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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE PLANO DE ESTUDO E DE DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO 2015-2016 Sede: EB2,3 DE CABREIROS Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG : 253 919 140 : 253 911 247 – Email: [email protected] http://www.agrupamentobragaoeste.pt

PLANO DE ESTUDO E DE DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO · - Desenvolver o domínio de técnicas de pesquisa, organização, estudo e memorização; - Desenvolver atividades integradoras

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE

PLANO DE ESTUDO E DE

DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO

2 0 1 5 - 2 0 1 6

Sede: EB2,3 DE CABREIROS – Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG

: 253 919 140 – : 253 911 247 – Email: [email protected]

http://www.agrupamentobragaoeste.pt

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 2

ÍNDICE

1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 4

2 – METAS E AMBIÇÕES ............................................................................................................................................... 5

3 – ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ...................................................................................................................... 7

3.1. CONSTITUIÇÃO ................................................................................................................................................ 7

3.2. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ................................................................................................................................. 7

3.2.1. CALENDÁRIO ESCOLAR ............................................................................................................................ 7

3.2.2. MATRIZES CURRICULARES E DISTRIBUIÇÃO DA CARGA LETIVA/ORGANIZAÇÃO DE AULAS/BLOCOS ....... 8

3.2.3. TEMPO LETIVO DE OFERTA COMPLEMENTAR E DE OFERTA DE ESCOLA ................................................ 13

3.2.4. DESDOBRAMENTO DE AULAS E REGIME DE FUNCIONAMENTO ............................................................ 13

3.3. CONSTITUIÇÃO DE TURMAS .......................................................................................................................... 13

3.4. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO LETIVO ................................................................................................................ 15

3.4.1. CRITÉRIOS GERAIS ................................................................................................................................. 15

3.4.2. CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS DOCENTES ................................... 16

3.4.3. CRITÉRIOS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS DO 2º E 3º CICLOS ................. 17

3.4.4. CRITÉRIOS DE DESIGNAÇÃO DOS DIRETORES DE TURMA ...................................................................... 18

3.4.5. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO ............................................................................. 18

3.4.6. ACOMPANHAMENTO A ALUNOS (AA) ................................................................................................... 21

3.4.7. PERMUTAS ............................................................................................................................................ 21

3.4.8. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO .............................................................................................. 22

3.4.9. EDUCAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................................................. 23

4 – SERVIÇO NÃO DOCENTE ....................................................................................................................................... 25

5 – REGRAS PARA A VIDA NA ESCOLA ........................................................................................................................ 26

6 – DISCIPLINAS ......................................................................................................................................................... 29

6.1. OFERTA COMPLEMENTAR – EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA ........................................................................ 29

6.2. OFERTA DE ESCOLA – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA .......................................................................................... 30

7 – ARTICULAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................................................. 31

8 – AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 33

8.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AVALIAÇÃO ................................................................................................. 33

8.2. INTERVENIENTES ........................................................................................................................................... 33

8.3. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 34

8.4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................. 35

8.5. AVALIAÇÃO SUMATIVA ................................................................................................................................. 35

8.5.1. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO, TRANSIÇÃO E PROGRESSÃO ......................................................................... 36

8.6. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ..................................................................................................... 37

8.7. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ABRANGIDOS PELA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ................................. 38

9 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE TURMA ................................................................................................................... 39

9.1. GUIÃO PARA ELABORAR O PLANO DE GRUPO – PRÉ-ESCOLAR ...................................................................... 39

9.2. GUIÃO PARA ELABORAR O PLANO DE TURMA (PT) – 1º CICLO ...................................................................... 40

9.3. GUIÃO PARA ELABORAR O PLANO DE TURMA (PT) – 2º E 3º CICLOS ............................................................. 41

10 – ORIENTAÇÃO VOCACIONAL ................................................................................................................................ 42

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11 – BIBLIOTECA ESCOLAR ......................................................................................................................................... 43

12 – PROJETOS ........................................................................................................................................................... 45

12.1. EDUCAÇÃO SEXUAL/PRESSE ........................................................................................................................ 46

13 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ................................................................................... 51

14 – ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES ........................................................................................................................... 52

15 – AVALIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS E DE DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO ....................... 53

ANEXOS: .................................................................................................................................................................... 54

ANEXO I: Programa da Oferta Complementar – Educação para a Cidadania

ANEXO II: Programa da Oferta de Escola – Educação Tecnológica (3º Ciclo)

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1 – INTRODUÇÃO

A Lei de Bases do Sistema Educativo comporta um conjunto de finalidades/objetivos que vão além do saber

disciplinar. Enquadram-se num saber transdisciplinar e multidisciplinar assegurando uma formação geral

comum, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social; proporcionam

aos alunos experiências promotoras da sua maturidade física e socio afetiva, criando atitudes e hábitos positivos

de relação e cooperação, quer no plano dos seus vínculos de família, quer da intervenção consciente e

responsável; fomentam a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente

responsáveis, democraticamente intervenientes e promovem o sucesso escolar e educativo de todos os alunos.

Na gestão flexível do currículo, o processo de ensino/aprendizagem deve ser um caminho de descoberta

pessoal, promovendo a originalidade de cada indivíduo. Ao mesmo tempo, deve assegurar que os compromissos

de todos, face ao bem comum, estejam ligados e interligados, sem exclusão. É nosso propósito atenuar e

minimizar as dificuldades de comunicação dos alunos, a carência de trabalhos nas mais variadas componentes e

alertar para a responsabilização individual e coletiva, nomeadamente no plano social.

O currículo será a base global da qual se deve partir; será um elemento que permitirá desenvolver e formar

uma consciência e uma identidade própria e, ao mesmo tempo, proporcionar a igualdade de oportunidades, a

diversidade e a individualidade humanas. É importante que cada escola, “a nossa escola”, atente nas

especificidades sociais e materiais, de forma que a formação que aí ocorra seja fundamentada, atuante e

geradora de verdades.

Assim, o Projeto Educativo (PE) e o Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo (PEDC) são meios que

visam promover a nossa identidade individual e coletiva, num espaço humanista, em que o centro é o ser

humano.

O Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo (PEDC) do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste

(AEBO) procura operacionalizar o currículo nacional atendendo às especificidades do agrupamento, num

processo aberto, dinâmico e de adaptação constantes. Em suma, a sua grande virtude é tornar a Escola na

“nossa escola”, partindo dos nossos alunos, dos seus defeitos e virtudes, problemas e dúvidas, anseios e

dificuldades e tornar o nosso trabalho numa fonte de prazer, sabendo ouvir, reconhecer, atuar, propor e

orientar para que a Escola seja um espaço físico e social em que nos encontramos inseridos.

Saibamos pois aproveitar as oportunidades para que a Escola seja um local aprazível e de bem-estar, para

que professores, alunos e demais atores educativos se envolvam num processo de construção coletiva de

caminhos geradores de uma melhoria na educação.

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2 – METAS E AMBIÇÕES

O PEDC deve manter uma estreita ligação com o PE, tendo como prioridades de ação a prevenção do

abandono escolar precoce e a implementação da escolarização básica de 12 anos, promovendo o sucesso

escolar e, consequentemente, o sucesso educativo.

Toda a nossa ação será apoiada e pedagogicamente sustentada por diferentes alternativas metodológicas,

propondo um espaço educativo contextualizado, inserido numa cultura com a qual se procurará interagir e

concebendo o aluno como um ser socialmente competente, coautor do próprio conhecimento.

Cooperativamente vão-se explorar todas as potencialidades que o meio exterior nos parece permitir

proporcionar aos nossos alunos; experiências significativas integradas nas suas vidas, nos espaços que ocupam,

investigando com eles, apoiando-os nas suas descobertas, desafiando-os para novas aprendizagens, mas sempre

de uma forma integrada e não disciplinar.

Neste documento devemos elencar as linhas de força que orientam o trabalho da comunidade educativa e

que devem constituir a sua prioridade.

Apontamos como prioritárias as seguintes finalidades:

- Adaptar e adequar o currículo nacional às características específicas dos nossos alunos;

- Promover o trabalho de grupo e cooperativo entre os elementos da comunidade educativa do

Agrupamento;

- Promover o desenvolvimento profissional dos docentes e pessoal não docente que integram o

Agrupamento, através da dinamização e frequência de ações de formação;

- Assegurar a articulação curricular sequencial e progressiva entre a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo bem

como entre os três Ciclos da Educação Básica;

- Proporcionar a formação integral dos alunos;

- Promover a socialização, combatendo o absentismo e o abandono escolar;

- Promover o sucesso dos alunos, melhorando a qualidade das aprendizagens e exigindo a aquisição de

conhecimentos essenciais;

- Promover ofertas formativas distintas de consecução da escolaridade básica, numa perspetiva de

inclusão e de qualificação profissional dos jovens;

- Promover práticas inclusivas de apoio e de acompanhamento de alunos com Necessidades Educativas

Especiais;

- Desenvolver o domínio de técnicas de pesquisa, organização, estudo e memorização;

- Desenvolver atividades integradoras que estimulem nos alunos o espírito de autonomia,

responsabilidade, pertença e espírito crítico e, simultaneamente, promovam a participação de toda a

comunidade educativa;

- Fomentar a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC);

- Fomentar e valorizar o uso do Português na transversalidade do currículo e em todos os espaços de

interação escolar;

- Desenvolver diferentes formas de comunicação verbal de forma concreta, adequando o código

linguístico às situações.

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Os princípios e valores a defender são:

- Qualidade (favorecer aprendizagens significativas que permitam o prosseguimento de estudos ou o

ingresso na vida ativa);

- Equidade (promover a igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento e combater o abandono

escolar – Escola para todos);

- Rigor (apostar numa política de avaliação criteriosa por forma a que os nossos alunos adquiram, no final

de cada ciclo, os perfis de aprendizagem que estão preconizados).

As metas a atingir são:

- Melhorar a qualidade e os índices de sucesso escolar;

- Combater a indisciplina, promovendo regras de convivência cívica, de responsabilidade e respeito pelos

outros;

- Melhorar as competências sociais que contribuam para diminuir o abandono precoce e o absentismo

injustificado;

- Envolver a comunidade na conservação e melhoramento dos espaços escolares;

- Promover a educação artística (artes plásticas, música, teatro, escrita criativa, …);

- Privilegiar o ensino das Ciências pela via experimental;

- Priorizar a educação para a Cidadania.

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3 – ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

3.1. Constituição

O Agrupamento é constituído por 11 estabelecimentos de ensino, integrados em dois concelhos, que

ministram a Educação Pré-Escolar e os 3 Ciclos do Ensino Básico.

Estabelecimento Grupos/Turmas

Co

nce

lho

de

Bra

ga

JI de Monte das Cruzes - Cabreiros 2

EB1/JI de Sequeira 2 - PE

3 - 1ºC

EB1 de Capela – Cabreiros 4

Escola Básica 2,3 de Cabreiros 20

Co

nce

lho

de

Bar

celo

s

EB1/JI de Brunhais – Pousa 3 - PE 5 -1ºC

JI de Martim 2

JI de Assento – Encourados 1

EB1/JI de Bastuço Stº Estêvão 1 - PE

1 - 1ºC

EB1/JI de Igreja – Bastuço S. João 1 - PE

1 - 1ºC

EB1 de Stº António – Martim 5

EB1 de Portela – Sequeade 1

3.2. Organização Escolar

3.2.1. Calendário Escolar

O calendário escolar desenvolve-se ao longo do ano letivo de acordo com os normativos vigentes,

nomeadamente o Despacho nº24/2000, de 11 de maio, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo

Despacho Normativo nº36/2002, de 4 de junho, onde se estabelecem as regras orientadoras para a organização

do ano escolar nos estabelecimentos de educação e ensino não superior, fixando os princípios que devem ser

observados na elaboração do calendário escolar, sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de

abril, alterado pelo Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho, que aprova o regime de autonomia, administração e

gestão dos estabelecimentos públicos da Educação Pré-escolar e dos Ensinos Básico e Secundário.

Para o ano letivo de 2015/2016, seguindo o despacho publicado anualmente (Despacho nº7104-A/2015, de

26 de junho), o calendário escolar é o seguinte:

Calendário Escolar

Períodos escolares Início Termo

1º Período 21 de setembro 17 de dezembro

2º Período 4 de janeiro 18 de março

3º Período 4 de abril 3 de junho – 9º anos

9 de junho – 1º e 2º Ciclos, 7º e 8º anos 1 de julho – Pré-escolar

Acompanhamento Extraordinário – 4º e 6º anos

22 de junho 12 de julho

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Interrupções letivas Datas

1ª interrupção Dias 23, 28, 29, 30 e 31 de dezembro de 2015 – Pré-escolar. De 18 de dezembro de 2015 a 31 de dezembro de 2015, inclusive – 1º, 2º e 3º Ciclos.

2ª interrupção De 8 a 10 de fevereiro de 2016, inclusive.

3ª interrupção Dias 28, 29, 30 e 31 de março e 1 de abril de 2016 – Pré-escolar. De 21 de março a 1 de abril de 2016, inclusive – 1º, 2º e 3º Ciclos.

3.2.2. Matrizes Curriculares e Distribuição da carga letiva/Organização de aulas/Blocos

Pré-Escolar

A Gestão e Organização do Currículo na Educação Pré-Escolar são executadas, através de indicações traçadas

nas Orientações Curriculares, através do Despacho nº5220/97, de 4 de agosto, e da Circular

nº17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro. Nestes documentos constam os princípios sobre a organização

curricular, procedimentos a ter em conta na avaliação na Educação Pré-Escolar, bem como questões

relacionadas com a Organização e Gestão das Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF) e a

articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico.

A Gestão do Currículo na Educação Pré-Escolar, através da Lei-quadro da Educação Pré-Escolar – Lei nº5/97,

de 10 de fevereiro – estabelece como princípio geral que “a educação pré-escolar é a primeira etapa da

educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família,

com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento da criança, tendo em

vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.

O princípio geral e os objetivos enunciados na referida Lei, juntamente com as Orientações Curriculares para

a Educação Pré-Escolar (OCEPE, Despacho nº5220/97, de 4 de agosto) constituem um conjunto de princípios

gerais de apoio ao educador na tomada de decisões sobre a sua prática, isto é, na condução do processo

educativo a desenvolver com as crianças.

Às crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar são proporcionadas experiências de aprendizagem,

organizadas em Áreas de Conteúdo definidas nas OCEPE, as quais constituem referências de continuidade e

intencionalidade educativa.

O desenvolvimento curricular na Educação Pré-Escolar é da responsabilidade do educador que exerce a

atividade educativa/letiva de 25 horas semanais, em regime de monodocência. A sua ação deve orientar-se pelo

disposto nas OCEPE numa atividade educativa/letiva de 5 horas diárias e deve prever a planificação de um

tempo simultaneamente estruturado e flexível, em que os diferentes momentos tenham sentido para as

crianças, com a finalidade de proporcionar processos de desenvolvimento e de aprendizagem pensados e

organizados intencionalmente.

A ação educativa deve ter em conta a criança na sua globalidade. O Plano de Grupo (PG) no Jardim de

Infância pretende ser um programa flexível e abrangente que permita estimular e desenvolver na criança

aprendizagens significativas que lhe facilite processos de crescimento pessoal e de integração na sociedade.

