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Ministério da Educação Universidade Federal do Sul da Bahia Pró-Reitoria de Gestão Acadêmica Diretoria de Ensino PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO Componente Curricular Campo da Saúde: Saberes e Práticas TIPO: CCC: Conhecimentos (x) | CCP: Práticas ( ) | CCL: Laboratórios ( ) | CCR: Residência ( ) CCE: Estágio ( ) CCA: Avaliação Autônoma de Aprendizagem ( ) CCX: Exame (Verificação de Aprendizagem ( ) Código Carga horária total 60h Período letivo 2015.1 Coordenação Gabriela Andrade da Silva Professor (a)/ Equipe docente Mª Helena Piza-Figueiredo 2) EMENTA Delimitação, em perspectiva histórica, do campo da Saúde, seus Saberes e Práticas. Conceito ampliado de saúde. Conceito de território e suas aplicações à saúde. Transição epidemiológica e situação de saúde na população brasileira, na Bahia e no Sul da Bahia. Práticas de pesquisa e de intervenção em Saúde. Organização do trabalho em saúde. 3) OBJETIVO (S) 1. Problematizar e explicar a noção ampliada de território e saúde; 2.Descrever a evolução histórica do conceito de saúde, tendo como base a compreensão de que os distintos períodos históricos descritos produzem uma conceptualização do que é saúde e o que é doença, assim como qualificam a emergência e o desenvolvimento de diferentes modelos de intervenção; 3.Conhecer, numa aproximação inicial, modelos de determinação dos processos Saúde-Enfermidade-Cuidado; Universidade Federal do Sul da Bahia – PROGEAC Plano de Ensino 1

Plano de Ensino Campo Da Saúde Para Os ALUNOS

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Plano de Ensino Campo Da Saúde Para Os ALUNOS

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Modelo de plano de ensino

Ministrio da Educao

Universidade Federal do Sul da Bahia Pr-Reitoria de Gesto Acadmica

Diretoria de Ensino

PLANO DE ENSINO

1) IDENTIFICAO

Componente CurricularCampo da Sade: Saberes e Prticas

TIPO: CCC: Conhecimentos (x) | CCP: Prticas ( ) | CCL: Laboratrios ( ) | CCR: Residncia ( )

CCE: Estgio ( ) CCA: Avaliao Autnoma de Aprendizagem ( )

CCX: Exame (Verificao de Aprendizagem ( )

Cdigo

Carga horria total60h

Perodo letivo2015.1

CoordenaoGabriela Andrade da Silva

Professor (a)/ Equipe docenteM Helena Piza-Figueiredo

2) EMENTA

Delimitao, em perspectiva histrica, do campo da Sade, seus Saberes e Prticas. Conceito ampliado de sade. Conceito de territrio e suas aplicaes sade. Transio epidemiolgica e situao de sade na populao brasileira, na Bahia e no Sul da Bahia. Prticas de pesquisa e de interveno em Sade. Organizao do trabalho em sade.

3) OBJETIVO (S)

1. Problematizar e explicar a noo ampliada de territrio e sade;

2. Descrever a evoluo histrica do conceito de sade, tendo como base a compreenso de que os distintosperodos histricos descritos produzem uma conceptualizao do que sade e o que doena, assim como qualificam a emergncia e o desenvolvimento de diferentes modelos de interveno;

3. Conhecer, numa aproximao inicial, modelos de determinao dos processos Sade-Enfermidade-Cuidado;

4. Conhecer, numa aproximao inicial, o perfil epidemiolgico e as necessidades de sade da populao brasileira em um contexto de transio tecnolgica;

5. Conhecer, numa aproximao inicial, a realidade sanitria do territrio local;

6. Desenvolver raciocnio sistmico e viso holstica para a compreenso da Sade como objeto complexo, seja da pesquisa ou de interveno, utilizando uma abordagem ecolgica.

7. Conhecer, numa aproximao inicial, a organizao do trabalho em sade nas sociedades contemporneas, com foco no trabalho coletivo;

8. Desenvolver a capacidade de comunicao e expresso (verbal e no verbal) em lngua portuguesa com pessoas e grupos de distintas inseres sociais e culturais;

9. Desenvolver a escuta ativa e valorizar a diversidade de pontos de vista e a multiplicidade de perspectivas profissionais;

10. Desenvolver a capacidade de identificar, planejar e resolver problemas de forma tica e responsvel.

4) METODOLOGIA/TECNOLOGIAS

1. Dinmicas de grupo para apresentao dos participantes.

2. Videoaulas para exposio de temas (Apresentao do BI Sade; Situao de sade da populao brasileira e da Bahia).

3. Rodas de conversa e debate.

4. Construo de linha do tempo com os conceitos de sade em seus contextos histricos.5. Situaes problema para discusso em grupo, de forma a promover aproximaes com o conceito ampliado de sade e o conceito de territrio.

6. Projeto de pesquisa para conhecimento do territrio, a partir de uma abordagem ecolgica da sade.

7. Entrevistas e rodas de conversa com representantes da secretaria de sade para conhecer a organizao do trabalho em sade.

