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Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Polo da Região Metropolitana de Vitória / ES – PDITS

VERSÃO FINAL

Governo do Estado do Espírito Santo

Secretaria Estadual de Turismo

Janeiro/2012

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Ficha Técnica

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Governador RENATO CASAGRANDE

Vice-Governador GIVALDO VIEIRA

Secretário de Turismo ANTÔNIO ALEXANDRE DOS PASSOS SOUZA

Subsecretária de Turismo DIOMEDES MARIA CALIMAN BERGER

Gerente de Estudos e Negócios Turísticos ÂNGELA MARIA MODOLO DE ASSUNÇAO

Equipe Técnica: Ariella Rocha Borges Coutinho José Carlos da Silva Oliveira Maria Aparecida Gonçalves da Silva Maria Aparecida Tononi Dalarmelina Mariana Rodrigues Pires Rafael Granvilla Oliveira

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidenta: DILMA VANA ROUSSEFF

Vice-Presidente: MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA

MINISTÉRIO DO TURISMO

Ministro: GASTÃO DIAS VIEIRA

SECRETARIA NACIONAL DE PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Secretário: FÁBIO RIOS MOTA

DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Diretor: CARLOS HENRIQUE MENEZES SOBRAL

COORDENAÇÃO GERAL DE PROGRAMAS REGIONAIS I

Claudio Corrêa Vasques - Coordenador Ana Carla Fernandes Moura - Técnica Nível Superior Marina Neiva Dias – Técnica Nível Superior Mário Rudá Pontes de Andrade – Técnico em Turismo Miranice Lima Santos – Técnica Nível Superior Ricardo de Sousa Mendes – Engenheiro

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS – FGV

Diretor do Projeto RICARDO SIMONSEN

Supervisor do Projeto FRANCISCO EDUARDO TORRES DE SÁ

Coordenador do Projeto LUIZ GUSTAVO MEDEIROS BARBOSA

Equipe André Coelho – Técnico em Planejamento Turístico e Patrimônio Histórico Carlyle Falcão – Técnico em Planejamento Turístico e Projetos de Infraestrutura Cristiane Rezende – Técnica em Planejamento Turístico e Cultura Emilia Zouain – Técnica em Planejamento Ambiental e Urbanismo Erick Lacerda – Técnico em Administração Fabíola Barros – Técnica em Administração Leonardo Vasconcelos – Técnico em Economia do Turismo e Análises de Viabilidade

Econômicas Marcel Levi – Técnico em Fortalecimento da Gestão do Turismo Paola Lohmann – Técnica em Planejamento Turístico e Monitoramento Roberto Pascarella – Técnico em Planejamento Turístico

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Sumário

Ficha Técnica ................................................................................................................................ 2�

Sumário ......................................................................................................................................... 5�

Índice de Ilustrações .................................................................................................................... 8�

Introdução ................................................................................................................................... 15�

Resumo Executivo ...................................................................................................................... 17�

1.� Formulação de Objetivos do PDITS ............................................................................... 28�

1.1� Objetivo Geral .................................................................................................................. 28�

1.2� Objetivos Específicos ..................................................................................................... 28�

2.� Diagnóstico Estratégico da Área e das Atividades Turísticas ..................................... 29�

2.1� Análise da Demanda Turística Atual .............................................................................. 29�

2.1.1� Perfil quantitativo da demanda atual ............................................................................. 33�

2.1.2� Perfil qualitativo da demanda atual ................................................................................ 39�

2.1.3� Composição do Gasto .................................................................................................... 54�

2.1.4� Qualidade percebida ....................................................................................................... 57�

2.1.5� Balanço das campanhas de promoção .......................................................................... 58�

2.1.6� Portfólio estratégico de produtos turísticos/segmentos atuais de demanda ............. 68�

2.2� Análise da Demanda Turística Potencial ....................................................................... 69�

2.2.1� Perfil qualitativo dos segmentos do Polo ...................................................................... 69�

2.2.2� Estimativa quantitativa de demanda potencial ............................................................. 74�

2.2.3� Destinos Competidores .................................................................................................. 77�

2.3� Análise da Oferta Turística ............................................................................................. 78�

2.3.1� Avaliação dos atrativos turísticos .................................................................................. 78�

2.3.2� Análise de equipamentos e serviços turísticos .......................................................... 109�

2.3.3� Nível de preço dos serviços turísticos ........................................................................ 128�

2.3.4� Sistema de Promoção e Comercialização ................................................................... 129�

2.3.5� Grau de Integração entre a Oferta e a Cadeia de Valor Turística ............................... 134�

2.3.6� Investimentos em Oferta Turística ............................................................................... 136�

2.3.7� Capacitação de Mão de Obra ........................................................................................ 139�

2.3.8� Sistemas de Certificação .............................................................................................. 141�

2.4� Análise de Infraestrutura básica e Serviços gerais .................................................... 142�

2.4.1� Rede de Acesso à Área Turística ................................................................................. 143�

2.4.1.1�Sistema de Transporte Rodoviário .............................................................................. 145�

2.4.1.2�Sistema de Transporte Ferroviário .............................................................................. 149�

2.4.1.3�Sistema de Transporte Aquaviário ............................................................................... 150�

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2.4.1.4�Sistema de transporte aéreo ........................................................................................ 152�

2.4.2� Sistema de Abastecimento de Água ............................................................................ 154�

2.4.3� Sistema de Esgotamento Sanitário .............................................................................. 159�

2.4.4� Limpeza Urbana ............................................................................................................. 172�

2.4.5� Rede de Drenagem Pluvial ............................................................................................ 176�

2.4.6� Sistema de Transporte Urbano ..................................................................................... 178�

2.4.7� Sistemas de Comunicação ........................................................................................... 181�

2.4.8� Iluminação Pública ........................................................................................................ 182�

2.4.9� Serviços de Saúde ......................................................................................................... 183�

2.4.10� Segurança Pública ........................................................................................................ 186�

2.4.11� Índice de Desenvolvimento Humano – IDH ................................................................. 191�

2.5� Análise do Quadro Institucional ................................................................................... 194�

2.5.1� Arranjo institucional dos municípios para a Gestão do Turismo no Polo da

Região Metropolitana .................................................................................................... 203�

2.6� Análise Socioambiental ................................................................................................ 212�

2.6.1� Identificação e avaliação de impactos ......................................................................... 215�

2.6.2� Gestão Ambiental Pública ............................................................................................ 221�

2.6.3� Gestão Ambiental nas empresas privadas .................................................................. 234�

2.6.4� Controle territorial e planejamento .............................................................................. 235�

2.6.5� Grau de Participação comunitária ................................................................................ 250�

2.7� Consolidação do Diagnóstico Estratégico .................................................................. 252�

2.7.1� Estruturação da Matriz SWOT ...................................................................................... 260�

3.� Justificativa / validação da área turística .................................................................... 266�

3.1� Priorização dos Segmentos Turísticos ........................................................................ 266�

3.2� Priorização dos Atrativos Turísticos............................................................................ 270�

4.� Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Polo da Região Metropolitana do

Espírito Santo ................................................................................................................ 274�

5.� Plano de Ação ................................................................................................................ 284�

5.1� Visão Geral das Ações .................................................................................................. 285�

5.2� Dimensionamento do Investimento Total .................................................................... 300�

5.3� Seleção das Ações Priorizadas .................................................................................... 301�

5.4� Descrição das Ações a serem implementadas nos primeiros 18 meses do

Programa ....................................................................................................................... 305�

5.5� Avaliação dos Impactos Ambientais decorrentes da Implementação das

Ações do Programa ....................................................................................................... 314�

5.6� Participação Pública e Validação do PDITS ................................................................ 325�

6.� Feedback: acompanhamento e avaliação.................................................................... 353�

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ANEXOS .................................................................................................................................... 358�

ANEXO A – PLANO DE TRABALHO DO PDITS ....................................................................... 359�

ANEXO B – QUESTIONÁRIO APLICADO ................................................................................. 375�

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Índice de Ilustrações

Figura 1: Regiões turísticas do estado do Espírito Santo e detalhe da região

metropolitana ..................................................................................................................... 18

Tabela 1: Características gerais dos municípios do Polo da Região Metropolitana ..... 18

Tabela 2: Evolução do PIB do Polo Região Metropolitana e do ES – (valores em R$ mil)19

Tabela 3: Valor Agregado por Setor Econômico no Polo Região Metropolitana –

(valores %) ......................................................................................................................... 19

Tabela 4: Fluxo líquido na geração de empregos, por ano de competência, nos

municípios do Polo Região Metropolitana ....................................................................... 20

Tabela 5: Distância para Vitória (km) – Principais mercados emissores ....................... 22

Tabela 6: Tempo de Vôo para Vitória – Principais mercados emissores ...................... 23

Tabela 7: Indicadores de Curto, Médio e Longo Prazo para o Polo RMGV .................... 29

Tabela 8: Segmentos e Níveis ........................................................................................... 32

Gráfico 1: Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006-2010* ........................... 33

Tabela 9: 10 Maiores Fluxos Turísticos do Brasil............................................................ 34

Gráfico 2: Receita Anual gerada pelo Turismo no ES ..................................................... 34

Gráfico 3: Mercados Emissores para o Espírito Santo - Valores em % ........................ 35

Gráfico 4: Principais Geradores de Receitas no Espírito Santo - Valores em % .......... 35

Tabela 10: Principais Emissores Polo Região Metropolitana – Alta Temporada – em %36

Tabela 11: Fluxos Turísticos na RMGV (em mil) ............................................................. 37

Gráfico 5: Crescimento do Fluxo Turístico Polo Região Metropolitana – Alta

Temporada 2008 – 2010 (em mil) ...................................................................................... 37

Gráfico 6. - Número de Escalas de Cruzeiros Marítimos no Porto de Vitória – 2005 a

2010 – em unidades ........................................................................................................... 38

Tabela 12: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009 ........................................................ 39

Gráfico 7: Perfil de Turista - Polo Região Metropolitana – quanto ao sexo - em % ...... 40

Gráfico 8: Perfil de Turista – Alta Estação – quanto à faixa etária - em % ..................... 41

Gráfico 9: Perfil de Turista – Média Estação – quanto à faixa etária - em % ................. 42

Gráfico 10: Perfil de Turista – Baixa Estação – quanto à faixa etária - em % ................ 43

Gráfico 11: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto ao sexo - em % .................. 44

Gráfico 12: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à faixa etária - em % .......... 44

Gráfico 13: Perfil de Turista Polo Região Metropolitana – quanto à escolaridade - em %45

Gráfico 14: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à escolaridade - em % ....... 45

Tabela 13: Situação Ocupacional (valores médios em %) ............................................. 46

Gráfico 15: Perfil de Turista Cruzeiro Marítimo – quanto à situação ocupacional - em %46

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Tabela 14: Meios de Transporte (valores em %) ............................................................. 47

Gráfico 16: Motivações de Deslocamento – Alta temporada 2007 e 2008 ..................... 48

Gráfico 17: Motivações de Deslocamento –Média e Baixa temporadas 2007 .............. 49

Tabela 15: Tempo médio de permanência na alta, média e baixa temporadas ............. 49

Tabela 16 :Motivação de deslocamento em Vitória (valores em %) .............................. 50

Tabela 17: Modo de Viajar – Alta Temporada – Polo Região Metropolitana (em %) ..... 50

Tabela 18: Modo de Viajar – Baixa Temporada – Polo Região Metropolitana (em %) ... 51

Gráfico 18: Local de Hospedagem do Turista na Alta Temporada – 2006 a 2008

(Valores em percentual) ................................................................................................... 51

Gráfico 19: Local de Hospedagem do Turista na Média Temporada – 2005 a 2007

(Valores em percentual) ................................................................................................... 52

Gráfico 20: Local de Hospedagem do Turista na Baixa Temporada – 2005 a 2007

(Valores em percentual) ................................................................................................... 53

Tabela 19: Fontes de informação sobre o destino turístico – Alta Temporada 2010.

(Valores em percentual) ................................................................................................... 54

Gráfico 21: GMDI (valores em R$) .................................................................................... 55

Gráfico 22: GMDI na Alta Temporada 2007 ...................................................................... 55

Gráfico 23: GMDI na Média Temporada 2007 ................................................................... 56

Gráfico 24: GMDI na Baixa Temporada 2007 ................................................................... 56

Tabela 20: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009 ........................................................ 57

Gráfico 25: Opinião do Turista na Alta Temporada (2005-2007) (valores em %) ........... 58

Figura 2: Material promocional ES ................................................................................... 62

Figura 3: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 63

Figura 4: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 64

Figura 5: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 65

Figura 6: Material promocional ES (continuação) ........................................................... 66

Figura 7: Material Promociona ES (continuação) ............................................................ 67

Tabela 21: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento

Sustentável do Turismo no ES para 2025 ........................................................................ 69

Figura 8: Posicionamento desejado – Polo Região Metropolitana – Visão 2015 .......... 70

Tabela 22: Perfil qualitativo de demanda potencial para o Polo Região Metropolitana 71

Tabela 23: Motivação para visitar o Espírito Santo ......................................................... 72

Tabela 24: Caracterização de Viagens Domésticas ......................................................... 73

Tabela 25: Estimativa de crescimento de fluxo turístico no Polo .................................. 74

Tabela 26: Potencial para atração de eventos no Polo Região Metropolitana .............. 76

Tabela 27: Escalas de Navios no Porto de Vitória - Polo Região Metropolitana ........... 76

Tabela 28: Avaliação dos Atrativos do Polo Região Metropolitana ............................... 80

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Figura 9: Localização de importantes atrativos turísticos no PRMGV .......................... 90

Figura 10: Mapa turístico do município de Vitória ........................................................... 92

Figura 11: Fotos Curva da Jurema – incluindo PIT ......................................................... 93

Figura 12: Centro Histórico de Vitória – Catedral Metropolitana (incluindo sinalização

do atrativo) ......................................................................................................................... 93

Figura 13: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo

sinalização externa do atrativo) ........................................................................................ 93

Figura 14: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo

sinalização interna do atrativo)......................................................................................... 94

Figura 15: Centro Histórico de Vitória – Convento de São Francisco (incluindo

sinalização externa do atrativo) ........................................................................................ 94

Figura 16: Centro Histórico de Vitória – Igreja de São Gonçalo (incluindo sinalização

do atrativo) ......................................................................................................................... 94

Figura 17: Theatro Carlos Gomes ..................................................................................... 95

Figura 18: MAES. ............................................................................................................... 95

Figura 19: Galpão Provisório das Paneleiras de Goiabeiras .......................................... 95

Figura 20: Vista do Convento da Penha – Prainha em Vila Velha .................................. 96

Figura 21: Fotos Convento da Penha ............................................................................... 96

Figura 22: Museu Ferroviário – incluindo sinalização externa e café temático ............ 97

Figura 23: Fábrica de Chocolates Garoto ........................................................................ 97

Figura 24: Orla contínua da Praia da Costa, Itapoã e Itaparica ...................................... 98

Figura 25: Praia da Areia Preta ......................................................................................... 99

Figura 26: Placa Informativa na Praia da Areia Preta ...................................................... 99

Figura 27: Praia das Castanheiras .................................................................................. 100

Figura 28: Praia das Castanheiras (com detalhe de quiosque e banheiros públicos) 100

Figura 29: Praia de Meaípe .............................................................................................. 101

Figura 30: Mapa com os principais atrativos do município de Cariacica .................... 102

Figura 31: Fotos da APA do Monte Mochuara ............................................................... 103

Figura 32: Monte Mochuara - vista e entrada pública para acesso .............................. 103

Figura 33: Parque Municipal Goiapaba-Açu .................................................................. 104

Figura 34: Mapa com os principais atrativos do município de Serra ........................... 105

Figura 35: Praia de Manguinhos ..................................................................................... 106

Figura 36: Fotos vista a partir da Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova

Almeida (vista do município de Fundão, incluindo Balneário Praia Grande) .............. 106

Figura 37: Fotos Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova Almeida (incluindo

iluminação externa e pintura a óleo “Adoração dos Reis Magos”) ............................. 107

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Figura 38: Fotos Estação de Trem em Viana (incluindo sinalização externa e

sinalização de acesso ao atrativo) ................................................................................. 108

Figura 39: Casa de Cultura de Viana (incluindo imagens internas) ............................. 109

Tabela 29: Visão Consolidada de Equipamentos e Serviços Turísticos no Polo ........ 110

Tabela 30: Setor de Meios de Hospedagem no Polo da Região Metropolitana ........... 113

Tabela 31: Setor de Alimentos e Bebidas no Polo da Região Metropolitana .............. 114

Tabela 32: Setor de Agências de Turismo no Polo da Região Metropolitana ............. 116

Tabela 33: Eventos Captados/apoiados pelo ESCVB no Polo da Região Metropolitana

de Vitória em 2010. .......................................................................................................... 116

Tabela 34: Setor de Promoção de Eventos no Polo da Região Metropolitana ............ 119

Tabela 35: Calendário com principais eventos no Polo RMGV .................................... 120

Tabela 36: Locais para realização de eventos no Polo Região Metropolitana ............ 123

Figura 40: Parque de Exposições Floriano Varejão ...................................................... 123

Figura 41: Marina do Iate Clube do Espírito Santo ........................................................ 125

Figura 42: Pier Iemanjá .................................................................................................... 126

Figura 43: Cais do Hidroavião......................................................................................... 127

Figura 44: Cais das Barcas ............................................................................................. 127

Figura 45: Atracadouro da Ilha das Caieiras.................................................................. 128

Tabela 37: Nível de preços nos Meios de Hospedagem no Polo .................................. 128

Tabela 38 : Rotas Turísticas do Estado do Espírito Santo ........................................... 130

Tabela 39: Distância entre Município de Vitória e demais Municípios do Polo Região

Metropolitana (em km) ..................................................................................................... 131

Tabela 40 : Investimento em Campanhas de Divulgação (em R$) ............................... 131

Tabela 41: Principais representantes do trade no Polo Região Metropolitana ........... 135

Tabela 42: Principais investimentos no segmento hoteleiro no Polo RMGV .............. 138

Figura 46: Rede Viária – Polo Região Metropolitana ..................................................... 144

Figura 47: Rodovias e Ferrovia no Polo Região Metropolitana .................................... 147

Figura 48: Condições de Pavimentação de Rodovias no Polo Região Metropolitana 148

Figura 49: Mapa Ferroviário do Brasil ............................................................................ 150

Tabela 43: Movimento de Passageiros no Aeroporto de Vitória .................................. 153

Tabela 44: Assentos em voos nacionais ofertados para o Aeroporto de Vitória (VIX) 153

Gráfico 28: Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aeroporto de Vitória, por

local de origem ................................................................................................................ 154

Tabela 45: Abastecimento de Água no Polo Região Metropolitana ............................. 156

Tabela 46: Abastecimento por domicílio particular permanente .................................. 156

Gráfico 29: Abastecimento por domicílio particular permanente ................................ 156

Figura 50: Carência de Água na Área Rural do Polo Região Metropolitana ................ 158

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Figura 51: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Urbana do Polo Região

Metropolitana ................................................................................................................... 161

Figura 52: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Rural do Polo Região

Metropolitana ................................................................................................................... 162

Tabela 47: No. de Ligações ativas na Grande Vitória * ................................................. 163

Tabela 48: Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Metropolitano .................. 164

Figura 53: Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Polo Metropolitano .. 164

Tabela 49: Fontes de Financiamento para o Projeto Águas Limpas ............................ 166

Tabela 50: Investimentos já realizados do Projeto Águas Limpas ............................... 167

Gráfico 30: % de Domicílios particulares permanentes por destino do lixo ............... 173

Tabela 51: Geração de Resíduo Sólidos nos Municípios do Polo da Região

Metropolitana ................................................................................................................... 174

Tabela 52: Sistema de Gestão dos Resíduos Sólidos no Polo da RMGV .................... 174

Tabela 53: Destinação do lixo coletado nos municípios do Polo Metropolitano ........ 176

Tabela 54: Sistema de Transporte Urbano administrado pela CETURB ...................... 179

Figura 54: Terminais urbanos administrados pela CETURB ........................................ 180

Tabela 55: Serviços de Comunicação existentes nos municípios do Polo RMGV ...... 181

Gráfico 31: % Consumo e consumidores de energia elétrica por classe de consumo182

Tabela 56: Número de Leitos para 1000 habitantes na Região SE ............................... 183

Tabela 57: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana ....................... 184

Tabela 58: Nível de complexidade para atendimento em estabelecimentos públicos no

Polo Região Metropolitana .............................................................................................. 185

Tabela 59: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana ....................... 185

Tabela 60: Principais ações para a Segurança Pública ................................................ 186

Tabela 61: Corpo de Bombeiros no Polo Região Metropolitana .................................. 188

Tabela 62: Polícia Militar no Polo Região Metropolitana ............................................... 189

Tabela 63: Polícia Civil no Polo Região Metropolitana.................................................. 190

Tabela 64: IDH do Polo da Região Metropolitana e do Estado do Espírito Santo ....... 192

Figura 55: Índice de Desenvolvimento Humano no Estado do Espírito Santo ............ 193

Figura 56: Organograma da SETUR/ES .......................................................................... 195

Tabela 65: Vitória ............................................................................................................. 204

Tabela 66: Vila Velha ...................................................................................................... 205

Tabela 67: Serra .............................................................................................................. 206

Tabela 68: Guarapari ....................................................................................................... 207

Tabela 69: Viana ............................................................................................................... 208

Tabela 70: Cariacica ........................................................................................................ 209

Tabela 71: Fundão ........................................................................................................... 210

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Figura 57: Áreas Naturais Protegidas do Espírito Santo .............................................. 212

Tabela 72: Componentes ambientais do Polo Turístico da Região Metropolitana do ES214

Figura 58: Detalhe do galpão das paneleiras de Goiabeiras Velha .............................. 214

Figura 59: Complexo portuário da Baía de Vitória ........................................................ 216

Figura 60: Porto de Praia Mole ....................................................................................... 217

Figura 61: APA de Praia Mole ......................................................................................... 218

Figura 62: Parque Paulo Cesar Vinha – PEPCV ............................................................. 219

Figura 63: Rodovia do Sol ............................................................................................... 220

Tabela 73: Dinâmica populacional Polo da Região Metropolitana (1996–2009) .......... 221

Tabela 74: Arranjo institucional para a gestão do meio ambiente no Polo da Região

Metropolitana ................................................................................................................... 224

Figura 64: Distribuição de estações de controle da qualidade do ar ........................... 225

Tabela 75: Índices de qualidade do ar na RMGV – 04/03/2010...................................... 226

Gráfico 32: Balneabilidade no Polo Turístico da Região Metropolitana ...................... 227

Tabela 76: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Fundão. ........ 227

Tabela 77: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Guarapari. .... 228

Tabela 78: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Serra. ............ 229

Tabela 79: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vila Velha. .... 230

Figura 65: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vitória. .......... 231

Tabela 80: Plano de Monitoramento das bacias hidrográficas do Espírito Santo ...... 231

Gráfico 33: Fluxo de fiscalização (2007- 2008) .............................................................. 233

Tabela 81: Estrutura pública de planejamento e gestão urbana .................................. 237

Figura 66: Mapa com a área de manguezal da baía de Vitória e ecossistemas

associados ....................................................................................................................... 241

Tabela 82: Unidades de Conservação e parques municipais do Polo Turístico da

Região Metropolitana do Espírito Santo ........................................................................ 242

Figura 67: Áreas especiais de preservação ambiental do ES ...................................... 245

Tabela 83: Medidas compensatórias – projetos em unidades de conservação .......... 247

Tabela 84: Conselhos gestores municipais – RMGV .................................................... 251

Tabela 85: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento

Sustentável do Turismo no ES para 2025 ...................................................................... 255

Tabela 86: Principais problemas referentes à infraestrutura local e serviços básicos257

Figura 68: Análise do Ambiente Externo: Matriz de SWOT .......................................... 263

Figura 69: Análise da Matriz de SWOT ........................................................................... 265

Tabela 87: Valoração por Fatores de hierarquização – Segmentos Turísticos ........... 267

Tabela 88: Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avaliação ..................... 268

Gráfico 34: Segmentos hierarquizados .......................................................................... 268

Page 14: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

14 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 89: Resultados da hierarquização dos segmentos ........................................... 269

Tabela 90: Valoração por Fatores de hierarquização – Atrativos Turísticos ............... 271

Tabela 91: Avaliação dos atrativos segundo os fatores de avaliação ......................... 272

Tabela 92: Compilação das notas dos atrativos ............................................................ 273

Gráfico 35: Atrativos Hierarquizados no Polo da Região Metropolitana ..................... 274

Tabela 93: Relação entre os objetivos do PDITS e as Estratégias de Ação ................ 281

Tabela 94: Visão Geral das Ações do componente Estratégia do Produto Turístico no

Polo Região Metropolitana de Vitória ............................................................................. 286

Tabela 95: Visão Geral das Ações do componente Estratégia da Comercialização no

Polo Região Metropolitana de Vitória ............................................................................. 289

Tabela 96: Visão Geral das Ações do componente Fortalecimento Institucional no Polo

Região Metropolitana de Vitória ..................................................................................... 292

Tabela 97: Visão Geral das Ações do componente Infraestrutura Básica e Serviços

Gerais no Polo Região Metropolitana de Vitória ........................................................... 295

Tabela 98: Visão Geral das Ações do componente Gestão Ambiental no Polo Região

Metropolitana de Vitória .................................................................................................. 298

Tabela 99: Dimensionamento do investimento total ..................................................... 300

Tabela 100: Matriz de Investimento PRODETUR Nacional Espírito Santo (Ações

Priorizadas) ...................................................................................................................... 303

Tabela 101: Impactos no Polo da Região Metropolitana ............................................... 318

Tabela 102: Instrumentos de avaliação ambiental – Polo da Região Metropolitana ... 323

Figura 70: Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação do Programa ..................... 355

Tabela 103: Quadro de Indicadores e Linha de Base para monitoramento do Programa356

Page 15: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

15 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Introdução

O Estado do Espírito Santo está iniciando a preparação de operação de crédito a ser

contratada como parte integrante do Programa Nacional de Desenvolvimento do

Turismo – PRODETUR Nacional, que está sendo desenvolvido e apoiado pelo

Ministério do Turismo em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento –

BID.

Neste contexto, faz-se necessária a elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado

do Turismo Sustentável – PDITS, para definir os objetivos, estratégias e ações que serão

implementadas pela administração pública estadual para alavancar o desenvolvimento do

turismo nos municípios contemplados pelo plano. A partir do PDITS, as ações serão

priorizadas e selecionadas como objeto do investimento do referido programa ao longo dos

quatro anos de execução previstos para o PRODETUR Nacional no Estado.

O Governo do Estado do Espírito Santo definiu como área prioritária para a estruturação da

atividade turística o Polo da Região Metropolitana, incluindo os municípios de Vitória,

Fundão, Serra, Cariacica, Viana, Guarapari e Vila Velha – Região Metropolitana da Grande

Vitória (RMGV). Este plano foi construído a partir de pesquisas de campo, observação

direta, entrevistas com gestores públicos e privados, seminários abertos ao público e

pesquisa de dados secundários. No período de outubro de 2009 a abril de 2011 foram

realizados três seminários para apresentação e validação do diagnóstico da área,

apresentação e discussão de propostas e priorização de investimentos.

A Secretaria Estadual de Turismo conduziu o diálogo com a sociedade e a construção deste

plano, primando pela sua exequibilidade e garantindo a participação popular, o

planejamento integrado das ações do setor, o desenvolvimento sustentável e formatando

um planejamento estratégico que possa indicar as ações a serem desenvolvidas nos

próximos anos no setor de turismo no estado do Espírito Santo.

A metodologia de construção do plano envolveu pesquisas de informações em bases

primárias e secundárias, entrevistas com gestores públicos e empresários do setor,

entrevistas com entidades de governança que atuam no Polo e visita de campo para

observação “in loco” da realidade da atividade e também para melhor conhecimento e

avaliação dos atrativos e equipamentos turísticos presentes no Polo. O governo do Estado

do Espírito Santo já possui muitas informações sobre a atividade turística, como pesquisas

de demanda e plano estratégico para o setoro que facilitou o trabalho de levantamento de

Page 16: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

16 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

informações. Porém, algumas informações sobre as infraestruturas básicas e serviços

gerais presentes no Polo ainda estão desatualizadas e não foi possível utilizar uma base de

dados recente. Para estes casos, optou-se por utilizar dados secundários de entidades

nacionais como o IBGE, IPEA, Ministérios e entidades estaduais, como o Instituto Jones dos

Santos Neves, mesmo que estas bases de dados datem do ano 2000.

Por fim, as pesquisas de campo foram particularmente importantes para levantar a situação

atual dos atrativos, serviços e equipamentos turísticos do Polo, bem como para identificar a

política pública de turismo em curso nos municípios que compõem o Polo. Esta pesquisa de

campo, realizada através de questionário estruturado e entrevistas semi-estruturadas,

compuseram o diagnóstico do polo, bem como foram essenciais para o levantamento das

informações existentes em termos de planos, legislação, política ambiental, arranjo

institucional, investimentos municipais e prioridades de governo.

Este plano apresentará um diagnóstico do setor de turismo e da atividade turística no polo,

analisando informações sobre a atual demanda e oferta de serviços, equipamentos e

atividades do setor. Além disso, também apresenta um diagnóstico detalhado das condições

da infraestrutura e dos serviços básicos na área em estudo, alertando os gestores públicos e

privados para a necessidade de se ampliar estruturas necessárias ao bom atendimento das

necessidades geradas pelo incremento na população flutuante de turistas na área.

Por fim, o plano propõe um conjunto de ações a serem desenvolvidas pelo Governo

Estadual para incentivar o desenvolvimento da atividade turística no Polo da Região

Metropolitana.

Page 17: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

17 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Resumo Executivo

O Estado do Espírito Santo já realiza o planejamento de sua atividade de turismo desde o

lançamento, em 2004, do Plano de Desenvolvimento do Turismo 2004-2013 que traçou

diretrizes e projetos convergentes com o Plano Nacional de Turismo. Após a organização do

setor, o estado avançou para uma segunda fase com o lançamento do Plano de

Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2007-2025, também alinhado com o Plano

Nacional do Turismo, de forma a implementar um modelo de gestão. Neste constam

projetos relacionados à consolidação de rotas turísticas; à diversificação e revitalização dos

atrativos turísticos; melhoria de infraestrutura turística; qualificação de empreendedores e

trabalhadores e criação de centros de eventos. Este Plano de Turismo também está alinhado

com a estratégia do estado, plano chamado Espírito Santo 2025.

De forma a diversificar a oferta turística, obedecendo a uma política de descentralização,, foram

criadas 10 regiões turísticas no Estado, como demonstra o mapa abaixo. Também houve a

criação de oito rotas turísticas capixabas que envolvem municípios destas 10 regiões,

organizadas por temas que caracterizam seus atrativos, como por exemplo: tradições

culturais, como a Rota Caminhos do Imigrante; sol e praia, como a Rota do Sol e da

Moqueca, e, uma das mais conhecidas; negócios, como a Rota do Mármore e Granito.

Estas rotas serão discutidas mais amplamente ao longo deste plano.

A região turística foco do presente trabalho é o Polo da Região Metropolitana formada pelos

municípios de Vitória, Vila Velha, Fundão, Serra, Cariacica, Viana e Guarapari,

apresentados na Figura 1.

Page 18: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Figura 1: Regiões turísticas do estado do

Fonte: SETUR- Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES p

Segundo o IBGE, estes municípios possuem como

Tabela 1: Características gerais dos municípios do Polo da Re

MunicípioCariacica Fundão Guarapari Serra Viana Vila Velha Vitória Fonte: IBGE Cidades, 2010. *Dados de 2009. ** Dados de 2008.

O Polo Região Metropolitana ou Região Metropolitana da Gra

papel importante dentro do desenvolvimento econômic

demonstram esta importância:

18 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

: Regiões turísticas do estado do Espírito Santo e detalhe da região

metropolitana

Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025

Segundo o IBGE, estes municípios possuem como principais características:

Características gerais dos municípios do Polo da Região Metropolitana

População* Área (km2)348.933 280 17.028 280105.227 595409.324 554 64.999 312 414.420 212325.453 99

Região Metropolitana ou Região Metropolitana da Grande Vitória

papel importante dentro do desenvolvimento econômico e social no estado. Alguns dados

importância:

LEGENDA 1- Região Metropolitana2- Região do Verde e Das

Águas3- Região da Costa e Imigração4- Região Vale do Café5- Região do Caparaó6- Região das Montanhas

Capixabas7- Região dos Imigrantes8- Região das Pedras, do Pão e

do Mel9- Regi

Capixaba10- Região Doce Terra Morena�

lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

e detalhe da região

características:

Características gerais dos municípios do Polo da Região Metropolitana

PIB** (R$ 1.000,00)3.552.563 280.537

827.24311.640.836 876.102 5.336.30622.694.461

nde Vitória (RMGV) tem um

o e social no estado. Alguns dados

LEGENDA :Região MetropolitanaRegião do Verde e Das ÁguasRegião da Costa e ImigraçãoRegião Vale do CaféRegião do CaparaóRegião das Montanhas CapixabasRegião dos ImigrantesRegião das Pedras, do Pão e do MelRegião Doce Pontões Capixaba

Região Doce Terra Morena

Page 19: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

19 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Apesar de ocupar apenas 5% do território do estado, o Polo abriga 46% da

população total do Espírito Santo e 57% da população urbana do estado

(CETURB ES, 2010);

� Esta população cresce em ritmo acelerado (3,2% ao ano), o que representa 46

mil novos habitantes a cada ano (CETURB ES, 2010);

� O Polo produz 58% da riqueza do estado e consome 55% da energia elétrica

produzida no Estado. (CETURB ES, 2010);

� O PIB do Polo, em 2007, R$ 38,9 bilhões, correspondeu a aproximadamente

65% do PIB do Estado. Somente o município de Vitória, inserido no Polo,

registrou, neste ano, uma participação de, aproximadamente, 38% no PIB do

Polo. A tabela 2 apresenta a evolução do PIB do Polo Região Metropolitana e

do ES.

Tabela 2: Evolução do PIB do Polo Região Metropolitana e do ES – (valores em R$ mil)

2002 2003 2004 2005 2006 2007Metropolitana 16.617.284 18.981.316 25.639.049 30.315.323 33.515.913 38.952.708 26.756.050 31.063.717 40.217.397 47.222.529 52.777.544 60.339.817

Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves – Estudo do PIB Municipal - 2007

A participação dos setores econômicos na composição do PIB dos municípios do Polo pode

ser avaliada na Tabela 3 (ano de referência 2007), onde se destaca a maior contribuição do

Setor de Comércio e Serviços para o PIB dos municípios de Cariacica, Guarapari, Viana,

Vila Velha e Vitória. Nos municípios de Serra e Fundão, observa-se equilíbrio entre os

Setores de Indústria, Construção e SIUP e o de Comércio e Serviços.

Tabela 3: Valor Agregado por Setor Econômico no Polo Região Metropolitana –

(valores %)

Nome do Municipio 2007

AGROPECUÁRIA INDUSTRIA, CONSTRUÇÃO E SIUP*

COM.E SERV TOTAL

Cariacica 0,42 31,81 67,77 100,00 Fundão 9,95 47,40 42,65 100,00 Guarapari 4,82 16,26 78,92 100,00 Serra 0,63 49,94 49,43 100,00 Viana 3,19 37,35 59,46 100,00 Vila velha 0,28 27,29 72,44 100,00 Vitória 0,05 30,47 69,47 100,00

Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves – Estudo do PIB Municipal – 2007 *SIUP –Serviços Industriais de Utilidade Pública – Eletricidade, Gás e Água

Page 20: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

20 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

De acordo com as diretrizes projetadas para o plano estratégico do estado em 2025, o PIB

projetado para o Polo em 2016 gira em torno de R$ 54,7 bi, um crescimento de 78% em

relação a 2007(Plano de Turismo de Vitória 2008 a 2016);

Ainda sobre aspectos econômicos, cabe destacar a geração de saldos positivos entre

admissões e desligamentos no período de 2007 a 2009, demonstrando o maior volume de

admissões no período, mesmo sob impacto, no 2º. Semestre de 2008 e início de 2009, dos

efeitos da crise financeira internacional. Não é possível estabelecer pela leitura destes

dados um padrão de comportamento para os municípios sobre a evolução destes saldos,

porém, é possível admitir que os saldos positivos tem ajudado na diminuição das taxas de

desemprego no Polo.

Tabela 4: Fluxo líquido na geração de empregos, por ano de competência, nos

municípios do Polo Região Metropolitana

UN. DA FEDERAÇÃO E MUNICÍPIO

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

ESPÍRITO SANTO 18.257 21.820 23.552 13.003 36.007 40.660 31.969 25.074 29.374 18.975Polo RMGV 11.818 15.018 9.379 3.412 19.763 27.538 12.715 4.751 21.996 8.430

Cariacica 2.602 1.504 186 93 2.276 2.894 -58 2.797 1.560 1.880

Fundão 169 615 -24 27 143 338 30 288 324 92Guarapari 150 485 685 60 698 1.308 29 809 236 2

Serra 2.584 4.970 207 -19 6.290 9.349 298 85 5.814 2.518

Viana 4 447 34 392 782 424 200 656 229 321

Vila Velha 2.051 1.923 2.887 2.054 4.530 4.103 4.458 55 6.010 1.820

Vitória 4.258 5.074 5.404 805 5.044 9.122 7.758 61 7.823 1.797

Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves – Indicadores de Mercado de Trabalho – 2000 a 2009 – Base CAGED – Ministério do Trabalho

� De acordo com dados obtidos na Revista COMDEVIT (Conselho Metropolitano de

Desenvolvimento da Grande Vitória), em sua 1ª. edição (dezembro 2008), pode

ser definido um perfil social para o Polo RMGV, considerando os seguintes

aspectos (ano referência 2007):

� Concentração de equipamentos públicos sociais – 29% dos Centros de

Referência da Assistência Social (CRAS); 38% das Agências do Trabalhador e

8% das unidades do Programa de concessão de microcrédito, designado

“Nosso Crédito”;

� Estabelecimentos ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) – 1.685 unidades

ou 41,04% do total do Estado. Neste ano foram registrados 2,2 médicos; 1,6

leitos do SUS e 0,6 dentistas para cada mil habitantes;

� No sistema educacional, neste ano, a rede pública registrou 1.094

estabelecimentos de ensino. Dados de 2000, obtidos em publicação do IJSN,

Page 21: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

21 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

demonstram que, em 2000, a taxa de analfabetismo foi de 6,7% contra média

estadual de 19,9%. Ainda em 2000, a média de anos de estudo foi de 7,4

anos, maior que a média estadual de 6,4 anos.

� No que tange à mortalidade infantil, neste ano, atingiu taxa de 12,6, inferior à

média estadual 14,2.

� No que tange à segurança pública, questão crítica para o Polo e o Estado,

como será discutido de forma mais detalhada neste plano, a taxa de homicídio

no Polo foi de 80,2 por 100 mil habitantes.

� O Polo é um centro industrial e exportador, com atividades no setor portuário,

comércio, serviços, mineração, metal mecânico, moveleiro, mármore e granito, o

que implica infaestrutura de logística para suporte a estas atividades;

� Vitória, capital do estado, é a porta de entrada do Polo, e, em 2007, concentrava

mais de 50% das sedes das 50 maiores empresas capixabas (Plano de Turismo

de Vitória 2008 a 2016);

� De acordo com Pesquisa realizada pelo Banco Mundial, a cidade de Vitória lidera o

ranking de cidades brasileiras que oferecem maior facilidade para a abertura de

empresas.

� Responde, ainda, por 29,6% do potencial de consumo (IPC), 28,6% da mão-de-

obra empregada do Espírito Santo e mais de 50% do total de postos de trabalho

formais do Polo Região Metropolitana. (Prefeitura de Vitória, 2010)

� Apesar de ser o menor município do Polo RMGV, Vitória apresenta a maior

densidade populacional.

Quanto à atividade de turismo, o Estado do Espírito Santo apresenta uma taxa anual de

crescimento de empregos nesta atividade de 2,85%. O governo do estado estima que, em

2015, existam 52.290 vagas geradas por este setor. Com destaque, no Polo RMGV, está o

município de Vitória que empregou 26% do total de trabalhadores na atividade de turismo,

no estado, em 2005, o que correspondeu a cerca de 11.000 empregos formais. Cabe

registrar que, neste mesmo ano, as vagas formais em Turismo, no estado, representaram

6% do total de vagas, com um crescimento em relação a 1995 de cerca de 32%. (Plano de

Turismo de Vitória 2008 a 2016).

É notório o crescimento do fluxo turístico para o Polo RMGV a partir dos dados que foram

obtidos, se considerados o turista de negócios e eventos e aquele que procura o destino

para atividades de lazer e entretenimento. Somente na alta temporada (mês de janeiro), no

período de 2005 a 2010, este fluxo turístico cresceu 98%.

Page 22: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

22 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

A SETUR/ES desenvolve uma pesquisa de demanda desde 2004 no Polo, o que facilita a

compreensão da dinâmica Poloe do perfil do turista que visita esta área turística. Segundo

os dados desta pesquisa, este turista é essencialmente nacional, com forte presença do

turista regional, sobretudo oriundos do Estado de Minas Gerais, e do próprio Espírito Santo.

São Paulo é um importante emissor mas com grande potencial para ampliação de sua

participação. A principal motivação de viagem é a realização de negócios/participação em

eventos e os atrativos naturais, sobretudo as praias do litoral capixaba.

O cenário promissor de desenvolvimento econômico aliado às características peculiares do

Polo RMGV, proximidade entre municípios (o município mais distante, Fundão, está a 57 km

de Vitória) e diversidade da oferta turística (segmentos de sol e praia, negócios e eventos,

náutico, cultural, ecoturismo), contribuem, positivamente, para a visão do estado acerca do

incremento do fluxo turístico, em especial o de negócios e eventos, até 2015 além de sua

qualificação, através do incremento do gasto individual.

O Estado do Espírito Santo também é um estado privilegiado em sua localização, uma vez

que se encontra próximo de áreas que representam 70% do PIB brasileiro.

Tabela 5: Distância para Vitória (km) – Principais mercados emissores

Distância em km Vitória

Rio de Janeiro 520

São Paulo 880

Belo Horizonte 525

Salvador 1.200

Distrito Federal 1.240

Fonte: Guia do Profissional de Eventos – Espírito Santo

Page 23: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

23 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 6: Tempo de Vôo para Vitória – Principais mercados emissores

Tempo de Vôo Vitória

Rio de Janeiro 45 min (vôo direto)

São Paulo 1h e 25 min (vôo direto)

Belo Horizonte 45 min (vôo direto)

Salvador 1h e 30 min (vôo direto)

Distrito Federal 2h e 10 min (vôo com conexão)

Fonte: Guia do Profissional de Eventos – Espírito Santo

Vitória é uma das três ilhas-capitais do país, com 99 km2 de superfície e população

estimada, em 2008, de 325.453 habitantes, segundo dados do IBGE Cidades. É o centro

político, econômico e financeiro do Estado e ocupa posição de destaque no Polo da Região

Metropolitana, uma vez que concentra setenta e cinco das duzentas maiores empresas do

Estado e cerca de metade dos empregos gerados na Região Metropolitana. É considerada a

porta de entrada para o Polo Região Metropolitana, tendo em vista as mais importantes

formas de acesso ao Polo: rodoviário (via carro ou ônibus) e aéreo (através do aeroporto

Eurico de Aguiar Salles, que opera apenas vôos nacionais).

Além disso, destaca-se a presença do porto de Vitória, que em 2006, completou 100 anos,

situado na região de baía, próximo ao centro de cidade. A presença deste porto, um dos

mais importantes do estado, e do Brasil, dinamiza a atividade da cidade, uma vez que

agrega todo um sistema de infraestrutura de logística e serviços para o município e o Polo.

Também é no Porto de Vitória que acontece o desembarque de cruzeiros marítimos.

Em função desta pujança econômica o turismo de Negócios e Eventos tem se desenvolvido

na região, que já abriga algumas das mais importantes feiras e convenções do setor de

Petróleo e derivados e mármores e granitos. Atualmente a cidade de Vitória concentra dois

eventos internacionais (segundo o International Congress and Convention Association -

ICCA) além de uma extensa pauta de eventos nacionais de médio e grande portes.

Os demais municípios do Polo apresentam perfil bastante variado em relação às atividades

turísticas desenvolvidas e potenciais. O litoral do Estado do Espírito Santo totaliza uma

costa de 436km desde o município de Itaúnas até Maratízes, com praias que apresentam

cenários diversos, entrecortados por encostas e serras, onde se localiza o Polo da Região

Metropolitana. Esta geografia confere ao Polo uma vocação natural para o turismo de Sol e

Page 24: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

24 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Praia, segmento atualmente mais importante do Polo em conjunto com o turismo de

negócios e eventos.

Além destes dois segmentos, que atualmente respondem pela maior parte das motivações

de viagem dos turistas que se deslocam ao Polo, é crescente também, em importância e

movimentação de passageiros, o turismo Náutico, a partir dos cruzeiros marítimos. Vitória é

atualmente um porto de reabastecimento nas rotas litorâneas brasileiras por se encontrar “a

meio caminho”, entre os portos de Santos, Rio de Janeiro e os portos do Nordeste,

sobretudo Recife e Salvador. Desta forma, é crescente o número de cruzeiros e de turistas

que têm chegado ao Polo através deste modal de transporte.

De forma incipiente, mas com bom potencial de crescimento, é possível ainda visualizar os

segmentos de Turismo Cultural e Ecoturismo com atrativos que se apresentam desde o

Parque de Goiapaba-Açú em Fundão até os estuários e manguezais de Guarapari,

passando pelo Sítio Histórico de Quemado, em Serra, e os edifícios históricos em Vitória e

Vila Velha.

Sendo assim, este Polo da Região Metropolitana apresenta-se bastante diverso em opções

de entretenimento e lazer para os seus visitantes. De forma a aproveitar todo esse potencial

que se localiza em pequenos deslocamentos a partir da cidade-capital e portão de entrada,

Vitória, estabeleceu-se como objetivo principal do Polo ampliar a participação do setor

turístico na economia estadual através do aumento da receita turística no Estado.

Para compreender a escolha deste objetivo é necessário compreender a dinâmica atual da

atividade turística no Polo. De uma forma geral, o turismo no Polo da Região Metropolitana

da Grande Vitória encontra-se consolidado em seus principais segmentos – negócios e

eventos e sol e praia. Porém os principais destinos deste Polo, Vitória, Guarapari e Serra,

sofrem com o perfil do turista que atualmente se desloca para a região nos períodos de alta

temporada. Este turismo, essencialmente de massa, tem se caracterizado como um turismo

de segunda residência, modelo no qual os turistas alugam um apartamento privado nas

cidades visitadas e se comporta como residente, realizando gastos correntes em

supermercados e utilizando pouco os serviços e equipamentos turísticos.

Este perfil prejudica o desenvolvimento do setor turístico e encolhe as receitas do setor,

inibindo a realização de investimentos da iniciativa privada e ameaçando toda a cadeia

produtiva do turismo local.

Page 25: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

25 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Além do desafio de mudar o perfil do turista que atualmente chega ao Polo, sobretudo

motivado pelo segmento de sol e praia, e como forma de ampliar as receitas do setor, foram

elencados como objetivos específicos (i) aumento do gasto médio diário dos turistas no

Polo; (ii) aumento do tempo de permanência média dos turistas no Polo; e (iii) mudança do

perfil do turista de sol e praia no Polo, através do consumo dos serviços e equipamentos

turísticos ofertados.

Para alcançar estes objetivos é preciso enfrentar e vencer desafios importantes na

estruturação dos principais segmentos já indicados, sol e praia, náutico e negócios e

eventos. No primeiro caso, os principais problemas a serem solucionados são (i) a mudança

no perfil do turista do segmento de sol e praia, hoje fortemente ligado à segunda residência

ou permanência em casa de parentes/amigos; (ii) alta sazonalidade no decorrer do ano; e

(iii) forte concentração de turistas na região de Vitória e Gurarapari. Do ponto de vista das

infraestruturas, foi detectada a necessidade de se investir (i) na urbanização de orlas de

praias e, sobretudo do Canal de Guarapari, como forma de organizar o uso público, proteger

o ambiente natural do atrativo e prover serviços e equipamentos disciplinados e

formalizados aos turistas; (ii) na ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário (coleta e

tratamento dos esgotos), evitando o despejo sem tratamento nas praias e rios,

comprometendo a qualidade das águas; (iii) acesso aos atrativos mais remotos e sobretudo

acessos internos nos parques ambientais e áreas de preservação com uso turístico.

No caso do turismo de negócios e eventos, os principais problemas atualmente identificados

no Polo foram (i) a falta de espaços para realização de eventos de médio e grande portes;

(ii) plano de captação de eventos nacionais e internacionais; e (iii) investimentos em

promoção do polo como destino para realização de eventos e convenções. Atualmente o

Centro de Convenções de Vitória está operando em sua capacidade máxima e com pauta

de eventos fechada para o ano inteiro. Faltam espaços modulados, pavilhão de

eventos/feiras e auditórios com capacidade de abrigar grandes públicos (acima de 3.000

pessoas). É necessário investir em um novo espaço de eventos para poder iniciar uma

divulgação nacional e um trabalho de captação de eventos internacionais para o polo. Este

segmento é de extrema importância para os objetivos do Polo, uma vez que atrai um turista

de maior poder aquisitivo, que passa mais tempo no destino e, geralmente, estende sua

estadia com a família para conhecer os atrativos locais. Além disso, funciona com perfeita

integração junto ao turismo de sol e praia, inclusive amenizando os malefícios da

sazonalidade deste.

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26 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Por fim, o segmento de turismo náutico, que apresenta como principais desafios (i) a

ampliação da capacidade de recepção de cruzeiros marítimos; (ii) aumento do tempo médio

de permanência destes turistas no Polo; e (iii) formatação e comercialização de roteiros

integrados a partir da cidade de Vitória. Atualmente o desembarque de passageiros ocorre

no cais comercial, operante 24 horas, no chamado Armazém 5. Neste armazém encontra-se

uma estação de passageiros com os seguintes serviços: módulos climatizados; sanitários;

posto de informações turísticas; loja de artesanato; check in; locadora de veículos;

cafeteria/lanchonete; recepcionista bilíngue; grupamento de apoio ao turista; climatização;

sinalização; acesso a internet e telefones. Além destes serviços, são realizadas

apresentações culturais e exposições neste espaço. Também é ofertado serviço de city tour

ao visitante.

Porém, atualmente, o Porto de Vitória só tem capacidade de atracação de um navio de

cruzeiro por vez, o que limita bastante a captação de novos cruzeiros. Outro problema

bastante grave diz respeito a limitações operacionais do porto, que não está apto a receber

embarcações com calado superior a 7,5m e comprimento superior a 242m, o que já tem

inviabilizado a parada de diversas embarcações. A cada ano esse problema se agrava, pois

os navios de cruzeiro que estão chegando às costas brasileiras tem aumentado de tamanho

para acomodar mais pessoas. Sendo assim, para desenvolver este segmento é necessário

realizar investimentos, prioritariamente, em (i) novo terminal de passageiros com maior

capacidade de atracação; (ii) captação de novos cruzeiros; e (iii) formatação e abertura dos

canais de comercialização para produtos específicos a este turista, que atualmente só fica

no destino por 06h.

Do ponto de vista da oferta turística, verifica-se a necessidade de realizar investimentos em

toda a rede de suporte ao turista, como sinalização (apenas o município de Vitória possui

uma sinalização regular, os demais municípios não apresentam ou é ruim) e também

estruturar uma rede de Centros de Atendimento ao Turista – CAT, que atualmente existe

apenas em Vitória. No tocante à rede hoteleira foi apurado que existe a necessidade de

novos investimentos privados, porém alguns hotéis estão em fase de construção e deverá

ajudar no reforço da rede. Os municípios de Cariacica, Fundão e Viana são os que

apresentam a pior rede hoteleira, enquanto que Guarapari, Vitória e Vila Velha possuem as

melhores estruturas.

No tocante à estabelecimentos de Bares e Restaurantes o município de Vitória se destaca

pela quantidade, variedade e qualidade. Apesar de ser um balneário consolidado para o

público regional, o município de Guarapari possui poucos estabelecimentos em relação ao

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27 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

volume de turistas que se desloca até o município na alta estação. A explicação para essa

pouca estrutura é atribuída ao perfil do turista neste município, que aluga residências por

temporada e age como um residente, realizando compras nos supermercados locais e

pouco utilizando os equipamentos de restaurantes e bares da cidade.

Existem ainda deficiências em infraestrutura no Polo que precisam receber atenção e

investimentos para melhoria do serviço ao turista. A começar pelo aeroporto de Vitória que

já opera em três vezes e meia acima de sua capacidade e mesmo as obras de expansão

previstas na INFRAERO ainda são insuficientes para o aumento de demanda previsto no

plano para 2025. Também é importante a realização de investimentos em pontos localizados

visando minimizar problemas de drenagem urbana em períodos chuvosos. Registra-se

ainda a baixa cobertura de sistemas de esgotamento sanitário nos municípios do Polo. À

excessão de Vitória, todos os municípios apresentam taxas de cobertura abaixo dos 40%.

Em função de todo o exposto, a estratégia central do Polo Região Metropolitana consiste em

diversificar a oferta turística consolidando os segmentos de turismo de negócios e eventos,

náutico e de sol e praia, agregando a estes os segmentos de turismo rural e cultural, e

promovendo um novo posicionamento do destino Espírito Santo, apresentando um destino

plural, com fácil acesso a partir do principal portão de entrada, a cidade de Vitória.

Por fim, é necessário investir (i) na estruturação de um sistema de informações turísticas

para o Estado, de forma a iniciar uma compilação de informações que subsidiem as análises

e replanejamentos da política pública de turismo; (ii) na capacitação profissional e

empresarial local; (iii) em estudos ambientais que permitam o desenvolvimento sustentável

da atividade turística, tais como o Estudo de Capacidade de Carga dos atrativos turísticos; e

(iv) investir no fortalecimento das instituições de governança, sobretudo na capacidade do

Conselho Estadual de Turismo de fiscalizar e avaliar a implementação das ações e do

cumprimento da política pública do setor.

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1. Formulação de Objetivos do PDITS

1.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do Polo Região Metropolitana da Grande Vitória no Espírito Santo, ou Polo

da Região Metropolitana, é o de ampliar a participação do setor turístico na economia

estadual através do aumento da receita turística no Estado.

1.2 Objetivos Específicos

Constituem-se objetivos específicos do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo

Sustentável – PDITS, do Polo da Região Metropolitana:

� Curto Prazo: Aumento do tempo de permanência média dos turistas no Polo:

atualmente o turista passa em média seis dias no destino. O objetivo é que em

dois anos esse tempo médio seja de sete dias e que em quatro anos se atinja os

oito dias de tempo médio de permanência.

� Médio Prazo: Mudança do perfil do turista de sol e praia do Polo: atualmente o

turista de sol e praia do polo se hospeda sobretudo na casa de parentes e amigos.

O objetivo é que esse turista passe a utilizar a rede hoteleira na alta estação. Em

2008 apenas 10,72% dos turistas utilizaram a rede hoteleira. A meta é que este

percentual chegue a 15% em dois anos, 20% em cinco anos e 25% em até 10

anos.

� Longo Prazo: Aumento do gasto médio diário dos turistas no Polo: atualmente é

de R$ 88,61. O objetivo é que este passe a R$ 99,80 em dois anos, R$ 119,10 em

cinco anos e R$ 160,20 em até 10 anos.

Adicionalmente, para a avaliação do alcance destes objetivos no curto, médio e logo prazos,

e medição do desempenho da atividade turística no Polo, foram estabelecidos os seguintes

indicadores operacionais:

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Tabela 7: Indicadores de Curto, Médio e Longo Prazo para o Polo RMGV

Indicador Meta (Curto Prazo)

0 a 02 anos Meta (Médio Prazo)

02 a 05 anos Meta (Longo Prazo)

05 a 10 anos % de Crescimento do Fluxo Turístico Total 12% 34% 79%

% de Crescimento do Fluxo Turístico de

Negócios e Eventos 5% 14% 29%

Fonte: Elaborado por FGV – base Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES 2025 – 2006 Ano base para cálculo de metas – 2010;

2. Diagnóstico Estratégico da Área e das Atividades

Turísticas

Nesta seção, se apresenta a avaliação da situação estrutural da atividade na Área Turística

cobrindo o perfil da demanda turística atual, a oferta do Polo, desde seus atrativos até o

estado de suas infraestruturas e dos serviços básicos, o quadro institucional e os aspectos

socioambientais relacionados com as atividades turísticas.

O Diagnóstico Estratégico do Polo da Região Metropolitana de Vitória foi desenvolvido com

base na análise dos seguintes elementos:

� Demanda turística atual e potencial;

� Oferta turística, considerando, entre outros, atrativos, equipamentos,

comercialização e investimentos;

� Infraestrutura básica, como rede viária, abastecimento de água, limpeza urbana e

segurança pública;

� Arranjo institucional; e

� Meio ambiente, do ponto de vista de sua gestão, controle, planejamento,

participação comunitária e impactos.

A análise destes elementos é apresentada nos tópicos a seguir.

2.1 Análise da Demanda Turística Atual

As informações elencadas neste plano foram obtidas através de diversas fontes secundárias

além de pesquisas primárias e levantamento de informações junto aos gestores estaduais e

municipais realizadas pela equipe da Fundação Getulio Vargas. Todos os dados

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secundários utilizados foram obtidos através de entidades oficiais do governo estadual e

federal, ou mesmo das prefeituras dos municípios pertencentes ao Polo.

O Estado do Espírito Santo, através da parceria entre a SETUR e o SEBRAE (Serviço

Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), realiza, desde 2004, o estudo

denominado Pesquisa de Turismo Receptivo na Região Metropolitana da Grande Vitória

(RMGV) nos períodos de alta, média e baixa temporada. Através deste estudo, pode-se

avaliar o atual perfil de demanda da RMGV.

Esta pesquisa foi realizada nas alta, média e baixa temporadas dos anos de 2004 a 2007;

nas alta e média temporadas de 2008; e na alta temporada de 2010. O período de alta

temporada compreende apenas o mês de janeiro, a média temporada compreende 2 meses

e a baixa temporada abrange o maior período, 9 meses. No ano de 2009, não houve

realização desta pesquisa. A metodologia aplicada foi pesquisa quantitativa junto a

entrevistados que haviam passado pelo menos 1 pernoite num dos municípios do Polo e

não residia no mesmo. Na avaliação dos resultados, os dados foram ponderados,

considerando-se o número de entrevistas em dado local de aplicação. Os resultados

apresentam grau de confiança de 95% com erro de 4,9 pp para mais ou para menos.

É importante ressaltar que a pesquisa foi realizada para o Polo, não contemplando em seu

escopo a indicação por preferência de atrativos pelo entrevistado, de forma a elaborar um

modelo de valoração de atrativos pela atual demanda.

Na alta temporada, o fluxo turístico é atraído pelos atrativos do segmento de Sol e Praia,

que hoje é, sem dúvida, o principal segmento do Polo, com reconhecimento nacional.

Nesse contexto, das oito (oito) rotas turísticas pré-formatadas e oferecidas pelo estado, 2

(duas) destacam o segmento de Sol e Praia, quais sejam, Rota do Sol e da Moqueca e, a

Rota do Mar e das Montanhas.

O principal portão de entrada é a cidade de Vitória, capital do Estado, que além de possuir

um aeroporto doméstico é também o centro administrativo-político-econômico do Estado. A

importância do município de Vitória pode ser igualmente verificada por sua presença em 4

das 8 (oito )rotas turísticas pré-formatadas e oferecidas pelo Estado : Rota do Sol e da

Moqueca, Rota do Mar e das Montanhas, Rota do Verde e das Águas e a Rota do Mármore

e do Granito.

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31 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

No Plano de Turismo de Vitória 2008/2016, houve uma avaliação dos produtos turísticos

quanto a sua competitividade e atratividade nos diversos segmentos turísticos, de acordo

com a classificação do Ministério do Turismo. Esta avaliação subsidiou a definição de três

segmentos prioritários para o município: Negócios e Eventos; Náutico e Cultural. No que

tange ao Turismo de Négocios e Eventos, foi observada sua alta competitividade,

demonstrando a necessidade de estratégia contínua para exploração de potencial. Os

segmentos de turismo Náutico e Cultural apresentam bons índices de atratividade e baixa

competitividade, demonstrando que, realmente, precisam ser trabalhados.

No plano turístico da Região Metropolitana, Vitória tem importante papel para o crescimento

do Turismo Náutico no Polo, uma vez que recepciona os cruzeiros marítimos para o ES e

conta com pontos de atracação (incluindo especialização para reparos) para embarcações

de pequeno porte. Além disso, destaca-se a oferta de passeios turísticos de escuna; a

pesca oceânica (a cidade detém recordes mundiais pela pesca do Marlim Azul) e a

realização de campeonatos náuticos. É também nesta cidade que se concentra a maior

parte dos equipamentos para realização de eventos.

No segmento de Turismo Cultural, destacam-se a gastronomia regional, reconhecida por

visitantes e turistas propensos a visitar o estado; monumentos históricos presentes

sobretudo nos municípios de Vitória, Vila Velha e Serra, e as e tradições culturais, com

destaque especial para o Congo.

Outros atrativos turísticos estão associados a segmentos que ainda não podem ser

apontados como potenciais uma vez que faltam elementos que justifiquem a sua exploração

turística de forma isolada. Estes atrativos podem ser classificados como complementares

aos segmentos apresentados como potenciais para o Polo Região Metropolitana.

Enquadram-se neste caso os atrativos referentes aos segmentos:

� Segmento de Turismo de Pesca – pesca esportiva oceânica, tendo Vitória,

conhecida como capital mundial do marlim, e Guarapari como referências no Polo.

Em Guarapari acontece anualmente o campeonato de pesca oceânica do marlim

azul.

� Segmento de Ecoturismo – presença de parques,reservas biológicas e áreas de

manguezais, constituindo importante patrimônio natural nos municípios do Polo.

Page 32: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

32 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

O Ecoturismo e o Turismo Cultural, paralelamente ao desenvolvimento do setor podem ser

potencializados por meio de aumento do número de visitante e consequentemente,

redistribuição da oferta turística. Os atrativos destes dois segmentos encontram-se, em sua

maioria, já estabelecidos comercialmente e demandam apenas reestruturação de gestão

para receberem mais visitantes.

A tabela 8 resume a situação atual dos segmentos e seu potencial para crescimento.

Tabela 8: Segmentos e Níveis

Segmentos /Níveis Atual Potencial

Sol e Praia

Principal segmento do Polo. Já estabelecido nacionalmente. Beneficiado pela proximidade de RJ e BA.

Em desenvolvimento internacional. Pode ser combinado com turismo Náutico e Negócios e Eventos.

Náutico

Já em atuação na região mas com alertas de precariedade. Cruzeiros precisam de maior atenção.

Forte possibilidade de aumento da demanda, principalmente em Cruzeiros se houver boa infraestrutura portuária.

Negócios e Eventos

Já estabelecido na região mas depende de melhor infraestrutura para captação de eventos de grande porte.

As condições climáticas e geográficas, além dos atrativos turísticos combinados contribuem para que o Turismo de Negócios e Eventos se desenvolva

Cultural Um dos pontos fortes da região. Condição histórica predominante.

Pode ser potencializado com o aumento da demanda

Pesca

O Polo já possui calendário com competições de pesca, com destaque para os municípios de Vitória e Guarapari.

Pode ser potencializado com aumento de demanda e combinado com turismo náutico

Ecoturismo Boas alternativas de observação e turismo de aventura

Pode ser potencializado com o aumento da demanda

Outros

Alternativas como Turismo Rural, Observação de Pássaros e Esportes já estabelecidas, mas em menor grau de utilização.

Pode ser potencializado com o aumento da demanda

Fonte: FGV

Sendo assim, uma vez que o Estado do Espírito Santo possui informações formatadas para

o Polo que está sendo estudado, não será necessário analisar os estudos de demanda por

município.

Page 33: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

2.1.1 Perfil quantitativo da demanda atual

A cidade de Vitória é o pri

Metropolitana e também no Estado do

neste município o Aeroporto Estadual. O aumento no

destino pode ser verificado, em parte, em função do fluxo de passageiros que

no aeroporto local. No caso do

segundo os dados da INFRAERO, o fluxo tem aumentado

tem gerado uma forte demanda pela ampliação do aeroporto e, segundo

INFRAERO, a ampliação do terminal de passageiros es

a capacidade de recepção de pessoas e melhor servir

O fluxo de turistas totais, doméstic

Gráfico 1: Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006

Fonte: INFRAERO, 2010. *Dados acumulados até Junho

De acordo com o Plano de Turismo de Vitória 2008 a

destacado como importante ponto turístico no Brasil, ocupando, em 2

recepção de fluxo turístico, juntamente com o estad

seguir.

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33 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

Perfil quantitativo da demanda atual

A cidade de Vitória é o principal portão de entrada dos turistas no Polo da Re

Metropolitana e também no Estado do Espírito Santo, sobretudo em função de se localizar

neste município o Aeroporto Estadual. O aumento no número de turistas que chegam a um

o, em parte, em função do fluxo de passageiros que

no aeroporto local. No caso do Espírito Santo, o aeroporto de Vitória não é internacional, e

segundo os dados da INFRAERO, o fluxo tem aumentado nos últimos anos. Esse aumento

rte demanda pela ampliação do aeroporto e, segundo

INFRAERO, a ampliação do terminal de passageiros está em fase de licitação para ampliar

a capacidade de recepção de pessoas e melhor servir os usuários.

O fluxo de turistas totais, domésticos, é apresentado no gráfico abaixo.

Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006

De acordo com o Plano de Turismo de Vitória 2008 a 2016, o Espírito Santo

mportante ponto turístico no Brasil, ocupando, em 2006, a 6ª

recepção de fluxo turístico, juntamente com o estado de Pernambuco, conforme a tabela a

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lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

ncipal portão de entrada dos turistas no Polo da Região

, sobretudo em função de se localizar

número de turistas que chegam a um

o, em parte, em função do fluxo de passageiros que desembarcam

, o aeroporto de Vitória não é internacional, e

nos últimos anos. Esse aumento

rte demanda pela ampliação do aeroporto e, segundo informações da

tá em fase de licitação para ampliar

os, é apresentado no gráfico abaixo.

Fluxo de Passageiros no Aeroporto de Vitória 2006-2010*

Espírito Santo tem se

mportante ponto turístico no Brasil, ocupando, em 2006, a 6ª posição na

o de Pernambuco, conforme a tabela a

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Page 34: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

34 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 9: 10 Maiores Fluxos Turísticos do Brasil

Estados Fluxo 2006 Ranking

São Paulo 7.500.000 1

Rio de Janeiro 7.150.000 2

Bahia 5.635.000 3

Minas Gerais 4.200.000 4

Paraná 3.900.000 5

Espírito Santo 3.500.000 6

Pernambuco 3.500.000 6

Santa Catarina 3.150.000 7

Rio Grande do Norte 2.187.000 8

Ceará 1.968.000 9

Maranhão 1.600.000 10

Fonte: Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 - 2007

Dados da Secretaria Estadual de Turismo (SETUR) apontam um crescimento da receita

turística no ano de 2007 em relação ao ano de 2004 de 64,7%, conforme demonstra o

gráfico abaixo.