Áreas de Conteúdo da Educação Pré-Escolar

Área de Formação Pessoal e Social (transversal e integradora de suporte a todas as áreas)

Área de Expressão e Comunicação

Domínio das expressões: Motora; Dramática; Plástica; Musical;

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita;

Domínio da Matemática

Área do Conhecimento do Mundo (Articulação de conteúdos de todas as áreas)

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Área de Formação Pessoal e Social Área de Expressão e Comunicação Área do Conhecimento do Mundo

Promove: Promove: Promove:

- Atitudes;

- Valores;

- Socialização;

- Autonomia;

- Partilha;

- Educação para a cidadania.

- Expressão

Musical;

- Plástica;

- Dramática;

- Físico-motora.

- Linguagem oral;

- Abordagem à

escrita;

- Domínio da

matemática.

- Curiosidade;

- Experimentação;

- Atitude Critica;

- Observação;

- O método e o rigor

científicos.

- Interesse e

conhecimento das

ciências;

- Da saúde;

- Valorização do

meio ambiente;

- Da construção de

conceitos.

Uma vez que o processo de ensino/aprendizagem se faz de uma forma globalizante e transdisciplinar, as

áreas de conteúdo terão a função de facilitar a integração da ação educativa, auxiliando o docente a

sistematizar, planificar e desenvolver a sua própria atividade na sala, tendo em vista o sentido da globalidade e

interdependência entre elas, sendo fundamentais os seguintes objetivos:

- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática

numa perspetiva de educação para a cidadania;

- Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo

comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;

- Desenvolver a expressão e comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de

informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração

com a comunidade.

No seu cômputo geral, o Pré-Escolar dispõe de uma carga letiva de 25 horas semanais.

O período letivo da manhã decorre entre as 9:00h e 12:00h e o período letivo da tarde entre as 13:30h e as

15:30h, prolongando-se até às 18:30h com as Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF).

O período de almoço é entre as 12:00h e as 13:30h. Todos os estabelecimentos dispõem de serviço de

refeições, da responsabilidade da Autarquia ou da Associação de Pais, depois de estabelecidos os respetivos

protocolos.

Contando com a colaboração de todo o pessoal docente e não docente implicado nestas atividades, as AAAF

regem-se pela Portaria nº644-A/2015, de 24 de agosto, sendo competência dos educadores titulares de grupo

assegurar a sua planificação, supervisão pedagógica e acompanhamento.

A supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das AAAF são realizados no âmbito da

componente não letiva de estabelecimento e compreendem:

a) Programação das atividades;

b) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos dinamizadores;

c) Avaliação da sua realização;

d) Reuniões com os encarregados de educação.

Ensino Básico

As matrizes curriculares definidas para os três Ciclos do Ensino Básico são regidas pelo Decreto-lei

nº139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-lei nº91/2013, de 10 de Julho e pelo Decreto-lei nº176/2014,

de 12 de dezembro.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 10

As matrizes curriculares dos Ciclos do Ensino Básico integram:

a) Disciplinas;

b) Carga horária semanal mínima de cada uma das disciplinas;

c) Carga horária total a cumprir.

1º Ciclo

A gestão do currículo será feita pelo Professor Titular de Turma e outros, de acordo com as necessidades de

cada realidade, ao adequar e diversificar práticas, de acordo com o estabelecido no Plano de Turma.

PLANO CURRICULAR PARA O 1º CICLO Carga semanal

ÁREAS DISCIPLINARES 1º, 2º e 4º anos 3º ano

- Português 8 horas 8 horas

- Matemática 8 horas 8 horas

- Estudo do Meio 3 horas 3 horas

- Inglês --- 2 horas

- Expressões: 3 horas 3 horas

Artísticas

Físico-motora

- Apoio ao Estudo 2 horas 2 horas

- Oferta Complementar a) 1 hora 1 hora

25 horas 27 horas

- Atividades de Enriquecimento b) 5 horas 3 horas

TOTAL 30 horas 30 horas

a) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam de forma transversal a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as TIC.

b) Atividades de caráter facultativo.

Consubstanciadas no Portaria nº644-A/2015, de 24 de agosto, as Atividades de Enriquecimento Curricular

(AEC) são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. Uma vez realizada a inscrição, o Encarregado de

Educação assume o compromisso de que o educando frequente até ao final do ano letivo.

Todas as turmas do 1º Ciclo do Agrupamento beneficiam de AEC em diferentes áreas, obedecendo à seguinte

organização:

- Ensino de Inglês: 1º/2º/4º anos – 2x60 minutos;

- Atividades Lúdicas e Desportivas (ALD): 3º/4º anos – 2x60 minutos;

- Atividades Lúdicas e Expressivas (ALE): 1º/2º anos – 3x60 minutos;

- Oficina da Ciência: 3º/4º anos – 1x60 minutos.

As AEC no AEBO são desenvolvidas após o período curricular da tarde, das 16:30 às 17:30 horas, admitindo-se

a flexibilização, até duas vezes na semana, das 14:00 às 15:00 horas.

O 1º Ciclo dispõe de uma carga letiva de 25 horas semanais, às quais acrescem 5 horas semanais para o

desenvolvimento das AEC, à exceção do 3º ano cuja carga letiva é de 27 horas semanais, às quais acrescem 3

horas semanais para o desenvolvimento das AEC, totalizando 30 horas.

O período da manhã decorre entre as 9:00 e as 12:30 horas e o período da tarde, regra geral, entre as 14:00

e as 16:00 horas, prolongando-se até às 17:30 horas com as AEC. O período de almoço é entre as 12:30 e as

14:00 horas. Todos os estabelecimentos dispõem de serviço de refeições, da responsabilidade da Autarquia ou

da Associação de Pais, depois de estabelecidos os respetivos protocolos.

Contando com a colaboração de todo o pessoal docente e não docente implicado nestas atividades, a

Componente de Apoio à Família (CAF), rege-se pela Portaria nº644-A/2015, de 24 de agosto. É da competência

dos professores titulares de turma assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das

AEC e o acompanhamento e a execução das atividades da CAF.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 11

Por atividade de supervisão pedagógica, no 1º Ciclo, deve entender-se a que é realizada no âmbito da

componente não letiva de estabelecimento para o desenvolvimento dos seguintes aspetos:

- Programação das AEC com a colaboração dos Departamentos Curriculares;

- Acompanhamento das atividades através de reuniões com os técnicos/docentes que desenvolvem as

AEC;

- Acompanhamento das atividades através de reuniões com os parceiros que desenvolvem as CAF;

- Avaliação da realização das AEC e das CAF;

- Reuniões com os encarregados de educação, nos termos legais.

2º e 3º Ciclos

PLANO CURRICULAR PARA O 2º CICLO Carga semanal (minutos)

ÁREAS DISCIPLINARES 5º ANO 6º ANO

- LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS

Português 90 + 90 + 90 90 + 90 + 90

Inglês 90 + 90 90 + 45

História e Geografia de Portugal 90 90 + 45

- MATEMÁTICA E CIÊNCIAS

Matemática 90 + 90 + 90 90 + 90 + 90

Ciências Naturais 90 + 45 90 + 45

- EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA

Educação Visual 90 90

Educação Tecnológica 90 90

Educação Musical 90 90

Educação Física 90 + 45 90 + 45

TOTAL 1350 (30 tempos) 1350 (30 tempos)

- Educação Moral e Religiosa a) 45 45

- Oferta Complementar: Educação para a Cidadania b) 45 45

- Apoio ao Estudo c) 90 + 90 + 45 90 + 90 + 45

a) Disciplina de frequência facultativa com carga fixa de 45 minutos. b) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo

disponível; c) Oferta obrigatória para a escola por indicação do conselho de turma e, desde que obtido o acordo dos

encarregados de educação, é de frequência obrigatória para os alunos.

PLANO CURRICULAR PARA O 3º CICLO Carga semanal (minutos)

ÁREAS DISCIPLINARES 7º ANO 8º ANO 9º ANO

- Português 90 + 90 + 45 90 + 90 + 45 90 + 90 + 45

- LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Inglês 90 + 45 90 + 45 90 + 45

Língua Estrangeira II - Francês 90 + 45 45 + 45 45 + 45

- CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

História 90 + 45 90 90 + 45

Geografia 90 90 + 45 90 + 45

- Matemática 90 + 90 + 45 90 + 90 + 45 90 + 90 + 45

- CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS

Físico-Química a) 90 + 45 a) 90 + 45 a) 90 + 45 a)

Ciências Naturais a) 90 + 45 a) 90 + 45 a) 90 + 45 a)

- EXPRESSÕES E TECNOLOGIAS

Educação Visual 90 90 90 + 45

TIC b) 90 b) 90 b) ----

Oferta de Escola: Educação Tecnológica b) 90 b) 90 b) ----

Educação Física 90 + 45 90 + 45 90 + 45

TOTAL 1530

(34 tempos) 1485

(33 tempos) 1485

(33 tempos)

- Educação Moral e Religiosa b) 45 45 45

- Oferta Complementar: Educação para a Cidadania c) 45 45 45

a) Desdobramento da turma para realização de trabalho prático ou experimental. b) Disciplinas de organização semestral, equivalendo a carga horária a 45 minutos por semana ao longo do ano

letivo. c) Disciplina de frequência facultativa com carga fixa de 45 minutos. d) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo

disponível.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 12

O 2º Ciclo e o 3º Ciclo têm a carga letiva organizada em blocos de 45 e 90 minutos de acordo com indicações

dos Departamentos Curriculares e aprovação do Conselho Pedagógico. Compete à Diretora fazer a sua gestão de

acordo com a disponibilidade dos recursos materiais e humanos.

Os blocos de 90 minutos reduzem o número total de intervalos e tornam os existentes mais longos. Deste

modo há mais tempo para os alunos irem ao bufete, papelaria, mudarem de sala, etc.

As atividades letivas decorrem de 2ª a 6ª feira no período compreendido entre as 8:25 e as 16:45 horas,

estando previstos dois intervalos de 15 minutos no período da manhã e um no período da tarde. O período de

almoço decorre entre as 11:55 e as 15:15 horas, de acordo com o horário da turma.

Curso Vocacional “DesATe” – 3º Ciclo

MATRIZ CURRICULAR

COMPONENTES DE FORMAÇÃO

Total de horas anuais efetivas (60 min)

2015/16

GERAL

Português 110

Matemática 110

Inglês 65

Educação Física 65

Subtotal 350

COMPLEMENTAR

História/Geografia 40/40

Ciências Naturais/FQ 50/50

Subtotal 180

VOCACIONAL

Atividade vocacional A – Desporto e Saúde 120

Atividade vocacional B – Artes e Ambiente 120

Atividade vocacional C – Tecnologias de Informação e Multimédia 120

Subtotal 360

PRÁTICA SIMULADA

Atividade vocacional A – Desporto e Saúde 70

Atividade vocacional B – Artes e Ambiente 70

Atividade vocacional C – Tecnologias de Informação e Multimédia 70

Subtotal 210

Total 1100

No âmbito das ofertas formativas do Ensino básico, estabelecidas pelo Decreto-lei nº139/2012, de 5 de julho,

é criado o Curso Vocacional “DesATe”. Este curso privilegia uma formação geral idêntica aos cursos gerais e com

as restantes componentes do currículo articuladas e orientadas para um ensino mais prático, que permita uma

orientação dos jovens para o prosseguimento de estudos e uma sensibilização para o mundo do trabalho.

A duração deste curso é de 2 anos letivos (2015/2016 e 2016/2017) atendendo às características dos alunos e

aos conhecimentos e capacidades que apresentam.

A estrutura curricular está organizada em módulos, sendo o seu plano de estudo constituído pelas

componentes de Formação Geral, Complementar e Vocacional. As disciplinas da componente de Formação Geral

têm como referência os programas das correspondentes disciplinas das componentes do currículo do ensino

básico geral. As disciplinas das componentes de formação geral e complementar são organizadas de forma

articulada coma componente vocacional. As Disciplinas da Componente Complementar e da Componente

Vocacional têm um currículo flexível, definindo a escola cada um dos programas das diversas disciplinas.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 13

3.2.3. Tempo letivo de Oferta Complementar e de Oferta de Escola

A carga horária definida na legislação em vigor contempla a atribuição de um tempo letivo (60 minutos no 1º

Ciclo e 45 minutos no 2º e 3º Ciclos), a decidir pela Escola, para a lecionação de uma disciplina de Oferta

Complementar, que no nosso Agrupamento, se estabeleceu ser Educação para a Cidadania.

As atividades a desenvolver nesta disciplina devem ser relacionadas com a Educação Financeira, Educação

para o Consumo, Educação Sexual, Educação Ambiental, Educação Alimentar, Educação para a Higiene e

Segurança.

A Oferta de Escola é da área artística, designa-se por Educação Tecnológica, e tem a duração de 90 minutos

por semana, com organização semestral, nos 7º e 8º anos.

3.2.4. Desdobramento de Aulas e Regime de Funcionamento

O Pré-Escolar e o 1º Ciclo funcionam em regime normal. Os 2º e 3º Ciclos funcionam em regime de

desdobramento, com 6 tempos de 45 minutos no período da manhã e 4 tempos no período da tarde.

As disciplinas de organização semestral, no 3º Ciclo, de Educação Tecnológica e Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC), funcionam do seguinte modo: no 1º semestre, no 7º ano, nas turmas A, B, C e D, desenvolve-

se a disciplina de TIC enquanto no mesmo período é desenvolvida a disciplina de Educação Tecnológica na turma

do 7ºE e nas turmas do 8º ano (A, B e C); no 2º semestre invertem-se as disciplinas nas turmas e nos anos de

escolaridade referidos.

No 3º Ciclo, as disciplinas de Ciências Naturais e de Físico-Química desdobram, quinzenalmente, um bloco de

90 minutos, nas turmas com 20 ou mais alunos, para a realização de trabalho prático ou experimental.

3.3. Constituição de turmas

A constituição de turmas é uma dimensão organizacional muito importante, atendendo aos reflexos

pedagógicos que dela advêm. Devem prevalecer critérios de natureza pedagógica, respeitando a

heterogeneidade das crianças e jovens e as regras constantes do Despacho nº7-B/2015, de 07 de maio. No

entanto, a diretora, após ouvido o Conselho Pedagógico, pode atender a outros critérios que sejam

determinantes para a promoção do sucesso e para a redução do abandono escolar.

Na Educação Pré-escolar, o grupo proporciona o contexto imediato de interação social que constitui a base

do processo educativo. Assim, a composição etária do grupo deve depender de uma opção pedagógica tendo em

conta os benefícios que podem advir de um grupo com idades próximas ou diversas. Salienta-se a importância

da interação entre crianças em diferentes etapas de desenvolvimento e com saberes diversos, como facilitadora

do desenvolvimento e das aprendizagens. Devem ser tidas em conta, também, as condições do Jardim de

Infância, no que respeita à existência de uma ou mais salas no mesmo estabelecimento.

Deve garantir-se a continuidade da criança no mesmo grupo e com o mesmo educador. Quando ocorre

alteração de educador, as turmas podem ser reformuladas, devendo as crianças de 5 anos permanecer no

mesmo grupo.

Os grupos são constituídos por um mínimo de 20 e um máximo de 25 crianças, não podendo ultrapassar esse

limite.

As turmas que integrem alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de carácter permanente, cujo

programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por

20 alunos, não podendo incluir mais de 2 crianças nestas condições.

