos 60.150,00Desenvolvimento software macromedição vazão grande vitória 148.008,00Supervisão e Gerenciamento - Projeto Águas Limpas 22.528.075,80Eficiência Energética 116.565,86Diagnóstico/Projetos Operacionais 717.081,23Complementação e Atualização Base Aerofotografias Digital, ortofotos 1.559.491,68Ampliação Escritório Regional de Nova Venécia 24.580,77Ampliação Escritório Regional de Muqui 19.958,94Reforma do escritorio de atendimento publico de Vila Velha 140.753,43Servicos topográficos para suporte técnico aos projetos de engenharia 3.364.703,06Melhoria sist. dosagem e automação ETA I,ETA II e ETA V 12.999,97Reforço estrutural viga do almoxarifado central 6.400,00Reforma laboratório central – ETA Cobilandia 518.894,24Sistema de gerenciamento documentos de engenharia automanager 191.493,57Sistema integrado de monitoramento de veiculos 339.904,50Atualização licença Intouch 42.031,90Licença de uso do software Rational Rose 245.582,75Software Watercad - Gestão de Perdas 1.136.305,62Reforma de 2 veiculos Furgão - Atend. Volante 67.000,00Cobertura de motores das Elevatórias - Grande Vitória 27.665,00Construção da Escada Metálica p/ Laboratório Central 110.040,18Atualização Cadastro Técn. SAA/SES - VIT./ V.V. / CAR./SER./VIANA 6.893,58Suporte Técnico/Software p/ Plataforma Microsoft/Cessão 2.007.851,25Caixas de abrigo Est. Pitométrico e Macromedição - Ampl. Macromedidores 186.510,38Serv.Téc. Licenc software - Autom. Operac. Nova Venécia e Viana 351.669,60Evol. Téc. Sist. Netcontrol p/ Unilins - Automação Laboratório 253.848,00Sondagem Geológica, orçamento e obras na GV e interior 166.922,06Estudos/Projetos Análise Operacional SES-Gde.Vitória 48.203,20Elaboração de projetos G.V. e Interior - SAA-Iúna/Pan/Anch- SES At. Vivaq. /Iriri Muc. 448.633,07Gerenciamento Obras SES e ou SAA Reg. Metropolitana/ Interior 320.391,91Projeto Instalação Elétrica- Ed. Rui Barbosa 20.975,50Inst. Ambiente Físico p/ Proteção Equipam. e Sist. Informação 499.718,00Construção de Baias p/ Armazen.Materiais - Almox.COC/Carapin 176.573,05Desenvolvimento e implementação Sistema Gestão Coorporativa - RP 10.063.811,38
TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE VITÓRIA 681.837.509,76Abastecimento de Água 254.677.988,96Esgotamento Sanitário 345.683.542,12Desenvolvimento Institucional/Operacional 81.475.978,68
Fonte : CESAN – 2010 (Valores pagos até março de 2010)
Na Grande Vitória, as obras de esgotamento sanitário previstas no programa vão contribuir
para a redução da poluição por esgoto na Baía de Vitória, já que esta recebe dejetos de
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vários municípios, principalmente os que têm baixos índices de esgoto tratado, como Vila
Velha e Cariacica.
Na Região Metropolitana estão sendo realizadas obras de interligação e complementação
de redes coletoras para ampliar e otimizar a capacidade das Estações de Tratamento de
Esgoto de Mulembá (Vitória), Bandeirantes (Cariacica), Araçás (Vila Velha) e Praia do Morro
(ETE Aeroporto - Guarapari).
Estão previstas obras de implantação de sistema de esgotamento sanitário nos bairros
Centro de Vitória (em parceria com a Prefeitura Municipal), Ilha do Boi, Ilha do Frade,
Jucutuquara, Ilha de Santa Maria e Fradinhos, em Vitória; Araçás, Guaranhuns e Novo
México, em Vila Velha; Jardim América, Bela Aurora, Rio Marinho, Sotelândia e
Bandeirantes, em Cariacica; Centro de Viana; Kubitschek, Ipiranga e Centro, em Guarapari.
Também está em implantação o sistema de esgotamento sanitário em Serra-Sede e bairros
adjacentes.
No que tange à atividade turística, cabe enfatizar, conforme discussão ao longo deste
tópico, que a importância dada pelo Governo do Estado à ampliação do sistema de
esgotamento sanitário não somente é válida, como dever ser mantida na continuidade da
gestão pública. Atualmente o sistema de esgotamento sanitário já representa um problemas
sobretudo para o desenvolvimento do segmento de sol e praia. À excessão de Vitória, que
possui um plano de universalização da coleta de esgotamento sanitário, os demais
municípios possuem problemas neste setor. O aumente de fluxo de pessoas nestes
municípios pode comprometer ainda mais o sistema, o que exige a atenção dos gestores
públicos no curto prazo.
Conforme será discutido no tópico de “Análise Sócio Ambiental”, há pontos de atenção nos
municípios do Polo sobre preservação ambiental e qualidade de recursos hídricos. Nesse
contexto, cabe citar que os municípios de Vitória, Vila Velha e Guarapari apresentam em
suas costas, pontos com balneabilidade imprópria.
Como será também discutido no tópico “Análise Sócio Ambiental”, dentro da perspectiva de
continuidade de políticas de gestão pública, é imprescindível a efetiva implementação do
Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário da Região Metropolitana da Grande
Vitória, que tem como objetivo ampliar o abastecimento de água e os serviços de coleta e
tratamento de esgoto na Grande Vitória e no interior do Espírito Santo, melhorando a
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qualidade dos recursos hídricos, a preservação ambiental e a qualidade de vida da
população.
2.4.4 Limpeza Urbana
A geração de resíduos é inevitável em qualquer grupamento de pessoas ou atividades. Por
outro lado, há resíduos simplesmente tratáveis ou descartáveis (os orgânicos domiciliares,
por exemplo), e outros cujo tratamento é revestido de grande complexidade (os hospitalares
ou químicos, por exemplo). O primeiro passo para qualificá-los é a análise laboratorial por
amostragem; o segundo é a remoção e o depósito em local apropriado; o terceiro são os
processos de tratamento; e o quarto é a destinação posterior, em que se incluem desde
procedimentos de reciclagem até a destruição.
No Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para a Região Metropolitana, realizado em
2006, foram apontadas as seguintes deficiências neste tema:
� Inexistência de programas de coleta seletiva e aterro sanitário; e
� Existência, nas vias de acesso aos atrativos, de grande quantidade de lixo.
De acordo com Perfil Regional da Região Metropolitana da Grande Vitória, de 2008,
conforme mostra o gráfico 30, 91,8 % do lixo é coletado nos domicílios particulares da área
urbana (361.541 domicílios) e 60, 5% é queimado na área rural. O município de Vitória é a
única capital no Brasil que possui uma rotina diária de coleta de lixo, sendo de segunda a
sábado recolhido o lixo residencial e comercial e aos domingos se realizam as limpezas de
praias, restaurantes e áreas comuns.
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Gráfico 30: % de Domicílios particulares permanentes por destino do lixo
Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN /IBGE – 200024
No caso dos resíduos sólidos coletados, nos municípios do Polo da Região Metropolitana
existem dois aterros controlados, localizados em Vila Velha e Cariacica. Todos os
municípios encaminham seus resíduos a esses dois aterros, à exceção de Fundão que
encaminha seus resíduos ao aterro controlado localizado no município de Aracruz. Os
resíduos coletados são separados em 03 categorias: Resíduos Sólidos Urbanos (RSU),
Resíduos da Construção Civil (RCC) e Resíduos do Sistema de Saúde (RSS). Cada um
destes resíduos possui coleta e destinação diferenciada, a depender da natureza de sua
composição e do perigo que possa trazer à sociedade.
De maneira geral pode-se afirmar que a limpeza é realizada em toda a área urbana dos
municípios e atende a toda esta população. Conforme constatado no gráfico 2.4.4.1 a
limpeza rural é realizada pela própria população, em suas terras, e os resíduos são, em sua
maioria, queimados ou enterrados. Os equipamentos públicos localizados nas áreas rurais
também possuem seus resíduos coletados pelo sistema licenciado pela prefeitura (empresa
licenciada) e os resíduos são encaminhados aos aterros controlados.
De acordo com o Plano Diretor de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande
Vitória, os volumes coletados mensalmente são apresentados na tabela 51 abaixo.
24 Não existem informações mais atualizdas no Estado sobre a limpeza urbana.
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174 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 51: Geração de Resíduo Sólidos nos Municípios do Polo da Região
Metropolitana
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���������� ����� ���� ��� � ��Fonte: Plano Diretor de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande Vitória, 2009.
Este mesmo documento apresenta a gestão do sistema de resíduos sólidos do Polo
Metropolitano, replicado na tabela abaixo.
Tabela 52: Sistema de Gestão dos Resíduos Sólidos no Polo da RMGV
Fonte: Plano Diretor de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande Vitória, 2009.
Como ponto fraco, deve-se, a falta de coleta seletiva de lixo, o que gera impactos para a
atividade turística. Este problema é particularmente sensível em Guarapari, inclusive pelo
volume de população flutuante no decorrer das diversas estações do ano. Neste sentido,
uma das ações estipuladas, para o município, é criação de um local para aterro sanitário e
reciclagem do lixo depositado.
175 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Na cidade de Vitória, cabe destacar a existência de um serviço de coleta de lixo que atende
aos resíduos domésticos, de serviços e hospitalares. Os resíduos são encaminhados à
Usina de Lixo, que separa os materiais recicláveis e transfere os rejeitos para o aterro
sanitário, além de realizar o processo de compostagem da matéria orgânica, visando seu
reaproveitamento na arborização e jardinagem da cidade. A cidade conta também com
sistema de coleta seletiva de lixo.
Em 2009, o Governo do Estado do Espírito Santo lançou o projeto "Espírito Santo sem
lixão", com o objetivo de eliminar todos os depósitos de lixo a céu aberto em território
capixaba e substituí-los por aterros sanitários licenciados. O projeto, com investimento
estimado de R$ 50 milhões, está na carteira das 20 maiores prioridades do Governo
Estadual previstas no Planejamento Estratégico 2025.
O objetivo do Governo do Estado é de que, até 2012, 100% do lixo capixaba seja destinado
para aterros sanitários licenciados. Atualmente, apenas 26 municípios depositam seus
resíduos sólidos em três aterros sanitários licenciados privados nos municípios de Aracruz,
Cariacica e Vila Velha. Os outros 52 municípios utilizam 102 lixões espalhados pelo Estado.
Os municípios do Polo Região Metropolitana usam os aterros sanitários de Cariacica e Vila
Velha. Atualmente o programa está sendo reestruturado e suas metas estão em fase de
análise para revalidação.
A gestão de resíduos sólidos torna-se ainda mais crítica com o crescimento urbano
desordenado, que se iniciou na década de 60. Neste sentido, o tratamento deste tema é de
extrema relevância para a gestão turística, dado, principalmente a preservação ambiental
dos atrativos naturais do Polo. Nesse contexto, conforme será detalhado no tópico de
“Análise Sócio Ambiental”, deve ser dada especial atenção à área de manguezal do Polo,
que é a maior área do estado, inclusive. Nesta área, observa-se que houve espaços
aterrados com lixo urbano e que, posteriormente, foram urbanizados.
A tabela 53 apresenta as informações sobre a destinação do lixo coletado em cada
município.
176 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 53: Destinação do lixo coletado nos municípios do Polo Metropolitano
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Fonte: IBGE (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2000)
2.4.5 Rede de Drenagem Pluvial
O sistema da drenagem faz parte do conjunto de melhoramentos públicos existentes em
uma área urbana. A sua função é captar e dispor racionalmente o escoamento superficial
gerado pelas chuvas, protegendo a infraestrutura existente. Quando esta função, é
menosprezada pelas administrações municipais, é comum as cidades apresentarem
problemas de inundação, danificando pavimentos e outras obras de infraestrutura. Nessa
situação, as águas pluviais podem entrar nas tubulações de águas servidas, colapsando
todo o sistema. Isto ocorre porque o escoamento superficial sempre ocorrerá, exista ou não
sistema de drenagem, pois o fluxo busca as partes baixas das cidades.
No Polo Região Metropolitana, um fator que prejudica a manutenção do sistema de
drenagem é a ocupação irregular do solo, agravada com a especulação imobiliária. No
decorrer do levantamento de informações no campo e nas discussões de ações para o Polo,
foi mencionada, como ponto fraco, a ineficiência do sistema de drenagem urbana,
ocasionando enchentes. Os sistemas de drenagem também não atendem de forma eficiente
as áreas rurais dos municípios.
A partir dos questionários de pesquisa aplicados durante o projeto e oficinas realizadas,
foram destacadas as seguintes informações para os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra
e Guarapari:
� No município de Vitória, diante da conjugação de fatores como maré alta e chuvas
muito fortes, os bairros que mais sofrem com as enchentes são Maruipe, Jardim
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Camburi e Bento Ferreira. Foram realizados nos últimos três anos os seguintes
projetos relacionados à drenagem urbana:
� Estação de bombeamento Cândido Portinari; e
� Plano Diretor de Drenagem Urbana de Vitória
� No município de Vila Velha também deficiente o sistema de drenagem,
ocasionando pontos de alagamento no bairro de Cobilândia.
� No município de Serra, ocorrem áreas de alagamento nos entornos das lagoas. Os
projetos em andamento são:
� Reforma das orlas de Manguinhos e Jacareípe e
� Projeto Caminhos do Campo - Adequação e revestimento asfáltico de 730 km
de estradas rurais municipais no Estado.
� Em Guarapari, apesar dos projetos de investimento, o sistema de drenagem
também pode ser classificado como deficiente. Os principais projetos realizados
foram:
� Pavimentação de 82 ruas na Praia do Morro;
� Inauguração do Parque da Areia Preta;
� Pavimentação de ruas em Meaípe e Lagoa Funda
Para os municípios de Viana, Cariacica e Fundão, não foram destacados aspectos críticos
quanto ao sistema de drenagem pluvial. Considerando a relevância do crescimento urbano
desordenado e seu impacto sobre a ocupação do solo, a avaliação e ação sobre os
sistemas de drenagem nos municípios é fundamental. Tal visão, a partir deste diagnóstico,
não parece ser comum a todos os municípios sob análise.
.
No entanto, para a gestão da atividade turística no Polo, não foram identificados problemas
de drenagem pluvial que em trechos de interesse turístico ou mesmo situações de risco aos
turistas presentes no polo
178 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.4.6 Sistema de Transporte Urbano
Um destino turístico se caracteriza por seus equipamentos e pela facilidade de acesso aos
mesmos. O transporte urbano, apesar de originalmente projetado para atender à população
local, é de grande utilidade para os turistas independentes e é indicador de desenvolvimento
da infraestrutura da cidade. Nos municípios do Polo Região Metropolitana, há oferta de
transporte público rodoviário, sem utilização multimodal (metro ou trem). Há serviços de
táxis disponíveis.
Do ponto de vista da infraestrutura urbana, a circulação urbana passou a representar um
dos maiores desafios para os gestores públicos do Polo. Embora existam sistemas de
transportes metropolitanos, há carências no que diz respeito à integração e
complementaridade modal.
De acordo com estudo Perfil Metropolitano da RMGV (ISJN, 2008), a mobilidade da
RMGV,se caracteriza por maior concentração de viagens através de transportes coletivos
(38%), seguido daquelas viagens realizadas a pé (35%) e aquelas realizadas
individualmente (27%). Em Cariacica, Serra e Viana predomina o transporte coletivo e o
modal a pé sobre o individual, enquanto que, em Vitória, ocorrem mais viagens pelo modo
individual do que coletivo e Vila Velha acompanha essa tendência. São dados que podem
ser explicados pelas rendas médias maiores das populações nestes dois municípios. As
grandes movimentações para estas viagens são explicadas essencialmente por trabalho e
deslocamento escolar no Polo.
Ainda a partir deste estudo, observa-se que a frota de veículos automotores do Polo,
correspondeu, em 2007, a 49,18% da frota do estado, o que representa um total de 459.274
veículos. Este número de veículos cresceu no período 2001 a 2010 cerca de 66%.
Outra importante característica do Polo é o fato de Vitória possuir um intenso fluxo de
passagem, dados os eixos viários de Cariacica à Vitória, Vila Velha e Serra. Nesse contexto,
há vários pontos críticos, na cidade, de congestionamentos de veículos.
Ao longo do tempo, o Governo do Estado tomou medidas para promover a expansão e
integração no Polo, entre elas cita-se: a construção da terceira ponte (liga Vitória a Vila
179 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Velha), a implantação do sistema TRANSCOL (sistema de transporte coletivo metropolitano)
e a requalificação das principais vias arteriais do Polo.
O sistema de transporte coletivo metropolitano TRANSCOL interliga os 5 municípios (Vitória,
Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana) da Região Metropolitana da Grande Vitória através de
10 terminais urbanos. Através deste sistema permite que o usuário se desloque por vários
trechos pagando uma única tarifa R$ 2,15 e aos domingos de R$ 1,85. Este projeto é
chamado de TRANSCOL Social.
Também neste sistema, atendendo a 66 áreas com demandas noturnas dentro do Polo,
foram implantadas 3 linhas extras com 51 veículos no horário de 21H 30 min a 23 hs. Estas
áreas concentram escolas, universidades e shoppings centers.
Em 3 municípios do Polo, Vitoria, Vila Velha e Guarapari, existe um sistema de transporte
intermunicipal. Nos municípios de Serra, Cariacica e Viana, a responsabilidade de
administração sobre o sistema de transporte urbano é da CETURB. Somente o município de
Fundão não tem transporte urbano, sendo apenas a região de seu litoral também atendida
pela CETURB. Durante o Verão e calendário de eventos nos municípios, há reforço de
linhas.
O sistema de transporte urbano no Polo Região Metropolitano, administrado pela CETURB,
pode ser assim descrito :
Tabela 54: Sistema de Transporte Urbano administrado pela CETURB
Sistema TRANSCOL
• 12 empresas
• 1425 veículos
• Idade média da frota 3,4 anos
• Tarifa única R$ 2,15 e aos domingos de R$
1,85
Sistema SELETIVO – Veículos de menor porte (tipo
microônibus) para captar demanda particular e diminuir
no. de veículos nas áreas centrais.
• 2 empresas
• 53 veículos com 12 linhas
• Valor médio de passagem R$ 3,70
Sistema FRETAMENTO • 55 empresas cadastradas
Fonte : CETURB - 2010
180 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 54: Terminais urbanos administrados pela CETURB
Fonte : CETURB – 2010
A partir deste diagnóstico, verifica-se que o sistema de transporte urbano que atende aos
municípios do Polo suporta a atual demanda turística, incluindo a estruturação de operações
especiais nas épocas sazonais de maior fluxo turístico. Porém, foi detectado problemas no
sistema de transportes urbanos na região portuária e do aeroporto nos períodos de maior
fluxo de turistas, em função da existência de ônibus de agentes de viagens e do aumento
dos taxis em circulação na cidade. Estes problemas ocorrem sobretudo em função da falta
de locais específicos para embarque e desembarque de passageiros.
Outro ponto negativo, destaca-se o fato do município de Fundão não ser atendido pelo
sistema integrado (TRANSCOL), o que prejudica a perspectiva de complementaridade dos
181 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
municípios do Polo. É recomendável que a atual preocupação percebida, na administração
estadual, com a integração dos modais de transporte urbano no Polo, seja contínua e
acompanhe os crescimentos de fluxos turísticos estimados para o Polo. Neste sentido, a
avaliação de complementaridade modal pode considerar, por exemplo, um sistema
metroviário. Hoje, já se percebe a existência de congestionamentos em vários pontos do
Polo, nas horas tradicionais de rush, especialmente em Vitória. Este problema tende a
agravar-se dado que a população urbana residente na RMGV corresponde a 57% da
população do Estado e tem como principal modalidade transporte ônibus e carros
particulares.
Por fim, a ampliação do fluxo de turistas, em função de eventos ou do aumento do número
de cruzeiros, poderá gerar problemas localizados no trânsito do município de Vitória, pela
pequena dimensão do município, mas não se configurará em problema para os demais
municípios do polo.
2.4.7 Sistemas de Comunicação
A tabela 55 apresenta as principais características dos sistemas de comunicação no Polo.
Tabela 55: Serviços de Comunicação existentes nos municípios do Polo RMGV
Municípios
Quantas operadoras de telefonia
celular operam no destino?
Existe acesso à internet banda larga?
Existem estabelecimento
s do tipo lan-house?
Número de
agências de
Correio
Existe serviço de TV por
assinatura?
Número de
telefones públicos
existentes no
destino
Vitoria 5 Sim Sim 18 Sim 2.298
Viana 4 Sim Não 7 Sim 327
Cariacica 4 Sim Sim 9 Sim 1.956
Fundão 4 Sim Não 2 Sim 96
Vila Velha 4 Sim Sim 15 Sim 2.886
Guarapari 4 Sim Sim 5 Sim 861
Serra 4 Sim Sim 10 Sim 2.480 Fonte : ANATEL/CORREIOS/PESQUISA CAMPO FGV- 2010
.A avaliação dos dados desta tabela aponta que, de forma geral, não há problemas críticos
quanto a este aspecto de infraestrutura, que afetem a atividade turística no Polo.
182 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.4.8 Iluminação Pública
De acordo com a Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo
(ASEP), a situação energética atual do Estado do Espírito Santo é de confiabilidade, por se
conectar ao Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-oeste através de um anel de
transmissão.
Atualmente o Estado produz 33% de suas necessidades, importando, 67% da energia
requerida de Furnas Centrais Elétricas S.A. As concessionárias de distribuição de energia
elétrica que operam no Espírito Santo são a Espírito Santo Centrais Elétricas S/A
(ESCELSA) e Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM).
O Gráfico 31 demonstra que o consumo de energia no Polo Região Metropolitana,
concentra-se na classe de consumo residencial, que representa 87,6% do total de
consumidores, correspondendo a 38,8% do consumo total de energia do Polo. De acordo
com o Perfil Regional da Região Metropolitana da Grande Vitória (2008), em 2007, o número
total de consumidores de energia do polo foi de 569.216, que consumiram, no ano,
2.504.868.554 kwh.
Gráfico 31: % Consumo e consumidores de energia elétrica por classe de consumo
Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN /ESCELSA - 2007
A partir dos questionários de pesquisa aplicados durante o projeto, foram obtidas as
informações abaixo elencadas sobre projetos com investimentos na iluminação urbana:
� Em Vitória - projeto de urbanização da Orla e do Centro Histórico;
� Em Vila Velha – reforma das praias da Costa, Itapuã e Itaparica;
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� Em Serra – reforma da avenida CIVIT;Reurbanização da Orla; Iluminação da Igreja
Matriz Nsa. Senhora da Conceição e do monumento Reis Magos;
� Em Guarapari – avaliação da eficiência energética nas principais avenidas da
cidade.
� Observou-se que os atrativos visitados contam com iluminação pública, com
destaque para o Centro Histórico de Vitória, onde alguns monumentos, já citados
neste plano, já contam com projetos, patrocinados pela Prefeitura de Vitória, que
revisitam a atual iluminação cênica
No Polo Região Metropolitana, não foram encontrados fatos, comentários sobre deficiências
nesta área, considerando, inclusive os períodos de sazonalidade. Assim, o fornecimento de
energia na alta e baixa temporadas é satisfatório para os municípios do Polo.
2.4.9 Serviços de Saúde
O desenvolvimento de um destino turístico requer a existência de uma infraestrutura capaz
de atender à população residente e à população flutuante que chega por intermédio da
atividade turística ou de negócios. Isso inclui atendimento médico satisfatório aos munícipes
e o de emergência aos visitantes. Para avaliação da oferta hospitalar, são considerados o
número de estabelecimentos de saúde existentes e o número de leitos hospitalares por
habitante. Embora a relação de número de leitos hospitalares por habitante não seja o
indicador mais apropriado para se avaliar a capacidade de atendimento médico de uma
localidade, ele pode demonstrar carência no quesito de saúde pública.
O Espírito Santo possui a relação leitos para cada 1.000 habitantes inferior ao observado na
região Sudeste, superando apenas no estado de Minas Gerais, conforme tabela 56.
Tabela 56: Número de Leitos para 1000 habitantes na Região SE
184 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Fonte : CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) – 2010/Estimativa Populacional IBGE 2009
De acordo com dados do CNES 2010, cerca de 44% dos estabelecimentos de saúde do
Estado encontram-se nos municípios que compõem o Polo da Região Metropolitana.
Também se verifica, a partir da Tabela 57, que o município de Vitória possui o maior número
de estabelecimentos de saúde do Polo, bem como o maior número de leitos para 1.000
habitantes.
Tabela 57: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana
TIPO DE ESTABELECIMENTOS Municípios Privados Públicos Total Leitos Leitos
SUS População Leitos/1000 hab
Vitória 1.047 55 1.102 1.841 1.303 320.156 5,8 Vila Velha 451 31 482 919 567 413.548 2,2 Guarapari 102 43 145 89 86 104.534 0,9 Cariacica 89 50 139 373 267 365.859 1,0 Fundão 7 11 18 29 29 16.431 1,8 Serra 185 55 240 485 172 404.688 1,2 Viana 1 27 28 0 0 60.829 0,0
Fonte : CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) – 2010/ Estimativa Populacional IBGE 2009
Também a partir de dados coletados do CNES observa-se no nível de complexidade com o
qual a rede pública está capacitada para atendimento, bem como a oferta de serviços de
saúde (tipos de estabelecimentos), conforme apresentado nas tabelas 58 e 59.
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Tabela 58: Nível de complexidade para atendimento em estabelecimentos públicos no
Polo Região Metropolitana
Fonte : CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) – 2010
Tabela 59: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana
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Apesar de não terem sido detectados no diagnóstico deficiências e projetos para este tema,
é importante atentar para o equilíbrio entre oferta de serviços de saúde e o crescimento da
população local. Bons níveis de atendimento em serviços de saúde para a população
contribuem, positivamente, para a prestação destes serviços quando preciso, à população
turística. Nesse contexto, deve-se observar com atenção os municípios de Fundão e Viana.
No caso de Fundão, atendimentos não realizados no município são destinados, dada a
proximidade, ao municípios de Serra e Vitória. No caso de Viana, esta situações também
tem como alvo Vitória.
2.4.10 Segurança Pública
As políticas municipais sobre segurança pública no Brasil ainda carecem de indicadores que
permitam estabelecer padrões e comparações sobre prevenção de criminalidade e eficiência
sobre a gestão de serviços de segurança pública. Isto dificulta o estabelecimento de causas
(como deficiência educacional, níveis de pobreza da população e desemprego) para índices
de criminalidade, bem como seu impacto sobre outros aspectos da gestão municipal como a
gestão do sistema de saúde. Para o desenvolvimento de turismo, é imprescindível, para o
turista doméstico e internacional, uma boa política de gestão de segurança,
preferencialmente com aparato especializado para seu atendimento.
O Estado do Espírito Santo ocupa, em 2009, o 2º. Lugar no ranking nacional de homicídios e
níveis de criminalidade atrás apenas de Alagoas. Diante deste cenário, o Governo do
Estado desde 2003 vem atuando no sentido de reverter este quadro. Cabe salientar que o
estado está inserido no Programa PRONASCI do Ministério da Justiça, envolvendo os
seguintes municípios do Polo Região Metropolitana : Serra, Vitória, Vila Velha, Cariacica e
Viana. Para composição deste diagnóstico, a partir da entrevista realizada na Secretaria de
Estado de Segurança Pública (SESP), durante levantamento em campo, são destacadas as
seguintes ações :
Tabela 60: Principais ações para a Segurança Pública
Ação Descrição
187 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Ação Descrição
Criação do CIODES – Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Disque 190)
Integração dos telefones emergenciais de Polícia Civil. Militar e Corpo de Bombeiros. Já atende o Polo Região Metropolitana.
Compatibilização Territorial de Área
Limitação das áreas de atuação das forças das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, além da criação de Conselhos de Segurança nos territórios. Este projeto será implantado na Grande Vitória até o fim de 2012, para posterior extensão dentro do estado. Ação similar ao já implantado nos estados de Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.
Projeto Cosme e Damião Em fase de elaboração, primeiramente para a Grande Vitória, envolvendo contingente de 700 homens da Polícia Militar.
Rede de Promoção de Ambientes Seguros – Projeto REPAS (âmbito municipal – Guarapari)
Enocntra-se em andamento e foi idealizado pelo 10º Batalhão da Polícia Militar no município de Guarapari. Envolve além da PM, as Polícias Civil, secretarias municipais, o Conselho Tutelar, Ministério Público, o Juizado da Infância e da Juventude, a Associação de Moradores do Centro (Amocentro) e o Conselho Interativo de Segurança. O projeto tem por objetivo, a partir da reunião deste grupo, detectar problemas no município e apresentar diagnósticos tanto para prevenção, quanto solução das demandas.
Ampliação de contingente das Polícias Civil e Militar
Realização de concurso em jan/ 2011 para integrar 1000 homens na Polícia Militar e 100 homens na Polícia Civil.
Criação do Observatório da Violência para o Estado
O estado vem investindo na elaboração de estudos e análises estatísticas, como insumo para estabelecimento de ações. Um exemplo disso foi a realização de Pesquisa de Vitimização em 2008, pela Universidade Federal do Espírito Santo. A criação do Observatório será realizada em parceria com o Instituto Jones, conta com o apoio do BIRD e está prevista para 2011.
Ações especiais para o Verão
A SESP realiza, para a alta temporada, ação integrada com 14 municípios, incluindo os do Polo Região Metropolitana. Esta ação realizada no mês de janeiro até o fim do carnaval, compreende como principais medidas:
• Estruturação de CIODES com as prefeituras municipais;
• Aumento de contingente da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em áreas definidas com as respectivas prefeituras;
• Distribuição de cartilha “Dicas de Segurança” nos CIODES, nas operações especiais e aeroportos.
Ações especiais em eventos
Como no Verão a SESP também estrutura operações especiais junto às prefeituras, tendo em vista a realização de eventos, destaca-se :
• Festa da Penha – Vila Velha • Festa de São Benedito – Serra • Carnaval em Manguinhos – Serra • Carnaval – Vitória
188 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Ação Descrição• Passos do Anchieta
Fonte : Elaborado por FGV – levantamento em campo - 2010
Nas ações acima descritas, observa-se a iniciativa do estado na articulação dos poderes
executivos municipais, bem como na integração de contingentes dos principais atores da
segurança pública (Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar).
Nas tabelas a seguir são demonstrados os contingentes das forças públicas para os
municípios do Polo Região Metropolitana, bem como os eventos nos municípios que contam
com esquemas especiais para atuação.
CORPO DE BOMBEIROS
Tabela 61: Corpo de Bombeiros no Polo Região Metropolitana
Localização da Cia
Vitoria Vila Velha Serra Guarapari
Municípios atendidos
Vila Velha, Serra, Viana, Cariacica, Fundão, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá
Vitória, Serra, Cariacica, Fundão, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá
Vitória, Vila Velha, Cariacica, Fundão, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá
Alfredo Chaves, Anchieta, Iconha, Piúma
Efetivo 110 81 55 60 Quantidade de viaturas 19 11 08 08
Estrutura física 01 01 01 01
Eventos especiais
Feira do Verde, Vitória Folia, Carnaval – Sambão do Povo, Carnaval de Rua de Vitória, Vitória Stone Fair
Festa da Penha, Festival do Chocolate, Colonização do Solo Espírito Santense, Carnaval
Carnaval, Festas de Final de Ano, Dia da Serra, GranExpoES
Carnaval, Festa da Cidade de Guarapari, Festas de Verão
Fonte : Secretaria de Segurança Pública do Estado - 2010
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191 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
No decorrer dos trabalhos e levantamento das informações em campo, foi destacado pelos
representantes das gestões municipais, como ponto franco do Polo, a inexistência de
destacamento especializado para a segurança turística nos municípios. Somente no
município de Vitória, dada sua característica de porta de entrada para o Polo, encontra-se
uma Delegacia de Proteção ao Turista da Polícia Civil (DPTUR) no Shopping Vitória e um
Grupamento de Apoio ao Turista (GAT) da Guarda Civil Municipal na Curva de Jurema.
A indicação deste ponto fraco é corroborada pelo Plano de Desenvolvimento Sustentável do
Turismo do Espírito Santo 2025 que contempla, no Macroprograma Infraestrutura, um
projeto para implementar a Delegacia do Turista interligada com as demais ações dos outros
segmentos da Segurança Pública – PM, Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos.
Conforme referido no tópico 2.1.5, “Balanço das Campanhas de Promoção”, o fator violência
contribui negativamente para a imagem do destino turístico, o que constitui ponto de
atenção e atuação na gestão da atividade turística, apesar das pesquisas de demanda e
mercado, promovidas pela SETUR, nada apontarem neste sentido.
2.4.11 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH
Nesta seção, será analisado um índice sintético que mede as condições de vida dos
municípios. Este índice é calculado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento - PNUD. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador que
combina três dimensões: a longevidade, a educação e a renda. Onde:
� Longevidade é medida pela esperança de vida ao nascer.
� A Educação é medida pela combinação entre a taxa de analfabetismo da
população de 14 anos e mais, com peso 2/3, e a do número médio de anos de
estudo da população de 25 anos e mais, com peso 1/3;
� Renda é medida pela renda familiar per capita média ajustada (RFPC), expressa
em salários mínimos.
Para que os indicadores possam ser combinados em um índice único, eles são
transformados em índices parciais, cujos valores variam entre 0 e 1. A fórmula geral para a
construção desses índices é:
192 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Assim, o IDH-M de um município i , cujos índices de longevidade, educação e renda são,
respectivamente, ILi, IEi e IR é:
Para a avaliação, o índice dado pela média dessas três variáveis é classificado nas
seguintes categorias:
0 < IDH - M < 0,5 = Baixo desenvolvimento humano;
0,5 < IDH - M < 0,8 = Médio desenvolvimento humano;
0,8 < IDH - M < 1 = Alto desenvolvimento humano.
Segundo os dados do PNUD, o IDH do Estado do Espírito Santo, bem como de 5 (cinco)
municípios que integram o Polo Região Metropolitana foram classificados como de médio
desenvolvimento humano, de acordo com a Tabela .
Tabela 64: IDH do Polo da Região Metropolitana e do Estado do Espírito Santo
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Somente os municípios de Vitória e Vila Velha apresentaram índices equivalentes a alto
desenvolvimento humano, respectivamente, 0,856 e 0,817. Avaliando a Região
193 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Metropolitana da Grande Vitória de acordo com dados do PNUD, a mesma apresentou
crescimento de 9,4% entre os anos de 1991 e 2000, mas ainda enquadra-se na
classificação de médio desenvolvimento humano. Em 1991, a Região Metropolitana da
Grande Vitória apresentou um coeficiente de 0,730 e em 2000, 0,798.
Também a partir da Tabela 64, entre 1991 e 2000, houve uma melhora no índice em todos
os municípios. Destaca-se, nesta avaliação, a evolução, no ano 2000, do município de
Viana, que, em relação aos demais municípios do Polo, apresentava, em 1991 os menores
índices de desenvolvimento humano. O gráfico 32 apresenta estes resultados.
Figura 55: Índice de Desenvolvimento Humano no Estado do Espírito Santo
Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves - Atlas do Desenvolvimento Humano – Região Metropolitana da Grande Vitória, 2010.