Gráfico 2: Receita Anual gerada pelo Turismo no ES

Fonte: SETUR - 2010

Neste fluxo turístico, acompanhando a tendência nacional, predomina o turismo doméstico.

O Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 e o Relatório Executivo – Caracterização e

Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil 2007, divulgado pelo Ministério do

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Page 35: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

35 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Turismo em 2009 apontam, conforme o Gráfico 3, os estados da região sudeste como os

principais mercados emissores para o Espírito Santo, respectivamente, MG, RJ e SP.

Registra-se também a importância do turismo no Estado, com o expressivo fluxo turístico de

capixabas, que tornou-se ainda mais representativo em 2007.

Gráfico 3: Mercados Emissores para o Espírito Santo - Valores em %

FONTE: Elaborado por FGV – documentos base: Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil –

Ministério do Turismo - 2007 – julho 2009/ Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 - 2007

A partir também do Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo

Doméstico no Brasil 2007, divulgado pelo Ministério do Turismo, verifica-se a participação

destes estados emissores como geradores de receitas, conforme Gráfico 4.

Gráfico 4: Principais Geradores de Receitas no Espírito Santo - Valores em %

FONTE: Elaborado por FGV – documento base Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil

– Ministério do Turismo - 2007 – julho 2009

De acordo com pesquisa promovida pela SETUR, no Polo Região Metropolitana, nas

temporadas de 2005 a 2008 (neste ano somente alta temporada), o perfil de participação de

estados emissores no fluxo turístico acompanha as características do estado, como

demonstrado na Tabela 10 (somente alta temporada).

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Page 36: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

36 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 10: Principais Emissores Polo Região Metropolitana – Alta Temporada – em %

2005 2006 2007 2008

MG 32,11 38,44 33,67 34,28

ES 22,63 23,92 26,28 27,93

RJ 22,02 13,44 16,87 16,01

SP 9,17 NA 7,41 5,48

BA 1,83 4,84 3,39 5,29

Fonte: SETUR – Pesquisas de Demanda – 2005, 2006, 2007 e 2008

Obs.: NA – Não avaliado no ano em referência

Quanto à entrada de turistas internacionais, esta é ainda pouco representativa no estado do

Espírito Santo, representando, de acordo com o Plano da Região Metropolitana da Grande

Vitória 2006, 1,5% do mercado de negócios, eventos e convenções e 3% de um conjunto de

motivos diversos para viagens. Os países que mais se destacam na emissão de turistas são

EUA, Itália e França, de acordo com as pesquisas realizadas pela empresa Futura. Um fato

que certamente contribui bastante para este perfil é a ausência de voos internacionais no

aeroporto de Vitória.

Dados de 2007 (SETUR), sobre fluxo turístico na RMGV, demonstram que este Polo

representou, neste ano, 38% do fluxo turístico total do Estado do Espírito Santo. Só a cidade

de Vitória, município indutor dentro do Polo Região Metropolitana, representou

aproximadamente 12% do fluxo turístico do estado. Ainda a partir destes dados, destaca-se

que, somente no período de alta temporada, o município de Guarapari supera Vitória em

fluxo turístico. O histórico do fluxo turístico no Polo RMGV, no período de 2005 a 2008, pode

ser visto na tabela 11.

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37 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 11: Fluxos Turísticos na RMGV (em mil) 1

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,�,-.� ��� ��� � ���� ��� ��� ���� ���� ���� ���� ���� �� �

,�,-.�-��� ����� ���� ���� ����Legenda: AT – Alta Temporada; MT – Média Temporada, BT – Baixa Temporada; ND – Dados não disponíveis Fonte: Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo (SETUR) – 2008 Não há registro de pesquisa realizada no Ano de 2009.

A pesquisa realizada pela SETUR em 2010 não obedeceu à mesma metodologia, utilizando

uma segmentação por rotas turísticas e não mais por municípios, inclusive em função da

mudança de metodologia, no ano de 2009 não se realizou nenhuma pesquisa de demanda.

Em números absolutos a pesquisa realizada em janeiro de 2010, no período de alta

temporada, apresenta um crescimento do fluxo turístico total de 47% em relação a 2008,

como aponta o gráfico 5.

Gráfico 5: Crescimento do Fluxo Turístico Polo Região Metropolitana – Alta

Temporada 2008 – 2010 (em mil)

FONTE: SETUR - 2010

1 Não foi realizada pesquisa em 2009. No ano de 2010 foi realizada uma pesquisa porém adotando as rotas turísticas como objeto de estudo e não mais o Polo da Região Metropolitana. Esta mudança de metodologia impossibilita a realização de comparações pois as rotas pesquisadas envolvem outros municípios que não fazem parte do pólo, sendo assim não há como realizar comparações de crescimento.

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Page 38: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

38 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Cabe citar que o fluxo de cruzeiros marítimos que chegam ao cais comercial do Porto de

Vitória apresenta crescimento representativo em 2010, comparado a anos anteriores, de

acordo com dados da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), conforme gráfico 6.

A partir de entrevista realizada com Diretor Comercial da CDV, esta instituição realizou

intenso trabalho no ano de 2009 junto às operadoras de cruzeiros marítimos, com o objetivo

de apresentar o proto de Vitória como boa alternativa para escala dos navios de

passageiros. Os bons resultados deste “Road show” são comprovados com o incremento

de número de escalas de 2010 (40) em comparação a 2009 (13). No entanto, conforme

será discutido neste plano, é importante atentar para o fato de que o número de escalas

projetado para 2010 já atinge o limite do Porto de Vitória, considerando restrições quanto ao

tamanho e número de embarcações que podem atracar simultaneamente neste porto.

Gráfico 6. - Número de Escalas de Cruzeiros Marítimos no Porto de Vitória – 2005 a

2010 – em unidades

FONTE: Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) - 2010

No ano de 2009, de acordo com dados da Companhia de Desenvolvimento de Vitória –

CDV, os cruzeiros marítimos que aportaram em Vitória trouxeram 19.800 passageiros.

No que diz respeito ao crescimento de fluxo turístico motivado por Negócios e Eventos no

Estado, predominam os eventos técnicos científicos. No período de 2003 a 2009, houve um

crescimento de 56% no número total de eventos técnicos científicos de 2009 em relação a

2003, conforme demonstrado na tabela 12.

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Tabela 12: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009

Ano Eventos Técnicos

Científicos

Total de Eventos no

Estado

Movimentação de Turistas

2003 31 66 36.730

2004 32 56 28.700

2005 28 33 32.490

2006 77 101 45.000

2007 75 114 48.650

2008 84 102 26.650

2009 69 82 44.905Fonte: ES Convention & Visitors Bureaux - 2009

Para o ano de 2010, o ES Convention & Visitors Bureaux estima a realização de 107

eventos (total) que atrairão, aproximadamente 33 mil turistas, envolvendo uma

movimentação financeira de R$ 50 milhões. A principal razão deste grande aumento no

número de eventos para o ano de 2010, segundo os gestores públicos e representantes do

Espírito Santo Convention & Visitors Bureau, foi a coordenação entre a atuação do

Convention Bureau na captação de novos eventos, a localização estratégica do Estado e o

fato de Vitória estar investindo em divulgação como um “novo” local para realização dos

eventos, o que vem despertando o interesse e a curiosidade por parte dos promotores de

eventos interessados em diversificar também a oferta de locais para a realização de seus

eventos.

Dados fornecidos pela SETUR apontam que, em 2008, no Polo Região Metropolitana, o

turismo de negócios e eventos representou 43% do fluxo turístico total para o Polo.

No tópico de “Estimativa Quantitativa da Demanda Potencial”, é apresentado uma estimativa

anual de crescimento de demanda até 2015.

2.1.2 Perfil qualitativo da demanda atual

A SETUR realizou pesquisas para avaliação de demanda turística nos anos de 2004 a 2007,

nas alta, média e baixa temporadas, na alta temporada de 2008 e na alta temporada de

2010. Em 2010, observa-se o agrupamento e análise de dados por 5 Rotas Turísticas

estabelecidas no estado. Tal reorganização dificultou a análise de algumas dimensões

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qualitativas (como Gasto Médio Diário Individual e Motivos para deslocamento), de forma a

compará-las com anos anteriores, uma vez que estas Rotas englobam municípios que não

integram o Polo Região Metropolitana. Observando este fato, as principais características do

turista, neste Polo, são apresentadas a seguir:

a) Sexo e Faixa Etária – Predomina o turista do sexo masculino em todas as

temporadas, correspondendo a aproximadamente 65% da amostra pesquisada. Na

baixa temporada de 2007, esta predominância é ainda mais expressiva, 82,34% de

pesquisados eram do sexo masculino.

Na pesquisa realizada pela SETUR, na alta temporada de 2010, janeiro, observa-se que já

existe um equilíbrio entre os turistas de sexo masculino e feminino, conforme demonstra o

gráfico abaixo.

Gráfico 7: Perfil de Turista - Polo Região Metropolitana – quanto ao sexo - em %2

Fonte: SETUR – 2010

Em todas as temporadas, registra-se uma idade média de 41 anos entre os turistas. Nesse

contexto, pode-se observar que as faixas etárias de 25 a 39 anos e de 40 a 59 anos

concentram, em todas as temporadas, nas pesquisas realizadas, entre 70 e 85% das

amostras de entrevistados.

2 A pesquisa utilizada neste item é de propriedade do Governo do Estado do ES e não possui em sua metodologia os números absolutos, apenas os percentuais.

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41 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 8: Perfil de Turista – Alta Estação – quanto à faixa etária - em %3

Fonte: SETUR, 2010

É possível perceber no decorrer dos anos, existe um rejuvenescimento do turista que visita

o Polo na alta estação. Analisando os dados de 2005 a 2007, percebe-se que dobra o

número de turistas na faixa etária de 18 a 24 anos e também existe um aumento de quase

30% nos turistas da faixa etária de 25 a 39 anos, somando, em 2007, estas duas faixas

etárias são responsáveis por quase 62% dos turistas no Polo.

Este perfil de turista tem se diversificado sobretudo devido à imagem projetada pelos

municípios do Polo, de destino de sol & praia com atrações para jovens e também pelo fato

de existir um grande mercado de aluguéis de casas para grupos de amigos, o que atrai mais

este perfil de turistas jovens.

3 Idem

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Gráfico 9: Perfil de Turista – Média Estação – quanto à faixa etária - em %4

Fonte: SETUR, 2010

No caso da média estação, o perfil do turista não se altera demasiadamente em função de já

possuir um caráter mais predominante no segmento de negócios e eventos, perfil este que

não se altera muito no decorrer do ano. Ainda assim, percebe-se uma leve alteração no

perfil do turista que, em 2005, era predominantemente da faixa etária de 25 a 39 anos e

passa, em 2007, a ser predominantemente da faixa etária de 40 a 59 anos.

4 Idem.

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43 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 10: Perfil de Turista – Baixa Estação – quanto à faixa etária - em %5

Fonte: SETUR, 2010

Por fim, o perfil do turista da baixa temporada, que é essencialmente o turista de negócios e

eventos, apresenta um perfil mais maduro. Se somarmos as faixas etárias 25 a 39 anos e 40

a 59 anos, tem-se um total de 85,32% dos turistas, no ano de 2007. É notório que também

existe uma alteração no perfil nos três anos analisados, essa alteração é atribuída ao

incremento do número de turistas de negócios e eventos que tem se deslocado ao Polo.

Na temporada 2009/2010 a Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) realizou uma

Pesquisa sobre o Turismo Receptivo dos Cruzeiros Marítimos, onde se buscou identificar o

perfil do passageiro do cruzeiro marítimo que fez escala no Porto de Vitória. A partir desta

pesquisa, obtiveram-se as seguintes informações quanto ao sexo e faixa etária:

5 Idem.

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Gráfico 11: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto ao sexo - em %6

Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010

Gráfico 12: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à faixa etária - em %7

Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010

b) Grau de Escolaridade e Situação ocupacional - Quanto à escolaridade, predomina,

em todas as temporadas, uma concentração da amostra, aproximadamente 71,1%

dos entrevistados possuem ensino médio, superior completo e incompleto.

Pesquisa da SETUR, de 2010, aponta que este perfil de escolaridade se confirma,

conforme demonstra o gráfico 13.

6 Idem. 7 Idem.

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45 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 13: Perfil de Turista Polo Região Metropolitana – quanto à escolaridade - em %

Fonte: SETUR – 2010

Com base na pesquisa realizada pela CDV sobre o fluxo turístico no Porto de Vitória em

2010, já comentada neste plano, observou-se que predomina o turista com educação de

nível superior (67%), conforme o gráfico abaixo.

Gráfico 14: Perfil de Turista – Cruzeiro Marítimo – quanto à escolaridade - em %8

Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010

Sobre a situação ocupacional, de acordo com a tabela abaixo, encontra-se uma

predominância da amostra de entrevistados em três categorias: empregados de empresa

privada, autônomos e funcionários públicos. A categoria Outros, demonstrada na tabela,

engloba entre outras ocupações, empresários, estudantes, desempregados, aposentados e

pensionistas.

8 Idem.

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46 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 13: Situação Ocupacional (valores médios em %) 9

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�+����6$��+���$���)*$�� �� �� �� �� �� � �� � ��� � �� ��Fonte: Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo (SETUR) - 2007 Legenda: A- Alta Temporada/ M – Média Temporada/ B – Baixa Temporada

Na Pesquisa realizada pela CDV junto aos passageiros de cruzeiros marítimos, em 2010,

destaca-se a presença de autônomos e profissionais liberais (23% dos entrevistados).

Funcionários públicos e de empresas privadas, somados, representaram 36% dos

entrevistados. Esta distribuição é demonstrada no gráfico abaixo.

Gráfico 15: Perfil de Turista Cruzeiro Marítimo – quanto à situação ocupacional - em

%10

Fonte: Companhia de Desenvolvimento de Vitória – 2010

c) Meios de Transporte – O acesso do turista ao Polo Região Metropolitana pode ser

realizado através de transportes aéreo, rodoviário e ferroviário. O transporte mais

utilizado pelos turistas é o rodoviário, através de carros particulares ou em ônibus

de linhas regulares.

9 Idem. 10 Idem.

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47 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

A tabela 14 demonstra este fato, através do histórico nos períodos de alta temporada entre

os anos de 2005 e 2008. É importante destacar que, na pesquisa realizada em 2010,

mesmo sendo avaliadas Rotas Turísticas, que abrangem mais municípios do que somente

os do Polo estudado, este comportamento se repete. Uma explicação plausível a este fato

pode ser a grande presença do turista regional e sobretudo do crescimento do turista

oriundo do próprio Estado do Espírito Santo.

Tabela 14: Meios de Transporte (valores em %) 11

2005 2006 2007 2008

Automóvel 63,30 60,81 58,58 71,19

Ônibus 16,51 27,63 27,55 12,38

Avião 7,95 9,14 9,5 8,1

Outros 9,48 5,42 4,22 1,52

Não Respondeu 2,76 0,00 0,15 8,81

Fonte: Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo (SETUR) – 2008

Obs.: o entrevistado poderia citar mais de uma opção

d) Motivação para deslocamento, Modo de viajar e local para hospedagem – Na alta e

média temporadas, observa-se grupos bem distintos na amostra de entrevistados,

onde mais de 45% viajavam com suas famílias e cerca de 20%, sozinhos. Na baixa

temporada, no entanto, a concentração nestes dois grupos se inverte, de maneira

que mais de 50% da amostra, nos anos de 2005 a 2007, é de turistas que viajam

sozinhos e mais de 16% viajam com suas famílias.

Na alta temporada, as motivações de deslocamento predominantes são Turismo/Passeio,

Negócios/Trabalho, Férias e visita a Amigos/parentes, conforme demonstra o gráfico 16. O

tempo médio de permanência dos turistas na alta temporada é em média 11 dias, conforme

tabela 15.

Na avaliação de motivações para viagem na média e baixa temporada, foi demonstrado o

ano de 2007 (com dados mais completos), conforme gráfico 17. É importante observar que,

na baixa temporada, há a predominância de viajantes por motivo de negócios e trabalho.

11 Idem.

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48 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 16: Motivações de Deslocamento – Alta temporada 2007 e 200812

Fonte: SETUR – 2010

Estes dois gráficos são bastante importantes para compreender a dinâmica do turismo no

Polo da Região Metropolitana. Acima, no gráfico 16 percebe-se que na alta temporada

destaca-se o turismo de lazer/passeio, sobretudo pela demanda do segmento de sol e praia.

No gráfico abaixo, o segmento de negócios e eventos ganha destaque, sobretudo na baixa

temporada. Esta segmentação abre oportunidades ao planejamento do turismo no Polo,

uma vez que é possível identificar períodos do ano com perfis de turistas bastante distintos.

Na realidade o que ocorre é que no decorrer de todo o ano existe um significativo fluxo de

turistas de negócios e eventos, porém à medida que se aproxima a alta estação existem

fluxos significativos de turistas em busca das praias do litoral capixaba, levando a esta

alteração no perfil.

12 Idem.

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49 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 17: Motivações de Deslocamento –Média e Baixa temporadas 2007 13

Fonte: SETUR – 2010

A análise do tempo médio de permanência destes turistas requer uma atenção mais próxima

para compreensão. Na alta temporada os turistas que se deslocam ao Polo, em sua maior

parte, aluga casas em grupos ou se hospedam em casas de parentes e amigos. Este

comportamento, chamado de “veranistas”, ajuda a estender o tempo de permanência. À

medida que este perfil de turista deixa os municípios do Polo e o turista de negócios e

eventos predomina, o tempo de permanência é reduzido. Porém, é importante ressaltar que

na alta temporada a tendência do tempo de permanência do próprio turista de negócios e

eventos ser maior é grande, pois é nesse período que existem atrativos naturais capazes de

fazer este turista estender sua estadia.

Tabela 15: Tempo médio de permanência na alta, média e baixa temporadas

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temporadas, compreendidos anos de 2005 a 2007)

Especificamente no município de Vitória, principal portão de entrada, de acordo com o Plano

de Turismo de Vitória 2008/2016, desponta a cada ano, no período de 2005 a 2007, em

todas as temporadas, a participação da categoria Negócios/trabalho como a principal

motivação de deslocamento para este município, seguida da categoria Turismo/lazer/férias,

conforme tabela 16.

13 Idem.

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50 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 16 :Motivação de deslocamento em Vitória (valores em %) 14

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�+����6$�)+���$���)*$�� �� � ��� �� �� �� � ��� � �� �� �� �Fonte: Plano de Turismo de Vitória 2008/2016 - 2007Legenda: A- Alta Temporada/ M – Média Temporada/ B – Baixa Temporada Obs.: o entrevistado poderia escolher mais de uma opção

Quanto ao modo de viajar, na média e alta temporadas, observa-se similaridade de

comportamento dos viajantes, predominando aqueles que viajam com suas famílias.

Ambas as temporadas envolvem períodos de férias escolares (janeiro e julho). Dada esta

similaridade, representa-se apenas este histórico nas altas temporadas entre os anos de

2005 e 2008, conforme Tabela 17.

Tabela 17: Modo de Viajar – Alta Temporada – Polo Região Metropolitana (em %)

2005 2006 2007 2008

Com família 55,96 53,01 45,87 46,01

Sozinho 20,80 26,29 30,47 27,56

Casal 6,73 9,95 11,62 12,73

Em grupo 10,09 7,53 8,36 9,04

Outros 6,42 3,22 3,68 4,66

Fonte: SETUR 2008

Na baixa temporada, observa-se uma alteração neste perfil, predominando os que viajam

sozinhos, conforme Tabela 18. Uma hipótese que pode justificar esta mudança é o fato de

que a principal motivação, nesta temporada, são as viagens a negócios e trabalho.

14 Idem.

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51 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 18: Modo de Viajar – Baixa Temporada – Polo Região Metropolitana (em %)

2005 2006 2007

Sozinho 58,07 60,76 60,44

Com família 15,86 19,89 24,32

Casal 12,46 8,99 13,50

Em grupo 7,93 7,90 1,08

Outros 5,68 2,46 0,66

Fonte: SETUR 2007

Sobre local de hospedagem, em todas as temporadas, de forma consistente, mais de 80%

dos entrevistados hospedaram-se, preferencialmente, em casa de parentes ou amigos,

hotéis e apartamentos próprios ou alugados, conforme apresentado no gráfico abaixo.

Gráfico 18: Local de Hospedagem do Turista na Alta Temporada – 2006 a 2008

(Valores em percentual) 15

Fonte: SETUR – 2010

15 Idem.

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Gráfico 19: Local de Hospedagem do Turista na Média Temporada – 2005 a 2007

(Valores em percentual) 16

Fonte: SETUR – 2010

Apesar de ainda ser bastante expressivo o número de pessoas que se hospedam em casa

de parentes e amigos na baixa temporada (33,81% em 2007), é possível verificar a

alteração que existe nos percentuais dos turistas que se hospedam em hotéis. No ano de

2008, na alta temporada esse número era de 10,72%, na média temporada esse número se

eleva para 21,34% e, por fim, na baixa temporada chega a 26,57% dos turistas. Mais uma

vez é possível comprovar a alteração do perfil do turista no Polo nos três períodos

pesquisados.

16 Idem.

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Page 53: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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Gráfico 20: Local de Hospedagem do Turista na Baixa Temporada – 2005 a 2007

(Valores em percentual) 17

Fonte: SETUR - 2010

Chama a atenção no principal município do Polo, Vitória, caracterizado pela predominância

de fluxo turístico motivado por negócios/trabalho, a relevância de casas de parentes ou

amigos na acomodação dos visitantes, superando a estadia em hotéis. Nos demais

municípios, pode-se constatar este mesmo comportamento.

e) Comportamento e hábitos de informação e compra de viagem por parte da

demanda atual – Em todas as temporadas, observa-se que, em média, 85% dos

entrevistados viajaram por conta própria, não recorrendo a agências ou empresas

autônomas de viagens. Na pesquisa de demanda de 2010, também é observado

este comportamento.

Em pesquisa de mercado promovida pela Secretaria do Estado em 2008, o turista atual

obteve informações sobre o destino turístico, através de três principais fontes: indicação de

parentes/amigos, televisão e internet. Na pesquisa de demanda realizada em 2010, já há

incidência de turistas que já conheciam os locais e estavam retornando. Além disso,

confirmam-se como principais fontes de informação: indicação de parentes/amigos e

internet, conforme tabela 19.

17 Idem.

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54 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 19: Fontes de informação sobre o destino turístico – Alta Temporada 2010.

(Valores em percentual) 18

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f) Atrativos mais visitados/valorizados pelo turista - a estrutura das pesquisas de

demanda realizadas pela SETUR está voltada para avaliação das Rotas Turísticas

pré-formatadas pelo Estado. Não foram investigadas preferências da demanda no

nível de atrativos.

2.1.3 Composição do Gasto

O gasto médio diário individual do turista (GMDI) pode ser visto, por temporada, no período

2005 a 2008, de acordo com o gráfico 21. O GMDI registrado na alta temporada de 2008 foi

bem superior a media nacional neste ano, que ficou em R$ 41,14 contra os R$ 78,74

registrados no Estado.

Dados da SETUR apontam, ainda, que, apesar do maior volume do fluxo turístico do Polo

Região Metropolitana na alta temporada, o GMDI, em valores absolutos, é inferior ao

registrado na baixa temporada, onde o fluxo turístico foi, considerando dados de 2007,

34,15% inferior ao da alta temporada. Uma hipótese, discutida com a SETUR em reuniões

de trabalho durante a fase de diagnóstico, que pode justificar o maior GMDI na baixa

temporada, é o maior número de eventos de negócios neste período. Outra hipótese

discutida, a partir das análise dos resultados das pesquisas, é o perfil do turista da alta

temporada que se hospeda, preferencialmente em casas de amigos/parentes, ou como

verificado em Guarapari, em casas de sua propriedade, para veraneio, e que não costuma

realizar gastos com compras e refeições em restaurantes.

18 Idem.

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55 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 21: GMDI (valores em R$)

Fonte: SETUR - 2008

Ao se avaliar a composição do GMDI, observa-se, através das pesquisas realizadas pela

SETUR, que as principais opções de gastos são, nesta ordem, Hospedagem, Compras e

Alimentação, em todas as temporadas analisadas no período 2005 a 2007. Os gráficos

abaixo ilustram esta decomposição, considerando as temporadas do ano de 2007. A

categoria “Outros” nos gráficos engloba gastos com Transporte e Diversão.

Gráfico 22: GMDI na Alta Temporada 2007

Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008

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Gráfico 23: GMDI na Média Temporada 2007

Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008

Gráfico 24: GMDI na Baixa Temporada 2007

Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008

No que diz respeito à avaliação do comportamento do turista de negócios e eventos, o que

se constitui no principal perfil de turista na Região Metropolitana, observa-se, na tabela 20,

que sua permanência é de 4 a 5 dias e seu GMDI, nos últimos 5 anos, foi de R$ 300,00.

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Page 57: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

57 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 20: Eventos no Estado do ES – 2003 a 2009

Ano Eventos Técnico

Científicos

Movimentação de Turistas

GMDI Permanência (dias)

2003 31 36.730 330 3

2004 32 28.700 410 3

2005 28 32.490 300 5

2006 77 45.000 300 5

2007 75 48.650 300 5

2008 84 26.650 300 5

2009 69 44.905 300 4Fonte: ES Convention & Visitors Bureaux - 2009

No que diz respeito ao turista proveniente de cruzeiros marítimos que fazem escalas no

Porto de Vitória, de acordo com a pesquisa realizada pela CDV, em 2010, 46% dos

respondentes realizaram gastos com alimentação, transporte e compras até R$ 100. Ainda

como resultado desta pesquisa, 23% dos entrevistados gastou com estes mesmos itens até

R$ 200. Na análise dos resultados, a pesquisa aponta a reduzida permanência do turista na

cidade de Vitória (aproximadamente 6 horas) como causa principal para este baixo perfil de

gastos. Este baixo tempo de permanência deve-se ao fato de que atualmente Vitória é

apenas um entreposto para carregamento dos navios, não se configurando como parada de

roteiro, o que incluiria pernoite no destino.

2.1.4 Qualidade percebida

O grau de satisfação do turista, considerando sua expectativa em relação aos municípios

em que esteve por mais tempo, é positivo. O número de entrevistados desapontados com o

destino é praticamente insignificante e vem decrescendo no período analisado. Nas

pesquisas consultadas, esta insatisfação deveu-se à percepção de mau atendimento em

bares, restaurantes, táxis e na rodoviária.

O elevado grau de satisfação do turista é ilustrado, a partir dos resultados de pesquisas nos

períodos de alta temporada, onde há o maior fluxo de turistas, entre 2005 e 2007, conforme

gráfico 25.

Page 58: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Gráfico 25: Opinião do Turista na Alta Temporada

2.1.5 Balanço das campanhas de promoção

Dentre os estados da Região Sudeste o Estado do

menores fluxos de turistas e também é o de menor

demais estados do Brasil. O perfil apresentado do t

essencialmente regional, com uma forte presença do próprio Estado

principais destinos do Polo Região Metropolitana.

destino que nos permita compreender como o Governo

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informações que possam detalhar a atuação da SETUR

do Polo.

Para compreender melhor a dinâmica da tomada de dec

destino a ser visitado, a

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produto Espírito Santo e avaliar como é feito a comercialização do destino

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Opinião do Turista na Alta Temporada (2005-2007) (valores em %)

Fonte: SETUR/SEBRAE - 2008

Balanço das campanhas de promoção

Dentre os estados da Região Sudeste o Estado do Espírito Santo é o que apresenta os

menores fluxos de turistas e também é o de menor mercado emissivo de turistas pa

demais estados do Brasil. O perfil apresentado do turista que chega neste estado é

regional, com uma forte presença do próprio Estado como emissor para os

principais destinos do Polo Região Metropolitana. Porém, não existem informações no

destino que nos permita compreender como o Governo do Estado tem trabalhado a imagem

do destino nos canais de comercialização, da mesma forma que, atualmente, não existem

informações que possam detalhar a atuação da SETUR/ES na promoção e comercialização

Para compreender melhor a dinâmica da tomada de decisão do turista na definição do

destino a ser visitado, a Secretaria Estadual de Turismo contratou

mercado que teve como objetivo levantar as dificuldades e/ou facilidades de comercializar o

e avaliar como é feito a comercialização do destino

pelas operadoras e agências de turismo. Esta pesquisa foi realizada em 2009 em três

momentos: (i) foram entrevistados 37 operadores turísticos nacionais em entrevistas semi

estruturadas e qualitativas para colher informações sobre a demanda pelo destino

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Esta pesquisa foi realizada em 2009 em três

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59 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Santo e também mapear os canais de comercialização onde o produto Espírito Santo está

sendo vendido; (ii) foram entrevistados 1.341 potenciais turistas19 nas cidades de São Paulo,

Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Ribeirão Preto, através de questionários, visando

compreender o comportamento de compra destes consumidores e também seu nível de

conhecimento do produto turístico Espírito Santo; e (iii) foram entrevistados 10 operadores

turísticos através da metodologia do cliente oculto20, para colher informações acerca de

como as operadoras comercializam, na prática, o produto Espírito Santo.

Os resultados deste estudo apontam para a falta de conhecimento do destino Espírito

Santo, especialmente a respeito do turismo de lazer. Foi identificada, inclusive, a falta de

aproximação entre o destino e as agências de viagem. Do total de turistas entrevistados

63,6% disseram nunca ter visitado o Estado do Espírito Santo e 80,8% nunca ouviram falar

das rotas turísticas comercializadas no Estado nem os atrativos que são ofertados. O lado

positivo desta pesquisa é que um total de 76,7% se mostraram interessados em conhecer o

estado.

Estes resultados demonstram que apesar dos investimentos realizados pela SETUR/ES na

promoção do estado do Espírito Santo como destino turístico, o turista consumidor final

ainda desconhece os atrativos e produtos turísticos localizados neste estado.

Segundo os operadores turísticos entrevistados, os destinos mais procurados são as

capitais do Nordeste (notadamente Recife, Salvador, Fortaleza e Natal) além de destinos

específicos como Fernando de Noronha e Porto de Galinhas. Na opinião destes operadores,

estes destinos turístico são os mais comercializados pelas seguintes razões:

� possuem preço mais competitivo;

� mais opções de passagens aéreas;

� passagens aéreas mais baratas;

� são destinos operados por grandes operadoras, o que facilita negociação de

preços em função do volume de turistas que desejam conhecer estes destinos;

� estão na mídia nacional e internacional constantemente com forte trabalho

institucional de divulgação de potencialidades turísticas;

� possuem resorts;

19 Para estar apto a responder ao questionário, o entrevistado deveria ser morador/turista que viajou a lazer pelo menos uma vez nos últimos 24 meses para uma cidade de fora de seu estado. 20 Nesta metodologia o pesquisador se passa por um cliente que deseja comprar um pacote turístico para o Estado do Espírito Santo e colhe as reações do operador.

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60 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� as secretarias estaduais fazem um trabalho constante de aproximação com as

agências de viagem e o setor hoteleiro e de receptivo turístico.

A partir dos resultados desta pesquisa, a SETUR/ES estruturou uma estratégia de

aproximação com as operadoras turísticas para melhorar a qualidade da informação

prestada aos potenciais turistas e também reforçar a sua presença nas prateleiras das

agências de viagem. A SETUR/ES desenvolveu junto às principais operadoras dos

mercados potencialmente emissores de turistas para o Espírito Santo – como São Paulo,

Rio de Janeiro, Minas Gerais (Uberaba/BH/Conselheiro Pena/Juiz de Fora/Ipatinga),

Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Bahia – ações de fomento a

comercialização do turismo capixaba através de workshops e capacitações para operadores

de turismo. Estas ações envolveram:

� workshop para operadores e agentes de viagem, apresentando o Estado do

Espírito Santo, seus atrativos e potenciais turísticos, suas rotas turísticas e

possibilidades de formatação de pacotes com diversos apelos e tempos de

permanência;

� acompanhamento de toda o processo de divulgação dos pacotes, disponibilizando

equipe para participar de reuniões com as operadoras e elaborar o material de

divulgação nas feiras conjuntamente;

� acompanhamento dos veículos de mídias das operadoras, ajudando na

identificação da presença do Espírito Santo na mídia nacional;

� disponibilização de pessoal da SETUR/ES para acompanhar e auxiliar os agentes

e operadores na elaboração de pacotes turísticos a serem ofertados, munindo de

toda informação necessária e sugerindo formatos de roteiros turísticos;

� mobilização das empresas do Estado para participar das ações de promoção e

comercialização tais como caravanas e ações onde empresários participam por

conta própria;

� acompanhamento do desempenho de venda do Destino ES pós workshops,

verificando a aceitação dos pacotes ofertados;

� envio de material institucional para as agentes e operadoras de turismo, facilitando

a venda do destino (folheteria, vídeo institucional para ser exibidos nas televisões

existentes nas agências, revistas e catálogos turísticos, entre outros);

� abertura de canal de contato constante com as operadoras e agências para suprir

qualquer necessidade de informação ou material institucional sobre o destino.

Page 61: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

61 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Através dessas ações já foram capacitadas cerca de 5.800 agentes de viagem, além da

realização de FAMTOUR21 para aproximar o agente de viagens ao destino Espírito Santo.

Somado a isso foram reforçadas as participações em feiras e eventos que possibilitam

participar das Rodadas de Negócios, reforçando o destino, suas potencialidades e belezas

naturais junto aos operadores de turismo. Esse trabalho esta sendo executado desde 2009.

Apesar de todo o esforço promocional da SETUR/ES focar nas rotas turísticas e não em

Polos turísticos, é importante apresentar algumas das campanhas promocionais

desenvolvidas pela SETUR/ES. Abaixo alguns exemplos do material promocional elaborado

e divulgado a partir de 2009.

21 é uma viagem de familiarização utilizada no setor turístico para divulgação dos produtos turísticos junto a operadores e agentes de viagens do país

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62 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 2: Material promocional ES

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Figura 3: Material promocional ES (continuação)

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Figura 4: Material promocional ES (continuação)

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Figura 5: Material promocional ES (continuação)

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66 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 6: Material promocional ES (continuação)

Page 67: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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68 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

2.1.6 Portfólio estratégico de produtos turísticos/segmentos

atuais de demanda

Nas avaliações do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025, foi

realizado um cruzamento entre os segmentos prioritários identificados, bem como os

mercados emissores que hoje já consomem o produto turístico ofertado pelo estado,

conforme a tabela 20. Atualmente, o mercado capixaba apresenta como principal segmento

o turismo de sol e praia, favorecido pela geografia, pela bela composição de paisagens,

devido à presença da Mata Atlântica, e pela diversidade de praias em sua orla. Este fato

pode ser observado também no resultado de pesquisa de mercado promovida pela SETUR,

em 2008.

Esta pesquisa aponta as Rotas do Sol e Moqueca e a Rota do Verde e das Águas, com,

respectivamente, 41,6% e 26,2% de indicações como os produtos mais apreciados pelos

entrevistados. É importante destacar que estes roteiros envolvem praias, passeios em

cachoeiras e montanhas, apreciação de gastronomia local, além de eventos culturais.

Potencialmente, apresenta-se o turismo náutico, especialmente nos municípios de Vitória e

Guarapari, incentivado pela realização de campeonatos de pesca, além da oferta de

esportes náuticos nas praias.

Também se destaca o crescimento de turismo de negócios e eventos, principalmente devido

ao crescimento de atividades econômicas ligadas ao petróleo, mineração e comércio

exterior, que trouxeram, especialmente para o município de Vitória, empresas com atuação

internacional.

Nesse contexto, o crescimento do fluxo turístico amparado pelo crescimento do Turismo

Náutico e do Turismo de Negócios e eventos potencializa o aproveitamento dos Roteiros

Turísticos criados pela Secretaria de Turismo do Estado.

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69 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 21: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento

Sustentável do Turismo no ES para 2025

Segmentos

Prioritários Mercados Prioritários Identidade

1.1.1

Turismo de

Negócios e Eventos

Turismo de Sol e

Praia

Turismo Náutico

Nacional (com foco para SP, MG, RJ e DF)

e Internacional

Regional (todo o Estado do ES); Nacional

(com foco para SP, MG, RJ e DF) e

Internacional

Nacional (com foco para SP, MG, RJ e DF)

e Internacional

Centro Industrial,

Logístico e Exportador

Gastronomia

Natureza

Diversidade

FONTE: Plano de Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025 - 2006

2.2 Análise da Demanda Turística Potencial

Para o desenvolvimento da análise de demanda potencial para este Polo, que será discutida

nos próximos parágrafos, foram utilizadas basicamente duas fontes: Pesquisa de Mercado

no Polo Região Metropolitana e o Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para o Polo,

ambos fornecidos pela SETUR, datadas, respectivamente, dos anos de 2009 e 2006.

2.2.1 Perfil qualitativo dos segmentos do Polo

Para 2015, o Governo do Estado do Espírito Santo estipulou a seguinte visão:

“O turismo da Região Metropolitana seja uma referência para o Espírito Santo, contribuindo

para a geração de negócios e eventos por meio de novos estímulos, bem como para a

valorização da Cultura Capixaba, onde todos possam degustá-la e apreciá-la durante o ano

todo”.

Para o cumprimento desta visão, tem-se clara a necessidade de reavaliação do

posicionamento do Polo, no que tange à diversificação de oferta de produtos turísticos.

Hoje, o turista que visita os municípios do Polo associa seu retorno ao Polo e, em

Page 70: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

70 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

consequência, ao estado, com as belezas dos atrativos naturais ligados às praias e

cachoeiras, bem como à gastronomia regional.

Neste sentido, é preciso valorizar o patrimônio histórico e cultural, de forma a potencializar o

turismo cultural; incentivar o turismo de negócios/eventos, motivando a sua integração com

o turismo de lazer e entretenimento; e potencializar o turismo desportivo e náutico. A figura 2

apresenta o posicionamento turístico desejado para o Polo de acordo com a Visão 2015

traçada.

Figura 8: Posicionamento desejado – Polo Região Metropolitana – Visão 2015

Fonte: Plano de Desenvolvimento Turístico Região Metropolitana – SETUR - 2006

Através de pesquisa quantitativa de mercado, que contemplou a aplicação de 1.341

questionários nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e

Brasília, pode-se traçar as principais características da demanda turística doméstica

potencial. Com base nestas características, é apresentado o perfil do turista potencial na

Tabela 22.22

22 Os dados apresentados são parte de uma pesquisa realizada pelo Governo do Estado do Espírito Santo. Os números absolutos não estão disponíveis.

Page 71: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

71 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Para estar apto a responder ao questionário, o entrevistado deveria ser morador/turista que

viajou a lazer pelo menos uma vez nos últimos 24 meses para uma cidade de fora de seu

estado.

Tabela 22: Perfil qualitativo de demanda potencial para o Polo Região Metropolitana

Atrativos mais valorizados (*) Beleza da cidade – 31,1%

Hospitalidade – 29%

Atrativos naturais – 18,2%

Praias – 17,8%

Família – 15,9%

Clima – 10,4%

Culinária – 8,5%

Atrativos Históricos – 8,5%

Outros – 54,6%

Fatores de Incentivo para a viagem Imagens do lugar destino – 33,3%

Curiosidade em conhecer o destino – 18,5%

Indicação de conhecidos que já estiveram no destino – 11,3%

Preço – 6,1%

Outros – 5%

Nenhuma opção apresentada – 16,6%

Nenhum fator – 9,2%

Organização da Viagem De forma autônoma – 82,7%

Via agência de turismo – 9,8%

Excursão – 5,5%

Não sabe/Não respondeu – 1,9%

Meios de hospedagem utilizados Casas de Parentes e Amigos - 53,4%

Hotel – 23,9%

Pousada – 8,1%

Apto/Casa alugado – 6,3%

Outros – 8,3%

Meios de transporte utilizados Ônibus – 43,2%

Carro – 33,9%

Avião – 22,1%

Outros – 0,8%

Duração da viagem De 3 a 7 dias – 41,5%

De 8 a 14 dias – 19,2%

De 15 a 21 dias – 17,4%

Outros – 21,9%

Gasto médio com viagem Entre R$ 1.150,00 e R$ 1.793,00

Decomposição de gastos com viagem Transporte até chegar ao destino – 35,6%

Diversão – 20,9%

Transporte dentro do destino – 11,3%

Compras – 10,1%

Alimentação – 9,5%

Hospedagem – 8,7%

Outros – 4 %

Renda média familiar Entre R$ 2.340,00 e R$ 3.340,00

FONTE: Elaborado por FGV – documento base Pesquisa de Mercado – SETUR – 2009 Obs.: (*) Nesta pergunta, o entrevistado poderia responder a mais de uma questão.

Page 72: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

72 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Esta pesquisa aponta para um grande potencial de atração de turistas para o Polo da

Região Metropolitana, uma vez que os itens mais valorizados como atrativos são os naturais

e as praias, além de a beleza da cidade. Porém, quando questionados sobre os fatores de

incentivo a escolha dos destinos para a viagem, o item mais respondido foi a imagem do

lugar, fator que já foi analisado como ponto a ser melhorado pelo Polo em estudo.

Para o mesmo público entrevistado, foram realizadas questões referentes ao destino

Espírito Santo, das quais destacam-se as motivações do turista que já esteve no estado a

retornar e àquele que não esteve, conforme Tabela 23.

Tabela 23: Motivação para visitar o Espírito Santo

Público (*) Motivação (**)

Para 36,1% de entrevistados que já haviam visitado o

ES

Praias – 56,4%

Ecoturismo – 21,1%

Culinária local – 9,5%

Passeios culturais – 11,4%

Para 63,6% de entrevistados que não haviam visitado

o ES

Aproximadamente 77% alegaram que gostariam de

conhecer o ES, atraídos por:

Praias – 57,4%

Ecoturismo – 67,2%

Passeios culturais – 25,2%

Culinária – 11%

Mergulho – 7,3%

Passeios Marítimos – 6,4%

FONTE: Elaborado por FGV – documento base Pesquisa de Mercado – SETUR – 2009 Obs.: (*) – 0,3% Não responderam. (**) Resposta espontânea com múltiplas escolhas

Estes dados apontam para uma demanda por produtos posicionado nos segmentos de sol e

praia e ecoturismo. Enquanto o primeiro é um dos segmentos principais do Polo da Região

Metropolitana de Vitória, o segundo possui um bom potencial com a exploração dos

manguezais, APAs e UCs presentes no Polo.

Observa-se que os resultados desta pesquisa de mercado podem ser ainda

complementados com análises presentes no Relatório Executivo de Caracterização e

Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil em 2007, divulgado pelo Ministério do

Turismo em julho de 2009, conforme apontamentos da Tabela 24.

Page 73: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

73 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 24: Caracterização de Viagens Domésticas

Principal Motivação da Viagem Doméstica Lazer aparece como principal motivação e cresce

quanto maior a renda mensal familiar

Principais Motivos para Realização da Viagem

Doméstica

Predomina Visita a Parentes e Amigos, seguida de

atrativos de Sol e Praia.

No caso de classes de renda mais altas, atrativos de

Sol e Praia tem maior peso. Outros motivos que

crescem com o aumento de renda: Turismo Cultural e

Compras Pessoais a Lazer.

Motivos que regridem com o aumento da renda: Visitar

parentes ou amigos a lazer ou por outros motivos e

Saúde.

Permanência na viagem doméstica

Varia em função de renda, motivo, destinação, meio de

transportes e meio de hospedagem.

Em termos modais, a faixa de permanência média

mais frequente concentra-se entre 2 e 7 dias.

Os períodos preponderantes de estadia são: fins de

semana prolongados e permanência semanal.

Meio de transporte utilizado

Os principais meios são: carro próprio, ônibus de linha

e avião.

Com o crescimento da renda, aumentam as

participações dos modos carro e avião.

Já com o crescimento da renda, involui o modo ônibus

de linha.

Meio de Hospedagem

Casa de parentes ou amigos aparece como principal

meio de hospedagem, seguido de Hotéis, Pousadas e

Resorts.

Com o crescimento da renda, os modos Hotéis,

Pousadas e Resorts crescem em detrimento do modo

Casa de Amigos ou Parentes.

FONTE: Elaborado por FGV – documento base Relatório Executivo – Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil – Ministério do Turismo - 2007 – julho 2009

A grande motivação de deslocamento dos turistas para o Estado são as praias do litoral

capixaba. Porém, para aqueles que nunca visitaram o Estado o maior atrativo é o segmento

do Ecoturismo. Esta combinação pode ser potencializada pelo Governo Estadual, uma vez

que o segmento de sol e praia é de difícil exploração nos períodos mais frios e chuvosos do

ano, mas o Ecoturismo apresenta bom potencial sem sazonalidade.

O principal mercado para o produto capixaba é regional, sobretudo nos estados de Minas

Gerais e São Paulo, que ficam relativamente próximos e permitem deslocamentos terrestres

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74 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

rápidos no decorrer do todo o ano. O recente aumento na renda média nacional e a

mobilidade social tem gerado grandes oportunidades para deslocamentos regionais e

terrestres. O Estado do Espírito Santo pode se beneficiar desta melhoria macroeconômica e

ampliar sua visibilidade no mercado regional, aquecendo a atividade turística no decorrer de

todo o ano.

2.2.2 Estimativa quantitativa de demanda potencial

A Secretaria de Turismo do Estado projeta, hoje, um crescimento do fluxo turístico de 6% ao

ano, conforme a tabela 25. Pode-se considerar um patamar de crescimento arrojado, se

consideradas as taxas de crescimento do turismo mundial (4,5% ao ano) e das Américas

(2,7% ao ano). De acordo com a avaliação do Governo do Estado, o mercado consumidor

potencial para a Região Metropolitana concentra-se no mercado nacional (36,6%) e estadual

(23%). O estudo realizado pela FIPE, em 2007, denominado “Caracterização e

Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil”, aponta o destino de fluxo de turistas em

viagens domésticas, predominantemente, para o próprio estado e para outros estados da

região Sudeste. Também se destaca, como apontado pelas pesquisas de demanda

analisadas no capítulo anterior, o fluxo de turistas de Minas Gerais e Rio de Janeiro para

este estado.

Tabela 25: Estimativa de crescimento de fluxo turístico no Polo

2010* 2011 2012 2013 2014 2015

No. de

Turistas

1.226.889 1.300.502 1.378.532 1.461.244 1.548.919 1.641.854

Fonte: Elaborado por FGV a partir dos dados do PDRM - 2010 Obs.: (*) estimativa tem como base o Plano de Desenvolvimento Turístico Região Metropolitana - PDRM Calculado valor de crescimento de 6%a.a.

O crescimento do fluxo turístico aportará ao Estado, de acordo com suas avaliações, um

incremento de receita estimado na ordem de R$ 555 Milhões, no período 2007- 2015. Para

alcançar a otimista taxa de crescimento de fluxo turístico de 6% a.a. o Estado aposta que os

segmentos de Negócios e Eventos e Náutico terão papel fundamental.

Contemplada na estimativa de crescimento do fluxo turístico, está a expectativa de

crescimento do Turismo de Negócios e Eventos, tendo em vista características econômicas

do estado, tais como (i) ser produtor de petróleo; (ii) possuir complexo portuário que

movimenta cerca de 25% do total dos portos nacionais e 5% da receita cambial brasileira;

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75 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

(iii) possuir malha ferroviária, onde se destaca a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM),

responsável por 40% da movimentação ferroviária brasileira; (iv) possuir estações

aduaneiras, terminais intermodais, grandes armazéns e empresas especializadas em

comércio exterior; (v) possuir aeroporto que encontra-se em fase de ampliação; e (vi)

possuir boa cobertura rodoviária.

A atividade industrial do estado também é bastante variada, caracterizada, sobretudo, pela

presença de indústrias químicas, alcooleiras, de confecções, móveis, tecidos, cimento e

couro. Nesse contexto, no Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para

2025, elaborado em 2006, estima-se que o PIB do estado, chegue, em 2016 a R$ 87

bilhões, 65,7% superior ao PIB registrado em 2007.

De acordo com diretrizes colocadas pela Secretaria de Turismo do Estado, explicitadas no

início deste plano, espera-se um aumento do gasto médio individual do turista que visita o

Polo, para o qual o incremento do turismo de negócios e eventos certamente contribuirá

como demonstrado nos próximos parágrafos.

Em se tratando de Turismo de Negócios, conforme apontado no tópico “Análise de

Demanda Atual”, houve um crescimento significativo de realização de eventos no Estado e,

consequentemente no Polo, já que este concentra 80% dos espaços destinados para

eventos, feiras e exposições no Estado. No entanto, estudo realizado pela SETUR, em

2008, suportado por dados do ES Convention & Visitors Bureaux (ESCVB), demonstra que

há um maior potencial de eventos a serem captados pelo Estado, conforme a Tabela 26.

Nesta tabela, observa-se que a cidade de Vitória, principal cidade do Polo para captação

destes eventos, candidatou-se a muito poucos, observando os seguintes critérios:

adequação da estrutura local para a realização do evento; existência de entidade para se

responsabilizar pela promoção e organização do evento; e, disponibilidade de espaço e

data.

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76 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 26: Potencial para atração de eventos no Polo Região Metropolitana

Número de Eventos 2006 2007 2008**

Possíveis de captação 180 137 120

Candidatura da Cidade

de Vitória

18 15 15

Eventos Captados 14 13 7

Eventos Perdidos 4 1 3

Desistência - 1 -

** 5 eventos tiveram realização postergada para 2009 Fonte: SETUR/ESCVB - 2008

Neste mesmo estudo, nos anos de 2006 e 2007, de acordo com estimativas do ESCVB,

foram captados em média 13 eventos que, juntos, a partir de um gasto médio individual de

R$ 1.500, geraram, num período de 5 dias, R$ 21 milhões. Observa-se, assim, o potencial

de geração de receita a partir do maior aproveitamento do potencial de eventos levantados

no estudo.

Tendo em vista o turismo náutico como segmento potencial para o Estado, deve ser

avaliado o fluxo de turistas que chegam à cidade de Vitória, através de escalas dos

cruzeiros marítimos no Porto de Vitória. Observa-se que há potencial para recepção de

maior número de passageiros, constituindo oportunidade para exploração da atividade

turística não só na cidade de Vitória, como nos roteiros complementares que envolvem os

demais municípios do Polo.

Na tabela abaixo, observa-se a irregularidade no número de escalas no Porto de Vitória, no

período de 2005 a 2010. No entanto, cabe destacar nos anos de 2006 a 2009, o

crescimento de contingente de passageiros, o que demonstra o potencial para recepção de

visitantes, através deste canal, desde que viabilizada infraestrutura para desembarque

simultâneo de embarcações. Atualmente, no Porto de Vitória, só é possível a atracação de

1 navio de cruzeiro por vez. Além disso, hoje não é possível a atracação de navios com

mais de 242 m de comprimento e 7,5 m de calado (Convention Bureau ES, 2010).

Tabela 27: Escalas de Navios no Porto de Vitória - Polo Região Metropolitana

Ano Número de Escalas Número de Passageiros*

2005 05 5.590

2006 22 19.755

2007 03 5.400

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2008 03 5.640

2009 13 19.800

2010 40** Não divulgado

Fonte: CDV – 2010 *No. de passageiros não inclui número de tripulantes ** Houve escala de 1 cruzeiro alemão em janeiro deste ano.

2.2.3 Destinos Competidores

O Plano de Desenvolvimento Turístico Regional do Estado do Espírito Santo traz consigo

um estudo acerca do posicionamento de mercado desejado em relação a mercados

competidores, conforme observa-se na Figura 2 (Posicionamento Desejado). Da

interpretação desta figura percebe-se que o novo posicionamento permite uma melhor

distinção do Polo, no que diz respeito à diversificação de sua oferta turística, identificando e

comparando-o a seus competidores nos respectivos produtos ofertados. Neste documento

em referência são apontados como destino competidores do produto ofertado pelo Estado:

� Oferta cultural e gastronômica – Salvador e Belo Horizonte

� Negócios/Eventos – São Paulo

� Sol e Praia - Costa Sul Bahia e Rio de Janeiro

Para o novo posicionamento, vale frisar o potencial, para a composição de oferta turística

diversificada no Polo, da variedade da gastronomia capixaba, do patrimônio histórico e da

presença do ritmo congo, como principal manifestação folclórica e cultural.

Considerando o apontamento do Plano Cores do Ministério do Turismo, onde afirma-se que,

no que tange ao turismo doméstico, seu incremento estará correlacionado com a

competência mercadológica do destino, cabe destacar o resultado de pesquisas de mercado

realizadas pela SETUR em 2008, junto a operadores e turistas potenciais. Como resultado,

foram identificadas informações sobre o Destino Espírito Santo, que, certamente, indicam

pontos para atuação, visando o incremento de demanda turística para o Polo Região

Metropolitana:

� A maioria dos entrevistados conhecia o Espírito Santo, mas, desconhecia os

produtos turísticos, isto é os produtos Rotas Turísticas;

� As praias, atrativos naturais e culinária local foram vistos como atrativos

potenciais;

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78 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� O Estado como Destino teve boa receptividade, apesar da baixa procura por parte

dos turistas;

� Não havia oferta estruturada de pacotes montados por operadoras e a procura

pelo Espírito Santo era muito pontual (para um Turismo de Negócios, para uma

visita familiar ou para quem já conhece). Cabe ressaltar que persistiu uma

característica já apontada no Plano Regional da Região Metropolitana, em 2006,

onde apenas 20% dos atrativos do Polo eram ofertados no trade. Neste estudo de

2006, destacavam-se: as atividades de mergulho em Guarapari; as visitas na

cidade de Vila Velha como no Convento da Penha e, as praias como Curva da

Jurema, além da visita às Paneleiras.

� O turista aceitaria pagar valores de pacotes entre R$ 1000 e R$ 1.500 para o

destino.

2.3 Análise da Oferta Turística

Neste capítulo serão destacados os principais atrativos turísticos dos municípios do Polo

Região Metropolitana, bem como os dados de identificação da oferta turística no que diz

respeito à sua capacidade de atendimento da demanda atual e da demanda projetada, tanto

em termos quantitativos como qualitativos.

Dentro da oferta turística hoje existente, destacam-se como rotas já formatadas e ofertadas

junto a agências de viagem, operadoras e em feiras e eventos do setor, a Rota do Sol e da

Moqueca, a Rota do Mar e das Montanhas, a Rota Caminhos do Imigrante e a Rota do

Mármore e Granito. Entre as oito rotas estabelecidas e pré-formatadas, estas quatro se

destacam por envolver e integrar municípios incluídos no Polo Região Metropolitana.

2.3.1 Avaliação dos atrativos turísticos

Os atrativos proporcionam aos destinos a razão mais importante para o turismo de lazer.

Muitos dos componentes da viagem de turismo são demandas derivadas do desejo do

consumidor de conhecer o que um destino tem a oferecer em termos de atividades para “ver

e fazer” (COOPER et al., 2007).

Neste tópico será apresentada, inicialmente, a Tabela 28 com a análise sobre os principais

atrativos do Polo e em seguida são apresentadas fotos e mapas gráficos que ajudam a

localizar os atrativos e compreender visualmente as descrições realizadas. Inicialmente se

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79 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

apresenta um mapa global do Polo e depois são apresentados mapas e fotografias por

município.23

Note-se que apesar de o segmento de Turismo Cultural não ser elencado como principal ou

mesmo potencial para o Polo, são citados diversos atrativos desta natureza. Isso ocorre em

função de estes atrativos funcionarem como reforço aos demais segmentos priorizados,

negócios e eventos, sol e praia e náutico. O turista que se desloca ao Polo da Região

Metropolitana de Vitória para participar de um evento, realizar negócios ou mesmo para

atividades de lazer nas praias do litoral capixaba, pode estender sua estadia e aumentar

seus gastos diários para conhecer mais da cultura local.

Além disso, quando do acontecimento dos eventos técnicos e científicos, sempre ocorrem

programações sociais, que envolvem visitas a atrativos culturais e naturais da localidade.

Estes atrativos, apesar de não serem a motivação da viagem destes turistas, são

fundamentais para a escolha do destino como sede dos eventos.

Neste sentido, a tabela a seguir elenca e analisa atrativos culturais que podem funcionar

como elementos diferenciais para manter o turista mais tempo no Polo e complementar a

experiência deste turista no Polo.

23 Importante ressaltar que os atrativos analisados estão agrupados em função de sua tipologia: atrativos naturais e atrativos culturais. Porém, os segmentos que estão sendo priorizados no documento são os de Negócios e Eventos e o Náutico, além do segmento de Sol e Praia que já está consolidado.

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Page 89: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

89 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Conforme apresentado na tabela anterior fora identificados os principais atrativos em cada

município do Polo e avaliados, no levantamento em campo, pontos fortes e fracos em

relação às seguintes características: consistência como produto turístico; acessibilidade;

infraestrutura de equipamentos turísticos; áreas de estacionamento; sinalização turística;

limpeza; esgotamento sanitário e abastecimento de água; grau de utilização e degradação

atual; existência de plano de gestão/manejo; manutenção; ligação com transporte urbano.

Outro fator considerado para a seleção destes atrativos foi a sua presença na relação dos

atrativos selecionados pelo Governo do Estado que constam em 3 Rotas Turísticas que

compreendem os municípios do Polo Região Metropolitana: Rota do Sol e da Moqueca;

Rota do Mar e das Montanhas e a Rota Caminhos dos Imigrantes. O mapa apresentado

apresenta alguns dos importantes atrativos selecionados e citados neste plano.

Após o mapa que localiza espacialmente os atrativos já caracterizados, são apresentadas

as fotos dos atrativos analisados.

Page 90: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

90

Figura 9 – Localização de importantes atrativos turí sticos no PRMGV

Fonte: SETUR - 2010

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91 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Vitória

O mapa abaixo aponta os principais atrativos do município de Vitória. Alguns dos atrativos

selecionados e comentados neste plano são apresentados neste mapa.

Page 92: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

92

Figura 10: Mapa turístico do município de Vitória

Fonte: SETUR - 2010

Page 93: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

93 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 11: Fotos Curva da Jurema – incluindo PIT

Fonte: Visita a campo FGV - 2010

Figura 12: Centro Histórico de Vitória – Catedral Metropolitana (incluindo sinalização

do atrativo)

Fonte: Visita a campo – FGV 2010

Figura 13: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo

sinalização externa do atrativo)

Fonte: Visita a campo – FGV 2010

Page 94: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

94 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 14: Centro Histórico de Vitória – Igreja e Convento do Carmo (incluindo

sinalização interna do atrativo)

Fonte: Visita a campo – FGV 2010

Figura 15: Centro Histórico de Vitória – Convento de São Francisco (incluindo

sinalização externa do atrativo)

Fonte: Visita a campo – FGV 2010

Figura 16: Centro Histórico de Vitória – Igreja de São Gonçalo (incluindo sinalização

do atrativo)

Fonte: Visita a campo – FGV 2010

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95 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 17: Theatro Carlos Gomes

Fonte: Visita a campo – FGV 2010

Figura 18: MAES.

Fonte: Visita a campo FGV - 2010

Figura 19: Galpão Provisório das Paneleiras de Goiabeiras

Fonte: Visita a Campo FGV - 2010

Page 96: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

96 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Vila Velha

A cidade, fundada em 1535, é a mais antiga do estado, além de ser a mais populosa,

integrando o circuito da Rota do Sol e da Moqueca. Na história da cidade, quatro

intervenções urbanas foram extremamente importantes: inauguração do bondinho da cidade

em 1912, bastante relevante na década de 50; inauguração da Ponte Florentino Avidos,

importada da Alemanha, em 1928; inauguração da Rodovia Carlos Lindenberg em 1951 e

inauguração da Terceira Ponte em 1989.

Figura 20: Vista do Convento da Penha – Prainha em Vila Velha

Fonte: Visita a campo – 2010

Figura 21: Fotos Convento da Penha

Fonte: SETUR-Visita a campo FGV – 2010

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97 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 22: Museu Ferroviário – incluindo sinalização externa e café temático

Fonte: Visita a campo FGV – 2010

Figura 23: Fábrica de Chocolates Garoto

: Visita a campo FGV – 2010

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98 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 24: Orla contínua da Praia da Costa, Itapoã e Itaparica

Fonte: Visita a campo FGV – 2010

Guarapari

Guarapari é considerada pelo Plano Estadual, a Cidade Saúde pelas propriedades

medicinais de suas areias monazíticas, além de ser um dos balneários mais badalados do

litoral capixaba, possuindo 46 praias e enseadas de grande beleza. Este balneário, inserido

da Rota do Sol e da Moqueca, destaca-se por seus atrativos de Sol e Praia, propiciando

passeios de escunas e mergulhos, que permitem conhecer as biodiversidades marinhas da

costa capixaba. Entre os principais atrativos turísticos, informados pela SETUR e visitados

pela equipe de pesquisa, destacam-se:

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99 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 25: Praia da Areia Preta

Fonte: Visita a campo FGV – 2010

Figura 26: Placa Informativa na Praia da Areia Preta

Fonte: Visita a campo FGV – 2010

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100 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 27: Praia das Castanheiras

Figura 28: Praia das Castanheiras (com detalhe de quiosque e banheiros públicos)

Fonte: Visita a campo FGV – 2010

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101 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 29: Praia de Meaípe

Fonte: Visita a campo FGV – 2010

Cariacica

O mapa abaixo aponta os principais atrativos do município de Cariacica. Alguns dos

atrativos selecionados e comentados neste plano são apresentados neste mapa.

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102 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 30: Mapa com os principais atrativos do município de Cariacica

Fonte: SETUR - 2010

Junto com o município de Fundão integra a Rota de Caminhos do Imigrante, marcada pela

diversidade cultural. Assim como nos demais municípios integrantes desta Rota, as

pesquisas indicam que Cariacica apresenta atrativos naturais e culturais importantes. O

Congo de Máscaras é uma das manifestações folclóricas mais antigas do município, onde,

em três dias de festa, acontece a apresentação de bandas de congo.

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103 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 31: Fotos da APA do Monte Mochuara

Fonte: Visita a campo FGV - 2010

Figura 32: Monte Mochuara - vista e entrada pública para acesso

Fonte: Visita a campo FGV - 2010

Fundão

Assim como o município de Cariacica, Fundão apresenta atrativos naturais e culturais,

sendo o mais importante o Parque Municipal de Goiapaba-Açu. Trata-se de APA que abriga

o pico do mesmo nome com 880 metros de altura. Nesta área de 3.740 hectares encontram-

se 250 espécies de orquídeas, quedas d´água e riachos.

Além do Parque, é importante mencionar o Balneário de Praia Grande ou de Joaripe com

extensão de 8,5 km de praia, com águas rasas. Este balneário, não possui infaestrutura de

calçadão e possui quiosques que necessitam de modernização. É margeado por uma rua

com construções residenciais.

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104 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 33: Parque Municipal Goiapaba-Açu

Fonte: Setur/Visita a campo FGV - 2010

Serra

Este município apresenta 23 km de praias, com um litoral que se estende desde Carapebus,

ao sul, limite de Vitória, até Nova Almeida, ao norte, divisa com o município de Fundão.

Entre estas praias destaca-se o Balneário de Manguinhos:

O mapa abaixo aponta os principais atrativos do município de Serra. Alguns dos atrativos

selecionados e comentados neste plano são apresentados neste mapa.

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105 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 34: Mapa com os principais atrativos do município de Serra

Fonte: SETUR - 2010

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106 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 35: Praia de Manguinhos

Fonte: Visita a campo FGV - 2010

Figura 36: Fotos vista a partir da Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova

Almeida (vista do município de Fundão, incluindo Balneário Praia Grande)

Fonte: Visita a Campo FGV - 2010

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107 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 37: Fotos Igreja e Residência dos Reis Magos em Nova Almeida (incluindo

iluminação externa e pintura a óleo “Adoração dos Reis Magos”)

Fonte: Visita a Campo FGV - 2010

Viana

Este município integra a Rota do Mar e das Montanhas. Este circuito permite o resgate

histórico e o conhecimento da cultura dos imigrantes. Em Viana, de acordo com dados

fornecidos pela SETUR e visitados pela equipe de pesquisa, destacam-se os seguintes

atrativos histórico/culturais:

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108 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 38: Fotos Estação de Trem em Viana (incluindo sinalização externa e

sinalização de acesso ao atrativo)

Fonte: Visita a Campo FGV - 2010

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109 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 39: Casa de Cultura de Viana (incluindo imagens internas)

Fonte: Setur - 2010

2.3.2 Análise de equipamentos e serviços turísticos

Neste tópico serão analisados os principais indicadores oriundos dos Serviços de

Hospedagem, de Alimentação e de Atendimento ao Turista. Nesse contexto, os seguintes

fatores foram levados em consideração para efeitos de avaliação da oferta agregada dos

destinos turísticos na dimensão serviços e equipamentos turísticos: (i) sinalização turística

viária; (ii) centro de atendimento ao turista; (iii) espaço para eventos; (iv) capacidade dos

meios de hospedagem; (v) capacidade do turismo receptivo; e (vi) restaurantes.

A avaliação destes fatores para os municípios aqui analisados pode ser vista na Tabela 29,

de forma consolidada. Os dados foram obtidos a partir dos questionários aplicados e

depoimentos nas oficinas estratégicas, realizados durante o projeto, em 2010, além de

dados fornecidos pela SETUR, dados da ABIH e aqueles contidos no Guia Gastronômico

Espírito Santo 2010. Este Guia encontra-se em sua 13ª. edição com informações sobre

associados do SINDBARES e ABAV em diversos municípios do estado, inclusive os sob

análise no Polo Região Metropolitana. É editado e distribuído pelo SINDBARES/ES e pela

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110 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

ABRASEL. Observa-se que há grande desencontro sobre as informações disponibilizadas

nas fontes utilizadas, o que aponta para a estruturação de sistema de informações que

integre agentes do trade.

Tabela 29: Visão Consolidada de Equipamentos e Serviços Turísticos no Polo

Fonte : Elaborado por FGV – questionários de pesquisade campo e depoimentos em oficinas estratégicas – 2010/dados fornecidos pela SETUR(2005)/dados ABIH/dados forneceidos por Secretarias de Turismo em 2010 e RAIS 2008. *Valor de UH´s estimado com base na proporção Leitos X Uh´s calculada para Viana.

A classificação da Sinalização Turística Viária em Boa, Média ou Ruim, conforme

apresentado na Tabela 29, considerou a avaliação do seguintes fatores realizada durante

pesquisa de campo pela FGV:

a) Se o destino possui sinalização turística viária e se a mesma segue os padrões

recomendados pelo Ministério do Turismo;

b) Se a sinalização turística viária está conservada, limpa, bem fixada e, quando for o

caso, corretamente iluminada;

c) Se a sinalização turística viária traz informações disponíveis em língua estrangeira;

d) Se existe sinalização turística descritiva nos atrativos turísticos do destino;

e) Se as informações contidas na sinalização descritiva estão disponíveis em língua

estrangeira.