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No Ensino Básico (1º, 2º e 3º Ciclos), obedece-se aos seguintes critérios gerais:

Sempre que possível, constituir turmas heterogéneas, tendo em conta a sua idade, sexo e perfil dos

jovens;

Dar continuidade, se possível, à turma do ano letivo anterior, respeitando, contudo, as orientações dos

Conselhos de Turma/Conselho de Docentes (neste caso sob proposta do professor titular da turma)

devidamente fundamentadas, em ata de reunião;

Distribuir equitativamente os alunos retidos pelas turmas;

As opções dos alunos devem ser respeitadas;

Os pedidos formulados pelos Encarregados de Educação devem ser respeitados, desde que

devidamente fundamentados e entregues no ato de matrícula/renovação da matrícula;

O Encarregado de Educação poderá, no prazo de cinco dias úteis após a afixação das listas provisórias das

turmas, requerer, por escrito, a transferência de turma do seu educando, fundamentando a razão desse

pedido, cabendo à Diretora deferir, ou não, o requerimento por razões de carácter pedagógico e/ou

administrativas;

O desdobramento das turmas e ou o funcionamento de forma alternada de disciplinas dos ensinos

básico é autorizado nos termos definidos em legislação e ou regulamentação próprias.

As turmas dos anos sequenciais do ensino básico, podem ser constituídas com um número de alunos

inferior ao previsto, desde que se trate de assegurar o prosseguimento de estudos aos alunos que, no

ano letivo anterior, frequentaram o estabelecimento de ensino com aproveitamento e tendo sempre em

consideração que cada turma ou disciplina só pode ser constituída com qualquer número de alunos

quando for única, mediante prévia autorização.

A constituição ou a continuidade, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido,

carece de autorização dos serviços do Ministério da Educação e Ciência competentes, mediante análise

de proposta fundamentada da diretora do estabelecimento de educação e de ensino ou de orientações

do membro do Governo responsável pela área da educação, em casos em que se mostre oportuno

implementar ofertas educativas ou disciplinas para as quais não exista a garantia de ter o número

mínimo de alunos estipulado, atendendo, nomeadamente, à densidade populacional estudantil local ou à

especificidade da oferta.

A constituição ou a continuidade, a título excecional, de turmas com número superior ao estabelecido,

carece de autorização do conselho pedagógico, mediante análise de proposta fundamentada da diretora

do estabelecimento de educação e de ensino.

Há ainda a considerar os seguintes critérios específicos:

No 1° Ciclo, as turmas:

a) São constituídas por 26 alunos, não devendo ultrapassar esse limite.

b) Nas escolas de lugar único, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são

constituídas por 18 alunos;

c) Nas escolas com mais de um lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são

constituídas por 22 alunos;

d) São constituídas por um número de 20 alunos, quando tenham 1 ou 2 alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente, cujo programa educativo individual (PEI)

explicitamente o determine, decorrente do perfil de funcionalidade do aluno e da organização da sua

resposta educativa;

e) Os alunos retidos no 1º, 2º e 3º ano podem integrar a turma a que pertenciam, por decisão da

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 15

diretora, sob proposta do professor titular de turma, ouvido o Conselho de Docentes.

f) Na constituição de turmas com dois anos de escolaridade dá-se primazia à junção do 1º com o 2º ano

e do 3º com o 4º ano de escolaridade salvo situações específicas para privilegiar a continuidade

pedagógica do professor titular de turma ou equilibrar o número de alunos por turma.

Nos 2º e 3° Ciclos, tendo como princípio a manutenção do núcleo turma, nos 6º, 7º, 8° e 9° anos a

aplicação do 1º critério geral deverá basear-se nas propostas dos Conselhos de Turma constantes das atas

do 3º período e do Diretor de Turma. As turmas:

a) São constituídas por um mínimo de 26 alunos e um máximo de 30 alunos;

b) Nos 7º e 8º anos de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma disciplina de opção do

conjunto das disciplinas que integram as de oferta de escola é de 20 alunos;

c) São constituídas por 20 alunos, quando tenham 1 ou 2 alunos com necessidades educativas especiais de

carácter permanente cujo programa educativo individual explicitamente o determine decorrente do

perfil de funcionalidade do aluno e da organização da sua resposta educativa.

No caso dos Cursos Vocacionais (CV), regulamentados pela Portaria nº292-A/2012, de 26 de setembro e

Despacho nº4653/2013, de 3 de abril, aplicam-se os critérios seguintes:

a) Alunos com melhor classificação final obtida na disciplina de Matemática e Português;

b) Melhor classificação final obtida no último ano de escolaridade concluído com aprovação;

c) Frequência, pela primeira vez, de uma oferta formativa diferente do Ensino Básico geral;

d) Frequência, no ano anterior, do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste;

e) Com irmãos matriculados na Escola.

De acordo com a lei, só serão considerados candidatos à frequência destes cursos vocacionais os alunos

que tenham 13 anos de idade ou mais, 2 ou mais retenções no mesmo ciclo ou 3 retenções no seu

percurso escolar. A constituição de turmas é uma dimensão organizacional muito importante, atendendo

aos reflexos pedagógicos que dela advêm.

3.4. Distribuição de serviço letivo

A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da qualidade de ensino e os

legítimos interesses dos alunos. Esta distribuição é feita pela Diretora da escola, tendo por base as orientações

legais em vigor e os critérios definidos pelo Conselho Pedagógico, auscultados os Departamentos Curriculares.

3.4.1. Critérios gerais

- A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente distribuição de serviço é da

competência da Diretora e do Subdiretor;

- A elaboração de horários, quer das turmas quer dos professores, obedece, primordialmente, a critérios

de ordem pedagógica;

- Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses dos discentes e da escola, no respeito

inequívoco dos normativos legais vigentes e do Regulamento Interno;

- O serviço docente obedece a 40 horas semanais distribuídas por 5 dias da semana;

- O serviço docente não deve ser distribuído por mais de 2 turnos por dia;

- A apresentação de cada horário obedece ao esquema de tempos letivos devidamente definidos quanto

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ao seu início e conclusão;

- Cada aula corresponde a um bloco de 90 minutos ou a um tempo de 45 minutos para o 2º e 3º Ciclos e

tempos de 60 minutos para o 1º Ciclo;

- O período mínimo destinado ao almoço será de 90 minutos, exceto em situações pontuais onde é

necessário incluir horas de componente não letiva para se aplicarem medidas de promoção de sucesso

escolar como Clubes, Reforço Curricular ou Tutorias.

- As atividades extracurriculares, bem como as reuniões dos órgãos de administração e gestão e

estruturas de orientação educativa, não podem coincidir com as atividades letivas, sendo-lhes

reservado um período específico para a sua realização.

3.4.2. Critérios específicos para a elaboração dos horários dos docentes

- Na distribuição de serviço dever-se-á ter em conta a adequação do perfil do professor às necessidades

da turma designadamente nas que apresentem problemas de assiduidade, indisciplina, insucesso

repetido ...;

- Procurar-se-á manter a continuidade do professor na turma, desde que não haja motivos que

aconselhem a sua substituição (situações registadas em documentos oficiais ou do conhecimento da

Diretora) ou por proposta de melhor funcionamento das atividades letivas decidido em reunião do

Departamento Curricular ou Subdepartamento Disciplinar;

- Os critérios de distribuição de serviço letivo aos docentes são preferencialmente pela ordem indicada,

os seguintes:

a) Continuidade de alunos/turma, ao longo de um Ciclo de estudos;

b) Os que se coadunem com a gestão curricular dos departamentos respetivos;

c) Graduação profissional e antiguidade na carreira (professores do quadro de escola, do quadro de

zona e contratados, pela ordem na lista graduada);

d) Atribuição das turmas de um mesmo ano de escolaridade ao mesmo grupo de professores.

- Nos 2º e 3º Ciclos, a distribuição de níveis pelos vários professores do grupo/disciplina deverá ser

equilibrada e, sempre que possível, não superior a 3.

- O horário do docente não deve incluir mais de 3 blocos consecutivos (deve evitar-se incluir mais de 4

blocos diários);

- As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 1 hora após o término do período definido para o

almoço;

- A componente não letiva do horário dos docentes corresponde ao trabalho de estabelecimento (TE) que

é de 3 tempos semanais (até 150 minutos) e do artigo 79º do ECD. A componente não letiva destina-se a

assegurar:

a) as funções de coordenação e de supervisão pedagógica;

b) as atividades de promoção do sucesso escolar (apoio ao estudo no 2º Ciclo, reforço curricular no 3º

Ciclo, assessorias/coadjuvações e Tutorias, dinamização de atividades pedagógicas de caráter

prático, artístico e/ou experimental com alunos da Educação Especial a usufruir de currículo

específico individual);

c) o atendimento aos encarregados de educação;

d) a supervisão dos intervalos, no 1º Ciclo;

e) o funcionamento do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA);

f) o funcionamento de projetos e clubes;

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 17

g) o funcionamento das Bibliotecas Escolares (Equipa da Biblioteca);

h) a supervisão das AAAF e CAF;

i) a realização de atividades educativas necessárias ao Acompanhamento de Alunos (AA) no período

de permanência na escola;

j) atividades da equipa TIC.

- Caso venha a revelar-se necessário atribuir Apoio ao Estudo, Oferta Complementar ou AEC do 1º Ciclo a

docentes dos 2º e 3º Ciclos, a referida distribuição de serviço deverá acautelar a garantia de que o

número de deslocações entre os diferentes estabelecimentos de ensino seja minimizado, que não se

criem “furos” nos respetivos horários e ainda que a atribuição de níveis/disciplinas/áreas disciplinares

superiores a 3 seja uma prática de exceção, por conveniência de serviço;

- Os docentes que ao longo do ano prevejam a redução de serviço letivo ou condicionamentos na

elaboração do horário, deverão dar conta da situação à Diretora até 20 de julho;

- A elaboração de horários poderá estar condicionada à disponibilidade de espaços específicos.

3.4.3. Critérios gerais para a elaboração dos horários dos alunos do 2º e 3º Ciclos

- As aulas serão organizadas em blocos de 90 minutos ou tempos de 45 minutos;

- O horário dos alunos deve ser distribuído ao longo dos 5 dias da semana de modo equilibrado, prevendo

pelo menos 2 tardes livres de acordo com o número de horas do respetivo plano de estudos;

- A distribuição das atividades escolares far-se-á com a concentração máxima de 6 tempos da parte da

manhã, procurando-se, deste modo, minimizar a existência de dias mistos e no período da tarde só é

possível o máximo de 4 tempos letivos;

- O limite de tempo máximo admissível entre aulas de 2 turnos distintos do dia é de 2 tempos, o que

corresponde a 90 minutos, exceto nas turmas que têm medidas de promoção de sucesso escolar e em

que é possível evitar abrir no horário dos alunos outro dia misto para Reforço Curricular ou Tutorias (a

grupos restritos de alunos);

- Nos dias com maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem

disciplinas de caráter teórico e disciplinas de caráter prático;

- As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se, no período da turma, após as 15:15 horas;

- Deve evitar-se distribuir o tempo da mesma disciplina, em dias consecutivos, especialmente nos casos

das disciplinas que têm 2 tempos semanais;

- A distribuição semanal dos tempos das disciplinas de línguas estrangeiras e educação física, não pode

ocorrer em dias consecutivos evitando-se também as línguas estrangeiras em tempos consecutivos no

mesmo dia;

- O apoio a prestar aos alunos, que visa garantir a aquisição, a consolidação e o desenvolvimento da

aprendizagem, far-se-á mantendo o equilíbrio do seu horário semanal, evitando mais de 2 tempos de

apoio por dia. Este apoio, de caráter facultativo, será distribuído de forma a não haver “furos” nos

horários dos alunos, devendo por isso, ocorrer no início ou no término do horário letivo, ou no período

de mudança de turnos. No 2º Ciclo terá de existir, no mínimo, 3 dias de apoio por semana;

- Sempre que seja possível e se justifique, a Diretora pode alterar o horário semanal do aluno para

compensar aulas resultantes da ausência de docentes, mantendo os pontos anteriormente definidos;

- A matriz curricular dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, abrangidos pelo Decreto-lei

nº3/2008, de 7 de janeiro, deverá integrar a modalidade de apoio direto.

Os alunos com Currículo Específico Individual (CEI) acompanham o grupo/turma em que estão inseridos,

podendo não frequentar a totalidade de tempos de algumas das disciplinas do currículo regular da

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 18

turma, sendo estes tempos utilizados com apoios específicos para o cumprimento do seu currículo

individual.

Na matriz curricular dos alunos com Necessidades Educativas Especiais abrangidos pela alínea d) do

artigo 17º do Decreto-lei nº3/2008, de 7 de janeiro, o apoio pedagógico personalizado com um

professor de Educação Especial está integrado no seu currículo, em função dos recursos da escola e das

necessidades do aluno.

3.4.4. Critérios de designação dos Diretores de Turma

Na atribuição da direção de turma deve atender-se aos seguintes critérios:

- Sempre que possível dar sequência ao cargo ao longo do Ciclo de estudos;

- Prioridade aos docentes do quadro de Agrupamento;

- Atender-se ao perfil do docente, quer ao nível da sua relação com os alunos e encarregados de

educação, quer ao nível do grau de desempenho do cargo, bem como a experiência do mesmo.

Não é possível, a atribuição de mais do que uma direção de turma ao mesmo docente ou a docentes que

não tenham todos os alunos da turma.

3.4.5. Medidas de Promoção do Sucesso Educativo

Relativamente às atividades de promoção do sucesso escolar, estas concretizam-se através:

- Da Oferta Complementar, prevista nas matrizes curriculares dos três Ciclos do Ensino Básico;

- Do apoio ao estudo no 1º Ciclo, previsto na matriz curricular;

- Do Apoio Educativo no 1º Ciclo que garanta um acompanhamento eficaz do aluno face às

dificuldades detetadas e orientadas para a satisfação de necessidades específicas;

- Do Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI);

- Do Plano de Acompanhamento Pedagógico da Turma (PAPT);

- Do Apoio ao Estudo no 2º Ciclo;

- Do Reforço curricular no 3º Ciclo (nas disciplinas de Português, Matemática, Físico-química e

Inglês);

- Da Tutoria nos 2º e 3º Ciclos;

- Da coadjuvação, em sala de aula, no 1º Ciclo e assessorias no 2º ou 3º Ciclos, respondendo a

necessidades específicas de algumas turmas;

- Do acompanhamento extraordinário dos alunos nos 1º e 2º Ciclos, conforme estabelecido no

calendário escolar;

- Do acompanhamento de alunos que progridem para o 2º ou 3º Ciclos com classificação final inferior a 3

a Português ou Matemática. Estes alunos integram o Plano de Acompanhamento Pedagógico da Turma

(PAPT) desde o início do ano letivo;

- De Testes Intermédios.

A Diretora decide a organização dos tempos escolares atribuídos às atividades anteriormente

mencionadas, ao longo do ano letivo, podendo ser esta anual, semestral, trimestral, semanal ou pontual,

conforme as situações e os recursos humanos disponíveis, partindo sempre das orientações do Conselho de

Turma nos 2º e 3º Ciclos, ou do Conselho de Docentes no 1º Ciclo.

Os Encarregados de Educação dos alunos sinalizados devem autorizar estas medidas implementadas e,

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 19

uma vez autorizada, existe a obrigatoriedade de frequência nos termos previstos no Estatuto do Aluno e

Ética Escolar.