Os avanços ocorridos no IDH dos municípios integrantes do Polo Região metropolitana são
conseqüência, principalmente, do aumento significativo dos indicadores referentes à
educação. Nesse contexto, em 2000, o Estado do Espírito Santo, incluindo todos os
194 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
municípios do Polo, apresentaram o IDHM Educação no mais alto nível de classificação.
Acredita-se que o incentivo à educação propiciará maiores oportunidades no mercado de
trabalho, de forma a promover incremento de renda. Certamente, tal fato promoverá também
o desenvolvimento do turismo, de forma profissional, na região.
2.5 Análise do Quadro Institucional
O quadro institucional do destino apresenta-se bastante consolidado e com instituições
representativas e atuantes no âmbito estadual. Formando parte deste arranjo institucional, o
destino possui uma Secretaria Estadual de Turismo, dedicada exclusivamente ao setor, e
com competência e mandato para desenvolver os planos, diretrizes e decisões capazes de
desenvolver a atividade turística no Estado. Complementando a governança do setor,
destino conta ainda com uma Agência de Desenvolvimento Sustentável do Turismo na
Região Metropolitana – ADETUR e com o Conselho Estadual de Turismo do Espírito Santo
– CONTURES.
� Secretaria Estadual de Turismo – SETUR. “Criada através da Lei complementar
No. 384 e publicada no Diário Oficial do dia 03 de abril de 2007. A SETUR tem por
finalidade planejar, coordenar, fomentar e fiscalizar o desenvolvimento do turismo,
objetivando a melhoria da qualidade de vida das comunidades, a geração de
emprego e renda e a divulgação em nível estadual, nacional e internacional do
potencial turístico do Estado do Espírito Santo.” 25
Para cumprir com sua missão e alcançar os objetivos desejados, a SETUR/ES está
organizada em uma estrutura enxuta e composta de 32 funcionários, sendo 09 pessoas
concursadas, 19 ocupantes de cargos comissionados e 04 funcionários cedidos de outros
órgãos públicos. Completam esta estrutura um contingente de 13 estagiários.
Estes funcionários estão alocados em quatro gerências, além daqueles que prestam
assessoria e realizam atividades diretamente ligadas ao gabinete do Secretário Estadual de
Turismo, conforme apresentado no organograma abaixo.
25 Retirado de www.setur.es.gov.br acessado em 27/09/2010 às 20h30
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Figura
Fonte: www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h35
� Gerência de Gestão do Turismo
Turismo compete promover ações que visem à avaliação e revi
Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Estado
promover, elaborar e coordenar no Estado as ativida
Regionalização do Turismo
da sinalização turística no Estado; promover ações
aprimoramento da
dos arranjos produtivos locais na gestão do turismo
ações visando à implantação de um programa de quali
profissional para o setor; promover e articu
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visando à Certificação de Qualidade do Turismo; out26
26 Retirado de www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h40
195 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
Figura 56: Organograma da SETUR/ES
, acessado em 27/09/2010 às 20h35
Gerência de Gestão do Turismo – “À Gerência de Gestão do
compete promover ações que visem à avaliação e revi
Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Estado do Espírito Santo
promover, elaborar e coordenar no Estado as atividades do Programa de
Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil; planejar e apoiar a implantação
da sinalização turística no Estado; promover ações
aprimoramento da gestão pública do turismo; articular e fomentar a i
dos arranjos produtivos locais na gestão do turismo; articular e desenvolver
ações visando à implantação de um programa de qualificação empresarial e
profissional para o setor; promover e articular campanhas de conscientização
turística; promover e executar as ações previstas no Programa de Qualificação
dos Serviços Turísticos do Ministério do Turismo; promover e executar ações
visando à Certificação de Qualidade do Turismo; outras atividades cor
, acessado em 27/09/2010 às 20h40
lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
À Gerência de Gestão do
compete promover ações que visem à avaliação e revisão do Plano de
Espírito Santo - 2025;
promover, elaborar e coordenar no Estado as atividades do Programa de
Roteiros do Brasil; planejar e apoiar a implantação
da sinalização turística no Estado; promover ações que visem ao
gestão pública do turismo; articular e fomentar a integração
dos arranjos produtivos locais na gestão do turismo; articular e desenvolver
ações visando à implantação de um programa de qualificação empresarial e
lar campanhas de conscientização
o Programa de Qualificação
romover e executar ações
ras atividades correlatas.”
196 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Gerência de Estudos e Negócios Turísticos – “À Gerência de Estudos e
Negócios Turísticos compete articular a elaboração de estudos e pesquisas
sobre a oferta e demanda turística, definindo as características dos principais
mercados emissores, regionais, nacionais e internacionais para o Estado;
articular a elaboração de um Sistema de Informações Turísticas do Estado do
Espírito Santo; articular, identificar e fomentar oportunidades de negócios
turísticos visando à captação de investimentos para o setor; estimular a criação
de incentivos fiscais junto a organismos dos governos federal, estadual e
municipal, com vistas à captação de investimentos para o setor; coordenar e
implementar uma política de captação de recursos junto a organismos
nacionais e internacionais que assegurem e viabilizem a execução de projetos
voltados para o desenvolvimento do turismo do Estado do Espírito Santo;
articular ações visando à melhoria da infra-estrutura turística do Estado;
coordenar, supervisionar, organizar e controlar as atividades da Unidade
Executora Estadual do PRODETUR-UEE/ES, representando-a junto aos
demais órgãos do Estado, entidades e instituições externas; outras atividades
correlatas.” 27
� Gerência de Marketing Turístico – “À Gerência de Marketing
Turístico compete realizar ações de marketing para a promoção do destino
Espírito Santo com o objetivo de consolidar as Rotas Turísticas em âmbito
estadual, nacional e internacional; articular e participar de eventos e rodadas de
negócios com o objetivo de inserir o Espírito Santo no mercado regional,
nacional e internacional; criar e promover as Rotas Turísticas, integrando
municípios/regiões visando consolidar os produtos/roteiros nos mercados
regional, nacional e internacional; incentivar a criação de roteiros turísticos para
fim de promoção e comercialização do destino Espírito Santo; criar e
desenvolver produtos macrorregionais; promover parcerias com entidades
públicas e privadas para promoção das Rotas e Roteiros Turísticos do Estado;
apoiar a captação de eventos para o Espírito Santo; elaborar e promover
campanhas promocionais do destino Espírito Santo; elaborar e promover
anualmente a divulgação do Calendário Oficial de Eventos do Estado do
Espírito Santo; outras atividades correlatas”.28
27 Retirado de www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h45 28 Idem
197 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Gerência Técnica Administrativa – “À Gerência Técnica
Administrativa compete o acompanhamento da execução das despesas da
SETUR, sob os aspectos qualitativos e quantitativos; análise, triagem, instrução
e saneamento de processos de execução de despesas para deliberação
superior; a programação, organização e controle do abastecimento da
Secretaria com os materiais que se fizerem necessários; a supervisão e
monitoramento das atividades operacionais a cargo dos grupos de Atuação
Instrumental e da Comissão Permanente de Licitação; outras atividades
correlatas. Os setores financeiro, orçamentário e de recursos humanos fazem
parte dessa gerência administrativa”.29
Quanto à formação acadêmica deste contingente de pessoas, percebe-se que a maior parte
é formada em Ciências Contábeis (07 pessoas no total, das quais 02 estão alocados no
setor financeiro). Existe ainda um total de 04 pessoas com formação em Turismo (alocadas
nas gerências de Marketing Turístico e Gestão do Turismo) e uma pessoa com o curso em
andamento. Nos levantamentos realizados em campo e no decorrer do diagnóstico foi
detectada a necessidade de se implementar capacitações em temas específicos para cada
área de atuação da secretaria objetivando a melhoria no desempenho das atividades
cotidianas.
Com relação à estrutura física atualmente ocupada pela Secretaria de Turismo, percebe-se
que já existiu por parte do Governo Estadual investimentos na modernização do espaço
físico e dos equipamentos utilizados. Faz-se necessário realizar ainda mais investimentos
na aquisição de equipamentos e modernização dos sistemas informacionais utilizados pela
secretaria que permitam o monitoramento e avaliação dos resultados da implementação dos
programas e projetos desenvolvidos pela SETUR/ES. Neste sentido, o desenvolvimento e
implementação de um sistema de informações turísticas será de grande utilidade para
ordenar e organizar a base de dados e auxiliar a equipe da SETUR/ES a coordenar melhor
as ações desenvolvidas.
Da mesma forma, após a estruturação do Sistema de Informações de Turismo, será
necessário implementar um calendário de capacitações para que toda a secretaria esteja
apta a trabalhar com o sistema e também para o sistema, ou seja, saber como contribuir
com informações para alimentar este sistema e também saber como extrair informações
29 Retirado de www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h50.
198 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
relevantes do sistema para auxiliar em sua função de planejar e executar projetos e
programas de turismo no Estado.
� Conselho Estadual de Turismo do Espírito Santo – CONTURES. Segundo o
Artigo 2º do Decreto No. 1368-R de 16 de Agosto de 2004, que aprova o regimento
interno do CONTURES, “O Conselho Estadual de Turismo – CONTURES, é um
órgão colegiado constituído por representantes da sociedade civil, por
representantes da cadeia produtiva do turismo, e por representantes da
Administração Pública Municipal, tendo caráter consultivo, e com finalidade e
competência prevista nos termos do decreto referenciado no artigo 1º do presente
dispositivo legal.”
A estrutura desenvolvida pelo CONTURES é composta pela Plenária (reuniões ordinárias a
cada 03 meses e reuniões extraordinárias a qualquer tempo com convocação do Presidente
ou de 2/3 dos membros do conselho), pelas Comissões Temáticas Permanentes (instituídas
pelo Presidente em Plenária) e pelas Comissões Temáticas Provisórias (instituídas pelo
Conselho quando necessário e decidido em Plenária).
De forma a manter o canal de discussão aberto e também integrar as ações do poder
público com os investimentos privados, o CONTURES é formado por representantes do
Governo Estadual, dos Governos Municipais das áreas turísticas, dos representantes do
trade turístico e pelas associações e entidades do terceiro setor que atuam no setor do
turismo no Estado. De acordo com o Decreto No. 452-S, de 06 de Maio de 2010, o
CONTURES é composto de 40 (quarenta) conselheiros, composto da seguinte forma:
� Secretário de Estado de Turismo;
� Representante da “Região Turística Doce Terra Morena”;
� Representante da “Região Turística das Pedras, Pão e Mel”;
� Representante da “Região Turística Doce Pontões Capixaba”;
� Representante da “Região Turística do Verde e das Águas”;
� Representante da “Região Turística dos Imigrantes”
� Representante da “Região Turística Montanhas Capixaba”
� Representante da “Região Turística Metropolitana”
� Representante da “Região Turística dos Vales e do Café”
� Representante da “Região Turística da Costa e da Imigração”
� Representante da “Região Turística do Caparaó”
� Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO;
199 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA;
� Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Espírito Santo –
SETPES;
� Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH/ES;
� Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Espírito Santo – SINDIHOTEIS;
� Associação Brasileira de Agências de Viagem – ABAV/ES;
� Sindicato das Empresas de Turismo no Espírito Santo – SINDETUR/ES;
� Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Estado do Espírito Santo –
ABRAJET/ES;
� Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/ES;
� Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR/ES;
� Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;
� Banco do Estado do Espírito Santo – BANESTES;
� Sindicato de Guias de Turismo do Espírito Santo – SINDEGTUR/ES
� Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN/ES;
� Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo – ABBTUR/ES;
� Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Espírito Santo –
SINDBARES/ES;
� Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC/ES;
� Assembléia Legislativa do Espírito Santo – Comissão de Turismo e Desporto;
� Espírito Santo Convention & Visitors Bureau – ESCVB;
� Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo –
SEBRAE/ES;
� Federação das Indústrias do Espírito Santo – FINDES;
� Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas do Espírito Santo – FCDL/ES;
� Federação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade do Estado do Espírito
Santo – FETTHEES;
� Conselho Regional de Administração – CRA/ES;
� Instituições Financeiras Federais – BNB, CAIXA e BB;
� Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – ABLA/ES;
� Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias – SNEA;
� Serviço Social do Comércio – SESC/ES;
� Associação de Agroturismo do Estado do Espírito Santo – AGROTURES;
� União Brasileira dos Promotores de Feiras – UBRAFE;
� Instituto Rota Imperial – IRI;
� Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo – AMUNES.
200 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Atualmente o CONTURES tem funcionado ativamente e cumprido com sua agenda de
reuniões ordinárias. Estão em funcionamento cinco câmaras temáticas (Legislação,
Regionalização e Segmentação, Qualificação, Promoção e Comercialização e
Financiamento, Investimento, Infraestrutura e segurança).
O CONTURES administra o FUNTUR – Fundo de Fomento ao Turismo, instituído
regularmente e em funcionamento. Não financiou nenhum projeto nos últimos 12 meses,
mas tem programado a realização de capacitação em parceria com a Associação Brasileira
de Empresas de Turismo de Aventura – ABETA.
� Agência de Desenvolvimento Sustentável do Turismo na Região Metropolitana –
ADETUR. “A Agência de Desenvolvimento Sustentável da Região Turística
Metropolitana do Espírito Santo, denominada como Adetur Metropolitana, é uma
entidade composta de instituições públicas e privadas, de natureza associativa,
com a finalidade de promover o desenvolvimento do turismo na Região
Metropolitana do Espírito Santo, exercendo gestão estratégica e compartilhada,
por meio de projetos e ações de interesse comum aos municípios que integram
esta região, e desta forma envolvendo atividades lícitas, não contrárias ou nocivas
ao bem público, à segurança do Estado ou da coletividade, ou a ordem pública, à
moral e aos bons costumes”30.
A ADETUR é uma entidade da sociedade civil, que participa da instância de governança
local para o Polo Metropolitano e surge em função da necessidade de se estabelecer um
canal para discussão do setor de turismo na RMGV a partir do estabelecimento do Plano
Nacional de Turismo e do Plano Estadual de Turismo. Sendo assim, a ADETUR tem como
papel “a integração das ações intra- regionais e interinstitucionais de modo a se constituir
uma instância gerenciadora da região, com planejamento das estratégias operacionais em
conjunto com as organizações sociais, políticas e econômicas, integrando as ações
estaduais e nacionais”31.
Para isso, na ADETUR as decisões são tomadas em uma Assembléia Geral, composta por
representantes de organizações que têm o envolvimento com o turismo na Região
Metropolitana do Espírito Santo. A Diretoria Executiva é composta por sete membros eleitos,
30 Retirado do documento intitulado: “ADETUR, seu papel e sua proposta de integração regional”31
Idem.
201 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
sendo um de cada município, independendo de ser representante da iniciativa privada ou
pública. E de forma adjunta, após as eleições, se compõem a Diretoria com mais sete
membros, um de cada município da RMGV.
Em sua formação final a Diretoria funciona com um representante privado e um público de
cada um dos municípios, totalizando 14 membros. O Presidente, eleito em Assembléia
Geral, exerce o papel de representante e coordenador das ações da Adetur Metropolitana,
além de articulador regional, necessitando estar sempre alinhadas com as proposições
públicas e privadas dos municípios.
As entidades atualmente participantes da ADETUR são:
� FINDES - Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo;
� SECULT - Secretaria Estadual de Cultura;
� IEMA - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos;
� SEBRAE-ES - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo;
� FETRANSPORTES-ES - Federação das Empresas de Transportes do Estado do
Espírito Santo;
� FAES - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo;
� BANDES - Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo;
� Prefeitura Municipal de Vitória - ES;
� Prefeitura Municipal da Serra - ES;
� Prefeitura Municipal de Cariacica - ES;
� Prefeitura Municipal de Viana - ES;
� Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES;
� Prefeitura Municipal de Fundão - ES;
� Prefeitura Municipal de Guarapari - ES;
� INCAPER - Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural;
� BB - Banco do Brasil;
� ABAV-ES - Associação Brasileira de Agências de Viagens;
� SINDEGTUR-ES - Sindicato dos Guias de Turismo do Estado do Espírito Santo;
� ABBTUR-ES - Associação Brasileira dos Bacharéis de Turismo do Espírito Santo;
� SINDBARES-ES - Sindicato de Bares e Restaurantes e Similares do Espírito
Santo;
� ESC&VB - Espírito Santo Convention & Visitors Bureau;
� CPV - Conselho Popular de Vitória-ES;
� ABEOC - Associação de Empresas Organizadoras de Eventos;
� Faculdade Estácio de Sá de Vitória-ES;
202 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� ABIH-ES - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis;
� SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial;
� BANESTES - Banco do Estado do Espírito Santo;
� ES em Ação;
� AGROTURES - Associação de Agroturismo do Estado do Espírito Santo;
� Caixa Econômica Federal;
� APROMAG - Associação dos Produtores Manuais e Artesanais de Guarapari-ES;
� Conselho Municipal de Turismo de Guarapari-ES;
� ICE - Instituto Capixaba de Ecoturismo;
� SICOOB - Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil;
� ABRASEL - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes;
� Circuito de Agroturismo de Cariacica-ES;
� ACIC - Associação da Cultura Italiana de Cariacica;
� Pousada Canto da Lua;
Após diagnosticado o arranjo institucional estadual e as principais instituições que compõem
o “Sistema Tur” local, fica evidente que é fundamental promover a formação das equipes da
administração pública estadual para efetivamente assumirem o seu papel e as suas
responsabilidades perante o processo iniciado de desenvolvimento integrado e sustentável
do turismo. Nesse sentido, estruturas organizacionais de gestão estadual deverão ser
reforçadas para desempenhar adequadamente a sua função coordenadora, indutora,
articuladora e de orientação do desenvolvimento institucional dos municípios da Região
Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), quais sejam:
� A Secretaria de Estado de Turismo – SETUR estará envolvida na coordenação e
execução do PRODETUR NACIONAL e contará com outros órgãos na condução
do Programa em nível de assessoramento como segue.
� O Conselho Estadual de Turismo – CONTURES.
� Secretaria Estadual de Cultura – SECULT.
� Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEAMA.
� IEMA - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
� Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento – SEPLAN.
� Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano –
SEDURB.
� Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas - SETOP.
� DER-ES - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo.
� Secretaria de Estado de Economia e Planejamento - SEP
203 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
A identificação e o entendimento dessa rede e a interação das instituições nela atuantes
constitui fator essencial para potencializar e agilizar a execução das ações inerentes ao
PDITS da Região Metropolitana. A capacidade de interação está diretamente relacionada às
condições existentes para o cumprimento da finalidade de cada organismo que compõe o
arranjo para gestão e governança do PRODETUR NACIONAL.
2.5.1 Arranjo institucional dos municípios para a Gestão do
Turismo no Polo da Região Metropolitana
Para a análise institucional da Região Metropolitana serão levados em consideração os
seguintes fatores estruturantes: i) Secretaria ou empresa de turismo; ii) Conselho de
Turismo; iii) Políticas públicas e planejamento municipal; iv) Secretaria ou fundação de
cultura; e v) Secretaria ou empresa de meio ambiente.
i. A estrutura municipal para apoio ao turismo foi avaliada em termos de sua
exclusividade com o setor, sob a forma de secretaria ou empresa pública, bem
como a existência em seus quadros de um corpo técnico permanente e
especializado. Adicionalmente, buscou-se ainda avaliar sua autonomia em função
da existência de fontes próprias de recursos, bem como o nível percentual dos
mesmos em relação ao total de seu orçamento.
ii. Outro fator estudado foi a efetividade de eventuais instâncias de governanças
locais relacionadas com o turismo nos municípios. Uma instância operante é a
garantia de continuidade de ações e também a possibilidade de maior
transparência na gestão pública da atividade.
iii. Um Plano Diretor Municipal atualizado e que contemple o turismo é também um
indicador que dá sustentabilidade à atividade, assim como políticas de
sensibilização para a importância da atividade turística nas comunidades
receptoras e de conscientização dos turistas em relação ao respeito a essas
mesmas comunidades. Também foram analisadas fontes disponíveis de
financiamento e incentivos fiscais para a atividade. Por fim, verificou-se a eventual
utilização de mecanismos atuais de participação popular na administração de
prefeituras, tais como o orçamento participativo, e as audiências públicas como
forma de consulta a população sobre programas para o turismo.
iv. A cultura é um dos recursos originais do turismo, por isso, a existência de uma
secretaria ou fundação de cultura é condição importante para o município gerir as
atividades que serão insumos do turismo, tais como patrimônio material e imaterial,
204 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
culinária e expressões locais. Além da organização encarregada pela gestão da
atividade procurou-se avaliar a presença no aparato gerencial público do Conselho
de Cultura, de leis de fomento à cultura, de um fundo para a atividade e de
produções culturais associadas ao turismo.
v. Do mesmo modo, o meio ambiente fornece os recursos naturais para a formação
de produtos turísticos. A saúde ambiental do destino é determinante para a
qualidade da experiência turística. Nesse sentido, verificou-se a existência de um
órgão ou empresa municipal encarregada pelo setor ambiental, se havia um
Conselho e um fundo para o meio ambiente bem como um código ambiental
municipal em vigor.
Com base nas variáveis ora estabelecidas e no levantamento realizado nos municípios Polo
da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), os quadros a seguir apresentam uma
síntese situacional, para cada município, do aparato institucional da área turística em
estudo.
Tabela 65: Vitória
Variáveis Fatores
Órgão de Turismo
Diretoria de Turismo da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (empresa municipal)
Orçamento de R$ 2.675.230 executados em 2008
Diretoria com estrutura física e equipamentos adequados
Pessoal reduzido (necessitando de contratação)
Há Fundo de Turismo
Conselho Turismo COMTUR ativo
O COMTUR é representado na Agência de Desenvolvimento Regional
O COMTUR é representado no Conselho Estadual de Turismo
Políticas e planejamento público
O Plano Diretor foi revisado em 2006 e não contempla o turismo. (Lei No. 6.705/2006)
Há um plano municipal de turismo em vigor há 2 anos.
Há incentivos fiscais para a atividade turística (redução de 2% no ISS para agências de turismo) e credito para pequenas e microempresas
Faltam espaços físicos no município para instalação de novos empreendimentos
Há política de sensibilização da comunidade para o turismo, mas não para o turista
Há orçamento participativo e envolvimento da sociedade organizada no turismo por meio do COMTUR e associações
Órgão de Cultura Secretaria de Cultura
Orçamento disponível de R$ 14.583.000 em 2008
Conselho ativo e existência de um fundo de cultura
Existe lei de incentivo à cultura
Há projeto de turismo cultural sendo executado pela secretaria de cultura
Órgão de Meio Ambiente
Secretaria de meio Ambiente
Há um Conselho do Meio Ambiente ativo
Há um código municipal ambiental em vigor
Existe um fundo ambiental municipal mas não efetivo
Realiza licenciamento ambiental
Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Vitória - 2010
205 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 66: Vila Velha
Variáveis Fatores
Órgão de Turismo
Secretaria de Cultura e Turismo
Orçamento de R$ 200.000 para Cultura e Turismo (executados em 2008)
Infraestrutura inadequada
Pessoal reduzido com pouca qualificação
Fundo de Turismo inexistente
Conselho Turismo COMTUR inativo
O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional
O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo
Políticas e planejamento público
O Plano Diretor foi revisado em 2007 e contempla o turismo (Lei no. 4575/07)
Não há plano estratégico municipal para o turismo
Órgão de Cultura
Secretaria de Cultura e Turismo
Orçamento de R$ 200.000 para Cultura e Turismo (executados em 2008)
Conselho ativo e existência de um fundo de cultura
Existe lei de incentivo à cultura
Há projeto de turismo cultural sendo executado pela Secretaria de Cultura e Turismo
Órgão Meio Ambiente Secretaria exclusiva
Não há um Conselho do Meio Ambiente
Código municipal ambiental em avaliação na Câmara de Vereadores
Não há fundo ambiental municipal
O destino não monitora/avalia os impactos ambientais nos atrativos
Não realiza licenciamento ambiental
Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Vila Velha-2010
206 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 67: Serra
Variáveis Fatores
Órgão de Turismo
Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer
Orçamento de R$ 11.704.100 para as 3 pastas (executados em 2008)
Infraestrutura adequada
Equipe bem estruturada e qualificada
Há Fundo de Turismo com disponibilidade de recursos
Conselho Turismo COMTUR ativo
O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional
O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo
Políticas e planejamento público
O Plano Diretor entrou em vigor há mais de 10 anos e ainda não foi revisado (contempla o turismo). Lei no.2100/98
Não há plano estratégico municipal para o turismo
Órgão de Cultura
Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer
Orçamento de R$ 11.704.100 para as 3 pastas (executados em 2008)
Conselho ativo e existência de um fundo de cultura
Existe lei de incentivo à cultura
Há projeto de turismo cultural sendo executado pela Secretaria de Turismo Cultura, Esporte e Lazer
Órgão de Meio Ambiente
Secretaria de Meio Ambiente
Há um
Conselho do Meio Ambiente ativo
Há código municipal ambiental e fundo para o meio ambiente
Há projetos de educação ambiental
Realiza licenciamento ambiental
Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Serra - 2010
207 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 68: Guarapari
Variáveis Fatores
Órgão de Turismo
Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo
Orçamento de R$ 2.300.000 para as 3 pastas (executados em 2008)
Infraestrutura inadequada
Equipe bem estruturada e qualificada
Fundo de turismo
Conselho Turismo COMTUR ativo
O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional
O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo
Políticas e planejamento público
O Plano Diretor foi revisado em 2007 (contempla o turismo) (Lei no.007/2007)
Não há plano estratégico municipal para o turismo
Órgão de Cultura
Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo
Orçamento de R$ 2.300.000 para as 3 pastas (executados em 2008)
Não há Conselho de Cultura e nem a existência de um fundo de cultura
Não há lei de incentivo à cultura
Há projeto de turismo cultural sendo executado pela Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo
Órgão de Meio Ambiente
Secretaria de Meio Ambiente
Há um Conselho do Meio Ambiente ativo
Possui código municipal ambiental
Há um fundo para o meio ambiente com recursos exclusivos
Realiza licenciamento ambiental
Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Guarapari – 2010
208 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 69: Viana
Variáveis Fatores
Órgão de Turismo
Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo
Orçamento não informado
Carência de equipamentos
Equipe reduzida e pouco capacitada
Não há um fundo para o turismo
Conselho Turismo Não existe
Políticas e planejamento público
Plano Diretor entrou em vigor em 2008 contemplando o turismo (Lei no. 2301/10)
Não há plano estratégico de turismo
Há redução de 2% do ISS para empresas que se instalarem na área urbana
Disponibilidade de uma linha de crédito para pequenas e micro empresas em parceria com o governo do estado
Órgão de Cultura
Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo
Orçamento não informado
Não há Conselho de Cultura
Não há lei de incentivo à cultura
Projeto de turismo cultural (roteiro) sendo implantado pela secretaria
Órgão do Meio Ambiente
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Conselho do Meio Ambiente ativo
Há um código municipal ambiental
Foi criado um fundo para o Meio Ambiente já aprovado pelo Legislativo
Não há monitoramento/avaliação dos impactos ambientais do turismo nem sobre os atrativos
Não realiza licenciamento ambiental
Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Viana – 2010
209 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 70: Cariacica
Variáveis Fatores
Órgão de Turismo
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo
Orçamento de 35.000 em 2009
Carência de equipamentos adequados
Equipe reduzida
Há um fundo para o turismo, porém sem recursos
Conselho Turismo Conselho ativo
O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional
O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo
Políticas e planejamento público
Plano Diretor revisado em 2009 contemplando o turismo(Lei no.4696/2009)
Há um Plano Estratégico para o Turismo
Não há incentivos fiscais para a atividade
Há uma linha de financiamento para o agroturismo no Banco do Brasil (fonte da Uniã0 – PRONAF)
Órgão de Cultura
Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer
Orçamento para as 3 pastas foi de R$ 1.500.000 em 2009
Conselho ativo e há lei de incentivo à cultura
Fundo da cultura ainda não está em vigor
Não há projeto de turismo cultural
Órgão do Meio Ambiente
Secretaria do Meio Ambiente
Orçamento não informado
Há um Conselho do Meio Ambiente sendo reativado
Há um fundo para o meio ambiente porém sem provisão
Não há monitoramento/avaliação de impactos ambientais da atividade turística
Não realiza licenciamento ambiental
Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Cariacica - 2010
210 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 71: Fundão
Variáveis Fatores
Órgão de Turismo
Secretaria de Turismo, Cultura e Lazer
Conselho Turismo
Conselho de Turismo criado em 2007
Fundo Municipal de Desenvolvimento do Turismo criado em 2008
Políticas e planejamento público
Plano Diretor (Lei No.458/07)
Não identificado Plano Municipal de Turismo
Órgão de Cultura
Órgão do Meio Ambiente
Secretaria de Meio Ambiente
Possui Legislação Ambiental
Conselho Municipal de defesa do meio ambiente
Não realiza licenciamento ambiental
Fundo Ambiental em fase de aprovação no Conselho
Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Fundão - 2010
Constata-se que os órgãos municipais de turismo da Região Metropolitana dispõem de
parcos orçamentos para gerirem a atividade turística. Como conseqüência, há deficiência de
equipamentos e equipes com formação apropriada para gestão do turismo. Também se
notou a divisão da atividade com outras pastas no mesmo órgão, colaborando com a divisão
de escassos recursos. A exceção a esse quadro orçamentário é o município de Vitória que
apresentou um orçamento expressivo executado em 2008. Por esse motivo, foi o único
destino a possuir equipamentos adequados para a gestão do turismo, mesmo assim, ainda
necessita de capacitar seus técnicos apropriadamente.
Recomenda-se que as prefeituras desta região prevejam orçamentos próprios para seus
órgãos municipais de turismo de modo a contratarem técnicos, via concurso público. Ao
mesmo tempo, cursos de capacitação e atualização específicos deverão ser oferecidos para
as equipes municipais e um conjunto de equipamentos, softwares deverão ser adquiridos
para as secretarias/coordenadorias de turismo. O objetivo é formar uma equipe técnica
211 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
permanente nos municípios que seja capaz de elaborar e implantar projeto, assim como
acompanhar os programas de turismo previstos em nível regional, estadual e nacional.
Concomitantemente ao Prodetur Nacional, a SETUR deve dar suporte aos municípios
complementando as lacunas de financiamento do Programa no que diz respeito ao
reaparelhamento dos órgãos municipais de turismo e aos cursos para a capacitação pública
para o turismo. A atuação efetiva do Fundo Estadual de Turismo também ajudaria a mitigar
a carência de recursos para investimentos no setor público do turismo, já que este fundo
mesmo quando previsto pelo governo local não possui recursos adequados.
Com relação aos Conselhos Municipais de Turismo, estes espaços públicos, previstos na
Constituição Federal onde a sociedade organizada se faz representar para assuntos
consultivos e se possível deliberativos de interesse público, assumem importância para
cobrar do executivo recursos para o fundo de turismo, orçamento adequado para a atividade
e do legislativo leis de incentivo para atrair novos empreendimentos para os destinos, por
exemplo.
Para aumentar a participação social na gestão do turismo na Região Metropolitana, deve-se
ativar o COMTUR de Vila Velha e instituir os de Viana e Fundão para potencializarem
esforços em torno do Programa e nos projetos turísticos. O COMTUR é também um
importante canal de interlocução entre o setor público, o privado e as comunidades locais.
O Estado por meio da SETUR deve oferecer aos conselheiros cursos de capacitação
gerencial, aumentando assim a eficácia dessas instâncias de governança e auxiliar em todo
o processos de criação e atuação destes conselhos.
Em relação as políticas públicas para o turismo, nota-se que todos os municípios, a exceção
de Serra, revisaram recentemente seu Planos Diretores e todos contemplam o turismo
(menos Vitória). Entretanto, é importante ressaltar que apenas as diretrizes constantes
desses Planos Diretores não são suficientes para o planejamento adequado do turismo.
Torna-se necessário a elaboração de um planejamento estratégico municipal, a exemplo de
Vitória, alinhado com o Plano Estadual de Turismo e com o Plano Nacional de Turismo.
Neste ponto, todos os destinos necessitam da elaboração de um documento planificador
para as suas localidades integrados ao turismo da região, do estado e da federação.
Iniciativas de redução de ISS para empresas de turismo é uma boa tentativa dos governos
municipais de Vitória e Viana que podem ser seguidas pelos demais. Pode-se observar as
212
Figura 57: Áreas Naturais Protegidas do Espírito Sa nto
Fonte: Corredores da Biodiversidade da Mata Atlântica. Disponível em: http://www.corredores.org.br/?pageId=texto&path=%2Fcontent%2FCorredores%2FCentral%2FEcologia+e+Conserva%E7%E3o%2FMapas
213 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
214 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
A área em que se situa o Polo destaca-se pela riqueza do seu meio ambiente (Tabela 72)
proporcionada pela presença dos ecossistemas costeiro e Mata Atlântica, que inclui
extensas áreas de mangue e de restinga ainda relativamente preservadas, e rica fauna
marinha que fez com que as ilhas Trindade e Martim Vaz, localizadas a 1200 km da costa
de Vitória, e o arquipélago Três Ilhas, em Guarapari, fossem decretadas Unidade de
Conservação - cerca de 29% dos pontos de desembarque de pesca artesanal do Estado
está concentrado no Polo32. Do lado cultural, o Polo abriga manifestações culturais de uma
rica combinação indígena e africana, e comunidades tradicionais como as de pescadores,
catadores de caranguejo e desfiadeiras de siri de Caieiras, e a das Paneleiras de Barro
de Goiabeiras Velha (Figura 72).
Tabela 72: Componentes ambientais do Polo Turístico da Região Metropolitana do ES
Relevo Vegetação
Maciços rochosos, serras e morros,
áreas de baixada, além de
grandes planícies.
Fragmentos de Mata Atlântica,
restingas, várzeas, manguezais,
vegetação rupestre,
campos e pastagens.
Fonte: Instituto Jones Santos Neves. Perfil Regional - Região Metropolitana da Grande Vitória
Figura 58: Detalhe do galpão das paneleiras de Goiabeiras Velha
Fonte : FGV, 2010.
3232 Fundação de Amparo à Pesquisa de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva – Fundação PROZEE. Relatório Técnico sobre o Censo Estrutural da Pesca Artesanal Marítima e Estuarina nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Convênio SEAP/IBAMA/PROZEE Nº 110/2004. Itajaí, 2005
215 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
No entanto, a expansão urbana acelerada observada na última década, a alta concentração
urbana, bem como de atividades econômicas na zona costeira e interesses concorrentes
têm ocasionado danos ambientais e colocam em risco este patrimônio. Estudo realizado no
estado relacionou uma Lista de Espécies ameaçadas de Extinção no Espírito Santo
(Decreto Nº 1.499-R) - 950 espécies de animais e plantas, das quais 256 estão criticamente
em perigo.
No tocante ao turismo, os dados coletados indicam que nenhum dos destinos integrantes do
Polo adota um sistema de padronização local de qualidade hoteleira, como também não
coloca em prática nenhum tipo de incentivo formal para que os meios de hospedagem e
estabelecimentos de alimentação e bebidas priorizem a questão ambiental, o que não
colabora para uma gestão sustentável dos estabelecimentos.
2.6.1 Identificação e avaliação de impactos
Entre os impactos ambientais podem ser mencionados o avanço de construções irregulares
em áreas de preservação, a concentração de habitações subnormais em áreas de mangue
e restinga, a redução da fauna marinha em razão de pesca predatória e poluição, além da
extração mineral e presença de carvoarias.