Município Sinalização

(Boa /Média/Ruim)

CAT (Sim/Não)

Espaço p/

Eventos (Sim/Não)

Hospedagem (No. Meios de

Hospedagem/No. Leitos/No. UH´s)

No. De Agências

de turismo

No. De Estabelecimento

do Tipo Restaurantes e

Bares Vitória Média Sim Sim 44/6550/3180 590 738 Vila Velha Ruim Não Sim 46/2935/1471 39 366 Guarapari Ruim Não Sim 62/3681/2231 38 193 Cariacica Ruim Não Não 15/205/46* 1 155 Fundão Ruim Não Não 7/324/156 11 12 Serra Ruim Não Sim 41/1293/555 39 230 Viana Ruim Não Não 2/336/76 0 28

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111 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Se, para todos este fatores há identificação positiva, então Sinalização é considerada Boa.

Quando dois destes fatores não são identificados positivamente, a Sinalização é

considerada Média. Quando mais de dois fatores não são identificados positivamente, a

Sinalização é considerada Ruim.

A sinalização turística foi considerada mediana em função dos seguintes fatores, mapeados,

através de depoimentos de representantes municipais e durante levantamento em campo:

� Ainda há a necessidade de enquadrar a sinalização viária com os padrões do Mtur;

� Da mesma forma, a sinalização viária precisa ser traduzida para um idioma

estrangeiro; e

� A sinalização descritiva precisa ser ampliada para um número maior de atrativos.

No município de Viana, onde a sinalização turística foi classificada como incipiente,

representantes do governo municipal apontaram, em oficina estratégica que, para dirimir

este ponto fraco, há um projeto, já aprovado, para implementação de sinalização turística.

Em Guarapari, também a partir da oficina estratégica, foi identificada deficiência na

sinalização turística, mas não há ação estabelecida para este objetivo.

A partir da avaliação de equipamentos turísticos do Polo Região Metropolitana, observa-se

que o município de Vitória, principal município do Polo, apresenta boa infraestrutura de

equipamentos e serviços turísticos, o que é bastante positivo, quando se trata de porta de

entrada para o Polo de visitantes que chegam por meio rodoviário, aéreo, marítimo e

ferroviário.

Na última pesquisa de demanda divulgada pela SETUR em fevereiro de 2010, é muito boa a

avaliação dos turistas quando se trata, especialmente, da avaliação de infraestrutura e

atendimento de meios de hospedagem e estabelecimentos de setores e alimentos/bebidas

no Polo como demonstrado abaixo:

a) Avaliação do hotel/pousada onde se hospedou – em todas as rotas turísticas

avaliadas, mais de 70% dos entrevistados classificaram como “Ótimo + Bom”;

b) Avaliação do atendimento no hotel/pousada onde se hospedou – em todas as rotas

turísticas avaliadas, mais de 84% dos entrevistados classificaram como “Ótimo +

Bom”;

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112 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

c) Avaliação da infraestrutura do(s) restaurante(s) que frequentou durante a sua estada

– em todas as rotas turísticas avaliadas, mais de 60% dos entrevistados

classificaram como “Ótimo + Bom”;

d) Avaliação do atendimento no(s) restaurante(s) que frequentou durante a sua estada

– em todas as rotas turísticas avaliadas, mais de 70% dos entrevistados

classificaram como “Ótimo + Bom”.

Todavia, alguns pontos de atenção devem ser observados e trabalhados no sentido de

cumprimento dos objetivos traçados para o Polo:

� Centros de Atendimento ao Turista – Há PIT´s fixos nas praias de Jurema,

Camburi e Aeroporto. Além disso, possui um Posto para Atendimento Móvel

utilizado durante realização de eventos. De acordo com informações da SETUR,

estes CAT´s possuem contatos de operadoras, guias, agências e pontos de

acesso à internet; profissionais que fornecem informações sobre o município e

sobre outros destinos do polo; displays com folders e propagandas sobre serviços

para turistas no município e em outros destinos do polo; display com mapa

informativo; atendimento em outros idiomas como inglês, espanhol, francês,

italiano e alemão.

� Cabe ainda comentar que, se avaliados os demais municípios do Polo, destaca-se

a carência de CAT´s . A pesquisa já mencionada neste tópico destaca, ainda, a

pouca utilização que este serviço ainda tem pelos turistas, tendo em vista que mais

de 30% (em algumas rotas mais de 50%), afirmam “Não utilização” deste serviço.

� Dos municípios do Polo, Vitória apresenta boa rede hoteleira e, em geral, em bom

estado de conservação de acordo com depoimentos de representantes da

administração municipal no levantamento em campo. Atualmente, dos 12 projetos

de construção de hotéis para o Polo Região Metropolitana, envolvendo um

investimento de aproximadamente R$ 274 milhões, conforme dados da SETUR,

sete se localizam em Vitória, correspondendo a um investimento de R$ 93 milhões.

Cabe ressaltar ainda que, hoje, na realização de grandes eventos em Vitória, toda

a capacidade hoteleira deste município é utilizada. Este fator é crítico se

considerado objetivo de expansão do Turismo de Negócios e Eventos neste Polo.

Pela Tabela 29, o município que desponta quanto ao número de leitos é Vitória,

com um número superior cerca de 78% sobre o número de leitos de Guarapari,

que figura em 2º. Lugar.

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113 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� O município de Vitória também é o que oferece melhor aparato conta com 46 guias

cadastrados no Ministério do Turismo que falam idiomas estrangeiros como inglês,

espanhol, italiano, alemão e chinês.

� Também o município de Vitória se destaca pela presença de restaurantes que

estão habilitados com padrão turístico, incluindo cardápio bilíngüe e atendimento

em outro idioma.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE HOSPEDAGEM

No setor hoteleiro, de acordo com a ABIH, o Espírito Santo ocupa o 21º. lugar em

quantidade de unidades habitacionais disponíveis, somando 637 para 21 hotéis cadastrados

nesta entidade. Este total realmente não é compatível com os valores apresentados na

Tabela 29, de acordo com dados fornecidos pela SETUR (inventário de equipamentos

turísticos de 2005). O número de hotéis em Cariacica, Vitória e Guarapari foram informados

pelas Secretarias de Turismo dos municípios.

Apesar de o Polo da Região Metropolitana possuir uma oferta de hospedagem com boa

diversidade de categorias, não é possível apresentar a segmentação da oferta de acordo

com categorias, pois os dados utilizados são RAIS e não são apresentadas informações

detalhando porte, número de Uh por estabelecimento ou qualquer outra classificação. Da

mesma forma, não existe no município sistemas de qualificação destes estabelecimentos

criados localmente e utilizados nas redes de hospedagem do Estado

A tabela 30 apresenta os números do setor de meios de hospedagem no Polo.

Tabela 30: Setor de Meios de Hospedagem no Polo da Região Metropolitana

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Page 114: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

114 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Uma das grandes fragilidades em relação a esse importante elemento da oferta turística diz

respeito à ausência ou falta de atualidade dos cadastros formais desses equipamentos no

Ministério do Turismo, agravado por aqueles ainda não regularizados conforme exigências

legais de âmbito local. Este fato evidencia a existência de um número maior de oferta de

meios de hospedagem existentes nos municípios daqueles regularmente cadastrados no

Cadastur – Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de

turismo. Segundo informações da SETUR/ES existem mais estabelecimentos da rede

hoteleira em Fundão e Viana que operam em unidades familiares e informais, mas não se

sabe precisar número de estabelecimentos ou leitos nestes casos.

Atualmente o número de hotéis é suficiente para a demanda de lazer devido ao perfil do

turista de sol e praia que se hospeda em casa de parentes, amigos ou aluga residências por

temporada reduzindo a pressão na rede hoteleira. Apesar de novos investimentos em hotéis

estarem em curso, a demanda ainda é superior à oferta em todo o polo. A insuficiência da

rede hoteleira é perceptível apenas quando da realização de grandes eventos ou em

períodos de maior intensidade no segmento de negócios e eventos.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE ALIMENTAÇÃO (A & B)

Os bares e restaurantes também fazem parte da complexa cadeia produtiva da atividade

turística, prestando serviços que denotam a hospitalidade dos destinos, sendo por vezes os

próprios atrativos turísticos da localidade, em especial quando localizados em polos

gastronômicos ou em festivais de gastronomia. A tabela 31 apresenta o total de

estabelecimentos do tipo alimentos e bebidas, incluídos os restaurantes, bares e

lanchonetes.

Tabela 31: Setor de Alimentos e Bebidas no Polo da Região Metropolitana

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Fonte: Elaborado pela FGV, a partir de dados da RAIS, 2008.

Page 115: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

115 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

É notória a concentração dos equipamentos de alimentos e bebidas na capital, Vitória. É

também neste município onde se encontra a maior diversidade da oferta e de opções de

gastronomia variada e cozinha internacional. Uma informação curiosa é que o município de

Guarapari, apesar de ser muito turístico e receber um alto fluxo de pessoas em todo o ano,

só apresenta 193 estabelecimentos registrados. A principal explicação para esse fenômeno

é que esta massa de pessoas se desloca para a cidade e não utiliza os equipamentos

turísticos de alimentos e bebidas em função do perfil de consumidor. Em sua maior parte

são os veranistas de segunda residência ou os grupos de pessoas que alugam

apartamentos e casas na cidade e se comportam como o residente, realizando compras em

supermercados e pouco freqüentando os estabelecimentos comerciais da cidade. Isso leva

a uma dificuldade na manutenção destes estabelecimentos, o que explica o baixo número.

Também é importante confirmar a grande capacidade de gerar postos de trabalho deste

setor. Importante ressaltar que estes dados são de empregos formais registrados no

Ministério do Trabalho.

Para os municípios de Fundão e Viana que apresentaram 12 e 28 estabelecimentos,

respectivamente, a discussão sobre esses números aponta para o alto grau de

informalidade do comércio e da prestação de serviços local, ficando fora da contagem da

RAIS. É esperado que estes municípios apresentem menos estabelecimentos, inclusive em

função de serem de menor porte, porém a hipótese da SETUR/ES para esses números se

embasa na informalidade.

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE AGENCIAMENTO E OPERAÇÃO TURÍSTICA

As agências de viagens destacam-se como principal meio de comercialização dos produtos

e serviços turísticos, funcionando como importante termômetro de desempenho da

atividade.

No caso do Polo da Região Metropolitana percebe-se claramente a importância do

município de Vitória como centro de realização das compras e do emissivo e receptivo

Estadual. Segundo os dados da RAIS, em 2008 existiam no município 590 agências de

turismo, enquanto nos municípios de Vila Velha e Guarapari existiam apenas 39 e 38

respectivamente. Não existem agências registradas no município de Viana e apenas uma no

município de Cariacica, demonstrando a fragilidade da estruturação da atividade turística no

polo.

Page 116: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

116 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

A tabela 32 apresenta estas informações de forma mais detalhada.

Tabela 32: Setor de Agências de Turismo no Polo da Região Metropolitana

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!��)�� �� ��Fonte: Elaborado pela FGV, a partir de dados da RAIS, 2008.

OUTROS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS — ORGANIZADORAS DE

EVENTOS, CENTROS DE CONVENÇÕES, PARQUES/PAVILHÕES DE FEIRAS E

MARINAS E ATRACADOUROS

Segundo os dados do Espírito Santo Convention Bureau, no ano de 2010 foram captados ou

apoiados por esta instituição cerca de 35 eventos, nas mais distintas áreas, envolvendo um

total de 92.350 pessoas e um público de turistas estimado em 13.100 pessoas. Estes

eventos aconteceram, sobretudo, no Centro de Convenções de Vitória e no Pavilhão de

Exposições de Carapina, em Serra.

Tabela 33: Eventos Captados/apoiados pelo ESCVB no Polo da Região Metropolitana

de Vitória em 2010.

Dat

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Eve

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Áre

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ão

Lo

cal

Par

tic.

de

Tu

rist

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Est

imad

o

01 19/02/10 5ª Convenção SESI SENAI Educação

Centro de Convenções de Vitória 1.000 0

02 18 a 21 /03/10 Expotur 2010 Turismo Centro de Convenções de Vitória 9.000 0

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117 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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a

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Par

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Tu

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as

Est

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o

04 07 e 08 /04/10

CongESp - II Congresso de Gestão Pública do Estado do Espírito Santo

Gestão Centro de Convenções de Vitória

1.200 0

05

20 e 21/04/10

Qualieventos - Feira de Produtos, Serviços e Equipamento para Eventos e Inside Abeoc 2010

Eventos Centro de Convenções de Vitória

3.000 0

07 28 a 01/05/10

CIRURGIA 2010 - Congresso do Setor IV do CBC

Medicina Centro de Convenções de Vitória

1.000 500

08

30 a 03/05/10

17º Congresso Vidativa de Estética do ES e o 4º Simpósio Vidativa de Podologia do ES

Estética Centro de Convenções de Vitória

400 0

09 08/05/2010

Evento Casar no Espírito Santo 2010

casamento/serviços

/moda

Centro de Convenções de Vitória

6.000 0

11 19 a 20/05/2010 VITÓRIA EXPOVINHOS 2010 enologia

Centro de Convenções de Vitória 1.500 0

12 25 a 28/05/2010

XXI Seminário Espirito Santense de Manutenção industrial

Centro de Convenções de Vitória 3.000 300

14 14 a 15/07/2010

12º Simpósio Estadual dos Postos de Combustíveis e Serviços - SINDIPOSTOS 2010 petróleo

Centro de Convençoes de Vitória 2.000 0

15 20 a 24/07/2010

2˚ Encontro Mercosul de Estudantes de Administração

Administração

Centro de Convenções de Vitória

3.000 3.000

17

25 a 29/07/2010

XXXIX Congresso Latino Americano de Engenharia Agrícola. CLIA 2010 - IX Congresso Latinoamericano Y Del Caribe de Ingenieria Agricola. XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA

agronegócios

Centro de Convenções de Vitória

1.000 1.000

18 06/08/2010

XX Congresso Brasileiro da Qualidade e Produtividade Gestão

Centro de Convenções de Vitória 500 250

19 20 e 21/08/2010

IV Jornada de Pneumologia do ES

náutico Centro de Convenções

de Vitória 300

0

20 24 a 27 /08/2010

Espírito Santo Móvel Show – Feira de Lançamentos e Negócios do Setor Moveleiro moveleiro

Pavilhão de Exposições de Carapina 15.000 0

21 25 e 26/08/2010

ISA SHOW ES 2010 – IX Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e automação

Centro de Convenções de Vitória 3.500 0

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118 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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Par

tic.

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Tu

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as

Est

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o

Automação

22 03/09/2010 3° Vitória Moda Show moda Centro de Convenções de Vitória 15.000 0

23 15/09/2010

XXV Congresso Brasileiro de Nefrologia e XV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Nefrologia

Medicina Centro de Convenções de Vitória

3500 3500

24 18/01/2010

3° Congresso Traumotorpedia - BM Eventos

Medicina

26 22 a 23/09/2010

VI Seminário de Gerenciamento de Projetos

gestão Centro de Convenções de Vitória

500 0

27 07/10/2010

4ª COMUNICA / ES - EVENTOS INTEGRADOS DA INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO

comunicação

Centro de Convenções de Vitória

15.000 0

29 18 a 22/2010

XI CONPAF - Congresso Nacional dos Procuradores Federais

Jurídico Centro de Convenções de Vitória

500 500

30 30 a 02/11/2010

VIII Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas

Meio Ambiente

SESC de Guarapari 800 800

31 06/11/2010 2˚ Encontro Internacional do Vinho

enologia Hotel Ilha do Boi - Vitória

250 250

32 15/11/2010

47º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica

Medicina Centro de Convenções de Vitória

2000 2000

33 04/12/2010

XXVII Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas

Medicina Centro de Convenções de Vitória

1.000 1.000

34 08 e 09/12/2010 6º Gestão das Cidades gestão

Centro de Convenções de Vitória

2.000 0

Fonte: Anuário do Espírito Santo, Espírito Santo Convention and Visitors Bureau, 2010.

O segmento de negócios e eventos é atualmente prioridade na estratégia de ampliação da

atividade turística no Polo da Região Metropolitana. A estrutura para dar suporte a este

segmento é apresentada em seguida.

A) ORGANIZADORAS DE EVENTOS

O crescimento do turismo de negócios e eventos, inclusive no contexto brasileiro, estimula

os destinos a adequar-se às exigências e necessidades do mercado. De acordo com a

International Congress & Convention Association (2007) – a maior entidade mundial do setor

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119 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

de eventos - o Brasil ocupa a 7.ª posição entre os países que mais sediam eventos

internacionais.

São Paulo é a cidade das Américas que mais recebe eventos internacionais, atualmente

classificada com a 12ª posição no ranking mundial. Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Porto

Alegre, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Florianópolis, Recife, Fortaleza e Campinas são

as outras cidades brasileiras que figuram no ranking que computa as cidades que

realizaram, no mínimo, cinco eventos internacionais em 2008. No ranking das cidades que

sediam eventos internacionais, apresentada pelo ICCA, Vitória não está classificada por não

sedia ao menos 05 eventos internacionais anuais.

Porém é possível verificar que o setor é bastante dinâmico nos eventos nacionais. A partir

do calendário de eventos no Polo Região Metropolitana, apresentados na tabela 35 neste

capítulo, observa-se que Vitória acolhe eventos dos mais diferenciados. A sua vocação

para sede de eventos de negócios, dentro do Polo, destaca-se, certamente, pelo fato de

integrar importante complexo portuário nacional; hospedar empresas que atuam nos mais

variados setores econômicos do estado; além de sediar o aeroporto do estado.

No caso do Polo da Região Metropolitana, existe um grande universo de empresas

organizadoras de eventos, capaz de suprir as demandas e os possíveis aumentos de

demanda oriundos da intensificação do segmento, como demonstrado na Tabela 34. O

principal problema é justamente a insuficiência de espaços para a realização destes

eventos.

Tabela 34: Setor de Promoção de Eventos no Polo da Região Metropolitana

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!��)�� �� ��Fonte: Elaborado pela FGV, a partir de dados da RAIS, 2008.

B) CENTROS DE CONVENÇÕES/PAVILHÕES E FEIRAS

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120 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

O município de Vitória conta com importantes áreas abertas para realização de eventos

como área da Praça Papa João Paulo II. Além disso, destaca-se o Centro de Convenções

de Vitória e O Parque de Exposição Floriano Varejão (na divisa com o município de Serra),

apresentados mais adiante.

Os principais eventos programados, em Vitória, de acordo com entrevistas a representantes

municipais, durante o levantamento em campo, são Vitória Stone Fair, Festa de São Pedro

(procissão marítima) e o Carnaval, onde o desfile das escolas de samba acontece uma

semana antes do feriado nacional do Carnaval.

Cabe ressaltar que a infraestrutura do sambódromo é considerada satisfatória pelas

autoridades locais, mas a mesma avaliação não se aplica à procissão marítima, uma vez

que nenhum píer possui estrutura coberta, banheiros e serviço de alimentação.

Nesse contexto, é importante destacar o crescimento do turismo de negócios e eventos

neste Polo, que, hoje, conforme apontado no capítulo anterior, já declina de candidaturas

para sediar eventos, tendo em vista insuficiência de espaços para atividades deste fim.

Este crescimento é favorecido pela existência de empresas que integram a cadeia produtiva

de diversos setores como metal mecânico; petróleo e gás; moveleiro; mámore e granito;

confecções e fruticultura. O Polo concentra a realização de eventos no estado, em especial

eventos de negócios e técnicos.

Do ponto de vista da infraestrutura para a realização de pequenos eventos, convenções

empresariais ou reuniões de negócios, a rede hoteleira está bem estruturada para responder

a esta demanda. O problema se concentra nos casos de eventos técnicos e científicos de

médio e grande portes, que atualmente não possuem capacidade instalada para

crescimento, visto que os equipamentos que comportam este tipo de eventos estão

operando em sua capacidade máxima.

Abaixo apresenta-se na Tabela 35 o Calendário de eventos do Polo que movimenta o setor

anualmente.

Tabela 35: Calendário com principais eventos no Polo RMGV

Mês Município Eventos Oficiais

Janeiro Guarapari

• Temporada de Verão do Parque Estadual Paulo César Vinha

• Guaraverão – Orla da Praia do Morro

• Arena Esportiva Verão

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121 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Mês Município Eventos Oficiais

Cariacica • Cavalgada de São Sebastião e Festa de São Sebastião

Vitória • Campanha Praia Limpa

• Baile dos Artistas

Fevereiro

Guarapari • Guará Verão Folia

Vila Velha • Carnaval de Vila Velha

Vitória • Carnaval – Desfile de escolas de samba

• Torneio Costa Brasil de Marlim Azul

Serra • Vitória Stone Fair – Feira Internacional de Mármore e Granito

Março Vitória

• Dia Internacional da Mulher em Hotéis da Rede Bristol (almoços com palestras)

• Vitória Restaurant Week

Abril

Vitória • Qualieventos – Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para eventos

• Festival Brasil Sabor

Cariacica • 1º. Polentino e Minestrina da ACIC (Associação da Cultura Italiana de Cariacica)

• Encenação da Paixão de Cristo (evento com data móvel)

Guarapari • INTERFEST

Vila Velha • Festa de Nossa Senhora da Penha (evento com data móvel)

Maio

Cariacica

• Festival de Danças Folclóricas

• Encontro de Corais Cariacica

• III Feira Ambiental de Cariacica

Vitória

• Vitória ExpoVinhos

• Semana Municipal da Paz

• EXPOTUR – ES

Guarapari • Copa Pitágoras Guarapari de Handebol

Junho

Vitória

• Caminhada Passos de Anchieta (evento com data móvel)

• Festa de São Pedro

• Roda de Boteco – 6ª. Edição

• Festival dos Arraiás

Cariacica • 4ª. Feira de Negócios de Cariacica

• Festa de São João Baptista

Guarapari

• Parada do Orgulho Gay

• Fórum de Agroturismo

• Travessia de São Pedro

• Corrida Rústica de São Pedro

• Festa de São Pedro

• Caminhada Ecológica

• Festival de Quadrilhas

Vila Velha • Festival de Quadrilhas Juninas

Julho Guarapari • Temporada de Inverno do Parque Estadual Paulo César Vinha

Vitória • 12º. Simpósio Estadual dos Postos de Combustíveis e Serviços – SINDPOSTOS 2010

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122 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Mês Município Eventos Oficiais

• EMEAD Vitória Show – Encontro Mercosul de Estudantes de Administração

Serra • MEC SHOW 2010 - 3º Feira da Metalmecânica, Energia e Automação

• SUPER ACAPS PANSHOW 2010 - 24ª Convenção e Feira Capixaba de Supermercados e 11 Feira de Panificação, Confeitaria e Cafeteria do ES

Cariacica • Festa dos descendentes de italianos de Cariacica

• Festa de Sant´ana

Guarapari• Campeonato Rural de Futebol

• Encontro de Motociclistas

Agosto

Vila Velha • 2º Festival do Chocolate

Vitória

• ISA SHOW 2010 - Seminário e Exposição de Instrumentação, Sistemas, Elétrica e Automação

• Festa das Paneleiras de Goiabeiras

• FEINCARTES – Feira Internacional de Cultura e Artesanato do Espírito Santo

Setembro

Vila Velha • Festa de Nossa Senhora do Rosário

Guarapari

• Exposição de Cavalo Manga Larga Marchador

• Copa Society

• Etapa de Estadual de Judô

• Festa da Cidade

• Copa Pepe Apolo de Jiu Jitsu

• Guarabike Rural

Vitória

• XII Festival da Cultural Italiana

• Feira do Verde – Feira Ambiental

• Abertura da Temporada da Pesca Oceânica

Cariacica

• Mostra Cultural Italiana

• VIII Jantar Italiano Beneficente

• Festival do Caranguejo

Outubro

Serra • TECNOPORTOS 2010 – Congresso Brasileiro de Terminais

• EXPOPORTOS 2010 – Feira de Logística, Transportes e Comércio Exterior

Vitória • Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória

Cariacica • Carnaval de Máscaras de Congo de Roda D´água

• Tenda Divertida da Leitura

Guarapari • Festival da Cultura de Guarapari

Novembro

Cariacica • 7ª. Cavalgada pela Paz

• VI Caminhada Noturna dos Zumbis Contemporâneos

Vila Velha • Encontro Capixaba de Folguedos

Vitória • Festival Vitória Cine Vídeo

Dezembro

Vila Velha • Reveillon

Guarapari • Reveillon

Cariacica • Festa da Emancipação Política e Festa de São Benedito

• IV Corrida da Igualdade Social

Vitória • Procissão de São Benedito

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123 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Mês Município Eventos Oficiais

• Natal de Todas as Cores

• Reveillon

Fonte: Elaborado por FGV –base Calendário de Eventos – SETUR- 2010

Fora auditórios de menor porte concentrados em hotéis e instituições nos municípios de Vila

Velha, Vitória e Guarapari, o Polo é atendido por 03 espaços principais para realização de

eventos (Centros de Convenções), relacionados na Tabela 36.

Tabela 36: Locais para realização de eventos no Polo Região Metropolitana

Local CapacidadeNo.

AuditórioCondições

Infraestrutura Acesso internet

Sistema Audiovisual

Condicionador de Ar

Estacionamento

Centro de Convenções

SESC/ Guarapari

2228 3 Boa Sim Sim Sim Sim

Centro de Convenções

Vitória 4250 16 Boa Sim Sim Sim

Sim, mas atende de

forma deficiente grandes

públicos (176 vagas)

Centro de Convenções Vila Velha

1830 Praça de

exposições para 1500 pessoas

8 Boa Sim Sim Sim Sim

Parque de Exposição Floriano Varejão

(Pavilhão de Carapina)

25.000

11 unidades, incluindo 2 pavilhões para feiras

e estábulos

Boa Sim Sim Sim

Sim, com capacidade para 3.000

carros

Fonte: Elaborado por FGV – Fonte sites dos locais e publicação Conventions Visitors Bureau – 2010

Estes centros de convenções, de acordo com a SETUR, encontram-se em bom estado de

conservação, mas não oferecem capacidade instalada suficiente para a captação de um

número maior de eventos.

Figura 40: Parque de Exposições Floriano Varejão

Page 124: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

124 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Fonte: SETUR/ES, 2009.

O Parque de Exposição Floriano Varejão (Pavilhão de Carapina) ou Centro Capixaba de

Eventos, entre os municípios de Vitória e Serra, é o único, no Polo, com capacidade para

atender feiras, shows e eventos de grande porte, para grandes públicos, além de atender

eventos com necessidades específicas como leilões de animais. Entre os eventos realizados

neste Pavilhão, cita-se a Feira Internacional do Mámore e do Granito e a Feira da

Associação Capixaba de Supermercados. As características deste pavilhão são abaixo

listadas :

� Área total : 130 mil m2.

� 11 unidades, incluindo 2 pavilhões para feiras (10.000 m2 cada) e estábulos para

bovinos. Capacidade para acolher 500 animais.

� Duas áreas de estacionamento com 1.500 veículos cada.

� Arena para shows com 10.500 m2.

� Infraestrutura para shows com arquibancadas, palcos e camarins.

� Área para realização de leilões com capacidade para 400 pessoas.

No município de Guarapari existe um espaço privado chamado “Multiplace Mais”, com 7 mil

m2 mas que se destina a realização de entretenimento noturno, com capacidade de receber

até 5 mil pessoas. Segundo informações da assessoria deste espaço, este equipamento é

uma boate que conta com 03 restaurantes, 03 bares, boate, pizzaria, lachonete, scotch bar,

tabacaria, boutique, chapelaria e duas praças ao ar livre. Sendo assim, não possui estrutura

para realização de eventos técnicos ou científicos nem é utilizado para essa finalidade.

MARINAS E ATRACADOUROS

Page 125: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

125 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Por fim, o segmento de Turismo Náutico. É definido, da seguinte forma pelo Ministério do

Turismo: “Turismo Náutico caracteriza-se pela utilização de embarcações náuticas como

finalidade da movimentação turística”. (Marcos Conceituais – MTur).

Ainda segundo o Ministério do Turismo “pode ocorrer em lagoas, rios, represas, lagos ou no

mar e envolve também as atividades de cruzeiros (marítimos ou fluviais), passeios,

excursões e outras viagens realizadas em embarcações náuticas com finalidade turística”.

Nesse contexto, no Polo Região Metropolitana, despontam os municípios de Vitória e

Guarapari. Ambos os municípios oferecem através de agências de viagens e empresas

especializadas, passeios turísticos em embarcações como veleiros e escunas. O município

de Vitória destaca-se, igualmente, por recepcionar cruzeiros marítimos no Porto de Vitória,

com capacidade restrita tanto para recepção simultânea de navios, quanto para sua

navegabilidade, considerando características de calado.

Complementarmente aos atrativos de Turismo Náutico nestes municípios, cabe citar a

prática de esportes náuticos em pequenas embarcações nestes municípios, especialmente

em Vitória, pela qualidade dos ventos, além da presença de vários pontos para prática de

mergulho autônomo no litoral, com destaque para as Ilhas Rasas, Ilhas Escalvadas e as 3

Ilhas, no município de Guarapari. Consultando os sites do ES Conventions Visitors Bureau e

da prefeitura de Vitória, são indicados os seguintes pontos de atracação para embarcações

(pequeno porte) em Vitória :

� Marina do Iate Clube do Espírito Santo (Ices) – Equipamento privado, encontra-se

funcionando normalmente e suas instalações estão em excelentes condições. Tem

capacidade para aproximadamente 111 embarcações em área seca e 105

embarcações em área molhada. Atualmente opera com sua capacidade total, sem

condições de ampliação de uso;

Praça do Iate, 200, Praia do Canto, Vitória (ES)

Telefone: (27) 3225-0422

Figura 41: Marina do Iate Clube do Espírito Santo

Page 126: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

126 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Fonte: SETUR/ES, 2011.

� Píer de Iemanjá – Equipamento público, encontra-se em bom estado de

conservação. Nesse local ficam duas escunas para atender os turistas em

passeios pela baía de Vitória. Sua maior movimentação é nos finais de semana,

onde os turistas internos e externos utilizam esse serviço, bem como fazem o

percurso até a Ilha das Caieiras para almoçar.

Avenida Dante Michelini, s/n, Praia de Camburi

Figura 42: Pier Iemanjá

Fonte: SETUR/ES, 2011.

� Cais do Hidroavião – Atualmente encontra-se fechado.

Page 127: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

127 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Avenida Dario Lourenço de Souza 1.345, Santo Antônio

Figura 43: Cais do Hidroavião

Fonte: SETUR/ES, 2011.

� Atracadouro de Santo Antônio - Cais das Barcas: Equipamento público, atualmente

não está sendo usado, mas encontra-se em estado de conservação “regular”,

considerando-se o ponto de atracação e o deck para desembarque. Em função da

maré baixa e de o local possuir só um equipamento de alimentação no local, este

atracadouro não tem tido uso freqüente.

Figura 44: Cais das Barcas

Fonte: SETUR/ES, 2011.

� Atracadouro da Ilha das Caieiras – Equipamento público encontra-se em bom

estado de conservação, sendo necessários intervenções na manutenção da

estrutura de ferro e na troca da madeira do deck de desembarque. Neste

Page 128: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

128 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

equipamento desembarcam em média 2 mil pessoas nos finais de semana, que

são atendidas em 14 restaurantes presentes no local. Neste atracadouro, aportam

lanchas, barcos e Jet ski.

Figura 45: Atracadouro da Ilha das Caieiras

Fonte: SETUR/ES, 2011.

2.3.3 Nível de preço dos serviços turísticos

Este item analisa os preços praticados em hotéis e pousadas existentes nos municípios do

Polo. Não há uma pesquisa oficial que faça uma avaliação dos preços para meios de

hospedagem nos municípios do Polo. Neste sentido também não há um sistema de

informações estruturado para este objetivo. Assim, os dados aqui referidos foram obtidos

através de levantamento junto a amostra de estabelecimentos, sendo que nem todos

encontram-se cadastrados no CADASTUR.

Tabela 37: Nível de preços nos Meios de Hospedagem no Polo

Município Meios de Hospedagem – Faixa de Diária – (R$)

Vitória 85 - 350 Vila Velha 55 - 304 Guarapari 50 -275

Viana 80 Serra 55-110

Page 129: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

129 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Cariacica 75

Fundão 60-215

Fonte : Elaborado por FGV – 2010

No município de Guarapari, foi encontrado o valor mais baixo praticado no Polo (limite

inferior). Este fato, juntamente com a já discutida permanência do turista (principalmente na

alta temporada) em casas de parentes e amigos, contribui para a formação do perfil do

turismo de massa. No municípios de Vitória e Vila Velha os preços praticados podem ser

considerados mais elevados, tanto nas hospedagens médias quanto nos estabelecimentos

de alimentos e bebidas (bares e restaurantes).

Estes dois municípios apresentam a maior diversidade de estabelecimentos e também são

os responsáveis pelos mais sofisticados estabelecimentos do Polo. Desta forma, é natural

que os valores praticados sejam mais elevados.

2.3.4 Sistema de Promoção e Comercialização

O Governo do Estado do Espírito Santo organizou seus principais destinos e atrativos

turísticos em produtos para promoção e comercialização, que exploram diferentes

segmentos: sol e praia, cultural, náutico, pesca desportiva, ecoturismo e agroturismo.

Atualmente o governo do Estado do Espírito Santo tem trabalhado suas ações comerciais e

de promoção em função das rotas turísticas, não sendo possível realizar uma análise sobre

as ações e um sistema de promoção e comercialização particular para o Polo da Região

Metropolitana de Vitória.

Os principais mecanismos utilizados pela Secretaria de Turismo na diculgação destes

roteiros e dos produtos turísticos do Estado, tem sido a participação em feiras e eventos

nacionais do setor, tais como o encontro da ABAV e o Salão de Turismo promovido pelo

Ministério do Turismo. Nestes eventos as rotas turísticas são promovidas através de

material promocional próprio e direcionado, através de visitas a operadores turísticos e

agentes de viagem de atuação regional, nacional e internacional.

Foram criadas 08 rotas turísticas, onde o grande apelo é a diversidade de atrativos,

localizados a curtas distância do destino indutor de Vitória. Destas 08 rotas turísticas, as

Rotas do Sol e da Moqueca, do Mar e das Montanhas, do Verde e das Águas, do Caminho

dos Imigrantes e do Mármore e do Granito, incluem municípios presentes no Polo Região

Metropolitana, como demonstrado na tabela 38.

Page 130: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

130 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 38 : Rotas Turísticas do Estado do Espírito Santo

Rotas Turísticas Municípios incluídos Segmentos TurísticosRota do Sol e da Moqueca Vitória, Serra, Vila Velha, Guarapari,

Anchieta Sol e praia; Cultural;Náutico e Pesca Desportiva

Rota do Mar e das Montanhas Vitória, Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante

Ecoturismo, Rural e Cultural

Rota do Verde e das Águas Vitória, Aracruz, Linhares, São Mateus e Conceição da Barra

Ecoturismo, Sol e Praia

Caminhos do Imigrante Cariacica, Fundão, Itarana, Itaguaçu, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Santa Teresa e São Roque do Canaã

Ecoturismo, Cultural, Rural

Rota do Mármore e do Granito Vitória, Cachoeira de Itapemirim, Nova Venécia, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Água Doce do Norte, Pancas, Baixo Guandu, Vila Pavão, Muqui, Rio Bananal, São Domigos do Norte, Águia Branca, Alegre,

Negócios

Rotas dos Vales e do Café Vargem Alta, Cachoeiro do Itapemirim, Muqui, Mimoso do Sul e Marataízes

Cultural, Ecoturismo e Sol e Praia

Rota da Costa e da Imigração Anchieta, Alfredo Chaves, Iconha, Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy.

Cultural, Ecoturismo e Sol e Praia

Rota do Caparaó Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçuí, São José do Calçado, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Ibitirama, Irupi, Iúna, Muniz Freire e Ibatiba

Ecoturismo, Rural e Aventura

Fonte: Elaborado por FGV - 2010

Um fato que merece destaque, resultante das pesquisas de demanda realizadas nas altas

temporadas de 2006 e 2007, é o pouco conhecimento do turista sobre as principais rotas

turísticas do ES (Rota do Mar e das Montanhas, Rota do Sol e da Moqueca, Rota do Verde

e das Águas, Rota dos Vales e do Café, Rota do Mármore e do Granito). Nestes períodos,

respectivamente, 69% e 62,5% dos entrevistados alegaram “não ouvir falar” ou desconhecer

estas rotas. Em pesquisa realizada na alta temporada de 2010, o percentual de

respondentes que não ouviu falar sobre estas rotas caiu para 42,7%. No entanto, este

percentual ainda é elevado.

Nesse contexto, observa-se que apesar de o estado e municípios tradicionais do Polo serem

conhecidos (Vitória, Vila Velha e Guarapari), os produtos turísticos e, mais precisamente as

rotas turísticas, não o são. O turista associa a imagem do Polo a praias e à culinária local,

além de buscar uma hospedagem de baixo custo em casas de parentes ou amigos,

preferencialmente.

O desconhecimento de produtos e rotas turísticas pode ser explicado pela ainda deficiente

comercialização, promoção e divulgação, que não explora, em sua totalidade, a estruturação

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131 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

de produtos ou pacotes que possam ser comercializados por operadoras e agências de

viagem. Alguns aspectos que podem potencializar o crescimento desta comercialização:

� A localização privilegiada do Estado, no que tange às distâncias rodoviárias e

aéreas de grandes centros nacionais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo

Horizonte, Salvador e Distrito Federal, potencializam o crescimento desta

comercialização;

� A boa localização de Vitória como destino indutor, no Polo Região Metropolitana,

dadas as curtas distâncias em relação a outros municípios do Polo, como

demonstra a Tabela 39. Tal fato potencializa a comercialização de produtos

turísticos complementares ao destino Vitória;

� O potencial de crescimento do fluxo turístico, através de cruzeiros marítimos de

passageiros, tendo em vista o ainda incipiente, volume de escalas de navios no

Porto de Vitória;

� O potencial de crescimento do fluxo turístico de negócios e eventos, corroborado

pelo crescimento já registrado no período de 2003 a 2010, tendo em vista o

complexo industrial, logístico e de comércio exterior existente no Polo. A ampliação

do Aeroporto de Vitória bem como a construção do Centro de Convenções e

Eventos também em Vitória facilitarão o crescimento deste importante fluxo

turístico.

Tabela 39: Distância entre Município de Vitória e demais Municípios do Polo Região

Metropolitana (em km)

Cariacica Fundão Guarapari Serra Viana Vila Velha

Vitória 15 57 51 29 20 12

Fonte : SETUR – Mapa do Espírito Santo - 2010

O Plano do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025 enfatiza o

investimento nos canais de divulgação para os mercados regional, nacional e internacional,

bem como na participação de feiras e eventos nacionais e internacionais. Nesse sentido,

observa-se o crescente investimento do Estado em campanhas para a divulgação, no ES e

nos principais mercados emissores para esse estado, das regiões turísticas prioritárias.

Este investimento, no período de 2007 a 2010, é demonstrado na Tabela 40.

Tabela 40 : Investimento em Campanhas de Divulgação (em R$)

2007 2008 2009 2010*

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132 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Investimento

em campanhas

300.000 2.300.000 2.875.000 1.600.000

Fonte : SETUR – 2010 Obs.: * - investimento até o mês de julho/2010.

A partir de material promocional fornecido pela SETUR, observa-se que houve a criação de

folheteria apresentando os roteiros turísticos com principais atrativos turísticos e indicações

de equipamentos turísticos; mapas com indicações do principais atrativos no estado;

pacotes incluindo hospedagem e passeios nos roteiros turísticos; e guia gastronômico,

elaborado pelo Sindbares e Abrasel – ES.

Por fim, para o cumprimento das metas previstas para 2015, de acordo com o Plano

Estratégico de Desenvolvimento Regional, faz-se necessário o fortalecimento do Polo como

um produto vendável, em campanhas que:

� ressaltem as belezas naturais (atrativos), mas também potencializem a integração

com o Turismo de Negócios/Eventos, Turismo Náutico e o Turismo Cultural;

� destaquem a infraestrutura de acesso facilitada, apoiadas pela ampliação de rotas

aéreas (inclusive internacionais) e marítimas (com a ampliação da escala de

navios de passageiros), aproveitando a já privilegiada localização do polo, com

curtas distâncias rodoviárias e aéreas, dentro do cenário nacional;

� destaquem a infraestrutura para hospedagem, alimentação e serviços turísticos,

uma vez que comportem a demanda ampliada ;

� envolvam pacotes turísticos a preços atrativos, explorando a diversidade da oferta

turística;

� incentivem e incrementem a compra de produtos locais, em especial, o artesanato

regional;

� envolvam correta divulgação e promoção através de agências, mídia e prestadores

de serviços locais.

Um outro fator importante em se mencionar na dinâmica da comercialização e promoção

atuais, é a inexistência de um Plano de Marketing para o Polo, bem como nos destinos que

o constituem. A ausência deste instrumento dificulta o estabelecimento de estratégias de

promoção e comercialização que realmente divulguem e ofertem o polo, integrado com a

visão dos municípios que o constituem. Nesse contexto, identificou-se que o

desenvolvimento do plano de marketing para o Polo, integrando todos os municípios e

fomentando a atividade turística conjunta, será uma importante ferramenta para implantação

de parcerias entre as iniciativas pública e privada.

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133 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Apesar da inexistência do Plano de Marketing, a atuação da SETUR nos últimos anos e,

particularmente, a formação das Rotas e roteiros integrados já pode ser considerado um

ponto forte no movimento de integração entre estes municípios, facilitando a promoção e

realização de eventos regionais.

No que diz respeito ao principal destino do Polo, Vitória, cabe ressaltar que o município já

apresenta boa prática na participação em Feiras e Eventos no setor de turismo, totalizando,

nos anos de 2008 e 2009, 38 participações em eventos regionais/estaduais; 2 participações

em eventos internacionais e 20, em eventos nacionais.

Vitória conta ainda com bom material promocional, incluindo folhetos sobre atrações

turísticas; material audiovisual sobre o destino; bonés, camisetas, chaveiros, canetas e

panelinhas de barro, entre outros; mapas; totens e desenho animado para iniciação escolar

sobre a importância do turismo. No entanto, estes materiais promocionais não alertam para

a questão de preservação ambiental.

Cabe destacar que Vitória também possui portal na internet, exclusivamente do destino e no

domínio oficial (gov.br).

O Governo do Estado também mantém o Portal Descubra o Espírito Santo

(www.descubraoespiritosanto.com.br) que possui rede social e apresenta as principais rotas

turísticas e calendários de eventos do estado.

Sobre este tópico cabe ressaltar, ainda, que não há um esforço promocional que integre

materiais, canais de comunicação, canais de distribuição e equipamentos turísticos, de

forma a oferecer os atrativos do polo, destacando o que há de melhor em cada município

integrante. Esta questão foi, inclusive, reforçada como ação necessária na oficina

estratégica realizada com representantes dos governos locais.

No Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para a Região Metropolitana, publicado em

2006, além da inexistência de um Plano de Marketing para o Polo, são apontados outros

pontos fracos na atual estratégia de promoção/comercialização, conforme apresentado se

seguir:

� Imagem de violência no estado, divulgada pela mídia;

� Receptividade do capixaba mais “fria” quando comparada aos nordestinos;

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134 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Malha aérea pequena, com reduzido número de voos e linhas que operam para o

estado;

� Insuficiência de hotéis do tipo Resorts;

� Pouca agressividade de ofertas pelos hotéis para atração de demanda;

� Pouca exploração de rotas turísticas no estado, pelas operadoras, que alegam

demanda insuficiente;

� Ausência de identidade entre municípios litorâneos e interioranos; e

� Ausência de ações de comercialização e promoção integradas, como, por

exemplo, a criação de um portal regional, integrando ofertas turísticas para o Polo.

� Neste ano de 2010, observa-se o esforço do Estado para sua divulgação na mídia

impressa, como o anúncio publicado na Revista Veja em julho , com distribuição

nacional.

2.3.5 Grau de Integração entre a Oferta e a Cadeia de Valor

Turística

Este tópico trata da identificação da existência de grupos nacionais e internacionais como

fornecedores de serviços turísticos no Polo, bem como sua integração na cadeia de valor.

Também são avaliadas quais as associações empresariais turísticas que atuam no polo.

Por fim, são identificados eventuais gargalos nos elos das cadeias de valor turístico.

Ainda há muito o que se explorar na integração entre ações de entidades privada,

representantes do trade e órgãos públicos, principalmente na correta utilização de canais de

promoção e divulgação do polo. Esta falta de integração pode explicar porque os destinos e

rotas turísticas ainda não são conhecidos pelo público, e sua correção poderá gerar

incremento de demanda. No entanto, cabe frisar que este incremento de demanda

pressupõe a efetiva preparação de equipamentos turísticos, bem como profissionais

capacitados para atendimento ao turista.

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135 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Nesse contexto, a maior articulação e integração entre os programas promovidos pelas

secretarias de turismo dos municípios integrantes do Polo poderá contribuir para a

instituição de um processo de governança.

Tanto na construção no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2025 para o

estado quanto na construção do Plano de Turismo de Vitória 2008 a 2016, observa-se um

bom exemplo de integração do poder público com o trade turístico para o desenvolvimento

do destino, o que acarreta, em última instância, o crescimento do Polo Região

Metropolitana. Algumas das associações e empresas da iniciativa privada que participaram

deste Planos estão na Tabela 41.

Cabe destacar que, na porta de entrada do Polo Região Metropolitana, o município de

Vitória, existem hoje, grande redes hoteleiras, tais como Accord, Atlântica Hotels

International, Bristol Hotéis e Resorts e Best Western. Da mesma forma, encontra-se grupos

nacionais e internacionais de cadeias de restaurantes e lanchonetes, bem como empresas

de locação de veículos. Conforme se pode verificar no tópico seguinte deste relatório, há

sete projetos, em andamento, para construção de hotéis em Vitória. No entanto, uma das

barreiras de entrada a novos empreendimentos turísticos no município é a falta de terrenos

ou espaço físico para construção, bem como incentivos fiscais. Agrega-se a estes fatores

também a necessidade de investimento em qualificação profissional para os empresários e

funcionários envolvidos na atividade turística.

Tabela 41: Principais representantes do trade no Polo Região Metropolitana

Setor Associações/Sindicatos

Hoteleiro

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Espírito Santo – ABIH/ES

Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Estado do Espírito Santo - SINDHOTEIS

Serviços

Federação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade do Estado do ES -FETTHEES

Sindicato de Guias de Turismo do Estado do Espírito Santo – SINDEGTUR/ES

Agências de Turismo

Sindicato das Empresas de Turismo do Estado do Espírito Santo – SINDETUR/ES

Associação Brasileira de Agências de Viagens do Espírito Santo – ABAV/ES

Organizadores de Eventos

União Brasileira dos Promotores de Feiras – UBRAFE

Associação de Empresas Organizadoras de Eventos – ABEOC/ES

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136 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Setor Associações/SindicatosEspírito Santo Convention & Visitors Bureau

Transportes

Representantes das Empresas Aeroviárias sediadas no ES – TAM- GOL

Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis – ABLA-ES

Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Espírito Santo -

SETPES

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Espírito Santo –

SINDLOC

Comunicação

Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Espírito Santo - SERTES

Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Espírito Santo – ABRAJET/ES

Comércio e Indústria

Associação do Agroturismo do Estado do Espírito Santo – AGROTUR ES

Serviço Social do Comércio – SESC/ES

Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Espírito Santo – FCDL-ES

Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – FINDES

Capacitação Profissional e Apoio às

Empresas

Capacitação Profissional e Apoio às

Empresas

Associação Brasileira de Bacharéis e Estudantes de Turismo – ABBTUR/ES

Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN/ES

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR

Serviço Nacional Aprendizagem Comercial do Espírito Santo - SENAC

Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Espírito Santo – SEBRAE/ES

Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional ES – ABRASEL ES

Bares, Restaurantes e Entretenimento. Sindicato de Bares, Restaurantes e similares

do Espírito Santo - SINDBARES Fonte: Elaborado por FGV – base Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2025 / Plano de Turismo de Vitória 2008/2016-

2007

2.3.6 Investimentos em Oferta Turística

Os investimentos privados, apresentados pela SETUR, referem-se a projetos para criação e

reforma de hotéis, visando ampliação de número de leitos ofertados (tabela 42). A SETUR

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137 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

não apresenta em sua estrutura área ou gerência voltada especificamente para a captação

de recursos privados.

Os investimentos previstos na rede hoteleira para os próximos dois anos demonstram o

potencial de crescimento do mercado de negócios e eventos, podendo ser percebido um

razoável aumento na oferta de hotéis de categoria executivo ou negócios. Estes novos

hotéis, será fundamentais para a expansão do turismo de negócios e eventos e mesmo para

o reforço da rede hoteleira destina da ao lazer, uma vez que haverá implantação de

unidades nos municípios de Vitória, Vilha Velha, Serra e Guarapari.

Espera-se que ao entrar em operação, estes novos hotéis sejam suficientes para atender à

demanda atual e ainda ter condições de ampliação da demanda no médio prazo.

Page 138: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

138 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 42: Principais investimentos no segmento hoteleiro no Polo RMGV

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Fonte: SETUR – março 2010

Os investimentos previstos na área de hotelaria deverão ser suficientes para equilibrar a

demanda atual no destino. Porém, a ampliação do fluxo de turistas geradas pelo incremento

no segmento de negócios e eventos e de sol e praia já deverão demandar novos

investimentos no setor no destino.

Page 139: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

139 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

2.3.7 Capacitação de Mão de Obra

Este tópico avalia as necessidades de capacitação dos agentes envolvidos na atividade

turística, tendo em vista o desenvolvimento do potencial da oferta e o incremento de

demanda que o mesmo acarretará.

Para o Polo Região Metropolitana, a capacitação é um item de grande importância.

Observa-se que não se trata apenas de capacitação para a mão de obra que atua nos

serviços turísticos, mas também da capacitação em gestão para o empresariado local,

principalmente o pequeno empresário. Esta preocupação sobre a capacitação contínua dos

prestadores e empresários relacionados à atividade turística, é fundamental para a boa

qualificação dos serviços prestados. Nas pesquisas de demanda, já discutidas neste plano,

constata-se uma boa conceituação do turista sobre a qualidade do atendimento prestado,

característica que deve ser mantida e associada a este Polo.

No Plano de Desenvolvimento Sustentável para o Espírito Santo 2025, observa-se, no

Macroprograma “Qualidade dos Produtos Turísticos”, dois projetos voltados para

capacitação dos agentes envolvidos com a atividade turística, bem como para a

conscientização da comunidade quanto à importância da atividade turística:

1. Mobilização da comunidade para um turismo de qualidade, que tem como escopo:

� Sensibilizar a comunidade turística para a importância da recepção com qualidade;

� Realizar campanhas de sensibilização com empresariado para qualificação dos

serviços;

� Realizar campanhas para mobilizar, conhecer e dar visibilidade ao turismo

capixaba.

2. Capacitação para um turismo de qualidade, que tem como escopo :

� Qualificar e capacitar de forma permanente o segmento do turismo receptivo

através de parcerias com representações patronais e laborais;

� Treinar e capacitar os agentes de segurança pública nas áreas turísticas do

Estado; e

� Oferecer cursos técnicos na área do turismo, com foco na receptividade, e cursos

de idiomas.

Page 140: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

140 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

No município de Vitória, verifica-se a presença de instituições que oferecem cursos na área

de Turismo, bem como iniciativas da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) para

a capacitação de profissionais e empresários envolvidos com a execução e gestão de

atividades nos equipamentos turísticos. Neste sentido, dado à proximidade dos demais

municípios do Polo Região Metropolitana, Vitória assume um papel de Polo para a

capacitação na atividade turística.

De acordo com estudo, realizado em 2008, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais, há quatro instituições que oferecem cursos na área de Turismo no município

de Vitória :

� Faculdade Estácio de Sá em Vitória (FESV);

� Instituto de Ensino Superior e Formação Avançada de Vitória (IESFAVI);

� Instituto Vitória de Ensino e Cultura (IVEC) e;

� Faculdade de Ciências Humanas em Vitória (FCHV) que oferece o curso de

Hotelaria.

Registra-se, ainda, a presença de integrantes do sistema S como SEBRAE, SENAC, SESC,

SENAI e SESI, que atuam no município de Vitória, com ações extensivas a outros destinos

do polo, executando cursos e qualificações de profissionais do setor.

Entre os anos de 2005 e 2010, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Vitória,

foram capacitados, através de cursos e treinamentos, 4.317 profissionais e empresários

envolvidos na atividade turística. Como público alvo destes cursos e treinamentos, destaca-

se: guardas municipais, taxistas, garçons, guarda-vidas, funcionários dos parques,

monitores de monumentos, paneleiras de Goiabeiras e desfiadeiras de siri da Ilha das

Caieiras, quiosqueiros, frentistas (dos principais postos de acesso à cidade de Vitória),

atendentes dos parques de Vitória, estagiários e atendentes dos PIT e CAT, Atendentes fala

Vitória 156, funcionários de atendimento da CDV, proprietários de bares e restaurantes

participantes do Selo.

Observa-se a predominância de pessoal qualificado em hotéis, operadoras e agências e

restaurantes nos cargos de operação técnica (tais como recepção e reservas) e operação

básica e serviços gerais. Estas ações de capacitação tratam temas como: qualidade no

atendimento; vícios de comunicação; abordagem junto ao turista; ética; cidadania; meio

ambiente; conceitos e tipologia do turismo; cadeia produtiva de turismo; e informações

turísticas municipais.

Page 141: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

141 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Neste ano de 2010, encontra-se em andamento, programa de capacitação junto a taxistas,

no município de Vitória, que já atingiu 860 profissionais. Este programa, além de

capacitação em sala de aula, envolve também a realização de visita técnica ao principais

atrativos turísticos de Vitória. Ainda no ano de 2010 a SETUR firmou convênio com o

SENAC para qualificação de 1.134 profissionais nas áreas de garçom, guia de turismo,

agente de viagem, recepcionista, taxistas e profissionais que atuam no setor de manejo de

alimentos em treinamentos ofertados em todos os municípios do Polo da Região

Metropolitana de Vitória. Também foi firmado um convênio com o SINBARES, que qualificou

175 empresários no ramo de atividade de bares, restaurantes e hotéis.

Destaca-se, ainda, o projeto de Iniciação Escolar para o Turismo coordenado pela

Companhia de Desenvolvimento de Vitória, cujo objetivo é sensibilizar alunos e professores

das escolas de Ensino Fundamental para a importância da atividade turística no

desenvolvimento local. Este projeto inclui iniciativas tais como:

� Material educativo com conteúdos de história, geografia e turismo;

� Palestras para sensibilização de professores e alunos;

� Apresentações teatrais;

� Aulas passeio de escuna; e

� Visitas técnicas aos monumentos do centro histórico de Vitória.

Destacando seu papel na formação de um atendimento turístico qualificado para o Polo, a

Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV) lançou, em 2009, um manual para

atendimento ao turista com informações e mapas sobre o município de Vitória.

Cabe destacar que a necessária integração entre os órgãos de turismo dos municípios do

Polo pode aproveitar bastante , neste tema, sobre iniciativas desenvolvidas e implantadas

pela CDV.

2.3.8 Sistemas de Certificação

Este tópico avalia a existência de sistemas de certificação de qualidade da oferta turística e

a participação de empresas locais nos mesmos.

Page 142: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

142 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

No Plano de Desenvolvimento Sustentável para o Espírito Santo 2025, no Macroprograma

“Qualidade dos Produtos Turísticos”, destaca-se o projeto de Certificação para a qualidade,

que tem como escopo :

� Viabilizar laboratórios para a realização de análises da água e dos alimentos para

o segmento artesanal;

� Criar parâmetros e normas para a classificação de equipamentos e serviços

turísticos;

� Motivar e orientar os municípios para a adoção de parâmetros de certificação de

equipamentos e serviços turísticos;

� Criar ouvidoria estadual de turismo;

� Intensificar a fiscalização das atividades turísticas, de forma integrada; e

� Criar rede virtual de qualificação

Foram encontradas as seguintes iniciativas relacionadas à concessão de certificações :

� Ambito municipal – Selo de Qualidade Turística - conferido aos bares e

restaurantes que atendem à legislação vigente da Vigilância Sanitária. Está vigente

nos municípios de Vitória e Serra, envolvendo, respectivamente, 82 e 13

estabelecimentos. No município de Serra, aos estabelecimentos que se candidatam,

é oferecido, numa parceria da prefeitura com o SEBRAE, o curso de Qualidade no

Atendimento e Manipulação Alimentos.

� Ambito federal - Programa Qualifica Brasil - patrocinado pela Federação Nacional

de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares em parceria com o Ministério do Turismo.

Tem como objetivo promover a melhoria da qualidade e a sustentabilidade dos

serviços de alimentação e hospedagem, através de um programa de educação

continuada, voltado para empresários e gestores, nas áreas de gestão financeira,

gestão de qualidade no atendimento e gestão de alimentos seguros. No Espírito

Santo, os representantes deste Programa são o Sindihotéis e o Sindbares.

2.4 Análise de Infraestrutura básica e Serviços gerais

Neste capítulo será diagnosticada a atual capacidade de serviços de infraestrutura, bem

como suas principais carências, tendo em vista o desenvolvimento da atividade turística, e,

em consequência, o incremento de demanda. Serão discutidos os seguintes serviços

Page 143: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

143 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

básicos de infraestrutura para o Polo: rede viária de acesso; sistema de abastecimento de

água; sistema de esgotamento sanitário; limpeza urbana; rede de drenagem pluvial; sistema

de transporte urbano; sistemas de comunicação; iluminação pública; serviços de saúde e

serviços de segurança.

O desenvolvimento do turismo no Estado do Espírito Santo como um todo, e no Polo Região

Metropolitana, em particular, requer uma infraestrutura capaz de atender à população

residente e à população flutuante. Nenhum dos destinos é exclusivamente turístico, o que

torna crítico o investimento em turismo integrado ao desenvolvimento social, que chega por

intermédio da atividade turística ou de negócios.

Nesta parte do trabalho, são apresentadas as atuais condições de infraestrutura e serviços

básicos no Polo Região Metropolitana da Grande Vitória.

Os dados para este diagnóstico foram obtidos a partir dos questionários de pesquisas

realizadas, durante o projeto, nos destinos do polo; no estudo do Perfil Regional da Região

Metropolitana da Grande Vitória, de 2008; no Plano de Desenvolvimento Sustentável do

Turismo do Espírito Santo 2025, de 2006; no Plano de Desenvolvimento Turístico Regional

do Espírito Santo para a Região Metropolitana, de 2006.

2.4.1 Rede de Acesso à Área Turística

Na literatura de transportes e capilaridade viária, a infraestrutura e os serviços de

deslocamento estão organizados, em geral, em forma de redes. Essas redes de transporte

compõem-se de vários nodos, que podem ser as regiões de origem das viagens e também

os destinos turísticos, que estão interligados entre si. Dependendo do arranjo dessas redes,

alguns nodos podem apresentar uma grande acessibilidade, gerando um tráfego de turistas

em passagem de ou para outras localidades.

No caso do Polo Região Metropolitana, o conceito de rede é melhor aproveitado pelos

turistas regionais e residentes em outros estados que, por força da necessidade geográfica,

precisam utilizar diferentes modais de transporte para seu deslocamento até os principais

destinos turísticos do Polo. Ainda assim, não haverá variações entre os dois principais

meios de transporte do turismo brasileiro: os transportes aeroviário e rodoviário.

Page 144: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Figura

Fon

144 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

Figura 46: Rede Viária – Polo Região Metropolitana

Fonte: www.ijsn.es.gov.br - 2010

lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Região Metropolitana

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O Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo 2025 já destacou

que grande parcela dos investimentos na infraestrutura turística do Estado depende de

decisões que estão no âmbito federal. Dentro desta parcela de investimento, destacam-se

aquelas destinadas a rodovias, ferrovias e aeroporto. Nesse contexto, são apontados os

seguintes investimentos prioritários e estruturantes para o turismo capixaba:

� Duplicação da BR-101

� Duplicação da extensão da BR-101 – Contorno de Vitória

� Construção do novo aeroporto de Vitória

� Recuperação e melhoria da BR-262

� Recuperação e ampliação da Rodovia do Sol, que ligará a capital do Estado ao

litoral norte

� Construção da Ferrovia Litorânea Sul

� Estrada Parque Caparaó

2.4.1.1 Sistema de Transporte Rodoviário

O Polo possui boa malha rodoviária, considerando as rodovias federais e estaduais

existentes. As principais rodovias federais são a BR-101 (que liga o sul ao nordeste

brasileiro), chamada, no estado de BR-Sul e BR-Norte, e a BR-262 que liga Vitória à Belo

Horizonte. A BR 262 é a porta de entrada dos turistas que vem de Minas e da região Central

do Brasil.

As condições de tráfego destas duas rodovias podem ser consideradas satisfatórias,

incluindo a avaliação de sua pavimentação, de acordo com informações disponíveis no site

do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), sendo que a BR 101

apresenta pontos de atenção nos trechos entre as BR´s 262 e BR 482 /ES 490. Está

previsto para o ano de 2010, a duplicação do trecho da BR 262 que corta o Espírito Santo

até a divisa com Minas Gerais, totalizando 195,5 km. A obra da duplicação da rodovia, que

está entre as de maior número de acidentes no Estado, será feita em duas etapas. Primeiro,

será duplicado o trecho de 51 km, entre Viana, na Grande Vitória, e Victor Hugo, em

Marechal Floriano.

Os acidentes nas rodovias federais do estado, de acordo com informações do DNIT (2010),

representam entre no ano de 2009, 4,26% (6.764 acidentes) do total nacional de acidentes.

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De acordo com a mesma fonte, cerca de 63% dos acidentes (4.243 acidentes) nestas

rodovias estaduais foram sem vítimas .

Para a ligação entre os municípios da Região Metropolitana, utiliza-se rodovias estaduais

como a ES- 264 (Serra), ES-477 (Guarapari), ES-388 (Vila Velha) e a ES–060, principal

rodovia de acesso ao sul da região, chamada de Rodovia do Sol que percorre o litoral do

Estado partindo de Vitória, em direção a Presidente Kennedy. O mapa da Figura 36

demonstra a principais rodovias mencionadas neste tópico.

O principal Terminal Rodoviário do polo é o de Vitória, chamado Carlos Alberto Vivácqua

Campos, com média de movimentação de 1 milhão e 800 mil passageiros/ano. Este terminal

de passageiros apresenta uma boa estrutura e possui uma infraestrutura que inclui 05

lanchonetes, 02 bombonieres, 01 casa lotérica, 02 bancas de revistas, 01 loja de presentes,

02 stands de perfumaria, caixas eletrônicos de 05 bancos e mais um caixa eletrônico 24h,

02 sanitários masculinos e 02 sanitários femininos pagos e 01 sanitário masculino e 01

sanitário feminino gratuitos, central de atendimento ao usuário, serviço de guarda-volumes e

encomendas e estacionamento.

Segundo informações do Governo do Estado, os demais municípios do Polo não possuem

terminais rodoviários em funcionamento para ligação intermunicipal.

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Figura 47: Rodovias e Ferrovia no Polo Região Metropolitana

Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2010

As condições de pavimentação das rodovias que cortam o Polo Região Metropolitana

podem ser verificadas no mapa abaixo.

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Figura 48: Condições de Pavimentação de Rodovias no Polo Região Metropolitana

Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2010

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2.4.1.2 Sistema de Transporte Ferroviário

O Polo da Região Metropolitana conta ainda com o sistema de transporte ferroviário, porém

em linhas restritas, não sendo possível chegar ao polo oriundo de outras regiões ou se

deslocar a partir dele para destinos intra-estadual ou interestadual.

A Estrada de Ferro Vitória-Minas liga a cidade de Belo Horizonte, passando pela região de

mineração de Itabira à cidade Cariacica e aos portos de Tubarão, Praia Mole e Barra do

Riacho, no Espírito Santo e atualmente é utilizada para o transporte de cargas. Possui 905

km de extensão, sendo administrada pela Vale S.A. Transporta 37% de toda a carga

ferroviária nacional, que inclui minério de ferro, aço, carvão, calcário, granito, ferro-gusa,

produtos agrícolas, madeira, celulose, combustíveis, entre outros. Junto com a Estrada de

Ferro Carajás (Pará-Maranhão) é uma das últimas linhas que realizam transportes de

passageiros em longas distâncias. Atualmente, além do transporte de cargas, cerca de

2.800 usuários trafegam diariamente nesta ferrovia, o que lhe confere potencialidade para

ampliação de uso turístico.

O mapa abaixo ilustra a Estrada de Ferro Vitória-Minas.

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Figura 49: Mapa Ferroviário do Brasil

Fonte: CNT, 2008.

2.4.1.3 Sistema de Transporte Aquaviário

Do ponto de vista da mobilidade urbana, não existe, atualmente, uso ou projeto para uso

desta infraestrutura para deslocamento de pessoas pelo polo ou mesmo pelas cidade de

Vitória e Vila Velha. O transporte marítimo de cargas é feito por pequenas embarcações até

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grandes cargueiros dos mais diferentes países. Atualmente, os cruzeiros marítimos fazem

parada no Porto de Vitória. No entanto, há limitação para este tipo de transporte pois o

calado da Baía de Vitória é pequeno para giro de grandes embarcações como os cruzeiros

mais modernos.

Não existe ainda um consenso do Governo do Estado quanto a melhor solução para esta

questão. No decorrer do desenvolvimento deste plano foram apresentadas alternativas de

soluções diversas, desde ampliar o terminal de passageiros do próprio Porto de Vitória, que

atualmente recebe os turistas oriundos de cruzeiros, até a construção de novos terminais

em outros locais, como a Praça do Papa em Vitória, ou o Canal de Guarapari.

O principal problema relacionado a este modal de acesso à área turística diz respeito à dois

problemas principais (i) perspectiva de ampliar a atracação de cruzeiros e (ii) necessidade

de prover infraestrutura para o turismo náutico na Região Metropolitana (marina,

atracadouros, piers, entre outras estruturas).

O primeiro problema decorre da impossibilidade de o Porto de Vitória receber mais de uma

navio para atracação ao mesmo tempo, além de existir uma limitação para a atracação de

grandes embarcações. Atualmente, navios com calado maior do que 7,5 metros e

comprimento acima de 242 metros são impedidos de acessar o terminal de passageiros

deste porto. Esta limitação tem se tornado cada vez mais um fator decisivo para a captação

de mais navios de cruzeiro, uma vez que o mercado tem demonstrado a tendência de

trabalhar com menos navios, porém maiores e com mais capacidade de transporte de

passageiros.

Ao mesmo tempo, aumentar o fluxo de pessoas que desembarcam no terminal de

passageiros do Porto de Vitória também irá gerar um problema de ordem urbanística. Não

existe área exclusiva para estacionamento de ônibus e taxis, além de serviços turísticos, no

local onde atualmente os turistas deixam o porto e chegam às ruas da cidade. Segundo

informações do CDV, para cada navio que atraca é necessário organizar toda uma estrutura

de trânsito, policiamento e sinalização especiais e, em caso de aumento de fluxo de

pessoas, essa operação se tornaria bastante comprometida.