A eficácia destas medidas deve ser avaliada periodicamente. Os parâmetros de avaliação devem incidir

sobre a assiduidade, a pontualidade, o comportamento, a participação, o interesse, a evolução da

aprendizagem e a pertinência da continuidade ou não do referido aluno nas medidas de promoção do

sucesso implementadas, fazendo parte de um relatório, elaborado no final de cada período letivo, para

análise em Conselho de Turma ou Conselho de Docentes.

Deve haver uma permanente comunicação entre o Diretor de Turma/Professor Titular de Turma,

professor da disciplina e professor que implementa a medida relativamente ao processo de aplicação e

avaliação da mesma.

Apoio ao estudo no 1º Ciclo

O apoio ao estudo no 1º Ciclo tem por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos de estudo e de

trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de Matemática,

nomeadamente a resolução dos trabalhos de casa, podendo incluir coadjuvação em sala de aula. Pode ser

lecionado pelo Professor Titular de Turma ou por outro docente do Ensino Básico.

Tutoria

A Tutoria tem por objetivos desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração

na turma e na escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares e ainda promover

a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades formativas.

Por proposta fundamentada do Diretor de Turma/Conselho de Turma, a Diretora designa professores

tutores responsáveis pelo acompanhamento, de forma individualizada, do processo educativo de um aluno

ou grupo de alunos, em cada ano letivo.

Coadjuvação/Assessoria

A coadjuvação ou assessoria em sala de aula implica a existência de um outro professor que apoia o

Professor Titular de Turma ou o professor da disciplina no desenvolvimento da atividade letiva. Esta medida

pode ser implementada no 1º, 2º e 3º Ciclos, em qualquer disciplina, especialmente nas estruturantes:

Português e Matemática.

Tem por objetivos valorizar as experiências e as práticas colaborativas que conduzam à melhoria do

ensino, possibilitar um apoio mais individualizado aos alunos e acompanhar os diferentes ritmos de

aprendizagem da turma.

Apoio educativo no 1º Ciclo

No 1º Ciclo do Ensino Básico devem ser asseguradas atividades de apoio educativo aos alunos com

necessidades educativas de caráter temporário, detetadas na caracterização dos alunos no PT e aos alunos

retidos. Esta medida pretende garantir um acompanhamento eficaz do aluno face às primeiras dificuldades

detetadas. Para o efeito, devem ser sinalizados pelo Professor Titular de Turma os alunos que necessitam

desse apoio, formalizando-o num plano de acompanhamento pedagógico individual (PAPI). Os docentes do

apoio reúnem periodicamente para articular formas de atuação. O apoio educativo é prestado em qualquer

estabelecimento do Agrupamento e pode ser alterado em função da evolução dos resultados dos alunos.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 20

Testes Intermédios

Os Testes Intermédios de Português e Matemática do 2º ano de escolaridade são dinamizados pelo

IAVE com a finalidade de promover o diagnóstico precoce das dificuldades de aprendizagem dos alunos e de

possibilitar uma intervenção pedagógico e didáctica atempada e eficaz, no âmbito de uma conceção

formativa da avaliação.

Apoio ao Estudo no 2º Ciclo

No 2º Ciclo do Ensino Básico devem ser asseguradas atividades de apoio ao estudo aos alunos com

necessidades educativas de caráter temporário, detetadas na caracterização dos alunos no PT. Para o

efeito, devem ser sinalizados pelo Conselho de Turma os alunos que necessitam desse apoio. Esta medida é

ministrada por docentes de Português e de Matemática para além de outros.

Tem como objetivos:

A implementação de estratégias de estudo e de desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos

dos alunos;

Atividades de reforço da aprendizagem, nomeadamente pelo acompanhamento da realização dos

trabalhos de casa.

O Apoio ao Estudo está distribuído em 3 dias da semana, incluindo 2 blocos de 90 minutos e 1 bloco de

45 minutos.

Reforço curricular no 3º Ciclo

No 3º Ciclo do Ensino Básico são asseguradas atividades de reforço curricular aos alunos retidos e aos

alunos com necessidades educativas de caráter temporário, detetadas na caracterização dos alunos. Para o

efeito, devem ser sinalizados pelo Conselho de Turma os alunos que necessitam desse apoio.

O Reforço Curricular é atribuído prioritariamente às disciplinas de Português, Matemática, Inglês e

Físico-Química.

Os professores do Reforço Curricular devem articular as suas atividades com o respetivo professor da

disciplina.

Acompanhamento extraordinário dos alunos no 1º e 2º Ciclos

Os alunos internos dos 4º e 6º anos de escolaridade que, após as reuniões de avaliação de final de ano, já

com o conhecimento e com a ponderação dos resultados da 1ª fase das provas finais, não obtenham aprovação,

bem como os alunos que obtenham uma classificação final inferior a 3 após as provas finais realizadas na 1ª

fase, podem usufruir de prolongamento do ano letivo. O período de acompanhamento extraordinário decorre

entre a realização das reuniões de avaliação de final de ano e a realização da 2ª fase das provas finais e visa

colmatar deficiências detetadas no percurso escolar dos alunos.

Cabe à Diretora assegurar a organização e gestão do período de acompanhamento extraordinário. Este

acompanhamento é realizado diariamente, preferencialmente no período da manhã, em cada estabelecimento

de ensino do Agrupamento onde existam alunos nesta situação. No 1º Ciclo é ministrado pelos docentes deste

Ciclo e no no 2º Ciclo pelos docentes de Português e Matemática, mediante um horário previamente estipulado.

Os alunos são automaticamente inscritos no período de acompanhamento extraordinário, sendo

obrigatória a sua frequência, exceto se o Encarregado de Educação não o permitir. O Encarregado de Educação

que não pretenda que o seu educando frequente o acompanhamento extraordinário comunica por escrito o seu

desacordo à Diretora, através do Diretor de Turma/Professor Titular de Turma.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 21

3.4.6. Acompanhamento a Alunos (AA)

De acordo com a alínea g) do ponto 3 do artigo 3º do Capítulo I do Despacho Normativo nº10-A/2015, de 19

de junho, a Escola deve organizar um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou

científica, a desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausência imprevista de professores.

Para este efeito são utilizados vários espaços existentes na escola sede como a sala de estudo, a biblioteca,

infotecas, os campos de jogos, a sala de música e as salas T ou de ET e ainda o Clube de Música, e outros.

Sempre que se verifique a ausência de um docente, um assistente operacional encaminhará os alunos para

o local de Acompanhamento aos Alunos (AA), ou seja, sala de estudo (SE), tendo em conta os limites de

ocupação. Caso este espaço esteja lotado, isto é, não comporte mais alunos, a turma ou parte da turma será

levada para outro local, podendo ser a própria sala de aula.

Os docentes cujo horário tem a designação Acompanhamento de Alunos (AA) são responsáveis por

assegurar as necessidades de acompanhamento pedagógico e também disciplinar dos alunos em situação de

ausência imprevista de professores, bem como da aplicação da medida disciplinar corretiva “ordem de saída da

sala de aula”. Em caso de ordem de saída, os alunos devem cumprir a tarefa indicada pelo docente.

Os alunos devem, obrigatoriamente, permanecer no espaço designado, na companhia do docente até final

do tempo letivo. O incumprimento desta norma implica marcação de falta ao aluno.

Para a concretização do pressuposto legal de AA, os respetivos docentes devem cumprir o seguinte:

Ao toque dirigirem-se, obrigatoriamente, para a sala SE;

Aguardam a chegada dos alunos encaminhados pelo assistente operacional;

Marcam as faltas de presença dos alunos no livro de ponto da turma;

Sumariam e rubricam o livro destinado para o efeito.

No Pré-Escolar, na ausência do educador, o grupo de crianças desenvolve atividades sob a supervisão dos

educadores em exercício no estabelecimento de ensino, com a colaboração dos assistentes operacionais.

No 1º Ciclo, em caso de ausência imprevista de um docente, o acompanhamento dos alunos faz-se

mediante a gestão dos recursos humanos existentes no estabelecimento, incluindo docentes e assistentes

operacionais, podendo ocorrer a distribuição dos alunos pelas restantes turmas do estabelecimento.

3.4.7. Permutas

No 2º e 3º Ciclos é possível haver permutas com o objetivo de minimizar o absentismo docente,

estabelecendo-se os seguintes princípios:

a) Deverá ser dada prioridade à permuta de aulas entre professores do mesmo Conselho de Turma ou da

mesma disciplina em caso de previsão de ausência por parte de um docente. Não sendo possível a

modalidade referida adotar-se-á como 2ª prioridade a permuta por professores do mesmo

Departamento Curricular (neste caso com plano de aula).

b) O professor que prevê faltar por razões justificáveis deve procurar assegurar a permuta com um

professor de acordo com as prioridades definidas.

c) Para efetuar a permuta deve ser preenchido um impresso para permuta. Estes impressos estarão

disponíveis no PBX, devendo ser entregues, devidamente preenchidos, à Diretora com a antecedência

mínima de 2 dias úteis.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 22

d) Desta situação não poderá resultar, obviamente, prejuízo em número de aulas para os alunos nem

desrespeito pelos tempos marcados no horário da turma, por isso, os professores devem numerar,

sumariar, assinar, marcar faltas e identificar a disciplina permutada.

e) Os professores envolvidos serão responsáveis por informar a turma acerca da permuta a efetuar para

que os alunos tragam o material necessário às atividades letivas.

f) Nestas condições não haverá lugar à marcação de falta ao docente substituído.

3.4.8. Serviço de Psicologia e Orientação

O Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste dispõe de uma psicóloga

que desenvolve a sua atuação na escola sede e nos estabelecimentos do 1º Ciclo e jardim de infância do

Agrupamento.

Realiza atividades diversificadas e com um âmbito de atuação alargado, com base em atribuições e

competências legais, em contexto escolar específico, mediante o levantamento de necessidades e de acordo

com uma planificação que integra o Plano Anual de Atividades do Agrupamento.

As ações, a desenvolver pelo SPO, no ano letivo de 2015/2016, enquadram‐se nas orientações definidas

pela legislação que rege o Serviço de Psicologia. Procuram responder às necessidades da escola atendendo à

realidade do seu contexto educacional, cultural, social e económico.

A intervenção do SPO privilegiará a promoção do desenvolvimento pessoal e social dos alunos, valorizando

ações de caráter preventivo e sistémico e não apenas remediativo.

As principais atividades do SPO são:

- Promover atividades específicas de informação, aconselhamento e orientação escolar e profissional;

- Contribuir para a deteção de alunos com Necessidades Educativas Especiais, mediante a prestação de

apoio na avaliação da situação e no estudo das intervenções adequadas;

- Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica, no contexto das atividades educativas, tendo

em vista o sucesso escolar;

- Desenvolver projetos;

- Apoiar os alunos no processo de aprendizagem e de integração na comunidade;

- Fazer aconselhamento/consultoria à Comunidade Educativa;

- Estabelecer parcerias/colaboração com outros Serviços da Comunidade;

- Acompanhar os alunos do Curso Vocacional, integrando a equipa pedagógica.

O encaminhamento para o SPO deve ser efetuado nos seguintes moldes:

- A sinalização de um aluno para atendimento no SPO deve ser formalizada pelo Diretor de

Turma/Professor Titular de Turma/Educador, através do preenchimento da ficha de

encaminhamento, que inclui o consentimento do Encarregado de Educação.

- A organização dos atendimentos por parte do SPO terá por base a urgência de atendimento, a

gravidade das situações sinalizadas, a ordem de chegada e número de pedidos existentes.

Os principais motivos para atendimento psicológico são os seguintes:

- Avaliação de alunos ao abrigo do Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro;

- Alunos em risco de abandono escolar;

- Alunos com retenção repetida ou em risco de retenção repetida;

- Alunos com dificuldades no processo de aprendizagem;

- Alunos com problemas de foro emocional e/ou no seu contexto familiar.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 23

3.4.9. Educação Especial

A Educação Especial tem por objetivo dar respostas pedagógicas diversificadas, adequadas às necessidades

específicas e ao desenvolvimento global dos jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE), para que,

independentemente da sua problemática, possam ter sucesso educativo. Neste processo, são envolvidos os

Pais/Encarregados de Educação, bem como toda a comunidade escolar, de forma a articular respostas e a definir

o encaminhamento adequado, em conformidade com a especificação e a necessidade de cada aluno, sempre no

intuito de colmatar as fragilidades que interferem no seu rendimento escolar e nas suas competências

sociais/relacionais, incrementando, de forma harmoniosa, os objetivos explicitados no Projeto Educativo do

Agrupamento e nos Planos de Turma.

O agrupamento pauta-se pela inclusão educativa e social dos alunos com NEE, no acesso e sucesso

educativo, na sua autonomia e a estabilidade emocional, bem como na promoção da igualdade de

oportunidades, para promover o potencial de funcionamento biopsicossocial do aluno.

Alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE)

As orientações gerais e aplicação das medidas do regime educativo especial aos alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente encontram-se definidas no Decreto-lei nº3/2008, de 7 de janeiro.

Quando um aluno necessita da intervenção especializada por parte da educação especial, as medidas

educativas determinadas pela equipa que realizou a avaliação Técnico-Pedagógica, devem constar no Relatório

Técnico-Pedagógico e no Programa Educativo Individual (PEI) do aluno. O Relatório Técnico-Pedagógico e o PEI

são homologados pelo Diretor e este último documento deve ser aprovado em Conselho Pedagógico. No PEI

devem estar especificadas as medidas educativas e operacionalização das mesmas.

Medidas de regime educativo especial

Os alunos que beneficiam da Educação Especial estão enquadrados na especificidade do normativo,

Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro, beneficiando das medidas educativas adequadas e específicas à sua

problemática, a saber:

- Artigo 17º - Apoio pedagógico personalizado – É desenvolvido pelo educador de infância, pelo professor

titular de turma ou da disciplina, conforme o nível de educação ou de ensino. Quando a especificidade das

competências a desenvolver pelo aluno o justificarem, este apoio é prestado pelo docente de educação

especial;

- Artigo 18º - Adequações curriculares individuais – Têm como padrão o currículo comum, no caso da

educação pré -escolar as que respeitem as orientações curriculares, no ensino básico as que não põem em

causa a aquisição das “capacidades” relativas ao ciclo correspondente de acordo com as metas curriculares.

- Artigo 19º - Adequações no processo de matrícula – É considerada a frequência do jardim-de-infância ou

escola, independentemente da área de residência do aluno. Em situações devidamente fundamentadas, as

crianças com necessidades educativas especiais podem beneficiar do adiantamento de matrícula no 1.º ano

de escolaridade obrigatória, por um ano, não sendo o mesmo renovável. Também poderá ser feita a

matrícula por disciplinas no 2.º e 3.º Ciclos, sendo assegurada a sequencialidade do regime educativo

comum.

- Artigo 20º - Adequações no processo de avaliação – Podem consistir na alteração do tipo de provas, dos

instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação: formas e meios de

comunicação; periodicidade; duração e local de realização das mesmas (conforme sugestões no quadro

seguinte).