O Polo abriga a maior área de manguezal do estado, um dos mais significativos
ecossistemas da região costeira e estuarina do Espírito Santo, mas desde o final da década
de 1960, a região conhece uma grande expansão urbana iniciada com a implantação dos
grandes projetos industriais e portuários. Este crescimento acelerado promoveu um grande
impacto ambiental e urbanístico, com ocupação de áreas frágeis como os morros e
manguezais. Estes tiveram grandes áreas aterradas com lixo urbano que foram
posteriormente urbanizadas. (IPEMA, 2010)33
Somam-se a estes eventos os riscos decorrentes do complexo portuário da Baía de Vitória
(Figura 47) que movimenta gusa, granito, cabos, granéis líquidos, cargas como sulfato de
cobre e suporte para plataforma de petróleo, grãos (trigo, soja, milho) e contêineres. Do
Porto de Praia Mole (Figura 48), que movimenta produtos siderúrgicos e carvão mineral e o
33 IPEMA. PEMA – Instituto de Pesquisa da Mata Atlântica. Documento Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Manguezal da Baia de Vitória, 2010.
216 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Porto de Tubarão, considerado o maior porto de exportação de minério de ferro do mundo,
que também opera com grãos, manganês, derivados de petróleo, fertilizantes, carga geral e
carga conteinerizada, entre outros. (Porto de Vitória)34, ambos em Vitória.
Figura 59: Complexo portuário da Baía de Vitória
Fonte: Porto de Vitória. Disponível em: http://www.portodevitoria.com.br/site/
34 Porto de Vitória. Disponível em: http://www.portodevitoria.com.br/site/ Acesso em julho 2010.
217 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 60: Porto de Praia Mole
Fonte: http://www.racevix.com.br/espiritosanto/default.asp?pg=portodepraiamole
São comumente associados aos portos, impactos ambientais como: erosão, sedimentação,
dispersão de contaminantes, disseminação de doenças e degradação dos ecossistemas
aquáticos marinhos e comunidades biológicas no entorno.
Os problemas ambientais nas Unidades de Conservação e zonas de amortecimento, de
modo geral, têm como causas mais evidentes, o nível ainda baixo de consciência ambiental,
a deficiência de infraestrutura para fiscalização, a inexistência de Plano de Manejo ou falta
de sua aplicação, a falta de infraestrutura humana e material das Unidades de Conservação;
também foi mencionada a questão da especulação imobiliária.
Na APA de Praia Mole (Figura 49), embora a pressão turística tenha reduzido, ainda
permanece alguma estrutura turística – três pousadas, colônia de férias e camping, além de
bares e restaurantes. A procura é maior por parte de turistas da Grande Vitória e os maiores
danos são causados pelo pisoteio da restinga, a pressão para manutenção de espécies
invasoras, como a castanheira, e a poluição, inclusive visual, causada por bares e
restaurantes sem controle ou padronização. A Unidade, com cerca de 400ha, abriga as
lagoas de Carapebus e do Baú e as restingas da Praia Mole, possuindo grande importância
ambiental, uma vez que é um dos poucos refúgios para a fauna e flora da região, sendo
218 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
local representativo de desova de tartarugas. Oferece um grande potencial para o
desenvolvimento do turismo voltado à educação ambiental, devido à facilidade de acesso a
partir da Grande Vitória e à beleza natural, mas não conta com infra-estrutura para
desenvolver este trabalho (IEMA) 35
Figura 61: APA de Praia Mole
Fonte: SEMMA36, 2010.
Para a SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Serra, a APA tem sofrido com a
pressão antrópica devido à expansão urbana - “aumento expressivo da ocupação urbana
tanto dos loteamentos quanto do uso irregular do solo, e a ocupação desordenada têm
levado à fragilidade do ambiente face às pressões antrópicas locais”37.
Em entrevista e visita realizadas no Parque Estadual Paulo César Vinha – PEPCV (Figura
50), unidade de conservação localizada em Guarapari, foi relatada a ocorrência de
problemas relativos à invasão, desmatamento, extração de areia e queimada na área da
APA de Setiba onde se situa o Parque. Ressalte-se que o combate à extração de areia foi a
causa do assassinato do biólogo e ambientalista que dá nome ao Parque em 1993. Incêndio
também é um risco da Unidade, em virtude da proximidade com a Rodovia do Sol (Figura
51), e também incêndio criminoso, como o ocorrido em 2008, responsável pela destruição
de 450 ha (30% da área total do Parque).
35 Dado de pesquisa primária. 36 http://www.ideiasonline.com.br/semma/index.php?tipo=institucional&id_cat=42&id_noticia=53 37SEMMA. Disponível em: http://www.ideiasonline.com.br/semma/index.php?tipo=institucional&id_cat=42&id_noticia=53 Acesso em jul 2010.
219 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
A Unidade tem como relevância a preservação de lagoas, dunas e planícies alagadas e
inúmeras formações vegetais como a Mata Seca, a Floresta Permanentemente Inundada,
Brejo Herbáceo, formações abertas e a vegetação pós-praia, constando espécies nativas
incluídas na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção38, como
Myrsine umbellata (Capororoca), Allagoptera arenaria (Guriri), Schinus terebinthifolius
(Aroeira), Guapira pernambucensis (Guapira), Jacquinia brasiliensis (Pimenteira). Da sua
fauna constam animais como a cegonha, a preguiça e ouriço-preto (também na Lista de
Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção); aves continentais como o carcará
(Polyborus plancus), urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) e aves marinhas como a
Andorinha-do-Mar-do-Bico-Vermelho (Sterna hirundinacea), a Andorinha-do-Mar-do-Bico-
Amarelo (Sterna eurygnatha), o maçarico (Haematophus paliatus) e outros, também são
encontrados39.
Figura 62: Parque Paulo Cesar Vinha – PEPCV
Fonte: Visita a campo FGV - 2010
38MMA. Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/ascom_boletins/_arquivos/83_19092008034949.pdf Acesso em jul 2010. 39 IEMA.
220 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 63: Rodovia do Sol
Fonte: Visita a campo FGV – 2010
Estas ocorrências, no entanto, estão mais relacionadas à permissão de uso sustentável da
APA e à deficiência de recursos para a fiscalização do que propriamente ao turismo, no
entanto, a pressão exercida pela expansão urbana pode ser observada na região. De
acordo com testemunhos e diagnóstico para o Zoneamento Ambiental da Reserva Ecológica
de Jacarenema, Vila Velha40, a pressão deve-se à proximidade com o mar, à utilização para
lazer e alto valor das terras próximas ao oceano, trazendo conseqüências negativas como
“aterros de áreas de preservação permanente, extração de areia e de argila para construção
e aterros, retirada de madeira para diversas finalidades, coleta de plantas ornamentais,
principalmente de bromélias e orquídeas”.
De acordo com informações do IJSN, as principais bacias hidrográficas do Polo e principais
responsáveis pelo abastecimento de água da região (Bacia do Rio Reis Magos, Bacia do
Rio Guarapari, Bacia do Rio Santa Maria da Vitória e Bacia do Rio Jucu) apresentam
problemas como assoreamento, poluição, lançamento de esgoto “in natura” e ocupação
desordenada, inclusive com aterros de alguns dos seus contribuintes.
40 Musso, Cesar Meyer. Zoneamento Ambiental da Reserva Ecológica de Jacarenema, Vila Velha – Diagnóstico da Flora.2002. Disponível em: http://www.avidepa.org.br/areas%20naturais/jacarenema/ambiente/Flora/Flora.pdf Acesso em jul 2010.
221 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Observando o dinamismo do crescimento da população nos municípios do Polo podemos
inferir os problemas decorrentes da pressão antrópica. Entre o ano de 1996 e a estimativa
de população em julho de 2009 (IBGE) todos os municípios cresceram mais de 65% no
período de análise, capitaneados pela capital, com um crescimento de cerca de 83,04%,
seguida de Cariacica com 82,32% e Viana, com 78,07%, conforme podemos observar na
tabela que apresenta a dinâmica populacional do Polo da Região Metropolitana no período
(Tabela 73).
Abrigando cerca de metade da população total do estado, o Polo enfrenta problemas
derivados do acelerado processo de urbanização, uma vez que cerca de 57% dessa
população é urbana. (IJSN)
Tabela 73: Dinâmica populacional Polo da Região Metropolitana (1996–2009)
Município População % de Crescimento
1996 2009*
Cariacica 301.183 365.859 21,5
Fundão 11.339 16.431 44,9
Guarapari 73.730 104.534 41,8
Serra 270.373 404.688 49,7
Viana 47.494 60.829 28,1
Vila Velha 297.430 413.548 39,0
Vitória 265.874 320.156 20,4
*Estimativa Fonte: Elaborado por FGV – base IBGE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/
Não é possível estabelecer uma relação direta entre a atividade turística e os impactos
ambientais observados, uma vez que nenhum dos municípios que compõe o Polo realiza o
monitoramento e controle de impactos do turismo, seja ambiental, econômico, cultural ou
social, conforme dados coletados em entrevista junto às prefeituras municipais – é uma
ação a ser incentivada seriamente. Mas, considerando-se a expansão do turismo nos
municípios, em particular, em Guarapari – o grande centro turístico do Polo e provavelmente
do estado – e nos demais municípios, em razão do interesse turístico pelas áreas costeiras,
pode-se inferir que o turismo deu sua quota de contribuição para os problemas ambientais
existentes. Assim, faz-se necessário, com urgência, a implementação de uma orientação
sustentável na condução do desenvolvimento turístico do Polo, com ações que incrementem
o crescimento e propiciem a conservação das riquezas existentes, ao tempo em que
favorecem a recuperação de áreas afetadas e promovem a inclusão social.
2.6.2 Gestão Ambiental Pública
222 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
O estado tem se mostrando sensível aos problemas ambientais existentes e muitas
iniciativas já foram tomadas para a gestão sustentável do turismo e do meio ambiente. Entre
estas iniciativas podem ser destacadas: a elaboração do “Plano de Desenvolvimento
Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025”, os investimentos realizados na
implantação e ampliação das redes de abastecimento de água e de esgoto, a criação da
CORE - Comissão Especial de Recuperação Ecossistêmica, com vistas ao estabelecimento
de mecanismos e estratégias de ação para a promoção e recuperação da cobertura vegetal
capixaba, a criação do Programa Estadual de Zoneamento Ecológico Econômico no Estado
do Espírito Santo – PEZEE-ES, além do esforço em campanhas de educação ambiental
para a população, implantação de atividade de monitoramento de balneabilidade e controle
da qualidade do ar, entre tantas outras.
No tocante à infra-estrutura estadual de gestão o Espírito Santo conta, desde 1987, com
secretaria própria da área, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos –
SEAMA, que é o órgão gestor da política do Meio Ambiente e responsável por coordenar as
ações do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA -, dos Conselhos Regionais de
Meio Ambiente - CONREMAS - e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERH.
Com a finalidade de planejar, coordenar, executar, fiscalizar e controlar as atividades de
meio ambiente, dos recursos hídricos estaduais e dos recursos naturais federais, com
gestão delegada ao estado, foi criada em 2002 uma autarquia vinculada à SEAMA – o
Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos – IEMA, que para o exercício de suas
funções é composto dos seguintes setores:
� Gerencia de Controle Ambiental, responsável pelas atividades de licenciamento
ambiental, de acompanhamento dos programas de monitoramento de água e de
ar, como também pelo controle da destinação e tratamento de resíduos sólidos, e
recuperação de áreas degradadas;
� Gerência de Fiscalização que realiza o atendimento de denúncias, com plantão
24h, efetua a fiscalização e atende a acidentes, em particular àqueles nos portos,
terminais marítimos e relacionados ao transporte de carga perigosa;
� Gerência de Recursos Naturais, encarregada do planejamento, implantação,
coordenação e execução de ações ligadas à preservação, conservação e
recuperação dos recursos naturais, desenvolvimento de estudos e pesquisas
ambientais, de forma a promover a preservação da biodiversidade;
223 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Gerência de Educação Ambiental, que tem como objetivo realizar a gestão da
Educação Ambiental, conforme as diretrizes da Política Nacional de Educação
Ambiental – Lei 9795/99 e Programa Estadual de Educação Ambiental, e
� Gerência de Recursos Hídricos, que responde pela coordenação e controle das
ações relativas à implementação dos instrumentos das Políticas Nacional e
Estadual de Recursos Hídricos.
Conforme informações disponibilizadas pelo Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN, com
base em dados do IBGE, sobre o arranjo institucional para a gestão do meio ambiente no
Polo da Região Metropolitana (Tabela 74), todos os municípios contavam com um órgão
gestor na área de meio ambiente, estruturado como secretaria exclusiva e excetuando Vila
Velha, todos possuíam Conselho Municipal de Meio Ambiente, sendo que o Conselho de
Viana não se reunia há mais de doze meses. Fundão e Vila Velha não contavam com um
Fundo Municipal de Meio Ambiente, mas os municipios de Cariacica e Viana, embora
informando contar com o Fundo, não haviam utilizado seus recurso para financiar ações ou
projetos ambientais nos últimos doze meses. No tocante ao licenciamento ambiental, os
municípios de Fundão, Viana e Vila Velha não o realizavam. Todos os municípios também
possuíam legislação especifica para o meio ambiente, mas Guarapari e Vila Velha não
contavam com Código Ambiental. Apenas os municípios de Cariacica, Serra e Vitoria
encaminharam processo de elaboração de Agenda 21, sendo que Cariacica não tinha o
Fórum da Agenda 21 instalado e em Vitória suas reuniões não aconteciam de modo regular.
Entre os municípios que integram o Polo, Vila Velha mostrou-se o menos estruturado para a
gestão do meio ambiente, seguido de Fundão e Viana. O município melhor estruturado em
termos dos aspectos pesquisados foi Serra.
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Na área de controle ambiental, o Estado do
para controle da qualidade do ar
Monitoramento da Qualidade do A
das praias e o terceiro, de monitoramento de corpos
hidrográficas do Estado.
A rede de monitoramento RAMQAR,
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população, através da internet e da mídia.
Turístico do Espírito Santo
através de sete estações localizadas estrategicamen
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Figura 64: Distribuição de estações de controle da qualidade
Fonte: IEMA. http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
Em 04 de março de 2010,
seguinte perfil (Tabela 75).
225 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
Na área de controle ambiental, o Estado do Espírito Santo implementou três programas: um
para controle da qualidade do ar – realizado através da RAMQAR (
Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória), outro de controle da balneabilidade
das praias e o terceiro, de monitoramento de corpos d’água, que monitora a
A rede de monitoramento RAMQAR, além de auxiliar a fiscalização e garantir a qualid
ar, permite a construção de índices e o acompanhamento da qualidade do ar pela
ternet e da mídia. Quatro dos sete municípios que compõem o Polo
Espírito Santo – Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória
através de sete estações localizadas estrategicamente, conforme pode ser observado no
ção de estações de controle (Figura 52).
: Distribuição de estações de controle da qualidade
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
os índices de qualidade do ar nas sete estações con
).
lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
implementou três programas: um
realizado através da RAMQAR (Rede Automática de
), outro de controle da balneabilidade
d’água, que monitora as doze bacias
além de auxiliar a fiscalização e garantir a qualidade do
nto da qualidade do ar pela
uatro dos sete municípios que compõem o Polo
Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória –, são monitorados
te, conforme pode ser observado no
: Distribuição de estações de controle da qualidade do ar
os índices de qualidade do ar nas sete estações configuravam o
226 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 75: Índices de qualidade do ar na RMGV – 04/03/2010
Análise Destinos
Qualidade do ar
Índice de Qualidade do Ar
Poluente responsável
Concentração (Média 1h)
Cariacica bom 47 Partículas Inaláveis - PM10
47 �g/m3
Serra / Estação Carapina
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14 �g/m3
Serra / Estação Laranjeiras
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Vila Velha / Estação Vila Velha – Ibes bom 46 Ozônio - O3 74 �g/m3
Vila Velha / Estação Vila Velha - Centro bom 20
Partículas Inaláveis - PM10
20 �g/m3
Vitória / Estação Vitória - Enseada do Suá
bom 27
Partículas Inaláveis - PM10
28 �g/m3
Vitória / Estação Jardim Camburi
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62 �g/m3
Fonte: Elaborado por FGV – base IEMA. http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
O programa de Balneabilidade, igualmente sob a responsabilidade do IEMA – Instituto
Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, cobre todo o litoral do Estado do Espírito
Santo, compondo 71 pontos; dentre estes, alguns mais interiores, como em regiões de
desembocaduras, rios e lagoas. Segundo o IEMA, este programa compreende as seguintes
ações:
� monitoramento quinzenal de praias do litoral capixaba, cobrindo um total de 71
pontos amostragem inseridos em 13 municípios do Estado;
� divulgação e classificação das praias e lagoas do Estado quanto às condições de
balenabilidade registradas no período analisado;
� compilação dos resultados em um banco de dados que permite o
acompanhamento da evolução da qualidade das águas destinadas a uso
recreativo;
� intensificação do monitoramento da qualidade das praias no período do verão
(dezembro a fevereiro) em função do aumento do número de usuários.
O monitoramento segue as orientações da Resolução CONAMA n° 274/2000, que
estabelece classes de balneabilidade para melhor orientação dos usuários quanto a
qualidade das águas destinadas à recreação de contato direto e prolongado, como natação,
mergulho e lazer. O monitoramento é realizado por meio da coleta de amostras de águas
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
em pontos específicos e análise laboratorial par
termotolerantes. (IEMA)
Os dados apresentados pelo IEMA em março de 2010 ap
pontos monitorados estavam em condições de balneabi
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Fonte: Elaborado por FGV – base
De acordo com o levantamento realizado os dados dos
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excelente no universo monitorado.
Tabela 76: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados
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Fonte: IEMA, 2011.
227 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
e análise laboratorial para a avaliação do indicador coliformes
Os dados apresentados pelo IEMA em março de 2010 apontavam que cerca de 43% dos
pontos monitorados estavam em condições de balneabilidade excelente, 3,45% em
condição muito boa, 27,59% próprias para uso, 3,45% em condições satisfatórias, 12%
impróprias e 10,34% interditadas. Conforme pode ser observado no Gráfico 32.
: Balneabilidade no Polo Turístico da Região Metropolitana
base IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
De acordo com o levantamento realizado os dados dos pontos analisados nos municípios
No município duas praias são monitoradas. No período de avaliação a classificação foi
excelente no universo monitorado.
Condições de balneabilidade nos pontos monitorados
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pontos analisados nos municípios
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Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Fundão.
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228 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Guarapari
Dos quatorze pontos monitorados periodicamente, 11 estavam em excelente condição de
balneabilidade, 02 em condição muito boa e 01, impróprias para banho.
Tabela 77: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Guarapari.
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Fonte: IEMA, 2011.
229 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Serra
No destino, o universo monitorado é composto por 11 pontos, dos quais, 09 receberam
classificação excelent, 01 muito boa e apenas 01 recebeu a classificação imprópria para
banho.
Tabela 78: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Serra.
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Fonte: IEMA, 2011.
Vila Velha
Em Vila Velha, são monitorados 15 pontos. No período da avaliação 12 pontos estavam em
condição excelente e 03 pontos foram apontados como impróprios para banho.
230 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 79: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vila Velha.
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Fonte: IEMA, 2011.
Vitória
Na capital, são 24 os pontos monitorados, com o seguinte resultado no período de
15/09/2011: 2 pontos impróprios, 6 interditados e o restante, 16, próprios para banho.
231 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 65: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vitória.
Fonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2011.
O programa de monitoramento das doze bacias hidrográficas do Estado do Espírito Santo é
realizado através de coletas periódicas de amostras de água em setenta e cinco pontos
estratégicos das bacias, selecionados por serem mais vulneráveis à poluição. O
monitoramento, realizado conforme resolução 357 de 17 de Março de 2005 do CONAMA,
permite o fornecimento de informações básicas para enquadramento e licenciamentos, além
de constituir ferramenta para o planejamento. (IEMA)
A Tabela 80 resume o plano de monitoramento sistemático realizado pelo IEMA dos
principais corpos d'água do Estado, estando destacadas as bacias hidrográficas da Região
Metropolitana: Bacia do Rio Reis Magos, Bacia do Rio Guarapari, Bacia do Rio Santa Maria
da Vitória e Bacia do Rio Jucu.
Tabela 80: Plano de Monitoramento das bacias hidrográficas do Espírito Santo
Corpo Hídrico Frequência de Amostragem
Nº de Estações de Amostragem
Tipo de Amostra
Bacia do Rio Itaúnas Semestral 3 água Bacia do Rio São Mateus Semestral 5 água Bacia do Rio Doce Semestral 9 água Bacia do Rio Riacho Semestral 2 água Bacia do Rio Reis Magos Semestral 10 água Bacia do Rio Guarapari Semestral 3 água Bacia do Rio Novo Semestral 4 água Bacia do Rio Santa Maria da Vitória Semestral 12 água Bacia do Rio Jucu Semestral 16 água Bacia do Rio Benevente Semestral 2 água Bacia do Rio Itapemirim Semestral 7 água Bacia do Rio Itabapoana Semestral 3 água Fonte: http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
232 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Para atender ao gerenciamento costeiro no Espírito Santo, desde 2005 o IEMA conta com
uma estrutura na área, o GERCO-ES. Em articulação com os municípios costeiros,
sociedade civil organizada e iniciativa privada, o órgão busca encaminhar medidas para o
enfrentamento dos problemas recorrentes nas áreas costeiras, tais como: ocupação
desordenada, o lançamento de efluentes domésticos e industriais, o desmatamento dos
remanescentes de vegetação nativa, os barramentos inadequados de rios e canais, a
disposição indevida de lixo, o uso agropecuário inadequado, a pesca predatória, a
exploração mineral inadequada e a intensificação de processos erosivos. Um de seus
desafios é também solucionar os conflitos de uso da região costeira, uma vez que em razão
de suas características, pode apresentar restrições para atividades e ocupação.
O Sistema de Gestão do Gerenciamento Costeiro prevê para o seu funcionamento a
instituição de dois organismos: os Colegiados Costeiros, constituídos por representantes
das três esferas de governo, sociedade civil e iniciativa privada, com vistas ao
encaminhamento de políticas, planos, programas e ações, e as Coordenações Executivas
Setoriais, encarregadas do gerenciamento das ações. No entanto, o sistema ainda não
conta com estas coordenações, que são chave para o seu perfeito funcionamento.
Tendo como objetivo minimizar o crescimento desordenado das cidades litorâneas do
Estado e a ocupação de áreas sensíveis da orla o GERCO elaborou e disponibiliza o
documento “Diretrizes para elaboração de projetos de urbanização na orla marítima”.
Na área de fiscalização o IEMA conta com uma equipe multidisciplinar composta por dez
fiscais efetivos servidores do IEMA, três funcionários de apoio administrativo e dois
estagiários que integram a Coordenação de Atendimento a Acidentes Ambientais. Em 2008,
um convênio firmado com a Polícia Ambiental, permitiu a capacitação de todos os servidores
do BPMA - Batalhão de Policia Militar Ambiental do Espírito Santo, que desde então passou
a atuar em campo, o que permitiu o acréscimo de cento e cinqüenta fiscais para combater o
crime ambiental no Estado.
A conseqüência desta iniciativa é percebida na Figura 53, que apresenta a o fluxo de
fiscalização entre 2007 e 2008.
233 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Gráfico 33: Fluxo de fiscalização (2007- 2008)
2007 2008
DR 1303 1.657
VR 1241 3.142
AE/I 155 473
AI 475 1025
AM 303 626
ADV 508 703 Fonte: IEMA41
Na Gerencia de Educação Ambiental, destaca-se a criação de Polos de educação ambiental
no estado, uma iniciativa que pode trazer importante contribuição para o turismo. O
processo de funcionamento dos Polos se dá através do apoio a atividades de instituições,
escolhidas em função do trabalho realizado em suas áreas de abrangência. São oito os
Polos do estado, sendo que dois estão situados no polo RMES: (i) o Polo Tartarugas
Marinhas, sediado em Vitoria, com influência, entre outros municípios, em Serra; (ii) o Polo
Central de Educação Ambiental, com sede em Cariacica, considerado o grande
disseminador, com ações que envolvem o poder público, empresas da região e
sociedade.Cada um tem projetos em andamento e previstos.
O Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025 destacou como metas na área de meio
ambiente dois itens: a universalização dos serviços de saneamento e o aumento do
percentual de cobertura vegetal nativa de 8% (índice de 2005) para 16% até 2025. Quanto
ao saneamento dos municípios turísticos e aqueles situados em áreas de mananciais o
Plano estabelece o prazo de 2015 para a universalização do saneamento básico.
Somadas a estas metas o Plano prevê a instalação de um eficiente aparato de controle das
atividades privadas ambientalmente impactantes, que resultará no enquadramento de todos
os rios de 1ª e 2ª ordem do estado com qualidade “boa”. Para a recuperação da
biodiversidade está prevista a instalação de um corredor ecológico, o aumento do numero
41 Iema. Disponivel em: http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp Acesso em jul 2010.
Legenda: DR – Denuncias recebidas; VR – Vistorias realizadas; AE/I – Autos de embargos e interdição
emitidos; AI – Autos de intimação emitidos; AM – Autos de multas emitidos; ADV – Advertências enviadas
234 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
de unidades de conservação adequadamente geridas e reguladas, que serão responsáveis
pelo crescimento de pesquisa científica e desenvolvimento da biotecnologia.
Como condicionante no campo ambiental para o alcance das metas, o Plano ressalta o risco
de impacto das atividades industriais em crescimento, que poderão intensificar a pressão
sobre os recursos hídricos. Destaca ainda que a falta de planejamento e infra-estrutura
adequada, associados ao crescimento da expansão urbana e das atividades agrícolas
podem levar ao agravamento da situação atual dos remanescentes de vegetação nativa.
2.6.3 Gestão Ambiental nas empresas privadas
Grandes empresas sediadas no Polo são destaque em sua atuação na área de
responsabilidade RSE – Responsabilidade Social Empresarial. Este é o caso, por exemplo,
da companhia Vale do Rio Doce – entre as empresas melhor avaliadas em 2008 na edição
do Monitor de Responsabilidade Social 2008 e Arcelormittal Tubarão, empresa que por sua
atuação, integrou o grupo brasileiro escolhido pelo Instituto Ethos para o desenvolvimento
da ISO 2600042.
No entanto, as empresas de turismo não são certificadas e não recebem incentivo público
para que priorizem a questão ambiental, conforme dados levantados em entrevista com
gestores públicos dos municípios. Em Guarapari, no entanto, quatro empreendimentos
passaram a integrar o Programa Bem Receber – Qualificação Profissional e Gestão
Sustentável, que para certificação utiliza como referência os requisitos técnicos das Normas
Brasileiras (NBRs), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para as
ocupações do setor de turismo e para turismo sustentável em meios de hospedagem (ABNT
NBR 15401: 2006 – Meios de Hospedagem – Sistema de Gestão da Sustentabilidade –
Requisitos43).
42 http://www.cst.com.br/meio_ambiente_comunidade/comunidade/iso26000/iso26000.asp 43 Programa Bem Receber. Destinos. Disponível em: http://www.bemreceber.org.br/site/home/indexInt.php?id=6 Acesso em jul. 2010.
235 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.6.4 Controle territorial e planejamento
Quanto à capacidade institucional e organização para o planejamento municipal e para a
gestão urbana, temos, de acordo com o IBGE (2009)44, complementado com dados de
pesquisa primária realizada pela FGV, que a totalidade dos destinos do Polo possuem Plano
Diretor e Código de Obras. Mas todos os municípios não contemplam lei de parcelamento
do solo e lei de zoneamento ou equivalente. Fundão. Serra, Viana e Vila Velha possuem lei
de parcelamento de solo. Já a lei de zoneamento ou equivalente, apenas Cariacica, Fundão,
Serra e Viana, já possuem.
Com exceção de Fundão e Viana, os demais municípios do Polo têm um Conselho
Municipal de política urbana, desenvolvimento urbano, da cidade ou similar, mas em
Cariacica o Conselho não havia realizado reunião nos últimos doze meses. Cinco, dos sete
municípios que compõem o Polo (Cariacica, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória) fazem parte
de área de influência de empreendimentos com significativo impacto ambiental; e
estranhamente, Serra, não integra área de interesse turístico. Tais empreendimentos não
são turísticos, mas sim de atividades econômicas ligadas a outros setores da economia
local.
Três municípios (Guarapari, Serra e Viana) ainda não possuem legislação específica sobre
zona e/ou área de interesse especial, o que deixa o seu patrimônio ambiental, cultural,
histórico, paisagístico, arquitetônico ou arqueológico, enfim, seu patrimônio turístico, mais
vulnerável.
Apenas um município, Fundão, possui lei específica de Estudo de Impacto de Vizinhança.
Os demais estão descumprindo a Lei 10.257/2001 – Estatuto da Cidade45, que prevê esta
ferramenta de planejamento urbano para todos os municípios. O Estudo de Impacto de
Vizinhança – EIV destina-se a projetos que não estão sujeitos ao EIA – Estudo de Impacto
Ambiental, mas que podem impactar o meio urbano, sua paisagem, suas atividades e
44 Idem 45 LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001. Estatuto da Cidade. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/LEIS_2001/L10257.htm . Acesso em jul. 2010.
236 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
patrimônio natural e cultural. Justamente estes municípios fazem parte de área de influência
de empreendimentos com significativo impacto ambiental (empreendimentos não turísticos).
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239 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Uma iniciativa que merece especial destaque é a criação do Projeto Corredores Ecológicos,
uma parceria do governo, em nível estadual e municipal, com a sociedade civil visando
reduzir a fragmentação da Mata Atlântica e promover a conservação dos recursos naturais e
da biodiversidade. Entre os dez projetos definidos como prioritários pelo estado, dois estão
na área do Polo:
� Complexo Centro-Norte Serrano, com 4,7 mil ha, abrange além do município de
Fundão, no Polo, os municipios de Aracruz, Ibiraçú, João Neiva, Santa Leopoldina,
Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa;
� Duas Bocas – Mestre Álvaro, que engloba duas importantes unidades de
conservação, a Reserva Biológica de Duas Bocas e a Área de Proteção Ambiental
do Mestre Alvaro, além de outra em processo de criação, o Parque Natural
Municipal do Moxuara. Situada em área de grande pressão antrópica, essas áreas
constituem verdadeiros refúgios para a biodiversidade. Apesar da presença de
grandes indústrias, complexo portuário e forte rede de comércio e serviços na
região metropolitana, é a agricultura que predomina nas localidades abrangidas
por este projeto, favorecendo a prática do ecoturismo e turismo rural, já praticados
em Cariacica e Serra. O projeto tem 37 mil ha e abrange os municípios de
Cariacica, Serra e Viana, no Polo, além de Santa Leopoldina.
Visando a proteção do manguezal da baia de Vitória há proposta de criação do Mosaico de
Áreas Protegidas do Manguezal da Baía de Vitória (ofício de encaminhamento, Documento
Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas
do Manguezal da Baia de Vitória e minuta de Decreto de criação em anexo). A proposta
amplamente discutida com atores das instituições públicas municipais, estaduais e federais,
da sociedade civil organizada, da iniciativa privada, das comunidades tradicionais e das
instituições de ensino e pesquisa dos municípios envolvidos – Vitória, Cariacica e Vila Velha,
virá proteger, além do manguezal, outros ecossistemas associados ao Bioma Mata
Atlântica.
Sua criação atende também interesses socioculturais, uma vez que é fonte de sustentação
de famílias de pescadores, catadores de mariscos e paneleiras, garantindo a manutenção
da cultura, cuja gastronomia, como o artesanato, são fortemente dependentes dos recursos
do manguezal – a moqueca capixaba com recursos da fauna e as panelas de barro, feitas
240 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
artesanalmente há cerca de 400 anos, utilizando o tanino extraído da casca da Ryzhophora
mangle, uma das espécies presentes no ecossistema. (IPEMA)48
De acordo com estudos para a criação do Mosaico a degradação do ecossistema e a pesca
predatória fez com que o manguezal perdesse sua produtividade ocasionando a
desmobilização da atividade de pesca e catação de mariscos e crustáceos, principalmente
na época de defeso e andada do caranguejo.
Com cerca de 3.300 hectares, formado pelos rios Aribiri, Bubu, Itanguá, Marinho e Santa
Maria da Vitória, o Mosaico (Figura 54) é composto pelas seguintes Unidades de
Conservação:
� Reserva do Desenvolvimento Sustentável do Manguezal de Cariacica e Parque
Natural Municipal do Itanguá, sob a gestão da Secretaria de Meio Ambiente de
Cariacica;
� Parque Natural Municipal Morro da Manteigueira; Monumento Natural Morro do
Penedo, sob a gestão da Secretaria de Meio Ambiente de Vila Velha; e
� Estação Ecológica Municipal Ilha do Lameirão;Parque Natural Municipal Dom Luiz
Gonzaga Fernandes, sob a gestão da Secretaria de Meio Ambiente de Vitória.
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48IPEMA – Instituto de Pesquisa da Mata Atlântica. Documento Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Manguezal da Baia de Vitória, 2010.
241 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 66: Mapa com a área de manguezal da baía de Vitória e ecossistemas
associados
Fonte: IPEMA. Documento Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Manguezal da Baia de Vitória
Com vistas à gestão do esgotamento sanitário, a Região Metropolitana elaborou e está
implementando o Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário da Região
Metropolitana da Grande Vitória, que contempla Estudo de Modelagem Hidrodinâmica
Ambiental da Baía de Vitória e dos Rios na Área do Projeto Águas Limpas, que tem como
objetivo ampliar o abastecimento de água e os serviços de coleta e tratamento de esgoto na
Grande Vitória e no interior do Espírito Santo, melhorando a qualidade dos recursos
hídricos, a preservação ambiental e a qualidade de vida da população.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEAMA, órgão responsável
pela política de meio ambiente do Espírito Santo, através do Instituto Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA vem desenvolvendo um trabalho permanente no
sentido de fortalecer os municípios para a gestão ambiental. Através do projeto especial
Gestão Ambiental Municipal dez municípios estão habilitados para exercer a gestão
242 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
ambiental plena dentro de seus limites. Três deles estão na área do Polo. São eles: Serra,
Vitória e Guarapari.
Quanto a definição de unidades de conservação, o Polo Turístico da Região Metropolitana
do Espírito Santo conta com diversas áreas de proteção de diferentes categorias em níveis
federal, estadual e municipal (Tabela 82)
Tabela 82: Unidades de Conservação e parques municipais do Polo Turístico da
Região Metropolitana do Espírito Santo
UCs Categoria Equipamentos e serviços Município
Parque Estadual do Moxuara
Estadual Não há
Cariacica
Reserva Biológica de Duas Bocas
Federal e Estadual Não há
Parque Natural e APA de Goipaba-Açu.
Estadual e Municipal
Centro de visitantes e eventos, restaurante, observatório astronômico, laboratório e viveiro, sede administrativa, trilhas e mirantes.
Fundão
Área de Proteção Ambiental Estadual Paulo César Vinha ou APA de Setiba.
Federal e Estadual Centro de recepção, portaria principal, posto de informações e guarita
Guarapari
Parque Morro da Pescaria
Municipal pier para atracação de escunas
RDS de Concha d’Ostra
Estadual Não há
Área de Proteção Ambiental de Praia Mole.
Estadual Não há
Serra Área de Proteção Ambiental do Morro do Vigilante
Municipal Não há
Horto Municipal Mestre Álvaro
Municipal Sinalização, serviços de limpeza e de segurança
Reserva Ecológica Estadual de Jacarenema
Estadual Não há Vila Velha
243 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
UCs Categoria Equipamentos e serviços Município
Manguezal Goiabeiras Velha.
Vitória
Ilhas Oceânicas de Trindadee Arquipélago de Martin Vaz.