Atualmente, operando com a capacidade limitada, na pesquisa realizada pela

CDV(Companhia de Desenvolvimento de Vitória), na temporada 2009/2010 dos cruzeiros

marítimos, 19% dos entrevistados avaliou como “ótima” a estrutura do Porto de Vitória,

enquanto 51% avaliou como “boa”. Houve sugestões dos entrevistados sobre melhoria das

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instalações do porto para recepção de passageiros, incluindo colocação de sistema de ar

condicionado. Apesar destas avaliações positivas, o terminal ainda apresenta limitações

operacionais em termos de estrutura para recepcionar os visitantes e prover espaço

adequado para o fluxo de pessoas no local.

Como alternativa foram apresentados projetos para o desenvolvimento de terminais

alternativos na Praça do Papa e no Canal de Guarapari, porém ambos possuem dificuldades

bastante relevantes a serem superadas. Para a instalação do terminal de passageiros na

Praça do Papa seria necessário realizar uma dragagem na baía de Vitória e também

reformar algumas das pontes para permitir a passagem de grandes embarcações. Já o

canal de Guarapari não permitiria a atracação de navios de cruzeiro e teria que operar

através de desembarque remoto, o que inviabiliza a parada neste destino que, atualmente, é

de apenas 06 horas em média.

Com relação ao segundo problema, é necessário se investir na infraestrutura de marinas,

piers e atracadouros públicos em toda a região litorânea do Polo da Região Metropolitana.

Atualmente, tanto os turistas náuticos que se deslocam pela costa do Brasil quanto os

turistas oriundos do Estado e de estados vizinhos, que possuem embarcações, são privados

de movimentar-se livremente neste litoral. Além disso existe um problema de ordem

econômica: a cidade de Vitória tem sido constantemente preterida como sede de eventos de

esportes náuticos e esses eventos poderiam ser captados gerando fluxos de turistas,

negócios e renda, ajudando no objetivo de ampliação da receita turística do Polo.

2.4.1.4 Sistema de transporte aéreo

Atualmente, o Aeroporto de Vitória passa por obras de reforma para sua ampliação que

aumentará sua capacidade em 800 mil passageiros/ano.

Segundo a Infraero, o volume de passageiros que circulam pelo aeroporto é superior em

três vezes e meia à sua capacidade normal (560 mil passageiros/ano). Só no ano de 2009,

passaram por ele 2,34 milhões de pessoas (site Infraero).

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Tabela 43: Movimento de Passageiros no Aeroporto de Vitória

Ano Embarques Desembarques TOTAL

2005 766.684 750.894 1.517.578

2006 835.607 825.585 1.661.192

2007 952.796 941.744 1.894.540

2008 997.011 991.436 1.988.447

2009 1.172.521 1.169.762 2.342.283

Fonte : Infraero – 2009

São 4 as empresas aéreas que operam neste aeroporto : Azul, Gol, TAM e TRIP. Segundo

os dados da ANAC/Hotran de maio de 2011, essas quatro empresas ofertam um total de

41.136 assentos semanais para o destino Vitória (VIX), conforme tabela abaixo:

Tabela 44: Assentos em voos nacionais ofertados para o Aeroporto de Vitória (VIX)

Voos Origem Assentos55 CGH 8556 19 SSA 2422 37 GIG 5508 21 GRU 3234 25 BSB 3590 57 SDU 8208 59 BH 7708 20 Campinas 2120 293 TOTAIS 41346

Fonte: ANAC/Hotran, 2011.

Além disso, conforme já discutido neste estudo, é importante a ampliação de rotas nacionais

e internacionais neste aeroporto, o que favoreceria ao incremento de demanda. Conforme

pode-se verificar no gráfico abaixo, apenas 08 aeroportos no Brasil possuem ligação com o

aeroporto de Vitória, e desse total, os aeroportos de Congonhas e Santos Dummont

representam quase 40% da oferta de assentos.

Page 154: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Gráfico 28: Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aer

Fonte: ANAC/Hotran, 2011

Desta forma, pode-se concluir que o

todo o Estado com relação à acessibilidade, o

turística. Mesmo assim, o aeroporto já opera em capacidade aci

mesmo as obras de ampliação atualmente em curso, já

necessário se pensar em alternativas, como p

Guarapari, atualmente desativado.

O acesso aos destinos do Polo se d

bom estado de conservação, especialmente as estadua

já mencionado nos tópicos anteriores, necessita de expan

permitirá o aumento do número de

acesso através dos modais ferroviário e aquaviário

2.4.2 Sistema de Abastecimento de Água

A existência de rede pública de distribuição de águ

relevante para os destinos. A rede pública pode pre

em muitos casos com elementos que reduzem a

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154 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aeroporto de Vitória, por

local de origem

se concluir que o Polo da Região Metropolitana é o mais favorecido de

do com relação à acessibilidade, o que contribui positivamente para a atividade

Mesmo assim, o aeroporto já opera em capacidade acima da recomendada e

mesmo as obras de ampliação atualmente em curso, já não atenderão à demanda atual. É

necessário se pensar em alternativas, como por exemplo, a reativação do aeroporto de

Guarapari, atualmente desativado.

O acesso aos destinos do Polo se dá prioritariamente por rodovias, que encontram

bom estado de conservação, especialmente as estaduais. O Aeroporto de Vitória, conforme

ncionado nos tópicos anteriores, necessita de expansão, já prevista em projeto,

o aumento do número de rotas operadas. Há destaque, ainda, para o potencial de

através dos modais ferroviário e aquaviário, atualmente sem uso comercial

Sistema de Abastecimento de Água

A existência de rede pública de distribuição de água significa uma variável ambiental

relevante para os destinos. A rede pública pode pressupor a análise e o tratamento da água,

em muitos casos com elementos que reduzem a concentração de agentes poluidores, e

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Percentual de oferta de assentos em Voos para o Aeroporto de Vitória, por

Polo da Região Metropolitana é o mais favorecido de

que contribui positivamente para a atividade

Mesmo assim, o aeroporto já opera em capacidade acima da recomendada e

não atenderão à demanda atual. É

or exemplo, a reativação do aeroporto de

á prioritariamente por rodovias, que encontram-se em

O Aeroporto de Vitória, conforme

são, já prevista em projeto, que

Há destaque, ainda, para o potencial de

, atualmente sem uso comercial.

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concentração de agentes poluidores, e

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Page 155: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

155 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

sempre dispondo de uma grande capacidade mitigadora de fatores preponderantes para os

possíveis danos ambientais.

A falta de um sistema adequado de abastecimento d’água traz riscos à saúde humana,

devido às doenças de veiculação hídrica. O abastecimento d’água visa controlar e prevenir

doenças; implantar hábitos higiênicos e aumentar a expectativa de vida da população.

A qualidade da água consumida pela população e a preservação do meio ambiente (fonte

primária da água consumida) estão intimamente relacionados. Como os mananciais são as

fontes de onde a água é retirada para o abastecimento e consumo, é imprescindível sua

preservação. Ações como desmatamento, exploração incorreta do solo, subsolo e utilização

exagerada de agrotóxicos provocam consequências drásticas como :

� Surgimento de erosões no solo;

� Assoreamento;

� Desaparecimento dos mananciais;

� Poluição das águas;

� Comprometimento da saúde humana e animal; e

� Comprometimento do meio ambiente.

Todos os municípios do Polo da Região Metropolitana são atendidos pela Companhia

Espírito Santense de Abastecimento (CESAN), que está presente em 52 municípios do

Estado do Espírito Santo, mediante delegação do Governo do Estado e de contratos de

concessões com os municípios.

A CESAN possui 87 Estações de Tratamento de Água (ETA's), sendo 17 na Região

Metropolitana de Vitória, que produzem uma média de 6009 l/s, e 70 ETA's no interior, com

produção média de 1.328 l/s (dados de dezembro de 2008). A Tabela 45 mostra que o

volume produzido de água atende satisfatoriamente ao volume consumido na Região

Metropolitana.

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156 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 45: Abastecimento de Água no Polo Região Metropolitana

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Fonte : CESAN - 2007

A partir do estudo do Perfil Regional da Região Metropolitana, realizado em 2008 pelo

Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), observa-se que, aproximadamente, 96% do total

de domicílios particulares urbano e rural são abastecidos pela rede geral canalizada,

enquanto os restantes 4% são abastecidos a partir de poços ou nascentes existentes na

propriedade ou por água não canalizada. A Tabela 46 e o Gráfico 29 apresentam estas

observações, apontando a distribuição por municípios nos meios rural e urbano.

Tabela 46: Abastecimento por domicílio particular permanente�

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Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN/Dados IBGE- 2000

Gráfico 29: Abastecimento por domicílio particular permanente

� Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN

/Dados – IBGE 2000

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157 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

A partir dos questionários da pesquisa de campo realizada durante o projeto, observa-se

que os municípios do polo, principalmente nas áreas urbanas, não enfrentam situações de

racionamento de água, bem como possuem sistemas para monitoramento das condições de

qualidade para a potabilidade da água. O sistema de abastecimento de água atual já

comporta um aumento de fluxo de pessoas em consumo nas áreas urbanas e mesmo nas

áreas rurais com exploração turística.

Os municípios que possuem áreas rurais em suas delimitações, encontra-se situações

críticas, nestas localidades, nas áreas residenciais, de abastecimento de água em

Guarapari, Vila Velha, Cariacica e Fundão, devido à dificuldade de cobertura em função da

extensão territorial e da baixa densidade demográfica nestas áreas.

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158 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 50: Carência de Água na Área Rural do Polo Região Metropolitana

Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2000

Destaca-se a realização das obras do Programa Águas Limpas, iniciadas pela CESAN, em

2004, com recursos do BIRD, que universalizou o abastecimento de água no Polo Região

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159 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Metropolitana em 2008. A meta deste projeto é 100% de cobertura de água tratada para a

população urbana do Polo Região metropolitana. As fontes de financiamento para este

projeto, bem como os valores já investidos tanto para a ampliação da cobertura de água

quanto à ampliação do sistema e cobertura de esgotamento sanitário do Polo, são expostos

no tópico 2.4.3 Sistema de Esgotamento Sanitário. Estes investimentos garantem o

abastecimento de água mesmo em períodos de alta estação e aumento da demanda pelo

uso de água.

A cidade de Vila Velha é a mais beneficiada pelo Projeto Águas Limpas, com a ampliação

do sistema de produção de água de Caçaroca; a construção da rede adutora de água

tratada de Ibes/Boa Vista; e a implantação de centros de preservação de água de Araçás e

Garoto, que incluem a construção de reservatórios, elevatórias e adutoras para atender

essas regiões.

De forma geral, no que tange à atividade turística, em especial, na região urbana, a

cobertura para o abastecimento de água é satisfatória, atendendo aos equipamentos

turísticos existentes.

2.4.3 Sistema de Esgotamento Sanitário

A importância do saneamento e sua associação com a saúde humana e o meio ambiente

remonta à Antiguidade. A utilização do saneamento como instrumento de promoção da

saúde pública pressupõe a superação dos entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que

têm dificultado a extensão dos benefícios aos residentes em áreas rurais, municípios e

localidades de pequeno porte (FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, 1999).

São considerados em condições ideais de esgotamento sanitário aqueles domicílios

servidos por esgotamento de rede geral e com fossa séptica com escoadouro. Segundo o

Ministério da Saúde (DATASUS) “baixas coberturas estão associadas a condições

favoráveis à proliferação de doenças transmissíveis decorrentes de contaminação

ambiental”, fato este que é extremamente prejudicial à atividade turística. (fonte:

www.datasus.gov.br – em 10/09/2002).

A construção de um sistema coletor de esgotos, com posterior tratamento do efluente, é

indispensável para isolar os excretos humanos, que são condutores de diversos

patogênicos, das águas de abastecimento, dos vetores e dos alimentos.

Page 160: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

160 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Alguns municípios adotam, em sua malha de infraestrutura, o sistema de coleta pública e

tratamento de esgoto ou a obrigação de construções de fossa/filtro/sumidouro. A orientação,

o conjunto de normas, as posturas locais, bem como a fiscalização eficiente e a

conscientização quanto aos impactos do esgoto municipal, fazem parte de uma boa gestão

ambiental.

A partir de informações disponibilizadas pelo Instituto Jones (2000), observa-se que o

sistema de esgotamento sanitário é um ponto crítico no Polo Região Metropolitana, como

demonstram os mapas para as áreas urbana e rural dos municípios que integram o Polo.

Estes mapas devem ser encarados como uma fotografia de um marco zero, sobre o qual foi

estabelecido um conjunto de ações para sua melhoria. Nesse contexto, é importante

observar, como será discutido nos próximos parágrafos, a preocupação das administrações

estaduais no estabelecimento de programas para combate a esta deficiência, o que já se

reflete, principalmente no incremento do número de ligações ativas neste sistema.

Page 161: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

161 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 51: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Urbana do Polo Região

Metropolitana

Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2000

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162 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 52: Carência de Esgotamento Sanitário na Área Rural do Polo Região

Metropolitana

Fonte: www.ijsn.es.gov.br – 2000

Os serviços de coleta e tratamento de esgoto da Região Metropolitana estão sob a

responsabilidade da CESAN. Neste sentido, 39 de um total de 66 Estações de Tratamento

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163 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

de Esgoto (ETE´s), estão na Região Metropolitana de Vitória, com capacidade para tratar

2.181 l/s (dado de 2008). Hoje, o sistema de esgotamento sanitário, administrado pela

CESAN, cobre, no estado, 30 localidades urbanas e 11 localidades rurais, o que significa um

total de 764. 692 habitantes. As diretrizes para a universalização do serviço até 2025 estão

previstas no Plano Diretor de Esgoto da Cesan. A Tabela 47 mostra o crescimento de 44%,

no período de 2002 a 2008, no número de ligações ativas no Polo da Região Metropolitana,

excluindo o município de Fundão.

Tabela 47: No. de Ligações ativas na Grande Vitória *

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����.�1�7F$�����2��� ��� �� ��� �� ��� ��� ��Fonte : CESAN – 2008.

* Grande Vitória engloba Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana).

Das 22.818 ligações de esgoto pendentes/factíveis, de acordo com dados da CESAN de

2008, cerca de 75% estão localizadas na área denominada de Grande Vitória. Nesse

contexto, é importante destacar o quão importante é a continuidade do programa de

ampliação do sistema de esgotamento sanitário para a Região Metropolitana e para o

Estado. No Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para a Região Metropolitana,

realizado em 2006, foram apontadas as seguintes deficiências nesta área:

� Inexistência de saneamento básico e de orientação para a não poluição dos rios

da região; rios estes que formam as cachoeiras, utilizadas para banhos pelas

populações locais e turistas; e

� Inexistência de tratamento de esgoto em comunidades periféricas,

A CESAN não possui atualmente os dados municipalizados da cobertura dos sistemas de

esgotamento sanitário. Portanto, apresenta-se abaixo os dados referentes ao volume de

esgoto coletado e tratado em cada município, apresentados pelo IBGE através da Pesquisa

Nacional de Saneamento Básico de 2000.

Page 164: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Tabela 48: Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Met

Variável = Volume de esgoto coletado x tratado por

Cod Município3201308 Cariacica 3202207 Fundão 3202405 Guarapari 3205002 Serra 3205101 Viana 3205200 Vila Velha 3205309 Vitória

Fonte: IBGE (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico

No site do Ministério das Cidades, o

apresenta os dados do percentual de cobertura dos m

Metropolitana. A figura abaixo apresenta estas info

Figura 53: Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Pol

Fonte:Sistema Nacional de Informaç

O Município de Fundão (representado pelo n

consolidadas sobre o sistema de esgotamento. Por se

área urbana, a hipótese é de que exista

municípios de Cariacica e

respectivamente), apresentam os mais baixos índices

saneamento do Polo, abaixo de 20% de cobertura. O m

mapa) apresenta uma estrutura ainda incipiente de s

entre 20% e 40% da população. Por fim, os município

164 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Met

Variável = Volume de esgoto coletado x tratado por dia (Metros cúbicos)

Município ESTADO Coletado TratadoCariacica - ES ES 2.743 2.743 Fundão - ES ES - -

Guarapari - ES ES 1.421 643 Serra – ES ES 23.922 19.255 Viana – ES ES 4.247 1.179

Vila Velha - ES ES 471 302 Vitória - ES ES 18.672 18.672

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2000)

No site do Ministério das Cidades, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,

apresenta os dados do percentual de cobertura dos municípios do Polo da Região

Metropolitana. A figura abaixo apresenta estas informações.

Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Pol

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, Ministério das Cidades,

ípio de Fundão (representado pelo número 1 no mapa) não possui informações

consolidadas sobre o sistema de esgotamento. Por se tratar de um município com pequena

área urbana, a hipótese é de que exista baixo percentual de cobertura neste município. Os

Cariacica e Vila Velha (representados no mapa pelos números 4 e 6,

respectivamente), apresentam os mais baixos índices de cobertura

saneamento do Polo, abaixo de 20% de cobertura. O município de Viana (número 5 no

mapa) apresenta uma estrutura ainda incipiente de sistema de saneamento, atendendo

entre 20% e 40% da população. Por fim, os municípios de Serra, Vitória e Gua

lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Volume de Esgoto Coletado e Tratado no Polo Metropolitano

dia (Metros cúbicos)

Taxa 100%

- 45% 80% 28% 64% 100%

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,

unicípios do Polo da Região

Índice de Cobertura do Sistema de Saneamento no Polo Metropolitano

Ministério das Cidades, 2005.

úmero 1 no mapa) não possui informações

unicípio com pequena

percentual de cobertura neste município. Os

(representados no mapa pelos números 4 e 6,

de cobertura do sistema de

unicípio de Viana (número 5 no

istema de saneamento, atendendo

s de Serra, Vitória e Guarapari

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165 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

(números 2, 3 e 7, respectivamente), apresentam os melhores índices de cobertura, entre

40% e 60%.

Pode-se observar que ainda existe uma grande deficiência no sistema de esgotamento

sanitário em todos os municípios do Polo, razão pela qual o Governo Estadual vem

envidando esforços para ampliar esta rede e universalizar o sistema de saneamento na

região.

Conforme já citado no tópico anterior, o Programa Águas Limpas, iniciado em 2004, reúne

um conjunto de empreendimentos para ampliar não só o abastecimento de água como

também os serviços de coleta e tratamento de esgoto na Grande Vitória e no interior do

Espírito Santo. Com isso, o Programa visa melhorar a qualidade dos recursos hídricos, a

preservação ambiental e a qualidade de vida das pessoas.

As obras do Projeto Águas Limpas dão continuidade e ampliam o Programa de Despoluição

e Saneamento (Prodesan), finalizado em 2003, com a conclusão de cinco estações de

tratamento de esgoto em Vitória, Vila Velha, Cariacica, Guarapari e Domingos Martins. Na

época, o índice de cobertura com esgoto tratado era de 21%. Atualmente, esse índice é de

36,1% (dado 2008). Entre as obras, para o sistema de esgotamento sanitário, destacam-se

a construção de estações de tratamento de esgoto e a implantação de redes coletoras e

elevatórias. Muitas obras já foram iniciadas e algumas até finalizadas. As metas do Governo

do Estado são elevar a cobertura de esgoto tratado na Região Metropolitana da Grande

Vitória dos atuais 36,1% para 60% até 2011. Nesse contexto, com a conclusão de obras

previstas para meados de 2011, o município de Vitória será, nesta data, o único do Brasil a

ter 100% de seu esgoto coletado e tratado.

No início deste projeto, a cobertura do sistema de esgotamento sanitário nas áreas urbanas

do Polo Região Metropolitana era de 20,3% (2002). O investimento previsto para o Projeto

Águas Limpas é de aproximadamente de R$ 1 bilhão, assim distribuídos entre os

financiadores do projeto, conforme Tabela 49.

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166 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 49: Fontes de Financiamento para o Projeto Águas Limpas

Fonte Valor (R$)

BNDES 85.729.599,93

CESAN 495.956.688,55

BIRD 194.546.999,85

CAIXA 199.850.378,52

GOVERNO FEDERAL 41.698.400,00

FUNDO DE COMBATE À POBREZA 3.500.000,00

FUNASA 9.329.000,00

TOTAL 1.030.611.066,85

Fonte : Portal da Transparência do Governo do Estado do ES - 2010

Do total referido na Tabela 49, de acordo com informações da CESAN (2010), seguem os

investimentos realizados até março de 2010, envolvendo a ampliação do abastecimento de

água e de cobertura do sistema de esgotamento sanitário.

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Tabela 50: Investimentos já realizados do Projeto Águas Limpas

ITEM MUNICÍPIO TOTAL2003-2010

II - GRANDE VITÓRIA1 FUNDÃO (Parte está na SERRA)

** Abastecimento de ÁguaAmpliação SAA Praia Grande / Nova Almeida 1.995.383,19

0,002 GUARAPARI 0,00

** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo 1.203.406,89Adutora de Água Tratada de Meaípe 2.112.071,37Ampliação da Estação de Tratamento 1.917.166,95Projeto Exec.Hidr.Ampliação da ETA Jaboti - Obras 6.628.133,30Ampliação e Melhorias SAA Muquiçaba/ Setiba - Guarapari - PAC 4.738.010,32Reforma dos Reservatórios Elevados de Guarapari 769.258,59

0,00** Esgotamento Sanitário 0,00

Crescimento Vegetativo 720.977,91Desobstrução do Sistema de Esgoto da Praia do Morro 1.888.657,82Sistema de Esgoto da Praia do Morro 15.040.538,53Sistema de Esgoto do Centro 11.340.666,35

0,003 CARIACICA 0,00

** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo 1.494.861,44Crescimento Vegetativo - Cariacica / Viana 1.969.728,65Processo Flotação e Floculação Duas Bocas 611.278,80Substituição Trecho Adutora Água Tratada Duas Bocas 2.902.447,42Expansão de redes Nova Rosa da Penha - Vila Progresso 185.786,53Impl. Reservatório Morro do Pico – Águas Limpas 8.244.793,68Substituição redes bairro Planeta 600.364,35Ampliação da reservação de Valverde 1.239.359,04Melhorias sistema hidraulico ETA I Vale Esperança 4.839.369,92Construção da Adutora de Água Tratada - ETA 2.117.919,96Ampl. Sistema Abastecimento Nova Rosa da Penha - Cariacica - PAC 8.554.047,68Construção de Adutora de Água Tratada Novo Brasil - Cariacica 1.346.909,16

0,00** Esgotamento Sanitário 0,00

Crescimento Vegetativo Cariacica,Vila Velha e Viana 3.500.554,29Implantação Sistema Campo Grande e adjacências 6.556.367,33Complementação Sistema de Coleta Campos Verdes 56.017,82Complementação ETE Padre Gabriel 117.716,92Revestimento e Canalização Rio Itanguá 7.785.824,052ª Etapa do SES de Nova Rosa da Penha 106.164,23Implantação SES do Bairro Itapemirim e Adjacências 46.216,23Implantação SES do Bairro São Benedito e Adjacências 15.296,40Implantação SES Jardim Botânico e Adjacências 190.372,01Concessão para Prestação de Serviços Públicos 202.411,75Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário 108.800,00Interl. Implant Castelo Branco e Jardim Alah 2.999.023,58Compl. SES baixo marinho, Sotelândia, JD America 9.686.457,07

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4 SERRA / FUNDÃO (Praia Grande) 0,00** Abastecimento de Água 0,00

Crescimento Vegetativo (e Fundão) 6.861.160,81Projeto Hidráulico/Arquitetônico/Elétrico Flotação ETA V 56.730,00Implantação da Flotação ETA V - Carapina 2.945.922,98Projeto Hidráulico e Flotação ETA Santa Maria 35.611,46Implantação Flotação e Melhorias ETA XI Santa Maria 3.316.092,36Recup.Galeria do Canal Adutor Sist.Santa Maria 266.153,88Redes Bairro Carapebus e Adjacências 170.192,62Rede Trevo Laranjeiras x Booster Civit - DN 700mm 2.816.082,88Remanejamento Adutora de Água Tratada Loteamento Copolillo 177.017,64Travessias I e II Adutora - Serra 98.000,00Ampliação do Sistema de Produção de Água Santa Maria 5.109.297,75Adutora BR101 ao Reservatório Serra 1.726.811,06Implantação da 1ª etapa Reservatorio setor Serra 3.315.189,60Construção Poço Freático Belvedere 22.590,35Ampliação SAA Praia Grande / Nova Almeida - PAC 1.230.294,40Implantação SAA Loteamento Parque Residencial Nova Almeida 140.000,00Perfuração de 03 Poços - Centro Dentenção Queimados - Serra 72.431,00Remanejamento Elevatória Recirculação Sistema Flotação ETA V 16.715,65Ampliação SAA Laranjeiras e Adjacências - PAC 10.179.968,51

0,00** Esgotamento Sanitário 0,00

Crescimento Vegetativo 0,00Ampliação SES JD Limoeiro, JD Tropical e Serra Sede 4.065.083,62Complementação e Melhorias do SES de Laranjeiras 644.317,66Complementação e Melhorias do Sistema Bairro Jardins 466.013,71Melhoria SES Lagoa Pau Brasil - Serra 409.054,45Gerenciamento SES Serra 2.467.775,70Implantação Sistema de Nova Almeida-Praia Grande 21.913.166,81Implantação Sistema de Manguinhos 15.340.680,21Conv.003/04 - Cidade Pomar e Conv. 026/05 357.973,92Estação Elevatória Dório Silva 32.941,66Ampliação ETE Civti II 2.908.600,39Implantação SES do Bairro Cascata e São Marcos 3.383.304,92Impl. SES Bairros Colina da Serra, Sede, Roncador e S.Antônio 6.693.936,62

0,005 VIANA 0,00

** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo 267.772,33Melhoria do Sistema de Água 1.651.882,42Areinha e Adjacências 924.606,52

0,00** Esgotamento Sanitário 0,00

Canalização Vala de Esgoto em Marcílio de Noronha 200.000,00Implantação SES - Sede 2.506.979,12Execução Serviços de Georeferenciamento 170.100,00Implantação SES Canaa 108.829,56Execução Obras SES Soteco e Bom Pastor 2.324.984,95

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0,006 VILA VELHA 0,00

** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo (Vila Velha, Cariacica e Viana) 13.495.758,53Melhorias de redes do Sistema de Água 209.980,76Substituição Trecho Adutora Carlos Lindemberg 1.546.308,92Ampliação da Adutora Barra do Jucu a Ponta da Fruta 4.482.579,72Reforma ETA II - Cobi 962.294,71Proteção Hidráulica EAR 479.379,83Implantação Sistema Água Camboapina e Seringal 5.559,78Implantação Redes Balneário Ponta da Fruta 2.055.807,07Rede distribuição rua Felicidade Siqueira e Ana Siqueira 1.649.880,33Remanejamento adutoras São Toruqato e Cobilandia 519.155,45Projeto setoriz. sist. distr. água – Garoto/Araças/Boa vista 2.459.984,16Recuperação e Melhorias Sistema Hidráulico Filtros ETA I 21.297,97Ampl. e melh. Sist. produção água Caçaroca – Águas Limpas 13.409.876,12Impl. Reservatório Garoto – Águas Limpas 11.788.824,94Impl. Reservatório Araças – Águas Limpas 9.541.110,35Adutora Ibes - Boa Vista - Águas Limpas 8.193.182,31Substituição Trecho Adutora Rua Felicidade Siqueira – Vila Velha 624.249,92

0,00** Esgotamento Sanitário 0,00

Melhoria da Estaçao de Tratamento Vale Encantado 348.788,22Elaboração Diagnóstico do Sistema de Ulisses Guimarães 5.950,00Interligação SES Parque Gaivotas SES Araçãs 67.073,76Operacionalização redes ETE Araças 3.191.729,82Ampliação SES araças 19.602.982,28Impl.Redes na Praia da Costa e Adjacências 10.178.109,19Sistema da Praia da Costa e Adjacências 31.529,61Desobstrução SES Praia da Costa 2.669.500,50Implantação SES - Ulisses Guimarães 543.668,48Implantação SES João Goulart 2.565.555,03

0,007 VITÓRIA 0,00

** Abastecimento de Água 0,00Crescimento Vegetativo (Vitória, Serra e Fundão) 12.208.021,38Rede Distribuição Mata da Praia/Resistência 375.139,63Reservatório Santa Clara - 1390m³ - Águas Limpas 3.358.446,51Reservatório Pedreiras - 5000m³ - Águas Limpas 6.343.226,29Deslocamento adutora água tratada Av.Fernando Ferrari 824.609,40Ampliação do sistema de reservação de Vitória 15.705.966,35Implantação rede distribuição São pedro 1.000.305,05Remanejamento adutora agua tratada Ilha de Sta Maria 372.532,42Reforço no SAA Jardim Camburi e Carapebus (Serra) 171.287,452 º Etapa deslocamento adutora água Fernando Ferrari 647.393,82Implantação Redes Distribuição Praia do Canto/ Jardim Penha - Vitória 729.817,73

0,00** Esgotamento Sanitário 0,00

Crescimento Vegetativo Vitória e Serra 4.190.374,67Melhorias na ETE Camburi 780.798,59Duplicação da Fernando Ferrari 175.235,05SES Ilha do Boi e do frade 7.707.971,14Implantação redes centro B1 e B2 30.915.338,99Sistema de Jucutuquara e Adjacências 91.587.142,03Esgotamento Sanitário Praça Costa Pereira 27.461,76Impl.Redes na Praia do Canto e Praia da Costa (V.Velha) 731.984,36Operacionalização redes ETE Mulemba 19.544.912,74Desobstrução SES Praia do Canto 1.723.243,36Exec Estação Elevatória Esgoto Av. Fernando Ferrari 259.873,58

Fonte : CESAN – 2010 (Valores pagos até março de 2010)

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-- GRANDE VITÓRIA - OUTROS 0,00** Abastecimento de Água 0,00

Elaboração e Estudos de Projetos de Engenharia (A+E) 1.705.582,70Projetos, Gerenciamento e Obras (A+E) 590.080,04Aquisição tubos ferro fundido diversas obras GV e Interior 2.042.548,14Reforço Sistema Distribuição Água GV - Plano Verão 5.710.682,79Atualização cadastro técnico SAA região metropolitana 292.527,11Regularização ramais de água GV, Guarapari, Anchieta e Piuma 1.554.188,29Extremidades longas e curtas para inst hidrom, caixas termoplasticas 899.900,00Confecção padrão tipo cavalete GV, Guarapari, Anchieta e Piuma 3.649.376,91Substituição Corretiva e Preventiva Hidrômetros SAA Cesan 3.885.613,44Hidrômetros para Obra 17.055.157,28Aquisição de Hidrometros Grande Vitória e Interior 6.557.632,74Instalação de Hidrometros e exec. Padrão Grande Vitoria e Interior 2.681.901,16

** Esgotamento Sanitário 0,00Crescimento Vegetativo 11.493.820,26Supervisão de Obras 0,00Convênio PRODESAN/SEDIT 8.456.340,12Programa de Adesão SES Vitoria, Cariacica, Vvelha, Viana e Guarapari 1.690.708,16Estudos/Projetos Serviços Topográficos (E) 175.397,23Plano Diretor GV e Guarapari 2.662.247,60

** Desenvolvimento Institucional/Operacional 81.475.978,68Programa de Modelagem Hidrodinâmica 2.192.256,20Estudos/Projetos Serviços Topográficos (A+E) 7.747.289,25Ampliação da Gerência de Empreendimentos 29.277,93Desenv.pesq.téc.cient.implem. Serv.voz corporativo 61.867,80Reforma dos escritórios D-AF, D-OM e D-OI no COC 4.286.234,04Reforma dos banheiros 2º e 3º andar do Edf. BEMGE 63.639,11Reforma dos 2 e 3 andar do Edf. BEMGE 626.840,21Sistema de Climatização dos 2 e 3 andar do Edf. BEMGE 263.000,00Reforma melh. Vestiário central masculino A-DMS 107.072,32Instalação de Hidrômetros 1.521.013,90Customização Sistema Comercial e Macromedição 570.000,00Processo de Revitalização 265.022,40Projeto Telemetria/Telecomando 5.248.050,19Pesquisa de Vazamentos - Controle de Pressão 3.448.827,71Consórcio do Rio Guandu 4.000,00Ecobacia - Comitê Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria 25.000,00Contribuição Social para o Vitória do Futuro 7.000,00Rede de Monitoramento Ambiental e dos Rec.Hídricos 348.900,00Sistema Estadual gerenci. Recursos Hidricos 2.619.591,69Sistema Integrado Informações Ambientais 273.389,71Elab programa modelagem hidrodinamica - Águas Limpas 732.208,00Diagnostico Metrologico Macromedidores Pitometria Digital 105.430,00Cercas e Muros nas areas de produção VV, Cariacica, Viana e Serra 594.341,54Sistema de Indicadores SIGAO 4.163.569,37Sistema Integrado Gestao de Saude AMOS 242.469,83Sistema de Gestao Processos Juridicos 60.150,00Desenvolvimento software macromedição vazão grande vitória 148.008,00Supervisão e Gerenciamento - Projeto Águas Limpas 22.528.075,80Eficiência Energética 116.565,86Diagnóstico/Projetos Operacionais 717.081,23Complementação e Atualização Base Aerofotografias Digital, ortofotos 1.559.491,68Ampliação Escritório Regional de Nova Venécia 24.580,77Ampliação Escritório Regional de Muqui 19.958,94Reforma do escritorio de atendimento publico de Vila Velha 140.753,43Servicos topográficos para suporte técnico aos projetos de engenharia 3.364.703,06Melhoria sist. dosagem e automação ETA I,ETA II e ETA V 12.999,97Reforço estrutural viga do almoxarifado central 6.400,00Reforma laboratório central – ETA Cobilandia 518.894,24Sistema de gerenciamento documentos de engenharia automanager 191.493,57Sistema integrado de monitoramento de veiculos 339.904,50Atualização licença Intouch 42.031,90Licença de uso do software Rational Rose 245.582,75Software Watercad - Gestão de Perdas 1.136.305,62Reforma de 2 veiculos Furgão - Atend. Volante 67.000,00Cobertura de motores das Elevatórias - Grande Vitória 27.665,00Construção da Escada Metálica p/ Laboratório Central 110.040,18Atualização Cadastro Técn. SAA/SES - VIT./ V.V. / CAR./SER./VIANA 6.893,58Suporte Técnico/Software p/ Plataforma Microsoft/Cessão 2.007.851,25Caixas de abrigo Est. Pitométrico e Macromedição - Ampl. Macromedidores 186.510,38Serv.Téc. Licenc software - Autom. Operac. Nova Venécia e Viana 351.669,60Evol. Téc. Sist. Netcontrol p/ Unilins - Automação Laboratório 253.848,00Sondagem Geológica, orçamento e obras na GV e interior 166.922,06Estudos/Projetos Análise Operacional SES-Gde.Vitória 48.203,20Elaboração de projetos G.V. e Interior - SAA-Iúna/Pan/Anch- SES At. Vivaq. /Iriri Muc. 448.633,07Gerenciamento Obras SES e ou SAA Reg. Metropolitana/ Interior 320.391,91Projeto Instalação Elétrica- Ed. Rui Barbosa 20.975,50Inst. Ambiente Físico p/ Proteção Equipam. e Sist. Informação 499.718,00Construção de Baias p/ Armazen.Materiais - Almox.COC/Carapin 176.573,05Desenvolvimento e implementação Sistema Gestão Coorporativa - RP 10.063.811,38

TOTAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE VITÓRIA 681.837.509,76Abastecimento de Água 254.677.988,96Esgotamento Sanitário 345.683.542,12Desenvolvimento Institucional/Operacional 81.475.978,68

Fonte : CESAN – 2010 (Valores pagos até março de 2010)

Na Grande Vitória, as obras de esgotamento sanitário previstas no programa vão contribuir

para a redução da poluição por esgoto na Baía de Vitória, já que esta recebe dejetos de

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vários municípios, principalmente os que têm baixos índices de esgoto tratado, como Vila

Velha e Cariacica.

Na Região Metropolitana estão sendo realizadas obras de interligação e complementação

de redes coletoras para ampliar e otimizar a capacidade das Estações de Tratamento de

Esgoto de Mulembá (Vitória), Bandeirantes (Cariacica), Araçás (Vila Velha) e Praia do Morro

(ETE Aeroporto - Guarapari).

Estão previstas obras de implantação de sistema de esgotamento sanitário nos bairros

Centro de Vitória (em parceria com a Prefeitura Municipal), Ilha do Boi, Ilha do Frade,

Jucutuquara, Ilha de Santa Maria e Fradinhos, em Vitória; Araçás, Guaranhuns e Novo

México, em Vila Velha; Jardim América, Bela Aurora, Rio Marinho, Sotelândia e

Bandeirantes, em Cariacica; Centro de Viana; Kubitschek, Ipiranga e Centro, em Guarapari.

Também está em implantação o sistema de esgotamento sanitário em Serra-Sede e bairros

adjacentes.

No que tange à atividade turística, cabe enfatizar, conforme discussão ao longo deste

tópico, que a importância dada pelo Governo do Estado à ampliação do sistema de

esgotamento sanitário não somente é válida, como dever ser mantida na continuidade da

gestão pública. Atualmente o sistema de esgotamento sanitário já representa um problemas

sobretudo para o desenvolvimento do segmento de sol e praia. À excessão de Vitória, que

possui um plano de universalização da coleta de esgotamento sanitário, os demais

municípios possuem problemas neste setor. O aumente de fluxo de pessoas nestes

municípios pode comprometer ainda mais o sistema, o que exige a atenção dos gestores

públicos no curto prazo.

Conforme será discutido no tópico de “Análise Sócio Ambiental”, há pontos de atenção nos

municípios do Polo sobre preservação ambiental e qualidade de recursos hídricos. Nesse

contexto, cabe citar que os municípios de Vitória, Vila Velha e Guarapari apresentam em

suas costas, pontos com balneabilidade imprópria.

Como será também discutido no tópico “Análise Sócio Ambiental”, dentro da perspectiva de

continuidade de políticas de gestão pública, é imprescindível a efetiva implementação do

Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário da Região Metropolitana da Grande

Vitória, que tem como objetivo ampliar o abastecimento de água e os serviços de coleta e

tratamento de esgoto na Grande Vitória e no interior do Espírito Santo, melhorando a

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172 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

qualidade dos recursos hídricos, a preservação ambiental e a qualidade de vida da

população.

2.4.4 Limpeza Urbana

A geração de resíduos é inevitável em qualquer grupamento de pessoas ou atividades. Por

outro lado, há resíduos simplesmente tratáveis ou descartáveis (os orgânicos domiciliares,

por exemplo), e outros cujo tratamento é revestido de grande complexidade (os hospitalares

ou químicos, por exemplo). O primeiro passo para qualificá-los é a análise laboratorial por

amostragem; o segundo é a remoção e o depósito em local apropriado; o terceiro são os

processos de tratamento; e o quarto é a destinação posterior, em que se incluem desde

procedimentos de reciclagem até a destruição.

No Plano de Desenvolvimento Turístico Regional para a Região Metropolitana, realizado em

2006, foram apontadas as seguintes deficiências neste tema:

� Inexistência de programas de coleta seletiva e aterro sanitário; e

� Existência, nas vias de acesso aos atrativos, de grande quantidade de lixo.

De acordo com Perfil Regional da Região Metropolitana da Grande Vitória, de 2008,

conforme mostra o gráfico 30, 91,8 % do lixo é coletado nos domicílios particulares da área

urbana (361.541 domicílios) e 60, 5% é queimado na área rural. O município de Vitória é a

única capital no Brasil que possui uma rotina diária de coleta de lixo, sendo de segunda a

sábado recolhido o lixo residencial e comercial e aos domingos se realizam as limpezas de

praias, restaurantes e áreas comuns.

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173 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 30: % de Domicílios particulares permanentes por destino do lixo

Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN /IBGE – 200024

No caso dos resíduos sólidos coletados, nos municípios do Polo da Região Metropolitana

existem dois aterros controlados, localizados em Vila Velha e Cariacica. Todos os

municípios encaminham seus resíduos a esses dois aterros, à exceção de Fundão que

encaminha seus resíduos ao aterro controlado localizado no município de Aracruz. Os

resíduos coletados são separados em 03 categorias: Resíduos Sólidos Urbanos (RSU),

Resíduos da Construção Civil (RCC) e Resíduos do Sistema de Saúde (RSS). Cada um

destes resíduos possui coleta e destinação diferenciada, a depender da natureza de sua

composição e do perigo que possa trazer à sociedade.

De maneira geral pode-se afirmar que a limpeza é realizada em toda a área urbana dos

municípios e atende a toda esta população. Conforme constatado no gráfico 2.4.4.1 a

limpeza rural é realizada pela própria população, em suas terras, e os resíduos são, em sua

maioria, queimados ou enterrados. Os equipamentos públicos localizados nas áreas rurais

também possuem seus resíduos coletados pelo sistema licenciado pela prefeitura (empresa

licenciada) e os resíduos são encaminhados aos aterros controlados.

De acordo com o Plano Diretor de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande

Vitória, os volumes coletados mensalmente são apresentados na tabela 51 abaixo.

24 Não existem informações mais atualizdas no Estado sobre a limpeza urbana.

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174 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 51: Geração de Resíduo Sólidos nos Municípios do Polo da Região

Metropolitana

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���������� ����� ���� ��� � ��Fonte: Plano Diretor de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande Vitória, 2009.

Este mesmo documento apresenta a gestão do sistema de resíduos sólidos do Polo

Metropolitano, replicado na tabela abaixo.

Tabela 52: Sistema de Gestão dos Resíduos Sólidos no Polo da RMGV

Fonte: Plano Diretor de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande Vitória, 2009.

Como ponto fraco, deve-se, a falta de coleta seletiva de lixo, o que gera impactos para a

atividade turística. Este problema é particularmente sensível em Guarapari, inclusive pelo

volume de população flutuante no decorrer das diversas estações do ano. Neste sentido,

uma das ações estipuladas, para o município, é criação de um local para aterro sanitário e

reciclagem do lixo depositado.

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175 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Na cidade de Vitória, cabe destacar a existência de um serviço de coleta de lixo que atende

aos resíduos domésticos, de serviços e hospitalares. Os resíduos são encaminhados à

Usina de Lixo, que separa os materiais recicláveis e transfere os rejeitos para o aterro

sanitário, além de realizar o processo de compostagem da matéria orgânica, visando seu

reaproveitamento na arborização e jardinagem da cidade. A cidade conta também com

sistema de coleta seletiva de lixo.

Em 2009, o Governo do Estado do Espírito Santo lançou o projeto "Espírito Santo sem

lixão", com o objetivo de eliminar todos os depósitos de lixo a céu aberto em território

capixaba e substituí-los por aterros sanitários licenciados. O projeto, com investimento

estimado de R$ 50 milhões, está na carteira das 20 maiores prioridades do Governo

Estadual previstas no Planejamento Estratégico 2025.

O objetivo do Governo do Estado é de que, até 2012, 100% do lixo capixaba seja destinado

para aterros sanitários licenciados. Atualmente, apenas 26 municípios depositam seus

resíduos sólidos em três aterros sanitários licenciados privados nos municípios de Aracruz,

Cariacica e Vila Velha. Os outros 52 municípios utilizam 102 lixões espalhados pelo Estado.

Os municípios do Polo Região Metropolitana usam os aterros sanitários de Cariacica e Vila

Velha. Atualmente o programa está sendo reestruturado e suas metas estão em fase de

análise para revalidação.

A gestão de resíduos sólidos torna-se ainda mais crítica com o crescimento urbano

desordenado, que se iniciou na década de 60. Neste sentido, o tratamento deste tema é de

extrema relevância para a gestão turística, dado, principalmente a preservação ambiental

dos atrativos naturais do Polo. Nesse contexto, conforme será detalhado no tópico de

“Análise Sócio Ambiental”, deve ser dada especial atenção à área de manguezal do Polo,

que é a maior área do estado, inclusive. Nesta área, observa-se que houve espaços

aterrados com lixo urbano e que, posteriormente, foram urbanizados.

A tabela 53 apresenta as informações sobre a destinação do lixo coletado em cada

município.

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176 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 53: Destinação do lixo coletado nos municípios do Polo Metropolitano

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Fonte: IBGE (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2000)

2.4.5 Rede de Drenagem Pluvial

O sistema da drenagem faz parte do conjunto de melhoramentos públicos existentes em

uma área urbana. A sua função é captar e dispor racionalmente o escoamento superficial

gerado pelas chuvas, protegendo a infraestrutura existente. Quando esta função, é

menosprezada pelas administrações municipais, é comum as cidades apresentarem

problemas de inundação, danificando pavimentos e outras obras de infraestrutura. Nessa

situação, as águas pluviais podem entrar nas tubulações de águas servidas, colapsando

todo o sistema. Isto ocorre porque o escoamento superficial sempre ocorrerá, exista ou não

sistema de drenagem, pois o fluxo busca as partes baixas das cidades.

No Polo Região Metropolitana, um fator que prejudica a manutenção do sistema de

drenagem é a ocupação irregular do solo, agravada com a especulação imobiliária. No

decorrer do levantamento de informações no campo e nas discussões de ações para o Polo,

foi mencionada, como ponto fraco, a ineficiência do sistema de drenagem urbana,

ocasionando enchentes. Os sistemas de drenagem também não atendem de forma eficiente

as áreas rurais dos municípios.

A partir dos questionários de pesquisa aplicados durante o projeto e oficinas realizadas,

foram destacadas as seguintes informações para os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra

e Guarapari:

� No município de Vitória, diante da conjugação de fatores como maré alta e chuvas

muito fortes, os bairros que mais sofrem com as enchentes são Maruipe, Jardim

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177 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Camburi e Bento Ferreira. Foram realizados nos últimos três anos os seguintes

projetos relacionados à drenagem urbana:

� Estação de bombeamento Cândido Portinari; e

� Plano Diretor de Drenagem Urbana de Vitória

� No município de Vila Velha também deficiente o sistema de drenagem,

ocasionando pontos de alagamento no bairro de Cobilândia.

� No município de Serra, ocorrem áreas de alagamento nos entornos das lagoas. Os

projetos em andamento são:

� Reforma das orlas de Manguinhos e Jacareípe e

� Projeto Caminhos do Campo - Adequação e revestimento asfáltico de 730 km

de estradas rurais municipais no Estado.

� Em Guarapari, apesar dos projetos de investimento, o sistema de drenagem

também pode ser classificado como deficiente. Os principais projetos realizados

foram:

� Pavimentação de 82 ruas na Praia do Morro;

� Inauguração do Parque da Areia Preta;

� Pavimentação de ruas em Meaípe e Lagoa Funda

Para os municípios de Viana, Cariacica e Fundão, não foram destacados aspectos críticos

quanto ao sistema de drenagem pluvial. Considerando a relevância do crescimento urbano

desordenado e seu impacto sobre a ocupação do solo, a avaliação e ação sobre os

sistemas de drenagem nos municípios é fundamental. Tal visão, a partir deste diagnóstico,

não parece ser comum a todos os municípios sob análise.

.

No entanto, para a gestão da atividade turística no Polo, não foram identificados problemas

de drenagem pluvial que em trechos de interesse turístico ou mesmo situações de risco aos

turistas presentes no polo

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178 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

2.4.6 Sistema de Transporte Urbano

Um destino turístico se caracteriza por seus equipamentos e pela facilidade de acesso aos

mesmos. O transporte urbano, apesar de originalmente projetado para atender à população

local, é de grande utilidade para os turistas independentes e é indicador de desenvolvimento

da infraestrutura da cidade. Nos municípios do Polo Região Metropolitana, há oferta de

transporte público rodoviário, sem utilização multimodal (metro ou trem). Há serviços de

táxis disponíveis.

Do ponto de vista da infraestrutura urbana, a circulação urbana passou a representar um

dos maiores desafios para os gestores públicos do Polo. Embora existam sistemas de

transportes metropolitanos, há carências no que diz respeito à integração e

complementaridade modal.

De acordo com estudo Perfil Metropolitano da RMGV (ISJN, 2008), a mobilidade da

RMGV,se caracteriza por maior concentração de viagens através de transportes coletivos

(38%), seguido daquelas viagens realizadas a pé (35%) e aquelas realizadas

individualmente (27%). Em Cariacica, Serra e Viana predomina o transporte coletivo e o

modal a pé sobre o individual, enquanto que, em Vitória, ocorrem mais viagens pelo modo

individual do que coletivo e Vila Velha acompanha essa tendência. São dados que podem

ser explicados pelas rendas médias maiores das populações nestes dois municípios. As

grandes movimentações para estas viagens são explicadas essencialmente por trabalho e

deslocamento escolar no Polo.

Ainda a partir deste estudo, observa-se que a frota de veículos automotores do Polo,

correspondeu, em 2007, a 49,18% da frota do estado, o que representa um total de 459.274

veículos. Este número de veículos cresceu no período 2001 a 2010 cerca de 66%.

Outra importante característica do Polo é o fato de Vitória possuir um intenso fluxo de

passagem, dados os eixos viários de Cariacica à Vitória, Vila Velha e Serra. Nesse contexto,

há vários pontos críticos, na cidade, de congestionamentos de veículos.

Ao longo do tempo, o Governo do Estado tomou medidas para promover a expansão e

integração no Polo, entre elas cita-se: a construção da terceira ponte (liga Vitória a Vila

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179 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Velha), a implantação do sistema TRANSCOL (sistema de transporte coletivo metropolitano)

e a requalificação das principais vias arteriais do Polo.

O sistema de transporte coletivo metropolitano TRANSCOL interliga os 5 municípios (Vitória,

Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana) da Região Metropolitana da Grande Vitória através de

10 terminais urbanos. Através deste sistema permite que o usuário se desloque por vários

trechos pagando uma única tarifa R$ 2,15 e aos domingos de R$ 1,85. Este projeto é

chamado de TRANSCOL Social.

Também neste sistema, atendendo a 66 áreas com demandas noturnas dentro do Polo,

foram implantadas 3 linhas extras com 51 veículos no horário de 21H 30 min a 23 hs. Estas

áreas concentram escolas, universidades e shoppings centers.

Em 3 municípios do Polo, Vitoria, Vila Velha e Guarapari, existe um sistema de transporte

intermunicipal. Nos municípios de Serra, Cariacica e Viana, a responsabilidade de

administração sobre o sistema de transporte urbano é da CETURB. Somente o município de

Fundão não tem transporte urbano, sendo apenas a região de seu litoral também atendida

pela CETURB. Durante o Verão e calendário de eventos nos municípios, há reforço de

linhas.

O sistema de transporte urbano no Polo Região Metropolitano, administrado pela CETURB,

pode ser assim descrito :

Tabela 54: Sistema de Transporte Urbano administrado pela CETURB

Sistema TRANSCOL

• 12 empresas

• 1425 veículos

• Idade média da frota 3,4 anos

• Tarifa única R$ 2,15 e aos domingos de R$

1,85

Sistema SELETIVO – Veículos de menor porte (tipo

microônibus) para captar demanda particular e diminuir

no. de veículos nas áreas centrais.

• 2 empresas

• 53 veículos com 12 linhas

• Valor médio de passagem R$ 3,70

Sistema FRETAMENTO • 55 empresas cadastradas

Fonte : CETURB - 2010

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180 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 54: Terminais urbanos administrados pela CETURB

Fonte : CETURB – 2010

A partir deste diagnóstico, verifica-se que o sistema de transporte urbano que atende aos

municípios do Polo suporta a atual demanda turística, incluindo a estruturação de operações

especiais nas épocas sazonais de maior fluxo turístico. Porém, foi detectado problemas no

sistema de transportes urbanos na região portuária e do aeroporto nos períodos de maior

fluxo de turistas, em função da existência de ônibus de agentes de viagens e do aumento

dos taxis em circulação na cidade. Estes problemas ocorrem sobretudo em função da falta

de locais específicos para embarque e desembarque de passageiros.

Outro ponto negativo, destaca-se o fato do município de Fundão não ser atendido pelo

sistema integrado (TRANSCOL), o que prejudica a perspectiva de complementaridade dos

Page 181: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

181 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

municípios do Polo. É recomendável que a atual preocupação percebida, na administração

estadual, com a integração dos modais de transporte urbano no Polo, seja contínua e

acompanhe os crescimentos de fluxos turísticos estimados para o Polo. Neste sentido, a

avaliação de complementaridade modal pode considerar, por exemplo, um sistema

metroviário. Hoje, já se percebe a existência de congestionamentos em vários pontos do

Polo, nas horas tradicionais de rush, especialmente em Vitória. Este problema tende a

agravar-se dado que a população urbana residente na RMGV corresponde a 57% da

população do Estado e tem como principal modalidade transporte ônibus e carros

particulares.

Por fim, a ampliação do fluxo de turistas, em função de eventos ou do aumento do número

de cruzeiros, poderá gerar problemas localizados no trânsito do município de Vitória, pela

pequena dimensão do município, mas não se configurará em problema para os demais

municípios do polo.

2.4.7 Sistemas de Comunicação

A tabela 55 apresenta as principais características dos sistemas de comunicação no Polo.

Tabela 55: Serviços de Comunicação existentes nos municípios do Polo RMGV

Municípios

Quantas operadoras de telefonia

celular operam no destino?

Existe acesso à internet banda larga?

Existem estabelecimento

s do tipo lan-house?

Número de

agências de

Correio

Existe serviço de TV por

assinatura?

Número de

telefones públicos

existentes no

destino

Vitoria 5 Sim Sim 18 Sim 2.298

Viana 4 Sim Não 7 Sim 327

Cariacica 4 Sim Sim 9 Sim 1.956

Fundão 4 Sim Não 2 Sim 96

Vila Velha 4 Sim Sim 15 Sim 2.886

Guarapari 4 Sim Sim 5 Sim 861

Serra 4 Sim Sim 10 Sim 2.480 Fonte : ANATEL/CORREIOS/PESQUISA CAMPO FGV- 2010

.A avaliação dos dados desta tabela aponta que, de forma geral, não há problemas críticos

quanto a este aspecto de infraestrutura, que afetem a atividade turística no Polo.

Page 182: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

182 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

2.4.8 Iluminação Pública

De acordo com a Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo

(ASEP), a situação energética atual do Estado do Espírito Santo é de confiabilidade, por se

conectar ao Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-oeste através de um anel de

transmissão.

Atualmente o Estado produz 33% de suas necessidades, importando, 67% da energia

requerida de Furnas Centrais Elétricas S.A. As concessionárias de distribuição de energia

elétrica que operam no Espírito Santo são a Espírito Santo Centrais Elétricas S/A

(ESCELSA) e Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM).

O Gráfico 31 demonstra que o consumo de energia no Polo Região Metropolitana,

concentra-se na classe de consumo residencial, que representa 87,6% do total de

consumidores, correspondendo a 38,8% do consumo total de energia do Polo. De acordo

com o Perfil Regional da Região Metropolitana da Grande Vitória (2008), em 2007, o número

total de consumidores de energia do polo foi de 569.216, que consumiram, no ano,

2.504.868.554 kwh.

Gráfico 31: % Consumo e consumidores de energia elétrica por classe de consumo

Fonte : Perfil Regional da Região Metropolitana 2008 - IJSN /ESCELSA - 2007

A partir dos questionários de pesquisa aplicados durante o projeto, foram obtidas as

informações abaixo elencadas sobre projetos com investimentos na iluminação urbana:

� Em Vitória - projeto de urbanização da Orla e do Centro Histórico;

� Em Vila Velha – reforma das praias da Costa, Itapuã e Itaparica;

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183 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Em Serra – reforma da avenida CIVIT;Reurbanização da Orla; Iluminação da Igreja

Matriz Nsa. Senhora da Conceição e do monumento Reis Magos;

� Em Guarapari – avaliação da eficiência energética nas principais avenidas da

cidade.

� Observou-se que os atrativos visitados contam com iluminação pública, com

destaque para o Centro Histórico de Vitória, onde alguns monumentos, já citados

neste plano, já contam com projetos, patrocinados pela Prefeitura de Vitória, que

revisitam a atual iluminação cênica

No Polo Região Metropolitana, não foram encontrados fatos, comentários sobre deficiências

nesta área, considerando, inclusive os períodos de sazonalidade. Assim, o fornecimento de

energia na alta e baixa temporadas é satisfatório para os municípios do Polo.

2.4.9 Serviços de Saúde

O desenvolvimento de um destino turístico requer a existência de uma infraestrutura capaz

de atender à população residente e à população flutuante que chega por intermédio da

atividade turística ou de negócios. Isso inclui atendimento médico satisfatório aos munícipes

e o de emergência aos visitantes. Para avaliação da oferta hospitalar, são considerados o

número de estabelecimentos de saúde existentes e o número de leitos hospitalares por

habitante. Embora a relação de número de leitos hospitalares por habitante não seja o

indicador mais apropriado para se avaliar a capacidade de atendimento médico de uma

localidade, ele pode demonstrar carência no quesito de saúde pública.

O Espírito Santo possui a relação leitos para cada 1.000 habitantes inferior ao observado na

região Sudeste, superando apenas no estado de Minas Gerais, conforme tabela 56.

Tabela 56: Número de Leitos para 1000 habitantes na Região SE

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184 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Fonte : CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) – 2010/Estimativa Populacional IBGE 2009

De acordo com dados do CNES 2010, cerca de 44% dos estabelecimentos de saúde do

Estado encontram-se nos municípios que compõem o Polo da Região Metropolitana.

Também se verifica, a partir da Tabela 57, que o município de Vitória possui o maior número

de estabelecimentos de saúde do Polo, bem como o maior número de leitos para 1.000

habitantes.

Tabela 57: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana

TIPO DE ESTABELECIMENTOS Municípios Privados Públicos Total Leitos Leitos

SUS População Leitos/1000 hab

Vitória 1.047 55 1.102 1.841 1.303 320.156 5,8 Vila Velha 451 31 482 919 567 413.548 2,2 Guarapari 102 43 145 89 86 104.534 0,9 Cariacica 89 50 139 373 267 365.859 1,0 Fundão 7 11 18 29 29 16.431 1,8 Serra 185 55 240 485 172 404.688 1,2 Viana 1 27 28 0 0 60.829 0,0

Fonte : CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) – 2010/ Estimativa Populacional IBGE 2009

Também a partir de dados coletados do CNES observa-se no nível de complexidade com o

qual a rede pública está capacitada para atendimento, bem como a oferta de serviços de

saúde (tipos de estabelecimentos), conforme apresentado nas tabelas 58 e 59.

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Tabela 58: Nível de complexidade para atendimento em estabelecimentos públicos no

Polo Região Metropolitana

Fonte : CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) – 2010

Tabela 59: Estabelecimentos de Saúde no Polo Região Metropolitana

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Apesar de não terem sido detectados no diagnóstico deficiências e projetos para este tema,

é importante atentar para o equilíbrio entre oferta de serviços de saúde e o crescimento da

população local. Bons níveis de atendimento em serviços de saúde para a população

contribuem, positivamente, para a prestação destes serviços quando preciso, à população

turística. Nesse contexto, deve-se observar com atenção os municípios de Fundão e Viana.

No caso de Fundão, atendimentos não realizados no município são destinados, dada a

proximidade, ao municípios de Serra e Vitória. No caso de Viana, esta situações também

tem como alvo Vitória.

2.4.10 Segurança Pública

As políticas municipais sobre segurança pública no Brasil ainda carecem de indicadores que

permitam estabelecer padrões e comparações sobre prevenção de criminalidade e eficiência

sobre a gestão de serviços de segurança pública. Isto dificulta o estabelecimento de causas

(como deficiência educacional, níveis de pobreza da população e desemprego) para índices

de criminalidade, bem como seu impacto sobre outros aspectos da gestão municipal como a

gestão do sistema de saúde. Para o desenvolvimento de turismo, é imprescindível, para o

turista doméstico e internacional, uma boa política de gestão de segurança,

preferencialmente com aparato especializado para seu atendimento.

O Estado do Espírito Santo ocupa, em 2009, o 2º. Lugar no ranking nacional de homicídios e

níveis de criminalidade atrás apenas de Alagoas. Diante deste cenário, o Governo do

Estado desde 2003 vem atuando no sentido de reverter este quadro. Cabe salientar que o

estado está inserido no Programa PRONASCI do Ministério da Justiça, envolvendo os

seguintes municípios do Polo Região Metropolitana : Serra, Vitória, Vila Velha, Cariacica e

Viana. Para composição deste diagnóstico, a partir da entrevista realizada na Secretaria de

Estado de Segurança Pública (SESP), durante levantamento em campo, são destacadas as

seguintes ações :

Tabela 60: Principais ações para a Segurança Pública

Ação Descrição

Page 187: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

187 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Ação Descrição

Criação do CIODES – Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Disque 190)

Integração dos telefones emergenciais de Polícia Civil. Militar e Corpo de Bombeiros. Já atende o Polo Região Metropolitana.

Compatibilização Territorial de Área

Limitação das áreas de atuação das forças das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, além da criação de Conselhos de Segurança nos territórios. Este projeto será implantado na Grande Vitória até o fim de 2012, para posterior extensão dentro do estado. Ação similar ao já implantado nos estados de Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.

Projeto Cosme e Damião Em fase de elaboração, primeiramente para a Grande Vitória, envolvendo contingente de 700 homens da Polícia Militar.

Rede de Promoção de Ambientes Seguros – Projeto REPAS (âmbito municipal – Guarapari)

Enocntra-se em andamento e foi idealizado pelo 10º Batalhão da Polícia Militar no município de Guarapari. Envolve além da PM, as Polícias Civil, secretarias municipais, o Conselho Tutelar, Ministério Público, o Juizado da Infância e da Juventude, a Associação de Moradores do Centro (Amocentro) e o Conselho Interativo de Segurança. O projeto tem por objetivo, a partir da reunião deste grupo, detectar problemas no município e apresentar diagnósticos tanto para prevenção, quanto solução das demandas.

Ampliação de contingente das Polícias Civil e Militar

Realização de concurso em jan/ 2011 para integrar 1000 homens na Polícia Militar e 100 homens na Polícia Civil.

Criação do Observatório da Violência para o Estado

O estado vem investindo na elaboração de estudos e análises estatísticas, como insumo para estabelecimento de ações. Um exemplo disso foi a realização de Pesquisa de Vitimização em 2008, pela Universidade Federal do Espírito Santo. A criação do Observatório será realizada em parceria com o Instituto Jones, conta com o apoio do BIRD e está prevista para 2011.

Ações especiais para o Verão

A SESP realiza, para a alta temporada, ação integrada com 14 municípios, incluindo os do Polo Região Metropolitana. Esta ação realizada no mês de janeiro até o fim do carnaval, compreende como principais medidas:

• Estruturação de CIODES com as prefeituras municipais;

• Aumento de contingente da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em áreas definidas com as respectivas prefeituras;

• Distribuição de cartilha “Dicas de Segurança” nos CIODES, nas operações especiais e aeroportos.

Ações especiais em eventos

Como no Verão a SESP também estrutura operações especiais junto às prefeituras, tendo em vista a realização de eventos, destaca-se :

• Festa da Penha – Vila Velha • Festa de São Benedito – Serra • Carnaval em Manguinhos – Serra • Carnaval – Vitória

Page 188: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

188 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Ação Descrição• Passos do Anchieta

Fonte : Elaborado por FGV – levantamento em campo - 2010

Nas ações acima descritas, observa-se a iniciativa do estado na articulação dos poderes

executivos municipais, bem como na integração de contingentes dos principais atores da

segurança pública (Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar).

Nas tabelas a seguir são demonstrados os contingentes das forças públicas para os

municípios do Polo Região Metropolitana, bem como os eventos nos municípios que contam

com esquemas especiais para atuação.

CORPO DE BOMBEIROS

Tabela 61: Corpo de Bombeiros no Polo Região Metropolitana

Localização da Cia

Vitoria Vila Velha Serra Guarapari

Municípios atendidos

Vila Velha, Serra, Viana, Cariacica, Fundão, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá

Vitória, Serra, Cariacica, Fundão, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá

Vitória, Vila Velha, Cariacica, Fundão, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá

Alfredo Chaves, Anchieta, Iconha, Piúma

Efetivo 110 81 55 60 Quantidade de viaturas 19 11 08 08

Estrutura física 01 01 01 01

Eventos especiais

Feira do Verde, Vitória Folia, Carnaval – Sambão do Povo, Carnaval de Rua de Vitória, Vitória Stone Fair

Festa da Penha, Festival do Chocolate, Colonização do Solo Espírito Santense, Carnaval

Carnaval, Festas de Final de Ano, Dia da Serra, GranExpoES

Carnaval, Festa da Cidade de Guarapari, Festas de Verão

Fonte : Secretaria de Segurança Pública do Estado - 2010

Page 189: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

189

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Page 191: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

191 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

No decorrer dos trabalhos e levantamento das informações em campo, foi destacado pelos

representantes das gestões municipais, como ponto franco do Polo, a inexistência de

destacamento especializado para a segurança turística nos municípios. Somente no

município de Vitória, dada sua característica de porta de entrada para o Polo, encontra-se

uma Delegacia de Proteção ao Turista da Polícia Civil (DPTUR) no Shopping Vitória e um

Grupamento de Apoio ao Turista (GAT) da Guarda Civil Municipal na Curva de Jurema.

A indicação deste ponto fraco é corroborada pelo Plano de Desenvolvimento Sustentável do

Turismo do Espírito Santo 2025 que contempla, no Macroprograma Infraestrutura, um

projeto para implementar a Delegacia do Turista interligada com as demais ações dos outros

segmentos da Segurança Pública – PM, Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos.

Conforme referido no tópico 2.1.5, “Balanço das Campanhas de Promoção”, o fator violência

contribui negativamente para a imagem do destino turístico, o que constitui ponto de

atenção e atuação na gestão da atividade turística, apesar das pesquisas de demanda e

mercado, promovidas pela SETUR, nada apontarem neste sentido.

2.4.11 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH

Nesta seção, será analisado um índice sintético que mede as condições de vida dos

municípios. Este índice é calculado pelo Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento - PNUD. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador que

combina três dimensões: a longevidade, a educação e a renda. Onde:

� Longevidade é medida pela esperança de vida ao nascer.

� A Educação é medida pela combinação entre a taxa de analfabetismo da

população de 14 anos e mais, com peso 2/3, e a do número médio de anos de

estudo da população de 25 anos e mais, com peso 1/3;

� Renda é medida pela renda familiar per capita média ajustada (RFPC), expressa

em salários mínimos.

Para que os indicadores possam ser combinados em um índice único, eles são

transformados em índices parciais, cujos valores variam entre 0 e 1. A fórmula geral para a

construção desses índices é:

Page 192: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

192 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Assim, o IDH-M de um município i , cujos índices de longevidade, educação e renda são,

respectivamente, ILi, IEi e IR é:

Para a avaliação, o índice dado pela média dessas três variáveis é classificado nas

seguintes categorias:

0 < IDH - M < 0,5 = Baixo desenvolvimento humano;

0,5 < IDH - M < 0,8 = Médio desenvolvimento humano;

0,8 < IDH - M < 1 = Alto desenvolvimento humano.