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 24

Alteração do tipo de provas Alteração dos instrumentos de

avaliação e certificação

Alteração de formas e meios de

comunicação

Periodicidade, duração e local da

avaliação

Redução do número de

questões;

Simplificação das

questões;

Escolha múltipla;

Correspondência

(associação de conceitos,

imagens, afirmações, sob

a forma de coluna…);

Preenchimento de

espaços;

Alternativa

(verdadeiro/falso);

Respostas objetivas;

Ordenação;

Composição curta

(baseada em análise

documental, gráficos,

mapas, tabelas, imagens,

…);

Localização de elementos

em mapas ou imagens;

Modificação da graduação ou dos

parâmetros de avaliação;

Reforço da avaliação prática em

detrimento da escrita;

Não penalização dos erros

ortográficos, de construção

frásica e de pontuação (ex:

dislexia/disortografia);

Não penalização dos erros de

procedimentos matemáticos

(troca de sinais, algarismos) (Ex:

discalculia);

Numeração dos textos (5 em 5

linhas), na margem esquerda;

Questões com referência à linha

ou linhas onde se situa a

resposta;

Formulação de questões com

estrutura familiar;

Produção de texto com

fornecimento de palavras e/ou

expressões de enriquecimento

vocabular.

Valorização da

oralidade;

Provas no

computador;

Escrita das

respostas;

Reescrita das

respostas;

Leitura faseada dos

enunciados das

provas;

Avaliação contínua

de caráter global;

Registos semanais

de avaliação;

Tolerância de tempo

na realização das

provas e dos

trabalhos;

Provas fracionadas

(diferentes

momentos);

Realização em sala à

parte;

Realização no

grupo/turma com

apoio de um

docente;

- Artigo 21º - Currículo específico individual – possibilita a substituição das competências de cada nível de

educação e ensino. Pressupões alterações significativas no currículo comum, podendo as mesmas traduzir-

se na introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos, em função do nível de

funcionalidade da criança ou do jovem. Esta medida educativa prevê a inclusão de conteúdos conducentes

à autonomia pessoal e social do aluno e dá prioridade ao desenvolvimento de atividades de cariz funcional

centradas nos contextos de vida, à comunicação e à organização do processo para a vida pós escolar;

- Artigo 22º - Tecnologias de apoio – destinam-se a melhorar a funcionalidade dos alunos que delas

necessitem, reduzindo a incapacidade no desempenho da atividade e participação.

Programa Educativo Individual (PEI)

Nos diferentes níveis de educação/ensino (Pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos) os alunos são apoiados, sempre

que possível, de forma direta e inclusiva em contexto de sala de aula. A prática letiva dos docentes de educação

especial desenvolve-se em parceria com os Professores Titulares de Turma/Grupo ou Diretores de Turma, tendo

como suportes documentais de trabalho os Programas Educativos Individuais (PEI). Estes programas são

elaborados conjuntamente pelo Docente Titular de Turma/Grupo, o Diretor de Turma, o Docente de Educação

Especial, o Encarregado de Educação e outros técnicos.

O trabalho desenvolvido em Educação Especial é feito de forma multidisciplinar e transdisciplinar, com

realce para o envolvimento da família, tornando-se parceira em todo o processo. Quando a especificidade do

trabalho a desenvolver pelo docente/terapeuta/técnico que apoia o aluno com NEE, implicar que este se realize

fora do contexto de sala de aula, este pode ser realizado noutros espaços da escola (biblioteca, sala de apoio,

cantina, espaço exterior) ou fora da escola ( CRI - centro de recursos para a inclusão).

O docente de educação especial tem assento nos Conselhos de Turma/Docentes que integrem alunos com

PEI, assim como a representação no Conselho Pedagógico.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 25

4 – SERVIÇO NÃO DOCENTE

O pessoal não docente desempenha funções importantes na vida do Agrupamento que se manifesta na

eficácia da atividade pedagógica.

A distribuição do serviço não docente deve ter como princípio orientador a defesa da qualidade do ensino,

contribuindo para o funcionamento do agrupamento, segurança e acompanhamento dos alunos, vigilância das

instalações e apoio nas atividades letivas e não letivas.

O serviço não docente é distribuído pelas Adjuntas da Diretora, considerando o horário normal de trabalho

estipulado por lei e as aptidões de cada um para o desempenho das respetivas funções, em determinado setor,

salvaguardando sempre os interesses da Escola.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 26

5 – REGRAS PARA A VIDA NA ESCOLA

O aluno deve cumprir o que está estabelecido no Regulamento Interno do Agrupamento, com destaque para

o seguinte:

1. Acatar as ordens e determinações da direção, do Diretor de Turma, de outros professores, pessoal não

docente e do delegado de turma.

2. Ser assíduo e pontual.

3. Entrar e sair da sala de aula de forma ordeira e em silêncio, após autorização do professor.

4. Sentar-se corretamente no seu lugar.

5. Trazer sempre o material necessário para as aulas.

6. Nas aulas:

a. Estar com atenção;

b. Escrever no caderno diário toda a informação que o professor ditar ou escrever no quadro e mantê-lo

sempre limpo e organizado;

c. Levantar o braço e esperar pela sua vez, para falar;

d. Não se levantar do lugar sem autorização do professor;

e. É proibido comer e beber (exceto água);

f. É proibida a pastilha elástica;

g. É proibido entrar e usar o boné, o chapéu ou o gorro;

h. É proibido fazer barulho;

i. É proibido utilizar equipamentos eletrónicos (computador, telemóvel, mp4, …) ou outros objetos não

autorizados pelos professores;

j. É proibido o uso de corretor.

7. Deixar a sala e o lugar sempre limpos e arrumados.

8. Respeitar o material e equipamentos da escola e dos colegas.

9. Não escrever nas mesas, cadeiras e paredes da escola.

10. Utilizar sempre os caixotes do lixo, não o deitar para o chão, manter a escola limpa.

11. Utilizar as casas de banho e balneários convenientemente, deixando-os sempre limpos e as torneiras fechadas.

12. Respeitar todos os elementos da comunidade educativa: alunos, professores, pessoal não docente, etc..

13. Respeitar as opiniões dos outros.

14. Respeitar a ordem nas filas (da cantina, do bar, da papelaria, …).

15. Nos intervalos:

a. Sair das salas de aula, sem correrias ou empurrões.

b. Não criar conflitos nem andar aos gritos.

c. Ir à casa de banho para evitar de o fazer durante as aulas.

16. Quando não tiver aulas, permanecer no recinto escolar, não se aproximar das janelas e portas das salas.

17. Não trazer para a escola materiais ou objetos, que possam provocar danos corporais ou morais.

18. Não saltar os muros da escola.

19. Jogar à bola apenas nas áreas destinadas.

20. Apresentar-se com vestuário que se revele adequado à dignidade do espaço e à especificidade das atividades

escolares.

21. Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual.

22. Têm obrigação de cumprir as atividades propostas para as aulas e para trabalho de casa, em todas as áreas

curriculares.

23. Devem zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços

verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos. Qualquer dano provocado pelo aluno implicará o reparo

pelo mesmo ou o arranjo a cargo do respetivo Encarregado de Educação (lei nº51/2012, de 5 de setembro).

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 27

A escola não se responsabiliza por danos sofridos em equipamentos eletrónicos (computador, telemóvel,

mp4,…) quando a utilização dos mesmos é proibida ou não autorizada na escola ou pelos professores.

É proibido captar sons ou imagens de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos

responsáveis pelas atividades, bem como de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja

imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada.

É proibido difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios de

comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização da Diretora do

Agrupamento.

O docente deve cumprir o que está estabelecido no Regulamento Interno do Agrupamento, realçando-se o

seguinte:

- Deve ser assíduo e pontual;

- Deve tratar com respeito e correção os restantes membros da comunidade escolar;

- Deve atuar prontamente e com bom senso dentro e fora da sala de aula, procurando prevenir ou

resolver situações de conflitualidade;

- Deve fornecer aos alunos informações sobre o progresso manifestado e entregar, atempadamente,

todos os trabalhos que foram sujeitos a avaliação;

- Deve fornecer ao Diretor de Turma uma informação escrita sobre o comportamento e aproveitamento

dos alunos, através de impresso próprio, pelo menos uma vez por período;

- Deve informar o Diretor de Turma, sempre que possível, quando verifiquem que um aluno deu uma falta

intercalar, para que se efetuem as diligências necessárias que ele assista às aulas seguintes;

- Não permitir a saída dos alunos sem que a sala se encontre limpa e arrumada;

- Solicitar a autorização da Direção, mediante pedido devidamente fundamentado e feito com a

necessária antecedência, para lecionar aulas fora do recinto escolar e informar o Encarregado de

Educação através da caderneta escolar;

- Marcar no início do ano a data das fichas de avaliação, procurando evitar que os alunos realizem mais do

que um teste por dia e mais de três por semana;

- Deve encaminhar, com o apoio de um assistente operacional, para o local indicado, o aluno a quem

tenham dado ordem de saída, da sala de aula, marcando-lhe uma tarefa a executar;

- Deve zelar para que os alunos cumpram as regras que lhes são determinadas.

O pessoal não docente deve cumprir o que está estabelecido no Regulamento Interno do Agrupamento,

realçando-se o seguinte:

- Deve ser assíduo e pontual;

- Deve assinar o registo diário de presença;

- Deve permanecer no seu local de trabalho, salvo situações excecionais que o justifique;

- Deve impedir a entrada na escola a pessoas sobre as quais pairem dúvidas acerca da sua identidade, ou

que se recusem a identificar;

- Deve interpelar as pessoas que se dirijam aos serviços administrativos ou outros, prestando-lhes os

adequados esclarecimentos;

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 28

- Deve exercer vigilância sobre os alunos não ocupados em atividades escolares, evitando que perturbem

o normal funcionamento das aulas, danifiquem as instalações, espaços exteriores, pratiquem

brincadeiras ou jogos que façam perigar a sua integridade física ou a de outros;

- Aos primeiros tempos da manhã e da tarde, deve evitar a permanência de alunos no recinto entre os

blocos das salas de aula;

- Deve intervir, sempre que os alunos exibam comportamentos perturbadores ou utilizem uma linguagem

imprópria, preenchendo a participação da ocorrência;

- Deve ser afável no trato e correto nas relações com os membros da comunidade escolar, usando uma

linguagem adequada.

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6 – DISCIPLINAS

As planificações das disciplinas são revistas anualmente pelos Departamentos Curriculares e

Subdepartamentos Disciplinares e obedecem aos programas e às metas curriculares definidas pelo Ministério da

Educação e Ciência.

Nos Departamentos Curriculares, no Conselho de Docentes e nos Conselhos de Turma fazem-se balanços

periódicos sobre o cumprimento das planificações.

A avaliação das disciplinas segue os critérios de avaliação propostos pelos Departamentos Curriculares,

aprovados no Conselho Pedagógico e divulgados a todos os intervenientes no processo educativo. Estes critérios

constituem referenciais comuns no Agrupamento, sendo operacionalizados pelo ou pelos professores da turma,

no 1º Ciclo, e pelo Conselho de Turma, nos 2º e 3º Ciclos.

6.1. Oferta Complementar – Educação para a Cidadania

A Oferta Complementar está prevista na matriz curricular dos 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, devendo

contribuir para a promoção integral dos alunos em áreas de cidadania, artísticas, culturais, científicas ou outras.

As atividades a desenvolver devem ser relacionadas com a Educação Financeira, Educação para o Consumo,

Educação Sexual, Educação Ambiental, Educação Alimentar, Educação para a Higiene e Segurança.

É um espaço de diálogo e reflexão sobre as experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos, bem

como de desenvolvimento de temas relevantes da escola e da sociedade. O seu objetivo central é o de contribuir

para a construção da identidade e para o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, no sentido de uma

plena participação individual e coletiva, na vida da escola e da comunidade.

Finalidades:

- Desenvolver nos alunos atitudes de autoestima e respeito mútuo.

- Criar regras de convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, justos, autónomos,

participativos e civicamente responsáveis.

- Promover valores de tolerância, amizade, solidariedade e respeito pelos outros.

- Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e os princípios democráticos

que regem o seu funcionamento.

- Desenvolver as relações interpessoais entre pares e com os adultos.

- Estimular a participação ativa dos alunos na escola e na sociedade.

Temas e atividades:

- Debates sobre os temas mais atuais.

- Reflexão sobre experiências vividas.

- Análise, reflexão e discussão conjunta de temas propostos e negociados entre alunos e professores.

- Atividades para conhecimento dos serviços e regras da Escola (Regulamento Interno).

- Divulgação do Plano de Segurança da Escola.

- Desenvolvimento de atividades do PRESSE no âmbito do Projeto da Educação para a Saúde e da

Educação Sexual relativas aos conteúdos definidos para cada ano de escolaridade.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 30

- Análise e divulgação de legislação de interesse para os alunos: Lei nº51/2012, de 5 de setembro –

Estatuto do aluno e Ética Escolar: Direitos e Deveres, Faltas, Medidas Disciplinares,…; Despacho

Normativo nº17-A/2015, de 22 de setembro – Avaliação dos alunos do Ensino Básico; ...

- Implementação de atividades no âmbito da educação financeira e empreendedorismo, educação para

a igualdade de género, educação ambiental, Plano Nacional de Leitura (PNL),...

- Divulgação e preparação de atividades no âmbito do Plano de Atividades do Agrupamento.

- Divulgação de informação no âmbito da Direção de Turma.

Avaliação:

- Assiduidade.

- Pontualidade.

- Cumprimento das regras definidas.

- Empenho nas atividades propostas.

- Organização.

- Participação oral e escrita.

- Respeito pela opinião do outro.

- Capacidade de avaliar o seu trabalho e o dos outros.

- Espírito crítico.

- Criatividade.

- Avaliação do trabalho de grupo/pares.

- Autonomia.

O programa desta disciplina, devidamente aprovado pelo Conselho Geral, constitui o ANEXO I deste

documento.

6.2. Oferta de Escola – Educação Tecnológica

Na definição da disciplina de Oferta de Escola cumpriu-se o previsto no ponto 13, do artigo 4º, do Despacho

Normativo nº10-A/2015, de 19 de Junho. Assegurando uma gestão racional e eficiente dos recursos docentes,

estabeleceu-se o currículo da disciplina de Educação Tecnológica.

O programa desta disciplina, devidamente aprovado pelo Conselho Geral constitui o ANEXO II deste

documento.

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7 – ARTICULAÇÃO CURRICULAR

A articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma sequencialidade progressiva,

conferindo a cada etapa a função de complementar a etapa anterior, numa perspetiva de

continuidade/sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, através de uma

articulação construída com vista a:

- Esbater lacunas entre Ciclos;

- Preparar a integração dos alunos nos Ciclos subsequentes;

- Promover o sucesso escolar educativo dos alunos;

- Promover o intercâmbio de experiências dos alunos;

- Fomentar a multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade;

- Facilitar aprendizagens diversificadas e de desenvolvimento pessoal, não só entre pares, como através

do contacto com outras realidades;

- Procurar corresponder às expectativas tanto das crianças como dos professores e educadores de

infância, num trabalho de articulação e complementaridade às atividades curriculares.

A articulação curricular deve promover a cooperação entre os docentes do Agrupamento, procurando

adequar o currículo aos interesses e necessidades específicas dos alunos. É assegurada pelos Conselhos de Ano

do 1º Ciclo, no sentido de articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelas turmas do respetivo ano de

escolaridade. Com vista à adoção de medidas de pedagogia diferenciada e de reforço da articulação

interdisciplinar, em Conselho de Docentes pode participar os docentes de Educação Especial, os dinamizadores

das Atividades de Enriquecimento Curricular e outros técnicos, nomeadamente psicólogos.