Federal Não há
Estação Ecológica Municipal
Ilha do Lameirão
Municipal Não há
Reserva Ecológica Municipal Restinga de Camburi
Municipal Existem no entorno, instalações sanitárias, locais para alimentação e hospedagem, equipamentos esportivos e de lazer e entretenimento não adaptados
Estação Área de proteção do Maciço Central
Municipal Instalações sanitárias e locais para alimentação não adaptados no entorno
Reserva Ecológica Municipal Pedra dos olhos
Municipal Instalações sanitárias e locais para alimentação não adaptados no entorno
Parque da Fonte Grande
Municipal Instalações sanitárias e locais para alimentação não adaptados no entorno
Parque Municipal Gruta da Onça
Municipal Espaço esportivo, trilhas, playground, mesas e bancos para jogos, oficinas de arte e leitura.Espaço cultural, auditório, Centro de Educação Ambiental - CEA, espaço ecumênico, mirante, gruta e orquidário. Espaço para eventos, setor de apoio à Unidade de Conservação - sede administrativa, auditório e sanitários
Parque Municipal do Tabuazeiro
Municipal Instalações sanitárias e área de lazer não adaptadas, pomar, serviços de limpeza, de informações turísticas e de segurança
Parque Pedra da Cebola
Municipal Espaço esportivo, campo de futebol e campo de beisebol, área para a prática de montanhismo e ciclovia, no interior do parque, com 1.200m
Parque Municipal de Barreiros
Municipal Espaço esportivo, campo de futebol (iluminado) já em funcionamento, quadra de bocha e trilhas naturais para caminhadas a
244 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
UCs Categoria Equipamentos e serviços Município
serem implantadas.
Vitória
Parque Natural Municipal Vale do Mulembá-Conquista
Municipal Espaço esportivo, quadra poliesportiva. Espaço recreativo, playground.
Parque Municipal Horto de Maruípe
Municipal Espaço esportivo, campo de futebol society, quadra poliesportiva, quadra de vôlei, pista de cooper e pista de patinação.
Parque Municipal da Fazendinha
Municipal Espaço recreativo, setor de apoio à Unidade de Conservação (sede administrativa, sanitários, Centro de Educação Ambiental – CEA), paiol, lanchonete e praça de alimentação.
Reserva Ecológica Municipal do Morro da Gamela
Municipal Não há
Parque Municipal de Mangue Seco
Municipal Instalações sanitárias, serviços de limpeza,de segurança, telefone público, sede administrativa, trilhas para caminhada, playground e área de recreação coberta.
Fonte: Elaborado por FGV – base: SETUR – Inventário da Oferta Turística e IEMA
As áreas especiais de preservação ambiental do estado foram classificadas em níveis de
prioridade considerando sua importância ambiental e os riscos a que estão expostas. O
mapa a seguir (Figura 55) apresenta estas áreas e nele é possível observar a presença de
unidades das três categorias - extremamente alta, muito alta e alta – na região
compreendida pelo Polo. Estas unidades prioritárias estão distribuídas em todos os destinos
:
� Cariacica: unidade com prioridade extremamente alta
� Fundão: unidade com prioridade extremamente alta
� Guarapari: unidade com prioridade extremamente alta
� Serra: unidades com prioridade extremamente alta, muito alta e alta
� Viana: unidade com prioridade extremamente alta
� Vila Velha : unidade com prioridade extremamente alta
� Vitória: unidades com prioridade muito alta e alta
245 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 67: Áreas especiais de preservação ambiental do ES
Fonte: Instituto Jones Santos Neves
Em 2008, através do DECRETO Estadual nº 2086-R foi instituído o Programa Estadual de
Zoneamento Ecológico-Econômico no Estado do Espírito Santo – PZEE. O Programa, sob a
coordenação do IEMA, encaminha o processo de elaboração do Zoneamento Ecológico-
Econômico, que será um instrumento básico de planejamento, estabelecendo as
246 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
recomendações técnicas em nível estadual e municipal, as normas de uso, ocupação do
solo e manejo dos recursos naturais de todo o território, inclusive da zona costeira.
Visando a estruturação e fortalecimento das unidades de conservação estaduais, vários
projetos, com recursos derivados de medidas compensatórias, conforme previsto na Lei
Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, estavam concluídos, em andamento ou em
processo de tramitação na data de pesquisa de campo (abril, 2010).
A Tabela 83 apresenta estes projetos e seu status na época.
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250 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.6.5 Grau de Participação comunitária
Todos os municípios contam com instância de governança ativa na área de meio ambiente e
um fundo efetivo, ou seja, fundo aprovado pelo Poder Legislativo e sancionado pelo Poder
Executivo municipal, com recursos disponíveis para aplicação.
As instâncias de governança apresentam-se em forma de conselho e têm nela
representadas organizações da sociedade civil, entidades de classe, instituições de ensino e
instituições governamentais. Da mesma forma foi constatada a presença de um Conselho
Municipal de Turismo ativo nos municípios e da existência de um fundo municipal de
turismo, com exceção de Vila Velha.
No Polo foi constada uma boa organização do trade com entidades de classe
representativas da classe patronal e de trabalhadores.
O conjunto de conselhos gestores municipais da RMGV, que coincide com a área de
abrangência do Polo é apresentado na Tabela 84.
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252 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
2.7 Consolidação do Diagnóstico Estratégico
A partir dos levantamentos em campo e em fontes secundárias, observa-se a importância do
desenvolvimento da atividade turística no Estado do Espirito Santo e, em especial no Polo
Região Metropolitana, que, de acordo com dados oficiais registrou um incremento de 47%
do fluxo turísticos entre os anos de 2008 e 2010, na alta temporada.
Neste contexto, merece destaque:
� A iniciativa do Estado em estruturar pesquisas de demandas que devem ser
continuadas e aprimoradas, de forma a avaliar a evolução do planejamento
turístico. Neste sentido, a manutenção de metodologias de pesquisa é
fundamental, para uma análise coerente da evolução histórica dos dados, bem
como a integração com bases de dados dos municípios e principais agentes do
trade.
� De acordo com as pesquisas de demanda realizadas, o perfil do turista não sofreu
variação no período de 2005 a 2010, sendo suas principais características : sua
origem é essencialmente nacional, estadual e regional, sendo os principais
emissores, na ordem, MG, ES, RJ e SP. Na alta temporada, mês de janeiro,
observa-se que este turista viaja acompanhado de sua família, é autônomo ou
funcionário de empresas públicas e privadas, e o seu tempo médio de
permanência é de 11 dias. Este perfil muda na baixa temporada, que abrange 9
meses do ano, onde o turista viaja sozinho, motivado por negócios e eventos,
permanecendo de 4 a 5 dias no destino.
� O turista chega através do acesso rodoviário, quer por automóvel particular ou
ônibus de linha. O aeroporto é o 3º. acesso mais usado, sendo que o fluxo de
turista cresceu, na alta temporada, de 31.108 em 2008 para 142.269 em 2010. O
aeroporto de Vitória já enfrenta problemas relacionados à recepção de passageiros
acima de sua capacidade, dentro de um cenário nacional já conhecido e divulgado
pela ANAC (julho 2010).
� Este turista organiza, de forma geral, organiza sua viaja sozinho, sem a assessoria
de agências de viagens/operadoras, buscando informações através da internet e
indicações de amigos.
� O gasto médio individual do turista é menor na alta temporada, influenciado pelo
comportamento deste turista que aloja-se, preferencialmente em casas de
parentes e amigos, realizando gastos com alimentação em supermercados e
253 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
combustível para veículos como um morador do destino. Ressalta-se que este
perfil inverte-se na baixa temporada, devido à influência do gasto médio individual
do turista de negócios que, pelo menos , nos últimos 3 anos, registrou valor médio
de R$ 300,00. A atração de um público que realize maiores gastos é um dos
principais desafios para o Polo, no que ao cumprimento dos objetivos já descritos
neste plano.
� Vale destacar ainda as características do turista que chega ao município de Vitória,
principal destino do Polo, através de cruzeiros marítimos ,que neste ano de 2010,
chegarão em número de 40 navios a atracarem no Porto de Vitória. Este turista
passa, hoje, curto espaço de tempo no municípios, em torno de 6 horas, o que não
permite um melhor aproveitamento de seus gastos (em média R$ 100,00).
� Ainda a partir de pesquisas de demandas realizadas, verifica-se que o turista
demonstra-se satisfeito quanto ao cumprimento de suas expectativas quanto à sua
estada no Polo. Quando apresentadas as rotas turísticas já formatadas pelo
Estado, o turista aponta as Rotas do Sol e Moqueca (41,6%) e do Verde e das
Águas (26,2%). Entre seus atrativos, estas rotas apresentam praias; passeios em
cachoeiras e montanhas; gastronomia e passeios culturais.
Quanto ao Turismo de Negócios e Eventos, vale, primeiramente, destacar suas
características apresentadas em cartilha de segmentação do Ministério do Turismo :
� Permite oportunidade de equacionamento de períodos sazonais, proporcionando
equilíbrio na relação entre oferta e demanda durante o ano, pois independe de
condições climáticas e períodos de férias escolares;
� Caracteriza-se como de alta rentabilidade, uma vez que o turista de negócios e
eventos possui maior gasto médio que o turista de lazer, normalmente retorna
mais vezes e com maior tempo de permanência no destino;
� Os eventos e atividades de negócio funcionam como ferramenta de marketing para
o destino, expondo-o significativamente na mídia e estimulando que o turista volte
para fins de lazer e divulgue-o a outras pessoas;
� As atividades de outros segmentos turísticos são incrementadas com as visitas
realizadas por esses turistas em seus horários livres, em períodos pré ou pós-
eventos, e em retornos futuros com familiares e amigos;
� Possibilidade de interiorização da atividade turística, pois podem ser realizados em
cidades menores, desde que apresentem as condições e estruturas necessárias
para a realização de eventos, reuniões e visitas de negócio.
254 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� O Polo Região Metropolitana, de acordo informações coletadas junto à Secretaria
de Estado, possui um calendário de eventos, de diferentes segmentos, que se
concentram nos municípios de Vitória, Guarapari, Vila Velha e Cariacica. Este
calendário é apresentado no tópico “Análise de Equipamentos e Serviços
Turísticos” deste trabalho.
Quando analisada, de forma qualitativa, a demanda potencial, observa-se que o turista que
visita os municípios do Polo associa seu retorno ao destino, principalmente, com as belezas
dos atrativos naturais ligados às praias e cachoeiras, bem como à gastronomia regional.
Mesmo entendendo que a oferta do portfólio turístico deve responder às características da
demanda, os resultados da análise qualitativa das pesquisas realizadas devem fornecer
subsídios para também estimular novas demandas, principalmente no que diz respeito ao
comportamento de consumo no Polo.
No âmbito quantitativo, o governo do estado estipulou um crescimento de 6% a.a. até 2015,
tendo em vista o mercado doméstico como principal força propulsora. O estudo realizado
pela FIPE, em 2007, denominado “Caracterização e Dimensionamento do Turismo
Doméstico no Brasil” aponta o destino de fluxo de turistas em viagens domésticas,
predominantemente, para o próprio estado e para outros estados da região Sudeste.
Neste contexto, é preciso valorizar a complementaridade dos atrativos dos diferentes
segmentos turísticos que o Polo oferece, somada à proximidade entre os municípios que
forma ao Polo.
Os segmentos prioritários alvo de atuação do estado dentro do PRODETUR estão em linha
com este posicionamento desejado, conforme demonstrado na tabela 85.
255 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 85: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento
Sustentável do Turismo no ES para 2025
Segmentos
Prioritários Mercados Prioritários Identidade
1.1.2
Turismo de
Negócios e Eventos
Turismo de Sol e
Praia
Turismo Náutico
Nacional (com foco para SP, MG, RJ e DF)
e Internacional
Regional (todo o Estado do ES); Nacional
(com foco para SP, MG, RJ e DF) e
Internacional
Nacional (com foco para SP, MG, RJ e DF)
e Internacional
Centro Industrial,
Logístico e Exportador
Gastronomia
Natureza
Diversidade
FONTE: Plano de Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025 – 2006
� Estes segmentos já se encontram estabelecido no Polo, mas acredita-se que há
espaço para seu crescimento, tendo vista :
� a potencialidade do mercado doméstico nacional, alcançando outros estados
do país e públicos com maior nível de renda;
� a importância e crescimento do Polo como centro industrial, logístico e
exportador, corroborado pelo seu papel econômico dentro do Estado. Vale
neste sentido, reapresentar dados já comentados neste plano, a partir de
estudo realizado pelo Instituto Jones em 2008 :
� o Polo é responsável por 63% do PIB total estadual, considerando-se os
valores de 2005;
� o Polo responde por 65% da arrecadação de ICMS do Estado;
� o Polo receberá 35,2% do total dos investimentos previstos para o Estado até
2012.
� Todos os atrativos listados no tópico “Análise a Oferta Turística”, neste trabalho,
encontram-se nas rotas turísticas estabelecidas pelo estado e que compreendem os
municípios do Polo Região Metropolitana. São elas : Rota do Sol e da Moqueca, Rota
do Mar e das Montanhas, Rota do Caminho dos Imigrantes e Rota do Mármore e do
Granito.
� Pode-se observar, durante pesquisa em campo, a complementaridade dos atrativos,
que contam, ainda, com boa disponibilidade e proximidade (em distância), fatores, estes
256 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
, já largamente destacados. É preciso observar a correta adequação de equipamentos
turísticos para que haja infraestrutura de serviços adequada ao crescimento desejado
para o fluxo turístico no Polo e, em especial para a visitação a estes atrativos.
As conclusões a serem tomadas em relação a oferta turística são:
� No que diz respeito à infraestrutura de equipamentos turísticos, cabe destacar a
dificuldade para obtenção de informações sobre meios de hospedagem e
estabelecimentos dos setores de alimentos e bebidas, sendo considerada a
consulta de várias fontes para obtenção de quantidades estimadas.
� Quanto à sinalização, é de boa qualidade nas rodovias estaduais, para a
identificação de atrativos e, dentre os municípios, destaca-se a de Vitória como,
sem dúvida, a melhor. Este município também conta, dentro do escopo do Projeto
Visitar, com sinalização interpretativa no seu Centro Histórico. Foi o único
município em que este tipo de sinalização foi encontrada.
� Quanto à infraestrutura para a realização de eventos, deve-se observar o já
colocado no tópico “ Análise de Equipamentos e Serviços Turísticos”, quanto à
concentração, em 4 espaços, dos principais eventos realizados no Polo. Observa-
se, ainda, que dada a sua especificidade, alguns eventos como leilões de animais
e a Feira Internacional do Mármore e Granito só podem ser realizados no Pavilhão
de Carapina.
No tocante às infraestruturas de serviços básicos locais percebe-se que os principais
problemas estão localizados no acesso aéreo, no acesso marítimo, no sistema de transporte
urbano, sistema de drenagem pluvial, sistema de esgotamento sanitário e na segurança
pública. Nos itens de acesso rodoviário, iluminação pública, sistema de abastecimento de
água, sistema de energia elétrica e saúde não foram detectados problemas relevantes que
possam prejudicar a atividade turística. A tabela abaixo apresenta estas informações.
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260 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Finalmente, merece destaque o pouco conhecimento do turista sobre as principais rotas
turísticas do ES (Rota do Mar e das Montanhas, Rota do Sol e da Moqueca, Rota do Verde
e das Águas, Rota dos Vales e do Café, Rota do Mármore e do Granito). Nas pesquisas de
alta temporada nos anos de 2006 e 2007, respectivamente, 69% e 62,5% dos entrevistados
alegaram “não ouvir falar” ou desconhecer estas rotas. Em pesquisa realizada na alta
temporada de 2010, o percentual de respondentes que não ouviu falar sobre estas rotas
caiu para 42,7%. No entanto, este percentual ainda é elevado.
Assim, apesar de o estado e municípios tradicionais do Polo serem conhecidos (Vitória, Vila
Velha e Guarapari), os produtos turísticos e, mais precisamente as rotas turísticas, não o
são. O turista associa a imagem do Polo a praias e à culinária local, além de buscar uma
hospedagem de baixo custo em casas de parentes ou amigos, preferencialmente.
O desconhecimento de produtos e rotas turísticas pode ser explicado pela ainda deficiente
comercialização, promoção e divulgação, que não explora, em sua totalidade, a estruturação
de produtos ou pacotes que possam ser comercializados por operadoras e agências de
viagem, além de integrar atrativos complementares.
2.7.1 Estruturação da Matriz SWOT
O termo SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta
ferramenta de análise, são eles: (1) strenghts - pontos fortes; (2) weaknesses - pontos
fracos; (3) opportunities – oportunidades; e (4) threats – ameaças. A análise SWOT
apresenta-se como uma das mais conhecidas ferramentas de planejamento estratégico,
utilizada para auxiliar a síntese das diversas análises ambientais efetuadas de forma a obter
a melhor posição estratégica possível. Na prática, isso significa identificar as variáveis
internas que podem ser controladas e que influenciam de forma positiva (forças) ou de
forma negativa (fraqueza) o alcance dos objetivos em um determinado contexto para
aproveitar ou evitar situações que não podem ser controladas, uma vez que estes são
provenientes do ambiente externo (oportunidades e ameaças).
Assim, a Matriz SWOT apresentou os seguintes resultados relacionados com o
desenvolvimento turístico sustentável do Polo da Região Metropolitana:
Em relação à análise das variáveis internas, os pontos fortes identificados foram:
� Diversidade com complementaridade no que se refere aos atrativos e
equipamentos.
261 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Diversidade com complementaridade no que se refere aos segmentos turísticos do
Polo.
� Proximidade no que diz respeito à distância entre os destinos.
� Facilidade de acesso rodoviário.
� Existência de estradas em boas condições para tráfego.
� Acesso pavimentado à maior parte dos atrativos turísticos.
� Existência de uma instância de governança ativa.
� Diversidade de ecossistemas na região metropolitana.
� Descentralização das licenças ambientais, que agiliza o processo de autorização
para construções e fortalece a ação pública no que se refere aos interesses de
defesa de áreas protegidas.
� Existência de rica biodiversidade marinha.
� Distribuição de água eficiente.
Em relação à análise das variáveis internas, os pontos fracos identificados foram:
� Inadequação de um Centro de Convenções para atender a demanda da região.
� Inexistência em todo o Polo de equipamentos hoteleiros de qualidade no padrão
executivo, com concentração destes equipamentos apenas em Vitória e Vila Velha.
� Falta de sinalização turística.
� Falta de infraestrutura para uso turístico das unidades de conservação.
� Baixo aproveitamento turístico dos parques existentes.
� Baixa promoção internacional dos destinos do Polo.
� Falta de um portal na internet integrando a região.
� Inexistência de avaliação periódica da atividade promocional.
� Inexistência de um plano de marketing para o Polo.
� Falta de uma Marina Pública.
� Falta de um ponto específico para atracar navios turísticos.
� Aeroporto inadequado e insuficiente para suportar a demanda atual.
� Falta de destacamento especializado para segurança turística.
� Baixa autonomia pública para o turismo em função da inexistência de secretarias
exclusivas e especializadas em turismo.
� Baixo número de informações estatísticas de turismo nos municípios.
� Inexistência de sistema padronizado de mensuração e coleta de informações de
forma a prover dados de oferta e de demanda.
� Falta de integração dos CATs com os sistemas de informação.
� Baixa educação ambiental da população local.
262 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
� Ineficiência da coleta de lixo, principalmente na alta temporada.
� Existência de depósitos irregulares de lixo.
� Falta de incentivo à ligação urbana aos sistemas de águas.
Em relação à análise do ambiente externo, as oportunidades identificadas foram:
� Preocupação de todos os setores da sociedade - inclusive o setor público - com
relação à conservação dos recursos naturais brasileiros.
� Interesse por parte do governo brasileiro (nos âmbitos federal, estadual e
municipal) em promover o desenvolvimento social por meio da valorização do
patrimônio natural.
� Pontual crescimento de mercado de turismo interno em decorrência da inibição do
fluxo turístico internacional.
� Nova categoria de clientes em potencial mediante o aumento da participação das
camadas sociais de menor poder aquisitivo no fluxo de turismo nacional.
� Crescimento do interesse do turista estrangeiro em destinos que preservem os
recursos naturais e culturais.
Por fim, em relação à análise do ambiente externo, as ameaças identificadas foram:
� Potencial agravamento de uma situação de crise financeira internacional com
possíveis reflexos no país, gerando uma maior dificuldade para a liberação de
recursos financeiros do setor de turismo.
� Incremento do processo de crescimento urbano sem controle ou políticas de
desenvolvimento, criando um quadro de acelerada degradação dos recursos
naturais da região.
� Descontinuidade das políticas voltadas ao turismo em decorrência das trocas de
gestão (municipal, estadual e federal)
� Aumento do índice de informalidade no mercado de trabalho de turismo no Brasil.
De forma a estruturar a matriz SWOT para análise, atribuiu-se a pontuação de 0 a 2 para
cada uma das relações entre ambiente externo e ambiente interno já definidas. Como fontes
de informação qualitativa sobre tendências futuras, a atribuição dos valores foi feita por meio
do julgamento de especialistas e dos participantes das oficinas realizadas com
representantes das localidades envolvidas no projeto.
A pontuação segue a subseqüente orientação:
263 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Quadrante Pontos Fortes – Oportunidades
Questão: o ponto forte tem:
� grande importância para alcançar a oportunidade? Atribuir valor 2.
� média importância para alcançar a oportunidade? Atribuir valor 1.
� baixa/nenhuma importância para alcançar a oportunidade? Atribuir valor 0.
Quadrante Pontos Fracos – Oportunidades
Questão: o ponto fraco tem:
� grande importância para dificultar/impedir o aproveitamento da oportunidade?
Atribuir valor 2.
� média importância para dificultar/impedir o aproveitamento da oportunidade?
Atribuir valor 1.
� baixa/nenhuma importância para dificultar/impedir o aproveitamento da
oportunidade? Atribuir valor 0.
Quadrante Pontos Fortes – Ameaças
Questão: o ponto forte tem:
� grande importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça? Atribuir valor 2.
� média importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça? Atribuir valor 1.
� baixa/nenhuma importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça? Atribuir
valor 0.
Quadrante Pontos Fracos – Ameaças
Questão: o ponto fraco tem:
� grande importância para potencializar a ameaça? Atribuir valor 2.
� média importância para potencializar a ameaça? Atribuir valor 1.
� baixa/nenhuma importância para potencializar a ameaça? Atribuir valor 0.
Estas atribuições podem ser visualizadas na figura a seguir.
Figura 68: Análise do Ambiente Externo: Matriz de SWOT
264 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Após a construção da matriz, quatro posturas estratégicas podem ser desenhadas: (1) uma
estratégia de sobrevivência, quando se identifica o predomínio de ameaças e pontos fracos;
(2) uma estratégia de manutenção, quando se identifica o predomínio de ameaças e pontos
fortes; (3) uma estratégia de crescimento, quando se identifica o predomínio de
oportunidades e pontos fracos; e (4) uma estratégia de desenvolvimento, quando se
identifica o predomínio de oportunidades e pontos fortes, conforme figura a seguir.
��Matriz SWOT Análise do Ambiente Externo
PontosFortes
Pontos Fracos
Oportunidades
O ponto forte tem:
• grande importância para alcançar a oportunidade – 2
• média importância – 1
• baixa/nenhuma importância – 0
Ameaças
O ponto forte tem:
• grande importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça – 2
• média importância – 1
• baixa/nenhuma importância – 0
O ponto fraco tem:
• grande importância para impedir/dificultar o aproveitamento da oportunidade – 2
• média importância – 1
• baixa/nenhuma importância – 0
O ponto fraco tem :
• grande importância para potencializar a ameaça – 2
• média importância – 1
• baixa/nenhuma importância – 0
265 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Figura 69: Análise da Matriz de SWOT
Mediante o resultado da análise desta matriz, pode-se identificar no Polo o predomínio do
conjunto oportunidades e pontos fracos indicando uma postura estratégica de crescimento.
Este crescimento é viabilizado pela necessária alteração de um quadro estrutural onde
existem muitos pontos fracos, os quais impedem ou dificultam o aproveitamento das
oportunidades.
Cabe destacar que a construção da Matriz SWOT e sua posterior análise obedeceu aos
princípios metodológicos estabelecidos pelo BID em seu manual de elaboração do PDITS,
ou seja, o planejamento participativo, contando com representantes dos setores público e
privado, que intervenham ou possam ser afetados pelo turismo, incluindo as organizações
sociais, como veremos no item a seguir.
��Matriz SWOT Análise do Ambiente Externo
PontosFortes
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Análise doAmbiente
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266 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
3. Justificativa / validação da área turística
Neste tópico do trabalho se procede com a avaliação dos segmentos identificados como
prioritários e dos atrativos identificados como turísticos ou com potencial turístico. Na
realidade, espera-se pode realizar esta hierarquização a luz de tudo o que já foi
diagnosticado e analisado nos itens anteriores. Sendo assim, inicialmente será analisado os
segmentos que serão priorizados no desenho do Plano e deverão ser refletidos nas
estratégias no próximo capítulo e, em seguida, serão analisados os atrativos que deverão
compor o quadro de investimentos do município.
3.1 Priorização dos Segmentos Turísticos
No caso dos segmentos a serem priorizados para o desenvolvimento da política pública de
turismo no Polo da Região Metropolitana, foram levados em consideração cinco fatores:
� Demanda atual: este fator avalia se o segmento já é responsável atualmente pela
demanda turística na região de acordo com as pesquisas da Secretaria de
Turismo/Governo do Estado;
� Demanda potencial: este fator analisa qual a capacidade que o segmento possui
de atrair novos turistas ao destino, a partir do Plano Cores do Brasil e da avaliação
técnica dos principais mercados emissores;
� Adequação ao perfil do município: este fator avalia se o segmento em questão
está alinhado com as atividades econômicas atualmente desenvolvidas nos
municípios do polo, reforçando o caráter transversal do turismo na região;
� Capacidade de complementaridade com outros segmentos: este fator analisa
a capacidade em se trabalhar mais de um segmento como parte de uma estratégia
de complementação de atrativos e diversificação da oferta turística;
� Adequação ao posicionamento turístico desejado pelo município: este fator
analisa se o segmento em questão está alinhado com a imagem que o destino
deseja projetar de seus produtos no mercado atual e potencial.
Para cada um desses fatores foram atribuídas notas que variaram de 0 a 3, conforme tabela
apresentada na sequência.
267 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 87: Valoração por Fatores de hierarquização – Segmentos Turísticos
Fator Avaliado Nota 0 Nota 1 Nota 2 Nota 3
Fator 01: Demanda Atual
Principal motivação de 0 a 5% dos turistas
Principal motivação de 6 a 10% dos turistas
Principal motivação de 11 a 15% dos turistas
Principal motivação de mais de 15% dos turistas
Fator 02: Demanda Potencial
Segmento sem capacidade de atração de turistas
Segmento com baixa capacidade de atração de turistas
Segmento com boa capacidade de atração de turistas
Segmento com alta capacidade de atração de turistas
Fator 03: Adequação ao Perfil do Município
Não existe relação entre o segmento e o perfil econômico da região
Existe uma relação fraca entre o segmento e o perfil econômico da região
Existe uma boa relação com o perfil econômico da região
Existe uma relação forte com as principais atividades econômicas da região
Fator 04: Capacidade de complementaridade
Não é possível criar estratégia conjunta com outro segmento
Segmento que depende de outro para se viabilizar
Segmento que pode ser viável só mas ganha quando associado a outro
A estratégia conjunta fortalecerá os segmentos trabalhados
Fator 05: Adequação ao posicionamento desejado
Não é o posicionamento turístico desejado
Não é o posicionamento desejado, mas é posicionamento atual
Pode ser uma imagem secundária, mas não é o posicionamento principal
Corresponde à imagem que o município deseja projetar
Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.
A partir destes elementos os segmentos foram avaliados e as notas foram atribuídas
seguindo o escalonamento apresentado acima. Desta forma, montou-se a tabela abaixo
com as notas atribuídas aos diversos segmentos identificados no destino.
Para finalizar a análise da priorização dos segmentos, foi atribuído peso 2 aos fatores 1 e 5
(Demanda atual e Adequação ao posicionamento desejado, respectivamente) por se
entender que esses fatores são mais relevante à escolha dos segmentos a serem
priorizados. Desta forma, os segmentos foram classificados e hierarquizados a partir da
soma das notas atribuídas a cada fator após aplicado os pesos definidos.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Tabela 88: Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avali
Segmento Avaliado Fator 01Negócios e Eventos
NáuticoCultural
Esportes/AventuraSol e Praia
RuralEcoturismo
Fonte: Elaborado pela FGV.
Sendo assim, o gráfico abaixo apresenta a ordem dos segmentos a se
no desenvolvimento da política pública de turismo l
implementação das mesmas.
Gráfico 3
Fonte: Elaborado pela FGV.
A partir dos resultados pode
Praia são os de maior relevância no destino, e também são os que
potencial de dinamização da atividade na área turís
priorizados no desenvolvimento das estratégias e da Política
da Região Metropolitana, trabalhando em conjunto co
Cultural e Ecoturismo, que apresentaram bom potenci
A tabela abaixo apresenta os principais desafios à estruturação e c
segmentos apontados como principais neste estudo
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Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avali
Fator 01 Fator 02 Fator 03 Fator 043 3 3 3 2 2 3 2 1 2 1 3 0 2 2 2 3 3 3 3 1 1 2 2 1 2 3 3
gráfico abaixo apresenta a ordem dos segmentos a se
no desenvolvimento da política pública de turismo local e das estratégias para
implementação das mesmas.
Gráfico 34: Segmentos hierarquizados
resultados pode-se concluir que os segmentos de Negócios e Eventos
de maior relevância no destino, e também são os que
potencial de dinamização da atividade na área turística. Estes dois segmentos devem ser
s no desenvolvimento das estratégias e da Política Pública de Turismo para o Polo
da Região Metropolitana, trabalhando em conjunto com os segmentos de Turismo Náutico,
Cultural e Ecoturismo, que apresentaram bom potencial para o desenvolvimento na região
apresenta os principais desafios à estruturação e c
segmentos apontados como principais neste estudo.
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lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avaliação
Fator 05 Pontuação3 21 2 15 2 12 2 10 3 21 1 09 1 12
gráfico abaixo apresenta a ordem dos segmentos a serem hierarquizados
ocal e das estratégias para
de Negócios e Eventos e Sol e
de maior relevância no destino, e também são os que apresentam maior
tica. Estes dois segmentos devem ser
Pública de Turismo para o Polo
m os segmentos de Turismo Náutico,
al para o desenvolvimento na região.
apresenta os principais desafios à estruturação e consolidação dos
269 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Tabela 89: Resultados da hierarquização dos segmentos
Segmento Situação Atual x Situação Desejada Prioridades de Investimento
Negócios e Eventos
Atualmente é o segmento que mais atrai turistas ao destino e o de maior demanda potencial por se tratar de um segmento em crescimento em todo o Brasil.
Este segmento também está completamente alinhado com o perfil do município que destaca-se na região como polo de negócios sobretudo pela as posição estratégica no setores de Petróleo e Mármores e Granitos, além de possuir uma importante estrutura portuária.
É o segmento que historicamente atrai os turistas com maior potencial de gastos e maior gasto médio diário, além de ter uma excelente capacidade de se complementar com outros segmentos, oferecendo ao seu turista opções para aliar as atividades profissionais às atividades de lazer.
Uma outra característica importante deste setor no Polo da Região Metropolitana é seu caráter regular ao longo do ano, servindo como uma importante ferramenta para amenizar os problemas da sazonalidade do segmento de sol e praia.
De acordo com a SETUR/ES este é o segmento que deve ser priorizado para a formação da imagem do destino.
Investimento em estudos e pesquisas que apontem com maior precisão o perfil do turista atual e o real tamanho deste mercado no polo;
Investimento em captação de eventos e promoção do destino sobretudo em feiras nacionais e internacionais, sobretudo para os mercados nacional e regional;
Investimento no fortalecimento institucional das entidades do setor com atuação no município;
Investimento na infraestrutura de eventos com construção de Centro de Eventos/Convenções com capacidade de realizar eventos, feiras e exposições de grande porte e relevo internacional.
Sol e Praia
Atualmente é, junto com o segmento de Negócios e Eventos, o que mais atrai turistas para o Polo, sobretudo e função das belas praias do litoral localizadas nos municípios e Serra, Vitória, Vila Velha e Guarapari.
Apesar de ser um importante segmento na atração de turistas, é justamente neste segmento que o Governo Estadual vêm tentando desenvolver estratégias para modificar o perfil do turista que atualmente se desloca até o Polo, sobretudo em função de dois problemas principais: (i) alto índice de turistas de segunda residência , ou que se hospeda em casa de parentes e amigos ou que aluga residências por temporada e não utiliza os serviços e equipamentos turísticos; e (ii) a alta sazonalidade natural do segmento que gera grandes fluxos de pessoas em
Investimento em estudos e pesquisas que apontem com maior precisão o perfil do turista atual e o real tamanho deste mercado no polo;
Investimentos na urbanização de Orlas ao longo do litoral, disciplinando o uso das áreas públicas e provendo os espaços urbanos de equipamentos e serviços públicos para os usuários;
Investimento no desenvolvimento de estudos associados ao uso sustentável dos atrativos naturais, tais como capacidade de carga, balneabilidade e fatores de proteção ambiental;
270 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Segmento Situação Atual x Situação Desejada Prioridades de Investimento
curtos períodos do ano e causa muitos problemas de ordem urbana e ambiental.
Existe um grande potencial para desenvolver este segmento em bases sustentáveis e também diversificar a oferta, desconcentrando os fluxos que atualmente se localizam muito na região de Guarapari.
De acordo com a SETUR/ES este é o segmento que deve ser priorizado para a formação da imagem do destino.
Investimento nos sistemas de esgotamento para ampliação da coleta e do tratamento dos esgotos evitando a contaminação das praias e dos atrativos naturais.
Fonte: Elaborado pela FGV.
3.2 Priorização dos Atrativos Turísticos
Da mesma forma que os segmentos foram priorizados, os atrativos apontados com potencial
turístico passaram pelo mesmo processo, porém utilizando-se de fatores diferentes. No caso
dos atrativos, como o segmento de negócios e eventos não possui atrativos a serem
hierarquizados, serão avaliados para fins de hierarquização os atrativos naturais e culturais
que foram analisados no item da oferta. Importante ressaltar que neste tópico serão
hierarquizados os atrativos, finalizando o processo de identificação e análise da importância
dos atrativos na região.
Os fatores utilizados na hierarquização dos segmentos estão apresentados a seguir:
� Singularidade do atrativo: este fator analisa o caráter singular, único, que cada
atrativo possui. Este fator deverá indicar quais os atrativos mais diferenciados em
relação ao conjunto;
� Condições de acesso ao atrativo: este fator irá analisar como está as condições de
acesso até o atrativo e como estão as condições de locomoção dentro do atrativo;
� Condições de infraestrutura: este fator analisa se existem no atrativo
infraestruturas para bem receber o turista e tornar sua experiência agradável e
singular;
� Nível de uso atual: este fator analisa a demanda atual pelo atrativo.
� Nível de uso potencial: este fator analisa a capacidade do atrativo em atrair
potenciais turistas;
� Condições físicas e de serviços básicos do atrativo: este fator analisa como está
o atrativo em relação à sua estrutura de conservação. Neste fator leva-se em
271 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
consideração a existência de mobiliário público e as condições dos serviços básicos
apresentadas pelo atrativo
� Arranjo institucional e legal: este fator analisa a questão da gestão e manutenção
dos atrativos.