Segundo os dados do PNUD, o IDH do Estado do Espírito Santo, bem como de 5 (cinco)

municípios que integram o Polo Região Metropolitana foram classificados como de médio

desenvolvimento humano, de acordo com a Tabela .

Tabela 64: IDH do Polo da Região Metropolitana e do Estado do Espírito Santo

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Somente os municípios de Vitória e Vila Velha apresentaram índices equivalentes a alto

desenvolvimento humano, respectivamente, 0,856 e 0,817. Avaliando a Região

Page 193: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

193 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Metropolitana da Grande Vitória de acordo com dados do PNUD, a mesma apresentou

crescimento de 9,4% entre os anos de 1991 e 2000, mas ainda enquadra-se na

classificação de médio desenvolvimento humano. Em 1991, a Região Metropolitana da

Grande Vitória apresentou um coeficiente de 0,730 e em 2000, 0,798.

Também a partir da Tabela 64, entre 1991 e 2000, houve uma melhora no índice em todos

os municípios. Destaca-se, nesta avaliação, a evolução, no ano 2000, do município de

Viana, que, em relação aos demais municípios do Polo, apresentava, em 1991 os menores

índices de desenvolvimento humano. O gráfico 32 apresenta estes resultados.

Figura 55: Índice de Desenvolvimento Humano no Estado do Espírito Santo

Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves - Atlas do Desenvolvimento Humano – Região Metropolitana da Grande Vitória, 2010.

Os avanços ocorridos no IDH dos municípios integrantes do Polo Região metropolitana são

conseqüência, principalmente, do aumento significativo dos indicadores referentes à

educação. Nesse contexto, em 2000, o Estado do Espírito Santo, incluindo todos os

Page 194: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

194 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

municípios do Polo, apresentaram o IDHM Educação no mais alto nível de classificação.

Acredita-se que o incentivo à educação propiciará maiores oportunidades no mercado de

trabalho, de forma a promover incremento de renda. Certamente, tal fato promoverá também

o desenvolvimento do turismo, de forma profissional, na região.

2.5 Análise do Quadro Institucional

O quadro institucional do destino apresenta-se bastante consolidado e com instituições

representativas e atuantes no âmbito estadual. Formando parte deste arranjo institucional, o

destino possui uma Secretaria Estadual de Turismo, dedicada exclusivamente ao setor, e

com competência e mandato para desenvolver os planos, diretrizes e decisões capazes de

desenvolver a atividade turística no Estado. Complementando a governança do setor,

destino conta ainda com uma Agência de Desenvolvimento Sustentável do Turismo na

Região Metropolitana – ADETUR e com o Conselho Estadual de Turismo do Espírito Santo

– CONTURES.

� Secretaria Estadual de Turismo – SETUR. “Criada através da Lei complementar

No. 384 e publicada no Diário Oficial do dia 03 de abril de 2007. A SETUR tem por

finalidade planejar, coordenar, fomentar e fiscalizar o desenvolvimento do turismo,

objetivando a melhoria da qualidade de vida das comunidades, a geração de

emprego e renda e a divulgação em nível estadual, nacional e internacional do

potencial turístico do Estado do Espírito Santo.” 25

Para cumprir com sua missão e alcançar os objetivos desejados, a SETUR/ES está

organizada em uma estrutura enxuta e composta de 32 funcionários, sendo 09 pessoas

concursadas, 19 ocupantes de cargos comissionados e 04 funcionários cedidos de outros

órgãos públicos. Completam esta estrutura um contingente de 13 estagiários.

Estes funcionários estão alocados em quatro gerências, além daqueles que prestam

assessoria e realizam atividades diretamente ligadas ao gabinete do Secretário Estadual de

Turismo, conforme apresentado no organograma abaixo.

25 Retirado de www.setur.es.gov.br acessado em 27/09/2010 às 20h30

Page 195: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Figura

Fonte: www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h35

� Gerência de Gestão do Turismo

Turismo compete promover ações que visem à avaliação e revi

Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Estado

promover, elaborar e coordenar no Estado as ativida

Regionalização do Turismo

da sinalização turística no Estado; promover ações

aprimoramento da

dos arranjos produtivos locais na gestão do turismo

ações visando à implantação de um programa de quali

profissional para o setor; promover e articu

turística; promover e executar as ações previstas n

dos Serviços Turísticos do Ministério do Turismo; p

visando à Certificação de Qualidade do Turismo; out26

26 Retirado de www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h40

195 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

Figura 56: Organograma da SETUR/ES

, acessado em 27/09/2010 às 20h35

Gerência de Gestão do Turismo – “À Gerência de Gestão do

compete promover ações que visem à avaliação e revi

Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Estado do Espírito Santo

promover, elaborar e coordenar no Estado as atividades do Programa de

Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil; planejar e apoiar a implantação

da sinalização turística no Estado; promover ações

aprimoramento da gestão pública do turismo; articular e fomentar a i

dos arranjos produtivos locais na gestão do turismo; articular e desenvolver

ações visando à implantação de um programa de qualificação empresarial e

profissional para o setor; promover e articular campanhas de conscientização

turística; promover e executar as ações previstas no Programa de Qualificação

dos Serviços Turísticos do Ministério do Turismo; promover e executar ações

visando à Certificação de Qualidade do Turismo; outras atividades cor

, acessado em 27/09/2010 às 20h40

lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

À Gerência de Gestão do

compete promover ações que visem à avaliação e revisão do Plano de

Espírito Santo - 2025;

promover, elaborar e coordenar no Estado as atividades do Programa de

Roteiros do Brasil; planejar e apoiar a implantação

da sinalização turística no Estado; promover ações que visem ao

gestão pública do turismo; articular e fomentar a integração

dos arranjos produtivos locais na gestão do turismo; articular e desenvolver

ações visando à implantação de um programa de qualificação empresarial e

lar campanhas de conscientização

o Programa de Qualificação

romover e executar ações

ras atividades correlatas.”

Page 196: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

196 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Gerência de Estudos e Negócios Turísticos – “À Gerência de Estudos e

Negócios Turísticos compete articular a elaboração de estudos e pesquisas

sobre a oferta e demanda turística, definindo as características dos principais

mercados emissores, regionais, nacionais e internacionais para o Estado;

articular a elaboração de um Sistema de Informações Turísticas do Estado do

Espírito Santo; articular, identificar e fomentar oportunidades de negócios

turísticos visando à captação de investimentos para o setor; estimular a criação

de incentivos fiscais junto a organismos dos governos federal, estadual e

municipal, com vistas à captação de investimentos para o setor; coordenar e

implementar uma política de captação de recursos junto a organismos

nacionais e internacionais que assegurem e viabilizem a execução de projetos

voltados para o desenvolvimento do turismo do Estado do Espírito Santo;

articular ações visando à melhoria da infra-estrutura turística do Estado;

coordenar, supervisionar, organizar e controlar as atividades da Unidade

Executora Estadual do PRODETUR-UEE/ES, representando-a junto aos

demais órgãos do Estado, entidades e instituições externas; outras atividades

correlatas.” 27

� Gerência de Marketing Turístico – “À Gerência de Marketing

Turístico compete realizar ações de marketing para a promoção do destino

Espírito Santo com o objetivo de consolidar as Rotas Turísticas em âmbito

estadual, nacional e internacional; articular e participar de eventos e rodadas de

negócios com o objetivo de inserir o Espírito Santo no mercado regional,

nacional e internacional; criar e promover as Rotas Turísticas, integrando

municípios/regiões visando consolidar os produtos/roteiros nos mercados

regional, nacional e internacional; incentivar a criação de roteiros turísticos para

fim de promoção e comercialização do destino Espírito Santo; criar e

desenvolver produtos macrorregionais; promover parcerias com entidades

públicas e privadas para promoção das Rotas e Roteiros Turísticos do Estado;

apoiar a captação de eventos para o Espírito Santo; elaborar e promover

campanhas promocionais do destino Espírito Santo; elaborar e promover

anualmente a divulgação do Calendário Oficial de Eventos do Estado do

Espírito Santo; outras atividades correlatas”.28

27 Retirado de www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h45 28 Idem

Page 197: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

197 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Gerência Técnica Administrativa – “À Gerência Técnica

Administrativa compete o acompanhamento da execução das despesas da

SETUR, sob os aspectos qualitativos e quantitativos; análise, triagem, instrução

e saneamento de processos de execução de despesas para deliberação

superior; a programação, organização e controle do abastecimento da

Secretaria com os materiais que se fizerem necessários; a supervisão e

monitoramento das atividades operacionais a cargo dos grupos de Atuação

Instrumental e da Comissão Permanente de Licitação; outras atividades

correlatas. Os setores financeiro, orçamentário e de recursos humanos fazem

parte dessa gerência administrativa”.29

Quanto à formação acadêmica deste contingente de pessoas, percebe-se que a maior parte

é formada em Ciências Contábeis (07 pessoas no total, das quais 02 estão alocados no

setor financeiro). Existe ainda um total de 04 pessoas com formação em Turismo (alocadas

nas gerências de Marketing Turístico e Gestão do Turismo) e uma pessoa com o curso em

andamento. Nos levantamentos realizados em campo e no decorrer do diagnóstico foi

detectada a necessidade de se implementar capacitações em temas específicos para cada

área de atuação da secretaria objetivando a melhoria no desempenho das atividades

cotidianas.

Com relação à estrutura física atualmente ocupada pela Secretaria de Turismo, percebe-se

que já existiu por parte do Governo Estadual investimentos na modernização do espaço

físico e dos equipamentos utilizados. Faz-se necessário realizar ainda mais investimentos

na aquisição de equipamentos e modernização dos sistemas informacionais utilizados pela

secretaria que permitam o monitoramento e avaliação dos resultados da implementação dos

programas e projetos desenvolvidos pela SETUR/ES. Neste sentido, o desenvolvimento e

implementação de um sistema de informações turísticas será de grande utilidade para

ordenar e organizar a base de dados e auxiliar a equipe da SETUR/ES a coordenar melhor

as ações desenvolvidas.

Da mesma forma, após a estruturação do Sistema de Informações de Turismo, será

necessário implementar um calendário de capacitações para que toda a secretaria esteja

apta a trabalhar com o sistema e também para o sistema, ou seja, saber como contribuir

com informações para alimentar este sistema e também saber como extrair informações

29 Retirado de www.setur.es.gov.br, acessado em 27/09/2010 às 20h50.

Page 198: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

198 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

relevantes do sistema para auxiliar em sua função de planejar e executar projetos e

programas de turismo no Estado.

� Conselho Estadual de Turismo do Espírito Santo – CONTURES. Segundo o

Artigo 2º do Decreto No. 1368-R de 16 de Agosto de 2004, que aprova o regimento

interno do CONTURES, “O Conselho Estadual de Turismo – CONTURES, é um

órgão colegiado constituído por representantes da sociedade civil, por

representantes da cadeia produtiva do turismo, e por representantes da

Administração Pública Municipal, tendo caráter consultivo, e com finalidade e

competência prevista nos termos do decreto referenciado no artigo 1º do presente

dispositivo legal.”

A estrutura desenvolvida pelo CONTURES é composta pela Plenária (reuniões ordinárias a

cada 03 meses e reuniões extraordinárias a qualquer tempo com convocação do Presidente

ou de 2/3 dos membros do conselho), pelas Comissões Temáticas Permanentes (instituídas

pelo Presidente em Plenária) e pelas Comissões Temáticas Provisórias (instituídas pelo

Conselho quando necessário e decidido em Plenária).

De forma a manter o canal de discussão aberto e também integrar as ações do poder

público com os investimentos privados, o CONTURES é formado por representantes do

Governo Estadual, dos Governos Municipais das áreas turísticas, dos representantes do

trade turístico e pelas associações e entidades do terceiro setor que atuam no setor do

turismo no Estado. De acordo com o Decreto No. 452-S, de 06 de Maio de 2010, o

CONTURES é composto de 40 (quarenta) conselheiros, composto da seguinte forma:

� Secretário de Estado de Turismo;

� Representante da “Região Turística Doce Terra Morena”;

� Representante da “Região Turística das Pedras, Pão e Mel”;

� Representante da “Região Turística Doce Pontões Capixaba”;

� Representante da “Região Turística do Verde e das Águas”;

� Representante da “Região Turística dos Imigrantes”

� Representante da “Região Turística Montanhas Capixaba”

� Representante da “Região Turística Metropolitana”

� Representante da “Região Turística dos Vales e do Café”

� Representante da “Região Turística da Costa e da Imigração”

� Representante da “Região Turística do Caparaó”

� Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO;

Page 199: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

199 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA;

� Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Espírito Santo –

SETPES;

� Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH/ES;

� Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Espírito Santo – SINDIHOTEIS;

� Associação Brasileira de Agências de Viagem – ABAV/ES;

� Sindicato das Empresas de Turismo no Espírito Santo – SINDETUR/ES;

� Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Estado do Espírito Santo –

ABRAJET/ES;

� Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC/ES;

� Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR/ES;

� Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;

� Banco do Estado do Espírito Santo – BANESTES;

� Sindicato de Guias de Turismo do Espírito Santo – SINDEGTUR/ES

� Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN/ES;

� Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo – ABBTUR/ES;

� Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Espírito Santo –

SINDBARES/ES;

� Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC/ES;

� Assembléia Legislativa do Espírito Santo – Comissão de Turismo e Desporto;

� Espírito Santo Convention & Visitors Bureau – ESCVB;

� Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo –

SEBRAE/ES;

� Federação das Indústrias do Espírito Santo – FINDES;

� Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas do Espírito Santo – FCDL/ES;

� Federação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade do Estado do Espírito

Santo – FETTHEES;

� Conselho Regional de Administração – CRA/ES;

� Instituições Financeiras Federais – BNB, CAIXA e BB;

� Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – ABLA/ES;

� Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias – SNEA;

� Serviço Social do Comércio – SESC/ES;

� Associação de Agroturismo do Estado do Espírito Santo – AGROTURES;

� União Brasileira dos Promotores de Feiras – UBRAFE;

� Instituto Rota Imperial – IRI;

� Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo – AMUNES.

Page 200: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

200 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Atualmente o CONTURES tem funcionado ativamente e cumprido com sua agenda de

reuniões ordinárias. Estão em funcionamento cinco câmaras temáticas (Legislação,

Regionalização e Segmentação, Qualificação, Promoção e Comercialização e

Financiamento, Investimento, Infraestrutura e segurança).

O CONTURES administra o FUNTUR – Fundo de Fomento ao Turismo, instituído

regularmente e em funcionamento. Não financiou nenhum projeto nos últimos 12 meses,

mas tem programado a realização de capacitação em parceria com a Associação Brasileira

de Empresas de Turismo de Aventura – ABETA.

� Agência de Desenvolvimento Sustentável do Turismo na Região Metropolitana –

ADETUR. “A Agência de Desenvolvimento Sustentável da Região Turística

Metropolitana do Espírito Santo, denominada como Adetur Metropolitana, é uma

entidade composta de instituições públicas e privadas, de natureza associativa,

com a finalidade de promover o desenvolvimento do turismo na Região

Metropolitana do Espírito Santo, exercendo gestão estratégica e compartilhada,

por meio de projetos e ações de interesse comum aos municípios que integram

esta região, e desta forma envolvendo atividades lícitas, não contrárias ou nocivas

ao bem público, à segurança do Estado ou da coletividade, ou a ordem pública, à

moral e aos bons costumes”30.

A ADETUR é uma entidade da sociedade civil, que participa da instância de governança

local para o Polo Metropolitano e surge em função da necessidade de se estabelecer um

canal para discussão do setor de turismo na RMGV a partir do estabelecimento do Plano

Nacional de Turismo e do Plano Estadual de Turismo. Sendo assim, a ADETUR tem como

papel “a integração das ações intra- regionais e interinstitucionais de modo a se constituir

uma instância gerenciadora da região, com planejamento das estratégias operacionais em

conjunto com as organizações sociais, políticas e econômicas, integrando as ações

estaduais e nacionais”31.

Para isso, na ADETUR as decisões são tomadas em uma Assembléia Geral, composta por

representantes de organizações que têm o envolvimento com o turismo na Região

Metropolitana do Espírito Santo. A Diretoria Executiva é composta por sete membros eleitos,

30 Retirado do documento intitulado: “ADETUR, seu papel e sua proposta de integração regional”31

Idem.

Page 201: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

201 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

sendo um de cada município, independendo de ser representante da iniciativa privada ou

pública. E de forma adjunta, após as eleições, se compõem a Diretoria com mais sete

membros, um de cada município da RMGV.

Em sua formação final a Diretoria funciona com um representante privado e um público de

cada um dos municípios, totalizando 14 membros. O Presidente, eleito em Assembléia

Geral, exerce o papel de representante e coordenador das ações da Adetur Metropolitana,

além de articulador regional, necessitando estar sempre alinhadas com as proposições

públicas e privadas dos municípios.

As entidades atualmente participantes da ADETUR são:

� FINDES - Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo;

� SECULT - Secretaria Estadual de Cultura;

� IEMA - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos;

� SEBRAE-ES - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo;

� FETRANSPORTES-ES - Federação das Empresas de Transportes do Estado do

Espírito Santo;

� FAES - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo;

� BANDES - Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo;

� Prefeitura Municipal de Vitória - ES;

� Prefeitura Municipal da Serra - ES;

� Prefeitura Municipal de Cariacica - ES;

� Prefeitura Municipal de Viana - ES;

� Prefeitura Municipal de Vila Velha - ES;

� Prefeitura Municipal de Fundão - ES;

� Prefeitura Municipal de Guarapari - ES;

� INCAPER - Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural;

� BB - Banco do Brasil;

� ABAV-ES - Associação Brasileira de Agências de Viagens;

� SINDEGTUR-ES - Sindicato dos Guias de Turismo do Estado do Espírito Santo;

� ABBTUR-ES - Associação Brasileira dos Bacharéis de Turismo do Espírito Santo;

� SINDBARES-ES - Sindicato de Bares e Restaurantes e Similares do Espírito

Santo;

� ESC&VB - Espírito Santo Convention & Visitors Bureau;

� CPV - Conselho Popular de Vitória-ES;

� ABEOC - Associação de Empresas Organizadoras de Eventos;

� Faculdade Estácio de Sá de Vitória-ES;

Page 202: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

202 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� ABIH-ES - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis;

� SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial;

� BANESTES - Banco do Estado do Espírito Santo;

� ES em Ação;

� AGROTURES - Associação de Agroturismo do Estado do Espírito Santo;

� Caixa Econômica Federal;

� APROMAG - Associação dos Produtores Manuais e Artesanais de Guarapari-ES;

� Conselho Municipal de Turismo de Guarapari-ES;

� ICE - Instituto Capixaba de Ecoturismo;

� SICOOB - Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil;

� ABRASEL - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes;

� Circuito de Agroturismo de Cariacica-ES;

� ACIC - Associação da Cultura Italiana de Cariacica;

� Pousada Canto da Lua;

Após diagnosticado o arranjo institucional estadual e as principais instituições que compõem

o “Sistema Tur” local, fica evidente que é fundamental promover a formação das equipes da

administração pública estadual para efetivamente assumirem o seu papel e as suas

responsabilidades perante o processo iniciado de desenvolvimento integrado e sustentável

do turismo. Nesse sentido, estruturas organizacionais de gestão estadual deverão ser

reforçadas para desempenhar adequadamente a sua função coordenadora, indutora,

articuladora e de orientação do desenvolvimento institucional dos municípios da Região

Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), quais sejam:

� A Secretaria de Estado de Turismo – SETUR estará envolvida na coordenação e

execução do PRODETUR NACIONAL e contará com outros órgãos na condução

do Programa em nível de assessoramento como segue.

� O Conselho Estadual de Turismo – CONTURES.

� Secretaria Estadual de Cultura – SECULT.

� Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEAMA.

� IEMA - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

� Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento – SEPLAN.

� Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano –

SEDURB.

� Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas - SETOP.

� DER-ES - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo.

� Secretaria de Estado de Economia e Planejamento - SEP

Page 203: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

203 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

A identificação e o entendimento dessa rede e a interação das instituições nela atuantes

constitui fator essencial para potencializar e agilizar a execução das ações inerentes ao

PDITS da Região Metropolitana. A capacidade de interação está diretamente relacionada às

condições existentes para o cumprimento da finalidade de cada organismo que compõe o

arranjo para gestão e governança do PRODETUR NACIONAL.

2.5.1 Arranjo institucional dos municípios para a Gestão do

Turismo no Polo da Região Metropolitana

Para a análise institucional da Região Metropolitana serão levados em consideração os

seguintes fatores estruturantes: i) Secretaria ou empresa de turismo; ii) Conselho de

Turismo; iii) Políticas públicas e planejamento municipal; iv) Secretaria ou fundação de

cultura; e v) Secretaria ou empresa de meio ambiente.

i. A estrutura municipal para apoio ao turismo foi avaliada em termos de sua

exclusividade com o setor, sob a forma de secretaria ou empresa pública, bem

como a existência em seus quadros de um corpo técnico permanente e

especializado. Adicionalmente, buscou-se ainda avaliar sua autonomia em função

da existência de fontes próprias de recursos, bem como o nível percentual dos

mesmos em relação ao total de seu orçamento.

ii. Outro fator estudado foi a efetividade de eventuais instâncias de governanças

locais relacionadas com o turismo nos municípios. Uma instância operante é a

garantia de continuidade de ações e também a possibilidade de maior

transparência na gestão pública da atividade.

iii. Um Plano Diretor Municipal atualizado e que contemple o turismo é também um

indicador que dá sustentabilidade à atividade, assim como políticas de

sensibilização para a importância da atividade turística nas comunidades

receptoras e de conscientização dos turistas em relação ao respeito a essas

mesmas comunidades. Também foram analisadas fontes disponíveis de

financiamento e incentivos fiscais para a atividade. Por fim, verificou-se a eventual

utilização de mecanismos atuais de participação popular na administração de

prefeituras, tais como o orçamento participativo, e as audiências públicas como

forma de consulta a população sobre programas para o turismo.

iv. A cultura é um dos recursos originais do turismo, por isso, a existência de uma

secretaria ou fundação de cultura é condição importante para o município gerir as

atividades que serão insumos do turismo, tais como patrimônio material e imaterial,

Page 204: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

204 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

culinária e expressões locais. Além da organização encarregada pela gestão da

atividade procurou-se avaliar a presença no aparato gerencial público do Conselho

de Cultura, de leis de fomento à cultura, de um fundo para a atividade e de

produções culturais associadas ao turismo.

v. Do mesmo modo, o meio ambiente fornece os recursos naturais para a formação

de produtos turísticos. A saúde ambiental do destino é determinante para a

qualidade da experiência turística. Nesse sentido, verificou-se a existência de um

órgão ou empresa municipal encarregada pelo setor ambiental, se havia um

Conselho e um fundo para o meio ambiente bem como um código ambiental

municipal em vigor.

Com base nas variáveis ora estabelecidas e no levantamento realizado nos municípios Polo

da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), os quadros a seguir apresentam uma

síntese situacional, para cada município, do aparato institucional da área turística em

estudo.

Tabela 65: Vitória

Variáveis Fatores

Órgão de Turismo

Diretoria de Turismo da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (empresa municipal)

Orçamento de R$ 2.675.230 executados em 2008

Diretoria com estrutura física e equipamentos adequados

Pessoal reduzido (necessitando de contratação)

Há Fundo de Turismo

Conselho Turismo COMTUR ativo

O COMTUR é representado na Agência de Desenvolvimento Regional

O COMTUR é representado no Conselho Estadual de Turismo

Políticas e planejamento público

O Plano Diretor foi revisado em 2006 e não contempla o turismo. (Lei No. 6.705/2006)

Há um plano municipal de turismo em vigor há 2 anos.

Há incentivos fiscais para a atividade turística (redução de 2% no ISS para agências de turismo) e credito para pequenas e microempresas

Faltam espaços físicos no município para instalação de novos empreendimentos

Há política de sensibilização da comunidade para o turismo, mas não para o turista

Há orçamento participativo e envolvimento da sociedade organizada no turismo por meio do COMTUR e associações

Órgão de Cultura Secretaria de Cultura

Orçamento disponível de R$ 14.583.000 em 2008

Conselho ativo e existência de um fundo de cultura

Existe lei de incentivo à cultura

Há projeto de turismo cultural sendo executado pela secretaria de cultura

Órgão de Meio Ambiente

Secretaria de meio Ambiente

Há um Conselho do Meio Ambiente ativo

Há um código municipal ambiental em vigor

Existe um fundo ambiental municipal mas não efetivo

Realiza licenciamento ambiental

Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Vitória - 2010

Page 205: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

205 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 66: Vila Velha

Variáveis Fatores

Órgão de Turismo

Secretaria de Cultura e Turismo

Orçamento de R$ 200.000 para Cultura e Turismo (executados em 2008)

Infraestrutura inadequada

Pessoal reduzido com pouca qualificação

Fundo de Turismo inexistente

Conselho Turismo COMTUR inativo

O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional

O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo

Políticas e planejamento público

O Plano Diretor foi revisado em 2007 e contempla o turismo (Lei no. 4575/07)

Não há plano estratégico municipal para o turismo

Órgão de Cultura

Secretaria de Cultura e Turismo

Orçamento de R$ 200.000 para Cultura e Turismo (executados em 2008)

Conselho ativo e existência de um fundo de cultura

Existe lei de incentivo à cultura

Há projeto de turismo cultural sendo executado pela Secretaria de Cultura e Turismo

Órgão Meio Ambiente Secretaria exclusiva

Não há um Conselho do Meio Ambiente

Código municipal ambiental em avaliação na Câmara de Vereadores

Não há fundo ambiental municipal

O destino não monitora/avalia os impactos ambientais nos atrativos

Não realiza licenciamento ambiental

Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Vila Velha-2010

Page 206: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

206 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 67: Serra

Variáveis Fatores

Órgão de Turismo

Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer

Orçamento de R$ 11.704.100 para as 3 pastas (executados em 2008)

Infraestrutura adequada

Equipe bem estruturada e qualificada

Há Fundo de Turismo com disponibilidade de recursos

Conselho Turismo COMTUR ativo

O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional

O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo

Políticas e planejamento público

O Plano Diretor entrou em vigor há mais de 10 anos e ainda não foi revisado (contempla o turismo). Lei no.2100/98

Não há plano estratégico municipal para o turismo

Órgão de Cultura

Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer

Orçamento de R$ 11.704.100 para as 3 pastas (executados em 2008)

Conselho ativo e existência de um fundo de cultura

Existe lei de incentivo à cultura

Há projeto de turismo cultural sendo executado pela Secretaria de Turismo Cultura, Esporte e Lazer

Órgão de Meio Ambiente

Secretaria de Meio Ambiente

Há um

Conselho do Meio Ambiente ativo

Há código municipal ambiental e fundo para o meio ambiente

Há projetos de educação ambiental

Realiza licenciamento ambiental

Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Serra - 2010

Page 207: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

207 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 68: Guarapari

Variáveis Fatores

Órgão de Turismo

Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo

Orçamento de R$ 2.300.000 para as 3 pastas (executados em 2008)

Infraestrutura inadequada

Equipe bem estruturada e qualificada

Fundo de turismo

Conselho Turismo COMTUR ativo

O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional

O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo

Políticas e planejamento público

O Plano Diretor foi revisado em 2007 (contempla o turismo) (Lei no.007/2007)

Não há plano estratégico municipal para o turismo

Órgão de Cultura

Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo

Orçamento de R$ 2.300.000 para as 3 pastas (executados em 2008)

Não há Conselho de Cultura e nem a existência de um fundo de cultura

Não há lei de incentivo à cultura

Há projeto de turismo cultural sendo executado pela Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo

Órgão de Meio Ambiente

Secretaria de Meio Ambiente

Há um Conselho do Meio Ambiente ativo

Possui código municipal ambiental

Há um fundo para o meio ambiente com recursos exclusivos

Realiza licenciamento ambiental

Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Guarapari – 2010

Page 208: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

208 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 69: Viana

Variáveis Fatores

Órgão de Turismo

Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo

Orçamento não informado

Carência de equipamentos

Equipe reduzida e pouco capacitada

Não há um fundo para o turismo

Conselho Turismo Não existe

Políticas e planejamento público

Plano Diretor entrou em vigor em 2008 contemplando o turismo (Lei no. 2301/10)

Não há plano estratégico de turismo

Há redução de 2% do ISS para empresas que se instalarem na área urbana

Disponibilidade de uma linha de crédito para pequenas e micro empresas em parceria com o governo do estado

Órgão de Cultura

Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo

Orçamento não informado

Não há Conselho de Cultura

Não há lei de incentivo à cultura

Projeto de turismo cultural (roteiro) sendo implantado pela secretaria

Órgão do Meio Ambiente

Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Conselho do Meio Ambiente ativo

Há um código municipal ambiental

Foi criado um fundo para o Meio Ambiente já aprovado pelo Legislativo

Não há monitoramento/avaliação dos impactos ambientais do turismo nem sobre os atrativos

Não realiza licenciamento ambiental

Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Viana – 2010

Page 209: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

209 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 70: Cariacica

Variáveis Fatores

Órgão de Turismo

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo

Orçamento de 35.000 em 2009

Carência de equipamentos adequados

Equipe reduzida

Há um fundo para o turismo, porém sem recursos

Conselho Turismo Conselho ativo

O COMTUR tem representação na Agência de Desenvolvimento Regional

O COMTUR tem representação no Conselho Estadual de Turismo

Políticas e planejamento público

Plano Diretor revisado em 2009 contemplando o turismo(Lei no.4696/2009)

Há um Plano Estratégico para o Turismo

Não há incentivos fiscais para a atividade

Há uma linha de financiamento para o agroturismo no Banco do Brasil (fonte da Uniã0 – PRONAF)

Órgão de Cultura

Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer

Orçamento para as 3 pastas foi de R$ 1.500.000 em 2009

Conselho ativo e há lei de incentivo à cultura

Fundo da cultura ainda não está em vigor

Não há projeto de turismo cultural

Órgão do Meio Ambiente

Secretaria do Meio Ambiente

Orçamento não informado

Há um Conselho do Meio Ambiente sendo reativado

Há um fundo para o meio ambiente porém sem provisão

Não há monitoramento/avaliação de impactos ambientais da atividade turística

Não realiza licenciamento ambiental

Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Cariacica - 2010

Page 210: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

210 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 71: Fundão

Variáveis Fatores

Órgão de Turismo

Secretaria de Turismo, Cultura e Lazer

Conselho Turismo

Conselho de Turismo criado em 2007

Fundo Municipal de Desenvolvimento do Turismo criado em 2008

Políticas e planejamento público

Plano Diretor (Lei No.458/07)

Não identificado Plano Municipal de Turismo

Órgão de Cultura

Órgão do Meio Ambiente

Secretaria de Meio Ambiente

Possui Legislação Ambiental

Conselho Municipal de defesa do meio ambiente

Não realiza licenciamento ambiental

Fundo Ambiental em fase de aprovação no Conselho

Fonte: Elaborado pela FGV com dados da Prefeitura Municipal de Fundão - 2010

Constata-se que os órgãos municipais de turismo da Região Metropolitana dispõem de

parcos orçamentos para gerirem a atividade turística. Como conseqüência, há deficiência de

equipamentos e equipes com formação apropriada para gestão do turismo. Também se

notou a divisão da atividade com outras pastas no mesmo órgão, colaborando com a divisão

de escassos recursos. A exceção a esse quadro orçamentário é o município de Vitória que

apresentou um orçamento expressivo executado em 2008. Por esse motivo, foi o único

destino a possuir equipamentos adequados para a gestão do turismo, mesmo assim, ainda

necessita de capacitar seus técnicos apropriadamente.

Recomenda-se que as prefeituras desta região prevejam orçamentos próprios para seus

órgãos municipais de turismo de modo a contratarem técnicos, via concurso público. Ao

mesmo tempo, cursos de capacitação e atualização específicos deverão ser oferecidos para

as equipes municipais e um conjunto de equipamentos, softwares deverão ser adquiridos

para as secretarias/coordenadorias de turismo. O objetivo é formar uma equipe técnica

Page 211: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

211 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

permanente nos municípios que seja capaz de elaborar e implantar projeto, assim como

acompanhar os programas de turismo previstos em nível regional, estadual e nacional.

Concomitantemente ao Prodetur Nacional, a SETUR deve dar suporte aos municípios

complementando as lacunas de financiamento do Programa no que diz respeito ao

reaparelhamento dos órgãos municipais de turismo e aos cursos para a capacitação pública

para o turismo. A atuação efetiva do Fundo Estadual de Turismo também ajudaria a mitigar

a carência de recursos para investimentos no setor público do turismo, já que este fundo

mesmo quando previsto pelo governo local não possui recursos adequados.

Com relação aos Conselhos Municipais de Turismo, estes espaços públicos, previstos na

Constituição Federal onde a sociedade organizada se faz representar para assuntos

consultivos e se possível deliberativos de interesse público, assumem importância para

cobrar do executivo recursos para o fundo de turismo, orçamento adequado para a atividade

e do legislativo leis de incentivo para atrair novos empreendimentos para os destinos, por

exemplo.

Para aumentar a participação social na gestão do turismo na Região Metropolitana, deve-se

ativar o COMTUR de Vila Velha e instituir os de Viana e Fundão para potencializarem

esforços em torno do Programa e nos projetos turísticos. O COMTUR é também um

importante canal de interlocução entre o setor público, o privado e as comunidades locais.

O Estado por meio da SETUR deve oferecer aos conselheiros cursos de capacitação

gerencial, aumentando assim a eficácia dessas instâncias de governança e auxiliar em todo

o processos de criação e atuação destes conselhos.

Em relação as políticas públicas para o turismo, nota-se que todos os municípios, a exceção

de Serra, revisaram recentemente seu Planos Diretores e todos contemplam o turismo

(menos Vitória). Entretanto, é importante ressaltar que apenas as diretrizes constantes

desses Planos Diretores não são suficientes para o planejamento adequado do turismo.

Torna-se necessário a elaboração de um planejamento estratégico municipal, a exemplo de

Vitória, alinhado com o Plano Estadual de Turismo e com o Plano Nacional de Turismo.

Neste ponto, todos os destinos necessitam da elaboração de um documento planificador

para as suas localidades integrados ao turismo da região, do estado e da federação.

Iniciativas de redução de ISS para empresas de turismo é uma boa tentativa dos governos

municipais de Vitória e Viana que podem ser seguidas pelos demais. Pode-se observar as

Page 212: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

212

Figura 57: Áreas Naturais Protegidas do Espírito Sa nto

Fonte: Corredores da Biodiversidade da Mata Atlântica. Disponível em: http://www.corredores.org.br/?pageId=texto&path=%2Fcontent%2FCorredores%2FCentral%2FEcologia+e+Conserva%E7%E3o%2FMapas

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213 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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214 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

A área em que se situa o Polo destaca-se pela riqueza do seu meio ambiente (Tabela 72)

proporcionada pela presença dos ecossistemas costeiro e Mata Atlântica, que inclui

extensas áreas de mangue e de restinga ainda relativamente preservadas, e rica fauna

marinha que fez com que as ilhas Trindade e Martim Vaz, localizadas a 1200 km da costa

de Vitória, e o arquipélago Três Ilhas, em Guarapari, fossem decretadas Unidade de

Conservação - cerca de 29% dos pontos de desembarque de pesca artesanal do Estado

está concentrado no Polo32. Do lado cultural, o Polo abriga manifestações culturais de uma

rica combinação indígena e africana, e comunidades tradicionais como as de pescadores,

catadores de caranguejo e desfiadeiras de siri de Caieiras, e a das Paneleiras de Barro

de Goiabeiras Velha (Figura 72).

Tabela 72: Componentes ambientais do Polo Turístico da Região Metropolitana do ES

Relevo Vegetação

Maciços rochosos, serras e morros,

áreas de baixada, além de

grandes planícies.

Fragmentos de Mata Atlântica,

restingas, várzeas, manguezais,

vegetação rupestre,

campos e pastagens.

Fonte: Instituto Jones Santos Neves. Perfil Regional - Região Metropolitana da Grande Vitória

Figura 58: Detalhe do galpão das paneleiras de Goiabeiras Velha

Fonte : FGV, 2010.

3232 Fundação de Amparo à Pesquisa de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva – Fundação PROZEE. Relatório Técnico sobre o Censo Estrutural da Pesca Artesanal Marítima e Estuarina nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Convênio SEAP/IBAMA/PROZEE Nº 110/2004. Itajaí, 2005

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215 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

No entanto, a expansão urbana acelerada observada na última década, a alta concentração

urbana, bem como de atividades econômicas na zona costeira e interesses concorrentes

têm ocasionado danos ambientais e colocam em risco este patrimônio. Estudo realizado no

estado relacionou uma Lista de Espécies ameaçadas de Extinção no Espírito Santo

(Decreto Nº 1.499-R) - 950 espécies de animais e plantas, das quais 256 estão criticamente

em perigo.

No tocante ao turismo, os dados coletados indicam que nenhum dos destinos integrantes do

Polo adota um sistema de padronização local de qualidade hoteleira, como também não

coloca em prática nenhum tipo de incentivo formal para que os meios de hospedagem e

estabelecimentos de alimentação e bebidas priorizem a questão ambiental, o que não

colabora para uma gestão sustentável dos estabelecimentos.

2.6.1 Identificação e avaliação de impactos

Entre os impactos ambientais podem ser mencionados o avanço de construções irregulares

em áreas de preservação, a concentração de habitações subnormais em áreas de mangue

e restinga, a redução da fauna marinha em razão de pesca predatória e poluição, além da

extração mineral e presença de carvoarias.

O Polo abriga a maior área de manguezal do estado, um dos mais significativos

ecossistemas da região costeira e estuarina do Espírito Santo, mas desde o final da década

de 1960, a região conhece uma grande expansão urbana iniciada com a implantação dos

grandes projetos industriais e portuários. Este crescimento acelerado promoveu um grande

impacto ambiental e urbanístico, com ocupação de áreas frágeis como os morros e

manguezais. Estes tiveram grandes áreas aterradas com lixo urbano que foram

posteriormente urbanizadas. (IPEMA, 2010)33

Somam-se a estes eventos os riscos decorrentes do complexo portuário da Baía de Vitória

(Figura 47) que movimenta gusa, granito, cabos, granéis líquidos, cargas como sulfato de

cobre e suporte para plataforma de petróleo, grãos (trigo, soja, milho) e contêineres. Do

Porto de Praia Mole (Figura 48), que movimenta produtos siderúrgicos e carvão mineral e o

33 IPEMA. PEMA – Instituto de Pesquisa da Mata Atlântica. Documento Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Manguezal da Baia de Vitória, 2010.

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216 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Porto de Tubarão, considerado o maior porto de exportação de minério de ferro do mundo,

que também opera com grãos, manganês, derivados de petróleo, fertilizantes, carga geral e

carga conteinerizada, entre outros. (Porto de Vitória)34, ambos em Vitória.

Figura 59: Complexo portuário da Baía de Vitória

Fonte: Porto de Vitória. Disponível em: http://www.portodevitoria.com.br/site/

34 Porto de Vitória. Disponível em: http://www.portodevitoria.com.br/site/ Acesso em julho 2010.

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217 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 60: Porto de Praia Mole

Fonte: http://www.racevix.com.br/espiritosanto/default.asp?pg=portodepraiamole

São comumente associados aos portos, impactos ambientais como: erosão, sedimentação,

dispersão de contaminantes, disseminação de doenças e degradação dos ecossistemas

aquáticos marinhos e comunidades biológicas no entorno.

Os problemas ambientais nas Unidades de Conservação e zonas de amortecimento, de

modo geral, têm como causas mais evidentes, o nível ainda baixo de consciência ambiental,

a deficiência de infraestrutura para fiscalização, a inexistência de Plano de Manejo ou falta

de sua aplicação, a falta de infraestrutura humana e material das Unidades de Conservação;

também foi mencionada a questão da especulação imobiliária.

Na APA de Praia Mole (Figura 49), embora a pressão turística tenha reduzido, ainda

permanece alguma estrutura turística – três pousadas, colônia de férias e camping, além de

bares e restaurantes. A procura é maior por parte de turistas da Grande Vitória e os maiores

danos são causados pelo pisoteio da restinga, a pressão para manutenção de espécies

invasoras, como a castanheira, e a poluição, inclusive visual, causada por bares e

restaurantes sem controle ou padronização. A Unidade, com cerca de 400ha, abriga as

lagoas de Carapebus e do Baú e as restingas da Praia Mole, possuindo grande importância

ambiental, uma vez que é um dos poucos refúgios para a fauna e flora da região, sendo

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local representativo de desova de tartarugas. Oferece um grande potencial para o

desenvolvimento do turismo voltado à educação ambiental, devido à facilidade de acesso a

partir da Grande Vitória e à beleza natural, mas não conta com infra-estrutura para

desenvolver este trabalho (IEMA) 35

Figura 61: APA de Praia Mole

Fonte: SEMMA36, 2010.

Para a SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Serra, a APA tem sofrido com a

pressão antrópica devido à expansão urbana - “aumento expressivo da ocupação urbana

tanto dos loteamentos quanto do uso irregular do solo, e a ocupação desordenada têm

levado à fragilidade do ambiente face às pressões antrópicas locais”37.

Em entrevista e visita realizadas no Parque Estadual Paulo César Vinha – PEPCV (Figura

50), unidade de conservação localizada em Guarapari, foi relatada a ocorrência de

problemas relativos à invasão, desmatamento, extração de areia e queimada na área da

APA de Setiba onde se situa o Parque. Ressalte-se que o combate à extração de areia foi a

causa do assassinato do biólogo e ambientalista que dá nome ao Parque em 1993. Incêndio

também é um risco da Unidade, em virtude da proximidade com a Rodovia do Sol (Figura

51), e também incêndio criminoso, como o ocorrido em 2008, responsável pela destruição

de 450 ha (30% da área total do Parque).

35 Dado de pesquisa primária. 36 http://www.ideiasonline.com.br/semma/index.php?tipo=institucional&id_cat=42&id_noticia=53 37SEMMA. Disponível em: http://www.ideiasonline.com.br/semma/index.php?tipo=institucional&id_cat=42&id_noticia=53 Acesso em jul 2010.

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219 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

A Unidade tem como relevância a preservação de lagoas, dunas e planícies alagadas e

inúmeras formações vegetais como a Mata Seca, a Floresta Permanentemente Inundada,

Brejo Herbáceo, formações abertas e a vegetação pós-praia, constando espécies nativas

incluídas na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção38, como

Myrsine umbellata (Capororoca), Allagoptera arenaria (Guriri), Schinus terebinthifolius

(Aroeira), Guapira pernambucensis (Guapira), Jacquinia brasiliensis (Pimenteira). Da sua

fauna constam animais como a cegonha, a preguiça e ouriço-preto (também na Lista de

Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção); aves continentais como o carcará

(Polyborus plancus), urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) e aves marinhas como a

Andorinha-do-Mar-do-Bico-Vermelho (Sterna hirundinacea), a Andorinha-do-Mar-do-Bico-

Amarelo (Sterna eurygnatha), o maçarico (Haematophus paliatus) e outros, também são

encontrados39.

Figura 62: Parque Paulo Cesar Vinha – PEPCV

Fonte: Visita a campo FGV - 2010

38MMA. Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/ascom_boletins/_arquivos/83_19092008034949.pdf Acesso em jul 2010. 39 IEMA.

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220 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 63: Rodovia do Sol

Fonte: Visita a campo FGV – 2010

Estas ocorrências, no entanto, estão mais relacionadas à permissão de uso sustentável da

APA e à deficiência de recursos para a fiscalização do que propriamente ao turismo, no

entanto, a pressão exercida pela expansão urbana pode ser observada na região. De

acordo com testemunhos e diagnóstico para o Zoneamento Ambiental da Reserva Ecológica

de Jacarenema, Vila Velha40, a pressão deve-se à proximidade com o mar, à utilização para

lazer e alto valor das terras próximas ao oceano, trazendo conseqüências negativas como

“aterros de áreas de preservação permanente, extração de areia e de argila para construção

e aterros, retirada de madeira para diversas finalidades, coleta de plantas ornamentais,

principalmente de bromélias e orquídeas”.

De acordo com informações do IJSN, as principais bacias hidrográficas do Polo e principais

responsáveis pelo abastecimento de água da região (Bacia do Rio Reis Magos, Bacia do

Rio Guarapari, Bacia do Rio Santa Maria da Vitória e Bacia do Rio Jucu) apresentam

problemas como assoreamento, poluição, lançamento de esgoto “in natura” e ocupação

desordenada, inclusive com aterros de alguns dos seus contribuintes.

40 Musso, Cesar Meyer. Zoneamento Ambiental da Reserva Ecológica de Jacarenema, Vila Velha – Diagnóstico da Flora.2002. Disponível em: http://www.avidepa.org.br/areas%20naturais/jacarenema/ambiente/Flora/Flora.pdf Acesso em jul 2010.

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221 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Observando o dinamismo do crescimento da população nos municípios do Polo podemos

inferir os problemas decorrentes da pressão antrópica. Entre o ano de 1996 e a estimativa

de população em julho de 2009 (IBGE) todos os municípios cresceram mais de 65% no

período de análise, capitaneados pela capital, com um crescimento de cerca de 83,04%,

seguida de Cariacica com 82,32% e Viana, com 78,07%, conforme podemos observar na

tabela que apresenta a dinâmica populacional do Polo da Região Metropolitana no período

(Tabela 73).

Abrigando cerca de metade da população total do estado, o Polo enfrenta problemas

derivados do acelerado processo de urbanização, uma vez que cerca de 57% dessa

população é urbana. (IJSN)

Tabela 73: Dinâmica populacional Polo da Região Metropolitana (1996–2009)

Município População % de Crescimento

1996 2009*

Cariacica 301.183 365.859 21,5

Fundão 11.339 16.431 44,9

Guarapari 73.730 104.534 41,8

Serra 270.373 404.688 49,7

Viana 47.494 60.829 28,1

Vila Velha 297.430 413.548 39,0

Vitória 265.874 320.156 20,4

*Estimativa Fonte: Elaborado por FGV – base IBGE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/

Não é possível estabelecer uma relação direta entre a atividade turística e os impactos

ambientais observados, uma vez que nenhum dos municípios que compõe o Polo realiza o

monitoramento e controle de impactos do turismo, seja ambiental, econômico, cultural ou

social, conforme dados coletados em entrevista junto às prefeituras municipais – é uma

ação a ser incentivada seriamente. Mas, considerando-se a expansão do turismo nos

municípios, em particular, em Guarapari – o grande centro turístico do Polo e provavelmente

do estado – e nos demais municípios, em razão do interesse turístico pelas áreas costeiras,

pode-se inferir que o turismo deu sua quota de contribuição para os problemas ambientais

existentes. Assim, faz-se necessário, com urgência, a implementação de uma orientação

sustentável na condução do desenvolvimento turístico do Polo, com ações que incrementem

o crescimento e propiciem a conservação das riquezas existentes, ao tempo em que

favorecem a recuperação de áreas afetadas e promovem a inclusão social.

2.6.2 Gestão Ambiental Pública

Page 222: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

222 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

O estado tem se mostrando sensível aos problemas ambientais existentes e muitas

iniciativas já foram tomadas para a gestão sustentável do turismo e do meio ambiente. Entre

estas iniciativas podem ser destacadas: a elaboração do “Plano de Desenvolvimento

Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025”, os investimentos realizados na

implantação e ampliação das redes de abastecimento de água e de esgoto, a criação da

CORE - Comissão Especial de Recuperação Ecossistêmica, com vistas ao estabelecimento

de mecanismos e estratégias de ação para a promoção e recuperação da cobertura vegetal

capixaba, a criação do Programa Estadual de Zoneamento Ecológico Econômico no Estado

do Espírito Santo – PEZEE-ES, além do esforço em campanhas de educação ambiental

para a população, implantação de atividade de monitoramento de balneabilidade e controle

da qualidade do ar, entre tantas outras.

No tocante à infra-estrutura estadual de gestão o Espírito Santo conta, desde 1987, com

secretaria própria da área, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos –

SEAMA, que é o órgão gestor da política do Meio Ambiente e responsável por coordenar as

ações do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA -, dos Conselhos Regionais de

Meio Ambiente - CONREMAS - e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERH.

Com a finalidade de planejar, coordenar, executar, fiscalizar e controlar as atividades de

meio ambiente, dos recursos hídricos estaduais e dos recursos naturais federais, com

gestão delegada ao estado, foi criada em 2002 uma autarquia vinculada à SEAMA – o

Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos – IEMA, que para o exercício de suas

funções é composto dos seguintes setores:

� Gerencia de Controle Ambiental, responsável pelas atividades de licenciamento

ambiental, de acompanhamento dos programas de monitoramento de água e de

ar, como também pelo controle da destinação e tratamento de resíduos sólidos, e

recuperação de áreas degradadas;

� Gerência de Fiscalização que realiza o atendimento de denúncias, com plantão

24h, efetua a fiscalização e atende a acidentes, em particular àqueles nos portos,

terminais marítimos e relacionados ao transporte de carga perigosa;

� Gerência de Recursos Naturais, encarregada do planejamento, implantação,

coordenação e execução de ações ligadas à preservação, conservação e

recuperação dos recursos naturais, desenvolvimento de estudos e pesquisas

ambientais, de forma a promover a preservação da biodiversidade;

Page 223: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

223 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Gerência de Educação Ambiental, que tem como objetivo realizar a gestão da

Educação Ambiental, conforme as diretrizes da Política Nacional de Educação

Ambiental – Lei 9795/99 e Programa Estadual de Educação Ambiental, e

� Gerência de Recursos Hídricos, que responde pela coordenação e controle das

ações relativas à implementação dos instrumentos das Políticas Nacional e

Estadual de Recursos Hídricos.

Conforme informações disponibilizadas pelo Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN, com

base em dados do IBGE, sobre o arranjo institucional para a gestão do meio ambiente no

Polo da Região Metropolitana (Tabela 74), todos os municípios contavam com um órgão

gestor na área de meio ambiente, estruturado como secretaria exclusiva e excetuando Vila

Velha, todos possuíam Conselho Municipal de Meio Ambiente, sendo que o Conselho de

Viana não se reunia há mais de doze meses. Fundão e Vila Velha não contavam com um

Fundo Municipal de Meio Ambiente, mas os municipios de Cariacica e Viana, embora

informando contar com o Fundo, não haviam utilizado seus recurso para financiar ações ou

projetos ambientais nos últimos doze meses. No tocante ao licenciamento ambiental, os

municípios de Fundão, Viana e Vila Velha não o realizavam. Todos os municípios também

possuíam legislação especifica para o meio ambiente, mas Guarapari e Vila Velha não

contavam com Código Ambiental. Apenas os municípios de Cariacica, Serra e Vitoria

encaminharam processo de elaboração de Agenda 21, sendo que Cariacica não tinha o

Fórum da Agenda 21 instalado e em Vitória suas reuniões não aconteciam de modo regular.

Entre os municípios que integram o Polo, Vila Velha mostrou-se o menos estruturado para a

gestão do meio ambiente, seguido de Fundão e Viana. O município melhor estruturado em

termos dos aspectos pesquisados foi Serra.

Page 224: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

224

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Page 225: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Na área de controle ambiental, o Estado do

para controle da qualidade do ar

Monitoramento da Qualidade do A

das praias e o terceiro, de monitoramento de corpos

hidrográficas do Estado.

A rede de monitoramento RAMQAR,

ar, permite a construção de índices e o acompanhame

população, através da internet e da mídia.

Turístico do Espírito Santo

através de sete estações localizadas estrategicamen

mapa de distribuição de esta

Figura 64: Distribuição de estações de controle da qualidade

Fonte: IEMA. http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp

Em 04 de março de 2010,

seguinte perfil (Tabela 75).

225 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

Na área de controle ambiental, o Estado do Espírito Santo implementou três programas: um

para controle da qualidade do ar – realizado através da RAMQAR (

Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória), outro de controle da balneabilidade

das praias e o terceiro, de monitoramento de corpos d’água, que monitora a

A rede de monitoramento RAMQAR, além de auxiliar a fiscalização e garantir a qualid

ar, permite a construção de índices e o acompanhamento da qualidade do ar pela

ternet e da mídia. Quatro dos sete municípios que compõem o Polo

Espírito Santo – Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória

através de sete estações localizadas estrategicamente, conforme pode ser observado no

ção de estações de controle (Figura 52).

: Distribuição de estações de controle da qualidade

http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp

os índices de qualidade do ar nas sete estações con

).

lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

implementou três programas: um

realizado através da RAMQAR (Rede Automática de

), outro de controle da balneabilidade

d’água, que monitora as doze bacias

além de auxiliar a fiscalização e garantir a qualidade do

nto da qualidade do ar pela

uatro dos sete municípios que compõem o Polo

Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória –, são monitorados

te, conforme pode ser observado no

: Distribuição de estações de controle da qualidade do ar

os índices de qualidade do ar nas sete estações configuravam o

Page 226: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

226 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 75: Índices de qualidade do ar na RMGV – 04/03/2010

Análise Destinos

Qualidade do ar

Índice de Qualidade do Ar

Poluente responsável

Concentração (Média 1h)

Cariacica bom 47 Partículas Inaláveis - PM10

47 �g/m3

Serra / Estação Carapina

bom 14 Partículas Inaláveis - PM10

14 �g/m3

Serra / Estação Laranjeiras

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Partículas Inaláveis - PM10

28 �g/m3

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62 �g/m3

Fonte: Elaborado por FGV – base IEMA. http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp

O programa de Balneabilidade, igualmente sob a responsabilidade do IEMA – Instituto

Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, cobre todo o litoral do Estado do Espírito

Santo, compondo 71 pontos; dentre estes, alguns mais interiores, como em regiões de

desembocaduras, rios e lagoas. Segundo o IEMA, este programa compreende as seguintes

ações:

� monitoramento quinzenal de praias do litoral capixaba, cobrindo um total de 71

pontos amostragem inseridos em 13 municípios do Estado;

� divulgação e classificação das praias e lagoas do Estado quanto às condições de

balenabilidade registradas no período analisado;

� compilação dos resultados em um banco de dados que permite o

acompanhamento da evolução da qualidade das águas destinadas a uso

recreativo;

� intensificação do monitoramento da qualidade das praias no período do verão

(dezembro a fevereiro) em função do aumento do número de usuários.

O monitoramento segue as orientações da Resolução CONAMA n° 274/2000, que

estabelece classes de balneabilidade para melhor orientação dos usuários quanto a

qualidade das águas destinadas à recreação de contato direto e prolongado, como natação,

mergulho e lazer. O monitoramento é realizado por meio da coleta de amostras de águas

Page 227: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

em pontos específicos e análise laboratorial par

termotolerantes. (IEMA)

Os dados apresentados pelo IEMA em março de 2010 ap

pontos monitorados estavam em condições de balneabi

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Fonte: Elaborado por FGV – base

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Fonte: IEMA, 2011.

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e análise laboratorial para a avaliação do indicador coliformes

Os dados apresentados pelo IEMA em março de 2010 apontavam que cerca de 43% dos

pontos monitorados estavam em condições de balneabilidade excelente, 3,45% em

condição muito boa, 27,59% próprias para uso, 3,45% em condições satisfatórias, 12%

impróprias e 10,34% interditadas. Conforme pode ser observado no Gráfico 32.

: Balneabilidade no Polo Turístico da Região Metropolitana

base IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

De acordo com o levantamento realizado os dados dos pontos analisados nos municípios

No município duas praias são monitoradas. No período de avaliação a classificação foi

excelente no universo monitorado.

Condições de balneabilidade nos pontos monitorados

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Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Fundão.

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228 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Guarapari

Dos quatorze pontos monitorados periodicamente, 11 estavam em excelente condição de

balneabilidade, 02 em condição muito boa e 01, impróprias para banho.

Tabela 77: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Guarapari.

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Fonte: IEMA, 2011.

Page 229: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

229 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Serra

No destino, o universo monitorado é composto por 11 pontos, dos quais, 09 receberam

classificação excelent, 01 muito boa e apenas 01 recebeu a classificação imprópria para

banho.

Tabela 78: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Serra.

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Fonte: IEMA, 2011.

Vila Velha

Em Vila Velha, são monitorados 15 pontos. No período da avaliação 12 pontos estavam em

condição excelente e 03 pontos foram apontados como impróprios para banho.

Page 230: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

230 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 79: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vila Velha.

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Fonte: IEMA, 2011.

Vitória

Na capital, são 24 os pontos monitorados, com o seguinte resultado no período de

15/09/2011: 2 pontos impróprios, 6 interditados e o restante, 16, próprios para banho.

Page 231: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

231 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 65: Condições de balneabilidade nos pontos monitorados em Vitória.

Fonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 2011.

O programa de monitoramento das doze bacias hidrográficas do Estado do Espírito Santo é

realizado através de coletas periódicas de amostras de água em setenta e cinco pontos

estratégicos das bacias, selecionados por serem mais vulneráveis à poluição. O

monitoramento, realizado conforme resolução 357 de 17 de Março de 2005 do CONAMA,

permite o fornecimento de informações básicas para enquadramento e licenciamentos, além

de constituir ferramenta para o planejamento. (IEMA)

A Tabela 80 resume o plano de monitoramento sistemático realizado pelo IEMA dos

principais corpos d'água do Estado, estando destacadas as bacias hidrográficas da Região

Metropolitana: Bacia do Rio Reis Magos, Bacia do Rio Guarapari, Bacia do Rio Santa Maria

da Vitória e Bacia do Rio Jucu.

Tabela 80: Plano de Monitoramento das bacias hidrográficas do Espírito Santo

Corpo Hídrico Frequência de Amostragem

Nº de Estações de Amostragem

Tipo de Amostra

Bacia do Rio Itaúnas Semestral 3 água Bacia do Rio São Mateus Semestral 5 água Bacia do Rio Doce Semestral 9 água Bacia do Rio Riacho Semestral 2 água Bacia do Rio Reis Magos Semestral 10 água Bacia do Rio Guarapari Semestral 3 água Bacia do Rio Novo Semestral 4 água Bacia do Rio Santa Maria da Vitória Semestral 12 água Bacia do Rio Jucu Semestral 16 água Bacia do Rio Benevente Semestral 2 água Bacia do Rio Itapemirim Semestral 7 água Bacia do Rio Itabapoana Semestral 3 água Fonte: http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp

Page 232: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

232 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Para atender ao gerenciamento costeiro no Espírito Santo, desde 2005 o IEMA conta com

uma estrutura na área, o GERCO-ES. Em articulação com os municípios costeiros,

sociedade civil organizada e iniciativa privada, o órgão busca encaminhar medidas para o

enfrentamento dos problemas recorrentes nas áreas costeiras, tais como: ocupação

desordenada, o lançamento de efluentes domésticos e industriais, o desmatamento dos

remanescentes de vegetação nativa, os barramentos inadequados de rios e canais, a

disposição indevida de lixo, o uso agropecuário inadequado, a pesca predatória, a

exploração mineral inadequada e a intensificação de processos erosivos. Um de seus

desafios é também solucionar os conflitos de uso da região costeira, uma vez que em razão

de suas características, pode apresentar restrições para atividades e ocupação.

O Sistema de Gestão do Gerenciamento Costeiro prevê para o seu funcionamento a

instituição de dois organismos: os Colegiados Costeiros, constituídos por representantes

das três esferas de governo, sociedade civil e iniciativa privada, com vistas ao

encaminhamento de políticas, planos, programas e ações, e as Coordenações Executivas

Setoriais, encarregadas do gerenciamento das ações. No entanto, o sistema ainda não

conta com estas coordenações, que são chave para o seu perfeito funcionamento.

Tendo como objetivo minimizar o crescimento desordenado das cidades litorâneas do

Estado e a ocupação de áreas sensíveis da orla o GERCO elaborou e disponibiliza o

documento “Diretrizes para elaboração de projetos de urbanização na orla marítima”.

Na área de fiscalização o IEMA conta com uma equipe multidisciplinar composta por dez

fiscais efetivos servidores do IEMA, três funcionários de apoio administrativo e dois

estagiários que integram a Coordenação de Atendimento a Acidentes Ambientais. Em 2008,

um convênio firmado com a Polícia Ambiental, permitiu a capacitação de todos os servidores

do BPMA - Batalhão de Policia Militar Ambiental do Espírito Santo, que desde então passou

a atuar em campo, o que permitiu o acréscimo de cento e cinqüenta fiscais para combater o

crime ambiental no Estado.

A conseqüência desta iniciativa é percebida na Figura 53, que apresenta a o fluxo de

fiscalização entre 2007 e 2008.

Page 233: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

233 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Gráfico 33: Fluxo de fiscalização (2007- 2008)

2007 2008

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VR 1241 3.142

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AI 475 1025

AM 303 626

ADV 508 703 Fonte: IEMA41

Na Gerencia de Educação Ambiental, destaca-se a criação de Polos de educação ambiental

no estado, uma iniciativa que pode trazer importante contribuição para o turismo. O

processo de funcionamento dos Polos se dá através do apoio a atividades de instituições,

escolhidas em função do trabalho realizado em suas áreas de abrangência. São oito os

Polos do estado, sendo que dois estão situados no polo RMES: (i) o Polo Tartarugas

Marinhas, sediado em Vitoria, com influência, entre outros municípios, em Serra; (ii) o Polo

Central de Educação Ambiental, com sede em Cariacica, considerado o grande

disseminador, com ações que envolvem o poder público, empresas da região e

sociedade.Cada um tem projetos em andamento e previstos.

O Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025 destacou como metas na área de meio

ambiente dois itens: a universalização dos serviços de saneamento e o aumento do

percentual de cobertura vegetal nativa de 8% (índice de 2005) para 16% até 2025. Quanto

ao saneamento dos municípios turísticos e aqueles situados em áreas de mananciais o

Plano estabelece o prazo de 2015 para a universalização do saneamento básico.

Somadas a estas metas o Plano prevê a instalação de um eficiente aparato de controle das

atividades privadas ambientalmente impactantes, que resultará no enquadramento de todos

os rios de 1ª e 2ª ordem do estado com qualidade “boa”. Para a recuperação da

biodiversidade está prevista a instalação de um corredor ecológico, o aumento do numero

41 Iema. Disponivel em: http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp Acesso em jul 2010.

Legenda: DR – Denuncias recebidas; VR – Vistorias realizadas; AE/I – Autos de embargos e interdição

emitidos; AI – Autos de intimação emitidos; AM – Autos de multas emitidos; ADV – Advertências enviadas

Page 234: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

234 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

de unidades de conservação adequadamente geridas e reguladas, que serão responsáveis

pelo crescimento de pesquisa científica e desenvolvimento da biotecnologia.

Como condicionante no campo ambiental para o alcance das metas, o Plano ressalta o risco

de impacto das atividades industriais em crescimento, que poderão intensificar a pressão

sobre os recursos hídricos. Destaca ainda que a falta de planejamento e infra-estrutura

adequada, associados ao crescimento da expansão urbana e das atividades agrícolas

podem levar ao agravamento da situação atual dos remanescentes de vegetação nativa.

2.6.3 Gestão Ambiental nas empresas privadas

Grandes empresas sediadas no Polo são destaque em sua atuação na área de

responsabilidade RSE – Responsabilidade Social Empresarial. Este é o caso, por exemplo,

da companhia Vale do Rio Doce – entre as empresas melhor avaliadas em 2008 na edição

do Monitor de Responsabilidade Social 2008 e Arcelormittal Tubarão, empresa que por sua

atuação, integrou o grupo brasileiro escolhido pelo Instituto Ethos para o desenvolvimento

da ISO 2600042.

No entanto, as empresas de turismo não são certificadas e não recebem incentivo público

para que priorizem a questão ambiental, conforme dados levantados em entrevista com

gestores públicos dos municípios. Em Guarapari, no entanto, quatro empreendimentos

passaram a integrar o Programa Bem Receber – Qualificação Profissional e Gestão

Sustentável, que para certificação utiliza como referência os requisitos técnicos das Normas

Brasileiras (NBRs), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para as

ocupações do setor de turismo e para turismo sustentável em meios de hospedagem (ABNT

NBR 15401: 2006 – Meios de Hospedagem – Sistema de Gestão da Sustentabilidade –

Requisitos43).

42 http://www.cst.com.br/meio_ambiente_comunidade/comunidade/iso26000/iso26000.asp 43 Programa Bem Receber. Destinos. Disponível em: http://www.bemreceber.org.br/site/home/indexInt.php?id=6 Acesso em jul. 2010.

Page 235: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

235 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

2.6.4 Controle territorial e planejamento

Quanto à capacidade institucional e organização para o planejamento municipal e para a

gestão urbana, temos, de acordo com o IBGE (2009)44, complementado com dados de

pesquisa primária realizada pela FGV, que a totalidade dos destinos do Polo possuem Plano

Diretor e Código de Obras. Mas todos os municípios não contemplam lei de parcelamento

do solo e lei de zoneamento ou equivalente. Fundão. Serra, Viana e Vila Velha possuem lei

de parcelamento de solo. Já a lei de zoneamento ou equivalente, apenas Cariacica, Fundão,

Serra e Viana, já possuem.

Com exceção de Fundão e Viana, os demais municípios do Polo têm um Conselho

Municipal de política urbana, desenvolvimento urbano, da cidade ou similar, mas em

Cariacica o Conselho não havia realizado reunião nos últimos doze meses. Cinco, dos sete

municípios que compõem o Polo (Cariacica, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória) fazem parte

de área de influência de empreendimentos com significativo impacto ambiental; e

estranhamente, Serra, não integra área de interesse turístico. Tais empreendimentos não

são turísticos, mas sim de atividades econômicas ligadas a outros setores da economia

local.

Três municípios (Guarapari, Serra e Viana) ainda não possuem legislação específica sobre

zona e/ou área de interesse especial, o que deixa o seu patrimônio ambiental, cultural,

histórico, paisagístico, arquitetônico ou arqueológico, enfim, seu patrimônio turístico, mais

vulnerável.

Apenas um município, Fundão, possui lei específica de Estudo de Impacto de Vizinhança.

Os demais estão descumprindo a Lei 10.257/2001 – Estatuto da Cidade45, que prevê esta

ferramenta de planejamento urbano para todos os municípios. O Estudo de Impacto de

Vizinhança – EIV destina-se a projetos que não estão sujeitos ao EIA – Estudo de Impacto

Ambiental, mas que podem impactar o meio urbano, sua paisagem, suas atividades e

44 Idem 45 LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001. Estatuto da Cidade. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/LEIS_2001/L10257.htm . Acesso em jul. 2010.

Page 236: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

236 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

patrimônio natural e cultural. Justamente estes municípios fazem parte de área de influência

de empreendimentos com significativo impacto ambiental (empreendimentos não turísticos).