Nos 2º e 3º Ciclos é realizada ao nível de Conselho de Turma e integrada nos Planos de Turma.

A articulação na transição das crianças da Educação Pré-Escolar para o 1º Ciclo do Ensino Básico é condição

determinante para o sucesso. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1º Ciclo, proporcionar à

criança uma situação de transição facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias de

articulação que passam não só pela valorização das aquisições feitas pela criança no Jardim de Infância, como

pela familiarização com as aprendizagens escolares formais.

O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º Ciclo do

Ensino Básico assume particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa. Nessa

perspetiva, sugerem-se algumas estratégias facilitadoras de articulação, organizadas e realizadas conjuntamente

pelo Jardim de Infância e pela escola do 1º Ciclo:

- Momentos de diálogo/reuniões envolvendo docentes, encarregados de educação e crianças para troca

de informações;

- Planificação e desenvolvimento de projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano letivo, que

impliquem a participação dos educadores, professores e respetivos grupos de crianças;

- Organização de visitas guiadas à Escola de 1º Ciclo e ao Jardim de Infância de docentes e crianças como

meio de colaboração e conhecimento mútuo e para conhecimento da dinâmica e funcionamento da

escola.

No final do ano letivo, o Educador de Infância e o professor do 1º ano, do 1º Ciclo do Agrupamento, em

reunião conjunta, analisam o instrumento facilitador da transição e da continuidade educativa e articulam

estratégias, no sentido de promover a integração da criança e o acompanhamento do seu percurso escolar.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 32

Assim, o professor ao construir o seu Plano de Turma assegura a continuidade e sequencialidade do percurso

escolar das crianças e o desenvolvimento das aprendizagens realizadas.

A articulação curricular entre a Educação Pré-Escolar e os outros níveis de ensino tem mostrado uma atitude

proativa na procura da continuidade e sequencialidade pedagógica, criando condições facilitadoras para a

construção de estratégias, bem como na gestão de recursos com efeitos benéficos nas aprendizagens das

crianças.

A articulação entre os três Ciclos, quer a nível das competências a desenvolver, quer a nível dos conteúdos

programáticos, apresenta-se como uma estratégia facilitadora da organização e integração do percurso escolar

dos alunos. Nesse sentido, realizam-se, ao longo do ano letivo, reuniões de trabalho entre os docentes dos

Ciclos, assim como a planificação e desenvolvimento de projetos/atividades comuns como meio de colaboração

e conhecimento mútuo, nomeadamente o PNL, Educação para a Saúde e Projeto do Desporto Escolar. O 2º e o

3º Ciclos trabalham a articulação ao nível dos Departamentos Curriculares.

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8 – AVALIAÇÃO

Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada Ciclo de

ensino têm como referência os programas das disciplinas, bem como as metas curriculares a atingir por ano de

escolaridade e Ciclo de ensino. A avaliação destes constitui um dispositivo que, através de um processo

diversificado de recolha de informações, visa possibilitar a formulação de um juízo sobre o desempenho escolar

do aluno e tomar decisões adequadas às suas necessidades e capacidades.

Enquanto processo regulador da prática educativa, orientador do percurso escolar e certificador das diversas

aquisições realizadas pelo aluno, ao longo do Ensino Básico, a avaliação das aprendizagens tem um caráter

sistemático e contínuo.

Neste sentido, só se pode considerar adequada uma avaliação que incentive a motivação, a iniciativa pessoal

e a competência a nível de equipa. Os resultados devem transformar-se em contributos para melhorar o

desempenho.

8.1. Princípios orientadores da avaliação

- Atender ao percurso do aluno e ao progresso das aprendizagens que realizou;

- Estimular o sucesso educativo de todos os alunos;

- Contemplar os vários ritmos de desenvolvimento e progressão;

- Reforçar a função positiva e formativa da avaliação;

- Privilegiar o caráter pedagógico das decisões;

- Partilhar responsabilidades;

- Criar instrumentos de avaliação, não só no âmbito cognitivo, mas também integrar dados sobre

capacidades, atitudes e destrezas.

8.2. Intervenientes

São intervenientes neste processo:

- O professor;

- O aluno;

- O Conselho de Docentes, no 1º Ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2º e 3º Ciclos;

- A Diretora e o Conselho Pedagógico da escola;

- O Encarregado de Educação;

- O docente de Educação Especial e outros profissionais que acompanham o desenvolvimento do

processo educativo do aluno;

- A administração educativa.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 34

8.3. Modalidades de avaliação

De acordo com a lei, a avaliação no Ensino Básico compreende as seguintes modalidades: diagnóstica,

formativa e sumativa.

A avaliação diagnóstica será realizada no início do ano, de acordo com as decisões dos Departamentos

Curriculares, podendo ainda ocorrer ao longo do ano letivo. Esta avaliação permite conhecer as características

dos alunos, os seus interesses e as suas principais dificuldades. O resultado desta avaliação e os instrumentos

utilizados serão arquivados no processo individual do aluno. Esta avaliação tem em vista a elaboração e

adequação do Plano de Turma, indo de encontro às necessidades e interesses dos alunos e o meio em que se

inserem. Deve conduzir à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, para superar eventuais

dificuldades, facilitar a integração escolar do aluno e apoiar a sua orientação escolar e vocacional. O resultado

desta avaliação é comunicado ao aluno.

A avaliação formativa é a base da avaliação. Esta avaliação é dirigida ao aluno, tornando-o consciente da

sua própria aprendizagem. Deve procurar adaptar-se às situações individuais, mostrar-se flexível e estar aberta à

pluralidade e diversidade. Cada professor elaborará registos estruturados com o resultado desta avaliação. Ela é

da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos, e em colaboração com outros professores e,

sempre que necessário, com encarregados de educação e serviços especializados. No Regulamento Interno do

Agrupamento, artigo 45º, estão listados um conjunto de instrumentos de avaliação que operacionalizam a

avaliação formativa.

A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos

alunos e tem como objetivos a classificação e a certificação. Esta avaliação inclui:

- A avaliação sumativa interna, que se realiza no final de cada período letivo, é da responsabilidade dos

professores da turma, ouvido o Conselho de Docentes, no 1º Ciclo, ou dos professores que integram o

Conselho de Turma, nos 2º e 3º Ciclos, dos órgãos de administração e gestão e supervisão pedagógicas

da escola. Nesta avaliação são considerados os conhecimentos e capacidades adquiridos em cada

disciplina, tendo por referência os Critérios de Avaliação definidos. No 9º ano de escolaridade, a

avaliação sumativa interna da disciplina de Inglês é complementada com o Preliminary EnglishTest

(PET) de Cambridge English Language Assessment da Universidade de Cambridge. A ponderação a

atribuir à classificação obtida na avaliação interna do 3º período da disciplina e à classificação obtida

pelo aluno na prova PET para a obtenção da classificação final foi decidida pelo Conselho Geral. O peso

a atribuir ao resultado da prova externa para cálculo da classificação final é de 20% do total.

A avaliação sumativa interna inclui ainda as provas de equivalência à frequência realizadas a nível de

escola nos anos terminais de cada Ciclo. Estas provas incidem sobre os conteúdos dos programas,

obedecem às metas curriculares estabelecidas para os três ciclos e contemplam ainda uma prova oral,

no caso das disciplinas de Português, de Português Língua não Materna (PLNM) e das línguas

estrangeiras.

- A avaliação sumativa externa, que é da responsabilidade dos serviços do MEC ou de entidades

designadas para esse efeito, compreende a realização de provas finais de ciclo nos 4º, 6º e 9º anos de

escolaridade, nas disciplinas de Português ou de Português Língua Não Materna (PLNM) e de

Matemática. As provas finais de ciclo incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e têm

como referência as metas curriculares em vigor definidas para os 3 Ciclos do Ensino Básico.

Compete ao Professor Titular de Turma, no 1º Ciclo, e ao Diretor de Turma, nos 2º e 3º Ciclos, coordenar o

processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza

globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação aprovados.

Privilegiando-se a metodologia de projeto, será ainda tomada em consideração a auto e heteroavaliação.

No final de cada período, os alunos do 2º e 3º Ciclos e os alunos dos 3º e 4º anos de escolaridade, no 1º Ciclo,

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preenchem uma ficha de autoavaliação, a incluir no seu Processo Individual e da qual é dado conhecimento aos

encarregados de educação.

8.4. Critérios de Avaliação

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns no Agrupamento. Depois de definidos, nos

Departamentos Curriculares/Conselho de Docentes e aprovados pelo Conselho Pedagógico, são

operacionalizados pelos professores da turma, no 1º Ciclo e pelos Conselhos de Turma, nos 2º e 3º Ciclos.

O referencial para a definição dos critérios gerais de avaliação das aprendizagens dos alunos é constituído

por 2 domínios: o dos Conhecimentos e o da Ética Escolar para os quais serão consideradas as seguintes

ponderações na atribuição da classificação.

1º, 2º e 3º anos 4º, 5º, 7º e 8º anos 6º e 9º anos Curso Vocacional

“DesATe”

Conhecimentos Ética

Escolar Conhecimentos

Ética Escolar

Conhecimentos Ética

Escolar Conhecimentos

Ética Escolar

70% 30% 80% 20% 90% 10% 50% 50%

As nomenclaturas a utilizar nos instrumentos de avaliação dos alunos são as seguintes:

1º Ciclo

% Menção Quantitativa

0-49 Insuficiente

50-69 Suficiente

70-89 Bom

90-100 Muito Bom

2º e 3º Ciclos

% Menção Quantitativa

0-49 Não Satisfaz

50-69 Satisfaz

70-89 Satisfaz Bastante

90-100 Excelente

A classificação final do PET é obtida na prova realizada, expressa numa escala de 0 a 100 convertida na

escala de 1 a 5 conforme a tabela seguinte:

Tabela de Conversão

Classificação da PET Nível – Classificação final (PET)

<A2 (menos de 20 pontos) 1

<A2 (de 20 a 44 pontos) 2

A2 (45 a 54 pontos) 3

A2+ (55 a 69 pontos) 4

B1 e B2 (70 pontos ou mais) 5

8.5. Avaliação Sumativa

- Nos 1º, 2º e 3º anos de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa interna, nos três

períodos letivos, expressa-se de forma descritiva em todas as componentes não facultativas do

currículo.

No final do 3º período dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno,

através das menções de Transitou ou Não Transitou, respetivamente.

- No 4º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos, expressa-se numa

escala de 1 a 5 nas disciplinas de Português, de Matemática e Inglês (esta apenas no ano 2016/2017) e

de forma descritiva nas restantes componentes não facultativas do currículo, sendo, neste caso,

atribuída uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente. No final do 3º período,

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 36

inclui ainda a realização de uma prova final que incide sobre os conhecimentos adquiridos no âmbito das

disciplinas de Português/PLNM e Matemática.

No final do ano dá ainda origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno,

através das menções de Aprovado ou Não Aprovado, respectivamente.

- Nos 2º e 3º Ciclos, a avaliação sumativa conduz à atribuição de uma classificação, numa escala de 1 a 5,

em todas as disciplinas.

Dá origem, no final do 5º, 7º e 8º anos a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do

aluno, através das menções de Transitou ou Não Transitou, respetivamente.

No final dos 6º e 9º anos de escolaridade inclui ainda a realização de uma Prova Final que incide sobre

os conhecimentos adquiridos no âmbito do Português ou PLNM e Matemática. No final do ano dá ainda

origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, através das menções de

Aprovado ou Não Aprovado, respetivamente.

8.5.1. Condições de Aprovação, Transição e Progressão

A decisão de progressão de um aluno, ao ano de escolaridade seguinte, é uma decisão pedagógica que

ocorre sempre que se considere que o aluno adquiriu os conhecimentos e desenvolveu as capacidades

necessárias para prosseguir com sucesso, os seus estudos no Ciclo ou nível de escolaridade seguinte.

O Apoio ao Estudo e as AEC no 1º Ciclo, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica nos 2º e 3º

ciclos e a Oferta Complementar nos 3 ciclos do Ensino Básico não são consideradas para efeito de progressão de

ano e conclusão de ciclo.

No 1º Ciclo não há lugar a retenção no 1º ano de escolaridade, exceto se tiver sido ultrapassado o limite

de faltas injustificadas. No 2º ano e 3º anos de escolaridade apenas há lugar a retenção, numa das seguintes

circunstâncias:

- O aluno tiver ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os procedimentos previstos no Estatuto

do Aluno e Ética Escolar, o professor titular da turma, em articulação com o conselho de docentes,

decida pela retenção do aluno;

- Após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio

para garantir o seu acompanhamento face às primeiras dificuldades detetadas, o professor titular da

turma, em articulação com o conselho de docentes, decida que a retenção desse aluno é mais benéfica

para o seu progresso.

Um aluno retido nos 1º, 2º e 3º anos pode integrar a turma a que já pertencia por decisão da Diretora, sob

proposta do Professor Titular de Turma, ouvido o Conselho de Docentes.

No 2º e 3º Ciclos, nos anos não terminais de Ciclo, considera-se que o aluno Transitou se obtiver 3 ou

menos níveis inferiores a 3.

No final de cada um dos ciclos do Ensino Básico, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado,

se estiver numa das seguintes condições:

- Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português ou PLNM e de

Matemática;

- No caso dos 2º e 3º ciclos, tiver obtido classificação inferior a 3 em 3 ou mais disciplinas e,

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 37

- No caso do 1º ciclo, tiver obtido classificação inferior a 3 simultaneamente nas disciplinas de (i) Inglês,

de (ii) Português ou Matemática e, cumulativamente, (iii) menção insuficiente em pelo menos uma das

outras disciplinas (a partir de 2016/2017).

A retenção em qualquer um dos ciclos do Ensino Básico implica a repetição de todas as componentes do

currículo do respetivo ano de escolaridade.

No Curso Vocacional “DesATe” aplicam-se as regras em vigor para o Ensino Básico, com as especificidades

previstas na Portaria nº341/2015, de 9 de outubro e com o previsto no Regulamento do Curso.

- A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo de uma disciplina ou após a conclusão do

conjunto de módulos de cada disciplina, e é validada em reunião do conselho de turma.

- A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor/formador e incide sobre a

aprendizagem realizada em cada uma das diferentes disciplinas de cada uma das componentes do

currículo e sobre a Prática Simulada, a qual deve integrar a avaliação do relatório final.

- A classificação das disciplinas de cada uma das componentes do currículo incluindo Prática Simulada

expressa -se na escala de 0 a 20 valores, apenas sendo registadas avaliações positivas.

- A classificação de cada disciplina corresponde à média arredondada às unidades, de acordo com a

ponderação das classificações obtidas nos módulos previstos.

- A classificação de cada uma das disciplinas da componente vocacional integra a classificação do trabalho

realizado na Prática Simulada.

8.6. Avaliação na Educação Pré-escolar

O currículo em educação de infância é concebido e desenvolvido pelo educador, através da planificação,

organização e avaliação do ambiente educativo, bem como das atividades e plano do grupo, com vista à

construção de aprendizagens integradas. A organização do ambiente educativo, como suporte do trabalho

curricular e da sua intencionalidade, compreende a organização do grupo, do espaço e do tempo, a relação com

os pais e outros parceiros educativos.