A partir da definição dos fatores de avaliação, foi montada a matriz de avaliação para os
atrativos turísticos. Esses fatores deverão ser aplicados a todos os atrativos de forma a
priorizar os investimentos necessários ao desenvolvimento da atividade turística.
Tabela 90: Valoração por Fatores de hierarquização – Atrativos Turísticos
Fator Avaliado Nota 0 Nota 1 Nota 2 Nota 3
Fator 01: Singularidade do Atrativo
Atrativo sem nenhuma característica singular
Atrativo com pequena singularidade
Atrativo de grande singularidade
Atrativo de alta singularidade e apelo turístico
Fator 02: Condições acesso
Acesso difícil sem via asfaltada e em condições precárias
Acesso sem via asfaltada mas em boas condições
Acesso em via asfaltada em condições precárias
Acesso em via asfaltada em boas condições
Fator 03: Condições infraestrutura
Não possui centro de recepção de visitantes, lojas e equipamentos (bar/restaurante) e estacionamento
Não possui centro de visitantes mas possui equipamentos (bar/restaurante) e estacionamento
Possui centro de recepção de turistas e estacionamento mas não possui lojas e equipamentos
Possui centro de recepção de visitantes, possui lojas e equipamentos e estacionamento
Fator 04: Nível de uso atual
Atrativo não tem visitação atualmente
Atrativo possui pouca visitação atualmente
Atrativo bastante visitado atualmente
Principal atrativo em número de visitação atual
Fator 05: Nível de Uso potencial
Atrativo sem potencial de atração de turistas
Atrativo com potencial de atração mas com pouca capacidade de uso
Atrativo com alto potencial de atração de turistas e com boa capacidade de uso
Atrativo com alto potencial de atração de turistas e com estudo de capacidade de carga
Fator 06: Condições físicas e serviços básicos
Atrativo sem fornecimento de água, arruamento interno, ligação com sistema de esgoto e iluminação pública
Atrativos com fornecimento de água, mas sem arruamento interno, sem ligação com sistema de esgoto e sem iluminação pública
Atrativo com fornecimento de água e arruamento interno, mas sem ligação ao esgotamento sanitário e sem iluminação pública
Atrativo com fornecimento de água, arruamento interno, ligação ao esgotamento sanitário e iluminação pública
Fator 07: Arranjo institucional e legal
Atrativo sem marco legal instituído e sem plano de manejo e plano de gestão e manutenção
Atrativo com marco legal instituído, mas sem plano de manejo e plano de gestão e manutenção
Atrativo com marco legal instituído e com plano de manejo mas sem plano de gestão e manutenção
Atrativo com marco legal instituído e com planos de manejo e de gestão e manutenção
Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.
A partir destes elementos os atrativos foram avaliados e as notas foram atribuídas seguindo
o escalonamento apresentado acima. Desta forma, montou-se a tabela abaixo com as notas
atribuídas aos diversos segmentos identificados no destino.
272 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Para finalizar a análise da priorização dos atrativos, foi atribuído peso 2 aos fatores 1, 2 e 4
(Singularidade do atrativo, condições de acesso e Nível de uso atual, respectivamente) por
se entender que esses fatores são mais relevante à escolha dos atrativos a serem
priorizados. Desta forma, os atrativos foram classificados e hierarquizados a partir da soma
das notas atribuídas a cada fator após aplicado os pesos definidos. Sendo assim, a tabela
abaixo apresenta a ordem dos segmentos a serem hierarquizados no desenvolvimento da
política pública de turismo local e das estratégias para implementação das mesmas.
Tabela 91: Avaliação dos atrativos segundo os fatores de avaliação
Atrativos Avaliados
Fator 01 Fator 02 Fator 03 Fator 04 Fator 05 Fator 06 Fator 07
Curva da Jurema 1 3 3 1 1 2 1 Catedral
Metropolitana de Vitória
2 3 2 2 2 3 1
Convento e Igreja de Nossa
Senhora do Carmo
1 3 2 1 1 2 1
Convento de São Francisco 2 3 2 1 2 2 1
Igreja de São Gonçalo 1 3 2 1 1 2 1
Theatro Carlos Gomes 2 3 2 0 1 2 1
Museu de Artes do Espírito Santo
(MAES) 1 3 3 1 1 3 2
Paneleiras de Goiabeiras 3 3 1 2 2 2 1
Convento da Penha 3 3 3 3 2 3 3
Museu Ferroviário de Vila Velha 1 3 2 2 1 3 2
Fábrica de Chocolate Garoto 2 3 3 3 2 3 3
Praias da Costa, Itapoã e Itaparica 1 3 1 2 2 1 1
Praia dos Namorados,
Castanheiras e Areia Preta
2 3 2 2 2 2 1
Praia de Meaípe 2 3 1 2 1 1 1 Canal de
Guarapari 3 3 2 3 2 1 1
Mochuara 3 2 3 1 2 2 2
Parque Municipal de Goiapaba-Açu 3 3 3 1 2 2 3
Balneário de Praia Grande 1 3 2 2 1 2 2
Balneário de Manguinhos 1 3 2 1 1 1 1
Igreja e Residência dos
Reis Magos 2 3 2 2 2 3 2
273 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Estação Ferroviária de
Viana 2 3 2 2 2 3 2
Casa da Cultura de Viana 2 3 2 1 1 3 2
Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.
Tabela 92: Compilação das notas dos atrativos
Atrativos Avaliados Nota Final do AtrativoCurva da Jurema 17 Catedral Metropolitana de Vitória 22 Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo 16 Convento de São Francisco 19 Igreja de São Gonçalo 16 Theatro Carlos Gomes 16 Museu de Artes do Espírito Santo (MAES) 19 Paneleiras de Goiabeiras 22 Convento da Penha 29 Museu Ferroviário de Vila Velha 20 Fábrica de Chocolate Garoto 27 Praias da Costa, Itapoã e Itaparica 21 Praia dos Namorados, Castanheiras e Areia Preta 21 Praia de Meaípe 18 Canal de Guarapari 24 Mochuara 21 Parque Municipal de Goiapaba-Açu 24 Balneário de Praia Grande 19 Balneário de Manguinhos 15 Igreja e Residência dos Reis Magos 23 Estação Ferroviária de Viana 23 Casa da Cultura de Viana 20
Fonte: FGV, 2010.
Em função dos fatores de avaliação e da hierarquização dos atrativos aplicada, é possível
verificar que o Convento da Penha, a visitação à Fábrica de Chocolate Garoto, a Orla do
Canal de Guarapari e o Parque de Goiapaba-Açu devem ser priorizados na formatação da
estratégia de desenvolvimento do turismo local, inclusive na estruturação de material
promocional. É possível verificar no gráfico abaixo que além desses atrativos também
alcançaram nota superior a 20 pontos (em um total de 30) os seguintes atrativos: (i) Igreja e
Residência dos Reis Magos; (ii) Estação Ferroviária de Viana (de onde parte o “Trem das
Montanhas”); (iii) Catedral Metropolitana de Vitória; (iv) Paneleiras de Goiabeiras; (v)
Mochuara e (vi) Praias da Costa, Itapoã e Itaparica e as Praia dos Namorados, Castanheiras
e Areia Preta.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se
Gráfico 35: Atrativos Hierarquizados no Polo da Região Me
Fonte: FGV, 2010.
Por fim é importante ressaltar que dois dos princip
anterior, Turismo de Negócios e Eventos e Turismo N
hierarquizados, mas ambos os segmentos se beneficia
segmentos naturais e culturais ora hierarquizados.
contexto do desenvolvimento da atividade turística
evidenciada na formulação das estratégias do
4. Estratégia de Desen
Região Metropolitana do
Este capítulo apresenta a estratégia para o desenvo
da Região Metropolitana do
PRODETUR NACIONAL ESPÍRITO SANTO
estratégia foi alinhada e concebida levando em cont
de Turismo do Espírito Santo
turísticos já amadurecidos que precisam ser aprimor
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274 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá
Atrativos Hierarquizados no Polo da Região Me
Por fim é importante ressaltar que dois dos principais segmentos hierarquizados no item
anterior, Turismo de Negócios e Eventos e Turismo Náutico, não possuem atrativos a serem
hierarquizados, mas ambos os segmentos se beneficiam bastante da estruturação d
segmentos naturais e culturais ora hierarquizados. A importância destes dois segmentos no
contexto do desenvolvimento da atividade turística no Polo da Região Metropolitana será
evidenciada na formulação das estratégias do Polo.
Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Polo da
Região Metropolitana do Espírito Santo
Este capítulo apresenta a estratégia para o desenvolvimento sustentável do turismo no
da Região Metropolitana do Espírito Santo (Polo da Região Metropolitana) no âmbito do
ESPÍRITO SANTO. Nesse sentido, é preciso ressaltar que esta
estratégia foi alinhada e concebida levando em conta os principais pontos do Plano Estadual
Espírito Santo e do PRODETUR NACIONAL, ou seja: (1) consolidar destinos
turísticos já amadurecidos que precisam ser aprimorados; (2) transformar o estado em um
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Atrativos Hierarquizados no Polo da Região Metropolitana
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A importância destes dois segmentos no
no Polo da Região Metropolitana será
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lvimento sustentável do turismo no Polo
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275 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
destino mais competitivo nos mercados regional, nacional e internacional; (3) fomentar a
ampliação espacial dos destinos turísticos do estado, visando a interiorização e
desconcentração da atividade; e (4) assumir o turismo como alavanca para o
desenvolvimento, potencializando o desempenho da atividade e a criação de um ambiente
adequado e atrativo para investimentos privados nacionais e internacionais.
Neste processo, dois pontos adquirem maior relevância. Primeiro, assume-se que o estado
emerge como protagonista deste processo cabendo a este: (1) direcionar as políticas
públicas para as áreas social e de infra-estrutura de forma a buscar uma padrão sustentável
de desenvolvimento; (2) estimular o desenvolvimento dos serviços e empreendimentos
privados com o objetivo de incrementar a renda, o nível de emprego e a qualidade de vida
dos residentes nos locais turísticos em questão; e (3) coordenar e disseminar ações e
hábitos de preservação do patrimônio ambiental, histórico e cultural (importante diferencial
das localidades e produtos turísticos).
Segundo, a reflexão sobre a atividade turística demanda um envolvimento de toda a
sociedade, tornando-se imprescindível a interatividade entre governo, empresários e a
sociedade civil. Essa interatividade deve ser viabilizada por meio de mecanismos
provenientes da parceria público-privada, visando o desenvolvimento do turismo, em
consonância com a tendência mundial no setor. Assim, buscou-se o planejamento
participativo, contando com representantes dos setores público e privado, incluindo as
organizações sociais.
A participação comunitária acontecerá por meio do Conselho Estadual de Turismo citado no
Arranjo Institucional, o qual terá atribuições de assessoria no acompanhamento e
fiscalização das ações previstas. O objetivo da participação do Fórum no PRODETUR
Nacional Espírito Santo é tornar mais transparente as relações entre os profissionais
responsáveis e a comunidade, enfrentando problemas conjuntamente e tomando decisões
que reduzam os riscos de erro, uma vez que une pontos de vista da equipe técnica com os
da população beneficiada. Além disso, a presença do fórum deve assegurar que as
atividades foram programadas e realizadas de acordo com os objetivos estabelecidos, a
longo prazo.
Essa instituição é importante por configurar-se o principal instrumento de descentralização
das ações definidas no Plano Nacional do Turismo. É o elo entre o Governo Federal e os
destinos turísticos, sendo o responsável por avaliar e ordenar as demandas do Estado, das
Regiões Turísticas e de seus municípios.
276 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
É importante ressaltar que boa parte dos municípios do Polo não possuem uma Secretaria
Municipal de Turismo em separado. A situação atual é que as secretarias municipais
aglomeram: Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer, Turismo.
O diagnóstico estratégico contemplou as seguintes análises da área e das suas atividades
turísticas: (1) demanda turística atual do Espírito Santo; (2) demanda turística potencial; (3)
atrativos turísticos dos municípios do Polo; (4) equipamentos e serviços turísticos existentes
no Polo; (5) capacitação de mão-de-obra para o turismo; (6) infra-estrutura básica e dos
serviços gerais; (7) análise social dos municípios do Polo (envolvendo os sistemas de
abastecimento de água, de esgotamento sanitários, de limpeza urbana e disposição de
resíduos sólidos, de drenagem pluvial, e de saúde); e (8) análise dos aspectos
socioambientais.
A compilação dos dados da seção anterior permitiu a realização da atividade de diagnóstico
estratégico da área turística selecionada e de sua área de influência. A metodologia utilizada
para a análise dos dados compreendeu três etapas: (1) a construção do modelo de análise
SWOT; (2) a validação dos resultados pelas Jornadas Participativas; e (3) a definição das
grandes linhas norteadoras estratégicas.
Após o diagnóstico estratégico, foram definidas as prioridades de desenvolvimento da
atividade turística para o Polo Região Metropolitana de forma a estabelecer as grandes
linhas de ação necessárias para que os objetivos sejam alcançados durante o período de
vigência deste PDITS.
Para alcançar os objetivos propostos para o Polo, a estratégia central do Polo Região
Metropolitana consiste em diversificar a oferta turística consolidando os segmentos de
turismo de negócios e eventos, náutico e de sol e praia, agregando a estes o segmento de
turismo cultural, e promovendo um novo posicionamento do destino Espírito Santo,
apresentando um destino plural, com fácil acesso a partir do principal portão de entrada, a
cidade de Vitória.
Esta estratégia está alinhada com os objetivos propostos para o desenvolvimento do Polo e,
com base no diagnóstico realizado e nas áreas críticas de intervenção, foram traçadas
estratégias que determinaram as prioridades de desenvolvimento da atividade turística
considerando os cinco componentes do PDITS. Ou seja, buscando: (1) o posicionamento
turístico desejável para a área e as estratégias de comercialização necessárias para sua
277 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
consolidação; (2) as linhas de produto e os segmentos de turismo nos quais é necessário
concentrar esforços; (3) as infraestruturas e os serviços básicos requeridos; (4) o quadro
institucional, com especial ênfase no apoio ao investimento turístico e ao fortalecimento da
gestão pública do turismo no nível local; e (5) as diretrizes socioambientais requeridas para
preservar os ativos naturais e patrimoniais da área durante o desenvolvimento da atividade
turística.
Para alcançar esta estratégia estabelecida para o plano, cada componente do PRODETUR
Nacional deverá contribuir com suas estratégias próprias.
COMPONENTE 1 – ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO
O Espírito Santo possui uma atividade turística em estágio de desenvolvimento mediano,
com um público de turistas atuais considerável e em ascenção no fluxo de pessoas que se
desloca ao Polo. Porém, o produto turístico precisa ser melhor estruturado para poder atrair
não apenas mais turistas como também turistas com melhor poder aquisitivo e maior
permanência e gastos locais. Sobreturo no período de alta temporada, verifica-se que o
produto turístico mais consumido são as praias capixabas. Esta estação é a única do ano
em que o destino Guaraparia supera o destino Vitória em número de turistas, o que leva a
crer que existe um grande número de pessoas que buscam as praias do litoral capixaba
para seu descanso e lazer.
Neste contexto a estruturação dos produtos turísticos e a diversificação destes produtos é
extremamente importante para ampliar a oferta de opções e atrair públicos diferenciados. Os
dados das pesquisas de demanda apontam para um perfil de turista atual na alta temporada
que pouco consome dos serviços e equipamentos turísticos, sendo assim, possui um
comportamento de residente, se alojando em casa de parentes e amigos ou mesmo
alugando imóveis para alta temporada.
A estruturação dos atrativos turísticos atuais e a diversificação dos atrativos, estruturando
novas opções de produtos turísticos, é fundamental para o objetivo de mudança do perfil do
turista no Polo, mas também é essencial para estimular a sua maior permanência e gastos
no local.
COMPONENTE 2 – ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO
278 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Atualmente toda a estratégia de comercialização do Governo do Estado está centrada na
promoção das rotas turísticas existentes no território capixaba. A criação de rotas é uma
excelente maneira de integrar municípios e segmentos turísticos, ofertar ao turista opções
de diversificação da experiência turística no local e também ampliar a sua permanência nos
destinos que fazem parte da rota. Porém, para desenvolver o turismo no Polo da Região
Metropolitana deverá ser realizado um esforço conjunto entre o governo estadual e os
governos municipais para estruturar um plano de marketing comum, capaz de ofertar este
espaço conjuntamente e atrair mais turistas não apenas para as praias, mas também para
os outros atrativos presentes nos demais municípios.
A definição de uma estratégia conjunta de comercialização e promoção do Polo é
fundamental para atingir os objetivos propostos neste plano. Para isso, os gestores públicos
envolvidos na tarefa de fomentar a atividade turística deverão conseguir adequar os
produtos turísticos existentes aos públicos potenciais para consumo. Não se trata apenas de
realizar campanhas de promoção nos principais mercados emissores nacionais, mas de
realizar ações direcionadas a públicos específicos, aumentando assim a efetividade das
campanhas promocionais.
O plano de marketing e comercialização será um instrumento essencial no redirecionamento
das campanhas e ações promocionais do Polo. Para isso é preciso adotas as estratégias de
reposicionar o Polo a partir dos segmentos atuais principais e dos segmentos potenciais
definidos como prioritários e implantar uma promoção direcionada e pro-ativa visando os
mercados atuais e potenciais em acordo com os objetivos de mudança do perfil do público
do segmento de sol e praia.
COMPONENTE 3 – FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL
A principal dificuldade encontrada na estruturação e formulação da política pública para o
turismo reside na baixa qualificação dos agentes públicos envolvidos nestas atividades,
sobretudo nos municípios. Esta situação não se verifica apenas no Polo, mas sim em todo o
território nacional. A atividade turística ainda é bastante recente e ainda não desperta nos
gestores públicos o mesmointeresse que a atividade industrial, por exemplo. Porém,
enquanto atividade econômica o turismo tem sido um grande gerador de emprego e renda
para as comunidades locais envolvidas nesta atividade, além de ser uma atividade intensiva
em mão-de-obra e necessitar de bastante qualificação para atuar neste setor.
279 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Desta forma, o fortalecimento institucional poderá auxiliar no atingimento dos objetivos
propostos de uma forma indireta, adotando a estratégia de se capacitar os gestores públicos
e estruturar as secretarias municipais para gerir a atividade localmente. Além disso, é
fundamental o investimento na estrutura de informações sobre o setor, dotando estes
gestores de condições de exercer sua função de planejamento e tomada de decisões.
Por fim, a estrutura de governança local é uma condição indispensável para o
desenvolvimento da atividade turística. Atores locais envolvidos e engajados no processo de
estruturação do destino são peças essenciais para o desenvolvimento do destino turístico. O
fortalecimento destas instâncias de governança, associações de classe, grupos
empresariais locais e toda a rede de empreendedores e funcionários que atuam no setor
são fundamentais para a manutenção das políticas públicas em longo prazo e para a
manutenção de padrões elevados de qualidade na prestação do serviço ao turista.
COMPONENTE 4 – INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS
A experiência do turista no destino é definida não apenas pela beleza ou relevância do
atrativo visitado, mas também pela qualidade da vivência experimentada em todo o período
da visitação. Apesar de não se configurar em matéria própria do turismo, as infraestruturas
gerais e serviços básicos são essenciais para o desenvolvimento de qualquer atividade
econômica e ocupação humana, e não seria diferente com a atividade turística.
Sendo assim, para que o fluxo de turistas possa ser aumentado e para que todas as
estratégias possam ser postas em marcha, é necessário que o Polo da Região
Metropolitana tenha condições de suportar esse aumento de pessoas em períodos de tempo
e possa manter a qualidade da prestação destes serviços essenciais também á sua
população.
Para ajudar no atingimento dos objetivos de aumentar o tempo médio de permanência e o
gasto médio diário do turista no Polo da região metropolitana, é necessário se desenvolver
estratégias para os serviços básicos e infraestruturas locais de forma a ampliar a prestação
destes serviços em áreas ainda não contempladas e melhorar os acessos aos atrativos
turísticos. As infraestruturas básicas não apenas melhoram a qualidade da experiência
vivenciada pelo turista como também preservam os atrativos e mantém suas qualidades
para novas visitações no longo prazo.
280 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
COMPONENTE 5 – GESTÃO AMBIENTAL
Toda a atividade turística ocorre a partir do deslocamento do turista até o destino visitado,
portanto, é necessário que o turista chegue até o ambiente a ser visitado. Sendo assim, o
meio ambiente é fundamental para a maximização da experiência do turista em sua viagem.
Não apenas quando os atrativos possuem apelo no patrimônio natural local, mas toda a
atividade humana impacta no meio ambiente e o turismo não é diferente.
No caso do Polo da Região Metropolitana, o principal segmento atual é o de Sol e Praia,
portanto um segmento que explora as belezas naturais das praias costeiras do litoral
capixaba. É necessário que estas praias estejam limpas, conservadas, com boas condições
de balneabilidade e atuando dentro de sua capacidade de carga, sem exaurir os recursos
naturais.
A adequada gestão ambiental permitirá ao destino explorar a atividade turística dentro de
limites aceitáveis à conservação do patrimônio natural, de forma sustentável e de longo
prazo. Sendo assim, a contribuição da gestão ambiental para o atingimento dos objetivos do
turismo no Polo da região metropolitana consiste em manter o atual estoque de atrativos
com apelos naturais em condições de visitação sustentável e disponibilizar novas áreas
estruturadas para a exploração turística.
Mais atrativos, mais conservados, com melhor gestão ambiental poderão atrair mais turistas
por mais tempo e com mais rentabilidade para o setor.
Sendo assim, o quadro abaixo apresenta estas estratégias e sua correlação com os
objetivos propostos nesse plano para o Polo da Região Metropolitana de Vitória.
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284 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
5. Plano de Ação
Concluídas as fases de diagnóstico, definição dos objetivos e estratégias para o Polo da
Região Metropolitana, cumpre agora o desenvolvimento do Plano de Ação que norteará a
implementação dos investimentos necessários ao desenvolvimento do Polo de forma a
atingir os objetivos elencados para a implementação das Estratégias definidas.
O Plano de Ação apresenta uma visão geral do conjunto de atividades e projetos de
investimento a serem realizados para consecução das estratégias e alcance dos objetivos
determinados pelo diagnóstico, independentemente da fonte de financiamento a ser
mobilizada e das entidades por eles responsáveis.
A construção deste plano de ação segue uma lógica para apresentação de “uma visão geral
do conjunto de atividades e projetos de investimentos a serem realizados para o alcance
dos objetivos de desenvolvimento do turismo sustentável, independentemente da fonte de
financiamento a ser mobilizada e das entidades por eles responsáveis” conforme
Regulamento Operacional do PRODETUR NACIONAL.
Para consolidar o Polo Região Metropolitana como destino turístico no Estado do Espírito
Santo e atingir os objetivos definidos, os investimentos previstos estão agrupados a partir
dos principais objetivos de cada componente do programa. Nas oficinas do PDITS foram
levantadas as ações que devem ser executadas na região e elencadas as prioridades para a
consolidação do Polo.
285 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
5.1 Visão Geral das Ações
COMPONENTE 1 – ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO
JUSTIFICATIVA
A recuperação e a qualificação de áreas turísticas adquire relevância em função da
crescente necessidade de incrementar o poder de competição dos produtos turísticos
(novos e já existentes) por meio da reavaliação dos destinos e investimentos em estratégias
de re-posicionamento de mercado nas modalidades específicas. No caso do Polo da Região
Metropolitana é notório que os segmentos de sol e praia e negócios e eventos se destacam
e são os grandes responsáveis pela atração de turistas, porém, ambos apresentam desafios
a serem superados. No caso do segmento de sol e praia, os principais atrativos, as praias
do litoral capixaba, estão sendo consumidos por um público que apresenta um perfil
semelhante ao de residentes: alugam habitações por temporada e consomem produtos nos
mercados locais, não gerando receitas turísticas no polo.
No caso do segmento de negócios e eventos, a principal dificuldade reside no fato de os
espaços existentes para realização de eventos de médio e grande portes estarem operando
em sua capacidade máxima instalada, e o destino já não pode mais ampliar o número de
eventos pela falta de equipamentos. O turista de negócios e eventos pode consumir o
segmento de sol e praia, quando tiver mais tempo para se deslocar pelo polo, ou mesmo
ampliar sua estadia para conhecer o patrimônio histórico local.
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288 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
COMPONENTE 2 – ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO
JUSTIFICATIVA
A região compreendida no Polo possui um significativo diferencial competitivo ainda não
explorado – e comunicado – em toda a sua potencialidade. Apesar de possuir roteiros
estruturados e atualmente comercializados localmente, estes roteiros ainda permanecem
desconhecidos do público em geral e até mesmo dos próprios turistas oriundos do Estado.
A necessidade de comercialização dos atrativos em escala nacional é latente, uma vez que
o polo espera se destacar no cenário nacional de captação de eventos de médio e grande
portes e pode usar todo o potencial dos segmentos sol e praia, cultural e náutico como
diferencial neste processo de disputa pelos melhores e mais rentáveis eventos.
Ao mesmo tempo, a elaboração do plano de marketing e comercialização é fundamental
para o desenvolvimento de uma estratégia de médio e longo prazos que direcionem os
esforços e investimentos do Governo Estadual no sentido de priorizar a aplicação dos
recursos públicos nos destinos prioritários e na estruturação dos atrativos mais competitivos,
adequando a estratégia de atração de turistas regionais, nacionais e internacionais, à
demanda pelos atrativos que possuem apelos regionais, nacionais e internacionais.
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291 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
COMPONENTE 3 – FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL
JUSTIFICATIVA
A gestão do turismo no Polo está condicionada à cooperação das estruturas organizacionais
existentes em nível local, uma vez que elas orientam as relações entre as várias partes da
região, seguindo orientação do Governo Estadual e as linhas de desenvolvimento do
Governo Federal. Neste sentido, torna-se importante o desenvolvimento de mecanismos
institucionais para promover uma melhor atuação cooperada entre as organizações públicas
e privadas que atuam no setor de turismo.
Em especial, há necessidade de difusão de conceitos de cooperação, governança local e
global e gestão descentralizada. Há necessidade imediata de um sistema ou organização de
gestão dos dados de turismo no Estado. Ao mesmo tempo, urge a necessidade de uma
reengenharia dos processos internos uma vez que o modelo burocrático do governo
necessita de investimento em capacitação e tecnologia para melhor controlar e gerir o setor
de turismo. O crescimento da indústria do lazer fez com que os modelos anteriormente
adotados, baseados no “empréstimo” de infraestrutura e de pessoal de outros setores, se
tornassem ineficientes para atender a uma área que carece de gestão própria e de maior
independência institucional.
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294 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
COMPONENTE 4 – INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS
JUSTUFICATIVA
Este é o item de maior relevância para o desenvolvimento do turismo no Espírito Santo,
segundo o Planejamento Estadual.
Apesar de bem estruturada turisticamente, a Região Metropolitana encontra impedimento de
desenvolvimento dos seus principais segmentos potenciais (Turismo Náutico e Cultural) por
falta de infraestrutura (equipamento) adequada para aumento de demanda.
No caso de Guarapari, há evidente necessidade de estabelecimento de um atracadouro
para navios de Cruzeiros, que garantirá maior mobilidade dos turistas e menor tempo de
deslocamento de passageiros do Navio até a costa.
O centro histórico de Vitória e Vila Velha apresenta potencial para servir como alternativa de
roteiros rápidos aos turistas de negócios e eventos, e mesmo aos turistas dos cruzeiros, e
ampliar a estadia destes.
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297 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
COMPONENTE 5 – GESTÃO AMBIENTAL
JUSTIFICATIVA
Os sistemas de gestão ambiental contribui para as tentativas do governo de tentar conter os
impactos negativos provenientes do rápido crescimento do turismo sem produção
organizada de sistema de avaliação, mensuração, regularização e fiscalização do uso dos
recursos dos eco-sistemas costeiros (mata atlântica, mangue, restingas, etc). De forma
concomitante, as avaliações ambientais estratégicas adquirem relevância neste contexto por
incluir estudos acerca das relações do homem com o meio ambiente como forma de avaliar
a possibilidade, ou não, do aumento da capacidade turística de alguns destinos,
principalmente nas regiões banhadas pelos recursos turísticos hídricos.
No Polo identifica-se um avanço urbano desordenado, com, por exemplo, prédios altos em
volta da praia. O Polo já demonstra uma preocupação com a questão ecológica uma vez
que já dá encaminhamento e já estão em processo de elaboração os estudos de
zoneamento econômico ecológicos. De forma complementar, torna-se necessário e
premente a realização dos Estudos de Impacto Ambiental, Planos de Manejo e Planos de
Ordenamento Territorial revelam as capacidades de determinados destinos receberem mais
turistas.
Como resultado, por meio dos resultados das avaliações de impacto, em consonância com
as políticas já em andamento de desenvolvimento social, será possível dinamizar o turismo,
educando população e turistas para a necessidade de preservação do ambiente natural,
fonte de receita.
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5.2 Dimensionamento do Investimento Total
Após a identificação das ações por área de atuação para o polo e por município, foi
elaborado o correspondente dimensionamento dos investimentos, estruturado em um
quadro que indica os investimentos totais a serem realizados, em Real e Dólar, com a
cotação de câmbio utilizada.
Tabela 99: Dimensionamento do investimento total
Cotação Dólar: 1,75
Componente Município Ação / Projeto CUSTO (US$x1.000)
CUSTO (R$x1.000)
COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO
PRODUTO TURÍSTICO
Polo Implantação de Sinalizaçào Turística Rodoviária e Interpretativa 2.571 4.500
Polo Expansão do “Projeto Visitar” para toda a região. 2.000 3.500
Polo Capacitação Profissional e Empresarial para o Polo 2.286 4.000
Polo Expansão do selo de qualidade de atendimento ao turista integrado.
2.000 3.500
Polo Reestruturação e revitalização dos patrimônios históricos. 15.000 26.250
Vitória Implantação da 1ª. Etapa do Centro de Convenções de Vitória 28.571 50.000
Viana Implementar o Projeto Turismo nas Escolas 100 175
Guarapari Reurbanzação da Orla do Canal de Guarapari 22.857 40.000
Guarapari Captação de eventos e criação de visitas técnicas a outros destinos de referência turística
250 438
Serra Melhorias paisagísticas nos atrativos turísticos 1.000 1.750
TOTAL DO COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO 76.635,71 134.112,50
COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA
COMERCIALIZAÇÃO
Polo Elaboração de um plano de marketing integrado. 150 263
Polo Implantação das ações do Plano de Marketing 4.571 8.000
Polo Elaboração e manutenção de um portal na internet de turismo para o Polo da Região Metropolitana
200 350
Polo Programa de Captaçao de Investimentos Privados 229 400
Polo Pesquisa de acompanhamento do resultado das atividades promocionais.
250 438
Polo Promoção e realização de rodada de negócios direcionada a atração do turista por segmento (nacional e internacional).
100 175
Guarapari Criação de sistema integrado para hospedagem turística em conjunto com os CATs.
50 88
TOTAL DO COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO 5.550,00 9.712,50
COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO
INSTITUCIONAL
Polo Capacitação Gerencial Pública 843 1.475
Polo Criação e estruturação de um Sistema de Pesquisa Estadual 2.500 4.375
Polo Capacitação e gestão turisticas das Secretarias Municipais do Polo.
2.500 4.375
Polo Elaboração de projeto integrado de Centros de Atendimento ao Turista (CAT) da região.
750 1.313
Polo Estruturar e equipar os órgãos e entidades de gestão do turismo com equipamentos, capacitação da equipe e orçamento adequado.
800 1.400
TOTAL DO COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL 7.393,14 12.938,00
COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA
GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS
Polo Melhorias nos acessos aos atrativos turísticos 6.286 11.000
Polo Ampliação e melhoria do sistema de drenagem. 5.000 8.750
Polo Finalização da ampliação do aeroporto em Vitória. 15.000 26.250
301 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
Polo Criação e melhoria de infra-estrutura sanitária básica nos atrativos turísticos.
5.000 8.750
Polo Ampliação do sistema de tratamento de esgoto. 10.000 17.500
Polo Criação e estruturação das Delegacias do Turista no Polo. 5.000 8.750
Vitória Construção de Marina pública. 30.000 52.500
Serra Ampliação da cobertura de coleta de lixo 1.500 2.625
Fundão Criação de um local para aterro sanitário e reciclagem de lixo. 350 613
Fundão Pavimentação ecológica do Parque do Goiapaba-açu. 5.000 8.750
Guarapari Projeto de reativação do aeroporto municipal. 4.000 7.000
Guarapari Criação de um local para aterro sanitário e reciclagem de lixo. 300 525
Cariacica Criação de um local para aterro sanitário e reciclagem de lixo. 300 525
TOTAL DO COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS 87.735,71 153.538
COMPONENTE 5: GESTÃO
AMBIENTAL
Polo Criação de Plano de Gestão de 04 Unidades de Conservação (UCs).
500 875
Polo Implantação da infra-estrutura de recepção e serviços turísticos nas Unidades de Conservação.
5.000 8.750
Polo
Estruturação (aquisição de veículos apropriados, funcionários em número suficiente e qualificados, instalações físicas e máquinas e equipamentos) dos serviços de fiscalização das UCs.
5.000 8.750
Polo Criação de novas áreas de proteção ambiental. 200 350
Polo Programa de educação ambiental e turística para a comunidade e para os turistas.
150 263
Polo Elaboração de Estudos de Impacto Ambiental, Planos de Manejo e Planos de Ordenamento Territorial.
1.000 1.750
Polo Elaboração da Análise Ambiental Estratégica 250 438
Polo Criação de planos de Manejo para a estruturação e melhoria da atividade turística nos parques ambientais.
500 875
TOTAL DO COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL 12.600,00 22.050,00
TOTAL GERAL DO VOLUME DOS INVESTIMENTOS ����� ��� ������� ���
5.3 Seleção das Ações Priorizadas
Após a realização do diagnóstico estratégico e levantamento das demandas realizadas na
primeira oficina do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável, as ações
foram agrupadas pelos componentes do programa, quais sejam: (1) Estratégia do Produto
Turístico; (2) Estratégia de Comercialização; (3) Estratégia de Fortalecimento Institucional;
(4) Estratégia de Melhoria da Infraestrutura e dos serviços básicos; e (5) Estratégia de
Gestão Ambiental.
Na segunda reunião do PDITS os participantes, representantes do governo estadual, dos
governos municipais, do trade e de associações de classe, realizaram a priorização das
ações.
Inicialmente a equipe da Fundação Getulio Vargas agrupou as ações demandadas que
eram passíveis de serem financiadas pelo PRODETUR Nacional, a partir do Regulamento
Operacional do Programa, pelos componentes do Programa. A partir desta lista, os
302 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
participantes se reuniram em equipes representando os municípios participantes do
programa e realizaram a priorização das ações em duas etapas:
Na primeira etapa os participantes receberam a Matriz de Ações (listagem das ações
financiáveis agrupadas por componente) e atribuíram uma nota de 1 a 7 para o grau de
importância e para o grau de urgência. Cada município deveria devolver apenas uma Matriz
de Ações preenchida, contendo o resultado do consenso dos participantes.
Na segunda etapa, os participantes receberam uma matriz com quatro quadrantes onde
deveriam alocar as ações a partir de dois eixos: o eixo das ordenadas representava o
impacto da ação para o desenvolvimento da atividade turística local e o eixo das abscissas
representava o esforço necessário para a implementação das ações. Após esta definição,
identificou-se quais as ações que seriam priorizadas para o curto prazo (ações de baixo
esforço e alto impacto), as que seriam implementadas em médio e longo prazos (ações de
alto esforço e alto impacto).