Page 237: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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239 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Uma iniciativa que merece especial destaque é a criação do Projeto Corredores Ecológicos,

uma parceria do governo, em nível estadual e municipal, com a sociedade civil visando

reduzir a fragmentação da Mata Atlântica e promover a conservação dos recursos naturais e

da biodiversidade. Entre os dez projetos definidos como prioritários pelo estado, dois estão

na área do Polo:

� Complexo Centro-Norte Serrano, com 4,7 mil ha, abrange além do município de

Fundão, no Polo, os municipios de Aracruz, Ibiraçú, João Neiva, Santa Leopoldina,

Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa;

� Duas Bocas – Mestre Álvaro, que engloba duas importantes unidades de

conservação, a Reserva Biológica de Duas Bocas e a Área de Proteção Ambiental

do Mestre Alvaro, além de outra em processo de criação, o Parque Natural

Municipal do Moxuara. Situada em área de grande pressão antrópica, essas áreas

constituem verdadeiros refúgios para a biodiversidade. Apesar da presença de

grandes indústrias, complexo portuário e forte rede de comércio e serviços na

região metropolitana, é a agricultura que predomina nas localidades abrangidas

por este projeto, favorecendo a prática do ecoturismo e turismo rural, já praticados

em Cariacica e Serra. O projeto tem 37 mil ha e abrange os municípios de

Cariacica, Serra e Viana, no Polo, além de Santa Leopoldina.

Visando a proteção do manguezal da baia de Vitória há proposta de criação do Mosaico de

Áreas Protegidas do Manguezal da Baía de Vitória (ofício de encaminhamento, Documento

Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas

do Manguezal da Baia de Vitória e minuta de Decreto de criação em anexo). A proposta

amplamente discutida com atores das instituições públicas municipais, estaduais e federais,

da sociedade civil organizada, da iniciativa privada, das comunidades tradicionais e das

instituições de ensino e pesquisa dos municípios envolvidos – Vitória, Cariacica e Vila Velha,

virá proteger, além do manguezal, outros ecossistemas associados ao Bioma Mata

Atlântica.

Sua criação atende também interesses socioculturais, uma vez que é fonte de sustentação

de famílias de pescadores, catadores de mariscos e paneleiras, garantindo a manutenção

da cultura, cuja gastronomia, como o artesanato, são fortemente dependentes dos recursos

do manguezal – a moqueca capixaba com recursos da fauna e as panelas de barro, feitas

Page 240: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

240 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

artesanalmente há cerca de 400 anos, utilizando o tanino extraído da casca da Ryzhophora

mangle, uma das espécies presentes no ecossistema. (IPEMA)48

De acordo com estudos para a criação do Mosaico a degradação do ecossistema e a pesca

predatória fez com que o manguezal perdesse sua produtividade ocasionando a

desmobilização da atividade de pesca e catação de mariscos e crustáceos, principalmente

na época de defeso e andada do caranguejo.

Com cerca de 3.300 hectares, formado pelos rios Aribiri, Bubu, Itanguá, Marinho e Santa

Maria da Vitória, o Mosaico (Figura 54) é composto pelas seguintes Unidades de

Conservação:

� Reserva do Desenvolvimento Sustentável do Manguezal de Cariacica e Parque

Natural Municipal do Itanguá, sob a gestão da Secretaria de Meio Ambiente de

Cariacica;

� Parque Natural Municipal Morro da Manteigueira; Monumento Natural Morro do

Penedo, sob a gestão da Secretaria de Meio Ambiente de Vila Velha; e

� Estação Ecológica Municipal Ilha do Lameirão;Parque Natural Municipal Dom Luiz

Gonzaga Fernandes, sob a gestão da Secretaria de Meio Ambiente de Vitória.

48IPEMA – Instituto de Pesquisa da Mata Atlântica. Documento Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Manguezal da Baia de Vitória, 2010.

Page 241: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

241 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 66: Mapa com a área de manguezal da baía de Vitória e ecossistemas

associados

Fonte: IPEMA. Documento Técnico - Subsídios para o Processo de Reconhecimento do Mosaico de Áreas Protegidas do Manguezal da Baia de Vitória

Com vistas à gestão do esgotamento sanitário, a Região Metropolitana elaborou e está

implementando o Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário da Região

Metropolitana da Grande Vitória, que contempla Estudo de Modelagem Hidrodinâmica

Ambiental da Baía de Vitória e dos Rios na Área do Projeto Águas Limpas, que tem como

objetivo ampliar o abastecimento de água e os serviços de coleta e tratamento de esgoto na

Grande Vitória e no interior do Espírito Santo, melhorando a qualidade dos recursos

hídricos, a preservação ambiental e a qualidade de vida da população.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEAMA, órgão responsável

pela política de meio ambiente do Espírito Santo, através do Instituto Estadual de Meio

Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA vem desenvolvendo um trabalho permanente no

sentido de fortalecer os municípios para a gestão ambiental. Através do projeto especial

Gestão Ambiental Municipal dez municípios estão habilitados para exercer a gestão

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242 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

ambiental plena dentro de seus limites. Três deles estão na área do Polo. São eles: Serra,

Vitória e Guarapari.

Quanto a definição de unidades de conservação, o Polo Turístico da Região Metropolitana

do Espírito Santo conta com diversas áreas de proteção de diferentes categorias em níveis

federal, estadual e municipal (Tabela 82)

Tabela 82: Unidades de Conservação e parques municipais do Polo Turístico da

Região Metropolitana do Espírito Santo

UCs Categoria Equipamentos e serviços Município

Parque Estadual do Moxuara

Estadual Não há

Cariacica

Reserva Biológica de Duas Bocas

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Parque Natural e APA de Goipaba-Açu.

Estadual e Municipal

Centro de visitantes e eventos, restaurante, observatório astronômico, laboratório e viveiro, sede administrativa, trilhas e mirantes.

Fundão

Área de Proteção Ambiental Estadual Paulo César Vinha ou APA de Setiba.

Federal e Estadual Centro de recepção, portaria principal, posto de informações e guarita

Guarapari

Parque Morro da Pescaria

Municipal pier para atracação de escunas

RDS de Concha d’Ostra

Estadual Não há

Área de Proteção Ambiental de Praia Mole.

Estadual Não há

Serra Área de Proteção Ambiental do Morro do Vigilante

Municipal Não há

Horto Municipal Mestre Álvaro

Municipal Sinalização, serviços de limpeza e de segurança

Reserva Ecológica Estadual de Jacarenema

Estadual Não há Vila Velha

Page 243: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

243 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

UCs Categoria Equipamentos e serviços Município

Manguezal Goiabeiras Velha.

Vitória

Ilhas Oceânicas de Trindadee Arquipélago de Martin Vaz.

Federal Não há

Estação Ecológica Municipal

Ilha do Lameirão

Municipal Não há

Reserva Ecológica Municipal Restinga de Camburi

Municipal Existem no entorno, instalações sanitárias, locais para alimentação e hospedagem, equipamentos esportivos e de lazer e entretenimento não adaptados

Estação Área de proteção do Maciço Central

Municipal Instalações sanitárias e locais para alimentação não adaptados no entorno

Reserva Ecológica Municipal Pedra dos olhos

Municipal Instalações sanitárias e locais para alimentação não adaptados no entorno

Parque da Fonte Grande

Municipal Instalações sanitárias e locais para alimentação não adaptados no entorno

Parque Municipal Gruta da Onça

Municipal Espaço esportivo, trilhas, playground, mesas e bancos para jogos, oficinas de arte e leitura.Espaço cultural, auditório, Centro de Educação Ambiental - CEA, espaço ecumênico, mirante, gruta e orquidário. Espaço para eventos, setor de apoio à Unidade de Conservação - sede administrativa, auditório e sanitários

Parque Municipal do Tabuazeiro

Municipal Instalações sanitárias e área de lazer não adaptadas, pomar, serviços de limpeza, de informações turísticas e de segurança

Parque Pedra da Cebola

Municipal Espaço esportivo, campo de futebol e campo de beisebol, área para a prática de montanhismo e ciclovia, no interior do parque, com 1.200m

Parque Municipal de Barreiros

Municipal Espaço esportivo, campo de futebol (iluminado) já em funcionamento, quadra de bocha e trilhas naturais para caminhadas a

Page 244: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

244 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

UCs Categoria Equipamentos e serviços Município

serem implantadas.

Vitória

Parque Natural Municipal Vale do Mulembá-Conquista

Municipal Espaço esportivo, quadra poliesportiva. Espaço recreativo, playground.

Parque Municipal Horto de Maruípe

Municipal Espaço esportivo, campo de futebol society, quadra poliesportiva, quadra de vôlei, pista de cooper e pista de patinação.

Parque Municipal da Fazendinha

Municipal Espaço recreativo, setor de apoio à Unidade de Conservação (sede administrativa, sanitários, Centro de Educação Ambiental – CEA), paiol, lanchonete e praça de alimentação.

Reserva Ecológica Municipal do Morro da Gamela

Municipal Não há

Parque Municipal de Mangue Seco

Municipal Instalações sanitárias, serviços de limpeza,de segurança, telefone público, sede administrativa, trilhas para caminhada, playground e área de recreação coberta.

Fonte: Elaborado por FGV – base: SETUR – Inventário da Oferta Turística e IEMA

As áreas especiais de preservação ambiental do estado foram classificadas em níveis de

prioridade considerando sua importância ambiental e os riscos a que estão expostas. O

mapa a seguir (Figura 55) apresenta estas áreas e nele é possível observar a presença de

unidades das três categorias - extremamente alta, muito alta e alta – na região

compreendida pelo Polo. Estas unidades prioritárias estão distribuídas em todos os destinos

:

� Cariacica: unidade com prioridade extremamente alta

� Fundão: unidade com prioridade extremamente alta

� Guarapari: unidade com prioridade extremamente alta

� Serra: unidades com prioridade extremamente alta, muito alta e alta

� Viana: unidade com prioridade extremamente alta

� Vila Velha : unidade com prioridade extremamente alta

� Vitória: unidades com prioridade muito alta e alta

Page 245: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

245 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 67: Áreas especiais de preservação ambiental do ES

Fonte: Instituto Jones Santos Neves

Em 2008, através do DECRETO Estadual nº 2086-R foi instituído o Programa Estadual de

Zoneamento Ecológico-Econômico no Estado do Espírito Santo – PZEE. O Programa, sob a

coordenação do IEMA, encaminha o processo de elaboração do Zoneamento Ecológico-

Econômico, que será um instrumento básico de planejamento, estabelecendo as

Page 246: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

246 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

recomendações técnicas em nível estadual e municipal, as normas de uso, ocupação do

solo e manejo dos recursos naturais de todo o território, inclusive da zona costeira.

Visando a estruturação e fortalecimento das unidades de conservação estaduais, vários

projetos, com recursos derivados de medidas compensatórias, conforme previsto na Lei

Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, estavam concluídos, em andamento ou em

processo de tramitação na data de pesquisa de campo (abril, 2010).

A Tabela 83 apresenta estes projetos e seu status na época.

Page 247: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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250 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

2.6.5 Grau de Participação comunitária

Todos os municípios contam com instância de governança ativa na área de meio ambiente e

um fundo efetivo, ou seja, fundo aprovado pelo Poder Legislativo e sancionado pelo Poder

Executivo municipal, com recursos disponíveis para aplicação.

As instâncias de governança apresentam-se em forma de conselho e têm nela

representadas organizações da sociedade civil, entidades de classe, instituições de ensino e

instituições governamentais. Da mesma forma foi constatada a presença de um Conselho

Municipal de Turismo ativo nos municípios e da existência de um fundo municipal de

turismo, com exceção de Vila Velha.

No Polo foi constada uma boa organização do trade com entidades de classe

representativas da classe patronal e de trabalhadores.

O conjunto de conselhos gestores municipais da RMGV, que coincide com a área de

abrangência do Polo é apresentado na Tabela 84.

Page 251: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

251

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252 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

2.7 Consolidação do Diagnóstico Estratégico

A partir dos levantamentos em campo e em fontes secundárias, observa-se a importância do

desenvolvimento da atividade turística no Estado do Espirito Santo e, em especial no Polo

Região Metropolitana, que, de acordo com dados oficiais registrou um incremento de 47%

do fluxo turísticos entre os anos de 2008 e 2010, na alta temporada.

Neste contexto, merece destaque:

� A iniciativa do Estado em estruturar pesquisas de demandas que devem ser

continuadas e aprimoradas, de forma a avaliar a evolução do planejamento

turístico. Neste sentido, a manutenção de metodologias de pesquisa é

fundamental, para uma análise coerente da evolução histórica dos dados, bem

como a integração com bases de dados dos municípios e principais agentes do

trade.

� De acordo com as pesquisas de demanda realizadas, o perfil do turista não sofreu

variação no período de 2005 a 2010, sendo suas principais características : sua

origem é essencialmente nacional, estadual e regional, sendo os principais

emissores, na ordem, MG, ES, RJ e SP. Na alta temporada, mês de janeiro,

observa-se que este turista viaja acompanhado de sua família, é autônomo ou

funcionário de empresas públicas e privadas, e o seu tempo médio de

permanência é de 11 dias. Este perfil muda na baixa temporada, que abrange 9

meses do ano, onde o turista viaja sozinho, motivado por negócios e eventos,

permanecendo de 4 a 5 dias no destino.

� O turista chega através do acesso rodoviário, quer por automóvel particular ou

ônibus de linha. O aeroporto é o 3º. acesso mais usado, sendo que o fluxo de

turista cresceu, na alta temporada, de 31.108 em 2008 para 142.269 em 2010. O

aeroporto de Vitória já enfrenta problemas relacionados à recepção de passageiros

acima de sua capacidade, dentro de um cenário nacional já conhecido e divulgado

pela ANAC (julho 2010).

� Este turista organiza, de forma geral, organiza sua viaja sozinho, sem a assessoria

de agências de viagens/operadoras, buscando informações através da internet e

indicações de amigos.

� O gasto médio individual do turista é menor na alta temporada, influenciado pelo

comportamento deste turista que aloja-se, preferencialmente em casas de

parentes e amigos, realizando gastos com alimentação em supermercados e

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253 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

combustível para veículos como um morador do destino. Ressalta-se que este

perfil inverte-se na baixa temporada, devido à influência do gasto médio individual

do turista de negócios que, pelo menos , nos últimos 3 anos, registrou valor médio

de R$ 300,00. A atração de um público que realize maiores gastos é um dos

principais desafios para o Polo, no que ao cumprimento dos objetivos já descritos

neste plano.

� Vale destacar ainda as características do turista que chega ao município de Vitória,

principal destino do Polo, através de cruzeiros marítimos ,que neste ano de 2010,

chegarão em número de 40 navios a atracarem no Porto de Vitória. Este turista

passa, hoje, curto espaço de tempo no municípios, em torno de 6 horas, o que não

permite um melhor aproveitamento de seus gastos (em média R$ 100,00).

� Ainda a partir de pesquisas de demandas realizadas, verifica-se que o turista

demonstra-se satisfeito quanto ao cumprimento de suas expectativas quanto à sua

estada no Polo. Quando apresentadas as rotas turísticas já formatadas pelo

Estado, o turista aponta as Rotas do Sol e Moqueca (41,6%) e do Verde e das

Águas (26,2%). Entre seus atrativos, estas rotas apresentam praias; passeios em

cachoeiras e montanhas; gastronomia e passeios culturais.

Quanto ao Turismo de Negócios e Eventos, vale, primeiramente, destacar suas

características apresentadas em cartilha de segmentação do Ministério do Turismo :

� Permite oportunidade de equacionamento de períodos sazonais, proporcionando

equilíbrio na relação entre oferta e demanda durante o ano, pois independe de

condições climáticas e períodos de férias escolares;

� Caracteriza-se como de alta rentabilidade, uma vez que o turista de negócios e

eventos possui maior gasto médio que o turista de lazer, normalmente retorna

mais vezes e com maior tempo de permanência no destino;

� Os eventos e atividades de negócio funcionam como ferramenta de marketing para

o destino, expondo-o significativamente na mídia e estimulando que o turista volte

para fins de lazer e divulgue-o a outras pessoas;

� As atividades de outros segmentos turísticos são incrementadas com as visitas

realizadas por esses turistas em seus horários livres, em períodos pré ou pós-

eventos, e em retornos futuros com familiares e amigos;

� Possibilidade de interiorização da atividade turística, pois podem ser realizados em

cidades menores, desde que apresentem as condições e estruturas necessárias

para a realização de eventos, reuniões e visitas de negócio.

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254 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� O Polo Região Metropolitana, de acordo informações coletadas junto à Secretaria

de Estado, possui um calendário de eventos, de diferentes segmentos, que se

concentram nos municípios de Vitória, Guarapari, Vila Velha e Cariacica. Este

calendário é apresentado no tópico “Análise de Equipamentos e Serviços

Turísticos” deste trabalho.

Quando analisada, de forma qualitativa, a demanda potencial, observa-se que o turista que

visita os municípios do Polo associa seu retorno ao destino, principalmente, com as belezas

dos atrativos naturais ligados às praias e cachoeiras, bem como à gastronomia regional.

Mesmo entendendo que a oferta do portfólio turístico deve responder às características da

demanda, os resultados da análise qualitativa das pesquisas realizadas devem fornecer

subsídios para também estimular novas demandas, principalmente no que diz respeito ao

comportamento de consumo no Polo.

No âmbito quantitativo, o governo do estado estipulou um crescimento de 6% a.a. até 2015,

tendo em vista o mercado doméstico como principal força propulsora. O estudo realizado

pela FIPE, em 2007, denominado “Caracterização e Dimensionamento do Turismo

Doméstico no Brasil” aponta o destino de fluxo de turistas em viagens domésticas,

predominantemente, para o próprio estado e para outros estados da região Sudeste.

Neste contexto, é preciso valorizar a complementaridade dos atrativos dos diferentes

segmentos turísticos que o Polo oferece, somada à proximidade entre os municípios que

forma ao Polo.

Os segmentos prioritários alvo de atuação do estado dentro do PRODETUR estão em linha

com este posicionamento desejado, conforme demonstrado na tabela 85.

Page 255: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

255 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 85: Segmentos e mercados prioritários segundo o Plano de Desenvolvimento

Sustentável do Turismo no ES para 2025

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FONTE: Plano de Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no ES para 2025 – 2006

� Estes segmentos já se encontram estabelecido no Polo, mas acredita-se que há

espaço para seu crescimento, tendo vista :

� a potencialidade do mercado doméstico nacional, alcançando outros estados

do país e públicos com maior nível de renda;

� a importância e crescimento do Polo como centro industrial, logístico e

exportador, corroborado pelo seu papel econômico dentro do Estado. Vale

neste sentido, reapresentar dados já comentados neste plano, a partir de

estudo realizado pelo Instituto Jones em 2008 :

� o Polo é responsável por 63% do PIB total estadual, considerando-se os

valores de 2005;

� o Polo responde por 65% da arrecadação de ICMS do Estado;

� o Polo receberá 35,2% do total dos investimentos previstos para o Estado até

2012.

� Todos os atrativos listados no tópico “Análise a Oferta Turística”, neste trabalho,

encontram-se nas rotas turísticas estabelecidas pelo estado e que compreendem os

municípios do Polo Região Metropolitana. São elas : Rota do Sol e da Moqueca, Rota

do Mar e das Montanhas, Rota do Caminho dos Imigrantes e Rota do Mármore e do

Granito.

� Pode-se observar, durante pesquisa em campo, a complementaridade dos atrativos,

que contam, ainda, com boa disponibilidade e proximidade (em distância), fatores, estes

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256 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

, já largamente destacados. É preciso observar a correta adequação de equipamentos

turísticos para que haja infraestrutura de serviços adequada ao crescimento desejado

para o fluxo turístico no Polo e, em especial para a visitação a estes atrativos.

As conclusões a serem tomadas em relação a oferta turística são:

� No que diz respeito à infraestrutura de equipamentos turísticos, cabe destacar a

dificuldade para obtenção de informações sobre meios de hospedagem e

estabelecimentos dos setores de alimentos e bebidas, sendo considerada a

consulta de várias fontes para obtenção de quantidades estimadas.

� Quanto à sinalização, é de boa qualidade nas rodovias estaduais, para a

identificação de atrativos e, dentre os municípios, destaca-se a de Vitória como,

sem dúvida, a melhor. Este município também conta, dentro do escopo do Projeto

Visitar, com sinalização interpretativa no seu Centro Histórico. Foi o único

município em que este tipo de sinalização foi encontrada.

� Quanto à infraestrutura para a realização de eventos, deve-se observar o já

colocado no tópico “ Análise de Equipamentos e Serviços Turísticos”, quanto à

concentração, em 4 espaços, dos principais eventos realizados no Polo. Observa-

se, ainda, que dada a sua especificidade, alguns eventos como leilões de animais

e a Feira Internacional do Mármore e Granito só podem ser realizados no Pavilhão

de Carapina.

No tocante às infraestruturas de serviços básicos locais percebe-se que os principais

problemas estão localizados no acesso aéreo, no acesso marítimo, no sistema de transporte

urbano, sistema de drenagem pluvial, sistema de esgotamento sanitário e na segurança

pública. Nos itens de acesso rodoviário, iluminação pública, sistema de abastecimento de

água, sistema de energia elétrica e saúde não foram detectados problemas relevantes que

possam prejudicar a atividade turística. A tabela abaixo apresenta estas informações.

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257

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260 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Finalmente, merece destaque o pouco conhecimento do turista sobre as principais rotas

turísticas do ES (Rota do Mar e das Montanhas, Rota do Sol e da Moqueca, Rota do Verde

e das Águas, Rota dos Vales e do Café, Rota do Mármore e do Granito). Nas pesquisas de

alta temporada nos anos de 2006 e 2007, respectivamente, 69% e 62,5% dos entrevistados

alegaram “não ouvir falar” ou desconhecer estas rotas. Em pesquisa realizada na alta

temporada de 2010, o percentual de respondentes que não ouviu falar sobre estas rotas

caiu para 42,7%. No entanto, este percentual ainda é elevado.

Assim, apesar de o estado e municípios tradicionais do Polo serem conhecidos (Vitória, Vila

Velha e Guarapari), os produtos turísticos e, mais precisamente as rotas turísticas, não o

são. O turista associa a imagem do Polo a praias e à culinária local, além de buscar uma

hospedagem de baixo custo em casas de parentes ou amigos, preferencialmente.

O desconhecimento de produtos e rotas turísticas pode ser explicado pela ainda deficiente

comercialização, promoção e divulgação, que não explora, em sua totalidade, a estruturação

de produtos ou pacotes que possam ser comercializados por operadoras e agências de

viagem, além de integrar atrativos complementares.

2.7.1 Estruturação da Matriz SWOT

O termo SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro elementos-chave desta

ferramenta de análise, são eles: (1) strenghts - pontos fortes; (2) weaknesses - pontos

fracos; (3) opportunities – oportunidades; e (4) threats – ameaças. A análise SWOT

apresenta-se como uma das mais conhecidas ferramentas de planejamento estratégico,

utilizada para auxiliar a síntese das diversas análises ambientais efetuadas de forma a obter

a melhor posição estratégica possível. Na prática, isso significa identificar as variáveis

internas que podem ser controladas e que influenciam de forma positiva (forças) ou de

forma negativa (fraqueza) o alcance dos objetivos em um determinado contexto para

aproveitar ou evitar situações que não podem ser controladas, uma vez que estes são

provenientes do ambiente externo (oportunidades e ameaças).

Assim, a Matriz SWOT apresentou os seguintes resultados relacionados com o

desenvolvimento turístico sustentável do Polo da Região Metropolitana:

Em relação à análise das variáveis internas, os pontos fortes identificados foram:

� Diversidade com complementaridade no que se refere aos atrativos e

equipamentos.

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261 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Diversidade com complementaridade no que se refere aos segmentos turísticos do

Polo.

� Proximidade no que diz respeito à distância entre os destinos.

� Facilidade de acesso rodoviário.

� Existência de estradas em boas condições para tráfego.

� Acesso pavimentado à maior parte dos atrativos turísticos.

� Existência de uma instância de governança ativa.

� Diversidade de ecossistemas na região metropolitana.

� Descentralização das licenças ambientais, que agiliza o processo de autorização

para construções e fortalece a ação pública no que se refere aos interesses de

defesa de áreas protegidas.

� Existência de rica biodiversidade marinha.

� Distribuição de água eficiente.

Em relação à análise das variáveis internas, os pontos fracos identificados foram:

� Inadequação de um Centro de Convenções para atender a demanda da região.

� Inexistência em todo o Polo de equipamentos hoteleiros de qualidade no padrão

executivo, com concentração destes equipamentos apenas em Vitória e Vila Velha.

� Falta de sinalização turística.

� Falta de infraestrutura para uso turístico das unidades de conservação.

� Baixo aproveitamento turístico dos parques existentes.

� Baixa promoção internacional dos destinos do Polo.

� Falta de um portal na internet integrando a região.

� Inexistência de avaliação periódica da atividade promocional.

� Inexistência de um plano de marketing para o Polo.

� Falta de uma Marina Pública.

� Falta de um ponto específico para atracar navios turísticos.

� Aeroporto inadequado e insuficiente para suportar a demanda atual.

� Falta de destacamento especializado para segurança turística.

� Baixa autonomia pública para o turismo em função da inexistência de secretarias

exclusivas e especializadas em turismo.

� Baixo número de informações estatísticas de turismo nos municípios.

� Inexistência de sistema padronizado de mensuração e coleta de informações de

forma a prover dados de oferta e de demanda.

� Falta de integração dos CATs com os sistemas de informação.

� Baixa educação ambiental da população local.

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262 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

� Ineficiência da coleta de lixo, principalmente na alta temporada.

� Existência de depósitos irregulares de lixo.

� Falta de incentivo à ligação urbana aos sistemas de águas.

Em relação à análise do ambiente externo, as oportunidades identificadas foram:

� Preocupação de todos os setores da sociedade - inclusive o setor público - com

relação à conservação dos recursos naturais brasileiros.

� Interesse por parte do governo brasileiro (nos âmbitos federal, estadual e

municipal) em promover o desenvolvimento social por meio da valorização do

patrimônio natural.

� Pontual crescimento de mercado de turismo interno em decorrência da inibição do

fluxo turístico internacional.

� Nova categoria de clientes em potencial mediante o aumento da participação das

camadas sociais de menor poder aquisitivo no fluxo de turismo nacional.

� Crescimento do interesse do turista estrangeiro em destinos que preservem os

recursos naturais e culturais.

Por fim, em relação à análise do ambiente externo, as ameaças identificadas foram:

� Potencial agravamento de uma situação de crise financeira internacional com

possíveis reflexos no país, gerando uma maior dificuldade para a liberação de

recursos financeiros do setor de turismo.

� Incremento do processo de crescimento urbano sem controle ou políticas de

desenvolvimento, criando um quadro de acelerada degradação dos recursos

naturais da região.

� Descontinuidade das políticas voltadas ao turismo em decorrência das trocas de

gestão (municipal, estadual e federal)

� Aumento do índice de informalidade no mercado de trabalho de turismo no Brasil.

De forma a estruturar a matriz SWOT para análise, atribuiu-se a pontuação de 0 a 2 para

cada uma das relações entre ambiente externo e ambiente interno já definidas. Como fontes

de informação qualitativa sobre tendências futuras, a atribuição dos valores foi feita por meio

do julgamento de especialistas e dos participantes das oficinas realizadas com

representantes das localidades envolvidas no projeto.

A pontuação segue a subseqüente orientação:

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263 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Quadrante Pontos Fortes – Oportunidades

Questão: o ponto forte tem:

� grande importância para alcançar a oportunidade? Atribuir valor 2.

� média importância para alcançar a oportunidade? Atribuir valor 1.

� baixa/nenhuma importância para alcançar a oportunidade? Atribuir valor 0.

Quadrante Pontos Fracos – Oportunidades

Questão: o ponto fraco tem:

� grande importância para dificultar/impedir o aproveitamento da oportunidade?

Atribuir valor 2.

� média importância para dificultar/impedir o aproveitamento da oportunidade?

Atribuir valor 1.

� baixa/nenhuma importância para dificultar/impedir o aproveitamento da

oportunidade? Atribuir valor 0.

Quadrante Pontos Fortes – Ameaças

Questão: o ponto forte tem:

� grande importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça? Atribuir valor 2.

� média importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça? Atribuir valor 1.

� baixa/nenhuma importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça? Atribuir

valor 0.

Quadrante Pontos Fracos – Ameaças

Questão: o ponto fraco tem:

� grande importância para potencializar a ameaça? Atribuir valor 2.

� média importância para potencializar a ameaça? Atribuir valor 1.

� baixa/nenhuma importância para potencializar a ameaça? Atribuir valor 0.

Estas atribuições podem ser visualizadas na figura a seguir.

Figura 68: Análise do Ambiente Externo: Matriz de SWOT

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264 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Após a construção da matriz, quatro posturas estratégicas podem ser desenhadas: (1) uma

estratégia de sobrevivência, quando se identifica o predomínio de ameaças e pontos fracos;

(2) uma estratégia de manutenção, quando se identifica o predomínio de ameaças e pontos

fortes; (3) uma estratégia de crescimento, quando se identifica o predomínio de

oportunidades e pontos fracos; e (4) uma estratégia de desenvolvimento, quando se

identifica o predomínio de oportunidades e pontos fortes, conforme figura a seguir.

��Matriz SWOT Análise do Ambiente Externo

PontosFortes

Pontos Fracos

Oportunidades

O ponto forte tem:

• grande importância para alcançar a oportunidade – 2

• média importância – 1

• baixa/nenhuma importância – 0

Ameaças

O ponto forte tem:

• grande importância para impedir/amenizar/suportar a ameaça – 2

• média importância – 1

• baixa/nenhuma importância – 0

O ponto fraco tem:

• grande importância para impedir/dificultar o aproveitamento da oportunidade – 2

• média importância – 1

• baixa/nenhuma importância – 0

O ponto fraco tem :

• grande importância para potencializar a ameaça – 2

• média importância – 1

• baixa/nenhuma importância – 0

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265 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Figura 69: Análise da Matriz de SWOT

Mediante o resultado da análise desta matriz, pode-se identificar no Polo o predomínio do

conjunto oportunidades e pontos fracos indicando uma postura estratégica de crescimento.

Este crescimento é viabilizado pela necessária alteração de um quadro estrutural onde

existem muitos pontos fracos, os quais impedem ou dificultam o aproveitamento das

oportunidades.

Cabe destacar que a construção da Matriz SWOT e sua posterior análise obedeceu aos

princípios metodológicos estabelecidos pelo BID em seu manual de elaboração do PDITS,

ou seja, o planejamento participativo, contando com representantes dos setores público e

privado, que intervenham ou possam ser afetados pelo turismo, incluindo as organizações

sociais, como veremos no item a seguir.

��Matriz SWOT Análise do Ambiente Externo

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Pontos Fracos

Oportunidades Ameaças

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Análise doAmbiente

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266 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

3. Justificativa / validação da área turística

Neste tópico do trabalho se procede com a avaliação dos segmentos identificados como

prioritários e dos atrativos identificados como turísticos ou com potencial turístico. Na

realidade, espera-se pode realizar esta hierarquização a luz de tudo o que já foi

diagnosticado e analisado nos itens anteriores. Sendo assim, inicialmente será analisado os

segmentos que serão priorizados no desenho do Plano e deverão ser refletidos nas

estratégias no próximo capítulo e, em seguida, serão analisados os atrativos que deverão

compor o quadro de investimentos do município.

3.1 Priorização dos Segmentos Turísticos

No caso dos segmentos a serem priorizados para o desenvolvimento da política pública de

turismo no Polo da Região Metropolitana, foram levados em consideração cinco fatores:

� Demanda atual: este fator avalia se o segmento já é responsável atualmente pela

demanda turística na região de acordo com as pesquisas da Secretaria de

Turismo/Governo do Estado;

� Demanda potencial: este fator analisa qual a capacidade que o segmento possui

de atrair novos turistas ao destino, a partir do Plano Cores do Brasil e da avaliação

técnica dos principais mercados emissores;

� Adequação ao perfil do município: este fator avalia se o segmento em questão

está alinhado com as atividades econômicas atualmente desenvolvidas nos

municípios do polo, reforçando o caráter transversal do turismo na região;

� Capacidade de complementaridade com outros segmentos: este fator analisa

a capacidade em se trabalhar mais de um segmento como parte de uma estratégia

de complementação de atrativos e diversificação da oferta turística;

� Adequação ao posicionamento turístico desejado pelo município: este fator

analisa se o segmento em questão está alinhado com a imagem que o destino

deseja projetar de seus produtos no mercado atual e potencial.

Para cada um desses fatores foram atribuídas notas que variaram de 0 a 3, conforme tabela

apresentada na sequência.

Page 267: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

267 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 87: Valoração por Fatores de hierarquização – Segmentos Turísticos

Fator Avaliado Nota 0 Nota 1 Nota 2 Nota 3

Fator 01: Demanda Atual

Principal motivação de 0 a 5% dos turistas

Principal motivação de 6 a 10% dos turistas

Principal motivação de 11 a 15% dos turistas

Principal motivação de mais de 15% dos turistas

Fator 02: Demanda Potencial

Segmento sem capacidade de atração de turistas

Segmento com baixa capacidade de atração de turistas

Segmento com boa capacidade de atração de turistas

Segmento com alta capacidade de atração de turistas

Fator 03: Adequação ao Perfil do Município

Não existe relação entre o segmento e o perfil econômico da região

Existe uma relação fraca entre o segmento e o perfil econômico da região

Existe uma boa relação com o perfil econômico da região

Existe uma relação forte com as principais atividades econômicas da região

Fator 04: Capacidade de complementaridade

Não é possível criar estratégia conjunta com outro segmento

Segmento que depende de outro para se viabilizar

Segmento que pode ser viável só mas ganha quando associado a outro

A estratégia conjunta fortalecerá os segmentos trabalhados

Fator 05: Adequação ao posicionamento desejado

Não é o posicionamento turístico desejado

Não é o posicionamento desejado, mas é posicionamento atual

Pode ser uma imagem secundária, mas não é o posicionamento principal

Corresponde à imagem que o município deseja projetar

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.

A partir destes elementos os segmentos foram avaliados e as notas foram atribuídas

seguindo o escalonamento apresentado acima. Desta forma, montou-se a tabela abaixo

com as notas atribuídas aos diversos segmentos identificados no destino.

Para finalizar a análise da priorização dos segmentos, foi atribuído peso 2 aos fatores 1 e 5

(Demanda atual e Adequação ao posicionamento desejado, respectivamente) por se

entender que esses fatores são mais relevante à escolha dos segmentos a serem

priorizados. Desta forma, os segmentos foram classificados e hierarquizados a partir da

soma das notas atribuídas a cada fator após aplicado os pesos definidos.

Page 268: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Tabela 88: Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avali

Segmento Avaliado Fator 01Negócios e Eventos

NáuticoCultural

Esportes/AventuraSol e Praia

RuralEcoturismo

Fonte: Elaborado pela FGV.

Sendo assim, o gráfico abaixo apresenta a ordem dos segmentos a se

no desenvolvimento da política pública de turismo l

implementação das mesmas.

Gráfico 3

Fonte: Elaborado pela FGV.

A partir dos resultados pode

Praia são os de maior relevância no destino, e também são os que

potencial de dinamização da atividade na área turís

priorizados no desenvolvimento das estratégias e da Política

da Região Metropolitana, trabalhando em conjunto co

Cultural e Ecoturismo, que apresentaram bom potenci

A tabela abaixo apresenta os principais desafios à estruturação e c

segmentos apontados como principais neste estudo

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268 contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá

Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avali

Fator 01 Fator 02 Fator 03 Fator 043 3 3 3 2 2 3 2 1 2 1 3 0 2 2 2 3 3 3 3 1 1 2 2 1 2 3 3

gráfico abaixo apresenta a ordem dos segmentos a se

no desenvolvimento da política pública de turismo local e das estratégias para

implementação das mesmas.

Gráfico 34: Segmentos hierarquizados

resultados pode-se concluir que os segmentos de Negócios e Eventos

de maior relevância no destino, e também são os que

potencial de dinamização da atividade na área turística. Estes dois segmentos devem ser

s no desenvolvimento das estratégias e da Política Pública de Turismo para o Polo

da Região Metropolitana, trabalhando em conjunto com os segmentos de Turismo Náutico,

Cultural e Ecoturismo, que apresentaram bom potencial para o desenvolvimento na região

apresenta os principais desafios à estruturação e c

segmentos apontados como principais neste estudo.

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lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Avaliação dos segmentos segundo os fatores de avaliação

Fator 05 Pontuação3 21 2 15 2 12 2 10 3 21 1 09 1 12

gráfico abaixo apresenta a ordem dos segmentos a serem hierarquizados

ocal e das estratégias para

de Negócios e Eventos e Sol e

de maior relevância no destino, e também são os que apresentam maior

tica. Estes dois segmentos devem ser

Pública de Turismo para o Polo

m os segmentos de Turismo Náutico,

al para o desenvolvimento na região.

apresenta os principais desafios à estruturação e consolidação dos

Page 269: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

269 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Tabela 89: Resultados da hierarquização dos segmentos

Segmento Situação Atual x Situação Desejada Prioridades de Investimento

Negócios e Eventos

Atualmente é o segmento que mais atrai turistas ao destino e o de maior demanda potencial por se tratar de um segmento em crescimento em todo o Brasil.

Este segmento também está completamente alinhado com o perfil do município que destaca-se na região como polo de negócios sobretudo pela as posição estratégica no setores de Petróleo e Mármores e Granitos, além de possuir uma importante estrutura portuária.

É o segmento que historicamente atrai os turistas com maior potencial de gastos e maior gasto médio diário, além de ter uma excelente capacidade de se complementar com outros segmentos, oferecendo ao seu turista opções para aliar as atividades profissionais às atividades de lazer.

Uma outra característica importante deste setor no Polo da Região Metropolitana é seu caráter regular ao longo do ano, servindo como uma importante ferramenta para amenizar os problemas da sazonalidade do segmento de sol e praia.

De acordo com a SETUR/ES este é o segmento que deve ser priorizado para a formação da imagem do destino.

Investimento em estudos e pesquisas que apontem com maior precisão o perfil do turista atual e o real tamanho deste mercado no polo;

Investimento em captação de eventos e promoção do destino sobretudo em feiras nacionais e internacionais, sobretudo para os mercados nacional e regional;

Investimento no fortalecimento institucional das entidades do setor com atuação no município;

Investimento na infraestrutura de eventos com construção de Centro de Eventos/Convenções com capacidade de realizar eventos, feiras e exposições de grande porte e relevo internacional.

Sol e Praia

Atualmente é, junto com o segmento de Negócios e Eventos, o que mais atrai turistas para o Polo, sobretudo e função das belas praias do litoral localizadas nos municípios e Serra, Vitória, Vila Velha e Guarapari.

Apesar de ser um importante segmento na atração de turistas, é justamente neste segmento que o Governo Estadual vêm tentando desenvolver estratégias para modificar o perfil do turista que atualmente se desloca até o Polo, sobretudo em função de dois problemas principais: (i) alto índice de turistas de segunda residência , ou que se hospeda em casa de parentes e amigos ou que aluga residências por temporada e não utiliza os serviços e equipamentos turísticos; e (ii) a alta sazonalidade natural do segmento que gera grandes fluxos de pessoas em

Investimento em estudos e pesquisas que apontem com maior precisão o perfil do turista atual e o real tamanho deste mercado no polo;

Investimentos na urbanização de Orlas ao longo do litoral, disciplinando o uso das áreas públicas e provendo os espaços urbanos de equipamentos e serviços públicos para os usuários;

Investimento no desenvolvimento de estudos associados ao uso sustentável dos atrativos naturais, tais como capacidade de carga, balneabilidade e fatores de proteção ambiental;

Page 270: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

270 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Segmento Situação Atual x Situação Desejada Prioridades de Investimento

curtos períodos do ano e causa muitos problemas de ordem urbana e ambiental.

Existe um grande potencial para desenvolver este segmento em bases sustentáveis e também diversificar a oferta, desconcentrando os fluxos que atualmente se localizam muito na região de Guarapari.

De acordo com a SETUR/ES este é o segmento que deve ser priorizado para a formação da imagem do destino.

Investimento nos sistemas de esgotamento para ampliação da coleta e do tratamento dos esgotos evitando a contaminação das praias e dos atrativos naturais.

Fonte: Elaborado pela FGV.

3.2 Priorização dos Atrativos Turísticos

Da mesma forma que os segmentos foram priorizados, os atrativos apontados com potencial

turístico passaram pelo mesmo processo, porém utilizando-se de fatores diferentes. No caso

dos atrativos, como o segmento de negócios e eventos não possui atrativos a serem

hierarquizados, serão avaliados para fins de hierarquização os atrativos naturais e culturais

que foram analisados no item da oferta. Importante ressaltar que neste tópico serão

hierarquizados os atrativos, finalizando o processo de identificação e análise da importância

dos atrativos na região.

Os fatores utilizados na hierarquização dos segmentos estão apresentados a seguir:

� Singularidade do atrativo: este fator analisa o caráter singular, único, que cada

atrativo possui. Este fator deverá indicar quais os atrativos mais diferenciados em

relação ao conjunto;

� Condições de acesso ao atrativo: este fator irá analisar como está as condições de

acesso até o atrativo e como estão as condições de locomoção dentro do atrativo;

� Condições de infraestrutura: este fator analisa se existem no atrativo

infraestruturas para bem receber o turista e tornar sua experiência agradável e

singular;

� Nível de uso atual: este fator analisa a demanda atual pelo atrativo.

� Nível de uso potencial: este fator analisa a capacidade do atrativo em atrair

potenciais turistas;

� Condições físicas e de serviços básicos do atrativo: este fator analisa como está

o atrativo em relação à sua estrutura de conservação. Neste fator leva-se em

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271 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

consideração a existência de mobiliário público e as condições dos serviços básicos

apresentadas pelo atrativo

� Arranjo institucional e legal: este fator analisa a questão da gestão e manutenção

dos atrativos.

A partir da definição dos fatores de avaliação, foi montada a matriz de avaliação para os

atrativos turísticos. Esses fatores deverão ser aplicados a todos os atrativos de forma a

priorizar os investimentos necessários ao desenvolvimento da atividade turística.

Tabela 90: Valoração por Fatores de hierarquização – Atrativos Turísticos

Fator Avaliado Nota 0 Nota 1 Nota 2 Nota 3

Fator 01: Singularidade do Atrativo

Atrativo sem nenhuma característica singular

Atrativo com pequena singularidade

Atrativo de grande singularidade

Atrativo de alta singularidade e apelo turístico

Fator 02: Condições acesso

Acesso difícil sem via asfaltada e em condições precárias

Acesso sem via asfaltada mas em boas condições

Acesso em via asfaltada em condições precárias

Acesso em via asfaltada em boas condições

Fator 03: Condições infraestrutura

Não possui centro de recepção de visitantes, lojas e equipamentos (bar/restaurante) e estacionamento

Não possui centro de visitantes mas possui equipamentos (bar/restaurante) e estacionamento

Possui centro de recepção de turistas e estacionamento mas não possui lojas e equipamentos

Possui centro de recepção de visitantes, possui lojas e equipamentos e estacionamento

Fator 04: Nível de uso atual

Atrativo não tem visitação atualmente

Atrativo possui pouca visitação atualmente

Atrativo bastante visitado atualmente

Principal atrativo em número de visitação atual

Fator 05: Nível de Uso potencial

Atrativo sem potencial de atração de turistas

Atrativo com potencial de atração mas com pouca capacidade de uso

Atrativo com alto potencial de atração de turistas e com boa capacidade de uso

Atrativo com alto potencial de atração de turistas e com estudo de capacidade de carga

Fator 06: Condições físicas e serviços básicos

Atrativo sem fornecimento de água, arruamento interno, ligação com sistema de esgoto e iluminação pública

Atrativos com fornecimento de água, mas sem arruamento interno, sem ligação com sistema de esgoto e sem iluminação pública

Atrativo com fornecimento de água e arruamento interno, mas sem ligação ao esgotamento sanitário e sem iluminação pública

Atrativo com fornecimento de água, arruamento interno, ligação ao esgotamento sanitário e iluminação pública

Fator 07: Arranjo institucional e legal

Atrativo sem marco legal instituído e sem plano de manejo e plano de gestão e manutenção

Atrativo com marco legal instituído, mas sem plano de manejo e plano de gestão e manutenção

Atrativo com marco legal instituído e com plano de manejo mas sem plano de gestão e manutenção

Atrativo com marco legal instituído e com planos de manejo e de gestão e manutenção

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.

A partir destes elementos os atrativos foram avaliados e as notas foram atribuídas seguindo

o escalonamento apresentado acima. Desta forma, montou-se a tabela abaixo com as notas

atribuídas aos diversos segmentos identificados no destino.

Page 272: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

272 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Para finalizar a análise da priorização dos atrativos, foi atribuído peso 2 aos fatores 1, 2 e 4

(Singularidade do atrativo, condições de acesso e Nível de uso atual, respectivamente) por

se entender que esses fatores são mais relevante à escolha dos atrativos a serem

priorizados. Desta forma, os atrativos foram classificados e hierarquizados a partir da soma

das notas atribuídas a cada fator após aplicado os pesos definidos. Sendo assim, a tabela

abaixo apresenta a ordem dos segmentos a serem hierarquizados no desenvolvimento da

política pública de turismo local e das estratégias para implementação das mesmas.

Tabela 91: Avaliação dos atrativos segundo os fatores de avaliação

Atrativos Avaliados

Fator 01 Fator 02 Fator 03 Fator 04 Fator 05 Fator 06 Fator 07

Curva da Jurema 1 3 3 1 1 2 1 Catedral

Metropolitana de Vitória

2 3 2 2 2 3 1

Convento e Igreja de Nossa

Senhora do Carmo

1 3 2 1 1 2 1

Convento de São Francisco 2 3 2 1 2 2 1

Igreja de São Gonçalo 1 3 2 1 1 2 1

Theatro Carlos Gomes 2 3 2 0 1 2 1

Museu de Artes do Espírito Santo

(MAES) 1 3 3 1 1 3 2

Paneleiras de Goiabeiras 3 3 1 2 2 2 1

Convento da Penha 3 3 3 3 2 3 3

Museu Ferroviário de Vila Velha 1 3 2 2 1 3 2

Fábrica de Chocolate Garoto 2 3 3 3 2 3 3

Praias da Costa, Itapoã e Itaparica 1 3 1 2 2 1 1

Praia dos Namorados,

Castanheiras e Areia Preta

2 3 2 2 2 2 1

Praia de Meaípe 2 3 1 2 1 1 1 Canal de

Guarapari 3 3 2 3 2 1 1

Mochuara 3 2 3 1 2 2 2

Parque Municipal de Goiapaba-Açu 3 3 3 1 2 2 3

Balneário de Praia Grande 1 3 2 2 1 2 2

Balneário de Manguinhos 1 3 2 1 1 1 1

Igreja e Residência dos

Reis Magos 2 3 2 2 2 3 2

Page 273: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

273 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Estação Ferroviária de

Viana 2 3 2 2 2 3 2

Casa da Cultura de Viana 2 3 2 1 1 3 2

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.

Tabela 92: Compilação das notas dos atrativos

Atrativos Avaliados Nota Final do AtrativoCurva da Jurema 17 Catedral Metropolitana de Vitória 22 Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo 16 Convento de São Francisco 19 Igreja de São Gonçalo 16 Theatro Carlos Gomes 16 Museu de Artes do Espírito Santo (MAES) 19 Paneleiras de Goiabeiras 22 Convento da Penha 29 Museu Ferroviário de Vila Velha 20 Fábrica de Chocolate Garoto 27 Praias da Costa, Itapoã e Itaparica 21 Praia dos Namorados, Castanheiras e Areia Preta 21 Praia de Meaípe 18 Canal de Guarapari 24 Mochuara 21 Parque Municipal de Goiapaba-Açu 24 Balneário de Praia Grande 19 Balneário de Manguinhos 15 Igreja e Residência dos Reis Magos 23 Estação Ferroviária de Viana 23 Casa da Cultura de Viana 20

Fonte: FGV, 2010.

Em função dos fatores de avaliação e da hierarquização dos atrativos aplicada, é possível

verificar que o Convento da Penha, a visitação à Fábrica de Chocolate Garoto, a Orla do

Canal de Guarapari e o Parque de Goiapaba-Açu devem ser priorizados na formatação da

estratégia de desenvolvimento do turismo local, inclusive na estruturação de material

promocional. É possível verificar no gráfico abaixo que além desses atrativos também

alcançaram nota superior a 20 pontos (em um total de 30) os seguintes atrativos: (i) Igreja e

Residência dos Reis Magos; (ii) Estação Ferroviária de Viana (de onde parte o “Trem das

Montanhas”); (iii) Catedral Metropolitana de Vitória; (iv) Paneleiras de Goiabeiras; (v)

Mochuara e (vi) Praias da Costa, Itapoã e Itaparica e as Praia dos Namorados, Castanheiras

e Areia Preta.

Page 274: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não se

Gráfico 35: Atrativos Hierarquizados no Polo da Região Me

Fonte: FGV, 2010.

Por fim é importante ressaltar que dois dos princip

anterior, Turismo de Negócios e Eventos e Turismo N

hierarquizados, mas ambos os segmentos se beneficia

segmentos naturais e culturais ora hierarquizados.

contexto do desenvolvimento da atividade turística

evidenciada na formulação das estratégias do

4. Estratégia de Desen

Região Metropolitana do

Este capítulo apresenta a estratégia para o desenvo

da Região Metropolitana do

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Atrativos Hierarquizados no Polo da Região Me

Por fim é importante ressaltar que dois dos principais segmentos hierarquizados no item

anterior, Turismo de Negócios e Eventos e Turismo Náutico, não possuem atrativos a serem

hierarquizados, mas ambos os segmentos se beneficiam bastante da estruturação d

segmentos naturais e culturais ora hierarquizados. A importância destes dois segmentos no

contexto do desenvolvimento da atividade turística no Polo da Região Metropolitana será

evidenciada na formulação das estratégias do Polo.

Estratégia de Desenvolvimento Turístico do Polo da

Região Metropolitana do Espírito Santo

Este capítulo apresenta a estratégia para o desenvolvimento sustentável do turismo no

da Região Metropolitana do Espírito Santo (Polo da Região Metropolitana) no âmbito do

ESPÍRITO SANTO. Nesse sentido, é preciso ressaltar que esta

estratégia foi alinhada e concebida levando em conta os principais pontos do Plano Estadual

Espírito Santo e do PRODETUR NACIONAL, ou seja: (1) consolidar destinos

turísticos já amadurecidos que precisam ser aprimorados; (2) transformar o estado em um

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275 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

destino mais competitivo nos mercados regional, nacional e internacional; (3) fomentar a

ampliação espacial dos destinos turísticos do estado, visando a interiorização e

desconcentração da atividade; e (4) assumir o turismo como alavanca para o

desenvolvimento, potencializando o desempenho da atividade e a criação de um ambiente

adequado e atrativo para investimentos privados nacionais e internacionais.

Neste processo, dois pontos adquirem maior relevância. Primeiro, assume-se que o estado

emerge como protagonista deste processo cabendo a este: (1) direcionar as políticas

públicas para as áreas social e de infra-estrutura de forma a buscar uma padrão sustentável

de desenvolvimento; (2) estimular o desenvolvimento dos serviços e empreendimentos

privados com o objetivo de incrementar a renda, o nível de emprego e a qualidade de vida

dos residentes nos locais turísticos em questão; e (3) coordenar e disseminar ações e

hábitos de preservação do patrimônio ambiental, histórico e cultural (importante diferencial

das localidades e produtos turísticos).

Segundo, a reflexão sobre a atividade turística demanda um envolvimento de toda a

sociedade, tornando-se imprescindível a interatividade entre governo, empresários e a

sociedade civil. Essa interatividade deve ser viabilizada por meio de mecanismos

provenientes da parceria público-privada, visando o desenvolvimento do turismo, em

consonância com a tendência mundial no setor. Assim, buscou-se o planejamento

participativo, contando com representantes dos setores público e privado, incluindo as

organizações sociais.

A participação comunitária acontecerá por meio do Conselho Estadual de Turismo citado no

Arranjo Institucional, o qual terá atribuições de assessoria no acompanhamento e

fiscalização das ações previstas. O objetivo da participação do Fórum no PRODETUR

Nacional Espírito Santo é tornar mais transparente as relações entre os profissionais

responsáveis e a comunidade, enfrentando problemas conjuntamente e tomando decisões

que reduzam os riscos de erro, uma vez que une pontos de vista da equipe técnica com os

da população beneficiada. Além disso, a presença do fórum deve assegurar que as

atividades foram programadas e realizadas de acordo com os objetivos estabelecidos, a

longo prazo.

Essa instituição é importante por configurar-se o principal instrumento de descentralização

das ações definidas no Plano Nacional do Turismo. É o elo entre o Governo Federal e os

destinos turísticos, sendo o responsável por avaliar e ordenar as demandas do Estado, das

Regiões Turísticas e de seus municípios.

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276 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

É importante ressaltar que boa parte dos municípios do Polo não possuem uma Secretaria

Municipal de Turismo em separado. A situação atual é que as secretarias municipais

aglomeram: Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer, Turismo.

O diagnóstico estratégico contemplou as seguintes análises da área e das suas atividades

turísticas: (1) demanda turística atual do Espírito Santo; (2) demanda turística potencial; (3)

atrativos turísticos dos municípios do Polo; (4) equipamentos e serviços turísticos existentes

no Polo; (5) capacitação de mão-de-obra para o turismo; (6) infra-estrutura básica e dos

serviços gerais; (7) análise social dos municípios do Polo (envolvendo os sistemas de

abastecimento de água, de esgotamento sanitários, de limpeza urbana e disposição de

resíduos sólidos, de drenagem pluvial, e de saúde); e (8) análise dos aspectos

socioambientais.

A compilação dos dados da seção anterior permitiu a realização da atividade de diagnóstico

estratégico da área turística selecionada e de sua área de influência. A metodologia utilizada

para a análise dos dados compreendeu três etapas: (1) a construção do modelo de análise

SWOT; (2) a validação dos resultados pelas Jornadas Participativas; e (3) a definição das

grandes linhas norteadoras estratégicas.

Após o diagnóstico estratégico, foram definidas as prioridades de desenvolvimento da

atividade turística para o Polo Região Metropolitana de forma a estabelecer as grandes

linhas de ação necessárias para que os objetivos sejam alcançados durante o período de

vigência deste PDITS.

Para alcançar os objetivos propostos para o Polo, a estratégia central do Polo Região

Metropolitana consiste em diversificar a oferta turística consolidando os segmentos de

turismo de negócios e eventos, náutico e de sol e praia, agregando a estes o segmento de

turismo cultural, e promovendo um novo posicionamento do destino Espírito Santo,

apresentando um destino plural, com fácil acesso a partir do principal portão de entrada, a

cidade de Vitória.

Esta estratégia está alinhada com os objetivos propostos para o desenvolvimento do Polo e,

com base no diagnóstico realizado e nas áreas críticas de intervenção, foram traçadas

estratégias que determinaram as prioridades de desenvolvimento da atividade turística

considerando os cinco componentes do PDITS. Ou seja, buscando: (1) o posicionamento

turístico desejável para a área e as estratégias de comercialização necessárias para sua

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277 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

consolidação; (2) as linhas de produto e os segmentos de turismo nos quais é necessário

concentrar esforços; (3) as infraestruturas e os serviços básicos requeridos; (4) o quadro

institucional, com especial ênfase no apoio ao investimento turístico e ao fortalecimento da

gestão pública do turismo no nível local; e (5) as diretrizes socioambientais requeridas para

preservar os ativos naturais e patrimoniais da área durante o desenvolvimento da atividade

turística.

Para alcançar esta estratégia estabelecida para o plano, cada componente do PRODETUR

Nacional deverá contribuir com suas estratégias próprias.

COMPONENTE 1 – ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

O Espírito Santo possui uma atividade turística em estágio de desenvolvimento mediano,

com um público de turistas atuais considerável e em ascenção no fluxo de pessoas que se

desloca ao Polo. Porém, o produto turístico precisa ser melhor estruturado para poder atrair

não apenas mais turistas como também turistas com melhor poder aquisitivo e maior

permanência e gastos locais. Sobreturo no período de alta temporada, verifica-se que o

produto turístico mais consumido são as praias capixabas. Esta estação é a única do ano

em que o destino Guaraparia supera o destino Vitória em número de turistas, o que leva a

crer que existe um grande número de pessoas que buscam as praias do litoral capixaba

para seu descanso e lazer.

Neste contexto a estruturação dos produtos turísticos e a diversificação destes produtos é

extremamente importante para ampliar a oferta de opções e atrair públicos diferenciados. Os

dados das pesquisas de demanda apontam para um perfil de turista atual na alta temporada

que pouco consome dos serviços e equipamentos turísticos, sendo assim, possui um

comportamento de residente, se alojando em casa de parentes e amigos ou mesmo

alugando imóveis para alta temporada.

A estruturação dos atrativos turísticos atuais e a diversificação dos atrativos, estruturando

novas opções de produtos turísticos, é fundamental para o objetivo de mudança do perfil do

turista no Polo, mas também é essencial para estimular a sua maior permanência e gastos

no local.

COMPONENTE 2 – ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

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278 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Atualmente toda a estratégia de comercialização do Governo do Estado está centrada na

promoção das rotas turísticas existentes no território capixaba. A criação de rotas é uma

excelente maneira de integrar municípios e segmentos turísticos, ofertar ao turista opções

de diversificação da experiência turística no local e também ampliar a sua permanência nos

destinos que fazem parte da rota. Porém, para desenvolver o turismo no Polo da Região

Metropolitana deverá ser realizado um esforço conjunto entre o governo estadual e os

governos municipais para estruturar um plano de marketing comum, capaz de ofertar este

espaço conjuntamente e atrair mais turistas não apenas para as praias, mas também para

os outros atrativos presentes nos demais municípios.

A definição de uma estratégia conjunta de comercialização e promoção do Polo é

fundamental para atingir os objetivos propostos neste plano. Para isso, os gestores públicos

envolvidos na tarefa de fomentar a atividade turística deverão conseguir adequar os

produtos turísticos existentes aos públicos potenciais para consumo. Não se trata apenas de

realizar campanhas de promoção nos principais mercados emissores nacionais, mas de

realizar ações direcionadas a públicos específicos, aumentando assim a efetividade das

campanhas promocionais.

O plano de marketing e comercialização será um instrumento essencial no redirecionamento

das campanhas e ações promocionais do Polo. Para isso é preciso adotas as estratégias de

reposicionar o Polo a partir dos segmentos atuais principais e dos segmentos potenciais

definidos como prioritários e implantar uma promoção direcionada e pro-ativa visando os

mercados atuais e potenciais em acordo com os objetivos de mudança do perfil do público

do segmento de sol e praia.

COMPONENTE 3 – FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

A principal dificuldade encontrada na estruturação e formulação da política pública para o

turismo reside na baixa qualificação dos agentes públicos envolvidos nestas atividades,

sobretudo nos municípios. Esta situação não se verifica apenas no Polo, mas sim em todo o

território nacional. A atividade turística ainda é bastante recente e ainda não desperta nos

gestores públicos o mesmointeresse que a atividade industrial, por exemplo. Porém,

enquanto atividade econômica o turismo tem sido um grande gerador de emprego e renda

para as comunidades locais envolvidas nesta atividade, além de ser uma atividade intensiva

em mão-de-obra e necessitar de bastante qualificação para atuar neste setor.

Page 279: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

279 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Desta forma, o fortalecimento institucional poderá auxiliar no atingimento dos objetivos

propostos de uma forma indireta, adotando a estratégia de se capacitar os gestores públicos

e estruturar as secretarias municipais para gerir a atividade localmente. Além disso, é

fundamental o investimento na estrutura de informações sobre o setor, dotando estes

gestores de condições de exercer sua função de planejamento e tomada de decisões.

Por fim, a estrutura de governança local é uma condição indispensável para o

desenvolvimento da atividade turística. Atores locais envolvidos e engajados no processo de

estruturação do destino são peças essenciais para o desenvolvimento do destino turístico. O

fortalecimento destas instâncias de governança, associações de classe, grupos

empresariais locais e toda a rede de empreendedores e funcionários que atuam no setor

são fundamentais para a manutenção das políticas públicas em longo prazo e para a

manutenção de padrões elevados de qualidade na prestação do serviço ao turista.

COMPONENTE 4 – INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

A experiência do turista no destino é definida não apenas pela beleza ou relevância do

atrativo visitado, mas também pela qualidade da vivência experimentada em todo o período

da visitação. Apesar de não se configurar em matéria própria do turismo, as infraestruturas

gerais e serviços básicos são essenciais para o desenvolvimento de qualquer atividade

econômica e ocupação humana, e não seria diferente com a atividade turística.

Sendo assim, para que o fluxo de turistas possa ser aumentado e para que todas as

estratégias possam ser postas em marcha, é necessário que o Polo da Região

Metropolitana tenha condições de suportar esse aumento de pessoas em períodos de tempo

e possa manter a qualidade da prestação destes serviços essenciais também á sua

população.

Para ajudar no atingimento dos objetivos de aumentar o tempo médio de permanência e o

gasto médio diário do turista no Polo da região metropolitana, é necessário se desenvolver

estratégias para os serviços básicos e infraestruturas locais de forma a ampliar a prestação

destes serviços em áreas ainda não contempladas e melhorar os acessos aos atrativos

turísticos. As infraestruturas básicas não apenas melhoram a qualidade da experiência

vivenciada pelo turista como também preservam os atrativos e mantém suas qualidades

para novas visitações no longo prazo.

Page 280: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

280 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

COMPONENTE 5 – GESTÃO AMBIENTAL

Toda a atividade turística ocorre a partir do deslocamento do turista até o destino visitado,

portanto, é necessário que o turista chegue até o ambiente a ser visitado. Sendo assim, o

meio ambiente é fundamental para a maximização da experiência do turista em sua viagem.

Não apenas quando os atrativos possuem apelo no patrimônio natural local, mas toda a

atividade humana impacta no meio ambiente e o turismo não é diferente.

No caso do Polo da Região Metropolitana, o principal segmento atual é o de Sol e Praia,

portanto um segmento que explora as belezas naturais das praias costeiras do litoral

capixaba. É necessário que estas praias estejam limpas, conservadas, com boas condições

de balneabilidade e atuando dentro de sua capacidade de carga, sem exaurir os recursos

naturais.

A adequada gestão ambiental permitirá ao destino explorar a atividade turística dentro de

limites aceitáveis à conservação do patrimônio natural, de forma sustentável e de longo

prazo. Sendo assim, a contribuição da gestão ambiental para o atingimento dos objetivos do

turismo no Polo da região metropolitana consiste em manter o atual estoque de atrativos

com apelos naturais em condições de visitação sustentável e disponibilizar novas áreas

estruturadas para a exploração turística.

Mais atrativos, mais conservados, com melhor gestão ambiental poderão atrair mais turistas

por mais tempo e com mais rentabilidade para o setor.

Sendo assim, o quadro abaixo apresenta estas estratégias e sua correlação com os

objetivos propostos nesse plano para o Polo da Região Metropolitana de Vitória.

Page 281: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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de in

vest

imen

tos

no s

eto

r d

e tu

rism

o é

fund

amen

tal p

ara

a

dive

rsifi

caçã

o d

a of

erta

tur

ístic

a e

mel

horia

da

qu

alid

ade

do

serv

iço

ofer

tado

, aum

enta

ndo

a im

agem

po

sitiv

a do

des

tino

e, p

or

cons

eqüê

ncia

, m

elho

rand

o a

ex

periê

ncia

do

turis

ta,

que

A a

mpl

iaçã

o da

ofe

rta

de

serv

iços

e e

quip

amen

tos

turí

stic

os c

ontr

ibu

irá n

a di

vers

ifica

ção

de

per

fis d

e tu

rista

s qu

e vi

sita

rão

o P

olo,

aj

udan

do a

ssim

na

atra

ção

de

novo

s tu

rista

s co

m p

erfil

mai

s ap

ropr

iado

ao

Po

lo

O a

umen

to d

a of

erta

de

ser

viço

s e

equ

ipam

ento

s tu

ríst

icos

por

si s

ó já

é

capa

z de

aum

enta

r o

gast

o d

iári

o d

o tu

rist

a,

atra

vés

de u

ma

mai

or

quan

tidad

e d

e op

ções

de

ent

rete

nim

ento

no

Page 282: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

282

Est

e p

lan

o c

on

tém

info

rmaç

ões

co

nfi

den

ciai

s. C

aso

vo

cê n

ão s

eja

a p

esso

a au

tori

zad

a a

rece

bê-

lo, n

ão d

ever

á u

tiliz

á-lo

, co

piá

-lo

ou

rev

elar

o s

eu c

on

teú

do

.

CO

MP

ON

EN

TE

E

ST

RA

GIA

S

OB

JET

IVO

S D

O P

OL

O D

A R

EG

IÃO

ME

TR

OP

OL

ITA

NA

Aum

ento

do

tem

po d

e pe

rman

ênci

a m

édia

dos

turi

stas

no

Pol

o

Mud

anç

a d

o p

erfil

do

turis

ta d

e so

l e p

raia

do

Po

lo

Aum

ento

do

gas

to

méd

io d

iári

o d

os

turis

tas

no P

olo

pe

rman

ecer

á m

ais

tem

po n

o P

olo

P

olo

FO

RT

AL

EC

IME

NT

O

INS

TIT

UC

ION

AL

Est

raté

gia

1: F

orta

lece

r o

sist

ema

de in

form

açõe

s do

de

stin

o

Os

inve

stim

ento

s na

est

rutu

raçã

o de

sis

tem

a de

info

rmaç

ões

no

dest

ino

não

trar

ão

ben

efíc

ios

dire

tos

no a

umen

to d

o ga

sto

méd

io d

iári

o d

os tu

rista

s, m

as

serã

o fu

ndam

enta

is p

ara

o p

oder

blic

o re

aliz

ar o

pla

neja

men

to d

a at

ivid

ade

com

o um

todo

.

Par

a co

nhec

er m

elho

r o

turi

sta

que

atua

lmen

te s

e d

eslo

ca a

o P

olo

e pr

inci

palm

ente

par

a

verif

icar

se

este

per

fil e

stá

se

alte

rand

o a

part

ir da

im

plem

enta

ção

das

estr

até

gias

E

stad

uai

s é

nec

essá

rio

se

estr

utur

ar u

m s

iste

ma

de

info

rmaç

ões

perm

anen

te

O s

iste

ma

de

info

rmaç

ões

será

ca

paz

de id

entif

icar

a

com

posi

ção

dos

ga

stos

dos

tur

ista

s e

apon

tar

em q

ue

segm

ento

os

turis

tas

ain

da e

stão

gas

tan

do

pouc

o, in

crem

enta

ndo

açõe

s e

ofe

rta

turí

stic

a p

ara

ince

ntiv

ar o

aum

ento

do

gas

to m

édio

Est

raté

gia

2: F

orta

lece

r a

estr

utur

a d

e g

over

nanç

a

púb

lica

do s

etor

de

turis

mo

As

entid

ade

s d

o tr

ade

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stic

o sã

o pe

ça f

und

amen

tal p

ara

o m

elho

r fu

ncio

nam

ento

do

seto

r e

para

am

plia

ção

dos

be

nefí

cios

da

ativ

idad

e. E

ntid

ade

s m

ais

fort

alec

idas

aju

darã

o na

m

anut

ençã

o d

e um

bom

nív

el d

e p

rest

açã

o de

ser

viço

s, n

a in

ova

ção

da

ofer

ta e

na

dive

rsifi

caçã

o d

e o

pçõe

s d

e se

rviç

os,

oque

aju

dará

a a

umen

tar

o ga

sto

méd

io e

o te

mpo

de

perm

anên

cia

no

des

tino,

alé

m d

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mbé

m a

uxili

ar n

a at

raçã

o d

e um

per

fil d

e tu

rist

a di

fere

ncia

do.