A avaliação na Educação Pré-escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, articulada com a

avaliação diagnóstica, desenvolvendo-se como um processo integrado que implica o desenvolvimento de

estratégias de intervenção adequadas às características de cada criança e do grupo.

Assim, a avaliação tem como finalidade:

- Contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que

permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões, planear a ação;

- Refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo de modo a

estabelecer a progressão das aprendizagens;

- Recolher dados para monitorizar a eficácia das medidas educativas definidas no Programa Educativo

Individual (PEI);

- Promover e acompanhar processos de aprendizagem, tendo em conta a realidade do grupo e de cada

criança, favorecendo o desenvolvimento das suas competências e desempenhos, de modo a contribuir

para o desenvolvimento de todas e de cada uma;

- Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita, enquanto

protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e

que vai ultrapassando;

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 38

- Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspectiva holística, o que implica desenvolver processos

de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes - pais, equipa e outros

profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

A avaliação assenta nos seguintes princípios:

- Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do

currículo definidos nas Orientações Curriculares da Educação Pré-Escolar (OCEPE);

- Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;

- Caráter marcadamente formativo da avaliação;

- Valorização dos progressos da criança;

- Envolvência e implicação da criança no processo de avaliação nomeadamente através da autoavaliação;

- Promoção da igualdade de oportunidades e equidade.

A avaliação, enquanto processo contínuo de registo dos progressos realizados pela criança, ao longo do

tempo, utiliza uma diversidade de técnicas e instrumentos de observação e registo de modo a acompanhar a

evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que vai fornecendo elementos concretos para a reflexão e

adequação da sua intervenção educativa, permitindo ao educador, no final de cada período:

- Avaliar o Plano de Grupo;

- Avaliar o PAA, em articulação com os outros níveis de ensino, privilegiando o 1º Ciclo;

- Avaliar o PEI;

- Avaliar as aprendizagens das crianças e produzir informação descritiva do desenvolvimento global de

cada uma, realçando o seu percurso, evolução e progressos, entregue em reunião aos

pais/encarregados de educação;

- Avaliar as Atividades de Animação e Apoio à Família.

8.7. Avaliação dos alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial

A avaliação dos alunos, abrangidos pela modalidade de Educação Especial, decorre de acordo com o

definido para os restantes alunos, excetuando as situações em que tenham, no seu Programa Educativo

Individual (PEI), explicitadas, e devidamente fundamentadas, condições de avaliação próprias. Nestas situações a

avaliação decorre nos termos definidos no referido PEI.

Nos 2º e 3º Ciclos, para os alunos que tenham no seu PEI a medida “currículo específico individual”, a

informação resultante da avaliação sumativa expressa-se numa menção qualitativa de Muito Bom, Bom,

Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

Os alunos com NEE, abrangidos pelo disposto no nº1 do artigo 20º do Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro,

realizam as provas finais de ciclo e as provas de equivalência à frequência previstas para os restantes alunos,

podendo, no entanto, usufruir de condições específicas de realização de provas, ao abrigo da legislação em

vigor.

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9 – ELABORAÇÃO DO PLANO DE TURMA

O Plano de Turma permite adequar o currículo nacional às especificidades dos alunos das turmas. Deve

respeitar os alunos reais e articular a ação dos diferentes professores.

9.1. Guião para elaborar o PLANO DE GRUPO – PRÉ-ESCOLAR

Segundo as orientações da circular nº17/DSDC/DEPEB/2007, de 10/10, neste documento deve-se contemplar

os seguintes pontos:

1. Diagnóstico:

Caracterização do grupo

Identificação de interesses e necessidades

Levantamento de recursos

2. Fundamentação das opções educativas

3. Metodologia

4. Organização do Ambiente Educativo:

Do Grupo

Do Espaço e dos Materiais

Do Tempo

Do Trabalho de Equipa

Do Trabalho com as Famílias

Do Trabalho com a Comunidade Educativa

5. Intencionalidades Educativas:

Opções e prioridades curriculares

Áreas de Conteúdo: Objetivos, Estratégias e Efeitos Esperados

Estratégias pedagógicas e organizativas previstas das componentes educativas e de apoio à família

Previsão dos intervenientes e definição de papéis

6. Previsão de procedimentos de Avaliação:

Dos processos e dos efeitos

Avaliação com as Crianças

Avaliação com a Equipa

Avaliação com as Famílias

Avaliação com a Comunidade Educativa

7. Relação com a família e outros parceiros educativos

8. Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida

9. Planificação das atividades

10. Anexos

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 40

9.2. Guião para elaborar o PLANO DE TURMA (PT) – 1º CICLO

1. Introdução

2. Caraterização da Turma

2.1. Lista de alunos

2.2. Sexo, nível etário e médias das idades

2.3. Enquadramento socioeconómico e cultural das famílias

2.4. Envolvimento das famílias na vida escolar dos alunos

2.5. Percurso escolar dos alunos

2.6. Identificação dos alunos com necessidades específicas, nomeadamente, Necessidades Educativas

Especiais

2.7. Representantes dos encarregados de educação

2.8. Professores da turma

2.9. Horário da Turma

3. Aferição de Questões – Problema a Resolver

Identificação de Problemas/Dificuldades/Casos de Retenção a superar e definição de prioridades

3.1. Avaliação Diagnóstica

3.2. Casos Individuais

4. Plano de Ação

Estratégia educativa a desenvolver

4.1. Definição de prioridades de intervenção

4.2. Definição de uma estratégia educativa global para a turma.

4.3. Organização do ambiente educativo (organização da sala de aula)

4.4. Contributos/participação dos pais, encarregados de educação na concretização do PT

4.5. Participação em atividades no âmbito do PAA

4.6. Participação em projetos

4.7. Aferição dos critérios de avaliação

4.8. Utilização de instrumentos de avaliação adequados às metodologias e estratégias adotadas

5. Planificação das atividades educativas

5.1. Conteúdos, descritores de desempenho e metas e competências específicas por disciplina

5.2. Planificação curricular e respetiva calendarização

5.3. Articulação transversal face ao tema a desenvolver

6. Avaliação

6.1. Registo da Evolução dos alunos ao longo dos períodos

6.2. Relatório de Avaliação Trimestral dos Alunos

6.3. Acompanhamento do projeto (avaliação trimestral do PT)

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9.3. Guião para elaborar o PLANO DE TURMA (PT) – 2º E 3º CICLOS

O PT é da responsabilidade do Conselho de Turma e deve ser organizado por ordem cronológica, com os

elementos fundamentais da turma:

- Listagem e fotografias dos alunos da turma;

- Horário da turma;

- Reunião do Conselho de Turma (dia ___/09/2015) e documentos decorrentes da mesma: ata da reunião;

caraterização sumária dos alunos da turma; uniformização de critérios; PAPT; estratégias e medidas de apoio

existentes na turma (Apoio ao Estudo, Reforço curricular, Tutoria, SPO, …); planificação da Oferta

Complementar e de outras atividades específicas para a turma; …

- Funções e ata de eleição do delegado de turma (dia ___/___/2015);

- Ficha síntese socioeconómica e de interesses;

- Reunião com os Encarregados de Educação (dia ___/___/2015) e documentos decorrentes da mesma: ata da

reunião; ata de eleição dos representantes dos encarregados de educação; caderneta do Encarregado de

Educação; dados dos Encarregados de Educação; termo de conhecimento e de aceitação dos documentos

legais do Agrupamento de Escolas Braga Oeste; autorização de utilização do correio eletrónico e de recolha de

imagem; …

- Lista dos alunos autorizados a sair na hora de almoço;

- Reunião do Conselho de Turma (dia ___/___/2015) e documentos decorrentes da mesma: ata da reunião;

atualização das medidas de apoio existentes na turma; pauta de avaliação do 1º período; PAPT; ficha de

recolha de dados para tratamento estatístico do 1º período; relatórios dos apoios educativos (Apoio ao

estudo, Reforço Curricular, SPO …); ...

- Reunião com os Encarregados de Educação (dia ___/___/2015) e documentos decorrentes da mesma: ata da

reunião; …

- Planificação e guião de visita de estudo no dia ___/___/2015;

- E assim sucessivamente até à última reunião do Conselho de Turma e/ou com os Encarregados de Educação.

No final do ano, sugere-se ainda a elaboração de um índice dos elementos fundamentais que constam do

Plano de Turma. Este deve ser atualizado ao longo do ano e guardado junto do dossiê de turma para ser

consultado a qualquer momento.

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Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste 2015/2016 42

10 – ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

O Programa de Orientação Vocacional do Agrupamento é dirigido fundamentalmente aos alunos do 3º Ciclo.

Um dos aspetos importantes no trajeto escolar de um adolescente prende-se com a definição da sua vida futura,

no âmbito profissional. O final do 9º ano de escolaridade corresponde a um momento em que os alunos são

confrontados, pela primeira vez, com a necessidade de tomar uma importante decisão relativa ao seu futuro

escolar e profissional. Existe uma grande diversidade de percursos de formação, após o 9º ano, pelo que esta

decisão deverá ser baseada numa reflexão sobre as suas experiências, interesses, competências e objetivos.

Neste sentido, tal como nos anos letivos anteriores, o Serviço de Psicologia desenvolve um Programa de

Orientação Vocacional, com início no 2º período.

Relativamente ao Programa de Orientação Escolar e Profissional, dirigido aos alunos de 9º ano, as sessões

efetuam-se na disciplina de Oferta Complementar, quinzenalmente, para que seja possível a sua realização junto

de todos os alunos da turma e para que o Diretor de Turma possa ter um papel mais ativo e estar informado

relativamente a todo o processo. O programa é constituído por seis sessões, podendo ser realizadas alterações

ao seu número, tendo em consideração o desempenho dos alunos. Posteriormente, no caso dos alunos que

ainda não se sintam preparados para a tomada de decisão relativamente ao seu percurso escolar e profissional,

serão efetuadas sessões individuais ou em pequeno grupo com a finalidade de serem realizados os

esclarecimentos necessários. Neste caso, será solicitada a autorização do Encarregado de Educação.

Quanto aos alunos que frequentam o 7º e 8º anos de escolaridade, pretende-se a realização de uma sessão

de esclarecimento sobre as opções educativas e formativas existentes após o 9º ano.

Para além destas atividades, habitualmente é realizada a Feira das Profissões, dirigida principalmente aos

alunos do 3º Ciclo mas aberta a toda a comunidade educativa.

Pontualmente é ainda efetuada uma avaliação vocacional a alunos que frequentam a escolaridade

obrigatória com elevados índices de abandono escolar, com a finalidade de os orientar para o percurso mais

adequado ao seu perfil de competências e interesses.

Neste ano letivo, os serviços de psicologia realiza o acompanhamento dos alunos que frequentam o curso

vocacional, integrando a equipa pedagógica.

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11 – BIBLIOTECA ESCOLAR

A Biblioteca Escolar Mário Cláudio e a Biblioteca Escolar da Pousa constituem um instrumento pedagógico

essencial no desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento. Integram e cumprem as orientações da

Rede de Bibliotecas Escolares e têm como missão principal criar leitores críticos e autónomos e utilizadores

efetivos da informação. Procuram, deste modo, contribuir para o sucesso educativo e formação pessoal dos

alunos.

Disponibilizam atividades culturais, recreativas, de formação e de informação e um conjunto de recursos

físicos (instalações, equipamento), humanos (professores, funcionários) e documentais (impressos, digitais e

outros). Estão organizadas em diferentes áreas funcionais:

- Receção/Acolhimento;

- Trabalho de grupo;

- Consulta Multimédia;

- Consulta Áudio/Vídeo;

- Leitura Informal;

- Trabalho Individual.

As Bibliotecas são geridas por uma equipa constituída pelo Professor Bibliotecário e docentes com

competências nos domínios pedagógico e de gestão da informação. A Biblioteca da escola sede inclui ainda um

funcionário com experiência na área da gestão e organização de bibliotecas escolares.

A Biblioteca Escolar está disponível para articular com os diversos órgãos da Comunidade Educativa e apoiar

o desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento, o Plano de Estudos e de Desenvolvimento do

Currículo e Plano de Turma. Apresenta, então, os seguintes objetivos:

- Colaborar com docentes e discentes no desenvolvimento de atividades e na execução de trabalhos e

projetos;

- Promover a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar a escola de um fundo

documental adequado às necessidades dos utilizadores e dos diferentes Departamentos Curriculares;

- Desenvolver nos alunos competências a nível da literacia de informação e de utilização do

conhecimento tecnológico e informático;

- Estimular a criatividade, a curiosidade intelectual e o sentido crítico dos alunos, contribuindo para a sua

formação, recreação e sucesso escolar;

- Desenvolver nos alunos competências a nível da literacia da leitura através da promoção de hábitos de

leitura e da utilização das bibliotecas ao longo da vida;

- Apoiar os docentes na planificação e criação de situações de aprendizagem que visem o

desenvolvimento das competências definidas para o Ensino Básico;

- Envolver a comunidade educativa, através de atividades que favoreçam a tomada de consciência

cultural, artística e social;

- Desenvolver competências a nível de literacia dos média, promovendo assim a liberdade intelectual e o

acesso à informação, essenciais à construção de uma cidadania responsável e à participação

democrática;

- Oferecer aos alunos recursos para ocupação dos tempos livres;

- Promover o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho/estudo autónomo e em grupo.

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O professor bibliotecário, com o apoio da equipa da biblioteca, é o principal responsável pela execução da

política documental das bibliotecas do Agrupamento, ouvida a Direção, o Conselho Pedagógico, docentes e

alunos, e de acordo com orçamento consignado para o efeito. A sua definição deve ter em conta os objetivos e

metas do Projeto Educativo do Agrupamento e as funções pedagógica e formativa da BE.

O fundo documental adquirido é registado e objeto de tratamento técnico, ficando, assim, acessível à

pesquisa no catálogo informático da BE, no catálogo coletivo de bibliotecas escolares de Braga e ainda nos

portais concelhios de Braga e Barcelos.

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12 – PROJETOS

O Agrupamento assumirá o desenvolvimento de projetos e clubes no presente ano letivo, com vista a uma

oferta mais diversificada de atividades de forma a proporcionar espaços alternativos para o desenvolvimento

integral dos alunos, motivando-os para áreas que estimulem novos desafios e interesses.

Concebidos como espaços onde são desenvolvidas atividades de complemento/enriquecimento curricular, os

clubes e projetos têm um caráter facultativo e revestem-se de uma natureza eminentemente lúdica e cultural,

incidindo particularmente nos domínios artístico, científico e cultural. Deverão ainda promover normas, atitudes

e valores conducentes a uma cidadania refletida.

Assim, devem ser objetivos transversais dos clubes e projetos:

- Ocupar os tempos livres dos alunos e os tempos escolares por ausência dos professores;

- Desenvolver nos alunos capacidades de recolha, seleção e organização de informação;

- Promover o desenvolvimento de aprendizagens específicas em diferentes áreas de intervenção;

- Desenvolver nos alunos o espírito critico, o sentido de responsabilidade, a autonomia e a criatividade;

- Desenvolver capacidades psicomotoras, intelectuais e afetivas;

- Aprofundar o sentido de grupo e de sociedade, para uma participação positiva nos mesmos;

- Alargar conhecimentos de cultura geral.