5) DISCRIMINAO DAS UNIDADES DE ENSINO (TEMAS/CONTEDOS)

Mdulo 1 Sade e territrioDelimitao, em perspectiva histrica, do campo da Sade, seus Saberes e Prticas. Conceito ampliado de sade. Conceito de territrio e suas aplicaes sade.Mdulo 2 Sade no territrio

Transio epidemiolgica e situao de sade na populao brasileira, na Bahia e no Sul da Bahia. Prticas de pesquisa e de interveno em Sade.Mdulo 3 Sade a partir do territrio

Prticas de pesquisa e de interveno em Sade. Organizao do trabalho em sade.

6) AVALIAO PROCESSUAL (se for o caso)

Ver matriz anexa.

6.1) Instrumentos a serem utilizados pelo(a) docente

Anotao da frequncia nos encontros (lista de presena). Portiflio digital (blog): postagem de trs textos descrevendo o processo de aprendizagem e incluindo suas reflexes sobre: 1. O conceito de sade; 2. Determinantes de sade e doena e situao da sade no territrio; 3. O projeto de pesquisa realizado. Construo de linha do tempo e apresentao dos conceitos de sade em seus momentos histricos.

Respostas dos grupos aos casos-problema: Caso de D. Eliete, Caso de D. Ismnia, Caso da equipe de Vera. Fotos dos determinantes de sade e doena no territrio.

Seminrio interdisciplinar e construo de biomapa: instrumento para avaliao da apresentao oral; relatrio em forma de apresentao de slides (no necessrio relatrio em forma de artigo); biomapa. Carta coletiva para prefeitura / Conselho Municipal de Sade.

7.2) Critrios de avaliao:

Ver matriz anexa.

7.3) Acompanhamento do desempenho acadmico:

Odesempenho acadmico dos alunos ser acompanhado semanalmente, tendo como base os critrios da matriz de avaliao processual. Ao longo do quadrimestre os alunos recebero feedbacks de seu desempenho.

8) EXAMINAO (se for o caso)

No h, para manter a coerncia em relao forma de avaliao desse mesmo CC no primeiro quadrimestre do BI Sade.

8.1) Instrumentos a serem utilizados pelo(a)(s) docente(s)

No h.

8.2) Critrios de avaliao:

No h.

9) PRTICAS EDUCATIVAS DE INTEGRAO CURRICULAR (entre CCs e temas quadrimestrais)

Possibilidade de articulao com CC Vocacional Cincias e com CC Introduo pesquisa em sade, a partir da pesquisa e da construo do biomapa sobre a dengue no territrio.

10) BIBLIOGRAFIA

10.1) Bibliografia bsica

BATISTELLA, C. Sade, doena e cuidado: complexidade terica e necessidade histrica. In: Fonseca, A.F. (Org.). O territrio e o processo sade-doena. Rio de Janeiro: EPSJV, FIOCRUZ, 2007a, p.25-49.

MONKEN, M. et al. O territrio na sade: construindo referncias para anlises em sade e ambiente. In: MIRANDA, A. C. et al. (Org.). Territrio, ambiente e sade. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.LOPES, S. M.; ALMEIDA, C. S. A.; ANDRADE, C. S. Expresses do racismo ambiental em populaes tradicionais negras no litoral sul da Bahia. Disponvel em:http://actacientifica.servicioit.cl/biblioteca/gt/GT15/GT15_MirandaLopes_AntunesDeAlmeida.pdfSANTOS, S. L.; AUGUSTO, L. G. S. Modelo multidimensional para o controle da dengue: uma proposta com base na reproduo social e situaes de riscos. Physis: Revista de Sade Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 177-196.

BRASIL. MINISTRIO DA SADE. SECRETARIA DE VIGILNCIA EM SADE. DEPARTAMENTO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA. Diretrizes nacionais para preveno e controle de epidemias de dengue. Braslia : Ministrio da Sade, 2009.

10.2) Bibliografia complementar

CZERESNIA, D. O conceito de sade e a diferena entre preveno e promoo. In: Czeresnia, D., Freitas, C. M. (Org.) Promoo da sade: conceitos, reflexes, tendncias. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003, p. 39-53.

FALEIROS, Vicente de Paula. O que Poltica Social (Coleo Primeiros Passos). So Paulo: Brasiliense, 1986.

LUCCHIARI, Dulce Helena S. O que Escolha Profissional (Coleo Primeiros Passos). So Paulo: Brasiliense, 1988.

PAIM, J.S. Movimentos no campo social da sade. Salvador: EDUFBA, 2006. p.117-138.

SCLIAR, M. Histria do conceito de sade. PHYSIS: Rev. Sade Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n.1, 2007, p.29-42.

AYRES, J.R.C.M., Frana Junior, I., Calazans, G.J. e Saletti Filho, H.C. O conceito de vulnerabilidade e as prticas de sade: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia, D., Freitas, C. M. (Org.) Promoo da sade: conceitos, reflexes, tendncias. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.

COELHO, M.T.A.D. e Almeida Filho, N. Conceitos de sade em discursos contemporneos de referncia cientfica. Hist, cienc. sade Manguinhos, Rio de Janeiro, v.9, n.2, Ago 2002, p.315-333.

GONDIM, G. Do conceito de risco ou da precauo: entre determinantes e incertezas. In: Fonseca, A.F. (Org.). O territrio e o processo sade-doena. Rio de Janeiro: EPSJV, FIOCRUZ, 2007a.

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