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305
5.4 Descrição das Ações a serem implementadas nos primeiros
18 meses do Programa
A partir da definição das ações a serem priorizadas para implementação no curto prazo,
foram selecionadas aquelas que deverão iniciar sua execução nos primeiros 18 meses de
funcionamento do PRODETUR Nacional Espírito Santo. Para cada ação destas, foi
desenvolvida uma Ficha de Projeto, contemplando informações mais detalhadas de cada
projeto. Para os primeiros dezoito meses foram selecionadas as seguintes ações:
� Componente 1 – Estratégia do Produto Turístico
� Implantação da 1ª Etapa do Centro de Convenções de Vitória;
� Reurbanização da Orla do Canal de Guarapari;
� Implantação da Sinalização Turística Rodoviária e Interpretativa.
� Componente 2 – Estratégia da Comercialização
� Elaboração do Plano de Marketing integrado;
� Componente 3 – Fortalecimento Institucional
� Criação e estruturação de um Sistema de Pesquisa Estadual
Estas ações encontram-se descritas nas Fichas de Projeto apresentadas na sequência.
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5.5 Avaliação dos Impactos Ambientais decorrentes da
Implementação das Ações do Programa
Capaz de mobilizar um enorme contingente de pessoas, o turismo contribui
indiscutivelmente com efeitos positivos e negativos que vem sendo estudados há tempos,
como os socioeconômicos. Mais recentemente, os efeitos socioculturais e socioambientais
passaram a ser considerados e dentro de uma perspectiva de sustentabilidade, não podem
ser ignorados.
Entre os efeitos socioeconômicos positivos relacionados à atividade turística estão: o
aumento da geração de empregos e renda, o aumento da arrecadação de impostos, a
dinamização do mercado, a contribuição para o aumento do PIB – Produto Interno Bruto; o
incremento da atividade empresarial em razão das suas conexões com outros setores da
economia. Os impactos socioeconômicos mais visíveis são aqueles relacionados aos custos
de oportunidade, os custos derivados da flutuação da demanda, a inflação, a exclusão de
trabalhadores de atividades tradicionais.
Além dos efeitos econômicos o turismo também exerce influência sobre valores e culturas,
podendo ocasionar mudanças significativas na estrutura social e padrões culturais de
destinos turísticos. Os efeitos socioculturais são diversos e entre eles podem ser
enumerados: melhoria da qualidade de vida, aumento das oportunidades de lazer,
valorização da cultura, recuperação e conservação de valores culturais e patrimônio
histórico, fortalecimento da cidadania, aperfeiçoamento da estrutura administrativa local,
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emancipação da mulher. Em contraposição pode impactar os destinos trazendo:
segregação, congestionamentos – perda da qualidade de vida, aumento da criminalidade,
da prostituição e tráfico de drogas, disseminação de doenças, descaracterização da cultura.
A complexidade das relações entre o turismo e o meio ambiente implica, necessariamente,
sobre efeitos que nem sempre são positivos, o que reclama a presença de elementos
mediadores como um planejamento e gestão responsáveis, com uma visão abrangente da
questão, de forma a potencializar seus efeitos positivos e minimizar, quando não, evitar os
negativos. Entre os efeitos positivos do turismo sobre o meio ambiente são comumente
apontados: a revalorização do entorno natural, o estímulo à adoção e expansão de medidas
de conservação, a implantação de modelos de qualidade, o incentivo à adoção de
programas de educação ambiental, o maior envolvimento da administração pública com
iniciativas de planejamento, regulamentação e conservação. Por outro lado, são
enumerados como efeitos negativos recorrentes: a Destruição da paisagem natural,
problemas com a produção de lixo, a poluição do ar, a contaminação de recursos hídricos, a
poluição sonora, a redução de habitats, a introdução de espécies exóticas, contribuição para
extinção de espécies pela coleta, seja para confecção de souvenir, como para uso pela
gastronomia, degradação ambiental derivada, por exemplo de aterramento, erosão de
praias, destruição de vegetação costeira e de dunas.
É dentro desta perspectiva que será analisado aqui o conjunto de ações previstas para o
Polo da Região Metropolitana da Grande Vitória dentro do contexto do PDTIS, financiadas
com os recursos do PRODETUR Nacional, e sugeridas medidas de mitigação, quando
cabíveis, de forma que sejam minimizados os possíveis impactos do turismo, ao passo que
sejam potencializados os efeitos positivos sobre os municípios turísticos envolvidos.
Os problemas socioambientais existentes no Polo da Região Metropolitana da Grande
Vitória, embora não possam ser relacionados diretamente à atividade turística, mas que
poderão ser agravados pelo seu crescimento e que, portanto, merecem ser considerados no
contexto do seu planejamento e gestão são relacionados a seguir. Estes problemas foram
identificados por ocasião do trabalho de campo, como das pesquisas secundárias, das
entrevistas e oficinas realizadas, que envolveram gestores públicos no nível estadual e
municipal.
RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS AO MEIO FÍSICO
� crescimento urbano desordenado;
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� aterramento de áreas de mangue;
� desmatamento em ecossistemas associados à Mata Atlântica;
� deposição de lixo em áreas de preservação;
� falta de incentivo para a coleta seletiva do lixo;
� ocorrência de incêndios;
� contaminação de rios, praias e mangues pelo lançamento de esgoto sem
tratamento;
� ausência de políticas para a reciclagem do lixo;
� problemas associados à presença de intensa atividade portuária;
� invasão (ocupação irregular) de áreas de preservação;
� descaracterização da paisagem;
� problemas associados à expansão urbana com reflexos na infraestrutura
� deficiência de saneamento básico e de orientação para a não poluição dos rios da
região tendo com conseqüência a contaminação destes cursos d’água, de
cachoeiras e da baia de Vitória. Atualmente, o índice é de 36,1% (dado 2008),
� inexistência de tratamento de esgoto em comunidades periféricas,
� extração mineral (areia e argila) e presença de carvoarias
� invasão de espécies exóticas em áreas de preservação decorrente de ação
antrópica;
� deficiência da infraestrutura para fiscalização;
� inexistência de Plano de Manejo ou falta de sua aplicação em unidades de
conservação;
� falta de infraestrutura humana e material em Unidades de Conservação;
� coleta de plantas ornamentais.
RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS À FAUNA
� coleta predatória de peixes e mariscos ocasionado a redução da população,
� risco de introdução de espécies invasoras em decorrência da atividade portuária
� risco em área de desova de tartarugas na APA de Praia Mole.
RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS AO MEIO SOCIOECONOMICO
� risco de comprometimento do sustento de populações tradicionais como as
paneleiras, pescadores, catadores e desfiadeiras em decorrência de degradação
do ecossistema;
� especulação imobiliária – aumento de preço de terrenos e aluguéis;
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RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS AO MEIO SOCIOCULTURAL
� violência urbana – furtos e roubos;
� falta de cultura de coleta seletiva;
� deficiência de legislação específica sobre área/zona de especial interesse
(Guarapari, Serra e Viana)
� deficiência da estrutura para fiscalização;
� baixa consciência ambiental;
� ausência de universalização de Código Ambiental;
� baixo compromisso com implementação da Agenda 21;
� ausência de universalização de lei específica de Estudo de Impacto de Vizinhança;
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325
5.6 Participação Pública e Validação do PDITS
No decorrer da construção do Plano Integrado de Desenvolvimento Sustentável – PDITS
para o Polo da Região Metropolitana de Vitória, foram realizadas um total de três jornadas
participativas. Para cada uma destas jornadas foram convidadas pessoas e entidades que
representam o trade local e que atuam no setor de turismo ou em atividades que impactem
ou sofram impacto da atividade turística, contemplando entidades do setor público, privado e
associações de classe e organizações não-governamentais.
Antes de iniciar a construção do PDITS e as jornadas participativas propriamente ditas, o
Governo do Espírito Santo convocou todos os gestores públicos dos municípios envolvidos
no Polo da Região Metropolitana para apresentar o projeto, discutir a formatação dos
trabalhos que teriam início e também ouvir destes gestores como este plano poderia
contemplar as demandas de todo o Polo. Este primeiro encontro ocorreu em 19 de outubro
de 2009 nas dependências da Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo e contou
com a presença de seis municípios. A única ausência foi a do município de Vila Velha.
A seguir, apresenta-se a ata de presença da reunião
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327
A primeira jornada participativa ocorreu em 04 de fevereiro de 2010 nas dependências da
Secretaria Estadual de Turismo, e teve por objetivo a apresentação e validação das
informações qualitativas acerca dos destinos turísticos, contemplando a análise da
demanda, dos atrativos e do diagnóstico da área turística. Estiveram presentes
representantes de quatro municípios do Polo, além da própria Secretaria Estadual de
Turismo e de representantes do trade, como a ADETUR e SEBRAE. As dinâmicas
desenvolvidas nesta primeira jornada foram realizadas no formato de uma reunião técnica,
aproveitando o conhecimento acumulado das secretarias de turismo, corpo de técnicos e
representantes de entidades privadas, do SEBRAE e da comunidade que integram as
atividades nos destinos.
Durante esta primeira jornada, de um dia de duração, foram coletados dados
especificamente sobre a oferta de atrativos, serviços turísticos, arranjos institucionais e
estratégias de comercialização de cada destino – com o intuito de captar ao máximo as
especificidades de cada destino. Como fontes de informação qualitativa sobre as forças, as
fraquezas e as tendências futuras do Polo, a atribuição dos valores foi feita por meio do
julgamento de especialistas e dos participantes da primeira jornada de planejamento do
PDITS, oficina realizada com representantes das localidades envolvidas no projeto,
mobilizados pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo (SETUR).
Buscou-se, por meio deste procedimento, realizar o planejamento participativo, contando
com representantes de variadas organizações. Tal procedimento corrobora uma das
premissas que norteia a elaboração deste PDITS que considera fundamental assumir que a
atividade turística demanda um envolvimento de toda a sociedade, tornando-se
imprescindível a interatividade entre governo, empresários e a sociedade civil. Essa
interatividade deve ser viabilizada por meio de mecanismos provenientes da parceria
público-privado visando o desenvolvimento do turismo, em consonância com a tendência
mundial no setor.
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329
A partir dos resultados obtidos na primeira oficina, o trabalho de campo pode ser realizado e
complementado, verificando no diagnóstico in loco se os pontos levantados se
confirmavam ou se eram apenas impressões pessoais. As informações geradas
complementaram o diagnóstico inicialmente elaborado e foram utilizados para a formação
da Matriz de SWOT, validada em uma segunda jornada participativa de validação, realizada
em duas etapas e com duração de um dia.
A segunda jornada de construção do PDITS ocorreu no dia 19 de março de 2010 e também
teve um dia de duração, e foi realizada no centro de convenções de Vitória, por ocasião do
Salão Estadual de Turismo. Neste oficina foram desenvolvidos trabalhos pela manhã e
finalizados à tarde e participaram deste encontro todos os municípios do Polo, além de
entidades não-governamentais como a ADETUR e o SEBRAE, e ainda a Companhia de
Desenvolvimento de Vitória e o Ministério do Turismo.
Nesta segunda reunião, os participantes foram convidados a confirmar, alterar ou
complementar as linhas de ações sugeridas a partir do diagnóstico estratégico. Esta
validação foi realizada em plenária para o Polo e em grupo por municípios para ações
sugeridas aos destinos turísticos. No segundo momento, os presentes foram convocados a
priorizar as linhas de ações para fortalecer pontos fortes com vistas a potencializar as
oportunidades e para minimizar as ameaças a partir da eliminação dos pontos fracos,
contribuindo para o desenvolvimento turístico sustentável no Estado do Espírito Santo,
construindo assim a Matriz de Ações e priorizando as ações de curto, médio e longo prazos.
Com esse insumo foi possível construir as estratégias para o desenvolvimento do turismo no
Polo da Região Metropolitana, o Plano de Ação para o desenvolvimento do setor e a
priorização das ações que deveriam ser executadas nos primeiros 18 meses do
PRODETUR Nacional.
A ata de presença desta segunda oficina é apresentada em sequência.
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335
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
336
A terceira e última jornada participativa aconteceu em formato de audiência pública, com o
objetivo de validação da versão preliminar do Plano de Desenvolvimento Integrado de
Turismo Sustentável – PDITS do Polo da Região Metropolitana. Esta terceira oficina ocorreu
em 24 de agosto de 2010 nas dependências do SEBRAE/ES no período da manhã e contou
com a participação de representantes de todos os municípios do Polo da Região
Metropolitana, além de membros da SETUR/ES e das secretarias estaduais de
Desenvolvimento Econômico, Gestão de Projetos Especiais e Meio Ambiente. Também
estiveram presentes representantes de entidades do trade tais como ABRASEL, ADETUR,
SEBRAE, Instituições de Ensino Superior, Sindicato dos Guias de Turismo (SINDEGTUR),
ABAV, INFRAERO e ABBTUR (Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo).
Neste última oficina foi apresentado todo o processo de construção do Plano, os resultados
obtidos, o diagnóstico da área turística e, por fim, a Matriz de Investimentos construída
coletivamente. Os presentes discutiram os investimentos priorizados e validaram a Matriz
apresentada para o início da execução do programa.
Na sequência são apresentadas as atas destas reuniões e fotos dos eventos.
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Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
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No dia 10 de janeiro de 2012, no auditório principal do Diário Oficial do Estado do Espírito
Santo – DIO, na cidade de Vitória, no período de 14h30 às 17h00, foi realizada a reunião de
validação pública do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável – PDITS,
para o Polo da Região Metropolitana de Vitória.
Este evento foi coordenado pela Secretaria Estadual de Turismo – SETUR/ES e seguiu as
recomendações metodológicas e técnicas estabelecidas no Termo de Referência de
contratação do referido plano, de autoria do Ministério do Turismo.
Esta oficina de validação pública teve por objetivo principal a apresentação para a
sociedade Capixaba e, em especial, para o trade turístico do Polo da Região Metropolitana
de Vitória, da versão final do documento, contendo uma descrição do diagnóstico realizado,
das estratégias propostas para o desenvolvimento da atividade turística nos municípios do
polo e a priorização dos investimentos que serão realizados no curto e médio prazos (até 05
anos) com recursos oriundos do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –
PRODETUR Nacional Polo da Região Metropolitana de Vitória. Além disso, esta reunião
constitui-se no evento final de validação do documento junto aos participantes de sua
construção e também em um importante espaço para a construção da visão coletiva da
ação Estadual no setor de turismo.
Este evento foi amplamente divulgado, com inserções de convocação na mídia escrita e
falada local, ofícios de convocação para as entidades do trade e entidades públicas e
privadas das três esferas administrativas (municipal, estadual e nacional), além da
divulgação da SETUR/ES nos canais de comunicação próprios do setor. Constitui-se
objetivo específico desta oficina:
� apresentar aos participantes a versão final do Plano de Desenvolvimento Integrado
de Turismo Sustentável – PDITS,
� validar as estratégias e ações propostas no plano, bem como a priorização definida
pelas oficinas de trabalho;
� facultar aos participantes um último momento para contribuir com o plano e
questionar qualquer ponto que eventualmente ainda se considere necessário.
Foram convidadas 50 entidades pela SETUR/ES, entre representantes do governo
municipal, estadual, federal, instituições privadas, representantes do trade, academia e de
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
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funcionários do setor. Destas, 35 estiveram presentes participando de todo o processo no
decorrer da manhã de trabalho, totalizando um público presente de 54 pessoas.
Abaixo apresentam-se a ata do evento e a ata de presença.
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
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Ata da Reunião de Validação do PDITS Polo da Região Metropolitana de Vitória AUDIÊNCIA PÚBLICA
VALIDAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO TURISMO
SUSTENTÁVEL – PDITS DO POLO DA REGIÃO METROPOLITANA DO
ESPÍRITO SANTO
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Aos dez dias do mês de janeiro do ano de 2012, no Auditório do Departamento de
Imprensa Oficial do Espírito Santo – DIO/ES – situado na Av. Marechal
Mascaranhas de Moraes, 2375, Bento Ferreira, realizou-se a Audiência Pública para
Validação do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS
do polo da região metropolitana do Espírito Santo –, elaborado pela Fundação
Getulio Vargas – FGV e coordenado pela Secretaria Estadual de Turismo. O
objetivo principal do Plano é orientar o crescimento do turismo nos municípios
integrantes do polo da região metropolitana – Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra,
Viana, Vila Velha e Vitória – em bases sustentáveis, em curto, médio e longo prazo,
estabelecendo as bases para a definição de ações, de prioridades e a tomada de
decisão. Reuniram-se representantes de diversos órgãos e entidades, conforme
lista de presença anexa a esta Ata. Após a composição da Mesa, constituída pelo
Sr. Alexandre Passos – Secretário Estadual de Turismo –, Sra. Diomedes Berger –
Subsecretária Estadual de Turismo –; e Sr. Marcel Levi, Consultor da FGV -, tomou
a palavra o Sr. ALEXANDRE PASSOS. Saudou a todos os presentes. Enfatizou
que, ao assumir a SETUR, uma das ações prioritárias do seu mandato era concluir
o PDITS. Citou o processo de elaboração e ajuste do documento em concordância
com as solicitações do MTur. Ratificou a importância do PDITS para o
desenvolvimento da atividade turística no estado. Na sequência, tomou a palavra o
Sr. MARCEL LEVI. Saudou a todos. Explicou que o PDITS teve início em agosto de
2009, a partir da reunião de apresentação do Plano e explicação sobre o processo
de construção do documento. Enfatizou que o PDITS foi construído de forma
participativa, por meio de levantamento de informações de fontes secundárias,
realização de oficinas com a participação de órgãos e entidades de turismo e do
trade turístico e visitas técnicas. Após o levantamento de informações iniciais,
obtidas em fontes como o Instituto Jones dos Santos Neves, Secretaria Estadual de
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
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Turismo, Ministério do Turismo etc., foi realizada a I oficina do PDITS para a
apresentação do diagnóstico da área de estudo (Matriz SWOT). Durante a II oficina,
realizada no dia 19 de março de 2010, foram validados os objetivos e estratégias do
Plano, a priorização das ações e a Matriz de Ações. Na III oficina – realizada no dia
25 de agosto de 2010 – foi apresentada uma versão preliminar do PDITS , contendo
a primeira matriz de investimentos do Prodetur. Hoje é apresentada a versão final
do documento, ou seja, a conclusão do PDITS, para validação pela sociedade. O Sr.
Marcel reforçou que o PDITS não se limita apenas ao Prodetur. Frisou que o
documento visa planejar a atividade turística pelos próximos 5/10 anos. O Prodetur
é apenas uma etapa do PDITS, a primeira fonte de recursos para iniciar o processo
de desenvolvimento. O PDITS planeja a atividade turística e não somente o
Prodetur. Esclareceu que, segundo pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de
Turismo, foram identificados como principais segmentos do turismo, no polo da
região metropolitana, o Turismo de Sol e Praia, representando 40% do fluxo turístico
na alta temporada e 30% na baixa temporada, e o Turismo de Negócios e Eventos,
representando 20% do fluxo turístico na alta temporada e 42% na baixa
temporada. Explicou que os segmentos potenciais do polo são o Ecoturismo e o
Turismo Náutico. Apontou como objetivo principal do PRODETUR NACIONAL a
ampliação da participação do setor turístico na economia estadual por meio do
aumento da receita turística no estado. Foram identificados três objetivos principais
para serem trabalhados no curto, médio e longo prazo. O objetivo de curto prazo se
refere ao aumento do tempo médio de permanência (TMP) do turista no destino. Tal
objetivo pode ser alcançado por meio da qualificação de serviços, ampliação e
qualificação da oferta turística. Atualmente, o tempo médio de permanência do
turista no estado é de 6 dias. A média do Brasil é de 9 dias. O objetivo de médio
prazo é relativo à mudança no perfil do turista no polo, promovendo o polo em
outros mercados e incentivando a extensão da estadia dos turistas de negócios e
eventos. Apenas 10% dos turistas atuais ficam em meios de hospedagem. Definiu-
se como objetivo de longo prazo o aumento do gasto médio diário individual (GMDI)
do turista. Para isso, é necessário o aumento e a qualificação da oferta de serviços
e a diversificação dos atrativos. O gasto médio do turista atual na alta temporada é
de R$38,00, sendo que a média nacional se aproxima dos R$ 100,00. Na baixa
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
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temporada, o gasto médio diário individual é de R$88,00. Tal aumento se deve ao
turista de negócios. Em seguida, o consultor da FGV detalhou os principais
problemas diagnosticados relativos à demanda, oferta, infraestrutura e serviços
básicos e gestão ambiental. Ressaltou a importância da capacitação dos
profissionais e empresários do setor, da requalificação dos atrativos, da dificuldade
de captação de turistas fora do ES. Disse que o principal estado emissor de turistas
é Minas Gerais e que se deve investir para atrair novos turistas. Apontou que um
dos problemas está relacionado à ausência de mais centros de convenções.
Atualmente, o estado perde a oportunidade de ampliar sua participação no mercado
de eventos por falta de espaço. Durante toda a explanação o consultor enfocou a
importância de investimentos e planejamento no turismo e abordou os principais
problemas diagnosticados que balizaram o Plano para apresentação de ações
identificadas por meio de cinco componentes integrantes do PDITS: estratégia do
produto turístico; estratégia de comercialização; fortalecimento institucional;
infraestrutura geral e serviços básicos e gestão ambiental. Em seguida, detalhou as
ações priorizadas da matriz de investimentos identificadas em cada componente,
sua área de abrangência e valor de referência previsto em cada componente,
totalizando US$ 80.000.000,00. Explicou que o PDITS é um documento público e
que, após aprovado, será disponibilizado para consulta. Após a explanação da
FGV, o microfone foi aberto para questionamentos e participação dos
representantes presentes. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Seama), por meio do Sr. Luciano Bravim falou sobre a inexistência de uma
metodologia definida para a elaboração de um estudo de capacidade de carga. O
consultor da FGV respondeu que o Banco Interamericano de Desenvolvimento usa
uma metodologia para estudo de capacidade de carga e impacto ambiental. Não
sabe ao certo se é uma metodologia experimental ou se é um modelo econométrico.
O Sr. José Antônio Caliman, representante da Secretaria de Cultura e Turismo de
Vila Velha, fez uma explanação sobre o esgotamento sanitário de Vila Velha que,
devido sua precariedade, tem poluído as praias de Vitória. Disse que não há nada
no PDITS específico para Vila Velha. Acha que Vila Velha merecia uma atenção
maior do estado, visto que, no estado, é o município que recebe maior número de
turistas por ponto. A Sra. Berenice Tavares, representante da Prefeitura Municipal
Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.
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da Serra, disse que o município possui mais atrativos do que os citados no PDITS e
que o calendário de eventos do município está incompleto. O Sr. Marcel respondeu
dizendo que a indicação e seleção dos atrativos são feitas durante as oficinas pelo
representante do próprio município. A Sra. Maria da Dores Perim, representante do
Incaper, observa que se o polo quer ter vocação turística é necessário que se cuide
da paisagem das cidades. Ela acredita que o PDITS deveria incluir questões
relacionadas com a preocupação com a paisagem. O Sr. Felipe Ramaldes, do
Instituto Capixaba do Ecoturismo se diz preocupado em relação à capacitação dos
funcionários comissionados da Prefeitura e do Estado. Capacitam-se pessoas que
não são concursadas e podem sair a qualquer momento. Reforça a importância de
realização de concursos públicos para a Secretaria. O consultor da FGV explica que
determinado tipo de investimento em capacitação só pode ser realizado para o
quadro efetivo dos órgãos públicos. Existem dispositivos legais que tentam
minimizar a capacitação de comissionados. O Sr. Mauro Rondon, da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Turismo, alega que os municípios da região
metropolitana, apesar de serem cortados por duas grandes rodovias (BR-101 e BR-
262), não possuem atratividade e, assim, não conseguem atrair os motoristas.
Também questionou se o PDITS levou em consideração os PDMs dos municípios
do polo. O Sr. Marcel Levi disse que foi realizado o levantamento dos PDMs. Foram
conseguidos apenas dois PDMs e estes foram considerados. A Sra. Jamille Miled,
representante da ADETUR, disse que todos os municípios foram amplamente
consultados no processo de construção do PDITS. Alega que houve pouca adesão
por parte de alguns municípios. O poder público participou amplamente do
processo. Após considerações finais e aprovação do PDITS do polo da região
metropolitana, a audiência foi encerrada às 16h30min.
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6. Feedback: acompanhamento e avaliação
Uma vez implementado, o PDITS deve ser monitorado com o objetivo de detectar quaisquer
desvios que possam vir a ocorrer e ser avaliado para mensurar seu desempenho, isto é,
verificar se os resultados pretendidos foram alcançados.
Deve-se verificar a efetividade do programa quanto ao atendimento de seus objetivos. A
fixação de metas decorre da identificação de prioridades e requer, simultaneamente, uma
precisa compreensão dos processos de trabalho envolvidos, dos resultados e dos efeitos
esperados do Programa.
Os resultados da avaliação fornecem as bases de informação que permitem a um destino se
adaptar às mudanças do meio, através de: (1) estatísticas sobre os padrões de
comportamento dos turistas; (2) medidas de desempenho capazes de identificar problemas;
(3) estudos sobre satisfação dos turistas (os quais identificam problemas e oportunidades);
(4) impactos econômicos, sociais, culturais e ambientais causados pelo desenvolvimento do
turismo; e (5) informações que acompanham e monitoram a atitude da população local em
relação ao turismo.
A seguir serão indicados os atores e os mecanismos propostos necessários para promover
o monitoramento da evolução da situação do Turismo na área, avaliar os resultados bem
como rever o Plano, se necessário.
355
Figura 70: Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação do Programa
Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.
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.
358
ANEXOS
359
ANEXO A – PLANO DE TRABALHO DO PDITS
SUMÁRIO
�
1.� Desenvolvimento ........................................................................................................... 360�
2.� Conclusão ...................................................................................................................... 373�
360
�� Desenvolvimento�
Este documento apresenta o Produto 1 – Planejamento Executivo, elaborado pela Fundação
Getulio Vargas, e previsto na Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos nº 066/09, que
tem como objetivo o Assessoramento ao Governo do Estado do Espírito Santo (Secretariade
Estado do Turismo – SETUR/ES) na elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do
Turismo Sustentável – PDITS.
Para o desenvolvimento do projeto serão cumpridas as etapas de trabalho apresentadas a seguir.
ETAPA 1 – PLANEJAMENTO DETALHADO
Durante esta etapa foram realizadas as seguintes atividades:
Apresentação da equipe do projeto;
� Diretor do Projeto: Ricardo Simonsen
� Supervisor: Francisco Eduardo Torres de Sá
� Coordenador: Luiz Gustavo Medeiros Barbosa
� Elaboração do projeto executivo, incluindo:
� Termo de abertura;
Este projeto trata do Assessoramento ao Governo do Estado do Espírito Santo (Secretariade
Estado do Turismo – SETUR/ES) na elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do
Turismo Sustentável – PDITS – e tem por objetivo a realização de relatórios em consonância com
o Termo de Referência estabelecido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para
aprovação de Operação Individual da Linha de Financiamento do Programa Nacional de
Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR), da Região Metropolitana do Espírito Santo.
� Declaração de escopo;
361
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O projeto compõe-se de levantamento de dados primários e secundários para composição dos
relatórios dos PDITS do Polo da Região Metropolitana, execução das oficinas de priorização
intermediárias e interlocução junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para
conclusão da visita técnica de análise. Os dados serão analisados por equipe de especialistas das
organizações envolvidas no processo (SETUR/ES, MTur, FGV e BID) a fim de se cumprir parte
das etapas do processo de aprovação de empréstimo .
OBJETIVO DO PROJETO
Elaborar o PDITS do Polo da Região Metropolitana, do Estado do Espírito Santo.
JUSTIFICATIVA DO PROJETO
O PRODETUR – Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo é resultado de uma parceria
entre o Ministério do Turismo (Mtur) e o BID, com o objetivo geral de reforçar a capacidade do
estado no fomento e na ampliação da atividade turística, considerando os padrões de
sustentabilidade, associados à lógica da regionalização do turismo.
A elaboração do respectivo PDITS, que pautará as ações propostas a serem desenvolvidas com a
Operação Individual do PRODETUR-ES, é um requisito incluído no Regulamento Operacional do
CCLIP PRODETUR Nacional (CreditLine Project), contratado pela SETUR/ES.
Para a plena habilitação técnica do Estado do Espírito Santo junto ao MTur e ao BID, é necessário
um conjunto de documentos que devem ser apresentados pelo Estado do Espírito Santo para a
equipe da Missão de Análise59, sendo o PDITS um destes documentos que servirão como base
para a contratação da linha de crédito CCLIP PRODETUR Nacional.
59Esta missão tem por objetivo concluir a análise da proposta de Operação Individual que permita o desenvolvimento da Proposta de
Desenvolvimento da Operação (POD) como base técnica das Minutas Contratuais. Ao final dessa missão deverá ser produzido um conjunto de documentos (ver Regulamento Operacional).
362
Dentro deste contexto cabe à Fundação Getulio Vargas a execução de trabalhos de elaboração
do PDITS da Região Metropolitana do Espírito Santo.
PRODUTOS DO PROJETO
Relatórios finais dos PDITS do Polo acima citado para o Estado do Espírito Santo e aprovação junto ao BID na Missão de Análise, contendo:
� Objetivos do PDITS para o Polo da Região Metropolitana de Vitória
� Justificativa e seleção da área turística
� Diagnóstico estratégico do Polo e das atividades turísticas
� Jornada de planejamento integrado: estratégia de desenvolvimento do turismo; plano de
ações e consolidação do PDITS.
� Mecanismos de Feedback e acompanhamento da implantação do PDITS.
� Versão Preliminar do PDITS; e
� Versão Final do PDITS.
EXPECTATIVA DO CLIENTE
� Projeto dentro do prazo e do orçamento previsto;
� Produtos entregues conforme descrição no Termo de Referência;
� Projeto em consonância com a carta consulta elaborada para aprovação prévia de
crédito junto ao Ministério do Planejamento e ao Regulamento Operativo do PRODETUR
Nacional;
� Aprovação dos PDITS junto ao BID para continuidade do processo burocrático de
aprovação do PRODETUR-ES
FATORES DE SUCESSO DO PROJETO
� Realização de planejamento integrado e participativo junto às gestões municipais e
regionais envolvidas
� Realização de diagnóstico estratégico do Polo e das atividades turísticas respectivas
� Análise dos aspectos socioambientais junto ao diagnóstico estratégico
363
RESTRIÇÕES
� Restrição de dados primários e secundários dos municípios envolvidos
� Distribuição geográfica dos municípios
� Distribuição dos investimentos planejados para o PRODETUR-ES
PREMISSAS
� Necessidade de formatação de novo modelo para execução do PDITS, de acordo com
Termo de Referência;
� Boa integração entre a contratada (FGV) e a equipe do PRODETUR na SETUR/ES;
� Necessidade de feedback continuo dos pesquisadores de campo;
� O projeto deverá ser constantemente melhorado, a partir das experiências anteriores.
EXCLUSÕES ESPECÍFICAS
� O projeto poderá não utilizar todas as etapas do termo de referência com justificativa
plausível em consonância com as necessidades do cliente.
� O projeto não tem como objetivo priorizar destinos turísticos
PRINCIPAIS ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS DO PROJETO
PLANEJAMENTO
� Definir etapas do projeto
� Criar cronograma de atividades;
� Fazer estimativa de custo;
� Definir atividades e responsabilidades dos membros da equipe
OBJETIVOS
� Definir objetivos específicos a serem alcançados com base em informações e
indicadores da atividade turística.
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
� Levantamento de dados secundários;
� Avaliação de dados da pesquisa de campo;
� Avaliação de dados econômicos e sociais;
� Análise de oferta e demanda
364
� Análise de infraestrutura e condições ambientais;
� Análise do quadro institucional
JORNADAS DE PLANEJAMENTO INTEGRADO DO TURISMO SUSTENTÁVEL
� Oficina de campo, com participação local;
� Validação do diagnóstico, da área turística, e da matriz de projetos
� Elaboração de Matriz SWOT
� Feedback da pesquisa de campo;
FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
� Identificação de possíveis áreas de investimento
� Identificação de SWOT
� Composição das estratégias operacionais;
PLANO DE AÇÃO
� Formular tabelas de operação e execução dos projetos e ações previstas
� Descrever ações a serem realizadas nos 18 (dezoito) primeiros meses
� Detalhamento dos projetos e ações dos componentes de produto, institucionais,
infraestrutura e ambientais
MECANISMOS DE FEEDBACK
� Identificação dos atores envolvidos no monitoramento da implementação das ações
previstas no PDITS
� Definição dos mecanismos de monitoramento para o Turismo no Polo da Região
metropolitana de Vitória
� Identificação de indicadores para monitoramento dos resultados do PDITS.
ENTREGAS DO PROJETO
� Abril 2010
365
PLANO DE ENTREGAS E MARCOS DO PROJETO
A execução dos trabalhos terão início em novembro de 2009 e término em abril de 2010 (6
meses).
Entrega Descrição TérminoFase de iniciação Gerente do projeto definido NOV/2009
Projeto aprovado NOV/2009
Fase de Planejamento Escopo do projeto aprovado NOV/2009
Cronograma definido NOV/2009
Orçamento definido NOV/2009
Plano de projeto concluído NOV/2009
Aprovação do plano de projeto NOV/2009
Fase de Execução Objetivos DEZ/2009
Diagnóstico estratégico FEV/2010
Oficinas FEV/2010
Estratégia MAR/2010
Plano de Ação ABR/2010
Feedback ABR/2010
Fase de Finalização Emissão de relatório parcial FEV/2010
Emissão de relatório final ABR/2010
ADMINISTRAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE ESCOPO
RESPONSÁVEIS PELO PLANO
� Paulo Stilpen
� Plano de risco;
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
� O gerenciamento de riscos será realizado a partir da análise das dificuldades
encontradas a cada fase do projeto.
� Todos os riscos não previstos serão incorporados ao projeto
366
� A identificação, a avaliação e o monitoramento de riscos serão feitos por escrito ou
através de e-mail, conforme descrito no plano de comunicação do projeto.
RBS – RISK BREAKDOWN STRUCTURE PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
O modelo de estrutura de riscos a ser utilizado pelo projeto engloba os riscos Técnicos, de
Gerenciamento de Projeto, Organizacionais e Externos.
Os riscos identificados no projeto, segundo a RBS anteriormente apresentada estão apresentados
na estrutura a seguir.
1. Técnicos
� Ausência de dados primários balizadores dos instrumentos estratégicos de avaliação de
oferta e demanda
� Dados secundários incompletos
� Falta de atuação cooperada entre equipes técnicas
2. Gerenciamento do Projeto
� Descumprimento do cronograma por fatores previstos ou imprevistos
� Alocação de recursos (humanos e/ou financeiros) para adequação de fatores não
previstos
� Adequação metodológica dos relatórios do polo em caso de ausência de dados primários
e secundários
3. Organizacionais
� Articulação entre as equipes da FGV e SETUR/ESde forma alinhada com as etapas do
projeto para o sucesso programa
� A falta ou a baixa participação das comunidades locais pode comprometer as etapas do
projeto
4. Externos
� Condições meteorológicas podem impedir a realização das oficinas técnicas e do
levantamento de dados primários
� Eventual alteração no escopo do programa por parte do BID e/ou do Ministério do
Turismo pode atrasar a execução dos relatórios.