INF

RA

ES

TR

UT

UR

A G

ER

AL

E

SE

RV

IÇO

S B

ÁS

ICO

S

Est

raté

gia

1:

Am

plia

r a

ofer

ta

de in

frae

stru

tura

ger

al e

se

rviç

os b

ásic

os n

o po

lo;

A e

xper

iênc

ia d

o tu

rist

a n

o se

u de

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o é

det

erm

inad

a nã

o ap

ena

s pe

la q

ual

ida

de d

o se

rviç

o pr

esta

do e

pel

o gr

au

de e

nca

ntam

ento

com

os

atra

tivos

loca

is, m

as ta

mbé

m p

ela

sua

inte

raçã

o co

m o

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l de

de

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o. U

ma

vez

no d

estin

o, o

turis

ta p

assa

a in

tera

gir

com

o m

eio

loca

l usu

frui

ndo

de

sua

infr

aest

rutu

ra b

ásic

a, s

end

o n

eces

sário

que

a r

ede

cole

tora

de

esgo

to

este

ja im

plem

enta

da,

não

exi

stam

falh

as n

o fo

rnec

imen

to d

e en

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ia e

águ

a, n

em

pon

tos

de

visi

taçã

o im

pedi

dos

de

sere

m a

prec

iado

s em

fun

ção

de a

lag

amen

tos.

A m

elho

ria

na o

fert

a de

in

frae

stru

tura

bás

ica

e se

rviç

os g

era

is p

erm

itirá

ao

turi

sta

prol

ong

ar s

ua e

stad

ia e

gas

tar

mai

s no

Pol

o.

Est

raté

gia

2:

Am

plia

r a

disp

oni

bili

dad

e d

e ac

esso

s ao

s at

rativ

os d

o p

olo

O tu

rism

o é

uma

ativ

idad

e qu

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ena

s se

rea

liza

no

loca

l a s

er v

isita

do,

isto

sig

nific

a qu

e p

ara

desf

ruta

r da

exp

eriê

ncia

o t

uris

ta p

reci

sa c

onse

gui

r ch

egar

até

os

atr

ativ

os d

e fo

rma

satis

fató

ria.

Am

plia

ção

da

capa

cida

de

do a

ero

port

o, f

orta

leci

men

to d

as li

nhas

inte

rmun

icip

ais

, es

trad

as c

om a

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o fá

cil a

os a

trat

ivos

são

ite

ns f

und

amen

tais

par

a qu

e o

turi

sta

pos

sa

Page 283: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

283

Est

e p

lan

o c

on

tém

info

rmaç

ões

co

nfi

den

ciai

s. C

aso

vo

cê n

ão s

eja

a p

esso

a au

tori

zad

a a

rece

bê-

lo, n

ão d

ever

á u

tiliz

á-lo

, co

piá

-lo

ou

rev

elar

o s

eu c

on

teú

do

.

CO

MP

ON

EN

TE

E

ST

RA

GIA

S

OB

JET

IVO

S D

O P

OL

O D

A R

EG

IÃO

ME

TR

OP

OL

ITA

NA

Aum

ento

do

tem

po d

e pe

rman

ênci

a m

édia

dos

turi

stas

no

Pol

o

Mud

anç

a d

o p

erfil

do

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ta d

e so

l e p

raia

do

Po

lo

Aum

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do

gas

to

méd

io d

iári

o d

os

turis

tas

no P

olo

co

nhec

er m

ais

atra

tivos

, au

men

tand

o se

u te

mpo

de

pe

rman

ênci

a e

seus

gas

tos

no

loca

l.

GE

ST

ÃO

AM

BIE

NT

AL

Est

raté

gia

1:

Est

rutu

rar

o

sist

ema

de g

estã

o a

mbi

enta

l do

pol

o

A e

stru

tura

ção

do

sist

ema

de g

estã

o am

bien

tal a

uxili

ará

na

cons

erva

ção

do p

atr

imôn

io n

atur

al

de u

so t

urís

tico

e se

rá f

und

amen

tal p

ara

a s

uste

nta

bilid

ade

da

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ida

de t

urís

tica

no P

olo,

re

duzi

ndo

os

dan

os a

mbi

ent

ais

e de

term

inan

do m

edid

as m

itiga

dor

as e

/ou

com

pens

atór

ias.

E

ste

sist

ema

é de

ext

rem

a im

port

ânci

a n

o de

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o qu

e s

e po

sici

ona

com

o s

egm

ento

de

Sol

e

Pra

ia c

omo

um d

os p

rinci

pai

s e

ain

da a

pres

enta

o T

uris

mo

Náu

tico

com

o po

tenc

ial.

Est

raté

gia

2:

Am

plia

r a

ofer

ta

de á

reas

nat

urai

s co

m u

so

turí

stic

o

A e

stru

tura

ção

de

áre

as n

atu

rais

pa

ra u

so t

urís

tico

dive

rsifi

cará

a

ofer

ta tu

ríst

ica,

o q

ue a

mpl

iará

a

poss

ibili

dad

e d

e a

umen

to d

e te

mpo

de

perm

anên

cia

do

turis

ta

no P

olo.

A o

fert

a d

e ár

eas

nat

urai

s co

mo

atra

tivos

tur

ístic

os a

jud

ará

na

mud

ança

do

per

fil a

tual

do

turis

ta d

e m

assa

que

alu

ga

ca

sas

de v

eran

eio

e

prat

icam

ente

não

se

desl

oca

pelo

Pol

o.

O e

feito

de

aum

ento

de

gas

tos

no d

estin

o ex

istir

á em

fun

ção

da

ampl

iaçã

o d

a of

erta

de

atra

tivos

tur

ístic

os.

Fo

nte

: Ela

bora

do p

ela

FG

V,

201

0.

Page 284: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

284 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

5. Plano de Ação

Concluídas as fases de diagnóstico, definição dos objetivos e estratégias para o Polo da

Região Metropolitana, cumpre agora o desenvolvimento do Plano de Ação que norteará a

implementação dos investimentos necessários ao desenvolvimento do Polo de forma a

atingir os objetivos elencados para a implementação das Estratégias definidas.

O Plano de Ação apresenta uma visão geral do conjunto de atividades e projetos de

investimento a serem realizados para consecução das estratégias e alcance dos objetivos

determinados pelo diagnóstico, independentemente da fonte de financiamento a ser

mobilizada e das entidades por eles responsáveis.

A construção deste plano de ação segue uma lógica para apresentação de “uma visão geral

do conjunto de atividades e projetos de investimentos a serem realizados para o alcance

dos objetivos de desenvolvimento do turismo sustentável, independentemente da fonte de

financiamento a ser mobilizada e das entidades por eles responsáveis” conforme

Regulamento Operacional do PRODETUR NACIONAL.

Para consolidar o Polo Região Metropolitana como destino turístico no Estado do Espírito

Santo e atingir os objetivos definidos, os investimentos previstos estão agrupados a partir

dos principais objetivos de cada componente do programa. Nas oficinas do PDITS foram

levantadas as ações que devem ser executadas na região e elencadas as prioridades para a

consolidação do Polo.

Page 285: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

285 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

5.1 Visão Geral das Ações

COMPONENTE 1 – ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO

JUSTIFICATIVA

A recuperação e a qualificação de áreas turísticas adquire relevância em função da

crescente necessidade de incrementar o poder de competição dos produtos turísticos

(novos e já existentes) por meio da reavaliação dos destinos e investimentos em estratégias

de re-posicionamento de mercado nas modalidades específicas. No caso do Polo da Região

Metropolitana é notório que os segmentos de sol e praia e negócios e eventos se destacam

e são os grandes responsáveis pela atração de turistas, porém, ambos apresentam desafios

a serem superados. No caso do segmento de sol e praia, os principais atrativos, as praias

do litoral capixaba, estão sendo consumidos por um público que apresenta um perfil

semelhante ao de residentes: alugam habitações por temporada e consomem produtos nos

mercados locais, não gerando receitas turísticas no polo.

No caso do segmento de negócios e eventos, a principal dificuldade reside no fato de os

espaços existentes para realização de eventos de médio e grande portes estarem operando

em sua capacidade máxima instalada, e o destino já não pode mais ampliar o número de

eventos pela falta de equipamentos. O turista de negócios e eventos pode consumir o

segmento de sol e praia, quando tiver mais tempo para se deslocar pelo polo, ou mesmo

ampliar sua estadia para conhecer o patrimônio histórico local.

Page 286: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

286

Est

e p

lan

o c

on

tém

info

rmaç

ões

co

nfi

den

ciai

s. C

aso

vo

cê n

ão s

eja

a p

esso

a au

tori

zad

a a

rece

bê-

lo, n

ão d

ever

á u

tiliz

á-lo

, co

piá

-lo

ou

rev

elar

o s

eu c

on

teú

do

.

Tab

ela

94:

Vis

ão G

eral

das

Açõ

es d

o c

om

po

nen

te E

stra

tég

ia d

o P

rod

uto

Tu

ríst

ico

no

Po

lo R

egiã

o M

etro

po

litan

a d

e V

itó

ria

CO

MP

ON

EN

TE

1:

ES

TR

AT

ÉG

IA D

O P

RO

DU

TO

TU

RÍS

TIC

O

ES

TR

AT

ÉG

IAS

A

ÇÃ

O

OB

JET

IVO

DA

ÃO

D

ES

CR

IÇÃ

O D

A A

ÇÃ

O

PR

OD

UT

OS

E R

ES

UL

TA

DO

S

ES

PE

RA

DO

S

ES

TR

AT

ÉG

IA 1

: CO

NS

OLI

DA

R O

S

SE

GM

EN

TO

S A

TU

AIS

PR

INC

IPA

IS;

Impl

anta

ção

de

Sin

aliz

ação

Tur

ístic

a R

odo

viár

ia e

Int

erpr

etat

iva

(R

$ 4.

500

.000

,00)

Fac

ilita

r o

aces

so e

de

sloc

men

to d

o tu

rista

pe

lo

Pol

o e

ampl

iar

a in

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ação

tu

ríst

ica

no

dest

ino

Des

envo

lvim

ento

do

proj

eto

exec

utiv

o e

impl

emen

taçã

o d

a si

naliz

ação

tur

ístic

a na

s pr

inci

pais

ent

rad

as d

a c

ida

de e

no

s pr

inci

pais

cor

redo

res

urba

nos

, bem

com

o pl

acas

in

terp

reta

tivas

no

prin

cipa

is

atra

tivos

tur

ístic

os

Sin

aliz

ação

turí

stic

a ro

dovi

ária

e

inte

rpre

tativ

a im

plem

enta

da

Impl

anta

ção

da 1

ª. E

tapa

do

Ce

ntro

de

Con

venç

ões

de

Vitó

ria

(R

$ 50

.000

.00

0,00

)

Dot

ar o

Po

lo d

e es

paço

m

ultiu

so c

om c

apac

idad

e d

e re

cebe

r e

ven

tos

inte

rnac

iona

is d

e gr

and

e po

rte

Con

trat

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das

obr

as d

e co

nstr

ução

do

novo

Cen

tro

de

Con

venç

ões

, con

tem

plan

do

a ár

ea d

e a

uditó

rio e

esp

aço

para

ev

ent

os (

1ª.

Eta

pa),

bem

com

o os

equ

ipam

ento

s n

eces

sári

os à

op

eraç

ão

dest

es e

spaç

os.

Cen

tro

de c

onv

ençõ

es

cons

truí

do e

equ

ipad

o

Reu

rba

niza

ção

da O

rla d

o C

ana

l de

Gua

rapa

ri

(R$

40.0

00.0

00,

00)

Urb

aniz

ar e

dis

cip

linar

o u

so

da r

egiã

o be

ira-r

io d

e G

uara

pari

Impl

anta

ção

do p

roje

to d

e re

urba

niz

ação

do

cana

l da

orla

de

Gua

rapa

ri, i

mpl

emen

tan

do a

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ea d

e ci

rcul

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de

pes

soas

, ci

clov

ia,

reor

dena

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to d

e

com

érci

o lo

cal e

dos

pas

seio

s de

es

cuna

.

Orla

do

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Gua

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ri

requ

alif

icad

a e

com

eq

uip

amen

tos

urb

anos

im

plem

enta

dos

Cap

taçã

o d

e e

ven

tos

e cr

iaçã

o d

e vi

sita

s té

cnic

as

a ou

tros

des

tinos

de

refe

rênc

ia tu

ríst

ica

(R

$ 43

8.0

00,

00)

Mel

hora

r a

qu

alid

ade

dos

se

rviç

os p

rest

ado

s n

o se

gmen

to d

e n

egóc

ios

e ev

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os

Impl

emen

tar

um p

rogr

ama

para

ca

ptar

eve

nto

s em

con

junt

o co

m

orga

nis

mos

loca

is c

omo

Vitó

ria

Con

vent

ion

Bur

eau

e de

sen

volv

er a

cu

ltura

de

ado

ção

de b

oas

prát

icas

de

out

ros

dest

inos

com

petid

ores

Pro

gram

a de

cap

taçã

o de

ev

ent

os im

plem

enta

do

Page 287: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

287

Est

e p

lan

o c

on

tém

info

rmaç

ões

co

nfi

den

ciai

s. C

aso

vo

cê n

ão s

eja

a p

esso

a au

tori

zad

a a

rece

bê-

lo, n

ão d

ever

á u

tiliz

á-lo

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Page 288: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

288 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

COMPONENTE 2 – ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO

JUSTIFICATIVA

A região compreendida no Polo possui um significativo diferencial competitivo ainda não

explorado – e comunicado – em toda a sua potencialidade. Apesar de possuir roteiros

estruturados e atualmente comercializados localmente, estes roteiros ainda permanecem

desconhecidos do público em geral e até mesmo dos próprios turistas oriundos do Estado.

A necessidade de comercialização dos atrativos em escala nacional é latente, uma vez que

o polo espera se destacar no cenário nacional de captação de eventos de médio e grande

portes e pode usar todo o potencial dos segmentos sol e praia, cultural e náutico como

diferencial neste processo de disputa pelos melhores e mais rentáveis eventos.

Ao mesmo tempo, a elaboração do plano de marketing e comercialização é fundamental

para o desenvolvimento de uma estratégia de médio e longo prazos que direcionem os

esforços e investimentos do Governo Estadual no sentido de priorizar a aplicação dos

recursos públicos nos destinos prioritários e na estruturação dos atrativos mais competitivos,

adequando a estratégia de atração de turistas regionais, nacionais e internacionais, à

demanda pelos atrativos que possuem apelos regionais, nacionais e internacionais.

Page 289: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

289

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Page 290: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

290

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Page 291: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

291 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

COMPONENTE 3 – FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

JUSTIFICATIVA

A gestão do turismo no Polo está condicionada à cooperação das estruturas organizacionais

existentes em nível local, uma vez que elas orientam as relações entre as várias partes da

região, seguindo orientação do Governo Estadual e as linhas de desenvolvimento do

Governo Federal. Neste sentido, torna-se importante o desenvolvimento de mecanismos

institucionais para promover uma melhor atuação cooperada entre as organizações públicas

e privadas que atuam no setor de turismo.

Em especial, há necessidade de difusão de conceitos de cooperação, governança local e

global e gestão descentralizada. Há necessidade imediata de um sistema ou organização de

gestão dos dados de turismo no Estado. Ao mesmo tempo, urge a necessidade de uma

reengenharia dos processos internos uma vez que o modelo burocrático do governo

necessita de investimento em capacitação e tecnologia para melhor controlar e gerir o setor

de turismo. O crescimento da indústria do lazer fez com que os modelos anteriormente

adotados, baseados no “empréstimo” de infraestrutura e de pessoal de outros setores, se

tornassem ineficientes para atender a uma área que carece de gestão própria e de maior

independência institucional.

Page 292: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

292

Est

e p

lan

o c

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tém

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Page 293: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

293

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Page 294: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

294 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

COMPONENTE 4 – INFRAESTRUTURA GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

JUSTUFICATIVA

Este é o item de maior relevância para o desenvolvimento do turismo no Espírito Santo,

segundo o Planejamento Estadual.

Apesar de bem estruturada turisticamente, a Região Metropolitana encontra impedimento de

desenvolvimento dos seus principais segmentos potenciais (Turismo Náutico e Cultural) por

falta de infraestrutura (equipamento) adequada para aumento de demanda.

No caso de Guarapari, há evidente necessidade de estabelecimento de um atracadouro

para navios de Cruzeiros, que garantirá maior mobilidade dos turistas e menor tempo de

deslocamento de passageiros do Navio até a costa.

O centro histórico de Vitória e Vila Velha apresenta potencial para servir como alternativa de

roteiros rápidos aos turistas de negócios e eventos, e mesmo aos turistas dos cruzeiros, e

ampliar a estadia destes.

Page 295: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

295

Est

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lan

o c

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Page 296: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

296

Est

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Page 297: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

297 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

COMPONENTE 5 – GESTÃO AMBIENTAL

JUSTIFICATIVA

Os sistemas de gestão ambiental contribui para as tentativas do governo de tentar conter os

impactos negativos provenientes do rápido crescimento do turismo sem produção

organizada de sistema de avaliação, mensuração, regularização e fiscalização do uso dos

recursos dos eco-sistemas costeiros (mata atlântica, mangue, restingas, etc). De forma

concomitante, as avaliações ambientais estratégicas adquirem relevância neste contexto por

incluir estudos acerca das relações do homem com o meio ambiente como forma de avaliar

a possibilidade, ou não, do aumento da capacidade turística de alguns destinos,

principalmente nas regiões banhadas pelos recursos turísticos hídricos.

No Polo identifica-se um avanço urbano desordenado, com, por exemplo, prédios altos em

volta da praia. O Polo já demonstra uma preocupação com a questão ecológica uma vez

que já dá encaminhamento e já estão em processo de elaboração os estudos de

zoneamento econômico ecológicos. De forma complementar, torna-se necessário e

premente a realização dos Estudos de Impacto Ambiental, Planos de Manejo e Planos de

Ordenamento Territorial revelam as capacidades de determinados destinos receberem mais

turistas.

Como resultado, por meio dos resultados das avaliações de impacto, em consonância com

as políticas já em andamento de desenvolvimento social, será possível dinamizar o turismo,

educando população e turistas para a necessidade de preservação do ambiente natural,

fonte de receita.

Page 298: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

298

Est

e p

lan

o c

on

tém

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ucaç

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dent

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turis

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tais

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bien

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Ela

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men

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stic

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Pla

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os

Ela

bora

ção

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0,0

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Ant

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ar p

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a

ativ

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ríst

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o m

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med

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ação

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Red

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o do

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300 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

5.2 Dimensionamento do Investimento Total

Após a identificação das ações por área de atuação para o polo e por município, foi

elaborado o correspondente dimensionamento dos investimentos, estruturado em um

quadro que indica os investimentos totais a serem realizados, em Real e Dólar, com a

cotação de câmbio utilizada.

Tabela 99: Dimensionamento do investimento total

Cotação Dólar: 1,75

Componente Município Ação / Projeto CUSTO (US$x1.000)

CUSTO (R$x1.000)

COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO

PRODUTO TURÍSTICO

Polo Implantação de Sinalizaçào Turística Rodoviária e Interpretativa 2.571 4.500

Polo Expansão do “Projeto Visitar” para toda a região. 2.000 3.500

Polo Capacitação Profissional e Empresarial para o Polo 2.286 4.000

Polo Expansão do selo de qualidade de atendimento ao turista integrado.

2.000 3.500

Polo Reestruturação e revitalização dos patrimônios históricos. 15.000 26.250

Vitória Implantação da 1ª. Etapa do Centro de Convenções de Vitória 28.571 50.000

Viana Implementar o Projeto Turismo nas Escolas 100 175

Guarapari Reurbanzação da Orla do Canal de Guarapari 22.857 40.000

Guarapari Captação de eventos e criação de visitas técnicas a outros destinos de referência turística

250 438

Serra Melhorias paisagísticas nos atrativos turísticos 1.000 1.750

TOTAL DO COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DO PRODUTO TURÍSTICO 76.635,71 134.112,50

COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA

COMERCIALIZAÇÃO

Polo Elaboração de um plano de marketing integrado. 150 263

Polo Implantação das ações do Plano de Marketing 4.571 8.000

Polo Elaboração e manutenção de um portal na internet de turismo para o Polo da Região Metropolitana

200 350

Polo Programa de Captaçao de Investimentos Privados 229 400

Polo Pesquisa de acompanhamento do resultado das atividades promocionais.

250 438

Polo Promoção e realização de rodada de negócios direcionada a atração do turista por segmento (nacional e internacional).

100 175

Guarapari Criação de sistema integrado para hospedagem turística em conjunto com os CATs.

50 88

TOTAL DO COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DA COMERCIALIZAÇÃO 5.550,00 9.712,50

COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO

INSTITUCIONAL

Polo Capacitação Gerencial Pública 843 1.475

Polo Criação e estruturação de um Sistema de Pesquisa Estadual 2.500 4.375

Polo Capacitação e gestão turisticas das Secretarias Municipais do Polo.

2.500 4.375

Polo Elaboração de projeto integrado de Centros de Atendimento ao Turista (CAT) da região.

750 1.313

Polo Estruturar e equipar os órgãos e entidades de gestão do turismo com equipamentos, capacitação da equipe e orçamento adequado.

800 1.400

TOTAL DO COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL 7.393,14 12.938,00

COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA

GERAL E SERVIÇOS BÁSICOS

Polo Melhorias nos acessos aos atrativos turísticos 6.286 11.000

Polo Ampliação e melhoria do sistema de drenagem. 5.000 8.750

Polo Finalização da ampliação do aeroporto em Vitória. 15.000 26.250

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301 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

Polo Criação e melhoria de infra-estrutura sanitária básica nos atrativos turísticos.

5.000 8.750

Polo Ampliação do sistema de tratamento de esgoto. 10.000 17.500

Polo Criação e estruturação das Delegacias do Turista no Polo. 5.000 8.750

Vitória Construção de Marina pública. 30.000 52.500

Serra Ampliação da cobertura de coleta de lixo 1.500 2.625

Fundão Criação de um local para aterro sanitário e reciclagem de lixo. 350 613

Fundão Pavimentação ecológica do Parque do Goiapaba-açu. 5.000 8.750

Guarapari Projeto de reativação do aeroporto municipal. 4.000 7.000

Guarapari Criação de um local para aterro sanitário e reciclagem de lixo. 300 525

Cariacica Criação de um local para aterro sanitário e reciclagem de lixo. 300 525

TOTAL DO COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS 87.735,71 153.538

COMPONENTE 5: GESTÃO

AMBIENTAL

Polo Criação de Plano de Gestão de 04 Unidades de Conservação (UCs).

500 875

Polo Implantação da infra-estrutura de recepção e serviços turísticos nas Unidades de Conservação.

5.000 8.750

Polo

Estruturação (aquisição de veículos apropriados, funcionários em número suficiente e qualificados, instalações físicas e máquinas e equipamentos) dos serviços de fiscalização das UCs.

5.000 8.750

Polo Criação de novas áreas de proteção ambiental. 200 350

Polo Programa de educação ambiental e turística para a comunidade e para os turistas.

150 263

Polo Elaboração de Estudos de Impacto Ambiental, Planos de Manejo e Planos de Ordenamento Territorial.

1.000 1.750

Polo Elaboração da Análise Ambiental Estratégica 250 438

Polo Criação de planos de Manejo para a estruturação e melhoria da atividade turística nos parques ambientais.

500 875

TOTAL DO COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL 12.600,00 22.050,00

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5.3 Seleção das Ações Priorizadas

Após a realização do diagnóstico estratégico e levantamento das demandas realizadas na

primeira oficina do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável, as ações

foram agrupadas pelos componentes do programa, quais sejam: (1) Estratégia do Produto

Turístico; (2) Estratégia de Comercialização; (3) Estratégia de Fortalecimento Institucional;

(4) Estratégia de Melhoria da Infraestrutura e dos serviços básicos; e (5) Estratégia de

Gestão Ambiental.

Na segunda reunião do PDITS os participantes, representantes do governo estadual, dos

governos municipais, do trade e de associações de classe, realizaram a priorização das

ações.

Inicialmente a equipe da Fundação Getulio Vargas agrupou as ações demandadas que

eram passíveis de serem financiadas pelo PRODETUR Nacional, a partir do Regulamento

Operacional do Programa, pelos componentes do Programa. A partir desta lista, os

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302 Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

participantes se reuniram em equipes representando os municípios participantes do

programa e realizaram a priorização das ações em duas etapas:

Na primeira etapa os participantes receberam a Matriz de Ações (listagem das ações

financiáveis agrupadas por componente) e atribuíram uma nota de 1 a 7 para o grau de

importância e para o grau de urgência. Cada município deveria devolver apenas uma Matriz

de Ações preenchida, contendo o resultado do consenso dos participantes.

Na segunda etapa, os participantes receberam uma matriz com quatro quadrantes onde

deveriam alocar as ações a partir de dois eixos: o eixo das ordenadas representava o

impacto da ação para o desenvolvimento da atividade turística local e o eixo das abscissas

representava o esforço necessário para a implementação das ações. Após esta definição,

identificou-se quais as ações que seriam priorizadas para o curto prazo (ações de baixo

esforço e alto impacto), as que seriam implementadas em médio e longo prazos (ações de

alto esforço e alto impacto).

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305

5.4 Descrição das Ações a serem implementadas nos primeiros

18 meses do Programa

A partir da definição das ações a serem priorizadas para implementação no curto prazo,

foram selecionadas aquelas que deverão iniciar sua execução nos primeiros 18 meses de

funcionamento do PRODETUR Nacional Espírito Santo. Para cada ação destas, foi

desenvolvida uma Ficha de Projeto, contemplando informações mais detalhadas de cada

projeto. Para os primeiros dezoito meses foram selecionadas as seguintes ações:

� Componente 1 – Estratégia do Produto Turístico

� Implantação da 1ª Etapa do Centro de Convenções de Vitória;

� Reurbanização da Orla do Canal de Guarapari;

� Implantação da Sinalização Turística Rodoviária e Interpretativa.

� Componente 2 – Estratégia da Comercialização

� Elaboração do Plano de Marketing integrado;

� Componente 3 – Fortalecimento Institucional

� Criação e estruturação de um Sistema de Pesquisa Estadual

Estas ações encontram-se descritas nas Fichas de Projeto apresentadas na sequência.

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5.5 Avaliação dos Impactos Ambientais decorrentes da

Implementação das Ações do Programa

Capaz de mobilizar um enorme contingente de pessoas, o turismo contribui

indiscutivelmente com efeitos positivos e negativos que vem sendo estudados há tempos,

como os socioeconômicos. Mais recentemente, os efeitos socioculturais e socioambientais

passaram a ser considerados e dentro de uma perspectiva de sustentabilidade, não podem

ser ignorados.

Entre os efeitos socioeconômicos positivos relacionados à atividade turística estão: o

aumento da geração de empregos e renda, o aumento da arrecadação de impostos, a

dinamização do mercado, a contribuição para o aumento do PIB – Produto Interno Bruto; o

incremento da atividade empresarial em razão das suas conexões com outros setores da

economia. Os impactos socioeconômicos mais visíveis são aqueles relacionados aos custos

de oportunidade, os custos derivados da flutuação da demanda, a inflação, a exclusão de

trabalhadores de atividades tradicionais.

Além dos efeitos econômicos o turismo também exerce influência sobre valores e culturas,

podendo ocasionar mudanças significativas na estrutura social e padrões culturais de

destinos turísticos. Os efeitos socioculturais são diversos e entre eles podem ser

enumerados: melhoria da qualidade de vida, aumento das oportunidades de lazer,

valorização da cultura, recuperação e conservação de valores culturais e patrimônio

histórico, fortalecimento da cidadania, aperfeiçoamento da estrutura administrativa local,

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emancipação da mulher. Em contraposição pode impactar os destinos trazendo:

segregação, congestionamentos – perda da qualidade de vida, aumento da criminalidade,

da prostituição e tráfico de drogas, disseminação de doenças, descaracterização da cultura.

A complexidade das relações entre o turismo e o meio ambiente implica, necessariamente,

sobre efeitos que nem sempre são positivos, o que reclama a presença de elementos

mediadores como um planejamento e gestão responsáveis, com uma visão abrangente da

questão, de forma a potencializar seus efeitos positivos e minimizar, quando não, evitar os

negativos. Entre os efeitos positivos do turismo sobre o meio ambiente são comumente

apontados: a revalorização do entorno natural, o estímulo à adoção e expansão de medidas

de conservação, a implantação de modelos de qualidade, o incentivo à adoção de

programas de educação ambiental, o maior envolvimento da administração pública com

iniciativas de planejamento, regulamentação e conservação. Por outro lado, são

enumerados como efeitos negativos recorrentes: a Destruição da paisagem natural,

problemas com a produção de lixo, a poluição do ar, a contaminação de recursos hídricos, a

poluição sonora, a redução de habitats, a introdução de espécies exóticas, contribuição para

extinção de espécies pela coleta, seja para confecção de souvenir, como para uso pela

gastronomia, degradação ambiental derivada, por exemplo de aterramento, erosão de

praias, destruição de vegetação costeira e de dunas.

É dentro desta perspectiva que será analisado aqui o conjunto de ações previstas para o

Polo da Região Metropolitana da Grande Vitória dentro do contexto do PDTIS, financiadas

com os recursos do PRODETUR Nacional, e sugeridas medidas de mitigação, quando

cabíveis, de forma que sejam minimizados os possíveis impactos do turismo, ao passo que

sejam potencializados os efeitos positivos sobre os municípios turísticos envolvidos.

Os problemas socioambientais existentes no Polo da Região Metropolitana da Grande

Vitória, embora não possam ser relacionados diretamente à atividade turística, mas que

poderão ser agravados pelo seu crescimento e que, portanto, merecem ser considerados no

contexto do seu planejamento e gestão são relacionados a seguir. Estes problemas foram

identificados por ocasião do trabalho de campo, como das pesquisas secundárias, das

entrevistas e oficinas realizadas, que envolveram gestores públicos no nível estadual e

municipal.

RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS AO MEIO FÍSICO

� crescimento urbano desordenado;

Page 316: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

316

� aterramento de áreas de mangue;

� desmatamento em ecossistemas associados à Mata Atlântica;

� deposição de lixo em áreas de preservação;

� falta de incentivo para a coleta seletiva do lixo;

� ocorrência de incêndios;

� contaminação de rios, praias e mangues pelo lançamento de esgoto sem

tratamento;

� ausência de políticas para a reciclagem do lixo;

� problemas associados à presença de intensa atividade portuária;

� invasão (ocupação irregular) de áreas de preservação;

� descaracterização da paisagem;

� problemas associados à expansão urbana com reflexos na infraestrutura

� deficiência de saneamento básico e de orientação para a não poluição dos rios da

região tendo com conseqüência a contaminação destes cursos d’água, de

cachoeiras e da baia de Vitória. Atualmente, o índice é de 36,1% (dado 2008),

� inexistência de tratamento de esgoto em comunidades periféricas,

� extração mineral (areia e argila) e presença de carvoarias

� invasão de espécies exóticas em áreas de preservação decorrente de ação

antrópica;

� deficiência da infraestrutura para fiscalização;

� inexistência de Plano de Manejo ou falta de sua aplicação em unidades de

conservação;

� falta de infraestrutura humana e material em Unidades de Conservação;

� coleta de plantas ornamentais.

RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS À FAUNA

� coleta predatória de peixes e mariscos ocasionado a redução da população,

� risco de introdução de espécies invasoras em decorrência da atividade portuária

� risco em área de desova de tartarugas na APA de Praia Mole.

RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS AO MEIO SOCIOECONOMICO

� risco de comprometimento do sustento de populações tradicionais como as

paneleiras, pescadores, catadores e desfiadeiras em decorrência de degradação

do ecossistema;

� especulação imobiliária – aumento de preço de terrenos e aluguéis;

Page 317: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

317

RISCOS E IMPACTOS ASSOCIADOS AO MEIO SOCIOCULTURAL

� violência urbana – furtos e roubos;

� falta de cultura de coleta seletiva;

� deficiência de legislação específica sobre área/zona de especial interesse

(Guarapari, Serra e Viana)

� deficiência da estrutura para fiscalização;

� baixa consciência ambiental;

� ausência de universalização de Código Ambiental;

� baixo compromisso com implementação da Agenda 21;

� ausência de universalização de lei específica de Estudo de Impacto de Vizinhança;

Page 318: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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5.6 Participação Pública e Validação do PDITS

No decorrer da construção do Plano Integrado de Desenvolvimento Sustentável – PDITS

para o Polo da Região Metropolitana de Vitória, foram realizadas um total de três jornadas

participativas. Para cada uma destas jornadas foram convidadas pessoas e entidades que

representam o trade local e que atuam no setor de turismo ou em atividades que impactem

ou sofram impacto da atividade turística, contemplando entidades do setor público, privado e

associações de classe e organizações não-governamentais.

Antes de iniciar a construção do PDITS e as jornadas participativas propriamente ditas, o

Governo do Espírito Santo convocou todos os gestores públicos dos municípios envolvidos

no Polo da Região Metropolitana para apresentar o projeto, discutir a formatação dos

trabalhos que teriam início e também ouvir destes gestores como este plano poderia

contemplar as demandas de todo o Polo. Este primeiro encontro ocorreu em 19 de outubro

de 2009 nas dependências da Secretaria de Turismo do Estado do Espírito Santo e contou

com a presença de seis municípios. A única ausência foi a do município de Vila Velha.

A seguir, apresenta-se a ata de presença da reunião

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A primeira jornada participativa ocorreu em 04 de fevereiro de 2010 nas dependências da

Secretaria Estadual de Turismo, e teve por objetivo a apresentação e validação das

informações qualitativas acerca dos destinos turísticos, contemplando a análise da

demanda, dos atrativos e do diagnóstico da área turística. Estiveram presentes

representantes de quatro municípios do Polo, além da própria Secretaria Estadual de

Turismo e de representantes do trade, como a ADETUR e SEBRAE. As dinâmicas

desenvolvidas nesta primeira jornada foram realizadas no formato de uma reunião técnica,

aproveitando o conhecimento acumulado das secretarias de turismo, corpo de técnicos e

representantes de entidades privadas, do SEBRAE e da comunidade que integram as

atividades nos destinos.

Durante esta primeira jornada, de um dia de duração, foram coletados dados

especificamente sobre a oferta de atrativos, serviços turísticos, arranjos institucionais e

estratégias de comercialização de cada destino – com o intuito de captar ao máximo as

especificidades de cada destino. Como fontes de informação qualitativa sobre as forças, as

fraquezas e as tendências futuras do Polo, a atribuição dos valores foi feita por meio do

julgamento de especialistas e dos participantes da primeira jornada de planejamento do

PDITS, oficina realizada com representantes das localidades envolvidas no projeto,

mobilizados pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo (SETUR).

Buscou-se, por meio deste procedimento, realizar o planejamento participativo, contando

com representantes de variadas organizações. Tal procedimento corrobora uma das

premissas que norteia a elaboração deste PDITS que considera fundamental assumir que a

atividade turística demanda um envolvimento de toda a sociedade, tornando-se

imprescindível a interatividade entre governo, empresários e a sociedade civil. Essa

interatividade deve ser viabilizada por meio de mecanismos provenientes da parceria

público-privado visando o desenvolvimento do turismo, em consonância com a tendência

mundial no setor.

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A partir dos resultados obtidos na primeira oficina, o trabalho de campo pode ser realizado e

complementado, verificando no diagnóstico in loco se os pontos levantados se

confirmavam ou se eram apenas impressões pessoais. As informações geradas

complementaram o diagnóstico inicialmente elaborado e foram utilizados para a formação

da Matriz de SWOT, validada em uma segunda jornada participativa de validação, realizada

em duas etapas e com duração de um dia.

A segunda jornada de construção do PDITS ocorreu no dia 19 de março de 2010 e também

teve um dia de duração, e foi realizada no centro de convenções de Vitória, por ocasião do

Salão Estadual de Turismo. Neste oficina foram desenvolvidos trabalhos pela manhã e

finalizados à tarde e participaram deste encontro todos os municípios do Polo, além de

entidades não-governamentais como a ADETUR e o SEBRAE, e ainda a Companhia de

Desenvolvimento de Vitória e o Ministério do Turismo.

Nesta segunda reunião, os participantes foram convidados a confirmar, alterar ou

complementar as linhas de ações sugeridas a partir do diagnóstico estratégico. Esta

validação foi realizada em plenária para o Polo e em grupo por municípios para ações

sugeridas aos destinos turísticos. No segundo momento, os presentes foram convocados a

priorizar as linhas de ações para fortalecer pontos fortes com vistas a potencializar as

oportunidades e para minimizar as ameaças a partir da eliminação dos pontos fracos,

contribuindo para o desenvolvimento turístico sustentável no Estado do Espírito Santo,

construindo assim a Matriz de Ações e priorizando as ações de curto, médio e longo prazos.

Com esse insumo foi possível construir as estratégias para o desenvolvimento do turismo no

Polo da Região Metropolitana, o Plano de Ação para o desenvolvimento do setor e a

priorização das ações que deveriam ser executadas nos primeiros 18 meses do

PRODETUR Nacional.

A ata de presença desta segunda oficina é apresentada em sequência.

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Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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Page 336: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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A terceira e última jornada participativa aconteceu em formato de audiência pública, com o

objetivo de validação da versão preliminar do Plano de Desenvolvimento Integrado de

Turismo Sustentável – PDITS do Polo da Região Metropolitana. Esta terceira oficina ocorreu

em 24 de agosto de 2010 nas dependências do SEBRAE/ES no período da manhã e contou

com a participação de representantes de todos os municípios do Polo da Região

Metropolitana, além de membros da SETUR/ES e das secretarias estaduais de

Desenvolvimento Econômico, Gestão de Projetos Especiais e Meio Ambiente. Também

estiveram presentes representantes de entidades do trade tais como ABRASEL, ADETUR,

SEBRAE, Instituições de Ensino Superior, Sindicato dos Guias de Turismo (SINDEGTUR),

ABAV, INFRAERO e ABBTUR (Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo).

Neste última oficina foi apresentado todo o processo de construção do Plano, os resultados

obtidos, o diagnóstico da área turística e, por fim, a Matriz de Investimentos construída

coletivamente. Os presentes discutiram os investimentos priorizados e validaram a Matriz

apresentada para o início da execução do programa.

Na sequência são apresentadas as atas destas reuniões e fotos dos eventos.

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No dia 10 de janeiro de 2012, no auditório principal do Diário Oficial do Estado do Espírito

Santo – DIO, na cidade de Vitória, no período de 14h30 às 17h00, foi realizada a reunião de

validação pública do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável – PDITS,

para o Polo da Região Metropolitana de Vitória.

Este evento foi coordenado pela Secretaria Estadual de Turismo – SETUR/ES e seguiu as

recomendações metodológicas e técnicas estabelecidas no Termo de Referência de

contratação do referido plano, de autoria do Ministério do Turismo.

Esta oficina de validação pública teve por objetivo principal a apresentação para a

sociedade Capixaba e, em especial, para o trade turístico do Polo da Região Metropolitana

de Vitória, da versão final do documento, contendo uma descrição do diagnóstico realizado,

das estratégias propostas para o desenvolvimento da atividade turística nos municípios do

polo e a priorização dos investimentos que serão realizados no curto e médio prazos (até 05

anos) com recursos oriundos do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –

PRODETUR Nacional Polo da Região Metropolitana de Vitória. Além disso, esta reunião

constitui-se no evento final de validação do documento junto aos participantes de sua

construção e também em um importante espaço para a construção da visão coletiva da

ação Estadual no setor de turismo.

Este evento foi amplamente divulgado, com inserções de convocação na mídia escrita e

falada local, ofícios de convocação para as entidades do trade e entidades públicas e

privadas das três esferas administrativas (municipal, estadual e nacional), além da

divulgação da SETUR/ES nos canais de comunicação próprios do setor. Constitui-se

objetivo específico desta oficina:

� apresentar aos participantes a versão final do Plano de Desenvolvimento Integrado

de Turismo Sustentável – PDITS,

� validar as estratégias e ações propostas no plano, bem como a priorização definida

pelas oficinas de trabalho;

� facultar aos participantes um último momento para contribuir com o plano e

questionar qualquer ponto que eventualmente ainda se considere necessário.

Foram convidadas 50 entidades pela SETUR/ES, entre representantes do governo

municipal, estadual, federal, instituições privadas, representantes do trade, academia e de

Page 344: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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funcionários do setor. Destas, 35 estiveram presentes participando de todo o processo no

decorrer da manhã de trabalho, totalizando um público presente de 54 pessoas.

Abaixo apresentam-se a ata do evento e a ata de presença.

Page 345: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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Ata da Reunião de Validação do PDITS Polo da Região Metropolitana de Vitória AUDIÊNCIA PÚBLICA

VALIDAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO TURISMO

SUSTENTÁVEL – PDITS DO POLO DA REGIÃO METROPOLITANA DO

ESPÍRITO SANTO

ATA

Aos dez dias do mês de janeiro do ano de 2012, no Auditório do Departamento de

Imprensa Oficial do Espírito Santo – DIO/ES – situado na Av. Marechal

Mascaranhas de Moraes, 2375, Bento Ferreira, realizou-se a Audiência Pública para

Validação do Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS

do polo da região metropolitana do Espírito Santo –, elaborado pela Fundação

Getulio Vargas – FGV e coordenado pela Secretaria Estadual de Turismo. O

objetivo principal do Plano é orientar o crescimento do turismo nos municípios

integrantes do polo da região metropolitana – Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra,

Viana, Vila Velha e Vitória – em bases sustentáveis, em curto, médio e longo prazo,

estabelecendo as bases para a definição de ações, de prioridades e a tomada de

decisão. Reuniram-se representantes de diversos órgãos e entidades, conforme

lista de presença anexa a esta Ata. Após a composição da Mesa, constituída pelo

Sr. Alexandre Passos – Secretário Estadual de Turismo –, Sra. Diomedes Berger –

Subsecretária Estadual de Turismo –; e Sr. Marcel Levi, Consultor da FGV -, tomou

a palavra o Sr. ALEXANDRE PASSOS. Saudou a todos os presentes. Enfatizou

que, ao assumir a SETUR, uma das ações prioritárias do seu mandato era concluir

o PDITS. Citou o processo de elaboração e ajuste do documento em concordância

com as solicitações do MTur. Ratificou a importância do PDITS para o

desenvolvimento da atividade turística no estado. Na sequência, tomou a palavra o

Sr. MARCEL LEVI. Saudou a todos. Explicou que o PDITS teve início em agosto de

2009, a partir da reunião de apresentação do Plano e explicação sobre o processo

de construção do documento. Enfatizou que o PDITS foi construído de forma

participativa, por meio de levantamento de informações de fontes secundárias,

realização de oficinas com a participação de órgãos e entidades de turismo e do

trade turístico e visitas técnicas. Após o levantamento de informações iniciais,

obtidas em fontes como o Instituto Jones dos Santos Neves, Secretaria Estadual de

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Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

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Turismo, Ministério do Turismo etc., foi realizada a I oficina do PDITS para a

apresentação do diagnóstico da área de estudo (Matriz SWOT). Durante a II oficina,

realizada no dia 19 de março de 2010, foram validados os objetivos e estratégias do

Plano, a priorização das ações e a Matriz de Ações. Na III oficina – realizada no dia

25 de agosto de 2010 – foi apresentada uma versão preliminar do PDITS , contendo

a primeira matriz de investimentos do Prodetur. Hoje é apresentada a versão final

do documento, ou seja, a conclusão do PDITS, para validação pela sociedade. O Sr.

Marcel reforçou que o PDITS não se limita apenas ao Prodetur. Frisou que o

documento visa planejar a atividade turística pelos próximos 5/10 anos. O Prodetur

é apenas uma etapa do PDITS, a primeira fonte de recursos para iniciar o processo

de desenvolvimento. O PDITS planeja a atividade turística e não somente o

Prodetur. Esclareceu que, segundo pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de

Turismo, foram identificados como principais segmentos do turismo, no polo da

região metropolitana, o Turismo de Sol e Praia, representando 40% do fluxo turístico

na alta temporada e 30% na baixa temporada, e o Turismo de Negócios e Eventos,

representando 20% do fluxo turístico na alta temporada e 42% na baixa

temporada. Explicou que os segmentos potenciais do polo são o Ecoturismo e o

Turismo Náutico. Apontou como objetivo principal do PRODETUR NACIONAL a

ampliação da participação do setor turístico na economia estadual por meio do

aumento da receita turística no estado. Foram identificados três objetivos principais

para serem trabalhados no curto, médio e longo prazo. O objetivo de curto prazo se

refere ao aumento do tempo médio de permanência (TMP) do turista no destino. Tal

objetivo pode ser alcançado por meio da qualificação de serviços, ampliação e

qualificação da oferta turística. Atualmente, o tempo médio de permanência do

turista no estado é de 6 dias. A média do Brasil é de 9 dias. O objetivo de médio

prazo é relativo à mudança no perfil do turista no polo, promovendo o polo em

outros mercados e incentivando a extensão da estadia dos turistas de negócios e

eventos. Apenas 10% dos turistas atuais ficam em meios de hospedagem. Definiu-

se como objetivo de longo prazo o aumento do gasto médio diário individual (GMDI)

do turista. Para isso, é necessário o aumento e a qualificação da oferta de serviços

e a diversificação dos atrativos. O gasto médio do turista atual na alta temporada é

de R$38,00, sendo que a média nacional se aproxima dos R$ 100,00. Na baixa

Page 347: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

347

temporada, o gasto médio diário individual é de R$88,00. Tal aumento se deve ao

turista de negócios. Em seguida, o consultor da FGV detalhou os principais

problemas diagnosticados relativos à demanda, oferta, infraestrutura e serviços

básicos e gestão ambiental. Ressaltou a importância da capacitação dos

profissionais e empresários do setor, da requalificação dos atrativos, da dificuldade

de captação de turistas fora do ES. Disse que o principal estado emissor de turistas

é Minas Gerais e que se deve investir para atrair novos turistas. Apontou que um

dos problemas está relacionado à ausência de mais centros de convenções.

Atualmente, o estado perde a oportunidade de ampliar sua participação no mercado

de eventos por falta de espaço. Durante toda a explanação o consultor enfocou a

importância de investimentos e planejamento no turismo e abordou os principais

problemas diagnosticados que balizaram o Plano para apresentação de ações

identificadas por meio de cinco componentes integrantes do PDITS: estratégia do

produto turístico; estratégia de comercialização; fortalecimento institucional;

infraestrutura geral e serviços básicos e gestão ambiental. Em seguida, detalhou as

ações priorizadas da matriz de investimentos identificadas em cada componente,

sua área de abrangência e valor de referência previsto em cada componente,

totalizando US$ 80.000.000,00. Explicou que o PDITS é um documento público e

que, após aprovado, será disponibilizado para consulta. Após a explanação da

FGV, o microfone foi aberto para questionamentos e participação dos

representantes presentes. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos

Hídricos (Seama), por meio do Sr. Luciano Bravim falou sobre a inexistência de uma

metodologia definida para a elaboração de um estudo de capacidade de carga. O

consultor da FGV respondeu que o Banco Interamericano de Desenvolvimento usa

uma metodologia para estudo de capacidade de carga e impacto ambiental. Não

sabe ao certo se é uma metodologia experimental ou se é um modelo econométrico.

O Sr. José Antônio Caliman, representante da Secretaria de Cultura e Turismo de

Vila Velha, fez uma explanação sobre o esgotamento sanitário de Vila Velha que,

devido sua precariedade, tem poluído as praias de Vitória. Disse que não há nada

no PDITS específico para Vila Velha. Acha que Vila Velha merecia uma atenção

maior do estado, visto que, no estado, é o município que recebe maior número de

turistas por ponto. A Sra. Berenice Tavares, representante da Prefeitura Municipal

Page 348: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

Este plano contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

348

da Serra, disse que o município possui mais atrativos do que os citados no PDITS e

que o calendário de eventos do município está incompleto. O Sr. Marcel respondeu

dizendo que a indicação e seleção dos atrativos são feitas durante as oficinas pelo

representante do próprio município. A Sra. Maria da Dores Perim, representante do

Incaper, observa que se o polo quer ter vocação turística é necessário que se cuide

da paisagem das cidades. Ela acredita que o PDITS deveria incluir questões

relacionadas com a preocupação com a paisagem. O Sr. Felipe Ramaldes, do

Instituto Capixaba do Ecoturismo se diz preocupado em relação à capacitação dos

funcionários comissionados da Prefeitura e do Estado. Capacitam-se pessoas que

não são concursadas e podem sair a qualquer momento. Reforça a importância de

realização de concursos públicos para a Secretaria. O consultor da FGV explica que

determinado tipo de investimento em capacitação só pode ser realizado para o

quadro efetivo dos órgãos públicos. Existem dispositivos legais que tentam

minimizar a capacitação de comissionados. O Sr. Mauro Rondon, da Secretaria de

Desenvolvimento Econômico e Turismo, alega que os municípios da região

metropolitana, apesar de serem cortados por duas grandes rodovias (BR-101 e BR-

262), não possuem atratividade e, assim, não conseguem atrair os motoristas.

Também questionou se o PDITS levou em consideração os PDMs dos municípios

do polo. O Sr. Marcel Levi disse que foi realizado o levantamento dos PDMs. Foram

conseguidos apenas dois PDMs e estes foram considerados. A Sra. Jamille Miled,

representante da ADETUR, disse que todos os municípios foram amplamente

consultados no processo de construção do PDITS. Alega que houve pouca adesão

por parte de alguns municípios. O poder público participou amplamente do

processo. Após considerações finais e aprovação do PDITS do polo da região

metropolitana, a audiência foi encerrada às 16h30min.

Page 349: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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Page 353: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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Fotos do Evento

Page 354: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

354

6. Feedback: acompanhamento e avaliação

Uma vez implementado, o PDITS deve ser monitorado com o objetivo de detectar quaisquer

desvios que possam vir a ocorrer e ser avaliado para mensurar seu desempenho, isto é,

verificar se os resultados pretendidos foram alcançados.

Deve-se verificar a efetividade do programa quanto ao atendimento de seus objetivos. A

fixação de metas decorre da identificação de prioridades e requer, simultaneamente, uma

precisa compreensão dos processos de trabalho envolvidos, dos resultados e dos efeitos

esperados do Programa.

Os resultados da avaliação fornecem as bases de informação que permitem a um destino se

adaptar às mudanças do meio, através de: (1) estatísticas sobre os padrões de

comportamento dos turistas; (2) medidas de desempenho capazes de identificar problemas;

(3) estudos sobre satisfação dos turistas (os quais identificam problemas e oportunidades);

(4) impactos econômicos, sociais, culturais e ambientais causados pelo desenvolvimento do

turismo; e (5) informações que acompanham e monitoram a atitude da população local em

relação ao turismo.

A seguir serão indicados os atores e os mecanismos propostos necessários para promover

o monitoramento da evolução da situação do Turismo na área, avaliar os resultados bem

como rever o Plano, se necessário.

Page 355: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

355

Figura 70: Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação do Programa

Fonte: Elaborado pela FGV, 2010.

Page 356: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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Page 358: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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ANEXOS

Page 359: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

359

ANEXO A – PLANO DE TRABALHO DO PDITS

SUMÁRIO

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Page 360: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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Este documento apresenta o Produto 1 – Planejamento Executivo, elaborado pela Fundação

Getulio Vargas, e previsto na Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos nº 066/09, que

tem como objetivo o Assessoramento ao Governo do Estado do Espírito Santo (Secretariade

Estado do Turismo – SETUR/ES) na elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do

Turismo Sustentável – PDITS.

Para o desenvolvimento do projeto serão cumpridas as etapas de trabalho apresentadas a seguir.

ETAPA 1 – PLANEJAMENTO DETALHADO

Durante esta etapa foram realizadas as seguintes atividades:

Apresentação da equipe do projeto;

� Diretor do Projeto: Ricardo Simonsen

� Supervisor: Francisco Eduardo Torres de Sá

� Coordenador: Luiz Gustavo Medeiros Barbosa

� Elaboração do projeto executivo, incluindo:

� Termo de abertura;

Este projeto trata do Assessoramento ao Governo do Estado do Espírito Santo (Secretariade

Estado do Turismo – SETUR/ES) na elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado do

Turismo Sustentável – PDITS – e tem por objetivo a realização de relatórios em consonância com

o Termo de Referência estabelecido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para

aprovação de Operação Individual da Linha de Financiamento do Programa Nacional de

Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR), da Região Metropolitana do Espírito Santo.

� Declaração de escopo;

Page 361: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

361

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O projeto compõe-se de levantamento de dados primários e secundários para composição dos

relatórios dos PDITS do Polo da Região Metropolitana, execução das oficinas de priorização

intermediárias e interlocução junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para

conclusão da visita técnica de análise. Os dados serão analisados por equipe de especialistas das

organizações envolvidas no processo (SETUR/ES, MTur, FGV e BID) a fim de se cumprir parte

das etapas do processo de aprovação de empréstimo .

OBJETIVO DO PROJETO

Elaborar o PDITS do Polo da Região Metropolitana, do Estado do Espírito Santo.

JUSTIFICATIVA DO PROJETO

O PRODETUR – Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo é resultado de uma parceria

entre o Ministério do Turismo (Mtur) e o BID, com o objetivo geral de reforçar a capacidade do

estado no fomento e na ampliação da atividade turística, considerando os padrões de

sustentabilidade, associados à lógica da regionalização do turismo.

A elaboração do respectivo PDITS, que pautará as ações propostas a serem desenvolvidas com a

Operação Individual do PRODETUR-ES, é um requisito incluído no Regulamento Operacional do

CCLIP PRODETUR Nacional (CreditLine Project), contratado pela SETUR/ES.

Para a plena habilitação técnica do Estado do Espírito Santo junto ao MTur e ao BID, é necessário

um conjunto de documentos que devem ser apresentados pelo Estado do Espírito Santo para a

equipe da Missão de Análise59, sendo o PDITS um destes documentos que servirão como base

para a contratação da linha de crédito CCLIP PRODETUR Nacional.

59Esta missão tem por objetivo concluir a análise da proposta de Operação Individual que permita o desenvolvimento da Proposta de

Desenvolvimento da Operação (POD) como base técnica das Minutas Contratuais. Ao final dessa missão deverá ser produzido um conjunto de documentos (ver Regulamento Operacional).

Page 362: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

362

Dentro deste contexto cabe à Fundação Getulio Vargas a execução de trabalhos de elaboração

do PDITS da Região Metropolitana do Espírito Santo.

PRODUTOS DO PROJETO

Relatórios finais dos PDITS do Polo acima citado para o Estado do Espírito Santo e aprovação junto ao BID na Missão de Análise, contendo:

� Objetivos do PDITS para o Polo da Região Metropolitana de Vitória

� Justificativa e seleção da área turística

� Diagnóstico estratégico do Polo e das atividades turísticas

� Jornada de planejamento integrado: estratégia de desenvolvimento do turismo; plano de

ações e consolidação do PDITS.

� Mecanismos de Feedback e acompanhamento da implantação do PDITS.

� Versão Preliminar do PDITS; e

� Versão Final do PDITS.

EXPECTATIVA DO CLIENTE

� Projeto dentro do prazo e do orçamento previsto;

� Produtos entregues conforme descrição no Termo de Referência;

� Projeto em consonância com a carta consulta elaborada para aprovação prévia de

crédito junto ao Ministério do Planejamento e ao Regulamento Operativo do PRODETUR

Nacional;

� Aprovação dos PDITS junto ao BID para continuidade do processo burocrático de

aprovação do PRODETUR-ES

FATORES DE SUCESSO DO PROJETO

� Realização de planejamento integrado e participativo junto às gestões municipais e

regionais envolvidas

� Realização de diagnóstico estratégico do Polo e das atividades turísticas respectivas

� Análise dos aspectos socioambientais junto ao diagnóstico estratégico

Page 363: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

363

RESTRIÇÕES

� Restrição de dados primários e secundários dos municípios envolvidos

� Distribuição geográfica dos municípios

� Distribuição dos investimentos planejados para o PRODETUR-ES

PREMISSAS

� Necessidade de formatação de novo modelo para execução do PDITS, de acordo com

Termo de Referência;

� Boa integração entre a contratada (FGV) e a equipe do PRODETUR na SETUR/ES;

� Necessidade de feedback continuo dos pesquisadores de campo;

� O projeto deverá ser constantemente melhorado, a partir das experiências anteriores.

EXCLUSÕES ESPECÍFICAS

� O projeto poderá não utilizar todas as etapas do termo de referência com justificativa

plausível em consonância com as necessidades do cliente.

� O projeto não tem como objetivo priorizar destinos turísticos

PRINCIPAIS ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS DO PROJETO

PLANEJAMENTO

� Definir etapas do projeto

� Criar cronograma de atividades;

� Fazer estimativa de custo;

� Definir atividades e responsabilidades dos membros da equipe

OBJETIVOS

� Definir objetivos específicos a serem alcançados com base em informações e

indicadores da atividade turística.

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

� Levantamento de dados secundários;

� Avaliação de dados da pesquisa de campo;

� Avaliação de dados econômicos e sociais;

� Análise de oferta e demanda

Page 364: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

364

� Análise de infraestrutura e condições ambientais;

� Análise do quadro institucional

JORNADAS DE PLANEJAMENTO INTEGRADO DO TURISMO SUSTENTÁVEL

� Oficina de campo, com participação local;

� Validação do diagnóstico, da área turística, e da matriz de projetos

� Elaboração de Matriz SWOT

� Feedback da pesquisa de campo;

FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS

� Identificação de possíveis áreas de investimento

� Identificação de SWOT

� Composição das estratégias operacionais;

PLANO DE AÇÃO

� Formular tabelas de operação e execução dos projetos e ações previstas

� Descrever ações a serem realizadas nos 18 (dezoito) primeiros meses

� Detalhamento dos projetos e ações dos componentes de produto, institucionais,

infraestrutura e ambientais

MECANISMOS DE FEEDBACK

� Identificação dos atores envolvidos no monitoramento da implementação das ações

previstas no PDITS

� Definição dos mecanismos de monitoramento para o Turismo no Polo da Região

metropolitana de Vitória

� Identificação de indicadores para monitoramento dos resultados do PDITS.

ENTREGAS DO PROJETO

� Abril 2010

Page 365: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

365

PLANO DE ENTREGAS E MARCOS DO PROJETO

A execução dos trabalhos terão início em novembro de 2009 e término em abril de 2010 (6

meses).

Entrega Descrição TérminoFase de iniciação Gerente do projeto definido NOV/2009

Projeto aprovado NOV/2009

Fase de Planejamento Escopo do projeto aprovado NOV/2009

Cronograma definido NOV/2009

Orçamento definido NOV/2009

Plano de projeto concluído NOV/2009

Aprovação do plano de projeto NOV/2009

Fase de Execução Objetivos DEZ/2009

Diagnóstico estratégico FEV/2010

Oficinas FEV/2010

Estratégia MAR/2010

Plano de Ação ABR/2010

Feedback ABR/2010

Fase de Finalização Emissão de relatório parcial FEV/2010

Emissão de relatório final ABR/2010

ADMINISTRAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE ESCOPO

RESPONSÁVEIS PELO PLANO

� Paulo Stilpen

� Plano de risco;

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

� O gerenciamento de riscos será realizado a partir da análise das dificuldades

encontradas a cada fase do projeto.

� Todos os riscos não previstos serão incorporados ao projeto

Page 366: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

366

� A identificação, a avaliação e o monitoramento de riscos serão feitos por escrito ou

através de e-mail, conforme descrito no plano de comunicação do projeto.

RBS – RISK BREAKDOWN STRUCTURE PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

O modelo de estrutura de riscos a ser utilizado pelo projeto engloba os riscos Técnicos, de

Gerenciamento de Projeto, Organizacionais e Externos.

Os riscos identificados no projeto, segundo a RBS anteriormente apresentada estão apresentados

na estrutura a seguir.

1. Técnicos

� Ausência de dados primários balizadores dos instrumentos estratégicos de avaliação de

oferta e demanda

� Dados secundários incompletos

� Falta de atuação cooperada entre equipes técnicas

2. Gerenciamento do Projeto

� Descumprimento do cronograma por fatores previstos ou imprevistos

� Alocação de recursos (humanos e/ou financeiros) para adequação de fatores não

previstos

� Adequação metodológica dos relatórios do polo em caso de ausência de dados primários

e secundários

3. Organizacionais

� Articulação entre as equipes da FGV e SETUR/ESde forma alinhada com as etapas do

projeto para o sucesso programa

� A falta ou a baixa participação das comunidades locais pode comprometer as etapas do

projeto

4. Externos

� Condições meteorológicas podem impedir a realização das oficinas técnicas e do

levantamento de dados primários

� Eventual alteração no escopo do programa por parte do BID e/ou do Ministério do

Turismo pode atrasar a execução dos relatórios.

Page 367: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

367

QUALIFICAÇÃO DOS RISCOS

Os riscos identificados serão qualificados na sua probabilidade de ocorrência e gravidade dos

resultados, conforme tabela a seguir:

PROBABILIDADE

� Baixa – probabilidade de ocorrência pequena (menor que 20%)

� Média – probabilidade de ocorrência razoável (entre 20% e 60%)

� Alta – Risco iminente (maior que 60%)

GRAVIDADE

� Baixa – Risco irrelevante para o projeto em relação a custo e prazo

� Média – Risco relevante e necessita de gerenciamento

� Alta – Extremamente elevada

Page 368: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

368

Page 369: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

369

QUANTIFICAÇÃO DOS RISCOS

Não será feita a análise quantitativa dos riscos.

SISTEMA DE CONTROLE DE MUDANÇAS DE RISCOS (RISK CHANGE CONTROL SYSTEM)

Apos a oficina de campo será realizada uma reunião de avaliação com as equipes do projeto, com

o objetivo de reavaliar os riscos e tomar novas decisões.

RESPOSTAS PLANEJADAS AOS RISCOS

Para os riscos identificados e qualificados, optou-se por estratégias diferenciadas para cada

necessidade, conforme quadro anteriormente apresentado.

FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS DO PROJETO

A avaliação de risco será feita após cada fase do projeto.

ALOCAÇÃO FINANCEIRA PARA O GERENCIAMENTO DE RISCOS

A realocação financeira será feita mediante aprovação e autorização formal, escrita, do setor

financeiro do projeto.

ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

RESPONSÁVEIS PELO PLANO

� Erick Lacerda – Especialista em Administração

� Fabiola Barros – Especialista em Administração

FREQÜÊNCIA DE ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

O plano de gerenciamento de riscos será reavaliado após cada fase do projeto.

Page 370: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

370

OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DE RISCOS DO PROJETO

NÃO PREVISTOS NESTE PLANO

As solicitações não previstas nesse plano deverão ser encaminhadas para a diretoria.

OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DO ESCOPO DO PROJETO

NÃO PREVISTOS NESTE PLANO

As solicitações não previstas nesse plano deverão ser encaminhadas para a diretoria.

� Plano de comunicação

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

O gerenciamento das comunicações do projeto será realizado por meio dos processos de

comunicação formais disponíveis:

� E-mail

� Telefone / ConferenceCall

� Documento impresso

� Reunião presencial

EVENTOS DE COMUNICAÇÃO

O projeto terá eventos de comunicação aleatórios, de acordo com a necessidade dos

coordenadores e técnicos, e os seguintes eventos de comunicação programados:

1. Jornada de planejamento integrado (oficina do Polo)

g) Objetivo – elaboração da SWOT, com participação local

h) Metodologia – Apresentação em auditório com utilização de projetor

i) Responsáveis – Mariana Rodrigues e Paulo Stilpen

j) Envolvidos – Equipes FGV e SETUR/ES

k) Período – FEV/2010.

l) Duração – 6h.

Page 371: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

371

m) Local – Município representante do Polo em estudo.

2. Reunião de avaliação da equipe (uma por mês)

a) Objetivo – Avaliar o desempenho do projeto

b) Metodologia – priorização em sala de reunião

c) Responsáveis – Mariana Rodrigues e Paulo Stilpen

d) Envolvidos – Equipes FGV e SETUR/ES

e) Data e Horário – a conferir.

f) Duração – a conferir.

g) Local – a conferir.

CRONOGRAMA DOS EVENTOS DE COMUNICAÇÃO

Os eventos de treinamento serão realizados para pesquisadores quando for oferecida supervisão

de campo. Nos outros casos, será enviado um manual de pesquisa.

ATAS DE REUNIÃO

Reunião sem ata.

EXEMPLO DE RELATÓRIOS DO PROJETO

Os principais relatórios a serem publicados no sistema de informações do projeto são

apresentados a seguir.

A atualização do relatório será feita a cada evento.

1. Relatório Parcial PDITS

Constam as informações dos dados tabulados para o diagnóstico do PDITS.

Responsável: Paulo Stilpen

2. Relatório Final

Constam todas as informações do PDITS, de acordo com modelo do Termo de Referência.

Responsável: Paulo Stilpen

Page 372: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

372

ALOCAÇÃO FINANCEIRA PARA O GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

Os custos serão considerados custos administrativos.

ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

Responsáveis pelo plano

� Paulo Stilpen e Carlyle Falcão

FREQÜÊNCIA DE ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES

O plano de comunicação será reavaliado a cada 2 meses.

OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS AO GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO

PROJETO NÃO PREVISTOS NESTE PLANO

Todas as solicitações não previstas neste plano devem ser submetidas a reunião interna.

Page 373: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

373

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Observação:

O Produto 2 – Relatório Técnico Parcial, contempla os produtos 2, 3, 4 e 5 do Termo de

Referência apresentado à FGV quando da fase de elaboração da proposta de prestação de

serviços. Apenas por uma questão de praticidade e visando maior celeridade na elaboração

do PDITS, a FGV apresentou em sua proposta no ato da contratação, a prestação do

serviço em três produtos e não em seis conforme o supracitado Termo de Referência.

Sendo assim, o Produto 2 a ser apresentado já conterá a Versão Preliminar do PDITS,

contemplando todas as fases descritas no Termo de Referência.

3. Conclusão

Em observância a Proposta de Prestação de Serviços nº 066/09, este documento apresenta o

Planejamento Executivo, contemplando o detalhamento de todas as etapas e atividades a serem

observadas para a realização dos serviços propostos, além da descrição das atividades realizadas

na etapa 1 do projeto.