A caracterização dos projetos e clubes desenvolvidos no ano letivo 2015/2016 e respetiva planificação estão

descriminadas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento (PAA), assim como a sua convergência com o

Projeto Educativo do AEBO.

Projetos de âmbito nacional ou regional:

Plano Nacional de Leitura (PNL)

Programa Eco-escolas

Projeto do Desporto Escolar

Projeto de Educação para a Saúde Escolar e Educação sexual (PESES)

Synergia Centro Jovem de Santo Adrião e Programa Cidadania Ativa, da Fundação Calouste Gulbenkian e

Kriso/Academia Synergia

Projecto Art´Themis

Projeto “+Cidadania”

Projeto “Água Segura”

Projetos no âmbito do AEBO:

Clube de Música

Projeto Clube/Laboratório de Matemática

Projeto Clube de Francês/Oficina de Francês

Projeto Ler e Escrever com @rte

Projeto Segurança

Projeto “Brincando com as Palavras”.

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12.1. Educação Sexual/PRESSE

No âmbito da Lei nº60/2009, de 6 de agosto, regulamentada através da Portaria nº196-A/2010 de 9 de abril, que estabelece a aplicação da educação sexual nos

estabelecimentos de Ensino Básico, será implementado o Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE).

O desenvolvimento deste programa envolve o trabalho conjunto de profissionais de educação e de saúde escolar. É também solicitada a colaboração dos serviços de psicologia,

aos quais foram atribuídas as seguintes funções: colaborar na formação de professores, pais e assistentes operacionais; colaborar com o Gabinete de Apoio e Informação ao Aluno;

adequar os conteúdos às faixas etárias; articular com os Centros de Saúde; monitorizar as atividades desenvolvidas; responder às solicitações do gabinete de trabalho PRESSE, entre

outras.

Entendendo-se a Educação Sexual como uma importante dimensão da promoção e proteção da saúde e do processo global de educação, este programa pretende de uma

forma estruturada e sustentada, que os alunos aumentem os seus conhecimentos e adquiram atitudes e competências adequadas face à sexualidade.

Conteúdos Curriculares (de acordo com as orientações estabelecidas na Portaria nº196-A/2010, de 9 de abril)

Ciclo Ano Conteúdos Objetivos

Aumentar e consolidar conhecimentos sobre: Desenvolver atitudes: Desenvolver competências:

1º Noção de corpo. - as diferentes componentes anatómicas do corpo humano, da sua originalidade em cada sexo e da sua evolução com a idade.

- de aceitação das diferentes partes do corpo e da imagem corporal; - de aceitação positiva da sua identidade sexual e da dos outros.

- para expressar opiniões e sentimentos pessoais e de comunicar sobre temas relacionados com a sexualidade; - para cuidar, de modo autónomo, da higiene do seu corpo.

2º Noção de família. - o significado afetivo e social da família, das diferentes relações de parentesco e da existência de vários modelos familiares.

- de reconhecimento da importância das relações afetivas na família.

- para atuar de modo assertivo nas interações com os seus familiares.

3º O corpo em harmonia com a Natureza e o seu ambiente social e cultural.

- os fenómenos de discriminação social baseada nos papéis de género; - a adequação das várias formas de contacto físico nos diferentes contextos de sociabilidade.

- de reflexão face aos papéis de género e de valorização da relações de cooperação e de interajuda;

- para atuar de modo assertivo nas diversas interações sociais (amigos, colegas, professores e desconhecidos); - para adequar as várias formas de contacto físico aos diferentes contextos de sociabilidade.

Proteção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas.

- os abusos sexuais e de outros tipos de agressão. - de aceitação do direito de cada pessoa decidir sobre o seu próprio corpo.

- para identificar e saber aplicar respostas adequadas em situações de injustiça, abuso ou perigo e saber procurar apoio, quando necessário.

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Ciclo Ano Conteúdos Objetivos

Aumentar e consolidar conhecimentos sobre: Desenvolver atitudes: Desenvolver competências:

Normalidade, importância e frequência das suas variantes biopsicológicas.

- as dimensões anátomo-fisiológica, psicoafetiva e sociocultural da expressão da sexualidade; - o conceito de identidade sexual, identidade de género, orientação sexual e comportamento sexual.

- de aceitação da diversidade dos comportamentos sexuais.

- para comunicar acerca do tema da sexualidade.

Diversidade e respeito.

- da diversidade dos comportamentos sexuais ao longo da vida e das diferenças individuais; - das ideias e valores com que as diversas sociedades foram encarando e encaram a sexualidade, o amor, a reprodução e a relação entre os sexos.

- da aceitação dos diferentes comportamentos e orientações sexuais.

- para tomar decisões e aceitar as decisões dos outros; - para atuar de forma assertiva nas diversas interações sociais.

Sexualidade e género.

- as diferenças anatómo-fisiológicas e psicoafetivas da expressão da sexualidade entre os géneros; - os fenómenos de discriminação baseada nos papéis de género.

- de aceitação positiva da sua identidade sexual e dos outros; - de reflexão face aos papéis de género.

- para comunicar acerca de temas relacionados com a sexualidade; - para atuar de forma assertiva nas diversas interações sociais.

Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas.

- os tipos de abusos sexuais e as estratégias dos agressores.

- de aceitação do direito de cada pessoa decidir sobre o seu próprio corpo.

- para reconhecer situações de abuso sexual, identificar soluções e procurar ajuda; - para identificar e saber aplicar respostas adequadas em situações de injustiça, abuso e perigo e saber procurar apoio, quando necessário.

Puberdade – aspetos biológicos e emocionais; O corpo em transformação; Carateres sexuais secundários; Compreensão do Ciclo menstrual e ovulatório;

- as diferentes componentes anatómo-fisiológicas e psicoafetivas próprias da sua idade; - do corpo sexuado e do funcionamento dos seus órgãos internos e externos.

- de reconhecimento e aceitação das transformações anatómo-fisiológicas e psicoafetivas em si próprio e dos outros.

- para expressar opiniões e sentimentos pessoais.

Reprodução humana e crescimento;

- os mecanismos de reprodução humana, compreendendo os elementos essenciais acerca da conceção, da gravidez e do parto; - dos recursos existentes para a resolução de situações relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva; - os cuidados necessários ao recém-nascido e à criança.

- de reconhecimento da relação sexual como meio de reprodução humana; - de reconhecimento da importância dos sentimentos e da afetividade na vivência da sexualidade.

- para comunicar acerca de temas relacionados com a sexualidade.

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Ciclo Ano Conteúdos Objetivos

Aumentar e consolidar conhecimentos sobre: Desenvolver atitudes: Desenvolver competências:

Contraceção e planeamento familiar;

- as consequências da atividade sexual: as infeções sexualmente transmissíveis e gravidez não desejada; - os métodos contracetivos e planeamento familiar.

- de reconhecimento da fecundação como uma decisão livre e responsável; - de reconhecimento dos métodos contracetivos como meios de prevenção de infeções sexualmente transmissíveis e da gravidez não desejada; - de aceitação da responsabilidade masculina e feminina na contraceção.

- para futuramente adotar comportamentos informados em matérias como a contraceção e a prevenção das infeções sexualmente transmissíveis.

Dimensão ética da sexualidade humana.

- a sexualidade enquanto meio de expressão humana, que se fundamenta nos valores, crenças e princípios de cada um.

- de aceitação das diversidade de opiniões e comportamentos sexuais.

- para tomar decisões e aceitar as decisões dos outros.

Dimensão ética da sexualidade humana.

- a sexualidade enquanto meio de expressão humana, que se fundamenta nos valores, crenças e princípios de cada um.

- de aceitação das diversidade de opiniões e comportamentos sexuais.

- para tomar decisões e aceitar as decisões dos outros.

Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projeto de vida que integre valores (por exemplo: afetos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética.

- as ideias e valores com que cada um encara a sexualidade, o amor, a reprodução e a relação entre os sexos.

- de reconhecimento da importância dos sentimentos e da afetividade na vivência da sexualidade.

- para aceitar os tipos de sentimentos que podem estar presentes nas diferentes relações entre as pessoas; - para expressar os seus sentimentos e opiniões; - para tomar decisões e aceitar as decisões dos outros.

Compreensão do Ciclo menstrual e ovulatório.

- do corpo sexuado e do funcionamento dos seus órgãos internos e externos.

- de reconhecimento e aceitação das transformações anatómo-fisiológicas em si próprio e dos outros.

- para expressar opiniões e sentimentos pessoais.

Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável.

- o conceito de parentalidade e de saúde sexual. - a importância da responsabilidade e as consequências das relações sexuais.

- de prevenção face a riscos para a saúde; - de reconhecimento de que a maternidade e paternidade deve resultar de uma opção voluntária e consciente.

- para futuramente adotar comportamentos informados sobre saúde sexual e reprodutiva.

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Ciclo Ano Conteúdos Objetivos

Aumentar e consolidar conhecimentos sobre: Desenvolver atitudes: Desenvolver competências:

Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas.

- os tipos de abusos sexuais e as estratégias dos agressores.

- de aceitação do direito de cada pessoa decidir sobre o seu próprio corpo.

- para reconhecer situações de abuso sexual, identificar soluções e procurar ajuda; - para identificar e saber aplicar respostas adequadas em situações de injustiça, abuso e perigo e saber procurar apoio, quando necessário.

Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana.

- o corpo sexuado e do funcionamento dos seus órgãos internos e externos; - os mecanismos de reprodução humana, compreendendo os elementos essenciais acerca da conceção, da gravidez e do parto.

- de prevenção face a riscos para a saúde, nomeadamente na esfera sexual e reprodutiva.

- para futuramente adotar comportamentos informados e responsáveis sobre a saúde sexual e reprodutiva.

Conhecimento das taxas e tendências de maternidade e da paternidade na adolescência e compreensão do respetivo significado.

- as taxas e tendências de maternidade e da paternidade na adolescência; - as consequências resultantes da gravidez precoce.

- de prevenção da gravidez precoce.

- para futuramente adotar comportamentos informados e responsáveis sobre a saúde sexual e reprodutiva.

Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez e respetivo significado.

- as taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez; - as repercussões individuais e sociais da interrupção voluntária da gravidez; - o enquadramento legal da interrupção voluntária da gravidez.

- de aceitação do direito de cada pessoa decidir sobre o seu próprio corpo.

- para comunicar acerca de temas relacionados com a sexualidade.

Compreensão do uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários).

- as consequências da atividade sexual: as infeções sexualmente transmissíveis e gravidez não desejada; - os métodos contracetivos e planeamento familiar; - os serviços adequados e recursos existentes para a redução de situações relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva.

- de prevenção das infeções sexualmente transmissíveis e gravidez não desejada.

- para futuramente adotar comportamentos informados e responsáveis sobre saúde sexual e reprodutiva.

Compreensão da epidemiologia das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infeção por VIH e HPV2 e suas consequências) bem como os métodos de

- as infeções sexualmente transmissíveis mais frequentes e os modos de transmissão de cada uma delas; - os métodos contracetivos adequados à prevenção das infeções sexualmente transmissíveis; - os serviços adequados e recursos existentes para

- de prevenção das infeções sexualmente transmissíveis.

- para futuramente adotar comportamentos informados e responsáveis sobre saúde sexual e reprodutiva.

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Ciclo Ano Conteúdos Objetivos

Aumentar e consolidar conhecimentos sobre: Desenvolver atitudes: Desenvolver competências:

prevenção. a redução de situações relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva.

Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais.

- os tipos de abusos sexuais e formas de violência e as estratégias dos agressores.

- de aceitação do direito de cada pessoa decidir sobre o seu próprio corpo.

- para reconhecer situações de abuso sexual, identificar soluções e procurar ajuda; - para identificar e saber aplicar respostas adequadas em situações de injustiça, abuso e perigo e saber procurar apoio, quando necessário.

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13 – Associação de Pais e Encarregados de Educação

No Agrupamento existem 8 organizações de Associação de Pais e Encarregados de Educação: EB1/JI de

Sequeira, EB1/JI Pousa, EB1/JI de Martim, EB1/JI de Bastuço S. João, EB1/JI de Cabreiros e EB2,3 de Cabreiros,

EB1 de Sequeade e JI de Encourados.

Estas Associações foram criadas para defender os interesses dos associados em tudo quanto diga respeito à

educação e ensino dos seus filhos e educandos e desde então tem mantido uma participação ativa na Escola.

Acompanha o quotidiano da Escola, colaborando estritamente com os órgãos de administração e gestão

escolar, através de contactos regulares com a Diretora, participando nas reuniões do Conselho Pedagógico, no

Conselho Geral, entre outras.

As Associações defendem 2 grandes objetivos: um maior e eficiente envolvimento parental na vida escolar

dos seus filhos e a dignificação da Escola e dos agentes educativos, permitindo assim contribuir para uma escola

de virtudes e de valores.

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14 – Associação de Estudantes

No ano letivo de 2015/2016 foi reativada a Associação de Estudantes da escola sede. Esta associação foi

constituída em 1991 e esteve inativa nos últimos anos.

Princípios Gerais

A Associação de Estudantes (vigente por um ano) é uma organização representativa dos alunos da Escola,

que se deve reger pelos seguintes princípios:

o Democraticidade – todos os estudantes têm o direito de participar na vida associativa, incluindo o de

eleger e ser eleitos para os corpos diretivos e ser nomeados para cargos associativos;

o Independência – implica a não submissão da associação a partidos políticos, organizações estatais,

religiosas ou a quaisquer outras organizações que, pelo seu caráter, impliquem a perda de independência

dos estudantes ou dos seus órgãos representativos;

o Autonomia – exige a elaboração dos respetivos estatutos e demais normas internas, na eleição dos seus

órgãos dirigentes, na gestão e administração do respetivo património e na elaboração dos planos de

atividade.

Objetivos

A Associação de Estudantes deve, também, atingir os seguintes objetivos:

o Representar os estudantes e defender os seus interesses;

o Promover a formação cívica, física, cultural e científica dos seus membros;

o Estabelecer a ligação da Escola e dos seus associados à realidade socioeconómica e política do País;

o Defender e promover os valores fundamentais do ser humano;

o Contribuir para a participação dos seus membros na discussão dos problemas educativos;

o Contribuir para a interligação dos estudantes com o mundo de trabalho, procurando cooperar com as

associações em que os estudantes se possam vir a integrar;

o Quanto às receitas e despesas da associação (que vão desde donativos, patrocínios, apoios diversos, entre

outros…), estas serão definidas em estatuto próprio, elaborado durante o programa eleitoral;

o A associação de estudantes pode, ainda, definir outros objetivos que considere pertinentes para constar

no seu programa de ação.

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15 – Avaliação e Divulgação do Plano de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo

O atual Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento pressupõe uma

responsabilização de todos os intervenientes no processo educativo na medida em que se trata de um

documento central na vida da Escola, constituindo-se como um dos dispositivos na reconstrução do currículo.

Este Plano deverá ser aplicado no corrente ano letivo, ter um caráter dinâmico e flexível e, como tal, é

suscetível de ajustamentos e melhoria. O seu acompanhamento e avaliação serão feitos no Conselho

Pedagógico.

A divulgação do Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento será realizada através

da publicação do documento na página oficial do Agrupamento.

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ANEXOS:

ANEXO I: Programa da Oferta Complementar – Educação para a Cidadania

ANEXO II: Programa da Oferta de Escola – Educação Tecnológica (3º Ciclo)