367
QUALIFICAÇÃO DOS RISCOS
Os riscos identificados serão qualificados na sua probabilidade de ocorrência e gravidade dos
resultados, conforme tabela a seguir:
PROBABILIDADE
� Baixa – probabilidade de ocorrência pequena (menor que 20%)
� Média – probabilidade de ocorrência razoável (entre 20% e 60%)
� Alta – Risco iminente (maior que 60%)
GRAVIDADE
� Baixa – Risco irrelevante para o projeto em relação a custo e prazo
� Média – Risco relevante e necessita de gerenciamento
� Alta – Extremamente elevada
368
369
QUANTIFICAÇÃO DOS RISCOS
Não será feita a análise quantitativa dos riscos.
SISTEMA DE CONTROLE DE MUDANÇAS DE RISCOS (RISK CHANGE CONTROL SYSTEM)
Apos a oficina de campo será realizada uma reunião de avaliação com as equipes do projeto, com
o objetivo de reavaliar os riscos e tomar novas decisões.
RESPOSTAS PLANEJADAS AOS RISCOS
Para os riscos identificados e qualificados, optou-se por estratégias diferenciadas para cada
necessidade, conforme quadro anteriormente apresentado.
FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS DO PROJETO
A avaliação de risco será feita após cada fase do projeto.
ALOCAÇÃO FINANCEIRA PARA O GERENCIAMENTO DE RISCOS
A realocação financeira será feita mediante aprovação e autorização formal, escrita, do setor
financeiro do projeto.
ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
RESPONSÁVEIS PELO PLANO
� Erick Lacerda – Especialista em Administração
� Fabiola Barros – Especialista em Administração
FREQÜÊNCIA DE ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
O plano de gerenciamento de riscos será reavaliado após cada fase do projeto.
370
OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DE RISCOS DO PROJETO
NÃO PREVISTOS NESTE PLANO
As solicitações não previstas nesse plano deverão ser encaminhadas para a diretoria.
OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DO ESCOPO DO PROJETO
NÃO PREVISTOS NESTE PLANO
As solicitações não previstas nesse plano deverão ser encaminhadas para a diretoria.
� Plano de comunicação
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
O gerenciamento das comunicações do projeto será realizado por meio dos processos de
comunicação formais disponíveis:
� Telefone / ConferenceCall
� Documento impresso
� Reunião presencial
EVENTOS DE COMUNICAÇÃO
O projeto terá eventos de comunicação aleatórios, de acordo com a necessidade dos
coordenadores e técnicos, e os seguintes eventos de comunicação programados:
1. Jornada de planejamento integrado (oficina do Polo)
g) Objetivo – elaboração da SWOT, com participação local
h) Metodologia – Apresentação em auditório com utilização de projetor
i) Responsáveis – Mariana Rodrigues e Paulo Stilpen
j) Envolvidos – Equipes FGV e SETUR/ES
k) Período – FEV/2010.
l) Duração – 6h.
371
m) Local – Município representante do Polo em estudo.
2. Reunião de avaliação da equipe (uma por mês)
a) Objetivo – Avaliar o desempenho do projeto
b) Metodologia – priorização em sala de reunião
c) Responsáveis – Mariana Rodrigues e Paulo Stilpen
d) Envolvidos – Equipes FGV e SETUR/ES
e) Data e Horário – a conferir.
f) Duração – a conferir.
g) Local – a conferir.
CRONOGRAMA DOS EVENTOS DE COMUNICAÇÃO
Os eventos de treinamento serão realizados para pesquisadores quando for oferecida supervisão
de campo. Nos outros casos, será enviado um manual de pesquisa.
ATAS DE REUNIÃO
Reunião sem ata.
EXEMPLO DE RELATÓRIOS DO PROJETO
Os principais relatórios a serem publicados no sistema de informações do projeto são
apresentados a seguir.
A atualização do relatório será feita a cada evento.
1. Relatório Parcial PDITS
Constam as informações dos dados tabulados para o diagnóstico do PDITS.
Responsável: Paulo Stilpen
2. Relatório Final
Constam todas as informações do PDITS, de acordo com modelo do Termo de Referência.
Responsável: Paulo Stilpen
372
ALOCAÇÃO FINANCEIRA PARA O GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
Os custos serão considerados custos administrativos.
ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
Responsáveis pelo plano
� Paulo Stilpen e Carlyle Falcão
FREQÜÊNCIA DE ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
O plano de comunicação será reavaliado a cada 2 meses.
OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO
PROJETO NÃO PREVISTOS NESTE PLANO
Todas as solicitações não previstas neste plano devem ser submetidas a reunião interna.
373
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Observação:
O Produto 2 – Relatório Técnico Parcial, contempla os produtos 2, 3, 4 e 5 do Termo de
Referência apresentado à FGV quando da fase de elaboração da proposta de prestação de
serviços. Apenas por uma questão de praticidade e visando maior celeridade na elaboração
do PDITS, a FGV apresentou em sua proposta no ato da contratação, a prestação do
serviço em três produtos e não em seis conforme o supracitado Termo de Referência.
Sendo assim, o Produto 2 a ser apresentado já conterá a Versão Preliminar do PDITS,
contemplando todas as fases descritas no Termo de Referência.
3. Conclusão
Em observância a Proposta de Prestação de Serviços nº 066/09, este documento apresenta o
Planejamento Executivo, contemplando o detalhamento de todas as etapas e atividades a serem
observadas para a realização dos serviços propostos, além da descrição das atividades realizadas
na etapa 1 do projeto.
Etapa 1 - Planejamento Detalhado
Etapa 2 - Justificativa e Seleção da Área Turística (Região Metropolitana de Vitória) Etapa 3 - Primeira Jornada de Planejamento Integrado do Turismo SustentávelEtapa 4 - Segunda Jornada de Planejamento Integrado do Turismo Sustentável Etapa 5 - Categorização dos Projetos e Ações de caráter integrado e sustentávelEtapa 6 - Terceira Jornada de Planejamento Integrado do Turismo Sustentável Etapa 7 - Consolidação do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável
Etapa 8 - Elaboração do Relatório Final e Seminário
Produto 1 - Relatório do Planejamento Executivo
Produto 2 - Relatório Técnico Parcial
Produto 3 - Relatório Final
Meses
Etapas
Produtos
ETAPAS1 2 3 4 5 6
374
A equipe da Fundação Getulio Vargas, mobilizada para o projeto em questão, já iniciou as
atividades técnicas relacionadas à etapa 1, conforme previsto no cronograma do projeto.
Reuniões periódicas entre a equipe da Fundação Getulio Vargas e SETUR/ES vem sendo
realizadas de forma presencial no Rio de Janeiro e Vitória, além de conferências por telefone.
Desta forma, pode-se concluir que o projeto encontra-se dentro das expectativas de escopo
inicialmente programado, prazo para execução de serviços e custo previsto.
375
ANEXO B – QUESTIONÁRIO APLICADO
PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
PRODETUR NACIONAL
QUESTIONÁRIO – PDITS
�
____________________________________ �
�
�
�
�
Pesquisador(a): ________________________
376
FICHA DO MUNICÍPIO (Fonte: dados secundários)
1. Descreva: nome do município / estado / região geográfica: ________________________________________
2. Indique a classificação do município / município: a. Capital b. Não-capital
3. Nome do Polo em que está inserido: _____________________________________
4. Qual é a população do município?________________________________________
5. Qual é o Produto Interno Bruto (PIB) do município?__________________________
6. Qual é o PIB per capta do município? _____________________________________
7. Selecione 1 a 3 principais segmentos e nichos de mercado nos quais o município pode ser comercializado:
a. Sol e Praia b. Ecoturismo b.1 Caminhadas b.2 Espeleologia
b.3 Flutuação b.4 Observação de fauna b.5 Ornitologia
c. Cultural c.1 Arqueologia c.2 Paleontologia c.3 Étnico c.4 Festas populares c.5 Cidade patrimônio c.6 Intercâmbio
d. Esportivo d.1 Aventura d.2 Convencional e. Negócios e Eventos
e.1 Feiras e.2 Congressos e.3 Incentivo e.4 Compras e.5 Mega-eventos e.6 Visitas Técnicas
377
PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
Infra-estrutura geral
�
�
�
378
VARIÁVEIS ANALISADAS
1. Capacidade de atendimento médico para o turista no município
8. Qual o número de postos ambulatoriais existentes no município?_____________
9. Qual o número de leitos existente no município? ____________
10. Qual é o número de Estabelecimentos com Atendimento de Urgência? (Fonte: dado secundário Datasus) _____________________________________________________________________
11. Existe(m) serviço(s) de atendimento de emergência 24 horas no município? Resposta únicaa. Não b. Sim
Equalização: Considerar somente serviço de atendimento PÚBLICO.
Em caso NEGATIVO,
11.1. O(s) serviço(s) de atendimento (24h) mais próximo(s) fica(m) a que distância do município? a. A menos de 50 km______________ b. Entre 50 e 100 km______________ c. A mais de 100 km______________
12. O(s) serviço(s) de atendimento (24h) avaliado(s) – dentro do município ou em município próximo - contempla(m) qual(is) nível(is) de complexidade de atendimento?
Resposta múltiplaa. Primeiro-socorro b. Infra-estrutura para pequenas cirurgias c. Infra-estrutura para cirurgia de emergência d. Grupo de salvamento e. Setor de transfusão f. Laboratório de análise g. Outro(s). Qual(is)? ____________________
Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).
13. Qual(is) equipamento(s) de resgate (24h) atende(m) ao município?
Resposta múltipla:a. Ambulância simples
379
b. Ambulância UTI c. Outro(s). Qual(is)? ________________________
Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).
14. De que maneira esse(s) local(is), que presta(m) serviço(s) de atendimento (24h), opera(m) durante a baixa temporada?
Resposta únicaa. Abaixo da capacidade b. Dentro da capacidade c. Acima da capacidade
Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).
15. De que maneira esse(s) local(is), que presta(m) serviço(s) de atendimento (24h), opera(m) durante a alta temporada?
Resposta únicaa. Abaixo da capacidade b. Dentro da capacidade c. Acima da capacidade
Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).
16. Para se deslocar para o município é necessário ter vacinação?
a. Não b. Sim. Qual(is)? _________________________________________
2 Fornecimento de Energia
17. Há fornecimento contínuo e ininterrupto de energia elétrica no município durante o período de baixa temporada? Não Sim
18. Há fornecimento contínuo e ininterrupto de energia elétrica no município durante o período de alta temporada? Não Sim
19. Qual é o percentual de domicílios servidos por energia elétrica no município?
Resposta únicaa. Até 50% _____________ b. Entre 50% e 80% _____________
380
c. Acima de 80% _____________
20. Os meios de hospedagem necessitam utilizar geradores de energia?
a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
20.1 Estes geradores são utilizados:Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada c. Em qualquer época do ano
21. O(s) espaço(s) para eventos necessita(m) utilizar geradores de energia?Resposta únicaa. Não b. Sim c. Não há espaço para evento
Em caso POSITIVO,
21.1 Estes geradores são utilizados:Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada c. Em qualquer época do ano
Qual é o percentual de cobertura do sistema de iluminação pública?_________ % da área urbana _________ % da área rural _________ % da área turística
Nos últimos três anos houve investimentos em projetos de iluminação urbana ou de áreas turísticas? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
3 Serviço de proteção ao turista
22. Existe Polícia Militar no município? a. Não b. Sim
381
Em caso POSITIVO,
22.1 Qual o efetivo da Polícia Militar no município? ___________
22.2. Existe grupamento especial para atendimento ao turista na Polícia Militar? (Ex: Batalhão de Polícia Turística – Bptur) Não Sim
23. Existe Polícia Civil no município? Não Sim
Em caso POSITIVO,
23.1 Qual o efetivo da Polícia Civil no município?_________
23.2 Existe Programa de Proteção ao Turista na Polícia Civil?a. Não b. Sim
4. Rede Pública de Água
24. Existe sistema público de distribuição de água no destino?� ��+����� ���/�
24.1 Qual é o percentual de população atendida por este sistema?�cccccccccB�24.2 Qual é o percentual da área turística (hotéis, restaurantes, etc) atendida?�SSSSSSSSS3�
�25. Existe estação de tratamento de água que atenda ao destino?� ��+����� ���/�
26. Existe estação de tratamento de água para sua reutilização?� ��+����� ���/�
27. Existe racionamento de água em algum período do ano? ��+������ ���/ �*���)�$����������������������������� �8��9���$/����*���
�� � � � � �-#����$/����*��
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28. Houve ampliação ou melhoria do sistema de distribuição e abastecimento de água nos últimos CINCO anos?� ��+����� ���/��
29. Existe no destino alguma política ou atividade de monitoramento da qualidade da água, que determine as condições de potabilidade?�� ��+���� ���/�
�
5. Rede Pública de Esgoto
30. Existe sistema público de coleta de esgoto no destino?� ��+����� ���/�
30.1. O sistema adota configuração de separador absoluto (há fluxo independente de esgoto e de águas pluviais)?� ��+����� ���/��
382
�30.2 Esse sistema atende aL�cccccccccccB�*������#�7+��#�'�#���
30.3. Esse sistema atende a:� cccccccccccB� *�� 4�$�� ���K���'�� :%��0�� � �$������)�$� �������2��;�
�
30.4. Existe estação de tratamento de esgoto que atenda ao destino?����+����� ���/�
30.4.1 Qual é o percentual de esgoto tratado?��cccccccccccB��
31. A legislação municipal permite a adoção de sistema individual de captação de esgoto (fossa, sumidouro etc)?�� ��+����� ���/��
I��#:��;�0:�+�;��:�;�����:�;�/����'�/�/:�;d�ccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
�32. Houve ampliação ou melhoria do sistema de coleta de esgoto que atende ao destino nos últimos CINCO anos?����� ��+������ ���/�
�
33. Existe no destino alguma política ou atividade de controle ou monitoramento de balneabilidade? ��+������ ���/�
�
6. Destinação Pública de Resíduos �
34. Existe serviço de coleta regular domiciliar de lixo no destino? �� ��+������ ���/�
34.1 Qual é o percentual da população atendida pela coleta de lixo?�ccccccccccB�
� �
34.2 Tipo(s) de serviço(s) de limpeza pública realizado(s) nas áreas turísticas do destino:���!����7+�� �.�2�1$/� ������:�;��I��#:��;d�cccccccccccccccccccccccccc�
�35. Existe coleta seletiva de resíduos?�� ��+�� ���/�
36. Existe campanha para conscientizar a população em relação à destinação do lixo?���� ��+���� ���/�
�
37. Existe destinação pública de resíduos no destino?� ��+���� ���/�37.1. Para que tipo de local são destinados esses resíduos? �W/�*$�"������6$�����$/������/$)���:X#�9+�Y;�
�W/�*$�"�����@$'%�*���$/������/$)���:��$����'�)���#�*�;�
�W/�*$�"�����@$'%�*��'�/������/$)���:��$������)��4���;�
�
383
37.2. Esse local tem estrutura e capacidade suficiente para receber o total de resíduos gerados pelo destino?��� ��+����� ���/��
�38. O destino faz parte de consórcio para a destinação pública de resíduos?
��+������ ���/�
39. Existe incineração controlada e monitorada dos resíduos coletados?������ ��+������ ���/��
40. Existe usina de compostagem no destino?��� ��+���� ���/��
41. O destino possui algum Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (doméstico, industrial e hospitalar)? DescrevaL�
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
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7. Rede de Drenagem Pluvial �
42. A rede de drenagem pluvial atende satisfatoriamente a área urbana? �� ��+������ ���/��
�� ����� ,�>���/�L� T����� ��� ����������� ���=������ .������.��� ��� ��.�� .�� .����>��� .�������6���U�ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
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43. Existe no município problemas de alagamento em áreas turísticas? �� ��+������ ���/��
Em caso Positivo: Quais as áreas turísticas que mais sofrem problemas de alagamento? ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
44. Existe no município problemas de deslizamento de terras? �� ��+������ ���/��
Em caso Positivo: Quais as áreas turísticas que mais sofrem problemas de deslizamento? ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�
384
PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
Acesso
�
385
VARIÁVEIS ANALISADAS
8. Acesso Rodoviário
45. Existe terminal rodoviário no município? a. Não b. Sim c. Não se aplica
Equalização: Considerar como terminal rodoviário o espaço que oferece abrigos para ônibus e passageiro e ponto de venda de bilhetes. Preencher a opção NÃO SE APLICA para municípios em que não há acesso via modal terrestre.
Em caso POSITIVO,
45.1. Indique a infra-estrutura existente nesse terminal rodoviário e se o mesmo é adequado ao fluxo de pessoas que recebe:
Resposta múltipla
Estrutura / Serviço a. Existe b. Adequado
3.1.01 Centro de Atendimento ao Turista (1)
3.1.02 Lojas
3.1.03 Restaurantes e lanchonetes
3.1.04 Locadoras de veículos
3.1.05 Serviço de táxi
3.1.06 Serviço bancário (agências / ATMs)
3.1.07 Serviço de câmbio
3.1.08 Conforto: assentos, iluminação,silêncio, limpeza etc
3.1.09 Sanitários: limpeza, conservação
3.1.10 Iluminação da plataforma de embarque / desembarque e área de manobras
3.1.11 Facilidades para Portadores de Necessidades Especiais
3.1.12 Serviço de ouvidoria
1 Atendimento com funcionários fluentes nas seguintes línguas:a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ e. Não há Centro de Atendimento no terminal
45.2. Quantas empresas de ônibus operavam nesse terminal rodoviário:
386
Em 2009: ______________________________________________
45.3. Qual(is) é(são) a(s) opção(ões) de transporte(s) público(s) existente(s) para interligar o terminal rodoviário ao centro do município turístico?a. Ônibus convencional b. Ônibus executivo com ar-condicionado c. Táxi convencional d. Táxi especial e. Van f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há transporte público que interligue o terminal ao centro do município
46. Quais as principais rodovias de acesso ao município e qual a atuação condição desta rodovia?
Rodovia Condições do Asfalto
Presença de Acostamento
Rodovia Duplicada?
Sinalização Rodoviária
Sinalização Turística
47. Quais os índices de acidentes nestas principais rodovias?
Rodovia Índice de Acidentes
2006 2007 2008 2009
9. Outros tipos de acesso (aquaviário e ferroviário)
48. Existe acesso aquaviário para o município?a. Não b. Sim c. Não se aplica
Equalização: Desconsiderar serviços locais de receptivo, recreação, lazer e transporte de massa de população (p. ex.: Barca Rio-Niterói)
Em caso POSITIVO,
48.1 Indique o(s) tipo(s) de transporte(s) aquaviário(s) existente(s) no município:a. Marítimo (por mar) b. Fluvial (por rio)
387
c. Lacustre (por lago)
48.2 Qual(is) é(são) a(s) opção(ões) de transporte(s) público(s) existente(s) para interligar o terminal aquaviário ao centro do município turístico?a. Ônibus convencional b. Ônibus executivo com ar-condicionado c. Táxi convencional d. Táxi especial e. Van f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há transporte público que interligue o terminal ao centro do município
48.3 Avalie a infra-estrutura do transporte aquaviário existente no município turístico e se o mesmo é adequado ao fluxo de pessoas que recebe:
Resposta múltipla
Estrutura / Serviço
Quanto à embarcação Quanto ao terminal
a. Existe
b. Adequado
c. Existe b. Adequado
4.3.01 Centro de Atendimento ao Turista (1)
4.3.02 Lojas
4.3.03 Restaurantes e lanchonetes
4.3.04 Locadoras de veículos
4.3.05 Serviço de táxi
4.3.06 Serviço bancário (agências / ATMs)
4.3.07 Serviço de câmbio
4.3.08 Conforto: assentos, iluminação, silêncio, limpeza etc
4.3.09 Sanitários: limpeza, conservação
4.3.10 Iluminação da plataforma de embarque / desembarque
4.3.11 Segurança: fiscalização
4.3.12 Facilidades para Portadores de Necessidades Especiais
4.3.13 Serviço de ouvidoria
1 Atendimento com funcionários fluentes nas seguintes línguas: a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ e. Não há Centro de Atendimento no terminal
388
48.4. Existe terminal de acesso aquaviário no município habilitado para receber embarcações de grande porte de transporte de passageiros (navios de cruzeiros, transatlânticos etc)? a. Não b. Sim
49. Existe acesso ferroviário para o município? Sim Não se aplica
Equalização: Desconsiderar serviços de transporte de massa da população e transporte de recreação e lazer (p. ex.: Maria-Fumaça).
Em caso POSITIVO,
49.1 Qual(is) é(são) a(s) opção(ões) de transporte(s) público(s) existente(s) para interligar o principal terminal ferroviário ao centro do município turístico?a. Ônibus convencional b. Ônibus executivo com ar-condicionado c. Táxi convencional d. Táxi especial e. Van f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há transporte público que interligue o terminal ao centro do município
49.2 Avalie a infra-estrutura do transporte ferroviário no município turístico e se o mesmo é adequado ao fluxo de pessoas que recebe:
Resposta múltipla
Estrutura / Serviços
Quanto a composição (vagões)
Quanto ao terminal
a. Existe
b. Adequado
c. Existe b. Adequado
5.2.01. Centro de Atendimento ao Turista (1)
5.2.02. Lojas
5.2.03. Restaurantes e lanchonetes
5.2.04. Locadoras de veículos
5.2.05. Serviço de táxi
5.2.06. Serviço bancário (agências / ATMs)
5.2.07. Serviço de câmbio
5.2.08. Conforto: assentos, iluminação, silencio, limpeza etc
5.2.09. Sanitários: limpeza, conservação
5.2.10. Iluminação da plataforma de embarque / desembarque
389
Estrutura / Serviços
Quanto a composição (vagões)
Quanto ao terminal
a. Existe
b. Adequado
c. Existe b. Adequado
5.2.11. Segurança: fiscalização local
5.2.12. Facilidades para Portadores de Necessidades Especiais
5.2.13. Serviço de ouvidoria
1 Atendimento com funcionários fluentes nas seguintes línguas: a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ e. Não há Centro de Atendimento no terminal
10. Sistema de transporte no município
50. Existe linha regular de ônibus turístico (ou similar) que interligue os principais atrativos do município? Não Sim
Equalização: Desconsiderar serviços de receptivo contratado por particulares. Considerar linha regular e ofertada em vários horários.
51. O município, em suas áreas turísticas, apresenta tráfego de veículos sem congestionamentos? Não Sim
Em caso NEGATIVO,
51.1 Os congestionamentos são percebidos: Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada c. Em qualquer época do ano
52. Há facilidade para encontrar estacionamento nas áreas turísticas?a. Não b. Sim Equalização: Considerar apenas vagas públicas (pagas ou gratuitas).
Em caso NEGATIVO,
52.1 A escassez de estacionamento ocorre:Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada
390
c. Em qualquer época do ano
53. Há linha(s) de ônibus urbano(s) que atenda(m) às principais atrações turísticas?a. Não b. Sim
54. Mais de 50% da frota de ônibus urbano possuem ar-condicionado? Não Sim
55. Há sistema de metrô no município? Não Sim
56. Há serviço de táxi disponível no município? Não Sim
11. Proximidade de grandes centros emissivos de turistas
57. Indique os três principais centros emissivos internacionais de turistas para o município: (até 3 países) a. ____________________________________________________________ b. ____________________________________________________________ c. ____________________________________________________________
58. O município possui ligação aérea regular DIRETA com os seus principais centros emissivos internacionais? a. Não b. Sim
Equalização: Desconsiderar fretamentos/charters. Considerar como vôo direto a ligação aérea sem conexões ou escalas entre o país emissor e o município. No caso de NÃO-CAPITAIS, considerar a ligação entre o país emissor e a capital do estado em que o município se localiza.
Em caso POSITIVO,
58.1 Como está estruturada esta ligação aérea com os principais centros emissivos internacionais? a. Há ligação aérea com pelo menos um centro emissivo internacional b. Há ligação aérea com dois dos principais centros emissivos internacionais c. Há ligação aérea com os três principais centros emissivos internacionais
59. Indique os três principais centros emissivos nacionais de turistas para o município: (até 3 estados brasileiros) a. ____________________________________________________________ b. ____________________________________________________________ c. ____________________________________________________________
60. O município possui ligação aérea regular DIRETA com os principais centros emissivos nacionais?
391
a. Não b. Sim
Equalização: Desconsiderar fretamentos/charters. Considerar vôos diretos ligação aérea, sem conexões ou escalas, que partem da capital (qualquer aeroporto) do estado emissor para o município.
Em caso POSITIVO,
60.1 Como está estruturada esta ligação aérea com os principais centros emissivos nacionais? a. Há ligação aérea com pelo menos um centro emissivo nacional b. Há ligação aérea com dois dos principais centros emissivos nacionais c. Há ligação aérea com os três principais centros emissivos nacionais
61. Qual é a distância que separa o município da capital de seu estado? a. Até 50 km ________________ b. Entre 50 e 100 km ___________ c. Acima de 100 km ___________ d. Não se aplica
62. Considerando a(s) rodovia(s) que interliga(m) o município à capital do seu estado, indique a existência de: Resposta múltiplaa. Pistas duplicadas b. Asfalto de boa qualidade (sem buracos) c. Existência de acostamento d. Elementos de iluminação (poste, olho de gato, etc)e. Não se aplica
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392
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS
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VARIÁVEIS ANALISADAS
12. Sinalização turística
63. Há sinalização turística viária no município? Não Sim
Em caso POSITIVO,
63.1. Qual é a cobertura dessa sinalização viária no município? a. Há sinalização apenas em pequena parte do município b. Há ampla cobertura de sinalização no município
63.2. Essa sinalização turística viária: a. Obedece aos padrões recomendados pelo Ministério do Turismo b. Segue outro padrão, diferente do recomendado pelo Ministério do Turismo
63.3 Essa sinalização viária está conservada, limpa, bem fixada e, quando for o caso, corretamente iluminada? Não Sim
63.4 Essa sinalização turística viária traz informação(ões) disponível(is) em língua estrangeira? Não Sim
64. Há sinalização turística descritiva nos atrativos turísticos do município? a. Não b. Sim
Equalização: Considerar sinalização descritiva placas e similares que, localizados nos atrativos (museus, casas de cultura, praias etc), explicam detalhes do local visitado e orientam o visitante quanto à sua localização (p. ex.: mapas “você está aqui”) ou quanto aos horários de funcionamento etc.
Em caso POSITIVO,
64.1 Como está distribuída essa sinalização descritiva? a. Em apenas alguns atrativos do município b. Na maioria dos atrativos do município
64.2 As informações contidas na sinalização descritiva estão disponíveis em língua estrangeira? Não Sim
394
13. Centro de Atendimento ao Turista
65. O município possui Centro de Atendimento ao Turista (CAT)? Não Sim
Em caso POSITIVO,
65.1. Há quantos CATs no município? __________________
65.2 Há atendimento com funcionário(s) fluente(s) em idioma(s) estrangeiro(s)? Não Sim
65.3 Qual(is) serviço(s) é(são) oferecido(s) no(s) CAT(s)? a. Sistema de reservas de hotéis, restaurantes etc b. Contatos de operadoras, guias, agências, pontos de acesso à internet c. Profissionais que fornecem informações sobre o município d. Profissionais que fornecem informações sobre os municípios da região e. Display com folders e propagandas de serviços para os turistas no município f. Display com folders e propagandas de serviços para turistas nos municípios do entorno g. Venda de artesanato, produtos associados ao turismo e/ou souvenir local h. Display com mapa informativo i. Terminal eletrônico para consulta onlinej. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
14. Espaços para eventos
66. O município turístico possui centro de convenções que o atenda? a. Não b. Sim
Equalização: Considerar centro de convenção que está localizado dentro do território do município ou em município limítrofe. Considerar centro de convenções o espaço (fora de hotéis) que mescla áreas abertas e/ou áreas fechadas (cobertas), com “infra-estrutura apropriada para a realização de convenções, congressos e similares60”. O centro de convenções é capaz de abrigar eventos simultâneos em auditórios, salas fixas ou modulares e em espaços multifuncionais.
Em caso POSITIVO,
66.1 Qual é o principal? ____________________________________________
60 Fonte: Prêmio Caio - http://www.premiocaio.com.br/regulamento.asp#3.3.1
395
66.2 O principal centro de convenções possui: a. Capacidade para mais de um evento, independentes e simultâneos b. Salas multiuso / modulares c. Auditórios d. Estacionamento próprio e adequado ao porte e. Cumpre quesitos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais f. Brigada de incêndio e ambulatório g. Arena aberta multifuncional / área de showroom h. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
66.3. Qual é a capacidade (em metros quadrados - m²) do principal centro de convenções? a. Área total: ______________________ m² b. Área construída: ______________________ m²
66.4. O município possui algum outro centro de convenções, além do principal indicado? Não Sim Equalização: Considerar centro de convenção que está localizado dentro do território do município ou em município limítrofe (Exemplos: Recife/Olinda, Búzios/Cabo Frio).
67. O município dispõe de qual(is) estrutura(s) para a realização de eventos? a. Centro de conferências b. Espaços multifuncionais c. Pavilhão de feiras e/ou parque de exposições d. Salas em hotéis para eventos de pequeno/médio porte e. Salas em hotéis para eventos de grande porte f. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há outra estrutura
Equalização: Desconsiderar centro de convenções entre as opções de outros tipos de estruturas de grande porte. Centro de conferência - espaço com áreas modulares desprovido de pavilhão externo, podendo ser administrado por empresas públicas ou privadas. Espaços multifuncionais – podem estar localizados em hotéis (salas capazes de abrigar eventos de diversas naturezas), em centros empresariais ou em áreas independentes (para aluguel) cujos equipamentos permitem montagens flexíveis e que possuem infra-estrutura básica (parte elétrica, banheiros, cozinhas etc). Pavilhão de feiras e parque de exposições - espaços cobertos ou áreas externas com estrutura de apoio (em geral em um único piso e desprovido de ar-condicionado) que permita a montagem de estandes ou de salas, podendo ou não possuir construções que abriguem salas para eventos. Salas em hotéis para eventos - salas dotadas de estrutura fixa (não modular) para a realização de eventos (reuniões, mesas redondas, workshops, palestras e exposições, entre outros), sem que haja necessariamente outras estruturas adicionais. Métricas: de pequeno porte até 300 pessoas; de médio porte entre 300 e 1.000; de grande porte acima de 1.000 pessoas.
396
15. Capacidade dos meios de hospedagem
68. Qual é o número de meios de hospedagem no município? Número: ______ Fonte: _____________________________________________
69. Qual é o número de Unidades Habitacionais no município? Número: ______ Fonte: _____________________________________________
70. Qual é o número de leitos no município? Número: ______ Fonte: _____________________________________________
71. Qual foi a taxa de ocupação média (anual) dos meios de hospedagem no município em 2009? ______________%
72. Qual a taxa de hotéis que oferece acesso a internet em suas dependências? ______________%
73. Qual a taxa de hotéis que oferece serviço de reservas pela internet? ______________%
74. Na alta temporada ou durante grandes eventos, o parque hoteleiro atual atende a demanda de visitantes do município? Não Sim
75. O parque hoteleiro do município oferece unidades habitacionais em bom estado de conservação, instalações modernas ou recém reformadas? a. Não b. Sim (se mais de 50% dos meios de hospedagem)
Em caso POSITIVO,
75.1 Esse estado de conservação é evidente: a. Em apenas parte dos meios de hospedagem b. Na maioria dos meios de hospedagem
76. O município oferece hotel(is) de categoria: a. Simples b. Econômico c. Turístico d. Superior e. Luxo f. Super Luxo g. O município não abriga hotéis de categoria
77. O município põe em prática algum tipo de incentivo formal para que os meios de hospedagem priorizem a questão ambiental?
397
a. Não b. Sim. Descreva: ________________________________________________ __________________________________________________________________
16. Capacidade do turismo receptivo
78. Existem empresas de turismo receptivo no município?a. Não b. Sim. Quantas? ______
Em caso POSITIVO,
78.1 Qual(is) é(são) o(s) tipo(s) de serviço(s) prestado(s) aos turistas? a. City tour b. Passeios para municípios do entorno c. Turismo de Aventura d. Mergulho e. Transfer f. Passeios de barco g. Visitas individuais guiadas h. Visitas em grupo guiadas i. By night j. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
78.2. Há serviço(s) de receptivo com atendimento em idioma estrangeiro?a. Não b. Sim
79. Existe(m), no município, guia(s) de turismo cadastrado(s) pelo Ministério do Turismo? Não Sim. Quantos? __________
Em caso POSITIVO,
79.1 Em qual(is) idioma(s) os guias estão capacitados para atendimento? a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
80. Existe(m) condutor(es) de turismo e/ou de visitante(s) capacitado(s)?a. Não b. Sim. Quantos? __________
Equalização: Considerar condutor de turismo o pessoal treinado que “conduz e orienta o turista em passeios e visitas realizadas no interior de determinado atrativo ou de um empreendimento turístico específico da UF”, conforme a Deliberação Normativa nº
398
326/94/EMBRATUR. Considerar condutor de visitantes o pessoal capacitado para “orientar turistas dentro de Unidades de Conservação”, conforme Instrução Normativa nº 08/2008/ICMBio.
Em caso POSITIVO,
80.1 Em qual(is) idioma(s) os condutores estão capacitados para atendimento? a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
17. Estrutura de qualificação para o turismo
81. Há, no município, instituição(ões) de qualificação profissional que ofereça(m) cursos ou capacitação em áreas relacionadas ao turismo?a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
81.1. Indique a variedade de áreas ofertadas:a. Turismo b. Guias de turismo c. Condutores de turistas e/ou visitantes d. Bares e restaurantes e. Hotelaria f. Operadores/ agentes de viagens g. Organizadores de eventos h. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
81.2. Existe a oferta de curso(s) livre(s)? Não Sim
Equalização: Considerar cursos ofertados por universidades, entidades de classe, Instituições do sistema S (Sebrae, SESC, SENAC etc) especificamente para as áreas ligadas ao turismo e que, em geral, não oferecem diploma técnico.