Etapa 1 - Planejamento Detalhado

Etapa 2 - Justificativa e Seleção da Área Turística (Região Metropolitana de Vitória) Etapa 3 - Primeira Jornada de Planejamento Integrado do Turismo SustentávelEtapa 4 - Segunda Jornada de Planejamento Integrado do Turismo Sustentável Etapa 5 - Categorização dos Projetos e Ações de caráter integrado e sustentávelEtapa 6 - Terceira Jornada de Planejamento Integrado do Turismo Sustentável Etapa 7 - Consolidação do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável

Etapa 8 - Elaboração do Relatório Final e Seminário

Produto 1 - Relatório do Planejamento Executivo

Produto 2 - Relatório Técnico Parcial

Produto 3 - Relatório Final

Meses

Etapas

Produtos

ETAPAS1 2 3 4 5 6

Page 374: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

374

A equipe da Fundação Getulio Vargas, mobilizada para o projeto em questão, já iniciou as

atividades técnicas relacionadas à etapa 1, conforme previsto no cronograma do projeto.

Reuniões periódicas entre a equipe da Fundação Getulio Vargas e SETUR/ES vem sendo

realizadas de forma presencial no Rio de Janeiro e Vitória, além de conferências por telefone.

Desta forma, pode-se concluir que o projeto encontra-se dentro das expectativas de escopo

inicialmente programado, prazo para execução de serviços e custo previsto.

Page 375: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

375

ANEXO B – QUESTIONÁRIO APLICADO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL

QUESTIONÁRIO – PDITS

____________________________________ �

Pesquisador(a): ________________________

Page 376: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

376

FICHA DO MUNICÍPIO (Fonte: dados secundários)

1. Descreva: nome do município / estado / região geográfica: ________________________________________

2. Indique a classificação do município / município: a. Capital b. Não-capital

3. Nome do Polo em que está inserido: _____________________________________

4. Qual é a população do município?________________________________________

5. Qual é o Produto Interno Bruto (PIB) do município?__________________________

6. Qual é o PIB per capta do município? _____________________________________

7. Selecione 1 a 3 principais segmentos e nichos de mercado nos quais o município pode ser comercializado:

a. Sol e Praia b. Ecoturismo b.1 Caminhadas b.2 Espeleologia

b.3 Flutuação b.4 Observação de fauna b.5 Ornitologia

c. Cultural c.1 Arqueologia c.2 Paleontologia c.3 Étnico c.4 Festas populares c.5 Cidade patrimônio c.6 Intercâmbio

d. Esportivo d.1 Aventura d.2 Convencional e. Negócios e Eventos

e.1 Feiras e.2 Congressos e.3 Incentivo e.4 Compras e.5 Mega-eventos e.6 Visitas Técnicas

Page 377: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

377

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

Infra-estrutura geral

Page 378: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

378

VARIÁVEIS ANALISADAS

1. Capacidade de atendimento médico para o turista no município

8. Qual o número de postos ambulatoriais existentes no município?_____________

9. Qual o número de leitos existente no município? ____________

10. Qual é o número de Estabelecimentos com Atendimento de Urgência? (Fonte: dado secundário Datasus) _____________________________________________________________________

11. Existe(m) serviço(s) de atendimento de emergência 24 horas no município? Resposta únicaa. Não b. Sim

Equalização: Considerar somente serviço de atendimento PÚBLICO.

Em caso NEGATIVO,

11.1. O(s) serviço(s) de atendimento (24h) mais próximo(s) fica(m) a que distância do município? a. A menos de 50 km______________ b. Entre 50 e 100 km______________ c. A mais de 100 km______________

12. O(s) serviço(s) de atendimento (24h) avaliado(s) – dentro do município ou em município próximo - contempla(m) qual(is) nível(is) de complexidade de atendimento?

Resposta múltiplaa. Primeiro-socorro b. Infra-estrutura para pequenas cirurgias c. Infra-estrutura para cirurgia de emergência d. Grupo de salvamento e. Setor de transfusão f. Laboratório de análise g. Outro(s). Qual(is)? ____________________

Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).

13. Qual(is) equipamento(s) de resgate (24h) atende(m) ao município?

Resposta múltipla:a. Ambulância simples

Page 379: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

379

b. Ambulância UTI c. Outro(s). Qual(is)? ________________________

Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).

14. De que maneira esse(s) local(is), que presta(m) serviço(s) de atendimento (24h), opera(m) durante a baixa temporada?

Resposta únicaa. Abaixo da capacidade b. Dentro da capacidade c. Acima da capacidade

Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).

15. De que maneira esse(s) local(is), que presta(m) serviço(s) de atendimento (24h), opera(m) durante a alta temporada?

Resposta únicaa. Abaixo da capacidade b. Dentro da capacidade c. Acima da capacidade

Equalização: Considerar o conjunto de serviços de atendimento público ofertados, presente no município ou na localidade mais próxima (indicado na questão 11).

16. Para se deslocar para o município é necessário ter vacinação?

a. Não b. Sim. Qual(is)? _________________________________________

2 Fornecimento de Energia

17. Há fornecimento contínuo e ininterrupto de energia elétrica no município durante o período de baixa temporada? Não Sim

18. Há fornecimento contínuo e ininterrupto de energia elétrica no município durante o período de alta temporada? Não Sim

19. Qual é o percentual de domicílios servidos por energia elétrica no município?

Resposta únicaa. Até 50% _____________ b. Entre 50% e 80% _____________

Page 380: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

380

c. Acima de 80% _____________

20. Os meios de hospedagem necessitam utilizar geradores de energia?

a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

20.1 Estes geradores são utilizados:Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada c. Em qualquer época do ano

21. O(s) espaço(s) para eventos necessita(m) utilizar geradores de energia?Resposta únicaa. Não b. Sim c. Não há espaço para evento

Em caso POSITIVO,

21.1 Estes geradores são utilizados:Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada c. Em qualquer época do ano

Qual é o percentual de cobertura do sistema de iluminação pública?_________ % da área urbana _________ % da área rural _________ % da área turística

Nos últimos três anos houve investimentos em projetos de iluminação urbana ou de áreas turísticas? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

3 Serviço de proteção ao turista

22. Existe Polícia Militar no município? a. Não b. Sim

Page 381: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

381

Em caso POSITIVO,

22.1 Qual o efetivo da Polícia Militar no município? ___________

22.2. Existe grupamento especial para atendimento ao turista na Polícia Militar? (Ex: Batalhão de Polícia Turística – Bptur) Não Sim

23. Existe Polícia Civil no município? Não Sim

Em caso POSITIVO,

23.1 Qual o efetivo da Polícia Civil no município?_________

23.2 Existe Programa de Proteção ao Turista na Polícia Civil?a. Não b. Sim

4. Rede Pública de Água

24. Existe sistema público de distribuição de água no destino?� ��+����� ���/�

24.1 Qual é o percentual de população atendida por este sistema?�cccccccccB�24.2 Qual é o percentual da área turística (hotéis, restaurantes, etc) atendida?�SSSSSSSSS3�

�25. Existe estação de tratamento de água que atenda ao destino?� ��+����� ���/�

26. Existe estação de tratamento de água para sua reutilização?� ��+����� ���/�

27. Existe racionamento de água em algum período do ano? ��+������ ���/ �*���)�$����������������������������� �8��9���$/����*���

�� � � � � �-#����$/����*��

�� � � � � �I��#G�$��0��'��*���)��

28. Houve ampliação ou melhoria do sistema de distribuição e abastecimento de água nos últimos CINCO anos?� ��+����� ���/��

29. Existe no destino alguma política ou atividade de monitoramento da qualidade da água, que determine as condições de potabilidade?�� ��+���� ���/�

5. Rede Pública de Esgoto

30. Existe sistema público de coleta de esgoto no destino?� ��+����� ���/�

30.1. O sistema adota configuração de separador absoluto (há fluxo independente de esgoto e de águas pluviais)?� ��+����� ���/��

Page 382: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

382

�30.2 Esse sistema atende aL�cccccccccccB�*������#�7+��#�'�#���

30.3. Esse sistema atende a:� cccccccccccB� *�� 4�$�� ���K���'�� :%��0�� � �$������)�$� �������2��;�

30.4. Existe estação de tratamento de esgoto que atenda ao destino?����+����� ���/�

30.4.1 Qual é o percentual de esgoto tratado?��cccccccccccB��

31. A legislação municipal permite a adoção de sistema individual de captação de esgoto (fossa, sumidouro etc)?�� ��+����� ���/��

I��#:��;�0:�+�;��:�;�����:�;�/����'�/�/:�;d�ccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

�32. Houve ampliação ou melhoria do sistema de coleta de esgoto que atende ao destino nos últimos CINCO anos?����� ��+������ ���/�

33. Existe no destino alguma política ou atividade de controle ou monitoramento de balneabilidade? ��+������ ���/�

6. Destinação Pública de Resíduos �

34. Existe serviço de coleta regular domiciliar de lixo no destino? �� ��+������ ���/�

34.1 Qual é o percentual da população atendida pela coleta de lixo?�ccccccccccB�

� �

34.2 Tipo(s) de serviço(s) de limpeza pública realizado(s) nas áreas turísticas do destino:���!����7+�� �.�2�1$/� ������:�;��I��#:��;d�cccccccccccccccccccccccccc�

�35. Existe coleta seletiva de resíduos?�� ��+�� ���/�

36. Existe campanha para conscientizar a população em relação à destinação do lixo?���� ��+���� ���/�

37. Existe destinação pública de resíduos no destino?� ��+���� ���/�37.1. Para que tipo de local são destinados esses resíduos? �W/�*$�"������6$�����$/������/$)���:X#�9+�Y;�

�W/�*$�"�����@$'%�*���$/������/$)���:��$����'�)���#�*�;�

�W/�*$�"�����@$'%�*��'�/������/$)���:��$������)��4���;�

Page 383: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

383

37.2. Esse local tem estrutura e capacidade suficiente para receber o total de resíduos gerados pelo destino?��� ��+����� ���/��

�38. O destino faz parte de consórcio para a destinação pública de resíduos?

��+������ ���/�

39. Existe incineração controlada e monitorada dos resíduos coletados?������ ��+������ ���/��

40. Existe usina de compostagem no destino?��� ��+���� ���/��

41. O destino possui algum Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (doméstico, industrial e hospitalar)? DescrevaL�

ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

7. Rede de Drenagem Pluvial �

42. A rede de drenagem pluvial atende satisfatoriamente a área urbana? �� ��+������ ���/��

�� ����� ,�>���/�L� T����� ��� ����������� ���=������ .������.��� ��� ��.�� .�� .����>��� .�������6���U�ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

43. Existe no município problemas de alagamento em áreas turísticas? �� ��+������ ���/��

Em caso Positivo: Quais as áreas turísticas que mais sofrem problemas de alagamento? ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

44. Existe no município problemas de deslizamento de terras? �� ��+������ ���/��

Em caso Positivo: Quais as áreas turísticas que mais sofrem problemas de deslizamento? ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc�

Page 384: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

384

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

Acesso

Page 385: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

385

VARIÁVEIS ANALISADAS

8. Acesso Rodoviário

45. Existe terminal rodoviário no município? a. Não b. Sim c. Não se aplica

Equalização: Considerar como terminal rodoviário o espaço que oferece abrigos para ônibus e passageiro e ponto de venda de bilhetes. Preencher a opção NÃO SE APLICA para municípios em que não há acesso via modal terrestre.

Em caso POSITIVO,

45.1. Indique a infra-estrutura existente nesse terminal rodoviário e se o mesmo é adequado ao fluxo de pessoas que recebe:

Resposta múltipla

Estrutura / Serviço a. Existe b. Adequado

3.1.01 Centro de Atendimento ao Turista (1)

3.1.02 Lojas

3.1.03 Restaurantes e lanchonetes

3.1.04 Locadoras de veículos

3.1.05 Serviço de táxi

3.1.06 Serviço bancário (agências / ATMs)

3.1.07 Serviço de câmbio

3.1.08 Conforto: assentos, iluminação,silêncio, limpeza etc

3.1.09 Sanitários: limpeza, conservação

3.1.10 Iluminação da plataforma de embarque / desembarque e área de manobras

3.1.11 Facilidades para Portadores de Necessidades Especiais

3.1.12 Serviço de ouvidoria

1 Atendimento com funcionários fluentes nas seguintes línguas:a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ e. Não há Centro de Atendimento no terminal

45.2. Quantas empresas de ônibus operavam nesse terminal rodoviário:

Page 386: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

386

Em 2009: ______________________________________________

45.3. Qual(is) é(são) a(s) opção(ões) de transporte(s) público(s) existente(s) para interligar o terminal rodoviário ao centro do município turístico?a. Ônibus convencional b. Ônibus executivo com ar-condicionado c. Táxi convencional d. Táxi especial e. Van f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há transporte público que interligue o terminal ao centro do município

46. Quais as principais rodovias de acesso ao município e qual a atuação condição desta rodovia?

Rodovia Condições do Asfalto

Presença de Acostamento

Rodovia Duplicada?

Sinalização Rodoviária

Sinalização Turística

47. Quais os índices de acidentes nestas principais rodovias?

Rodovia Índice de Acidentes

2006 2007 2008 2009

9. Outros tipos de acesso (aquaviário e ferroviário)

48. Existe acesso aquaviário para o município?a. Não b. Sim c. Não se aplica

Equalização: Desconsiderar serviços locais de receptivo, recreação, lazer e transporte de massa de população (p. ex.: Barca Rio-Niterói)

Em caso POSITIVO,

48.1 Indique o(s) tipo(s) de transporte(s) aquaviário(s) existente(s) no município:a. Marítimo (por mar) b. Fluvial (por rio)

Page 387: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

387

c. Lacustre (por lago)

48.2 Qual(is) é(são) a(s) opção(ões) de transporte(s) público(s) existente(s) para interligar o terminal aquaviário ao centro do município turístico?a. Ônibus convencional b. Ônibus executivo com ar-condicionado c. Táxi convencional d. Táxi especial e. Van f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há transporte público que interligue o terminal ao centro do município

48.3 Avalie a infra-estrutura do transporte aquaviário existente no município turístico e se o mesmo é adequado ao fluxo de pessoas que recebe:

Resposta múltipla

Estrutura / Serviço

Quanto à embarcação Quanto ao terminal

a. Existe

b. Adequado

c. Existe b. Adequado

4.3.01 Centro de Atendimento ao Turista (1)

4.3.02 Lojas

4.3.03 Restaurantes e lanchonetes

4.3.04 Locadoras de veículos

4.3.05 Serviço de táxi

4.3.06 Serviço bancário (agências / ATMs)

4.3.07 Serviço de câmbio

4.3.08 Conforto: assentos, iluminação, silêncio, limpeza etc

4.3.09 Sanitários: limpeza, conservação

4.3.10 Iluminação da plataforma de embarque / desembarque

4.3.11 Segurança: fiscalização

4.3.12 Facilidades para Portadores de Necessidades Especiais

4.3.13 Serviço de ouvidoria

1 Atendimento com funcionários fluentes nas seguintes línguas: a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ e. Não há Centro de Atendimento no terminal

Page 388: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

388

48.4. Existe terminal de acesso aquaviário no município habilitado para receber embarcações de grande porte de transporte de passageiros (navios de cruzeiros, transatlânticos etc)? a. Não b. Sim

49. Existe acesso ferroviário para o município? Sim Não se aplica

Equalização: Desconsiderar serviços de transporte de massa da população e transporte de recreação e lazer (p. ex.: Maria-Fumaça).

Em caso POSITIVO,

49.1 Qual(is) é(são) a(s) opção(ões) de transporte(s) público(s) existente(s) para interligar o principal terminal ferroviário ao centro do município turístico?a. Ônibus convencional b. Ônibus executivo com ar-condicionado c. Táxi convencional d. Táxi especial e. Van f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há transporte público que interligue o terminal ao centro do município

49.2 Avalie a infra-estrutura do transporte ferroviário no município turístico e se o mesmo é adequado ao fluxo de pessoas que recebe:

Resposta múltipla

Estrutura / Serviços

Quanto a composição (vagões)

Quanto ao terminal

a. Existe

b. Adequado

c. Existe b. Adequado

5.2.01. Centro de Atendimento ao Turista (1)

5.2.02. Lojas

5.2.03. Restaurantes e lanchonetes

5.2.04. Locadoras de veículos

5.2.05. Serviço de táxi

5.2.06. Serviço bancário (agências / ATMs)

5.2.07. Serviço de câmbio

5.2.08. Conforto: assentos, iluminação, silencio, limpeza etc

5.2.09. Sanitários: limpeza, conservação

5.2.10. Iluminação da plataforma de embarque / desembarque

Page 389: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

389

Estrutura / Serviços

Quanto a composição (vagões)

Quanto ao terminal

a. Existe

b. Adequado

c. Existe b. Adequado

5.2.11. Segurança: fiscalização local

5.2.12. Facilidades para Portadores de Necessidades Especiais

5.2.13. Serviço de ouvidoria

1 Atendimento com funcionários fluentes nas seguintes línguas: a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ e. Não há Centro de Atendimento no terminal

10. Sistema de transporte no município

50. Existe linha regular de ônibus turístico (ou similar) que interligue os principais atrativos do município? Não Sim

Equalização: Desconsiderar serviços de receptivo contratado por particulares. Considerar linha regular e ofertada em vários horários.

51. O município, em suas áreas turísticas, apresenta tráfego de veículos sem congestionamentos? Não Sim

Em caso NEGATIVO,

51.1 Os congestionamentos são percebidos: Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada c. Em qualquer época do ano

52. Há facilidade para encontrar estacionamento nas áreas turísticas?a. Não b. Sim Equalização: Considerar apenas vagas públicas (pagas ou gratuitas).

Em caso NEGATIVO,

52.1 A escassez de estacionamento ocorre:Resposta únicaa. Apenas durante a baixa temporada b. Apenas durante a alta temporada

Page 390: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

390

c. Em qualquer época do ano

53. Há linha(s) de ônibus urbano(s) que atenda(m) às principais atrações turísticas?a. Não b. Sim

54. Mais de 50% da frota de ônibus urbano possuem ar-condicionado? Não Sim

55. Há sistema de metrô no município? Não Sim

56. Há serviço de táxi disponível no município? Não Sim

11. Proximidade de grandes centros emissivos de turistas

57. Indique os três principais centros emissivos internacionais de turistas para o município: (até 3 países) a. ____________________________________________________________ b. ____________________________________________________________ c. ____________________________________________________________

58. O município possui ligação aérea regular DIRETA com os seus principais centros emissivos internacionais? a. Não b. Sim

Equalização: Desconsiderar fretamentos/charters. Considerar como vôo direto a ligação aérea sem conexões ou escalas entre o país emissor e o município. No caso de NÃO-CAPITAIS, considerar a ligação entre o país emissor e a capital do estado em que o município se localiza.

Em caso POSITIVO,

58.1 Como está estruturada esta ligação aérea com os principais centros emissivos internacionais? a. Há ligação aérea com pelo menos um centro emissivo internacional b. Há ligação aérea com dois dos principais centros emissivos internacionais c. Há ligação aérea com os três principais centros emissivos internacionais

59. Indique os três principais centros emissivos nacionais de turistas para o município: (até 3 estados brasileiros) a. ____________________________________________________________ b. ____________________________________________________________ c. ____________________________________________________________

60. O município possui ligação aérea regular DIRETA com os principais centros emissivos nacionais?

Page 391: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

391

a. Não b. Sim

Equalização: Desconsiderar fretamentos/charters. Considerar vôos diretos ligação aérea, sem conexões ou escalas, que partem da capital (qualquer aeroporto) do estado emissor para o município.

Em caso POSITIVO,

60.1 Como está estruturada esta ligação aérea com os principais centros emissivos nacionais? a. Há ligação aérea com pelo menos um centro emissivo nacional b. Há ligação aérea com dois dos principais centros emissivos nacionais c. Há ligação aérea com os três principais centros emissivos nacionais

61. Qual é a distância que separa o município da capital de seu estado? a. Até 50 km ________________ b. Entre 50 e 100 km ___________ c. Acima de 100 km ___________ d. Não se aplica

62. Considerando a(s) rodovia(s) que interliga(m) o município à capital do seu estado, indique a existência de: Resposta múltiplaa. Pistas duplicadas b. Asfalto de boa qualidade (sem buracos) c. Existência de acostamento d. Elementos de iluminação (poste, olho de gato, etc)e. Não se aplica

Page 392: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

392

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS TURÍSTICOS

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Page 393: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

393

VARIÁVEIS ANALISADAS

12. Sinalização turística

63. Há sinalização turística viária no município? Não Sim

Em caso POSITIVO,

63.1. Qual é a cobertura dessa sinalização viária no município? a. Há sinalização apenas em pequena parte do município b. Há ampla cobertura de sinalização no município

63.2. Essa sinalização turística viária: a. Obedece aos padrões recomendados pelo Ministério do Turismo b. Segue outro padrão, diferente do recomendado pelo Ministério do Turismo

63.3 Essa sinalização viária está conservada, limpa, bem fixada e, quando for o caso, corretamente iluminada? Não Sim

63.4 Essa sinalização turística viária traz informação(ões) disponível(is) em língua estrangeira? Não Sim

64. Há sinalização turística descritiva nos atrativos turísticos do município? a. Não b. Sim

Equalização: Considerar sinalização descritiva placas e similares que, localizados nos atrativos (museus, casas de cultura, praias etc), explicam detalhes do local visitado e orientam o visitante quanto à sua localização (p. ex.: mapas “você está aqui”) ou quanto aos horários de funcionamento etc.

Em caso POSITIVO,

64.1 Como está distribuída essa sinalização descritiva? a. Em apenas alguns atrativos do município b. Na maioria dos atrativos do município

64.2 As informações contidas na sinalização descritiva estão disponíveis em língua estrangeira? Não Sim

Page 394: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

394

13. Centro de Atendimento ao Turista

65. O município possui Centro de Atendimento ao Turista (CAT)? Não Sim

Em caso POSITIVO,

65.1. Há quantos CATs no município? __________________

65.2 Há atendimento com funcionário(s) fluente(s) em idioma(s) estrangeiro(s)? Não Sim

65.3 Qual(is) serviço(s) é(são) oferecido(s) no(s) CAT(s)? a. Sistema de reservas de hotéis, restaurantes etc b. Contatos de operadoras, guias, agências, pontos de acesso à internet c. Profissionais que fornecem informações sobre o município d. Profissionais que fornecem informações sobre os municípios da região e. Display com folders e propagandas de serviços para os turistas no município f. Display com folders e propagandas de serviços para turistas nos municípios do entorno g. Venda de artesanato, produtos associados ao turismo e/ou souvenir local h. Display com mapa informativo i. Terminal eletrônico para consulta onlinej. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

14. Espaços para eventos

66. O município turístico possui centro de convenções que o atenda? a. Não b. Sim

Equalização: Considerar centro de convenção que está localizado dentro do território do município ou em município limítrofe. Considerar centro de convenções o espaço (fora de hotéis) que mescla áreas abertas e/ou áreas fechadas (cobertas), com “infra-estrutura apropriada para a realização de convenções, congressos e similares60”. O centro de convenções é capaz de abrigar eventos simultâneos em auditórios, salas fixas ou modulares e em espaços multifuncionais.

Em caso POSITIVO,

66.1 Qual é o principal? ____________________________________________

60 Fonte: Prêmio Caio - http://www.premiocaio.com.br/regulamento.asp#3.3.1

Page 395: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

395

66.2 O principal centro de convenções possui: a. Capacidade para mais de um evento, independentes e simultâneos b. Salas multiuso / modulares c. Auditórios d. Estacionamento próprio e adequado ao porte e. Cumpre quesitos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais f. Brigada de incêndio e ambulatório g. Arena aberta multifuncional / área de showroom h. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

66.3. Qual é a capacidade (em metros quadrados - m²) do principal centro de convenções? a. Área total: ______________________ m² b. Área construída: ______________________ m²

66.4. O município possui algum outro centro de convenções, além do principal indicado? Não Sim Equalização: Considerar centro de convenção que está localizado dentro do território do município ou em município limítrofe (Exemplos: Recife/Olinda, Búzios/Cabo Frio).

67. O município dispõe de qual(is) estrutura(s) para a realização de eventos? a. Centro de conferências b. Espaços multifuncionais c. Pavilhão de feiras e/ou parque de exposições d. Salas em hotéis para eventos de pequeno/médio porte e. Salas em hotéis para eventos de grande porte f. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________ g. Não há outra estrutura

Equalização: Desconsiderar centro de convenções entre as opções de outros tipos de estruturas de grande porte. Centro de conferência - espaço com áreas modulares desprovido de pavilhão externo, podendo ser administrado por empresas públicas ou privadas. Espaços multifuncionais – podem estar localizados em hotéis (salas capazes de abrigar eventos de diversas naturezas), em centros empresariais ou em áreas independentes (para aluguel) cujos equipamentos permitem montagens flexíveis e que possuem infra-estrutura básica (parte elétrica, banheiros, cozinhas etc). Pavilhão de feiras e parque de exposições - espaços cobertos ou áreas externas com estrutura de apoio (em geral em um único piso e desprovido de ar-condicionado) que permita a montagem de estandes ou de salas, podendo ou não possuir construções que abriguem salas para eventos. Salas em hotéis para eventos - salas dotadas de estrutura fixa (não modular) para a realização de eventos (reuniões, mesas redondas, workshops, palestras e exposições, entre outros), sem que haja necessariamente outras estruturas adicionais. Métricas: de pequeno porte até 300 pessoas; de médio porte entre 300 e 1.000; de grande porte acima de 1.000 pessoas.

Page 396: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

396

15. Capacidade dos meios de hospedagem

68. Qual é o número de meios de hospedagem no município? Número: ______ Fonte: _____________________________________________

69. Qual é o número de Unidades Habitacionais no município? Número: ______ Fonte: _____________________________________________

70. Qual é o número de leitos no município? Número: ______ Fonte: _____________________________________________

71. Qual foi a taxa de ocupação média (anual) dos meios de hospedagem no município em 2009? ______________%

72. Qual a taxa de hotéis que oferece acesso a internet em suas dependências? ______________%

73. Qual a taxa de hotéis que oferece serviço de reservas pela internet? ______________%

74. Na alta temporada ou durante grandes eventos, o parque hoteleiro atual atende a demanda de visitantes do município? Não Sim

75. O parque hoteleiro do município oferece unidades habitacionais em bom estado de conservação, instalações modernas ou recém reformadas? a. Não b. Sim (se mais de 50% dos meios de hospedagem)

Em caso POSITIVO,

75.1 Esse estado de conservação é evidente: a. Em apenas parte dos meios de hospedagem b. Na maioria dos meios de hospedagem

76. O município oferece hotel(is) de categoria: a. Simples b. Econômico c. Turístico d. Superior e. Luxo f. Super Luxo g. O município não abriga hotéis de categoria

77. O município põe em prática algum tipo de incentivo formal para que os meios de hospedagem priorizem a questão ambiental?

Page 397: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

397

a. Não b. Sim. Descreva: ________________________________________________ __________________________________________________________________

16. Capacidade do turismo receptivo

78. Existem empresas de turismo receptivo no município?a. Não b. Sim. Quantas? ______

Em caso POSITIVO,

78.1 Qual(is) é(são) o(s) tipo(s) de serviço(s) prestado(s) aos turistas? a. City tour b. Passeios para municípios do entorno c. Turismo de Aventura d. Mergulho e. Transfer f. Passeios de barco g. Visitas individuais guiadas h. Visitas em grupo guiadas i. By night j. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

78.2. Há serviço(s) de receptivo com atendimento em idioma estrangeiro?a. Não b. Sim

79. Existe(m), no município, guia(s) de turismo cadastrado(s) pelo Ministério do Turismo? Não Sim. Quantos? __________

Em caso POSITIVO,

79.1 Em qual(is) idioma(s) os guias estão capacitados para atendimento? a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

80. Existe(m) condutor(es) de turismo e/ou de visitante(s) capacitado(s)?a. Não b. Sim. Quantos? __________

Equalização: Considerar condutor de turismo o pessoal treinado que “conduz e orienta o turista em passeios e visitas realizadas no interior de determinado atrativo ou de um empreendimento turístico específico da UF”, conforme a Deliberação Normativa nº

Page 398: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

398

326/94/EMBRATUR. Considerar condutor de visitantes o pessoal capacitado para “orientar turistas dentro de Unidades de Conservação”, conforme Instrução Normativa nº 08/2008/ICMBio.

Em caso POSITIVO,

80.1 Em qual(is) idioma(s) os condutores estão capacitados para atendimento? a. Não há atendimento em idioma estrangeiro b. Inglês c. Espanhol d. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

17. Estrutura de qualificação para o turismo

81. Há, no município, instituição(ões) de qualificação profissional que ofereça(m) cursos ou capacitação em áreas relacionadas ao turismo?a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

81.1. Indique a variedade de áreas ofertadas:a. Turismo b. Guias de turismo c. Condutores de turistas e/ou visitantes d. Bares e restaurantes e. Hotelaria f. Operadores/ agentes de viagens g. Organizadores de eventos h. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

81.2. Existe a oferta de curso(s) livre(s)? Não Sim

Equalização: Considerar cursos ofertados por universidades, entidades de classe, Instituições do sistema S (Sebrae, SESC, SENAC etc) especificamente para as áreas ligadas ao turismo e que, em geral, não oferecem diploma técnico.

Em caso POSITIVO,

81.2.1. Esse(s) curso(s) livres é(são) geograficamente acessível(is)? a. Não b. Sim

81.2.2. Esse(s) curso(s) livre(s) é(são) regular(es)?a. Não

Page 399: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

399

b. Sim

81.2.3. Esse(s) curso(s) livre(s) oferecido(s) tem custo(s) compatível(is) com a realidade do município? a. Não b. Sim

81.3. Há a oferta de curso(s) técnico(s) no município?a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

81.3.1. Esse(s) curso(s) técnico(s) é(são) geograficamente acessível(is)?a. Não b. Sim

81.3.2. Esse(s) curso(s) técnico(s) é(são) regular(es)?a. Não b. Sim

81.3.3. Esse(s) curso(s) técnico(s) oferecido(s) tem custo(s) compatível(is) com a realidade do município? a. Não b. Sim

81.4. Há, no município, a oferta de curso(s) de graduação ou de especialização? a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

81.4.1. Esse(s) curso(s) é(são) geograficamente acessível(is)? a. Não b. Sim

81.4.2. Esse(s) curso(s) é(são) regular(es)?a. Não b. Sim

Page 400: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

400

81.4.3. Esse(s) curso(s) oferecido(s) tem custo(s) compatível(is) com a realidade do município? a. Não b. Sim

81.5. Há questionamento acerca da eficácia de cursos voltados para turismo, ofertados no município? a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

81.5.1. Em qual(is) tipo(s) de curso(s) é possível constatar essa realidade? a. Curso livre / extensão b. Cursos técnicos c. Graduação/pós-graduação d. Mestrado/doutorado

82. Há, no município, instituição(ões) de qualificação profissional do sistema “S”?a. Sebrae b. Senai c. Senac

83. Há, no município, instituição(ões) de qualificação profissional que ofereça(m) cursos de línguas estrangeiras?a. Não b. Sim

84. Há, no município, alguma certificação de qualidade?a. Não b. Sim. Qual? ________________________________________________________

18. Capacidade dos restaurantes

85. Qual é o número de restaurantes em atividade no município?Número: ______ Fonte: _____________________________________________

86. O município possui estabelecimento(s) com padrão turístico?a. Não b. Sim

87. O município põe em prática algum tipo de incentivo formal para que os estabelecimentos de serviços de alimentação priorizem a questão ambiental? a. Não b. Sim

Page 401: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

401

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

ATRATIVOS TURÍSTICOS

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Page 402: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

402

VARIÁVEIS ANALISADAS

19. Atrativos naturais

88. 88.1. Indique até três (principais) atrativos naturais do município (classifique-os em ordem decrescente de importância): a._____________________________________________ b._____________________________________________ c._____________________________________________

Equalização: Considerar atrativos naturais os elementos da natureza que, ao serem utilizados para fins turísticos, passam a atrair fluxos de turistas. Exemplos de atrativos naturais: lagos, lagoas ou estuários, savanas, desertos, dunas, colinas, serras, praias, manguezais, falésias, pântanos, gêiseres, águas termais, rios e arroios, quedas d’água, grutas e cavernas, reservas de fauna e/ou de flora, ilhas ou arquipélagos e parques. (BOULLON, 2002).

Caso tenha assinalado pelo menos um atrativo natural,

88.1.1 Qual é o grau de representatividade do primeiro atrativo natural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

88.1.2. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo natural? __________________________________

88.1.3 Qual é o grau de representatividade do segundo atrativo natural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

88.1.4. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo natural? __________________________________

Page 403: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

403

88.1.5 Qual é o grau de representatividade do terceiro atrativo natural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

88.1.6. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo natural? __________________________________

89. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal atrativo natural? Não Sim

Em caso POSITIVO,

89.1 Esse estudo de capacidade de carga é aplicado ao principal atrativo natural? Não Sim

90. Qual é o estado da infra-estrutura disponível no principal atrativo natural? a. Ótimo b. Regular: necessitando de melhorias c. Precário: necessitando de intervenções emergenciais d. Inexistente

Como é o estado da infra-estrutura disponível nos demais atrativos naturais citados? _________________________________________________________ _________________________________________________________________

91. É visível e clara a precariedade das condições de acesso ao principal atrativo natural? Não Sim

Como são as condições de acesso aos demais atrativos naturais citados? __________________________________________________________________ _________________________________________________________________

20. Atrativos culturais

92. Indique até três atrativos culturais do município (classifique-os por ordem decrescente de importância):

a._______________________________________________ b._______________________________________________ c._______________________________________________

Equalização: Atrativos culturais são elementos da cultura que, ao serem utilizados para fins turísticos, passam a atrair fluxos turísticos. São os bens e valores culturais de natureza material e imaterial produzidos pelo homem e apropriados pelo

Page 404: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

404

turismo, da pré-história à época atual, como testemunhos de uma cultura (artesanato, gastronomia etc). Caso existam exemplos em que um atrativo está dentro de um outro atrativo, mas considerados como atrativos independentes (produtos), avaliar os dois separadamente.

Caso tenha assinalado pelo menos um atrativo cultural,

92.1. Qual é o grau de representatividade do primeiro atrativo cultural indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo cultural? __________________________________

92.2 Qual é o grau de representatividade do segundo atrativo cultural indicado? a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo cultural? __________________________________

92.3 Qual é o grau de representatividade do terceiro atrativo cultural indicado? (Fonte: observação) a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para esse atrativo cultural? __________________________________

Equalização: Considerar que Patrimônio da UNESCO pré-classifica o atrativo avaliado como SINGULAR.

93. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal atrativo cultural? Não Sim

94. Qual é o estado da infra-estrutura disponível no principal atrativo cultural?a. Ótimo b. Regular: necessitando de melhorias

Page 405: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

405

c. Precário: necessitando de intervenções emergenciais d. Inexistente

21. Eventos programados

95. Indique o(s) tipo(s) de evento(s) programado(s) existente(s) para a atração de turistas no município: a. Feira b. Congresso c. Seminário d. Evento esportivo e. Evento musical f. Evento artístico g. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________ h. Não há evento programado no município

Equalização: Eventos programados são acontecimentos que concentram pessoas em aspectos ligados à cultura, realizações técnicas, artísticas, esportivas, festas religiosas, feiras, festivais, congressos, carnavais fora de época etc. Os eventos programados devem ter datas e locais previamente estabelecidos - o que provoca a utilização de serviços e equipamentos turísticos (feiras, congressos, seminários etc.).

Caso seja assinalado pelo menos um evento programado,

95.1 Indique até três eventos programados do município (classifique-os por ordem decrescente de importância): a.______________________________________________ b.______________________________________________ c.______________________________________________

Caso tenha assinalado pelo menos um evento programado,

95.1.1 Qual é o grau de representatividade do primeiro evento programado indicado? a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

95.1.2 Qual é o grau de representatividade do segundo evento programado indicado? a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

Page 406: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

406

95.1.3 Qual é o grau de representatividade do terceiro evento programado indicado?a. Elemento(s) bastante comum(ns) (até duas opções de conceitos) b. Pequeno grupo de elementos similares (três opções de conceitos) c. Elemento(s) singular(es) (todas as alternativas de conceitos, simultaneamente)

96. Existe estudo de capacidade de carga ou suporte para o principal evento programado? Não Sim

97. Qual é o estado da infra-estrutura disponível no local em que é realizado o principal evento programado? a. Ótimo b. Regular: necessitando de melhorias c. Precário: necessitando de intervenções emergenciais d. Inexistente

Page 407: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

407

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

MARKETING E PROMOÇÃO DO MUNICÍPIO

Page 408: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

408

VARIÁVEIS ANALISADAS 22. Promoção do município

98. Existe no município material promocional institucional? Não Sim

Em caso POSITIVO,

98.1. Esse material promocional reflete a realidade local? Não Sim

98.2. Esse material promocional está adequado ao segmento do turismo que pretende atingir? Não Sim

98.3. Qual tipo de material promocional é distribuído pelo município? a. Folhetos sobre atrações turísticas b. Manuais impressos para a comercialização de atrativos municipais c. Audiovisual (CD ou DVD) para a promoção do município d. Bonés, camisetas, chaveiros, canetas, adesivos ou outros materiais afins e. Mapas f. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

98.4. O material promocional de turismo do município alerta para a responsabilidade do turista pela preservação ambiental? a. Não b. Sim

99. O município possui um material institucional que apresente a sua infra-estrutura para eventos? Não Sim

100. O município possui uma agenda de eventos disponível para consulta?a. Não b. Sim

101. O município mantém um serviço de assessoria de imprensa ou de relações públicas para atender a mídia?a. Não b. Sim

23. Página do município na internet (website)

102. O município possui uma página ou portal governamental (gov.br)?a. Não b. Sim

Page 409: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

409

Em caso POSITIVO,

102.1. Essa página contém informações turísticas sobre o município?a. Não b. Sim

102.2. A principal página de turismo do município é: Resposta únicaa. Exclusivamente do município e no domínio oficial (gov.br) b. Exclusivamente do município e com domínio próprio (fora do gov.br) c. Parte do portal de um roteiro turístico d. Parte do portal de uma região turística e. Parte de um portal comercial sobre turismo f. Outro. Qual? ________________________

103. Indique a página de turismo principal: _________________________________

Caso haja PÁGINA DE TURISMO,

103.1. O município divulga na principal página informações sobre outros municípios da região turística em que está inserido? Não Sim

103.2. A principal página de turismo do município alerta para os cuidados com a preservação ambiental? Não Sim

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Page 410: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

410

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

PolÍticas pÚblicas

Page 411: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

411

VARIÁVEIS ANALISADAS

24. Estrutura municipal para apoio ao turismo

104. Existe órgão da administração pública local com atribuição formalmente definida de coordenar ou incentivar o desenvolvimento do turismo no município? (Fonte: Planejamento, Administração ou Finanças/Fazenda)

a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

104.1. Qual é o formato desse órgão? (Fonte: Planejamento, Administração ou Finanças/Fazenda)

Resposta múltipla a. Secretaria municipal/departamento dedicado EXCLUSIVAMENTE ao turismo b. Secretaria municipal/departamento dedicado ao turismo e a outras pastas c. Empresa, autarquia ou fundação municipal

104.2. Qual foi o orçamento total do órgão de gestão do turismo em 2009?_____________________________________________

104.3. Do orçamento total do órgão, quanto (%) foi EXECUTADO em 2009?______ %

104.4. Esse órgão ou empresa dispõe também de fonte de RECURSO PRÓPRIO? Não Sim

104.5. O órgão ou empresa de gestão do turismo no município possui servidores concursados ativos dedicados às atividades do setor?

Não Sim

104.6. Qual o número de funcionários disponível no órgão para executar as ações: _____ Funcionários concursados do próprio órgão. _____ Funcionários concursados de outros órgãos à disposição. _____ Funcionários em cargos comissionados. _____ Funcionários terceirizados por empresas de prestação de serviços. _____ Estagiários ou funcionários temporários.

_____ Total de Funcionários no órgão.

Page 412: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

412

104.7. Qual a formação destes funcionários? _____ Funcionários com curso superior. _____ Funcionários com Ensino Médio Concluído. _____ Funcionários com Ensino Fundamental Concluído. _____ Outros.

104.8. Qual a disponibilidade de equipamentos de informática que existe no órgão? _____ Computadores modelo “desktop”.. _____ Computadores modelo “notebook”. _____ Computadores em uso como servidor. _____ Projetor multimídia (datashow). _____ Existência de software de gestão, banco de dados, estatística, entre outros.

105. O município tem uma instância de governança municipal dedicada à gestão da atividade turística? (Ex: fórum ou Conselho Municipal de turismo) Não Sim

Em caso POSITIVO,

105.1. Essa instância de governança municipal está ativa? Não Sim

105.2 Qual é o formato institucional dessa instância?Resposta únicaa. Conselho b. Comitê c. Associação d. Fórum e. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

106. O município possui Plano Diretor Municipal - PDM? Não Sim

Em caso POSITIVO,

106.1. O PDM contempla o setor do turismo? Não Sim

106.2. Qual o ano da aprovação do Plano Diretor vigente? ____________

106.3. Há quantos anos ocorreu a última revisão?a. Há menos de 5 anos _____________ b. Entre 5 e 10 anos _____________ c. Há mais de 10 anos _____________

107. O município em questão possui algum outro modelo de planejamento formalpara o setor de turismo? Não Sim. Qual? _____________________________

Em caso POSITIVO,

Page 413: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

413

107.1. Há quantos anos esse planejamento entrou em vigor?a. Há menos de 5 anos _____________ b. Entre 5 e 10 anos _____________ c. Há mais de 10 anos _____________

107.2. Há quantos anos ocorreu a última revisão desse planejamento?a. Há menos de 5 anos ___________ b. Entre 5 e 10 anos ___________ c. Há mais de 10 anos ___________

Page 414: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

414

25. Governança

108. Existe Instância de Governança Regional, responsável pela coordenação das ações de regionalização do turismo e da qual o município faça parte?a. Não b. Sim

Em caso NEGATIVO,

108.1. Qual órgão está responsável pelas ações de regionalização? a. Órgão Estadual de Turismo b. Fórum ou Conselho Estadual de Turismo c. Câmara de Regionalização do Fórum Estadual de Turismo d. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

Em caso POSITIVO,

108.2. Que atores participam da sua composição?a. Entidades de classe (ABAV, ABIH, SNEA, Sindic.Bares e Restaurantes etc) b. Instituições de ensino de turismo c. Terceiro setor (ONGs) d. Representantes do sistema “S” (SEBRAE, SENAC, SESC, SESI, SENAI) e. Convention bureau f. Represent. órgãos estaduais: transporte, segurança, saúde, infra-estrutura g. Instância de governança local h. Gestores de turismo dos municípios i. Outros representantes dos poderes públicos municipais (exceto turismo) j. Representantes dos órgãos municipais de turismo k. Represent. do comitê gestor, criado a partir do Seminário de Competitividade l. Outros representantes da cadeia produtiva do turismo

108.3. Essa Instância de Governança Regional apresenta-se formalmente constituída? Não Sim

108.4. Qual é o formato legal dessa instância?Resposta únicaa. Cooperativa b. Associação c. Agência de Desenvolvimento d. OSCIP e. Consórcio f. Outro. Qual? __________________________________________________

Page 415: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

415

108.5. A Instância de Governança Regional dispõe de recurso próprio?a. Não b. Sim

108.6. Há algum suporte à Instância de Governança Regional para a condução de suas atividades?a. Não b. Sim. Qual é o tipo de suporte oferecido? ____________________________ __________________________________________________________________

109. A Instância de Governança Regional ou a organização responsável pelas ações de regionalização possui representatividade junto ao Fórum ou ao Conselho Estadual de Turismo? Não Sim

110. Existe(m) projeto(s) de cooperação regional compartilhado(s) com outro(s) município(s)?a. Não b. Sim. Qual(is) projeto(s)? _______________________________________

Com qual(is) município(s)? ___________________________________

111. O(s) projeto(s) relacionado(s) ao turismo foi(ram) apresentado(s) e discutido(s) no âmbito da organização responsável pelas ações de regionalização?a. Não b. Sim

112. Existe um plano de desenvolvimento turístico integrado para a região na qual o município se encontra? Não Sim

Em caso POSITIVO,

112.1. Foram implementadas ações/projetos previstos no plano?a. Não b. Sim. Qual(is)? ________________________________________________

Equalização: Considerar projetos iniciados ou em andamento entre janeiro e maio de 2010.

113. O município participa do Conselho Estadual de Turismo?a. Não b. Sim

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Page 416: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

416

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

MONITORAMENTO

Page 417: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

417

VARIÁVEIS ANALISADAS

26. Pesquisas de demanda

114. São realizadas no município pesquisas de demanda com os turistas? (Em caso positivo, anexar a pesquisa a este questionário)a. Não b. Sim. Qual é a principal? _______________________________________

Em caso POSITIVO,

114.1 Qual(is) é(são) a(s) organização(ões) responsável(is) pela(s) pesquisa(s)? a. Órgão gestor de turismo - Secretaria municipal/equivalente b. Entidades de classe e/ou iniciativa privada c. Instituições de ensino d. Outra(s). Qual(is)?_____________________________________

114.2. Qual(is) aspecto(s) é(são) abordado(s) pela principal pesquisa de demanda? a. Perfil sociodemográfico dos turistas b. Gastos por atividades características (gasto com hospedagem, com alimentação, com presentes, com passeios, dentre outros) c. Grau de satisfação dos turistas quanto ao município d. Avaliação dos serviços utilizados (transporte, alimentação, dentre outros) e. Avaliação dos equipamentos turísticos (atrativos turísticos, meios de hospedagem, etc.) f. Avaliação da infra-estrutura da cidade g. Hábitos de viagens dos turistas (ex: época do ano em que costuma viajar; se costuma realizar mais viagens domésticas ou internacionais) h. Informações sobre a viagem (ex: meio de hospedagem utilizado; meio de transporte utilizado no município; principal motivo de viagem) i. Contagem e residência do turista (nos centros de informações turísticas) j. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

27. Pesquisas de oferta

115. São realizados no município levantamentos de dados da oferta turística? (Em caso positivo, anexar a pesquisa a este questionário)a. Não b. Sim. Qual é o principal?____________________________________________

Page 418: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

418

Em caso POSITIVO,

115.1. Qual(is) é(são) o(s) tipo(s) de levantamento(s) de oferta turística que o município realiza? a. Inventário Turístico b. Cadastramento dos equipamentos turísticos b.1. Restaurantes b.2. Meios de hospedagem b.3. Atrações / parques b.4. Cinemas / teatros b.5. Outro(s). Qual(is)? ______________________ c. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

Page 419: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

419

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

ECONOMIA LOCAL

Page 420: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

420

VARIÁVEIS ANALISADAS

28. Infra-estrutura de comunicação

116. Quantas operadoras de telefonia celular oferecem cobertura na região?____________________

117. Existe disponibilidade de serviços de acessos a internet em banda larga no município? Não Sim

118. Há no município estabelecimentos do tipo Lan-House? Não Sim

119. Há no município ponto(s) de acesso gratuito à internet em locais públicos? Não Sim

Em caso POSITIVO,

119.1. Em que local(is) esse acesso é oferecido?a. Aeroportos b. Rodoviária e/ou portos c. Praças, parques ou praias d. Shopping e. Outro(s). Qual(is)? _____________________________________

29. Infra-estrutura e facilidades para negócios

120. Há no município políticas de incentivo à formalização de estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviços? Não Sim

121. Há benefícios de isenção ou redução de impostos ou taxas para as atividades características de turismo no município? Não Sim

Em caso POSITIVO,

121.1. Identifique qual(is) benefício(s) é(são) oferecido(s):a. Meio de Hospedagem: ISS ___% IPTU ___% b. Agências de turismo: ISS ___% IPTU ___% c. Restaurantes: ISS ___% IPTU ___% d. Outro(s). Qual(is)?:_________ ISS ___% IPTU ___%

Equalização: Considerar como benefícios os diferenciais oferecidos APENAS a atividades relacionadas ao turismo. Desconsiderar municípios em que as reduções de impostos são concedidas a todo e qualquer tipo de atividade.

122. Há benefícios financeiros locais ou regionais (linhas especiais de financiamento) no município para as atividades características de turismo?

Page 421: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

421

a. Não b. Sim

Equalização: Considerar instituições LOCAIS ou BANCOS REGIONAIS. Desconsiderar programas nacionais com atuação no local (P. ex.: BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil etc).

Em caso POSITIVO,

122.1. Esses benefícios são oferecidos para: a. Meios de Hospedagem b. Agências de turismo c. Restaurantes d. Transportadores turísticos e. Organizadoras de eventos e congressos f. Parques temáticos e entretenimento g. Parque de exposição

123. O município tem algum Polo (físico) de produção/negócios significativo para movimentar a economia local? Não Sim

Em caso POSITIVO, responda a questão 26.1.

123.1 É evidente a existência de fluxo turístico (receptivo) em conseqüência da existência desse Polo? Não Sim

Page 422: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

422

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

CAPACIDADE EMPRESARIAL

Page 423: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

423

VARIÁVEIS ANALISADAS

30. Capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local

124. Para qual(is) cargo(s) em hotéis há pessoal local qualificado? a. Nenhum b. Gerência c. Supervisão e administração geral e financeira d. Operação técnica (recepção, reservas, etc.) e. Operação básica e serviços gerais

125. Para qual(is) cargo(s) em operadoras / agências há pessoal local qualificado? a. Nenhum b. Gerência c. Supervisão e administração geral e financeira d. Operação técnica (recepção, reservas, etc.) e. Operação básica e serviços gerais

126. Para qual(is) cargo(s) em restaurantes há pessoal local qualificado? a. Nenhum b. Gerência c. Supervisão e administração geral e financeira d. Operação técnica (recepção, maître, reservas, etc.) e. Operação básica e serviços gerais

Page 424: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

424

31. Presença de grupos nacionais ou internacionais do setor de turismo

127. Qual(is) dos grupos abaixo de empresas de locação de automóveis está(ão) presente(s) no município?a. Avis b. Hertz c. Localiza d. Unidas e. Outro(s). Qual(is)? __________________________________ f. Não há grupos de locação no município

128. Qual(is) dos grupos abaixo de hotéis e resorts está(ão) presente(s) no município? a. Pestana b. Sol Meliá (Meliá e Tryp) c. Ibero Star d. Accor e. Atlântica Hotels International f. Intercontinental Hotels Group (ex-Six Continents) g. Starwood Hotels & Resorts h. Posadas i. Outro(s) grupo(s) pertencente(s) ao FOHB. Qual(is)? ______________________ j. Outro(s). Qual(is)?__________________________________________________ k. Não há grupos de hotéis e resorts nacionais ou internacionais no município

Equalização: Desconsiderar redes ou grupos apenas locais. Considerar unidades instaladas no Brasil e integrantes dos grupos citados. Sol Meliá: redes Melia e Tryp; Accor: as redes Mercure, Novotel, Ibis e Fórmula 1; Atlântica: Quality Resort, Quality Inn, Beach Class Suites, Beach Class Resort, Radisson, Comfort Inn, Comfort Suites, Sleep Inn, Go Inn e hotéis que foram incorporados e mantiveram nomes originais; Intercontinental Hotels Group: Intercontinental Hotels, Holiday Inn e Crown Plaza; Starwood Hotels & Resorts: Four Points by Sheraton e Sheraton; Posadas: Caesar Business e Caesar Park.

129. Qual(is) dos grupos abaixo de cadeias de restaurantes/lanchonetes nacional ou internacional está(ão) presente(s) no município?a. Hard Rock b. Starbucks c. Outback d. Outro(s) grupo(s) nacional(is). Qual(is)? ________________________ e. Outro(s). Qual(is)? ______________________________________________ f. Não há grupos de restaurantes/lanchonetes nacionais ou internacionais no município

Equalização: Considerar redes de restaurantes, lanchonetes (P. ex.: McDonalds, Habbib´s etc), steak houses e casual dining que são nacional ou internacionalmente conhecidos como atrativos turísticos.

Page 425: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

425

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

ASPECTOS SOCIAIS

Page 426: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

426

VARIÁVEIS ANALISADAS

32. Cidadania, sensibilização e participação na atividade turística

130. Há a participação da população na elaboração do orçamento do município? (orçamento participativo) Não Sim

131. Existe alguma política formal de sensibilização da comunidade sobre a importância da atividade turística para o município?a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

131.1 O conteúdo dessa sensibilização aborda: a. Impactos positivos – melhoria na geração de renda e postos de trabalho; melhoria do padrão de vida; melhoria de imagem do município. b. Impactos negativos – existência de poluição; questões de segurança pública; exclusão social; exploração sexual relacionada ao turismo; consumo de drogas ou álcool.

132. A atividade turística como um todo no município é apoiada pela comunidade local?a. Não. Cite exemplo: __________________________________ b. Sim

Equalização: Considerar falta de apoio resistências ou reclamações relativas a eventos (p. ex.: carnaval, carnaval fora de época), a degradação de patrimônios (cultural, arquitetônico, etc), a impacto ambiental etc.

133. Existe alguma política formal de conscientização do turista sobre como respeitar a comunidade local/município? Não Sim

Em caso POSITIVO,

133.1. Qual(is) é(são) o(s) tema(s) abordado(s) por essa política? a. Respeito ao meio-ambiente b. Respeito ao patrimônio artístico, histórico e cultural local c. Respeito à população local (hábitos, costumes, regras de convívio etc) d. Outro(s). Qual(is)? ____________________

Page 427: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

427

134. O município adota instrumentos de consulta à população sobre atividades e/ou projetos turísticos? Não Sim

135. A comunidade local participa das decisões com relação a projetos turísticos? a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

135.1. Como isso acontece? a. Por meio do Conselho Municipal de Turismo b. Por meio de outros Conselhos/Fóruns c. Por meio de audiências públicas d. Outra(s). Qual(is)?______________________________

136. A sociedade civil organizada se envolve, com evidente freqüência, com o desenvolvimento do turismo no município? Não Sim

Em caso POSITIVO,

136.1. Qual(is) é(são) o(s) modelo(s) de sociedade civil organizada, existente(s) no município, que está(ão) diretamente envolvida(s) com o turismo? a. Associação(ões) de moradores b. Organização(ões) não-governamental(is) c. Sindicato(s) d. Cooperativa(s) e. Outra(s). Qual(is)?__________________________

Page 428: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

428

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

ASPECTOS AMBIENTAIS

Page 429: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

429

VARIÁVEIS ANALISADAS

33. Estrutura e legislação municipal de meio ambiente

137. Existe órgão da administração pública local com atribuição formalmente definida de coordenar ações referentes ao meio ambiente? Não Sim

Em caso POSITIVO,

137.1 Qual é o formato desse órgão?a. Secretaria municipal dedicada EXCLUSIVAMENTE ao meio ambiente b. Secretaria municipal dedicada ao meio ambiente e a outras pastas c. Outro(s). Qual(is)?_____________________________________

138. Existe conselho ou fórum de meio ambiente no município? Não Sim

Em caso POSITIVO,

138.1. Esse conselho está ativo? Não Sim

139. O município possui fundo para o meio ambiente? Não Sim

Em caso POSITIVO,

139.1 Esse fundo é efetivo? Não Sim

139.2 Esse fundo é exclusivo do meio ambiente? Não Sim

140. O município possui Código Ambiental Municipal em vigor? Não Sim

Em caso POSITIVO,

140.1 Esse Código Ambiental Municipal: a. Dá ao município autonomia sobre o licenciamento ambiental em matéria de competência municipal b. Cria, classifica ou delimita áreas de preservação no território municipal c. Determina a criação de um fundo municipal do meio ambiente

140.2 Esse código é objeto de alguma ação judicial pública (Ministério Público ou equivalente) contra a sua vigência? Não Sim

141. O município realiza Licenciamento Ambiental? Não Sim

142. O município possui legislação ambiental específica em vigor? Não Sim

143. O município possui Agenda 21 ou está em processo de elaboração? Não Sim

Page 430: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

430

144. O município possui Conselho Municipal de Política Urbana? Não Sim

145. O município Lei de Parcelamento do Solo? Não Sim

146. O município possui Lei de Zoneamento ou equivalente? Não Sim

147. O município possui Código de Obras? Não Sim

148. O município possui Lei específica de Estudo de Impacto de Vizinhança? Não Sim

34. Atividades em curso potencialmente poluidoras

149. Existe(m) atividade(s) socioeconômica(s) potencialmente poluidora(s), com alvará de funcionamento (ou de localização), no município?a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

149.1. Marque o tipo de atividade das empresas que as exercem:a. Refinaria b. Indústria química c. Usina hidroelétrica d. Usina nuclear e. Mineradora/garimpo f. Siderúrgica g. Cimenteira h. Engenhos/usinas i. Agricultura, com utilização de defensivos. Excluir agricultura familiar, hortas, hortos e pequenas culturas (abaixo de 1 hectare). j. Retirada fluvial de areia. k. Outra(s). Qual(is)? ____________________________

150. Existe, no município, alguma política ou atividade de controle ou monitoramento da qualidade do ar? Não Sim

151. Existe, no município, alguma política ou atividade de controle ou monitoramento da qualidade da água? Não Sim

35. Unidades de conservação no território municipal

Page 431: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

431

152. Há Unidade(s) de Conservação (UC) no território municipal? (Em caso positivo anexar a lista a este questionário)a. Não b. Sim. Qual é a principal? _____________________________________________

Em caso POSITIVO,

152.1. Em que categoria a(s) UC(s) está(ão) oficialmente classificada(s)?a. Parques b. Áreas de Proteção Ambiental (APAs) c. Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIEs) d. Floresta Nacional e. Reservas de Desenvolvimento Sustentável f. Reservas extrativistas g. Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) h. Estações Ecológicas i. Monumentos Naturais j. Refúgios da Vida Silvestre

Para responder as demais questões, considere apenas a principal unidade de conservação presente no território municipal.

152.2. A principal unidade de conservação está demarcada territorialmente? a. Não b. Sim

152.3. A principal unidade de conservação possui conselho gestor? a. Não b. Sim

152.4. A principal unidade de conservação possui plano de manejo? a. Não b. Sim

152.5. A principal unidade de conservação possui alguma atividade econômica em seus limites, relacionada com sua relevância ambiental? a. Não b. Sim. Descreva: _______________________________________________

Equalização: Considerar atividade econômica em uma UC como a oferta de serviços ou de atrativos, bem como recreação, mediante pagamento (cobrança de entrada, de orientação por guias, etc). P. ex: áreas preservadas, como RPPNs, em que é possível praticar trekking, atividades de aventura (arvorismo, rafting, rappel etc.), observação da fauna e flora com equipamentos e outros.

Page 432: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

432

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

ASPECTOS CULTURAIS

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Page 433: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

433

VARIÁVEIS ANALISADAS

36. Produção Cultural Associada ao Turismo

153. O município produz atividade artesanal típica? Não Sim

Em caso POSITIVO,

153.1. Cite qual(is) é(são) a(s) principal(is) atividade(s) artesanal(is) típica(s) da localidade:_______________________________________________________________

153.2. Em qual(is) esfera(s) o município é reconhecido por essa atividade?a. Regional b. Nacional c. Internacional

153.3. Em qual (is) esfera(s) a localidade comercializa esse artesanato típico?a. Regional b. Nacional c. Internacional d. Nenhuma esfera além da local

154. O município possui culinária típica? Não Sim

Em caso POSITIVO,

154.1. Cite qual(is) é(são) o(s) principal(is) prato(s) ou receita(s) típica(s):_______________________________________________________________

154.2. Em qual(is) esfera(s) o município é reconhecido por sua culinária típica? a. Regional b. Nacional c. Internacional

155. O município apresenta manifestação(ões) religiosa(s) preponderante(s) e evidente(s)?a. Não b. Sim

Page 434: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

434

Em caso POSITIVO,

155.1. Cite qual(is) é(são) essa(s) manifestação(ões) religiosa(s):_________________________________________________________________

155.2. Em qual (is) esfera(s) essa(s) manifestação(ões) religiosa(s) é reconhecida? a. Regional b. Nacional c. Internacional

156. Cite o principal evento tradicional ou típico associado ao turismo que a localidade oferece?________________________________________________________________________

157. Existe no município alguma comunidade tradicional? Não Sim

Equalização: Considerar comunidade tradicional comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhos, ciganos, comunidades de terreiros (P.ex.: Cantuá, Engenho Velho, Axé Opô Afonjá etc), dentre outras.

Em caso POSITIVO,

157.1. Cite qual(is) é(são) essa(s) comunidade(s) tradicional(is):_________________________________________________________________

158. Assinale abaixo o(s) equipamento(s) cultural(is), de lazer ou meio(s) de comunicação dos quais a localidade dispõe:a. Canal de TV Abertab. TV comunitáriac. Videolocadorasd. Clubes e associações desportivase. Livrariaf. Centro Culturalg. Teatro ou casa de espetáculosh. Biblioteca Públicai. Estádios ou ginásios esportivosj. Museuk. Cinemal. Shopping Centerm. Centro ou sala específica de Convençõesn. TV a cabo

Page 435: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

435

159. O município possui grupo artístico de manifestação popular tradicional? a. Não b. Sim

Equalização: Considerar grupo artístico de manifestação popular tradicional grupos organizados, que têm por finalidade a produção, manutenção e representação de manifestações tradicionais populares, com ou sem fins comerciais, desde que juridicamente constituídos ou que tenham, no mínimo, dois anos de atuação.

Em caso POSITIVO,

159.1. Cite qual(is) é(são) o(s) grupo(s) artístico(s) de manifestação(ões) popular(es) tradicional(is): _______________________________________________________________

159.2. Em qual (is) esfera(s) o município é reconhecido por essa manifestação?a. Regional b. Nacional c. Internacional

37. Patrimônio Histórico e Cultural

160. O município é detentor de patrimônio(s) imaterial(is) registrado(s)? Não Sim

Em caso POSITIVO,

160.1. Cite qual(is) é(são) o(s) patrimônio(s) imaterial(is) registrado(s):_____________________________________________________________

160.2. Qual(is) é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) pelo registro?a. Prefeitura b. Estado c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________

160.3. Esse(s) bem(ns) imaterial(is) se constitui(em) em atrativo turístico?a. Não b. Sim

161. O município possui patrimônio(s) artístico(s) tombado(s)? Não Sim

Page 436: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

436

Em caso POSITIVO,

161.1. Cite qual(is) é(são) o(s) patrimônio(s) artístico(s) tombado(s):______________________________________________________________

161.2. Aponte o(s) órgão(s) responsável(is) pelo tombamento: a. Prefeitura b. Estado c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________

161.3. Esse(s) bem(ns) se constitui(em) em atrativo turístico? Não Sim

162. O município é detentor de sítio(s) arqueológico(s) tombado(s) ou registrado(s)? a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

162.1 Cite qual(is) é(são) o(s) sítio(s) arqueológico(s) em questão: _______________________________________________________________

162.2. Indique qual(is) é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) pelo registro ou tombamento:a. Prefeitura b. Estado c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________

162.3. Esse(s) sítio(s) se constitui(em) em atrativo turístico? Não Sim

163. O município é detentor de bem(ns) tombado(s) como patrimônio(s) histórico(s)? a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

163.1. Cite qual(is) é(são) esse(s) bem(ns) tombado(s) como patrimônio(s) histórico(s): __________________________________________________________

163.2. Indique qual(is) é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) pelo tombamento: a. Prefeitura b. Estado

Page 437: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

437

c. IPHAN d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________

163.3. Esse(s) bem(ns) registrado(s) como patrimônio histórico se constitui(em) em atrativo turístico? Não Sim

164. Existe, no município, algum bem que se constitui em patrimônio da humanidade pela UNESCO?a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

164.1 Cite qual(is) é(são) esse(s) patrimônio(s): ________________________________________________________________

164.2. Esse(s) patrimônio(s) se constitui(em) em atrativo(s) turístico(s)?a. Não b. Sim

38. Estrutura municipal para apoio à cultura

165. Existe, no município, algum órgão da administração local com atribuição formalmente definida de coordenar ou incentivar o desenvolvimento da cultura no município? Não Sim

Em caso POSITIVO,

165.1. Qual é o formato desse órgão?a. Secretaria municipal dedicada EXCLUSIVAMENTE à cultura b. Secretaria municipal dedicada a cultura e a outras pastas c. Empresa pública municipal d. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________

165.2. Qual(is) foi(ram) a (s) origem(ns) da(s) fonte(s) de recurso(s) destinado(s) à cultura em 2008?a. Prefeitura b. Estado c. União d. Iniciativa privada e. Internacional f. Outro(s). Qual(is)? __________________________

165.3. Qual foi o orçamento total do órgão de cultura no município em 2008?

_______________________________________________________________

Page 438: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

438

166. Existe no município política municipal de cultura? Não Sim

Equalizar: Considerar a existência de Conselho Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura ou programas contínuos de democratização da cultura como, por exemplo: realização de shows públicos, ingressos a preços mais baratos, espetáculos teatrais abertos ao público, facilidade de acesso aos equipamentos culturais, etc. Quando possível, solicitar detalhes desta política, documentos etc.

Em caso POSITIVO,

166.2. O município implementou, nos últimos 24 meses, ações para a manutenção de calendário de festas tradicionais populares? Não Sim

167. Existe legislação municipal de fomento à cultura? Não Sim

168. Existe fundo municipal de cultura? Não Sim

Em caso POSITIVO,

168.2. Esse fundo é exclusivo da cultura? Não Sim

169. O município aderiu ao Sistema Nacional de Cultura? Não Sim

170. O município possui projeto de implementação de turismo cultural?a. Não b. Sim

Equalização: Considerar apenas projetos voltados para o conhecimento e a visitação de espaços históricos e de acervos considerados patrimônio de uma comunidade e/ou manifestações culturais tradicionais ou não, que incluam no mínimo a formação de guias/condutores e roteiros; divulgação das atrações e calendário de festividades e/ou eventos.

Em caso POSITIVO,

170.1. Indique o(s) órgão(s) responsável(is) pela execução desse(s) projeto(s): a. Órgão gestor da cultura b. Órgão gestor do turismo c. Iniciativa privada d. Outro(s) órgão(s) municipal(is). Qual(is)? __________________________

Page 439: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

439

171. O município dispõe de metodologia de controle de capacidade de suporte – manejo e carga - para a utilização turística do patrimônio cultural?a. Não b. Sim (Se mais de 50% dos atrativos abertos à visitação)

Em caso POSITIVO,

171.1. Qual é(são) o(s) órgão(s) responsável(is) por esse controle?a. Secretaria municipal b. Secretaria estadual c. IPHAN d. UNESCO e. IBAMA f. Ministério do Meio Ambiente g. Órgão ambiental ou de turismo local h. Outro(s). Qual(is)? __________________________________________

Page 440: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

440

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR

QUESTIONÁRIO - PDITS

ASPECTOS ECONÔMICOS

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Page 441: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável do

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39. Atração de investimentos

172. O município dispõe de mecanismos de incentivo à atração de empresas para o setor de turismo?a. Não b. Sim

Em caso POSITIVO,

171.1. Qual(is) o(s) mecanismo(s) (anexar a documentação a este questionário)?

a. Lei de isenção fiscal b. Doação de terrenos c. Acesso a financiamento diferenciado d. Facilitação de trâmites burocráticos e. Outros