Em caso POSITIVO,
81.2.1. Esse(s) curso(s) livres é(são) geograficamente acessível(is)? a. Não b. Sim
81.2.2. Esse(s) curso(s) livre(s) é(são) regular(es)?a. Não
399
b. Sim
81.2.3. Esse(s) curso(s) livre(s) oferecido(s) tem custo(s) compatível(is) com a realidade do município? a. Não b. Sim
81.3. Há a oferta de curso(s) técnico(s) no município?a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
81.3.1. Esse(s) curso(s) técnico(s) é(são) geograficamente acessível(is)?a. Não b. Sim
81.3.2. Esse(s) curso(s) técnico(s) é(são) regular(es)?a. Não b. Sim
81.3.3. Esse(s) curso(s) técnico(s) oferecido(s) tem custo(s) compatível(is) com a realidade do município? a. Não b. Sim
81.4. Há, no município, a oferta de curso(s) de graduação ou de especialização? a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
81.4.1. Esse(s) curso(s) é(são) geograficamente acessível(is)? a. Não b. Sim
81.4.2. Esse(s) curso(s) é(são) regular(es)?a. Não b. Sim
400
81.4.3. Esse(s) curso(s) oferecido(s) tem custo(s) compatível(is) com a realidade do município? a. Não b. Sim
81.5. Há questionamento acerca da eficácia de cursos voltados para turismo, ofertados no município? a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
81.5.1. Em qual(is) tipo(s) de curso(s) é possível constatar essa realidade? a. Curso livre / extensão b. Cursos técnicos c. Graduação/pós-graduação d. Mestrado/doutorado
82. Há, no município, instituição(ões) de qualificação profissional do sistema “S”?a. Sebrae b. Senai c. Senac
83. Há, no município, instituição(ões) de qualificação profissional que ofereça(m) cursos de línguas estrangeiras?a. Não b. Sim
84. Há, no município, alguma certificação de qualidade?a. Não b. Sim. Qual? ________________________________________________________
18. Capacidade dos restaurantes
85. Qual é o número de restaurantes em atividade no município?Número: ______ Fonte: _____________________________________________
86. O município possui estabelecimento(s) com padrão turístico?a. Não b. Sim
87. O município põe em prática algum tipo de incentivo formal para que os estabelecimentos de serviços de alimentação priorizem a questão ambiental? a. Não b. Sim
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
ATRATIVOS TURÍSTICOS
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402
VARIÁVEIS ANALISADAS
19. Atrativos naturais
88. 88.1. Indique até três (principais) atrativos naturais do município (classifique-os em ordem decrescente de importância): a._____________________________________________ b._____________________________________________ c._____________________________________________
Equalização: Considerar atrativos naturais os elementos da natureza que, ao serem utilizados para fins turísticos, passam a atrair fluxos de turistas. Exemplos de atrativos naturais: lagos, lagoas ou estuários, savanas, desertos, dunas, colinas, serras, praias, manguezais, falésias, pântanos, gêiseres, águas termais, rios e arroios, quedas d’água, grutas e cavernas, reservas de fauna e/ou de flora, ilhas ou arquipélagos e parques. (BOULLON, 2002).
Caso tenha assinalado pelo menos um atrativo natural,
88.1.1 Qual é o grau de representatividade do primeiro atrativo natural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
88.1.2. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo natural? __________________________________
88.1.3 Qual é o grau de representatividade do segundo atrativo natural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
88.1.4. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo natural? __________________________________
403
88.1.5 Qual é o grau de representatividade do terceiro atrativo natural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
88.1.6. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo natural? __________________________________
89. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal atrativo natural? Não Sim
Em caso POSITIVO,
89.1 Esse estudo de capacidade de carga é aplicado ao principal atrativo natural? Não Sim
90. Qual é o estado da infra-estrutura disponível no principal atrativo natural? a. Ótimo b. Regular: necessitando de melhorias c. Precário: necessitando de intervenções emergenciais d. Inexistente
Como é o estado da infra-estrutura disponível nos demais atrativos naturais citados? _________________________________________________________ _________________________________________________________________
91. É visível e clara a precariedade das condições de acesso ao principal atrativo natural? Não Sim
Como são as condições de acesso aos demais atrativos naturais citados? __________________________________________________________________ _________________________________________________________________
20. Atrativos culturais
92. Indique até três atrativos culturais do município (classifique-os por ordem decrescente de importância):
a._______________________________________________ b._______________________________________________ c._______________________________________________
Equalização: Atrativos culturais são elementos da cultura que, ao serem utilizados para fins turísticos, passam a atrair fluxos turísticos. São os bens e valores culturais de natureza material e imaterial produzidos pelo homem e apropriados pelo
404
turismo, da pré-história à época atual, como testemunhos de uma cultura (artesanato, gastronomia etc). Caso existam exemplos em que um atrativo está dentro de um outro atrativo, mas considerados como atrativos independentes (produtos), avaliar os dois separadamente.
Caso tenha assinalado pelo menos um atrativo cultural,
92.1. Qual é o grau de representatividade do primeiro atrativo cultural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo cultural? __________________________________
92.2 Qual é o grau de representatividade do segundo atrativo cultural indicado? a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo cultural? __________________________________
92.3 Qual é o grau de representatividade do terceiro atrativo cultural indicado? (Fonte: observação) a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo cultural? __________________________________
Equalização: Considerar que Patrimônio da UNESCO pré-classifica o atrativo avaliado como SINGULAR.
93. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal atrativo cultural? Não Sim
94. Qual é o estado da infra-estrutura disponível no principal atrativo cultural?a. Ótimo b. Regular: necessitando de melhorias
405
c. Precário: necessitando de intervenções emergenciais d. Inexistente
21. Eventos programados
95. Indique o(s) tipo(s) de evento(s) programado(s) existente(s) para a atração de turistas no município: a. Feira b. Congresso c. Seminário d. Evento esportivo e. Evento musical f. Evento artístico g. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ h. Não há evento programado no município
Equalização: Eventos programados são acontecimentos que concentram pessoas em aspectos ligados à cultura, realizações técnicas, artísticas, esportivas, festas religiosas, feiras, festivais, congressos, carnavais fora de época etc. Os eventos programados devem ter datas e locais previamente estabelecidos - o que provoca a utilização de serviços e equipamentos turísticos (feiras, congressos, seminários etc.).
Caso seja assinalado pelo menos um evento programado,
95.1 Indique até três eventos programados do município (classifique-os por ordem decrescente de importância): a.______________________________________________ b.______________________________________________ c.______________________________________________
Caso tenha assinalado pelo menos um evento programado,
95.1.1 Qual é o grau de representatividade do primeiro evento programado indicado? a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
95.1.2 Qual é o grau de representatividade do segundo evento programado indicado? a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
406
95.1.3 Qual é o grau de representatividade do terceiro evento programado indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)
96. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal evento programado? Não Sim
97. Qual é o estado da infra-estrutura disponível no local em que é realizado o principal evento programado? a. Ótimo b. Regular: necessitando de melhorias c. Precário: necessitando de intervenções emergenciais d. Inexistente
407
PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
MARKETING E PROMOÇÃO DO MUNICÍPIO
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408
VARIÁVEIS ANALISADAS 22. Promoção do município
98. Existe no município material promocional institucional? Não Sim
Em caso POSITIVO,
98.1. Esse material promocional reflete a realidade local? Não Sim
98.2. Esse material promocional está adequado ao segmento do turismo que pretende atingir? Não Sim
98.3. Qual tipo de material promocional é distribuído pelo município? a. Folhetos sobre atrações turísticas b. Manuais impressos para a comercialização de atrativos municipais c. Audiovisual (CD ou DVD) para a promoção do município d. Bonés, camisetas, chaveiros, canetas, adesivos ou outros materiais afins e. Mapas f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
98.4. O material promocional de turismo do município alerta para a responsabilidade do turista pela preservação ambiental? a. Não b. Sim
99. O município possui um material institucional que apresente a sua infra-estrutura para eventos? Não Sim
100. O município possui uma agenda de eventos disponível para consulta?a. Não b. Sim
101. O município mantém um serviço de assessoria de imprensa ou de relações públicas para atender a mídia?a. Não b. Sim
23. Página do município na internet (website)
102. O município possui uma página ou portal governamental (gov.br)?a. Não b. Sim
409
Em caso POSITIVO,
102.1. Essa página contém informações turísticas sobre o município?a. Não b. Sim
102.2. A principal página de turismo do município é: Resposta únicaa. Exclusivamente do município e no domínio oficial (gov.br) b. Exclusivamente do município e com domínio próprio (fora do gov.br) c. Parte do portal de um roteiro turístico d. Parte do portal de uma região turística e. Parte de um portal comercial sobre turismo f. Outro. Qual? ________________________
103. Indique a página de turismo principal: _________________________________
Caso haja PÁGINA DE TURISMO,
103.1. O município divulga na principal página informações sobre outros municípios da região turística em que está inserido? Não Sim
103.2. A principal página de turismo do município alerta para os cuidados com a preservação ambiental? Não Sim
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
PolÍticas pÚblicas
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VARIÁVEIS ANALISADAS
24. Estrutura municipal para apoio ao turismo
104. Existe órgão da administração pública local com atribuição formalmente definida de coordenar ou incentivar o desenvolvimento do turismo no município? (Fonte: Planejamento, Administração ou Finanças/Fazenda)
a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
104.1. Qual é o formato desse órgão? (Fonte: Planejamento, Administração ou Finanças/Fazenda)
Resposta múltipla a. Secretaria municipal/departamento dedicado EXCLUSIVAMENTE ao turismo b. Secretaria municipal/departamento dedicado ao turismo e a outras pastas c. Empresa, autarquia ou fundação municipal
104.2. Qual foi o orçamento total do órgão de gestão do turismo em 2009?_____________________________________________
104.3. Do orçamento total do órgão, quanto (%) foi EXECUTADO em 2009?______ %
104.4. Esse órgão ou empresa dispõe também de fonte de RECURSO PRÓPRIO? Não Sim
104.5. O órgão ou empresa de gestão do turismo no município possui servidores concursados ativos dedicados às atividades do setor?
Não Sim
104.6. Qual o número de funcionários disponível no órgão para executar as ações: _____ Funcionários concursados do próprio órgão. _____ Funcionários concursados de outros órgãos à disposição. _____ Funcionários em cargos comissionados. _____ Funcionários terceirizados por empresas de prestação de serviços. _____ Estagiários ou funcionários temporários.
_____ Total de Funcionários no órgão.
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104.7. Qual a formação destes funcionários? _____ Funcionários com curso superior. _____ Funcionários com Ensino Médio Concluído. _____ Funcionários com Ensino Fundamental Concluído. _____ Outros.
104.8. Qual a disponibilidade de equipamentos de informática que existe no órgão? _____ Computadores modelo “desktop”.. _____ Computadores modelo “notebook”. _____ Computadores em uso como servidor. _____ Projetor multimídia (datashow). _____ Existência de software de gestão, banco de dados, estatística, entre outros.
105. O município tem uma instância de governança municipal dedicada à gestão da atividade turística? (Ex: fórum ou Conselho Municipal de turismo) Não Sim
Em caso POSITIVO,
105.1. Essa instância de governança municipal está ativa? Não Sim
105.2 Qual é o formato institucional dessa instância?Resposta únicaa. Conselho b. Comitê c. Associação d. Fórum e. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
106. O município possui Plano Diretor Municipal - PDM? Não Sim
Em caso POSITIVO,
106.1. O PDM contempla o setor do turismo? Não Sim
106.2. Qual o ano da aprovação do Plano Diretor vigente? ____________
106.3. Há quantos anos ocorreu a última revisão?a. Há menos de 5 anos _____________ b. Entre 5 e 10 anos _____________ c. Há mais de 10 anos _____________
107. O município em questão possui algum outro modelo de planejamento formalpara o setor de turismo? Não Sim. Qual? _____________________________
Em caso POSITIVO,
413
107.1. Há quantos anos esse planejamento entrou em vigor?a. Há menos de 5 anos _____________ b. Entre 5 e 10 anos _____________ c. Há mais de 10 anos _____________
107.2. Há quantos anos ocorreu a última revisão desse planejamento?a. Há menos de 5 anos ___________ b. Entre 5 e 10 anos ___________ c. Há mais de 10 anos ___________
414
25. Governança
108. Existe Instância de Governança Regional, responsável pela coordenação das ações de regionalização do turismo e da qual o município faça parte?a. Não b. Sim
Em caso NEGATIVO,
108.1. Qual órgão está responsável pelas ações de regionalização? a. Órgão Estadual de Turismo b. Fórum ou Conselho Estadual de Turismo c. Câmara de Regionalização do Fórum Estadual de Turismo d. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
Em caso POSITIVO,
108.2. Que atores participam da sua composição?a. Entidades de classe (ABAV, ABIH, SNEA, Sindic.Bares e Restaurantes etc) b. Instituições de ensino de turismo c. Terceiro setor (ONGs) d. Representantes do sistema “S” (SEBRAE, SENAC, SESC, SESI, SENAI) e. Convention bureau f. Represent. órgãos estaduais: transporte, segurança, saúde, infra-estrutura g. Instância de governança local h. Gestores de turismo dos municípios i. Outros representantes dos poderes públicos municipais (exceto turismo) j. Representantes dos órgãos municipais de turismo k. Represent. do comitê gestor, criado a partir do Seminário de Competitividade l. Outros representantes da cadeia produtiva do turismo
108.3. Essa Instância de Governança Regional apresenta-se formalmente constituída? Não Sim
108.4. Qual é o formato legal dessa instância?Resposta únicaa. Cooperativa b. Associação c. Agência de Desenvolvimento d. OSCIP e. Consórcio f. Outro. Qual? __________________________________________________
415
108.5. A Instância de Governança Regional dispõe de recurso próprio?a. Não b. Sim
108.6. Há algum suporte à Instância de Governança Regional para a condução de suas atividades?a. Não b. Sim. Qual é o tipo de suporte oferecido? ____________________________ __________________________________________________________________
109. A Instância de Governança Regional ou a organização responsável pelas ações de regionalização possui representatividade junto ao Fórum ou ao Conselho Estadual de Turismo? Não Sim
110. Existe(m) projeto(s) de cooperação regional compartilhado(s) com outro(s) município(s)?a. Não b. Sim. Qual(is) projeto(s)? _______________________________________
Com qual(is) município(s)? ___________________________________
111. O(s) projeto(s) relacionado(s) ao turismo foi(ram) apresentado(s) e discutido(s) no âmbito da organização responsável pelas ações de regionalização?a. Não b. Sim
112. Existe um plano de desenvolvimento turístico integrado para a região na qual o município se encontra? Não Sim
Em caso POSITIVO,
112.1. Foram implementadas ações/projetos previstos no plano?a. Não b. Sim. Qual(is)? ________________________________________________
Equalização: Considerar projetos iniciados ou em andamento entre janeiro e maio de 2010.
113. O município participa do Conselho Estadual de Turismo?a. Não b. Sim
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
MONITORAMENTO
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VARIÁVEIS ANALISADAS
26. Pesquisas de demanda
114. São realizadas no município pesquisas de demanda com os turistas? (Em caso positivo, anexar a pesquisa a este questionário)a. Não b. Sim. Qual é a principal? _______________________________________
Em caso POSITIVO,
114.1 Qual(is) é(são) a(s) organização(ões) responsável(is) pela(s) pesquisa(s)? a. Órgão gestor de turismo - Secretaria municipal/equivalente b. Entidades de classe e/ou iniciativa privada c. Instituições de ensino d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________
114.2. Qual(is) aspecto(s) é(são) abordado(s) pela principal pesquisa de demanda? a. Perfil sociodemográfico dos turistas b. Gastos por atividades características (gasto com hospedagem, com alimentação, com presentes, com passeios, dentre outros) c. Grau de satisfação dos turistas quanto ao município d. Avaliação dos serviços utilizados (transporte, alimentação, dentre outros) e. Avaliação dos equipamentos turísticos (atrativos turísticos, meios de hospedagem, etc.) f. Avaliação da infra-estrutura da cidade g. Hábitos de viagens dos turistas (ex: época do ano em que costuma viajar; se costuma realizar mais viagens domésticas ou internacionais) h. Informações sobre a viagem (ex: meio de hospedagem utilizado; meio de transporte utilizado no município; principal motivo de viagem) i. Contagem e residência do turista (nos centros de informações turísticas) j. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
27. Pesquisas de oferta
115. São realizados no município levantamentos de dados da oferta turística? (Em caso positivo, anexar a pesquisa a este questionário)a. Não b. Sim. Qual é o principal?____________________________________________
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Em caso POSITIVO,
115.1. Qual(is) é(são) o(s) tipo(s) de levantamento(s) de oferta turística que o município realiza? a. Inventário Turístico b. Cadastramento dos equipamentos turísticos b.1. Restaurantes b.2. Meios de hospedagem b.3. Atrações / parques b.4. Cinemas / teatros b.5. Outro(s). Qual(is)? ______________________ c. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
ECONOMIA LOCAL
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VARIÁVEIS ANALISADAS
28. Infra-estrutura de comunicação
116. Quantas operadoras de telefonia celular oferecem cobertura na região?____________________
117. Existe disponibilidade de serviços de acessos a internet em banda larga no município? Não Sim
118. Há no município estabelecimentos do tipo Lan-House? Não Sim
119. Há no município ponto(s) de acesso gratuito à internet em locais públicos? Não Sim
Em caso POSITIVO,
119.1. Em que local(is) esse acesso é oferecido?a. Aeroportos b. Rodoviária e/ou portos c. Praças, parques ou praias d. Shopping e. Outro(s). Qual(is)? _____________________________________
29. Infra-estrutura e facilidades para negócios
120. Há no município políticas de incentivo à formalização de estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviços? Não Sim
121. Há benefícios de isenção ou redução de impostos ou taxas para as atividades características de turismo no município? Não Sim
Em caso POSITIVO,
121.1. Identifique qual(is) benefício(s) é(são) oferecido(s):a. Meio de Hospedagem: ISS ___% IPTU ___% b. Agências de turismo: ISS ___% IPTU ___% c. Restaurantes: ISS ___% IPTU ___% d. Outro(s). Qual(is)?:_________ ISS ___% IPTU ___%
Equalização: Considerar como benefícios os diferenciais oferecidos APENAS a atividades relacionadas ao turismo. Desconsiderar municípios em que as reduções de impostos são concedidas a todo e qualquer tipo de atividade.
122. Há benefícios financeiros locais ou regionais (linhas especiais de financiamento) no município para as atividades características de turismo?
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a. Não b. Sim
Equalização: Considerar instituições LOCAIS ou BANCOS REGIONAIS. Desconsiderar programas nacionais com atuação no local (P. ex.: BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil etc).
Em caso POSITIVO,
122.1. Esses benefícios são oferecidos para: a. Meios de Hospedagem b. Agências de turismo c. Restaurantes d. Transportadores turísticos e. Organizadoras de eventos e congressos f. Parques temáticos e entretenimento g. Parque de exposição
123. O município tem algum Polo (físico) de produção/negócios significativo para movimentar a economia local? Não Sim
Em caso POSITIVO, responda a questão 26.1.
123.1 É evidente a existência de fluxo turístico (receptivo) em conseqüência da existência desse Polo? Não Sim
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
CAPACIDADE EMPRESARIAL
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VARIÁVEIS ANALISADAS
30. Capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local
124. Para qual(is) cargo(s) em hotéis há pessoal local qualificado? a. Nenhum b. Gerência c. Supervisão e administração geral e financeira d. Operação técnica (recepção, reservas, etc.) e. Operação básica e serviços gerais
125. Para qual(is) cargo(s) em operadoras / agências há pessoal local qualificado? a. Nenhum b. Gerência c. Supervisão e administração geral e financeira d. Operação técnica (recepção, reservas, etc.) e. Operação básica e serviços gerais
126. Para qual(is) cargo(s) em restaurantes há pessoal local qualificado? a. Nenhum b. Gerência c. Supervisão e administração geral e financeira d. Operação técnica (recepção, maître, reservas, etc.) e. Operação básica e serviços gerais
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31. Presença de grupos nacionais ou internacionais do setor de turismo
127. Qual(is) dos grupos abaixo de empresas de locação de automóveis está(ão) presente(s) no município?a. Avis b. Hertz c. Localiza d. Unidas e. Outro(s). Qual(is)? __________________________________ f. Não há grupos de locação no município
128. Qual(is) dos grupos abaixo de hotéis e resorts está(ão) presente(s) no município? a. Pestana b. Sol Meliá (Meliá e Tryp) c. Ibero Star d. Accor e. Atlântica Hotels International f. Intercontinental Hotels Group (ex-Six Continents) g. Starwood Hotels & Resorts h. Posadas i. Outro(s) grupo(s) pertencente(s) ao FOHB. Qual(is)? ______________________ j. Outro(s). Qual(is)?__________________________________________________ k. Não há grupos de hotéis e resorts nacionais ou internacionais no município
Equalização: Desconsiderar redes ou grupos apenas locais. Considerar unidades instaladas no Brasil e integrantes dos grupos citados. Sol Meliá: redes Melia e Tryp; Accor: as redes Mercure, Novotel, Ibis e Fórmula 1; Atlântica: Quality Resort, Quality Inn, Beach Class Suites, Beach Class Resort, Radisson, Comfort Inn, Comfort Suites, Sleep Inn, Go Inn e hotéis que foram incorporados e mantiveram nomes originais; Intercontinental Hotels Group: Intercontinental Hotels, Holiday Inn e Crown Plaza; Starwood Hotels & Resorts: Four Points by Sheraton e Sheraton; Posadas: Caesar Business e Caesar Park.
129. Qual(is) dos grupos abaixo de cadeias de restaurantes/lanchonetes nacional ou internacional está(ão) presente(s) no município?a. Hard Rock b. Starbucks c. Outback d. Outro(s) grupo(s) nacional(is). Qual(is)? ________________________ e. Outro(s). Qual(is)? ______________________________________________ f. Não há grupos de restaurantes/lanchonetes nacionais ou internacionais no município
Equalização: Considerar redes de restaurantes, lanchonetes (P. ex.: McDonalds, Habbib´s etc), steak houses e casual dining que são nacional ou internacionalmente conhecidos como atrativos turísticos.
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
ASPECTOS SOCIAIS
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VARIÁVEIS ANALISADAS
32. Cidadania, sensibilização e participação na atividade turística
130. Há a participação da população na elaboração do orçamento do município? (orçamento participativo) Não Sim
131. Existe alguma política formal de sensibilização da comunidade sobre a importância da atividade turística para o município?a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
131.1 O conteúdo dessa sensibilização aborda: a. Impactos positivos – melhoria na geração de renda e postos de trabalho; melhoria do padrão de vida; melhoria de imagem do município. b. Impactos negativos – existência de poluição; questões de segurança pública; exclusão social; exploração sexual relacionada ao turismo; consumo de drogas ou álcool.
132. A atividade turística como um todo no município é apoiada pela comunidade local?a. Não. Cite exemplo: __________________________________ b. Sim
Equalização: Considerar falta de apoio resistências ou reclamações relativas a eventos (p. ex.: carnaval, carnaval fora de época), a degradação de patrimônios (cultural, arquitetônico, etc), a impacto ambiental etc.
133. Existe alguma política formal de conscientização do turista sobre como respeitar a comunidade local/município? Não Sim
Em caso POSITIVO,
133.1. Qual(is) é(são) o(s) tema(s) abordado(s) por essa política? a. Respeito ao meio-ambiente b. Respeito ao patrimônio artístico, histórico e cultural local c. Respeito à população local (hábitos, costumes, regras de convívio etc) d. Outro(s). Qual(is)? ____________________
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134. O município adota instrumentos de consulta à população sobre atividades e/ou projetos turísticos? Não Sim
135. A comunidade local participa das decisões com relação a projetos turísticos? a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
135.1. Como isso acontece? a. Por meio do Conselho Municipal de Turismo b. Por meio de outros Conselhos/Fóruns c. Por meio de audiências públicas d. Outra(s). Qual(is)?______________________________
136. A sociedade civil organizada se envolve, com evidente freqüência, com o desenvolvimento do turismo no município? Não Sim
Em caso POSITIVO,
136.1. Qual(is) é(são) o(s) modelo(s) de sociedade civil organizada, existente(s) no município, que está(ão) diretamente envolvida(s) com o turismo? a. Associação(ões) de moradores b. Organização(ões) não-governamental(is) c. Sindicato(s) d. Cooperativa(s) e. Outra(s). Qual(is)?__________________________
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
ASPECTOS AMBIENTAIS
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VARIÁVEIS ANALISADAS
33. Estrutura e legislação municipal de meio ambiente
137. Existe órgão da administração pública local com atribuição formalmente definida de coordenar ações referentes ao meio ambiente? Não Sim
Em caso POSITIVO,
137.1 Qual é o formato desse órgão?a. Secretaria municipal dedicada EXCLUSIVAMENTE ao meio ambiente b. Secretaria municipal dedicada ao meio ambiente e a outras pastas c. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________
138. Existe conselho ou fórum de meio ambiente no município? Não Sim
Em caso POSITIVO,
138.1. Esse conselho está ativo? Não Sim
139. O município possui fundo para o meio ambiente? Não Sim
Em caso POSITIVO,
139.1 Esse fundo é efetivo? Não Sim
139.2 Esse fundo é exclusivo do meio ambiente? Não Sim
140. O município possui Código Ambiental Municipal em vigor? Não Sim
Em caso POSITIVO,
140.1 Esse Código Ambiental Municipal: a. Dá ao município autonomia sobre o licenciamento ambiental em matéria de competência municipal b. Cria, classifica ou delimita áreas de preservação no território municipal c. Determina a criação de um fundo municipal do meio ambiente
140.2 Esse código é objeto de alguma ação judicial pública (Ministério Público ou equivalente) contra a sua vigência? Não Sim
141. O município realiza Licenciamento Ambiental? Não Sim
142. O município possui legislação ambiental específica em vigor? Não Sim
143. O município possui Agenda 21 ou está em processo de elaboração? Não Sim
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144. O município possui Conselho Municipal de Política Urbana? Não Sim
145. O município Lei de Parcelamento do Solo? Não Sim
146. O município possui Lei de Zoneamento ou equivalente? Não Sim
147. O município possui Código de Obras? Não Sim
148. O município possui Lei específica de Estudo de Impacto de Vizinhança? Não Sim
34. Atividades em curso potencialmente poluidoras
149. Existe(m) atividade(s) socioeconômica(s) potencialmente poluidora(s), com alvará de funcionamento (ou de localização), no município?a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
149.1. Marque o tipo de atividade das empresas que as exercem:a. Refinaria b. Indústria química c. Usina hidroelétrica d. Usina nuclear e. Mineradora/garimpo f. Siderúrgica g. Cimenteira h. Engenhos/usinas i. Agricultura, com utilização de defensivos. Excluir agricultura familiar, hortas, hortos e pequenas culturas (abaixo de 1 hectare). j. Retirada fluvial de areia. k. Outra(s). Qual(is)? ____________________________
150. Existe, no município, alguma política ou atividade de controle ou monitoramento da qualidade do ar? Não Sim
151. Existe, no município, alguma política ou atividade de controle ou monitoramento da qualidade da água? Não Sim
35. Unidades de conservação no território municipal
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152. Há Unidade(s) de Conservação (UC) no território municipal? (Em caso positivo anexar a lista a este questionário)a. Não b. Sim. Qual é a principal? _____________________________________________
Em caso POSITIVO,
152.1. Em que categoria a(s) UC(s) está(ão) oficialmente classificada(s)?a. Parques b. Áreas de Proteção Ambiental (APAs) c. Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIEs) d. Floresta Nacional e. Reservas de Desenvolvimento Sustentável f. Reservas extrativistas g. Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) h. Estações Ecológicas i. Monumentos Naturais j. Refúgios da Vida Silvestre
Para responder as demais questões, considere apenas a principal unidade de conservação presente no território municipal.
152.2. A principal unidade de conservação está demarcada territorialmente? a. Não b. Sim
152.3. A principal unidade de conservação possui conselho gestor? a. Não b. Sim
152.4. A principal unidade de conservação possui plano de manejo? a. Não b. Sim
152.5. A principal unidade de conservação possui alguma atividade econômica em seus limites, relacionada com sua relevância ambiental? a. Não b. Sim. Descreva: _______________________________________________
Equalização: Considerar atividade econômica em uma UC como a oferta de serviços ou de atrativos, bem como recreação, mediante pagamento (cobrança de entrada, de orientação por guias, etc). P. ex: áreas preservadas, como RPPNs, em que é possível praticar trekking, atividades de aventura (arvorismo, rafting, rappel etc.), observação da fauna e flora com equipamentos e outros.
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
ASPECTOS CULTURAIS
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VARIÁVEIS ANALISADAS
36. Produção Cultural Associada ao Turismo
153. O município produz atividade artesanal típica? Não Sim
Em caso POSITIVO,
153.1. Cite qual(is) é(são) a(s) principal(is) atividade(s) artesanal(is) típica(s) da localidade:_______________________________________________________________
153.2. Em qual(is) esfera(s) o município é reconhecido por essa atividade?a. Regional b. Nacional c. Internacional
153.3. Em qual (is) esfera(s) a localidade comercializa esse artesanato típico?a. Regional b. Nacional c. Internacional d. Nenhuma esfera além da local
154. O município possui culinária típica? Não Sim
Em caso POSITIVO,
154.1. Cite qual(is) é(são) o(s) principal(is) prato(s) ou receita(s) típica(s):_______________________________________________________________
154.2. Em qual(is) esfera(s) o município é reconhecido por sua culinária típica? a. Regional b. Nacional c. Internacional
155. O município apresenta manifestação(ões) religiosa(s) preponderante(s) e evidente(s)?a. Não b. Sim
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Em caso POSITIVO,
155.1. Cite qual(is) é(são) essa(s) manifestação(ões) religiosa(s):_________________________________________________________________
155.2. Em qual (is) esfera(s) essa(s) manifestação(ões) religiosa(s) é reconhecida? a. Regional b. Nacional c. Internacional
156. Cite o principal evento tradicional ou típico associado ao turismo que a localidade oferece?________________________________________________________________________
157. Existe no município alguma comunidade tradicional? Não Sim
Equalização: Considerar comunidade tradicional comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhos, ciganos, comunidades de terreiros (P.ex.: Cantuá, Engenho Velho, Axé Opô Afonjá etc), dentre outras.
Em caso POSITIVO,
157.1. Cite qual(is) é(são) essa(s) comunidade(s) tradicional(is):_________________________________________________________________
158. Assinale abaixo o(s) equipamento(s) cultural(is), de lazer ou meio(s) de comunicação dos quais a localidade dispõe:a. Canal de TV Abertab. TV comunitáriac. Videolocadorasd. Clubes e associações desportivase. Livrariaf. Centro Culturalg. Teatro ou casa de espetáculosh. Biblioteca Públicai. Estádios ou ginásios esportivosj. Museuk. Cinemal. Shopping Centerm. Centro ou sala específica de Convençõesn. TV a cabo
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159. O município possui grupo artístico de manifestação popular tradicional? a. Não b. Sim
Equalização: Considerar grupo artístico de manifestação popular tradicional grupos organizados, que têm por finalidade a produção, manutenção e representação de manifestações tradicionais populares, com ou sem fins comerciais, desde que juridicamente constituídos ou que tenham, no mínimo, dois anos de atuação.
Em caso POSITIVO,
159.1. Cite qual(is) é(são) o(s) grupo(s) artístico(s) de manifestação(ões) popular(es) tradicional(is): _______________________________________________________________
159.2. Em qual (is) esfera(s) o município é reconhecido por essa manifestação?a. Regional b. Nacional c. Internacional
37. Patrimônio Histórico e Cultural
160. O município é detentor de patrimônio(s) imaterial(is) registrado(s)? Não Sim
Em caso POSITIVO,
160.1. Cite qual(is) é(são) o(s) patrimônio(s) imaterial(is) registrado(s):_____________________________________________________________
160.2. Qual(is) é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) pelo registro?a. Prefeitura b. Estado c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________
160.3. Esse(s) bem(ns) imaterial(is) se constitui(em) em atrativo turístico?a. Não b. Sim
161. O município possui patrimônio(s) artístico(s) tombado(s)? Não Sim
436
Em caso POSITIVO,
161.1. Cite qual(is) é(são) o(s) patrimônio(s) artístico(s) tombado(s):______________________________________________________________
161.2. Aponte o(s) órgão(s) responsável(is) pelo tombamento: a. Prefeitura b. Estado c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________
161.3. Esse(s) bem(ns) se constitui(em) em atrativo turístico? Não Sim
162. O município é detentor de sítio(s) arqueológico(s) tombado(s) ou registrado(s)? a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
162.1 Cite qual(is) é(são) o(s) sítio(s) arqueológico(s) em questão: _______________________________________________________________
162.2. Indique qual(is) é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) pelo registro ou tombamento:a. Prefeitura b. Estado c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________
162.3. Esse(s) sítio(s) se constitui(em) em atrativo turístico? Não Sim
163. O município é detentor de bem(ns) tombado(s) como patrimônio(s) histórico(s)? a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
163.1. Cite qual(is) é(são) esse(s) bem(ns) tombado(s) como patrimônio(s) histórico(s): __________________________________________________________
163.2. Indique qual(is) é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) pelo tombamento: a. Prefeitura b. Estado
437
c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________
163.3. Esse(s) bem(ns) registrado(s) como patrimônio histórico se constitui(em) em atrativo turístico? Não Sim
164. Existe, no município, algum bem que se constitui em patrimônio da humanidade pela UNESCO?a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
164.1 Cite qual(is) é(são) esse(s) patrimônio(s): ________________________________________________________________
164.2. Esse(s) patrimônio(s) se constitui(em) em atrativo(s) turístico(s)?a. Não b. Sim
38. Estrutura municipal para apoio à cultura
165. Existe, no município, algum órgão da administração local com atribuição formalmente definida de coordenar ou incentivar o desenvolvimento da cultura no município? Não Sim
Em caso POSITIVO,
165.1. Qual é o formato desse órgão?a. Secretaria municipal dedicada EXCLUSIVAMENTE à cultura b. Secretaria municipal dedicada a cultura e a outras pastas c. Empresa pública municipal d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________
165.2. Qual(is) foi(ram) a (s) origem(ns) da(s) fonte(s) de recurso(s) destinado(s) à cultura em 2008?a. Prefeitura b. Estado c. União d. Iniciativa privada e. Internacional f. Outro(s). Qual(is)? __________________________
165.3. Qual foi o orçamento total do órgão de cultura no município em 2008?
_______________________________________________________________
438
166. Existe no município política municipal de cultura? Não Sim
Equalizar: Considerar a existência de Conselho Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura ou programas contínuos de democratização da cultura como, por exemplo: realização de shows públicos, ingressos a preços mais baratos, espetáculos teatrais abertos ao público, facilidade de acesso aos equipamentos culturais, etc. Quando possível, solicitar detalhes desta política, documentos etc.
Em caso POSITIVO,
166.2. O município implementou, nos últimos 24 meses, ações para a manutenção de calendário de festas tradicionais populares? Não Sim
167. Existe legislação municipal de fomento à cultura? Não Sim
168. Existe fundo municipal de cultura? Não Sim
Em caso POSITIVO,
168.2. Esse fundo é exclusivo da cultura? Não Sim
169. O município aderiu ao Sistema Nacional de Cultura? Não Sim
170. O município possui projeto de implementação de turismo cultural?a. Não b. Sim
Equalização: Considerar apenas projetos voltados para o conhecimento e a visitação de espaços históricos e de acervos considerados patrimônio de uma comunidade e/ou manifestações culturais tradicionais ou não, que incluam no mínimo a formação de guias/condutores e roteiros; divulgação das atrações e calendário de festividades e/ou eventos.
Em caso POSITIVO,
170.1. Indique o(s) órgão(s) responsável(is) pela execução desse(s) projeto(s): a. Órgão gestor da cultura b. Órgão gestor do turismo c. Iniciativa privada d. Outro(s) órgão(s) municipal(is). Qual(is)? __________________________
439
171. O município dispõe de metodologia de controle de capacidade de suporte – manejo e carga - para a utilização turística do patrimônio cultural?a. Não b. Sim (Se mais de 50% dos atrativos abertos à visitação)
Em caso POSITIVO,
171.1. Qual é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) por esse controle?a. Secretaria municipal b. Secretaria estadual c. IPHAN d. UNESCO e. IBAMA f. Ministério do Meio Ambiente g. Órgão ambiental ou de turismo local h. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________
440
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PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR
QUESTIONÁRIO - PDITS
ASPECTOS ECONÔMICOS
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441
39. Atração de investimentos
172. O município dispõe de mecanismos de incentivo à atração de empresas para o setor de turismo?a. Não b. Sim
Em caso POSITIVO,
171.1. Qual(is) o(s) mecanismo(s) (anexar a documentação a este questionário)?
a. Lei de isenção fiscal b. Doação de terrenos c. Acesso a financiamento diferenciado d. Facilitação de trâmites burocráticos e. Outros